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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Centro Universitรกrio Senac
V. 4, N. 4 - 2019
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revista do tcc
#07 > 2019
Centro Universitário Senac, ARQLAB Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Volume 4 número 4 - Revista do TCC 2019 | 2 / ARQLAB. Centro Universitário Senac - São Paulo (SP), 2019. 365 f.: il. color. ISSN: xxxx-xxxx Editores: Ricardo Luis Silva, Valéria Cássia dos Santos Fialho Registros acadêmicos (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2019. 1. Divulgação Acadêmica 2. Produção discente 3. Trabalho de conclusão de curso 4. Graduação 5. Arquitetura e Urbanismo I. Silva, Ricardo Luis (ed.) II. Fialho, Valéria Cássia dos Santos (ed.) III. Título
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
REVISTAS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO v. 4 n. 4 revista do tcc 2019_2 edição #07 FICHA TÉCNICA: Coordenação de curso: Profa. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho
Editor da revista, diagramação e programação visual: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Produção e organização: ARQLAB
Apresentação
Este volume apresenta os Trabalhos de Conclusão de Curso das turmas 2015-1 (TCC 2) e 2015-2 (TCC 1) do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Senac, sintetizados pelos seus autores na forma de pequenos ensaios (TCC 2) e resumos (TCC 1).
Os trabalhos estão organizados em 6 Linhas, sob orientações dos professores abaixo listados: L1: Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento (TCC 1) Prof. Dr. Ricardo Luis Silva (TCC 2) L2: Arquitetura do Edifício Prof. Esp. Artur Forte Katchborian (TCC 1 e TCC 2) Prof. Ms. Maurício Miguel Petrosino (TCC 1 e TCC 2) L3: Patrimônio Arquitetônico e Urbano Prof. Dr. Marcelo Suzuki (TCC 2) Prof. Ms. Ralf José Castanheira Flôres (TCC 1)
L4: Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem Profª. Dra. Beatriz Kara José (TCC 1 e TCC 2) Prof. Dr. Fábio Robba (TCC 2) Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocké Mussnich (TCC 2) Profª. Ms. Rita Cássia Canutti (TCC 2)
L5: Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia Prof. Dr. Gabriel Pedrosa Pedro (TCC 2) Prof. Dr. Nelson José Urssi (TCC 1 e TCC 2)
L6: Tecnologia aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo Prof. Dr. Marcelo Suzuki (TCC 2)
Os trabalhos de TCC 2, na íntegra, podem ser acessados no endereço virtual abaixo: https://issuu.com/senacbau_2015 Profª. Drª. Valéria Cássia dos Santos Fialho
TCC 2 ensaios
Linha 1 Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
09
Fábrica de Arte Urbana: espaço de criação e cultura voltado para a arte urbana e a periferia Aline Barroso da Silva
11
Arquitetura para crianças: experimentações e processos de ensino Martina Ovies Souza Reus Silva
17
Efemericidade: intervenções no baixio Minhocão Renan Fernandes Jarandilha
23
Relicário Urbano: Triângulo Histórico como depositório de memórias e símbolos de São Paulo Tatiana Moschetta Assef
29
A Mulher e a Cidade: Corpo, Gênero e Espaço Thayná Pazzianotto
35
Linha 2 Projeto do Edifício
41
Casa Abrigo Eloá: Abrigo às mulheres/famílias em situação de risco e vulnerabilidade social Amanda Ribeiro Rodrigues
43
Hotel Modelo: uma experiência de imersão na sustentabilidade Carolina Pereira Ferreira
49
Maria Antônia: reabilitação de movimentos Diogo Silva Lima
55
[RE]HABILITA - Centro de reabilitação para dependentes químicos Emelly Clemente Brito
61
Praça Cultural Guarapiranga Emilly Emny Santos
67
Resort Urbano Fabiane Juliati Rangel
73
Complexo Porto do Forno: uma nova visão para a pesca Heloísa Teixeira
79
Nova Vila: residencial para idosos Leonardo Ferrari Vilela
85
Centro de apoio para pessoas socialmente vulneráveis Lethícia Siqueira Hildebrand
91
Centro Gastronômico no Mar: projetando em um ambiente em transformação Natalice Nunes Oliveira
97
Parque Cultural Grajaú Tiago de Aragão Ribeiro
103
Centro de Convivência: Uma nova proposta de espaço para o idoso Vitória Maida de Carvalho
109
Maria Bonita: Centro de Cultura, Arte e Educação Yanah W. C. Melo Alencar
115
Linha 3 Patrimônio Arquitetônico e Urbano
Anexo Cultural: Residência Nadyr de Oliveira José Henrique Angeli Galvani
Linha 4 Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
121 123
129
Re-urbanização - Favela do Bombeiro Aline Maria Andrade
131
TUPAROQUERA: reconexão do bairro da Piraporinha Ana Cláudia Souza do Nascimento
137
Calçadão Santa Cecília: uma Rambla, uma praça, um parque a partir do desmonte do Minhocão Camila Caçador Soares
143
Barreiras Urbanas e as articulações intra bairro Camila Yumi de Campos
149
Espaço Cultural Colaborativo - Parelheiros Caroline Farias Thomé
155
Requalificação dos espaços livres públicos do entorno do Terminal Grajaú Caroline Pires Camelo
161
Escola Ambiental: o espaço como método de ensino Christian Prall Grudzinski
167
Requalificação de área central em Diadema Dayane Lemos da Silva
173
Transporte Fluvial - Represa Guarapiranga: Um novo Fluxo Jaqueline Pio Amine
179
Educação Livre – Espaço Vivo. Polo de conscientização e práticas ecológicas em Embu-Guaçu Jessica Pelegrinelli Alves
185
Requalificação Urbana: as Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia como eixo qualificador Larissa Gonçalves Silva
191
A cidade caminhável: Parque Linear Jurubatuba Letícia Silveira Falco
197
Estudo sobre o reassentamento urbano em Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana – MG Lilian Almeida Moreira Ribeiro
203
Ecovila Parelheiros: aplicando princípios de Permacultura e Bioconstrução Lorena Cristina Souza
209
Às margens da fronteira: reaproximação com Ribeirão dos Meninos Mariana Mosca Zerbinatti
215
Da ponte pra cá: Projeto de Intervenção Urbana na M'Boi Mirim Nathalia Fernandes
221
Sistema de áreas livres: requalificação Cidade Ademar Sophia Ariadne Maciel Santos
227
Conectando espaços vazios: Praça sede Parque Pinheiros Vanessa de Oliveira Braz
233
Salas Urbanas - Fragmentos sentáveis em Santo Amaro Vanessa Ramos Araújo
239
Às margens do córrego Água Espraiada: requalificação dos espaços livres existentes Victória de Barros Freire Ianni
245
Linha 5 Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
251
A Mansão Móveis: Revitalização da Arquitetura de Interiores Anny Caroline Bez
253
Loja conceito MUNNY Ariane Paz
259
Ensaios Acerca dos Novos Espaços Comerciais - Multifuncionalidade como estratégia Bianca de Castro Souza
265
Um olhar sobre a grife Balmain: Projeto cenográfico Catharine Luzie do Nascimento
271
Showroom - Espaço, projeto e equipamento interativo Gabriela Ventura Dorta
277
Cenografia Teatral baseada no livro de Carlo Collodi “As aventuras de Pinóquio” Giovanna Fernandes Pires
283
Espaço dos Novos Tempos: Arquitetura e Geometria Sagrada Luiza Gottsfritz Sementille
289
Corpo Movimento Espaço - Corpos fractais permeando o espaço Micaelly Lacerda
295
Set Design em Animação: Arquitetura e projeto cênico de animação Michelle Hiekata Kamijo
301
Reforma e adequação da academia do clube SPFC Sophie Frederic
Linha 6 Tecnologia Aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo
Casa Eficiente: estratégias de sustentabilidade para Arquitetura Ana Carolina Ferreira Ribeiro Casa de Campo e a técnica construtiva em Madeira Daiane de Godoi Silva
307
313 315 321
Barro Paraitinga: o uso da técnica mista na construção contemporânea Felipe Francisco da Silva
327
VILA VIVA: o uso da madeira e seu comprometimento ecológico Lucas Galaverna Minganti de Barros Lima
333
TCC 1 resumos
Linha 1 Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Intervenção em espaço interior residencial: atributos e qualidades que transformam os ambientes Antônio Attademo Junior
340
Corpo e Arquitetura: A imagem fotográfica como forma de perceber o lugar do corpo na arquitetura Danielle Macedo Oliveira
341
Aprender vivenciando experiências no/com o espaço Victória Cavalcanti de Arruda
342
“MEMFIS” – Projeto de espaços para convívio em ambientes prisionais Vyctória Gonçalves Araújo Santos
343
Centro Cultural M’ Boi Mirim Antônia Adriana da Franca Feitosa
344
Hospital de Oncologia Pediátrica: Humanização da arquitetura hospitalar Caroline Romana Santos da Cunha
345
Conjunto habitacional, complexo esportivo e cultural Zavuvus Eduardo Vazquez Morillo
346
Equipamento cultural para jovens do bairro da Pedreira, zona sul de São Paulo Gabriela Gomes Bitencourt
347
Complexo multifuncional: Coliving - Coworking Gustavo Zerrenner Clemente
348
Centro de treinamento de artes marciais Iandra Larise de Souza Rocha
349
Linha 2 Projeto do Edifício
Aprimoramento do Autódromo de Interlagos Leonardo Menossi Medeiros
350
Centro cultural Pedra Lisa: Lazer, cultura e memória em Itapecerica da Serra Pedro Venilson Dias Santana
351
Requalificação do mercado municipal de Santo Amaro: Devolvendo cultura e lazer para o bairro de Santo Amaro Mirivaldo Douglas Cândido Moraes
352
Gestão de proteção e recuperação de patrimônio do Centro Histórico de São Luíz do Paraitinga Stephanie Faraco Tisovec
353
Arte Urbana e Espaços Públicos: Intervenção Minhocão Letícia da Costa Oliveira
354
Requalificação e ampliação do Parque da Abolição em Mogi Guaçu- SP Mariana Cavassini Vallim
355
Análise e proposta para transformação da paisagem urbana no centro da cidade de São Paulo Marina da Silva de Melo
356
Parque Memorial São Caetano do Sul Paola Gomes de Araujo
357
DNA da marca no processo projetual do ponto de venda Danielle Santos Pereira
358
Arquitetura do desenvolvimento cognitivo: e bem estar no ambiente corporativo Jaqueline Soares e Silva
359
A arquitetura comercial de interiores à serviço do consumo João Nishimura
360
A cenografia aplicada em parques temáticos: Fantastic Land Murilo Alves dos Santos
361
Habitação open source para aldeia guarani Tekoa Pyau Fiama Dias de Souza
362
Habitação mínima feita com encaixes de madeira Gabriela Leonel Guindo
363
Linha 3 Patrimônio Arquitetônico e Urbano
Linha 4 Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Linha 5 Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Linha 6 Tecnologia Aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo
ensaios
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
TCC 2
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Fábrica de Arte Urbana Espaço de criação e cultura voltado para a arte urbana e a periferia Aline Barroso Da Silva Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Figura 01: Dança Vertical. Fonte: acervo do grupo Bandaloop, Foto: George Simian,2017
São Paulo é perceptível a falta de incentivo e equipamentos em áreas com grande potencial e maior número de habitantes por km/2, as periferias. Nesse contexto, a área de estudo se localiza no distrito Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, com acesso às Avenidas Guido Caloi e Guarapiranga, próximo à estação Santo Amaro e Terminal Guarapiranga, onde identifico como uma área de grande potencial por estar entre os distritos periféricos mais populosos e com pouco incentivo cultural e além disso o entorno está cercado de empresas, residências e com um fluxo constante de pessoas. Portanto o projeto visa a implantação de um espaço aberto voltado para arte urbana, com um edifício cultural, um alojamento e um administrativo, com áreas de lazer e exposição, pensando no caminhar do pedestre e em sua interação com os artistas e a arte
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A partir da análise da localização dos artistas de rua e equipamentos culturais no Município de
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Resumo
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
urbana, e instigar o artista a explorar os espaços através das sensações e espaços oferecidos pelas construções e natureza. Introdução O município de São Paulo é conhecido por ser uma centralidade urbana dotada de comércios, serviços, escolas, hospitais, edifícios culturais, áreas públicas e de lazer, e diariamente circula um grande fluxo de pessoas tanto do próprio município como dos municípios vizinhos movimentando a economia local e trazendo uma vida socialmente ativa aos seus habitantes. Diante disso a arte e cultura acaba se concentrando na região central da cidade, além dos edifícios, os artistas de rua veem mais possibilidades de visibilidade na região central e também se concentram nessas áreas, o que acaba deixando as periferias carentes desses movimentos artísticos. Assim a intenção deste trabalho é criar um espaço que além de um equipamento cultural traga a arte para as periferias da Zona Sul e dê mais importância para a mesma para que as pessoas acreditem na arte e na transformação que a ela pode trazer. Através das pesquisas levantadas percebeu-se que há um número expressivo de jovens nessa região, onde carecem de infraestrutura cultural e educacional
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
fora do horário letivo de escola, curso, serviço, entre outros.
Terreno
Figura 02: Espaços Culturais em São Paulo. Fonte: www.observatoriodoturismo.com.br
Portanto, o projeto está localizado e sendo pensado para os artistas e moradores das periferias da zona sul de São Paulo, pois a maioria das pessoas que trabalham com a arte urbana vem da periferia, mais especificamente dentro dos estilos de danças urbanas, no grafite, parkour, no rap e na poesia, então a ideia é de que essas pessoas tenham um espaço para que possam explorar essas artes e também um espaço que seja explorado, que seja aberto e convidativo para a região, trazendo áreas de lazer, serviços e restaurantes para movimentar essa área, e essa mistura de corpo, sensação, arte, cidade e natureza.
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Proposição Partido O partido do projeto é trazer aos usuários deste novo espaço uma experiência sensorial e cultural de aprendizagem, dessa forma a divisão dos blocos (alojamento, cultural e administrativo) faz com que todo o terreno seja percorrido e entre eles haja pontos de interesses como uma praça central rebaixada que cria um espaço de comércio e serviços e também apresentações e exposições, e também pontos mais introspectivos como a área de floresta mais densa, com aberturas para que possa ocorrer aulas e propostas de especulações espaciais para os artistas e público além de áreas de lazer e contemplação.
Figura 05: Corte Transversal. Fonte: acervo do autor
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Figura 04: Corte Longitudinal. Fonte: acervo do autor
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Figura 03: Planta de Cobertura. Fonte: acervo do autor
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Bloco Cultural
Todo este bloco é onde se concentra o programa cultural, é onde os alunos e artistas irão começar a ter acesso às artes e consequentemente explorar o edifício. Por isso a ideia de ressignificar estes espaços com o movimento de blocos e paredes que acabam criando outro tipo de uso e perspectivas de um mesmo lugar.
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Figuras 06 e 07: Croqui esquemático, transformação do edifício. Fonte: acervo do autor
Figuras 08: Corte Longitudinal do Edifício Cultural. Fonte: acervo do autor
Figuras 09: Corte Edifício Cultural (teatro). Fonte: acervo do autor
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Referências
DEBORD, Guy; A Sociedade do Espetáculo, Versão para eBook eBooksBrasil.com, 2003. LAKKA, Vanilton; Notas Sobre Dança e Cidade, Disponível em: <http://www.lakka.com.br/textos/> GOUVÊA, Raquel Valente de. A improvisação de dança na (trans) formação do artista-aprendiz: uma reflexão nos entre lugares das artes cênicas, filosofia e educação. 2012. 160 p. Tese de Doutorado (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP COHEN, Bonnie Bainbridge. Sentir, perceber e agir. São Paulo: Ed: Sesc, 2015. MEDINA BENINI, Sandra, e SALAS MARTIM, Encarnita, Decifrando as áreas verdes públicas. In: Revista Formação, Brasil, 2010, 17, v. 2, p. 63-80. Disponível em: <http://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/455> Centro Cultural: a cultura à promoção da arquitetura. Revista On-Line IPOG Especializa. Julho de 2013. Disponível em: <http://pt.scribd.com/document/343574019/centro-cultural-a-cultura-a-promocao-daarquitetura-31715112-pdf>
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Redação, Pesquisa traz dados sobre o trabalho de artistas de rua de São Paulo. Disponível em: <https://www.culturaemercado.com.br/site/pesquisa-traz-dados-sobre-o-trabalho-de-artistas-de-rua-desao-paulo/>
Arquitetura para crianças Experimentações e processos de ensino Martina Ovies Souza Reus Silva Orientador : Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
É comum relacionarmos crianças a instituições e formas de ensino, a pensar novos espaços e edifícios para elas, mas dificilmente vemos maneiras de as ensinar arquitetura; não o ensino de modo formal para que se tornem pequenos arquitetos, mas sim de forma lúdica e descontraída, ajudando em sua formação escolar e individual, trazendo uma nova perspectiva sobre a cidade e o espaço que ocupam. Pensando que na interdisciplinaridade da arquitetura, que abrange diversos campos de estudo e está presente a todo momentos em nossas vidas; o objetivo deste trabalho é estudar, analisar, aplicar e desenvolver atividades que apresentem a arquitetura e o urbanismo para crianças em fase de aprendizado, para que cresçam desenvolvendo um senso crítico em relação ao espaço e à cidade em que vivem.
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Resumo
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Figura 01: Aplicação de atividade sobre arquitetura com crianças de 5 a 12 anos. Fonte: foto autoral.
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Introdução Cada indivíduo tem um olhar único para o mundo, e isso não é diferente nas crianças; o que as diferencia é seu olhar brincante e sua imaginação. Mas não podemos nos enganar, pois além dessa brincadeira toda, elas sabem o que há de errado no mundo, e sabem as melhorias que gostariam que fossem feitas onde vivem. Porém o que vemos é uma cidade pensada para o adulto, grande, já formado, sem tempo ou brincadeiras e com muita correria, uma cidade agressiva até mesmo para esses indivíduos. Então como será que as crianças se sentem em relação a esta cidade dura e apressada, numa escala desconexa da sua? Hoje em dia muitas crianças quase não prestam atenção nos espaços que as cercam por estarem focadas em ambientes virtuais ou com medo do mundo exterior. Pensando nessa dificuldade atual e na interdisciplinaridade da arquitetura, vejo que seu ensino ou o do urbanismo na maioria das escolas é quase nulo e que sua presença nas aulas seria de fácil introdução, pois são assuntos já tratados no dia a dia apenas com abordagens diferentes. Em aulas de português e de literatura são construídos espaços imaginários através das palavras, assim como nas aulas de história ou geografia onde se aprende sobre a construção espacial e social da humanidade em diversas épocas e lugares do mundo; nas disciplinas de exatas temos geometria, leis físicas, estudos de materiais e etc. Além de todas as disciplinas estudadas temos o próprio espaço da sala de aula e da escola, assim como a casa, o bairro e a cidade de cada aluno. O intuito aqui não é introduzir a profissão para crianças em idade escolar para que saiam de lá com uma visão ou vontade de se tornarem arquitetos; mas que saiam da escola cidadãos conscientes sobre o lugar em que vivem, conscientes sobre suas casas e escolas, seus bairros, cidade e sobre o planeta como um todo. Como disse Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que você̂ pode usar para mudar o mundo”, e para mudar o mundo é preciso antes conhece-lo, portanto, é preciso que o apresentemos para nossas crianças; e não apenas porque elas viverão aqui pelos próximos 60 anos, mas principalmente porque estão vivendo o mundo agora, neste momento, e vivendo um mundo que não as escuta e não tem sido pensado para elas.
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Assim, os principais objetivos desse trabalho foram elaborar e desenvolver atividades que apresentassem e introduzissem a arquitetura e o urbanismo no cotidiano das crianças, visando estimular sua criatividade e compreensão dos espaços e ambientes em que vivem. As atividades foram desenvolvidas buscando dinamismo em sua aplicação, com vivências e atividades artísticas, práticas e manuais, buscando desenvolver o lado criativo e critico das crianças em relação a suas casas e cidade. Depois de todo o processo de experimentações e aplicação, as atividades foram organizadas em um guia para que educadores, professores, pais e interessados possam aplicá-las com seus alunos, filhos ou amigos.
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Proposição Durante algumas semanas frequentei um colégio onde foi possível passar um tempo com algumas crianças do período integral. As visitas que se iniciaram com a ideia de servirem para observações, anotações e pequenas conversas de modo a esclarecer a relação das crianças com a cidade acabaram por se tornar aulas experimentais sobre arquitetura. Essas experimentações aconteceram com dois grupos diferentes: um de 5 a 7 anos e outro de 8 a 12 anos, sendo que algumas vezes as atividades foram desenvolvidas com todos juntos. O projeto final dos estudos e experimentações é um livro que funciona como um guia de atividades voltado para professores e educadores, para que usem durante suas aulas ou em oficinas complementares em conjunto com seus alunos. Durante o desenvolvimento das atividades, se estabeleceram quatro bases para o planejamento das oficinas: Artes A arte é uma das melhores formas de se expressar, através dela transmitimos e experimentamos emoções e sensações. O desenho é o nosso primeiro meio de comunicação e o mais conhecido, de uma forma ou de outra todos o entendem. Natureza A natureza é a nossa casa, nosso planeta. Todos têm um sentimento bom em relação a ela, mesmo sem saber explicar o porquê, sendo ela muito importante para nós, para a saúde do nosso corpo e da mente. Arquitetura A arquitetura é uma forma de arte que cria ambientes, espaços e diferentes sensações nas pessoas. Está presente em nossa vida o tempo todo, nos tocando, afetando e condicionando nosso pensamento e nosso comportamento. Cidade
Com essas bases, as oficinas buscam ampliar os conhecimentos e as experiências das crianças em relação à arquitetura e à cidade através de vivências artísticas e da natureza. Tendo em mente a quantidade final de atividades e julgando que para cada uma seria necessário em torno de 2 ou 3 horas, o período de recesso escolar foi escolhido como ponto de partida para o roteiro das atividades (mas elas continuam podendo ser aplicadas em qualquer época do ano). Cada vez mais as escolas oferecem atividades durante o recesso escolar, já que muitos pais continuam trabalhando sem uma folga para ficar com os filhos. Pensando então que este pequeno curso de arquitetura seria aplicado no mês de julho, as atividades foram divididas em semanas.
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
A cidade é uma confusão, uma desordem caótica e linda, é onde ocorre o encontro da arte e da arquitetura com um toque de natureza; a cidade é onde a vida acontece, e cada um de nós pode muda-la aos poucos.
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Cada uma das três semanas aborda uma das bases: a primeira semana, sendo a semana introdutória, se inicia de forma leve e discutindo elementos da arte e da natureza em nosso dia a dia; na segunda semana a abordagem da arquitetura se torna mais forte, onde são trabalhados elementos e ferramentas utilizados por arquitetos, e na última semana é trabalhada uma escala maior: a cidade, onde todos os elementos anteriores podem ser retomados.
É importante dizer que mesmo existindo um roteiro pré-definido, este é um guia livre, onde cada um pode estabelecer uma ordem, de modo a aproveitar ao máximo de suas atribulações.
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Figura 02: Páginas iniciais do livro desenvolvido. Fonte: Projeto autoral.
Figura 03: Página de atividade do livro. Fonte: Projeto autoral.
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Referências BERNADETE ZAGONEL, (Org.); DÓRIA, Lílian Fleury; ONUKI, Gisele; DIAZ, Marília. Metodologia do ensino de arte. Curitiba: Editora Intersaberes, 2013.
BRETTAS, Nayana. Cidade que Brinca. São Paulo: Paulus, 2018. LANZ, Rudolf. A pedagogia Waldorf: Caminho para um ensino mais democrático. São Paulo: Antroposófica, 2016. MOURA, Rodrigo de; CRIACIDADE; GRAVATÁ, André; GOULART, Bia; BRETTAS, Nayana. O Glicério por suas crianças. São Paulo, 2016. PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: A arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011. ROTH, Leland M. Entender a arquitetura: Seus elementos, história e significado. São Paulo: Gustavo Gili, 2017.
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
BLOOMER, Kent C.; MOORE, Charles W. Cuerpo, memoria y arquitectura: Introducción al diseño arquitectónico. Madrid: Hermann Blumes Ediciones, 1983.
Efemericidade Intervenções no baixio Minhocão Renan Fernandes Jarandilha
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Figura 01: Levantamento Minhocão. Fonte: acervo do autor
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
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Resumo Este trabalho surge da curiosidade em relação às conexões ou não-conexões entre pessoas visíveis e invisíveis na cidade de São Paulo. O objetivo é observar e entender as práticas cotidianas destes diferentes personagens urbanos, em espaços onde eles se “esbarram”. As propostas de intervenção são ensaios que exemplificam alguns dos incontáveis problemas desses encontros cotidianos, essas intervenções surgem da leitura, análise e entendimento desses lugares. A ideia é provocar quem não enxerga a cidade em seus valiosos detalhes, para que percebam a presença de “si” e do “outro” na cidade.
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Introdução
Efemeridade e cidade são palavras que não compartilham apenas as terminações, mas também, o envolvimento com aquilo que é transitório, breve. A cidade é o espaço da descoberta, o espaço inacabado, o esboço do cotidiano que anseia a ser (re)imaginado por seus habitantes. É a superfície de encontro do “si” com o “outro”, do visível com o invisível, daquele que faz-se notar e daquele que deseja ser notado. Este trabalho estuda e entende a cidade de São Paulo como espaço sólido, porém em constante transformação, o que resulta nos mais diversos cenários urbanos ao longo das inúmeras camadas de história já formadas desde as primeiras construções até a explosão dos grandes empreendimentos atuais, que ignoram as pré-existências e sufocam cada vez mais a pequena quantidade de espaços livres que a cidade dispõe. Esses espaços livres são, na verdade, retalhos da gentrificação, espaços residuais inutilizados, das mais variadas tipologias; desde estacionamentos subutilizados que atrapalham possíveis travessias de quadra, até praças completamente vazias e desconvidativas, que configuram-se como sobras do traçado viário e espaços sob as edificações, como calçadas e paradas de ônibus embaixo de grandes viadutos e passarelas na cidade. Esses espaços têm sempre uma condição insegura e incômoda para quem os utiliza. A partir do reconhecimento das problemáticas a serem enfrentadas, o projeto busca fazer uma arquitetura adaptável ao tempo e espaço. Para isso, os indivíduos são observados na cidade, pois a definição do espaço tem como origem a definição de uso.
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Proposição
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Figura 02: intervenção Marechal Deodoro. Fonte: acervo do autor
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Três são as intervenções que compõem este trabalho. Uma trilogia de problemáticas públicas, que altera, direta ou indiretamente, o desenho da paisagem urbana. A partir da delimitação do Minhocão como lugar a ser investigado, surgiram necessidades de tipologias de intervenção, que estão diretamente conectadas com alguns problemas do país, como um todo. Os problemas não são ligados às questões urbanas, mas alteram as ações cotidianas das habitantes e, consequentemente, o funcionamento do território. A ideia é provocar o Estado, que trata os moradores de rua como consequência da falta de habitação, mas esquece outros fatores como saúde e educação, que em teoria olha para esta parcela da população, mas que na prática, os ignora. Para isso três espaços residuais e subutilizados da região foram escolhidos e então criadas três tipologias que atendam a cada uma das diretrizes: habitar, desacelerar e olhar. As intervenções são como pavilhões parasitas, que se apropriam das pré-existências, e são construídos com materiais extremamente simples, para que, no fim, sejam realmente possíveis. Para isso, foi escolhido um sistema modular, tão ordinário quanto o próprio cotidiano: o andaime.
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Figura 03: intervenção Amaral Gurgel. Fonte: acervo do autor
Figura 04: intervenção R. General Jardim / R. Major Sertório. Fonte: acervo do autor
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Referências
Livros e Publicações BOGÉA, Marta. Cidade errante: arquitetura em movimento. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. FUJIMORI, Terunobu. A Japanese Constellation:Toyo Ito, SANAA, and Beyond. New York: MoMA, 2016. JACQUES, Paola Berenstein.Estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de Hélio. São Paulo: Casa da Palavra, 2001.
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Sites A8erna. Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-135024/projeto-urbano-a8erna-ativar-o-terrain-vague A-KAMP47. Archdaily. Disponível em: https://www.metropolismag.com/cities/housing/hiding-in-plain-sight-stealth-shelters-rise-inmarseille/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com Level Up. Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com/911991/level-up-brettmahon/?ad_source=myarchdaily&ad_medium=bookmark-show&ad_content=current-user Intervenção parasita para ativação do contexto local. Vitruvius. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read arqui textos/19.223/7246 Sob[re] o elevado (Felipe Fernandes). ISSUU. Disponível em: https://issuu.com/felipe.f.fernandes/docs/sob_re__o_elevado_-_issuu SobrEntreSob: (Re)Descobrindo os pequenos entraves urbanos. (Vitória Lacerda). ISSUU. Disponível em: https://issuu.com/cauhaus.senac/docs/_sobrentresob_
RELICÁRIO URBANO Triângulo Histórico como depositário de memórias e símbolos de São Paulo Tatiana Moschetta Assef Orientador : Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
O elemento central desta pesquisa foi o levantamento de elementos simbólicos existentes no centro da capital, mapeado a partir das igrejas que formam o chamado Triângulo Histórico de São Paulo: Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Mosteiro São Bento e Convento São Francisco. Por meio de pesquisas teóricas, visitas locais, mapeamentos mentais e físicos, caminhadas, deambulações e experimentações artísticas foram levantados símbolos de identificação da cidade, do passado ou ainda existentes no presente. Com eles criamos um produto manual – Relicário Urbano – para armazenar as memórias da cidade, visando não só a preservação da história e do patrimônio cultural brasileiro, como também o despertar no leitor o interesse pelas curiosidades e preciosidades das quais o Centro Histórico de São Paulo é guardião.
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Resumo
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Figura 01: Mapa do Triângulo Histórico (aquarela e bordado sobre tecido). Fonte: Bebete Viegas
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Introdução Decidimos dedicar o presente trabalho ao Triângulo Histórico de São Paulo por ter sido lá o local físico de nascimento da maior metrópole brasileira. Grandes transformações históricas, arquitetônicas e urbanísticas ocorreram ao longo de seus 465 anos de existência e algumas delas ainda podem ser notadas em símbolos explícitos ou implícitos no perímetro que deu origem à cidade. Infelizmente o centro passou por um processo de degradação intenso nas últimas décadas e ainda hoje é bastante evitado por ser, supostamente, um local perigoso, sujo e descuidado. Procuramos, pois, focar nas joias que o Centro Histórico guarda, buscando ressaltar a importância da preservação dos bens tombados e dos elementos físicos e/ou imagéticos compõem a história de São Paulo. Como embasamento teórico de nosso trabalho valemo-nos de teóricos como Leonardo Benevolo, Lucrécia D’Aléssio Ferrara, Gaston Bachelard, George Perec dentre outros, especialmente no que tange às suas proposições sobre experimentações e leitura da cidade, a partir de vivências pessoais e coletivas. Para representar esses elementos escolhemos materiais alternativos (tecidos, linhas, bordados, processos manuais de produção de imagem) e partindo das igrejas que compõem o Triângulo Histórico – Igreja da Venerável Ordem Terceira do Carmo, Mosteiro São Bento e Convento São Francisco – contamos algumas histórias do perímetro estudado. O título do trabalho também surgiu em virtude das igrejas: relicário é um objeto utilizado no catolicismo para guardar restos mortais ou pertences de indivíduos santificados. A forma escolhida para a representação dos produtos -– manualmente – deu-se como premissa básica do trabalho e a partir dela buscamos suportes passíveis de materialização das nossas ideias: tecidos, linhas, acessórios de costura que, extraídos de seu contexto usual, passaram a ser as ferramentas básicas para a consecução de nossos objetivos.
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Considerando a proposta apresentada, a metodologia e os procedimentos adotados decorreram de pesquisas teóricas, visitas aos edifícios do Triângulo Histórico, mapeamentos mentais e físicos, deambulações, fixação de sensações e/ou descobertas por meio de textos, figuras, fotografias. Com esses elementos em mãos extraímos suas essências e criamos novas obras, nos suportes alternativos antes mencionados. Para essa segunda etapa – experimentações artísticas – valemo-nos de referências como Arthur Bispo do Rosário, Leonilson, Regina Silveira, Lisa Kokin, Paula Scher, Joseph Campbell e Gimena Romero que, cada um a seu modo, expressaram suas ideias em suportes diversos.
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Proposição Iniciamos com o desenho do mapa do centro de São Paulo (base GeoSampa), em escala 1:750, sobre tecido (algodão cru). Desse mapa extraímos as linhas do viário urbano, quadras e lotes e pintamos com tinta aquarela na cor cinza os edifícios tombados e na cor ocre as igrejas que dão nome ao Triângulo Histórico. Após, para destacar a área estudada, bordamos com ponto atrás o perímetro selecionado.
Figuras 02 e 03: mapa base GeoSampa (2019) sobre tecido. Fonte: acervo da autora. Para demonstrar as mudanças arquitetônicas-urbanísticas ocorridas no local nos últimos séculos, escolhemos a base cartográfica de autoria de Francisco de Albuquerque e Jules Martin, datada de 1877, e desenhamos, com nanquim sobre voil, o mesmo perímetro, fazendo uma sobreposição de imagens. Visando representar o viário urbano e suas alterações ao longo dos anos, escrevemos com nanquim sobre tiras de voil o nome das ruas que compõem o Triângulo Histórico, com suas denominações
Fonte: acervo da autora.
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Figuras 04 e 05: detalhe da sobreposição de mapas (voil sobre algodão) e ruas do Triângulo Histórico.
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atuais e algumas denominações que essas vias tiveram nos tempos pretéritos.
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Sabemos que São Paulo foi construída sobre muitos leitos de rios que não deixaram de existir só porque foram canalizados ou tamponados. Assim, para representar esses rios invisíveis, confeccionamos, em crochê, placas das ruas do Ouvidor e São Francisco, sob as quais passam as bacias dos rios Itororó e Anhangabaú, respectivamente. Esse produto também buscou ressaltar a coloração das placas do Centro Histórico, que no ano de 2007, passou a ser branca.
Figuras 06 e 07: placas de ruas em crochê com nomes em vidrilho. Fonte: acervo da autora. Observamos uma série de conjuntos de 3 no Triângulo Histórico, a começar pelo número de igrejas que o compõem. A partir dessa constatação separamos em grupos de 3 as ruas que haviam sido escritas nas fitas de voil e a cada um desses trios demos o nome de Tríades. Para cada uma delas fizemos uma
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colagem específica (também com técnicas diversas), com elementos observados nessas mesmas ruas.
Figura 08: Tríades das ruas, confeccionadas com técnicas diversas. Fonte: acervo da autora.
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Após a confecção desses produtos, fizemos uma composição de imagens dos locais representados e da realidade in loco.
Figuras 09 a 12: fotos das Tríades no centro de São Paulo. Fonte: acervo da autora Referências BACHELARD, Gaston. A poética do espaço; tradução de Antonio de Pádua Danesi; revisão da tradução Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 1993. BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 6ª ed., São Paulo: Perspectiva, 2015. BOGÉA, Marta Vieira. Cidade errante: arquitetura em movimento. São Paulo, 2006. Tese (Doutorado – Área de Concentração: Projeto, espaço e cultura) – FAUUSP. CALVINO, Italo. As cidades invisíveis; tradução de Diogo Mainardi. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. CARAMELLA, Eliane. A janela como moldura de espacialidades. In FERRARA, Lucrécia D’Alessio (Org.). Olhar periférico: informação, linguagem, percepção ambiental. 2ª ed., São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999, 221-232. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano – Artes de Fazer. 3 ed., São Paulo: Vozes, 1994. FERRARA, Lucrécia D’Alessio. Olhar periférico: informação, linguagem, percepção ambiental. 2ª ed., São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999.
PEREC, Georges. Tentativa de esgotamento de um local parisiense. Tradução de Ivo Barroso. São Paulo: Gustavo Gili, 2016. SILVA, Ricardo Luís. Elogios à inutilidade: a incorporação do Trapeiro como possibilidade de apropriação e leitura da Cidade e sua alteridade urbana. Ricardo Luís Silva; orientadora Profa. Dra. Maria Isabel Villac. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, 2017. SMITHSONIAN. Great City Maps: A Historical Journey Through Maps, Plans and Paintings. New York: DK (Dorling Kindersley Limited), 2016.
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PASSOS, Maria Lúcia Perrone. Desenhando São Paulo: mapas e literatura – 1877-1954. São Paulo: Editora Senac São Paulo: Imprensa Oficial, 2009.
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GOODWIN, Valerie S. Art quilt maps. California: C&T Publishing Inc., 2013.
A Mulher e a Cidade Corpo, Gênero e Espaço Thayná Pazzianotto Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Figura 01: Mapa Avenida Nove de Julho. Fonte: Colagem Autoral
partir do olhar da mulher. Visto que nossas cidades estão fortemente vinculadas às relações de poder, seus espaços passam a se caracterizar por uma não neutralidade, desconsiderando e excluindo os corpos destituídos de tal domínio. Portanto, busca-se compreender de que forma se organizam e estruturam as lógicas presentes no espaço urbano e como afetam a maneira com que a mulher se relaciona com a cidade e a vivencia. A partir de leituras teóricas e urbanas, busca-se compreender e registrar as formas com que a mulher vem ocupando tais espaços física e simbolicamente.
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O presente trabalho tem como objetivo analisar as questões da cidade e dinâmicas urbanas a
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Resumo
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Introdução O corpo e a cidade estabelecem um diálogo constante entre si, a maneira como nos desenvolvemos enquanto sociedade se reflete no desenho e estruturação de nossos espaços, da mesma forma como estes espaços também são capazes de influenciar na maneira como nos comportamos e nos relacionamos. O corpo humano é um dos signos mais claros de nossa identidade pessoal e age como um importante instrumento de comunicação, não apenas transmitindo informações, mas tornando-se parte delas. São estes corpos, tão ricos de informação e conteúdo, que preenchem os espaços e dão significado à eles. São essas diversidades de corpos e seus cotidianos que dão vida à cidade e criam outras infinitas dentro de uma mesma. Entretanto, a arquitetura e o planejamento urbano vinculados ao poder criam cidades que se opõem às construídas pelo cotidiano de seus habitantes. Com isso, os espaços, tão significativos na construção da identidade de seus grupos sociais, fazem com que aqueles que não detenham este poder não se sintam representados ou incorporados à malha urbana. A hierarquização dos corpos baseada na construção social do gênero é um exemplo de relação de poder e opressão bastante expressiva em nossa sociedade e que reflete diretamente na configuração de nossos espaços, segregando e tornando invisíveis questões referentes aos corpos oprimidos. A forma assimétrica com que se desenvolveu as relações, representações e práticas relacionadas aos sexos fez com que se estabelecesse uma dominação masculina em relação às mulheres, sendo estas afetadas constantemente e de diversas maneiras, inclusive no que diz respeito à sua relação com a cidade. A figura da mulher, historicamente e até os dias de hoje, está intimamente vinculada ao corpo, sendo este, ainda, um forte elemento na construção da imagem feminina dentro do imaginário social. Desde o nascimento, o corpo feminino está inserido em um incessante trabalho de socialização que nos interioriza uma imagem, frequentemente depreciativa e de inferioridade, do que é ser mulher. Suas posturas, forma como ocupam o espaço, seus movimentos, gestos e falas são carregados de significação moral, devendo ser contidos e discretos, “[...] como se a feminilidade se medisse pela arte de “se fazer pequena” [...]”
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(BOURDIEU, 1998, p.39) Estes padrões comportamentais impostos à mulher apresentam-se como objeto de troca por seus direitos. A partir do momento que passa a desobedecer tais regras sociais, a mesma é destituída de todo e qualquer direito sobre si mesma. Todas estas formas de controle e dominação masculina limitam não só os corpos femininos, mas também seus territórios, influenciando diretamente seus deslocamentos e relação com o espaço. Um dos exemplos mais evidentes de como o domínio masculino aprisionou os corpos das mulheres a territórios específicos, é a estreita relação que estas possuem com o espaço doméstico, que até hoje se apresenta como algo natural dentro do imaginário social. Após o surgimento do capitalismo e a inserção de suas lógicas, a forma com que a instituição da família foi se desenvolvendo aprisionou ainda mais as mulheres aos espaços domésticos e as afastando da cidade, criando, assim, uma verdadeira divisão espacial no urbano, a partir dos gêneros. A rua passa a ser o local de direito dos homens, e a casa o limite das mulheres.
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Tais lógicas são reproduzidas constantemente pela arquitetura e o planejamento urbano. O androcentrismo, tão presente nos estudos urbanos , desconsiderou todo o processo pelo qual as mulheres passaram no decorrer da história e a forma como isto afetou sua relação com os espaços da cidade, fazendo com que a percepção feminina em relação a estes espaços fosse invisibilizada e a experiência masculina fosse tomada como modelo de toda a sociedade. O próprio urbanismo moderno expresso na Carta de Atenas, teoriza a cidade funcionalista como se as necessidades humanas fossem iguais entre si, bastando um modelo único de cidade para solucionar todos os problemas e demandas de seus moradores. Dessa forma, as soluções e planejamentos urbanos se tornam incompatíveis com as necessidades e vivenciais urbanas das mulheres. Proposição Após as leituras textuais, referenciais teóricas e reflexões realizadas acerca do tema, foi possível criar um olhar sobre a forma como as mulheres vêm ocupando e se relacionando com os espaços da cidade, compreendendo que existem lógicas bem estruturadas que organizam e direcionam todas as dinâmicas destes espaços. Entretanto, sentiu-se a imensa necessidade de uma maior aproximação, tanto da cidade como das mulheres que nela se encontram, mostrando-se necessário o uso da própria cidade e de experiências pessoais para complementar e prosseguir com a pesquisa. Portanto, escolheu-se a Avenida Nove de Julho como espaço de experimentações e leituras urbanas, relacionadas à presença da mulher na cidade. O trecho da Avenida escolhido para a realização e desenvolvimento das leituras urbanas está compreendido entre o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o final da Avenida Nove de Julho, próximo ao Viaduto do chá. Os percursos realizados não eram pré-estabelecidos nem se limitavam à Avenida, sendo explorado também o seu entorno. Após o processo de reconhecimento e familiarização com a área, foi possível perceber muitas das lógicas patriarcais que estruturam a cidade e de que forma estas se expressam material e simbolicamente. Visto isso, buscou-se a partir das caminhadas e reflexões desenvolvidas, registrar todas as questões encontradas ao longo do percurso, sendo tais registros desenvolvidos a parir de colagens, desenhos e
A mulher e a cidade São feitos registros levantados a partir de um breve histórico da relação que a mulher desenvolveu com a cidade e como esta foi se estruturando ao longo do tempo até os dias atuais. Foi produzido, então, através de desenhos e colagens, uma linha histórica com os principais pontos e acontecimentos que influenciaram o ocupar da mulher dentro da cidade.
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cidade, ela “e”, “na” e “pela” cidade.
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outras linguagens distintas, a partir de três momentos percebidos dentro da relação da mulher com a
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Figura 02: Linha Histórica. Fonte: Colagem Autoral A Mulher na cidade São tratadas as lógicas estruturantes da cidade que mantem o distanciamento da figura da mulher dos espaços urbanos. Foram registrados os símbolos destes afastamentos expressos na arquitetura, sendo um destes as nomenclaturas dos elementos urbanos. A divisão espacial criada em torno dos gêneros, onde a rua se apresenta como um lugar masculino e a casa, feminino, é percebida a partir dos nomes de cada um, que também estão representados em lugares específicos da cidade, o dos homens nos nomes
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das ruas e das mulheres nos prédios residenciais.
Figura 03: Edifícios residenciais com nomes femininos. Fonte: Colagem Autoral
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Mulheres pela Cidade São registrados aspectos referentes ao deslocamento da mulher e a forma com que este se dá pela cidade. A fim de retratar este deslocamento, buscou-se trazer o próprio caminhar sobre a Avenida 9 de Julho e as questões deparadas ao longo do caminho, como as mulheres entrevistadas, suas percepções e deslocamentos, sensações de insegurança, entre outros aspetos relacionados à sua vivencias no espaço. Como forma de recriar o percurso foram desenhados os pisos que aparecem com maior frequência na região e nele inseridas todas as questões encontradas, através de desenhos, colagens e escritas.
Figura 04: Pisos da Nove de Julho. Fonte: Produção Autora Referências
BOURDIEU,Pierre. Dominação Masculina. 2ª ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,2002. CALIÓ, Sonia Alves. Incorporando a questão de gênenro nos estudos e no planejamento Urbano. Encuentro de Geografos de America Latina,1997; CORTES, José Miguel. Políticas do Espaço: Arquitetura, gênero e controle social. 1ª ed. São Paulo: Editora Senac,2008. FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Editora elefante, 2017. FIRESTONE, Shulamith. A dialética do sexo. Um estudo da revolução feminista. São Paulo: labor do Brasil, 1976 HARKOT, Marina Kohler. A bicicleta e as mulheres: Mobilidade ativa, gênero e desigualdades
KLINTOWITZ, Danielle e ROLNIK, Raquel. Mobilidade na cidade de São Paulo. Estudos Avançados,2011. RODRIGUES, Gustavo Partezani. Vias Públicas: Tipo e Construção (1898 – 1945). São Paulo,2008. Dissertação (Mestrado – Área de Concentração: Projeto de Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. SANTORO, Paula Freire. Gênero e planejamento territorial: Uma aproximação. In:XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu – Mg- Brasil,2008. SENNETT,Richard. Carne e Pedra: O corpo e a cidade na civilização ocidental. 3ª ed., Rio de Janeiro: Editora Record,2003.
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Planejamento Urbano e Regional) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
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socioterritoriais em São Paulo. São Paulo,2018. Dissertação (Mestrado – Área de Concentração:
ensaios
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Casa Abrigo Eloá Abrigo às mulheres/ famílias em situação de risco e vulnerabilidade social. Amanda Ribeiro Rodrigues Orientador: Prof. Ms. Maurício Petrosino
Figura 01 : Mulher Fonte: Banco de imagem Pixabay
Resumo A violência contra mulher é democrática, segundo a Organização Mundial da Saúde ela acontece em todos os grupos sociais, religiosos, culturais e econômicos, de diversas maneiras. As desigualdades de gênero estão, ainda, nas raízes de sofrimento físico e mental, e na violação e morte. De acordo com a Lei Maria da Penha uma mulher pode sofrer violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O projeto consiste em um abrigo para mulheres/famílias vítimas ou ameaçadas de violência doméstica, que possam residir durante período necessário, até
integral, com moradia, apoio jurídicos, psicológicos e sociais. Deve ser um espaço de segurança, proteção, (re) construção da cidadania, resgate da autoestima e empoderamento das mulheres. Diante das questões estudadas e levantadas, foi estabelecido as principais diretrizes do projeto, tais como: SEGURANÇA, ACOLHIMENTO E CONVIVÊNCIA.
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às mulheres, mas também aos seus filhos, em situação de risco iminente, com atendimento
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encontrar condições para retomar o curso de suas vidas, onde se presta atendimento não apenas
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Introdução A violência contra mulher é democrática, segundo a organização mundial da saúde (OMS) ela acontece em todos os grupos sociais, religiosos, culturais e econômicos, em diferentes maneiras. A maioria dos casos de mulheres vítima de violência doméstica é cometida pelos seus companheiros ou ex – companheiros. Essa violência se estende muitas às vezes aos filhos que acabam presenciando ou sofrendo com as mesmas agressões. De acordo com a Lei Maria da Penha uma mulher pode sofrer violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo, segundo dados da ONU. Indicam que 66% dos brasileiros já presenciaram uma mulher sendo agredida física ou verbalmente em 2016. A maior prevalência ocorre para abordagens desrespeitosas as mulheres na rua, evento reportado por 51% da população, por 80% da população jovem e por 85% da população jovem do sexo feminino (16 a 24 anos). As ofensas verbais alcançam 22% das mulheres, eventos que envolvem agressões físicas foram reportados por 18%, os casos de ameaça de agressão, amedrontamento e perseguição atingiram 23% e os de ofensa sexual, 8%. A taxa de homicídios contra mulheres no país aumentou 8,8% entre o período de 2003 a 2013, segundo o estudo do Mapa da Violência 2015 - Homicídios de Mulheres, produzido pela Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), divulgado em novembro de 2015.
Entre 1980 a 2013 foram assassinadas 106.093 mulheres, 4.762 só em 2013. O país tem uma taxa de 4,8 homicídios por cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo, conforme dados da OMS que avaliaram um grupo de 83 países. Entre 2003 a 2013, o número de homicídios de mulheres passou de 3.937 para 4.762, aumento de 21% no período. A pesquisa abarcou o período de 2003 a 2013, os feminicídios contra negras aumentaram 54%, ao passo que o índice de mortes violentas de mulheres brancas diminuiu 9,8%. Em uma década, o índice de vitimização das negras - cálculo que resulta da relação entre as taxas de mortalidade de ambas as raças - cresceu 190,9% em todo o País, número que ultrapassa os 300% em alguns Estados, como Amapá, Pará e Pernambuco. Hoje existem Centros de Referência para a Mulher, delegacias especializadas, casasabrigo e outras políticas públicas que visam estabelecer ações integradas entre as instituições, o poder público e a sociedade civil. Que não se bastam suficientes para atender a demanda. A implantação desses centros e casas-abrigo em larga escala, é necessária para minimizar os efeitos dessa violência, prevenir os casos de abusos e agressões. Apenas 30 municípios paulistas – cerca de 4,6% do total do estado – possuem abrigos para mulheres em situação de violência doméstica, segundo
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levantamento realizado pela Defensoria Pública de São Paulo. Os serviços são fundamentais para oferecer apoio e informação, para as mulheres que procuram ajuda.
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Proposição
Diretrizes Projetuais que norteiam o projeto do Abrigo, a fim que seja executado de forma objetiva e eficaz. São elas: • Articulações permanentes com serviços públicos: Segurança, Saúde e educação. (rede de apoio); • Garantir um espaço de proteção, acolhimento, tranquilidade e privacidade. • Adequação Bioclimática (Ventilação e iluminação natural, Capitação de água, Espelho d’agua); • Integração com a natureza; • Criação de espaços com apoio psicológico, autonomia e empreendedorismo.
A primeira questão enfrentada era garantir o sigilo do edifício, que tem sido um pré-requisito para a implantação e existência do serviço, que traz consigo uma série de dificuldades, e para atender essa necessidade foi optado por implantar o edifício em uma área predominantemente residencial. Uma das premissas para a escolha do terreno, seria criar uma rede de apoio, com articulações permanentes com serviços públicos, sendo eles: Segurança, Saúde e Educação. O terreno está localizado no Bairro Jardim Paulista, Zona Oeste de São Paulo, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, é o bairro que apresenta os menores índices de Violência. Fazendo cruzamento com a Avenida São Gabriel, Rua Gironda, e Rua Primavera. A área escolhida está cercada de equipamentos como: escola, Hospital, Posto de Polícia, praças, Parque Ibirapuera e a Linha 9-esmeralda da CPTM. O abrigamento é o último recurso utilizado para garantir à vida das mulheres e seus filhos, logo que são retirados do convívio social, e para amenizar os danos desse isolamento, a casa-abrigo tem por objetivo criar um espaço de segurança, proteção, (re) construção da cidadania, resgate da autoestima e empoderamento das mulheres. Por se tratar de um equipamento que contempla dormitórios onde as então vítimas vão residir durante um determinado período, e por esse motivo o projeto enfrenta questões relacionadas à privacidade e segurança. A partir de resultados obtidos dos estudos e problematização apresentados neste projeto, foi elaborado um programa a fim de atender as necessidades de tratamento para os(as) usuários(as) do abrigamento.
adotado um volume circular sem frontalidade em uma direção, remetendo a um “abraço”, criando uma atmosfera acolhedora (um refúgio). A forma circular facilitou a criação do pátio interno, esse tem por objetivo se tornar um espaço de convivência para diversas atividades (meditação, atividade física, brincadeiras, etc.) entre os usuários/residentes, em contato direto com o verde.
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A ideia do projeto, se perfaz no conceito de singularidade de um espaço diferenciado. Visto isso, foi
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Dividido em setores de Assistência, Administrativo, Serviços, Convívios e Alojamento.
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O contato com a natureza é um fator importante, que permite com o terraço verde a diminuição da incidência térmica do sol, proporcionando bem-estar as pessoas. Os programas do projeto foram divididos em prédios distintos, conectados por uma passarela. Ficando o alojamento e a área de convívio em um prédio, e no outro o departamento administrativo e de serviços. O pátio interno do prédio do alojamento seria um grande distribuidor do programa, tudo seria entorno e voltado para ele, facilitando a utilização de Iluminação natural, que por si só reduz a necessidade de iluminação artificial.
Figura 02 : o Diagrama. Fonte: acervo do autor
Outro ponto em destaque, é a vista panorâmica, permitindo uma visão 360° do entorno da edificação. O que traduz a sensação de não aprisionamento, onde os(as) residentes não se sintam reclusos em um local que deve ter por objetivo ser acolhedor. Desde a criação das Casas-abrigo, o sigilo é um pré-requisito para a implantação e existência do serviço. Todavia, essa exigência tem trazido uma série de dificuldades para a implementação e manutenção das casas-abrigo no território nacional, tais como: a mudança constante de endereços (para garantir o sigilo); a impossibilidade de construção de um imóvel próprio e a consequente necessidade de aluguel de imóveis particulares - que, por vezes, não possuem condições de acessibilidade, conforto e adequação para o uso, também ocorrem situações de quebra de sigilo por parte de (ex)-residentes ou pelo fato de o agressor tomar conhecimento do endereço do serviço, entre outros. A proposta do projeto vai de encontro a não obrigatoriedade do sigilo, garantindo a segurança suficiente as usuárias de outras maneiras - como a implantação do edifício próximo aos equipamentos de segurança
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locais no raio de até 500 metros, como delegacias, bases da polícia, etc. Onde a comunidade seria trazida a acolher o espaço da casa abrigo no bairro, e absolvendo o dever de também zelar pela proteção de quem ali reside. Outra situação trata-se da liberdade interrompida da vítima, pensando nisso foi proposto uma geração de renda as residentes - um restaurante/café, que por sua vez ajudaria na sua autonomia financeira e no seu reinicio da sua vida pós abrigamento.
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Figura 03: Implantação. Fonte: acervo do autor
Referências Brasil. [lei Maria da Penha (2006)]. lei Maria da Penha: lei nO 11.340, de 7 de agosto de 2006, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. -- Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2007. 28. Acesso em 11/04/2019
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lei Maria da Penha: lei nO 11.340, de 7-82006, que cria mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. -- Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2007. 23 p. Acesso: 25/08/2019
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Bourdieu, Pierre. A Dominação Masculina. A CONDIÇÃO FEMININA E A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA. Edição 2014. São Paulo, 2014. Acesso em 25/08/2019.
Hotel Modelo Uma experiência de imersão na sustentabilidade. Carolina Pereira Ferreira Orientador : Prof. Artur Katchborian
Figura 01: Edifício educacional e passarela de pedestres. Fonte: acervo do autor
Resumo O presente projeto vai tratar da sustentabilidade na arquitetura primeiramente de forma teórica, exemplificando as vantagens do uso de materiais e métodos construtivos sustentáveis, baseando-se em estudos feitos por especialistas da área de turismo como Mill e Kahn, John Walker e até mesmo a ABR, que versam sobre hospedagem de experiência, hospitalidade e empreendimentos hoteleiros sustentáveis, para justificar o meu projeto. Por fim utilizando
queiram aprender sobre sustentabilidade na prática e aplicar em seus empreendimentos, não só no âmbito ambiental, mas também em seus outros pilares, o econômico e social, sendo um espaço de ensino, e imersão. A experiência de imersão será feita por meio de ambientes de ensino, interligados formando um trajeto de ensino, e convivência com a natureza.
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materiais e métodos construtivos sustentáveis, voltado a gestores e empreendedores que
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algumas referências projetuais construídas como estudo de caso, será projetado um Hotel com
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Introdução Em meados do século XX, a humanidade se deparou com uma enorme crise social e ambiental, decorrente do desenvolvimento e crescimento desenfreado das indústrias, fato que despertou especial atenção às questões voltadas às mudanças climáticas causadas também pela ação predatória do homem no meio ambiente. Sendo assim a Organização das Nações Unidas (ONU), desenvolveu o conceito de “desenvolvimento sustentável” com uma proposta viável para os problemas decorrentes (Swarbrooke, 2002). A estratégia de desenvolvimento sustentável busca promover a harmonia entre os homens e a natureza, e pode ser considerada resultante da necessidade da adoção de práticas e ações que evidenciam o desenvolvimento econômico em equilíbrio com as necessidades da Terra (Sachs, 2000). No universo da hospitalidade, entende-se que um empreendimento hoteleiro sustentável é aquele que visa o crescimento econômico, em conjunto com a proteção ambiental e o progresso social (Cardoso, 2005). Segundo a ABNT, 2014 a sustentabilidade na atividade hoteleira é um fator cada vez mais determinante na hora da escolha de compra do consumidor contemporâneo, pois a demanda está gradativamente mais exigente perante produtos e serviços que cumpram com responsabilidades sociais e proteção ambiental, fatos que consequentemente melhoram a imagem da organização. Tendo então a hospitalidade e a sustentabilidade como princípios para o projeto de um empreendimento hoteleiro, surgem então questões a serem refletidas : •
O que é a hospitalidade na hotelaria?
•
O que é um empreendimento hoteleiro sustentável?
•
O que a sustentabilidade aplicada aos empreendimentos pode trazer de vantagens aos gestores e colaboradores?
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A cultura de disseminação da sustentabilidade nos empreendimentos está presente atualmente?
Essas são perguntas que pretendo responder ao longo desse trabalho, por meio de fontes primárias e secundárias explicitadas por estudiosos do campo da hotelaria e arquitetura e que versam sobre os meios de hospedagem e suas características sendo elas sustentáveis ou não, adicionando análises de estudo de caso de empreendimentos construídos com a preocupação da sustentabilidade. Sendo assim, com essas informações o trabalho será finalizado com o projeto de um empreendimento hoteleiro que visa a sustentabilidade desde o seu projeto, com materiais e métodos sustentáveis, até o seu funcionamento, voltado para o ensino da sustentabilidade a gestores de outros empreendimentos e também ao público que têm interesse em aprender sobre sustentabilidade na prática, com um aprendizado de imersão e vivência.
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Ao se hospedar no Hotel Modelo, o hóspede terá um percurso de sustentabilidade, passando por todas as áreas do hotel, por meio de passarelas, e parando em determinados espaços determinados, para entender como a sustentabilidade está sendo implantada naquele empreendimento, e como essa, contribui no bom funcionamento do local.
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Proposição Será projetado um Hotel Sustentável que usa materiais construtivos sustentáveis e tem como público alvo, gestores e empreendedores que queiram aprender sobre sustentabilidade na prática, e não só no âmbito ambiental, mas também em seus outros pilares, o econômico e social, sendo um espaço de ensino, e imersão. A divisão do programa se estabeleceu primeiramente de acordo com o terreno escolhido. Visando um espaço de integração da natureza, porém próximo das grandes metrópoles, resultando assim na área ao redor da represa Billings na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, São Paulo. O sul do município é cortado pela represa Billings e por grande área de mata, o que proporcionou alguns espaços reservados para o turismo ecológico como o Parque Estoril que fica nas margens da represa, e também o começo da estrada de Santos, hoje reativada para turismo. Com essa proximidade tanto de uma área verde abundante e também do espaço urbano consolidado, o projeto poderá usufruir das vantagens de um projeto com infraestrutura consolidada, mas com as vantagens do espaço rural.
Figura 02 : Localização. Fonte: acervo do autor
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Figura 03 : Corte do terreno com os edifícios.Fonte: acervo do autor
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Com a divisão do programa em espaços educacionais, de estadia e de lazer, o terreno ditou aonde cada espaço iria ser implantado, já que a área de Unidades Habitacionais seria em um espaço mais reservado, valorizando a vista da represa, aproveitando a inclinação do terreno; as áreas de convívio e lazer no espaço mais plano, e o educacional como protagonista, refletindo assim até na forma arredondada do edifício.
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A partir então dessa distribuição, era necessário um elemento que integrasse todas essas áreas de forma que o ensino da sustentabilidade fosse observado de todos os espaços do hotel. Com isso surgiu as passarelas que integram desde a chegada do hóspede na portaria, passando ao redor do educacional podendo observar através dos vidros as atividades dentro de sala de aula, e então seguindo observando a horta e o centro de reaproveitamento de água, chegando então ao restaurante e também as habitações aonde é possível ter a vista da represa e desfrutar de jardins e espaços de convívio individuais com sacadas para cada apartamento, mas também coletivos com as sacadas compartilhadas de cada andar.
Elemento Estruturador Restaurante/Sauna Recepção Educacional Unidades
Figura 04 : Desenvolvimento do projeto.Fonte: acervo do autor
O terreno escolhido, é subdividido em três áreas, estando localizado em uma área de Manejo Sustentável, com CA máximo de 0.2, e vegetação densa, em alguns pontos. Sendo assim, após a produção do programa, foi analisado que a área que mais se encaixa a área para a implantação do hotel, foi a área de 17.006 m², visando também a área de clareira das árvores, a taxa de permeabilidade que deve ser respeitada e o acesso já existente da área.
Edifício Educacional
Recepção e Restaurante
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Unidades Habitacionais
Figura 05 : Implantação.Fonte: acervo do autor
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Figura 06 e 07: Perspectiva Edifício Educacional.Fonte: acervo do autor
Figura 08 e 09: Perspectiva Edifício do Restaurante.Fonte: acervo do autor
BONFATO, A.C, HANSING, B, FERREIRA, C, MONTANÃ, J.(2018). Resorts Brasileiros : Uma visão crítica sobre a conscientização socioambiental dos gestores e colaboradores internos dos empreendimentos. TMS ALGARVE 2018, Portugal.
•
CARDOSO, R. C. (2005). Dimensões Sociais do Turismo Sustentável:Estudo sobre a contribuição dos resorts de praia para o desenvolvimento das comunidades locais. 2005. Retrieved November, 21, 2017. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) undação Getúlio Vargas, São Paulo, disponível em < http://hdl.handle.net/10438/2533 >.Castelli, G. (2005). Administração hoteleira. Caxias do Sul: Educs.
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Swarbrooke J. (2002.) Turismo e meio ambiente: uma abordagem integrada. São Paulo: Roca.
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Referências
Maria Antônia Reabilitação de movimentos Diogo Silva Lima Orientador: Prof. Ms. Maurício Miguel Petrosino
Figura 01 : Uma nova chance pra viver Fonte: UNEC
Resumo O trabalho de conclusão de curso irá apresentar através de pesquisas a proposta de um hospital voltado para reabilitação de movimentos, com o nome de MARIA ANTÔNIA. O hospital está localizado em São Paulo, na região de Santo Amaro – zona sul, por ser uma área onde exista a
população.
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ser instruídos e inseridos novamente na sociedade de forma igualitária entre o restante da
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necessidade de equipamentos de reabilitação, além disso os usuários do Maria Antônia, podem
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Introdução
O objetivo geral é atender toda a demanda de pessoas com deficiência, de nascença ou adquirida, que precisa de informações, de capacitação, de formas e técnicas de como desenvolver os outros sentidos ou órgãos para superar e compensar ao que foi perdido. Reinserir na sociedade o paciente de forma que ele tenha uma vida normal, respeitando sempre seu limite. Este trabalho tem como objetivo específico criar um projeto de hospital para reabilitação de movimentos, onde o espaço arquitetônico consiga atender toda a demanda que se encontra na zona sul de São Paulo, não somente como equipamento hospitalar, mas também desenvolvendo atividades de cultura e informação. Devido ao aumento de casos de AVC no Brasil, acidentes de trânsito, e até mesmo pessoas que já nascem com alguma deficiência, os locais existentes para tratar da reabilitação de movimentos se tornam limitados. Desta forma, é necessário que novos equipamentos atendam pessoas com deficiência, oriente e reinsira na sociedade, orientando e auxiliando essas pessoas a terem uma rotina. É por isso, que esta região tem necessidade de um equipamento com uma maior escala, para suprir as necessidades dos usuários. No último levantamento do IBGE a população total de São Paulo era 12.18 milhões de pessoas,
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sendo 810.080 mil deficientes isso em 2017.
Figura 02: Gráfico de percentual de pessoas com deficiências. Fonte: IBGE
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Proposição
Com base na pesquisa de fundamentação teórica do livro Arquitetura: uma experiência na área da saúde do autor João Filgueiras Lima (Lelé), o projeto deste trabalho, irá trazer para os espaços o máximo de tecnologia e humanização, pois se trata de espaços de convivência e educação, que agem não somente como tratamento hospitalar voltado totalmente a reabilitação de movimentos, mas ainda contara com espaço para educação e projetos sociais. O edifício praticamente todo térreo, pensando na questão de acessibilidade sendo tendo uma conexão entre os módulos por uma cobertura, cada modulo conta com uma estrutura independente isso ajudou na implantação do programa onde se encontra somente em um modulo verticalizado os casos de tratamento intenso.
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Figura 03 : Implantação do projeto. Fonte: Diogo Lima
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Figura 04: Cortes do projeto. Fonte: Diogo Lima
Projeto foca em questão de reabilitação e reintegração social do usuário, mostrando uma
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arquitetura hospitalar diferente de uma de caráter emergencial.
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Referências
IBGE, Censo ibge quem são as pessoas com deficiência do brasil, IBGE SP – São Paulo, 2019. UNEC, Nova Chance para viver centro de reabilitação – FUNCEC – Minas Gerais, Diário de Caratinga, Minas Gerais, 2018. GENTE SEGURADORA, Acidentes de trânsito contribuem para aumento no número de deficientes no Brasil, São Paulo, 21/ago, 2018 PREFEITURA DE SÃO PAULO, Detran/ IBGE, Histórico de Acidentes em São Paulo e a importância do plano, São Paulo, 2017.
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UOL, VIVER BEM, AVC em jones esta aumentando problema e mais perigoso antes dos 45 anos , Rodne Corsino, São Paulo, 2019.
[RE]HABILITA CENTRO DE REABILITAÇÃO PARA DEPENDENTES QUÍMICOS Emelly Clemente Brito Orientador: Prof. Me. Maurício Miguel Petrosino
Figura 01: Usuários de drogas próximo à Avenida Atlântica. Fonte: Daia Oliver/R7.
Resumo Este projeto de arquitetura refere-se a um centro de reabilitação para dependentes químicos localizado no bairro da Cidade Dutra em São Paulo, região esta que possui um grande número de usuários de drogas situados ao longo da Avenida Atlântica e Avenida Senador
onde o dependente químico está inserido e projetar um centro de reabilitação onde a arquitetura seja um fator contribuinte para o tratamento e recuperação desses usuários, para que eles possam ser reinseridos na sociedade após o tratamento.
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A construção do pensamento para a edificação tem como premissa compreender o ambiente
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Teotônio Vilela.
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Introdução As drogas ainda são um dos grandes problemas enfrentados em todo mundo, pois ainda há grande dificuldade em métodos de combate ao uso, dependência e reinserção do indivíduo na sociedade. Além disso, trata-se de um número que cresce cada vez mais ao decorrer dos anos principalmente entre os jovens. Os danos causados pela dependência química são diretamente ligados aos usuários e suas famílias, pois muitas vezes trazem problemas e consequências graves para dentro de casa que podem resultar em até uma agressão. Também possui vinculo ligado aos fatores sociais, como a desigualdade social e a pobreza. O uso de entorpecentes está relacionado ao crescimento da criminalidade e em casos de abstinência os usuários podem chegar a realização de roubos e homicídios. Para a sociedade os usuários de drogas são considerados pessoas delinquentes, marginais, irresponsáveis e que precisam ser excluídos da sociedade. Entretanto, os mesmos não são ouvidos sobre suas vivências e motivos que o fez chegar até o momento presente, tornando-se esquecidos pela sociedade e não reinseridos na mesma. O sistema público conta com poucos programas que lidam com a situação desses indivíduos e pela quantidade de usuários de drogas a quantidade de locais é insuficiente. Já em relação ao tratamento, as clinicas particulares geralmente possuem valores altos e que muitos dependentes não conseguem pagar, além de serem localizadas afastadas do centro urbano e com métodos antigos de tratamento. É de extrema importância o investimento em clinicas que possam realizar este tratamento aos pacientes. Desta forma, o projeto tem como proposta um centro de reabilitação aos dependentes químicos que atenda às necessidades desses usuários, onde a arquitetura seja um papel contribuinte para que eles possam realizar o tratamento e serem reinseridos na sociedade. O proposto centro de reabilitação para dependentes químicos está inserido no bairro de Cidade Dutra, SP, localizado próximo ao local de passagem diária que me despertou o interesse deste tema devido ao grande número de usuários de drogas localizados ao longo das Avenida Atlântica e Avenida Senador Teotônio Vilela. A região possui poucas clinicas de tratamento, onde a maioria estão localizadas em bairros mais afastados. A estrutura publica na região só conta com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), porém não ocorrem internações e os pacientes apenas são direcionados para outros locais distantes. E aos dependentes químicos o CAPS-AD II que possui
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apenas um para atender a região dos bairros localizados ao extremo sul.
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Proposição
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Figura 02: Implantação com paisagismo. Fonte: acervo do autor
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O projeto tem como conceito a transparência física e visual do local, tornando-o um lugar de abrigo e acolhedor para os usuários de drogas da região em que está inserido, fugindo do comum de um ambiente hospitalar. A transformação de uma junção de lotes que estão próximos a um local que possui muitos usuários de drogas no bairro e que visualmente é uma barreira por conta de seu grande muro que faz frente à principal via de acesso torna o local mais seguro e convidativo aqueles que realmente buscam ajuda de alguma forma. O projeto conta com jardins internos que dão vista às salas de terapia saindo do comum de um ambiente totalmente fechado e podendo utilizar a luz natural como parte do processo de recuperação. Além disso, conta com uma praça elevada para uso dos pacientes onde eles podem ter momentos de lazer e convivência. O edifício está implantado em um terreno com acesso principal à Avenida Senador Teotônio Vilela e seguindo a legislação de zoneamento onde o local está inserido possui uma grande área permeável divido em dois pavimentos, seguindo o gabarito de altura do entorno imediato.
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Figura 03: Planta do térreo. Fonte: acervo do autor
Figura 03: Planta primeiro pavimento. Fonte: acervo do autor
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Figura 04:: Corte AA. Fonte: acervo do autor
Figura 05:: Corte BB. Fonte: acervo do autor
Referências
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BESTETTI, MLT. Ambiência: espaço físico e comportamento. São Paulo: FAU USP 2014. MELO, Juliana Felix. MACIEL, Silvana Carneiro. Representação Social do Usuário de Drogas na Perspectiva de Dependentes Químicos. Paraiba: UFP. 2016 DIAS, Maria Angelina Beltrani. Politicais Publicas para o combate às drogas no Brasil. Barbacena, 2012. FONTES, Maria Alice. O que é dependência química? Tipos de drogas, efeitos e tratamentos. FONSECA, Ana Clara Martins. Hospital Psiquiátrico. Itaperuna, 2016. DALPIAZ, Ana Kelen. JACOB, Maria Helena, DA SILVA, Karen. BOLSON, Melissa. HIRDES, Alice. Fatores associados ao uso de drogas: depoimentos de usuários de um CAPS AD. GABATZ, Ruth Irmgard Bartschi et al. Percepção do usuário sobre a droga em sua vida. Esc. Anna Nery [online]. 2013, vol.17, n.3, pp.520-525. ISSN 1414-8145. http://dx.doi.org/10.1590/S141481452013000300016.
Praça Cultural Guarapiranga Emilly Emny Santos Orientador: Prof. Esp. Artur Katchborian
Figura 1: Acesso principal do complexo. Fonte: Acervo do autor.
Resumo O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como finalidade a elaboração de um projeto arquitetônico de um Complexo Cultural na orla da Represa Guarapiranga, zona sul de São Paulo. Partindo da necessidade de equipamentos de cultura, aprendizado e lazer de
de expressão cultural, seja pela arte, pelos esportes, pela leitura e/ou pela saúde. Buscando entender a relação destes indivíduos com o espaço e criando uma nova relação da região com a água.
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gama de pessoas, idades, classes e interesses diversos, que integre diferentes formas
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caráter público na região, o projeto visa oferecer um espaço que atraia uma variada
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Introdução Não se pode negar o caráter transformador e agregador que um equipamento cultural é capaz de alcançar no local em que é inserido. Ele cumpre seu papel de introduzir a população de uma cidade dentro da esfera ativa de cultura, proporcionando espaço para que todos – sobretudo os que não tem acesso à arte – ingressem e sejam apresentados às diversas formas de exteriorização que a cultura pode alcançar. Um polo cultural tem o poder singular de desconstruir a imagem pré-estabelecida de que a arte e a cultura são reservadas às classes mais abastadas da sociedade. O centro cultural engloba também o âmbito do lazer, e podemos entender o lazer igualmente como uma manifestação cultural. Quando falamos dos hábitos dos indivíduos de uma determinada região, estamos nos referindo diretamente a cultura daquele lugar. Então entende-se que o lazer é “[...] uma dimensão da cultura constituída por meio da vivência lúdica de manifestações culturais em um tempo/espaço conquistado pelo sujeito ou grupo social, estabelecendo relações dialéticas com as necessidades, os deveres e as obrigações” (GOMES, 2004, P.124). É necessário compreender que um edifício de tal caráter tem como virtude a capacidade de influenciar todo um planejamento urbano e regional, capaz de reconfigurar e recuperar antigas relações dos indivíduos com o meio. Obras como o Centro Cultural São Paulo (Eurico Prado Lopes e Luiz Telles) e SESC 24 de Maio (MMBB Arquitetos e Paulo Mendes da Rocha) provam a eficácia desse poder reconfigurador, ambos dando um novo significado a áreas deterioradas de São Paulo, colocando-as em protagonismo novamente. Um projeto munido de um bom partido arquitetônico, que deixa claro seu objetivo ao mesmo tempo em que supre as necessidades a que foi proposto, provam a competência de uma arquitetura de qualidade, pensada para as necessidades e, sempre, para as pessoas. Este é o propósito que a Praça Cultural Guarapiranga almeja
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alcançar.
Figura 2: Acesso ao bairro. Fonte: Acervo do autor.
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Proposição Este projeto nasce do reconhecimento de um grupo de necessidades apresentadas na região da orla da represa Guarapiranga – mais especificamente na Avenida Atlântica – intencionando a recuperação de uma área de grande potencial turístico e estimulando o desenvolvimento cultural e social da população próxima. Apesar de bem desenvolvido e servido de uma boa infraestrutura, o bairro necessita de um novo fôlego e carece de equipamentos de cunho social, que atraia não apenas os moradores mais próximos, e sim que funcione como polarizador para pessoas de outras regiões nos arredores. O programa de necessidades surge a partir dos estudos de diversas obras como SESCs, centro culturais, casas de cultura, entre outras, tendo sido elaborado objetivamente pensando nas necessidades que a região apresentou após os estudos. O conjunto de pouco mais de 16 mil metros quadrados é formado por um embasamento de concreto, e sobre ele apoia-se um corpo de estrutura metálica, e esta configuração proporciona uma sensação de solidez para a base e leveza para o pavimento superior. Esta organização resulta em uma interação dinâmica entre os diversos programas do equipamento, além de oferecer uma nova experiência criando diferentes níveis de acesso que resultam em um térreo Belvedere e uma praça rebaixada, priorizando os fluxos entre bairro e avenida. O resultado desse partido veio da adoção das seguintes diretrizes: -
Articular a área de convivência com a criação de uma nova passagem entre o bairro e avenida, formando um átrio central, como um espaço complementar ao programa original, que acolhe os visitantes e distribui todos os usos e programas do complexo.
-
Adaptar o edifício aos novos níveis criados no terreno, de forma a potencializar o uso e acesso aos programas do novo conjunto
-
Construir um edifício capaz de inaugurar um marco visual na paisagem sem agredir a atual configuração espacial do bairro.
econômica e resistente, contrastada com a expressividade da mistura entre linhas ortogonais e curvas.
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Um edifício preciso marcado por sua austeridade construtiva, de uma arquitetura
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Sendo assim, a Praça Cultural Guarapiranga torna-se uma referência urbana.
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Figura 3: Planta de situação. Fonte: Acervo do autor.
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Figura 4: Fluxos. Fonte: Acervo do autor.
Dois eixos principais orientam os fluxos e a distribuição do programa, articulando o conjunto do terreno, os espaços livres e os ambientes internos. O entroncamento destes eixos forma um grande átrio central, que também serve como acesso público
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que liga a avenida e o bairro.
Figura 5: Áreas públicas. Fonte: Acervo do autor.
Um dos maiores desejos para o projeto era a abertura de grandes áreas públicas para circulação e encontros, alcançando sua segunda função como praça coletiva.
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Figura 6: Articulação. Fonte: Acervo do autor.
Figura 7: Corte perspectivado. Fonte: Acervo do autor.
Referências
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GOMES, C. L. Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2004.
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COSTA, Cristina. Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. 2° Ed. São Paulo: Moderna, 2004.
Resort Urbano Fabiane Juliati Rangel Orientador: Prof. Artur Katchborian
Figura 01 : Perspectiva. Fonte: acervo do autor
entretenimento que dispõe de serviços de estética, atividades físicas, recreação, exposições, salas de conferências e convívio com a natureza no próprio empreendimento. Quando bem planejados, são capazes de promover o turismo para uma região, gerar empregos e estimular atividades culturais e econômicas.
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O Resort, segundo o Ministério do Turismo, é um hotel que possui uma infraestrutura de lazer e
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Resumo
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Essa categoria de hotéis, deram origem após uma intensa busca do ser humano por locais que ofereçam além da hospedagem uma diversidade maior de serviços e lazer, atuando como uma opção de fuga das preocupações e tribulações do dia a dia. A cidade de São Paulo está em crescente aumento econômico e tecnológico, o que estimula o turismo de negócios e consequentemente a realização de grandes eventos. O que torna a cidade propícia a ter esse tipo de empreendimento. A região escolhida apesar de muito valorizada e dispor de diversos atrativos como o Consulado Americano, Morumbi Shopping, Transamérica Expo Center, Centro Empresarial, Clube Hípico de Santo Amaro, Aeroporto de Congonhas, Credicard Hall, Shopping Boa Vista, São Paulo Golf Club, Restaurantes, entre outros. A região possui uma carência por equipamentos de hospedagem com infraestrutura completa que atenda a todos os públicos e idades. Por esta razão, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver um projeto arquitetônico de Resort Urbano, que comporte eventos corporativos e proporcione uma infraestrutura de lazer e negócios em uma região com grande potencial turístico e empresarial, respondendo à demanda turística da região.
Introdução
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Nas últimas décadas, o turismo tem adquirido maior relevância no desenvolvimento econômico do Brasil. A taxa de ocupação dos hotéis em São Paulo ao longo de 2018/2019 foi de 67,64%, o melhor desempenho para o período desde 2013, quando a taxa foi de 66,9%.
Figura 02 : Tabela de desempenho dos meios de hospedagem. Fonte: ttp://www.observatoriodoturismo.com.br/desempenho-dos-meios-de-hospedagem-paulistanos/ Os dados também são expressivos se contar apenas a taxa de ocupação aos fins de semana, que chega nos 60,57% - uma vez que a capital paulista é lembrada por ser um destino de negócios, com mais visitantes durante a semana.
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Segundo dados da São Paulo Turismo, 85% dos turistas que a cidade recebe vêm de destinos nacionais; e outros 15% têm origem em outros países. A movimentação financeira desses viajantes ´r de quase R$12 bilhões anuais. De acordo com o levantamento do ministério do Turismo, 15,6% dos turistas internacionais que estiveram no Brasil em 2018 vieram motivados por negócios, eventos ou convenções. Os principais destinos foram: São Paulo (44%), Rio de Janeiro (23,6%), Porto Alegre (4,2%), Curitiba (4,1%), Brasília e Campinas com 3,3% cada. Um dado apresentado durante a WTM Latin America (World Travel Market Latin América), em São Paulo, mostra como o segmento corporativo e de lazer é importante para o turismo. Segundo a Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), entre 60% e 70% das viagens domésticas no Brasil são feitas a serviço de empresas, sendo o restante motivadas pelo lazer. Pois o turista corporativo também consome serviços de lazer. Uma pesquisa de amostragem com 90 das mais de 200 empresas sócias da Alagev mostrou que elas gastaram em 2017 – R$64 milhões com 486 mil viagens domésticas. As mesmas empresas que responderam o questionário voluntariamente gastaram R$ 33 milhões com 6 mil viagens internacionais. Recentemente, como esperado, uma plataforma de planejamento de viagens mostrou que a procura de estrangeiros interessados em visitar o Brasil já cresceu 36% após o anuncio de liberação de visto para turistas da Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão. A procura tende a crescer ainda mais, devendo aquecer positivamente os serviços de viagens, hotelaria, comércio e lazer, gerando emprego e renda aos cidadãos brasileiros. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo o desenvolvimento de um projeto arquitetônico de Resort de lazer e negócios, em uma região que possui grande potencial turístico e empresarial na cidade de São Paulo. Localizado na Vila Cruzeiro - Santo Amaro, a região possui diversos atrativos culturais, corporativos e comerciais, como por exemplo, o Clube Hípico de Santo Amaro, o Aeroporto de Congonhas, São Paulo Golf Club, Morumbi Shopping Transamérica Expo Center, Consulado Americano, Shopping Boa Vista e Centros empresariais. Entretanto existe uma carência por equipamentos de hospedagem com infraestrutura completa que atenda a todos os públicos e idades. Pois próximo ao local, há apenas pousadas e pequenos hotéis.
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O projeto tem como finalidade a construção de um resort urbano que comporte eventos corporativos e proporcione uma infraestrutura de lazer. O terreno tem uma locação privilegiada. porém, possui uma carência por equipamentos de hospedagem com infraestrutura completa que atenda a todos os públicos e idades, pois próximo ao local há apenas pousadas e pequenos hotéis. O gabarito de altura da região é baixo. Atualmente o terreno está sem uso e a venda. Ele possui 55.000 m2 e seu uso predominante do solo é de indústrias e armazéns, obedecendo a lei 16.402/16 - Z.E.U - Zona de eixo de estruturação da transformação urbana. É uma zona inserida na macrozona de estruturação e qualificação urbana. Sendo o perímetro zona de uso; zona mista; o que comporta exatamente o tipo de projeto a ser apresentado.
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Figura 03 : Vista Terreno. Fonte: Google Maps (2019)
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O Conceito resultou de uma análise urbana da circulação e fluxos, que tem extrema importância na disposição dos prédios e serviços estabelecidos. Os fluxos foram peça chave e determinaram o desenho da implantação e acessos, pois era de extrema importância uma integração da implantação do projeto com seus usos. O eixo de implantação foi definido levando em consideração a vista que os hóspedes teriam a partir de sua unidade habitacional. Ou seja, toda a parte construtiva será localizada seguindo o desenho do terreno, permanecendo "vista das unidades habitacionais", todas voltadas para a área central, para que todos os quartos tivessem uma vista privilegiada.
Figura 04 : Eixo de implantação. Fonte: Acervo do autor (2019)
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Após uma análise profunda sobre tipos de serviços oferecidos em Resort e áreas necessárias para se ter um ótimo desempenho, foi elaborada uma tabela na qual foi possível determinar um programa para a proposta projetual de Resort no terreno escolhido. Os acessos ao empreendimento foram estabelecido pensado em criar acessos independentes aos serviços oferecidos, além de ter a intenção de evitar congestionamento na avenida principal ( Av. João Dias), portanto os acessos de carros, e carga/ descarga se localizam na via lateral ( Rua Antonio Bandeira). Já os acessos dos hóspedes que estão a pé, podem ser realizados tanto através do acesso Principal quanto pelo acesso da academia e serviços de Spa. Outro detalhe muito importante foi, separar o acesso de veículos do acesso de serviços de carga e descarga, tornando os independentes, para que um não atrapalhasse no fluxo do outro.
Figura 06 : Fachada - Av. João Carlos da silva Borges. Fonte: acervo do autor
Figura 07 : Fachada - Av. João Dias. Fonte: acervo do autor
Figura 08 : Fachada – Rua Antônio Bandeira. Fonte: acervo do autor
Walter A. Rutes/ Richard H. Penner/ Lawrence Adams, Yves, Hotel Design Planning and Development W.W. Norton – Livro, 2001. Antonio Carlos Bonfato, Desenvolvimento de Hotéis – Editora Senac, - Livro, São Paulo, 2006. Vários Autores, Hotéis & Resorts Brasil, DecorBooks – Livro, São Paulo, 2003.
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Nelson Andrade, / Paulo Lucio de Brito/ Wilson Edson Jorge, Hotel Planejamento e Projeto, Editora Senac – Livro, São Paulo, 2000.
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Referências
Complexo Porto do Forno Uma nova visão para a pesca Heloísa Teixeira Orientador : Prof. Artur Katchborian
Figura 01 : Croquis do Complexo. Fonte: acervo do autor
Resumo O projeto é a proposta de um complexo pesqueiro na região portuária de Arraial do Cabo - RJ,
falta de acessos e infraestrutura, condições precárias de trabalho para os pescadores devido à falta de equipamentos voltados a organização e comercialização da pesca, deficiências as quais serão tratadas no projeto. Voltado para o mercado da pesca, o complexo irá abranger blocos de diversos usos conectados por uma grande área de parque que se estenderá por todo o complexo.
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desenvolve até hoje. A região do Porto do Forno encontra-se hoje parcialmente degradada, com
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pensado a partir da análise da importância da atividade pesqueira que ali se estabeleceu e se
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Introdução Este trabalho tem como foco o município de Arraial do Cabo que será apresentado através de uma sintética abordagem de sua situação em relação à Região dos Lagos, na qual está situado, no Estado do Rio de Janeiro. Objetiva caracterizar e diagnosticar a atividade pesqueira desenvolvida em Arraial com a preocupação de identificar a complexa relação entre seus componentes, de forma a ressaltar sua importância para o município. As características e peculiaridades naturais da cidade explicam os processos históricos que deram origem à sua ocupação, uso do solo e às principais atividades econômicas locais. Este perfil do município será a base contextual para o projeto do complexo. Os estudos de caso serão utilizados de diferentes formas no projeto do complexo; seja pelo uso da tecnologia utilizada na pesca, seja por parte do programa e implantação do projeto. Fundamentação e Histórico A cidade de Arraial do Cabo possui um grande significado para mim; frequento a região desde minha infância, tenho muito zelo pelas praias, admiração pelos pescadores da região e pela cidade em si. Por frequentar a região, entendo que a área do Porto do Forno é essencial para a cidade, pois aí é se concentram duas das principais atividades econômicas da cidade: a pesca e o turismo dos barcos de passeio. As praias de Arraial do Cabo são muito visadas por sua rica vida marinha; apesar da baixa temperatura da água, suas águas cristalinas abrem portas para o turismo, a pesca e a prática de esportes náuticos. Nos meses em que o turismo está em baixa, o capital gerado pela pesca influencia muito na economia local. Hoje, não há uma cooperativa de pesca que viabilize a independência dos pescadores em relação ao armazenamento, comercialização e transporte do pescado; os produtos ficam sujeitos aos preços impostos pelos compradores locais e permitem que ocorram perdas. Esta e outras deficiências tem sido discutidas até hoje pelos pescadores e algumas já integraram a pauta do poder público da cidade, porém os resultados efetivos ainda não foram concretizados. Arraial do Cabo tornou-se um município independente de Cabo Frio, emancipado pela Lei Estadual n° 839 de maio de 1985. O Porto do Forno e a Marina dos pescadores funcionam independentes uma da outra. Quando o Porto se encontrava ativo, possuía a própria sede e administração. A marina dos pescadores
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hoje é administrada pela Fundação Instituto da Pesca de Arraial do Cabo (FIPAC)
Figura 02 : Vista aérea do Porto do Forno e Marina dos Pescadores. Fonte: Foto de Jean Aguiar
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Proposição O terreno localiza-se na região portuária do município de Arraial do Cabo. Faz parte da Região dos Lagos, na área da baixada do Rio de Janeiro e possui cerca de 61.000 m². Por ficar localizado à beira mar, na praia dos anjos, sua localização é privilegia não só pela vista como também devido as infraestruturas existentes em seu entorno proporcionado fácil acesso a serviços, entretenimento e lazer.
PLANTA NÍVEL 4.00
ACESSOS
Figura 03: Implantação do Complexo Porto do Forno. Fonte: acervo do autor O projeto traz dois acessos principais: o primeiro só de pedestres, pela areia da praia dos anjos que visa promover um espaço de estar para encontros além de trazer um acesso convidativo ao complexo. O segundo na cota mais alta, pela rua de acesso ao complexo (já existente) com acesso a veículos e pedestres, onde estão distribuídos alguns comércios e serviços locais. A integração visual é outro ponto importante, tendo em vista que o complexo será visto de toda a orla da praia dos anjos. Os edifícios seguem o baixo gabarito da cidade. O complexo está dividido em 8 edificações conectadas por uma grande área de passeio e praça. Os edifícios com exceção do museu possuem gabarito baixo e estrutura de madeira e vidro com grandes aberturas, devido aos benefícios da mesma em construções perto do mar e
EDIFÍCIO ADM./ GALERIA
DAY-USE
MARINA/ RECEPÇÃO AO TURISTA
ESCOLA DE MERGULHO
MARINA/ MERCADO DA PESCA
ESTALEIRO
MUSEU DA PESCA
ÁREA DE PRESERVAÇÃO
RESTAURANTE
ÁREA VERDE DE ESTAR
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ACESSOS
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por remeter as estruturas dos barcos.
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ADM | GALERIA: O edifício comporta
uma
galeria
de
comércios locais e lanchonete PLANTA NÍVEL 4.00
no térreo; no mezanino, toda a área administrativa da FIPAC.
PLANTA NÍVEL 8.20
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DAY-USE: O day-use possui estrutura de vestiários e lockers para turistas, tanto para passar o dia quanto para depois do passeio de barco. Enquanto a parte receptiva e administrativa fica no
PLANTA NÍVEL 4.00
edifício day-use, no bloco a frente, sobre um deck estão as salas de aula com piscina central de 10 m de profundidade gradeada para treinamento. PLANTA NÍVEL 8.20
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RESTAURANTE: Com capacidade para 80 lugares, o restaurante possui forma que remete um barco. Possui estrutura de madeira com cobertura parcial de vidro. Toda a área de estar do restaurante tem vista para o mar.
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PLANTA NÍVEL 4.00
MARINA | RECEPÇÃO AO TURISTA: A marina dos barcos de passeio é um ponto muito importante do projeto. O projeto da marina tem capacidade para 80 barcos de passeio turístico, incluindo os barco táxis. Para entrar na marina é necessário depois
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de passar na bilheteria, ir para salas de aula onde o turista terá uma breve explicação sobre as áreas de preservação de Arraial e a importância de preservá-las.
PLANTA NÍVEL 4.00 0 5
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MARINA DOS PESCADORES | MERCADO DA PESCA: O mercado tem acesso pelo complexo e se estende até a marina dos pescadores. Há um corredor central de acesso aos pescadores e funcionários do mercado com uma fábrica de gelo que será usada tanto para as lojas de pescado quanto para os pescadores levarem para seus barcos. Um dos atrativos desse bloco é o turista poder assistir à limpeza do pescado. PLANTA NÍVEL 4.00 0 5
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MUSEU: Nas estruturas dos silos reaproveitados é proposto o museu da pesca como forma de homenagear a história da pesca na cidade, com áreas expositivas acontecendo do decorrer das rampas internas. Os 2 silos de trás ficaram destinados à área técnica com o setor administrativo, armários e reserva técnica. O setor expositivo 1 ficará destinado à exposições sobre a história da pesca em Arraial. Já o setor expositivo 2 irá trazer exposições de canoas PLANTA NÍVEL 4.00 01
5
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antigas e objetos da pesca utilizados antigamente e que em alguns casos são utilizados até hoje.
Referências BEZZERA DE OLIVEIRA LIMA, Patrícia A. Atividade Pesqueira em Arraial do Cabo: Uma Avaliação de sua Importância para a Gestão do Território. 1992. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geociência, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. CARNEIRO DA COSTA, Juliana. A Multiterritorialidade dos Trabalhadores do Turismo de e Arraial do Cabo (RJ). 2018. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Turismo, Universidade Federal Fluminense, Niterói. ROCHA GUIMARÃES NETO, Francisco. A Cultura da Pesca Artesanal, a Arte da Sobrevivência. 1ª edição. São Pedro da Aldeia (RJ). Mavi Editora. 2017
MUSEU ESCOLA NAVAL. Pesca de Arrasto. Disponível http://museuescolamestrechonca.com.br/pesca-em-arraial-do-cabo/pesca-de-arrasto/
em
ARCHDAILY. Douro Marina. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br/758697/douro-marinabarbosa-and-guimaraes-architects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all FIPAC. Informações sobre a administração. Disponível em https://www.fipac.rj.gov.br/
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ARCHDAILY. Clássicos da Arquitetura: Museu Guggenheim / Frank Lloyd Wright. Disponível em ttps://www.archdaily.com.br/br/798207/classicos-da-arquitetura-museu-guggenheim-frank-lloydwright?ad_source=search&ad_medium=search_result_all
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PORTO DO FORNO. Capítulo 5 Mapas, Cartas Náuticas, Plantas, Desenhos, Fotografias. Versão: PEI PORTO DO FORNO CAPÍTULO 05 Revisão:01 23/07/2010 Pág.5- 2/13.
Nova Vila Residencial para idosos Leonardo Ferrari Vilela Orientador: Prof. Me. Maurício Miguel Petrosino
Figura 01: Edifício em perspectiva. Fonte: acervo do autor
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A tecnologia avançando progressivamente para a longevidade da vida humana está gerando uma escassez de lugares especializados para prestar maior suporte ao idoso, em paralelo, a juventude contemporânea não está mais priorizando a vida consolidada em uma determinada região. Este trabalho tem como proposta projetar uma residência para idosos com base nos meios de vida em comunidade como vilas e cortiços familiares, com a intensão de ressignificar a moradia dentro desse tipo de arquitetura nas gerações passadas visto como perturbador, enclausurado e vulnerável para a ocorrência de maus tratos ao idoso para se tornar no futuro um ambiente onde proporcionará maior acolhimento, cuidado e fonte de autonomia à terceira idade, onde terá segurança e vida social ativa.
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Resumo
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Introdução Aproximadamente 1 página de texto. Aqui, desenvolva mais a resposta à perguntas “o que, por, como”. Fale das suas referências (de fundamentação, de projeto, de métodos). Não precisa falar de tudo que pesquisou. Contextualize e apresente seu trabalho. Pode ter subtítulos. Pode ter imagens. Pode ter tabelas e levantamento de dados. Pode usar este espaço para introduzir as questões do projeto. Coloque as imagens sempre no formato “alinhado com o texto”. No máximo 2 imagens “por linha”. O texto deve ser escrito em Arial 10. Subtítulos em negrito. Espaçamento 1,5. Seguindo o pensamento da moradia nos mais diversos modelos de vida, temos a primeira moradia, também conhecida como casa da infância. Nela temos muitas memórias afetivas que nos acompanham ao longo das nossas vidas. É comum que a partir de uma certa idade, optamos por buscar um espaço diferente e não conectado aos familiares, isso ocorre no início da juventude adulta e como de se esperar, a vida cotidiana passa a ser vista diferente e sem mais o cuidado e amparo dos mais velhos. Geralmente neste momento passasse a seguir um estilo de moradia mais contemporâneo, optamos por residir em lugares cada vez menores e por um tempo determinado. O desejo por liberdade faz com que os sonhos antigos de uma residência própria e de permanência fixa vá se perdendo e dando espaço para casas e apartamentos de aluguel e viagens de longa estância onde não é criado muita expectativa de consolidação e longa estadia. O IBGE vem constando que a taxa de mortalidade em relação ao Brasil e São Paulo vem decaindo, levando em conta os dados de 2010, 2020 e 2060, e a de natalidade não está ata, fator que resulta na chamada “pirâmide invertida” (fig.02). Com o envelhecimento da população e o termo “nomadismo contemporâneo” mais presente entre os jovens, veio à tona a insegurança de onde morar quando envelhecer. Como hoje em dia a relação entre os centros de apoio e a falta de afeto enfraqueceu, as gerações mais novas, apesar de muitas vezes não pensarem nessas situações futuras, quando questionados, cogitam cada vez a viabilidade de vir a frequentar este novo modelo de moradia que envolve privacidade, convivência e enfermaria imediata.
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Figura 02 : Taxa de mortalidade. Fonte: acervo do autor
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Proposição Com o objetivo de promover a interação do meio externo com o interior da quadra, foi proposta uma área de lazer coletiva que estreita a experiencia com o natural. No nível 819 foi proposto uma conexão direta com o externo do edifício onde a permeabilidade visual e o passeio se integram através de um desenho que permite a entrada da vegetação pelo paisagismo e sua importância é ressaltada a partir da pele de vidro do edifício que viabiliza a proximidade com a natureza mesmo estando do lado de dentro. A constituição de uma malha estrutural de 5 x 10 m permitiu a composição de um layout que foi inspirado em um conceito de vila onde as casas se agrupam em um desenho não uniforme resgatando a particularidade de cada espaço. As lajes seguem um desenho único em cada andar de modo que são criados vazios e recortes ao longo de sua extensão, o que possibilita a ventilação cruzada entre as áreas de circulação. Por outro lado, esse layout também viabiliza uma estrutura sequencial o que permite os deslocamentos dos módulos dos apartamentos, porém não altera a prumada hidráulica trazendo um padrão construtivo. O desenho irregular do complexo respeita a implantação das árvores assim como a pele de vidro, criando uma relação mais estreita entre o construído e o natural. O térreo segue o desenho de ambientes deslocados evidenciando uma circulação sinuosa entre os apartamentos, que se amplia através de aberturas provocadas propositalmente para promover o respiro do andar.
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Figura 03: Corte Longitudinal. Fonte: acervo do autor
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O primeiro andar replica as conformidades do térreo fazendo com que a experiência de estar entre a natureza se amplie.
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Figura 04: Implantação. Fonte: acervo do autor
Figura 05: Planta nível 822. Fonte: acervo do autor
Figura 06: Vista Norte. Fonte: acervo do autor
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Figura 07: Perspectiva. Fonte: acervo do autor
Referências FREITAS, Mariana Ayres Vilhena de; SCHEICHER, Marcos Eduardo. Qualidade de vida de idosos institucionalizados. 2010. 8 f. Artigo - Universidade Estadual Paulista. Departamento de Educação Especial, Curso de Fisioterapia. Marília, SP, Brasil. BEDOLINI, Alessandra Castelo branco. A vila dos idosos de Héctor Vigliecca: Uma reflexão sobre o “fazer arquitetura”. 2014. 13 f. Artigo - Universidade de São Paulo, PPG. Mestre pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo. SP, Brasil. Estatuto do Idoso. 2003. 70 f. Série E. Legislação de saúde, 1º edição e 2º reimpressão. Distrito Federal, DF, Brasil.
SUGAI, Mariana Midori Moreira; NOGUEIRA, Alex. NÔMADE URBANO CONTEMPORÂNEO: A ressignificação do lar. 2017. fórum habitar, Belo Horizonte/MG.
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HEIN, Mariana Almeida; ARAGAKI, Sérgio Seiji. Saúde e envelhecimento: um estudo de dissertações de mestrado brasileiras (2000-2009). 2012. 10 f. Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Tocantins, TO, Brasil.
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Dias, E., Duarte, Y., Morgani, M., & Lebrão, M. (2014). As Atividades avançadas de vida diária como componente da avaliação funcional do idoso. Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 25(3), 225-232. SP, Brasil.
Centro de Apoio para Pessoas Socialmente Vulneráveis Lethícia Siqueira Hildebrand Orientador : Prof. Me. Mauricio Miguel Petrosino
Figura 01 : Morador de rua com seu cachorro. Fonte: acervo do autor
Resumo Esta pesquisa refere-se à população em situação de rua na cidade de São Paulo, analisando suas necessidades para possibilitar a elaboração de um projeto arquitetônico de um Centro de Apoio Para Pessoas Socialmente Vulneráveis. Foram analisados os dados do último censo realizado no município,
e terreno em que esse projeto será implantado. Complementado por estudos de caso, foram determinadas algumas características importantes que um equipamento, como o que será proposto, deverá atender. Traz como resultado, a elaboração de um programa de necessidades que atenda a este público.
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potencializar o abrigo, atendendo a maior quantidade de necessidades possíveis e um estudo do entorno
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além de notícias recentes informando a quantidade de famílias desabrigadas, quais ambientes poderiam
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Introdução A análise desse tema, a respeito da população em situação de rua foi motivada a partir da observação das condições precárias que esse grupo está submetido no cotidiano. Ao se deslocar pelo centro da cidade, se torna fácil perceber a presença dessa parcela da sociedade que vive em condições tão sub-humanas, muitos deles marcados por situações de violência, preconceito e falta de oportunidades. Os moradores de rua, em geral, possuem ocupações temporárias, variadas e irregulares, apresentando muitas vezes condições péssimas e de risco. Em sua grande maioria, não possuem acesso a serviços de saúde e segurança social, e são dependentes de instituições públicas e assistenciais. Os indivíduos que fazem parte dessa parcela da população são julgados, em geral, por obterem funções ou terem ocupações subvalorizadas, então acabam agrupando-se na busca por sobrevivência. Uma vez que esse grupo, aos poucos, sofre perdas de casa, de família, de trabalhos regulares, e até mesmo, a perda de identidade social, como indivíduo acaba optando por se concentrar no centro da cidade, onde são oferecidas mais oportunidades de se manter em grupo e de formas possíveis de se obter fontes mínimas de sobrevivência. Acabam aproveitando estruturas de edificações e os próprios equipamentos urbanos como moradia, como, por exemplo, viadutos, praças e calçadas. O principal objetivo dessa pesquisa é propor um projeto arquitetônico de um Centro de Apoio para esse grupo que seja capaz de restabelecer a inclusão do público envolvido, trazendo atendimentos
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médicos, formas de capacitação escolar, e claro condições de moradia temporária digna.
Figura 02 : Recortes de manchete de notícias. Fonte: acervo do autor
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Proposição A análise dessas e outras notícias permitiu relacionar alguns pontos para serem utilizados como partido para o projeto que será proposto e a especulação do programa. O projeto do Centro de Apoio para Pessoas Socialmente Vulneráveis localiza-se no centro de São Paulo, devido à demanda da região. Em um terreno plano, o projeto tem como finalidade ser um alojamento temporário para pessoas em situação de rua. De acordo com as pesquisas feitas e relatos do livro Cama de Cimento, de Tomás Chiaverini, a permanência máxima para um morador de rua ficar no abrigo é apenas de 6 meses, pois após esse período é necessário que ele troque de abrigo. Com isso, a idéia é que esse equipamento possa auxiliar nesse curto período pessoas que estão vulneráveis, para que elas após a passagem pelo abrigo e formações nos cursos técnicos, não saia desamparada novamente e sim com uma moradia fixa e mais qualificada para o mercado de trabalho. O edifício não é a solução, mas pode ser o caminho dela. Após analisar as necessidades e reclamações que impediam os moradores de rua de aderir a idéia de ficar no abrigo, começou a ser estipulado o que teria dentro desse edifico proposto, atendendo ao máximo, todas essas carências. No pavimento térreo foi criado um grande eixo de acesso para as duas ruas (Avenida Cásper Líbero e Brigadeiro Tobias). Além disso, nesse pavimento ficam o refeitório e banheiros, onde o público
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Figura 03 : Planta do térreo. Fonte: acervo do autor
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pode usufruir. A recepção e a circulação sendo central controla o acesso aos demais cômodos.
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Os dormitórios são divididos em alas. O terceiro encontra-se dividido em ala feminina e família, enquanto o quarto pavimento é dedicado apenas para o sexo masculino, devido a maior demanda. Nesses pavimentos contém os banheiros, vestiários, áreas de serviços para limpeza individual e uma copa para preparos rápidos.
Figura 04 : Planta do Quarto pavimento. Fonte: acervo do autor
O edifício que contém 6 pavimentos que pode facilmente sofrer aumento de cômodos tanto verticalmente quanto horizontalmente. Devido às premissas de criar quarto e banheiros modulares, ele tem a possibilidade de encaixar-se um novo prédio lateralmente no edifício principal, uma lamina que contém as circulações. Para chegar na volumetria final foram feitos estudos das linhas de limite do terreno, repetindo seus recortes e dando resultado na volumetria que será apresentada. Desde o princípio foi pensado em todos os espaços terem ventilação e iluminação natural. Então até banheiros, vestiários, lavanderia e copa contêm caixilhos com altura de peitoril mais alto para privacidade, sem perder os recursos de conforto ambiental. Para os dormitórios são usados caixilhos piso teto com proteção solar metálica e são localizados nas fachadas da Av. Casper Líbero e rua Brigadeiro Tobias, faces leste e oeste, ou seja, nas fachadas mais nobres, enquanto as fachadas de
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dentro e face sul, encontra-se a prumada de hidráulica.
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Figura 05 :Perspectiva Fachada Leste. Fonte: acervo do autor
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CHIAVERINI, Tomás - Cama de Cimento - Uma reportagem sobre o povo das ruas - Ed. Ediouro 1° Edição 2007. SILVA, Maria Lúcia Lopes. Trabalho e população em situação de rua no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Disponível em: https://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/populacao-em-situacao-de-rua/populacao-em-situacao-derua/ Acesso em: 05 junho 2019 PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/00publicacao_de_editais/0003.pdf/ Acesso em: 05 junho 2019 GODIM ANTONIO E PRADO RÉGIA. TRABALHO E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: Uma análise à luz da questão social. UFMA, 2017 CAPSLO HOMELESS SERVICES CENTER. Disponível em: http://www.archdaily.com/195063/designfor-homeless-shelter-in-san-luis-obispoawarded/ Acesso em: 05 junho 2019 THE BRIDGE HOMELESS ASSISTANCE CENTER. Disponível em: http://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overlandpartners/ Acesso em: 05 junho 2019 PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wpcontent/uploads/2016/03/Mapa03_QUOTA.pdf/Acesso em: 05 junho 2019 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/cartilhas/perguntasrespostascentropop.pdf/ Acesso em: 05 junho 2019
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Referências
Centro Gastronômico no Mar Projetando em um ambiente em transformação Natalice Nunes Oliveira Orientador: Prof. Esp. Artur Katchborian
Figura 01: Fachada Complexo Gastronômico no mar. Fonte: acervo do autor
Resumo A alimentação apresenta na sociedade, um importante papel nas viagens, tanto como uma necessidade biológica quanto como um atrativo turístico, pois a cultura local será impressa na culinária. Sob esse ponto de vista, levando-se em consideração Paraty como sendo um polo
na zona costeira, que venha a oferecer à Paraty, um espaço de lazer e encontro com opções gastronômicas onde pode-se aproximar a cultura regional. Para responder às exigências do contexto, pretendo também perceber as extensões e limitações de uma arquitetura flutuante. O trabalho foi desenvolvido na área de projeto de arquitetura e é dividido em fundamentação
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presente trabalho tem como objetivo desenvolver um anteprojeto de um Complexo Gastronômico
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turístico no estado do Rio de Janeiro, despertou-se a escolha do tema a ser desenvolvido. O
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teórica, estudos de referências, desenvolvimento do projeto e apresentação do produto final. Como resultado se tem o “Complexo Gastronômico no Mar”, localizado na praia em frente ao Centro histórico de Paraty. Introdução A partir de um interesse pessoal para entender o sistema construtivo da arquitetura flutuante e uma indagação sobre como um projeto desse porte poderia potencializar o turismo em determinada região, iniciaram-se a pesquisa e o estudo para o tema abordado. As praias são bens públicos de uso comum da população, sendo livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção. As possibilidades de construção nas mesmas são asseguradas pela Marinha a qual, através de legislações, prevê a possibilidade de utilização da praia para fins que se destina, para segurança nacional, defesa do meio ambiente e como atração turística. Eventuais "loteamentos" devem ser autorizados somente em terrenos próximos às praias e não nas mesmas. O turismo tem o papel extremamente significativo do lazer na vida das pessoas. Observa-se que, além de atender a essa necessidade, pode gerar investimentos, possibilitando o crescimento econômico local. É um dos setores de crescimento mais rápido na economia mundial. Sabe-se que existe uma grande demanda do consumidor por espaços de lazer, onde é possível observar um aumento de feiras gastronômicas, food trucks, entre outros. Assim, é possível afirmar que há necessidade de criar um espaço que combine todas essas funções: lazer, entretenimento e gastronomia. A gastronomia é um produto potencial que pode atrair uma demanda especifica ou associada a outras expressões patrimoniais, podendo oferecer ao visitante uma amostra das raízes e da evolução da identidade cultural local. Tomando como base a história e desenvolvimento de Paraty, foi possível perceber a relação do Município com as atividades turísticas, onde a gastronomia é um destaque. Além de estimular a permanência do turista por um período maior de tempo, incentiva a visitação nos períodos de baixa temporada e fortalece a autoestima na comunidade, que passa a se sentir incluída no processo de desenvolvimento turístico.
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As referências projetuais que escolhi, foi com base na utilização da metodologia de construção adotada em projetos que são inseridos na água, que posso vir a utilizar como solução na minha proposta.
Figura 02: Pavilhão Flutuante/ Deltasync. Fonte: acervo Eric Offereins Figura 03: Oceanix City/Grupo BIG, OCEANIX E MIT. Fonte: acervo Oceanix
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Proposição DIRETRIZES PROJETUAIS •
Conectar e Integrar - A ação de integrar e conectar os ambientes do edifício com seu entorno, ocasiona uma maior proximidade e conectividade de pessoas e fluxo, a partir de uma continuidade do interior com o exterior, estimulando a permanência de pessoas no espaço.
•
Valorizar a Cultura Regional - Deve se valorizar a identidade do local de maneira atrativa.
•
Funcionalidade do Espaço - A funcionalidade do espaço fará com que o edifício haja de forma eficiente e usual, visando designar espaços que sejam flexíveis, confortáveis, ativos e permeáveis fisicamente.
•
Dinamizar - Servir como atrativo turístico.
•
Tendo essas diretrizes, a proposta do Centro Gastronômico no mar será favorável à:
O aspecto levedo em consideração na elaboração do mesmo, foi definir os vários usos para esse Complexo Gastronômico que possam acontecer em horários diferentes, tornando o espaço diverso e dinâmico. O programa foi distribuído da seguinte forma: Público •
Praça (possibilidade de diversos usos, como feiras)
•
Mirante e Espaços de Convivência
•
Sanitários
•
Circulação Vertical
Serviços •
Área Técnica
•
Áreas de Cargas e Descarga (parte de traz dos restaurantes/bares)
5 Restaurantes 4 Bares 1 Mercado 1 Escola Gastronômica
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2 lojas
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Os restaurantes, bares e mercado, foram posicionados de uma forma onde, se tem uma vista privilegiada voltados para o mar. Pelo mirante se tem a vista panorâmica do centro histórico de Paraty. O acesso ao complexo é a partir da passarela, onde pode ser feito a pé ou de bicicleta. Os acessos para cargas e descargas são feitos pela mesma. Optei pela carga e descarga ser somente via terrestre, pois há existência de um atracadouro ao lado da passarela de acesso. O atracadouro colocado na lateral da praça é para embarque e desembarque de pessoas que vem de outras praias. A circulação vertical é feita por elevadores que vão até o ultimo pavimento. Rampas acessíveis contornam o edifício, levando até o primeiro pavimento. Como forma de integração direto com o mar, no centro da praça foi aberto uma piscina natural. Para as pessoas não se perderem no fundo da água, foi inserido uma gaiola aquática como forma de proteção.
Figura 04 e 05 : Vista Praça Complexo gastronômico no Mar.. Fonte: acervo do autor
A estratégica que utilizei para escolha do local foi a de ser próximo ao Centro Histórico de Paraty, onde do Complexo poderia ter uma visão ampliada da região. Partindo dessa premissa, tomei como base de
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estudo a Carta Náutica da Baía da Ilha Grande, onde indica quais pontos seriam ou não ideais para a implantação da proposta. O projeto será implantado a 350m da costa.
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Implantação
Corte AA Referências NIEBUHR, Joel de Menezes. Terrenos de Marinha: aspectos destacados. Artigo publicado em 24.08.2004, na Revista de Doutrina da 4ª Região, publicada pela Escola da Magistratura do TRF da 4ª Região. MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. São Paulo: Senac, 2008 MENEZES, Roberto Santana de. Regime Patrimonial dos Terrenos de Marinha. Jus Navegando, Teresina, ano 2004. Carta 120000 , Símbolos, Abreviaturas e termos usados nas Cartas Náuticas. 4°Edição, 2014. Publicada em / Published on 21 de março de 2014. SOMAVILLA, Géssica P.; LOPES, Caryl E. J.. Orientações técnicas, legais e normativas para projetos de espaços destinados a serviços de alimentação coletiva. Revista de Arquitetura da IMED, v. 2, n.2, 2013, p. 108-122, ISSN 2318-1109
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NETO, Tiago Samuel da Costa . Arquitetura Flutuante: Projetar uma habitação-tipo .
Parque Cultural Grajaú Tiago de Aragão Ribeiro Orientador: Prof. Artur Katchborian
Figura 01: Acesso Rua Camargo Mota. Fonte: acervo do autor
Resumo O presente trabalho se propõe analisar e levantar diagnósticos sobre o distrito do Grajaú, localizado na zona sul de São Paulo, e a partir das informações adquiridas, desenvolver um projeto de arquitetura de um complexo cultural recreativo no Grajaú. Entendendo que tal equipamento é uma importante ferramenta para garantir-se o direito à cidade em regiões carentes. Levando em consideração a grande demanda por espaços de cultura e lazer no Grajaú
fortalecer o cenário artístico e cultural já estabelecido e fornecer um lugar de troca para a comunidade.
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proporcionar espaços de qualidade que serão integrados com seu entorno imediato, a fim de
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e também a extensa produção artística dessa região, o projeto carrega a preocupação de
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Introdução O Grajaú, assim como a maioria dos bairros periféricos de São Paulo, carece de espaços e equipamentos públicos de qualidade, desde praças até escolas e hospitais. Com esse cenário colocado é importante ressaltar a importância desses espaços e equipamentos em garantir o direito à cidade, sobretudo em regiões onde há um alto índice de vulnerabilidade social. O espaço proposto para abrigar atividades artística e culturais não apenas cumpre esse papel como possui o potencial de transformar essas regiões, tendo impactos diretos e indiretos na comunidade onde está inserido e em seu entorno imediato, sendo capaz de inserir no cotidiano dessa população um olhar mais próximo da arte e cultura, uma vez que lhes foi permitido o acesso. Na verdade, equipamentos culturais inseridos nesses lugares apenas potencializa a cultura e produção artística desse mesmo lugar. Além de ser um espaço da e para a comunidade, passa a fazer parte da identidade da região, o que reforça o vínculo com a população. No Grajaú, existe uma extensa produção artísticas e cultural das mais variadas, desde manifestações de artistas independentes até coletivos organizados, entretanto, a ausência de espaços culturais
dificultam
a
troca
com
população,
que
desconhece
essa
produção
artística.
Tal equipamento proposto no Grajaú, deve levar em considerações essas particularidades e ter a sensibilidade de ser inserido no entorno de forma que consiga pertencer ao lugar de sua inserção, sendo capaz de criar um programa que atenda as demandas artísticas e culturais já estabelecidas e “abrace” a população, oferecendo também, além de um espaço cultural um espaço também de lazer, potencializando
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as oportunidades de troca.
Figura 02: Foto aérea. Fonte: Google Earth
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Proposição A forte presença cultural e artística do Grajaú, solicitam mais equipamentos culturais que sejam capazes de oferecer suporte aos artistas e também garantir a o acesso a arte e cultura a população. Soma-se então a enorme demanda por espaços públicos de qualidade, com atividades de lazer e esportes, cresce fortemente a ideia de um complexo cultural recreativo, onde tais atividades sejam oferecidas à comunidade e seu espaço fico seja integrada a ela. Dessa maneira o projeto a ser desenvolvido para atender esses anseios, não deve se conter no edifício, mas deve explorar os vazios desses, ou seja, seus espaços livres, não edificados. Portanto, o projeto parte das possíveis conexões urbanas a serem feitas através do terreno escolhido, sua situação de relevo permite conectar ruas em diferentes níveis, abrindo barreiras tanto barreiras visuais como as que impediam o caminhar. São definidas três cotas distintas essenciais, onde foram criadas em cada uma delas uma praça, que acolhe quem chega e revela o percurso a ser feito, tanto para uma agradável travessia de uma rua à outra como para explorar, ocupar e permanecer no edifício. O primeiro caminho, que corta o terreno no sentido longitudinal, permite experiencias distintas durante o percurso, desde uma área comercial com restaurante no acesso da Rua Elísia Gonçalves, passando por um anfiteatro, que faz quem está apenas passando, também participe das atividades culturais que estejam acontecendo, até um caminho entre as águas, com um lago e espelhos d’agua que se desenham entre rampas e escadarias que levam à avenida Dina Belmira Marin. Outro, na cota mais alta do terreno, se faz por uma grande explanada, interrompida pela arquibancada do anfiteatro que gera uma conexão com as ruas das cotas baixas, fazendo conexões tanto práticas do cotidiano como complexas entra artista e público.
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Figura 03: Caminho entre anfiteatro. Fonte: acervo do autor
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Os edifícios que abrigam o programa de uso misto são divididos entre, esporte, serviços e lazer, teatro e sociocultural. Esse último abre uma fenda em si criando um “térreo” no nível mais alto, o da expanda, possibilitando outro caminho, esse dentro do edifício, com visuais para salas de música e dança, mais uma vez, fazendo o caminhante participar das atividades desenvolvidas ali. O volume que se destaca, fenda, ganha materialidade diferente, o que fica, é pesado, de concreto, o que sobe fica leve.
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Figura 04: Corte DD. Fonte: acervo do autor
Figura 05: Corte EE. Fonte: acervo do autor
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Figura 06: Implantação. Fonte: acervo do autor
Figura 07: Acesso da Rua Elísia Gonçalves. Fonte: acervo do autor
Figura 08: Explanada. Fonte: acervo do autor
Referências MELENDEZ, Adilson, Edifícios Culturais: Centro cultural Usiminas: Sito Arquitetura / Adilson Melendez. São Paulo: C4: Livraria BKS, 2006 (Coleção arquitetura comentada, 8) BUCCI, Angelo, São Paulo, razões de arquitetura: da dissolução dos edifícios e de como atravessar paredes / Angelo Bucci – São Paulo: Romano Gerra, 2010. NOBRE, Eduardo A. C., Reestruturação econômica e território: expansão recente do terciário na marginal do Rio Pinheiros - São Paulo, Tese de Doutoramento, FAU-USP, 2000.
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Cidadela da liberdade: Lina Bo Bardi e o Sesc Pompeia / Organização de André Vainer e Marcelo Ferraz. – São Paulo, 2016.
Centro de Convivência Uma nova proposta de espaço para o idoso Vitória Maida de Carvalho Orientador: Prof. Me. Maurício Petrosino
Figura 01 : área de convívio externa. Fonte: acervo do autor.
Tendo em vista o aumento do número de idosos no Brasil e no mundo, de acordo com dados quantitativos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a inversão da pirâmide etária, este trabalho procura pensar numa estrutura arquitetônica que atenda mais
Deste modo, foram realizadas pesquisas e visitas de campo a fim de entender um pouco mais sobre a realidade do idoso no Brasil, e foi proposto, assim, um lar que atendesse suas exigências.
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que devem ser atendidas a fim de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas cada vez mais.
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eficazmente essa parcela da população. São detectadas carências e necessidades fundamentais
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Introdução O assunto escolhido para este trabalho trata-se de um projeto arquitetônico visando ao melhor aproveitamento do espaço para o idoso, com o objetivo de enxergar seu papel na sociedade e suas necessidades que precisam ser atendidas no dia a dia. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ou IPEA, sabe-se que o número de residências para idosos no Brasil é muito pequeno, sendo pública ou privada. Numa pesquisa datada em 2003, foram localizadas apenas 3.548 instituições no território brasileiro, totalizando 83.870 idosos, o que significa 0,5% da população idosa. O número representa uma pequena parcela da população, que daqui a alguns anos sofrerá, e já sofre, uma grande mudança etária. No Brasil existe uma pequena demanda pelo serviço, já que, muitas vezes a opção de internar um idoso ocorre apenas no limite da capacidade familiar em oferecer os cuidados necessários. Foram feitas pesquisas sobre o envelhecimento populacional, o qual nos mostrou a inversão da pirâmide etária brasileira devido a dois processos: a alta fecundidade no passado, entre os anos 1950 e 1960 e a redução da mortalidade da população idosa, resultando no aumento da expectativa de vida do idoso; os tipos de idosos presentes na sociedade, onde são classificados quanto ao seu temperamento em quatro níveis diferentes: eufóricos ou ativos, deprimidos, assustados e indiferentes; o surgimento dos asilos no Brasil que foi fundado nos anos de 520 a 590, pelo Papa Pelágio II, do cristianismo; e a diferença entre asilo: são um estabelecimento para abrigo, sustento ou educação de pessoas com dificuldades de se manter, como dependentes químicos, idosos ou órfãos. Estes são essencialmente de responsabilidade do órgão do governo e que se comprometem com cuidados do ponto de vista alimentar, médico e de higiene; casa de repouso: são instituições governamentais ou não-governamentais, acolhem pacientes com mais de 60 anos, dependentes e independentes, que necessitem de ajuda e cuidados especializados, com acompanhamento e controle adequado de profissionais da área da saúde, é destinada à prestação de serviços médicos, de enfermagem e demais serviços de apoio terapêutico, com responsabilidade médica e possui caráter de internato; e ILPI: são um local destinado à moradia, permanente ou temporária, para pessoas com 60 anos ou mais. Segundo definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, são instituições governamentais ou não-governamentais, de caráter residencial, destinadas em domicílio coletivo de idosos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania. A Anvisa esclarece que as ILPIs não são estabelecimentos voltados à clínica e terapêutica, mas residências coletivas, que atendem idosos com necessidade de cuidados prolongados. Para desenvolvimento do projeto foi necessário entender as leis de acessibilidade e os parâmetros antropométricos. A NBR 9050, também conhecida como a norma de acessibilidade, foi criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Foram estabelecidos parâmetros técnicos para auxiliar uma obra a ser mais acessível, e incluir uma grande parcela da população, entre e oferecendo qualidade de vida e acesso à serviços básicos. O órgão responsável pela aplicação da norma são os Arquitetos e Engenheiros que possuem o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). A norma garante que todas as pessoas possam circular e acessar todas as partes da cidade. Um exemplo de aplicação da NBR 9050 são rampas acessíveis, as vagas exclusivas, os corredores e a circulação interna, medidas de portas. São chamados de parâmetros antropométricos. Foram pesquisadas também referencias arquitetônicas para o desenvolvimento do projeto. São elas: o BUT3 – edifício de uso misto (GOAA), localizado em Pinheiros – SP, o qual me auxiliou definindo os fluxos livres do térreo, proporcionando um espaço para atividades conjuntas e circulação de funcionários, pacientes e clientes. Este espaço definiu o programa do meu projeto; o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia (Nuno Piedade Alexandre), localizado em Ponte de Sor, Portugal, o qual propõe um edifício no meio de um bairro residencial, com diferenças bastante visíveis. Ele deixa claro um uso diferenciado no bairro, o que apropriei para o meu projeto, e referências para a fachada do edifício, o Edifício Pop Madalena, São Paulo (Andrade Morettin Arquitetos) e o Edifício Box 298, São Paulo (Andrade Morettin Arquitetos), onde utilizam brises solei como elemento principal na fachada.
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Proposição Após o estudo e reconhecimento de uma problemática que o país vem enfrentando, criei o projeto do Centro de Convivência – uma nova proposta de espaço para o idoso. O projeto tem como objetivo criar um espaço não governamental direcionado para a terceira idade, com caráter residencial e com três opções de hospedagem, sendo elas: temporada, um único dia ou tempo indefinido. Deste modo, a partir de soluções arquitetônicas, e a partir do terreno e seu entorno, foi organizado o programa. O projeto se encaixa numa ILPI, ou seja, numa Instituição de Longa Permanecia para o idoso, destinado ao domicílio coletivo. Buscou-se adaptar e seguir normas da ABNT referentes à acessibilidade, um dos maiores déficits presentes em casas de repouso ou ILPI dos dias de hoje, com o intuito de deixar os espaços acessíveis e bem ocupados, e reintegrar o idoso a sociedade, uma vez que suas exigências básicas serão atendidas. Um ponto forte do projeto é a localização. O edifício do projeto está localizado a 500 metros do metro Jabaquara, linha azul da CPTM, fácil acesso, numa área exclusivamente residencial e um bairro predominantemente idoso, onde, assim, poderão ser criadas, no edifício, atividades para envolver o idoso do bairro com o residente do projeto, e deste modo integrá-los a sociedade novamente, A seguir temos uma tabela com o cálculo das áreas do edifício.
Figura 02 : tabela programática. Fonte: acervo do autor
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No primeiro pavimento estão as salas de televisão, multiuso (para oficinas, aulas, reuniões e palestras), uma sala específica para atendimento médico, psicológico e fisiológico, um posto de enfermagem e um terraço do uso exclusivo dos moradores. Nos pavimentos de número 2,3 e 4 estão os dormitórios. São quatro dormitórios por pavimento, todos compartilhados (até 2 pacientes por quarto) e com suas próprias instalações sanitárias acessíveis, totalizando 24 vagas. O quinto pavimento é resolvido com o refeitório que atenda todos os pacientes ao mesmo tempo, uma cozinha e uma dispensa de alimentos. No último pavimento teremos um terraço que funciona como um solário. Nela terão mesas para os pacientes jogarem cartas, conversarem, tomares sol, e uma horta para que possam tomar conta e contribuir nas atividades.
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O programa foi pensado de acordo com a demanda, onde serão atendidos 24 pacientes. No pavimento térreo foram resolvidas toda parte administrativa, recepção, carga e descarga de alimentos, lixo e roupas (serviço de lavanderia terceirizado). Além disso, o térreo conta com uma área destinada a receber idosos do bairro, proporcionando atividades como oficinas de pintura, yoga, costura, música e palestras sobre saúde ou nutrição, e, deste modo, integrando os moradores do edifício com o seu entorno.
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Figura 03 : implantação. Fonte: acervo do autor
Figura 04 : corte AA e corte BB. Fonte: acervo do autor
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Figura 05 : Fachada Norte/ volume final. Fonte: acervo do autor
Referências
ALEXANDRE, Nuno Piedade. Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia. Archdaily, 2018. ARAÚJO, Claudia Lysia de Oliveira; SOUZA, Luciana Aparecida de; FARO, Ana Cristina Mancussi e. TRAJETÓRIA DAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS NO BRASIL. 2010. 13 f. Tese (Doutorado) 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edifcações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 3 ed. Rio de Janeiro: Abnt Editora, 2015. 148 p. CAMARANO, Ana Amélia; KANSO, Solange; MELLO, Juliana Leitão e. Os novos idosos brasileiros muito além dos 60?2. ed. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2004. 604 p. COSTA, Fernando Nogueira da. Pirâmide Etária Brasileira. 2010. Fernando Nogueira Costa, 2010. GUSMÃO OTERO (SÃo Paulo). Arquiteto. BUT3 Edifício Butantã 3. 2019.
INSTITUTO DE LONGEVIDADE (Brasil) (Ed.). Você sabe a diferença de um asilo para uma ILPI?: Tire aqui suas dúvidas. 2019
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IPEA. Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas. 2011. 17 f. Tese (Doutorado) – IPEA, 2011.
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GOAA, 2019.
Maria Bonita Centro de Cultura, Arte e Educação Yanah W. C. Melo Alencar Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian
Figura 01: Fachada leste. Fonte: acervo do autor
Resumo O trabalho exposto desenvolve a proposta de um centro de cultura, educação e artes, intitulado Maria Bonita. Localizado em Panelas, interior de Pernambuco, o projeto foi pensado para suprir
cultural Maria Bonita instala-se na zona central de Panelas e se divide em ambientes de serviços, aprendizado, permanência, contemplação, lazer e fruição pública. Sua proposta é a interação social coletiva, o incentivo à cultura e a promoção de uma maior visibilidade em Panelas, visto que a cidade é um lugar de turismo forte.
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complementar a educação das crianças e diminuir os índices de criminalidade local. O centro
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a necessidade de um equipamento cultural e de lazer, já que o mesmo é inexistente na cidade;
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Introdução Objetivos “Valorização da cultura local” e “aumento das taxas de criminalidade, incluindo crianças e jovens no ato”, são temas distintos, mas que tem algo incomum: muitas vezes são ignorados pelo poder público, gestão local e até pelos próprios cidadãos. Dessa forma, a proposta projetual do Maria Bonita tem a intenção de sugerir soluções para esses temas. A premissa consiste em um equipamento a fim de trazer conhecimento e autonomia para os moradores. Seu foco serão atividades para crianças e jovens, na qual deverão aguçar novas visões para essas pessoas, e contriburão para consolidação intelectual do público. Para desenvolvê-lo foram usadas duas vertentes principais de pesquisa: a primeira entende sobre o aumento da criminalidade na cidade e nas regiões próximas e a segunda entende a ausência de equipamento cultural na cidade. De acordo com os estudos, a resposta para o produto final é o projeto de um edifício que supra essas necessidades e potencialize o turismo cultural. Combate à violência Durante a juventude, acontecem diferentes processos sociais e emocionais e nessa fase também existe uma maior influência do meio no indivíduo. A exposição da população de crianças e adolescentes resulta muitas vezes por transformá-los em praticantes e/ou vítimas. Assim, eles acabam se tornando um dos grupos com maior vulnerabilidade na sociedade contemporânea, principalmente quando a criança deixa de ser vítima para atuar ativamente no delito. Os problemas de uma vida precária, muitas vezes os pressionam a procurarem formas mais fáceis para ajudarem as famílias ou para suprir carências, potencializando o acesso à armas, ao tráfico de drogas e outras ilegalidades; na qual muitas vezes as próprias famílias são incapazes de lidarem com essas questões. Outro fator que contribui para isso é o abandono e a violência na infância. Crianças que já sofreram maus tratos, segundo Ângela Correa Trentin, especialista em Direito da Criança e do Adolescente, “podem perder a capacidade de construir laços afetivos e crescer violentas e sem remorsos, não tendo vínculos com outras pessoas”. Ou seja, não necessariamente a delinquência juvenil está ligada à pobreza, mas acima de tudo, à falta de estrutura e desigualdade social. Sendo assim, o caminho de combate ao crime entre crianças e jovens deve ser o incentivo dos direitos fundamentais da criança e do adolescente, como educação, saúde, cultura, lazer e esportes, como diz o Estatuto da Criança e do Adolescente. Metodologia Neste estudo será feita a abordagem de dois tipos de edificações culturais, que terão o propósito de auxiliar na criação de um programa arquitetônico para o Centro Cultural aqui apresentado. O primeiro
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equipamento, o Centro de Artes e Esportes Unificados - CEU, tem a premissa principal de promover programas para integração de crianças e jovens. E o segundo, Serviço Social do Comércio - SESC, atua no bem-estar social como um todo. Ambos são instituições que promovem a melhoria da qualidade de vida, a imersão da cultura e ações sociais em prol da população onde se insere. A partir desta análise e coleta de dados, será possível entender a problemática e potencialidades do lugar; para assim concretizar a construção de um programa de usos e partido arquitetônico adequados para o projeto proposto.
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A cidade Panelas é uma cidade localizada no agreste pernambucano da região Nordeste. O último censo do IBGE contabilizou uma 26.474 habitantes e 380.428 km² em 2019. O município não tem bairros, mas é formado pelos distritos de Cruzes, São José do Bola e São Lázaro. Localiza-se a 182km de Recife e 50km de Caruaru (região intermediária imediata). Inserção urbana Para escolha do terreno foram avaliadas as seguintes premissas: ser próximo ao centro da cidade; fácil acesso para a maioria dos moradores; não demolir nenhuma resiência e manter a média do gabarito de altura das edificações. O perímetro se compõe por um único lote com uma construção de pavimento térreo e uso de serviço. Trata-se de um terreno plano e quase retangular, que ocupa a quadra inteira, onde de seus quatro lados, três fazem frente para as ruas e o último lado faz fundo com casas vizinhas. Das três ruas em que está situado, a Rua dos Cabanos é uma das duas vias principais de acesso à cidade.
Figura 02: Vista aérea e ampliação de Panelas. Fonte: Google Earth É possível compreender que Panelas é caracterizada pela predominância de residências, mas há um equilíbrio desse uso com comércio e serviço. Estas edificações em geral não ultrapassam o gabarito de quatro pavimentos em toda a cidade, são adensadas e com isso, existe a carência de áreas livres e de lazer. Sua dimensão territorial faz com que não tenha a necessidade de modais de transporte público circulando dentro da cidade, as pessoas conseguem caminhar para qualquer lugar, e, apesar de também não ter ciclovias, os meios transporte mais comum na cidade são a bicicleta e a motocicleta. Partido projetual Diante de todas as características urbanas estudadas na cidade, o projeto é resultado da preocupação em trazer à uma cidadezinha no interior de Pernambuco o (re)ssignificado da história do Nordeste e seu povo. Observando o lote escolhido, a primeira característica marcante são as duas árvores que o habitam há
irregulares, trazendo identidade às habitações panelenses. A implantação do equipamento propõe o aproveitamento do terreno dispondo de áreas livres e setores educacional, cultural e de lazer, que contam com três fachadas ativas. A árvore maior é abraçada pelo programa, este se dispõe em volumes perimetrais, formando o pátio central em seu miolo e dá acesso direto à todo o térreo da construção. Por
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casas de Panelas. Essas mesmas residências em sua maioria tem as aberturas com alturas e larguras
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décadas. O telhado colonial de telha de barro é a cobertura mais simples e popular na construção das
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fim, a volumetria faz a junção de todos esses telhados coloniais de águas variadas, com janelas irregulares que remetam as particularidades das casas da cidade.
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Figura 03: Implantação. Fonte: acervo do autor
Figura 04: Fachada noroeste. Fonte: acervo do autor
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Figura 05: Ampliação 2º pavimento. Fonte: acervo do autor Referências ALVES, Pedro. Monitor da Violência: Pernambuco tem a terceira pior taxa de homicídios do país, em 2017. G1, mar, 2018 <https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/pernambuco-tem-a-terceira-pior-taxa-de-homicidios-dopais-em-2017.ghtml> <https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VALA-74QJRP/1/mestrado___luciene_borges_ramos.pdf> CHESNAIS, Jean Claude. A violência no Brasil: causas e recomendações políticas para a sua prevenção. Scielo, 1999. <scielo.br/pdf/csc/v4n1/7130.pdf> URIBE, Gustavo. Cresce participação de crianças e adolescentes em crimes. Vitruvius, abr, 2013 <https://oglobo.globo.com/brasil/cresce-participacao-de-criancas-adolescentes-em-crimes-8234349> WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015 – Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil. Mapa da Violência, jun, 2015
2018 <http://portal-cultura.apps.cultura.gov.br/ceus-impactam-na-reducao-da-evasao-escolar-e-do-ercentualde-homicidios-nas-regioes-atendidas/> A cidade. Prefeitura de Panelas, out, 2005 <http:// www.panelas.pe.gov.br/cidade>
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CEUs impactam na redução da evasão escolar nas regiões atendidas. Secretaria Especial da Cultura, dez,
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<https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015_adolescentes.pdf>
ensaios
Patrimônio Arquitetônico e Urbano
TCC 2
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Anexo Cultural Residência Nadyr de Oliveira José Henrique Angeli Galvani Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Figura 01 : Logo. Fonte: Autoral
Resumo Este trabalho tem como objetivo projetar um anexo cultural ao lado da Residência Nadyr de Oliveira, patrimônio histórico e ícone da arquitetura moderna paulista. Obra do Arquiteto Carlos Barjas Millan, a casa Nadyr foi restaurada no ano de 2017 mas se encontra em desuso, surge
Introdução Meu primeiro contato com a Residência Nadyr de Oliveira ocorreu por meio do arquiteto Fábio Di Mauro e pela historiadora Mirza Pellicciotta, responsáveis pelo projeto de salvaguarda e conservação da casa realizado em 2017 com duração de 5 meses. Ao me apresentarem esta obra de Carlos Barjas Millan fiquei entusiasmado pela forma, estrutura leve da construção, modulação dos pilares, materiais utilizados, fechamentos e entre outros, infelizmente mesmo com todo o trabalho de restauro desenvolvido, a casa ainda estava em desuso. Assim como eu tive a surpresa e a incrível sensação
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ao local.
Patrimônio Arquitetônico e Urbano
então a ideia de criar um espaço que potencialize a antiga construção e dê uma nova finalidade
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de conhecer esta construção da década de 60, imaginei outras pessoas passando pela mesma experiência, a de vivenciar e talvez usufruir desta arquitetura. Decidi então realizar uma análise sobre a Residência Nadyr de Oliveira e projetar uma construção que respeitasse a arquitetura pré-existente e dialogasse com a casa. O anexo idealizado possui caráter arquivístico e cultural, onde o acervo do arquiteto Carlos Millan é preservado justamente ao lado de uma obra própria e exemplo da arquitetura paulista. Outro cunho da edificação é proporcionar espaços para oficinas artísticas e atividades culturais voltadas a área da arquitetura. Um espaço que zela e produz novos conteúdos.
Figura 02 : Residência Nadyr de Oliveira. Fonte: Rafael Schimidt Proposição Com o objetivo de valorizar a residência, zelar os trabalhos desenvolvidos pelo arquiteto Carlos Millan durante seu curto tempo de atuação na arquitetura, aproximar o público em geral e criar uma relação mais íntima de construção e indivíduo. Um bloco suspenso na cota 757 oferece ambientes de exposição e acesso a circulação vertical que conecta os 3 níveis criados, na cota 753 onde é possível chegar pela entrada lateral também, bancos e jardineiras compõem a pequena praça na qual a piscina circular da residência se destaca, a cota 749 conecta-se a praça por uma escada que parte ao lado da fachada sudoeste da casa Nadyr de Oliveira, este pavimento semienterrado abriga espaço para oficinas, 01 sala para restauração de documentos de papel e 01 sala de reserva técnica para manter os trabalhos do
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Patrimônio Arquitetônico e Urbano
Arquiteto Carlos Barjas Millan e demais obras que forem ser expostas.
Figura 02 : Esquema gráfico. Fonte: Autoral
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Foi anexado o terreno vizinho ao projeto somando um terreno de aproximadamente 2.000 m² com um desnível de 17 metros e densa vegetação onde há maior declive.
Figura 03: Esquema gráfico. Fonte: Autoral
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Figuras 06 e 07: Cota 753 e Cota 749. Fonte: Autoral
Patrimônio Arquitetônico e Urbano
Figuras 04 e 05: Implantação e Cota 757. Fonte: Autoral
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Figura 08: Acesso. Fonte: Autoral
Figura 09: Oficinas. Fonte: Autoral
Figura 10: Anexo suspenso. Fonte: Autoral
Figura 11: Café. Fonte: Autoral
Referências DI MAURO, Fabio; PELLICCIOTTA, Mirza. CASA NADYR DE OLIVEIRA: PROPOSIÇÕES E PROCEDIMENTOS CONSERVATIVOS. Arqfuturo, 19 mar. 2019. Disponível em: http://arqfuturo.com.br/post/casa-nadyr-de-oliveira-proposicoes-e-procedimentos-conservativos. Acesso
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Patrimônio Arquitetônico e Urbano
em: 19 mar. 2019. MATERA, Sergio. Carlos Millan, um estudo sobre a produção em arquitetura. 2005. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - FAU USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, São Paulo, 2005. PDF. WILHEIM, Jorge. Carlos Millan, arquiteto. Acrópole, n. 317, São Paulo, mai. 1965, p 21-23. Residência no Morumbi. Acrópole, n. 317, São Paulo, mai. 1965, p 36-39.Residência Nadyr de Oliveira. Arquivo Arq. Disponível em: <http://www.arquivo.arq.br/residencia-nadyr-de-oliveira>. SCHIMIDT, Rafael. Residência Nadyr de Oliveira - arquiteto Carlos Barjas Millan, 1960. São Paulo, 2019. Disponível em: https://www.fotoarquitetura.com.br/residencia-nadyr-de-oliveira. Acesso em: 2 abr. 2019.
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SERVADIO, Leonardo. Arquitetura: Quando o sagrado deixa resplandecer o esplendor da criação. Pastoral da Cultura, 6 jun. 2017. Disponível em: https://www.snpcultura.org/arquitetura_quando_o_sagrado_deixa_resplandecer_o_esplendor_da_criaca o.html. Acesso em: 7 maio 2019. CILENTO, Karen. Atualização: Capela Ronchamp / Renzo Piano. Archdaily, 16 set. 2011. Disponível em: https://www.archdaily.com/169836/update-ronchamp-chapel-renzo-piano. Acesso em: 7 maio 2019. THE GENIUS behind some of the world‘s most famous buildings | Renzo Piano. Vancouver: TED, 2018. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GRfudKFLAmI&t=87s PEREIRA, Matheus. Museu Rodin Bahia / Brasil Arquitetura. Archdaily, 7 fev. 2019. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasil-arquitetura. Acesso em: 10 maio 2019. SANTOS, cecilia rodrigues dos – museu rodin bahia. in: caldeira, vasco; fanucci, francisco; ferraz, marcelo; santos, cecilia rodrigues dos – francisco fanucci, marcelo ferraz: brasil arquitetura. são paulo: cosac naify, 2005. Disponível em: http://brasilarquitetura.com/#. Acesso em: 10 maio 2019. VICTORIANO, Gabrielle. Pedacinho da França no Brasil. Galeria da Arquitetura. Disponível em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/brasil-arquitetura_/museu-rodin-bahia/2799. Acesso em: 10 maio 2019. SERAPIÃO, Fernando. ANEXOS TÊM MATERIALIDADE E USO DIVERSOS. Brasil Arquitetura: Museu
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Patrimônio Arquitetônico e Urbano
do Pão, Projeto Design, p. Edição 337, 1 mar. 2008. Acesso em 14 maio 2019
ensaios
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
TCC 2
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RE – URBANIZAÇÃO - Favela do Bombeiro Aline Maria Andrade Orientadora: Profª. Drª. Beatriz Kara José
Com a expulsão dos trabalhadores do centro e a falta das moradias de aluguéis acessíveis, deuse início a autoconstrução nas regiões mais afastadas da cidade, caracterizando uma população mais pobre e desprovidas de infraestrutura básica, e consequentemente, o surgimento de uma segregação social. Para chegar nas especulações de projeto é necessário entender os processos históricos da expansão urbana periférica e abordar os conceitos de erradicação, reurbanização e urbanização nas favelas. Além disso, o texto busca realizar uma breve análise histórica da Favela do Bombeiro bem como apontar soluções para a urbanização do local, viabilizando projetos de áreas verdes, provisão de habitação e equipamentos públicos.
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Resumo
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Figura 01 : Favela Bombeiro. Fonte: autoral
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Introdução
Esse trabalho tem o objetivo de compreender os processos urbanos que levaram a formação das periferias no município de São Paulo e, consequentemente, o surgimento de uma segregação social. Além disso, o texto busca realizar uma sucinta análise histórica da Favela do Bombeiro bem como apontar soluções para a urbanização do local. Os principais motivos para o estudo da favela, partem do interesse em contribuir para políticas públicas em áreas menos providas de infraestrutura, condicionadas a uma realidade precária e, muitas vezes, invisibilizada pelo Estado. A Favela do Bombeiro consiste em uma área parcialmente urbanizada, porém algumas condições ainda são pouco desenvolvidas, tais como, iluminação pública, saneamento básico, assentamentos em risco de escorregamento que não possuem uma condição regular perante a prefeitura. As periferias urbanas geralmente se encontram nas áreas de proteção aos mananciais e preservação ambiental, proporção na qual a cidade foi desenvolvida através da expulsão das classes trabalhadoras da região central. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2010) o Brasil tem 11,4 milhões de pessoas vivendo em favelas. Com isso pôde-se notar um grande déficit no que se refere a ocupação de territórios negligenciados pelo poder público e sujeitos a moradia precária, falta de saneamento básico, e condições insalubres para qualidade de vida adequada.
Subprefeitura M’Boi Mirim
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Jardim Ângela
Bombeiro
Diagrama autoral
Figura 02: Vista aérea e hidrografia. Fonte: Google
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Mapa extraído do GEOSAMPA
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Proposição
O objetivo da proposta parte da análise obtida das visitas e entrevistas com os moradores do Bombeiro e as potencialidades levantadas. A principal intensão do projeto é a possibilidade de proporcionar as áreas de lazer, praças, comércios e serviços, requalificação das vias de circulação precárias trazendo usos cotidianos para a comunidade e futuras habitações que possuam articulações com o tecido urbano. Tendo em vista a conceitualização apresentada no item 4 (Urbanização em Favelas), entendo o tipo de estudo proposto para o local como uma “Urbanização” e “Reurbanização” de favela. Partindo da análise, foram elaboradas algumas diretrizes de projeto elencadas abaixo: - Remoções necessárias das famílias nas quais estão em áreas de risco, incluindo as áreas non aedificandi nas margens do córrego e todo seu perímetro de afastamento. Dessa forma 35 (trinta e cinco) domicílios terão que ser removidos por estarem nessas condições. - Remoções em áreas devido a alargamento de vielas e que a acessibilidade e circulação dos moradores são precárias e em grande parte muito aglomeradas em condições insalubres de iluminação e ventilação adequada, sendo 79 famílias removidas dessas áreas. - A partir das remoções as famílias serão realocadas nas habitações projetadas e inseridas nas mesmas glebas em que foram removidas. - As escadarias existentes que dão acesso à rua Enlevo 03 (três) serão mantidas, e será proposto projeto de requalificação para as mesmas a fim de transformá-las não só em espaço de passagem dos pedestres, como também de permanência da população. - Será proposto também novos espaços livres com o intuito de proporcionar o desafogo do tecido
o alargamento da malha viária de 03 (três) metros de largura, possibilitando uma circulação adequada e acessivel. A nova via será compartilhada entre pedestres e veículos, porém desestimulando a permanência diária dos automóveis, que poderão utilizar a via apenas em casos de emergência ou extrema necessidade. - A viela que dá acesso à esquina entre a rua do Mar e rua Escaravelho de Ouro, será proposto o alargamento devido as condições precárias do percurso dos moradores. - Partindo das premissas do projeto, será proposto um novo parcelamento das quadras, em revisão ao parcelamento já existente.
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- Para uma das vielas que permeia quase toda a extensão longitudinal da favela, será proposto
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e a articulação da vida cotidiana dos moradores.
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- A requalificação e reimplantação da creche destinada aos moradores, disponibilizada pela igreja da vizinhança. - As áreas livres existentes na favela sendo que um dos seus usos será mantido como quadra de futebol, porém será requalificado nas condições próprias para o uso. Já a outra parte será proposto uma grande praça que irá permear toda a quadra de futebol. - Será proposto ainda em toda sua extensão mobiliários urbanos, interações e atividades projetadas para as crianças e as famílias, incluindo uma ciclovia interligando os espaços de lazer.
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Figura 03: Acesso e espaço de convívio. Fonte: autoral
Figura 04: Escadaria e habitação. Fonte: autoral
Figura 05: Ampliação parque linear. Fonte: autoral
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Figura 06: Detalhe de drenagem. Fonte: autoral Referências Prefeitura Municipal de Santo André; Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional; Moradia Social em áreas de mananciais. São Paulo: Annablume, 2004. (Projeto GEPAM,6) MARTINS, Maria Lucia Refinetti; Moradia e Mananciais Tensão e diálogo na Metrópole. São Paulo, FAUSP/FAPESP. 2006
LEI Nº 11.977, DE 7 DE JULHO DE 2009. Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012 – CÓDIGO FLORESTAL, Proteção da vegetação nativa; IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dia Nacional da Habitação: Brasil tem 11,4 milhões de pessoas vivendo em favelas. Disponível: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencianoticias/2012-agencia-de- noticias/noticias/15700-dados-do-censo-2010-mostram-11-4-milhoes-depessoas- vivendo-em-favelas. Acessado em: 24 de fevereiro de 2019. BONDUKI, Nabil Georges; Origem da habitação social no Brasil, 1994; LEI Nº 12.233, DE JANEIRO DE 2006, Área de Proteção aos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga
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DENALDI, Rosana; Politicas de Urbanização de Favelas: evolução e impasses. São Paulo; FAUUSP, 2003
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Barrios Populares Medellín: Favelas São Paulo/ organização de Maria Lourdes Zuquim, Liliana Maria Sánchez Mazo e colaboração Yvonne Mautner. São Paulo; FAUUSP, 2017.
TUPAROQUERA: Reconexão do bairro da Piraporinha Ana Cláudia Souza do Nascimento
Resumo Este trabalho visa promover a reconexão do Largo da Piraporinha, por meio da requalificação dos espaços livres de edificação, tendo como partido a priorização do pedestre e utilizando métodos para incentivar o crescimento e fortalecimento do seu entorno, com a inserção de habitação de interesse social, comércios e serviços no térreo, e áreas que propiciem o lazer urbano.
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Figura 01: Mapa proposta geral com vegetação. Fonte: acervo do autor
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Orientador: Prof. Dr. Fabio Robba
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Introdução Porque os espaços livres de edificação são importantes para qualidade de vida dos moradores da cidade? São áreas que não são cobertas por edificação, fazem parte do nosso cotidiano e da nossa vida na cidade. Seja no caminhar na calçada, na rua, ou no estar na praça do bairro, no parque entre tantos outros espaços. Espaços esses que muitas vezes são decorrentes das transformações urbanas da cidade, sejam das sobras do viário ou de lotes, que sem planejamentos resultam em abandono, mal-uso e esquecimento por parte da população. Sem contar nas áreas de proteção ambiental que em consequência da falta de moradia para população de baixa renda, acabam sofrendo com invasões e diminuem ainda mais os espaços livres de edificação nos bairros. Buscando achar resposta para todos estes questionamentos, este projeto tem como objetivo requalificar estes espaços livres de edificação, a fim de propiciar qualidade de vida para os moradores e para o bairro
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em geral.
Figura 02: Vista para Estrada do M’Boi Mirim. Fonte: acervo do autor
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Proposição Após todos os levantamentos, foram possíveis identificar quais as reais necessidades do Bairro da Piraporinha, e quais caminhos seguir para se chegar a um projeto viável que atenda todas as necessidades e contribua no dia a dia dos moradores. Com isso, foram estabelecidos um tripé com as principais demandas que o projeto deverá atender: • Reconectar o centro do bairro com a Igreja que devido as transformações foi separada pela Avenida Luis Gushiken. • Incorporar o pedestre como escala principal, a fim de proporcionar mais segurança no seu caminhar. • Criar espaços livres a fim de promover lazer e qualidade, e reinserir a área de A.P.P como elemento
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Figura 03: Plano de premissas. Fonte: acervo do autor
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importante de preservação.
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O projeto O Projeto de ReconexĂŁo do Largo da Piraporinha, tem como premissa priorizar o caminhar do pedestre, e
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como partido de projeto o movimento.
Figura 04: Mapa da proposta geral. Fonte: acervo do autor
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O projeto de piso surgiu na ideia de induzir o caminhar do pedestre por toda sua área, levando-o a redescobrir e descobrir novos espaços, com qualidade, acessibilidade e experiências. O projeto paisagístico vem na ideia oposta contrapor a demarcação do piso, e propor um fluxo diferente, com bastante sombra e conforto. O mobiliário foi projetado para que o usuário tenha possibilidades diversas em uma mesma estrutura, sentar, deitar, ficar em pé, usufruir da maneira mais conveniente, além de usar linhas opostas ao piso, linhas essas que estarão presentes também nas passagens do parque linear. Pensando no caminhar seguro e confortável do pedestre, todo o perímetro é acessível. E para acesso dos automóveis nas áreas compartilhadas serão instaladas faixas com elevação, obrigando a diminuição da velocidade. Áreas de lazer foram criadas em pontos estratégicos com a intenção, de unir e incentivar o
Referências Magnoli, Miranda. Paisagem e ambiente: Ensaios / Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – n. 21 (2006) – São Paulo. ROBBA, Fabio e MACEDO, Silvio. Praças Brasileiras. NACTO. Guia global de desenho de ruas. Senac São Paulo; Edição: 1ª
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Figura 05: Corte Praça Bairro. Fonte: acervo do autor
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uso dos comércios, serviços, equipamentos culturais e institucionais.
Calçadão Santa Cecília: Uma rambla, uma praça, um parque a partir do desmonte do Minhocão Camila Caçador Soares Orientador : Prof. Dr. Fábio Robba
O já conhecido Elevado Pres. João Goulart foi ponto de partida para o desenvolvimento do projeto atual. Com divergências de opiniões desde antes de sua inauguração, o Minhocão gera grandes polêmicas sobre seu uso, sua implantação e seu impacto na região. Sabendo dos impactos e diversos problemas que o Elevado em si causa, a decisão pelo seu desmonte foi fundamental para o seguimento do projeto. O projeto consiste em readequar o percurso para uso exclusivo de pedestres e foco em transporte público coletivo para reduzir o incentivo para transporte individual. Além disso, o projeto comtempla novas áreas verdes além das já existentes e vegetação plantada sobre o piso, criando um caminhar sombreado.
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Resumo
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Figura 01: Render praça seca. Fonte: acervo do autor
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Introdução Considerando as transformações que vem ocorrendo em vários lugares do mundo e a mudança na forma de se pensar e viver a cidade, este trabalho tem como propósito integrar novamente o indivíduo para o meio urbano, reprojetando o espaço livre, onde o pedestre e o transporte coletivo tenham maior foco e importância para o desenvolvimento da cidade. Justificativa Poluição do ar, sonora e visual, são apenas alguns dos tantos problemas que apenas quem mora, trabalha e passa por lá todos os dias, sabe realmente qual é a sensação de estar em um ambiente assim. Complementando a tudo isso, o maior impacto é o que acontece embaixo do Minhocão e não em cima. Abaixo dele se encontra um espaço sujo, sombreado por sua estrutura e pelos prédios em volta, onde não há passagem de luz solar; repleto de moradores de rua que fazem suas necessidades fisiológicas pelas ruas de lá; assaltos constantes, tornando a região insegura e pouco movimentada. Sabendo que atualmente o Elevado é muito utilizado aos finais de semana por diversos públicos e que há somente uma praça significativa e poucas áreas verdes, criar um parque/praça/calçadão agregaria na qualidade de vida para a população e no incentivo de uso por pedestres. Além de todos os benefícios que o calçadão pode acrescentar para essa região, um ponto importante a se colocar, seria o espaço que o pedestre passa a ter na cidade, como elemento principal e o carro como elemento secundário. Objetivo Geral O objetivo principal da requalificação do trecho Minhocão é projetar um espaço com uma melhor qualidade de vida, oferecendo de volta àquele bairro a visão da cidade. Com isso, o projeto traz o desmonte por completo do Elevado e o redesenho das vias de forma sustentável, proporcionando um caminhar
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agradável e seguro e paralelo a isso, o projeto favorece a via para o transporte coletivo.
Figura 02 : Plano de massas. Fonte: acervo do autor
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Proposição
Por meio de levantamentos de dados o projeto se inicia a partir da decisão de desmontar o Elevado Pres. João Goulart. Como a ligação Leste/Oeste continua sendo importante para muitos usuários do Minhocão, o projeto é contemplado por um túnel que se inicia após a Avenida Pacaembu e se conecta com o da Praça Roosevelt. As vias destinadas ao transporte individual se mantem até a Avenida Pacaembu, porém o desenho de piso já alerta ao motorista que ele está em uma área de que não é mais voltada especificamente a ele. Como o túnel é destinado somente para carros, o mesmo desce 5.5m para não interferir com a linha vermelha do metrô que passa por alguns trechos do projeto. O túnel possui dois sentidos que oferecem duas vias para cada. O projeto mantém algumas travessias transversais, porém o desenho de piso ainda alerta o motorista, outros trechos a travessia é fechada para o projeto não ter tanta interferência de veículos. O corredor existente é prolongado para todo o trecho, destinado ao transporte coletivo. Como alguns trechos não são largos o suficiente foi optado por apenas fazer uma via de ida e outra de volta e como solução para as paradas de ônibus, foram criadas baias que também
Por conta de o projeto variar de largura por toda sua extensão, o desenho do corredor de ônibus teve que se adaptarem as variáveis, isso acarretou em cinco tipologias de forma, são elas: o corredor de ônibus laterais em companhia com a via para automóvel central; corredor de ida e volta centrais com baia na direita; corredor de ida e volta centrais com baia na esquerda; corredor central e baias laterais em companhia com o Terminal Amaral Gurgel e por fim, corredor lateral.
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Figura 03 : Implantação Geral. Fonte: acervo do autor
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servem como paradas de carga e descarga.
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O Terminal Amaral Gurgel utilizava o Elevado como cobertura, onde tornava o local ainda mais fechado e escuro. Com o desmonte do Minhocão foi possível ampliar o trecho para a passagem do corredor de ônibus e criar uma cobertura adequadas e paradas para embarque e desembarque seguros deste novo Terminal.
Figura 04: Corte 1. Fonte: acervo do autor
Figura 05: Corte 2. Fonte: acervo do autor
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Figura 06: Corte 3. Fonte: acervo do autor
Figura 07: Corte 4. Fonte: acervo do autor
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Figura 08: Corte 5. Fonte: acervo do autor
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Referências • ROBBA, Fabio; MACEDO, Silvio Soares. Praças Brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010. • MACEDO, Silvio Soares. ESPAÇOS LIVRES. Paisagem Ambiente Ensaios, São Paulo, n. 7, p.15-56, 1995. • MAGNOLI, Miranda. Especial Miranda Magnoli. Paisagem Ambiente Ensaios, São Paulo, n. 21, p.1-273, 2006. • JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Tradução Carlos S. Mendes Rosa – 3 ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. – (Coleção cidades)
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Figura 10: Render. Fonte: acervo do autor
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Figura 09: Render. Fonte: acervo do autor
Barreiras Urbanas e as Articulações Intra Bairro Camila Yumi de Campos Orientadora: Profª. Ms. Rita Canutti
Figura 01 : Explorando o potencial das passagens – Imaginário da intervenção. Fonte: acervo do autor
Resumo
características e identidades locais de seus habitantes, como uma forma de transformar o lugar a partir de seus potenciais, gerando o máximo de apropriação possível pelos moradores e assim prevendo que grandes transformações urbanas dialoguem com as dinâmicas dos bairros em que estão inseridas, mantendo a legibilidade local. No caso deste trabalho o objeto de estudo, é o eixo Tamanduateí localizado entre Vila Prudente e Vila Carioca, que possui uma grande reminiscência industrial como oportunidade de transformação e conexão entre os bairros citados acima.
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vida urbana intra bairro. Para isso, se apoia na leitura da cidade existente, buscando extrair as
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O presente trabalho pretende discutir o espaço público da cidade como o meio articulador da
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Introdução
Viver na cidade, viver a cidade é estar predisposto para todo e qualquer acontecimento. Em um mesmo dia, passamos por lugares diferentes, com espacialidades, composições e tempos distintos. Nenhum dia é igual ao outro, já que vivemos em constante movimento, em uma combinação aleatória de eventos, que geram efeitos sobre objetos e sujeitos, gerando os espaços pelos quais transitamos e as percepções que vivenciamos. Todas essas relações acontecem no espaço da cidade, “são as formas de relações inerentes entre as coisas que garantem nossa existência e a possibilidade de vivermos em sociedade, de socializarmos nossas ações, de produzirmos história.” (NETTO, p.265) Diante dessa reflexão, surge o questionamento: — Vivendo em uma cidade consolidada, como as construções e intervenções arquitetônicas e urbanísticas conseguem agir para além do ponto onde foi materializada? Como costuramos os tecidos urbanos que ativam o mundo da experiência e as relações sociais? Assim surge uma discussão dos efeitos da arquitetura e urbanismo sobre além de um campo visual, atrelado ao pertencimento do ser com o espaço, baseado na forma e dinâmica urbana, entendendo seus efeitos com a sociedade. “Há um grande desconhecimento e mesmo uma espécie de alheamento a respeito das possíveis influências da forma arquitetônica sobre outros aspectos da experiência humana, como sobre as condições da nossa apropriação do espaço, por exemplo.” (NETTO, p.266) Neste trabalho de conclusão final de curso, a autora objetiva entender e explorar a composição do espaço urbano. Evidenciando um possível papel da arquitetura como o fio que tece, articula quadros e os faz pertencentes a uma mesma malha. Uma busca por um espaço urbano, que mesmo em constante expansão e movimento, ofereça legibilidade para os que o habitam e os convide a apropriação e gere sentimento de pertencimento. Um tecido urbano que narre a sua
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história feito as narrativas escritas, que são sempre base para a nova experiência (a nova narrativa) mas que não perdem sua essência inicial. O tecido urbano não conturbado, mas uma costura entre tempos, já que é claro que “o espaço urbano é um reflexo tanto das ações que se realizam no presente como também daquelas que se realizaram no passado e que deixaram suas marcas impressas nas formas espaciais do presente.” (CORREA, p.08) Assim como toda vivência têm seu espaço de acontecimentos, esse trabalho possui como contexto espacial um território industrial remanescente, que se conforma como uma grande barreira urbana, localizado no distrito da Vila Prudente em divisa com o distrito do Ipiranga (Vila Carioca).
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Um território que se desenvolveu com a implantação e crescimento da indústria na cidade de São Paulo, e sofre desde os anos 2000, uma nova fase de transformações que agregam outra dimensão para esse espaço, como discutido na OUC-Bairros do Tamanduateí, mas que no momento, andam em passos lentos... O território a ser estudado já não corresponde às dinâmicas de vida de onde está inserido. Os lugares de trabalho já não são os mesmos. O lugar atraiu trabalhadores ontem, hoje não se insere na vida cotidiana. Muito espaço e pouca apropriação do mesmo. Muito espaço... Muito espaço: Oportunidade! Para a apreensão do lugar de estudo, o espaço da cidade virou uma discussão, afinal qual é esse espaço? Os mapas são as bases para análises e desenho. A vivência e os relatos, o reconhecimento. Da mesma forma pretende-se inserir o leitor do trabalho no território, entendendo o projeto final
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Figura 02 : do outro lado do rio tamanduateí. Fonte: acervo do autor
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como uma das possíveis costuras e ressignificações que caberiam a esse lugar.
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Proposição
Ações projetuais:
Figura 03 : diagrama de diagnóstico e proposição. Fonte: acervo do autor
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- Um trecho da linha férrea é enterrado para o deslocamento da Avenida Dr. Francisco Mesquita, a fim de facilitar as transições em nível entre os bairros. Esse novo eixo que hoje se configura como o fundo dos lotes, tende a gerar a transformação dos usos e acessos dos galpões, aumentando a atividade local. - Alargamento do rio Tamanduateí e criação margem de recuperação e drenagem, com o uso de wetlands para o tratamento do esgoto despejado no rio, áreas de gramado, áreas de piso permeável e semipermeável. Neste projeto imagina-se um rio recuperado e limpo para banho. - Tratamento de algumas ruas intra bairro, compreendendo a escala em que funcionam e a relação com seus usos. - Utilização de 3 terrenos subutilizados para instalação de um centro de cultura, quadras, escola e biblioteca.
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- Apropriação de outros 3 terrenos ao lado do metrô, na parte posterior do shopping: 2 sem uso algum (apenas com fachadas preservadas) e um utilizado como edifício garagem. Para esses são propostos novos usos de comércio e serviço (com a função dos mercados municipais), também são propostas praças, criando espaços de permanência e abrindo caminhos para nova avenida. Essas medidas pretendem fortalecer a relação dos moradores locais com o espaço onde vivem, além de serem vistas como uma primeira etapa para a transformação e regeneração dessa grande porção de terra.
Figura 04 : corte AA – projeto. Fonte: acervo do autor
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ARNET, Virginia. Memórias Invisibles – Nuevas oportunidades del patrimonio industrial para la regeneración urbana. BOGÉA, Marta. Cidade errante: arquitetura em movimento. São Paulo, Senac São Paulo, 2009. CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. Companhia das Letras. São Paulo, 1990. CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. 7.ed. Perspectiva. São Paulo, 2013. ROLDAN, Dinalva. Unidade de vizinhança em suas conexões latino-americanas - A construção do conceito e suas apropriações nas obras de Josep Lluís Sert, Carlos Raúl Villanueva e Afonso Eduardo Reidy entre 1945 e 1958. FAUUSP: São Paulo, 2019. GUATELLI, Igor. Arquitetura dos entre-lugares: sobre a importância do trabalho conceitual. São Paulo: Senac São Paulo, 2012. HOLL, Steven. Entrelazamientos. Barcelona: Editorial Gustavo Gilli, S.A., 1997. NETTO, Vinícius M. Cidade e Sociedade: as tramas da prática e seus espaços. Porto Alegre: Sulina, 2014. PEREC, Georges. Lo infraordinario. Madri: Impedimenta, 2008 PERULLI, Paolo. Visões da cidade. As formas do mundo espacial. Senac São Paulo. São Paulo, 2012 PRADO, Caio Junior. A cidade de São Paulo: geografia e história. São Paulo: Brasiliense, 1998. ROLNIK, Raquel. O que é cidade? - São Pauo: Brasiliense, 1995.
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Referências
Espaço Cultural Colaborativo Parelheiros Caroline Farias Thomé Orientadora: Profª. Drª.Beatriz Kara José
Figura 01 : vista do pedestre
Resumo Este trabalho de conclusão de curso propõe um projeto arquitetônico preliminar de um Espaço
quando se trata de trazer cultura, conhecimento, arte e alegria para dentro do bairro. Diariamente moradores de Parelheiros percorrem um longo trajeto em direção ao centro para trabalhar, estudar e ter acesso à serviços básicos. E mesmo com toda esta dificuldade, ainda têm disposição para organizar eventos culturais, que movimentam todo o bairro. Esses movimentos acontecem sem nenhuma estrutura ou espaço adequado para tal, e é esta questão que essa proposta de projeto busca resolver. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi necessária uma análise do Distrito, que auxiliou no entendimento das necessidades e usos que este edifício proposto teria. Após esta análise geral, o projeto foi guiado com base nos estudos do terreno, recebendo diretrizes como: estabelecer uma relação com características já presentes no bairro e que apresentam potencial de uso, fruição pública, apropriação do espaço e relação direta com a topografia.
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inquietação que surgiu ao observar no extremo Sul de São Paulo uma comunidade extremamente unida
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Cultural no distrito de Parelheiros. As premissas que me levaram a escolher este tema partiram de uma
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Introdução Localizado no extremo Sul de São Paulo, o terreno escolhido se localiza no Distrito de Parelheiros, onde tudo se mostra bastante precário. Uma região extremamente adensada, de gabarito baixo e que tem como característica topografia acidentada e muitas áreas verdes remanescentes de Mata Atlântica, que infelizmente têm sido desmatadas ao longo dos anos, e ocupada de forma irregular por quem busca acesso à moradia barata. Parelheiros sofre com a falta de transporte público, e sofre com a falta de acesso à serviços básicos. Motivação O interesse em trazer esse tipo de equipamento para a região, partiu da curiosidade de entender como em meio à tanta precariedade e tantas dificuldades, os moradores se uniam e juntavam forças para trazer um pouco da cidade para dentro do bairro. Grandes movimentos culturais independentes trazem um verdadeiro respiro para quem se sufoca com a falta de cultura, arte, lazer e conhecimento. Esses movimentos são lindas iniciativas de quem não desiste de tentar ter uma vida mais alegre e cultural. A proposta visa trazer à Parelheiros um local adequado para desenvolvimento de atividades culturais que já acontecem de forma totalmente improvisada. O projeto visa também criar uma relação com o Parque Linear de Parelheiros, e o CEU Parelheiros, incentivando o uso diário e trazendo movimento para a região, que costuma ser utilizada apenas por crianças, e somente nos finais de semana, e muitas vezes é esquecida pelo restante dos moradores. Tendo como base as características do bairro, e os costumes da população que ali reside, iniciei uma análise de possíveis terrenos para a implantação do projeto, considerando fatores como: proximidade à Terminais e pontos de ônibus, necessidade de locais de passagem e estadia, locais onde os movimentos culturais costumavam se apresentar, faixa etária dos integrantes destes movimentos e o que a região necessitava quando falamos de cultura e lazer. . Os moradores necessitam de uma infraestrutura que os permitam apropriar-se do local, para desenvolver as mais diversas atividades. Então surgiu a necessidade de um equipamento cujo programa é colaborativo - onde os mais diversos grupos de pessoas possam compartilhar seus conhecimentos, e realizar entre si a troca de experiências, desenvolvendo cultura, arte, música, teatro e outras expressões
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artísticas, dentro de um espaço pronto para receber todos esses encontros e manifestações.
Figura 02 Movimento cultural independente – Sarauê
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. Durante o estudo, notei que os equipamentos culturais se distribuem por toda a cidade de São Paulo, porém em locais muito distantes de Parelheiros, requerendo uma análise socioeconômica para entender as carências do distrito, e como a precariedade de todos os setores das políticas públicas, como transporte, lazer, saúde, educação e segurança, fazem com que os moradores busquem por si mesmos trazer algumas desta necessidades para o local. A partir dos problemas encontrados no distrito, busquei me aprofundar no desenvolvimento de um equipamento que possa qualificar essa região no âmbito cultural, e oferecer melhores condições para esses movimentos crescerem e se desenvolverem, além de oferecer para o bairro um local de permanência e incentivo ao uso dos espaços públicos já existentes. Proposição A proposta do Espaço Cultural Colaborativo parte da premissa de que a região é extremamente engajada em movimentos sociais e culturais independentes, e que esses movimentos acontecem na rua e em locais dispersos pelo distrito, sendo esses locais improvisados e que não permitem que a população planeje e desenvolva todo o potencial cultural que têm. O edifício visa oferecer a estes grupos um espaço adequado para encontros, reuniões, planejamento de eventos, oferecimento de cursos e oficinas, estudos e apresentações. O programa foi divido pensando em áreas de permanência, apresentações ao ar livre, salas de aulas que possam ser utilizadas para diversas atividades e biblioteca. O objetivo é ampliar a atuação destes grupos e também engajar e trazer mais pessoas para estes movimentos, oferecendo um local atrativo para estudo, lazer, encontro e interação. O fluxo nos espaços livres incentiva à permanência e apropriação do espaço, e o acesso por duas cotas diferentes visam incentivar o uso do edifício, já que o projeto permite a fruição em seu interior, levando as pessoas a passar por onde antes era cercado por
As apresentações ao ar livre, ponto forte dos movimentos culturais hoje, têm incentivo para acontecer tanto na área livre do acesso principal, quanto no terraço que fica no andar onde salas de música, teatro e oficinas estão localizadas. O edifício tem como materialidade concreto com aberturas lineares, e fachadas em caixilhos e vidro para iluminação. Volumes na lateral do edifício trazem cor remetendo ao lúdico e artístico que há nas
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Figura 03 : vista do pedestre – entrada principal
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muros.
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apresentações, e também como um marco na paisagem, e são intercalados com faixas de vidro, iluminando o interior. Para elaboração do partido foram levadas em consideração as características da região, como gabarito baixo, topografia acentuada, proximidade com o Parque Linear e o CEU Parelheiros e uso predominantemente residencial. Diante destas características foram estabelecidas as diretrizes do projeto. Considerando a topografia acentuada do terreno, e situações completamente diferentes na frente e nos fundos do terreno (Frente: CEU e Parque Linear; fundos: área totalmente residencial e sem áreas livres ou de permanência).
Figura 04 : vista acesso secundário O projeto traz dois acessos principais: O primeiro, através da Rua Terezinha do Prado Oliveira, localizada em frente ao CEU e ao Parque Linear, que apresenta uma escadaria/arquibancada e área livre, visando estabelecer uma relação entre o uso do parque linear e do CEU ao Centro Cultural e também promover um espaço para encontros e movimentos artísticos que antes aconteciam de maneira precária nas ruas do bairro. O segundo acesso, pela cota mais alta (Rua Sergino Ignácio Ferreira), traz uma praça de caráter público dentro do lote, permitindo a fruição e a permanência no local, visto que esta rua possui
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muitas casas, sem nenhuma área verde com espaço para permanência.
Figura 05 : fotomontagem – vista da área de apresentações ao ar livre para o bairro
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A integração visual é outro ponto importante, tendo como diretriz que o edifício é visto de muitos locais do bairro, e estando no terreno também há a visão de muitos pontos importantes do entorno. Assim, o edifício propõe uma integração visual do bairro através do rompimento da topografia, sendo possível que os moradores do entorno imediato tenham uma visão do volume; também pensando na visão para o parque Linear, CEU e moradias, o edifício possui um grande terraço, onde é possível ter visão ampla do todo. O edifício em níveis e com fruição pública e praças de caráter público dentro do lote, instiga o usuário a passagem e também a permanência; apropriando-se do espaço. Uma calçada compartilhada com a Rua João da Silva Braga instiga o usuário a passagem e permanência, e também visa integrar o edifício ao entorno. A circulação de VUCS, circulação cinza, parada rápida de carros de passageiros ou veículos de carga também se dão pela calçada compartilhada. Uma escadaria/arquibancada visa atrair permanência, principalmente para momentos onde apresentações estarão acontecendo. Referências JACOBS, Jane. Morte e Vida das grandes cidades. São Paulo: Editora WMF. Martins Fontes. 2011 ASCHER, François; Os novos princípios do urbanismo. São Paulo: Romao Guerra. 2010 PONCIANO, Levino. São Paulo: 450 bairros, 450 anos. São Paulo: SENAC. 2004 PEREIRA, Mirna Brusse. O Direito à cultura como cidadania cultural. Tese de doutorado. São Paulo. 2006 Centro
Cultural
Singkawang.
Archdaily
Brasil.
Acesso
em
Abril
de
2019.
Disponível
em
Disponível
em
<https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-culturalsingkawang-phl-architects> Centro
Cultural
Arauco.
Archdaily
Brasil.
Acesso
em
Abril
de
2019.
<https://www.archdaily.com.br/br/890527/centro-culturalarauco-eltonleniz/594c8abcb22e3898a7000773-centro-cultural-arauco-elton-leniz-foto> Zona de Produção Cultural. Archdaily Brasil. Acesso em Abril de 2019. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/907460/zona-deproducao-cultural-pico-colectivo> Archdaily
Brasil.
Acesso
em
Abril
de
2019.
Disponível
em
<https://www.archdaily.com.br/br/800524/espaco-alana-rodrigo-ohtakearquitetura-e-design> GEOSAMPA. Acesso em 2019. Disponível em <geosampa.prefeitura.sp.gov.br> Praças CEU. Acesso em 2019. Disponível em <ceus.cultura.gov.br Gestão Urbana: Territórios CEI. Acesso Abril de 2019. Disponível em <gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br>
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Alana.
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Espaço
Requalificação dos espaços livres públicos do entorno do Terminal Grajaú Caroline Pires Camelo Orientador: Prof. Dr. Fabio Robba
Esse trabalho de conclusão do curso de arquitetura e urbanismo tem como objetivo identificar os motivos pelos quais as praças localizadas no bairro do Grajaú, em São Paulo, encontram-se hoje deterioradas, e a partir disso propor uma intervenção urbanística que busca atender as necessidades reais da população do entorno, com foco na requalificação da Praça Waldemar Frasseto. A partir de pesquisa de campo, documentação fotográfica e cartográfica, além de estudo de zoneamento, e análise do mapa mosaico segundo as normas californianas do livro Paisagem Ambiental de Miranda Magnoli.
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Resumo
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Figura 01: situação atual da praça. Fonte: acervo do autor
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Introdução O que é praça? Segundo o livro Praças Brasileiras, de Fabio Robba e Silvio Soares Macedo, São Paulo, 2002. O conceito de praça consiste em “espaços livres públicos urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos, definidos pela malha urbana formal e que não ocupem mais de duas ou três quadras consecutivas. ” Alguns espaços livres de edificação público, em grandes cidades, representam espaços que sobraram no recorte do tecido urbano, ou seja, são apenas o que sobrou de uma imensidão de lotes ou viários. Esses pequenos espaços livres, muitas vezes são locais não projetados para serem áreas verdes, com isso acabam servindo apenas como passagem para os residentes, visto que na maioria das vezes não dispõe de estrutura necessária para atender as necessidades daquela região. De acordo com Macedo (1995) podemos, de um modo preciso, definir espaços livres como todos aqueles não contidos entre as paredes e tetos dos edifícios construídos pela sociedade para sua moradia e trabalho. No contexto urbano tem-se como espaços livres todas as ruas, praças, largos, pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, corredores externos, vilas, vielas e outros mais por onde as pessoas fluem no seu dia a dia em direção ao trabalho, ao lazer ou a moradia ou ainda exercem atividades específicas tanto de trabalho, como lavar roupas (no quintal ou no pátio), consertar carros, etc., como de lazer (na praça, no playground, etc.) Deste modo, o espaço livre engloba várias escalas e está sempre relacionado aos processos de urbanização e processos econômicos, onde cria-se um local de convivência social e que se
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estabelece por meio da relação entre o público e o privado.
Figura 02: croqui do espaço livre público. Fonte: praças brasileiras
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Proposição Posterior à todos os levantamentos realizados, foram possíveis ver quais são as necessidades da população local. Dessa forma, foi estabelecido um tripé com as principais demandas que o projeto deverá atender. Esse tripé segue três parâmetros: funcional, simbólico e ambiental. O projeto tem como partido criar travessias para os pedestres, integrando assim a praça Waldemar Frasseto ao Terminal Grajaú. Este caminho contempla a água e a vegetação, com um desenho de piso com formas retilíneas não ortogonais, quebrando a monotonia de um longo caminho, chegando próximo da água em alguns momentos e em outros ficando mais distante da mesma. Durante o percurso, decks de madeira surgem como opção para descanso ou área de contemplação. As travessias são os caminhos que cortam a praça longitudinalmente, e que fazem as ligações mais importantes para o cotidiano da população. Os caminhos por vezes se estende por ruas com baixo fluxos de veículos, tornando-a compartilhada. A arborização acompanha o percurso do pedestre, sombreando os caminhos e as áreas de contemplação. Partindo da premissa de que a água do córrego está limpa, foi proposto áreas onde é possível o contato das pessoas com a mesma, resgatando a importância da conservação e preservação,
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Figura 03: implantação da proposta geral. Fonte: acervo do autor
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
a fim de quebrar a barreira existente entre a população e o córrego.
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Atualmente o Centro Cultural realiza shows e eventos semelhantes, e isso acontece na área externa, em uma pequena praça seca. A proposta do projeto, figura 04, foi redesenhar essa área, ampliando-a com uma proposta de piso retilíneo de cor vibrante. Em uma das entradas da praça, figura 05, a proposta foi aproveitar as curvas de níveis para criar áreas de estar, com bancos em fitas, visto que após visitar a praça essa era uma necessidade perceptível do local. E próximo, foi proposta uma área de playground.
Figura 04: ampliação da área do Centro Cultural. Fonte: acervo do autor
Figura 05: ampliação da área de lazer/playground. Fonte: acervo do autor
Nesse perímetro do projeto, figura 6, a proposta é fazer com que as pessoas tenham interação com o córrego através da implantação dos decks, mas ao mesmo tempo os caminhos por vezes se estende por ruas com baixo fluxos de veículos, tornando-a compartilhada. Por concentrar um fluxo considerável de pessoas por dia e devido sua importância no perímetro estudado, o Terminal Grajaú tornou-se objeto significativo de estudo. Atualmente o trajeto enfrentado pela população até o mesmo é considerado precário, logo o objetivo do projeto da rua compartilhada, figura 07, é tratar e valorizar essa caminhada,
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Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
tornando-a confortavelmente cotidiana.
Figura 06: ampliação da área do córrego. Fonte: acervo do autor
Figura 07: ampliação da rua compartilhada. Fonte: acervo do autor
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Referências
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Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
ROBBA, Fabio; MACEDO, Silvio. Praças Brasileiras. (p. 1 – 100) Universidade de São Paulo, 2002. MACEDO, Silvio S. Espaços Livres. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 07 Universidade de São Paulo, 1995. MAGNOLI, Miranda. Espaço livre – objeto de trabalho. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 21. (p. 175 – 186) Universidade de São Paulo, 2006. MAGNOLI, Miranda. Em busca de “outros” espaços livres de edificação. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 21. (p. 141 - 174) Universidade de São Paulo, 2006. MAGNOLI, Miranda. O parque no desenho urbano. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 21. (p. 199 - 214) Universidade de São Paulo, 2006. GORSKI, Maria Cecília Barbieri. Rios e cidades - rupturas e reconciliação. São Paulo, Editora Senac, 2010. NACTO - National Association of City Transportation Officials. Guia global de desenho de ruas. São Paulo, Editora Senac, 2016.
Escola Ambiental O Espaço como método de ensino Christian Prall Grudzinski Orientadora: Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich
As pessoas cada vez menos se preocupam com o impacto que estão causando ao meio ambiente. Comportamentos como jogar lixo na rua e o desmatamento fazem parte do dia-a-dia do brasileiro. Um dos principais motivos disso é a falta de orientação dos mesmos em relação ao tema nas instituições de ensino básico. Algumas unidades já inseriram a educação ambiental em seu cronograma, mas, mesmo assim, as próprias unidades não possuem um perfil ambientalista. O objetivo desse trabalho é apresentar uma proposta de instituição de ensino que insira a natureza no ambiente educacional de seus alunos, assim possibilitando o jovem de ter um contato mais direto com o meio ambiente.
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Resumo
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Figura 01 : Implantação Geral. Fonte: acervo do autor
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Introdução A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural. As grandes indústrias começam a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais. Infelizmente essa mesma reflexão não é feita pela grande maioria dos cidadãos comuns, que não consideram a preservação ambiental um assunto pertinente, justamente por possuírem outras prioridades, como sobreviver à realidade em que se encontram. Esse descaso com a preservação ambiental gera vários fatores que, além de prejudicarem diretamente o meio ambiente, também prejudicam o funcionamento das cidades e seus moradores, criando alagamentos extremos e aumentando a possibilidade das pessoas contraírem doenças. O motivo disso é que essas pessoas não foram ambientalmente educadas e não foi gerado nenhum tipo de vínculo entre elas e a natureza. O processo educacional na atualidade é bastante complexo, pois há nele muitos desafios. Diversas dificuldades são encontradas no dia a dia de todos os educadores, exigindo deles a capacidade pedagógica de buscar sempre novas metodologias e dinâmicas de aprendizagem capazes de alcançar o interesse do educado. Para alguns a educação é um simples ato de transmissão de conhecimento. Para outros, ela é o ato de busca, de troca, de interação e de apropriação, pois é uma ação conjunta entre pessoas que cooperam, se comunicam e comungam do mesmo saber. A escola, além do papel fundamental no ensino, é reconhecida pela influência que causa no entorno, não apenas pelo respeito que carrega por ser uma instituição, mas pelo sentimento de pertencimento da comunidade e por ser um símbolo de coletividade. É fazer da escola um ambiente para todos que vivem por perto, mesclar a vida da comunidade com a vida acadêmica e, assim, melhorar a relação escolanatureza-família-comunidade (Figura 02). E também proporcionar medidas para que a escola possa ajudar a comunidade no seu desenvolvimento, como educação ambiental, doméstica ou escolar. Pois quando a instituição está
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localizada em uma área mais carente, a falta de recursos e orientação é mais recorrente.
Figura 02 : Relação Escola-Natureza-Família-Comunidade. Fonte: acervo do autor
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Proposição A intenção do Projeto da Escola Ambiental é criar espaços flexíveis e interativos para os alunos e os funcionários, de uma maneira que os mesmos tivessem mais proximidade com o meio ambiente. Para isso, as edificações foram distribuídas pelo terreno de forma que as mesmas pudessem ser rodeadas pelas áreas verdes. Para implantação do projeto, buscou-se aproveitar o máximo que o terreno oferece. O acesso principal, tanto de veículos quanto de pedestres, foi implantado próximo à Rua Francisco Arvani, onde se localizava o antigo acesso do terreno. Nesse ponto há poucas curvas de nível, garantindo uma entrada planificadada, facilitando a entrada dos veíclos e dos pedestres. Essa condição também diminue as chances de alagamento. O estacionamento é o ponto mais elevado do terreno, sendo assim acessado por uma via rampada de mão-dupla. Essa mesma via de acesso possui uma calçada acompanhando todo o seu trajeto. Foi implantado em uma área onde anteriormete já era usada como estacionamento, não havendo necessidade de remover a vegetação para a implantação do mesmo. Além de reaproveitar um estacionamento existente, a sua localização permite que o mesmo seja pouco visto, sendo um elemento distante do dia-adia do jovem. Ao chegar no estacionamento, o usuário pode decidir qual será seu destino, sendo eles a Área Administrativa, a Área de Ensino Fundamental ou a de Ensino Infantil. Para os veículos que não pretendem estacionar, espaços “sem-parar” foram implantados tanto na entrada principal da Escola quanto no estacionamento interno. Essas áreas foram arborizadas criando espaços de estar e espera para os alunos. A Área Administrativa da escola é o ponto mais próximo do Estacionameto para facilitar o atendimento dos funcionários e dos pais dos alunos, caso os mesmos fossem chamados para uma reunião ou quisessem efetuar uma matrícula. As salas de aula do Ensino Infantil se localizam em uma área mais plana do terreno, próximo do estacionamento para facilitar a chegada dos menores com os pais. Diferente das salas de aula do Ensino Fundamental 1 e 2, que estão mais distantes, por conta do jovem já possuir uma idade em que não há
locais onde serão realizados os eventos da escola. A escola se conecta todos os seus usos através de um piso de concreto permeável com canteiros arborizados transfomrando o longo trajeto em um passeio agradável e contemplativo. Para o piso que cruza os jardins arborizados da escola, outra coloração foi escolhida destacando o piso de circulação principal. Para o uso dos moradores locais, um trecho do terreno foi reservado para o uso público com o objetivo de ser um mini-parque linear. Esse parque faria um aligação direta entre a Rua Gibraltar e a Rua Francisco Arvani.
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O Auditório e o Refeitório se localizam no coração do terreno, juntamente com os pátios descobertos,
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necessidade de estar acompanhado dos pais, criando uma sensação de independência.
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Figuras 03 : Implantação Geral. Fonte: acervo do autor
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Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Figuras 04 e 05 : Bloco Infantil. Fonte: acervo do autor
Figuras 06 e 07 : Bloco Fundamental. Fonte: acervo do autor
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Figuras 08 e 09 : Refeitório. Fonte: acervo do autor
Figuras 10 e 11 : Bloco Administrativo. Fonte: acervo do autor
• BLOWER, Hélide C. S.; AZEVEDO, Giselle A. N. A influência do conforto ambiental na concepção da unidade de educação infantil: uma visão multidisciplinar. NUTAU, São Paulo. 2008. • BORSA, Juliane C. O papel da escola no processo de socialização infantil. PUCRS, Rio Grande do Sul. 2007. • BUFFA, Ester; PINTO, Gelson de A. Arquitetura e Educação: organização do espaço e propostas pedagógicas dos grupos escolares paulistas, 1893-1971. São Carlos: EdUFSCar/INEP. 2002. • KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Arquitetura Escolar: o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos. 2011.
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Referências
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Figuras 12 e 13 : Auditório. Fonte: acervo do autor
Requalificação de área central em Diadema Dayane Lemos da Silva Orientadora: Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich
A cidade de Diadema apresenta problemáticas em seu desenvolvimento, dentre elas a carência de espaços livres, com áreas verdes e espaços de lazer, uma vez que começamos a entender a importância do espaço público das ruas, percebemos como é um elemento principal de ligação e vitalidade dos centros urbanos. O bairro em estudo concentra a maior quantidade de equipamentos culturais, parques e praças implantados, porém os mesmos são desconectados da cidade. Portanto, visando resolver adequadamente às problemáticas encontradas na região, proposta do projeto pretende proporcionar a melhora na qualidade de vida de seus cidadãos, oferecendo segurança, conforto e vitalidade à vida urbana.
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Resumo
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Figura 01 : Fotografia texturizada da Praça da Moça em Diadema. Fonte: acervo do autor
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Introdução No século XX, quando o Brasil foi gradativamente deixando de ser um país predominantemente rural para tornar-se majoritariamente urbano. Podemos dizer que o principal fator responsável por isso foi o crescimento da industrialização, pois a construção e o crescimento das indústrias geraram mais empregos nas cidades e atraíram uma maior quantidade de pessoas para esses espaços. A maior parte do processo de urbanização ocorreu nas grandes cidades da região Sudeste, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Além disso, tudo ocorreu em apenas algumas poucas décadas, de modo que as infraestruturas dessas cidades não acompanharam tal evolução, havendo muitas áreas periféricas, inchaços urbanos, formação de favelas e cortiços, entre outros problemas, com boa parte da população pobre vivendo em condições precárias. Esse modelo de urbanização dispersa promove um abandono das áreas centrais das cidades gerando espaços ociosos e subutilizados em determinadas horas do dia. Contudo, o fato de o centro abrigar a maior parte dos empregos e consumos, seu abandono gera grande quantidade de viagens diárias, tornando impossível viver nas cidades sem possuir um meio locomotivo individual em detrimento do transporte público que não oferece uma infraestrutura boa, conectada com outros modais. Portanto, o trabalho procura estudar meios, através de uma proposição projetual multifuncional e igualitária
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para todos tipos de usuários do espaço.
Figura 02 : Fotografia texturizada Terminal ônibus. Fonte: acervo do autor
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Proposição O partido arquitetônico proposto para o projeto de revitalização de área central é dividido em camadas: lazer, mobilidade e ambiental. A camada de lazer, é a proposta de um caminho que se conecta aos parques, praças e equipamentos culturais existentes no perímetro projetual, utilização de lotes subutilizados, a requalificação de calçadas e a criação de faixas de pedestre e lombo-faixas, possibilitando o tráfego diário de pedestres de forma segura. A camada de mobilidade, é composta pela criação de uma ciclovia, em formato de anel, que passa por todos os equipamentos urbanos importantes, como escolas, centros culturais, hospital e comércio e a reconfiguração do sistema viário existente, para inserir novos modais e criação de vias de uso compartilhado. E por último, a camada ambiental, que requalifica os recursos ambientais presentes no perímetro, como o
A ideia principal de unir os parques e praças existentes locados nos limites do perímetro, é o de compor uma massa verde que se estenda por toda a intervenção. Ao fazê-lo a intenção é retomar o verde a área urbana, criar uma circulação maior e segura de pedestres, com a criação de vias compartilhadas e calçadões acessível a todos pedestres, e requalificar as vias para se adequar em aos novos mobiliários utilizados pela população. O corredor verde é composto por preservação das árvores existentes, adição de novas e a implantação de um piso contínuo por todo o projeto. Essas propostas de plantio de árvores, conta também com inserção de arbustos e forrações que delimitem um passeio agradável e seguro aos seus usuários.
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Figura 02 : Diagrama de camadas projetuais. Fonte: Elaborado pela da autora.
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
córrego e a vegetação; com a implantação de árvores nos trechos urbanos.
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E para se tornar efetivamente um destino para os usuários, o projeto incluirá a instalações públicas, como por exemplo; alguns jardins de chuva, equipamentos de ginástica de rua, parquinhos e um espaço novo de interação e contemplação do córrego, que até então era canalizado e seu entorno era presente apenas por vias.
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Figura 03 : Implantação Projeto e equipamentos propostos. Fonte: Elaborado pela da autora.
Figura 04 : Fotomontagem de trecho proposto. Fonte: Elaborado pela da autora.
Figura 05 : Corte Esquemático de trecho projetual. Fonte: Elaborado pela da autora.
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Referências FRANCO, Ananda Haas. Requalificação do Espaço Público No Centro De Diadema: Um Novo Olhar Sobre A Cidade. São Paulo, 2015. GEHL, Jan. Centro Diálogo Aberto. São Paulo; Perspectivas, 2013. GEHL, Jan. Cidade para Pessoas. São Paulo, 2010. GEHL, Jan e SVARRE, Birgitte. A vida na cidade: Como estudar. Perspectiva São Paulo, 2018. GORSKI, Maria Cecilia Barbieri. Rios e Cidade: Ruptura e reconciliação. Senac São Paulo, 2010. JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo, WMF, Martins Fontes, 2003. KLIASS, Rosa Grena. Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo, Editora Pini,1993. LEITE, Carlos. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes – desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Bookman. PINHEIRO, Sheila da Silva. Metrópole e Políticas Públicas: A Centralidade Difusa Do Município De Diadema. São Paulo, 2007.
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SPECK, Jeff. Cidade Caminhável. São Paulo, 2017.
Transporte Fluvial - Represa Guarapiranga Um novo Fluxo Jaqueline Pio Amine Orientadora: Profª. Ms. Rita Canutti
O projeto apresenta uma proposta de novos fluxos e conexões, aproximando o homem e seu habitat através de uma nova alternativa de locomoção que explora o potencial dos usos da água em áreas urbanas. O extremo sul de São Paulo, que conta com uma alta densidade demográfica, altos índices de vulnerabilidade social e uma estrutura de transporte local deficitária, possui também em seu território a represa Guarapiranga, com uma estrutura navegável já instalada, tornando-se assim o palco perfeito para especulação e idealização do projeto. Levando em conta a fragilidade ambiental do território, e as barreiras imaginárias ou físicas da população com água, alguns espaços onde a construção é ausente, mas enuncia um uso, foram propostos dois tipos de terminais; coletores e distribuidores e identificados 7 pontos de interesse para inserção dos terminais.
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Figura 01 .Realidade Imaginada. Fonte: acervo do autor
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Introdução
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Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
É da condição humana que a proximidade à água seja um fator decisivo e primordial ao surgimento das cidades. Para São Paulo esses rios e margens foram no início vitais para consolidação de seu território. Hoje esses recursos hídricos são marginalizados e passaram a ser visto como um problema para a desenvolvimento, afastando a população e criando barreiras. A expansão da zona sul, que conta com os dois maiores reservatórios de água do estado, se deu devido ao crescimento e valorização do seu centro que, com o processo de elitização, fez com que a classe trabalhadora fosse obrigada a procurar um novo lugar para instalar suas moradias, já que não podiam arcar com os elevados custos de vida da região. Dessa forma, a população com menor renda se deslocou para as zonas periféricas, se afastando do centro comercial/administrativo e polo com maior oferta de trabalho, distanciando as áreas residenciais. Essa parcela da população, se desloca em sua maioria todos os dias para as zonas centrais da cidade, percorrendo longos e demorados trajetos através do transporte público ou automóveis particulares. Ao mesmo tempo que são essenciais para dinâmica da cidade, são também marginalizados e perdem a possibilidade de desfrutar do local que vivem. Essa relação também foi decisiva para a escolha do local de atuação do presente trabalho; O reservatório Guarapiranga que, além de apresentar um suporte existente para navegação, conta com um uso predominante do solo maioritariamente residencial de baixo padrão, vias colapsadas, loteamentos clandestinos e uma densidade demográfica que aumenta em proporções maiores a que o aumento da população de São Paulo de um modo geral. A possibilidade de inserção do transporte fluvial na represa Guarapiranga pode resgatar o contato e a importância dos rios para o desenvolvimento urbanístico, econômico e social de São Paulo. Os distritos que delimitam o perímetro da área de estudo são; Jardim São Luís, Jardim Ângela, Socorro, Cidade Dutra e Grajaú, localizados ao extremo sul da cidade de São Paulo, compõe toda a margem a leste e oeste da represa Guarapiranga, o segundo maior sistema de águas da região. Com uma rede de transporte deficitária que se limita basicamente aos corredores de ônibus e levando em conta a fragilidade ambiental do território, as barreiras imaginárias ou físicas da população com água e alguns espaços onde a construção é ausente, mas enuncia um uso, foi construído uma proposta de aproximação da população com o espaço que habita e coexiste. A estrutura metodológica se desdobra em; levantamentos, análises, diagnósticos, diretrizes e ações projetuais. As análises e diagnósticos foram baseadas na sobreposição de malhas de diferentes tipologias, como mapas dos setores censitários, hidrografia, densidade, uso predominante do solo, o que compôs um quadro sólido da atual situação do desenho urbano nessa área e suas consequências. Esse resultado, junto com os estudos de caso do Vaporetto na Itália e do Bateaux Mouches, na França e o Hidroanel do Grupo Metrópole fluvial, foi primordial para a criação de um novo quadro de possibilidades para o território. Proposição O projeto acredita na intermodalidade do transporte público, como uma alternativa de solução para alta demanda, melhores conexões, transformações urbanas e novos fluxos. Desse modo, é proposto um novo modal capaz de complementar as linhas do transporte já existente, uma vez que uma cidade heterogênea e complexa como São Paulo requer mais de uma solução para atender sua demanda. Inserir a população na vida urbana também é induzir a sua vida na cidade. Através dessa premissa o projeto visa facilitar o deslocamento diário dos moradores de maneira eficaz. Levando em conta a fragilidade ambiental do território, e as barreiras imaginárias e físicas da população com água, alguns espaços onde a construção é ausente, mas enuncia um uso, ajudou na construção de uma proposta de aproximação da população com o espaço que habita e coexiste.
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Figura 03: Pontos de Interesse. Fonte: produzido pelo autor
Figura 04: Linhas propostas
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Figura 02: Triângulação dos terminais existentes. Fonte: produzido pelo autor
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Com duas tipologias e sete terminais fluviais localizados em pontos de interesse dentro da represa Guarapiranga, na zona Sul de São Paulo, o projeto auxilia o transporte existe zelando o papel social do transporte público. Através terminais fluviais e a identificação de pontos de interesse e transformação o programa do projeto de desdobra em; duas tipologias de terminais fluviais distribuidos em 7 pontos de interesse. As tipologias de terminais se caratcerizam por serem em pequena e media escala, onde um assume o carater de coletor e de transição, que configura pontos onde os terminais tem menor impacto sobre a represa e seu entorno. E os terminais que assumem um carater distribuidor, estes em maior escala, estão localizados em pontos estratégicos, sub utilizados ou sem uso atual, com capacidade para maiores volumes de pessoas, transposição e conexão rápida a outros modais e transformação do entorno imediato. A transformação do entorno imediato, esta norteada por criar espaços de convivencia a margem da represa, com espaços de lazer, cultura e esporte, hortas comunitárias, acesso a água entre outras particularidades de cada vazio, que surgem como uma maneira de aproximar, ressignificar e preservar o território. Uma vez que o transporte público depende maiormente das linhas de ônibus, foi realizado o mapeamento dos pontos e terminais locais, com a intenção de encontrar os mais relevantes pontos para inserção dos terminais fluviais, como extensão e conexão entre modais de transporte.
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Figura 04 : Área modelo – terminal Distribuidor. Fonte: google Earth Figura 05 : Corte área modelo – terminal Distribuidor. Fonte: Produzido pelo autor
Figura 06 : Projeto área modelo – terminal Distribuidor. Fonte: produzido pelo autor
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Figura 07 : Projeto: corte - área modelo – terminal Distribuidor. Fonte: produzido pelo autor
Figura 08 - 11 : Projeto área modelo – terminal Distribuidor. Fonte: produzido pelo autor
Referências ROLNIK, Raquel. A dimensão política da irregularidade e da regularização da terra e da moradia – O que é e como implantar- São Paulo: Instituto Pólis. 2002 Censo 2010 – IBGE, disponível em <http:www.ibge.gov.br> PRESTES MAIA, Francisco; Estudo de um Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo. Comissão do Tietê, Directoria de Obras e Viação, Prefeitura do Município de São Paulo, 1930.
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A inserção do transporte fluvial na represa Guarapiranga, não resolveria todos problemas de mobilidade da cidade de São Paulo, mas em menor escala, daria a oportunidade da população menos favorecida e mais segregada de integrar-se com a cidade como parte de um todo. Diminuindo o tempo dos trajetos, distribuindo melhor os fluxos e prezando pela intermodalidade do transporte público. Este trabalho explora o uso dos recursos hídricos como via de transporte e meio de aproximação do homem com a água, uma relação que foi esquecida há tempos dando prioridade ao automóvel particular e construção de avenidas que estimulam até os dias atuais o colapso e sobre carregamento do trânsito na cidade. O projeto considera o reservatório como um sistema com potencial socioambiental, prestador de serviços, fonte de abastecimento e objeto de recuperação paisagística.
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Considerações Finais
Educação Livre – Espaço Vivo Polo de conscientização e práticas ecológicas em Embu-Guaçu Jessica Pelegrinelle Alves Orientadora: Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich
Figura 01: Implantação do Polo. Fonte: acervo do autor
de conhecimentos no município de Embu-Guaçu, com atividades que estimulem o autoconhecimento e as relações interpessoais, juntamente à conscientização ecológica, através de práticas e vivências multidisciplinares e imersivas com contato efetivo com o meio ambiente – Educação Livre. O local será conformado a partir dos conceitos da Permacultura e técnicas de Bioconstrução, procurando o máximo de autossuficiência – Espaço Vivo. A intenção de criar um espaço como este inicia das inquietações e questionamento dos processos mecanizados, que nos distancia do modo de vida natural e acaba por refletir em nosso modo de ser e de se relacionar. Além disso, é de fundamental importância a conscientização ecológica e disseminação de soluções ambientais de impacto positivo e de baixo custo, frente à
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Este trabalho propõe o desenvolvimento do projeto de um polo de aprendizagem e disseminação
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Resumo
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situação ambiental cada vez mais colapsada de nosso planeta; onde o consumo inconsciente e mau tratamento dos resíduos que geramos estão esgotando os recursos naturais. Acredito que a Educação, neste caso, seja um “modo de viver” comunitário, através de estímulos e orientações da expressão para o autoconhecimento e desenvolvimento do ser, e assim futuras transformações no modo de nos relacionarmos, conosco, com os outros e com o mundo. Introdução Nosso modo de ser e a maneira como nos relacionamos com os outros, e com o mundo, é reflexo de todas as nossas experiências vividas, e em constante transformação. Ao longo da história, a humanidade já se organizou de variadas formas, acompanhando as criações e avanços que a mesma trouxe, assim como as transições e diferentes culturas que foram se conformando. Hoje, já com o capitalismo consolidado, cujo sistema utiliza a rapidez como processo, juntamente com o avanço da tecnologia que nos leva ao ambiente virtual, a sociedade contemporânea possui um comportamento automatizado, onde pouco é pensado e ensinado sobre questões básicas da própria vida. Este atual modo de viver está encaminhando o planeta para uma grande crise e colapso ambiental, onde “A humanidade está exaurindo a natureza 1,7 vezes mais rápido do que os ecossistemas conseguem se regenerar.” (Global Footprint Network, 2017). Desta forma, a Sustentabilidade é tema de discussão em todas as áreas que dizem respeito ao desenvolvimento da sociedade – ambiental, econômica, social e política. Porém, apesar de ser pauta em discussões, este quadro ambiental só pode ser modificado e recuperado através de mudanças em todas as nossas ações, a partir de uma nova maneira de viver, de educar, habitar, e de se relacionar com o meio. Diante deste cenário, surgem questionamentos sobre a pedagogia implantada e sua metodologia, já que é na escola onde começamos a interagir com o exterior, descobrindo aos poucos nossas capacidades e habilidades, que se desenvolvem a partir das relações e experiências coletivas. Ao mesmo tempo em que também são manifestados pensamentos sobre novos modelos de ocupação, vezes criados a partir de
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organizações comunitárias, chamadas de ecovilas ou condomínios ecológicos.
Figura 02: Diagramas Contexto. Fonte: acervo do autor
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Este polo será no município de Embu-Guaçu, por conta da importância ambiental de seu território, que possui sua totalidade inserido na Área de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM - Guarapiranga, Lei Est. 12.233/06). O trabalho fundamentou-se em pesquisas teóricas sobre contexto ambiental mundial e do município citado, e assim a importância da conscientização ecológica – com estudos da permacultura e técnicas da bioconstrução, nos quais foram utilizados cursos práticos e palestras durante o semestre; a relação da arquitetura com o indivíduo; e o histórico e a atual realidade da diversidade de educação e pedagogias, buscando compreender e exaltar a importância de “um ambiente amigável e solidário de aprendizagem. Mais do que uma escola, ela é verdadeiramente, sem eufemismos, uma comunidade educativa” (ALVES, Rubem. 2004).
Figura 03: Vivências realizadas durante o ano. Fonte: acervo do autor Proposição Afim de resgatar o modo de vida natural e integrar o ser ao meio ambiente, como um laboratório vivo, o próprio espaço será educador, como referência que exemplifique e inspire a mudança na comunidade, tanto no modo de se relacionar quanto de ocupar o território, ambos de forma mais harmônica, coletiva e consciente. A partir dos princípios da Permacultura, assim como o uso de elementos e técnicas ecologicamente responsáveis, o local receberá qualquer pessoa que tenha interesse – de faixa etária livre –, e contará com cursos e vivências que ensinem tais práticas, como a própria Permacultura, Bioconstrução, Carpintaria, Jardinagem, Agrofloresta, Produção de Alimentos, Fitoterapia, Biocosméticos, Captação de
desenvolvimento do ser, como Música, Dança, Teatro, Circo e Pintura. As edificações são todas de único pavimento, para que haja permeabilidade visual e possuam maior acessibilidade e integração com o espaço externo, que priorizará os fluxos e percursos, como uma forma de imersão na natureza, já que terá grande parte da área reflorestada.
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intuito de ser um local com atividades que estimulem e orientem a criatividade, expressão e o
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Água, Saneamento Ecológico e Gestão de Resíduos. Além disso, no âmbito do autoconhecimento, tem o
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Respeitando 50 metros da margem do Rio, a mata remanescente será mantida e fortalecida através de mais plantios; Nestas áreas a vegetação servirá de barreira sonora, acompanhando toda a parte Sul do terreno, por conta da linha férrea, e a Nordeste por conta da circulação de carros na Rodovia; Plantio
para
produção
de
alimentos,
como
Agrofloresta, Pomar, Hortas e outros; Será criado um lago para o armazenamento da água do Rio Santa Rita, posicionado estrategicamente próximo às áreas de maiores atividades de plantio, já que tal água será utilizada somente para irrigação; Para que haja maior conforto e segurança no acesso, haverá um recuo por toda a face Leste do terreno, alargando a calçada de maneira a integrar o espaço externo ao lote; O acesso principal se dá pelo canto ao Sul do terreno, para coincidir com a entrada do Parque da Várzea, estabelecendo certa relação com o mesmo e facilitando no caso de atividades conjuntas, e assim o valorizando. Esta área será composta por um local que servirá de Acolhimento, uma Oficina Marcenaria e Salas Multifuncionais; Localizada na parte central do terreno, de um lado será a Cozinha Comunitária e do outro o local destinado à Reciclagem e separação de matéria orgânica para Compostagem; Ao norte, encontra-se o Alojamento e uma área reservada para Camping.
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Acolhimento: Este local será o primeiro a ser acessado, com intuito de apresentar as intenções e ações realizadas no Polo, além de ser um espaço amplo para realizar apresentações, práticas e atividades coletivas.
Figura 04 e 05: Corte e Detalhe da união de pilares com viga - realizada com encaixes (boca de peixe) e barras roscadas. Fonte: acervo do autor Marcenaria: Pensando que a intenção do projeto é ser construído por mutirões organizados em cursos, a Oficina seria o primeiro local a ser implantado, auxiliando assim na construção do restante das edificações e posteriores trabalhos com madeira, bambu e outros.
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Figura 06: Planta Baixa e Vista Frontal Estrutural. Figura 07: Detalhe da união de pilares e viga. Fonte: acervo do autor. Cozinha/Compostagem: Tanto o processo de cozinhar quanto o de separação de resíduos fazem parte dos campos de aprendizagem, pensando no ciclo fechado e autossuficiência baseados nos princípios da permacultura. A cobertura é composta por vigas recíprocas, e a separação entre os dois ambientes feita com uma parede de COB.
Figura 08: Planta Baixa e Corte. Fonte: Acervo do autor Referências ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir, Editora Pairus, São Paulo, 2004.
CAPELLO, Giuliana. Meio Ambiente & Ecovilas, Editora Senac, São Paulo, 2013 ECYCLE: Conheça a permacultura. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/6-atitude/1430-conheca-a-permacultura.html> Acesso em: 22 de Março de 2019 GAUZIN-MULLER, Dominique. Arquitetura Ecológica. Editora Senac, São Paulo, 2011. HOLMGREN, David. Os Fundamentos da Permacultura. Versão resumida em português. Santo Antônio do Pinhal, SP: Ecossistemas, 2007. Disponível em: <https://www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/permaculturaFundamentos.pdf> Acesso em: 28 de Março de 2019. HUNDERTWASSER, Friedensreich. For a more human architecture in harmony with nature. Editora Taschen, Alemanha, 1997.
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BRASIL (2007) Lei Complementar Municipal n° 033/2007: Institui o Plano Diretor do Município de Embu Guaçu. Embu-Guaçu.
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ARCHDAILY. Conheça a escola sustentável de Michael Reynolds em Jaureguiberry, Uruguai. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/tag/michael-reynolds> Acesso em 24 de Abril de 2019.
Requalificação Urbana As Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia como eixo qualificador. Larissa Gonçalves Silva
Resumo Esse trabalho pretende compreender em que condições atualmente se encontram as imediações do Brás, propondo um projeto de intervenção urbana a partir do eixo das avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia. As questões dissecadas pelo escopo dessa análise são o caráter paradoxal verificado no povoamento do perímetro de estudo – uma vez que zonas de baixa densidade demográfica estão equipadas com infraestrutura – e a monofuncionalidade dos espaços. Ambos fatores são tomados como desencadeadores das disfunções urbanísticas que serão salientadas.
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Figura 01 : Ociosidade. Av. Celso Garcia. Fonte: acervo da autora
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Orientadora: Profª. Ms. Rita Cassia Canutti
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Pautado pelo diagnóstico realizado acerca da referida problemática, o trabalho pondera um conjunto de intervenções orientado no sentido de superar as limitações urbanísticas encontradas. Grosso modo, o adensamento populacional, a qualificação do passeio público e a valorização da escala do pedestre e o rompimento de extensas áreas monofuncionais com a implantação de edifícios de uso misto, vêm ao debate que segue como alternativas efetivas para a reversão da dinâmica de ociosidade, degradação e subutilização de imóveis Introdução O distrito do Brás é um polo de atração de mão de obra devido à presença de indústrias, serviços e comércio – com destaque aos atacadistas e varejistas do ramo vestuário. Inserido no início da Região Leste do município, o distrito do Belém apresenta um perfil mais residencial e possui zonas em que se vê uma mistura entre comércios e indústrias degradadas e subutilizadas. Ambas localidades estão próximas ao Centro Histórico de São Paulo - outro polo de intensa atividade comercial e atração de mão-de-obra, que conta com uma estruturada rede de transporte público e uma oferta cultural ímpar. A qualidade de ambos espaços urbanos está muito aquém do potencial que esse perímetro sugere. Assim sendo, a discussão que se segue infere intervenções que habilitem novas dinâmicas urbanas capazes de superar as limitações afiguradas, democratizando a ocupação dessas centralidades tradicionais deterioradas, assistindo às necessidades caras ao bom funcionamento da rotina das comunidades locais. Com o intuito de fomentar e acomodar devidamente o adensamento urbano e o rompimento de longas áreas notadamente monofuncionais em função de uma multifuncionalidade urbana mais plástica e eficiente, o objetivo geral desse trabalho concentra-se no desenvolvimento de um projeto de intervenção urbana ajustado de modo a conformar uma nova paisagem no eixo das avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia. Como já dito, o conjunto de ações composto pela qualificação do passeio público, valorização da escala do pedestre e implantação de edificações de uso misto em lotes lindeiros ao referido eixo é apresentado como a ferramenta urbanística capaz de atualizar a dinâmica vigente, produzindo um espaço que contemple múltiplos usos e tenha como prerrogativa a inclusão.
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De modo mais circunscrito, a intervenção urbana proposta pretende aprimorar os deslocamentos a pé e incitar o uso de bicicletas e modais congêneres ao longo do referido eixo, bem como nas vias transversais. Criar áreas de vegetação arbórea e equipamentos públicos que tornem mais aprazível tanto o deslocamento pelas imediações quanto a permanência nesses locais. E, ainda, fortalecer o comércio e os núcleos geradores de renda e emprego. As ações aqui elencadas delineiam uma centralidade paulista que atenda uma multiplicidade de usos extrapolando a lógica restrita à produção, circulação e consumo de mercadorias para abranger, por exemplo, apropriações lúdicas do espaço urbano – e tenha como imperativo a inclusão da população dos setores mais pobres da sociedade.
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Proposição O projeto de intervenção urbana prevê a implantação de edificações de uso misto e, atrelados à fruição pública, sistemas de áreas verdes nos espaços demarcados no mapa como “áreas estratégicas para intervenção”.
Figura 02 : Mapa diagrama da proposição. Fonte: acervo da autora Além disso, é estudada uma requalificação do eixo das avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, considerando uma implementação de novo piso, acessibilidade nas calçadas e travessias, paradas de ônibus autossuficientes, mobiliário urbano, fiação enterrada e, para auxiliar a drenagem de águas pluviais, jardins de chuva. Com a presença de vegetação arbórea, áreas de sombra são criadas no passeio público. Os fluxos estão organizados a partir de uma faixa de serviço de 1,20 m de largura, esta é fixa, e a faixa de circulação e acesso aos lotes varia de acordo com a largura das calçadas. Desse modo, uma nova
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Figura 03 : Corte esquemático da nova configuração do eixo de estudo. Fonte: acervo da autora
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paisagem do eixo é configurada.
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A ideia é que a identidade visual do eixo se espalhe por vias paralelas e transversais. Algumas ruas sofreram intervenções de modo a facilitar e aprimorar os deslocamentos a pé ou via bicicleta, que são feitos entre o referido eixo e a linha férrea. Outras foram selecionadas dada a sua importância para a ambiência - como as ruas Bresser e Belém e o valor histórico que carregam. Quando se trata do eixo das Avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, pensou-se na implementação de uma nova paisagem que valorizasse o passeio público, que pudesse fortalecer as atividades geradoras de empregos e renda, além de trazer qualidade de vida para população moradora, e implantação de novas edificações de uso misto no lugar de imóveis ociosos ou subutilizados. A partir das áreas estratégicas selecionadas para o desenvolvimento de um projeto de edificação, buscouse implementar soluções arquitetônicas e urbanas que pudessem criar espaços de lazer e permanência associadas aos usos convencionais, como fruição pública, térreo livre e áreas verdes. Sobre os usos dessas edificações, foram escolhidos para que priorizassem a maior carência do setor, cumprisse a função social da propriedade e pudesse trazer a diversidade de usos para áreas evidentemente monofuncionais.
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Figura 04 : Implantação geral do projeto de intervenção urbana. Em destaque as novas edificações e vias requalificadas.Fonte: acervo da autora
Figura 05 : Corte esquemático das novas edificações do terreno 1 onde funcionam um centro cultural, um hotel com o térreo comercial (fachada ativa) e duas torres corporativas. Fonte: acervo da autora
Figura 06 : Corte esquemático das novas edificações dos terrenos 2 e 3. Fonte: acervo da autora
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Figura 07 : Corte esquemático das novas edificações do terreno 4, onde os novos usos se constroem a partir de uma fachada ativa para a Av. Celso Garcia e uma Praça com fruição pública. Fonte: acervo da autora
Figura 08 : Corte esquemático das novas edificações do terreno 5, onde os usos implementados se constroem a partir de uma fruição pública entre a rua Evaristo da Veiga e Avenida Celso Garcia. Fonte: acervo da autora Referências RODRIGUEZ, Maria. Radial Leste, Brás e Mooca:diretrizes para a requalificação urbana. Tese de mestrado.Pós-graduação FAUUSP. São Paulo, 2006.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades.São Paulo. Martins Fontes, 2011. MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades alternativas para a crise urbana. São Paulo. Vozes, 2001. FRÚGOLI, Heitor. Espaços públicos e interação social. São Paulo. Sesc, 1995. LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. Tradução: Rubens Eduardo. Frias. São Paulo: Centauro, 2001. SEHAB. Cortiços a experiência de São Paulo. São Paulo, 2009.
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GATTI, Simone. Entre a permanência e o deslocamento.Tese de doutorado. Pós-graduação FAUUSP. São Paulo, 2015.
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PASQUOTTO, Geise. Renovação, Revitalização e Reabilitação: Reflexões sobre as terminologias nas intervenções urbanas. Artigo. CEUNSP. São Paulo, 2010.
A Cidade Caminhável Parque Linear Jurubatuba Letícia Silveira Falco Orientadora: Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich
Figura 01 :Parque Linear Jurubatuba. Fonte: acervo do autor
Resumo A falta de espaços públicos livres de edificação nas cidades que disponham de qualidade ambiental e urbana que incentivam o caminhar e a permanência no local, vem crescendo ao longo dos anos. Decorrente da metodologia de urbanização atual, que prioriza o automóvel como
ambientais, urbanos e de segurança pública. Em função disso, o presente trabalho de conclusão de curso tem o objetivo de melhorar a qualidade urbana e ambiental do canteiro central da Marginal Pinheiros, dentro do recorte espacial entre a Avenida Interlagos, Estação Jurubatuba da CPTM e o afunilamento do canteiro central, por meio de um desenvolvimento de um parque linear. Visto que, tal recorte é um espaço ocioso dentro da malha urbana da cidade de São Paulo e possui uma grande potencialidade para desenvolvimento ambiental e social, que possa propiciar a caminhabilidade, áreas de lazer, permanência e segurança na região.
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urbana que negligencia os espaços públicos livres de edificação propiciando problemas
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meio de locomoção básico deixando de lado o pedestre, desenvolve uma configuração na malha
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Introdução Nas décadas passadas, as ruas no mundo foram sendo construídas e/ou readequadas priorizando o automóvel como o meio de transporte básico. Pistas de grande porte e pouco espaços pensados para as pessoas tornaram-se o cenário de configuração do tecido urbano de locomoção em quase todo canto do planeta. Esse desequilíbrio gera congestionamentos, aumento do número de acidentes e mortes no trânsito, sufocando o pedestre e assim criando uma hierarquização viária. Neste contexto, reconheço a cidade como local para as pessoas e que deve ser feito pelas pessoas. Onde deveria ter uma situação de espaços públicos de lazer com qualidade, fachadas ativas, espaços adequados para o caminhar, propiciando a integração e interação humana. Gozando de uma circulação direcionada ao pedestre e aos meios de transportes ambientalmente amigável, sustentável e coletivo, concedendo segurança urbana, qualidade ambiental e saúde pública para todos. Pois, os espaços públicos são componentes do tecido urbano por meio dos quais a vida na cidade acontece, são áreas para circulação e acessos, possibilitam a variedade de usos e atividades. A cidade compacta e versátil que disponibiliza o acesso ao transporte coletivo em seu entorno, juntamente com o bom lugar para caminhar e a inserção de espaços na malha urbana direcionadas para transporte ambientalmente amigável e para mobilidade ativa. Tornando assim a vida cotidiana mais interessante e saudável, podendo fortalecer a base econômica da região, a fim de criar cidades sustentáveis. “A cidade compacta - com empreendimentos agrupados em torno de transporte público, áreas para caminhar e andar de bicicleta - é a única forma de cidade ambientalmente sustentável.” (GEHL, 2015, p. XI) A viabilização de bairros mais densos, de usos diversificados e de acesso fácil a lazer e cultura geram um baixo deslocamento populacional entre grandes espaços, fomentando a mobilidade ativa e a utilização do transporte público como meio de locomoção. “Para que as pessoas optem por caminhar, a caminhada deve ter um propósito.
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Em termos de planejamento, o propósito é atingido pelo uso misto ou, mais exatamente, criando um adequado equilíbrio de atividades dentro de uma distância entre elas possível de ser completada a pé.” (SPECK, 2012, p.73)
Para o desenvolvimento do projeto foram utilizadas metodologias de pesquisa em campo, levantamento de dados, análise de fluxos comportamentais, levantamento fotográfico, estudos de caso, referências teóricas. Foi utilizado como base de estudo autores como, Jane Jacobs, Jah Gehl, William Whyte, Jeff Speck, entre outros e entidades que estudam o espaço público livre de edificação e desenvolvem propostas para tais locais, com o intuito de desenvolver e incentivar a utilização desses espaços.
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Proposição O aquecimento global e os problemas ambientais estão presentes em nossas vidas há algumas décadas. Consequência do crescimento desordenado das cidades e população, da pouca preservação de áreas para interesses ambientais e a grande construção de vias para automóveis privados que possibilitou o espraiamento das urbes. Todos esses fatores geraram o atual desenho e separação dos usos do solo das cidades e atualmente, é possível identificar que esta configuração não é a mais adequada para os cunhos urbanos. O presente projeto tem como objetivo a transformação do canteiro central da marginal pinheiros na cidade de São Paulo em um sistema de espaços livres. Com o intuito de melhorar a qualidade ambiental do espaço, criando uma área de lazer para a região, melhorando a caminhabilidade da área e possibilitando uma melhor integração entre os modais de transporte (ônibus, trem, bicicleta, metro). Gerando assim, um desenho urbano convidativo para o pedestre, incentivando a utilização de meios de transportes ambientalmente amigáveis e da preservação e restauração da vegetação nativa.
Figura 02 : Diagrama de setorização do parque. Fonte: acervo do autor
urbano e não está sendo explorado por completo. A transformação desse espaço em um parque linear demonstra a necessidade da região de uma área pública de lazer com qualidade ambiental e de caminhabilidade. Além disso, demonstra uma carência de mais espaços públicos de lazer, com qualidade ambiental, um bom desenho de piso que favoreça o caminhar e seja de fácil acesso, espalhados na cidade de São Paulo. Criando uma conexão entre as pessoal com o meio ambiente, fazendo com que as mesmas entendam que preservar e cuidar é necessário.
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pública” para os usuários do shopping center e ônibus fretados. Esse trecho tem um grande potencial
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O trecho escolhido do canteiro central da Marginal Pinheiros é utilizado como uma grande “garagem
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Utilizei um desenho orgânico para o piso e para a organização dos espaços no parque. As curvas desenhadas remetem ao rio pinheiros antes de ser retificado junto com as raízes das árvores existentes e de como a população se conectará com o espaço.
Figura 03 : Mapa geral – Parque Linear Jurubatuba. Fonte: acervo do autor A linearidade do projeto e onde está inserido é um projeto piloto com possibilidade de posterior extensão. Podendo ser dividido em 4 partes: A primeira parte é o presente trabalho de conclusão de curso; a segunda parte é a expansão do parque até a estação Santo Amaro da CPTM e do Metrô (linha 5 – lilás); a terceira parte é a expansão do parque até o final da Rua Miguel Yunes (início da Ciclovia do Rio Pinheiros e início da Avenida Nossa Senhora do Sabará que possui uma ciclo faixa) e a quarta parte e a expansão do projeto pela Avenida Engenheiro Alberto de Zagottis interligando a Avenida Nossa Senhora do Sabará. Fazendo o papel de captação e distribuição das pessoas que moram mais para o Sul da cidade de São Paulo. Modificando ruas que priorizam o transporte particular em ruas compartilhadas e utilizando a metodologia do traffic calming para promover a segurança do pedestre e a qualidade do caminhar é uma das premissas do projeto. As ruas compartilhadas possibilitam um melhor acesso aos locais onde estão inseridas, priorizando o pedestre e gerando uma maior segurança, visto que com a análise de fluxos demostram que há um grande fluxo de pedestres nesses locais e um baixo fluxo de automóveis. A ideia do trabalho consiste em possibilitar que os usuários da região e moradores, desfrutem de um espaço público de lazer de qualidade e de fácil acesso via transporte público. Viabilizando a integração
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dos mesmos, com o incentivo de utilização de transportes ambientalmente amigável (bicicleta, skate, patinete, entre outros.) O projeto se preocupa em disponibilizar um local onde não há complicações para a caminhabilidade e acessibilidade no percurso do parque. Dispondo de uma qualidade visual que convida os usuários da região para permanecer, utilizar e passar pelo o local. Além disso, disponibilizar locais de lazer, como um setor de quadras poliesportivas; um setor direcionado ao skate e um setor de recreação infantil, com a utilização de brinquedos e piso molhado para incentivar a interação. O projeto abriga grandes espaços que podem ser utilizados para atividades de urbanismo tático, dinâmicas de grupos, feiras orgânicas ou de artigos religiosos (por ter proximidade a igreja).
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Figura 04 : Cortes antes e depois, setor 3. Fonte: acervo do autor O projeto promove a qualidade ambiental do espaço por meio de preservação de vegetação existente e a inserção de novas espécies; a utilização de jardim de chuva nas extremidades do projeto que possibilita um maior escoamento de água em dias de chuva amenizando os problemas de drenagem da região. Referências GEHL, J. Cidades para Pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
HUET, Bernard. Espaços públicos, espaços residuais. In: Os Centros das Metrópoles. (organização) Marco Antonio Ramos de Almeida. São Paulo: Editora Terceiro Nome. 2001, pp.147-15. JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo WMF: Martins Fontes, 3 ª Ed. 2012. KARSSENBER, Hans; LAVEN, Jeroen; GLASER, Meredith e HOFF, Mattijs van’t. A Cidade ao Nível dos Olhos: Lições paras os Plinths. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015. MAGNOLI, Miranda. O PARQUE NO DESENHO URBANO. Fundamentos, São Paulo, n. 21, p. 199-214, 2006. SPACES, Project For Public. What is placemaking. The Placemaking Process. 21 Dec. 2017. Disponível em: <https://www.pps.org/article/5-steps-to-making-places>. Acesso em: 01 Maio, 2019. SPECK, Jeff. Cidade Caminhável. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2017. WHYTE, William H. The social life off small urban spaces. Washington D.C., The Conservation Foundation. Washington DC, 1980.
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Global Designing Cities Initiative; National Association of City Transportation Officials. Guia global de desenho de ruas. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2018.
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______. e SVARRE, Birgitte. Vida nas cidades: como estudar. São Paulo: Perspectiva, 2018.
Estudo sobre o reassentamento urbano em Bento Rodrigues subdistrito de Mariana – MG Lilian Almeida Moreira Ribeiro
Resumo Esta pesquisa teve como objetivo central analisar o impacto urbano no rompimento da barragem da Samarco, em 2015, no subdistrito de Bento Rodrigues no município de Mariana, Minas Gerais, bem como buscar entender as necessidades dos atingidos para a proposição de um estudo de novo loteamento em nova cidade configurando o reassentamento na Nova Bento Rodrigues. A relevância desta pesquisa se dá pelo fato de que, passados quatro anos, os atingidos continuam vivendo de forma provisória e não tiveram suas expectativas atendidas, demonstrando que o processo escolhido pela mineradora e sua representante, o Instituto Renova, se mostra insuficiente.
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Figura 01: Foto do local onde será construída a nova Bento Rodrigues, esta etapa é posterior a retirada das árvores de Eucalipto do local. Fonte: a autora.
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Introdução Este projeto de pesquisa pretende apresentar uma proposta de reassentamento urbano, por meio de novo loteamento em terreno escolhido para a nova comunidade de Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana, município pertencente ao Estado de Minas Gerais. Tal proposta se faz necessária, pois, em 2015, a barragem denominada “Fundão” se rompeu, jogando resíduos de mineração de ferro da empresa Samarco na barragem de contenção chamada “Santarém”, tal fato ocasionou uma grande onda de rejeitos que em aproximadamente trinta minutos invadiu e destruiu 80% do subdistrito Bento Rodrigues. Nesta pesquisa, utilizaremos o termo tragédia, visto que o conceito de acidente é caracterizado pela inevitabilidade de um evento. No caso que abordaremos em nosso estudo, é público o fato de que a empresa possuía conhecimentos técnicos sobre a real condição estrutural da barragem, mas optou por não tomar nenhuma medida preventiva ou de segurança ou até mesmo de evacuação de Bento Rodrigues, deixando sua população à mercê de suas próprias forças. A lama que invadiu e destruiu a comunidade, alcançou a bacia do Rio Doce e desaguou no oceano cerca de 16 dias depois da tragédia, gerando um passivo social, estrutural e ambiental sem precedentes até aquele ano no Brasil. O fato de Bento Rodrigues ter sido “engolida” pela lama e o perigo iminente de um novo vazamento, fizeram com a empresa Samarco optasse pela construção de quatro diques de contenção, sendo dois deles ainda ativos atualmente. Nesse sentido, a comunidade em sua grande parte está submersa, não sendo possível o retorno de seus moradores ao local. Posto isto, foi escolhido um novo local para o reassentamento da comunidade, o qual foi denominado “Lavoura” ou “Fazenda Lavoura”, terreno que esta pesquisa incorporou para o desenvolvimento do desenho urbano da Nova Bento Rodrigues. A pesquisa entende que as premissas do urbanismo são fundamentais para o desenho da proposta, bem como, o perfil da população atingida, suas necessidades e expectativas. Muito embora essas questões não tenham sido abordadas de forma mais aprofundada, em maio de 2019, realizou-se uma visita in loco a Mariana, onde se constatou que a cidade sede do município, Mariana, não sofreu fisicamente com o rompimento da barragem. No entanto, a comunidade de Bento Rodrigues permanece
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interditada pela defesa civil do município, pois os diques 3 e 4 continuam ativos, logo, parte da comunidade ainda está submersa – o que não se encontra submerso está bastante deteriorado pela lama e pelo tempo, e as edificações não atingidas foram saqueadas, ou seja, não há moveis, portas, janelas, etc, tudo foi subtraído de maneira furtiva. Além dessa visita, efetuou-se também visita técnica ao novo terreno “Lavoura”, onde a vegetação, em sua maioria eucaliptos, se encontrou em estado pós-supressão. Pôde-se conversar com os antigos moradores de Bento Rodrigues e de Paracatu, també m denominados como atingidos ou antigos residentes, e foram realizadas reuniões com membros da Prefeitura e Fundação Renova, ligada à Samarco. De maneira informal pesquisou-se junto a comerciantes de Mariana e Ouro Preto sobre o impacto sofrido na economia local devido ao incidente. Essa vivência proporcionou elementos-chave para o desenvolvimento da proposta final deste trabalho.
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Proposição Diante das análises e pesquisas realizadas, bem como em contato com agentes da Prefeitura Municipal de Mariana, Fundação Renova, Antigos Moradores de Bento Rodrigues, por meio da Comissão dos Atingidos, moradores e comerciantes da cidade Sede Mariana e a visita ao local atingido pela lama, a antiga Bento Rodrigues, e ao terreno da Lavoura, novo local proposto, pensou-se em desenvolver o trabalho a partir do programa a seguir, que tem como base o pensamento de DAWBOR: Estamos acostumados a que a intervenção do cidadão sobre transformação social se dê mediante dois eixos fundamentais: o eixo-político-partidário e o eixo sindical-trabalhista. (...) Penetrou muito pouco ainda em nossa consciência a importância de um terceiro eixo, que surge com força, tendo como instrumento a organização comunitária, e como espaço de ação, o bairro, o município, o chamado espaço local, ou espaço de vida. DAWBOR, Landislau. Pag. 24. OBJETIVO – Reassentar os antigos moradores de Bento Rodrigues, cerca de 730 pessoas e 225 famílias, que foram atingidos pela lama devido ao rompimento da Barragem do Fundão da empresa Samarco em 2015. NECESSIDADES PARA A NOVA CIDADE: 1. 225 moradias em terreno de acordo com a legislação, ou seja, lote mínimo de 250m² com 10 metros de frente mínima; PROPOSTA: 1. Manter a estrada (Estrada Real) existente, e propor eixo turístico e comercial que liga Mariana Sede a Santa Rita Durão; 2. Criar eixo transversal conectando os dois lados do rio; 3. Criar Áreas institucionais destinadas a Saúde, Educação, Serviços Sociais; 4. Criar Área de plantio comunitário destinado a subsistência e geração de renda pela venda dos produtos e do turismo rural; 5. Preservar e criar Áreas verdes de acordo com a legislação, respeitando os leitos de rios e nascentes existentes no local, bem como áreas de vegetação nativa; 6. Parque público destinado aos moradores e ao turismo; 7. Área de lazer comunitário;
10.Propor Ruas e Calçadas com pavimentação semipermeável; 11. Propor extensão da linha de trem de Mariana sede até a Lavoura; 12. Manter ou melhorar o acesso via transporte público (ônibus) para as localidades imediatas. Desse modo, Com o volume de problemas que se apresenta, o poder local já não pode mais ser visto, portanto, como um nível de decisão que se limita à construção de praças, recolhimento de lixo e outras atividades de cosmética urbana. Trata-se de um eixo estratégico de transformação do modo como tomamos as decisões que concernem ao nosso desenvolvimento econômico social. DAWBOR, Landislau. Pag. 36 Apesar destas diretrizes temos:
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9. Propor centralidades lineares e polares de acordo com as necessidades;
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8. Local para instalação da Associação de Moradores da comunidade;
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De acordo com a nota Nº 145/2017 da Secretaria de Estado de Cidades e de Integração Regional (SECIR), é proposto para reassentamentos: “(...) não é remendado proceder terraplenagem das quadras visando diminuir o desnível entre lotes e vias, pois, esse procedimento deixa o solo desprotegido e expõe a processos erosivos, além de aumentar o volume de terra a ser movimentado, gerando impacto ambiental significativo.” Considerando a topografia (menor cota 720 e maior cota 950) em relação à legislação, inicialmente se pensou em trabalhar na cota 850, conforme mapa anexo, sendo o acesso principal ao loteamento seria feito pela rodovia estadual MG – 129 e alça de acesso a estrada municipal ARM – 130, antigo caminho a Bento Rodrigues, sendo necessária a readequação desta via. Contudo, verificou-se que ao ser feita a escolha da cota 850, haveria uma grande movimentação de terra, não sendo seguro nem viável ecologicamente e economicamente. Para entendermos melhor o terreno vamos analisar a topografia de maneira mais aprofundada. Muito embora haja essa diferença de cotas e áreas com declividades altas, ainda assim, podemos realizar a implantação nesse terreno sem perder seus pontos fortes: EIXO VERTICAL – Estrada Real, ligação entre Mariana Sede e Santa Rita Durão, importante caminho turístico, histórico e patrimonial; ESTRADA REAL – Importante eixo comercial em alguns quilômetros; SITIO ARQUEOLÓGICO – Importante área de conservação que pode ser um ponto turístico de destaque na região; PARQUES – Lazer e preservação além das áreas de APPs. Assim, a ideia original de implantação se mantém, tendo em vista que por anos a cidade foi passiva ao abrigar as pessoas que não se preocupavam com a renda gerada no local, pois dependiam quase integralmente da mineradora Samarco. O que se pretende com essa proposta é gerar independência ao novo subdistrito, ou seja, que ele seja capaz de produzir renda per se, por meio do turismo rural e de base local, comércio e serviços, além da agricultura.
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E ainda:
Um município passivo pode se tornar uma simples periferia de uma grande empresa, produzindo matéria-prima para uma transformação cujos frutos não retornam ao município, levando a uma desvalorização progressiva dos recursos tanto naturais como humanos. DAWBOR, Landislau. Pag.63. O município precisa criar sua própria “identidade comercial” e deixar de ser simplesmente um ponto de cruzamento de interesses federais, estaduais e de grandes grupos privados. DAWBOR, Landislau. Pag. 67.
Não é possível propormos um novo conceito de cidade se continuarmos a trabalhar com os velhos conceitos testados e comprovadamente inviáveis, tendo em vista o próprio rompimento da barragem, que corrobora com a proposição do trabalho. ... as empresas privadas ou estatais (no Brasil) consideram que não tem satisfação a dar as comunidades em que se instalam, enquanto as prefeituras se limitam a asfaltar ruas e ornamentar praças. DAWBOR, Landislau. Pag. 56. Ainda sobre o novo conceito de cidade, o pensamento de Dawbor sobre o poder local reafirma os objetivos desta pesquisa:
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Em termos realistas, o fato de estarmos deixando de lado os discursos ideológicos e passando a trabalhar com mecanismos flexíveis e diversificados de gestão abre espaço para que os administradores municipais, as organizações comunitárias e outros personagens do poder local passem a buscar as formas mais práticas e mais adequadas de responder às suas necessidades, sem medo de inovar, de organizar parcerias, de mexer nas hierarquias tradicionais de decisão. Idem. Pag. 51 E a proposta de “cidade-jardim” ganha novas formas de integrar cidade e campo para o bem comum.
Referências AMORIM, Malu Flavia Porto. O REASSENTAMENTO DOS ATINGIDOS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM ALGODÕES I COMO VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS. Anais do I Seminário Nacional de Sociologia da UFS 27 a 29 de abril de 2016 Programa de Pós-Graduação em Sociologia – PPGS Universidade Federal de Sergipe – UFS CASTELLO, Iara Regina. Bairros, Loteamentos e condomínios. Elementos para o projeto de novos territórios habitacionais. UFRGS, Porto Alegre – 2008. CERNEA, Michael M. THE ECONOMICS OF INVOLUNTARY RESETTLEMENT. Questions and Challenges. Washington D. C. Editora: The Word Bank, 1999. CHOAY, Françoise. O URBANISMO. Editora Perspectiva. São Paulo – 2005.
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Figura 02: Mapa Diagrama da segunda proposta de cidade. Escala 1:10.000
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Constata-se igualmente uma expansão das próprias atribuições das administrações municipais, como é o caso do apoio à pequena e média empresa e da articulação cidade/campo, com a promoção dos “cinturões verdes” em torno dos centros urbanos. ibidem. Pag. 38
Ecovila Parelheiros Aplicando princípios de Permacultura e Bioconstrução Lorena Cristina Souza Orientador Prof. Dr. Fabio Robba
Através do diagnóstico detalhado do terreno, tenho como objetivo ocupar o terreno do modo mais adequado, para isso é preciso envolver as nascentes recuperando e protegendo-as através de mata ciliar, respeitando os raios indicado por APPs. A Ecovila idealizada possui funções em diferentes escalas, iniciando com a ideia de se viver em comunidade, onde o desenho do projeto deve definir os meios de haver interação e espaços de convivência entre os moradores, criando desse modo parâmetros de identidade e pertencimento ao imaginário coletivo. Outro compromisso estipulado ao planejamento da ecovila, é garantir a valorização e o cuidado da natureza, através de um adensamento de vegetações que envolvam
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Resumo
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Figura 01 : Proposta. Elaborado pelo autor
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as nascentes, recuperando e protegendo, e com isso estabelecendo um equilíbrio para que a fauna e a flora possa tenha como se desenvolver. Um dos meios para se gerar economia nessa comunidade além da educação, seria também através de atividades com agloflorestas, viveiros e estufas devidamente planejados para a otimização do espaço como todo.
Introdução Em 1800 menos de 2% da população humana era urbana, hoje essa porcentagem está próxima de 70%. Até a metade do século XX, a água, os solos, minérios e florestas eram explorados até que houvesse o esgotamento da região, não havia preocupação ainda com os prejuízos ambientais. Já após a Segunda Guerra Mundial, na década de 1950, passa a ficar evidente os efeitos das atividades humanas, como aquecimento global, desmatamento, poluição, contaminação dos solos, da água e do ar. No Brasil são mais de oitenta por cento de pessoas morando em áreas urbanas. Os ecossistemas urbanos são sistemas abertos, dinâmicos, complexos e interrelacionados, que requerem grandes quantidades de energia e matéria, com equivalente geração de resíduos e poluição. Os seus impactos vão muito além de 94 seus limites geográficos e podem ser medidos através de sua pegada ecológica Atualmente percebemos que não se pode gerir um sistema linear em um planeta finito, e a produção de um sistema em ciclo fechado se faz necessária cada vez mais. Sustentabilidade é um termo cada vez mais usado no ramo da construção civil, com o passar do tempo o número de construções com viés sustentável aumentou, isso ocorre em virtude da tentativa do homem de agredir o mínimo possível o meio ambiente, trazendo assim uma harmonia entre o homem e a natureza. Ser sustentável é procurar satisfazer as necessidades do mundo atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras e além de não comprometer o ideal seria deixar um futuro melhor, ou seja, manter o equilíbrio de todos os processos. O termo sustentabilidade, surgiu logo após a revolução industrial, onde
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começou a se pensar como deveriam agir para evitar problemas futuros ao meio ambiente. Existem três pilares da permacultura, eles são: cuidado com a terra, cuidado com as pessoas e a partilha justa dos excedentes e recursos. E é baseado nessa ética da permacultura que será desenvolvida a ecovila. Onde o intuito é habitar dentro de um território e encontrar métodos do melhoramento das condições dele. TÉCNICAS DE BIOCONSTRUÇÃO. •
Adobe
O adobe é uma massa formada da mistura dos mesmos elementos do Pau a pique, a diferença é a finalização, já que o adobe é moldado e deixado em uma superfície até que possa estar completamente
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seco em um processo natural. Em nenhuma parte do processo é preciso cimento, até parar unir os tijolos depois de seco é necessário apenas uma argamassa, constituída por água e barro. •
Tijolo de Solocimento
O método solocimento é composto por areia, argila, cimento e para formar um tijolo essa mistura é colocada em um molde e prensado. A utilização do cimento é apenas para garantir uma impermeabilização e uma maior resistência a ventos fortes. Assim como o Tijolo Mattoni e o Adobe não precisa ser queimado e isso garante o não consumo de recursos naturais. Pode ser utilizado tanto na construção de edificações, como também em pisos. •
Telhado de Sapê.
Caracteristico da arquitetura indigina, inclusive na região de Parelheiros, pela abundancia dos materiais na região tropical da mata atlântica. Possui longa durabilidade, e permitem uma economia considerável em termos de ventilação, aquecimento e refrigeração. Os feixes de sapé são amarrados com arame galvanizados por compressão entre o ripamento já pregado nos caibros na parte inferior e uma barra de ferro na parte superior.
Distrito com altos valores de cobertura vegetal e conservação da biodiversidade, mas sob forte pressão de ocupação urbana, altamente precária.
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Macrozona de Proteção Ambiental, sendo a área mais preservada do município;
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O território de Parelheiros está 100% inserido na Área de Proteção aos Mananciais; (Responsável por 30% do consumo de água dos paulistanos)
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Responsável por parte do abastecimento das Represas Billings e Guarapiranga;
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Distrito de Parelheiros
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Reservas Ambientais: Remanescentes importantes da Mata Atlântica (62,4%), mantendo sua mata nativa;
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Duas aldeias indígenas Pyau (Krucutu) e Tenondé Porá (Morro da Saudade), de um subgrupo guarani, com cerca de 1.000 pessoas, localizadas na Estrada da Barragem e que mantém vivas sua língua, cultura, religião;
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A biodiversidade preservada e área de grande produção agrícola, sendo estratégico para a vida da cidade de São Paulo: equilibra as correntes térmicas com as menores temperaturas e a maior precipitação pluviométrica da cidade.
Proposição Através do diagnóstico do terreno, foram identificadas áreas em processo de erosão envolta da nascente, que provavelmente teve seu início por algum tipo de desmatamento nesse território, na visita de campo foi possível observar a presença de descarte de lixo por toda essa área, o que pode ter intensificado e acelerado esse processo. Nota-se também que na face sul do terreno tem um platô na cota 800°, que também na visita de campo percebeu-se que é um lugar apropriado para um mirante, pois nesse platô dá para visualizar o terreno inteiro de cima e tem um grande campo de visão para o entorno.
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No mapa pode-se analisar que o terreno possui um declive de montante e outro de jusante.
Figura 02 : elaborada pelo autor A implantação da Ecovila foi estruturada na requalificação dos processos de erosão observados em torno das 9 nascentes existentes unidas por um corpo d’agua que corta da face leste a oeste todo o perímetro do terreno. A requalificação do ambiente dá-se pelo o entendimento da importância de preservar as nascentes e o reconhecimento do perímetro como uma Área de Preservação Permanente, desse modo buscou-se seguir todos os parâmetros estipulados como áreas a serem recompostas por mata ciliar para que se assegure a preservação dos recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
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biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Buscou-se manter e preservar os aspectos naturais do terreno O projeto possui como intuito utilizar matérias primas do próprio terreno como materialidade. A Ecovila foi dividida em três grandes setores: Área Residencial, Áreas de atividades educacionais e Atividades Agroecológicas, onde os três setores são separados pela massa de vegetação de modo a criar ambientes diferentes e de características especificas a seu uso, estabelecendo padrões que são característicos de cada local inserido.
Figura 03: Corte CC - elaborada pelo autor
Figura 04: Corte A-A - elaborada pelo autor Para que houvesse uma divisão entre o espaço livre aos visitantes e o espaço destinado aos moradores, cada uma num extremo do terreno, solução adotada de maneira que se aproveitasse melhor as áreas privilegiadas do terreno, adequando-se ás topografias, e valorizando os visuais.
A área
residencial tem um acesso independente e possui conexão com o restante dos setores através de pequenas 3 trilhas Ecológicas com extensão máxima de 300 metros. Essa solução contribuiu para garantir a permeabilidade no terreno e a, uma vez que a intenção do projeto é de uma ocupação sútil e sensível imersa a natureza.
agroecológicas, sua materialidade é de solo cimento e embora não seja projetada para o uso viário é possível sua circulação. Referências MOUTNER, Ivone. A periferia como fronteira da expansão do capital. KWOK, Alison; GRONDZIK, Walter. Manual de Arquitetura Ecológica 2° edição. Grupo A. São Paulo, 2013. MULLER, Dominique. Arquitetura Ecológica. Edição brasileira: Editora Senac. São Paulo, 2010. GURGEL, Miriam. Design Baixo Consumo energético passivo: guia para conhecer, entender e aplicar os princípios do Design Passivo em residências. Editora Senac. São Paulo, 2012 MASCARÓ, Juan Luis. Sustentabilidade em Urbanizações de Pequeno Porte. Editora +4. Porto Alegre, 2010.
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um caminho para pedestres principal que conecta a área de atividades educacionais a área de atividades
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Além de evitar uma grande massa arquitetônica que causasse impacto visual no entorno. Criou-se também
Às margens da fronteira: Reaproximação com Ribeirão dos Meninos Mariana Mosca Zerbinatti Orientador : Prof. Dr. Fabio Robba
Figura 01: HIS redondinhos do arquiteto Ruy Ohtake no terreno da SABESP em Heliópolis, SP
o homem e a margens d’água e com isso propor a intervenção em um trecho do Ribeirão dos Meninos entre as cidades de São Paulo e São Caetano do Sul, a partir da metodologia de Espaços Livres de Edificações e estudos de zoneamento, uso e ocupação do solo e das análises da bacia hidrográfica e índices pluviométricos do entorno do curso d’água. Além disso, tem-se o auxílio dos estudos de caso, com os temas voltados às novas tipologias de habitações sociais e projetos de parques ecológicos ou de controle das águas por meios sustentáveis. O projeto tem como intenção melhorar as enchentes locais, os fluxos, a conexão da população com as águas do Ribeirão e trará uma nova área de lazer para a população local.
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Este trabalho de conclusão de curso (TCC) tem como foco expor o histórico da relação entre
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Resumo
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Introdução A reintegração de áreas marginais aos cursos d’água - presentes no tecido urbano e comumente degradadas - ao cotidiano da população tem sido assunto alvo de muitos projetos atualmente e um dos motivos é a crescente impermeabilização do solo das cidades e recorrente solução de canalização dos leitos, dando consequência a muitos casos de enchentes, prejudicando tanto os habitantes locais quanto os transeuntes e veículos. Neste tema, será mencionada essa mudança de vínculos do homem com a natureza e principalmente diante as águas e suas tentativas de reconciliação até os dias de hoje. Assim, discutiremos as classificações e características desses Espaços Livres de Edificações com base no estudo de Miranda Magnoli e Silvio Macedo, para dar base à implantação de áreas e espaços livres vegetados e sua importância tanto para a população local quanto para o meio ambiente da região. Podemos, de um modo preciso, definir espaços livres como todos aqueles não contidos entre as paredes e tetos dos edifícios construídos pela sociedade para sua moradia e trabalho. No contexto urbano tem-se como espaços livres todas as ruas, praças, largos, pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, corredores externos, vilas, vielas e outros mais por onde as pessoas fluem no seu dia a dia em direção ao trabalho, ao lazer ou a moradia ou ainda exercem atividades específicas tanto de trabalho, como lavar roupas (no quintal ou no pátio), consertar carros, etc., como de lazer (na praça, no playground, etc.) (MACEDO, 1995) Combinado ao tema, falaremos sobre a habitação que cresce em áreas degradadas e como ela se desenvolveu na região escolhida, a Favela de Heliópolis. A partir desses fundamentos, em conjunto com diagnósticos do local e estudos de caso a respeito de novas intenções e propostas para este tipo de área, assim como, ideias para moradias mais econômicas e de fácil execução para população de baixa renda, partiremos para uma proposta de intervenção em um trecho do Ribeirão dos Meninos localizado na Região Metropolitana de São Paulo e assim fazer com que
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ele se reintegre na paisagem local e haja a reconciliação do seu leito com a região e a população.
Figura 02 : Cursos d’águas e bacias hidrograficas da Região Metropolitana de São Paulo Fonte: acervo do autor
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Proposição
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Figura 04: Implantação com plantio. Fonte: acervo do autor
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Figura 03: Implantação sem plantio. Fonte: acervo do autor
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A partir de todo o entendimento do local, as bases em estudos de caso e a fundamentação teórica, cria-se uma proposta de projeto para o perímetro com a ideia de uma nova centralidade verde para a região. Para isso, a princípio, foi produzido um plano de massas com as intenções iniciais de projeto, além de dois cortes para que seja possível entender mais da topografia local, Ao executar o plano de massas, foram concebidas as ‘espinhas dorsais’: dois eixos-guias paralelos que dão acesso ao parque (1) margeando o Ribeirão dos Meninos e (2) cortando o quarteirão extenso pertencente a SABESP ao meio, com intuito de ligar a Av. Almirante Delamare diretamente ao CEU dos Meninos. As espinhas dorsais integram todo o programa a ser inserido no miolo do terreno da SABESP e a (2) que corta o quarteirão tem a função também de dividir as áreas consideradas mais públicas da parte privada. As áreas entre as espinhas dorsais apresentam um caráter público de parque regional, sendo este, entre os dois conjuntos de HIS redondinhos já existentes. Nesta área estão presentes os setores de (1) Estar e Permanência, (2) Esportivo e Recreativo e (3) de Infraestrutura Verde. Externos aos eixos, apresenta-se mais 2 setores: (4) das Habitações Sociais e (5) da Preservação da Vegetação Nativa. Há também os eixos secundários de passagem, como a calçada requalificada da Av. Almirante Delamare e da Av. Guido Aliberti, o qual direciona as pessoas aos acessos do novo parque e às novas transposições do viário caracterizadas pelas lombo faixas e trechos de piso intertravado dispostos próximos aos pontos de ônibus existentes, apresentando a preocupação com a criação e melhoria de rotas sendo mais seguras para os pedestres e complementando com elementos de redução de velocidade nas vias mais movimentadas. Houve a utilização da vegetação alta como barreira sonora e de fruição aos prédios existentes fazendo com que o espaço livre público não se misture com o espaço livre privado e nas margens dos cursos d’água, foram restabelecidas as espécies de matas ciliares nativas.
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Figura 05: Corte CC. Fonte: acervo do autor
Figura 06 e 07: Imagens do projeto. Fonte: acervo do autor
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Referências ABBUD, Benedito. Criando Paisagens: Guia de trabalho em arquitetura paisagística. 4ª edição. Editora Senac São Paulo, São Paulo, 2010. DENALDI, Rosana (org.). Planejamento Habitacional: notas sobre a precariedade e terra nos planos locais de habitação. Editora Annablume, São Paulo, 2013. DENALDI, Rosana; FERRARA, Luciana N. A dimensão ambiental da urbanização em favelas. Ambiente & Sociedade, São Paulo, p. 1-20, 23 abr. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2018000100315&lng=en&tlng=en. Acesso em: 24 abr. 2019. JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades. 3ª edição. Editora WMF Martins Fontes. São Paulo, 2011. MACEDO, Silvio S. Espaços Livres. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 07 Universidade de São Paulo, 1995 MAGNOLI, Miranda. Espaço livre – objeto de trabalho. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 21. (p. 175 – 186) Universidade de São Paulo, 2006 MAGNOLI, Miranda. Em busca de “outros” espaços livres de edificação. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 21. (p. 141 - 174) Universidade de São Paulo, 2006 MAGNOLI, Miranda. O parque no desenho urbano. Revista paisagem e ambiente: ensaios. Nº 21. (p. 199 - 214) Universidade de São Paulo, 2006 MELLO, Sandra S. As funções ambientais e as funções de urbanidade das margens de cursos d’água. OCULUM - Revista de Arquitetura e Urbanismo, PUCCampinas, 1 sem. 2005. P. 48-61 MELLO, Sandra S. As funções ambientais e as funções de urbanidade das margens de cursos d’água. OCULUM - Revista de Arquitetura e Urbanismo, PUC-Campinas, 1 sem. 2005. P. 48-61 MELO, Vera. Dinâmica das paisagens de rios urbanos. XI encontro nacional da associação nacional de pós-graduação e pesquisa em planejamento urbano e regional - ANPUR, 2005, Salvador.. 4 jun. 2019.
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SANCHES, Patrícia M. De áreas degradadas a espaços vegetados. Editora Senac São Paulo, São Paulo, 2014.
DA PONTE PRA CÁ Projeto de Intervenção Urbana na M’ Boi Mirim Nathália Fernandes Orientadora : Profª. Ms. Rita Canutti
Figura 01 : Vista da ponte pra cá Fonte: acervo da autora
Resumo Este trabalho é uma reflexão de como o desenho urbano pode reestruturar e configurar a cidade; que versa sobre a proposição de um projeto de intervenção urbana para a M’ Boi Mirim, no extremo sul de São Paulo.
propor intervenções que visam modificar a via e seu entorno imediato. Com base nas questões levantadas e o entendimento que este viário não é homogêneo, foi possível identificar características que resultaram em setorizações da M’ Boi Mirim e do seu entorno, de modo que, a intervenção que permeia em todos esses é a rede de transporte, no caso, o corredor de ônibus, a ciclofaixa e o terminal interurbano, atrelado a novas infraestruturas e áreas verdes, que ao longo desse grande eixo, vai variando e se adaptando as suas tipologias.
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dados estatísticos e visitas técnicas, para compreender e caracterizar a M’ Boi Mirim e assim
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Deste modo, para a elaboração do projeto, usou-se de referências bibliográficas, iconográficas,
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Introdução Ao vasculhar a memória o que me fez escolher Arquitetura e Urbanismo, me deparei com as lembranças de como foi nascer e crescer na periferia de São Paulo, me lembrei das horas no transporte público, dos grandes deslocamentos a pé na Estrada do M’ Boi Mirim, de dizer que ia fazer uma viagem toda vez que ia ao centro e me deslumbrar em ver que ali, a cidade parecia estar toda conectada. Resgatar as razões que me trouxeram até aqui me levaram até o lugar de onde eu saí, Vila Calú, zona sul de São Paulo, do lado de Itapecerica da Serra, ponto de referência: Estrada do M’ Boi Mirim. Em meio a tantas lembranças, me propus a pensar o que esse lugar é para mim, e só me surgia um rap do grupo Racionais MC’s chamado Da ponte pra cá, cuja letra fala sobre a periferia, a desigualdade social, o favelado, a segregação e como tudo é diferente para quem mora na favela. [...] Não adianta querer, tem que ser, tem que pá O mundo é diferente da ponte pra cá Não adianta querer ser, tem que ter pra trocar O mundo é diferente da ponte pra cá [...] (Racionais MC’S, 2002) As palavras cantadas com força de denúncia, desabafo, súplica, se encaixavam perfeitamente na M’ Boi Mirim em que cresci, um grande eixo de circulação e conexão da zona sul, de configuração muito precária, usos variados, e que em grande parte concentram as atividades econômicas desta região. Observar essas questões, de como tudo era diferente da ponte pra cá, me despertou a vontade intervir nessa região buscando um projeto que melhorasse não só a vida da favela em que cresci, mas sua área de abrangência; eis que assim surgiu o título desse trabalho. Desde o início da faculdade notei uma discussão que sempre permeou todo o curso, sobre o que é cidade, e como intervir na cidade consolidada. Recuperar esta reflexão, neste momento, foi necessária e pertinente, visto que as cidades estão cada vez mais adensadas, que a M’ Boi Mirim além do adensamento é marcada pela precariedade. Deste modo, o presente trabalho de conclusão de curso parte desta inquietude, e apresenta um projeto de intervenção urbana para esse recorte consolidado da periferia da zona Sul de São Paulo, a região da M’ Boi Mirim. Tendo em vista que um projeto de caráter urbano é capaz de reestruturar um espaço, aplicá-lo em uma área tão carente e precária da cidade de São Paulo, torna-se bastante coerente. Urbanizar é tratar do todo, afinal, como implantar um novo edifício sem considerar seu entorno? Como construir cidade sem considerar a cidade existente? Este projeto visa reestruturar o viário existente, implantar um novo corredor ônibus e um terminal interurbano e rever as frentes de quadra desse viário principal, buscando incentivar novos usos para a região e qualificar este trecho de diferentes formas. O da ponte pra cá surgiu da leitura da estrada do M' boi Mirim, que vai além da sua foto marcada, como periferia, mas do seu entendimento sobre uma leitura de diversos dados como: pesquisa origem destino, densidade, uso e ocupação do solo, distribuição de equipamentos públicos, entre outros, que foram de suma importância para a compreensão deste eixo. Essa via existente apesar da sua forma atual, já é um importante corredor de circulação intermunicipal. Deste modo, o projeto viabiliza esses fluxos existentes, priorizando o transporte público e o pedestre, inserindo um novo modal, e conectando essa região a uma rede de transporte. Como a estrada não é homogenia e identificadas suas tipologias, foi necessário trabalhar de formas distintas nestes trechos, que variam desde suas dimensões a sua configuração, respeitando a as limitações de cada trecho e buscando qualificar, inserir a rede de transporte, com baixos índices de desapropriações, e em contrapartida, elevados índices, de reestruturação da malha urbana como um todo.
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Figura 03 : Diretrizes urbanísticas. Fonte: acervo da autora
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A proposta compreende então, a estrada M’ Boi Mirim como um grande eixo de interligação e importância econômica para os municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu. Deste modo, o projeto trabalhou em 3 diferentes escalas, buscando atender as necessidades dessa região. A primeira grande escala: a regional, tratando especificamente das características da via, entendendo que ao longos dos 6,5km, sua configuração não é homogenia, mas ainda assim, buscando modos de potencializar esse grande meio de circulação entre esse 3 municípios; a segunda escala: do edifício, trata exatamente de edificações que inseridas frentes a esse viário, podem ativar e impulsionar esse trecho, e por fim a escala micro: do pedestre, onde pensa-se no caminhar e nas sensações do pedestre ao longo dessa estrada. A partir do diagnóstico da região e da definição dessas 3 escalas de projeto, a proposta se deu buscando qualificar este viário principal como uma rede de transportes, mas, para isto, foi necessário o alargamento da via, que possibilitou não só a instalação de um corredor Figura 02 : Escalas de ônibus e uma ciclofaixa, mas também, tornou possível a qualificação incorporados no projeto. de calçadas, a inserção de faixa de serviços, novas áreas permeáveis, Fonte: acervo da autora levando mais do que uma rede de intermodal para a região, e sim, possibilitando a instalação de novos transportes, infraestrutura, e articulando as novas frentes de quadras com a instalação de novos usos. Para a inserção dessa rede de transportes, mais precisamente o alargamento do leito carroçável, vezes foi preciso desapropriar alguns lotes que não tinham recuo algum para a via, estes que estavam contidos em uma faixa de 5m do eixo da via foram removidos, afim de possibilitar a inserção da proposta. Assim, dada a implantação desse projeto na M’ Boi Mirim, foi calculada a área de influência desta intervenção, utilizando uma faixa de 300m do eixo da via para cada lado, sempre considerando toda a quadra, e um raio de 600m para o terminal de interurbano; medidas adotadas do PDE de São Paulo. Para qualificar não só o eixo, mas tudo sua área de influência, algumas diretrizes gerais de projetos foram estipuladas, buscando orientar o crescimento e o funcionamentos dessa região como um todo. Visando a transformação e qualificação para toda a área de influência deste projeto de intervenção urbana, foram elaboradas 5 diretrizes urbanísticas que auxiliam para a obtenção destes objetivos. São essas: 1 - Melhorar a mobilidade e acessibilidade urbana, 2 - Orientar o adensamento construtivo e populacional, 3 - Fortalecer e ampliar a base econômica local, 4 - Preservar e recuperar o patrimônio ambiental e 5 - Ampliar o acesso a equipamentos públicos.
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Essas diretrizes apresentadas, na medida do possível foram incorporadas no projeto de todo o eixo, mas em maior evidência em alguns trechos. Assim, o DA PONTE PRA CÁ, surgiu da leitura da estrada do M’ boi Mirim, de configuração precária e densidade elevada, é claro que isso faz parte dessa realidade, entretanto, há também, essa via existente que apesar da sua forma atual, já é um importante corredor de circulação intermunicipal. Deste modo, o projeto viabiliza esses fluxos existentes, priorizando o transporte público, que não é o de grande massa, mas que com a proposta do metrô Jardim Ângela, surge com um auxiliar, que comporta o volume diante das variadas densidades, incorporando também novos espaços qualificados para o pedestre, inserindo um novo modal, destinado ao ciclista, um novo terminal interurbano, e conectando assim, essa região a uma rede de transporte. Compreendido o eixo inteiro, algumas ampliações foram necessárias, não só para o melhor entendimento da chegada dessa nova estrutura, mas sua articulação com os usos existentes e os propostos. Assim, identificados os 5 pontos mais críticos, surgiram as ampliações, que são possíveis soluções para cada trecho, mas que vezes se reproduzem em outros. O que é possível observar por essas é que, cada trecho recebe um tratamento diferente, por causa da própria configuração da M’ boi mirim. Desta forma, os elementos fixos são o corredor de ônibus, a ciclofaixa, o passeio público, as faixas de infraestrutura e as novas áreas verdes, mas o dimensionamento, número de faixa de rolamento, vão oscilando de acordo com cada trecho. Cada trecho teve seu devido tratamento, não só em relação as faixas de rolamento e o viário em si, mas em suas articulações com os novos espaços livres ou áreas já existentes.
Figura 04 : Planta rede de transportes e articulação dos novos espaços. Fonte: acervo da autora
Figura 05 : Uma das configurações propostas para M’ Boi Mirim. Fonte: acervo da autora
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Figura 06 : Outra forma das configurações propostas para M’ Boi Mirim. Fonte: acervo da autora Junto a essas ampliações, há também o terminal interurbano, estruturado para receber os ônibus dos 3 municípios e complementar a rede de transportes proposta. O terminal de ônibus, surge como essa complementação, que está expressa em uma forma de ocupação, de cuidado com esses diferentes fluxos e modais que irão estar circulando neste espaço.
CET. Utilização dos Gabaritos de Giro e Determinação de Seções Transversais: Giro de ônibus. 2019. Disponível em: <http://www.cetsp.com.br/media/20722/nt187a.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2019. IBGE. CENSO 2010. 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: 14 abr. 2019. VILLAÇA, Flávio. São Paulo: segregação urbana e desigualdade. Estudos Avançados 71, São Paulo, v. 25, n. 71, p.37-58, abr. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v25n71/04.pdf>. Acesso em: 04 maio 2019 NIGRIELLO, A.; OLIVEIRA, R. H. A rede de transporte e a ordenação do espaço urbano. Revista dos Transportes Públicos-ANTP- Ano 35 - 2013 - 1º quadrimestre. p. 101-122. PAULO, Prefeitura de São. Manual de calçadas: Conheça as regras para arrumar a sua calçada. 2019. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/subprefeituras/calcadas/arquivos/cartilha_ -_draft_10.pdf>. Acesso em: 18 set. 2019.
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BONDUKI, N. O modelo de desenvolvimento urbano de São Paulo precisa ser revertido. Estudos Avançados, v. 25, n. 71, p. 23-36, 1 abr. 2011.
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Figura 07 : Corte terminal interurbano. Fonte: acervo da autora
Referência
Sistema de Áreas Livres Requalificação Cidade Ademar Sophia Ariadne Maciel Santos
RESUMO Este trabalho tem como objetivo requalificar áreas livres públicas que estão sem uso, subutilizadas e/ou degradadas, de forma que as articule e integre-as, criando um sistema de espaços livres que traga ao distrito de Cidade Ademar – zona sul, qualidade de vida, lazer e segurança. Através da requalificação e ativação de uso das praças, é que irá acontecer esse sistema de espaços livres, levando em consideração as particularidades e necessidades de cada área, chegando a um produto que seja um estímulo para os outros espaços do território.
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Figura 01: Implantação. Fonte: acervo do autor
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Orientadora: Profª Ms. Marcella Ocke
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INTRODUÇÃO Percebe-se que algumas áreas livres de edificação são vistas como resquício da cidade e não parte da mesma. Equipamentos urbanos e espaços livres são algo essencial na formação e requalificação dos espaços da cidade. Os espaços públicos bem-sucedidos encontram-se de forma estratégica na estrutura urbana, localizado perto de uma via estrutural, ponto de ônibus, escolas e etc, elementos que fazem parte do conjunto urbano. Relacionado aos processos econômicos e de urbanização, o espaço livre compõe-se de escalas diferenciadas, assim criando áreas de convivência formada através do público e privado, desenvolvendose de forma única. Os parques, praças, ruas e jardins desenvolvem um sistema de espaços, na maioria das vezes como áreas verdes. É neste contexto que este trabalho busca intervir, com o propósito de reverter esta situação, onde é
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enaltecida a potencialidade de seu entorno, e traz à tona um espaço público bem sucedido.
Figura 02: Espaço Público bem sucedido. Fonte: Project For Public Spaces PROPOSIÇÃO Os espaços livres de edificação são essenciais na requalificação dos territórios locais, porque conseguem atender as necessidades dos moradores, com os espaços de encontro e convívio de diferentes formas. A região em estudo é muito bem consolidada, porém durante as visitas no local, foi notado que apesar de ter áreas públicas, como praças, a maioria dos espaços tem seu uso inadequado, subutilizado e/ou degradado, o que leva a falta de uso, ou apropriação irregular. Desta maneira o
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perímetro foi escolhido com o intuito de dar a essas áreas o que elas precisam para se tornar potenciais na vida e nas relações dos moradores, podendo também ser parte da cidade, e não uma área de resquícios, tornar esses espaços públicos já existentes em um catalisador das transformações urbanas e sociais que irão acontecer na área, pós intervenção. Dentro do perímetro encontram-se três áreas. A Área 01 tem uma individualidade, uma escola e uma creche bem no meio do terreno, dividindo-o em duas partes, além disso, tem um córrego não canalizado que passa por todo o terreno. Nesta área foi implantada uma escadaria devido ao seu grande desnível acentuado, e pontes que sobrepõem o córrego transformando-o em um elemento e conseguindo a aproximação do usuário.
Figura 03: Área 01 - IMPLANTAÇÃO. Fonte: acervo do autor
dividida, esta fica em frente ao parque Nabuco, e têm uma parte já requalificada, formando uma praça com áreas de lazer, ciclovia e mobiliário urbano. A nova requalificação permitiu transformar os dois espaços em uma única área, através do desenho de piso e tendo ao longo do passeio áreas de estar, mesa para jogos, arborização e acesso entre as avenidas. A Praça LUIGI PALMA é inserida no perímetro como forma de conectar as principais áreas 01, 02, e 03, a idéia é que desta forma as áreas adjacentes a esse sistema se tornem também conexões, tornando-as parte de algo e não um fragmento da cidade. As faixas de pedestres são para trazer segurança para todos ao transitar pelas áreas.
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A área 02 fica entre duas grandes avenidas, Av. Vereador João de Luca e a Av. Cupecê, também
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Figura 03: Área 01 – PERSPECTIVA DE INTENÇÃO DE PROJETO. Fonte: acervo do autor
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Figura 04: Área 02 - IMPLANTAÇÃO. Fonte: acervo do autor
Figura 04: Área 02 – PERSPECTIVA DE INTENÇÃO DE PROJETO. Fonte: acervo do autor
A área 3 fica ao lado de uma habitação social (HIS) e da escola E.E. Professor João Evangelista Costa, com um pequeno córrego canalizado, mas que sofre com as moradias irregulares e a falta de cuidado preservação com o espaço coletivo. O principal objetivo é a inclusão neste pequeno espaço de área livre, para isso, mobiliários de permanência foram implantados no local, e próximo a escola brinquedo para crianças. Esta praça esta muito próxima da área 02, sendo possível usufruir da outra área que têm
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um maior número de equipamentos.
Figura 05: Àrea 03 – IMPLANTAÇÃO. Fonte: acervo do autor
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Figura 05: Àrea 03 – PERSPECTIVA DE INTENÇÃO DE PROJETO. Fonte: acervo do autor
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MAGNOLI, Miranda. Paisagem e Ambiente. Espaço Livre Objeto de trabalho. 21ª Edição, 2006 PREFEITURA DE SÃO PAULO, Centro Aberto, Experiências na escala humana. São Paulo: SMDU 2015
CONECTANDO ESPAÇOS VAZIOS: Requalificando a praça sede Parque Pinheiros Vanessa de Oliveira Braz Orientadora: Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich
Figura 01 : Imagem do projeto, parquinho. Fonte: acervo do autor
dentro da região de Taboão da Serra, consequentemente, em seu momento de descanso e interação social, os cidadãos procuram passear por parques ou praças distantes de suas moradias, por falta de espaços destinados para a promoção do bem-estar, eventos festivos, culturais, lazer, esportivo e de contato com o meio ambiente. Este estudo reforça a importância da preservação do meio ambiente inserindo-o no contexto da cidade, agregando o lazer e seus diversos modelos atuais para atingir a população local. Previsto no projeto espaço multifuncional para que seja promovido pela comunidade local, diversificadas atividades ou aulas ao ar livre. Pretende-se também na proposição do projeto adequar os espaços permeáveis, solucionando problemas de drenagem urbana e de qualificação da paisagem com elementos de infraestrutura verde
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O trabalho surge a partir da falta de áreas de lazer para o uso coletivo devidamente estruturadas
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Resumo
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PROBLEMÁTICA A falta de espaços pensados, bem definidos e projetados para abrigar adequadamente programas ou atividades de lazer que já estão sendo desenvolvidos, ou podem vir a ser ampliadas, nas áreas periféricas dentro de São Paulo, em conjunto com a preservação, ampliação e melhorias dos espaços públicos degradados e subutilizados, agindo em conjunto com áreas verdes com estrutura urbana adequada para resolver problemas de drenagem em áreas pré dispotas ao alagáveis. JUSTIFICATIVA O município de Taboão da serra, hoje obriga seus moradores a terem que percorrer uma longa distância, para procurar um local de lazer de qualidade, ou restringe em espaços privativos dentro das edificações, mediante os locais públicos inadequados e degradados. Tendo em vista desta problemática e procurando atender esta demanda, este trabalho surge com a intenção de ampliar e requalificar espaços livres públicos. OBJETIVO Criar uma praça multifuncional no Bairro Parque Pinheiros, com o intenção de definir um local adequado para atividades que atualmente já ocorrem e complementar a intervenção já existente, hoje conhecida como Sede do Parque Pinheiros. Com o foco em sediar um novo espaço voltado para as crianças e mulheres, para ampliar as atividades de dança e luta que hoje acontecem no meio da praça, e que vem sendo desenvolvidas de forma precária sem estrutura inadequada para as atividades. Além disto a Sede Parque Pinheiros possui características esportivas para adultos (quadras de futebol, campo, pista de skate, grande fluxo de bicicletas) e de passagem para os moradores dos dois condomínios HIS, deixando nítido a necessidade de se organizar o fluxo espacial destas atividades devido ao uso continuo do local. Esta nova praça também passará a ser a nova sede de eventos festivos culturais (festa junina, carnaval, festa de dia das crianças, feira e etc.) que hoje acontecem em meio a Rua Elena Morais de Oliveira, tendo a mesma como única ligação viária da EMEF Prof Maria Alice Borges Ghion e da EMI Pelezinho, promovendo a liberação do viário para melhor atender os usuários do local. Proponho também como parte importante desde projeto, cuidar do entorno que dão acesso a todo este equipamento existente, ampliando estes acessos, partindo de terrenos próximos que são área com
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problemas de alagamento. PARTIDO ARQUITETÔNICO O partido arquitetônico desse projeto surge como CONEXÃO, pois é a partir da integração de diferentes trechos, encorpados a um único desenho de piso, que conecta todos os locais no perímetro. Ligando os espaços existentes e os propostos, em um únicos desenho, com a intenção de se transformar em um novo polo de lazer, cultura e integração da população. Este novo piso requalifica os trechos de calçada ao longo da Rua Helena Moraes de Oliveira, e incentiva o visitante a entrar no espaço dentro da intervenção, passando por diferentes mobiliários e áreas dentro do parque, e se conectando ao segundo trecho, localizado ao longo da BR116, que por sua vez, será responsável por definir um novo acesso aos moradores do bairro, que anteriormente não contavam com calçadas em seu percurso.
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Eis que, dentro do parque, é criado um caminho de ipês, que pretendem marcar visualmente o passear, incentivando, mais uma vez, o caminhar pelo local, sendo um ponto atrativo, que busque sempre a integração do pedestre com o parque, visualmente e esteticamente.
Tirando partido da topografia do terreno, e escolhendo o trecho que consiste em menor aclive, e divisas com muros, para que seja implantado estruturas ajardinadas, desenvolvendo funções como de jardim de chuva, biovaletas e canteiros aquáticos. E os locais de maior aclive, será implantando praças, infraestrutura para drenagem correta, pisos drenantes e acessibilidade, com inclinação mínima para as paredes afim de chegar aos canteiros ajardinados.
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Figura 03 : Cortes projetuais. Fonte: acervo do autor
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Figura 02 : Implantação do projeto. Fonte: acervo do autor
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Figura 04 : Cortes projetuais. Fonte: acervo do autor Nesta parte do projeto, um espaço para conter as chuvas fortes foi projetado, auxiliando um possível o alagamento na BR116.
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Figura 05 : Imagem da praça e parquinho. Fonte: acervo do autor
Sendo este um novo terreno incorporando a praça existente, este espaço que antes era um vazio urbano, passará a ser o espaço para desenvolver atividades com caráter educativo. Constituído de uma marquise com grandes placas de metal que podem modificar este espaço, podendo se transformar em um local mais aberto, ou mais fechado, dependendo de qual for o uso do dia. Por este terreno estar entre as duas escolas que constroem o entorno, este foi o melhor lugar escolhido para desenvolver esta parte do projeto, assim, tanto poderá ser usado para as aulas já desenvolvidas em meio a praça Sede Pinheiros (dança e luta para as crianças), como pode sediar atividades como feiras culturas, festas juninas, realizadas pela comunidade e pela escola. Na praça Sede Parque pinheiros, foi redefinido os passeios, o playground será ampliado, e será criado um espaço para uma academia ao ar livre, levando em consideração os levantamentos realizados durante a visita técnica, onde em conversa com a população, os mesmos queixaram-se de falta de mobiliários, e de mal conservação do espaço atual.
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Retirando as grades da praça para promover maior integração, além do novo piso já citado, procuro estabelecer durante estes passeios, espaços de contemplação a natureza, nesta parte do projeto clareiras surgem, respeitando a vegetação existente, e novas propostas, desenvolvendo sensações aos visitantes.
Figura 06 : Espaço de contemplação. Fonte: acervo do autor Conclusão Foi proposto através deste trabalho o estudo dos conceitos de espaços públicos, estudos de caso e escolha do local para assim realizar um projeto de requalificação e agregar um novo espaço público, levando em consideração uma área que a alguns anos tem recebido mudanças para melhor atender o lazer dos moradores locais, aproveitando desta iniciativa, fazendo partido de espaços urbanos degradados próximos a intervenção existente, e sem uso adequado, este estudo tem a intenção de requalificar um espaço que antes era um grande vazio urbano.
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo, WMF, Martins Fontes, 2003. KLIASS, Rosa Grena. Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo, Editora Pini,1993. LEITE, Carlos. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes – desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Bookman. MAGNOLI, Miranda Martinelli. Paisagem Ambiente: Ensaios – Nº 21. São Paulo, 2006. MACEDO, Silvio Soares e SAKATA, Francine GRAMACHO. Parques Urbanos No Brasil. São Paulo, Edusp, 3ª Edição, 2010. SANCHES, Patrícia, de áreas degradadas a espaços vegetados, 1 edição, São Paulo .Editora Senac 2011.
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Referências
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É preciso resgatar na história da cidade a importância da praça para a sociedade, e quais as suas funções, procurando rebate-las nas atividades sociais desenvolvidas atualmente, e estruturar esses espaços para abraçar diversos usos, e que com o tempo, este local não perca a sua essência e importância para as pessoas.
Salas urbanas Fragmentos sentáveis em Santo Amaro Vanessa Ramos Araújo Orientador: Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocke Mussnich
Figura 01: croquis - salas urbanas. Fonte: acervo do autor
as relações ‘objeto, corpo e espaço’. Por isso geram-se diretrizes espaciais tratando variadas situações notadas, buscando melhorar o desfrute dos ambientes. Disso resultam intervenções adequadas à escala e uso do corpo humano por uma família de objetos sentáveis que, ao ser incorporados ao espaço, acoplados ou justapostos a elementos preexistentes (empenas, degraus e calçadas) fortalecerão interações entre as pessoas, solucionando questões locais.
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Essa pesquisa investiga seis fragmentos em Santo Amaro observa a vida cotidiana, explorando
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Resumo
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Introdução Por realizações diversas quanto a explorar a relação do corpo humano com a cidade que o abriga chego ao processo projetual explicado a diante. Nele pretendi revelar fragmentos do território do centro histórico e comercial de Santo Amaro que acolhe diariamente cerca de dois milhões de passantes, antes já conhecido por mim, ao olhá-lo novamente e com mais atenção, o [re]conheci. Ao percorrê-los encontrei pessoas apoiadas ou sentadas em muretas e bordas do espelho d´água da praça Floriano Peixoto, das floreiras nos calçadões e na escada da Catedral, se tornando elementos de apoio sentável para os que habitam os espaços e precisam parar, confortáveis ou apropriados a esse uso. Cenas como essas demonstram a necessidade de configurações mais adequadas para esses lugares já criados pelas pessoas. Busco avançar nos estudos das práticas cotidianas levando em conta importantes considerações, realizadas por exploradores desse tema como William Whyte, Jan Gehl e Yi Fu-Tuan. vindos de áreas muito ricas e diversas nos olhares que fornecem àqueles buscadores por aprimoramento no trato das questões da arquitetura, urbanismo, design de mobiliários urbanos e geografia social. Defino meu objetivo nessa elaboração e as possíveis esferas de análise que pesam em minhas decisões projetuais. Investigo as noções de qualificação adequada dos espaços livres urbanos, focando inicialmente na unidade ‘praça pública’, em seguida tratando de outros pontos focais, da escala do objeto ou elemento urbano e dos fatores que corroboram uma boa elaboração dele. Passo a explorar os modos de coleta de informações e percepções que me aproximam desse universo de atuação definido: dados que revelam as camadas temporais presentes no território, metodologias como a cartografia, a observação empírica, as seguidas visitas exploratórias, os registros diversos feitos a partir dessa investigação, me direcionando à exploração de elementos espaciais variados. A partir dessas considerações gerei diretrizes espaciais complementares a elaboração das intervenções
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físicas presentes na seção projetual desse trabalho na forma de propostas de mobiliário. Serão estabelecidas adequações das áreas específicas elencadas no sentido de promover tratamento das necessidades levantadas visando melhorar o desfrute delas pelos frequentadores desse trecho da cidade. Tendo as cenas vistas em mente proponho, peças de mobiliário urbano que configurem uma família, promovendo assim uma conexão entre os lugares, processo esse que também pode reverberar para outros locais da cidade com necessidades e características semelhantes.
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Proposição Ao observar como as pessoas habitam o território escolhido para essa pesquisa, encontro cenas cotidianas de apropriação dos espaços públicos, os quais são estabelecidos pelas pessoas como lugares de permanência, e desses, também identifico a necessidade de qualificação, bem como: tratamento do piso, inserção de mobiliários urbanos adequados (iluminação apropriada, lixeiras e outros), plantio de árvores para fornecer opções de sombreamento, além de melhorias na acessibilidade de um trecho específico. Feito isso, elaboro diretrizes espaciais para tratar as questões mencionadas, considerando como elemento urbano essencial para a transformação dos espaços urbanos: o mobiliário sentável, que possibilite permanência e convivência. Sendo assim, proponho uma família de mobiliários para serem acoplados e justapostos à itens préexistentes em fragmentos do espaço público em Santo Amaro. Os locais de inserção foram definidos pela realização do processo mencionado acima, trazendo uma percepção mais clara do modo como as pessoas habitam cada um dos pequenos núcleos dentro da zona delimitada para estudo. Parto do conceito da linha como ideia de limpeza visual levando em conta o contexto e como ela forma o cubo, e dele gero diferentes geometrias, alturas e ângulos conectados entre si por um sistema de encaixe em intersecção, similar aos dentes de dois pentes, possibilitando opções dinâmicas de uso e uma percepção visual que se transforma dependendo do ponto de onde os itens serão vistos. A escala de cores deve servir como facilitador na montagem (como num jogo de encaixar) e dar aos usuários maior clareza quanto ao funcionamento do objeto ao se aproximarem. O espaçamento entre módulos, o modo de estruturá-los e as dimensões do material que os compõe, afiguram a permeabilidade entre os perfis. As diferentes composições gerarão resultados visuais ao observador na paisagem a distância, despertando curiosidade ou estranhamento. Mas, ao se aproximar, perceberá, no seu lugar habitual de repouso a função real das peças. Então poderá sentar para esperar, conversar, ver as pessoas, descansar ou se encontrar com alguém. Assim é valorizada a presença cotidiana dos passantes ao
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Figura 02: diagrama de localização do território e intervenções. Fonte: acervo do autor
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trazer soluções de acolhimento mais abrangentes e flexíveis.
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Figura 04: [reconhecimento. Fonte: acervo do autor
Figura 5: corte espelho d`água. Fonte: acervo do autor Figura 03: diagrama de localização do território e intervenções. Fonte: acervo do autor
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ÀS MARGENS DO CÓRREGO ÁGUA ESPRAIADA Requalificação dos Espaços Livres Existentes Victória de Barros Freire Ianni Orientador: Prof. Dr. Fabio Robba
Figura 01 : Projeto Paisagístico às margens do córrego Água Espraiada . Fonte: Autoral
nas margens do Córrego Água Espraiada, na zona sul de São Paulo, e à identificação de seus problemas e potencialidades para a proposição de uma requalificação nos espaços livres de edificação existentes e proporcionar a integração do lazer urbano para os moradores e para todas as pessoas que vão frequentar o local. Para isso, deve-se considerar os conceitos básicos de espaços livres de edificação, assim como a compreensão da função do lazer urbano nas cidades contemporâneas, pois o projeto é resultado de um embasamento teórico que possibilita a criação de ideias e alternativas para o projeto.
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O presente trabalho refere-se a um estudo aprofundado da região do Brooklin, especificamente
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Resumo
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Introdução OBJETIVO GERAL Requalificar e conectar os espaços livres de edificação que beiram o córrego Água Espraiada (bairro Brooklin, zona sul de São Paulo), com o intuito torna-los qualificados e utilizados. OBJETIVO ESPECÍFICO • • • • •
Analisar as potencialidades e problemas do bairro; Identificar os pontos de interesse da região estudada; Delimitar o perímetro para a intervenção; Elaborar um projeto paisagístico às margens da Av. Jornalista Roberto Marinho; Interligar os principais pontos de interesse da região com os espaços livres de edificação existentes a partir do desenho paisagístico e de calçadas.
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JUSTIFICATIVA Considerando que o Brooklin, atualmente, é um bairro predominantemente residencial, é importante que ofereça espaços livres de edificação destinados ao lazer urbano, como parques e praças. Após um estudo da região, foi possível identificar as praças / canteiros às margens do Córrego Água Espraiada que têm potencial para atender as necessidades dos moradores e das pessoas que frequentam e que vão frequentar a região. As potencialidades observadas são: • As praças estão localizadas próximas à uma avenida importante (Av. Jornalista Roberto Marinho); • As estações do monotrilho que está sendo construído estarão localizadas próximas às praças; • Não há nenhum parque público na região; • Não há praças qualificadas na região; • Há uma escola estadual que divide terreno com uma das praças estudadas; • No bairro, não há espaços de lazer públicos coletivos; • Possibilidade de conexão entre os espaços livres de edificação existentes; • Há um ponto de ônibus em frente à uma das praças. Considerando que o Brooklin, atualmente, é um bairro predominantemente residencial, é importante que ofereça espaços livres de edificação destinados ao lazer urbano, como parques e praças. Após um estudo da região, foi possível identificar as praças / canteiros às margens do Córrego Água Espraiada que têm potencial para atender as necessidades dos moradores e das pessoas que frequentam e que vão frequentar a região. As potencialidades observadas são: • As praças estão localizadas próximas à uma avenida importante (Av. Jornalista Roberto Marinho); • As estações do monotrilho que está sendo construído estarão localizadas próximas às praças; • Não há nenhum parque público na região; • Não há praças qualificadas na região; • Há uma escola estadual que divide terreno com uma das praças estudadas; • No bairro, não há espaços de lazer públicos coletivos; • Possibilidade de conexão entre os espaços livres de edificação existentes; • Há muitos moradores no bairro, por ser uma área residencial. METODOLOGIA O presente trabalho será desenvolvido com base em uma pesquisa completa da região a fim de se obter todas as informações necessárias para a realização do mesmo. Sendo assim, a metodologia utilizada para que seja possível dar prosseguimento neste trabalho vai se basear em: • Fazer um levantamentos da região, com fotos, mapas e dados; • Visitar o local em diferentes dias e horários para compreender o fluxo de pedestres; • Mapear pontos de interesse da região para argumentar na proposta do projeto;
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• • •
Fazer um mosaico de espaços livres para compreender a região a ser estudada; Pesquisar projetos similares para ter uma base projetual; Definir o perímetro / área de influência para intervir e projetar;
Figura 02 : Entorno com área de intervenção. Fonte: Autoral Proposição PARTIDO DE PROJETO
O projeto paisagístico da praça e das calçadas que fazem parte da área de intervenção é composto por um desenho de pisos com linhas ortogonais no qual cada cor representa um uso diferente do espaço. A escolha dos materiais dos pisos foi pensado de acordo com o devido uso do local ao qual está inserido e também com as condições climáticas da região, prevendo a durabilidade e sustentabilidade. Por conta disso, as melhores opções para atender às necessidades do projeto e do local são: piso intertravado em 6 cores diferentes, piso de borracha no playground, madeira plástica para as arquibancadas e grama. A arborização também é de grande importância para o projeto, pois fazer sombras em áreas de passagem e de permanência, traz vida para a praça que está imersa em um entorno urbano e cinza. Ao inserir árvores com diferentes formas, cores e tamanhos, junto com as árvores já consolidadas, o desenho paisagístico é configurado, conforme mostrado na Figura 01.
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PROJETO
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O partido do projeto é criar conexões das praças com o rio e os pontos de interesses escolhidos como justificativa para a proposição (estações do monotrilho, o monotrilho em si e a escola estadual), a partir de um desenho paisagístico caracterizado com linhas ortogonais. Assumindo um caráter contemporâneo, as linhas ortogonais formam o desenho de piso e delimitam seus devidos usos, que são diferenciados por cores. E com isso, o projeto é representado como um elemento único, tendo dentro dele, diferentes usos (lazer, permanência, comércio, passagem, travessias, etc.), um fluxo contínuo e o mais importante, a priorização dos pedestres.
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Figura 03 : Desenho de pisos. Fonte: Autoral
Figura 04 e 05 : Renderizações. Fonte: Autoral.
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Acima, constam dois cortes sendo o primeiro da situação atual da região e o segundo de como ficaria seguindo o projeto de praça. Com esses cortes é possível notar as mudanças (pré e pós projeto).
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ROBBA, Fabio; MACEDO, S. S. Praças Brasileiras. São Paulo: IMESP, 2002. MAGNOLI, Miranda. Paisagem Ambiente: ensaios – n.21. São Paulo: Universidade de São Paulo. 2006 JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MALAMUT, Marcos. PAISAGISMO: Projetando Espaços Livres. São Paulo: MARCOS MALAMUTI. 2011 ROLNIK, R. . O lazer humaniza o espaço urbano. Lazer numa sociedade globalizada. São Paulo: SESC São Paulo/World Leisure, 2000. DEGREAS, Helena; RAMOS, Priscilla. Espaços Livres Públicos: formas urbanas para uma vida pública. Dissertação (SEL-FIAMFAAM vinculado ao Mestrado Profissional de Urbanismo do FIAMFAAM Centro Universitário) - FIAMFAAM Centro Universitário, São Paulo, 2014. ALEX, Sun. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2011. FARAH, Ivete; SCHLEE, Mônica; TARDIN, Raquel. Arquitetura paisagística contemporânea no Brasil. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2010. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2013. MALAMUT, Marcos. Paisagismo: projetando espaços livres. Lauro de Freitas – BA. Ed. Livro.com, 2011.
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Referências
ensaios
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
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A Mansão Móveis Revitalização da Arquitetura de Interiores Anny Caroline Bez Orientador : Prof. Dr. Gabriel Pedrosa
Figura 01 : Fachada da loja - Projeto. Fonte: acervo do autor
móveis que está localizada na cidade de Itatiba, interior de São Paulo, há 40 anos. O objetivo é buscar uma personalidade de destaque para a marca, onde ela possa ser identificada tanto na área interna, no projeto dos ambientes que serão propostos, como na área externa, na estrutura que será projetada para chamar atenção dos clientes. O trabalho busca, além de entender o espaço em que a loja está inserida, analisar quais são os concorrentes diretos da A Mansão, qual o perfil dos atuais clientes e quais estratégias devem ser tomadas em relação ao projeto que deem destaque a loja. Introdução A A Mansão Móveis é uma loja de móveis que está localizada na cidade de Itatiba, interior de São Paulo, que tem em seu showroom a exposição de peças fabricadas em sua marcenaria. Seu projeto de arquitetura nunca teve mudanças significativas e atraentes que fizesse com que a loja tivesse destaque na cidade. Então, será proposto um novo projeto para o local, buscando resgatar sua
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Este projeto de arquitetura refere-se a revitalização da arquitetura de interiores de uma loja de
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Resumo
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forte característica em relação ao uso da madeira maciça como principal matéria prima para seus móveis e criando uma personalidade para que a marca ganhe destaque. O novo projeto buscará mesclar a história de tradição da empresa, que está há 40 anos na cidade de Itatiba, com novas propostas inovadoras, que além de criar uma nova cara para a loja, atrairá as pessoas ao local para novas experiências além da compra.
Figura 02 : Fachada da loja - Atual. Fonte: acervo do autor
Proposição
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Objetivos: •
Desconstruir o espaço tradicional de loja de móveis;
•
Agregar os espaços;
•
Elemento que se destaque e faça conexão dos diferentes usos;
•
Mobiliários confortáveis no atendimento, também servindo como mostruário;
•
Espaço com cores neutras, clean, para dar destaque aos produtos;
•
Loja que traga, ao mesmo tempo, simplicidade e sofisticação aos clientes;
•
Abrir espaços para experiências;
•
Sustentabilidade
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Paulo, 2019.
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WSGN, Negócios e Estratégias, Os valores e o preço: a equação de consumo dos millennials. São
Loja Conceito - Munny Ariane Paz Orientador: Prof. Dr. Gabriel Pedrosa
Figura 01 : Fachada do edifício vista da Rua Harmonia. Fonte: acervo do autor
consumidor não mais busca somente funcionalidade e qualidade, mas se mostra cada vez mais exigente e procura por envolvimento e identificação com a marca e, principalmente, propósito. Sendo assim, as marcas tendem a explorar novas formas de comunicação com o consumidor e técnicas de diferenciação. A loja conceito surge como uma estratégia, com a intenção de propor novas experiências e aumentar a relevância da marca, através de seu posicionamento e identidade visual. O presente trabalho busca propor uma loja conceito para a marca Munny, visando o aumento da visibilidade, o fortalecimento da imagem da marca - a partir de uma gentileza urbana, considerando sua inserção no contexto urbano -, e a expressão da sua identidade.
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O mercado de consumo encontra-se em crescente transformação nas últimas décadas, e o
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Resumo
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Introdução No cenário de mudanças na economia capitalista, avanços da tecnologia e variedade de produtos, o modo de consumir e os espaços comerciais estão passando por uma evolução significativa. As lojas, que antes exerciam exclusivamente o papel de compra e venda, diante dessas transformações, passam a ser um forte instrumento de comunicação, onde a diferenciação e a experiência assumem grande importância. Vivemos na era em que a comunicação e a publicidade exercem cada vez mais influência no processo de decisão de compras, não oferecem apenas produtos e serviços, mas também um estilo de vida que traz consigo significados e valores “que dão tanto ao consumidor quanto ao bem de consumo uma sólida identidade social no interior de um universo significativo” (SLATER, 2002, p. 144). Segundo Baudrillard (2008), o consumo na sociedade contemporânea é confundido com a forma de ser e estar em sociedade, assim, a inserção da marca na cultura e na vida dos consumidores faz com que tomem consciência de seus gostos, preferências e valores. A experiência, neste caso, permite uma aproximação e identificação entre público e marca. Neste contexto, surge a loja conceito como ferramenta do marketing para fortalecer a imagem da marca e seu relacionamento com os consumidores, buscando oferecer experiências de compra diferenciadas. Criase uma ligação direta entre o espaço comercial e o cliente, sem depender exclusivamente dos meios convencionais de publicidade e propaganda, que já não conseguem mais criar este vínculo de identificação e transmissão da força da marca. Neste contexto, a loja conceito enquanto variável do marketing, “precisa satisfazer as necessidades dos consumidores de forma que os expresse, transmita suas emoções e valores, estabeleça relações e compartilhe experiências da vida em sociedade” (DIAS, 2003). A estrutura da loja se apresenta como o principal diferencial, sendo projetada para criar associações positivas em relação à imagem da marca, aumentando sua visibilidade, seu prestígio, e, como
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consequência, as vendas. Juntamente com a arquitetura do local, o visual merchandising é utilizado como uma técnica de comunicação que permite experimentação e interação do cliente com a marca, trabalhando com diversos elementos sensoriais, de modo a fazer que a loja seja um provedor de experiências. O desenvolvimento deste trabalho busca entender como a loja conceito influencia no fortalecimento da imagem da marca, e a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo desta pesquisa, propor um projeto de loja conceito utilizando a marca Munny como objeto de experimentação e análise, transformando sua identidade em um espaço físico que dialogue com o contexto urbano onde está inserido, que não seja somente um local de venda e apresentação de produtos, mas também de experiências inéditas e memoráveis para o consumidor e o público que frequenta o bairro. Proposição O partido deste projeto se dá pela abertura do terreno da loja para a criação de um novo acesso para o Beco do Batman, ponto turístico de São Paulo. Deste modo, a implantação foi pensada de maneira que o espaço seja de qualidade para o Beco do Batman e para loja, considerando o bem estar dos usuários, visando principalmente manter e valorizar a cultura de arte do entorno.
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Para o desenvolvimento do projeto foram consideradas as seguintes diretrizes: - Térreo permeável - Espaço de estar - Área verde - Funcionalidade - Ambiente que estimule a criatividade e a interação A implantação e a volumetria foram pensadas a fim de considerar o campo de visão para os grafites, com inclinações que marcam as entradas e o caminho até o beco do Batman, possibilitando a criação de um terraço que dá visão para todo o entorno imediato. Sendo assim, a marca Munny passará a ter mais visibilidade, não atraindo somente o público-alvo da marca, mas tornando-se reconhecida por outros usuários que passarão a acessar o Beco do Batman por este novo acesso. Com o térreo permeável, os conceitos se materializam em um espaço amplo de passagem e permanência, onde a marca e o grafite
Figura 03: Corte BB. Fonte: Acervo do autor
O programa é composto, no pavimento do térreo, por uma grande área livre que permite permeabilidade da Rua Harmonia para o Beco do Batman, além de contar com um espaço de estar, para que o indivíduo possa descansar sem necessariamente ter que adentrar na loja. No interior da loja, as áreas funcionais, como caixa, estoque, sanitário para os clientes e provadores, foram dispostas nas extremidades do edifício, que possuem fachada cega, o restante foi computado como área de vendas, com vista para a Rua Harmonia e para o acesso criado para o Beco do Batman. O pé direito da loja é duplo, o que permitiu a criação de um mezanino destinado aos funcionários, com área de descanso, copa e sanitário.
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Figura 02: Implantação. Fonte: Acervo do autor
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se encontram e o indivíduo é convidado a entrar.
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O pavimento superior é destinado à área de vendas, porém o mobiliário foi pensado de forma que permita que ocorram oficinas criativas e de customização, ou seja, o layout pode sofrer variação de acordo com determinado evento ou atividade, e até mudanças de coleção, sem que implique em grandes deslocamentos de produtos e mobiliários. No mesmo pavimento há o café/bar, com duas aberturas, para a loja e para o terraço. O terraço torna-se uma extensão da loja e serve como um espaço de descompressão e contemplação, com vista direta para o Beco do Batman e para o novo acesso criado. Já a cobertura é completamente forrada por vegetação para amenizar as temperaturas internas e se integrar com o edifício.
Figura 04: Corte AA. Fonte: Acervo do autor
Figura 05: Fachada do edifício vista do Beco do Batman. Fonte: Acervo do autor
O conceito do ponto de venda para a Munny está relacionado com a mulher que veste a marca e com o público que virá a frequentar este espaço, não somente visando o consumo, mas também a prática, através das oficinas, como local de passagem. Considerando todo o contexto da marca e sua variedade de produtos, a loja foi desenvolvida com mobiliários modulares e flexíveis, que permitem modificações no
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layout conforme a disponibilidade de produtos e mudança de coleções. Visto que todas as roupas e demais produtos da marca possuem estampas e cores bem evidentes, a linguagem dos mobiliários, com estruturas aparentes e acabamentos simples, servem de plano de fundo para a organização e exposição dos produtos sem que haja conflito visual.
Figura 06: Vista da área de vendas - Térreo.
Figura 07: Vista da área de vendas - Térreo.
Fonte: Acervo do autor
Fonte: Acervo do autor
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Figura 08: Vista da área de vendas - 1 Pavimento.
Figura 09: Variação do mobiliário para a
Fonte: Acervo do autor
oficina. Fonte: Acervo do autor
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VENTURI, Robert; SCOTT BROWN, Denise; IZENOUR, Steven. Aprendendo com Las Vegas: o simbolismo (esquecido) da forma arquitetônica. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
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VENTURA, Rodrigo. Mudanças no perfil do consumidor no Brasil: principais tendências nos próximos 20 anos. Macroplan - Prospectiva, Estratégia e Gestão, 2010.
Ensaios Acerca dos Novos Espaços Comerciais Multifuncionalidade como estratÊgia Bianca de Castro Souza
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Figura 01: Loja de Livros (Narrativa 06). Fonte: Elaborado pela autora.
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Orientador : Prof. Dr. Gabriel Pedrosa
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Resumo A constante e fluida mudança presenciada por todos os que se inserem no cenário atual, transforma, reseta e renova a forma como nos relacionamos entre indivíduos, cidade e espaço. Com o exponencial crescimento da tecnologia em nossas vidas, descobrimos novas formas de vivenciar o mundo à nossa volta. Quando se trata de consumo, não é diferente: Os espaços comerciais, presentes na realidade de toda e qualquer cidade desde sua fundação, passam a se tornar obsoletos e desprovidos de sentido à medida que o e-commerce avança, e a aquisição de produtos se torna banal e alcançável através de um mero clique. Ainda assim, diariamente, pessoas de todas as classes, raças e gêneros transitam entre espaços comerciais dos mais diversos tipos. Especular, descobrir e investigar através de ensaios espaciais que se dão em forma de croquis, diagramas e narrativas como se articulam os novos espaços comerciais, tendo em vista a estratégia da multifuncionalidade do espaço, é o objetivo deste trabalho.
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Introdução Atualmente, em uma velocidade assustadora, espaço físico e virtual se fundem cada vez mais. Torna-se difícil delimitar as linhas que separam nossa percepção do que chamamos de ‘espaço construído’ e ‘espaço vivenciado’. Os novos processos e mecanismos disponíveis nas mais diversas interfaces tecnológicas transformaram e continuam transformando a maneira como lidamos e percebemos o espaço. Quando se trata de espaço comercial, o impacto é ainda maior. Grandes redes de e-commerce e marketplaces surgem na internet com promessas que sugerem que não será mais necessário transitarmos dentro de lojas para adquirirmos o que quer que precisemos. Como resultado dessa transformação, os espaços comerciais começam a perder seu sentido, a loja física, em alguns casos, começa a se tornar obsoleta, especialmente quando ela nada mais é do que uma expressão debilitada e limitada da variedade que uma loja virtual pode conter. Tendo em vista essa mudança de cenário espacial e social, unida ao grande “despropósito” que se tornou frequentar espaços comerciais desprovidos de qualquer significado, marcas de todos os tipos ao redor do mundo estão repensando as estratégias para suas lojas físicas. Internacionalmente, o novo sentido que o espaço comercial físico está tomando é tópico de discussões em fóruns e conferências. Cabe ao profissional da arquitetura, unido a outras frentes de trabalho, dar respostas e soluções às inúmeras incógnitas que rodeiam este assunto, sempre tendo em vista as transformações sociais que estamos vivenciando. Além desses fatores, a mentalidade do consumidor também se transforma. À medida em que o acesso às informações é cada vez maior, o nível de exigência tende a crescer. A diversidade de produtos oferecidos pelo mercado, geram, muitas vezes, o efeito reverso do esperado - ao invés de aumentar o nível de consumo, aumenta-se a reflexão por parte do consumidor na aquisição de um produto. O cliente de uma marca, aqui, passa por diversos questionamento tais como: O que essa marca e/ou produto representa para mim? Quais os impactos gerados no ambiente na produção de produto x ou y? E assim por diante.
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No entanto, pensamos que o espaço comercial não deve ser rejeitado frente a essas transformações sociais e econômicas, tendo em vista a sua importância para a cidade como um todo. A esse respeito, Jane Jacobs (1961, P. 106) afirma: A diversidade comercial é, em si, imensamente importante para as cidades, tanto social quanto economicamente. A maior parte dos usos da diversidade que abordei (...) depende direta ou indiretamente da presença de um comércio urbano abundante, oportuno e diversificado. Mas, mais do que isso, onde quer que vejamos um distrito com um comércio exuberantemente variado e abundante, descobriremos ainda que ele também possui muitos outros tipos de diversidade, como variedade de opções culturais, variedade de panoramas e grande variedade na população e nos frequentadores. É mais do que uma coincidência. As mesmas condições físicas e econômicas que geram um comércio diversificado estão intimamente relacionadas à criação, ou à presença, de outros tipos de variedade urbana.
Figura 02 : Frentes de varejo escolhidas na primeira etapa de trabalho seu cruzamento com as possíveis multifuncionalidades de uma loja. Fonte: Elaborado pela autora.
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O processo que se deu no desenvolvimento deste trabalho apresenta uma metodologia de desdobramento de cada etapa que foi consequente aos avanços e estudos realizados. Para tanto, foi necessário algum afastamento da abordagem tradicional (embora válida e importante) de desenvolvimento de projeto para que os ensaios pudessem ter sua concepção dentro de um contexto de especulações e testes. Estudar a multifuncionalidade e sua aplicabilidade no espaço comercial levou a pesquisa à necessidade de sistematizações dos dados, cruzamento de informações que por fim resultam em desenhos mais próximos à realidade pretendida para os novos espaços comerciais. Pode-se afirmar que, após o entendimento conceitual do que são os possíveis novos valores fundamentais do espaço comercial, o ponto de partida crucial para o desenho do processo se deu com a escolha das frentes de varejo e seu cruzamento com os usos que caracterizariam uma loja multifuncional.
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Colocado este ponto, é importante que estratégias sejam delineadas de forma a traçar novos caminhos para que o espaço comercial continue existindo, talvez não em sua forma tradicional que encontra-se cada vez mais desprovida de significado, mas desenvolvendo-se e se expandindo de forma que faça sentido aos novos modelos mentais da sociedade contemporânea e ainda colaborando com a cidade, gerando diversificação para o espaço urbano, criando identidade e proporcionando experiências espaciais enriquecedoras. Para tanto, usaremos da abordagem de multifuncionalidade de espaço, que será ensaiada, especulada e estudada através de desenhos, diagramas e croquis que devem extrair novas possibilidades páreas aos novos espaços comerciais. Proposição
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A partir do cruzamento mencionado, alguns dados básicos são fornecidos e, só então transformados em dados espaciais. Neste momento da pesquisa, aparecem as definições de escala e as primeiras pretensões espaciais para os ensaios. Entretanto, somente a partir dos croquis foi possível ter um entendimento mais formal do que a abordagem multifuncional pode significar no espaço.
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Figura 03 : Síntese para a proposição de multifuncionalidade da loja de Livros e Mídias. Esse ‘croqui síntese’ sempre aparece ao final dos primeiros estudos para cada frente de varejo (Capítulo 03), após os cruzamentos de usos, diagramas e estudos de escala para as lojas. Fonte: Elaborado pela autora. Após os primeiros estudos, entendeu-se necessário um afunilamento para que os ensaios projetuais pudessem extrair o máximo de possibilidades dentro do tempo delimitado para o desenvolvimento do trabalho. Assim, a escolha de três das cinco frentes de varejo possibilitou que o olhar sobre essas lojas fosse mais específico dentro das características inerentes a cada uma delas: Loja de alimentação, loja de livros e mídias e loja de vestuário. Com a finalidade de desenhar um cenário menos genérico para a concepção desses espaços de loja, as narrativas entram como protagonistas na construção do processo. É somente com a escrita delas (que a princípio aparecem tímidas na fase dos croquis) que o processo ganha informações mais concretas que são transformadas em desenho de espaço. Seu cruzamento com as tipologias de edifício e eventualmente a escolha dos bairros vão em direção à intenção mencionada - delimitar cenários reais. Por fim, o resultado final com as isométricas, diagramas de uso, plantas e desenho de mobiliário nada mais são do que a concretização em forma de ensaios que materializam as 07 narrativas escolhidas unidas aos demais dados espaciais fornecidos. Aqui, entende-se que não se trata apenas de pesquisar espaço comercial dentro de uma linha de pensamento, e sim propor a sua democratização através desta. Este trabalho busca afirmar que uma possível resposta para o futuro do espaço comercial esteja nas pessoas, na relação do público com a marca e no grande potencial de criação de comunidades no espaço de loja.
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Referências FERREIRA, Carolyne. A influência da arquitetura comercial na sociedade contemporânea. Universidade Paulista, 2005. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013. GENSLER Research Institute (Org.). Gensler Retail Experience Index. São Francisco, California, 2018 GENSLER Research Institute (Org.). Experiential Design Exd. São Francisco, California, 2016 JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Coleção a, São Paulo, WMF Martins Fontes, 2000. LAUREN THOMAS. Cnbc. Ikea’s first small-format store is opening in New York. Here’s a look inside. Disponível em: <https://www.cnbc.com/2019/04/10/ikea-is-opening-a-small-format-store-in-new-yorkheres-a-look-inside.html>. Acesso em: 02 jun. 2019. PETAH MARIAN. Wgsn. O consumidor ultradinâmico. São Paulo, 2018. Pwc Belgium and Gondola Group (Org.). Rethinking Retail: The Role of the Physical Store. Estados Unidos, 2018. RETAIL DESIGN LAB (Bélgica). The Changing Role of Retail Stores. Disponível <https://www.retaildesignlab.be/nl/changing-role-retail-stores>. Acesso em: 08 maio 2016.
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VARGAS, H. C. Espaço terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comércio. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001.
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Um olhar sobre a Grife Balmain Projeto Cenográfico Catharine Luzie Lopes do Nascimento
Resumo O projeto surgiu com o desejo de evidenciar a importância do espaço cenográfico nos desfiles de moda e exposição no âmbito do estudo da expografia. Para tanto, foi necessário um estudo aprofundado do significado da moda e suas implicações individuais e em grupo. O entendimento da configuração da moda no Brasil, a evolução nos eventos que envolviam a moda tanto nos
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Figura 01: Projeto Cenográfico Um Olhar sobre a grife Balmain. Fonte: acervo do autor.
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Orientador : Prof. Dr. Nelson José Urssi
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desfiles como nas exposições, análise dos espaços cenográficos, a contextualização e ambientação que integram a criação do espaço cênico através da sonoplastia e materialidade que completaram o estudo para o desenvolvimento do projeto. A inserção do projeto se dá a partir do estudo da moda no Brasil, juntamente com as referências projetuais analisadas, sendo escolhido um local para a proposição da exposição e desfiles da grife Balmain no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM. Introdução A proposta deste projeto é mostrar a importância do espaço cênico nas apresentações de moda e nas formas como a moda pode ser apresentada e utilizada para expressar identidade, sentimentos, comportamento e cultura. Como a moda se desenvolveu no Brasil, a partir da Rhodia e da Feira Nacional de Industria Têxtil (FENIT) até a atual semana de moda, a São Paulo Fashion Week. A apresentação do projeto se dará a partir de uma pesquisa realizada em duas partes. A primeira sobre a cenografia em seu âmbito geral, para então enfatizar a cenografia nas exposições e a cenografia nos desfiles de moda internacional. Partindo dos estudos de caso, analisados como referência projetual e espacial juntamente com a história da moda no Brasil, escolheu-se então o Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, para a apresentação do cenário da exposição e desfile da grife Balmain. A segunda parte será a criação a elaboração de um projeto no MAM para a criação de um espaço cênico da exposição e desfile da grife parisiense com o objetivo de proporcionar ao público a oportunidade de ter um espaço na cidade, onde seja possível a apreciação, aprendizagem e reconstrução de novas ideias em âmbito geral, através da marca Balmain que está em grande destaque na moda e em um processo de retomada da alta-costura além da prêt-à-porter (pronto a vestir).
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O projeto proporcionará ao visitante a experimentação do meio através da exploração do cenário com elementos que possibilitam a construção de um figurino com o olhar da grife Balmain.
As pesquisas iniciaram com leituras diversas que buscaram esclarecer o que é moda, a moda no Brasil, a moda e corpo como linguagem e comunicação, os primeiros desfiles no Brasil, a importância da Rhodia, da FENIT no desenvolvimento da indústria da moda, até chegarem os desfiles da Phytoervas Fashion, Morumbi Fashion e posteriormente a São Paulo Fashion Week, em que todo significado, toda interpretação,
mensagem,
valores
culturais
e
sociais,
são
representados,
apresentados,
e
contextualizados através da moda e da linguagem cenográfica que compõe e ambientaliza o processo de construção do espaço cenográfico e desfile.
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Figura 02 e 03: Convite para a Fenit e atrações para os shows-desfiles da Rhodia. Fonte: História da moda no Brasil- Das influências as autoreferências, 2011. Os estudos de caso trouxeram uma visão e direcionamento para a elaboração e construção do projeto expositivo, partindo de uma observação mais técnica, aprofundando sobre a expografia. A escolha da grife Balmain foi devido a marca ter um olhar para a “geração de hoje, como ela vive e como ela se veste”, além de estar chegando ao país e trazendo a inovação de pensamento, desconstrução de valores estéticos e rupturas com os espaços tradicionais de desfiles.
Figura 04 e 05: Logo da grife e o diretor criativo Olivier Rousteing com artistas. Fonte: Harpers Bazzar.
um complexo que sediou a moda durante muitos anos na cidade de São Paulo. Sendo assim foi possível criar um projeto que tem como intenção apresentar os espaços em que o visitante além de apreciar as peças e conhecer a marca, também possa vivenciar, protagonizar um momento do desfile e criação. A aprendizagem ultrapassa a visão do espectador com o intuito de causar sensações.
Figura 06 e 07: Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM. Fonte: acervo do autora.
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decisivos para a escolha do local de implantação do projeto cenográfico. Pensar no MAM é associá-lo com
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O estudo sobre o processo histórico da moda no Brasil e os locais em que permeavam, foram
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Proposição O local escolhido para o desenvolvimento do projeto cenográfico, com a criação de um espaço expositivo juntamente com a área de desfile da grife Balmain, será o MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo, que está localizado na marquise do Parque Ibirapuera. A volumetria do espaço expositivo e de desfile, acompanha o sentido interno do museu. O projeto proposto modifica as linhas ortogonais que o museu apresenta, trazendo através de linhas sinuosas movimento e leveza ao espaço, apresentadas na maior parte da passarela, expositores e mobiliários, seguindo o tema proposto para a exposição que é a cronologia, da década de 2010 da grife Balmain, apresentada pela transição entre o diretor criativo Christophe Dercanin e o atual diretor criativo Olivier Rousteing. O museu além de apresentar linhas ortogonais no volume interno, apresenta uma fachada em vidro, onde propicia a visão externa, porém não interfere diretamente na iluminação do ambiente interno. O museu receberá em sua fachada uma intervenção com adesivos no vidro a fim de convidar o público para visitar a exposição. A exposição receberá um tratamento na materialidade, na cenografia dos expositores, na passarela, nas arquibancadas, nos puffs e poltronas, seguindo uma paleta de cores criada a partir de um olhar e de estudos aprofundados sobre a grife. A disposição do mobiliário foi pensada a fim de proporcionar a
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interação entre os visitantes.
Figura 08: Planta do projeto Cenográfico. Fonte: acervo do autora.
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Figura 12 e 13: Imagens renderizadas dos espaços para desfile e exposição Fonte: acervo do
Referências BARNARD, Malcolm. “Moda e Comunicação”: tradução de Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 2003. BAUER, Jonei Eger. A Construção de um Discurso Expográfico: Museu Irmão Luiz Godofredo Gartner. UFSC: Florianópolis, SC, 2014. BONADIO, Maria Claudia. “Moda e Publicidade no Brasil nos anos de 1960”. São Paulo: Ed. nVersos, 2014/ 1º Edição. BRAGA, João e PRADO, Luís André. “História da Moda No Brasil – Das influências às autorreferências”. São Paulo: Ed. Pyxis Editorial, 1º Edição, 2011. CASACOR. “Rodarte: a 1º Exposição de moda do National Museum of Women in the Arts” 2019. Disponível em <https://casacor.abril.com.br/design/rodarte-a-1a-exposicao-de-moda-do-nationalmuseum-of-women-in-the-arts/>. Acesso em: 25 de abril de 2019. CASTILHO, Kathia. “Moda e Linguagem”. São Paulo: Ed. Anhembi Morumbi, 2004.
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autora.
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Figura 09, 10 e 11: Imagens renderizadas dos camarins Planta do projeto Cenográfico. Fonte: acervo do autora.
Showroom Espaço projeto e equipamento interativo Gabriela Ventura Dorta Orientador: Prof. Dr. Gabriel Pedrosa Pedro
Um dos fatores para a escolha do tema da presente monografia é a minha vivência na rede comercial Leroy Merlin Brasil, onde atuo como Analista Merchandising desenvolvendo projeto de Showroom de Móveis de Cozinha. O outro motivo que me levou a escolha do tema é o fato de ser formada em Designer de Interiores, o que me ajudou a ter uma visão mais técnica de projeto, atender o cliente de acordo com a sua necessidade e trazer soluções de forma que facilite o seu entendimento. O principal objetivo do trabalho é abordar um novo conceito de venda de móveis planejados para a rede comercial Leroy Merlin Brasil. O trabalho envolve principalmente o uso de recursos digitais que irão auxiliar e facilitar o atendimento no ponto de venda, que contém um espaço projeto – espaço dedicado a atendimento do cliente para desenvolvimento de projeto de moveis – e o Showroom de Móveis de Cozinha.
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Resumo
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Figura 01: Corte AA Espaço de criação de projeto e equipamento interativo. Fonte: desenho autoral
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Introdução Desde 2016, uma das principais apostas da Leroy Merlin é a venda de móveis planejados de acordo com a necessidade, o gosto e o espaço disponível que o cliente dispor em seu imóvel. O objetivo é oferecer ao cliente um projeto planejado com medida certa e exclusivo. Esse ano, a empresa já conta com quarenta e uma lojas espalhadas pelo Brasil, onde em cada uma delas existem de oito a doze Showrooms – espaços que servem para expor a gama de móveis que toda rede oferece – e, ainda, conta com um espaço dedicado a atender o cliente, o chamado Espaço Projeto, local onde um dos assessores atende o cliente e cria o projeto em um software – o Promob. O objetivo da Seção de Cozinhas, no final de 2018, era trazer novidades para a família de móveis planejados e para que o projeto fosse concretizado foi necessário encontrar um novo fornecedor que trouxesse uma gama mais completa e de qualidade, com mais opções de acabamentos, puxadores, modulações e que, além disso, conseguisse oferecer o produto com preço acessível., comparado aos especialistas (Dellano). Entretanto, assim como no mundo da moda, há mudança de estilo da gama é apresentada pela equipe de estilos e tendências anualmente. Além disso, sendo a Leroy Merlin uma rede de varejo, entende-se que toda a gama que existe é chamada de “gama viva”, ou seja, isso significa que ela pode deixar de existir a qualquer momento, sendo o produto substituído por uma versão atualizada ou por conta da chegada de novos produtos nas gamas que existem na loja. Primeiramente foi preciso entender quais são os novos hábitos de consumo decorrentes de novas gerações e costumes e, a partir daí criar uma nova proposta para que o Espaço Projeto e o Showroom fossem mais interativos e solucionasse o problema do atendimento e entendimento do projeto para o cliente. Por fim, o proposito deste trabalho é trazer soluções e inovações que devam facilitar a renovação desses ambientes, assim, ajudando o vendedor a criar o projeto de uma forma mais dinâmica, rápida, eficiente e atrativa para o cliente, com espaços e equipamentos digitais e interativo.
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Referências de projeto
Figura 02: Apple Store - Video Wall – Archdaily
Figura 02: Carrefour, ES – telas interativas
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Proposição A proposta é tornar o espaço mais amplo, fazendo com que o cliente enxergue e entenda que está entrando em uma espaço de criação de projeto, onde ele terá no centro o novo Equipamento que se transformará em showroom, e no seu perímetro terá expositores que são móveis com gavetas para apresentação de produtos, exposição que irá auxiliar o cliente no momento da realização do projeto.
Figura 03: Projeto 3D proposta. Desenho autoral O cliente conseguirá ver de todos os lados essa exposição de produtos. Esse móvel terá equipamentos de vídeo wall que irão reproduzir vídeos institucionais, mostrando ao cliente como aplicá-lo, onde pode ser utilizado, além de utilizar para divulgar produtos e fazer anúncios promocionais. O mobiliário contará com alguns monitores digitais com áudio para que o cliente possa assistir vídeos que falaram sobre as características, vantagens e benefícios dos produtos que estão expostos nessas gavetas. Além dos
receber em casa.
Figura 04: Proposta do novo conceito do Espaço Projeto. 3D realizado por: Leonardo Menossi
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produtos, que complementam o projeto do seu ambiente, para a compra, que poderá retirar no caixa ou
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monitores o espaço contará com mesas digitais que consumidor poderá entrar no site e selecionar outros
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O nome Showroom Interativo é dado por conta da interação que deve acontecer entre o cliente e o próprio showroom. A proposta é criar um equipamento que se dará por 3 paredes que podem se mover para dar flexibilidade na criação do ambiente do cliente. As paredes possuirão “gavetas” que em algumas de suas faces terão placas de LED,- as mesmas que são feitas para criar o vídeo wall, porém, com um tamanho especial. Essas gavetas ou módulos podem sair da parede para que forme o volume proporcional a móveis de cozinha - baseado na modulação do fornecedor de móveis planejados Unicasa. As placas de LED servirão para reproduzir o projeto da cozinha que será definido pelo cliente, ele contará com a ajuda de um projetista e terá acesso a uma biblioteca virtual onde selecionará os itens que vende na rede Leroy Merlin, podendo escolher acabamentos dos móveis, puxadores e tudo o que vende na rede e possa compor o seu espaço.
Figura 05: Proposta novo conceito de Showroom - Equipamento Interativo – Desenho autoral A criação do projeto se dará através de algumas etapas e será desenvolvido em uma mesa digital. A primeira etapa será a definição do perfil do cliente, onde irá descobrir com qual estilo mais se identifica. O objetivo do programa é conseguir filtrar todos os produtos relacionados ao estilo do cliente e o apresentar
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no decorrer das etapas. Na segunda etapa o cliente irá informar as dimensões do seu espaço a um projetista e as três paredes irão se mover até formar a área do ambiente. A terceira será o momento em que o cliente começa a escolher em quais paredes deseja ter os móveis planejados, portanto, o projetista irá auxiliar e selecionará rapidamente os módulos que irão representar os volumes desses móveis. Após a definição dos volumes, o cliente conseguirá visualizar na mesa virtual todos os módulos que representam e cabem naqueles volumes, assim, ele poderá escolher portas de abrir ou portas basculantes, quantidade de gavetas, ferragens, acessórios, cores da caixaria e portas dos móveis. Isso será feito rapidamente, já o que o projetista terá conhecimento da gama. Na quarta etapa o cliente verá uma biblioteca de produtos da Seção de Cozinha, que faz parte do seu estilo - eletros, cubas, pedras - depois poderá selecionar acessórios de cozinha, pisos, tintas de parede, etc. Após a seleção de todos os itens que o cliente deseja, o programa - mesa digital - enviará um sinal as placas de LED, onde será reproduzido todo o projeto final desenvolvido pelo cliente.
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Figura 06: Detalhamento do Equipamento de Showroom – Desenho autoral Caso o cliente aprove o projeto, todas as informações do programa serão enviadas para uma pessoa da Matriz, que será especialista em detalhamento de projeto fará os ajustes do desenho no Promob e após a conferência do projeto, ele será enviado para a fábrica para ser produzido. Além do cliente poder interagir, terá a sensação de poder criar o seu projeto completo, com a medida que deseja e ver todos os itens que selecionou para formar o seu ambiente. O cliente também poderá levar a lista completa dos produtos que selecionou das outras Seções e comprar diretamente nas mesas digitais e retirar no caixa, ou receber na
Referências BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Portugal: Edições 70, 2008. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2015. LEWIS, D.; BRIDGES, D. A alma do novo consumidor. São Paulo: M. Books, 2004. PARENTE, J. Varejo no Brasil: Gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000. Engel, James. Comportamento do Consumidor - Edição 9 - CTP NACIONAL - 2005. Ikea Readies Planning Studio For New York Debut. https://www.homeworldbusiness.com/ikea-readies-planning-studio-for-new-york-debut/ Acesso em: 28 de maio de 2019 Ikea’s first Manhattan store will open this spring on East 59th Street. https://www.6sqft.com/ikeas-first-manhattan-store-will-open-this-spring-on-east-59th-street Acesso em: 28 de maio de 2019
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Figura 07: Espaço projeto e Equipamento de showroom - 3D realizado por: Leonardo Menossi
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sua casa.
Cenografia Teatral baseada no livro de Carlo Collodi “As aventuras de Pinóquio” Giovanna Fernandes Pires Orientador: Prof. Dr. Nelson Urssi
Este trabalho tem por objetivo investigar a cenografia e suas técnicas, estudar a cenografia especifica para o teatro e entender a visão do espectador em relação ao palco e como a arquitetura pode ser relacionada diretamente com esta percepção de cenário e visão da plateia. Elaborar, por fim, um projeto de uma peça de teatro com cenários se baseando no texto original de Carlo Collodi do livro “As Aventuras de Pinóquio” com adaptação dos personagens para ser implantada no Teatro Municipal de São Paulo, analisando as necessidades dos espaços para a peça e especular as diferentes formas de construção do cenário que acontecerá em 6 atos e terá uma abordagem contemporânea pois acha se que nesse caso a cenografia poderá oferecer um entendimento mais amplo das lições passadas no conto do Pinóquio, independente da idade de seus espectadores, porém, mantendo sempre as características de seus espaços e a personalidade de seus personagens.
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Resumo
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Figura 01 : Palco giratório. Fonte: acervo do autor
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Introdução A inspiração para escolher este tema, se originou devido ao grande interesse pela literatura de peças e artes cênicas despertada após as aulas de cenografia que tive no decorrer do curso. A curiosidade em saber mais sobre esse assunto, nasceu inicialmente ao assistir um espetáculo pela primeira vez. Onde despertou o interesse em entender como e de que forma o cenário faz parte da interpretação do espectador no entendimento da obra, e como a arquitetura pode ser relacionada diretamente com esta percepção de cenário e visão da plateia. E dado tudo isso, acha se que nesse caso se baseando no conto do Pinóquio, a cenografia através da experiência do teatro pode oferecer um entendimento único da história que passa de geração em geração. Proposição A abordagem contemporânea dessa peça trará entendimento mais amplo do conto, estimulando assim, a imaginação do espectador independente da idade, coisas que só um espetáculo pode trazer. Temos como o foco do Projeto de cenografia, o livro “As Aventuras de Pinóquio”, de Carlo Collodi do ano de 1883. Adotamos o mesmo nome para a peça, mas com adaptação nos cenários, figurinos e alguns recortes de atos ao decorrer da história.
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Figura 02 : Estudos de figurino Para este trabalho, a proposta é a elaboração de um cenário com tema jovem, tendo como escolhido o Teatro Municipal de São Paulo. O cenário que pensamos para esse espetáculo, é algo acontecendo em 6 atos, sem perder a essência da história e de seus personagens do mobiliário à cenografia e dos efeitos especiais ao figurino. Um dos focos foi pensar em cenários que tragam sensações diferentes para o público, mas que ainda sim, tragam um pouco de nostalgia junto da história que passa de geração em geração. Painéis de fundo, mobiliário, cores, identidade visual, iluminação e quaisquer outros elementos visuais que possam ser inseridos em um espetáculo que assim como todos outros tem uma mensagem e uma imagem a passar. A escolha do Teatro Municipal de São Paulo para a inserção da peça foi de suma importância por conta do palco italiano, tendo como maior característica a disposição frontal de palco/plateia, palco delimitado pela boca de cena e cortina – e consequente “quarta parede” – ou cortina que é fechada para mudança de cenários, tempo ou final da apresentação. , além da presença da caixa cênica com urdimento, coxias e varandas.
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BOCA DE Figura 03: Palco. Fonte: acervo do autor O palco tem uma medida de 21x27 a estrutura de piso é ligeiramente inclinada do fundo para a frente, em direção ao proscênio. Ou seja, a parte posterior, de fundo, é mais alta que a parte anterior, da frente. Isso facilita a visão das cenas de fundo pelos espectadores. O assoalho da cena é constituído de um disco, sobre o qual dividindo-o em setores, montam-se cinco cenários, cuja a mutação pode ser feita rapidamente
O palco giratório do Teatro foi projetado para se transformar em mais um recurso cênico definitivo do Teatro Municipal de São Paulo. Foram projetados todos os componentes mecânicos e eletrônicos necessários para que ele funcione sendo eles acontecendo sobre quatro elevadores do palco. O sistema eletrônico foi concebido para acionamento com controle manual, automático ou integrado à mesa de iluminação cênica do teatro.
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Figuras 04 -07: Palco. Fonte: acervo do autor
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à vista do público.
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Figura 08: Palco. Fonte: acervo do autor
Ao decorrer da partir da peça o palco vai girando e consequentemente mudando os cenários. O centro do palco/ cenário da-se a partir de um monte que pode ser visto por todos os seus lados conforme o cenário gira. A essência do projeto é dar a experiência para que o espectador possa ver todas mudanças de cena sendo elas um cenário único sem a restrição de paredes para deixar a experiência dentro do teatro ainda mais estimulante e real. Os atos são divididos em: Ato 1 : Vila/casa do Pinóquio. Ato 2 : Local do teatro de marionetes.
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Ato 3 : Plantação de moedas Ato. 4 : País dos Brinquedos. Ato 5 : O mar No primeiro ato, ocorre a as cenas em que Pinóquio está em sua casa, então o cenário é constituído em uma fachada de uma vila e quando sobre o primeiro painel mostra o interior de sua casa, a vila é inspirada nas vilas antigas de Londres , usando materiais que imitam concreto e madeira para a montagem do cenário. A tabela de cores do primeiro ato fundamenta se em Ato 1 No Segundo ato acontecem as cenas em que os personagens vão para o circo e entra em foco o caminhão em que Pinóquio se apresenta e algumas bandeiras coloridas por cima dar ao ambiente um ar mais festivo, mas para entrar em contraste utilizamos cores mais fechadas pois é a primeira cena em que o herói sai da sua zona de conforto.
Ato 2
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*******Quando chega o terceiro ato o cenário é apenas composto por arborização e tons esverdeados. O que fica mais em evidência são aos figurinos e os atores.
Ato 3 Dentro do terceiro ato vai acontecer o cenário do país dos brinquedos, uma ilha idealizada onde tem muitas crianças, luzes e músicas ao decorrer do ato, ele é elaborado a partir de muitas cores vivas.
Ato 4 O último ato primeiramente é composto por outra vista do morro, e uma visão preliminar do mar onde o personagem vai entrar, assim que ele entra, o painel de fundo do mar desce e junto com ele aparecem os objetos complementares. As cores utilizadas nesse cenário são mais orgânicas e que façam alusão ao fundo do mar.
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Ato 5
Espaço dos Novos Tempos Arquitetura e Geometria Sagrada Luiza Gottsfritz Sementille
Resumo Este trabalho investiga a geometria sagrada e a proporção áurea, identificando os elementos utilizados nas construções ao longo da história, até a atualidade. Destaca o significado dos números e das geometrias, e, seu efeito espiritual e na consciência, reconhecido e absorvido por diversas religiões e povos. Revela os conhecimentos necessários para a construção de um espaço que possa servir como denominador comum a todas as tendências espirituais, servindo como amplificador do pensamento e da consciência.
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Figura 01 : Render da Estrutura. Fonte: Acervo da Autora.
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Orientador : Prof. Dr. Nelson José Urssi
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Introdução Esse trabalho propõe o entendimento do significado da geometria sagrada, onde ela se enquadra na arquitetura, através de estudos de casos de obras arquitetônicas, onde esses símbolos e formas são encontrados ao redor do mundo e dentro da natureza, mencionando também a proporção áurea e o significado dos números. O projeto é desenvolvido no capítulo 5 por meio da visão frontal, visão superior, corte, estrutura de encaixe e significado da forma nos conceitos de phi, geometria sagrada, numerologia, renders e fotos da maquete, além de explicar o conceito do Festival Burning Man que é o local em que o projeto seria implantado. O conceito da geometria sagrada, a proporção áurea e o significado dos números e seus efeitos em nível espiritual aplicados a um projeto de um espaço onde elos possam ser criados, reunindo as pessoas e redirecionando a consciência para uma vibração mais alta, trazendo a tona a sensação de fazer parte da unidade. O objetivo é desenvolver um projeto que não seja apenas de sedução visual, mas sim uma arquitetura que projeta significados de uma realidade espiritual, proporcionando uma experiência de encontro com uma realidade expandida para aqueles que procuram. A motivação desse trabalho foi compreender como a existência se organiza por meio de números e formas geométricas, buscando então criar um espaço que forneça um horizonte para o entendimento que a vida não é apenas um fenômeno puramente material da condição existencial humana, assim projetando arquitetura baseada em significados, explorando materiais e técnicas junto às
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proporções sagradas, gerando um produto que possa ser utilizado pelas pessoas como um pivô do pensamento e espírito.
Figura 02 : Render da Estrutura. Fonte: Acervo da Autora.
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O entendimento que nossa vivência no mundo é um fenômeno puramente material são destrutivas para as pessoas e para o espaço em que elas estão inseridas, a onde o dever do arquiteto vai além de construções de abrigos utilitários onde a forma segue função, pois se a realidade espiritual não existisse, a beleza não teria importância e o propósito de evolução seria nulo. Sem a crença de que há um valor e um propósito, além do paradigma materialista, nossos esforços e sonhos existem em vão. Esse trabalho busca construir um ambiente projetado para refletir a ordem, o mistério e os poderes inerentes ao cosmos, incorporando percepções espirituais profundas no tecido estrutural do ambiente. Proposição O Espaço dos Novos Tempos tem como objetivo proporcionar aos seus contempladores uma experiência não apenas estética, mas de caráter espiritual a partir do uso da harmonia das formas e dos volumes, materializando no espaço símbolos fundamentais da linguagem espiritual, tendo em vista então os números e as geometrias. A madeira é o material utilizado para a construção desse espaço, pois suas propriedades são ecológicas, reduzindo o impacto ambiental onde é inserida.
estruturas. Como estamos tratando de uma estrutura paramétrica, a mesma necessita de emendas, utilizando ligações com elementos secundários, como parafusos e chapas. O nó utilizado nessa estrutura é conhecido como a estrutura de encaixe Washer Hub, projetada pelo arquiteto Buckminster Fuller. Nesse caso, para a junção dos elementos de perfil circular de 10 cm de diâmetro que compõe a estrutura, é utilizada uma chapa de madeira posicionada no meio dos elementos a partir de um vinco de 10 cm em cada peça, unindo as 5 peças por meio da parafusação dessa chapa em comum. A estrutura paramétrica do Espaço dos Novos Tempos é composta por duas partes treliçadas conectadas entre si, a interior e a exterior, onde a interior possui a curvatura virando ao lado
direito e a exterior ao lado esquerdo, representando assim a dualidade e equílibro. O valor das curvaturas que compõe o espaço é igual ao valor da proporção áurea, onde no processo da criação da forma, o valor de 1,1618 foi utilizado para determinar a torção das curvas.
Figura 04 : Torção áurea da Estrutura Fonte: Acervo da Autora.
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Observando a natureza é possível estabelecer relações e entender melhor o comportamento das
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Figura 03 : Washer Hub. Fonte: Acervo da Autora.
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Figura 04 : Visão Superior 1:200 Fonte: Acervo da Autora.
Figura 05 : Visão Frontal 1:200 Fonte: Acervo da Autora.
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RIBORDY, Léonard. Arquitetura e Geometria Sagradas pelo Mundo À Luz do Número de Ouro. Léonard Rybordy; tradução Jefferson Rosado. – São Paulo: Madras, 2012. JONATHAN, Glancey. A História da Arquitetura. Prefácio NORMAN FOSTER. Edições Loyola. Tradução Luís Carlos Borges, Marcos Marciolino. CHING, Francis D.K. JARZOMBEK, Mark. PRAKASH, Vikramaditya. História Global da Arquitetura. Editora Martin Fonte MELCHIZEDEK, Drunvalo. O Antigo Segredo da Flor da Vida. Volume 1 / Escrito e atualizado por Drunvalo Melchizedek ; Tradução Henrique A. R. Monteiro ; Revisão técnica Eloisa Zarzur Cury, Maria Luiza Abdalla Renzo. – São Paulo: Pensamento, 2009. SILVA, Felipe Alberto da. A figura da Mandorla e da Vesica Pisces - As possibilidades de construção - Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas Artes, 2013. Disponível em: <http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10249/2/ ULFBA_TES669.pdf>. Acesso em: 05 maio 2019. MANNINEN, Marko. Artifacts of the Flower of Life. Disponível em: https://issuu.com/ markotapiomanninen/docs/artifacts_of_the_flower_of_life. Acesso em: 31 de Maio 2019. 7. PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas De Madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2003. REBELLO, Yopanan C.P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 10. ed. São Paulo: Zigurate, 2000. PALLASMAA, Juhani. Os olhos da Pele: A arquitetura e os sentidos / Juhani Pallasmaa ; Tradução técnica: Alexandre Salvaterra. – Porto Alegre: Bookman, 2011. MENEZES, Ivo de Porto. Arquitetura Sagrada. Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 2006 DOCZI,Gyorgy. O poder dos limites: harmonias e proporções na natureza, arte e arquitetura / Gyorgy Doczi; tradução Maria Helena de Oliveira Tricca e Júlia Bárány Bartolomei - 6 ed. São Paulo: Publicações Mercuryo Novo Tempo, 2012. JUNG, Carl. A Vida Simbólica. OCXVLL/I 4a Edição Petrópolis: Vozes
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Referências
Corpo Movimento Espaço Corpos fractais permeando o espaço Micaelly Lacerda
Resumo Este trabalho se desenvolve como pesquisa na área experimental do espaço, e investiga por meio de autores referenciais, o corpo e seus movimentos como habitantes do espaço. Do começo ao fim, o poder da comunicação através do corpo no espaço tem sido a força motriz por trás desse projeto, buscando entender a importância e o significado por trás dos diferentes estágios da comunicação com os sujeitos. Nossos movimentos são a relação causa / efeito entre corpo e mente. Ao abordar esse relacionamento de dentro para fora, podemos nos engajar em um novo exercício de pensamento: a materialização no espaço criando indumentárias que oferecem experiências individuais e coletivas propondo uma reflexão sobre as relações humanas. Este projeto é uma chance de experimentar a voz do corpo, à medida que ele conversa com o espaço. Abrir uma nova porta para a maneira como nos relacionamos com nós mesmos, com os outros e objetos.
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Fig. 01: Experiência viva dos Corpos Fractais permeando o espaço. Fonte: acervo do autor
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Orientador : Prof. Dr. Nelson Urssi
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Introdução É pelo corpo que manifestamos a nossa comunicação com o mundo, com as outras pessoas e com a sociedade. Quando se muda o espaço, muda também a forma como agimos nele. Entender antes o corpo que irá habitar o espaço é entender o próprio espaço, só assim podemos materializar algo no mesmo. Aproximando-se de uma relação entre interno e externo, podemos nos engajar em um novo exercício de pensamento, exteriorizando algo interno a ponto de materializá-lo. Mais do que isso, materializar no espaço a partir de diferentes formas e movimentos, seja pela memória afetiva ou pelas sensações e percepções únicas de cada ser, permitindo viabilizar um projeto que agrega exercício de reflexão sobre nossas relações individuais e coletivas; sobre como podemos dividir espaços com os outros, experimentando (vestindo) objetos e colocando-os em movimento.
Dividido em três capítulos e planos, no primeiro capítulo, é abordado o estudo do corpo que visa entender como os movimentos surgem dele, também como as expressões partem de dentro para fora, à medida que há um equilíbrio entre corpo e mente e a partir de uma maior análise corporal entender como e a partir de que o corpo se coloca no espaço. No segundo capítulo, após compreender como os movimentos surgem do corpo, se inicia um entendimento maior sobre como são idealizadas as traduções de diferentes linguagens para a materialização de uma expressão. Quando dizemos que este projeto é dividido em planos, não o falamos à toa, neste segundo capítulo, a expressão se torna um plano central, o principal embrião desta pesquisa, expressão que gera experiência e que conecta os outros dois planos: o superior que se dá pelo equilíbrio de corpo e mente mencionado anteriormente, e o inferior, que trata do espaço cênico e da matéria habitando o espaço. Neste, a espacialidade abriga (carrega) o corpo e os movimentos, onde é estudado as possíveis formas de ocupar o espaço com o corpo. Aqui, o espaço cênico não
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exclusivamente se limita ao palco, o que é importante ao estudar estes planos é compreender como se dá a construção da comunicação visual, que proporciona caracterização tanto para o espaço quanto para os personagens.
É importante nesta pesquisa entender o corpo no espaço, a que pertence e reinterpretá-lo, para que seja possível a compreensão dos movimentos, para que o “olhar do corpo” seja mais consciente do espaço que habita, e dessa forma pôr em movimento a partir de dinâmicas internas materializando no espaço, criando indumentárias capazes de traduzir uma linguagem, propondo movimento e ocupação do espaço através da expressão corporal e oferecendo possibilidades de criação e liberdade no espaço, estas dadas primeiramente através das experiências que partem de sensações individuais e seguem para ações coletivas. Quatro agentes experimentais guiam uma reflexão sobre como as relações humanas e como as ações dos seres são influenciadas umas pelas outras, estes são: o agente individual, o coletivo, a relação entre os dois e o agente externo (espectador). As indumentárias apresentadas no decorrer do projeto se atêm em propor experiências, sendo elas individuais, coletivas ou apenas visuais externas, usando sempre o corpo como o principal veículo percursor das experiências.
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Fig. 2: Espaço e matéria
Fig. 3: Uma mão leva a outra
exploração do espaço feita através do tato e da conexão com os outros corpos que também a vestem. Fonte: acervo do autor
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Fig. 06 e 07: Croquis Massa Humana que atua como um veículo guiado por corpos em movimento, sendo a
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Fig. 04 e 05: Croquis das indumentárias Corpos Fractais em efeito cardume. Peças vestíveis e manipuláveis que surgem em movimento junto ao corpo humano objetos experimentais capazes de interagir com o performer e com o receptor, a fim de proporcionar diferentes sensações e perspectivas aos dois. Fonte: acervo do autor Fig. 18: Agentes conectados / Fonte: autoral
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Fig. 08 e 09: Desenho técnico Corpos Fractais modelo 1 e 3D Marvelous Designer. Fonte: acervo do autor
Fig. 10, 11 e 12: Experiência viva dos Corpos Fractais no espaço coletivo. Fonte: acervo do autor
Fig. 13, 14 e 15: Experiência viva dos Corpos Fractais no espaço coletivo. Fonte: acervo do autor
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Fig. 16: Experimentação das indumentárias no espaço coletivo, na Av. Paulista / Fonte: Esquina (2018) Fig. 17: Agentes conectados / Fonte: autoral
AMARAL, Ana Maria. O ator e seus duplos: máscaras, bonecos, objetos/ Ana Maria Amaral. – São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002. COHEN, Bonnie Bainbridge. Sentir, perceber e agir: educação somática pelo método body-mindcentering/ Bonnie Bainbridge Cohen; Tradução de Denise Maria Bolanho. - São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015. DASCAL, Miriam. Eutonia: o saber do corpo/ Miriam Dascal. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008. JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos Errantes. Prefácio de Stella Bresciani. 2a.ed. Salvador: EDUFBA, 2014. LECOQ, Jacques. O corpo poético: uma pedagogia da criação teatral/ Jacques Lecoq; com a colaboração de Jean-Gabriel Carassos de Jean Claude Lallias; tradução: Marcelo Gomes. – São Paulo: Editora Senac São Paulo: Edições SESC SP, 2010. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Tradução: Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 4 a. Edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos/ Juhani Pallasmaa; tradução técnica: Alexandre Salvaterra. – Porto Alegre: Bookman, 2011.
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Referências
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Fig. 18: Corpos Fractais agindo no espaço público Fig. 19: Relação dos Corpos Fractais interagindo
Set Design em Animação Arquitetura e projeto cênico de animação
Michelle Hiekata Kamijo
Resumo No intuito de compreender como a criação de cenários de um filme animado acontece, o presente trabalho desenvolve primeiro uma pesquisa bibliográfica, mostrando um histórico de sua produção e os variados tipos de animação. Em seguida, ao relacionar com a arquitetura e set design, entende-se a importância do mesmo na produção e concepção de ambientes e composição de espaços. Realizaram-se estudos de caso com estúdios de animação para entender as diferentes técnicas e processos utilizados no mercado para se conceber um cenário. E, por último, é feito um workbook cenográfico para um curta animado de autoria própria.
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Figura 01 : Cenário 09 de “Place it". Fonte: acervo do autor
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Orientador : Prof. Dr. Nelson Urssi
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Introdução A proposta desta pesquisa é introduzir e analisar conceitos de animação que serão utilizados posteriormente para estudar a criação de cenários, se embasando nas técnicas, materiais, cores e composição de cenários já existentes em filmes animados para produção de um workbook cenográfico para um curta de autoria própria. A criação de cenários está fortemente ligada à arquitetura. Projetar espaços e adaptá-los a uma narrativa é essencial para o processo de criação. Assim como um arquiteto realiza diversos estudos de campo, coletânea de referências, pesquisando a cultura, costumes e a morfologia urbana de um local, os diretores de Arte de animação exigem o mesmo de seus animadores e set designers para criação de um produto que transmita maior veracidade e proximidade ao público. Orientado por esta justificativa, este trabalho inicia abordando conceitos importantes sobre o que é animação, analisando a fisiologia humana para explicar a capacidade de captação de movimento. Antes de discutir sobre cenários na animação, se faz necessário contar um breve histórico desta arte e técnica, referenciando majoritariamente os autores Lucena Júnior, Laybourne, Williams e Wells. A partir da história são escolhidas três técnicas de animação, sendo elas a tradicional bidimensional, stop motion e computadorizada tridimensional que posteriormente embasarão os estudos de casos realizados. Para a produção de uma animação, foi pesquisado cada etapa do processo de criação e sua simplificação em forma de fluxograma, denominada pipeline. Discute-se também as etapas do processo que influenciam diretamente na criação de cenários, definindo e exemplificando cada elemento. Quando relacionada a criação de cenários na animação à arquitetura, entende-se a sua importância na produção e concepção de cenários. Projetar espaços e adaptá-los a uma narrativa é essencial para o processo de criação. Assim como na Arquitetura, o cenário deve ser pensado a partir das premissas de
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quem irá habitá-lo, qual sua escala e o estilo apropriado para época e clima. Para criar um cenário que transmita maior veracidade ao público é preciso levar em consideração elementos da arquitetura, como a estrutura, materialidade, morfologia urbana, e estilos arquitetônicos. Após relacionar e analisar as semelhanças da arquitetura e cenários em animação, se fez necessário explicar a seleção do nome “set design” e introduzir como a produção de um espaço, seja ele na arquitetura ou na animação, se suporta em um workbook. O projeto reúne métodos de cada estudo de caso e embasamento teórico para criação de cenários, como o storyboard introduzido pelos estúdios Disney, o Color Script popularizado pelo estúdio Pixar, o meio de observação e captação da realidade do estúdio Ghibli, a produção de cenários digitais pelas curtas da Pixar e da escola Gobelins, a Anatomia da Imagem explicada por Hans Bacher e a produção de um workbook por Ed Ghertner.
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Proposição Com a pesquisa sobre o processo de criação de uma animação, definiu-se o pipeline como um processo a se seguir para a concepção da ideia e dos cenários. Para isso foi criado um próprio pipeline focado na produção cenográfica com intuito de produzir um workbook de cenários.
Figura 02 : Set Design pipeline. Fonte: acervo do autor
A ideia inicial surgiu com o intuito de explorar cenas internas e externas, compostas por conteúdos que apoiam a narrativa. Para isso, serão apresentados no workbook, desde a posição de câmera, localização, mapas e modelos 3D de base para demonstrar as escolhas de composição dos elementos e do espaço de um cenário em animação. “Place it” é um projeto de curta animado feito com o objetivo de explorar a criação de cenários em animações. O curta conta a história de uma personagem e sua casa, que viaja por diversos lugares dependendo de onde o post it, com desenho da casa, é colocado.
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Figura 03 : Story Spine e Story beats. Fonte: acervo do autor
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Para a construção do script do curta animado, utilizou-se o Story Spine da Pixar, composto por beats que resumem as história em acontecimentos que possuem maior importância para o entendimento e desenrolar da narrativa.
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O storyboard de “place it” é um script visual no qual mostra todos os acontecimentos e movimentos principais de cada cena, resumido em poucos frames, contém informações sobre o que acontece, onde e como.
Figura 04 : StoryBoard de “Place it". Fonte: acervo do autor
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O quarto normalmente é a parte da casa na qual mais passamos o tempo, por isso é o lugar que mais espelha nossas características. Porém ao criar a personagem isso mudou, a nova protagonista é uma arquiteta que projetou sua própria casa, assim cada cômodo reflete suas características e personalidade.
Figura 05 : Concept art para a casa de “Place it. Fonte: acervo do autor
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Figura 06 : Posicionamento de câmera e value da cena. Fonte: acervo do autor
Figura 07 : Movimentação de câmera e concepção de um cenário externo. Fonte: acervo do autor
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BACHER, Hans. Vision: Color and Composition for Film. London: Laurence King Publishing, 2018. FOWLER, Mike S. Animation: Background Layout: From Student to Professional. Ontário: Fowler Cartooning Ink, 2002. GHERTNER, Ed. Layout and Composition for Animation. Editora Focal Press, 2010. GLEBAS, Francis. The Animator’s Eye: Adding Life to Animation with Timing, Layout, Design, Color and Sound. Amsterdam: Editora Focal Press, 2012. KHAN Academy. Pixar in a box. Disponível em <https://www.khanacademy.org/partner- -content/pixar> Acesso em: 26 abril 2019. LAYBOURNE, Kit. The Animation Book : A Complete Guide to Animated Filmmaking— From Flip-Books to Sound Cartoons to 3-D Animation. New York: Three Rivers Press, 1998. LUCENA JÚNIOR, Alberto. A arte da animação: técnica e estética através da história. São Paulo: SENAC, 2002 NERO, Cyro del. Cenografia: Uma breve visita. São Paulo: Editora Claridade, 2008. NESTERIUK, Sérgio. Dramaturgia de Serie de Animação. São Paulo: , 2011 WELLS, Paul. Understanding Animation. London/New York: Routledge, 1998 WHITE, Tony. The Animator’s Workbook: Step-By-Step Techniques of Drawn Animation. New York: Watson-Guptill, 1998. WILLIAMS, Richard. The Animator’s Survive Kit. Editora Farrar, Straus and Giroux, 4° edição, 2012.
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Referências
Reforma e adequação da academia do clube SPFC Sophie Frederic
Resumo O presente trabalho propõe a reforma e adequação da academia do clube social do SPFC. Trata-se de um local que muitos sócios do clube frequentam, e a intenção do meu projeto é trazer bem-estar e funcionalidade a este espaço, cuja área atualmente é insuficiente. Além disso, busca-se trazer identidade ao local, com as ondas tricolores presentes no Estádio do Morumbi e em diálogo com o estilo arquitetônico de Vilanova Artigas, arquiteto que projetou o conjunto. Fizemos visitas ao local e pesquisa com os sócios para entender melhor o problema. Por fim notou-se que o espaço disponibilizava uma grande possibilidade para ampliação, como proposto no projeto.
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Figura 01: projeto academia e terraço. Fonte: acervo do autor
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Orientador: Prof. Dr. Gabriel Pedrosa
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Introdução Atualmente a academia do São Paulo Futebol Clube apresenta falhas em sua disposição, falta de componentes básicos que uma academia deve oferecer, além de contar com um espaço reduzido para suas atividades. A maioria dos sócios não frequenta mais a academia, pois o que antes era algo prazeroso, deixou de ser, fazendo com que a reforma seja necessária. A intenção principal do projeto era realizar um anexo a academia, porém, além disso, muitas outras questões surgiram. Projetamos acima do nível da academia, um terraço com pista de corrida, aproveitando a laje existente. A cobertura da entrada de carros dos sócios foi demolida e projetamos uma cobertura que se estende da entrada ao terraço. Deixamos a academia e o anexo com pé direito duplo, ela foi setorizada em musculação e aeróbico/ funcional.
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Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Figura 02: imagem + croqui proposição do projeto. Fonte: acervo do autor
Ao longo do meu processo de levantamento de dados, tive dificuldade em encontrar algumas informações, como os desenhos técnicos, plantas e cortes, do Complexo Social do SPFC, mais precisamente desenhos da estrutura com que iria trabalhar, o que nos levou a trabalhar por aproximações, com base nas visitas e desenhos disponíveis. Junto a isso, realizamos estudo de caso e pesquisa com os sócios. Por fim notou-se que o espaço disponibilizava uma grande possibilidade para ampliação do mesmo, como proposto no projeto. Como dito anteriormente projetaremos um anexo para suprir a necessidade do espaço reduzido, novos acessos, troca dos pisos, pintura nas paredes, reorganização da aparelhagem, levando em conta a ergonomia, deixando-a funcional. A intervenção conversa de forma harmônica com o legado que o clube tem, do arquiteto renomado, João Batista Vilanova Artigas Proposição A proposta de projeto deste trabalho de conclusão de curso é realizar um anexo ao complexo social do SPFC, para a ampliação e readequação da academia atual, de acordo com as normas
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técnicas pertinentes e com o objetivo de aumentar a funcionalidade do espaço e melhorar seus acessos. Busca-se, assim, tornar a academia um ambiente mais propício para se exercitar, tanto em termos de segurança quanto de bem-estar, com melhor disposição dos aparelhos, circulação e maior qualidade do ambiente construído.
Figura 03: Planta do Complexo Social/ indicação do local a sofrer a intervenção. Fonte: livro “João Batista Vilanova Artigas, elementos para compreensão de um caminho da arquitetura brasileira.” Alteramos a setorização da academia para que abrigasse apenas a musculação, e deixamos o
As aberturas com vista para a quadra poliesportiva assim como para as piscinas aquecidas foi algo muito importante que surgiu no desenvolvimento do projeto. As que dão vista para as
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Figura 04: Setorização do projeto. Fonte: acervo do autor
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anexo para suprir a necessidade do aeróbico e funcional.
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quadras recuperamos a estrutura original, e isso foi importante para a identidade do espaço. Assim acabamos projetando também estas aberturas no anexo, com vista para as piscinas aquecidas.
Figura 05: Projeto da academia. Fonte: acervo do autor No anexo ficaram os aeróbicos e funcional, garantindo melhor disposição dos aparelhos, também
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estendemos a laje e projetamos as mesmas aberturas, porém com visão para as piscinas.
Figura 06: Projeto do anexo. Fonte: acervo do autor No nível acima da academia, como havia um grande espaço projetamos um café e uma pista de corrida, junto a uma cobertura leve e ondulada, que cobre o acesso dos sócios para o estacionamento e parte do café.
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Figura 07: Corte transversal. Fonte: acervo do autor
Referências Buzzar, M. A. João Batista Vilanova Artigas, elementos para compreensão de um caminho da arquitetura brasileira. São Paulo: Editora Senac, 2014 Kamita, J. M. Vilanova Artigas, espaços da arte brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2000 Artigas, Vilanova, Caminhos da arquitetura: Vilanova Artigas. São Paulo: Cosac & Naify, 1999 Farias, A. La arquitectura de Ruy Ohtake. Madrid: Celeste, 1994
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Herkenhoff, J. K. Ruy Ohtake, Arquitetura e a Cidade. São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2009
ensaios
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TCC 2
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Casa Eficiente Estratégias de Sustentabilidade para Arquitetura Ana Carolina Ferreira Ribeiro
Resumo Com o enfoque em mostrar estratégias de sustentabilidade, a casa minimalista foi desenvolvida de maneira que integra os sistemas de elétrica e hidráulica à arquitetura, de maneira integrada. Ela mostra como as diretrizes escolhidas se conectam, e resultam em um projeto harmonioso. O enfoque é dado para o conforto térmico, através de estudos de insolação em diferentes épocas do ano; economia de energia elétrica, através do uso de estratégias de geração de energia, com placas fotovoltaicas; e economia de água, através do reuso de águas pluviais e cinzas. Após a aplicação das estratégias, e desenvolvimento dos sistemas, é efetuado um estudo de retorno das economias alcançadas, e se pode ter os parâmetros de compensação do uso de fontes alternativas.
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Figura 01 : 3D casa modelo
Tecnologia Aplicada ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
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Tecnologia Aplicada ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Introdução Com 4,54 bilhões de anos e uma população estimada de mais de 7,7 bilhões de pessoas, em 1 de agosto de 2018 o planeta Terra atingiu seu dia de sobrecarga, ou seja, a demanda anual da humanidade em relação à natureza ultrapassou a capacidade de renovação dos ecossistemas terrestres. Esta data deu um sinal de alerta para um conceito que vem sido discutido amplamente desde a década de 70, que culmina com o aparecimento da expressão “desenvolvimento sustentável”, citada no relatório da Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento (Comissão de Brundtland), e a cada ano que passa, cada habitante que nasce e cada árvore que é derrubada, aumenta a importância da sua discussão. Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo mostrar a sustentabilidade como uma ideia tátil e plausível, e como pode ser aplicada no dia a dia do cidadão comum, aliando-se a construção e escolhas arquitetônicas com estratégias tecnológicas que melhoram o desempenho de uma edificação e as consequências da sua inserção no planeta Terra. O principal material de estudo serão as certificações que se intitulam sustentáveis, suas características, exigências, e uma análise crítica de sua aplicabilidade no cenário atual da construção. Além disto, é de extrema importância um comparativo entre duas construções similares, uma certificada e outra não, com um olhar crítico sob os benefícios, e se os mesmos compensam os esforços aplicados para sua obtenção. Toda analise se dará com o objetivo de traçar estratégias viáveis e que recompensem os esforços aplicados, gerando um projeto sustentável, mas ao mesmo tempo executável arquitetonicamente e financeiramente. Muito de se fala de sustentabilidade atualmente, mas fica-se a dúvida de até qual ponto o seu sentido propriamente dito é realmente utilizado. O mercado atual demonstra um crescimento na procura da aplicação deste conceito, mas infelizmente com tudo ainda muito ligado aos ganhos econômicos destas ações, deixando os benefícios e as obrigações para com o meio ambiente em segundo plano. Os ganhos monetários não deveriam ser o foco principal quando se fala de sustentabilidade. O termo “Greenwashing”, ou seja, fingir-se sustentável, seja como empresa com iniciativas verdes, industrias ou edificações surgiu em paralelo à essa onda em que os ganhos financeiros estão à frente da proteção e manutenção do meio ambiente. O aparecimento das certificações de sustentabilidade se deu como um mediador para evitar este tipo de situação no mercado da construção e presar assim para a manutenção do conceito. O Brasil, apesar de ocupar uma posição de destaque no mercado de estratégias para construção sustentável, tem a implantação destas atitudes e do uso de certificações em grande parte por investimento estrangeiro ou iniciativas de empresas multinacionais. Isto mostra que o mercado nacional não está pronto para o recebimento destas iniciativas, ou que não conseguiu enxergar uma possibilidade de inserção vantajosa neste meio. Talvez a comunicação não esteja devidamente adequada para o interlocutor nacional, ou falte uma análise crítica da aplicabilidade das certificações no cenário brasileiro. Ao longo dos últimos 20 anos, diversas certificações de sustentabilidade surgiram, e continuam a surgir anualmente. Cada qual com seu foco, uma série pode ser citada em destaque, como: LEED - Americana, foca em questão de emissões de CO2, e utilização de recursos naturais, com quantidades previamente determinadas; AQUA - Brasileira, uma adaptação à realidade do país para o selo francês HQE que foca em questões similares às do LEED, mas de uma maneira muito mais qualitativa do que quantitativa; WELL - Americana, que foca 100% de sua abordagem no bem estar do usuário das edificações. Para análise deste trabalho, o foco se deu nas que medem as reduções de energia e água, e portanto, as certificações LEED e AQUA. Ambas são dividas em pré requisitos e créditos, que juntos somam pontos que podem elevar ou reduzir o nível de certificação alcançado. Com capítulos dedicados exclusivamente para água e energia, muitas similaridades podem ser apontadas, mostrando itens essenciais para escolha das estratégias de um projeto eficiente.
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Proposição
Como ponto incial, foram analisadas as questões de conforto térmico, para tomada de decisões relacionadas à arquitetura. Como premissas, foram consideradas escolhas que eliminem equipamentos que consumam energia, como ar condicionado e aquecedores, e que mantenham o conforto dos usuários. A NBR 15220-3 de Desempenho térmico de edificações foi o documento utilizado como base para formulação das estratégias de conforto. Para as analises de conforto, foram considerados os solstícios de verão e inverno, e conclui-se que a melhor orientação para a cidade de São Paulo é orientando os dormitórios para Nordeste. Como estratégia de projeto, a sala de estar foi posicionada logo abaixo do dormitório para se beneficiar das mesmas características. Com a orientação escolhida, no verão, o dormitório receberá o sol apenas pela manhã, liberando durante o período de sombra da tarde a carga térmica adquirida, e deixando o ambiente confortável durante o período de ocupação a noite. Já no inverno, a mesma orientação proporciona sol o dia inteiro, garantindo um ambiente confortável durante a noite, com a carga térmica acumulada, e que se dissipará aos poucos durante a noite.
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Figura 02 :Plantas de arquitetura
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A análise das tecnologias disponíveis apresentou diversas opções de estratégias, que ao analisadas em conjunto com o LEED, mostram que algumas podem não ser viáveis em um projeto de menor escala ou apenas não muito vantajoso. Como resultado do estudo efetuado, foi proposto o projeto arquitetônico de uma residência de pequeno porte, com sala, cozinha, um banheiro e um quarto; e seus respectivos projetos de elétrica e hidráulica. A maior intenção foi mostrar como as estratégias de sustentabilidade apresentadas nas pesquisas se inserem nos projetos das disciplinas citadas, e quais são os ganhos em função da economia alcançada, assim como relação dos projetos de sistemas com a arquitetura. Para economia de energia, estabeleceu-se as seguintes premissas: - inserção de um sistema de placas fotovoltaicas, para produção de energia limpa; - Escolhas arquitetônicas que proporcionem uma ventilação cruzada, para eliminar o uso de ar condicionado; - 100% de lâmpadas LED; - Vidros insulados nas fachadas de maior incidência solar. E para economia de água : - Reuso de águas pluviais e cinzas; - Dispositivos sanitários economizadores.
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Figura 03 :Estudos de insolação no verão e inverno.
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Após a definição de orientação, foram inseridas aberturas a fim de proporcionar uma ventilação cruzada, que ajuda a liberar as cargas térmicas internas adquiridas ao longo do dia
Figura 04 :Esquema de ventilação cruzada.
A escolha de revestimentos externos também foi considerada, com tons pasteis nas fachadas, para garantir um alto grau de refletância, diminuindo a carga térmica absorvida pela estrutura, e ao mesmo tempo, evitando ofuscamentos. Para cobertura, foi considerado um material branco, com menor índice de possível.
Para economia de energia, foram inseridas placas fotovoltaicas, que com área disponível na cobertura possibilitou uma quantidade suficiente para suprir 90% da energia consumida na casa. O Payback estimado para o custo de instação das mesmas foi de 10 anos.
Para economia de água, apenas com a instação de dispositivos economizadores, como bacias dual flush, atingiu-se uma economia de mais de 40% de água potável. Além disto, o reuso de águas cinzas
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oriundas de torneiras de pia e chuveiro, foi possível atingir uma economia de 69%, além de um saldo remanescente de água para irrigacão.
Figura 05 :Diagrama vertical de hidráulica
Referências
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- AQUA HQE Referencial - ROCHA , Raphael Kopke - CERTIFICAÇÃO LEED DE EDIFICAÇÕES: ASPECTOS RELACIONADOS A MATERIAIS E RECURSOS - Dodge Data and Analytics - World Green Building Trends 2016 - GRUNBERG, Paula Regina; Medeiros, Marcelo Henrique Farias; Tavares, Sergio Fernando Certificação ambiental habitações: Comparação entre LEDD for Homes, Processo Aqua e Selo Casa Azul - ASHRAE 90.10.2010 - NBR 15220-3 - YOPANAN, Conrado Pereira Rebello - A Concepção Estrutural e a arquitetura
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- LEED BD+C Reference Guide
Casa de Campo e a técnica construtiva em Madeira Daiane de Godoi Silva
Resumo O presente trabalho de conclusão de curso apresenta um projeto arquitetônico para uma casa de campo localizada em área rural, no município de Pedra do Anta, MG. Implantada em um terreno de 3,5 hectares e com poucos vizinhos, o projeto será emoldurado por uma bela paisagem natural, a fim de aplicar a técnica construtiva em madeira e os recursos que o local tende a oferecer, como por exemplo, a nascente, que está presente próximo ao ponto escolhido para implantação da casa.
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Figura 01: Perspectiva ilustrada da casa de campo. Fonte: acervo do autor
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Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
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Introdução Ao estudar os recursos que a área pode me oferecer e o aproveitamento da topografia natural do terreno, o objetivo foi projetar uma casa de campo utilizando a técnica construtiva em madeira. O terreno escolhido está localizado próximo a cidade de Viçosa, MG, o mesmo é de propriedade de minha família e possuí aproximadamente 3,5 hectares de área rural, cercado de uma bela paisagem natural e poucos vizinhos. A principal intenção de projeto foi preservar a topografia natural do terreno, evitando ao máximo modificálo, assim, foi possível implantar os blocos em diferentes níveis, proporcionando pontos de vistas diferentes, permitindo a contemplação da paisagem local.
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Outro ponto importante é a nascente presente no terreno que está em atual processo de tratamento, pois já sofreu diversas intervenções temporais que ocasionaram a diminuição no fluxo de água, que já foi maior. Atualmente, o fluxo está voltando a ser como era antes, por este motivo e pela falta de água no final do ano de 2017, foi necessário furar um poço cartesiano, para suprir as necessidades locais. Com isso, compreendi a nascente como um dos elementos mais peculiares em meu terreno, o que me permitiu criar um contato visual com a água, pois seu percurso passa bem próximo ao local de implantação.
Figura 02: Perspectiva ilustrada do espaço Gourmet. Fonte: acervo do autor
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Proposição A Casa de Campo foi projetada para acolher até 8 pessoas em suas acomodações, e seu programa foi distribuído em dois blocos + a área de lazer que conecta ambos, sendo: Área social, formada pela sala de estar, sala de jantar, dispensa, sanitários e cozinha integrada com a área gourmet, equipada com fogão a lenha, churrasqueira e forno. Área intima, composta por 4 suítes, área de serviço e sauna. Por fim, a área de lazer, onde temos a piscina e um redário.
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Figura 04: Cortes A e B. Fonte: acervo do autor
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Figura 03: Implantação. Fonte: acervo do autor
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Figura 05: Detalhes construtivos. Fonte: acervo do autor
Figura 06: Perspectiva Ilustrada do OfurĂ´. Fonte: acervo do autor
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Referências GAUZIN-MULLER, Dominique, Arquitetura Ecológica: Uma análise detalhada de 29 edificações ecológicas – Livro, São Paulo, 2011. ACAYABA, Marcos, Marcos Acayaba: A trajetória do arquiteto Marcos Acayaba em mais de 400 imagens – Livro, São Paulo, 2012. ZANI, Antônio Carlos, Arquitetura em Madeira: A arquitetura em madeira produzida por carpinteiros migrantes e imigrantes no norte do Paraná de 1930 a 1970 – Livro, Londrina, 2013.
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MEDEIROS GALVÃO, Fernando, A concepção Estrutural como Expressão Plástica: Um olhar tectônico sobre arquitetura em madeira – Dissertação de Mestrado, Natal, 2009.
Barro Paraitinga O uso da técnica mista na construção contemporânea Felipe Francisco da Silva
Resumo Este trabalho consiste em investigar e identificar os principais elementos que compõe um projeto utilizando o barro como matéria prima, destacando o uso das técnicas mistas como o principal elemento estrutural, com objetivo de obter os conhecimentos necessários para sua construção. Como base para o desenvolvimento deste projeto foram pesquisados conteúdos para a fundamentação teórica, por meio de pesquisas bibliográficas e entrevistas de campo, abordando temas como a seleção e pré-análise dos solos e elementos das técnicas construtivas. O presente projeto adota esses conceitos estudados a fim de propor uma residência de campo, utilizando a técnica mista aplicada ao conceito de modulação e pré-fabricação
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Figura 01: Barro Paraitinga. Perspectiva do conjunto. Fonte: acervo do autor, 2019
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Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
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Introdução O uso do barro como matéria prima na construção civil não é uma novidade, há milhares de anos o homem utilizava os materiais presentes no seu entorno para construir seus abrigos. A taipa de mão é uma das técnicas que utiliza a terra, assim como a madeira, bambu e alguns aglomerantes como fibras vegetais, por esse motivo é chamada de técnica mista. Este trabalho desde o início foi motivado pelo interesse de incorporar o uso da técnica mista em um contexto contemporâneo, atualizando esta técnica de construção, e aplicando o uso de outros materiais, além dos tradicionais. Além da nova materialidade, propõe-se um jeito diferente do convencional de encarar essa técnica e aplicá-la ao projeto arquitetônico. Tem como objetivo, desenvolver um projeto de uma habitação unifamiliar contemporânea, que faça uso da terra crua aliada ao sistema construtivo de taipa de mão, aplicando tecnologias atuais, mas mantendo suas características primárias, com baixo consumo de energia durante a obra e fácil execução, podendo ser concluída de forma rápida, mas eficaz. Portanto, com esse trabalho espera-se contribuir na revalorização da terra como matéria prima de construção, estudando e aplicando esse método construtivo favorável ao meio ambiente. Com o objetivo de aplicar a terra crua como matéria prima de construção, é necessário estudar os sistemas construtivos que utilizam barro, tendo em ênfase a taipa de mão, e entender as vantagens executivas e bioclimáticas que o barro proporciona. Além de compreender as inovações técnicas possíveis para a melhoria da qualidade e durabilidade da construção de terra. Procurar e estudar referencias de projetos e arquitetos que pensam sobre esses assuntos, e quem teve
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essa mesma proposta de unir esses dois estilos. A terra crua como dito anteriormente, é um material utilizado na construção civil a milhares de anos, tendo várias técnicas diferentes criadas e aperfeiçoadas por diferentes povos ao redor do globo.
Figura 02: Reagrupamento das técnicas em função das características da aplicação Fonte:(Adaptado de HOUBEN, 1989 apud FERNANDES, 2006).
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Proposição O projeto foi inserido em um extenso terreno em aclive nas proximidades de São Luís de Paraitinga, com condicionantes geológicos que o impulsionaram o uso da técnica mista, o projeto traz o resgate da técnica de taipa de mão, adaptada a nossa realidade atual. Deste modo, repensando sobre os componentes da taipa de mão, e considerando o entorno e a inserção deste projeto, a estrutura mestra e auxiliar que são condicionantes para o enchimento de terra, foram incorporadas em peças pré-fabricadas de madeira, fazendo com que, a estrutura base já venha pronta para o terreno, e nele aconteça o barreamento com a terra no local, otimizando assim, o tempo de obra. Figura 03: Implantação. Fonte: acervo do autor (2019)
Utilizando desta estrutura base, surge a casa de campo, que se encaixa perfeitamente na paisagem; o córrego que deságua no afluente do Rio Paraitinga, permeia todo o projeto se abrindo e
mesma materialidade, e linguagem para a residência, sendo assim, apesar da distância e diversidade de função de cada bloco, o conjunto mantem sua unidade.
Figura 04: Implantação. Fonte: acervo do autor (2019)
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Todos os blocos independentes da sua função, tem a mesma estrutura e modulação, dando uma
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relacionando de diferentes formas com os ambientes.
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O ateliê, a princípio surgiu como um espaço de trabalho sem uma atividade especifica, sendo assim, o ambiente precisava ser livre, mas não muito grande, mas que possibilitasse diversos layouts.
As paredes de taipa de pilão, que tanto no ateliê como nos demais blocos do conjunto, é utilizada junto as instalações hidráulicas. Como esse espaço não precisava ter grandes dimensões, foi definido que seu espaço interno teria 3,2m X 4,6, com uma área de cobertura de 54,72m².
Figura 05: Corte transversal ateliê. Fonte: acervo do autor (2019)
O bloco integrado destinado a sala e cozinha é o maior em termos de área, pois espera-se que este tenha o maior tempo de permanência dentro das áreas edificadas. Pensado como o restante do conjunto, como um ambiente bem arejado e com uma farta oferta de luz natural. Seu espaço interno tem medidas de 4,8m X 9,8m, com uma área de cobertura de 100,32m².
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Figura 06: Planta Área comum. Fonte: acervo do autor (2019)
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O quarto está no patamar mais alto em relação ao conjunto, com o objetivo de promover privacidade, além de proporcionar um excelente ponto de observação para o restante do terreno. No mesmo patamar está a piscina natural, moldada para ser abastecida pelo curso d’agua, criado pela nascente localizada na parte superior do terreno, nas proximidades da nascente foi pensada a existência de uma caixa d’agua que armazena essa agua de nascente e distribui para todo os blocos do conjunto. Para todo o projeto com o objetivo de elevar adequadamente a madeira e o barro no contato com a humidade, um rodapé de concreto de 0,20m X 0,20m é colocado em todo o perímetro onde as paredes são instaladas. Seu espaço interno tem medidas de 4,8m X 6,4m, com uma área de cobertura de 69,54m².
AEDO, Wilfredo Carazas; OLMOS, Alba Rivero. BAHAREQUE: Guía de construcción parasísmica. Villefontaine Cedex: Craterre, 2002. 28 p. Disponível em: <https://www.misereor.org/fileadmin/ user_upload/misereor_org/Cooperation___Service/spanisch/guia-de-construccion-baharequeparasismica.pdf?utm_medium=website&utm_source=plataformaarquitectura.cl>. Acesso em: 15 maio 2019. FARIA, Obede Borges. Identificação e seleção de solos. In: M. SC. ENG. CÉLIA MARIA MARTINS NEVES (Org.). Técnicas de construção com terra. Bauru, SP: Feb-unesp/proterra, 2011. Cap. 1. p. 12-15. Disponível em: <https://www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br/arquivos/proterratecnicas_construcao _com_terra.pdf>. Acesso em: 15 maio 2019. GARZÓN, Lucía Esperanza. Técnicas mistas. In: M. SC. ENG. CÉLIA MARIA MARTINS NEVES (Org.). Técnicas de construção com terra. Bauru, SP: Feb-unesp/proterra, 2011. Cap. 7. p. 62-71. Disponível em: <https://www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br/arquivos/proterra-tecnicas_construcao_ com_terra.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2019. NEVES, Célia Maria Martins; FARIA, Obede Borges; ROTONDARO, Rodolfo; CEVALLOS, Patricio S.; HOFFMANN, Márcio Vieira. (2009). Seleção de solos e métodos de controle na construção com terra – práticas de campo. Rede Ibero-americana PROTERRA. Disponível em http://www.redproterra.org. Acessado em: 22 abr. 2019.
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Referências ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6502: Rochas e solos. Terminologia. Rio de Janeiro: Norma Técnica, 1995. Disponível em: <http://licenciadorambiental.com.br/wpcontent/uploads/2015/01/NBR-6.502-Rochas-e-Solos.pdf>. Acesso em: 16 maio 2019.
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Figura 07: Render do conjunto no nível do quarto. Fonte: acervo do autor (2019)
VILA VIVA: O uso da madeira e seu comprometimento ecológico Lucas Galaverna Minganti de Barros Lima
Resumo Este trabalho consiste em investigar e identificar os principais componentes de um projeto ecológico, destacando o uso da madeira como o principal elemento estrutural, o manejo florestal, além de técnicas construtivas. O presente projeto vem aplicar esses conceitos estudados a fim de propor uma vila com seis casas, em três configurações diferentes, tirando o melhor proveito da madeira, de modo a criar um espaço equilibrado e em harmonia com a natureza, além de estimular a convivência e a troca de experiências entre os moradores da vila e do seu entorno, problematizando o atual modelo de conjuntos residenciais e condomínios fechados.
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Figura 01 : Caminho elevado e casa Tipo 1. Fonte: acervo do autor
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Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
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Introdução Este trabalho, desde o seu início, foi motivado pelo interesse no uso de madeira em projetos de arquitetura, pela necessidade de aprofundamento neste tema de extrema importância, com objetivo de explorar o uso da madeira como elemento principal de estrutura em um projeto residencial de uma Vila Ecológica, compreendendo as propriedades e limitações do material, identificando técnicas construtivas e desmistificando o preconceito com o uso da madeira no Brasil. Ao se projetar um espaço pensando desde o início nas questões ambientais, nos materiais e nos métodos construtivos, obtém-se um resultado em harmonia com a natureza, onde os moradores aprendem sobre sustentabilidade por imersão, vivenciando-a diariamente. Logo, este pensamento deve ser incorporado nos grandes centros urbanos, onde estão presentes os maiores impactos ao meio ambiente e onde maior parte da população carece de tal ensinamento. “Refúgios de fim-de-semana não são as estruturas mais ecológicas sobre as quais um desenhador com preocupações ambientais se possa debruçar; representam por definição um gasto excessivo de dinheiro e materiais.” (RICHARDSON, 2007, p.141) Tendo isso em vista, aliado à necessidade de se pensar em alternativas ao condomínio fechado, amplamente difundido e em constante crescimento, prejudicando a paisagem urbana e fragmentando a cidade, as vilas apresentam um grande potencial de transformação do espaço urbano, eliminando os grandes muros e modificando a relação entre o edifício e o espaço público, além de ampliar a interação entre os moradores. “Talvez a forma mais destacada de estudo da segregação moderna seja sua
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manifestação sob a forma dos condomínios fechados.” (VILLAÇA, 2011, p. 39)
Figura 02: Diagrama comparando os espaços criados por um condomínio fechado (esquerda) e por um conjunto de casas abertas para a via pública (direita), e suas relações com a rua. Fonte: acervo do autor A madeira e seus derivados são o principal recurso vegetal utilizado na construção civil, e devido a sua origem, é o único material que apresenta uma produção renovável, podendo ser replantada, reciclada e reaproveitada. Ao associar o uso da madeira ao modelo de moradia das vilas, é possível conceber projetos com caráter sustentável, para que a estrutura se funda com a natureza, sem criar uma barreira, de forma a minimizar o impacto ambiental. Portanto, os benefícios estão presentes em diferentes proporções, desde a escala local, afetando diretamente a vida dos moradores, enriquecendo o espaço urbano, e até mesmo em escala global, sequestrando gás carbônico da atmosfera e contribuindo para o combate ao efeito estufa.
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Proposição O projeto da Vila Viva busca romper o paradigma habitacional presente nos atuais condomínios e conjuntos residenciais, produzindo um espaço livre, configurado a partir de habitações em madeira, envolvidas em um ambiente acolhedor, onde a vegetação do entorno cria um conforto tanto acústico quanto físico, potencializando a área verde e introduzindo ao pedestre uma nova praça pública.
Figura 03: Diagrama conceitual. Fonte: acervo do autor
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Figura 04: Implantação. Fonte: acervo do autor
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A partir do mapeamento das árvores, da localização da clareira e da identificação dos principais troncos, propõe-se um caminho principal, como o eixo estruturador do projeto, com 3 metros de largura, somente para pedestres, que percorre toda a vila de maneira retilínea com variações angulares, tirando o melhor proveito da topografia e se esquivando dos troncos existentes. Este único caminho de madeira conduz o pedestre por todo o projeto, em um percurso em meio as árvores, promovendo um maior vínculo com a natureza, além de conectar a Rua Visconde de Porto Seguro – mais movimentada – com a Rua Irineu Marinho, como uma ligação direta com o miolo do bairro, possibilitando a permeabilidade e fruição pública. Como resultado do limite da clareira e do desenho formado pelo caminho, foram dispostas 6 unidades habitacionais, com três tamanhos distintos, ocupando o restante da clareira e preservando o centro da vila para uma grande praça pública. Tanto as casas quanto o caminho estão elevadas do solo, acompanhando o perfil natural do terreno e mantendo a permeabilidade do solo, de maneira a evitar o contato da madeira com a umidade, assim como mostram os estudos de caso e explicam os especialistas da ITA Construtora durante a visita à fábrica e entrevista.
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As casas foram divididas em três tipos, podendo acomodar diversos perfis familiares, desde solteiros, jovens casais, até grandes famílias na maior residência. Todas seguem a mesma premissa, estrutura e vedação em madeira, sendo elevadas do solo e com beirais de 1,20 m para proteção do material, mantendo as faces voltadas ao caminho de maneira mais reservada e as faces oposta bem abertas, priorizando a vista para o grande bosque. As residências concentram as áreas comuns no térreo, sem grandes compartimentações, mantendo um ambiente conectado e fluido, enquanto os quartos – locais mais íntimos – estão resguardados no primeiro pavimento, podendo ser facilmente revertidos em escritórios e outros ambientes, de acordo com os moradores. A maior diferença está no tamanho das residências, o primeiro tipo possui aproximadamente 124m² de área, o tipo 2 cerca de 193m², e o terceiro tipo é o maior de todos, com 262m². A estrutura foi pensada em uma modulação de 4x4 metros em todas as casas, seguindo um sistema de painéis de madeira autoportantes tanto nas paredes quanto nas lajes, de 8cm de espessura, com vigotas transversais a cada 10cm, criando um vazio interno por onde percorre as instalações elétricas.
Figura 05: Perspectiva explodida Casa Tipo 1. Fonte: acervo do autor
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Figura 06: Isométrica dos três tipos de casa. Fonte: acervo do autor
Referências
ACAYABA, Marcos. Marcos Acayaba. São Paulo: Cosac Naify, 2007. GAUZIN-MULLER, Dominique. Arquitetura Ecológica. São Paulo: Senac, 2010. KWOK, Alison G.; GRONDZIK, Walter T. Manual de Arquitetura Ecológica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas De Madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2003. REBELLO, Yopanan C.P. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 10. ed. São Paulo: Zigurate, 2000.
SIMÕES, Luciana Lopes; LINO, Clayton Ferreira (Org.). Sustentável Mata Atlântica: A Exploração De Seus Recursos Florestais. 2. ed. São Paulo: Senac, 2003. SOUZA, Maria Helena de; MAGLIANO, Mauro Mendença; CAMARGO, José Arlete Alves. Madeiras Tropicais Brasileiras: Brazilian Tropical Woods. 2. ed. Brasília: Ministerio do Meio Ambiente, 2002. TREVISAN, Ricardo Marques. Condomínios tipo vila em São Paulo. 2006. 159 f. Dissertação (Mestrado) Curso de Arquitetura e Urbanismo, FAU-USP, São Paulo, 2006. VALERI, Sérgio V.; POLITENO, Walter; SENÔ, Kenji Cláudio A.; BARRETTO, Antônio Luiz Nardy de Mattos. (Ed.). Manejo e Recuperação Florestal: Legislação, uso da água e sistema agroflorestais. Jaboticabal: Funesp, 2003. VILLAÇA, F. São Paulo: Segregação urbana e desigualdade. Revista Estudos Avançados, Volume 25 – Nº 71 – Jan/Abr 2011. pp. 37 a 58 ZANI, Antonio Carlos. Arquitetura Em Madeira. Londrina: Educo, 2013.
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Editora Gustavo Gili, 2007.
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RICHARDSON, Phyllis. XS Ecológico: Grandes ideias para pequenos edifícios. Barcelona, Espanha:
resumos
TCC 1
Intervenção em espaço interior residencial atributos e qualidades que transformam os ambientes Antônio Atademo Junior
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Orientadora: Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento
Este Trabalho de Conclusão tem como objetivo estudar o ambiente construído de nossas cidades, a fim de entender a condição física e material das moradias da população de renda baixa. Propõe, através da pesquisa sobre materialidades inovadoras possíveis de serem aplicadas em revestimentos de ambientes residenciais, encontrar soluções que apresentem um valor de produção sustentável e com um menor valor de custo. As ações privilegiam analisar aspectos da condição espacial de habitações com o perfil definido neste TCC, a partir de considerações sobre a escala de uso do corpo humano, e sobre a qualidade do espaço interno das moradias. Portanto, as experimentações com materiais alternativos e as materialidades propostas a partir de suas descobertas, têm como finalidade projetar uma intervenção em ambiente residencial determinado e discutir seus resultados e futuras aplicações.
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CORPO E ARQUITETURA A imagem fotográfica como forma de perceber o lugar do corpo na arquitetura Danielle Macedo Oliveira
PALLASMAA (2011) diz que todos os nossos sentidos são extensões do tato e todas as experiências sensoriais estão relacionados a ele. Desta forma, sentimos a arquitetura tocandoa, mas também ouvindo e sentindo cheiros, aromas e odores transmitidos por ela. Peter Zumthor também fala sobre como nossos sentidos estão ligados a forma como nos relacionamos e percebemos os espaços.
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Este Trabalho de Conclusão de Curso aborda como tema a relação que a arquitetura e o corpo que a utiliza tem entre si. Essa relação se dá através dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar), que são a maneira como o corpo percebe e se apropria do elemento construído, gerando experiências e significados para determinada arquitetura.
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Orientadora: Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento
Aprender vivenciando experiências no/com o espaço Victória Cavalcanti de Arruda
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Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Orientadora: Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento
A escolha do tema deste Trabalho de Conclusão de Curso deu-se pelo interesse em mostrar a importância de um espaço que estimule o aprendizado na fase inicial da vida através de experiências arquitetônicas. Levando em consideração formulações baseadas no método da pedagogia Waldorf, desenvolvida por Rudolf Lanz (1979) – inspirada pela teoria da Antroposofia de Rudolf Steiner – o primeiro setênio se mostra muito importante para o desenvolvimento da criança, pois nessa fase ela utiliza toda a sua energia e atividade corporal direcionada percepção do mundo e seus diversos materiais. Assim, este Trabalho é elaborado a partir da intenção de considerar a importância da experiência arquitetônica (corpo X espaço X motricidade X interação) para a formação do indivíduo (percepção pessoal e subjetiva), e da sociedade, através de vivências (interação com "o outro" e convívio coletivo). Consiste, portanto, no desenvolvimento de uma estrutura lúdica capaz de estimular o aprendizado das crianças na fase inicial de suas vidas.
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“MEMFIS” – Projeto de espaços para convívio em ambientes prisionais Vyctória Gonçalves Araújo Santos
Adicionamos à problemática de projetar um espaço destinado a abrigar essa reinserção social uma solução arquitetônica industrial, efêmera e autossuficiente (MEMFIS), em sintonia com os desafios assumidos no cenário contemporâneo pela arquitetura, e que a caracterizam como minimalista, nômade, sustentável e acessível. Desenvolveremos o trabalho de conclusão de curso a partir da pesquisa bibliográfica especializada, da comparação entre dados obtidos sobre os estudos de caso levantados, e da pesquisa exploratória de opções de soluções (materiais, estruturais, tecnológicas, etc.) para o desenvolvimento do projeto.
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O objetivo do TCC é desenvolver (projetar) um equipamento modular, multifuncional e flexível, com infraestrutura sustentável (MEMFIS), possível de ser adaptado a Centros de Reabilitação e Penitenciárias, com base no novo conceito de métodos corretivos do sistema da entidade APAC – Associação de Proteção e Apoio aos Condenados.
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Orientadora: Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento
CENTRO CULTURAL M’ BOI MIRIM Antônia Adriana da Franca Feitosa Orientador: Prof. Ms. Maurício Miguel Petrosino
A proposta do Centro Cultural M’ Boi Mirim visa desenvolver através de sua arquitetura um espaço produtor e disseminador de informação, criando uma atmosfera inclusiva e com objetivo de suprir a demanda da região por um espaço, onde se desenvolva as manifestações culturais, mas que também possa contribuir para formação do indivíduo, como ser social e intelectual.
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No Centro Cultural M’ Boi Mirim serão ofertados espaços para a convivência e atividades culturais multidisciplinares como oficinas de saberes artístico e saberes culturais, workshops com temas voltados para dança, teatro, artesanato entre outros, essas oficinas e workshops tem o objetivo de incentivar e conscientizar a importância da cultura na sociedade. A escolha do local do projeto ocorreu a partir de análises importantes como o fácil acesso em decorrência da mobilidade urbana, e da proximidade de um importante elemento urbano da zona sul, que é a Represa Guarapiranga, possibilitando trabalhar conceitos urbanos frente à questão da água, além da visão panorâmica da represa. Outro ponto importante na escolha do lote foi o fato de o terreno ser uma área subutilizada, com grande potencial como já foi citado. Além de ser um terreno muito arborizado.
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Hospital de Oncologia Pediátrica Humanização da arquitetura hospitalar Caroline Romana Santos da Cunha
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O projeto visa a humanização dos ambientes mais voltado para o paciente do que centrado no médico, como os padrões hospitalares atuais, esta influencia positivamente no tratamento das crianças e adolescentes, que costumam se tratar e passar muitos meses praticamente morando no hospital, que em sua maioria estão fragilizadas, debilitadas e com o emocional abalado, que precisam de um local confortável e alegre. A promoção de espaços alternativos, lúdicos e dinâmico como brinquedotecas, enfermarias mais coloridas, espaços verdes e ao ar livre, são as premissas do projeto.
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Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian
Conjunto habitacional, complexo esportivo e cultural Zavuvus Eduardo Vazquez Morillo Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian Conjunto habitacional, complexo esportivo e cultural Zavuvus
Através de uma análise e pesquisa realizada sobre o bairro Americanópolis localizado em Cidade Ademar, distrito na zona sul da cidade de São Paulo
Através de uma análise e pesquisa realizada sobre o bairro Americanópolis localizado em Cidade possibilitou-se levantamento dede dados e informações importantes que de dados e Ademar, distrito na ozona sul da cidade São Paulo possibilitou-se o levantamento informações importantes que indicam elevada carência de equipamentos culturais, esportivos, indicam elevada carência de equipamentos culturais, esportivos, espaços de espaços de lazer público e um número elevado de aglomerados subnormais.
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lazer público e um número elevado de aglomerados subnormais.
Levando em consideração a necessidade de suprir todas essas carências e para diminuir a vulnerabilidade do local, o projeto arquitetônico traz a proposta de desocupar determinados aglomerados subnormais para a a construção de um esportivo, um auditório, duas Levando em consideração necessidade decentro suprircultural todas eessas carências e edificações HIS para os realojados e um parque linear adjacente ao córrego Zavuvus visando para diminuir vulnerabilidade do da local, o projeto arquitetônico traz a proposta requalificar a vida ados moradores locais região e do espaço urbano público.
de desocupar determinados aglomerados subnormais para a construção de um centro cultural e esportivo, um auditório, duas edificações HIS para os realojados e um parque linear adjacente ao córrego Zavuvus visando requalificar a vida dos moradores locais da região e do espaço urbano público. 346
Equipamento cultural para jovens do bairro da Pedreira, zona sul de São Paulo Gabriela Gomes Bitencourt Orientador: Prof. Ms. Maurício Petrosino
Este trabalho será sobre um Equipamento Cultural Para Jovens no Bairro da Pedreira. A carência de equipamentos culturais para jovens nessa região foi descoberta por meio de pesquisas e estudos na história da região do bairro.
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A importância desses equipamentos culturais para a formação e desenvolvimento sociocultural de jovens foi determinante para a escolha do tema. Após fazer análise teórica e apresentado alguns estudos de casos, o objetivo é apresentar uma proposta de projeto para implantação e edificação desse equipamento as margens da Represa Billings.
Complexo multifuncional Coliving - Coworking Gustavo Zerrenner Clemente Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian
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O projeto é a proposta de um conjunto multifuncional localizado na Avenida Doutor Chucri Zaidan, na região da Berrini, visando promover a integração de espaços de trabalho, moradias e áreas de convivência e lazer, preservando a sustentabilidade, o meio ambiente e o convívio social e coletivo. A Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini sofreu uma forte pressão provocada pela urbanização na metrópole de São Paulo. A consequência econômica da região da Berrini está presente no paradigma da relação entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente que resulta na perda da qualidade ambiental, refletindo no aumento dos congestionamentos, poluição atmosférica e sonora, o aumento no número de edificações, arborização reduzida e pouco espaço de lazer. Através dessa análise ambiental da região, o projeto pretende promover também um adensamento urbano de modo a preservar a sustentabilidade e o desenvolvimento tecnológico, gerando uma maior convivência social não só na área do projeto em si, mas na cidade como um todo.
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Centro de treinamento de artes marciais Iandra Larise de Souza Rocha Orientador: Prof. Ms. Maurício Petrosino
O projeto constitui em um centro de treinamento de artes marciais que visa atender aos praticantes do esporte, oferecendo uma estrutura adequada e concentrando diversas modalidades de luta em um único local.
Em face de tal situação, o objetivo geral deste trabalho é criar uma ampla estrutura para sediar treinos, eventos, além de oferecer todo suporte ao atleta, tornando assim, uma referência para o esporte.
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O projeto visa atender os praticantes do esporte oferecendo uma estrutura adequada, com o intuito de fortalecer e difundir os trabalhos já realizados com os atletas da cidade. Sendo de caráter público, a proposta prevê espaços para atuação de projetos sociais que auxiliam na melhoria da formação de crianças e jovens, baseados em todos os benefícios que o esporte proporciona.
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A área escolhida deve ser de fácil acesso, tanto para as crianças que não tem condições, quanto os atletas que irão diariamente, e para o público que prestigiará os eventos no local. Pensando nessas questões o melhor terreno seria em uma avenida, como o: Cruzamento da Av. Pres. João Goulart com a Av. Lourenço Cabreira – Primavera Interlagos. Cumprindo todos os quesitos e trazendo uma quantidade razoável de movimentação para dar visibilidade ao local.
Aprimoramento do Autódromo de Interlagos Leonardo Menossi Medeiros
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Arquitetura do Edifício
Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian
O trabalho propõe a requalificação e aprimoramento do Autódromo José Carlos Pace, mais conhecido como Autódromo de Interlagos, que está localizado na zona sul da cidade de São Paulo. Partiremos do levantamento atual do autódromo, desenvolver novas instalações, tais como: hotel, centro de convenções, museu, centro tecnológico/escola, comércios e também o aprimoramento de áreas específicas. Compreender as funcionalidades, disponibilizar o equipamento para a cidade, gerar renda, atrair novos eventos e implantação de um novo design com tecnologias atuais.
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Centro cultural Pedra Lisa Lazer, cultura e memória em Itapecerica da Serra Pedro Venilson Dias Santana
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O projeto do Centro Cultural no município de Itapecerica da Serra - SP possuirá 3 características principais: Ser um espaço de lazer e encontro comunitário, ser um abrigo dos movimentos artísticos e culturais da região (incluindo a transferência e ampliação da EMAC, Escola Municipal de Arte e Cultura) e ser também o museu memorial da história da cidade. A criação do CCPL (Centro Cultural Pedra Lisa), em Itapecerica da Serra, resultará em um espaço onde a memória da cidade, atrelada com as contribuições da cultura local atual (dos inúmeros movimentos e grupos artísticos existentes na cidade), consolidaria uma oportunidade do reconhecimento de uma identidade cultural itapecericana podendo despertar na população a consciência da sua participação nessa história, o acolhimento desta como bela, importante e relevante no contexto regional, e o despertar do senso de preservação e zelo.
Arquitetura do Edifício
Orientador: Prof. Ms. Maurício Petrosino
Requalificação do mercado municipal de Santo Amaro Devolvendo cultura e lazer para o bairro de Santo Amaro Mirivaldo Douglas Cândido Moraes Orientador: Prof. Ms. Ralf Castanheira Flôres
Restruturação e ampliação do mercado municipal de Santo Amaro destruído após um incêndio em 2007 O projeto busca recuperar o espaço já tradicional no bairro ampliando a oferta de produtos e serviços, tornado o mesmo um complexo multicultural com a criação de um espaço de fomento a cultura, diversidade e educação. Será um centro de referência que agregara valores, história, cultura e lazer.
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Patrimônio Arquitetônico e Urbano
Devolvendo para a o bairro esse importante patrimônio histórico de cultura e lazer.
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Gestão dee proteção e recuperação dedo Gestão de Proteção Recuperação de Patrimônio do Centro Histórico de São Luíz Paraitinga patrimônio do Centro Histórico de São Luíz São Luiz do Paraitinga-SP, é uma cidade tombada pelo IPHAN e pelo CONDEPHAAT, porém carente de recursos e projetos que explorem seus potenciais. do Paraitinga
São Luiz do Paraitinga-SP, é uma cidade tombada pelo IPHAN e pelo CONDEPHAAT, porém carente de recursos e projetos que explorem seus potenciais. A elaboração deste projeto tem como premissa ações como: valorização do patrimônio cultural, artístico e histórico do município, entendendo a cultura como espaço multidisciplinar de reconhecimento dos valores sociais, históricos e humanos da sociedade visando a preservação, conservação e recuperação do patrimônio histórico e cultural da memória local, e recuperação de sua identidade.
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Stephanie Tisovec, 22.09.2019
Patrimônio Arquitetônico e Urbano
A elaboração deste projeto tem como premissa ações como: valorização do patrimônio cultural, artístico e histórico do município, entendendo a cultura como espaço multidisciplinar de reconhecimento dos valores sociais, históricos e humanos da sociedade Stephanie Faracoconservação Tisovece recuperação do patrimônio histórico e cultural da visando a preservação, memória local, e recuperação de sua identidade. Flôres Orientador: Prof. Ms. Ralf Castanheira
Arte Urbana e Espaços Públicos Intervenção Minhocão Letícia da Costa Oliveira
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Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Orientadora: Profª. Drª. Beatriz Kara José
O trabalho procura discutir os papéis da arte urbana na atualidade. Sua participação na produção do meio urbano e a maneira que está ligada às relações históricas, sociais e culturais da cidade. Trazendo a debate questões e reflexões ligadas à dinâmica social, a partir da área de estudo do Minhocão, que tem passado por grandes transformações desde a sua implantação até o debate atual sobre as implicações ligadas à sua mudança de uso, total ou parcial, ou mesmo sua demolição. O viaduto abriga diversas manifestações de arte pública, como o grafite, e outras várias referências culturais e mecanismos de pertencimento pela população. A proposta de projeto deste trabalho é a criação de um percurso/rota de Arte Urbana a partir de pontos de intervenção, com o objetivo de requalificar a paisagem, ressignificar esses espaços e integrar as partes dividas tanto físicas quanto sociais.
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Requalificação e ampliação do Parque da Abolição em Mogi Guaçu- SP Mariana Cavassini Vallim
Para isso, foram estudados, aspectos que comprovam a importância dos espaços livres públicos e a requalificação desses espaços para as cidades, critérios essenciais para que seja um bom espaço público, estudo de referências de projetos de parques e praças, juntamente com o estudo da inserção urbana do local, e análises de como a população utiliza a área, com o intuito de que a proposta de projeto fique apropriado com as necessidades dos frequentadores.
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O trabalho consiste em uma proposta de requalificação e ampliação do Parque da Abolição, em Mogi Guaçu interior de São Paulo. A cidade é bem deficiente no quesito de espaços públicos livres, destinados ao lazer e convívio social, os existentes estão, em sua maioria, deteriorados. Sendo assim, o objeto principal é proporcionar para os moradores um parque urbano, com qualidade, segurança e diversas funcionalidades, para atender a cidade toda.
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Orientadora: Profª. Drª. Beatriz Kara José
Análise e proposta para transformação da paisagem urbana no centro da cidade de São Paulo Marina da Silva de Melo
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Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Orientadora: Profª. Drª. Beatriz Kara José
Este trabalho é a reflexão de questionamentos gerados a partir de levantamentos e observações praticados em duas Iniciações Científicas produzidas no território do centro da cidade, durante os anos de 2018 e 2019. A abordagem central é referente aos processos de degradação no Centro Histórico da Cidade de São Paulo, em específico à região da República, onde são localizados os territórios de desenvolvimento das análises sobre vários aspectos dessa problemática. O método empregado compreende abordagens empíricas e teóricas a respeito de questões históricas, culturais, econômicas e sociais da área de análise, utilizando de levantamentos cartográficos, fotográficos e tipológicos de seus edifícios e usos atuais. O objetivo principal é alcançar soluções projetuais que sejam aplicáveis na área de estudo com o intuito da transformação na paisagem urbana encontrada atualmente.
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Parque Memorial São Caetano do Sul Paola Gomes de Araujo
Portanto, o conceito deste projeto é promover um espaço público de lazer com diversas opções de recreação e aproximação dos habitantes com a natureza de forma segura. Além disso, propor soluções rentáveis e ecológicas para o problema da contaminação do terreno.
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O objeto de estudo deste trabalho, traz consigo esta discussão, além de refletir sobre o papel do espaço público, Áreas de Preservação Permanente (APP) e serviços ambientais no tecido urbano. O terreno está localizado na divisa entre São Paulo e São Caetano do Sul, ás margens do rio Tamanduateí onde está sofrendo o processo de desindustrialização, deixando de ser um pólo industrial e caindo na monofuncionalidade residencial. Sendo assim a região possui diversos terrenos abandonados e contaminados pelas indústrias Matarazzo, como é o caso do lote estudado. Outro ponto importante da região é a falta de equipamentos públicos de lazer, já que a mudança de uso da região é recente. A predominância hoje é o uso residencial, e consequentemente a necessidade da região são áreas de lazer e a revitalização dos terrenos abandonados, já que estes podem gerar proliferação de animais prejudiciais à saúde dos moradores, acúmulo de lixo e invasões.
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Orientadora: Profª. Drª. Beatriz Kara José
DNA da marca no processo projetual do ponto de venda Danielle Santos Pereira
L5
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Orientador: Prof. Dr. Nelson José Urssi
O consumidor está cada vez mais exigente e procura por envolvimento com a marca e identificação no ato da compra, sendo assim, as marcas precisam se adaptar e entender como criar esse envolvimento através de experiências e diferenciação. Nesse cenário, surge a loja conceito que tem a intenção de aumentar a interação desses espaços, e propor a experiência que o consumidor tanto busca. O objetivo deste trabalho é propor uma loja-conceito para a marca Converse, visando o aumento da visibilidade e fortalecimento da imagem da marca, além de compreender como esta estratégia fortalece a experiência e o relacionamento com o consumidor. Com base neste objetivo, será abordado nesse trabalho um estudo sobre o ponto de venda e sua atmosfera, entre conceito e algumas aplicações será desenvolvido um projeto final.
358
Arquitetura do desenvolvimento cognitivo e bem estar no ambiente corporativo Jaqueline Soares e Silva
359
L5
Um conteúdo sobre alguns conceitos da Neuroarquitetura, estudo que visa a qualidade de vida dos funcionários no ambiente corporativo, bem como o que estimula o cérebro a ser mais produtivo, por meio de alguns experimentos realizados com as pessoas analisando seu comportamento exposto a certas situações, e como o ambiente pode ser estimulante e produtivo por meio do layout, cores, iluminação, temperaturas, aromas. Em face de tal situação, o objetivo geral deste trabalho é criar uma ampla estrutura para sediar treinos, eventos, além de oferecer todo suporte ao atleta, tornando assim, uma referência para o esporte.
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Orientador: Prof. Dr. Nelson José Urssi
A arquitetura comercial de interiores à serviço do consumo João Nishimura
L5
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Orientador: Prof. Dr. Nelson José Urssi
Será proposta a criação de uma loja temporária ou pop store, para a marca de acessórios e semijoias Eaven. Se baseando na identidade visual da marca, será composto um espaço destinado a venda destes produtos. Tendo em vista que sua atuação principal é através do e-commerce, a loja não fornecerá produtos físicos para o cliente, todo o acervo será acessado somente através de meios tecnológicos, na loja online, através de grandes telas touch-screen que serão capacitadas com sensores de realidade aumentada, para projetar as peças no corpo dos clientes. O intuito do ponto de venda, é servir de âncora para fortalecer a marca e buscar inovação na experiência de compra do consumidor.
360
A cenografia aplicada em parques temáticos Fantastic Land Murilo Alves dos Santos
361
L5
O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto cenográfico de um parque temático conceito, localizado no município de Guarulhos, na cidade de São Paulo. O projeto inclui o estudo e desenvolvimento da cenografia e ambientação de todos os conjuntos e subconjuntos presentes no parque, incluindo brinquedos, portaria de entrada, praça de alimentação, montanhas russas, banheiros, áreas temáticas, mobiliário, entre outros. Além do projeto cenográfico do Citywalk anexo ao parque. A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho foi feita através de pesquisas em diversos canais de comunicação visual e escrita, e com os conhecimentos obtidos através de entrevistas e experiências vivenciadas pelo próprio autor. O resultado foi uma pesquisa aprofundada sobre o tema e um estudo preliminar da delimitação do território escolhido e desenvolvimento das primeiras ideias de criação.
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Orientador: Prof. Dr. Nelson José Urssi
Habitação open source para aldeia guarani Tekoa Pyau Fiama Dias de Souza
L6
Tecnologia Aplicada ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Com o objetivo de manter os núcleos familiares existentes na aldeia, proponho a construção de habitações interligadas entre si e seguindo a tipologia existente no local, que se caracteriza por banheiros e cozinhas comunitárias, com área aberta para a utilização de fogão à lenha, que foi um desejo demonstrado pela comunidade em visita realizada no local e na área interna das habitações os usos de estar com quarto e sala. Com a implantação não necessariamente em formas circulares, mas que demonstre a ligações existente em núcleos familiares e que preservem o terreno existente, acompanhando a topografia e mantendo a vegetação local, implantando hortas e áreas reservadas para plantações. Utilização de matéria natural para a construção das habitações, proponho para a estrutura o uso do bambu por suas características de caráter sustentável, por ser leve, flexível, estável e resistente e para os fechamentos a utilização da técnica em taipa de pilão, com cobertura de telhado verde e com sistema de recolhimento das aguas fluviais, mantendo a forma tradicional da arquitetura indígena, com telhado em duas aguas, porém utilizando das tecnologias modernas existentes, pois por ser uma comunidade indígena localizada na zona urbana da cidade ela necessita se integrar ao seu entorno de forma que mantenha suas características culturais.
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Habitação mínima feita com encaixes de madeira Gabriela Leonel Guindo
Vivemos em um período de transição, onde ainda há diversos hábitos e valores excessivos, principalmente no que tange ao consumo. Frente a isso, esse TCC abrange uma habitação mínima modular, com encaixes de madeira, com apenas o essencial sem que comprometa o conforto e a qualidade de vida de seus indivíduos. Através da simplicidade, baixo custo, buscando acesso para todas as classes sociais, incluindo também o desenho do mobiliário fixo, para melhor aproveitamento dos espaços compactos. A habitação visa o reequilíbrio do homem com a natureza, gerando menos resíduos e espaços de acúmulo de materiais, incentivando o consumo consciente e uma propagação de valores e hábitos sustentáveis de seus habitantes.
363
L6
Minimalismo é o princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos.
Tecnologia Aplicada ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Esta revista foi produzida em dezembro de 2019 pelo ARQLAB, com as famĂlias tipogrĂĄficas Arial, Cambria e Futura.
2019