DESTAQUES Ano 22 - Nº- 260 Janeiro de 2022
Antenas para 5G
Devido às novas tecnologias para melhorar a eficiência espectral e rendimento, como o Massive MIMO, as antenas 5G tornam-se elementos ativos e integradas à solução fim a fim dos grandes fabricantes.
ESPECIAL
20
Guia de distribuidores de produtos para redes
O levantamento traz a relação atualizada de distribuidores de produtos para redes, incluindo cabeamento estruturado, racks, CFTV IP, switches, roteadores, telefonia IP, sistemas de energia e instrumentos de testes.
SERVIÇO
26
Qualidade do cabo óptico: fatores e parâmetros
Com o aumento na demanda por banda larga e perspectivas do 5G, a fibra óptica deve conquistar números ainda mais expressivos de crescimento. Avanços nos processos de fabricação ajudaram na redução de custos e viabilização dos cabos, com o aumento de produtividade, confiabilidade e qualidade dos sistemas.
FTTH
30
Capa
Guia de soluções anti-DDoS
Foto: Deposit Photos
O Brasil é um dos principais alvos de ataques DDoS – negação de serviço, cada vez mais rápidos e complexos. O guia inédito traz uma relação de fornecedores de produtos e soluções para mitigação desses problemas e seus principais recursos.
SERVIÇO
34
SEÇÕES
Otimização de WAN aplicada à SD-WAN
As duas soluções resolvem problemas diferentes e são complementares quando implantadas em conjunto. Com a otimização de WAN, as empresas podem reduzir latência, melhorar o desempenho da rede e acelerar aplicações hospedadas na nuvem.
Editorial
6
Informações
8
REDES
Interface
52
Segurança
58
ISP em Foco
60
Produtos
62
Atendimento ao leitor
63
Publicações
65
Índice de anunciantes
65
Agenda
66
36
Guia de ferragens
Os produtos do guia destinam-se para redes de CATV, telecomunicações e ERBs – estações radiobase. O levantamento mostra quem são os fornecedores no país, seus respectivos portfólios e onde encontrar as empresas.
SERVIÇO
42
Infraestrutura para aplicações IIoT – Internet das Coisas Industriais
Com a digitalização de fábricas, armazéns e outros ambientes industriais, é preciso que os data centers nesses ambientes sejam cuidadosamente desenvolvidos para garantir a confiabilidade e das operações dos sistemas. O artigo examina os requisitos para aplicações de IIoT – Internet das Coisas Industriais e fornece recomendações para a infraestrutura, como climatização.
DATA CENTERS
46
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.
EDITORIAL
ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA. Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves, e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO REDAÇÃO: Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Diretor Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21.780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59.526)
Antenas para 5G Neste início de 2022, uma das notícias mais importantes
foi a sanção da Lei das Antenas em São Paulo, colocando fim a uma longa novela marcada por anos de discussões na Câmara Municipal e STF - Supremo Tribunal Federal. Com novos critérios para instalação de ERBs – estações radiobase, a legislação deverá simplificar o licenciamento de equipamentos e expandir o sinal de Internet e telefonia móvel na maior cidade da América Latina, em especial nas regiões mais periféricas. A antiga Lei das Antenas (Lei nº 13.756/2004) vinha de uma época em que pouco se usava a Internet móvel. Como mostra a reportagem que começa na página 20, das 350 leis municipais hoje existentes, a maioria data de períodos entre 2003 e 2006, ou seja, referem-se à implantação do 2G, no máximo 3G, com regras antiquadas e uma série de restrições que dificultam o licenciamento de novas torres. Em outras cidades, não há sequer leis regulando o assunto. A pandemia da Covid expôs a exclusão digital por falta de infraestrutura. Pesquisa sobre uso da Internet do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação aponta que em 2020 o telefone celular foi o principal dispositivo usado para acompanhar as aulas e atividades remotas, sobretudo nas classes D e E, somando 54% desse segmento da população. 36% desse total relatou dificuldades para acompanhar as aulas por ausência ou baixa qualidade da conexão. Segundo a Abeprest – Associação Brasileira das Empresas Prestadoras de Serviços de Engenharia em Telecomunicações, o ideal é ter uma ERB para cada grupo de 1,5 mil habitantes. Alguns bairros de São Paulo estão sobrecarregados: na Zona Leste há concentrações de 17 mil habitantes para cada ERB; na Zona Oeste são 7 mil habitantes por estação; e na Zona Sul existem enormes agrupamentos populacionais, como M´Boi Mirim (530 mil habitantes), sem nenhuma antena. Para mudar esse cenário seria necessária a implantação imediata de mais 2 mil antenas celulares ao parque atual de cerca de 7,6 mil. Com maiores frequências, a cobertura 5G precisará de cinco a 10 vezes mais antenas do que o 3G e o 4G. A preparação da infraestrutura para acomodar a Internet móvel de quinta geração demandará recursos da ordem de R$ 6 bilhões, de acordo com a Abrintel - Associação Brasileira de Infraestrutura de Telecomunicações. Os desembolsos serão feitos ao longo dos próximos cinco anos. Com recursos que aumentam a qualidade e a capacidade do link de rádio, as antenas são de menor porte (small cells) e poderão ser instaladas nas bancas de revistas, nas fachadas de edifícios, postes de iluminação pública e infraestrutura já existente, reduzindo o impacto urbanístico. A cidade de São Paulo está há anos sem autorizar a instalação de antenas. No ranking das cidades amigas da Internet, produzido pela Abrintel e Conexis Brasil Digital, a capital paulista apareceu em 24º lugar e figura entre as piores capitais em condições de infraestrutura de telecomunicações. A nova lei assinada em janeiro deverá mudar esse cenário, ao facilitar a entrada de novas tecnologias, que permitirão o acesso a serviços nas áreas de mobilidade urbana, e-gov, saúde, educação e meio ambiente utilizando os meios digitais como Internet e celular.
Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br
SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau PUBLICIDADE NACIONAL: comercial: Élcio S. Cavalcanti Gerente comercial Contatos: Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: REPRESENTANTES Minas Gerais: Oswaldo Alipio Dias Christo Rua Vila Rica, 1919, cj. 403 – 30720-380 – Belo Horizonte Tel.: (31) 3412-7031 – Cel.: (31) 9975-7031 – oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista Rua Carlos Dietzsch, 541, cj. 204 – Bloco E – 80330-000 – Curitiba Tel.: (41) 3501-2489 – Cel.: (41) 99728-3060 – romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e Interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Tel. (11) 98149-8896 guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva Tel.: (11) 2157-0291 – Cel.: (11) 98179-9661 – maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES China: Mr. Weng Jie – Zhejiang International Adv. Group – 2-601 Huandong Gongyu, Hangzhou Zhejiang 310004, China Tel.: +86 571 8515-0937 – jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPro e K. – Mr. Sven Anacker – Starenstrasse 94 46D – 42389 Wuppertal Tel.: +49 202 373294 11, sa@intermediapro.de Italy: QUAINI Pubblicità – Ms. Graziella Quaini Via Meloria 7 – 20148 Milan Tel: +39 2 39216180 – grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel: +81-(0)3-3263-5065 – e-mail: aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel: +82 2 481-3411 – jesmedia@unitel.co.kr Spain: GENERAL DE EDICIONES – Mr. Eugenio A. Feijoo C/Juan de Olia, 11-13, 2a. Planta 28020 Madri Tel: +34 91 572-0750 – gee@gee.es Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Switzerland Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel: + 41 1 720-8550 – beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. – Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel: +886 4 2325-1784 – global@acw.com.tw UK: Robert G Horsfield International Publishers – Mr. Edward J. Kania Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA Tel.: (+44 1663) 750-242, Cel.: (+44 7974) 168188 – ekania@btinternet.com USA USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 – arandausa@optonline.net ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: CIRCULAÇÃO São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva PROJETO PROJETO VISUAL VISUAL GRÁFICO, GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO DIAGRAMAÇÃO EE EDITORAÇÃO EDITORAÇÃO ELETRÔNICA ELETRÔNICA Estúdio AP SERVIÇOS: SERVIÇOS Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima/Intercourier
ISSN 1808-3544 RTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de comunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250 inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica.
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FBR Digital: broker de provedores para empresas
Douglas Souza
INFORMAÇÕES
8 – RTI – JAN 2022
Com a saturação do mercado e redução
dos preços da conexão de banda larga, muitos provedores de Internet estão buscando novas oportunidades na área de tecnologia. É o caso da FBR Digital, operadora 100% digital que atua como “broker” de venda de capacidade das redes dos provedores para o segmento corporativo. A startup foi criada pelos empreendedores Ascânio França e Thiago Carvalho, que encerraram as operações da Firelink como provedor de Internet em Caruaru, PE, para se dedicarem ao desenvolvimento do negócio, baseado em plataforma própria e inteligência de dados. “Em 2018, percebemos que o mercado de provedores caminhava para a consolidação, tendência que hoje se confirma, com grandes empresas proprietárias de infraestrutura e outras donas de carteiras de clientes. Precisávamos decidir de que lado da balança ficaríamos”, conta Ascânio França. A virada de chave ocorreu com a venda da sua rede, mudança de marca e lançamento de um novo portfólio. Um dos principais produtos da FBR é a Conexão Inteligente, processo de localização, qualificação, monitoramento e gestão de links de Internet voltado para empresas com negócios distribuídos no país. Com isso, a FBR deixou de ter uma atuação localizada para atender o Brasil todo, multiplicando as chances de expansão. “Nosso plano é crescer 10 vezes até 2024”, diz. Prova do potencial é o recente aporte da Squared Ventures, que vai usar recursos do fundo SAINTS para o investimento na FBR. No acordo, os fundadores da empresa permanecem como sócios majoritários. Os valores de participação e de investimentos não foram revelados. “A startup oferece o melhor custo/benefício para uma conexão inteligente para qualquer negócio no Brasil, nas grandes ou pequenas e remotas localidades, para qualquer empresa que tenha uma rede distribuída de pontos de presença em qualquer mercado. A FBR é um dos
Ascânio França, da FBR Digital: operadora digital aproxima provedores de grandes empresas
maiores e melhores negócios nesse setor na América Latina”, diz Silvio Meira, cientista-chefe da Squared Ventures. A FBR cobre mais de 1,3 mil cidades. A plataforma conta hoje com cerca de 1300 provedores de Internet homologados, além das grandes operadoras e 13 mil cadastrados no sistema, onde os dados de redes, requisitos técnicos, capacidades e valores são cruzados. Com os recentes aportes, o objetivo é aperfeiçoar o ambiente colaborativo e digital, para que o próprio provedor e o cliente final possam acessar e usar a plataforma diretamente, sem precisar passar pelos técnicos da FBR. Atualmente, a startup concentra seu atendimento em empresas de médio e grande portes, com mais de 100 filiais. “Nosso foco são empresas que tenham operações espalhadas pelo país, como grandes fabricantes de bens de consumo, redes varejistas, supermercados, faculdades, farmácias, bancos, centros de distribuição. Essas companhias precisam focar na essência de seus negócios e não podem desperdiçar tempo, energia e recursos cuidando de operações de telecom de terceiros”, complementa o sócio Thiago Carvalho. Segundo ele, o diferencial da FBR está no processo e na plataforma desenvolvida para localizar, qualificar e gerir os fornecedores de conectividade em todo o Brasil. Numa rede com mais de 100 mil torres e mais de 1 milhão de quilômetros de fibra óptica, a FBR descobre os provedores e aponta a melhor alternativa para cada negócio em uma única oferta, responsabilizando-se
pela entrega do pacote completo, SLA e suporte técnico de primeiro nível. “O cliente não quer – nem precisa – saber de quem está comprando a conexão. Ele precisa de Internet de qualidade, confiável e econômica. E é isso que entregamos”, diz Carvalho. Outra entrega importante é a gestão de contratos: “Imagine uma rede com dezenas, centenas de lojas espalhadas no país, ter que gerenciar cada contrato com fornecedores locais de conexão à Internet. A FBR responde por tudo isso e o contratante só lida conosco, independentemente de ter 50, 100, 500 ou 1000 filiais”, diz França. O sistema escolhe os de melhor performance, levando em conta indicadores como velocidade, estabilidade e independência de backbone. “Qualificamos, contratamos, instalamos e gerenciamos o serviço oferecido aos clientes. Em caso de problemas, respondemos até pela troca de qualquer parceiro que não cumpra os requisitos”. Assumimos até o risco financeiro para o cliente”, afirma. O sistema nasceu da própria experiência do grupo no mercado de Internet. A partir de um diagnóstico do setor, os sócios identificaram os problemas estruturais enfrentados por empresas que têm redes de pontos físicos que precisam ser conectados. “As queixas eram muitas, recorrentes e quase sempre as mesmas: quebra de prazos de entrega dos serviços; problemas com faturamento e contratos; informalidade e falta de processos no suporte e na resolução de problemas; quedas de conexão e baixa disponibilidade do serviço”, lista França. Foi criado, então, um modelo de operação com base em indicadores de qualidade do serviço. “Quem tem o melhor desempenho é contratado e continuamente avaliado”. A estratégia da FBR não a torna concorrente dos provedores. “Pelo contrário. Somos um parceiro de negócios, capaz de atrair demandas que muitas vezes não chegariam até ele. As chances de negócios são muito maiores”, finaliza França. FBR Digital – Tel. (81) 4040-4034 Site: https://fbrdigital.com.br/
9 – RTI – JAN 2022
Provedor Naxi oferece planos de 6 Gbit/s com XGS-PON da Venko A Naxi, provedor com sede em Jaraguá do Sul, SC, lançou no final de novembro novos planos de Internet com velocidades até 6 Gbit/s simétricos para assinantes residenciais. “É a Internet mais rápida do Brasil”, diz o fundador e CEO Gustavo Stocco. Voltado para streamers, gamers, criadores de conteúdo e entusiastas de tecnologia, o serviço Atomic utiliza a tecnologia de XGS-PON oferecida pela Venko Networks, empresa brasileira com sedes nos EUA e Brasil, com infraestrutura baseada em microPlug OLT e dispositivos ONU com portas de 2,5 e 10 Gbit/s. “O XGS-PON é uma excelente alternativa para quem quer investir em redes de alta capacidade, circuitos dedicados, Metro Ethernet e atender determinados condomínios e tipos de serviços”, diz Stocco. Fundada em 2009, a Naxi foi também a primeira a lançar serviços de 1 Gbit/s no norte de Santa Catarina, há cerca de dois anos, ao custo de um plano comum. Os combos começam com 1000 Mbit/s (a partir de R$ 149,99), passando por 2000 Mbit/s (R$ 299,99), 4000 Mbit/s (R$ 599,99) e 6000 Mbit/s (R$ 999,99), todos com serviços digitais já incluídos nos pacotes (SVA), como telefonia digital, proteção, música e streaming de vídeo. “O XGS-PON é um grande salto tecnológico em relação ao GPON, sendo quatro vezes mais rápido no downstream e oito vezes mais rápido no upstream”, diz Fabrício Goetz, CRO e cofundador da Venko Networks. Segundo ele, o mercado de acesso passa por um processo de desagregação, onde o software é o
Fabrício Goetz, CRO e cofundador da Venko Networks: redes de alta capacidade na OLT XGS-PON
protagonista. “As empresas não querem mais trabalhar com um sistema fechado cujo funcionamento depende de equipamentos e ecossistemas de alguns poucos fabricantes”, diz. Fabricada pela norte-americana Tibit, a OLT XGS-PON é uma OLT encapsulada em um transceiver no formato SFP+ capaz de transformar portas convencionais de switches e roteadores em portas XGS-PON fornecendo conexões de 10 Gbit/s. Todo o gerenciamento se dá de maneira virtualizada, o que garante flexibilidade e segurança. O XGS-PON atua em uma faixa distinta do GPON, permitindo que o sinal compartilhe a mesma fibra utilizada pelos equipamentos de seu antecessor. Venko Networks – Site: www.venkonetworks.com
Empresa cresce com consultoria especializada em racks e gabinetes
executou projetos para clientes como Algar Telecom, Banco Sicredi, Ministério Público do Rio Grande do Sul e Sonda TI. “Tenho uma visão estratégica e ampla graças aos vários anos de experiência. Sou conhecida no setor como a ‘senhora dos racks’. As empresas me procuram para necessidades específicas e diferenciadas, que somente uma profissional que conhece as peculiaridades do mercado possui”, diz Keli. Os clientes confirmam sua experiência no mercado de racks e mobiliários para infraestrutura e cabeamento estruturado. “Keli realiza o acompanhamento de todas as fases do processo, prestando consultoria para determinar o melhor atendimento”, diz Carlos Cezar Fagan, gerente comercial em TI, redes e telecomunicações. A consultoria hoje atende clientes como a CTRLTECH, de Osasco, SP, onde estruturou uma nova divisão de negócios de gabinetes, racks e PDUs para data centers, telecom e energia. Entre as novidades que trouxe para segmento
Com o crescimento do setor de data centers
e edge computing, os racks e gabinetes tornam-se cada vez mais importantes para o correto desempenho das operações e continuidade dos negócios. Por isso, o desenvolvimento de novas tecnologias, os ajustes na linha de fabricação para aumentar a produtividade e funcionalidade da rede, bem como a definição de estratégias comerciais adequadas, são fundamentais para os fabricantes que pretendem aumentar sua participação no mercado ou entrar nesse segmento. A Houfbauer Consultoria pode ajudar os fornecedores nesse sentido. Sob o comando da diretora Keli Hungria, profissional com mais de 26 anos de experiência no mercado de estrutura de TI, a Houfbauer oferece serviços de consultoria técnica e comercial para fabricantes, provedores de data centers e operadoras. Com passagem em cargos de gerência e desenvolvimento de mercado na divisão eletromecânica de fabricantes como Ellan (Taunus Eletromecânica), Knurr, D-tec, Seicom Materiais e CTRLTECH, Keli Hungria traz na bagagem expertise que vão desde o desenvolvimento de produtos até implantação de processos de chão de fábrica, importação e exportação. Também
Keli Hungria: expertise em racks para fabricantes e empresas de data centers
está o desenvolvimento de uma linha de racks e gabinetes especiais para data centers, como a solução colocation completa para ambientes compartilhados. Além de aplicar métodos de inteligência de mercado, a consultora traz uma atuação integrada com outros segmentos de data centers, como ar condicionado e sistemas de proteção contra incêndio, seguros, segurança de dados e switches. “Temos parcerias com os principais fornecedores do mercado, como Stulz, Cisco e Huawei”, diz a diretora. Embora esteja sediada em Sorocaba, SP, a consultoria pode atender clientes de todo o país. Houfbauer Consultoria – Tel. (11) 96316-9717
INFORMAÇÕES
10 – RTI
SerTelecom, novo call center especializado em provedores
Grupo Halo é adquirido pela Amphenol Corporation
A RBXSoft, empresa especializada em
O Grupo Halo Technology, que detém as empresas Skylane Optics, AddOn Network e ProLabs, foi adquirido pela Amphenol Corporation, especializada em projetos, fabricação e comercialização de conectores e sistemas de interconexão elétricos, eletrônicos e de fibra óptica, pelo valor aproximado de US$ 715 milhões. A aquisição foi uma estratégia de ampliação de mercado, visto que as vendas previstas do grupo Halo Technology para 2021 são de aproximadamente US$ 250 milhões. “As ofertas de produtos da Halo são muito complementares às nossas soluções de interconexão de alta velocidade e fibra óptica e representam uma oportunidade significativa de crescimento a longo prazo”, revela o presidente e CEO da Amphenol, Adam Norwitt. Esta foi a segunda aquisição da Skylane Optics, fabricante de origem belga de transceptores ópticos, que foi comprada pela Halo Technology em 2021. Com objetivo de expandir sua unidade fabril, a empresa se mudará em breve para novas instalações no condomínio TechnoPark, em Campinas, SP. “Teremos maior capacidade de produção, estoque, logística e suporte técnico no novo endereço”, diz Rudinei Santos Carapinheiro, diretor de negócios da Skylane Optics do Brasil. As operações continuarão independentes e não haverá alteração nas marcas comerciais. Segundo ele, há uma grande aposta no potencial do mercado de telecomunicações. A Skylane oferece uma ampla gama de soluções ópticas, incluindo transceptores ópticos até 400 Gbit/s e de cobre, DACs, AOCs, multiplexadores e caixas de codificação (TCS) para diversas aplicações. A empresa obteve um crescimento em faturamento de 130% em 2021 e de 100% no ano anterior. A previsão de expansão é ainda maior para 2022 com a chegada do 5G no Brasil. “Nossos transceptores viabilizam a implementação de redes ópticas avançadas para provedores de serviços,
sistemas de gestão, tendo como foco o atendimento de grupos de provedores, franquias e empresas com necessidades customizáveis, há mais de 20 anos no mercado, agora lançou um contact center para provedores de Internet, a SerTelecom. Baseada em Maringá, PR, cidade polo da região, e vizinha de Marialva, onde fica a sede do grupo, a unidade oferece serviços de atendimento receptivo via telefone, WhatsApp e mídias sociais para empresas de todo o país. “Estruturamos a nova operação para ajudar os provedores a melhorar o atendimento aos assinantes e alavancar os negócios”, diz Marcio Izui, CEO da RBXSoft. Além dos serviços de call center, a empresa disponibiliza a SerSoft, uma versão customizada e mais adequada ao mercado geral de seu tradicional software de gestão, um sistema robusto atualmente em operação em mais de 450 provedores no Brasil, Paraguai e Argentina, com módulos que vão de força de trabalho externo a topologia de redes e vendas. O contact center SerTelecom também oferece gateway de pagamentos para emissão de boletos. “Temos hoje cerca de 2 milhões de boletos emitidos por nosso sistema, o que nos possibilita escala de negociação com os bancos e taxas menores para os provedores”, afirma Izui. “Fechamos parcerias com empresas que fornecem SVA - Serviço de Valor Agregado para levar vantagens exclusivas aos clientes”, diz. De acordo com o CEO, terceirizar o atendimento não é perder a gestão. “Realizamos acompanhamentos e auditorias constantemente dos serviços prestados e temos uma equipe treinada e especializada para atender bem o assinante. Ao resolver as demandas de forma rápida e eficiente, o provedor poderá fidelizar seus clientes”, finaliza o CEO. SerTelecom – Tel. (44) 3015-8920 Site: https://sertelecom.com.br/
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customizamos, oferecemos suporte técnico e mantemos nosso estoque e controle de qualidade para o mercado nacional, conseguimos ser mais competitivos frente aos concorrentes”, diz Carapinheiro. De acordo com ele, a taxa de retorno de peças é de apenas 0,001%, ou seja, 99,99% dos produtos não apresentam nenhum defeito ou necessidade de substituição. Sede da Sklyane Optics do Brasil: empresa faz Caso isso aconteça, a parte do Grupo Halo, comprado pela Amphenol empresa se compromete em fazer a troca em 48 horas em qualquer lugar data centers e operadoras em todo o do país. mundo”, diz Carapinheiro. Além de manter e incrementar a linha O diferencial de suporte técnico e de transceptores, com lançamento de fabricação local é um dos fatores destacados capacidades até 800 Gbit/s, a Skylane/ pela empresa como responsável pelos Halo vai agregar outros produtos de excelentes resultados. “O mercado foi em empresas irmãs, como produtos passivos, busca de soluções com garantia de suporte transponders e outros equipamentos. para viabilizar seus negócios. Por termos Com valor de mercado de US$ 46 presença em Campinas, de onde
bilhões, a Amphenol Corporation está sediada nos EUA e é um dos maiores projetistas, fabricantes e comerciantes mundiais de conectores elétricos, eletrônicos e de fibra óptica e sistemas de interconexão, antenas, sensores e produtos baseados em sensores e cabos especiais coaxiais e de alta velocidade. No Brasil, conta com escritório em São Paulo e fábrica em Campinas desde 2002. “Os produtos fortalecem nossa oferta para TI e comunicação de dados, redes móveis e infraestrutura de banda larga às empresas que estão atualizando seus sistemas e redes para gerenciar o aumento do tráfego de dados. Iremos trabalhar de perto com a experiente equipe de gerenciamento da Halo para oferecer uma gama mais ampla de soluções de interconexão aos nossos clientes em todo o mundo”, conclui o CEO da Amphenol. Skylane – Tel. (19) 3514-6000 Site: www.skylaneoptics.com/pt/
INFORMAÇÕES Eletronet lança serviço IP Flat e nova rota óptica A Eletronet, fornecedora de transporte e
trânsito IP por redes de fibra óptica, está agregando o novo IP Flat a seu portfólio de serviços. “Os testes foram um sucesso e agora estamos apresentando o lançamento para toda a base de clientes e prospects”, diz o diretor comercial Cassio Lehmann. O IP Flat é uma opção mais econômica que a oferta atual de Full IP por se tratar de uma rota sem redundância. “Muitas vezes, a empresa já é atendida por três ou quatro fornecedores de conectividade e precisa somente de mais um circuito simples, sem proteção. Nesses casos, o IP Flat oferece o mesmo conteúdo e qualidade, mas a um custo bem menor. Mas, é claro, continuamos a oferecer o Full IP normalmente”, afirma o executivo. Com 17 mil quilômetros de fibra óptica em redes OGPW e 164 pontos de presença em 18 estados, a Eletronet atua há 20 anos como uma rede neutra atendendo mais de 300 clientes, dos quais cerca de 70% são provedores de Internet. Recentemente, inaugurou a nova rota “Serra da Mesa”, com 1,3 mil km de extensão, que liga Brasília, DF, a Salvador, BA. O trecho corta o anel Nordeste (que liga Sudeste, CentroOeste e Nordeste) no meio, melhorando a percepção de latência dos serviços para os clientes. “O anel era muito grande, então para fazer uma rota de proteção era preciso percorrer um longo trecho para o norte ou para o sul. Agora, o caminho é bem menor”, diz o diretor. De acordo com ele, a empresa também está modernizando a infraestrutura de fotônica e atualmente mais da metade da rede de fibra óptica já conta com a nova tecnologia DWDM FlexGrid, que elimina a necessidade de repetidores, além de transponders com canais até 800 Gbit/s da Ciena. Os serviços de transporte de dados são entregues com capacidades de até 800 Gbit/s por canal. E o trânsito IP com conteúdo diferenciado é disponível nos 164 PoPs e 25 PIX conectados à
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rede. Os clientes podem contratar os serviços a partir de 500 Mbit/s em portas dedicadas e VLAN. Com quase 10 Tbit/s de capacidade contratada, a Eletronet está crescendo de forma significativa nos últimos anos. Para 2021 a previsão é de aumento de 16% na receita. “Com as modernizações e expansões de rotas, já estamos preparados para atender provedores de conexão de banda larga e empresas que irão fornecer conectividade de quinta geração, o 5G”, finaliza.
outubro, esse setor avançou mais de 34% em um ano. E do total de 24 milhões de acessos de fibra óptica, a maior parte (15 milhões) pertence às pequenas operadoras. “A pandemia mostrou a importância do setor, que garantiu a continuidade das atividades, como home office e ensino online. O serviço se mostrou essencial e, graças aos pequenos empresários, a população conseguiu ampliar o acesso e fazer upgrades dos planos”, disse. Para dar conta de um aumento de cerca de 30% a 40% na Eletronet – Tel. (11) 94251-3917 demanda por Internet em 2020, as Site: www.eletronet.com empresas ampliaram investimentos, modernizaram as redes e aumentaram o quadro de colaboradores. “O Brasil tem atraído novos fabricantes e outros Abrint 2021 reuniu mais estão ampliando produção, ou seja, o de 7000 provedores em setor de telecomunicações está desenvolvendo todo um ecossistema São Paulo de investimentos e geração de Após o período de isolamento social empregos”, disse o diretor. provocado pela pandemia da Covid-19, Ele lembra que 2020 foi um ano de que impossibilitou a realização crescimento para o mercado brasileiro de presencial de eventos em 2020, a Abrint telecomunicações, com as mudanças de - Associação Brasileira de Provedores hábitos geradas pelo isolamento social de Internet e Telecomunicações que demandaram maior capacidade de promoveu a 12ª edição do atendimento e eficiência das empresas seu Encontro Nacional de Provedores, do setor. E 2021 foi marcado pelo leilão nos dias 8 a 10 de dezembro no Centro do 5G, cujo edital a Abrint participou de Convenções Frei Caneca, em São ativamente de todas as etapas da Paulo. O intenso movimento nos três discussão com a Anatel, o TCU e o dias, com mais de 7000 visitantes de Congresso Nacional. “Agora, todo o país, mostrou que precisamos discutir o que o setor continua aquecido está por vir e, por isso, e deverá continuar nesse seguimos firmes em ritmo nos próximos nosso compromisso de anos. levar cada vez mais “Mesmo com a tendência conhecimento e de consolidação de networking para todos os empresas em grandes provedores de Internet, grupos, a figura do que vai se transformar provedor regional está cada em negócios, benefícios Sidnei Batistella, da vez mais em destaque, pela e novas experiências. Abrint: provedor diferenciação dos serviços Isso agrega valor para o regional em prestados e pela forte pequeno empresário e destaque presença na sociedade, permite replicar o principalmente nas pequenas cidades”, conhecimento para o interior do país”, disse Sidnei Batistella, diretor da Abrint. afirmou. Segundo ele, os provedores regionais A Abrint, que representa mais de 1300 brasileiros formam hoje a maior empresas, é a entidade de maior operadora do país, representando representatividade no país. A previsão para quase 60% do total do mercado de 2022 é aumentar a base para mais de 1500 banda larga fixa. Com cerca de 18 empresas. “Somos a maior associação do milhões de acessos registrados em país e da América Latina”, disse.
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INFORMAÇÕES Durante os três dias de evento, foram abordados os temas mais relevantes para o atual momento, como o futuro das telecomunicações pós-leilão 5G; compartilhamento de postes; os desafios e oportunidades das redes neutras; tendências de fusões e aquisições; e gestão 4.0 e diferenciação de marcas. O encontro trouxe as principais autoridades do segmento de telecom, entre elas representantes do governo, associações, empresas e especialistas, para dialogar e debater sobre os rumos, desafios e oportunidades para o setor. E na feira paralela, reuniu mais de 180 expositores. O próximo encontro será realizado de 25 a 27 de maio de 2022, no São Paulo Expo. Abrint – Site: www.abrint.com.br
Watch Brasil anuncia reposicionamento de marca Dentro do movimento de
reestruturação e expansão dos negócios, a Watch Brasil é agora um hub de conteúdo com diversos serviços digitais em cima de sua
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Marcelo Zeni, CGO da Watch Brasil: receita deve triplicar em 2022
plataforma que, desde seu lançamento, em 2018, era voltada para a oferta de streaming de vídeo e TV on demand (VOD e TVOD). “Queremos ser disruptivos no mercado e trazer novas oportunidades para a Watch e parceiros”, diz Marcello Zeni, CGO Chief Growth Officer da Watch Brasil contratado para liderar a ampliação do portfólio. Ex-executivo da Disney e da ESPN Media Networks, Zeni atuava como advisory da Watch Brasil desde a metade de 2020. A ampliação do leque de entrega permitirá maior flexibilidade e possibilidades de receita aos clientes, com destaque para os provedores de Internet. “Abrimos espaço para que possam agregar serviços aos assinantes além do acesso. Nesse modelo de trade marketing, aproximamos os players e
facilitamos a integração técnica e comercial, uma vez que não está no core business do provedor ter que negociar com programadores e comprar conteúdos. A plataforma deixa de ser um custo e acelera os resultados”, afirma Zeni. Entre os novos serviços oferecidos pela Watch estão as plataformas de audiobooks. “Temos que pensar além da TV ou vídeo, na acessibilidade dos usuários, que podem estar em qualquer lugar, como andando de bicicleta ou na academia, consumir o conteúdo oferecido. Queremos democratizar a entrega de conteúdo, levar um leque de opções por todo o território”, diz Zeni. Recentemente, a empresa fechou uma parceria com a Stingray Music, serviço de áudio multiplataforma internacional. A Watch já ofertava em seu pacote opções como Stingray CMusic, Stingray Festival 4K, Stingray Naturespace, Stingray Classica, Stingray Jazz e Stingray iConcerts e agora disponibiliza o Stingray Music, com mais de 50 opções de canais de música. A Watch Brasil cresceu 150% no ano passado e vai continuar em expansão. “Nosso novo posicionamento como hub de conteúdo deixa muito mais claro que somos um player que soma em todas as pontas. Vamos levar aos clientes o pacote
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mais diversificado, buscando parceria com todos os players do mercado, ampliando cada vez mais novas entregas de conteúdo via streaming. Em 2022 a perspectiva de crescimento é excelente, atualmente temos 30 colaboradores e chegaremos a 100”, declara Maurício Almeida, fundador e CEO da Watch Brasil. Segundo ele, a empresa obteve resultados consistentes com o time e a proposta é ampliar o olhar para áreas fundamentais, como a de atendimento aos provedores e a de aprimoramento do produto. Watch Brasil – Site: https://watch.tv.br/
DPR lança solução com cash back A DPR Telecomunicações, indústria com 26 anos de mercado, lançou a
Casa digital itinerante montada pela DPR com soluções de conectividade Nokia
solução Turn-key com Cash Back, uma ferramenta financeira que possibilita, de forma objetiva, um retorno do investimento, além de oferecer diversos benefícios que contribuem para o crescimento sustentável dos clientes. A devolução de 10% do valor pago é feita a partir da primeira ativação da rede. Para garantir o sucesso do projeto, a DPR participa da inauguração do provedor na cidade, enviando ao local uma casa digital itinerante com soluções de conectividade Nokia. A casa
ambientada dentro de um caminhão showroom de 12 metros de comprimento demonstra o potencial de conexão de rede do cliente. Uma outra novidade da DPR é o Kit Ativação, composto por ONU, cabo drop e acessórios de ativação personalizados ao formato da rede. A ideia do lançamento é garantir mais segurança operacional e aumento de produtividade, uma vez que esses materiais não serão transportados pelos técnicos. O cliente recebe o kit personalizado com a marca do provedor e entra em contato para agendar a instalação de forma simples, prática e segura. A DPR Telecomunicações tem fábrica própria e mais de 58 patentes de produtos. A sede da empresa fica em Sorocaba, SP, e atende todas as regiões do país. DPR – Tel. (11) 3934-2000 Site: www.dpr.com.br
INFORMAÇÕES
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Mirar Gestão: desenvolvimento organizacional para provedores
A Mirar Gestão Empresarial, com sede
em Porto Alegre, RS, e filial em São Paulo, atua na elaboração de soluções estratégicas, financeiras, contábeis, tributárias e societárias para clientes de diversos segmentos. Em consonância com a sua expertise de mercado, a companhia criou um produto específico para provedores com o objetivo de agregar valor ao négócio ao promover alternativas futuras com conhecimento técnico econômico-financeiro. Fruto da união entre professores acadêmicos de Administração, Contabilidade e Economia, a Mirar iniciou suas atividades em 2012 focada em empresas de pequeno e médio portes. A justificativa para tal estratégia é uma possível carência de autoconhecimento em gestão que esses tipos de negócio costumam ter. “Nossa unidade de controladoria e estratégia atua sob o tripé de planejamento em gestão, visão orçamentária e performance empreendedora”, explica Matheus Farias, consultor financeiro na Mirar Gestão Empresarial. Para atender plenamente os provedores, a solução trabalha com atividades de due diligence, processo que envolve o estudo, análise e avaliação detalhada de informações relacionadas à companhia; identificação de potencialidades, riscos e fragilidades; construção de planos de ação estratégicos; geração de valor; valoração do negócio e oportunidades de fusões e aquisições. “Muitas vezes, atuamos na gestão de riscos de provedores que desejam vender os seus negócios, com foco na maximização do resultado e no gerenciamento de passivos”, afirma Farias. Hoje o setor de telecom representa uma parcela pequena nos negócios da Mirar, porém devido ao movimento de consolidação de cadeia que está ocorrendo no setor, os serviços de valoração e oportunidades de fusões e aquisições têm aumentado consideravelmente. Segundo o consultor, muitos provedores procuram a empresa para refazer avaliações, trabalhos voltados para a melhoria de
Matheus Farias, da Mirar: direcionamento de gestão para melhor avaliação do provedor
performance e diminuição de riscos que possam impactar no valor da negociação. “O segmento de provedores vem em uma crescente de investimentos e aquisições nos últimos dois anos, com valores que chegam na casa dos bilhões. Grandes players têm organizado FIPs – Fundos de Investimentos em Participações em busca de consolidação, principalmente na compra de operadoras no interior do país. Acreditamos que isso continuará a ser uma tendência nos próximos anos”, afirma. Com mais de 150 clientes em segmentos variados, a Mirar atende empresas de diversas regiões do Brasil e em países como Portugal e Uruguai.
desenvolvimento de software de gestão para provedores, há 13 anos no mercado. A MK Solutions atende centenas de provedores de Internet por meio do MK 3.0 para gestão financeira, de operação e técnica e está anunciando o lançamento de novos recursos, desenvolvimento de equipes e uma nova identidade visual ‘MK- Moving Knowledge’. “Somos responsáveis por conectar e autenticar mais de 15 milhões de brasileiros por meio dos clientes provedores, que respondem por mais de 33% do total de conexões no país. Nosso software é de missão crítica”, diz o CEO. O executivo assumiu o comando em março de 2020, quando a empresa foi adquirida pela TBG Investimentos, entre mais de 1,1 mil opções avaliadas pelo Brasil inteiro. “Desde então, iniciamos uma revolução para colocar a MK em novo patamar do ponto de vista de inovação”, diz o executivo. De
Mirar Gestão Empresarial – Tel. (51) 3092-2777 Site: www.mirargestao.com
MK Solutions cresce 30% e anuncia novos recursos em software de gestão O aquecido mercado de banda larga no
Brasil e o movimento de consolidação de provedores contribuíram para mostrar a importância da organização e governança nas empresas, não apenas para atrair investidores, mas também para possibilitar o crescimento de forma sustentável. Nesse cenário, é fundamental contar com ferramentas capazes de automatizar processos, melhorar a gestão e acompanhar a rápida expansão dos negócios. “Ter o suporte de um software confiável, com informações integradas e histórico completo dos dados, pode valorizar a operação e aumentar em pelo menos duas vezes o múltiplo de Ebitda de uma transação de venda do provedor”, diz Tulio Barbosa, CEO da MK Solutions, empresa especializada no
Tulio Barbosa, CEO da MK Solutions: reforço no time e desenvolvimento de tecnologia
lá para cá, triplicou o time de tecnologia e tem planos de continuar expandindo. A companhia também criou setores internos como Marketing, RH e CS. A expectativa é de um salto de 30% na receita de 2021 em relação ao ano passado. Em 2020, o faturamento da empresa já havia crescido mais de 20% em comparação com 2019. Segundo ele, a nova marca da companhia traduz a ideia de inovação da MK. “A MK tem o objetivo de entregar a melhor experiência aos clientes em toda a jornada. Para apoiar este momento tão positivo, decidimos ‘marcar’ a transição com uma nova identidade visual. MK significa ‘Movendo Conhecimento’, então, nada mais adequado do que ‘mover’ a nossa marca e a comunicação em direção ao futuro”, reforça.
INFORMAÇÕES
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O aperfeiçoamento da ferramenta está entre seus principais objetivos. Atualmente, a empresa já possui produtos complementares ao MK 3.0, como o aplicativo MK SAC+, desenvolvido para que cada provedor, usando a sua marca, atenda a seus assinantes em solicitações de autosserviço; o MK BOT, inteligência artificial que automatiza e agiliza o atendimento via Whatsapp, Messenger, Telegram e website; o MK Maps, voltado para gestão da rede de fibra óptica; MK MULTI, que possibilita um gerenciamento completo de filiais com acessos independentes; o MK BI, um painel de indicadores que permite a análise de resultados da empresa de forma prática e simples; e o MK Espelhado, software que mantém atualização do banco de dados do cliente em tempo real, protegendo-o em situações não esperadas. Com a explosão da banda larga durante a pandemia, muitos provedores enfrentaram desafios para expandir conexões de maneira organizada. “Com problemas para contratar e treinar pessoal em pouco tempo, as empresas precisavam fazer mais com menos. As alavancas tecnológicas tiveram um papel fundamental e a MK foi um parceiro para que os provedores pudessem não apenas crescer, mas crescer com eficiência, atendendo bem o cliente”, diz. Os robôs do MK BOT, por exemplo, permitem a automação do atendimento sem necessidade de multiplicar o time de call center. “Há casos de provedor que tinha três ou quatro pessoas para atender 100 chamadas por dia. De repente passaram a receber 400 ligações. Com o software, os assinantes não precisam mais ficar na linha de espera, pois muitas necessidades são resolvidas pelo autoatendimento”, diz. Em breve será lançado um aplicativo de CRM do MK que permitirá ao provedor ir além, como a realização de ações de marketing, promoções e vendas de planos através do aplicativo. “A tecnologia vai potencializar e trazer resultados financeiros para os provedores”, diz. Desde 2020, os acessos no Brasil aumentaram significativamente e os números devem continuar nesse ritmo. “Olhando para o futuro, sabemos que mais de 50% dos brasileiros devem continuar o trabalho remoto pós-pandemia. Além disso, temos a popularização de novas tecnologias, como a Internet das Coisas e a chegada do 5G. As empresas precisarão ainda de uma plataforma para gestão profissional e é aí que a MK entra”, ressalta. Atualmente sediada em Santa Cruz do Sul, RS, a empresa conta com clientes de diferentes tamanhos, como a Online Telecom, com mais de 80 mil assinantes e 20 anos de história; o Grupo CedNet, que em 2021 chegou à marca de 17 mil assinantes; e a Kater, empresa mineira com cerca de 8,2 mil acessos. A MK está presente em 25 dos 27 estados do Brasil, com maior participação de mercado em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. Em percentual, a maior concentração de fatia de mercado está nos fornecedores de acesso à Internet de médio porte (de 5 mil até 10 mil assinantes). De acordo com o CEO, nos provedores com mais de 10 mil assinantes, possui mais de 30% do market share em número de conexões. “Devido ao seu histórico de ter começado como um pequeno provedor e crescer junto com o mercado ao longo de 13 anos, a MK entende que sua expertise é muito útil para acelerar o crescimento e eficiência operacional dos provedores de pequeno porte no Brasil”, finaliza. MK Solutions – Tel. (51) 3740-2900 Site: www.mksolutions.com.br
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DZS fabrica equipamentos com tecnologias XGS-PON e WiFi6 A DZS, empresa sediada nos EUA com unidades brasileiras em
São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, PR, fornece equipamentos para o mercado de telecom. A marca é fruto da fusão, realizada em 2016, entre as companhias norte-americana Zhone Technologies e a coreana Dasan Networks Solutions. Posteriormente, agregou outras fabricantes ao seu portfólio, como a alemã Keymile (acessos banda larga), e as norte-americanas Optelian (tecnologias ópticas) e Rift (soluções de orquestração e automação de rede). “Somos um dos principais fornecedores mundiais de transporte móvel baseado em pacotes, acesso banda larga, orquestração de rede e soluções de automação nativas na nuvem”, afirma Rogério Mossini Ovsiany, diretor da DZS. Para fortalecer a sua presença no mercado, a DZS desenvolve seus produtos baseada em quatro pilares: instalações conectadas, com equipamentos WiFi 6 e Mesh, gateways e pontos de acesso sem fio fixos 4G e 5G para residências; transporte móvel, que engloba soluções otimizadas de front, mid e backhaul para 4G e 5G, além de O-RAN; acesso banda larga, com dispositivos PON, soluções corporativas de comutação e agregação de Ethernet e LAN óptica; e o DZS Cloud, plataforma NFV – Virtualização das Funções de Rede que permite aplicar Rogério Ovsiany, da DZS: inovações inteligência de ponta a ponta para a tecnológicas para orquestração e automação de rede nativa da provedores e nuvem, análise de dados avançados e operadoras gerenciamento de serviço. Recentemente, a empresa lançou o switch gateway externo C1216RO, com suporte a protocolos CPRI e PRI, entrada para GPS e compatibilidade com arquiteturas O-RAN que oferecem serviços de 4G e 5G em ambientes externos. Já em acesso banda larga, a novidade é a placa de assinantes combo, com GPON e XGS-PON na mesma SFP, e a comercialização de ONTs compatíveis com WiFi 6 para residências. Todos os equipamentos são fabricados no exterior. Para que a crise dos componentes eletrônicos ocasionada pela pandemia da Covid-19 não afete a produção, a DZS tem trabalhado diretamente com seus fornecedores de matéria-prima. “Infelizmente, é uma questão que afetou o mercado como um todo. No Brasil, só trabalhamos com equipamentos importados, porém temos estudado a possibilidade de nacionalizar alguns dispositivos”, explica Ovsiany. Com mais de 900 colaboradores ao redor do mundo, a DZS está presente em mais de 100 países com unidades próprias ou via representantes. Para 2022, o objetivo é expandir o portfólio de soluções 5G e ultra banda larga, além de desenvolver novas funcionalidades para o DZS Cloud. DZS – Tel. (41) 99181-3270 Site: www.dzsi.com
Antenas para 5G
C
A implantação do 5G demandará de cinco a 10 vezes mais antenas que o 4G, por conta das altas frequências de operação, do adensamento de tráfego em determinadas regiões e da baixa latência de transmissão exigida em serviços como telemedicina. Devido às novas tecnologias para melhorar a eficiência espectral e rendimento, como o Massive MIMO, as antenas 5G tornam-se elementos ativos e integradas à solução fim a fim dos grandes fabricantes.
sem fio por muitos anos, incluindo om as altas frequências de Wi-Fi e Long-Term Evolution (LTE). operação do 5G, acima de É comum que dispositivos móveis e 2,3 GHz, novas tecnologias de redes tenham várias antenas para infraestrutura de rede foram aprimorar a conectividade e oferecer desenvolvidas para suportar as melhores velocidades e experiências elevadas taxas de dados e throughput ao usuário. A 3GPP, organização por usuário, de até 10 Gbit/s. global responsável pela definição de Entre os destaques está o Massive padrões sem fio, especificou o MIMO MIMO - Multiple Input Multiple para LTE pela primeira vez em 2008, Output, com múltiplas antenas no em sua versão 8. Essa variante inicial transmissor que emitem sinais de usava dois transmissores e dois dados independentes e codificados receptores (2x2 MIMO) e os separadamente, aumentando a aumentos subsequentes na qualidade e a capacidade do link de capacidade de processamento rádio. Uma outra inovação é o permitiram o uso de mais fluxos de beamforming, ou seja, envio de um dados simultâneos em redes 4G LTE fluxo de sinal para usuários (4×4 MIMO). Para o 5G NR - New específicos, o que reduz a interferência entre células, em vez de transmitir para uma área ampla. Com o grande número de elementos de antena em um sistema MIMO massivo, o beamforming se torna “3D Beamforming”, com feixes horizontais e verticais de alta precisão em direção aos receptores. O MIMO tem sido Estação radiobase 5G: cinco a 10 vezes mais usado em comunicações antenas que o 4G
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ESPECIAL
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Radio, a 3GPP especificou 32 x 32 antenas (32 x 32 MIMO) na versão 15 e aumentou para 64 na versão 16. Os sistemas Massive MIMO requerem uma combinação de expansão de antenas (diversidade espacial e algoritmos complexos), que controlam como os dados são mapeados nas antenas e onde concentrar a energia no espaço. Tanto a rede quanto os dispositivos móveis precisam ter uma coordenação estreita entre si para que o MIMO funcione. Além do beamforming, as antenas incorporam técnicas de multiplexação espacial, que aumenta a capacidade do link de rádio usando os caminhos de transição como canais adicionais para transportar dados. Dessa forma, os elementos aumentam significativamente a taxa de transferência e também permitem que vários usuários da rede sejam suportados por um único transmissor. Com o design das novas redes 5G NR, o Massive MIMO se torna crucial para implantações de 5G - NR. Mas, devido a essas características, a antena para 5G, em maiores frequências, deixa de ser um elemento passivo da rede para se tornar um equipamento ativo. Por isso, os próprios fabricantes de soluções 5G também fornecem as antenas, em uma solução fim a fim. A certificação do produto junto à Anatel tambem é mais complexa, uma vez que cada elemento precisa ser homologado separadamente, como se fossem antenas separadas. Por exemplo, uma antena 64T reúne o equivalente a 64 antenas, cada qual com sua certificação. Já na frequência de 700 MHz, as antenas são as convencionais de mercado, como as do tipo painel. “No LTE atual, as operadoras transportam 1,9 bits por hertz, mas no 5G serão mais de 5, em alguns casos extremos chegando a 9 bits por hertz. Frequência é um recurso escasso e a tecnologia de Massive MIMO permite o melhor aproveitamento do espectro”, diz Wilson Cardoso, diretor de Soluções da Nokia Networks.
Fornecedores de antenas 5G A seguir apresentamos a oferta de fornecedores de antenas para 5G. CommScope A fabricante norte-americana CommScope desenvolveu antenas para bandas baixas, como 600, 700, 850 e 900 MHz com capacidade MIMO 4T4R e que, além de suportar essa faixa do espectro, integram elementos de irradiação para atender outras bandas. A empresa também oferece antenas com capacidade de formação de feixes MIMO 8T8R para as bandas médias de 2,3-2,5 GHz e 3,5 GHz, relevantes para as implantações 5G NR que estão
Antena da CommScope: formação de feixes MIMO 8T8R
ocorrendo no mundo e que já começaram na América Latina e em breve no Brasil. “Essas antenas, junto com o rádio correspondente, têm a capacidade de alterar seu padrão de radiação e direcioná-lo para o usuário, aumentando assim o ganho e fazendo uso eficiente do espectro”, diz Andrés Vega, gerente de Mobility Network Engineering - Outdoor Wireless Networks da CommScope. As antenas suportam uma dessas bandas, ambas ou antenas híbridas, que possuem os arranjos de formação de
feixes 8T8R e colunas de dipolos que também suportam as bandas baixas e o resto das bandas intermediárias. “Dessa forma, é possível consolidar todas as tecnologias, tanto 5G quanto LTE, WCDMA ou mesmo GSM na mesma antena. Isso é muito importante, pois hoje em dia as torres estão saturadas de rádios e antenas de diferentes bandas e tecnologias, e em muitos casos já não suportam mais cargas. A consolidação pode ser uma excelente solução para simplificar a instalação nos canteiros e evitar custos de reforço da torre”, afirma. Uma outra solução da CommScope combina as antenas passivas com as ativas, com colunas dipolo de banda baixa e média que suportam 5G de banda baixa e/ou tecnologias legadas em bandas baixas e médias, bem como um módulo superior intercambiável 8T8R ou Massive MIMO na banda de 3,5 GHz. “Neste módulo superior, os elementos de 3,5 GHz coexistem com elementos de banda baixa, o que permite obter um excelente ganho de banda baixa sem a necessidade de uma antena muito longa. Na verdade, tem as mesmas dimensões das antenas atuais”, diz. Dessa forma, as operadoras começam com uma implantação 8T8R e, no futuro, podem substituir por um módulo MIMO maciço quando as demandas de capacidade justificarem. Segundo o executivo, a CommScope é capaz de “esculpir” o padrão para atingir a eficiência máxima. “As redes móveis estão cada vez mais exigentes, com esquemas de modulação também cada vez mais exigentes e para isso requerem um ambiente de rádio muito bem otimizado, onde a antena ‘ilumina’ sem gerar interferências desnecessárias e alcançando um excelente equilíbrio de enlace”, afirma. Além disso, as antenas, padrões, controle PIM e a capacidade de suportar várias bandas e tecnologias estão incluídos em um único radome, com componentes aerodinâmicos que reduzem drasticamente a carga do
ESPECIAL vento. Uma outra inovação é o conector M-LOC clusterizado, que agrupa quatro ou cinco conectores que podem ser instalados em questão de segundos, sem a necessidade de uso de ferramenta e vedação. “Desde o início da implantação do 5G NR, temos colaborado com operadoras na construção dessa nova rede, com milhares de antenas implantadas”, diz. Segundo ele, a CommScope possui diversos centros de P&D, além de unidades de produção em todo o mundo, que atendem o mercado brasileiro. A empresa conta com uma equipe técnica e comercial que atende as operadoras há muitos anos, bem como centros de distribuição locais com estoque. “A empresa já realizou eventos de treinamento 5G NR com as principais operadoras do Brasil para apresentação da tecnologia, aplicação e diferentes estratégias de implantação, bem como a experiência que acumulamos com as implementações em outras partes do mundo. “Esta é uma iniciativa que fazemos gratuitamente e que continuaremos a fazer com os clientes que dela necessitem, pois além de sermos fornecedores de infraestrutura de telecomunicações, ambicionamos ser um assessor tecnológico em quem possam confiar para o desenho e implementação de redes móveis”, finaliza o executivo.
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Os sites 5G adicionarão complexidade com novas frequências (2G-5G) e tecnologias múltiplas (FDD-TDD), aumentando a necessidade de otimização do site. “Com o Ericsson Antenna System, permitimos que os clientes criem um site de alto desempenho e com boa relação custo/benefício”, diz. A empresa lançou duas novas antenas para redes móveis 5G que já incorporam os componentes de estação radiobase. “Dessa forma, a operadora não precisa ampliar os sites para implantar a tecnologia, acrescentando com menos custos a banda média à sua rede de quinta geração”, diz. Uma das antenas, chamada Hybrid AIR, permite irradiar o sinal 5G com Massive MIMO a partir de estações usadas para 4G. Já Interleaved AIR tem também Massive MIMO para bandas médias, ao mesmo tempo em que integra uma antena passiva multibanda a uma antena ativa que opera em bandas legadas, tudo em um único gabinete. A Ericsson também fornece no 5G diversas soluções de antenas integradas aos rádios (AIR- Antenna Integrated Radio), que viabilizam a utilização de soluções Massive MIMO. “Temos uma participação ativa no desenvolvimento do 5G porque somos fornecedores das soluções, dos rádios e participa da elaboração para as aplicações da 5G. Temos software para redes 5G autônomas que permite transformar redes não autônomas (non
Ericsson Para Paulo Bernardocki, Diretor de Soluções e Tecnologia de Redes da Ericsson, empresa de origem sueca com 108 redes comerciais ativas 5G em 48 países, o sistema de antena é uma das áreas mais importantes em uma rede de acesso de rádio. O desempenho dos componentes do sistema com as antenas 5G mais recentes determina a eficácia da Massive MIMO Hybrid Air 5G da Ericsson solução do site de rádio.
standalone) e que dependem de sinalização de rede LTE, em redes 5G puras”, diz o executivo. A empresa produz, desde 2015, rádios e ERBs que precisam apenas de atualização de software para serem convertidos para a 5G. “As antenas da Ericsson se integram facilmente aos seus rádios, apresentando uma redução significativa com relação ao impacto visual causado pelas torres. As soluções de antena integrada Massive MIMO apresentam ganhos com relação às antenas tradicionais como maiores velocidades e melhor cobertura”, diz. Em março de 2021, a Ericsson inaugurou a primeira linha da América Latina dedicada exclusivamente à produção da tecnologia 5G na fábrica em São José dos Campos, no interior de São Paulo, uma das quatro que a empresa mantém no mundo e a mais antiga em operação ininterrupta, desde 1955. “Somos a única empresa que fabrica 5G no Brasil”, afirma. Mais de 40% da produção dessa fábrica é dedicada à exportação. “Já temos equipamentos 5G prontos, encaixotados e alguns até já entregues e instalados. O Brasil tornou-se o primeiro país do Hemisfério Sul a produzir a tecnologia 5G, atendendo não só a demanda local, mas também os demais países da América Latina”, diz. O executivo também ressalta que as equipes de instalação são continuamente treinadas na tecnologia, assegurando a qualidade desde a produção até a ativação do produto em operação comercial. Nokia A fabricante oferece soluções 5G fim a fim, em frequências que vão de 600 MHz a 39 GHz. A empresa tem hoje 206 contratos comerciais de 5G em operação no mundo. Na América Latina, entre seus clientes estão a TIM no Brasil; Telecom Argentina; Movistar no Chile; CMT no Equador; e Antel, no Uruguai, além de mais de 300 clientes com redes privadas 4G e 5G, para clientes como portos e indústrias.
ESPECIAL
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. Em um shopping center na Europa, por exemplo, a Nokia instalou 1200 small cells no espaço interno – geralmente é um elemento para cada corredor.
Lei de Antenas
Linha Nokia AirScale
O portfólio da estação base AirScale da Nokia inclui antenas ativas Massive MIMO 64TRX e 32TRX AirScale com beamforming 3D, bem como novas unidades de rádio remota (8T8R). Com 17 kg, a antena MIMO 32TRX é leve e simplifica as implantações no local, o que é crucial em áreas urbanas de alta densidade. O produto suporta a largura de banda de frequência de rádio até 400 MHz, com alta potência de saída (320 W). A largura de banda de rádio estendida é particularmente interessante para operadoras com participações de espectro muito amplas ou fragmentadas, bem como operadoras que combinam seus ativos de espectro para compartilhar uma rede. Novas unidades de plug-in de banda base AirScale permitem fornecer até três vezes mais throughput e atender até oito vezes mais células em comparação com as gerações anteriores. O módulo de sistema Nokia AirScale com as novas unidades plug-in pode suportar 90 mil usuários conectados simultaneamente e 84 Gbit/s em 288 células. Um outro destaque da Nokia são as soluções de small cells para uso indoor no 5G. “Em frequências mais altas as paredes são um meio de bloqueio à transmissão de sinais, demandando projetos que complementem a solução outdoor. “Com um sistema Massive MIMO 64T, seria inviável passar 64 cabos coaxiais para cada elemento da antena em um centro de convenções ou shopping center. Então a solução é passar fibra e fazer a cobertura indoor com os elementos de rádio, que são muito mais compactos”, diz Wilson Cardoso, diretor de Soluções da Nokia Networks.
As prefeituras brasileiras estão começando a perceber a necessidade de modernizar as regras para facilitar o licenciamento de antenas e ampliar a cobertura das redes. “A pandemia ajudou as autoridades a enxergarem a importância da conectividade. A economia digital é uma pauta que atinge todos os cidadãos”, diz Luciano Stutz, presidente da Abrintel - Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações e também porta-voz do Antene-se, movimento lançado em maio de 2021 em colaboração por sete entidades (Abrintel, AB020, Brasscom, CNI, Conexis Brasil Digital, Feninfra e TelComp), de diversos setores, para promover discussões e avanço das regulamentações de infraestruturas de telecomunicações. Segundo dados levantados pelo Antene-se, em janeiro de 2022, somente 58 dos 5568 municípios brasileiros têm leis adequadas às necessidades do 5G aprovadas por suas câmaras municipais. “Temos dialogado, cada vez com mais intensidade, com vários governos estaduais e municipais, para auxiliá-los na atualização de suas regulamentações de antenas e conscientização sobre o tema”, diz o porta-voz. Os esforços têm gerado resultados. Até dezembro de 2021, 35 cidades mudaram a legislação, em uma tendência que conta com o apoio do Antene-se. “Entenderam que não é apenas uma questão corporativa, é um problema social”, diz Stutz. Segundo ele, das 350 leis municipais hoje existentes, a maioria data de períodos entre 2003 e 2006, ou seja, referem-se à implantação do 2G, no máximo 3G. “Foram feitas em uma época em que as torres entravam nas ruas em carrocerias de grandes caminhões. Por isso, algumas leis exigiam ruas de 10 metros de largura para
ter uma antena de telecom nos bairros”, diz. Hoje os regulamentos se mostram anacrônicos e distantes das novas tecnologias. “Os equipamentos 5G são pequenos postes desmontáveis que cabem em carros de passeio”, compara. As antenas 5G poderão ser instaladas em bancas de revistas, fachadas de edifícios, postes de iluminação pública e em infraestrutura já existente. “O impacto urbanístico é muito menor. Por isso é preciso abrir o caminho para as novas antenas e dar celeridade à cobertura de 5G”, diz. A primeira onda de investimentos acontecerá entre 2022 e 2025 nas capitais e cidades acima de 500 mil habitantes. Atualmente o Brasil tem 103 mil antenas instaladas, com 5484 municípios com 4G, segundo a Conexis Brasil Digital. Além da desatualização regulatória na maioria dos municípios, há cidades que não têm sequer sequer legislação sobre o assunto. Algumas prefeituras precisam recorrer a leis de construção civil para disciplinar o assunto. Há casos, por exemplos, de necessidade de autorização (habite-se) para torres e postes, que não deveriam ser tratados como edificações. “Hoje no Brasil a regularização fundiária não é uma realidade nos bairros mais carentes. Mas estamos conversando com os municípios e a receptividade tem aumentado”, afirma. O estado do Rio de Janeiro é o que está avançando mais rápido nessa questão. 19 municípios fluminenses, incluindo a capital, já atualizaram a legislação. “O cenário está evoluindo. Há muita comunicação voluntária e os municípios estão discutindo o que podem fazer para melhorar a conectividade. A luta não está mais somente a cargo das operadoras, como era no passado”, diz. Nas eleições de 2020, inclusive, vários projetos eleitorais destacaram projetos de cidades inteligentes. Com base no cálculo de frequência de operação (3,5 – 26 GHz), a nova tecnologia demandará em média cinco vezes mais antenas que o 4G. Em outros países, uma antena 5G no topo de prédio cobre três ou quatro quarteirões porque ainda não são oferecidos todos os serviços 5G. Mas quando aplicações mais sensíveis a latência entrarem em
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operação, como telemedicina ou veículos autônomos, haverá um adensamento de antenas para permitir que vários dispositivos se comuniquem simultaneamente. Nesse caso, a estimativa é de ter 10 vezes mais antenas que o 4G. Nova Lei de Antenas é sancionada em São Paulo Um outro importante avanço foi a aprovação da Lei de Antenas em São Paulo. No dia 12 de janeiro, o Prefeito Ricardo Nunes sancionou a Lei 17.733/22, que estabelece critérios para a instalação de ERBs - estação radiobase (fixas e móveis) e mini ERBs. O objetivo é simplificar o licenciamento desses equipamentos e expandir o sinal de Internet, especialmente nas regiões mais periféricas. Na prática, elas são “áreas de sombra”, ou seja, locais sem ou com pouco sinal de Internet e telefonia móveis em distritos da periferia.
A expectativa é que a lei traga benefícios aos setores da educação e da saúde. Na educação, a ampliação de acesso à Internet permitirá que mais alunos possam usufruir do ensino a distância. Na saúde, os atendimentos à população poderão ser qualificados, com a expansão, por exemplo, do prontuário eletrônico, telemedicina e agendamento online. Além disso, ao desburocratizar o licenciamento das antenas de telecomunicações, o município prepara a cidade para a futura chegada do 5G. A nova Lei das Antenas entrará em vigência após a Prefeitura de São Paulo elaborar seu decreto regulamentador. A antiga Lei das Antenas (Lei nº 13.756) datava de 2004. Pelas novas regras, as ERBs não serão mais consideradas áreas construídas ou edificadas, independentemente do local de sua implantação; as antenas receberão autorização para serem instaladas em
qualquer logradouro, independentemente da sua largura; há a possibilidade de instalação em imóveis tombados, a partir de prévia anuência dos órgãos de preservação competentes, e também em bens municipais, mediante permissão de uso; há incentivo e condições diferenciados para a instalação de antenas nos distritos prioritários definidos. A expectativa da prefeitura é a de instalar 286 novas ERBs. Atualmente a capital tem cerca de 7600 estações. A cidade de São Paulo está há anos sem autorizar a instalação de antenas. No ranking das cidades amigas da Internet, produzido pela Conexis, a capital paulista apareceu em 24º lugar e figura entre as piores capitais em condições de infraestrutura de telecomunicações.
SERVIÇO
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Guia de distribuidores de produtos para redes O levantamento traz a relação atualizada de distribuidores de produtos para redes, incluindo sistemas de cabeamento estruturado, racks, CFTV IP, switches, roteadores, telefonia IP, sistemas de energia e instrumentos de testes. Para facilitar a consulta, as empresas estão separadas por estado.
Empresa
UF
Telefone
Klint
ES
(27) 3065-9300
klintes@klint.com.br
Tellycom
CE
(85) 3111-5390
comercial@tellycom.com.br
Comercial Brasil
CE
(85) 99990-3423 n
contato@cbrasilltda.com.br
iProject
CE
(85) 99158-2130
comercial@iprojectti.com.br
V1shop
CE
(85) 98174-3828 n
v1shop@yahoo.com
Boner Equipamentos
MG
(31) 99769-4113 n
contato@bonerseguranca.com.br
Loja Elétrica
MG
(31) 99956-4720 n
cabeamento@lojaeletrica.com.br
NetCia
MS
(67) 98446-3371 n
leonardo@ntcia.com.br
Connectoway
PE
(81) 99487-4998 n
connectway@connectway.com.br
Delta Cable
PR
(41) 3021-1728 n
contato@deltacable.com.br
Dicomp
PR
(44) 4009-2826
dicomp@dicomp.com.br
Evolusom
PR
(44) 3220-6400
cadastro@evolusom.com.br
Nex Cable
PR
(43) 3029-1000 n
vendas@nextcable.com.br
RTI Teleinformática
PR
(41) 99288-9245 n
contato@rtitelecom.com.br
Sitec
PR
(44) 98813-0802 n
atendimento@sitecsistemas.com.br
Klint
PR
(41) 3262-9300
klintpr@klint.com.br
Fonetele
RN
(84) 3082-3562
marcos.camelo@fonetele.com.br
Agiliza Tecnologia
RS
(54) 99679-7835 n
comercial@agilizatec.com.br
DT Telecom
RS
(51) 3429-3654 n
contato@dttelecom.com.br
Eletronor
PR
(41) 3217-1900
caio.costa@eletronor.com
Faritel
RS
(54) 3321-0955
contato@faritel.com.br
Infortel
RS
(51) 3076-3800
comercial@infortelecom.com.br
Matv Sul
RS
(54) 99139-4617 n
matv@matvsul.com.br
Next Solutions
RS
(51) 99114-5216 n
comercial@nextsolutions.net.br
OIW
RS
(51) 3653-6800
carlos.ferreira@oiw.com.br
Satcom
RS
(51) 3395-1331
marketing@satcombr.com.br
Cook Telecom
RJ
(21) 99387-1021 n
cook@cookenergia.com
Klint
RJ
(21) 3600-1555
klintrj@klint.com.br
Lantele
RJ
(21) 99358-6967 n
lantele@lantele.com.br
GH Wesco
RJ
(21) 2131-7662
contato@gwesco.com.br
FiberX
SC
(49) 3388-4000 n
comercial@fiberx.com.br
Pauta Distribuição
SC
(48) 3063-7609 n
telecom@pauta.com.br
3R Network
SP-G
(11) 2102-9518
contato@3rnetwork.com.br
AGC Lightwave
SP-G
(11) 97481-5530 n
vendas@agc.com.br
FTTH
Sistemas de energia
Cabos metálicos e ópticos Componentes de conexão Patch panels Canaletas, calhas e dutos Sistemas de identificação Racks e gabinetes CFTV IP – Câmeras e acessórios Controle de acesso Produtos VoIP Cabos ópticos GPON – OLT GPON – ONU/ONT Distribuição óptica Máquina de fusão DWDM Ferragens para redes externas Switches Conversores de mídia e módulo Gbic Roteadores Pontos de acesso sem fio Rádios digitais Antenas Baterias UPS Estabilizadores Instrumentos de testes OTDR
Cabeamento
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SERVIÇO
28 – RTI – JAN 2022
Empresa
ARJ Company
UF
Telefone
SP-G
(11) 2193-9288
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Arsitec
SP-G
(11) 99873-0004 n
arsitec@arsitec.com.br
AT4 Solution
SP-G
(11) 99950-3073 n
thompson@at4.com.br
Baumier Automation
SP-G
(11) 4332-3280
contato@baumier.com.br
Connectlan
SP-G
(11) 5031-4669 n
connectlan@connectlan.com.br
Gerp Solution
SP-G
(11) 99118-7170 n
contato@gerpsolution.com.br
GP Cabling
SP-G
(11) 2065-0800 n
contato@gpcabling.com.br
Grupo Discabos
SP-G
(11) 4138-8373 n
marketing@discabos.com.br
iK1 Tecnologia
SP-G
(11) 3258-2715 n
ik1@ik1.com.br
Klint
SP-G
(11) 4972-9300
klint@klint.com.br
Microcenter
SP-G
(11) 99936-7458 n
contato@microcenter.com.br
Plantec
SP-G
(21) 2137-3284
fernando.soares@plantec.com
Provitel
SP-G
(11) 95470-0788 n
edison.m@provitel.com.br
RF Cabo
SP-G
(11) 2062-6799 n
rf@rfcabo.com.br
RS Fiber
SP-G
(11) 94312-7320
Seccon
SP-G
(11) 5583-5583
SOB Brasil
SP-G
(11) 5090-0030 n
Tecfiber
SP-G
(11) 98526-2450 n
vendas@tecfiber.com.br
Transnet Networks
SP-G
(11) 2603-7070
info@transnetdistribuidora.com.br
Venko Networks
SP-G
(11) 5199-8990
venko@venkonetworks.com.br
WDC Networks
SP-G
(11) 3035-3777 n
lucimara.sbarbosa@wdcnetcom.br
FTTH
Sistemas de energia
Cabos metálicos e ópticos Componentes de conexão Patch panels Canaletas, calhas e dutos Sistemas de identificação Racks e gabinetes CFTV IP – Câmeras e acessórios Controle de acesso Produtos VoIP Cabos ópticos GPON – OLT GPON – ONU/ONT Distribuição óptica Máquina de fusão DWDM Ferragens para redes externas Switches Conversores de mídia e módulo Gbic Roteadores Pontos de acesso sem fio Rádios digitais Antenas Baterias UPS Estabilizadores Instrumentos de testes OTDR
Cabeamento
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Empresa
UF
Telefone
Zapi/Zatech
SP-G
(11) 99181-0835 n
comercial01@zapi.com.br
Belver
SP-I
(19) 3237-4092
Celeti
SP-I
(19) 99715-4185 n
Fastwireless
SP-I
(19) 3829-2740
Greatek
SP-I
(12) 3932-2500
Klint – Bauru
SP-I
(14) 3103-0093
klintbauru@klint.com.br
Klint – Campinas
SP-I
(19) 3773-9300
klintcampinas@klint.com.br vendas@qualilan.com.br
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atendimento@celeti.com.br
Qualilan
SP-I
(19) 3256-1042 n
Rosenberger
SP-I
(12) 99191-4470 n
vendas@rdt.com.br
Rota da Fibra
SP-I
(17) 99188-5977 n
comercial@rotadafibra.com.br
Shop Fiber
SP-I
(19) 98209-1506 n
contato@shopfiber.com.br
FTTH
Sistemas de energia
Cabos metálicos e ópticos Componentes de conexão Patch panels Canaletas, calhas e dutos Sistemas de identificação Racks e gabinetes CFTV IP – Câmeras e acessórios Controle de acesso Produtos VoIP Cabos ópticos GPON – OLT GPON – ONU/ONT Distribuição óptica Máquina de fusão DWDM Ferragens para redes externas Switches Conversores de mídia e módulo Gbic Roteadores Pontos de acesso sem fio Rádios digitais Antenas Baterias UPS Estabilizadores Instrumentos de testes OTDR
Cabeamento
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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 299 empresas pesquisadas. elecom e Instalações Fonte: Revista Redes, TTelecom Instalações, janeiro de 2022. Este e muitos outros Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
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FTTH
30 – RTI – JAN 2022
Qualidade do cabo óptico: fatores e parâmetros Alexandre Victor e Louis Le Guerroué, da HT Cabos
A
O mercado de fibra óptica vem crescendo de forma significativa nos últimos anos. Com o aumento na demanda por banda larga e perspectivas da entrada do 5G no país, a tecnologia deve conquistar números ainda mais expressivos. Como mostra o artigo, avanços nos processos de fabricação ajudaram na redução de custos e viabilização dos cabos ópticos, com o aumento de produtividade, confiabilidade e qualidade dos sistemas instalados.
fabricação auxiliou na viabilização da popularização da fibra óptica fibra, com o aumento da deve-se à sua qualidade frente ao produtividade e confiabilidade [4]. cabo elétrico na condução das Para atingir a qualidade necessária, os informações. As vantagens são processos produtivos precisam ser inúmeras, como o alcance muito maior confiáveis. Nesse conceito, falamos de do sinal transmitido, a elevada processos estáveis, com variação velocidade no tráfego de dados e a previsível e controlada. Um dos maior confiabilidade em relação aos principais temas quando se fala em cabos de cobre. qualidade do cabo óptico, e A demanda de informação cresceu especificamente da fibra, é a exponencialmente nos últimos anos, transmissão da luz. Qualquer que seja com a mudança de cultura onde quase a barreira existente, tem-se a perda do tudo passou a estar disponível on sinal, conhecida como atenuação, line [7]. Das compras a aluguel de medida em decibéis (dB) [3]. A filmes e músicas, das redes sociais ao analogia para cabos elétricos é a compartilhamento de documentos, resistência ôhmica, também definida das transações bancárias à educação como a resistência à passagem da em todos os níveis, tudo hoje corrente elétrica (elétrons). depende da Internet. Voltando à fibra, a resistência à Para que isso aconteça, o formato passagem da luz pode ser atribuída a como a informação trafega também é diversos fatores. A quantidade de diferente, do sinal elétrico para luminoso. Porém, em ambos, a informação a ser transmitida é modulada em frequência conforme o tipo de sinal (elétrico ou luminoso). A popularização do cabo óptico também se deve à redução de custos. O avanço nos Fig. 1 - Esquema básico de um cabo de fibra processos de óptica [6]
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32 – RTI – JAN 2022
Fig. 2 - Esquema básico da seção transversal de um cabo de fibra óptica e seus componentes [6]
impurezas presentes na sílica determina o seu tipo e qualidade e o efeito da absorção da luz, as perdas de sinal, em dB [5]. Outro fator determinante da qualidade da fibra óptica é o revestimento aplicado ao redor do núcleo, a casca, menos refringente que o núcleo [7]. É através dessa diferença entre os dois materiais é que ocorre a reflexão da luz, item vital à transmissão da informação [8]. Além da qualidade na fabricação da fibra em si, outros fatores podem comprometer a qualidade da transmissão dos dados na fibra óptica. Estes fatores estão ligados ao uso da fibra, como a curvatura. Resumidamente, há dois tipos de fibras do tipo monomodo, com núcleo de 5 a 8 μm, comumente utilizadas: 652D (low water peak) e 657, A1 ou A2 [7]. Ambos possuem a mesma aplicação, porém se diferenciam na instalação. Trabalham nas janelas ópticas de 1310 e 1550 nm, mas em condições diferentes quando se fala em curvatura. A 657 é recomendada para pequenas curvaturas, também conhecida como BLI - Bending Loss Insensitive. Portanto, a curvatura em que a fibra é submetida é crucial para a qualidade na transmissão dos dados, pois a luz pode sofrer “desvios” e levar à diminuição do sinal por atenuação, antes mesmo de ocorrer a quebra da fibra. Os problemas de curvatura podem aparecer não apenas na instalação do cabo, mas também na sua fabricação. Após a pintura da fibra, a etapa seguinte
do processo é o tubo loose, também conhecido como unidades básicas. Nesses tubos as fibras são dispostas longitudinalmente em quantidades conforme requisito do cliente. Comumente são de 2 a 12 fibras ópticas por tubo, mas outras formações são possíveis, conforme projeto ou capacidade técnica. Com a função básica de proteção das fibras, os tubos devem ser codificados por cores [2] (figura 1). O dimensional do tubo é outro fator para a garantia da qualidade do cabo. Como em todo processo industrial, as primeiras etapas de produção são primordiais para a qualidade do produto. A determinação do diâmetro e espessura do tubo de cada tipo de cabo óptico pertence ao know how de cada fabricante. A área útil que as fibras possuem dentro do tubo influencia na qualidade do sinal, através da atenuação. A disposição das fibras dentro do tubo deve ser a mais linear possível, porém nem sempre isso é possível, pois as taxas de alongamento da sílica e do material termoplástico são diferentes, o que chamamos de excesso [1]. É através de parâmetros de processo que essa diferença de alongamento é controlada. A falha, ou a falta, de controle desses parâmetros faz com que o comprimento total do tubo e das fibras seja muito diferente e pode trazer consequências à característica básica da fibra, que é a condução da luz.
Com o excesso de fibra maior que o tubo pode comportar, através do diâmetro interno ou mesmo o próprio alongamento do material, a fibra tem dificuldade em se acomodar adequadamente, formando pequenas dobras ao longo do tubo loose. Como já mencionado, um dos maiores problemas da fibra óptica é a intolerância à curvatura. Nessas pequenas dobras das fibras dentro do tubo loose é possível encontrar, utilizando equipamentos OTDR, problemas como degraus, elevada atenuação, queda de sinal e até mesmo descontinuidade do sinal, com a quebra da fibra. A determinação dos parâmetros corretos de processo, aliada a controles eficientes e pessoal treinado, eleva os índices de qualidade, de eficiência e, principalmente, os custos.
REFERÊNCIAS [1] Andreev, Vladimir A. et al.: Research of excess fiber length variation in loose tube and cable delivery length during fiber optic cable manufacturing. 2016. [2] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14160 - Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2020. [3] Campos, André Luiz Gonçalves: Fibras ópticas - uma realidade reconhecida e aprovada. Disponível em: <https://memoria.rnp.br/ newsgen/0203/ fibras_opticas.html#ng-3>. [4] Carvalho, Álvaro Gomes De; Badinhan, Luiz Fernando da Costa. Habilitação técnica em Eletrônica: Eletrônica Telecomunicações. 5. ed. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2011. [5] Carvalho, Priscila. Aplicação da fibra óptica em sistemas FTTX. Guaratinguetá. 2015. [6] Menezes, Ozéias Dias; Xavier, Michelly. Conceitos Básicos de Fibras e Cabos Ópticos - HT Cabos. Pouso Alegre. 2021. [7] Pinheiro, Jose Mauricio S.: Redes Ópticas de Acesso em Telecomunicacões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. [8] Zhao, Rong; Fischer, Michaela: FTTH Handbook. 2014. Site: www.ftthcouncil.eu.
SERVIÇO
34 – RTI – JAN 2022
Guia de soluções anti-DDoS O Brasil é um dos principais alvos de ataques DDoS – negação de serviço, cada vez mais rápidos e complexos. O guia inédito a seguir traz uma relação de fornecedores de produtos e soluções para mitigação desses problemas e seus principais recursos.
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(11) 96887-5888 n
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(11) 3704-0400
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NSFocus
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Nexusguard Managed DDoS
2,4
Nexusguard Managed DDoS
Mitigation Platform Protection Service 1.000
Sage Anti-DDoS
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DdoS Defense
Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 53 empresas pesquisadas. elecom e Instalações Fonte: Revista Redes, TTelecom Instalações, janeiro de 2022. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
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Este e muitos outros Guias de RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira.
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Otimização de WAN aplicada à SD-WAN Aruba, uma empresa Hewlett Packard Enterprise
N
Um equívoco comum é pensar que a SD-WAN reduz ou elimina a necessidade de técnicas de otimização de WAN. Na verdade, as duas soluções resolvem problemas diferentes e são complementares quando implantadas em conjunto. Com a otimização de WAN, as empresas podem reduzir latência, melhorar o desempenho da rede e acelerar aplicações hospedadas na nuvem.
ão muito tempo atrás, as empresas implantavam apenas serviços de linha privada, como MPLS, para conectar filiais aos sites de data center onde aplicativos de negócios críticos estavam hospedados. Manter as conexões MPLS consumia tempo e capital, porque chegar a todos os sites aumentava os custos de transporte e exigia recursos de TI para gerenciar vários fornecedores regionais de MPLS. Como o provisionamento de conexões MPLS costuma ser demorado e caro, e para minimizar os custos de largura de banda, muitas empresas passaram a adotar soluções de otimização de WAN. Logo elas perceberam os benefícios da implementação da virtualização de servidor e começaram a consolidar múltiplos sites de data centers. Além disso, com o advento dos aplicativos SaaS e cargas de trabalho IaaS, as empresas começaram a migrar muitos de seus aplicativos internos para a infraestrutura de nuvem pública, como AWS, Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP). Enquanto tudo isso acontecia, a pressão sobre a WAN aumentava, uma vez que o tráfego entre os sites de filiais para as nuvens públicas foi primeiro a ser direcionado para o data center, aumentando exponencialmente a largura de banda MPLS necessária.
Nos últimos cinco ou seis anos, os custos de largura de banda caíram drasticamente para empresas que adotam soluções SD-WAN, que permitem a utilização segura e confiável de serviços de banda larga. As empresas podem usar uma WAN híbrida compreendendo diferentes serviços de transporte, como banda larga, 4G/LTE, MPLS e outros. A SD-WAN permite que as empresas usem a Internet de banda larga e conexões 4G/LTE para conectividade ramificada para o data center e direta para a rede, oferecendo todas as vantagens de QoS – qualidade de serviço de uma linha privada. E uma vez que essas conexões têm um custo relativamente menor, adicionar mais largura de banda é menos problemático. No entanto, a distância entre o usuário e os dados também aumentou com a consolidação do data center e as opções de nuvem pública. A latência adicionada na rede degrada o desempenho para determinados aplicativos, como compartilhamento de arquivos. Por exemplo, se um funcionário remoto deseja transferir um arquivo de uma filial para uma pasta da empresa na infraestrutura de nuvem pública, pode levar um tempo considerável devido à distância entre o usuário e os dados e os requisitos de confirmação de recebimento de dados do protocolo de transferência de
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a conectividade com a Internet é um problema. Por causa disso, o compartilhamento de informações de negócios entre sistemas corporativos é lento, afetando a velocidade do negócio. Com uma solução de otimização WAN integrada, as empresas podem manter a agilidade de negócios com segurança. 2) À medida que as empresas expandem suas operações, fica ainda mais crítico manter o backup de dados contínuo e planos de recuperação de desastres (DR). Uma vez que muitas atividades dependem de sites regionais, manter Fig. 1 – Otimização de WAN acelera aplicativos e maximiza a largura de banda esses planos é importante. Mas na disponível para outras aplicações maioria dos casos, as atividades de DR otimização de WAN. A realidade é que arquivos. Se vários funcionários seguem o modelo “se não está quebrado, SD-WAN e a otimização de WAN precisarem fazer essas transferências não conserte”. Por causa disso, a resolvem fundamentalmente diferentes todos os dias, o tempo total pode realidade é que muitas empresas ainda problemas, e são complementares facilmente chegar a vários minutos ou possuem aplicativos DRDC legados. Para quando implantados em conjunto. horas. Anteriormente, a maioria dos oferecer suporte a esses aplicativos e Empresas distribuídas geograficamente aplicativos era hospedada perto do garantir o estado da arte na comunicação com presença em todo o mundo usuário, então os problemas de latência com o data center centralizado, a podem ter desempenho prejudicado não eram tão graves. Hoje, como a otimização WAN integrada é necessária. para aplicativos TCP/IP críticos e maioria dos aplicativos fica em Sem solução de otimização WAN sensíveis à latência, como ambientes de nuvem pública, privada implementada, conduzir backups ou híbrida, o fator latência precisa ser processamento de transações ou backup incrementais com aplicativos legados tratado para atender e exceder os SLAs torna-se incontrolável. de dados causado por excessivo atrasos de desempenho do aplicativo de ida e volta. A latência da rede é 3) O advento da Internet de alta continuamente. causada principalmente pela distância velocidade e MPLS privado serviço O tempo que leva para os dados geográfica entre sites e a largura de facilitou o processo de migração de viajarem do remetente ao destinatário e banda não muda as leis da física. grandes quantidades de dados da sede e de volta é conhecido como latência de Para destacar a importância da regionais para nuvens públicas, como rede. Como a distância entre locais otimização de WAN nos dias de hoje, AWS, Azure ou GCP. No entanto, a aumenta na WAN, especialmente para vamos repassar três cenários comuns: transferência de dados pode incorrer em sites internacionais remotos com serviços 1) Muitas empresas globais têm negócios altos custos, e isso pode ser refletido em de transporte de baixa velocidade ou que abrangem grandes regiões elevadas contas de nuvem; quanto mais onde há backhauls longos, o geográficas. Para apoiar seus negócios dados são transferidos, mais se acaba desempenho do aplicativo se degrada. locais, as empresas abrem filiais, que se pagando. Para economizar na Isso tem menos a ver com a largura de comunicam com o site da sede em uma transferência de dados, as empresas banda disponível e mais a ver com o base regular. No entanto, muitos desses podem implantar um sistema tempo que leva para enviar e receber escritórios estão em áreas remotas, onde integrado de solução de otimização pacotes de dados à distância, de WAN, que efetivamente confirmações de recebimento reduz a quantidade de exigidas por alguns protocolos dados redundantes que antes de enviar o próximo precisam ser transferidos segmento e o número de para a nuvem por meio da vezes que os dados devem ser Internet de alta velocidade retransmitidos devido à perda ou MPLS privado. de pacotes. Os provedores de serviços Para enfrentar esses de telecomunicações também desafios, as empresas colocam limites na quantidade implementam soluções de de dados que podem trafegar otimização de WAN. Um por diferentes opções de Fig. 2 – Throughput de um link sem otimização de WAN: equívoco comum é o de que a conectividade. a utilização média do link WAN é consideravelmente SD-WAN reduz ou elimina a Como a solução de ruim uma vez que nenhuma técnica de aceleração do otimização WAN reduz o necessidade de técnicas de protocolo TCP é aplicada
REDES
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A otimização de WAN acelera a número de bytes de dados que são Técnicas de aceleração de movimentação de dados entre data trafegados em alta velocidade pela protocolo TCP centers, filiais e a nuvem. Usa técnicas Internet ou MPLS privado, os clientes acabam economizando nas contas da em tempo real de otimização para O TCP é um protocolo orientado a nuvem, uma vez que esses aplicativos superar a qualidade da rede, desafios conexão e limitador de taxa amplamente frequentemente assumem velocidades de de capacidade e distância, resultando utilizado em redes de dados e na LAN. Embora as organizações possam em acesso confiável a informações em Internet (por exemplo, HTTP, HTTPS, muitas vezes aumentar a SCP/FTP e SMTP) e tem um largura de banda conforme os papel fundamental na custos da rede custos caem, os determinação do problemas de latência não desempenho geral da rede. O podem ser superados TCP mantém uma janela que facilmente. determina quanto tráfego Simplesmente aumentar a pode fluir através de uma largura de banda, sem conexão. A janela TCP é a também mitigar o efeitos de quantidade de dados que um alta latência, não traz remetente pode enviar em Fig. 3 – Throughput de um link com otimização de WAN: benefícios significativos para um caminho antes que uma com uso de técnicas de aceleração de protocolo TCP, o aplicações baseadas em confirmação seja enviada de link WAN melhora de forma significativa nuvem. Nuvem pública, volta do receptor. O TCP privada e ambientes híbridos começa com um pequeno tamanho da qualquer lugar do mundo. Os enfrentam as limitações de janela e aumenta gradualmente até que principais recursos incluem: desempenho inerentes nos aplicativos uma confirmação não seja recebida • Mitigação de latência via técnicas de e redes de hoje. Para que as empresas aceleração do protocolo TCP que dentro de um tempo especificado. possam maximizar a flexibilidade e Quando isso ocorre, o TCP assume melhoram os tempos de resposta do economia da nuvem pública, elas o congestionamento da rede e perda aplicativo sobre distância. devem superar as restrições de latência de pacotes. O protocolo responde • Técnicas de redução de dados que que desafiam os ambientes de retransmitindo o pacote de dados incluem compressão e mecanismos de infraestrutura de TI distribuída. À perdido e diminuindo o tamanho desduplicação para reduzir a da janela. Tipicamente o TCP tem medida que as empresas migram mais quantidade de dados que atravessam um campo de janela de 16 bits que é e mais aplicativos internos para links WAN. usado pelo receptor para informar ambientes de nuvem pública, elas A aceleração do protocolo TCP pode ao remetente quantos bytes de precisam resolver as limitações de melhorar o desempenho de aplicativos latência de rede na conexão com cargas dados o receptor está disposto a sensíveis à latência e técnicas de de trabalho IaaS. Em ambientes de aceitar. Na implementação padrão redução de dados fornecem benefícios nuvem, a localização física do TCP, o campo de janela é limitado a 16 bits, do servidor da empresa, o suportando um tamanho endereço IP ou a sub-rede podem mudar a qualquer máximo da janela de momento. Por exemplo, em 65.535 bytes. um dia, o servidor pode ser Alguns softwares de provisionado em uma otimização de WAN região mais próxima para o oferecem suporte a recurso usuário e, no dia seguinte, de dimensionamento com pode ser provisionado em tamanhos de janela de até 1 GB, superando a uma região distante, Fig. 4 - As técnicas de aceleração do protocolo TCP limitação de taxa de tornando-se desafiador para aceleram os aplicativos à distância, superando os transferência imposta pelo as empresas manterem efeitos da latência tamanho de janela TCP consistentes SLAs de desempenho. Com técnicas de ao transferir grandes conjuntos de padrão de 64 kB. Isso permite que otimização de WAN para garantir dados, especialmente entre localizações os usuários enviem mais dados por integração perfeita com a nuvem geograficamente distribuídas. Por fluxo, aproveitando ao máximo a pública, mesmo com mudanças no IP exemplo, acelerar os dados de largura de banda disponível. do servidor ou de sub-redes, as replicação ao longo da distância para empresas podem ter a flexibilidade da recuperação de desastres não pode ser Taxa máxima de transferência possível nuvem sem qualquer preocupação para realizado de forma eficiente sem (throughput) = Tamanho da janela o desempenho do aplicativo. otimização de WAN. TCP/RTT
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REDES O tempo de ida e volta (RTT) é a duração em milissegundos (ms) que leva para um pacote de dados ir de um ponto de partida a um destino e de volta ao ponto de partida. A partir da equação acima, fica claro que o throughput está relacionado ao tamanho da janela. O recurso de dimensionamento de janela permite maior transmissão de dados, melhorando a rede e atuação dos aplicativos. Sempre que o TCP transmite um segmento, o remetente inicia um cronômetro que registra quanto tempo leva para o aviso que confirma o recebimento do segmento no destino. Esse cronômetro é conhecido como RTO - tempo limite de retransmissão. Conforme os pacotes são enviados e reconhecidos, o TCP ajusta sua estimativa de tempo de ida e volta e usa essas informações para chegar a um valor de tempo limite razoável para os pacotes enviados.
Técnicas de redução de dados A otimização de WAN oferece a tecnologia necessária para melhorar o desempenho da WAN e oferecer aos usuários finais uma experiência
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Fig. 5 - A memória da rede é bidirecional, elevando o desempenho em ambas as direções de uma transferência de arquivo
semelhante à de LAN. Técnicas de redução de dados permitem às empresas alcançar desempenho superior de aplicativos em uma WAN híbrida compreendendo MPLS, Internet e conexões 4G/5G/LTE. As técnicas incluem compressão e desduplicação de dados, que eliminam a transmissão de dados redundantes, melhorando assim o desempenho à medida que menos pacotes percorrem a WAN. Além disso, a redução de dados libera largura de banda para outros aplicativos, permitindo que os
clientes usem largura de banda de forma mais eficiente e adiando a necessidade de aumentá-la. Para compressão de dados, são incorporados algoritmos para ganhos de “primeira passagem” ideais. As técnicas de compressão de dados são aplicadas tanto para a carga útil quanto para o cabeçalho IP para atingir compressão ideal. Funcionam no tráfego repetitivo e em vários protocolos. A compressão de carga útil usa algoritmos para identificar bytes de sequências relativamente
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curtas que são repetidas com frequência. Estes são então substituídos por segmentos mais curtos de código para reduzir o tamanho de dados transmitidos. A tecnologia de desduplicação de dados melhora a eficiência da largura de banda por meio de algoritmos avançados de impressão digital que examinam todo o tráfego WAN de entrada e saída. As técnicas de otimização de WAN melhoram o desempenho de aplicativos hospedados em data center. Hoje, como as empresas continuam a migrar aplicativos para SaaS e cargas de trabalho IaaS, elas percebem desafios de desempenho da rede e aplicações associadas à migração. A WAN não é mais apenas um tubo que conecta o ponto A para o ponto B; tornou-se um ativo estratégico que permite funcionários serem mais produtivos,
Fig. 6 - A deduplicação de dados elimina a sobrecarga de pacotes redundantes que atravessam a WAN
empresas serem mais competitivas, responder mais rapidamente ao cliente e demandas da indústria e servem de base para tudo o que as inovações podem evoluir a seguir. O desafio de entregar aplicativos para usuários em filiais e data centers com alto desempenho permanece. O aumento de rede em nuvem, aplicativos SaaS e cargas de trabalho IaaS tornou o problema mais complicado. Os três cenários listados anteriormente destacam a importância da otimização de WAN em um mundo SD-WAN. Com uma solução integrada, as empresas podem manter com segurança a agilidade de negócios. À medida que as empresas movem cada vez mais dados para as nuvens públicas, a conectividade torna-se crítica para que os negócios funcionem de maneira harmoniosa e lucrativa. Com a otimização de WAN, as empresas podem superar problemas de aplicação e desempenho de latência de rede e acelerar aplicativos hospedados na nuvem e transmissão de dados para a nuvem de qualquer lugar. Além disso, o backup de dados de rotina e atividades de recuperação envolvendo aplicativos legados tornam-se gerenciáveis, garantindo o desempenho ideal das aplicações enquanto minimizam o impacto negativo nos negócios. Despesas com transferência de dados para a nuvem e com o provedor de serviços de telecomunicações são reduzidas drasticamente com a otimização da WAN.
Artigo traduzido e resumido do white paper How WAN optimization enhances application performance in an SD-WAN, disponível para acesso no site da Aruba.
SERVIÇO 42 – RTI – JAN 2022
Guia de ferragens Os produtos do guia a seguir destinam-se para redes de CATV, telecomunicações e ERBs – estações radiobase. O levantamento mostra quem são os fornecedores no país, seus respectivos portfólios e onde encontrar as empresas.
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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 93 empresas pesquisadas. elecom e Instalações Fonte: Revista Redes, TTelecom Instalações, janeiro de 2022. Este e muitos outros Guias de RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
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Infraestrutura para aplicações IIoT – Internet das Coisas Industriais Vertiv
A
Com a digitalização de fábricas, armazéns e outros ambientes industriais, é preciso que os data centers nesses ambientes sejam cuidadosamente desenvolvidos para garantir a confiabilidade das operações dos sistemas. Este artigo examina os requisitos para aplicações de IIoT – Internet das Coisas Industriais e fornece recomendações para a infraestrutura implementada, como climatização.
s empresas estão hoje adicionando inteligência a fábricas, armazéns e outros ambientes industriais para melhor competir no mercado global. Esses casos de uso de edge emergentes ajudam a impulsionar melhorias na utilização de ativos, disponibilidade de equipamentos e eficiência de processos. De acordo com a McKinsey, fábricas e outros ambientes de produção têm o potencial de obter o maior impacto financeiro pela aplicação da IoT - Internet das Coisas. Eles preveem que a IIoT - Internet das Coisas Industriais, também conhecida como Indústria 4.0, gerará um valor econômico entre US$ 1,2 trilhão a 3,7 trilhões até 2025. Entretanto, as condições sob as quais a computação está sendo implementada nesses ambientes devem ser cuidadosamente pensadas ao configurar a infraestrutura que suporta as operações confiáveis dos sistemas de TI. Este artigo examina os requisitos de infraestrutura para aplicações de IIoT de edge em ambientes severos e fornece recomendações para a infraestrutura da rede de TI implementada.
O edge industrial em crescimento Nos últimos anos, os investimentos em tecnologias de fabricação inteligente, possibilitadas pela IIoT, vêm crescendo estavelmente na medida em que as indústrias buscam capturar e maximizar a eficiência de suas linhas de produção e instalações. A pandemia interrompeu esse ímpeto, mas há sinais de recuperação. A empresa analista de mercado Markets and Markets projeta que as tecnologias de manufatura inteligente crescerão de US$ 181,3 bilhões em 2020 para US$ 220,4 bilhões em 2025, uma taxa anual composta de crescimento (CAGR) de 4%. Nos armazéns, a pandemia criou um pico nos embarques diretos para o consumidor, que impulsionou o aumento da demanda por automação. Ela também estimulou o comércio
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DATA CENTERS
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eletrônico no segmento de supermercados, que viu saltos enormes no 'clique e escolha' e nas entregas domésticas. Supermercados e outros varejistas estão agora buscando expandir suas redes de distribuição abrindo micro centros de entregas automatizados perto de seus clientes. A LogisticsIQ está projetando uma base instalada de 2000 micro centros até 2026 se a tecnologia e o conceito se provarem eficazes.
classifica os casos de uso da IIoT de edge como intensa em dados. Em aplicações intensas em dados, o principal impulsionador para os ativos de computação local é o volume de dados. Com grandes volumes de dados, os problemas com largura de banda e latência tornam impraticável contar apenas com a nuvem para suportar as análises em tempo real e a tomada de decisão que essas aplicações demandam.
A necessidade de computação local
Compreendendo os desafios da computação de rede
A IIoT conecta uma rede de sensores, equipamentos, controles e plataformas de computação industrial para proporcionar visibilidade e controle dos equipamentos e dos processos dos quais as fábricas e os armazéns dependem. Duas aplicações, em particular, estão impulsionando as implementações de IIoT nessas indústrias: o monitoramento de condições, ou monitoramento baseado em condições, e os gêmeos digitais. O monitoramento de condições coleta dados operacionais dos equipamentos industriais para possibilitar às empresas Fig. 1 - Problemas de energia endereçados pela implementar estratégias de tecnologia de UPS de dupla conversão on-line serviços proativos com base aprende continuamente e se atualiza nas condições atuais dos componentes. para representar as condições de Usando os dados das condições, os intervalos de manutenção podem ser trabalho atuais do objeto ou processo, orientados pela necessidade, ao invés permitindo que as organizações de agendados por tempo determinado, otimizem processos e se adaptem a mudanças através da avaliação do e os componentes vulneráveis podem impacto de diferentes soluções antes ser substituídos antes que falhem. que sejam implementadas. Um gêmeo digital é uma Os sensores e outros dispositivos representação virtual de um ativo que habilitam essas aplicações geram físico, produto, processo ou sistema grandes volumes de dados em um do mundo real. Usando dados de dado período, e é por isso que a Vertiv diversas fontes, um gêmeo digital
O que é diferente sobre as aplicações de IIoT em comparação com outros casos de uso de edge intensos em dados são os ambientes onde o edge computing é implementado. Seja em uma fábrica, um armazém ou um micro centro de entregas, o edge computing dando suporte à IIoT pode não ter as condições controladas com precisão de um data center e muitas vezes opera em condições particularmente severas. Não contabilizar os desafios específicos de alimentação de energia, ambientais e de gerenciamento que existem nos ambientes de manufaturas e armazéns pode resultar em falhas nos equipamentos de edge de desempenho reduzido da rede.
Continuidade e qualidade da alimentação de energia Como com qualquer local de edge, energia de backup dedicada é essencial para evitar que disrupções da rede elétrica impactem a disponibilidade do sistema. Essa proteção é proporcionada pela
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conexão dos equipamentos de TI a um UPS - fonte de alimentação de energia ininterrupta que, em aplicações de edge, é normalmente montado no rack do equipamento de TI. O edge computing implementado em manufaturas inteligentes e armazéns automatizados pode não ter o respaldo de um gerador de backup e, nesse caso, o sistema de baterias do UPS determina por quanto tempo os equipamentos e aplicações podem continuar a funcionar no caso de uma falta de energia elétrica. A autonomia típica para sistemas UPS com montagem em racks varia de 2 a 6 minutos com carga total. A autonomia será maior com carga parcial e pode ser estendida para até mais de duas horas usando-se bancos de baterias adicionais. Na maioria das aplicações industriais, autonomias estendidas não são necessárias porque uma falta prolongada de energia da rede elétrica pararia a produção. Nessas situações, a bateria precisa fornecer apenas autonomia
suficiente para garantir um desligamento suave dos sistemas de TI. A outra função principal do UPS é o condicionamento da energia. Isso pode ser extremamente importante em ambientes industriais pois o maquinário industrial pode gerar ruído elétrico capaz de interromper ou avariar equipamentos de TI. Vários tipos de soluções de UPS usam diferentes abordagens ao condicionamento de energia, e o tipo de UPS selecionado determinará o quão eficaz ele será em remover os diversos distúrbios elétricos. A capacidade de condicionamento de energia de um UPS é bastante determinada por sua “topologia” ou design interno. Duas principais topologias são usadas em soluções de UPS para edge: linha interativa e dupla conversão on-line. Em ambientes severos, onde o equipamento industrial pode estar criando distúrbios elétricos, um UPS de dupla conversão on-line será
geralmente a melhor escolha, uma vez que protege contra mais tipos de distúrbios elétricos do que um UPS de linha interativa. Essas soluções de UPS também não dependem do sistema de baterias para o condicionamento da energia, evitando que a capacidade da bateria do UPS seja usada para compensar as anomalias elétricas. Sistemas UPS on-line também ajudam a proteger equipamentos sensíveis de TI contra variações de energia que podem ser criadas por um gerador de backup. Um gerador pode produzir inconsistências e flutuações nas faixas de tensão e de frequência que não são corrigidas por um UPS de linha interativa. Um UPS de dupla conversão on-line converte a saída do gerador em uma forma de onda de CA consistente e limpa sem depender da alimentação da bateria, garantindo uma operação de TI confiável quando o gerador estiver envolvido.
DATA CENTERS Distribuição de energia no rack Uma outra consideração a respeito da alimentação de equipamentos de TI é a necessidade da distribuição de energia dentro do rack de equipamentos. Na maioria dos casos, o UPS não terá tomadas suficientes para suportar todos os equipamentos no rack. Rack PDUs (rPDUs) básicas estão disponíveis em uma variedade de configurações elétricas e de receptáculos, mas deve ser seriamente considerado o valor proporcionado por uma rPDU inteligente com recursos de monitoramento remoto. Essas rPDUs possibilitam uma visualização abrangente do uso da energia no rack ou através de acesso remoto. rPDUs inteligentes chaveadas também estão disponíveis e podem entregar valor adicional. Além do monitoramento, elas proporcionam a capacidade de ligar e desligar o equipamento remotamente através da rPDU ou desligar determinadas tomadas para proteger contra uma sobrecarga.
Climatização do data center Em ambientes controlados de data centers, investimentos consideráveis são feitos em sistemas de gerenciamento térmico para controlar a temperatura e a umidade precisamente dentro da sala, garantindo que os equipamentos de TI operem dentro das especificações do fabricante. Mesmo em ambientes de escritórios, o ar condicionado predial pode proporcionar alguma refrigeração para racks de baixa densidade. Mas, em ambientes de manufatura e de armazéns, as temperaturas tendem a ser mais variáveis e mais extremas, criando o risco de falhas prematuras devidas ao sobreaquecimento. Consequentemente, a refrigeração dedicada deve ser considerada um componente essencial na infraestrutura do edge industrial. Há uma variedade de soluções disponíveis para refrigerar sistemas de TI em pequenos espaços, como sistemas com montagem em parede ou no teto. Mas esses sistemas não são aplicáveis nos espaços amplos e abertos de uma fábrica ou de um armazém. Quando há a necessidade de se
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colocar edge computing no chão de fábrica ou de armazéns, a refrigeração dedicada deve ser integrada nos equipamentos de TI através de um sistema de rack ou uma unidade montada na lateral. Ao usar refrigeração dedicada integrada com o rack, será necessário decidir se a exaustão do calor do rack será diretamente para o espaço, removida através de dutos do rack para o sistema de HVAC do prédio, ou rejeitado através da tecnologia de expansão direta usando uma condensadora externa. Isto será determinado pelo tamanho e pelas condições ambientais do prédio, se há um sistema de ar condicionado predial e a localização do rack dentro do prédio. Integrar a refrigeração no rack também traz a vantagem de permitir um ambiente autocontido dentro do rack que não está exposto a contaminantes presentes no ar. A maioria dos ambientes fabris tem uma concentração de poeira e partículas suspensas razoavelmente alta que pode impactar a confiabilidade e a vida útil dos equipamentos de TI se forem puxados para o equipamento pelos ventiladores do servidor. Com uma refrigeração dedicada integrada no invólucro, pode ser mantido um ambiente limpo e com a temperatura controlada. O padrão IEC 60529 para IP - Proteção de entrada classifica e estabelece o grau do nível de proteção contra água e partículas suspensas de um sistema fechado. Os invólucros podem ser equiparados ao ambiente da aplicação usando esse padrão.
Evitando o acesso não autorizado A principal filosofia do edge computing é localizar a computação e o armazenamento perto das pessoas e dos equipamentos aos quais ela dá suporte. Na manufatura, isso geralmente significa ter equipamentos de TI em locais vulneráveis ao acesso de pessoas não autorizadas. Gabinetes que podem ser trancados ajudam a evitar o acesso não autorizado. Uma variedade de fechaduras pode ser comprada para atender a um dos dois padrões industriais para recorte de portas. Outra boa prática é implementar sensores na porta que disparam alertas, registram
eventos e até capturam imagens de vídeo quanto a porta é aberta.
Visibilidade à infraestrutura de rede A maioria dos sites de edge computing está localizada em ambientes onde recursos técnicos dedicados são escassos. Recursos de monitoramento remoto dão aos administradores de TI centralizados visibilidade do desempenho dos equipamentos e das condições ambientais, permitindo que eles garantam que os equipamentos operem conforme intencionado e dentro das faixas especificadas pelo fabricante. Quando equipado com sensores adicionais, o monitoramento remoto pode também gerar alertas para situações que possam colocar em risco os equipamentos, como altas temperaturas, entrada de água ou acesso não autorizado. O monitoramento remoto costumava ser um empreendimento relativamente complexo, mas hoje está simplificado. Equipamentos inteligentes e conectados, sensores simples e uma solução de monitoramento com base na web são fáceis de instalar e proporcionam uma interface única para múltiplos locais de edge. Esses sistemas proporcionam alertas e notificações através de texto e e-mail quando um evento inesperado ocorre, protegendo os equipamentos de TI e permitindo a rápida resolução do problema. Sistemas UPS, de distribuição de energia e de rack conectados também possibilitam que os dados sobre a energia e a refrigeração sejam integrados no sistema de gestão predial (BMS) existente ou outros sistemas de gerenciamento de infraestrutura de data centers (DCIMs). MSPs - Provedores de Serviços Gerenciados também podem ser usados para dar suporte ao monitoramento remoto da infraestrutura de edge. Eles gerenciam a plataforma de monitoramento remoto e asseguram que apenas os alertas críticos sejam escalados, liberando as equipes de TI para se concentrar em outras prioridades do negócio.
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Micro data centers para ambientes severos Organizações implementando manufatura inteligente e tecnologia de armazéns podem especificar componentes individuais que enfrentam cada um desses desafios e “construir” uma solução capaz de lidar com as demandas desses ambientes. Mas a abordagem preferida é comprar uma solução integrada completa de micro data center que tenha sido projetada e pré-testada para proporcionar um desempenho e uma confiabilidade superior. Essas soluções de micro data centers aproveitam componentes padronizados com grau de TI para possibilitar implementações rápidas e replicáveis de edge computing em ambientes industriais. Eles apresentam refrigeração integrada, distribuição de energia inteligente e gerenciamento remoto em um invólucro protegido, que pode ser trancado e são também compatíveis com uma variedade de sistemas UPS, dependendo da capacidade e do grau de condicionamento de energia necessários. Ao avaliar uma solução de micro data center, é preciso certificar-se de que a solução tenha a flexibilidade de aplicação para suportar o enfoque para a rejeição de calor que melhor se adeque à aplicação, seja rejeitando o calor para o espaço aberto, dutos aéreos ou exaustão para uma condensadora externa. Também é benéfico escolher soluções que sejam compatíveis com o monitoramento de diversos pontos de dados (data points) a partir de um único endereço IP. Isso pode simplificar o gerenciamento enormemente na medida em que a rede de edge expande, e manter os custos reduzidos pois há um custo real para cada endereço IP usado em uma rede. Por fim, certifique-se de que tenha um plano de manutenção e serviços que cubra tarefas regulares de manutenção, como a troca das baterias do UPS, e também lide com eventos inesperados como falhas em equipamentos. A combinação de monitoramento remoto com um contrato de serviços com um fornecedor capaz de responder rapidamente à necessidade de manutenção no site pode minimizar de forma significativa o risco de downtime no sistema.
Protegendo o edge A manufatura e os armazéns inteligentes estão entre os casos de uso mais empolgantes para edge computing, uma vez que possibilitam às empresas aumentar o valor dos ativos e dos recursos existentes. Mas a aplicação na fábrica ou no armazém pode ser penosa para os equipamentos de TI sem a proteção adequada. Micro data centers integrados com recursos de monitoramento remoto proporcionam uma solução ideal para essas aplicações.
INTERFACE
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Paulo Marin
Wi-Fi 6 e tecnologias para redes sem fio mais sofisticadas devem levar a uma redução ou extinção das redes cabeadas ou à convivência de ambas? Como obter um bom desempenho em redes sem fio? Parte 3 Nas edições anteriores de Interface, apresentei uma visão geral sobre a tecnologia Wi-Fi, em especial o padrão Wi-Fi 6. Revisamos o histórico de desenvolvimento do padrão Wi-Fi, discutimos brevemente as técnicas OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing e OFDMA Orthogonal Frequency Division Multiple Access, assim como as tecnologias MIMO - Multiple-input, Multiple-output e MU-MIMO - Multiuser, Multiple-input, Multiple-output, que melhora o desempenho do padrão Wi-Fi 6, reduzindo congestionamentos. Passamos pelo método de acesso de camada física (PHY), conceito de spatial streaming, configurações MU-MIMO, a interferência entre canais OBSS - Overlapping Basic Service Set e finalizamos com a apresentação da técnica de BSS coloring, eficiente para otimizar o reúso do canal em redes sem fio. Nesta edição, encerro a discussão sobre Wi-Fi 6 apresentando brevemente os mecanismos de modulação, taxa de transmissão efetiva, capacidade do canal e a relação entre os pontos de acesso Wi-Fi e a rede cabeada, ou o canal de uplink, como é definido. Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
Fig. 1 – Exemplo de modulação QAM na qual as amplitudes e fases estão defasadas em 90o
portadoras, que carregam variações tanto de amplitude quanto de fase. A modulação QAM tem sido utilizada em sistemas de transmissão analógica por muito tempo, porém sua aplicação mais interessante atualmente é na transmissão de dados digitais a altas velocidades exatamente por sua capacidade de aumentar a quantidade de bits por símbolos e menor margem de erro de decodificação. Embora suscetível a ruídos e interferências, esse esquema de modulação ainda é mais eficiente que a modulação em fase (PSK), conforme mostrado na figura 2. Na figura 2, as distâncias, d, entre os estados ou dados (pontos e círculos em a e b) mostram que na modulação QAM há uma separação maior entre esses estados em relação à PSK, onde eles estão mais próximos. Para uma comparação adequada, em ambas as modulações o número de estados é o mesmo. Quanto maior essa distância, melhor, mais eficientes e menores serão os erros e interferências na transmissão. A propósito, a figura 2a mostra um esquema de modulação QAM de 16 estados, ou 16-QAM, e esse arranjo é denominado constelação, no jargão técnico da área. As distâncias entre os estados são importantes porque como o ruído é adicionado ao sinal, a constelação “limpa” na figura 2a tende a se tornar “borrada”, conforme mostrado na figura 3 devido ao efeito do ruído. As regiões em torno Fig. 2 – Diferença entre modulações de dos estados na quadratura e fase constelação, hachuradas
Taxa de transmissão Wi-Fi e conexão à rede cabeada As redes Wi-Fi operam com modulação de amplitude e fase, sendo a QAM - Quadrature Amplitude Modulation a que permite um maior throughput e, portanto, maior desempenho de transmissão. Os esquemas de modulação BPSK -Binary Phase-Shift Keying e QPSK - Quadrature Phase-Shift Keying são também empregados em dispositivos Wi-Fi, inclusive no padrão Wi-Fi 6. A modulação QAM combina, então, mudanças de amplitude e fase para oferecer capacidade adicional de transmissão de dados e oferece altos níveis de eficiência do uso do espectro de frequência, utilizando quatro estados de amplitude. O que há de interessante nisso é que quatro estados de amplitude são exatamente quatro estados de fase. Nesse esquema de modulação, duas portadoras defasadas em 90° entre si são combinadas e moduladas. Como resultado dessa diferença de fase, elas estão em quadratura, conforme mostrado na figura 1. O comportamento apresentado na figura 1 é o mesmo para a modulação QPSK. Portanto, o sinal resultante consiste na combinação de ambas as
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Al .Ol ga,315-01155900 SãoPaul o/ SP-Br asi l ( 11)38245300
Pr omoção:
INTERFACE na figura 3, representam a influência do ruído e definem os domínios (ou regiões) de decisão, nas quais a determinação dos estados é possível. Uma sobreposição de regiões, por exemplo, leva a erros da detecção e decodificação dos sinais efetivamente transmitidos. Embora um tanto teórica, a discussão é importante para a compreensão de como a capacidade de transmissão de cada canal em uma rede Wi-Fi é determinada. Como exemplo, o padrão Wi-Fi 6 pode utilizar QAM com vários níveis de codificação, como 16-QAM, 64-QAM, 256-QAM e 1024-QAM. Com base no 16-QAM (figura 2a), o leitor pode ter uma ideia do diagrama de constelação dos esquemas com 64, 256 e 1024 estados. A determinação da taxa de transmissão por canal em uma rede Wi-Fi depende dos seguintes fatores: • Esquema de modulação empregado (16-QAM, 64-QAM, etc.). • Número de spatial streams (1, 2, 3, 4, 8). • Largura de banda do canal básico (20 MHz, 40 MHz, 80 MHz, etc.). • Fator de intervalo de guarda, ou separação entre as bandas dos canais de transmissão. Conforme vimos anteriormente, a constelação QAM define a quantidade de bits por símbolo. Como exemplo, um canal operando com 256-QAM, ou seja, com oito bits por símbolo, pode oferecer uma velocidade nominal de transmissão de 85 Mbit/s. O número de spatial streams está diretamente associado à quantidade de antenas que os dispositivos clientes podem ter. Embora o padrão Wi-Fi 6 possa lidar com até oito spatial streams, a maioria dos dispositivos móveis não terá mais que duas antenas para Wi-Fi. Isso é devido a problemas e dificuldades em se implementar várias antenas nesses dispositivos. Além disso, cada antena implica um rádio (com uma eletrônica própria) e, portanto, maior consumo de energia e menor autonomia de bateria. A largura de banda de cada canal básico está associada ao padrão Wi-Fi. No caso do Wi-Fi 6, a largura de banda pode chegar a 160 MHz. Embora essa ampliação
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na largura de banda do canal básico pareça interessante, os canais de 80 MHz e 160 MHz não são, na maioria dos casos, usados na prática. Isso é devido a eles acabarem oferecendo um número de canais muito limitado para os usuários e mais sujeitos aos efeitos da sobreposição (OBSS) e desempenho comprometido. O fator de intervalo de guarda se refere à separação entre os canais básicos para reduzir o OBSS. Portanto, de forma simplista, podemos determinar a taxa de transferência (velocidade, em bits por segundo) de um canal Wi-Fi com base nos quatro fatores mencionados acima.
Fig. 3 – Ruído adicionado ao sinal na constelação mostrando as regiões de decisão
Exemplo de determinação da taxa de transmissão Consideremos um ponto de acesso WiFi com as seguintes características: • Esquema de modulação: 256-QAM • Número de spatial streams: 2 • Largura de banda do canal básico: 20 MHz • Fator de intervalo de guarda: 1,15 VelocidadetxWiFi = vQAM • Nss • Bcb • Fguarda Em que: • vQAM: velocidade de transmissão associada ao mecanismo de modulação empregado. • Nss: número de spatial streams • Bcb: largura de banda do canal básico • Fguarda: fator de intervalo de guarda Com base nesses dados, a velocidade nominal de transmissão desse ponto de acesso Wi-Fi será de 190 Mbit/s. Se esse resultado for comparado com valores
tabelados com base no padrão, IEEE 801.11ac nesse caso, encontraremos que a velocidade do canal estará entre 156 e 173,3 Mbit/s, dependendo do intervalo de guarda, que varia nesse caso entre 0,8 μs e 0,4 μs, respectivamente. É importante enfatizar que a velocidade de transmissão determinada no exemplo em questão é nominal, pois devido às características da transmissão de dados, cerca de 25% (ou mais) dessa velocidade pode ser considerada “perdida”. Portanto, a velocidade real estaria em torno de 142,5 Mbit/s. Há que se considerar que pontos de acesso (PA) anteriores ao padrão Wi-Fi 6 compartilham o canal com a quantidade de usuários conectados a ele. Assim, se um total de 25 usuários compartilharem o mesmo PA, cada usuário transmitirá a 5,7 Mbit/s quando chegar sua vez. Como vimos na primeira parte deste artigo, a tecnologia OFDMA, que é uma versão multiusuário da OFDM, divide a frequência do canal básico Wi-Fi em frequências menores denominadas RU – Resource Units. Isso permite ao ponto de acesso Wi-Fi sincronizar comunicações com vários clientes associados a RU específicas. Essa divisão do canal básico em “subcanais” permite que pequenos blocos de dados sejam transmitidos simultaneamente a diversos clientes. Como exemplo, com 242 RU, o padrão IEEE 802.11ax (Wi-Fi 6) pode oferecer canais operando entre 175,5 e 206,5 Mbit/s com 256-QAM e duas spatial streams. Se compararmos esse resultado com o exemplo acima, a velocidade nominal resultante no padrão Wi-Fi 6 não parece necessariamente mais alta que na versão anterior do padrão, ou 190 Mbit/s (Wi-Fi 5) contra 206,5 Mbit/s (Wi-Fi 6). A diferença é que no padrão Wi-Fi 6, que utiliza OFDMA, vários usuários são atendidos simultaneamente por diferentes subcanais. A tecnologia OFDMA oferece excelente desempenho quanto ao reúso do canal, baixa latência e eficiência otimizada. O leitor pode estar se perguntando o quanto uma conexão Wi-Fi 6 é
INTERFACE
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Tab. I – Exemplos de velocidades no padrão Wi-Fi 6 Especificações Spatial streams Mecanismo de modulação Largura de banda do canal básico (MHz) Intervalo de guarda (μs) Subcanais Velocidade nominal (Mbit/s)
realmente mais rápida que conexões em versões anteriores do padrão. O fato é que a velocidade da conexão não é o que torna o Wi-Fi 6 mais “rápido” e sim, sua capacidade de atender a vários usuários simultaneamente. A velocidade nominal de 9,6 Gbit/s (conforme especificações do padrão) ainda não é possível, em um sistema de comunicação sem fio, pois não há dispositivos clientes capazes de operar com oito spatial streams. Isso pode acontecer em algum momento. De qualquer forma, pontos de acesso Wi-Fi 6 podem estabelecer conexões entre si com oito spatial streams. Como a velocidade da conexão no padrão Wi-Fi 6 depende de diversos fatores como mecanismo de modulação, número de spatial streams, largura de banda do canal básico, quantidade de subcanais (RU), etc., não é possível determinar uma velocidade “padrão”. A tabela I mostra exemplos de velocidades máximas possíveis e em que condições são atingidas. Com base na tabela I, concluímos que a velocidade nominal máxima do padrão IEEE 802.11ax é de aproximadamente 9,6 Gbit/s quando utilizada modulação 1024-QAM associada à tecnologia OFDM, ou seja,
Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax) OFDM MU-OFDMA 8 8 1024-QAM 1024-QAM 160 160 0,8 0,8 996-RU 9607,8 4803,9
para conexões monousuário. Mantido o mesmo mecanismo de modulação, com 996 subcanais, porém com a tecnologia OFDMA (multiusuário), a velocidade nominal máxima do Wi-Fi 6 é de cerca de 4,8 Gbit/s. Novamente, isso não significa que a tecnologia OFDM tem um melhor throughput por oferecer uma velocidade nominal máxima superior, pois esse parâmetro depende, como vimos ao longo das últimas edições de Interface, de diversos fatores. Em resumo, o desempenho do Wi-Fi 6 (com OFDMA e MU-MIMO) é superior a outras versões do padrão que operam com OFDM, inclusive do próprio Wi-Fi 6 com tecnologia OFDM. Agora que conhecemos as características dos padrões Wi-Fi, com ênfase no Wi-Fi 6, como definir a categoria de desempenho mais adequada para atender aos pontos de acesso em uma rede corporativa? Para uma breve revisão, a tabela II apresenta algumas categorias de desempenho de cabeamento balanceado e características correspondentes. Embora não haja uma relação direta entre a velocidade da aplicação Wi-Fi 6 (entre pontos de acesso e entre pontos de acesso e usuários) e a velocidade da
Tab. II – Categorias de desempenho e características de cabeamento balanceado
1 2
Categoria de Largura de banda desempenho (MHz) 6 250 6A 500 7 600 7A 1000 Aplicação típica mais comum para a categoria Comprimento máximo do canal para a aplicação
Aplicação1 (Gbit/s) 1 10
Comprimento do canal 2 100 m
conexão cabeada até o ponto de acesso (uplink), ou seja, entre um switch (core, de acesso, etc.) e um PA, uma abordagem conservadora é a escolha de cabeamento Categoria 6A (500 MHz) em um canal de 100 m de comprimento para essa conexão, pois está preparada para suportar transmissão a 10 Gbit/s. Considerando as características de transmissão de redes Wi-Fi, inclusive Wi-Fi 6, essa velocidade provavelmente não será atingida no uplink, mas, certamente será superior a 1 Gbit/s. Para finalizar, uma boa recomendação do cabeamento até as tomadas de telecomunicações para a conexão dos PA Wi-Fi é o uso de cabos balanceados de quatro pares, Categoria 6A, blindados, sendo a blindagem F/UTP suficiente nesse cenário. Isso ajudará a minimizar potenciais problemas de interferência eletromagnética entre os rádios Wi-Fi e o cabeamento estruturado em suas proximidades. É importante enfatizar que a escolha de cabos blindados nesse caso não se aplica à rede cabeada como um todo, apenas nas posições suscetíveis a interferências devido às antenas dos pontos de acesso da rede sem fio. O cabeamento da rede deve sempre ser definido com base nos requisitos do contratante, orçamento disponível, levando-se em consideração a expectativa de vida da instalação, os requisitos de infraestrutura física da aplicação mais exigente a ser utilizada, entre outros.
Paulo Marin é engenheiro eletricista, mestre em propagação de sinais e doutor em interferência eletromagnética aplicada à infraestrutura de TI. Marin trabalha como consultor independente, é palestrante internacional e ministra treinamentos técnicos e acadêmicos. Autor de vários livros técnicos e coordenador de grupos de normalização no Brasil e EUA. Site: www.paulomarin.com.
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*Datas sujeitas à alteração, consulte https://cursoseventos.nic.br/ para informações atualizadas.
Marcelo Bezerra
A espada de Dâmocles Certo dia o poderoso rei de Siracusa, Dionisio, decidiu dar a um de seus conselheiros, o invejoso Dâmocles, a experiência de ser rei por um dia. O pacote incluía o banquete à noite, onde o conselheiro poderia usufruir das comidas e bebidas mais caras do reino. Porém, ao sentar-se, Dâmocles perdeu o apetite. Sobre sua cabeça pairava uma brilhante e afiadíssima espada pendurada no teto por um único fio de crina de cavalo. Virou-se para o rei, que explicou que aquilo era para lhe lembrar, todos os dias, que mesmo uma posição tão poderosa como a dele é também vulnerável. Não deixo de pensar nas dezenas (serão centenas?) de espadas de Dâmocles balançando sobre nossas cabeças à medida que vamos avançando em nossa sociedade e economia digitalizada. Mais cedo ou mais tarde um ataque ou uma falha nos lembra que, apesar de tudo e de todo o investimento em tecnologia, residimos sobre bases frágeis e não podemos descansar. Ou podemos, mas sempre preparados para reagir rapidamente, embora pareça ser esta uma tarefa a cada dia mais complexa. Não bastam os problemas técnicos, como vulnerabilidades e ameaças, temos ainda que lidar com a falta de profissionais, assunto que irei tratar em um próximo artigo. A espada da vez foi a vulnerabilidade publicada no final de 2021 pela Apache em sua biblioteca Log4j para versões anteriores a 2.15.0, e que recebeu o código CVE-2021-44228 pelo MITRE. Seria mais uma falha dentre tantas se a biblioteca não fosse tão largamente utilizada, e a brecha considerada crítica Esta seção aborda aspectos tecnológicos da área de segurança da informação. Os leitores podem enviar suas dúvidas para a Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
e fácil de ser explorada. O nível de criticidade é alto por ela permitir a execução arbitrária de código pelo atacante. Vimos nas últimas semanas uma série de tentativas, bem-sucedidas ou não, em explorar a vulnerabilidade. O Cisco Talos e a Checkpoint apontaram um backdoor do PowerShell criado pelo grupo iraniano APT35, conhecido há vários anos como um ativo em invasões para roubo de informações e espionagem. Nessas situações, a pergunta é sempre a mesma: “O que fazer?”. O fato é que não temos controle sobre as vulnerabilidades e muito menos sobre os grupos de invasores, alguns inclusive
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SEGURANÇA
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A espada de Dâmocles balançando sobre a cabeça do profissional de segurança: apesar de todo o investimento em tecnologia, um ataque ou uma falha podem acontecer a qualquer momento suspeitos de serem mantidos por entidades governamentais em seus países, com orçamentos de pesquisa maiores do que os de muitas empresas usuárias. Dessa forma, seja para esta ou para qualquer outra falha, o primeiro passo é obter informações sobre a vulnerabilidade, sistemas afetados, correções, entre outros. Estas informações podem ser encontradas em diversos sites de inteligência. Eu recomendo sempre o do Mitre (cve.mitre.org) porque centraliza dados de diversos sites (https://cve.mitre.org/cgi bin/
cvename.cgi?name=CVE-2021-44228). As principais empresas de segurança mundiais também mantêm seus próprios sites, como o Talos da Cisco, X-Force da IBM e vários outros. Nos artigos, além dos detalhes da vulnerabilidade, instruções para mitigação, indicadores de comprometimento (IOCs) e a cobertura por produtos ou tecnologias de segurança. Com os detalhes da vulnerabilidade, o próximo passo é executar as mitigações ou correções nos sistemas afetados. A tarefa pode ser, e normalmente é, mais complicada do que parece, pois primeiro é necessário identificar quais sistemas estão expostos, não esquecendo dos utilizados por terceiros. Há uma praxe de mercado em que os fabricantes de software devem ser os mais transparentes possível em avisar seus clientes sobre exposições de seus códigos. Há softwares que ajudam na tarefa, mas tampouco é definitivo. Assim, a complexidade dessa etapa irá variar, podendo ser até impossível em alguns casos, e exigindo medidas de mitigação através de produtos de segurança. Outro ponto importante a lembrar é que nos primeiros dias de divulgação e exploração de uma vulnerabilidade, os diversos blogs podem ser atualizados a qualquer momento, sendo necessário um acompanhamento constante. Mas mesmo as empresas que conseguirem fazê-lo em tempo precisarão de uma ação de contenção, seja durante a correção enquanto nem todos os sistemas estão atualizados, seja para variantes que surjam com o foco de grupos hackers no estudo das técnicas de exploração, ou mesmo para evitar uma invasão no futuro, quando inadvertidamente alguém use uma versão antiga com a falha, algo que com certeza irá ocorrer. Hoje há registros de invasão por vulnerabilidades descobertas há dez anos. É nesse ponto que ocorrem falhas de interpretação capazes de permitir uma invasão. Algumas tecnologias de segurança são completamente inócuas para alguns tipos de ataques, enquanto outras fornecem apenas uma visão
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limitada, sendo necessário o cruzamento desses logs ou informações com outros produtos. Esses espaços escuros entre as diversas tecnologias, principalmente quando gerenciadas por equipes diferentes em uma empresa, são os que mais vantagem concedem aos invasores. É nessa toada que o Gartner, que sempre privilegiou a visão do best of breed; em outras palavras, de fragmentação da arquitetura de segurança escolhendo os melhores produtos de proteção em cada área, não importando quantos fornecedores uma empresa possua, publicou um artigo defendendo o que passaram a chamar de Cybersecurity Mesh, ou a consolidação de diversos fornecedores em arquiteturas integradas de produtos atuando em áreas distintas. Muito ainda será discutido sobre esse assunto, mas a mensagem principal é de que as empresas precisam aperfeiçoar sua gestão de segurança, em uma abordagem sem silos. Por fim, precisamos estar preparados para reagir, desviar da espada e no máximo sofrer um arranhão. Para isso, precisamos contar com uma equipe de resposta a incidentes treinada, playbooks montados e software de apoio implementado. Sem isso é impossível uma ação organizada de resposta e contenção do ataque. Nem todas as empresas poderão se dar ao luxo de ter uma equipe interna, mas é possível contar com companhias especializadas, tanto na preparação dos planos como na ação efetiva de resposta a um incidente.
Marcelo Bezerra é gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco. Com formação nas áreas de administração e marketing, Bezerra atua há mais de 15 anos em redes e segurança de sistemas. E-mail: marcelo.alonso.bezerra@gmail.com.
ISP EM FOCO
André Felipe Rodrigues, presidente do conselho de administração da Abrint
O (re)encontro dos
provedores regionais
No último mês de dezembro, tivemos a satisfação de realizar o Encontro Nacional Abrint 2021. Mais do que uma feira de negócios, o reencontro dos provedores foi uma verdadeira celebração à vida. A pandemia ressignificou o que era óbvio e ressaltou a alegria da tão aguardada oportunidade de rever fornecedores, parceiros, clientes, amigos e concorrentes. Se contabilizássemos apenas esse aspecto, a 12ª edição do evento já seria um sucesso. Reunimos mais de 7 mil congressistas, chegando próximo ao total de participantes do último evento pré-pandemia, em 2019, e mais de 170 expositores em três dias de congresso. Acima de tudo, nosso reencontro demonstrou, mais uma vez, a força dos provedores regionais. Força essa que vem sendo colocada à prova diariamente pelas adversidades e desafios que a pandemia nos trouxe. Superamos dificuldades de fornecimento de materiais e equipamentos. Suportamos os picos de tráfego na pandemia. Ganhamos confiança e maturidade nas operações. Alcançamos a conectividade que o usuário sonhava. Com muito trabalho, resiliência e coragem, alavancamos as velocidades médias de conexão e asseguramos a inclusão digital. Quando as pessoas precisaram ficar em casa, os provedores regionais saíram às ruas para estruturar redes, garantir o
acesso à Internet e permitir que a população pudesse trabalhar, estudar e se entreter sem sair de suas residências. Os provedores regionais, que começaram no interior, periferias e em áreas afastadas e esquecidas pelas grandes operadoras, estão, hoje, espalhados por todo o país e são os protagonistas da inclusão digital. Os dados da Anatel comprovam isso. Desde o início da pandemia, o número de acessos de banda larga fixa por meio de provedores de
pequeno porte cresceu 165%, chegando ao pico de 18 milhões de acessos, quase metade das conexões de banda larga do Brasil. Além da feira de negócios, onde os expositores apresentaram novidades e diversas oportunidades de negócios, trouxemos ainda uma extensa programação com debates, tendências e palestras. Discutimos o futuro das telecomunicações após o leilão do 5G, compartilhamento de infraestrutura (postes e redes neutras), reforma tributária, fusões e aquisições, além de vários outros temas relevantes para o mercado. Um dos objetivos da Abrint é fazer ressoar a voz dos provedores regionais perante a sociedade e poderes públicos. Com forte prestígio político, o Encontro Nacional Abrint 2021 fez justamente isso. Contamos com a presença de
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ministros, deputados federais e autoridades da Anatel e Aneel que ouviram, em alto e bom tom, os desejos, anseios e medos do setor. De forma inédita, contamos ainda com uma mensagem gravada pelo Presidente da República especialmente para a abertura, demonstrando que a influência das operadoras regionais chega cada vez mais longe. Conforme o mercado cresce, a Abrint cresce junto, e nosso Encontro Nacional é um exemplo disso. Há 13 anos, começamos pequenos e persistimos no trabalho duro para crescermos cada vez mais. Internamente, promovemos um processo de profissionalização e fortalecimento da equipe de atendimento aos associados. Com um time cada vez mais dedicado, a entidade objetiva alçar voos ainda maiores em 2022. Por isso, já estamos trabalhando no Encontro Nacional Abrint 2022, que acontece entre os dias 25 e 27 de maio. O evento estará de casa nova, chegando ao São Paulo Expo, um dos principais centros de exposição da América Latina. Com um espaço maior, traremos mais fornecedores, oportunidades e novidades para o setor.
André Felipe Rodrigues é presidente do conselho de administração da Abrint e um dos fundadores da entidade, tendo passado por diversos cargos na associação. Graduado em redes e sistemas operacionais, tem vasta experiência no setor de telecomunicações. Em 1996 fundou a operadora Piernet em Carpina, PE.
PRODUTOS
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Armazenamento
Poste para redes 5G
Desenvolvido pela Pure Storage, o Flash Array//XL é projetado para aplicações corporativas de missão crítica, que incluem desde grandes bancos de dados a
aplicações em contêineres e nativas da nuvem. A solução oferece capacidade efetiva de até 5,78 PB, latência de até 150 µs e taxa de transferência de até 36 Gbit/s. Site: www.purestorage.com.
Gerenciamento de rede A NOSSIS One, da
Open Labs, é uma plataforma em nuvem composta por módulos desenvolvida para atender o mercado de provedores regionais. Comercializada no modelo SaaS – Software as a Service, a solução foca no suporte à operação, abrangendo o desempenho da rede, todo o inventário da operadora e performance dos serviços fim a fim. Site: www.openlabs.com.br.
Testador Ethernet O MTX-150X, da
Belver, é um analisador 10G Ethernet com quatro
A Brametal e a Clemar
portas ópticas, sendo duas SFP+/SFP e duas RJ45 até 1G. Possibilita a realização de até dois testes simultâneos e independentes. Além das análises Ethernet, a plataforma pode trabalhar em FC – Fibre Channel de 1/2/4G. Site: www.belver.com.br.
Engenharia desenvolveram o BRA – Celposte, um poste com capacidade de abrigar uma série de equipamentos em seu interior, todos monitorados à distância por uma central e com temperatura controlada. A alimentação dos sistemas de telecom e resfriamento é feita pela rede. Em caso de queda de
PDU Fabricado pela Volt, o
PDU-DC Gerenciável é um divisor de energia que permite que a alimentação de sua entrada, proveniente de fontes como retificadores, UPS, fontes chaveadas, controladores de carga ou baterias, seja dividida em
energia, o poste incorpora baterias que mantém os dispositivos ativos por períodos de 2 a 4 horas. Site: www.brametal.com.br.
Identificador de falhas em AD O Tenable.ad, da Tenable, é
até seis saídas com corrente máxima de 10 A cada, totalizando 60 A. Opera na faixa de tensão de entrada de 12 a 58 V, podendo ser aplicado em data centers. Por ser uma solução gerenciável, permite o controle individual de todas as saídas via interface de acesso. Site: www.volt.ind.br.
uma ferramenta que permite visualizar e aprender a como lidar com riscos no AD – Active Diretory, interrompendo possíveis vias de ataque para invasores. Em matéria de recursos, a solução permite descobrir fraquezas ocultas, esmiuçar erros de configuração em linguagem simples, obter recomendações de correções para cada problema, visualizar ameaças em uma linha do tempo,
além de detectar técnicas de ataque como DCShadow, Brute Force, Password Spraying, DCSync e Gold Ticket. Site: https://br.tenable.com/.
Gestão comercial O NG.Billing, da
Objective, é uma solução desenvolvida para atender operações com grandes volumes de dados e um alto nível de automação e integridade. O sistema faz a gestão de produtos e serviços, ofertas e promoções, equipes e suas agendas, faturamento, arrecadação, cobrança, contábil, fiscal, além de poder ser integrado a softwares de OSS e ERPs. Site: www.objective.com.br.
OLT A OLT DM4618, da
Datacom, possui 32 interfaces GPON embarcadas na placa principal e slot adicional para expansão com mais
32 interfaces GPON. Permite a instalação de até 64 interfaces GPON em apenas 2U de altura, otimizando espaço usado nas instalações. Conta com quatro interfaces 25GE/10GE mais duas 100GE QSFP28. Site: www.datacom.com.br.
Nome: Empresa: Endereço:
Complemento:
Bairro:
CEP:
Cidade:
UF:
Telefone:
ramal:
Celular:
E-mail:
Site:
Principal atividade da empresa: Número de empregados:
Até 50
51 a 100
101 a 500
501 a 1000
Acima de 1000
POSIÇÃO NA EMPRESA Cargo Presidente Diretor Gerente Supervisor Chefe
Engenheiro Técnico Administrador Analista Outros
Área Comercial Compras/Suprimentos Data Center Manutenção Marketing Operação
Projetos Redes Sistemas TI Outros
PERFIL DA EMPRESA Usuário final Indústria. Identifique o ramo Banco / instituição financeira Concessionária de serviço público Empresa de logística Hotel Hospital / estabelecimento de saúde Emissora de rádio e TV Editora de jornais e revistas Comércio atacadista, distribuidor Comércio varejista em geral Órgão público Escola / universidade Instituto de pesquisa e certificação Outros
Provedor de serviços Operadora de telecomunicações Provedor de internet TV por assinatura Serviço de data center Outros
Fornecedor de produtos Fabricante Importador Revendedor Distribuidor Outros
Para mais informações, acesse: www.arandanet.com.br/revistas/rti assinarti@arandanet.com.br (011) 3824-5300
Prestador de serviços Integrador(a) Instalador(a) Projeto Consultoria Manutenção Construtora Escritório de arquitetura Outros
COMO RECEBER RTI
A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos dados do interessado. O prazo para processamento e resposta a esta solicitação é de 30 (trinta) dias a contar da data de envio. Qualifique-se preenchendo o formulário a seguir. Os exemplares são enviados somente para endereços comerciais.
Mercado
Com o objetivo de ajudar investidores estrangeiros a conhecerem com mais detalhes o mercado brasileiro, a KPMG e a Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria lançaram o Guide to Doing Business in Brazil: Mapping Opportunities. O e-book apresenta uma análise sobre as oportunidades no país para que
investidores do exterior conheçam melhor o mercado brasileiro e realizem negócios, com informações separadas por região e setores. Destaque para o capítulo voltado para a área de telecom. A obra completa, em inglês, pode ser baixada pelo link: https://bit.ly/3FETLKQ.
Transformação digital
Em O Mercosul Diante da Mudança Tecnológica e da Transformação Digital: Elementos para Análise, o leitor encontrará uma reunião de artigos escritos por pesquisadores latino-americanos com o objetivo de promover reflexões sobre o desenvolvimento digital no Mercosul e
oferecer subsídios para o desenho de políticas de desenvolvimento industrial, ciência e tecnologia. Elaborada no âmbito da Presidência Pro Tempore do Brasil no Mercosul por iniciativa do Ministério das Relações Exteriores, a obra foi realizada com o apoio técnico do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br e NIC.br) e a Cepal - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. O e-book completo pode ser acessado pelo link: https://bit.ly/32zYkau.
Machine learning
A obra Machine Intelligence and Data Analytics for Sustainable Future Smart Cities, de Uttam Ghosh, Yassine Maleh, Mamoun Alazab e Al-Sakib Khan Pathan, apresenta as últimas descobertas no campo de machine learning e técnicas de análise de dados e métodos para futuras cidades
inteligentes sustentáveis. O livro propõe pesquisas originais e de alta qualidade sobre computação sustentável para análises em cidades inteligentes, incluindo tendências e tecnologias emergentes. Editora Springer (https://bit.ly/33PwGXx), 411 páginas.
Segurança na nuvem
O livro Deep Learning Approaches to Cloud Security cobre aspectos relacionados à segurança na nuvem. Editada por Pramod Singh Rathore, Vishal Dutt, Rashmi Agrawal, Satya Murthy Sasubilli e Srinivasa Rao Swarna, a obra investiga soluções retiradas de abordagens de deep learning em evolução, ferramentas que permitem aos computadores aprender com a experiência e compreender o mundo em termos de uma hierarquia de conceitos. A publicação apresenta tópicos como detecção e previsão, bem como desenvolvimento de estruturas físicas, sistemas de serviços de construção e aspectos analíticos. Editora Wiley (https://bit.ly/ 3tnjtQy), 304 páginas.
Índice de anunciantes Abramulti ...................... 64
Forte Telecom .............. 33
NIC.br ........................... 57
SMH Sistemas ..... 4ª- capa
Vertiv ............................ 17
Agora Telecom ............... 7
HT Cabos ...................... 49
PCR ............................... 14
Sumec .......................... 23
WEC Cabos ................... 39
ALT Telecom ................ 15
I-Business ................... 61
Presley ......................... 43
Telium ................... 3ª- capa
Wesco .......................... 27
Americanet ................... 47
IXCSoft ......................... 25
Prosper Capital ............ 11
Tellycom ....................... 31
Apronet ........................ 55
Klint ............................... 41
Qualilan ......................... 51
Think Technology ........ 10
ATN Telecom ................ 29
Nano Access ............... 45
R&M .............................. 13
TP-Link ................. 2ª- capa
Dattas ........................... 19
Nexusguard ................. 35
Seitec .......................... 40
UPIX Networks ............. 28
PUBLICAÇÕES
65 – RTI – JAN 2022
AGENDA
66 – RTI – JAN 2022
Cursos Data centers – A TCSolutions divulgou o seu calendário de treinamentos para 2022. Entre os cursos oferecidos estão o CDFOS – Certified Data Center Facilities Operation Specialist (16 a 18 de fevereiro), DCFC – Data Center Foundation Certificate (9 e 10 de março) e CDCP – Certified Data Center Professional (23 a 25 de março). Os cursos serão realizados presencialmente em São Paulo. Site: https://bit.ly/31l9EqA. IA – O Pece – Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo oferece o curso de especialização em IA - Inteligência Artificial. As aulas terão início no dia 22 de fevereiro. Site: https://bit.ly/2ZyX8T6. Edge computing – A Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina, está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação a distância sobre Cloud e Edge Computing. Site: https://bit.ly/3sAt9Xo. Tecnologia da informação – A Daryus promove o MBA de Gestão e Tecnologia em Segurança da Informação, com início no dia 13 de abril. Site: https://bit.ly/3eqD3CT.
Eventos
Apronet – O 5o CAP – Congresso Apronet de Provedores acontece nos dias 17 e 18 de fevereiro em Florianópolis, SC. Site: https://bit.ly/3Ep46tI. Cidades inteligentes – Estão abertas as inscrições, até o dia 21 de fevereiro, as inscrições para o Call For Papers 2022 da 8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility. Pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações podem enviar propostas para palestrar. O evento presencial acontece entre os dias 4 e 5 de outubro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e o digital no período de 4 a 6 de outubro. Site: https:// bit.ly/3lvNMj7. FTTH – A próxima edição do FTTH Meeting será realizada no dia 22 de fevereiro em Londrina, PR. O evento reúne os principais operadores regionais do mercado de acesso à Internet banda larga. Site: https:// bit.ly/3zOMkhK. Comunicação óptica – A OFC 2022, conferência e exposição sobre comunicação óptica e redes profissionais, será realizada em dois períodos: 6 a 10 de março (simpósio técnico) e 8 a 10 de março (exibição) em San Diego, EUA. Subsistemas e sistemas digitais para data centers e dispositivos e sensores de fibra óptica estão entre os assuntos do temário. Site: https:// bit.ly/3nK3B68.
Provedores e Data Centers – O Congresso RTI de Provedores e Data Centers acontece entre os dias 27 e 28 de abril no Centro de Eventos do Ceará em Fortaleza. Paralelamente os visitantes poderão acompanhar o Intersolar Summit Brasil Nordeste, feira com foco nos ramos fotovoltaico, produção FV e tecnologias termossolares. Site: www.rtiprovedoresdeinternet.com.br.
Tecnologia – Entre os dias 8 e 10 de março a cidade de Cartagena, na Colômbia, irá receber o Andina Link 2022. O evento apresentará as principais novidades de plataformas tecnológicas para provedores de serviços de TV e telecomunicações. Site: www.andinalink.com.
Netcom - O Netcom 2022 - 10ª Feira e Congresso de Redes e Telecom será realizado entre os dias 2 e 4 de agosto no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. Site: www.arandaeventos.com.br.
IBusiness - O IBusiness 2022, evento voltado para provedores de Internet promovido pela Redetelesul, será realizado entre os dias 17 e 18 de março em Foz do Iguaçu, PR. Site: https:// bit.ly/2Za1Sep.
Data center – De 28 a 31 de março será realizado, na cidade de Austin, EUA, o Data Center World. Entre os temas discutidos estão a manutenção de data centers, edge computing, entre outros. Site: https://bit.ly/3lxO6hk. 5G – A Network Eventos realizará, no dia 28 de abril, a 2ª edição do Tecnologia 5G: A Inovação na Indústria 4.0. O formato e o local ainda serão definidos. Site: https:// bit.ly/3dbkHoR. Abrint – A 13ª edição do Encontro Nacional Abrint será realizada entre os dias 25 e 27 de maio no Sâo Paulo Expo, em São Paulo. Site: www.abrint.com.br. Rede e storage – De 29 de maio a 2 de junho vai acontecer em Hamburgo, Alemanha, a ISC High Performance 2022, evento focado em computação, rede e storage. A programação inclui temas como machine learning e data analytics. Site: https://bit.ly/3lxcqA1. MVNOs – Nos dias 7 e 8 de junho em Berlim, Alemanha, será realizado o MVNOs World Congress 2022. O congresso discutirá as principais tendências tecnológicas e de negócios do mercado de MVNO em todo o mundo. Site: https://bit.ly/3Ejn4lb. Fios e cabos – De 20 a 24 de junho vai acontecer em Düsseldorf, Alemanha, a International Wire and Cable Fair. Site: https://bit.ly/ 3Gz5j2O. Segurança eletrônica – A Exposec 2022, feira internacional de segurança eletrônica, foi remarcada para o período de 7 a 9 de junho no São Paulo Expo. Site: https://bit.ly/3CHV3mi. Futurecom – A 22ª edição do Futurecom será realizada entre os dias 18 e 20 de outubro no São Paulo Expo, em formato híbrido. Site: https:// bit.ly/3EnENHQ.