SUPERMIX- Edição 159

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Órgão oficial de divulgação da Associação Paranaense de Supermercados | nº 159 | jan-fev-mar | 2016

Gerenciamento por Categoria saiba como fazer e fique por dentro do que as redes estão fazendo

ENTREVISTA

Em tempos de crise, especialista fala sobre as alternativas para reduzir custos com energia elétrica.

PROGRAME-SE Veja o que fazer nesta Páscoa para garantir o sucesso nas vendas



sumário por dentro do setor (10)

de olho no varejo

(28)

ACADEMIA APRAS

(50)

notícias

(15)

ponto de vista

(34)

dica de leitura

(58)

perfil

(26)

07

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matéria de capa

entrevista Especialista mostra como fazer uma gestão de energia focada na economia e eficiência

conheça os benefícios do gerenciamento por categoria e saiba como fazer

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mercosuper veja como estão as expec tativas dos supermercadistas e fornecedores

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programe-se hora de planejar a páscoa e ver o que esperar da data em 2016

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Apras em ação entidade realiza cursos e palestras para o desenvolvimento e aprimoramento do setor

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novidades na Gôndola conheça os lançamentos preparados pelas empresas para o mercado


palavra do presidente Caro leitor,

2016 se inicia e nos traz um ano de oportunidades. Enfrentamos em 2015 um ano de recessão, inflação nas alturas, queda no consumo das famílias e uma grave crise política. Os reflexos ainda serão sentidos neste ano e precisamos estar preparados para um primeiro semestre difícil. Ainda entre janeiro e fevereiro, o desemprego deve ultrapassar a casa dos 10% e muitos dos que se encontram desempregados em 2015 já estarão sem os recursos das recisões e do seguro desemprego. Tudo isso impacta diretamente no consumo das famílias. Para agravar a situação, o início do ano é marcado pelas despesas extras feitas nas festas de final de ano e pela chegada dos impostos, como IPTU e IPVA, além das matrículas escolares e material escolar. Por falar nisso, é importante que as redes que oferecem produtos de papelaria estejam preparadas para esta época e, para isso, fizemos uma reportagem especial sobre Volta às Aulas. Agora, voltando para as expectativas de 2016, também precisamos atentar para o fato de que os bancos estão restringindo a concessão de crédito, já que a inadimplência nos cartões de crédito e no cheque especial já ultrapassa 6%. Pelo andar da carruagem, o cenário político, que é a principal causa da crise econômica, não se resolve em um curto prazo, mas esta situação não pode nos fazer abaixar a cabeça. Precisamos enfrentar estas dificuldades juntos! São nestes momentos que temos que olhar para dentro das nossas empresas e verificar o que podemos fazer para reduzir as nossas despesas. Também é em situações como esta que vemos a importância


de um setor unido, que trabalha de mãos dadas para

Paraná, que discutiu a Gestão de Operação de Cartões

sanar as dificuldades que não é de um só, mas de todos

e a Gestão de Energia. O evento foi uma oportunidade

os empresários. Com um setor forte, todas as empresas

de conhecer as tendências e inovações nas áreas e

se beneficiam!

encontrar oportunidades para reduzir estas despesas,

Nós, da Apras, estamos trabalhando incansavelmente

que representam uma boa fatia do faturamento de

para cumprir a missão de “Defender os interesses

nossas lojas. Outra oportunidade oferecida pela Apras é

dos

representado-

a Mercosuper 2016, que deve ter um número duas vezes

os institucionalmente, disponibilizando serviços e

maior de expositores e visitantes e com certeza vai gerar

estimulando as conexões com seus fornecedores”. Para

excelentes negócios para todos.

isso, nossa entidade conecta cada supermercadista com

Desejo a todos um excelente 2016 e espero que todos

os poderes legislativo, executivo e judiciário, além da

possamos seguir o slogan da Apras: “Unidos no presente

imprensa e dos fornecedores.

para que possamos influenciar o nosso futuro”.

supermercadistas

associados,

Em 2015, realizamos mais de 40 eventos, interagimos com os meios de comunicação, orientamos os associados e levamos capacitação aos colaboradores do setor. E para iniciar o ano com o pé direito, realizamos em janeiro o I Encontro dos Empresários Supermercadistas do Abraço!

Pedro Joanir Zonta Presidente da Apras

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DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2015/2017

editorial

Editorial

Caro leitor,

Estamos em contagem regressiva para a Mercosuper 2016! A expectativa para esta edição da feira está grande e toda a equipe da Apras está trabalhando incansavelmente para fazer deste evento um verdadeiro sucesso. Nesta revista, você vai poder conferir alguns depoimentos sobre o que os empresários e os fornecedores estão esperando para a feira, além de poder se informar sobre a adesão da Apras na Campanha “10 Medidas Contra a Corrupção”, idealizada pelo Ministério Público por iniciativa dos procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato. Com esta adesão da nossa entidade, esperamos reunir um grande número de assinaturas dos clientes e funcionários das redes supermercadistas do Paraná para poder entregar em mãos para o Procurador da República Dr. Dalton Dallanhol, durante a palestra que irá ministrar no primeiro dia da Mercosuper. Preparamos uma matéria especial sobre Gerenciamento por Categorias (GC), que além de contar com opiniões de especialistas sobre como fazer o GC, também mostra o que algumas redes supermercadistas estão fazendo. Teremos ainda uma entrevista com Gerson Ferraz, da Beenergy, sobre Gestão de Energia Elétrica. Confira também as novidades e as notícias do setor supermercadista. Esperamos que esta edição possa lhe trazer informações valiosas para o dia a dia de seu trabalho. Boa leitura!

Veronica Gavloski

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EDIÇÃO 159 SUPERMIX

Presidente Pedro Joanir Zonta (Condor Super Center LTDA) Primeiro Vice-Presidente José Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta) Vice-Presidente Jurídico Cesar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA) Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said (Condor Super Center LTDA) Vice-Presidente de Patrimônio Ademar Vedoato (Supermercados VISCARDI) Vice-Presidente Eventos Carlos Alberto Tavares Cardoso (Companhia Sulbrasileira de Distrinuição) Vice-Presidente de Expansão Marlos Kusma (Kusma & Cia LTDA) Vice-Presidente de Capacitação Carlos Beal (Cia Beal de Alimentos) Vice-Presidente de Segurança Luiz alberto Leão (Condor Supermercados) Vice-Presidente de Segurança Alimentar Sergio Jasinski (Supermercado Jasinski) Diretor Adjunto Rodolfo Pankratz (Supermercados Jacomar LTDA) Diretor Adjunto Claudio Jose Tissi (Supermercados Tissi LTDA) Diretor Adjunto Carlos Roberto do Vale (Do Vale Filho Com. de Alimentos LTDA) Diretor Adjunto Jose Bruno (Agricer Dist. e Com. de Prod. Alim. LTDA) Diretor Adjunto Roberto Bavaresco (Supermercado Bavaresco LTDA) Diretor Adjunto Elaine Munhoz (Condor Super Center LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Nelvir Rickli Junior (Supermercado Rickli LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Dercio Domingos de Costa (Mercado Videira LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Helton Jorge Parizotto (Dalpar Supermercado LTDA) Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos ( Supermercado SANTA HELENA) Conselho Fiscal Suplente Adailton Santos (Condor Super Center LTDA) Conselho Fiscal Suplente Joraci Boza (Supermercado BOZA) Diretor Assuntos Representante Comercial Ottilio Monaco (Monaco Representações Comerciais) Diretor Relações Internacionais Celso Gusso (Araupack Comercio, Importação e Representação Comercial LTDA) Vice - Presidente Regional Sul - Ponta Grossa Lilian Cristiane Cataneo (Supermercado Ponto Verde - LTDA) Vice - Presidente Regional Norte - Londrina Valdeci dos Santos Galhardi (Irmãos Muffato & CIA LTDA) Vice - Presidente Regional Oeste - Cascavel Coniberto Niedermeyer (Allmayer Supermercado LTDA) Vice - Presidente Regional Sudoeste - Panto Branco Vinicius Lachman - (Nestor Lachmann e Cia LTDA) Presidente Regional Noroeste - Maringá Mauricio Bendixen da Silva (SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO) Presidente Regional Norte Pioneiro - Jacarezinho Luiz Yoneo Ueda (Supermercado Ueda Bandeirantes) Presidente Regional - Irati Paulo César Ivazko (Supermercado Ivasko) Presidente Regional - Guarapuava José Fernando Bracailo Junior (SUPERMERCADO SUPERPÃO) Superintendente Valmor Antônio Rovaris

Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said Diretora de Comunicação Elaine Munhoz Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso e Sandro Rossetta - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Projeto Gráfico Zeh Henrique Rodrigues (Brainbox Design Estratégico) Diagramação Renata Toscano Pré-Impressão (CtP) e Impressão Maxi Gráfica e Editora Ltda. Foto de Capa Marcelo Miranda Tiragem 7.400 exemplares Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski E-mail : wbc.ai@terra.com.br

Impressão A Apras, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC ( Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matériaprima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Maxi Gráfica e Editora Ltda. - certificada na cadeia de custódia - FSC


entrevista

Gestão de Energia: uma necessidade de mercado Com os aumentos nas contas de luz em 2015, procurar alternativas para economizar e reduzir o consumo se tornou uma necessidade dos supermercadistas. Ao mesmo tempo em que o setor enfrenta uma queda no consumo das famílias, vimos as despesas aumentarem. Com isso, é vital implementarmos atitudes que prometem um uso mais eficiente e econômico da energia elétrica, ou seja, aliando qualidade à redução nas contas de luz. Confira a entrevista que o sócio fundador da Beenergy e Coordenador de Programas de Gestão de Energia, Gerson Ferraz, concedeu à Supermix. Ferraz também participou do I Encontro dos Empresários Supermercadistas do Paraná, realizado pela Apras, em Janeiro. Supermix: O que é uma gestão racional e eficiente de energia? Gerson Ferraz: Uma gestão racional e eficiente significa melhorar a maneira de como compramos e utilizamos a energia, sem abrir mão do conforto e das vantagens que ela proporciona, sem perder a eficiência e a qualidade dos serviços. A gestão de energia conduz as empresas à redução de custos operacionais, aumento de produtividade, lucratividade e confiabilidade das instalações. Além dos benefícios financeiros, é uma maneira de contribuir com a melhoria da qualidade de vida, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento sustentável. SM: Como realizar uma gestão assim? GF: A gestão de energia é um paradigma que deve ser quebrado dentro das empresas. Devemos adotar políticas, procedimentos e informações gerenciais que permitam um gerenciamento eficiente e inteligente deste insumo do mesmo modo que se faz com a gestão

comercial, de marketing, RH, TI entre outros setores fundamentais para a administração do negócio. A energia representa em muitos casos o segundo maior custo nos supermercados e é fundamental estarmos atentos às oportunidades de redução significativa de custos, principalmente neste momento de aumento nas tarifas e redução de faturamento. Além da energia elétrica, incluo nestes itens as despesas com combustível (para geradores), água, gás e outros insumos como, por exemplo, os fluidos refrigerantes que também representam um custo expressivo para as grandes redes.

“A gestão de energia conduz as empresas à redução de custos operacionais, aumento de produtividade, lucratividade e confiabilidade das instalações” SM: Qual o porte das empresas que devem adotar a gestão de energia? GF: Todas as empresas devem gerenciar sua energia. Logicamente existem diversas maneiras e níveis de dedicação, que dependem do tamanho de cada negócio, do grau de conhecimento dos profissionais envolvidos e da complexidade das instalações. Quanto maior for seu gasto com energia e o tamanho da empresa, mais tempo deve se dedicar a esta atividade. Vamos fazer uma analogia: se uma empresa possui apenas cinco colaboradores não se justifica ter um gerente de RH exclusivo, mas é fundamental que o empresário dedique um tempo para esta função. O mesmo serve para a gestão de energia, o tempo de dedicação para administrá-la é diretamente proporcional ao montante de consumo e de custos envolvidos, chegando a casos que justifica ter uma pessoa ou equipe que tratem exclusivamente deste setor. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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entrevista mercado livre de energia, geração própria, entre outros. Resumindo: comprar a energia mais barata possível. Com relação à tecnologia instalada isso envolve o momento da aquisição, optar por equipamentos adequados e dimensionados de maneira correta. Optar por equipamentos mais eficientes, que apesar de mais caros no inicio compensem o investimento ao longo do tempo. Acho que já está bastante difundido este tipo de informação, haja visto que o Procel faz um excelente trabalho de divulgação. Por último e, na minha opinião, o mais importante, como utilizamos a energia. Isso representa as pessoas, capacitação, processos, hábitos, controle. Cabe aqui mais uma analogia: imagine que você possui um carro popular, super econômico, de nada adianta você andar acelerando ao máximo ou colocá-lo numa trilha, ele nunca será econômico. Um equipamento por si só é eficiente se usarmos ele da maneira adequada, dentro das especificações e características para o qual ele foi desenvolvido. A manutenção adequada, controle sobre a utilização e capacitação dos usuários são elementos básicos para uma gestão eficiente. SM: Onde entra a eficiência energética dentro da gestão de energia?

SM: O que você tem para nos dizer sobre compra de energia?

GF: A todo o momento. A gestão de energia é a manutenção da eficiência energética de forma permanente e sistemática. Muito se fala em projetos de eficiência energética, como por exemplo a substituição da iluminação, mas isso é apenas uma parte da gestão, a melhoria contínua da eficiência. De nada adianta trocarmos toda nossa iluminação se não conhecemos, medimos e gerenciamos os resultados ou se não temos uma atitude adequada de manutenção ao longo do tempo. A gestão não é um projeto, que tem inicio meio e fim, é um programa permanente.

GF: As concessionárias de energia possuem diferentes opções tarifárias conforme o perfil e o consumo de cada empreendimento, nem sempre o que você está contratando é a mais adequada e barata. Além disso, existem as opções de instalação de geradores, muito difundidos entre os supermercados, e a geração com fontes renováveis como a fotovoltaica (solar) e a eólica que vem crescendo muito com custos cada vez mais baixos. Outra oportunidade é a migração para o mercado livre de energia.

SM: Mas então quais são as atividades envolvidas na gestão? GF: Basicamente, devemos nos preocupar com três itens: a compra da energia, a tecnologia instalada e como utilizamos a energia. A compra de energia envolve a análise da situação de consumo atual e futura, a escolha das opções tarifárias, modelos de contratação, 8

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SM: Pode nos falar um pouco sobre o mercado livre de energia? GF: O mercado livre de energia de energia vem representando nos últimos anos uma grande oportunidade de redução de custos para os supermercados, temos visto casos em que a opção por migrar para o mercado livre representou uma redução real (na fatura) de 20% ou mais. O Mercado Livre de


Energia é um ambiente de livre negociação, na qual a empresa compra sua energia diretamente do gerador. Isso serve para empresas com demanda superior a

“O mercado livre de energia de energia vem representando nos últimos anos uma grande oportunidade de redução de custos para os supermercados, temos visto casos em que a opção por migrar para o mercado livre representou uma redução real (na fatura) de 20% ou mais” 500kW, cabe ressaltar que podem ser somadas as demandas de unidades diferentes desde que estejam sob o mesmo CNPJ. Neste ambiente, existe a figura da comercializadora de energia, que cuida da gestão dos contratos e toda a parte burocrática para realizar a migração. O momento é oportuno para analisar este caso uma vez que os preços da energia vêm caindo fortemente neste ambiente, que basicamente operam dentro de uma lógica de demanda X consumo. Consulte uma comercializadora, que este é o momento.

falta de informação ou por imaginarem que é uma atividade difícil e que precisa ter um departamento específico para tal. A verdade é que é mais simples do que parece, novamente atento à questão do quão grande é sua empresa. Mesmo assim, independente do tamanho da empresa, existem diversas publicações a respeito e ferramentas que podem ajudar as empresas a quebrar estas barreiras. Existem diversas empresas e profissionais qualificados no mercado que podem realmente trazer muitos benefícios para sua empresa em termos de redução de custos e melhoria das instalações. Consulte os fornecedores de equipamentos, afinal ninguém melhor do que eles para te orientar a operar as instalações. E a grande notícia é o posicionamento das associações, que vêm desenvolvendo trabalhos de capacitação neste sentido e o surgimento de novas ferramentas que facilitam o dia a dia das empresas. A mensagem final é: vale a pena se dedicar, o retorno é rápido e os benefícios enormes.

SM: E com relação à ISO 50.001, como é esta norma? GF: É a norma que se refere à Gestão de Energia. Como as outras normas ISO, ela é baseada no modelo de sistema de gestão de melhoria contínua. O objetivo desta norma é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho energético, incluindo a eficiência energética, o uso e o consumo de energia. O Brasil ainda está iniciando neste quesito, não tenho dados precisos mas não passam de poucas dezenas as empresas que chegaram a um patamar destes por aqui, enquanto na Alemanha por exemplo passam de cinco mil. Não coloco esta informação no sentido de desanimar o empresário, pelo contrario, gosto de citar esta informação no sentido de desafiar a pensar diferente e começarmos a agir. Só temos a ganhar com a adoção de melhores práticas. SM: Quais são as barreiras para a adoção da gestão de energia? GF: Na grande maioria dos casos por desconhecimento,

Gerson Ferraz – Sócio fundador da Beenergy (www.beenergy.com.br) e Coordenador de Programas de Gestão de Energia, entre eles o programa de eficiência energética da ACATS. Possui mais de 15 anos de experiência no mercado de eficiência energética e gestão de energia. (contato@beenergy.com.br) EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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por dentro do setor Ninfa Alimentos tem novo diretor de vendas No mês de janeiro, Ricardo A. da Campo assumiu a função de Diretor de Vendas na empresa, sendo responsável pela área comercial, marketing, Trade marketing e P&D. Após 27 anos de atuação neste segmento de massas e biscoitos, ele passa a fazer parte da estrutura comercial da Ninfa Alimentos. Gaúcho, 50 anos, Ricardo comenta sobre o orgulho de fazer parte desse time vencedor que construiu a marca Ninfa no mercado brasileiro. “Um desafio importante na minha carreira, pois teremos oportunidade de representar uma marca de tradição, qualidade e excelência nos seus serviços. Vamos aprimorar nossa distribuição, com a implantação de novos centros avançados de distribuição, que estarão agilizando nossa logística, treinando equipe de promotores e representantes, desenvolvendo novos produtos para atingir todos os consumidores e, principalmente, nos aproximando cada vez mais do supermercadista, através da contratação de novos representantes para diversas regiões do país. O ano de 2016 promete ser um ano recheado de novidades e de muito sucesso”. Ninfa, uma história movida pela paixão Em 1970, motivado pelo sonho de ir mais longe, o fundador da Ninfa Alimentos, Hugo Zadinello adquiriu uma modesta padaria no centro de Medianeira, no Paraná. Apesar da pouca experiência com panificação e de um estoque extremamente reduzido, Hugo e seus irmãos deram início à produção de pães e, então, passaram a vendê-los pela região. O espírito empreendedor dos irmãos Zadinello, somado ao momento favorável pelo qual a região passava, permitiu que o pequeno negócio crescesse rapidamente. Foi quando surgiu o desejo de crescer mais ainda! Dessa vez produzindo biscoitos, em 1979, Hugo e seus irmãos fundaram a Ninfa Indústria de Alimentos. Desde então, a Ninfa não parou de crescer. Investindo em qualidade e sempre buscando a satisfação de seus consumidores, a empresa conquistou o Paraná e logo se espalhou pelo Brasil. No ano de 1996, contudo, os irmãos Zadinello decidiram seguir caminhos diferentes. Mas, enquanto os demais foram atrás de projetos paralelos, Hugo seguiu investindo em seu sonho. Em 2008, inaugurou moderna fábrica de massas alimentícias, logo após uma fábrica de refrescos em pó e vem investindo na empresa para garantir a qualidade de seus produtos aperfeiçoando o processo de fabricação e de controles para garantir a segurança alimentar de seus produtos e a perfeita qualidade. Hoje, aos 36 anos, a Ninfa Alimentos possui mais de 800 funcionários, com capacidade de produzir mais de 200 toneladas diárias de alimentos, sempre com o mesmo espírito empreendedor, integridade e ética que permitiram que um pequeno negócio crescesse e se tornasse nacionalmente reconhecido. 10

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BRF figura entre os principais índices de sustentabilidade do mundo Empresa é a única do setor de alimentos a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA e a única brasileira no Dow Jones Sustainability Index - Emerging Markets

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elo 11° ano consecutivo, a BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, figura o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA. O indicador, pioneiro na América Latina, teve a sua carteira atualizada nesta quintafeira (26). A BRF é a única representante do setor de alimentos a figurar à lista. “Os temas que permeiam a sustentabilidade são tratados com seriedade pela companhia, que mantém um comitê especifico para avaliar e monitorar riscos e oportunidades”, ressalta Luciana Ueda gerente de sustentabilidade da BRF. O indicador estimula a responsabilidade ética das corporações, buscando criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea. A nova carteira vigora de 4 de janeiro a 29 de dezembro de 2016 e reúne 40 ações de 35 companhias. Os papéis que integram o ISE representam 16 setores e somam R$ 960,52 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 44,75% do total das companhias com ações negociadas na BM&FBovespa com base no fechamento de 24 de novembro de 2015 - no ano anterior, somavam R$ 1,22 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 49,87% do total.

Referência Mundial

A BRF também é a única empresa brasileira do setor de alimentos a integrar o Dow Jones Sustainability Index – Emerging Markets (DJSI). O índice, atualizado em setembro deste ano, é referência para investidores que prezam pelas melhores práticas de sustentabilidade nas companhias. “Estamos comprometidos com o fortalecimento das práticas sustentáveis em toda cadeia de valor e no relacionamento com os principais públicos de interesse”, destaca a executiva. Este é o quarto ano consecutivo da BRF no DJSI. Ainda no campo da sustentabilidade, a BRF integra o Global Compact 100 (GC100), índice que reúne as empresas inscritas nos dez princípios do Pacto Global das Nações Unidas com melhor desempenho no mercado de ações. O índice foi criado em 2013 e, desde então, a BRF o integra. “A inclusão da BRF nesses índices demonstra que a empresa está constantemente buscando aumentar a transparência e melhorar seus resultados no que tange o desenvolvimento sustentável”, explica Ueda.

Chá verde com selo para o consumidor e certificado orgânico para indústria

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R & S Blumos, principal fornecedora do Matcha no Brasil, acaba de criar em parceria com a Taiyo, empresa japonesa responsável pela exportação do Matcha no mundo, o selo True Matcha. A identificação do selo True Matcha estampada na embalagem é padronizada e deve atender a alguns requisitos estipulados pela R & S BLUMOS e seu objetivo é mostrar para o consumidor que o produto que ele está comprando é verdadeiro e não possui conservantes, o que é um diferencial no varejo que facilitará a vida daqueles que compram o chá. Além do True Matcha para o consumidor final, o Matcha fornecido pela R & S Blumos para a indústria acaba de receber o Certificado de Conformidade Orgânica para o Mercado Brasileiro, pela ECOCERT BRASIL. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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por dentro do setor Produtos Piracanjuba chegam aos Estados Unidos Por meio de parceria com um distribuidor norte-americano, marca será comercializada, inicialmente, para o público brasileiro que vive nos EUA

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Piracanjuba comemora o envio do primeiro contêiner para os Estados Unidos. Os produtos serão comercializados por meio de um distribuidor parceiro para redes de supermercados especializadas no público brasileiro. Para o varejo, foram exportadas bebidas lácteas, creme de leite e itens da linha zero lactose da marca (creme de leite, leite condensado, bebida láctea e doce de leite). Para o food service, leite condensado. A previsão é que, até o final de dezembro, todos os produtos já estejam disponíveis nas gôndolas e, no caso do food, nos restaurantes, hotéis, cozinhas industriais e confeitarias. “Nosso grande desafio é atingir, primeiramente, o consumidor brasileiro, que vive nos Estados Unidos. Em seguida, queremos que os americanos conheçam nossos produtos e passe a incorporá-los no dia a dia. E não queremos ficar só em terras americanas não. Já estamos prospectando novos mercados, em vários países”, afirma a coordenadora de Comércio Exterior da empresa, Silvana Oliveira. Participar de feiras e eventos nacionais e internacionais direcionados para o segmento de alimentos e varejo, apresentando a empresa e os produtos tem sido uma das principais estratégias para abertura de novos

mercados. Além disso, a marca busca constantemente novos contatos entre importadores e distribuidores potenciais. “Acreditamos que nosso mix de produtos tem tudo para se tornar global”, destaca Silvana. A Piracanjuba já exporta para Angola, Chile, Venezuela e Paraguai. Os produtos que mais interessaram aos compradores, geralmente, é o leite em pó, seguido de queijos, manteiga e leite condensado. A compra da Seven Boys, empresa que há 50 anos disputa a liderança no segmento, foi uma aquisição nunca vista no mercado nacional da panificação. Com isso, a Wickbold fortalece seus negócios e ainda supre a alta demanda nas regiões centro-oeste e sul do país, complementando sua expansão geográfica e de suas bases produtivas. Nesse novo contexto, as empresas, em conjunto, consolidam a segunda colocação com mais de 20% de participação no mercado brasileiro de pães industrializados. Na prática, passa a oferecer aos seus consumidores melhores produtos e opções mais diversificadas, chegando nos canais de distribuição de forma ainda mais rápida, com toda a excelência e a credibilidade das marcas já conhecidas no mercado nacional da panificação.

Cofundador da Bematech lança livro sobre sua trajetória

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mpreender no Brasil não é tarefa fácil! Transformar um sonho em negócio lucrativo é difícil em qualquer parte do mundo, mas aqui, o desafio dobra de volume, com a burocracia e a carga tributária que minam qualquer ação empreendedora. Exemplo disso é trazido pela Editora Évora com o livro “Diário de um empreendedor” de Marcel Malczewsky, que transformou um trabalho de conclusão de curso de Universidade, em um dos maiores cases de sucesso do empreendedorismo brasileiro, ao fundar, ao lado de Wolney Betiol, a Bematech, empresa que abrange software e equipamentos para sistemas de varejo e hospitalar. Marcel mistura a sua vida de empreendedor com a da fundação da empresa e pontua cada página do livro com uma lição para qualquer empreendedor do Brasil. 12

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Tudo o que está no livro é fruto de apontamentos feitos durante toda a carreira de empreendedor, empresário, consultor, palestrante e autor de Marcel Malczewsky. “Da mesma forma que coloco quando faço palestras a públicos interessados em empreender ou em melhorar o desenvolvimento de seu empreendimento, meu principal objetivo aqui é estimular o empreendedorismo de forma que tenhamos mais iniciativas de sucesso, criando negócios saudáveis, éticos, responsáveis e relevantes”, relata no livro. Marcel traz as dificuldades do começo, a necessidade de se ter uma boa ideia e um plano de negócios objetivo, o fluxo de caixa, o planejamento estratégico, as parcerias, as startups de tecnologia, busca por investimentos, ideias inovadoras e as vendas. Ele ressalta que todo empreendedor precisa ser persistente e ter muita energia, pois há muitas dificuldades no início do negócio. A energia do empreendedor cresce quando ele enxerga claramente o seu objetivo e, com o tempo, tende a diminuir, mas ao final, o autor é muito claro e afirma com todas as letras: “Empreender vale a pena”.


Varejo

investe em nova relação para atender ao consumidor omnichannel

Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil auxilia empresas a adotarem padrões globais, essenciais para estarem presentes em todos os canais de compra

Praticidade e conveniência são palavras de ordem para o consumidor do século XXI, que não abre mão de uma nova experiência de compra seja na loja ou via e-commerce, mobile commerce, TV commerce ou social commerce. O varejo, atento a essa demanda, tem investido em tecnologia para atender ao cliente omnichannel – que quer ter acesso a todos os canais de atendimento. A Associação Brasileira de AutomaçãoGS1 Brasil, entidade sem fins lucrativos, responsável por padrões globais de identificação, sente os reflexos dessa transformação. A entidade tem registrado cada vez mais procura por parte de empresas interessadas em ferramentas que permitam o uso das identificações e trocas de informações padronizadas. “Temos um papel fundamental para auxiliar o comércio nessa nova relação com o consumidor, que não diferencia mais a loja física ou virtual; isto é, não escolhe apenas um canal de compras”, destaca João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Com o avanço da tecnologia, as opções de compra e venda se multiplicaram. Por isso, os varejistas têm o desafio de atender a todos os perfis de clientes como, por exemplo, aqueles que compram pelo site e retiram o produto na loja. Ter padrões globais passa a ser um fator essencial nesse processo, pois proporciona ganhos de eficiência entre os parceiros comerciais no elo de abastecimento físico e nas operações omnichannel. “Além disso, o padrão GS1 incorporado ao produto permite fornecer informações relevantes e confiáveis em toda a cadeia e assegura a coerência e o rigor dos dados prestados aos consumidores sobre qualquer

produto”, explica Oliveira. Além de esperar a mesma experiência de compra em todos os canais de atendimento de uma empresa, o consumidor também exige cada vez mais informações sobre o produto que está adquirindo. “As pessoas querem saber a origem do que estão comprando, sua procedência, o material usado na fabricação, entre outras coisas”, diz Marcelo Sá, assessor de negócios da GS1 Brasil. Novamente, o uso de padrões é a base para atender a essa expectativa do cliente. A evolução do comportamento do consumidor e sua relação com o varejo Antes, a relação do consumidor era com um único ponto de venda, chamado de singlechannel. A evolução do varejo deu ao consumidor opções de canais de compra, mas sem relação entre si, o multichannel. O crosschannel demonstra que um mesmo fornecedor já oferece multiplataformas de vendas, mas a experiência de compra não é a mesma em todas elas. No omnichannel, a marca deve estar alinhada com as expectativas do consumidor em todos os canais em que está presente. Por isso, a importância de um padrão, pois as informações que navegam em toda rede varejista devem estar consistentes para atender a necessidade final do consumidor com eficácia. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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por dentro do setor Sebrae/PR recebe prêmio pela qualidade em gestão O Sebrae/PR foi reconhecido pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), por meio do Movimento Paraná Competitivo (MPC), como uma das melhores empresas em qualidade e excelência em gestão do Estado. A entidade conquistou o troféu bronze no Prêmio Paranaense da Qualidade em Gestão – PPrQG, que reconhece as organizações que se esforçam em implantar boas práticas de gestão fundamentadas no Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Ao receber o troféu, Fabio Hideki Ono, gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae/PR, destacou o compromisso da entidade em promover o desenvolvimento e a competitividade dos pequenos negócios. Competitividade esta, que, segundo o gerente, precisa ser acompanhada na qualidade dos processos de gestão. “Há quatro anos trabalhamos com o MEG e sentíamos que precisávamos buscar referenciais comparativos, por isso decidimos nos inscrever nesse Prêmio, que hoje é realidade em virtude da crença e compromisso de todos os colaboradores do Sebrae/ PR”, frisou.

Outro reconhecimento Além da certificação concedida pelo IBQP, o Sebrae/PR também comemorou outra grande conquista neste ano. A entidade foi qualificada como uma das 25 melhores empresas para se trabalhar no Estado pelo Instituto Great Place to Work e foi classificada entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, pela revista Você SA.

Grupo Pitlak lança linha Apreciatus e fecha parceria com o Grupo Walmart O Grupo paranaense Pitlak apresenta a linha Apreciatus, a mais nova marca da empresa, focada em produtos exclusivos de confeitaria: Bolos, Tortas, Brownie, Profiteroles e massas para bolos. Até 2015, a empresa detinha as marcas Certo Sabor, carro chefe da empresa, e Condecorada, com produtos gourmet. “Toda a história da confeitaria – antes Certo Sabor – passa a ser representada por essa marca”, comenta Marcio Pitlak, diretor presidente. A partir de agora, os pães e salgados pertencem a linha Certo Sabor; os produtos gourmets a Linha Condecorada e os bolos, tortas e

confeitaria a Apreciatus. Além da nova linha de produtos, a empresa também fechou parceria com o Grupo Walmart (Mercadorama, BIG, Nacional, Walmart e Bom Preço). Agora, o consumidor final pode encontrar os mais diversos produtos da linha Apreciatus em todas as lojas do grupo nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santos, Mato Grosso do Sul, Goiânia, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Piauí e no Distrito Federal.


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Biometria deve autenticar 226 bilhões de pagamentos em 2020

Estudo realizado pela consultoria Goode Intelligence revela que em 2020 o uso da tecnologia biométrica estará tão incorporado às transações comerciais, que será responsável por tornar seguros mais de 226 bilhões de pagamentos – numa movimentação em torno de 5,6 trilhões de dólares. De acordo com o autor do estudo, Alan Goode, a autenticação segura de pagamentos realizados neste ano já envolve mais de 50 milhões de clientes. Na opinião de Phil Scarfo, vice-presidente mundial de marketing da HID Biometrics, a identificação biométrica de impressões digitais torna alguns processos mais rápidos e confiáveis, principalmente as transações bancárias. “Hoje, cerca de 90 mil caixas eletrônicos brasileiros contam com sensores biométricos, mas ainda há quase 70 mil que precisam investir nessa tecnologia tão conveniente e segura. Os sensores de imagem multiespectral empregam diversos comprimentos de ondas luminosas em conjunto com modernas técnicas de polarização para obter características singulares da impressão digital, tanto da superfície da pele quanto de uma subcamada que reproduz o mesmo padrão. Sendo assim, essa tecnologia não apenas confere a impressão digital externa, quanto interna. Por isso é tão eficiente no combate às tentativas de fraude, sendo bastante efetiva na rápida identificação de dedos molhados, machucados, oleosos ou ressecados já na primeira tentativa de uso”. Scarfo atribui a adesão em massa à autenticação biométrica da impressão digital ao fato de ser uma tecnologia muito eficiente contra fraudes e ainda assim bastante viável do ponto de vista do investimento. “Hoje em dia existem dois tipos de organizações: as que sabem que estão sendo hackeadas e as que não sabem. Infelizmente, todas são vulneráveis e suscetíveis a ataques – que são constantemente aprimorados. Como nenhuma ferramenta é capaz de oferecer 100% de segurança por muito tempo, nos empenhamos em atualizar nossa tecnologia regularmente. Hoje, a leitura da impressão digital de uma pessoa consegue provar se ela é mesmo quem está dizendo que é, identificando também o local, data e hora em que está acessando determinado serviço. O sensor de imagem multiespectral consegue classificar corretamente 99,5% das pessoas e das impressões digitais falsas”. O executivo diz que as tentativas de fraudar a tecnologia de impressão digital convencional estão aumentando

rapidamente e também estão se tornando mais sofisticadas. “Os fraudadores se aproveitam de imagens de baixa qualidade e da falta de dispositivos no mercado que diferenciem um dedo humano vivo de um dedo falso. A tecnologia de imagem multiespectral resolve esses dois problemas, já que produz uma imagem de alta qualidade, é confiável e verifica se a impressão digital pertence mesmo ao usuário em questão”. Além de proporcionar identificação biométrica superior, Scarfo diz que há a possibilidade de combinar a autenticação biométrica com um segundo fator, como, por exemplo, um documento de identidade. “Trata-se de outro diferencial da HID Global para oferecer autenticação segura e dar ao cliente uma ampla gama de opções para gerenciar tanto a identidade como o controle de acesso do usuário. Assim, os clientes são beneficiados com segurança e comodidade, enquanto os prestadores de serviços reduzem suas vulnerabilidades, ameaças e desfrutam de um retorno sobre o seu investimento”. MasterCard testa pagamentos biométricos e faciais na Europa e EUA A MasterCard torna-se pioneira no uso de “selfies” e impressões digitais para pagamentos de transações online por meio do lançamento de um programa de testes na Europa e nos EUA. O uso de autenticação biométrica – ou seja, o uso de atributos pessoais, tais como características faciais e impressões digitais – para verificar a identidade de um portador de cartões ajudam a cumprir o compromisso da empresa para a realização de pagamentos não só de uma forma mais fácil e rápida, mas também mais segura e protegida. Tal tecnologia pode substituir a necessidade de lembrar e digitar senhas para completar operações nas compras online. Em vez disso, consumidores podem perfeitamente ter a opção de piscar para a câmera de seus smartphones ou então utilizar suas impressões digitais para autenticar transações. “Senhas são um empecilho”, afirma Ajay Bhalla, presidente da divisão de Safety and Security da MasterCard. “Elas são extremamente fáceis de esquecer, desperdiçam nosso tempo e não são realmente seguras. A biometria está transformando as transações online tão seguras e simples quanto compras presenciais”. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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notícias Consumidor não sabe o que esperar da economia em 2016 Segundo pesquisa da CNC e da Fecomércio PR, a intenção de consumo dos paranaenses caiu 30,15% nos últimos doze meses Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, (Fecomércio PR) mostra que 32% dos consumidores não sabem o que esperar da economia nacional em 2016. Os que já possuem opinião formada estão divididos: 25% acreditam que a situação econômica para o próximo ano será pior, enquanto 24% esperam que será melhor do que em 2015. Os que acham que ficará tudo na mesma somam 19%. O receio dos consumidores quanto ao cenário político e econômico do país e do Estado é um dos motivos para a queda na intenção de consumo das famílias. O indicador, aferido mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Fecomércio PR, ficou em 94,5 pontos em novembro. Tal referência de consumo está abaixo do ideal, que são 100 pontos, e por isso deve ser interpretada como negativa. O indicador já vinha apresentando pouca reação desde novembro de 2014, quando a pontuação da intenção de consumo era de 135,3 e, desde então, o índice veio apresentando baixas consecutivas. Em doze meses, a redução na intenção de consumo das famílias paranaenses foi de 30,15%.

Supermercados ganham solução de análise de consumo em loja Depois de aplicada com êxito em grandes players no mundo, ferramenta chega às lojas brasileiras

C om

protótipo em funcionamento nos Estados Unidos desde 2014 e após mais de um ano de testes no Brasil, uma nova ferramenta de marketing promete revolucionar a indústria e o varejo nacional. Trata-se da PromoPower, tecnologia inovadora desenvolvida pela IDXP Analytics, empresa fundada no Brasil com sede em Palo Alto, no Vale do Silício, na Califórnia (EUA). O objetivo é solucionar a ineficácia de ações promocionais de produtos nos pontos de venda e, assim, maximizar receitas. Pelo sistema, sensores captam sinais de wi-fi emitidos pelos smartphones dos clientes, monitoram a movimentação deles dentro do ponto de venda e cruzam as informações com os tíquetes de vendas. Segundo Gustavo Lemos, CEO e cofundador da

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IDXP Analytics, o diferencial da tecnologia é possibilitar aos fabricantes e varejistas uma análise detalhada do comportamento do consumidor na loja, em tempo real, contemplando dados como número de visitantes expostos, engajamento médio do cliente, frequência de retorno e taxa de conversão – proporção entre o número de pessoas que foram expostas à promoção avaliada e as que realmente compraram o produto. “Hoje, cerca de 70% da verba aplicada nas promoções no varejo são desperdiçadas por inconsistência de dados. A solução foi concebida para fornecer informações detalhadas que mensuram, inclusive, as melhores localizações para os displays promocionais”, exemplifica Lemos.


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Estudo do BCG detalha quatro frentes para que as empresas brasileiras aumentem seu retorno

Para superar os obstáculos atuais, gerar significativo valor aos acionistas e aumentar as receitas, as empresas brasileiras devem agir agressivamente para aumentar a eficiência em todos os níveis da corporação. É o que afirma o estudo do The Boston Consulting Group. De acordo com o relatório, intitulado “Gerando Valor no Ambiente de Estagnação do Brasil”, as companhias devem remodelar sua estratégia comercial de modo a dedicar mais tempo aos clientes e reduzir as tarefas burocráticas. Suas operações devem ser mais efetivas e a suas estruturas organizacionais simplificadas e racionalizadas. Além disso, aponta o estudo, as empresas devem criar mais acordos para terem retornos rápidos nas suas cadeias de suprimentos e também garantir que seus investimentos serão realizados da melhor maneira. dia e Coreia do Sul em que a produtividade conduziu o crescimento do PIB na última década, no Brasil, a média salarial e o número de empregos cresceram em proporção muito maior do que a produtividade. Esta foi uma das razões que levaram o Brasil a um explosivo

crescimento no consumo na última década, o que ajudou as empresas a terem altas receitas, bom retorno aos acionistas e elevados padrões de qualidade de vida para os brasileiros. Essa situação mudou. O que levou o Brasil a crescer tornou-se um vício. O crescimento econômico estagnou. As finanças e os investimentos públicos se deterioraram e o consumo da população despencou. “As companhias precisam se reinventar já que não podem mais contar com um alto número de vendas e crédito fácil”, ressalta Joaquim Côrtes, diretor do BCG e um dos autores do estudo. Mesmo com crescimento econômico, a análise do BCG mostra que em média as empresas listadas na Bovespa entregaram retorno negativo de 4,6% aos acionistas entre 2010 a 2014. “Isso ocorreu porque as margens se deterioraram significativamente, com o aumento dos custos com mão de obra, excedente de capacidade em várias indústrias e uma perda de competitividade”, explica Joaquim.

Para aumentar a competitividade e voltar ao crescimento sustentável quando o país se recuperar, o estudo do BCG aponta quatro alavancas para que as companhias aumentem seus rendimentos: • Eficiência Organizacional – Para melhorar a eficiência organizacional, o relatório aponta que as empresas devem simplificar a organização, reduzir a sobreposição de trabalho, revisar o escopo e os níveis de trabalho. De acordo com o estudo, muitas empresas no Brasil deram pouca importância para a sua estrutura gerencial, o que resultou em profissionais se dedicando a tarefas redundantes. “Existem casos em que gerentes têm menos de três pessoas reportando a eles”, afirma Masao. “Em empresas eficientes, um gerente pode ter de 6 a 10 subordinados, ou até mais.” • Eficiência Operacional – Uma economia que está em queda encoraja empresas a serem mais produtivas, simplificando suas operações e implementando rigorosos controles. O relatório aponta que as companhias operando no Brasil devem melhorar suas práticas de compras, redesenhar a sua forma de trabalho, investir em automação e aperfeiçoar a área de supply-chain. “É essencial capacitar os trabalhadores, estabelecer KPIs para mensurar eficiência de custos e de produção”, afirma Jean Le Corre, sócio do BCG. “Na nossa pesquisa, vimos casos de empresas que tinham diversas estações de trabalho com muita ociosidade entre os trabalhadores e muitos deles eram insuficientemente treinados para o cargo”. • Eficiência Comercial – Quando a economia está em crescimento, é mais fácil surfar a boa onda. Já em momentos como o atual, de acordo com o relatório, é preciso aumentar a eficiência comercial por meio da melhoria da efetividade da força de vendas, aperfeiçoar os investimentos em marketing, rever as estratégias de precificação e redesenhar os mercados de distribuição. “Identificamos empresas em que a equipe de vendas gastava muito mais tempo realizando tarefas administrativas do que lidando com os clientes. Para piorar, levava-se muito tempo para o cliente receber a mercadoria, pois o processo era falho”, detalha Masao. “Isso prejudica o número de vendas e ainda frustra o cliente que tem que esperar muito tempo para receber o seu pedido”. • Eficiência de Capital – Na época em que o país estava em pleno crescimento, muitas empresas apostaram em investimentos que não foram produtivos. Agora, com a taxa de juros mais alta e com disponibilidade de crédito mais escasso, empresas devem achar saídas para reduzir seu capital de giro e fazer melhor uso dos seus gastos de capital e ativos fixos. “Um caso de sucesso identificado por nós foi uma empresa de Telecom no Brasil que usou o big data para analisar em quais microrregiões ela deveria priorizar os investimentos para maximizar os retornos”, exemplifica Joaquim.


Orquídea conquista certificação em segurança de alimentos Empresa gaúcha amplia seu roll de certificações A gaúcha Orquídea comemora a conquista de mais uma certificação, a Gestão em Segurança de Alimentos, conhecida como FSSC 22000. Certificada na norma ISO 9001 em 1998, a empresa localizada na Serra Gaúcha amplia agora seu roll de certificações. Reconhecida pela Global Food Safety Initiative (GFSI), a normatização reúne algumas das maiores empresa do setor de alimentos. A empresa inicia 2016 com uma grande conquista, figurando entre as 50 empresas no Brasil que possuem esta norma. As adequações à FSSC 22000 foram iniciadas há sete meses com as equipes das áreas produtivas das unidades de Bento Gonçalves e de Caxias do Sul. “Essa conquista é resultado de um esforço coletivo e reconhece o nosso trabalho em produzir alimentos seguros e de qualidade”, destaca a Direção da empresa. A implementação de um esquema de qualidade e segurança de alimentos reconhecido pela GFSI passou a ser, nos últimos anos, um dos principais requisitos na cadeia de fornecimento de alimentos. Desenvolvida por fabricantes que processam ou produzem produtos perecíveis de origem animal ou vegetal, a certificação representa uma nova abordagem para a gestão de riscos de segurança de alimentos em toda a cadeia de abastecimento. “Estamos sempre preocupados com

a excelência de nossos produtos, levando o que há de melhor aos nossos consumidores”, enfatiza a Direção da empresa. Orquídea Com mais de 60 anos de história, a Tondo S.A., detentora da marca Orquídea, possui uma das maiores capacidades de moagem do Brasil. Além de unidades fabris em Bento Gonçalves e Caxias do Sul, possui centros de distribuição em Canoas, Garibaldi, Passo Fundo (RS), Itajaí, Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Empresa líder na produção de farinha no RS, a Orquídea está presente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, além de exportar para o Mercosul e o continente Africano. A empresa fechou 2015 com aumento nas suas vendas, contabilizando crescimento no segmento de biscoitos e massas, que registraram um incremento de 20% e 10%, respectivamente. Também no ano passado, figurou entre as melhores e maiores empresas da Revista Exame 2015. A pesquisa realizada entre brasileiras com base no ano de 2014 destacou a Orquídea em três categorias: 7º lugar na categoria óleos, farinhas e conservas, 242º lugar entre as 500 maiores em vendas – agronegócio e 984º lugar entre as 1.000 maiores em vendas – agronegócio. Outras informações sobre a empresa podem ser obtidas no site www.orquidea.com.br. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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Setor supermercadista registra queda de -1,90% em 2015 As vendas do setor supermercadista acumularam queda de -1,90% de janeiro a dezembro de 2015 em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em dezembro, as vendas em valores reais - deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram alta de 24,17% na comparação com novembro, e queda de -4,39% em relação ao mesmo mês de 2014. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 25,37% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a dezembro de 2014, alta de 5,81%. No acumulado do ano, registraram alta de 6,95%. “Apesar de todos os esforços do setor supermercadista e da indústria, o resultado negativo de vendas no ano passado é reflexo do aumento do desemprego e da diminuição da massa salarial, ocorridos principalmente no segundo semestre de 2015. O cenário econômico do Brasil continua desafiador e, portanto, inicialmente nossa previsão para o ano é de que as vendas continuem negativas (-1,80%), destaca o vice-presidente da ABRAS, Márcio Milan. “Mas 2016 está apenas começando e o setor supermercadista continuará a trabalhar diversas oportunidades para incentivar as vendas e impulsionar o consumo, junto com nossos parceiros da indústria e da distribuição”, afirma Milan. Variações Mensais -­‐ Total Brasil Período de Análise -­‐ Dezembro/2015 MÊS X MÊS ANTERIOR MÊS X MES ANO ANTERIOR ACUMULADO

Variação Variação Real* Nominal (IPCA / IBGE) 25,37% 24,17% 5,81% -­‐4,39% 6,95% -­‐1,90%

Regiões Em dezembro, a maior alta de preços foi registrada na Região Nordeste (2,26%), chegando a R$ 379,82. A Região Norte foi a única que apresentou queda (-0,99%), atingindo o valor de R$ 474,86. A Região Sul representou alta de 1,28%. Veja a evolução da cesta Abrasmercado na tabela abaixo: Cestas Regionais

Sul Norte Sudeste C. Oeste Nordeste

out/15 R$ 457,62 454,59 404,01 404,71 359,50

nov/15 R$ 475,10 479,59 418,98 423,00 371,42

dez/15 R$ 481,20 474,86 426,55 424,46 379,82

% Dez/Nov 1,28 -­‐0,99 1,81 0,35 2,26

*Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica).

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Abrasmercado Em dezembro, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de 0,87%, passando de R$ 435,29, em novembro, para R$ 439,08 em dezembro. Em todo o ano de 2015, o indicador apresentou alta de 15,21%. Entre as maiores altas no mês de dezembro estão a cebola (14,21%) e o tomate (9,56%). Já as maiores quedas registradas foram: farinha de mandioca (-6,54%) e pernil (-3,97%), conforme tabela abaixo:

Maiores quedas ( Mês anterior) Farinha de Mandioca -­‐6,54% Pernil -­‐97% Batata -­‐3,71% Xampu 1,53% Maiores altas (Mês anterior) Cebola 14,21% Tomate 9,56% Feijão 7,10% Açucar 6,10% Índice de Confiança O Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) em parceria com a GfK, mostra que os empresários do setor se mantêm receosos em relação ao cenário macroeconômico do Brasil. O resultado de dezembro de 46,2 (numa escala de 0 a 100) é levemente menor que o apresentado em outubro, que foi de 46,5, data da última avaliação. De qualquer forma, como o indicador se mantém abaixo de 50, ele confirma a tendência de que os varejistas continuam pessimistas quanto à projeção de crescimento das vendas de suas empresas neste início de ano. Índice de Volume Apesar do decréscimo em vendas por valor, o Índice de Volume Abras-Nielsen mostra que o volume de vendas no autosserviço teve crescimento de 1,4% até outubro do ano passado, com destaque para o crescimento de itens básicos em várias categorias, em detrimento de itens supérfluos.


Construção de marca Evidenciar a marca é parte de um grande trabalho interno da empresa A marca de uma empresa a representa mais que o seu produto. Independentemente do tamanho da empresa, o conceito de uma marca é a base para se começar um grande empreendimento. Segundo o especialista em marketing, Ney Queiroz Azevedo, professor do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), para se colocar uma marca em evidência no mercado, é necessário ter um planejamento que preveja todos os aspectos de construção e posicionamento. “Desenvolver um trabalho efetivo de branding, atrelado aos valores que a marca representa”, aponta. Por isso, o “logotipo”, da sua empresa, bem como a “chamada”, precisam estar alinhados ao planejamento da organização. Não se pode troca-los apenas por achar bonito, mas há sim, uma transformação por completo no alvo e desafio que a empresa terá. “O redesign de logos se mostra importante quando as marcas precisam se mostrar mais alinhadas às tendências atuais. Na verdade, são símbolos de transformações maiores pelas quais as empresas passam”, coloca Ney. Por mais que sejam feitas essas mudanças, a identidade da empresa deve ser mantida, para que não se perca

sua essência. Uma simples mudança pode confundir o público, passando a ser questionado sobre a continuidade da mesma e até mesmo de seus produtos. Neste momento, é realizado um estudo em que vários elementos são apontados para certificar que a mudança está correta.

“Reposicionar uma marca significa uma mudança estratégica da empresa, englobando as mais diversas áreas, inclusive clientes e fornecedores. O processo só é possível quando todas as áreas estão alinhadas e focadas no mesmo objetivo, que é representado pelos valores e propósitos da marca”, afirma Ney. O processo de criação deve ser realizado por especialistas, que saberão que caminhos tomar. Por isso, a concepção da marca deve ser levada a sério desde o início, para que não haja imprevistos e não tenha que refazer em pouco tempo. A continuidade de uma marca traz credibilidade e confiança do cliente, o que facilita o crescimento da empresa.

Plastipel inaugura loja em sede própria e comemora 15 anos de crescimento no Paraná A Plastipel nasceu em 10 de Dezembro de 2003, fundada pelo casal DIVANSIR PENA RAIZER e JUSSARA MARIA PINHEIRO RAIZER, diretores atuais. Na época iniciou-se com 100 itens, de embalagens e utilidades domésticas, com apenas um funcionário. Com o passar do tempo foi necessário a ampliação do espaço e do quadro de funcionários. Nesse momento, a filha do casal VIVIANE RAIZER AUGOSTO, assume a Gerência Administrativa. Em 2010 o filho do casal, DIÓGENES RAIZER assume a Gerência Comercial, para auxiliar com o novo desafio que era à saída do prédio de 200 mts², locado até 2015, para a construção do prédio próprio. A nova loja já se

tornou realidade, foi inaugurada em 07 de Janeiro de 2016, situada na Avenida Ozório de Almeida Taques, 115, airro Centro, em Telêmaco Borba, no estado do Paraná. Agora com 500 mts², 22.000 mil itens, 10 funcionários e com um amplo estacionamento, onde oferecemos muito mais conforto, tanto para a dona de casa como para empresas. Telêmaco Borba e região estão de parabéns por mais este empreendimento. Desejamos à todos, um ano repleto de realizações e que, possamos crescer ainda mais juntos!! FAMÍLIA RAIZER – PLASTIPEL EMBALAGENS


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Para 63% dos brasileiros, situação do país não melhora nos próximos 10 anos, aponta pesquisa Levantamento realizado pela Expertise quis entender o que a população pensa a respeito das crises que o país enfrenta e apurou, ainda, que 72% acreditam que o país piorou nos últimos 10 anos Crise econômica, crise política, crise moral, crise hídrica. O cenário atual que o país está vivendo é tão peculiar que não há apenas uma crise, mas sim diversas crises que se misturam e criam uma situação de instabilidade e insegurança. A Expertise, uma das principais empresas de pesquisa de mercado e de opinião do país, elegeu o tema “Crises” para a mais nova pesquisa do painel #brasilsemfiltro - um raio-X de como os internautas brasileiros enxergam o país através de assuntos relevantes do nosso cotidiano -, que tem levantamento de dados feito pelo Opinion Box, plataforma de pesquisa digital. Foram entrevistados 1.477 internautas, de ambos os sexos e todas as classes sociais, em 498 cidades de todos os estados da Federação, entre os dias 16 e 20 de outubro. Para começar o estudo, a Expertise quis saber qual adjetivo, entre diversos citados, melhor expressavam a sensação das pessoas com o momento atual do país. 33% dos entrevistados estão preocupados, 22% estão decepcionados e 21% estão revoltados. Apenas 6% estão confiantes, 2% estão despreocupados e 1% está satisfeito. A Expertise quis entender como as pessoas avaliam as diferentes possíveis crises atuais. No caso da crise econômica, para 86% das pessoas, trata-se de uma crise séria, para 11% é leve e somente 3% acham que não há crise. Já com relação à crise política, para 89% é uma crise séria, para 8% é leve e para 3% ela não existe. Além disso, 77% avaliam que também temos uma grave crise de recursos naturais (água e energia), 75% entendem que vivemos uma séria crise moral ou ética e 67% entendem que também estamos vivendo uma séria crise social. 5% ou menos acham que não existem cada uma dessas crises. Para 44% dos entrevistados, a crise mais grave é a econômica, e em segundo lugar, para 23%, é a crise

política. Chama a atenção o percentual de entrevistados que acreditam que algumas destas crises jamais serão resolvidas. Por exemplo, 37% das pessoas que acreditam que existe uma crise política afirmam que ela nunca terá solução. Da mesma forma, um terço dos que afirmam que existe uma crise ética e moral acreditam que ela nunca será resolvida. 80% dos entrevistados acreditam que a crise econômica será resolvida nos próximos 10 anos e 27% dos brasileiros entendem que teremos que esperar mais de 10 anos por uma solução na crise de recursos naturais. A pesquisa também buscou entender o quanto a crise econômica vem impactando a vida das pessoas. 60% admitiram ter sido muito afetados e 34% disseram que foram pouco afetados. Como as principais medidas para equilibrar o orçamento, 66% das pessoas afirmaram ter mudado os locais onde realizam suas compras em busca de promoções ou melhores preços; 59% admitiram ter deixado de consumir determinados produtos e serviços para reduzir as despesas; 57% efetuaram troca de marcas por outras similares; 55% optaram por fazer cortes no orçamento pessoal/familiar; 44% adiaram a compra de um bem de valor que estava programado; 37% buscaram uma fonte de renda adicional; 35% cancelaram planos de viagens e 31% renegociaram valores de serviços como internet, telefonia, aluguel e serviços domésticos. Além disso, 37% buscaram uma fonte de renda adicional. Apenas 4% dos entrevistados não tomaram nenhuma medida para equilibrar o orçamento e 6% mencionaram ter adotado outros comportamentos. Por fim, é surpreendente notar que 72% dos brasileiros acham que o país piorou nos últimos 10 anos e 63% acham que o país não vai melhorar nos próximos 10 anos. Além disso, apenas 29% dos respondentes acham que o Brasil é um bom país para se viver.

“A conclusão, com o estudo, é de que as pessoas acreditam que estamos vivenciando diversas crises e que elas realmente são graves. Além disso, as pessoas acreditam que a maior causa dessas crises é a corrupção e a má gestão, que não serão resolvidas de maneira fácil ou rápida. A população está desacreditada e pessimista com a situação do país, acham que houve uma piora nas condições e, pior que isso, não deve melhorar tão cedo. Fora isso, ressaltamos que o maior impacto da crise econômica se revelou especialmente para as classes CDE”, avalia Christian Reed, CEO da Expertise. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pp. 22

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Estudo mapeia interesse dos consumidores por serviços e conectividade durante a experiência de compras Pesquisa anual realizada pela Zebra Technologies mostrou que 64% dos clientes gastam mais quando recebem experiências personalizadas dentro das lojas Fazer com que o consumidor tenha maior engajamento dentro do Ponto de Venda tem sido uma das estratégias do varejo para fidelizar o cliente e contornar momentos de instabilidade na economia. De acordo com a oitava pesquisa global sobre comportamento dos compradores da Zebra Technologies, 51% dos compradores têm um forte interesse em serviços baseados em localização e Wi-Fi dentro das lojas durante suas compras, tais como cupons móveis, mapas de compras e assistência dos funcionários dentro da loja. Segundo o estudo, conectar-se à internet, sem qualquer custo ou fazer compras pelo celular sem dependência de sinal de operadora é um dos maiores interesses dos clientes, que preferem investir seu dinheiro em lugares onde o vendedor sabe suas preferências, levam em conta as suas opiniões e hábitos para uma melhor experiência no futuro. Oferecer uma solução inovadora baseada em Marketing Digital e envolvimento com o cliente através de uma

solução Wi-Fi gratuita tem se mostrado uma maneira de ganhar e fidelizar clientes. O uso de tecnologias no interior da loja aumenta a satisfação do cliente e ajuda no monitoramento dos Pontos de Venda. “Embora as compras on-line tenham um número bastante expressivo, a maioria dos consumidores ainda prefere examinar produtos nas lojas físicas antes de uma aquisição. 80% das compras em uma loja são resultado de decisões tomadas a partir de experiências vividas pelo consumidor, por isso, modernizar e personalizar o ponto de venda é fundamental para influenciar nesta importante decisão.”, explica Ricardo Blancas, Diretor da Zebra Technologies do Brasil. Ainda de acordo com estudo, 64% dos clientes afirmam estar dispostos a comprar mais itens se eles recebessem um melhor serviço e mais atenção dos lojistas, enquanto mais de da metade preferem varejistas que usam a tecnologia para tornar a experiência de compra mais eficiente.

Soluções de ponto de vendas móvel melhoram as experiências de compras Outra solução para atrair e fidelizar clientes é adotar o Ponto de Venda Móvel que acelera pagamentos. Com o mPOS (soluções de Ponto de Venda Móvel em inglês) é possível efetuar pagamentos de qualquer lugar da loja e diminuir a quantidade de caixas e filas. É possível aumentar a satisfação do cliente reduzindo o tempo de espera e com serviços mais personalizados – aumentando a produtividade e as vendas. Transações rápidas e precisas mantêm o fluxo na loja e faz com que os clientes gastem menos tempo na fila do caixa. “Quando todos os Pontos de Venda estão abertos e o tempo de espera ainda é longo, é possível enviar dados com mPOS para a fila. Quando o pagamento é processado no “ponto de decisão” ocorre grande diminuição no abandono de vendas. Também é possível ter mais liberdade para redesenhar a área de vendas e reconfigurar os padrões de tráfego”, explica Blancas.

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Desemprego dispara como causa da inadimplência, revela pesquisa da Boa Vista SCPC Ao atingir 41% dos entrevistados, o desemprego aumentou 5 p.p. em relação ao ano passado O desemprego disparou como principal motivo que levou o consumidor à inadimplência, segundo a Pesquisa Perfil do Inadimplente referente ao 4º trimestre de 2015, realizada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Pelo levantamento, 41% dos consumidores inadimplentes entrevistados declararam que o desemprego causou a inadimplência, o que representa um salto de 5 pontos percentuais em comparação ao 4º trimestre de 2014. O dado reflete a deterioração do mercado de trabalho observada ao longo do ano passado. O levantamento da Boa Vista SCPC mostrou também queda na intenção dos consumidores em realizar novas compras, após quitarem as dívidas: apenas 21% pretendem fazer novas compras depois de saldar seus compromissos – redução de 11 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. Segundo a pesquisa, 78% dos consumidores não pretendem realizar novas compras. Depois do desemprego, o segundo motivo causador da inadimplência foi o descontrole financeiro, apontado por 23% dos entrevistados no levantamento da Boa Vista SCPC.

Quanto ao valor das dívidas, 31% dos consumidores disseram que a soma das dívidas em atraso é de até R$ 500, enquanto 51% têm entre R$ 500,01 e R$ 5.000 e 18% devem acima de R$ 5.000

Gasto com alimentação, despesa no carnê e valor da dívida

Dívida menor, mas pessimismo cresce

A alimentação gerou a inadimplência para 18% dos entrevistados, seguido por aquisição de vestuário e calçados (18%) e pagamento de contas diversas (17%). A aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que foi apontada como principal causa nos últimos trimestres, desta vez foi citado por 16% dos entrevistados. A forma de pagamento mais utilizada na compra que gerou a inadimplência foi o carnê/boleto, com 34% das citações, seguida por cartão de crédito (28%), cheque (14%), empréstimo pessoal (12%), cartão da loja (7%) e cheque especial (5%).

O levantamento revelou também que 31% dos inadimplentes declararam que suas dívidas diminuíram, enquanto para 37% continuam iguais e para 32% pioraram, percentuais que mostram certa estabilidade em relação ao resultado do ano anterior. Entretanto, em relação à percepção da renda versus gastos para os próximos 12 meses, 70% responderam que a situação melhorará, seguida por 18% que acreditam que estará tudo igual e 12% que esperam piorar. Esse pessimismo era presente apenas em 2% dos entrevistados no 4º trimestre de 2014.

32% estão muito endividados; preferência por parcelamento Quando perguntados sobre o nível de endividamento, 36% dos entrevistados na pesquisa da Boa Vista SCPC se declararam pouco endividados, 32% muito endividados e 32% mais ou menos endividados. A renda familiar dos consumidores está comprometida até 25% com o pagamento de dívidas para 46% dos entrevistados, de 25% a 50% para 30% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 24% dos pesquisados. A maioria dos entrevistados (81%) declarou possuir condições de pagar as dívidas vencidas e que geraram a restrição, 11% têm condição de pagar parte da dívida e 8% não têm condições de pagar. Dos que vão pagar totalmente, 57% irão regularizar a dívida de forma parcelada, dos quais 67% irão regularizar nos próximos 30 dias.

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PERFIL

Cooperativa Coamo:

uma gigante do Paraná para o mundo

Fundada em 1970, em Campo Mourão, por um grupo de 79 agricultores da

região Centro-Oeste do Estado do Paraná, a Coamo é uma cooperativa que hoje beneficia mais de 120 mil pessoas, entre funcionários, cooperados e familiares. Para recebimento da produção agrícola dos seus mais de 28 mil associados, a empresa conta com 115 unidades em 68 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O idealizador e presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, conduziu os primeiros experimentos de trigo na região de Campo Mourão no período de abril a setembro de 1969, com pesquisa de competição de variedades, adubação, calagem e época de plantio. “A ideia de montar uma cooperativa de produtores não foi uma tarefa fácil, já que a região tinha terras impróprias para a exploração devido à acidez do solo, e os agricultores não conheciam a tecnologia agrícola. Na época, só existiam cinco tratores, e nos campos, poucas lavouras manuais de arroz, milho e algodão. E o ciclo da madeira estava chegando ao fim na região, que era conhecida como a terra dos “três S” - sapé, samambaia e saúva”, explica Gallassini. Mas, graças ao idealismo dos seus fundadores, foi criada a Coamo, uma empresa que viria a se tornar a maior cooperativa agrícola da América Latina, a maior empresa do setor agropecuário do país e a terceira maior do mundo.

Coamo em números Com recebimento de 7,0 milhões de toneladas de produtos agrícolas, a Coamo respondeu, em 2014, por 3,6% da produção brasileira de grãos e fibras, demonstrando sua importância estratégica na produção de alimentos em âmbito nacional e internacional, cumprindo fielmente seus objetivos sociais. A soja é o principal produto da cooperativa, seguido pelo milho, trigo, café e outros. A industrialização dos produtos recebidos tem como principal objetivo agregar valor à produção dos associados e é feita em um parque fabril composto por indústrias de esmagamento de soja, fábrica de margarinas e gorduras vegetais, indústria de óleo de soja refinado, fiações de algodão, moinho de trigo e torrefação e moagem de café. Em Paranaguá, no litoral paranaense, a Coamo mantém o seu terminal marítimo. Na Coamo, os 6.727 funcionários efetivos, com suas competências funcionais, são responsáveis pela 24

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condução das operações e atividades da cooperativa. Em seus 45 anos de existência, a Coamo tem mantido um crescimento constante alicerçado na união, no trabalho e na busca de melhorias tecnológicas para o pleno desenvolvimento de suas atividades. A cooperativa entende que a tecnologia vem em benefício da qualidade de vida e do desenvolvimento do ser humano, bem como proporciona o aumento da produtividade. Para isso, criou, desenvolve e aplica tecnologias não só no cultivo da terra, mas nas operações de recebimento, padronização, armazenagem e industrialização dos produtos dos seus associados. Com isso, a Coamo colhe os resultados do avanço tecnológico em suas atividades, resultando na melhoria do status socioeconômico dos seus associados, um dos principais objetivos do cooperativismo.


Indicadores Conheça alguns dos indicadores da Coamo, com base no exercício 2014: Receitas: Receitas Globais R$ 8,68 bilhões. Sobras: Sobras Líquidas R$ 647,70 milhões. Ativo total: R$ 7,00 bilhões. Patrimônio Líquido: R$ 3,14 bilhões. Recebimento da Produção: 7,00 milhões de toneladas de produtos agrícolas. % Participação do Brasil: 3,6 % da produção agrícola do Brasil. Investimentos (Melhorias nas Unidades: recebimento, armazenagem e atendimento aos associados): R$ 431,55 milhões Industrialização: 1,50 milhão de toneladas de soja, 59,68 mil toneladas de trigo, 3,25 mil toneladas de café beneficiado e 9,54 mil toneladas de algodão em pluma. Exportação: Foram exportados pelo terminal portuário de Paranaguá, no Paraná, e porto de São Francisco, em Santa Catarina, um total de 1.804.574 toneladas que resultaram no montante de US$ 903,69 milhões, além das vendas destinadas à exportação na quantidade de 960.699 ton perfazendo a quantidade de U$409,26 milhões de dólares. Totalizando a quantidade exportada em 2.765.273 toneladas representando o montante de U$ 1.312.945.540,00. Ranking de Exportação: 37ª maior empresa exportadora do país e 1ª empresa do Paraná. Alimentos Coamo: Faturamento de R$ 767,41 milhões.

Reconhecimento Com expressiva participação no cenário empresarial brasileiro, a Coamo tem sido destaque a nível nacional, com recebimento de vários prêmios: Revista Exame - Edição Melhores e Maiores 2015 - 47ª Maior empresa do Brasil (Entre todas as companhias estatais, multinacionais e privadas, instaladas no país). - 18ª Maior empresa do Brasil com capital 100% nacional. - 26ª Maior exportadora do Brasil. - 1ª Empresa genuinamente paranaense e 4ª maior do Paraná na classificação geral. - 3ª Maior empresa na Região Sul. Revista Valor 1000: “Campeã da Agricultura em 2015”, sendo a maior e melhor empresa do setor Agricultura no Brasil. Revista Isto É Dinheiro: “As Melhores da Dinheiro” Coamo é a campeã do setor “Cooperativas”. Troféu Onda Verde e 22º Prêmio Expressão de Ecologia: pelo projeto sustentável de aproveitamento da argila descartada no refino de óleo para a produção de tijolos. Revista A Granja: Prêmio “A Granja do Ano” outorgado pela revista A Granja, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, como destaque no setor “Cooperativismo”. Globo Rural 2015: Prêmio “Indústria de soja e óleo” e “Campeã das Campeãs”, em premiação promovida pela Revista em São Paulo. Top Of Mind Revista Amanhã Prêmio Impar 2014: Coamo é destaque como a marca que está no coração dos paranaenses, conforme pesquisa realizada pelo Grupo RIC/Record em parceria com o Ibope Inteligência. Com recebimento de 7,0 milhões de toneladas de produtos agrícolas, a Coamo respondeu, em 2014, por 3,6% da produção brasileira de grãos e fibras

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DE OLHO NO VAREJO

Maringá ganha mais uma loja da rede BOMDIA de supermercados Com 11 anos de existência, a rede BOMDIA de supermercados inaugurou mais uma loja no bairro Jardim Real, zona norte da cidade de Maringá, em novembro de 2015, totalizando 36 lojas no noroeste do Paraná. Com uma estrutura ampla e inovadora, a loja possui 950m² e estacionamento coberto para 40 veículos,

procurando oferecer produtos da melhor qualidade, menores preços e um atendimento personalizado para os clientes, que é a marca registrada da REDE BOMDIA. “A nossa missão é atender as necessidades de todas as famílias da região, criando um vínculo de amizade com os nossos clientes”, disse o diretor da rede, Aguinaldo Roberto Batista.

Pão de Açúcar investe e oferece diferentes itens para uma alimentação mais saudável De olho em uma alimentação mais saudável e equilibrada, os brasileiros têm contribuído para alavancar as vendas no mercado de produtos orgânicos, que no Brasil cresce de 30% a 40% ao ano, movimentando mais de R$ 2 bilhões em 2014, segundo dados do projeto Organics Brasil, desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Pioneiro no grande varejo brasileiro a comercializar orgânicos, há mais de 20 anos, o Pão de Açúcar investe constantemente neste setor, comercializando um portfólio completo de diferentes soluções de alimentação orgânica para todos os momentos do dia. Ao total, a rede supermercadista conta com mais de mil itens cadastrados, entre sucos, frutas, verduras, 28

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legumes, cereais, geleias, massas, cafés e queijos. Todos reconhecidos com o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg). Atualmente, 100% das lojas Pão de Açúcar possuem seção própria para produtos orgânicos. Para isso, a rede investe em capacitação de fornecedores, trabalhando principalmente com produtores locais e familiares. Muitos deles possuem ainda a oportunidade de comercializar seus itens com a marca própria da rede, Taeq, que, dentre seus 600 itens de alimentação saudável, possui uma linha com aproximadamente 260 produtos orgânicos. Estimativas do Organics Brasil indicam que o mercado brasileiro de produtos orgânicos deve crescer em torno de 25% neste ano e chegar a R$ 2,5 bilhões.


História de Joanir Zonta vira livro

“Um paranaense”

Biografia escrita pelo jornalista Nilson Monteiro reuniu toda a trajetória do presidente e fundador do Condor

A história de vida do presidente e fundador do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, está registrada no livro “Um Paranaense”, do jornalista Nilson Monteiro, lançado recentemente. Como a história do empresário paranaense foi construída junto com a da sua empresa, além de contar fatos desde a infância de Zonta, a biografia também reúne todos os detalhes da trajetória dos 40 anos do Condor, e como uma pequena loja de bairro com 110m² e cinco funcionários se transformou na empresa que hoje tem 41 lojas espalhadas por 15 cidades do estado do Paraná e mais de dez mil colaboradores. Além de ser um empreendedor de sucesso, Zonta é dono de uma humildade e carisma inigualável e apaixonado pela sua criação: o Condor. Um dos importantes fatos de sua trajetória é de quando ele se recusou a vender a sua empresa para as multinacionais que chegavam no país na década de 90 e que acabaram comprando algumas redes regionais. Ele conta que estava em uma encruzilhada, mas que ao invés de aceitar as ofertas dos grandes players, preferiu modernizar as suas lojas e traçar metas de expansão. Para poder crescer, Zonta tinha que encontrar um sócio ou pegar financiamentos. Ele optou pela segunda opção e, assim, o Condor lançava um voo sem limites para se tornar uma das maiores redes supermercadistas do Brasil. Muitos foram os percalços encontrados, mas sua determinação, visão para os negócios e a sua liderança nata, fizeram ele superar um a um e construir uma equipe de profissionais leais e comprometidos com a empresa. O autor do livro destaca que Zonta é a alma do seu negócio e que o Condor é um prolongamento de si próprio. Monteiro também ressalta as características que moldaram o empreendedor e que fazem dele mais do que um empresário. “Constatei o DNA de um cidadão forjado na pobreza e na simplicidade, cujos valores são respeitados e ultrapassam o mundo empresarial, onde ele é vencedor”. Segundo o próprio biografado, a história dele e a do Condor se confundem e não há como separar um do outro. “O Condor é um organismo vivo que passa por estações e, tal qual uma frondosa árvore, vive

momentos de escassez de chuva, ventos, tempestades e até furacões, mas que na época certa sempre floresce e nos dá maravilhosos frutos”. Com uma infância humilde, Zonta já demonstrava ter aptidão para os negócios desde criança. Ele sempre procurava alternativas para ajudar no sustento da família e uma das soluções encontradas por ele foi vender as ameixas que davam no terreno de sua casa. Quando chegava o inverno, ele vendia os pinhões que encontrava no chão das redondezas. Com essas e muitas outras histórias, o livro, que já é a segunda biografia de Joanir Zonta, é resultado de vários sábados calorosos em que se reuniu com o autor Nilson Monteiro. “Foi muito gostoso relembrar coisas tão marcantes em minha vida, em que meus pais, irmãos, antepassados, amigos e também os adversários puderam ser descritos de forma que qualquer um tenha acesso e que possa ser usado como exemplo de como fazer as coisas ou até mesmo de como não fazer”, conta Zonta. Além das entrevistas com o empresário, Monteiro também conversou com os familiares, amigos e colegas de trabalho dele. O último capítulo do livro trata sobre a sucessão da empresa, que segundo Zonta já está sendo preparada com consultorias, conversas com outras empresas e também em cursos, feitos por ele e pelos três filhos. Para o leitor se sentir ainda mais próximo da trajetória de Zonta, a obra conta com fotos do acervo da família, além de imagens da estrutura e da equipe de diretores da rede. O livro “Um paranaense” tem uma tiragem de 30 mil exemplares, que serão distribuídos para os mais de 10 mil colaboradores da rede, imprensa, fornecedores, autoridades, entidades ligadas ao setor, bibliotecas públicas do estado e instituições de ensino públicas e privadas do Paraná e as principais do país que tenham cursos voltados para o setor. Também pode ser conferido e baixado no site da empresa www.condor.com.br. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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Foto : Marcelo Miranda

Gerenciamento por Categorias: cliente satisfeito e loja rentável 28

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matéria de capa

Se antecipar às escolhas do shopper pode trazer grandes resultados nas vendas de uma loja. Para conhecer o cliente e a sua forma de comprar, os supermercadistas têm como aliado o Gerenciamento por Categorias (GC), que ajuda a definir o sortimento ideal e a adequar a exposição dos produtos. Segundo o consultor e líder comercial da Triskol (empresa especializada em soluções de GC), Angelo Marin, os benefícios são ainda maiores e impactam outros fatores chave dentro de um supermercado. “Um sortimento assertivo garante a satisfação e fidelização dos clientes, além de contribuir efetivamente na redução de rupturas e melhoria significativa no fluxo de caixa”. De fato, o sortimento é essencial para o sucesso nas vendas e deve ser escolhido com base em diversos critérios, mas principalmente no desejo do shopper. “A tendência mundial no varejo sinaliza que o poder muda de mãos e os consumidores ficam mais exigentes: o que eles querem, na hora que eles querem, do tamanho que eles querem, onde eles querem, pelo preço que eles querem”, considera o coordenador de serviços da Nielsen, Emiliano Pacheco Sperandio. Ainda segundo Pacheco, em um cenário em que a concorrência no varejo é cada vez mais agressiva em busca de melhores resultados, o Gerenciamento por Categoria deixa de ser uma vantagem competitiva para uma necessidade de mercado. Etapas para aplicar o Gerenciamento por Categorias, segundo o coordenador da Nielsen, Emiliano Sperandio: • Definição: o objetivo é determinar os produtos que fazem parte de cada categoria e sua estrutura; • Papel: identificar o propósito que cada categoria terá na loja (destino, rotina, sazonal e conveniência), quem define os papeis são os varejistas, pois vai refletir a imagem da Loja; • Avaliação: verificação interna a respeito de cada categoria e descobrir onde estão os gaps e oportunidades; • Cartão de metas: identificar o volume de vendas, giro, investimento e retorno; • Estratégia: elaboração do planejamento para se atingir os objetivos; • Táticas: momento de o varejista passar para o papel o modelo que será colocado em prática com base nos resultados dos passos anteriores; • Implementação do plano: hora de colocar o planograma em prática; • Revisão: como o GC é um processo e não um projeto, ele deve ser constantemente revisado.

Como fazer as vendas crescerem com o GC Segundo Marin, com o Gerenciamento por Categorias, o aumento das vendas podem ultrapassar três dígitos, dependendo da categoria, além de reduzir o estoque, melhorar o fluxo de caixa e aumentar a satisfação dos clientes. Para preparar um sortimento assertivo, o diretor da consultoria Inteligência em Varejo, Olegário Araújo, sugere algumas perguntas básicas que devem ser feitas antes de definir o mix: “Qual o meu DNA? Qual a minha história, ou seja, em quais aspectos sou forte e reconhecido pelo cliente? A outra pergunta é o que eu quero ser e para quem?”. Araújo afirma que o GC

é a busca pela construção de uma identidade no que diz respeito ao posicionamento da loja e como a loja quer ser percebida pelo seu cliente alvo primário. Além de construir a imagem do supermercado, o sortimento oferecido também fideliza os clientes, mas é importante cuidar para não abrir demais o leque de produtos. “Mais do que nunca ter o bom sortimento é essencial. E o bom sortimento não é o maior sortimento, mas aquilo que responde as necessidades dos clientes. E GC é a única metodologia que garante esta assertividade”, aponta o consultor da Triskol.

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apoio a essas definições, o coordenador de serviços da Nielsen, conta com base em que as estratégias devem ser montadas: • Nível dos olhos: É o nível da percepção, o que o consumidor vê quando ele visualiza a gôndola. Devemos utilizar esse nível para produtos de compra por impulso ou marca própria, onde se coloca produtos que trazem melhor margem;

Mas além de conhecer o cliente, outros pontos devem ser levados em conta. “Fundamentalmente, devemos levar em consideração a regionalidade/ canal, entendendo qual o papel da categoria para o varejista, propondo sortimento com maior variedade e tirando as duplicidades, demonstrando proposta de incrementabilidade. É fundamental nesta etapa compararmos o sortimento do varejista com as informações de mercado, identificando oportunidade de introdução e exclusão de itens de baixa performance”, destaca o coordenador de serviços da Nielsen. Existem diversas ferramentas no mercado para ajudar o supermercadista a conhecer melhor o cliente. A Nielsen, por exemplo, dispõe de tecnologias inovadoras para conhecer e entender o shopper/consumidor, além de CRM dos varejistas que permite ter interações, visualizando a penetração e frequência de compra dos seus clientes. Outra ferramenta é a GC Flash, da Triskol, um sistema online para gerenciamento por categorias. A partir de alguns dados inseridos pelo varejista, a ferramenta é capaz de em poucos minutos gerar análises completas e inteligentes, com respostas claras e fundamentadas em dados sobre qual o melhor sortimento para a loja, entre outras decisões. Uma vez definido o sortimento ideal, é a hora de definir o espaço e o local que estes produtos vão ocupar nas gôndolas. “Devemos tomar como base as vendas em quantidades e valor, criando ponderação desses dados para calcular o espaço ideal de frentes para atender a demanda, lembrando a estratégia para categoria”, ressalta Sperandio. Distribuindo os produtos nas gôndolas Para distribuir os produtos, deve ser levada em consideração a demanda de vendas de cada loja, colocando o produto certo para o consumidor, a maneira certa e a quantidade correta. Utilizando as técnicas de blocagem (vertical, horizontal ou combinada) como 32

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• Nível das mãos: Este nível demanda menor esforço para pegar o produto. Devemos utilizar este nível para produtos de compra por impulso ou marca própria. • Nível dos joelhos: Este nível requer um leve esforço para pegar o produto. É apropriado para produtos de compra programada e consumo familiar. • Nível da base: É o nível de menor visualização e onde o consumidor deve fazer um grande esforço para pegar o produto. Devemos utilizar este nível para os produtos de compra programada, ofertas, menor preço ou embalagens familiares.

Com relação a estes critérios, o consultor da Triskol faz algumas ressalvas. “Existe esta crença de que a altura dos olhos é o ponto mais nobre da gôndola. Porém, isto não vale para todas as categorias. Em iogurtes, por exemplo, estar embaixo no balcão é uma excelente localização”. Segundo ele, existem outros fatores que impactam na atenção do shopper, como: força da marca, embalagem, número de frentes, etc. Ele ainda lembra que de acordo com as pesquisas feitas recentemente, a altura dos olhos deixou de ser o ponto mais nobre, passando para uma bandeja mais abaixo em função da postura das pessoas por causa do uso de celulares. Com relação ao espaço, Olegário Araújo afirma que sempre deve ser levado em conta o papel estratégico da categoria, pois é como a empresa vai se diferenciar frente à concorrência. “Enquanto regra geral, a empresa deve considerar três variáveis básicas: 1- Papel estratégico da categoria dentro do GC; 2- Giro do produto em um determinado intervalo de tempo; 3- condições de abastecimento da loja na categoria”. Sperandio comenta que com a crise econômica , a tendência é o shopper reduzir a cesta de compra, passando a priorizar os produtos de necessidade primária, mas que por outro lado eles estão cada


O que as redes estão fazendo

vez mais exigentes e buscam produtos de melhor custo/beneficio. “O caminho é alinhar o sortimento e a exposição para este cenário, adequando o mix de produtos com a nova tendência de compra, além de se apoiar na execução dos planogramas, melhorando a comunicação entre comercial e operações, evitando rupturas e, consequentemente, venda perdida”. É importante salientar que o Gerenciamento por Categorias, sozinho, não faz milagre. “Esta é a parte de um processo que deve levar em conta outros fatores fundamentais que estão dentro do conceito de resposta eficiente ao consumidor e leva em conta as condições

de abastecimento da loja, a introdução e exclusão dos itens, a qualidade dos dados no cadastro e todos os aspectos ligados à gestão”, ressalta Araújo. O diretor da Consultoria Inteligência em Varejo conclui que as empresas precisam investir em processos para garantir o básico para os clientes, que é a presença do produto na loja. “Da perspectiva do negócio, a empresa precisa evitar a falta de produto ou a superestocagem. No primeiro caso, perde vendas, no segundo caso, fica com dinheiro parado em estoques e sem capital de giro e pedirá empréstimos de curto prazo aos bancos a juros altíssimos”, finaliza.

O sortimento de produtos é definido por cluster de loja, levando em consideração alguns fatores primordiais, tais como: tamanho da loja, perfil do shopper, renda per capita e a área geográfica em que a unidade está instalada. O critério mais utilizado por nós em 80% das categorias é o que chamamos de “competência de espaço”, ou seja, trimestralmente medimos a performance de cada fabricante na categoria de sua atuação, considerando quatro pilares fundamentais. São eles: Venda Valor, Venda Volume, Markup e Rentabilidade. Cada um deles tem um peso que varia de 0% a 100%. Com isso, conseguimos calcular o share de espaço de cada indústria na exposição de produtos em nossas gôndolas. Um aprofundado conhecimento do shopper é fator indispensável para que o gerenciamento de categoria seja de fato eficiente. Para nos auxiliar nessa tarefa, dispomos de várias ferramentas. Uma delas é o que chamamos de “Capitães de Categoria”, que são parceiros que estão nos PDVs, em contato direto com os shoppers para melhor compreensão de seu comportamento frente a cada uma das categorias. Esses parceiros nos municiam de dados e informações relevantes que nos permitem elaborar os planogramas de exposição e novos projetos. Após esse trabalho, escolhemos as lojas pilotos e implementamos o gerenciamento, que é monitorado para correção de rumos, se for o caso. Um exemplo recente de reposicionamento que implementamos foi na categoria de amaciantes. Separamos os concentrados dos diluídos, posicionando os primeiros no início do fluxo. Essa pequena alteração fez com que em 90 dias o faturamento dos concentrados aumentasse em 9%, saltando de 22% para 31% do total da categoria de amaciantes. Esse percentual sobe para 48% em algumas lojas. Outro exemplo interessante foi a categoria de achocolatados em pó. Redefinimos o posicionamento de todos os sku’s, principalmente as embalagens maiores, que foram realocadas nas prateleiras superiores. Essa alteração resultou em um crescimento de 20% na categoria, se comparado com as vendas do ano anterior. Grupo Muffato, segundo informações do gerente comercial, Adilson Corrêa

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O que as redes estão fazendo

matéria de capa

Para definir o sortimento, buscamos os lançamentos/novidades das indústrias que trabalhamos, principalmente os que estão na mídia. Fazemos reuniões quinzenais buscando novas parcerias, pois através destas reuniões juntamente com a diretoria, definimos quais os produtos que implantaremos e/ou retiraremos do nosso mix. Isso tudo tomando o devido cuidado com os espaços disponíveis nas gôndolas. Através de pesquisas em nossos potenciais concorrentes, buscamos estar sempre atualizados com o mercado de uma forma geral. Nosso grande desafio é agradar ao shopper e corresponder às suas expectativas, trazendo até ele um sortimento completo e competitivo. Para isso, damos um melhor espaço aos produtos de maior giro, ou seja, uma maior visibilidade aos produtos da curva A e B e também aos produtos com boas margens para impactar na lucratividade. Juntamente a isso, ainda damos a preferência a fornecedores parceiros, que estão mais presentes em nossas lojas, fazendo uma operação eficiente trazendo assim bons resultados. Porém, não priorizamos somente os líderes de mercado, nossos espaços e disposição nas gôndolas dependem da loja e do público que ela atinge. Para conhecer melhor o shopper, contamos com o feeling e know-how dos Gestores de Compras e de pesquisas na concorrência dando foco loja a loja. Está sendo implantado um projeto para fazer pesquisa diretamente ao shopper e assim conhecer melhor suas preferências. Com nossos reposicionamentos em GC, diminuímos as rupturas devido ao acompanhamento constante; adequamos de uma melhor forma nosso mix, excluindo produtos sem representatividade; buscamos a preferência e hábitos dos shoppers; fizemos a manutenção das gôndolas com os produtos de maior giro conforme o fluxo da loja, facilitando assim a localização dos produtos. Supermercados Boni, segundo informações do gerente de compras, Max Xavier

A definição do mix é elaborada de acordo com tendências de mercado e análise crítica do perfil do público, levando em consideração ainda o cenário econômico e mudança de comportamento do consumidor. O espaço e disposição dos produtos na gôndola são definidos após análise de participação de venda na rede (dentro da categoria) aliada ao share de mercado. Procuramos conhecer o shopper através de pesquisas realizadas em nossos pontos de venda e análises do perfil do público alvo. Estamos sempre ouvindo e trocando informações com nosso parceiros comercias e esta sinergia nos propicia uma ação rápida quando a mudança se faz necessária. No setor de cafés readequamos o espaço dos monodoses e cafés especiais, aumentando a participação destes segmentos na gôndola e, com isso, atingimos um crescimento de 25% na categoria de cafés. No iogurte, criamos um espaço próprio para os sem lactose e aumentamos a exposição do grego, resultando em um crescimento de 23% na categoria de iogurtes. Cia Beal de Alimentos, segundo informações da gerente comercial, Janete Szram


O que as redes estão fazendo

Para definição do Sortimento, cada produto é avaliado dentro de sua categoria dentro de um prazo de 120 dias após seu cadastramento. Dependendo da performance, ele fica no cadastro ou é substituído. A avaliação é feita através da ponderação entre valor, volume e lucratividade que cada item dentro de sua categoria, os produtos que mais representam dentro desse conceito são os que permanecem no sortimento. A disposição dos produtos nas gôndolas é elaborada através do racional de compra do shopper. As indústrias desenvolvem muitas pesquisas onde buscam a árvore de decisão de compra dos shopper na maior parte das categorias em que atuam. Essa pesquisa é apresentada para a equipe de Gestão por Categorias do Condor e elaboramos o racional de exposição. Ou seja, dentro de uma categoria como o shopper define sua compra, por marca, tipo de produto, embalagem ou preço. O presidente da rede Condor cita em seu livro: “Não importa o pensamento do vendedor, o que importa é o pensamento do comprador”. Nossa prioridade é a decisão do cliente. Ao todo temos 32 projetos implantados na rede. Somente em 2015 implantamos 14 projetos, todos com excelentes resultados e muito acima da média de crescimento do Brasil apresentada pela Nielsen. A principal premissa do GC Condor é ser justa em relação à participação dos fornecedores na gôndola, Fair Share. E o alinhamento estratégico junto à equipe comercial e operacional. Esse é um posicionamento adotado e de muito sucesso, pois temos o comprometimento dos pilares do Condor: Fornecedores, Comercial e Operação. Condor Super Center, segundo informações da diretora de gerenciamento por categorias, Andréia Zonta


ponto de vista A crise é de gestão ou de liderança? O governo federal vive uma crise financeira e uma crise política. Alguns dizem que a crise é de gestão, outros dizem que a crise é de liderança. O governo é uma instituição política e também uma organização empresarial. Nele estão presentes as questões de gestão e as questões de liderança. Qual a diferença entre as duas? Gestão é a provisão e o comando de coisas, dinheiro, processos e tarefas, com vistas a produzir bens e serviços. Liderança é a capacidade de levar as pessoas a fazer o que tem de ser feito, sobretudo influenciar e motivar, mais que o uso do poder de obrigar. Gestão está no âmbito do conhecimento técnico e das habilidades para executar tarefas e projetos. Liderança habita o mundo do comportamento e da capacidade de se relacionar com pessoas e motivá-las para a ação. Uma boa definição de liderança diz que é “a capacidade de influenciar e convencer pessoas, levá-las a acreditar na causa e despertar nelas a vontade de agir em favor de objetivos comuns, sobretudo quando são livres para seguir outro caminho”. A imprensa diz que a presidente Dilma trata seus subordinados de forma autoritária e ríspida. A coisa se complica se esse estilo for usado para se relacionar com aqueles que não são seus subordinados, como é o caso dos parlamentares. É sabido que o governo tem relacionamento difícil com o Congresso. Tancredo Neves, um mestre em habilidade de relacionamento, dizia que não há democracia sem parlamento e sem oposição. Logo, ambos devem ser vistos como normais e necessários; por isso, ainda que em campos opostos, devem ser tratados com respeito e cortesia. Os parlamentares têm mandato, muitos têm ego inflado e outro tanto não tem o menor escrúpulo ético. Entender toda essa lógica, ter uma estratégia de relacionamento com o parlamento e não usar de autoritarismo e grosseria são condições necessárias ao

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êxito da missão de governar. Não sendo assim, a crise de liderança aparece. Quanto à crise de gestão, ela tem influência da crise política, mas está principalmente na ineficiência administrativa da máquina estatal. O ex-presidente Lula gastou sua lábia para convencer o país de que Dilma era uma gerentona competente e eficaz. É como se ele dissesse: ela é grossa, não é política, mas é boa gestora. No início do primeiro mandato, a população até gostou dessa caracterização da presidente, pois a máquina pública é lenta, cara e percebida como ineficiente. Dado o gigantesco tamanho do governo, a gestão nunca será ótima, e uma crise de liderança aprofunda a crise de gestão. É papel do líder escolher bem os executivos. Uma crise de gestão pode vir de más escolhas de ministros e gerentes. Nas organizações empresariais, livres de influência político-partidária, a escolha baseada em competência técnica e moral é mais fácil. No governo, é mais difícil. Ao escolher mal, o chefe de governo falha como líder; na sequência, falhará como gestor. Maus gerentes, má gestão. Quando investidos de cargo, os líderes têm poder de mandar, e o risco é a tentação de colocarem para fora o ditadorzinho que há dentro de todos nós. O alimento desse ditadorzinho é o crachá: quanto maior o poder, maior a tentação de impor, gritar, mandar, não ouvir e não aceitar opiniões diferentes. Voltando ao governo, para a população, mais que essas questões, o que conta é o resultado em estabilidade política, crescimento econômico e prosperidade social. Com isso, defeitos serão perdoados. Sem isso, qualidades serão apedrejadas.

José Pio Martins Economista, é reitor da Universidade Positivo


A Inovação em voga De tanto se falar em mudança nos últimos anos e na velocidade que impõe a necessidade de novas estratégias, procedimentos e atitudes, viemos implantando novos indicadores que medem se nossos clientes realmente mudaram, inovaram ou evoluíram no que já vinha sendo feito em suas empresas. Os congressos da indústria e varejo têm trazido como temas centrais a inovação realizada pelas empresas e, de verdade, tenho ouvido muito “mais do mesmo”. Em geral, a tecnologia é que se apresenta como a mola propulsora da inovação, quando o que esperamos é que, no mínimo, ela faça o seu papel, sem entrar no detalhe de quanto as empresas se queixam que os sistemas, os aplicativos e as empresas de TI não correspondem às promessas feitas e expectativas geradas. Se as atitudes e métricas são as mesmas, se há justificativas ou “culpas” do porque não se consegue inovar na mesma qualidade ou velocidade que o cliente exige, o que mudou de fato nos últimos dez, cinco anos? E, agora, quem não mudou ou não planejou coloca a culpa na crise... ficou fácil achar um vilão para o cenário atual!

Não adianta ir para o digital com cabeça de analógico. Todos nós sabemos que existe tecnologia de ponta; que a sustentabilidade nunca foi sinônimo de ação social ou papo de eco chatos; que camadas da sociedade brasileira conquistaram maior inserção social e poder de compra; que mão de obra passou a ser chamada de capital humano depois que as máquinas passaram a ser mais valorizadas; que as embalagens PET viraram lixo que pode ser reciclado; que o industrializado traz praticidade e conveniência, porém o orgânico e natural fazem bem à saúde e, hoje, custam mais caro do que na época em que colhíamos nas hortas de nossos quintais. Interessante ser tão enfatizado, como se vivêssemos em um cenário tão inovador hoje, que o shopper mudou e exige, além de atenção, diferenciais como a experiência da compra, sendo que muitos de nós nascemos quando o marketing gritava que “o cliente é o rei” e era fundamental ouvir o que ele queria. As relações B2B e B2C sempre foram assim. O varejo queixa-se da crise, ou concorrência, sem assumir que todas as classes sociais tomaram gosto pelo maior poder de compra e não queremos abrir mão dessas conquistas. Queremos comprar, mas às vezes fica difícil pelo péssimo atendimento, pelas rupturas, pela má gestão, pelo não posicionamento. Então, como pensar em inovar, se o básico não está sendo feito? Como pensar no futuro, com este presente, fruto de um passado mais que obsoleto quando era presente? (Me veja com a mão gesticulando para frente e para trás, dedo indicador e dedão em formato de “c”, ou pinça, fazendo o gesto universal “sacou”, entendeu?). Peter Drucker, no livro “Uma Era de Descontinuidade: Orientações para uma Sociedade em Mudança”, em 1968

(!) já dizia que temos que aprender a não perguntar “O que será o futuro?” e sim a perguntar “O que precisamos tentar solucionar hoje para construir o futuro?”. Ocuparmo-nos com o presente e tentar entender como e onde ele se descontinuará pode promover ideias inovadoras. Em 68, ele indicou que as tecnologias eram totalmente novas e o que trariam como resultados: “É quase certo que elas (as novas tecnologias) criarão novas indústrias importantes e novos tipos de grandes empresas e que tornarão, ao mesmo tempo, obsoletas as grandes indústrias e empreendimentos atualmente existentes”. Ou seja, tecnologia era inovação nos anos 60 e vem evoluindo. Vamos refletir: Inovar será, cada vez mais, desafiador. Se você não sabe inovar, evolua sempre, pois a inovação nasce desses pequenos passos; pense o hoje para construir o amanhã; o simples bem direcionado faz toda a diferença; empreendedorismo não se sustenta sem inovação e, nem todos nasceram para empreender ou inovar, mas podemos nos cercar daqueles que têm a sacada e sermos as ferramentas para estes saltos. Isso não é crime, é natural e todos têm suas propostas de valor! Por fim, a inovação não é marketing, como está sendo usada. É administração, gestão e consequência de muito cérebro ativo, criativo e sabiamente planejado. Ana Vecchi Diretora da Consultoria Vecchi Ancona – Inteligência Estratégica, palestrante e autora do livro “A Nova Era do Franchising” EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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Metas, planejamento e um excelente atendimento: tudo o que um empresário necessita saber para sobreviver em 2016 Dívidas, lojas e empresas fechadas e mais de 9 milhões de desempregados, maior índice desde 2012. O Brasil sofre, atualmente, de uma contínua série de deterioração de indicadores – sem sinais de melhorias próximas ou, se quer, sustentáveis. Esse, é o cenário que fecha 2015, um ano marcado por uma das maiores crises (econômica, política e financeira) que o país já passou, ou melhor, sofreu. Bancos, governo, especulações, alta do dólar... não faltam elementos chaves que desencadearam muitos problemas, tanto para trabalhadores como empresários. Entretanto, há duas opções para este tipo de problema: apontar culpados, o que não adianta, e esperar um pacote de medidas do governo, de fato, efetiva... algo que também não podemos contar. Ou, a mais fácil e que só depende de você: mudar, reciclar, se reinventar, rever planos e metas para sobreviver em 2016. Vamos analisar um caso em particular. Um empresário teve que rever vários pontos para salvar uma marca de roupa que criou, baseado apenas na sua habilidade de produzir peças de vestuário. Achou que isso bastasse para realizar o sonho de abrir o seu próprio negócio. Contraiu empréstimo, abriu várias lojas, mas o talento que ele carregava desde a infância não foi o suficiente para saldar os custos de contas acumuladas, que ultrapassava a casa dos R$600 mil. Resultado: para não quebrar totalmente, fechou as demais unidades e além de tudo isso, diante da crise de 2015, teve que lidar com a brusca diminuição do consumo, demanda franca e um patamar significativo de estoque. Depois do susto, viu que era necessário estudar, desenvolver um plano de negócio e ficar atento ao mercado. Fez também melhorias nas vitrines, treinou

equipe de vendas com foco na qualidade do atendimento ao cliente. Também investiu em treinamento e consultorias, enquanto a maioria dos empresários, infelizmente, ainda puxa o freio diante da crise. Um erro ainda mais fatal. Mais do que vender ainda mais roupas do que antes, os colaboradores passaram a encantar os clientes e tornar aquela experiência única. Com certeza este empresário sabia que deveria passar por todo este processo. As pessoas sabem o que precisam fazer, mas não o fazem. Não importa quanto saibam os seus objetivos, nada vai acontecer se não partir exatamente para a ação na busca da excelência ou de uma solução (e logo !!) Será que ele continua culpando a sorte? O governo? A alta do dólar? A conta de luz? Não, ele entendeu que era preciso se reinventar para mudar a forma com que vinha conduzindo a sua marca. As pessoas que alcançam o sucesso e atingem seus objetivos possuem pelo menos dez características positivas: motivação, foco, iniciativa, inteligência emocional, ética, comprometimento, resiliência, criatividade, persistência e busca constante por autodesenvolvimento. O profissional, ou empreendedor, com esses atributos fazem a diferença. Para o ano que já está ai, lanço um desafio: tome as rédeas de sua carreira, de sua vida ou de seu empreendimento, e dê a direção que lhe interessa. Só assim, você vai revolucionar o modo como as coisas são feitas. Busque novas soluções para problemas antigos, faça as coisas diferentes e, assim, será possível se destacar na multidão e tirar uma bela lição de 2015. Separei algumas dicas que vão ajudar a você a se planejar ou a rever alguns pontos para 2016.

1. Pense sobre o ano que passou Faça uma análise geral sobre a situação da empresa, veja como o mercado e o consumidor estão se comportando frente ao seu produto. Com essas informações em mãos, é possível se antecipar frente a períodos de instabilidade. 2. Trace metas realistas Definir metas para 90 dias. Assim, é possível mensurar e fazer um melhor acompanhamento, corrigindo também possíveis erros. Considere também neste processo, gestor, colaboradores, pares, fornecedores e clientes para definir como será a gestão destas metas. Uma meta influencia outras ações, comportamentos e contexto, desenvolver a visão sistêmica da sua influência torna o processo sustentável 3. Invista em treinamento e qualidade Aos empresários que pensam que estão atrasados para

o treinamento de sua equipe um conselho: “Sempre dá tempo! Surpreenda seus clientes, entenda suas necessidades, crie uma conexão emocional com eles. Faça com que seus clientes internos vistam a camisa da sua empresa e que eles superem as expectativas dos clientes externos. Não precisa investir muito, basta tentar prever os problemas e solucioná-los antes que aconteçam e, muito importante, é necessário ter sempre atitudes positivas” 4. Cultura Forte Uma organização, com missão definida, que cria processos condizentes com ela, ganha credibilidade com o seu time, pois terá mais do que um discurso, terá ações reais que provam o que fala e será respeitada não só pelos clientes internos, como também pelos clientes externos. *Por Alexandre Slivnik EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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ponto de vista O Atendimento como Diferencial Competitivo

Se formos nos basear somente nos antigos pensadores que mostravam as premissas básicas das empresas de sucesso como sendo, Planejamento, Organização, Liderança e Controle, não estaríamos preocupados com o Atendimento ao Cliente e com certeza ficaríamos fora do mercado. Nesses tempos de carência alta e em que o relacionamento é muito importante, em qualquer empresa, atacado, varejo ou indústria, o Atendimento ao Cliente é fator de diferenciação e, em muitos casos, um grande decisor de uma compra. Pense em você como cliente e lembre da sua última compra, de como foi sua experiência, como se sentiu, e como sentiu o clima, a ambientação da loja, o humor e a disponibilidade do vendedor. O grande desafio do empreendedor para ter o atendimento encantador é manter a equipe motivada, comprometida com o resultado global do negócio. Mas como ter sucesso nesse processo? Desde a entrada do colaborador na empresa, ele deve saber e entender qual é a Visão, a Missão e os Valores da organização. Quanto mais forem divulgados e discutidos esses conceitos mais eles estarão intrínsecos em cada colaborador. Um banco de ideias também é uma solução de baixo custo e que pode beneficiar a empresa e os colaboradores. Imagine ter um canal aberto para que os colaboradores possam dar sugestões para melhoria dos processos, quer seja em uma caixa de sugestões ou por um programa de intranet. Esse banco de ideias pode promover uma disputa sadia entre os colaboradores ainda mais se para cada ideia aprovada e implantada o autor receba um bônus, que pode ser desde uma viagem até simplesmente um dia de folga. Empresas que costumam utilizar essa prática estão à frente de seus concorrentes. Outra estratégia utilizada com frequência é procurar meios para saber como está a auto estima da sua equipe. As gigantes da internet lidam muito bem com esses parâmetros e costumam dar uma liberdade importante as equipes cobrando dos colaboradores metas e não simplesmente um horário. E a maior meta é sempre a satisfação do cliente. Agora vamos tocar em um assunto que é um 38 EDIÇÃO 159SUPERMIX

investimento, mas muitas empresas ainda encaram como despesa: o Treinamento. E os treinamentos têm que se estender a todos da empresa, uma vez que todos são “Vendedores”. Sobre treinamentos, todos são bons, mas alguns são ótimos, principalmente aqueles em que as dinâmicas e atividades são baseadas no dia a dia das equipes participantes e evitam o café com Power point. Em supermercados a concorrência é cada vez maior. E não é salutar basear a estratégia somente em preço, ou seja, atrair o cliente por causa de descontos. Pode até ser que dê certo, mas e no dia seguinte ou na próxima compra, seu vizinho vai estar com o preço menor e...... É muito importante quando o cliente perguntar sobre um determinado produto, acompanhar o cliente até esse corredor, e deixá-lo em frente ao produto pesquisado. Muitos ainda insistem em dizer “Corredor 23” e voltam a fazer o que estavam fazendo. Acompanhar o cliente quer dizer, estamos juntos, vamos chegar ao objetivo. Outra estratégia importante é a do caixa perguntar e anotar se houve algum produto que o cliente precisou e não encontrou, demonstra que a empresa está preocupada que o cliente encontre tudo em um só lugar e possa voltar para casa 100% satisfeito. Algumas redes estão fazendo o cliente preferencial, que após preencher um cadastro, o cliente ganha bônus ou descontos no estabelecimento. Uma ideia prática e interessante, o mais do mesmo, assim fazem as cias aéreas, chocolate, redes de hotéis, lava car e até o carrinho de cachorro quente ou pipoca. Produto, Preço, Limpeza, Iluminação, todos esses pontos são importantes para diferenciar seu estabelecimento. Mas isso todos têm. A grande sacada é o atendimento encantador. O que você e sua equipe tem feito nos últimos doze meses para diferenciar o atendimento da sua loja? Vale também lembrar da guerra das sacolas dos supermercados, se estão inclusas ou não, se têm custos ou não. Mas esse assunto fica para uma próxima. Edgard Natacci é Consultor de Empresas e administrador especialista em Marketing e Finanças. Edgard Natacci Consultor de Empresas e administrador especialista em Marketing e Finanças.


O novo rebaixamento do Brasil

Depois da Standard & Poor’s, agora a Fitch Ratings, outra agência de análise de risco financeiro, tirou o grau de investimento do país. As notas caíram de “BBB-“ para “BB+”. São três agências internacionais de classificação de risco: a Fitch Ratings, a Standard & Poor’s e a Moody’s. Um país detentor de grau de investimento conforme os critérios destas agências é considerado um bom pagador, conceito que identifica uma economia que se constitui em referência para aplicações de fundos de investimento estrangeiros e entrada de capital produtivo. Alguns dos fundos globais de investimento têm como regra aplicar apenas em países que tenham o selo de bom pagador em pelo menos duas agências, detentores do grau de investimento. A situação do Brasil, ao perder um duplo grau de investimento, tem o impacto de rebaixamento em relação à posição anterior. Nesse contexto, o que se verifica é uma propensão à ampliação de retirada de capital estrangeiro do país. Por duas razões. Em primeiro lugar, tem-se o que ocorre com o capital especulativo, que diante do rebaixamento sai em busca de países detentores (e mantenedores) do grau de investimento, para maior segurança do capital. Parcela desse capital especulativo poderá até optar por permanecer, desde que os juros e a perspectiva de retorno financeiro sejam maiores. Em segundo lugar, há uma propensão à redução da entrada de capital produtivo do exterior (ou, no mínimo, seu adiamento), o denominado investimento estrangeiro direto-IED, capaz de gerar novos bens e serviços. O IED está vinculado à ampliação dos valores da produção, do emprego e da renda. A redução da nota pelas agências de classificação de risco significa que o acesso ao crédito no exterior será menor, mais difícil e os juros cobrados serão maiores. Nas condições atuais, com as notas de duas das agências internacionais de classificação de risco atribuídas ao Brasil caindo de grau de investimento

para grau especulativo, poderá haver repercussão também sobre a taxa de câmbio, as contas externas e a credibilidade da economia nacional. Entre as explicações utilizadas pela Fitch para a redução da nota, ela destaca: a perspectiva de uma recessão mais profunda que a esperada anteriormente, a deterioração do cenário fiscal, as contínuas mudanças nas metas fiscais e a crescente incerteza política, que, combinadas, dificultam a capacidade do governo de implementar medidas fiscais para estabilizar a dívida crescente. O cenário externo se mantém difícil para o Brasil, com queda nos preços de commodities, desaceleração da China e maior rigidez no setor financeiro internacional. Por outro lado, ao justificar a manutenção da perspectiva negativa da nota, a Fitch relaciona a continuidade da incerteza sobre os rumos do país e os respectivos riscos, nos campos econômico, fiscal e político. Em resumo, o Brasil acaba de perder, na avaliação das duas agências, o carimbo de bom pagador. Ainda que não possa ser considerado um mau pagador, o país terá que assumir maiores custos na obtenção de empréstimos, com juros maiores e prazos mais reduzidos. As perspectivas são difíceis, mas não nos cabe desistir. O empresário do comércio se caracteriza pela busca de inovação, de modernização, de ampliação e de superação. O Brasil continua a merecer o nosso trabalho. Recuperar o país só depende de nós.

Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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programe-se

Prepare-se para a Páscoa Coordenadora do MBA em Gestão de Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo, Fabíola Paes, da dicas para a data:

Como as redes supermercadistas podem garantir boas vendas na Páscoa de 2016? Os supermercadistas devem orçar bem as compras, pois a Páscoa é um evento sazonal e se houver excesso de produto no estoque acarretará na queima da margem. Criatividade é um ponto chave para os gestores de supermercado desenvolverem promoções e marketing de relacionamento. Vale presentear os clientes com degustação de bombons ou caixinha de chocolates e criar kits com flores, além do chocolate, ou coelho de pelúcia e almofadas temáticas. A exposição dos produtos temáticos da Páscoa deve ser ampliada dentro do supermercado, com destaque nas ilhas centrais, lateral de gôndolas e ponto de caixa, como incentivo a compra por impulso. A loja e equipe deve entrar no clima, vale investir em uma decoração temática, isso mostra que o gestor está sintonizado com a campanha e gera motivação positiva.

Como será o comportamento do consumidor nas compras de Páscoa neste ano? Os clientes em 2016 serão influenciados pela atual situação econômica, estarão muito mais conscientes e preocupados em não gastar nem um centavo a mais do que o necessário. Compras por impulso, falando de uma maneira geral, serão cada vez menos comuns.

O que o supermercadista deve levar em conta para se preparar para a Páscoa deste ano? Diante deste cenário, o supermercadista deve oferecer diversidade no mix de produtos e apostar em opções com preço mais acessível, pois a propensão das compras será de lembrancinhas. Avaliar a possibilidade de ampliar os pontos de contato com o cliente seja por meio da loja física, da loja mobile, da rede social de compras ou do e-commerce serão alternativas para a fidelização e diferenciação no relacionamento com os consumidores na Páscoa.


Volta às Aulas 2016 terá consumidor mais seletivo Neste ano, o maior atrativo para os clientes será o preço baixo Os supermercados estão sendo cada vez mais lembrados pelas pessoas que procuram itens da lista de material escolar. A praticidade de comprar os materiais enquanto realiza uma compra de alimentos é uma das vantagens, mas outro fator que tem conquistado e fidelizado clientes é o preço competitivo. Em razão disso, a crise econômica deve levar ainda mais pessoas para os supermercados, já que haverá uma correria maior na pesquisa de preços. Neste ano, o diferencial é este: economia. O professor do ISAE, César Augusto França Fernandes, destaca que economizar será prioridade e que o consumidor vai estar bastante restritivo. “As expectativas são as mais sinistras possíveis. Iremos observar o consumidor comprando o essencial”. Boas negociações serão fundamentais para atrair os clientes, principalmente levando em conta que os materiais escolares, de uma forma geral, estarão 30% mais caros do que em 2015, segundo previsão da ABFIAE – Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares. Os produtos fabricados no país, como caneta, borracha e massinha escolar, podem ter aumento de até 12%, enquanto que os importados, como mochilas, lancheiras e estojos, subirão de 20% a 30%. Portanto, se os consumidores vão estar dispostos a procurar em duas, três ou até mais lojas pelo melhor preço, a forma mais eficaz de garantir as vendas é ser o mais barato, além de oferecer opções de produtos mais acessíveis e um parcelamento sem juros. Segundo a diretora de marketing do Condor, Elaine Munhoz, o maior objetivo da rede é ajudar o consumidor a economizar. “Como contamos com 41 lojas, conseguimos realizar negociações especiais com os fornecedores, o que reflete em preços que vão fazer a diferença para os nossos clientes. Junto com os preços competitivos, o parcelamento facilitado deve ajudar as famílias a organizarem as suas despesas e programarem os pagamentos sem deixar de comprar nenhum item da lista”. O parcelamento oferecido pelo Condor é de até 10x sem juros no Cartão Condor MasterCard e Cartão Senff e em até 6x sem juros nos cartões Hipercard, MasterCard, Visa, Elo e American Express. Uma das estratégias do Grupo Muffato foi adequar o portfólio à crise econômica. “Buscamos produtos com qualidade, porém com preços mais acessíveis aos consumidores”, destaca o gerente comercial do Muffato, Adilson Corrêa. Mudar o sortimento de produtos é enxergar a mudança

no hábito de compras do consumidor. Para evitar que sobrem itens no PDV, é necessário atentar para o fato de que “o consumo terá sua concentração, e mesmo assim no estritamente necessário, em cadernos, preferencialmente aqueles que concentram mais de uma matéria, lápis e canetas. Acredito que mochilas e pastas, só em último caso”, prevê o professor do ISAE. Apesar de o consumidor estar mais seletivo em 2016, o Muffato espera um crescimento de 10% em faturamento, considerando as mesmas lojas trabalhadas com esse mix e o mesmo período de 2015. Para isso, o Grupo será mais agressivo tanto na exposição dos produtos quanto nos preços. Além de trabalhar com preços competitivos, o Condor também vai oferecer um sortimento com grande variedade. Um dos temas que está em alta e que será oferecido na rede é o de Star Wars, que faz a cabeça tanto do público infantil e jovem quanto do adulto. Já para os pequenos, a rede terá licenciados do fenômeno mundial Frozen. Outros personagens que irão estampar os materiais neste ano são: Barbie, Monster High, Spiderman, Mickey e Minnie, Romero Britto e Simpsons. A BIC se preparou com 26 novos produtos, sendo 15 de papelaria e 11 lançamentos de Pimaco, além de muitos packs promocionais para o período de Volta às Aulas. Entre os lançamentos, está a BIC Cristal Celebration, em lembrança às medalhas dos jogos de 2016 e em comemoração aos 60 anos da BIC no Brasil. Com corpo metalizado, as canetas poderão ser encontradas nas cores prata e ouro, com tinta azul ou preta. A empresa também realizou investimentos em campanha institucional, promoções e materiais no PDV. “O volta às aulas é o principal período de vendas de artigos escolares, assim, os lançamentos são essenciais para a diferenciação da marca nos pontos de vendas”, afirma o gerente de papelaria da BIC, Felipe Favoretto. A Tilibra também investiu em novos produtos e apostou em personagens que estão em alta no momento. Segundo a gerente de produtos da empresa, Karina Marchini, A coleção Volta às Aulas 2016 chegou mais de 30 lançamentos de novas marcas. Um dos destaques é a linha Ever After High, as bonecas que são sucesso absoluto na TV e no mercado de brinquedos, e Avengers – Age of Ultron, o filme estreou no Brasil e levou mais de 2,5 milhões de pessoas aos cinemas. Já a tradicional cola Pritt Bastão, trará como novidade a temática floresta e virá acompanhada de fantoches de dedo de elefante, pássaro, macaco, jacaré e leão. EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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Mercosuper terá palestra magna com Dallagnol A palestra magna da Mercosuper 2016 já está confirmada para o dia 12 de abril, às 13h30, com o Procurador da República Dr. Deltan Dallagnol, que é coordenador da Força-Tarefa do MPF na Operação Lava Jato. Dallagnol é defensor da Campanha “10 Medidas Contra a Corrupção”, que tem como objetivo conseguir 1,5 milhão de assinaturas em todo o país para poder alterar a legislação e aprimorar a prevenção e o combate à corrupção e à impunidade.

Gerente de Varejo da Mili, Gediel Vargas Carlotto

Qual a importância da Mercosuper para a sua empresa? A Mercosuper é uma feira muito estratégica para a Mili. Por ser a primeira feira do ano que participamos, é o primeiro contato mais institucional com nossos clientes, além do fato de que a Mili é uma empresa paranaense e temos uma grande força no estado. Então a Mili participar da Mercosuper é imprescindível. Quais os benefícios que a Mercosuper proporciona para a sua empresa? A Mili tem um conceito de feira muito bem definido. Nós realizamos feiras de negócios, colocamos o Staff da empresa, bem como os representantes comerciais à disposição dos clientes e visitantes, com isso criamos um ambiente propício para estreitarmos relacionamentos comercias e a realização de negócios, e com raras exceções a Mili tem mantido esse foco e temos realizado grandes resultados. Quais as suas expectativas para a Mercosuper 2016? São as melhores possíveis. Esperamos um grande número de visitantes e estes ávidos a realizar grandes negócios, mesmo diante de um cenário desfavorável em razão de uma crise de consumo, mas nós acreditamos que é um momento de grandes oportunidades. A Mercosuper pode ser esse palco para supermercadistas e fornecedores fortalecerem ainda mais as parcerias e juntos buscarem ações extraordinárias que ajudem a atravessar esse momento. Oswaldo Ramos Jr, gerente comercial da Sepac.

Qual a importância da Mercosuper para a sua empresa? A Mercosuper é uma das principais feiras supermercadistas do país e um canal comercial muito importante para a Sepac. Trata-se de um evento aguardado pelo setor onde vamos conhecer novos supermercadistas e reforçar laços comerciais com nossos clientes no estado. Quais os benefícios que a Mercosuper proporciona para a sua empresa? Certamente a Mercosuper é uma vitrine para o trade paranaense, que sempre nos proporcionou bons negócios. Quais as suas expectativas para a Mercosuper 2016? Somos líderes no segmento em que atuamos na Região Sul do país e nossa expectativa com a participação na feira e pelo desempenho de nossa equipe durante o ano é a de fortalecer esta posição. O Paraná é o estado no qual surgimos e onde mantemos nosso parque fabril. Ser líder de mercado aqui é, para nós, o reconhecimento por todo esforço e dedicação de décadas de trabalho.

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Negócios e oportunidades em um único lugar A Mercosuper 2016 está sendo aguardada com muita expectativa pelos supermercadistas e fornecedores. Todos estão esperando uma grande feira, que traga oportunidades de aprendizado, ampliação da rede de contatos e negócios especiais. A feira já está com mais de 40% acima dos valores dos espaços vendidos em comparação com o mesmo período do ano passado, o que comprova que a Mercosuper só tende a crescer a cada ano e que cumprirá a meta da Apras de se tornar uma das maiores feiras supermercadistas do Brasil. Já está confirmada a participação de empresas nacionais e internacionais, além de uma programação de cursos e palestras de muita relevância, com temas atuais e com palestrantes renomados. Uma das expectativas do diretor de negócios da rede

Bom Dia, Celso Shimano, é aumentar os conhecimentos de toda a equipe com as palestras e as visitas técnicas. “Neste ano, tentaremos enviar encarregados de todas as lojas e, em vez deles ficarem um dia, estamos viabilizando para que fiquem pelo menos dois dias em Curitiba”. Já a rede de supermercados Boni, vai participar da feira em busca de novas parcerias e negócios. “Nossa Empresa depende da manutenção e também de parceiros novos e boas estratégias de negócios. Esperamos tornar ainda mais fortalecido o relacionamento com os fornecedores que já trabalhamos e sermos surpreendidos com novos fornecedores e novos produtos”, disse o gerente de compras da empresa, Max Xavier.

Esperamos que seja uma Feira voltada para negócios, com oportunidades interessantes, impulsionando o setor supermercadista de uma forma geral

Gerente de Compras dos supermercados Boni, Max Xavier

As minhas expectativas para a Mercosuper são ainda maiores do que no ano passado, pois com a projeção que vi na última Supermix eu pude ver que a elaboração estratégica, de conteúdo e de comunicação está bem mais profissional, o que me faz esperar algo grandioso para este evento

Gilvan dos Anjos Rocha, gerente de marketing da rede de supermercados Goes

A Mercosuper é muito importante para que possamos atender os clientes e apresentar os lançamentos, além de oferecer promoções e conhecer novos clientes Representante da Salton, Otílio Mônaco

Pelas conversas que ouvimos nos bastidores, o evento já tomou uma grande proporção, com mais fornecedores do que no ano passado. Como o objetivo desse ano é que a Mercosuper se torne uma feira de negócios, esperamos que consigamos bons resultados comerciais por meio de negociações interessantes junto aos fornecedores

Diretor de negócios da rede Bom Dia, Celso Shimano

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apras em ação

Crise econômica faz supermercadistas buscarem alternativas para reduzir despesas Compra de energia no mercado livre é uma alternativa que pode proporcionar uma economia de mais de 40%

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Em meio a um cenário econômico difícil, em que a energia elétrica representa a 2ª maior despesa dentro de um supermercado, o I Encontro dos Empresários Supermercadistas do Paraná, realizado pela Apras (Associação Paranaense de Supermercados) reuniu supermercadistas de todo o Paraná para discutir e ouvir especialistas sobre as alternativas para reduzir os custos dentro de uma loja. Uma das opções, que seria colocar portas nos balcões refrigerados, proporciona uma redução de 70% no consumo de energia elétrica. Já com a troca das lâmpadas incandescentes pelas LED, é possível economizar mais de 50%. Outra questão levantada e exemplificada pelo Condor Super Center foi a compra de energia no mercado livre. Com isso, a rede alcançou uma economia de mais de 40% no valor de suas contas de luz. O diretor do Condor, Aliceu Brambila, destaca que é preciso tomar cuidado com esta alternativa, já que ela deve ser bem pensada e ter o respaldo de um profissional que entenda o assunto. “O mercado livre pode trazer excelentes resultados, mas ele é arriscado, assim como os investimentos na Bolsa de Valores. Por isso, é preciso pensar bem e analisar cada caso antes”, sugere. O engenheiro da Eletrofrio, Rogério Marson, conta que em 2013 não havia interesse do setor pelos balcões refrigerados fechados, mas que devido ao aumento na conta de luz, hoje eles são os mais procurados. “2014 e 2015 foram os anos da refrigeração comercial brasileira, pois passamos por um processo de eliminação do gás R-22, que agride ao meio ambiente, e também procuramos desenvolver novos projetos que ofereçam uma eficiência energética maior”. Marson também ressaltou que atitudes simples, como a manutenção


preventiva, pode fazer a diferença na conta de luz no final do mês. Além da energia elétrica, os supermercadistas também abordaram o tema “Gestão de Cartões”. Hoje, 76% das pessoas têm algum tipo de cartão e 60% das vendas de um supermercado é feita por um cartão de crédito ou débito. Hoje, a taxa dos cartões varia entre 1% a 2%. No Chile, a taxa é 0,55% e nos EUA é de U$0,35. Neste cenário, se tornou imprescindível manter um contato direto com as adquirentes de cartão para negociar taxas. “Qualquer 0,10% de redução representa muito para um supermercado em relação a nossa margem”, afirmou o diretor da Apras, Adaílton Santos. Esta busca por alternativas que reduzam as despesas dos supermercados é fruto do momento econômico difícil que o Brasil está passando. “Em momentos como este, temos que olhar para dentro das nossas empresas e verificar o que podemos fazer para reduzir as nossas despesas. Também é em situações como esta que vemos a importância de um setor unido, que trabalha de mãos

dadas para sanar as dificuldades que não é de um só, mas de todos os empresários”, disse o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta. Para um setor forte, é necessário que todos os estados do Brasil se unam e foi com este propósito que o presidente da Agas (Associação Gaúcha dos supermercados), Antônio Cesar Longo, veio do Rio Grande do Sul para marcar presença no evento. “Os nossos problemas são os mesmos, defendemos as mesmas pessoas, os consumidores e os supermercados e, independente do estado,precisamos estar abertos a trocar experiências”, declarou Longo. O presidente da Apras também afirmou que este é o primeiro de muitos outros encontros. “Estávamos esperando 80 pessoas no evento, mas acabamos recebendo o dobro. Com o sucesso deste encontro, tenho certeza que realizaremos muitos outros eventos com temas de interesse para os supermercadistas”. O encontro foi patrocinado pelas empresas Stone, Senff e Getnet.

“Achei muito interessante esta iniciativa da Apras em abordar este assunto, porque a indústria de cartões está passando por um momento de mudanças, com intervenção do Banco Central passando a regulamentar e a diminuir algumas barreiras com relação à exclusividade. Então, este é o momento certo para discutir este tema, trazer os empresários que passam por estes sofrimentos de negociações e trazer os players para conversar sobre isso”. Diretor comercial da Senff, Werther Liconti

“Eu acho que o evento foi fundamental para aproximar a empresa e o supermercadista. Podemos trocar mais impressões, falar das nossas inovações para a indústria, dar um cenário de tendência e, ao mesmo tempo, conseguimos ouvir o lado dos empresários, o que é muito importante para pensarmos em soluções que resolvam o dia a dia deles, seja de conciliação, de aumentar vendas ou de reduzir o custo operacional”. Rodrigo Reif, da Stone

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apras em ação Apras realizou jantar de confraternização para supermercadistas e fornecedores A Apras (Associação Paranaense de Supermercados) realizou no dia 27 de novembro, no Clube Santa Mônica, em Curitiba, um jantar de confraternização para 900 pessoas, entre supermercadistas e fornecedores de todo o Paraná. Além de poder estreitar os relacionamentos no evento, os convidados também puderam aproveitar um show com a Banda New York e participar do sorteio de diversos prêmios. O jantar foi uma oportunidade de a entidade fazer um balanço de 2015 e alertar os supermercadistas para um 2016 ainda difícil. Segundo o presidente da entidade, Pedro Joanir Zonta, o aumento do nível de desemprego e o término do dinheiro ofertado nos recursos das rescisões e seguro desemprego devem refletir em uma

economia difícil e consumo baixo no primeiro semestre do ano que vem. “É nessas horas que temos que olhar para dentro das nossas empresas e verificar o que podemos fazer para nos ajustarmos aos momentos de dificuldade. No passado, já vivemos situações semelhantes e sabemos que nem tudo o que é bom dura para sempre e que nem tudo o que é ruim tem vida longa”, destacou Zonta. O presidente ainda acrescentou que a situação econômica atual não pode levar ninguém a desistir dos próprios sonhos. “Os problemas econômicos são passageiros e todos eles têm um ciclo. Estamos em uma crise política, econômica e de credibilidade, e assim que for resolvida voltaremos a crescer”, completou.

Apras e SM realizaram I Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Com o objetivo de ajudar o varejo a buscar um relacionamento mais produtivo com a indústria e a adotar práticas que fortaleçam o negócio, a Apras -Associação Paranaense de Supermercados-, em parceria com a Supermercado Moderno, realizou o I Fórum de Fortalecimento do Varejo Supermercadista Paranaense. Com o tema “Excelência na gestão e nas relações comerciais para alavancar lucros”, o evento teve participação gratuita para os supermercadistas de todo o estado. Para o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, o fórum foi uma grande oportunidade para os empresários reciclarem seus conhecimentos e buscarem novas oportunidades junto aos seus fornecedores. “Vivemos um momento econômico muito delicado e 48

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um fórum como este é fundamental para a união da classe e o fortalecimento do setor”, destaca. O Sócio da R-Dias Assessoria para o Varejo, Alexandre Ribeiro, ministrou a palestra “Estratégias para um 2016 desafiador: A gestão comercial contribuindo para resultados e geração de caixa” Que abordou a estratégia de preços para melhoria de margens, o impacto das compras no fluxo de caixa e o estoque ideal melhorando a performance, além de promover uma discussão de casos práticos. Os participantes também conheceram os cases de sucesso da Red Bull e da P&G. Já para encerrar o evento, foi realizado um debate entre os empresários participantes sobre as experiências e fatores chaves de sucesso.


Apras adere à Campanha “10 Medidas Contra a Corrupção” A Apras (Associação Paranaense de Supermercados) aderiu à Campanha “10 Medidas Contra a Corrupção”, idealizada pelo Ministério Público por iniciativa dos procuradores da República que integram a forçatarefa da Operação Lava Jato. A ação tem como objetivo conseguir 1,5 milhão de assinaturas em todo o país para poder alterar a legislação, evitar o desvio de recursos públicos e, assim, garantir mais transparência, celeridade e eficiência ao trabalho do Ministério Público Brasileiro. Os supermercadistas de todo o Paraná podem solicitar a ficha de colheita de assinaturas para a Apras e disponibilizar aos funcionários e clientes das lojas. As assinaturas podem dar origem a um projeto de iniciativa popular e, mesmo que algum parlamentar proponha as medidas, o abaixo-assinado será muito

importante para a manifestação de apoio à aprovação no Congresso. Segundo o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, esta campanha é de suma importância para que o Brasil volte a ter mais credibilidade e que as leis sejam cumpridas. “Não podemos deixar que nosso país continue como está, precisamos nos unir e contribuir para que ‘As 10 Medidas Contra a Corrupção’ atinja o seu objetivo, pois só assim conseguiremos superar esta crise política que está destruindo a economia brasileira”, afirma. Zonta espera uma adesão maciça do setor supermercadista e se compromete em entregar as assinaturas coletadas nas mãos do Procurador da República Dr. Deltan Dallagnol, durante a palestra que irá ministrar no primeiro dia da Feira Mercosuper, que acontece de 12 a 14 de abril, no Expotrade Pinhais.

As 10 Medidas Contra a Corrupção: - Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação; - Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos; - Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; - Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal; - Celeridade nas ações de improbidade administrativa; - Reforma no sistema de prescrição penal; - Ajustes nas nulidades penais; - Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2; - Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado; - Recuperação do lucro derivado do crime. Os interessados em participar da campanha podem entrar em contato pelo e-mail secretaria@apras.org.br ou pelo telefone (41) 3263.7000.

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academia apras Projeto Varejo Top Loja capacita o empresário e une o setor O Projeto de apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná tem sido um Sucesso. O trabalho está sendo ministrado pela equipe do SEBRAE/PR com seus consultores e a Academia Empresarial da APRAS com seus professores. O Convênio tem como objetivo a melhoria da gestão dos negócios, no desenvolvimento da capacidade empreendedora e de liderança dos gestores e na ampliação da visão de mercado no segmento de minimercados. As turmas tiveram início no mês de julho com o Módulo I: Gestão de Pessoas. Os treinamentos da Academia Apras estão sendo ministrados no Sebrae e nas cidades de Curitiba,

Turma Curitiba

Turma Paranavaí

Turma Umuarama

Turma Pato Branco 50

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Pato Branco, Maringá, Campo Mourão, Umuarama e Paranavaí, mas vários empresários têm saído de outras cidades para participar das aulas. Foram atingidos, ao todo, empresários de 29 cidades do Paraná nestas seis turmas que estão em andamento. Os alunos têm interagido muito, inclusive fora da sala de aula, trocando ideias, formas de trabalho e muitas informações sobre supermercado. Este é um momento de mudança cultural no setor, pois é possível ver empresários concorrentes unidos para o fortalecimento o crescimento da classe.

Turma Maringá

COMPRA E VENDA DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA TEM LUGAR CERTO!

Estaremos atendendo na Há mais de 24 anos a Big alves Informá ca 35ª feira e convenção atua no seguimento de compra e venda de equipamentos de informá ca seminovos e paranaense de supermercados dias 12, 13 e 14 de Abril com a venda de produtos novos. no Expotrade Conven on Center. Tendo sólidas parcerias com grandes empresas do setor e atualizada com a importância da sustentabilidade ambiental a Big Alves Informá ca trabalha de forma ecologicamente correta, proporcionando a reciclagem do lixo eletrônico realizando assim a des nação correta para o subproduto. Rua Oliveira Viana, 200 - Hauer - Curi ba/PR Fone: (41) 3284-5631 Rua Izaac Ferreira da Cruz, 4516 - Sí o Cercado - Curi ba/PR Fone: (41) 3085-2114

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Palestra: Gestão de Pessoas e Inovação A Apras, em parceria com a Faculdade Cidade Verde de Maringá, levou para a cidade a palestra Gestão de Pessoas e Inovação, durante o III Seminário Empresarial Jornada de TI (Empreendedorismo e Tecnologia), realizada em outubro de 2015. A palestra foi ministrada pelo empresário Cláudio Shimoyama no teatro Luzamor de Maringá, que ficou com o auditório

lotado. O objetivo era atingir empresários e alunos. Shimoyama é professor de Marketing, Comportamento do Consumidor e Pesquisa de Mercado no MBA FGV e MBA FGV online. Atua na área de Consultoria em Marketing Empresarial e Político e Inteligência de Marketing no Brasil e Exterior como diretor executivo da Datacenso Intelligence Business.

Palestra levou conhecimentos para empresários e alunos de Maringá

Palestra: Gestão Focada no Lucro Com o objetivo de mostrar o melhor caminho para uma gestão que obtenha grandes resultados, a palestra Gestão Focada no Lucro foi ministrada pelo Milton Rui Jaworski, com uma vasta experiência na área de gestão de negócios. O palestrante é graduado em Administração de Empresas pela UFPR, com especialização em Marketing pela ESPM (Escola

Superior de Propaganda e Marketing de SP) e fez aperfeiçoamento em Planejamento Estratégico e Finanças. Ele também é empresário, fundador e diretor da Jaworski Consultoria Empresarial. A palestra foi direcionada a empresários, contadores, departamento financeiro e administrativo, gestores, gerentes e interessados.

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academia apras

Curso de Formação Gerencial no Varejo continua em 2016 O Curso de Formação Gerencial no Varejo, que iniciou em setembro de 2015, e que já finalizou as aulas de Gestão de Pessoas, continua na segunda quinzena de fevereiro com a aula de Planejamento Estratégico no Varejo. Com carga horária de 200h/aula, o curso tem 15 alunos e é realizado na sede da Apras, em Curitiba, todas as segundas, das 18h30 às 22h30. Confira abaixo os profissionais que estão à frente do curso: - Técnica de Coaching com Adilson Neves - Perfil Gerencial com Jane Vecchi - Oficina da Comunicação com Adriane Werner - Introdução de RH com Ronaldo Rangel - Direito aplicado no varejo com Jefferson Augusto Krainer

Curso Organização Empresarial e Gerenciamento da Folha de Pagamento - eSocial O curso de Organização Empresarial e Gerenciamento da Folha de Pagamento - eSocial- tem como objetivo apresentar e discutir as linhas gerais do novo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, visando qualificar os usuários do sistema para o correto cumprimento das obrigações acessórias instituídas pela legislação trabalhista e previdenciária. Com carga horária de 32h/ aula, o curso aconteceu em Curitiba entre setembro e outubro de 2015 e contou com 15 colaboradores de empresas. O curso também foi realizado na cidade de Ponta Grossa entre setembro e novembro de 2015. O módulo Conceito, cultura e gerenciamento de eventos e validação do sistema foi ofertado em Curitiba pelo professor Marcio Pereira de Barros, que é diretor da executivo Outsourcing, formado em administração de empresas com especialização em Gestão de Negócios, além de ser consultor especializado em Legislação Trabalhista e Relações Sindicais, especialista em eSocial e com experiência de 35 anos na área. Em Ponta Grossa, o professor foi o Antonio Augusto de Oliveira Junior, formado em Contabilidade, especialista em Tributação; sócio-proprietário da Lilo Contabilidade; especialista em gestão de tributos e organização contábil do varejo; consultor especializado na Área de Supermercados, com assistência em Software e especialista em eSocial; ele atende vários supermercados no Paraná, ministrando cursos na Academia Apras há mais de cinco anos. Já o módulo Cálculos Trabalhistas e eventos do eSocial 52 EDIÇÃO 159 SUPERMIX

foi ofertado em Curitiba pela professora Dulcélia Kuss, formada em psicologia, com experiência de 25 anos em DP e RH; Implantação: de Sistema Folha de Pagamento/ Cartão Ponto; Programas de desenvolvimento em RH e Política de RH; planos de cargos e salários, treinamento e integração. Domínio em cálculos e rotinas trabalhistas, experiência em recrutamento e seleção; segurança e medicina do trabalho; pesquisa de clima organizacional; experiência com gerenciamento e coordenação de equipe. Em Ponta Grossa, a professora foi a Stella Osternack Malucelli, advogada com especialização em Direito Trabalhista e grande conhecimento na área de legislação trabalhista atendendo supermercadistas.

Curso levou informações sobre o e-Social


Curso de cartazista pode ser realizado dentro de loja interessada Em setembro de 2015, foi realizado na sede da Apras, em Curitiba, o Curso de Comunicação Visual I: Básico de Cartazista e foi ministrado pelo professor Anselmo dos Santos. Neste curso, os alunos utilizam material de primeira qualidade como as tintas METIQ e papel da empresa OS1 Especialistas em Sinalização de Varejo para trabalhar em sala de aula. Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de curso. A entidade irá atendê-lo e focar os trabalhos de acordo com a sua necessidade. O trabalho pode ser realizado na sua cidade e dentro da sua própria loja.

CURSOS IN COMPANY: Copacol

Nos dias 03 e 04 de dezembro de 2015 a Rede de Supermercados Copacol solicitou para a Academia Apras cursos especiais para os colaboradores portadores de necessidades especiais. Os alunos puderam aprender sobre “como encantar o cliente” e também uma nova tarefa: a de empacotador de loja. O trabalho foi ministrado pela professora Rosangela

Curso de cartazista capacitou colaboradores

Dias da Silva da cidade de Arapongas. Ela, que tem grande experiência com a capacitação de pessoas especiais, também tem uma experiência de quase 15 anos em supermercados de médio e pequeno porte, em que atuou como gestora de loja e gerente de supermercados. Nos últimos sete anos, está trabalhando como consultora de supermercadistas com foco em treinamentos de capacitação de pessoal.

Rede Copacol solicitou curso da Academia Apras para colaboradores com necessidades especiais A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS está no site www.academiaapras.com.br CONTATOS: Ponta-Grossa e Irati: Anita no fone (42) 3236-3077 / e-mail: pontagrossa@apras.org.br Curitiba, litoral e Guarapuava: Cyntia no fone (41) 3263-7000 / e-mail: cyntia@academiaapras.com.br Cascavel: Laila / Franciele no fone (45) 3223-9995 / e-mail: cascavel@apras.org.br Londrina e Jacarezinho: Priscila no fone (43) 3323-7935 e-mail: londrina@apras.org.br Maringá: contato no fone (41) 3263-7000 / e-mail: cyntia@academiaapras.com.br Pato Branco: contato no fone (41) 3263-7000 / e-mail: cyntia@academiaapras.com.br Para levar o curso para a sua cidade, entre em contato com a regional mais próxima.


NOVIDADES NAS GÔND0LAS

Bom Ar Air Wick inova com produto que perfuma na medida certa Bom Ar Air Wick, uma das principais marcas globais da anglo-holandesa RB (Reckitt Benckiser), inova e lança Perfect Spray, a linha premium de aerossóis, que rende até 10 vezes mais que um aerossol comum. O lançamento possui uma válvula dosadora que libera a quantidade perfeita de fragrâncias sofisticadas no ambiente, evitando o exagero de perfume. Formulado sem água, a solução ainda permanece mais tempo no ar em suspensão, o que prolonga o efeito de perfumação no ambiente. Perfect Spray possui três sofisticadas fragrâncias, todas desenvolvidas por perfumistas: Rosa Tropical e Vanilla; Lavanda Suave e Camomila; e Lírio Selvagem e Jasmim.

Açaí Frooty Zero chega ao varejo com nova fórmula e menos calorias A Frooty Açaí desenvolveu uma nova fórmula para o açaí zero. O produto, além de rico em fibras e fonte de vitamina C, agora apresenta 35 calorias a cada porção de 60g e 45% menos calorias quando comparado com o açaí tradicional. O lançamento chega ao varejo no mês de janeiro.

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Bombril lança o exclusivo Mon Bijou Magia A Bombril lança o Mon Bijou Magia, que vem em embalagem vermelha, tampa dourada, rótulo diferenciado e fragrância atraente e inovadora. Com uma fragrância envolvente, mais forte e marcante que as tradicionais, o produto foi desenvolvido para quem busca produtos com sofisticação. Toda a linha Mon Bijou também passará por mudanças em sua formulação com o objetivo de deixar as toalhas, lençóis e todos os tipos de tecidos mais macios e perfumados.


Café Damasco lança versão Extraforte Damasco apresenta o lançamento do blend Extraforte, o resultado de uma torra média acentuada, originando um café forte e encorpado com aroma inconfundível. Além da grande novidade, a marca traz também o novo design da embalagem de Damasco Solúvel, já conhecido e apreciado por seus consumidores.

Famiglia Zanlorenzi lança novo suco Detox A Famiglia Zanlorenzi lança uma nova versão do suco Detox Simmm! (que tem em sua fórmula maçã, acerola, manga, tangerina, cenoura, gengibre e abóbora), extensão da linha já composta pelos sabores Detox Verde, Antiox e Colágeno. O produto, que é produzido sem adição de açúcar e conservantes, chega ao mercado na esteira do sucesso da versão verde do produto, composta por frutas e vegetais como couve (rica em vitaminas e minerais), espinafre (fonte de ferro), brócolis (vitamina C e antioxidantes), gengibre (anti-inflamatório e desintoxicante), pepino (diurético), hortelã (digestivo), maçã (fonte de fibras) e o limão (vitamina C e antioxidante), afirma Viezzer.

Latas da Cini chegam aos principais supermercados do Paraná No final de 2015, a centenária empresa paranaense Cini Bebidas, fábrica de refrigerantes mais antiga do Brasil, lançou as suas três primeiras bebidas em lata: Cini Gengibirra, Cini Framboesa e Cini Citrus. Agora, os produtos já estão disponíveis nas principais redes de supermercado do Estado do Paraná. Os novos formatos dos produtos, que são encontrados em versões de 269ml, fazem parte do projeto de reposicionamento da marca, que tem como foco principal o aumento da participação da empresa no mercado nacional.

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novidades nas gôndolas Magro lança Matchá e Chá Preto com Limão Siciliano zero açúcar O Matchá Magro e o Chá Preto com Limão Siciliano são as novidades da Lightsweet para promover bem-estar e auxiliar no processo de emagrecimento, se aliados a uma dieta equilibrada. Por ser instantâneo, o Matchá Magro pode ser consumido em qualquer lugar: basta diluir o conteúdo da embalagem em água gelada. Outro lançamento, o Chá Preto com Limão Siciliano Magro auxilia na perda de peso, atuando no processo de emagrecimento devido à grande quantidade de cafeína, substância que estimula a queima de gordura. Além disso, melhora o humor, é um antioxidante natural aliado do coração e ajuda no combate de doenças cerebrais degenerativas.

Poosh! sem açúcar é o novo chicle da Arcor Muito sabor e refrescância que dura por mais tempo e sem adição de açúcar. Essa é a promessa do Poosh! sem açúcar, novidade da Arcor do Brasil, empresa de alimentos e uma das líderes nas categorias de Chocolates, Guloseimas e Biscoitos do país, para a marca Poosh!. Nos sabores hortelã e tutti-frutti, o chicle chega como uma opção para o público jovem que, apesar de mais preocupado com o consumo de açúcar, não abre mão de mascar chiclets.

Heinz comemora nova maionese ainda mais gostosa Se os encontros com amigos, familiares e pessoas especiais já eram bons, ficarão ainda melhores com a grande novidade da Heinz. Ainda mais gostosa e agora produzida no Brasil, a nova maionese Heinz é elaborada com ovos de galinha caipira. O consumidor também terá novidades na embalagem que ficou mais prática, bonita e moderna. A novidade estará disponível nos tamanhos de 215g, 390g e 400g e pode ser encontrada a partir de novembro, nos principais pontos de venda do país.

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Novidades para a Páscoa 2016 Nestlé Os lançamentos no formato coelho, nas versões Alpino e Galak, prometem atender aqueles que gostam de curtir a Páscoa antes mesmo de encontrar os ovos nas gôndolas. Para os adoradores dos ovos de colher, a novidade fica por conta do ovo de chocolate ao leite com recheio Moça Doce de Leite, que vem com uma colher exclusiva. Os fãs de KITKAT encontrarão o ovo feito com chocolate ao leite e pedacinhos de KITKAT e se surpreenderão com um exclusivo headphone. Para a legião de seguidores de Star Wars, o ovo de chocolate ao leite vem com a força em formato de speaker para os fãs da série, nas opções Kylo Ren e Stormtrooper.

Garoto A Chocolates Garoto apresenta para esta Páscoa o Talento Doce de Leite, ovo de chocolate branco com doce de leite crocante, inspirado no tablete Talento. Outra novidade que promete encantar a todos é o Talento Colorir. Com uma embalagem personalizável, o ovo vem com um kit de cinco lápis de cor e um minilivro para colorir. A criançada poderá entrar no clima da Páscoa com o divertido Coelho Baton. O lançamento, assim como toda a linha infantil, foi especialmente desenvolvido com chocolate ao leite, agora com mais leite em sua fórmula.

Ferrero Rocher Os tradicionais e desejados ovos de Páscoa FERRERO ROCHER ganham novas embalagens: mais bonitas e delicadas. Além das opções de Ferrero Rocher, a Ferrero também apresenta os ovos FERRERO COLLECTION, que também chegam ao consumidor com novas embalagens. Além disso, a marca também oferece uma sacola exclusiva e temática para deixar o presente ainda mais especial – Disponível em edição limitada nos principais pontos de venda.

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DICA DE LEITURA “Procuro sempre diversificar um pouco, nunca me prendo somente a livros técnicos, ou apenas de administração. Gosto muito de livros de história, já que nos enriquecem culturalmente e nos ajudam a entender o passado como uma forma de nos conhecer melhor e até poder adiantar o futuro que construiremos a partir dele. Recomendo três livros que li recentemente: Começando por “Sonho Grande” da Cristiane Correa que conta a história dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sucupira. Hoje, eles são seguramente os brasileiros mais bem sucedidos do mercado internacional. Eles são conhecidos pelo que já se chama modelo brasileiro de administração. Abocanharam gigantes mundiais como a Budweiser, a Burguer King, a Heinz, montaram uma das maiores cervejarias do planeta e demonstram fôlego para mais. O livro, de leitura simples, empolga pelo empreendedorismo e para nos mostrar que é possível acreditar em grandes empresas, mesmo tendo nascido em país de economia instável e que demonstra não gostar muito do capitalismo. O segundo é “1889” de Laurentino Gomes. Este nos conta a história da proclamação da república, faz parte de uma trilogia que começou com 1808 e prosseguiu com 1822. O escritor paranaense, nascido em Maringá, nos dá um panorama que por muitas vezes desmistifica o que aprendemos de história em sala de aula. Narrativa simples, que nos remete quase a um romance, porém de fatos verdadeiros e detalhes que em profundidade nos conduz aos bastidores do início do nosso país. Seguramente, poderemos entender porque nossa democracia, nossa política e até nossa forma de separar o público e o privado parece ser tão difícil em nosso país. Por fim, “Steve Jobs, as verdadeiras lições de liderança”, de Walter Isaacson. Este é um livro de bolso, compilado do best-seller do mesmo autor que conta a história do fundador da Apple. Um dos mais brilhantes e criativos personagens do mundo contemporâneo. Já podemos pelo seu legado, colocálo ao lado de Thomas Edison, Henry Ford e Walt Disney. Ele revolucionou a forma como utilizamos a computação pessoal, os filmes de animação, a música, o telefone, os tablets, as lojas de varejo e até a publicação digital. Este eu carrego quase que como um diário de bordo, já que apresenta 14 dicas incríveis que nos ajudam a enfrentar os desafios constantes do mundo corporativo. Espero que gostem!”.

Vice-presidente Regional da Apras Noroeste, Mauricio Bendixen da Silva 58 EDIÇÃO 159 SUPERMIX

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12, 13 e 14 de abril EXPOTRADE CONVENTION CENTER PINHAIS | PR

Palestra Magna com o procurador da República e coordenador da força-tarefa do MPF na operação lava jato, Dr. Deltan Dallagnol NEGÓCIOS CONEXÕES CAPACITAÇÃO INFORMAÇÃO Fone |41| 3263.7000 comercial@apras.org.br comercial2@apras.org.br

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