Trabalho de Conclusão de Curso-André Fraga Damasceno

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3.5_A QUESTÃO DA PROFISSIONALIZAÇÃO

Figura 56 - Pedágio, departamento de Risaralda

A questão da profissionalização está ligada a qualificação de mão de obra para trabalhar com o bambu como: arquitetos, engenheiros e bambuzeiros.. A falta de pessoas que saibam trabalhar com o material é um dos principais entraves comentados pelos profissionais da área. Na Colômbia pude conhecer o Sena, correspondente ao nosso Senai aqui no Brasil e (sobre o qual Fabiana Carvalho comenta no trecho da entrevista abaixo) outros centros de pesquisa e investigação da utilização do bambu como o CIBAM (Centro de Investigação do bambu e da Madeira).Instituições similares a essas no país não existem . Existem alguns locais que dão cursos curtos sobre a construção com bambu além de algumas universidades que desenvolvem pesquisas sobre o tema. Porém essa pesquisa/ensino ainda é pequena para se pensar um desenvolvimento maior de uma cultura construtiva com o bambu no país. “Outro ponto que eu senti que lá tem é o curso profissionalizante. Alguns cursos profissionalizantes, no Sena que equivale a nosso Senai isso eu achei fundamental, que cria mão de obra especializada então pra gente arquiteto que projeta é muitas vezes eu sinto que a gente precisa ,está numa obra convencional a gente faz o projeto a gente tem nossa equipe de mão de obra ,já especializada mais na construção convencional ,mas se a gente precisa contratar um cara pra ,sei lá ,pra mexer na elétrica ,mexer na hidráulica a gente consegue contratar , na construção com bambu não .Tem um grupo ali

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