Guia prático de herbologia volume 1

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Para o bom manejo em Herbologia são necessárias

habilidades com vegetais e outros cultivares. Mas além dessas habilidades o uso de ferramentas e saber como utilizá-las são imprescindíveis. Um bruxo herbologista que se preze deve ter à mão o kit básico de ferramentas. A partir do momento em que os homens deixaram de ser nômades,

passando coletores, produtores,

a

não para

serem se

algumas

apenas tornarem

ferramentas

foram criadas para permitir um melhor lido com as plantas e a terra. E

com

o

passar

dos

anos,

as

ferramentas foram se adequando, de modo

a

facilitar

as

atividades

agrícolas. Juntamente com os avanços da magia, e artefatos mágicos, as ferramentas evoluíram. Se antes eram

utilizadas

ferramentas

comuns,

atualmente os bruxos herbologista contam com uma ajuda extra no uso

de seus utensílios.


Um

dia,

enquanto

estava

enfrentando grandes dificuldades na poda uma Caliandra Lacrimosa, Harriet Drustan pensou que se as ferramentas

também

fossem

mágicas, o serviço poderia ser mais fácil. No início, a comunidade bruxa não compreendeu sua ideia. Afinal, por que não apenas encantar uma ferramenta comum? Mas Harriet não apenas

criou,

como

testou

e

comprovou que ferramentas mágicas, além de facilitarem o trabalho do

bruxo nas práticas herbológicas, melhoravam os resultados, os quais eram visíveis nos vegetais. Assim, as ferramentas Drustan foram produzidas em escala e atualmente são as mais utilizadas em práticas herbológicas no mundo

bruxo,

sendo

mais

conhecidas

como

ferramentas

conscientes. São diferentes das comuns porque, assim como as varinhas, contém cernes que as tornam especiais. Outra característica em comum com as varinhas é que as ferramentas conscientes se tornam ordinárias nas mãos de trouxas.


As

ferramentas

conscientes

são

confeccionadas de todos os tipos, cores, tamanhos e formas, mas para reconhecê-las e diferenciá-las das comuns, basta que um bruxo

a

toque

e

ela

responderá,

evidenciando a palavra “Drustan” em letras douradas em uma região visível do objeto. Dotadas de magia, elas facilitam o manejo. O tipo de cerne também varia. Cabelo de Veela são usados em ferramentas pequenas, as quais são mais utilizadas em jardins, envasados ou pequenas hortas. Cordas de coração de dragão são geralmente utilizadas em ferramentas especiais para manejo com plantas e solos vulcânicos e magmáticos. Os pelos de unicórnio são utilizados

utilizados em ferramentas para grandes cultivares, tais como hortas de grande porte ou mesmo cultivo de pomares. As ferramentas

com

penas

de

fênix, embora se adaptem bem a plantas é melhor aproveitada a plantas e solos vulcânicos e magmáticos, para o lido com plantas cujo manejo seja considerado de intermediário a avançado.


Seja qual for o cerne da ferramenta, cada tipo de utensílio tem sua função. A seguir, acompanhe uma lista com as ferramentas mais utilizadas na prática herbológicas, bem como suas funções e principais usos: Pá para transplantar: estreita ou larga, esta pá é essencial para semear e transplantar de tudo um pouco. A pá mais estreita é a ideal para as zonas mais apertadas do jardim, reduzindo, em simultâneo, o risco de danificar as plantas

que

se

encontram

nas

proximidades. Em adição, é mais adequado para fazer de

forma a acondicionar melhor todas as raízes, do que a pá para transplantar tradicional.


Plantador

cônico:

esta

é

uma

excelente ferramenta de jardinagem uma vez que permite a formação de buracos perfeitos para plantar.

Enxertador: comprido e estreito, este utensílio tem no nome a sua função,

sendo

utilizado

para

enxertar ou retirar parte da haste de uma planta com o intuito de a replantar noutro local.


Forquilha: este utensílio de

jardinagem é essencial para retirar raízes, dividir plantas que cresceram excessivamente ou para colher vegetais que tenham raízes. As forquilhas em aço inoxidável são as mais resistentes. Sacho: prático para desterrar o solo e afastar ervas daninhas, folhas e outras folhagens, ajuda na limpeza em torno de plantas e flores.

Escarificador: este utensílio de mão é utilizado para criar bordas simples e limpas entre floreiras e relva, perfeito para dar aqueles últimos retoques no solo.


Tesouras de podar: para flores e para รกrvores, necessita de pelo menos uma de cada para remover folhas e flores secas, para aparar arbustos e รกrvores e, claro, para apanhar flores e exibir num bonito vaso dentro de casa. Existem diferentes tipos e modelos de tesouras para poda.


Regador: seja em plástico, latão ou cobre, um

regador é essencial para regar plantas de forma individual ou para a aplicação de fertilizantes. Os mais equilibrados são aqueles que apresentam um bico mais comprido. Pulverizador: de menor dimensão mas igualmente

essencial, um pulverizador é perfeito para borrifar folhas de plantas ou zonas específicas da mesma (no caso da aplicação de algum produto), sendo a sua ação spray completamente direcionável uma importante mais-valia.

Tão importante quanto as ferramentas, os equipamentos de proteção permitem a manipulação segura dos cultivares,

substâncias e objetos na prática herbológicas. Os mais utilizados são: Abafadores: algumas plantas produzem sons capazes de danificar desde o aparelho auditivo ao sistema nervoso centrar dos humanos. A utilização de abafadores impede que tais sons afetem os humanos de maneira fatal.


Luvas: as luvas para manejo em Herbologia podem ser confeccionadas de couro de dragão ou de erumpente. São

pesadas, mas flexíveis. As de couro de dragão são perfeitas para trabalhar com plantas e solos vulcânicos e magmáticos,

enquanto as de couro de erumpente são melhores aproveitadas para trabalhos com plantas agressivas, principalmente as que ordem e arranham Outros equipamentos também são usados para a proteção do bruxo em sua prática herbológica. Aventais, máscaras, toucas, joelheiras, óculos e viseiras são igualmente importantes em alguns casos, devendo compor o conjunto básico de proteção que todo herbologista que se preze deve ter.



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