Contração muscular, ações musculares e dano tecidual Ms. Renata Saffioti Nutricionista Ortomolecular e Esportiva Mestre pela FMUSP
Sistema Muscular
Componentes do musculo
Componentes do musculo
Potencial de ação
Libera a saída de cálcio armazenado no reticulo sarcoplasmatico
Contração Muscular
Linha Z
De onde vem o ATP?
ATP suficiente para 8 contrações
Fonte alternativa: Creatina Fosfato
Creatina + ATP (musculo em repouso)
No musculo ativo: Grupos fosfato da creatina fosfato são transferidos para ADP, criando ATP
Creatina Cinase (CK)
CK
No plasma indica dano muscular
Fonte de energia limitada
Uso do CHO
Fibras Musculares
-
Neurônios menos calibrosos Vermelhas, Aeróbias Oxidativas Lentas
-
Neurônios mais calibrosos Brancas, Anaeróbias Glicólicas Rápidas
Fibras Musculares ï‚—
Fibras tipo IIB
Maratonista
Fibras tipo I
Velocista
Fibras tipo II
Ações Musculares
Ações Musculares Ação Concêntrica Diminuição do sarcomero
Torque exercido pela musculatura é maior que o torque exercido pela gravidade
Ações Musculares Ação excêntrica Aumento do tamanho do sarcomero Torque gerado pela musculatura é inferior ao exercido pela gravidade
Ações Musculares Ação Isométrica Sem alteração do tamanho do sarcomero Equilíbrio
Importante...
Os diferentes tipos de ação muscular estão associado entre gasto energético e dano tecido
Concêntrica e isométrica
Produção de energia e gasto energético
Excêntrica Maior dano ao tecido Maior geração de força
Dano ao tecido
Danos à fibra muscular após exercício são normalmente atribuídos à desorganização na estrutura das fibras musculares, mais especificamente a ruptura, alargamento ou prolongamento da linha Z.
Reparo Muscular
Todo dano ao tecido levara a uma necessidade de reparo
Aumento da síntese proteica
Adaptações musculares
Adaptação ao treino
Treinamento físico = sessão de treino + recuperação
Recuperação = descanso + alimentação
SĂntese Proteica
Gasto de energia é intenso
A adaptação ocorre no descanso e com a disponibilidade de energia e nutrientes
Força X Endurance
Síntese de proteínas diferentes
Força: Aumento do volume muscular = mTor
Endurance: Aumento do numero de mitocôndrias = PGC1alfa
Processo adaptativo
Avaliar performance e composição corporal
Sinais e sintomas
Fisiológico: tempo de recuperação Apetite Tolerância ao esforço Lesões Distúrbios hormonais
Imunológico: Gripes e resfriados Contagem de linfócitos
Psicológico: ansiedade, depressão Síndrome do pânico Irritabilidade Menor concentração
Queda da perfomance/rendimento e fadiga crônica
Papel da nutrição
Oferecer energia para treino e adaptação
Propiciar o estado de síntese
Hormônios
Papel da nutrição
As fontes energéticas são ingeridas sob a forma de carboidratos, lipídeos e proteínas. Esses substratos, com exceção das proteínas, são armazenados e utilizados para a produção de energia na forma de adenosina trifosfato (ATP), que permite ao indivíduo executar diversas tarefas
Papel dos Carboidratos Fonte + rápida para produção de ATP Glicólise + Piruvato + ciclo de Krebs = ATP Glicogênio = estoque de glicose no fígado e musculo esquelético Hepatico: Substrato energético cerebro e eritrocitos Muscular: utilização local
Exercícios de alta intensidade + baixos estoques de glicogênio = redução do desempenho esportivo
Durante o exercício pode ocorrer hipoglicemia = incompatibilidade entre a liberação de glicose hepática e a utilização pelos músculos.
Papel dos Carboidratos
concentração de glicogênio é um importante determinante da resistência muscular, tanto nas fibras rápidas (tipo II) como nas lentas (tipo I), e que o seu consumo é seletivo para as fibras musculares envolvidas no exercício que se esteja realizando.
Recomendações CHO pré treino – 200 a 300g - 3 a 4h antes Intervalos menores – Individual
Durante: 0,7 g/kg/h ou 30 a 60g/h
Após: Consumo imediato- 1g/kg – ALTO IG 1 a 1.5g/kg duas a seis horas após – recuperação
CHO pós treino
Liberação de insulina
Adaptação ao treinamento
Controla níveis de cortisol (degradação proteica)
Sinaliza a síntese proteica
Papel dos ácidos graxos
Importante suprimento de energia em jejum, endurance (baixas CHO)
Repouso e exercícios leves os músculos usam AG e glicose
Beta- oxidação = produção de energia = AG em Acetil-CoA = processo lento
Fibras musculares necessitam de glicose
Papel dos AG
A oxidação de AG necessita da oxidação simultânea dos CHO
Existe a formação de Acetil-CoA o que sustenta o Ciclo Krebs
Oxaloacetato para manter o ciclo ativado, que é formado a partir do PIRUVATO derivado da glicose.
Redução da Glicólise
Aumento da utilização de AG
Redução no desempenho
Efeito do exercício
Aumento da capacidade de transporte e oxidação dos AG para produção de energia
Efeito adaptativo: redução de peso corporal e % de gordura
Exercícios de alta intensidade e explosão A oxidação de gorduras não é capaz de fornecer energia de forma instantânea
Ômega 3 e desempenho
Resultados de estudos inconsistentes
Redução de processos inflamatórios
Redução do risco cardiovascular
Recomendações AG
1g/kg/dia ou 20 a 35% de VET
Papel das proteínas
AA são usados para sintetizar proteínas e não gerar ATP
Participam do reparo muscular
Quando usar?
Após o treino maximizam a síntese proteica
20 a 25g de proteína na primeira hora após o exercício de resistência
Proteínas e exercícios aeróbicos
1,2 a 1,6g/kg/dia
Prestar atenção no suprimento calórico e de CHO para que os AA sejam direcionados para síntese proteica e não produção de energia
Fadiga
Condição em que o musculo não é capaz de gerar ou sustentar a produção de potencia esperada.
Associada com a depleção dos estoques de glicogênio no musculo Prejuízo na liberação do cálcio
Obrigada! “Comece fazendo o necessário, depois o possível e de repente você estará fazendo o impossível” São Francisco de Assis
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