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Entrevista :
Especialista aponta as soluções para os problemas da segurança pública no Brasil
Órgão oficial de divulgação da Associação Paranaense de Supermercados | nº 163 | fev mar abr | 2017
Não desperdice o seu lucro Aumente a rentabilidade do seu negócio com um programa de prevenção de perdas
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especialista apresenta sua visão sobre os problemas da segurança pública no brasil
confira dicas preciosas para se preparar para a Páscoa e lucrar com a data
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mercosuper confira as supernovidades preparadas para mercosuper 2017
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retrospectiva apras veja as conquistas e as principais ações realizadas pela Apras em 2016
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especial supermix não deixe seu lucro ser jogado no lixo. saiba como prevenir as perdas de suas lojas
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novidades nas Gôndolas conheça os lançamentos preparados pelas empresas para o mercado 3 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
palavra do presidente Caro leitor, Enfim, chegou 2017! Iniciamos este novo ano com energias renovadas para atingir as nossas metas e vencer os obstáculos que aparecerem no caminho. A chegada de um novo ano nos traz oportunidades de executar os planos antigos, de criar novos sonhos e de fazer diferente aquilo que não deu certo. Espero que todos os supermercadistas paranaenses possam investir e expandir os seus negócios, pois assim o nosso setor ficará ainda mais forte e a nossa economia voltará a crescer. Devemos estar cientes que a recuperação da economia não será rápida e não devemos esperar que ela, por si só, venha para nos ajudar. Ainda temos informações de que o nível de desemprego deve crescer no primeiro semestre de 2017. Assim como sempre falo, devemos arregaçar as mangas e ir à luta, olhar para nossas empresas e buscar agir o mais rápido possível, caso ainda não tenhamos feito nada e estejamos esperando. Quando o faturamento reduz, temos que ajustar nossas despesas o mais rápido possível, todas elas, temos que aumentar a produtividade de nossos colaboradores, temos que atentar para nossos estoques, custos financeiros e não podemos esquecer de nossos clientes no quesito atendimento, qualidade e não ter rupturas, além de efetuar boas negociações com nossos fornecedores. Segundo a Abras, as vendas do setor tiveram alta de 1,51% de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, considerando os valores reais. Em novembro, as vendas em valores reais apresentaram queda de 0,23% na comparação com o mês de outubro e alta de 5% em relação ao mesmo mês do ano de 2015. Como comentei acima, vemos no fundo do túnel uma tímida retomada da economia, mas será que devemos acreditar? Eis a questão, porque apesar de ainda não estar nos níveis desejáveis, os índices demonstram que 2017 será um pouco melhor, mas mesmo assim nós supermercadistas devemos manter a cautela e ficar de olho em toda movimentação do governo e da economia. Acredito que em uns cinco anos o Brasil vai viver um momento bem melhor do que estamos vivendo nos últimos anos. Quem não se lembra de fatos passados dos planos governamentais em que somente um deu resultado: o plano real.
É por esta razão que aproveito para dizer a vocês que temos que sempre estar preparados para efetuar reservas necessárias para enfrentarmos as situações quando se tornam épocas difíceis, como a que estamos atravessando, pois a empresa é nossa e está em nossas mãos. Nessas horas, é o momento de termos união, não só das entidades como de toda a população. Não adianta discutir ideologia, precisamos nos abraçar, unidos para buscar a volta do emprego, pois é a renda que traz qualidade de vida, movimentando a roda da economia. Uma forma de enxugar o máximo possível de gastos e aumentar as receitas é a prevenção de perdas, tema que será abordado nesta edição da revista. Devemos também nos aprimorar e buscar informações que nos ajudem na rotina diária de gerir os nossos negócios. Além disso, precisamos também investir no aprimoramento dos nossos colaboradores. Para isso, temos à disposição do setor a Academia Apras, que oferece diversos cursos de extrema importância para os associados da entidade. O início de ano é uma boa época para realizar as inscrições e garantir vagas nas turmas. Além dessas oportunidades, teremos também a Mercosuper 2017, que é uma “Superoportunidade para bons negócios”, além de ser um evento que proporciona troca de conhecimentos, aprimoramento profissional e ajuda a criar uma rede de relacionamentos muito importante para os negócios. A cada semana a Mercosuper ganha novos expositores e vai se consolidando como uma das feiras supermercadistas mais importantes do país. Se os visitantes e expositores da edição do ano passado já se surpreenderam com a qualidade do evento, neste ano vão se surpreender ainda mais. Não fiquem de fora da feira. Garantam a participação na Mercosuper 2017!
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DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2015/2017
editorial Caro Leitor,
Confira nesta edição da Revista SuperMix a retrospectiva da Apras em 2016. Foram muitas ações realizadas em prol do setor supermercadista e da sociedade, como o Fórum de Segurança Pública, que reuniu especialistas sobre o tema para discutir o assunto e apontar soluções para os governantes do Paraná. Um dos especialistas, o Coronel José Luiz Vicente, que é ex-secretário nacional de Segurança Pública, concedeu uma entrevista exclusiva para a SuperMix, que também pode ser lida nesta edição. Outro destaque é a matéria especial sobre Prevenção de Perdas, um assunto extremamente importante para o setor supermercadista, que possui um índice de perdas de 2,26% do faturamento líquido, o que representa R$ 6,19 bilhões. Veja ainda sobre as novidades preparadas para a Mercosuper 2017
Presidente Pedro Joanir Zonta (Condor Super Center LTDA) Primeiro Vice-Presidente José Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta) Vice-Presidente Jurídico Cesar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA) Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said (Condor Super Center LTDA) Vice-Presidente de Patrimônio Ademar Vedoato (Supermercados VISCARDI) Vice-Presidente Eventos Carlos Alberto Tavares Cardoso (Companhia Sulbrasileira de Distrinuição) Vice-Presidente de Expansão Marlos Kusma (Kusma & Cia LTDA) Vice-Presidente de Capacitação Carlos Beal (Cia Beal de Alimentos) Vice-Presidente de Segurança Luiz alberto Leão (Condor Supermercados) Vice-Presidente de Segurança Alimentar Sergio Jasinski (Supermercado Jasinski) Diretor Adjunto Rodolfo Pankratz (Supermercados Jacomar LTDA) Diretor Adjunto Claudio Jose Tissi (Supermercados Tissi LTDA) Diretor Adjunto Carlos Roberto do Vale (Do Vale Filho Com. de Alimentos LTDA) Diretor Adjunto Jose Bruno (Agricer Dist. e Com. de Prod. Alim. LTDA) Diretor Adjunto Roberto Bavaresco (Supermercado Bavaresco LTDA) Diretor Adjunto Elaine Munhoz (Condor Super Center LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Nelvir Rickli Junior (Supermercado Rickli LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Dercio Domingos de Costa (Mercado Videira LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Helton Jorge Parizotto (Dalpar Supermercado LTDA) Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos ( Supermercado SANTA HELENA) Conselho Fiscal Suplente Adailton Santos (Condor Super Center LTDA) Conselho Fiscal Suplente Joraci Boza (Supermercado BOZA) Diretor Assuntos Representante Comercial Ottilio Monaco (Monaco Representações Comerciais) Diretor Relações Internacionais Celso Gusso (Araupack Comercio, Importação e Representação Comercial LTDA) Vice - Presidente Regional Sul - Ponta Grossa Lilian Cristiane Cataneo (Supermercado Ponto Verde - LTDA) Vice - Presidente Regional Norte - Londrina Valdeci dos Santos Galhardi (Irmãos Muffato & CIA LTDA) Vice - Presidente Regional Oeste - Cascavel Coniberto Niedermeyer (Allmayer Supermercado LTDA) Vice - Presidente Regional Sudoeste - Panto Branco Vinicius Lachman - (Nestor Lachmann e Cia LTDA) Presidente Regional Noroeste - Maringá Mauricio Bendixen da Silva (SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO) Presidente Regional Norte Pioneiro - Jacarezinho Luiz Yoneo Ueda (Supermercado Ueda Bandeirantes) Presidente Regional - Irati Paulo César Ivazko (Supermercado Ivasko) Presidente Regional - Guarapuava José Fernando Bracailo Junior (SUPERMERCADO SUPERPÃO) Superintendente Valmor Antônio Rovaris
possui uma história incrível e inspiradora.
Boa leitura!
Veronica Gavloski
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dos organizadores. A cada dia, a feira consegue crescer em tamanho
Outra reportagem que merece a leitura é o Perfil da Rede Goes, que
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e não fique de fora deste evento, que está superando as expectativas
e, sem dúvida, o número de visitantes também vai impressionar.
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Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said Diretora de Comunicação Elaine Munhoz Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso e Sandro Rossetta - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Diagramação Renata Toscano Pré-Impressão (CtP) e Impressão Tuicial Indústria Grafica Tiragem 7.400 exemplares Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski E-mail : wbc.ai@terra.com.br
PREZADO LEITOR, O que você gostaria de ver na revista Supermix? Nossa equipe quer saber sobre quais temas você gostaria de ler a respeito nas páginas da revista. Participe, enviando sua sugestão para o e-mail : comunicacao@apras.org.br
Mande suas dúvidas e críticas para a equipe da revista Supermix Rua Santo Antônio - 917 - Rebouças - Curitiba | PR - CEP 80230-120 | e-mail - supermix@apras.org.br
ENTREVISTA
SEGURANÇA: um direito de todos
Cel José Vicente da Siva Filho aponta quais os principais problemas da segurança pública no país e mostra o caminho correto para atingir maior eficiência
A segurança pública no Paraná é um grave problema social enfrentado tanto pelos supermercadistas quanto pela população em geral. O problema não é apenas um e muitos são os fatores envolvidos, mas existem soluções e elas não podem mais ser postergadas. A Revista SuperMix conversou sobre o assunto com o coronel José Vicente da Silva Filho, que é ex-secretário nacional de segurança pública e mestre em psicologia social pela USP. Veja na entrevista quais os principais problemas da segurança no país e as soluções apontadas pelo especialista. Revista SuperMix: Quais os principais problemas da segurança pública no Brasil? Coronel: A segurança como é um problema muito complexo no Brasil hoje não tem soluções simples. Os vários fatores que afetam a gestão da segurança, pensando na redução dos crimes, é a legislação criminal, ou seja, as leis que dizem não só o que é crime, mas como processar criminosos e como administrar o preso. Um exemplo é uma lei que temos no momento que diz que praticamente quase todos, com exceção aos crimes hediondos, mas todo criminoso, mesmo 8 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
violento, cumpre apenas um sexto da pena e volta para a rua. Então, nós temos situações em que o sujeito que cometeu um assalto a mão armada pegou a pena mínima de 5 anos e 4 meses e em 10 meses ele está na rua de novo. Então, você não cria uma intimidação e essas leis limitam a ação dos juízes. Mas nós temos outro fator extremamente importante, que é a polícia. Aí aparecem os problemas, porque as nossas polícias civil e militar são de um formato do começo do século passado e são as principais responsáveis pela contenção de crimes nas ruas. E essas polícias não se entendem, fora o fato de serem atrasadas em termos de gestão e não estarem muito preocupados com os resultados de uma maneira geral. A polícia militar é sempre um pouco melhor, mas a polícia civil precisaria estar trabalhando em conjunto. Aí nós temos uma justiça criminal que atrasa muito os processos e com isso acaba alongando a impunidade. Esse conjunto todo acaba desaguando nos presídios, que é outro instrumento de contenção da violência. Aí temos um estado absolutamente caótico. Muitos juízes deixam de condenar criminosos porque acham que eles não terão mais vagas nos presídios.
ENTREVISTA SM: E quais as soluções? Cel: As soluções dependem muito do governo federal, enquanto isso, os estados também podem desenvolver algumas soluções, pois não é necessário ficar esperando. Em São Paulo, por exemplo, a polícia militar se aplicou num programa de gestão e de qualidade que aumentou o período de formação do policial de seis meses para dois anos. E essas demandas de melhorar a gestão e a eficiência permitem que a polícia faça avanços. São Paulo tem mais de 4x o tamanho de Curitiba e menos da metade do índice de violência. O gasto por habitante de SP e PR é praticamente o mesmo. Em São Paulo é R$ 235,00 por habitante, já no Paraná é R$ 226,00. O PR gasta 7% de todo orçamento com a segurança e SP gasta 5%, o que é mais ou menos equivalente.
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A prefeitura deve fazer o investimento de melhoria da qualidade de vida na periferia, que pode ser com iluminação, limpeza, programa de escola de período integral, pelo menos nessas áreas que os jovens são mais vulneráveis
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SM: O que pode ser feito no Paraná? Cel: Os estados estão em crise fiscal. Quando você tem uma restrição, você precisa se inspirar e transpirar muito para produzir uma organização mais eficiente, racional e bem sucedida. Ou seja, o que as estruturas de segurança precisam hoje é se inspirar na filosofia do comportamento do empresário, que precisa lucrar com a estrutura que tem. O lucro da polícia é reduzir crime e o do empresário é ganhar mais e ambos precisam tratar bem seus clientes, que é o cidadão. E essa é uma mentalidade de você aproveitar ao máximo os recursos, capacitar os seus gerentes e o gerente da polícia é o delegado, o capitão, o coronel e eles têm que ser cobrados por resultados. Outro fato dessa circunstância que estamos vivendo hoje demanda de uma melhor cooperação entre polícia civil e militar. Entre outros recursos que precisam
formar uma forte parceria, você deveria ter uma íntima relação com a prefeitura, pois áreas degradadas da cidade produzem crimes. A prefeitura deve fazer o investimento de melhoria da qualidade de vida na periferia, que pode ser com iluminação, limpeza, programa de escola de período integral, pelo menos nessas áreas que os jovens são mais vulneráveis. Existe uma necessidade muito grande de você identificar as áreas mais vulneráveis fazendo o foco na segurança. Ações assistenciais, educacionais e sociais devem ser promovidas principalmente em áreas que tem mais vulnerabilidade, ou seja, com mais jovens entrando no crime ou mais jovens sendo vítimas do crime. Esse direcionamento é fundamental para que depois você não tenha tantos problemas que precisem da polícia. Por que a polícia geralmente é chamada? Porque uma série de estruturas de processos sociais fracassaram. Existem um conjunto de medidas que precisam ser pensadas nas estratégias gerais da segurança do estado e nas estratégias particulares para cada cidade. Isoladamente, o que se pode produzir é muito pouco, principalmente pela escassez de recurso, mas em conjunto pode-se melhorar substancialmente. 9 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
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Nas crises, é que você tem a oportunidade de renovar e de buscar novas saídas que estavam sendo postergadas
Cel: Raramente as pessoas falam de custo da violência, falam muito de quantidade de assalto, de mortes, etc, que são dados relevantes, mas quanto custa isso? O custo que você tem em um setor pode fazer falta em outros setores. Os empresários do Brasil estão gastando por ano R$ 130 bilhões em medidas de segurança para o seu estabelecimento. Transporte de carga, por exemplo, teve um incremento de 15% por causa dos assaltos e dos roubos de cargas, isso logicamente impacta no custo do frete e impacta no custo do produto para os clientes. Isso está custando às empresas recursos que poderiam ser usados em investimentos em novas unidades, novas filiais, novas contratações e até em mais recolhimento de impostos. A violência empobrece a sociedade. Se formos verificar que segundo os dados de pesquisas do IPEA, que é um instituto de pesquisa econômica do próprio ministério da fazenda, o custo da violência no Brasil, genericamente, dá mais de 50% do PIB, que dá R$ 258 bilhões por ano e R$ 700 milhões de reais por dia, que é um custo monumental para um país tão carente. 10 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
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SM: Qual o custo da violência?
Então, há um custo enorme não só de sofrimento, mas financeiro muito também. Lógico que alguns custos são obrigatórios, como os próprios presídios, o aparato judicial e a contratação de segurança privada, mas se pudessem reduzir um terço deles, estaríamos falando aí de praticamente R$ 80 bilhões que poderiam ser aplicados melhor em programas sociais. A segurança precisa fazer uma revisão muito séria dos seus gastos. Por exemplo, é provável que aqui no Paraná se tenha pelo menos 500 policiais que estejam afastados de suas funções de policiamento e isto é um custo. Um policial tem um custo de quase 10 mil reais por mês, sendo custos diretos e indiretos, e se falamos de 500 são R$ 5 milhões. A racionalidade de algumas questões como, por exemplo, qual a necessidade de um veículo para transportar um chefe de polícia para casa dele? Então há uma série de racionalidades a serem feitas. É necessário sentar e ver onde podemos cortar custos, ver o que é mais necessário? Hoje, já existem estruturas de tecnologias praticadas no Brasil que nós sabemos onde está a maior incidência de crime e é lá que eu preciso colocar o policiamento. Já se sabe a evidência, onde nada acontece é provável
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Os empresários do Brasil estão penal para tudo. Mas aqueles que mostram conduta gastando por ano R$ 130 bilhões violenta precisam de uma resposta compatível. em medidas de segurança para o SM: Qual a sua opinião sobre o desarmamento? seu estabelecimento
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que nada vai acontecer e não preciso colocar policial lá. Então está ressaltando uma nova lógica do trabalho policial e ela é mais econômica, vai usar menos recurso, vai exigir mais dedicação e terá menos reivindicação corporativista. São nas crises que você tem a oportunidade de renovar, de buscar saídas que estavam sendo postergadas. SM: Qual a sua opinião sobre a maioridade penal? Cel: Uma ideia radical que é uma realidade penal para todos os jovens que a partir dos 16 anos respondam a todos os crimes. Acho que podemos dar uma oportunidade para os jovens, porque na análise mundial que tenho acompanhado, o jovem de maneira geral tem um espírito transgressor. Muitas vezes, os grupos induzem de passar um sinal vermelho, beber um pouco a mais, etc, mas ele não é um criminoso. Por isso, não acho conveniente simplesmente colocar todo jovem a partir dos 16 anos com responsabilidade
Cel: É algo crítico aqui no Brasil, embora aqui não tenha tantas armas como nos EUA. Temos 16 milhões de armas espalhadas na população e os EUA tem 200 milhões, mas lá se mata um quarto do que se mata aqui. No Brasil, eles matam 60 mil lá eles matam 15 mil. As normas que nós temos de penalização pelo crime de portar uma arma sem autorização, que é o porte ilegal de arma, permite que o indivíduo seja apanhado pela polícia, vá para a delegacia, pague uma fiança e volte para a rua. Nos EUA, qualquer um pode ter arma legal, mas se for um porte ilegal ele vai para a cadeia e não vai sair tão cedo. A arma é um falso instrumento de defesa da sociedade. Um terço dos policiais mortos no Brasil morreu de folga e com a arma, ou seja, um policial treinado de folga morreu na mão do bandido, mesmo com a arma. A arma é uma ilusão. Como se pretende alterar o estatuto do desarmamento para que mais pessoas possam ter armas, nós simplesmente vamos aumentar a quantidade de violência no país.
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Não acho conveniente simplesmente colocar todo jovem a partir dos 16 anos com responsabilidade penal para tudo. Mas aqueles que mostram conduta violenta precisam de uma resposta compatível
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por dentro do setor
Grupo Famiglia Valduga conquista grande destaque no Guia Adega 2017 Os vinhos Gran Storia Merlot 2011, Casa Valduga Terroir Raízes Sauvignon Blanc 2016 e Casa Valduga Gran Terroir Raizes Corte 2013 conquistaram as principais condecorações feitas pelo Guia Adega 2017. A publicação é considerada uma referência para o setor, além de ser o maior guia brasileiro da bebida. E este ano, a Famiglia Valduga comemora as excelentes pontuações da Casa Valduga e da Ponto Nero, duas marcas do grupo. Na edição 2017, o Guia Adega elegeu os vinhos da Casa Valduga como os melhores em diferentes categorias. A publicação está em sua sexta edição e avalia anualmente os melhores vinhos e espumantes nacionais. As avaliações do guia são feitas às cegas pela equipe de degustadores da revista Adega e reúne mais de 500 rótulos produzidos no Brasil. Vinícolas de várias partes do país participaram da seleção do guia, incluindo a Casa Valduga, que teve oito rótulos muito bem avaliados. Com o seu Gran Storia Merlot 2011, a Casa Valduga conquistou os títulos de Melhor do Ano, Melhor Vinho Tinto e Melhor Merlot com notáveis 93 pontos. Uma excelente classificação para a tradicional vinícola
familiar. Já o Casa Valduga Terroir Raízes Sauvignon Blanc 2016 foi considerado o Melhor Sauvignon Blanc com 90 pontos e o Casa Valduga Gran Terroir Raizes Corte 2013 está entre os TOP 10 Guia ADEGA, com 92 pontos. Outros rótulos que receberam boa pontuação no Guia Adega 2017 foram o espumante Casa Valduga Gran Nature 2011 e os tintos Casa Valduga Gran Terroir Identidade Corte 2013 e o Casa Valduga Villa Lobos Cabernet Sauvignon 2012, todos com 91 pontos. A linha Ponto Nero de espumantes também conquistou uma ótima classificação. Os espumantes Ponto Nero Conceptual Edition Rose de Noir e o Ponto Nero Conceptual Edition Blanc de Blancs, receberam 91 e 90 pontos, respectivamente. Um excelente reconhecimento para a marca de espumantes jovens e elegantes. Publicado pela Inner Editora, que também edita a revista ADEGA, o Guia avalia a produção de vinhos do Brasil e reúne informações sobre as safras que estarão no mercado. O Guia Adega 2017 já está disponível nas principais livrarias do país e o valor da publicação é de R$39,90.
Os grandes premiados do Guia Adega 2017 Gran Storia Merlot 2011 - Vinho ícone da vinícola Este grande Merlot, de expressão singular, elevou a vinícola ao conceito internacional. Em sua trajetória, o rótulo já recebeu destaque e reconhecimento dos principais concursos do mundo. Um vinho único e de grande personalidade, em que a passagem por barricas novas de carvalho francês proporciona grande complexidade aromática, evidenciando notas de tabaco, baunilha e especiarias em plena harmonia com as nuances de frutas vermelhas e negras. No paladar, revela taninos maduros e aveludados, em perfeito equilíbrio com a acidez, resultando em um final de boca longo e persistente. Casa Valduga Terroir Raízes Sauvignon Blanc 2016 Destaca-se por seu grande equilíbrio, especialmente entre os taninos maduros, a acidez e o generoso teor alcoólico. Essa combinação culmina em um vinho amplo e macio, potente e com longa persistência, lembrando ameixa madura e suaves notas de madeira. Casa Valduga Gran Terroir Raizes Corte 2013 Elaborado na região de Campanha com as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat, destacase por seu equilíbrio, sendo um grande representante de seu expressivo terroir. A combinação entre os taninos maduros, a acidez e o generoso teor alcoólico resultam em um vinho amplo e macio, perfeito para acompanhar carnes vermelhas de caça. 13 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
por dentro do setor
Frimesa investe para se tornar a maior referência em carne suína no Brasil A estratégia para alavancar o crescimento da Frimesa uma Cooperativa Central que industrializa carne suína - prevê investimentos de R$ 2,5 bilhões em toda a cadeia produtiva até 2030. O investimento envolve produtores, cooperativas integradas e a própria Central Frimesa. O objetivo é se tornar referência na produção de carne suína no país. Os resultados financeiros da empresa comprovam que o negócio vem driblando a crise econômica. Em 2016, o faturamento da cooperativa deve fechar em R$ 2,51 bilhões, 13% a mais que o mesmo período do ano passado. Já o volume de produção deve superar as 349 mil toneladas, com 5,5% de crescimento. Para 2017, a expectativa é ainda mais otimista. Esperase que o faturamento atinja os R$ 3 bilhões, 18% maior do que o período anterior, e que o volume de produção ultrapasse as 375 mil toneladas, o que representa 7,5% de aumento. Os números refletem, principalmente, os investimentos crescentes da companhia em um produto também em ascensão: a carne suína.
investimentos no processo de industrialização e automação da produção, inclusive com o início da robotização, além da distribuição para todas as regiões do país. Hoje, a diversificação dos cortes e comercialização da carne suína é um dos destaques da cooperativa. No ano passado, a produção alcançou 209 mil toneladas e, neste ano, o número deve chegar a 233 mil toneladas. O ponto alto desse movimento é a construção do maior frigorífico de carne suína do país. Serão 141 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 115 hectares, na cidade de Assis Chateaubriand, no Paraná. A primeira etapa será concluída em 2018, gerando 3.5 mil empregos diretos. A finalização do complexo está prevista para 2025 e, até lá, outros dois mil postos de trabalho devem ser abertos. O investimento total será de R$ 800 milhões. “Este projeto potencializará ainda mais a presença e a qualidade da carne suína no mercado brasileiro, incentivando não apenas as cooperativas filiadas à Frimesa, mas o segmento como um todo”, afirma José Elias Zydek, diretor-executivo da Frimesa. Investimento em comunicação Aliada ao projeto de crescimento, a Frimesa lançou a campanha nacional de comunicação com foco na promoção dos 12 cortes da carne suína da marca. As peças incluem filmes para TV, spots de rádio, materiais de ponto de venda e anúncios em mídias impressa e urbana. No restante do Brasil, a campanha será veiculada a partir de março de 2017.
Maior Frigorífico Suíno do Brasil De proteína versátil do dia a dia que tem conquistado os brasileiros à joia gastronômica. A carne suína ganhou leituras sofisticadas na cozinha de grandes restaurantes nas principais capitais brasileiras. A Frimesa enxergou esse potencial e reforçou os 14 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
Na esteira das ações de marketing, a empresa lançou ainda o portal A Carne que o Mundo Prefere (acarnequeomundoprefere.com.br), onde o internauta encontra conteúdo exclusivo que vai desde informações sobre cortes e receitas para os fãs da carne suína, até novidades do segmento, dicas e curiosidades reveladas pelos chefs especialistas no assunto. “A carne suína vai muito além do lombo, do pernil e da costela. Nós sabemos o valor desse produto para a culinária brasileira, por isso, investimos pesado no crescimento desse mercado”, conclui Zydek.
por dentro do setor
TOTVS lança serviço de outsourcing para pequenas e médias empresas Para as pequenas e médias empresas que querem reduzir custos e aumentar performance na gestão e suporte de sistemas e tecnologias instalados, a TOTVS, líder no desenvolvimento de soluções de negócio no Brasil e na América Latina, passa a oferecer serviço de Outsourcing em TI direcionado às necessidades do SMB. A terceirização da equipe de AMS (Application Management Services) tem como principais vantagens para o pequeno e médio negócio a redução de custos, ao eliminar a necessidade de manter uma equipe de colaboradores internos especializados, sustentação da tecnologia, com atualização constantes das soluções e garantia da melhor utilização dos sistemas implantados e monitoramento de ações preventivas e corretivas, aumentando a segurança contra erros de sistemas. Maurício Couto, diretor de Serviços da TOTVS, destaca que a oferta de outsourcing para as pequenas e médias se faz necessária nesse momento em que as empresas estão reduzindo custos, mas precisam ser mais produtivas. “Depois que uma empresa implementa um
sistema TOTVS é preciso que ele continue atualizado e aderente com as necessidades da organização, ou seja, que o sistema acompanhe as evoluções do negócio com implementações de melhorias e novas funcionalidades, assim como os usuários usufruam sem incidentes ou problemas. Contratar esse serviço permite que elas tenham a segurança de que a sustentação do sistema ocorrerá de forma recorrente e aproveitando o que a tecnologia tem de melhor”, reforça Couto. A TOTVS mantém uma equipe especializada, formada por analistas e desenvolvedores, que realiza o serviço de acordo com a necessidade de cada empresa. Ao contratar o serviço, a empresa recebe a visita de um profissional da TOTVS que fará o diagnóstico adequado para sugerir a melhor proposta. A quantidade de visitas e valores do serviço dependerá do tamanho da infraestrutura de TI, a quantidade de chamadas por mês, o tempo de atendimento, entre outras variáveis. “Independentemente do que a empresa precisa, temos as melhores opções de sustentação de aplicações TOTVS”, finaliza o diretor.
Vendas do setor acumularam alta de 1,58% em 2016 As vendas do setor supermercadista em valores reais registraram alta de 1,58% em 2016, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS, elaborado pelo Departamento de Economia e Pesquisa. Em dezembro, as vendas – deflacionadas pelo IPCA/ IBGE, apresentaram alta de 20,89% na comparação com o mês anterior e alta de 2,23% em relação ao mesmo mês do ano de 2015. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 21,26% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a dezembro do ano anterior, alta de 8,66%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 10,44%. “O resultado acumulado foi um pouco acima das nossas expectativas finais para 2016, impulsionado principalmente pelas compras de Natal e Réveillon. O ano não foi dos melhores para o setor, mas conseguimos fechar com um número satisfatório. Sabemos que 2017 ainda não será muito fácil, por isso, revisamos nossa previsão de crescimento para 1,3%. Ainda temos 11
meses pela frente e muito trabalho, mas acreditamos que as oportunidades existem, e precisamos manter o otimismo”, destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto. Abrasmercado No mês de dezembro, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de 0,50%, passando de R$ 480,69 para R$ 483,10. Já no acumulado do ano, de janeiro a dezembro, a cesta apresentou alta de 10,03%. As maiores altas de preço no mês de dezembro foram registradas em produtos como: cebola, óleo de soja, farinha de mandioca e ovo. Já as maiores quedas foram nos itens: batata, feijão, queijo mussarela e queijo prato. *Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica). 15 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
por dentro do setor
Bematech lança impressora de alta performance para reduzir filas no caixa Equipamento agiliza o atendimento ao público devido à sua capacidade de processar grandes volumes de impressão em segundos A Bematech lançou sua nova impressora MP-5100TH e marca sua estreia em um novo nicho de mercado - o de produtos de alta performance para o varejo. O objetivo é dar ao setor uma nova arma para enfrentar um de seus maiores desafios: o de reduzir filas por meio de um equipamento que agiliza rotinas e facilita a operação, reduzindo assim, o tempo de atendimento aos clientes. Desenvolvida pensando no grande volume de impressões diárias desse mercado, a novidade trabalha a uma velocidade de 300 mm/s, sendo uma das mais rápidas do mercado, e destaca-se pela economia de tempo e de papel, alavancando benefícios claros de atendimento e de custos para o varejista. Além disso, o produto possui conectividade ethernet como padrão e Wi-Fi opcional. As versões anteriores tinham como conexão padrão o USB e, neste caso, se o empreendedor quisesse uma conexão ethernet, teria que adquirir uma placa extra e solicitar um técnico para instalação. Com
o lançamento, é só plugar o equipamento à rede e começar a usar. Por trabalhar em rede, é possível em um restaurante, por exemplo, ter uma impressora no caixa e outra na cozinha para impressão de pedidos. “Os consumidores estão cada vez mais exigentes e com menos tempo para perder em filas. O varejista que optar por um equipamento com mais agilidade, oferecerá um diferencial no atendimento ao público, o que pode contribuir para conquistar a fidelidade dos consumidores”, afirma Eros Jantsch, vice-presidente de Hardware e Micro e Pequenos Negócios da TOTVS, grupo ao qual a Bematech pertence desde outubro de 2015. Além dos padrões de qualidade da Bematech, as empresas que quiserem adquirir a nova impressora podem contar com o apoio de mais de 5 mil revendedores e com o suporte de mais de 400 assistências técnicas autorizadas em todo o Brasil.
Gilmar Borscheid recebe título de Cidadão Arroiomeense Em sessão solene da Câmara de Vereadores de Arroio do Meio, o diretor da Girando Sol Gilmar Borscheid foi honrado com o título de Cidadão Arroiomeense. A homenagem ocorreu nesta quarta-feira (7) e o certificado foi entregue pelo presidente do Poder Legislativo, Paulo Volk, que na mesma oportunidade também concedeu o título ao juiz João Regert. A cerimônia foi prestigiada por autoridades, entre as quais todos os vereadores, o prefeito e vice, Sidnei Eckert e Áurio Scherer, além de lideranças empresariais do município, familiares, colegas de trabalho e amigos. “Essa homenagem me dá a alegria de dizer que sou arroiomeense, agora minha segunda terra natal. Sinto-me filho deste lugar que adotei para morar, trabalhar e constituir minha família”, exaltou. Borscheid agradeceu à Câmara e ao vereador Romano Kunzler pela iniciativa da distinção. Compartilhou com os presentes o orgulho pelo título e lembrou sua trajetória de vida a partir da infância na cidade catarinense de São Carlos e os desafios vividos pelos pais Hugo e Irica para o sustento da família. Relatou suas experiências profissionais, entre as quais o ramo calçadista, que desempregou a ele e milhares de pessoas 16 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
no início da década de 90. O marido da Marli e pai da Amanda, da Bianca e do Gustavo vive definitivamente em Arroio do Meio desde 1991, quando deu início à Girando Sol, umas das principais indústrias de produtos de limpeza da Região Sul do Brasil. Em Arroio do Meio, ocupa a 2ª posição em Valor Adicionado Fiscal (VAF) gerado e, com cerca de 300 funcionários, é a 3ª em geração de empregos. “Sinto muito orgulho em poder contribuir para o desenvolvimento de nosso município. Que Deus proteja a mim e minha família para que nunca decepcionemos esta terra”, concluiu.
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investimentos em TI que irão ajudar seu negócio em 2017
É fato que os negócios digitais são vitais para as empresas e que a TI deixou de ser um centro de custos para se tornar uma valiosa área de investimento. A consultoria Gartner prevê que empresas no mundo todo irão gastar 7,2% a mais com softwares em comparação ao ano passado. De olho neste crescimento, a ScanSource listou oito oportunidades de investimentos na área de tecnologia que poderão ajudar no crescimento do seu negócio este ano. 1. Verticais Específicas: dentro da área de TI, algumas verticais estão sendo projetadas para crescer mais do que outras. Enquanto que gastos com tecnologia para sistemas de comunicação e computadores devem diminuir, as áreas de alta-tecnologia, transporte e construção devem registrar o maior crescimento em 2017. 2. Tecnologia de Negócios: o relatório Forrester chama de tecnologia de negócios aquela que as empresas usam para adquirir e reter novos negócios. Mais especificamente, essa área deve absorver mais da metade de todos os gastos com novos projetos no ano que vem. 3. Gastos com a Nuvem: tudo continuará subindo para a nuvem e essa tendência deve manter-se em 2017, com o surgimento de mais modelos de computação em nuvem e de aplicações SaaS. 4. Gastos Operacionais: a tendência global é que programas de software para a automação de marketing,
gestão de relações com o cliente (GRC), eCommerce e serviços analíticos devem crescer 10% ou mais. 5. Internet das Coisas (IoT): na área de automação a IoT requer novos dispositivos que, sincronizados, geram dados analíticas e utilizam Big Data para aumentar a eficiência. Os dispositivos passarão a se comunicar e a tomar decisões com base uns nos outros. 6. Mobilidade: ela é como a nuvem – uma prioridade permanente e em constante mudança. Conforme os clientes tornam-se mais móveis, eles esperam que os seus dispositivos e programas estejam adaptados ao estilo de vida da computação móvel. 7. Inteligência Artificial: a empresa de pesquisa Markets and Markets estima que o mercado de IA crescerá US$5,05 bilhões nos EUA até 2020. Esta tendência deverá se estender à outros países e também às pequenas empresas e startups. 8. Sistemas Conversacionais: a Gartner prevê que essa febre de troca de mensagens de texto via aplicativo veio para ficar. Mais especificamente, um dia todos os nossos parceiros inteligentes (telefones, tablets, dispositivos, etc.) terão algum tipo de interface conversacional. Se você planeja investir nesses setores ou fornecer produtos para quem investe, concentre-se em pelo menos em uma dessas áreas. Isto, com certeza, irá ajudar sua empresa a se colocar à frente da concorrência em 2017. 17 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
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88% dos consumidores brasileiros estão dispostos a compartilhar dados em troca de ofertas exclusivas 77% também declaram ter interesse em disponibilizar dados para obter pontos em programas de fidelidade Em pesquisa com 946 consumidores brasileiros recémconduzida pela dunnhumby, líder global em ciência do consumidor, 88% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a compartilhar seus dados pessoais e de consumo com empresas para receber descontos e ofertas exclusivas e 77% fariam o mesmo em troca de pontos em programas de fidelidade. Os resultados demonstram que, nos últimos três anos, houve um aumento significativo no número de brasileiros dispostos a compartilhar seus dados com empresas mediante benefícios como descontos, ofertas e personalização do serviço. Em pesquisa com 3.900 consumidores brasileiros realizada em 2013 pela
Coleman Parkes, apenas 39% declararam ter interesse em disponibilizar dados em troca de ofertas exclusivas e 38% compartilhariam dados para receber recompensas em programas de fidelidade. A dunnhumby também descobriu que há certa uniformidade no comportamento das gerações Z, Y, X e Baby Boomer nesta área. Isso demonstra que estratégias que envolvem a coleta e o uso de dados do consumidor para a criação de ofertas personalizadas e programas de fidelidade não devem se restringir a faixas etárias, já que pessoas de todas as idades estão dispostas a participar. É preciso, no entanto, adequar as ações às peculiaridades de cada grupo.
As gerações apresentam níveis semelhantes de disposição a compartilhar dados, mas cada uma delas tem suas peculiaridades, como se vê na tabela abaixo: Geração Z
Geração Y
Geração X
BABY BOOMERS
Para receber descontos e ofertas exclusivas
83%
90%
88%
89%
Para receber pontos em programas de fidelidade
75%
76%
79%
78%
Para receber informações e 65% novidades sobre produtos relevantes
70%
69%
68%
Para receber sugestões de produtos baseadas em seu gosto pessoal
65%
68%
61%
64%
Abaixo estão os principais achados da dunnhumby sobre o tema: • Atualmente, 88% dos consumidores brasileiros estão dispostos a compartilhar seus dados com empresas para receber descontos e ofertas exclusivas (aumento de 49% com relação a 2013); • 77% também estão dispostos a compartilhar seus dados com empresas em troca de pontos em programas de fidelidade (aumento de 39% com relação a 2013); • 69% cederiam seus dados para receber informações e novidades sobre os produtos e serviços de que o cliente gosta; • 65% se interessam por sugestões de produtos baseadas em seu gosto pessoal; • 41% dos clientes de programas de fidelidade do varejo no Brasil comprariam em outro local caso o programa da rede onde consomem fosse encerrado. No Reino Unido este número é de apenas 21%. • Somente 30% dos lares brasileiros participam de programas de fidelidade. Em mercados maduros como os Estados Unidos e o Reino Unido, as taxas chegam a 90% de penetração. 18 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
Anúncios impressos lideram em credibilidade Utilizado por 84% dos consumidores no processo de decisão de compra, o impresso é uma das melhores formas de divulgação de preços, produtos e serviços. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Posigraf, em seis capitais brasileiras. Estudo semelhante feito no mercado dos Estados Unidos, pela MarketingSherpa, aponta que 82% do público norte-americano confiam nas informações dos anúncios impressos quando decidem comprar. Os resultados dos levantamentos surpreendem se for considerada a abrangência do mercado digital para o universo consumidor mundial. O maior índice de confiança no meio digital ficou com as ferramentas de busca, como Google e Bing: 61%. Chama a atenção o fato de que nenhum outro tipo de publicidade digital conseguiu índice acima de 50% – ou seja, os meios causam mais desconfiança do que confiança na qualidade das informações publicitárias. A pesquisa da Posigraf teve por objetivo medir a importância dos anúncios impressos como ferramenta que incentiva na hora da compra e envolveu um universo de quase mil consumidores das cidades de Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), homens e mulheres de 18 a 60 anos. O levantamento mostrou que 66% dos entrevistados foram até a loja após ver a propaganda nesse meio de comunicação que, por sua vez, influenciou 61% a realizarem a compra. Por outro lado, a influência da internet no processo de
compra chegou a 38% dos entrevistados, e da TV em 59%. Comparando com outros meios de comunicação, a pesquisa assinala que 50% dos entrevistados compraram um produto após pesquisar na internet, e 45% ao ver propaganda na TV. Os consumidores admitiram que o que mais gostam de ver nos impressos são preços e promoções. O levantamento revelou que o índice de eficiência de conversão dos impressos promocionais chegou a 70%. Em relação à fonte de informações para a compra de bens duráveis, os anúncios foram consultados por 80% das pessoas entrevistadas e 48% efetuou a compra após ter visto o produto em um impresso publicitário. A pesquisa brasileira resume que, em relação a bens duráveis, 8 em cada 10 consumidores usaram impressos promocionais ao menos uma vez ao mês para se informar sobre produtos, preços e promoções. Os entrevistados (51%) afirmaram que, em relação às mídias eletrônicas (TV, rádio e internet), a principal vantagem dos anúncios publicados em tablóides e folhetos é a facilidade e comodidade de obter informações sobre preços, produtos e serviços. Esse público valoriza nos impressos a exposição clara dos preços (grandes e visíveis). Como sugestão, a pesquisa recomenda ao mercado que continue utilizando o impresso promocional como ferramenta para incentivar a compra de produtos e serviços, considerando que 89% dos consumidores do Sul e do Sudeste do país já compraram algum produto após vêlo ofertado num impresso promocional. 19 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
Professor da Academia APRAS realiza projeto inédito nos Micro Empresários do Varejo Paranaense Um bom projeto de comunicação visual em supermercados faz-se altamente necessário nos dias atuais. O sucesso das vendas está ligado a um planejamento visual bem elaborado, que dever ser realizado por um bom especialista na área. A importância desse planejamento justifica-se pela existência de um consumidor cada vez mais exigente, que não deseja somente adquirir produtos, como também vivenciar uma experiência única de compra. Nesse sentido, os supermercados não podem se limitar, de forma alguma, à simples recepção e exposição de produtos. Ser um supermercadista vai muito além disso. É preciso estar atento às exigências do consumidor, que deseja experimentar, da melhor forma possível, o processo e o ambiente de compras. Para concretizar essa ideia, o especialista em comunicação visual no varejo, Bernardo Wouk, foi convidado pelo Sebrae a realizar projeto inédito no Estado do Paraná. Oportunidade que surgiu durante Curso de Comunicação Visual da Academia APRAS/ PR. O trabalho consistiu em visitas técnicas a 33 supermercados, em 15 cidades, e mais de 3 mil km percorridos em 10 dias. Um trabalho de consultoria com alto grau de complexidade logística, que necessitou de alto grau de expertise em merchandising e comunicação visual. Pontos estratégicos analisados A análise técnica sobre cada supermercado fundamentou-se em estudos práticos de pesquisa de mercado, comportamento do consumidor, comunicação, merchandising, design e processos de vendas. Com base em uma metodologia criada especificamente para esse projeto, foram analisados os seguintes pontos estratégicos: - Identidade Visual; - Fluxograma; - Sinalização Interna; - Merchandising / Classificação de Material; - Merchandising / Material de PDV; - Mobiliário e Merchandising - Posição de Pega – Produto. O diagnóstico apurado em cada estabelecimento servirá como alicerce para a construção do Projeto Visual e Produção e Execução dos Materiais adequados a cada caso. Necessidades verificadas Ao longo das visitas aos 33 supermercados, Bernardo observou uma necessidade urgente de mudanças comportamental e estratégica na gestão varejista. 20 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
“É preciso, acima de tudo, que os empresários percebam a real necessidade de o planejamento de vendas contemplar um bom projeto de comunicação visual. A construção de uma loja planejada, com fluxograma e comunicação visual integrados, pode ser determinante para ampliar o faturamento total”, explica. Dentre algumas necessidades verificadas pelo especialista, destacam-se: - O pequeno e médio varejista ainda precisa internalizar a importância de integrar a gestão por categoria de produtos a uma comunicação visual eficiente, que contemple exposição e visualização estratégicas; - Implantação de um projeto de comunicação visual baseado na realidade socioeconômico do públicoalvo/ cliente final. Conclusões Os 33 supermercadistas visitados mostraram-se, ainda, prematuros sobre a importância de aplicar boas estratégias de comunicação visual no varejo. Conforme explica Bernardo, a comunicação visual deixou de ser mero luxo, para se tornar forte indicador de melhora na experiência de compra pelo cliente final. “Os empresários do varejo precisam entender que a comunicação visual é extremamente importante para fomentar as vendas e aumentar o ticket médio”, finaliza.
Bernardo Wouk Experiência em Comunicação Visual e Marketing há 17 anos. Sócio-fundador do Grupo Eikón, empresa de comunicação e marketing com sede em Curitiba. Mestre em Comunicação e Professor de Graduação e PósGraduação há 10 anos. Consultor e professor na área do Varejo há 7 anos. Realiza consultoria para clientes nacionais e internacionais da área do varejo.
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Salesforce divulga pesquisa sobre o futuro do atendimento ao cliente 64% dos consumidores e 80% dos compradores corporativos esperam que as empresas respondam às solicitações em tempo real. Em 2016, houve aumento de 196% no uso de aplicativos móveis como canal de atendimento. A Salesforce [NYSE: CRM], líder mundial em plataformas de gerenciamento de relacionamento de clientes (CRM), acaba de lançar o segundo relatório anual State of Service. Foram entrevistados mais de 2.600 profissionais de atendimento ao cliente em todo o mundo para descobrir como as tecnologias inteligentes estão influenciando os protocolos de atendimento e como os líderes da área estão respondendo às demandas cada vez maiores dos consumidores. O relatório concluiu que um atendimento ao cliente excepcional exige uma abordagem unificada em toda a organização, atendentes munidos das ferramentas e dos treinamentos certos e
inteligência artificial para entregar uma experiência mais especializada. Os clientes de hoje estão superconectados, hiperinformados e mais capacitados do que nunca. Na verdade, 70% dos consumidores e 82% dos compradores corporativos afirmam que a tecnologia facilitou imensamente a mobilidade dos serviços, fazendo da experiência do cliente mais do que uma indicação de fidelidade, mas uma maneira de se diferenciar da concorrência. Essa mudança no setor transformou o atendimento ao cliente, antes visto como uma função retrógrada e cara, em um importante diferencial.
Grandes expectativas: o atendimento dita o rumo da experiência do cliente A entrega de uma experiência perfeita exige colaboração entre todos os setores de uma empresa. O atendimento colaborativo ao cliente aumenta as oportunidades de venda cruzada e casada, além de proporcionar experiências mais consistentes e eficientes. ● É essencial promover a colaboração entre as áreas de vendas, atendimento e marketing: 78% das equipes de atendimento acreditam que todos os funcionários são agentes de atendimento. ● As áreas de vendas e atendimento precisam trabalhar melhor juntas: 63% das equipes de atendimento possuem processos formais de colaboração com a equipe de vendas, e 65% delas são capazes de fornecer aos seus colegas de vendas informações relevantes sobre os problemas e as necessidades dos clientes. ● A colaboração entre equipes pode aumentar as vendas: 59% dos atendentes acreditam ser capazes de gerar orçamentos e pedidos de renovação de complementos diretamente no CRM. ● Experiência do cliente é um diferencial essencial para as empresas, e o investimento em excelentes níveis de atendimento é crítico: 81% das equipes de atendimento acreditam que essa é a área de maior impacto sobre a percepção da marca. Além disso, ao longo dos últimos dois anos, 89% das equipes tiveram seus orçamentos mantidos ou aumentados. 21 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
PERFIL
Do sonho a uma realidade sólida e promissora Com 23 anos de história, o Goes se consagra no segmento varejista como referência em bom atendimento e segue em pleno vapor o seu plano de crescimento. Hoje, a rede supermercadista conta com nove lojas, um centro de distribuição, 500 colaboradores, 600 fornecedores e atende mais de 8 mil famílias todos os dias.
Como tudo começou: Neto de imigrantes italianos, o fundador do Goes, Gregório Pereira do Vale Filho, trabalhou inicialmente na roça, no município de Mandirituba. Após chegar em Curitiba, em 1972, trabalhou em diversas atividades, entre elas balconista, caminhoneiro e taxista. Com o sonho de trabalhar no seu próprio negócio, resolveu apostar todas as suas economias em um ponto comercial. Em 1985, em sociedade com sua irmã, abriu a tão sonhada mercearia no bairro do Capão Raso. Com a chegada do seu terceiro filho também nasceu em seu coração o desejo de construir um projeto pensando em sua próxima geração. Desta forma, começou a construir canais que viabilizassem essa condição e, após alguns anos em contato com clientes e fornecedores, adquiriu experiência suficiente para seguir sozinho e colocar em prática esse projeto. Para poder dar sequência ao novo desafio, ele vendeu sua parte da sociedade para a irmã e 22 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
PERFIL começou a estudar a melhor região para investir e a melhor oportunidade de negócio. Como resultado, comprou um ponto comercial, no bairro do Uberaba, e colocou todas as suas ideias em prática envolvendo sua esposa Jovita da Conceição do Vale e toda a sua família no processo de gestão. Assim, em 1993, nasceu a primeira loja Goes, que embalada por um sonho se projeta rumo a uma série
de realizações sólidas e perenes, idealizadas pelo seu fundador. Gregório foi apelidado carinhosamente por seus clientes de “Sr. Goes”, apelido esse utilizado como ícone e adotado como nome oficial do estabelecimento. Desde então, a marca vem criando força com qualidades que retratam o seu próprio fundador, que são: humildade, honestidade e bom atendimento.
Mercearia de 1993
Projeto de expansão e sucessão Após anos de preparação, Carlos Roberto do Vale, o filho mais velho do fundador, assumiu em 2006 a sociedade no negócio da família e começou um projeto audacioso de crescimento. A partir desse momento iniciou estudos e ações necessárias para o fortalecimento e propagação da rede dentro de princípios pré-estabelecidos e formatados com padrões que exprimem o valor da marca. Assim, foi colocado em prática o processo de sucessão da empresa e o plano de expansão da rede.
Paulo Ricardo do Vale - Diretor Contábil; Gregório Pereira do Vale Filho - Sócio Administrador; Luíz Fernando do Vale - Diretor Comercial; Carlos Roberto do Vale Sócio Administrador
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de olho no varejo
Grupo Muffato fecha parceria para acelerar vendas a partir da inteligência de shopper Sempre na vanguarda, o Grupo Muffato acaba de fechar uma parceria exclusiva no Paraná com a IDXP Analytics - uma empresa brasileira com sede no Vale do Silício para análise do comportamento do shopper durante a permanência em suas lojas. A solução é inovadora e inédita no Brasil e utiliza tecnologia para monitorar o comportamento do cliente no Ponto de Venda (PDV), traçando um raio-x diário e completo de todos os que visitaram as lojas. Funciona assim: câmeras inteligentes são instaladas nos PDVs, cobrindo todos os setores da loja. Estas câmeras registram o comportamento dos consumidores; os dados são transmitidos para o software desenvolvido pela IDXP, onde as informações são analisadas e cruzadas com os mapas da loja e os tickets de vendas; e então são gerados relatórios conclusivos identificando padrões de comportamento e performance de vendas. Através dessa inteligência é possível saber quantos clientes passaram pela loja; quantos estiveram em cada corredor; quanto tempo ficaram em determinada seção; quais são as zonas frias e as zonas quentes; a eficiência de cada gôndola, de cada ponto promocional, enfim, traça um verdadeiro mapa da loja, apontando as deficiências de execução no PDV e as mudanças a serem feitas para saná-las. Segundo o diretor do Grupo, Everton Muffato, trata-se de uma ferramenta de suma importância para a tomada de decisões estratégicas, pois traz um conhecimento aprofundado do shopper e da performance dos produtos no PDV. “É uma solução que permite vender mais para os mesmos clientes que já frequentam nossas lojas, aproveitando ao máximo o tempo de permanência deles no PDV”, explica Muffato. Para o CEO da IDXP, Gustavo Lemos, é possível, por 24 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
exemplo, avaliar se uma determinada promoção está ou não dando resultados e corrigir os rumos rapidamente se for o caso. “Nossa plataforma é colaborativa e possibilita que tanto o varejista quanto a indústria possam mensurar os resultados das ações de trade marketing realizadas no PDV, otimizando seus investimentos”, conta Lemos. Por enquanto, a solução foi instalada em duas lojas do Grupo Muffato em Londrina e Ponta Grossa e será estendida para outras unidades em 2017. “Já temos importantes players da indústria se posicionando a favor desta parceria a fim de ganhar vantagem competitiva com o uso desta poderosa ferramenta”, conta Muffato. Grupo Muffato O Grupo Muffato tem 42 anos de história e conta com 49 lojas espalhadas em 17 cidades do Paraná e interior de São Paulo. Com mais de 11 mil colaboradores diretos, o Grupo também gera mais de 4 mil empregos indiretos e é um dos maiores empregadores privados do Estado. Empresa 100% brasileira, a rede é líder no segmento de supermercados no Paraná e ocupa a sexta posição no ranking nacional do setor. IDXP A IDXP Analytics é uma empresa brasileira com sede no Vale do Silício que apresenta soluções para varejistas e indústrias melhorarem suas performances de vendas. Premiada em 2011 pela IBM como Empreendedor Global do ano e escolhida como Editor’s Choice na Shopper Marketing Expo em 2014, a IDXP desenvolveu uma plataforma colaborativa entre o varejo e a indústria que capta dados comportamentais dos shoppers e apresenta, em tempo real, análise de ações promocionais nos pontos de venda. A inteligência de shopper fornece importantes informações para clientes nos Estados Unidos, Europa e Brasil.
de olho no varejo
Carlos Beal é Personalidade de Vendas do Paraná O diretor da Apras (Associação Paranaense de Supermercados), Carlos Beal, foi o vencedor do Prêmio Personalidade de Vendas da ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - Seção Paraná). Beal é diretor da Cia Beal de Alimentos, empresa proprietária da rede de supermercados Festval, que possui sete lojas em Curitiba, também da rede Super Beal em Cascavel, que possui cinco lojas, e da marca de produtos Mamma Bia. A companhia é a 4ª no ranking Paraná e a 46ª no ranking Brasil. Nascido em 1959, na cidade de São Valentin, no Rio Grande do Sul, é um dos cinco filhos de Lídia e Severino Beal, fundadores da empresa. Ele iniciou suas atividades muito cedo, ajudando o pai e a mãe no pequeno mercado que a família fundou em 1972 em Cascavel - PR. Hoje, está à frente da administração junto com seus irmãos. Beal também foi presidente da Apras em Cascavel de 1987 a 1992. O Prêmio Personalidades da ADVB-PR é realizado todos os anos junto com o Prêmio Top de Marketing, mas, a partir deste ano, o evento ganha um novo formato e passa a ser realizado em evento exclusivo,
que premia com o Troféu Francisco Cunha Pereira a Personalidade de Vendas, que foi conquistado por Beal, e a Personalidade de Marketing, que teve como vencedor o Alexandre Bouza, Diretor de Marketing e Comunicação de O Boticário.
Festval inaugurou 7ª unidade em Curitiba No final de 2016, o Festval inaugurou sua 7ª loja em Curitiba, no Champagnat, na Rua Desembargador Otávio do Amaral, 576. A nova loja foi planejada para maximizar a comodidade e foi inspirada no modelo de negócio das lojas de proximidade. O novo Festval tem localização estratégica para que os consumidores aproveitem o deslocamento entre a casa e o trabalho. Além dessa facilidade de acesso, a seleção criteriosa de produtos promete simplificar a decisão de compra, com menos opções de um mesmo item. O novo Festval Champagnat também replicou o modelo de fila única nos caixas, que é mais ágil, e o self-checkout, já adotado na loja do Centro Cívico. Nele, os consumidores com até 15 itens conseguem realizar o pagamento sozinhos, finalizando
a compra com mais rapidez. Algumas seções ganharam atenção especial. Produtos importantes para o dia a dia, como pães, carnes, frutas, verduras e legumes frescos, têm destaque dentro da loja, assim como a adega, com milhares de rótulos e sommeliers à disposição para orientar harmonizações. A floricultura também chama atenção com sua variedade de flores para decorar a casa ou presentear. Com essas novidades, o Festval Champagnat promete ser um pit stop agradável de compras, onde é possível buscar rapidinho o que falta – ou curtir a experiência de encontrar ingredientes selecionados, que rendem bons momentos em família. 25 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
de olho no varejo
Condor entregou mais de meio milhão de reais para 22 instituições beneficentes Representantes de 22 instituições beneficentes de 15 cidades do Paraná e uma de Santa Catarina receberam neste em dezembro, em um café da manhã em Curitiba, uma doação de R$ 558.800,00 referente à Campanha Solidária Condor, uma ação de responsabilidade social em que parte da venda dos produtos anunciados nos tabloides específicos da campanha é revertida em forma de vales-compras Condor para as instituições. A ação, que está comemorando 10 anos, envolve os clientes, a rede e os fornecedores e beneficiou com R$ 25.400,00 cada uma das 22 instituições filantrópicas localizadas nas cidades em que o Condor atua: Almirante Tamandaré, Apucarana, Araucária, Campo Largo, Castro, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Lapa, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais,
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Ponta Grossa ou São José dos Pinhais, e em Santa Catarina, na cidade de Joinville. Com a entrega, a campanha totalizou um montante de R$ 3.301.400 milhões doados para 196 instituições. Os vales-compras podem ser trocados no decorrer de 2017 por alimentos, produtos de higiene e limpeza, bazar, roupas e eletros, em qualquer uma das 43 lojas da rede. “Em momentos de crise, as instituições são mais procuradas pelos mais necessitados, mas em contrapartida as doações diminuem, por isso eles acabam tendo que fazer mais com menos. Diante disso, é gratificante para o Condor realizar uma ação como esta, que vai poder contribuir com a manutenção desses importantes trabalhos realizados em prol dos mais necessitados”, destacou o diretor administrativo do Condor, Wanclei Said. Todas as instituições beneficiadas com a Campanha Solidária Condor 2016 relataram que as suas dificuldades aumentaram com a crise. “As doações foram reduzidas em torno de 70% e as ajudas que recebíamos das empresas foram cortadas. Então, esta doação foi uma salvação e chegou em um momento importante, pois vai garantir a continuidade do trabalho em 2017”, contou a presidente da Casa de Apoio Tia Sula, de Colombo, Gessulina Azzarini.
programe-se
Mídias sociais será fonte de pesquisa de preços na Páscoa Com a ascensão das mídias sociais, os supermercadistas devem ficar atentos a esta tendência e procurar converter a presença nos meios digitais em vendas. A Páscoa é uma grande oportunidade para colocar as ideias em prática e se tornar cada vez mais presente nas redes sociais. Para o coordenador do MBA em Gestão de Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo, consultor de Franchising e Gestão de Redes de Varejo e Mestre em Gestão Estratégica, Leandro Krug Batista, o comportamento do consumidor de comparar cada vez mais os preços aliado ao uso das mídias sociais deve ser algo estudado e tratado com atenção. “O consumidor deverá comparar muito os preços. Cada vez mais o mesmo utilizará as ferramentas de mídias sociais para trocar informações sobre oportunidades. É fundamental o varejista ficar atendo a este movimento”, aponta. O especialista destaca que o principal fator de decisão de compra para a maioria dos consumidores é o preço, o que fará a Páscoa de 2017 ser muito similar a de 2016. Neste cenário em que os consumidores estarão em busca de economia, os produtos com preços atrativos serão os mais procurados. “Os ovos sempre farão parte do contexto simbólico da data. Caso a indústria consiga oferecer opções de ovos com um valor mais acessível, certamente continuarão no gosto do consumidor”, afirma Batista.
Mas não só de ovos é feita a Páscoa. A data encerra as celebrações da semana santa e os bacalhaus, peixes e azeites também são muito procurados para as refeições da Sexta-Feira. O supermercadista, portanto, deve “aproveitar a data para vender não apenas chocolate, mas tudo o que for necessário para as comemorações de Páscoa. Substitutos do Bacalhau são importantes em supermercados mais econômicos. Certamente, tudo o que estiver associado ao evento poderá ser vendido!”, salienta o especialista. Como a indústria já está com os motores ligados se preparando para a Páscoa, Batista diz que é importante que logo após o carnaval o varejista faça sua organização de pedidos para não ficar sem estoque no momento ideal. Já com relação ao momento ideal para iniciar a decoração e exposição dos produtos, o especialista afirma que um bom momento seria 15 dias antes do início da semana da Páscoa. “Dessa maneira o consumidor vai se acostumando com a possibilidade”, finaliza.
PROGRAME-SE
Sentimento de emoção do Dia das Mães eleva ticket dos presentes O Dia das Mães oferece grandes oportunidades para o varejo e deve ser encarado como uma data de grande importância para garantir um bom resultado no primeiro semestre do ano. Segundo a professora do MBA em Gestão de Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo (UP) e proprietária da Consultoria de Marketing e Produtividade - Marketeria Retail, Veronica Esteves, a data precisa estar no plano de vendas dos varejistas, com planejamento estruturado, para que possa ser aproveitada com alto desempenho.
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“Por ocorrer no inicio de maio, precisa ser tratada com empenho para que possa contribuir com o resultado do primeiro semestre, que não tem muitos incentivos de consumo”, destaca. A especialista afirma que o Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais representativa em vendas após o Natal e, que apesar de a recessão poder diminuir o ticket gasto normalmente, os clientes não deixam de comprar o presente das mães. “A grande maioria das pessoas tem intenção de comprar um presente
programe-se para sua mãe e o mais relevante é que normalmente o ticket gasto é mais alto que a média das outras datas comemorativas, pois mãe é única e merece o melhor”. Para garantir que todos tenham condição de presentear, Veronica sugere que o supermercadista invista em opções de produtos de faixas de preços para presentinho, presente e presentão, ficando à critério do cliente tomar a decisão de qual valor poderá gastar. Para que a data seja um sucesso, os supermercadistas precisam avaliar o mix de produtos que oferecerá aos seus clientes, analisar as tendências de presentes, verificar se os produtos que já fazem parte da sua grade de mix atendem todas as necessidades que a data demanda e, se tiver oportunidade, incluir novos produtos para atender a todas as necessidades, faixas de preços e gostos. “O mix precisa ser muito atrativo, pois é o grande fator chave de sucesso para o ótimo resultado de vendas neste período, principalmente pelo fato do supermercado ter a oportunidade de ofertar diversas categorias de produtos, de várias marcas, modelos, se diferenciando das lojas especialistas”. Além de variedade, os produtos também precisam estar
ser estimulados a comprar, serem lembrados da data e sentir o prazer de presentear para agradar a sua mãe”. Veronica chama atenção para o fato de que o sentimento latente característico da data deve ser explorado ao máximo pelos supermercadistas. Ela sugere que seja criada uma comunicação com fotos de mães e filhos, frases de agradecimento, mães felizes e sorrindo ao receber seu presente. “Vale tudo que mostre a importância de valorizar as mamães”, ressalta. Com relação aos itens que devem ser mais procurados, Veronica aponta uma tendência maior para os produtos de cuidados próprios, como cosméticos, roupas e sapatos. Produtos para decoração da casa, utensílios, eletros e celulares também são muito bem vindos, além das flores, que fazem parte do mix de opções que as mães adoram. “Os supermercadistas não podem perder nenhuma oportunidade, portanto o foco é converter presentes para as mães e incrementar ticket com outras categorias de produtos”, conclui.
Os clientes precisam “ ser estimulados a comprar, serem lembrados da data e sentir o prazer de presentear para agradar a sua mãe
“
bem expostos para apresentar a diversidade do mix, com produtos fora da caixa looks de vestuário para incentivar a venda casada e caixas e embalagens de presentes nas sessões do Dia das Mães para incrementar ticket. Segundo a especialista, a área da entrada da loja é sempre um espaço de alta circulação e atrativo, que deve ser utilizado para expor produtos para as mamães neste período. Outro fator sempre importante é o visual merchandising da loja e a comunicação visual. “Os clientes precisam
Veronica Esteves é formada em Administração de Empresas, Pós-graduada em Controladoria, com MBA em Planejamento Estratégico e Gestão de Negócios. Atualmente é professora do MBA em Gestão de Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo (UP) e proprietária da Consultoria de Marketing e Produtividade - Marketeria Retail.
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ponto de vista
A TCFA e os supermercados Diante do excesso de carga tributária já existente e do constante acréscimo de taxas ou contribuições que o empresário brasileiro se vê obrigado a pagar, é natural o questionamento se tais tributos são realmente por ele devidos e se a nossa Constituição Federal permite que sejam criados tantos tributos a incidirem sobre uma mesma atividade comercial ou empresarial. Neste contexto, pode o supermercadista, por exemplo, se perguntar se faz sentido que ele recolha Taxa de Controle e Fiscalização das Atividades Potencialmente Poluidoras – TCFA - em função da prática de atividades que, ao menos, a primeira vista, parecem não ter qualquer potencial poluidor. Uma vez que o Supremo Tribunal Federal já declarou constitucional a TCFA, por meio do julgamento do Recurso Extraordinário n. 416.601-1, o presente estudo se concentrará em quais são os sujeitos passivos ou contribuintes da aludida Taxa, isto é, quem são as pessoas quem devem pagá-lo. O IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -, de forma ilegal, vem procurando compelir os supermercados a recolherem a referida Taxa, sob o fundamento de que praticam atividades potencialmente poluidoras, entendendo com tais o comércio de pescados e a reparação de seus aparelhos de refrigeração. Isto porque a Lei 6.938/81, que instituiu a TCFA, determinando que o seu fato gerador é o exercício regular do Poder de Polícia conferido ao IBAMA para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, em seu artigo 17-C definiu que são sujeitos passivos da aludida Taxa “todo aquele que exerça as atividades constantes do Anexo VIII desta Lei” , e por sua vez o IBAMA interpreta que o comércio de pescados, dentre outras atividades, estariam abrangidas no Anexo VIII da lei. Porém, dentre as atividades constantes do referido anexo VIII não se encontram nas atividades apontadas acima (o comércio de pescados e a reparação de 30 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163 EDIÇÃO 161 SUPERMIX
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aparelhos de refrigeração). Tais atividades foram incluídas na lista de contribuintes apenas por meio de Instruções Normativas do IBAMA. Especificamente em relação aos pescados, o Anexo VIII os menciona somente quando se refere à atividade de criação e exploração econômica de fauna exótica e de fauna silvestre e exploração de recursos aquáticos vivos. Todavia, ao se analisar o conceito de fauna silvestre, definido pelo próprio IBAMA na Instrução Normativa n.07/2015, verifica-se que não há como se confundir exploração de fauna silvestre com a atividade de comércio dos produtos já extraídos, processados e acondicionados por seus fornecedores. Estes últimos é que efetivamente praticam atividade interventiva na fauna e, portanto, modificativa do meio ambiente, estando sujeitos à fiscalização do IBAMA. O comerciante, tal como o supermercadista, se limita à realocação geográfica dos produtos e subprodutos já por outro extraídos da fauna silvestre, não trazendo qualquer impacto ao meio ambiente. Uma vez verificado que as atividades praticadas pelos supermercados não estão previstas no Anexo VIII da Lei 6.938/81, faz-se oportuno indagar se é possível que o IBAMA, por meio de Instrução Normativa amplie o rol das atividades previstas na lei como sujeitos à fiscalização e ao conseqüente pagamento da TCFA. O nosso Código Tributário Nacional, no art. 97, III, define que somente a lei pode instituir ou extinguir tributos, majorá-los ou reduzí-los, definir o fato gerador da obrigação principal, o seu sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota. Isto quer dizer que somente a lei pode definir os elementos essenciais para se identificar o fato capaz de gerar a obrigação tributária, tal como o contribuinte, não podendo deixar tal definição para a norma infralegal, como a Instrução Normativa. Trata-se do princípio da legalidade. Se somente a lei pode dizer quem é o contribuinte do tributo, somente quem pratica aquelas atividades
expressamente elencadas no anexo VIII da Lei 10.165/2000 é que pode ser considerado sujeito passivo da TCFA, não podendo haver qualquer extensão da aludida lista por meio de norma infra-legal. A enumeração expressa legal das atividades sujeitas à Taxa Ambiental é condição sine qua non para a constitucionalidade da aludida Taxa. Tanto é que a sua ausência foi um dos motivos para a declaração de inconstitucionalidade da antiga Taxa de Fiscalização Ambiental – TFA - instituída pela Lei 9.960/2000, consoante se verifica do julgamento da ADI 2.178. Foi justamente a enumeração das aludidas atividades constantes do anexo VIII da Lei 10.165/00 que veio a sanar tais defeitos da lei anterior e motivar então a declaração agora de constitucionalidade da nova instituição da taxa ambiental – TCFA (Recurso Extraordinário n. 416.601-1). Portanto, uma vez que, para os fins de cobrança da TCFA, somente aquelas atividades enumeradas no anexo VIII é que podem ser consideradas atividades potencialmente poluidoras, o comércio de pescados e a reparação de refrigeradores, por não estarem elencados na aludida lista, não podem gerar a cobrança de TCFA. A inexigibilidade da TCFA em face dos supermercados em razão das atividades citadas acima já foi reconhecida em julgamento do Tribunal Regional Federal na Apelação n. 504683706.2015.4.04.7000/PR, em Mandado de Segurança promovido por Supermercado. Marcelo de Souza Teixeira e Caroline Teixeira Mendes Advogados sócios do escritório Cleverson Marinho Teixeira Advogados Associados escritorio@cleversonteixeira.adv.br
PONTO DE VISTA
A conta vai chegar! Muito se discute sobre as Obrigações Legais estabelecidas pelo Governo Federal nos últimos anos. Algumas delas já estão em vigor, como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o SPED Fiscal e o Contábil, entre outras. As próximas serão o Bloco K e o eSocial, incluindo os blocos referentes ao REINF, que devem entrar em vigor em 2017 e 2018, respectivamente. A primeira, mais relacionada às questões de Departamento Pessoal e Folha de Pagamento, e a segunda, à estrutura, produção e estoque de uma companhia. As duas obrigações afetam todos os processos da empresa, desde a operação até os colaboradores, com possíveis mudanças em atividades, processos e sistemas. A sua empresa está preparada? Nos últimos dois anos, com a deterioração da economia, muitas empresas passaram por processos de redução de custos e, até mesmo, de operações, eliminando, em muitos casos, boa parte da força de trabalho. Qual o reflexo dessas alterações nos processos envolvidos nas obrigações legais? As empresas colocaram estas questões nas contas de redução? O cronograma de implantação destas obrigações tem sofrido constantes atrasos, o que impacta nos projetos internos de mudanças. Porém, sabemos que todas essas obrigações entrarão em vigor mais cedo ou mais tarde. O projeto SPED, iniciado com a Nota Fiscal Eletrônica, também era desacreditado e hoje tem força e relevância para as empresas e a União. As notificações dos outros SPEDs também começam a chegar. O Governo precisa de receitas novas e o SPED pode ajudar nisso. Entendemos que as obrigações que entrarão em vigor nos próximos anos, junto com um possível cenário de mudança para uma agenda de crescimento do país, atingirão, principalmente, as empresas que não se preocuparam com elas. Mesmo diante do cenário econômico que estamos vivendo – redução de custos, de operação e de investimentos – as empresas precisam se dedicar ao eSocial e ao Bloco K, porque a conta vai chegar. É necessário preparar nossas empresas para atender às exigências de forma ampla, evitando multas pelo não cumprimento de algumas informações ou da obrigação 32 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163 162
completa. Processo que exige bastante atenção – de quase todas as instâncias de uma companhia – e reestruturação de inúmeras rotinas. Outro desafio é a manutenção dos SPEDs atuais, pois, o Governo tem liberado atualizações constantemente, o que exige adequações frequentes das rotinas das organizações. Portanto, além de se preparar para as novas regras, as companhias precisam se dedicar, ao mesmo tempo, ao cumprimento das leis que já estão em vigor. A duração e a complexidade para se adaptar ao eSocial e ao Bloco K variam conforme o porte da empresa, porém, em muitas delas, a discussão e a estruturação das rotinas e sistemas existentes estão em andamento. Se a sua empresa ainda não iniciou essa trajetória, está mais do que na hora de dar o primeiro passo. Mais do que dar início à essa etapa, as instituições precisam prever os gastos para se adaptar às legislações no orçamento de 2017, que já está em discussão. Isso porque, embora os primeiros passos devam ser dados imediatamente, boa parte do investimento ficará para o próximo ano. Portanto, é importante ter em mente que a conta vai chegar – seja o custo de adaptação às regulamentações ou a multa pelo não cumprimento delas. Diante do atual cenário, em que os investimentos estão sendo feitos de forma cautelosa, nenhuma empresa quer gastar dinheiro com multas. Por isso, a hora de organizar a casa é agora! Por Felipe Mello, diretor da TOTVS Consulting
PONTO DE VISTA
Padronização dos pontos de vendas vai além das lojas físicas Não é novidade para os profissionais de trade marketing e branding a importância da padronização dos pontos de vendas: Fachada, cor do piso e da parede, uniformes, cartões de visitas, nota fiscal, dentre outros detalhes, seguem à risca os manuais de padronização e oferecem ao cliente uma experiência única com a marca do fabricante, independente da loja que ele visitar. Um detalhe importante, porém, tem passado despercebido: os sites das lojas locais na grande maioria das vezes não seguem o padrão da marca e acabam jogando por água abaixo todo o esforço do time de marketing para manter a padronização. O site é o primeiro ponto de contato que a maioria dos clientes terá com aquela loja. Tomando como exemplo o mercado automotivo, 90% dos consumidores realizam buscas online antes da compra de um carro. Isso significa que, antes de conhecer o ponto de venda que segue perfeitamente as regras de padronização da marca, o consumidor terá como primeiro de contato com a marca um site que, muitas vezes, não segue nenhuma diretriz do fabricante. Ao longo dos quase 20 anos que estamos no mercado, a Search Optics vivencia diariamente casos como estes. E o que nos chama a atenção é que o site das concessionárias ou revendas é um dos itens mais simples de padronizar e, inclusive, oferece vantagens adicionais ao fabricante e ao concessionário. Como padronizar os canais digitais? Nos Estados Unidos, este tipo de projeto com revendas surgiu a partir da necessidade das montadoras manterem sua padronização também no ambiente digital. No Brasil, o assunto ainda é novo e ganhou força em 2016, quando as fabricantes começaram a entender a importância e as vantagens de um programa como esse. Especialista neste tipo de projeto, a Search Optics destaca alguns benefícios da padronização dos canais digitais, tomando como exemplo o caso de fabricantes de veículos: - Agilidade no desenvolvimento web: Os sites vão para o ar muito mais rápido, pois os layouts já foram aprovados previamente pela montadora. Dessa forma,
o concessionário consegue publicar seu site com menor prazo Se fosse começá-lo do zero, o tempo e custo de desenvolvimento aumentariam drasticamente. Além disso, é possível oferecer diversas opções de formato e layout, para que cada concessionária escolha aquele que mais se adequa às suas necessidades. - Automatização do sistema: É possível automatizar o sistema e permitir que as atualizações da montadora sejam feitas no site das revendas de forma automática Exemplo: a montadora alterou uma informação técnica de um veículo. Todos os sites das concessionárias são atualizados, sem que os concessionários precisem se preocupar com isso. - Campanhas institucionais atualizadas: Quando a fabricante colocar no ar uma campanha institucional, também é possível atualizar o site de todas as concessionárias. Quando essa campanha precisar sair do ar, o concessionário também não precisa se preocupar. As vantagens são percebidas facilmente pela fabricante e pela sua rede de distribuidores e, no final, o consumidor percebe a diferença, já que encontra informações corretas e entende que aquele site pertence a um distribuidor oficial. Eduardo Cortez é presidente LATAM da Search Optics e está a frente do desenvolvimento de oportunidades e estratégias com montadoras e marcas nacionais para o Brasil e América Latina.
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PONTO DE VISTA
Marketing de conteúdo e redes sociais revolucionam mundo das vendas Levantamentos de instituições renomadas, que se dedicam ao estudo das realidades e tendências no fascinante mundo das vendas complexas, vêm trazendo dados cada vez mais substanciais sobre o crescimento de uma nova revolução. Trata-se da chamada “venda social”. De forma bastante resumida, a “venda social” está umbilicalmente relacionada ao perfil do “novo cliente” no mundo das vendas de alta complexidade. Um cliente muito mais informado, exigente e reticente. E, algumas vezes, até arisco aos vendedores das antigas, que ainda não se deram conta de que hoje todos nós, vendedores, dispomos de inúmeros novos meios sociais para estabelecer conexões mais inteligentes com nossos clientes e prospects. Venda social está, portanto, ligada à crucial tarefa de bem utilizarmos as redes sociais para construir diálogos mais próximos, customizados e efetivamente ligados às necessidades e desafios que nossos clientes têm enfrentado. E está relacionada também à cada vez mais fundamental tarefa de fazer o bom uso dos meios sociais para pesquisar mais sobre nossos clientes, para criar novos canais de prospecção, utilizando, por exemplo, o LinkedIn com maior eficácia. Sem falar no compartilhamento de conteúdos que, de fato, sejam relevantes e atraentes para os públicos que são atendidos por nossas organizações. Dentro deste conceito, podemos destacar o crescimento acelerado das estratégias de marketing de conteúdo. Empresas de diversos portes e indústrias têm dedicado esforços e investimentos cada vez mais substanciais na produção de bons conteúdos que sejam altamente orientados e focados nos problemas, desafios e oportunidades que são enfrentados pelos seus clientes e prospects. Peço também sua especial atenção a outros dados importantes: • Segundo a plataforma Influitive, 84% dos compradores no mundo das vendas consultivas (B2B) têm iniciado seus processos de compra a partir de recomendações; • De acordo com o LinkedIn, 3 entre 4 compradores no mundo das vendas complexas confiam nas mídias sociais para se engajar com pares e amigos sobre suas decisões de compra; • A consultoria Forrester estima que 1 milhão de profissionais de vendas consultivas deverão perder seus EDIÇÃO 161 SUPERMIX 34 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
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empregos até 2020 em virtude de clientes que irão privilegiar o processo de compra via e-commerce; • No mundo das vendas inteligentes e da “venda social”, fazer bom uso de ferramentas como o LinkedIn para pesquisar mais sobre os prospects, de ferramentas de CRM para um melhor e mais disciplinado controle de todas as interações com nossos clientes e também de ferramentas de automação de marketing nunca foi tão essencial quanto agora. Diante de tantos dados consistentes e até alarmantes, ofereço uma “dica de ouro” para você, que é líder ou profissional de vendas consultivas: inclua as habilidades e competências de mídias sociais e da chamada “venda social” ao ferramental de treinamento e capacitação dos seus colaboradores. O processo de vendas no mundo das vendas consultivas passará cada vez mais pela Internet e pelo emergente poder das recomendações. Quem não dedicar muita atenção a estes pontos pode ficar para trás! Ou melhor: já está ficando! José Ricardo Noronha é vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Formou-se em Direito pela PUC/SP e tem MBA Executivo Internacional pela FIA/ USP. Possui especialização em Marketing, Empreendedorismo, Empreendedorismo Social e Vendas pela Owen Graduate School of Management e é Professor dos MBAs da FIA. É autor dos livros “Vendedores Vencedores” e “Vendas. Como eu faço?”. www.paixaoporvendas.com.br
Carreiras supermercadistas O setor supermercadista responde por um grande volume de oportunidades de empregos no âmbito nacional. Apresenta oportunidades para profissionais de faixas etárias diversas e experiências diferenciadas, dentro de um ambiente que é habituado ao crescimento constante, independente do cenário econômico nacional. Este mesmo ambiente contrapõe a seus números turnover altíssimos, rendimentos operacionais incompatíveis, desperdícios e falhas estruturais. Há quem credite à carga horária e a pressão a que se submetem os profissionais estes índices alarmantes, porém existem setores com maiores pressões e com índices sustentáveis. O desafio da gestão de pessoas neste ambiente está atrelado à estratégia organizacional, pois a assertividade nos processos de seleção, contratação, treinamento e desenvolvimento dos perfis impacta nos índices gerais da organização. O setor é visto como ‘de passagem’, ou seja, não existe uma cultura ou preparação para carreiras supermercadistas, como vemos em outros segmentos. A preparação dos profissionais, em geral, é feita na informalidade, no corpo a corpo, no dia a dia, trazendo desvios de processos e descontinuidade de resultados, oferecendo a oportunidade de não padronização ou perda de qualidade na falta de pessoas detentoras daquele conhecimento. Para que ocorra uma performance que possa ser medida, de todos os profissionais, necessário é criar padrões de processos, modelos de negócio orientados para resultados, com ferramentas de medição efetiva, gerando assim índices para o desenvolvimento. Processos padronizados trazem segurança para todos os envolvidos, atraem pessoas que gostam de desafios e metas, instigam profissionais que desejam superação e consequentemente oferecem, aos acionistas e proprietários, os resultados necessários para tomada de decisão. Uma organização regida por processos pode atrelar os bônus de resultados em todos os cargos, melhorando assim a qualidade do atendimento, do produto final e do serviço prestado à comunidade, além da renda final de seus colaboradores. Os profissionais participarão mais efetivamente das ações, desejarão crescimento e aprendizado, além de continuidade dentro do setor.
A cultura de carreiras dentro dos setores está conectada com as oportunidades e desafios que o ambiente proporciona. Há a crença de que qualquer perfil pode assumir as posições disponíveis e isso se dá em decorrência da gestão inadequada dos processos de recrutamento e seleção e treinamento e desenvolvimento, com falta de clareza nos critérios e deficiência nos posicionamentos. Entendendo que não há desafio inerente àquela oportunidade, não há créditos a serem adicionados ao currículo e portanto a vaga é dispensada ou utilizada por um espaço curto de tempo. Este setor é carente de estratégias corporativas de gestão de pessoas, com seleções mais complexas, identificando habilidades fundamentais para cada cargo, treinamentos mais efetivos, monitorando e pontuando os resultados, e atividades diárias de coaching, desenvolvendo pessoas em suas necessidades profissionais. A carreira dos profissionais se dará pela triangulação de ações de R&S, T&D e acompanhamento de coaching, e estas ações monitoradas por um efetivo processo de testes periódicos das habilidades adquiridas, com apresentação de laudos e pontuações. A qualidade de uma organização é a qualidade de seus colaboradores, aplicar estratégias sobre as pessoas resulta em retorno de curto prazo à empresa, a visão da gestão de pessoas deve trazer expertises e habilidades que agreguem resultados diferenciados, impulsionando assim as carreiras pessoais e a expansão do negócio. Reginaldo Pinheiro é Gestor de Pessoas no Supergoes
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Metodologia de classificação ABC de estoques por margem de contribuição. Introdução O custo financeiro de estocagem é sempre motivo para que as empresas tomem medidas capazes de diminuí-lo. No conjunto da administração de estoques a classificação ABC, muito conhecida entre os administradores, é uma das técnicas que os empresários e administradores usam na tentativa de melhorar a gestão dos estoques. Porém, da forma como tradicionalmente é usada pode trazer erros de avaliação e prejuízos à empresa. Classificação ABC Vejamos. A classificação ABC é feita tradicionalmente tomando-se como base o custo de aquisição dos produtos e seu giro mensal. Multiplica-se um pelo outro e encontram-se valores que depois de classificados em ordem decrescente são nominados em A, B, ou C. Os itens que devem ter maiores controles na compra e estocagem (gestão) são os A e B, e os itens C com controle menos efetivo, e outros critérios que a empresa tenha. Porém existe um erro conceitual nesta metodologia que pode conduzir a graves conseqüências na empresa, inclusive gerar prejuízo. E qual esse erro? O erro conceitual a que me refiro e que demonstrei inicialmente na pesquisa “Modelo sistêmico integrado em gestão de estoques e compras na administração de resultado: O desafio financeiro no ressuprimento” publicada na revista SEMINA da UEL vol. 27 Jan/2006, é não se levar em consideração a situação estrutural de custos de cada empresa e produto. Ressalto aqui a expressão “de cada empresa” porque cada uma delas tem sua própria composição de custos (Fixos e Variáveis). E como corrigir esse erro? Usando-se o conceito de margem de contribuição utilizado na formação de preços do produto. Metodologia da Margem de Contribuição. A metodologia de formação de preço de venda e margem de contribuição (tabela 1) aqui apresentada foi instruída no CEAG-PR (atualmente Sebrae-PR).
Passos a seguir. Usando a tabela 1 diminua do preço de venda do produto os custos variáveis e você terá a margem de contribuição. A margem de contribuição é o valor necessário para cobrir os custos fixos e gerar lucro. Multiplique o valor encontrado na margem de contribuição de cada produto pelo seu consumo mensal (giro) e proceda e siga em diante da mesma forma como na metodologia ABC tradicional. Terse-á a classificação ABC por margem de contribuição. Outras explicações Para ilustrar imagine a seguinte hipótese: Um produto tem o valor de venda X e custo variável Y. Se você usar o modelo tradicional de classificação ABC com base no custo do produto terá um resultado. Mas se o preço de venda desse produto não aumentar, o que pode acontecer por questões de marketing e mercado, e o custo do produto aumentar, a margem de contribuição diminuirá. Então, um produto de valor alto na empresa poderá não gerar lucro e mesmo assim ser considerado classificado como A, o que é um erro gravíssimo. E ainda vai pesar financeiramente no momento das compras. No momento da efetivação das compras visando a reposição de estoques uma dica importante é saber quanto a empresa pode suportar financeiramente na reposição dos itens vendidos, isso porque muitas vezes por dificuldades no fluxo-de-caixa pode-se não repor todo o estoque vendido no mês de uma só vez . Um parâmetro de compras condizente com a estrutura da empresa é, por exemplo, comprar no mês seguinte até o valor dos custos totais dos produtos vendidos no mês anterior, assim a proporção será de 1/1. Os critérios de reposição de estoques da empresa devem levar em consideração esse fator e outros relacionados. Recomendações É desejável saber com exatidão a margem de contribuição de cada produto e usar essa informação na sua classificação ABC em todas as empresas que fabricam e ou vendem. Logicamente, aquelas que lidam com mais produtos ou fazem parte de uma cadeia de lojas o resultado da aplicação dessa metodologia é mais impactante. Aprimorar as formas de administração nas empresas geralmente traz vantagem competitiva. Um exemplo está aqui exposto e espero que o empresariado e profissionais do ramo façam bom uso desse conhecimento. Referencias bibliográficas. Revista Semina da Universidade Estadual de Londrina e Ceag-Pr(Domínio Público)
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RETROSPECTIVA
APRAS
I Encontro de Empresários Supermercadistas do Paraná
Presidente da Apras recebeu fornecedores em sua residência para realizar convite para Mercosuper 2017 O Presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, recebeu em sua residência para um jantar algumas empresas fornecedoras que ainda não participam da Mercosuper para poder estreitar os relacionamentos e apresentar as novidades previstas para a edição de 2017.
Em um cenário em que a energia elétrica representa a 2ª maior despesa dentro de um supermercado, o I Encontro dos Empresários Supermercadistas do Paraná, realizado pela Apras, reuniu supermercadistas de todo o Paraná para discutir e ouvir especialistas sobre as alternativas para reduzir os custos dentro de uma loja. Além da energia elétrica, os supermercadistas também abordaram o tema “Gestão de Cartões”, em que os participantes puderam manter um contato direto com as adquirentes de cartão para negociar taxas.
Mercosuper 2016 Com um fluxo de mais de 37 mil visitas, a Mercosuper 2016 - 35ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados apresentou as últimas tendências em produtos, serviços e tecnologias para os supermercadistas e varejistas do setor alimentício. Cerca de 150 expositores, entre fornecedores de diversos estados e empresas do Mercosul, fecharam mais de R$ 450 milhões em negócios durante os dias do evento, realizado pela Apras nos dias 12, 13 e 14 de abril, no Expotrade Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Esta edição atingiu um crescimento de 50% no tamanho e na quantidade de expositores em relação ao evento de 2015. O evento foi ainda certificado pelo Instituto Datacenso por atingir 96% no Índice Geral de Satisfação junto aos visitantes e expositores do evento.
II Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista do Paraná Com o objetivo de apresentar o cenário atual do mercado brasileiro, a Apras, em parceria com a Supermercado Moderno, realizou o II Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Paranaense com o tema Gestão e Negócios, que reuniu indústrias e supermercadistas em Curitiba.
Confraternizações A Apras e suas regionais realizaram diversas confraternizações no decorrer de 2016 com o objetivo de unir ainda mais o setor e estreitar os relacionamentos dos associados com os fornecedores.
II Encontro de Empresários Supermercadistas do Paraná Os supermercadistas paranaenses e especialistas em segurança pública se reuniram no dia 22 de novembro, no Fórum Segurança – Direito de Todos, promovido pela Apras, para discutir a falta de segurança da população e reunir soluções que possam ser aplicadas pelo poder público. No mesmo dia, na parte da tarde, a Apras realizou o II Encontro de Empresários Supermercadistas com o tema “Planejamento Tributário”. No evento, especialistas apresentaram algumas oportunidades de redução tributária, além de possibilidades de recuperação de tributos.
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Jantar de Encerramento Matriz A Apras realizou no dia 25 de novembro o seu tradicional jantar de final de ano, no Clube Santa Mônica, em Curitiba. O jantar foi uma verdadeira festa e promoveu a confraternização entre os 900 convidados, entre supermercadistas paranaenses e fornecedores. O jantar teve um show com a Banda Anauê e contou ainda com a apresentação de um robô, que animou os convidados. Também foi realizado um sorteio de diversos brindes.
Apras lançou novo site da Mercosuper Em 2016, a Mercosuper ganhou um novo site, todo redesenhado para facilitar a comunicação com os associados da Apras (Associação Paranaense de Supermercados), parceiros do evento e com todos os interessados em participar da Feira. Com um design mais clean, o novo site é mais agradável e fácil de navegar, o que deve levar ainda mais agilidade aos internautas. Com os conteúdos reorganizados, se tornou muito fácil de encontrar o que se procura. Totalmente remodelado, o site agora passa a ser responsivo, se adaptando a qualquer tamanho de tela. Portanto, os internautas podem acessar o site com grande facilidade através dos dispositivos móveis, como celulares e tablets. A nova seção “downloads” vai facilitar o trabalho dos profissionais que necessitem baixar os arquivos de diversas logomarcas.
Serviços aos associados e ao setor supermercadista A Apras é um dos braços da Abras e possui grande vínculo e integração com as associações estaduais, o que promove troca de informações entre as entidades e aumenta ainda mais a representatividade do setor, conectando cada supermercadista com os poderes legislativo, executivo e judiciário, além da imprensa e dos fornecedores. A entidade paranaense luta contra diversas medidas provisórias que impactam negativamente o setor e os consumidores. Sempre atenta às regulamentações que não trazem vantagem alguma para o supermercadista e seus clientes, a Apras participa de diversas reuniões para expor as suas necessidades e apresentar os prós e os contras de cada proposição política. Desta forma, a Apras coleciona diversas vitórias para o setor e para a sociedade. Através dos informes, a Apras manteve os associados bem informados e atualizados sobre cada resolução, emenda, decreto ou liminar que impactassem o setor. A entidade também enviou semanalmente o e-news, com um apanhado das principais notícias do país. Além das reuniões de diretoria da Apras, que resultaram em diversas tomadas de decisões extremamente importantes para o setor, a entidade também realizou reuniões de comitês específicos, como o Jurídico e Meio Ambiente.
Sindimercados Paraná é criado em 2016
Gostaria também de dividir com os senhores uma grande conquista do setor. Depois de 12 anos, criamos o Sindimercados Paraná, sindicato patronal que representa o setor supermercadista em regiões que não eram representadas pelo Sindicato de Curitiba e de Ponta Grossa.
Academia Empresarial Apras Muitas foram as realizações da Academia Apras em 2016: palestras, capacitações, oficinas, visitas técnicas, cursos, formaturas e workshops. Tudo realizado com o objetivo de capacitar e tornar o setor ainda mais competitivo e forte. Em um cenário tão competitivo em que os clientes estão cada vez mais exigentes, a Academia Apras ofereceu uma série de cursos de formação e atualização para funções operacionais, táticas e estratégicas. A Academia Apras também ofereceu trabalhos conforme as necessidades dos associados, com diversos tipos de capacitação específicos para cada empresa.
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Faturamento jogado no lixo Prevenção de perdas é um grande aliado para aumentar a rentabilidade do negócio No final de 2016, a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) lançou o CPAR-PR (Comissão de Prevenção de Perdas, Auditoria e Gerenciamento de Riscos), que tem como objetivo discutir a Prevenção de Perdas no estado. Somente no setor supermercadista, as perdas chegam a 2,26% do faturamento líquido, o que representa R$ 6,19 bilhões. A comissão foi criada com um fim social, em que os conhecimentos produzidos nas reuniões e fóruns serão disponibilizados para a sociedade gratuitamente. O CPAR-PR abrange todos os segmentos do varejo paranaense, que trabalhará em união com as comissões dos demais estados para contribuir na construção do 3º manual da SBVC, que será sobre armazenagem. O coordenador do CPAR-PR é o Éder Ismael Motin, da controladoria do Condor Super Center. Segundo o coordenador, a criação desta comissão vem ao encontro 40 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
das necessidades do varejo em produzir e trocar conhecimentos para a concretização de boas práticas dentro de cada setor. “O principal desafio é trazer toda a classe varejista para compartilhar conhecimentos e as experiências adquiridas com a prática da profissão. Com a união de todos os profissionais, cada empresa poderá melhorar os seus resultados e para garantir o sucesso de todos devemos trabalhar para derrubar muros e construir cada vez mais pontes”, afirma Motin. Para o presidente da CPAR, Carlos Eduardo Santos, a criação deste comitê é um investimento sem custo. “Esta iniciativa vai contribuir para que as empresas possam aumentar a rentabilidade dos seus negócios e, em tempo de retração econômica, a prevenção de perdas é o caminho mais rápido para manter margem e lucro saudáveis”, destaca.
ESPECIAL SUPERMIX Prevenção é o caminho Em tempos de contenção de custos se tornou ainda mais importante voltar o olhar para dentro das empresas e procurar as possibilidades de aumentar a rentabilidade. As perdas representam todo o lucro perdido. Portanto, é fundamental o empresário adotar este olhar para converter as perdas em lucro. O primeiro passo para implantar um programa de prevenção de perdas é buscar um profissional da área. Se for alguém interno, deve ser capacitado para isso. Para o Especialista na área da Qualidade com foco em Gestão, Padronização de Processos e Treinamento Organizacional, Luiz Fernando Levandoski, é de extrema importância o conhecimento sobre a empresa, cultura, processo e, principalmente, sobre as pessoas. “O ideal é começar de modo orgânico, pois desta forma as mudanças não causam um choque de cultura. Se a empresa tem filiais, pode-se começar com o projeto em uma pequena parte e ir avançando. Se tem apenas uma unidade, começar por um setor como piloto, mas sempre pelo de maior impacto ou os de maiores perdas”. O especialista destaca que para realizar a implantação é necessária muita persistência. Ele afirma que a Prevenção de Perdas tem três pilares: pessoas, processos e tecnologia. Os dois pontos mais fortes desses pilares são pessoas e processos. “Se o empresário dispõe de verbas para investimento em tecnologia, não se pode dispensar, porém a tecnologia vem com o crescimento do projeto e os investimentos na mesma ordem dos resultados do projeto”. Para ele, o mais importante é ter pessoas capacitadas para iniciar, pelo menos um em cada unidade e com nível no mínimo de encarregado. “Com o tempo, podese evoluir e ter uma equipe de Prevenção”, complementa. Levandoski salienta que existem dois formatos de Prevenção de Perdas: um deles inclui fiscais de loja e segurança patrimonial (este é o melhor exemplo) e o outro é onde o setor patrimonial está separado. “Vale o que melhor se adequar à empresa”. Segundo Levandoski, o profissional de prevenção de
Luiz Fernando Levandoski Especialista na área da Qualidade com foco em Gestão, Padronização de Processos e Treinamento Organizacional
perdas deve se reportar diretamente à Presidência da empresa e com uma diretoria separada. Porém, nas empresas brasileiras, o setor responde ao RH, Financeiro, Administrativo, etc. O apoio da presidência é fundamental neste processo, pois o caminho tende a ser árduo e com resistência das pessoas. “Um programa de Prevenção de Perdas exige mudança, e isso é algo muito complicado, pois implica em sair da zona de conforto. O setor vai ter que lidar com mudança de cultura, com egos e diferentes tipos de gestão, em casos de empresas com filiais”, ressalta Levandoski. Ele afirma que a impressão é de estar remando contra a maré, por isso, deve ser dado um passo de cada vez, nem que seja lento, mas nunca retroceder. Este desafio foi enfrentado pela equipe de prevenção de perdas do Condor Super Center. Segundo Éder Ismael Motin, da controladoria da rede, toda mudança gera desconforto, mas atualmente a empresa passa por uma fase em que as pessoas já estão enxergando que prevenir realmente traz resultados. Dos 2,26% das perdas dos supermercadistas, 1,23% são as perdas não identificadas, que são as diferenças apuradas nos inventários físicos. O restante, 1,03%, representam as quebras operacionais. 41 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
ESPECIAL SUPERMIX reuniões mensais com os encarregados dos setores que nos municiam de informações importantes para correção de rumos e maior controle operacional”. No Condor, as perdas também impactam diretamente no ciclo do produto, além de causar quebras, desperdícios, retrabalhos e perdas físicas e financeiras para a empresa. Na rede, 70% das perdas estão ligadas a falta de processos ou o não cumprimento deles, 20% Em 2015, 55,3% das perdas eram decorrentes das Pessoas, que envolve Cultura e capacitação, e 10% falta quebras operacionais, sendo que deste percentual de tecnologia. Segundo Motin, as perdas já chegaram a a maior parte (39,6%) era por causa dos produtos somar 2,08% sobre o faturamento da empresa, valor que equivale a construção de duas lojas por ano. O melhor vencidos. resultado da rede foi 1,66% “Fechamos o ano acima de nossa meta de 1,65% conforme nosso planejamento estratégico”, conta. Para solucionar estes problemas, o Condor idealizou em 2011 um programa de Prevenção de Perdas e, em 2012, começou a operacionalizar o programa. “Neste período, a empresa vem reestruturando seus processos, buscando uma melhoria contínua. O programa de Prevenção de Perdas vem evoluindo a cada ano e a empresa tem investido em pessoas, com treinamentos, congressos e comitês setorizados”, afirma Motin. A empresa também foca nos números de cada setor, podendo chegar ao item de maior relevância no resultado de quebra. “Buscamos a causa raiz para que planos de ação sejam executados para solucionar o problema”.
No Grupo Muffato as quebras operacionais somadas aos furtos externos representam 55% do total das perdas. Segundo o superintendente do Grupo, Noroli do Nascimento, isso impacta diretamente no resultado final de cada operação, reduzindo a lucratividade. Para solucionar este problema, a rede realiza investimentos em tecnologia e treinamento de pessoas. “Acompanhamos de perto o desempenho de cada loja no quesito prevenção de perdas para diagnosticar o que está dando certo e o que ainda precisa ser melhorado. Também realizamos 42 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
Para auxiliar no programa de Prevenção de Perdas, o Condor possui um sistema de controles exclusivos para o setor, que vem sendo aprimorado a todo tempo. “Conseguimos através deste sistema ter a fotografia diária de cada unidade por meio de checklist eletrônico, e tudo sobre quebras, perdas, giro de estoque, controles de validade, custos, etc”, afirma Motin. Assim como o Condor, o Grupo Muffato também conta com o auxílio de tecnologias. “Utilizamos desde as mais comuns, como lacradores de sacolas e etiquetas antifurto, até as mais sofisticadas como CFTV (Circuito Fechado de TV)”, relata Nascimento.
Em conjunto com Ederson Eduardo Alves, do setor de Prevenção de Perdas do Condor, Levandoski levantou quais as principais causas das perdas dos supermercadistas e como preveni-las.
Causas das perdas São várias as causas, começando do pedido e passando por todo o caminho do produto dentro do supermercado, do recebimento até a frente de caixa. •Erros de pedido (pedido sem análise de venda, quebra, e estoque atual); •Processo de conferência ineficiente no recebimento; •Fraudes e conluio entre conferente e entregador; •Armazenamento incorreto nos depósitos e falta de layout dos estoques; •Falta de controle de Validades (PVPS: primeiro que vence, primeiro que sai); •Manuseio incorreto das mercadorias (principalmente manipulação de produtos dos setores de perecíveis); •Processos de Inventário mal realizados (organização e contagem); •Cuidados com produtos PAR (produtos de alto risco), confinados e área de venda; •Precificação incorreta dos produtos; •Erros de registro, fraudes na bateria de caixas; •Furtos Internos e Externos.
Prevenção Investindo em um bom Programa de Prevenção de Perdas com profissionais específicos para esta área: •Investindo em treinamento para toda a equipe, da base até a gerência; •Mapear todos os processos, resgatar, corrigir falhas, sempre buscando a melhoria de cada processo revisto; •Adotar um checklist para observação do processo; •Usar o checklist como ferramenta de melhoria continua; através dessa leitura promover planos de ação constantes; •Conscientizar todo o time dos benefícios de uma quebra controlada e de processos ajustados; •Persistência no Programa de Prevenção de Perdas (resultados vêm a médio e longo prazo); •Metas arrojadas e bem definidas; •Uma boa Gestão de Estoques.
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A cada semana, a Mercosuper 2017 - 36ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados - que será realizada nos dias 18, 19 e 20 de abril, no Expotrade Pinhais, vem surpreendendo pela grande expectativa e adesão dos supermercadistas e fornecedores. Diversas empresas que não participavam do evento já garantiram os seus espaços e as empresas que já eram expositoras nas edições anteriores estão aumentando o tamanho dos
estandes neste ano. Os 90 diretores da Apras estão unidos e engajados com a Mercosuper e também estão comprometidos em dar prioridade para fechar negócios com os expositores durante os dias de feira. Comparado ao ano passado, a Mercosuper 2017 já cresceu 50% em tamanho. A meta de visitação é chegar a um crescimento de 50%.
Caravanas As caravanas, que trouxeram 700 pessoas de todo o Paraná em 2016, deve trazer mais de 1200 em 2017, com aproximadamente 45 ônibus e vans.
- Teremos Caravanas de dois dias de feira e de um único dia, em que o translado será gratuito. (Hotéis não são inclusos)
Além de serem gratuitas, as caravanas são uma grande chance de viajar com os colegas supermercadistas e profissionais de outras redes. Os participantes podem ainda participar das visitas técnicas e de diversas palestras com temas muito valiosos para o setor.
- Os participantes das Caravanas terão preferência para participar das
Os empresários têm participado das Caravanas e trazido seus líderes e sua equipe para a feira, pois se tornou a oportunidade de visitar, negociar e conhecer melhor a categoria supermercadista.
Visitas Técnicas em supermercados - Receberão sua Credencial gratuita para entrar na feira - As caravanas terão um coordenador, que estará organizando horários, atividades e entregará as credenciais
INSCRIÇÕES As Inscrições já estão abertas pelo site www.apras.org.br/mercosuper. Clique no INSCREVA-SE JÁ!. (Visitante -> Caravana -> e digite seu CPF). A equipe da Apras em Curitiba e nas regionais de Londrina, Cascavel e Ponta Grossa estarão à disposição para ajudá-los na inscrição se precisar. Ligue para a Apras ou peça por e-mail a Ficha de inscrição para a caravana, se preferir. Os trabalhos serão coordenados pela matriz de Curitiba sobre os cuidados de Andrea Luy (Gerente Academia Empresarial Apras) e Cyntia Mayer (Coordenadora TTO Curitiba). Contato: (41) 3263-7000 / (41) 98494-0286 (andrea@academiaapras.com.br / cyntia@academiaapras.com.br). As inscrições das caravanas encerram no dia 07 de abril 44 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
Sorteios Uma das novidades do evento é a promoção “Compre e Concorra”, em que a cada mil reais em negócios realizados na feira, o participante será contemplado com um cupom para concorrer a um Renault Sandero Vermelho, patrocinado pela empresa Mili. Também serão sorteados seis notebooks Positivo.
Parcerias de sucesso Uma das grandes parcerias firmadas para a Mercosuper 2017 é com o Sipcep (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria no Estado do Paraná), que por ser um segmento muito importante do varejo contribui para que os expositores possam realizar ainda mais negócios e criar uma rede de relacionamento com uma categoria diferente. A Apras também vai contar com o apoio promocional da RPC (Rede Paranaense de Comunicação) e apoio institucional da Abras.
Novo Site
Neste ano, a Mercosuper 2017 passa a contar com um novo site, todo redesenhado para facilitar a comunicação com os associados da Apras (Associação Paranaense de Supermercados), parceiros do evento e com todos os interessados em participar da Feira. Com um design mais clean, o novo site é mais agradável e fácil de navegar, o que deve levar ainda mais agilidade aos internautas. Com os conteúdos reorganizados, se tornou muito fácil de encontrar o que se procura. Totalmente remodelado, o site agora passa a ser responsivo, se adaptando a qualquer tamanho de tela. Portanto, os internautas podem acessar o site com grande facilidade através dos dispositivos móveis, como celulares e tablets. A nova seção “downloads” vai facilitar o trabalho dos profissionais que necessitem baixar os arquivos de diversas logomarcas.
Novo sistema Para a próxima edição da feira, vamos contar com uma novidade que deve facilitar o trabalho do expositor e do visitante da Mercosuper. A Apras contratou um software especializado em feiras e congressos, tudo pensando em modernizar ainda mais os nossos serviços e proporcionar um atendimento mais rápido e eficaz. O novo sistema vai facilitar as inscrições para a Mercosuper e em todos os eventos realizados pela entidade.
Capacitação A Academia Apras, em parceria com a Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo, trará especialistas de renome da política, economia e administração para as palestras e ainda vai promover cursos de extensão certificados pela Universidade. O Congresso da Mercosuper 2017 contará com mais de 50 palestras, totalizando mais de 60 palestrantes e painelistas durante os três dias do evento, além de uma palestra surpresa no primeiro dia (às 13h30), que vai contar com a participação especial do palestrante Dony de Nuccio (Âncora do Jornal Globo News). 45 | SUPERMIX | EDIÇÃO 162
APRAS EM AÇÃO
Apras realizou Jantar de Final de Ano para supermercadistas e fornecedores A Apras realizou o seu tradicional jantar de final de ano, no Clube Santa Mônica, em Curitiba. O jantar foi uma verdadeira festa e promoveu a confraternização entre os 900 convidados, entre supermercadistas paranaenses e fornecedores. Durante o evento, foi lançado o novo site da Mercosuper, que foi todo redesenhado e passa a ser mais moderno e fácil de navegar. O jantar teve um show com a Banda Anauê e contou ainda com a apresentação de um robô, que animou os convidados. Também foi realizado um sorteio de diversos brindes. Para agradecer aos patrocinadores do Jantar, a Apras entregou uma placa de agradecimento para a CocaCola, Café Damasco, Frimesa, Isabela, Mili e Orquídea. O evento também contou com o apoio da Girando Sol, Produtos Paraná, RP Info, Senff e Cortês e Daucy. Como em 2016 a Apras completou 45 anos de história, a associação também entregou uma placa em homenagem aos colaboradores da instituição, que contribuem diariamente para o sucesso da entidade. Em seu discurso, o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, destacou a importância da união do 46 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
setor e também falou das superoportunidades da Mercosuper 2017. “Os 90 diretores da Apras estão todos unidos e engajados com a Mercosuper e também estão comprometidos em dar prioridade para fechar negócios com os expositores durante os dias de feira. Não tenho dúvidas de que a Mercosuper será um sucesso. Nós, da Apras, contamos com a parceria de todos para que este evento se torne uma edição histórica”.
APRAS EM AÇÃO
Regional Londrina realizou Jantar de Final de Ano Para encerrar as atividades do ano, a Apras regional Londrina realizou, em novembro, um jantar no Country Club para 1000 pessoas, que foram animadas ao som da banda Fruto Proibido. Os patrocinadores do jantar foram: Patrocinadores Diamante: Coca-Cola, Frimesa e Ninfa Patrocinador Prata: Zaelli, Dialli, Tosato Representações e Floriani Patrocinadores Bronze: Apti , Arroz Classe A, Parati, Huber, Triunfante, Paulinor, Panutri e Mili Apoio: Vale Fertil, Sávio Sorvetes, Vinicola Guaravera, Bauducco, Certo Sabor, Cachaça 51, Jhonny Walker, Sepac e Fugini - Frisante Del Sole
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Supermercadistas apresentaram soluções para aumentar a segurança Os supermercadistas paranaenses e especialistas em segurança pública se reuniram em novembro, no Fórum Segurança – Direito de Todos, promovido pela Apras (Associação Paranaense de Supermercados), para discutir a falta de segurança da população e reunir soluções que possam ser aplicadas pelo poder público. Um dos especialistas, o coronel José Vicente da Silva Filho, que é ex-secretário nacional de segurança pública, palestrou sobre o assunto, apresentou diversos cases de sucesso e destacou a importância de uma gestão eficiente da Polícia e de investimentos que diminuam a desordem nos bairros. O coronel destacou que com a crise atual, é importante saber trabalhar com os recursos que se tem e que para isso será necessário se inspirar e também transpirar muito para produzir uma organização mais eficiente, racional e bem sucedida. “O que a polícia precisa hoje é se inspirar na filosofia do comportamento do empresário, que precisa lucrar com a estrutura que tem. O lucro da polícia é reduzir o crime e ambos precisam tratar bem os seus clientes, que é o cidadão, já o bandido é o concorrente”. Ele ainda destacou a importância da capacitação dos delegados, capitães e coronéis, além de uma cobrança de resultados destes profissionais. O Delegado Adjunto da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Emmanoel Aschidamini David, concordou que existe falta de conhecimento em gestão dentro dos órgãos públicos. “Nós vivemos hoje uma crise institucional, moral, política, governamental e ética. Com toda a certeza, princípios simples da gestão e da economia estão sendo aplicados nos serviços públicos somente agora”, confirmou. Além de uma gestão mais eficiente, o Coronel Vicente acrescentou que é preciso que haja melhor cooperação entre a Polícia Civil e a Militar, além de uma parceria com a Polícia Federal e uma íntima relação com a Prefeitura, pois, segundo ele, as áreas degradadas da cidade produzem o crime. “Existem um conjunto de medidas que precisam ser pensadas nas estratégias gerais da segurança do estado e nas estratégias particulares para cada cidade. Isoladamente, o que se pode produzir é muito pouco, principalmente pela escassez de recurso, 48 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
mas em conjunto pode-se melhorar substancialmente”. A integração também foi defendida pelo Promotor Alexey Chói Caruncho, que também afirmou que soluções imediatas não existem. “É necessário um trabalho pontual e organizado em que todas as instituições voltadas ao sistema de justiça criminal conversem e falem a mesma língua. Existem intentos disso, a gente sabe o quão difícil é, e neste diálogo, a sociedade tem que ter voz determinante”. Segundo a Polícia Militar, no setor supermercadista houve um crescimento de 15% nos crimes de furtos. Já os crimes de roubos, praticados mediante violência ou grave ameaça, cresceram 27%. “A Polícia Militar se preocupa em relação a este contexto e legislação, em que no crime de furto caracterizado de maneira absoluta como um crime de menor potencial ofensivo, o praticante deste delito não fica preso”, afirmou o Comandante Geral da PMPR, Coronel Maurício Tortato. Além de deixar sequelas psicológicas e físicas, os criminosos também criam prejuízos materiais para os empresários. “Nesta terra onde problemas não faltam, talvez o que mais preocupe a grande maioria das pessoas seja insegurança coletiva diante da criminalidade sem controle. O aumento dos furtos e dos roubos com atos de extrema violência no Paraná, praticados por ação de organizações criminosas articuladas tem provocado danos a vida de clientes e funcionários dos estabelecimentos comerciais, além de prejuízos de ordem material que impactam diretamente as operações das empresas”, ressaltou o Coronel Luiz Alberto Leão. Segundo o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, os impactos financeiros não se restringem aos empresários, mas atinge toda a população. “Mais do que estas perdas, há também um alto custo pago pelas empresas, que impacta diretamente no preço final pago pelo consumidor. Segundo estimativa da Apras, os supermercados do Paraná gastam por ano R$ 290 milhões, em Segurança, Transporte de valores, Alarmes, Indenizações, Investimentos em
monitoramento por câmeras e, principalmente, em perdas por furtos e roubos”. Hoje, o custo do crime para o empresário brasileiro chega a R$130 bilhões por ano, segundo dados da CNI (Confederação Nacional das Indústrias). Genericamente, o custo da violência no país representa 5% do PIB, conforme estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). “A violência empobrece a sociedade e há um custo enorme de sofrimento e também financeiro. Alguns destes custos são obrigatórios, como os presídios, o aparato judicial e a contratação de segurança privada, mas pode ser reduzido um terço deles, que é praticamente R$80 bilhões que poderiam estar sendo aplicados melhor”, destaca o coronel. Também falando do custo e investimentos realizados pelos empresários, o Promotor Caruncho afirma que existem experiências bem sucedidas de polícia comunitária, mas que ela não pode substituir o dever estatal de prestar segurança pública. Para ele, não deve ser dada à sociedade a obrigação de responder pela segurança pública, sendo que ela já tem que pagar diversos impostos para isso. Outra palestrante trazida para o Fórum foi a desembargadora Dra. Lídia Maejima, que foi aplaudida em pé e ovacionada pelo público. A Dra. destacou que o Tribunal de Justiça executa as leis existentes, mas para que de fato haja uma redução nos índices de criminalidade, é fundamental que não sejam criadas leis cada vez mais brandas para os criminosos. “Hoje, com a brandura da legislação brasileira, desde a Lei das Execuções Penais de 1984 e em vigor desde 1985, estão resolvendo a questão da superlotação carcerária não com a construção de presídios, como deveria ser, e sim abrandando a lei”, disse a Desembargadora.
Com relação à mudança na legislação, a Dra. Lídia apontou o caminho correto e destacou a importância da sociedade civil organizada neste cenário. “A reunião de um grupo como este é de suma importância na medida em que os magistrados, juízes, desembargadores e ministros das cortes superiores cumprem as leis em vigor e, se é necessária a mudança de uma lei, ela precisa ser proposta por um parlamentar, evidentemente. Se a sociedade civil e organizada chega a conclusão que é necessário haver alguma mudança, ela pode procurar um parlamentar e fazer o pedido, ou então reunir assinaturas e remeter diretamente ao Congresso Nacional”. O Comandante Geral da PMPR falou sobre a grande demanda da polícia, que atua de forma preventiva e também em situações em que a prevenção falhou. “Somente em Curitiba e Região Metropolitana, a Polícia Militar produz mais de 130 presos por semana, enquanto o sistema carcerário libera, dentro dos mutirões, das progressões de regimes, na utilização de tornozeleiras eletrônicas, em torno de 120 vagas. Eu poderia de modo leviano manifestar que se as cadeias públicas e as carceragens temporárias da Polícia Civil e o sistema penitenciário estão superlotados é porque a Polícia Militar, com grande ênfase, com outros atores também como a Polícia Cívil e a Federal, estão trabalhando muito”. Já a presidente do Conselho da Comunidade da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, Isabel Mendes, destacou a falta de estrutura do sistema prisional. “Nós prendemos sem estrutura e sem condições de atender à Lei de Execução Penal, que preconiza estudo, trabalho, espaço individual, direito à leitura, remição, horas de sol, etc. Hoje em dia, temos poucas vagas para muitos presos, o que gera
uma superpopulação carcerária sem precedentes”. Entre os palestrantes estiveram o Coronel José Vicente da Silva Filho, que é ex Secretário Nacional de Segurança Pública e mestre em Psicologia Social pela USP; o Coronel Luiz Alberto Leão; a Desembargadora Dra. Lidia Maejima, que ocupa o cargo de 2ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná; o Promotor Alexey Chói Caruncho, representando a Pomotoria Criminal; o Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná, Coronel Maurício Tortato; a Dra. Isabel Mendes, integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR Nacional; e o Delegado Adjunto da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Emmanoel Aschidamini David. O evento contou com o patrocínio da Protege e Segpolis. Conheça um pouco sobre os serviços oferecidos pelas patrocinadoras: Protege O Grupo Protege possui uma das maiores diversificações de serviços de segurança privada do país. A empresa oferece Logística de Valores, Carga Segura, Armário Monitorado, Cofre Inteligente Protege, Serviços Especiais (Tesouraria e bilheteria em eventos, caixa, pedágio, recepção, portaria, fiscal de piso), Segurança Patrimonial, Segurança Eletrônica, Serviços Aeroportuários e Formação de Profissionais. Segpolis O compromisso da Segpolis é oferecer segurança com inteligência. Para isso, entrega serviços eficientes e de qualidade. Monitoramento 24h, Vigilância e Sistemas de Alarme CFTV, orientados por uma criteriosa análise de risco de sua propriedade, Segurança de Rua e Serviços terceirizados (Portaria, Recepcionista, Ascensorista, Zeladoria, Higienização, Limpeza e demais funções afins).
APRAS EM AÇÃO
Supermercadistas discutiram oportunidades tributárias para melhorar rentabilidade Com o objetivo de alavancar o lucro dos supermercados, a Apras (Associação Paranaense de Supermercados) realizou em novembro o II Encontro de Empresários Supermercadistas com o tema “Planejamento Tributário”. No evento, especialistas apresentaram algumas oportunidades de redução tributária, além de possibilidades de recuperação de tributos. Com um planejamento tributário eficiente, a economia pode chegar a 3% do lucro líquido. “O importante é ter informação, quanto mais informação mais assertivo você é no resultado. Conhecendo os tributos com profundidade, descobrimos as melhores formas de usufruir disso”, afirma o moderador do Fórum, Adaílton Santos, do Conselho Fiscal da Apras. Um dos palestrantes, Rodolfo Schlumberger Cavali da Luz, da Nelson Willians & Advogados Associados, destacou a importância de eventos como este para levar informações aos empresários. “Muitas vezes ele está focado muito na sua operação no dia a dia e acaba deixando passar oportunidades tributárias que podem melhorar o seu resultado financeiro no final do mês”. Uma dessas oportunidades é o ICMS-ST, que é o aproveitamento do imposto de contribuição tributária que os supermercados acabam pagando a mais. Nos produtos que tem ST (Substituição Tributária), é feito o recolhimento antecipado do tributo sobre um fato gerador presumido e o produto acaba sendo vendido para o consumidor final por um valor menor do que se presumia, recolhendo, portanto, um tributo maior. Este recolhimento indevido gera direito a crédito, que em alguns casos chega a 0,5% do faturamento. O assunto foi discutido longamente durante o fórum e por ser algo relativamente novo, ainda é um fato 50 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
desconhecido por muitos empresários. “Todos os supermercadistas devem procurar seu jurídico de confiança e entrar com a ação. É fundamental procurar um profissional para que não tenha riscos, pode ser um advogado tributarista ou um contador que conheça o assunto com profundidade”, destaca Santos. Outra questão abordada pelos especialistas foi a contribuição previdenciária, em que existem muitas possibilidades, principalmente para quem tem vários funcionários, de buscar alguns créditos que estão ali por erro ou por interpretação divergente. A VirtualSuper também esteve no evento e apresentou soluções tecnológicas especificas para o varejo, nas áreas fiscais e tributárias. O gerente de negócios da empresa, Vinicius Viana, apontou que muitas empresas acabam tendo grandes prejuízos operacionais devido a erros cometidos no cadastro de produtos e destacou a importância de tecnologias que contribuam neste processo. “A divergência de cadastro gira em torno de 0,5% do faturamento bruto, ou seja, de 8 a 12% do mix de produtos estão incorretos. Se considerarmos que a margem de lucro do setor gira em torno de 2,5%, estamos falando de uma economia em torno de 20% a 25% da margem de lucro”. Com relação à auditoria, o moderador do evento, Wesley Figueira, da Valuconcept, foi enfático ao sugerir que as empresas comecem a adotar a prática. “Quem não tem auditoria tem que começar a pensar nela e não é só auditoria externa, estou falando também de controles internos. Se passaram seis meses e você tem certeza de que não foi roubado, é porque você já foi roubado há seis meses e não sabe”, completou.
academia apras PROJETO VAREJO TOP LOJA O Projeto de apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná, realizado pela Apras e o Sebrae continua em andamento nas regiões de Curitiba, Pato Branco, Maringá, Campo Mourão, Umuarama e Paranavaí. Os alunos do Curso de Capacitação de Microempresários de Supermercado estão sendo acompanhados por consultores do SEBRAE e professores da Academia Apras. A matéria Fundamentação Administrativo-Financeiro foi ministrada em Curitiba pelo professor Lawrence
Leandro de Sá, em Pato Branco pela professora Ana Cristina de Liz e em Maringá, Paranavaí, Campo Mourão e Umuarama pela professora Magda Bacicheti. As turmas também participaram do workshop de RH ministrados pelas especialistas Katia Zanoni, Lausy Farias Martins e Adriana de Abreu Tardivo, que interagiram com os alunos sobre a gestão com seus colaboradores. Já a professora Simone Flores palestrou sobre conhecimento de CDC para melhorar o atendimento.
PALESTRA Pesqueisa de Benchmarking A Academia Empresarial Apras em parceria com o Dórian Bachmann da Bachmann & Associados realizam desde 2008 pesquisas com os departamentos de RH’s dos supermercados. A Apras pede o auxílio dos associados para que participem e respondam a pesquisa, que ainda conta com pouca adesão em função da resistência, que os RH’s ainda têm para passar os números. A pesquisa é extremamente importante e todos que
participam recebem um relatório em forma de livro, com informações sobre rotatividade, absenteísmo e muito mais. Em outubro, Dórian Bachmann apresentou os dados da pesquisa de Benchmarking do ano de 2016 e após, o especialista em Desenvolvimento Organizacional, Adeildo Nascimento ministrou a palestra com o tema: “Organizações são Feitas de Pessoas”.
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PALESTRA “Conheça os Direitos do Consumidor e Melhore seu Atendimento” Com o objetivo de profissionalizar o atendimento ao cliente, a Academia Apras realizou em várias cidades do Paraná a palestra “Conheça os Direitos do Consumidor e Melhore seu Atendimento”. A palestra contou com o auxílio de advogados especialistas no setor supermercadista Os temas abordados foram: • Conhecimento básico do código de defesa do consumidor • Direitos do consumidor junto ao estabelecimento • Ética nas atitudes com os clientes • Dúvidas com troca de produtos • Programa De olho na Validade • Problemas com o preço dos produtos • Vendas de produtos para menores • Cuidados com as propagandas de loja • Lei da Rotulagem de Hortícolas (Resolução SESA nº 748/2014) • Quais são as Responsabilidades do profissional que atende? Nas cidades de Guarapuava, Pato Branco, Irati e em Curitiba a palestra foi ministrada pela Dra. Katia Zanoni, já em Paranaguá foi proferida pelo Dr. Fernando. A ação contou com a parceria do Sebrae de Curitiba, Pato Branco e Ponta Grossa e das Associações Comerciais de Irati e Guarapuava.
Apoio:
PARABÉNS: (Supermercado Brasão na cidade de Pato Branco que prestigiou com sua equipe de funcionários na Palestra “Conheça os Direitos do Consumidor e Melhore seu Atendimento”, ministrada pela Dra Katia Zanoni) 52 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
PALESTRA MAGNA “Um Profissional de Sucesso” A Apras recebeu seus associados e alunos na palestra “Um Profissional de Sucesso”, ministrada pelo presidente da regional Noroeste – Maringá, Maurício Bendixen da Silva. Profissional Varejista de grande vivência em empresas supermercadistas, Bendixen atua com estratégias, gestão do varejo, responsabilidade social empresarial e sustentabilidade. Protagonista de uma história de sucesso, ele se destacou por ser um profissional simples que cresceu, se atualizou e agarrou as oportunidades que o varejo lhe deu. Por isto, hoje, pode incentivar outros profissionais a lutar e não desistir. Hoje, Bendixen, também ocupa o cargo de diretor operacional do Condor Super Center, é professor na Faculdade de Maringá e da Academia Empresarial Apras há mais de 8 anos.
CURSOS DE GESTÃO Conclusão do Curso Formação Gerencial – Turma 45 No dia 31 de outubro de 2016 mais uma turma de profissionais de supermercado receberam o certificado de conclusão do Curso de Formação Gerencial no Varejo (CFGV). O trabalho teve a duração de 1 ano, com 16 matérias e abordou assuntos de diferentes áreas do setor. Novas turmas estão sendo montadas para 2017. As
inscrições estão abertas nas cidades de Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Curitiba. Entre em contato com as regionais e faça a sua inscrição ou a dos seus líderes.
Curso de Formação de Preço de Vendas – Ponta Grossa Com o objetivo de desenvolver o conjunto de técnicas fundamentais para o profissional de varejo em termos de custo do produto, tributação na compra e na venda, margens e formação do preço de venda, a Apras de Ponta Grossa realizou nos meses de setembro e outubro de 2016, o Curso de Análise Econômica e Formação do Preço de Venda, ministrado por Antonio Augusto de Oliveira Junior. Os temas abordados foram: • Atividades Operacionais • Sistema Tributário Nacional • PIS/COFINS/ICMS • Custos (Fixos e Variáveis) • Planejamento de metas de custos • Planos da empresa que geram custos Cálculo de Preço de Custo da mercadoria adquirida (impostos, encargos) • Cálculo do preço de custo básico • Dimensionamento do custo das perdas Este trabalho foi direcionado a empresários, gerente de loja, profissionais de setor administrativo-financeiro, contadores, compradores, líderes e interessados. Este curso pode ser ministrado em todo o estado, interessados podem entrar em contato com a Apras. 53 | SUPERMIX | EDIÇÃO 163
Cursos Técnicos Operacionais: Formação Técnico-Operacional Básico de Padaria 2 A Apras, em parceria com o Moinho Anaconda, realizou em outubro de 2016 o Curso Técnico-operacional Básico de Padaria 2 que tem como objetivo fortalecer e ampliar os conhecimentos dos profissionais do setor de padaria com informações teóricas e práticas. O curso foi ministrado por Eldon Strey e Sérgio Pagliarini da Anaconda, que transmitiram aos alunos seus experiências e ensinamentos com qualidade e bom humor.
Curso Comunicação Visual I: Básico de Cartazista Os alunos estão utilizando material de primeira qualidade como as tintas METIQ e papel da empresa OS1 Especialistas em Sinalização de Varejo para trabalhar em sala de aula. As aulas em Curitiba, Maringá e Campo Mourão foram ministradas pelo professor Antonio Celso dos Santos.
Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de curso. A entidade irá atendê-lo e focar os temas de acordo com sua necessidade. O trabalho poderá ser realizado na sua cidade e dentro da sua loja! A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS pode ser conferia no site www.academiaapras.com.br CONTATOS: Curitiba e litoral: Cyntia no fone (41) 3263-7000 / e-mail: cyntia@academiaapras.com.br Ponta-Grossa e Irati: Anita no fone (42) 3236-3077 / e-mail: pontagrossa@apras.org.br Pato Branco: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Cascavel: Laila / Franciele no fone (45) 3223-9995 / e-mail: cascavel@apras.org.br Londrina: Vinicius ou Priscila no fone (43) 3323-7935 e-mail: londrina@apras.org.br Maringá: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Guarapuava: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Norte Pioneiro: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Se você quer levar o curso para sua cidade, entre em contato com a regional mais próxima
novidades nas gôndolas Wimi inova e lança linha completa de refrigerantes Mais de 50 anos após sua criação, a Wimi inovou para lançar sua linha completa de refrigerantes. Além do tradicional sabor Laranja, a nova linha da Wimi, que hoje pertence a Cini Bebidas, traz os sabores Guaraná, Guaraná com Abacaxi e Laranjinha. Os refrigerantes estão disponíveis em garrafas pet de 2 litros e 600ml, e em garrafas de vidro de 600ml. Com os lançamentos, a Wimi pretende aumentar sua participação no mercado nacional de refrigerantes, começando pelos estados do Paraná e Santa Catarina.
Bebida de Leite de coco da marca Obrigado chega para alimentar o mercado de bebidas leves A Obrigado apresenta sua nova linha de bebidas, o leite de coco pronto para consumo, sem lactose, que chega nas versões original, manga e maracujá, chocolate, e banana com morango e linhaça. A bebida é fonte de cálcio e enriquecida com dez vitaminas - Vitamina A, Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, Vitamina B1, Vitamina B3, Vitamina B5, Vitamina B6, Vitamina H (Biotina), fornecendo carboidratos, que são macro nutrientes que levam energia para o corpo, gorduras boas que participam de vários processos do metabolismo e dão saciedade, fornecendo uma alimentação balanceada e nutritiva com preço acessível.
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Sustagen Kids lança novo sabor Vitamina de Frutas Sustagen Kids começa 2017 com uma novidade. A marca líder de complementos alimentares acaba de lançar um novo sabor: Vitamina de Frutas, que chega às prateleiras de supermercados e farmácias de todo Brasil em janeiro. O novo Sustagen Kids Vitamina de Frutas tem os sabores das frutas clássicas e adoradas pelos brasileiros: banana, maçã e mamão e é uma ótima opção para o café da manhã ou lanche da tarde das crianças. O novo sabor contém as mesmas 26 vitaminas e minerais presentes nos grupos da pirâmide alimentar, assim como toda a linha Sustagen Kids.
novidades nas gôndolas Lowçucar lança doces cremosos zero açúcares Doce de Leite, Doce de Leite com Ameixa, Doce de Leite com Coco, Brigadeiro de Colher e Leite Condensado são as novidades que a Lowçucar, marca de varejo da Lightsweet, está lançando no mercado. Inspirados nas receitas tradicionais da culinária brasileira, os produtos integram a linha de Doces Zero Adição de Açúcares indicada para quem faz dieta com ingestão controlada de açúcares ou deseja manter a forma sem abdicar do prazer de comer doce saboroso. Os lançamentos são versáteis e podem ser utilizados na preparação de bolos, cupcakes, tortas, biscoitos, croissants e bombons.
Da Argentina a Minas Gerais, Triunfo busca inspirações e amplia portfólio Com inspirações dentro e fora do país, Triunfo, marca do portfólio da Arcor do Brasil, traz duas novidades para o segmento de biscoitos secos: Triunfo Chocolate e Triunfo Coco. Mais que um biscoito, Triunfo Chocolate, além de ser ideal para lanches, é uma ótima opção para compor sobremesas. Para o lançamento, a marca destacou na embalagem a receita de Chocotorta, doce que leva o biscoito no preparo. A novidade é inspirada em um produto consagrado na Argentina: Chocolinas, e a receita da Chocotorta também vem de lá. Já para Triunfo Coco, a inspiração veio de pertinho. O lançamento segue os moldes do icônico biscoito Coco de Aymoré, marca que tem mais de 90 anos de tradição em Minas Gerais. Crocante e muito saboroso, Triunfo Coco é uma excelente pedida para lanches e cafés.
Urbano Alimentos inova mais uma vez e lança Massa Alimentícia de Arroz Integral Sabor e inovação saudável são conceitos priorizados pela Urbano Alimentos e, sob esses pilares, a marca lança a Massa Alimentícia de Arroz Integral. Rica em fibras, minerais, vitaminas do complexo B e compostos que possuem ação antiinflamatória e antioxidante o novo produto é uma boa opção para os aliados de comidas saborosas e saudáveis, inclusive os celíacos. A Massa Alimentícia de Arroz Integral da Urbano Alimentos chega aos supermercado de todo Brasil em pacotes de 500g nas versões Pena e Parafuso.
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DICAs DE LEITURA
Como fazer amigos e influenciar pessoas “Gostei muito desse livro, pois mesmo sendo um livro antigo, da data de 1937, ele ainda conta com assuntos tão atuais e que nos fazem pensar que no fim a humanidade ainda busca as mesmas coisas: todos gostam de elogios que sejam sinceros e reais e pessoas verdadeiramente interessadas nelas, e isso é fundamental para o sucesso profissional”, Debora Tuyama, Gerente Vendas – Paraná da P&G .
O livro foi lançado por Dale Carnegie em 1937 e é até hoje um dos maiores best-sellers do mundo. A razão é que a obra explora um ponto sensível no comportamento humano: a melhor maneira de se relacionar com as pessoas. Dale Carnegie escreveu o texto para servir como apostila de um curso de relacionamento pessoal que estava dando nos Estados Unidos, logo após a grande depressão de 1929. O sucesso foi tão grande que rapidamente tornouse o livro de venda mais rápida do mundo: 3 milhões de exemplares em língua inglesa. Hoje, essa marca já passa dos 50 milhões, apesar de a última grande atualização do livro ter sido feita em 1981. O resumo da teoria de Dale Carnegie é que, para se relacionar bem com os outros, você deve procurar ver o mundo através dos olhos do seu interlocutor. Deve colocarse genuinamente no lugar do outro. Fazendo isso, perderá a capacidade de criticar, julgar ou condenar o próximo.
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