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CONVERSA DE PSICÓLOGO Volume 16 - Edição 01 Novembro - 2014
Entrevistada: Mariza da Silva Santos
QUANDO É HORA DE PROCURAR TERAPIA ?
Graduada na Fundação Educacional de Bauru – Hoje UNESP. Mestrado e doutorado na UNESP de Marília. Área de ensino na educação brasileira. Capítulos de livros sobre a criança abandonada, a mulher e o ciclo de vida, intervenções em grupos. Participação na elaboração de concursos para a Prefeitura Municipal de Marília, SP. Atendimento Clínico particular para adolescentes, adultos, casais e terceira idade – Marília, SP.
Atualmente estamos vivendo em nossa rotina diária dificuldades inúmeras começando por questões confusas em nosso local de trabalho, chefes temperamentais dizendo e desdizendo procedimentos de alguns minutos atrás, a competição para se manter no cargo ou para conquistar aquele aumento tão almejado. Ao chegar em casa depois de correr riscos incríveis no trânsito ou mesmo
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de assaltos, nos deparamos com filhos que não querem fazer suas tarefas mínimas, empregada que deixou a limpeza a desejar embora sendo paga religiosamente e sabendo muito bem dos seus direitos... O relacionamento a dois tão desgastado que aquela troca deixou de ser importante – o silêncio predomina ou se houver um diálogo é logo transformado em discussão. É preciso continuar embora queiramos parar e jogar tudo para o alto enquanto o nosso corpo manda sinais para os quais não estamos atentos e sensíveis – dores de cabeça, insônia, dores no pescoço, intestinos preguiçosos ou “resistentes”, herpes, cabelos caindo a cada escovada, unhas quebradiças e um cansaço inexplicável ! Apelamos rapidamente para massagens, analgésicos, antidepressivos nessa luta insana de “calar os sintomas” e seguir em frente porque não temos tempo. É como estivéssemos no limite de nossas forças : prestes a entrar no desespero e chorar, chorar até tudo se resolver sozinho. Apesar de corrermos tanto, lutarmos tanto não conseguimos ganhar a partida e nem chegar na linha de chegada – talvez seja nesse momento onde a ansiedade e a angústia estão presentes, que devamos procurar ajuda. Iniciamos nossa romaria pelo caminho mais comum: médicos e muitos outros especialistas que pedem um lista enorme de exames que nada de errado demonstram – mais uma razão para ficarmos confusos – como assim, nada de errado comigo ? Então percebemos que está faltando poder conversar com alguém que lhe seja empático e possa fazê-lo refletir sobre o que tem feito, como tem feito e porquê da não satisfação no final.
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Esse profissional precisará despertar em você confiança e ao mesmo tempo ser aquela pessoa com a qual você pode contar e que também irá despertá-lo para olhar para si mesmo mostrando caminhos e alternativas além de estratégias melhores para que você se conheça melhor como pessoa. O papel da terapia não importando qual abordagem for, se presta à isso desde que o profissional seja realmente capaz e suficientemente sensível para tirálo dessa crise. Saber ouvir empaticamente e ajudá-lo nesse momento, é tudo o que você precisa desse terapeuta. Somente algumas questões preparadas
por um psicólogo americano
Robert Epstein serão colocadas nesse texto e deverão ser respondidas permitindo um feedback de sua condição atual e da necessidade ou não de buscar terapia. Assinale as alternativas que mais lhe dizem respeito no seu dia a dia: ______ Ando extremamente ansioso a respeito de uma série de eventos ou atividades. ______ Meu humor se altera rapidamente do estado depressivo para o eufórico sem nenhuma razão aparente. _____ Vivo um relacionamento que, com freqüência, me causa tristeza, frustração e ainda derruba minha auto-estima. _____ Tenho pavor de ocasiões em que preciso interagir com outras pessoas.
RESULTADO
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Apesar dessa amostra de questões não corresponder ao número total de itens que compõem esse inventário, é interessante observar que se assinalou duas afirmações ou mais, é especialmente importante procurar uma terapia logo.
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Entrevistadora: Mayara Petri Martins Mayara Petri Martins. Psicóloga analista do comportamento, CRP 08/18798, formada pela Universidade Filadélfia (Unifil), cursando Pós-Graduação em Neuropsicologiana (SAPIENS, Londrina). Atua na área clínica como psicóloga infantil, de adolescentes e de adultos no IACEP-Londrina. Atua também na Clínica de Endocrinologia e Nutrição (CEN) em Londrina, onde desenvolve trabalhos com pacientes com sobre-peso e obesos que buscam, por meio da cirurgia bariátrica ou de outros recursos, o autocontrole. Realiza também atendimento com pacientes diabéticos que buscam autocontrole. Atualmente esta se engajando na área acadêmica.
Rua: Malba Tahan, 420 Londrina – Paraná. Fone (43) 3029-8001 E-mail: iacep@iacep.com.br www.iacep.com.br
Coordenação editorial: Laís R. Paes e Renata Trovarelli