Câncer de próstata
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Estimativa INCA 2016: 61.200 casos novos Risco: 61,82 casos novos/100 mil homens É o câncer mais incidente no Brasil em homens É o segundo mais incidente em homens no mundo (WHO 2014) Risco de câncer de próstata ao longo da vida é de 1 em 6 homens (16%) (Cancer Statistics 2011)
Brasil 61,82
Câncer de próstata
∗ 1992: pico na incidência de câncer de próstata e consequente aumento de prostatectomias e radioterapias ∗ Queda insignificante na mortalidade geral (procedimentos sem necessidade) ∗ Rastreamento com PSA e toque retal (TR) controverso!
∗ N:76.693 homens (PLCO trial) ∗ Rastreamento anual com PSA por 6 anos e TR anual por 4 anos ∗ Detectou 498 Ca de póstata a mais no braço rastreamento (2820 vs 2322 ) ∗ Sem diferença na mortalidade por câncer (2,0/10 mil vs 1,7/10 mil após 710 anos de seguimento) ∗ Risco de impotência e incontinência com a cirurgia ou radioterapia
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N:182.000 homens (ERSPC trial) Rastreamento anual com PSA por 4 anos Incidência de câncer de próstata de 8,2% vs 4,8% para observação Pequena diferença na mortalidade por câncer (0,35/10 mil vs 0,41/10 mil após 9 anos de seguimento) ∗ Para prevenir 1 morte por câncer, deve-se rastrear 1380 homens e tratar 48 pacientes
Diagnóstico ∗ Biópsia prostática guiada por ultrassom transretal (através da parede retal) – 12 fragmentos
Estadiamento ∗ Ressonância magnética de abdome e pelve: detectar invasão extra-prostática (Estadio III), linfonodomegalias inguinais, metástases em bacia e figado ∗ Rx tórax/Tomografia de tórax: detectar metástases pulmonares ∗ Cintilografia óssea: detectar metástases hepáticas ∗ PSA total: marcador tumoral
Resseon芒ncia de Pelve
Cintilografia 贸ssea
Câncer de pulmão ∗ Estimativa INCA 2016: 17.330 casos novos em homens e 10.890 casos novos em mulheres ∗ Risco: 17,49 casos novos/100 mil homens e 10,54 casos novos/100 mil mulheres ∗ A incidência global de câncer de pulmão estimada é de aproximadamente 1.600.000 novos casos por ano
Câncer de pulmão ∗ Dois subtipos principais ∗ Câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC): 85% ∗ Câncer de pulmão de pequenas células: 15% ∗ 25% são elegíveis para cirurgia curativa ∗ Sobrevida global 5a: ∗ 73% IA, 58% IB, 46% IIA, 36%IIB, 24% IIIA
C창ncer de pulm찾o
C창ncer de pulm찾o
2014 XXXVII Congresso SBPT
C창ncer de pulm찾o
2014 XXXVII Congresso SBPT
C창ncer de pulm찾o
2014 XXXVII Congresso SBPT
Diagnóstico ∗ Biópsia por cirurgia aberta ou videotoracoscopia (VATS) ∗ Biópsia guiada por tomografia ou ultrassom ∗ Biópsia por broncoscopia ∗ EBUS (ultrassom broncoscópico) ou EUS (ultrassom endoscópico)
Estadiamento Rx de t贸rax
Atelectasia
Derrame pleural
Massa pulmonar
Estadiamento Tomografias
Estadiamento Ressonância magnÊtica
Estadiamento PET-CT
∗ O PET-CT muda o estadiamento tomogrĂĄfico em aproximadamente 20% dos casos
Imunohistoquímica
∗ Identificação de antígenos específicos presentes nas células tumorais através de anticorpos monoclonais marcados ∗ Auxilia na diferenciação entre CEC e adenocarcinoma
Testes genĂŠticos
Câncer de mama ∗ Estimativa INCA 2016: 57.960 casos novos ∗ Risco: 56,2 casos novos/100 mil mulheres ∗ É o tumor mais frequente nas mulheres em todas as regiões do Brasil, exceto região Norte (colo de útero em primeiro lugar) ∗ É o tipo mais comum de câncer entre as mulheres no mundo (29% dos casos novos) ∗ Câncer de mama em homens corresponde a 1% dos casos Torre LA. CA Cancer J Clin ,2015
Rastreamento ∗ Mamografia: anualmente a partir dos 40 anos ∗ Ultrassom de mama: melhor caracterização de nodulos mamários ∗ Ressonância magnética da mama: exame de maior sensibilidade para detecção de nodulos pulmonares, principalmente em mamas densas ou presença de próteses mamárias
Diagnóstico ∗ Punção aspirativa por agulha fina (PAAF): remoção de amostra de células do tecido mamário alterado para análise citológica. Mais utilizada para análise de linfonodos suspeitos ∗ Biópsia por agulha grossa (core-biopsy): punção guiada por mamografia ou ultrassom com pistola especial. Mais utilizado ∗ Mamotomia: biópsia a vácuo com agulha grossa guiado por ultrassom ou mamografia ∗ Biópsia cirúrgica: retirada de tecido mamário alterado por cirurgia
Estadiamento ∗ Tomografia de tórax/Rx tórax: descartar metástases pulmonares e linfonodomegalias suspeitas ∗ Tomografia de abdome total/ ultrassom de abdome: descartar metástases hepáticas, linfonodais, coluna lombar e bacia ∗ Cintilografia óssea: descartar metástases ósseas ∗ PET-CT: normalmente não utilizado no estadiamento, exceto nos casos de tumores avançados candidatas a QT neoadjuvante
Imunohistoquímica ∗ Receptores hormonais: detecta presença de receptores de estrogênio e progesterona, preditivos para uso de hormonioterapia ∗ HER2: detectar hiperexpressão da proteina HER2, preditivo para o tratamento com trastuzumab ∗ Ki67: marcardor de proliferação celular e se acima de 20% indica pior prognóstico
Testes genéticos • Análise de perfil de expressão gênica: mensuração da atividades de inúmeros genes envolvidos no crescimento, diferenciação e morte celular • Identificação de subtipos moleculares de câncer de mama com diferentes prognósticos • Correlação do genótipo (análise gênica) com o fenótipo (expressão pela IHQ) é controversa
C창ncer de mama
SG
SLD
Câncer de cólon e reto ∗ Estimativa:16.600 casos novos em homens, 17.620 casos em mulheres ∗ Risco: 16,84 casos novos/100 mil homens e 17,10 casos novos/100 mil mulheres
Diagnóstico ∗ Colonoscopia com biópsia: método de eleição pois descarta tumores sincrônicos ∗ Retossigmoidoscopia com biópsia: lesões de origem retal ∗ Biópsia de lesão hepática guiada por tomografia: nos casos de suspeita de metástases
Estadiamento ∗ Tomografia de tórax: descartar metástases pulmonares e linfonodomegalias suspeitas ∗ Tomografia de abdome total/Ressonância de abdome: descartar metástases hepáticas e linfonodais ∗ PET-CT: normalmente não utilizado no estadiamento, exceto nos casos de pacientes candidatos a ressecção de metástases hepáticas
Teste genético ∗ Pesquisa de mutação KRAS/NRAS: preditor de resposta a terapia alvo com cetuximab ou panitumumab
Rastreamento ∗ Colonoscopia: a partir de 50 anos, a cada 10 anos ∗ Sangue oculto nas fezes: anual após os 50 anos