Supermix 180 - Apras Comemora meio século de trabalho em prol do setor

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Órgão oficial de divulgação da Associação Paranaense de Supermercados | nº 180 | abril maio junho | 2021

Programe-se Potencialize as suas vendas com a chegada do Inverno

ANOS

Apras comemora meio século de trabalho em prol do setor Especial Supermix Saiba como pagar menos impostos legalmente

Entrevista Veja quais as melhores maneiras para expandir o seu negócio

SEJA ASSOCIADO APRAS



SUMÁRIO POR DENTRO DO SETOR (10)

DE OLHO NO VAREJO

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NOTÍCIAS

PONTO DE VISTA

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PERFIL

VEJA AS DICAS DO ESPECIALISTA ALEXANDRE RIBEIRO PARA EXPANDIR O SEU NEGÓCIO COM SEGURANÇA

CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE SUCESSO DOS SUPERMERCADOS RICKLI E A EVOLUÇÃO DA REDE NOS ÚLTIMOS ANOS

ESPECIAL SUPERMIX SAIBA COMO REDUZIR SEUS IMPOSTOS COM UM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EFICAZ E ADEQUADO ÀS LEIS

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ENTREVISTA

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ACADEMIA APRAS

PROGRAME-SE

CONFIRA O QUE A ESPECIALISTA FÁTIMA MERLIN SUGERE PARA APROVEITAR AS OPORTUNIDADES DO INVERNO

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ACADEMIA APRAS

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NOVIDADES NA GÔNDOLA

ASSOCIAÇÃO SE REINVENTOU CONHEÇA OS LANÇAMENTOS PARA CONTINUAR PROMOVENDO A CAPACITAÇÃO PREPARADOS PELAS EMPRESAS PARA O MERCADO E PROFISSIONALIZAÇÃO DO SETOR SUPERMERCADISTA 3 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


PALAVRA DO PRESIDENTE Após mais de um ano desafiador, os supermercados permanecem na linha de frente e continuam trabalhando para a manutenção do abastecimento das famílias. Com o objetivo de valorizar o segmento supermercadista, a Apras, em conjunto com a Abras, lançou a campanha #superessencial. O vídeo ressalta que os supermercados se reinventaram durante esta pandemia, focados na segurança e bem-estar de todos. O setor supermercadista adotou todos os protocolos de segurança e intensificou os trabalhos, inclusive dos departamentos comercial e operacional. Em momentos de pandemia, estamos trabalhando duramente para atender a toda a população, certos de que tudo passará. Permanecemos na linha de frente com total responsabilidade, zelando pela segurança dos nossos clientes e colaboradores, abertos para disponibilizar diariamente produtos essenciais para a vida das pessoas. A Apras mostrou a união dos supermercadistas paranaenses em uma campanha de doação de respiradores e monitores ao Governo do Estado. Agradeço a cada um que participou e que contribuiu de alguma forma para minimizar os problemas enfrentados nesta pandemia. Em 2021, a Apras completa 50 anos! Gostaríamos de comemorar com uma grande festa, mas o sentimento é de gratidão por todas as conquistas neste meio século de existência. Cada supermercadista e fornecedor associado faz parte desta história, por isso, agradeço a cada um pelo empenho e dedicação em ajudar na construção de uma entidade forte e com grande representatividade.

Agora, nesta nova gestão que se inicia, precisamos do apoio de todos para que a Apras continue desempenhando o seu papel de fortalecimento e qualificação do setor. A união e o engajamento dos varejistas são essenciais para a transformação e evolução do segmento. Que Deus abençoe a todos!

CARLOS BEAL ​PRESIDENTE DA APRAS EM EXERCÍCIO


www.rctrademkt.com.br


DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2019/2021

EDITORIAL Caro leitor,

Pode parecer clichê, mas em momentos de crise podemos encontrar muitas oportunidades. Tanto que é frequente nos depararmos com notícias de expansão, fusão e aquisições. Por isso, nesta edição preparamos uma entrevista especial sobre o processo de expansão das redes varejistas. O especialista entrevistado trouxe uma explicação sobre como se dá este processo, qual o momento ideal de expandir e a melhor maneira de fazer isso.

Também é em momentos de crise que se faz ainda mais necessário rever os custos e buscar economizar em cada detalhe. Uma oportunidade é ter um bom planejamento tributário, assunto que foi trazido para a revista com explicações e dicas dos especialistas na área.

Outra matéria imperdível é sobre o que esperar para o inverno, que traz sugestões para aproveitar o período e

Presidente Interino Carlos Beal Presidente (Afastado doença) Pedro Joanir Zonta Vice-Presidente de Patrimônio Rodolfo Pankratz Vice-Presidente de Jurídico Cesar Moro Tozetto Vice-Presidente de Segurança Alimentar Everton Muffato Vice-Presidente de Capacitação José Fernando Brecailo Junior Vice-Presidente de Eventos Carlos Alberto Tavares Cardoso Vice-Presidente de Segurança Luiz Alberto Leão Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta Vice-Presidente Relações Públicas Wanclei Said Vice-Presidente Relações Sindicais Luiz Mauricio Kurshaidt Hyczy Vice-Presidente Regional Campo Mourão Alvaro Machado da Luz Vice-Presidente Regional Cascavel Rudimar Erbert Vice-Presidente Regional Guarapuava Wilmar Millrath Vice-Presidente Regional Irati Mateus Vinicius Bobato Vice-Presidente Regional Londrina Marcelo Gasparoto Vice-Presidente Regional Maringá Roberto Burci Vice-Presidente Regional Norte Pioneiro José Carlos Molini Vice-Presidente Regional Paranaguá Roberto Bavaresco Vice-Presidente Regional Pato Branco Fernando Delazeri Vice-Presidente Regional Ponta Grossa Lilian Cristiane Cataneo Conselho Fiscal Efetivo Nelvir Rickli Junior Conselho Fiscal Efetivo Eder Stedile Perboni Conselho Fiscal Efetivo Adailton Santos Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos Conselho Fiscal Suplente Joraci Boza Diretor (a) Adjunto (a) Paulo Beal Diretor (a) Adjunto (a) Ademar Vedoato Diretor (a) Adjunto (a) Claudio José Tissi Diretor (a) Adjunto (a) Carlos Roberto do Vale Diretor (a) Adjunto (a) José Bruno Diretor (a) Adjunto (a) Helton Jorge Parizotto Diretor (a) Adjunto (a) Paulo César Ivasko Diretor (a) Adjunto (a) Carlos Ely Diretor (a) Adjunto (a) Marco Antonio Michaelsen Conte Diretor (a) Adjunto (a) Noroli do Nascimento Diretor (a) Adjunto (a) Atanazio dos Santos Netto Diretor (a) Adjunto (a) Arlei Luiz Camilo Diretor (a) Adjunto (a) Clemente Bahniuk Diretor (a) Adjunto (a) Vinicius Lachman Diretor Assuntos Representação Comercial Ottilio Monaco Diretor Relações Internacionais Celso Luiz Gusso

potencializar as vendas com a chegada do frio.

Também não deixe de conferir as principais notícias do setor e os artigos com temas relevantes para o varejo.

Boa leitura! Veronica Gavloski

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Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso e Rinaldo Dalaqua - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Diagramação Renata Toscano Pré-Impressão (CtP) e Impressão Tuicial Indústria Grafica Tiragem Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski E-mail : wbc.ai@terra.com.br


ENTREVISTA

Processo de

EXPANSÃO

O varejo é um setor que não para de crescer e, nem sempre, a melhor opção é expandir no mesmo formato de loja. Para ajudar os varejistas neste processo, Alexandre Ribeiro, CEO da R-Dias, conversou com a Supermix sobre o assunto e esclareceu sobre os formatos de loja, suas características e os modelos de expansão existentes. SuperMix: Quais canais estão tendo mais destaque? Alexandre Ribeiro: Na maioria das regiões, há crescimento maior no atacarejo. As regiões com mais lojas neste formato crescem mais do que as regiões com mais varejo. Quando o consumidor se sente assustado ele procura uma forma de fazer uma compra segura, encontrada nos supermercados, pois é o local onde ele confia nos perecíveis e já está habituado. Quando as pessoas tendem o desemprego, procuram mais o atacarejo. Porém, existem muitas variáveis que envolvem o assunto. A quantidade de canais diferentes disponíveis ao consumidor aumentou muito e já não é uma alternativa para o varejista não ter vários canais. Depois de um certo porte, o varejista tem que começar a atender esta visão

da multicanalidade, pois hoje em dia é o consumidor quem escolhe onde ele quer comprar e não a empresa que decide que tipo de loja vai colocar para ele. SM: Quais são os modelos e os fatores que os diferenciam? AR: Vizinhança - Poucas pessoas no local, agilidade, reposição emergencial, número de itens e proximidade; Supermercado - Venda de reposição e abastecimento, foco maior em itens perecíveis, maior profundidade de sortimento, conforto e serviços; Atacarejo - Compra abastecedora e de volume, escolha motivada por preço e foco nas categorias básicas (limpeza e perfumaria); E-commerce – segurança, comodidade, sortimento, comparação de preço e privacidade. 7 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


ENTREVISTA SM: Como está o comportamento destas categorias? AR: Há uma grande variação sobre o comportamento destes canais por categoria. Em 2020, houve crescimento expressivo na venda de perecíveis frescos em todos os modelos, porém o destaque maior foi nos atacarejos, o que é algo curioso, já que é um segmento que não possui tanta liberdade para trabalhar forte nos perecíveis. O atacarejo cresceu bastante em praticamente todas as categorias, com exceção em bebidas. O segmento de atacarejo acabou demonstrando crescimento maior, com um ganho de 3,10 p.p de participação de mercado, seguido pelas lojas de vizinhança, com um ganho de 0,1 p.p. Já os supermercados e hipermercados tiveram uma queda de 2,4 p.p, apesar de atingirem um crescimento nas vendas devido à pandemia, que impulsionou o varejo alimentar. Nos últimos três anos, o atacarejo cresceu mais do que nos últimos 15. Devido ao custo inferior com os serviços e pela demanda maior nos últimos tempos, as redes estão optando por abrir mais este modelo do que os demais. Talvez, chegue um momento em que os grandes centros passem a não ter mais espaço para estes canais, mas ainda não é o caso. SM: Como está o mercado de fusões e aquisições no setor? AR: Está em alta e há oportunidades tanto para quem quer vender quanto para quem quer comprar. Neste cenário, os varejistas precisam estar cada vez mais bem preparados e focados em melhorar a gestão de suas lojas. Ele precisa de um ERP que dê sustentação, de processos bem estruturados, ser competitivo e, cada dia que passa, expandir as fronteiras de eficiência. Estas melhorias se tornaram ainda mais necessárias neste momento de pandemia, pois antes deste período pandêmico 46% dos consumidores costumavam prestar atenção nos preços, mas hoje este número saltou para 62%. Se ele não for ótimo em pricing, a chance de ele ficar para trás é enorme. SM: Como decidir sobre o modelo de negócio? AR: A R-Dias desenvolveu uma estrutura que trabalha

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o desenvolvimento do modelo de negócio, em que são trabalhados vários aspectos. Primeiramente, é preciso identificar o DNA do negócio para poder ajustar o que fazer. Depois, é preciso analisar os modelos existentes para entender o modelo que vai usar e, então, desenhar a diretriz de expansão. Após isso, vai para o desenvolvimento estrutural e de como será o modelo comercial. Não existe fórmula pronta. Cada projeto é um projeto e cada empresa toma uma atitude de acordo com seu cenário. É preciso ter uma visão clara da estratégia para se manter no jogo. Comparando os clientes da R-Dias atacadistas e varejistas, o que permite que os atacarejos tenham uma margem mais baixa é a sua estrutura de despesas. A margem do varejo costuma ser 22,6% e a do atacarejo é de 13,6%. Já as despesas do varejo costumam ser de 19,1% e do atacarejo de 9,7%. Ou seja, isso permite que o atacarejo seja um modelo mais eficiente que o varejo. Temos um cliente que possui lojas nos dois formatos e que precisou montar duas equipes comerciais diferentes para cada modelo, já que eles possuem dinâmicas distintas. O atacarejo surgiu como um modelo único, mas hoje existe o atacarejo raiz, que trabalha sem serviço, e o que oferece mais serviços. Essas lojas deixam de ser um atacado e passam a ser muito mais varejo. O modelo híbrido seria a loja justa, que é de varejo, com menos serviço do ponto de vista de atendimento manual, mas tem mais processos automatizados e centralizados. Portanto, ela consegue ter uma despesa mais baixa, oferecer um segundo preço para volume e trabalhar dentro de uma dinâmica interessante. Lojas como esta conseguem fazer entre 6 e 7% de lucro líquido com uma venda de 35 a 40% mais alta que uma loja de varejo. O nível de serviço deve ser condizente com o preço que a loja cobra e o posicionamento mercadológico muda conforme o atrativo de cada modelo. Se o atacarejo quer sobreviver ele precisa manter os seus pilares e o varejista precisa se proteger do atacarejo sendo muito bom em perecíveis. Ao longo dos anos, o atacarejo vem se tornando menos barato. Outra mudança é na importância de cada categoria dentro dos seus formatos de loja. Os perecíveis industrializados caíram nos supermercados


ENTREVISTA e subiram nos atacarejos. Os perecíveis frescos subiram no atacarejo e caíram no varejo. Já em relação às perdas, elas deveriam estar entre 0,6 e 0,9 no atacarejo, mas registrou 1,23 em 2019, justamente por este movimento de oferecer mais perecíveis. SM: Qual o caminho para quem deseja expandir? AR: Existem dois caminhos para a expansão: fusões e aquisições X crescimento orgânico. É importante estar atento às oportunidades de lojas disponíveis no mercado. Antes de expandir, é fundamental que a empresa esteja com processos bem estruturados. A expansão é um processo perigoso. Ou você arruma a casa e tem as coisas mais sólidas e consistentes, com bons processos de gestão comercial, de governança, de controladoria e operação, ou você pode acabar fazendo uma expansão em cima de uma estrutura que não esteja pronta para crescer. SM: O que mais deve ser levado em consideração antes de começar um processo de expansão? AR: Devem ser levadas em consideração as questões estratégicas e o formato de loja. Também é preciso cuidar com a escolha do ponto comercial, com a infraestrutura, com a política de abertura, o nível de serviço, a definição de mix e os caminhos de estabilização do negócio para manter as performances em bons níveis. SM: Quais os principais erros cometidos ao abrir uma loja? AR: Projeção de venda; Estratégia e formato; Erro na escolha e na estrutura do ponto comercial; Estudo dos concorrentes; Falha no dimensionamento da equipe e ausência de treinamento; Mix inadequado. Quando é decidido pela fusão e aquisição, é preciso

primeiramente entender se vai trabalhar com capital próprio ou investidor e se fará o negócio crescer por estratégia ou por oportunidade. Em relação aos pontos chave para o sucesso tem a questão de intermediação entre quem está comprando e quem está vendendo, as ponderações, os cálculos e as análises dos riscos de aquisição, além da atenção com os pontos mercadológicos e fiscal, que oferecem aspectos críticos para quem vai comprar. Também é preciso ter atenção na eficiência operacional e analisar a cultura, o talento e as sinergias do negócio. A loja ou empresa adquirida precisa passar por uma transição para que as duas empresas falem a mesma língua nas operações. A eficiência financeira é outro ponto que merece cuidado. O controle de resultados deve ser feito de forma que garanta um olhar para os ganhos que estavam previstos, junto com a padronização e a captura de resultado por parte das sinergias críticas.

Alexandre Ribeiro, CEO da R-Dias

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POR DENTRO DO SETOR

Com a falta de moedas no mercado, franquia lança ferramenta de troco digital

Supermercados, lojas e bancos sentem o impacto da falta de circulação de moedas já há algum tempo. A falta de moedas para o troco pode gerar impacto no resultado de uma loja e gerar insatisfação dos clientes, já que é comum a prática de arredondar para cima ou para baixo. Porém, a prática é considerada ilegal, conforme o Artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. É pensando em contribuir com consumidores e empresários nessa grande dificuldade que o DotBank – primeira fintech no formato de franquia no Brasil responsável pela gestão de dinheiro de terceiros - acaba de lançar a nova ferramenta de troco digital com muito mais vantagens. O estabelecimento terá uma conta digital no Dot Bank na qual irá recarregar com um valor desejado a fim de fornecer o troco aos clientes. Ao realizar uma venda e na mesma ser necessário devolução de troco para o seu cliente, o operador de caixa irá oferecer o troco digital. Se o cliente aceitar, deverá informar alguns dados como o número do celular e CPF, por exemplo. O operador de caixa acessará a tela do Troco Digital na plataforma do banco e imputar os dados informados pelo cliente. O valor será creditado em uma conta criada no CPF/CNPJ informado e um SMS será enviado com um link para que o usuário acesse a plataforma do banco para enviar a documentação para validação da conta. Caso o cliente já tenha uma conta, o dinheiro constará na conta dele na hora.

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O processo de transferência da conta do estabelecimento para a conta do usuário/cliente é instantâneo e pode ocorrer 24 horas por dia, durante os sete dias da semana. Amanda Pinatti, diretora de operações da franquia DotBank, explica que nesse caso é necessário que tanto o cliente quanto o estabelecimento sejam clientes Dot Bank. Entre os benefícios para o usuário está em que ele pode poupar dinheiro nessa conta digital e quando tiver um valor acumulado pode pagar boletos pela plataforma, transferir para outra conta, ou até mesmo sacar em pontos com o Dot Cash. O conceito do Dot Cash é transformar a empresa num caixa eletrônico, onde lojas com alto fluxo de pessoas pode se tornar um “caixa eletrônico” do banco. O projeto será lançado em breve pela rede.


POR DENTRO DO SETOR

Nova fábrica da BRF em Seropédica preserva espécies raras de peixe e árvore no Brasil Unidade localizada no estado do Rio de Janeiro implementa iniciativas sustentáveis dentro e fora das operações A nova fábrica da BRF, localizada no munícipio de Seropédica, no Rio de Janeiro, foi integralmente construída para contemplar ações e iniciativas voltadas à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente em suas operações. Como exemplo, a unidade enxerga a relevância de sua responsabilidade corporativa e sua atuação como promotora do desenvolvimento sustentável ao resguardar espécies raras detectadas no local. Atualmente, a fábrica é responsável por preservar e manter árvores ameaçadas de extinção no Brasil, monitorar Rivulídeos – peixes encontrados apenas em poças d’água em épocas de chuva - e pelo plantio florestal na área do Rio Guandu. Ao receber a Licença Prévia de Instalação (LPI) para a construção da fábrica de Seropédica, foram identificadas 13 árvores da espécie Tabebuia Cassinoides, popularmente conhecida como Caixeta. Por causa da descoberta, a Companhia alterou o projeto da unidade para criar uma reserva legal de preservação da espécie, considerada rara e em extinção no Brasil. A aprovação foi concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), órgão responsável pelo licenciamento ambiental do local. Com a LPI, a BRF também pode elaborar o Plano de Monitoramento de Rivulídeos, espécie popularmente conhecida como peixes de nuvem, em 2018. Por se tratar de um animal encontrado sazonalmente em poças d’água, o monitoramento teve início em novembro de 2019. Com o auxílio de pesquisadores do Laboratório de Ecologia de Peixes (LEP) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), foi possível localizar

os peixes nas poças e preservar a região, a fim de resguardar a espécie de intervenções humanas. Para atender a área de proteção ambiental, a Companhia modificou a planta da fábrica e firmou convênio com a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da UFRRJ (Fapur), para que o processo de acompanhamento da qualidade da água, do habitat e a análise de parâmetros populacionais dos peixes possam abastecer os bancos de dados de órgãos ambientais, além de manter ações de manejo e conservação da espécie. Também como parte das iniciativas sustentáveis da unidade, a BRF, junto à prefeitura de Seropédica e ao Programa Olhos D’água, do Instituto Terra, realizou o plantio florestal de uma área de 11.300m² na bacia do Rio Guandu, principal provedora de água para a cidade do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense. O plantio foi efetuado no entorno de uma nascente, que é fonte de água para um produtor rural da região e será mantido pela Companhia pelos próximos três anos. “A BRF é uma empresa sustentável e comprometida com o meio ambiente e isso faz parte do propósito da Companhia, pois trabalhamos em diversas frentes para que iniciativas e ações sejam de fato viabilizadas nesse sentido. A sustentabilidade faz parte da nossa essência e é fundamental a contribuição da nossa parte pelo todo”, declara Mariana Modesto, Diretora de Sustentabilidade da BRF. A fábrica de Seropédica será responsável pela produção de salsichas congeladas da marca Perdigão e contará com cerca de 300 funcionários efetivos. 11 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


POR DENTRO DO SETOR

The Coca-Cola Company, Sistema Coca-Cola Brasil e Grupo HEINEKEN anunciam redesenho da parceria de distribuição no Brasil The Coca-Cola Company, Sistema Coca-Cola Brasil e Grupo HEINEKEN chegaram a um acordo para redesenhar sua parceria de distribuição de longa data no Brasil. Novo marco no relacionamento entre as empresas, o acordo foi construído a partir de uma base histórica sólida e realinha os interesses de todas as partes para o futuro. Segundo o contrato, que deve entrar em vigor a partir da metade de 2021, as partes iniciarão uma suave transição das marcas Heineken® e Amstel para a rede de distribuição do Grupo HEINEKEN no Brasil. O Sistema Coca-Cola continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol, e complementará este portfólio com a marca premium Eisenbahn e outras marcas internacionais. Ainda como parte do redesenho da parceria de distribuição, e de acordo com certos termos acordados mutuamente, o Sistema Coca-Cola Brasil poderá vender e distribuir outras cervejas e bebidas alcoólicas, até uma certa proporção do portfólio do Grupo HEINEKEN, assim como o Grupo HEINEKEN terá a possibilidade de explorar outras oportunidades no segmento não alcóolico. Isso permitirá que as partes atendam consumidores e clientes do mercado brasileiro com um portfólio sólido e uma gama mais ampla de opções, aproveitando o momento positivo da parceria bem-sucedida ao longo 12 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180

de muitos anos. Mauricio Giamellaro, presidente do Grupo HEINEKEN no Brasil, comentou: “Estou muito satisfeito em redesenhar nossa parceria de distribuição com o Sistema Coca-Cola no Brasil. Por meio de uma rota dupla para o mercado, seremos capazes de alcançar e atender melhor nossos consumidores e clientes com nosso amplo portfólio, alavancando dois sistemas de distribuição fortes”. Luis Felipe Avellar, presidente da Coca-Cola Brasil & Cone Sul, destacou: “Nossas empresas têm uma longa história de parceria no Brasil e temos o prazer de chegar a um novo acordo que atenderá os consumidores por muitos anos”. Ricardo Mello, presidente da Associação dos Engarrafadores de Coca-Cola no Brasil, completou: “Este novo acordo é uma notícia positiva não apenas para as partes envolvidas, mas também para nossos clientes e consumidores brasileiros”. O acordo terá um prazo inicial até 31 de dezembro de 2026, com possibilidade de renovação automática pelo período subsequente de cinco anos, observadas certas condições. O contrato está sujeito às aprovações regulatórias cabíveis e, como parte da negociação, as empresas concordaram em encerrar todos os litígios entre elas relativos a acordos de distribuição anteriores.


POR DENTRO DO SETOR

Neugebauer lança sua primeira linha de snacks: o Bib’s Sticks e o Stikadinho Sticks A linha de snacks Bib’s e Stikadinho Sticks é a nova aposta da Neugebauer, trazendo a combinação do wafer crocante recheado e coberto com o autêntico chocolate da marca. Dentro da essência da marca Bib’s, que é alegria e diversão, as embalagens possuem cores vibrantes, contendo dois tubinhos de wafer recheados e cobertos com chocolate, totalizando 32g. A linha conta com cinco sabores: Ao Leite, Branco, Dark, Mousse de Limão e Stikadinho. Os produtos já estão disponíveis nos pontos de venda do Sul e Sudeste do país. Para conhecer o portfólio, acesse www. neugebauer.com.br.

SOBRE A NEUGEBAUER Com 129 anos de história, a Neugebauer, primeira fábrica de chocolates do Brasil, fundada em 1891, é a terceira marca mais consumida no Rio Grande do Sul e hoje está presente em mais de 50 países. A empresa conta com uma histórica tradição no mercado de chocolates e apresenta crescimento acima dos dois dígitos nos últimos anos. Entre vários outros fatores, o grupo destaca-se por oferecer ao mercado consumidor uma grande variedade de produtos e lançamentos baseados em tecnologia e design inovadores.


NOTÍCIAS

Comscore apresenta análise sobre consumo on-line de alimentos e bebidas em 2020 Com as medidas de restrições vigentes durante as fases mais críticas da pandemia, as compras on-line viraram alternativa para milhares de pessoas no Brasil em 2020. A Comscore acaba de divulgar uma análise sobre o consumo de alimentos e bebidas no meio digital durante o último ano. A empresa aponta dados relevantes sobre o perfil e interesse dos consumidores, que servem de referência para companhias de varejo, marketing e publicidade que investem com foco em supermercados e restaurantes. O levantamento traz a performance dos principais varejistas, além de insights sobre portais focados nesses temas, com base em informações coletadas por ferramentas de social listening e análise de dados. “Diante dos novos desafios encontrados nos últimos meses e da mudança de comportamento dos consumidores, o mercado de venda de comidas e bebidas se reinventou por meio do e-commerce. Além disso, com mais tempo em casa as pessoas também desafiaram-se na cozinha e colocaram seus dotes culinários em ação. Por isso, a busca on-line por serviços delivery de supermercados e restaurantes apresentou altas nas redes; portais ligados a receitas e dicas culinárias também tiveram alta de acesso e bom posicionamento em nossa análise”, comenta Eduardo Carneiro, diretor geral da Comscore. A consultoria aponta que a categoria do varejo

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relacionada a alimentos, supermercados e mercearia cresceu 6% em volume de usuários únicos no comparativo entre dezembro de 2019 e 2020. Apesar da audiência desse setor apresentar preferência de consumo via mobile, houve acréscimo de 30% entre usuários de dispositivos desktop neste período. Além disso, o público feminino representou quase 60% da concentração de internautas, registrando uma afinidade com esses temas 17 vezes acima da média da internet. A análise destacou ainda que, em 2020, a média de consumo de conteúdos on-line da subcategoria de Retail-Food/Supermarket/Grocery teve acréscimo de mais 160% no total de minutos acessados na rede e mais de 128% de minutos consumidos por cada visitante dos portais em relação a 2019. Em 2020, a Comscore registrou uma média de consumo de quase 40 horas de acesso a conteúdos relacionados ao assunto no geral, e 45 minutos de audiência média por internauta. Em relação aos temas de interesse dos internautas, a análise da Comscore destaca alguns assuntos mais relevantes entre o público: os consumidores de bebidas alcoólicas representam 36 milhões de usuários; aqueles que cozinham como opção de vida mais saudável somam mais 30 milhões de pessoas; os que optam por delivery chegam a quase 36 milhões; e 13 milhões se empenham como aspirantes a chef.


NOTÍCIAS

Vendas por WhatsApp: app de mensagens se torna ferramenta essencial para vendedores App favorito dos brasileiros foi adotado por muitos comerciantes no início da pandemia e se consolidou como um aliado nas vendas.

Além de ser o aplicativo de mensagens instantâneas mais utilizado pelos brasileiros, o WhatsApp também tem se tornado cada vez mais uma ferramenta para compra e venda de produtos. Em pesquisa recente da multinacional de consultoria de gestão Accenture, 83% dos consumidores do país apontaram que usam o app, no mínimo, para conversar com o vendedor durante a jornada de compra. “A pandemia aumentou ainda mais o poder do WhatsApp como recurso de vendas, já que o fechamento das lojas físicas e o isolamento social fizeram com que os lojistas precisassem buscar meios alternativos de contato com os clientes”, comenta Ivan Farias, Head of Growth da Kyte, startup que oferece um app de vendas e gestão para autônomos e pequenos comerciantes. Mesmo com a reabertura do varejo, a ferramenta se consolidou, seja por conta da agilidade que dá ao processo de compra, da possibilidade de interação avançada ou da personalização das vendas. O consumidor pode pedir mais fotos e informações dos produtos e até escolher um meio de pagamento e a forma de retirada ou entrega do produto. “Esse comércio conversacional aumenta muito a conversão

de vendas”, reforça Ivan Farias. Não à toa, a nona edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que o WhatsApp é uma das ferramentas preferidas pelos empreendedores para realizar vendas, com 84% de adeptos. Acompanhando as estatísticas, a Kyte resolveu disponibilizar um botão nos catálogos dos lojistas para facilitar pedidos via WhatsApp. Porém, para Ivan, o WhatsApp é apenas um dos lugares em que o pequeno comerciante precisa estar hoje. “O ideal é que o vendedor se prepare para ser multicanal - o cliente vê um produto no Instagram, entra no catálogo no site e faz o pedido pelo WhatsApp, por exemplo. É preciso estar dentro desse ecossistema de redes”, complementa. Com o apoio de um app como o Kyte, o vendedor consegue fazer toda a gestão do seu negócio através do celular, disponibilizar um catálogo digital e ainda integrá-lo automaticamente com as redes sociais. Nos últimos 30 dias, a nova ferramenta já foi utilizada para 118 mil pedidos na plataforma, sendo 73 mil deles só no Brasil. 15 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


NOTÍCIAS

Setor supermercadista registra crescimento de 9,36% em 2020 O ano de 2020 foi positivo para o setor supermercadista, que acumulou alta real (deflacionada pelo IPCA/IBGE) de 9,36%, de janeiro a dezembro, em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. As vendas de dezembro avançaram 18,13% em relação a novembro, e quando comparadas ao mês de dezembro de 2019, o crescimento foi de 11,54%. “Por ser atividade essencial e vender itens de primeira necessidade, o setor supermercadista foi bem impactado pela pandemia da covid-19. Devido às medidas de isolamento social, os brasileiros precisaram mudar seus hábitos, contribuindo com o aumento do consumo dentro do lar. Além disso, os estímulos concedidos pelo governo federal, como o auxílio emergencial, injetaram bilhões na economia, e boa parte desse montante foi gasto no setor. Mesmo com os números positivos, o ano passado foi desafiador para o setor supermercadista, que viu seu custo operacional subir devido à alta do dólar, da inflação e da reestruturação das lojas para garantir os protocolos de segurança de colaboradores e clientes”, declara o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan. Para o ano de 2021 a Abras projeta crescimento de 4,5%. “Estamos otimistas com o início da vacinação contra a 16 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180

covid-19 no Brasil, e na condução da agenda econômica administrada pelo ministro Paulo Guedes, com o foco na redução de gastos públicos e na viabilização das importantes reformas estruturais, como tributária e administrativa, de que tanto dependem a retomada e o crescimento da nossa economia”, destaca Milan. Abrasmercado Em dezembro, o *Abrasmercado registrou alta de 2,88% na comparação com novembro, passando de R$ 617,24 para R$ 635,02. No acumulado dos 12 meses o valor da cesta subiu 21,57%. As maiores quedas nos preços da cesta de dezembro foram registradas nos produtos: tomate, -11,66%, queijo muçarela, -2,00%, papel higiênico, -0,70%, e sal, -0,62%. As maiores altas foram nos itens: batata, 6,67%, carne traseiro, 5,31%, margarina cremosa, 5,06%, cebola, 4,98%. Regiões Todas as regiões brasileiras registraram alta no preço da cesta Abrasmercado no mês de dezembro. A Região Sul foi a que apresentou a maior variação, 4,01%, e passou de R$ 664,84 para R$ 691,47. *A cesta Abrasmercado não é a cesta básica, mas, sim, uma cesta composta por 35 produtos mais vendidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.


NOTÍCIAS

74%

dos brasileiros só se sentirão seguros para retomar suas rotinas após a vacinação

É o que mostra um estudo realizado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. Empresas e marcas devem aproveitar a oportunidade Muito se falou durante o ano passado sobre os impactos que a pandemia nos traria e o quanto ela iria influenciar nossos hábitos futuros. Com a tão esperada vacinação já em andamento em muitos lugares do mundo, e a esperança de retorno à normalidade mais próxima, como as empresas e marcas podem aproveitar essa oportunidade e ajudar as pessoas a alcançar a mudança que dizem que desejam? Os consumidores precisam de evidências fortes e físicas de comportamento de prevenção para se sentirem seguros novamente. Os 4 principais aspectos mencionados neste sentido são: em primeiro lugar a vacinação com 74%, seguida pela obrigatoriedade do uso de máscaras e o distanciamento social, ambos com 48%. Já a esterilização frequente dos lugares visitados foi citada por 39% dos respondentes. A mudança de hábitos e comportamentos já é realidade Além dos hábitos relacionados à saúde, onde 32% dos brasileiros aumentaram os cuidados com a higiene, outros comportamentos relacionados ao dia a dia também foram impactados, como o aumento de compras online e o tempo em que ficam em casa para 28%. Outros 26% têm trabalhado mais de casa no regime de home office, por exemplo. 73% dos entrevistados acreditam que os hábitos irão mudar depois da pandemia, sendo as maiores mudanças relacionadas a uma existência muito mais

digital e passando mais tempo em nossas casas. O que as marcas e empresas podem fazer? Como sempre, bens e serviços devem manter as pessoas seguras. A garantia visual agora é necessária - evidência de que eles estão seguros. Mas as pessoas tiveram experiências muito diferentes e emergirão com necessidades diferentes que as marcas precisarão entender e atender. Isso terá impacto nas categorias e nos espaços de demanda, nos momentos que importam, no valor e na relevância que atribuem às marcas e nos canais pelos quais as acessam. As marcas precisam entender essa mudança para permanecerem relevantes e se moverem com sucesso para novas condições. Algumas categorias tiveram um desempenho muito bom durante a pandemia da COVID-19 e algumas marcas melhoraram sua relevância e reputação. Muitas outras precisam se recuperar rapidamente, identificando as oportunidades de escala centrais enquanto se preparam para o futuro. Talvez será necessário revisitar seus fundamentos (necessidades, público, oferta, propósito, posicionamento) ou mesmo sua execução (experiência, comunicações, canais, inovação etc.). Resumindo, é importante entender a mudança ocorrida, examinar o status da sua marca neste contexto e identificar as oportunidades que irão reacender a demanda. 17 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


NOTÍCIAS

Banco Senff lança pagamento por reconhecimento facial O processo proporciona agilidade e segurança: é à prova de fraudes e nove vezes mais rápido que o uso tradicional de cartões O Banco Senff, por meio da sua bandeira de cartão de crédito, lança no mercado varejista brasileiro o pagamento por reconhecimento facial. O sistema permite maior segurança e agilidade no atendimento, reduzindo filas e evitando fraudes. O setor de Inovação do Grupo começou os estudos do projeto no fim de 2019, quando ainda não se tinha ideia de que o mundo enfrentaria uma pandemia, tornando ainda mais evidentes as vantagens desta inovação, que passa a ser muito mais do que um avanço tecnológico e uma facilidade para o consumidor. “Atualmente, trata-se de uma necessidade que vem ao encontro da segurança que o consumidor e o lojista precisam. O processo todo é mais seguro e evita filas, já que toda a operação dura poucos segundos. Chega a ser nove vezes mais rápido do que a transação normal com cartão”, explica Leopoldo De Paula Senff, presidente do Banco. Além da praticidade, ele destaca a segurança do sistema, considerado impossível de ser fraudado. A possibilidade de redução das filas na hora do pagamento, graças à agilidade do processo, é apontada como uma das principais vantagens, especialmente em varejos como supermercados e farmácias, que costumam ter maior aglomeração de pessoas no caixa. O reconhecimento facial já é bastante utilizado em outros países, especialmente na China. O processo, feito por meio da solução da empresa catarinense Payface, é simples: basta que o usuário do cartão Senff faça o cadastramento de imagens do seu rosto. O próprio sistema atualiza as imagens, na medida em que novas transações são feitas. Daisy Moroz, gerente de Inovação e de Projetos Estratégicos da companhia, explica que essa tecnologia é o que há de mais moderno em termos de segurança e agilidade em transações

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comerciais. “Não é necessário tocar em cartão, no celular ou em qualquer outro dispositivo ou mesmo ter contato humano, o que minimiza riscos sanitários”, comenta. Ela destaca ainda a importância de a Senff ser a primeira a adotar o sistema. “O pioneirismo sempre esteve no DNA da nossa empresa. Sempre buscamos estar à frente do mercado. Fomos, por exemplo, os primeiros a exigir senha nas transações de cartões de crédito, que, antes, eram feitas somente com a assinatura do cliente”, lembra. A marca conta atualmente com cerca de 3 milhões de cartões em circulação. Mais de 5 mil varejistas emitem os cartões Senff. São supermercados, redes de lojas de calçados, confecções, farmácias, entre outros. O investimento para o estabelecimento comercial é baixo. “O custo para o lojista é o mesmo que ele teria para usar uma maquininha de pagamento”, compara a gerente. No próximo dia 6 de abril, gestores do Banco Senff farão o lançamento oficial para seus parceiros de negócio. A apresentação será online, por causa das medidas de contenção da pandemia de Covid-19.


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PERFIL

evolução constante em prol do cliente Em 1985, o empreendedor Nelvir Rickli Junior teve a iniciativa de abrir a sua primeira loja, inaugurada no dia 10 de junho em Carambeí. A segunda unidade foi inaugurada em 1998 na cidade de Arapoti. Já a terceira loja foi inaugurada em Jaguariaíva, em 2001. Em 2003, a loja de Carambeí (matriz) sofreu um incêndio e as atividades precisaram ser deslocadas para um barracão emprestado até que a unidade pudesse ser reestruturada.

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PERFIL O barracão possuía um espaço bem menor, mas nada impediu que a empresa continuasse trabalhando e lutando para vencer este desafio. As operações continuaram neste espaço até setembro do ano seguinte, com o término da reforma, que entregou um prédio de 4.200 m² totalmente revitalizado. Enquanto isso, ainda em 2003, foi comprado o antigo Supermercado Carambeí, que era da Cooperativa Batavo e, em 04 de dezembro de 2003, foi inaugurada a Filial Colônia. A última loja inaugurada foi em dezembro de 2016, na cidade de Carambeí, no bairro Eldorado, quando então foi fechada a Filial Colônia. Em outubro de 2020, a loja de Jaguariaíva passou por uma revitalização completa, com ampliação estrutural, repaginação visual e outras diversas alterações executadas para o benefício e conforto dos clientes e colaboradores. Recentemente, em dezembro de 2020, a unidade de Arapoti foi reinaugurada com nova disposição visual e melhorias, o que resultou em uma loja mais moderna, confortável e bonita. Hoje, a rede conta com quatro lojas, sendo duas em Carambeí, uma em Jaguariaíva e uma em Arapoti. A empresa possui 420 colaboradores, responsáveis pelo atendimento de quase 150 mil clientes por mês. Diferenciais da rede Entre os diferenciais da rede está o atendimento especial dado aos clientes. Os supermercados Rickli também se destacam pela qualidade e pela apresentação dos produtos na área de vendas. O posicionamento das lojas

nas regiões em que atua também faz a diferença. Outra característica marcante da rede é o relacionamento de proximidade dos proprietários com os colaboradores e clientes. Evolução constante A rede está terminando a reforma da matriz, que terá seu estacionamento ampliado. As últimas revitalizações foram realizadas com o propósito de manter a rede atualizada, moderna e seguindo as últimas tendências do varejo. O resultado foi um ambiente de compras diferenciado, confortável e agradável. “Ficamos muito felizes em investir em melhorias para entregar lojas ainda melhores aos nossos clientes”, disse o presidente, Nelvir Rickli Junior. Devido à alta complexidade do varejo, a rede costuma investir constantemente em softwares e tecnologias. Segundo Rickli, a empresa utiliza os sistemas da RP Info desde 1994 e sempre busca atualizar seus softwares para conseguir gerar e analisar as informações com eficiência. “O varejo é muito dinâmico, temos grande número de clientes, fornecedores e funcionários e se você não se atualizar e buscar mecanismos para análises gerenciais, você não consegue corrigir, melhorar e diminuir as imperfeições. Este é o grande desafio e só quem vive supermercado tem ideia do que é”, contou. Na pandemia, o desafio aumentou, pois é preciso saber lidar também com o emocional dos funcionários. “Nossa responsabilidade é muito grande, por isso devemos pensar e agir rápido para garantir a segurança dos nossos funcionários e clientes”, concluiu Rickli Junior.

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DE OLHO NO VAREJO

Condor tem primeiro supermercado do Brasil com certificação ISO 9001:2015 O Condor Avenida Brasília, localizado em Curitiba, é o primeiro supermercado do Brasil a receber a certificação ISO 9001:2015, principal referência em qualidade nas empresas. Para conquistar o selo, foi implantado um conjunto de processos, padronizações, regras e controles, que trarão benefícios tanto para a loja quanto para os clientes. Entre eles, a melhoria contínua no atendimento com foco na satisfação do cliente e melhores resultados em todas as áreas. Um dos destaques é a ampliação dos horizontes da área de prevenção de perdas, implantada na rede desde 2011 e que, além de reduzir o desperdício, também trabalha

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para aumentar a produtividade. Estas ações em conjunto contribuem para a redução de custos e, consequentemente, para a ampliação da política de preços baixos da rede. O processo de implantação das novas políticas de qualidade teve início em 2020, período que em que começaram a ser elaborados alguns controles, indicadores, registros, treinamentos e reuniões semanais para analisar os números da operação da loja. Uma das motivações para buscar a certificação foi o consumidor, que está no centro das tomadas de decisões da empresa. Segundo o coordenador de processos e qualidade do Condor,

Renato Cavalcante, todas as melhorias implantadas acabam refletindo na qualidade dos produtos e serviços entregues aos clientes. “O projeto foi inovador no setor supermercadista e estamos muito felizes em sermos os pioneiros no Brasil. Acredito que o varejo supermercadista pode utilizar os conceitos da qualidade para buscar melhores resultados em sua operação”, disse. A rede já possui a ISO 9001:2015 em sua Central de Distribuição, que trabalha com aproximadamente 9 mil itens em um espaço de 70 mil m², responsável pelo abastecimento diário das lojas da rede.


DE OLHO NO VAREJO

Cidade Canção de Maringá tem projeto de construção inteligente e inovador Foco na sustentabilidade, inovações e processo construtivo inteligente. Esses são alguns dos conceitos implementados na nova unidade dos Supermercados Cidade Canção, localizado na Avenida Guaiapó, no bairro Bom Jardim, em Maringá. A obra foi realizada pela A.Yoshii - construtora paranaense com mais de 55 anos de atuação. A construção do empreendimento também exigiu intervenções de acessibilidade no entorno. Novas sinalizações de trânsito foram instaladas, assim como faixa de pedestres elevada e dois novos pontos de ônibus. A nova loja possui oito mil metros quadrados e é fruto da parceria entre a Empreendimentos Santa Márcia e a Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD). O engenheiro civil da A.Yoshii responsável pelo projeto, Pedro Mota, explica que o estudo de viabilidade para a implantação do supermercado foi bastante detalhado. “Recebemos o estudo de viabilidade realizado pela Empreendimentos Santa Márcia e a CSD, e observamos que o local foi escolhido para impulsionar o crescimento da região. Com o terreno estrategicamente localizado no encontro entre duas grandes avenidas, o local se trata de um loteamento

em crescimento, que com a instalação de um grande supermercado, com uma marca renomada na cidade, tem tudo para se expandir rapidamente”, detalha. Construção inteligente Na obra, o sistema construtivo em pré-moldado e estrutura metálica resultou em uma grande redução nos desperdícios de materiais e um ganho no prazo de execução. “Na cobertura, a escolha pelo sistema de telhado com telha zipada também favoreceu o tempo de execução e reduziu significativamente possíveis gastos futuros com manutenções. Além disso, o telhado foi preparado para receber placas fotovoltaicas de energia solar”, revela Mota. De acordo com o engenheiro da A.Yoshii, outra aplicação pensada na sustentabilidade é o sistema de reaproveitamento de águas pluviais e iluminação em LED, que reduz o consumo de energia. Entre as novidades da loja está o sistema de selfcheckouts (caixas de autoatendimento), que diminui as filas em até 30% e está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. O novo supermercado Cidade Canção foi inaugurado dia 18 de fevereiro, gerando 150 novos postos de trabalho para Maringá e região. 23 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


DE OLHO NO VAREJO

Supermercado Camilo expande para outros canais com a ajuda dos sistemas RP Info Com a intenção de expandir para outros ramos e canais do varejo, o Supermercado Camilo buscou a RP Info para acompanhá-la neste processo de expansão. A necessidade de evolução tecnológica, devido ao crescimento do grupo, foi determinante para a escolha da RP, além das referências de grandes redes de varejo. “A RP Info tem um modelo de negócio que atende as necessidades atuais e futuras do grupo e um dos diferenciais é o atendimento de pós venda através dos seus representantes regionais”, afirma o gerente de TI do grupo, Otávio Rosada. Além do Camilo Supermercados, que possui quatro lojas, outras empresas do grupo também utilizam o ERP da RP Info, como a Gca Distribuidora Comercial de alimentos Ltda, Camilo Atacadista (três lojas), Mix

Campeão (atacado), Voneuza (indústria). Como o sistema é multiempresa e todo integrado, é possível controlar todas as filiais. Apesar de ele ser especialista e focado em varejo, quando a empresa foi abrindo em outros ramos ela negociou com a RP Info para que fossem desenvolvidas novas funcionalidades para atender a essas outras áreas. Também foram desenvolvidas algumas funcionalidades para atender o segmento de atacado. O gerente de TI afirma que após a implantação o grupo registrou uma grande evolução, melhoria nos resultados e maior confiança nos dados. “Como resultado, tivemos crescimento sustentável devido a organização, padronização de processos e melhor apuração de resultados”, destaca.

Verona inaugura Box Atacadista em Cornélio Procópio Empreendimento vem com a proposta de preços competitivos Com um investimento de R$ 28 milhões, o Grupo Verona inaugurou no dia 16 de março uma unidade do Box Atacadista na cidade de Cornélio Procópio. A loja é a 17ª da rede e entra no município com a proposta de oferecer preços competitivos para a população. Em uma área de 8,6 mil m², o Box Atacadista gerou mais de 123 empregos diretos e entrega um novo conceito para atender a população e toda a região. Com uma trajetória de 30 anos, o grupo Verona possui filiais em dez cidades e emprega mais de 1.700 colaboradores diretos.

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PONTO DE VISTA

Importância da informação inteligente em tempos de crise Diante das incertezas impostas pela pandemia da Covid-19, o consumidor está retraído e inseguro, e devido ao isolamento social está mais digital do que nunca, com isso temos um “novo” mercado, com ameaças e oportunidades para os negócios. Assim vêm as mudanças, os empreendedores tiveram que se reinventar, criando alternativas criativas e seguras para gerar negócios: vieram as lives, as vídeo chamadas e até eventos complexos, tudo pela internet. O delivery ganhou força e os carros se tornaram aliados em eventos como drive in e no drive thru. O foco e direção mudaram. Estamos no mercado chamado 5.0. Vivemos a era do cliente, do “P” de pessoas, centrada nas demandas de um público altamente conectado, e que entendeu bem o quanto a tecnologia impactou o consumo e a relação com a marcas. O diferencial competitivo das empresas agora está em conhecer as pessoas, os clientes e se conectar com eles de forma inovadora. No novo cenário, tamanho e escala são menos relevantes. A questão é quão conectada com o cliente uma empresa é, e qual a velocidade com que essa empresa é capaz de inovar e adaptar-se criando seu próprio caminho. Uma evidência da teoria da era do cliente como propulsora da transformação digital é a dura competição a qual estamos assistindo no comércio eletrônico, no e-commerce, e como os consumidores podem encontrar alternativas rapidamente. Neste contexto, a fidelização de clientes é um desafio ainda mais árduo. Não basta ter preços acessíveis, hoje por exemplo, uma rede de supermercados deve gerar uma experiência de compra realmente positiva, que encante o cliente, que supere a sua expectativa entregando uma experiência única, envolvendo o chamado tripé do novo marketing: “P” de Produtos, “P” de Processo e “P” de Pessoas. Com o novo comportamento do consumidor, surge também o novo profissional no varejo focado na experiência do cliente, que deve ter mais conteúdo, domínio da alta tecnologia e acesso as redes sociais. Um momento da verdade é precisamente aquele instante em que o cliente entra em contato com qualquer setor de um supermercado, por exemplo, e, com base nesse contato, forma uma opinião sobre a qualidade do serviço. 38 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169 26 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180

Estar bem informado através de informações inteligentes é de suma importância para o sucesso do novo gestor, nesse “novo” mercado. O novo profissional do ramo supermercadista, por exemplo, precisa saber quem é o seu cliente, conhecer e entender as suas expectativas, saber o que ele está comprando, gerenciar o resultado, a experiência e a relação com o cliente em tempo real. Deve investir em ferramentas do mundo digital, aplicativos e plataformas que permitam interagir com o “novo” consumidor. Uma das principais lições do mundo corporativo trata da importância da informação na tomada de decisão. Procurar obter o máximo de informações na elaboração do plano de ações, que seja de marketing, comercial ou de pessoas, é primordial para o alcance dos objetivos. E para que possamos melhorar continuamente o nível de nossos serviços, primeiramente devemos medir como tem sido o nível de qualidade de nossas atividades entregue aos clientes, principalmente em um momento de pandemia. Portanto, as pesquisas e a inteligência de mercado tem sido ferramentas fundamentais para a tomada de decisão nas empresas. E quanto maior for o conhecimento sobre o mercado e seus clientes, melhor será o desempenho da sua organização. A Inteligência de Mercado compartilha as melhores práticas e tecnologias, para tornar acessíveis grandes quantidades de informação mercadológica e a geração de novos conhecimentos, permitindo a identificação e o mapeamento dos ativos de marketing e propiciando a atração e manutenção do cliente. Abaixo descrevemos as oportunidades que o varejo pode ter para buscar informações mais inteligentes e seguras e obter sucesso na tomada de decisão: 1 - Um cliente satisfeito é um cliente leal? Qual a porcentagem de clientes que está falando bem da sua empresa ou marca? A Pesquisa de Satisfação determina quais fatores de sucesso estão associados, os níveis de recomendação e recompra e o que é básico, diferenciador e agrega valor em seu mercado. As empresas buscam saber sobre o universo de seus clientes não apenas visando atender as normas ISO ou manter um diagnóstico sobre o negócio. A pesquisa de satisfação de clientes é uma realidade no mundo empresarial que preza pela sobrevivência do negócio.


PONTO DE VISTA 2 - O que sua marca ganha ou perde com a imagem e o posicionamento atual? Qual é a identidade da sua marca perante o mercado? A Pesquisa de Imagem e Posicionamento identifica o quanto a sua empresa e a sua marca constroem de admiração em seu mercado. O sucesso e a admiração de uma marca têm componentes racionais e emocionais, que devem ser avaliados em sua relevância para o processo de decisão da compra, esta avaliação se dá através desta modalidade de pesquisa. 3 – Como está a qualidade do atendimento da sua equipe de vendas? Como o cliente está avaliando a qualidade dos produtos, do ambiente de compra e do atendimento dos vendedores? O Cliente Amigo (Oculto) possibilita realizar um Diagnóstico de Atendimento nos estabelecimentos, através de visitas/compras simuladas, com objetivo de obter informações sobre o atendimento, considerando a postura do atendente e da operadora de caixa, com o cliente, como também a organização do estabelecimento e da exposição dos produtos, aumentando assim o nível de informação para a qualidade total ao cliente. 4 – Será que o mercado tem potencial? Qual a viabilidade de mercado para abertura de um novo negócio ou lançamento de um novo produto? A Pesquisa de Potencial de Mercado minimiza os riscos e aumenta as oportunidades, identificando volumes, valores, demandas e expectativas do mercado, como também, avalia a atratividade do negócio proposto, levando em conta outras marcas presentes e toda estrutura competitiva do mercado. 5- Os seus colaboradores estão comprometidos com o sucesso da empresa? O que motiva ou desestimula este comprometimento? A Pesquisa de Clima Interno/ Organizacional (endomarketing) não deve servir apenas para diagnosticar as percepções das pessoas com relação à liderança, à política interna, com os colegas ou até mesmo com a empresa como um todo, a pesquisa de clima interno deve também servir de instrumento estratégico para potencializar as relações e o engajamento dos colaboradores com os resultados organizacionais e das necessidades e desejos dos clientes. 6- Onde está concentrado o público-alvo em áreas ainda não atendidas? Quais os locais com potencial para novos canais de atuação? A Pesquisa Geomarketing é uma importante ferramenta que pode auxiliar organizações de diferentes segmentos

de atuação no que diz respeito ao planejamento de marketing, possibilitando, por meio de mapas, que o desenvolvimento de estratégias e a tomada de decisão tenham mais agilidade, qualidade e precisão. 7 – O que pensa realmente o consumidor sobre a sua empresa? Será que o seu cliente está realmente falando a verdade? A Pesquisa de Neuromarketing apresenta novas técnicas que agregam muito as metodologias tradicionais, possibilitando um entendimento não apenas consciente, mas inconsciente do consumidor, através do estudo das reações neurológicas a determinados estímulos externos, utilizando ferramentas com alta tecnologia. Este conhecimento vai ajudar a criar produtos de marketing e serviços concebidos de forma mais eficaz e campanhas de comunicação mais centradas nas respostas do cérebro. A partir do momento que se tem as informações confiáveis pode se corrigir o rumo de ações previamente realizadas ou confirmar se as coisas continuam acontecendo conforme o planejado. Uma decisão nunca é apenas uma decisão. Mais que isso, qualquer processo de decisão carrega em si uma contradição: para tomar decisões é preciso ter mais conhecimento. Achar o ponto ótimo entre o conhecimento e ação é uma espécie de gestão do próprio processo de decisão, pois tomar decisões, ao contrário, requer clareza, foco e confiança. E lembre-se que, a verdade é cada vez mais provisória em um ambiente de pista rápida! Pense nisso!! Claudio Shimoyama CEO do Grupo Datacenso.

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PONTO DE VISTA

As empresas estão preparadas para o PIX? O PIX é uma novidade que não para de crescer, tanto que já ultrapassou em quantidade de transações o TED e DOC, porém ainda é muito inferior em valor, o que nos dá um indício de que as grandes e médias empresas que fazem transferências de valores relativamente grandes ainda preferem utilizar o método convencional de um TED ou DOC. Na minha opinião, isso se dá pelo fato do compartilhamento de chaves. Existe um número limitado de Chaves para CPF’s e CNPJ’s por conta bancária, no caso de PF o limite é 5 e para PJ o limite é 10 por conta corrente. As chaves permitidas são CNPJ/CPF, número de telefone, E-mail ou Chave Aleatória. É obrigatório o uso de chaves PIX para realizar uma transferência? Não existe nenhuma obrigatoriedade de utilizar as chaves PIX para realizar uma transação de PIX, seja para receber ou pagar uma empresa ou pessoa física. Isso significa que as empresas não precisam alterar suas rotinas para executar transferências via PIX, podendo usufruir de toda infraestrutura do PIX sem esse ônus de gerenciar novas informações cadastrais e dar manutenção a mais essa informação. Também não precisa entrar em contato com seus fornecedores solicitando os dados de chaves PIX para lhes fazer uma transferência. Trocando por outras palavras, as transferências/ TEDs/DOCs que antes do PIX eram executadas pelos dados bancários, podem ser realizadas através da infraestrutura do PIX utilizando-se dos mesmos dados (Banco, Conta, Agência, CPF/CNPJ) com a vantagem de terem custo zero ou muito menor, alta disponibilidade de horário e serem instantâneos. Em geral, o PIX não possui custo para pessoa física. Quando se trata de pessoa jurídica cada banco tem adotado uma política específica, mas tem ficado claro que os bancos estão incentivando o uso do PIX, trazendo isenções temporárias ou até definitivas. Modelos de Pagamento e seus paralelos •Pagamento via QRCode gerado pelo beneficiário. Este modelo de pagamento pode ser assemelhado ao pagamento via boleto. •Pagamento sem QRCode através de Chave PIX 38 28|| SUPERMIX SUPERMIX || EDIÇÃO EDIÇÃO 169 180

•Pagamento sem QRCode através dos dados Bancários Estes dois modelos podem ser comparados com Transferência bancária/TED/DOC, o que muda de um para o outro é apenas a chave de identificação, sendo que um utiliza a chave PIX para realizar a transferência e o outro utiliza os dados bancários para determinar qual o endereço bancário a ser creditado o valor. Modelo de cobrança Híbrido O que temos visto, não somente entre B2B mas também no B2C, é que as empresas têm se preparado para as emissões híbridas, que consiste em emitir um Boleto Registrado e também emitir um QRCode PIX impresso no mesmo documento, onde o pagador escolhe como pagar. Existe vinculação do PIX com o Boleto? Os boletos e os QRCodes de cobrança são emitidos e gerenciados em locais diferentes. Os boletos são registrados na CIP enquanto o PIX é gerenciado por uma central específica do PIX. Então, não existe um vínculo direto entre os QRCodes PIX e os boletos emitidos, porém é possível gerenciar esse vínculo, mas isso acaba dependendo ou do banco gerenciar ou dos sistemas da empresa gerenciarem. Alguns bancos têm disponibilizado junto com o Registro do boleto via Integração Bancária (Arquivos CNAB ou integração via API) a possiblidade de registrar o boleto e os dados de QRCodes de cobrança. Para estes bancos, a gestão desta vinculação ocorre naturalmente na instituição bancária não sendo necessário realizar esta gestão dentro dos softwares da empresa. Outros bancos não disponibilizam essa funcionalidade, sendo que a responsabilidade de gerir o Boleto e o QRCode PIX passa a ser do software de gestão da empresa. Isso não é nenhum problema quando o fluxo de pagamento ocorre normalmente e o boleto é pago, já que o PIX por si só não é um documento passível de protesto. Porém, passa a ser um problema quando é realizado o pagamento via QRCode PIX porque o banco ou o software de gestão precisa processar e realizar a baixa/cancelamento desse Boleto, do contrário se a empresa tiver regras de protesto este terceiro pode ser protestado indevidamente.


PONTO DE VISTA

Em outras palavras, ao realizar um pagamento de um QRCode PIX que tinha vinculação com um boleto, é necessário que a empresa emissora ou o banco processe a baixa do Boleto vinculado, entendendo que ele também foi quitado. Quais adequações preciso fazer? •Não precisa mudar as rotinas gerais de pagamento e recebimento •Os Softwares ERPs terão que se adaptar para permitirem emissão e inclusão dos QRCodes PIX e o cadastro das chaves para aqueles que desejarem. •Os Softwares que realizam integração bancária passaram a enviar mais uma informação que será o QRCode de pagamento ou a Chave PIX (não obrigatória) •Será necessário aquisição de leitores de QRCode Bidimensionais para leitura dos QRCodes PIX •Quando os QRCodes virem nas notas fiscais será necessário inseri-los nos seus sistemas para que o pagamento possa ser realizado via QRCode, é necessário

que o software que está sendo utilizado permita receber essa informação. •Os Bancos estão abertos para discussão de taxas e negociações de quanto e como serão os custos para as empresas essa é uma boa hora para conversar com as instituições e entender os custos. Eduardo Vedelago Coordenador de projetos da RP Info

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PONTO DE VISTA

Mudança para o paradigma empresarial da sustentabilidade Nessas aulas que estamos on-line e ao vivo na graduação temos discutido muitos conceitos, exemplos bons e ruins das empresas, notícias da semana e atualidades. Os alunos e alunas estão muito instigados e engajados com as temáticas da sustentabilidade, comprovando as pesquisas de 2020 da Globescan e do Instituto Akatu que mostram que na geração Z, cerca de 45% dos entrevistados tinham considerado recompensar uma empresa socialmente responsável e 57% mudaram as suas opções de compras no ano passado. Sendo que estes números vêm crescendo nos últimos anos. Nessa pesquisa, ainda, 81% do total de todos os entrevistados, colocam atitudes positivas para a natureza, entendendo que “o que é bom para mim, nem sempre é bom para o meio ambiente”. Em uma das aulas, uma aluna questionou que não entendia como as empresas que estão nascendo, as startups e esses novos empreendedores, já não colocavam os temas da sustentabilidade no negócio e na estratégia do seu nascedouro. “Fico inconformada como as temáticas eram só consideradas muitas vezes “marketing” da empresa, virando um greenwashing, socialwashing ou diversitywashing”. Termos que usamos para dizer que pode ser uma ação de sustentabilidade, mas descolada da realidade da empresa ou, simplesmente, uma mentira. Uma “tinta” verde, ou com várias cores do arco-íris no produto, somente para vender mais, sem lastro, sem estratégia ou estofo para as questões do desenvolvimento sustentável. No mundo financeiro, inclusive, agora a moda é o ESG ou ASG, que é o ambiental, social e a governança, que já escrevi em outros artigos. Inclusive com grandes eventos digitais de grandes bancos, mostrando e trazendo especialistas para ensinar o que é este termo, e como aplicá-lo no dia a dia da empresa. Ficamos muito felizes com isso! Mas, com todas essas provocações, gostaria de voltar e ressaltar uma palavra do título deste artigo: paradigma. O significado segundo o dicionário Michaelis é algo que serve de exemplo ou modelo; padrão. Alguns sinônimos dessa palavra são: padrão, regra, norma, referência, modelo, exemplo, entre outros. Assim, gostaria de confirmar o que a minha aluna questionou, e que eu e muitos colegas da área estamos debatendo e engajando, há mais de 25 anos no mundo corporativo do país. Esse, inclusive, foi até um dos gatilhos, para a idealização e fundação da Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (Abraps), para levar a necessidade desse modelo para todas as empresas, organizações e governo. Esse paradigma da sustentabilidade empresarial tem que ser colocado no nascedouro, no apogeu e no final das empresas, nos seus produtos e serviços, nos seus processos, nos seus indicadores, ou seja, permear toda a empresa. Desde os seus departamentos, times e bonificação. Pois é, o financeiro talvez seja uma das únicas áreas, ou tema, envolvido em todos os processos, 38 30|| SUPERMIX SUPERMIX || EDIÇÃO EDIÇÃO 169 180

contatos e pessoas. Sim, a parte em que transformamos horas de trabalho em dinheiro, aquele que define o quanto vamos contratar, comprar, devolver, emprestar, lucrar, consertar, fundir, demitir... Ufa, tudo está em torno deste tema. Não estou diminuindo a sua importância, mas, precisamos usar o aprendizado desse paradigma para construirmos um novo. Será que num mundo cada vez mais polarizado, em que temos que escolher um lado ou uma direção, conseguimos desenvolver nosso cérebro e percepção para enxergarmos de uma forma tridimensional ou quadrimensional? Será que as empresas conseguirão entregar valor não unicamente para os acionistas, mas, também para todos os outros stakeholders? Será que essas novas empresas já nascerão pensando também nas questões sociais, ambientais e de governança, além do único e tradicional lucro? Sim, é um paradigma a ser trabalhado, pois temos que trocar o tradicional pensamento linear do Fordismo para um pensamento circular da Ellen MacArthur, um pensamento sistêmico da teoria geral de sistemas, ou do ecossistema do que estudamos em nossas aulas de biologia. Acredito que o nosso cérebro consegue se desenvolver sim, e aumentar a capacidade de trabalhar com esse novo paradigma. Pois, assim como as pesquisas mostram, o mundo financeiro está comunicando, meus alunos e alunas estão questionando, e os profissionais pelo desenvolvimento sustentável estão trabalhando, o mundo corporativo está mudando o seu paradigma. E o que você está mudando na sua empresa ou no seu departamento? Marcus Nakagawa Professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e conselheiro da Abraps; idealizador da Plataforma Dias Mais Sustentáveis; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: Marketing para Ambientes Disruptivos e 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo (Prêmio Jabuti 2019).


PONTO DE VISTA

Pessoas + Tecnologia ao invés de Pessoas X Tecnologia O assunto Pessoas x Tecnologia está em evidência. Não é novidade que a tecnologia vem nos “engolindo” há muito tempo. Engolir não seria a melhor palavra, mas há quem diga que ela toma espaço das pessoas e que quem não consegue acompanhá-la fica analfabeto. É inevitável que a tecnologia veio para ficar, para facilitar a nossa vida e temos que reconhecer que não vivemos mais sem ela. Vale lembrar que, assim como tudo nesse mundo, existem os dois lados e o lado bom da tecnologia é que se você souber usar ela com sabedoria só terá ganhos. Então, ao invés de olhar ela com olhos ruins, mecha-se e atualize-se, usando-a ao seu favor. No que diz respeito ao mundo do RH, também fomos afetados e, assim como todos, precisamos nos adaptar. Foi-se o tempo das pastinhas onde guardávamos currículos, foi-se o tempo de enviar currículo impresso (em mãos), entre tantas outras áreas e subsistemas que foram automatizados. Muitos subsistemas e departamentos receberam novas tecnologias, entre eles, a digitalização de documentos admissionais, folha de pagamento, sistemas de gerenciamento dos processos, recrutamento e seleção, além das plataformas de engajamento, pesquisa de clima e treinamentos EAD. Hoje, desde pequenas até grandes empresas possuem acesso aos sistemas de todos os portes que podem automatizar seus processos, dando agilidade e mais assertividade nas entregas e decisões tomadas pela área de Recursos Humanos. Mas o X da questão é que gestores e profissionais de RH não podem jamais esquecer o seu propósito e o motivo de sua existência: PESSOAS. Mesmo os sistemas mais complexos e que utilizam os recursos de Inteligência Artificial são feitos e treinados por pessoas. Isso mesmo. Até mesmo aquelas tecnologias em que interagimos com as máquinas através da IA têm um profissional que realiza os comandos, insere dados, programa e faz com que a máquina aprenda a executar exatamente o que ele

precisa e deseja. Resumindo, tudo se resume a pessoas e este é o propósito e o motivo da existência do RH. Captar talentos, engajar times, reconhecer e melhorar habilidades, mobilizar e ajudar a construir equipes de alta performance e manter vivo o valor e a importância do capital humano. Afinal de contas, as empresas são feitas de pessoas, mas nós profissionais de RH precisamos estar em constante evolução e aprendendo sobre a tecnologia. Para facilitar o nosso dia a dia, existem inúmeros recursos tecnológicos que são imprescindíveis, mas não esqueça que a máquina não humaniza. Este papel é nosso! Devemos humanizar os ambientes, ouvir a pessoas, valorizar, reconhecer e estar conectados por este fio que nos liga: o lado humano. Pois este, ainda é insubstituível e, certamente, sempre será.

Leidi Brancher Gestora de RH da RP Info e atua na área há 15 anos.

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PONTO DE VISTA

“Reter a geração Z é complicado ou apenas desafiador?!” A geração Z apesar de nova no mercado determina o atual cenário empresarial, o modelo de profissional recém-saído das universidades, desejando colocar em prática todas as discussões advindas das salas de aula. Detentores de senso crítico apurado, e com ideias “fora da caixa”. O modelo vertical torna-se obsoleto, um modelo horizontal, sem paredes, proporciona a visão humanizada das relações. Neste processo, onde a proximidade empregado x patrão se constitui, mudamse os objetivos e interesses profissionais de cada parte que compõe o quebra cabeça chamado organização. Surge um novo modelo de profissional, que não se interessa por estabilidade, que deseja muito mais que salário, e que deseja ser desafiado para ter energia para desenvolver as suas funções, contribuindo para que tanto a empresa, quanto ele alcance objetivos únicos. Reter um geração Z requer um espiral de conhecimentos que proporcionem vivências, experiência, e uma ruptura de padrões obsoletos. Para uma nova geração de pessoas, uma nova geração de métodos. Levar em conta as adversidades, e principalmente talento e competência. Reter a geração Z não é complicado, apenas desafiador. Porque foge da tradicional receita de bolo, praticada há

anos, mas que se acrescentarem os novos ingredientes e tecnologias do mercado, ficará tão ou mais saboroso que o bolo da vovó. A diferença está no carinho, na aproximação, no desejo de agradar e reter. No mundo dos negócios, dê ao seu liderado liberdade com responsabilidade, incentive-o a pensar como dono, invista no seu crescimento e no relacionamento humanizado, sem barreiras, mas com entrega de resultados, e o seu resultado será “GENTE” motivada e feliz, pensando apenas, nas cenas dos próximos capítulos. Kelly Goldoni CEO da Goldoni Conecta

Concorrência: encare-a de forma positiva para aprimorar sua empresa Você já deve ter ouvido um ditado que diz “nenhuma estratégia sobrevive ao primeiro contato com o inimigo”. Esse dito militar pode ser aplicado ao mundo dos negócios tranquilamente. Por isso, analisar a concorrência é importante para qualquer negócio e deve fazer parte da estratégia da empresa em 2021. Não é segredo para nenhum empreendedor ou gestor de negócios que existe uma competição para conquistar espaços no mercado, cativar clientes e aumentar as vendas. Todo mundo trabalha em busca do sucesso 38 32|| SUPERMIX SUPERMIX || EDIÇÃO EDIÇÃO 169 180

comercializando seus produtos e/ou serviços. O concorrente, no entanto, não precisa ser visto como um vilão. Aliás, ele deve ser observado de maneira estratégica para que você identifique quais aspectos aprimorar no seu negócio. Sendo assim, como primeiro passo, recomendo que você identifique seus concorrentes. A concorrência influencia diretamente o que a sua empresa oferece e onde o oferece, seus preços e como precifica, seus níveis de rentabilidade e quão consistentemente as margens


PONTO DE VISTA de lucro são construídas. Além disso, o concorrente age também, ainda que indiretamente, sobre a taxa de crescimento e a própria sobrevivência do negócio. Portanto, todas as decisões comerciais devem ser tomadas levando em consideração os concorrentes existentes ou potenciais, além das respostas prováveis para as ações. Para que a análise seja acionável é preciso “ir a campo” a fim de entender quais empresas vendem produtos ou serviços similares aos seus, quais empresas atingem um público-alvo semelhante, o que aconteceria se você mudasse suas ofertas para atrair um grupo diferente de clientes, quais motivos levam seus clientes potenciais a procurar seus concorrentes, que tipo de vantagens eles percebem, de que forma sua empresa é superior à concorrência, onde seu competidor é vulnerável e como você pode explorar isso – e vice versa - além de entender a viabilidade de alterar a sua estratégia de marketing para alcançar o domínio em um nicho ou mercado específico. Outra dica que pode ser curiosa no início, mas que faz muito sentido é: admire seus concorrentes! Infelizmente, muitos empreendedores descartam ou ignoram seus principais concorrentes. Pensam e dizem que os clientes que preferem suas ofertas são simplesmente ignorantes ou estão sendo enganados. Como resultado, não conseguem observar grandes oportunidades e aprender a superar seus concorrentes em mercados difíceis. Uma das estratégias de negócios mais eficazes é sempre admirar os concorrentes bemsucedidos. Nunca os desprezar. O indicado mesmo é estudá-los. Aprender com eles e com a análise da concorrência, respeitando o que eles estão fazendo bem e procurando formas de superar suas melhores características. Feito isso, recomendo uma análise mais atenta relacionada aos preços praticados pela concorrência, especialmente no caso de produtos ou serviços similares. Com base nessa avaliação, será possível entender os motivos de uma possível falta de competitividade, averiguar se sua empresa é eficiente nos processos para que o preço se mantenha competitivo, se a condução do negócio não interfere na qualidade dos produtos e serviços e na produtividade da empresa, entre outros

aspectos. Por fim, prepare uma estratégia de vendas baseada no preço utilizando as informações dos produtos que mais vendem e sua margem de contribuição. Crie um mix de produtos e serviços que tenham um ou mais itens extremamente competitivos e que compensem a perda de margem de outros produtos. Além disso, invista no treinamento da equipe de vendas para que argumentem tomando por base as informações dos concorrentes e os pontos fortes para negociar e convencer que seu produto ou serviço é a melhor escolha. Trabalhe, também, para que o cliente vivencie a melhor experiência de compra possível com a sua empresa. Se o cliente recebe um bom atendimento e o processo gera uma satisfação, tenha certeza de que considerará o preço condizente. O contrário também é verdadeiro: experiência ruim leva o preço lá embaixo, além de queimar a marca da empresa. Não se esqueça de que o mercado, o cliente e os concorrentes estão em constante mudança e você deve acompanhá-los sempre! Não é porque hoje você tem um preço que ajustou para continuar competitivo que deverá relaxar na análise e acompanhamento dos concorrentes. Pense nisso! Haroldo Matsumoto especialista em gestão de negócios e sóciodiretor da Prosphera Educação Corporativa, consultoria multidisciplinar com forte atuação entre empresas de diversos portes e setores da economia.

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PONTO DE VISTA

Implantação da logística reversapós-consumo nas empresas, muito além de uma obrigação legal Investir na sustentabilidade pode ser visto como inovação e aumento da competitividade no mercado. Unir a estratégia econômica com a de responsabilidade social e ambiental, além de estimular os consumidores a investir em produtos sustentáveis, pode ter impacto positivo nos negócios.

Desde 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS pela Lei 12.305/2010, que as empresas são obrigadas a ter um plano de logística reversa. Sujeitam-se à observância da referida norma as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis direta ou indiretamente pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. De acordo a Lei, cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos previstos no art. 33, a responsabilidade compartilhada de recolhê-los e destiná-los adequadamente após o uso pelo consumidor, independente do serviço publico de limpeza e de manejo de resíduos sólidos. A regulamentação da lei exige um Acordo Setorial, documento oficial celebrado entre o governo federal e um setor empresarial, ou um Termo de Compromisso, no caso de governos estaduais, contendo basicamente planos de ação para a implantação da logística reversa. O Acordo Setorial para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral foi assinado no dia 25/11/2015 e tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens. As embalagens objeto do acordo setorial podem ser compostas de papel e papelão, plástico, alumínio, aço e vidro. Contudo, os resultados do Acordo Setorial ainda são incipientes. Por isso, no início de janeiro de 2021, o (MMA) abriu

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consulta publica sobre um Decreto que institui a logística reversa de embalagens de vidro, visando garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens de vidro. Os objetivos do Decreto é a estruturação, implementação e operacionalização de sistema de logística reversa de embalagens de vidro colocadas no mercado interno. O Decreto prevê ainda o estímulo à inserção produtiva e remuneração das cooperativas e associações de catadores de matérias reutilizáveis e recicláveis, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos comercializados em embalagens de vidro que já possuem obrigação legal de implantar sistema de logística reversa. Com o objetivo de cumprir a Lei da PNRS, o Governo do Paraná, a exemplo de outros estados, estuda a implementação do uso de uma plataforma para que as empresas possam registrar de forma individualizada, todos os dados relacionados à logística reversa como condição à obtenção da licença ambiental. Exemplo desse cenário é a Decisão da CETESB que exige a comprovação da Logística Reversa para a renovação da licença de operação no Estado de São Paulo; ou ainda, a autuação no estado do Mato Grosso do Sul de todas as empresas que não exibiram comprovação da Logística Reversa. A logística pós-consumo é o sistema mais empregado pelas empresas, e existem diferentes formas para sua implantação, das quais, destaca-se: coleta em pontos de entrega voluntários – PEV´s, instalados em locais


PONTO DE VISTA

estratégicos, como comércios; coleta por sistema itinerante junto ao comércio, normalmente, os resíduos são coletados diretamente no ponto de geração, sem chegar ao consumidor; e a coleta Seletiva ou Central de Triagem/ Entidades de Catadores, nesse caso, o resíduo é coletado através de Pontos de Entrega Voluntários, sistemas de coletas seletiva ou através do trabalho de catadores. Contudo, independente do sistema, a logística reversa só consegue ser bem implementada através de soluções estruturadas e engajadas, sua escolha deve ser realizada com as condições que melhor se adaptam a sua empresa. Uma opção prática para as empresas é participar de sistemas de logística reversa coletivos, onde simplesmente precisam aderir a um programa já existente e fazer o investimento necessário. Estes programas, além de terem um custo menor quando comparados a projetos individuais, também garantem os benefícios da segurança jurídica que evitam multas, responsabilidade corporativa e marketing positivo para as empresas. Referências Leite, Paulo Roberto – “Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade”, São Paulo, editora Pearson Education, 2003 e 2009. Leite, Paulo Roberto – “Logística Reversa – Sustentabilidade e Competitividade”, São Paulo, editora Saraiva, 2017. http://consultaspublicas.mma.gov.br/planares/ consulta realizada em 08 de março de 2021. https://sinir.gov.br/images/sinir/Arquivos_diversos_do_portal/PNRS_Revisao_Decreto_280812.pdf consulta realizada em 04 de março de 2021. PARANÁ. Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMA. Plano de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do Estado do Paraná – PRGIRSU-PR e Plano para a Gestão Integrada e Associada de Resíduos Sólidos Urbanos – PGIRSU-PR. Paraná, Curitiba, 2013.

Dra. Claudia Teixeira Integrante do Núcleo de Direito Ambiental da Nelson Wilians e Advogados Associados.

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APRAS EM AÇÃO

Retrospectiva Apras 2020 A Apras comunicou e orientou seus associados sobre a lei 12.769, que determina que 2% da totalidade de carrinhos seja adaptada às pessoas com deficiência e às pessoas diagnosticadas com transtorno do Espectro Autista. Apras orientou seus associados sobre a lei IN MAPA nº 69/2018 e que esta Instrução poderia significar uma maior qualidade dos hortícolas oferecidos aos clientes. A Apras apresentou o otimismo em relação à antecipação da Páscoa e a expectativa para a data.


APRAS EM AÇÃO

A diretoria e os associados da Apras se reuniram no dia 13 de março, em Maringá, para um Jantar de Negócios com cerca de 200 pessoas, entre supermercadistas e fornecedores. No jantar, o então presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, e o presidente da Apras Regional Maringá, Roberto Burci, falaram sobre as expectativas do setor supermercadista com a economia paranaense, além de apresentarem a Mercosuper 2020 – 39ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados, que seria realizada entre os dias 14 e 16 de abril, no Expotrade, em Pinhais. A Mercosuper 2020 teve sua data transferida.

Com a chegada da Covid-19 no Brasil, o setor supermercadista precisou se reinventar e seguir todas as recomendações das organizações governamentais e de saúde e a Apras trabalhou intensamente em prol da sociedade e do setor. De imediato, a Apras foi a público para tranquilizar sobre o abastecimento, evitando que as pessoas continuassem fazendo estoque de produtos em casa. Após esta fase, foi a hora de lidar com a divergência de informações, em que alguns orientavam o uso de máscaras e luvas, outros falavam para não usá-las. Havia também divergência entre os municípios, que lançavam decretos diferentes em cada cidade. Tivemos que nos adaptar ao momento e, mais do que oferecer o básico e o exigido pelo poder público, passamos a buscar soluções a mais para garantir a segurança dos colaboradores e clientes.


APRAS EM AÇÃO

A Apras firmou compromisso de apoio à Resolução proposta pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná em função da pandemia, que autorizava a possibilidade de limitar a venda de alguns produtos quando necessário, conforme o estoque de cada um, já que se tratava de uma justa causa, conforme os termos do artigo 39, inciso I do Código de Defesa do Consumidor. Também ficou estabelecido que os associados da Apras liberassem a entrada de idosos e gestantes às 7h para que eles pudessem adiantar as suas compras sem a presença de outros clientes no estabelecimento. Alguns produtos sofreram aumentos de preços e a associação novamente foi a público para esclarecer que os supermercados estavam solidários com a população e que não estavam medindo esforços para manterem o preço o mais baixo possível, apenas repassando as altas aplicadas pelas indústrias, pois não era momento de lucrar, mas de garantir que não faltassem produtos de necessidade básica na mesa dos brasileiros. Em março, após muita discussão, foi definido que a Mercosuper seria realizada de 22 a 24 de setembro, mas novamente, em função do aumento de casos de Covid, teve que ser cancelada.


APRAS EM AÇÃO Com o objetivo de contribuir com o Programa Comida Boa do Paraná, instituído pelo Governo do Estado, a Apras participou do planejamento e colaborou com sugestões viáveis para o funcionamento adequado do projeto. A iniciativa criou um vale para que famílias em situação de vulnerabilidade pudessem comprar produtos alimentícios durante a pandemia.

Para diminuir o desemprego em tempos de pandemia, a Apras aderiu ao projeto Vagas no Varejo, uma plataforma que conecta os interessados em conseguir uma oportunidade de emprego aos estabelecimentos varejistas que tenham vagas

Durante a pandemia, um fator predominante foi a rapidez na tomada de decisões e a implantação de medidas de segurança. A Apras criou um Protocolo de Prevenção do Coronavírus com as medidas para evitar o contágio dentro dos supermercados do estado. A Associação também criou materiais que incentivam as boas práticas por parte dos consumidores e clientes. O setor precisou se reinventar e a associação se aproximou ainda mais dos associados para trocar experiências e encontrar soluções para aprimorar o atendimento e evitar a propagação do vírus.


APRAS EM AÇÃO O presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, confirmou a realização da feira Mercosuper para os dias 18 e 19 de novembro. Em função da pandemia, a tradicional feira de negócios, capacitação e relacionamento do setor supermercadista do Paraná foi realizada em versão totalmente digital. Zonta pediu afastamento da presidência por recomendação médica e Carlos Beal - assumiu a presidência da Apras. Assim como todo o setor supermercadista precisou se reinventar em 2020, a Apras (Associação Paranaense de Supermercados) também teve que buscar alternativas tecnológicas para manter a Mercosuper no calendário da entidade. Devido à pandemia, a realização de um evento presencial se tornou inviável, por isso a associação optou por desenvolver um evento 100% digital, mas que conseguisse recriar a feira física e que mantivesse as vantagens dos encontros presenciais. O evento foi realizado nos dias 18 e 19 de novembro pelo portal virtual mercosuper.digital. O evento foi um verdadeiro sucesso e registrou 6.839 visitas na plataforma, mais de 22 mil cliques, 1.200 interações e uma audiência nacional e internacional.


APRAS EM AÇÃO A diretoria da Apras realizou reuniões online semanais para discutir sobre os problemas que estavam sendo enfrentados pela categoria e para sugerir as melhores soluções para todo o setor e clientes. A troca de experiencia vivenciada no Brasil e as boas práticas para combater o Covid19 sempre foi o assunto predominante. Todas estas ações em conjunto garantiram a segurança e conquistaram a confiança dos consumidores e colaboradores dos supermercados. Para manter os associados atualizados, a Apras realizou 15 cursos presenciais de janeiro até março. Em maio, as aulas passaram a ser online para dar continuidade aos cursos que têm aulas recorrentes, como o de Formação de Gestores de Loja. Ao todo, entre cursos operacionais e de Gestão foram 18. A Academia Apras conseguiu atender supermercadistas de todo o estado, inclusive com aulas in company. Entre os meses de março e outubro, foram realizados 15 trabalhos pela Academia Apras, entre Webinar, palestras e fóruns. Também foram realizadas mais cinco reuniões com palestras dos comitês da Apras.


Em função do cenário atual e da falta de previsão para a liberação de grandes eventos, a Apras (Associação Paranaense de Supermercados) informa que a sua diretoria decidiu prorrogar a Mercosuper 2021, que seria realizada fisicamente em abril, para o dia 14, 15 e 16 de setembro, no Expotrade Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba). A Apras destaca que a medida do adiamento foi adotada para garantir a segurança de sua equipe, expositores e visitantes do evento. A entidade se reinventou e está cada dia mais atuante em prol do setor supermercadista. Os trabalhos foram intensificados com a pandemia e a tecnologia está

2021

contribuindo para que a Apras permaneça próxima dos seus associados com eventos e reuniões virtuais. Um exemplo disso é a Mercosuper Digital, realizada em novembro de 2020. O evento foi um verdadeiro sucesso e registrou 6.839 visitas na plataforma, mais de 22 mil cliques, 1.200 interações e uma audiência nacional e internacional. A equipe da Apras se coloca à disposição para qualquer dúvida ou esclarecimento e salienta que irá trabalhar para que a Mercosuper mantenha a sua tradição de levar os melhores negócios, capacitação e networking aos participantes.

“Nos últimos anos, a Mercosuper ganhou visibilidade nacional e se consolidou como uma das principais feiras supermercadistas do país. Vimos a feira crescer em tamanho, mas, principalmente, em qualidade. Mais do que diversidade de expositores e de estandes lotados de visitantes, conquistamos o privilégio de a Mercosuper ser reconhecida como uma feira de negócios. Além disso, o evento virou uma oportunidade para relacionamento, capacitação e atualização profissional. Adiamos a Mercosuper para setembro com o objetivo de realizar um evento seguro para todos. Toda a diretoria da Apras está empenhada para que o evento continue nesta crescente e que simbolize um movimento da retomada econômica do nosso país. Não temos dúvidas de que a Mercosuper 2021 trará os negócios e os conteúdos necessários para que todos os seus participantes saiam dela fortalecidos e preparados para um final de ano próspero e um 2022 de novas oportunidades. Já estamos trabalhando para o sucesso deste evento!” Presidente da Apras Carlos Beal

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PROGRAME-SE

Aqueça suas vendas neste

O N R E V IN 2021 está um ano atípico, mas alguns pontos têm se estabelecido e devem se perpetuar, independentemente das questões de sazonalidade. A especialista em varejo, comportamento do consumidor e CEO da Connect Shopper, Fátima Merlin, conversou com a Supermix sobre o assunto e deu várias dicas para os supermercadistas intensificarem as vendas durante o inverno com ações assertivas. A primeira questão levantada por ela foi a relevância do marketing de experiência, em que é preciso entender cada vez mais sobre a jornada de compra do consumidor alvo para organizar todas estas etapas a fim de torná-la diferenciada e única. Além disso, é preciso

Fátima Merlin CEO da Connect Shopper

trabalhar temas relacionados aos novos valores, que é o pertencimento, a inclusão, a empatia, o valor, as práticas voltadas para as questões sociais e como contribuir de maneira positiva para que possamos passar por este momento delicado, contribuindo com a sociedade onde as redes estão inseridas. Outro ponto é a valorização do “tudo dentro de casa”, então é importante ficar atento às oportunidades que trazem o lazer, o entretenimento e a alimentação dentro do lar porque a pandemia continua e as atividades dentro do lar continuam sendo reforçadas. Também vale ficar atento ao tema de saudabilidade, que vem crescendo e que não tem apenas a ver com o produto e a longevidade, mas também com o bem-estar e a qualidade de vida, com produtos mais naturais, orgânicos e menos enlatados e processados. Além disso, também estar atento à rastreabilidade para saber a origem do produto e saber se não envolve mão-deobra escrava e infantil. Os produtos locais e artesanais também ganharam força e fortalecem a imagem de apoiar a comunidade local. A especialista também salientou que, neste momento, é fundamental ser relevante, útil e adequado às boas práticas para reforçar a sua imagem de valor. Por isso, na hora de criar ofertas, entenda o momento atual, as restrições, os cuidados e os protocolos sanitários.


PROGRAME-SE Fátima sugeriu ao varejista atentar para dois grandes temas: •Produtos que passam a ter aumento na demanda; •Layout que precisa ser revisto para dar mais espaço àqueles produtos sazonais, deixando o ambiente mais atrativo e facilitando o processo de escolha. “Então, não se esqueça de vestir a sua loja para esta troca de estação”, destaca. Em relação aos produtos, Fátima afirma que, neste momento, estamos vendo o crescimento nas vendas de vitaminas, produtos específicos da época como hidratantes, protetores labiais, produtos para pele ressecada e esmaltes com cores mais fortes da estação. Então, temos produtos desde a parte de perfumaria e cosmético, até a parte de tratamento e alimentação. Na categoria alimentar, há o crescimento nos vinhos. Então, explore os queijos e vinhos como dicas e destaque. Os cafés -de todos os tipos-, chás, sopas e chocolates também crescem no período. “Fique atento com a demanda, busque com as indústrias oportunidades e inovações das categorias e explore a loja de maneira positiva, como por exemplo na criação de combos, na segmentação de produtos e

explorando os pontos extras”. Dependendo de como for ficar daqui para frente em relação à pandemia, também devem ser intensificadas as novas formas de se fazer varejo, como o e-commerce, aplicativos e WhatsApp. “É preciso cuidar da separação e da entrega para não correr riscos de ter atraso e ruptura”, acrescentou a especialista. A loja deve reforçar a exposição de maneira segmentada e bem sinalizada, orientada por momento de uso e consumo de acordo com a árvore de decisão do cliente. “Quando a gente pergunta ao shopper o que ele espera da loja do futuro, ele fala o básico: uma loja prática, resolutiva, onde ele entre e saia rapidamente e que encontre facilmente os que foi buscar, além da segurança”. Fátima alertou os supermercadistas a tomarem muito cuidado com a ruptura e com o super estoque. Para isso, ela destacou a importância de calibrar bem e antecipar-se aos períodos de mudança de clima para ter um mix adequado. “Olhe históricos anteriores, entenda as tendências de mercado, veja o que faz sentido ou não, conheça o seu shopper e tenha clareza no seu posicionamento para definir o seu mix ideal”, concluiu Fátima.

“É preciso cuidar da separação e da entrega para não correr riscos de ter atraso e ruptura”


ESPECIAL SUPERMIX

Planejamento tributário: como pagar menos tributos de forma legal O setor varejista possui muitas variáveis e para ter lucro precisa sempre estar trabalhando para a redução de custos e para o aumento das receitas. Uma forma de conseguir esta redução é fazer um planejamento tributário profissional, que não traga riscos para a empresa. O assunto foi abordado em uma das palestras da Mercosuper Digital e rendeu boas dicas para os supermercadistas. Um dos temas foi a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS Cofins, que segundo o Dr. Rodolfo Cavali da Luz, da Nelson & Willians Advogados Associados, possui um grande impacto econômico na operação. Em 2017, foi obtido parecer favorável, mas ainda existem dúvidas sobre qual ICMS deve ser excluído, o destacado ou o apurado. A Apras promoveu ações judiciais para que seus associados tenham estes benefícios e o entendimento é que o ICMS é aquele destacado na nota. A Receita tem opinião divergente, e acredita que o ICMS que deveria ser excluído é o apurado, mas, segundo Dr. Luz, existem argumentos para combater isso judicialmente. O CEO do Grupo Fiscal do Brasil, Luis Alberto Buss Wulff Junior, afirmou que dependendo dos segmentos, os impactos podem ser acima de 1% do faturamento de um negócio e que, uma vez ganho o processo, o contribuinte precita ter a certificação deste crédito. Dr. Luz recomendou que quem não tem esta ação, a ajuíze o quanto antes ou procure a sua entidade de classe, como a Apras, para verificar se ela já tem uma ação que represente a categoria. As ações da Apras podem retroagir desde 2012, então é um benefício financeiro de quase 9 anos. “Traz um alento para os supermercadistas, principalmente em um momento difícil como este devido à pandemia”. Ganhada a ação, para converter isso em dinheiro no caixa, é preciso seguir um procedimento administrativo definido pela Instrução Normativa 17 da Receita Federal. Primeiramente, antes de protocolar na RF este processo administrativo, o contribuinte precisa fazer a apuração deste crédito, que envolve um levantamento de toda a base de contábil e fiscal do período da ação

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para entender qual é o ICMS destacado em nota e qual foi o PIS Cofins efetivamente pago naquela competência em que estão sendo calculados estes valores. Wulff Junior explicou que, com o laudo em mãos, com os números quantificados e atualizados, é protocolado o formulário na Receita Federal, que irá liberar acesso ao sistema da PER/DCOMP, onde será possível fazer o pagamento de qualquer débito tributário em âmbito Federal com estes créditos absorvidos neste processo. Neste caso, o dinheiro vem em processo de compensação para os contribuintes que entraram com mandado de segurança. Quem trabalhou com ação ordinária, pode pedir a restituição destes valores. Geralmente, os contribuintes optam pelo modelo de compensação. Dr. Luz acrescentou que a Receita Federal tem o entendimento que este ganho é um acréscimo patrimonial e, desta forma, ela exige recolhimento do Imposto de Renda. Um mecanismo para amenizar esta tributação é referente a retirada da taxa Selic da base de cálculo do Imposto de Renda para contribuição social sobre o lucro líquido. A Selic é um indexador composto tanto de juros quanto de correção monetária e o entendimento que se tem é de que a correção monetária não gera um acréscimo patrimonial, mas uma recomposição patrimonial, por isso, não poderia estar sujeita à incidência do Imposto de Renda e da CSLL. MVA – Margem de valor agregado Cada estado tem a sua regulamentação e a diferença do ST em alguns é enorme. Quando os supermercadistas fazem promoções, o valor fica abaixo do valor da pauta. Wulff Junior afirma que é preciso fazer uma recomposição do estoque do supermercadista com um método de cálculo através do primeiro que entra e do primeiro que sai, chamado de PEPS, que começa fazendo uma comparação entre o preço de venda com o primeiro item que incluiu no estoque até que este item tenha dado a sua saída. É um cálculo extremamente complexo e a TAX criou um algoritmo para isso. Segundo Dr. Luz, o primeiro ponto é fazer o levantamento e depois é preciso analisar a legislação


ESPECIAL SUPERMIX do estado. “No Paraná, tivemos a regulamentação da decisão do Supremo pelo Decreto 3866 de 2020, que trouxe uma série de condições e alterações para que seja possível um ressarcimento”. É preciso fazer pedido administrativo para a Receita Federal, que irá analisar. Muitos estados exigem a conta completa dos contribuintes, então não basta apresentar aquilo que você recolheu a maior, mas é importante apresentar o cálculo que você recolheu a menor. Ele ressaltou que este decreto no Paraná também criou uma nova obrigação acessória, que é o Arquivo Digital de Recuperação, Ressarcimento e Complementação do ICMS ST (ADRC ST), que precisa ser transmitida mensalmente quando se tem estas diferenças apuradas. Segundo o decreto, é possível retroagir até outubro de 2016, com prazo prescricional de cinco anos. Conceito de insumos O conceito de insumos vem sendo debatido há algum tempo na esfera do Judiciário e também em tribunais administrativos. Uma das principais linhas de entendimento veio do Conselho administrativo de Recursos Fiscais, que é a última estância em nível Federal. Existem créditos sobre insumos que o supermercadista entende como fundamentais para que ele possa desenvolver o seu trabalho. Muitas empresas fazem interpretações em cima de requisitos de despesas obrigatórias da sua operação. Dr. Luz contou que na Nelson Willians, é avaliada a existência de precedentes, tanto a nível administrativo quanto judiciário, que embasem a tomada do crédito. Sobre marketing e publicidade, existem decisões mais robustas em âmbito judicial e administrativo, o que permite que o crédito seja feito de maneira administrativa. Outros tipos de créditos como por exemplo as taxas relativas à cartão de crédito, o escritório entende que é necessário primeiro distribuir uma ação judicial para que, havendo êxito, depois do trânsito em julgado, então faça a compensação. “Isso garante mais segurança jurídica para as empresas. Recentemente, estas taxas tiveram um posicionamento favorável do STJ, o que já é um bom indicativo da posição que deverá ser adotada pelo poder judiciário de maneira mais ampla”. Wulff Junior destaca que o Marketing e a Propaganda são apurados através das razões contábeis, notas

fiscais de prestação de serviços e notas de compras. As despesas de cartões de crédito geralmente são apuradas pelos extratos das operadoras. Tem a situação de aluguéis das máquinas, que já está previsto na legislação, então é possível destacar este item, valorar ele com um nível de segurança melhor e separar também a despesa financeira do custo da operação do cartão de crédito. “São coisas que precisam e merecem ser segmentadas na apuração”, explica. Para Dr. Luz, são considerados como essenciais todos os despêndios que um supermercado tenha em virtude de uma exigência legal e que eles podem ser enquadrados como insumos e gerar direito à crédito. Em relação ao álcool gel 70% e máscaras, Wulff Junior disse que se tratam de materiais essenciais e relevantes, além das EPI’s, podendo se enquadrar também como insumos. Despesas com pessoal No cenário de hoje, temos não incidência quanto ao salário-maternidade, aviso prévio indenizado, auxíliodoença e acidente, além de outras rubricas que vem tendo decisões esparsas, mas que valem a pena serem discutidas judicialmente, como o vale transporte, o auxílio alimentação, o auxílio saúde, inclusive naqueles em que há coparticipação. “Recomendamos aos nossos clientes que se ele já tem um cenário garantido, como é o caso do aviso prévio com o Fisco, você pode até apurar e tomar administrativamente. A exceção destes casos, que são os de menor proporção, em que já há o reconhecimento do Fisco, a gente recomenda que ele judicialize a questão e só depois de já ter um êxito judicial transitado em julgado que faça o aproveitamento”, sugeriu Dr. Luz. Existem grandes oportunidades tributárias na área tributária que são apuradas a partir dos entendimentos jurisprudenciais e também administrativos. É feita uma classificação das oportunidades a partir do êxito. Wulff Junior recomendou duas linhas de atuação: 1º - entender se a rubricas da folha de pagamento estão devidamente tributadas e corretamente tributadas para INSS, Imposto de Renda retido na fonte e para FGTS. Estes créditos são recuperados de forma administrativa e levam em torno de 60 dias para colocar o recurso em caixa. 2 – existem as oportunidades jurisprudenciais, como a questão do auxílio-doença, terço de férias, saláriomaternidade e outros pontos que ao longo dos anos foram tratados. 47 | SUPERMIX | EDIÇÃO 180


ACADEMIA APRAS PROJETO ENCADEAMENTO PRODUTIVO BASE TECNOLÓGICA E NEGÓCIOS DIGITAIS 2019-2021 PARCERIA APRAS E SEBRAE Empresas que fazem parte de Central de Negócios Buscando a Informação e Preparação dos seus Profissionais Os trabalhos da Apras e do Sebrae no Projeto “Encadeamento Produtivo” deram continuidade em março de 2021 com atividades online. Os alunos tiveram aulas com o tema: “Proposta de Cargos e Salários”, ministradas para os empresários participantes. O curso está sendo ministrado pela Doutora e professora Maria Cristina Seara Veltrini, que possui grande experiência em Gestão de Cargos e Salários. Ela é Mestre em Ciências Jurídicas - Direito da Personalidade pela Unicesumar, especialista em Direito Público e Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá, especialista em Qualidade Total e Reengenharia e Gestão de Recursos Humanos. Atualmente, é advogada na CAFESHOP Seara & Veltrini ltda, e atende em escritório próprio de advocacia.

Maria ministra a Importância da implantação do PCS em empresas privadas, como organizar o departamento de recursos humanos – através do conhecimento dos cargos/tarefas, da estrutura organizacional e administração de salários a partir de tabelas salariais pré-estabelecidas. Também ministra sobre como criar níveis de autoridade e comando formal e informal, bem como estabelecimento de requisitos para contratação e propiciar a carreira interna; tudo com fundamentação legal – CLT, Súmulas e Portarias. Faz as Pesquisas Salariais de Mercado, fazendo análise e elaboração das Curvas salariais de acordo com a classificação PDh.

CURSOS DE GESTÃO:

Curso Formação de Gestores do Varejo – Turma Curitiba – T52 O Curso de Formação de Gestores da Academia da Apras – Turma 52 deu início na cidade de Curitiba em março de 2020 de forma presencial e ficaram um tempo sem assistir as aulas devido à pandemia, mas retornaram de forma virtual ainda em 2020. Os alunos deram continuidade aos trabalhos online no ano de 2021 com o Módulo Gestão Administrativo-Financeiro, que é composto das matérias de Formação do Preço de Venda e de Gestão da Tecnologia. Ambas foram ministradas pela professora Cleidiane Krindges. O Curso ainda dará continuidade e tem a previsão de encerrar no 2º trimestre de 2021.

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Professora Cleidiane Krindges.


ACADEMIA APRAS Curso Formação do Preço de Venda A Apras lançou o Curso de Formação de Preço de Venda no mês de fevereiro, com aulas que se estenderam até 9 de março. Este trabalho foi ministrado pela professora Cleidiane Krindges. Ela é empresária, contadora, consultora e palestrante. Graduada como Bacharel em Ciências Contábeis na Universidade Comunitária Regional de Chapecó, Especialista em Gestão Contábil e Financeira, Planejamento Tributário, Financeiro, Perícia Contábil e Capacitada em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O curso de Formação do Preço de Venda tem como objetivo apresentar os conceitos e exercitar de forma prática a formação e gestão de custos dos produtos, considerando os conceitos de margem e mark-up e a tributação, além de mostrar as diversas formas que o software pode auxiliar no controle de informações para cálculos de margem e novas precificações. Foi realizado para empresários, gerentes, compradores, auxiliares de compra e aspirantes de compradores. A turma assistiu o curso de maneira online e participou com grande intensidade das aulas, que totalizou 5 dias. A professora Cleidiane trabalhou com a equipe toda junta e também com equipes divididas de acordo com o software utilizado em cada supermercado a fim de atingir maior objetivo nas orientações. Os alunos ficaram muito satisfeitos com as aulas, principalmente pelo fato da professora ter conseguido explicar com clareza sobre como os empresários podem usar seu software de forma muito mais proveitosa e intensa.

Curso Gestão Estratégicas de RH A Apras deu início a um curso de Gestão Estratégica de RH no dia 18 de março, concluído no início de abril. O trabalho foi realizado pela Paula Kissys Cunha Ferreira, CEO da PARS Consultoria. O trabalho tem o objetivo de atualizar a função tradicional do RH, trazendo ideias inovadoras de forma que o setor possa integrar os seus objetivos com os objetivos da empresa, além de compreender os passos que a empresa necessita dar em direção ao futuro, envolvendo a equipe nesta direção. A professora Paula é graduada e Pós-Graduada pela Uninter e Unicesumar em Administração com especialização em Gestão de Pessoas e formação em Coaching. Possui mais de 13 anos de experiência na área de gestão de pessoas, abrangendo os conhecimentos técnicos, processuais e metodológicos, além de ter experiência em treinamentos, mentoria, consultoria de RH e Gestão de Pessoas, Palestras, Mentoria para RH, Coaching para líderes, Planos de ação e processos. Ela iniciou o curso explicando sobre a evolução de um DP burocrático para um RH estratégico. Também falou sobre Recrutamento e Seleção Estratégicos e seus

indicadores, bem como um treinamento que difere de um desenvolvimento profissional para os colaboradores e líderes, para que possam alcançar um novo cargo com competência. Também trabalhou a forma eficaz de uma Comunicação Interna e o Endomarketing e encerrou o curso auxiliando os alunos a desenharem as metas e os seus próprios planos de ação para usar na empresa.

Paula Kissys Cunha Ferreira, CEO da PARS Consultoria.

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CURSOS TECNICO-OPERACIONAIS Curso Repositores de Loja 2021 O Curso de Repositores de Loja foi realizado em formato online, com turma em fevereiro e uma turma em março. Os cursos foram ministrados pela professora Cleidiane Krindges e pelo pofessor Lourenço Silva, que trouxeram aos participantes uma compreensão da nova realidade de seus clientes, do planejamento e organização no processo de reposição de produtos, bem como demonstrar a importância do repositor no processo de vendas na loja e para o delivery. O trabalho é composto de assuntos técnico-operacionais e vivenciais como: a definição de processos operacionais mais importantes (Recebimento, CPD, Reposição), os critérios de Abastecimento, o controle de estoque, rupturas e como eliminar os desperdícios. Passaram aos alunos as informações sobre o Novo Perfil do Repositor que, a partir das grandes mudanças do setor, está sendo reconstruído com novos propósitos. Os professores falaram sobre a importância do repositor do varejo atualmente e que ele deve ter muito mais informações para o trabalho, além de buscar conhecer o processo de inventário. Ele também deve dar suas opiniões baseadas em fatos e argumentos concretos para ajudar diretamente o setor de compras, pois está face a face com os clientes e com a saída de mercadorias da loja. Turma 1 : Na primeira turma, que teve aulas nos dias 11 e 18 de fevereiro, participaram mais de 50 alunos online. O curso foi ministrado pela professora Cleidiane Krindges

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e pelo professor Lourenço Silva. Participaram alunos de vários lugares do estado e, por ser virtual, atingiu muitos supermercados e colaboradores que não tinham acesso à Educação Profissional. Nesta turma foi trabalhada a nova realidade de seus clientes, do planejamento e organização no processo de reposição de produtos. O professor Lourenço destacou o processo de comunicação, fazendo exercícios com os alunos e destacou a grande importância de servir ao cliente, trazendo um atendimento totalmente diferenciado. Turma 2 : A segunda turma assistiu ao curso no mês de março, com aulas ministradas nos dias 22 e 29 de março pelo professor Lourenço Silva. Nesta turma o professor Lourenço deu destaque sobre a importância do repositor no processo de vendas, definiu as diferenças entre cliente e shopper e também falou sobre o planejamento do mix de produtos à nova realidade e sobre o processo de separação dos pedidos de compra dos clientes - picking. Os alunos que participaram de ambas as turmas fizeram muitas perguntas. Os professores interagiram com eles, passando tarefas durante a aula e respondendo as dúvidas de todos. Como o trabalho teve grande aceitação e aprovação dos alunos, a Academia Apras dará continuidade ao projeto.



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Curso de Desossa

e Cortes de Carne Bovina O curso foi realizado de maneira online nos dias 17 e 24 de fevereiro e 10 de março, ministrado pelo professor Pedro Cipriano de Alencar, que é da cidade de Londrina e possui mais de 30 anos de experiência em cortes de carnes. Ele é um formador de profissionais de açougue no estado e fora dele, treinando equipes inteiras de açougues em grandes e pequenas redes de supermercado. O Curso tem como objetivo o conhecimento básico e prático visando a preparação de profissionais no setor de açougue para a desossa e cortes de carne bovina. O professor iniciou as aulas apresentando os vídeos com toda a desossa de carne bovina, todo o aproveitamento

que se faz desde o momento que se separa as carnes para uma desossa até o início dos cortes. Também apresentou os cortes de Traseiro e de Dianteiro e como fazer os melhores em carne com osso e sem osso. Uma aula totalmente diferente, em que os alunos mesmo em vídeos, puderam ver os diversos cortes de carne com destaque para o aproveitamento. Ele apresentou os cortes especiais e intercalou a apresentação dos vídeos com a explicação do conteúdo, além de tirar todas as dúvidas dos alunos. A Academia Apras agradece ao empenho do professor Alencar, que gravou todos os vídeos de corte para apresentar o conteúdo de maneira prática aos alunos.

Curso Presencial Comunicação Visual I: Básico de Cartazista O professor Antonio Celso dos Santos ministrou o Curso de Cartazista para os associados, de forma presencial, na Apras, em Curitiba, no dia 16 de fevereiro. Os alunos aprenderam a Técnica do Cartazeamento, levando a sério as regras do Código de Defesa do Consumidor. Puderam confeccionar cartazes o dia todo, sob orientação do professor, que orientou todos os participantes. Participou um número mínimo de colaboradores, já que a cidade estava em bandeira amarela. Os alunos utilizaram material de ótima qualidade, como as tintas METIQ, empresa que tem dado apoio para a Academia da Apras em todo o estado há mais de 15 anos.

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Curso Prevenção de Perdas em

FLV

A Apras criou mais um curso na área de Prevenção de Perdas, focado na área de FLV, um setor de perecíveis do supermercado que tem 2,79% de perdas não identificadas, segundo pesquisa da ABRAS. O curso tem como objetivo fornecer informações teóricas e práticas para compreender a importância de uma operação eficaz da seção de hortifruti, através de um trabalho intenso de prevenção de perdas. O curso foi realizado de maneira online no mês de março e contou com a participação de mais de 50 alunos. Este trabalho foi ministrado pelo professor Gilmar Faria, administrador com mais de 20 anos de experiência no varejo. Ele trabalhou com prevenção de perdas nas Lojas Americanas e Walmart e trabalha em Supervisão

de Operações em uma rede de supermercados com 10 lojas e um Centro de Distribuição. Faria é Consultor Autônomo para Operações de Alta Performance em Supermercados e também é especialista em série Prevenção de Perdas, Implantação de novas lojas, Adequação de mix, Planogramas, Formação de pessoas e Hortifruti. O professor trouxe ricas informações de FLV e iniciou o curso alertando os alunos que 50% da quebra de FLV acontece no varejo e também disse aos alunos que o Brasil desperdiça 23,6 milhões de toneladas de alimentos por ano (1 Kg alimento para 11% da população). O curso trouxe muitas informações de fácil aplicabilidade.


ACADEMIA APRAS COMITÊS: Comitê de Recursos Humanos: No dia 25 de fevereiro foi realizada a 1ª reunião do ano do Comitê de RH da Apras e abordou sobre “Os Desafios da Contratação e Retenção de profissionais do Varejo em 2021”. O objetivo foi discutir com os empresários e responsáveis pelo RH e DP das empresas, supermercadistas e varejistas sobre os maiores desafios na contratação e retenção de pessoal nos supermercados neste ano. As coordenadoras do Comitê de RH, Andréa Luy e Charmoniks Heuer, explanaram o assunto e levantaram junto aos participantes quais as maiores dificuldades neste momento de pandemia que todo o varejo está passando. Logo em seguida, deram a palavra para a convidada Paula Kissys Cunha

Ferreira, que é CEO da PARS Consultoria em Gestão de Pessoas. Ela fez um retrospecto do tempo que se passou, desde o início da pandemia até o atual momento, falou sobre o absenteísmo, o turnover e o trabalho temporário. Em cada assunto abordado, ela explicou sobre os comportamentos complexos dos profissionais e trouxe sugestões de novas ações para o RH, como canais de anúncio a vagas que devem ser mais explorados e alertou a todos que o foco está em passar para os candidatos e colaboradores uma visão muito positiva de que a empresa onde estão é um bom lugar para se trabalhar. O Comitê gostou muito das dicas e das colocações de Paula e anotaram muitas dicas que foram passadas .

Comitê de Prevenção de Perdas: A 1ª Reunião do ano do Comitê de Prevenção de Perdas da Apras foi realizada no dia 24 de março e abordou o assunto “Prevenção de Perdas em Frente de Caixa”. O objetivo foi trazer orientações que auxiliam na disciplina de execução dos acompanhamentos pertinentes ao posto e minimizar ao máximo os riscos de assalto e furto externo ou interno por conta de conluio entre operadores e falsos clientes. O coordeandor Éder Motin (Gerente Controller do Condor Super Center) explanou o assunto e já passou a palavra ao professor Joel Souza e Silva (Dir. Adm. do ISAT), que trouxe ricas informações sobre os indicadores de perda no setor supermercadista. Para atingir os objetivos do tema, a Apras também convidou Anderson Ozawa (Consultor Prevenção Ozawa Consultoria). Ele é Consultor Especialista em Varejo com foco em Governança Operacional e Governança Corporativa, autor do livro Pentágono de Perdas, Executivo de empresas nacionais e multinacionais (Renner, Marisa, Raia Drogasil, Nike, Cinemark), Professor MBA da FIA e IBEVAR, Coach, Diretor da

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ABSEG, mentor de profissionais de varejo, palestrante influenciando uma grande rede de profissionais e empresas. Ozawa falou sobre como transformar perdas em lucros, bem como qual a causa origem das perdas em Frente de Caixa. Também disse que as tentativas de FURTO e FRAUDE só ocorrem quando existe a combinação de três fatores: Oportunidade, Atratividade e Valores Pessoais. Ele falou sobre o Pentágono de Perdas, tema do seu livro, e explanou os 5 pontos que são: Pessoas, Processos, Auditoria e Indicadores. Fez um grande alerta que a Frente de Caixa é a última linha de defesa da loja, por isto deve ser cuidada de forma especial. O trabalho foi concluído pela participação do case do profissional Ederson Eduardo Alves (Mentoria e Controladoria no Varejo). Ele veio dividir sua experiência com os associados de como conseguiu realizar um trabalho especial com o setor de frente de caixa onde alcançou maior produtividade, como reduziu o turnover e as perdas em frente de caixa.


ACADEMIA APRAS WEBINAR: “Malha Fina Digital” A Apras recebeu, no dia 18 de março, o CEO da Tax Group, Luis Wulff, que ministrou a palestra “Malha Fina Digital: você sabe qual o passivo da sua empresa?”. Os supermercadistas e varejistas acompanharam este trabalho online, que foi moderado pelo superintendente da Apras, Valmor Rovaris. O objetivo da palestra foi demonstrar aos empresários a importância de conhecer o seu passivo antes de tomar a decisão de utilizar ativos. O palestrante é auditor fiscal, Consultor Tributário, contabilista e Advogado Tributário. Sua larga experiência inclui o atendimento de mais de 1 mil clientes nas áreas de Planejamento Tributário e Societário, Governança Corporativa, Planejamento Internacional, Due Diligence, M&A e projetos de Tecnologia Fiscal envolvendo SPED Fiscal, SPED Contábil, SPED Contribuições, ECF, ECD e demais obrigações acessórias digitais. É sócio fundador do Tax Group,

maior rede de firmas tributárias do Brasil, com 45 escritórios, e sócio fundador do Grupo Fiscal do Brasil. Também é Conselheiro da GGI – Geneva Group International. Ele alertou as empresas para que tenham segurança na tomada de decisões na esfera tributária e que é fundamental conhecer seu passivo, saber o valor total e em quais tributos ele existe. O palestrante respondeu muitas perguntas de contadores e empresários durante a palestra e. com seu grande conhecimento, conseguiu passar as informações de forma muito clara.

Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de curso. Nós iremos atendê-lo e focar os trabalhos na sua necessidade. Um trabalho que poderá ser realizado na sua cidade e dentro da sua loja A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS pode ser vista no site www.apras.org.br

CONTATOS: Curitiba e litoral: Andrea no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Ponta-Grossa e Irati: Anita no fone (42) 3236-3077 / e-mail: pontagrossa@apras.org.br Pato Branco: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Cascavel: Laila no fone (45) 3223-9995 / e-mail: cascavel@apras.org.br Londrina: Priscila no fone (43) 3323-7935 e-mail: londrina@apras.org.br Maringá: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Guarapuava: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Norte Pioneiro: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Se você quer levar o curso para sua cidade, entre em contato com a regional mais próxima.

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NOVIDADES NAS GÔNDOLAS Fini lança bala de gelatina em formato de escovinha Líder no segmento de candies no Brasil, a Fini inova mais uma vez e expande seu portfólio com balas de gelatina em um formato diferente e divertido. A Escovinha é uma edição limitada e chega aos principais pontos de venda no varejo, em pacotes de 90 g, com sabores sortidos de Frutas do Bosque, Maçã do Amor e Banana. A novidade explora o lado lúdico e alegre da Fini, que sempre aposta na criatividade para desenvolver produtos atrativos aos consumidores e fini lovers. Com bom humor, a novidade convida a família a entrar na brincadeira e compartilhar a imaginação, diversão e sabor.

Santa Massa lança linha de produtos da Turma da Mônica A Santa Massa inova, mais uma vez, aumentando seu mix de produtos com o lançamento do Pão Doce e do Pão de Cebola licenciada pela marca Turma da Mônica. O Pão Doce Bolinha da Turma da Mônica vem em uma embalagem de 300g e tem o formato bolinha, que é bastante prático para preparar, além de ser muito cremoso e vir com um delicioso recheio de doce de leite. Já o Pão de Cebola vem na embalagem de 400g e tem o formato tradicional de baguete, com muita crocância, e bastante recheio de um saboroso creme de cebola. Com o licenciamento da marca Turma da Mônica, uma das mais admiradas do Brasil, essa linha garante um apelo especial, pois os personagens e as histórias criadas pelo Mauricio de Sousa atravessam gerações e refletem valores como ética e respeito às diferenças, tudo com muita leveza e diversão.

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