Revista Tai Chi Brasil - 26

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REVISTA

Desde 2009

Tai Chi Brasil Edição nº 26 - Distribuição gratuita e dirigida - www.RevistaTaiChiBrasil.com.br

Beth Li Minas Gerais no mapa do Tai Chi


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EDITORIAL

Em busca do movimento

Tai Chi Chuan

O Tai Chi é bom, faz bem ao corpo e à mente. Sua prática vai ao encontro do bem-estar e qualidade de vida de qualquer pessoa. A Revista Tai Chi Brasil, desde 2009, gratuitamente disponibiliza horizontes interessantes que a arte do Tai Chi pode proporcionar.

CAPA - A professora mineira de Tai Chi Chuan Beth Li ilustra a capa desta edição. Ela foi entrevistada pelo jornalista Levis Litz e a fotografia foi concedida do acervo pessoal da professora.

Nessa onda, a presente edição traz uma entrevista com uma professora de Tai Chi de Uberlândia (MG), um artigo sobre As energias intrísecas do Tai Chi Chuan, uma campanha de conscientização: “Crianças Borboletas”, uma homenagem in memoriam a um parceiro antigo de Tai Chi e, como sempre, o que há por aí nesse Brasil. Isso, é claro, com humor também, porque rir faz bem. E assim... buscamos o que há de bacana para você. Boa leitura! Levis Litz

Aos leitores da RTCB

Papel ou digital? A escolha é sua! Visite a nossa página na internet em www.RevistaTaiChiBrasil.com.br. Você poderá ler a versão digital na tela do seu computador ou então baixar gratuitamente para ler mais tarde. Se preferir a versão em papel, basta baixar (fazer um “download”) e imprimir. Essa opção é a preferida de alguns colecionadores. A escolha é sua, boa leitura!

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EXPEDIENTE

Cenas & Momentos Wang Hai Jun... ...grão-mestre de Tai Chi Chuan autografando a Revista Tai Chi Brasil na qual ele foi capa.

Beth Li... ...professora de Tai Chi Chuan ao lado do editor Levis Litz no seminário com o mestre Yang Jun em São Paulo em 2008. Ela é a entrevistada desta edição.

‘Guto’ Svolenski, Adri e Matheus... ...praticantes comemorando o “Dia Mundial do Tai Chi” no Parque Barigui em Curitiba em 2009. Guto, coautor da logo da Revista Tai Chi Brasil, é o homenageado dessa edição.

Revista

Tai Chi Brasil

Capa Professora Beth Li Uberlândia, Minas Gerais

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Colaboraram nesta edição Bruno Davanzo, Claudio Montenegro, Estevam Ribeiro, Marcus Maia, Valesca Giordano e Tannistha Ayres Pelanda (Andressa)

Curitiba - Paraná - Brasil Edição nº 26 | Maio / 2017 ® Todos os direitos reservados Registro nº 401.197 4° ofício de registro de documentos

Editor: Levis Litz

CNPJ: 20.259.228/0001-08

Agradecimentos André Ribeiro, Anirvana, Appapeb, Adri Smythe, Equilibrius, Fernando De Lazzari, Matheus Svolenski, Niall O”Floinn, Roberta Uceda, SBTCC, Tauani Vieira e Wang Hai Jun Homenagem in Memoriam ‘Guto’ Svolenski

Revista Tai Chi Brasil em Facebook: Grupo Revista Tai Chi Brasil revistataichibrasil@hotmail.com www.RevistaTaiChiBrasil.com.br Jornalista responsável Levis Litz - mtb 3865/15/52v pr LevisLitz@TaiChiCuritiba.com.br LevisLitz@gmail.com Facebook, Twitter, Instagram: Levis Litz WhatsApp e Telegram: +55 41 98409-6858 www.TaiChiCuritiba.com.br www.FotoseRumos.com ---------------------------------------www.RevistaTaiChiBrasil.com.br

A Revista Tai Chi Brasil é um publicação de distribuição gratuita e dirigida. Todos os textos e fotos aqui publicadas são colaborações concedidas de forma voluntária e gratuitas. Imagens com pouca definição são de responsabilidade de seus autores. Não é de responsabilidade desta publicação os artigos de opinião, fotos de divulgação, anúncios e também as opiniões emitidas em entrevistas e depoimentos, por não representarem, necessariamente, o pensamento do editor. Por questões de espaço, objetividade e clareza, a equipe editorial reserva-se o direito de resumir os textos recebidos e editar as imagens. A menção do conteúdo da RTCB pode ser feita desde que informada e citada a fonte.

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SUMÁRIO

14 ENTREVISTA Beth Li

03 __ Editorial

Em busca do movimento Aos leitores da RTCB

04 __ Expediente

Cenas & Momentos

08 __ Mensagens

Leitores Tai Chi em revista por aí

09 __ Viver Bem

11

Humor - Você sabia? Chi kung do riso

10 __ Rádio Corredor

Nas ondas do Yin Yang

14 __ Entrevista

24

Um jeito mineiro de ser com Beth Li

22 __ Artigo

As energias intrínsicas do Tai Chi Chuan

24 __ Campanha

Crianças borboletas

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27 __ Homenagem in memoriam ‘Guto’ Svolenski



MENSAGENS TAI CHI EM REVISTA POR AÍ Que há muita gente lendo a Revista Tai Chi Brasil por aí... Isso tem! Desde a primeira de 2009 até esta edição de maio de 2017... Seja a revista impressa ou digital, nas folhas de papel ou nas telas de um computador, Ipad ou celular...

Memória / Nostalgia Capa da Edição nº 01 / Setembro de 2009 com o Mestre Liu Pai Lin em destaque

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Se você é um desses admiradores do nosso trabalho, escreva para nós, comente, compartilhe...

“A Revista Tai Chi foi realmente um fato histórico no país, porque até o seu surgimento éramos órfãos de informações valiosas da arte no Brasil e no mundo. Com a sua criação, passamos a obter todo um conhecimento e informação a respeito, o que, não apenas colaborou com todos os praticantes, bem como passamos a conhecer nossos pares pelo mundo e tudo o que é atualidade no Tai Chi. Super parabéns ao idealizador!” Beth Li (MG)... em entrevista

Envie sua mensagem ou uma foto sua lendo a Revista Tai Chi Brasil! Olhe aí embaixo, o irreverente professor de Tai Chi Chuan, Bruno Davanzo, todo faceiro, com seu exemplar em mãos.

“Ótima! É uma prestação de serviço a arte e a saúde de todos. Um abraço fraterno dos colegas do Núcleo de Tai Chi Chuan de Campo Grande, RJ” José Nunes... via Facebook

“Oi, tenho várias e amo! Imprimi várias!” Sueli Fleury... via Facebook

“Recebi a Revista. Como sempre, mais um exemplar de valor inestimável para a divulgação e o aprimoramento do Tai chi entre nós.” Marcus Maia (RJ)... por e-mail

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VIVER BEM

Humor

Você sabia? “Quando rimos, segundo estudos da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, Estados Unidos, o sangue flui mais livremente devido à descontração no endotélio - tecido que cobre a parte interna dos vasos sanguíneos, região que pode gerar doenças como aterosclerose”. Chi Kung do Riso Há um exercício popular na China denominado Chi Kung do Riso, que pode ser usado como prática de viver bem... rindo. A risada pode ativar a energia de cura espontânea, pois, quando rimos, os diafragmas internos - pélvico, respiratório, vocal e cerebral*, se colocam em movimento. O rosto geralmente fica contraído pelas preocupações do cotidiano. Ao deixarmos um leve sorriso aflorar na face, os músculos faciais começam a relaxar. Por isso aconselha-se a sorrir levemente, sempre! Na China antiga era ensinado que um constante sorriso interior assegurava saúde, felicidade e longevidade. Viver com um sorriso interno é se tornar o melhor amigo de si mesmo. É viver em harmonia consigo mesmo. Então... vamos pensar em algo engraçado, inspirar e começar a dar risadas suavemente. Um minutinho por dia é suficiente. Que tal? ____________

* Taoist Qigong for Health and Vitality. Sat Chuen Hon.

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RÁDIO CORREDOR

Nas ondas do

Yin e Yang

Tai Chi Chuan e a Natureza Tirar uma foto de Tai Chi Chuan (Taijiquan) na natureza. Este é um desafio que anda circulando pelo Facebook. “A ideia foi criar um sentimento ecológico e promover, com fotos, o Tai Chi Chuan e a natureza”, revela o artista e professor de Tai Chi Chuan, Estevam Ribeiro (foto). O movimento “viralizou” e, além de brasileiros, conta com a adesão de praticantes de Tai Chi Chuan de muitos países. Compartilhar posturas de Tai Chi Chuan em belos cenários de natureza é muito legal. E aí? Gostou da brincadeira e aceita o desafio? Este editor aqui já entrou na onda. Ah! Ao publicar sua foto, não esqueça de incluir #taijimelody Quer mais informações? É diretamente com o professor Estevam Ribeiro em www.facebook.com/estevam.ribeiro

Mestra Helen Wu

em Ribeirão Preto EQUILIBRIUS, pela terceira vez, traz nos dias 11, 12 e 13 de agosto, a Mestra Helen Wu para o Brasil. É o 3º Workshop Internacional de Chi Kung Terapêutico e o caminho da Cura Natural. Para saber mais: EQUILIBRIUS - Centro de Tai Chi Chuan, Acupuntura e Cultura Oriental Yang Chengfu Tai Chi Chuan Center. Ribeirão Preto, SP. Site: www.taichichuan.com.br 10 www.RevistaTaiChiBrasil.com.br

Mestre de Tai Chi Chuan em

Curitiba O professor Bruno Davanzo, ao lado de vários professores, está coordenando, como de praxe, a vinda do mestre Niall O’FLoinn a Curitiba. Há vários seminários na programação - tanto para iniciantes, como praticantes intermediários e professores que devem ocorrer a partir de 11 de agosto. Mais detalhes, para saber de horários, locais e valores, com a profa. Elenice Benvenutti. Tel/whatsapp: (41) 99724-4984 ; e-mail: ebenvenutti.taichi@gmail.com Site: www.chentaichibrasil.com


Núcleo de Tai Chi ganha nova sede em Joinville

Mestre de Tai Chi Chuan no Rio de Janeiro e em

São Paulo

Seminário de Tai Chi Chuan em maio com o mestre Chen Ziqiang. Uma grande oportunidade de aprendizado e desenvolvimento na nobre arte do Tai Chi Chuan. Detalhes: contato@shaosheng.com.br

Dia Mundial do Tai Chi em A Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental inaugurou sua nova sede do Núcleo Joinville no dia 24 de março. A abertura contou com a presença da professora e diretora da instituição em âmbito nacional, Angela Soci, apresentação musical de Vera Zen Zucco com flauta doce e Jair Correa no violão, alaúde e, é claro, como não podia deixar de ser, uma bela demonstração de Tai Chi Chuan com o seu diretor Claudio Montenegro e alunos. A nova sede fica na Rua Eduardo Trinks, 500. América. Joinville, SC. Que tal ir conhecê-la? Todos serão bem-vindos!

Pontal do Sul É tradição para muitos grupos, escolas e praticantes de Tai Chi de mais de 70 países, comemorar o “Dia do Tai Chi”. A data é sempre no último sábado de abril. No Brasil esse dia já é comemorado a longa data. Entretanto, este ano, quem entrou na onda foi o balneário de Pontal do Sul, em Pontal do Paraná. O tema foi “A Paz e o Movimento” e teve a adesão e apoio do Espaço Anirvana. Parabéns!

Encontro com o mestre

Liu Chih Ming em

São Paulo Encontro de Companheiros do Tao da Linhagem Pai Lin com o Mestre Liu Chih Ming. Aberto a iniciantes, é a continuidade à transmissão dos ensinamentos da Linhagem dos Iluminados Taoistas (Dao Jia Xian Zong), voltados à preservação e promoção da saúde integral. Informações: CEMETRAC - Centro de Estudos de Medicina Tradicional e Cultura Chinesa www.cemetrac.com.br

Espaço Anirvana - Centro Holístico e Educacional

www.espacoanirvana.org

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Um jeito mineiro de ser

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ENTREVISTA

BETH LI Por Levis Litz Fotos: Acervo Beth Li

Simpatia e alegria são algumas das principais características da Beth Li (Elizabeth Meira). Ela é uma instrutora de Tai Chi com todo o seu jeito mineiro de ser. Uai, e como seria diferente? Vive em Uberlândia, Minas Gerais. É expressiva e muito ativa. Sua presença é marcante por onde passa. Quer saber um pouco mais sobre essa admirável praticante de Tai Chi? Confira na entrevista! www.RevistaTaiChiBrasil.com.br 15


ENTREVISTA O que é Tai Chi para a Beth Li? É a expressão máxima de minha natureza. E o propósito do Tai Chi? São muitos os propósitos, mas eu vejo como uma forma de encontrar-se, alinhar-se consigo mesmo e com a natureza através do movimento. Como foi o seu início com o Tai Chi? Em 2000. Comecei em uma escola de Kung Fu em minha cidade e posteriormente aperfeiçoei em São Paulo na SBTCC (Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan). Dei início após um grave acidente onde fiquei durante alguns meses sem andar, quando então o meu antigo Professor de Kung Fu indicou o Tai Chi para recuperar-me das lesões na bacia e perna. Após a recuperação dei continuidade até me tornar uma instrutora e não parei mais até nos dias de hoje. A gratidão foi e é eterna, pois além da recuperação física, pude constatar mudanças positivas nas questões emocionais e psíquicas que se operaram na minha pessoa, e refletiram não só em minha família como nos locais e grupos que atuo com a prática. Você já praticou outra arte marcial além do Tai Chi Chuan? Sim, quando ainda muito jovem pratiquei durante longos anos o Judô e, já na fase adulta, o Kung Fu. Como o Tai Chi influencia em sua vida pessoal? Em tudo. Não tem como separar o Tai Chi de sua vida. Ele influi em todos os segmentos de sua vida, pois trata-se de sua natureza e ela está permanente em tudo. Qual foi a maior alegria que o Tai Chi trouxe para sua vida? O Tai Chi é uma alegria constante em minha vida, a própria palavra já nos traz uma impressão de sorriso, algo muito bom, além de tudo o que já está catalogado e já é sabido sobre a prática. Mas, tive sim, em especial, uma grande alegria, um grande contentamento. Foi com um aluno que quis aprender, só que tinha limitações na perna, nasceu com um defeito que o impedia a andar normalmente, pois arrastava as pernas e não tinha forças para ficar em pé, andava sempre com uma muleta ou um banquinho para se apoiar. Lembro que fiquei apavorada quando ele veio até mim e, apesar de não criar expectativas a ele, começamos as aulas. De início achei por bem e por intuição começarmos com as práticas dos “Chi Kungs”, para criar um fortalecimento nas pernas e o equilíbrio corporal, já que o mesmo não tinha forças para ficar em pé muito tempo. E assim seguimos durante quase três anos com 4 aulas semanais de uma hora e com práticas em casa todos os dias. Bom, a minha alegria foi quando, numa manhã, ele me ligou e disse: “Professora acabei de tomar banho sozinho, posso ficar de pé sem a ajuda de 16 www.RevistaTaiChiBrasil.com.br

minha mãe!... Agora, ninguém me derruba mais”, esta foi a expressão dele. Nossa! Até hoje me emociono quando lembro deste fato. Dai então, começamos a praticar a forma curta bem lentamente, passo a passo, movimento por movimento e hoje este garoto tornou-se um ícone em nossa cidade e nas práticas, um exemplo de perseverança e determinação. Detalhe: as pernas continuam meio tortas, mas fortes. Ele conseguiu ficar em pé, se sustentar, andar sem muletas, dirigir e, claro, tem um tai chi próprio belo e confiante. Você já precisou utilizar o Tai Chi Chuan como defesa pessoal? Não. Nunca. Quais os estilos de Tai Chi que você já tomou contato? Só conheço o estilo Yang Tradicional, mas acho lindíssimo o estilo Chen e pretendo conhecer. Existe alguma razão em particular pela escola desse estilo? Uai, aqui em Minas Gerais, na época existia apenas o estilo Yang que se tinha para aprender. Dentro desse estilo, quais são as formas (encadeamentos) de Tai Chi que você faz? Pratico a forma longa (103 movimentos), a curta (13), a espada (67), o tui shou (empurrar com as mãos), o sabre (13); todos do estilo Yang Tradicional. Além desses, pratico a arquearia Zen e o bastão Wu Shu. Como foi o seu primeiro encontro com um mestre de Tai Chi Chuan? Considero meu primeiro mestre o Professor Roque Enrique Severino, o qual tenho grande respeito, admiração e gratidão. Nos conhecemos nas práticas do Tai Chi no Jardim do Dharma Kagyu Dak Shang Choling em São Paulo, aonde ele ministra as aulas. Desde o início vi que estava diante de um ser ímpar, digno e honesto naquilo que ensina, senti muita segurança e veio a vontade enorme de aprender e adentrar por este caminho aonde permaneço até os dias de hoje. Você já passou por algum momento engraçado na prática do Tai Chi? Sim, claro! Uma vez em plena prática, eu me esqueci qual era o movimento seguinte. Deu branco... eu ri muito de mim mesma e os alunos ficaram sem entender o que estava acontecendo. Depois me recuperei, é claro. Mas achei ótimo e disse: olha aqui gente, até o professor costuma errar, se não estiver atento, viu? Um momento marcante no Tai Chi, qual foi? Tudo no início me marcou bastante. Foi meu primeiro exame de graduação quando o Professor Roque


Beth Li ao lado de seu primeiro mestre de Kung Fu, Huan Yu Shen, que também é ortopedista e acupunturista. A foto é de 2012 assistindo uma apresentação no Dia Mundial do Tai Chi.

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Tai Chi com a professora Beth Li - WhatsApp: (34) 99894-4755 | Facebook.com/bethli.meira Parque do Sabiá, aos domingos

Praia Clube - às terças e quintas-feiras

Spa retiro do Campo, 1 final de semana/mês

CEREST (Centro de Ref. Saúde Trabalhador) - às sextas / SUS

“Beth Li ao lado dos professores Angela Soci e Roque Enrique Severino, diretores da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e CulturaOriental, São Paulo. 18 www.RevistaTaiChiBrasil.com.br


Enrique Severino após avaliação me convidou para ministrar aula, pois, até então, aquilo não passava por minha cabeça, ou seja: ser uma instrutora de tai chi. Você tem participado de muitos seminários com o Mestre Yang Jung, onde acontecem esses eventos? Sempre participei e participo dos seminários oferecido pelo Mestre Yang Jung, quando de sua vinda anual ao Brasil. Estes eventos acontecem em São Paulo, Ribeirão Preto e no Rio de Janeiro anualmente para todos os instrutores da família Yang na América Latina. Você está associada a alguma instituição de Tai Chi? Sou filiada a Associação Internacional Yang Family. A associação traz alguns benefícios ao estudante e praticante. Quais são os seus mestres chineses que você mais admira? Todos são admiráveis em seus estilos, em suas histórias em seus exemplos, mas tenho uma admiração profunda pelo mestre Yang Luchan. E no Brasil? Aqui no Brasil, tenho como mestre e professor Roque Enrique Severino. A ele devo tudo que sei, todas as minhas conquistas físicas, morais e espirituais e minha gratidão é eterna pela sua amorosidade e paciência para comigo. Por que a prática do Tai Chi está tão em voga no momento? Na atualidade, a procura se deve não só pelas divulgações cientificas dos benefícios para a saúde, mas também pelo fato das pessoas viverem num mundo extremamente estressante e materialista. As pessoas que não conhecem deveriam procurar Tai Chi, por qual motivo? Pelo simples fato de precisarmos de saúde física e mental além de ser um aprendizado vitalício. Qual é a principal qualidade que um praticantes de Tai Chi deve desenvolver? Em primeiro lugar o amor próprio, depois a perseverança e determinação. Qual é o seu conselho para aqueles que pretendem algum dia se tornar um professor de Tai Chi? Na verdade não somos professores, somos eternos alunos. A medida que crescemos na arte, passamos para os novatos este aprendizado e com isto aprendemos mais e mais e crescemos juntos. Cada um de acordo com sua natureza. Tornar-se um professor quer dizer seguir um caminho, um princípio e levar este princípio a todos os que

precisam. Aqueles que pretendem tornar-se um professor devem estar desprovido do orgulho, da vaidade e da prepotência e saber que nesta arte a doação é perene, constante, infinita e extremamente gratificante. E a Liga Mineira, como surgiu? A Liga Mineira foi criada em 2010 pela Professora Beth Li no intuito de levar a comunidade Uberlandense e região o aprendizado das práticas do Tai Chi e Chi Kung. Ela tem como objetivo: 1) Promover, entre seus integrantes e os demais envolvidos, o real entrelaçamento fraternal. 2) Cultivar valores como o Respeito, Tolerância, Compreensão, Liberdade, Cooperação e Fraternidade, como síntese de todas as Virtudes humanas. 3) Incentivar a prática, estudo e pesquisa, para um discernimento e compreensão dos vários campos do saber que remetem o indivíduo ao crescimento. 4) Estimular o aprimoramento da prática e vivência corporais com o Tai Chi Chuan, promovendo a comunhão dos seres humanos , independentemente de sua raça ou cultura. 5) Proceder sempre de forma tolerante e respeitosa para com todos os integrantes da Liga, nutrindo o espírito de colaboração, integração e também princípios éticos marciais, mantendo posicionamento íntegro e acolhedor nas aulas e atividades complementares. 6) Praticar os Ensinamentos da família Yang de Tai Chi Chuan em sua íntegra. 7) Empenhar-se na disciplina da arte do Tai Chi Chuan promovendo a realização do indivíduo, buscando sua transformação e crescimento num todo harmônico, promovendo a sintonia do corpo, mente e espírito, integralmente, com o movimento do TAO, no Tai Chi. 8) Aplicar e manter o ideal de ajudar as pessoas à colocar em prática o que acham que sabem – 9) Promover como o TAO a harmonização social e individualidade; a ordem e a espontaneidade; a unidade e a diversidade. 10) Cultivar a Liberdade em suas convicções. Você preconiza o Tai Chi também com a prática gratuita para a comunidade, como é isso? São projetos sociais criados com o intuito de atingir um maior número de pessoas, as quais a maioria não tinha acesso as academias por motivos variados. Assim, surgiu a necessidade deste envolvimento na área da saúde com as práticas do Chi Kung. Tivemos um apoio total não só da comunidade como gestores políticos e empresariais a estes projetos. Três projetos já estão em andamento há a quatro anos, com um resultado muito grande e os quais a população participa com muito entusiasmo e onde temos uma melhora significativa na qualidade de vida destes usuários e praticantes. Diante de tal abrangência acabei sendo premiada pela comunidade uberlandense com título

Tenho como mestre e professor Roque Enrique Severino. A ele devo tudo que sei, todas as minhas conquistas físicas, morais e espirituais e minha gratidão é eterna pela sua amorosidade e paciência para comigo

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ENTREVISTA

Como instrutora em minha cidade, estou e sempre estive envolvida nas questões sociais e de alguma forma sinto-me no dever de colaborar e ajudar em tudo o que for preciso para o engrandecimento coletivo desta região e, quem sabe, até do país

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“Na atualidade, a procura pelo Tai Chi se deve não só pelas divulgações cientificas dos benefícios para a saúde, mas também pelo fato das pessoas viverem num mundo extremamente estressante e materialista.” de cidadã honorária pelos serviços relevantes prestado a comunidade com o Tai Chi Chuan e o Chi Kung. Os projetos em andamento são três: “Lazer não tem idade”, no Praia Clube, (Clube particular) voltado para o pessoal da terceira idade. O projeto “Tai Chi no Parque Sabiá”, (área pública) aberto a comunidade e é muito frequentado por pessoas de todas camadas sociais. O projeto “Dores Crônicas”, para pacientes do SUS com fibromialogia, ler, tendinite, depressão e acontece no CEREST, centro de referência em saúde do trabalhador (órgão da Secretaria Municipal de Saúde). Todos são gratuitos e aberto a comunidade. Contamos para a execução destes projetos com seis professores formados pela SBTCC/SP. Para um bom desenvolvimento do praticante do Tai Chi, qual é a sua principal dica? Ser honesto e perseverante. Na literatura há menções de praticantes de artes marciais, inclusive de Tai Chi Chuan, que lutaram em prol de pessoas e grupos menos favorecidos Nos momentos conturbados de hoje, há pessoas que acreditam que os praticantes de Tai Chi deveriam permanecer em uma linha mais “zen”, sem se envolverem em movimentos sociais, qual é o seu posicionamento a esse respeito? Na minha opinião é um dever o praticante desta arte

trabalhar e defender os menos favorecidos em todos os segmentos da sociedade. Sinceramente não entendo este pensamento de que o praticante não deve se envolver nas questões sociais, visto que em todo o aprendizado trabalhamos a superação de nossos medos e tudo aquilo que nos impede a um crescimento. Como então não compartilhar isto? Como ficar apático e desconectado com o próximo? Somos todos uma rede interligada, não tem como separarmos uns dos outros. A própria energia do Tai Chi nos coloca envolvidos com tudo e com todos. Não acredito nesta linha zen no tai chi. Como instrutora em minha cidade, estou e sempre estive envolvida nas questões sociais e de alguma forma sinto-me no dever de colaborar e ajudar em tudo o que for preciso para o engrandecimento coletivo desta região e quem sabe até do país. Qual é a sua opinião sobre a Revista Tai Chi Brasil? A Revista Tai Chi foi realmente um fato histórico no país, porque até o seu surgimento éramos órfãos de informações valiosas da arte no Brasil e no mundo. Com a sua criação, passamos a obter todo um conhecimento e informação a respeito, o que, não apenas colaborou com todos os praticantes, bem como passamos a conhecer nossos pares pelo mundo e tudo o que é atualidade no Tai Chi. Super parabéns ao idealizador! www.RevistaTaiChiBrasil.com.br 21


ARTIGO

AS ENERGIAS INTRÍNSICAS DO

TAI CHI CHUAN Por Marcus Maia O pesquisador e praticante de Tai Chi, Stuart Alve Olson, traduziu para o inglês um texto antigo de Chen Kung, que apresenta e discute algumas das energias associadas à prática do Tai Chi. Embora essas energias tenham muitas vezes tido uma interpretação mística, é possível refletir sobre elas de um modo muito simples, incorporando a sua consciência à prática diária, que pode se beneficiar significativamente, alçando-se a níveis de excelência. O presente texto inspira-se em ideias essenciais do texto clássico original, para apresentar as três primeiras energias das 25 que são discutidas no tratado de Chen Kung.

Diga-se desde logo que as energias intrínsecas do Tai Chi são todas derivadas do relaxamento profundo a que os chineses denominam Sung. Não se acessa e desenvolve nenhuma dessas energias sem se atingir previamente Sung. Para tal, é preciso ter consciência e trabalhar com regularidade a elasticidade dos tendões e ligamentos do corpo. Os tendões são as fibras que conectam os músculos aos ossos, sendo de especial importância na região das juntas. A prática regular dos exercícios de Lien Gong e também, em seguida, das sequências do Tai Chi, aquecem a corrente sanguínea e a circulação desse calor profundo nutre os tendões e ligamentos nas juntas, desintoxicandoos, fortalecendo-os e desenvolvendo sua elasticidade. Os resíduos minerais que tendem a se depositar nas articulações são eliminados, permitindo que a energia vital flua, desimpedida e elástica, gerando Sung, o relaxamento profundo que, começando aí nos tendões e ligamentos, atinge dimensões superiores do ser.

1. Chan Nien Chin - a energia do ADERIR

A energia do aderir, grudar ou colar é fundamental tanto para a prática das sequências solo, quanto para a prática do tui shou. O grau de aderência que se obtém é um indicador do progresso na prática. Tanto na sequência solo, quanto no tui shou, o cultivo da energia do aderir, torna os movimentos mais circulares, fluidos e graciosos, sem ângulos. Na sequência solo, o cultivo da aderência resulta: (1) na sensibilidade fina de se encontrar o ponto sutil em que o yang se transmuta em yin e o yin se transmuta 22 www.RevistaTaiChiBrasil.com.br

em yang, nas transições entre as posturas; (2) na realização completa de cada movimento. Um só começa, quando o outro se extingue totalmente; (3) nas solas dos pés bem plantadas no chão, relaxadas, elásticas no movimento de retirada e de entrada. (4) na respiração relaxada, mas profunda, harmônica com as posturas. Geralmente os movimentos de expansão (yang) são harmônicos com a expiração e os movimentos de recolhimento (yin) são harmônicos com a inspiração. As transições são harmônicas com a inspiração. (5) no olhar e na expressão facial relaxados. O olhar irrequieto e uma expressão tensa não são harmônicos com a energia da aderência. Na prática do Tui Shou, a aderência é um requisito absoluto. Os parceiros devem aderir para sentir a energia um do outro. No início dessa prática, geralmente, os parceiros não aderem, são como madeira rígida, sem elasticidade. Gradualmente, através da prática constante, as mãos, braços, peito, espinha, o corpo inteiro, mesmo a pele, se tornam cada vez mais sensíveis. Só, então, se começa a adquirir a energia nutritiva do aderir. Ao cultivar esta energia, tenha em mente atingir o mais alto nível. Assim, suas mãos tocando o braço do oponente não poderão ser descoladas. O cultivo da energia do aderir torna o Chi ainda mais substancial e sua acumulação atinge níveis altos. Ao tocar os braços um do outro, os praticantes de tui shou com alto cultivo da energia do aderir imediatamente sentem o nível de habilidade mútua. O primeiro passo é a prática regular. Sem a prática não se consegue acessar nem esta energia e nem as demais, que se seguem a ela. Não se pode ignorar a importância da prática constante para o cultivo pleno das energias vitais.

2. Tin Chin – a energia do OUVIR A energia do OUVIR só é acessada pelo praticante que desenvolveu anteriormente a energia do ADERIR. Se o praticante não entendeu e nem desenvolveu alto nível de relaxamento (Sung) e de aderência, ele será incapaz de ouvir. Tenha em mente que o OUVIR de que


se fala aqui não se restringe ao OUVIR da percepção auditiva. O caminho para cultivar a energia do OUVIR é o esquecimento de si próprio. Um praticante que cultivou Sung e o aderir torna-se elástico e resiliente, seus pés tocam o solo em toda a sua substância. Ao mover-se, seus gestos são completos e calmos, sem ângulos. Na forma solo, suas posturas aderem à sua respiração, sempre suave, mas profunda. Seu olhar e sua expressão são serenos, sem qualquer tensão. No tui shou, seu toque tem uma qualidade intensa, pois cola com suavidade e plenitude no parceiro. Muitos praticantes, no entanto, embora tenham atingido alto nível de aderência, se perdem no caminho: aderem em si e não evoluem. É preciso, portanto, avançar para o cultivo do próximo nível de desenvolvimento energético. Tendo descoberto o encanto suave da aderência, o praticante corre o risco de aderir em si próprio. Aderindo em si próprio com tanta intensidade, ele perde o caminho do OUVIR. Ouvindo apenas a si mesmo, de forma tão profunda, ele já não ouve mais nada. O fundamental para OUVIR é perder-se de si mesmo. A principal disciplina para cultivar a energia do OUVIR é o tui shou. Através do sentido do tato, com a sensibilidade refinada pelo cultivo do aderir, o praticante pode começar a sentir as mínimas ações e mesmo as intenções mais sutis do outro. Superando a aderência em suas próprias emoções e ansiedades, mas também em seus próprios prazeres, o praticante que cultiva o OUVIR acaba por aprender a ouvir o não eu. Ele está agora pronto para começar a cultivar a próxima energia, a energia do INTERPRETAR. O cultivo do OUVIR pode ser levado a efeito através da dedicação constante às seguintes práticas: (1) Tui shou, seja de mãos vazias, seja com o bastão. Relaxe e busque a aderência plena com o parceiro. Procure ouvi-lo com todo o corpo, com a mente e com a intuição. Sinta plenamente sua menor intenção. Com a prática continuada, pode-se chegar a se perder de si mesmo e reencontrar- se no outro. (2) Sequências solo com sensibilidade meditativa, não se deixando levar pelos pensamentos erráticos. (3) Zhang Zhuan, a meditação nas posturas. Pratique acalmar a mente. Não ouça apenas a sua respiração. Ouça os pássaros, o vento, as conversas ao longe. Mas não se deixe levar por elas, mantenha o seu centro. Mas não se deixe levar por si mesmo. Concentre-se no espírito que une você a tudo. Ouça a si mesmo como parte de tudo. Ouça tudo como parte de si mesmo.

3. Tung Chin - a energia do INTERPRETAR Quando você se tornar capaz de relaxar, aderir e ouvir, você poderá começar a interpretar. Você deverá mobilizar

sua atenção plena, do contrário o ouvir pode falhar e sua habilidade de interpretar será incompleta. O interpretar é o primeiro Portal e apenas com a prática constante do Tai Chi e do Tui Shou, além das instruções orais de um professor abalizado, é que você poderá vir, de fato, a compreender e aplicar os princípios e métodos desta energia. Para interpretar você precisa adquirir a maestria do movimento na imobilidade e da imobilidade no movimento. Interpretar é o mais importante segredo para se atingir o Tao: O yang atinge o yin, a água e o fogo se tornam iguais. É o estado superior conhecido como Shen Ming, no Taoísmo, em que o ser é nutrido pelo Divino em si mesmo: a Iluminação espiritual. Atingir essa habilidade profunda do INTERPRETAR é o mais importante fundamento do Tai Chi Chuan. Aqueles que praticam o Tai Chi, mas não buscam e cultivam o INTERPRETAR, jamais compreenderão realmente o ensinamento central desta arte e, consequentemente, não farão progresso em sua prática. Por isso é preciso começar do começo: tornar-se competente na prática das formas solo, conhecendo e praticando à perfeição suas posturas e transições. Só assim, você vai adquirindo o relaxamento, o enraizamento e a circulação fluida da energia vital, que vão ser os prérequisitos para desenvolver o ouvir e o INTERPRETAR. Esta energia permitirá que você conheça o que vem de fora de você tanto quanto você conhece o seu próprio interior. Você conhece o outro porque conhece a si mesmo. Conhece a si mesmo, porque conhece o outro. Interpretar é natural, não tente forçá-la: quando você for como o gato que vigia o rato, você a terá atingido. E você saberá sem qualquer dúvida que atingiu o INTERPRETAR. Segundo Chen Kung, o caminho prático para o desenvolvimento do INTERPRETAR passa pela correção das oito posturas básicas do Tai Chi Chuan: Postura Defeito Correção 1. Repelir Opor Evadir 2. Desviar Inclinar Retornar 3. Pressionar Descartar Ligar 4. Empurrar Resistir Limpar 5. Puxar Separar Circular 6. Dividir Emendar Transformar 7. Golpe de cotovelo Inclinar Avançar Olhar para cima Retirar 8. Golpe de ombro Quando essas posturas forem praticadas com maestria, livres de defeitos, sem pressa ou ansiedade, o poder de interpretar lhe será concedido como consequência natural do relaxamento, da aderência e do ouvir. Então você estará preparado para o próximo nível, a energia do RECEBER. www.RevistaTaiChiBrasil.com.br 23


CAMPANHA

“Imagine as asas de uma borboleta... Elas são frágeis e delicadas, da mesma forma que a pele de quem tem Epidermólise Bolhosa (EB) . Mas você pode deixar que a borboleta pouse em você, é só não apertá-la. Com a EB também é assim, pode (e deve) tocar, abraçar, brincar... É só ter cuidado e carinho! E assim como as borboletas, as pessoas com EB querem e podem ser livres para voar!”, Tauani Vieira

Tauani Vieira praticando Tai Chi Chuan

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“Grupo Tai Chi Curitiba” abraça a causa das “Crianças Borboletas”

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Crianças Borboletas - Assim são conhecidas as crianças com Epidermólise Bolhosa (EB), devido a pele que devido a sua fragilidade - assemelha-se às asas de uma borboleta. APPAPEB - Associação Paranaense de Pais, Amigos e Pessoas com Epidermólise Bolhosa, promove constantemente encontros de esclarecimentos junto a população. Um deles se deu no Parque Barigui em Curitiba com uma prática aberta à comunidade de Tai Chi Chuan com o professor Levis Litz do Grupo Tai Chi Curitiba (www.TaiChiCuritiba.com.br). A epidermólise bolhosa (EB) é uma doença rara e genética da pele, onde há uma falha na produção de uma proteína responsável pela união das camadas da pele. Isso leva a uma extrema fragilidade cutânea, formando bolhas dolorosas ao menor atrito, incluindo pequenos traumas. Alguns casos são fatais antes mesmo do primeiro ano de vida. Apesar de ser considerada incurável, existe tratamento para amenizar o sofrimento e evitar sequelas. Estudos em busca da cura são bastante promissores e enchem de esperança. Melhorar a qualidade de vida dessas pessoas é o primeiro passo. 25 de outubro é o Dia Internacional da Conscientização sobre a Epidermólise Bolhosa. Saiba mais pelo site http://debrabrasil.com.br. ww

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COMO VOCÊ PODE AJUDAR

Quer participar? Faça contato! appabeb@gmail.com FaceBook: appapeb Celular - (41) 99765-4532

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A Appapeb, uma entidade sem fins lucrativos, foi fundada para ajudar a pessoa com EB a enfrentar a doença e suas consequências. A Associação oferece orientações, apoio e divulga a doença para que você compreenda e multiplique este conhecimento. Seja um voluntário da Appapeb para ajudar a pessoa com EB na defesa de seus direitos individuais e coletivos, sociais e profissionais.


Homenagem - In Memoriam

‘GUTO’ SVOLENSKI

Tai Chi no Camapuã, PR, com o Guto, Adri (esposa) e Matheus (filho).

28/01/1970 19/03/2017 Guto... (Augusto Cesar Svolenski) foi um amigo, irmão, aluno de Tai Chi. Um dos primeiros praticantes do estilo Chen de Tai Chi em Curitiba. Lutou bravamente contra um câncer. Uma de suas últimas mensagens ao editor dessa revista: “Amigo, obrigado pela tua amizade ao longo de todos estes anos. É o que sempre levarei comigo de mais caro de você!” .

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Pratique!

Tai Chi Curitiba www.TaiChiCuritiba.com.br

Grão-mestre Chen Zheng Lei Kansas, EUA, 2013

Grão-mestre Wang Hai Jun Limerick, Irlanda, 2009

GRUPO TAI CHI CURITIBA

Mestre Niall O’Floinn Galway, Irlanda, 2009

- ESPAÇO ZEN - ATELIER DANI HENNING

Bem-Estar

Prof. Levis Litz

Qualidade de Vida

. Tai Chi Chuan . Tai Chi Espada . Tai Chi Leque . Tai Chi Sabre . Chi Kung

Tel/WhatsApp (41) 98409-6858

LevisLitz@TaiChiCuritiba.com.br


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