Alessandra Coelho - Contração muscular, ações musculares e dano tecidual completo

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Contração muscular, ações musculares e dano tecidual Ms. Renata Saffioti Nutricionista Ortomolecular e Esportiva Mestre pela FMUSP


Sistema Muscular


Componentes do musculo


Componentes do musculo


Potencial de ação



Libera a saída de cálcio armazenado no reticulo sarcoplasmatico


Contração Muscular

Linha Z


De onde vem o ATP? 

ATP suficiente para 8 contrações

Fonte alternativa: Creatina Fosfato

Creatina + ATP (musculo em repouso)

No musculo ativo: Grupos fosfato da creatina fosfato são transferidos para ADP, criando ATP


Creatina Cinase (CK)


CK 

No plasma indica dano muscular

Fonte de energia limitada

Uso do CHO


Fibras Musculares

-

Neurônios menos calibrosos Vermelhas, Aeróbias Oxidativas Lentas

-

Neurônios mais calibrosos Brancas, Anaeróbias Glicólicas Rápidas


Fibras Musculares ï‚—

Fibras tipo IIB


Maratonista

Fibras tipo I

Velocista

Fibras tipo II


Ações Musculares


Ações Musculares Ação Concêntrica  Diminuição do sarcomero 

Torque exercido pela musculatura é maior que o torque exercido pela gravidade


Ações Musculares Ação excêntrica  Aumento do tamanho do sarcomero  Torque gerado pela musculatura é inferior ao exercido pela gravidade


Ações Musculares Ação Isométrica  Sem alteração do tamanho do sarcomero  Equilíbrio


Importante...

Os diferentes tipos de ação muscular estão associado entre gasto energético e dano tecido


Concêntrica e isométrica

Produção de energia e gasto energético


Excêntrica Maior dano ao tecido Maior geração de força



Dano ao tecido 

Danos à fibra muscular após exercício são normalmente atribuídos à desorganização na estrutura das fibras musculares, mais especificamente a ruptura, alargamento ou prolongamento da linha Z.



Reparo Muscular 

Todo dano ao tecido levara a uma necessidade de reparo

Aumento da síntese proteica

Adaptações musculares


Adaptação ao treino

Treinamento físico = sessão de treino + recuperação 

Recuperação = descanso + alimentação 



SĂ­ntese Proteica



Gasto de energia é intenso

A adaptação ocorre no descanso e com a disponibilidade de energia e nutrientes


Força X Endurance 

Síntese de proteínas diferentes

Força: Aumento do volume muscular = mTor

Endurance: Aumento do numero de mitocôndrias = PGC1alfa


Processo adaptativo 

Avaliar performance e composição corporal


Sinais e sintomas      

Fisiológico: tempo de recuperação Apetite Tolerância ao esforço Lesões Distúrbios hormonais

  

Imunológico: Gripes e resfriados Contagem de linfócitos

    

Psicológico: ansiedade, depressão Síndrome do pânico Irritabilidade Menor concentração

Queda da perfomance/rendimento e fadiga crônica


Papel da nutrição 

Oferecer energia para treino e adaptação

Propiciar o estado de síntese

Hormônios


Papel da nutrição 

As fontes energéticas são ingeridas sob a forma de carboidratos, lipídeos e proteínas. Esses substratos, com exceção das proteínas, são armazenados e utilizados para a produção de energia na forma de adenosina trifosfato (ATP), que permite ao indivíduo executar diversas tarefas


Papel dos Carboidratos Fonte + rápida para produção de ATP  Glicólise + Piruvato + ciclo de Krebs = ATP  Glicogênio = estoque de glicose no fígado e musculo esquelético  Hepatico: Substrato energético cerebro e eritrocitos  Muscular: utilização local 


Exercícios de alta intensidade + baixos estoques de glicogênio = redução do desempenho esportivo

Durante o exercício pode ocorrer hipoglicemia = incompatibilidade entre a liberação de glicose hepática e a utilização pelos músculos.


Papel dos Carboidratos 

concentração de glicogênio é um importante determinante da resistência muscular, tanto nas fibras rápidas (tipo II) como nas lentas (tipo I), e que o seu consumo é seletivo para as fibras musculares envolvidas no exercício que se esteja realizando.


Recomendações CHO pré treino – 200 a 300g - 3 a 4h antes Intervalos menores – Individual 

Durante: 0,7 g/kg/h ou 30 a 60g/h

Após: Consumo imediato- 1g/kg – ALTO IG 1 a 1.5g/kg duas a seis horas após – recuperação 


CHO pós treino 

Liberação de insulina

Adaptação ao treinamento

Controla níveis de cortisol (degradação proteica)

Sinaliza a síntese proteica


Papel dos ácidos graxos 

Importante suprimento de energia em jejum, endurance (baixas CHO)

Repouso e exercícios leves os músculos usam AG e glicose

Beta- oxidação = produção de energia = AG em Acetil-CoA = processo lento

Fibras musculares necessitam de glicose


Papel dos AG 

A oxidação de AG necessita da oxidação simultânea dos CHO

Existe a formação de Acetil-CoA o que sustenta o Ciclo Krebs

Oxaloacetato para manter o ciclo ativado, que é formado a partir do PIRUVATO derivado da glicose.


Redução da Glicólise

Aumento da utilização de AG

Redução no desempenho


Efeito do exercício 

Aumento da capacidade de transporte e oxidação dos AG para produção de energia

Efeito adaptativo: redução de peso corporal e % de gordura


Exercícios de alta intensidade e explosão  A oxidação de gorduras não é capaz de fornecer energia de forma instantânea 


Ômega 3 e desempenho 

Resultados de estudos inconsistentes

Redução de processos inflamatórios

Redução do risco cardiovascular


Recomendações AG 

1g/kg/dia ou 20 a 35% de VET


Papel das proteínas 

AA são usados para sintetizar proteínas e não gerar ATP

Participam do reparo muscular


Quando usar? 

Após o treino maximizam a síntese proteica

20 a 25g de proteína na primeira hora após o exercício de resistência


Proteínas e exercícios aeróbicos 

1,2 a 1,6g/kg/dia

Prestar atenção no suprimento calórico e de CHO para que os AA sejam direcionados para síntese proteica e não produção de energia



Fadiga 

Condição em que o musculo não é capaz de gerar ou sustentar a produção de potencia esperada.

Associada com a depleção dos estoques de glicogênio no musculo  Prejuízo na liberação do cálcio 


Obrigada! “Comece fazendo o necessário, depois o possível e de repente você estará fazendo o impossível” São Francisco de Assis

renata@saboritegral.com Insta: nutri_renatasaffioti


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