Semestrário 2019 | 01 - v. 4 n. 8 - 2019

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Centro Universitรกrio Senac

V. 4, N. 3 - 2019

// 2019 _ 01

> bAU .sen ac


Centro Universitário Senac, ARQLAB Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Volume 4 número 3 - Semestrário BAU SENAC 2019 | 1 / ARQLAB. Centro Universitário Senac - São Paulo (SP), 2019. 154 f.: il. color. ISSN: xxxx-xxxx Editores: Ricardo Luis Silva, Valéria Cássia dos Santos Fialho Registros acadêmicos (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2019.

BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC REVISTAS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO v. 4 n. 3 - SEMESTRÁRIO 2019 | 1 REGISTRO DE DISCIPLINAS FICHA TÉCNICA: Coordenação de curso: Prof. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho Coordenação e edição do Semestrário : Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Produção e organização: ARQLAB Projeto gráfico: Discentes Gabriel Serra Rodrigues e Natasha Venegas

corpo técnico <

1. Divulgação Acadêmica 2. Produção discente 3. Anuário 4. Graduação 5. Arquitetura e Urbanismo I. Silva, Ricardo Luis (ed.) II. Fialho, Valéria Cássia dos Santos (ed.) III. Título


> corpo docente

// 2019 _ 01

Ms. Ana Carolina (Nina) Mendes Esp. Artur Katchborian Drª. Beatriz Kara Ms. Caio Faggin Ms. Carlos Ferrata Ms. Carlos Medeiros Ms. Dani Hirano Dr. Fabio Robba Dr. Felipe Noto Dr. Gabriel Pedrosa Ms. João Yamamoto Drª. Jordana Zola Drª. Katia Pestana Ms. Lázaro Moura Ms. Marcella Ocke Dr. Marcelo Suzuki Ms. Marcelo Ursini Ms. Maria Stella Tedesco Ms. Mauricio Petrosino Ms. Moracy Amaral Drª. Myrna Nascimento Ms. Nathalia Cunha Dr. Nelson Urssi Dr. Paulo Barreto Ms. Paulo Magri Ms. Ralf Flôres Dr. Ricardo Dualde Dr. Ricardo Silva Ms. Ricardo Wagner Ms. Rita Canutti Dra. Rosa Cohen Dr. Sérgio Matera Drª. Valéria Fialho Esp. Vinícius Fragata Dr. Walter Galvão



> editorial

Para iniciar as tratativas da comemoração dos 10 anos do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Senac, a ser celebrado em 2020, adotamos uma nova forma de apresentar e organizar o material produzido durante o semestre letivo dentro desta 8ª edição da revista Semestrário BAU Senac. Além de ser parte de nossas diretrizes institucionais e dos novos instrumentos de avaliação do MEC, esta revista, produzida pelo Laboratório de Arquitetura - ARQLAB, agora apresenta o resultado das disciplinas oferecidas entre fevereiro e junho de 2019 (2019|1) num formato mais enxuto, indiciário, panorâmico. Assim, o Semestrário ganha espaço para apresentar outras atividades desenvolvidas não necessariamente dentro das componentes curriculares regulares. Essas experiências foram agrupadas numa nova sessão da revista, intitulada Atividades Peculiares. Cada uma delas, 5 nessa edição, foram editadas, formatadas e diagramadas de uma forma específica e pelos próprios autores da atividade, estabelecendo seu caráter peculiar e individualizado. Que os registros apresentados levantem questões e reflexões para os próximos passos de nosso processo de formação. Os editores

// Nota sobre as imagens: As figuras de referência das disciplinas são de domínio público e os registros dos trabalhos e atividades foram cedidos pelos autores (alunos e professores).


> índice

1º período (matutino e noturno) Construção Geométrica da Forma Desenho de Observação Física Aplicada à Arquitetura História da Arte (matutino) História da Arte (noturno) Plástica e Expressão (matutino) Plástica e Expressão (noturno) Projeto de Arquitetura: Abrigo (matutino) Projeto de Arquitetura: Abrigo (noturno) Projeto Integrador 1: Teorias de Cidade 2º período Antropologia e Sociologia Urbanas Tecnologia da construção: Canteiro Experimental Desenho Técnico Aplicado ao Projeto Fundamentos do Urbanismo História da Arquitetura e da Cidade Materiais e Processos de Modelagem Projeto de Arquitetura: Habitação Unifamiliar Projeto Integrador 2: Espaços Públicos 3º período

08_ _

20_ _

30_ _

Computação Gráfica Aplicada: Representação Bidimensional Desenho do Objeto: Mobiliário e Interiores Desenho Urbano: Loteamento História da Arquitetura Moderna Projeto de Arquitetura: Habitação Multifamiliar Projeto Integrador 3: Leituras Urbanas Resistência dos Materiais aplicada às Construções Topografia, Cartografia e Geoprocessamento 4º período

40_ _ Arquitetura Brasileira Computação Gráfica Aplicada: Representação Tridimensional Desenho do Objeto: Mobiliário Urbano Desenho Urbano: Bairro Modelos Tridimensionais Aplicados ao Projeto Projeto de Arquitetura: Escola Projeto Integrador 4: Utopias Urbanas Sistemas Estruturais

5º período Apresentação e Finalização Arquitetura Contemporânea Conforto Ambiental Desenho Urbano: Operações Urbanas Mecânica dos Solos e Fundações Paisagismo: Parque Local Projeto de Arquitetura: Equipamento Cultural Projeto Integrador 5: Patrimônio_ Teorias e Conceitos

50_ _


7º período Atelier de Modelagem Cenografia Instalações Prediais: Elétrica Instalações Prediais: Hidráulica Planejamento Urbano: Regional Projeto Espaço Objeto Projeto de Arquitetura: Edifício Multifunção Projeto Integrador 7: Fluxos_ Mobilidade 8º período Cenografia Desenho Urbano: Políticas Públicas Ética e Legislação Gestão e Viabilidade Projeto de Arquitetura: Infraestrutura Projeto Espaço Objeto Projeto Interativo 8: Fluxos 9º período Eletiva 1: Concepção Estrutural em Arquitetura Eletiva 2: Desenvolvimento Sustentável Trabalho de Conclusão de Curso 1 10º período

60_ _

70_ _

80_ _

86_ _ Eletiva 3: Imagem Fotografia e Arquitetura Eletiva 4: Projeto Arquitetônico: da concepção ao mercado Pesquisa Aplicada Trabalho de Conclusão de Curso 2

// atividades peculiares ARCO/LAR: Projetos de Extensão Universitária Caminhadas PIs: Aulas Peripatéticas na Cidade PADU 4sem Semana do Urbanismo: Evento JUNTOS Viagem de Estudos: Cidades Históricas de MG

96_ _

102_ _ 128_ _ 134_ _ 140_ _


0

//


/ >

CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA da

> DESENHO observação

de

aplicada

>

à

forma

> FÍSICA arquitetura >

HISTÓRIA da

arte

> PLÁSTICA e expressão

PROJETO DE ARQUITETURA: >

abrigo

PROJETO INTEGRADOR 1: teorias

de

cidade

matutino e noturno

período


10 _

>CONSTRUÇÃO geométrica da forma

prof. ms. dani hirano //

// painel: ana paula savicius //david samir moraes // elisabeth sinto // giovanna yumi hasimoto //raul emanuel scanavino //

Através de diferentes exercícios projetuais para concepção do espaço e da forma, foram ensinadas metodologias e técnicas relacionando as diferentes ferramentas de construção. Integrada à disciplina de Projeto de arquitetura e a algumas etapas de outras disciplinas como desenho de observação e também física aplicada, os alunos foram capacitados a construírem com ferramentas projetuais; ora analógicas com desenhos a mão livre, maquete física e desenhos técnicos e ora digitais com uso do software Sketchup, para capacitação e melhor compreensão de como um objeto arquitetônico pode ser precisamente geometrizado. São também lecionados conceitos teóricos (matemática, geometria, antropometria, ergonomia, escala e proporcionalidade na concepção espacial), sempre através de um exercício prático relacionados a referências de obras e objetos arquitetônicos pré-existentes e icônicos, para uma ampliação do conhecimento técnico, tendo também uma melhor compreensão e consequentemente produção de espaços e objetos arquitetônicos.


11 _

>DESENHO de observação

prof. ms. lazaro elizeu moura //

// trabalho de beatriz bezerra silva //

Aulas com exercícios práticos e experimentais abordando recursos gráficos do desenho, bem como, atividades com outros materiais. Os alunos são incentivados a utilizar o repertório do desenho de observação, como meio para exporem suas capacidades técnicas, também, aprimorar a forma em compreender e interpretar as propostas relacionadas aos princípios da disciplina. As aulas apresentam metodologias que auxiliam a representação de formas tridimensionais em planos bidimensionais a partir de desenhos, colagens, imagens fotográficas e aquarelas. Todas as atividades são orientadas pelo professor, desafiando os alunos a exporem seus potenciais criativos em propostas que discutem a composição, os planos, os ângulos, as proporções e as volumetrias. Aulas tradicionais em salas, em ambientes do Campus e em espaços abertos. O componente curricular incentiva reflexões acerca das ideias expressas em diferentes linguagens gráficas, aumentando a faculdade em absorver a essência dos conceitos expostos. A imagem referência exemplifica uma leitura sobre a Arquitetura e a História da Arte. Neste exercício o desenho torna-se, não a observação do monumento histórico, no entanto, a tradução de um pensamento sobre cultura, poesia e estética. Entre trabalhos de representação e interpretação os alunos constroem uma trilha, que os direciona para as demais atividades do curso, mostrando a linguagem visual enquanto meio de contemplação e amadurecimento acadêmico.


12 _

>FÍSICA aplicada à arquitetura

prof. ms. paulo h. gomes magri //

// Lívia Esteves; Matheus Michelato; Raul Scanavino; Reynaldo Sampaio; Victoria Ferraz //

Aplica os conceitos básicos da física aos elementos arquitetônicos e formadores do espaço. Desenvolve a compreensão das questões estruturais e comportamento dos materiais, paralelos à percepção espacial e as características inerentes à sua concepção. Aborda os temas da física relativos à construção e o rebatimento dos conceitos na melhoria do seu desempenho construtivo. A disciplina aborda as propriedades mecânicas e deformações em diversos materiais, criando um repertório formal para execução de projetos estruturais, proporcionando aos alunos as informações básicas para projetos de arquitetura que podem utilizar estruturas metálicas, um prédimensionamento das estruturas e uma maior compreensão da interface das estruturas e da arquitetura numa edificação. Foram aplicados três exercícios para que os alunos pudessem perceber, por meio de observação em equipamentos específicos a aplicação de forças em diferentes amostras de materiais e o comportamento estrutural de peças em treliça plana e espacial e aspectos pertinentes às deformações e propriedades desses materiais.


// matutino

13 _

>HISTÓRIA da arte

profa. dra. myrna de arruda nascimento //

// victória ferraz //

A disciplina História da Arte adota algumas dinâmicas de avaliação que convidam os alunos a refletir sobre os conteúdos e informações trabalhados e discutidos no semestre, através da produção de material organizado e editado por eles. O caderno digital elaborado individualmente pelos alunos oferece a oportunidade de exercitarem sínteses e estabelecerem correlações entre: o aprendizado da História da Arte, a formação em Arquitetura e Urbanismo e Design Gráfico (no ano de 2019 houve integração entre os dois cursos), e os acontecimentos contemporâneos que evocam referências estudadas durante o semestre. Acima apresentamos uma das imagens produzidas por aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo, Victoria T. Ferraz, apresentada em seu caderno digital, que se refere às Vanguardas e ao Movimento Moderno, e ao período do surgimento da escola Bauhaus, pioneira no ensino integrado de Design, Arquitetura e Arte, cujo centenário é celebrado em 2019, e cuja influência os alunos buscaram flagrar na Arquitetura Contemporânea.


14 _

>HISTÓRIA da arte // noturno

prof. dr. gabriel pedrosa pedro //

// obras-índice, na sequência das aulas expositivas: 1 - fonte (1917), marcel duchamp; 2 - latas de sopa campbell (1962), andy warhol; 3 - a traição das imagens (1929), rené magritte; 4 - guernica (1937), pablo picasso; 5 - estudo sobre o retrato do papa inocêncio x, de velázquez (1953), francis bacon; 6 - ritmo de outono (1950), jackson pollock; 7 - composição com grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul (1921), piet mondrian; 8 - bichos (série, 1960-1965), lygia clark; 9 - tropicália (1967), hélio oiticica; 10 - experiência nº3 (1956), flávio de carvalho //

Nesta primeira edição da disciplina de história da arte no curso noturno, optou-se, em lugar da sequência cronológica, por estruturar o curso em aulas temáticas: incertezas; as coisas mesmas (mesmo?); narrativas(quase) sem palavras; discurso; maneiras; gestos; forma pura, pura forma; movimento; espaço; e o teatro do mundo. partindo de uma obra das vanguardas ou das neo-vanguardas do século xx, cada uma destas aulas transitava livre e ensaisticamente da antiguidade à arte contemporânea, buscando a genealogia e os desdobramentos destes pontos de partida, para assim construir uma visão sobre o tema geral. Paralelamente, os alunos realizaram seminários sobre a produção de artistas brasileiros contemporâneos, pesquisa que, numa leitura comparada com o material das aulas expositivas, constituiu a base da avaliação final.


// matutino

profa. dra. valeria dos santos fialho // prof. dr. paulo de tarso barreto //

// alunos montando exposição de trabalhos no campus //

A disciplina desenvolve atividades voltadas ao domínio da linguagem e experimental da atividade artística como subsídio ao processo criativo. Visa tratar, por seu caráter lúdico, questões de desinibição e de expressão a partir da utilização de técnicas aplicadas nas artes plásticas. Neste semestre os alunos desenvolveram: - desenhos livres no ateliê e pelo Campus - desenhos de modelo vivo - exercícios de tradução e composição - experimentos com cores - xilogravuras

15 _

>PLÁSTICA e expressão


16 _

>PLÁSTICA e expressão // noturno

prof. esp. vinicius fragata helena //

// xilogravura de lívio abramo - operário, 1935 //

A disciplina desenvolve atividades voltadas ao domínio da linguagem experimental da atividade artística como subsídio ao processo criativo. Visa tratar, por seu caráter lúdico, questões de desinibição e de expressão a partir da utilização de técnicas aplicadas nas artes plásticas.


// matutino

17 _

>PROJETO DE ARQUITETURA: abrigo

prof. ms. moracy amaral e almeida //

// maquete final da espacialidade livre //

A disciplina de introdução ao curso de Projeto está estruturada na prática de projeto através de estudos volumétricos e seus processos de projeto, dividida em dois exercícios principais: espacialidade e abrigo. O exercício de espacialidade busca uma reflexão do processo de projeto através do desenvolvimento de um projeto de espacialidade livre e suas relações com o corpo humano. As etapas do exercício estão divididas em: EX.1 – espaço em corte / diagrama do cheio e do vazio; EX.2 – maquete do espaço vazio em papelão, EX.3 – maquete do espaço vazio em argila, EX.4 – molde do espaço cheio em papelão, EX.5 – maquete da espacialidade em gesso. O exercício do abrigo propõe o desenvolvimento do estudo, buscando desenvolver as relações entre: proposta inicial e revisão de projeto, detalhes de ligação e materialidade, planejamento de montagem e fabricação.


18 _

>PROJETO DE ARQUITETURA: abrigo

// noturno

prof. ms. caio faggin //

// um dos abrigos de papelão produzidos pelos alunos //

Nesta disciplina busca-se introduzir os alunos à prática do projeto, tendo como foco a ideia do abrigo, entendido como forma original de concepção do espaço construído. A estratégia metodológica empregada privilegia a consciência e manipulação reflexiva da materialidade, suporte físico do pensamento projetual, sem deixar de contemplar alguns dos principais aspectos da representação no âmbito do projeto. Privilegia, também, a componente experimental, investigativa e lúdica do projeto, abordando duas escalas do problema proposto. Os alunos são instados a projetar e construir um abrigo modular na escala humana, a partir da exploração das possibilidades do papelão ondulado, abordando aspectos estruturais, produtivos e construtivos do desafio proposto.


19 _

>PROJETO INTEGRADOR 1: teorias de cidade

prof. dr. ricardo luis silva //

// caderno de campo produzido em aula peripatética pelo triângulo histórico de são paulo // aluna: Mariana Tuzaki //

Dentre as dinâmicas desenvolvidas em sala de aula, debates conceituais e provoações estéticas e poéticas acerca do “olhar a cidade”, uma das atividades mais relevantes é a propoição das AULAS PERIPATÉTICAS: Caminhadas pelo espaço urbano para discussão e vivência corporal dos alunos. Nesse primeiro semestre (nas disciplinas de PI 2, PI 3 e PI 4 esse tipo de aula também ocorre) caminhamos em duas regiões centrais da cidade onde é possível vivenciar tais questões levantadas em sala de aula: o triângulo histórico e Minhocão (Elevado Costa e Silva). Em ambos os casos, desenvolvemos a atividade conjuntamente com a disciplina de Desenho de Observação.


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//


/ >

ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA

>

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: canteiro

urbanas

experimental

> DESENHO aplicado ao >

>

projeto

FUNDAMENTOS do

urbanismo

HISTÓRIA DA ARQUITETURA >

>

TÉCNICO

e

da

cidade

MATERIAIS E PROCESSOS de

modelagem

PROJETO DE ARQUITETURA: habitação

>

unifamiliar

PROJETO INTEGRADOR 2: espaços

públicos

período


22 _

>ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA urbanas

prof. ms. ralf josé castanheira flôres //

// são paulo, 2019 // carina ruiz //

Em Antropologia e Sociologia Urbanas abordamos inicialmente os principais aspectos dos campos de conhecimento que a fundamentam, tendo como ponto de referência a tríade indivíduo, sociedade e cidade em contexto histórico que recupera elementos da história urbana, do renascimento às cidades industriais até o início do século XXI. Posteriormente focamos em São Paulo, ao considerarmos a cidade estudo de caso ideal para o entendimento das dinâmicas típicas das áreas urbanas - as relações entre lugar e território; verticalização e segregação social; cidade oficial e não oficial; políticas públicas e ações privadas etc. Por fim, os alunos realizaram um pequeno ensaio fotográfico, de caráter documental, com o objetivo de identificar na cidade os elementos teóricos explorados ao longo do semestre.


23 _

>TECNOLOGIA da construção: canteiro experimental

prof. ms. carlos alberto medeiros //

// fases do exercício de concretagem //

Os alunos da disciplina Tecnologia da Construção: Canteiro Experimental do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC desenvolveram uma atividade prática de preparação e execução de concretagem para uma estrutura de laje e pilar. Inicialmente foram confeccionadas as fôrmas das estruturas e as armaduras. No canteiro experimental foi produzido o concreto na betoneira, realizado o ensaio de abatimento do concreto e feito o lançamento do concreto nas fôrmas da estrutura da laje e do pilar. Para saber a resistência a compressão do concreto foram rompidos corpos de provas e no final foi feita a desfôrma das estruturas.


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>DESENHO TÉCNICO aplicado ao projeto

prof. ms. dani hirano //

// painel: ana paula sant´ana // carina ruiz andreotti // jamilly dos santos alves // marcio martinelli // raul scanavino // vinicius portugal //

Foi desenvolvido ao longo do semestre atividades que visam não só a capacitação dos alunos a produzir o desenho técnico tal como definido nas respectivas normativas de representação do projeto, mas também na compreensão e representação dos diferentes elementos construtivos necessários para a produção de um espaço ou objeto arquitetônico. Inicialmente é ensinada e exercitada a leitura através de outros projetos arquitetônicos referenciais (casas unifamiliares brasileiras) ou mesmo sistemas construtivos consagrados (ex: sistema Dom-ino) em modelos e desenhos em planta, corte, elevação para a devida análise e compreensão de cada elementos construtivo/arquitetônico. Estes elementos tais como caixilhos, portas, elementos e aberturas zenitais, escadas e rampas, são estudados e redesenhados para a sua respectiva construção e execução de desenho técnico conforme as normas de representação gráfica vigente.


25 _

>FUNDAMENTOS do urbanismo profa. ms. rita cássia canutti//

// prancha - ciam-ix relação entre rua e a casa //

Entre os anos 1850 e 1960, grandes cidades europeias passaram por intensas e profundas transformações urbanas. Esse recorte permitiu apresentar um panorama sobre como os processos derivados da revolução industrial fomentaram diversas correntes de pensamento e variadas formas de intervenção urbana. E, a partir destas grandes transformações na sociedade e nas cidades, com suas dinâmicas próprias de crescimento e desenvolvimento outros movimentos sociais e urbanos se sucederam. Foram discutidos e analisados textos sobre os pioneiros do urbanismo; os principais planos, projetos e reflexões do urbanismo europeu no final do séc. XIX como planos de reconstrução, de ampliação, o movimento moderno; a relevância que o tema Habitação assume no começo do século XX e no período entre guerras, os avanços no planejamento urbano como instrumento de ordenamento territorial, questões que permitiram reflexões sobre os variados processos que envolveram as transformações urbanas e a atuação profissional dos principais arquitetos urbanistas de cada período.


26 _

>

HISTÓRIA da arquitetura e da cidade

profa. dra. rosa cohen //

// planta geral da cidade de paris, 1550 //

A disciplina trabalha a evolução da história da arquitetura e da cidade, seus conceitos desde a pré-história, passando por todos os momentos significativos na contextualização desta evolução. Reflete sobre as relações entre a ação projetual, materiais e procedimentos construtivos e os conceitos subjacentes a esse modo de pensar-projetar. Objetiva, ainda, problematizar a relação “presente e passado”, num processo sincrônico e diacrônico.


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>MATERIAIS E PROCESSOS de modelagem

prof. ms. moracy amaral e almeida //

// ex. 2 e 4 – maquete dos sistemas de estrutura e fechamentos //

A disciplina está estrutura em exercícios de modelagem, que integram o desenvolvimento do partido arquitetônico aos processos de síntese e linguagens tridimensionais, através dos estudos de materialidade e de suas relações com a escala humana, nos seguintes exercícios: ex01 – estudo de caso em maquete (integração com a disciplina de projeto – PA2); ex02 – maquete do sistema estrutural (concreto, madeira, metálica e alvenaria); ex03 – maquete do sistema de circulação vertical (escadas e rampas); ex04 – maquete do sistema de fechamentos (caixilhos e brises); ex05 – maquete do sistema de coberturas.


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>PROJETO DE ARQUITETURA: habitação unifamiliar

prof. dr. marcelo suzuki // prof. ms. moracy amaral e almeida //

// trecho da maquete de implantação geral //

Parte-se de uma evolução do exercício desenvolvido no semestre anterior, o “ABRIGO” expandindo para um abrigo com programa mínimo e equipado. Exercita-se assim a visualização de objetos de geometria complexa e sua representação técnica em 2D, dos padrões de medidas de equipamentos e mobiliário e da lógica de uso destes no espaço. Juntamente com a disciplina de Materiais e Processos de Modelagem – MPM – são feitas leituras de projetos relevantes da arquitetura paulistana introduzindo o debate de crítica e qualificação arquitetônica para além da noção leiga e despreparada anterior do habitar e sua construção. Soma-se às leituras as visitas técnicas, fundamentais para a percepção dos espaços arquitetônicos de obras significativas de residências unifamiliares. Por último, individualmente, desenvolve-se projetos de habitação com ênfase em sistemas estruturais e construtivos, abrangendo questões de implantação, ocupação, vizinhança, espaços externos, cheios e vazios, etc.


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>PROJETO INTEGRADOR 2: espaços públicos

prof. dr. ricardo luis silva //

// exemplo de perfil criado por grupo de alunos e alguns registros de atividades da disciplina //

Mais do que o espaço público, a vida cotidiana é o campo espaço/ temporal de realização da vida humana, e como tal é entendido e assumido nessa disciplina. É no cotidiano que encontramos os elementos desejados para a leitura proposta de Cidade e onde os estudantes encontram espaço e tempo para constituir suas apropriações. É na vida cotidiana que encontramos possibilidades reais de alteridade, onde a sociabilização e encontro com o Outro acontece, ou deveria acontecer, agenciados pelo conflito e estranhamento e não pelo apaziguamento e cordialidade. Buscam representações visuais e poéticas de temas como Cotidiano, Tempo, Apropriação, Alteridade, Comunicação, Linguagem, Público. Tais representações do que veem é transformado em registros e álbuns fotográficos ou peças audiovisuais. Todo este material é depositado em uma plataforma de compartilhamento de imagens (Instagram) em um perfil criado exclusivamente para a disciplina.


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/ >

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: representação

bidimensional

> DESENHO DO OBJETO: mobiliário e interiores >

da

>

loteamento

> HISTÓRIA arquitetura moderna

PROJETO DE ARQUITETURA: habitação

>

>

DESENHO URBANO:

multifamiliar

PROJETO INTEGRADOR 3: leituras

urbanas

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS aplicada

>

às

construções

TOPOGRAFIA, CARTOGRAFIA e

geoprocessamento

período


32 _

>COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: representação bidimensional

prof. ms. paulo h. gomes magri //

// projeto urban cottage (2016) // escritório colab architecture aluna: isabelle zanoni //

A disciplina trabalha os processos de desenho bidimensional com base nos exercícios desenvolvidos nos componentes de projeto. Aborda as possibilidades de parametrização do desenho conferindo agilidade e precisão na execução de projetos. Utiliza os recursos de computação gráfica para desenvolver e apresentar projetos. As aulas discorrem baseadas em uma planta pré-selecionada de um projeto publicado, alterando-se o desenho a cada semestre, aplicando recursos de computação gráfica para viabilizar a execução do desenho com uso de ferramentas de parametrização, definição de atributos e pela inserção e criação de blocos, além das ferramentas comuns de desenho bidimensional, preparando os alunos para atuação em escritórios de arquitetura como desenhistas. A proposta visa a execução da planta de arquitetura, planta executiva, elevações e cortes.


prof. dr. gabriel pedrosa pedro // prof. ms. joão amaral yamamoto //

// entregas dos exercícios 1 (encaixes), 2 (dobras) e 3 (estruturas lineares) //

Com a disciplina desenho do objeto – mobiliário e interiores, buscase construir a noção de que a linguagem do projeto se estrutura sobre a sintaxe dos materiais que emprega, criando, a partir de suas potências e limitações, as características formais e funcionais dos objetos construídos. Para isso, as propostas são elaboradas a partir de modelos físicos em escala. Na etapa inicial, trabalhamos com a experimentação de uma lógica construtiva dada (encaixes de planos rígidos – placas). A seguir, as peças obtidas são traduzidas para outros modos de construção (planos dobrados – chapas, e estruturas lineares – tubos), complexificando o raciocínio de projeto, que deve conservar um diálogo formal entre os três objetos, respeitando e explorando, porém, a especificidade de cada material e técnica.

33 _

>DESENHO DO OBJETO: mobiliário e interiores


34 _

>DESENHO URBANO: loteamento

profa. dra. jordana alca barbosa zola // prof. dr. felipe de souza noto //

// quarteirão com configuração atual e proposta de reestruturação // alunos: aldo otávio // ana dourado //bruna bernardes // charles santos // joão pedro lima // lucas paiva // matheus aith //

A disciplina Desenho Urbano Loteamento inaugura a sequência das disciplinas de projeto na escala da cidade e tem o objetivo de desenvolver a capacidade de análise e proposição no meio urbano. O curso tem uma etapa inicial que explora as características morfológicas das cidade de São Paulo, destacando os conceitos e elementos da escala urbana: parâmetros urbanísticos, tecido urbano, sistema viário, padrões de ocupação, adequação ao meio físico, densidade e tipologias edificadas. As visitas de campo são um recurso bastante explorado, procurando evidenciar, no espaço construído, a aplicação dos conceitos discutidos em sala de aula. Os diferentes tipos de ocupação urbana, seus parâmetros urbanísticos e tipologias são analisados e, ao final, os alunos devem apresentar uma proposta de reestruturação espacial de um quarteirão estudado, obedecendo aos mesmos índices existentes. O resultado é o projeto de uma nova ocupação, de acordo com as intenções urbanísticas e espaciais dos alunos, que investigam formas alternativas de construção e percepção do espaço urbano.


35 _

da

>HISTÓRIA arquitetura moderna

profa. dra. rosa cohen //

// cartaz do 7º congresso internacional de arquitetura moderna, CIAM_1949 //

A disciplina de História da Arquitetura Moderna aborda os problemas decorrentes da Revolução Industrial e o Plano de Paris, além das diversas vertentes do movimento moderno de arquitetura, liderados por Le Corbusier, Walter Gropius, Alvar Aalto, Frank Lloyd Wrigtht e Mies van der Rohe. Discute também a arquitetura moderna no contexto da sociedade industrial e do pós 2a Guerra Mundial. Os alunos são colocados à refletir e estudar as propostas do CIAMS e, em especial, o estudo da Carta de Atenas, problematizando, por meio da ação projetual experimental, as relações materiais e procedimentos construtivos.


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>PROJETO DE ARQUITETURA: habitação multifamiliar

profa. dra. katia bomfim pestana // prof. ms. carlos augusto ferrata //

// maquete desenvolvida durante o semestre //

HABITAÇÃO JARDIM ANHANGUERA – ZONA SUL – SP A disciplina deste semestre propõe, como exercício, o projeto de um edifício de habitação multifamiliar, pensado para que os alunos possam desenvolver, passo a passo, os vários aspectos que envolvem a elaboração de um projeto. Introduz questões urbanas, de modulação e racionalização da construção, investigando as relações de circulação entre os espaços coletivos e as unidades habitacionais. O edifício multifamiliar proposto estabeleceu três tipologias de apartamentos com metragens distintas de 30, 60 e 90m2, de modo a trabalhar os elementos construtivos e constitutivos da construção de forma modular e flexível. Foram pautadas duas proposições básicas: de um lado, a integração da disciplina de Projeto Arquitetônico com a de Topografia, motivando os alunos à pesquisa de alternativas diversas de implantação e de desenho do térreo e, por outro lado, a ampliação do repertório arquitetônico no âmbito das habitações multifamiliares.


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>PROJETO INTEGRADOR 3: leituras urbanas

prof. dr. ricardo luis silva //

// cartografias da bela vista // Todos os nomes e percurso // alunos: bárbara giacchetto // ewerton suenaga // henrique rabelo // raquel sousa // samanta arissa //

“O mapa não reproduz um inconsciente fechado sobre ele mesmo, ele o constrói. Ele contribui para a conexão dos campos, para o desbloqueio dos corpos sem órgãos, para sua abertura máxima sobre um plano de consistência. Ele faz parte do rizoma. O mapa é aberto, é conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível, suscetível de receber modificações constantemente. Ele pode ser rasgado, revertido, adaptar-se a montagens de qualquer natureza, ser preparado por um indivíduo, um grupo, uma formação social. Pode-se desenhá-lo numa parede, concebê-lo como obra de arte, construí-lo como uma ação política ou como uma meditação.” (DELEUZE, GUATTARI, 1995, p. 22)


38 _

>RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS aplicada às construções

prof. ms. carlos alberto medeiros //

// interface de teste do programa ROBOT //

Os alunos da disciplina Resistência dos Materiais Aplicada às Construções do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC desenvolveram uma análise estrutural com o programa ROBOT da AUTODESK para uma escada de concreto armado com o objetivo de traçar e interpretar os resultados de esforços solicitantes de força cortante e de momento fletor.


39 _

>TOPOGRAFIA cartografia e geoprocessamento

prof. ms. moracy amaral e almeida //

// estudos em maquete do plano topográfico local (integração pa3) //

A disciplina busca consolidar os principais fundamentos da topografia e sua relação com o partido arquitetônico, através dos seguintes exercícios de modelagem: ex01 – estudo de Plano Topográfico Local (integração com a disciplina de projeto - PA3); ex02 – intervenção no PTL (integração com a disciplina de projeto - PA3); ex03 – estudo de caso em maquete / diagrama (partido arquitetônico X construção do chão); ex04 – estudo de topografia (integração com a disciplina de PA e DU do próximo semestre).


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/ >

>

ARQUITETURA

brasileira

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: representação >

tridimensional

DESENHO DO OBJETO: mobiliário

>

urbano

DESENHO URBANO:

bairro

>

MODELOS TRIDIMENSIONAIS

>

PROJETO DE ARQUITETURA:

aplicados

>

ao

projeto escola

PROJETO INTEGRADOR 4: utopias

urbanas

> SISTEMAS estruturais

período


42 _

>ARQUITETURA brasileira profa. dra. valeria dos santos fialho //

// prancha de análise da aluna beatriz furtuoso //

A disciplina apresenta, de maneira panorâmica, os principais momentos da história da arquitetura brasileira, desde a arquitetura vernacular até a produção contemporânea. Desta forma, apresenta a origem e desenvolvimento das principais ideias, teorias e obras produzidas no desenvolvimento da produção brasileira, para a partir da compreensão crítica das obras discutidas desenvolver a capacidade de reflexão sobre o fazer arquitetônico. Os alunos produziram, durante o semestre, 6 pequenos ensaios sobre temas destacados deste panorama: Antecedentes do Movimento Moderno; Pioneiros da Arquitetura Moderna; Vilanova Artigas; O concurso de Brasília; Paulo Mendes da Rocha. Na reta final da disciplina, os alunos apresentaram dois painéis síntese a partir dos temas discutidos na Semana Juntos : Semana de Urbanismo, com destaque para o papel das Assistências Técnicas na produção de Habitação Social na cidade de São Paulo. Nestas análises exercitaram não apenas a produção de textos, mas, ainda o uso de desenhos e diagramas como ferramentas de discurso.


43 _

>COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: representação tridimensional

prof. ms. paulo h. gomes magri //

// ilustração do aluno michael lara terra //

A disciplina trabalha os processos de desenho tridimensional com base nos exercícios desenvolvidos nos componentes de projeto. Aborda as possibilidades de parametrização do desenho conferindo agilidade e precisão na execução de projetos. Utiliza os recursos de computação gráfica para desenvolver e apresentar projetos. As aulas discorrem baseadas na planta do projeto do semestre anterior com o tema de edifício multifuncional, aplicando recursos de computação gráfica para viabilizar a execução do desenho com uso de ferramentas de modelagem tridimensional, preparando os alunos para atuação em escritórios de arquitetura como desenhistas. A proposta visa a execução do modelo 3D, aplicação e mapeamento de materiais, iluminação e renderização.


44 _

>DESENHO DO OBJETO: mobiliário urbano

prof. dr. gabriel pedrosa pedro // prof. ms. joão amaral yamamoto //

// trabalho dos alunos gustavo bunese // michael terra // nadia costa // thalia silva //

Aldo van eyck no bixiga. em diálogo com a disciplina unificada de projeto de arquitetura e desenho urbano, trabalhamos em desenho do objeto – mobiliário urbano com a proposição de áreas livres destinadas ao estar e, sobretudo, ao lazer no bairro da bela vista. inspirados nos playgrounds que o arquiteto holandês propôs para amsterdã entre o fim dos anos 40 e o começo dos anos 70, e partindo dos levantamentos e diagnósticos que os alunos fizeram em PA/DU, aclives não edificados e canteiros centrais alargados deram lugar a equipamentos lúdicos, numa primeira e relativamente extensa etapa de leitura do território e estudos de implantação. posteriormente, passamos à etapa de detalhamento das peças propostas, retomando o processo de trabalho que desenvolvemos na disciplina do terceiro semestre.


RUA

MARQ UES

prof. ms. marcelo luiz ursini // prof. dr. felipe de souza noto //

V

RUA UNA PLA�GRO�N�

ROCHA

RUA

I

CRECHE E CENTRO ESPORTIVO

SEN

G

SÍLVIA

HOSPITAL IGESP

R

�I�LIOTECA E A��IT�RIO

I

ALMIRANTE

DO

UT

O

PLANTA PROGRAMAS ESCALA: 1/500

// implantação de projetos no bairro da bela vista //

Na disciplina os alunos estudam as formas de produção e organização do espaço urbano na escala do bairro por meio da fundamentação conceitual e metodológica, visando a atuação do urbanista numa escala maior de vizinhança. Abordam também as possibilidades de perda da proximidade desta vizinhança em função da complexidade das relações e da densidade demográfica que interferem na característica dos bairros. Conceitua as qualidades dos aglomerados urbanos a partir de conceitos relativos a permanência, transitoriedade, pluralidade, funcionalidade e aspectos geográficos da região. Desenvolve intervenção a partir da identificação dos problemas diagnosticados nas leituras e exercícios de campo.

45 _

>DESENHO URBANO: bairro


46 _

>MODELOS TRIDIMENSIONAIS aplicados ao projeto

profa. dra. valeria dos santos fialho // prof. ms. paulo h. gomes magri //

// maquete da biblioteca do campus santo amaro //

A disciplina trabalha os processos de modelagem tridimensional real e virtual com base nos exercícios desenvolvidos nos componentes de projeto. Aborda as possibilidades de tradução da linguagem bidimensional para a tridimensional, utilizando os recursos de modelagem para desenvolver e apresentar projetos. As atividades desenvolvidas buscam, ainda, habilitar o aluno ao uso de maquinário de fabricação digital (Fresa CNC, corte laser, corte vinil e impressão 3D) conferindo autonomia para escolha de processos adequados a cada tarefa a ser executada. Neste semestre os alunos produziram uma maquete da Bilbioteca do Campus Santo Amaro, partindo do estudo do projeto, passando pela produção de modelos de estudo e testes e finalizando com a produção de uma maquete de apresentação fabricada com processos digitais (corte a laser e impressão 3D).


prof. ms. marcelo luiz ursini // prof. dr. felipe de souza noto //

// maquete da creche e centro esportivo do bixiga // alunos gustavo bunese // thalia cássia //

Neste componente curricular, nestre semestre associado à disciplina de Desenho Urbano: Bairro, os alunos estudam a teoria e a construção integradas ao projeto, considerando todos os problemas envolvidos no projeto dando ênfase à questão construtiva. Trabalham programas pouco complexos que permitam chegar ao desenvolvimento de um anteprojeto completo de arquitetura ou à etapa de projeto pré-executivo. Integra os conhecimentos dos sistemas construtivos e tecnologias ao projeto, tratando dos elementos constitutivos do edifício, relacionando-os às formas criadas. Definem e organizam espaços, estabelecendo conceitos gerais para o projeto, problematizando a definição dos materiais e desenvolvendo detalhes e estudando as possibilidades de organização formal do objeto arquitetônico no contexto do bairro.

47 _

>PROJETO DE ARQUITETURA: escola


48 _

>PROJETO INTEGRADOR 4: utopias urbanas

prof. dr. ricardo luis silva //

// revistas-fanzine “cidades imaginadas” //

Disciplina que encerra o ciclo PI Cidade (PI 1 a 4), este PI está estruturado na compreensão territorial da grande metrópole paulistana. A “linha de tensão” estabelecida pela antiga estrada de ferro SantosJundiaí é o vetor de investigação das transformações urbanas ocorridas durante o final do século XIX, todo o século XX e este início de século XXI. Assim como nos demais PIs anteriores, são também realizadas algumas AULAS PERIPATÉTICAS, desta vez levando em consideração a escala da metrópole, por isso algumas vezes as aulas são “caminhadas” sobre os trilhos da estrada de ferro. E como a dinâmica central da disciplina é a constituição crítica do estudante perante as possíveis utopias urbanas, as cidades imaginadas, as aulas e debates são transformados em pequenas revistas, tipo fanzine, onde cada aluno estabelece e constrói várias cidades possíveis, cidades imaginadas.


49 _

>SISTEMAS estruturais prof. ms. carlos alberto medeiros //

// análise estrutural de uma treliça //

Os alunos da disciplina Sistemas Estruturais do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC elaboraram uma modelagem e análise estrutural para uma treliça Tipo K com o objetivo de verificar a capacidade resistente das barras da treliça. Para a proposta de treliça com barras de perfil W 10 x 18, as barras 1 e 2 falharam. Dessa forma foi adotado o perfil W 10 x 22 para as barras 1 e 2 da treliça.


0

//


/ >

APRESENTAÇÃO e

finalização

> ARQUITETURA contemporânea

>

>

CONFORTO

ambiental

DESENHO URBANO:

operações

urbanas

MECÂNICA DOS SOLOS >

>

>

e

fundações

PAISAGISMO:

local

PROJETO DE ARQUITETURA: equipamento

cultural

> PROJETO INTEGRADOR 5 : patrimônio_ teorias e conceitos

período


52 _

>APRESENTAÇÃO e finalização

prof. dr. gabriel pedrosa pedro // prof. ms. joão carlos yamamoto //

// entregas dos exercícios 1 (análise), 2 (narrativa) e 3 (pranchas) //

Em apresentação e finalização de projetos, seguindo a orientação geral do curso de buscar pontos de contato entre as disciplinas, optamos por realizar três exercícios em diálogo com o projeto de arquitetura do semestre. inicialmente, trabalhamos um conjunto de doze desenhos e ou colagens produzidos nas visitas de PA ao MuBE, SESC pompéia, e centro cultural são paulo, trabalhando-os como forma de análise arquitetônica. a seguir, propusemos a criação de livretos A5 com a leitura do terreno de projeto e seu entorno imediato, bem como com a proposição dos partidos de projeto, dando ênfase à narrativa gráfica permitida pelo suporte adotado. por fim, trabalhamos as mesmas questões nos materiais finais da disciplina de projeto e na diagramação das pranchas de sua apresentação final.


53 _

>ARQUITETURA contemporânea profa. dra. rosa cohen //

// modelo do projeto para a biblioteca de paris, jussieu // rem koolhaas-oma //

A disciplina estuda a produção arquitetônica após o final da 2ª Guerra Mundial, relacionando ideias, teorias e formas arquitetônicas e problematizando as principais tendências elaboradas tanto na Europa quanto na América. Desenvolve leituras, contemplando visões panorâmicas e aproximações, considerando tipologias arquitetônicas e urbanísticas, do pós-modernismo ao contemporâneo.


54 _

>CONFORTO ambiental prof. dr. walter ferreira galvão //

// prancha de trabalho final com adequações à zona bioclimática do local e ações relativas à acústica arquitetônica em projeto de escola //

Tendo como objetivo a incorporação pelos alunos dos fundamentos do co nforto ambiental nas práticas acadêmicas e futuras práticas profissionais de projeto, a disciplina trabalha o conhecimento e uso das tecnologias passivas para prover Conforto Ambiental Térmico, bem como os aspectos da acústica e suas aplicações no projeto arquitetônico. Tudo é baseado em conhecimentos científicos consolidados e de validade reconhecida, bem como deliberações de normas técnicas brasileiras vigentes sobre os temas. Estes fundamentos são repassados e discutidos não só nos seus aspectos técnicosquantitativos, mas também qualitativos (por meio de critérios de projeto). De mesmo modo, é meta a construção de um repertório amplo e crítico na área para aplicação direta em atelier, objetivo último de qualquer disciplina de tecnologia.


profa. dra. jordana alca barbosa zola // prof. dr. ricardo dualde // profa. ms. ana carolina ferreira mendes //

// identificação de resultados na área da ouc água espraiada // abril de 2019 //

A Operação Urbana Consorciada é um instrumento urbanístico previsto no Estatuto da Cidade que estabelece um conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. A Cidade de São Paulo realiza intervenções desse porte desde o início da década de 80 quando realizou a Operação Anhangabaú, seguida outras como a Faria Lima, Água Branca, Centro e Água Espraiada algumas com mais de uma fase e objetivos específicos. Reconhecer modificações estruturais nessas áreas, identificar potencialidades e efeitos decorrentes são alguns dos objetivos elencados pela disciplina.

55 _

>DESENHO URBANO: operações urbanas


56 _

e

>MECÂNICA DOS SOLOS fundações

prof. ms. carlos alberto medeiros //

// cálculos e esquemas para pré-dimensionamento de fundação //

Os alunos da disciplina Mecânica dos Solos do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC desenvolveram um pré-dimensionamento de fundação tipo sapata quadrada para um pilar de uma edificação residencial. Para um pilar de canto de uma edificação residencial foi determinada a sua área de influência e assim, a carga atuante na fundação. Então foi feito o cálculo da base e da altura da sapata quadrada.


prof. dr. fábio robba // profa. ms. marcella de moraes ocke müssnich //

// prancha síntese da disciplina //

Na escala do parque de caráter local, a disciplina trabalha as formas e atividades características do espaço livre público urbano, além de investigar as possibilidades de usos que ocorrem simultaneamente na cidade contemporânea. Em 2019/1 foram desenvolvidas duas atividades: A primeira, visava o desenvolvimento de habilidades de representação gráfica em projetos de arquitetura paisagística com exercícios de desenhos e tratamento gráfico em diferentes escalas e em perspectiva isométrica. Os alunos foram estimulados a refletir sobre o desenho e o projeto para o espaço livre de edificação utilizando com objeto de estudo os jardins do Campus Universitário Senac. Os resultados são sempre surpreendentes demostrando as capacidades individuais do alunos de dominar diferentes escalas de projeto e da liberdade que o desenhos a mão. A segunda atividade teve como foco a estruturação de um Sistema de Espaços Livres que priorizasse a circulação de pedestres e as áreas de lazer e convivência. A área escolhida faz parte da Operação Urbana Água Espraiada sendo a faixa entre a Marg. Pinheiros e a Av. Luís C. Berrini.

57 _

>PAISAGISMO: local


58 _

>PROJETO DE ARQUITETURA: equipamento cultural

prof. ms. maurício miguel petrosino // prof. ms. carlos augusto ferrata // profa. dra. katia bomfim pestana //

// projeto dos alunos: bruno tiburtino e marina fedalto //

A disciplina teve como ponto de partida a visita a alguns edifícios de uso cultural. Exatamente pelo viés da construção desse conceito, o do uso cultural, é que os edifícios visitados estabeleceram conexões sobre o que é a cultura e como a arquitetura contribui e é partícipe desse acontecimento no espaço urbano. Cultura como construção de uma comunidade. Não cultura como museu (Eduardo Subirats). Assim, nas primeiras aulas, visitamos o MUBE, o Sesc Pompéia, o IMS e o CCSP, com a perspectiva de interação – pelo uso de seus espaços e pela arquitetura de seus edifícios – com aquilo que na disciplina torna-se relevante para a estruturação da reflexão sobre um projeto de equipamento cultural. A proposta do exercício foi o desenvolvimento de um equipamento de bairro, com um programa de necessidades básico, mas que se sustenta ao pressupor a existência de outros equipamentos como esse em outros bairros, fixando a abrangência do edifício como integrante de uma rede de equipamentos na cidade e que fornece o suporte às manifestações artísticas e culturais das comunidades locais. Para isso, foi escolhido o bairro de Santo Amaro, na Av. Adolfo Pinheiro, em frente ao teatro Paulo Eiró. A aproximação com o teatro já condiciona a ideia de um núcleo cultural, próximo ao metrô, que atende principalmente aos moradores da região.


59 _

>PROJETO INTEGRADOR 5: patrimônio_ teorias e conceitos

prof. ms. ralf josé castanheira flôres //

// modelos de exemplares de estudo de intervenção em patrimônio //

A disciplina Projeto Integrador V: Patrimônio – teorias e conceitos teve por objetivo introduzir e problematizar os conceitos fundamentais relacionados ao patrimônio cultural e à sua preservação, abordando o desenvolvimento do pensamento preservacionista no ocidente e seus principais teóricos. Por fim, como encerramento do semestre e construção de repertório para o sexto semestre (tanto a disciplina PROJETO INTEGRADOR VI: PATRIMÔNIO - PRÁTICAS E INTERVENÇÕES quanto a disciplina PROJETO DE ARQUIETTURA: EQUIPAMENTO CULTURAL – PATRIMÔNIO) os alunos realizaram estudos de caso com projetos de intervenção para ampliação e reabilitação de edifícios com reconhecido valor histórico e cultural.


0

//


/

> ATELIER de modelagem >

CENOGRAFIA

>

INSTALAÇÕES PREDIAIS:

>

INSTALAÇÕES PREDIAIS:

elétrica

hidráulica

> PLANEJAMENTO URBANO: regional

> PROJETO ESPAÇO OBJETO

> PROJETO DE ARQUITETURA: edifício

>

multifunção

PROJETO INTEGRADOR 7 : fluxos

_

mobilidade

período


62 _

de

>ATELIER modelagem prof. ms. paulo henrique gomes magri //

// imagem gerada pela aluna mariane góes //

A disciplina trabalha os processos de modelagem tridimensional real e virtual com base nos exercícios desenvolvidos nos componentes de projeto. Aborda as possibilidades de tradução da linguagem bidimensional para a tridimensional. Utiliza os recursos de modelagem para desenvolver e apresentar projetos com o objetivo de capacitar o aluno para o desenvolvimento de peças de variados formatos para a composição de maquetes utilizando técnicas de modelagem paramétrica e de fabricação digital. No decorrer do semestre 10 exercícios são propostos em caráter de treinamento para domínio do software, para em seguida realizarmos experimentos físicos e digitais. Possibilita, além da aproximação, uma reflexão com relação ao uso de tecnologias de fabricação digital aplicadas à arquitetura. Em atelier de modelagem consideramos a estrutura em si, os materiais a serem utilizados, os processos possíveis para fabricação e a montagem da estrutura. Os exercícios aproximam o aluno de questões contemporâneas relativas à construção da forma com o uso de modelagem paramétrica e fabricação digital.


63 _

>CENOGRAFIA profa. ms. maria stella tedesco bertaso //

// cadernos de anotações e maquetes de estudo dos trabalhos desenvolvidos //

A disciplina partiu da formação de referências históricas e abrangentes do tema, abordando linguagens diversas de cenografias de palco, de feiras e de exposições. A montagem de caderno individual de anotações e estudos embasou o desenvolvimento de dois exercícios de projeto em grupo, em escalas e complexidades diversas. O primeiro resultou no estudo de estande de pequena escala para exposição de materiais de acabamentos. O segundo, de maior complexidade, em uma exposição com duas possibilidades temáticas: o uso de tecidos na arquitetura ou o trabalho de Alex Vallauri. Neste caso cada grupo estudou a temática, enfrentou uma narrativa e estruturou o espaço expositivo.


64 _

>INSTALAÇÕES PREDIAIS: elétrica

4

4

prof. dr. walter josé ferreira galvão //

LEGENDA - PONTOS DE ELÉTRICA H TOMADA DE LUZ NA PAREDE BAIXA h= 0.30m

TV 100 I 1

D

H

100 B 1

100 1 K

7

100 L 1

4 4

100 D 1

1 M 3 100 M

B

2

TV 3

4 4

L

ELETRODUTO EMBUTIDO NA PAREDE OU TETO ELETRODUTO EMBUTIDO NO PISO

INTERRUPTOR PARALELO

CONDUTOR DE FASE NO INTERIOR DO ELETRODUTO

PONTO DE LUZ INCANDESCENTE NO TETO

CONDUTOR NEUTRO NO INTERIOR DO ELETRODUTO

PONTO DE LUZ INCANDESCENTE NA PAREDE

CONDUTOR DE RETORNO NO INTERIOR DO ELETRODUTO

P I C

CONDUTOR DE TERRA NO INTERIOR DO ELETRODUTO

PONTO DE LUZ NO TETO

I P PONTO DE LUZ NA PAREDE (ARANDELA) h=2.00m C

100 G 1

G

2 2

CAMPAINHA

INTERRUPTOR SIMPLES DE DUAS SEÇÕES INTERRUPTOR SIMPLES DE TRÊS SEÇÕES

100 J 1 8

BOTÃO DA CAMPAINHA

INTERRUPTOR SIMPLES DE UMA SEÇÃO

4

K J

TV ANTENA DE TV h= 0.30m

TOMADA DE LUZ NO PISO

4

N

PONTO DE INTERFONE

TOMADA DE LUZ NA PAREDE ALTA h= 2,00m

4

100 H 1 N 44

PONTO DE TELEFONE

TOMADA DE LUZ NA PAREDE A MEIA ALTURA h= 1.30m

4

QUADRO GERAL DE LUZ EMBUTIDO NA PAREDE

4 5

TV

C D E

G

4 6 2

2

100 A 1

5 5

TV

N° DO CIRCUITOS

5

F

5

100 C 1

A C 5

100 E 1

5

100 F 1

5

5

ILUMINAÇÃO (VA)

TOMADAS (VA)

TOTAL

TENSÃO (V)

CONDUTOR (mm²)

DISJUNTOR (A)

1

1300

-

-

1300

127

10,23

1,5

13

2

-

2700

-

2700

127

21,25

4,0

25

3

-

1200

-

1200

127

9,44

2,5

16

4

-

1300

-

1300

127

17,32

2,5

16

5

-

900

-

900

127

7,08

2,5

16

6

-

-

3000

3000

220

13,63

2,5

16

7

-

-

5500

5500

220

25

4

25

8

-

-

5500

5500

220

25

4

25

TUG

TUE

CORRENTE (A)

PLANTA PREDIAL - ELÉTRICA

DISCIPLINA:

INSTALAÇÕES PREDIAIS - ELETRICA

ASSUNTO:

ENTREGA 2

ALUNO:

HENRIK SCHWARZ E RAMIRO SCHMITZ

DOCENTE:

WALTER JOSÉ FERREIRA GALVÃO

ESCALA:

FOLHA:

TURMA:

DATA:

1:50 B

1/1 15/04/2019

// prancha com projeto elétrico para apartamento //

O objetivo da disciplina é que os alunos incorporem nas suas práticas acadêmicas e futuras práticas profissionais de projeto o saber específico de instalações elétricas. Trabalha o conhecimento e uso das tecnologias relativas aos equipamentos elétricos, com suas potencialidades e limitações, tudo baseado em trabalhos científicos consolidados e de validade reconhecida, bem como as deliberações de normas técnicas vigentes. Estes fundamentos serão repassados e discutidos não só nos seus aspectos técnicos-quantitativos, mas também qualitativos (por meio de critérios de projeto). Construir um repertório amplo e crítico na área para aplicação direta em atelier, objetivo último de qualquer disciplina de tecnologia. A imagem a seguir demonstra o produto final da disciplina. Trata-se de um projeto elétrico de baixa tensão para uma residência, onde o aluno determina, com base no uso dos ambientes, a locação dos equipamentos, dimensionando os circuitos elétricos e escolhendo eletrocondutores (fios e cabos elétricos) e disjuntores que atendam aos princípios de segurança de cada um desses circuitos.


65 _

>INSTALAÇÕES PREDIAIS: hidráulica

prof. ms. maurício miguel petrosino //

// dia de visitação às instalações de condicionamento de ar do senac, campus santo amaro //

Foi dada ênfase à compreensão dos alunos de projetos de instalações hidráulicas relacionados ao projeto executivo de arquitetura, com a disciplina trabalhando os conceitos das instalações hidráulicas e a interface desta discipina com a arquitetura desde os estudos preliminares até a apresentação de desenhos técnicos de pontos de hidráulica em pisos, paredes e tetos dos ambientes projetados, bem como as interfaces com projetos complementares de outras instalações prediais. Os alunos aprenderam a cálcular o consumo de água por habitante / edificação, cálculo de volume de água de chuva para captação e dimensionamento das descidas dessas águas, o dimensionamento das peças sanitárias pertinentes a cada tipologia de edificação. Estudos de casos e discussão de projetos conceituais desde habitação de interesse social, habitação de alto padrão, edificios comerciais, clubes e outros além de visita às instalações do Campus Senac Santo Amaro, para estudo aplicado. Desenvolver projeto de instalações hidráulicas de arquitetura e a interação com discilina de Projeto de Arquitetura do mesmo semestre foi proposta para horizontalizar as informações interdisciplinares do semestre.


66 _

>PLANEJAMENTO URBANO: regional

profa. dra. beatriz kara josé // profa. ms. rita cássia canutti // profa. ms. ana carolina ferreira mendes //

prancha de trabalho dos alunos: ana poli // asaph nícolas // camila brandão // heloísa helena // laura sales // maria eduarda //

A disciplina deste semestre teve como enfoque trabalhar o planejamento regional a partir do eixo de transporte / mobilidade na região do ABC Paulista, envolvendo os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. A perspectiva era de que os grupos analisassem a importância de ligação entre pontos específicos nos municípios e definissem os modos de transporte mais adequado à demanda populacional a ser atendida, mas que desenvolvesse também análises dos impactos de uma intervenção regional no tecido urbano. As análises colocaram em evidência o descompasso entre as propostas de planejamento urbano, de transporte regional e a escala local, tendo como exemplo o caso do Rodoanel, que facilita a comunicação entre municípios, mas secciona os bairros diretamente atingidos com sua implantação. Com relação a questão ambiental e cursos d’água e represas visualizouse a importância dos mesmos como um potencial pouco explorado para o transporte regional, de modo que alguns grupos observaram o potencial da represa como meio de transformação das ocupações existentes às suas margens, bem como seu potencial para introdução de um meio de transporte coletivo fluvial.


PROJETO ESPAÇO OBJETO

67 _

>

profa. dra. myrna de arruda nascimento //

// antes e depois realizado pelo grupo de alunos: ana poli // asaph nicolas // camila brandão // heloísa helena // maria eduarda gioia //

A disciplina Projeto Espaço Objeto, com oferta dupla nos 7º e 8º semestres de 2019, tendo em vista a implantação da nova grade do curso, privilegia discussões voltadas para o uso/ocupação de ambientes e projetos arquitetônicos, e para a observação dos movimentos, acomodação e vivências do corpo em espaços públicos e privados. Os estudos e análises desenvolvidos ao longo do semestre sobre projetos e soluções arquitetônicas servem como exemplos para exercícios de percepção que priorizam aspectos voltados para as interações entre o homem e o espaço construído, para os interiores dos projetos, e para as experiências com materiais e recursos utilizados para a definição das ambientações ( iluminação natural e artificial, ventilação, revestimentos, mobiliários, objetos, divisórias, elementos decorativos etc.). A disciplina solicita como último trabalho do semestre, uma intervenção concreta, em espaço selecionado pelos alunos. Cada grupo elege seus clientes e os espaços a serem transformados. Acima, um estudo de caso antes e depois da intervenção.


68 _

>PROJETO DE ARQUITETURA: edifício multifunção

prof. esp. artur forte katchborian // prof. dr. marcelo luiz ursini // prof. dr. sergio matera //

// equipe: asaph nicolas // heloisa helena // maria eduarda gioia //

Esta disciplina tem como objetivo pensar e propor soluções de desenho para um edifício ou um complexo multifuncional inserido em um contexto urbano consolidado; aborda questões como porosidade ou fruição, relações entre os diferentes usos, entre espaços privados, coletivos e públicos, entre novas construções e pré-existências. O trabalho proposto para o semestre busca a reflexão sobre a problematização da inserção do projeto em uma quadra urbana. O terreno escolhido, localizado no bairro da Santa Cecilia, apresenta lotes ocupados por edificações consolidadas, alguns pouco ocupados e outros vazios. O desafio inicial que se apresenta para a classe é a decisão da geometria de sua intervenção. A conclusão do exercício se dá com uma entrega de produto físico impresso e apresentação para a classe através de projeção, onde além da evolução de todos os aspectos arquitetônicos cobrados na entrega anterior devidamente evoluídos em escala e detalhamento a um nível de Estudo Preliminar. O formato de “entrega digital” possibilita ampla liberdade de representação às equipes, que exploram diferentes possibilidades como suporte ao discurso do projeto.


69 _

>PROJETO INTEGRADOR 7: fluxos_ mobilidade

prof. dr. nelson josé urssi //

// painel infográfico sobre fluxos urbanos //

O Projeto Integrador 7 Fluxos pretende a compreensão da cidade por meio da observação e análise de seus fluxos socioeconômicos e culturais. O processo inclui a articulação de uma série de quadros teóricos e metodológicos que dão forma à investigação plural de abordagens geológica, geográfica, histórica, política, econômica, tecnológica, cultural e cartográfica. Investiga os temas “O que é espaço? O que é lugar? O que é urbano? O que é paisagem? Quais são nossos fluxos?” com foco nas atividades do cotidiano definindo padrões do comércio e serviços, mobilidade e transporte, meio ambiente e sustentabilidade, governança, saúde e segurança, energia, educação e tecnologia para o desenvolvimento do projeto final voltado às necessidades de um extrato da sociedade. Os projetos articulam saberes sobre o espaço urbano impregnado pelas tecnologias determinando aspectos de um ambiente modelado pela informação.


0

//


/

>

CENOGRAFIA

> DESENHO URBANO: políticas públicas

e

e

>

ÉTICA

legislação

> GESTÃO viabilidade

> PROJETO DE ARQUITETURA:

infraestrutura

> PROJETO ESPAÇO OBJETO > PROJETO INTERATIVO 8 : fluxos

período


72 _

>CENOGRAFIA profa. ms. maria stella tedesco bertaso //

// cavaletes de cristal de lina bo bardi para o masp //

Disciplina que estuda a relação entre design de interiores e a flexibilização do uso do espaço, abordando o projeto para o espaço expositivo: museologia e museografia. Relaciona o design com a instalação e com a curadoria e caracteriza a natureza do espaço e do tempo nos modos de representação do design efêmero. Desenvolve a relação do design de interiores com as novas concepções do espaço informacional e da arquitetura e design efêmeros. Referencia historicamente as montagens e museografias e analisa as relações da museografia e das instalações da arte contemporânea.


profa. dra. jordana alca barbosa zola // profa. dra. beatriz kara josé //

// visita com alunos à comunidade monte azul (abril 2019) //

Nesta disciplina - ministrada no oitavo semestre, último antes do início do TCC - os conteúdos da sequência de Desenho Urbano e Planejamento Urbano trabalhados ao longo do curso são retomados ao tratarmos dos temas relacionados ao universo da precariedade habitacional nas cidades brasileiras, tendo como objeto principal o desenvolvimento de um projeto de reurbanização de favela. O desenho da política pública habitacional voltada para assentamentos precários e a elaboração de um projeto de intervenção urbanística/habitacional desta natureza, envolve o levantamento e analise de um conjunto complexo de dados e informações, de modo a se chegar em propostas que dialoguem com a realidade local e sua inserção urbana. Diante deste cenário, coube a cada grupo eleger um assentamento precário na cidade de São Paulo, para que fosse desenvolvida uma proposta de urbanização. A natureza do objeto trabalhado trouxe para os alunos o desafio de definir escolhas de projeto dentro de condições atípicas do tecido sócioespacial e jurídico urbano. O resultado apresentado pelas turmas mostrou um forte interesse dos alunos sobre o tema.

73 _

>DESENHO URBANO: políticas públicas


74 _

e

>ÉTICA legislação prof. ms. ricardo wagner alves martins //

// lei de zoneamento da cidade de são paulo //

Disciplina que relaciona a teoria e a prática do exercício profissional da arquitetura e do urbanismo, frente às possibilidades mercadológicas atuais, e na perspectiva das atribuições do arquiteto. Discurste sobre ética profissional a partir do estudo das diversas legislações, normas e regulamentos referentes ao exercício profissional. Estuda a organização do trabalho em suas diversas áreas de atuação profissional.


75 _

e

>GESTÃO viabilidade prof. ms. maurício miguel petrosino //

// foto da turma // prática de procedimentos de gestão de pessoal, integração e de projetos // comemoração para celebrar etapa concluída com sucesso x socialização do feito com toda equipe //

Os alunos adquiriram conhecimento por meio de exposições dos professores e análises críticas sobre a viabilidade de desenvolvimento de projetos em geral, bem como subsídios teóricos e práticos para a coordenação de projetos de arquitetura. Foram apresentadas aos alunos, teorias de disciplinas baseadas no PMBOK, (do Project Manager Institute, do MIT) e Busines Plan. A aplicação da parte teorica dada em aula se deu em seminários e em discussões coletivas durante as aulas sobre casos reais mostrados pelo professore. Fichamentos de textos que tratavam de temas específicos de alguma área da disciplina “gestão de projeto” funcionaram como uma das formas de fixação e percepção do tema. O professor apresentou estudos de casos do funcionamento de alguns escritórios de arquitetura referentes à administração de um empresa de arquitetura, nos aspectos: financeiros, relações com clientes, produção arquitetônica e organização do organograma e cronograma para um projeto de arquitetura. Com o aumento de repertório conseguido na disciplina, os alunos ganharam condições de aplicar a teoria apreendida, na gestão dos próprios projetos de TCCs e para empreenderem em um escritório de arquitetura próprio.


76 _

>PROJETO DE ARQUITETURA: infraestrutura

prof. esp. artur forte katchborian // prof. dr. sérgio matera //

// equipe: antonio attademo // letícia oliveira // victoria cavalcanti de arruda //

A disciplina desenvolve discussões sobre a infraestrutura urbana por meio de um exercício de projeto e aulas expositivas referenciados no tema. O projeto tem um programa híbrido: equipamento público de transportes junto a um equipamento esportivo, ambos inseridos em um terreno de grandes dimensões na Mooca, território urbano central de uso indefinido. O objetivo é trabalhar os problemas de projeto em diferentes escalas, da inserção urbana e suas articulações às proposições construtivas dos edifícios, que solicitam estruturas que vencem grandes vãos e determinam formas arquitetônicas. Para elaboração do projeto é necessária a compreensão da importância deste equipamento público e seu impacto no tecido urbano por meio de soluções funcionais de programas diversos e da estruturação de fluxos específicos e sua inserção na cidade, que requer o convívio e a transposição com uma linha de trem intermunicipal.


PROJETO ESPAÇO OBJETO

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>

profa. dra. myrna de arruda nascimento //

// antes e depois da sala projeto juventude comunidade shalom // trabalho dos alunos: antônia adriana // danielle macedo // paola gomes // pedro dias //

A disciplina Projeto Espaço Objeto, com oferta dupla nos 7º e 8º semestres de 2019, tendo em vista a implantação da nova grade do curso, privilegia discussões voltadas para o uso/ocupação de ambientes e projetos arquitetônicos, e para a observação dos movimentos, acomodação e vivências do corpo em espaços públicos e privados. Os estudos e análises desenvolvidos ao longo do semestre sobre projetos e soluções arquitetônicas servem como exemplos para exercícios de percepção que priorizam aspectos voltados para as interações entre o homem e o espaço construído, para os interiores dos projetos, e para as experiências com materiais e recursos utilizados para a definição das ambientações ( iluminação natural e artificial, ventilação, revestimentos, mobiliários, objetos, divisórias, elementos decorativos etc.). A disciplina solicita como último trabalho do semestre, uma intervenção concreta, em espaço selecionado pelos alunos. Cada grupo elege seus clientes e os espaços a serem transformados. Abaixo, um estudo de caso antes e depois da intervenção.


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>PROJETO INTERATIVO 8: fluxos

prof. dr. ricardo dualde //

// conexão de 3.200 aeroportos e 60.000 rotas utilizadas por aviões no mundo // martin grandjean, investigador de história y análise de redes. Acesso disponível: https:// actualidad.rt.com/actualidad/208984-mundo-conectadomapa-trafico-aereo

O transporte aparece, cada vez mais, como uma necessidade do indivíduo. A tecnologia possibilita que o deslocamento se realize de diferentes modos e meios físicos de acesso como a terra, a agua e o ar. Os modos utilizados para possibilitar esse deslocamento são construídos e regulados a fim de garantir a maximização e segurança dos usuários. As escalas desse deslocamento apresentam diferentes dimensões que abrangem do global ao intraurbano. A pauta da Nova Agenda Urbana (Habitat III, Quito, 2016) prevê que os governos promovam o “planejamento atento às questões etárias e de género e investimentos para a mobilidade sustentável, segura e acessível a todos (... para que) conectem pessoas, lugares, bens, serviços e oportunidades económicas. Esta é uma das dimensões que apesar de exigir a homogeneização crescente do espaço construído simultaneamente o desmaterializa pela crescente estruturação de fluxos de pessoas, cargas e capital. Compreender esse significado nas diferentes escalas e suas consequencial é o objetivo desta disciplina.


79 _


0

//


/ concepção

> ELETIVA 1: estrutural em arquitetura

> ELETIVA 2: desenvolvimento sustentável

>

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1

período


82 _

>ELETIVA 1: concepção estrutural em arquitetura

prof. ms. carlos alberto medeiros //

// projeto de estrutura de concreto armado //

Os alunos da disciplina eletiva Concepção Estrutural em Arquitetura do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC elaboraram uma concepção estrutural para um pavimento tipo de uma edificação residencial em concreto armado com o programa REVIT da Autodesk. Inicialmente para uma planta baixa arquitetônica de uma edificação residencial foram estudadas propostas de lançamento de elementos estruturais de viga, laje e pilar. Em seguida, os elementos estruturais foram modelados no ambiente do programa REVIT.


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>ELETIVA 2: desenvolvimento sustentável

prof. ms. maurício miguel petrosino //

// visita dos alunos à beacon school //

Aos alunos foram apresentadas palestras ou documentários para que fossem assistidos como atividade extra classe para fichamento e posterior discussão em sala de aula. A parte teórica se baseia nos filmes ou trabalhos específicos sobre cidades sustentáveis, “smart cities” e em estudos de casos reais existentes no Brasil ou no exterior. Os debates em salas de aulas ajudam na compreensão dos temas da disciplina. Estudos de casos de edificações sustentáveis são analisados por constituir parte das premissas para o sucesso da sustentabilidade nas e das cidades. Para aplicação prática foi feita uma visita à Escola Beacon, no Jaguaré, São Paulo, cuja edificação teve preocupação com a sustentabilidade desde o projeto de arquitetura, de instalações prediais, pela construção em si e culminando num projeto pedagógico que leva em conta a utilização da edificação escolar para fins didáticos na problematização desse tema para trabalho com os alunos. Essa visita enriqueceu o repertório dos alunos com relação às possibilidades de enfrentamento desse tema contemporâneo para arquitetos e urbanistas em todo o mundo.


84 _

>

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1

// turma reunida após montagem da exposição das pranchas conceito //

O Trabalho de Conclusão do Curso deve funcionar como amálgama que agrega a somatória do conhecimento construído e das vivências ao longo do curso. Trata-se de atividade teórico-prática realizada pelo aluno sob a orientação docente. O aluno elege seu objeto de estudo, obrigatoriamente relacionado às atribuições profissionais estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares do MEC e determinadas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU, organizados em Linhas de estudo, abaixo relacionadas: - Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo - Arquitetura do Edifício - Projetos Urbanos e Arquitetura da Paisagem - Arquitetura de Interiores, Desenho do Objeto e Cenografia - Patrimônio Arquitetônico e Urbano - Tecnologia aplicada ao projeto de Arquitetura e Urbanismo Neste primeiro semestre de atividade são produzidos três produtos: I. Seminários intermediários nos quais todos os alunos apresentam os resultados preliminares das etapas de desenvolvimento trabalho. II. A.U. (Arquivo Único) que apresenta toda a pesquisa de referência desenvolvida pelo aluno (conceitos, estudos de caso, levantamento de dados), assim como seu rebatimento no projeto a ser desenvolvido no segundo semestre. Nesta etapa o aluno deverá apresentar as primeiras especulações projetuais, definindo os rumos da proposição a ser desenvolvida no TCC2. III. Exposição, organizada por grupos de orientação, apresentando a síntese dos trabalhos desenvolvidos. Os temas dos trabalhos deste ciclo são (agrupados tematicamente): Grupo temático orientado pelo prof. Dr. Fábio Robba. Ana Claudia do Nascimento - Transformações urbanísticas do bairro da Piraporinha; Ana Karoliny Alcantara de Jesus - Requalificação Jurubatuba; Camila Caçador Soares - Parque Linear no Minhocão; Caroline Pires Camelo - Requalificação da praça Waldemar Frasseto; Lorena Cristina Souza - Ecovila em Parelheiros; Mariana Mosca - Requalificação dos conj. habitacionais do Ribeirão dos Meninos; Victória de Barros Freire Ianni - Requalificação das praças existentes do Brooklin; Grupo temático orientado pela profª. Ms. Rita Canutti. Camila Yumi de Campos - Vazios Urbanos: Epicentros de transformação urbana;


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Jaqueline Pio Amine - Requalificação da Orla da represa Guarapiranga; Larissa Gonçalves Silva - Reestruturação no bairro do Brás; Lilian Almeida Ribeiro - Reassentamento urbano em Bento Rodrigues - Mariana; Nathalia Fernandes de Oliveira - Urbanização do trecho Jd. Ãngela-Jd. Jacira; Grupo temático orientado pelo prof. Esp. Artur Katchborian. Carolina Pereira Ferreira - Hotel Escola; Emilly Emny Santos - Complexo Cultural Guarapiranga; Fabiane Juliati Rangel - Resort; Heloísa Teixeira Costa - Edifício multifuncional; Luiza Azevedo Silva - Centro Cultural; Natalice Nunes Oliveira - Resort flutuante sustentável; Tiago de Aragão Ribeiro - Unidade SESC Grajaú; Yanah de Melo Alencar - Centro de cultura, esporte e lazer em Panelas; Grupo temático orientado pelo prof. Ms. Maurício Petrosino. Amanda Ribeiro - Abrigo para mulheres em situação de vulnerabilidade; Diogo Silva Lima - Hospital de reabilitação de movimentos; Emelly Clemente Brito - Centro de reabilitação para dependentes químicos; Leonardo Ferrari Vilela - Centro de acolhimento para idosos; Lethicia Siqueira Hildebrand - Abrigo para pessoas socialmente vulneráveis; Vitória Maida de Carvalho - Casa de repouso para idosos; Grupo temático orientado pelo prof. Dr. Marcelo Suzuki. Ana Carolina Ferreira Ribeiro - Residência sustentável; Bruna de Campos Pero - Casa ecológica de bixo custo; Daiane de Godoi Silva - Casa de campo e o uso de madeira local; Eva Maria de Andrade Galante - Residência sustentável; Felipe Francisco da Silva - Residência: arquitetura vernacular; José Henrique Angeli Galvani - Anexo cultural Residência Nadyr de Oliveira; Lucas Galaverna Lima - Uso da madeira em estruturas de pequeno porte; Grupo temático orientado pela profª. Ms. Marcella Ocke. Christian Prall Grudzinski - Escola infantil ecológica; Dayane Lemos da Silva - Parque urbano em Diadema; Jessica Pelegrinelle Alves - Pedagogia livre - Espaço vivo; Letícia Silveira Falco - Parque linear; Sophia Ariadne Maciel Santos - Paisgismo como mediador: Público x Privado; Vanessa de Oliveira Braz - Requalificação do Parque Pinheiros; Grupo temático orientado pelo prof. Dr. Ricardo Luis Silva. Aline Barroso da Silva - A cidade como cenário das Artes; Martina Ovies Souza Reus - Inserção arquitetura no ensino infatil; Renan Fernandes Jarandilha - Novas formas de habitar; Tatiana Moschetta Assef - A cidade como titular de marcas (não) registradas; Thayná Pazzianotto - A relação do corpo da mulher com a cidade; Grupo temático orientado pela profª. Drª. Beatriz Kara. Aline Maria Andrade Silva - Políticas públicas: urbanização de favela; Caroline Farias Thomé - Espaço cultural colaborativo; Grupo temático orientado pelo prof. Dr. Nelson Urssi. Ana Luiza Yoshizato - Exposição; Catharine Luzie Nascimento - Espaço cenográfico para evento de moda; Giovanna Fernandes Pires - Cenografia teatral: as aventuras de Pinóquio; Hayza Kauanne Severiano de Sousa - Casa do chimarrão; Luiza Gottsfritz Sementille - Escultura geométrica e cinética habitável; Micaelly Lacerda Pinheiro - Corpo, movimento, espaço; Michelle Hiekata Kamijo - Arquitetura em cenários de animação; Grupo temático orientado pelo prof. Dr. Gabriel Pedrosa. Anny Caroline Bez - Loja de móveis; Ariane Rocha da Paz - Loja conceito: Munny; Bianca de Castro Souza - O espaço comercial do futuro; Gabriela Ventura Dorta - Visual merchandising; Sophie Frederic Soares - Retrofit academia do SPFC;


1

//


/ imagem fotografia

> ELETIVA 3: e arquitetura

> ELETIVA 4: projeto de arquitetura: da concepção ao mercado >

>

PESQUISA APLICADA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2

período


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>ELETIVA 3: imagem fotografia e arquitetura

profa. ms. nathalia cunha da silva //

// saída fotográfica - visita ao museu de arte moderna de são paulo //

A Eletiva Imagem, Fotografia e Arquitetura discutiu a história e a atualidade da fotografia de arquitetura no Brasil e no mundo em seus diferentes usos. Foram desenvolvidas atividades práticas para desenvolvimento do olhar fotográfico e do uso dos recursos oferecidos tanto por equipamentos portáveis quanto as câmeras semiprofissionais com lentes intercambiáveis. Para enriquecer ainda mais as referências e vivências dos alunos com as artes visuais realizamos duas visitas técnicas. A primeira foi à exposição de um dos grandes mestres da fotografia de arquitetura brasileira: Cristiano Mascaro. A segunda visita ocorreu no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). As visitas técnicas em conjunto com as aulas teóricas e práticas puderam estabelecer relações entre os elementos conceituais da teoria fotográfica para preparação desses profissionais para lidar de maneira mais densa com os desafios da carreira.


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>ELETIVA 4: da concepção ao mercado

prof. ms. joão carlos amaral yamamoto //

// visita ao escritório jpg.arq em 13 de maio de 2019. //

Buscando oferecer um panorama de questões relativas à prática profissional, como a organização dos processos, as etapas de desenvolvimento de projetos de arquitetura, as características de cada modo de representação e suas relações com as etapas de desenvolvimento dos trabalhos, ou ainda as modalidades de atuação e de inserção no inicio da atuação profissional, a disciplina combina aulas expositivas com a realização de debates, palestras e visitas a escritórios. Na última edição organizamos a palestra do arquiteto Ricardo Gusmão (GOAA), além da visita aos escritórios JPG.ARQ e OBRA Arquitetos.


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>PESQUISA APLICADA profa. dra. valéria cassia dos santos fialho //

// painel 2 // referências estudos de caso // aluno henrique reis //

A disciplina trabalha com os desdobramentos da pesquisa voltada à área de Arquitetura e Urbanismo, atendendo as especificidades desta área de conhecimento, colaborando para a elaboração da produção final do trabalho de conclusão de curso. Para fortalecer e aprofundar os conceitos e pesquisas realizadas durante os módulos anteriores do Trabalho de Conclusão de Curso, os alunos devem sintetizar e sistematizar elementos levantados durante a pesquisa histórica, temática, conceitual e referencial, fornecendo suportes aplicados para o desenvolvimento dos projetos/produtos pretendidos. Para tanto, são produzidos durante o semestre 7 Painéis Temáticos: Painel 1: Síntese dos levantamentos de dados. Painel 2: Síntese dos estudos de caso/referenciais. Painel 3: Palavras-chave do trabalho Painel 4: Partido projetual Painel 5: Linguagem visual Painel 6: Memorial descritivo-conceitual Painel 7: Resumo do TCC Além destes painéis, a disciplina propõe que os alunos produzam um pequeno ensaio apresentando os resultados finais do TCC. Estes são organizados numa publicação virtual denominada “Revista do TCC”, disponível para consulta no endereço eletrônico hhttps://issuu.com/arqlabsenac/docs/ revista_do_tcc_2019-1


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2

91 _

>

// banca de avaliação do aluno klauss schramm, na sala g408 //

As 39 bancas de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso foram realizados durante a semana integrada do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo e distribuídas em 3 salas simultâneas. Contaram com a presença de 13 professores externos convidados e envolveu, além dos professores orientadores, outros 13 professores da casa. As bancas foram prestigiadas por um significativo número de estudantes do curso, estudantes de outras instituições, familiares e amigos. Os trabalhos completos podem ser conferidos no endereço https:// issuu.com/cauhaus.senac À seguir, a tabela com as bancas, seus respectivos temas e avaliadores convidados.


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BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO 13.06 SALA 01 G408

SALA 02 I469

SALA 03 J471 17.06 SALA 01 I469 SALA 02 G408 SALA 03 J471 SALA 04 G408 18.06

| BANCAS 2019_1

QUI aluno 08:30 STEFANY CAROLINE VILAR BORGES 09:30 ANGELA RODRIGUES DE SOUZA 10:30 HENRIQUE ARAUJO

trabalho CENTRO COMUNITÁRIO CAPÃO REDONDO ESPAÇO PÚBLICO DE LAZER EDIFÍCIO VIVO

08:30 REBECCA LEONEDA C. BONARDI 09:30 CAROLINA TEA NUNES O. REGO 10:30 JULIANA FERREIRA RUDINISKI

CENTRO DE BEM ESTAR PARA ÓRFÃOS JAMILA

08:30 GABRIELA GOMES 09:30 GIULIA AGUIAR RESENDE 10:30 ELIANA BARRETI E SILVA SANTOS

MORADIA ESTUDANTIL EM CONTAINER

SEG aluno 08:30 GILDENE ALCANTARA MAGALHÃES 09:30 RENAN PAULO A. DOS SANTOS 10:30 LUCAS WEYLL DE PINHO

trabalho

11:30 MOISÉS DE MELO AIELLO BRESSAN

ENVELHECIMENTO ATIVO - CENTRO DE MORADI

CASA DE PARTO LUGAR PARA ESTAR: INTERVENÇÃO TOPOFÍLIC

ECOVILA - MORADIA E CENTRO DE EDUCAÇÃO CONTAINER - UMA NOVA CONCEPÇÃO EM ABRIG

URBANIZAÇÃO DA FAVELA FAZENDINHA - BAIR

BURACANÃ: REURBANIZAÇÃO DA FAVELA PARQU

URBANZAÇÃO DAS FAVELAS ALBA E SOUZA DAN

08:30 JOHNLIVIO S. DE MEDEIROS GOMES 09:30 KLAUSS ALEXANDER SCHRAMM

CONECTA CITY

08:30 CASSIA JOIA DE RESENDE 09:30 ANDREA LINGOIST 10:30 WILKERSON SOUZA

UM REFÚGIO PARA IMIGRANTES: INTERVENÇÃO

12:30 DENISE DALLAS 13:30 LUIZA MEUCHI DE OLIVEIRA

FENOMENOLOGIA DO ESPAÇO: INSTALAÇÃOITIN

10:30 JENNIFER CINTRA PINTO SILVA

TER aluno 08:30 THAIS VIEIRA CAMPOS

SISTEMA CICLOVIÁRIO DE OSASCO

NOVO PARQUE ARARIBÁ: REQUALIFICAÇÃO DOS REQUALIFICAÇÃO DE EDIFÍCIO TOMABADO EM

MUSEU DAS ESCOLAS DE SAMBA DE SÃO PAULO

ARQUITETURA INVISÍVEL: ESPACIALIDADES C trabalho

CENTRO TÉCNICO E SOCIAL DO GRAJAÚ - SÃO HOSTEL ESPLANADA

SALA 01 G408

09:30 BRUNA TANAKA DE FREITAS

SALA 02 I469

08:30 NATALIA COELHO DA PAIXÃO 09:30 VITÓRIA LACERDA DE S. QUEIROZ 10:30 HENRIQUE FLORENTINO REIS

O COTIDIANO INFANTIL: O LÚDICO PRESENTE

SALA 03 I343

08:30 PHILIP LIMA TAN 09:30 MARIANA MORENO

HABITAÇÃO SOCIAL NO LARGO DO PAISSANDÚ

SALA 04 J471

08:30 ERIKA PETRUK 09:30 CAROLINE PIMENTA

(RE)APROPRIAR: IGREJA E CONVENTO DE NOS

SALA 05 G408

12:30 RENATO LUCAS CARVALHO 13:30 JOICE VILELA DE SOUZA

CENTRO ESPORTIVO COMUNITÁRIO

19.06 SALA 01 G408 SALA 02 G408

10:30 YGHOR CABRAL PEREIRA

10:30 BARBARA CARDOSO

10:30 ROBERTO LOPES NEPOMUCENO

QUA aluno 08:30 ERIKA NEVES 09:30 GABRIELA PACHECO

COMPLEXO MULTIFUNCIONAL

SOBRE ENTRE SOB: (RE) DESCOBRINDO OS PE

CAMINHAR, MAPEAR E COMPREENDER: INTERVI

REFORMA EM EDIFÍCIO ESCOLAR: TRANSFORMA LOJA CONCEITO VANS

PROJETO DE INTERVENÇÃO EM PATRIMÔNIO IN INTERVENÇÕES EM GALPÕES INDUSTRIAIS DA REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL VILA DA PAZ trabalho

SISTEMA CONSTRUTIVO EM MADEIRA ENGENHEI MOBILIÁRIO PARA BAIXA RENDA : XEPA

10:30 TALITA ARAÚJO BRITO

ECORESORT E RESÍDUOS PLÁSTICOS

12:30 BIANCA DANTAS

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - COMPLEX

13:30 EDUARDO MELLO 14:30 GABRIELA OLIVEIRA

BRAZILIAN ECO BAR COWORKING ACCOR


MARCELO URSINI VITOR ZANATTA BONARDI

MAURICIO PETROSINO

IA E CONVIVÊNCIA PARA A TERCEIRA IDADE

FELIPE NOTO

CA NA PRAÇA DAS CORUJAS

MYRNA NASCIMENTO

ROBERTO FIALHO LUCIANA CHEN ANA PAULA COELHO RICARDO WAGNER ALVES MARTINS

AMBIENTAL E VIVÊNCIA GOS

RRO SÃO PEDRO / OSASCO - SP

UE PLANALTO - GRAJAÚ / SÃO PAULO

NTAS NO JABAQUARA - SÃO PAULO

JOÃO YAMAMOTO MARCIA ITO MEDEIROS avaliadores BEATRIZ KARA JOSÉ JORDANA ZOLA SERGIO SANDLER RICARDO LUIS SILVA . MARCELLA OCKE FABIO ROBBA

S ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS

FRANCINE SAKATA

O NO PALACETE DO CARMO

RALF FLORES

O

CLAUDIA MUNIZ

NERANTE SOBRE ARQUITETURA

MYRNA NASCIMENTO

ÁREA CENTRAL DE SÃO PAULO

CONSTRUÍDAS ATRAVÉS DE IMAGENS FOTOGRÁFICAS

O PAULO

MARCELO SUZUKI

LUCIANA CHEN / VALÉRIA FIALHO RALF FLORES avaliadores BEATRIZ KARA . MAURICIO . ARTUR K. SERGIO MATERA ANA BELIZÁRIO

E NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO

RICARDO LUIS SILVA

INDO NO BAIRRO DA BELA VISTA

LIZETE RUBANO

EQUENOS ENTRAVES URBANOS

MORACY AMARAL

GABRIEL PEDROSA PEDRO

ANDO AMBIENTES

DANI HIRANO

SSA SRA DA CONCEIÇÃO DE ITANHAÉM

RAL FLORES

NDUSTRIAL: COMPLEXO FERROVIÁRIO EM BAURU MOÓCA

DALTON RUAS

KATIA PESTANA MILENE CARA BEATRIZ KARA JOSÉ . ARTUR KATCHBORIAN

BAIRRO INTERLGOS - SÃO PAULO

IRADA

XO PONTE BAIXA

RICARDO LUIS SILVA VALÉRIA FIALHO avaliadores GABRIEL PEDROSA . RICARDO W. MARTINS PAULO MAGRI ROBINSON SALATA GABRIEL PEDROSA . RICARDO W. MARTINS VALÉRIA FIALHO RICARDO LUIS SILVA

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avaliadores ARTUR KATCHBORIAN


A

//


/ projetos de

extensão

> ARCO/LAR universitária

> CAMINHADAS PIs aulas peripatéticas na cidade

projeto de

> PADU 4sem

arquitetura

+

desenho urbano

> SEMANA DO URBANISMO evento juntos - comunicação, artes, moda, design e arquitetura > VIAGEM DE ESTUDO cidades históricas de MG

atividades peculiares


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>ARCO/LAR projetos de extensão universitária

profa. ms. marcella de moraes ocke müssnich // prof. dr. ricardo dualde // prof. ms. paulo henrique gomes magri // profa. dra. valéria cassia dos santos fialho //


de Arquitetura Responsável

ARCO - Padrão e

Representação: O Arco Jurubatuba e centralidades da cidade de São Paulo..

Projeto de Extensão Universitária O Projeto LAR| Laboratório de Arquitetura Responsável foi criado para propor atividades de integração e educação junto às comunidades e grupos organizados que buscam orientação sobre questões relacionadas a qualquer ação coletiva, de cunho social, para promoção de melhorias na qualidade dos espaços habitados e/ou espaços públicos. O primeiro LAR ocorreu em 2014 com estudos e análises para requalificação do Eixo Histórico de Santo Amaro e apresentou levantamento histórico da região, problemas e potencialidades. Em 2015 a parceria do projeto foi com a Organização Não Governamental (ONG) TETO que atua na América Latina e no Caribe com a construção coletiva de residências emergenciais em parceria com voluntários e com as próprias famílias que vivem em condições de estrema pobreza em áreas vulneráveis de grandes centros metropolitanos. No biênio 2016/2017 o LAR pesquisou problemas urbanos e paisagísticos relativos à requalificação de espaços públicos especificamente no entorno do Campus Santo Amaro (CAS). Essas atividades responderam à demanda, que partiu não apenas do alunado, mas também da direção do Centro Universitário Senac. Em 2018 foi realizado um trabalho colaborativo com outro Projeto de Extensão: Projeto ARCO - Padrão e Representação: O Arco Jurubatuba e centralidades da cidade de São Paulo. Essa parceria se estendeu para 2019 para ampliar os estudos sobre os espaços públicos da região e, além das pesquisas realizadas, aprimorar a técnica de maquete mais vídeo mapping como forma de apresentação dos resultados dos projetos. No primeiro semestre de 2019 a equipe do LAR estabeleceu um recorte menor dentro da área macro de estudo do Arco Jurubatuba. O trecho selecionado começa no Centro Universitário Senac localizado na Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 e vai até a Estação Jurubatuba da CPTM. O percurso é uma das rotas de acesso ao Campus para quem vem da Estação Jurubatuba. O percurso passa pela Avenida Octalles Marcondes Ferreira, que tem um caráter de praça local com o Córrego Zavuvuz canalizado no meio da quadra (figuras 1 e 2). Saindo da Octalles está a Avenida Nações Unidas, com seu largo canteiro central e com potencial de parque linear (figura 3). Antes de chegar ao Centro Universitário Senac tem

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LAR – Laboratório


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a Rua Rosa Galvão Bueno Trigueirinho, com suas calçadas largas e características de um possível calçadão de pedestres. Esta rua foi adotada pelo Senac em termo de cooperação junto à Subprefeitura de Santo Amaro em 2018 Figura 1: Rua Rosa Galvão Bueno Trigueirinho

Figura 2: Rua Rosa Galvão Bueno Trigueirinho

Figura 3: Avenida das Nações Unidas


Os procedimentos metodológicos para estudo do trecho foram os propostos pelo arquiteto Dinamarquês Jan Gehl1. Foram desenvolvidos mapas de fluxo de carros e pedestres, e mapas comportamentais. Criamos um diário de atividades com a marcação das pesquisas realizadas. Os dados do mapa de fluxo de pedestres (figura 4) foram coletados no dia 29 de março em uma sexta-feira (18:40hrs as 19:40hrs). As linhas traçadas em vermelho representam os percursos escolhidos pelos usuários, mostrando como o desenho de piso e a qualidade ambiental influenciam na escolha do trajeto.

Figura 4: Mapa comportamental

Nessa mesma data foi elaborado um mapa comportamental (figura 5) que representa o tipo de permanência, atividades e faixa etária do usuário no local.

1 (GEHL, J. e SVARRE, Birgitte. Vida nas cidades: como estudar. São Paulo: Perspectiva, 2018)

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O termo de cooperação de adoção da Rua Trigueirinho facilitou as pesquisas na rua como um espaço de laboratório para identificar as mudanças de uso no espaço desde a adoção e potencial para intervenção.


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Figura 5: Mapa comportamental

Os dados do mapa de fluxo de automóvel foram coletados no dia 2 de abril em uma terça-feira (14hrs as 15hrs). O mapa indica que a rua Rosa Galvão Bueno Trigueirinho possui um menor fluxo de carros em comparação a de seu cruzamento, sendo mais utilizada como estacionamento. (figura 6) Figura 6: Mapa comportamental


Com base nas informações obtidas pela equipe do Projeto LAR a equipe do Projeto ARCO se concentrou na produção de uma maquete do trecho de estudo em escala 1:1000 e um vídeo para apresentar os levantamentos realizados no local como recurso didático de apresentação dos resultados da pesquisa através do processo de vídeo mapping. Essa maquete trouxe a experiência acumulada na maquete anterior feita em 2018 que tinha um olhar mais ampliado do território. O objetivo neste primeiro semestre de 2019 era focar em uma das rotas de acesso ao Centro Universitário saindo do modal mais próximo à instituição: Estação Jurubatuba da CPTM. A equipe ARCO realizou todo o artefato físico (suporte e maquete) e está elaborando o suporte midiático para a projeção em vídeo mapping.

Figura 8: Desenvolvimento da maquete

Figura 9: Desenvolvimento da maquete

Figura 10: Desenvolvimento do suporte da maquete

Figura 11: Maquete

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Figura 7: Projeção em vídeo mapping


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>CAMINHADAS PIS aulas peripatĂŠticas na cidade

prof. dr. ricardo luis silva //


// mapa geral das caminhadas realizadas em 2019-1 //

Tendo como premissa básica, as disciplinas de Projeto Integrador 1 a 4, ou simplesmente PIs, se dedicam a estudar e investigar a Cidade. Como ponto de partida para qualquer debate, as disciplinas são entendidas como momentos de PARAR e momentos de CAMINHAR. Caminhamos pela cidade sempre em busca de uma experiência corporal do espaço urbano em sua totalidade. Os alunos são convidados a explorar, registrar, documentar, experimentar os espaços atravessados. Cada uma das caminhadas ganha um “tema-título” que dá o passo e pistas para a exploração. Sempre munidos de cadernos de campo produzidos artesanalmente, os alunos vão, com o tempo, com os passos, incorporando a vida urbana e cotidiana que faz a cidade, Cidade.

103 _

Caminhar pela cidade é um ato poético, construtivo, reflexivo e, ao mesmo tempo, exploratório. Ao investigar os espaços urbanos atravessados com o corpo, abre-se a possibilidade do afloramento da identidade do espaço atravessado. Uma identidade peculiar. Uma identidade que não está acessível ao corpo desavisado. Uma identidade submersa. Uma identidade soterrada pela espetacularização do espaço urbano. Espetáculo e crise. Homogeneização e pasteurização das relações. Apaziguamento das superfícies da cidade. A identidade visível é a da superfície espetacular e produtiva. Onde tudo é mais fácil e rápido. A identidade de vitrine, consumível e descartável. Identidade soterrando identidade. Soterrando o corpo. Caminhar para desenterrar o corpo. Colocá-lo, mais uma vez, na rua, para perceber, identificar, ler; mas também para constituir, formalizar, escrever o espaço vivido das cidades. Caminhar como meio, ferramenta, coisa com o que fazer, conceito.


104 _ MATHEUS MICHELATO

BARBARA GRANGEIRO

MARIANA TUZAKI

JADE GRIGOLETTI

KATIA GASPAR

ARTHUR BREDA

LARA SURKOVA

JULIA RODRIGUES

VICTÓRIA FERRAZ

BÁRBARA CRUZ

REYNALDO SAMPAIO

RAUL SCANAVINO

ELIZABETH YURIKO

DEBORAH DE MELO

BEATRIZ SILVA

?

BRUNA ALVES

LÁZARO MOURA

RICARDO SILVA


105 _

MINHOCÃO 26/05/2019__10h24 - 11h40

03,22km

01h36m00s


2

106 _


107 _ 1

1_PRAÇA DA REPÚBLICA 2_AVENIDA FRANCISCO MARARAZZO


108 _

Carina Ruiz

Rafaela Rodrigues

Valquiria de Oliveira

Mariana Lacerda

Evelyn Salustriano

Gabriela Forte

Leonardo Alves

Caio Moretto

Ana Paula Nunes

Vinicius Portugal

Jamily Conceição

Hingrid Stephany

Ana Sophia Diniz


109 _

CAMINHADA PERIPATÉTICOS 16/03/2019__09h30 - 12h15

4,83 km

02h45m00s


2

110 _


111 _ 1

1_PÁTEO DO COLÉGIO 2_PRAÇA ROOSELVET


112 _ GABRIELA FORTE

RAFAELA RODRIGUES

FERNANDO CAZUZA

HINGRIDI STEPHANY

VALQUIRIA DE OLIVEIRA

CARINA RUIZ

NUBIA FACIOLO

ANA SOPHIA DINIZ

CAIO MORETTO

LUAN BACELAR

VINICIUS PORTUGAL

LAIS BAZALHA

JAMILY CONCEIÇÃO


113 _

BELA VISTA 04/05/2019__09h32 - 13h41

10,30km

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1_PRAÇA DA REPÚBLICA 2_SESC CONSOLAÇÃO 3_RUA AUGUSTA 4_VAI - VAI 5_CRUZAMENTO BRIGADEIRO 6_LIBERDADE 7_QUINZE DE NOVEMBRO 8_PRAÇA DA REPÚBLICA


116 _ MARIANA DE ARAÚJO FORTES

GIOVANNI AVIZ DA COSTA

MARINA ALVES REY

MILENA DE JESUS SANTOS

BRUNA MIRANDA BERNARDES

ALDO OTAVIO BEZERRA OLIVEIRA

HENRIQUE CARVALHO RABELO

ISABELLA VIEIRA DO NASCIMENTO

TAIS AKEMI KAWAGUTI SILVA

ANNA BEATRIZ DE PAULO DUDLY

GLEICE CAROLINE SANTOS DA SILVA

BRUNO PACHECO SILVA

YASMIN BEIJO

BARBARA GIACCHETTO MOREIRA

SAMANTA ARISSA ITIMURA

ABDA DO CARMO

AGNES BUARQUE

CHARLES ANDRADE

NAMORADO YASMIN

ANDRÉ IGOR

RAQUEL DE SOUSA

GABRIELA RIBAS


117 _

DERIVA DOS TRAPOS 04/05/2019__09h32 - 13h41

10,30km

04h17m56s


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1_PRAÇA DA REPÚBLICA 2_SESC CONSOLAÇÃO 3_RUA AUGUSTA 4_VAI - VAI 5_CRUZAMENTO BRIGADEIRO 6_LIBERDADE 7_QUINZE DE NOVEMBRO 8_PRAÇA DA REPÚBLICA


120 _

BEATRIZ ALEXANDRE

GUSTAVO ROSATTI

TAMIRES TEIXEIRA

THALIA CASSIA RIBEIRO

JÉSSICA DE SOUZA RAMOS

NÁDIA BEZERRA DA COSTA

MAURICIO ALEXANDRE DO NASCIMENTO

MICHAEL LARA TERRA

MARCELLA BUZO


121 _

PARANAPIACABA 09/03/2019__08h04 - 15h20

96,74km

07h16


1

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122 _


123 _ 7 5 6

1_ESTAÇÃO BRÁS 2_ESTAÇÃO GUAPITUBA 3_ESTAÇÃO RIO GRANDE DA SERRA 4_PARANAPIACABA 5_QG 6_MUSEU CASTELINHO 7_TEATRO


124 _

MICHAEL LARA TERRA

MARIA ALICE PACHECO

NÁDIA BEZERRA DA COSTA

CAIO GUILHERME TOLEDO DA SILVA

BRUNO KENZO

POLYANA FREIRES SILVA

HUGO FIAIS SILVA

ANDRE NICOLAS VALDIVIA

ANA PAULA DE FREITAS


125 _

BRÁS 27/04/2019__ 09h10 - 12h37

5,53 km

03h27


1 2

126 _


127 _ 3

1_ESTAÇÃO DA LUZ 2_VILA DOS INGLESES 3_PARÓQUIA BOM JESUS DO BRÁS


128 _

>PADU 4SEM projeto de arquitetura + desenho urbano

prof. ms. marcelo luiz ursini // prof. dr. felipe de souza noto //


129 _ EXPERIÊNCIA Integrar pedagogicamente o campo da Arquitetura e Urbanismo, reforçar e esclarecer os laços, os nexos, a complementariedade entre os campos. Trazer velocidade e concentração à experimentação. Um único atelier, um único exercício/problema, um único cronograma. OBJETIVOS Manter todo o conteúdo das disciplinas quando ministradas separadamente, mas acrescentar: A experiência escalar entre o urbano e o objeto. O Espaço Público como tema central de entrelace entre a cidade e arquitetura. A expansão do conceito de Programa para além das necessidades do objeto. A introjeção da cidade no fazer arquitetura. MÉTODO Um enunciado: Desenhar um conjunto de equipamentos de bairro que associados ao espaço público qualificado estabeleça um espaço significativo para o acontecimento de atividades cotidianas, construindo em um bairro um lugar para a convivência e a sociabilidade de sua população. Leitura Centrada nos conceitos de Espaço Construído, morfologia e forma de organização do território, através do suporte teórico de Lamas e Lynch e Espaço Vivido, através das ações, atividades de indivíduos e grupos, formas de sociabilidade e dinâmicas sociais e econômicas, suportada pelas leituras de Jacobs e Gehl. Proposição Plano de Bairro e Intervenção em escala de Desenho Urbano e Arquitetura, através do estudo de casos que reforcem os laços projetuais entre cidade e objeto, reflexão sobre a noção de “Domínio Público” através da leitura de Lições de Arquitetura de Hertzberger, produção contínua de registros, desenhos e modelos (apropriação do espaço da sala de aula em atelier/ oficina) que possibilitaram a constante avaliação e reflexão da produção através de orientações, apresentações e debates coletivos. RESULTADO Ficou evidente: Visibilidade por parte do aluno do “desdobramento” escalar como procedimento de projeto. Projetos de Arquiteturas iniciam com maturidade programática e já orientado para seu compromisso com o desenho do espaço livre público.


130 _

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- PROPOSTA DE

FLUXO

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etapa A _ leitura


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// implantação // planta e elevação // cortes //

137 _

etapa C _ projeto de arquitetura


138 _

>SEMANA DO URBANISMO evento juntos - comunicação, artes, moda, design e arquitetura

profa. dra. beatriz kara josé //


139 _ Platéia lotada durante as mesas e debates

Em abril deste ano de 2019 o Curso de Arquitetura e Urbanismo realizou a Semana do Urbanismo, inserida na programação do evento JUNTOS, organizado pelos cursos que compõem a área 1 do Centro Universitário SENAC (Publicidade e Propaganda, Design, Fotografia, Arquitetura, Moda, Multimídia e Audiovisual). A idéia de reunir profissionais da área para debater questões relacionadas ao planejamento da cidade e seu desenho surgiu dos próprios alunos. Foi realizado um levantamento sobre os temas de maior interesse, definindo, então, a realização de quatro dias de encontro organizados em torno dos seguintes temas: Dia 1 - As principais questões do urbanismo nas cidades brasileiras no momento contemporâneo. Dia 2 - Intervenção em favelas e a relação entre urbanização e questão ambiental. Dia 3 - As ocupações nos edifícios do centro de São Paulo e as intervenções nesta região. - Experiências de formação em Assistência Técnica. Dia 4 - Geração de dados para alimentar a ação do arquiteto-urbanista. - Debate sobre filmes que tratam do urbano. Estes temas trazem assuntos que fazem parte do conteúdo estudado ao longo do Curso de Arquitetura e Urbanismo, e o evento foi uma oportunidade para os alunos encontrarem autores da bibliografia a que têm acesso nas aulas, por um lado, e ouvirem sobre experiências realizadas, por outro. Esta também foi uma oportunidade de intercâmbio com professores e pesquisadores de outras universidades, laboratórios de pesquisa, assessorias técnicas.


140 _

Dia 1 No primeiro dia recebemos a Professora Ermínia Maricato, arquiteta urbanista, professora da FAUUSP. Em sua larga experiência como ativista em prol da construção de cidades mais justas, e na defesa da proposta de Reforma Urbana, Maricato passou por alguns cargos públicos, tendo destaque sua atuação na constituição do Ministério das Cidades, do qual foi Secretária Executiva, e Ministra interina. Em sua palestra intitulada “Um projeto para as cidades do Brasil”, a professora contextualizou os fenômenos que configuram as cidades brasileiras no momento atual, chamando a atenção para os conflitos e desafios que fazem parte deste cenário. Também contou sobre o projeto BrCidades, uma articulação nacional para construir um projeto para as cidades brasileiras, e que faz parte de uma iniciativa da Frente Brasil Popular. Foi uma manhã de auditório cheio de alunos dos diversos cursos que fizeram parte da semana JUNTOS.

Palestra de Abertura - Professora Ermínia Maricato


Mesa 1 - Professora Rosana Denaldi (UFABC)

Mesa 1 - Profª Rosana Denaldi (UFABC), Edilson Mineiro (União de Moradia) e Profª Rita Canutti (SENAC)

No segundo dia do evento, tivemos uma mesa redonda que trouxe como tema principal a Intervenção em Assentamentos Precários. Para compor esta mesa foram convidados a arquiteta Rosana Denaldi e o advogado Edilson Mineiro. Rosana Denaldi foi Secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação da Prefeitura de Santo André e é atualmente professora no Curso de Planejamento Territorial da Universidade Federal do ABC. Em sua participação tratou do tema Favelas e a Ação Governamental, a partir de sua vasta atuação profissional e acadêmica em torno do assunto, ilustrando e levantando para debate uma série de aspectos em torno deste assunto. Edilson Henrique Mineiro é liderança da União de Moradia, advogado popular e mestrando na FAUUSP. Ele falou sobre a participação popular nos processos de urbanização de favelas. Apresentou formas de atuação dos movimentos de moradia e avanços nos aspectos jurídicos em torno do acesso à terra e à moradia para a população de baixa renda. Ainda no segundo dia, após a Mesa Redonda, tivemos uma Roda de Conversa com alunos do Curso Prática Profissionalizante em Assessoria e Assistência Técnica atualmente oferecido em conjunto pela Faculdade de Arquitetura da USP e pela Peabiru TCA. Trata-se de um curso em andamento desde janeiro que tem atividades práticas na ocupação Jardim da União na Zona Sul. Os arquitetos João Paulo Vera, Lais Coelho e Marcela Santos, alunos do curso, apresentaram as atividades de formação que desenvolvem, tendo como base a realização de projetos participativos para o desenho do assentamento. Explicaram como acontece essa troca de aprendizados e o quanto a experiência tem enriquecido sua formação de arquitetos e urbanistas. O tema da ATHIS abordado nesta roda de conversa levanta o interesse dos alunos, que aproveitaram para dialogar com nossos convidados.

141 _

Dia 2


142 _

Dia 3

Mesa 2 - Ivaneti Araújo (MMLJ)

A mesa redonda do terceiro dia, trazendo o tema Intervenções em áreas centrais e as ocupações no centro de São Paulo, contou com a participação de Nunes Lopes dos Reis, da Assessoria Técnica Peabiru TCA e Ivanete Araújo, liderança do Movimento de Moradia na Luta por Justiça (MMLJ), atualmente moradora da Ocupação Mauá, localizada no centro de São Paulo. Nunes apresentou a situação das ocupações realizadas pelos movimentos de Moradia no Centro de São Paulo e as experiências recentes de reabilitação de alguns destes edifícios, realizadas pela Assessoria Técnica Peabirú Trabalhos Comunitários Ambientais. Um destes edifícios é o antigo Hotel Cambridge, desativado em 2002, e ocupado pelo MSTC em 2012 e desapropriado pela COHAB. O projeto de sua conversão em moradias foi realizado em conjunto com a população, até que as obras foram iniciadas em 2019. Nunes apresentou o processo de organização do trabalho social com os futuros moradores e de elaboração do projeto. Outro caso apresentado foi o da antiga sede do INSS na Av. Nove de Julho, também em processo de reconversão. Ivanete Araújo contou sua história, desde sua vinda para São Paulo, a situação de morar na rua com sua família até o momento em que ela e o marido se juntaram a um Movimento de Moradia como alternativa para tentar mudar sua situação. Em seu depoimento, Net, como é conhecida, possibilitou a visualização de seu percurso e capacitação como liderança de movimento, a partir do conhecimento dos princípios da função social da propriedade e dos instrumentos urbanísticos existentes para fazer valer tal princípio. Após a mesa foi exibido o filme São Vito (2017), dirigido por Camila Mouri e Pedro Caldas. O filme foi seguido de comentários dos professores Felipe Noto (SENAC) e Marcelo Ursini (SENAC), que fomentaram um intenso debate entre os presentes.


No quarto dia tivemos a mesa Pesquisa-Ação, na qual foi possível conhecer trabalhos desenvolvidos por laboratórios da Universidade Mackenzie e da Universidade Federal do ABC. A professora Lizete Rubano (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie) apresentou o trabalho desenvolvido pelo Laboratório Mosaico EMAU no Fórum Mundaréu da Luz. Tratase de uma proposta de transformação urbana alternativa à que tem sido trazida pela Parceria Público Privada na região da Luz/Campos Elíseos. No projeto realizado, alunos e professores, em contato com a população, investigaram soluções de reabilitação das quadras de ZEIS localizadas nas imediações do projeto implantado. A professora levantou questões sobre a intervenção na cidade existente, mostrando a possibilidade de surgimento do desenho a partir de visitas de reconhecimento às moradias localizadas nestas quadras e da compreensão das demandas da população lá residente. Temas que dialogam bastante com algumas das disciplinas de Desenho Urbano de nosso curso. Talita Gonsales é doutoranda no curso de Engenharia Ambiental e Urbana da UFABC e integrante do LABJUTA, da mesma universidade. Em sua apresentação contou-nos sobre a metodologia de Pesquisa-Ação utilizada no desenvolvimento dos trabalhos do Observatório de Remoções (UFABC e FAUUSP), que atua no mapeamento e dos casos de remoção impostos a famílias de baixa renda na Região Metropolitana de São Paulo, e na formulação de propostas alternativas. O Observatório atua na criação de uma rede contra remoções através da promoção de encontros entre diversos agentes, ao mesmo tempo em dá suporte para melhoria de assentamentos existentes. Como representante do Observatório de Remoções, Talita também participa do Fórum Mundaréu da Luz e do Conselho das ZEIS das quadras 37 e 38 dos Campos Elíseos, alvo das propostas realizadas pelo Mosaico.

Mesa 3 - Professora Lizete Rubano (Mosaico - Universidade Mackenzie) Platéia de alunos e professores debatendo

Professor Ricardo Dualde (SENAC), Talita Gonzales (LABJUTA UFABC), Professora Lizete Rubano (Mosaico Universidade Mackenzie)

Estes dias de debates possibilitaram uma interlocução bastante proveitosa entre nossos alunos e professores com as experiências trazidas, enriquecendo o processo de aprendizado. As palestras viraram tema de aulas em várias disciplinas, multiplicando o debate para além da semana do evento, reforçando ainda mais a importância pedagógica de momentos como estes ao longo do ano.

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Dia 4


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>VIAGEM DE ESTUDOS cidades históricas de MG

prof. ms. ralf josé castanheira flôres //


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// 22 a 26 de maio de 2019 // Com caráter técnico e formativo, a viagem didática realizada para Minas Gerais foi parte fundamental do processo formativo dos graduandos em Arquitetura e Urbanismo, ao colocar o grupo em contato direto com saberes trabalhados em diversas disciplinas cursadas ao longo dos cinco anos de formação. Durante cinco dias de atividades intensas, a experiência foi construída sobre um arco temporal que contempla exemplares icônicos para as histórias das cidades, arquiteturas e artes, do período colonial ao contemporâneo, através das estadias em Ouro Preto, Belo Horizonte e uma passagem pelo Instituto Inhotim, no município de Brumadinho. Na primeira parte da viagem, o processo colonizador do ciclo do ouro provocou nos alunos um encantamento com a paisagem natural e sua mescla com a ocupação urbana de orientação portuguesa, formatada pelas manifestações da arquitetura civil e, principalmente, a religiosa de feição barroca de Ouro Preto. São peculiaridades que definem os aspectos fundadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e apresentam os desafios para o arquiteto e urbanista que se depara com a necessidade de preservação do passado nacional e suas contradições. Em Belo Horizonte, o modelo de cidade planejada do século XIX chocase com a dimensão metropolitana: do casario eclético e propostas para bulevares às soluções para o transporte coletivo na estrutura conurbada, até as políticas públicas para os equipamentos culturais e a revitalização das áreas centrais da capital. Na esfera da história da arquitetura, mais precisamente, os projetos de referência de Oscar Niemeyer em sua parceria com Juscelino Kubitschek são, além do prenúncio de Brasília, um exercício exemplar do ideário moderno para o desenho da cidade e da edificação na concepção do complexo da Lagoa da Pampulha. Por fim, no Instituto Inhotim os alunos viajantes vivenciaram uma situação rara que é a da junção da natureza com o paisagismo em um grande parque costurado por edifícios-galeria concebidos para o abrigo da arte contemporânea – artistas e arquitetos brasileiros e estrangeiros. No conjunto, a viagem didática permitiu aos futuros arquitetos e urbanistas a vivência da profissão em uma situação intensa, concentrada em cinco dias de convívio, e caracterizada principalmente pela dimensão multidisciplinar, diante dos cenários que trazem todo o escopo da formação em concretude e tempo real, tratando não só do arcabouço técnico, mas confrontando as habilidades e os saberes com a complexidade das sociedades com as quais estivemos em contato.


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153 _ // todas as iamgens das pĂĄginas anteriores sĂŁo registros realizados pelo professor // a imagem abaixo, do grupo no museu de arte da pampulha, ĂŠ do aluno leonardo melo //





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