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Capítulo Seis
Vestindo shorts de dormir de algodão e uma blusa de moletom velha da Shepherd University, era um pouco depois da uma da manhã quando voltei do bar e comi metade de um pote de sorvete. Agora eu estava agarrada ao travesseiro estampado cinza enquanto a contagem regressiva aparecia na TV e a câmera se aproximava na Drew Barrymore. Seus olhos eram grandes, refletindo toda a esperança e antecipação que cada menina sente quando chega o momento de descobrir que seu amor sente o mesmo que você.
Deus, isso – isso – era minha cena favorita no meio de todos os filmes desse mundo. O momento onde Sam aparece no campo de baseball, provando que ele se importava com Josie apesar da sua traição.
Cara, eu era uma manteiga derretida.
Mas eu não tinha arrependimentos. Nenhum.
Uma das minhas amigas da faculdade, Cora, odiava Drew Barrymore. Era a coisa mais bizarra do mundo, mas sua raiva nunca conseguiu me fazer amar menos esse filme.
Com certeza, não tinha muito de romance uma estória sobre uma mulher de vinte e tantos anos voltando para o colegial fingindo ser uma adolescente enquanto se apaixona pelo seu ultrassensível professor de Inglês. Esse filme 8nunca seria feito nos dias de hoje, mas tem algo naquele primeiro beijo entre eles que derrete meu coração.
8
Ela está falando ao filme Nunca Fui Beijada (Aos 25 anos, Josie é redatora de um renomado jornal. Ela inventa uma reportagem que pode ser sua grande chance para tornar-se repórter: disfarça-se como aluna de sua própria escola de segundo grau e tenta descobrir alguma grande história sobre a vida dos adolescentes. A reportagem acaba tornando-se uma espécie de chance de reviver sua própria adolescência. O que ninguém sabe é que ela nunca viveu um romance. Mas em sua volta à escola, tudo pode mudar).
Eu me sentei, apertando o travesseiro enquanto o contador acabava e a pobre Josie parecia desapontada. As câmeras focaram na plateia, capturando suas expressões de simpatia e, um murmurinho baixo começa, se transformando em ovações. Todos se viram e ali está ele. Sam. aka9. Michael seja-o-Pai-do-meu-bebê Vartan. Ele se apressa pela arquibancada e, eu conseguia sentir um gritinho de alegria se formando dentro de mim enquanto eu apertava ainda mais o travesseiro.
“Ouch!” Soltando ele, eu cruzei meus braços sobre meu peito, soltando eles quando senti uma pontada de dor. Eles também tinham estados sensíveis essa manhã. “Owie.”
Eu tinha começado a calcular mentalmente quando minha menstruação deveria vir quando houve uma batida na porta, me assustando. “Mas que porra?” Um tremor de inquietação surgiu. Já era quase uma e meia da manhã e alguém estava batendo na minha porta? Inferno. A hora realmente não importava porque quase ninguém me conhecia o suficiente para saber onde eu morava.
Pegando o controle remoto do braço do sofá, eu pausei o filme bem quando Sam chegou ao campo. Uma batida soou novamente enquanto eu ficava de pé. Eu puxei para baixo meu casaco e fui até a porta, visões de serial killer passando pela minha cabeça. Me esticando, eu olhei pelo olho mágico.
“Mas que inferno,” eu murmurei. Nick estava do outro lado da minha porta, suas mãos enfiadas no bolso de seu jeans enquanto ele olhava para o corredor vazio. Eu fiquei encarando a sua imagem distorcida. Eu não tinha ideia de como percebi que ele estava sem seu capacete, porque isso não era importante. O que ele estava fazendo aqui? Eu tinha certeza que minhas últimas palavras mais cedo naquela noite
9 Abreviaçao de As Known as = mais conhecido como
tinham deixado claro que não estávamos em bons termos. Nick era arrogante, mas ele não podia ser idiota o suficiente para aparecer onde nós ficamos.
Curiosidade sobrepôs meu senso comum em um nano segundo. Sabendo que eu deveria apenas apagar as luzes e ignorá-lo, eu me movi e abri a porta.
Nick virou para mim, tirando suas mãos dos bolsos. Aqueles olhos verdes claros abaixaram rapidamente, até a ponta dos meus pés cobertos por uma meia e, depois, de volta para cima. Sério? Pressionando meus lábios juntos, eu cruzei meus braços sobre meu peito e levantei uma sobrancelha.
Suas bochechas ficaram levemente rosadas enquanto ele oferecia um sorriso tímido e estendia sua mão. “Oi. Eu sou Nick Blanco.”
Uh, o que? Eu fiquei olhando para sua mão antes de mover meu olhar para cima.
“Eu estava pensando que poderíamos começar de novo,” ele continuou, balançando seus dedos. “Nós meio que começamos tudo mal.” “Eu acho que começamos... começamos muito bem.” Ele sorriu impressionado. “Okay. Esse é um bom ponto. Nós realmente começamos bem.” “Mas você estragou tudo.” Eu mudei meu peso de um pé para o outro. “Realmente estragou tudo.” Agora seu sorriso havia diminuído. “Você está certa. É por isso que estou aqui.” Seus dedos balançaram mais uma vez. “Eu quero começar de novo.”
Suspeita foi plantada. Normalmente eu não era uma pessoa paranoica nem desconfiada, mas eu não entendia seus motivos. “Por quê?” “Por quê?” Ele repetiu, sua mão ainda pendendo entre nós.
Eu concordei. “Yeah, por quê? Nós ficamos. Isso é tudo. E me parece que você estava bem em nunca mais ver minha cara. Como você preferia isso, então porque você quer recomeçar?” Minhas palavras devem ter pego ele desprevenido porque não havia nem um traço do sorriso em seu rosto agora. “Eu... eu não sei.” Ambas minhas sobrancelhas estavam arregaladas. “Não sabe?” Ele balançou sua cabeça. “Normalmente eu estaria bem em nunca mais ver o rosto de uma menina. Esse é o jeito que é – o jeito que gosto.” Meus olhos arregalaram também. “Bem... pelo menos você é honesto, mas isso meio que reforça minha pergunta.” “Eu sei.” Os dedos de Nick balançaram de novo, acenando para mim. “Eu só... olhe, posso entrar e conversamos? Está meio frio aqui e eu realmente não acho que seus vizinhos vão gostar dessa conversa a uma da manhã.”
Eu olhei sobre seu ombro e mudei de novo meu peso de apoio. “Eu não sei...”
“Você é difícil de convencer.” Ele abaixou sua mão.
“Eu sou inconvensível, esse é o motivo.” Seus lábios se curvaram para cima. “Não acho que ‘inconvensível’ é uma palavra.” “O que você é? O policial da gramática?” O sorriso estava de volta agora, suavizando as linhas duras em seu rosto. “Eu sou o tipo de pessoa que corrige silenciosamente a gramática de todo mundo.”
“Oh. Wow. Então você não é só um imbecil, mas também é um imbecil irritante.”
Nick riu profundamente, me surpreendendo. Era a mesma risada que eu tinha ouvido no bar mais cedo, antes dele reparar que eu estava lá. Uma risada profunda e contagiante. “E você realmente fala qualquer coisa que esteja na sua cabeça, não?” “Bem por aí,” eu respondi. “Você tem problema com isso?” “Não. Nem um pouco.” Ele soou surpreso. “Então você vai me deixar entrar ou não?”
Eu considerei o que fazer. Nick tinha sido um idiota e seu ponto de vista sobre ficadas era além de arcaico. Ele pensava que podia dizer as meninas que, uma vez que haviam transado elas não eram permitidas de volta no bar? Mas que porra? Mas então, novamente, talvez elas soubessem no que estavam se metendo. Eu não sabia, mas, por algum motivo, Nick achou que eu soubesse.
Pessoas cometiam erros e ferravam com tudo o tempo todo e, não era como se eu guardasse rancor, mas isso tinha acabado de acontecer E. De verdade, por baixo de toda a raiva havia a dor. Enquanto eu não havia esperado muito de Nick, eu não estava esperando aquele tipo de recepção. Ela doeu. Eu era apenas humana.
“Por sinal, não sei se você percebeu isso ou não, mas Reece mora no mesmo prédio. No andar de cima,” ele disse, movendo seu olhar para cima. Não. Eu não sabia disso. “E Roxy passa muito tempo lá. Eles, provavelmente, estão no caminho daqui uma vez que ela sair então vai ficar bem estranho, eu estar aqui parado quando eles chegarem.” Meus olhos estreitaram. “Eu nunca vi nem um deles, mas isso faz sentido. Eu já vi a viatura da polícia algumas vezes.” Dúvida passou pelo seu lindo rosto até que suspirei e dei um passo para trás. “Você não vai ganhar nada,” eu o avisei. Seus cílios grossos levantaram. “Eu não vim aqui para isso. Não. Sério,” ele disse quando viu meu olhar duvidoso. “Por mais difícil que seja
acreditar – e eu não vou mentir que quando olho para você, sexo não passa longe na minha mente – mas não é por isso que estou aqui.” “Você também sempre fala o que está na sua cabeça.” “Culpado.” Ele entrou e eu fechei a porta atrás dele. “Eu sei que está tarde, mas eu não tenho seu número ou, se não, teria te ligado.” “Você poderia simplesmente ter esperado até de manhã.” Ele olhou para mim enquanto balançava a cabeça. “Na verdade, isso teria me deixado louco a noite inteira se eu não tivesse vindo aqui e tentado falar com você.”
Sem ter certeza do que pensar disso tudo, eu mordi o interior da minha bochecha e passei por ele. Nick olhou para a TV e levantou uma sobrancelha. “Nunca fui beijada?” “Diga uma coisa ruim sobre esse filme e você pode sair pelo mesmo caminho que entrou.” Ele levantou suas mãos em rendição. “Eu não ia dizer nada.” “Uh-huh.” Me sentei no sofá, colocando o travesseiro no meu colo. “Então você vai se desculpar ou algo do tipo?” Nick se sentou no sofá, seu olhar fixo na TV pausada. Por um momento eu fiquei perdida encarando ele. O cara não tinha um ângulo ruim. Seu perfil, com as bochechas altas e o maxilar reto podia estrelar um comercial de lâminas de barbear. “Eu... desculpe-me pelo jeito que agi. Eu meio que sou um imbecil sobre certas coisas,” ele disse, exalando. “Eu sei que não é uma boa desculpa. Eu também sei que você não fez nada para merecer como eu agi. Isso foi tudo minha culpa.” Decidi diminuir minha marra. “Quando eu fui ao Mona’s hoje à noite, eu realmente não fui lá só porque é onde você trabalha.” “Eu sei.”
Eu inalei profundamente. “Mas você foi um bônus para eu decidir ir.” Seu olhar foi direto para o meu e ele o segurou.
“Não um bônus grande. Um pequeno,” eu complementei. Nick sorriu enquanto se inclinava contra o sofá. “Um pequeno bônus, huh? Eu fico com o que posso conseguir.” Levantando sua mão esquerda, ele tirou seu cabelo do seu rosto. “Você... você me surpreendeu.” Abraçando o travesseiro, eu olhei para outro lugar. “Como?” “Eu não sei,” ele disse a sua resposta padrão. “Eu realmente não te conheço então tudo sobre você me surpreende, mas isso... é mais profundo que apenas isso.” “Eu te surpreendi porque eu não achei que estaria tudo bem nunca mais pisar de novo no bar?” Meu tom estava cheio de incredulidade. “Eu sei como isso soa. Acredite em mim. Eu sei.” De repente o reconhecimento estava evidente em sua voz, trazendo meu olhar de volta a ele. Ele estava encarando a TV agora, suas sobrancelhas franzidas. Eu rapidamente olhei para outro lugar enquanto ele exalava profundamente. “Eu não me relaciono.”
Uma risada subiu pela minha garganta e eu a cortei. “Isso soa... cliché.”
Ele riu e pelo canto de olho eu o vi passar seus longos dedos abaixo da sua boca. “Yeah, e é. Mas esse tipo de merda... bem, não é para mim. As... as mulheres com que fico, elas sabem isso. Eu não dou esperança.” “Você não me deu esperança alguma, mas eu honestamente não sabia que você ia surtar por eu ter ido ao bar.” “Eu acho que pensei que você não iria. Quero dizer, eu sabia que você viria ao bar, mas não pensei que fosse voltar.” Ele pausou e eu pude ouvir o
barulho do relógio na parede. “Eu, provavelmente, não estou fazendo sentido algum.” Não de verdade, mas eu queria tentar entendê-lo. Algumas pessoas diziam que a curiosidade matou um gato, mas eu estava do lado que acreditava que conhecimento nunca era demais. “Você disse algo no bar –algo sobre ter regras?” “Yeah.”
Meu olhar vagarosamente foi em direção ao seu perfil. Eu realmente precisava parar de encará-lo, mas eu não conseguia evitar. “Você realmente tem regras sobre essas coisas?” “Você não tem?” ele respondeu.
“Não. Eu...” me cortei. Era uma boa pergunta e ele tinha me pegado. Eu tinha regras. “Bem, eu acho que tenho. Sempre usar proteção. Ter certeza que você não tem expectativas diferentes da outra pessoa. Eu preciso gostar dele. Sempre tem que ter algum tipo de conexão,” eu continuei. “Mas eu não preciso nunca mais vê-los.” Ele apoiou sua cabeça contra o sofá e virou sua bochecha em direção a mim. “Eu tenho essa regra de não dar falsas expectativas. Eu não gosto quando as coisas ficam... complicadas ou bagunçadas.” Eu considerei isso. “Ou você só não gosta de ficar próximo de alguém.” “Você gosta?” ele perguntou com a voz baixa. “Yeah.”
“Então porque você transa com um cara que acabou de conhecer? Olhe – eu não quero dizer isso como uma coisa ruim. Eu fiquei feliz que você o fez – fez comigo. Mas isso não parece um jeito de se aproximar das pessoas.”
Eu me movi, trazendo minhas pernas contra meu peito enquanto afastava o travesseiro. “Talvez seja porque eu não tenha problema nenhum em sair ou conhecer alguém com que eu transei.” Seu sorriso ficou irônico. “Okay. Você me pegou.” Houve uma pausa. “Mas porque você não namora? Alguém como você não fica sozinha por muito tempo.” “Eu não tenho certeza se gosto de você se referindo a mim com ‘alguém como você’,” admiti. “Não é um insulto.” Seu olhar sério encontrou o meu e eu olhei para longe. “Estou sendo sincero, não é.” Abraçando meus joelhos, eu decidi deixar isso para lá agora. “Eu não tenho um namorado há um bom tempo.” “Besteira.”
Eu ri. “Totalmente por opção.” “Explique,” ele pediu. “Eu preciso de mais detalhes nisso.” “Por que é tão surpreendente? Você não tem uma namorada e você é gostoso. Com certeza você é um imbecil, mas muitas meninas fariam vista grossa por um bom abdômen.” “Você acha que tenho um bom abdômen?” Eu revirei meus olhos. “Você sabe que tem.” Ele riu. “Eu te disse por que não tenho namorada. Eu não me relaciono.”
“Bem, eu também não.” Houve uma pausa e, então. “Acho que somos bem parecidos.”
Olhando para ele, eu bati com meus dedos sobre meu joelho. “Pensava a mesma coisa.”
“Pretérito imperfeito, huh?” Eu concordei devagar. “Eu não tenho nada contra relacionamentos. Eu apenas acredito firmemente em não perder tempo a não ser que você veja algum futuro com alguém. Isso não significa que não podemos aprovar um ao outro, mas por que investir em algo que você sabe que não vai dar em nada?” eu dei de ombros. “Esse é meu lema.”
lugar?” “E você nunca conheceu alguém que você pensou que levaria a algum
“Nope.” “Huh,” ele murmurou. Um olhar distante cravado em suas feições.
Meus dedos congelaram. “Você conheceu?” Um ombro levantou depois de um momento. “Eu conheci uma vez. Aparentemente estava enganado.” O sorriso reapareceu, mas sumiu rápido. “Muito enganado.” “Então... como eu disse você não gosta de se aproximar.” “Não,” ele respondeu franzindo o cenho. “Não é o caso.” Eu levantei uma sobrancelha enquanto ri um pouco. “Okay. Que seja.” Descruzando minhas pernas, eu as estiquei na minha frente. Enquanto eu balançava meus dedos do pé, eu podia sentir seu olhar em mim e, mesmo dizendo a mim mesma para não fazer isso, eu olhei. Nossos olhares se encontraram e, eu olhei para longe, engolindo forte. “Por sinal, eu aceito suas desculpas.” “Sério?” ele perguntou gentilmente.
Recusando-me a olhar para ele, eu encarei minhas meias. “Eu ainda acho que você é um imbecil.” “Meio difícil de acreditar que você aceita minhas desculpas se você acha isso.”
“Bem, o fato de você ser realmente atraente ajuda. Eu sou superficial assim.” Eu estava mentindo. Eu não era tão superficial assim, mas eu curti sua reação.
Uma risada surpresa escapou dele. “Eu me sinto como se estivesse sendo abusado aqui.” “Não deixe minha superficialidade significar mais do que é,” eu o avisei, lutando contra um sorriso.
“Então eu acho que isso significa que você...” “Se essa frase tem qualquer coisa a ver com sexo, eu sugiro que você não a termine.”
Nick riu. “Na verdade, eu ia dizer que eu acho que isso significa que você...” ele se cortou e quando olhei para ele, ele tinha o sorriso mais infantil que eu já tinha visto em um cara da sua idade. “Okay, eu menti. Tem totalmente a ver com sexo.”
Passando minhas mãos sobre meu rosto, eu escondi meu sorriso. “Você... você é terrível.”
“Possível.” Um momento se passou. “Eu gostei do cabelo, só para você saber.”
Por sorte minhas mãos ainda estavam em meu rosto, então ele não viu meu sorriso aumentando. Eu tinha me esquecido que tinha prendido meu cabelo em chuquinhas trançadas quando cheguei em casa. “Obrigada,” eu disse, minha voz abafada pelas minhas mãos.
“Posso perguntar uma coisa?” ele perguntou.
“Claro.” Eu abaixei minhas mãos, me virando em sua direção. Ele abaixou seu queixo, fazendo aquela maldita mecha de cabelo cair de novo em sua testa. “Você estava me observando mais cedo, não estava?” Merda. Eu tentei lutar contra isso, mas senti calor subindo pelo meu pescoço. “Você é tão arrogante. Eu não estava te observando.” “Você diz arrogante e eu digo observador.” Nick se moveu antes que eu pudesse responder, fechando a distância entre nós e pegando uma das minhas tranças. Ele a puxou gentilmente, seus dedos fechados em volta a ela. “Você e eu, estamos bem?” Me levou um momento para responder e eu nem mesmo sabia o porquê. Lá no fundo eu já sabia a resposta, então eu a forcei para fora. “Yeah, estamos.” “Bom.” Ele deslizou seus dedos para baixo, passando sobre o elástico, chamando minha atenção, e eu não tinha salvação enquanto assistia seus dedos fazendo seu caminho para baixo. “Vou te ver de novo no Mona’s?” Inalando, eu levantei meu olhar, mas ele estava encarando a trança ainda. “Talvez.”
“Diga que sim.” Meu coração estava começando a bater mais forte. “Sim.” “Essa foi fácil.”
“Para ver Roxy,” Eu adicionei e sorri quando ele riu. “Mas vou me certificar de dizer ‘oi’ para você quando estiver lá.” “Tenha certeza de fazer isso.” Sorrindo, ele puxou a trança mais uma vez e a jogou sobre meu ombro. Sua mão ficou parada no espaço entre nós antes de ir parar na minha bochecha. O movimento me pegou de surpresa enquanto ele passava seu dedão sobre meu lábio. "É realmente uma pena.”
Franzi o cenho. “O que é?” “Nós,” ele disse, sua voz baixa enquanto passava seu dedão novamente, fazendo minha respiração falhar. “Que eu e você somos desse jeito. Isso é uma pena.”