GALO
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S OR R IA! PUBLICIDADE ESTÁ EM FOCO!
Tudo sobre FOTOGRAFIA no curso de PUBLICIDADE E PROPAGANDA
S U M Á R I O página 4
PP e a Fotografia página 6
Fotografia Publicitária
Fotografia Gastronômica página 10 página 12
Fotografia em Campanhas Publicitárias
A Linguagem daFotografia na Propaganda página 14
EXPEDIENTE Diagramação e Design Gráfico: Lucas Kraus e Juliane Pischke
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Editorial Nesta revista você ficara sabendo um pouco mais sobre a Fotografia na Publicidade, sabendo que a fotografia esta presente em nossos dia a dia, seja nas redes sociais ou uma fotinha tirada pelo celular de uma senhorinha, há muitos fascinados por este recurso, e procuram se especializar ou aprofundar mais os conhecimentos em fotografia, muitos são atraidos para o curso de Publicidade por conta da fotografia, fazer parte do curso de Publicidade, aqui você vera alguns trabalhos desenvolvidos em sala pelos academicos do curso de PP. Vamos esclarecer al-
gumas duvidas sobre a matéria de fotografia no curso de Publicidade e Propaganda, pois muitas pessoas que gostam de foto acabam vindo para PP unicamente por causa dessa matéria. Mas É necessário compreender qual o papel da fotografia nessa profissão afinal, e se as demais matérias que fazem parte do curso são um atrativo para o aluno.
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PP
EA FOTOGRAFIA
Vamos esclarecer algumas duvidas sobre a matéria de fotografia no curso de Publicidade e Propaganda, pois muitas pessoas que gostam de foto acabam vindo para PP unicamente por causa dessa matéria. Mas É necessário compreender qual o papel da fotografia nessa profissão afinal, e se as demais matérias que fazem parte do curso são um atrativo para o aluno.
Como funciona a câmera fotográfica Poderíamos passar um bom tempo detalhando o funcionamento de uma câmera, mas vamos direto ao ponto que vai ajudar você a entender melhor como tudo acontece. Na hora do clique, a luz do local passa pela lente e é enviada ao sensor – no caso das analógicas, para o filme. Tudo o que estiver iluminado o suficiente vai aparecer, formando a imagem. A quantidade de luz que entra na câmera é o que determina se ela terá uma exposição apropriada ou se ficará superexposta ou subexposta. Para definir isso, o fotógrafo precisa levar em conta três variáveis, sempre considerando a iluminação do ambiente: ISO, abertura do diafragma e velocidade do obturador. Todas elas podem ser alteradas em equipamentos que contam com o modo M (manual).
ISO Também chamado como “velocidade do filme”, o ISO é o que determina a sensibilidade do filme perante a luz. Obturador O obturador é um dispositivo da câmera que determina por quanto tempo o filme ou o sensor digital será exposto à luz. O obturador só é aberto com o acionamento do botão de disparo, fazendo com que a luz entre no equipamento. Balanço de branco A luz que bate nos objetos e é refletida para dentro da câmera pode aparecer em diversas cores. Isso muda conforme a fonte de iluminação usada e a cor dos próprios objetos, que podem refletir tons diferentes. Para que as cores sejam apresentadas da maneira correta, é preciso manter o ajuste sempre da forma adequada para cada situação. Foco Nem sempre uma foto sai completamente nítida, o que pode indicar que ela tenha ficado fora de foco. O foco pode ser uma arma poderosa para quem quer criar belas imagens. Escolhendo qual objeto vai ganhar destaque, você pode mudar completamente a sua fotografia.
F OTO G R A F I A Na fotografia publicitária o trabalho é idealizado e realizado com o objetivo de vender, divulgar ou conscientizar o público sobre um determinado assunto. Ao contrário de fotos artísticas, nas fotos comerciais a maior parte do trabalho vem antes do ensaio. É importante estudar muito o cliente, sua identidade visual e fazer um
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bom planejamento. Tudo isso porque estas imagens devem refletir os ideais da marca que estão representando e ter a identidade visual da campanha que fazem parte. O objetivo principal da fotografia é comunicar ou vender um produto. Entretanto, cada marca precisa de técnicas e fotos diferentes de
PUBLICITÁRIA acordo com o produto. Na fotografia de produto podemos citar o still, que é o produto em fundo neutro e recortado em pós produção. Outro deles é a fotografia de alimentos. Embora, possa ser utilizado o still, você precisa de algumas técnicas diferentes para que eles fiquem com uma aparência
melhor. A fotografia de moda também pode entrar como um tipo de foto comercial, já que várias marcas usam os lookbooks como forma de vender seu produto. O mais importante é entender a imagem que o cliente precisa para que você possa realizar seu ensaio.
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“Se uma idéia não então não
Ê absurda a principio, o vale a pena�
FOTO gastroGRAFIA nômica
F
otografar alimentos exige muita técnica e atenção aos detalhes. São esses elementos que criam diferenciais e fazem o público se sentir atraído pela imagem.
(e devem) atuar juntos, conforme a necessidade do trabalho em questão. A diferença de atuação está diretamente ligada ao tipo de fotografia. O fotógrafo de gastronomia é o profissional apto e com experiência para Por isso, vale a pena extrair do prato o visual ressaltar o que mencio- perfeito. namos anteriormente: é importante deixar a co- Em trabalhos para resmida bem apresentada e taurantes, cafés, pizzavisualmente atraente. A rias lanchonetes, padafoto de comida precisa rias e outros negócios despertar o desejo. gastronômicos, apenas Para fazer um trabalho a atuação do fotógrafo impecável, você precisa de gastronomia é necesfocar em quatro pontos: sária, pois o alimento já • Montagem do cenáterá a apresentação e a rio; forma que precisa para • Iluminação; ser mostrado ao público. • Enquadramento da foto; Já o food styling é o pro• Edição. fissional que vai criar a apresentação comercialÉ importante ressaltar mente perfeita de deterque a montagem do minado alimento. Redes cenário não se refere, alimentícias, indústrias e necessariamente, ao agências de publicidade trabalho de food style. fazem sempre uso deste Vamos entender a dife- profissional, pois para rença: estes nichos a produção visual da foto de comida O fotógrafo de gasé o mais importante. tronomia não compete com o food stylist e vice-versa. Ambos são profissionais que podem
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1a Fase O nascimento “início da vida” (A vida que toca uma criança) Palavra-chave: Despertar
F O T O G R A F I A em campanhas publicitárias Propagandas, passaram a investir no emocional de seus clientes através de imagens que falam, muito mais, do que centenas de palavras escritas, afinal, percebeu-se que uma simples e bem elaborada fotografia, poderia gravar a mensagem mais profundamente no consciente dos clientes. Neste contexto, muito tem se falado sobre a fotografia publicitária e, inevitavelmente, dúvidas foram criadas referentes a este segmento da arte que, de maneira resumida, é um dos mais desejados entre os fotógrafos da atualidade. Fotografia publicitária é o trabalho idealizado e realizado com o objetivo de se vender, divulgar ou conscientizar determinado público sobre um assunto em questão.
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2a Fase Descobertas, Curtição, Revolta, Dúvidas, romances. “Descobrindo a Vida” Palavra-chave: Descobrir (A vida que toca um jovem, que não tem nada a perder, que vive intensamente e sem medo)
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3a Fase Reprodução e construção da vida, família, f ilhos... Palavra-chave: Construir (A vida que toca uma mãe ou um pai de família que acabaram de construir uma família, filhos...)
a vida, há momentos que tocam. Por isso, ressignificamos cinco fases da vida em imagens baseadas em histórias reais, com pessoas que vivem em diferentes momentos e sentimentos em suas vidas. Tentaremos traduzir esses momentos em imagens, utilizando como principal elemento visual as mãos, que por si, contam suas próprias histórias.”
4a Fase Experiência da morte, fase dura, dor, doenças, silêncio, solidão ... Palavra-chave: Silenciar (A vida que toca alguém com alguma doença grave/terminal no hospital ou alguém que perdeu alguém amava muito...)
5a Fase - Aceitação, fase final da vida, conhecimento... Palavra-chave: Completar (A vida que toca um idoso que já viveu muito, e conhece muita coisa sobrea vida...)
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A LINGUAGEM
DA FOTOGRAFIA NA PROPAGANDA
A linguagem da fotografia é a linguagem do ver. Do visto. O que, afinal, um fotógrafo expressa é o seu modo de ver o mundo. E podemos ver com mais ou menos inteligência, com mais ou menos sensibilidade, com mais ou menos originalidade, mais ou menos espontaneidade. Ver é um ato intencional e criativo, exige vontade e motivação interior. Geralmente os fotógrafos são pessoas que se deleitam com o ver. Ver com profundidade significa compreender. Alguém caminha por uma ampla calçada a beira mar, numa tarde serena. De repente, vê à sua frente um banco vazio, umas pedras emergindo da água e uma pequena árvore seca que, desde o ponto de vista em que se encontra, estão harmoniosamente dispostas no espaço. ( fotografia 1) Ele compreende que aquela imagem é ele mesmo naquele momento, é aquela tarde, é aquela experiência. Isto é a fotografia.
A experiência pode adquirir graus cada vez maiores de complexidade, ou pode ser simples como um sorriso. E desta maneira variam as fotografias. Então tudo o que temos a fazer é, basicamente, desenvolver a nossa observação, afirmar a nossa atenção. É graças a curiosidade, à observação minuciosa e uma certa engenhosidade no olhar que se chega à percepção de imagens significativas. Estar alerta é importante. Estar presente. Se estamos perdidos em pensamentos, a realidade (pelo menos a visível) se nos escapa dos olhos. E da câmera. A fotografia é enfim a testemunha da qualidade do nosso ver. Não vemos, porém, apenas com os nossos olhos. Podemos fazê-lo com a totalidade do nosso ser. Ver é sempre dinâmico.