IACÃO P RTUGUES S E, TÉ ICOS TÊ
N.ºs 4-5 •ANOS 1-2
REVISTA TÉCNICA DA ASSOCIACÃO PORTUGUESA DOS ENGENHEIROS ETÉCNICOS TÊXTEIS I
DIRECTOR:
N.º5 4 e 5 JULHO/DEZEMBR0/82
MARIO DE ARAÚJO SUB-DIRECTOR : LUfS DE ALMEIDA
SUMARIO:
CONSELHO DE REDACÇÃO : PROF . DOUTOR MARIO DE ARAÚJO PROF. DOUTOR LUfS DE ALMEIDA PROF. DOUTOR JOSÉ FIADEIRO DOUTOR ENG .0 JOSÉ FERREIRA NEVES DR. JOSÉ CAMlli'JA ENG .º JORGE MONTEIRO ARTUR FARIA ENG.º RAúL BARROCA ENG.º E. M . DE MELO E CASTRO ENG .º FRANCISCO MAGALHÃES DR .' REGINA BYSCAIA SECRETARIADO: ENG .º A. C. CARVALHO NEVES (PUBLICIDADE; MARIA ALICE CARREGOSA (PUBLICIDADE) JOÃO GONÇALVES (ADMINISTRAÇÃO) ASSESSOR JURiDICO: DR. JOSÉ LUfS ARAÚJO REDACÇÃO: R. Dr. Antunes Guimarães, 378-3.º Dt.º 4435 RIO TINTO
e EDITORIAL
3
•
Calendário do mundo têxtil
5
•
Noticiário
7
•
Perguntas e respostas
7
•
Cartas ao director . . .
7
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Glossário de termos têxteis
13
•
Abstractos de artigos, normas e patentes
17
•
A colorimetria na indústria têxtil . . .
31
•
Tingimento em contínuo de artigos poliester segundo o processo P.l\D·DRY-THER· MOSOL
41
Processo AT: processo novo para tingi· mento em contínuo de tecidos mistos de poliester /celulose . . .
47
Marketing manag·ement: segmentação de mercados . . .
53
Alguns conceitos sobre a formação de encarregados . . . ...
59
Mestrado em Tecnologia Têxtil na Univer· sidade do Minho . . .
65
Caderno da A.P.E.T.T. . . .
69
•
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PREÇO UNITÁRIO: 200$00 ASSINATURA ANUAL: (4 núm.) 600$00
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TIRAGEM : 2.500 Exemplares PUBLICAÇÃO ·TRIMESTRAL PROPRIEDADE : ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS ENGENHEIROS E TÉCNICOS TÊXTEIS
•
e
EDITORIAL Uma revista técnica não se faz num ano. Muito menos uma revista que para além de ser técnica pretende ser o veículo de comunicação dos técnicos que laboram na indústria têxtil e do vestuário em Portugal. Após um ano de experiências e reflexões elaborou-se um documento que constitui o estatuto da Revista da A.P.E.T.T., o qual traça as linhas gerais da metodologia a seguir, a fim da Revista poder atingir os objectivos para os quais foi criada. A necessidade de divulgar o máximo possível de informação técnica de uma maneira racional e eficiente levou à criação de uma secção de abstractos a qual resume os mais importantes artigos, normas e patentes que foram publicadas a nível mundial nos últimos tempos, indicando ainda como poderão ser obtidas cópias dos respectivos originais. A secção reservada ao noticiário pretende chamar a atenção para acontecimentos técnicos, económicos e sociais que poderão vir a influenciar o nosso quotidiano num futuro mais ou menos próximo. O calendário de realizações nacionais e estrangeiras, que se pretende apresentar em cada número, tem por objectivo informar, com a devida antecipação, das feiras, mostras, conferências, seminários, cursos, exposições, etc., que se realizam no mundo da têxtil, a fim de permitir aos técnicos e às empresas uma escolha adequada e devidamente planeada das suas respectivas participações. O glossário de termos têxteis, que neste número se inicia, será também um factor constante nos números que se seguem, pretendendo-se assim criar uma linguagem técnica têxtil em português. A contribuição dos nossos leitores para o enriquecimento do referido glossário, através de críticas e achegas, é altamente desejável. Por esse motivo, e não só, é ainda criada uma secção de cartas ao director na qual poderão os nossos leitores expor, de uma maneira resumida, pontos de vista pessoais ou colectivos divergentes dos expostos nas várias secções da Revista. As cartas ao director serão publicadas conjuntamente com a resposta por parte do autor cujo trabalho foi alvo de comentários. Finalmente, na secção de perguntas e respostas convidam-se os nossos leitores a porem ao director da Revista questões pontuais de relevância para a indústria têxtil e do vestuário que gostariam de ver respondidas. Uma revista que se pretende seja dos técnicos têxteis para os técnicos têxteis deverá, por conseguinte, ser altamente participativa, pelo que se torna imprescindível a colaboração dos nossos leitores, inclusivamente no que se refere à apresentação de artigos para publicação. As regras do jogo encontram-se delineadas nos Estatutos da Revista da A.P.E.T.T. e nos Despachos do Director, que se incluem neste número.
,, ,
Consciente de que o desenvolvimento da indústria têxtil e do vestuário dependerá sobremaneira da qualidade dos técnicos que nela laboram, pretende-se com este novo modelo da Revista poder vir a contribuir decididamente para o desenvolvimento das carreiras dos nossos técnicos têxteis. Na medida em que isso aconteça sentir-nos-emos recompensados.
MÁRIO DE ARAÚJO
REVISTA APETT
3
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produzimos fibra para transformar A Finicisa produz ramas de polyester/Terylene. Comercializadas em Portugal pela ICI Portuguesa. Actualmente utilizadas em grande escala pela indústria têxtil.
CALENDARIO Para cada exposição, conferência, colóquio, curso, etc., indicamos, por ordem: -data - local da realização - título - organizador
MARÇO
Nova Iorque (EUA) Exposição da Associação Nacional dos Compradores de V estuário Desportivo para Homem Seymour Schimel
MARÇO
A Finicisa fornece informação: sobre novos métodos, novas técnicas, novos artigos.
Copenhaga (Dinamarca) 35.ª Semana de Moda Escandinava Bella Center A/S
Pi
li
1
ill
6/9
Düsseldorf (RFA) ZGEDO: Exposição Internacional de Moda International Modemesse MARÇO
MARÇO
MARÇO
Milão (Itália) Exposição de moda «Mifanovendemoda» EMCT MARÇO
1/9
Beijing (China) Exposição Industrial de Máquinrts Têxteis Industrial and Trade Fairs MARÇO
MARÇO
14/15
Harrogate (Reino Unido) Feira de Moda de Harrogate Brintex Exhibitions MARÇO
20/24
REVISTA APETT
ABRIL
12/14
Greenville (EUA) Conferência e Exposição dos Produtores de Fibras Textile Hall Corporation ABRIL
24/27
Düsseldorf (RFA) Feira de Moda Internacional International Modemesse MAIO
Harrowgate (Reino Unido) Feira de Vestuário Masculino Brintex Exhibitions MAIO
Paris (França) Premiere Vision (Portes de Versailles)
Tianjin (China) Exposição Internacional de Máquinas Têxteis e para Vestuário Kaliford Ltd. Hong-Kong
MARÇO
MAIO
23/24
3/6
Manchester (Reino Unido) Conferência sobre Acabamentos Têxteis e Atrito UMIST
Francforte (RF A) lnterstoff Messe und Ausstellungs GmbH
MARÇO
Baden (Áustria) l ntercarpet 83 õsterreichisches Textilforschungsinstitut
MAIO 25/27
Lisboa (Portugal) Portuguese Offer (Hotel Ritz)
4
Krefeld (RF A) I Simpósio sobre Métodos de 1'.ie·· elida e Ensaio Têxteis Deutsches Textilforschungzentrum Nord-West
6/8
12/15
Estocolmo (Suécia) Feira da Moda Stockholmassan
MARÇO
Nova Iorque (EUA) Exposição sobre Modas da Eumpa George Little Management
ABR IL
Cambridge (Reino Unido) Conferência Anual do Textile Institute: Qualidade, Design e o Comprador Textile Institute
6/9
Oslo (Noruega) Semana da Moda de Oslo Norwegian Fair Organization
A Finicisa conhece profundamente as características deste produto, por isso oferece todo o apoio técnico às indústrias transformadoras. Especialmente no campo da fiação e tecelagem abrangendo uma grande. variedade de tipos de rama - desde o low-p1ll para malhas e tecidos, às fibras de alta tenacidade para linhas de coser.
a Finicisa produz. Você transforma ... ... mas podemos colaborar.
MARÇO
MAIO ABRIL
Paris (França) Exposição Internacional de Tapetes e Alcatifas Comissariat Générale
4/6
16/17
Lodz (Polónia) 5.º Congresso da Associação Têxtil Polaca Stowarzyszenie Wlokiennikow Polskich
5
MAIO
19/23
cional de Têxteis - Lar Milão (Itália) ST AR 83 - Exposição InternaJUNHO
SETEMBRO
OUTUBRO
Düsseldorf (RFA) IGEDO: Exposição Internacional da Moda International Modemesse
Düsseldorf (RFA) IGEDO: Feira Internacional Moda Internationale Modemesse
1/5
Tessalónica (Grécia) Exposição Internacional de Têxteis e Pronto-a-Vestir Hellexpo
SETEMBRO
OUTUBRO
Copenhaga (Dinamarca) Semana de Moda Escandinava Bella Centre M/S
Munique (RFA) Semana de Moda Internacional Mode-Woche München GmbH
JUNHO
SETEMBRO
2/5
Porto (Portugal) Portex - Moda Primavera / V erão 84 Gabinete Portex JUNHO
29/JULHO
1
Londres (Reino Unido) Conferência sobre Fadiga em Polímeros Plastics & Rubber Institute JULHO
Leeds (Reino Unido) Conferência: Nylon - Retrospectiva e Perspectivas University of Leeds AGOSTO
26/28
Colónia (RFA) Semana de Moda Masculina e Feira de Jeans Messe und Ausstellungs GmbH AGOSTO
de
28/31
Oslo (Noruega) Semana de Moda em Oslo Norwegian Fair Organization SETEMBRO
Lille (França) I ndigo - Criações Centre Art & Industries
Colónia (RFA) Feira Internacional para Crianças e Jovens Messe und Ausstellungs GmbH
OUTUBRO
Cartas ao Director
Perguntas e Respostas
Nesta secção convidam-se os nossos leitores a expor, de uma maneira resumida, pontos de vista pessoais ou colectivos divergentes dos expostos nas várias secções da Revista.
Nesta secção põe-se à disposição dos nossos leitores uma equipa de es~ecialistas que farão o possível por responder a questões pontuais do âmbito da indústria têxtil e do vestuário que os leitores queiram ver esclarecidas, quer estas sejam de carácter técnico, económico ou social. A título exemplificativo vamos deixar em aberto algumas questões com o objectivo do leitor perguntar a si próprio:
2/6
Leicester (Reino Unido) Conferência Internacional do IFKT - 4 séculos de tricotagem Int. Fed. of Knitting Technologists
1 - O que é o acordo multifibras? 2 - Qual é a função do Instituto dos Têxteis? 3 - Como funciona o tear MET AP na produção de malha-tecida? 4 - O que distingue a qualidade conceptual da qualidade de produção? 5 - Como funcionam os corantes reactivos? 6 - Como funciona o sistema de fiação DREF? 7 - O que significa o termo splicing em bobinagem automá· tica? 8 - Como funciona o novo riscador electrónico do tear Monarch? 9 - O que é a gestão por objectivos? 10 - Qual é a diferença fundamental entre malhas de trama e malhas de teia? 11 - Como funciona o sistema de in ~ erção da trama no novo tear ele pinças SAURER 500? 12 - O que são círculos de qualidade?
SETEMBRO
Paris (França) Exposição de Moda Infantil SETEMBRO
3/6
Paris (França) Pronto-a-Vestir Feminino «l ntersaison» Fédération Française du Prêt-à-Porter SETEMBRO
14/16
Boston (EUA) 11 .º Simpósio Técnico INDA INDA SETEMBRO
4/6
OUTUBRO
7/ 9
Lisboa (Portugal) Portuguese Offer (Hotel Ritz)
10/13
Estocolmo (Suécia) Feira de Moda Stockholmsmassan SETEMBRO
OUTUBRO
Londres (Reino Unido) Conferência sobre Fibras de Polipropileno e Têxteis Plastics & Rubber Institute
24/28
Paris (França) Pronto-a-Vestir Feminino Internacional Fédération Française du Prêt-à-Porter
OUTUBRO
10/19
Milão (Itália) ITMA 83 Comitato Organizzatore di ITMA
NOVEMBRO
114
Francoforte (RFA) Interstoff Messe und Ausstellungs GmbH
NOVEMBRO
17/20
Porto (Portugal) Portex-Lar Gabinete Portex
OUTUBRO SETEMBRO
Paris (França) Exposição Europeia de V estuário Masculino
6
Paris (França) Premiere Vision (exposição de tecidos) Unitex Lyon et Région
DEZEMBRO
Caso tenha dificuldade em tesponder a estas ou outras questões escreva ao director da revista da A.P.E .T.T.
2/5
Porto (Portugal) Portex: Moda Outono/Inverno 84 Gabinete Portex
REVISTA APETT
REVISTA APETT
Noticiário por: Luís Almeida (Universidade do Minho)
Nesta secção procuramos dar uma miscelânea de pequenas notícias de interesse geral, quer nacionais quer internacionais, extraídas das mais diversas fontes. Agradecemos, desde já, toda a colaboração que nos possa ser enviada para os próximos números da Revista. PRODUÇÃO DE POLIPROPILENO EM FORTE PROGRESSÃO Em Itália, produziram-se 66 mil toneladas de fibras e filamentos de polipropileno, em 1981, o que corresponde a um aumento de 36 % em relação ao ano de 1980. Tendência análoga se tem verificado noutros países, pelo que é de prever que a produção mundial de fibras de polipropileno, que foi de 400.000 t em 1980, passe para 675.000 t em 1985. LIVRO SOBRE MATÉRIAS - PRIMAS TÊXTEIS Foi publicado, em Setembro passado, o livro da autoria do Prof. Dr. Eng.º José de Sousa Machado Ferreira Neves com o título «Teconologia Têxtil l.ª parte - Matéria-Pdmas Têxteis». Este livro é «especialmente desti-
7
nado aos quadros médios das empresas têxteis e aos alunos do ensino técnico». Tem 80 páginas e 32 figuras, sendo o preço de venda ao público de 200$00. A INDúSTRIA TÊXTIL NO BRASIL VIRADA PARA A EXPORTAÇÃO
As exportações brasileiras de têxteis aumentaram, em 1982, em cerca de 1 bilião de dólares, o que corresponde a um aumento de 18 % em relação ao ano anterior, em termos quantitativos. No entanto, tinham baixado de 12 % , em 1981, relativamente a 1980. Os maiores clientes do Brasil são a CEE (25 % das exportações) e os EUA (10 % ). O Dr. Luís Medeiros, presidente da Associação Têxtil Brasileira, espera um grande aumento das exportações para a RDA e para a URSS em 1982, e para os EUA no ano corrente. REESTRUTURAÇÃO NA S. A. C.M.
Houve uma reorganização na Société Alsacienne de Constructions Mécaniques (Mulhouse, França), tendo sido separadas as secções têxtil e diesel. As máquinas têxteis passarão a ser _produzidas pela S.A.C.M. Textiles S.A. , que mantém, no entanto, o mesmo endereço. FORMAÇÃO TÊXTIL EM VIDEO
O Clothing & Footwear Institute (Reino Unido) dispõe de diversos programas de formação em videocassettes, entre os quais cosa e economize, microelectrónica na costura, desenvolvimentos na prensagem, microcomputadores na pro-
8
dução, etc. O Centre d'Études Téchnique des Industries de l'Habillement tem também para venda cerca de 40 programas de formação em video abrangendo os vários sectores de confecção. Também a firma Coats & Clark Ltd. (Reino Unido) dispõe de vários videocassettes para formação no domínio da costura. No sentido de acompanhar esta evolução na formação, adquiriu o Centro de Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho um sistema video.
FIAÇÃO OPEN-END PARA LINHO
Vai ser produzida em série, na URSS, uma máquina para fiar linho tipo open-end, com a qual se consegue um aumento de produtividade de 90 % em relação à fiação convencional.
BREVES NOTÍCIAS DAS EX-COLÓNIAS PORTUGUESAS
-
Um consórcio francês montou uma nova empresa têxtil, em Benguela, na República Popular de Angola, envolvendo um investimento de 150 milhões de francos franceses. - A firma Textáfrica, a maior empresa têxtil da República Popular de Moçambique, situada no Chimoio, teve, em 1980, um lucro de 2,6 milhões de dólares.
PRODUÇÃO DE FIBRAS DE CELULOSE REGENERADA NA AUSTRIA
A firma Chemiefasern AG, Lenzing, produziu, em 1981, cerca de 110.000 t de fibras de viscose e modais, sendo cerca de 80 %
para a exportação. Previu-se para 1982 um aumento da produção de fibras modais, as quais têm, a nível europeu, drasticamente destroçado as fibras polinósicas.
TECELAGENS DE MALHA ILEGAIS NA INDONÉSIA
A Indonésia bate-se com o problema da existência de mumeras tecelagens de malha ilegais, que não pagam quaisquer impostos. Legalmente, estão registadas 256 fábricas, com um total de 10.598 teares, e o governo está a fazer esforços para a melhoria da qualidade através da formação do pessoal e melhoria da maquinaria. Não é só o problema de Timor-Leste que Portugal e a Indonésia têm em comum ...
l. C. l. COMPRA P. C. U. K. A Imperial Chemical Industries (GB) tomou conta do departamento de corantes e pigmentos dos Produits Chimiques Ugine Kuhlmann (F), passando a ser o 4.º produtor mundial de corantes.
A ROBÓTICA PRETENDE TAMBÉM INVADIR A INDúSTRIA TÊXTIL
A firma Platt Saco Lowel lançou um robot pneumático, RC4, capaz de efectuar operações repetitivas manuais na indústria têxtil. Pode levantar pesos até 5 quilos (embora haja modelos com maior capacidade), o movimento vertical do braço tem uma amplitude de 1,30 metros e uma velocidade até 3 m/s, e o movimento horizontal tem uma amplitude de 5 m e uma velocidade de 7 m/s.
REVISTA APETT
A SULZER ABRE UMA FABRICA NOS E. U. A .
A nova fábrica de teares instalada em Kings Mountain, Norte Carolina, irá produzir inicialmente teares do tipo PC3600, sendo a capacidade prevista de 700 teares por ano, a atingir em 1984.
PREVISÃO DO CONSUMO DE FIBRAS NOS ANOS 80
Segundo um estudo publicado pela Cotton Inc, EUA, espera-se entre 1980 e 1990 um incremento anual de 3,5 % no consumo de fibras têxteis a nível mundial. Em 1990 serão trabalhadas em todo o mundo fibras no equivalente a 191 milhões de fardos de 217 quilos, dos quais 82 milhões serão de algodão. O aumento de consumo de algodão será, pois, de 17 milhões de fardos em relação a 1980, mas, em termos percentuais, a qúota-parte do algodão descerá de 48 % em 1980 para 42% em 1990. RECESSÃO DA INDúSTRIA TÊXTIL NOS PAíSES DA C. E. E. -ALGUNS EXEMPLOS
Em França foram suprimidos, em 1981, na indústria têxtil, 20 mil postos de trabalho. Este país procura limitar o mais possíel as importações têxteis de países ae mão-de-obra barata (Portugal incluído?). A indústria holandesa de confecção masculina comporta hoje apenas 30 empresas, com um total de 3.000 pessoas empregadas. A baixa do «chiffre d'affaires», de 1980 Rªra 1981, foi de 30%. Na República Federal Alemã, a quota parte das importações,
REVISTA APETT
relatiamente ao consumo interno de vestuário, aumentou drasticamente durante a década de 70. Assim, as camisas de homem importadas representavam 82 % do consumo interno em 1980, contra 43 % em 1970. No que respeita às calças de homem, os números são, respectivamente, de 71 e 44 % , aos fatos de 42 e 16%, e às camisas de senhora de 62 e 40 % . No Reino Uunido, a recessão é ainda maior. Em 1981 a produção têxtil baixou de mais 10 %, sendo perdidos 44.000 postos de trabalho. As importações têxteis contribuíram com 64 % para o consumo têxtil interno. Assim, prevê-se que a continuar este ritmo, a produção têxtil anual passe das 790.000 t (actualmente) para 420 mil toneladas em 1990.
eia os artigos técnicos publicados em revistas têxteis da espedãlTdáde. Um exemplo para meditação dos representantes de máquinas têxteis em Portugal com vista às suas futuras relações com a revista técnica da A.P.E.T.T.
NOVO PROCESSO ENCURTADO DE FIAÇÃO DE ALGODÃO
No Instituto de Investigação da Indústria Algodoeira, em Ustinad Orlici, Checoslováquia, foi desenvolvido um novo proces<;0 contínuo de fiação para o algodfo e suas misturas com fibras sintéticas, segundo o qual as fibras siío paralelizadas por um campo electrostático.
CRIADA A DIRECÇÃO - GERAL DA INDÚSTRIA
GRANDE UNIDADE DE TRATAMENTO DE EFLUENTES EM FRANÇA
De acordo com o Decreto-Lei n.º 149/82, de 28 de Abril, foi reorganizada a estrutura do Ministério da InêlUstría, Energia e Exportação, sendo fundidas as anteriores Direcções - Gerais das Indústrias Transformadoras Ligeiras, das Indústrias Químicas e Metalúrgicas e das Indústrias Electromecânicas numa única Direcção - Geral da Indústria. A directora do sector da Indústria. O director dos Serviços das Indústrias Têxteis e de Confecção é a sr.ª Eng.ª Maria Ângela Pessoa Amorim.
Foi inaugurada, em Roubaix, uma grande unidade de despoluição, instalada na Penteadeira Amédée Prouvost, empresa responsável por 50 % de produção de fios de lã, em França. Os efluentes desta empresa são equivalentes aos esgotos de toda uma cidade com 500 mil habitantes. O nível de purificação da água é superior a 99 % , o que permitiu que 80% do investimento nesta unidade fosse financiado pelo Estado.
GRANDE ENCOMENDA JAPONESA PARA A SAURER
Uma firma japonesa de Osaka encomendou 266 teares Saurer 500. Segundo a empresa, nesta escolha tiveram enorme importân-
AUMENTO DO PODER DE COMPRA NA CHINA
Tem-se verificado, nos últimos anos, um aumento sensível das condições económicas dos chineses, o que tem tido grande influência na venda de têxteis. Assim, os pro-
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dutos de baixa qualidade encon·· tram menos compradores, enquanto que se esgotam os artigos mais caros, tais como os de lã e os de seda natural. AMPLIAÇÃO DA RIETER
A firma Rieter Maschinenwerk AG, Winterthur, Suíça, comprou a firma inglesa Scragg & Sons, Ltü, criando a Rieter-Scragg, completando, assim, a sua gama de máquinas para produção de fios texturizados de filamentos contínuos. INDÚSTRIA TÊXTIL ESPANHOLA EM RECESSÃO
Em relação a 1980, o número de fusos na indústria têxtil espa nhola diminuiu em 1981 de 6 % , o número de teares de 16 % e a produção de tecidos de 10 % . A sua competitividade em termos de exportação é reduzida. De notar que a indústria têxtil espanhola trabalhou, em 1980, em cerca de 60 % com fibras não naturais. ZIMBABWE MODERNIZA A SUA INDÚSTRIA TÊXTIL
O Zimbabwe comprou à Maschinenfabrik Rüti, AG, Suíça, 250 teares de jacto de ar. CRIAÇÃO DO MUSEU DAS ARTES E DA MODA EM PARIS
Foi criado, em Paris, o Museu das Artes e da Moda, que incluirá colecções de têxteis e vestuário até agora dispersas . Pretende este museu funcionar não4 só como um arquivo como também como um atelier de eStudo e criação.
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EXPORTAÇÃO DE HONG-KONG PARA O JAPÃO
As exportações de vestuário de Hong-Kong para o Japão aumentaram de 60 % desde 1980 a 1981. No entanto, esta tendência poderá não continuar a verificar-se, dado que o mercado japonês é muito mais exigente em padrões de qualidade do que os mercados europeu e americano. Nos artigos de mão-de-obra muito intensiva (por exemplo, camisolas bordadas) pode Hong-Kong ainda recorrer a trabalho manual feito na China.
NOVO TEAR SAURER DE JACTO DE AR
A firma Saurer-Diedrichs apresenta um novo tear de jacto de ar comandado por microcomputador, o Saurer 600, que será comercializado a partir do 2.º trimestre do corrente ano. A velocidade de inserção de trama atinge os 1.100 metros por minuto.
CONFERÊNCIA DO PROF. DR. FEL/X MARSAL NA UNIVERSIDADE DO MINHO
No âmbito de uma acção integrada luso-espanhola, deslocou-se ao Centro de Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho o Prof. Dr. Felix Marsal Amenós, da reputada Escola Técnica Superior de lnginieros Industriales de Terrassa, Espanha, que proferiu em Guimarães uma conferência sobre «Algumas considerações sobre o Controlo de Qualidade na Indústria de Fiação Algoodeira» e «As Ensimagens na Fiação Algodoeira: vantagens técnicas e económicas». Esta conferência, que foi organizada pelo
Prof. Dr. Cabeço Silva, contou com a presença de cerca de 5 O participantes a quem foi distribuída valiosa documentação. SULZER COMPRA
A RÜTI
Os Irmãos Sulzer, Ld.ª, compraram recentemente aos vizinhos suíços, Rüti, constituindo assim o maior construtor mundial de teares. Este negócio foi curiosamente precedido de uma encomenda americana de 800 teares de jacto de ar Rüti Te-Stracke L 500.
Crescimento de umq lndúJtria
TEARES CIRCULARES AMERICANOS PARA MALHA FELPA A Fisipe aumentou a sua capacidade de produção de fibra acrílica para 23 .000 toneladas/ano para satisfação das necessidades do Sector Têxtil Nacional.
A firma norte-americana Topkins apresentou , recentemente, uma nova máquina modelo D-2 para a produção a elevada velocidade de malha felpa, utilizando agulhas de linguete, o que, segundo os construtores, permite um aumento de produção de 50 % relativo a anteriores modelos. ITMA 83 -
Mantém assim , a Fisipe, uma dinâmica criativa no desenvolvimento de novos tipos de fibra contribuindo .para o reforço da capacidade competitiva da Indústria Têxtil Portuguesa "-oSFIS/1'~
MILÃO
Foram já distribuídos prospectos e formulários relativos à inscrição na 9.ª Exposição Internacional de Máquinas Têxteis (ITMA 83), a realizar em }\íilão, de 10 a 19 de Outubro de 1983. Participarão 1080 expositores de 32 países. A superfície de exposição é da ordem de 125.000 m 2 , das quais 44 % serão ocupados pelo sector de fiação (incluindo produção de fibras), 13% pela tecelagem, 21 % pela tecelagem de malhas e 22 % pela ultimação. As informações podem ser solicitadas ao Comitato Organizzatore di ITMA'83, Via Tevere 1 20123 MILANO (ITÁLIA) .
REVISTA APETT
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4000 PORTO
REVISTA APETT
Tipo de processo, físico ou químico, aplicado para produzir um efeito desejado;
c)
Propriedades tais como, por exemplo, a maciez, o cair, o lustre, ou a resistência ao vinco , produzidas por a) e/ ou b) ;
d)
O estado de um têxtil após determinado
A BERTURA
s. f.
Acção pela qual se separam fibras intimamente ligadas umas às outras na fase inicial do processo de transformação da matéria-prima em fio.
ACA BAMENTO
s. m. Termo genérico referente a materiais adicionados, processos utilizados e resultado final obtido: a)
Revista APETT
4201 PORTO CODEX
b)
Substância ou mistura de substâncias adicionadas a têxteis em qualquer fase da sua fabricação com o objectivo de lhes conferir as propriedades desejadas;
REVISTA APETT
processo. NOTA:
excluem-se as operações mecânicas de fiação, tecelagem e tricotagem, não obstante serem em grande parte responsáveis pelo resultado obtido.
ACONDICIONAMENTO
s. m. A medição da recuperação de humidade, presente nas fibras têxteis, quer no estado de maté ria-prima quer em qualquer estado entremédio do processamento. Esta medição tem o objectivo de determinar o peso legal dos materiais.
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AFINIDADE DE UM CORANTE
s.
ALlMENT ADOR ARMAZENADOR
s. m. Tipo de alimentador em que uma porção de
f. Expressão quantitativa de «substantividade» .
fio é enrolada numa bobina intermédia e entregue às agulhas a uma tensão constante.
É a diferença entre o potencial químico do
corante no seu estado normal na fibra e o correspondente potencial químico no banho de tingimento.
NOTA:
(1) Não é um alimentador positivo. (2) É normalmente utilizado em tea-
res com jacquard.
NOTA:
A
afinidade deve expressar-se em
joules por mole. Não é correcto uti-
ALPACA (fibra)
lizar este termo num sentido quali-
agulha de duas cabeças
tativo, isto é, como sinónimo de
agulha de mola
s. f.
substantividade. AGULHA DE DUAS CABEÇAS
AGULHA (tricolagem)
s.
f. Agulha contendo um gancho e uma lingueta (ou mola) em cada extremidade.
s.
f. Instrumento utilizado para entrelaçar «laçadas da agulha»; existe normalmente uma agulha para cada coluna de malha.
~"1"10
AGULHA DE MOLA
s. f.
Agulha contendo um gancho comprido ou mola na sua parte terminal, o qual pode flectir por pressão exercida na operação de prensar. A mola volta à sua posição original quando a pressão é removida.
ou adj. Fibra proveniente do floco de um animal semidomesticado, com o mesmo nome, ou do lama, que habitam regiões situadas nas altas montanhas da América do Sul. É suave, lustrosa, de várias cores e de alta qualidade, com um comprimento de 18-30 cm (7-12").
ALONGAMENTO
s.
111 .
ou adj.
Aumento de comprimento .
NOTA:
Pode ser expresso de três maneiras, nomeadamente:
.a.:.,s.M.t°t4. coflu.r
ALARGADOR (tricolagem) s. m. Elemento, normalmente constituído por uma
(i) como um comprimento; (ii) como uma percentagem do comprimento incial; e (iii) como uma fracção do comprimento inicial.
prancha de madeira, que se coloca no interior da manga de malha com o objectivo de a alargar e entregar sem vincos aos rolos de tiragem.
ALGODÃO (fibra) agulha de lingueta
s. m. Cabelo da semente de uma larga variedade de
ANGOLA
plantas ela família Gossypium. s. m. (i) (Fio) Um fio fiado no sistema da lã carAGULHA DE LINGUETA agulha composta
ALIMENTADOR
s. f.
Agulha contendo um pequeno gancho na sua parte terminal e uma lingueta que gira num «pivot» e fecha o gancho. A sua acção é auto-
AGULHA COMPOSTA
mática uma vez que, durante a sua descida, a
(teares circulares de malha de trama) s. m . Conjunto de peças que trabalha conjuntamente
com as agulhas na formação de uma fileira de laçadas.
lingueta fecha o gancho por acção da laçada s. f.
Agulha formada por dois elementos, indepen-
velha (laçada do tecido) permitindo assim o
dentemente controlados, isto é, a gancheta
batimento da laçada nova. A laçada nova é
tubular e a língua que funciona no interior da primeira e serve para lhe fechar o gancho.
14
esticada pelo gancho sendo a formação da laçada simultânea com o batimento da mesma.
REVISTA APETT
dada, a partir de uma mistura de lã e algodão ou outra fibra; (iil (Tecido) Um tecido tafetá ou sarja produzido com uma teia de algodão e um fio angola na trama.
ANGORA ALZMENT ADOR POSITIVO
s. m. O pêlo do
co~lho
angora.
s. m. Tipo de alimentador em que o comprimento
da fileira é exactamente determinado antes do fio entrar na zona de tricotagem.
REVISTA APETT
NOTA:
O pêlo da cabra angora chama-se mohair.
15
ARMAÇÃO (tapetes Wilton ou Axminster de pinças)
ATMOSFERA NORMALIZADA DE CONDICIONAMENTO E ENSAIO
s. f.
s. f. Atmosfera na qual são conduzidos os ensaios físicos dos materiais têxteis. Possui uma humidade relativa de 65 ± 2 % e uma temperatura de 20 ± 2º e.
Os fios que formam a totalidade ou parte da teia do pêlo dos tapetes tecidos. O número de armações é igual ao número de fios da teia do pêlo que passam em cada pua do pente e a partir dos quais o mecanismo jacquard selecciona o tufo ou argola. As bobinas pertencentes a cada armação podem ser todas da mesma cor ou de cores variadas.
ARGOLA (coberturas têxteis de chão) s. f.
Uma unidade do pêlo, na qual as fibras ou fio são forçados a formar um laço durante a produção do tecido.
NOTA:
Em países tropicais e subtropicais pode utilizar-se a temperatura alternativa de 27 ± 2º c.
Por:
MÁRIO DE ARAÚJO
AVIAMENTO (confecções) s. m. Materiais utilizados numa confecção à excepção dos tecidos exteriores e dos forros (rendas, entretelas, botões, materiais de enchimento, linhas, etc.).
ASTRACÃ (tecido)
s. m. Tecido com o pêlo encaracolado de forma a imitar o floco de um cordeiro astracã recém-nascido ou muito jovem. O efeito é obtido por tratamento prévio do fio do pêlo que é termofixado em forma helicoidal.
Abstractos de Artigos, Patentes e Narmas Têxteis
L
LAÇADA DA AGULHA (tricotagem) s. m. Laçada de fio passada através de outra previamente formada.
Para a obtenção de fotocópias dos artigos cujos abstractos aparecem na Revista da A.P.E.T.T. deve contactar-se o Centro de Tecnologia Têxtil, Universidade do Minho, Av. D. Afonso Henriques 4800 Guimarães - Telef. 411738/9. Para a obtenção de fotocópias de patentes nacionais e estrangeiras deve contactar-se o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Campo das Cebolas - 1100 Lisboa - Telef. 876151. Cópias de normas portuguesas e estrangeiras devem ser adquiridas na Direcção-Geral da Qualidade, Secção de Normalização, Rua José Estêvão, 83-A - 1100 Lisboa - Telef. 539891.
ASTRACÃ (malha de trama)
s. m. Tecido de malha de trama produzido com apenas um conjunto de agulhas e fio encaracolado a flutuar na base da laçada carregada e da laçada flutuante.
s SUBSTANTIVIDADE s.
ATADEIRA DE NóS (preparação à tecelagem) s. f.
Máquina utilizada para atar com nós os fios da . teia nova aos fios da teia velha.
f.
A -
ARTIGOS
1/82
Tecnologia da produção de fio fiado: passado, presente e futuro .
É a atracção existente entre um têxtil e um
3 /82
O. Kohlhaas Boletin Têxtil Internacional, Tejeduria, 1981, n.º 1, pp 69-80 (8 páginas, a ser continuado) - em espanhol.
E. Dyson
corante ou outra substância, em rigorosas condições de ensaio, em que este último é selectivamente extraído do meio de aplicação pelo têxtil.
Investigacion e lnformacion Textil y de Tensioactivos, 1981, 24, n.º 1, pp 7-14 (8 páginas) - em inglês.
Analisa o desenvolvimento de tensões na teia durante a tecelagem por acção do puxar da teia, movimento do órgão de teia, movimento dos liços, e atrito e abrasão nos pontos de contacto.
Revê os desenvolvimentos ocorridos nos últimos 25 anos na fiação de fibra cortada. SOLICITAM-SE COMENTÁRIOS Ã TERMINOLOGIA UTILIZADA
2/ 82
Construção e desenho de tecidos de crepe. M. Kienbaum Boletin Têxtil Internacional, Tejeduria, 1981, n.º 1, PP 23-30 (4 páginas, a ser continuado) - em espanhol.
16
REVISTA APETf
REVISTA APETT
Investigação dos factores influenciadores da tensão nos fios de teia.
4 / 82
Tricotagem com couro: uma «nova aparência » imaginativa. C. Innes e K. Mclntosh
Knitting Times, Newsweekly, 1981, 50, n.º 10, 30 Março, p 8 (1 página) - em inglês.
17
Esta nota descreve o trabalho de Kate Mclntosh que tem experimentado a produção de tecidos incorporando tiras de couro em combinação com fios convencionais. As tiras são coladas e tricotadas em teares rectos de jogo, 2,5 a 12 com tiragem adicional e por vezes em teares circulares.
Faz um rebusco dos desenvolvimento ocorridos na recuperação e reciclagem de desperdícios de fibras bem como da respectiva maquinaria.
8/ 82
O sistema de reciclagem de fibra da Trützschler.
11/82 Desenvolvimento e futuro do tear de jacto de ar. M. H. Mohamed e M. Salama «The Fabric Revolution» (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (19 páginas) - em inglês.
A programação e operação do tear RJ 4 / 1 é descrita, afirmando-se que a utilização do controlo do desenho por computador possibilitou um aumento de 30-40 % na velocidade do tear. Inclui ainda uma breve descrição de teares incluídos recentemente na gama de fabricação da Karl Mayer.
É efectuado um rebusco dos desenvolvimen-
Trützchler GmbH & Co. K. G. 5/82
Acabamento de fibras celulósicas pelo sistema de tingimento Indosol da Sandoz.
Chemiefasern / Textillindustrie. Edição Inglesa, 1981, 31 / 83, n.º 6, pp 498-500 + E56_57 (4 páginas) - em alemão e inglês.
Sandoz, Lda. International Dyer, 1981, 165, n.º 6, pp 305-306 (2 páginas) - em inglês. Os corantes Indosol da Sandoz são corantes reactivo-fixantes solúveis em água e aplicados da mesma maneira que os corantes directos fixando-se à fibra através de um sistema polivalente de ligação-cruzada. Os corantes são fixados em lndosol CR líquido que simultaneamente causa ligação-cruzada das fibras celulósicas, obtendo-se assim resistência ao vinco, estabilidade dimensional e redução da capacidade de inchamento das fibras. Este processo evita o acabamento com resinas sintéticas.
6/82
Acabamento com espuma na prática. J. A. Galek International Dyer, 1981, 165, n.º 6, pp 295-298 (4 páginas) - em inglês. Resume os factores que afectam as propriedades das espumas, algumas definições relacionadas com o acabamento com espuma e vantâgens e desvantagens das técnicas de acabamento com espuma. São apresentados resultados práticos da utilização de espumas no acabamento de tecidos algodão/poliester: resistência ao vinco, impermeabilização à água e anti-nódoa.
7 /82
Reciclagem -
uma visão moderna.
M. Osmen Textile Institute and Industry, 1981, 19, n.º 5, p 154 (1 página) - em inglês.
18
Descreve o sistema Trützschler que recupera o desperdício da linha de limpeza do algodão bem como das cardas através de um sistema de sucção. Os desperdícios são limpos em maquinaria apropriada e seguidamente reincorporadas na partida em curso ou então comprimido em fardos.
9 /82
Fios contínuos e descontínuos: Outono/Inverno 1982-1983. Iundustrie Textile Industrie Textile, 1981, n.º 1111, Maio, pp 409-416 (8 páginas) - em francês. Por ocasião da Expofil, feira de fios produzidos por fiandeiros e texturizadores franceses, identificam-se algumas tendências no desenvolvimento da moda, mencionando-se os fios apresentados. O guia dos fios produzidos por 57 empresas francesas é dado em forma de quadro.
10/ 82 A máquina de tecer por projéctil Sulzer e a sua aplicação em qualquer área da tecelagem. W. Schneider «The Fabric Revolution» (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (40 páginas) - em inglês. Faz referência especial ao desenvolvimento do tear PS e aos desenvolvimentos nas séries PU incluindo o tear para felpo. A aplicação potencial do tear de projéctil na produção de tecidos de moda para vestuário, têxteis para o lar e tecidos técnicos é também abordada.
REVISTA APETT
tos mais recentes. As limitações dos teares de jacto de ar existentes e os parâmetros que afectam a economia da tecelagem com jacto de ar são também discutidos.
12/ 82 Desenhos de tecidos de malha com a ajuda do computador. F. Strasser «The Fabric Revolution » (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (13 páginas) - em inglês. A utilização do computador como ferramenta no desenho e amostragem bem como a sua implicação económica são consideradas. O potencial futuro do computador na investigação e desenvolvimento é revelada. O desenvolvimento de três tecidos com a ajuda do computador (Novalace, Novalure e Novacet) é também abordado.
15 / 82 Tufagem em jogo fino de tecidos utilizados em estofos. J. C. White «The Fabric Revolution» (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (6 páginas) - em inglês. Os princípios da tufagem e a sua inicial aplicação aos tecidos para estofos é abordada em conjunto com os factores restrictivos da expansão para jogos mais finos . O recente desenvolvimento tecnológico de jogos finos e a sua aplicação no mercado dos estofos é considerado com referência particular às inovações técnicas que o possibilitaram.
16 / 82 Controlo de qualidade na ultimação: a última oportunidade. T . Miles
13 / 82 Produção e propriedades das peles artificiais produzidas pelo processo da tricotagem. M. S. E. Abbas e M. S. Burnip «The Fabric Revolution» (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (42 páginas) - em inglês. A geometria e relaxação dos tecidos é considerada em relação a materiais, variáveis da tricotagem, e propriedades físicas.
14/82 O tear de renda com Jacquard da Karl Mayer é agora controlado por computador.
Textile World , 1981, 131, n.º 5, Maio, pp 68-73 (3 páginas) - em inglês. Processos de controlo da qualidade no tingimento, acabamento e inspecção final do tecido são brevemente focados. É sublinhada a necessidade para a detecção de defeitos não só directamente relacionados com a ultimação mas ainda relacionados com processos precedentes.
17 / 82 Relatório da Feira de Máquinas Têxteis. Americana - ATME - I. Anon.
B. Wheatley Knitting International, 1981, 88, Março, pp 74-77 (4 páginas) - em inglês.
REVISTA APETT
American Dyestuff Reporter, 1981 , 70, n.º 1, Janeiro, pp 29-32, 34; n.º 2, Fevereiro, pp 20-24 (9 páginas) - em inglês.
19
Relatório do equipamento para tingimento, processamento com espuma, r.stamparia, acabamentos e controlo de qualidade exposto na feira ATME - I.
18/82 Estudo comparativo de diferentes máquinas de tingir em relação à estabilidade dimensional das malhas. ITF - Maille Industrie Textile, 1981, n.º 1111, Maio, PP 437-440 (4 páginas) - em francês. Uma série de ensaios foi efectuada, em vários tipos de máquinas de tingir, fazendo-se uma comparação entre os vários materiais processados e entre o descarregamento industrial e o manual. Os resultados são ilustrados em 4 quadros e mostram que descuidos ·durante o descarregamento resultam em tensões longitudinais exageradas. Considera-se que os construtores de máquinas deverão conceber máquinas de tingir malha mais eficientes melhorando o processo de descarregamento.
19 / 82 A utilização de computadores no corte.
Os defeitos de costura são definidos e os factores que os influenciam, tais como o tipo de acabamento, o teor de humidade e as agulhas (espessura e forma da ponta) são examinados. O equipamento desenvolvido pela Sandoz conjuntamente com o Instituto de Tecnologia Têxtil, em Reutlingen, para ensaiar a eficiência de coser, é descrito. As maneiras de melhorarem eficiência de coser incluem a utilização de amaciadores e produtos especiais, tais como Sandolube NV, e uma correcta selecção das agulhas.
21/82 Revolução técnica na indústria de tapetes? G . H. Crawshaw «The Fabric Revolution» (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (25 páginas) - em inglês. O panorama geral da indústria de tapetes no início dos anos 80 não é de revolução mas sim de evolução no sentido de uma redução de custos e aumento de flexibilidade com o objectivo de satisfazer as necessidades do consumidor em termos de estilismo e «performance ».
R . J. Donner «The Fabric Revolution» (Textile Institute), Manchester, UK, 1981 (7 páginas) - em inglês. Uma breve introdução sobre a confecção moderna é seguida de uma descrição detalhada de um sistema típico utilizado que compreende um sistema de computação Hughes A. M. - 1, um cortador Gerber 5-91 e um sistema de estender Bulmer. O A. M. - 1 consiste de três estações: um digitador, uma unidade de processamento central, um visor e um registador.
20/82 Defeitos de costura em malhas: maneira de os evitar através de acabamento adequado do tecido .
22 / 82 Filamentos de poliester dão aos tecidos as propriedades estéticas dos fios fiados.
A. Krieger Textilveredlung, 1981, 16, n .º 5, pp 167-171 (5 páginas) - em alemão. Os princípios de produção de fios texturizados que imitam fio fiado são focados: vários métodos de falsa torção e de jacto de ar. Os requisitos destes fios, as suas propriedades (aparência, toque e conforto) e o seu comportamento na tricotagem, tecelagem e acabamento são considerados.
American Dyestuff Reporter, 1981, 70, n.º 4, Abril, pp 24-29 (5 páginas) - em inglês.
20
24 / 82 Tecnologia da espuma na indústria têxtil.
Textilveredlung, 1981 , 16, n.º 5, pp 177-182 (6 páginas) - em alemão. As vantagens de aplicar soluções e dispersões a têxteis por meio de espuma são consideradas com a descrição dos vários sistemas existentes para a aplicação de espuma. A variedade de utilizações de espumas é examinada com referência especial à sua utilização no tingimento, acabamento e e·n.colagem. 25 / 82 Estamparia por transferência: progresso e problemas. U. Beck, W. Bekmann e P. Selinger Chemiefasern / Textilindustrie. English Edition, 1981, 31 / 83, n.º 5, pp 410-421 tp E46-48 (9 páginas) - em alemão e inglês. Desenvolvimentos na estamparia por transferência são revistos com referência à impressão do papel de transferir, às características cio papel, e ao processo de estampar por transferência propriamente dito, etc. As técnicas necessárias à estamparia por transferência de tecidos de algodão, algodão / poliester e acrílico são examinadas. 26/82 O novo Acordo Multi-Fibras expõe o seu caso.
Hong-Kong
Hong-Kong & Clothing Industrie's Joint Conference, Textile Month, 1980, Dezembro, PP 37-39 (3 páginas) - em inglês. Argumentação contra a introdução de restrições por parte dos países desenvolvidos à importação de têxteis de países em vias de desenvolvimento. 27 /82 As 100 maiores empresas têxteis do mundo.
Knitting International, 1981, 88, Abril, PP 51-67; Maio, 82-83 (11 páginas) em inglês.
REVISTA APETT
A facturação e número de empregados nas 100 maiores empresas têxteis do mundo, em 1979, são indicados em forma de quadro. 28 / 82 Educação e formação têxtil em Portugal: que necessidades?
A. Lauchenauer
23/82 KAE 81 Internacional. Anon
K. Poppenwimmer
Selecção de equipamento para tricotagem e confecção exposto na feira de Atlantic City 2-6 de Maio de 1981.
Textil-Wirtschaft Chemiefasern/ Textilindustrie 1981 31 / 83 ' ' ' n.º 3, p 178 (1 página) - em alemão.
REVISTA APETT
M. D. de Araújo Folha Têxtil, 1981, 22 / 23, Jan./ Abril, PP 52-64 (13 páginas) - em português. Analisa as necessidades de educação e formação existentes na indústria~têxtil e do vestuário face ao relatório Werner, à reestruturação do sector e à prevista adesão de Portugal à CEE. 29 / 82 Os defeitos visíveis dos fios de algodão: sua classificação, origem e eliminação. J. S. M . Ferreira Neves Folha Textil, 1981 , 22/23, Jan./ Abril, pp 65 -82 (18 páginas) - em português. A classificação e origem dos defeitos visíveis dos fios e a aparelhagem Uster Classimat são consideradas. As regras de manutenção e limpeza a observar na fiação para minimizar tais defeitos são descritas em pormenor. 30 / 82 Marketing com sucesso nos anos 80. R . S. Small «Managing Technological Change» (Textile lnstitute), Manchester, UK, 1980 (11 páginas) - em inglês. A situação mundial e a política de produção e comercialização de têxteis é discutida. A base para um comércio saudável de têxteis no sanos 80 depende da cooperação entre os países industrializados na elaboração de um Acordo Multi-Fibras eficiente em 1981. 31/82 O papel do tecnologista têxtil na previsão financeira .
A. D . Harverd «Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester, UK , 1980 (15 páginas) - em inglês.
21
A medição da eficiência da mudança tecnológica é o impacto que esta produz na rentabilidade e lucros da empresa. O tecnologista pode ter um papel importante na avaliação do impacto financeiro de mudar, através da preparação de previsões de lucros, orçamentos e previsões de «cash flow » relacionados com a nova tecnologia.
32/ 82 Gestão técnica da produção: um novo conceito de controlo. C. Cahill «Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester UK, 1980 (10 páginas) - em inglês. Esta comunicação argumenta que o processamento tecnológico sofisticado submete os materiais têxteis a grandes tensões. As novas técnicas administrativas de controlo de processos devem concentrar-se no conhecimento dos defeitos dos produtos e na previsão correcta dos limites da aceitação das tensões do processo e da sua velocidade.
33 / 82 Avaliação de projectos de investimento na indústria têxtil.
L. Regan «Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester, UK, 1980 (12 páginas) - em inglês. Qualquer projecto de investimento num país industrializado onde não hajam barreiras alfandegárias a importações baratas tem que ter em conta a necessidade fundamental de criar novos e diversificados tecidos e confecções. A nova maquinaria tem de possuir a flexibilidade necessária para se adaptar a estes requisitos no futuro. A proximidade do cliente e a possibilidade de resposta rápida às mudanças da moda são ainda vantagens dos países industrializados.
34/ 82 O papel do construtor de máquinas têxteis na gestão da mudança tecnológica. J. Shaw
22
«Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester, UK, 1980 (29 páginas) - em inglês.
38 / 82 Sistema de videotape para trazer notícias sobre moda à indústria. I. Diaboha
Este artigo historia o desenvolvimento tecnológico na fiação pondo em foco que a fiação «open-end» apenas se tem aplicado a fibras de algodão curtas sendo responsável por apenas 1 % da penetração potencial existente.
Knitting Times, Newsweekly, 1980, 49, n.º 28, 7 Julho, pp 12-13 (2 páginas) - em inglês. Conta o trabalho efectuado pela empresa Video Fashion Inc., Nova Iorque, formada para produzir videotapes para transmitir, treinar e apresentar regularmente colecções de moda.
35 / 82 Mudança tecnológica: o problema humano e organizativo e como o ultrapassar. D. H. Weir and M . Weir
39 / 82 Novos métodos de produzir fio fiado. B. Woolf
«Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester, UK, 1980 (1 página) - em inglês.
Boletin Textil Internacional, Hilatura, 1980, n.º 4, pp 371-395, 483 (10 páginas) - em espanhol.
Estudo de caso relacionado com organização geral no qual a empresa estabelece um acordo entre a administração e os trabalhadores, e as técnicas de pa1iicipação à base de tarefas utilizadas.
Revisão de desenvolvimentos nos processos da fiação com referência particular aos sistemas «open-end», autotorção e cobertura.
36/ 82 Sistema de controlo do processamento numa tinturaria.
J . P . Bruggernan
J. G. Camp
Industrie Textile, 1981, n.º 1109, Março, pp 209-211 (3 páginas) - em francês .
«Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester, UK, 1980 (18 páginas) - em inglês.
Faz uma revisão dos vários tipos de anéis rotativos utilizados em contínuos de fiação em exposição na ITMA 79.
B •
37 / 82 Tecnologia da Cor: ferramenta de gestão. F. T. Simon «Managing Technological Change» (Textile Institute), Manchester, UK, 1980 (13 páginas) - em inglês. A medição instrumental da cor introduziu um alto grau de objectividade que é agora de grande importância para a administração. Algumas aplicações, tais como a formulação de receitas, correcção de produções e determinação de tonalidades, são abordadas.
REVISTA APETT
•
GB 2,061, 333A: 13 May 1981. Priority application: Switzerland, 9659/79, 29 ÕctoQ_er 1979. As bobinas descarregadas de um contínuo de fiação com multi-estação são removidas, transportadas e dirigidas para contentores em sequência pre-determinada que é a mesma da estação de fiação. Quebras de fiaç ão são registadas, sendo os dados transmitidos a um avaliador contendo uma memória na qual são armazenados o número de quebras e o tempo de espera. As bobinas descarregadas são então distribuídas por diferentes contentores consoante os dados relativos às quebras de fio.
Toyoda Chuo Kenkyusho K. K., Toyoda Jidoshokki Seisakusho K. K., J. Hasegawa, S. Kawabata, H. Niirni, Y. Susuki, M. Akatsuka e T. Tsunekawa. USP 4,266, 324: 12 May 1981. Priority application: Japan, 53-163856, 27 December 1978; 54-7966, 24 January 1979; 54-14605, 9 February 1979; 54-16905, 15 February 1979. O aparelho é constituído por urna secção de medição contendo um sensor para detectar a variação de peso de um conjunto de fitas associado a um corrector de estiragem. O corrector de estiragem é constituído
REVISTA APETT
Junção de feixes de fibras na formação de um fio .
Zellweger Uster A G. e A Baumgarter. GB 2,059, 478A: 23 April 1981. Priority application: Switzerland, 8784/79, 28 Septernber 1979. Dois feixes de fibras são ligados conjuntamente por um agente ligante composto de fibras pertencentes pelo menos a um dos feixes, que se enrola à volta do resto das fibras prendendo-as por tensão. Aparelho para a aplicação de par(;lfina ao fio.
PATENTES
Aparelho para corrigir a irregularidade de peso de fitas na preparação à fiação .
Descarregamento e classificação de bobinas de fiação.
Zelweger Uster A G. e I. Harzenmser.
e 40 / 82 Anéis rotativos.
Descrição do sistema de computador / microprocessador da Gaston County Dyeing Machine Co.
pelos rolos da frente rodando a uma velocidade constante seguidos dos rolos de trás rodando a uma velocidade variável determinada pelos sinais emitidos pelo sensor, e pela secção de medição.
Schubert & Salzer Machinenfabrik AG & F. Hanner. GB 2,060,721 A: 7 May 1981. Priority application: Germany (FRG), 7927734 U , 29 September 1979. A disposição do elemento parafinador é tal que permite a substituição do elemento gasto por um novo sem interrupção do processo. •
Selectores de Trama.
Adolph Saurer AG, G. Eglers, S. El Helw e H. Weinsdbrfer. GB 2,059,459 A: 23 April 1981. Priority application: Germany (FRG) , 2940202, 4 October 1979.
23
Os retentores da trama são seleccionados através de electromagnetos operados por uma memória permanente, uma memória de debuxo, um microprocessador, uma matriz, uma interface, um «coupling» óptico e um circuito de saída. •
Tear a jacto de ar.
Leesona Corp., C. W. Brower, H. G. Obson and K. W. Wueger. GB 2,060, 719 A: 7 May 1981. Prority application: United States, 63739 and 64180, 6 August 1979. Descreve as dimensões do injector e confusor e as pressões de ar de um tear a jacto de ar. •
Teares a jacto de ar.
Um tear a jacto de ar com injectores auxiliares dirigidos na direcção do lado aberto do canal condutor da trama que é formado pelas puas do pente. A direcção do jacto das injectoras auxiliares pode ser variada de modo a que o fio engate o pente e que a força de atrito resultante, evite que o fio ressalte de volta à cala. •
BP 1,571 ,017: 9 July 1980. Priority application: Spain, 445984, 5 March 1976.
Instrumento para evitar a acumulação de fibras num contínuo «open-end».
Toyoda Jidoshokki Seisakusho K. K. , N. Miyamoto, M. Shiraki and K. Mitsuya. USP 4,254,612: 10 March 1981. Priority application: Japan, 53 / 141039 [U], 13 October 1978; 53 / 141756 [U], 16 October 1978. No compartimento que contém o rolo-escova e o rolo alimentador da fita, existe um espaço entre as paredes do compartimento e os dois rolos. Existe uma passagem onde passa uma corrente de ar que evita a acHmulação de fibra no mecanismo alimentador. •
Projécteis para teares.
BP 1,585,197: 25 February 1981. Priority application: Switzerland, 6993/76, 3 June 1976. A pinça de retenção da trama do projéctil contém um sulco longitudinal numa superfície plana. O apresentador da trama tem uma pinça de construção idêntica.
C -
•
Normas Portuguesas
Direcção-Geral de Qualidade, Lisboa, em português.
•
TEXTEIS -
USP 4,264,321: 28 April 1981. Priority application: Germany (FRG), 2834998, 10 August 1978. A fixação do corante é efectuada por vapor a alta pressão sem a adição de alcalinos.
•
Instrumento para fiação por anel rotativo.
Société Alsacienne de Constructions Mécaniques de Mulhouse e Jo Le Chatelier.
24
TÊXTEIS - Solidez dos tintos. Escala de cinzentos para avaliação dos manchamentos.
NP-532 (1966) -TÊXTEIS - Solidez dos tintos ao branqueamento pelos peróxidos.
NP-1709 (1980) -
TÊXTEIS - Solidez dos tintos. Escala de cinzentos para avaliação da alteração da cor.
NP-1710 (1980) -
TÊXTEIS - Solidez dos tintos. Ensaio de solidez à lavagem.
NP-533 (1966) -
NP-534 (1966) -
TÊXTEIS - Solidez dos tintos à cloragem ácida.
NP-538 (1966) -TÊXTEIS - Ensaio de solidez dos tintos à gota de água. NP-539 (1966) -
TÊXTEIS - Ensaio de solidez dos tintos à mercerização.
NP-540 ( 1966) -
TÊXTEIS - Ensaio de solidez dos tintos à acção dos solventes orgânicos.
NP-1670 (1980) -TÊXTEIS -Tabela geral para a substituição dos números e títulos tradicionais dos fios por valores arredondados do sistema Tex. NP-1700 ( 1980) -
NP-181 (1959) -TÊXTEIS- Ensaios de tracção de tecidos. Processo da tira. NP-302 (1980) -TÊXTEIS -Atmosferas normalizadas de condicionamento e ensaio. NP-528 (1981) -TÊXTEIS- Solidez dos tintos. Indicações gerais para efectuar os ensaios.
NP- 1789 (1981)-TÊXTEIS-Fibras não naturais. Terminologia genérica. NP-1790 (1981) -
NP-1702 (1980) --TÊXTEIS -Tecidos. Medição do comprimento de peças. NP-1703 ( 1980) NP-1706 ( 1980) -
REVISTA APETT
TÊXTEIS - Fibras não naturais. Determinação da força de rotura e do alongamento na rotura das fibras individuais.
NP-1808 (1981) -TÊXTEIS - Ensaios químicos. Preparação da amostra para ensaio e dos provetes.
EQUIPAMENTO PARA A lNDúSTRlA TEXTTL
NP-393 (1966) -
EQUIPAMENTO PARA A INDúSTRIA TÊXTIL - Teares. Largura de trabalho.
NP-394 (1966) -
EQUIPAMENTO PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL - Teares . Definição de lado.
TÊXTEIS - Tecidos. Termos gerais e pontos fundamentais.
NP-1701 (1 980) -TÊXTEIS -Tecidos. Determinação da massa por unidade de comprimento e da massa por unidade de superfície.
TÊXTEIS - Solidez dos tintos à acção dos ácidos.
REVISTA APETT
NP-1738 (1981) -TÊXTEIS -Determinação da resistência ao rebentamento e da deformação no rebentamento pelo aparelho de membrana.
NP-537 (1966) -TÊXTEIS - Ensaio de solidez dos tintos à fricção.
ENSAIOS
NP-529 (1966) -
TÊXTEIS - Solidez dos tintos à carbonização pelo ácido sulfúrico.
NP-535 (1966) -TÊXTEIS - Solidez dos tintos à acção dos metais no banho de tingimento (crómio, ferro e cobre) .
NORMAS
As normas NP existentes são as seguintes:
Hoechst AG e H. U . Von der Eltz
NP-1708 ( 1980) -
TÊXTEIS - Solidez dos tintos à acção dos álcalis.
NP-53 6 ( 1966) -- TÊXTEIS - Ensaio de solidez dos tintos à acção do enxofre.
Sulzer Brothers Ltd.
Agulha composta para a utilização em teares rectos e circulares. Processo para tingimento por foulardagem ou estamparia de fibras celulósicas com corantes reactivos.
NP-531 (1966) -TÊXTEIS - Solidez dos tintos ao branqueamento pelo hipoclorito.
•
Agulhas para teares de malhas.
Tecnologia Industrial Proyectos y Promociones S.A.
TÊXTEIS - Solidez dos tintos. Ensaio de solidez à limpeza a seco.
NP-530 (1966) -
Ruti-Te Strake B. V. and P. Gunneman. GB 2,060, 720 A: 7 May 1981. Priqrity application: Netherlands, 7907050, 21 September 1979.
NP-1707 (1980) -
USP 4,238,920: 16 December 1980. Priority application: France, 7813619, 9 May 1978.
F !OS
NP-19
(1961) -TÊXTEIS- Indicação do sentido de torção dos fios .
NP-254 (1980) -TÊXTEIS - Sistema de numeração «tex».
TÊXTEIS - Tecidos. Medição da largura de peças .
NP-266 ( 1962) -
TÊXTEIS - Solidez dos tintos. Ensaio de solidez à fricção com solventes orgânicos.
NP-1354 (1976) -TÊXTEIS -
TÊXTEIS - Fios simples de algodão. Classificação quanto ao aspecto. De~ ignação
de fios .
25
SÍMBOLOS PARA A LIMPEZA E CONSERVAÇAO
NP-1332 (1976) -TÊXTEIS -Simbologia para a limpeza e conservação de artigos têxteis.
•
Normas AATCC
American Colorists.
Association
of Textile
Clíemists
Esta secção do manual (Parte B) cobre as normas AATCC sobre identificação e análise, solidez da cor, propriedades físicas e propriedades biológicas de têxteis. As normas novas ou revistas nesta edição são as seguintes: Escala de cinzentos para mudanças de cor (AATCC Evaluation Procedure 1), pp 111-112.
2-
Escala de cinzentos para matichamento (AATCC Evaluation Procedure 2), p 113.
3-
Dispersabilidade dos corantes dispersos: método da filtragem (AATCC Test Method 146-1979), pp 56-57.
4-
5-
6-
7-
•
6-
Especificação normalizada para fios de fibra de vidro (ASTM standard D 578-80) , Parte 33, pp 168-187.
7-
Especificação normalizada para fios de fibra de vidro recobertos com vinil (ASTM standard D 3374-80), Parte 33, pp 707-710.
8-
Especificação normalizada para manga de amianto (ASTM standard D 628-80), Parte 33, pp 208-211.
•
9-
Especificações normalizadas para m a 1h a s (ASTM standard D 3887-80) , Parte 32, pp 859-864.
and
AATCC Technical Manual, 1980, 56, pp 33-313 (281 páginas) - em inglês.
1-
A parte 32 inclui as normas gerais respeitantes a fios, tecidos e um número de normas relacionadas com tecidos especiais (feltros, não tecidos, tapetes, telas para pneus, etc.). Também se encontram incluídas as normas relacionadas com especificações de «performance» , condicionamento, «weathering», definições, ensaios interlaboratoriais, amostragem, máquinas de ensaio e ensaios genéricos.
Transferência de corantes ácidos e premetalizados no nylon (AATCC Test Method 159-1979), pp 104-105. Mudanças dimensionais na lavagem de tecidos e malhas, à excepção da lã (AATCC Test Method 96-1980), pp 218-220. Recuperação dimensional de tecidos e malhas após a lavagem (AATCC Test Method 160-1980), pp 221 -223 . Propensão electrostática de tapetes (AATCC Test Method 134-1979), pp 237-239 .
Normas ASTM: Têxteis - fios, tecidos e ensaios genéricos
Normas ASTM: Têxteis - fibras e fechos; fibras de alto módulo
American Society for testing and Materiais. 1980 Annúal Book of ASTM standards. Part 33 . Textiles - fibres and zippers; high-modulus fibres, Philadelphia, USA, 1980 (XVIII + 868 páginas) - em inglês. A parte 33 inclui normas gerais relacionadas com fibras e certos produtos e ainda todas as normas respeitantes ao algodão, fibras não naturais e lã. Também inclui normas relativas à identificação e análise qualitativa e quantitativa de fibras. As normas para fios e tecidos de amianto, fibras vegetais com origem na folha e caule e fibra de vidro encontram-se também incluídas bem como as normas respeitantes a fechos. As normas novas ou revistas nesta edição são as seguintes: l -
26
11 -
12 -
13 -
14 -
15 -
Procedimento normalizado para a determinação do número das linhas de coser (ASTM standard D 3823-79), Parte 32, pp 827-829 . Especificação normalizada para etiquetar o comprimento por bobina de linha de coser (ASTM standard D 3693-80), Parte 32, pp 748 -749. Norma para ensaiar a inflamabilidade de tecidos de vestuário por um método semi-restrito (ASTM standard D 3659-80), Parte 32, pp 728-737. Procedimento normalizado para a amostragem de rama de lã em fardos a fim de determinar a percentagem de fibra limpa presente (ASTM standard D 1060-80), Parte 33, pp 238-249. Norma para amostrar e ensaiar o comprimento de fibra de lã gordurosa (ASTM standard D 1234-80), Parte 33, pp 266-270. Norma de ensaio para fragmentos de sementes e funículos em amostras de algoáão em rama (ASTM standard D 2496-80), Parte 33 , pp 557-562.
Tolerâncias normalizadas para fios de filamento contínuo não naturais de base orgânica ASTM standard D 2497-80), Parte 32, pp 489-490.
20 -
Norma para a determinação do número do fio pelo método da meada (ASTM standard D 1907-80), Parte 32, pp 387-398.
21 -
Norma para a determinação da resistência à rotura e alongamento de fio pelo método do fio singelo (ASTM standard D 2256-80), Parte 32, pp 421-430.
22 -
Normas para o ensaio de cabos para pneus, telas para pneus e fios industriais, produzidos de filamentos de vidro (ASTM standard D 2970-80), Parte 32, pp 605-611.
23 -
Normas para o ensaio de cabos para pneus, telas para pneus e fios industriais, produzidas de filamento de vidro (métrico) (ASTM standard D 2970 M-80), Parte 32, pp 612-618.
24 -
Normas para ensaios de resistência à abrasão de tecidos (cilindro oscilante e métodos de abrasão uniformes) (ASTM standard D 117 5-80), Parte 32, pp 259 -271.
25 -
Norma para o ensaio de resistência à abrasão de tecidos (plataforma rotativa, método da cabeça dupla) (ASTM standard D 3884-80), Parte 32, pp 839-845.
26 -
Norma para o ensaio de resistência à abrasão de tecidos (método de ffoxão e abrasão) . (ASTM standard D 3885-80), Parte 32, pp 846-852.
27 -
Norma para o ensaio de resistência à abrasão de tecidos (método da membrana) (ASTM standard D 3886-80), Parte 32, pp 853-858.
28 -
Norma para o ensaio da resistência ao puxar de tecidos (método do maço) (ASTM standard D 3939-80), Parte 32, pp 868-877.
29 -
Norma para o ensaio do frisado de tecidos (ASTM standard D 3883-80), Parte 32, pp 835-838.
2-
Definições normalizadas de termos relativos a fibras de amianto (ASTM standard D 2946-80), Parte 33, pp 659-660.
3-
Definições normalizadas de termos relativos à fiação open-end (ASTM standard D 3888-80), Parte 32, pp 865-867.
16 -
Norma para a determinação da frequência do frisado em fibras cortadas não naturais (ASTM standard D 3937-80), Parte 33, pp 785-788.
4-
Procedimento normalizado nos ensaios interlaboratoriais de têxteis (ASTM standard D 2904-80), Parte 32, pp 547-565 .
17 -
Norma-formulário para a apresentação de relatório de métodos de ensaio e resultados de fibras de alto módulo (ASTM standard D 3544-76), Parte 33, pp 734-740.
30 -
Norma para ensaio de tecidos produzidos a partir de monofilamentos de poliolefina (ASTM standard D 3334-80), Parte 32, pp 664-670.
5-
Procedimento normalizado na . determinação comercial do teor de humidade da lã e seus produtos (ASTM standard D 2118-80), Parte 33, pp 494-495.
18 -
Procedimento normalizado para a amostragem de fio para ensaio (ASTM standard D 2258-80, Parte 32, pp 435-438.
31 -
Norma para · a medição do arqueamento ou distorsão de tecidos e malhas (ASTM standard D 3882-80), Parte 32, pp 830-834.
American Society for Testing and Materiais 1980 Annual Book of ASTM standards. Part 32 . Textiles - Yarns, fabrics and general test methods, Philadelphia, USA, 1980 (XXVIII + 1002 páginas) - em inglês.
Definições normalizadas de termos relativos a têxteis (ASTM standard D 123-80), Parte 32, pp 13-107; Parte 33, pp 9-103.
10 -
19 -
REVISTA APETT
REVISTA APETT
27
32 -
33 -
Norma para a medição da resistência ao rebentamento e alongamento de costuras em malhas ou tecidos elásticos (ASTM standard D 3940-80), Parte 32, pp 878-888. Norma para a medição da resistência ao rebentamento de malhas método do rebentamento por bola a taxa de deslocamento constante (ASTM standard D 3787-80a), Parte
44 -
Norma para o ensaio da solidez da cor à lavagem de fechos (ASTM standard D 2057-80a), Parte 33, pp 431-433. Norma para o ensaio da solidez da cor à limpeza a seco de fechos (ASTM standard D 2052-80a) , Parte 33, pp 423-425 .
45 -
•
Normas Britânicas
32, pp 815-817. 34 -
35 -
Norma para a medição da tensão hidráulica ao rebentamento de malhas e não tecidos método utilizando o aparelho de rebentamento por membrana (ASTM standard D 3786-80a), Parte 32, pp 809-814. Normas para o ensaio de têxteis não tecidos (ASTM standard D 1117-80), Parte 32, pp
British Standards Institution, London, UK -
Procedimento normalizado para efectuar enensaios de resistência ao u·so em confecções (ASTM standard D 3181-80), Parte 32, pp
38 -
Especificações da «performance» normalizada para artigos de chuva, tecidos de homem e rapaz e tecidos revestidos impermeáveis para todos os fins (ASTM standard D 3600-80), Parte 32, pp 720-724. Especificações da «performance» normalizada de peles artificiais produzidas pelo processo da tricotagem e utilizadas na confecção de sobretudos e casacos de homem e senhora (ASTM standard D 3655-80), Parte 32, pp
1-
Normas para a identificação de fibras em têxteis (ASTM standard D 276-80), Parte 33, pp 104-122.
40 -
Norma para a determinação da solubilidade alcalina da lã (ASTM standard D 1283-80), Parte 33, pp 283-286.
41 -
Norma de ensaio para a determinação da feltragem da lã (ASTM standard D 3599- 77), Parte 33, pp 741-746.
42 -
Norma para a determinação da maturação de fibras de algodão (inchamento com hidróxido · de sódio e luz polarizadá) (ASTM standard D 1442-80), Parte 33, pp 311-318.
43 -
Norma de ensaio para a extracção de impurezas em fios (ASTM standard D 2257-80), Parte 32, pp 431-434.
Especificações para tecido blazer (British standard BS 3838: 1980).
2-
Especificações para tecidos para forros de uniformes (British standard BS 4560: 1980).
3-
Cobertores para utilização no sector público. Parte 2. Especificações para cobertores celulares de algodão produzidos por tecelagem «leno» (British standard BS 5866: Parte 2:
4-
Especificação para tecido de nylon com 50 g/ m 2 utilizado para pára-quedas (British standard Aerospace Series BS 3F 118: 1980).
5-
Determinação da espessura de coberturas têxteis de chão (British standard BS 4051).
6-
Métodos para o ensaio da estabilidade dimensional de coberturas têxteis de chão. Parte 3. Determinação das mudanças J;limensionais após exposição ao calor (British standard BS 4682: Parte 3: 1981).
7-
Método para o ensaio da estabilidade dimensional de coberturas têxteis de chão. Parte 4. Determinação das mudanças dimensionais após imersão em água (British standard BS 4682: Part 4: 1981).
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8-
Métodos de ensaio para a determinação da condutividade, PH, matéria solúvel em água, cloro e enxofre em extractos aquosos de materiais têxteis (British standard BS 3266: 1981).
9-
Puados para cardas. Parte 1. Glossário de termos sobre puados metálicos (British standard BS 2936: Part 1: 1981).
10 -
Glossário de termos relativos à bobinagem de fios têxteis. Parte 1. Termos básicos da bobinagem (British standard BS 4327: Part 1:
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1981).
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REVISTA APETT 28
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1980).
725-727. 39 -
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As normas BS novas ou revistas são as seguintes:
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inglês.
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RUA Ou AMIAL, 928 TELEF. 484186 •
4200 PORlO TELEX 22389
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O domínio de utilização largamente utilizado das máquinas de tecer sem Jançadeiras, DORNIER, teve necessidade dum grande número de dispositivos especiais Sob a forma de sistema modelar oferecem ao utilizador, a possibilidade de passar em pouco tempo, a outros programas, de artigos completamente diferentes. Máquinas de mercerizar vaporizadores para tratamentos preliminares e tingido. Ins'. alações de bran'i!ueio ao largo. Máquinas de lavar ao largo. Instalações de tingir ao largo. Urdideiras directas e seccionais.
SAURER ·ALLMA GMBH -
TORCEDORES DE DUPLA TORÇAO E FANTASIA
Por:
MIRKO R. COSTA
*
RÉSUMÉ Un des principaux problemes dans une usine de teinture est la différence de tonalité et son chiffrage, en vue de la définiton de tolérances. Dans cet article, on présente les différentes formules qui ont été proposées dans ce but, permettant le calcul de dif f érences de tonalité, notamment en faisant usage d'un ord{nateur.
SUMMARY One of the main problem in a dyehouse is concerned witch the setting of tolerances for colourmatching. This article reviews the major proposed f ormulae for quantifying colour, which endble the calculation of differences in depth of colour with the computer.
1-
Ôd/ f;?. y/~ & ?f!.
INTRODUÇÃO
Um dos muitos dilemas do tintureiro é a aceitação ou rejeição duma tonalidade por parte do cliente que lhe encomendou o t'.ngimento. O grau de tolerância com que o tintureiro julga a provável ace:tação da tonalidade pode significar um ou mais retingimentos com o encarecimento automático do custo de produção.
2'.w."&.z.'
A aceitação da tonalidade por parte do cliente está relacionada com muitas variá-
veis; mas a principal é, sem lugar para dúvidas, a situação económica do mercado. Num mercado activo, o distribuidor será mais tolerante na tonalidade por ser fácil a sua venda. Por outro lado, num mercado restrito, o uso de tolerâncias é uma protecção para o fornecedor contra as possíveis devoluções do artigo dadas as dificuldades de venda. Em situações económicas normais é uma protecção para ambos: fabricante e comprador; para o primeiro significa economia em custos de produção e para o segundo garantia de receber a tonalidade que solicitou.
FUNDADA EM 1946
Agentes, Importadores e Distribuidores de
Produtos Ouí:nicos. Máquinas e Algodão
4202 PORTO CODEX- R. de Grijó, 136-Apart . 1434 ·· Telef. 670151 (12 linhas) Telex 22398 1196 LISBOA CODEX- Rua Palmira, 46-1.º - Teief. 839141 (5 linhas) Telex 12454
BsC, Fábrica de Tejidos "La Union", Ltda. S.A. P .O. Box 2066- Lima 100 - PERú
6200 COVILHA- Penedos Altos- Telef. 23773
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COMPRIMENTO DE ONDA (NANóMETROS) Fig. 1- Diferenças de cor perceptíveis pela vista humana segundo investigações ou Wright e Pitt.
2 - DI1FIDRENÇA'S PERCEJPTíVEI'S DE COR Os nossos órgãos sensitivos da cor, os cones, apresentam diferentes sensibilidades através do espectro visível. É pois, lógico esperar que a nossa facilidade para diferenciar cores produzidas por duas bandas de diferença pequena no comprimento de onda médio varie. Fizeram-se muitas experiências para determinar a amplitude do comprimento de onda na qual duas bandas podem diferir sem chegar a produzir a sensação de cores diferentes.
Os resultados obtidos por dois investigadores, Wright e Pitt estão representados na figura 1. Esta figura mostra que variações de 6 a 8 nanómetros não produzem sensação de cores diferentes na parte azul ou vermelha do espectro; no entanto na parte amarela e verde, um nanómetro já é suficiente . Foram investigados por Wright e Mac Adams casos mais gerais de discriminação entre cores em que além da tonalidade varia a saturação.
0.9
Ao representar graficamente estes tons no diagrama de cromaticidade da C.I.E. ambos conseguiram resultados semelhantes apesar de partirem de critérios diferentes, para as áreas correspondentes às tonalidades não perceptíveis como diferentes na cor. As áreas que encerram estas cores tem a forma de elipses a duas dimensões e de elipsoides em três dimensões; são denominadas elipses de Mac Adams por ser este investigador o primeiro que as divulgou. Em ambos casos, os pasisos de discriminação de Wright e as elipses de Mac Adams são pequenas na parte azul do espectro (cerca dos 400 mm) e grandes na parte verde (cerca dos 500 mm). Os passos de discriminação compridos e curtos de Wright correspondem respectivamente aos eixos maiores e menores das elipses de Mac Adams. Sob o ponto de vista prático do tintureiro, um matizado aceitável produz-se cada vez que o padrão e o matiz reproduzido coincidem dentro da mesma elipse. A variação no tamanho e orientação das elipses traz consigo dificuldades no cálculo e avaliação da grandeza de diferença de uma tonalidade.
Procurou-se eliminar estas dificuldades transformando as elipsóides em esferas de igual tamanho, o que não é possível mediante uma simples transformação das coordenadas. No entanto, conseguiram-se boas aproximações mediante diferentes métodos. Com a ajuda destas transformações pode-se definir uma cor; segmentos do raio destas «esferas aproximadamente uniformes» representam unidades de diferença entre ambos matizes. Desta maneira, duas cores que não diferem mais de um segmento predeterminado do raio da esfera que os alberga, poderão ser consideradas, para todo o efeito prático, como i.gua'..is.
3 - ESCALAS CROMATICAS UNIFORMES Um sólido ideal de discriminação de cor deveria representar as diferenças em luminosidade numa dimensão e nas outras as diferenças de cromaticidade. Ao mesmo tempo, distâncias iguais em qualquer direcção e em qualquer ponto do sólido deverão representar amplitude de diferença de cor de igual sensação quer seja em matriz, saturação, luminosidade ou combinação destas.
520
ô-~
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0·'1 0.1 O Fig. 2-A- Passos de discriminação de Wright
32
0.1
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0.3 O.lf
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Fig. 2-B - Elipses de Mac Adams
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--
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Fig. 3 -Transformação não linear do diagrama cromático da C.I.E.
REVISTA APETT
33
' Dado que a perceptibilidade da cor não é igual em todo o comprimento de onda (Fig. 1), é óbvio que um sólido de cor uniforme como o descrito não existe no espaço Euclediano. Contudo, foram desenvolvidas fórmulas para quantificar pequenas diferenças de cor perceptíveis para descrever magnitudes estabelecidas de aceitação em qualquer direcção longe do padrão.
4 - FóRMULAS DE PEQUENAS DIFERENÇAS DE COR Uma fórmula de pequenas diferenças de cor é um sistema no qual füS'tâncfas compensadas em cada um dos eixos do sólido representam sensações perceptíveis iguais. Em qualquer espaço tridimensional dos eixos X, Y e Z que fazem ângulos do 90º entre si, a distância entre os pontos X, Y e Z e X', Y' e Z' é dada pela seguinte equação:
onde
d 2 =Â X 2 + t:,. Y2 t:,.X =X-X' A Y =Y-Y'
+ /1 Z
2
Equação: 1
t:,. Z = Z - Z'
No nosso caso será distância entre os pontos que se confundam, dentro do sólido, o padrão e o matiz conseguido.
5 - CLASSIFICAÇÃO DAS FóRMULAS DE PEQUENAS DIFERENÇAS DE COR A maioria destas fórmulas (que se desenvolveram) estão baseadas directamente no Sistema Munsell ou numa transformação não linear do sistema C.I.E. relacionado com o Sistema Munsell. Todas estas fórmulas estão compreendidas em alguma das seguintes rubricas: 5.1 - FÓRMULAS !BASEADAS DIRECTAMENTE NO SISTEMA MUNSELL Tais como as !fórmulas de Godlove e a de Adams e Nickerson. Esta última é a base da Escala dos Cinzentos.
34. ,
5.2 -TRANSFORMAÇÕES SISTEMA C.I.E.
LINEARES
DO
Baseadas em conceitos teóricos da visão de cor, entre as que se encontra a fórmula de Judd que define a unidade do Gabinete de Padrões dos Estados Unidos (National Bureau of Standards) e a fórmula C.I.E. UVW 1964. 5.3 - FóRMULAS BASEADAS NAS ELIPSES DE MAC ADAMS Que derivam de observações visuais levadas a cabo por Mac Adams na maioria dos casos com um único observador. A fórmula de Friele, Mac Adams e Chickering representa este tipo de fórmulas .
vida por Adams e a continuação efectuada por Dorothy Nickerson.
aqueles em que se fazia a medição da escala dos cinzentos.
Adams utilizou o facto de no sistema C.I.E. o estímulo Y ter sido internacionalmente escolhido para representar a resposta da vista humana às radiações verdes (máxima sensibilidade) e, mediante artifícios matemáticos, a qualquer dos outros dois (X ou Z) para correlacionar com o valor do Sistema Munsell.
Considerando um factor de iluminação de 19,l para um ambiente cinzento médio submeteram para aprovação à C.I.E. a seguinte equação:
Contudo o estímulo Y não é linearmente proporcional ao número de sensações de luminosidade na escala de valor de Munsell, tal como se pode apreciar no gráfico seguinte.
6.1 - FUNDAMENTO TEÓRICO DA FÓRMULA DE ADAMS E NICKERSON O desenvolvimento desta teoria realizou-se praticamente em duas partes: uma desenvol-
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V = (1,474 Y - 0,00474 Y 2 )
1 2 /
Esta última equação foi considerada muito boa para os valores experimentais desse tempo.
IO •P . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
6-FóRMULA DE ADAMS E NICKERSON Esta teoria é baseada na teoria de visão de mecanismos de oposição desenvolvida em 1923. A teoria clássica assume a existência de cones sensíveis às radiações vermelhas, verdes e azuis do espectro visível que ao serem excitados transmitem os respectivos sinais ao cérebro. Adams propôs a existência de ligações nervosas entre estes três tipos de cones; estas ligações causam inibição do sinal dum deles quando os outros dois tenham sido excitados. Estas sinopsis inib:doras enviam sinais ao cérebro que são proporcionais às diferenças entre o sinal vermelho e do verde e à diferença entre o azul e o verde . Esta ideia de Adams identifica-se com a teoria da visão Hering, mas carece de sentido em termos da teoria tricromática de Helmholtz e Young. Nos nossos dias sabe-se da existência de mecanismos inibidores na retina que exercem influência sobre a visão e que são muito mais complicados que os propostos por Adams .
Equação 2a
'10
30 20 /0
o
'º
Fig. 4 - Relação entre o valor de Munsell e estímulo Y
A relação entre o valor de Munsell e o estímulo Y foi correlacionada linearmente por meio de diversas equações; tentou-se, em primeiro lugar, relacionar o valor da luminosidade Y de escala O a 100 com o valor de Munsell de escala O a 10 por meio da seguinte equação: V = Y 1/ 2
Equação 2
Posteriormente em 1943, Newhall, Nickerson e Judd trabalhando para o Sub-Comité da Sociedade Americana de óptica recomendaram o uso dum polinómio de quinto grau para encontrar a relação linear. Equação 3a lOOY
YMgO
em que O< V
< 10 e
O< Y
< 100
Em 1933, Munsell, Sloam e Godlove baseados num estudo experimental verificar am que a fórmula da r aíz quadrada é apropriada par a obser vações feita.is em ambientes -b rancos, mas não levava em conta outros ambientes como
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+ 0,23951 V 0,021009 v· + o,ooos4o vG
- - = 1,2219 V - 0,23111 V2 -
3
-
1
Adams propôs também que as sensações visuais que se fo rmavam quando os cones sensíveis às r adiações vermelhas ou sensíveis às azuis, eram excitados; mantinham a m esma relação anterior com os valores tri-estímulos
35
e que podiam ser representados como Vx e Vz da seguinte maneira: Equação 3b X
- - - = 1,2219 Vx 98,071
+
0,23951 Vx 3 -
0,23111 Vx 2
+
0,021009 Vx4
+
0,000840 Vx 5
Equação 3c
z
- - - = 1,2219 Vz- 0,23111 Vz 2 118,225
+ 0,23951 Vz
3
-
0,021009 Vz 4
+
+ 0,000840 Vz
5
donde: 98,071, 97,5 e 118,225 são os valores tri-estímulos X, Y, Z para um difusor perfeito de luz como o óxido de Magnésio (MgO) sob o iluminante C (luz diurna média) computados pelo somatório a cada cinco nanómetros de comprimento de onda.
A representação matemática das sinopses inibidoras é dada por (Vx-Vy) e (Vz- Vy) baptizados por Adams como «valores cromáticos» pela sua relação com o valor do sistema de Munsell. Ao representar em gráfico (Vx- Vy) na abdssa e (Vz- Vy) na ordenada, todas as cores acromáticas (branco-cinzento-preto) estarão situadas na origem e as cores cromáticas à volta da origem a uma distância que aumenta à medida da saturação do matiz. Encontrou-se, também, empiricamente que se a escala do eixo (Vx- Vy) aumenta com um factor 2,5 em relação ao eixo (Vz-Vy), ao representar em gráfico os matizes da mesma saturação (sistema Munsell), obtém-se círculos quase perfeitos. O gráfico da «Escala Cromática Uniforme» na fig. 5 de valor Cromático Constante é regular, ao contrário do gráfico que mantém a croma constante e varia a intensidade.
Para regularizar este inconveniente efectuaram-se duas modificações: O)
O ordenamento dos mat!zes neste diagrama é em sentido oposto ao do diagrama cromatístico pelo que para o normalizar inverteram-se os sinais de (Vz-Vy) a (Vy-Vz).
(II)
As coordenadas entre amostras detectadas como diferentes são muito pequenas pelo que se recomendou multiplicar ambas as coordenadas por 40 .
Isto transforma a abcissa e a ordenada do diagrama da escala cromática uniforme em: a=40 (Vx-Vy)
Equação 4a Equação 4b
b = 40 (1 / 2,5) (Vy- Vz) = 16 (Vy- Vz) Na fig. 5 a abcissa indica as variações do vermelho ( + ) e verde (-) enquanto que a ordenada faz o mesmo com as variações do amarelo ( + ) e azul (- ) . Graças ao trabalho levado a cabo por Dorothy Nickerson o diagrama da escala cromática uniforme de Adams foi alargado a um sólido de cor tridimensionalmente uniforme . Nickerson encontrou experimentalmente que 8,75 unidades de diferença de croma eram iguais a uma unidade (Vx - Vy) e por sua vez dois de diferença em croma correspondem a uma diferença em valor (Vy) expressa matemáticamente:
r--t--+--+----i-~--l--\-4--1,--+-l----I-+--
- ISO ·11\o - 1 ~ -)l<> c l! O
Equação 5a
Este sólido uniforme de Adams e Nickerson está definido pelas coordenadas L, a, b; a nova coordenada L também é multiplicada por 40 para manter a simetria do sólido. O factor 40 é arbitrário já que outros factores como 41,86, 42 e 50 foram usados no passado. As novas coordenadas são dadas por: Pela equação 5d L = 40 (0,23) Vy = 9,2 Vy Equação 6a Pela equação 4a a = 40 (Vx-Vy) Equação 6b Pela equação 4b b = 40 (0,4) (Vy- Vz) = 16 (Vy- Vz) Equação 6c A diferença de cor percebida é convencionalmente representada por E que provém da palavra alemã EMPFINDUNG, variação de sensação. Equação 7 2 2 AE = [(AL) + (Aa) + (Ab) 2 ] 1/ 2 AL > O claro, O > AL escuro, Aa > O vermelho, O > Aa verde, Ab > O amarelo, O > Ab azul. Os valores Vx, Vy e Vz são difíceis de calcular a partir dos valores tri-estímulos X, Y, Z, usando as equações 3a, 3b e 3c; felizmente a Sociedade dos Tintureiros e Coloristas do Reino Unido fornece tabelas nas quais se podem obter os valores Vx, Vz e Vy a partir dos valores conhecidos de X , Y, Z. É somente necessário uma máquina de calcular de bolso ou de mesa para calcular as diferenças entre dois matizes com ajuda da equação 7.
8,75 croma= 1 (Vx- Vy) 2
croma= 1 (Vy)
Equação 5b
7 - FóRMULA DE JUDD
FIG. 5 - ESCAIA CROMÁTICA pelo que:
UNIFORME DE VAI.DR
Equação 5c
CROlf.IÁTICO CONSTAN-
2,0 croma
'IE 5
1 (Vx-Vy) = ou: 1 Vy = 0,23
Fig. 5 - Escala Cromática Uniforme de valor Cromático Constante 5
36
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8,75 croma
= 0,23
Equação 5d
Antes que se conhecessem os passos de descriminação de Wright e as elipses de Mac Adams, Jud propos uma transformação linear do diagrama de cromaticidade da C.I.E. em que a distância em qualquer parte do diagrama proporcionava uma diferença cromática da comparação das cores.
37
Judd derivou estas transformações por aprox!mações sucessivas com os resultados de ensaios e dados publicados sobre medidas de discriminação da cor relacionadas com variações de comprimento de onda dominante, pureza e temperatura predominante nessa época. A fórmula de Judd foi revista por Hunter em 1942 e como tal define a unidade de diferença de cor do Departamento Nacional de Padrões dos Estados Unidos (National Bureau of Standards). A fórmula é dada pela equação seguinte: Equação 8 AENBS = [(221 yi/4 { (Aa) 2 + (~M} 1/2 )2 + + { (AY)1/2 }2 J 1/2 donde: Equação 8a
Y=
Equação 8b Equação 8c A~= ~ l
~2
-
Equação 8d Equação 8e
8 - FóRMULA DE MAC ADAMS, CHICKERING E FRIELE
Equação 9f
O trabalho realizado por Friele desde 1961 até 1965 foi continuado por Mac Adams em 1966 e Chickering em 1967 resultando uma família de fórmulas de diferenças de cor. A teoria da visão desenvolvida por Miller em 1930 está intimamente ligada às ideias de Friele. Uma teoria de percepção da cor desenvolve-se com base nesta fórmula que supõe uma sensibilidade diferencial no processo d e visão; as reacções aos diferentes mecanismos não são aditivas independentemente mas pelo contrário constituem um compromisso entre o processo de detecção da intensidade do matiz e dos processos cromáticos antagónicos (vermelho-verde e azul-amarelo). O sinal dum mecanismo receptor opõe-se a outro sinal maior do outro mecanismo receptor; a reacção efectiva do primeiro mecanismo é limitada pela interferência do segundo . Esta fórmula é conhecida por F.M.C. por serem as iniciais dos três investigadores que a criaram.
ACyb >O amarelo ACyb = - - - - - - AS (P 2 + Q 2) 1/2 O > ACyb azul
no método gráfico desenvolvido por eles e muito em voga nos Estados Unidos entre as indústrias pequenas que não possuem facilidades de computação.
0,279 A L1 AL 2 = - - - - -
9 - CONCLUSÕES PRÁTICAS
a
Equação 9h K1 = 0,55669 + 0,049434 Y - 0,82575 X X 10 - 3 Y 2 + 0,79172 X 10 - 5y 3 - 0,30087 X 10 - 7y• Equação 9i K2 = 0,17548 + 0,027556 Y - 0,57262 X X 10 - 3 Y 2 + 0,63893 X 10 - 5 y 3 - 0,26731 X 10 - 1 Y' Equação 9j 2 2 17,3 X 10- (P + Q ) 1+2,73P2Q 2 0
a2 =
(p1 + Q' ) Equação 9k 2 1 2 b = 3,098 X 10- · (S + 0,2G15 Y2 )
(2,4266 x-1,3631y-0,2314)
ª=
X
+ 2,2633 y + 1,1054 Equação 8f
+ 1,2447y-0,5708) X + 2,2633 y + 1,1054
(0,5710x
~=
a e
AEFMC II= [(AC) 2 + (AL)2]1/2
Equação 91 P = 0,724 X+ 0,382 Y - 0,098 Z Equação 9m
donde:
Q = - 0,48 X Equação 9a
~
são coeficientes usados para transformar os valores tricromáticos do sistema C.I.E. na escala cromática uniforme de Judd. Os coeficientes das equações 8e e 8f usados na altura foram reavaliados por Hunter para aproximá-los ao sistema Munsell apesar de não ter sido essa a intenção original de Judd. A constante 221 é um .factor de escala para ajustar o tamanho da unidade NBS com os factores de iluminação Y,, Y2 usados como percentagens numa escala de O a 100. Apesar de ter sido muito útil durante muitos anos, esta fórmula está a cair em desuso porque apenas avalia diferenças totais entre duas cores.
38
Equação 9
Equação 9g
Equação 9b Equação 9c ACrg AC1 = [ ( - - - ) 2 +
a
(
ACyb
)2]'/2
b
Equação 9d
+ QAQ) (p2 + Q2)1/2
(PAP AL1=
L >O claro O > L escuro Equação 9e
(QAP-PAQ) ACrg>O vermelho ACrg =
(P2 + Q2)1 /2
O > ACrg verde
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s = 0,686 z
+ 1,37 Y + 0,1276 Z Equação 9n
X , Y e Z são os valores tri-estímulos para
cada um dos matizes em que se vai avaliar a diferença e, AP, AQ e AS as diferenças entre os valores P, Q e S de ambos matizes. Os complicados coeficientes desta fórmula reproduzem muito bem as elípses que Mac Adams encontrou em 1942 quando o factor Y é mantido constante e igual a 10,69. O parámetro K1 foi introduzido com o fim específico de compensar o alargamento ou encolhimento do tamanho das elipses quando varia _o factor de iluminação Y; o parâmetro K 2, por outro lado, para converter as diferenças em luminosidade entre o tipo Friele e as do tipo Simon Goodwin adaptados
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Somente se podem obter aproximações porque a geometria da cor não está representada na geometria clássica Euclidiana. Há factos que provam que o s'. stema Munsell e qualquer dos outros sistemas existentes de especificação de cor não são perfeitamente uniformes. Felizmente o trabalho realizado pelo «Comité de Escalas Uniformes de Com da Sociedade óptica dos Estados Unidos faz supor que podem ser construídas no espaço Euclidiano boas aproximações a um espaço de cor uniforme. Muitas das transformações levadas a cabo foram conseguidas à custa de complicadas transformações lineares; invocando fórmulas que implicam complexos cálculos aritméticos e por conseguinte de fácil aceitação pelo utilizador que se inclina para métodos visuais mais simples ainda que menos precisos. Tratar de quantificar uma dimensão subjectiva não é tarefa fácil e é em muitos casos impossível, no entanto pode conseguir-se usando uma das muitas fórmulas existentes. Um dos principais inconvenientes que, de princípio, se verifica é o desconhecimento da margem de diferença aceitável pelo comprador e vendedor. Inconveniente que se poderia eliminar ao acordarem previamente as diferenças através de amostras de amplitudes conhecidas. Contudo a grande variedade de fórmulas existentes mostra a necessidade imperiosa que a indústria tem em avaliar a:s diferenças de matiz. Esta grande variedade também indica que a:s previsões numéricas feitas não foram consideradas satisfatórias e que novaJS fórmulas ou correlações necessitam de ser desenvolvidas para eliminar este inconveniente. O caminho já foi apontado e a julgar pela grande quantidade de publicações qua aparecem na literatura especializada, a meta não está muito longe de ser alcançada.
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4. - Berger Anni e Broches Andreas. «Colour Measurement in the Textile Industry». Bayer Farben Revue Special Edition N.º 3/ 1. 5. - Coates E . Day S ., Provost J. R. e Rigg B . «The Measurement and assessment of Colour differences for Industrial Use III. Methods of Scaling Visual Assesments» Maio - 1972. Journal of the Society of Dyers and Colourists (Pag. 186 - 190). 6. - Coates E . e Rigg B . «The Measurement of Colour I. An introduction to tristimulos colorimetre» Novembro 1965. Journal of the Society of Dyers and Colourists. CPag. 469 - 477). 7. - Coates E. e Rigg B. «The Measurement of Colour II. The C.I.E. System» Agosto -1967. Journal of the Society of Dyers and Colourists. (Pag. 328- 339). 8. - Costa Mirko R. «Pequenas Diferencias de Color: Aceptación e Interpretación» Agosto 1973. VII Congreso Latino Americano de Química Textil. Montevideo - Uruguay. 9. - Chickering K. D. «Journal of the Optical Society of America» 57 - 1967.
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12. - Hacker Werner. «Il Metodo Color Metrico dal Campione alla Ricetta» . Agosto - 1974. Textilia N .º 8 (Pag. 42- 48) . 13. - I.C I. «The I.C .I. Colour map: A new method of characterizing the colour of dyed Textiles based on the AN lab Colour System» Informação geral Dl466. Dezembro 1976. 14. - Jaeckel, SM e Ward C.D. «Practical Instrumental Colour quality control. The hatra Experience» Outubro 1976. Journal of the Society of Dyers and Colourists. CPag. 353 363).
15. - Judd Deane B . e Wyszecki Günther. «Color in Business, Science and Industry», 3." edição, 1975. Editorial John Wiley and Sons. New York.
40
Por: Eng.º Têxtil (grad.) HELMUT LEHMANN ( **)
18. - Kubelka Paul. «New Contributions to the optics of Intensity light scatterials materials» l ." parte. Journal of the Optical Society of America. (Págs. 448-457) Maio 1948.
RESUMÉ
19. - Mac Adams, David L. «Color Measurement and Tolerances». Dezembro 1965. Oficial Digest. (Pag . 1489 - 1531) . 20. - Mac Laren Keith. «The Adams Nickerson Colour difference formula» Agosto 1970. Journal of the Society of Dyers and Colourists. (Pag 354 - 366).
La teinture des articles en polyester/cellulose est aujourd'hui tres courante. Du point de vue des imprimeurs, la teinture en continu d'articles 100 % polyester qui sont destinés à l'impression par rongeage ou rongeage avec réserve est une exigence tres actuelle. Cet article présente les problemes inhérents à ce procedé et aux machines, aussi bien que les possibilités de les
surmonter. 21. - Me Laren Keith. «Adams Nickerson Color Space and the Dyers varíables of perceived colon>. Fevereiro-Março 1972. Journal of Colour and Appereance . 22 . - Me Laren Keith e Rigg B. «XII the S .D.C. Recommended Colour Difference Formula: Change to O I.E. lab.» Setetmbro 1976. 23 . - Me Laren Keith e Rigg B . «XV C.I.E . Lab .: Extension to Deep Colours» Novembro 1977. Journal of the Society of Dyers and Colourists. CPag. 428 - 429) .
SUMMARY
Dyeing of polyester/cellulose blends has for some time now been made possible by technical developments. Fabric printers however, now make demands that it should also be possible to continuously dye pure polyester articles which are to be illuminated by discharge printing. Problems arising in this connection in respect of processing technique and machinery, and how these can be overcome, are discussed.
24 . - Montoya Sergio e Velásquez Franck «Reproducción de tonos en la Tintorería Moderna» . Congreso Latino Amaricano de Química Textil. Lima 1970. 1.
10. -Gall L. «The Colour Science of Pigments» BASF. 11.- Goldfinger, George. «Introduction to Color Science» não editado. North Carolina State University.
Tingimento em Continuo de Artigos de Poliéster segundo o Processo PAD-DRY-THERMOSOL <*>
25 . - Morton T . H . «The Morton differential cupe root» Abril 1974. Journal of the Society of Dyers and Colourists. (Pag. 136 - 137) . 26. - Murray H . D. «Colour in Theory and Practise» 1952. Editorial Chapman. & Hall Ltd. Londres - Inglaterra. 27 . - Nickerson R. A. Correspondência Pessoal Junho 1978. I.C I. Manchester - Inglaterra.
Apresentação do problema
O tingimento em contínuo das misturas de Poliéster/ Celulose é hoje em dia uma técnica corrente. Isto é válido tanto para o processo de tingimento com os corantes e produtos auxiliares apropriados, como também para a combinação óptima do parque de máquinas, compreendendo um foulard, pre-secador infravermelho e um «Hotflue».
28.-Sterns E. J. «Computer Colour Matching» Agosto 3, 1964. American Dyestuff Reporter. (Pag. 668 - 672) .
De alguns anos para cá os roídos voltaram a ter importância, estendendo-se não só às fibras
29. - Wyszecki Günther. «Advances in Color Metamerism» Abril 1977. American Association of Textile Chemists and Colourists. (Pag. 21- 23).
(*) (**)
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celulósicas, mas também às fibras celulósicas e filamentos texturizados . No caso do poliéster deve-se distinguir entre roídos com reserva sobre material somente foulardado, isto é, não fixado. No último caso uma instalação de PAD-DRY é indipensável. Os corantes dispersos saponificáveis que foram lançados no mer cado na mesma altura e que têm grandes vantagens como corantes de fundo, deram à estampagem de reserva por corrosão, e, consequentemente ao processo PAD-DRY de artigos poliéster, um novo impulso.
Comunicação apresentada no 32.0 Encontro dos Tintureiros Alemães em Moncheng!adbach , de 15 a 17 de Maio de 1980. Babcock Textilmaschinen GmbH - D - 2105 SEEVETAL 3
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Porém, tinham que ser resolvidos os seguintes problemas:
rar que diferenças de ourela/ ourela ou double face, isto é, migrações verticais em geral, fossem muito frequentes .
- evitar a migração dos corantes, isto é: tingimento completamente uniforme, sem diferencas de tonalidade ourela/ourela ou «double .face», independentemente da quantidade de água a vaporizar .
O facto de isto não se verificar deve-se por um lado à eficácia dos antimigrantes e aos espessantes utilizados em casos especiais . A qualidade dos secadores infravermelhos também tem grande influência para evitar a migração e superfícies irregulares. Só uma temperatura absolutamente uniforme do calor projectado no material pelos infravermelhos pode preencher estas exigências . Para tal, é indiferente que os infravermelhos sejam aquecidos a electricidade ou a gás. Além disso, a elevação da temperatura do material nos infravermelhos até quase ao ponto de ebulição da água acelera a reacção dos inibidores de migração, facto que já foi confirmado várias vezes.
- evitar a pré-fixação dos corantes. - transporte do material através das instalações de tingimento sem vincas, e, no caso das malhas, sem tensão. Estes três problemas estão estreitamente ligados uns com os outros. Para a fixação final dos corantes utiliza-se normalmente a vaporização no vaporizador de alta temperatura, onde são fixados ao. mesmo tempo os corantes estampados e os corantes foulardados.
2. Solução dos problemas
2.1.
Migração
Depois de chegar ao limite de migração, isto é depois de serem evaporados no secador infrav~rmelho. 50-70 % da água presente no tecido após a foulardagem, não é de grande importância qual a máquina que acaba de secar o material. Só se podem verificar erros quando a humidade residual é removida por actuação mecânica, por exemplo por contacto com as mãos ou com guia-ourelas. Isto significa que, para a secagem final, qualquer secador de convenção é apropriado, seja um Hotflue, râmula, secador de tapete perfurado ou qualquer outro (fig. 1)
Supreendentemente a eliminação da migração não se tornou o maior problema. Partindo do princípio que a influência da absorção no foulard devida a diferentes pressões de expressão varia entre fronteiras muito reduzidas e que o banho de foulardagem absorvido pelo material é muito facilmente removido, poder-se-ia espe-
2.2.
Eliminação da pré-fixação dos corantes
Devido à presença de água não se consegue uma temperatura no material mais alta do que o ponto de ebulição. Esta temperatura, devido à presença do ar, está abaixo de lOOºC. Por isso, uma pré-fixação dos corantes dispersos foulardados torna-se impossível. Para evitar também a pré-fixação na secagem final é aconselhável trabalhar com uma temperatura de aproximadamente 90°C e rotações dos motores de ventilação baixas. A dimensão destas instalações de secagem é determinada pela capacidade de evaporação a esta temperatura.
- Tingir na própria máquina de estampar com cilindros abertos. Neste caso verificar-se-ão as variações dimensionais já conhecidas devido à estampagem. Devemos admitir também nesta secção o problema do enrolamento das ourelas. Isto parece por exemplo em material «Single-Jersey» leve ou «lnterlock» tricotado com fios fiados através dos infravermelhos ou de passagem longas sem rolos-guias. Estas dificuldades são eliminadas com as seguintes medidas: - Gamar as ourelas de 3 cm.
2.3.
Transporte do material sem vincas e tensões
Esta exigência foi durante muito tempo a causa de não se efecturem tingimentos contínuos de artigos de poliéster. Isto foi motivado, em última análise, pelo facto de os materiais serem de malha tricotada com fios de poliéster texturizados . A deformação, isto é, o alongamento e perda de largura da malha durante o. transporte nas instalações de tingimento, (p . ex. muitos rolos no Hotflue) não era compatível com o trabalho na máquina de estampar. Porém, com algumas medidas é possível aproximar-nos da resolução destes problemas:
- Estabilização do material durante a pré-fixação com sobrealimentação suficiente. - Eliminação das tensões através de rolos positivamente conduzidos na máquina de tingir. - Utilização de instrumentos muito sensíveis para o ajustamento dos impulsos de cada uma das secções da instalação de tingimento. - Aproveitamento do fluxo de ar no Hotflue para desenrolar as ourelas.
3. Concepção das máquinas - Proceder ao alargamento do material durante a prefixação correspondente ao encolhimento que se verifica no processo de tingimento.
Conforme o que foi dito é possível conceber uma instalação PAD-DRY segundo diferentes combinações .
Esta eliminação é necessária para obter roídos ~ítidos em branco ou tons brilhantes.
Hotflue FOULARD E PRÉ-SECADOR INFRAVERMELHO
Fig. 2- Instalação PAD-DRY, l.ª parte, execução A
Fig. 1- Instalações PAD-DRY da ARTOS - concepção de instalações
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Fig . 5- Instalação PAD-DRY, concepç3.o com secadeira de tapete perfurado
de enrolar as ourelas, convém uma secadeira de tapete perfurado, que transporta o material sem tensões (fig. 5).
Fig. 3 - Instalação PAD-DRY, i.a parte, execução B
A primeira parte da instalação (fig. 2) consiste numa entrada do material, num foulard de tingimento e num secador infravermelho e representa um módulo de base de utilização geral. É importante que o material já entre no foulard com a menor tensão possível para vincos e enrolamento das ourelas como foulard de tingimento convém um foulard tipo Variflex-S, pressão máxima ao longo dos rolos e que tem além disso a passibilidade de variar a pressão ao longo da largura. Logo por cima coloca-se o secador infravermelho, distanciado o mínimo possível para evitar longas passagens do material sem apoio. Conforme a capacidade exigida também é possível passar o material por um segundo secador infravermelho colocado em seguida (fig. 3). Finalmente é oportuno medir depois do ou dos secador/es a humidade residual, porque o ponto de migração é muito limitado, especialmente nos
artigos de 100 % poliéster, pois a celulose e a sua capacidade de absorção de água aumentariam a margem de segurança de migração. Por causa dos diferentes volumes dos vários artigos e do seu peso variável entre 80-200g/m2 , a absorção em valor absoluto do banho de foulardagem modifica-se de tal ordem, que é conveniente regular a capacidade de secagem, ligando ou desligando elementos do secador infravermelho ou mudando a sua velocidade. Para tal é necessário medir a humidade durante os vários pontos de secagem. A escolha da segunda parte da instalação isto é, o secador de convecção, faz-se em função dos artigos a tingir. Para os tecidos é mais económico utilizar para a secagem final um Hotflue (fig. 4). No Hotflue também se pode secar a malha, desde que as deformações sejam compensadas através de um pré-esticamento à largura antes de tingir. Para os artigos de «Single-Jersey» que têm grande tendência de encolhimento na largura e
Este método de trabalho corresponde ao já referido «tingimento» na máquina de estampar. A utilização de uma râmula (fig. 6) para a secagem final é conveniente, quando se pretende também termofixar numa só passagem. Este processo é próprio para o tingimento de artigos lisos (sem estampagem) . A última variante (fig. 7) é a combinação do foulard e o pré-secador com um vaporizador de pregas . Esta instalação tem uma utilidade múltipla, porque o vaporizador pode ser utilizado como secador (trabalhando com ar) ou como secador termofixador trabalhando com vapor saturado. O material não é submetido a uma tensão exagerada, como mostram as experiências na estamparia. Não é de recear a marcação das barras de transporte, desde que se trabalhe a baixo ponto de migração. Ao contrário das instalações acima referidas, esta ainda não se encontra na prática. As referidas instalações correspondem à técnica actual. Isto significa, que também é possível
- Manter as passagens sem apoio tão curtas quanto possível. - Os rolos compensadores para o comando de cada secção devem ser de andamento leve, de maneira que as tensões longitudinais possam ser praticamente nulas . - .As secções têm que estar o mais próximas possível umas das outras . No caso de passagens longas do material são necessários rolos positivamente conduzidos. - O material depois da secagem deve ser enrolado da seguinte maneira: tecidos: enrolador periférico malhas: enrolador centrico («ao eixo»)
Fig. 6 - Instalação PAD-DRY, concepção com râmula de secagem
Fig . 4 - Instalação PAD-DRY, concepção com Hotflue
44
trabalhar com sucesso com instalações que não correspondem em todos os pontos às concepções aqui descritas. Referimo-nos, para além do mais, à utilização do secador infravermelho e à sua influência no impedimento da migração. Para isso é preciso ter em atenção, contudo, as seguintes medidas:
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Processo AT: processo novo de tingimento em contínuo de tecidos mistos de poliester / celuloself Por : Werner Marschner e Dietrich Hildebrand * *
Fig. 7 - Instalação PAD-DRY, concepção com vaporizador de pregas
RÉSUMÉ 4.
Tingimento de artigos lisos
Os critérios de acabamento e qualidade não são os mesmos que se usam para artigos de estampados. Erros, que são cobertos pelo desenho no material estampado, não podem ser aceites nos artigos lisos. Como critério de avaliação toma-se o volume, o toque e a elasticidade. Por isso, muito poucos tintureiros tingem o material segundo os processos descritos, enquanto que o número de estampadores que o utilizam torna-se cada vez
maior. Somente lonas de tafetá poliéster são tingidas em grandes quantidades segundo o processo PAD-DRY-THERMOSOL. As experiências efectuadas fornecem já grande segurança a este processo. Assim, espera-se que os tintureiros de artigos lisos comecem também a adaptar o processo PAD-DRY-THERMOSOL para o tingimento de artigos de 100 % poliéster.
Le procédé AT est un procédé 1 bain - 1 phase qui permet la teinture en continu des tissus en mélange polyester - coton avec des colorants de dispersion + réactifs d'une façon tres économique et élégante: foularder, sécher, thermosoler. Ce procédé ne demande qu'un petit nombre de machines et permet à la fois de teindre et thermofixer la partie polyester et de teindre la cel/ulose.
SUMMARY The AT process is a 1 dye bath - 1 phase process which enables for the continuous dyeing of polyester/ cotton fabric blends with disperse and reactive dyes in a very economic and easy way: PAD, DRY-THERMOSOL. With a reduced number of machines it is possible to dye both fibres and dimensiona//y stabilise the fabrics.
Há duas possibilidades de se tingirem tecidos mistos de poliéster/ celulose:
e
Processos em 2 banhos - tingimento das duas fibras uma após a outra.
•
Processos em 1 banho - 1 fase: tingimento simultâneo das fibras de poliéster e celulósica.
Os processos em 1 banho - 1 fase - são em geral mais económicos que os processos em 2 banhos, já que só necessitam de uma instalação termosol composta de: foulard, pré-secador a infra-vermelhos e aparelho termosol.
* **
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A Bayer preocupou-se muito cedo com esta possibilidade de tingimento, tendo desenvolvido o Processo TT (Termofixação-Termosol), método prático de fixação em 1 banho - 1 fase de corantes LEV AFIX (corantes reactivos) e de corantes RESOLIN (corantes de dispersão para fibras de poliéster) na presença de ureia e bicarbonato de sódio. A fixação dos corantes LEV AFIX efectiva-se antes de se atingir a temperatura de termosolagem, de tal modo que a maior parte do álcali é consumida. As condições de temperatura do tingimento por termosol não têm portanto praticamente influência nefasta sobre os corantes dispersos. A ureia melhora a receptibilidade da fibra celulósica para os corantes reactivos e acelera a difusão
Inicialmente publicado na Bayer Farben Revue, n.0 · 32, págs. 22-27. Bayer AO, Leverkusen, Rep. Federal Alemã.
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destes no interior da fibra , o que ocasiona uma melhor penetração. Os corantes mais convenientes para este processo em contínuo, cuja exigência em máquinas é reduzida, são os corantes pouco substantivos LEV AFIX PN e LEV AFIX PA, devido aos breves tempos de difusão e de fixação . O trabalho com ureia tem o inconveniente desagradável da sua decomposição a temperaturas superiores a 133º C (fig. 1), dando origem a produtos gasosos no aparelho de fixação, que podem causar estragos. H2N-CO-fH_8_~~-8J-NH-CO-NH2NH2-CO-NH-CONH2(l)+t NH3 OC(NH2)2-t NH 3(11)+NCOH
3 NCOH-+(NCOH)3(111) FIG . 1 Decomposição da ureia a temperaturas superiores a 133° C
A diciandiamida ou cianguanidina comporta-se muito mais vantajosamente como agente de fixação , dado ser mais estável às condições Termosol e oferecer, além disso, outras vantagens na aplicação técnica (tabela 1). P~nto
Produto
f usa e- o
Ureia Ti oure ia . .
.
.
D1c1and1am1da
Biureto
}JH2 O=C \ NH2
133
}JH2 S=C\ NH 2
180
H 2N-C-NH-C=N NH
209
o11
o11
H2N-C-N-C-NH2 H
193
TABELA 1 Derivados amídicos do ácido carbónico apropriados para o processo de ·condensação como solventes hidrotrópicos e agentes auxiliares de fixação
A diciandiamida ou cianguanidina é o dímero da cianamida e não é tóxica nem ~igroscópica. Em comparação com a ureia, a sua solubilidade é baixa em água fria (22 g/ I) mas boa em água quente. Em concentrações elevadas a presença do corante difi-
48
culta a cristalização, de modo que se pode adicionar até 35 g/ l aos banhos de foulardagem. Surpreendentemente verificou-se que em presença de diciandiamida os corantes LEV AFIX EA e LEV AFIX P A reagem com a celulose mesmo sem álcali; o carácter ligeiramente básico deste produto actua aqui como catalizador da reacção. A substituição da ureia pela diciandiamida conduziu a um novo método de Termofixação-Termosol para o tingimento em contínuo ~e tecidos mistos de poliéster/ celulose: o Processo AT. Este processo está entretanto a ser aplicado em todo o mundo com bons resultados, entre os quais o bom aspecto com que o artigo tingido fica. As letras AT significam: A- Ácida; T-Termofixação, já que a fixação dos corantes LEV AFIX tem lugar aqui em meio ligeiramente ácido. Pelo Processo AT podem-se tingir em princípio todos os tons, preto inclusive, com valores de solidez ao nível das exigências requeridas. Existem, todavia, limitaçêes no que concerne à solidez à luz em beiges e castanhos médios.
PREPARAÇÃO PRÉVIA
Para um bom resultado de tingimento pelo Processo AT, como aliás para todos os processos em contínuo, é extraordinariamente importante uma boa preparação prévia do artigo a tingir, visto que ~e deve verificar uma absorção uniforme do corante pelo tecido durante a curta passagem pelo foulard. Ter-se-á, pois, de eliminar completamente os produtos de encolagem e de preparação, o material não ~e deve apresentar excessivamente seco e deve possuir um bom poder absorvente a toda a largura. Para se conseguirem obter rendimentos óptimos de corante deve-se proceder a tratamentos prévios alcalinos: mercerização, causticação, fervura. Tecidos mistos çle PES/CO geralmente mercerizam-se, enquanto que os de PES / CV na maior parte dos casos só se submetem a uma lavagem prévia alcalina. Por isso é que frequentemente não se conseguem obter tons intensos. A causticação é eficaz para uma boa absorção do corante.
• • •
algodão: com solução de soda cáustica entre 20 e 28º Bé, a uma temperatura entre 16 e 20º C e tempos de contacto de 40 a 60 segundos. O efeito de mercerização depende do tempo de permanência, da concentração da solução de soda cáustica e da temperatura.
Secagem Termosolagem Enxaguamento e ensaboamento posteriores (fig. 2).
Receita - Base CAUSTICAÇÃO
Este tratamento executa-se habitualmente com solução de soda ou potassa cáusticas a 5-6º Bé em instalações de pregas suspensas ou em máquinas de lavar. Experiências práticas mostraram que aproximadamente metade de todos os tingimentos com defeito se devem atribuir a erros cometidos na preparação prévia do tecido. Eis os erros mais frequentes: -
Gaseamento irregular Desencolagem insuficiente Restos de produtos auxiliares e químicos no tecido - Flutuações de pH - Humidade residual irregular - Má humectabilidade - Diferenças na fixação prévia - Variações no grau de branco.
PROCESSO AT
Princípio do Método
•
Impregnação do tecido num banho com corantes RESOLIN e LEV AFIX, diciandiamida, LEV ALIN TM e ERKANTOL AS.
X
y 5-10 10-30 1- 2
g/l g/l g/l g/ l g/l
Corantes RESOLIN Corantes LEV AFIX EA/P A LEVATIN TM Diciandiamida ERKANTOL AS.
Preparação do Banho de Foulardagem
Dispersam-se as marcas líquidas dos corantes RESOLIN em água fria e as marcas pó em água a 40º C. Dissolvem-se os corantes LEV AFIX juntamente com a diciandiamida em água a ferver na proporção de 1:5. Junta-se esta solução ao recipiente de preparação que conterá já águ·a fria correspondente a ca. de 1/3 do volume de banho requerido. Seguidamente adicionam-se-lhe os corantes RESOLIN previamente dispersados, bem como o LEV ALIN TM especial e o ERKANTOL AS, antecipadamente diluídos com água fria. Finalmente acerta-se até ao volume final com água fria. A adição de diciandiamida regula-se pela quantidade de corantes LEV AFIX; tendo em atenção a solubilidade, não se deveria ultrapassar muito 30 g/l. A temperatura do banho não é tão decisiva como no Processo TT, não deve todavia exceder consideravelmente 30º C. Sob estas condições não
MERCER!ZAÇÃO
Pode-se mercerizar após a desencolagem, a fervura prévia ou o branqueio. As condições de mercerização são as habitualmente seguidas no caso do
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Sequên eia · operacional do Processo AT :
FIG. 2 1. Foulardagem e pré-secagem;
2. Secagem;
3. Termosolagem;
4. Enxagua-
menta, ensaboamento
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TABELA 2
há que recear qualquer hidrólise dos corantes LEVAFIX EA/P A. Tendo em atenção estas directrizes na preparação, a estabilidade do banho é muito boa.
Selecção de corantes para a parte celulósica
Para tecidos mistos de PES/CO de composição 65:35 convêm, perante uma adição de 30 g/l diciandiamida, os seguintes corantes:
Foulardagem, Secagem e Termosolagem
Todos os tipos de foulard são, em p1incípio, adequados para a impregnação. A absorção do banho - o impropriamente chamado efeito espremedor - deveria ser tão pequena quanto possível para impedir a migração do corante durante a secagem intermédia. A secagem t;:fectua-se a 100-150º C, em «Hotflues» ou secadeiras de cilindros. Para evitar sujar os cilindros-guia, recomenda-se uma secagem prévia por radiações infra-vermelhas até uma humidade residual de ca. 30 %. Posteriormente têm lugar a fixação e a termosolagem dos corantes LEV AFIX e RESOLIN a uma temperatura de 210-22º C durante 60 seg. Se não se conseguirem temperaturas superiores a 200º C, é necessário, especialmente em tons médios e intensos, prolongar o tempo de termosolagem para 90 ou 120 segundos. Recomendam-se, todavia, ensaios preliminares.
Tratamento Posterior
O tratamento posterior, para o qual se recomenda o uso de uma máquina de lavar ao largo, compreende: enxaguamento, ensaboamento com 1-2 g/l LEV APON TH ou um detergente análogó e enxaguamento final.
COMPORTAMENTO DOS CORANTES REACTIVOS SOB AS CONDIÇÕES DO PROCESSO AT
Os critérios decisivos da aptidão de um corante reactivo para processos contínuos são o seu rendimento e a sua velocidadede fixação, que dependem, · por sua vez, da reactividade e da substantividade. Para processos de Termofixação/Termosol são especialmente apropriados corantes de alta reactividade. Entre eles os corantes LEV AFIX EA e P A fixam-se, como já se disse, com bom rendimento ·inclusive sem álcali, sob condições Termosol. Esta reacção é acelerada pela diciandiamida (Selecção de corantes: Tabela 2).
Corante g/ I
Amarelo brilh. LEV AFIX Amarelo ouro "» Alaranjado )) Escarlate )) Vermelho brilh. )) Vermelho brilh. )) Violeta averm. )) Azul brilh. )) Azul » Azul » Azul mar. )) Azul escuro )) Azul turqueza » Castanho esc. » Preto
E-GA E-3GA E-SGA E-2GA E-BA E-4BA E-4BLA E-BRA P-RA E-3GLA E-4RA E-2GA E-BA P-BRA P-3GA
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 30 30 20 30 40
Rendi· pH do banho menta de fou· % lardagem
71 72
61 56 67 63 61 62 65 64 64 58 49 62 56
4,5 4,5 5,0 4,8 5,0 5,2
O valor de pH varia pela adição dos corantes RESOLIN, cuja formulação é alcalina, e situa-se em geral no âmbito de pH = 6 - 7. Especialmente apropriados são os corantes com curvas de fixação quase horizontais no âmbito de temperatura de 210-225º e (fig. 3).
215
220 ºC 225
n1111111111111u1111111111111111111
50
10 g/ I Amarelo brillante LEVAFIX E- GA
20 g/ l Azul LEVAFlX E-3GLA
-60sec ... ...... go sec 205
210
215
215 205 210 220 ºC 225 100ra.. i&lllM_ __ _ __ _"""'W:.
220 ºC 225
%,..
1~fi"---..""'m.~.. ~ ...~...:..:..:...~..:...~..~...~..-...----~
................ 50 20 g/ I Azul LEVf'..FIX P-RA
50 20 g/ IAmarelo ouroLEVAFIX E- 3 GA
205 205
210
215
220 ºC 225
210
215
100 .................. .. %
100 • .................
220 ºC 225 1111111111
%
50
Escolha de corantes para a parte de poliéster
30 g/ I Azul marino LEVAFI X E-4 RA
50
São apropriados os seguintes corantes com um âmbito óptimo de fixação de 210-220º C: pó 200 % Amarelo brilh. RESOLIN 7GL )) GGLS pó Amarelo pó e líquido )) GRL Amarelo pó 200% )) 3GL Alaranjado pó 200 % 3GL )) Cast anho amar. pó 200 % e líquido )) 3GL Escarlate pó )) RL Vermelho pó )) FRL Vermelho pó e líquido F3BS )) Vermelho pó )) BRL Vermelho pó GRLS )) Vermelho pó 200 % e líquido )) BBL Vermelho pó 200 % BLS » Vermelho brilh. pó e líquido )) BL Rubi pó e líquido )) 3RLS Azul pó e liquido 50 % )) BSL Azul BBLS gran. e líquido )) Azul BBLSN pó )) Azul BGLS pó » Azul BGL pó 200 % )) Azul brilh. pó 200 % RRL » Castanho líquido HTM » Castanho pó 200 % e líquido GLS » Azul marinho pó 200 % e líquido 2GLS » Azul marinho líquido GRT » Azul marinho líquido BL » Preto pó 200 % GS » Preto líquido BLS » Preto GRT líquido » Preto GR líquido » Preto
20 g/ l A 1aranjado LEVAFIX E-5 GA
205
210
215
215 205 210 220 ºC 225 100lllllOI_ _ _ __ _ _"-'_
220 ºC 225
1~f ,...----------------.....""'""'"""·..
%' 50
50
30 g/ I Azul escuro LEVAFlX E-2 GA
20 g/ I Vermelho br. LEVAFIX E-BA
205
210
215
210
220 ºC 225
215
220 ºC 225
...............
100 .......................... .
%'
50
50
20 g/ I Pardo oscuro LEVA FI X P-BRA
20 g/ I Vermelho br . LEVAFIX E-4 BA
205
210
215
205
220 ºC 225
100 100 ............ ..
210
215
220 ºC 225
%
L..~~~""""'""""',,_..............................
50
20 g/ I Azul turqu esa LEVAFI X E-BA
%
50 20 g/ I Azul brill>ante LEVAFIX E-BRA
205 205
210
215
210
215
220 ºC 225
220 ºC 225 FIG. 3
I n fl uencia da temperatura e do tempo de t_ermoso1agem no rendimento de fixação óptimo no Processo AT. A
Artigo: tecido PES/CO 65:35
REVISTA APETT . REVISTA APETT
50
210
º/o
50
4,4
3,7 4,6 4,6
20 g/ l Violeta av. LEVAFlX E-4BLA
1001--"""'ll'llll"l~~~--
1~fr"""""~"""""""""""""""""'""'""'""'~..~...-...
4,5
5,9
.................
50
205 30 g/ l diciandiamida
4,4
4,6 3,7
..... .
1~f~~ ""'~m ..~...~..:...:..:...:...~..~...-..-...-.---
51
Além dos corantes LEV AFIX citados podem, em princípio, utilizar-se igualmente todos os outros corantes LEV AIX EA e P A assim como alguns corantes LEV AFIX E; todavia o rendimento de fixação e em parte também os níveis de solidez são menores. Resumamos, para terminar, os campos de aplicação do Processo AT: - Tingimento de todos os tecidos mistos mercerizados de PES / CO com proporções de mistura 80/ 20, 65/35 e 50/50. -Tingi~ento dos tecidos mistos de PES/CO
atrás citados, não mercerizados mas que tenham sido submetidos previamente a um bom tratamento alcalino. - Tingimento de «Cord» de PES/CO 50:50 com limitações na intensidade de tom alcan-
çável; o «Cord» normalmente não se merceriza.
...
-·Tingimento de tecidos mistos PES/CV 7~:30 em tons claros e médios. Perante certos tipos de viscose e com um tratamento alcalino prévio também são possíveis tons escuros.
MARl<ETING
_ Com uma percentagem de celulose na mistura superior a 50 % não se pode garantir uma fixação suficiente dos corantes LEVAFIX em tons escuros, devido à quantidade limitada de diciandiamida (solubilidade). Eis por que o Processo AT não é apr~priado para tecidos exclusivamente de algodao.
MANAGEMENT Parte li:
Aditemos ainda uma vantagem final do Processo AT: a fibra celulósica amarelece menos que com outros processos.
Segmentação de mercados por MÁRIO DUARTE DE ARAúJO *
RÉSUMÉ La lere partie de cet article est apparue dans la «Revista da A.P.E,T.T. n .º 2», dans cette 2eme partie on analyse la façon dont une entreprise peut faire un certain controle sur son futur moyenement une analyse correcte et une sélection de ses marchés. On discute la nature de la ségmentation du marché aussi bien que les criteres disponibles pour ségmenter un marché. On discute les stratégies alternatives qu'une entreprise peut adopter vis-à-vis des ségments du marché et on explore la façon d'évaluer les différents ségments.
SUMMARY: Part I of this article appeared in «Revista da A.P.E.T.T. n.º 2» . The present part of the article examines the way an enterprise can achieve some control over its future through proper analysi s and selection of its markets. The nature of market segmentation is dicussed as well as the criteria available to segment a market. The alternative strategies a firm can adopt towards market segments is discussed and the way the diff erent segments may be evaluated is explored.
1. INTRODUÇÃO No contexto de marketing, o mercado é constituído pelo conjunto de pessoas ou empresas que compram ou podem ser influenciadas a adquirir um produto ou serviço.
A empresa que pretende adaptar-se às oportunidades existentes num mercado necessita compreender as características dos diferentes consumidores e as forças que nele actuam. Desde que num mercado existam dois ou mais consumidores, o mercado oferece possi-
* Professor Associado da Universidade do Minho.
REVISTA APETT 52
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53
bilidades de ser segmentado, isto é, dividir-se em grupos significativos de consumidores. O objectivo da segmentação é determinar diferenças entre consumidores que possam ser a causa de uma diferente atitude na escolha de um produto ou serviço e por conseguinte servir de base na formulação de diferentes políticas de marketing.
2. CRITÉRIOS MERCADOS
DE
SEGMENTAÇÃO
do mercado. Contudo, os custos de marketing são mais elevados uma vez que o número de segmentos do mercado a atingir aumenta.
3. REQUISITOS E BENEFíCIOS DA SEGMENTAÇÃO Na generalidade, o problema consiste em determinar quais as características dos consumidores que constituem o melhor critério de divisão de um mercado. A empresa não pretende tratar todos os consumidores do mesmo modo, nem tão pouco tratar cada consumidor de uma maneira diferente. O interesse de detrminadas características na efectividade da segmentação aumenta à medida que certas condições são consideradas:
DE
Existem diferentes critérios de segmentar mercados dependendo das características do consumidor em causa. Pode segmentar-se um mercado de acordo com a idade, rendimento, sexo, grupo étn:co, etc. Para cada segmento do mercado, deve a empresa formular a actuação mais adequada para satisfazer as necessidades do consumidor (ou grupos de consumidores). Na generalidade dos casos, à medida que o conjunto de características do consumidor que serve de base à segmentação do mercado aumenta, a empresa consegue uma maior precisão na segmentação
• A
• a)
1.º - medição, isto é, a avaliação da quantidade de informação existente à cerca das características dos consumidores; 2.º - acessibilidade, ou seja, até que ponto é que uma empresa pode eficazmente concentrar os seus esforços de marketing nos segmentos escolhidos;
• B
•
•
•
Ausência de segmentação do mercado.
b)
Segmentação do mercado compelta.
o
e
3.º - substancialidade, isto é, até que ponto é que os segmentos são considerados suficientemente amplos para valer a pena tratá-los separadamente em termos de marketing. A empresa que estiver atenta às necessidades dos diferentes segmentos do mercado, pode beneficiar em três aspectos: A - encontrar-se em melhor posição para detectar e comparar oportunidades de marketing; B- utilizar os seus conhecimentos à cerca das diferenças em estratégia de marketing nos vários segmentos como indicador para a distribuição do orçamento de marketing; C - mais eficazmente melhorar o seu produto e a política de marketing utilizada.
4-BASES PARA A SEGMENTAÇÃO As variáveis mais frequentemente utilizadas para segmentar mercados são aquelas de natureza socioeconómica, tais como: idade, sexo, rendimento, educação e ocupação. A razão para tal importância é que estas variáveis possuem geralmente um óptima correlação com a venda de muitos produtos, para além de serem mais fáceis de reconhecer e medir que outros tipos de variáveis. Existe contudo um número muito significativo de outro tipo de variáveis que podem ser utilizadas como base para a segmentação de mercados (ver quadro I).
Segmentação do mercado por escalões de rendimento: 1, 2 e 3.
d)
Segmentação. do mercado por grupos etários.
e)
Segmentação do mercado por grupos económico-etários.
Economia
ualidade
Fig. 2 - Segmentação do mercado de automóveis por «motivo principal»
Fig. 1 - Critérios de segmentação de mercados
54
clientes locais e os cliente de longe ou então entre clientes de diferentes regiões . Para determinados produtos ou marcas, variáveis de personalidade podem estar na origem das diferenças de comportamento de consumidores. A título exemplificativo pode referir-se que estudos efectuados nos EUA levam a crer que uma diferença em personalidades está na origem de um consumidor preferir Ford em vez de Chevrolet ou vice-versa. Como tal os possuidores de Fords tendem a ser pessoas caracterizadas por serem independentes, impulsivas, atentas a mudanças, masculinas, seguras de si próprias, enquanto que os possuidores de Chevrolet tendem a ser mais conservadores, poupados, preocupados com prestígio, menos masculinos, procurando evitar situações extremas. Existem ainda var~ áveis relacionadas com o comportamento do consumidor que descrevem determinado aspecto do relacionamento do consumidor com um produto específico. Variáveis tais como o índice de utilização, a motivação e a lealdade à marca podem ser de grande interesse como base de segmentação de mercados. No que respeita ao índice de util'.zação é por vezes de grande utilidade subdividir pessoas em não-utilizadores, pequenos utilizadores e grandes utilizadores de um produto. O motivo principal que leva consumidores a comprar determinado produto pode também servir de base para a segmentação do mercado; a título exemplificativo pode referir-se que no mercado dis automóveis distinguem-se geralmente três motivos fundamentais para a sua aquisição: economia, estatuto social e qualidade.
E
Utilizadores de automÕveis: actuais e potên eia is e)
No que diz respeito às varzaveis geográficas, muitos vendedores diferenciam entre os
REVISTA APETT
REVISTA APETT .
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QUADRO I Algumas variáveis de segmentação de mercados
Divisões
Variáveis
SOCIOECONóMICAS
Idade Sexo Tamanho do agregado familiar Rendimento Ocupação Educação Ciclo de vida da família
Religião Raça Nacionalidade Classe social
- 1-4; 5-10; 11-18; 19-34; 35-49; 50-64; 65 + - masculino, feminino -1 · 2-3· 4-5· 6+ - ~enos' de Z5; 25-60; mais de 60 (conos/mês) _profissão liberal , comerciante, industrial, quadro de empresa, empregado de escritório, operário, camponês, etc. - primária, secundária, superior . . . . _jovem e solteiro; jovem, casado e sem filh?s; 1ove!11, casado e filho ma~s novo com menos 6 anos; jovem, casado e filho mais novo com 6 ou mais anos; meia-idade, casado, sem filhos; meia-idade, casado, sem f!hos menores de 18 anos; meia-idade, solteiro; etc. - Católico, protestante, judeu, muçulmano, etc. - branco, preto, oriental - Português, Francês, Alemão, Britânico, Espanhol, Brasileiro, Cabo-Verdiano, etc. . - baixa-inferior; baixa-superior; média-inferior; média-média; média-superior; alta-inferior; alta-superior
GEOGRÁFICA
Região Tamanho do distrito Tamanho da cidade Densidade Clima
- Norte, Centro, Sul -A' B· C· D
- inferi~r ~ 5 .000; 5 .000-20.000; 20.000-50.000; 50.000 a 500.000; 5000.000 + - urbana; suburbana; rural - norte; centro e interior; sul
Um número crescente de empresas, classificam os consumidores com base na lealdade à marca. A empresa vê como objectivo não só a retenção da presente clientela mas ainda o seu aumento com base na atracção dos clientes da concorrência. Infelizmente o conceito de lealdade à marca é por vezes ambíguo não devendo ser confundido com «preço inferior» ou até a <mão existência de substitutos»; o problema consiste pois em saber diferenciar o facto de existir ou não lealdade.
-
b)
A empresa pratica o marketing diferenciado concebendo produtos e/ou programas de marketing diferentes para cada segmento. A título exemplificativo pode citar-se a grande variedade de cigarros que hoje existem no mercado, podendo cigarros da mesma marca variar em comprimento, possuir ou não filtro, podendo os filtros variar ainda em tipo .
c)
A empresa pratica o marketing não-diferenciado e neste caso apresenta somente
A empresa pratica o marketing concentrado e neste caso concentra todos os seus esforços em um ou num número limitado de segmentos lucrativos do mercado. Um exemplo deste tipo é a cadeia comercial «Mothercare» que apenas concentra os seus eforços no segmento do vestuário e brinquedos de criança e no do vestuário e equipamento especializado para grávidas .
um produto tentando atriar todos os consumidores com um único programa de marketing.
Estas três estratégias encontram-se ilustradas na fig. 3.
5. ESTRATÉGIAS ALTERNATIVAS PARA A >SEGMENTAÇÃO Qualquer mercado pode em certa medida ser segmentado uma vez que os compradores que o compõe nunca são iguais, podendo diferir em termos de localização geográfica, características socioeconómicas, personalidade, e/ou características de aquisição. As empresas estão geralmente conscientes dessas diferenças. Contudo, nem sempre formulam as suas estratégiias de marketing com base nelas. Na generalidade dos casos uma de três estratégias é utilizada: a)
PERSONALIDADE
Compulsividade Gregariedade Autonomia Conservadorismo Autoridade Chefia Ambição
A título exemplificativo pode considerar-se a homogeneidade que caraterizava os cigarros de há 30 anos, que tinham um comprimento de 7 cm, eram embrulhados em papel branco, não possuiam filtro e eram empacotados em maços de papel, qualquer que fosse a sua marca. A propaganda era baseada no tema «fumar por prazer».
compulsivo; não-compulsivo extrovertido; introvertido dependente; indepedente conservador; liberal; radical autoritário; democrático guia; seguidor muito empreendedor; pouco empreendedor
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Índice de utilização Tipo de cliente Motivação Finalidade
Lealdade à marca Lealdade ao canal de distribuição Grau de lealdade Sensibilidade ao preço Sensibilidade ao serviço Sensibilidade à publicidade
- não utilizadores, pequenos utilizadores, médios utilizadores, grandes utiliza· to • dores . . t - desinteressado; ·consciente; interessado; tens1ona expenmen ar; expenmen t 1, compra regularmente - economia, estatuto, dependência - (depende do produto) - marca A; marca B; marca C - loja A; loja B; loja C - nenhum; fraco; for<e - indiferente; baixa; alta - indiferente; baixa; alta - indiferente; baixa; alta
A a)
B
Marketing não diferenciado
b)
Marketing diferenciado
e e)
Marketing concentrado
Fig. 3 -Três estratégias alternativas para segmentar mercados
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A escolha do tipo de estratégia a adaptar pela empresa deve ser baseada numa análise das suas próprias características bem como nas do produto e do mercado a servir. As características mais importantes para seleccionar uma estratégia são as seguintes: 1.º os recursos da empresa, 2.º a homogeneidade do produto, 3 .º a fase do ciclo de vida em que o produto se encontra, 4.º a homogeneidade do mercado, 5.º
as estratégias de marketing da concorrência.
6. AVALIAÇÃO DOS DIFERENTES SEGMENTOS DO MERCADO O problema que se apresenta às empresas que praticam a segmentação de mercados é decidir se devem dedicar-se a todos os segmentos ou apenas a alguns. A empresa que persegue o modelo do marketing diferenciado tem que saber isso antes de poder distribuir o seu esforço de marketing adequadamente pelos vários segmentos; enquanto que a empresa que persegue o modelo do marketing concentrado também tem necessidade de o
saber a fim de decidir qual o segmento do mercado que oferece as melhores oportunidades. Um dos métodos analíticos que se pode utilizar consiste em avaliar a potencialidade dos vários segmentos em três fases. Na primeira fase é avaliado o mercado global para o produto e na segunda e terceira fases são analisados separadamente cada um dos segmentos que compõe o mercado. As variáveis a medir na primeira fase podem ser o «mix de potenciais consumidores» e o «mix produto-serviço» enquanto que na segunda fase se pode analizar a previsão de vendas em cada segmento e na terceira a polít!ca de marketing a perseguir para atingir as metas de vendas enunciadas na segunda fase .
Alguns Conceitos sobre Formacão de Encarregados I
por
AlllTÓ/1110 DA SILVA ABREU*
RESUMÉ
BIBLIOGRAFIA - Marketing Management: Analysis, Planning and Control por P . Kotler, Frentice and Hall, 1967. - Integrated Marketing, por B.G.S. James, Penguin Books, 1972. - Marketing for Business Growth por T. Levitt, MacGraw-Hill, 1974. - Marketing Planning and Strategy Series, Part I to VII, Harvard Business Review, Harvard University Press.
On analyse le role du contre-maitre dans l' eutreprise, aussi bien que sa f ormation et réconversion. L' entreprise est responsable de la f ormation continue de façon à changer la structure et le comportement. On présent également l' emplacement du contre-maitre dans le schéma d' organisation de l' entreprise, aussi bien que tâches, responsabilités et styles de commande.
SUMMARY
The role of the supervisor in the industrial enterprise is discussed, as well as his training and re-conversion. The enterprise is responsible for continuous forrnation whenever there is a need for change in structure or behaviour. The position of the supervisor in the organizational chart as well as his duties, responsibilities and leadership style are also discussed.
DESENVOLVIMENTO DAS APTIDÕES DE CHEFIA Nos últimos anos fala-se muito. de Organização, Reconversão e Formação de Pessoal. A palavra Formação envolve um sentido de dar Forma , Moldar e portanto Transformar. Assim, a Formação Profissional consiste na realização de ensinar e treinar os candidatos a uma Função; ou ainda na aquisição pura e simples de maior saber. A Formação Profissional teve um papel muito importante nos países industrializados. Os Encarregados desempenham nas Empresas um papel
altamente importante e devem reunir um conjunto de valores, a saber: 1 - Conhecimentos técnico-profissionais 2 - Conhecimento das responsabilidades 3 - Capacidade para formar pessoal 4 - Capacidade para aperfeiçoar o trabalho 5 - Capacidade para estabelecer relações humanas com os subordinados colegas e superiores.
• Chefe do Departamento de Fiação, Indústria Têxtil do Ave, Lousado, V. N. Famalicão.
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O QUE TRANSMITE A FORMAÇÃO A Formação transmite SABER. Tudo se aprende, desde aprender a ler e escrever, até à aquisição das mais recentes descobertas da ciência e da técnica. A Formação também transmite SABER FAZER. É o caso do aprendiz que após adquirir conhecimentos fica a saber fazer como se executa uma tarefa. Finalmente a Formação ensina SABER SER. Todos concordamos que o. profissional competente, aquele que merece o respeito dos subordinados, dos colegas e dos superiores, é o indivíduo que se sabe comportar no serviço, que tem procedimentos correctos, que consegue respeitar e fa zer-se respeitar . É ainda muito importante ter em conta que , de acordo com o princípio tão conhecido «Aprende-se até morrer», nunca é tarde para todos se dedicarem a saber mais, como adquirir esse conhecimento e para que serve, ou seja, saber aplicá-lo no momento exacto. PARA QUE SERVE A FORMAÇÃO A Formação tem como finalidade directa desenvolver as capacidades dos trabalhadores e dar satisfação às necessidades sentidas pela Empresa. Trata-se, pois, de facilitar a adaptação à mudança, sendo também ela própria uma mudança. Toda a empresa que promove a Formação está a procurar adaptar-se e a sobreviver. Mas, para além desta finalidade directa, há outros objectivos: 1 - Mudança de Estruturas 2 - Mudança de Comportamentos
MUDANÇA DE ESTRUTURAS Uma estrutura pode, a todo o momento, ser alterada desde que as condições assim o aconse-. lhem. Para ser activa é necessário re.a daptá-la a novas circunstâncias, que possam surgir.
tos, está a promovê-los. É uma forma de elevá-los na carreira profissional, pois conta muito na satisfação com que o funcionário executa as suas tarefas. A Formação pode ser mais poderosamente motivadora do que a própria remuneração. Mas, pelo contrário, onde não há Formação, e todos sabemos como isso é, reina a desconfiança, os segredos e os boatos, não se cumprem ordens e mais: Criticam-se os poucos que vão fazendo al-
A Empresa ao proporcionar aos Encarregados e Chefes de Sector uma aquisição de conhecimen-
Dir. Produç.
1
Sec. A
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO PERMANENTE Num mundo em transformação permanente e rápida, desapareceu por completo o tempo em que havia um momento na vida para «aprender» e o resto para «render». O futuro é daqueles que souberam esforçar-se para se adaptarem e compreender as mudanças. Mas temos de estar atentos ao fenómeno de Resistência à Mudança. Assim, para uns, o progresso não é rápido, para outros, é demasiado lento . Mas a todos a mudança traz problemas, impõe esforços. A primeira reacção é o refúgio no passado, agarrar-se a ele com saudade, invocando o «bom velho tempo» ou «não há nada como o velho método». Há resistência de cada vez que as nossas ideias não estão de acordo. com os factos. Mas, é necessário ultrapassar esta situação, tendo sempre em conta que construir o presente é igualmente construir o futuro, fazendo as previsões correctas . No entanto., isso é cada vez mais difícil e complicado, se tivermos a consciência da rapidez com que a técnica avança. O condutor de uma carroça, de noite, só precisará de uma boa lanterna. Mas um automobolista, que percorra a alta velocidade e numa estrada desconhecida, tem de contar com faróis de bom alcance. Este exemplo ilustra o que anteriormente se quiz referir, em relação à pesquisa do futuro.
PAPEL E FUNÇÕES DO ENCARREGADO
Se observarmos o esquema de chefia de uma Empresa encontramos localizado o Encarregado no l.º escalão de chefia .
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Dir. Fabril
guma coisa de útil!
O QUE É O ENCARREGADO? MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS
Gestão
Sec. B
1
1
IEnc. I
IEnc. I
~. e 1
. Na verdade é ao conjunto destes elementos situados em escalões hierárquicos diferentes , que compete a condução de uma Empresa. Assim, encontramos o escalão a quem compete a Ges t-ao, D' a irecçao Geral da Fábrica, o Planeamento e Controle da Produção, os Departamentos Sectoriais e - finalmente a Condução do Processo de Produçao, onde se situem os Encarregados. Estes ocupam o nível imediatamente superior ao grupo de executantes sobre quem exercem uma certa ª~-to:idade. É a eles que compete uma vigilância ?ian~ e permanente sobre o pessoal executante, ist.o e: acompanham, dirigem e controlam, no própnoo leal, as actividades da sua secção. Como q~alquer outro responsável, o encarregado é solicitado por duas forças: o escalão superior' a quem tem de prestar contas do serviço; junto do seu pessoal,. a q~em tem de transmitir as orientações de se~viço. E uma posição pouco cómoda e como t:l exige uma conveniente preparação para a funçao de chefia. FUNÇÃO DIFíCIL? Embora apaixonante ela aparece, por vezes b~stante difícil, sobretudo quando há incompreen~ sao dos superiores e dos subordinados dificuldades mat · · acidentes, · ' problemas , e~iais, enfim, todos os propnos da função. Além disso, diariamente surgem novos assuntos, pedidos de dados diferentes ' mapas de d . pro uçao., novas máquinas sempre mais' sofisticadas, o que exige uma adaptação permanente. Hoje, para além das exigências técnicas um outro fact or que preocupa os Encarregados ' é o
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Sec. D
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1
Enc. I
IEnc. 1
Sec. E
_I IEnc. I
relacionado com a instabilidade da mão de obra ~s faltas, a ausência de brio profissional. Tud~ isto mudou muito rapidamente, tornando difíceis as tarefas e obrigando a uma adaptação nem sempre fácil. Em resumo, a evolução social transfor~ando os homens e as suas relações cria exigências, como seja a existência de outros Departamentos especializados na área das Relações Humanas (~ssuntos de Pessoal). Estas exigências de orgamzação não se notaram tanto nas pequenas empresas, em tempos mais recuados.
FUNÇÕES DO ENCARREGADO. SUA RESPONSABILIDADE A execução das tarefas fundamentais do Encarregado permitem, desde já, apontar três tipos de Funções: - Função Técnica - Função. Humana - Função de Organização Naturalmente estas Funções variam com o tipo de Empresa . Vejamos em pormenor: a) De Natureza Técnica . ~e:e ter os conhecimentos técnicos e saber os prmcip10s das diferentes tarefas executadas pelo pessoal; ter uma prática suficiente para aconselhar os seus subordinados na execução dos traba-
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lhos; conhecer a Máquina e os planos de conservação para uma adequada conservação. b) De Natureza Humana É necessário compreender e conhecer a natureza dos subordinados, analisar o seu comportamento, dirigindo-os de acordo com as suas características pessoais. Os atritos e tensões que se criam entre o pessoal, a sua falta de interesse pelo trabalho ou a indisciplina, são exemplos dos problemas que diariamente se apresentam ao Encarregado. São os «casos difíceis» que exigem bom senso e diplomacia, por parte dos Encarregados . Assim é necessário conhecer bem o pessoal para se ter sucesso na forma como se há-de solucionar este ou aquele problema. Ainda neste campo., o Encarregado tem um grande papel na boa harmonia do Grupo, sabendo como manter o moral e a disciplina, aliviar tensões, informar o pessoal e eliminar os boatos, controlar o interesse de cada um, comunicar correctamente, sem paixões, o que exige a atenção dos superiores e ainda cooperar com os outros Encarregados.
c) Funções de Organização Planear o trabalho de acordo com as disponibilidades de matéria prima ou de pessoal. Manter a Quantidade e a Qualidade da Produção. Estar atento às condições de segurança. Inspeccionar e conservar o Equipamento.
nará o conceito de autoridade, de si próprio e da Empresa em que está inserido. Noutro tempo, o Encarregado exercia bem o seu comando se gritasse, hoje, ele sabe que tem de agir de outra forma. A sua autoridade exerce-se através da influência e não somente pelo estatuto que lhe confere o papel de chefe. Assim, o Chefe Ideal será aquele que reune duas condições: - Autoridade Formal - ou seja estar investido num escalão do quadro hierárquico, em função da sua competência. - Autoridade Pessoal - que lhe advém da imagem que disfruta na Empresa, construída através do seu comportamento.
ESTILO 9. 1 ESTILOS DE CHEFIA Todos sabemos que há diferentes estilos de chefia, resultantes do comportamento de cada um, da forma como dão atenção aos problemas da produção e do pessoal. Assim, vamos representar um esquema onde se analisam vários estilos de chefia.
(l. 9)
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PAPEL DA AUTORIDADE O progresso humano, sendo uma obra colectiva que exige a participação de todos os trabalhadores da Empresa, traz particulares responsabilidades aos Chefes, dada a autoridade de que dispõem. Não são só os seus conhecimentos, as suas aptidões , mas também os métodos, que podem caracterizar a sua acção . Mas importa sobretudo a sua personalidade pois é através dela que será julgado pelos subordinados . E isto conta muito para o papel da Autoridade. Interessa frisar que a Autoridade é sempre necessária em qualquer colectividade humana e nada tem a ver com repressão. A repressão é já um abuso de autoridade. Qualquer chefe, a qualquer nível, deve sempre pensar que a sua conduta estabelecerá ou arrui-
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minados problemas e quando está em dificuldades perante uma situação que se agrava, limita-se a transmitir a questão ao escalão superior, exigindo-lhe a resolução. Criar, inovar, explorar novas ideias ou métodos de trabalho, não é com ele. Apenas procura que tudo corra bem, sem ondas, receber o salário e conservar a situação até chegar a reforma. Para isso, mantém uma neutralidade constante e executa o mínimo de trabalho necessário. Contudo, o indivíduo que adopta este comportamento de chefia, é, muitas vezes , um bom elemento fora da Empresa. Trata-se, nestes casos, de um chefe mal adaptado à função.
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(9.9)
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Temos, de seguida, o estilo que dá toda a sua atenção à produção. Este estilo é adoptado pelas pessoas de comportamento muito autoritário, que submetem tudo ao conceito rígido de hierarquia e em que as relações de chefe e subordinado estão apenas baseadas na autoridade e obediência. Este estilo dá toda a importância à organização do trabalho, mas nem sempre se preocupa com as condições que os indivíduos podem trabalhar com o máximo de produtividade. A aplicação pura deste estilo tem, normalmente, resultados negativos. Cria uma concorrência extremamente severa entre pessoas do mesmo nível hierárquico. Nos escalões inferiores pode gerar situações do tipo 1. 1 - fazer o mínimo, não assumir responsabilidades ; fomentar a hostilidade à organização; provocar acções contrárias (atrasos, sabotagens, etc.).
ESTILO 1. 1 Trata-se de uma forma menor de chefia. Pouco interesse pelos assuntos de pessoal; pouco inter esse pelos da produção. Espera-se pouco dele e dá pouco. É aquele que à partida está derrotado, apenas serve para transmitir ordens, fazendo cun:iprir o regula mento, sem co.rrer riscos ou assumn· r esponsabilidades. Vai fechando os olhos a deter-
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ESTILO 5. 5 Encontramos agora aquele estilo que se situa na intersecção das duas linhas. Porque se encontra no meio, será que aqui podemos aplicar a regra «no meio está a virtude»? Vejamos: - este Estilo procura as soluções no compromisso. Consegue uma produção aceitável, sem incomodar o pessoal e este tem o bom senso de compreender que é necessário fazer um esforço para produzir. Assim, evitando os estremas, utiliza a lógica e a persuasão e considera que é preciso ceder em alguns pontos, para marcar vantagens noutros . É um Estilo aberto, mas, por si, pouco criativo, pouco determinado e, de certo modo, inconstante. Enfim, vai vivendo ao sabor dos acontecimentos.
ESTILO 9. 9 Vamos finalmente analisar o Estilo 9. 9. Situa-se no topo da escala da preocupação da produção e no topo do interesse pelo pessoal. Adopta o princípio:
«UM HOMEM MOTIVADO É UM HOMEM PRODUTIVO» ESTILO 1. 9 o oposto do 9. 1 Trata-se aqui de dar a max1ma atenção aos interesses do pessoal, desprezando a componente produção. Este estilo procura enquadrar o seu papel de Chefe num ambiente confortável, fácil e seguro. Muitas vezes, prefere ser ele próprio a realizar o trabalho ou trabalhar lado a lado para conseguir adesão dos subordinados. Quando não consegue a adesão, argumenta «a ordem vem de cima». É contra as medidas disciplinares, porque acredita que elas indispõem os subordinados . Prefere tratar os problemas de forma «nem sim nem não», para evitar desacordos e daí, não explorar É
PRODUÇÃO
as situações até à profundidade. Este tipo de Estilo nem é criador, porque uma alteração pode provocar tensões junto do pessoal, nem estimula a criatividade. Perante uma proposta de um subordinado ele limita-se a submetê-la à aprovação superior, de forma neutra. Assim, se falhar, a responsabilidade não é sua.
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Ao criar condições de trabalho pretende que os seus homens compreendam o problema , se inte·· ressem pela solução e contribuam para se atingir o objectivo da Empresa. Aquele que está de acordo com os objectivos a atingir tem uma atitude mais disciplinada e mais reflectida. Este estilo de chefia tem em cada subordinado um cooperante. Quando surgem conflitos eles resolvem-se em confronto aberto, procurando a verdadeira solução. Abordar de frente um conflito é, certamente, a maneira adulta de proceder. Com uma chefia deste Estilo está aberto o campo da criatividade, porque aqui não se muda por mudar, muitas vezes para que tudo fique na
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mesma. Procura-se melhores resultados, mas também melhores condições de trabalho. Não se trata de uma acção individual: o que conta é o conjunto das acções dos subordinados e das chefias. Examinamos os Estilos de Chefia no seu aspecto formal. Contudo, normalmente, são aspectos mistos que encontramos e que ao sabor das conveniências, vão adoptando os diferentes estilos. Posto isto, quais as condições fundamentais para exercer uma função de chefia?
Por outro lado a Autoridade merece-se, quando o Chefe souber ser: 1 - Generoso - Ter espírito de servir. 2 - Benévolo - Desejar o bem comum. 3 - Aberto - Saber ouvir. 4 - Ser paciente - Não se ofender por pequenas coisas, não ser mesquinho, não criar disputas.
a) Gostar de aceitar responsabilidades. b) Ser considerado responsável pelos dirigentes e considerar os colaboradores.
5 - Ter carácter firme - Não vacilar à l.ª derrota.
c) Deve ter e merecer Autoridade.
6 - Franco - Leal com os superiores, honesto na actividade e justo para com os subordinados.
Após estes conceitos de Chefia, compreendemos melhor o Papel de Autoridade e a função que desempenha numa Empresa. Assim, a Autoridade obtém-se: 1 - Pela competência técnica - Conhecimentos profissionais, cultura, espírito desenvolvido.
Mestrado em Tecnologia Têxtil na Universidade do Minho
2 - Pelo emprego de bons métodos - Saber lidar com o pessoal, saber alcançar os objectivos da produção.
Por:
MÁRIO DUARTE DE ARAÚJO *
RÉSUMÉ Un degré de Maitrise en Technologie Textile a été créé à l'Univers~té de Minho. On présente ses buts, structure et horaire. Les cours commenceront le 7 octobre 1983; des formulaires d'inscr{ption provisoire peuvent des maintenant être demandés au directeur de cette maitrise, dont l'addresse est indiqueé ci-dessous.
BIBLIOGRAFIA •
Manuel Damásio, Caderno do Gestor
SUMMARY
e «COPRAI», Curso de Formação para Encarregados A degree of Master in Textile Technogoly by course and dissertation has been created at Minho University. Its bjectives, structure and time-table are discussed. Lectures for the 1 st. course will begin on the 7th October 1983, and provisional application forms are already available from the Director of the Course, whose address is given bellow.
1 - INTRODUÇÃO O Curso de Mestrado em Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho foi criado pela portaria n.º 1153/82 de 15 de Dezembro e tem como objectivo fundamental a promoção de conhecimento a nível aprofundado em disciplinas de Tecnologia Têxtil e estimular o espírito de iniciativa, de inovação e de resolução de problemas, atributos indispensáveis à prática de investigação. Para tal conta o presente curso com o apoio financeiro da NATO, dentro do programa «Science for Stability». Este apoio traduzir-se-á em particular na colaboração no curso como docentes con-
vidados, de cientistas de renome internacional nas respectivas especialidades e na concessão de bolsas para especialização de alunos no estrangeiro a nível de dissertação. O trabalho a desenvolver durante o curso é particularmente relevante à: - iniciação da investigação e desenvolvimento de produtos e processos têxteis; - formação de docentes do Ensino Superior; - formação de técnicos superiores de empresas e instituições têxteis com elevada competência científica e tecnológica
• Professor Associado, Director do Curso de Mestrado em Tecnologia Têxtil, Universidade do Minho, Palácio de Vila Flor, 4800 GUIMARÃES.
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e conduz à obtenção do grau de Mestre em Tecnologia Têxtil, oficialmente reconhecido pelas Universidades Portuguesas. O curso e a tribuição do grau regem-se fundamentalmente pelos Decretos-Lei: n. s 173/80 de 29 de Maio e 263/80 e 264/80 de 7 de Agosto, pela Portaria n.º 1153/82 de 15 de Dezembro e pelos Despachos, em cada ano, do Ministério da Educação e Universidades e do Reitor da Universidade do Minho previstos naquela legislação. O curso repetir-se-à regularmente com as alterações que vierem a ser ditadas pelos avanços científicos e tecnológicos e por necessidades regionais e nacionais.
(iii)
0
2 - HABILITAÇÕES DE ACESSO E INSCRIÇÃO (i)
(iii)
São admitidos à candidatura à matrícula no curso os titulares de uma licenciatura em Engenharia Electrotécnica, Mecânica, Produção, Química ou Têxtil ou em áreas afins, ou habilitações legalmente quivalentes, com a classificação mínima de 14 valores. Excepcionalmente, em casos devidadamente justificados, o conselho científico poderá admitir à candidatura à matrícula candidatos cujo currículo demonstre uma adequada preparação científica de base, embora na licenciatura referida no n.º i tenham classificação inferior a 14 valores.
(iv)
Excepcionalmente, e mcasos devidamente justificados, o conselho científico poderá admitir à candidatura à matrícula no curso os titulares de outra licenciatura pelas Universidades portuguesas, ou legalmente equivalente, cujo currículo demonstre uma adequada preparação científica de base. Cabe ao conselho científico definir quais os cursos a incluir nas áreas afins referidas no n.º i.
As aulas do primeiro curso a efectuar terão início a 7 de Novembro de 1983, encontrando-se as inscrições provisórias abertas a partir de 1 de Janeiro de 1983, devendo os interessados contactar o Director do Curso.
QUADRO I
Créditos por Áreas Científicas
Disciplina
1.0 E 2.º PERÍODOS
Estatística Têxtil - Física Têxtil Opção 1 Química Têxtil
CT
'IT
GT
CQT
3 3 3 3
Opção 2 e 3 -Tecnologia da Fiação I Tecnologia das Malhas I Tecnologia da Tecelagem I Tecnologia dos Acabamentos I Tecnologia do Tingimento I Tecnologia da Estamparia I Desenho Têxtil e Tecnologia das Confecções
3 3 3 3 3 3
3.º PERíDO
3 - ESTRUTURA DO CURSO E HORÁRIO O curso encontra-se estruturado de modo a permitir a especialização em vários domínios através de opções como se pode verificar no quadro I . A parte escolar do curso terá a duração de 1 ano lectivo, seguida de um projecto de investigação a efectuar na Universidade e/ou na indústria na área de espec'.alização escolhida. O horário provisório encontra-se estruturado de modo a permitir a frequência por estudantes trabalhadores, como se pode verificar no quadro II, aceitando-se sugestões de modificação do horário para uma estrutura mais conveniente.
Opção 4 e 5 - Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Tecnologia Opção 6
2 2 2 2 2 2
da Fiação II das Malhas II dos Acabamentos II do Tingimento II da Estamparia II das Confecções
- Controlo de Qualidade Físico Controlo de Qualidade Químico Organização e Gestão Têxtil Marketing Têxtil Obrigatórias
2 2
2 2
6
10
2
Opcionais
DISSERTAÇÃO
LISTA DAS DISCIPLINAS POR ÁREAS CIENTÍFICAS Escolaridade
Procedência
1 -Área de Ciência Têxtil (CT)
101 - Estatística Têêxtil 102 - Física Têxtil 103 - Química Têxtil
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T
p
uc
2 2 2
1
1 1
3 3 3
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Procedência
2 - Área de Tecnologia Têxtil (TI)
Escolaridade
T 201 -Tecnologia da Fiação I 202 - Tecnologia da Fiação II 203 - Tecnologia da Tecelagem I 204 -Tecnologia da Tecelagem II 205 - Tecnologia das Malhas I 206 - Tecnologia das Malhas II 207 - Tecnologia dos Acabamentos I 208 - Tecnologia dos Acabamentos II 209 - Tecnologia do Tingimento I 210 -Tecnologia do Tingimento II 211 -Tecnologia da Estamparia I 212 - Tecnologia da Estamparia II 213 - Desenho Têxtil e Tecnologia das Confecções
uc
p
213
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2
101,102 101,103
3 3
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2 2
4 4
o o
2 2
201
2 3
203
2 3
205 207 209 211
214 -Tecnologia das Confecções
1 2 1
3 - Área de Controlo de Qualidade Têxtil (CQT) 301 - Controlo de Qualidade Físico 302- Controlo de Qualidade Químico
4 - Área de Organização e Gestão Têxtil (GT) 401 - Organização e Gestão Têxtil 402 - Marketing Têxtil
CADERNO DA ASSOCIACÃO PORTUGUESA DOS ENGENHEIROS E TÉCNICOS TÊXTEIS-APETT I
QUADRO
II
HORÁRIO PROVISóRIO DO CURSO DE MESTRADO EM TECNOLOGIA TPJXTIL
Dias
N.º total 1
Trimestre
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Feira
Feira
Feira
Feira
Feira
Sábado
de horas semanais
Horas
l.º
Opção 3
9h00-12h00
12 e 2.º
15h00-18h00
Opção 1
Estatística têxtil
Opção 2
Opção 3
Opção 2
Opção 5
9h00-12h00
14 ou
3.º 15h00-18h00
Opção 6
Opção 6
Opção 4
Opção 5
Opção 4
15
1
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Estatutos da Revista A. P. E. T. T. CAPÍTULO I
Enquadramento Estatutário Artigo l.º
(Objectivo) O objectivo fundamental da Revista da Associação Portuguesa dos Engenheiros e Técnicos Têxteis, abaixo abreviadamente designados por Revista é, nos termis do previsto no artigo 6.º dos Estatutos daquela Associação, a difusão e divulgação da natureza, fins e actividades da A.P.E.T.T.
a)
Direcção
b)
Conselho de Redacção. Artigo 4.º
(Autonomia Administrativa) As tarefas de gestão da Revista serão desenvolvidas num quadro de autonomia administrativa garantida pela Direcção da A.P.E.T.T. Artigo 5.º
<Gestão Financeira) Artigo 2.º
(Fins) Na prossecução do indicado objectivo deverá a Revista promover, em todos os seus números, o alcance dos seguintes fins: a)
A promoção da A.P.E.T.T . como organização sócio-profiss ~ onal e técnico-científica;
b)
A difusão da informação técnica que contribua para a formação e actualização dos engenheiros e técnicos têxteis e para a permanente modernização deste sector industrial;
e)
A oferta de um espaço e um meio de comunicação entre os técn:cos têxteis .
1 - A gestão financeira da Revista será efectivada em conta própria, integrada na contabilidade geral da A.P.E.T.T. 2 - Para os fins previstos no número anterior deverá o orçamento e conta da A.P.E.T.T. consignar anualmente dotação e conta devidamente especificada concernente às receitas e despesas proven:entes da publicação da Revista. Artigo 6 "
(Responsabilidade) A Direcção da Revista é directamente responsável perante a Direcção da A.P.E.T.T. Primeira Secção Da Direcção
CAPíTUL II
Administração
Artigo 7.0
(Nomeação) Artigo 3.
0
(órgãos) A administração da Revista é garantida Pelos seguintes dois órgãos:
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A gestão administrativa e financeira da Revista é garantida pela Direcção, que é Lvremente nomeada e demitida pela Direcção da A.P.E.T.T.
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Artigo 8.º
(Atribuições) 1 - São atribuições da Direcção da Re-
tão da Revista, competindo-lhe designadamente: Indicar os dois restantes membros da Direcção, para nomeação;
a)
vista:
b)
e)
d)
e)
Coordenar todas as tarefas que permitam a publicação trimestral da Revista, garantindo logo esta periocidade enquanto outra não for establecida pela Direcção da A.P.E.T.T., ouvida a Administração da Revista; Angariar publicidade e promover a obtenção de outras receitas para a Revista; Garantir uma equilibrada gestão financeira do fundo provisional consignado no orçamento anual da A.P.E.T.T.; Apresentar à Direcção da A.P.E.T.T., balancete semestral e informação por número que sintetizem a evolução e situação da Revista; Prestar à Direcção da A.P.E.T.T. as informações e esclarecimentos que esta entender requerer.
2 - A Direcção da A.P .E.T .T. poderá delegar na Direcção da Revista a execução de outras tarefas e alargar o quadro das atribuições fixadas no número anterior.
Artigo 9.º
(Composição)
e)
Corresponder-se com entidades estranhas à A.P.E.T.T. por forma a garantir o normal desenvolvimento dos fins consignados no presente estatuto;
d)
e)
g)
b)
Propor modificações, com a devida comunicação ao autor;
Definir, se for caso disso, as áreas de trabalho de cada um dos Secretários da Direcção, e distribuir-lhes tarefas concretas;
e)
Aprovar o formato final da Revista.
Um Director;
b)
Um Secretário para a publicidade;
e)
Um Secretário para os assuntos administrativos.
Artigo 10.º
(Funcionamento) 1 - O director é directamente responsável perante a Direcção da A.P .E.T.T. pela ges-
Especialidade técnica;
b)
Idoneidade profissional.
REVISTA AP~TT 72
b)
Fiação;
e)
Preparação e tecelagem;
d)
Malhas;
e)
Não-tecidos e tecidos especiais;
CAPÍTULO III
f)
Tingimento e Estamparia;
Estrutura da Revista
g)
Acabamentos;
h)
Confecções;
i)
Controlo da qualidade;
j)
Economia, Organiíação e Gestão;
l)
Desenvolvimento de novos produtos.
1 - A Revista deverá estruturar-se em três partes com a paginação e a organização referidas nos números seguintes.
CAPfTULO IV
Disciplina da Colaboração
2 - A parte primeira, com aproximadamente quinze páginas, abrangerá as seguintes áreas: a)
Editorial;
b)
Cartas à Revista da A.P.E.T.T.;
e)
Perguntas e respostas;
d)
Noticiário, e entrevistas com ou sem carácter publicitário; Calendário de realizações nacionais e internacionais (feiras, mostras, conferências, seminários, cursos, exposições, etc.);
e)
Artigo 11.º
a)
Fibras;
(Organização Tripartida)
(Constituição) 1 - O Conselho de Redacção é constituído pelo director e dez associados da A.P.E.T.T. por aquele designados tendo em conta:
Os artigos de índole técnica remetidos para publicação deverão versar, para poderem ser considerados, uma das seguintes especialidades: a)
Artigo 13.º
Segunda Secção
Do Conselho de Redacção a)
São atribuições do Conselho de Redacção segundo o parecer dos especialistas: Aprovar os diversos artigos para a publicação;
3 - No que no presente estatuto for omisso, poderá o director delimitar as regras de colaboração e composição da Revista, ouvido o Conselho de Redacção.
A Direcção da Revista é composta por:
(Atribuições)
a)
2 - O director poderá organizar serviços de apoio que não impliquem aumento de despesas para a A.P.E.T.T., salvo expressa autorização para tanto concedida pelo órgão competente da Associação.
Artigo 14.º
Artigo 12 .º
Obrigar a Revis ta e, assim, a A.P .E.T .T. nos contratos que à prudente administração daquela seja necessário formalizar;
Exercer as demais atribuições que no presente estatuto lhe são reconhecidas e bem assim aquelas que a Direcção da A. P . E. T. T. lhe venha a cometer.
4 - A parte terceira, com aproximadamente vinte páginas, incluirá publicidade.
(Áreas de Colaboração)
Coordenar todas as tarefas de administração da Revista;
b) a)
2 - O director designará dois acessores de entre os membros do Conselho de Redacção em que um servirá de secretário nas reuniões efectuadas, das quais se lavrará acta.
f)
Glossário de termos têxteis;
g)
Abstratos de artigos, normas e patentes.
3 - A parte segunda, com aproximadamente vinte e cinco páginas, conterá os artigos de índole técnicos, com resumo em francês e inglês.
REVISTA APETT
Artigo 15.º
(Apresentação) 1 - Para poderem ser considerados deverão os diversos trabalhos ser remetidos ao Director devidamente dactilografados em papel de formato A4, com espaçamento duplo, em folhas devidamente numeradas e rubricadas pelo autor, em obediência às instruções oportunamente fixadas por aquele responsável. 2 - O texto não poderá ultrapassar um máximo de dez páginas dactilografadas. 3 - O trabalho apresentado será coberto por uma primeira página que conterá apenas o seguinte: a)
Título do artigo;
73
b) e)
Nome do autor; Resumo em português e, se possível, em francês e inglês num máximo, cada um, de cem palavras; d) Instituição ou entidade a que pertence o autor, se for o caso, e função ou cargo que desempenha tudo em nota de pé de página.
4 - Os quadros serão sempre identificados por numerais romanos. 5 - As referênrias bibliográficas serão escritas de acordo com as Normas Portuguesas. 6 - As ilustrações serão identificadas em númerais árabes. 7 - As fotografias deverão ser efectuadas a preto e branco e em papel brilhante. 8 - Os desenhos deverão ser efectuados a tinta da china preta e em papel branco de boa qualidade ou em papel vegetal. 9 - Os símbolos e abreviaturas deverão estar de acordo com o norma de livros portuguesa aplicável. 10-As unidades deverão expressar-se no sistema S.I. (podendo os equivalentes dos sistemas tradicionais ser inlicados entre parêntesis). 11 - Os artigos deverão apresentar cuidada formulação, rigorosa terminÓl9gia técnica e ortografia oficial. 12 -Os artigos para publicação deverão ser originais. Artigo 16.º
(Regalias dos Colaboradores) 1 - A colaboração na Revista será normalmente feita a título gratuito, salvo expressa autorização da Direcção da A.P.E.T.T., que fixará logo o regime, forma e montante da remuneração. 2 - Cada autor cujo trabalho seja publicado terá direito à remessa grátis de um exemplar da Revista e duas separatas do respectivo trabalho.
74
REVISTA DA APETT
Artigo 17.º
(Perda dos Direitos de Autor) 1 - O envio de certos trabalhos à Revista poderá implicar, segundo o contrato com o seu autor, a perda total ou parcial de todos os seus direitos autorais em favor da A.P.E.T.T. 2 - O envio dos trabalhos não constitui o seu autor em qualquer direito de exigir publicação.
DESPACHO
DT - 1/82
Tendo sido nomeado Director da Revista da A.P.E.T.T. pela Direcção da Associação Portuguesa dos Engenheiros e Técnicos Têxteis, decisão essa que me foi comunicada na reunião do Conselho de Redacção da A.P.E.T.T. de 8 de Junho de 1982, e de acordo com o Estatuto da Revista da A.P.E.T.T. venho comunicar o seguinte:
CAPfTULO V
Disposições Finais e Transitórias Artigo 18.º
(Casos Omissos) Os casos omissos no presente estatuto serão resolvidis por decisão do director, no respeito por tudo o determinado nas regras que antecedem. Artigo 19.º
(Vigência) O presente estatuto entrará em vigor logo que aprovado pela Direcção da A.P.E.T.T. APÊNDICE
1 - CONSELHO DE REDACÇÃO DA REVISTA A.P.E.T.T. 1.1 - COMPOSIÇÃO -Prof. Doutor MÁRIO DUARTE DE ARAúJO-Director (Universidade do Minho) - Prof. Doutor LUíS MANUEL MENESES G. ALMEIDA - Sub-Director (Universidade do Minho) -Eng.º JORGE CORREIA MONTEIRO- Acessor (Têxtil Manuel Gonçalves) -ARTUR CORREIA FARIA-Vogal (Fiação e Tecidos Oliveira Ferreira, Sarl) - Eng.º FRANCISCO GUILHERME M. P . DIAS MAGALHÃES - Vogal (Ematextil) - Eng.º RAúL TORCATO BARROCA- Vogal (T.A.P.) - Dr. JOSÉ MANUEL CAMINA- Vogal (T.M.G.) - Dr.ª REGINA BISCAYA- Vogal (DGQ/DGITL) -Prof. Doutor JOSÉ MIGUEL F . P. FIADEIRO-Vogal (I.U.B.I.) - Doutor Eng.º JOSÉ SOUSA M. FERREIRA NEVES - Vogal (Instituto dos Têxteis) - Eng.º ERNESTO MANUEL MELO E CASTRO - Vogal (Escola António Arroio)
(Orgânica) 1.2- CRITÉRIO DE ESCOLHA UTILIZADO 1 - Os artigos recebidos são datados, classificados e distribuídos, em fotocópias, por três especialistas de acordo com os temas referenciados no art.º 14.º. 2 - O parecer sobre o nível dos artigos deverá ser baseado não só no critério do art.º 15.º, ·m as ainda na sua originalidade, qualidade técnica e pedagógica. 3 - O parecer deverá ser enviado por escrito ao director da revista num prazo máximo de 15 dias após a recepção da fotocópia do trabalho. 4 - Os pareceres serão apreciados em reunião do Conselho de Redacção que tomará a decisão por maioria de voto.
REVISTA APETT
Os membros do Conselho de Redacção foram escolhidos tendo em ordem o seguinte critério: a)
Especialização Técnica
b)
Idoneidade Profissional
e)
Distribuição institucional: - 50 % serem técnicos da indústria ( 5) - 30 % serem técnicos do ensino ( 3) - 20 % serem técnicos de instituições públicas (2)
d)
Distribuição geográfica: - 2 do sul (Lisboa) -1 do centro (Covilhã) - 7 do centro (Porto e Braga)
REVISTA APETT
75
O envolvimento de técnicos têxteis de vanas reg10es e de instituições de tipo diferente tem por objectivo atingir o equilíbrio de opiniões numa revista que pretende ser de TODOS OS TÉCNICOS TÊXTEIS PORTUGUESES. Para além disso, pretende-se desta maneira, e por arrastamento, que a REVISTA A.P.E.T.T. possa penetrar profundamente em todas as instituições que à Indústria Têxtil e do Vestuário Nacional dizem respeito.
2 - SECRETARIADO DA REVISTA A.P.E.T.T. 2.1 - COMPOSIÇÃO - Prof. Doutor MÁRIO DUARTE ARAú JO - Director (Universidade do Minho) - Eng.º ARTUR CARVALHO NEVES - Secretário (Escola do Infante D. Henrique)
1.3 - FUNÇÕES DO CONSELHO DE REDACÇÃO: Um dos acessores é o sub-director que fica responsável pela coordenação e bom funcionamento do conselho de redacção (convocatórias, actas, pareceres e envio de artigos, etc.)
a)
O outro acessor fica responsável pela composição da revista (maquetes, aspectos gráficos, capas, editora, etc.)
b)
Os vogais deverão prestar todo o apoio solic'.tado pelo director e acessores, para além de em conjunto com eles: (i) aprovarem artigos para publicação (ii) aprovarem o formato final da revista
e)
ESPECIALIDADE
1
76
- JOÃO MANUEL NOGUEIRA GONÇALVES - Secretário (Fábrica de Fiação e Tecidos Jacinto) 2.2 - FUNÇÕES a)
Secretários para publicidade: Eng.º ARTUR CARVALHO NEVES e MARIA ALICE CARREGOSA Os secretários para a publicidade serão os responsáveis por arranjar publicidade para ser publicada na revista pelo que deverão contactar os potenciais interessados e efectuar os respectivos contratos, etc.
b)
Secretário administrativo: JOÃO MANUEL NOGUEIRA GONÇALVES. O secretário administrativo será o responsável pela organização da contabilidade, arquivos, correspondência, assinaturas, distribuição, etc.
Os pareceres sobre artigos das especialidades mencionadas na coluna 1 deverão ser solicitados aos especialistas mencionados nas colunas 2, 3 e 4 da linha correspondente.
d)
NOME DOS ESPECIALISTAS
2
3
4
Fibras
Luís Almeida
Fiação
Ferreira Neves
Preparação e Tecelagem
Artur Faria
Melo e Castro
Malhas
Mário Araújo
Francisco Magalhães
Não Tecidos e Tecidos Especiais
Mário Araújo
Tingimento e Estamparia
José Fiadeira
Luís Almeida
Acabamentos
Luís Almeida
José Fiadeira
Confecções
Mário Araújo
Francisco Magalhães
Melo e Castro
Controlo de Qualidade
Ferreira Neves
Regina Biscaya
José Camina
Economia, Organização e Gestão
Mário Araújo
Francisco Magalhães
Desenvolvimento de Novos Produtos
Jorge Monteiro
Artur Faria
NOTA:
- MARIA ALICE CARREGOSA - Secretária (Fábrica de Fiação e Tecidos Oliveira Ferreira)
Ferreira Neves
Raúl Barroca
3 - PESSOAL DE SECRETARIA Torna-se necessário que a secretária dactilógrafa da A.P.E.T.T . dê apoio à Revista. 4-As disposições deste despacho apenas complementam o «ESTATUTO DA REVISTA DA A.P.E.T.T.».
Melo e Castro
Melo e Castro
REVISTA DA A.P.E.T.T., 27 DE JULHO DE 1982
O DIRECTOR MÁRIO DE ARAúJO
Mário Araújo
Caso as linhas referentes a determinada especialidade não se encontrem completamente preenchidas por falta de especialistas no Conselho de Redacção, pode o Director da Revista convidar especialistas externos para procederem à avaliação dos artigos.
REVISTA APETT
REVISTA APETT
77
Estas deslocações deverão ser subsidiadas tal como em a) - (i), (ii), (iii).
PARTE C
Para que os objectivos da parte A sejam atingidos devará a revista ter verbas à disposição para os seguintes fins :
REVISTA DA APETT
1- Pagamento de despesas à direcção, conselho de redacção, e secretariado: a)
DESPACHO
OT - 2/82
PARTE A O sucesso de uma Revista Técnica com o nível, qualidade, actualidade e capacidade de resposta às necessidades dos Engenheiros e Técnicos têxteis, publicada dentro dos períodos previstos, necessita dos seguintes requesitos: l .º - Uma direcção, conselho de redacção e secretariado, dinâmicos e dedicados; 2.º - Colaboradores permanentes que elaborem sistematicamente a parte I da revista; a) b)
Editorial, cartas ao director, perguntas e respostas; Noticiário e entrevistas;
e)
Calendário de acontecimentos nacionais e internacionais;
d)
Glossário de termos têxteis;
e)
Abstratos de artigos, normas, patentes.
3.º - Colaboradores permanentes que produzem artigos de boa qualidade com os quais se poderá contar sisternat:camente para a publicação de artigos na parte II - COLABORADOR PERMANENTE.
78
4.º - Autores que colaborem com a publicação de artigos na parte II, numa base mais esporádica - COLABORADORES EVENTUAIS.
quando estes habitem a uma distância superior a 30 km (ida e volta) da sede da A.P.E.T .T., e tenham de aí se deslocar em serviço: (i)
gasolina a 10 L/100 km (super) para distâncias até 200 km (ida e volta);
(ii)
bilhete de comboiio em l.ª classe para distâncias superiores a 200 km '(ida e volta);
(iii)
despesas com refeições e dormidas bem justificadas.
PARTE B
l.º - Os técnicos que estiverem interessados em se candidatarem à colaboração permanente na parte I e/ou na parte II da revista deverão dirigir o seu pedido por escrito ao Director da Revista A.P.E.T.T., devendo ainda juntar o seu curriculum vitae .
b)
Deslocações em serviço da A.P.E.T.T. que impliquem distâncias superiores a 20 km (ida e volta): (i)
do local da residência;
(ii)
do local da trabalho.
2 - Pagamento de serviços aos colaboradores permanentes que colaborem na parte I e parte II da Revista da A.P.E.T.T. De notar que este trabalho é extremamente duro e moroso e que se não for devidamente compensado, ocorrerá uma desmotivação dos colaboradores e eventual desaparecimento de quem preste tais serviços com assiduidade o que levará a uma quebra na qualidade da revista. Tal como acontece noutras revistas o pagamento poderá ser feito por página A4 elaborada segundo as normas. Propõe-se que a compnesação seja de Esc. 500$00 por página. O PAGAMENTO A QUE SE REFERE O PARÁGRAFO 2.0 Só DEVERÁ TER INíCIO A PARTIR DO N.º 5. 3 - Todos os anos será atribuído um prémio de montante a fixar, ao melhor artigo apresentado por um autor eventual na parte II. O artigo será escolhido pelo Conselho de Redacção da A.P.E.T.T. PARTE D
As disposições deste despacho apenas complementam o ESTATUTO DA REVISTA DA A.P.E.T.T.
Revista da A.P.E.T.T., 21 de Julho de 1982
2.º -As candidaturas acima referidas serão apreciadas caso a caso pelo Conselho de Redacção da Revista A.P.E.T.T., a quem competirá aceitá-los ou rejeitá-los.
O DIRECTOR MARIO DE ARAúJO
3.º -A assiduidade e o tipo de colaboração a prestar deverá ser fixada caso a caso pelo Conselho. 4.º -Quando se verificar que o colaborador permanente da parte I e/ou parte II não apresenta trabalho com a quantidade e qualidade pretendida, ser-lhe á retirado o estatuto de COLABORADOR PERMANTE.
REVISTA APETT
REVISTA APETT
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NOTICIÁRIO II CONFERÊNCIA ANUAL DA SCHLAFHORST O Sr. Eng.º Jorge Monteiro, Presidente da Assembleia Geral da A.P.E.T.T. deslocou-se nos dias 17, 18 e 19 de Novembro do ano transacto a Monchenglabach, de visita à II Conferência Anuai da Schlafhorst, de âmbito europeu, em representação da «Revista A.P.E.T.T.
ASSEMBLEIA .GERAL DA A.P.E.T.T. No dia 27 de Janeiro realizou-se na «Casa da Beira Alta», na cidade do Porto, a Assembleia Geral da A.P.E.T.T. Foram aprovados o Relatório e Contas de 1982, bem como proposta de alteração das quotas.
III SEMINÁRIO SOBRE FIAÇÃO A A.P.E.T.T. levou a efeito, no dia 25 de Fevereiro, nas instalações da «Estalagem da Via Norte», o III Seminário Sobre Fiação. Com a presença de cento e sessenta técnicos , este terceiro seminário sobre fiação foi orientado por prestigiosos especialistas do sector. No próximo número da «Revista» daremos mais circunstanciada notícia de tal iniciativa.
A. SPRATLEY DA SILVA & F.º 8, L.ºA
dois novos seminários. O primeiro subordinar-se-á ao tema Controlo da Qualidade na Indústria Têxtil; o segundo abordará o tópico A Indústria Têxtil e a Integração de Portugal na C.E.E.: uma Perspectiva.
LEI QUADRO DO SECTOR TÊXTIL Prepara a direcção da A.P.E.T.T. a organização de um colóquio seguido de debate sobre a proposta de Lei Quadro do Sector Têxtil. Oportunamente se precisarão a data e as personalidades presentes.
ESTATUTO DO TÉCNICO TÊXTIL
A direcção da A.P.E.T.T. agendou já, para realização no decurso ainda do corrente ano,
80
-
-
-111 - - --
•
Metalurgia
•
Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil
• • •
Ar Condicionado Aparelhagem para Laboratórios Sistemas de controle Industrial e Analisadores
Concluiu já os trabalhos a Comissão encarregada pela Direcção de elaborar um Antepr ojecto de Diploma Legal sobre o Estatuto do Técnico Têxtil. Após o estudo comparativo com legislações de outros países europeus , será aquele texto devidamente divulgado junto dos Senhores Associados e, depois, devidamente encaminhado para as instâncias competentes.
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