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Capítulo Dezenove

Colton apareceu logo depois que tomei um banho e sequei o cabelo. Vestida com jeans e uma camiseta que dizia THIS GIRL NEESA A NAP50 , eu fui para a sala. Parecia apropriado enquanto eu me jogava no sofá confortável e observava Colton, que estava assistindo seu irmão se sentar ao meu lado.

Do tipo, beeeeem perto de mim.

A perna de Reece estava tocando a minha e seu braço estava jogado das costas do sofá, Se estivéssemos mais perto, estaríamos grudados pelo quadril.

O olhar sagaz de Colton não perdeu nada enquanto ele se sentava em uma cadeira do lado oposto do sofá, perto das portas francesas. “O que está acontecendo irmãozinho?” “O que parece?” Reece respondeu.

Para dizer a verdade, eu não tinha ideia de como responder sobre o que estava acontecendo entre nós. Mesmo que tivéssemos esclarecido tudo e estivéssemos ‘recomeçando’ ou algo do tipo, eu não tinha certeza se estávamos no estágio onde estávamos dispostos anunciar o que estávamos fazendo.

“Parece que minha mão está prestes a se familiarizar com a parte de trás da sua cabeça,” Colton respondeu.

Reece riu profundamente e eu não consegui reprimir o calafrio que me percorreu em resposta a sua risada profunda.

“Ele está te tratando bem?” Colton direcionou essa pergunta para mim.

Eu olhei ao redor, como se algo fosse aparecer de trás do sofá e responder por mim. “Yeah?” “É bom que ele esteja.” Sua voz era baixa enquanto ele atirava um olhar a Reece, que respondeu piscando. “Ou eu vou ter certeza que seu pai e um dos seus irmãos deem um chute na bunda dele.”

50 Essa menina precisa de um cochilo

Meus lábios se curvaram enquanto eu tentava imaginar meu irmão mais novo lutando com algo que não envolvesse um controle de Xbox.

Colton pegou um pequeno caderno de dentro de seu paletó. Ele o abriu e, assim como seu irmão, a expressão de policial apareceu. Hora de falar sério. “Eu preciso que você me diga tudo que aconteceu, sem pular nenhum detalhe, okay? Mesmo as coisas pequenas podem vir a ser enormes.” Eu juntei minhas mãos, inalei profundamente e eu disse tudo a ele, começando com o controle remoto na geladeira e terminando com a foto em meu celular. Durante isso, Colton anotou tudo e Reece permaneceu quieto ao meu lado e, quando eu cheguei na parte da calcinha na lava-louças, ele moveu sua mão das costas do sofá para meu ombro, onde seus dedos acariciou eles, aliviando a musculatura tensa.

“Mais alguma coisa?” Colton perguntou, a caneta sobre o caderno.

Eu não conseguia deixar de sentir como se estivesse me esquecendo de algo. Eu procurei em meu cérebro mas não consegui lembrar do que estava atiçando essa sensação. “Não,” eu disse finalmente.

“Alguém está te causando problemas?” ele perguntou.

Eu quase disse não. “Eu sai com esse cara. Seu nome é Dean Zook. Quero dizer, eu não acho que ele é um psicopata, mas ele é meio persistente.” Eu dei uma espiada em Reece quando ele enrijeceu. “E tem Henry Williams. Ele veio ao bar na sexta a noite, mas Nick o afugentou.” Colton anotou esses nomes. “Eu tenho os dados de Henry. Você tem os de Dean no seu celular?” Eu concordei. “Se não for eles, você acha que está relacionado com o que vem acontecendo?” Ele olhou para Reece antes de responder. “Exatamente agora não tem como ter certeza. Eu preciso fazer uma entrevista com as vitimas, mas até onde sei, elas não reportaram nada desse tipo.” “Eu não tenho certeza se devo ficar aliviada ou não.” Eu admiti.

“Não importa o que for, você está segura.” Reece deslizou sua mão pelo meu cabelo, colocando seus dedos na base do meu pescoço. Meu olhar encontrou o seu. “Eu vou me certificar disso.” “Mesmo se não tiver nada a ver com o estuprador em série, o que está acontecendo não pode ser tratado levianamente.” Colton colocou seu caderno de volta em seu paletó enquanto eu inalava. Ele tinha dito isso. Um estuprador estava aqui, escolhendo mulheres. Meu estômago se revirou. “Alguém está obviamente te perseguindo, Roxy. Ele vem fazendo isso a um tempo, e tirar aquela foto...” “Significa que o imbecil por trás disso está evoluindo,” Reece removeu sua mão e se inclinou para frente. Seus olhos eram como icebergs. “Antes ele fazia coisas para não te alertar sobre a sua presença. Agora ele está alertando.” “Concordo,” Colton disse. Seus olhos eram muito como os de seu irmão quando encontraram os meus. “Isso é sério, Roxy.” “Eu sei. Não é como se eu não achasse isso. Acredite em mim.” Reece levantou uma sobrancelha. “Então você não vai ter problema com o fato de não poder ficar em seu apartamento. Não até que encontremos que está por trás disso.” Eu abri minha boca.

“O único jeito daquele apartamento ser seguro para você é se colocarmos pregos nas suas janelas, o que seria burrice.” Reece explicou. “E se houvesse um incêndio, você estaria ferrada se estivesse presa em um dos quartos.” “E um sistema de segurança?” eu perguntei, olhando entre os irmãos. “Eles não são tão caros quanto antes.” “Você está certa nisso, se for sobre as mensalidades, mas a instalação e todos os sensores nas janelas e nas portas é onde eles te pegam,” Colton alertou.

Frustrada, eu me virei para Reece, meus olhos arregalados. “Eu não posso ficar longe da minha casa. Eu não posso lidar com isso.”

Seu maxilar estava cerrado. “Você vai ter de lidar com isso, babe. Eu quero que você esteja segura. Eu não vou discutir sobre isso. É temporário. Nós conhecemos um cara que provavelmente pode fazer um desconto na instalação.” Colton concordou. “Ele é um policial na periferia de Philadelphia. Eu sei que ele vai fazer. Ele nos deve, mas isso vai levar uma semana ou duas. Ele vai trabalhar e eu sei que ele vai ficar com seu filho final de semana que vem.” Não se podia escolher a esmola. “Okay. Eu acho que posso ficar com Katie ou meus pais até lá.” Reece inclinou sua cabeça para o lado. “Babe, você pode ficar comigo. Nope, eu posso ver sua cabeça trabalhando e sua boca prestes a começar...” Meus olhos estreitaram.

“... você vai estar segura aqui. Sem duvidas disso e eu tenho certeza que você prefere ficar aqui do que com seus pais ou com Katie, porque ambos vivem bem mais longe do Mona’s.” ele sorriu para mim. “Além do mais, eu sou melhor companhia.” “Discordável,” Colton murmurou.

Isso passou despercebido. “E eu vou ser mais divertido,” Reece adicionou.

Minhas bochechas ficaram rosadas enquanto eu mordia meu lábio, olhando para longe. Eu entendi direitinho o que ele quis dizer. Yeah, ele seria muito mais divertido, mas...

“Você pode nos dar um minuto?” Reece disse pro seu irmão.

“Claro.” Colton suspirou enquanto se levantava. “Eu tenho que ir de qualquer modo. Assim que soubermos de qualquer coisa sobre seu celular ou descobrimos outra coisa, vocês dois vão ser os primeiros a saber.” Ele foi para a porta, parando e olhando para mim. “Você deveria ficar com meu irmão. Eu não estou dizendo que ele é uma boa companhia. Ele deixa toalhas molhadas no chão, mas eu vou dormir melhor sabendo que você está com ele.” Enquanto Colton saia, eu olhei para Reece. “Você deixa toalhas molhadas no

chão?”

Ele realmente parecia ofendido “Talvez. Às vezes.” Eu levantei uma sobrancelha.

“Okay. Depois de cada banho, mas por você eu vou pegar as toalhas,” ele ofereceu.

“Eu não sei. Toalhas molhadas são nojentas.” Ele riu, mas o humor tinha ido embora quando seus olhos encontraram os meus. “Eu sei que parece como um grande avanço, você ficar comigo, mas é só temporário, babe.” Eu entendia isso, mas ficar com ele fazia parecer como seu eu tivesse deslizado em... bem, em várias coisas. Eu estava prestes a começar tudo de novo com ele. Eu estava disposta a amizade e o sexo. Eu estava ainda mais pronta para sair com ele, mas eu queria manter as câmaras do meu coração longe disso, porque eu sabia...

Eu sabia que eu poderia perdê-lo e isso me assustava.

Mas ele estava certo. Ficar com meus pais seria um incomodo e ficar com Katie provavelmente seria uma loucura. Do tipo divertida, mas também do tipo que você terminaria a noite com uma viagem a delegacia.

Deus, eu era estúpida, mas eu me encontrei concordando apesar de tudo.

Eu consegui me segurar e não contar aos meus pais o que estava acontecendo, o que eram boas noticias. Eu sabia que eles enlouqueceriam, mas eu também tinha um longo turno na minha frente e muita coisa estava acontecendo na minha cabeça. Desde que eu tinha de ir ao Bar e Reece precisava trabalhar, nós realmente não tínhamos tempo para essa conversa, então isso significava que eu sabia exatamente como passaria meu domingo. Com meu carro ainda no meu apartamento, Reece me deu carona até o trabalho com o seu.

E isso era diferente.

Sem contar meus irmãos, eu nunca recebi uma carona de um cara para o trabalho antes. Sair do carro também tinha sido uma experiência nova para mim. Eu acenei para Reece e o agradeci.

Isso não foi o suficiente.

“Whoa.” Ele pegou meu braço antes que eu pudesse sair da caminhonete. “Onde você acha que está indo?” “Um? Trabalhar?” “Não assim.” Confusa, eu abri minha boca para pedir mais detalhes, mas ele me puxou. “Nós não dizemos até mais para o outro,” ele falou. “Nós beijamos.” E foi isso que fizemos.

Ele inclinou sua cabeça, alinhando sua boca com a minha. Uma batida do meu coração cheia de antecipação se passou e ele passou seus lábios contra os meus. Docemente e rapidamente. Eu pensei que seria isso, mas estava enganada. Então ele realmente me beijou, quente e cru. O beijo ferveu meu sangue e queimou minha pele. Ele me beijou como se nunca fosse fazer isso novamente, e esse beijo me deixou perdida em Reece, em seu gosto e em seu calor.

Eu cambaleei para fora da caminhonete e andei para o Mona’s em uma névoa. Horas mais tarde e meus lábios ainda formigavam por causa daquele beijo fumegante.

Trabalhar essa noite era muito diferente do que nos dias anteriores. Conversar com os clientes foi mais fácil, meu sorriso mais sincero e isso significou gorjetas maiores.

O que era ótimo, desde que parecia que eu estaria adicionando outra conta mensal ao meu balanço. Era uma merda mas era necessário.

Durante uma calmaria entre os clientes, Nick me puxou para atrás do bar, de frente para as garrafas em exposição. “Hey, eu queria ter certeza que você não vai ficar na sua casa hoje a noite.” “Não vou,” Eu o assegurei.

Sua expressão era impossível de se ler. “Reece?” “Como você adivinhou?” Ele me atirou um olhar sem graça. Entendi totalmente isso. “Eu sou psíquico. Em vez de cair de um poste de pole dance, eu bati minha cabeça com uma garrafa de bebida.” Rindo, eu bati em seu braço. “Cale a boca.” Seus lábios se curvaram. “Sério. Eu estou feliz em saber que você não vai ficar lá.” Ele olhou para os clientes sentados no bar. “Você está bem?” De verdade, eu não estava me permitindo pensar no fato que eu tinha um perseguidor legítimo. Se eu me deixasse focar nisso, eu ficaria louca. Eu acabaria terminando isolada em um canto. “Yeah,” eu disse a ele. “Estou tão bem quanto possível.” Ele me estudou por um momento. “Se precisar de qualquer coisa, me avise

certo?”

“Okay.” Minha afeição por Nick só aumentou e eu não pensei antes de agir. Eu fui para frente, passei mais braços em volta da sua cintura. Ele enrijeceu como se alguém tivesse jogado cimento pela sua coluna, mas eu apertei forte, ignorando o abraço estranho. “Obrigada por ontem à noite. Obrigada por... obrigada por se importar.” Seus braços vieram em volta de mim de um jeito estranho e ele deu uns tapinhas nas minhas costas. “Uh, não foi nada demais.” “É claro que foi.” Eu disse a ele e me afastei. Olhando para ele, eu sorri. “Você é um ótimo cara mesmo que tenha um gosto questionável para encontros.” Ele sorriu, antes de se transformar no cara que cuidava do bar. “Mantenha esse conhecimento para você mesma.” O resto da noite voou e quando chegou a hora de Reece chegar para me buscar, havia esse nervosismo que parecia como um ninho de borboletas explodindo em meu estômago.

Reece estava estacionando enquanto Nick e eu estávamos terminando de trancar. Eu acenei para Nick, o que fez ele responder com uma mexida de sua cabeça, de um jeito estranho e masculino. Eu não conseguia entender os homens às vezes. Por que eles não poderiam apenas dizer oi um para o outro como pessoas normais?

Subindo na viatura, eu fui recebida com uma sacola do Subway. “Rosbife para você, peru para mim,” ele explicou, colocando a primeira marcha. “Imaginei que você estaria com fome.” “Obrigada.” Eu segurei a sacola perto de mim. “Isso é muita consideração.” Eu recebi aquela mexida de cabeça masculina como resposta.

Olhando para fora da janela, eu vi o bar se afastar no meio da noite. Um pensamento me ocorreu. “Não vai ficar mal se você me pegar na viatura?” Eu não sabia as regras, mas eu imaginei que fosse uma pergunta válida.

Ele deu de ombros. “Estou em horário de almoço, então não é como se eu estivesse saindo do meu caminho, e eu estou na cidade, então que seja.” “Mas você pode ter problemas?” Eu perguntei de novo, preocupada.

“Não terei,” Ele me garantiu, sorrindo. “Como foi o trabalho?” “Passou rápido. Eu acho que Clyde volta semana que vem, então tenho certeza que Sherwood vai ficar feliz em tê-lo de volta.” “Isso é bom. Ninguém faz as asinhas de frango com tempero Old Bay como

Clyde.”

Era diferente falar sobre meu dia com alguém – com Reece. Era tudo muito intimo. E também parecia... real. Eu gostava dessa conversa fácil enquanto voltávamos para sua casa e comemos nosso lanche.

“Eu nunca fui isso,” eu disse em voz alta enquanto desenrolava o papel.

Reece, que estava sentado na cadeira oposta a minha, se inclinou para trás; Seu uniforme azul escuro esticado sobre seus ombros. “Feito o que? Comer um sanduiche as três da manhã?”

“Há. Isso eu fiz mais do que consigo lembrar.” Me levantando, eu juntei nosso lixo e fui para a cozinha. “Isso. Eu realmente nunca falei com um cara sobre como foi o trabalho.” Eu estava feliz pela luz baixa porque eu conseguia sentir minhas bochechas queimando. “Quero dizer, os caras que eu sai – nós conversávamos, mas não era assim.” “Era superficial?” ele perguntou.

Eu olhei sobre meu ombro, meu olhar deslizando sobre sua bochecha angular e suave e, então, meu olhar foi para a arma, um constante lembrete do quão perigosa sua vida era. Eu voltei a olhar para seu rosto. “Yeah, essa é a palavra certa para descrever isso.” Me virando, eu mordi meu lábio. Isso era a verdade. As coisas eram superficiais com os caras que eu sai. Eu procurei pela lixeira e coloquei nosso lixo. Quando me endireitei, eu engoli forte em surpresa. Reece estava atrás de mim. Eu nem tinha ouvido ele se mover. “Bom Deus, você pode se teleportar ou coisa do tipo?”

Me cercando do jeito mais convidativo possível, ele colocou cada mão sua no balcão ao meu lado. O calor contra minhas costas mandou um aviso por mim. Ele riu profundamente. “Você viu que os cientistas conseguiram teleportar um átomo com sucesso?” Com a boca seca, eu balancei minha cabeça. “Nope.” “Yep.” Ele moveu uma de suas mãos do balcão e afastou meu cabelo de um dos lados, expondo meu pescoço. “Antes que você saiba, vamos aparecer em todos os lugares.” Minha pele esquentou enquanto eu sentia seu hálito em um dos lados do meu pescoço, mandando meu pulso nas alturas. “Se você pudesse escolher entre se teleportar e voar, o que escolheria?” “Que pergunta estranha.” Ele riu novamente e eu sorri. “Eu me teleportaria.” “Mesmo?” Eu tremi quando senti seu dedo acariciando a lateral do meu pescoço. “Porque você poderia terminar com um braço saindo da sua cabeça. Então

é como escolher entre uma certeza de noventa e nove por cento de chances de morrer de um jeito horrível contra uma chance de um por cento de morrer.” “Eu odeio voar.” Ele moveu seu dedo pelo comprimento do meu maxilar. “Eu faço quando preciso, mas só isso.” Meu olhos se fecharam. “Eu amo voar.” “Você não é humana,” ele murmurou, colocando um beijo contra meu pulso. “Eu ainda tenho tempo sobrando do meu horário de almoço.” Ele pegou o lóbulo da minha orelha entre seus dentes. Eu estava ofegante quando um choque passou por mim. “E eu quero sobremesa.” Por mais clichê que isso soou, ainda era incrivelmente sexy.

“É tudo que eu estive pensando.” Ele deslizou sua mão pela minha garganta, até meus seios. Meu mamilo imediatamente enrijeceu em resposta enquanto ele passava seus dedos sobre o pico. “É uma puta distração o quanto eu quero você.” Um tremor quente me atingiu. “Desculpa?” Ele sugou minha pele. “Oh, você deveria se sentir culpada. Eu estive tão duro quanto uma pedra a noite toda.” “Isso deve ter causado algum acidente de carro.” “Olhe só para você,” Ele pegou meu mamilo entre seu dedão e o dedo indicador e, mesmo através da roupa, senti uma pontada de prazer até meu núcleo. “Eu quero você Roxy.” “Você me tem,” eu disse as palavras, ofegante, antes que pudesse pensar melhor sobre elas, porque elas soaram como uma promessa, como uma chave que destrancou algo dentro de Reece.

Dando um passo para trás, ele pegou a barra da minha camiseta e a levantou. O ar gelado passou pela minha pele enquanto eu olhava sobre meu ombro para ele. Seu rosto estava sombrio, mas suas feições eram intensas. Outro tremor passou por mim quando ele foi para o botão do meu jeans. Eu chutei minhas sandálias enquanto ele tirava meu jeans.

Ele parou, beijando o lugar entre minha clavícula e, então, passou sua mão contra a lateral das minhas pernas enquanto se levantava, parando apenas o suficiente para beijar a base da minha coluna.

“Reece,” eu sussurrei.

“Sim?” Aquelas mãos subiram para minha cintura.

“O que você está tramando?” A ponta de seus dedos brincava com a tira da minha calcinha enquanto ele inclinava seu quadril contra mim. Eu conseguia sentir sua ereção contra minhas costas. “O que parece?” ele não me deu muita chance para responder por que ele deslizou uma mão contra minha barriga, por baixo da linha da minha calcinha. Ele me envolveu. “Caso você precise de uma dica, você disse que era minha. Eu estou contando com isso.” Oh Deus, ele estava totalmente contando com isso. Ele deslizou um dedo dentro de mim, onde eu literalmente pulsava por ele, percorrendo minha umidade. Meu quadril se moveu enquanto ele acariciava o ponto que eu achava que apenas meu vibrador conhecia. Seu dedão circulou a bola de nervos com uma habilidade incrível. Eu me movia contra sua mão, sem conseguir evitar, meu corpo assumindo o controle total.

Ele moveu seu quadril contra mim enquanto continuava a me trabalhar com seus dedos. “Eu poderia gozar apenas de ter você montando minha mão.” Meu corpo queimou com as suas palavras. Havia algo verdadeiramente incrível nisso, cru e novo para mim. E eu estava tão perto de explodir, tanto que quando ele tirou sua mão, eu choraminguei.

Então eu ouvi o som pesado de seu cinto com os equipamentos caindo no chão, o pequeno som de um zíper. Meu coração estava acelerado. “Se apresse,” eu implorei para ele.

Ele beijou meu ombro enquanto seu braço circulava minha cintura. “Se eu me apressar ainda mais, isso vai acabar antes de estar dentro de você.” Eu fui tirar minha calcinha, mas ele me impediu. “Fique com elas,” ele ordenou. “E coloque suas mãos contra o balcão. Mantenha elas lá.”

Surpresa e totalmente excitada, eu coloquei minhas mãos sobre o balcão, reprimindo um gemido. Eu meio que – okay, eu totalmente – gostava quando ele ficava todo mandão assim.

Usando seu pé, ele afastou minhas pernas enquanto trilhava meu pescoço com beijos. Então ele me levantou na ponta dos meus pés, empurrando minha frente contra o balcão.

“Fique aqui,” ele disse. Eu tremi quando ouvi o barulho do alumínio rasgando. Houve uma pausa e, então, ele passou suas mãos sobre minha bunda, acariciando minha pele. Eu gemi quando ele afastou o fino material para o lado. “Eu desejo que você pudesse se ver agora. Tão linda, Roxy.” Eu fechei meus olhos, deixando suas palavras me varrerem. Nesse momento, eu nunca acreditei tanto em suas palavras como estava fazendo.

“Oh Deus,” eu ofeguei, sentindo ele entre minhas pernas. Seu braço circulava minha cintura de novo e ele me levantou até que meus dedos do pé mal estivessem tocando o chão.

Havia algo extremamente sensual sobre fazer sexo ainda meio vestida. Eu me sentia mais exposta do que se estivesse nua. Esse pensamento sumiu rapidamente quanto ele moveu seu quadril contra mim, deslizando apenas uns centímetros.

Então ele investiu seu quadril para frente, entrando em mim rápido e profundamente, indo tão longe quanto eu poderia levá-lo. Ele pulsou, extraindo um grito de prazer de mim.

“Inferno, você é tão apertada,” ele disse, nos selando juntos. “Desse jeito não está te machucando, certo?” “Não. De jeito nenhum.” Eu movi meu quadril apenas para caso se ele não tivesse entendido e, quando ele gemeu, eu fiz de novo. “Por favor Reece. Eu preciso disso.”

“Não.” Ele afastou seu quadril, até que apenas sua cabeça permanecesse dentro. “Não é disso que você precisa.” “Sim, é. De verdade.”

Ele moveu seu poderoso quadril, atingindo aquele ponto. “Você precisa de mim. Não só do meu pau. De mim.” Eu queria gritar em negação, mas as palavras morreram na minha língua como cinzas. Ele me puxou contra si, forçando meu peso contra seus braços. Sua mão se enterrou em meu cabelo, torcendo ele até que minha cabeça virasse para o lado. O beijo foi quente e agressivo, o suficiente para me deixar na beira e ele sabia disso.

Esticada e, por causa da diferença de altura, eu não conseguia me mover. Nem quando ele começou a investir rápido e profundamente, colocando um ritmo que me levou ao limite. A mão em meu cabelo soltou e ele a moveu para entre minhas coxas.

“É isso,” ele instigou, fazendo algo realmente incrível com seus dedos bem no centro entre minhas coxas. “Goze para mim.” Suas investidas profundas, suas palavras e o que ele estava fazendo com sua mão me fizeram voar sobre a borda. Gemendo, eu levei minhas mãos até seu cabelo. A liberação me percorreu, um tumulto de ondas uma depois da outra. Era como se cada nervo tivesse pegando fogo de uma vez. Meu corpo tremia com a força e a beleza disso.

“Deus, eu consigo sentir você gozando,” ele disse entre respirações. “É tão perfeito. Você é perfeita.” Eu estava mole enquanto ele me guiava para baixo, para que eu estivesse sobre o balcão mais uma vez. Meus dedos deslizaram sobre o granito enquanto eu apoiava meu peso em meus braços. Eu olhei sobre meu ombro para ele. Através da bagunça que meu cabelo estava, eu vi seu rosto concentrado, seu maxilar cerrado.

Reece era lindo.

“Eu não consigo segurar mais,” ele disse com a voz rouca.

Um tremor passou pela minha coluna. “Não segure.” Ele agarrou minha cintura e não se segurou. Meu quadril batia contra o balcão e ele estava selvagem enquanto investia contra mim. Meus músculos se contraíram e antes que eu percebesse, aqueles pequenos tremores explodiram e outra liberação que cortou profundamente por mim.

Reece curvou seu corpo contra o meu, seu quadril investindo mais uma vez e, então, ele deu um grito rouco. Eu apoiei minha bochecha contra o balcão frio, meus olhos fechados enquanto eu ofegava. O movimento de seu quadril diminuiu enquanto seus lábios descansavam contra o canto dos meus.

“Essa foi a melhor sobremesa que eu já tive,” ele sussurrou. “Eu acho que isso vai ser obrigatório depois de cada refeição.” “Mmm,” eu murmurei. Isso era tudo que fui capaz.

“Apesar de que não sei se essa é uma boa ideia.” Ele beijou minha bochecha. “Você pode não conseguir andar se mantermos esse ritmo.” Verdade.

Reece se retirou de mim e jogou a camisinha fora. Eu não me movi enquanto ele se arrumava e fechava suas calças. Eu era apenas uma poça de felicidade pós coito enquanto ele me virava e me puxava contra seu peito.

Ele me beijou suavemente e foi um beijo lindo e carinhoso. Afastando meu cabelo para longe do meu rosto, ele moveu esse doce beijo para minha sobrancelha. “Você devia descansar. Na minha cama e não no maldito sofá. Nós temos um grande dia amanhã.” “Temos?” Eu olhei para ele.

“Yeah.” Suas feições suavizaram e isso atingiu meu coração, me fazendo pensar em coisas loucas por uma eternidade. “Amanhã falaremos com seus pais.”

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