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As implicações das mudanças climáticas na Saúde global
from Revista "O Hospital" | Nº 33
by APDH
INÊS GUEDES
Um anúncio recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou as implicações das mudanças climáticas em doenças como Dengue, Zika entre outras e o seu impacto na saúde pública. As mudanças climáticas têm vindo a aumentar significativamente a propagação de doenças transmitidas por vetores, elevando os riscos e desafios para os sistemas de saúde em todo o mundo.
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Os efeitos das mudanças climáticas, incluindo o aumento das temperaturas, padrões de chuva alterados e mudanças nos ecossistemas, criam condições favoráveis para a proliferação de mosquitos transmissores de doenças. A dengue, zika e chikungunya por exemplo, são transmitidas pela picada das fêmeas dos mosquitos do género Aedes, particularmente Ae. aegypti, infetadas com o vírus, mosquito esse que prospera em ambientes quentes e húmidos. À medida que as temperaturas globais aumentam, a área de alcance desses mosquitos expande-se, expondo mais populações ao risco de infecção.
Desta forma, torna-se evidente a necessidade urgente de políticas abrangentes de saúde pública que possam dar resposta ao crescente impacto da evolução destas doenças.
Para enfrentar esses desafios emergentes, políticas de saúde pública focadas na prevenção são essenciais. A OMS reconhece a urgência na implementação de estratégias robustas que incluam vigilância, controlo de vetores e, mais importante, campanhas de vacinação. As vacinas desempenham um papel vital na redução da transmissão e gravidade de doenças como a dengue e zika, protegendo indivíduos e comunidades dos riscos associados.
Por outro lado, cada vez mais, a literacia ocupa um espaço preponderante na gestão de políticas de saúde pelo que a prevenção através da educação, partilha de experiências e discussão de oportunidades e desafios é um imperativo.
O desenvolvimento farmacêutico desempenha um papel crucial na melhoria dos índices de saúde e a aposta urgente em áreas com franca necessidade médica por satisfazer é uma oportunidade que demonstra o compromisso de assegurar mais e melhor saúde.
Recentemente, a aposta no desenvolvimento de novas opções na área das vacinas reforça o compromisso da Takeda na melhoria de cuidados de saúde à escala global. Este passo representa um avanço substancial na luta contra a dengue, oferecendo esperança em regiões fortemente afetadas pela doença, mas sobretudo possibilitando uma proteção que possa ser abrangente em todo o mundo, minimizando focos de transmissão.
A Takeda é uma empresa biofarmacêutica líder mundial, sediada no Japão, baseada em valores e orientada para a investigação e desenvolvimento (I&D). Em Portugal foca os seus esforços em diferentes áreas terapêuticas que incluem, entre outras, oncologia, gastrenterologia, Hemofilia & derivados do Plasma, doenças raras e também na área das vacinas. O foco assenta em desenvolver terapêuticas inovadoras que façam a diferença na vida das pessoas, superando fronteiras e através de novas opções terapêuticas.
Prevenir a transmissão da dengue por meio da vacinação é um objetivo em linha com os esforços globais para combater os surtos de saúde pública causados pelas mudanças climáticas. Ainda assim, a consciencialização da sociedade para o impacto de alterações climáticas e a educação quanto ao papel individual e coletivo de cada um como agentes ativos na construção de um futuro sustentável revela-se de extrema importância e apenas através da colaboração entre diferentes setores da sociedade poderemos ter a garantia de um futuro sustentável.