Igreja Saint Thomas Projeto de extensĂŁo
Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo 6º Semestre
A
Igreja Saint Thomas de Frederiksberg é uma das muitas igrejas que foram construídas em Copenhaguen no nal dos anos 80 como parte da expansão da cidade além das fronteiras da cidade velha. Um projeto de extensão da igreja, executado pelo escritório BIG, está sendo realizado, com a intenção de criar um contraste entre o antigo e o novo.
A Igreja A Igreja Saint Thomas foi construída em 1898 e projetada por Carl William Frederick Lenforf, um arquiteto local. Sua forma é plana em materiais, compostos por tijolo aparente e revestimento interno,e decoração, sendo eles elementos ornamentais que compõem as fachadas. O plano de chão de simetria dupla cria uma relação com a estrutura. Apesar de ser uma arquitetura neogótica, que tem como características ornamentos e detalhes, a igreja é denida por sua simplicidade. Figura 1 - Fachada norte da Igreja.
Figura 2 - Perspectiva.
Figura 3 - Vista interna.
Arquitetura Neogótica O Neogótico, mais reconhecido pelo revivalismo gótico, originou-se no século XVIII na Inglaterra e pretendia recuperar as formas góticas da Idade Média, em contraste com os estilos clássicos dominantes na época. A função e racionalidade construtiva do gótico - com suas estruturas reduzidas ao mínimo, arcos em ogivas, agulhas e capitéis sublinhada pelos precursores do movimento, foi rearmada pelo arquiteto e engenheiro francês Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc (1814-1879), responsável pela restauração de diversas catedrais francesas. Elementos do neogótico entram como componentes do rococó arquitetônico da segunda metade do século XIX, que teve grande difusão no Brasil.
Figura 4 - Basílica de Sainte-Clothilde, Paris Primeiro edifício neogótico (1857).
Proposta Os arquitetos Bjarke Ingels, Andreas Klok Pedersen e David Zahle, do escritório BIG, propõem uma extensão que se baseia na arquitetura existente da igreja. A proposta de intervenção é criar simbiose entre o antigo eo novo - tanto em termos estilísticos como atmosféricos, alojando atividades comunitárias e salas de apoio, incluindo um grande salão que tem o poder de unir, inspirar e criar um espaço para que a paróquia se unisse. Figura 5 - Maquete do projeto.
A geometria é formada como uma extensão de uma das 4 fachadas da igreja (Figura 6) e combina com o telhado inclinado da igreja. No interior, a fachada de tijolos da antiga igreja torna-se uma parede traseira de altura tripla no grande salão, comemorando e preservando a arquitetura neogótica ornamentada do século passado (Figura 9).
Figura 6 - Planta baixa.
Figura 7 - Igreja em diferentes ângulos.
Referências Bibliográcas Imagens http://afasiaarchzine.com/ https://www.pinterest.pt http://m.big.dk/ Textos http://m.big.dk/ http://comoprojetar.com.br/ http://wikipedia.com/ Autoras Aline Maria Andrade e Victória Ianni Diretores de Publicação Fanny Schroeder e Ralf Flôres Figura 8 - Fachada norte e intervenção.
Em um ato de virar de dentro para fora, a fachada existente da igreja histórica se torna a fachada interna do novo espaço (Figura 8).
Figura 9 - Projeto final.
Centro Universitário Senac
CAIXA FÓRUM MADRID IMÃ URBANO
CONTEXTO HISTÓRICO
‘Existe uma tensão real neste edifício entre a sedução do tijolo e do ferro e a remoção implacável do piso térreo." Gugger, Harry
Figura 1 - Caixa Fórum Figura 2 - Detalhe da fachada Rua Calle Gobernador
A Caixa Fórum é um centro sócio-cultural erguido sobre uma antiga central elétrica e um posto de gasolina em frente ao Jardim Botânico de Madrid, que atrai um grande público da cidade cosmopolita entre moradores, turistas e apreciadores de arte desde sua inauguração, em fevereiro de 2008. Projetada como um centro sócio-cultural pelo escritório de arquitetura Herzog & de Meuron, e encomendada pela Caixa de Poupança de Barcelona para sede de sua fundação de Madrid, a Caixa Fórum abriga um restaurante e apresenta uma programação cultural com acesso diário gratuito. O que mais atrai aos visitantes, no entanto, é a beleza do próprio edifício, que é situado numa área de 11.000 m² e próximo aos museus do Prado, Thyssen-Bornemisza, Rainha Sofia e da estação de Atocha, o local é movimentado e recebe grande fluxo de turistas.
"Um teatro urbano, onde o prĂŠdio parece estar pairando sobre o chĂŁo." Gugger, Harry.
A Caixa Fórum A fachada de tijolos construída originalmente para a antiga central elétrica foi mantida após uma restauração para ser preservada, enquanto o posto de gasolina foi demolido e em seu espaço foi construída uma pequena praça. O espaço do antigo edifício não era suficiente para acolher todas as funções definidas pelo programa, sendo necessários 10.000 m² em oposição aos 2.000 m² iniciais. A fim de conceber os novos componentes da arquitetura a ideia principal foi separar e remover as partes que não seriam necessárias para o edifício, projetando duas plantas em níveis inferiores e duas em níveis superiores, separando-as por uma base de pedra de cantaria instalada em todo o perímetro do andar térreo, sendo que a fachada de tijolos foi completamente suspensa. Isso abriu uma perspectiva completamente nova e espetacular. A remoção da base do edifício deixou uma praça coberta sob o escudo de tijolo, que agora parece flutuar acima do nível da rua. Construída com uma superestrutura composta por uma rede de vigas de aço e paredes que sustentam todo o edifício, no interior foram usados assoalhos suspensos por tirantes, no telhado coberto o revestimento constituído por polígonos de folhas de metal fixados às caixas e interconectados por solda, e para suportar todo o peso, causado pela superestrutura e acabamentos utilizados, foi acrescentada uma carcaça metálica na extensão das fachadas. Um aço recortado foi adicionado acima das paredes originais, de um lado no topo do edifício composto por uma capa de metal oxidada, e do outro coberto por um muro vegetal, separando as duas partes do edifício como se fossem dois separados. Com a elevação do edifício, problemas como a estreiteza das ruas circundantes, o posicionamento da entrada principal e a identidade arquitetônica desta instituição de arte contemporânea foram resolvidos em um único gesto urbano e escultural. A separação da estrutura do nível da terra cria dois mundos: um abaixo e outro acima do solo. O "underworld" enterrada sob a topografia oferece espaço para um teatro/auditório, salas de serviço e vários lugares de estacionamento. O edifício de vários andares acima do solo abriga o átrio de entrada, galerias, um restaurante e escritórios administrativos. Há um contraste entre o caráter flexível, o estilo loft dos espaços de exposição e a complexidade espacial do piso superior, com seu restaurante / bar e os escritórios. O surpreendente aspecto escultural da silhueta do Caixa Fórum não é nenhuma mera fantasia arquitetônica, mas reflete os telhados dos edifícios ao redor.
Figura 3 - Jardim Vertical Figura 4 - Detalhe da fachada com vista interna Figura 5 - Escada em aço inóx Figura 6 - Restaurante
Curiosidades A Caixa Fórum está localizada no limite do maior ponto de concentração de Pinacotecas mais relevantes do mundo, sendo um orgulho para a cidade de Madri. O triângulo da arte, como é conhecido o Peseo do Prado, acolhe três das instituições de maior renome mundial, Museu Nacional do Prado, Thyssen-Bornemiza e Reina Sofia, e no limite desta alameda encontra-se a Caixa Fórum. Ela é um dos mais conhecidos exemplos de Arquitetura Industrial. Considerado um imã urbano, a caixa fórum atrai não só os apaixonados pela arte, mas também turistas curiosos, estudantes de arquitetura, professores e muitas pessoas de Madri e de fora. A atração não é somente a programação cultural, mas também o edifício em si, de forma que sua massa pesada é separada do chão, desafiando as leis da gravidade e conquistando a curiosidade de todos.
Referências Bibliográficas: Herzog de Meuron - https://www.herzogdemeuron.com/index/projects/complete-works/201-225/201-caixaforum-madrid.html | Um brasileiro na Espanha h t t p s : / / u m b r a s i l e i ro n a e s pa n h a . w o rd p re s s . c o m / 2 0 1 4 / 0 2 / 1 7 / c a i x a - f o r u m - m a d r i d / | C o n s t r u c t a l i a http://www.constructalia.com/por tugues_br/galeria_de_projetos/espanha/caixaforum_madrid#.WaNmYYHQ_YW | Figura 1 https://i.pinimg.com/originals/a1/1b/dc/a11bdc73d48e2f28054328a93ae57354.jpg | Figura 2 - https://mymagicalattic.blogspot.com.br/2013/01/caixa-forum-madrid-design-byherzog-de.html | Figura 3 - http://ruimpnunes.com/blog/?p=1699 | Figura 4 - https://www.flickr.com/photos/hotcommodity/3238069944/in/pool-909628@N24/ | Figura 5 https://www.flickr.com/photos/25475970@N07/5766571984/ | Figura 6 - https://i.pinimg.com/originals/74/c8/0e/74c80eac497a310c3be42386fc16b02b.jpg | Figura 7 http://www.flickriver.com/photos/tags/herzog/interesting/ | Figura 8 - http://www.archdaily.com/56905/ad-special-herzog-de-meuron-by-duccio-malagamba/0110241-421/
Figura 7 - Escada Figura 8 - Vista Rua Calle de Álmadén
Centro Universitário SENAC | Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Apresentação e Finalização | Fanny Schroeder | Ralf Flôres 6 Semestre | Turma A | Ana Cláudia Souza | Anny Caroline Bez | Emelly Brito
Gr a ndeSa l ã odaFi l a r môni c a
Te t odoSa l ã o
J a ne l av ol t a dapa r aopor t o
2013
RED BULL STATION TRIPTYQUE ARCHITECTURE
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ENERGIA CRIATIVA NO CENTRO DE SÃO PAULO O Red Bull Station, encontra-se no antigo edifício da subestação de energia da Light (Riachuelo), desativada em 2004 e tombado em 2002 como patrimônio histórico pelo Conpresp.
O edifício passou por um processo de reforma, seguindo os principais fundamentos de conservação de patrimônio histórioco, sendo reinaugurado no ano de 2013. O espaço sofreu também
FICHA TÉCNICA Arquitetura: Triptyque Localização: Praça da Bandeira, 137 São Paulo, Brasil
Ano do Projeto: 2013 Sócios: Greg Bousquet, Carolina Bueno, Olivier Rafaëlli e Guillaume Silbaud
adaptação de uso, tornando- se um local cultural e democrático, onde pessoas de diferentes idades, estilos e profissões se
Coordenador Geral: Luiz Trindade
encontram com suas diferenças.
Chefe de Projeto: Paulo Adolfo Marting "No coração de São Paulo, entre as avenidas 9 de Julho e 23 de Maio, encontra-se um espaço que inspira, conecta e transforma
Equipe: Pedro de Mattos Ferraz (Arquiteto).
pessoas, abastecendo a cidade com energia criativa. Este é o Red
Colaboradores: Thiago Bicas, Ricardo Innecco
Bull Station: cinco andares onde se misturam diferentes expressões,
(Arquitetos); Luísa Vicentini, Sofia Saleme, Priscila
com foco em projetos que envolvem música, arte multimídia e
Fialho, Murillo Fantinati, Natallia Shiroma, Nely
"urban thinking"." Red Bull Station
Silveira (Estagiários).
HISTÓRIA E CONTEXTO NA CIDADE
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São Paulo, ano de 1926. A Empresa São Paulo Tramway, Light and Power Company decide criar uma nova subestação no centro da cidade. A unidade, que passou a ser conhecida como Subestação Riachuelo, fazia ligação com três ruas na época: Riachuelo, Asdrúbal do Nascimento e Santo Amaro. Hoje, este mesmo local é encontro da Avenida 23 de Maio com a Rua Santo Amaro, e o edifício permanece na Praça da Bandeira.
No ano de 2000 o Conpresp tombou a fachada do imóvel afim de evitar qualquer descaracterização ou até mesmo a sua demolição. Porém, mesmo após essa decisão, o edifício permaneceu em uma situação de pouca significância e reconhecimento como parte importante da história da região, sendo alvo de pichações e tendo boa parte dos vidros de suas janelas quebrados.
Em 1968, a Avenida 23 de Maio foi aberta e esse fator resultou na demolição de inúmeros edifícios na região. As residências vizinhas passaram a não existir mais e o imóvel em questão ficou isolado. Ao longo do tempo, a Praça da Bandeira é modificada em um terminal fechado de ônibus, o que resulta num drástico caimento do tráfego de pessoas na área. Além disso, pelo fato de ser uma via expressa e movimentada, a Avenida 23 de Maio acabou com a travessia de pessoas no local.
Desativado em 2004, passaram-se quase nove anos até que a RedBull Brasil adquire o imóvel, fazendo que esse importante edifício passe por um processo de restauração. O projeto, conduzido pelo escritório francobrasileiro, Triptyque, transformou o abandonado prédio em um centro de cultura, criatividade e música que exerce um papel extremamente importante para a transformação do cenário da região central da nossa cidade.
RESTAURAÇÃO E INTERVENÇÃO
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PROJETO DE TRIPTYQUE ARCHITECTURE PARA A RED BULL STATION O Red Bull Station emerge no centro da cidade de São Paulo como um novo pólo de produção artística e cultural. Inserido num contexto espacial onde, segundo o arquiteto do projeto, “a urbanidade existe em seu formato mais forte e intenso" – o desafio enfrentado pelo escritório Triptyque foi justamente requalificar esse edifício, colocando-o de volta na agenda da cidade, cuidando para que suas características históricas fossem mantidas e ressaltadas. Esse projeto não diz a respeito de si apenas, mas tem um importante papel para a memória do centro da cidade.
O térreo é dividido em dois lados: em um se encontram a galeria principal, uma sala monumental que abriga as exposições de artes visuais e performances; do outro lado, um grande volume de concreto armado recebe os estúdios de música. O subsolo do prédio foi convertido em um espaço expositivo, já no mezanino ficam os escritórios. Por fim, no andar superior se encontram seis ateliers, que foram criados para o projeto de Residência Artistica.
O prédio passou por um processo de completa restauração, sendo que os principais conceitos de preservação do patrimônio arquitetônico foram seguidos. Além disso, o edifício recebeu uma significativa intervenção contemporânea de modo que se adapte às novas funções a ele destinadas. Os elementos contemporâneos interagem com o público a partir do portão externo, as escadas inseridas na parte exterior do edifício levam o visitante aos cinco níveis do Red Bull Station, sendo que seus diferentes programas se distribuem em cada pavimento.
Para a requalificação dos espaços, elementos estruturais no interior foram demolidos e novos espaços de apoio foram criados. As paredes existentes com pintura original foram tratadas com hidrojateamento e hidrofugante.
No terraço do prédio, encontra-se em funcionamento uma antiga fonte há anos desativadas, além da marquise metálica que flutua sob esse espaço, de modo que esse ambiente vira uma espécie de espaço expositivo que convida o visitante à contemplação da cidade de São Paulo e resgata a memória e história da cidade.
Nos espaços exteriores, os novos elementos metálicos foram inseridos, a nova escada é engastada na estrutura existente para a circulação do novo programa. O terraço foi criado sobre uma cobertura já existente e recebeu a importante cobertura em estrutura metálica, apoiada sobre um pilar também metálico.
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FONTES
IMAGENS
Cinco Andares de Energia Criativa Disponível em: http://www.redbullstation.com.br/sobre/
Figuras 1 e 2: Pedro Kok. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-stationsao-paulo-slash-triptyque
RedBull Station São Paulo / Triptyque Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbullstation-sao-paulo-slash-triptyque Triptyque restaura edifício de 1920 no centro paulistano e o transforma em centro de arte e música da Red Bull, o Red Bull Station Disponível em: http://www.au.pini.com.br/arquiteturaurbanismo/237/triptyque-restaura-edificio-de-1920-no-centropaulistano-e-o-302122-1.aspx Red Bull Station, Cultural Center Disponível em: http://www.triptyque.com/redbullstation
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Figuras 3 a 5: Eduardo Kinapp. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1314071antiga-estacao-da-light-em-sp-vai-virar-centro-cultural-emoutubro.shtml Figuras 6 a 9: Triptyque. Disponível em: http://www.triptyque.com/redbullstation Figuras 10 a 13: Pedro Kok. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/01-155192/redbull-stationsao-paulo-slash-triptyque
Antiga estação da Light em SP vai virar centro cultural em outubro Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1314071-antigaestacao-da-light-em-sp-vai-virar-centro-cultural-em-outubro.shtml
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC 2017 l 6 Semestre
Disciplina: Apresentação e Finalização Professora: Fanny Schroeder
Alunas: Ariane Paz Bianca de Castro
Daniel Libeskind ARQUITETURA DO SÉCULO 21 1
MUSEU REAL DE ONTÁRIO O Roy alOnt ar i oMus eum f oif undado em 1914,c om opr oj et oar qui t et ôni c o deDar l i ng&Pear s on,i naugur andoum pr édi o hi s t ór i c o abr i gando 5 ex pos i ç ões di s t i nt as : mus eu da ar queol ogi a,pal eont ol ogi a,mi ner al ogi a,z ool ogi aegeol ogi a. ada de 20, uma pr i mei r a Na déc ex pans ãodoedi f í c i os ef eznec es s ár i a.
Paí s:Canadá. Local :T or ont o,Ont ár i o. I nt er venção:Ar qui t et oDani el L i bes k i nd. Ano:2007 . Ár ea:100, 000s q. f t/9, 2903m² .
museu real de ontário Daniel Libeskind
2 Em 1933,anov apar t edomus euf oii naugur ada, modi f i c ando s ua ent r ada pr i nc i pal par a r ua Queen’ s Par k e al ém di s s o, ut i l i z ou apenas mat er i ai sl oc ai spar as uac ons t r uç ão. Os 5 mus eus es t av am s ob a guar da da uni v er s i dade de T or ont o, mas em 1968 el e t or nous e uma ent i dade úni c a pas s ando a ar t i c ul ardi r et oc om ogov er no. Noanode1978,omus eur ec ebeuumaquant i a par as erapl i c adaem s uar enov aç ão.F oiut i l i z ado par a ex pandi r pes qui s as ,c ons t r ui r uma nov a bi bl i ot ec a, ent r e out r as f ac i l i dades . A gal er i a T er r ac ef oii naugur adaem 1984. 3 Em 2007 ,a i nt er v enç ão pr oj et ada por Dani el L i bes k i ndf oiaber t a. O ar qui t et os ei ns pi r anasf or masdosc r i s t ai sda gal er i a de mi ner al ogi a que o mus eu abr i ga.A f or madoedi f í c i opodes erf ac i l ment er ec onhec i da c omoobr adeL i bes k i nd,umav ezqueapr es ent aa l i nguagem c ar ac t er í s t i c adoar qui t et o. A i nt er v enç ão, denomi nada Mi c hael L eeChi n Cr y s t al ,éum mar c onac i dade,éum pont ode enc ont r o,ol ugardosev ent ospúbl i c o,um ‘ c r i s t al l umi nos o’nar uamai smov i ment adadac i dade. OMus euRealdeOnt ár i oganhouv i da.
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Ai nt er v enç ãoapr es ent a5v ol umespr i s mát i c os c onec t ados ,osquai si nt er s ec t am a edi f i c aç ão pr éex i s t ent e, es t abel ec endo uma nov a pai s agem em r el aç ãoaoent or no. I nt er nament e,enc ont r amoses paç osc ont í nuos , que ar t i c ul am e i nt egr am o “ c r i s t al ”c om as c ons t r uç õesant i gasdomus eu. Ol i mi t e ent r eaL eeChi n Cr y s t ale o ant i go c ompl ex o,ac ont ec e de f or ma s uav e,c omo s e umac ons t r uç ãoper meas s eaout r a,c r i andouma mudanç aes pac i alet empor al . Asf ac hadasant i gasf or am mant i dasf or mando um c enár i opar aquem c i r c ul apel ospr édi os . Al ém di s s o,L i bes k i nd c r i a pav i ment osque s e des enc ont r am. Or a s e s obr epõem, or a 5 des enham v az i os .Per mi t i ndoqueal uzadent r eo pr oj et oc hegando at éos ubs ol o,pr opi c i ando es paç osmai sampl osebem v ent i l ados . O pos i c i onament oef or mat o dasj anel as ,c r i a j ogosdel uzes ombr a,c ar ac t er i z andodi f er ent es ambi ent es . Al guns bem i l umi nados nat ur al ment e,uns à l uz de penumbr a e em out r os ,a l uzé aus ent e,o que é i nt er es s ant e par aopr ogr amadeex pos i ç ão. A t r ans par ênc i a pr opor c i onada pel o v i dr o, per mi t equeov i s i t ant et enhaumav i s t apar aa c i dade,c r i andoac ont i nui dadeent r eoi nt er noe ex t er no. 6
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REFERÊNCI AS i magem 1,3,4,5,6,7 ,8,9,10ar c hi t i z er . c om/ pr oj ec t s / r oy al ont ar i omus eum I magem 2t hegr umpy ol dl i mey . c om/ i mages / bui l di ngs / on t mus _l ead. j pg I magem 11t or ont oi s t . c om/ 2007/ 05/ i ns i de_t he_r om l i bes k i nd. c om/ wor k / r oy al ont ar i omus eum r om. on. c a/ en
Cent r oUni v er s i t ár i oSenac-Sant oAmar o Pr of ªF annySc hr oeder Di s c i pl i na:Apr es ent aç ãoef i nal i z aç ão 6ºs emes t r e Al unas :Cami l aYumideCampos L et í c i aSi l v ei r aF al c o 11
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ARQUI TETURADASRUÍ NAS
FICHA TECNICA: Savioz Fabrizzi Architects Tipo de projeto: cultural Opera�ao projetual: interven�ao Projeto: 2004 Execu�ao: 2009-2010 Area construfd a: 1.400 m 2 Estrutura: a�o Implanta�ao no terreno: adossado* as 2 divisas *Ad ossar: [Arquitetura] Diz-se de elemento arquitetônico encostado a outro elemento de maior superffcie ou volume, geralmente uma parede.
ABADI AS s ão c omuni dades r el i gi os as ( mos t ei r os ou c onv ent os ) gov er nadosporum abade ou uma abades s a. Ti v er am gr ande i mpor t ânc i a na I dade Médi a por s er em l oc ai sdedes t aquec ul t ur ale de pr es er v aç ão de obr as da Ant i gui dade ( ar t ese l i v r os )que l á er am guar dados e pr ot egi dos de at aquesex t er nos .
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ABADI ADESAI NTMAURI CE
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f oi c ons t r uí da c ont r a um penhas c o, i magi nando s er um l oc al adequado dev i do à s ua pos i ç ão def ens i v a dada pel a ex i s t ênc i a da mont anha. Ent r et ant o,f r agment osdepedr ac aí am c ons t ant ement e da c ol i na s obr e o edi f í c i oqueaol ongodahi s t ór i af or am pr ej udi c andoac ons t r uç ão.Noanode 1611 a queda de uma gr ande pedr a c aus ou um s i gni f i c at i v o es t r ago na abadi a.Séc ul osmai st ar de,noanode 1942,umar oc hades t r ui ua“ t or r ec r uz ” ea“ nav epor t al ”doedi f í c i o. No ano de 2010 o es c r i t ór i o de ar qui t et ur a Sav i oz F abr i z z iAr c hi t ec t es enc ampouopr oj et odei nt er v eç ãos obr e ol oc al( quees t av aem r uí nas ) .
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Opr oj et odoes c r i t ór i oSav i ozF abr i z z iAr c hi t ec t espr oc ur our eal ç ar osac ont ec i ment ospar t i c ul ar esda hi s t ór i a( queda daspedr as , por ém manut enç ão dos f r agment os da c ons t r uç ão dat ada do s éc ul oVId. C. ) .Nai nt er v enç ãof or am s us pens as170t onel adasde pedr as ,er i gi ndo s obr e a ár ea um gr ande t el hado t r ans l úc i do c ober t o poruma r ede met ál i c a ador nada c om di v er s aspedr as r et i r adasdaspr ópr i asr uí nas( “ t et opedr a” ) . ef er i dai nt er v enç ãof ez s epos s í v elaex pos i ç ãodasr uí nas , Com ar por ém pr opor c i onando aent r adadel uznat ur alao i nt er i orum ambi ent e,t or nandooc al moec ont empl at i v o.Aspedr ass obr eo t el hadot r ans l úc i dof az em r ef er ênc i aaosev ent osdades t r uí ç ãodo l oc ale,ao mes mo t empo,per mi t em a ent r ada de i l umi naç ão i ndi r et aeuni f or mement edi s t r i buí da. A engenhar i aar qui t et ôni c ado t el hado éc ompos t apor3 ei x os pr i nc i pai sque es t ão anc or adosna f ac e da c ol i na.A mas s a de pedr as di s pos t as no t opo da es t r ut ur at ambém aux i l i am na abs or ç ãodasr aj adasdev ent o.
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savi ozfabri zziarchtectes éumaas s oc i aç ãodear qui t et osf undadaem 2004. Ai nt er v enç ãoéf r ut odeum c onc ur s or eal i z adoem mar ç ode2004,ondeo es c r i t ór i oganhouapr i mei r ac ol oc aç ão. Opr oj et of oir eal i z adoem 2010c om oengenhei r oc i v i lAl pat ecs a. REFERÊNCI AS ht t ps : / / www. s f ar . c h/ ar c hi t ec t es / c ouv er t ur er ui nes ar c heol ogi ques abbay e8. ht ml ? i dm=51
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( I magem 1,I magem 2,I magem 16) ht t ps : / / www. my s wi t z er l and. c om/ pt / t hebas i l i c aat t hes t maur i c emonas t er y . ht ml-( I magem 3, I magem 4,I magem 6,I magem 7) ht t p: / / www. abbay es t maur i c e. c h/ page. php? l abel =home( I magem 5,I magem 9) ht t p: / / www. ar c hdai l y . c om. br / br / 0154296/ c ober t ur adas r ui nas ar queol ogi c as daabadi ades t maur i c e-( I magem 10,I magem 11,I magem 13,I magem 14) . ht t ps : / / www. y out ube. c om/ wat c h? v =J Qf Qt Fdz Sj E&t =1307s-( I magem 8,I magem 15) ht t ps : / / v i meo. c om/ 134198946-( I magem 12)
Al unas : L ar i s s aGonç al v es Mi c hel l eKami j o T at i anaMos c het t a BAU/ SENAC 6°s emes t r e Pr of es s or a F annySc hr oeder
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Interligação do moinho ao anexo
Onde o presente e o passado se confundidem
museu do pao Entre os séculos XIX e XX, o Brasil recebeu diversos imigrantes de locais diferentes. Os italianos popularam predominantemente as regiões sul e sudeste do pais, onde construíram Moinhos Coloniais, ainda hoje encontrados na Serra Gaúcha, associando a técnica com a estética.
Madeira e Concreto Transcendem
Ainda sem o reconhecimento da sua importância histórica, os moinhos estavam caindo no esquecimento. Até que, em 2003, criou-se uma rota turístico-cultural dos moinhos, o que culminou para o início da recuperação do primeiro exemplar, o Moinho Colognese, de Ilópolis. Com projeto do Brasil Arquitetura, composto por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, agregado ao patrocínio da Nestlé, este então foi restaurado, recuperando suas funções e elementos originais com a finalidade de integrá-lo à vida cotidiana da cidade.
D
ois novos volumes foram criados para dialogar com a antiga construção de madeira, abrigando os programas adicionais – o Museu do Pão e a Oficina de Panificação –, de forma a não se impor ou se anular diante do moinho. Mesmo que se caracterizem pelo uso de concreto aparente, os dois blocos exploram ideias opostas. O espaço expositivo é completamente transparente, fechado com panos de vidro e protegido da incidência solar por painéis de madeira corrediços externos, no mesmo bloco encontra-se um pequeno auditório, com apenas um dos planos de vidro. Já o programa da oficina, que inclui uma cozinha-escola e banheiros, exige mais privacidade; sendo assim, é constituído por um bloco monolítico de concreto, impermeável, contundentemente cravado no terreno de brejo.
Boas soluções térmicas e de ventilação natural foram criadas para essa cozinha, que não pode receber ar-condicionado, devido, entre outros fatos, ao modo de fermentação do pão. A cobertura, ocupada por uma laje-jardim isolante, sustentada por vigas transversais, não encontra as paredes longitudinais do prédio, formando, assim, dois longos vãos fechados por janelas basculantes por onde entra luz e se dissipa o ar quente. O ar frio, por sua vez, vem do úmido porão através de aberturas no piso. Assim como a estrutura original do moinho, o museu flutua sobre palafitas conforme o terreno segue em seu leve declive. Sua cobertura, que se afina conforme se aproxima das bordas, também flutua sobre três pilastras com delgados capitéis de madeira.
Pátio interno
Fachada Fachada Sul Sul.
O
s painéis de brise soleil e os capitéis dos pilares têm relação com os elementos de estrutura interna dos antigos moinhos; toda a construção de concreto tem sua forma pautada pelos veios das tábuas de araucária em sua confecção. O tratamento cuidadoso permitirá que, com a ação do tempo, a madeira adquira o tom cinza do concreto, onde as cores passado e presente serão confundidas. O elogio à madeira foi concluído pelos capitéis das colunas do museu, ao realizarem uma transição do concreto para a madeira e, novamente, da madeira para o concreto.
"A intromissão de um material no meio de outro conferiu um corte, uma leveza, como se o pilar parasse e a laje flutuasse", Francisco Fanucci. Detalhe do pilar
T
oda construção é acessível ao nível da calçada, apesar da declividade do terreno. Os dois volumes e o moinho mantêm a mesma cota de nível, ligados por passadiços de madeira, que contornam a oficina, conectando o museu ao moinho sem que seja necessário entrar na cozinha, que exige privacidade. Com o declive do terreno, essa passarela se torna um "mirante" de onde se avista o córrego sinuoso, elemento de referência do trabalho de Marcelo Ferraz com Lina Bo Bardi no Sesc Pompéia.
A arquitetura cumpre seu nobre papel de renovação cultural, conectando a comunidade local com sua história. Os dois novos volumes, abrigando o museu do pão e a escola de confeiteiros, garantem ao moinho um contexto atual, ao mesmo tempo que o asseguram como documento arquitetônico, técnico e cultural do passado.
Vista interna da passarela
ficha ´ tecnica Autores | Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz Localização | Ilópolis - RS, Brasil Área do Terreno | 1,011 m² Área Restaurada | 200 m² Área do Anexo | 330.0 m2 Ano de Construção | 1917 Ano do Projeto | 2007 Fotografias | Nelson Kon (Archdaily)
BIBLIOGRAFIA HORTA, MaurÍcio. Edifícios - A celebração da madeira. AU, n. 168, mar. 2008. ARCHDAILY. Museu do Pão / Brasil Arquitetura. 2011. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/018579/museu-do-pao-moinho-cologn ese-brasil-arquitetura>. Acesso em: 14 ago. 2017. BRASIL ARQUITETURA. Museu do Pão. Disponível em: <http://brasilarquitetura.com/projetos/museu-do-pao>. Acesso em: 14 ago. 2017.
Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo 6º Semestre - Turma A - 2017 Apresentação e Finalização Prof.ª Dr.ª Fanny Schroeder Leonardo Ferrari Lucas Galaverna Nathália Fernandes
Na fachada leste do novo edifício é possível1 ver inúmeras seções em forma de '4Z" que formam suas fachadas e que dão a sensação de verticalidade ao prédio e que provocam a mesma sensação de quem está em seu inter,ior em relação a cidade. Este está suspenso por dois pilares que formam um "X" assimétrico. A estrutura antiga foi pouco tocada, tendo sido preferível inteNir no extrato resístente do terreno para modificar e redístribuir melhor os bulbos de pressão; o que levou a buscar poucos pontos de contato com o solo; deixando parte do edifício em balanço. Para aliviar a carga do edifício, foi feito um sistema leve de fachadas., montado a seco e adicionando camadas como uma cebola; sem ladrll. hos, apenas gesso, isolamento e impermeabilização. tudo semi industrializado. Os furos da fachada não são contínuos, criando um jogo ambíguo de reflexos e contra reflexos no revestimento contínuo de chapa metálica gretada, perfurada com o mesmo módulo das lâminas interiores.
Fig.12 • Detalhe· Jaume Prat
Fig.14 • Foto externa • Pedro Pegenaute
Fig.15 • Detalhe dos pilares- Jaume Prat
ICHA
·cNICA
Informação Bibliográfica: <http://jaumeprat.com/arquítecturía-centre-civic-de-ferreries/> <http://www.arquitecturía.net/projects/centre-cultura015 l-ferrerles/> <http://www.archilovers.com/projects/46831/ferreries-cultural-centre.html> <http://www.archdaíly.com.br/br/806068/centro-civico-de-ferreries-arquitecturia > Imagens: Folha de rosto: Pedro Pegenaute <http://jaumeprat.com/arquítecturía-centre-civic-de-ferreríes/> Fig. 1: <http://jaumeprat.com/arquitecturia-centre-civíc-de-ferreries/> Fig. 2: Retlrada do Google Maps. Fig. 3: <http://www.arch1lovers.com/projects/46831/ferreries-cultural-centre.html> Fig. 4 à 6: Archdaily. <http://www.archdaily.eom.br/br/806068/centro-civko-de-ferreries-arquítecturía> Fig. 7 e 8: <http://jaumeprat.com/arquitecturia-centre-civíc-de-ferreries/> Fig. 9 e 10: <http://www.archílovers.com/projects/46831/ferreries-cultural-centre.htm 1> Fig. 11 e 12: <http://jaumeprat.com/arquitecturia-centre-civic-de-ferreries/> Fig. 13: <http://www.archilovers.com/projects/46831/ferreríes-cultural-centre.html> Fig. 14 e 15: <http://jaumeprat.com/arquitecturia-centre-civic-de-ferreries/> Imagem Final: Pedro Pegenaute<http://www.archdaily.com/111070/ferreries-cultura 1-centre arquitecturía>
Alu1nas: Martma Ovies e hayná Pazz1anotto Arquitetura e Urbanismo - 6 ° Semestre 11•"1,... Fanny Schroeder u1s1c1n11na: Apresentação e Finalização
Segundo o Ministério da ciência, tecnologia e ensino superior de Portugal, o risco de colapso da estrutura, a necessidade de voltar a construir as coberturas e a vontade de manter intacta a ruína no interior, reduziram as possibilidades de consolidação da construção.
O Teatro Thalia também conhecido como Teatro das Laranjeiras, pertenceu ao 1° Conde de Farrobo Joaquim Pedro Quintela, um mecenas que por apreço à música e ao teatro, decidiu construir um espaço anexo no Palácio das Laranjeiras que serviria para os grandes bailes da época e se tornaria um dos principais teatros de Lisboa do século XIX. O teatro Thalia foi construído em 1820 e recebeu este nome por causa da deusa da comédia na mitologia grega.
Giovanna Fernandes, Hayza Kauanne, Micaelly Lacerda
Teatro Thalia ou Teatro das Laranjeiras Localização: Quinta das Laranjeiras, Lisboa Portugal Inauguração: 1825 Ano de reedificação: 1842 Arquiteto: Fortunato Lodi Ano de Restauro: 2008 Arquitetos: Gonçalo Byrne, Patrícia Barbas, Diogo Seixas Lopes Área: 1600 m²
A análise do que resta do Teatro impressiona pelo rigor duma construção sacrificada pelo fogo onde a dimensão do esqueleto construtivo resistente revela uma forma muito marcante, majestosa na sua verticalidade e materialidade. Desta reabilitação devem surgir espaços flexíveis no uso e sustentáveis na gestão. Reciclar os espaços para dignificar os novos usos. Não é necessário usar meios desmesurados: as estruturas mantêmse, ou são completadas.
O edifício original era um pequeno teatro, de cena italiana, com uma área de plateia pequena, e duas ordens ou níveis de galerias. A capacidade de 560 lugares para plateia naquela época era adequado, mas para a atualidade, os padrões dimensionais tiveram que mudar. A proposta agora avançada aponta numa direção diversa do uso original do Teatro Thalia. Ou seja, pretende viabilizar a sobreposição dos usos distintos que foram solicitados pelo seu futuro ocupante: de conferências e seminários a reuniões de trabalho, de recepções a concertos ou mesmo representações cênicas.
Como era prevista a utilização dos volumes antigos em sua totalidade, não se poderia contar com as estruturas intermédias de piso para travamento das paredes, e se optou por soluções de consolidação e reforço através da intervenção pelo exterior com a construção de uma envoltória em concreto armado que envolve a construção primitiva e é usado nos volumes da construção nova que servem de apoios intermédios dos pórticos metálicos, constituídos por pilares em chapa de aço inox de 16 mm de espessura e vigas em perfis de aço IPE 200.
A requalificação do Teatro Thalia, surge com o objetivo de unir a história de um teatro com a história de um local a fim de replicar as memórias através da restauração de um prédio histórico e a união deste, com um novo. A escolha para a intervenção, teve como base enaltecer as antigas ruínas ao mesmo tempo que o projeto novo fosse abraçado pela construção seiscentista. A relação entre as construções deveria se completar, ainda que o detalhe da edificação preservada mostrasse sua imponência. Por outro lado, o prédio novo traz consigo toda a elegância do contemporâneo através de transparências, pelo uso do material, leveza e escolha das formas. O intuito da dualidade é mostrar o lado de lazer da Quinta das Laranjeiras, se integrando com o requinte artístico que também emanava daquele mesmo local.
KRAANSPOOR E o desafio de projetar em uma estrutura jรก existente
Alunas: Sophia Maciel / Yanah Melo
E
stá localizado numa antiga zona industrial ociosa desde meados da década de 1970, nas margens norte do rio IJ, perto do centro de Amsterdã, Holanda.
O plano urbanístico de recuperação da área previa a demolição desta estrutura, mas a intervenção e proposta de uso apresentada pelo escritório OTH, que previa a criação de escritórios, espaços de lazer, equipamentos culturais, lojas e residências nesta área, conseguiu evitar a destruição do local e permitir a sua revalorização. A intervenção favorece volumetrias e prioriza tratamentos sóbrios, tendo em vista preservar o caráter industrial da construção. A reutilização de uma estrutura existente impôs um desafio ao projeto: criar um máximo de superfície de pavimento sem a necessidade de reforçar radicalmente a obra de apoio. Após um estudo de viabilidade, foi determinada a capacidade de suporte destas fundações e uma estrutura leve, composta por estrutura de aço e pavimentos mistos pré-fabricados, permitiu a execução de três níveis.
Figura 1: http://marcelvanderburg.com/architecture/
Figura 2: http://architectuur.bouwformatie.nl/
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS A ANTIGA PLATAFORMA E A NOVA CONSTRUÇÃO O edifício está implantado sobre uma imponente estrutura de concreto, que serviu anteriormente como suporte para dois guindastes de carga e possui 270 metros de comprimento, 13,5 metros de altura e uma largura de 8,7 metros. A nova construção acentua o tamanho original do Kraanspoor e a vista espetacular do rio IJ Fullym. Trata-se de uma grande caixa retangular transparente e leve de três pavimentos de 13,8m de largura por 10,6m de altura. Essa caixa é assentada sobre perfis de aço que respeitam a fundação antiga e é separada da plataforma por delgadas colunas de 3m, parecendo flutuar. Figura 3: http://www.eikongraphia.com/?p=2487
COMO FUNCIONAM A CAMADA DE VIDRO E A LAJE DE CONCRETO? Seu envidraçado é claro e simples, caracterizado por sua camada dupla de vidro transparente isolante: a camada exterior de venezianas em vidro são móveis e motorizadas, a fachada interna é feita de esquadrias em madeira com altura máxima entre o piso e o teto. Esta fachada climática permite ventilação natural para os escritórios e funciona como uma zona de amortecimento para o calor e o frio. A laje de concreto de apenas 70 cm permite que a infraestrutura passe por seu núcleo. A água do Rio IJ é bombeada e utilizada para o aquecimento, assim como para o resfriamento, por todo o edifício.
Figura 4: http://openbuildings.com/
Figura 5: http://www.reflexxion-architecture.eu/
Figura 6: http://architectuur.bouwformatie.nl/projecten/Kraanspoor
FUNDAÇÃO, PESO E ESTRUTURA METÁLICA
Graças à conservação, à valorização de uma estrutura existente e à utilização criteriosa dos materiais e recursos, o projeto do Kraanspoor demonstra que uma abordagem ambiental sólida é compatível com uma boa integração ao local. Foram implementadas diferentes estratégias para que este projeto respeitasse o compromisso com o meio ambiente e tivesse consumo mínimo de energia, como uma fachada de pele dupla com aberturas orientáveis, tetos com refrigeração, a utilização da inércia térmica das lajes de concreto e a ventilação natural.
Figura 6: http://architectuur.bouwformatie.nl/projecten/Kraanspoor
UMA RESPOSTA AMBIENTAL OS BENEFÍCIOS QUE A NOVA PROPOSTA TROUXE
FICHA TÉCNICA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O desafio de projetar o Kraanspoor pelo OTH foi utilizar o máximo peso permitido da plataforma existente. A estrutura de concreto funciona como a fundação e suporta o máximo de peso possível de um edifício de três pavimentos, com um balanço assimétrico no lado da água, devido à restrição para as antigas gruas giratórias que estavam em balanço para este lado.
Arquitetos: OTH Architecten Área: 12500.0 m² Ano do projeto: 2007 Localização: Amsterdam, Holanda Equipe do projeto: Trude Hooykaas, Julian Wolse /Steven Reisinger, Gerald Lindner Design: Trude Hooykaas Prêmios: Green Building, 2008 - categorias Edifícios Verdes e Especial do Júri National Steel Construction Award, 2008 categoria Edifícios de Escritórios
Ultraleve, de estrutura metálica, fez necessário os pavimentos serem de pouco peso, através da utilização de um sistema de lajes ocas, a tubulação e fiação estão escondidos no piso permitindo uma altura máxima
Referências Bibliográficas: http://www.archdaily.com.br/br/759551/kraanspoor-oth-architecten
Figura 7: http://www.archdaily.com/2967/kraanspoor-oth-ontwerpgroep-trude-hooykaas-bv
HISTÓRIA
INTERVENÇÃO
Localizado em Santpedor, o convento de Sant Francesc sofreu um processo de intervenção na qual foi convertido em um espaço cultural no ano de 2011.
Os objetivos principais do projeto de intervenção eram de manter as entradas de luz natural, o tamanho e a qualidade espacial do ambiente.
ARQUITETO DAVID CLOSES
CONVENTO DE SANT FRANCESC
HISTÓRIA Localizado em Santpedor, uma cidade Catalã, o convento de Sant Francesc sofreu um processo de intervenção na qual foi convertido em um espaço cultural. Construído no século XVIII por padres Franciscanos e utilizado até meados do século XVIIII, foi demolido em 2.000 pelo estado por estar em condições de ruínas, permaneceram a Igreja e parte perimetral do convento.
A INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICA
A renovação intervencionista ocorreu em 2003, remodelando a modesta construção da Igreja, também o telhado que havia afundado, o coral desaparecido, as abóbadas da nave e capelas caídas parcialmente. Os objetivos principais do projeto de intervenção eram de manter as entradas de luz natural, o tamanho e a qualidade espacial do ambiente. A tentativa de manter a boa luminosidade em diferentes pontos levou a soluções diferentes: uma grande claraboia no lado norte, outra com vistas do campanário, uma capela principal aberta e um corte no telhado logo no começo da nave (ala central onde se reúnem os fiéis de modo a assistirem ao serviço religioso). Usando sistemas e linguagens da construção contemporânea, a renovação do edifício é clara e ao mesmo tempo os traços, feridas e cicatrizes do passado não são escondidas, deste modo elementos originais da igreja histórica são realçados.
CONVENTO DE SANT FRANCESC | DAVID CLOSES
“A INTERVENÇÃO FEITA EM SAN FRANCESC COMPREENDE O LEGADO HISTÓRICO COMO UM FATO COMPLETO E CONTÍNUO: DO SÉCULO XVIII ATÉ HOJE; PARA PROJETAR O EDIFÍCIO PARA O FUTURO.” REVISTA GRAFTING ARCHITECTURE. BIENAL DE VENEZA: JULHO, 2014. Os novos volumes juntamente com o conjunto de escadas e rampas construídos, banheiros e salas de equipamentos, conseguem preservar o senso de espaço e garantem acesso aos pavimentos superiores da igreja, definindo um caminho circular que passa através de todo o edifício, como em um museu. Sem comprometer a arquitetura e fazer modificações nocivas à estrutura da Igreja, ocorre a compatibilidade entre os materiais e técnicas utilizadas por David Closes, a partir do concreto, aço escovado e vidro temperado, a intervenção preserva o legado histórico do prédio e adiciona novos valores ao edifício, tornando-se uma manifestação arquitetônica única.
FICHA TÉCNICA • Arquiteto: David Closes • Ano: 2011 • Área construída: 950 m² • Tipo de projeto: Cultural • Operação Projetual: Ampliação • Status: Construído • Materialidade: Concreto e Madeira • Estrutura: Pedra e Madeira • Localização: Santpedor, Espanha • Implantação no terreno: Isolado
BIBLIOGRAFIA • HicArquitectura.com • ArchDaily.com, Convento-deSant-Francesc-David-Closes • DavidCloses.Wordpress.com • prezi.com/copy-of-convento-desant-francesc-santpedor-espanha
CONVENTO DE SANT FRANCESC | DAVID CLOSES
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC ARQUITETURA E URBANISMO 6° SEMESTRE - TURMA B ANA LUIZA YOSHIZATO JOSÉ HENRIQUE GALVANI VITORIA MAIDA
Museu Reina Sofia
Bianca Aidar Dias Lilian A. M. Ribeiro
Fonte: Google Imagens
FICHA TÉCNICA
Maquete Jean Louis Courtois
ARQUITETOS
Perspectiva
Hospital
Didier Ghislain,
José de Hermosilla e Francisco
Imagens
Sabatini.
Artefactory
Anexo
Ano
Jean Nouvel
Hospital: Século XVIII
Arquiteto local
Anexo: 1980
Alberto Medem
Área
Arquitetos assistentes
Área do terreno (útil): 22.500m²
David Fagard,Gian-Luca Ferrarini,
Área total do terreno: 26.800m²
Jérémie Lebarillec, Sergio Noero,
Custo
Florence Rabiet (concurso), Gian-
Orçamento: € 91milhões
Luca
Custo da área útil: € 3.395/m²
Ferrarini, Anne
Lamiable,
Agustin Miranda, Carlos Nogueira, Adelino Magalhaes, Eloisa Siles, Marcos Velasco, Fermina Garrido, Antonia Garcia, Rafael Cañizares, Barbara Belloso, Higinio Esteban, Javier Piedra, Raul Pleite, Camila Campo, Sophie Thullier, Mounie El Hawat Consultoria Hubert Tonka Engenharia de estruturas Esteyco Engenharia hidráulica: J.G. Asociados Consultoria de acústica Higini Arau Consultor técnico Rafael Guijarro
O MUSEU Encontra-se ao sul do “Triângulo de Arte Dourado de Madrid” podese dizer que é um terreno, onde há os três principais museus de Madrid, Museu Thyssen-Bornemisza, Museu do Prado e Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia.mmmmmmmmmmmmmmm
Localização Calle de Santa Isabel, 52 - Madrid,
Ele
Espanha
Contemporânea, séculos XX e
Site: http://www.museoreinasofia.es
XXI. Muito embora sua arquitetura
é
um
museu
de
Arte
chame atenção, há outro grande fator que atrai muitos turistas o quadro Guernica-1937 de Pablo Picasso, que faz parte de sua exposição permanente. Além de Pablo, o museu abriga outros artistas importantes como: Van Gogh, Pissaro,
Paul
Cézanne,
Paul
Gaughin,
Camille Marc
Chagall, Joan Miró, Antoni Tàpies Darío de Regoyos, Joaquín Sorolla de Madrid, Luis Feito, entre outros.
os arquitetos Jerónimo Junqueira e
Pérez
Pita
contratados
Estalina
para
foram
ajustar
a
documentação do edifício. Um estudo realizado em 1969 pelo arquiteto
Fernando
recomendou
a
Moreno,
demolição
do
edifício devido ao alto valor da terra e o baixo valor arquitetônico, além de apresentar alto custo para
reforma.
Fernando
Meses
depois
Chueca
Goitia
apresentou dois relatórios à Real Academia de Artes da História, pedindo
Fonte: Blog Paisajes Urbanos Matritenses
que
o
edifício
fosse
classificado como um monumento
HISTÓRIA
modelos
O edifico que hoje abriga o Museu,
Palácio Real. Em 1849 o hospital
histórico.
foi outrora um importante hospital,
tornou-se dependente da província
que ele não fosse demolido.
construído no século XVI, a pedido
de Madrid, mudando seu nome de
Em
do Rei Filipe II, a fim de unificar os
General Hospital da Paixão para
Villanueva,
serviços
Hospital
procedimento de aquisição para
de
saúde,
antes
anteriores,
Provincial.
como
Carlos
o
III
Isto
1974,
Joaquin
com Perez
negociou
oficializa o nome de: Hospital de
que
Antes de ser construído o Hospital
San Carlos. Durante a Guerra Civil
Ministério da educação. Em 1986
General de la Paz, houve um
(1936-1939), serviu de prisão. Em
foi inaugurado o Centro de Artes,
primeiro
1965,
porém
pela
hospital,
o
Hospitium
passou
por
problemas
tornasse
um
cidade.
distribuídos
ele
fez
não
parte
correspondeu
do
às
Pauperum, construído no reinado
financeiros,o que fez com que o
expectativas. Em 10 de setembro
de Philip II, até que Fernando VI
edifício
de 1992 Juan Carlos e a Rainha
ordenou sua demolição. O mesmo
abandonado
deu seu apoio financeiro a um
século XX. O hospital sofreu uma
permanente do Museu Nacional
segundo hospital, no qual José
grande degradação, sendo assim,
Centro
Hermosilla iniciou as obras, mas, concluiu
apenas
1/4
de
seu
projeto. No século XVII, Carlos III, após morte de Hermosilla, deu continuidade as obras com a ajuda de Francesco Sabatini. mmmmmm Em
1788,
Carlos
com
III,
as
interrompidas,
a
morte
obras e
de
foram Sabatini
conseguiu terminar apenas 1/3 da sua obra, motivo pelo qual o prédio sofreu modificações. Embora o projeto original nunca tenha sido concluído,
o
edifício
possuía
motivos clássicos, inspirados em
ficasse em
completamente meados
do
Sofia
inauguraram de Arte
a Reina
coleção Sofia.
............................................. Fonte: Blog Paisajes Urbanos Matritenses
cadeirantes, banheiros em todos
CURIOSIDADE MUSEU MAR-RJ E REINA SOFIA - ES.......
os andares, livraria, loja, café e
Podemos comparar Reina Sofia
restaurante, jardim (onde ficam
com
localizadas
em
RJ?...............................................
exposição), ambulatório, auditório,
João Fernandes, Subdiretor do
terraço,
de
museu responde: "Pra mim é
a
sempre uma sensação de alegria
arquitetura, este museu conversa com
visitar o MAR. Vejo sempre gente
a cidade e os que lá habitam. Isto
que parece estar a ir lá pela
acontece principalmente devido a
primeira
entrada
ser
vivermos num tempo em que as
completamente aberta para a cidade,
pessoas podem passar a usufruir
Vice Diretor e Curador Principal do
onde é possível ver o grande jardim
do direito cívico de conhecer a
Museu Reina Sofia. Foi Diretor do
espanhol. Em relação ao conforto dos
arte do tempo em que vivem.
MAC de Serralves de 2003 a 2012
turistas,
INFRAESTRUTURA Possui
acessibilidade
as
além
esculturas das
exposições. Apesar
de
foram
para
salas de
toda
pedestres
feitas
algumas
o
vez.
Museu
É
muito
MAR-
um estímulo da consciência crítica do espectador. Nós não podemos todos ver “Guernica” da mesma maneira. Precisamos ver de modo diferente e ter um espaço para confrontar opiniões."......................
bonito João Fernandes
A arte, durante muito tempo,
e Vice Diretor de 1996 até 2003.
alterações, como a ampliação da
foi
aqueles
Entre 1992 e 1996, trabalhou
entrada e a pavimentação das ruas e
que tivessem um conhecimento
como curador independente. Foi o
avenidas
da sua existência. Mas acontece
curador de diversos eventos e teve
melhoria não apenas ao Reina Sofia,
que
essa
seus textos publicados em vários
mas ao triangulo cultural de Madrid
democratização não é associada a
catálogos. .....................................
próximas,
que
trouxe
acessível
por
apenas
vezes
Fonte: http://www.cartografia.com
Fonte: Google Imagens
O VELHO E O NOVO
pelo arquiteto Jean Nouvel. Este
conservação
Como vimos, o Museu sempre
novo edifício foi inaugurado em
intervenção
esteve
2005,
uma
novas áreas para redefinir as
Sabatini, comumente chamado o
transformação, não somente no
funcionalidades do Centro, mas,
antigo Hospital General de Madrid
próprio museu, mas também em
também, rearticula a presença e
inaugurado em 1788, e apesar dos
seu entorno, pois, foi possível criar
dinâmica urbana em torno da sede
rumores de que o edifício seria
uma praça pública, permitindo que
do museu.
demolido, em 1977, por meio de
a cidade faça parte do museu,
um
assim como o museu faz parte da
O NOVO POR NOUVEL
considerado Monumento Nacional,
cidade.
À sombra, sim, porque não se trata
devido ao seu valor histórico e
Em novembro de 1999, o júri do
de fazer sombra ao próprio museu.
artístico.
concurso internacional de ideias
Deve dominar. Claramente. O
A restauração teve seu inicio em
convocado para a ampliação do
grande edifício austero, "tomado"
1980, sob a direção de Antônio
Reina Sofía elegeu a "linguagem
por seus elevadores de cristal, é o
Fernández Alba e em 1986 o
potente
grande
lugar onde estão protegidas as
Reina
elegância
eficiência
principais obras de nossa arte
inaugurado, porém, em 1988 os
cenográfica" com que Jean Nouvel
recente. Deve impor sua força com
arquitetos José Luis Iñiguez de
readequava
simplicidade
Onzoño e Antonio Vázquez de
Aprovaram também o diálogo de
evidente,
Castro em colaboração com o
cortesia e respeito estabelecido
expressar fidelidade, respeito e
arquiteto
com a solidez clássica do Edifício
nosso sentido de propriedade.
instalado
decreto
Sofia
no
real,
Art
britânico
Edifício
ele
Center
Ian
foi
foi
Ritchie
e
e
provocou
audaz, técnica
a e
a
instituição.
realizaram algumas modificações,
Sabatini.
dentre elas as três torres dos
A proposta de Nouvel integrou três
elevadores em aço vidro, esses
novos
elementos dotaram o edifício do
levantados em um terreno anexo
século
ao
18
de
uma
presença
do
edifícios prédio
que de
Sabatini
O Museu Reina Sofia, ao longo
alojadas
dos anos, viu seu acervo e número
exposição, uma biblioteca e centro
de visitantes crescerem, nesse
de
sentindo, em 2001, foi proposta
administrativos, uma livraria, café,
uma ampliação, um novo edifício,
um auditório e armazéns para a
novas
documentação,
e e
Sua
apenas
criou
de nós
maneira devemos
e
Hermosilla,
quais
não
obras.
foram
urbana contemporânea.
nos
das
foram
salas
de
escritórios
"Proponho uma intervenção pausada, natural..." Fonte: www.jeannouvel.com
Fica claro a relação de diálogo e
vácuo
complementaridade
propriedades
entre
os
confere
ao de
painel
A relativa leveza dos painéis, de 10
dureza,
kg/m2, facilitou o manuseio e o
edifícios. Frente ao determinante
compactação e estanqueidade.
transporte. Na montagem em obra,
volume simples e ortogonal, de
Foram feitos vários ensaios e
foi muito importante a correta
aspecto sólido e opaco da obra
provas até chegar a um resultado
nomenclatura dos painéis, bem
neoclássica
ótimo.
como um rigoroso controle de
de
Sabatini,
os
Segundo
o
engenheiro
volumes de Nouvel se lançam
Enrique Márquez, da empresa
temperatura,
enfatizando, por contraste, sua
Dragados,
pela
tempos de cura para se conseguir
natureza leve e desmaterializada,
execução dessa parte da obra, o
as características pretendidas em
obtida pela predominância do vidro
acabamento final foi aplicado a
projeto e na fabricação.
e
"O
posteriori. O "brilho-espelho" e de
museu se estende... Anexa parte
efeito metalizado foi conseguido
do bairro. (...) não traumatiza, mas,
pela
sim, adapta e, claro, revaloriza.
poliuretano,
Referências Bibliográficas https://goo.gl/D6qqJc https://goo.gl/cMeL4D www.jeannouvel.com https://goo.gl/Zqgtcv
de
materiais
reflexivos.
responsável
aplicação
de
muito
verniz
de
usado
na
indústria de automóveis.
MATERIAIS E A OBRA Na construção predomina o uso de materiais e técnicas inovadoras. É o caso da composição de fibra de vidro e poliéster que recobre o edifício do auditório por dentro e por fora. Pode-se citar ainda o uso de perfis de proteção feitos de alumínio
extrudado,
o
revestimento de Alucore e zinco para a cobertura, e a criação de uma luminária de dados de vidro moldados artesanalmente para o teto da biblioteca. Nessa classe de materiais, as resinas de poliéster atuam como aglomerante, enquanto o reforço de fibras proporciona aos painéis resistência à tração. No caso do auditório do Reina Sofía, foi usada uma resina de poliéster com forte proteção antichamas e reforçada com
fibra
similares
de já
vidro.
Painéis
haviam
sido
experimentados por Nouvel na Opera de Lyon e no Instituto do Mundo Árabe. Com 40 mm de espessura, cada painel
é
formado
por
um
sanduíche de dois laminados de resina com núcleo central de material isolante. Um sistema de
limpeza
e
dos
SESC POMPÉIA Lina Bo Bardi
O
Sesc Pompéia, localizado
no antigo bairro industrial, foi projetado por Lina Bo Bardi, e hoje é uma referência na cidade de São Paulo.
Arquiteta ítalo-brasileira teve como panorama a conservação do patrimônio cultural. Sendo assim interviu dentre outras obras O Sesc Pompéia, a Ladeira da Misericórdia e o Solar do Unhão, constituindo um plano de recuperação do centro histórico de Salvador.além do mobiliário presente dentro do museu e no Sesc nos dias atuais. Fala em um espaço a ser construído pelas próprias pessoas, um espaço inacabado que seria preenchido pelo uso popular cotidiano.
Imagem 1
O mobiliário criado por ela está presente dentro do Museu de Arte de São Paulo (projetado por ela também) e no Sesc nos dias atuais. Ela fala em um espaço a ser construído pelas próprias pessoas, um espaço inacabado que seria preenchido pelo uso popular cotidiano.
Imagem 2
Sesc Pompéia
1
Imagem 3
Imagem 4
A história por trás do Sesc
A intervenção de Lina
O terreno do Sesc Pompéia está situado em um bairro de origem industrial, onde no primeiro momento era uma chácara do bananal, que foi loteada, então edificada para se moradia de uma a família alemã Mauser em 1938, que no ano seguinte virou a Fabrica Nacional de Tambores Ltda, e em 1971 foi adquirida pelo Sesc.
Após a demolição das partes internas dos galpões, identificou-se generosos ambientes internos com uma grande possibilidade à prática de atividades que poderiam acontecer ali. O mais importante é que Lina escolheu manter a memória daquele lugar, mostrando resquícios da industrialização de São Paulo.
A morfologia dos edifícios fabris é caracterizada com recuos que acompanham o limite do lote, o eixo longitudinal aberto como circulação principal, as edificações são em sua grande maioria blocos extensos cobertos por telha de barro, com inclinações de quatro ou três caídas de água.
2
Sesc Pompéia
O acesso ao sesc se dá pela “rua-corredor” no interior do lote, e tem a função de conectar os galpões e que dá ao solarium e em seguida ao novo edifício projetado. Os galpões ficaram com a alvenaria de tijolos de barro exposta. Há uma estrutura de concreto interna que ajuda a velha estrutura de madeira que foi recuperada e mantida e sustenta a cobertura de telha-vã.
Imagem 5
A estrutura do Sesc O Sesc é composto por três volumes de concreto aparente ao lado dos antigos galpões da fábrica de tambores da Pompéia: um prisma retangular de trinta por quarenta metros de base e quarenta e cinco metros de altura; um segundo prisma retangular, menor e mais alto que o primeiro, de quatorze por dezesseis metros de base e cinquenta e dois metros de altura; e um cilindro de oito metros de diâmetro e setenta metros de altura sendo esses os espaços para quadras e piscinas, vestiários e bem ao meio seria a área não edificável, dando como solução para a conexão dos dois blocos as passarelas. A estrutura maior apresenta cinco pavimentos, com oito metros e sessenta centímetros de altura entre pisos. Apresenta apenas paredes do lado, que medem trinta e cinco centímetros de espessura, com nenhuma estrutura interna. As lajes nervuradas protendidas medem um metro de altura total. As janelas se localizam nas faces menores, leste e oeste, da estrutura maior. São quatro janelas por andar.
Configuram simplesmente aberturas irregulares, criadas a partir de moldes de isopor embutidos durante a concretagem. As marcas do isopor são perceptíveis na largura dos muros, assim como as marcas das madeiras são perceptíveis no exterior. Internamente, foram utilizadas formas retangulares de plástico, que também são perceptíveis. O prisma menor apresenta doze pavimentos que coincidem a cada dois com os pavimentos do prisma maior. Os dois últimos pavimentos têm sua altura reduzida para três metros e setenta centímetros. Esse prisma apresenta-se girado em relação ao prisma maior. Suas faces externas também são moldadas com tábuas horizontais de madeira. Suas janelas são quadradas e menores que as aberturas ameboides do prisma maior, porém não apresentam um alinhamento ortogonal rígida, aparecendo dispostas em diversas posições.Cada uma das passarelas elevadas apresenta um desenho diferente. Têm dois metros de largura e peitoris de um metros e vinte centímetros. Sesc Pompéia
3
Imagem 6
Imagem 8
Imagem 9 Imagem 7
4
Sesc PompĂŠia
Imagem 10
Referências • www.archdaily.com.br – Capa, Imagem 1, 6, 8 e 9. • www.habitus.com.br – Imagem 2 • LinaBoBardiUmolharparaopatrimônio – Imagem 3 e 4 e textos.
Ficha Técnica
• Arquitetos: Lina Bo Bardi • Localização: Rua Clélia, 93 – Barra Funda, São Paulo – SP, Brasil • Área: 23.571 m² • Ano do Projeto: 1986
• www.pablosegovia.com.br – Imagem 5 • www.infoartsp.com.br – Imagem 10 • Maquete : Carolina e Lorena.
Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo – 6º Semestre Turma B Carolina Pereira e Lorena Souza. Sesc Pompéia
5
SHARP FOR
CENTRE
DESIGN
O Sharp Center for Design faz parte da renovação do College of Art and Desing de Ontário. Foi realizado pelo arquiteto inglês Will Alsop e pelo estudo com sede em Toronto, Robbie Young + Wright Architects. Localizada em Toronto, Ontário - Canadá. A escola está dentro do bairro do Grange Park e anexo à Galeria de Arte de Ontário. A escola é a maior e mais antiga instituição educacional do Canadá para arte e design. Desenhada para ser uma extensão da escola de design OCAD – Ontario College of Arts and
Design,
a
obra
se
projeta
a
aproximadamente, 26m do solo em um grande paralelepípedo horizontal totalizando novos
cinco
mil
e
duzentos
metros
quadrados, divididos em dois pavimentos de 84m x 31m com três metros de pé direito. Construído com treliças de aço, a “Mesa” como é popularmente conhecida, se apoia, além da caixa oculta de elevador, em doze pilares metálicos diagonais, . Pintadas em tons
vivos
e
variados,
como
amarelo,
vermelho, azul e violeta, estabelecendo uma ilusão ainda mais persuasiva quando se tornam parecem
menos
visíveis
desaparecer,
a
noite de
e
assim
tamanho
idêntico e expressivo, livres de qualquer interferência da calçada ao primeiro piso elevado da escola, funcionam como peça chave do enredo estético da obra.
+ SOBRE O PROJETO
O edifício principal, o primeiro construído pela escola, que
também
especialmente
foi
o
primeiro
construído
edifício para
no
a
Canadá
educação
artística. Agora conhecido como George A. Reid Wing, o prédio foi projetado pelo principal George A. Reid da escola no estilo georgiano e aberto em 30 de setembro de 1921. Em 2000, foi garantido o financiamento do programa para a construção da extensão para o Edifício Principal, agora conhecido como Sharp Center for Design, foi concluído em 2004. O edifício marca uma conexão entre os edifícios existentes, ao mesmo tempo em que proporciona novo espaço
no
volume
retangular.
Organizar
o
bloco
retangular acima do site permite que o nível da rua se torne o que promete ser um novo e valioso espaço cívico que pode se tornar uma extensão das atividades da faculdade. Ainda assim, o edifício pode ser criticado por ser um pouco exclusivo, não conseguindo oferecer uma ligação séria à rua. A expansão recebeu inúmeros prêmios, incluindo o primeiro Prêmio Global Institute of British Architects Worldwide, o prêmio de excelência na categoria "Construir em Contexto" no Toronto Architecture and Urban Design Awards, e foi considerado o projeto técnico mais destacado no Global 2005 Engineering Consulting Engineering Awards. Provocante, não convencional, esperançoso, caprichoso e talvez irreverente, o edifício é notável no contexto de Toronto. O edifício foi descrito como "corajoso, ousado e apenas um pouco insano". O projeto de Alsop parece perfeitamente adequado para uma faculdade de arte e design em uma cidade criticada por uma arquitetura competente.
Detalhes do teto de uma das salas de exposiçþes do Sharp Centre
HARP CENTRE FOR DESIGN
O INTERIOR
O interior não possui qualquer conexão com o céu, ou com vistas ao redor ou, na verdade, qualquer sensação de que o prédio está no chão. Seu espaço interior de 8.350 metros quadrados abriga estúdios de arte, espaços para ensino, salas de reuniões, espaços expositivos e escritórios de professores. O espaço central do todo é formado pelo novo hall de entrada, onde estudantes e artistas podem exibir suas obras e que por sua vez serve como um link para todos os volumes no Design Center. Este espaço também é usado para vários eventos, uma galeria, auditório, cafeteria e sala de conferência adjacente. Toda a largura do edifício, oferece visões através de janelas perimetrais e batentes de cores vivas que são profundas o suficiente para servir como assentos de alcova. A iluminação criada não só para melhorar o edifício, mas para ser uma parte intrínseca do plano de design original concebido pelos arquitetos para transformar o caráter do edifício entre o dia e a noite. "... Como o revestimento pixelado desfoca a escala e a percepção do edifício, a iluminação muda a forma como as pessoas percebem ...". Queríamos que o Sharp Center fosse uma coisa durante o dia e durante a noite tivesse um aspecto totalmente diferente ... ", disse o arquiteto Will Alsop. Sala de exposições e detalhe das janelas coloridas
Fachada pixelada do edifício
FICHA TÉCNICA The Sharp Center for Design Toronto, Ontario - Canadá Arquitetos Alsop (Robbie / Young + Wright Architects arquitetos locais) 2004.
REFERÊNCIAS
http://studiointernational.com/index.php/will-alsop-sharpcenter https://en.wikiarquitectura.com/building/sharpe-centrefor-design-ontario-college-of-art-and-design/ http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/17.193 /6399
CENTRO UNIVERSITARIO SENAC
Arquitetura e Urbanismo – Turma B Caroline Pires | Daiane Godoi | Emilly Santos
APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO Prof.ª º Fanny Schroeder
Arquitetos: Jacobsen Arquitetura Localização: Praça Mauá, 5 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, Brasil Autores: Paulo Jacobsen, Bernardo Jacobsen e Thiago Bernardes Coordenação de Projeto: José Luis Canal e Ricardo Castello Branco Área: 11240.0 m2 Ano do projeto: 2013 Fotografias: Leonardo Finotti Iniciativa: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Criação e realização: Fundação Roberto Marinho
E
rgue-se o primeiro projeto de renovação do conjunto urbano da praça Mauá, em um começo de redesenho da região portuária do Rio de Janeiro. É o projeto do MAR, o Museu de Arte do Rio de Janeiro, inaugurado dia 1º de março com arquitetura do escritório Bernardes Jacobsen Arquitetura. O projeto, fruto de uma colaboração entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Fundação Roberto Marinho, com apoio do
Governo do Estado e do Ministério da Cultura, ocupa 15 mil m². A missão do museu é promover, nas palavras da curadoria, "uma leitura transversal da história da cidade, seu tecido social, sua vida simbólica, conflitos, contradições, desafios e expectativas sociais", na de difundir o ensino da arte com programas educativos para as escolas públicas municipais.
Os desafios desse projeto, eram unir três construções existentes de características arquitetônicas distintas com o objetivo de abrigar o Museu de Arte do Rio, a Escola do Olhar, além de espaços para cultura e lazer. O Palacete Dom João, o prédio da Polícia e a antiga rodoviária do Rio, conectados, deverão fazer parte da grande intervenção na região central e antiga da cidade. Para cada construção foi analisado diferentes níveis de tombamento e preservação. Foi estabelecido que o Palacete, em função de seus grandes pés-direitos e da planta livre de estrutura, deverá abrigar as salas de exposição do Museu. O prédio da Policia será utilizado para a Escola do Olhar, auditório, salas de exposição
multimídia e para as áreas de administração e funcionários do complexo. Os pilotis, hoje utilizados como acesso para a rodoviária, se transformarão em um grande foyer de todo o empreendimento, comportando também áreas de exposição de esculturas. O acesso controlado se dará entre as duas construções, caracterizando este vazio como espaço interno aberto e coberto. A marquise da Rodoviária, elemento tombado pelo patrimônio da Cidade, será utilizada para banheiros, loja e região de carga, descarga e depósitos.
O passo principal era estabelecer um sistema de fluxo de modo que Museu e a Escola funcionem de forma integrada e eficiente. Assim, foi proposto a criação de uma praça suspensa na cobertura do prédio da Polícia, que reunirá todos os acessos, assim como abrigará o Bar e uma área para eventos culturais e de lazer. Desta forma, a visitação será feita de cima para baixo. Para o prédio da Policia, foi proposto a supressão do último pavimento para equilibrar a altura dos dois prédios e também a substituição das alvenarias de fechamento das fachadas por perfis de vidro translucido, tornando visível o sistema estrutural de colunas recuadas e revelando os pilotis, que hoje comporta diversas construções.
Finalmente, como marca do projeto, propomos que a cobertura da praça suspensa tenha uma forma abstrata e etérea. Uma estrutura fluida, extremamente leve, simulando a ondulação da superfície da água. Uma arquitetura de caráter poético e carregada de significado, simples e ao mesmo tempo moderna na questão de cálculo estrutural. Essa cobertura voa acima dos dois prédios, como uma leve onda fluida de concreto armado que recebe a função de conectar visualmente as diferentes partes do projeto e de cobrir o hall de acesso no térreo e os dois níveis do terraço na cobertura do edifício modernista, onde estão o bar, o restaurante e uma área aberta para eventos culturais. Esse elemento será visto tanto de perto quanto de bem longe, tanto de baixo, para quem está chegando a Praça Mauá, quanto de cima, para quem está no Morro da Conceição.
APF - Profª Fanny S. - Turma B 6ºSemestre Nomes: Dayane Lemos e Vanessa O. Brazz
192 Shoreham Street é um edifício de tijolos industriais vitoriana localizado à beira da área de conservação do quarto das indústrias culturais de Sheffield.
Engenheiro Estrutural - Project Design Associates
Shoreham 192 Street
192SHOREHAMSTREET
O desenvolvimento completo busca reabilitar o edifício, uma vez redundante, comemorar seu patrimônio industrial.
E assim, torná-lo relevante para o seu
recém-vibrante contexto.
Valor do contrato: £ 1,300,000 Área interna bruta: 1.000 m2
Shoreham Street
O edifício não está listado como patrimônio, mas é considerado localmente significativo.
Project Orange 2012 A intervenção:
192 Shoreham Street
Inglaterra
Em resumo era fornecer um uso misto, combinando um restaurante / bar desejável de dupla altura dentro da casca original (capitalizando o caráter industrial bruto do prédio existente) com as unidades duplex duplex estúdio. Estes são acomodados em uma extensão ascendente do edifício existente em um volume contrastante mas complementar, substituindo o telhado original. A nova extensão é contemporânea mas lacônica em forma e uma evocação abstrata das telhados industriais que costumavam dominar esta parte da cidade. É de natureza parasitária, envolvendo-se com a estrutura do hospedeiro em alguns locais. O novo perfil do telhado cria perfis de varredura dramáticos no novo alojamento, um dinamismo de seção que deve ser reforçado pelo uso de volumes de altura dupla nas unidades duplex criadas. A proposta destina-se a melhorar o edifício existente e a criar um marco impressionante na estrada de circunvalação interna; Um símbolo do passado da área e suas aspirações para o futuro.
Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo
192SHOREHAMSTREET
MatériaApresentaçãoeFinalização
2017SEXTOPERÍODO
PROFESSORAFANNY
FABIANERANGEL LIGIAJAGOSICH
Informações Úteis Plantas
Links Úteis:
Imagens:
Informações extras:
http://www.archdaily.co m/214007/shoreham-str eet-project-orange
http://www.plataformaar quitectura.cl/cl/02-14367 7/shoreham-street-projec t-orange/512d2295b3fc4 b11a700f170-shorehamstreet-project-orange-ima gen
Arquiteto: Projeto Orange Cliente: Neaversons Engenheiro Estrutural: Project Design Associates Engenheiro de serviços: Harkel Building Services Empreiteiro: JP Mooney Valor do contrato: £ 1,300,000 Data de conclusão: abril de 2012 Área interna bruta: 1.000 m2
http://aasarchitecture.co m/2013/04/shoreham-str eet-by-project-orange.htm l https://www.e-architect.c o.uk/leeds/shoreham-str eet-sheffield http://www.ajbuildingslib rary.co.uk/projects/displa y/id/6604
http://www.plataformaar quitectura.cl/cl/02-14367 7/shoreham-street-projec t-orange/512d225fb3fc4 b11a700f168-shorehamstreet-project-orange-ima gen
192 Shoreham Street, Inglaterra
ZAHA HADID NA BÉLGICA
A intervenção no Edifício no Porto de Antuérpia, renova e amplia uma estação de bombeiros abandonada. Catharine Luzie Heloisa Teixeira
A intervenção no edifício do Porto
Histórico
em
Antuérpia,
estação
de
renova
e
bombeiros
amplia
uma
abandonada,
tornando-a uma nova sede em 2007, alojando
em
conjunto
funcionários
trabalhavam
cerca
que
em
de
500
anteriormente
escritórios
separados
espalhados pela cidade por conta de seu pequeno porte. Com 12 km de cais, o porto de Antuérpia é o segundo maior da Europa, servindo
15.000
navios
comerciais
e
60.000 balsas fluviais a cada ano. O terreno oferecia benefícios significativos de uma construção sustentável, facilitando a chegada dos materiais e componentes de construção pela água, cumprindo as metas ecológicas do porto. O
departamento
do
governo
flamengo da arquitetura, juntamente com as autoridades da cidade e do porto, organizaram um concurso de arquitetura para
a
nova
sede.
A
estação
de
bombeiros em desuso foi integrada ao novo
projeto.
Para
atender
o
porto
em expansão, a antiga estação contou com uma mudança de uso para garantir sua preservação. Segundo o presidente do Porto de Antuérpia, Marc Van Peel, houve apenas uma regra estabelecida no concurso: que o edifício original fosse preservado. Todos os candidatos optaram por uma estrutura moderna acima do edifício original. Todos eles combinaram o novo com o antigo, mas o projeto de Zaha Hadid Architects foi o mais brilhante.
Intervenção
Fig. 1 A criação de Zaha é uma extensão elevada, um volume que "flutua" acima do antigo edifício, respeitando cada uma das antigas fachadas. Como a proa de um navio, a nova
extensão aponta para o rio Scheldt, conectando o edifício com o rio onde Antuérpia foi fundada. Essa percepção de um volume transparente cria a aparência brilhante
e
reinterpreta
apelido
de
Antuérpia como a cidade dos diamantes (Fig.2). Fig. 2
Na intervenção, Zaha desenvolveu um
projeto
sustentável
energeticamente,
e
atingindo
eficiente a
meta
ecológica, integrando o edifício histórico protegido a elevados padrões de design sustentável. A
obra
possui
uma
superfície
envidraçada e ondulada que reflete os tons e cores do céu da cidade. As faces triangulares em cada extremidade do edifício, da forma como são colocadas, provocam uma sensação de curvas (Fig.1, 2). As mesmas proporcionam a incidência de luz natural controlada com alguns
triângulos
transparentes,
opacos
além
de
e
outros
proporcionar
uma vista panorâmica do rio e da cidade. Esta mistura garante luz solar suficiente no interior do edifício, ao mesmo tempo em que controla a carga solar Fig. 3
para
garantir
condições
de
trabalho ideais.
Devido à sua localização cercada por água, as quatro fachadas do edifício são consideradas de igual importância sem
a
existência
de
uma
fachada
principal. O pátio central da antiga estação de
bombeiros
foi
fechado
com
um
telhado de vidro (Fig.3) e é transformado na principal área de recepção para o novo Porto. Os visitantes tem acesso livre a sala de leitura e a biblioteca, a qual foi restaurada e a circulação vertical é feita através do pilar principal (Fig.4). Fig. 4
"O estilo arquitetônico do edifício original,
uma réplica da antiga Hansa House, lembra o século XVI de Antuérpia, "o século de ouro ". Mas agora, acima deste original, uma
estrutura
contemporânea
em
vidro brilhante foi construída, e, estou certo de que ela representa um novo século de ouro para Antuérpia. "
Marc Van Peel
Ficha Técnica Arquitetos: Zaha Hadid Architects Projeto: Zaha Hadid e Patrik Schumacher Localização: Antuérpia, Bélgica Ano: 2016 Área: 12800 m²
Referências Bibliográficas Imagens e conteúdo: Archdaily.com Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo – Turma B Catharine Luzie Heloisa Teixeira Apresentação e Finalização Profª Fanny Schroeder.
MUSEU DAS MINAS E DOS METAIS
PAULO E PEDRO MENDES DA ROCHA
A PRAÇA
A Praça da Liberdade foi concebida no final
João Pinheiro que chega até o Palácio por
do século XIX com características especiais
meio de um caminho de palmeiras imperiais.
para abrigar a sede do executivo. Com sua implantação sobre uma colina teve a
O
intenção de valorizar o poder civil.
Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
conjunto
foi
(IEPHA), em 1977.
O sistema urbanístico da praça tem a forma semelhante a um tridente, tendo o Palácio da Liberdade como ponto de encontro das grandes avenidas: Brasil, Bias Fortes e, a central
2
tombado
pelo Instituto
O PRÉDIO ROSA
engenheiro
Para que o abrigasse, foi feito um processo
pernambucano José de Magalhães para ser
detalhado de restauro do antigo edifício. A
a Secretaria do Interior, foi inaugurado em
paredes
1897 juntamente com a Praça da Liberdade
restauradas da mesma maneira com que
com seu estilo eclético com elementos
foram pintadas na época, desde a tinta até
neoclássicos, assim como todo o complexo
as técnicas de pintura. Já as internas, com a
da praça.
técnica de prospecção, foram encontradas
Conhecido como prédio rosa, em 1930,
com até nove camadas de tintas sobre a
passou a abrigar a Secretaria da Educação.
pintura
Permanecendo assim até a década de 90,
também com mesma técnica da época.
quando integrou também o Centro de
Houve a restauração de toda a parte de
Referência do Professor e o Museu da
madeira (pisos, forro, portas e janelas) por
Escola. Após a transferência da sede de
terem
secretarias
inadequadas conforme o tempo, assim
O
prédio
projetado
do
estado
pelo
para
a
cidade
externas
de
fachada
original, e assim
sido
cuidadas
foi restaurada
com
como os elementos em metal.
administrativa, o prédio passou então a abrigar o Museu de Minas e do Metal.
3
foram
técnicas
A PROPOSTA O convite para a execução do projeto, veio pouco antes de Paulo Mendes da Rocha ser contemplado com o Pritzker, em 2006, já que não havia nenhuma obra dele no estado de Minas Gerais. A principal exigência
da intervenção era
acrescentar à edificação um sistema de circulação
eficiente
para
receber
um
grande número de visitantes, além do acréscimo de um anexo.
4
A INTERVENÇÃO Parte da intervenção feita na década de 60 foi removida e em seu lugar foi implantado um volume cego, anexo, composto de chapas metálicas vermelhas com estrutura independente do prédio tombado.
O
pavimento
novo,
em
forma
de
U,
envolveu o vazio existente entre o edifício histórico e seu anexo. A conexão criou uma galeria que se junta aos salões expositivos do prédio antigo. Foram agregados ao bloco
contemporâneo
dois
volumes
de vidro laminado que equacionam a circulação de visitantes. O primeiro, que contém um elevador para passageiros e cargas, fica no extremo norte da edificação; o outro abriga a escada. Em seu interior o grande vazio central de pé direito triplo chama a atenção A cobertura envidraçada dessa área, é feita com o emprego
de
uma
estrutura
metálica
de vigas-calha de seção V e de vidros transparentes, para solucionar o problema de falta de iluminação interna.
5
Centro Universitário Senac – Santo Amaro Arquitetura e Urbanismo | 6º Semestre | Turma B Jessica Pelegrinelle | Mariana Mosca
Referências Bibliográficas MELENDEZ, Adilson. Publicação original em Projeto Design, Edição 366, 2010. <arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/paulomendes-rocha-pedro-mendes-rocha-museu-belohorizonte-13-10-2010> Blog Coleção de Figurinhas, 2012. <arqfigurinhas.blogspot.com.br/2012/03/circuitocultural-praca-da-liberdade.html> Site do Museu MM Gerdau <mmgerdau.org.br/explore-o-museu/o-predio-rosa>
Imagens (Pág. 1)
www.arqbh.com.br/2011/01/museu-das-minas-e-dometal.html
(Pág. 3) www.e2fotografia.com/portfolio/arquitetura-einteriores/68242-museu-das-minas-e-do-metal-gerdau (Pág. 4) www.agenciaminas.noticiasantigas.mg.gov.br/notici as/museu-das-minas-e-do-metal-comemoraaniversario-com-concurso-virtual-e-atividadesespeciais (Pág. 5) circuitoculturalliberdade.com.br/plus/modulos/listas/? tac=espaco&id=10#/informacao
6
PINACOTECA DO ESTADO Restauro e Intervenções
O edifício foi projetado pelo Arquiteto Ramos de Azevedo no século XIX, para ser um Liceu de Artes e Ofícios, mas nunca foi totalmente concluído. Em 1905 foram feitas as primeiras obras de adaptação para receber as primeiras coleções de quadros de propriedade do Estado, passando a constituir a Pinacoteca.
O projeto de restauro foi realizado por Paulo Mendes da Rocha, que procurou resolver problemas como umidade, que degradava as paredes de tijolo de barro, a distribuição das áreas de exposições espalhadas por inúmeras salas e o plano de acesso, que ficou comprometido, devido às transformações urbanas na região.
Intervenção A intervenção de Paulo Mendes da Rocha, que teve início em 1993 e término em 1998, teve como função adequar-se à novas necessidades para assim abrigar definitivamente a Pinacoteca de São Paulo e valorizar os elementos que o projeto invoca, surgido a partir de um enfrentamento com o presente e que nos faz contemplar a arquitetura do passado. Duas intervenções ficaram bem evidentes na reforma do edifício. Primeiro, a colocação de claraboias planas em estrutura metálica reticular e vidros laminados, que são apoiadas na estrutura de alvenaria. Desta forma, os espaços de exposições foram triplicados e dotados, agora, de muito mais luz natural. As esquadrias de que vedavam estes poços foram retiradas, deixando seus vãos abertos, a fim de criar transparência e facilitar a perspectiva através dos ambientes. Outra ação, resultado desta primeira, foi a criação de um novo eixo de circulação, na longitudinal, que mudou o acesso principal do edifício para a Praça da Luz, retirando-o da Avenida Tiradentes, onde o intenso tráfego e o estrangulamento da avenida afetavam o contato do edifício com a cidade. Para concretizar a inversão foram feitas passarelas metálicas que cruzam os pátios internos em dois níveis, trazendo fluidez e vida ao espaço.
O deslocamento do acesso permitiu também a criação de um belvedere, uma varanda metálica colocada onde antes havia a escadaria principal, debruçada sobre a Avenida Tiradentes. Esta varanda aproveita o antigo hall de entrada como um espaço alternativo de exposições, onde as pessoas podem reunir-se ou parar para observar a espacialidade da cidade. Paulo Mendes da Rocha justifica a decisão dizendo que "achava aquela escada mal-ajambrada, muito dura, muito íngreme, e o espaço de recepção era quase nulo. A escada precipitava-se sobre a avenida, que foi se encolhendo. O acolhimento ficava prejudicado, porque a circulação não fluía“. Também foi criada, no octógono central, uma laje intermediária que possibilitou a criação de um auditório com cerca de 150 lugares, destinado a cursos, cinema, peças de teatro e outros eventos. Além do auditório, neste pavimento inferior localizam-se serviços gerais da Pinacoteca, como depósitos, oficinas e dependências para funcionários. No primeiro pavimento, o espaço é reservado às exposições temporárias e, no segundo, à exposição do fixa do acervo da Pinacoteca. Nos pavimentos superiores do edifício, os caixilhos foram substituídos por chapas metálicas, criando um contraponto com o tijolo de barro sem revestimento das paredes externas do edifício.
O uso de novos materiais (aço e vidro) aliados aos tijolos da alvenaria da estrutura neoclássica resultam uma espécie de “colagem” do novo e do velho forma uma configuração harmônica sem simular e confundir. O efeito desta adaptação contemporânea é uma construção originalmente mantida como estrutura com alterações na personalidade do edifício. Diferente de métodos habituais de intervenção, que preferem manter ingenuamente o estilo do que atentar à real importância do edifício, Paulo Mendes da Rocha segue autêntico e reponde com elegância e simplicidade através de uma intervenção livre de qualquer romantismo pelo antigo uso como Liceu de Artes e Ofícios e cria outros estímulos à sensibilidade da arquitetura.
Preservação A Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da cidade de São Paulo, tendo como missão construir, ampliar e comunicar um acervo museológico e bibliográfico de artes visuais, por artistas brasileiros ou relacionado com a cultura brasileira, seus edifícios e memórias, visando o aprimoramento da experiência do público com as artes visuais. O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência de 20 obras do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Seu edifício apresenta o estilo neorrenascentista, consequentemente dando origem a edificações ecléticas, estando atrelado a arquitetura historicista, tipologia que se adequa aos edifícios oficiais, estando ligada a tradição arquitetônica da Beaux-Arts parisiense, imaginada como um monumento. O prédio é formado por três pavimentos, com dois pátios internos para garantir ventilação e iluminação. No primeiro piso, no centro localiza-se o saguão central, com altíssimo pé-direito e janelas voltadas para o interior. O edifício nunca foi concluído, como mostram os tijolos expostos e a ausência visível de uma cúpula, que constava no projeto original.
ARQUITETURA E URBANISMO - CENTRO UNIVERSITĂ RIO SENAC Alana Vilela de Simoni Jonathan Porto de Oliveira Renan Fernandes Jarandilha Sophie Frederic Soares Prof.: Fanny Schroeder FONTES BIBLIOGRĂ FICAS: http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha Data de Acesso: 07/09/17 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951 Data de Acesso: 07/09/17 http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/paulo-mendes-da-rocha_/pinacoteca-de-sao-paulo/3010 Data de Acesso: 07/09/17 http://pinacoteca.org.br/ Data de Acesso: 07/09/17 FONTE DAS IMAGENS: 1. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740ca77e58ece6ec9000062-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 2. http://concid.blogspot.com.br/2008/11/ramos-de-azevedo.html 3. http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/art-et-decor/2016/05/paulo-mendes-da-rocha-conquista-leao-de-ouro-da-bienal-de-veneza-por-sua-trajetoria-naarquitetura/ 4. http://http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740ca63e58ece6ec9000061-pinacoteca-do-estado-desao-paulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 5. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740ca50e58ece6ec9000060-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 6. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740c9ace58ecee2f800006f-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 7. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740cac6e58ecee2f8000077-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 8. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740ca42e58ecee2f8000074-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 9. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740caa7e58ecee2f8000076-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 10. http://noticias.arq.com.mx/Detalles/21874.html 11. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740c9cfe58ecee2f8000070-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto 12. http://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740cad5e58ece6ec9000065-pinacoteca-do-estado-de-saopaulo-paulo-mendes-da-rocha-foto