1 2
_1
20
Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Centro Universitário Senac
bAU sen ac_
revista do tcc
#10 > 2021
bAU sen ac_
Centro Universitário Senac, ARQLAB Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Revista do TCC 2021 | 1 / ARQLAB. Centro Universitário Senac - São Paulo (SP), 2021. 126 f.: il. color. ISSN: xxxx-xxxx Editores: Ricardo Luis Silva, Valéria Cássia dos Santos Fialho Registros acadêmicos (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2021. 1. Divulgação Acadêmica 2. Produção discente 3. Trabalho de conclusão de curso 4. Graduação 5. Arquitetura e Urbanismo I. Silva, Ricardo Luis (ed.) II. Fialho, Valéria Cássia dos Santos (ed.) III. Título
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
REVISTAS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO revista do tcc 2021_1 edição #10 FICHA TÉCNICA: Coordenação de curso: Profa. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho
Editor da revista, diagramação e programação visual: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Produção e organização: ARQLAB
Editorial
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo: 70 trabalhos (15,5%) Arquitetura do Edifício: 124 trabalhos (27%) Patrimônio Arquitetônico e Urbano: 38 trabalhos (8,5%) Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem: 97 trabalhos (21,5%) Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia: 76 trabalhos (16,5%) Tecnologia aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo: 50 trabalhos (11%)
Chegamos à 10* edição de nossa Revista do TCC ! Nestes 11 anos de oferta do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Senac, 11 turmas formadas (a primeira em 2014_2 e a última em 2020_2) foram 455 trabalhos apresentados, com a participação de 24 professores orientadores. Os trabalhos desenvolvidos estão distribuídos em 6 linhas | grupos de orientação e, neste período, foram apresentados em cada uma das linhas:
Todos os trabalhos foram apresentados e avaliados em bancas públicas, com a participação de orientadores, docentes da casa e docentes/arquitetos convidados, organizadas em Semanas Integradas, que reuniram nossa comunidade acadêmica e promoveram momentos singulares de aprendizado e colaboração. E, mesmo com todas as dificuldades impostas pelo isolamento social ainda imposto, conseguimos seguir com os trabalhos e as bancas, adaptadas, no caso das turmas de 2020_1 e 2020_2, ao formato remoto. A partir do segundo semestre de 2016, publicamos nossa Revista do TCC, com os trabalhos finais (TCC2) na forma de Ensaios, que apresentam a síntese dos trabalhos e permitem que alunos, docentes e convidados, conheçam um pouco dos trabalhos antes das apresentações e avaliações. As Revistas também apresentam os resultados preliminares do 9* período (TCC1), já preparando o terreno para a próxima safra de trabalhos. E este número marca também a etapa de disponibilização de nosso acervo de TCCs na rede de bibliotecas do Senac, com acesso público e indexado. São 261 trabalhos, até o momento, destacados para o acervo pelo recorte da avaliação final da banca a partir da nota 9,0. Neste semestre, como não temos turmas de 10* período em andamento, a Revista apresenta apenas 1 Ensaio, da aluna Bruna Pero, que retornou ao curso após um período de afastamento, mas que fica também registrado em nosso acervo. Seguimos, porém, com a publicação dos resultados do 9* período, com a síntese dos 51 trabalhos em andamento. Os trabalhos deste semestre seguem distribuídos em 6 grupos, sob orientação dos professores listados abaixo: L1. Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento Prof. Dr. Ricardo Luis Silva L2. Arquitetura do Edifício Prof. Esp. Artur Katchborian Prof. Dr. Felipe de Souza Noto Profª. Drª. Valéria Fialho (TCC 2)
L3. Patrimônio Arquitetônico e Urbano Prof. Ms. Ralf José Castanheira Flôres
L4. Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem Profª. Ms. Marcella de Moraes Ocké Mussnich Prof. Dr. Ricardo Dualde
L5. Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia Prof. Ms. João Carlos Amaral Yamamoto Prof. Dr. Nelson José Urssi
L6. Tecnologia aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo Prof. Dr. Marcelo Suzuki Prof. Dr. Walter Galvão
TCC 2 ensaios
Linha 2 Projeto do Edifício
Um morar ideal: Habitação Social no Jardim Ângela Bruna Pero
Linha 2 Projeto do Edifício
Bianca Araújo Leal Bruna Costa Sampaio Bruno Dias G. Tiburtino de Sousa Camila Pinheiro Baquette Eduardo Garcia Rocha Amaro Giovanna Hellu Ferrari Ingrid Leal Brites Larissa Duarte Vidal Laura Toledo Monteiro Mariana Batista da Silva Nathalia Alice Gomes Sofia Raphael dos Santos Gonçalves Nanni
07
TCC 1 sínteses da
Linha 1 Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
Amanda Sampaio de Oliveira Amanda Seabo de Alcântara André Lippelt Dias Caroline Ribeiro de Assumpção Fernanda Leonídio Casemiro Joyse Cavalcante Silva Marina Fedalto Baptista Matheus Joris de Paulo Rafael Pereira Vieira Tábata Marinho Ribeiro Victoria Oliveira de Almeida William Costa Sanches
04
1ª etapa 12
38
Linha 3 Patrimônio Arquitetônico e Urbano
64
Felipe Alonso Dans Laura Cervi Carvalho Marcela Pires Silveira Milena Andrade de Oliveira
74
Alice Katarine Lopes Acioly Feijó Fernanda Kim Tongu Nishida Fernando Rafael Consigliere Matta Izabela Maria Borghoff de Paula Lucas Matias de Oliveira Raiane Lemos da Silva Raquel Mitie Tanaka Thainá Vieira de Macedo
92
Aline Galdino Picolli Bruna Alves Feitosa Júlia Magalhães Carlucci Natália Souto Ferreira Silva Nathany Ribeiro Felismino Thalita Franco Salvioli
106
Linha 4 Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
Linha 5 Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
Linha 6 Tecnologia Aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo
Bianca Casagrande Clarissa Teixeira Costa Eliza Megumi Misawa Geovana Roma de Almeida Larissa Martiniano Nascimento Laura Brito de Souza Letícia Marques Lima Sara Abdul Zoghbi Tábata Ferreira Lima
ensaios
Arquitetura do Edifício
TCC 2
L2
UM MORAR IDEAL Habitação Social no Jardim Ângela Bruna Pero Orientadora: Profª. Dra. Valéria Santos Fialho
Figura 01 : Vista do conjunto habitacional. Fonte: acervo do autor
Resumo Este trabalho consiste em investigar e identificar a periferia do Jardim Ângela, extremo sul de São Paulo, e propor habitações de interesse social de qualidade em uma malha urbana já consolidada. Deste modo, usou-se de referências bibliográficas, iconográficas e dados estatísticos, a fim de compreender o grau da precariedade das favelas do Jardim Ângela e propor
produzidos diagramas, imagens e textos que contribuíram para a consolidação deste projeto. Versão integral do trabalho em: https://issuu.com/senacbau_2015/docs/tcc_bruna_29.05-compactado
7
L2
da região, de forma totalmente integrada ao seu entorno. Foram investigados estudos de caso,
Arquitetura do Edifício
as melhores tipologias habitacionais de interesse social, para acolher as famílias de baixa renda
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Introdução A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Constituição Federal (1988) garantem o direito à habitação, colocam como competência da União, dos Estados e dos Municípios, promover programas de construções de moradias, melhorias das condições habitacionais e de saneamento básico, além de promover integração social dos setores desfavorecidos. Entretanto, ainda com estas leis e incentivos, é possível observar que em todo Brasil existe uma crise habitacional. Investigando como este tema repercute no estado de São Paulo, nos deparamos com algumas regiões em que a falta de atuação do Estado chama mais a atenção. A região do Jardim Ângela é uma delas, e será evidenciada ao longo deste trabalho. O distrito do Jardim Ângela, em 2017, tinha 22.447 domicílios em favela, o que correspondia a 25,83% do número total de domicílios nesta região. “Quem olha para as periferias pobres brasileiras certamente constatará que seu padrão de urbanização é bastante problemático. O abandono pelo Estado e a consequente falta de políticas públicas e de alternativas habitacionais levam a população a construir informalmente sua própria casa, muitas vezes em encostas inseguras, em áreas de mananciais ou em beiras de córregos de grande fragilidade ambiental.” (FERREIRA, p.13,2012). Segundo o IBGE (2010), em 2010 o Jardim Ângela concentrava mais de 295.434 habitantes, sendo que destes, 96.417 residiam em favelas, ou seja 32,6357% da população deste distrito moravam na favela, hoje este índice é ainda maior. O local de escolha para este projeto, fundão do Jardim Ângela, no ano de 2013 recebeu uma das maiores ocupações da América Latina, a Vila Nova Palestina, onde o MST ainda resiste atualmente. Deste modo, tendo em vista que a região é marcada por grandes assentamentos precários, propor habitação de interesse social para este recorte é uma forma de beneficiar a população que antes não tinha um espaço digno para morar, e com o projeto poderão desfrutar de um lar, espaço digno e de qualidade. Além de se apropriar da demarcação da própria Lei de Uso e Ocupação do Solo 16.402/16, que demarca este território como ZEIS-4, zona caracterizada pela existência de assentamentos em áreas de mananciais, que precisam de preservação, mas que devem ser utilizadas para a produção de HIS. Propor um projeto que busque combater e enfrentar as maiores questões que são enfrentadas na periferia, é um grande desafio, mas bastante coerente, pois trará benefícios não só para o recorte definido, mas para toda a região. Sendo assim, o presente trabalho de conclusão de curso parte desta inquietude, e apresenta um conjunto habitacional para os moradores da Vila Nova Palestina, fundamentado em pesquisas bibliográficas e iconográficas, formando uma base teórica relacionada à precariedade, habitação de
L2
Arquitetura do Edifício
interesse social, a região e seus dados geográficos, com informações consistentes para a compreensão deste tema como um todo. Além de um levantamento referencial, com a demonstração de alguns estudos de caso, que foram importantes em aspecto conceitual e projetual, que se assemelham a este projeto. Por fim, é apresentado o projeto arquitetônico, elaborado com base na região em que está inserido, o programa de necessidades, sua relação com o entorno e os indivíduos. Este será demonstrado com desenhos, croquis e estudos, para a demonstração da proposta elaborada.
8
Trabalhos de Conclusão de Curso | 2021_1
Proposição A proposta foi elaborada pensando na necessidade da população que já habitava este espaço, além das leis que cercam este tema e arquitetura em si. Assim, foi definido o programa, composto por residências unifamiliares para 2 mil moradores, como as famílias da ocupação têm em média 3 membros, deste modo, existia a necessidade de no mínimo 667 apartamentos, para comportar todos os moradores da Vila Nova Palestina. Visto a falta de espaços destinados a usos culturais, foi incorporada a criação de praças públicas, áreas verdes de convívio e lazer, além de um equipamento público, com programa voltado para atividades culturais e educativas. Olhando pra esse terreno e seu entorno imediato, foi possível identificar as áreas de clareira, onde seria mais prudente alocar os prédios e o programa, pensando na maior preservação da vegetação, também foi possível identificar as hierarquias do próprio viário e dos seus acessos, onde além da Estrada do M’ Boi Mirim em si, a Rua do Clamecy também poderia ser utilizada como acesso.
Figura 02 : Vista aérea de todo o complexo. Fonte: acervo do autor Deste modo, o projeto Morar Ideal se insere no meio urbano sem descaracterizar o então existente, proporcionando maior qualidade no morar, habitar e conviver. O acesso pela M’ Boi Mirim na cota 783 traz a possibilidade de conexão direta das pessoas que estão vindo pelo transporte público, de carro, ou dos usuários do parque M’ Boi Mirim.
dos pedestres da região, que venham caminhando para desfrutar do comércio, espaços de cultura, convivência e institucional oferecido pelo projeto. Em todos os acessos foram criadas praças e ambientes de estar e convivência, sempre incorporando o verde nos comércios e serviços, a fim de povoar e dar mais uso para esse complexo.
9
L2
e de configuração mais calma que a M’ Boi Mirim, deve tornar mais prática e tranquila a movimentação
Arquitetura do Edifício
Já a rua Clamecy conta com dois acessos, um na cota 817 e outro na 805. Por ser uma rua local
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Seguindo o sentido das curvas de nível, foram implantadas as lâminas habitacionais, que tem seus térreos comerciais e habitacionais, estimulando sempre o pedestre a caminhar e conhecer este espaço. As lâminas habitacionais, A e B, são lâminas com térreo mais 3 pavimentos, tendo um novo térreo intermediário, o que possibilitou não utilizar elevador, e ainda assim, ter um gabarito mais elevado. São constituídas por pequenos prédios, onde cada qual conta com 7 apartamentos por pavimento, que funcionam como um módulo independente; deste modo, com a criação dos pequenos prédios, foi possível implantá-los lado a lado, de forma que, com um espaçamento entre eles, a lâmina se demonstrasse como um prédio único de formato curvo, mesmo sendo constituída por estes módulos habitacionais ortogonais. Os dois prédios habitacionais se interligam por meio de passarelas, que conectam o térreo da lâmina A (nível 817) com o 4º pavimento da lâmina B. As passarelas contam com uma estrutura independente e funcionam como ruas elevadas, visando a passagem de diferentes pessoas, já que não há restrição de acesso às mesmas. Foram instalados alguns brises nas extremidades, para que se mantenha a privacidades dos moradores dos apartamentos em relação a passagem nas passarelas.
Figura 03 : Vista interna das passarelas. Fonte: acervo do autor Pela leitura territorial deste espaço, além dos prédios habitacionais, havia a necessidade de implantação de um prédio de uso público, destinado à cultura, ao teatro, conhecimento e lazer, assim, foi projetada a lâmina C. Sua distinção de uso também se expressa na sua implantação, que corta o terreno na transversal e se interliga a vários níveis do complexo.
L2
Arquitetura do Edifício
Esse equipamento cultural tem uma linguagem e estrutura diferente das demais lâminas do projeto, na medida que o terreno vai subindo, os pavimentos do edifício vão se escalonando. Nele temos atividades culturais e institucionais, como auditório, café, biblioteca, salas multiusos e diversos terraços. A estrutura adotada foi a de laje nervurada, com poucos pilares no eixo da edificação, o que permitiu ambientes amplos, de usos múltiplos, com layouts totalmente adaptáveis.
10
Trabalhos de Conclusão de Curso | 2021_1
Figura 04 : Isométrica da lâmina C e suas diversas conexões com o terreno. Fonte: acervo do autor Assim o morar ideal é instalado em meio ao verde, as habitações de interesse social que se enquadram com o perfil dos moradores, os espaços de uso público, coletivo e cultural, sua proximidade com os comércios, serviços, escolas, transporte público. Este é o morar ideal para a população do Jardim Ângela. Referências CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989. FERREIRA, João Sette Whitaker. Produzir casas ou construir cidades? Desafios para um novo brasil urbano: parâmetros de qualidade para a implementação de projetos habitacionais e urbanos. São Paulo:
LABHAB;
FUPAM,
2012.FERREIRA,
2012.
Disponível
em:
<http://www.fau.usp.br/depprojeto/labhab/ biblioteca/textos/ferreira_2012_produzirhab_cidades.pdf>. Acesso em: 06 março 2021. IBGE. CENSO 2010. 2010 Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 06 março 2021. OCUPAÇÃO Vila nova Palestina | Jussara Basso. São Paulo: Mídia Ninja, 2020. Son., color. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4FgVuJgm8nQ>. Acesso em: 03 mar. 2021.
2014_Pesquisa_MCMV_Ferramenta_de_Avaliacao.pdf>.Acesso em: 03 de abril.2021. VILA NOVA PALESTINA: O MAIOR ACAMPAMENTO PAULISTA. São Paulo: Forum, 17 jul. 2014. Disponível
em:
<https://revistaforum.com.br/noticias/vila-nova-palestina-o-maior-acampamento-
paulista/>. Acesso em: 03 mar. 2021.
11
L2
MCMV. LabCidade. FAU/USP. 2014. Disponível em: <http://www.labcidade.fau.usp.br/download/PDF/
Arquitetura do Edifício
ROLNIK, Raquel et al. (Coord.). Ferramentas para avaliação da inserção urbana dos empreendimentos do
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
TCC 1
L1
O ESPAÇO DA MULHER PERIFÉRICA NA CIDADE Aluna: Amanda Sampaio de Oliveira Orientador: Prof. Ricardo Luis Silva
Neste trabalho, será colocado em pauta as mulheres periféricas e como o fato de morar nas bordas da cidade, periferias e longe dos locais formais de emprego e educação, pode contribuir com os perigos nas ruas e também o sentimento de impotência ao não conseguir suprir todas as expectativas que a sociedade impõe para as mulheres. Com base nestes pontos, a grande questão enfrentada neste trabalho seria: como fazer a mulher periférica pertencer à cidade? Se a grande questão é o pertencimento, devemos usar a experiência dessas mulheres que usam o espaço urbano, como é feita sua locomoção todos os dias, quais caminhos são evitados, se há espaços de lazer e também se as mulheres se sentem seguras de estar nesses locais de lazer e até mesmo se as mulheres conseguem passear pelo próprio bairro sem sentir a sensação de segurança plena. Abaixo há um mapa de percepções do local escolhido, a Vila dos Remédios. Ao lado, uma planta de um dos pontos de intervenção dentro do percurso.
PLANTA - Modelo de Projeto 1
Ao lado, temos uma das referências do trabalho, o TCC da Cândida Zigoni, da FAU da UFRJ. Ela elenca questões importantes
que
envolvem
a premissa de projeto para cidades mais seguras para as mulheres, como por exemplo: REFERÊNCIA - TCC Cândida Zigoni calçadas mais largas, fachada ativa, iluminação adequada, travessias seguras etc. Ao lado, há um estudo em colagem, de como o espaço na Ponte dos Remédios poderia ser muito mais convidativo e com equidade a todos e todas que poderiam COLAGEM
estar
utilizando
este
espaço a caminho do trabalho ou por lazer
André Lippelt Vinilteca Itinerante Orientadora: prof.ª Dra. Myrna de Arruda Nascimento
Esse trabalho tem como objetivo a concepção de um projeto arquitetônico para uma Vinilteca itinerante, destinada a promover a divulgação e a democratização do acesso à música em versão analógica, e propõem que este seja um lugar onde oficinas de audição se tornem um aprendizado coletivo em comunidades diversas. Como método de pesquisa para a concepção dessa Vinilteca, o trabalho estudou a materialidade dos discos de vinil (mídias analógicas x mídias digitais), arquitetura fenomenológica, a rítmica e o caráter abstrato do silêncio na música e arquitetura e por fim compilou um estudo teórico sobre música e cultura popular brasileira, englobando sons efêmeros, registro de arquiteturas, e o fruto pequi e sua relação na cultura nacional e na obra do músico Beto Guedes. Realizou-se também um levantamento de arquiteturas que abrigam o uso Vinilteca e loja de discos na cidade de São Paulo, analisando suas espacialidades, mobiliários, e aspectos efêmeros. GUEDES, Beto. A Página do Relâmpago Elétrico. São Paulo: EMI-Odeon, 1977. 1LP
“Lugar onde Música, Arquitetura, Pessoas, Cultura Popular, Pequi e Madeira se encontram e se transfor mam”
CAROLINE RIBEIRO DE ASSUMPÇÃO MEMÓRIA, IMAGINÁRIO E LINGUAGEM - IMAGENS QUE NOS ATRAVESSAM ORIENTADOR: RICARDO LUIS SILVA O trabalho fundamenta-se primordialmente com Gaston Bachelard em A Poética do Espaço, e, Maurice Halbwachs em A Memória Coletiva. A partir disso investiga a relação entre espaço imaginado e memória na representação de narrativas. Se isso afeta a construção das cidades ou dos edifícios nelas presentes, ou ainda o jeito de interagir com as obras. Com isso é aprofundada uma pesquisa na casa da infância, levando as suas conexões simbólicas apresentadas através de referências chamadas atravessamentos, costuradas entre cinema, literatura, exposições, programas de auditório, etc, onde é possível identificar a presença de tais teorias apresentadas pelos autores. Essa construção do imaginário, leva a diversas alternativas projetuais. Onde a princípio entende-se que uma narrativa formada como conversa gerando um livro interativo pode ser um dos melhores caminhos a fazer com que essas ideias sejam continuadas. Mas podese seguir com outras alternativas, já que esse caminho possibilita diversos outros pontos de chegada.
“É justamente porque as lembranças das antigas moradas são revividas como devaneios que as moradas do passado são imperecíveis dentro de nós. [...] a casa é uma das maiores (forças) de integração para os pensamentos, as lembranças e os sonhos do homem. Nessa integração, o princípio de ligação é o devaneio. O passado, o presente e o futuro dão à casa dinamismos diferentes, dinamismos que não raro interferem, às vezes se opondo, às vezes excitando-se mutuamente. [...] Sem ela, o homem seria um ser disperso. Ela mantém o homem através das tempestades do céu e das tempestades da vida. É corpo e é alma. É o primeiro mundodo ser humano.” (BACHELARD, p. 26)
REFERÊNCIAS PARA POSSIBLIDADES
Espaço Mutante: A experiência da arquitetutra ao longo da infância.
TCC-2021 Fernanda Casemiro Orientadora: Dra Myrna Nascimento de Arruda Nascimento
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como proposição entender as dinâmicas que cada fase do desenvolvimento infantil necessita, para priorizar o aprimoramento cognitivo e sensorial da criança, e, através dessa compreensão, projetar um quarto que o usuário possa usufruir dos 0 a 12 anos. A proposta pretende abordar e englobar experimentos diferentes para cada faixa etária da criança no período citado, compondo este espaço com dimensões flexíveis e adaptáveis, possibilidades de uso e interação diferentes para os objetos e estruturas projetados, cujas funções sinalizam os estímulos e adaptações desejados a cada fase. Foram estudados para a pesquisa do primeiro semestre, autores que discutem o espaço do ensino e do aprendizado através do olhar de pedagogos e psiquiatras (Montessori, Piaget e Gardner), e de arquitetos e filósofos que discutem o bem estar, as sensações positivas e as atmosferas que qualificam os espaços arquitetônicos (Botton, Pallasmaa e Zumthor). O espaço destinado ao quarto, apresentado no último capítulo, será objeto do projeto do TCC 2.
As imagens a seguir são referências presentes na pesquisa para o desenvolvimento do TCC -01, e apresentam: a interação da criança com o espaço; objetos flexíveis que acompanham o crescimento da criança, e uma ambientação projetada com os parâmetros estudados de trabalho.
Observa-se nesta imagem a criança sobre o tapete que faz proteção para não ter contato direto com o chão ,impedindo o de tomar friagem, deixando o ambiente mais aconchegante. A criança brinca atenta agachada em uma parede de madeira que possui objetos com formas geométricas e cores primárias Fonte:https://archtrends.com/blog/quarto-montessoriano/ acesso 20-032021
A cama que cresce, projetada por Shang Zhi, Qi Qiu e Surong Sun (vencedor do IDEA Awards 2012), é uma cama em madeira com um design arrojado e contemporâneo que se expande, acompanhando o crescimento da criança. Atende exatamente os objetivos que pretendemos para o projeto do quarto deste TCC. Fonte:https://icreatived.com/2013/08/the-growing-bed.html/ 09-05-2021 14:32
acesso
O quarto tem janelas amplas e baixas, como todos os mobiliários e a própria cama. Descontraído, o ambiente preserva as cores claras (madeira natural e paredes ilustradas com grafismos e desenhos), nos batentes e no piso texturizado (tapete), brinquedos de madeira e de tecidos e formas geométricas(de cores vibrantes) para montar. O destaque do projeto é o acesso facilitado e programado para acompanhar o crescimento da criança. Fonte:https://www.housebeautiful.com/room-decorating/livingfamily-rooms/g27287874/playroom-ideas/ acesso 19-03-2021 09:35
JOYSE CAVALCANTE SILVA LINHAS IMAGINÁRIAS DOS CENTRINHOS: SANTO AMARO E BELA VISTA
ORIENTADOR: PROF.DR. RICARDO LUIS SILVA _do terminal largo treze, ao terminal bandeira. (são paulo) Depois de identificar e ressignificar os meus centros, retorno. Essa decisão assumida neste momento só foi possível de ser tomada, depois de muito caminhar e perceber as coisas que me afectam. Este trabalho desenvolve uma leitura subjetiva, objetiva e etnográfica nos territórios de Santo Amaro e Bela Vista, com o objetivo de identificar os elementos estruturadores, as potencialidades e conflitos nos territórios, e inclusive, entre eles.
praça 14 bis _ livraria simples_ feira de antiguidades_ rancho nordestino_ achiropita_ ocupação 9 de julho_ ponto perdido_
_os paradigmas Além dos temas extensos e intensos investigados no presente trabalho: a cidade, o cotidiano e construções metodológicas de pesquisa, há ainda outros dois paradigmas estabelecidos que provocam reflexões pertinentes e que justificam a produção deste trabalho: ▪ ▪
A cartografia; A fenomenologia.
Como parte da construção de uma linguagem uma narrativa neste trabalho, propositalmente foram escolhidos 7 lugares de Santo Amaro (2º setênio e 7 lugares da bela vista (3º setênio), totalizando 14 lugares separados por uma linha de 14km que distanciam os territórios entre si. Esses lugares são pontos de partida para adentrar esses dois territórios e estabelecer uma análise etnográfica dos mesmos.
Foram estabelecidas 3 categorias de cartografias para a compreensão e intervenção nas centralidades:
_e.e maria petronila l. m. monteiro _sesc santo amaro _clube joerg bruder _catedral santo amaro - matriz da diocese _galeria shopping santo amaro _triângulos e quadriláteros do comércio _paidéia associação cultural
• Cartografia de localização: identificando a escala e os elementos estruturadores para a configuração dos territórios. • Cartografia cotidiana: identificando os fluxos, dinâmicas e elementos morfológicos que compõem a paisagem do bairro. • Cartografia psicogeografica: identificando as sensações e percepções sobre lugares.
mapa psicogeográfico de santo amaro
mapa psicogeográfico da bela vista
experimentação desenvolvimento método processo investigação
deriva: investigação projetual a par tir de steven holl orientador. ricardo luis silva marina fedalto
“
acredito que a arquitetura pode mudar a maneira como vivemos. pode mudar uma pessoa. pode mudar o mundo. steven holl
”
resumo.
o trabalho tem como finalidade discutir os processos projetuais a partir da analise e do exercício de investigação de algumas obras selecionadas do arquiteto americano steven holl. o produto final continua em aberto revelando assim a importância do processo de desenvolvimento do trabalho que vai se moldando e seguindo as necessidades e estímulos naturais.
obras de estudo.
shenzhen, china 2020
kiasma musuem contemporary art
queens, eua 2019
icarbonx
rhinebeck, usa 2016
hunters point library
houston, usa 2018
house ex of in
glassell school of art
chapel of st. ignatius
1 2 3 4 5 6 seattle, usa 1997
hels 199
as obras sempre estão diretamente relacionadas com
escritório. steven holl architects
1976
fenomenologia luz natural sustentabilidade
texturas e materiais diferenciados
como a própria luz, a ventilação e áreas verdes.
AQ UA R E L A
+ PERCEPÇÃO do corpo no
espaço
importância do processo criativo
nova york, usa 1993
winter visual arts center
rhinebeck, usa 2016
storefront for art and architecture
amsterdam, holanda 2000
space t2
sarphatistraat offices
nancy ang rich kinder musuem building
houston, usa 2020
do projeto
exploração com modelos físicos
7 8 9 10 11
sinki, finlândia 98
concepção
=
dedicado a desenhista e teórico
luz natural
faz parte do
arquiteto americano
estudos. architectural association school of architecture anos 1970
SUSTENTABILIDADE
arquiteto teórico artista
seus projetos sempre empregam
questões fenomenológicas
formado. univerisidade de washington
BASEADO EM TEORIAS CONTEMPORÂNEAS
nascimento. bremerton washington
1971
1947
steven
HOLL
sobre sua obra.
ligadas a
sobre o arquiteto.
lancaster, usa 2020
ARQUITETURA DO IMAGINÁRIO
IMAGEM, MEMÓRIA E PAISAGEM ALUNO MATHEUS JORIS DE PAULO
TCC1
ORIENTADORA professora dra. myrna nascimento
O projeto se origina em razão do entusiasmo e habilidade do autor em modelagem tridimensional. A representação digital dos espaços torna-se, nos momentos atuais de pandemia, principalmente, recurso sine qua non que permite a rememoração de ambientes que não podemos presenciar. A curiosidade sobre os processos de criação e visualização 3D, de um modo geral e não apenas arquitetônico, é fator fundamental no desenvolvimento do tema. Procurou-se unir tal elemento aos fundamentos da arquitetura e da memória, que são, por sua vez, intrinsecamente conectadas. Além disso, a liberdade criativa na utilização de softwares de modelagem torna possível uma produção tanto mais imaginativa e fantasiosa quanto realista. O presente trabalho tem como objetivo explorar as relações da arquitetura em sua essência com a memória a partir de ensaios que explicitam as atmosferas e experiências geradas pelo meio arquitetônico. Isso se dá através da modelagem 3D de cenários selecionados de acordo com a narrativa do projeto. Estes exploram as dimensões inventivas, imaginativas e fantasiosas abrangidas nos fundamentos da disciplina com finalidade de evidenciar que a matéria ressoa além do tátil. A metodologia adotada é baseada no estudo de bibliografias que tratam dos conceitos de memória, através de autores que discutem a relação entre memória e esquecimento, a montagem, atmosferas, experiências e as dimensões da criação, partindo do ponto de vista da elaboração de imagens do espaço. A partir da compreensão destes temas correlatos ao interesse do TCC, foram feitas experimentações realizadas no âmbito das representações tridimensionais, que buscam traduzir as intenções das narrativas selecionadas para a construção dos espaços.
Esmeraldina: imagem produzida a partir de uma Cidade Invisível, de Italo Calvino (1990)
As referências utilizadas para o desenvolvimento do trabalho reúnem autores como: EISENSTEIN, HALBWACHS, MUNARI, RICOEUR, PALLASMAA, ZUMTHOR, entre outros.
Como proposta para a segunda parte do Trabalho de Conclusão de Curso, temos como intenção propor o desenvolvimento da narrativa final. Serão selecionados diferentes indivíduos para contribuir com a elaboração desta narrativa “fragmentada” na memória de várias pessoas, que frequentam o mesmo ambiente para a descrição de suas variadas experiências no local. Através destas narrativas, poderemos analisar aspectos comuns da arquitetura e das atmosferas que a ela remetem atributos e qualidades distintas (ou não), em cada relato.
Da liquidez da cidade à fragmentação dos sólidos A relação do corpo com o espaço urbano contemporâneo Aluno: Rafael Pereira Orientador: Ricardo Luís Silva
Esta pesquisa trata inicialmente da historicidade da formação das cidades. Da pluralidade apresentada pelos espaços urbanos, e de como a evolução das tecnologias influenciou para que hoje a cidade se apresente da forma que é. Analisa então as características principais e mais marcantes da contemporaneidade (velocidade, liquidez, inconstância, fragmentação), das mídias e da relação do corpo com o espaço para entender como o meio urbano reflete estas questões sociais. Neste primeiro trecho, ao observar a influência do mundo criado pelo homem na própria “carne” é estabelecido um panorama geral do tempo em que vivemos nas grandes metrópoles. Os autores mais utilizados são Richard Sennett, Paola Berenstein Jacques e Edward T. Hall. Através de obras que exploram a reprodução urbana e a relação que o ser humano tem com o objeto construído é possível estabelecer afinidades em como as primeiras civilizações ocupavam os espaços públicos e em como ocupam atualmente: a relação de seus corpos com o urbano, a relação dos corpos na disparidade para com outros corpos, na expressão corporal e no uso diferenciado dos sentidos no cotidiano. Em um segundo momento a pesquisa propõe explorações de dois trajetos percorridos pelo pesquisador através de duas cartografias narradas, onde as teorias demonstradas na primeira introdução tomam forma no imaginário do leitor. Explicitando nos caminhos os termos desenvolvidos, a cartografia narrada estimula o leitor a criar estas imagens no próprio repertório imagético de cidade, extrapolando o meio físico e trazendo a experiência própria, propondo assim uma personalização do espaço, e percebendo que a cidade se reproduz através de estruturas predeterminadas. Após isto, são exploradas visualmente algumas fotos tiradas ao longo dos trajetos, complementando de forma mais palpável a teoria desenvolvida, estabelecendo os principais eixos percebidos pelo corpo do pesquisador ao andar por estes espaços. Em um terceiro momento a pesquisa explora o mundo dos Neoconcretos, amarrando o modo de pensar e criar arte deste grupo com o fazer urbano desenvolvido até então, percebendo a relação do tempo, do espaço, da necessidade do corpo para a plenitude da obra final. Em contraponto à mecanicidade da repetição contemporânea, explora a corporalização da matéria na subjetividade da arte. Após isto escolhe um espaço dentro dos dois trajetos descritos e propõe a contaminação dele através da união entre a arte e a arquitetura. Ainda em processo de desenvolvimento, as intervenções podem se dar através de mobiliários inspirados nos conceitos Neoconcretos, ou então em estruturas efêmeras que potencializem ou minimizem os efeitos da interação entre a contemporaneidade exacerbada e o corpo humano. A metodologia utilizada mistura as experiências corporais presenciadas pelo aluno em conjunto com teorias e divagações dos autores para construir com o leitor um panorama que justificará as intervenções finais.
Penetráveis – Hélio Oiticica A pesquisa se utiliza da estética e dos pensamentos neoconcretos para estabelecer uma ligação entre a contemporaneidade e sugerir intervenções em uma praça de São Bernardo.
Sugestão de iluminação pública em viela O encaminhamento da pesquisa esta dado de forma a contemplar obras efêmeras ou mobiliários urbanos para este espaço determinado.
Abaixo algumas imagens de projetos que servem de inspiração para a criação do projeto desse trabalho.
Olafur Eliasson – Seu corpo na obra
Folhas transparentes de plástico colorido - em ciano, magenta ou amarelo - são suspensas do teto para formar um labirinto. Nessa obra temos a necessidade de participação que é algo muito presente no projeto proposto, e do estar presente do visitante/usuário, onde a transposição de diversos papeis coloridos criam imagens e cores diferentes ao se movimentar, percebendo o ambiente a sua volta sempre com novos olhares e sensações, estimulando a curiosidade para olhar através de novas cores a todo momento.
Olafur Eliasson – Sua sombra incerta
ARQUITETURA COMO ESPAÇO CÊNICO
O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória que tem como objetivo entender e experimentar a questão da influência que o corpo sofre quando está envolvido por um espaço construído e imerso pela experimentação da iluminação, cor e som. Nas primeiras etapas o estudo teórico baseia-se na definição de como um espaço é considerado qualificado arquitetonicamente de acordo com as necessidades do usuário e de como o corpo físico e mental estão definitivamente conectados com o espaço construído, encontra-se essa discussão no capítulo “A qualidade dos espaços”. Seguindo com a fundamentação teórica introduzindo os capítulos “Experimentação do espaço pela iluminação”, “Experimentação do espaço pela cor” e “Experimentação do espaço pelo som” onde é estudado os efeitos que cada uma dessas composições aplicadas no espaço podem influenciar o corpo humano dando mais base teórica ao capítulo anterior, logo após em “Tipos de espaço” vemos as definições de “Espaço Efêmero” e “Espaço Cênico” introduzindo suas características e concepções e também a interligação dos dois conceitos como complementares e conectores para a ideia de produção do projeto físico que abrange os conceitos introduzidos na fundamentação do trabalho.
VICTORIA OLIVEIRA DE ALMEIDA | CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC SANTO AMARO ARQUITETURA E URBANISMO | ORIENTADOR PROFESSOR RICARDO LUIZ SÃO PAULO | 2021
Obra onde a sombra a sombra é trabalhada como distorção ao ser exposta a refletores coloridos que forçam a interação do usuário com o espaço, dando sentido ao experimento que é fazer a mesclagem do usuário com o espaço e criando diversos tipos de experiencias para quem brinca com a própria sombra.
Nessa primeira etapa foram criadas 3 ideias de projeto baseadas nos estudos de caso, a seguir as imagens e descrição dos projetos. PROJETO 1 Para esse primeiro projeto escolhi dois lugares já existentes que servissem de palco para a intervenção. O primeiro lugar seria a praça do patriarca onde há o pórtico do Paulo Mendes da Rocha, abaixo do pórtico há escadas. A proposta seria a implantação de luzes na escada rolante que projetassem a sombra do usuário direto na parte de baixo (teto) do pórtico, brincando com o descer e subir das pessoas. O segundo lugar escolhido tem a mesma intenção de implantação que o projeto na praça, porém em um local diferente. Nesse projeto o Palacio 5 Avenida serve de palco para as sombras projetadas. São colocados holofotes com luzes coloridas do outro lado da avenida, dando assim distância suficiente para que as sombras consigam ser refletidas na empena cega do edifício enquanto os pedestres circulam pela avenida, brincando com a escala da sombra e com suas cores. Esse primeiro projeto pode ser aplicado em outros espaços da cidade.
PROJETO 2 O projeto 2 seria a criação de um objeto que abrigasse as sombras das pessoas e esse objeto seria implantado em diversos lugares na cidade como forma de intervenção. O objeto consiste em uma armação de alumínio e pezinhos de concreto para dar peso e sustentação a armação, preso nessas armações há uma tela de tecido bem esticada por onde a sombra reflete, como o tecido é um pouco transparente é possível ver a sombra de quem está do outro lado da tela também, permitindo a interação do usuário com o objeto e com o outro usuário do outro lado como é possível ver no desenho ao lado.
PROJETO 3 A proposta do projeto 3 é da criação de um espaço onde a intervenção aconteceria, no caso a criação de um pavilhão de 100m² que abrigaria telas de tecido de 2,5m de altura e larguras variadas criando um labirinto, que quando o usuário passa na frente das telas a sombra colorida é projetada, dando a sensação de ser perseguido pela própria sombra, e forçando interação caminhada adentro por esse labirinto.
ALUNO: WILLIAM COSTA SANCHES ENSAIOS E REFLEXÕES ENTRE CONEXÕES DA ARQUITETURA E DO CINEMA ORIENTADORA: MYRNA DE ARRUDA NASCIMENTO O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM QUESTÃO DISCUTE SINAIS DA ARQUITETURA E DA CIDADE, PERCEBIDOS E RECONHECIDOS NOS AMBIENTES CONSTRUÍDOS PRESENTES EM ESPAÇOS CINEMATOGRÁFICOS, E NOS ENREDOS QUE TIRAM PROVEITO DA CONEXÃO ENTRE ARQUITETURA E CINEMA PARA CONSTRUIR NARRATIVAS AUDIOVISUAIS RICAS DE REFERÊNCIAS PARA UM ARQUITETOURBANISTA. NESTE PRIMEIRO ESTÁGIO, ESTE ENSAIO OBSERVA E INTERPRETA AS ESPACIALIDADES CRIADAS NOS FILMES ANALISADOS, ATRAVÉS DA PRODUÇÃO DE REFLEXÕES SOBRE OS SIGNIFICADOS DOS RECURSOS EXPLORADOS PELOS CINEASTAS E MONTADORES. A PARTIR DA SÍNTESE DAS DISCUSSÕES PRODUZIDAS NESTE PRIMEIRO ENSAIO, PROPÕEM-SE ENCAMINHAR HIPÓTESES PARA A PRODUÇÃO DO SEGUNDO ENSAIO, CUJA APRESENTAÇÃO SE PRETENDE DESENVOLVER NO FORMATO AUDIOVISUAL, A PARTIR DE UM ROTEIRO DESENVOLVIDO PELO AUTOR DESTE TRABALHO.
RELAÇÕES ENTRE ARQUITETURA E CINEMA
+ REFERÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS INDIRETAS
+ CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS DE TERCEIROS ENSAIO I ANÁLISE E CRÍTICA
ENSAIO II PRODUÇÃO E PROPOSIÇÃO
LEITURA BIBLIOGRÁFICA
IDENTIFICAÇÃO E REFLEXÃO SOBRE O TEMA ABORDADO
+
+
ANÁLISE DE 5 FILMES
HIPÓTESES PROPOSITIVAS
= PRODUÇÃO TEXTUAL
=
PRODUÇÃO PROPOSITIVA HETEROGÊNEA
FILMOGRAFIA METROPOLIS MEU TIO ASAS DO DESEJO O SHOW DE TRUMAN: O SHOW DA VIDA ROMA BIBLIOGRAFIA MASCARRELO, FERNANDO. HISTÓRIA DO CINEMA MUNDIAL. EISENSTEIN, SERGEI. REFLEXÕES DE UM CINEASTA. TARKOVSKI, ANDREI. ESCULPIR O TEMPO. CARVALHO, SÉRGIO. OS SENTIDOS DO TRABALHO PRECARIZADO NA METROPOLIS: FATO E FICÇÃO! GEHL, JAN. CIDADES PARA PESSOAS. JATOBÁ, SÉRGIO. RESENHAS ONLINE – A SÍNDROME DE BRASÍLIA: REFLEXÕES ACERCA DE UM RÓTULO INQUESTIONÁVEL
A PARTIR DA CONCLUSÃO DESTE PRIMEIRO CICLO, ESTE MOMENTO DO PRIMEIRO ENSAIO, INICIA-SE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UM PRODUTO QUE APRESENTE UMA SÍNTESE DAS DISCUSSÕES SOBRE AS RELAÇÕES E PROXIMIDADES ENTRE ARQUITETURA E CINEMA. AMPLIANDO ESTAS CONEXÕES NO DISCURSO A SER ORGANIZADO ATRAVÉS DE REFERÊNCIAS DE PRODUTOS, ATRAVÉS DE MÍDIAS HETEROGÊNEAS, SEJA POR ILUSTRAÇÕES, POR PINTURAS, PELA LITERATURA E/OU PELO AUDIOVISUAL. SERÃO OFERTADAS OUTRAS REFLEXÕES SOBRE ESTE “MEIO-CAMPO”, QUE É CAPAZ INSTIGAR DIÁLOGOS ENTRE CAMPOS DE PRODUÇÃO DA ARQUITETURA E DO CINEMA, A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA AUTORAL.
Arquitetura do Edifício
TCC 1
L2
Nome: Bianca Araujo Leal Título: Parque Cultural Guido Caloi Orientador: Profº Felipe Noto
A proposta deste trabalho é desenvolver um parque público e centro cultura que ofereçam cultura, lazer e vitalidade para os habitantes do distrito Jardim São Luiz e seus vizinhos. O terreno escolhido para sua implantação está localizado na esquina da Avenida Guarapiranga com a Avenida Guido Caloi local sem estímulos para o caminhar e permanência de pedestres, e distante de equipamentos culturais e de lazer público. Para o desenvolvimento da proposta de implantação do Parque Cultura foram feitos estudos sobre a importância dos espaços públicos e equipamentos culturais e diagnósticos sobre a localidade do Jardim São Luiz distrito considerado um dos mais densos e povoados da capital paulista segundo os dados do Censo de 2010 do IBGE, apresentando carências sociais econômicas e de equipamentos de grande porte com caráter cultural e inclusivo. Diante de todas estas reflexões e estudos, o Parque Cultural Guido Caloi tem como objetivo trabalhar as potencialidades urbanas, sociais e culturais que a localidade oferece, agregando valores qualitativos para a região, através de um espaço arquitetônico democrático que trabalhe, por meio de sua arquitetura, a diversidade de usos, além de proporcionar uma maio possibilidade de percurso pelo lote, incentivando o caminhar e/ou permanência de pedestres no local. Palavras chaves: Cultura, lazer público, vitalidade, permanência, carências
O G A G c e d P d p p U p d la o p u
Estudos de caso
al m á i, e
al e z, a, s, e
Centro Cultural Paula Souza
Parque da Juventude
m a e a or u Complexo Esportivo em Leonberg
O terreno está localizado no bairro Guarapiranga, em uma esquina da Avenida Guarapiranga com a Avenida Guido Caloi, local sem estímulos para o caminhar e permanência de pedestres, e distante de equipamentos culturais e de lazer público. Possui uma área de 101.925m², pouca declividade. Está atualmente cercado por muros e grades e ocupado apenas por uma vegetação de mata atlântica. Um fato interessante deste terreno é a presença de dois importantes cursos d’agua – o canal Guarapiranga na ateral e o riacho ponte baixa que corta o terreno ao meio. A ideia é incorporar a presença da água ao projeto e à vida urbana em si.
Parc de la Villete
parque cultural os curumins: a arte como transformação
por que neste lugar?
bruno dias garajau tiburtino de sousa orientação: prof. felipe de souza noto esse trabalho tem como objetivo a concretização de um projeto arquitetônico com a proposta central de ser um espaço que promova a arte como instrumento de transformação através de diversas atividades para um público de extrema vulnerabilidade. Para isso me referencio no projeto Casa dos Curumins que está implantada na região Pedreira, SP. partindo dessa concepção, nessa primeira etapa do trabalho, é realizado a reunião de temas, discussões, estudos de caso e do território para justificar, com um discurso seguro, a implantação desse equipamento para a região. construindo uma narrativa a partir de questionamentos, da tentativa de conceituar e entender arte e cultura, até toda as questões sociais e urbanas. em suma, depois de todo material levantado sobre arte e desigualdade me motivei a superar o desafio da casa de cultura, mas sim de discutir a transformação do todo e de todos.
por que esse equipamento?
palavras chaves: arte, transformação, cultura, vulnerabilidade
-arte, uma necessidade humana
-arte,
sua função social organização sem fins lucrativos que promove a inclusão sociocultural de crianças, adolescentes, jovens e idosos em situação de vulnerabilidade na região pedreira em são paulo, sp. por meio de atividades lúdicas, educativas, culturais, ambientais, musicais, artísticas e esportivas.
“a finalidade da arte na educação é contribuir na formação de indivíduos mais críticos e criativos, que atuarão na transformação da sociedade.” buoro, ana melia bueno
-arte,
seu socioeducativo finalidade educação
viés e a na
nome e ocupação se dá pelos grandes campos de extração de pedreira. periferia de santo amaro. aprox. 160mil hab (ibge/2010) formada por vilas, bairros e favelas via principal: estrada do alvarenga feminicidio: uma para cada 10. mulheres gravidez adolescência: 11,3% homícidios: 16 para cada 100mil pessoas 11 centros para crianças e adolescentes
o terreno
terreno significado | afetividade transformação | vulnerabilidade desigualdade | carência e ausências meio ambiente | sociedade convivência | ser humano | formação
pedreira zona sul | são paulo – sp
estudos de caso escala urbana
escala do edifício
soluções e metodologia
***etiquetas desenvolvidas para distinguir as diferentes leituras entre os estudos de caso.
conjunto residencial prefeito mendes de Moraes (1976) REIDY
pq. contemplativo piedecuesta (2018) CASTRO ARQUITECTOS
biblioteca espanha em medellín (2006) GIANCARLO MAZZANTI
toulouse-le mirail CANDILIS-JOSICWOODS
programa: casa dos curumins +
projeto pela paz +
desafios e enfrentamentos
bairro e comunidade
-desnível -habitação -remoções -requalificação ambiental -mata remanescente -tratamento do rio -requalificação e transformação do entorno -circulação e acessos -cidade alta e cidade baixa -pré-existências - e ocupações e usos inadequados - cultura e arte - lazer
***croqui de estudo da implantação
CAMILA PINHEIRO BAQUETTE ALICERCE: CENTRO DE ACOLHIMENTO E APOIO A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA ORIENTADOR: ARTUR KATCHBORIAN O presente trabalho tem como propósito a elaboração de um centro de acolhimento e apoio a pessoas em situação de rua. É sabido que a cada ano que passa a quantidade da população de rua vem crescendo em todo país, especialmente na cidade de São Paulo onde já se tem aproximadamente 24.344 indivíduos nesta situação, parte dessa população pode lograr dos abrigos temporários disponibilizados pela Prefeitura de São Paulo, mas muitas, acabam não aceitando pela falta de higiene que tem em grande parte desses ambientes, e pela estrutura desfavorável para receber suas famílias, carroças e animais, por exemplo. O intuito desse projeto é acolher, apoiar e trazer de volta a dignidade das pessoas que, por muitas vezes, passam despercebidas na sociedade. Além disso, trazer conjuntamente interação do centro de acolhimento com o entorno, contendo atividades e espaços com a intenção de integrar essas pessoas à sociedade através de uma praça de estar ou até mesmo em serviços disponibilizados pelo centro de acolhimento que empregará os acolhidos, e consequentemente trará comércios para o bairro, todos abertos ao público. O projeto será implantado na zona sul de São Paulo, próximo região da Capela do Socorro e será distribuído nos aproximadamente 8.900m² de terreno.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: Site Alagoas 24h
1
2 As referencias projetuais utilizadas, foram: Steeping Stones, Londres (figura 1), The Bridge, Texas (figura 2) e Oficina Boracea, São Paulo (figura 3).
3 ESTUDOS PRELIMINARES DO PROJETO:
ALUNO: EDUARDO GARCIA ROCHA AMARO TÍTULO: COMPLEXO NOVO GLICÉRIO ORIENTADOR: ARTUR F. KATCHBORIAN
A região do Glicério, localizada no centro de São Paulo, entre os distritos da Sé e Liberdade, carrega marcas da história da cidade em seus traços. Como uma região originada nos primórdios da civilização da capital, muitas questões são provenientes de uma época distante, mas que são essenciais para o entendimento da situação atual. Elementos como a topografia da região, que se localiza entre a colina do centro de São Paulo no distrito da Sé e o rio Tamanduateí criaram segregações sócio espaciais que só fizeram o bairro degradar-se. Além disso, leis que ao longo da história, como a lei do inquilinato, da década de 1950, incentivaram investidores e proprietários das moradias da região o costume de dividir as residências de uma maneira em que hoje é possível ver o produto de toda a história do Glicério, o encortiçamento e o descaso com o espaço urbano. A proximidade dos moradores de rua, o não tratamento do espaço publico pelos próprios moradores da região, as condições precárias de moradia que se encontram em estado de degradação alta formam um espaço de convívio inadequado. Além disso, outros fatores tais como a insuficiência de comércio e a inexistência de um espaço de lazer de qualidade com equipamentos de cultura ,como bibliotecas e auditórios se tornam um complemento para a baixa qualidade de vida local. Com isso foi estruturado um complexo edificado, onde são concebidos, central de triagem para coleta seletiva de lixo, eixo edificado para unidades habitacionais, comércio voltado para as necessidades da população local, equipamentos voltados para a cultura do bairro, como auditórios e uma biblioteca, solucionando respectivamente cada problema destacado anteriormente e reinserindo o bairro na cidade. Palavras-chave: Glicério, Cortiço, Lixo, Complexo
Figura 1: Moradores de rua sob Viaduto do Glicério. Fonte: g1.globo.com
Uma das referências trabalhadas foi o Conjunto Habitacional Heliópolis. O conjunto possui um desenho de quadra diferenciado, usando do artifício da quadra europeia, que em sua principal característica desenvolve um miolo de quadra livre para o uso e contemplação de quem percorre o local. Com o estabelecimento desse espaço, o mesmo se torna uma área de convívio tanto para os moradores, quanto para quem passa pelo local. Além da circulação do térreo, o projeto conta com ligações entre os blocos habitacionais, feito por passarelas que vencem o vão proporcionado pelo formato de quadra europeia. A volumetria do projeto é constante no projeto inteiro apenas diferenciando os blocos pela curva de nível do terreno. Os acessos são criados por pórticos nas extremidades, criando um eixo de circulação e fazendo do vão interno uma praça de uso comum.
Figura 2: Conjunto Habitacional Heliópolis. Fonte:www.archdaily.com.br O partido do projeto é a criação da quadra aberta internamente, que remete a quadra europeia. O térreo com comércios, biblioteca e o galpão de triagem gera fluxo de pedestres e cria um polo atrativo para o bairro, gerando economia e lazer. A ideia do uso comercial no térreo e a quadra europeia vieram de algumas referências, como o conjunto habitacional Heliópolis, a praça Brascan no Itaim e o conjunto habitacional Jardim Edite, que se unindo concretizaram em um desenho diferenciado. Os acessos ocorrem onde se localizam as ruas englobadas. Além disso, é pensado em adicionar pórticos de entrada criando eixos de circulação. Os atrativos biblioteca e comércios se localizam no entorno da praça que se forma com o desenho de quadra.
Figura 3: Implantação inicial. Fonte: Acervo do autor
Nome: Giovanna Hellu Ferrari Título: Espaços Destinados à Profissionais da Dança / a arquitetura como valorização da arte Orientador: Felipe de Souza Noto
O trabalho tem como objetivo estreitar a lacuna entre a crescente demanda por apresentações de dança e a falta de espaços qualificados para os bailarinos. Elaborando uma companhia de dança com condições adequadas para a profissão, com uma infraestrutura que auxilie na carreira de um profissional e permita a execução das várias possibilidades da dança, há o foco em aproximar o público através dos espaços que o edifício irá proporcionar, enfatizando assim que a arquitetura pode conceder a visibilidade para a arte. Palavras-chave: dança, cidade, público, artista, infraestrutura.
McMurtry Building unites Stanford University’s Departments of Art and Art History/ Diller Scofidio + Renfro PALO ALTO, UNITED STATES 2011
Centro Cultural Le Havre / Oscar Niemeyer - França
Tianjin Juilliard School / Diller Scofidio + Renfro - Binhai, China
Centro de Arte Corpo / Arquitetos Associados - Nova Lima, MG, Brasil
Edifício do Ballet Nacional Britânico / Glenn Howells Architects - Londres
espaço convidativo utilização do espaço público colocação coreográfica para criação de espaços vitrine da dança teatro enfatizado como um ponto importante da cidade
Av. Adolfo Pinheiro/ Rua São José/ Rua Salomão Karlik Área: 2.500m² Corpo Artístico Acesso Público e Praça Principal
Praça da Dança Assistência e Administrativo
CEMEI Grajaú O jardim de infância e a sua importância no desenvolvimento da criança. Aluna: Ingrid Leal Brites Orientador: Artur Katchborian
Objetivo Este trabalho tem como objetivo propor um Centro Municipal de Educação Infantil, também conhecido como CEMEI, localizado no distrito do Grajaú, zona sul de São Paulo. Consiste em um centro educacional que, além das atividades pedagógicas, ofereça também atividades culturais e de lazer a fim de reforçar o aprendizado das crianças nesse primeiro contato com o ambiente escolar. Aborda questões relativas à educação básica pública no Brasil, com foco em especial na educação infantil, onde, até hoje, apresenta déficits relacionados à aprendizagem individual e à convivência coletiva. A proposta baseia-se em uma escola totalmente pensada para atender um público
alvo específico, com espaços e ambientes projetados de acordo com seus usos e funcionalidades, além de proporcionar ambientes coletivos de uso público, como biblioteca e auditório, proporcionando essa integração entre escola e comunidade. As escolas públicas de ensino infantil não estão conseguindo atender a demanda de suas regiões, gerando filas de espera. Pesquisas realizadas mostraram que num comparativo dos distritos da cidade de São Paulo, o Grajaú é o distrito que mais há crianças aguardando por vaga em creche, além de ser também o que há maior demanda por vagas, e por esta razão foi o distrito escolhido para implantação do edifício.
Referências Escola em Alto de Pinheiros | Base Urbana + Pessoa Arquitetos A Base Urbana fez um uso misto de madeira, vidro e concreto. Há uma integração do interno com o externo por meio do vidro e dos brises flexíveis que permitem uma transparência maior para os ambientes, proporcionando iluminação e ventilação natural. Escola Casa Fundamental | Gabriel Castro (MOBIO Arquitetura) + Marcos Franchini + Pedro Haruf O projeto prioriza a transparência e a integração. Trata também a importância do mobiliário utilizado, onde permite que professores e alunos possam ajustá-los nas salas de acordo com o uso, criando várias configurações de layouts.
Terreno O terreno escolhido encontra-se na Avenida Antônio Carlos Benjamin dos Santos, n° 1660, e atende alguns critérios considerados importantes. É um terreno vazio, localizado em uma
avenida de fácil acesso, possui acesso por duas ruas, encontra-se em um bairro predominantemente residencial e está ao lado de uma escola pública de ensino fundamental.
Propostas A integração é o principal conceito do projeto. A ideia de uma praça de entrada, é para que haja uma separação e ao mesmo tempo conexão entre o que é de acesso público e o que é restrito. De um lado encontra-se a escola e do outro está o bloco social, formado pela biblioteca, brinquedoteca, e auditório – ambos para uso público.
biblioteca | brinquedoteca auditório
Ao fundo da praça, há o bloco administrativo que faz essa conexão entre os blocos pedagógico e social, além de também ter o seu acesso por essa praça. A próxima etapa será definir ambientes que levem em conta aspectos considerados fundamentais, seja através da arquitetura e do mobiliário, para um bom desenvolvimento pessoal e um bom desempenho escolar.
administrativo pedagógico | convivência | serviço
esportivo
Centro Cultural Cupecê Larissa Duarte Vidal Felipe Noto
FUNDAMENTAÇÃO
Equipamentos públicos cultural
Distrito Cidade Ademar Fonte: geosampa (editada)
Fonte: geosampa (editada)
A partir do diagnóstico de dados levantados, referente a distribuição dos equipamentos culturais em São Paulo de forma heterogênea e segregada, foi pensado em solucionar essa problemática implementando um Equipamento Cultural. Nesse contexto, o desenvolvimento do trabalho se pauta, na busca de um melhor distrito afim de suprir a necessidade da região, tendo como área de estudo a Cidade Ademar, que conta com uma população densa e sem nenhum equipamento cultural, localizado na zona sul de São Paulo, próximo a grandes eixos de circulação, como a Avenida Cupecê.
Teve como principal metodologia a escolha de 5 terrenos, com 5 possibilidades distintas, a fim de instigar possíveis probabilidades de implantação e soluções, e por fim selecionar o terreno que possibilita a transição entre duas grandes avenidas, sendo elas Avenida Vereador João de Luca e Avenida Cupecê. Portanto o projeto visa instigar um equipamento cultural que integre os indivíduos promovendo espaços de convívio, lazer e desenvolvimento cultural.
Mapa com as 5 terrenos e 5 possibilidades.
Fonte: googlemaps (autoral)
REFERÊNCIAS - ESTUDOS DE CASO SESC 24 DE MAIO LOCAL: São Paulo, SP ÁREA: 27.865 m² ANO: 2017 ARQUITETOS: MMBB Arquitetos e Paulo Mendes da Rocha Fonte: archidaily
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO LOCAL: São Paulo, SP ÁREA: 46.500 m² ANO: 1979 ARQUITETOS: Eurico Prado Lopes e Luis Telles. Fonte: archidaily
CAIS DO SERTÃO LOCAL: Recife, PE ÁREA: 7.580 m² ANO: 2018 Fonte: archidaily
ARQUITETOS: Brasil Arquitetura
Av.Vereador J.de Luca
Av.Cupecê
PROPOSIÇÃO
Corte esquemático (autoral) Proposta preliminar projeto
Laura Toledo Monteiro Vila Esperança: Residencial Sênior Prof. Artur Forte Katchborian
Vila Espe
RESIDENCIA
Com a melhoria da qualidade de vida, a longevidade dos cidadãos têm crescido significativamente. Muitas vezes as pessoas têm medo de enfrentar o caminho natural da vida, visto que essa etapa mais experiente é visto como algo negativo. O objetivo é projetar espaços que estimulem a autonomia e traga de volta a autoestima das idosos. O estímulo às atividades em grupo, ligação com a natureza e a prática de exercícios físicos faz com que os idosos se sintam ativos e ainda assim, trabalham com sua saúde. Dona Cecília
A pesquisa por projet questão da autonom predominante, pois independente e saudá como uma relação com a
Centro Geriátrico - Espan Arquitetos: Óscar Miguel A Área: 2000 m2 | Ano: 201
Iluminação natural Praça central
Dona Esperança
Centro de Atenção aos Ido Arquitetos: Kjellander Sjöb Área: 5500 m2 | Ano: 2017
erança
AL SÊNIOR
tos que trabalham a mia dos idosos foi visa essa rotina ável para eles, assim a natureza.
nha Ares Álvarez 16
Com alguns quilômetros de distância da capital paulistana, Santos é atrativo para a terceira idade devido às boas condições e infraestrutura. As principais intenções de projeto se voltam à acessibilidade, conforto e segurança aos residentes. As próximas etapas se resumem no detalhamento dos espaços que já foram previamente definidos, e no estudo da viabilidade dos mesmos. Lazer, Hospitalidade e Saúde/Bem Estar são pontos essenciais de discussão e projeto. Santos, SP
Células habitacionais Áreas comuns
Fonte: archdaily
osos Skärvet - Suécia berg 7
Cidade de São Paulo / Cidade de Santos.
|
autoral
Pátio compartilhado Fachada viva Interação social
Fonte: archdaily
Ampliação da área de intervenção.
.
|
autoral
Título: Casa de Cultura Capão Redondo Aluna: Mariana Batista da Silva I Orientador: Prof. Dr. Felipe de Souza Noto
C A S A DE C U LT U R A CA P Ã O R E DO N DO O PROJETO nasce de análises feitas sobre a importância da cultura para o desenvolvimento de um local; a falta de investimentos das autoridades públicas voltados à equipamentos de cultura em regiões periféricas; e da dificuldade de acesso e opções para os moradores dessas regiões. O PROCESSO foi dividido em 5 etapas: 1.
Pesquisas sobre à espaços culturais nas regiões da cidade de São Paulo;
2.
Escolha do distrito do projeto;
3.
Levantamentos de dados sobre o Capão Redondo;
4.
Escolha do terreno e seu estudo aprofundado;
5.
Consolidação das informações coletadas (projeto). Tem como OBJETIVO buscar a democratização da cultura, aumentando o seu
acesso na periferia; possibilitar o desenvolvimento do próprio modo de expressão artística e cultural do local; e incentivar a participação da comunidade dando suporte as atividades já existentes.
O Edifício Projeto Viver e o Centro Cultural El Tranque são os dois
ESTUDOS DE CASO escolhidos para serem referência do projeto:
Edifício Projeto Viver I São Paulo, Brasil FGMF 2005 I 1.500m²
Centro Cultural El Tranque I Santiago, Chile BIS Arquitectos 2015 I 1.400m²
O TERRENO escolhido fica localizado em uma das principais avenidas do distrito, na Estrada de Itapecerica, que é também próxima à Estação Capão Redondo do metrô. Estrada de Itapecerica, 4015 2.275m² 220m (3min) da Estação Capão Redondo Terreno Estrada de Itapecerica Av. Ellis Maas Av. Carlos Caldeira Filho Feira Livre Ponto de ônibus
O PROGRAMA foi baseado nas atividades culturais mais presentes no distrito, fazendo com que tivesse uma boa relação entre eles para seu uso:
A SETORIZAÇÃO VOLUMÉTRICA elaborada mostra os primeiros passos do projeto em si, que vão ter continuidade no próximo semestre. Ela classifica os ambientes por uso, necessidades específicas e fluxo de circulação do público. TERRAÇO BIBLIOTECA EVENTOS
PRAÇA
ADM PEDAGÓGICO
RAPHAEL DOS SANTOS GONÇALVES NANNI RE_NASCER
CENTRO DE REABILITAÇÃO PARA DEPENDENTES QUÍMICOS
ARTUR FORTE KATCHBORIAN BRAINSTORM - RE_NASCER
RESUMO + ESCOLHA DO NOME O projeto arquitetônico apresentado refere-se a um centro de reabilitação, com três abordagens de tratamento, para dependentes químicos. Será implantado em Santana de Parnaíba – SP onde é um local de fácil acesso para diferentes regiões do estado de São Paulo. A construção do pensamento para a edificação tem como premissa compreender o ambiente onde o dependente químico está inserido e projetar um centro de reabilitação; onde a arquitetura seja um fator contribuinte para o tratamento e recuperação desses usuários, permitindo a reinserção na sociedade após o tratamento. Palavras-chave: Centro de reabilitação, drogas, ressocialização, arquitetura.
Nada pode ser começado | finalizado se não tiver sua característica principal: o nome. É dele que se inicia tudo. RE_NASCER vem da palavra renovação. O adicto renasce na vida ao possuir uma oportunidade de ser internado no projeto então apresentado e nasce um ex adicto, totalmente outra pessoa capaz de viver novamente na sociedade. A seguir, o logo do nome; seu registro no mundo.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS Centro
Psiquiátrico
Friedrichshafen
Hospital Psiquiátrico Helsingor
Centro de Reabilitação Psicossocial
PRIMEIROS ESTUDOS VOLUMÉTRICO DO PROJETO
Patrimônio Arquitetônico e Urbano
TCC 1
L3
FELIPE ALONSO DANS
requalificação da orla lagoa da conceição ORIENTADOR. RALF JOSÉ CASTANHEIRA FLÔRES
A região da Lagoa da Conceição em Florianópolis-SC é reconhecida por sua paisagem, composta por morros de vegetação densa, dunas e seu mais extenso patrimônio, a Lagoa da Conceição. Seu entorno possui diferentes características, ordenando a ocupação em torno de suas águas. Assim surgem dinâmicas territoriais específicas do conflito entre a vida cotidiana dos moradores locais e o uso turístico da região, ambos ameaçando a preservação desse patrimônio natural. Este trabalho, portanto, nasce a partir de vivências na região e inquietações pessoais sobre possíveis contribuições para o tema. Apesar da proximidade da região com este patrimônio natural, a relação Bairro-Lagoa aparece por vezes interrompida. Edificações irregulares ocupam as margens da Lagoa, privando esta relação, bem como ameaçando a preservação das águas com sua proximidade. Não existem espaços públicos qualificados junto à Lagoa, restando apenas áreas residuais. Outro problema é a mobilidade, tendo seu acesso bastante dificultado graças ao intenso trânsito de veículos automotores. Surge o questionamento, de como reabilitar e requalificar esta região de forma eficiente, garantindo a preservação do patrimônio natural, cultural e a boa urbanidade para o território. Assim, este trabalho tem por objetivo propor um projeto que estimule e permita a
TCC1
gestão integrada do patrimônio cultural e ambiental, propondo novos espaços públicos para os usos já presentes. Como objetivos específicos: -Valorizar a relação visual Lagoa e bairro; -Liberar a orla; -Retirar lotes em áreas irregulares; -Criar novos espaços levando em conta alta e baixa temporada; -Criar cobertura para os eventos já existentes; -Requalificar passeios; Dividido em capítuestrutura-se da seguinte forma: No Capítulo 1, Paisagem, discute-se o termo e seus alternados significados, bem como diferentes tipos de patrimônio, a fim de se ter um entendimento acerca do tema e dos patrimônios da região. No Capítulo 2, Lagoa, é apresentada sua ocupação, bem como características. São presentes problemas urbanos e ambientais, dos quais colocam em risco a preservação da área. No Capítulo 3, fundamenta-se a proposta, através da apresentação da área no capítulo anterior, são feitos diagnósticos, bem como as diretrizes da intervenção. Por fim, são apresentados nos capítulos seguintes os estudos de caso referência do projeto, bem como encaminhamentos para o TCC 2 e Referências. fim, são apresentados nos capítulos seguintes os estudos de caso referência do projeto, bem como encaminhamentos para o TCC 2 e Referências. los,
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS -CRISPIM, F. B. Entre a geografia e o patrimônio: estudo das ações de preservação das paisagens paulistas pelo Condephaat (1969-1989) -CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. -RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio -SOMEKH, N. A construção da cidade, a urbanidade e o patrimônio ambiental urbano: o caso do Bexiga, São Paulo, -ZANCHETI, S. M. et. al. Gestão do Patrimônio Cultural Integrado
ESTUDOS DE CASO Orla do Guaíba/ Renovação da Orla Marítma de Tel Aviv/ Renovação do calçadão de Tel Aviv
Como proposta à requalificação da Orla, parte-se da premissa e priorização da retirada de edificações da beira da água. Como continuidade, a revisão das calçadas da região, bem como o desenho das áreas na margem da Lagoa, pretende-se implantar um espaço de estar público, que valorize e aproxime a Lagoa com o bairro. Também será revisto o fluxo de automóveis, bem como de bicicletas, criando uma ciclovia. Através do desenho de espaços públicos qualificados ao longo da Orla, bem como no quarteirão do Casarão Bento Silvério, será revista a relação Casarão e Praça Jornalista Bento Silvério, adicionando mobiliários, bem como uma cobertura para as feiras que já ocorrem no local. Esta requalificação da área visa a melhoria do bem estar urbano, valorizando a relação da população com suas áreas públicas, bem como com a Lagoa, graças a ocupação da Orla apenas por espaços públicos e não privados. Além do mais, colocará em prática os desejos da população local, onde pede por intervenções que preservem as águas da Lagoa. Assim, como encaminhamentos para o TCC 2, considero o aprofundamento deste trabalho, com desenhos e imagens da proposta. Nesta etapa serão detalhados o programa proposto, com suas setorizações, fluxos e novos espaços. Serão revisitadas as referências teóricas e estudos de caso já mencionados, bem como novos, a fim de qualificar o desenho da proposição.
LAURA CERVI CARVALHO
requalificação da estação ferroviária de jundiaí orientador: Prof. Ms. Ralf José Castanheira Flôres
TCC_1
resumo, estruturação e referências Este trabalho tratará do patrimônio ferroviário e industrial da cidade de Jundiaí-SP, contextualizando seus exemplares historicamente e analisando seu tratamento na atualidade quanto às problemáticas e potencialidades na articulação e identificação desses espaços na paisagem cultural. Partindo do mapeamento e do diagnóstico do entorno, o projeto de intervenção na orla ferroviária da estação Jundiaí tem como objetivo estabelecer diretrizes de ocupação e reurbanização para a área da estação ferroviária, no intuito de reforçar a importância da legibilidade do patrimônio cultural no tecido urbano. palavras-chave 1. patrimônio ferroviário; 2. patrimônio industrial; 3. Jundiaí; 4. paisagem cultural sumário
Principais referências:
resumo 05
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp/Estação Liberdade, 2001.
introdução 06
a ferrovia como agente da industrialização declínio e consequências para o patrimônio
capítulo 1. considerações sobre o tema 15
1.1. memória e identidade 1.2. patrimônio urbano 1.3. contexto brasileiro e problemáticas do tratamento
capítulo 2. patrimônio em jundiaí 24 2.1. áreas de estudo 2.2. critérios de análise
capítulo 3. estação ferroviária 40 3.1. situação e levantamentos 3.2. diagnóstico e diretrizes do projeto
capítulo 4. estudos de caso e referências projetuais 46 4.1. rive gauche 4.2. ouc água branca 4.3. ouc ponte são joão
capítulo 5. proposta de intervenção 52 encaminhamentos para o tcc2 56 plano de trabalho e cronograma
referências 58
KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo: reflexões sobre sua preservação. São Paulo: Ateliê Editorial, 1998. MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra de. A cidade como bem cultural: Áreas envoltórias e outros dilemas, equívocos e alcance na preservação do patrimônio ambiental urbano. p. 33-53 In.: MORI, Victor Hugo (org) Patrimônio: Atualizando o debate. IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2 ed. São Paulo: Fundação Energia e Saneamento, 2015. MOREIRA, Danielle Couto. Arquitetura ferroviária e industrial: Os casos das cidades de São João del-Rei e Juiz de Fora. Dissertação de Mestrado. São Carlos, 2007. RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN/ COPEDOC, 2007. SOUKEF JR, Antonio. Os remanescentes da SPR em Santos e Jundiaí: memória e descaso com um patrimônio ferroviário do país. Centro Universitário FIAM/FAAM.
dados e estudos de caso 4. estação ferroviária
patrimônio cultural em jundiaí patrimônios tombados áreas envoltórias polígono de proteção do patrimônio histórico
vila torres neves
endereço praça mauá avenida união dos ferroviários / vila municipal
ferrovia
complexo fepasa
estação ferroviária
1
2
escola conde do parnaíba
estação jundiahy paulista vila são jorge
rio gu apev a
complexo argos
ano 1867
solar do barão
rio jun
diaí
teatro polytheama vila santa rosa gabinete de leitura ruy barbosa
tombamento Condephaat
4 3
grupo escolar siqueira de moraes
4
fábrica japy
ponte torta
complexo da estação ferroviária
vila da mecânica e importadora são paulo
histórico Estação final da linha de trem SantosJundiaí da São Paulo Railway.
0
0
250
500
1 km
0.5
1000 m
situação atual Única estação ferroviária da cidade que ainda opera segundo seu uso original (hoje Estação Jundiaí da Linha 7-Rubi da CPTM). O edifício principal, da plataforma de embarque, é o melhor conservado dentre o conjunto de galpões e armazéns e é o único acessível ao público. Os demais se encontram subutilizados como estacionamento.
situação/ estação ferroviária estação
ponte são joão
ferrovia
área envoltória
limite bairros
patrimônio cultural
perímetro ouc ponte são joão
vila nambi
diagnóstico parcial Problemas: A extensão de seu terreno não é aproveitada pelo público nem pelas empresas responsáveis pelo (CPTM E MRS Logística) e opera como barreira física no tecido urbano circundante. Possibilidades: Fortalecer os usos movimentados pela atividade cotidiana a estação, articular os fluxos em integração com o terminal de ônibus Vila Arens, disponibilização de solo para fruição pública.
complexo ferroviário tombado
estação
rio jundia
í
rio guapeva
vila nambi vila arens
vianelo
vila progresso vila arens
0
250
500
1000 m
ouc água branca
diagnóstico e encaminhamentos conexão com os bairros adjacentes através da integração de modais, recuperação de conexões físicas e visuais; atenção à escala do pedestre; revisão do zoneamento.
paris rive gauche
TCC_1
Marcela Pires Silveira (R)existência: patrimônio cultural afro-brasileiro no Jabaquara orientador: Profº Ms. Ralf José Castanheira Flôres
[fig.1] Casa Sítio da Ressaca | fonte: Acervo Fotográfico -“IPHAN/SP”, 1945
[fig.2] Procissão. fonte: Acervo Fotográfico Axé Ilê Obá, 1976
resumo No Brasil a noção de patrimônio e identidade é geralmente vista sob uma ótica colonialista europeizada, ignorando a cultura, os costumes e a memória dos povos que constituíram a sociedade brasileira e atualmente resistem nas cidades por meio de territórios específicos. Apesar do crescimento das discussões acerca da importância de resgatar e preservar a produção, herança cultural e patrimonial de dois dos três grupos considerados “matrizes formadoras” da nossa sociedade: os indígenas e os negros. Isso implica no fato de que ainda hoje estão suscetíveis aos processos de apagamento nos territórios urbanos brasileiros, resultando, inclusive, em poucos trabalhos que se referem ao tema no campo da Arquitetura e Urbanismo. Para encontrar territórios negros na cidade de São Paulo a pesquisa do trabalho inicia considerando os terreiros como importante espaço para memória e sociabilidade negra. À medida que a pesquisa avança, o terreiro Axé Ilê Obá, localizado no Jabaquara (região centro-sul da cidade), é levantado como primeiro Terreiro de candomblé tombado na cidade de São Paulo. Ao expandir o olhar a partir do objeto Axé Ilê Obá, inicia-se a tentativa de pontuar outras territorialidades negras, como escolas de samba, favelas e no caso do Jabaquara, a “Casa do Sítio da Ressaca”, patrimônio material tombado e uma das treze casas do Museu da Cidade de São Paulo que abrigou um acervo de fornecido pelo Axé Ilê Obá e faz parte de uma espécie de complexo voltado à cultura negra. Portanto, este presente trabalho assume a importância do Sítio da Ressaca e do Terreiro Axé Ilê Obá na (re)existência da identidade negra na região do Jabaquara. Buscando propor novas formas de tratar o patrimônio cultural material e imaterial nesse contexto, o trabalho tem como premissa propor uma conexão que qualifique o percurso museu – terreiro, fortalecendo a preservação do território e memória por meio da paisagem cultural e evidenciando outros pontos de territorialidade negra presentes na paisagem do percurso escolhido.
dados, referências, estudos de caso dados:
principais referências:
estudos de caso:
ABREU, Mauricio de Almeida. Sobre a memória das cidades. Revista Território, ano III, nº 4, jan/ jun, 1998, p. 5-26. CORREA, Renato Pereira. História e memória do terreiro Axé Ilê Obá. 2014. 148 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014. MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: um estudo sobre a restauração de casas bandeiristas em São Paulo. 2006. Tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
jabaquara
terreiros e escolas de samba
dados: levantamento da autora
MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra. A cidade como bem cultural: áreas envoltórias e outros dilemas, equívocos e alcance na preservação do patrimônio ambiental urbano. São Paulo: IPHAN, 2006.
escolas de samba terreiros
Podcast “Des – embranquecendo a cidade: ep. Cabeça feita”
25 de março VIGLIECCA&ASSOC
Concurso Público Nacional para Elementos de Mobiliário Urbano da Cidade de São Paulo por: Estúdio Módulo
possibilidades Por ser um trabalho em desenvolvimento, a proposta de trabalho ainda é mutável e, portanto, passível de revisões. Partindo desse pressuposto, as leituras urbanas identificam 3 principais eixos de trabalho: 1. memória e patrimônio; 2. vias; 3. estar.
Av. F ranc Pau isco la de Quin tanil ha R ibeir o
diretrizes _Ampliação da oferta de espaços públicos e qualificação dos existentes; _Ampliação da oferta de espaços de permanência; _Melhoria dos trajetos pedonais;
r. das guassatungas
_Melhora dos equipamentos de transporte público, por exemplo, projeto para modificação dos pontos de ônibus; córrego água espraiada
_Recuperação do convívio entre o córrego e a paisagem;
r. d as
_União via marcação de piso, do percurso entre o Sítio e o terreiro.
as
g tun sa as
gu r. h
ild
eb
ran
do
siq
ue
ira
pontos de parada
áreas verdes
o
nd
estacionamentos
ra
axé ilê obá
eb
terrenos livres
ild
h r.
sítio da ressaca
ira
ue
siq
Milena Andrade de Oliveira resgatar, mapear e ressignificar: memória e paisagem urbana no bairro do Bixiga orientador: Prof. Ms. Ralf José Castanheira Flôres
TCC_1 referências MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra. A cidade como bem cultural: áreas envoltórias e outros dilemas, equívocos e alcance na preservação do patrimônio ambiental urbano. São Paulo: IPHAN, 2006. SCHNECK,
Sheila.
Bexiga:
O
cotidiano e trabalho em suas interfaces com a cidade (1906-1931). São Paulo, Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2016. SOMEKH, Nádia. A construção da cidade, a urbanidade e o patrimônio ambiental urbano: o caso do Bixiga, São Paulo. Rua Conselheiro Carrão (elaboração autoral)
O trabalho em desenvolvimento em questão pretende discutir o processo de apagamento, mercantilização e verticalização dos espaços públicos históricos do antigo bairro do Bixiga, considerando o contexto de desenvolvimento urbano da metrópole paulista. Dividido em três tempos, o trabalho resgata a memória do Bixiga através de uma pesquisa histórica sobre sua conformação no imaginário popular como bairro, a tradição italiana e sua ascensão como polo cultural. Através do mapeamento, compreende-se os problemas e desafios atuais do bairro no que tange a problemática do patrimônio, a espetacularização da vida pública e a preservação do seu tecido para posterior desenvolvimento de ações de enfrentamento. Assim, é sugerida a criação de espaços livres públicos em alguns trechos do bairro que visem estimular e incorporar em maior grau no cotidiano do Bixiga a ideia de fruição, permanência e conectividade entre individuo, espaço público, patrimônio cultural, memória e identidade.
Estudos CPC, USP). Julho/Dezembro, 2016.
sumário resumo introdução: o patrimônio urbano na cidade mercadoria 1o tempo: resgatar memória, cidade e indústria cultural contextualização histórica e a concepção de um bairro a chácara do Bexiga o mais italiano dos bairros? dinâmicas da vida urbana uma ascensão cultural 2o tempo: mapear cotidiano tensões, conflitos e a atuação de forças especulativas apagamentos e fragmentações urbanas o 3 tempo: ressignificar como ressignificar? espaços livres como elementos articuladores do meio urbano encaminhamentos
Espaços Culturais Fonte: Base MDC, Portal do Bixiga, Google Earth / Elaboração autoral.
29 27
17 05
23
20
33
17 05
27
28
01
23
12
15 02
09
20
28
25 18
01 32 15 19
16
11 13
07
08
03 22 14 24 33
19
04
30 21
31 11
26
13
16 03
02
25 18
32
04 22 14
12 29
09
07
08 24 31
30 21 26
O trabalho está estruturado em três tempos: Resgate, em que se realiza uma pesquisa histórica sobre a formação do bairro e sua ascensão como bairro tradicional, observando as transformações urbanas que ocorreram na área central de São Paulo ao longo dos anos e afetaram diretamente o território; Mapeamento, com diagnósticos e análises sobre o cotidiano dando importância aos atuais desafios e acontecimentos que moldam e direcionam as dinâmicas socioespaciais; e por último, a Ressignificação, por meio de diretrizes e estudos de ocupação e intervenção que reabilitam os espaços alvos de análise, articulando e conectando ao patrimônio cultural e urbano existente. estudos de caso
Praça Huerto San Agustín, Quito 01 museu memória do Bixiga
23 quilombolas da Luz
12 teatro de narradores
0102museu 23 quilombolas teatro de narradores memória do Bixiga 24 feira de Antiguidades da Luz 13 teatro12 teatro Sérgio Cardoso D. Orione Denoy de Oliveira escadaria do jazz festa de N.S. Achiropita oficina 0203teatro Sérgio Cardoso14 teatro13 teatro Denoy25de Oliveira 24 feira de Antiguidades D. Orione 04 teatro Renault 26 canteiro aberto Vila Itororó 15 teatro Ruth Escobar 0305escadaria 25 festa de N.S. Achiropita teatro oficina 27 bloco da abolição 16 teatro14 Zaccaro teatro Maria do Dellajazz Costa 28 bloco esfarrapado teatro SP prod. artísticas 17 teatro15 do incêndio 0406teatro 26 canteiro aberto Vila Itororó teatro Ruth Escobar Renault TBC 29 bloco Ilú Obá de Min 18 espaço Bela Vista 0507teatro 27 bloco da abolição 16 teatro Zaccaro Maria Della Costa 08 estúdio teatro X 30 Clube Madame Satã 19 mundo pensante 0609teatro 28italiana 17 SP Cortez prod. artísticas bloco esfarrapado teatro Raul 31 museu da culinária 20 quadra da teatro Vai-Vai do incêndio teatro Bibi Ferreira 21 casa mestre núcleo Pedro Costa AnaniasBela32 0710TBC 29 bloco Ilú Obá de Min 18 espaço Vista 11 teatro brigadeiro 33 estúdio de trein. artístico 22 casa de dona Yayá 08 estúdio teatro X 30 Clube Madame Satã 19 mundo pensante 09 teatro Raul Cortez 31 museu da culinária italiana 20 quadra da Vai-Vai Imóveis e/ou ociosos 21 casa mestre Ananias 10 teatro Bibi lotes Ferreira 32 núcleo Pedro Costa 11 teatro 33 estúdio de trein. artístico 22 casaEarth brigadeiro de dona Yayá Fonte: Base MDC Geosampa, Google / Elaboração autoral.
Programa Centro Aberto, São Paulo
encaminhamentos
0
0
2
4 km
2
4 km
lote destinado a estacionamento lote/imóvel subutilizado lote não edificado
o Conclusão do levantamento dos pontos de fissura; o Questionar a metodologia empregada na construção de altos edificios nestes lugares de vazio sob o argumento de adensar o território; o Escolher os pontos de intervenção; o Estabelecer conexões aos usos já consolidados do bairro, principalmente os voltados a comércio, serviços e bens de uso cultural; o Estimular uma relação continuada e demorada com os espaços livres;
Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem
TCC 1
L4
PARQUE LINEAR JURUBATUBA ALICE ACIOLY ORIENTADORA: MARCELLA OCKE
Este trabalho tem como objetivo a implantação de um parque linear localizado próximo à estação Jurubatuba da CPTM, no canteiro central da Av. Nações Unidas, na Zona Sul de São Paulo. O local foi escolhido devido sua potencialidade de proporcionar um parque que possa melhorar a qualidade de vida dos usuários da região, tornando-se um lugar de lazer confortável e seguro para o pedestre. Para as referências teóricas foram utilizados autores como Jan Gehl, Jane Jacobs, Jeff Speck, Hans Karssenberg, entre outros com o intuito de compreender melhor as questões urbanas do espaço público e o que atrai ou afasta os usuários. Através desses autores foi compreendida as necessidades da escala da cidade até a escala do pedestre. Objetivos do projeto:
qualidade ambiental
permanência
mobilidade verde
acessibilidade
pedestrianização
lazer
Promenade Plantée
High Line
Summer Streets
Tapete Albanês
Parque Madureira
Foram escolhidos cinco estudos de caso, cada um trata as questões trabalhadas nas referências teóricas como a qualidade urbana, a priorização da escala do pedestre, a requalifi cação do espaço, vitalidade da cidade e questões ambientais.
Seguindo as referências teóricas e os estudos de caso, foi realizado um levantamento de dados da região com o intuito da melhor compreensão da área de intervenção e suas necessidades, e um entendimento maior das questões urbanísticas do local. Através desse levantamento de dados entendi que o recorte físico do projeto será dividido em cinco setores devido as propostas projetuais. Nas ruas compartilhadas (Rua Rosa Galvão Bueno Trigueirinho, Av. Octalles Marcondes Ferreira e Av. Engenheiro Alberto Zagottis) é proposto o nivelamento das ruas com o nível da calçada e contará com um desenho de piso que priorize o pedestre; e nos dois trechos localizados na Av. Nações Unidas é proposto um parque linear com bancos e áreas especificas para lazer, e a retirada dos ônibus e carros que utilizam o canteiro central como estacionamento, tornando o parque um lugar mais seguro para os pedestres e ciclistas. Diagrama partido projetual
SUBPREFEITURA SANTO AMARO
LEGENDA ÁREA DE INTERVEÇÃO LEGENDA ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREA SKATE
RUA COMPARTILHADA
FOOD TRUCK
ÁREA DE PERMANÊNCIA
INFANTIL
CICLISTAS ÁREA ESPORTIVA
NOME: FERNANDA KIM TONGU NISHIDA BAIXIOS DE VIADUTOS: ESPAÇOS RESIDUAIS NA CIDADE ORIENTADORA: MARCELLA DE MORAES OCKE MUSSNICH
FUNDAMENTAÇÃO
Para este trabalho de conclusão de curso foi usado de embasamento teórico de autores como Jane Jacobs, Marc Augé, Hans Karssenberg, Bernard Huet, Miranda Magnoli entre outros. Para desenvolver um contexto que fale dos espaços livres de edificação na cidade e escala do pedestre para uma cidade mais caminhável. Pois o espaços livres de edificação nas cidades têm uma tendencia muitas vezes ao residual, proporcionam na cidade lugares que, supostamente, tem de ser de todos, porém não representa lugar de ninguém, pois ficam fora dos circuitos, das estruturas produtivas. Dentre esses espaços residuais apresenta-se os baixios de viadutos, que na maioria das vezes se caracteriza em situações péssimas na cidade, sem condições adequadas de caminhar ou que não integre com a malha urbana por ser um espaço sem planejamento algum.
ÁREA DE INTERVENÇÃO Viaduto Washington Luís
Localização das áreas de intervenção no município de São Paulo
Situado na zona sul de São Paulo e constituídos pela Av. Washington Luís, os dois viadutos apresentam uma característica de abandono e espaços sem planejamentos adequados para a escala do pedestre, se tornando um espaço residual.
Viaduto Dep. Luís Eduardo Magalhães
ESTUDOS DE CASO Os estudos de casos foram divididos em usos de acordo com: ensaios urbanos, mobilidade, comércios, lazer, espaços multifuncionais e um exemplo de diretrizes a serem seguidas para requalificação desse espaço. Alguns deles são:
The Underline - Austrália
A8ERNA - Holanda
imViaduk1 - Suíça
DADOS PESQUISA DE CAMPO Para este trabalho foi feita uma pesquisa para entender com mais fundamentos como os indivíduos se sentem nesse espaço sob o viaduto, com que frequência as pessoas passam por lá, suas experiências, suas sensações, e que tipo de usos elas julgam interessante ter nos baixios de viadutos e o que gostariam de mudar, de acordo com suas vivencias.
ENCAMINHAMENTOS | POSSIBILIDADES A partir do contexto abordado sobre espaços livres residuais na cidade, dados, reflexões, estudos de caso e suas possíveis aplicações nos baixios de viadutos, projetos serão adequados e elaborados para intervenção de dois lugares na zona sul de São Paulo, respeitando seus problemas, soluções e adequações no entorno e no seu meio. Apesar de serem próximo os viadutos, os dois tem um caráter diferente em relação a fluxos e usos do seu baixio. O Viaduto Washington Luís apresenta um fluxo muito alto de moradores da região, mas principalmente para os comércios no seu entorno e uma alta movimentação cotidiana mediante aos pontos de ônibus localizados na avenida. Portanto apresenta-se premissas projetuais voltadas para o comércio e lazer, criando áreas de permanência e pensando principalmente no alto fluxo de pedestres com os pisos e ruas redesenhadas e qualificadas para um lugar caminhável. Já no Viaduto Dep. Luís Eduardo Magalhães, por conta da maior concentração de uso residencial na área e, além da alta vulnerabilidade das favelas presentes próximas ao baixio do viaduto. A proposta se encaminha para uma melhoria na falta de lazer e infraestrutura local, com pistas de skates, áreas de permanência, melhoria da quadra já presente no local, área de apoio para as favelas, possíveis hortas comunitárias, e pequenas bibliotecas comunitárias sob o viaduto. Nessa região além do Viaduto Dep. Luís Eduardo Magalhães, há o monotrilho atravessando o mesmo, e uma praça subutilizada que propõe-se uma requalificação.
ALUNO: Fernando Consigliere TCC 1: Requalificação da Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux ORIENTADOR: Professor Ricardo Dualde A desindustrialização em São Paulo e na Região de Santo Amaro A partir de 1970 inicia-se o processo de desconcentração da indústria no Município e Estado de São Paulo. Apesar da crise energética dos anos 70, o Brasil continuou crescendo muito por meio de financiamentos externos, principalmente para investimento em mega projetos e em grandes empresas estatais na direção do interior do Estado de São Paulo e de outros estados; o governo promoveu a desconcentração de investimentos ampliando os centros produtivos para fora da região sudeste. Isso fez diminuir a atividade industrial na Região Metropolitana de São Paulo e mais ainda na cidade de São Paulo. Esse movimento é maior nas décadas de 80 e ainda mais intenso em 1990, causado principalmente por alto custo imobiliário, saturação dos sistemas de transporte, mudanças da legislação tornando-a mais restritiva, aglomeração, além dos incentivos governamentais para estabelecer polos industriais em outras regiões. Ao mesmo tempo, a partir de 1980, o país entra em crise econômica e adotando a política do Fundo Monetário Internacional e o governo buscou estratégias com a finalidade de minorar a crise, entre as quais, a abertura econômica e comercial do mercado, para trazer mais competição local, e, mais adiante promove privatizações. (MENEGON, 2008) Com a densificação dos bairros industriais e a alta elevação dos custos com a valorização dos terrenos, aumento dos impostos, congestionamento da infraestrutura local, entre outros problemas, começou a haver grande desestímulo na permanência das indústrias nesses locais. A região de Santo Amaro é um bom exemplo disso. Ao mesmo tempo, a permanência das pessoas nesses bairros também foi desestimulada. No processo de industrialização, as indústrias desencadearam a construção e a busca por moradias próximas aos locais de trabalho, a implantação de bares e serviços que estimulavam uma certa vida social dos trabalhadores e, portanto, bastante movimento ao redor. Em contraste, no processo de desindustrialização, os moradores sem emprego ou mesmo estimulados à venda das moradias pela valorização dos imóveis ou até pela falta de vida social imposta com a saída de bares e negócios que circundavam a dinâmica industrial também se retiraram, deixando espaços vazios juntamente com os galpões. No eixo Marginal Pinheiros, esses espaços foram sendo preenchidos por casas de Shows, Shoppings, concessionárias de veículos, entre outros serviços que, por si só, são locais de passagem em que a população local não participa. Ao contrário, sofre as consequências de vias congestionadas, falta de infraestrutura, poluição ambiental e sonora juntamente com pouca ou nenhuma interação com esses serviços. Desse modo foram formados os grandes espaços vazios e a baixa densidade populacional atual (PADUA, 2009).
Estudos de casos 1 – Cobertura da via Férrea (Suíça/ Genebra): 1992/2002 Arquiteto PIERRE BONNET:
O objetivo desse projeto foi melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram nesse local. É feita uma integração, com a retirada da via férrea que impedia a integração 2 – Revitalização de Avenida na Capela do Socorro – Avenida Inácio Da Cunha Leme
O objetivo deste projeto foi aumentar o espaço das calçadas, melhorar a convivência social.
Proposição
A proposta aperfeiçoa o espaço ocioso destinado aos automóveis para aumentar as áreas de convívio e permanência de pedestres e moradores. Isso também aumenta o conforto e a segurança para o trânsito de pedestres nas vias envolvidas.
Na próxima etapa deste projeto pretende-se continuar e aprofundar os estudos das estratégias já elencadas anteriormente, para atingir os objetivos de requalificação da área de estudo: – Propor criações de praças, ampliação de calçadas, equipamentos para práticas de esporte como ciclismo, caminhada, playgrounds para integrar essas moradias com o ambiente ao seu redor. – Fazer uma integração dos espaços ao redor desses empreendimentos com a CPTM, o que ajuda a diminuir o fluxo de veículos e incentiva o uso do transporte público.
Izabela Borghoff
cidade pra que(m)?
A ocupação de edifícios em situação de abandono no centro de São Paulo como forma de efetivação do direito à cidade. ORIENTADOR: RICARDO DUALDE O presente trabalho pretende discutir os conceitos de direito à moradia adequada e direito à cidade, a partir da utilização de edifícios em situação de abandono do centro de São Paulo, com a intenção de fornecer habitação social adequada, qualificar o entorno imediato e, consequentemente, a cidade como um todo. Este trabalho tem o intuito de afirmar a necessidade de políticas habitacionais que priorizem a diminuição da desigualdade e segregação socioespacial, visando, além da moradia, a efetivação do direito à cidade e melhor utilização e fruição dos seus espaços construídos. Para isso, a proposta baseia-se no desenho dos térreos desses edifícios (destinados neste trabalho como habitações sociais), e na utilização de espaços ociosos do entorno imediato, criando uma malha de apoio aos moradores, para que assim haja um maior suporte à população residente e um melhor uso dos espaços da região. A intenção dessa proposta, de natureza especulativa, é que esses espaços sejam qualificados a serem espaços de convívio, lazer, preservação cultural, acolhimento, espaços onde possam existir equipamentos públicos e/ou espaços de geração de renda para os moradores.
FUNDAMENTAÇÃO I.I_ A formação territorial da cidade de São Paulo e as dinâmicas que contribuíram para segregação socioespacial e para o déficit habitacional da cidade. I.II_ Do direito à moradia e à cidade. I.III_ As políticas habitacionais sociais em São Paulo. I.IV_ A importância dos movimentos de luta por moradia para a efetivação de políticas habitacionais sociais. I.V_ O protagonismo das mulheres nas políticas públicas e nos movimentos de luta por moradia. II_ O centro de São Paulo III_ Análises Tipológicas que fundamentam a importância do uso dos térreos e de uma boa localização para os empreendimentos habitacionais sociais IV_ Recorte Temporal da proposição - A pandemia do corona vírus em São Paulo
levantamento serviços/equipamentos
MARGINAL TIÊTE
BOM RETIRO PARI
BELÉM SANTA CECÍLIA . AV RIO
ciclovias
CO AN
AV . DO
BR
A
linha metrô equipamentos culturais
estações metrô UBS| Hospital público
perímetro intervenção educação infantil pública
curso técnico público
0
100
levantamento área proposta
BRÁS
ESTA
G
AN
IR
DO
. IP
AV
assistência social
REPÚBLICA
CONSOLAÇÃO
SÉ
A
V.
N
O
VE
D
E
JU LH O
MOOCA
CAMBUCI
LIBERDADE
BELA VISTA
MAPA DO CENTRO DE SÃO PAULO COM OS DISTRITOS ELABORAÇÃO QGIS + EDIÇÃO DA AUTORA
ESTAÇÃO METRÔ ESTAÇÃO CPTM MASSA D ÁGUA FERROVIA VIA ARTERIAL
Edifícios ocupados por movimentos
Edifícios com galerias comerciais
Terrenos vazios/subutilizados
Edifícios vazios/abandonados
Fruição pedestre
Áreas livres/praças
Equipamentos culturais 1. Biblioteca Mario de Andrade
4. Sesc 24 Mai
2. Teatro Municipal 3;. Praça das artes
A partir deste diagnostico inicial, a proposta segue para o próximo semestre com 5 ideias de seguimentos projetuais, sendo eles: áreas identificadas para a proposição 1. Espaços destinados para geração de renda dos moradores, projetando espacialidades onde essa população possa oferecer seus serviços e que essa renda também possa vir a servir para necessária manutenção predial. Exemplo: espaços para salões de beleza; restaurantes; oficinas de costuras etc.
4 1
Estes espaços podem vir a se tornar galerias que permitam a fruição do pedestre ou somente fachadas ativas, reforçando a conhecida importância do uso dos térreos comerciais na região; 2. Centro de acolhimento para mulheres e população LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade, assédio e/ou agressão;
3
2
3. Casa de parto Humanizado (existem somente duas croqui encaminhamentos casas de parto associadas ao SUS em São Paulo, sendo uma na Zona Sul e outra na Zona Leste da cidade; 4. Espaços destinados a hortas urbanas que promovam parcialmente a segurança e educação alimentar dos moradores e que os produtos possam também ser revertidos para venda. Acredito que a democratização da alimentação está diretamente relacionada à democratização do solo urbano. 5. Espaços destinados à preservação da vivência em comunidade, que possam servir para lazer, assembléias ou eventos.
Raiane Lemos Silva Orientadora: Marcella Moraes Ocke
Requalificação do Espaço Livre / Público + Praça do Trabalhador O estudo da área consiste na intenção de voltar o olhar para uma região subutilizada em uma zona periférica da cidade de São Paulo, localizada no extremo sul da cidade. A área escolhida para investigação e intervenção fica precisamente situada entre os distritos da Cidade Dutra e Parelheiros, com ênfase nas Avenidas Senador Teotônio Vilela e Avenida Paulo Guilguer Reimberg, que conecta a praça central do bairro, chamada Praça do Trabalhador. A requalificação da praça do Trabalhador, situada na principal Avenida da região de Parelheiros tem como finalidade abordar uma questão recorrente no cotidiano da sociedade no que diz respeito ao espaço público livre. A necessidade de um espaço dinâmico, seguro e interativo que agregue atividades culturais, educacionais e de lazer, que traga a sensação de bem-estar e seja elemento estruturante de uma cidade ou região a qual está inserida, na tentativa de um resgate do passado e do verdadeiro sentido das praças O local escolhido, possui potencialidades que desperta o interesse em transformá-lo e atribuir valor a um local pouco usável no cotidiano dos moradores, apesar de estar situado próximo a pontos importantes da região e voltado para duas Avenidas que possui um número alto de circulação para quem precisa se deslocar diariamente, ele acaba ficando mesmo como local de passagem, logo o desafio é despertar este interesse intervindo de forma prática e eficiente, atribuindo ao cotidiano dessas pessoas elementos que hoje não é introduzido na região ou não foi bem planejado, por ser uma área situada em uma zona periférica da cidade os equipamentos de lazer, de cultura e educação são limitados e grande parte deles se encontram em zonas centrais, o que impede parte da população que vive ali de ter acesso com mais facilidade. Os estudos busca a investigação dos espaços livres públicos, das metodologias aplicadas aos espaços que tem como objetivo melhorar as condições de vida da população que vive nesses locais e evidenciar a potencialidade dos lugares, uma vez que existe no meio urbano inserido atrativos que colaboram e fomentam a importância da qualidade de vida melhor nesses ambientes para a sociedade.
Estudo de Caso 1 - Requalificação Urbana em Veranópolis/RS
Estudo de Caso 2 - Requalificação urbana VPlaza
Figura_1: https://www.archdaily.com.br/br/916652/bloco-b-arquitetura-vence-concurso-pararequalificacao-urbana-em-veranopolis-rs
✓ Ciclofaixas e vegetação nativa que ocasiona em “respiros para o percurso; ✓ Mobiliário urbano como forma de criar um espaço de descanso; ✓ Diminuição do trafego de veículos.
Figura_2: https://www.archdaily.com.br/br/943878/requalificacao-urbana-v-plaza-3deluxe-architecture
✓ Escadas e rampas que vencem os níveis de forma dinâmica; ✓ Elemento de água introduzido em níveis .
Avenida Senador Teotônio Vilela
Atual Terminal de Ônibus Futuro Terminal de Ônibus
Futura estação de trem
Escala 1.2500 Avenida Paulo Guilguer Reimberg
Legenda Ciclofaixa em todo o trecho Avenida Senador Teotônio Vilela
Conexões através de ciclofaixas
Futuro Terminal de Ônibus Praça do Trabalhador: ✓ Espelho d’ água; ✓ Cobertura verde para possíveis atividades esportivas; ✓ Cobertura para eventos com arquibancada; ✓ Biblioteca local ✓ Ciclofaixas que conectam com o entorno.
Escala 1.2500 Escola situada na praça passa a ser anexo da escola existente.
Avenida Paulo Guilguer Reimberg
RAQUEL MITIE TANAKA
TRAVESSIA PARA QUEM MEIO AMBIENTE, DIREITO À CIDADE E MOBILIDADE ATIVA NO RIO PINHEIROS ORIENTADOR: RICARDO DUALDE
Esse trabalho de conclusão de curso tem como objetivo questionar a relação de passagens e vias para a travessia de pedestres e ciclistas no Rio Pinheiros entre um lado e outro do rio e propor uma solução pontual para a ponte do Jaguaré, localizada na região da zona oeste de São Paulo, e será usada na proposição do projeto de qualificação de passagem, a antiga infraestrutura que atualmente se encontra abandonada. O rio, com extensão aproximada de 25 km, não há nenhuma ponte que seja de uso exclusivo ou que garanta segurança e conforto para pedestres e ciclistas, apesar de existir mais de 10 pontes no Rio Pinheiros, onde a condição de uso é predominantemente para veículos motorizados (carros, ônibus, motos, etc). As discussões levantadas tratam assuntos referente ao meio ambiente, em como o Rio Pinheiros chegou na sua condição atual; direito à cidade, onde o poder público deve garantir espaços públicos, cultura e uma cidade mais segura para sua população; mobilidade ativa, que discutimos a importância da adoção de métodos mais sustentáveis de locomoção e dentro do nosso contexto atual, como podemos tornar a locomoção pela cidade mais segura.
SÃO PAULO E O MEIO AMBIENTE Foi atribuído aos rios de São Paulo, uma função que nunca deveriam ter tido, que é afastar o esgoto urbano e outros detritos. Hoje, não podemos dizer que o Pinheiros é um rio, pois a característica de um rio é que ele corre e tem um fluxo e hoje ele está mais caracterizado como um lago morto, parado. Essa característica dificulta qualquer processo de despoluição, sem haver qualquer fluxo de água para uma filtragem. Em 2014 era estimado que 40% do esgoto urbano da região vai para o rio. A poluição do rio Pinheiros gera um desconforto na população, e com isso, um certo afastamento. A decomposição dos dejetos leva a formação do gás sulfídrico, principal causador do mau odor. Com exemplos mundiais de rios que foram recuperados e tratados, como o rio Tâmisa em Londres, rio Sena em Paris, rio Cheonggyecheon em Seul, existe a esperança por parte da população de São Paulo que o rio Pinheiros volte a ser um rio.
SÃO PAULO E O DIREITO À CIDADE Direito à cidade é a garantia de um caminhar pelo espaço público com segurança, sem discriminação social, etnico, racial, religioso, de gênero e de orientação política. Direito à cidade é o Estado garantir acesso equitativo e acessível para todos os cidadãos: moradia, serviços, bens, e equipamentos urbanos. Direito à cidade é uma cidade mais sustentável que considere a biodiversidade e o ecossistema. Direito à cidade é uma cidade com uma economia diversificada e inclusiva. Falando de espaços públicos, de acordo com o guia de Boas Práticas para os Espaços Públicos de São Paulo: o foco é a qualificação desses espaços do ponto de vista das pessoas, priorizando as atividades de permanência. Pensar o espaço urbano a partir da escala humana garante o acesso democrático à cidade a todos. Como estratégias de projeto, buscamos priorizar pedestres, ciclistas e o transporte público, em detrimento do transporte individual. Procuramos também, possibilitar a diversidade de usos e dinâmicas, que deem suporte à permanência e à fruição das pessoas pela cidade. Soluções que pensem as ruas como ecossistemas, que promovam a recuperação dos espaços livres, o aumento das áreas verdes e, por fim, a qualificação da vida urbana como um todo. SÃO PAULO E MOBILIDADE ATIVA Os transportes motorizados movidos à queima de combustível fóssil no mundo são responsáveis por quase um quarto da emissão de gases poluentes que reflete diretamente no efeito estufa, além da poluição do ar urbano. Mesmo com a tecnologia avançando e trazendo alternativas de carros movidos à energia elétrica com uso de baterias, são recursos que ainda não são acessíveis para toda população, além da falta de infraestrutura adequada na cidade para receber essa tecnologia. uma alternativa mais sustentável, de baixo impacto e mais acessível para a população é a mobilidade ativa (caminhar, bicicleta, patinetes e etc). Mas como incentivar a adoção desse meio, se a cidade se torna hostil para os mais vulneráveis e minoria? Apesar de existirem 12 pontes na extensão do Rio Pinheiros, nenhuma delas tem qualidade para uma passagem segura e que garanta conforto para ciclistas e pedestres. Todas as pontes tem o uso quase que exclusivo para veículos motorizados.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS O projeto propõe uma passagem de uso exclusivo para pedestres, ciclistas e outros usuários de modais ativos, visando garantir maior segurança e conforto. Utilizando-se de uma estrutura abandonada na região da zona oeste de São Paulo, na ponte do Jaguaré, o projeto prevê a requalificação dessa estrutura e adequação de acessibilidade para a travessia. Além disso, o projeto prevê uma possível reestruturação viária, de quadras e de ciclovias, harmonizando o projeto de travessia com a requalificação do espaço público para acesso ao trem.
PROPOSIÇÃO INICIAL
é
Ciclovia / Batlle i Roig Arquitectura ARQUITETOS: Enric Batlle, Joan Roig ESCRITÓRIO: Batlle i Roig ANO: 2018 LOCAL: Barcelona e Esplugues de Llobregat O projeto de requalificação está localizado entre o cruzamento que liga a Avenida Diagonal de Barcelona com a Avenida dels Paisos Catalans, de Esplugues de Llobregat. Por mais de 60 anos vinha sendo uma barreira para pedestres e ciclistas. Esse projeto foi resultado de uma intenção de tornar as cidades mais biofílicas e acessíveis para pedestres e ciclistas, trabalhando justamente com a mobilidade ativa. Ponte Friedrich Bayer/ LoebCapote Arquitetura e Urbanismo ARQUITETOS: Roberto Loeb e Luis Capote ESCRITÓRIO: LoebCapote Arquitetura e Urbanismo ANO: 2013 LOCAL: São Paulo, SP A cidade de São Paulo tem poucas pontes exclusivas para pedestres e ciclistas. Em frente a sede paulistana da multinacional alemã B ayer, a ponte situa-se na confluência do rio Pinheiros com o canal extravasor da represa de Guarapiranga. Ao ligar as duas margens, amplia-se a ciclovia paralela ao rio e aproxima cidadãos, trabalhadores da empresa e comunidade à estação de metrô Santo Amaro. MARGINAL PINHEIROS
PARQUE VILLA LOBOS
AVENIDA QUEIROZ FILHO
AVENIDA PROF FONSECA RODRIGUES
AVENIDA DO JAGUARÉ
AVENIDA POLITÉCNICA
CICLOFAIXA EXISTENTE CICLOFAIXA PROPOSTA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
N
0km
1km
2km
LINHA DA CPTM
FAIXA DO LINHÃO
VIA LOCAL
0.5km
VIA EXPRESSA
VIA LOCAL
VIA EXPRESSA
ALÇA DE ACESSO 0m
25m
50m
100m
ĆÃĉĦĢ¯ĉêĉŎÃ˘æê˘^ÃàêæĬ
Caminhando pela Avenida Celso Garcia eŎĉêĦŜÃæĬŎʩ˘ ŎĬÿêŔŔĬŎÃ˘^ÃŎàêğğÃ˘eàĜê
_Ã˘ŋŎĉĥêĉŎÃ˘ŋÃŎŜê˘æĬ˘ŜŎÃßÃğĆĬ˘ÿĬĉ˘ ÃĦÃğĉŔÃæĬ˘ÃŔ˘ĉĦÿĬŎĥÃãňêŔ˘ê˘æÃæĬŔ˘ æĉŔŋĬĦċŷêĉŔ˘êĥ˘ÿĬĦŜêŔ˘ĬƎàĉÃĉŔ˘ŋÃŎÃ˘Ĭ˘ êĦÿŎêĦŜÃĥêĦŜĬ˘æÃŔ˘ŋŎĬßğêĥÄŜĉàÃŔ˘æÃ˘ ŎêĀĉÜĬ˘ê˘ŋŎĬŋĬŎ˘ŔĬğšãňêŔ˘ŷĉÄŷêĉŔ˘àĬĥ˘ àÃŎÃàŜêŎċŔŜĉàÃŔ˘ğêŷÃĦŜÃæÃŔ˘ŋĬŎ˘ĥêĉĬ˘æê˘ ŋêŔōšĉŔÃŔ˘ê˘êŽŋêŎĉîĦàĉÃŔ˘êĥ˘ŷĉŔĉŜÃŔ˘æê˘ àÃĥŋĬ˘ê˘àĬĦŷċŷĉĬ˘àĬĥ˘Ã˘ŎêĀĉÜĬʧ XĬàÃğĉƇÃãÜĬ
^ÃŋÃ˘æÃ˘XêĀĉŔğÃãÜĬ˘æÃ˘ÃŷêĦĉæÃ˘ê˘Ŕêš˘ êĦŜĬŎĦĬʩ
ĬĦŜêŽŜšÃğĉƇÃãÜĬʩ êŽàêŔŔĬ˘æê˘ ŷêċàšğĬŔ˘
ĀŎÃĦæê˘ĬÿêŎŜÃ˘æê˘ ĥĬßĉğĉæÃæê
æêŜêŎĉĬŎÃãÜĬ˘æê˘ ĉĥĭŷêĉŔ àĬĦęšĦŜĬŔ˘ ĆÃßĉŜÃàĉĬĦÃĉŔ˘ ĉĦŔÃğšßŎêŔ ŋŎĬŽĉĥĉæÃæê˘àĬĥ˘ ŔêŎŷĉãĬŔ˘ŋŢßğĉàĬŔ
àĬŎŜĉãĬŔ
EĦĉàĉÃŜĉŷÃ˘æĬ˘ŔêŜĬŎ˘ ŋŎĉŷÃæĬ˘æê˘ ĬàšŋÃãÜĬ
ÃğŜÃ˘æêĦŔĉæÃæê˘ ŋĬŋšğÃàĉĬĦÃğ˘
ĦêĀÃãÜĬ˘æê˘àĬĦŷċŷĉĬ˘æê˘ àĬĦæĬĥċĦĉĬŔ˘
'X e˘ < E ĉĥĭŷêĉŔ˘ĬàĉĬŔĬŔ˘Ĭš˘ ÃßÃĦæĬĦÃæĬŔ
ŎêÿŢĀĉĬ˘æê˘ ĥĉĀŎÃĦŜêŔ˘ê˘ ĉĥĉĀŎÃĦŜêŔ ÚŔîĦàĉÃ˘æê˘ ÄŎêÃŔ˘ŷêŎæêŔ
ŎêŔōšċàĉĬŔ˘æê˘ÃğĀšĦŔ˘ šŔĬŔ˘ÃĦŜêŎĉĬŎêŔ˘ ĉĦæšŔŜŎĉÃĉŔ
ÿÃğŜÃ˘æê˘ ÃàêŔŔĉßĉğĉæÃæê˘ĦÃŔ˘ àÃğãÃæÃŔ˘
ÿÃğŜÃ˘æê˘ğĬàÃĉŔ˘ æê˘ğÃƇêŎ àÃŎîĦàĉÃ˘æê˘àêĦŜŎĬŔ˘àšğŜšŎÃĉŔ˘ê˘ ßĉßğĉĬŜêàÃŔ
eŔ˘ êŔŜšæĬŔ˘ æê˘ àÃŔĬŔ˘ ê˘ Ã˘ àĬĦŜêŽŜšÃğĉƇÃãÜĬ˘ ŜêĭŎĉàÃ˘ Ŝêĥ˘ ŔĬğšãňêŔ˘ ŋÃŎÃ˘ ŋŎĬßğêĥÄŜĉàÃŔ˘ êĥ˘ àĬĥšĥ˘ àĬĥ˘ Ã˘ êğŔĬ˘ <ÃŎàĉÃ˘ àĬĦŜŎĉßšĉĦæĬ˘ ŋÃŎÃ˘ æĉŎêàĉĬĦÃŎ˘ ÃŔ˘ æĉŎêŜŎĉƇêŔ˘ æĬ˘ŋŎĬęêŜĬʧ˘ ÃğĀšĦŔ˘àĬĦàêĉŜĬŔ˘àĬĥĬʩ ● ● ● ●
ĬĥŋÃŜĉßĉğĉƇÃŎ˘ Ã˘ àĉŎàšğÃãÜĬ˘ ĦĬ˘ ŜêŎŎĉŜĭŎĉĬʪ ŎĬĥĬŷêŎ˘ ŔĬğšãňêŔ˘ ĆÃßĉŜÃàĉĬĦÃĉŔ˘ ōšê˘ ĥêğĆĬŎêĥ˘ÃŔ˘àĬĦæĉãňêŔ˘æê˘ŷĉæÃʪ šÃğĉƎàÃŎ˘ ê˘ àŎĉÃŎ˘ ÄŎêÃŔ˘ æê˘ ğÃƇêŎʶŷêŎæêʪ ŜŎÃĉŎ˘Ĭ˘ŋêæêŔŜŎê˘ŋÃŎÃ˘Ĭ˘àĬĦŷċŷĉĬ˘àĬĥ˘ Ã˘ÃŷêĦĉæÃʪ
;ĬĦŜêʩ˘Xêĉ˘^ĬšŎÃ
;ĬĦŜêʩ˘˘ ĬĦàšŎŔĬ˘'ĦŔÃĉĬŔ˘ ŎßÃĦĬŔ
;ĬĦŜêʩ˘ ŎĬęêŜĬ˘ ĉŎÃĦÃ˘ ĉŷêŎŔĉæê
;ĬĦŜêʩ˘ ŎĬęêŜĬ˘ ĉŎÃĦÃ˘ ĉŷêŎŔĉæê
;ĬĦŜêʩ˘ ŎĬęêŜĬ˘ ĉŎÃĦÃ˘ ĉŷêŎŔĉæê
ÿĬĦŜêʩ˘ĀĬĬĀğê˘ĥÃŋŔ˘ʹêĦŜŎÃæÃ˘æĬ˘ŋÃŎōšê˘ßêğëĥʺ
ÿĬĦŜêʩ˘ĀĬĬĀğê˘ ĥÃŋŔ˘ ʹàĬŎŜĉãĬ˘ĦÃ˘ êğŔĬ˘<ÃŎàĉÃʺ
;ĬĦŜêʩ˘ ŎßÃĦĉƇÃãÜĬ˘ æĬ˘ ĬĥŋğêŽĬ˘ ÃĦŜĉĦĆĬ˘ æĬ˘ 뚢 ʶ˘ ĬğæÃŎĉĦĉ˘ ŎōšĉŜêŜšŎÃ˘ê˘ ŎßÃĦĉŔĥĬ
_Ã˘ ŔêĀšĦæÃ˘ ŋÃŎŜê˘ æĬ˘ ŜŎÃßÃğĆĬ˘ Ã˘ ŋÃŎŜĉŎ˘ æĬŔ˘ ğêŷÃĦŜÃĥêĦŜĬŔ˘ ê˘ êŔŜšæĬŔ˘ æÃ˘ ÄŎêÃ˘ æê˘ ĉĦŜêŎŷêĦãÜĬʨ˘ Ã˘ ĥÃŜêŎĉÃğĉƇÃãÜĬ˘ æÃŔ˘ ŔĬğšãňêŔ˘ ŔêŎĢ ŋŎĬŋĬŔŜÃ˘ êĥ˘ ĦĬŷÃŔ˘ ÄŎêÃŔ˘ ŷêŎæêŔ˘ ê˘ æê˘ ğÃƇêŎ˘ ĥÃĉŔ˘ ŋêŎŜĬ˘ æÃŔ˘ ĥĬŎÃæĉÃŔ˘ ʨ˘ šĥ˘ æêŔêĦĆĬ˘ æê˘ ƏšŽĬ˘ æê˘ ŷêċàšğĬŔ˘ ōšê˘ ŋŎĉĬŎĉƇêĥ˘ Ĭ˘ ŋêæêŔŜŎêʨ˘ ĥêğĆĬŎĉÃŔ˘ ĆÃßĉŜÃàĉĬĦÃĉŔ˘ ĦĬŔ˘ àĬŎŜĉãĬŔ˘ Ŕêĥ˘ ŎêÃğĬàÃŎ˘ ĬŔ˘ ĥĬŎÃæĬŎêŔ˘ ŋÃŎÃ˘ ĬšŜŎÃŔ˘ ŎêĀĉňêŔ˘ ê˘ŋŎĬŋĬŎ˘àêĦŜŎĬŔ˘àšğŜšŎÃĉŔ˘ʧ˘
Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia
TCC 1
L5
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO, UMA CENOGRAFIA
Aline Galdino Picolli Orientador: Prof. Dr. Nelson J Urssi
Esse trabalho tem como objetivo apresentar uma pesquisa sobre o teatro elisabetano e da sua principal influência; apresentar o teatro contemporâneo. Apresenta estudos que levam a criação de uma cenografia teatral. No final é proposto uma cenografia para a peça “sonhos de uma noite de verão” de William Shakespeare. Foram ultilizados como principais referências teóricas A linguagem cenográfica, História Mundial do Teatro e Cenografia brasileira: notas de um cenógrafo. Depois dessa pesquisa eu finalizo o TCC I com o objetivo de ir para a próxima etapa realizando o projeto dessa cenografia bastante definido, os estudos de caso foram bastante objetivos e claros, com uma boa definição de partido e sua cenografia em si, assim ajudando bastante essa conclusão. Nos três estudos de percebemos o uso das tecnologias do mundo contemporâneo, a facilidade das passagens de cenas. Do primeiro estudo de caso (projeto cenográfico para “sonho de uma noite de verão") foi pensando bastante no usos das cores e na influência delas no projeto cênico, no segundo estudo (Projeto cenográfico para “Wicked, o musical") está bem claro as tecnologias, aquele telão central onde se passam os elementos da peça, os sons, cenas quando não vemos os atores e apenas ouvimos as vozes deles, existe todo um jogo de cenografia, luzes e sons, já no terceiro estudo (Projeto cenográfico para “Mágico de Oz") Conseguimos perceber também bem claro o uso da tecnologia, a peça conta com muitos efeitos como esse mini telão que está no topo da cenografia que ao longo da peça vemos o olho de um dos personagens passando por lá, existem também o uso de um elemento central que é usado como base para essa cenografia.
Estudos de caso
Dale Ferguson, sonho de uma noite de verão, 2009
Eugene Lee, Wicked, o musical, 2014
Rogerio Falcão - Charles Moeller e Claudio Botelho, Mágico de Oz, 2012
Bruna Alves Feitosa Pessoas, Arte e Arquitetura, uma Ação Urbana Nelson Jose Urssi
Neste trabalho vamos identificar os principais fatores que fazem da cidade sua essência de pluralidade e desenvolvimento, e que com o seu crescimento acelerado e da dinâmica efervescente o indivíduo fica suscetível a constante impacto de informações, fazendo com ele não consuma ou aproveite diretamente da possibilidade de interação e participação de qualidade no meio urbano, frisando essa composição o trabalho busca potencializar essa rede de conexões da sociedade e o exercício de cidadania juntamente com o senso de coletividade e reflexão buscando qualificar o espaço por meio de intervenções e atividades que estimulem uns aos outros a capacitar o urbano. Temos como essência a raiz da maturidade e liquidez do cidadão o despertar do ser vivo, que é a cidade, o direito de cidade, de permanecer, de apropriar espaço, se sentir parte faz o mecanismo acontecer. Ciente da grande massa populacional, e da distribuição desregulada de terra e de serviço, lazer e cultura pela nossa cidade, desenvolvemos um projeto que possa ser reestruturado para atender a demanda do público que carece do espaço de lazer, tranquilidade e troca de experiências sociais. A proposta deste projeto se desenvolveu perante a necessidade de lazer e cultura acessível e próximo de residências que carecem de investimentos no tecido urbano e na infraestrutura, logo estamos propondo uma estrutura modular que possa ser ativada e desativada conforme proposta local
Estudos de caso O ato de intervir no meio artístico e urbano engrandece a vida e o estilo de vida que estamos inseridos, capaz de conscientizar e evidenciar problemas, criando vínculo de discussão com quem passa pelo local que está acontecendo a intervenção e estimulando as pessoas a refletirem e contribuírem com ideias, podendo atingir a mais pessoas. PRISMA CULTURAL – BIJARI, PROJETO DE INTERVENÇÃO (2015)
Projeto itinerante com o objetivo de abastecer a região em que estiver localizado buscando trazer e transmitir conteúdos culturais e sociais com o intuito de subsidiar o interesse social e ambiental do espaço público.
A EMBAIXADA VERDE IMPGAARD (2016)
-
STEFFEN
Espaço interno, desenvolvido expressivamente para um espaço de aprendizado e desenvolvimento coletivo pensando nas mútuas trocas de informações de usuários, interligados ao incentivo ao plantio.
Proposição Considerando os fatores da pluralidade e da má distribuição de terra e também de acesso á serviços e demais bens para a melhora na qualidade de vida da população, estamos desenvolvendo uma proposta que se atenda a população em seu espaço de morada, é possível instalar, ativar e desativar nosso projeto, pois ele vai se manifestar conforme a demanda dos habitantes do local.
JULIA M CARLUCCI REFÚGIOS URBANOS ORIENTADOR PROF. DR. NELSON J URSSI
INTRODUÇÃO
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
AMBIENTE CONSTRUÍDO E AS EMOÇÕES HUMANAS
P R O C E S S O
ARQUITETURA, BEM ESTAR E NATUREZA
NEUROCIÊNCIA APLICADA À ARQUITETURA E DESIGN BIOFÍLICO
ARQUITETURA E FENOMENOLOGIA
Este Trabalho de Conclusão de Curso busca analisar a arquitetura, com foco nas experiências sensoriais e percepções que um espaço construído pode causar em seus usuários. O foco do trabalho
é
desvendar
as
emoções
humanas,
através
das
atmosferas criadas pela arquitetura, resultando em um espaço de contemplação um espaço inserido no meio urbano a fim de
proporcionar um local responsivo, onde os usuários sintam-se acolhidos, seguros (fisicamente e emocionalmente) e conectados com uma atmosfera diferente da que pode ser experimentada na cidade.
ESTUDOS DE CASO
1 Centro Maggie de Leeds
2
3
Igreja da Luz
A Casa da Cascata
Habitação móvel no contexto brasileiro Thalita Franco Salvioli Orientador: Prof. Ms. João Yamamoto
Exterior da Toca Turquesa Fonte: https://www.instagram.com/tocaturquesa/?hl=pt-br
As Tiny Houses - ou habitações móveis em uma tradução livre - são casas móveis de pequena escala com até 40 m², cujos usuários, proprietários e construtores se articulam em uma espécie de movimento arquitetônico e de modo de vida e consumo. Utilizam soluções sustentáveis, como uso de energia solar, método construtivo a seco e banheiro normalmente dispõe de um sistema de compostagem.
Podem ser construídas sobre rodas ou plataformas e utilizam móveis multifuncionais para a otimização do espaço e sobreposição de funções dentro da unidade. O modelo, assim como a reunião de pessoas em torno de um movimento, surgiu nos anos 90 e ganhou força com a crise financeira norte-americana em 2008, onde a população se viu sem recursos para financiar uma casa convencional e optaram por casas menores, ou nesse caso por casas móveis, por serem mais econômicas.
Estudos de caso
Transporte. https://www.instagram.com/avidacompesdescalcos/?hl=pt-br
Pés Descalços O casal Robson Lunardi e Isabel Albornoz são responsáveis pelo portal Pés Descalços e possuem a primeira Tiny House construída e homologada junto ao Inmetro e Denatran no Brasil. A casa foi projetada por eles e construída com o auxílio da empresa Tiny Houses Brasil. Esse projeto inaugurou a fábrica que a empresa possui no sul do país. O casal possui blog, canal no YouTube e promovem workshops sobre a construção, manutenção e estilo de vida relacionados ao movimento Tiny House.
r
Tiny Easy A empresa Tiny Easy planeja e constrói tiny houses na Nova Zelândia, possuem um sistema de planos personalizados e alguns modelos de casas já prontos passiveis de alterações. Os modelos estão organizados de acordo com a quantidade de pessoas que a casa vai atender. Os projetos disponibilizados no site e no Instagram dessa empresa condizem com as necessidades que essa pesquisa busca atender. Black Box. Fonte: https://www.tinyeasy.co.nz/store/p/blackbox
Proposta de projeto Projetar uma habitação móvel com estrutura modular que se adapte à três configurações familiares. Um casal, um casal com um filho e um casal com dois filhos. A casa deve conter um espaço de estudo/trabalho, uma área interna livre para a realização de exercícios físicos e brincadeiras, um espaço ao lado da cama de casal que possibilite que o morador fique em pé para se vestir e arrumar a cama, uma bancada na área externa com acesso a cozinha e terraço com acesso por fora. A estrutura deve comportar a mudança do escritório para um pequeno quarto e janelas que mudem de posição de acordo com a implantação.
Tecnologia Aplicada ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo
TCC 1
L6
EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL SUSTENTÁVEL COM ÊNFASE NOS CRITÉRIOS DO CONFORTO AMBIENTAL ALUNA: BIANCA CASAGRANDE
ORIENTADOR: PROF. WALTER GALVÃO
O presente trabalho apresenta a elaboração de um edifício multifuncional localizado em uma área de estruturação da transformação urbana, segundo o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, com grande incentivo de edificações de uso misto para suprir a demanda atual do mercado imobiliário. Tem por premissa utilizar estratégias sustentáveis e proporcionar o máximo de conforto para todos os seus usuários. Atualmente, a construção civil é responsável pela maior parte do consumo dos recursos naturais do planeta e em vista disso, o propósito deste projeto é proporcionar um empreendimento que forneça recursos para ter um menor impacto ambiental e que atenda às necessidades de seus frequentadores, utilizando diversos usos em um único local e promovendo uma maior integração e diversidade social e econômica na área. Então, o objetivo deste trabalho é realizar um projeto arquitetônico de um edifício multifuncional no distrito de Santo Amaro, que proponha uma nova forma de habitar e frequentar para favorecer o bem-estar e estabelecer uma relação mais sustentável integrada na moradia, no trabalho, no lazer, garantindo uma melhor qualidade de vida para seus usuários.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Edifício Pop Madalena - Andrade Morettin
Edifício Corujas - FGMF Arquitetos
Para os próximos passos a serem realizados no trabalho, serão determinados os níveis de cada pavimento do edifício, o dimensionamento e materiais de sua composição, definição dos fluxos internos e layout. Por fim, simulações computacionais de desempenho térmico e lumínico para comprovar seu atendimento referente a ABNT NBR 15.575.
CLARISSA TEIXEIRA COSTA ECOVILA MAR.TE: BIOCONSTRUÇÃO E PERMACULTURA APLICADAS À ARQUITETURA ORIENTADOR: PROF. DR. MARCELO SUZUKI
Fundamentação
Excedentes problemas ambientais advém da modernidade e a industrialização, o crescimento acelerado da população na zona urbana e o consumo desenfreado de produtos causam um grande impacto ambiental, sendo alguns irreparáveis. Dentre os causadores desses problemas temos a construção civil, que segundo as pesquisas, é responsável por causar grande parte desse impacto, desde a sua extração de recursos, transporte, construção e ocupação. Com a extração e o consumo desequilibrado dos recursos naturais ao longo dos anos, está sendo utilizado mais recursos do que a Terra tem de capacidade de renovação, com essas problemáticas se faz necessário que seja utilizado meios vivenciais e construtivos que se destacam por utilizar materiais que causam o menor impacto ambiental possível. A proposta de uma Ecovila é uma alternativa que busca a conciliação do crescimento econômico, social e a preservação do meio ambiente, por ser uma comunidade que atua em prol a sustentabilidade, moradia e trabalho, seguindo as diretrizes da Permacultura e a Bioconstrução, que priorizam o uso de materiais naturais e recursos que o próprio local possui, utilizando-o de forma racional e equilibrado, visando o bem-estar social e ambiental. Ecovilas são comunidades com princípios e práticas voltadas a sustentabilidade, cujo objetivo é criar uma comunidade autossustentável sem entrar em conflito com o meio ambiente e criar um ambiente para a integração da humanidade, usam como princípio ético a partilha e o bemestar ao próximo, visando uma boa educação social, econômica e ecológica. Essas comunidades são intencionais ou tradicionais, onde diversas pessoas com os mesmos princípios de vivência se encontram e conscientemente projetam o local, buscando um futuro sustentável.
A Bioconstrução ou a Bioarquitetura tem como princípio a construção que causa o menor impacto ambiental possível, priorizando os uso de materiais naturais que o próprio local possui (terra, pedra, bambu, madeira, palha, cactos, sisal etc.) utilizando os materiais de maneira racional, equilibrada e consciente, por se preocupar com o impacto causado pela obra, o projeto é pensado nos impactos que causará antes da obra, durante sua concepção e posteriormente, quando for habitar/utilizar o local construído, bem como as fontes de energias renováveis, o manejo e despejo dos resíduos e o tratamento da água.
A "Permacultura" é um sistema autossustentável e permanente, uma "cultura permanente", o conceito foi criado na década de 70 por Bill Mollison e David Holmgren com base na cultura e no modo de vida dos Aborígines originados da Austrália, devido à crise ambiental que assolava a década notou-se que sem uma agricultura permanente e a limitação do uso dos recursos naturais, não seria possível que a humanidade vivesse bem por mais longos anos, pois a Terra está ficando com os recursos cada vez mais limitados e escassos.
Principais referências bibliográficas
Os princípios e a ética da Permacultura. Fonte: Permacultura UFSC.
a
i
s
Estudos de caso Tekôa
O.U.R Ecovillage
Tibá – Instituto de tecnologia intuitivas e Bioarquitetura
Situado na Reserva Biosfera da UNESCO em Morretes, Paraná, inserido no Ekôa Park. Projeto do arquiteto Tomaz Lotufo que utiliza a técnicas da bioconstrução e permacultura, conta com pavilhão de oficinas, agloforesta, galinheiro, horta em mandala, recepção, loja e a Biocasa.
Situado em Bom Jardim, Rio de Janeiro, o Instituto de tecnologia intuitivas e Bioarquitetura (TIBÁ) é um centro educativo, fundado por Johan Van Lengen. O instituto foi construído utilizando as técnicas de bioconstrução, locais para oficinas, palestras, meditação, moradia e alojamento.
Corte transversal do pavilhão, com estrutura de bambu Fonte: Archdaily
Ambiente para oficina com a estrutura feito de bambu Fonte: Tibario
Situada no Canadá, cultua os princípios da Permacultura, tem como missão a educação através da preservação da natureza, ministram aulas sobre permacultura e bioconstrução, para a construção das casas é utilizado sabugo, fardo de palha, com rebocos naturais.
Entrada do Santuário construído com a técnica de Cob Fonte: Ourecovillage
Proposição- Encaminhamento do TCC2
o a m
Corte AA de estudo do terreno
Corte BB de estudo do terreno
O estudo de implantação valoriza a relação dos usuários com o meio ambiente, de forma a não criar grandes impactos ambientais. A área de residências conforma dez habitações com um pátio que as une, possui um bicicletário para que os moradores consigam guardar as bicicletas caso decidam utilizá-las para chegar até sua residência. A área educacional permite um fácil acesso da escola que está situada ao lado da Ecovila, conforma ambientes de interesse educacional e cultivo de uso comunitário, possui ambientes para alojamentos, hortas, cozinha e estudos.
Planta de estudo de implantação
COMUNIDADE TERAPÊUTICA para tratamento da dependência química
ELIZA MEGUMI MISAWA | ORIENTADOR: PROFº DR. WALTER GALVÃO Pode-se afirmar que as consequências da dependência química afetam o ser humano e o leva a ter uma vida de sofrimento, causando danos ao organismo, além de prejudicar sua convivência familiar e social. L e v a n d o e m c o n s i d e ra ç ã o q u e o s ambientes internos e externos estimulam o comportamento, a cognição e a emoção, o objetivo desse trabalho é projetar uma Comunidade Terapêutica com uma edificação apropriada ao dependente químico, pois muitas dessas edificações existentes foram adaptadas, apresentando
uma infraestrutura inadequada. O trabalho se desenvolveu com base nas pesquisas e acompanhamento de um Centro Terapêutico existente chamado Missão Resgate, propondo um novo espaço físico. Deste modo, esse trabalho propõe um espaço arquitetônico a d e q u a d o , p ro p o n d o c o n f o r to n o s ambientes, gerando sensação de acolhimento, fazendo uso da luz natural, cores, texturas e efeitos sonoros para auxiliar no tratamento de recuperação.
Centro Terapêutico Missão Resgate. Fonte: Autoral
O C e n t r o Te ra p ê u t i c o M i s s ã o Resgate localiza-se no município de São Roque, e atua com a prevenção para o enfrentamento da vulnerabilidade social e assistência a saúde através do programa de tratamento da dependência química. Área de lazer. Fonte: Autoral
Fonte: Archdaily
Fonte: Archdaily
referências de projeto
Centro Hospitalar Adolescente
Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
TVA Architects Corvallis, Estados Unidos
Centro de Natureza James e Anne Robinson
estudo de volumes
GWWO Inc. Architects Columbia, Maryland, Estados Unidos
REABILITAÇÃO E CONVIVÊNCIA APOIO LOGÍSTICO
ADMINISTRAÇÃO
objetivos
Fonte: gwwoinc
Billard Leece Partnership Reynolds Road, Belmont, Austrália
- Propor uma edificação adequada para o tratamento de dependentes químicos; - Propor ambientes agradáveis e confortáveis integrados com a natureza para o tratamento de dependentes químicos; - Propor ambientes e estratégias de abstinência a drogas; - Propor uma edificação com aparência residencial, evitando a sensação de um ambiente hospitalar ou de prisão, de forma que o dependente químico se sinta como uma extensão de sua casa;
HOSPEDAGEM REABILITAÇÃO E CONVIVÊNCIA
HOSPEDAGEM
APOIO LOGÍSTICO REABILITAÇÃO E CONVIVÊNCIA APOIO LOGÍSTICO
ADMINISTRAÇÃO HOSPEDAGEM ADMINISTRAÇÃO
GEOVANA ROMA DE ALMEIDA ECOVILA AREIÃO, URBANIZAÇÃO INTEGRADA: CONCEITOS BIOCONSTRUÇÃO EM ASSENTAMENTO PRECÁRIO ORIENTADOR: MARCELO SUZUKI
DE
SUSTENTABILIDADE
E
Este trabalho de conclusão de curso tem como motivação a busca de soluções para os grandes problemas ambientais que o homem enfrenta em suas cidades, o crescimento populacional desgovernado, a falta de planejamento dos espaços e a ausência da coexistência pacífica entre o homem e a natureza. Dentre muitas opções criadas e estudadas para solucionar estes problemas que vem sendo enfrentados a anos pelas nações, algumas comunidades surgiram em busca de um conceito, um estilo de vida que prioriza a sustentabilidade no quesito viver, solidificando o conceito de ecovilas. Trazendo este contexto para dentro de assentamentos precários, é escolhida a área de intervenção para estudo, o complexo Areião é localizado no município de São Bernardo do Campo e esta inserido em uma Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings. As pesquisas levantadas servirão de auxílio para a adaptação deste tipo de comunidade, dentro das limitações estabelecidas pelo terreno e as características físico-ambientais do perímetro, em uma formato que funcione e qualifique a vida da comunidade e da natureza que ali se encontra. PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NAS CIDADES: O crescimento populacional ocorreu de forma intensa e acelerada durante os anos, a industrialização das cidades atraiu e continua atraindo cada vez mais pessoas para as metrópoles, criando núcleos e mais núcleos de populações na faixa dos milhões. Entre os incontáveis problemas gerados pelo crescimento acelerado e industrialização das cidades, podemos destacar alguns que são os mais prejudiciais, entre eles a formação de ilhas de calor, poluição dos recursos hídricos, desmoronamentos, redução nos ventos e outros. Trazendo o assunto para uma discussão atual, a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) chama atenção para o fato que de muitas doenças infeciosas que a sociedade vem enfrentando, são doenças zoonóticas, ou seja, transmitidas através de animais. ECOVILAS E BIOCONSTRUÇÃO: As ecovilas são comunidades rurais ou urbanas, que buscam viver um estilo de vida sustentável, com baixo impacto ambiental. As ecovilas são modelos de sociedades humanas, pregando novas estruturas sociais, inconrporando aspectos ambientais, sociais e econômicos. As ecovilas emergiram novamente como uma resposta sustentável para os problemas urbanos enfrentados no dia a dia. A bioconstrução nada mais é do que a construção por meios sustentáveis, tentativas e buscas por maneiras de construir que minimizem os impactos ambientais que produzimos no meio ambiente durante a história da humanidade. A bioconstrução não é um termo novo, são diversas técnicas que acumulamos desde as primeiras formas de sociedade, que vem se atualizando a aprimorando através da tecnologia.
ESTUDOS DE CASO
ECOVILA AREIÃO O projeto propõe o estudo do perímetro de intervenção, através deste estudo, a criação de uma ecovila adaptada para o estilo de vida levado nos grandes centros urbanos. A proposta inclui a implantação de edifícios residenciais, comerciais e de acolhimento social, propondo cursos e atividades profissionalizantes que estejam ligado com o tema de sustentabilidade e suas variantes. O projeto propõe um viário que interligue a comunidade com os demais bairros do município, ressignificando a relação dos moradores com o verde e recuperando o meio ambiente degradado pela ação humana.
PROPOSIÇÃO PROJETUAL
E
PROJETO DE URBANIZAÇÃO INTEGRADA DO COMPLEXO DE ASSENTAMENTOS Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e Boldarini arquitetos e associados; São Bernardo do campo, 2011 a 2014; Área de intervenção: 505.502 m²; Projeto de urbanização de 4 comunidades precárias localizados em uma área de proteção ao manancial. Criação de vias, edifícios de uso misto, moradia e comércio, e também recuperação ambiental da área. A COMUNA Frontera Sur Arquitectura, Natura Futura Arquitectura; Huaquillas, Equador; Projeto de uso misto, mescla o morar e trabalhar dentro do mesmo espaço, trabalho como estilo de vida. Projeto modular, que visa o uso da madeira como material construtivo, sustentabilidade e resgate das tradições construtivas do local. O projeto destaca a importância destes espaços públicos na cidade.
LARISSA MARTINIANO NASCIMENTO OM - CENTRO DE MEDICINA ALTERNATIVA E COMPLEMENTAR ORIENTADOR: WALTER JOSÉ GALVÃO A medicina alternativa e complementar vai englobar as especialidades médicas que não fazem parte da medicina alopática ocidental, tendo como objetivo tratar o paciente como um todo, abordando seu sistema físico, mental e espiritual Diferentemente da alopática que vai ter como vertente a filosofia cartesiana tratando assim cada ponto do corpo separadamente, suas causas e tratamentos. No Brasil esse tipo de medicina vai ter origem com as plantas medicinais, mas como em outros locais essa cultura vai se perdendo e a medicina alopática começa a ganhar força, porém a partir da década de 1970 a procura por tratamentos mais naturais começa a aumentar, devido a fatores como: o aumento do nível de estresse, a dificuldade para conciliar alimentação saudável e tempo para exercícios físicos e a procura por tratamentos que não agridam tanto o organismo e não possuam muitos efeitos colaterais.
Figura 1 e 2 - Diferenças básicas entres as medicinas e gráfico do aumento dos municipios que oferecem as terapias Fonte: Reporter Unesp e Revista Medicina Integrativa
Por conta do aumento da procura o número de clínicas especializadas cresceu, porém a maioria delas se dão em edificações adaptadas ou em hospitais sem uma infraestrutura adequada; Diante disso o objetivo desse trabalho é propor um centro especializado que vai contar com 22 tipos de terapias distintas, além de áreas para estar, ambiente públicos e cultivo de plantas. Ele vai ser implantado na região Oeste do estado de São Paulo no bairro Jardim da Previdência; esse local foi escolhido visando a proximidade com os polos econômicos da cidade prevendo um investimento público e privado para conseguir atingir toda a parcela da população, além de estar em uma região de fácil acesso, com predominância de uso residencial e equipamentos de saúde e educação, locais que indicam para o uso das terapias.
REFERÊNCIA DE PROJETO Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
CREMIC
Escola Concept
Clinica Humaire
ESTUDOS DE PROJETO
Plano de Massas
Fluxograma
Estudo Volumétrico
H A B I T A Ç Ã O repensando
o
laura
souza
brito
de
modo
U N I F A M I L I A de
De acordo com o UM-Habitat de 2016, é na América Latina, a região mais urbanizada e desigual do mundo que vivem mais de 104 milhões de pessoas em assentamentos precários, onde 1 a cada 4 habitantes urbanos vivem em favela, vila, ou ocupações, em situação de pobreza. São essas pessoas invisibilizadas pela urbanização, que devem resistir por conta própria, com a constante violação de seus direitos de existir e de possuir uma moradia digna. A partir disso, o objetivo geral deste trabalho é criar modelos e estudos que gerarão uma nova proposta de mo-
[Contrastes na terra urbana. Esquerda aglomerado de casas no bairro de Paraisópolis e a direita edifício de luxo no bairro Jardim Leonor. Fonte: Tuca Vieira]
O terreno escolhido na Vila Bom Jardim, está localizado na Rua Manuel Laranjeira, possui 5.5m de frente e 25.5m de profundidade. Para a escolha do lote, foram estudadas as dimensões de cada terreno, e escolhido um que chegasse próximo ao padrão da região. O lote apesar de largura reduzida, possui potencial em seu comprimento possibilitando uma habitação de qualidade em seus 146m².
[l o c a l i z a ç ã o
vila
bom
j a r d i m]
R
construir
radia, desenvolvida para ser aplicada em dois modelos de terrenos localizados em assentamentos precários, sendo um deles aplicado em uma ocupação, para que seja possível e acessível aplicar em diversos contextos, levando em consideração as tipologias no entorno e também o uso da madeira engenheirada, que se torna uma alternativa sustentável e que tem seu tempo diminuído na questão da montagem, já que as peças são construídas fora do local da obra, o que acaba gerando menos gastos, além de produzir modelos que permitirão a ampliação caso a família sentir necessidade.
[Ocupação Jardim Julieta na Vila Medeiros, Zona Norte de São Paulo. Fonte: Lucas Veloso]
O terreno escolhido na Ocupação Jardim Tupi, está localizado na Rua Francisca Nunes Rodrigues, possui aproximadamente 5.6m de frente e 11.5m de profundidade, possuindo 60.25m². Como esses lotes estão dentro de uma ocupação e não seguem um padrão definido, a escolha foi baseada a partir do potencial construtivo que aquele terreno teria, considerando a sua dimensão de frente e de profundidade, não sendo um lote de pequena metragem e não muito maior que seu entorno.
[l o c a l i z a ç ã o
o c u p a ç ã o j a r d i m t u p i]
M A D E I R A moradia
E N G E N H E I R A D A na
periferia
de
são
paulo
o r i e n t a d o r: prof. dr. m a r c e l o su z u k i
2 Casa Calha, Brasil.
Fonte: Núcleo de Arquitetura Experimental l NUE
1 Quinta Monroy, Chile. Fonte: ELEMENTAL
2
[p r o t ó t i p o
vila
bom
j a r d i m]
1
O projeto procurou seguir alguns parâmetros de uma habitação de boa qualidade, como: (i) concentrar em um único bloco a área molhada e dormitórios, otimizando as instalações hidráulicas; (ii) criação de um jardim interno e ao fundo do lote, para a melhor orientação solar, trazendo melhores condições de insolação e ventilação natural;
(iv) setorizar uma área para expansão, que fosse de fácil construção. A estratégia de construir jardins internos, permitiu que os cômodos do projeto tivessem aberturas para esse jardim, melhorando na iluminação natural dentro da residência, além da delimitação de um espaço que gerasse renda para a família, esse cômodo foi alocado na fachada da casa, permitindo um contato direto com o entorno.
[p r o t ó t i p o o c u p a ç ã o j a r d i m t u p i]
Como o primeiro projeto, para este também procurou seguir alguns parâmetros como: (i) concentrar em um único bloco a área molhada, otimizando as instalações hidráulicas; (ii) criação de jardins internos para a melhor orientação solar, trazendo melhores condições de insolação e ventilação natural; (iii) integrar algumas áreas tornando mais flexível a ocupação espacialv;
(iii) integrar algumas áreas tornando mais flexível a ocupação espacial; (iv) todos os cômodos com abertura para os jardins. Nesse projeto, desde o estudo do entorno, foi levantado que algumas residências há comercio no térreo, por isso foi previsto uma área que pode ser utilizada pelo morador como desejar, tanto para renda, como garagem.
[No segundo semestre será estudado a técnica construtiva madeira engenheirada, seus dimensionamentos e encaixes. Partindo desse estudo e do primeiro modelo de moradia realizada no TCC1, o projeto pretende ao final, criar uma metodologia, com modelos e estudos, gerando uma alternativa rápida e sustentável em sua montagem, que estimule a participação da população local na produção das moradias, junto com um projeto modelo, tanto na ZEIS-4 Ocupação Jardim Tupi, quanto na ZEIS-1 Vila Bom Jardim.]
LETÍCIA LIMA NINHO: CENTRO DE TRATAMENTO E ACOLHIMENTO PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS ORIENTADOR: WALTER GALVÃO RESUMO: A falta de conscientização da população em relação aos animais é um fator relevante para o grande número de abandonos nas ruas, algo que acaba sendo preocupante para a saúde pública e para as Organizações Não Governamentais (ONG) de resgate que estão muitas vezes lotadas. Por outro lado, a ancestral relação entre o homem e o animal vem crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo, fato que ajuda a aumentar o número de adoções e minimizar as filas de espera dos centros de acolhimento, dando assim um lar com atenção e carinho. Com isso, esse trabalho visa criar um edifício para atender as necessidades desses animais que proporcione conforto, tratamento, chances de uma adoção e castração para controle populacional de cães e gatos nas ruas, além de serviços de banho e tosa para atender a população em geral. Por fim, o projeto tem como objetivo a criação de um Centro de tratamento para animais domésticos, onde por meio de sua arquitetura trará todo o suporte necessário para terapias e acolhimento desses animais até que eles estejam aptos para serem adotados por uma família, além de fazer com que os donos se sintam em um lugar seguro. Esse equipamento tem a intenção de ter gestão estatal visando a visitação e interação entre os homens e os animais que ali estão e também será um ambiente de conscientização populacional, que ocorrerá por meio de palestras dadas por profissionais da área.
ANIMAL REFUGE CENTER
HOSPITAL VETERINARIO CONSTITUCION
Local: Amsterdã,Holanda- 2007 escritório: Arons en Gelauff Architectenv àrea construída: 5800m²
Local: Valencia,Espanha- 2016 escritório: Dobleese Space & Branding àrea construída: 450m²
PROPOSIÇÃO DE PROJETO TCC2:
A madeira como alternativa de verticalização racional: edifício de uso misto Sara Abdul Zoghbi Orientador: Marcelo Suzuki 1 Contextualização A preocupação com o ciclo dos materiais e com as futuras demandas das cidades em expansão vem trazendo questionamentos acerca dos métodos construtivos, e como podemos utilizar alternativas mais sustentáveis. Como opção, a madeira engenheirada é um material que vem sendo cada vez mais utilizado na construção civil, principalmente em construções de grande porte. O objetivo desse trabalho é abordar as principais questões que ainda são vistas como um problema no uso da madeira, além de entender a física da matéria prima e estudar projetos que podem influenciar o desenho de uma proposta de projeto para o TCC2.
2 Conhecendo a matéria prima e os produtos resultantes da sua fabricação
3 O processo de pré-fabricação
detalhe da emenda dentada (finger joint)
linhas de cola e lâminas de madeira
montagem dos painéis de Madeira Laminada Cruzada
4 Estudos de caso Centro de Design e Inovação
Brock Commons Tall Wood House
Stadthaus
Centro Discente da UBC
5 Encaminhamentos para o projeto Ru
ias
ida
aC
D ão
Jo
on
de
en
de
Itu
oro
lfre
do
aC
aA
An
Ru
Ru
ne lL
uís
Ba rro
so
Av
dré
Partido arquitetônico do projeto com setorização de usos. habitacional comercial educacional áreas verdes
0
10
5 25 fluxo setor habitacional fluxo setor comercial fluxo setor educacional respiro para divisão dos acessos habitacional e educacional
50m
Tabata Lima Humanização de unidade básica de saúde Orientador Marcelo Suzuki O desenvolvimento deste estudo possibilitou a análise do funcionamento de uma Unidade básica de saúde e a sua responsabilidade na linha de frente contra o COVID-19. Além disso, mostra a relevância da melhoria desses locais para facilitar os atendimentos dos profissionais de saúde a população brasileira. Dada à importância do assunto, torna-se necessário o desenvolvimento desse projeto que permite ampliar, humanizar e adequar a circulação de ar e luz natural no novo edifício, sendo esses requisitos necessários para a nova normalidade. O objetivo é projetar uma UBS mais adequada, e proporcionar uma humanização com o que a arquitetura pode oferecer, como por exemlo conectar os jardim externos com as ruas ao redor do terreno, tornando o átrio em uma praça pública. Unindo o interno ao externo.
Esta revista foi produzida em junho de 2021 pelo ARQLAB, com as famílias tipográficas Arial, Cambria e Futura.
2021