(RE) CONHECENDO A ESTAÇÃO NOVA | RESSIGNIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PERMEABILIDADE DO LUGAR

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(RE) CONHECENDO A ESTAÇÃO NOVA | RESSIGNIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PERMEABILIDADE DO LUGAR


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(RE) CONHECENDO A ESTAÇÃO NOVA | RESSIGNIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PERMEABILIDADE DO LUGAR Estudo Urbanístico da Estação Nova, Jardim Quarenta, Campina Grande, Paraíba, em cumprimento à ementa da disciplina Urbanismo I do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFACISA, orientado pelo professor Dimitri Castor. Discentes: Ana Aparecida Almeida de Souza, Camila Lopes e Jéssica Duarte. Junho/2018.

LOCALIZAÇÃO

CONTEXTUALIZANDO Em comemoração ao cinquentenário da chegada do trem a cidade, foi inaugurada a Estação Nova de Campina Grande em 1957, pela RFN – Rede Ferroviária do Nordeste, no intuito de expandir os serviços ferroviários. A edificação tinha características do Estilo Modernista, e sua arquitetura lembrava o Lyceu Paraibano, de João Pessoa. Em sua fachada foi pintado um painel decorativo assinado por Paulo Neves, que retrata a vida ferroviária, de 1960. A Estação Nova está localizada na Zona Oeste de Campina Grande. O pátio ferroviário era composto pelos seguintes edifícios: Edifício 1 - era usado como depósito de transbordo/triagem (hoje encontra-se destelhado); Edifício 2 - edificado somente na década de 70, e foi projetado para abrigar o setor de engenharia e administração (8ª residência), onde trabalhavam os técnicos tais como engenheiros, topógrafos, setor de segurança; Edifício 3 - é o edifício destinado à estação nova prédio em estilo Art Dèco, onde se realizavam os embarques e desembarques de passageiros, e de pequenas mercadorias; Edifício 4 - galpão da via permanente, ferramentaria (trilhos, dormentes, grampos), oficina, posto de abastecimento (o edifício mais antigo dentre todos);

Cronologia Fundação de CG 1864

Chegada do trem 1907

Trocas de bens e produtos algodão

Locomotiva Asa Branca

Estação Nova 1957

Edifício Galpão II Administração 1970

Pintura do painel Vida Ferroviária Paulo Neves 1960

POLIGONAL A SER ESTUDADA E CONDICIONADA AO ESTUDO DE INTERVENÇÃO URBANA GALPÃO 1

GALPÃO 1I

GALPÃO II1

GALPÃO IV


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Poligonal analisada...

MAPAS TEMÁTICOS

CENTENÁRIO

SANTA ROSA JARDIM QUARENTA

Mapas de Fluxos

No Mapa de Padrão construtivo podemos observar uma área com residências precárias, insalubres e sem nenhum conforto. Há predominância de residências de baixo padrão, com melhores materiais construtivos e maior conforto térmico, como também residências de padrão médio, com melhores acabamentos nas fachadas e maiores pé direito. No Mapa de Uso e Ocupação podemos observar um maior percentual do uso residencial, pouco uso comercial e de serviço. Há uma aglomeração de comércio na via arterial Almirante Barroso. Pouco serviços básicos como supermercados, quitandas, etc. SÃO JOSÉ No Mapa de Topografia podemos perceber um grande aclive nas laterais dos galpões, no sentido Norte e Sul. Por ser uma topografia acidentada, na maior parte das ruas do entorno aos galpões da Estação Nova, vimos dificuldade ao acesso às mesmas, com calçadas desestruturadas e de tamanho diminuto da faixa de passeio. No Mapa de Atributos Ambientais observamos uma vegetação espontânea e natural, com ausência de uma arborização planejada e eficiente. Existem grandes áreas (vazios) e ruas em solo natural. No centro da poligonal, identificamos a presença de vegetação rasteira que forma uma forração natural do solo. Também na região LIBERDADE central existe uma grande vala. No Mapa de Cheios e Vazios podemos observar uma grande área vazia que circunda os galpões da Estação Nova. Muitos vazios torna o lugar com uma baixa densidade e consequentemente, pouca movimentação e pouco uso, o que favorece a insegurança e a falta de vida na área. No Mapa de Gabarito podemos observar uma predominância térrea dos edifícios. Apesar da grande declividade da topografia, a poligonal é considerada com gabarito baixo. Um ponto positivo da área, pois possibilita um bairro ao nível dos olhos. No Mapa de Hierarquia Viária podemos analisar na grande poligonal de entorno da Estação Velha as principais vias arteriais, as vias coletoras e as vias locais, bem como o estado físico em que se encontram tais vias: asfaltadas, com paralelepípedo, via não pavimentada, como também o sentido as quais trafegam – via de mão única e via de mão dupla.

No Mapa de Fluxos do entorno imediato podemos observar que as linhas de ônibus circundam toda a poligonal, através de duas vias arteriais e uma via coletora. O fluxo de carros não é intenso nas vias locais, sendo mais utilizadas pelos próprios moradores da área. A área é pouco circulada por bicicletas e o pedestre circula em toda a área por calçadas que muitas vezes inexistem ou são de comprimento muito estreito, ruas, em torno dos galpões, como também em todas as vias arteriais e coletoras.

TÉRREO + 1

Eixo histórico da Estação Nova


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Análise SWOT...

Mobilidade Bairro – Cidade...

FORÇAS

AMEAÇAS

Áreas livres/grandes vazios Localização privilegiada; Marco referencial da cidade.

Especulação imobiliária; Perda da memória do lugar; Depreciação dos prédios existentes

SWOT OPORTUNIDADES Geração de empregos; Permeabilidade com o entorno através dos eixos transversal e longitudinal; Bairro caminhável.

FRAQUEZAS Pouco uso misto na poligonal; Espaço sufocado pela malha urbana; Pouca permeabilidade

No Mapa de Mobilidade Urbana podemos obter uma visão macro de como acontece as principais conexões do bairro Jardim Quarenta à cidade de Campina Grande, através do transporte púbico – Ônibus/carro, linha ferroviária, bicicleta e à pé. Adotamos as seguintes distâncias para locomoção: a pé – 1 KM; via bicicleta – até 4 KM, e para o ônibus – acima de 5 KM. São cerca de 13 linhas de ônibus que atuam no transporte público da cidade que permeiam o bairro do Jardim Quarenta. As duas avenidas arteriais – Avenida Almeida Barreto e Almirante Barroso são importantes avenidas de conexão para os outros bairros da cidade.

Leitura do Lugar... No Mapa Comportamental, ilustrado ao lado, podemos observar algumas características do lugar. Ao visitarmos o espaço vimos pessoas da comunidade jogando bola nos campinhos informais; casas diminutas com becos sem saída; grande área marginalizada com uso de drogas e bebidas alcoólicas; as faces das residências são voltadas para o oeste dando as “costas” para os galpões da Estação Nova; área de valor histórico usada para manobras de autoescola. Um edifício Igreja implantando próximo à avenida Almeida Barreto, negando o eixo histórico do local e dificultando seu acesso. Área pouco sombreada o que torna o lugar em espaço, apenas de passagem e não de permanência, uma das característica que comprova a falta de urbanidade do local.


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EIXOS CONCEITUAIS

Atribuímos quatro eixos conceituais que nos permitirá apontar diretrizes para a área estudada, a partir do diagnóstico obtido:

PERMEABILIDADE + INTEGRAÇÃO + RESSIGNIFICAÇÃO = REQUALIFICAÇÃO

Através do eixo conceitual estabelecido: Permeabilidade, integração e ressignificação, poderemos requalificar a poligonal proposta. Uma área com grandes potenciais de usos, grande significado histórico cultural, há muito a oferecer à comunidade do bairro Jardim Quarenta e + consequentemente à população de Campina Grande. Os diagramas acima ilustram o que temos: Vida, e espaço. A proposta é então, adensar esse espaço com novos edifícios com novos usos, mais fluxos e atribuir reuso aos galpões abandonados, e portanto mais pessoas utilizando os espaços públicos do local. A partir do diagnóstico realizado na poligonal em estudo, recorremos as análises tipológicas do tecido urbano do urbanista Candido Malta. Em seus estudos ele nos mostra dois tipos de malha urbana. A primeira refere-se a um bairro novo, se desenvolvendo isoladamente, usualmente na periferia do espaço urbano da época em que é iniciado. Tende a ser o que nasce de uma ausência de planejamento (IMAGEM 1). Já a malha urbana proposta na tipologia II nos diz que é um bairro se relacionando a bairros vizinhos formando uma malha de bairros conforme o território urbano vai se expandindo. Há um entroncamento de duas vias importantes em seu interior, em geral estruturas, mas podendo ser apenas vias coletoras ou o encontro de uma via coletora com uma via estrutural e a ligação de diversos usos expandidos em todas a malha: moradias, comércio, serviço – polarizados nas vias arteriais e descentralizados nas ruas paralelas (IMAGEM 2). A proposta do nosso desenho urbano seguiu com a intenção da tipologia II.

IMAGEM 1 - TECIDO URBANO TIPO I

IMAGEM 1 - TECIDO URBANO TIPO II

Para a proposta sugerida recorremos a leituras de projetos e estudos de outros autores, como Jan Gehl, Christopher Alexander, Jeff Speck e Vicente Del Rio. Utilizamos a metodologia EAP – Estrutura Analítica de Projetos que divide o projeto em níveis, visualiza de cima as etapas do projeto, provê um modelo do produto final e define completamente o projeto. Contém em sua estrutura vários níveis de definição, na nossa proposta utilizamos três níveis para definição das diretrizes norteados pelo eixo conceitual: Nível 1 – REQUALIFICAR. Nível 2 (resposta ao nível 1) – PERMEAR – a partir de eixos e fluxos; redesenho do espaço urbano; costura urbana e bairro caminhável. INTEGRAR – a partir de usos múltiplos; associação de agentes público-privado; ordenação ao adensamento; ampliação dos espaços públicos e âncoras institucionais. RESSIGNIFICAR – a partir da participação e inclusão social; da recuperação do Patrimônio Histórico. Nível 3 – (resposta ao nível 2) – Para a permeabilidade do bairro, as propostas foram baseadas na Caminhada Segura – Refazer o traçado viário e quadras curtas até 120 M, menos ruas e ruas maiores de 3 a 3,5 M, plantar árvores, expandir calçadas, acolher bicicletas inserindo ciclovias nas avenidas arteriais. Caminhada Confortável – Edifícios com baixo gabarito – térreo + três pavimentos, pequenas praças públicas – máximo de 100 M, calçada linear com comércio virado para a rua. Caminhada Interessante – Espaços de transição ativos, abertos, vivos – horta comunitária, cafeterias, exposições ao ar livre, aumento de acessos e percursos, uso exclusivo de pedestres na área histórica, mobiliários atrativos com fachadas ativas e linhas verticais. Caminhada Proveitosa – Reativar o trem – VLT (única linha), plantio de árvores com sombreamento dos lugares para permanência das pessoas, floreiras e cadeiras móveis, ilhas de tranquilidade em determinado ponto da poligonal. Para a Integração do lugar, a partir dos usos mistos, construímos um quadro resumo com todas as diretrizes projetuais: SOCIAL

LAZER

(CAMPOS, 2010, P. 60)

Quadra poliesportiva e de areia, playgrounds, praça de atividades efêmeras, academia coletiva, praça de entrada e contemplação, bulevar urbano.

MORADIAS

Habitação de Interesse social – apartamentos e sobrados, ilhas de tranquilidade.

INSTITUCIONAL

Escola para o ensino fundamental, creche, Centro Educacional de Artes Urbanas (CEAUB), auditório público, biblioteca e Igreja.

COMÉRCIO/SERVIÇO

(CAMPOS, 2010, P. 61)

Casa de passagem para moradores de rua; corredor das artes, área de convivência.

MOBILIDADE

Cafeteria, padaria, quitandas, farmácia, barbearia, salão de beleza, pequenos supermercados, xerox e papelaria, bares, calçadas com comércio.

Calçadas acessíveis, estacionamentos com parquímetro (dinheiro revertido para a manutenção dos espaços públicos), ciclovias, escadaria com espaço de convivência e permanência, VLT, menos ruas – ruas maiores.


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PROPOSTA

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150 M

LEGENDA:

01 - ESCADARIA DE ACESSO 02 - CICLOVIA 03- VLT 04- PRAÇAS DE CONVIVÊNCIA 05 - PARQUE LINEAR

06 - CEAUB 07 - HIS – APARTAMENTOS 08 - HIS – SOBRADOS 09 – QUADRAS ESPORTIVAS 10 - PLAYGROUND

11 - SERVIÇO E COMÉRCIO 12 - CASA DE PASSAGEM 13 - ILHAS DE TRANQUILIDADE 14 - ACADEMIA COLETIVA 15 - BOULEVARD URBANO

16 - CAFETERIA 17 - IGREJA 18 - ESCOLA/CRECHE 19 - BIBLIOTECA 20 - POSTE ILUMINAÇÃO

21 – PRAÇA DE CONTEMPLAÇÃO 22 – CORREDOR DAS ARTES


06|10 PERMEABILIDADE - ESCADARIA

ÁREAS DE LAZER – QUADRAS E PLAYGROUNDS

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Através da leitura e diagnóstico do lugar, constatamos a necessidade de se ter um espaço de lazer para a comunidade, já que informalmente, a área possui vários campinhos de futebol. Foi pensado, portanto, em duas quadras esportivas, uma poliesportiva e uma de areia. Dois grandes playgrounds também foi inserido, com vegetação obedecendo aos 2/3 de sombra para os usuários.

A escadaria, principal, equipamento inserido para maior permeabilidade da Estação Nova, foi pensada também para um espaço público, onde as pessoas possam permanecer e contemplar as edificações existentes ao seu entorno. Grandes patamares promovem mais espaços aos transeuntes, com sombras através da vegetação específica. Na planta esquemática podemos observar a sua localização e ponto de visibilidade em relação ao principal edifício histórico da Estação, para a nossa proposta, o Centro Educacional de Artes Urbanas – CEAUB.

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REUSO - ESTAÇÃO NOVA - CEAUB

INSERÇÃO 3D DO NOVO EDIFÍCIO CONSTRUÍDO PARA O CEAUB

PERSPECTIVA DO CORREDOR DE ARTES

Nos diagramas acima descrevemos o percurso para a ideia do partido arquitetônico. No diagrama 1 a implantação do Galpão III (Estação Velha) e do Galpão II (a demolir). No diagrama II a primeira intenção de implantar um auditório, mas para não interferir na paisagem e livrar o fluxo – eixo transversal, decidimos por enviá-lo para o subsolo, criando assim uma grande área de convivência descrito no diagrama 2 e 3. No diagrama 4, foi decidido a elevação da coberta para dar a impressão de coberta flutuante que alongada em um grande balanço proporciona sombra no grande espaço de convivência – diagrama 5. O galpão 2 já demolido mas garantindo o bom uso da área com as salas de aula e oficina, nos garante funcionalidade e permeabilidade do lugar com amplas esquadrias vazadas o que proporciona a integração do interno com o seu entorno

A implantação do Centro Educacional de Artes Urbanas – CEAUB se deu por objetivar o reuso dos galpões II e III da Estação Nova. O galpão II foi demolido e dado um novo uso com salas de aulas, salão de exposição e wc’s. No subsolo foi implantado um auditório acessível com capacidade para 100 pessoas, com foyer e wc’s. A circulação vertical se dá através de escada e elevador. Uma grande coberta foi pensada para possibilitar um corredor das Artes e uma área de convivência e socialização. O galpão III – Estação Nova, houve mínima intervenção nos espaços interiores com usos administrativos com salas de reunião, wc’s, copa, DML, almoxarifado, hall de entrada, biblioteca pública, telecentro e um café/lanchonete com abertura para o exterior do edifício. Foi inserido uma circulação externa em anexo para interligar o setor administrativo com o setor social.

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EIXO DE INTERVENÇÃO - CEAUB


08|10 UNIDADES DE HIS - APARTAMENTOS

UNIDADES DE HIS - DUPLEX

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O formato dos prédios, dispostos no entorno do terreno, favoreceu o uso misto das edificações, com comércios e serviços localizados no térreo, voltados para o parque linear e o eixo histórico da Estação Nova, vivificando todo entorno. O formato em L , formado por dois blocos interligados pela circulação vertical, foi posto de forma a favorecer o conforto térmico dos ambientes. As áreas menos privilegiadas foram “protegidas” pela circulação horizontal (corredores), amenizando a insolação.

Os sobrados foram agrupados de dois em dois com a escada centralizada e com pequenas praças entre os conjuntos, com intuito de manter certo afastamento, favorecendo o conforto térmico, ventilação e iluminação naturais. Próximos a eles foram implantados os principais equipamentos de educação: CEAUB, escola do ensino fundamental, creche e biblioteca pública, além dos equipamentos de lazer, quadra esportivas e playgrounds.

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SOBRADO – TIPO 1 – 1 E 2 QUARTOS ÁREA: 38, 75 m 2


09|10 INTERVENÇÃO AV. ALMEIDA BARRETO

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A Avenida Almeida Barreto possui um grande fluxo por se tratar de uma via arterial. Atualmente essa avenida tem quatro faixas de rolamento em via dupla. A proposta de intervenção foi a diminuição de duas faixas de rolamento para dar espaço aos ciclistas. Uma ciclovia com 2,50 M de largura, via dupla, foi inserida; estacionamento ao lado da ciclovia com grandes bolsões para não cegar o acesso à Estação Nova, há também o objetivo de resguardar os ciclistas. Permaneceram duas faixas de rolamento com via dupla e o prolongamento dos bolsões estabelecendo assim uma faixa elevada para pedestres.

Um outro acesso principal pensado foi um Boulevard Urbano. É um tipo de via de trânsito, larga que divide os dois sentidos da rua, nesse caso, as ruas de principal tráfego da poligonal. Foi pensado em mobiliários urbanos como grandes bancos e lixeiras, bem como um projeto paisagístico com árvores de médio porte para sombreamento da área. O Boulevar é também uma ligação de duas praças – de contemplação e de entrada, pois acreditamos que as pessoas se sentirão mais convidadas a entrar e permanecer no lugar através da paisagem sombreada e bancos para permanência.

BOULEVARD URBANO 15

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DIAGRAMAS PROJETUAIS +

POLIGONAL ANTES DA PROPOSTA URBANA

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MAPA DE PERMANÊNCIA, DEMOLIÇÃO, CONSTRUÇÃO E REUSO PERMANÊNCIA

DEMOLIÇÃO

CONSTRUÇÃO

POLIGONAL APÓS A PROPOSTA URBANA

REUSO

Pensar, analisar, planejar e propor uma cidade mais viva e segura é dever de todos. Desde a gestão pública, arquitetos, urbanistas e principalmente a população, pois é ela quem vive a cidade, trabalha, educa e socializa. Pensar uma cidade viva, segura, sustentável e saudável é um caminho árduo atribuído aos urbanistas e gestores, mas não impossível. Aqui, neste trabalho, foi proposto um bairro a nível dos olhos, um bairro caminhável, com projetos simples a partir de usos mistos e espaços públicos que geram permanência: um lugar para pessoas. Foi a partir deste trabalho que foi desenvolvido projetos de edifícios, centro educacional, auditório público, projeto paisagístico de praças, etc. Houve uma grande reflexão sobre o espaço de uso público e o diálogo com agentes público-privado. A questão da mobilidade urbana foi analisada e pontuamos algumas melhorias para o local. Foi um trabalho acadêmico, mas acreditamos que através dele possam surgir várias soluções para a melhoria do nosso bairro, da nossa cidade, e um dia, quem sabe, essas ideias possam sair do papel e serem executadas.

REFERÊNCIAS ALEXANDER, Christopher, - Uma linguagem de padrões: a pattern language, - Porto Alegre: Bookman, 2013. CAMPOS filho, Candido Malta – Reinvente seu bairro: Caminhos para você participar do planejamento da sua cidade. – São Paulo: editora 34, 2010 (e. ed.). DEL RIO, et al, Desenho Contemporâneo no Brasil, Rio de Janeiro: LTC, 2018. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015. 262 p. SPECK Jeff, Cidade Caminhável – São Paulo: Perspectiva, 2017, 278p.


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