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Capítulo Seis

Estar sentada em uma lanchonete vinte e quatro horas na rua do Mona’s era familiar... ainda assim estranho. Era como ter caído na vida de outra pessoa e eu estava intimamente familiarizada.

A lanchonete estava praticamente morta com a exceção da mesa de caras da faculdade que estavam tentando não parecer tão bêbados enquanto estavam a apenas alguns metros de um policial. Café foi servido para Reece e chá para mim com rapidez. Nós decidimos pelo café da manhã.

As coisas ainda estavam meio estranhas no começo. Eu sentada na sua frente, de perna de índio, uma luz sobre nós, minhas mãos congeladas em meu colo. Eu não sabia o que dizer ou fazer e mantive meu foco na conversa baixa que soava pelo rádio no seu ombro de poucos em poucos minutos.

Reece quebrou o silêncio. “Então, eu vi que Thomas adicionou outro piercing ao seu arsenal.” Movendo uma mão para o copo gelado, eu concordei. “Yeah, ele fez um piercing na sobrancelha semana passada. Cada vez que eu o vejo, eu quero pegar uma corrente e ligar o piercing sobre seus olhos com o do seu nariz até o que ele tem no lábio.” Ele riu um pouco. “Eu tenho certeza que ele iria topar. Seu pai está chamando ele de ‘Rosto de Metal’.” Eu balancei minha cabeça. “Thomas vai fazer dezoito em alguns meses e ele convenceu nossos pais que ele vai fazer uma tatuagem no rosto. Algo como um zíper na parte de trás da sua cabeça, começando no topo do seu pescoço e terminando entre suas sobrancelhas?” Seus olhos arregalaram. “Ele não está falando sério, está?” Eu ri. “Eu acho que não. Ele teria que cortar seus lindos cachos e não acho que ele vá fazer isso. Acredito que ele esteja apenas brincando. Bem, pelo... ” Eu parei quando um audível thunk viajou pela lanchonete.

Se inclinando sobre o estofado vermelho, Reece jogou seu braço sobre a parte de trás do banco enquanto olhava para a mesa dos estudantes. Alguém tinha derramado sua bebida e, aparentemente, era algo insanamente engraçado para a mesa inteira, porque eles soavam como hienas. Meu olhar viajou para Reece. Ele tinha um ótimo perfil. Era seu maxilar, eu decidi, que realmente fazia seu rosto único. Capturar a linha dura seria tão fácil com um pincel ou com carvão. Ah, eu poderia totalmente fazer seu retrato em carvão! Espere. Eu tenho certeza que inclui a coisa toda de ‘parar de pintar seu rosto’ na minha lista de prioridades.

Eu realmente era péssima em seguir uma lista de prioridades.

O olhar de Reece voltou ao meu e eu senti minhas bochechas esquentando. Porque eu estava realmente encarando ele, e ele totalmente me pegou. O sorriso que apareceu em seus lábios era de um charme infantil. Uma bola se formou em meu peito. “Você ainda está cursando design gráfico, certo?” Huh? Levou um momento para entender que ele estava falando sobre a faculdade. “Oh, yeah. Eu estou tendo umas aulas online. Apenas duas esse semestre.” Eu dei de ombros. “Essas aulas são caras.” “Quanto tempo mais você tem pela frente?” “Mais alguns anos.” Eu tomei um gole do chá. Ah, açúcar. “Desde que eu apenas faço duas aulas por semestre, parece que eu estou indo pelo caminho mais difícil, mas quando eu terminar, eu vou...” “Então, o que?” Eu abri minha boca, mas franzi a sobrancelha. “Sabe, boa pergunta. Eu realmente não tenho ideia. Acho que preciso descobrir isso.” Reece riu novamente enquanto abaixava seu braço e colocava seus cotovelos sobre a mesa. “Você tem vinte e dois anos, Roxy. Você não precisa se preocupar com nada nesse ponto.” Minha expressão ficou branca. “Você faz parecer que eu ainda uso fraldas. Você só tem vinte e cinco.” Talvez ele tivesse razão, mas havia aquela pequena sensação de pânico no meio do meu peito. Uma vez que me formasse na faculdade, eu ainda iria continuar

trabalhando no Mona’s? Deixar o Web Design de lado? Ou eu iria tentar um ‘trabalho real’ como as outras pessoas, especialmente pessoas enxeridas gostavam de recomendar? “Eu gosto de trabalhar no Mona’s,” eu anunciei.

“Por que não gostaria? Jax é um ótimo cara para se trabalhar.” Ele disse, inclinando levemente sua cabeça para o lado. “E você lida bem com as pessoas.” Eu sorri. “Eu faço boas gorjetas.”

faz.” Seu olhar caiu para minha boca e levantou vagarosamente. “Eu aposto que

Um tremor prazeroso passou pelo meu sistema pelo leve, quase imperceptível, elogio. Eu estava tão desesperada assim para que, se eu tivesse um rabo, eu estaria abanando-o? Ou era só porque isso veio de Reece?

Seus cílios abaixaram, cobrindo seus olhos azul cobalto por um momento. Quando ele olhou para cima novamente, seus olhos praticamente queimaram com intensidade.

O yeah, era porque isso veio de Reece. Quem eu estava enganando?

Eu afastei esses pensamentos da cabeça enquanto eu pegava o papel que veio embrulhando o canudo e começava a corta-lo em pequenos pedaços. “Mas o quão ruim vai ser ter um diploma de design gráfico e ainda trabalhar no Mona’s?” “Quão ruim é você parar de fazer algo que gosta para fazer algo que não gosta?” ele retrucou.

Meus lábios formaram o perfeito O. Bem, quando alguém resumia desse jeito, realmente fazia sentido.

“Olhe, você se lembra de como meu padrasto surtou quando ele percebeu que tanto eu quanto meu irmão não tínhamos planos de fazer faculdade?” Eu concordei. Colton, seu irmão, e Reece nunca tiveram vontade de ter um diploma de uma faculdade, algo que seu padrasto, Richard, não ficou muito feliz, considerando que ele era todo sobre a educação e era formado em direito.

“E não houve um dia que eu me arrependesse de nunca ter pisado em uma. Eu estou feliz de ter me juntado a Marinha e voltar para cá.” Ele disse, dando de

ombros. “Eu estou satisfeito em ser um policial, mesmo que hajam momentos quando...” Uma sombra cruzou seu rosto e eu segurei minha respiração, pensando que ele estava prestes a falar sobre o que aconteceu – o tiroteio que tinha tirado sua vida dos eixos por um momento.

“Mesmo quando é difícil pra cacete, eu não me arrependo da minha decisão.” Por alguma razão, eu estava desapontada que ele não mencionou a situação ‘difícil’. Mesmo que Reece nunca tivesse deixado eu me aproximar dele enquanto ele estava lidando com a merda, ele nunca falou sobre isso e eu podia imaginar que ele ainda não falava.

“Nem todos precisam fazer as mesmas coisa para serem felizes.” Ele continuou. “Levou a Richard um pouco de tempo para superar, mas ele entendeu. E ele está bem com isso, porque ele sabe que eu e Colton estamos felizes.” Ele pausou. “E eu sei que seus pais não se importariam se você continuasse trabalhando no Mona’s ou em qualquer lugar. Eles só querem que você seja feliz.” “Eu sei,” e isso era totalmente honesto.

Reece alcançou sobre a mesa e passou seus longos dedos em volta do meu pulso. Vagarosamente, ele puxou minha mão da pilha de papel que eu estava criando. “Você sabe, você não tem que viver a vida de Charlie por ele.” Meu queijo atingiu a mesa.

“Só porque ele não foi para faculdade, não significa que você tem que fazer isso por ele.” Virando minha mão para cima, ele passou seu dedão sobre a parte interior do meu pulso. “Charlie nunca iria querer isso para você.” Haviam tantos dias onde eu imaginava o que eu estava fazendo ou o porquê estava fazendo isso, e Reece tinha chegado direto ao ponto ali, depois de nós não termos trocado nenhuma palavra civil por quase um ano. Eu estava absolutamente chocada, porque havia uma parte de mim que não queria reconhecer por que eu fazia algumas coisas.

Ou por que eu não fazia outras coisas.

Ele passou seu dedão novamente, chamando minha atenção. A ponta do seu dedo tinha calos, me dizendo que ele usava muito suas mãos. O contraste da aspereza com o movimento suave e suas palavras me deixaram inquieta em meu lugar.

Antes que eu pudesse pensar em uma resposta apropriada para a situação, nossa comida chegou e ele soltou meu pulso. Mas quando ele fez isso, seus dedos deixaram a minha pele bem devagar, percorrendo o comprimento dos meus dedos. Sem consegui me controlar, eu tremi.

O tópico da conversa mudou para um bem mais leve. “Então quanto tempo você acha que Jax vai ficar aqui antes de levar sua bunda para Shepherd?” ele perguntou, pegando sua torrada e mergulhando no creme.

Eu ri enquanto pegava um pedaço do bacon de peru. “Nick estava imaginando a mesma coisa. Jax deveria voltar no meio da próxima semana, mas eu duvido que ele passe uma semana inteira antes de correr para ver ela.” “Eu duvido também.” Seu sorriso era enorme. “Cara, ele caiu profundamente por ela.” “Eles são bons juntos.” “Verdade,” ele concordou. “Jax merece isso.” Quando estávamos quase terminando de comer, já eram quase quatro e Reece precisava voltar para o trabalho. Ele cuidou da conta, ignorando meus protestos com um sorriso pretencioso que me fez sentir como se tivesse dezesseis novamente.

Ele me acompanhou para meu carro, estacionado ao lado da viatura. “Eu vou te seguir até em casa,” ele disse, abrindo a porta do carro para mim.

Eu pisquei. “Você... Reece, você não precisa fazer isso.” “Eu estou de volta as chamadas. Se receber uma, eu posso atender. E isso conta como patrulhar, então não é nada demais.” Enquanto ele colocava suas mãos em meus ombros e olhava diretamente em meus olhos. “Está tarde. Você mora sozinha. Eu vou te seguir até sua casa e ter certeza que você está segura. Ou isso ou eu posso te seguir como um total perseguidor.”

Minhas sobrancelhas arregalaram.

Aquele maldito sorriso estava de volta enquanto ele abaixava seu queixo. “Não deixe eu me tornar um perseguidor.” Uma risada escapou de mim. “Okay. Me siga.” Eu comecei a entrar no carro e olhei para cima, para ele. “Perseguidor.” Sua risada em resposta me fez sorrir e me fez querer bater minha cabeça no volante no curto caminho até o apartamento. O que eu estava fazendo? Por que eu estava toda feliz e animada? Só porque tínhamos recomeçado não queria dizer nada além de amigos. E isso estava ótimo, eu acho que era ótimo também ser... feliz sobre isso e deixar a raiva para trás e toda a bagunça que envolvia aquela noite. Eu podia deixar ele na friend-zone.

Assim que ele parasse de sorrir para mim daquele jeito, ou me tocar. Friend zone significava uma politica sem toques.

Quando eu estacionei na garagem, a viatura estava logo atrás de mim e eu não estava exatamente surpresa que, quando eu sai do carro, ele já estava do lado de fora, esperando por mim. “Me acompanhando até a porta?” Eu perguntei, colocando minha bolsa sobre meu ombro.

“Claro,” Ele fechou a porta do carro para mim. “Depois de tudo, estou sempre disposto a proteger e a servir.” Eu levantei uma sobrancelha.

O odor das rosas da Sra. Silver se encarregou de preencher o ar enquanto Reece colocava sua mão na parte de baixo das minhas costas, me guiando para a velha entrada na frente da varanda. O peso da sua mãe parecia perfurar diretamente minha camiseta. Toda a coisa de ficar sem tocar passou direto para fora da porta.

As luzes estavam apagadas nos Silver e no apartamento de James e Miriam, mas uma pequena luz amarela radiava do apartamento acima do meu. Eu realmente precisava me apresentar. Eu adicionei isso à lista de prioridades que não parava de crescer.

Parando na minha porta da frente, eu peguei minhas chaves, desesperadamente desejando que eu não tivesse percebido como sua mão ainda

estava nas minhas costas ou que estávamos tão perto, seu braço direito quase passando em meu quadril.

Eu olhei para ele e inalei profundamente. De todas as coisas que passavam pela minha cabeça, eu não conseguia formar uma frase coerente.

“Viu, você chegou a salvo a sua porta,” ele disse, seu tom leve.

Minha pele parecia quente demais contra o ar. “Obrigada.” “Eu sou bom em alguma coisa.” “Você é bom em muitas coisas.” Por algum motivo aquelas palavras pularam da minha boca e elas soaram bem mais pervertidas do que antes que eu as falasse.

Na escuridão, eu mal conseguia ver sua expressão, mas ele se moveu para que estivéssemos frente a frente. Fazer isso fez sua mão se mover das minhas costas para meu quadril. “Ah, Roxy, eu gostaria de poder dizer que eu acredito que você sabe exatamente no que sou bom, mas eu não posso.” Ack21! Okay. As palavras realmente soaram pervertidas, porque ele estava falando sobre aquela noite, e nós não deveríamos repassar ela. Mas nós estávamos presos no meio de uma bagunça. E minha língua ficou completamente fora de controle. “Você foi bom,” eu disse, lembrando de como ele me beijou. Bêbado ou não, o homem sabia beijar. “Quero dizer, muito bom.” Esses malditos lábios curvados para cima, deixando minhas partes femininas excitada de todos os tipos e desejando que ele movesse sua mão alguns centímetros para a esquerda e para baixo. “Agora, Roxy, não foi nada que fizesse você escrever para casa?” Eu tinha dito isso. E eu também percebi que estávamos falando sobre duas coisas totalmente diferentes. Beijar versus sexo. Eu realmente precisava contar a ele o que aconteceu. “Reece, eu...” “Tem algo que eu preciso ser direto.” Ele disse, me cortando. Ele abaixou sua cabeça assim quando voltou a falar, seu hálito dançou sobre minha bochecha. “Eu disse a você que eu senti sua falta e que eu estava farto de sentir sua falta.”

21 Ack = Eca

Meu cérebro esvaziou. “Yeah, yeah você disse.” “Mas essa não é a única coisa,” ele explicou enquanto meu coração começava a palpitar. “Obviamente tem algo entre nós. Bêbado ou não, aquela noite não teria acontecido se não houvesse.” “Espere. Você disse que se arrependia daquela noite. Que você...” “Yeah, eu desejo que aquela noite não tivesse acontecido, Roxy. Mas só porque eu quero lembrar da primeira vez que eu estive dentro de você. Eu quero lembrar de cada segundo de ter investido contra você, centímetro a centímetro, e gravar isso na memória, babe. É por isso que eu me arrependo e planejo retificar essa situação.” Oh, puta merda, o que ele tinha acabado de dizer tinha acendido um fogo em mim. Tão quente que eu nem estava me focando no fato que ele nunca tinha estado em mim. Nenhum cara, nem mesmo Reece, havia falado comigo desse jeito.

Eu gostei disso.

Assim como minhas partes femininas.

Katie uma vez me disse que esse cara poderia deixá-la excitada apenas falando com ela e eu realmente tinha duvidado. Agora eu acreditava. Totalmente. Definitivamente, não era mais uma lenda urbana. Era possível – espere um segundo. Ele planejava retificar a situação?

“Você sabe qual foi a coisa mais difícil de ver nesses últimos onze meses?” “Não,” eu sussurrei.

Sua voz era rouca, um rugido baixo. “Ver você com caras que nem mereciam um minuto do seu tempo – pessoas que me faziam perguntar o mau gosto que você tem por caras.” Eu comecei a defender meu gosto em homens, mas fechei minha boca. Yeah, os últimos caras que eu tinha saído eram meio que ruins. Menos Dean. Ele era apenas... blah. Entediante.

“Você sai com esses babacas enquanto dá as costas e foge de mim.”

“Você vale meu tempo?” eu perguntei, sem conseguir me impedir.

A curva de seus lábios estava cheia de arrogância, de um jeito irritantemente sexy. “Babe, você não tem ideia de como eu valho seu tempo.” A mão no meu quadril apertou. “Eu não quero ser apenas amigo seu, Roxy. Inferno, não, mas se isso é tudo que você quer, então eu vou lidar com isso. Eu apenas preciso esclarecer tudo aqui. Para que nós fiquemos na mesma página. Você sabe o que eu quero.” Seu rádio parou de transmitir apenas estática, um atendente falando sobre um acidente de trânsito em uma rua não muito longe daqui. Mantendo seus olhos em mim, ele moveu sua mão e apertou um botão que eu não conseguia ver em seu rádio. “Essa é a unidade três-zero-um,” ele disse. “Estou a caminho.” Quando Reece moveu sua mão, ele disse para mim, “Apenas pense sobre isso,” Então ele abaixou sua cabeça, passando seus lábios em minha bochecha, até minha testa. Ele colocou um beijo carinhoso ali. “Agora leve seu lindo traseiro para dentro.” Estupefata, eu apenas fiz isso. A única coisa que me parou quando eu me virei para abrir a porta foi que ele já estava a meio caminho da viatura. “Reece!” Ele olhou sobre seu ombro. “Roxy?” Minhas bochechas esquentaram. “Tome cuidado.”

babe.” Eu não conseguia ver seu sorriso, mas eu ouvi ele na sua voz. “Sempre,

Então ele tinha ido embora.

Aquela ansiedade prazerosa estava de volta, mais forte do que conseguia me lembrar. Era como ter uma ilha de açúcar na minha língua. Eu flutuei enquanto fechava minha porta, segundos de abrir meus braços, como a mulher de Sound of Music22 e girar ao redor quando eu ouvi uma batida, vinda do corredor. Houve um pequeno barulho vindo da cozinha, o som de engrenagens – como uma maquina girando.

22 A Noviça Rebelde

Reece e seu discurso de ‘eu não quero ser apenas amigo’ esquecido, eu rapidamente liguei a luz. Tudo parecia normal, mas aquele som...

Colocando minha bolsa no sofá, eu vagarosamente fiz meu caminho pela pequena sala de jantar, ligando as luzes enquanto ia andando. Meu estômago se revirou enquanto eu chegava na cozinha, rapidamente procurando o interruptor.

Luz fluiu pela cozinha enquanto eu via a origem do barulho, rapidamente encontrando.

“Mas que porra?” eu murmurei.

Diretamente a minha frente, a lava-louças estava ligada, trabalhando. Nada estranho sobre isso... exceto que eu não tinha ligado ela antes de sair para o trabalho. E mesmo que tivesse, não teria como ela ter ficado ligada por tanto tempo. Pequenos cabelos arrepiaram na parte de trás do meu pescoço enquanto eu a encarava.

Com isso preso na garganta, eu fui em direção a ela, esperando que ela fosse saltar, viva, e começar a cantar como as louças de Beauty and the Beast23 . Engolindo forte, eu deslizei meus dedos pelo puxador e a abri, interrompendo o ciclo.

Vapor invadiu o ar e eu puxei minha mão para trás. A porta rangeu e caiu aberta. Haviam apenas duas coisas na lava-louças. Uma caneca que eu tinha bebido chá mais cedo e o prato que eu usei para comer um bagel24 .

Nada mais.

Deixando a porta aberta, eu me afastei enquanto balançava a cabeça, sem entender. Eu tinha acidentalmente ligado o timer? Soava plausível mas inferno, eu honestamente não me lembrava de tê-lo ligado.

Um calafrio passou pelo meu pescoço enquanto eu cruzava meus braços sobre meu peito. Olhando ao redor, eu procurei cada coisa na cozinha. Então, mais que assustada, sai de lá, deixando todas as luzes ligadas e não parei até que cheguei no meu quarto, fechei a porta e a tranquei atrás de mim.

23 A Bela e a Fera 24 Tipo de pão

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