VÍR ULA
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NEI OLIVEIRA DE MENDONÇA Geógrafo, Professor e Escritor
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ÍNDICE JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2023
Pág. 1 - Nei Oliveira de Mendonça: Geógrafo, Professor e Escritor
Pág. 2 - Publicidade - Grupo RS
Pág. 3 - Índice, Editorial e Expediente
Págs. 4 a 6 - Matéria de Capa
Pág. 6 - A vida na Terra - Maria Auxiliadora Nogueira
Zeoti | Estação - Lara Nogueira Fischer
Pág. 7 - Pássaros e Pedras - Sérgio Roxo da Fonseca
Pág. 8 - Para Manuela - Antônio Carlos Augusto Gama
Pág. 9 - Poetas em Destaque: Cirlene A.P. Teixeira, Luzia
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Madalena Granato, Fátima Monteiro F&F e Irene Coimbra
Pág. 10 - Passamos pelo segundo poste baixo... - Perce
Polegatto | Poetas em Destaque: Alceu Bigato e Fernanda
R-Mesquita
Pág. 11 - Cantinho Literário de Bridon e Arlete
Pág. 12 - Em meio à turbulência... - Ben Baruch | Poeta
em Destaque:Adriano Roberto Pelá
Pág. 13 - A chegada de Milo! - Irene Coimbra | Poetas em
Destaque: Maria Luzia M. Graton e Idemar Souza
Pág. 14 - Livro em Destaque: Impressões Colhidas de Irene Coimbra por Fernanda R-Mesquita
Pág. 15 - Poeta em Destaque: Neusa Bridon S. Garcia
Pág. 16 - Poeta em Destaque: Arthur Gregório Valério
Pág. 17 - MULHER! MULHER! MULHER! - Conceição Lima
Pág. 18 - Poetas Inesquecíveis - Alvim Barbosa, Leonor B. Vieira,Vera Regina M. Gaetani e Annibal Augusto Gama
Pág. 19 - Vazanteiro - Agenor Filho
Pág. 20 - O Bibliotecário Atleta - Ciro Monteiro
Págs. 21, 22 - Fotos do Sarau de Lançamento da 61ª. Revista Ponto & Vírgula
Pág. 23 - Publicidade - FUNPEC/RP
Pág. 24 - Foto em Destaque - Aline Cláudio
2023!!! Novo ano!!!
E quando pensávamos que as manifestações de milhares de brasileiros, que começaram de maneira pacífica, no ano anterior, assim também terminariam, eis que, em 8 de janeiro, terminam com a “Invasão e Depredação dos Três Poderes”, em Brasília!
Foi o “Dia-D”!!! Dia que entra para a História do Brasil como...
Não, não vamos falar sobre esse fatídico dia. Vamos falar de poesia!!!
“Devemos acreditar que somos capazes de tornar possível qualquer coisa, desde que nos empenhemos com convicção naquilo que desejamos. A falta de fé em nós mesmos deixa-nos com uma incerteza muito grande e aí sim, as coisas boas não acontecerão.” JC Bridon
Assim são os poetas, alimentadores de almas!
E é com muita alegria que, nesta edição, destacamos e homenageamos Nei Oliveira de Mendonça um dos “alimentadores de almas”!
Autor dos livros: “Elucubrações Poéticas em Noites de Insônia” e “Meus Anseios e Devaneios Insurgentes”. Nei Mendonça é o poeta do amor e da simplicidade!
Sorridente e de alto astral, sempre tem uma palavra de carinho e estímulo para com todas as pessoas! Impossível não amar esse poeta!
Em um de seus poemas, diz: “Prefiro que me arrebente no verbal, no coloquial, mas não me deixe no limbo do silêncio puramente formal.”
Com certeza, Nei jamais ficará no limbo!
Um pouquinho mais sobre ele, verá nas duas páginas seguintes.
Desejamos a você, leitor/a, uma boa leitura e fica o convite para juntar-se a nós!
EXPEDIENTE
Direção Geral: Irene Coimbra de Oliveira Cláudio - irene.pontoevirgula@gmail.com
Edição: Ponto & Vírgula Editora e Promotora de Eventos | Diagramação: Aline Cláudio
Impressão: Ribergráfica - A Cor da Qualidade | Fotos de Capa e Matéria: Fernando de Oliveira Cláudio
Anuncie na Revista Ponto & Vírgula. Associe sua marca à Educação e Cultura! Mídias: Impressa, Digital e Audiovisual.
Publicidade e Venda: Irene – (16) 3626-5573 / WhatsApp: (16) 98104-0032
Tiragem: 1 mil exemplares impressos
Os artigos assinados são de responsabilidade do autor. A opinião da revista é expressa em editorial.
Nei Oliveira de Mendonça
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Amor pela educação
Eu, Nei Oliveira de Mendonça, nasci num pedacinho do paraíso terrestre chamado Frutal, em Minas Gerais!
Em Minas, cantada em versos e prosas, também nasceu minha esposa, Sandra Maria, uma artesã incrível.
Tivemos uma única filha, Maíra, nascida em Osasco/SP e hoje casada com Diego Tavares, pais de Fillipo, meu netinho, o melhor presente de toda minha vida!
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Para Fillipo, o netinho que amo tanto, tanto, dediquei o poema “Amor além da vida”, que segue na página seguinte.
Esta é minha família, que me alimenta de amor e carinho. Estou no Céu, por eles.
Um pouco mais de mim...
Sou Geógrafo, Escritor e Professor. Licenciado em Geografia pela FIRB - Faculdades Integradas
de Rui Barbosa, em Andradina/SP. Bacharelado em geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Três Lagoas/MS. Mestrado em Serviço Social pela Universidade Júlio de Mesquita Filho, em Franca/SP. Pós Graduação Lato sensu em Gestão da Educação, na Faculdade São Luís em Jaboticabal/ SP. Aposentado como Analista Sócio/Econômico da CESP/CPFL, onde atuei por mais de 23 anos e, posteriormente, como professor efetivo de Geografia, na Escola Estadual Otoniel Mota, atuando também na gestão. Fui também professor durante, aproximadamente, vinte anos, no Ensino Médio, em escolas particulares e outras públicas, bem como de nível superior, no Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto/ SP.
Em 2019 publiquei meu primeiro livro de poemas “Elucubrações Poéticas em Noites de Insônia” e em 2021 meu segundo “Meus Anseios e Devaneios Insurgentes”.
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Sou membro da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto, da União dos Escritores Independentes de Ribeirão Preto e membro correspondente da Academia Frutalense de Letras de Frutal.
Para entrar em contato com o escritor: neiolimendo@gmail.com
Amor além da vida
Nosso recanto
Liberdade está dentro de casa, desde há muito, quando casa.
O mundo lá fora fervilha, aqui dentro cerveja e cigarrilha...
A cabeça a serviço do etéreo, o corpo, orgânico, sempre um mistério.
O entorno envolvente, glamour solitário, amor ardente...
Misto de prazer e euforia, quase que uma alforria. Mil vezes esse recanto, que buscar sorrisos em pranto...
A primeira vez que o vi fiquei apaixonado, parecia um ursinho panda me olhando de banda. Foi um acontecimento já esperado, mas mesmo assim eu fiquei muito, deveras emocionado. Todo branquinho, aquele pacotinho, foi um presente dos deuses do olimpo, e daí em diante nunca mais me senti no limbo.
Cabeludo, ele já chegou com tudo, transformando todos do entorno em seus serviçais. O príncipe nos fez chorar de alegria, por demais. Passei por uma sensação, que nunca tinha sentindo até então, foi como uma flechada no meu coração. Meu âmago duro, ficou atordoado, de tanto amor reprimido, fui fatalmente atingido, inoculado pelo deus do amor, o verdadeiro cupido. Minhas pernas ficaram bambas, literalmente, meu coração bateu muito forte, intensamente, como se fosse sair pela boca de repente. Um leve toque, não, não estava sonhando, era real, e naquele momento percebi o que é o amor visceral.
Momentos indeléveis, o nascimento do meu netinho Filippo. Naquele dia percebemos todos, que nossas vidas jamais seriam as mesmas, pois fomos agraciados, para sempre, por uma sensação Divina, Superior, e que só pode ser, indubitavelmente, o verdadeiro Amor.
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A vida na Terra
Por Maria Auxiliadora Nogueira Zeoti![](https://assets.isu.pub/document-structure/230428071133-22cd3db98b4a4522c3320c40362c8400/v1/7c1d0d259f6d94d08ed0d06f1c2f2a95.jpeg)
Quero envelhecer como esta paineira, alta e majestosa, que, em abril e maio, fica cor-de-rosa.
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Todos os olhares se voltam a ela, e é bem difícil deixar de pensar, o quanto viveu neste lugar.
Cercada de casas e prédios também, iguala a altura ao sexto andar.
Impõe o respeito e admiração, nos faz refletir e ver que, no tempo, existe um papel que a nós se revela: a simplicidade da vida na Terra.
Estação
Por Lara Nogueira Fischer
Você me amou como a primavera, mesmo eu sendo o outono. Me abraçou como o verão, na minha fase de inverno.
Quero que floresça entre a gente o melhor de cada estação. Que eu possa me desprender de todas as minhas folhas secas, e te fazer uma chuva de amor.
Quero o calor do nosso verão na neve de nossa pior estação, e quero que nós renasçamos como novas flores numa primavera. Juntos. ***
L ara Nogueira Fischer , tem 16 anos e cursa o 2° ano do Ensino Médio. Gosta muito de desenhar, escrever, pesquisar sobre assuntos aleatórios e colecionar pedras!
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Ao realizar uma viagem nas proximidades de Perito Moreno na Argentina, conheci um senhor que mantinha fácil e simples comunicação com todos aqueles que visitavam aquela galáxia - uma das mais belas do mundo. Perguntei se não poderia me revelar uma frase para que pudesse levar para o Brasil. Respondeu afirmativamente, declamando: “Se os homens parassem de atirar pedras eu gostaria de ser pássaro, mas, se os homens parassem de atirar pedras eu gostaria de ser homem”.
A frase transmite uma reflexão não apenas binária, mas especialmente universal, ou seja, “os homens não apenas atiram pedras nos pássaros, mas também em outros homens”. Assim não basta desejar que pedras não sejam atiradas apenas contra pássaros, mas, também contra outros homens, para que haja paz. O tema autoriza concluir que há homens que atiram pedras e quase sempre contra outros homens. E seguramente esta é a ideia conclusiva que encontro no discurso sintético feito pelo meu amigo que vive no meio das geleiras de Perito Moreno.
Ampliando minha viagem pelos caminhos platinados, acabei adquirindo as Obras Completas do extraordinário autor argentino Jorge Luís Borges que, sobre ser cego, era a principal autoridade da Biblioteca de Buenos Aires, segundo se retira das publicações autorizadas. O livro, muito extenso, é composto tanto por poemas, como por reflexões muitas delas filosóficas. Ali se encontra “Uma nova refutação do tempo” que frequentemente ressuscita em minha memória.
Jorge Luís Borges, já pelo título, transmite o que muito outros autores, antes dele, negaram a existência do tempo, levados por caminhos tão diversos que são identificados pelas suas patentes diferenças. Talvez porque o tempo deve ter tantas e inúmeras faces que impede ser identificado através de qualquer uma delas!
Suponho que tenho compreendido a reflexão de Borges para dela extrair que podemos- ou até devemos – negar a existência do tempo que passa sob a nossa caminhada. Mas não podemos jamais negar a existência da “memória” onde depositamos pedaços dos tempos que ou encantaram a nossa vida ou a mergulharam em dores inesquecíveis. A “memória” é o arquivo do “tempo” que desaparece ao trilhar as voltas que damos ao caminhar.
Neste sentido dizia o grande poeta espanhol Antônio Alberto: “caminante, no hay camino, se hace el camino al andar, al andar se hace el camino, y al volverla vista atrás, se ve la senda que nunca se ha de volver a pisar”.
Retorno a Borges na sua refutação do tempo. Registra o grande literato que, muito embora cego, ao passar por determinada esquina de Buenos Aires, sente bater no seu peito a dor resultante da perda de um grande amor. Mas se sente ainda a perda de um grande amor, como negar a existência do tempo?
O tempo não existe porque o caminhar esfumaça a sua concretude.
Portanto, a perda ou a conquista de um grande amor no passado permanecem presente na memória e não mais no tempo que já evaporou. Insinua o grande mestre que nem o amor e nem o desespero permanecem no tempo, mas sim na memória de cada um. Marca a sua obra concluindo que “nunca se perde aquilo que um dia se teve”. O tempo não mata o amor ou o sofrimento que permanecerão para sempre na memória do caminhante especialmente daquele que não mais joga pedras nem nos pássaros e nem nos homens.
***
sérgio roxo da FoNseca Procurador de Justiça, professor universitário da UNESP (aposentado) e membro da Academia Ribeirãopretana de Letras.![](https://assets.isu.pub/document-structure/230428071133-22cd3db98b4a4522c3320c40362c8400/v1/dc6c36386face401e119b83de7e4c326.jpeg)
"O tempo não existe porque o caminhar esfumaça a sua concretude."
Para Manuela Por Antônio Carlos Augusto Gama
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Treze anos atrás, eu tinha treze anos a menos, mas era um sujeito caminhando célere para a velhice.
Mais do que a velhice física, a velhice d’alma, filhas criadas, carreira comprida e cumprida, o tédio, a melancolia, a nostalgia, companheiras mais próximas a cada dia.
Trabalhava (como ainda trabalho), mais para não ficar à toa na vida, vendo a banda passar, o tempo passar na janela.
Então nasceu ela, Manuela!
E tudo se coloriu, o mundo refloriu, a vida reviveu.
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Hoje ela faz treze anos.
Eu, o seu “Babu”, também.
O poeminha que escrevi para ela, aos dois meses, depois da invenção desse mundo, continua a valer. Sempre.
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SONETO MANUELINO
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Dizem-me que dois meses atrás tudo já existia, O firmamento, as estrelas da Láctea Via, Nosso pequeno planeta azul a girar bêbedo Em torno de si mesmo e do irradiante Sol.
A primavera que desarrolha o verão, Entardece no outono e se estiola no inverno. Rios, mares e oceanos, ventos e marés, Planuras e montanhas, chuvas e securas.
As luas nova, crescente, cheia e minguante, Gentes e bichos, plantas e pedras, O deserto e a solidão, a doutrina e a cidadela.
Jamais fui incréu, olho o céu, piso o chão
E lhes dou razão: já tudo havia, mas faltava ela, Manuela, que a tudo isso veio dar razão.
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Poetas em Destaque
Te vou ... (Licença poética)
Cirlene A.P. Teixeira
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Te vou buscar em algum lugar. Sei que vou te encontrar à minha espera. Quando chegar o momento, adeus desalentos! Festivo se tornará meu coração. Serei tua música preferida, teu riso mais bonito, teu livro de cabeceira, tua melhor carícia, tua poesia.
Te vou sonhar além do tempo, levar-te além do infinito em asas de algodão e os sonhos não serão mais sonhos.
Te vou embalar nos braços, em incontáveis abraços. Te vou contar histórias de ninar, acalentar tuas madrugadas frias, cantando baixinho em teus ouvidos. Acariciar teus cabelos grisalhos te vou. Encantar-te com poeminhas faceiros, até entregares a mim sem medo do recomeço!
Reflexiva!
Fátima Monteiro F&F
Não sou mais a mesma. Eu sei que não. E quão bom seria Se eu tivesse mudado Como mudam as estações. Que no final de cada uma, Uma nova surge, Como se nunca tivesse existido. Com todo frescor do outono Inebriante como o vinho no inverno Viçosa e perfumada como a primavera Brilhante e ardente como o verão.
Amante Perfeito
Luzia Madalena GranatoEles do outro lado, nós, dos livros, arte, no desdenhar do celular, sem olhares... Excita a ter desejos. Amante que nos convida, para a literatura e arte, ser eterna nos livros, filhos, que ficarão registrados. Gozo perfeito, sem frustração. Arte de ressignificar a solidão.
Amante perfeito dos que amam registrar sistemas, sinais das catedrais que anunciam que a vida convida a não esperar mais. ***
Pare de se culpar!
Irene CoimbraHá quanto tempo vem lutando contra você? Por que se preocupa com coisas tão banais, deixando de lado as essenciais? Pare com essa luta inglória que não levará a nada, a não ser a uma vida fracassada. Pare de culpar-se pelos erros seus e, ao invés disso, agradeça a Deus. Errar faz parte de nosso aprendizado.
Agradeça ao Pai, pelas lições que Ele lhe tem enviado. Seja hoje o início de nova vida, sem culpas e sem remorsos, porque é assim que Deus nos quer na lida!
Passamos pelo segundo poste baixo... Por Perce Polegatto
Passamos pelo segundo poste baixo do jardim, com uma lâmpada pálido-amarelada, e paramos perto da terceira casa a partir da Maga, outra enorme residência no padrão de seu condomínio. Os sons da festa pareciam distantes ali, por caprichos da acústica. As alamedas eram praticamente desertas. Um ou outro morador passava pela curva da esquina, chegando com seu carro silencioso e confortável, virava à esquerda rumo à pequena rotatória gramada entre as ruas estreitas, e dirigia-se ao declive centro-sul dessa pseudocidade. O Alex começou a nos contar que estava pegando a menina da faxina, que ia duas vezes por semana à sua casa – com seus horários de autônomo, conseguia driblar a esposa facilmente. O Guilherme baixou o cigarro e disse que nunca se sujaria com uma mulherzinha desse tipo. A chance de chantagem e de escândalos e de coisas piores era muito maior. O Alex sorriu. Porque você não viu a garota. Ela é muito, mas muito gostosinha. Então o Victor contou de um caso recente dele, já terminado. Uma jovem empresária do agronegócio. Nenhum de nós
Poetas em Destaque
desconfiava. Queriam que eu me confessasse também, guardariam segredo: o que se faz em Vegas, permanece em Vegas.
Já faz uma meia hora aqui, vamos voltar pra Maga, gente. Vamos? Vamos. Percorrendo devagar a diversidade dos jardins, deixando para trás uma e outra porção de sombra entre as árvores e os arbustos e as trepadeiras e uma solidão que, após uma brisa inspiradora ou a passagem de alguém, sempre voltava a cercá-las. Nós quatro sem pressa. Uns de cabeça baixa, mãos nos bolsos, outros não, uísque e cerveja no sangue, sensações tranquilizantes, nossa proximidade mansa, união entre os homens, paz na Terra aos homens e suas vontades. Enquanto caminhávamos de volta à festa, eu observava a beleza de inúmeros detalhes por ali, não apenas porque os jardins eram bem arranjados e harmônicos, mas também porque, em meio a qualquer dessas simulações de paraíso, eu conseguia adivinhar a fada má morando embaixo de uma pedra.
Do romance “Projeto esvanecendo-se”
Insônia
Fernanda R-Mesquita
Como sombra de um sono que não vem, como estrela de um firmamento já conhecido, tento sentir o repouso que a noite tem, mas se a noite vem, o sono parece ter fugido.
Tropeço nos tentáculos da escuridão mas ninguém ouve... como podem ouvir?
Esta é a hora longa que acordou a solidão e quando o ruidoso mundo se calou para dormir.
Quando você envelhecer
Alceu Bigato
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Quando você envelhecer, sei que vou te querer muito mais que agora. Não será mais gentil senhorita mas sempre bonita por dentro e por fora. O tempo vai te transformar mas sem afetar o teu interior.
Rugas no rosto, cabelos branquinhos, trazendo carinhos e muito mais amor. O tempo vai nos machucar também. Mas o que tem se amamos iguais? Nosso amor não envelhece, ao contrário, rejuvenesce e cresce cada dia mais.
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CANTINHO LITERÁRIO
Por JC Bridon & Arlete TrentiniQuando nos achamos um pouco cansados desta vida e da maneira como a estamos vivenciando, devemos ter consciência de que somos capazes de superar qualquer coisa.
Que possuímos dentro de nós, capacidade suficiente para modificar tudo aquilo que estiver ao nosso alcance, se este for realmente o nosso desejo. Para que isso aconteça torna-se necessária, uma grande força de vontade que nos fará transpor qualquer obstáculo.
O receio de que existe algo que não conseguiremos superar, está somente dentro de nós, de nosso inconsciente.
Devemos acreditar que somos capazes de tornar possível qualquer coisa, desde que nos empenhemos com convicção naquilo que desejamos.
A falta de fé em nós mesmos deixa-nos com uma incerteza muito grande e aí sim, as coisas boas não acontecerão.
Acreditemos, firmemente, tudo aquilo que nos propusermos fazer e a modificar acontecerá, desde o momento que criemos em nós a convicção de que somos capazes.
Basta crermos nisso.
Do livro: Casa do Anjo – Pág. 98
Tirando...
Arlete Trentini dos Santos
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Tirando onda, livrando-me...
Livrando-me dos paranhos que surgem e tendem a toldar os meus pensamentos, tirando cores que antes eu amava e agora não me fazem mais a cabeça. Tirando e eliminando o que não me apetece mais.
Posso tirar de minha vida uns sentimentos e posso ocupá-la e recheá-la com outros. Gosto de estar assim, feliz comigo. Me faço feliz todos os dias. A minha felicidade vem de dentro. vem da minha alma. Nada que vem de fora pode mudar o que está agasalhado e plantado em meu coração.
Sou envolvida e protegida por uma armadura de energia e luz.
Do livro: Alinhavando Poesia – Pág. 9
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“Procurar superar-se em tudo”
JC Bridon
...simplesmente acalme seus pensamentos.
Mesmo que as circunstâncias não lhe pareçam bem, o Eterno está em absoluto e total controle.
Na perspectiva do Eterno, esse é o melhor momento para ter você em um "abraço" de conforto e consolação. Portanto, aceite-o e siga em frente com fé.
Não tema pelo pior. Pensamento carregado de temor só faz com que você dê um poder imenso a tudo aquilo que mais teme; em vez disso, espere pelo melhor e crie o seu melhor.
Saiba que as positivas possibilidades estão sempre presentes e que os seus olhos podem ser abertos a elas. À medida que a vida se desenvolve a cada momento, novas oportunidades são criadas.
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Não importa o que aconteceu, continue a criar
o melhor que você possa imaginar. Esse é mais um dia que o Eterno lhe dá para viver, portanto, viva-o em paz, com propósito e fé, e use-o para criar um mundo muito melhor para você e os que o cercam. Shalom!
"Adonai está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido". Tehilim (Salmos) 34:18
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BeN Baruch é cantor, músico e biomédico de formação. Solista de corais sacros e gospel. Foi Crooner de Bandas/Orquestras de bailes no interior de São Paulo. Participou de vários festivais de MPB nos anos 80, como intérprete e em Shows com Johnny Alf e Jair Rodrigues.
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Poeta em Destaque: Adriano Roberto Pelá
Digo-lhe
Eu me amo!
Confirmando.
Eu me amo!
Sou assim convencido.
Não esqueço!
Sou racional.
Às vezes, nem sempre.
Desfaço de prosas nefastas, assuntos dispensáveis, denegrindo Eus!
Dispenso!
Vão para a sexta secção!
E assim continuo, com minhas razões!
Reafirmo, me amo!
Não tem contra indicações!
Solidão
Só
Está só?
Abandonado pelas relações antigas?
Nem sempre satisfatórias?
Oportunidade de reflexões!
Assumir seu interior, ter seu “EU” forte, falar com ele, novas escolhas!
Abrir-se a novos caminhos. compor nova consciência, nova vida!
Não dependência de outros, suficiência solitária.
Não mais só, ter a si, companhia constante, confiável!
Em meio à turbulência...
Por Ben Baruch
"À medida que a vida se desenvolve a cada momento, novas oportunidades são criadas."
A chegada de Milo!
Por
Irene CoimbraChegou sem alarde, nem cedo, nem tarde! Seis de dezembro de dois mil e vinte e dois!!!
Quando Aline disse que ele se chamaria “Milo”, fiquei curiosa e logo corri ao “Google” para procurar o significado do nome!
E lá estava: “Milo significa “gracioso”, “amoroso”, “bondoso”. É a forma antiga germânica do nome Miles, o qual possivelmente está conectado ao elemento eslavo mil/milu, que significa “graça”, “amor” ou “bondade”. Quem tem
Poetas em Destaque
Descrença
Maria Luzia M. GratonNa fantasia densa dos versos vagueiam furtivos sonhos... Quem sabe no amanhã tardio sejam realidade, sorrisos risonhos.
Quem ouvirá meu canto que hoje aqui debruço?
Quem mesmo ao longe ouvirá meu soluço?
Onde estarão meus pensamentos soltos, serenos, revoltos ou, adormecidos em meus momentos?
A alma perdida em desejos espera a sua presença. A boca ávida por um beijo sente a dor de tua ausência.
o nome Milo é muito protetor com suas amizades. Demonstra sempre ao próximo que ele é importante e especial. Doce, romântico e muito apaixonado por familiares e todos aqueles que o circulam. Busca, acima de tudo, plenitude e paz. É o tipo de pessoa que para ficar bem, precisa praticar o bem. Quando não há equilíbrio neste aspecto, pode se tornar depressivo. É leal, inventivo, lógico, independente, determinado, suas principais características, são pessoas companheiras.”
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Quando vi seu rostinho, pela primeira vez, tive certeza que, realmente, o nome não poderia ser outro.
Milo é um Anjo gracioso, amoroso, bondoso!!! Tudo que pedimos a Deus!!!
***
Maria Luzia M. Graton Idemar de Souza![](https://assets.isu.pub/document-structure/230428071133-22cd3db98b4a4522c3320c40362c8400/v1/88e9aa17e1ad35a3db0a4b6b438efa19.jpeg)
Nossas Vidas - XVIII
Idemar de Souza
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Tenho visto e falado com o Cravo. Ele está bem! Às vezes, me pergunta de você, saudoso e chora. Sente falta do carinho, dos abraços... mas Flora o consola. Quando ele vier, trará a ela, também.
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Ah... meu velho! Parece tão tristonho! É saudade? Abandonou nosso jardim... ressequiram-se as flores... e, caíram... não faz mal! Vim cuidar das suas dores! Que manhã, papai! Que bela! Há, no céu, tanta bondade...
Vamos replantar, mais uma vez, nosso jardim! Já pedi terra, mudas e componentes... empregarei todo labor! Teremos rosas e clerodendros, as flores-da-esperança!
Notei retratos meus e do Cravo, bem ali, no aparador! Desde quando, ali estão? Não tinha, deles, lembrança! Então... Flor! Vovó quem os mandou... eles ficam bem, aqui!
Livro em Destaque: Impressões Colhidas de Irene Coimbra
*Prefácio por Fernanda R-Mesquita
"Impressões colhidas", é um livro pelo qual o leitor poderá iniciar a leitura pela crônica "Tudo começou assim". Através dela poderá imaginar a coragem, a determinação da autora ao lançar-se no projeto Ponto & Vírgula. Projeto que abraçou igual a guerreira convicta dos seus ideais, não se deixando abater pelas derrotas.
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Após a leitura dessa crônica poderá concentrar-se desde o primeiro poema até ao fim do livro e conhecer uma Irene Coimbra filha, mãe, esposa, amiga, poeta, produtora e observadora do mundo.
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Há quem defina os seus poemas, como poemas de rimas pobres e sem palavras rebuscadas. Irene é livre, segue a sua intuição, sem medo de julgamentos. Não se retém em teorias que possam manobrar os reais sentimentos da hora em que escreve. Há um grito dentro dela: Não se prende uma Poeta!
Quem souber ler, encontrará no estilo literário da autora a autenticidade de um ser humano que embora esteja fisicamente presente nas lutas do terreno físico, sente persistentemente que existe uma outra. Há uma considerável procura pela outra. Aquela que ninguém vê, mas que se mostra, umas vezes de forma mais visível, outras menos, mas sempre presente. Por vezes essa procura acontece nos momentos em que a Irene terrena se sente incompreendida e assaltada por assaltantes brutais que a deixam sem verbos, advérbios, substantivos, adjetivos...
Como personalidade forte não reconhece a idade avançada como o término da vida. Ela questiona essa crença de muitos da seguinte forma:
— Como é possível assim viver?
Se a idade já passou, não teria que morrer?
Durante a leitura encontramos a força da autora sustentada pela sintonia que ela mantém com o Criador, do qual sabe que sempre obterá respostas e ajuda, ainda que de modo sutil. Também mensagens de encorajamento aos seres que ama para que usem a envergadura das asas em rumo oposto aos predadores.
Nas crônicas escolhidas para este livro, encontramos momentos muito engraçados, leves e a paixão da autora pela vida e por sua família.
Neste livro, assim como em todos os livros de Irene Coimbra, ela apresenta-se real, autêntica, atenta a todos os momentos da vida e crente de que os sonhos se realizam.
Finalizo este texto a pensar no relato do casaco preto de inverno que ela comprou. Apesar de residir em Ribeirão Preto, uma zona em que o clima não justificava tal compra, imaginou-se dentro dele, passeando por Londres.
"Imagine... eu, uma pobre professorinha, em Ribeirão Preto, me vendo em Londres com aquele casaco. Só mesmo louca!"
Trinta anos depois viu-se na cidade distante, agasalhada pelo casaco preto.
De uma sua, sempre presente e atenta leitora
Fernanda R-Mesquita
FerNaNda r-Mesquita nasceu em Portugal dia 11 de fevereiro de 1961. Vive no Canadá. Tem dupla nacionalidade: portuguesa-canadiana. Mora em Edmonton, na província de Alberta. Tem participado em muitas antologias, quer de contos, quer de poesia. É autora de alguns livros de poesia. Ama escrever contos, ultrapassar os limites das convenções sociais que tenta convencer e manipular a sociedade humana a uma condição mais frágil em prol de uma elite que cria prisões perpétuas a quem menospreza a própria força.
Poeta em Destaque: Neusa Bridon Santos Garcia
Mulher
Neusa Bridon Santos Garcia
Na minha idade em frente ao espelho contemplo minha face. Vejo os sulcos marcados pela vida, vida bem vivida.
Dou graças a Deus por tê-los...
Sinal que vivi cada momento. Momentos que jamais esquecerei! Sou mulher... me sinto guerreira pelas lágrimas que rolaram nas alegrias, pelas lágrimas que rolaram nas saudades, pelas lágrimas que rolaram...
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Agradeço a TI, meu Deus, a força que sempre tive!
Enfrentei o passado... lutando. Enfrento o presente...sorrindo. O espírito não envelheceu... A idade está no coração!
APOIO:
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O MELHOR DA NATUREZA EM SUA MESA
Frutas nacionais e importadas do produtor para sua mesa.
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Atacado: (16) 3638-7464
Ceagesp (Rod. Anhanguera, KM 322, GPB Box 07& 09)
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Varejo: (16) 3632-4794
Rua Bernardino de Campos, 621
Email: frutao@superig.com.br
Poeta em Destaque: Arthur Gregório Valério
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Testemunho
Minha vida é um sol empoeirado de setembro, um ocaso de ferrugem, coberto de silêncios sanguíneos e velharias jogadas pela estrada das coisas. Sou o mato, e não o mar. Um canavial de ilusões perdidas, enquanto sonho meu suor e acordo na tempestade roxa, de borboletas más, como uma palavra de água, na aurora e na goteira da casa.
Abençoo minha testa com barro... Meus olhos, essas pedras duras que escondem uma alma magra, têm sede de uma claridade pura, que não há. Enquanto todas as estrelas que conheço, e que amo são de terra e de mato e não de luz, e não de céu. Pois nada me consola quando a tarde cai. Pois amo tudo o que perece, e só porque perece. Sempre estrangeiro no sem-lugar do mundo. Noite a dentro de um poço, em pele de cobra e alma de lua, feito a lembrança vaga, que o fogo abrasa, solitária e nua. ***
O Juízo Final de cada dia
A vida, quem sabe é isto, uma vaga lembrança no sonho da eternidade. De fato, no sono, interminável e sem início do verdadeiro rei... Sem verdade. Que nunca dorme, e nem pode ser acordado. O rei dos anjos, dos anjos que tocam a lira. Da lira que então destrói o mal, pois nunca se perde lembrança alguma no escuro do esquecido, ou nos avessos de, na floresta, ser estranho. No que foi vivido. Pois o futuro é incerto, mas o passado é sempre ganho.
Os anjos cantam então agora, e são os homens, as mães com seus filhos, a soar sete bênçãos na aurora, de onde voam sete nuvens arrebentadas, e torcidas em lágrimas de sol.
Cada ser de metal logo glorifica a carne. Torna-se santo, tudo que é vivo e a criação abrasa no fogo eterno do poente pálido que tudo consola.
MULHER! MULHER! MULHER! Por Conceição Lima
(No seu Dia Internacional, 08 de março, em 2023)
Eis a criatura Mulher, Aqui, ali, acolá... Berço e guarida da vida Colo fecundo do mundo. Guerreira, fiel companheira, Delicada, iluminada, dedicada, Faceira, sutil, feiticeira. Mulher! Ah! Simplesmente Mulher!
Eis a incrível Mulher, Acolá, ali e aqui... Alento em qualquer caminhada, Aconchego na doce chegada, Mistério, sedução e malícia, Favo de mel e delícia! Mulher, tão somente Mulher!
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Ali, aqui, acolá, Esteja onde estiver, Um anjo chamado Mulher, Leveza, sabedoria, beleza irradia... Que o Universo abençoe o seu Ser Que os Céus proclamem seu Nome, E que a essência do seu Viver, Se desdobre em eterna Magia! Mulher! Mulher! Mulher!
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Trovas em Destaque
"O vento leva pedaços das promessas não cumpridas. O tempo rasga os espaços renovando nossas vidas."
Nely Cyrino de Mello Ribeirão Preto / SP
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"Minha estrada, de fonemas, toda escrita em verbo amar, tem ladrilhos de poemas para o meu amor passar."
Nei Garcez Curitiba / PR
Poetas Inesquecíveis
Andorinhas
Alvim Alvino Barbosa![](https://assets.isu.pub/document-structure/230428071133-22cd3db98b4a4522c3320c40362c8400/v1/acab73a1e4d5143aaf0dfe3cb4059cb2.jpeg)
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(Alvim Barbosa na fecundidade de seu silêncio)
Uma revoada de andorinhas passou por Guarapari. Acho que procuravam amor, sem ervas daninhas, como eu procurava por ti. Elas voaram, voaram, revoaram em desenhos azuis, estrelas pelo espaço. Todas num mesmo compasso, como se um maestro original regesse uma orquestra só de cores. Pousaram em fios, telhados, vestiram as árvores.
Como chegaram, partiram as andorinhas, porque não encontraram em Guarapari o amor sem ervas daninhas, como eu também não encontrei a ti.
Do livro: O Tempo na Ponte – Pág. 79
* 07/12/1935
† 01/06/2007 Tarde chegaste
Vera Regina Marçallo Gaetani
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Sê bem vindo, amor, mas do lado de fora... Desculpa-me, por favor, mas te atrasaste, houve demora...
As portas estão trancadas, o fogo já se apagou, as janelas fechadas e o tempo... já se esgotou.
Do livro: Cantos, Contos e Crônicas
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* 18/02/1932
† 01/06/2020
Parabéns, Curitiba!
Leonor Borges Vieira
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Hoje é o seu aniversário!
Há 298 anos você nascia num campo de pinheirais. Hoje você continua sendo a cidade verde. Parabéns, Curitiba! Cidade sorriso. Quem a conhece não a esquece jamais. Curitiba, o Brasil todo procura imitá-la no colorido das flores, no traçado dos ônibus, na cultura geral. Parabéns, Curitiba de Jaime Lerner.
Curitiba de todos nós!
29 de março de 1991
Do livro: Espaço Poético – Pág. 58
* 10/10/1927
† 29/06/2016
A balança
Annibal Augusto Gama
A vida é uma balança com dois pesos de cobre. Com um pesa a esperança, com outro, a decepção. Um pesa pouco e vende fiado e confiado. O outro pesa uma arroba e na conta ainda rouba teus dias que lá se vão.
Do livro: 50 Anos Falando Sozinho
* 14/12/1924
† 26/07/2020
Imagem: Masaaki KomoriVazanteiro* Por Agenor Filho
Dono deste chão com sua infinita beleza caminha o vazanteiro com seus passos largos.
Cultiva, com suas mãos, nossa terra e tira dela o sustento para nossa mesa. A vazante é um pequeno riacho, que desagua do Velho Chico, águas que dão vida e sabor aos cultivos desta terra.
O vazanteiro é o dono desse chão! A alma sertaneja revela nesse homem sorriso tímido e fala ingênua, olhar desconfiado, pele queimada pelo sol, misturada com a cor barrenta da nossa terra.
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Houve um tempo, em que os vazanteiros desciam rio abaixo com suas canoas cheias de produtos da lavoura, vendiam e abasteciam o comércio local, gerando renda e trabalho para essa gente.
A esperança do vazanteiro está em cultivar sua própria terra e crescer com suas plantações.
Ele acredita na sua força bruta em lidar com a terra, cultura que aprendeu com os pais com o trabalho duro na roça. Um povo resiliente, que enfrenta os caprichos das devastações da seca e em época de chuva, às fortes enchentes. Mesmo com as dificuldades, ainda tem esperança de tirar proveito do solo fértil das vazantes e que, ao pé de suas habitações, emergirão roças de milho, melancias, abóboras, quiabos e feijão. Do próprio cultivo preparam a farinha de mandioca, o peixe, a carne de porco, galinha caipira, são suas criações. A família é numerosa.
Com a esperança pintada nos olhos e o brilho do sol estampado na pele, o vazanteiro carrega a hospitalidade do povo mineiro por ser símbolo dessa terra.
*Vazanteiros
Assim como outros povos e comunidades tradicionais, os vazanteiros possuem um modo de vida próprio. São chamados assim porque praticam uma agricultura que está associada aos ciclos dos rios. No Cerrado, eles estão localizados, principalmente, às margens do Rio São Francisco e seus afluentes.
O ciclo natural do rio – seca, enchente, cheia e vazante – sempre possibilitou a esses povos, que têm forte influência indígena, quilombola e ribeirinha, o acesso à terra periodicamente fertilizadas pela matéria orgânica depositada em longas extensões das margens e ilhas.
As terras baixas, chamados de baixões, são os locais onde a terra é mais fértil e úmida. É lá que eles vivem e cultivam legumes, verduras, frutas e pasto. Além disso, as vazantes e os brejos, com seus buritizais e babaçuais, garantem o sustento dos extrativistas, que também compõem essas comunidades.
Mas, a construção de reservatórios para usinas hidrelétricas ao longo da bacia do “Velho Chico” vem, sistematicamente, reduzindo e destruindo as áreas vazantes, causando profundas alterações na organização e no modo de vida desse povo.
Fonte: https://redecerrado.org.br/comunidades_ cerrado/vazanteiros/ ***
ageNor FiLho é formado em Pedagogia com Pós Graduação em Psicopedagogia pela Faculdade Anhanguera, Polo Ribeirão Preto, e em Jornalismo, pela Universidade Ribeirão Preto (UNAERP).
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Autor dos livros: “O Respirar de uma Vida” (Uma história de superação, fé e milagre) e “Travessias do São Francisco” (A história de um povo) e “Noites de Setembro” (Pedras de Maria da Cruz/MG).
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Membro da Casa do Poetas e do Escritor de Ribeirão Preto e União de Escritores Independentes.
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- Vai, “Iro” (nome carinhoso que Diogo, meu irmão, me chamava), foi a voz que escutei desde o primeiro km da maratona. A ideia de correr uma maratona surgiu no dia dezoito de junho de 2022, quando a Ângela Xavier Monteiro (cunhada/irmã) compartilhou publicação sobre a maratona de Manaus. Pensei: “42 km? Impossível”. No dia seguinte fui ao Clube de Corrida Sesc e, ao fazer meu treino de seis a dez km, pensei: “meu irmão Diogo vai fazer cirurgia em julho e, se tudo der certo, gostaria de homenageá-lo com algo impossível, correr uma maratona”. Terminei o treino e perguntei à Profa. Tatiana Vizú se seria possível correr uma maratona até outubro. Ela respondeu que o tempo era curto e seria necessário intensificar os treinos. Liguei para o Diogo e disse “sua cirurgia vai dar certo e vou correr a maratona de Manaus”. Marquei férias e comprei passagem. Apenas quatro meses separavam a minha decisão da prova. A incentivadora e maravilhosa profissional professora Lucilene Timóteo montou meus treinos. Treinei muito, participei de corridas curtas de cinco, oito e dez km e também de uma meia maratona (21km), além de treinar com a turma USP coordenado pela espetacular professora Patrícia Daniela Silva. No entanto, continuava achando impossível correr 42km. Em quatro de julho de 2022 (aniversário do meu pai) a cirurgia do Diogo foi perfeita. Fiquei muito animado e intensifiquei os treinos para cumprir a promessa, mas no final de agosto ele sentiu uma dor muito forte e voltou a ser internado. Foram mais de duas semanas internado e, infelizmente, ele não resistiu. Momento de muita dor e desespero, parei de treinar e fiquei tentando encontrar algum sentido na vida. Ainda hoje não encontrei. Em conversas com familiares a com as maravilhosas professoras, decidi voltar aos treinos e homenageá-lo. Não sei descrever o que foi estar em Manaus e no meio da maratona. O escritor e maratonista Haruki Murakami que escreveu o livro "Do que eu falo quando falo de corrida" escreve que "Em corridas de longa distância, o único oponente que você tem que derrotar é você mesmo, o modo como costuma ser". Drauzio
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Varella em seu livro “Correr” relata que "correr é experimentar no corpo a quintessência da palavra liberdade". Sentir a largada, toda aquela energia, o meu irmão comigo o tempo todo e o enorme carinho e apoio das queridas ngela, Érica, Ana Maria Zorzela, Natália Sena, Greice Suzuki. Corri pela gigante Manaus, passei pelo lindo teatro Amazonas, cruzei a ponte do Rio Negro sempre escutando: “Vai Iro”.
A chegada foi um dos momentos mais emocionantes que vivenciei na vida.
Disse ao Diogo "Cheguei aaaa"!!! ***
ciro athayde Barros MoNteiro - Doutor e Mestre em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus- Marília, na Linha de pesquisa Gestão, Mediação e Uso da Informação. Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação e da Documentação da Universidade de São Paulo (USP) Campus Ribeirão Preto e graduado em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). É coordenador da Biblioteca Sinhá Junqueira (BSJ) em Ribeirão Preto http://www.bsj.org.br/. Foi funcionário da prisão por 10 anos e atuou com projetos de incentivo à leitura para pessoas em situação de privação de liberdade. Além disso, foi mediador de clubes de leitura, projetos de produção de poesia e arte no interior do cárcere. Atua com os seguintes temas: biblioteca prisional; biblioteca pública; apropriação dos dispositivos; leitura na prisão; mediação da informação; mediação da leitura; mediação cultural.
E-mail: ciroabmonteiro@gmail.com
PONTO &
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Interessado(a) em participar dos próximos saraus “Ponto & Vírgula” como participante? Entre em contato com a coordenadora Irene Coimbra, através do e-mail irene.pontoevirgula@gmail.com
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