Revista Nova Têxtil Nº23

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DQODUZIMO~ lEDliÇÕJE~

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TtCNliCA~ LN DU~TIQliAJL

CATÁJLOGO~ fOJLHJETO~

[?~[bQô[Jl)@~~~[?o@ PRODUÇÃO DE COMUNICAÇÃO, LDA.

Tv. Ferreira dos é\antos 96 - Q/o - ov2 - 4300 PORTO Tela. (0'2) 56 54 8'2 - 510 05 18 Fax. (02) 510 05 1'Z Telex '233 58 INPUBL P

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N.º 23 Janeiro de 1992

SUMÁRIO LISTA DOS SÓCIOS PATROCINADORES

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EDITORIAL

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DOCUMENTAÇÃO NOTICIÁRIO

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NOVOS PRODUTOS

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FEIRAS

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ITMA '91 HANNOVER- PERSPECTIVAS E INOVAÇÕES- FIAÇÃO DE FIBRAS CURTAS

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ESPECIAL ITMA '91 - FIAÇÃO

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MODA

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PORTEX-LAR

40

INTERCÂMBIO DE REVISTAS

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LIVROS TÉCNICOS

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ARTIGOS TÉCNICOS OPTIMIZAÇÃO DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE DEFORMAÇÃO DE FIOS DE ALGODÃO RETORCIDOS

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AS DIFICULDADES NA UTILIZAÇÃO DO ESPECTROFOTÓMETRO DE REFLEXÃO NA COLORIMETRIA...

54

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO

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REGALIAS DOS ASSOCIADOS

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DIRECTOR LUÍS ALMEIDA

EDIÇÃO E PUBLICIDADE PUBLINDÚSTRIA- PROD . DE COMUNICAÇÃO, LDA. TRAV. FERREIRA DOS SANTOS, 96- r/c Dt2 . 4300PORTO TELEF.: (02) 5100518/565482 · FAX : 5100517

SUBDIRECTOR MARIA ALICE CARREGOSA CONSELHO DE REDACÇÃO PROF. DOUTOR MÁRIO DE ARAÚJO PROF. DOUTOR LUÍS DE ALMEIDA PROF. DOUTOR JOSÉ FIADEIRO DOUTOR ENG .2 JOSÉ FERREIRA NEVES DOUTOR JOSÉ CAMINA ENG.2 JORGE MONTEIRO ENG. 2 E. M. DE MELO E CASTRO ENG.2 FRANCISCO MAGALHÃES

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL PROPRIEDADE ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS ENGENHEIROS E TÉCNICOS TÊXTEIS

REPRESENTAÇÃO NO REINO UNIDO ROBERT G. HORSFIELD - EDWARD J. KANIA INTERNATIONAL PUBLISHERS REPRESENTATIVES DAISY BANK - CHINLEY VIA STOCKPORT SK12 6DA- INGLATERRA TELEPHONE: 0663 750 242 FAX: 0663 750 973 REPRESENTAÇÃO NAALEMANHA INTERNATIONALE INDUSTRIEMEDIEN HAGEN MELIESALLEE 1O- POSTFACH 180242 D-4000 DÜSSELDORF 13 -ALEMANHA TELEFON: 0211 /718969-FAX:0211/7103764

REDACÇÃO E ASSINATURAS RUA CÓNEGO FERREIRA PINTO, 71-2 2 4000PORTO TELEF.: (02) 81 8713

ASSINATURAANUAL3.500$00

SECRETARIADO COMERCIAL- ELVIRA FONSECA EDIÇÃO E REDACTORIAL - JÚLIA GUIMARÃES

ISSN 0870 - 9882

DIRECÇÃO GRÁFICA, COMPOSIÇÃO, MONTAGEM IMPRESSÃO PUBLINDÚSTRIA

REGISTO N2 10822

2500 EX.

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CAPA

NOVA TÊXTIL

'1~Grupo \:I~ Osório

HÁ 20 ANOS A SERVIR A INDÚSTRIA TÊXTIL São conhecidos os seus produtos auxiliares biodegradáveis, uma novidade que deixou os ecologistas contentes, uma vez que os efeitos sobre o ambiente são praticamente nulos.

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Porém, as suas actividades estão ligadas ao sector do calçado, ao papel para confecção e aos cosméticos. Por mês são vendidos quase 170 toneladas de produtos técnicos, além dos componentes de confecção e calçado já manufacturado. O Grupo Osório divide-se por várias empresas: A.M.Osório foi a fundadora, seguida da Riserga e a Anilec. Mais tarde, sucede-se a Serinal, empresa de Transportes que dá apoio ao grupo, bem como ao mercado nacional.

Há 20 anos iniciava a sua actividade com uma pequena empresa. Hoje António Osório e sua esposa são os líderes do Grupo Osório composto por cinco empresas. No sector têxtil a sua actividade é conhecida porque abastece o mercado com produtos ligados às tinturarias e acabamentos. A Gama de auxiliares para preparação e tinturaria é total, bem, como corantes são os produtos que vende para servir uma indústria que também vai evoluindo. O Grupo Osório é por isso representante em Portugal dos mais conceituados produtos de preparação para tinturaria e acabamentos, de origem estrangeira nomeadamente Espanha, Inglaterra, Itália e Japão que depositaram confiantes no Grupo Osório a sua representação oferecendo constante apoio técnico directo e laboratorial. Mas a sua representação não se fica por aqui, já conhecidas marcas de outros produtos como a Scotchgard, a Soil Release ou a Permanent-Press são comercializados em Portugal pelas empresas do Grupo Osório, agora em fase de expansão. 2

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Guimarães, Centro do Vale do Ave e da Indústria Têxtil, não podia ficar indiferente a este grupo, que aqui fixou escritórios, na Avenida de Londres. A produção das três empresas pode resumir-se a 75% de produtos auxiliares e componentes têxteis e a 25% de corantes . Os produtos de preparação (contínuos, semi-contínuos e de esgotamento) e os corantes (de alta e baixa temperatura, reactivos directos, dispersos e outros) são bastante absorvidos nesta região do Vale do Ave onde o Grupo Osório se implanta e onde pretende aumentar a sua área de influência. É neste contexto que se montou em Guimarães um escritório e será no mesmo ritmo com as empresas a quase dominarem o mercado de Norte a Sul de Portugal, que o grupo pretende vincular a sua presença perante os seus clientes. A zona do Vale do Ave, Covilhã e Torres Novas são pontos fulcrais da estratégia comercial do grupo que passa agora numa fase de expansão a alargar as suas já existentes instalações próprias situadas na zona da Maia, onde vai colocar juntamente com os armazéns e laboratório as novas instalações para os seus escritórios no Porto.

A Covilhã, capital dos Hermínios, nas portas da Estrela, não foi alheia ao grupo, instalando armazéns e escritórios na Urbanização Mártin - lncolo (Rua Cidade do Fundão), onde o Sr. José Antunes, Técnico do Grupo, é um digno representante, coadjuvado pelo Sr. Belarmino Moreira. Internamente, as empresas do Grupo Osório vão aprimorando a sua organização de molde a servir sempre melhor os seus clientes. Um completo e total sistema de informatização da contabilidade e do armazém permite gerir os moldes modernos com informações permanentes e actualizadas. Nesse particular, ganha relevo a estrutura organizativa do grupo encabeçada pelo seu fundador António Osório, que com a esposa e actualmente contando com o seu filho mais velho Ricardo Osório (também vocacionado como o seu pai para o sector e já tendo conhecimento directo por se ter dedicado no seu ritmo de estudante à indústria têxtil), adquirindo formação adequada, formam o núcleo duro do grupo e são das empresas. Um qualificado grupo de engenheiros (Aida Lopes, José Gonçalves e Artur Braga) garante a qualidade dos produtos que vão sendo colocados no mercado; no Departamento Comercial Manuel Alexandre, José Antunes, Luís Monteiro, Carlos Cunha, José Castro, Belarmino Moreira e José António Amaral são agentes de vendas em permanente actividade sempre ao dispor do cliente que visitam regularmente; o Departamento Administrativo tem, também , um grupo de funcionários competentes encimados por António Ávila, director financeiro e Paula Sousa, chefe de escritório, e composto de um grupo onde se incluem Pedro e Isabel Sousa, Cristina Moreira, Glória Brito, Inês Malheiro , Helena Devezas. Com cerca de 30 trabalhadores, o Grupo Osório tornou-se num dinâmico grupo de pequenas e médias empresas que têm no total um capital social de mais de 50 mil contos.•


N.º 23 January 1992

SUMMARY

LIST OF THE ASSOCIATE SPONSORS

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EDITORIAL

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DOCUMENTATION NEWSLINE

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NEW PRODUCTS

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EXHIBITIONS

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ITMA '91 HANNOVER - PERSPECTIVES ANO INNOVATIONS - SHORT STAPLE SPINNING

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SPECIAL ITMA '91 - SPINNING

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FASHION

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PORTEX-LAR

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INTERCHANGE OF TECHNICAL JOURNALS

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TECHNICAL BOOKS

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TECHNICAL ARTICLES OPTIMIZATION OF SOME DEFORMATION CHARACTERISTICS OF TWISTED COTTON YARNS

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DIFFICULTIES OF USING "REFLEXION SPECTROPHOTOMETER IN COLOUR MATCHING

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NEWS OF THE ASSOCIATION

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ASSOCIATE REGAL RIGHTS

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OIRECTOR LUÍS ALMEIDA SUBOIRECTOR MARIA ALICE CARREGOSA REOACTORIAL COUNCIL PROF. DOUTOR MÁRIO DE ARAÚJO PROF. DOUTOR LUÍS DE ALMEIDA PROF. DOUTOR JOSÉ FIADEIRO DOUTOR ENG.º JOSÉ FERREIRA NEVES DOUTOR JOSÉ CAMllÍJA ENG.º JORGE MONTEIRO ENG. º E. M. DE MELO E CASTRO ENG .º FRANCISCO MAGALHÃES

TRIMESTRIAL PUBLICATION PROPERTY PORTUGUESE ASSOCIATION OF THE TEXTILE ENGINEERS ANDTECHNICIANS (APETT)

EDITORSHIP ANO SUBSCRIPTIONS RUA CÓNEGO FERREIRA PINTO, 71 -22 4000PORTO TEL. : (02) 81 8713

ANNUALSUBSCRIPTION (ABROAD) ESC. 6.000$00

EDITION ANO ADVERTISING PUBLINDÚSTRIA PRODUÇÃO DE COMUNICAÇÃO, LDA. TRAV. FERREIRA DOS SANTOS, 96 - r/c Dtº. 4300PORTO TEL. : (02) 5100518/565482 - FAX : 5100517 SECRETARIAT COMMERCIAL- ELVIRA FONSECA EDITION- JÚLIA GUIMARÃES BRITISH REPRESENTATION ROBERT G. HORSFIELD - EDWARD J. KANIA INTERNATIONAL PUBLISHERS REPRESENTATIVES DAISY BANK - CHINLEY VIA STOCKPORT SK12 6DA - ENGLAND TELEPHONE: 0663750242 FAX: 0663750973 GERMAN REPRESENTATION INTERNATIONALE INDUSTRIEMEDIEN HAGEN MELIESALLEE 1O- POSTFACH 180242 D-4000 DÜSSELDORF 13 - GERMANY TELEPHONE: 0211 /71 8969- FAX: 0211/7103764 GRAPHICAL OIRECTION, COMPOSITION, MOUNTING ANO PRINTING PUBLINDÚSTRIA

2500COPIES

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PATROCINADORES •

TECNINOX

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Fábrica de Máquinas, Lda.

HENKELPORTUGUESA Produtos Químicos, Lda.

ING.MANUEL C, FERNANDES Comércio de Máquinas e Instalações Têxteis Usadas Compra - Venda - Export. - Importação

a

BA YER PORTUGAL, S.A. Divisão de Corantes

AMÉRICO DE OLIVEIRA SENGO Produtos auxiliares para a Industria Têxtil

RENÉ GUIMARÃES, LDA. Importação / Exportação

JOSÉ LUIZ ANDRADE, LDA.

T e

Algodões / Representações

RUI CARDOSO & CA., LDA. Produtos Químicos

SANTOS COSTA & IRMÃO, LDA. - SANCOLOR

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(Representações de MILLMASTER - ONYX VI - USA) Produtos Auxiliares - Corantes - Pigmentos

GRUPO OSÓRIO A. M. OSÓRIO Produtos Químicos e Acessórios Têxteis, Lda. RISERGA Produtos Químicos e Acessórios Têxteis, Lda.

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ANILEC Sociedade Química Têxtil, Lda.

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SERINAL Soe. Distribuidora de Produtos Químicos e Alimentares, Lda.

SACRAMENTO & ARAÚJOS, LDA. Tinturaria e Acabamentos de Algodão

ARMANDO DA SILVA ANTUNES, LDA. Tecelagem e Acabamentos de Algodão

CUDELL & FONSECA, LDA. Agentes de Algodão em Rama

LUSOAR Ar Comprimido e Equipamentos Industriais, Lda.

FERNANDO GASPAR AZEVEDO & Cª LDª - AZEVEDOTEX Passamanarias


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EDITORIAL

Entramos em 1992, meta importante em termos europeus. Com um primeiro semestre sob a Presidência Portuguesa, a Comunidade Europeia ultima os preparativos para a abolição interna de fronteiras. Por outro lado, as alterações políticas recentes no leste europeu traduzem-se em problemas económicos que acabam por influenciar também a própria Comunidade.

O momento é particularmente difícil para a indústria têxtil e do vestuário Comunitária, com especiais consequências no nosso país, mal habituado a um longo período de vacas gordas, que levou a que muitas empresas não se encontrem devidamente preparadas

para fazer face a um mercado internacional cada vez mais competitivo e com menos barreiras.

É sob este pano de fundo que a Associação Portuguesa dos Engenheiros e Técnicos Têxteis decidiu levar a cabo o 1º Congresso Têxtil Comunitário, o qual vai ter lugar em Dezembro, conforme noticiamos mais em detalhe nesta revista. Trata-se de uma iniciativa que recebeu já largos apoios, quer de entidades oficiais, quer das Associações Industriais, representações diplomáticas europeias em Portugal, etc.. Procuraremos no decorrer dos números deste ano da NOVA TÊXTIL dar especial relevo a este acontecimento que vai por certo atrair as atenções de todos aqueles que, directa ou indirectamente, se encontram ligados a este sector, o qual continua a ter uma importância vital para a econonomia do nosso país.

O DIRECTOR

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NOVAS TENDENCIAS DE CORES EM

HENLEV INDUSTRIES Henley Industries (U.K.) Ltd., 197 London Road,Morden,Surrey SM4 5TT, England. Tel (081) 646 4998 Fax (081) 640 9812 felex 919 270


UMA HISTÓRIA BEM SYGEDIDA COMEkACOM

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NOVA TÊXTIL

DOCUMENTAÇÃO

NOTICIÁRIO

GOLDEN JENNY AWARD 1989/1990 Durante a ITMA'91 teve lugar a cerimónia de entrega do prémio Golden Jenny 1989/90, atribuído pela fundação Schlafhorst, ao Dr. Herwig Strolz (ITMF, Zurique) . . A decisão foi unânime, sendo a publicação «The Road to Overcapacity»

seleccionada entre trabalhos apresentados por diversos autores, quer da Europa quer de fora da Europa, publicados em revistas da especialidade. No decorrer da cerimónia, o Dr. Strolz apresentou uma comunicação sobre o tema «20 anos de cooperação com a indústria de máquinas têxteis », em

que realçou o apoio da Schlafhorst às estatísticas internacionais sobre venda de máquinas têxteis. A entrega do prémio foi feita pelo

Sr. Melk Lehner, presidente do Conselho de Administração da Schlafhorst, no dia 29 de Setembro de 1991, em Hannover.•

REESTRUTURAÇÃO NA SCHLAFHORST Com o objectivo de se transformar numa empresa virada para a competição, oferecendo rapidamente aos clientes espalhados pelo mundo, máquinas e tecnologias de custo mais acessível e de melhor qualidade e performances que as dos competidores directos, a Schlafhorst decidiu criar estruturas de organização aerodinâmicas, flexíveis e transparentes que promovam a consciência do lucro, sentido de responsabilidade e uma rápida decisão. A partir de i de Janeiro de 1992, a organização da empresa consistirá em

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5 divisões: Produção, Sistemas de Fiação de Open-End, Sistemas de Bobinagem, Vendas/Marketing e Pessoal/Logísticas. A mudança mais importante na organização é a sepabração dos dois produtos chave -Autocoro® (Máquinas de Fiação de rotor automático) e Autoconer ®(máquinas de bobinar automáticas) em dois centros autónomos de lucro, também incluindo a montagem final da máquina e controlo de qualidade. Cada linha comporta a sua própria responsabilidade no desenvolvimento de marketing orientado. As partes e os campo-

nentes-para as duas linhas de produtos serão fabricados ora centralmente na Divisão de Produção , ora por fornecedores independentes do exterior. As funções de Finanças e Controlo serão fortalecidas e administradas como uma unidade descentralizada que se reportará directamente ao Director Executivo. O Departamento de Conversão de Frequência tornar-se-á numa entidade completamente separada e independente.


NOVA TÊXTIL

A nova estruturação, apontada para o rejuvenescimento do staff, responsabilidades descentralizadas e consciência de lucro, será complementada por uma maior ênfase no desenvolvimento de linhas de produtos inteiramente novas, através da formação e promoção de jovens executivos, e por uma coordenação extensa a todo o grupo de Pesquisa e Desenvolvimento. «Teremos estruturas de custo mais eficientes, mais orientação de mercado e respostas mais rápidas, que são condições necessárias para a Schlafhorst atravessar a recessão global na indústria de maquinaria têxtil» disse Melk M. Lehner no seu comunicado à empresa. Esta reorganização irá infelizmente impôr um corte nos postos de trabalho. Durante 1992, aproximadamente 300 postos de trabalho neste campo deverão deixar de existir. Presentemente, a Schlafhorst emprega aproximadamente 4200 pessoas a tempo inteiro no total das suas três delegações.•

50 ANOS DE CHRISTOPHE BURCKHARDT AG No ano de 1991 , a empresa Christoph Burckhardt AG cumpre o seu 50º aniversário. Fundada em Basileia no ano de 1941, produzia a princípio pentes para a indústria têxtil e indústria de maquinaria têxtil. Com o passar dos anos, o sortido de acessórios com agulhas para maquinaria foi alargando progressivamente e foram acrescentadas as peças de precisão. Em 1 983 a Burckhardt constituiu com sócios americanos a Burckhardt America lnc., sita em Greensboro, S.C., nos Estados Unidos, que vende os produtos da casa-mãe e fabrica igualmente peças para maquinaria. Mais tarde iniciou a produção de outras peças mecânicas de precisão.

Em oficinas equipadas com máquinas mais modernas - na sua grande parte máquinas especiais construídas por

DOCUMENTAÇÃO

eles próprios - colaboradores qualificados fabricam, em Basileia e Greensboro, uma gama muito variada de peças de precisão para contínuas de fiação de rotor OE, cepilhos, listões e rolos de agulhas, assim como pentes para fiações, cilindros de fibrilação e de perfuração, pentes e fio de separação para máquinas de produção de fibras químicas, e peças mecânicas de precisão de diversas maneiras. 0

Por outro lado, a empresa desenvolve e constroi peças de precisão especial segundo o desejo do cliente.•

A ZED INSTRUMENTS: MAIS DE $1 MILHÃO NA ITMA A ZED lnstruments recebeu encomendas de valor muito superior a 1milhão de dólares para os seus sistemas de gravura ZEDCO SCREEN de laser no decorrer da recente ITMA, realiza-da em Hannover, na Alemanha. As encomendas também representaram para a empresa uma entrada nos novos mercados geográficos: duas das encomendas provinham da Colômbia e uma da Coreia. A ZED lnstruments lançou dois produtos de grande envergadura durante a ITMA: o novo sistema de gravura a laser ZEDCO SCREEN para a produção de écran rotativo que funciona em aumentadas velocidades de gravação, um instrumento de pontear da nova geração para a obtenção de excelentes intervalos mínimos e um mais rápido carregamento e descarregamento, assim como um número de outras inovações; e o novo ZEDCO SCANNER, um recente produto que gerou um interesse considerável.•

BEACON CONTROLS CONSEGUE A MELHOR TRANSACÇÃO DO ANO No que deverá tornar-se uma das maiores transacções do género este ano, a Loughborough Dyeworks Ltd ., parte da Richard Roberts Group, encomendou um sistema completo de automação de Tinturaria à Beacon Contrais. Baseando-se ao mais poderoso controlador da Beacon, o Beacon 141, o sistema compreende nove paineis de controlo - dois para máquinas atmos féricas e sete para máquinas pressurizadas - mais um Sistema Executivo de Controlo completo com um conjunto inteiro de programas . O sistema 2800 oferecerá uma gama de informação de alta qualidade, tanto no écran como em reproduções. Por exemplo, irá dotar a Loughboroughs Dyeworks com um relatório detalhado de uma máquina individual, e um relatório sumarizado para todas as máquinas. A encomenda também inclui controlo de velocidade de movimento e monitorização, incluindo equipamento de detecção de costura para as máquinas HT. O Director de Vendas e Marketing, Howard Gould, está encantado por ter conseguido tal encomenda. Como explica, «Reflecte um grande crédito tanto no nosso pessoal como nos nossos produtos ter recebido tão grande voto de confiança, particularmente face a uma tão feroz competitividade no mercado». O trabalho de instalação já teve início.•

A leitura

da Imprensa Téenie• é ·tempo útil n•s empresas NT23

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NOVA TÊXTIL

DOCUMENTAÇÃO

ENTREGUE PRIMEIRA MAQUINARIA RIETER Hl·PER·SPIN A 6 de Novembro do ano findo, o Dr. H. Ziechnaus, director da Rieter Spinning Systems, transmitiu o primeiro equipamento no mundo de Hi·Per·Spin ao Sr. S. Trümpler numa cerimónia apropriada. O Hi·Per·Spin era insuficiente para teares de anéis de alta-performance, e agora, com a Rieter atinge velocidades de fusos que excedem as 20.000 rpm. À cerimónia, (que envolveu a apresentação de um contrato seguido por uma inspecção da fábrica), assistiram 145 convidados da Rieter, Trümpler e da Associação dos Especialistas Têxteis Suíços. O programa também incluiu um simpósio que durou meio dia, e no qual foram distribuídos os seguintes documentos:

Esta maquinaria de elevada performance de teares de anéis da Trümpler com os seus 10.000 fusos constitui um terço da capacjdade total de fiação da empresa. Produz fios de um número médio de Ne 60 em máquinas G5/2 de contínuo de anel de 3 turnos, a velocidades de fuso de 21 .500 rpm (veloci-

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dade viajante de 42.8 m/s), sob condições normais usuais para qualquer produtor de fio. Esta é uma característica típica das máquinas Hi·Per·Spin da Rieter, pois a máquina e os seus componentes são concebidos para velocidades de topo. •

da urdissagem, incluindo a encolagem, como também as máquinas de desencolar, processo tão importante depois da tecelagem. Com a Zell, a Benninger passou a possuir a segunda perna de apoio na C.E., ao lado da fábrica em Calenzano perto de Florência. O volume de negócios do grupo Benninger desenvolveu-se com grande dinamismo nos passados anos. Apesar da recessão momentânea que o sector atravessa, a Benninger espera para este ano um aumento no volume de negócios claramente superior aos 200 milhões de francos suíços, inclusivé as actividades de Zell. •

BENN ING ER + ZELL PREPARAÇÃO PARA TECELAGEM A Benninger Holding AG adquiriu recentemente a fábrica de maquinaria Zell, J. Krückels GmbH & Co. KG, Zell. Com esta incorporação, a Benninger encontra-se, assim, em melhor posição para oferecer aos clientes amplas soluções para os seus problemas. O rápido desenvolvimento na constru ção de teares obriga a adaptar consequentemente toda a tecnologia de preparação para a urdidura. A Benninger tem vindo a subministrar até agora urdideiras seccionais e directas de alto rendimento. Esta gama foi acrescida e presentemente inclui instalações de encolar, pelo que pode oferecer a tecnologia de preparação para tecelagem, tão importante para esta área têxtil. A Zell detém desde há muitos anos uma posição de primeira ordem na tecnologia de encolagem dos fios; a primeira instalação de encolagem completamente automática do mundo foi criada pela Zell e determina internacionalmente, desde esse momento, o standard de rendimento. Contudo, a Benninger nã'o só desenvolve toda a linha de preparação da urdissagem, mas está também na vanguarda no sector do acabamento húmido. Assim, a Benninger-Zell é o único fabricante de maquinaria têxtil do planeta que pode proporcionar aos seus clientes tan to as instalações para a preparação

RIETER AWARD 1991 A semana de distribuição de prémios da Rieter, (que decorreu de 29 de Setembro a 5 de Outubro de 1991, em Hannover e Winterthur) ficou enriquecida por uma atracção suplementar. Os sete dias que os laureados passam em cada ano, junto da Rieter, começaram desta vez com uma visita de dois dias à ITMA, sempre devidamente acompanhados por guias creden ciados. A estadia ficou complementada por visitas extremamente informativas a muitas empresas têxteis suíças e à Rieter em Winterthur. Ao longo desta última jornada na Rieter, os participantes tiveram oportunidades de tomar conhecimento de tudo o que con stitui uma empresa de construção de máquinas, sobretudo no que se refere à venda com o seu serviço pré e pós venda. As jornadas foram sempre complementadas por convívios, em grupos reduzidos e de média grandeza, sobre os problemas tecnológicos. Esta semana foi organizada de maneira a ser igualmente um acontecimento turístico e ponto de reencontro. Esta mistura, muito diversificada, agradou sobremaneira a todos os participantes.•

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NOVA TÊXTIL

DOCUMENTAÇÃO

BONAS MACH IN E: FLEXIBILI DADE E RÁP IDA RESPOSTA nesta tecnologia. Quando esta se deu, na derradeira parte de 1980, a ETUN decidiu investir em equipamento electrónico de maneira a assegurar o desenvolvimento dos seus negócios. Em 1988 tornou-se a primeira empresa em Israel a instalar jacquards electrónicos. A escolha recaíu na BONAS, e a ETUN adquiriu uma máquina de gancho 1344 que foi montada sobre um tear Dornier. O sucesso alcançado pelo primeiro jacquard levou ao investimento noutras máquinas, e presentemente a ETUN possui 4 jacquards electrónicos da Bonas (todas ajustados a teares Dornier).

A ETUN, principal produtor de tecidos para mobiliário em Israel, tem vindo a fabricar tecidos jacquard desde a sua fundação no ano de 1934. Nos últimos anos de 1960, quando as existentes máquinas de jacquard ficaram ultrapassadas, decidiu desistir da produção de jacquard e concentrar-se na tecelagem de tecidos de pequenos desenhos geométricos, mais conhecidos por dobbies. A principal percentagem da sua produção é fornecer prestigiadas cadeias de hoteis do país e o Sr. lmmanuel Horn, Director Geral da empresa, reconhece a importância da flexibilidade e resposta rápida.

" Neste sector de mobiliário a contrato e num pequeno mercado como Israel, é essencial trabalhar de perto com os arquitectos em projectos hoteleiros, significando que temos efectivamente de vender as nossas ideias e designs duas vezes - primeiramente ao arquitecto e em segundo lugar à gerência do hotel. »

Este mercado solicitava a máquina de jacquard e a ETUN esperou pacientemente pela «revolução electrónica»

Contrariamente aos tradicionais jacquards mecânicos , a unidade da Banas é muito pequena e compacta, e apenas requer guindastes de peso-leve. Isto permitiu que a ETUN maximizasse o espaço produtivo colocando os novos teares numa área de tecto extremamente baixo, previamente suposto inadequado para as oficinas de máquinas jacquard. Foram feitos orifícios no tecto e os jacquards e guindastes rolantes foram instalados no chão do segundo andar. Para os 18 meses iniciais de operação, o primeiro jacquard electrónico da Bonas nem sequer estava fixado. Com uma vibração mínima a ser transmitida pelos jacquards, bastava o equipamento de tensão para o manter firmemente no lugar! Por razões óbvias de segurança, devemos salientar que esta prática não é recomendável. A Bonas oferece uma vasta gama de controladores adequáveis a qualquer ambiente concebível de tecelagem. Cada controlador é compatível com todos os modelos jacquard, permitindo ao tecelão mudar o seu tipo de controlador de maneira a satisfazer os seus requisitos. A ETUN começou em 1988 com o controlador da Bonas série 100 no qual os designs eram carregados por meio de Eproms apagáveis e reutilizáveis.

Com o passar do tempo, a ETUN decidiu optar pelo mais poderoso controlador da Série 300, no qual os designs são armazenados num disco de 3,5 polegadas e em seguida descarregados na memória RAM interna.No caso dos requisitos da ETUN se alterarem num futuro próximo, existem outros níveis modulares disponíveis, tais como: - Descarga de disco de 3,5 polegadas para disco duro onde os designs necessitam de ser armazenados no jacquard. - Discos duros removíveis onde os conjuntos de designs necessitam ser armazenados na máquina. (por exemplo, os designs relevantes a uma qualidade particular de urdidura). - Trabalho em Rede - A última forma de programação - que permite a rápida transferência de designs de um PC no departamento de produção via ethernet até aos teares . A ETUN começou recentemente a exportar os tecidos jacquard de alta qualidade como resultado das exposições em recentes feiras HEIMTEXTIL. Para este tipo de feiras, é essencial ser capaz de produzir uma inteira e diversificada colecção de amostras, e combinando as vantagens do seu sistema CAD com a flexibilidade dos jacquards electrónicos da Bonas, a ETUN pode criar uma ampla gama de amostras que ultrapassa as produções de empresas maiores que ainda não fizeram a transição para máquinas de jacquard electrónico. A ETUN planeia investir noutras máquinas de jacquard pois a tendência continua longe de produtos dobby. Os tecelões de dobby também passaram a achar que os jacquards electrónicos oferecem uma solução mais flexível às suas exigências num mundo onde é cada vez mais essencial responder rapidamente ao sempre em mudança mercado de tendências. •

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NOVA TÊXTIL

DOCUMENTAÇÃO

A REG ULADORA S.A. NA ORIG EM DE NOVA EMPR ESA NA ÁR EA DOS REVESTIMENTOS DUROS REALIZADOS NO VÁCUO

A REGULADORA S.A., empresa de largas tradições na indústria electromecânica de alta precisão, continua na vanguarda da inovação tecnológica. Nesse sentido, vai dar origem à criação de uma nova empresa, dedicada ao desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias na área dos revestimentos duros realizados em vácuo. A nova empresa, a P.V.D. Revestimentos Duros no Vácuo, Lda., deve o seu nome à alta tecnologia utilizada: «Physical Vapour Deposition ». Esta tecnologia ainda não é aplicada industrialmente em Portugal, podendo ser considerada como inovadora a nível europeu. Apesar deste aspecto de inovação, é considerada já como um processo revolucionário a nível industrial na área dos revestimentos duros. A P.V.D. Revestimentos Duros no Vácuo, Lda. estará capacitada a realizar revestimentos por P.V.D. com os mais variados materiais (por ex.: nitretos de Titânio, Háfnio, Zircónio, etc., e respectivos carbonetos) ou multimateriais (por ex.: (Ti, Al)N; (Hf, Ti)N; etc.) . Os mercados utilizadores desta tecnologia são todos aqueles em que se torna necessário combater o atrito e consequente desgaste das superfícies das peças mecânicas (ferramentas de corte; cunhas e cortantes ; moldes para plásticos; componentes de máquinas de várias indústrias, como a têxtil, tipografia, etc.). A vida destes componentes mecarncos é multiplicada por três ou mais vezes, conforme a situação , havendo ganhos sensíveis de produtividade. Aplica-se também esta tecnologia em revestimentos anti-corrosão e para aplicações decorativas (bijuteria, óptica, etc.).

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Esta tecnologia, que sofreu grande desenvolvimento na última década, necessita de uma instalação do tipo «Sala-limpa», à semelhança das indústrias electrónicas.•

INTEX EXPAN D&SE NA EUROPA A lntex Yarns Limited é o maior texturizador e tintureiro de fios para vestuário e guarnições no Reino Unido. De acordo com uma reestruturação total em 1991 , a empresa agora funciona autonomamente em duas áreas de actividade - fios tingidos e fios de malhas. Investindo no Futuro

A ICI REFORMA A SUA ACTIVIDADE NO CAMPO DOS CORANTES PARA A TÊXTIL A ICI Colours decidiu vender uma empresa do grupo, à Crompton and Knowles Corporation, Connecticut, dos Estados Unidos, produtora de corantes pré-metalizados. Esta venda .mflecte. a intenção da firma de concentrar as suas actividades nos corantes para o algodão e o poliéster: Procion, Dispersai, lndigo e Solanthrene. A venda, a ter lugar no início deste ano, envolve também o controlo da produção em Oissel , França, incluindo as marcas Neutrichrome, Amichrome e lnochrome, bem como a correspondente tecnologia, que passa a pertencer à Crompton and Knowles. A transferência afecta 250 trabalhadores, sendo no entanto mantidos quase todos os postos de trabalho. O fabrico de pigmentos para tintas em Oissel continua a pertencer à ICI. A Crompton and Knowles é um importante fabricante nos EUA de corantes pré-metalizados, importantes para tingir lã e a poliamida. Muitos destes produtos são vendidos na Europa. A transação representa menos de 1% do património da ICI Colours.•

Visando consolidar a sua posição no Reino Unido e elevar o seu perfil na Europa, a lntex embarcou num substancial programa de investimento na tecnologia de fios tingidos. A empresa irá em breve completar a construção da maior tinturaria especialista da Europa com uma capacidade de 100 toneladas por semana, incluindo tanto os fios de poliamida como os de poliéster. É ainda planeado um investimento em pequenos barcos de tingimento para a Primavera do corrente ano, oferecendo aos clientes um serviço melhorado e uma maior flexibilidade para satisfazer as necessidades do mercado em mudança. Trabalhando sob o critério da mais alta Qualidade

Trabalhando para atingir o critério da mais alta qualidade de todos os tempos, a lntex implementou a BS 5750/ ISO 9002. A empresa está empenhada em melhorar o seu nível de qualidade tanto no desenvolvimento de novos produtos como numa eficiência aumentada. Líderes no Mercado de Malhas

A lntex é um dos principais fabricantes no mercado das malhas, fornecendo fios numa gama de 1O a 80 deníer para os maiores produtores da actualidade. O investimento na tecnologia de ponta irá lançar o desenvolvimento da empresa em micro fios de boa qualidade para satisfazer as exigências crescentes do mundo da moda.


CONTROLADORES DEALTO DESEMPENHO PARA CADA APLICAÇÃO Beacon Controles tem estadoa transformar a economia das instalações de tintura no mundo inteiro desde 1980. Comprometida totalmentecom ocliente português, alinha de produtos Beacon, de constante evolução - com ênfase em múltiplas tarefas - é agora reconhecida como lider do mercado. Oferece muitos benefícios importantes. Satisfazendo uma vasta gama de possibilidades de aplicações, pode-se controlar só uma máquina de tingir ou ainstalacão inteira usando os controladores Beacon. Eomais importante, estes podem ser conectados ao Sistema de Controlo Executivo 2800 Beacon para proporcionar um controlo total do processo de tintura. Desenvolvidos para serem usados em quase todos os tipos de máquina de tingir, os controladores Beacon combinam desempenho óptimo com uma via para melhoria do sistema. Pode-se, portanto, desenvolver eadaptar osistema para atender às necessidadesmutantes. Para mais informações é favor contactar:

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NOVA TÊXTIL

DOCUMENTJt{:ÃO

Trabalhando com o Cliente

A lntex orgulha-se do seu serviço de atendimento a clientes, trabalhando com os clientes de maneira a desenvolver novos métodos de oportunidades de produtos para satisfazer mercados específicos e utilizações finais. Pex, Simpson Wright and Lowe, Samuel Eden, Jenham Jersey, Heathcoats and Dawson Fur são apenas alguns dos nomes do actual portfolio de clientes da lntex, provendo mercados que incluem peúgas, tecidos estreitos, jersey e veludos. •

TESTE DE ALCATIFAS: TRIPLA PROTECÇÃO COM BAYGARD

O Pavilhão de Desportos KurtRief3 , em Leverkusen, foi o palco de testes invulgares para alcatifas. 3.000 pessoas por dia deixaram sobre elas os seus vestígios, numas mais fortes do que noutras. As alcatifas tratadas

MATHER MACHINERY ASSOCIA-SE À PAREX Como resultado da aquisição da Mather Machinery Co. Ltd., a fim de a fundir com a Ernest Turner (Parex) Ltd., uma das principais empresas de Acabamentos Têxteis do Reino Unido foi formada para servir mercados espalhados pelo mundo. A nova empresa de vendas será conhecida como ParexMather Ltd., que oferece agora uma gama ainda mais ampla de equipamento de acabamentos de uma só fonte. A Parex-Mather é uma subsidiária do conhecido grupo Johnson & Firth Brown pie. e reflecte o seu apoio ao programa de desenvolvimento no campo do equipamento de Acabamentos Têxteis. A Parex situa-se entre os expoentes mundiais em tecnologia de acabamentos têxteis e, juntamente com o know-how da Mather de acabamento têxtil contínuo, concordaram em criar uma força ainda maior para ser reconhecida a nível internacional. Além de constituir um novo e excitante desafio para os administradores, a fusão das duas empresas irá permitir um intercâmbio de experiências (a nível de engenharia compatível) e tecnologia, que compõem assim as potencialidades de ambas as empresas . O vasto know-how adquirido através da fusão, irá destacar o perfil da nova empresa e assegurar serviço e satisfação tanto aos clientes antigos como aos novos, nacionais ou estrangeiros.•

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com ® Baygard revelaram-se muito mais resistentes, porque este produto da Bayer protege contra as manchas, proporciona uma melhor protecção contra a sujidade e confere às fibras uma maior estabilidade, de modo que as fibras pisadas adquirem rapidamente

a sua posição original (foto superior) .

Durante muitas semanas, o pavilhão de desportos Kurt RieB, em Leverkusen, foi o palco de testes invulgares para os mais diferentes tipos de alcatifas. Quem entrava pelo corredor principal, tinha forçoasamente que passar sobre elas. Cerca de 3.000 pessoas por dia deixaram vestígios sobre elas, numas mais fortes do que noutras. Algumas alcatifas ficaram totalmente impregnadas de sujidade, ao passo que outras se mostraram bastante resistentes às passadas de milhares de pessoas. O segredo da sua resistência reside no tratamento com ®Baygard; um agente de desportos Kurt RieB mostrou claramente que as alcatifas tratadas com este produto são muito mais resistentes à sujidade.

O Baygard proporciona uma protecção tripla. Em primeiro lugar, protege contra manchas e nódoas. As fibras de alcatifas com acabamento à base de Baygard ficam protegidas por uma «segunda pele», repelindo quase totalmente os líquidos derramados, tais como água, vinho ou óleo. Em segundo lugar; -O Baygard oferece uma protecção melhor contra a sujidade. As fibras não aderem umas às outras, o que facilita a remoção da sujidade por aspiração. Como terceira vantagem, o Baygard confere maior estabilidade às fibras. Deste modo, as fibras pisadas levantam-se novamente e a alcatifa mantém a sua forma por muito mais tempo. Todas as boas lojas de alcatifas têm à venda alcatifas tratadas com Baygard.•


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DOCUMENTAÇÃO

SESSÃO DE DIVULGAÇÃO DE PROJECTOS DE MELHORIA DA PRODUTIVIDADE NA INDÚSTRIA TÊXTIL A E.l.D. - Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica, S.A., em colaboração com a Direcção Geral da Indústria e o CITEVE, realizou uma acção de divulgação de projectos na área da Gestão e Controlo da Produção em Tempo Real.

Esta acção foi desenvolvida no âmbito do Programa 5 do PEDIP, e contou com a presença do Ministro da Indústria e Energia, Engº Mira Amaral, do Director Geral da Indústria, do Presidente do CITEVE e do responsável pelo Gabinete do PEDIP.

No seu discurso o Ministro da Indústria e Energia, salientou a necessidade da indústria têxtil apostar na inovação no Design e na Qualidade. •

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HENGSTLER AMAIS COMPLETA GAMA DE CONTADORES ELECTRÓNICOS ELECTRO-MECÂNICOS MECÂNICOS EMISSORES DE IMPULSOS REPRESENTANTE:

ANTÓNIO MARIA TAVARES JÚNIOR, LDA. R. PASSOS MANUEL, 16/20 4000 PORTO TELEF. 320022 PPC/A TELEG. : INDÚSTRIA PORTO TELE X: 26720 AMT J P

Sistemas iJe lirformaçáo para a Indústria do Vestuário

.ACANI, Módulo Gestão da Confecção Permite : Aumentos de produção de 20% a 60% Redução de horas extraordinárias de 40% a 60% Redução de mão de obra administrativa na confecção, em80% Seda: Rua Conde da Covilhã • 62 - Tele!. 23802 - Telex 53309 CARO P Apartado 83 - 6201 COVILHÃ CODEX Filial: Rua das Rosas, 249 - Telefs. 9017057-9016785 - Tele x 27442 RUCARD P Apartado 174 · Gueifães - 4471 MAIA CODEX

Rua Monte Aventino, 214 - 4300 Porto Tel. (02) 49 33 09- Fax (02) 49 4218


TRANSFORMAÇÂO ...

Evolução no

d o Na

e progresso

enobrecimento

t

e

c

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procura

efeitos

d o. de

exclusivos

nunca antes atingidos.


-' DG PETRA

EM MOVIMENTO

Para

alisar,

opacatizar

e descolorar t ec ido s em largo

PETRA age sobre a superficie do tecido sem alterar a resistencia mecanica e

sem

cri a r

p e 1 o.

Uma maquina eco logica para acabamentos

elaborados

reproduziveis em escala industrial.

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1

Agenl for Biancoloni: Mr. Fortes - Acimotextil Ruo Justino Teixeira , 772-4300 Porto - Portogollo Tel. 0035 l /2/57317 1-57 4 19 l Fa x 562203 Telex 27839 AC IMAT P


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DOCUMENTAÇÃO

NOVOS PRODUTOS

VERMELHO ASTRAZON F2BL200% VERMELHO ASTRAZON F2BL LÍQUIDO

PERSOFTAL WN 01

LEVEGAL KD

Q@persoftal WN 01 é um novo amacia-

O ®Levegal KD é um novo produto de

dor catiónico da Bayer AG para o

igualação da Bayer para a tintura de

acabamento de tecidos e artigos de

fibras celulósicas com corantes subs-

0 Vermelho ®Astrazon F2BL 200% e o

malha à base de fibras celulósicas e de

tantivos e corantes de cuba.

Vermelho F2BL líquido são novos co-

suas misturas com fibras sintéticas pelo

rantes vermelhos da Bayer AG para a

processo de foulardagem.

tintura de fibras acrílicas e de suas misturas com lã ou fibras celulósicas.

Substitui o ®Levegal KNS, um produO novo produto não afecta o grau do

to comercializado desde há muitos

branco obtido em fibras celulósicas,

anos.•

Estes corantes catiónicos distinguem-

branqueadas

se pela muita boa estabilidade do pH

não promove o

e

no banho de tintura.

amarelecimento

São de aplicação universal em todos

dos artigos armazenados.

processos de esgotamento do banho e de tintura em contínuo, na estampa-

O Persoftal WN 01

gem têxtil e na tintura EM gel.•

é indicado para o

EMPRESA FRANCESA PROCURA

acabamento nobre; distingue-se

Um quadro técnico, especializado

pelas perdas por

na malha, para ef ectuar controlos

evaporação muito reduzidas.•

PRETO RESOLIN.GW 300%

O Preto ®Resolin GW 300% é um novo corante preto da

Bayer, dotado de bom poder de montagem, para a tintura ·de

fibras de poliéster e de triacetato, especialmente de misturas

de fibras de poliéster e lã.

O novo corante possui um bom poder de incremento cromá-

tico já a partir de 105° C (com carrier) e proporciona uma co-

loração da lã com um grau de sujidàde somente muito

de qualidade nas fábricas, situadas na região do Porto.

Experiência indispensável. Falar fluentemente francês.

Mau dar C. V. e fotografia a: Cân1a1•a de Con1é1"cio e Ind1íst1"ia Luso-Fl"ancesa Av. da Boavista• 1203 •Sala 302 4100POHTO

reduzido.• NT23

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DOCUMENTAÇÃO

FEIRAS

Calcula-se que o aumento no número de visitantes na 66ª lnterstoff se deva principalmente ao salto no número de visitantes profissionais estrangeiros para 11 .000, isto é, cerca de 1.000 mais que no Outono passado. Assim, o nível de internacionalização da parte do visitante subiu para 42% (no ano passado: 40 % ) . Particularmente interessante é o facto que isto aconteceu contra um fundo de oscilantes desenvolvimentos económicos e estruturais. Além dos visitantes tradicionalmente bem representados dos países do Sul e Oeste europeus - Holanda, Bélgica, França, Grã-Bretanha, Áustria, Suíça, Itália e Espanha - registou-se igualmente um significativo aumento dos visitantes oriundos da Europa de Leste (com 700 visitantes profissionais em comparação com os 300 do último Outono). Estes visitantes vieram principalmente da Checoslováquia, Hungria, Polónia e Jugoslávia.

66ª INTERSTOFF, DE 29 A 31 DE OUTUBRO DE 1991 REPORTAGEM FINAL

Um segundo aspecto relacionado com o aumento do nº de visitantes é claramente baseado no fim da Guerra do Golfo: a participação dos E.U.A., Canadá, Israel e Irão aumentaram consideravelmente. Registou-se igualmente uma larga afluência de participantes vindos do Japão. Deste modo, a lnterstoff confirmou uma vez mais a sua posição como principal feira e plataforma de negócios tanto para os empresários do Norte e Sul como para os do Este e Oeste.

Com um aumento acentuado do número de visitantes, a lnterstoff demonstrou, uma vez mais, a sua posição de líder como a feira com maior volume de encomendas para o comércio e indústria internacional têxtil: aproximadamente 26.000 compradores oriundos de 75 países (no último Outono eram 25.000) e 1.160 expositores vindos de 40 países estabeleceram uma base sólida para se concretizar excelentes negócios no decorrer da 66ª 1nterstoff.

A exemplo do ano passado, cerca de 15.000 visitantes - cerca de 300 deles oriundos das cinco novas «terras» vieram à 66ª lnterstoff desde a República Federal da Alemanha.

Consequentemente, contra o fundo desanimador de uma participação em declínio nos precedentes certames da especialidade realizados na Europa, a lnterstoff confirmou a sua reputação como centro de comércio têxtil por excelência.

O aumento quantitativo nos números de visitantes profissionais desenvolveu-se a um nível inalterado de alta qualidade. Cerca de 80% eram pessoas com poder de decisão, a maioria dos sectores de pronto-a-vestir (60%) e comércio (30%), com designers, estilis-

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tas e consultores a compor os restantes 10%. Como em anos exteriores, a lnterstoff comprovou ser um centro privilegiado de informação e encomendas pelo que a procura se caracterizou por um elevado nível de qualidade. Contra este cenário, cerca de 3/4 dos expositores afirmaram estar bastante satisfeitos com a progressão dos negócios na feira. Bem recebidos foram os serviços de aconselhamento e informações do Fashion Point no Pavilhão 7. «O Fashion Point ofereceu uma excelente interpretação das tendências actuais. ,, Graças aos seus conceitos transparentes, o Fashion Point forneceu com clareza definitiva os últimos desenvolvimentos no sector dos tecidos. ,, 13.000 compradores assistiram à Performance das Tendências , um desfile de moda que apresentou os quatro temas de tendências da lnterstoff (v. nº 22 da NOVA TÊXTIL) - «Tradition », «lnvention », «Fusion » e «Seduction » - cada qual cOn quatro imagens e 81 trabalhos. O Show foi encenado num total de 1Ovezes durante a feira. Como síntese competente das tendências registadas nos precedentes certames de Outono, ofereceu aos visitantes profissionais ideias para construir colecções viradas para o cliente. «A Performance das Tendências » tinha em sua volta uma atmosfera de oficina». A 66ª lnterstoff estabeleceu uma firme fundação para a reestruturação da feira em 1992. Conforme o anunciado, esta reestrutu ração inclui uma reorganização das exibições de acordo com grupos de produtos e uma diferenciação regional dentro destes grupos na base de fornecedores europeus e não-europeus. O objectivo disto é criar uma maior transparência de marketing para os compradores internacionais. A próxima lnterstoff será realizada de 7 a 9 de Abril, 1992. •


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n

DOCUMENTAÇÃO

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lnt ernation al Fabri c Show

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REPORTAG EM FINAL Registou-se o maior número de sempre de visitantes na 5ª edição da lnterstoff Asia, o centro têxtil para a região Pacífico-Asiática do Pacifíco realizado em Hong Kong de 4 a 6 de Novembro, 1991. 12.600 visitantes profissionais oriundos de 46 países (em 1990 compareceram 12.300) e 240 expositores de 19 nações - 38 deles vindos da República Federal da Alemanha - uma vez mais a utilizarem a 1nterstoff As ia como plataforma central de informação e encomendas para a indústria de vestuário asiática. O «salto » de 75% nos números de visitantes do passado ano e as perspectivas que se anteviam para a edição deste ano, foram os factores principais que levaram a " Treuhand » de Berlim, a sociedade encarregue de privatizar as empresas nacionalizadas da Alemanha de Leste, a participar na lnterstoff Asia e tentar encontrar investidores para 40 empresas têxteis das cinco novas regiões da Alemanha. Em vista dos numerOsos contactos estabelecido na feira, os representantes da «Treuhand » antecipam alguns bons «negócios pós-feira ».

Notável no lado dos visitantes é o crescimento nos números dos países para além de Hong Kong, especialmente a Tailândia, Taiwan, Singapura, Malásia e Austrália. Como se esperava, Hong Kong encabeçou a lista de países visitantes com cerca de 9.800 empresários da área comercial e industrial. Em segundo lugar ficou Taiwan (900) , seguida pelo Japão (300), Coreia e Estados Unidos, cada qual com cerca de 200. Registaram-se também 100 visitantes profissionais da Alemanha, menos 30 que os da República Popular da China. Este ano, o nível de internacionalização subiu até 22% (1990: 19%).

Naturalmente, a grande massa de visitantes profissionais veio de 20 países

diferentes dentro da região asiática do Pacífico. Adicionalmente, numerosos países europeus - principalmente do Oeste e Sul - demonstraram interesse na lnterstoff Asia. Pela primeira vez, os organizadores puderam igualmente desejar as boas-vindas à Polónia e Jugoslávia. A esmagadora maioria dos 240 expositores (65% dos quais vieram da Ásia) mostravam-se satisfeitos com o decorrer dos negócios na feira. Os maiores grupos de expositores vieram dos seguintes países: lndia com 49 empresas (1990:42) seguida por Taiwan com 39 (20), República Federal da Alemanha com 38 (33) e Hong Kong com 29 empresas. Atrás da Alemanha, a maior parte dos expositores europeus originavam da Itália a Áustria.

EUROMAINTENANCE FACTOR CHAVE PARA A PRODUTIVI DADE O Euromaintenance 92 terá lugar em Lisboa e será organizado pela APMI Associação Portuguesa de Manutenção Industrial, em estreita colaboração com a EFNMS - European Federation of National Maintenance Societies. Não será demais relembrar a importância de tal evento, não só para a APMI , mas também para Portugal. O Euromaintenance, de que esta será a sua 11 ª edição, reúne os melhores especialistas europeus da especialidade e é, por esse facto, o forum ideal para a discussão de toda a problemática da manutenção e sua importância para a Sociedade.

A maioria dos expositores passou a encarar a lnterstoff Asia como parte integrante do seu conceito de marketing de exportação.

Para este congresso o tema central escolhido foi: «Manutenção - Um Factor Chave para a Produtividade». Este tema é sem dúvida da maior actualidade para a estratégia das Em- · presas.

Mesmo as empresas que mantiveram uma posição estável no mercado asiático durante vários anos enfatizaram a necessidade de mostrar a bandeira no mercado, de maneira a apoiar os agentes locais.

Esta iniciativa, reveste-se de especial importância, numa altura em que Portugal acolhe a presidência europeia.•

Os que expunham pela primeira vez na 5ª lnterstoff Asia também exprimiram a sua satisfação com o número extremamente vasto de contactos comerciais e encomendas. Na opinião dos peritos asiáticos, Hong Kong continuará a ser o forum líder para a indústria de confecção na região asiática do Pacífico depois de 1997. Igualmente bastante bem recebidos foram o Forum de Tendências e os três desfiles de tendência de moda.

APRESENTAÇÃO PRESENTATION

E ANQ CALL· FOR · PAPERS

A 6ª lnterstoff Asia realizar-se-á no Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong, de 4 a 6 de Novembro de 1992.•

1/3 JUN. Lisboa/Portugal

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FERREIRA &RENATO, LDA.

ll\lllBll\1111111\i%. l\lll\lllllllltlll\llllflltl\\lllllll1; Bl11i\lllltllllll111111111\"1111Ă­llllll11, 1

1


Urb. Augustí Torras, s/n Tels. (9) 72 59 42 71 - 59 45 11 Fax (9) 72 59 46 85 17844 CORNELLÀ DE TERRI GIRONA - SPAIN

FERREIRA & RENATO, LDA.

deseja a todos os seus clientes e amigos um Bom Ano 1992

Continuamos ao vosso dispôr na perspectiva de o . servir mais e melhor no nosso país

FERREIRA & RENATO, LDA. Rua Dr. Eduardo Santos Silva, 26 Tels. (02) 410 07 65 - 48 06 96 Fax (02) 410 20 78 4200 PORTO


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BOBBIN CONTEXPO ABRE AS PORTAS AO INTERCÂMBIO GLOBAL milhares de executivos da indústria de vestuário e produtos afins oriundos do México, América Central e América do Sul , Caraíbas e Sul da Flórida, assim como o acesso a nomes de fabricantes e retalhistas do topo. Centro privilegiado de intercâmbio de informações, contactos comerciais, contactos com a tecnologia de ponta e recursos disponíveis ajuda o visitante profissional a ter uma visão mais clara do que irá acontecer num futuro próximo no âmbito da indústria de confecção e derivados.

De 25 a 27 de Maio de 1992, realizarse-á no Miami Beach Convention Center, em Miami Beach, Florida, a Bobbin Contexpo, . The Apparel Show of the Americas. . Feira de características únicas, a Bobbin Contexpo é uma feira amplamente conhecida internacionalmente e foi especialmente concebida para satisfazer as inúmeras necessidades da indústria de confecção e produtos afins. Com um âmbito verdadeiramente gigantesco, nela o visitante poderá encontrar a quase totalidade de métodos , tecnologias e actividades de algum modo relacionados com a área têxtil. Desde os serviços alfandegários, embarques, despachos, agências, corretores, consultores, passando pelos computadores, design, corte, tecidos, manuseamento de materiais, amostras, controlo de qualidade, maquinaria envolvendo todos os sectores da área têxtil até às associações e organizações de apoio, tudo estará patente aos olhos do visitante , nesta edição de 1992. Na edição anterior, uma impressionante lista de mais de 315 expositores proporcionaram a compra num só passo a 22

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Os importantes acordos políticos e económicos a caminho estão a ter um impacto significativo, e à medida que as fronteiras se abrem mais livremente, a produção e venda de confecções e produtos afins só irá aumentar. A Bobbin Contexpo, como única feira dirigida a esta região de tremendo crescimento, ajuda a aumentar o volume de negócios e a expandir vendas e lucros. As tendências da indústria, os novos rostos e nomes de sociedades que emergem , o julgamento cara-a-cara de quem é capaz de desempenhar melhor o trabalho - as razões pelas . quais se torna fundamental marcar presença na BOBBIN CONTEXPO.•

TECHTEXTIL ZESPLAMA O 4º Simpósio Internacional Techtextil será realizado em Frankfurt de 2 a 4 de Junho de 1992. Durante os últimos três anos, este simpósio tornou-se o acontecimento líder no género no campo dos têxteis técnicos e materiais têxteis reforçados . O objectivo do simpósio é disseminar informação acerca de novos desenvolvimentos e ideias. Ao mesmo tempo, o seu propósito é intensificar contactos entre pesquisa, indústria e utentes. O comité organizador é constituido por representantes da Messe Frankfurt GmbH, o Textile lnstitute de Manchester, o Forschungskuratorium Gesamtextil , e o Comité Internacional da Rayonne et des Fibres Synthétiques, de Paris. O 4º Simpósio Internacional Techtextil cobre os seguintes blocos de palestras: 1 Têxteis técnicos - tendências de mercado e oportunidades futuras 2 Novos Têxteis - Novas Tecnologias 3 Não-Tecidos: novas perspectivas para compósitos 4 Têxteis não Prejudiciais ao ambiente - tarefas e oportunidades. O Bloco 1 aborda especialmente as questões de marketing. O Bloco 2 focará principalmente as indústrias têxteis e indústrias de processamento têxtil e informará sobre novas fibras, processos de produção e de acabamento. Outro tema importante diz respeito aos compósitos e plásticos têxteis-reforçados. O Bloco 3 é uma nova edição ao programa e participa o interesse no rápido crescimento em não-tecidos técnicos. Também novo , o Bloco 4 examinará o tema de grande actualidade «Têxteis de design ecologicamente orientados, reciclamento e sistemas de classificação ». Ao mesmo tempo, esta secção apresentará também novas soluções para problemas específicos. Em geral, os organizadores aguardam novo aumento na internacionalização das palestras com interesse crescente em atribuir papéis a serem expostos por peritos da América do Norte e Japão.•


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TECHTEXTIL ,,1-$ /-A lnternational Trade Fair & Symposium for Industrial Textiles

Com ainda quase 1 ano a separar-nos da 1ª edição, que terá lugar em Osaka, no Japão, de 4 a 6 de Novembro de 1992, a Techtextil Asia está a receber um inesperado eco de potenciais expositores. Das 180 empresas que até agora demonstraram interesse em participar, mais de 80 vêm de outros países além do Japão. Consequentemente, o alvo de 130 expositores, com cerca de 50 empresas não-japonesas, é muito provável que seja atingido e mesmo ultrapassado. Cerca de 50 dos potenciais expositores não japoneses ainda não partici param na Techtextil em Frankfurt, em comparação com os cerca de 30 que são bem estabelecidos participantes de Frankfurt. Este total de mais de 80 empresas encerra um número de empresas mais pequenas assim como a maioria dos líderes de mercado internacionais. As empresas mais pequenas incluem muitos fornecedores de know-how tais como empresas de engenharia, colégios e institutos técnicos, mas também um número de produtores especializados à procura de novos clientes no mercado asiático.

Este é um bom indício para que a Techtextil Asia seja bem sucedida em preencher o seu exigente objectivo: isto é, suplementar o certame de Frankfurt ao mesmo tempo que estabelece uma plataforma de oferta e procura talhada para as necessidades do mercado asiático·do Pacífico.

Os dois membros do joint-venture, a Messe Frankfurt GmbH e a Osaka lnternational Trade Fair Commission (OIT F C), empreenderam mais alguns passos para a realização da Techtextil Asia:

A fei r a é financiada por seis ministérios japoneses e dois institutos de pesquisa, incluindo o Ministério dos Negó-

cios Estrangeiros e o Ministério da Agricultura, Florestamento e Pescas. O comité de consulta, que já foi instituído, compreende presentemente 1O associações japonesas ligadas à indústria e comércio. Além disso, foi criado um comité com 18 representantes industriais e membros da Osaka lnternational Trade Fair Commission. É responsável pela selecção dos tópicos principais e nomeação dos oradores das palestras sobre temas individuais para o Simpósio da Techtextil que se realizará em paralelo com a feira. Os comités de consulta e de simpósio serão em breve enriquecidos com a participação de membros internacionais a serem nomeados pela Messe Frankfurt. A estreita cooperação entre a Messe Frankfurt GmbH e a seu sócio de jointventure, OITFC, irá ajudar a optimizar o planeamento concepcional e organi zacional da Techtextil Asia: a Messe Frankfurt transferirá o seu bem sucedido conceito da Techtextil Frankfurt para o Japão e assumirá a aquisição internacional e custos de comunicação. Por seu lado, a OITFC desempenhará tarefas de algum modo relacionadas com o mercado japonês, isto é, subscrições de expositores, publicidade de visitantes e organização geral. A publicidade para o visitante será expandida de maneira a incluir grupos que neste caso tenham apenas utilizado minimamente os certames da Techtextil em Frankfurt, em particular a indústria primária e o ramo de construção. Os organizadores esperam receber aproximadamente 6.000 visitantes profissionais altamente especializados nesta 1ª edição da Techtextil Asia em Osaka.•

VETIMATSEM DÚVIDA REALIZAR-SE-Á! Como é do conhecimento geral, a área têxtil atravessa uma grave crise económica. E sendo uma feira deste género, o mostruário de uma indústria, reflecte também os fluxos positivos ou negativos aos quais sector têxtil se encontra submetido. Ninguém ignora que uma Feira é um meio de poderosos impactos e sinergias que responde de algum modo, às necessidades e exigências dos industriais. Neste contexto, a VETIMAT, Exposição Internacional dos Equipamentos das Indústrias de Vestuário, decorrerá de 25 a 28 de Março de 1992, na Porte de Versailles, segundo anunciou a SISTEMAC (União Nacional de Importadores, Transformadores, Exportadores de Máquinas de Confecção Domésticas e Industriais, Máquinas de Tecelagem , Equipamento de Engomar e Corte, outros equipamentos ... ) e o seu organizador, o Comité das Exposições de Paris. Esta é a vontade expressa de numerosos industriais do sector da máquina de confecção e de outros profissionais determinados a marcar presença, mesmo que em reduzidas superfícies de stands. (Até esta data inscreveram-se 100) . Um novo visual , um posicionamento ainda mais internacional e uma promoção fortalecida foram estabelecidos para vencer mais este desafio.•

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DOCUMENTAÇÃO

Hl-TECH: SISTEMAS DE ENTRADA PARA REDUZIR FILAS NA MACH '92 Os visitantes da MACH '92 irão beneficiar da última tecnologia de processamento de dados para assegurar uma entrada mais rápida e eficiente a todos os pavilhões - evitando as sempre frustrantes filas. A MACH '92 realizar-se-á de 6-15 de Maio próximo no National Exhibition Centre, em Birmingham, e será uma montra das mais recentes inovações no campo das máquinas-ferramenta e tecnologia de fabrico do outro lado do mundo. O organizador, a Machine Toai Technologies Association, estão a utilizar os mais sofisticados sistemas de códigos de barras que atribuirão a cad;;i. visitante o seu próprio código. Nas portas de acesso de cada um dos pavilhões, será passada uma caneta óptica sobre o código de barras para permitir a mais rápida entrada possível. Uma vez nos pavilhões, este sistema significará que os visitantes não ficarão curvados com a literatura dos expositores. Muitos dos stands terão um código de barra para cada produto da sua gama, que, quando activado, irá processar automaticamente a informação requerida pelo visitante. «Dotaremos o visitante com um dos mais importantes meios de ingresso em alguma feira e pedido de mais informação,» afirmam os organizadores. «Se um visitante se inscrever com antecedência enviar-lhe-emas o seu cartão com código de barras de maneira a poderem entrar directamente na MACH '92.» 24

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IT'S COLOGNE Mostra Prévia Internacional das Tendências das Feiras de Moda de Colónia

Organizada pela Kôln Messe e pelo Deutsches lnstitut für Herrenmode, decorreu de 14 a 15 de Janeiro, a lt's Cologne que, como já vem sendo hábito, veio inaugurar a nova temporada para a moda masculina de Outono/Inverno 92/93. Durante o certame teve lugar o 8º concurso de estilistas que mobilizou , desta feita, 43 jovens concorrentes que apresentaram mais de 90 modelos originais submetidos ao tema «Roupa Interior e Homewear Masculina». Os alunos das escolas de moda prenderam as atenções gerais e a Organização fixou para este concurso os prémios de 1 .000, 3.000 e 5.000 marcos, para os 1º' três classificados.

Por outro lado, o número global de empresas expositoras registou um aumento na ordem dos 5%. As actividades centraram-se na comunicação entre as empresas expositoras e os compradores. O intercâmbio de opiniões - apoiado pelo claro ambiente de objectividade da lt's Cologne - facilitou aos compradores importantes dados para a sua planificação limite e aos fabricantes, um «feed-back» do comércio ao qual podem adaptar as suas colecções até à Herren-Mode-Woche/lnter-Jeans.

Os 92 modelos em competição mostraram todo o leque de possibilidades de criação no sector do vestuário masculino. Com os seus trabalhos, os jovens estilistas puseram em evidência um potencial de criatividade que pode vir a ser tima fonte de novos impulsos no domínio da moda.

A lt's Cologne foi qualificada por muitas como «uma perfeita exibição informativa». Graças à clara apresentação e precisa orientação do produto, foi possível deitar uma rápida olhadela sobre a oferta da moda que se faz na Alemanha e nos países comunitários vizinhos. Os expositores sublinharam que apreciavam a oportunidade que oferece a lt's Cologne de poder informar todos os clientes com antecedência em relação à Herren-Mode-Woche/lnter-Jeans sobre a apresentação das novas colecções.

Foi com uma dose elevada de optimismo para uma boa temporada de Outono/Inverno, que os produtores e comerciantes que expuseram na lt's Cologne abandonaram o certame. Antes da grande feira de contratação que é a Herren-Mcide-Woche/lnterjeans (de 7a9deFevereirode 1992), os compradores obtiveram as suas primeiras impressões sobre a moda para a próxima estação. Nos pavilhões da feira, no Recinto Ferial de Colónia, apresentaram as suas colecções 318 empresas oriundas de 11 países. Entre elas, 20 surgiam pela primeira vez.

Também o número de visitantes profissionais registado nesta edição da lt's Cologne vem confirmar o seu grande impacto no meio têxtil. Com efeito, esta última ultrapassou novamente os 10.000 - quase um terço proveniente do estrangeiro. No final da feira, e segundo uma sondagem levada a cabo, mais de 91 % dos inquiridos expressaram a sua satisfação pela forma como a lt's Cologne se afirmou como uma importante data de obtenção de informação preliminar rápida, compacta e objectiva no âmbito das feiras de Colónia. •


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ESPECIAL ITMA '91

ITMA91 1Tth lnl•rnational Exhibition of texlile Mdchln.,y

ITMA 191 - HANNOVER PERSPECTIVAS E INOVAÇOES

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Fiação de Fibras Curtas HANNOVER

JOSÉ ANTÓNIO FAVA DOS SANTOS Assist. Est. da Universidade do Minho

24. 9. - 3. 10. 1991

Na área respeitante à fiação (como, aliás, em todas as outras áreas da têxtil) a tónica dominante da ITMA de Hannover foi , por um lado, a busca da qualidade total, da automação e da realização .de ligações mais íntimas entre o equipamento das linhas de produção e, por outro, o progresso técnico que esses objectivos acarretam, sem esquecer algumas inovações que consideramos importantes.

A procura da qualidade do produto final regeu-se, fundamentalmente, pela mais profunda implantação do controlo de qualidade «on-line », pela maior flexibilidade, especialmente nas mudangas de cargas das máquinas e de lotes e na procura de soluções técnicas que possam levar ao incremento da eficiência dos equipamentos.

Este esforço para melhorar a qualidade foi , ainda assim, equacionado também em função da adaptação às necessidades cada vez mais diversificadas dos clientes.

A par disso, os factores de segurança no.trabalho e de implicações ambientais foram também pontos fulcrais de atenção, particularmente em função do Mercado Único Europeu, tendo sido também a simplificação das operações de manutenção um facto digno de nota. Outros pontos em que os construtores notoriamente se esforçaram em apresentar aperfeiçoamentos foram nos

domínios da automatização do transporte de matérias e na aplicação, cada vez mais elaborada, dos computadores e de ferramentas informáticas, especialmente como base activa dos sistemas de controlo para a monitorização de processos e de linhas de produção ou, mesmo, de departamentos mais vastos da fiação.

1.1. PREPARAÇÃO EM GROSSO O objectivo primordial de qualquer operação de Grossa Preparação é, de facto , a produção em linha e a níveis económicos do melhor tipo possível de alimentação das cardas, as quais são, pode afirmar-se, o fulcro do sucesso da fiação. Os vários construtores apresentaram em Hannover linhas completas de abertura, limpeza e mistura baseadas, em maior ou menor grau, no conceito de multi-tarefa ou multi-função dos equipamentos, no seu desenvolvimento na óptica de adaptação às novas necessidades, na sua disposição modular, o que leva à utilização de menor variedade e quantidade de máquinas que os sistemas anteriores mais convencionais, fundamentalmente pela possibilidade de mudança de elementos activos das máquinas, o que permite maiores flexibilidades de adaptação

às características das várias matérias primas. O conceito multitarefa concretiza-se no facto de as funções abertura e limpeza serem realizadas o mais gradual e suavemente possível e a mistura ser realizada de modo bastante aleatório e contínuo, pela mais equilibrada distribuição dos elementos actuantes, devido em especial ao desenvolvimento de abridoras microprogramáveis.

É de referenciar um sistema de abertura fazendo uso de um carril aéreo onde se movimenta uma cabeça abridora nas direcções longitudinal e transversal relativamente à disposição de várias filas de fardos e, também, na vertical. Isto permite trabalhar de 1 a 8 filas de fardos , de 1 .65m de largura cada, e até 1OOm de comprimento, separadas por paredes. É um sistema que apresenta como vantagens a inexistência de espaços entre os blocos de fardos (na mesma fila e a diferentes alturas - até 2m), levando à utilização máxima do espaço, ao processamento de lotes maiores, com melhor uniformidade da mistura e melhor climatização da matéria, além de reduzir os «stocks» em armazém e de realizar uma limpeza selectiva dessa mesma matéria. O próprio controlo dos fardos sofreu igualmente progressos, no que se distinguiram as instalações de medição HVI.

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1.2. CARDAÇÃO No domínio da cardação é sempre possível observar progressos importantes, tanto ao nível da alimentação das cardas, como nos melhoramentos introduzidos de modo a optimizar a acção dos chapéus, como ainda nos sistemas de recolha e deposição de fita, na mudança automática de potes e, também, no transporte robotizado desses potes. Também aqui, tal como na grossa preparação, o fulcro do desenvolvimento e da inovação foi a adaptação dos equipamentos e da tecnologia às necessidades de qualidade dos produtos a obter. Foi visível o encontrar de soluções para a substancial redução da manutenção dos equipamentos de cardação, paralelamente ao aumento da vida útil das máquinas, nomeadamente pela redução da fricção nos «flats» e pela utilização, cada vez mais generalizada, de correias especiais para o accionamento dos diversos orgãos. O controlo dos neps e da qualidade do manto são também possíveis agora junto do equipamento por recurso às técnicas de análise de imagem. Foi ainda apresentada uma combinação das acções de cardação e estiragem na mesma máquina, permitindo a entrega de uma fita de alta qualidade directamente à máquina de fiação «open-end» ou ao torce, com os evidentes ganhos na redução da mão-deobra, energia e eliminação de máquinas intermédias, etc ..

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comandado por computador e com uma flexibilidade crescente. Houve evoluções dignas de nota, tal como o avanço para novos métodos de pinçagem da manta, com as consequentes limitações em percas de «blousse». Foi dada especial atenção ao tratamento da matéria, pelo maior cuidado na obtenção do mais correcto ângulo de penteação, na limpeza dos orgãos mais críticos das máquinas e na monitorização individual de cada cabeça. Assim, é fornecida uma limpeza do pente fixo através de um micro-jacto de ar, tendo sido já anunciada uma máquina quase · integralmente gerida por microprocessador. Foi também desenvolvido um sistema de pinçagem suplementar da napa com o objectivo essencial de se obterem maiores eficiências no aproveitamento de fibras boas.

1.4. ESTIRAGEM

No que respeita aos bancos de estiragem ou laminadores, os pontos mais visíveis de evolução foram, sem dúvida, o aumento da performance na autorregulação das fitas, paralelamente com algum aumento de produção das máquinas, a apresentação de máquinas mais eficientes, tendendo a reduzir-se o número de passagens após a penteadeira, mesmo para os fios mais finos, com comando dos cilindros por correias planas, a limpeza automática, a monitorizaÇão constante de todo o processo e o encontrar de soluções de paragem instantânea no caso de ruptura ou falta de fita.

1.3. PENTEAÇÃO

No sector de penteação verificou-se ser objectivo dominante a redução dos custos de obtenção da fita de penteado, nomeadamente os custos de mãode-obra, pela apresentação de circui- · tos de penteação, envolvendo as operações de preparação à penteação, penteação propriamente dita e acabamento da penteação, inteiramente automatizados com transporte da matéria nas varias fases de processamento

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Na área da autorregulação foram propostos cilindros comandados por servomotores sem ligações intermédias. A ligação directa entre o laminador e a máquina de fiação por turbina encontraram eco em alguns construtores, sendo o transporte, a mudança e o iniciar da operação da unidade openend realizados de modo automático. Neste caso existe uma unidade de armazenagem intermediária de potes.

Em paralelo, outro construtor avança também com o transporte robotizado entre o laminador e o torce. De observar, por úlltimo, que o desenvolvimento da alimentação directa ao contínuo de anéis levou a aumentar a exigência da diminuição dos títulos das fitas: isso tem levado à generalização de sistemas de alimentação ao laminador comandados positivamente, além de que tem permitido, como é óbvio, o aumento da produtividade dos processos em causa e da qualidade do produto final.

1.5. TORCE Na produção de mecha, o controlo por computador, a construção modular com comandos individuais para os fusos e para as alhetas e o levantamento e transporte automático das bobinas fizeram coni que os torces sofressem alguns desenvolvimentos importantes. Os maiores esforços centraram-se na automatização de tarefas e no aumento de eficiência dos equipamentos, já que se trata de uma área da fiação tradicionalmente com grande concentração de mão-de-obra e de máquinas com produções relativamente baixas devido, principalmente, ao breve tempo envolvido na produção de uma bobina e ao facto de uma quebra de mecha levar à paragem de toda a máquina. Assim, estiveram presentes soluções para aumentar a produção por incremento da eficiência das operações envolvidas: Por um lado, encurtando o tempo de mudança de montadas, por adaptação da máquina ao «doffer» (ao contrário do que se tinha verificado até agora), em que a bancada portafusos baixa e sai da máquina, libertando as bobinas das alhetas e levando à retirada simultânea de todas as bobinas, com uma redução para 4 mn do tempo de «doffing», e construção de uma reserva de mecha no topo da bobina para obviar ao seu acidental desenrolamento aquando do transporte e distribuição ao contínuo de fiação;


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Por outro lado, reduzindo as quebras de mecha por adaptação de um motor principal comandado por inversor, regulação electrónica automatica da tensão de bobinagem e monitorização constante para a quebra de mecha em cada fuso, o que pode levar a uma redução de quebras de mecha até 30%;

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no conjunto anel , cursor e fuso , como já foi dito, foram também parâmetros a considerar. Os equipamentos foram ainda alvo de adaptação de sistemas mais apurados de limpeza automática e de «doffing », com a utilização de autómatos cada vez mais sofisticados.

matico e monitorização electrónica constante de toda a sequência das operações, incluindo a limpeza, tendentes à obtenção de um fio de maior qualidade.

3.1. Bobinagem

E, por último, reduzindo ao mínimo quer a manutenção, por utilização de correias especiais de accionamento das alhetas em vez de engrenagens, quer a limpeza da máquina, pois o arranque passa a fazer-se lentamente com o objectivo de menores emissões de fibras esvoaçantes.

2.1. CONTÍNUO DE FIAÇÃO

Ficou demonstrado na ITMA 91 que o desaparecimento do contínuo de fiação não esta em causa, como chegou a ser avançado por altura da ITMA de Milco, e isto não se aplica somente ao sistema de fiação , mas também à máquina em si e às operações associadas à sua laboração. No entanto, se em Paris a tendência foi para a redução de diâmetro do anel , nomeadamente com o objectivo de aumentar a velocidade de formação do fio e devido ao limite considerado inultrapassavel dos 40 m/s da velocidade do cursor, a filosofia actual dos construtores é a de, a muito curto prazo, apresentarem soluções aceitáveis para obviar a esta limitação física, concebendo e desenvolvendo novos sistemas cursor/ anel , com os ganhos em eficiência que daí advirão.

Foi digna de nota a técnica evidenciada no accionamento individual dos fusos, podendo estes atingir as 25.000 rpm, paralelamente à apresentação de versões em função da matéria poder ou não ser processada a estas velocidades. O controlo electrónico de todas as funções , especialmente no controlo das quebras de fio , a integração de sistemas de vaporização para fixação da torção do fio nas canelas e os melhoramentos significativos

Entretanto, ainda no domínio da fiação de anel , foi exposta uma máquina que apresentou a inovação de poder produzir fios finos a partir de fita e, para isso, alia um sistema de elevada estiragem de quatro campos com a divisão ou segmentação aerodinâmica da fita estirada. Os fios obtidos têm uma estrutura superficial especial em função do efeito provocado pela acção do rolo frontal do trem de estiragem. Com a eliminação do torce e um aumento de velocidade de saída da ordem dos 20% relativamente ao contínuo de fiação, este novo sistema oferece uma redução considerável dos custos de obtenção de fio .

2.2. FIAÇÃO OPEN-END A fiação open-end, já hoje considerada uma técnica convencional de fiação, sofreu alguns desenvolvimentos na área da produção de fios de fibras não-naturais, nomeadamente devido aos avanços realizados na produção de microfibras e na tecnologia. O desenvolvimento de novos rotores e unidades de accionamento, permitindo velocidades até às 130.000 rpm são factos a salientar. Além disso, o transporte robotizado de matérias esteve em foco não só na retirada e transporte automático de bobinas e redução do tempo de início da formação de nova bobina, nomeadamente na meu:lança de lotes, mas tam bém no aparecimento de sistemas de transporte, mudança dos potes vazios por potes cheios e alimentação automática de fita, possibilitando, assim, a ligação directa ao laminador. A par destes desenvolvimentos, não foi descurado o aumento da performance ao nível do patrulhamento auto-

Os desenvolvimentos no sector de bobinagem não foram muito significativos, embora se verificassem melhoramentos na eficiência das máquinas, nomeadamente no âmbito da sua integração em sistemas compósitos com contínuos de fiação de anel, e na melhoria da qualidade dos nós. Uma situação particular digna de nota foi, ainda na área da bobinagem, a permanência das ajuntadeiras . Isso é perfeitamente justificável, dado que, na alimentação directa ao retorcedor, os fios provenientes das duas bobinas não têm, geralmente, a mesma tensão e, por conseguinte, não são retorcidos simetricamente, enrolando-se o fio detentor de menor tensão à volta do outro . Além disso, no retorcedor com alimentação directa um dos fios pode quebrar sem que tal facto nefasto seja imediatamente detectado e, por outro lado, um retorcedor de dupla torção pode atingir um aumento de produção de cerca de 10%, ao operar a partir de bobinas de ajuntadeira, visto serem permitidas maiores velocidades sem perca de eficiência.

3.2. RETORÇÃO Na área de obtenção de fios retorcidos verificou-se que o retorcedor de anéis foi inteiramente substituído pelo de dupla torção, excepto no âmbito de aplicações especiais, como é o caso de alguns fios de fantasia. Mais concretamente em relação aos retorcedores de dupla torção, a evolução mais significativa verificou-se no aumento da fiabilidade dos sistemas de aquisição de dados e monitorização electrónica de todo o processo. Também aqui, foi a obtenção de um fio de qualidade crescente o objectivo dos

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construtores, a par do aumento de eficiência das máquinas e da procura da flexibilidade na sua integração em sistemas compósitos com outras máquinas da fiação. Uma mais aperfeiçoada ergonomia permite o operar mais fácil do equipamento e a utilização das novas tecnologias o aumento dos intervalos de manutenção; foram melhorados os sistemas de ajustamento contínuo da velocidade dos fusos e verificou-se uma redução drástica dos níveis de ruído.

área da obtenção de fios de características muito específicas, já que a filosofia actual se centra mais neste campo do que numa competição via substituição das tecnologias convencionais.

Em suma, pode dizer-se que, no campo da retorção, se concretizaram melhoramentos significativos nos principais orgãos e elementos das máquinas sem que, no entanto, se operassem grandes inovações.

A tendência para a monitorização «On-line» na fiação foi evidente e é previsível um grande desenvolvimento nessa área. As razões para esse desenvolvimento são os progressos no domínio da electrónica e na informatica, a crescente automação nas fiações, a maior dificuldade de acesso à matéria em processamento nas novas máquinas e, como facto muito importante, a eliminação dos valores extremos das variação encontradas.

Neste domínio não surgiram processos inteiramente novos; em contrapartida, houve melhoramentos nas técnicas já desenvolvidas, nomeadamente na

No entanto, existe ainda um longo caminho a percorrer até ser concebido um sistema que possa recolher e analisar dados de produção e de qualidade sem perturbações e 24 horas por dia em cada unidade produtiva, dado que subsistem factores técnicos e económicos que se mantêm co-

QUIMOTEC -

mo obstáculo à monitorização total. De facto, até agora, somente a irregularidade e o número de quebras podem ser medidos como dados referentes à qualidade, o que não deixa de ser já um enorme progresso. Por exemplo, este tipo de controlo ao nível da grossa preparação encontra-se ainda relativamente pouco desenvolvido, especialmente devido à ausência dos princípios físicos de medição. Além disso, a instrumentação de laboratório não pode ser substituída, pelo menos por enquanto, por sistemas de monitorização «On-line », particularmente no que respeita à certificação.

Em suma, fazendo uma análise breve ao que aqui ficou exposto, pode ser afirmado que as palavras chave da ITMA '91 foram a qualidade, a automação e as ligações entre máquinas e processos , passando pela segurança e pela redução da manutenção. •

Rudolf CHEMIE

Produtos Químicos( Lda.

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Continuamos, neste número, a dar aos leitores da NOVA TÊXTIL notícias da ITMA '91, que se realizou em Hannover de 24 de Setembro a 3 de Outubro do ano findo.

ITMA91 llth lnternotionol Exhibition of Textile Machin • ry

Agora abordamos a Fiação, numa perspectiva técnicoinformativa, em função da documentação que chegou à redacção. Nas próximas edições serão tratados os temas da Tecelagem e Malhas. As empresas interessadas em ser incluídas nesta secção, deverão enviar-nos a informação necessária, se possível já tratada redactorialmente e sem ultrapassar uma página de texto por produto e/ou serviço exposto.

HANNOVER 24 . 9 . - 3. 10. 1991

A MECANO-TÊXTIL, dando continuidade à sua expansão e conquista de espaço em novos mercados, esteve presente na ITMA '91 com um stand onde expôs um Contínuo de Fiação de Anéis para fibras longas com mudança automática de canelas da sua marca "METEX". A máquina apresentada tinha 196 fusos com um encartamento de 82,5 mm e um anel com o diâmetro de 48 mm, produzindo um tio Nm 50 e tendo uma velocidade de viajante de 35 m/s a 14.000 r.p.m., e um comprimento de canela de 240 mm, para uma entrega de 23,1 m/min. A matéria-prima utilizada era uma mistura de Poliester/Lã - 55%/45%-, com um comprimento de fibra de 63 mm . A máquina executou todas as funções para que estava programada, efectuando as mudanças de canelas num tempo de 2'45" sem que praticamente ocorressem quebras. De referir que as condições de traba-

lho, como é normal aliás nestas situações, não eram as melhores, não tendo a máquina sopradores de limpeza e não estando a temperatura e humidade relativas do ambiente dentro dos parâmetros mínimos necessários ao bom funcionamento deste tipo de equipamentos, o que pressupõe ser possível obter melhores índices de rendimento em condições normais de trabalho.

O modelo da máquina apresentada, o "NFL", pode ter, dependendo do encartamento, uma capacidade de até 1 .000 fusos, e uma velocidade mecânica máxima de 18.000 r.p.m .. O stand foi visitado por gentes da mais diversas nacionalidades, tendo como resultados, pedidos de oferta de diversos países como Itália, Coreia, Argentina, Colômbia, Uruguai, Fran-

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ça, Inglaterra, Paquistão, Espanha, Japão, Irão, Marrocos e Egipto, não esquecendo também os inúmeros industriais portugueses , que efectivamente foram os primeiros a confirmarem encomendas deste tipo de contínuo. Como resultados práticos, a MecanoTêxtil teve pedidos de cotação para este modelo, de máquinas com uma capacidade variável desde 450 fusos até 832 fusos e para o modelo "NFC" , para trabalhar fibras curtas de algodão e suas misturas, ofereceu cotação para máquinas com capacidades de 960 e 1.000 fusos . A rede de agentes que a Mecano-Têxtil começou a criar e que conseguiu aumentar na ITMA, dada a evidente boa impressão causada pelo equipamento aos técnicos que os visitaram, encontra-se neste momento trabalhando os presumíveis clientes com vista à assinatura dos contratos de fornecimento.

Em conclusão, podemos dizer que os esforços financeiro e tecnológico que a empresa realizou, no sentido de se lançar em mercados que não eram tradicionalmente os seus, tem muito boas perspectivas de retorno,

o que permite poder encarar o futuro com um pouco mais de optimismo, mesmo tendo em conta a por demais conhecida recessão económica mundial e a crise que a Indústria Têxtil atravessa. lli!rl!l0liil!m1!ffi,.iftfü[lllffü1!!\\\.\t®í1J\'82il!fíi!l!lfüJittEl,\!J.

sendo algumas das funções mecânicas da cabeça de bobinagem substituidas por funções electrónicas. O novo lnformator é uma parte integrante do Autocoro e regista as seguintes performances:

- Ajuste do Autocoro e das unidades automáticas

A Schlafhorst está representada na Indústria Têxtil com dois principais produtos: a máquina de fiação a rotor/ /bobinagem automática Autocoro e a bobinadeira automática Autoconer. Na fiação a rotor, conta com mais de 6.000 máquinas instaladas, correspondendo a mais de 1,3 milhões de fusos. 50% destas máquinas operam nos Estados Unidos da América. Na bobinagem automática possui mais de 1,2 milhões de fusos instalados, incluindo o Autoconer 107, 138 e 238. Anualmente esta empresa investe cerca de 6 a 8% do produto das vendas em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos.

O novo conceito permite uma melhor compreensão e aquisição de dados,

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- Aquisição e processamento dos dados de qualidade - Controlo das funções da máquina


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Transferência de dados entre o carro emendador e o lnformator

Espectrograma - Histograma

Fácil posicionamento do carro emendador via Posicon sem encravamento mecânico frente a cada posto de fiação. - Troca de informação entre o carro emendador e o fuso. - Vários programas de emendas podem ser seleccionados, por exemplo: busca prolongada do fio devido à falta de alimentação. - Manuseamento do sistema de controlo das funções

- Monotorização compreensiva das funções e diagnóstico de opção.

O lnformator está equipado com um ecran para gráficos de 25 linhas e 80 colunas. O texto está disponível em alemão, inglês, francês, italiano, espanhol e português. O idioma pode ser alterado em qualquer alturà.

- Limpeza preventiva prolongada devido ao novo sistema de ar rotativo e aumento da secção das linhas de ar.

Todos os ajustes no Autocoro são feitos no lnformator; mesmo a frequência do Inverter, por exemplo, recebe avelocidade do rotor estabelecida via lnformator. O lnformator detecta todo o tipo de anomalias, e mostra um relatório no écran que pode ser impresso. Dependendo do tipo de anomalia, este pode accionar o alarme da máquina. Anomalias do tipo: aquecimento da chumaceira, falha do Tachogenerador ou falha do carro emendador. Os dados de produção podem ser impressos auto-. maticamente em relatórios ou a pedido. O novo informador oferece as seguintes vantagens:

- Fácil ajuste pelo menu e transferência automática dos parâmetros da máquina. - Teste de emendas digital baseado no sistema de medição Corolab. Estas características aumentam a rentabilidade funcional do carro emendador e aumentam a qualidade das emendas.

O Corolab tem agora algumas características adicionais:

Curva variação de comprimento (as variações não periódicas podem ser detectadas) Estas três funções estatísticas são calculadas simultaneamente pelo Corolab. As curvas determinadas podem ser visualizadas no écran ou impressas pelo lnformator. A determinação do espectrograma e historograma torna mais fácil a detecção de problemas na alimentação originados pelas cardas ou laminadores.

Para melhor aproveitamento da caixa de fiação SEQ, foi desenvolvido um rotor com 30 mm de diâmetro. Consequentemente, os resultados obtidos foram positivos, e algumas propriedades foram melhoradas. Por exemplo, a resistência do fio aumentou mesmo com velocidades de 120.000 r.p.m. Com o rotor K230 é possível produzir todo o tipo de fios de algodão e misturas a partir de 36 tex (Nm 28, Ne 17). Este fio pode ser apl icado em tecelagem e malhas.

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Operação simples Entrada central para todas as unidades - Captura de dados do carro emendador e saída de dados

O design mecânico do carro emendador foi alterado assim como as características do moderno controlo electrónico, oferecendo agoras as seguintes performances:

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A Schubert+Salzer apresentou dois tipos de máquina de diferente construção. A RU 14-A é um aperfeiçoamento da Spincomat RU 14. As diferenças residem especialmente na nova caixa de fiação Ri-Q-8ox, que integra um sistema melhorado de separação de sujidade, eliminando agora 20 a 25% mais de sujidade. Com esta nova caixa de fiação podem ser alcançadas estiragens até 300 vezes. Esta máquina trabalha com 100.000 min. ·1 e com rotor de 32 min, alcançando velocidades de saída de 200 m/min., podendo fiar fios até Nm 100, e pode ser equipada com qualquer sistema de controlo de qualidade. A limpeza do rotor efectua-se pneumaticamente com a caixa fechada excluindo deste modo o desgaste dos elementos de limpeza. A máquina pode ser equipada com 2 autómatos.

Para além dos tradicionais cilindros desagregadores 0820 e OS21 a nova caixa de fiação pode ser equipada com outro tipo de cilindros com recobrimentos e formas de dentes especiais conforme a matéria prima a usar, tendo deste modo uma influência muito positiva na redução dos valores IPI. A gama de rotores disponíveis para Ri-Q-8ox foi ampliada com a série de rotores SE de 30 mm para velocidades de 100.000 r.p.m .. Para a máquina R1 existem rotores com diâmetros menores atingindo velocidades de 120.000 r.p.m .. A RU 14 tem um novo sistema de início de fiação o Syncro-Plus, que garante emendas automáticas praticamente invisíveis.

- Gasto mínimo para a instalação e de energia - Nível de neps mais baixo - Composição dos desperdícios óptima sobre o ponto de vista dos custos • Upgrading da matéria-prima - Utilização de matérias-primas mais económicas mantendo o contéudo restante de impurezas ao mesmo nível. • Upgrading da eficiência do processo de fiação - Sem mudar de matéria-prima, menos roturas de fio.

Uma central de comando Spincontrol comanda os autómatos assim como o carregador de bobinas e o transporte e saída dos mesmos. A nova máquina com denominação R1 tem semelhanças visuais com a RU 14-A e utiliza a mesma caixa de fiação Ri-Q-8ox atingindo o rotor 130.000 min.-1 , com a R1 podem ser alcançadas estiragens até 400 vezes com a qual se pode operar dentro de uma ampla gama de fios com o mesmo título de fita, podendo ter até 280 postos de fiação. Foi ainda mostrada uma interessante solução para troca automática de potes "Rechteck" e alimentação automática de potes com introdução da fita.

A limpadora integral UNlclean 81, como etapa combinada de limpeza e despoeiramento, pode ser integrada tanto em instalações existentes como em novas linhas de limpeza. O uso caracteriza-se por: • Melhoramento do grau de limpeza na abertura/limpeza. • Diminuição do trabalho de limpeza na carda. • O número reduzido de etapas do processo resulta:

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Esta máquina está disponível em duas versões: com uma saída (730/1) ou duas saídas (730/2), e foi concebido para permitir o uso do transporte de potes. Trabalha num sistema de estiragem 4/3, podendo processar todos os com primentos de fibra de algodão, viscose e fibras artificiais com comprimen tos até 63mm . Está equipado com o sistema Servodraft que faz correcções em pequenos comprimentos, a estiragem é ajustada por servo-motores. No futuro não será necessária a troca de rodas para o ajuste da estiragem ou da velocidade de saída. Foi dada particular atenção à aspiração no sistema de estiragem, o filtro é limpo automaticamente em todas as mudanças de pote. Alternativamente, pode ser ligado a um sistema central de remoção de desperdícios.

ESPECIAL ITMA '91

O Torce 660 trabalha num sistema de 3/2 rolos (PK 1500), está preparado para alimentação automática de potes e está equipado com a Doffer 691 para mudança automática de bobines. Estão disponíveis vários sistemas de estiragem para processamento de diferentes fibras, e um equipamento de limpeza para os rolos superiores, MBK, está instalado na máquina com limpadores em tela. Um sistema automático de transporte CanConveyor pode ser instalado facilmente entre o laminador e o torce.

Este Contínuo com 960 fusos, encartamento entre fusos de 75mm, diâmetro de anel de 36, 38, 40 e 42 mm e velocidade máxima de 25.000 m/min, estava ligado a uma bobinadeira automática. Está equipado com o Zinser Guard, sistema para detecção de quebra de fio e falta de alimentação, a última versão do

Zinser Dust Collection para remoção de desperdícios faz parte da máquina. O Zinser Pro-Drive controla totalmente o movimento do porta-anéis baixando consideravelmente as quebras e melhorando o enrolamento do fio da canela e, consequentemente, a bobinagem. O novo dispositivo de limpeza Cleaner C333 limpa automaticamente o sistema de estiragem e os rolos de limpeza.

Para a fiação de fibras compridas, o contínuo 421 E com um encartamento de 825 mm e 48 mm de diâmetro de anel pode ser ligado a uma bobinadeira automática e está equipado com uma instalação vaporizadora Sewimatic 600 indicada para fios de estambre. Para completar a automatização pode-se integrar o sistema Zinser Guard para controlo de dados.

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NOVA TÊXTIL

ESPECIAL /TMA '91

Em comparação com a ITMA '87, as máquinas expostas em Hannover apresentaram um considerável progresso no campo da preparação para a fiação.

• Automatização da operação de transporte de material , vigilância da qualidade e manutenção. • Melhoria da qualidade • Possibilidade do processamento de materiais delicados tais como desperdícios e algodões super descaroçados. • Redução de custos devido à diminuição de etapas do processo.

A nova geração de abridores de fardos automáticos compreende três tipos diferentes.

O Blendomat BDT 019 foi melhorado e oferece a possibilidade de várias aplicações. O novo BDT 013 representa a solução económica para o processamento de pequenos lotes a velocidades médias de produção, e, é especialmente recomendado para fibras artificiais. O novo BDT 020 foi concebido para processamento de grandes lotes a grandes velocidades de produção de maneira a permitir a alimentação automática. Em operação contínua, os fardos são colocados para formarem uma diagonal. O novo laydown dos fardos começa na posição horizontal, e a máquina automaticamente comuta para a diagonal.

Blendomat ®aor 020

O Blendomat BDT é alimentado por uma estação automática de fardos. A nova unidade chamada Baleomat ABR abre automaticamente os fardos quando passam através deste.

O sistema de sucção do Blendomat BDT está munido com uma estação Securomat se. Esta unidade contém vários componentes opcionais que oferecem as seguintes funções:

- Sucção do material do Blendomat R e remoção de poeiras. - Separação de partículas metálicas do material extraído e reintegração no processo das fibras boas. - Separador de ar com função de despoeiramento para casos especiais de ligação aos abridores.

O sistema de limpeza Cleonomat e o sistema de abertura Tuftomat são as mais recentes inovações da Trützschler.

Foram desenvolvidos baseados na experiência tida com o limpador RST. Comparado com o RST com três rolos de dentes de serra, o Cleonomat possui as seguintes características:

- É possível construir limpadores de 1 até 4 rolos de limpeza - Todos os rolos têm o mesmo diâmetro - Todos os rolos têm pontos de separação de lixo - O primeiro rolo depois do rolo alimentador, o qual abre o material, é sempre um rolo de picos garantindo um tratamento suave do material - Rolos de picos, agulhas e dentes de serra estão combinados - A eficiência da limpeza foi aumentada; um Cleonomat CNT4 com 4 rolos é suficiente para uma instalação de abertura - Todas as máquinas estão disponíveis com larguras de 1.200 mmm e 1.600 mm - A separação de desperdícios on-line assim como um microcomputador individual são parte integrante do RST. O abridor Tuftomat derivou da série Cleonomat e tem a mesma estrutura. Sómente o dispositivo de remoção de lixo, em alguns modelos, e o controlo individual foram omitidos.

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NOVA TÊXTIL

ESPECIAL ITMA '91

A estrutura corrigida do Múltiplo Misturador MM fornece uma alta capacidade devido à condensação pneumática e a ligação directa do misturador às máquinas seguintes.

Na saída do misturador, o material pode ser transportado por uma correia transportadora ou simplesmente por sucção. O misturador está equipado com um microcomputador individual para controlo . A série Mixomat incluiu misturadores com vários números de câmaras e diferentes alturas.

Os novos desenvolvimentos verificados nas cardas de alta produção resultaram na construção de uma nova série, a carda de alta produção DK760. Um novo sistema de transporte dos flats permite a operação sem necessidade de lubrificantes.

A meia lua é coberta com uma superfície de plástico especial e os flats são transportados por uma correia dentada. Tal como no sistema Cleonomat aremoção de todos os desperdícios é feita por sucção, podendo ser a quantidade a extraír ser pré-seleccionada on-line.

Ocupando uma área de 3700 m2 o grupo NSC apresentou os seus novos produtos desde Penteado, Fiação, Semi-Penteado, Cardado e Não Tecidos.

NT 2 3

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Carda de alta produção com mudança automática de pote KHC.

Esta carda trabalha sem grelhas e tem um puado especial que não necessita de rectificação . A extracção do véu foi completamente revista e o accionamento da máquina é feito por motores AC. O sistema de regulação Correctacard CCD e Correctafeed CFD foi instalado. Graças .aos elementos periféricos de alta precisão e ao seu fácil ajustamento, é possível usar revestimentos especiais resultando numa redução dos valores l.P.I.

O Can Changer KHC opera agora em

coordenação com o sistema de transporte de potes Canny One, tornando possível uma ligação entre a carda e o laminador.

Uma câmara CCD detecta os neps, partículas de lixo e fragmentos de sementes dando resultados objectivos e reprodutíveis. Todas as partículas são classificadas de acordo com o seu tipo e tamanho, e os resultados impressos nu m protocolo . Um monitor permite a verificação visual. E

eliminando todos os defeitos ou variações devidas a paragens da máquina.

Esta nova geração de cardas de 4 tambores foi concebida para produzir a velocidades elevadas, um fio cardado para malhas.

com.Transferência de\Rotes ...

O comando "Mecatronic" centraliza o comandados motores e um regulador de alimentação "Servolap" regula a qualidade do véu . Um teclado permite modificar a velocidade de trabalho

Muito produtivo o Gill de cadeias GC 14 tira proveito de uma nova aspiração e melhor segurança. O regulador de estiragem pode ser equipado com uma memória electró-

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pmde càaeias GC14


~OVA TÊXTIL

ESPECIAL ITMA '91

1ica de alta precisão, ajustável pelo eclado de comando. Jm dispositivo de transferência de )Otes com amudador automático de )assagens inaugura a geração de Jills inteiramente automatizados, refozindo assim ao máximo as interven;:ões do operador. ~ sua facilidade de adaptação e a >ua potente aspiração permitem-lhe .rabalhar estopas de linho.

O BM 15 é um novo modelo de torce destinado à preparação de fiação. Este acabador de mechas torcidas, está dotado de um trem de estiragem de braços com bolsa montada sobre rolos e pode produzir mechas de Nm 0,66 aNm 4. Como opção pode ser Torce BM 15 equipado com um dofter. A alimentação automática aos contínuos fez-se por um transportador aéreo ligado a um trocador automático.

O Contínuo CF 53 com encartamento de fusos de 120 mm é destinado à gama de números métricos Nm 3 a 12/14.

Dois tipos de trens de estiragem equipam esta máquina com cabeceira central e número de fu sos dobrado, mudança automática e ligação directa à bobinadeira pode atingir velocidades até 9.500 r.p.m ..

Contínuo CF 53

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NOVA TÊXTIL

MODA

TENDÊNCIAS DA MODA PARA ROUPA EXTERIOR DE SENHORA OUTONO/I NVERNO 92/93 A tendência da moda para roupa exterior de senhora Outono/Inverno 92/93 está dividida em quatro temas:

Pormenores

Pormenores

Camisolas em malha rib com gola enrolada ou gola alta, camisas, gravatas muito femininas , chapéus maleáveis, bonés, bolsas debruadas, muitas rachas, variedade de combinações, possibilidade de combinação conforme o gosto pessoal.

Misturas de cores, de materiais, de motivos , acolchoados , patchwork, debruados, cinturas descidas, xailes largos com longas franjas, overknees , etc.

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C H EZ~SOI

CONTRE LES ELEMENTS HIVER 1992/ 93

HIVER 1992/93

COPAIN - COPINE HIVER 1992. 93

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RHÔNE-POULENC

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Masculino e feminino. Silhueta clara e sóbria estilo garçonne. Muitos fatos e tailleurs, por vezes sem golas, casacões compridos ou casacos curtos com saias pelo joelho. Jaquetas, túnicas sóbrias e sem mangas com vestidos plissados ou simples, saias porte• feuille. Os vestidos usam-se com jaquetas do mesmo comprimento. 38

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Tendências «Homewear» para uma moda prática confortável e quente para o dia a dia. Casacos ligeiramente cintados com golas tipo xaile, também alcochoados usados com calças pelo tornozelo ou saias a direito pelo meio da perna. Os casacos acolchoados também se combinam com saias curtas. Muita malha para os vestidos, desde o vestido justo ao vestido em forma de tubo.

Vestuário exterior de tendência futurista e desportiva. Mistura de cores, de materiais, de tecidos e de motivos para uma silhueta avant-garde. Silhueta curta em forma de casaco a três quartos e de trapézio assim como linha em bola para casacões e casacos curtos. Parkas e anoraks ultraligeiros, com prespontos contrastantes nas baínhas. Para usar com as parkas , túnicas curtas sob calças afuniladas, leggings ou overknees.


WVATÊXTIL

:>ormenores 111uito vestuário semitransparente ou :om aparência de estilo high-tech, efeios piqué e alcochoados, adornos, wtache , debruados, costuras com co·es contrastantes e encaixes de malha, JOla em chaminé, capuchos soltos de ~stilo futurista, jogo de cores e, fechos je correr assimétricos, efeitos trompe'oeil.

NI ANGE - NI DEMON HIVER 1992/93

DOCUMENTAÇÃO

TENDÊNCIA DE CORES DE ROUPA DESPORTIVA PRIMAVERANERÃO 1993

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Quatro gamas de cores muito diversas para uso e aplicações diferentes.

aderente, ·elástica, destinada ao jogging, à ginástica e à bicicleta.

A impressão geral é fresca, desportiva, mas sem excessos.

A associação de cores e branco são sobretudo destinadas ao ténis.

Os tons agressivos e violentos são excluídos.

(.

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O tema central é a harmonia para sentir-se em equilibrio com a natureza.

llHÔNE-POULENC OEPAATEL!Em AlS TEAlllES

Jm perfume do Oriente e de mulher atai.

3obreposição de curto e comprido paa a tarde e a noite.

/estidos cingidos com grandes rachas Jsados com bodys. Roupa curta com :asacões.

/estuário de tendência oriental com Jarkas acolchoadas, saias de balão <tutus» com tops bordados.

Os tons de base são neutros, claros e escuros e equilibram-se com as diferentes gamas. Eles encontram-se em todos os sectores e dão um aspecto nobre e discreto.

As cores são doces, médias, degradés e equilibradas para aplicações muito vastas. Adaptam-se particularmente a uma moda desportiva para o tempo livre, para ojogging . As cores associam-se entre elas ou com a gama Fraicheur ou Simplicité. Os degradés bicolores e tricolores dominam.

Cores fortes e escuras em alternância ritmada. Retorno às cores tradicionais sportswear. Autencidade é aqui o tema central. Estes tons são combinados uns com os outros e por vezes com a gama Simplicite.

:>ormenores

ransparências inesperadas. Suspenórios, laços, decotes drapeados e Joias assimétricas.•

Tons claros, frescos, alegres e frios. Combinam-se entre eles para roupa

As nuances das outras gamas são tratadas como cores ornamentais. São utilizados de preferência para o golfe, para passeios e tempo livre.•

Moctt!I Moctt!I Moctt!I Moctt!I Moctt!I Moctt!I Moctc? Moe/tê/ Moe/tê/ Moe/tê/ Moe/tê/ Moe/tê/ Moe/tê/ MOC/i!J NT23

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NOVA TÊXTIL

DOCUMENTAÇÃO'

1

PORTEX LAR 91

A Moda dos Artigos Têxteis para o Lar concentrou as atenções gerais no decorrer da PORTEX LAR '91 - Semana Portuguesa dos Têxteis para o Lar, I que se realizou na Exponor, de 20 a 23 de Novembro do ano findo, e que contou com a organização do Gabinete Portex em colaboração com o Instituto de Comércio Externo Português - ICEP. 1

Esta edição da feira (e apesar da pública situação de delicada crise vivida pelo sector têxtil nacional e internacional) ocupou a sua maior área de exposição de sempre. Ainda que em número sensivelmente idêntico ao da edição anterior, os expositores estenderam-se por uma área mais alargada, reflectindo a vontade generalizada de um maior investimento num certame ainda em fase ascendente. Durante o certame, doze empresas apresentaram, várias vezes por dia, as suas colecções com desfiles de manequins que trouxeram até perto dos olhos dos assistentes e compradores uma animação pouco comum e uma vasta montra com alguns dos produtos em exposição: cortinas, tapetes e alcatifas, colchas, tapeçarias tecidas à mão, conjuntos para casa de banho e cozinha, roupas de cama, tecidos para decoração, entre outros. Várias iniciativas marcaram de modo significativo esta edição de 91 da PORTEX LAR, sendo de salientar a vinda de 14 jornalistas estrangeiros de publicações da especialidade que em contacto directo com o que de melhor se faz em Portugal nesta área, promoveram e divulgaram a melhoria da qualidade e design das colecções nacionais de Têxteis Lar. Alguns destes jornalistas fizeram ainda parte de um júri internacional que decidiu a atribuição dos habituais prémios «Taste and Quality», destinados às melhores colecções dos diversos subsectores. De todas as feiras que se realizam nos pavilhões da Exponor, a Portex Lar é reconhecidamente aquela em que os expositores dedicam mais cuidado na decoração dos seus stands. A explicar o facto da «construção» das «Verdadeiras » casas em que se transformam os stands, está a natureza dos produtos expostos e o forte invest~im ~ e~ n~ - ~~-~~-~=..: to dos expositores nestes 4 dias da feira. Assim, e para recompensar todo o esforço dos participantes, a organização desenvolveu a iniciativa de premiar o melhor stand patente na Portex Lar '91 . No final da votação o júri atribuíu o prémio «O MELHOR STAND» àempresaCOELIMA, S.A. , tendo ainda decidido atribuir extra concurso uma Menção Honrosa ao stand da Empresa LAMEIRINHO.• 40

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DOCUMENTAÇÃO

NOVA TÊXTIL

INTERCÂMBIO DE REVISTAS

APIM Boletim Trimestral da Associação Portuguesa dos Industriais de Malhas Director: Fernando Moreira Barroso Coordenação: Dr. Paulo Vaz

Trata-se de um boletim informativo distribuído gratuitamente aos sócios da A.P.l.M. , o qual assumiu a forma de revista com notícias e artigos técnicos . Sumário do último número recebido (3/91) Editorial Noticiário

Oportunidades Comerciais

[!~U ndic,e s1:d(ff~ifüulâ1:es1i!fil~:expedJctâllfill!l!!,,ll•B111i Nota do Coordenador Preço de cada número: 250$00 Tiragem: 1500 exemplares

AEVISTA DE LA INDUSTRIA TEXTIL

::irincipal publicação técnica e eco1ómica publicada em castelhano pa·a as indústrias relacionadas com a fia;:ão, tecelagem, malhas, tinturaria, esamparia e acabamentos de fibras 1aturais e químicas.

É difundida através dos centros têxteis europeus mais importantes e sobretudo através da América Latina, com uma tiragem mensal de 4000 exemplares.

Dedica-se à publicação de artigos técnicos, notícias e reportagens sobre as principais inovações no sector. Esteve presente com stand próprio na ITMA, dedicando 3 números a esta

=:sta revista foi fundada há mais de 25 mos em Barcelona, sendo publicados 1O números por ano.

~ o membro exclusivo espanhol no ::::ERITEX e orgão oficial da Câmara de )irectivos , Técnicos e Administrativos ja Arte Têxtil (Espanha).

Ferias - Moda

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DOCUMENTAÇÃO

NOVA TÊXTIL

EI sistema Cambiador de Botes Autocoro

La tecnologia y la tradición en la industria textil británica 1 1;11:;,~;:;::~&7õtmi~m!s?Ji! ~1;;~,§1m:ttt~{9~.t'~~Q&9ª1ºªi~ªº':'?Jl§J§I!o~ê1~19çx1irJl§Jlil.llir01u1,1111i111i11,'il11i1

N~

2 94

Notas de otras fuentes Notas de prensa

Editor e Director: Dr. Engº Carlos Schneegluth Assinatura anual (estrangeiro, correio normal): 1O 000 pesetas Endereço: CerdefJa, 269, entlo 2 º 08013 BARCELONA- ESPANHA

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ENERO 1992


DOCUMENTAÇÃO

NOVA TÊXTIL

LIVROS TÉCNICOS

ANUÁRIO DAS ESTATÍSTICAS DO TRABALHO 1991

«ALGODÃO - UMA FIBRA NATURAL A CAMINHO DO SÉCULO DE ALTA TECNOLOGIA» (um filme vídeo da Schlafhorst)

Edição da Organização Internacional

Desde muitos anos a Schlafhorst,

descaroçamento, para preservar

'ia Trabalho (Genebra)

actuando no interesse da clientela, tem

a qualidade do algodão.

XVII + 1134 páginas, encadernado

vindo a esforçar-se por influenciar po-

Edição Trilingua :

sitivamente a qualidade do algodão,

Inglês/Francês/Espanhol

sua avaliação pelo fiandeiro e a

-

A avaliação actual do algodão é muito insuficiente.

comercialização. -

Sómente a recolha, através de

É uma publicação muito útil sobre da-

Isto produziu-se até agora através de

jos estatísticos do trabalho em 180

muitas conversas, palestras, publica-

dos de fibras relevantes para o

ções e actividades em escala mundial,

fiandeiro garante informações su-

predominante nos EUA. Especialistas

ficientes para o fiandeiro.

Jaíses, cobrindo os últimos 1O anos.

l\í se encontram dados demográficos,

da Schlafhorst estão a trabalhar nesta

ncluindo a população activa, distribui-

área intensamente há mais de 1Oanos.

~ão

equipamentos HVI , de todos os da-

-

Os dados HVI devem ser tomados como base para uma avaliação

por sexos, taxa de desemprego,

fütribuição do emprego por área in-

Num filme muito ilustrativo, a Schlafhorst

melhor e mais justa do algodão.

justrial, horários de trabalho, salários,

mostrou os problemas do processa-

Assim consegue-se que um algodão

:itc.

mento de algodão na fiação, tecela-

de alto valor seja pago cor-

gem e acabamento explanando as

respondentemente, sendo esta a

ncluem-se ainda informações úteis

causas destes problemas.

única possibilidade

·elativas aos preços no consumidor,

)Oder de compra, greves, lockouts, etc.

motivar os

cultivadores de algodão e desA análise começa pela cultura dos

caroçadores a produzir melhores

diferentes tipos de algodão e exten-

qualidades de algodão.

) livro pode ser encomendado, ao

de-se, passando pelos métodos de

xeço de 150 francos suíços, para:

colheita e descaroçamento, até à ava-

Todos estes contextos são apresenta-

liação e comercialização.

dos no filme (duração 41 min.) como

LO PUBLICA T/ONS

modelos de pensamento.

JH-1211 Geneve 22

A Schlafhorst chegou à seguinte

)uíça

conclusão:

Fax dírecto: 00+41.22. 7986358) •

Cópias deste filme podem ser obtidos junto da W. Schlafhorst AG & Co.,

-

É absolutamente necessário me-

Mõnchengladbach, contra uma taxa de

lhorar os -métodos de colheita e do

direitos de autoria de DM 250,00.• NT23

43


NOVA TÊXTIL

PROJECTO E ELABORAÇÃO DE COLECÇÕES NA INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO

DOCUMENTAÇÃO

CORANTES REACTIVOS PARA FIBRAS CELULÓSICAS

Autor: Engº Daniel Ferreira de Oliveira Pinto 108 páginas, encadernado Edição da Publindústria (Porto), 1991

Por: Engº João Paulo Domingues

disponíveis para o tingimento e estam-

Edição da Univers. da Beira Interior

pagem de fibras celulósicas.

45 páginas, brochado, policopiado

De seguida descreve os diferentes tipos de corantes reactivos e as suas

Este livro trata de toda a metodologia envolvida na preparação de colecções numa indústria de vestuário.

reacções com a celulose.

~

rT V Desenvolve com alguma profundidade os mecanismos de tingimento e

Começa por abordar, de forma su-

estampagem de a~igos celulósicos.

mária, as etapas envolvidas na criação do produto, envolvendo toda a

Termina com uma análise dos de-

estrutura técnica e comercial da em-

senvolvimentos recentes dos coran-

presa, coordenada pelo «Chefe de Produto».

tes reactivos e perspectiva a evolução previsível a curto e a médio prazo.

Trata de seguida do processo de preparação de colecções, envolvendo o plano da colecção, o quadro e as fichas técnicas de cada modelo. É feita a descrição do catálogo de elementos de fabricação e a definição da qualidade do artigo. Trata também do estudo técnico-económico dos processos, da análise de valor, modelagem/escalada, estruturação da colecção e cálculo do preço de venda. Em anexo, é apresentado um exercício prático de desenvolvimento de uma colecção.•

44

NT23

Trata-se de um livro de grande utilidaEste livro é baseado numa compila-

de para quadros superiores e estu-

ção corrigida e completada dos arti-

dantes ligados à actividade de tintura-

gos publicados na · revista NOVA

ria e ao fabrico e comercialização de

· TÊXTIL sobre o mesmo tema.

corantes.

O autor refere o aparecimento dos

O livro pode ser adquirido através da

corantes reactivos e a sua importân-

Publindústria ao preço de Esc. 1.400$

cia actua no contexto dos corantes

e 1.000$00 para Estudantes.•


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NOVA TÊXTIL

ARTIGOS TÉCNICOS

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OPTIMIZAÇAO DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE DEFORMAÇÃO DE FIOS DE ALGODAO RETORCIDOS

-

Drª Svetlana Milosavljevic Drª Tanja Tadic Faculdade de Tecnologia e Metalurgia - Departamento Têxtil Universidade de Belgrado - Jugoslávia

RÉSUMÉ

On compare les propriétés de déformabilité des filés classiques et filés à rotor retordus, avec les mêmes caractéristiques nominales dépendantes de la torsion. A l'aide d'un plan orthogonal d' expériences, on a obtenu les équations de régression qui lient les proprietés des filés et les niveaux de la torsion primaire et secondaire. L'interprétation graphique des ces modeles mathématiques a permis de trouver, par la superposition des courbes appropriées, les combinaisons des torsions optimum pour les deux types de filés, indiquant une faible différence dans leur comportement. SUMMARY

The comparison of some deformation properties of ring and rotor cotton plied yarns with the sarne nominal characteristics was performed. By orthogonal planning of experiments, regression equations of yarn properties dependence on primary (for single) and secondary (for doubled yarns) twist levels were obtained. Graphical superposition of contour curves has lead to the determination of the zones of optimum twist combinations for both types of yarns, showing slight differences between them.

1. INTRODUÇÃO

A operação tecnológica de juntar ou retorcer é uma forma de modificar e melhorar as características dos fios. Os fios retorcidos são tradicionalmente utilizados na teia nos tecidos fabricados com fios penteados, bem como nalguns outros casos em que se requer um melhor comportamento dos fios na tecelagem.

É bem conhecido que as fibras periféricas nos fios retorcidos se encontram firmemente ligadas ao corpo do fio, o que favorece o emaranhamento dos fios singelos entre si durante a tecelagem. As fibras à superfície dum componente dos fios retorcidos encontram-se ligados ao outro componente, o que dificulta a separação dos fios singelos . Desta forma são facilitadas as operações de preparação à tecelagem , bem como a tecelagem propriamente dita, diminuindo também a libertação de fibras curtas nos processos de tecelagem ou tricotagem. Uma das razões mais importantes para retorcer os fios é melhorar a sua resistência, permitindo suportar tensões mais elevadas nas operações subsequentes. O estudo da

influência da retorção no aumento da resistência dos fios mostrou que, para fios de contínuo de anel, o aumento da torção segue a mesma regra geral que para os fios singelos, caracterizada por um máximo, após o que a resistência começa a baixar com o aumento de torção. Para valores mais baixos da retorção, os fios individuais que apresentam maior torção conduzem a fios retorcidos mais resisten tes (1), mas com o aumento da retorção o efeito é oposto, ou seja, os fios retorcidos mais resistentes são obtidos a partir de fios singelos com baixa torção mas intensivamente retorcidos entre si. No caso de fios de contínuo open-end, os quais apresentam uma estrutura e organização das fibras diferentes, o aumento relativo da resistência provocado pela retorção é maior do que em fios análogos de anel. Verificou-se assim que a melhoria relativa da resistência dos fios é mais pronunciada quando os fios singelos, open-end de mais baixa tenacidade são retorcidos. A importância da resistência dos fios não é no entanto a única razão para retorcer. A situação é extremamente delicada quando o aumento da torção influencia outras propriedades dos fios , nomeadamente a tendência para encaracolar ou a sua extensibilidade. Neste artigo são analisadas

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ARTIGOS TÉCNICOS

algumas das características tecnológicas dos fios de algodão relacionadas com a sua estrutura, com especial relevo para o grau de torção, de forma a encontrar um compromisso entre estas propriedades, importantes para o posterior processamento e exploração dos tecidos ou malhas fabricadas com estes fios.

2. PARTE EXPERIMENTAL Efectuou-se a comparação experimental de fios retorcidos de contínuo de anel e open-end, com as mesmas características nominais e fabricados com as mesmas misturas de algodões russos. Os fios singelos, com títulos de 20 a 50 tex, foram produzidos num open-end Schlafhorst e num contínuo de anel Toyoda, com três níveis diferentes de torção, mas com os mesmos valores nominais (em voltas/m) para ambos os tipos de fio. No entanto, devido às conhecidas diferenças entre a estrutura dos fios convencionais e open-end, os valores efectivos de torção são diferentes. Os valores da torção foram escolhidos num intervalo relativamente apertado correspondente aos valores industriais comuns para estes tipos de fio . A retorção foi efectuada num retorcedor de anel; durante esta operação, cada par de variantes de fois singelos, com um multiplicador primário de torção ao conduziu aos mesmos três valores de retorção (espessura em voltas/m), o que conduziu a novos três valores semelhantes de torção multiplicadora terciária a1. A direcção da retorção em relação às torções simples foi de maneira a obter uma torção balançada nos fios retorcidos (tipo «ZS »). Foi efectuada uma planificação do tipo ortogonal das experiências (2) , dado que o objectivo deste estudo era de contribuir para prever o comportamento do fio sujeito às

mesmas influências de deformação, por determinação de combinações da torção primária e secundária, em variantes paralelas para os fios de algodão convencionais e open-end, de forma a estabelecer as qualidades óptimas. Como critérios de optimização, escolheram-se as seguintes características dos fios: resistência à tracção (P) , coeficiente de variação da resistência (CVp), alongamento à rotura (E), coeficiente de variação do alongamento (CVE) e a tendência ao encaracolamento dos fios. O comportamento à rotura dos fios foi medido num dinamómetro Tensomat (USTER) . A tendência do encaracolamento foi determinada pela medição da distância do entre duas extremidades próximas dum segmento horizontal de fio, em condições que o fio começa a encaracolar (2). Os valores medidos foram utilizados no cálculo do coeficiente de resistência ao encaracolamento K, em percentagem do comprimento do segmento do fio, de acordo com a fórmula

K = d - do

X

100 (%)

do em que

d do -

comprimento do segmento do fio (500 mm) comprimento entre as extremidades de segmento do fio no momento em que começa o encaracolamento

O valor deste coeficiente é de 100% no caso dum fio perfeitamente equilibrado (isto é, praticamente «morto »), sendo tanto menor quanto maior for a tendência para encaracolar. As matrizes das experiências efectuadas e os correspondentes resultados para os fios convencionais são apresentadas nas tabelas 1 e 2; para o caso dos fios open-end, os valores encontram-se nas tabelas 3 e 4.

TABELA 1 Matriz experimental e critérios

41,77

34,68

557,21

3,18

3,88

5,24

2

41,77

38,66

557,21

7,08

3,95

7,13

96,48 .

3

41 ,77

47,55

617,54

3,90

5,10

5,44

89,32

4

47,10

33,39

545,93

5,48

4,29

·6,77

100,00

5

47,10

39,34

582,71

7,06

4,34

9,72

96,58

6

47,10

46,58

621,95

4,32

3,92

6,34

92,18

7

53,07

33,96

575,36

7,34

4,08

8,60

*103,10

8

53,07

39,32

538,57

6,44

4,92

7,56

100,00

9

53,07

46,15

552,30

8,42

4,62

9,20

96,32

de optimização para os fios de anel 20 x 2tex

* Variação no sentido de rotação

48

NT23

100,00


NOVA TÊXTIL

Número de Variante

ARTIGOS TÉCNICOS

Matriz Experimental

ao

Critérios de Optimização TABELA2

P(cN)

a1

E(%)

CVP(%)

K(%)

CVE(%)

Matriz experimental

35,82

9,25

2

35,82

9,35

5,07

87,86

3

35,82

7,40

6,?1

79,80

4

43,82

5

43,82

6

43,82

·•· · ·. ..44,54 . 55,55

7

53,32

34,81

1467,68

8

53,32

44,19

1450,85

9

53,32

55,71

1446,23

TABELA 3

35,90

e critérios

20x 2 tex

Número de Variante

8,75

89,70

11,55

84,16

11,95

7,75

100,00

6,01

10,50

7,10

94,56

7,07

7,90

7,78

85,36

para os fios de anel 50x 2 tex

' P(çN) ..............

CVp(%} i .......................... ···-

37,47

33,74

348,90

6,22

3,54

11,76

92,26

2

37,47

39,98

354,79

5,45

3,68

8,51

90,88

3

37,47

46,79

367,22

6,07

3,70

9,34

87,18

4

41,36

34,21

314,57

7,98

2,89

14,55

91,62

5

41,36

40,54

326,67

8,43

3,27

9,61

88,76

6

41,36

47,48

354,26

7,05

3,36

10,24

87,30

7

43,32

33,77

344,98

7,22

3,45

15,13

92,36

8

43,32

40,73

349,56

5,63

3,60

9,25

87,90

9

43,32

47,22

360,03

7,27

3,35

17,06

85,00

de optimização open-end

97,18

de optimização

Critérios de Optimização

ªº

Matriz

para os fios

9,60

Número

experimental

e critérios

92,80

1

Matriz Experimental

Critérios de Optimização TABELA4 Matriz experimental e critérios de optimização para os fios open-end 50x 2tex

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3- RESULTA DOS E DISCUSSÃO

sendo

A tabela 5 apresenta os resultados do tratamento matemático, expressos sob a forma de coeficientes de regressão e de correlação múltipla, avaliados empiricamente a partir das equações de regressão, cuja forma geral pode ser expressa por:

y - critério de optimização para o fio retorcido X1 - factor de torção do fio singelo, ao (tex 1/2 cm -1) X2 - factor de torção para o fio retorcido, a1 (tex 1/2 cm-1) X3 - ao. a1

X4 - aO X5 - (a1 )2

b0 , b1 , b2 , b3 , b4 , b5 - coeficientes das equações de regressão

Nº de Equação

Tipo de Fio

Densid. Linear T n (tex)

Critério de Opt.

Coeficientes de Regressão

Coeficiente de correi. múltipla

TABELA 5 Coeficientes de regressão e correlação múltipla

A interpretação gráfica de todas as equações de regressão, referenciadas de 1 a 20 permite avaliar a influência da torção primária e secundária nas propriedades do fio retorcido. Sobrepondo graficamente as curvas de resposta para os factores selecionados, podem encontrar-se as zonas óptimas de torção para cada tipo de fio. Estas regiões são caracterizadas por combinações da torção que garantem (na gama das experiências) uma qualidade óptima para os fios no que respeita ao seu comportamento posterior (3).

50

NT23

A representação gráfica da equação de regressão nº 1 (figura 1) mostra um melhoramento da resistência à tracção do fio com o aumento da torção, quer primária quer secundária. Dentro dos limites do intervalo de variações estudado, o crescimento de ao na zona de torção secundária mais elevada tem uma menor influência no aumento da resistência do fio do que nas zonas de valores baixos ou médios daquela torção.


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Os valores correspondentes do coeficiente de variação da resistência à tracção (figura 2) indicam quase a mesma influência da torção primária e secundária; só na zona de mais elevados factores de torção primária é que a influência de ao é mais intensa; valores mais baixos de CV situamse em duas zonas distintas, caracterizadas quef por um baixo quer por um alto factor de torção secundário, conjuntamente com valores baixos a médios do factor de torção dos fios singelos.

d..t

48 615 610

610

45

600 600 565 40 550

E

d,;~ 50

35

4,5

4,7

33

550

565

580

30

45

4.5

4,25

40

o

40

30

42

45

55

50

4,1

el...o

3,9 4,5

35 3,9 4,1

FIGURA 1 - Representação gráfica da variação da resistência à rotura em função dos factores de torção primária (ao) e secundária (a 1) para um fio de anel 20 x 2 tex.

No entanto, verifica-se que elevados valores de torção primária provocam uma melhoria sensível da resistência do fio, precisamente nas zonas de média ou alta torção secundária. Nestas condições, os melhores resultados de resistência para um fio de contínuo de anel 20 x 2 tex são obtidos utilizando altos valores de retorção na totalidade do intervalo de variação do factor de torção dos fios singelos.

4,U

4,~

30

o

30

35

40

55

50

d.. n

FIGURA 3 - Representação gráfica da variação do alongamento à rotura em função dos factores de torção primária (ao) e secundária (a 1) para um fio de anel 20 x 2 tex.

CVp

d..1

ol1

so

50 7,8 4,5

45

45

5,2

!iS ~o

5,5 40

40

7,0

5.5 5,2

35

5,S

35

4,5 4,5

5,5

'--'-''--'---"----'"'--S,5 7,0

6,5

--"'"' 1,8

30

30

30

35

40

SS

c/...o

o

30

40

so

r::1GURA 2- Representação gráfica do coeficiente de variação da resistência

FIGURA 4 - Representação gráfica do coeficiente de variação do alonga--

~ rotura em função dos factores de torção primária (ao) e secundária (a 1)

menta à rotura em função dos factores de torção primária (ao) e secundária

Jara um fio de anel 20 x 2 tex.

( a 1) para um fio de anel 20 x 2 tex. NT23

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As curvas que representam a variação do alongamento à ruptura (figura 3) indicam, em geral, um aumento do alongamento do fio com o aumento da torção, quer primária quer secundária. No entanto, a influência dos dois tipos de torção é diferente: na zona de elevada torção primária ( a > 50) a influência de retorção no alongamento é desprezável. No intervalo experimental estudado, obtém-se os maiores valores de E no caso dos valores de torção secundária mais elevados ( a1 > 45) a todos os níveis de torção primária. A variação do alongamento à ruptura é um parâmetro muito importante, indicativo da adequabilidade do fio ao processamento posterior. A figura 4 mostra que este coeficiente de variação é influenciado de forma negativa com o aumento da torção primária, a qualquer nível de torção secundária. Assim, a zona óptima de variação do CVE com a torção corresponde a baixos valores de torção primária e a níveis da torção secundária reduzidos ou elevados.

de propriedades (dentro do intervalo estudado) no caso . de serem fabricados com fios singelos com torção baixa a média (42 < aO < 47) e os valores mais elevados da retorção ( a1 > 45).

cl1 so

LS

40

JS

30

'º 30

50

JS

'º

so

45

FIGURA 6 Curvas sobrepostas para o fio de anel 20 x 2 tex (zona óptima ABC)

A 45

'º

oZ1

J5

K

so

30

95

92 92 45

30

JS

'º

'º

94

oC

FIGURA 5 - Representação gráfica do encaracolamento do fio em função dos factores de torção primária ( Cf.0) e secundária ( Cf.1) para um fio de

%,S

'º JS

100

anel 20 x 2 tex.

Na figura 5 representa-se a dependência da tendência para o encaracolamento dos fios com a torção e a retorção. Os resultados mostram que a influência de a1 é maior nas zonas de maior torção . Embora os resultados mostrem que o encaracolamento é mais elevado nas zonas de baixo ao e elevado a1, todas as variantes de fios apresentavam valores aceitáveis ( K de 92 a 1 00%), pelo que praticamente todos os níveis e combinações de torção são considerados como bons. Tal como atrás referimos, a sobreposição das diversas curvas (figura 6) permite delimitar a zona «ABC» na qual todos os factores analisados mostram uma tendência para os valores mais concordantes. A posição dessa zona permite concluir que os fios de contínuo de anel retorcidos ZS, com um título de 20 x 2 tex, apresentam a melhor combinação

52

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IOO

.. .

·-

JO

30

35

40

iO

55

FIGURA 7 Curvas sobrepostas para o fio de anel 50 x 2 tex (zona óptima ABC)

Procedendo de forma análoga, obtém-se as correspondentes curvas para as outras variantes dos fios (figuras 7, 8 e 9). Os gráficos sobrepostos mostram que a zona óptima de


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torção para os fios de anel mais grossos (50 x 2 tex) corresponde tambem a valores mais baixos da torção primária, sendo no entanto neste caso preferível que a retorção seja na zona média.

d-..1 50

e A

40

35

30

o

30

40

FIGURA 8

Curvas sobrepostas para o fio open-end 20 x 2 tex (zona óptima ABC)

30

3S

'·º

Os fios open-end apresentam os melhores valores na zona da retorção média, variando sobre os valores óptimos da torção primária desde o mais baixo, para fios mais finos, até valores médios, para fios mais grossos.

FIGURA 9 Curvas sobrepostas para o fio open-end 50 x 2 tex (zona óptima ABCD)

4.CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A optimização dalgumas das características dos fios retorcidos de algodão, importantes para o seu posterior pro::::essamento têxtil , permite determinar as zonas dos valores ::le torção que conduzem a um melhor balanço das proprie::lades do fio. A diferença entre os fios retorcidos de contínuo de anel e os fios open-end com as mesmas características nominais indicam uma maior sensibilidade dàs fios open-end à variação do factor de torção primária, en~uanto que as propriedades dos fios de contínuo de anel :;ão mais influenciados pelo factor de torção secundária (retorção).

1. Cou/son A. F. W., Dakin G., Journal ofthe Textile lnstitute, vol. 48, n º 7/8 1957. 2. CRBT, Bul/. Scien. ITF, vol. 23, nº 144, 1969. 3. Tadic T., Tese de Doutoramento, Universidade de Belgrado, 1989.•

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-

AS DIFICULDADES NA UTILIZAÇAO DO ESPECTROFOTÓMETRO DE REFLEXÃO NA COLORIMETRIA TÊXTIL

Noémia Carneiro Centro Ciência e Tecnologia Têxtil- Guimarães

SUMÁRIO Este trabalho pretende realçar a importância da correcta utilização do espectrofotómetro de reflexão na colorimetria têxtil, permitindo que ele se torne um instrumento indispensável e de fiabilidade indiscutível. Neste momento qualquer esforço de modernização duma tinturaria e dos seus serviços de apoio passa indiscutivelmente pelo espectrofotómetro de reflexão e é nessa perspectiva que se propõe uma reflexão sobre alguns dos aspectos mais importantes do seu funcionamento. SOMMAIRE Ce travail envisage mettre en relief l'importance d'une correcte utilisation du spectrophotometre de reflexion, en permettant qu'il soit considéré un instrument indispensable et completement fiable. À ce moment, les éfforts de modernization d" une usine de teinture et de ces services de laboratoire se centralisent dans le spectrophotometre et c " est pourquoi on propose une réflexion sur quelques aspects les plus importants de son fonctionnement. SUMMARY This work intends to ressort the importance of the correct utilization of the reflexion spectrophometer, in a way it can be considered an indispensable and reproducible apparatus. Atthis moment it is the central unity ofthe work in a dyehouse justifying all the interest put in its correct use.

O - INTRODUÇÃO Em trabalho anterior «Alguns aspectos de gestão duma tinturaria: a importância do laboratório de apoio», foi realçada a necessidade dum esforço de optimização do apoio aos serviços de tinturaria, nomeadamente no que respeita ao funcionamento do laboratório e à sua ligação com a produção.

É evidente que todo um investimento em equipamento pode ser completamente arruinado, se determinados procedimentos não obedecerem a critérios bem estabelecidos e se não houver conhecimento completo dos instrumentos e técnicas envolvidas. É o caso do espectrofotómetro de reflexão cuja 54

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utilização ~ é cada vez mais frequente , com muitos riscos de ser um investimento não eficiente e mesmo prejudicial. Existem muitos aspectos que, por desconhecimento, não são atendidos e limitam sobremaneira a utilidade de tal instrumentação.

1 - AMOSTRA

Destina-se este trabalho a divulgar os problemas mais usuais e mais determinantes, para que os resultados extraídos cumpram as expectativas do investidor e contribuam para a optimização do relacionamento entre o laboratório de apoio e a tinturaria.

Um método satisfatório para a apresentação das amostras a medir num espectrofotómetro de reflexão deve ser encontrado por um procedimento de tentativa-erro, variando certos parâmetros como o número de camadas de material, a orientação da amostra, a cor de fundo e a pressão aplicada à su perfície. A solução a adaptar deve ser a que permita uma reprodutibilidade superior, embora muitas vezes à custa da velocidade de obtenção de resultados.

Assim se racionalizam esforços, se minimizam custos, se geram lucros, se faz qualidade.

A precisão das determinações é obviamente influenciada pela uniformidade da amostra, quer no que respeita ao


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seu tingimento, quer nos aspectos ligados à sua fabricação . É necessário assegurar que esteja limpa e isenta de manchas, pelo que se alguma irregularidade fôr detectada, deve ser evitada e posta fora da área de avaliação. Estes factores são tão mais importantes, quanto mais pequenas as áreas de visionamento. É possível verificar que o instrumento pode avaliar contaminação que o olho normal não é capaz de apreciar. Isto é particularmente importante nas cores vermelha, laranja e amarela, nas quais uma manipulação exagerada pode provocar marcas de dedos que contribuem para o aparecimento duma depressão na curva da reflectância, na zona entre 600 e 700 mm. Quando isto acontece na construção duma base de dados, é forçosa uma interferência perigosa nas reproduções de cores dela decorrentes. Um problema a considerar será a existência de corante não fixado sobre a fibra tingida provocando, com certeza, variações importantes na intensidade da cor, bem como desvios de tonalidade, principalmente se se tratar de misturas de corantes, pelo que se aconselha sempre um eficiente enxaguamento da amostra após tingimento. Exige-se ainda que as amostras estejam bem planas, não tenham vincos, nem outras marcas, como por exemplo as que se encontram nos pontos onde as meadas são atadas. Estes defeitos introduzem zonas de sombra que alteram a cor, podendo ser ultrapassados dando uma tensão adequada à amostra ou escolhendo no material outra zona para a avaliação. Não se recomenda retirar vincos por passagem a ferro da amostra, pois correm-se sérios riscos de alterações de cor. Refira-se a conveniência de um condicionamento prévio das amostras, pois o teor em humidade e a temperatura podem em certos casos ter influência na cor. Normalmente verifica-se que as cores escurecem quando o tecido está mais húmido.

O material a analisar deve cobrir completamente o porta-amostra do instrumento , pois doutra forma haverá forçosamente medições feitas sobre o material de fundo. É por esta razão que a

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amostra deverá apresentar uma espessura tal que garanta a sua total opacidade. A forma de determinar o número óptimo de camadas será fazer medições dando à amostra uma espessura crescente até se conseguir diferenças de cor inferiores a O,1 unidades CIELAB. Como um caso extremo refira-se , a título de exemplo , que uma meia de senhora em poliamida necessita de 128 camadas para dar uma reflectância constante. Existem referências da utilização de fundos com uma cor bastante aproximada daquela que se pretende medir, evitándo assim os problemas da interferência dos fundos pretos utilizados nas cores fortes (abaixamento da reflectância) e dos fundos brancos para as cores páli das (aumento da reflectância) . Quando o problema reside no tamanho diminuto da amostra a analisar e se torna impossível garantir que só o material reflecte a luz, então aconselha-se manter o fundo devidamente escolhido em todas as medições ou preferencialmente utilizar instrumentos equipados com acessórios que permitam medir amostras de área muito reduzida. A amostra não deverá estar montada com uma tensão excessiva pois correse o risco de haver distorções, acentuando-se eventuais diferenças de orientação, que podem existir mesmo na ausência de tensão, para tecidos com certas características superficiais e para fios e ramas. Este problema é essencialmente importante num instrumento com geometrias de iluminação e visionamento sensíveis a efeitos direccionais, nomeadamente 0/45° e difusa /45°. O uso de esferas integradoras para captar a luz reflectida em todas as direcções veio contribuir para que as medições sejam menos dependentes da orientação dada à amostra. Em materiais com estruturas superficiais altamente texturadas aconselha-se a opção pela geometria de iluminação/ /captação de luz reflectida mais adequada ou então pela rotação da amostra em suportes especialmente concebidos para o efeito. Outra forma de proceder . é efectuar uma medição

numa determinada posição, rodar a amostra de 90º ou 45º sem a retirar do porta-amostra e fazer nova medição . A diferença de cor entre as medições indica qual a influência do factor orientação . As medições podem ser feitas impondo um determinado limite para a variação dos resultados obtidos para várias leituras da mesma amostra. Assim, se se estabelecer um limite de variação, o instrumento faz uma medida, manda rodar a amostra e faz nova leitura. Compara os resultados e se a diferença entre eles fôr superior ao limite estabelecido, ordena nova rotação da amostra e repete a leitura. O sistema compara então a terceira medição com a média das duas primeiras e avalia a respectiva diferença. Se esta estiver abaixo do limite de variação, o sistema dá o resultado final , caso contrário manda prosseguir na rotação da amostra. Se se tratar de amostras em que a sensibilidade ao factor orientação é muito grande, não se poderá optar pelo estabelecimento de um limite de variação, devendo repetir-se as medições para diferentes orientações e tomar a média dos resultados. Recomenda-se uma análise estatística, nomeadamente a aplicação doteste Q, se houver dúvidas em relação a alguns dos valores obtidos. A repetição dos ensaios poderá também ultrapassar os problemas duma eventual falta de uniformidade, nomeadamente em relação às diferenças de tingimento que apresentam. Para materiais específicos como ramas e fios, as amostras têm que serespecialmente preparadas, sendo o objectivo conseguir-se que apresentem superfícies reflectoras o mais planas possível. Quando tal é muito difícil, o material pode ser comprimido com um vidro de elevada transmitância, com o inconveniente de os valores de reflectância virem alterados e por isso se ter que entrar com uma fórmula correctiva. No caso do material em rama pode preparar-se uma almofada que é pos~ ta directamente no porta-amostras, ou então colocada entre cartões concebidos para o efeito.

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Os fios e os filamentos contínuos devem ser enrolados com tensão constante e paralelamente uns aos outros, para não se produzirem sombras, em volta dum cartão normalmente de cor cinzenta pálida isento de branqueador óptico até se obter a espessura conveniente, ou então optar-se pela tricotagem de amostras que são apresentadas directamente ao aparelho.

ARTIGOS TÉCNICOS

Outra característica importante a considerar relaciona-se com a geometria do próprio espectrofotómetro no que se refere à inserção do monocromador entre a fonte de iluminação e a amostra ou então entre a amostra e o detector de luz. Esta última opção, chamada policromática, é a mais frequente para medição de cor e a única que se pode adaptar para amostras fluorescentes. No entanto, poderão ocorrer alguns problemas com a iluminação policromática da amostra, pois alguns corantes são afectados pelo calor gerado ou pela própria radiação luminosa. Fazendo as medições rapidamente e usando, se necessário, um filtro que absorva as radiações infravermelhas, o problema é praticamente eliminado.

Um caso especial a considerar será o de fios de carpete, tipo veludo cuja cor é avaliada depois de serem cortados pelo chamado método de guilhotina. Os fios são introduzidos num tubo metálico, a fim de se poderem cortar as extremidades com uma lâmina, as quais são expostas ao espectrofotómetro para medição. As carpetes são um dos domínios em que a colorimetria Como foi já referido, a geometria da mais problemas tem para se impôr, iluminação/captação de luz não é indipois além dos aspectos ligados às su- ferente para a obtenção dos resultaperfícies irregulares que apresentam, . dos, porque a presença de brilho e os haverá ainda que atender a certos efei- efeitos direccionais motivados por certos especiais conseguidos com tingi- tas texturas superficiais poderão ou não mentos diferenciais e de reserva. ser quantificados consoante as opções tomadas. Se a geometria do aparelho é do tipo bidireccional (45°/0° ou 0°/45º) 2 - O INSTRUMENTO a reflexão especular é excluída, pelo que se aplica preferencialmente no caA utilização correcta do espectro- so de superfícies plásticas ou tintas alfotómetro de reflexão passa pelo co- tamente brilhantes, conseguindo-se nhecimento das suas características e assim um maior acordo com as avaliaimplicitamente pela adopção das solu- ções visuais. Quando a geometria é do ções de funcionamento mais adequa- tipo esfera, as opções poderão ser nordas a cada caso. malmente 8º/difusa ou difusa/8°, as quais são preferidas para medições É necessário conhecer a zona de têxteis e dão possibilidade de incluir comprimentos de onda na qual se vai ou não a captação de reflexão especutrabalhar, sendo a recomendação CIE lar. Para a avaliação duma cor, normalque esta se encontre entre 380 e 780 mente exclui-se este tipo de reflexão, incluindo-se no caso da aplicação ser mm com dados avaliados a intervalos de 5 mm, podendo-se, no entanto, em a elaboração de receitas. grande parte dos casos práticos usar intervalos de 1Oou20 mm. Para aplicaNa maior parte dos instrumentos poções especiais, nomeadamente têxdem escolher-se diferentes iluminanteis de âmbito militar é necessário tes e observadores que interessa soexpandir a gama até 1 100 mm e descer bretudo sejam padronizados, os quais até 300 mm se se tratar de análises de vão contribuir com as suas curvas para corantes em solução, devendo neste o cálculo dos valores de cor, sem terem caso o espectrofotómetro estar habili- uma existência efectiva dentro do aparelho. Para amostras que irão ser obtado a fazer medidas de transmitância. Certos espectrofotómetros permitem servadas à luz do dia, a opção pelo escolher à priori a inclusão ou não de iluminante 065 e pelo observador pacertas zonas do espectro consoante os drão a 1Oº, são provavelmente uma objectos das medições, como é o caso boa escolha. Os iluminantes escolhida inclusão da zona U.V. para amos- dos interferem nos resultados obtidos tras fluorescentes. especialmente se se trata de cores

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metaméricas. Poderá realmente conseguir-se uma igualdade entre duas cores no espectrofotómetro não confirmada por inspecção visual, dado que o cálculo dos valores tristímulus se faz a partir das curvas de sensibilidade para um observador padrão médio e de distribuição espectral para iluminantes padronizados não exactamente correspondentes ao observador e à fonte de luz reais. Um aspecto com muita importância para o correcto funcionamento do espectrofotómetro é a operação de cali bração que deve preceder sempre a utilização do aparelho. As placas cerâmicas para calibração nas cores preta, branca e cinzenta permitem verificar a correcção das leituras feitas pelo espectrofotómetro, as quais poderão ser automaticamente compensadas se houver desvios. Torna-se importante cuidar do bom estado de conservação das placas de calibração, pelo que se aconselha muito cuidado no seu manuseamento para evitar que se sujem ou risquem. A etapa de calibração deve ser correctamente cumprida, pois as correcções introduzidas, embora não alterando os valores relativos, modificam os valores absolutos das medições. Convém que o utilizador tenha um perfeito conhecimento das características do espectrofotómetro de reflexão com que trabalha, nomeadamente a repetibilidade (desvio da média para várias medições numa amostra), reprodutibilidade (desvio de média para medições em diferentes instrumentos) , e precisão (desvio da medição em relação a uma medição de referência), o que permite conhecer as limitações do aparelho nomeadamente a sua capacidade para discriminar pequenas diferenças de cor, com precisão. A fim de controlar a precisão dos resultados obtidos, podem usar-se materiais de referência, com cores de valores tristímulus exactamente conhecidos, os quais são comparados com os valores lidos pelo instrumento. A manutenção do aparelho exige cuidados especiais na limpeza dos sistemas óptico e electrónico, podendo ser um dos factores com bastante influên-


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eia nos resultados. Recomenda-se um especial cuidado com as peças móveis do aparelho, devendo trabalhar-se num ambiente limpo, sem muita poeira. Pode acontecer que, devido à natureza das amostras manuseadas, a esfera do espectrofotómetro ou outros elementos se sujem. Se forem detectados sinais de contaminação dever-se-ão pedir informações ao técnico de manu tenção sobre a forma de eliminar essa fonte de erros.

3 - A BASE DE DADOS

A qualidade da imitação duma cor depende em grande extensão do tipo de informação fornecida ao instrumento sobre cada corante usado para esse fim.

O corante é aplicado a um determinado substracto a várias concentrações, que corresponderão a outras tantas leituras e valores K/S, as quais vão ser usadas no algoritmo construído para a imitação duma cor. É determinante assegurar que o processo de aplicação no laboratório está influenciado por um número mínimo de fontes de erro identificáveis e controláveis, garantindo uma boa reprodutibilidade dos tingimentos.

Estes deverão efectuar-se em triplicado, pelo menos, tendo atenção a factores como a qualidade da água empregue, a estabilidade das soluções-mãe ou a variabilidade do substracto.

Os tingimentos deverão ser feitos a :::oncentrações que cubram a gama 1ormalmente utilizada para o corante am questão, apontando-se percenta~ens sobre o peso de tecido entre 0,05 a 3% para a maior parte dos corantes e antre 1 e 8% para cores muito escuras. l\s concentrações intermédias devem :otalizar seis ou sete pontos (0,05; O,1; ),25; 0,50, 1 ,O; 2,0; 3,0 e 1,0; 2,0; 4,0; 3,0; 7,0; 8 ,0 por exemplo).

\Ião é aconselhável fazer muitos en:;aios para as concentrações mais bai<as, porque a precisão vai diminuindo. J procedimento a adoptar tem que

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estar perfeitamente definido, embora pela análise posterior de cada curva obtida K/s v .s concentração ou K/s v .s log. concentração se possa vir a inferir se é necessário introduzir algumas modificações nos processos, nomeadamente se é preciso, por exemplo a concentrações mais elevadas, utilizar mais electrólito para aumentar o esgotamento. O critério para avaliar a consistência da base de dados introduzida é fundamentalmente a análise da suavidade das curvas obtidas, pelo que qualquer ponto que lhes seja exterior é desde logo rejeitado. A relação pode ser linear ou não linear, mas em qualquer dos casos, a imitação das cores vai depender da capacidade do computador para determinar valores desconhecidos a partir de valores previamente obtidos. O substracto utilizado para os tingimentos constitui uma peça chave para o obtenção de bons resultados , devendo representar como que uma média dos materiais processados na empresa. Se, por exemplo, se trabalha com felpo em grande quantidade, o melhor é utilizar esse tipo de substracto para construir a base de dados. No entanto, e independentemente da escolha feita, é importante garantir que as características do material se mantêm inalteradas durante todo o trabalho. Existe a possibilidade de adoptar procedimentos de correcção quando se pretende fazer uma determinada cor num substracto diferente do utilizado para elaborar a base de dados, mas correndo o risco de introduzir erros apreciáveis. A linearidade das curvas pode ser aumentada com factores de correcção, aumentando assim a probabilidade de fazer imitações de cor com maior precisão.

É o caso do factor de Pineo que é usado para melhorar a base de dados nas cores escuras.

BIBLIOGRAFIA

- Noémia Carneiro, «Alguns aspectos de gestão duma tinturaria: a importância do laboratório de apoio », Nova Têxtil, (1991)

- T.I. Chang, «Instrumental measurement and contrai of colour», Review of Progress in Co/oration and Re/ated Topics, 1988, vai. 18, 47-55

- ... Roban, «Problems associated with calor measurements, Ref/ectance and Transmission », Textile Chemist and Colorist, vai. 13, nº 5, Maio (1981)

- B. Smith, « The Praticai Side of Using Colar lnstrumentation», Textile Chemist and Colorist, vai. 17, nº 11, Novembro (1985)

- Clemson University, «Co/our Measurement: Visual and Instrumental», Texti/e Chemist and Co/orist, vai. 22, 8 (1990)

- The Photometric accuracy and repeatibility of severa/ spectrophotometers» Textile Chemiste and Colorist, nº 12, Dezembro (1988)

D. Ligg, «Factors Affecting Instrumental Measurement and Visual Assistment of Colour Differences», J.S.D.C. , vai. 97, Dezembro (1981)

- Texti/e Colour Match Prediction Course, ICS Texicon, Portugal.•

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DOCUMENTAÇÃO

NOTÍCIAS DA ASSOCIAÇÃO

XVIII SEMINÁRIO

CURSOS DEFORMAÇÃO

SEMINÁRIOS

Dentro do conceito pedagógico a APETT vai levar a efeito, durante o 1º trimestre de 1992, várias Acções de Formação:

XVII SEMINÁRIO

Realizou-se no passado dia 14 de Fevereiro na Estalagem Via Norte em Leça do Balia, o XVII Seminário. O tema deste seminário foi «As últimas inovações tecnológicas na fiação», destinado sobretudo a divulgar as novas técnicas nos torcedores de dupla torção nº 377 da Murata, das máquinas de fiação por jacto de ar M.J.S. e das bobinadeiras em geral igualmente da marca Murata. No final deste seminário discutiu-se sistemas de transporte e fez-se uma retrospectiva de assuntos gerais referentes à ITMA.

O limite de participantes é de 12 pessoas e o preço da inscrição por cada acção de formação é de Esc. 5 000$00. Para mais informações contacte a APETT.•

VANTAGENS ASSOCIADO Dando cumprimento a uma promessa feita por esta Direcção, temos o grato prazer de informar os caríssimos Associados, que e apesar de este processo ainda não estar completamente concluído, podem beneficiar, já a partir de JANEIRO 92, das vantagens - ver lista - , que as Entidades fornecedoras nos concedem .•

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Foram oradores os Senhores K. Shiratori e Gransier que propositadamente se deslocaram da Alemanha a este seminário. O seminário foi moderado pelo Presidente da APETT, Sr. Matos Ferreira e a sua coordenação esteve a cargo do Eng. Jorge Gonçalves. Assistiram a este seminário cerca de uma centena de pessoas ligadas directamente ou indirectamente ao sector de fiação. Contamos ainda com o apoio da SGO Comércio Distribuição Electrodomésticos, Lda. que nos cedeu gratuitamente quatro televisores e um video Loewe para apresentação dos temas.

A Direcção da APETT está a organizar mais um seminário, previsto para o dia 8 de Maio. Afim de darmos continuidade ao nosso XVII Seminário igualmente está previsto que o tema abordado seja fiação, nomeadamente os sectores de batedores, cardas, contínuos, depuração e ar condicionado. Oportunamente daremos mais pormenores sobre este seminário.•

ELEIÇÕES Vai realizar-se no próximo dia 1O de Abril, a ASSEMBLEIA GERAL PARA ELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTES P/ O BIÉNIO 1992/93. Pede-se aos estimados Associados, que se organizem apresentando listas, para que neste acto, possa exisür uma saudável concorrência. •

ASSEMBLEIA GERAL PARA APROVAÇÃO DE CONTAS No mesmo dia 1O de Abril vamos efectuar a Assembleia Geral para aprovação do Relatório e Contas referentes ao ano de 1991. Gostaríamos de poder contar com a , sua presença e análise crítica para se aferir o trabalho realizado por esta Direcção ao longo destes 2 últimos anos.• 1

Pelas opiniões que recolhemos podemos considerar que este seminário teve sucesso.


DOCUMENTAÇÃO

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VISITA À EXPO '92 - SEVILHA

CONCURSO DE IDEIAS

Vaí a Direcção organizar com a Agência Abreu , uma visita de 4 dias (3 noites) à EXPO '92 - EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE SEVILHA, nos dias 18 a 21.06.92.

Gostaríamos de convidar todos os nossos Associados «Artistas », no sentido de nos porporem um CARTAZ DO CONGRESSO - «LOGOTIPO » subordinado ao Tema; 1º CONGRESSO COMUNITÁRIO DOS ENGENHEIROS E TÉCNICOS TÊXTEIS.

Vai ser enviada aos Associados uma proposta de inscrição que agradeciamos nos fosse remetida urgentemente.

Ao melhor trabalho será atribuído um

AO SERVIÇO DOS TÉCNICOS E EMPRESARIOS DO SECTOR ;

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DOCUMENTAÇÃO

1CONGRESSO TÊXTIL COMUNITÁRIO De responsabilidade da A.P.E.T.T., Associação Portuguesa dos Engenheiros e Técnicos Têxteis, decorrerá, entre 1O e 12 de Dezembro do corrente ano, no Centro de Congressos da EXPONOR, o 1º Congresso Têxtil Comunitário subordinado ao tema "Portugal, A Europa e os Têxteis". Seguindo as directrizes que caracterizam a entidade organizadora, este Iº Congresso terá como linha orientadora o seguinte lema:

base fundamental para a evolução de de todo e qualquer sector e neste caso particular, do sector têxtil. Assim, do Conhecimento que a A.P.E.T.T possui, procura a sua Estruturação e promove a Formação abrindo, desta forma, caminho a novos conhecimentos. Consciente do grau de dificuldade de que uma iniciativa do género se reveste, a organização decidiu criar para supervisão, uma Comissão Executiva do Congresso - a C.E.C, que tem como objectivos endereçar convites aos possíveis interessados em participar no congresso e, paralelamente, fazer um apelo a uma contribuição dos associados em conformidade com o lema escolhido.

A SSOC IA Ç Ã O EN G ENHEIR OS ASS OC IA Ç ÃO

D E

E

PORTU G UE S A DOS TÉ C NI CO S Ti: X TEIS

UTILIDADE

PÚBLI C A

(OEC .

LEt

460 / 77)

1 Congresso Têxtil Comunitário

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Portugal a Europa e os Têxteis

1O, 11 e 12 de Dezembro de 1992 • Porto · Portugal (Programa Provisório)

Rua Cónego Ferreira Pinto, 71 - 2' • Tel. (02) 81 87 13 • Fax (02) 830 02 38 • 4000 PORTO

No decorrer do Congresso, abordar-se-ão temas estruturados nos paineis que se seguem: A Formação, As Novas Tecnologias, Os Novos Produtos, A Comercialização, que com toda a certeza, oferecerão variadíssimos assuntos de discussão e análise. Estão abertas, desde já, as inscrições para participação, assim como para candidatura de temas, que depois de apreciados e analisados serão seleccionados e convidados pela C.E.C. para figurarem no certame. Para informações adicionais, contactar a Associação.•

Associação Portuguesa dos Engenheiros e Técnicos Têxteis 60

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