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Expediente
Editorial
Ponto & Vírgula em revista
Direção Geral Irene Coimbra a.poetisa@hotmail.com Edição Ponto & Vírgula Editora e Produtora de Eventos Dep. Comercial Paulo ou Irene (16) 3626-5573 / 9733-2577 Diagramação e Arte ABS Produções (16) 9137-1033 absproducoes@hotmail.com Impressão Nova Enfim - Gráfica e Editora (16) 3234-1508 novaenfim@hotmail.com
Irene Coimbra
O lançamento da primeira edição da Revista “Ponto & Vírgula”, foi um sucesso!!! Sucesso que se repetirá a cada nova edição, com certeza, porque sempre primaremos pelo alto nível de seus artigos, pelo profissionalismo de seus colunistas, assim como de seus anunciantes. Nesta segunda edição temos, entre outros artigos, uma matéria especial sobre a posse de Dr. Antonio Ventura na Academia Ribeirãopretana de Letras e o discurso de Dr. Nelson Jacintho na posse do novo acadêmico. A “Ponto & Vírgula” estará sempre de braços abertos para todos os amantes da Cultura e Educação.
Tiragem 3 mil exemplares
Os artigos assinados são de responsabilidade do autor. A opinião da revista é expressa em editorial.
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Destaque
Texto: Jarbas Cunha | Fotos: Renato Ventura
Academia Ribeirãopretana de Letras imortaliza Antonio Ventura e sua Poesia “Não estou aqui apenas para entrar para os anais da Academia Ribeirãopretana de Letras, estou aqui para servir. Humilde, pequeno e nu.”
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Dr Antonio Ventura e sua esposa Débora
Uma Solenidade Breve e Emocionante A solenidade de posse do poeta Antonio Ventura foi breve e emocionante. Aberta pela Presidenta Rosa Maria de Britto Cosenza (e tendo como ponto alto a participação da consagrada cantora de MPB Verônica Ferriani, interpretando o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Ribeirão Preto, acompanhada pelo violoncelista Jonathas Silva) teve, na mesa de honra, o representante da Prefeita Dárcy
Nelson Jacintho, Antonio Ventura e Alessandro Maraca Vera, Secretário da Cultura, Alessandro Maraca; o Vereador Maurício Gasparini (representando o Deputado Estadual Welson Gasparini); o Vereador André Silva (representando o Presidente da Câmara Municipal (Vereador Cícero Gomes da Silva); o Juiz Francisco Câmara Marques Pereira (representando o Diretor do Fórum da Justiça Estadual de Ribeirão Preto, Sylvio Ribeiro de Souza Neto); o Vice-Presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras, Nelson Jacintho (“Padrinho” do novo Acadêmico); o Secretário da Academia Ribeirãopretana de Letras, Carlos Roberto Ferriani; Juiz Sansão Ferreira Barreto, Diretor do Fórum da Comarca de Mococa/SP; o Acadêmico Feres Sabino (representando o Presidente da OAB-RP, Advogado Domingos Assad Stocco) e Maris Ester, Presidente da Casa do Poeta de Ribeirão Preto e como mestre de cerimônia, Amini Boainain Hauy, e com grande participação de público presente. Uma Vida Dedicada à Poesia Como “Padrinho” da indicação acadêmica de Antonio Ventura, o Acadêmico Nelson Jacintho (ex-Presidente da ARL) apresentou uma breve biografia do Poeta destacando detalhes como a sua precocidade poética (escreveu seu primeiro poema aos 14 anos); seus mestres iniciais (Ely Vieitez Lisboa e Vicente Teodoro de Souza); o lançamento, em 1966, do jornal literário “Panorama”, sob supervisão do prof. Vicente Teodoro de Souza); o primeiro lugar, em 1968, no Concurso de Conto e Poesia do jornal O Diário; o primeiro lugar em Conto e Poesia, conquistando, em 1971, o Prêmio Governador do Estado; sua militância como crítico de cinema e teatro na revista Bondinho; o período em que vendeu seus poemas, em folhas mimeografadas, dentro do Teatro Ipanema no Rio; o ingresso, em 1991, na Magistratura do Estado de São Paulo; a fundação, em 1998, do Grupo Literário Início, em Mococa; o lançamento, em 2011, pela Editora Topbooks, do livro O Catador de Palavras, obra poética aplaudida por expoentes da Literatura Brasileira, como Antônio Carlos Secchin, Carlos Nejar, Mário Chamie, Álvaro Alves de Faria, Menalton Braff e Saulo Ramos.
Luiza Guimarães Lamonato e Débora Ventura
Maurício Gasparini, Carlos Roberto Ferriani, Antonio Ventura e Feres Sabino
Rosa Maria de Britto Cosenza e Antonio Ventura
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Discurso de Dr. Nelson Jacintho na posse de Dr. Antonio Ventura na ARL Que felicidade estar aqui para ser o padrinho de um novo acadêmico da nossa querida Academia Ribeirãopretana de Letras. Que orgulho sinto quando faço isto! Desde que entrei para a Academia Ribeirãopretana de Letras fui apresentador e padrinho de muitos colegas que aqui estão honrando cada vez mais a nossa Academia. Antonio Ventura é mais um desses que vêm para colaborar e para enaltecer o nosso sodalício. Seja bem-vindo caro amigo! Que as bênçãos dos céus venham coroá-lo com as mais dignificantes honras e que você venha para ajudar a elevar cada vez mais o nome desta entidade literária de Ribeirão Preto. Seu nome, por si só, já marca os anais da nossa querida Academia. Sabemos da sua capacidade de trabalho e nela confiamos! Temos certeza de que a Academia terá sangue novo, novas energias, novas ideias, novas perspectivas. Quero dizer a todos que Ventura é pessoa marcante! Por onde passa deixa a sua marca de cidadão honrado, incentivador da cultura e distribuidor de sabedoria. É lutador intrépido, que não tem medo de obstáculos e segue sempre em frente. Antonio Ventura nasceu em 06 de junho de 1948, aqui na cidade de Ribeirão Preto. É filho de Joaquim Ventura e Leodora Cândida da Silva. É casado com Débora Soares Perucello
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Ventura. Tem três filhos: Renato, Núbia Regina e Antonio, o Toninho. Ventura é filho de pais humildes, lavradores. Não quis ficar na roça, quis conhecer o mundo, conquistá-lo, mostrar-se a ele. Queria tomar parte muito mais ativa no mundo que o cercava e foi à luta. Iniciou o Curso Ginasial no Colégio Estadual Alberto Santos Dumont, em 1962, onde conheceu grandes professores, e descobriu que era possuidor de dotes literários. Descobriu-se poeta! Aos quatorze anos começou a escrever. Fez o seu primeiro poema, que recebeu o nome de Tédio. Em 1966 iniciou o Curso Clássico no mesmo colégio, onde teve o conhecimento da língua inglesa, francesa, latim e filosofia. Nesse ano começou a publicar um jornal literário que recebeu o nome de Panorama. Esse jornal foi amplamente divulgado na escola e na cidade. Em 1967 Antonio Ventura, liderando outros jovens, promoveu em Ribeirão Preto a Primeira Noite de Poesia Moderna em praça pública, ao ar livre. Em 1968 ganhou o primeiro lugar em Conto e Poesia do Concurso Dia do Professor, promovido pelo jornal O Diário, de Ribeirão Preto. Ganhou o primeiro lugar do concurso promovido pelo Lions International, de âmbito nacional, com o ensaio A paz é atingível. E primeiro lugar com o melhor comentário sobre a obra de José Mauro de Vasconcelos.
Dr. Nelson Jacintho*
Por onde passa, Ventura deixa a sua marca de cidadão honrado, incentivador da cultura e distribuidor de sabedoria
No mês de janeiro promoveu, juntamente com o poeta Jaime Luiz Rodrigues, a Noite de Poesia Moderna em praça pública na cidade de Rio Claro/SP. Por fim quero dizer que Antonio Ventura, o menino de origem humilde, grande lutador, é advogado, juiz de direito aposentado, um grande poeta e um grande amigo. Seja bem-vindo, caro amigo, ao nosso meio, à nossa Academia Ribeirãopretana de Letras. Tenho certeza de que de hoje em diante a nossa Academia passou a ter um acadêmico excepcional que a enriqueceu muito com a sua presença. *Médico, escritor e Vicepresidente da Academia Ribeirãopretana de Letras
Crônica
Um país com vergonha na cara! Gastamos sem pestanejar e com o aplauso do povo mais de oitocentos BILHÕES com a futura Copa do Mundo. Um dinheiro suado, pago em impostos por quem trabalha e precisa dos serviços do Estado. Que podia resolver nossos problemas de saúde pública, de educação e de segurança. E não estamos nem aí...Caia o mundo mas não nos falte o maldito futebol! Não há tragédia que apague o brilho de um gol! Nenhuma morte inocente, nenhuma atrocidade, estupro, acidente, bala perdida, criança morrendo de fome ou velhos em filas do SUS vale mais do que a taça do Corinthians! É assim que queremos, porque este não é um país com vergonha na cara! É um país de dissimulados onde todos querem é farra e estão pouco se lixando para o que acontece com os outros. Dei este título a este texto depois de ver os fogos de artifício em comemoração ao ano novo. Tudo é festa: O homem de quarenta anos assassinado a caminho de encontrar o filho no aeroporto depois de oito anos... A criança que não chegou a 2013 porque não havia médico de plantão... O pai que matou a família inteira depois
de beber e bater o carro em um caminhão... A criança que foi estuprada pelo avô de 71 anos... São coisas que não comovem um país SEM vergonha na cara! Achei por bem dar este título depois de ver pela televisão que na ÍNDIA, um país muitas vezes mais pobre do que o nosso, com quase um bilhão e trezentos milhões de habitantes, o povo se uniu e decidiu que não haveria comemoração de Ano Novo porque uma jovem foi estuprada e morta dentro de um ônibus. Todo aquele mundo de gente entendeu que não havia motivo para fazer festa. Querem justiça, querem que o país mude para melhor, querem paz e segurança e por isso lutam, unidos. Um país pacífico, que conseguiu sua independência somente em 1947 mas sem guerra. O mesmo país que resolveu que um crime não pode ficar impune e vai lutar até o fim para que os bárbaros paguem pelo que fizeram a apenas UMA das moças de uma nação com mais de um bilhão de habitantes! Que não vai esquecer tudo quando um time de futebol for campeão! É um país onde acontecem crimes como aqui. Que cresce mais do que
Ribeirão passa aqui! Rua Visconde do Rio Branco, 1238 Fone: 3995-2171
Dante Marcucci
A Índia é um país pacífico, resolveu que um crime não pode ficar impune e vai lutar até o fim para que os bárbaros paguem pelo que fizeram a apenas uma das moças de uma nação com mais de um bilhão de habitantes!
nós porque o governo quer fazer e não conversar fiado. Que vibra como nós, mas não esquece as suas mazelas e faz o que pode para melhorar. É um país com vergonha na cara! Infelizmente, não sabemos o que é isso...
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Poesia & Prosa
Uma mulher chamada Irene Coimbra Conheço Irene Coimbra há uns dez anos. É uma mulher surpreendente. No início, ela era apenas alguém que frequentava as reuniões culturais, foi responsável pelo estande dos Autores de Ribeirão Preto, nas Feiras do Livro, em 2008 e 2009. Eu sabia pouco sobre ela. E hoje? Jamais vi, em poucos anos, alguém realizar tanto. É escritora, poetisa, professora, produtora e apresentadora do Programa Ponto & Vírgula, na TVRP - Canal 9/Net. Membro da ARL (Academia Ribeirão-pretana de Letras), da UBE (União Brasileira de Escritores) e da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto. Autora de vários livros. O que impressiona, todavia, é seu ritmo de trabalho. Poder-se-ia tentar tachá-la de uma “workaholic”, mas seria simplificar demais. Senão vejamos. A expressão americana, que se originou de “alcoholic” (alcoólatra), designa pessoas viciadas no trabalho, ou que trabalham compulsivamente. São movidas pela competitividade, pela ganância, pela vaidade ou pela necessidade de sobrevivência. Explica-se também que é uma obsessão pessoal de provar algo a alguém, ou a si mesma. Não consegue desligar, acaba sofrendo de insônia, tem, às vezes, mau-humor e atitudes agressivas, por medo do fracasso.
Definitivamente, não é o caso de Irene Coimbra, agitada sim, produtiva sim, mas alegre, amável, dinâmica e idealista. Prefiro tentar analisá-la sob o enfoque do conceito de Edward Morgan Forster. Em Aspectos do Romance, ele classifica as personagens literárias em Planas e Redondas. Por que não na vida? As personagens Planas apresentam apenas traços externos, sem profundidade. Não evoluem na narrativa. Não surpreendem. São previsíveis, maniqueístas. As personagens Redondas, ao contrário, apresentam um “eu individual”, suas reações derivam de um modo próprio de ser, com reações inesperadas diante dos acontecimentos, têm densidade psicológica, são complexas. Quando li “Meu Diário Meia Sete”, surpreendi-me. Irene não fez revisão, deixou os textos como eles foram escritos pela jovem autora. Jamais li algo com tanta coragem e sinceridade, diante dos percalços da vida, das duras lutas. Vendo-a hoje, vitoriosa, apresentadora do seu próprio Programa na Televisão, ativista cultural que organiza belíssimos saraus famosos, Acadêmica, preparando a Terceira Antologia Ponto & Vírgula e o lançamento de uma Revista especializada, ainda em janeiro de 2013, podemos avaliar suas vitórias.
Ely Vieitez Lisboa
Como entender sua ascensão, tantas conquistas? Ela é um dínamo redivivo, tem uma capacidade de trabalho inacreditável, com etapas determinadas, que são sempre cumpridas. Não sei qual figura para melhor classificá-la, se Quixote ou Prometeu. E o que é belo em suas lutas, é que ela ama seus moinhos de vento e talvez até sua rocha, em algum possível Cáucaso. Se alguém acha fácil classificar Irene Coimbra, ou entendê-la, não vá ler apenas seus poemas aparentemente simples, populares. Leia a excelente crônica “Louca”, publicada na Segunda Antologia Ponto & Vírgula, da Funpec-Editora, 2012, páginas 143 / 144. Poder-se-á, então, ter uma pálida ideia da complexidade dessa mulher lutadora, guerreira, que enfrenta a vida como em um GP da Fórmula 1, com uma largada imperiosa e uma bandeirada final. Ela é especialista em vencer os possíveis grandes obstáculos do percurso. elyvieitez@uol.com.br
“Ponto & Vírgula” também está na TV! Produzido e apresentado por Irene Coimbra na TVRP – Canal 9 O Poeta de Ontem – O Poeta de Hoje Dicas de Português Li e Gostei – Ouvi e Gostei – Entrevistas 8
www.programapontoevirgula.com.br/
Jugurta de Carvalho Lisboa
Chumbrega Naquela manhã estava difícil de deixar o aconchego da cama. Ouvia-se o barulho da chuva sobre o toldo de plástico que cobria a churrasqueira do vizinho. O vento frio que entrava pelas frestas da veneziana fazia com que o cobertor fosse puxado até o pescoço. A penumbra do quarto aumentava, à medida que o tempo lá fora se tornava mais escuro, pelo acúmulo de nuvens negras, como prenúncio de muita água que ainda estava para cair. Tudo isso inspirava aquela madorna que desencorajava qualquer cristão, por mais corajoso que fosse, a desistir do convidativo cochilo. Maria chegou toda molhada, com a sombrinha pelo avesso. As barbatanas não resistiram à fúria do vento, na caminhada desde o ponto de ônibus. – Troque logo esta roupa molhada antes de ir à padaria, disse-lhe a patroa. Esperta, como sempre, ela fez tudo muito rápido. Na volta, deu logo a notícia: na Rua Barão, próximo à Igreja, um homem morreu sentado; segundo comentários, era um senhor barrigudo que jogava tranca na Praça Seca. Ainda sonolento, ouvi a notícia. Deixei de lado aquela pachorra, pulei da cama e fui até à cozinha inteirar-me do acontecido. O fato não me causou surpresa. O único barrigudo que fazia parte do quadro social da Associação de Tranca era o amigo Chumbrega, que andava adoentado e ausente do nosso convívio há alguns meses. Fui imediatamente ao local. O quadro era desolador. Ele, com a bra-
guilha aberta, sentado num degrau de escada, apoiado no portão, com a cabeça caída de lado. Presentes, o casal de filhos e um policial. Perguntei sobre o ocorrido. Disseram-me que por volta de uma hora da madrugada, o pai reclamou de fortes dores no peito. Saíram os três a pé até o Pronto Socorro. Na metade do percurso, o infeliz sentindo exauridas suas forças para caminhar, sentou-se com ajuda dos filhos, em seguida balbuciou algo ininteligível e permaneceu imóvel. Estava morto. Lá jazia meu amigo Chumbrega, exposto ao espanto e curiosidade dos transeuntes. O intervalo entre a sua morte e a minha presença ali, cerca de dez horas, foram suficientes para que o corpo atingisse rigidez cadavérica parcial. Após permanecer algum tempo naquele velório tétrico, comecei a
pensar qual seria o procedimento para colocá-lo dentro do caixão e senti que deveria tomar alguma iniciativa. Não titubeei. Pedi licença aos filhos e com a ajuda do policial, colocamos o corpo sobre a calçada. O espanto foi geral. Ninguém entendia nada, até que eu montei no defunto e comecei a desentortá-lo. Iniciei pelo pescoço. Já estava todo duro. A cada movimento, ouvia-se um estalar. Foi difícil restabelecer sua posição. Parti para endireitar o corpo. Tive que fazer bastante força para tirá-lo daquela postura de decúbito dorsal. A cena era inusitada. A cada instante aumentava o número de curiosos que não sabiam se riam ou ficavam sérios diante daquele quadro tragicômico. O próximo passo foi esticar as pernas e acertar os braços para juntar as mãos sobre o peito. Para isto, pedi a uma senhora que me desse o cadarço do calção do seu filho que, depois de partido em dois, amarrei os pés e as mãos do falecido. Aqueles olhares estranhos não me causaram nenhum constrangimento. O meu objetivo era sentir o alívio em saber que ninguém teria que quebrar o corpo, rigidamente cadavérico, do meu amigo, para colocá-lo na sua urna mortuária. Até hoje, quando revivo aquele acontecimento fúnebre, chego a pensar que o Chumbrega deve ter achado graça em ver-me sobre seu corpo inerte e todo retorcido, na ânsia de livrá-lo de maus tratos, cujas dores jamais seriam sentidas.
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Reflexões Paul Fort, poeta francês da segunda metade do século passado, escreveu os versos abaixo, traduzidos por R. Magalhães Jr.
Ciranda ao redor do mundo
Nilva Mariani
Se todas as moças do mundo Quisessem se dar A mão ao redor do mar, Poderiam dançar Uma ciranda. Se todos os rapazes do mundo Quisessem ser marinheiros Sairiam em barcos ligeiros Pelo mar profundo Saltando de onda em onda. Poderiam então Fazer uma ciranda Ao redor do mundo, Se toda a gente do mundo Quisesse se dar a mão. Há muitos anos, vimos um filme inspirado nesses versos, chamado “Se todos os rapazes do mundo”, que era uma lição belíssima de solidariedade e amor ao próximo. O filme girava em torno de uma pequena embarcação perdida nos confins de um oceano sem praias por perto, e, através de comunicações pelo rádio, desde o mais humilde radioamador de um vilarejo, até os grandes centros, a pequenina embarcação é salva.
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Esse tipo de comportamento é comum ao brasileiro, ao ribeirão-pretano que correm imediatamente sempre que um pedido de socorro lhe chega ao conhecimento, sobre desabrigados, falta de recursos para entidade e outros tipos de auxílio. Por isso, acreditamos num amanhã melhor (ainda que eu não o veja nesta encarnação), a despeito de todos os pessimismos e niilismos que campeiam por aí.
Acreditamos num amanhã melhor, a despeito de todos os pessimismos e niilismos que campeiam por aí
Vagas para Moda
Comigo foi assim! Aline Olic
Gabriela Oliveira - Consultora de Moda Você já se deparou com uma vaga que julgava ser “A” vaga? Se isso aconteceu, é bem provável que tenha enviado seu currículo, com uma bela carta de apresentação e torcido para ser chamado(a) para uma entrevista. De repente, o telefone toca, e a voz do outro lado é de um recrutador convidando você para a entrevista da “vaga dos sonhos”. Você se locomove até o local (muitas vezes, longe), de carro, ônibus, metrô, trem, táxi e quando chega, o que lhe é ofertado é algo totalmente diferente do título da vaga, ou o salário é bem abaixo do que você esperava. Isso não só aconteceu comigo, como com familiares, amigos, conhecidos e, certamente, com pessoas que nem sabemos da existência. Gabriela Oliveira é Consultora de Moda e é formada em Técnico em Estilismo e Coordenação de Moda pelo SENAC. É ela, a nossa primeira convidada para compartilhar sua experiência na nova seção do blog VpM: Comigo foi assim! Um dia, Gabriela se deparou com a vaga de Produtora de Moda, em um site de empregos. Depois de ler a descrição que a empresa (uma agência de eventos) divulgava, enviou seu
currículo. Chamada para fazer a entrevista na agência X, a Gabi, que mora em SP (capital), foi até Suzano, levando seu portfólio. Mas quando chegou lá, o que encontrou? Uma vaga para que ficasse na rua, abordando pessoas para irem à agência, com promessas de terem o perfil exato para serem modelos. Tem gente que chama isso de Scouter, outros, de Captação de Modelos, e outros, pasmem: Produtor de Moda. Se você não sabe muito bem o que faz um produtor de Moda, o professor do SENAC, Edyr Moraes, explica: “O produtor de moda é o profissional que busca elementos, modelos, roupas e acessórios, para a realização de fotografia, filmes, desfiles visando alcançar o ideal de beleza pré-estabelecido por uma pauta específica. Seu papel cruza-se com o dos produtores executivos, de figurinos e objetos, mas na maioria das vezes ambas as funções é feita pelo produtor de moda”. Mas a Gabi conta que isso não foi o pior. O pior mesmo foi ouvir o recrutador ofertar um salário na faixa dos R$300,00. (De acordo com o site Carreira Fashion, a remuneração de um profissional iniciante [os chamados “As-
sistentes”] é de R$800,00 a R$1.300,00 por mês). O profissional com experiência, o salário varia bastante, mas o valor começa em torno de R$5.000,00). Vejamos: A Gabriela é formada, possui experiência profissional e conhece muito sobre o mercado e assunto. A reação dela foi a que, certamente, a maioria (senão todos) teria: Indignação. O recrutador sabia que a Gabi era formada, sabia de suas experiências profissionais, pois ela estava com o currículo, mas mesmo assim, achou que um salário de R$300,00 e alguns reais a mais, era o que a Gabriela procurava. Claro que a Gabi não mostrou seu portfólio e voltou pra casa, com aquela vontade de gritar pro mundo: RESPEITEM MEU PERFIL PROFISSIONAL!!! Infelizmente, nós nos deparamos com esse desrespeito diário de recrutadores. Certamente você gastou mais do que R$300,00 reais durante sua graduação ou curso técnico. Não importa se foi público ou particular, mas houve gastos com trabalhos, deslocamentos, entre outros. Chega a ser revoltante ler que um valor de R$300,00 é ofertado a um graduado/técnico, não é? É sempre importante lembrarmos que um profissional é um profissional e não importa se seja da área da Saúde, Comunicação ou Limpeza. Ele deve ser tratado com respeito! Não é legal (e nem elegante) dar um “chá de cadeira” ao seu entrevistado. Isso não mostra o quão importante você é, mostra o quão desorganizado com seu tempo você é. Aline Olic – Pós graduada pela FGV em Administração de Empresas. 11
Arte
Destaques do mês:
Dumara Piantino Jacintho Dumara Piantino Jacintho faz da arte um passatempo, com trabalhos contemporâneos. Fez curso de desenho na Escola de Artes Bauhaus, em Ribeirão Preto, e de materiais e técnicas no Templo da Arte. Tem aulas de pintura com a professora Carmem Lucia Abreu. Faz as capas dos livros do seu marido, o escritor Nelson Jacintho. Participou de exposições na Unimed Rib. Preto, na Casa dos Contos em Ouro Preto MG, na Sociedade Recreativa Rib. Preto, no Salão do CREMERJ no Rio de Janeiro.
Marcos Moreira Sempre entendi e, mais que isto, sempre senti, que o maior atributo da arte é a expressividade, porquanto tal qualidade é a manifestação mais profunda da emoção, do sentimento e – por quê não? – da própria alma do artista. Uma obra pode até ser esteticamente bela, mas, se não for expressiva, não terá o condão de comunicar ao espectador a força da mensagem que o artista, no caso, não teve ou não soube expressar. Por outro lado, se o trabalho for expressivo, ainda que não visualmente belo, estará, creio eu, cumprido aquele superior objetivo. Mas só a expressividade é suficiente? A arte dispensa a beleza, como alguns apregoam? Cabe, então, refletir sobre
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tais complexos conceitos. A noção de beleza é essencialmente relativa: o que é belo para alguns pode não ser para outros. Mais importante que isto, porém, é considerar que a beleza não deve ser captada, percebida ou sentida em seu aspecto apenas visual, externo, à tona, ou seja, naquilo que se nos apresenta tão somente ao sentido da visão, mas, primordialmente, no aspecto intrínseco, na profundidade, de tal sorte que possa ser captada pela emoção e pela “afinidade vibracional” do espectador com a obra. Cabe insistir: a arte pode até ser expressiva, mas só esta qualidade não a torna artisticamente superior ou genuinamente artística. É imprescindível que
ela seja também bela naquilo que o autor extraiu de mais profundo do seu ser. Aí então – e só então - ,com essas duas qualidades essencialmente harmonizadas, o trabalho poderá ser considerado uma obra de arte no seu sentido mais nobre, mais genuíno, mais profundo e representativo da mais alta expressão dos superiores atributos do ser humano. Marcos Moreira Pintor Impressionista
Descobrindo Novos Talentos Júlio César Bridon dos Santos, “é o ícone da literatura gasparense, Santa Catarina. Lendo sua obra é possível entender melhor as coisas da vida, tanto as físicas, como as espirituais. “Coração - A Porta da Compreensão” é mais uma leitura necessária sim, além de prazerosa, na qual o autor nos apresenta, num misto de narração, a fantástica história de Rose, juntamente com caminhos para se alcançar a feli-
cidade – um “precioso presente”. Sua essência é nos motivar para vivermos com mais entusiasmo, autoconfiança, muita determinação e de coração aberto. Neste livro há, também, a pretensão de fazer o leitor refletir e discutir. Reflexão que leva à revisão; discussão que leva à luz. E isto é de muita importância para cada um de nós: rever nossas ações e acreditar na vida, construindo nosso caminho, realizando nossos sonhos. Júlio César, então, em sua trajetória, insiste em traçar os “caminhos da paz”, alertando-nos para o significado da vida e, assim, vivermos bem neste “mundo fenomênico”. Leonida Maria Hostins – Profa. De Língua Portuguesa e Literatura
Onde comprar? BookStore Rua Garibaldi, 1796 Fone: 3911-5051
J. C. Bridon
Quintal do Zé Maluco
No quintal do Zé Maluco, tem árvore de todo tipo. Zé Maluco plantou muitas sementes juntas. Plantou laranja e abacate... Nasceu um larancate e uma abacaranja. Plantou melancia e pera... Nasceu uma melampera e uma peralancia. Plantou banana e uva... E nasceu uma bananuva e também uma uvanana. Agora é sua vez! Pode misturar as sementes e ver que fruta vai dar!
Arlete Trentini dos Santos
Do livro “Histórias da Vovó Arlete” – de Arlete Trentini dos Santos Onde comprar? – BookStore – Rua Garibaldi, 1796 – Fone: 3911-5051
Conto
O diabo
Lívia tinha muitas dificuldades emocionais e, apesar da capacidade intelectual, não conseguia se acertar com as pessoas, não conseguia viver uma vida simples, sem turbulências, de forma pacífica. Em certa ocasião ligou para suas três irmãs a fim de lhes contar que vira o diabo ao lado dela! Todas estavam acostumadas com ela, sabiam dos seus exageros, porém cada uma de acordo com o seu conhecimento e ponto de vista, argumentou: A primeira fez que não entendeu bem o que Lívia quis dizer, desconversou falando a respeito de outros assuntos que não tinham nada a ver com o “fato”, principiou a con-
tar coisas da sua família sem parar que pouco tempo depois nenhuma das duas se lembrava de qual fora o início da conversa. No entanto logo depois Lívia percebeu que continuava assustada, sentindo-se mal e ligou para a segunda. Esta se comportou como se isso fosse a coisa mais natural e comum da vida. Como se ela mesma o visse sempre! Mesmo assim expressou o seu sentimento: “Puxa vida! Sinceramente estou com dó”! Ao que a irmã vidente questionou: “de mim?” “Claro que não! Do capeta...”. A terceira irmã a aconselhou a orar mais, a ler assuntos instrutivos, a assistir filmes leves, frequentar sessões, missas ou cultos, o que ela
preferisse e, principalmente, a cultivar bons pensamentos e a afastar-se de pessoas com as quais não simpatizasse ou que considerasse negativas. Contudo, também a par das excentricidades de Lívia e sem poder fazer grandes coisas, se é que havia algo a ser feito, foi incapaz de não brincar: “E não fugiu, quando se viram?” “Quem, eu?” “Não. Ele!” Cezar Augusto Batista, autor de seis (06) livros, entre eles o “Ame-se - ensaio sobre autoestima”, deverá publicar este ano o “Vamos gozar... a Vida? - narrativas de humor”, do qual esta faz parte. Contato: 8174-8032 / 13 saintgermain246@hotmail.com
Saúde
“Sem prevenção é difícil chegar à senilidade com dignidade” Quem conhece os fundamentos da ciência sabe muito bem que é a única área que sofre constantes comutações. Com a ciência médica não poderia ser diferente. Para os cartesianos é inconcebível aceitar que os conceitos consolidados são condenados ao desuso. Entre inúmeros exemplos milenares destacam-se: a teoria de Ptolomeu versus Galileu Galilei e a de D e m ó c r i t o versus Lavoisier. Naquela época as descobertas científicas demoravam séculos para ser divulgadas. Na atualidade o acesso às informações é amplo e irrestrito. No entanto, a intensa contra informação está sempre atrelada aos interesses escusos; mas os novos paradigmas sempre geram a negação. Vivemos no Brasil um momento de intenso consumo e a mídia, por sua vez oferece como qualidade de vida: a casa ampla, carros, TVs, piscina, casa na praia, roupa de grife, perfumes, produtos da linha branca, viagens para o exterior, suplementos, aditivos, anti-age e muitas coisas mais. Preciso ensinar e com urgência o povo passar a cuidar de seu interior, já que em 2025, o Brasil se tornará o 6º país do mundo em idosos. A despeito dos bens que adquirimos, em contrapartida ocorreu um
aumento inadmissível das doenças crônicas e que estão presentes em 80% das mortes em senis. De 1980 a 2007 acompanhando as mulheres no Período do Climatério constatei o aumento exagerado de quatro doenças: a hipertensão arterial passou de 57% para 83%; a diabetes de 20% para 39%; a dislipidemia de 39% para 69%; a obesidade de 26% para 49%. Se isso não bastasse, as quatro doenças contribuem de forma direta para a instalação da osteoporose. Esta por sua vez, é uma doença irreversível. A gravidade desse relato é tamanha quando informamos que acima de 65 anos, quando há o pico da incidência do câncer de mama, a osteoporose é NOVE vezes mais freqüente. A despeito do conhecimento e do Projeto Genoma ter comutado o fator Causal da Osteoporose em 1991, há pessoas que ainda pensam que a doença acomete apenas os velhos. Se não realizarmos a prevenção após 2025 o Brasil se transformará num gigante depósito de pessoas idosas e fraturadas. Com essas informações sou forçado a concluir que vivemos numa sociedade sado-masoquista. As crianças e os adolescentes precisam aprender o significado das palavras: ensino, saúde, solidariedade,
Odilon Iannetta*
A miséria mental torna o povo passivo da mesma forma que os seus dirigentes
compaixão, cooperação, colaboração, inclusão social, cristianismo, cidadania e os verdadeiros índices de qualidade de vida. A miséria mental torna o povo passivo da mesma forma que os seus dirigentes. Acima de tudo, a saúde depende da adequada educação recebida, porque para o Brasil nada resultará ter pessoas tituladas e ignorantes. Finalizo dizendo o meu muito obrigado aos meus abençoados e abnegados professores que me ensinaram o caminho correto e de não ter vergonha, quando necessário, de mudar. Acorda “Brazil”. *Médico Ginecologista – Fundador da Climaterium no Brasil Assista ao programa PONTO & VÍRGULA no
http://www.youtube.com/user/irenecoimbrarp 14
AGUARDAMOS SUA VISITA!
Poemas do Mês
Símbolo de amor Priscilla Bispo Okano
Mãe! Aconchego de alegrias e tristezas! Ombro amigo que ampara as lágrimas e os sorrisos! Luz que ajuda a clarear os caminhos mais escuros da vida! Fortaleza que resiste aos mais poderosos ataques! Relva macia dos campos orvalhados, sensível à música e ao ser humano! Guerreira que ergue em suas mãos a bandeira da paz, do amor! Símbolo do viver, e do saber viver! Conselheira de amor! Dona das palavras! Perfume da vida! Deusa do Olimpo! Anjo transformado em mulher! Encantadora como a mais bela flor do Jardim do Éden! Estrela mais alta e brilhante do firmamento!
Poema
Moisés Tractenberg (in memorian) Poemas, ensaios, contos, livros, existem como espelhos. Pequenos, maiores, grandes, enormes, a refletir uma luz interior da alma, espírito, ou inconsciente de quem se permite dar a luz ao pensamento e sentimentos. Nascem sem esforço, movidos por um sopro de lábios, fantasmas que vibram como vozes iluminadas, a refletir outras vozes, que iluminam uma noite infinita. Espelhos também são as fantasias e sonhos, com vozes que, velozes, cruzam a consciência, portando notícias, anseios, músicas audíveis apenas por ouvidos com ânsias de ver, escutar e compreender. Nestes espelhos nos encontramos numa troca sem fim. Eu me encontro nu com meus fantasmas mais irrequietos. Moisés Tractenberg - na madrugada do dia 1° de agosto de 2011 - “Homenagem poética aos meus confrades do Clube dos Médicos Escritores” M.T.
Só a poesia
Gabriel M. Borges Prata Só a poesia dá-me a alma-viva que o cotidiano exorcizou. Só a poesia põe em tua áurea o colorido que a maquiagem anuviou. Poesia, poesia... Mas pra que poesia? A TV oferece 132 canais; o cinema, 20 novos lançamentos, e hoje é dia de futebol! E são tantas as relações fugidias que só servem para acobertar a verdadeira dor: [dor de poesia! O poeta é o ourives! Nem sabe onde fica a joalheria.
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Sarau de Lançamento da Revista “Ponto & Vírgula” Fotos: Luís Cláudio K. Colares; Rafael Perrota e Larissa Pereira
Evento ocorreu dia 10 de janeiro de 2013, nas dependências do Hotel Nacional Foi sucesso absoluto o lançamento da revista “Ponto & Vírgula”. Voltada para a Cultura, era a que faltava em Ribeirão Preto! Articulistas da revista se manifestaram enaltecendo o trabalho cultural de Irene Coimbra. Entre eles o Deputado Estadual, Dr. Welson Gasparini; Dr. Nelson Jacintho, Vice-presidente da Academia Ribeirãopretana de Le-
tras; Maris Ester de Souza, presidente da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto; o escritor Cezar Augusto Batista e o jornalista Jarbas Cunha. Também se manifestaram, elogiando o trabalho de Irene Coimbra, os escritores Dante Marcucci, da cidade de Divinópolis/MG; Júlio César Bridon dos Santos e Arlete Trentini dos Santos, da cidade de Gaspar/SC.
Abrilhantaram a noite na parte lítero-musical, as poetisas: Lucília Junqueira de Almeida Prado, Nilva Mariani, Nely Cyrino de Mello, Heloísa Crosio, os poetas Antonio Ventura, Toledo, Guilherme Mapelli, o ex-deputado João Cunha, Gilda Montans e Meire Genaro (acordeonistas), e Raphael Heiji (violonista). Uma noite cultural inesquecível! Pura magia e beleza!
Bridon e Arlete
André e Priscila
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Dr. Welson Gasparini
Dr. Nelson Jacintho
Fernando e Regina
Débora e Antonio Ventura
Helísa Crosio
Meire Genaro e Gilda Montans
LucĂlia e Irene
Guilherme, Rafael e Alberto
Nely Cyrino
Prof Duarte Diretor presidente da Funpec
Odete Silva JoĂŁo Cunha e Dr Nelson
Jarbas Cunha
Poeta Toledo
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Manhã de Autógrafos da Antologia Ponto & Vírgula e Sarau Matinal no Clube de Regatas Antônio Carlos Tórtoro* Fotos de Lu Degobbi – Grupo Amigos da Fotografia e imagens para TV de Isaque Gomes, Cinegrafista do programa “Ponto & Vírgula” da TVRP
Foram convidados quarenta e seis escritores e compareceram vinte e dois: Adriano Roberto Pelá, Antonio Ventura, Débora Soares Perucello Ventura, Dumara Piantino Jacintho, Clara Lúcia, Eda Maria Reis Carvalho, Elisa Alderani, Ely Vieitez Lisboa, Helena Agostinho, Heloisa Crósio, Irene Coimbra, Jugurta de Carvalho Lisboa, Lucília Junqueira de Almeida Prado (Prêmio Jabuti), Luzia Madalena Granatto, Nelson Jacintho, Nely Cyrino de Mello, Nilva Mariani, Odete Silva Dias, Priscila Bispo Okano, Poeta Toledo e Antonio Carlos Tórtoro (Prefácio) com artigos publicados na 2ª. Antologia Ponto & Vírgula, que realizaram
manhã de autógrafos de seus artigos na Biblioteca do Clube de Regatas, no domingo, dia 27 de janeiro de 2013, das 10 às 12 horas da manhã. A presença deles foi a 59ª de uma série, que o conselheiro e colaborador, escritor Antônio Carlos Tórtoro, tem levado ao Regatas, em um dos domingos de cada mês, com o objetivo de incentivar a leitura e apresentar aos regateiros os escritores de Ribeirão Preto e região. Na oportunidade foram distribuídos exemplares do primeiro No. da revista Ponto & Vírgula, e brindes da Bio Extratus (representada por Vanilsa M.F. Borba).
Lucília, Wilma, Adriano, Jugurta e Ely
Sandra, Nilva, Lu Degobbi, Irene Coimbra
Jugurta, Tórtoro e Ely
Diretores do Regatas
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Eda, Lucília e Wilma
Heloísa Crosio
Raphael Heiji
Ely e Irene
A parte musical contou com apresentação dos músicos Berto Silva (violão), Luís Padovan ( pandeiro), Raphael Heiji (violão) e Cristóvão Frade (acordeon). Acompanharam os escritores amigos e convidados. Prestigiaram o evento o vice-presidente, Antonio Cese, os diretores Luiz Camperoni Neto, Arnaldo José Regula, Marcos Antonio Domingos, Luiz Carlos Guimarães Collucci, Amauri Barbosa de Souza, leitores e associados do Clube. A Diretoria do Regatas, como de costume, serviu o tradicional café da manhã aos presentes. *Escritor e Ex-presidente da ARL www.tortoro.com.br
Berto Silva, Raphael Heiji, Luís Padovan e Cristóvão Frade
Antonio Ventura, Toninho, Débora e Adriano
Luzia e Giovana
Dumara, Toledo e Dr. Nelson
Claudenor e Odete
Elisa, Heloísa e Helena
Alberto e Amábile
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