Semestrário 2020 | 02 - v. 6 n. 11 - 2021

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Centro Universitário Senac

V. 6, N. 11 - 2021

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Centro Universitário Senac, ARQLAB Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo SENAC - Volume 6 número 11. Semestrário ARQLAB 2020|2. Centro Universitário Senac - São Paulo (SP), 2021. 141 f.: il. color. ISSN: 2675-2247 Editores: Ricardo Luis Silva, Valéria Cássia dos Santos Fialho Registros acadêmicos (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2021. 1. Divulgação Acadêmica 2. Produção discente 3. Anuário 4. Graduação 5. Arquitetura e Urbanismo I. Silva, Ricardo Luis (ed.) II. Fialho, Valéria Cássia dos Santos (ed.) III. Título

BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC REVISTAS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO SENAC v. 6 n. 11 SEMESTRÁRIO ARQLAB 2020 | 2 REGISTRO DE DISCIPLINAS ISSN - 2675-2247 FICHA TÉCNICA: Coordenação de curso: Prof. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho Coordenação e edição do Semestrário : Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Produção e organização: ARQLAB Projeto gráfico: Gabriel Serra Rodrigues Natasha Venegas Revisão do projeto gráfico: Prof. Ms. João Yamamoto

CORPO DOCENTE BAU Ms. Ana Carolina Mendes Esp. Artur Katchborian Drª. Beatriz Kara Ms. Caio Faggin Ms. Carlos Ferrata Ms. Carlos Medeiros Ms. Dani Hirano Dr. Fabio Robba Dr. Felipe Noto Dr. Gabriel Pedrosa Ms. João Yamamoto Drª. Jordana Zola Drª. Katia Pestana Ms. Marcella Ocke Dr. Marcelo Suzuki Ms. Marcelo Ursini Ms. Maria Stella Tedesco Ms. Mauricio Petrosino Ms. Moracy Amaral Drª. Myrna Nascimento Ms. Nathalia Cunha Dr. Nelson Urssi Dr. Paulo Barreto Ms. Paulo Magri Ms. Ralf Flôres Dr. Ricardo Dualde Dr. Ricardo Silva Drª. Rita Canutti Ms. Rodrigo Gutierrez Dr. Sérgio Matera Drª. Valéria Fialho Dr. Walter Galvão


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> editorial

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Senac 2020 _ 2 Os desafios impostos pela pandemia Em seu 11º número, nosso Semestrário apresenta o registro das disciplinas oferecidas entre agosto e dezembro de 2020 (2020|2) em formato indiciário e panorâmico. Devido ao prolongamento da pandemia e o consequente isolamento social imposto, seguimos por todo o semestre majoritariamente no formato remoto e, portanto, esta edição abre espaço para uma seção dedicada ao relato de algumas experiências de aprendizado, apresentados por docentes e alunos. Seguimos trabalhando para superar os desafios impostos por um ano atípico e que certamente impactará nossas ações futuras e, neste contexto, se faz cada vez mais necessário também resgatar nossa trajetória nestes 11 anos de oferta do curso. Por isso, trazemos neste número uma seção dedicada aos nossos egressos, que responderam ao convite de partilhar conosco relatos sobre sua atuação profissional, fortalecendo, desta maneira, os laços de nossa comunidade. Que 2021 seja um ano mais tranquilo e que o aprendizado deste período difícil nos transforme positivamente para a construção de um futuro melhor.


// Nota sobre as imagens: As figuras de referência das disciplinas são de domínio público e os registros dos trabalhos e atividades foram cedidos pelos autores (alunos e professores).


>índice

2º período (matutino e noturno) antropologia e sociologia urbanas desenho técnico aplicado ao projeto fundamentos do urbanismo história da arquitetura e da cidade materiais e processos de modelagem projeto de arquitetura: habitação unifamiliar projeto integrador 2: espaços públicos tecnologia da construção: canteiro experimental

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4º período (matutino e noturno) arquitetura brasileira computação gráfica aplicada: representação tridimensional desenho do objeto: mobiliário urbano desenho urbano: bairro modelos tridimensionais aplicados ao projeto projeto de arquitetura: escola projeto itegrador 4: utopias urbanas sistemas estruturais

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5º período apresentação e finalização arquitetura contemporânea conforto ambiental desenho urbano: operações urbanas mecânica dos solos e fundações paisagismo: local projeto de arquitetura: equipamento cultural projeto integrador 5: patrimônio, teorias e conceitos

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6º período comunicação imagem paisagem luminotécnica paisagismo: regional planejamento urbano: estatuto da cidade / plano diretor projeto de arquitetura: equipamento cultural e patrimônio projeto integrador 6: patrimônio, práticas e intervenções teoria da arquitetura: método e projeto


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7º período atelier de modelagem cenografia instalações prediais: elétrica instalações prediais: hidráulica planejamento urbano: regional projeto espaço objeto projeto de arquitetura: edifício multifunção projeto integrador 7: fluxos _ mobilidade

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8º período crítica arquitetônica experimentações projetuais mercado, ética e legislação profissional pesquisa aplicada planejamento urbano: políticas públicas projeto de arquitetura: infraestrutura urbana projeto integrador 8: fluxos _ escalas

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10º período representação, suporte e narrativa na apresentação de projetos // eletiva trabalho de conclusão de curso - tcc 2

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experiências e aprendizado do ensino remoto os desafios do ensino remoto

núcleo docente estruturante - nde arq - profs. drs. marcelo suzuki, nelson urssi, ricardo dualde, ricardo luis silva e valéria santos fialho

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atividade presencial no canteiro experimental prof. ms. carlos medeiros

a curiosidade ensina! - kit #01: a aventura da decolagem - santos dumont e o avião demoiselle. relato sobre as atividades de um projeto de extensão durante a pandemia profs. drs. marcelo suzuki, nelson urssi, ricardo luis silva e valéria santos fialho

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lar2020 | cidade para todos

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profª. ms. marcella de moraes ocke müssnich e profª. drª. valéria santos fialho

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eventos e atividades extracurriculares: aula inaugural + arquitetos senac + semana de arquitetura e urbanismo profª. drª. valéria santos fialho

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trocas científicas: participação nas jornadas de iniciação científica da escola da cidade prof. dr. ricardo luis silva

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depoimentos: aprendizado no ensino remoto corpo discente

arquivo vivo #01 - mapeamento da atuação dos profissionais formados pelo bau-senac

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ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA​ urbanas ​

DESENHO TÉCNICO​ aplicado ao projeto​ ​

FUNDAMENTOS​ do urbanismo ​

HISTÓRIA​

da arquitetura e da cidade ​

MATERIAIS E PROCESSOS​ de modelagem ​

PROJETO DE ARQUITETURA:​ habitação unifamiliar

PROJETO INTEGRADOR 2:​ espaços públicos

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:​ canteiro experimental

período


// utopia/distopia: são paulo, 2050. autora isabelle martins //

> ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA urbanas

// matutino

prof. ms. ralf josé castanheira flôres //

A disciplina Antropologia e Sociologia Urbanas está organizada em três momentos, com o objetivo de atender a proposta elaborada para o Projeto Pedagógico do Curso. O primeiro deles contextualiza as cidades contemporâneas resgatando conceitos históricos que acompanham o urbanismo e sua problematização, tendo como ponto de partida a metrópole moderna, modelos culturais e econômicos de desenvolvimento, e chega ao indivíduo como agente social. Em um segundo momento, aproxima-se da cidade de São Paulo, inserida nos contextos regional, nacional e mundial, com foco nos seguintes temas-chave: Desenvolvimento e planejamento urbano; Segregação e desigualdade; Mobilidade urbana; Centro e periferia: degradação e requalificação; Espaços públicos: usos. Como síntese deste processo de aprendizado, reflexão crítica, vivência da/na cidade e embasados pelas discussões em sala de aula e bibliografia do curso, os alunos deveriam propor e desenvolver para o fim do semestre um ensaio fotográfico que representasse a cidade de São Paulo, trabalho que vem sendo realizado há alguns anos na disciplina, com resultados muito interessantes. Porém, em decorrência do afastamento e processo de aprendizagem remoto, a proposta foi adaptada para uma versão que mantivesse em essência o contexto original, colocando a seguinte possibilidade de resposta: considerando os conceitos de utopia e distopia, os estudantes deveriam conceber um estudo para São Paulo no ano de 2050, com técnica livre.

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prof. ms. ralf josé castanheira flôres //

> ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA urbanas // noturno

// utopia/distopia: são paulo, 2050. autora larissa gonçalves //

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> DESENHO TÉCNICO​ aplicado ao projeto // matutino

prof. ms. dani hirano // prof. ms. caio luis mattei faggin //

A disciplina se fundamenta no uso do desenho como elemento de construção e representação integrada ao conhecimento das técnicas construtivas, sistemas estruturais e projetar elementos arquitetônicos. Mesmo em um ano de exceção com ensino predominantemente virtual foi possível um intenso processo de aprendizado através da contínua produção de conhecimentos adquiridos, tendo ainda espaço para pequenas experimentações no ensino misto/ híbrido com aulas presenciais e virtuais simultaneamente. Parabenizamos aos alunos que se empenharam nos inúmeros exercícios conseguindo obter ótimos resultados mesmo diante das dificuldades do ensino a distância.

// bruna arissa, giovanna ramalho, karen hinoue, heloisa soares, bruna numakura, nelio aquino, bianca monteiro, leticia pereira, larissa maciel, thainá rastello, livian conceição, larissa gonçalves, francini santos //

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prof. ms. dani hirano //

> DESENHO TÉCNICO​ aplicado ao projeto

// noturno

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profa. dra. rita cássia canutti //

> FUNDAMENTOS ​ do urbanismo // matutino

Estudar a disciplina de Fundamentos do Urbanismo foi muito interessante, já que entendemos como se deu a formação de determinadas malhas urbanas e como foram muito bem pensadas em vários aspectos. No desenvolvimento dos temas abordados no semestre o grupo achou muito curioso como se concebeu o Plano Cerdá, pois houve até um concurso para saber quem seria o responsável para criar o novo projeto, reunindo mentes brilhantes em prol de um objetivo que seria o processo de transformação de Barcelona, criando uma parte nova mas preservando a “Barcelona Medieval”, isso causou um debate chamativo a todos os integrantes do grupo. Ao conversar com os outros integrantes percebemos que todas tinham receio sobre fazer as matérias no formato remoto, todavia percebemos que o conteúdo foi muito bem fixado já que fazíamos os trabalhos em formato de vídeo, podendo assim ter um progresso maior a cada item estudado. Todos os trabalhos eram feitos através de uma pesquisa sobre o assunto proposto e depois todos tinham que ler a pesquisa individualmente para dividir as falas, logo após tinha a etapa de edição do vídeo em que os alunos procuravam imagens que se encaixassem com as falas que foram elaboradas, então assistíamos várias vezes o vídeo para assegurar que não possuía erros, além disso assistíamos como os demais grupos se desenvolviam em formato remoto. Acrescentar também o quão gratificante foi estudar grandes nomes da Arquitetura e Urbanismo onde não só nos identificamos como também nos sentimos parte da geração que dará continuidade, temos como grande referência Le Corbusier um dos ícones do modernismo que revolucionou indo além da sua área de atuação - “A arquitetura é um estado de espirito e não uma profissão”.

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profa. dra. valéria santos fialho //

> FUNDAMENTOS ​ do urbanismo

// noturno

A disciplina se desenvolveu a partir de aulas expositivas síncronas, ministradas pela interface de “webconferência” do Ambiente Virtual, complementadas por materiais de apoio diversos (depoimentos, entrevistas, documentários) e leituras programadas aula a aula. O conteúdo abordado buscou apresentar os conceitos básicos e mediar as primeiras reflexões dos alunos sobre as principais transformações urbanas que ocorreram em grandes cidades europeias como Paris, Barcelona, Amsterdã, Londres, Berlim, Frankfurt, entre outras, entre o final do século XIX e primeira metade do século XX. Durante o semestre os alunos registraram o conteúdo das aulas junto às suas reflexões em um “Caderno de Campo”, realizando, desta maneira, registro autoral e reflexivo dos conteúdos abordados. Para este registro foram encorajados à utilização de registros gráficos (desenhos, diagramas, imagens) como ferramenta de percepção e reflexão. Estes “cadernos” foram compartilhados e discutidos ao longo do semestre pelo uso da ferramenta “Forum”, o que promoveu salutar troca de informações e opiniões entre a turma. Vale destacar a diversidade de material produzido, desde registros mais textuais (resumos, fichamentos) até os predominantemente gráficos (como a imagem que ilustra este relato) e, ainda, a diversidade de técnicas e mídias utilizadas pelos alunos. Apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia, a turma manteve-se engajada e o resultado da disciplina foi positivo. // caderno de larissa rua golçalves //

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A História é uma investigação sobre o passado que parte de “traços significativos dos eventos” para produzir sentidos, interpretações. Sendo “instrumento para a desconstrução de uma certa realidade” (TAFURI, 1979), tem consequências possíveis na interpretação dos acontecimentos presentes. Mas, ao gerar essa mudança de percepção, influi também nas ações, nas decisões presentes: é determinante na transformação do futuro. E a atividade fundamental da Arquitetura como disciplina é o projeto, que se faz com antecipações, com previsões sobre o comportamento dos materiais, a percepção dos espaços, os usos, etc. Projetamos para o futuro. A palavra “projeto” já indica esse lugar e esse tempo: do latim projectu, “lançado para diante”, o projeto é a “ideia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro” (FERREIRA, 1986). Projetar é um ato de imaginação e na arquitetura esse ato se faz com forte diálogo com outras disciplinas que desenham e demarcam o seu campo, como a engenharia, a arte, a teoria e a história. Olhando para o passado, mas com os pés no presente, busquei na disciplina “História da Arquitetura e da Cidade” construir com os alunos discussões sobre elementos importantes do campo da arquitetura a partir de recortes sincrônicos em aulas temáticas: cidade, ornamento, monumentalidade etc.

> HISTÓRIA​ da arquitetura e da cidade // matutino prof. ms. joão carlos amaral yamamoto //

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// galerie des machines. fonte: atlas of places. disponível em: <https:// bit.ly/2Oj5cCu>. acesso em 05 mar. 2021 //


// notre-dame antes da construção do pináculo de viollet-le-duc (esq.) e durante o incêndio em 2019 (dir.). fonte: edouard baldus, c.1852; aft. Ddsponível em: <https://www.metmuseum. org>; <https://bit. ly/2QaTavg>. dcesso em 18 mar. 2021 //

// noturno

> HISTÓRIA​ da arquitetura e da cidade prof. ms. joão carlos amaral yamamoto //

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A disciplina aborda as possibilidades e características dos materiais propícios à confecção de modelos tridimensionais, desenvolvendo as habilidades necessárias à tradução da representação bidimensional para a tridimensional, respeitando as condições e informações possíveis em cada uma. Assim, apresenta aos alunos técnicas de representação tridimensional do objeto arquitetônico por meio da investigação e experimentação de materiais e processos de modelagem, partindo da exploração de um único material de simples manuseio, até a confecção de maquetes de maior complexidade com uso misto de técnicas para que os alunos tomem conhecimento de diferentes possibilidades de representação para o desenvolvimento e apresentação de projetos. No primeiro exercício proposto, a partir da leitura do livro Maquetes de Papel, os alunos desenvolveram experimentos de geração de volume a partir da manipulação do plano / papel – corte, dobras, encaixes - registrados fotograficamente e traduzidos para a linguagem do desenho (projeções ortogonais). Depois deste primeiro exercício foi desenvolvida uma série de modelos em escala de elementos construtivos - escadas e rampas, telhados; sistemas estruturais - com o intuito de, a partir da construção e da tradução para o desenho, promover o entendimento destes elementos e suas interfaces no ato de projetar. Finalizando o semestre, a disciplina colaborou com o componente Projeto de Arquitetura: Habitação Unifamiliar, acompanhando os alunos na finalização dos projetos. A disciplina, de caráter prático e experimental, adaptou seu conteúdo e exercícios ao modo remoto, de modo que fosse possível para os alunos, com materiais simples e sem necessidade de ferramentas específicas, desenvolver, sem prejuízo de aprendizagem, o escopo proposto.

> MATERIAIS E PROCESSOS​ de modelagem // matutino

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profa. dra. valéria santos fialho //


prof. ms. carlos alberto medeiros //

// noturno

> MATERIAIS E PROCESSOS ​ de modelagem A disciplina Materiais e Processos de Modelagem trabalhou com os alunos por meio da investigação e da experimentação de materiais e processos de modelagem o conhecimento de diferentes possibilidades de representação para o desenvolvimento e apresentação de projetos de arquitetura. Nas aulas de elaboração de maquetes de sistemas estruturais, fez-se uma discussão entre o projeto arquitetônico e a solução estrutural correspondente. Procurou discutir as implicações estruturais de um vão grande, como a altura necessária das vigas para viabilizá-lo, além do próprio processo construtivo que começa a dificultar a concepção arquitetônica, uma vez que a interferência desse elemento estrutural vai alterar a relação formaespaço do projeto.

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// residência de madeira. aluna: giovanna ramalho //

prof. ms. moracy amaral e almeida // prof. dr. marcelo suzuki //

// matutino

> PROJETO DE ARQUITETURA:​ habitação unifamiliar​

A disciplina de aulas remotas buscou estratégias de interação entre os alunos para o desenvolvimento das atividades, com o objetivo de aproximá-los à prática do projeto arquitetônico. As atividades desenvolvidas foram separadas em três conjuntos: Trabalho 01 e 02 – Estudos de caso de obras do arq. Carlos Barjas Millan: Casa da Lagoinha e Casa Nadir de Oliveira e Trabalho 03 – Projeto de Habitação unifamiliar. Nos dois trabalhos iniciais foram utilizadas as seguintes estratégias: fornecimento dos projetos executivos, com o objetivo de orientar a leituras construtivas e gráficas; orientação das pesquisas on line; Mestrado do Prof. Sergio Matera sobre a obra do arquiteto Carlos Barjas Millan; fotos do Prof. Caio Fagin (Lagoinha). Os objetivos destes dois trabalhos visaram a construção de uma autonomia crítica através da leitura de projetos exemplares e a construção de um hábito de pesquisa dentro do campo do desenvolvimento do projeto, através do desenvolvimento de uma maquete da casa e da elaboração de um seminário dos processos de pesquisa e das análises críticas arquitetônicas sobre a casa. O terceiro trabalho foi o desenvolvimento de um projeto de habitação em sistema construtivo de madeira, enfatizando os temas abordados durante os estudos de caso e o desenvolvimento dos componentes construtivos: estrutura do piso, estrutura da cobertura, escadas e vedações, assim como o desenvolvimento do processo de projeto nos temas de implantação, orientações, fluxos, acessos, espacialidade, visuais, ergonomia e suas relações com o dimensionamento e articulação dos ambientes da casa.

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> PROJETO DE ARQUITETURA:​ habitação unifamiliar​ prof. // noturno

ms. marcelo luiz ursini //

A disciplina de Habitação Unifamiliar pretendeu neste semestre encarar o projeto da CASA a partir de três demandas que pensamos fundamentais no âmbito do fazer arquitetônico: o corpo humano como módulo gerador dos espaços, as atividades ditas banais e rotineiras e a habitabilidade como qualidade sine qua non de qualquer arquitetura. Dois exercícios estruturaram o curso: a casa 5x5x5 e a casa estreita. No primeiro, o cubo é dado como forma fixa e inalterável concentrando todo o esforço de projeto nas relações espaciais possíveis entre usuários, atividades e objetos. No exercício posterior aposta-se que os alunos já adquiriram com o desafio anterior alguma dessas competências, abrindo espaço para o problema da habitabilidade. O dado detonador do desenho é um lote de compleição estreita, 4mx30m, comum em nossas cidades. O problema obriga o aluno a investir na articulação vertical dos espaços através do espaço vazio e da luz.

// autores: livian ferreira; larissa rua; andré felipe; francine santos; melissa frança //

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São Paulo, segundo semestre de 2020. A cidade segue em quarentena e o distanciamento social continua sendo nossa melhor forma de conter o avanço (desenfreado) de casos e mortes pelo vírus da COVID-19. Distanciamento social significa um necessário descolamento do estudante de arquitetura do espaço que mais lhe interessa investigar (ao menos nessa disciplina específica): o espaço público. Premissa de discussão e experimentação dessa disciplina, o espaço público é locus central para estabelecermos um olhar investigativo. É no espaço público que as dinâmicas urbanas acontecem por excelência. É ali que o contato com o “outro” é estabelecido, a alteridade colocada à prova. Os dissensos sociais evidenciados e seus consequentes conflitos revelados. Em pandemia, como estabelecer esses olhares investigativos sobre um espaço que está “em quarentena”? Como se apropriar de uma vivência que “não está acontecendo”? Como elaborar perspectivas e descobertas quando se está em suspensão? As atividades desse semestre letivo tentaram, de algumas formas, contornar essas questões e resgatar tais experiências fundantes aproveitando e assumindo as necessárias suspensões do espaço público. De olhares pelas janelas a levantamentos virtuais utilizando as ferramentas do Google Street View, professor e alunos buscaram investigar conceitos centrais para a disciplina: COTIDIANO, TEMPO, ALTERIDADE.

> PROJETO INTEGRADOR 2:​ espaços públicos // matutino // caminhar como experiência estética-urbana, mesmo que pelo Street View //

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prof. dr. ricardo luis silva //


// ensaio “quando a rua vira casa” produzido pela aluna Livian Ferreira em frente a sua residência //

prof. dr. ricardo luis silva //

// noturno

> PROJETO INTEGRADOR 2:​ espaços públicos

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> TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:​ canteiro experimental // matutino

prof. ms. carlos alberto medeiros //

A disciplina Canteiro Experimental trabalhou com os alunos conhecimentos básicos e necessários referentes as características dos materiais constituintes do concreto e o emprego de técnicas construtivas para execução de estruturas de concreto armado. Os alunos também desenvolveram um exercício de como elaborar dosagem (traço) do concreto com apresentação de proporções de materiais em massa e em volume. No encerramento da disciplina, os alunos tiveram oportunidade de apresentar seminários relacionados a temas de execução de concretagem para estruturas de concreto armado, abordando aspectos tecnológicos dos materiais e técnicas construtivas.

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prof. ms. carlos alberto medeiros // // noturno

> TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:​ canteiro experimental

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ARQUITETURA​ brasileira ​

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA:​ representação ​

t r i d i m e n s i o n a l​

DESENHO DO OBJETO: mobiliário

urbano

DESENHO URBANO: bairro

MODELOS TRIDIMENSIONAIS​ aplicados

ao

projeto ​

PROJETO DE ARQUITETURA: escola

PROJETO INTEGRADOR 4:​ utopias ​

u r b a n a s​

SISTEMAS​

estruturais

período


// linha do tempo de autoria de todos os alunos da disciplina //

> ARQUITETURA brasileira profa. ms. maria stella tedesco bertaso //

// matutino

Estudando a arquitetura brasileira desde as manifestações vernaculares até os projetos contemporâneos, a disciplina propõe a investigação da história para compreensão de projetos de arquitetura. O conteúdo, ministrado de maneira cronológica, parte da arquitetura indígena, suas técnicas e formações de comunidades, passando pelas manifestações do Brasil Colônia, dos precursores do modernismo e seus autores. Entra os anos 1980 com os questionamentos e revisões do movimento moderno, até chegar à arquitetura contemporânea e suas variadas formas de expressão pelo Brasil. As aulas se deram todas de maneira síncrona e, além do conteúdo ministrado via plataforma educacional, foram adicionados textos e vídeos para complementação dos assuntos propiciando melhor entendimento global. Os exercícios foram propostos em caráter coletivo com a montagem de uma linha do tempo, acessível a todos pelo link http://is.gd/linhadotempo , além de trabalho final de análise de obra contemporânea. Individualmente os alunos montaram cadernos de estudos, manuais ou digitais (desenvolvidos com a ajuda de programas específicos), com anotações das aulas e estudos de casos dirigidos. O desenvolvimento foi acompanhado para que cada um pudesse ampliar e sedimentar os conhecimentos adquiridos nas aulas.

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> ARQUITETURA brasileira

profa. dra. valéria santos fialho //

// noturno A disciplina apresenta, de maneira panorâmica, os principais momentos da história da arquitetura brasileira, desde a arquitetura vernacular até a produção contemporânea. Desta forma, apresenta a origem e desenvolvimento das principais ideias, teorias e obras produzidas no desenvolvimento da produção brasileira, para a partir da compreensão crítica das obras discutidas desenvolver a capacidade de reflexão sobre o fazer arquitetônico. Durante este semestre atípico as aulas foram ministradas, de maneira síncrona, pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard), gravadas e disponibilizadas aos alunos, assim como materiais complementares (textos, filmes, links para consulta), de forma que fosse um conteúdo vivo e disponível, expandindo as possibilidades de interação entre alunos e professor. Durante o semestre os alunos desenvolveram uma série de ensaios sobre os assuntos abordados (E1 - Antecedentes do Movimento Moderno.; E2 - Pioneiros da Arquitetura Moderna; E3 - O Edifício da FAUUSP; E4 - O concurso de Brasília; E5 - Sobre Lina e/ ou Paulo). Na reta final da disciplina apresentaram dois seminários sobre Escritórios de Arquitetura Contemporâneos e Habitação de Interesse Social. Nestas análises exercitaram não apenas a produção de textos, mas também a linguagem oral e o uso de desenhos e diagramas como ferramentas de discurso. Esta dinâmica permitiu que os alunos tivessem uma participação mais ativa na disciplina, evitando a relação de passividade que poderia surgir da interação digital e da grande quantidade de informação abordada nas aulas expositivas, experimentando várias formas e ferramentas de interação e de compartilhar o aprendizado. Na imagem que ilustra este relato temos quatro pranchas analíticas apresentadas no Seminário sobre Habitação Social.

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// arthur breda, raul scanavino, bárbara cruz, déborah melo, beatriz queiroz, giulia santos, ana ferreira, elizabeth sinto, giovanna yumi, lara surkova, letícia alves, gabriela beletatti, matheus barreiros, braulo vitorino, renata iusksz //

// matutino

> COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: ​ representação tridimensional​

prof. ms. dani hirano //

A Disciplina capacitou os alunos ao uso do software buscando no exercício e prática da modelagem dos mais diferentes elementos construtivos, também auxiliando em uma melhor compreensão da geometria e tridimensionalização dos elementos e do espaço construído. Ao fim do curso os alunos aplicam os conhecimentos adquiridos separadamente ao longo do semestre aplicando na construção de uma edificação completa de um projeto de sua própria autoria. As aulas online tiveram um adequado andamento com software disponibilizados e os alunos conseguiram assimilar e aproveitar os recursos e ferramentas digitais alcançando um ótimo desempenho e assimilação com as atividades.

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> COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA: ​ representação tridimensional​ prof. ms. paulo henrique gomes magri //

// noturno

Os alunos executaram o trabalho proposto pelo professor utilizando o software Autodesk Revit, com a possibilidade de escolha pelo uso do software Sketchup. O objetivo é que se comprove a habilidade de modelagem tridimensional para atuação no mercado de trabalho, assim como verificar suas habilidades em renderização e detalhamento de projetos. A estratégia foi a geração de plantas, elevações, cortes, implantação e imagens ilustrativas em um único ambiente conhecido como “BIM” (Building Information Modeling), tecnologia que possibilita a criação de listagem de materiais utilizados e consequente orçamento da construção a partir de dados de desenho, introduzindo o corpo discente ao universo da modelagem da informação da construção.

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// elizabeth sinto // thamires menezes // gabriela beletatti // lívia esteves binato //

> DESENHO DO OBJETO: ​ mobiliário urbano​ // matutino

prof. dr. gabriel pedrosa pedro // prof. ms. marcelo luiz ursini //

O desenho de um banco foi o exercício inaugural que escolhemos para nossa disciplina integrada de Desenho do Objeto, Projeto de Arquitetura e Desenho Urbano já em sua quarta edição. O banco nos pareceu suporte privilegiado para indicar, desde o começo, nosso objetivo de embaralhar as diversas escalas de aproximação, reflexão e desenho contidas na prática do arquiteto urbanista, afinal sabemos o quanto de cidade e casa um banco pode carregar na sua concepção. A simplicidade desse objeto quase banal mostrou potência nas discussões sobre o coletivo e o papel crucial da rua, praça ou parque como lugares públicos centrais da vida do homem contemporâneo, sem tolher a livre associação de ideias como modo de operar a criação.

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Mantendo de certa maneira a mesma abordagem de duas bem-sucedidas edições anteriores da disciplina “Desenho do Objeto: Mobiliário Urbano”, realizadas em parceria com o Prof. Gabriel Pedrosa, propus aos alunos a intervenção em um espaço urbano marcado pela impossibilidade ou inadequação à permanência, à contemplação ou ao lazer, a Praça Quatorze Bis no bairro da Bela Vista. O plano, assim como havia sido nas edições anteriores, era envolver os alunos em uma discussão a respeito da cidade e dos seus espaços, procurando lançar um olhar para as estruturas urbanas que fosse além do seu funcionamento programado e que buscasse incorporar a imprevisibilidade e riqueza significativa da apropriação e do uso efetivo da cidade. Estávamos, no entanto, discutindo algo que era (e infelizmente ainda é neste momento) uma impossibilidade: o uso pleno e lúdico da cidade, a convivência no espaço urbano, a troca, o contato real. Apesar da tristeza que surgia dessa constatação – que em diversos momentos colocou dúvidas em relação ao sentido do exercício e das discussões realizadas – o ambiente de cumplicidade e afeto nos encontros com o pequeno grupo de alunos que frequentou as aulas regularmente, dava alento na rotina intranquila da pandemia e do noticiário político.

> DESENHO DO OBJETO:​ mobiliário urbano​ // noturno prof. ms. joão carlos amaral yamamoto //

// trabalhos desenvolvidos por: guilherme wiebbeling, pollyana figueiredo e sabrina de castro moreira (esq.); david samir, fernanda ajzen e luana trivelato (dir.) //

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> DESENHO URBANO: ​ bairro​

// matutino

prof. dr. marcelo luiz ursini // prof. dr. felipe de souza noto //

O desafio deste disciplina foi intercalar as escalas de projeto e reflexão sobre a cidade e sobre os objetos construídos, evitando a sequência linear (cidade > bairro > edifício > objeto), de modo a oferecer aos alunos uma visão mais dialética entre as diversas etapas do projeto. A cidade, lida aqui na parcela do bairro, oferece aproximações múltiplas que orientam as tomadas de decisão em suas diversas escalas. Esta disciplina foi integrada com as disciplinas Desenho do Objeto e Projeto de Arquitetura: Escola.

// proposta cicloviária caminho do engenho. autores: deborah faria de melo e raul emanuel scanavino //

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profa. dra. jordana alca barbosa zola //

> DESENHO URBANO: ​ bairro​

// trechos dos trabalhos finais dos alunos david samir, fernanda ajzen, guilherme wiebbeling, luana trivelato, pollyana figueiredo, sabrina moreira //

// noturno

Compreender os aspectos da formação histórica e urbana de um bairro como a Bela Vista foi um grande desafio no formato remoto. Passeios virtuais, vídeos, música, história e literatura foram recursos explorados para que os alunos pudessem conhecer a realidade local e nela intervir. Foram notáveis os esforços para entender as relações entre a topografia, a ocupação e as formas de apropriação dos espaços públicos do lugar. Esse conjunto de referências foi mobilizado para projetarem intervenções urbanas sensíveis ao contexto local, que reforçavam sua particular paisagem, através de novas conexões urbanas e novas possibilidades de uso. Os projetos desenvolvidos exploraram lugares referenciais e simbólicos da trama urbana, conferindo-lhes novos usos e articulações espaciais, destacando o papel da geografia e da história na conformação dos espaços criados. “A disciplina de DU 04 proporcionou uma analise social e cultural sobre a Bela Vista que nos fez enxergar diversas possibilidades para o desenho urbano. Entender sobre as pessoas que habitam determinado espaço/cidade e suas condições ajudam na compreensão também de como aquele lugar se desenvolveu ao longo do tempo. Nos trabalhos finais conseguimos aprofundar, ainda que com limitações devido a condição remota, propostas que seriam em nossa visão ricos e coerentes com o espaço estudado. Agradecemos a Jordana pela dedicação, orientação e conhecimentos passados neste semestre.” Relato da turma DU4/Noturno 2020-2

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Os alunos produziram os desenhos para fabricação digital das maquetes de projetos desenvolvidos no semestre anterior e sua execução física foi realizada nos plantões presenciais que aconteceram no mês de novembro. A orientação aconteceu na maior parte das vezes por e-mail, complementado por uma web-conferência semanal. Desta forma, foram desenvolvidos a planificação 2d para corte laser e os modelos tridimensionais para impressão 3d. Devido à pouco tempo disponível para execução dos trabalhos utilizando a infraestrutura do Senac, optou-se por realizarmos apenas o corte a laser, desistindo da impressão 3d, mas preparamos os arquivos e o funcionamento da impressora 3d foi discutido em web-conferência, com imagens ao vivo da máquina imprimindo. Cada grupo foi avisado quando suas peças estavam cortadas e elegeram um representante para realizar a retirada das peças e a montagem das maquetes foi realizada na casa dos alunos.

prof. ms. paulo henrique gomes magri //

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> MODELOS TRIDIMENSIONAIS ​ aplicados ao projeto​ // matutino


// noturno

> MODELOS TRIDIMENSIONAIS ​ aplicados ao projeto​ prof. ms. paulo henrique gomes magri //

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// desenho de implantação. autores: deborah melo e raul scanavino // prof. ms. marcelo luiz ursini // prof. ms. carlos augusto ferrata //

> PROJETO DE ARQUITETURA:​ escola // matutino

Nesse semestre continuamos com a experiência iniciada no semestre anterior de integração horizontal entre as disciplinas de Desenho Urbano- Bairro; Projeto de Arquitetura- Escola e Desenho do Objeto- Mobiliário. Para tanto, estabelecemos um exercício comum que procurava abarcar as especificidades e ênfases de cada uma das disciplinas, tendo como ponto de partida a escolha pelo grupo de estudantes, de um recorte urbano eleito a partir dos endereços de cada um. As alunas e alunos, organizados em grupos elaboraram o projeto de arquitetura do equipamento como desdobramento do desenho do espaço livre público em desenvolvimento, o que resultou em arquiteturas mais comprometidas com o desenho urbano do bairro.

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// noturno

> PROJETO DE ARQUITETURA:​ escola prof.

dr. walter josé ferreira galvão //

A adoção de princípios estéticos, muitas vezes, é um fato preferencial e absoluto como premissa de projeto para os arquitetos ao idealizar os ambientes construídos. Não obstante a importância dessas convicções simbólicas, também outros conhecimentos devem ser inseridos na prática profissional da arquitetura, para proporcionar boas e seguras condições de utilização dos edifícios por parte dos usuários. Nesse sentido, a disciplina de Projeto Arquitetônico do 4° semestre, que tem como tema o projeto de um edifício escolar, aborda a teoria e a construção, considerando todos os problemas envolvidos no projeto dando ênfase à questão construtiva. Assim, o objetivo da disciplina foi reforçar a capacitação do aluno em método de elaboração de projeto arquitetônico, abordando aspectos de concepção volumétrica mediando-os com enfoques tecnológicos, como definições construtivas e estruturais, variáveis de conforto ambiental e segurança contra incêndio. Tudo isto tendo como especificidade o projeto do edifício escolar. Particularmente no segundo semestre de 2020, as restrições sanitárias que efetivaram as aulas remotas foram impactantes no andamento das aulas, pois limitaram os encontros presenciais a três encontros apenas ao longo de todo semestre. Digno de nota, que a essência do chamado “atelier de projeto”, metodologia pedagógica básica das disciplinas projetuais, pressupõe reuniões presenciais. No entanto, dado o engajamento dos alunos e a excelente ferramenta de aulas a distância oferecida pelo SENAC (collaboratte), bem como o adequado treinamento dos docentes para seu uso, foram minimizados os percalços oriundos do distanciamento social e as aulas transcorreram adequadamente, sendo mantida a qualidade dos produtos avaliativos elaborados pelos alunos. A imagem, a seguir, demonstra partes desse produto final, com pranchas e maquetes relativas aos projetos de escolas apresentados pelos alunos.

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prof. dr. ricardo luis silva //

// proposta de beatriz bezerra silva para a capa e contra-capa da revista 01 - as cidades de calvino, com a produção coletiva de representações das cidades narradas no livro cidades invisíveis // // matutino

> PROJETO INTEGRADOR 4: ​ utopias urbanas

“Seria preciso fazer uma “história dos espaços” – que seria ao mesmo tempo uma “história dos poderes” – que estudasse desde as grandes estratégias da geopolítica até as pequenas táticas do habitat, da arquitetura institucional, da sala de aula ou da organização hospitalar, passando pelas implantações econômico-políticas. É surpreendente ver como o problema dos espaços levou tanto tempo para aparecer como problema histórico-político: ou o espaço era remetido à “natureza” – ao dado, às determinações primeiras, à “geografia física”, ou seja, a um tipo de camada préhistórica, ou era concebido como local de resistência ou de expansão de um povo, de uma cultura, de uma língua ou de um Estado. Em suma, analisava-se o espaço como solo ou como ar; o que importava era o substrato ou as fronteiras. Foi preciso Marc Bloch e Fernand Braudel para que se desenvolvesse uma história dos espaços rurais ou dos espaços marítimos. É preciso dar continuidade a ela e não ficar somente dizendo que o espaço pré-determina uma história que por sua vez o modifica e que se sedimenta nele. A fixação espacial é uma forma econômico-política que deve ser detalhadamente estudada.” (Michel Foucault, O Corpo Utópico, As Heterotopias. São Paulo: N-1, 2013)

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> PROJETO INTEGRADOR 4: ​ utopias urbanas

prof. dr. ricardo luis silva //

// noturno

U(tópica)

// páginas da revista produzida por fernanda ajzen sobre algumas das propostas utópicas desenvolvidas nas décadas de 1960-1980 //

edição: utopias urbanas

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// matutino

> SISTEMAS​ estruturais

prof. ms. carlos alberto medeiros // A disciplina Sistemas Estruturais discutiu aspectos relacionados ao comportamento estrutural dos principais tipos de sistemas estruturais e desenvolveu exercícios de pré-dimensionamento estrutural para elementos de laje, viga e pilar. Em relação aos exercícios de pré-dimensionamento estrutural, os alunos tiveram a oportunidade de aprender como podem ser estimadas as dimensões geométricas para elementos de laje em concreto armado e protendido e para elementos de viga e pilar em concreto armado e em estruturas metálicas de modo a serem adotadas para o desenvolvimento do projeto de arquitetura.

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> SISTEMAS​ estruturais // noturno

prof. ms. carlos alberto medeiros //

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0

//


/

APRESENTAÇÃO​

e finalização ​

ARQUITETURA​

contemporânea ​ ​

CONFORTO​ a m b i e n t a l​ ​

DESENHO URBANO:​ operações

urbanas ​

MECÂNICA DOS SOLOS​ e fundações ​

PAISAGISMO:​ l o c a l​ ​

PROJETO DE ARQUITETURA:​ equipamento

cultural

PROJETO INTEGRADOR 5:​ patrimônio, conceitos

teorias

período

e


// trabalhos desenvolvidos por: ana sophia negri e gabriela forte (esq.); fernando cazuza de souza e hingrid de brito (cen.); Ccrina ruiz andreotti e núbia faciolo lira (dir.) //

> APRESENTAÇÃO ​ e finalização

prof. ms. joão carlos amaral yamamoto //

A disciplina “Apresentação e Finalização”, que é oferecida na metade do curso e que marca o fechamento de uma sequência de disciplinas que abordam a representação, tem como objetivo o desenvolvimento de certas habilidades relacionadas à montagem de apresentações de projetos de arquitetura. Ao contrário do que havia sido em edições anteriores, quando procurei dar papel secundário às ferramentas para discutir questões de representação e linguagem, o plano adaptado para o ambiente de videochamadas previu aulas de introdução a alguns softwares gráficos (Indesign, Illustrator e Photoshop) e exercícios relacionados a estes.

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profa. ms. maria stella tedesco bertaso //

> ARQUITETURA ​ contemporânea​

A partir da Segunda Guerra Mundial vemos uma transformação nas cidades, na arquitetura e no comportamento em todas as partes do mundo. Com esse argumento foram apresentados os principais conceitos e as motivações dos arquitetos à luz dos acontecimentos socioeconômicos e culturais em vários países e discutidos uma série de projetos e estratégias arquitetônicas adotadas desde 1945 até a segunda década dos anos 2000. Três diretrizes estruturaram as aulas síncronas: cronologia, localidade e relevância de produção dos arquitetos. Os primeiros temas foram abordados partindo das ideias disseminadas pelo Team X até a fase contemporânea e a arquitetura recente japonesa. Foram estudadas as obras de arquitetos dos Estados Unidos, Europa, América Latina e Japão. Às aulas expositivas, com conteúdo ministrado via plataforma educacional, foram adicionados textos e vídeos para complementação dos assuntos, propiciando maior e melhor entendimento das questões levantadas. Os exercícios desenvolvidos tiveram caráter coletivo (de toda a turma e de grupos pré-determinados) e individual. Os trabalhos em grupo foram desenvolvidos para a análise de uma obra arquitetônica contemporânea previamente selecionada, apresentada em aula, e para a escolha criteriosa do material da linha do tempo. Esta editada em programa gráfico por um dos alunos do curso. Os trabalhos individuais foram registrados em cadernos, com estudos de casos de uma obra selecionada por cada aluno, em função do arquiteto indicado para cada fase de estudo. // montagem a partir dos cadernos de carina ruiz, geórgia lopes, maurício nascimento e rafaela rodrigues //

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prof. dr. walter josé ferreira galvão //

> CONFORTO ​ ambiental​

Relacionar conhecimentos acadêmicos com práticas profissionais é o principal objetivo da disciplina de Conforto Ambiental. Nesse sentido, todo o conteúdo apresentado é, invariavelmente, associado com possíveis ações na elaboração do projeto arquitetônico para prover o bem-estar dos usuários dos ambientes construídos. Vale acrescentar que tudo é baseado em conhecimentos científicos consolidados e deliberações de normas técnicas brasileiras vigentes sobre os temas. A imagem a seguir demonstra o produto final da disciplina. Trata-se de proposta de ações no projeto arquitetônico (módulo escolar), tendo como premissa a adaptação da edificação ao clima onde está inserida, a partir da determinação da zona bioclimática específica citada na norma brasileira NBR 15220, com a escolha de materiais constituintes das vedações externas e a determinação da cor das superfícies exteriores. Ainda, são dimensionadas as aberturas dos ambientes para privilegiar a ventilação natural e definidos elementos de sombreamento (brises). Também, são determinadas as vedações verticais internas divisórias entre as salas de aula provendo isolamento sonoro e são escolhidos os materiais de acabamento para adequação acústica dos espaços interiores, a partir da regulação do Tempo de Reverberação (TR) adequado. Por fim, foi dada continuidade nas aulas ministradas de maneira remota para atender às recomendações sanitárias para prevenção da Corona vírus. Igualmente foi dada continuidade nas adaptações feitas nos métodos de ensino à nova realidade de ensino virtual e, desta feita, minimizados os problemas verificados no semestre anterior, as aulas transcorreram adequadamente, sendo mantida a qualidade dos produtos avaliativos elaborados pelos alunos.

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profa. dra. jordana alca barbosa zola // prof. dr. ricardo dualde // profa. ms. ana carolina mendes //

> DESENHO URBANO: operações urbanas

A disciplina é estruturada em duas etapas principais: a primeira, com elevada carga de conteúdo conceitual e de bibliografia sobre os processos de produção do espaço urbano, coincidiu, majoritariamente, com as atividades ainda presenciais, o que permitiu a adequada fundamentação conceitual para o desenvolvimento da etapa posterior, concentrada no desenvolvimento de um exercício prático de análise e projeto. A segunda etapa da disciplina é dirigida à região Faria Lima/ Berrini. Nessa área, os alunos estudam os recentes processos de transformação urbana, analisando seus diferentes setores, a partir do conceito de vetores de desenvolvimento. Após analisar as principais questões urbanas e ambientais de cada setor, os alunos desenvolvem um projeto de escala urbana, inserido no contexto das Operações Urbanas Consorciadas. “A disciplina de DU5 foi muito densa, mas conseguimos obter bons resultados nas propostas dos trabalhos finais. Tivemos um primeiro contato com as Operações Urbanas e nos ajudou muito a refletir sobre questões mais amplas da cidade, legislação e intervenções para aprofundarmos em DU6. Apesar de estarmos a distância os professores conseguiram passar o conteúdo de uma forma que ficasse bem claro e conseguíssemos absorver. Por fim, agradecemos o esforço e dedicação dos professores para nos conduzir ao entendimento do objeto de estudo do semestre.” Relato da turma DU5/Matutino 2020-2 // trechos dos trabalhos finais dos alunos ana paula nunes, caio pavan, carina ruiz, jamilly santos, lais bazalha, leonardo alves, núbia faciolo, rafaela rodrigues, valquíria de oliveira //


> MECÂNICA DOS SOLOS ​ e fundações

prof. ms. carlos alberto medeiros //

A disciplina Mecânica dos Solos e Fundações buscou abordar com os alunos aspectos teóricos e práticos relacionados aos tipos de estruturas de fundação e de contenção empregados em edificações. Inicialmente foram apresentados conceitos básicos relacionados ao tema Mecânica dos Solos tais como: classificação do solo pela granulometria, índices do solo e a determinação de tensões geostáticas. Em seguida foi descrito o método de execução do ensaio de investigação do solo por sondagem SPT e como deve ser interpretado os resultados de relatórios de sondagem. Na apresentação dos tipos de estruturas de fundação e de contenção foram desenvolvidos alguns exercícios de pré-dimensionamento estrutural para fundações rasas por sapatas e para estruturas de contenção por muro de arrimo em concreto ciclópico.

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> PAISAGISMO: local

profa. ms. marcella de moraes ocke müssnich //

“ A disciplina de Paisagismo foi uma das que eu estava mais animada para conhecer e me aprofundar. No início do semestre confesso que foi um pouco difícil estar em isolamento pois imaginei que a disciplina exigiria visitas de campo e trabalhos manuais em grupo, mas mesmo com as dificuldades conseguimos desenvolver os exercícios de projeto propostos e foi uma das atividades mais gostosas de estudar e trabalhar. A disciplina nos fez olhar para lugares e partes da cidade que muitas vezes passam despercebidas por nós e foi possível identificar como a arquitetura da paisagem influencia nossa vivência na cidade. Desenvolver o trabalho final do Parque Augusta foi muito interessante, pois vimos na prática como a participação social é importante dentro da cidade e como essa participação tem força e é importante para mostrar as demandas e necessidades dos cidadãos”. Valquiria de Oliveira Alves

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> PROJETO DE ARQUITETURA: equipamento cultural

profa. dra. katia bomfim pestana // prof. ms. maurício miguel petrosino //

Neste segundo semestre atípico de 2020, a disciplina foi ministrada de agosto a dezembro inteiramente via WEB-conferências, por aulas remotas em contra-posição às aulas, atividades externas e atendimentos presenciais. Isso se deveu ao distanciamento social em função da continuidade do atendimento às determinações oficiais para conter o avanço da pandemia do novo coronavirus. As visitas presenciais a equipamentos culturais foram substituídas por visitas virtuais e por estudos de casos apresentados pelos alunos em seminários via WEB. Os edifícios de uso cultural estudados têm soluções arquitetônicas diferentes: Centro Cultural São Paulo, no Paraiso e ao SESC Fábrica da Pompéia, no bairro da Pompéia, SESC 24 de Maio, na República, o MAC-USP, no Ibirapuera, por exemplo. Esses edifícios estabelecem conexões com as atividades culturais que abrigam e demonstram a contribuição da arquitetura com essa tipologia edificada no espaço urbano adjacente, na escala de bairro e no contexto cultural da cidade. O exercício principal da disciplina foi o desenvolvimento de anteprojeto de arquitetura, de um equipamento cultural, na escala de bairro, com um programa de necessidades diversificado. Deveria ser adotado o pressuposto do suporte às manifestações artísticas e culturais das comunidades locais, de vizinhança próxima ao sítio de implantação desse edifício a ser projetado por cada grupo de alunos. O exercício foi aplicado no bairro de Santo Amaro, na Av. Adolfo Pinheiro esquina com Rua Conde de Itú, próximo ao teatro Paulo Eiró. Os atendimentos aos alunos foram via WEB, ora gerais, ora separados por grupos em horários previamente agendados. Os resultados foram bons, com trabalhos relevantes em qualidades técnicas e conceituais.

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prof. ms. ralf josé castanheira flôres //

> PROJETO INTEGRADOR 5: patrimônio, teorias e conceitos

Abordar a preservação do Patrimônio Cultural, mais especificamente o patrimônio arquitetônico e urbano, requer uma revisão histórica que tem como objetivo recuperar os contextos em que esta preservação, enquanto prática, constituiu-se e permitiu a criação de políticas públicas visando a conservação e o compartilhamento desta herança. Nesta disciplina nos aproximamos de momentos definidores para tal processo, que podem ser localizados no Renascimento, inicialmente, e nos contextos das revoluções Francesa e Industrial e suas conexões com o ideário Romântico. Posteriormente, focamos em John Ruskin, Eugène E. Viollet-le-Duc, Cesari Brandi, Camillo Boito e Gustavo Giovannonni, os cinco grandes teóricos que, com suas práticas, alimentaram as bases para as cartas patrimoniais e as legislações definidas nas diversas instâncias das políticas culturais. Deste momento, partimos para o caso específico do Brasil, investigando como a institucionalização destas práticas está historicamente associada ao movimento modernista e à constituição de uma identidade e patrimônio nacionais, marcada pela criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A estrutura da disciplina, em termos de conteúdo, foi facilmente transposta para o BlackBoard, nosso ambiente virtual de aprendizagem, de modo que as aulas expositivas, momentos de debate e apresentação de trabalhos aconteceram de forma satisfatória. Como suporte às necessidades para além da sala de aula, momentos para atendimento em grupo, na mesma plataforma, além de e-mail e o contato direto, via representante, por WhatsApp. // museu cais do sertão, brasil arquitetura (projeto de intervenção). autoras: ana sophia negri e gabriela forte //

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0

//


/

COMUNICAÇÃO IMAGEM PAISAGEM​ PROJETO INTEGRADOR 6:​ patrimônio, práticas i n t e r v e n ç õ e s​ ​

e

PAISAGISMO:​ r e g i o n a l​ ​

PLANEJAMENTO URBANO:​ estatuto d i r e t o r​

da

c i d a d e / plano

PROJETO DE ARQUITETURA:​ equipamento cultural patrimônio ​

e

LUMINOTÉCNICA​ ​

TEORIA DA ARQUITETURA:​ método

e

projeto

período


// intervenção no minhocão. autores matheus aith mesquita de souza, lucas Nngueira dos santos paiva, caiã rocha dos reis // intervenção na ponte estaiada. autores aldo otávio bezerra oliveira, ana carolina dourado silva, joão pedro ribeiro lima //

> COMUNICAÇÃO IMAGEM PAISAGEM

profa. dra. myrna de arruda nascimento //

Exercício “Eventos Urbanos” integrado com PI-VI – Prof. Ralf Flores. “As edificações atuais, bem como as imagens meramente lembradas e as metáforas, servem como importantes mecanismos da memória: em primeiro lugar, elas materializam e preservam a passagem do tempo e a tornam visível; em segundo, elas concretizam a lembrança ao conter e projetar as memórias; e, em terceiro, elas nos estimulam e inspiram tanto a recordar como a imaginar. Memória e fantasia, recordação e imaginação, são relacionadas entre si, e as relações sempre têm conteúdo situacional e específico. Aquele que não consegue se lembrar, tem muita dificuldade para imaginar, pois a memória é o solo da imaginação. A memória também é o terreno da identidade pessoal: somos o que lembramos.” (Juhani Pallasmaa, “Essências” – Arquitetura e Memória, 2018, p.15-16)

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Esta disciplina avança na questão do Patrimônio Cultural e pretende dar continuidade ao Projeto Integrador V: Patrimônio – teorias e conceitos, na medida em que, de posse dos referenciais históricos e conceituais, os estudantes devem neste momento focar em duas vertentes que orientam o semestre. A primeira delas dá continuidade ao estudo das políticas públicas culturais e as práticas preservacionistas no Brasil ao longo do século XX e início do século XXI. A segunda visa o enfrentamento do projeto arquitetônico caracterizado pela proposta de intervenção em edifício de interesse histórico, exercício desenvolvido na disciplina Projeto de Arquitetura 6: Equipamento Cultural e Patrimônio. O direcionamento do estudo a ser desenvolvido ao longo do semestre foi em sua totalidade transposto para o modo remoto, que recebeu muito bem as aulas expositivas e os processos dinâmicos voltados para os debates em torno das práticas, tanto quanto as aulas alinhadas ao desenvolvimento do projeto de intervenção. Deste modo, ao longo das aulas trabalhamos com textos de apoio e fundamentação para o olhar crítico que deve ser direcionado para as práticas patrimoniais no país, em termos de políticas culturais voltadas para a preservação do patrimônio. Foram ponderados desde os programas de maior impacto e abrangência, implementados em capitais ou nas cidades históricas já consolidadas, até aqueles de impacto midiático secundário, porém de extremo valor para a área em estudo.

prof. ms. ralf josé castanheira flôres //

> PROJETO INTEGRADOR 6: patrimônio práticas e intervenções

// casarão avenida paulista (projeto de intervenção em patrimônio cultural). grupo proponente: ana dourado, joão pedro, aldo otávio //

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“O ponto forte das aulas de paisagismo foram os conteúdos fornecidos e conhecimentos, não apenas teóricos, mas também prático dos professores. A interação nas aulas online foi bastante didática permitindo aproximação aos professores e gerando uma aula mais confortável e agradável de ser assistida remotamente. Além disso, foi de grande valia para o desenvolvimento do conteúdo onde foi possível aprender novas formas de representação gráfica e apresentação de projeto da arquitetura da paisagem.” Alunas Bárbara Giacchetto Moreira e Leticia de Lima Cabral

> PAISAGISMO: ​ regional​ prof. dr. fabio robba // profa. ms. marcella de moraes ocke müssnich //

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> PLANEJAMENTO URBANO: estatuto da cidade / plano diretor

prof. dr. ricardo dualde // profa. dra. jordana alca barbosa zola // profa. ms. ana carolina ferreira mendes //

Esta disciplina finaliza o conjunto das disciplinas de desenho urbano. Assume a dimensão da cidade e apresenta o conjunto dos instrumentos de modo integrado a partir do Plano Diretor, instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Esta proposição principal é complementada com o desenvolvimento de um exercício projetual em área recorte do PIU Jurubatuba. A disciplina teve seu desenvolvimento realizado de modo integral com base no ensino remoto. Os alunos iniciaram o semestre com a expectativa da realização de encontros presenciais; entretanto, a partir dos desdobramentos da pandemia constatou-se a impossibilidade desses encontros. Ao longo do semestre sempre houve a preocupação de se analisar as condições de aprendizado, adequar procedimentos e conjuntamente encontrar caminhos para o desenvolvimento das dinâmicas previstas, sobretudo as de natureza projetual que sabidamente o desenvolvimento presencial dificilmente é compensado. Nesse sentido os alunos demonstraram uma maturidade crescente e ao final foram capazes de apresentar resultados satisfatórios. A alternância de diálogo coletivo, contemplando toda a sala, e individualizado, por grupo alcançou resultado, sendo decisivo o empenho do corpo discente.

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> PROJETO DE ARQUITETURA: ​ equipamento cultural e patrimônio

prof. ms. moracy amaral e almeida // profa. dra. katia bomfim pestana //

A disciplina de Projeto de equipamento cultural e Patrimônio, propõe a implantação de uma biblioteca de médio porte e atividades variadas em edifícios de interesse histórico. O exercício implica, além do entendimento do ambiente urbano e suas relações, a reflexão sobre a intervenção em um imóvel tombado pelos órgãos de patrimônio histórico e seu novo potencial de uso. Como o novo programa demanda mais áreas de uso do que as preexistentes, impõe-se a presença de novas construções para sua resolução adequada, presença afirmativa e inter-relação funcional com o imóvel antigo. “..., as dificuldades que se apresentaram principalmente, foram de não conseguirmos fazer as visitas necessárias aos edifícios selecionados pela disciplina, em virtude da situação crítica sanitária da Pandemia do Covid-19. A partir desse panorama, foram feitas visitas virtuais e aulas expositivas para um melhor entendimento dos problemas colocados por cada um dos imóveis de estudo. No começo do processo, em que é preciso pensar o partido e desenhar as primeiras ideias, ocorreram alguns problemas de comunicação e de representação gráfica com o grupo de trabalho. Entretanto, conforme foram feitas as reuniões virtuais do grupo, conseguimos nos organizar de modo que cada um pudesse usar suas potencialidades para contribuir com o andamento do trabalho. O que devemos preservar do nosso patrimônio? E Como melhor podemos preserva-lo? E como o velho e o novo podem conviver? Essas são algumas das questões que surgiram durante a disciplina e que se desdobraram em novos desafios de projeto. O processo de trabalho buscou a investigação das preexistências e o aprofundamento de seus elementos construtivos para nos dar suporte às decisões de projeto, com a criação de novas estratégias e soluções construtivas visando a preservação e atualização do patrimônio nas intervenções propostas.” Depoimento do aluno Aldo Oliveira / 2o.sem de 2020

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Complementando os conteúdos relativos ao Conforto Ambiental na Arquitetura, a disciplina “Luminotécnica” trata de Conforto Visual que, juntamente com o Conforto Ambiental Térmico e a Acústica Arquitetônica abordadas no semestre anterior, compõe o arcabouço de ações que devem ser tomadas pelos arquitetos para prover bem-estar dos usuários nos ambientes construídos. Outra relação entre a disciplina de Conforto Ambiental, em Luminotécnica também relaciona conhecimentos acadêmicos com práticas profissionais, sendo seu objetivo principal prover o aluno de bases conceituais consistentes para a elaboração do projeto luminotécnico. Nesse sentido, foi abordado o projeto de iluminação artificial, tanto para os ambientes interiores dos edifícios, assim como os exteriores (particularmente fachadas e monumentos), considerando critérios de desempenho, tendo como base o saber de grandezas e unidades fotométricas, sistemas de iluminação, tipos de lâmpadas e luminárias (características e aplicações), bem como métodos de cálculo e normas técnicas. Estes fundamentos foram apresentados e discutidos não só nos seus aspectos técnicos e quantitativos, mas também qualitativos (por meio de critérios de projeto). Igualmente nessa disciplina foi dada continuidade nas adaptações feitas nos métodos de ensino à nova realidade de ensino virtual e, desta feita, minimizados os problemas verificados no semestre anterior, as aulas transcorreram adequadamente, sendo mantida a qualidade dos produtos avaliativos elaborados pelos alunos. A imagem a seguir demonstra um dos produtos da disciplina. Tratase de um projeto executivo luminotécnico para ambiente interior, também de uma proposta de iluminação para edifício histórico e tombado, tendo como premissa a valorização, com a iluminação, dos elementos arquitetônicos e, consequentemente, do patrimônio edificado. Vale acrescentar que o segundo exercício atende aos princípios de integração com a disciplina de Projeto Arquitetônico (PA) que têm como tema “Equipamento Cultural e Patrimônio”.

> LUMINOTÉCNICA ​ ​ prof. dr. walter josé ferreira galvão //


A disciplina discute e promove o estudo das principais teorias e metodologias de desenho e composição nos projetos arquitetônicos e urbanos, da antiguidade clássica ao contemporâneo, recuperando criticamente os condicionantes históricos, culturais e técnicos dos processos de projeto. Trabalha a pesquisa, análise e comparação entre propostas projetuais exemplares para a história da arquitetura e do urbanismo, levando o aluno ao estudo, problematização e reflexão sobre sua produção projetual. Neste contexto busca, a partir da compreensão crítica de obras referenciais analisadas e seu rebatimento na prática projetual, desenvolver a capacidade de reflexão sobre o fazer arquitetônico. Tradicionalmente este componente, em sua primeira parte, já previa uma série de aulas expositivas que foram adaptadas para o formato remoto, via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Além das aulas expositivas, a disciplina propôs uma série de leituras programadas geradoras de atividades reflexivas e exercícios de análise que foram desenvolvidas pelos alunos e enviadas para correção pelo AVA. Por estudar prioritariamente o “discurso do arquiteto” a disciplina também se valeu da indicação de depoimentos, palestras e documentários em vídeo, disponíveis nas diversas plataformas gratuitas online, como material complementar. A segunda etapa da disciplina propôs um exercício projetual inspirado nas “Capelas do Vaticano”, projetadas para a Bienal de Veneza de 2018, divido em e 3 partes: Estudos de Caso, Fundamentação e Partido e, finalmente, Caderno de Projeto. Os alunos, neste exercício, ao desenvolver um objeto projetual de pequeno porte e carregado de significados, com especial atenção aos argumentos retóricos do partido projetual, refletem sobre as diversas camadas de informação e ação envolvidas no ato de projetar. Os resultados da disciplina foram muito bons, com engajamento da turma e trabalhos de boa qualidade. Ilustrando este texto, seguem 4 imagens deste último exercício.

> TEORIA DA ARQUITETURA método e projeto

profa. dra. valéria santos fialho //

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// templos de bruna bernardes, ewerton suenaga e samanta itimura, isabella borba e ana barelli, isabelle zanoni e raquel rebequi //


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0

//


/ ATELIER​

de modelagem ​

CENOGRAFIA​​ ​

INSTALAÇÕES PREDIAIS: e l é t r i c a​ ​

INSTALAÇÕES PREDIAIS:​ hidráulica ​

PLANEJAMENTO URBANO:​ regional ​

PROJETO DE ARQUITETURA:​ edifício

multifunção

PROJETO ESPAÇO OBJETO​ ​

PROJETO INTEGRADOR 7:​ fluxos_mobilidade

período


> ATELIER​ de modelagem​

prof. ms. paulo henrique gomes magri //

A disciplina trabalhou conceitos de parametrização da modelagem tridimensional utilizando o software Rhinoceros e o plug-in grasshopper, na busca de formas que se descaracterizem da geometria euclidiana, explorando algoritmos para modelagem do espaço construído e preparando o corpo discente para habilidades de modelagem que condizem com a linguagem da Arquitetura contemporânea. Todos os exercícios são ricamente ilustrados em aula com exemplos de aplicações reais equivalentes em termos de forma e parametrização. Ao final do processo foram feitos experimentos de renderização. O conteúdo da disciplina foi disponibilizado por meio de vídeo aulas no Blackboard e no Youtube, enquanto o acompanhamento foi feito via webconferência e e-mail.

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> CENOGRAFIA ​

// imagem do trabalho final de expografia de bruno kenzo, gustavo bunese, jéssica ramos, michael terra e thalia ribeiro //

profa. ms. maria stella tedesco bertaso //

O objetivo da disciplina é desenvolver a capacidade criativa e crítica dos alunos para elaboração de espaços cenográficos levando em consideração as questões de linguagem, de experiência, das narrativas e da interface entre lugar e coleção. Os assuntos explorados foram a cenografia de teatro e a expografia, e o conteúdo apoiado em no tripé: abordagem histórica, compreensão dos objetos e elaboração de projeto expográfico de diferentes escalas. As aulas foram todas síncronas, realizadas em três formatos: expositivas, de atendimento de projeto e de apresentação doa alunos. O conhecimento foi complementado por meio de vídeos e textos à disposição dos alunos na plataforma educacional. O primeiro exercício foi de aproximação com a cenografia por meio de estudo individual de leitura de cenografia para o palco e os demais em trios e grupos de 5 alunos, com projetos de duas escalas diferentes. O primeiro projeto apresentou o desafio do trabalho compositivo de uma parede em local de passagem (corredor do prédio do Campus SENAC), a partir de imagens e objetos de uma cenografia e o segundo uma exposição temática no grande salão da mesma edificação. O resultado tanto em relação à abordagem de uma coleção, à conceituação do projeto, à adoção de uma linguagem e ao espaço efêmero resultante parece ter sido de grande riqueza.

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> INSTALAÇÕES PREDIAIS: ​ elétrica​

prof. dr. walter josé ferreira galvão //

Sendo o objetivo suprir os alunos de conhecimentos fundamentais de instalação elétrica para incorporação nas suas futuras práticas profissionais a disciplina aborda o conhecimento e uso das tecnologias relativas aos equipamentos elétricos, com suas potencialidades e limitações, tudo baseado em trabalhos científicos consolidados e de validade reconhecida, bem como as deliberações de normas técnicas vigentes. Digno de nota que cada vez mais as edificações são sustentadas por um arcabouço tecnológico maior, com a crescente inserção de equipamentos e materiais que tendem a tornar o cotidiano de seus usuários mais simples, seguro e confortável. Isto, naturalmente aumenta a demanda por energia elétrica, sendo premente a necessidade de os arquitetos conhecerem e dominarem seu provimento nos edifícios em todas as etapas, desde o projeto, até o uso e manutenção dos sistemas. Convém salientar que no segundo semestre de 2020 foi dada continuidade nas adaptações feitas nos métodos de ensino à nova realidade de ensino virtual. No entanto, a disciplina de instalações prediais com foco na instalação elétrica tem um viés teórico e, não obstante a inequívoca importância da presença física dos alunos às aulas para conhecimento e manipulação de equipamentos, foram minimizados os problemas e carências verificadas no semestre anterior e as aulas transcorreram adequadamente dada a emergência sanitária e necessidade de adoção do ensino remoto. Assim, foi mantida a qualidade dos produtos avaliativos elaborados pelos alunos. Tendo como objetivo o conhecimento qualitativo, mas também aspectos quantitativos dos princípios do projeto elétrico, o trabalho final da disciplina adotou a elaboração de um projeto elétrico de baixa tensão, onde os alunos puderam aplicar os conteúdos abordados nas aulas,como a locação dos equipamentos, dimensionando os circuitos elétricos e escolhendo eletrocondutores (fios e cabos elétricos) e disjuntores que atendam aos princípios de segurança de cada um desses circuitos, conforme atestado na figura acima.

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prof. ms. maurício miguel petrosino //

> INSTALAÇÕES PREDIAIS:​ hidráulica

O semestre letivo começou e terminou com as aulas no formato remoto, pois a pandemia do novo coronavirus continuava como uma ameaça desconhecida e preocupante no Mundo, e de forma intensa, no Brasil. A programação para a disciplina considerava visitas presenciais a edificações na cidade de São Paulo em que se pudesse obsevar instalações prediais de hidráulica que ajudariam na percepção dessas instalações num edifício, no entanto essas visitas foram feitas de maneira virtual ou com apresentação de estudo de caso, como do SESC Fábrica da Pompéia, no bairro da Pompéia, em São Paulo, projeto de arquitetura de Lina Bo Bardi na década de 1980. Foi mantida a interface desta discipina com a de projeto de arquitetura para edifícios multifuncionais, aonde os alunos são acompanhados na resolução de questões de histalações prediais de hidráulica, como: prumadas das tubulações e ambientes com instalações de hidráulica, escadas de segurança, reservatórios de água, dentre outros. Os alunos aprenderam a cálcular o consumo de água por habitante / edificação, o volume de reservação desta água e a de reserva de combate a incêndios, o dimensionamento das descidas das águas pluviais, a quantificação das peças sanitárias por tipologias de edificação. Foram feitos estudos de casos e discussão de projetos de habitação de interesse social, habitação de alto padrão, edificios comerciais, clubes e outros. Desenvolver projeto de arquitetura para um sanitário, incluindo a paginação de pisos e paredes e especificação de louças e metais sanitários do ambiente projetado, foi o trabalho principal da disciplina. Os resultados dos trabalhos todos foram muito bons.

// detalhamento de projeto de jessica ramos //

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profa. dra. rita cássia canutti // prof. dr. ricardo dualde //

> PLANEJAMENTO URBANO: ​ regional

A disciplina de Planejamento Urbano Regional trata de assuntos mais complexos e de uma intervenção que envolve mais de um município da cidade de São Paulo, sendo assim propusemos um novo sistema de coleta e tratamento de esgoto para a região do ABC. A nossa escolha de projeto fez com que fôssemos para caminhos de desenvolvimento de um projeto urbano ainda mais diferente dos semestres anteriores de Planejamento Urbano, neste semestre percebemos que teríamos um produto que a dimensão espacial era o determinante e não a forma e não ao contrário, como de costume. No começo era tudo muito abstrato, mas ao decorrer do semestre, com muita pesquisa, análises de dados socioespaciais e por meio de atendimentos semanais com os professores Ricardo Dualde e Rita Canutti, nós conduzimos a linha de raciocínio para chegar em um resultado que nos surpreendeu. Superamos as dificuldades provocadas pelo formato remoto, pela condição gerada pelo Coronavírus, acreditamos que essa disciplina foi muito importante para a nossa formação como Arquitetos e Urbanistas.

// proposta de rede coletora tratamento de esgoto abc paulista. alunos: bruno kenzo, gustavo bunese, michael terra e thalia ribeiro //

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// hieda cristina yoshioka iarossi, jéssica de souza ramos, michael lara terra e nadia bezerra costa //

prof. esp. artur forte katchborian // prof. dr. sérgio matera //

> PROJETO DE ARQUITETURA: edifício multifunção

A disciplina foi inteiramente ministrada à distância em função da pandemia de COVID-19. Mesclando aulas expositivas com orientações sobre desenhos de desenvolvimento de projeto das equipes de trabalho, o exercício semestral de projetos foi a proposta para um complexo multifuncional inserido em um contexto urbano consolidado no bairro de Santo Amaro. O desafio inicial que se apresenta para a classe é a decisão da geometria de sua intervenção. O desenvolvimento enfatiza soluções técnicas, volumétricas, superposição de superfícies e novas topografias projetadas. O objetivo é pensar e propor soluções de desenho para o problema proposto e questões relacionadas, como porosidade ou fruição, relações entre os diferentes usos, entre espaços privados, coletivos e públicos, entre novas construções e pré-existências. A “dinâmica digital” permitiu novas experiências de exposição e interação, possibilitando ampla liberdade de representação às equipes, que exploraram diferentes possibilidades como suporte ao discurso de projeto.

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// “atmosferas no centro universitário senac”, fotografia de nicole alves da silva //

profa. dra. myrna de arruda nascimento //

> PROJETO ESPAÇO OBJETO

“Está surgindo um interesse pelos fenômenos das atmosferas, ambiências, sentimentos, humores e sintonias, bem como pelo entendimento da real natureza multissensorial e simultânea da percepção. Esse novo interesse na experiência está redirecionando a pesquisa da forma e das estruturas formais para experiências dinâmicas e processos mentais. É evidente que, quando o foco muda da realidade e da forma física para a realidade e a emoção mentais, a metodologia do estudo também deve mudar. Nos estudos da essência experiencial da arte e da arquitetura, são necessárias as perspectivas filosóficas relevantes, bem como o entendimento e a intuição dos fenômenos perceptuais e mentais, da memória e da imaginação.” (Juhani Pallasmaa, “Essências” –Os fenômenos relacionais, 2018, p.117) Exercício “Atmosferas na e da arquitetura”. Peter Zumthor tem uma admiração e fascínio por árvores: “A árvore não tem uma mensagem; a árvore não quer me vender alguma coisa. A árvore não me dirá - “olhe para mim, eu sou tão bonita, eu sou mais bonita do que as outras árvores[...] É apenas uma árvore - e é bela.” Para ele a arquitetura não trata somente da forma e serve para fazer qualquer coisa. Ele acredita em formas abertas, na atmosfera sensorial e em sentimentos que aquele local proporciona; o que mais lhe interessa é o valor emocional daquele espaço. (texto do exercício “Atmosferas”, pela aluna Izabela Jorge).

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O Projeto Integrador 7 Fluxos pretende a compreensão da cidade por meio da observação e análise de seus fluxos individuais, sociais, econômicos e culturais. Neste semestre a dinâmica das aulas online absorveu a condição de isolamento social, as limitações de uso do espaço urbano, as perspectivas que se apresentam para o retorno à cidade e a digitalização dos processos. Os projetos – projeto 1, o mapeamento dos fluxos individuais, projeto 2, como observamos os fluxos e o projeto 3, quais as novas demandas da sociedade urbana paulistana - incluíram a articulação de uma série de quadros teóricos e metodológicos que dão forma à investigação plural de abordagens cartográfica, histórica, política, econômica, tecnológica, informacional e cultural. Investigamos os temas “O que é espaço? O que é lugar? O que é urbano? Como os fluxos (e fixos) configuram nossa cidade?” com foco nas atividades do cotidiano acrescidas da camada digital de fluxos e processos definindo padrões híbridos – físicos e digitais - para as atividades cotidianas como (e)comércio e (e)serviços, mobilidade, (e)trabalho e educação; alimentação, saúde e atividades físicas; energia, meio ambiente e sustentabilidade, cidadania, governança e segurança e para o desenvolvimento do projeto final voltado às necessidades de nossa sociedade. Os resultados articularam esses saberes sobre o espaço impregnado pelas tecnologias determinando aspectos de um ambiente modelado pela informação em uma nova condição urbana em que a cidadania se espacializou pelas redes digitais.

> PROJETO INTEGRADOR 7: fluxos_mobilidade prof. dr. nelson josé urssi //

// da esquerda para direita - projeto final e projeto 1 (infográficos) - beatriz furtuoso e tamires teixeira, jéssica ramos e mariana angerami //

INFOGRÁFICO / JÉSSICA

TAMIRES

INFOGRÁFICO / MARIANA

BEATRIZ

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0

//


/ CRÍTICA

arquitetônica ​

EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS​ ​

MERCADO, ÉTICA​ e legislação

profissional

PESQUISA APLICADA em arquitetura

e

urbanismo ​

PLANEJAMENTO URBANO: políticas ​

públicas

PROJETO DE ARQUITETURA:​ infraestrutura

urbana

PROJETO INTEGRADOR 8:​ fluxos_escalas

período


// montagem a partir do caderno de bruno tiburtino //

profa. ms. maria stella tedesco bertaso //

> CRÍTICA​ arquitetônica

O desenvolvimento da capacidade crítica em relação à análise de projetos urbanos e de arquitetura, bem como a interpretação e escrita de textos destas disciplinas é fundamental na formação dos arquitetos. Partindo dessa premissa a disciplina de crítica arquitetônica visa discutir os conceitos de teoria, critica e história da arquitetura no século XXI, fornecendo instrumentos para que os alunos reconheçam os valores de projeto e aprimorem sua condição de leitura arquitetônica. As aulas foram embasadas na leitura de textos, na projeção de filmes e, especificamente no estudo do livro de Rafael Moneo, inquietação teórica e estratégia projetual. Partindo da leitura dos capítulos do livro (um para cada grupo) os alunos prepararam seminários e entraram em contato com a crítica da produção da arquitetura contemporânea por meio da visão de um arquiteto/crítico do nosso tempo. Com isso desenvolveram cadernos individuais de anotações sobre os seminários e textos sobre leituras dirigidas explorando o exercício da crítica com perguntas dirigidas e com pares de opostos.

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Em “Experimentações Projetuais” no segundo semestre de 2020, pudemos vivenciar uma série de reflexões sobre o espaço e o corpo permeados pelas tecnologias digitais, ainda em um contexto de isolamento (em escalas variadas dentre os participantes da disciplina). Foram elaborados exercícios para a apropriação de recursos digitais de forma sensível, numa aproximação entre Ciência e Artes, Tecnologia e Poesia. A percepção do contexto individual foi estimulada em escalas variadas, que partiram da cidade e culminaram no corpo e suas relações mais diretas com o entorno. Os exercícios abrangeram desde o olhar subjetivo ao reconhecimento de possibilidades objetivamente documentais, resultando em uma coleção de registros, poéticas, projetações, imagens técnicas, diagramas, textos, áudios e vídeos ... sempre extrovertidos de forma aberta na web, tornando-os passíveis de apropriações e reflexões em um reconhecimento da presença individual em um contexto amplo, interconectado. A digitalização e manipulação de dados provenientes da experiência material, e os impactos da experiência digital no espaço material foram os elementos de estruturação do conteúdo abordado ao longo do semestre, para isso foram elencados textos que permitissem uma reflexão sobre as Tecnologias e o seu alinhamento com o campo “filosófico artístico”, com forte aporte de imaginação para seu desenvolvimento. A disciplina ficou a cargo dos professores Carlos Ferrata, Felipe Noto e Rodrigo Gutierrez. Na colagem é possível ver algumas das poéticas elaboradas pelos alunos ao longo do semestre.

> EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS

prof. dr. felipe de souza noto // prof. ms. carlos augusto ferrata // prof. ms. rodrigo minot gutierrez //

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As aulas, nesse semestre, foram dadas no formato remoto, em função das restrições às aulas presenciais impostas pelo governo do Estado de São Paulo devido à situação grave da pandemia de Covid-19 no Brasil. Os alunos receberem conteúdo por meio de WEB-conferências do professore e puderam fazer análises críticas sobre a viabilidade de desenvolvimento de projetos em geral, bem como subsídios teóricos e práticos para a coordenação de projetos de arquitetura baseadas no PMBOK, (do Project Manager Institute, do MIT) e Busines Plan. A aplicação da parte teorica dada em aula se deu em discussões coletivas durante as aulas sobre casos reais mostrados pelo professor. Abordamos nas aulas questões do exercício profissional de forma ética e nas diversas possibilidades de atuação profissional num vasto mercado de trabalho e suas especificidades definidas pelo mercado, leis, e código de ética. Fichamentos de textos que tratavam de temas específicos de alguma área da disciplina funcionaram como uma das formas de fixação e percepção do tema. O professor apresentou estudos de casos do funcionamento de alguns escritórios de arquitetura referentes à administração de um empresa de arquitetura, nos aspectos: financeiros, relações com clientes, produção arquitetônica e organização do organograma e cronograma para um projeto de arquitetura. O exercício final da disciplina foi a aplicação da Identificação, Avaliação e Gestão de Riscos e Análise SWOT num projeto / obra de arquitetura. Os alunos ganharam condições de aplicar a teoria apreendida, na gestão dos próprios projetos de TCCs e para empreenderem em um escritório de arquitetura.

> MERCADO, ÉTICA ​ e legislação profissional prof. ms. maurício miguel petrosino //

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> PESQUISA APLICADA ​ em arquitetura e urbanismo profa. dra. valéria santos fialho // A disciplina discute a produção de conhecimento no campo da arquitetura e urbanismo, tendo como objetivo final a preparação do Plano de Trabalho para o Trabalho de Conclusão de Curso, que será desenvolvido no último ano do curso. Os conteúdos e atividades foram organizados em aulas expositivas síncronas pelo Ambiente Virtual, leituras programadas, pesquisas e seminários, discutindo questões como as elencadas abaixo: - produção de conhecimento em arquitetura e urbanismo - projeto como pesquisa - objetivos, justificativas e métodos para pesquisa em arquitetura e urbanismo - fundamentação e levantamento de dados - referências e estudos de caso - abordagens possíveis - grupos de orientação / linhas de formação Esta disciplina ainda promoveu encontros com egressos que retornaram ao ambiente acadêmico para apresentar suas experiências após a formação e de que maneira o TCC impactou a trajetória de aprendizado de cada um. Ao final do semestre os alunos apresentaram, a partir das diversas atividades desenvolvidas, o plano de trabalho preliminar para o Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado e dialogado com a turma em seminários e pranchas síntese.

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profa. dra. beatriz kara josé // profa. dra. rita cássia canutti //

// bianca casagrande, matheus joris, milena andrade e rafael pereira //

> PLANEJAMENTO URBANO: ​ políticas públicas

Dentro do campo das políticas públicas voltado as cidades, está um tema muito recorrente em todas as metrópoles brasileiras que é a precariedade habitacional. Tendo este desafio em mente, a disciplina propôs como objeto de estudo entender os processos legais e as dinâmicas urbanas envolvendo a urbanização de favelas, compreendendo que sua existência se dá por múltiplas razões, uma delas ocorre em função da apropriação desigual do espaço urbano, afetando (como sempre) a população mais pobre, que vive majoritariamente em assentamentos precários ou subnormais e com altos índices de vulnerabilidade social, espacial e econômica. A disciplina permitiu exercitar conhecimentos teóricos sobre o assunto dentro do que era possível em regime de ensino remoto, de forma que foi absorver as melhores alternativas de projeto e aplicação prática no que se refere a políticas habitacionais através de analises de dados e levantamentos para enfim chegar as melhores propostas que não só fossem possíveis de aplicação, mas que também se alinhassem com a realidade das favelas. Este semestre foi de extrema importância para a nossa formação. Após apreender os conceitos iniciais sobre urbanismo, de forma gradual ao longo dos semestres, este último atuou como síntese da maior parte dos conhecimentos adquiridos. O embasamento inicial apresentado através dos textos e dos exemplos passados pelas professoras foram essenciais, elucidando o funcionamento da máquina pública no tocante às políticas públicas de saneamento e iluminação, focando principalmente nas periferias, onde as exceções criam novas maneiras de se pensar a urbanização contemporânea. Os exercícios contemplados buscaram fomentar os ensinamentos adquiridos na esfera da prática, testando as teorias, servindo como desafios do fazer urbano, questionando as políticas higienistas, desenvolvendo um olhar mais humano e enfocado nas particularidades do terreno e comunidade pré-existentes.

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O projeto do semestre da disciplina PA-INFRA propôs a elaboração de um Centro Municipal de Esportes, no bairro de Pedreira, em terreno com aproximadamente 28.000m2. Os alunos apresentaram seminários de projetos análogos, permitindo o estudo de um conjunto de projetos que puderam servir de referência e consulta para o desenvolvimento do trabalho. As aulas seguiram o formato de aulas expositivas – ampliando o repertório sobre o tema – e de apresentação dos projetos dos alunos, seguida de comentários dos professores. Essa dinâmica torna-se produtiva, porque toda aula os grupos devem mostrar o andamento do projeto. A estratégia adotada para a disciplina, foi a de se priorizar, na primeira parte do curso, a implantação dos edifícios e a organização do programa de necessidades no terreno e, na segunda parte, a escolha de um edifício (ou um sistema construtivo), entre os diversos edifícios que compõe o programa do Centro Esportivo, para assim poder evoluir de maneira mais satisfatória nos aspectos construtivos, de representação e amadurecimento da proposta. O curso à distância desenvolveu uma boa capacidade de representação em 3D e a utilização de recursos gráficos importantes para a compreensão da proposta. De maneira geral, os grupos apresentaram bom desempenho, e os projetos alcançaram um bom nível em seus resultados.

> PROJETO DE ARQUITETURA: ​ infraestrutura urbana

// bianca casagrande, matheus joris, milena andrade e rafael pereira //

prof. esp. artur forte katchborian // prof. dr. sérgio matera // profa. dra. kátia bomfim pestana //

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> PROJETO INTEGRADOR 8: ​ fluxos_escalas prof. dr. ricardo dualde //

A disciplina PI8 Fluxo: Escalas propicia uma reflexão crítica das dinâmicas urbanas nas escalas local e diferentes conexões; além de interações materializadas no espaço físico do próprio município ou da região, provenientes de diferentes condições de mobilidade, tem referência as interações próprias de fluxos sem o suporte espacial ou resultante de redes propriamente. Essa temática foi analisada neste semestre de modo peculiar, tendo em consideração a situação de isolamento vivenciada. Tendo uma temática onde são estimuladas a análise e integração de conceitos por parte dos alunos, o ambiente virtual representa um desafio específico á proposta inicial. Há que se ponderar dificuldades próprias desse ambiente, que fazem com que não seja possível esperar a uniformidade de condições em cada encontro. Até que ponto as diferentes dificuldades advindas da tecnologia representam um entrave é algo difícil de ser mensurado há, portanto, um ambiente de continua expectativa decorrente dessa condição. O que prevaleceu no semestre foi a cooperação e a tolerância, decorrente das diferentes condições dos participantes que eram identificadas e justificadas pelos próprios alunos, e, portanto, entendidas como diferenças absorvíveis nos respectivos grupos, assim foi de modo geral e a qualidade final dos trabalhos indicou o amadurecimento dos participantes; essa a percepção do processo de aprendizado remoto nessa disciplina de características peculiares.

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1//


/

IMAGEM FOTOGRAFIA​ arquitetura //eletiva// ​

REPRESENTAÇÃO, SUPORTE E NARRATIVA na apresentação //eletiva// ​ ​

de

projetos

TRABALHO DE CONCLUSÃO​ de curso

-

TCC

período

2


prof. ms. joão carlos amaral yamamoto //

// eletiva

> REPRESENTAÇÃO, SUPORTE e NARRATIVA na apresentação de projetos​

A primeira edição da disciplina eletiva “Representação, suporte e narrativa na apresentação de projetos” promoveu o reencontro (mesmo que apenas pelas videochamadas) com os alunos que eu havia conhecido no começo do ano de 2018, durante a minha primeira participação na disciplina “Apresentação e finalização” – realizada em parceria com a Profa. Fanny Schroeder. Uma feliz coincidência, considerando que a disciplina eletiva foi pensada como uma espécie de extensão da obrigatória, tendo como objetivo auxiliar o desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso. Em comparação à disciplina obrigatória cursada por esses alunos no 5º semestre, a abordagem da eletiva de final de curso foi menos concentrada em técnicas e ferramentas, tentando discutir questões relacionadas às narrativas desenvolvidas nas apresentações de projeto e à dimensão discursiva da arquitetura. // memorial descritivo do plano piloto de brasília. fonte: xavier, alberto. lúcio costa: sobre arquitetura [sic]. porto alegre: uniritter editora, 2007 //

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> TRABALHO DE CONCLUSÃO ​ de curso - TCC 2​ Professores Orientadores: Artur Katchborian, Beatriz Kara José, João Yamamoto, Marcella Ocke, Marcelo Suzuki, Marcelo Ursini, Maurício Petrosino, Myrna Nascimento, Nelson Urssi, Ralf Flôres, Ricardo Silva. Por conta das restrições impostas pela pandemia, professores e alunos desenvolveram as atividades de orientação pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem e cada grupo de orientação estabeleceu dinâmicas próprias e adaptadas aos temas dos trabalhos e perfil dos grupos. A coordenação de curso acompanhou o andamento dos trabalhos a partir da atividade semanal extracurricular chamada “Gestão do TCC”. Nesta atividade os alunos postaram no ambiente virtual, conforme estabelecido no início do semestre, apresentações intermediárias de resultados. Além deste acompanhamento a coordenação de curso promoveu também conversas de alinhamento e, quando solicitado pelos alunos e/ou docentes, orientações específicas. Os atendimentos se desenvolveram durante todo o semestre, sem ocorrências. Os alunos finalizaram os trabalhos e as bancas finais foram realizadas também pelo Ambiente Virtual, abertas ao público, com a participação de orientadores, professores da casa e convidados externos. Em média, cada apresentação contou com um público aproximado de 50 pessoas. Foram realizadas 36 bancas abertas, 06 bancas fechadas e 05 alunos não entregaram os trabalhos, optando pela avaliação no retorno das aulas em fevereiro de 2021 ou por cursar a disciplina novamente no primeiro semestre de 2021. Os resumos dos trabalhos da turma estão publicados na Revista do TCC 2020 _ 2, disponível no link: https://issuu.com/arqlabsenac/docs/revista _ do _ tcc _ 2020-2

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e x//


/

Núcleo Docente Estruturante - NDE ARQ - Profs. Drs. Marcelo Suzuki, Nelson Urssi, Ricardo Dualde, Ricardo Luis Silva e Valéria Santos Fialho

OS DESAFIOS DO ENSINO REMOTO Prof. Ms. Carlos Medeiros

ATIVIDADE PRESENCIAL NO CANTEIRO EXPERIMENTAL Profs. Drs. Marcelo Suzuki, Nelson Urssi, Ricardo Luis Silva e Valéria Santos Fialho

A CURIOSIDADE ENSINA ! - KIT #01: A AVENTUR A DA DECOLAGEM - SANTOS DUMONT E O AVIÃO DEMOISELLE Relato sobre as atividades de um projeto de extensão durante pandemia

a

Profa. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich e Profa. Dra. Valéria Santos Fialho

LAR 2020 | CIDADE PAR A TODOS Profa. Dra. Valéria Santos Fialho

EVENTOS E ATIVIDADES EXTR ACURRICULARES Aula Inaugural SENAC + Semana Urbanismo

+ Arquitetos de Arquitetura

e

Prof. Dr. Ricardo Luis Silva

TROCAS CIENTÍFICAS

participação nas Jornadas de Iniciação Científica da Escola Cidade

da

Corpo discente

DEPOIMENTOS

aprendizado

no

ensino

remoto

experiências e aprendizado do ensino remoto


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> OS DESAFIOS DO ENSINO REMOTO núcleo docente estruturante - nde arq profs. drs. marcelo suzuki, nelson urssi, ricardo dualde, ricardo luis silva e valéria santos fialho // Contexto e potencialidades: O alongamento da pandemia e, consequentemente, das medidas de contenção necessárias para seu controle, fizeram de 2020 um ano totalmente atípico e que exigiu diversas ações institucionais e da coordenação de curso, mas, sobretudo, demandou ações coletivas e cada vez mais baseadas na colaboração, na escuta ativa e na empatia entre docentes e alunos. Enfrentamos desafios dos mais diversos, como, por exemplo, a dificuldade de substituição do necessário convívio presencial entre professores e alunos, uma vez que o aprendizado se dá muito além da mera transmissão de conteúdo. Além deste afastamento também foi necessário considerar que atividades realizadas por meio de plataformas remotas costumam ser mais cansativas, pois exigem uma maior concentração de alunos e professores, além de demandarem, sobretudo dos alunos, mais autonomia e organização do tempo. Foi necessário que todos entendessem o papel da tecnologia como ferramenta importante e necessária, porém não apenas como mera substituta das atividades presenciais. Outro desafio foi a construção de uma rotina positiva, garantindo o engajamento de todos diante do estresse criado pela pandemia, com consequente aumento da necessidade de acolhimento emocional, evitando o abandono das aulas e evasão dos alunos. Precisamos, neste período, dedicar especial atenção ao planejamento de estratégias de ensino remoto, incluindo novas dinâmicas didáticas e diferentes maneiras de estimular o aprendizado Porém, este mesmo cenário desafiador também pode ser encarado como interessante momento para identificarmos potencialidades e ações a serem incorporadas em nossas vivências futuras, como, por exemplo, a configuração de cenários mais flexíveis e que instigam o aluno a desenvolver mais autonomia, a multiplicidade de estratégias desenvolvidas pelos docentes, um uso mais ativo do nosso ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) e, ainda, as possibilidades de atualização do curso em relação às práticas digitais, colocando em prática o uso cotidiano das ferramentas de comunicação em rede. Enfim, o engajamento de alunos e professores numa experiência coletiva foi fundamental para assegurar uma boa experiência neste momento de convívio social interrompido.

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Atividades desenvolvidas nos componentes curriculares: Os conteúdos das disciplinas foram reorganizados para se adaptar ao formato remoto e os professores utilizaram o Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard) como plataforma principal para realização de aulas online (web conferências no horário regular das aulas), postagem de aulas pré-gravadas (videoaulas) e material de apoio (slides, textos, bibliografia recomendada, links externos). Além desta interação, estiveram disponíveis para contato e atendimento pelo Fórum do Blackboard e pelo e-mail institucional. Priorizamos o planejamento para programação de ações diversificadas, mesclando as atividades já citadas, para atender aos diversos perfis de alunos (e que tem acessos diferentes à equipamentos e redes). Alguns conteúdos e ações (práticas em laboratórios, visitas técnicas, trabalhos de campo e ateliês de projeto) não foram possíveis de acontecer no formato remoto e, portanto, no momento de nosso retorno às atividades presenciais, será necessário prever atividades de reforço e complementação. Foi possível, ainda, identificar práticas comuns em grupos de disciplinas com características similares, como relatado a seguir: História e Teoria: neste grupo predominaram as aulas expositivas, ministradas pelo ambiente virtual (web conferência). As aulas foram gravadas e disponibilizadas também no ambiente, assim como os arquivos de apoio (apresentações, textos para leitura, sugestões de conteúdos complementares). Representação e Linguagem: neste grupo, que mescla componentes de desenho, modelos tridimensionais e utilização de softwares, os docentes se concentraram em passar conteúdos de apoio que subsidiariam exercícios práticos e de aplicação. Para as disciplinas que envolvem uso de softwares específicos a Instituição providenciou acesso gratuito aos softwares e tutoriais de instalação. Aulas pré-gravadas também foram utilizadas já que a interação com o docente junto com a necessária manipulação do software são ações conflitantes (sobretudo se o aluno estiver trabalhando com uma tela pequena). Os encontros sincrônicos se mostraram mais produtivos para plantões de atendimento, apresentações e avaliações.

// vídeo aulas e web conferência (disciplinas ateliê de modelagem) //

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Tecnologia Aplicada: neste grupo também predominaram as aulas expositivas, ministradas pelo ambiente virtual (web conferência). As aulas foram gravadas e disponibilizadas no ambiente, assim como os arquivos de apoio (apresentações, textos para leitura, sugestões de conteúdos complementares). Projeto – Arquitetura do Edifício, Objeto, Interiores e Cenografia + Desenho e Planejamento Urbano | Paisagismo: além das aulas expositivas, foram postados também no ambiente virtual roteiros orientativos para desenvolvimento dos projetos. Como os trabalhos, em sua maioria, são desenvolvidos em grupo, foram criados grupos de orientação com horários específicos para atendimento. Desta maneira, as turmas puderam interagir em orientações abertas para todos e em atendimento mais específicos.

// mediação e leitura dirigida de textos. acompanhamento do desenvolvimento dos trabalhos (disciplina experimentações projetuais) // Trabalho de Conclusão de Curso: As orientações aconteceram pelo ambiente virtual e cada grupo de orientação estabeleceu dinâmicas próprias e adaptadas aos temas dos trabalhos. O envio de material por e-mail e devolutivas por escrito também foram utilizados para o contato entre alunos e orientadores. Como era de se esperar, os alunos estavam apreensivos com os prazos e com a dificuldade em fazer trabalhos de campo, levantamentos, modelos físicos e até mesmo pesquisa de referência já que nem tudo está disponível em acervos virtuais. Foi discutida a importância de que os trabalhos registrassem e refletissem sobre este momento tão peculiar e, assim, os trabalhos contextualizaram o momento em sua apresentação (seja para justificar ausências de conteúdo ou mesmo para refletir sobre nosso papel como arquitetos urbanistas neste contexto). Em trabalhos com previsão de realização de ensaios tecnológicos e aplicação de materiais os procedimentos foram substituídos por aplicações renderizadas e/ou outros processos disponíveis, sem perda significativa para os conteúdos e especulações. As bancas foram realizadas pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem e abertas ao público (interno e externo). Em média, cada apresentação contou com um público aproximado de 40 pessoas.

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// registros de algumas das bancas (aluno, docentes da casa e convidado externo) //

Atividades extracurriculares: engajamento e socialização: Com o intuito de minimizar o isolamento imposto e promover integração entre os alunos e docentes, foram propostas diversas atividades extracurriculares palestras de professores, egressos e convidados que permitiram o “encontro” e a troca de ideias e, ainda, atuaram como complemento das disciplinas e catalizadores de discussões (estas atividades estão registradas em texto específico, também nesta edição). Atividades presenciais pontuais realizadas no semestre: Com a possibilidade de retomada de atividades presenciais no Campus, segundo as diretrizes da PMSP e do SENAC; coordenação, NDE, professores e alunos discutiram conjuntamente a possibilidade de atividades presenciais para apoio a disciplinas específicas e também para apoio ao desenvolvimento dos trabalhos. Os alunos também foram envolvidos no processo respondendo a uma pesquisa sobre as possibilidades do retorno e participando de reuniões com a coordenação e NDE do curso. 2* período Materiais e Processos de Modelagem: plantões de atendimento Desenho Técnico Aplicado ao Projeto: plantões de atendimento

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Tecnologia da Construção: Canteiro Experimental: Atividade prática realizada no canteiro de obras.

// registros dos plantões e atividades no canteiro experimental //

4* período Modelos Tridimensionais Aplicados ao Projeto: plantão de atendimento e corte das peças dos modelos tridimensionais no Laboratório de Impressão Digital (uso da máquina de corte a laser) Computação Gráfica Aplicada – Representação Tridimensional: plantão de atendimento e uso dos laboratórios de informática do Campus

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Avaliações e encerramento do semestre As avaliações foram conduzidas conforme previsto nos planos adaptados pelos professores, considerando as impressões, devolutivas e reuniões realizadas no decorrer do semestre letivo, sempre, na medida do possível, identificando as necessidades de cada turma e aluno. As características de cada atividade foram determinadas conforme a possibilidade de desenvolvimento da turma e cada componente curricular colocou à disposição dos alunos que não conseguiram acompanhar as aulas sincronicamente, gravações das aulas, planos de estudos, enunciados e material de apoio. Foram estabelecidos prazos flexíveis e os professores se colocaram à disposição para atendimentos particulares para os alunos com dificuldades pontuais. Todos as disciplinas tiveram seus conteúdos finalizados e todos os alunos foram avaliados. Para aqueles que tiveram dificuldades e/ou não conseguiram atingir os resultados necessários para aprovação, havia a possibilidade de complementação e reentrega de atividades pelos recursos do REA (Regime Especial de Avaliação) e/ou análise caso a caso de eventuais avaliações extraordinárias no retorno das aulas, em fevereiro de 2021. Complementação de conteúdos No curso de Arquitetura e Urbanismo, a grande maioria dos conteúdos tem características teórico-práticas, o que implica na necessidade de complementação de conteúdos integrados. Faz-se necessário complementar também não apenas o escopo de atividades prejudicado pela falta de acesso à infraestrutura física do Campus, mas também apoiar o aluno que teve dificuldades durante este semestre, desde a falta de acesso a equipamentos/ internet até problemas de cunho pessoal, fruto também da situação de isolamento. Propõe-se então, assim que possível, o retorno das atividades presenciais, a realização de oficinas (extra aula), abertas a todos os alunos do curso interessados e organizadas por grupos de disciplinas e afinidades de conteúdos. Estas atividades serão realizadas em dias e horários que atendam a diversos perfis e disponibilidade dos alunos (diurno, noturno, alunos que estagiam/trabalham). As necessidades identificadas foram objeto de consulta a docentes e alunos e estas deverão ser organizadas de modo presencial com indicação de horários diversificados e em caráter não obrigatório. Atividades sugeridas: - Aulas de reforço/nivelamento de Desenho Técnico (sala de pranchetas) - Ateliê livre de Desenho e Expressão (ateliê de desenho) - Oficinas de Computação Aplicada : Sketchup, Autocad 2D e 3D (laboratórios de softwares) - Oficina de modelos físicos (Laboratório de Design e Laboratório de Modelos – C134) - Ateliê livre de Projeto Arquitetônico – Básico (1* ao

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4* período) (salas de aula) - Ateliê livre de Projeto Arquitetônico – Avançado (5* ao 6* período) (salas de aula) - Workshop de Representação (laboratório de softwares) - Planejamento, Desenho Urbano e Paisagismo – aulas de reforço (I330 – LABURB / LAR) - Tecnologia Aplicada – Ciclo de Palestras e atividades pontuais no Canteiro Experimental, Laboratório de Design e Laboratório de Conforto Ambiental - Caminhadas de PI (1* ao 4* período) – atividades de campo - Experimentos na escala do objeto: Mobiliário e Interiores, Mobiliários Urbano, Cenografia, Projeto Espaço Objeto (Laboratório de Design) - Aulas temáticas / palestras – disciplinas de História e Teoria (salas de aula) Impressões e apontamentos: Desde os primeiros dias de atividades remotas os membros do NDE estiveram em contato com representantes de turma, corpo docente e demais alunos para avaliar e discutir conteúdos, atividades e eventuais adaptações nas dinâmicas propostas. Estas consultas aconteceram via reuniões remotas (marcadas e realizadas pelo Blackboard) e também em troca de e-mails. Pudemos perceber que a dificuldade dos alunos ingressantes nesta adaptação foi um pouco mais acentuada que a dos veteranos, já que ainda estariam em processo de adaptação também à vida acadêmica característica do Ensino Superior. As turmas, sobretudo nos primeiros meses de atividades, se sentiram sobrecarregadas e muitos alunos não estavam conseguindo se organizar para as entregas, o que demandou também acertos no ritmo das disciplinas. Entendemos, com o prolongamento da pandemia, a importância cada vez maior de continuarmos conectados com os alunos. Não existe um formato para esta conexão e cada disciplina/professor tem sua dinâmica de interação, mas é de suma importância que se estabeleça uma escuta ativa que permita que se acerte o ritmo e que alinhe as expectativas do corpo docente e discente. Existem diferenças sociais e econômicas entre os alunos, mas prevaleceu o sentido comunitário, com o entendimento de que neste momento era fundamental o olhar personalizado e atento para cada aluno. Neste cenário desafiador, vale destacar a compreensão do corpo discente e docente a respeito das necessidades que se impuseram. Pelo lado discente se verificou uma consciência crescente do aluno como futuro profissional e foram significativos os casos de superação de adversidades, particularmente nos alunos do último ano que demonstraram isso com a boa qualidade dos produtos apresentados nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Para os docentes, os desafios também foram grandes, dada a necessidade de reinvenção imposta, considerando não apenas o histórico de cada um, como também a maneira com que cada profissional consolidou seu aprendizado e formação. Solicitar de cada um a compreensão dessas limitações e a busca de soluções, mesmo que

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realizadas em tempos distintos, impôs uma carga de responsabilidade que foi em muitos casos além de sua responsabilidade contratual. As experiências indicaram a necessidade do professor adquirir conhecimento crescente com múltiplas tecnologias e, para além do conhecimento tecnológico, ampliar e diversificar de modo prático os recursos pedagógicos aplicados. Entendemos que, considerando o cenário desafiador, os resultados alcançados foram não apenas satisfatórios, mas promissores e indicadores de novos caminhos para ações futuras envolvendo toda nossa comunidade acadêmica.

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prof. ms. carlos medeiros //

> ATIVIDADE PRESENCIAL NO CANTEIRO EXPERIMENTAL Durante o ensinamento da disciplina de graduação Tecnologia da Construção: Canteiro Experimental no segundo semestre de 2020 foi realizada uma atividade presencial para concretagem de uma estrutura em concreto armado formada por uma base quadrada. Inicialmente foi ensinado em ambiente de sala de aula virtual os conhecimentos básicos e necessários referentes as características dos materiais constituintes do concreto, abordando principalmente como elaborar a dosagem do concreto pelo Método da ABCP. Também foi ressaltada a necessidade da realização de ensaios de controle tecnológico para os materiais do concreto e como deve ser produzido o concreto seja de forma manual ou por betoneira. Por fim foi entendido como deve ser interpretados os desenhos de fôrmas e de armaduras para vigas, lajes e pilares apresentados em um projeto de estruturas de concreto armado. As atividades práticas foram realizadas em oficinas de trabalho para confecção de fôrmas e de armaduras para uma estrutura de concreto armado formada por uma laje de base quadrada. Em seguida no canteiro experimental foram realizadas as atividades de concretagem para uma estrutura formada por uma base quadrada por meio da preparação do concreto de forma manual. A seguir são apresentadas algumas fotos descrevendo as atividades realizadas na oficina de trabalho e no canteiro experimental para concretagem de uma estrutura formada por uma base quadrada.

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// turma matutino figura 1 - preparação da fôrma da estrutura figura 2 - preparação das armaduras da estrutura figuras 3 e 4 - separação dos materiais para o traço do concreto figura 5 - mistura dos materiais cimento e areia figura 6 - preparação manual do concreto no canteiro figura 7 - preparação manual do concreto no canteiro //

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// turma noturno figura 8 - preparação das armaduras da estrutura figura 9 - preparação da fôrma da estrutura figura 10 - fôrmas e armaduras da estrutura figura 11 - fôrmas e armaduras da estrutura montadas no canteiro figura 12 - mistura dos materiais do concreto figura 13 - preparação manual do concreto no canteiro figura 14 - lançamento do concreto na fôrma da estrutura figura 15 - estrutura concretada //

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profs. drs. marcelo suzuki, nelson urssi, ricardo luis silva e valéria santos fialho //

equipe discente: bruna rodrigues, clarissa teixeira costa, isabelle martins, thalita salvioli e william bessa (arquitetura e urbanismo); jucimeire de oliveira moraes e rafaela milanese (pedagogia ead) //

> A CURIOSIDADE ENSINA! - KIT #01: A AVENTURA DA DECOLAGEM - SANTOS DUMONT E O AVIÃO DEMOISELLE Relato sobre as atividades de um projeto de extensão durante a pandemia

Fundamentos: Ensinar é aprender. O conhecimento nasce da pesquisa, da troca de experiências, da disponibilidade e, sobretudo, da vontade de aprender. O estudanteaprendiz que se envolve e se interessa por determinado assunto e/ou questão, nela irá mergulhar e, iniciada tal trajetória, ela se autoalimenta e tende a crescer. Neste sentido, a implementação de ações inovadoras relacionadas ao ensino de ciência na educação básica se faz cada vez mais necessária. E inovar, antes de tudo, é saber se adaptar às novas demandas. Sabemos que os estudantes desta faixa etária são bombardeados com um número expressivo de informações e imagens, mas que pouco são contextualizadas e discutidas, ou, ainda, não causam envolvimento, já que são distantes, despersonalizadas e sem conexões com o cotidiano e necessidades imediatas destes indivíduos. Ser criativo, neste contexto, significa propor ações simples, aplicáveis em diversos contextos, com custos possíveis e facilmente compartilháveis. Tais ações, para serem efetivas, demandam um engajamento e articulação entre professores e pesquisadores do ensino superior com gestores e professores de escolas públicas, configurando e fortalecendo a tão desejada articulação ensino - pesquisa - extensão. Neste círculo virtuoso, ganham as instituições, gestores, docentes, alunos (de todas as modalidades envolvidas) e sociedade.

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Projeto: Talvez o fato mais conhecido da trajetória de Alberto Santos Dumont seja a construção do avião 14 Bis, que alcançou a proeza de ser o primeiro voo de uma aeronave mais pesada que o ar. Porém, o inventor, pesquisador e aviador brasileiro, desenvolveu inúmeros outros projetos importantes durante sua vida, entre eles o modelo nº 20, também conhecido por Demoiselle, que exerceu enorme influência na indústria aeronáutica. Os “Demoiselle” eram considerados os menores e mais baratos aviões da época, além de serem leves, pequenos e terem um grande efeito estético. O primeiro deles voou em 1907, mas o modelo continuou sendo desenvolvido até 1909. A intenção de Dumont era que essas aeronaves fossem fabricadas em larga escala para popularizar a aviação e, para isso, ele disponibilizava os planos a quem se interessasse e o projeto original foi publicado na revista norte-americana Popular Mechanics. Esta ação permitiu que, estima-se, pelo menos 40 unidades fossem produzidas por diferentes oficinas, permitindo que vários outros pioneiros dessem seus primeiros voos. Inspirados nesse movimento, de junho a outubro de 2018, cerca de 30 alunos de graduação do Centro Universitário Senac aceitaram o desafio de reconstruir, em tamanho real, o avião Demoiselle. Este trabalho, idealizado pelo arquiteto, designer e artista Guto Lacaz, teve também a supervisão de um grupo de professores - Adriano de Luca, Marcelo Suzuki e Paulo Henrique Magri. A produção das peças e a montagem da aeronave foram realizadas por alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Audiovisual, Design Gráfico, Design Industrial, Engenharia de Produção e Produção Multimídia. Os conhecimentos desenvolvidos pelos alunos no projeto ultrapassaram o domínio técnico e teórico, pois, além de aprender sobre aerodinâmica, resistências de materiais, ergonomia e mecânica, tiveram que buscar alternativas criativas para o que foi proposto como ideia inicial. A aprendizagem pela vivência é uma forma poderosa de preparar profissionais para que se tornem líderes na busca por soluções de problemas. Os conceitos são assimilados e se transformam em um repertório potente para a inovação. Foi a partir deste incrível trabalho que nasceu a ideia, no final de 2019, de se propor um projeto de extensão, que, incorporando o espírito do workshop original, propôs o desenvolvimento de atividades relacionadas ao universo pedagógico e a construção do conhecimento a partir da experimentação e do aprendizado ativo, estruturados em práticas consolidadas e reconhecidas no ambiente científico, principalmente no âmbito das tecnologias aplicadas. Resultados: O projeto originalmente buscava estabelecer uma aproximação efetiva entre docentes pesquisadores, alunos de graduação, professores de ensino básico e estudantes de escolas públicas, envolvendo-os na criação, desenvolvimento e produção de conjuntos (kits)

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// guto lacaz e marcelo suzuki durante o workshop (2018) // exposição com o registro das atividades do “workshop” (2018 / 2019) //


pedagógicos de apoio ao ensino de Ciência, História, Matemática e Física. Porém, a proposta inicial, com previsão de desenvolvimento para o ano de 2020, teve que se adaptar ao contexto inesperado e prolongado da pandemia, que impediu os encontros presenciais, as atividades em laboratório, a parceria com professores e alunos do ensino infantil e médio. O desafio foi grande, mas o grupo, que passou a se reunir remotamente, consegui encontrar novos caminhos e, em seu primeiro ano de atividades, produziu uma série de atividades recreativas reunidas em um Caderno de Atividades Digital. Enquanto isso seguimos com o desenvolvimento de novas atividades possíveis de serem partilhadas em plataformas digitais. Registro: A seguir, exemplos das atividades apresentadas no Caderno, que está disponível no link https://issuu.com/arqlabsenac/docs/a _ curiosidade _ ensina _ 1

// exemplos das atividades propostas no “caderno” //

// modelo simplificado, em escala, para impressão e montagem em papel //

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// registros de montagem do modelo pela equipe //

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// registro de montagem por uma criança de 7 anos // Experiência e engajamento: Os alunos envolvidos desenvolveram montagem do modelo final.

e

testaram

a

Futuro: O projeto continua ativo e, pretende, em seu segundo ciclo, desenvolver os “kits” físicos (caixas de atividades) e promover oficinas e atividades recreativas complementares, assim que for possível.

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// LAR 2020 | Cidade para Todos (https://youtu.be/ UEC-h8-2AO0); LAR 2020 ! Teaser ! (https:// youtu. be/klQ8rAN2KrI). //

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profa. ms. marcella de moraes ocke müssnich // profa. dra. valeria santos fialho //

> LAR2020 | CIDADE PARA TODOS

O Projeto LAR| Laboratório de Arquitetura Responsável foi criado em 2014 para propor atividades de integração e educação junto às comunidades e grupos organizados que buscam orientação sobre questões relacionadas a qualquer ação coletiva, de cunho social, para promoção de melhorias na qualidade dos espaços habitados e/ou espaços públicos. Nesses 7 anos de existência temos trabalhado com diversas parcerias e ampliado o olhar sobre os espaços como possibilidade de contribuir nas reflexões do âmbito arquitetônico e urbano-paisagístico. O LAR 2020 – Cidade para Todos avaliou todo o histórico do projeto e considerou o contexto atual, no qual mais da metade da população mundial vive em cidades para submeter as atividades anuais. A ideia inicial era discutir sobre como pensar uma CIDADE PARA TODOS para que pudéssemos ter melhores condições de habitabilidade nos centros urbanos. As atividades presenciais iniciaram em fevereiro de 2020 com discussões sobre as cidades e especificamente a região do Arco Jurubatuba onde nossa área de estudos está inserida. Em meados de março fomos surpreendidos com a pandemia da Covid-19 e iniciamos um processo de isolamento social que perdura até o presente momento. As reuniões semanais do projeto passaram para um formato remoto com atividades síncronas e reestruturamos o projeto inicial com propostas de ações da equipe LAR muito relacionadas ao isolamento social e com reflexões sobre o uso dos espaços públicos e privados durante e pós pandemia. A partir do isolamento social a equipe LAR começou a discutir aspectos importantes das grandes cidades nos encontros remotos semanais. Inicialmente falamos sobre mobilidade urbana, urbanismo tático e analisamos algumas situações do urbanismo social na Colômbia. Muito embora as discussões fossem pertinentes e estivessem na agenda das atividades do projeto, a questão incômoda da pandemia não poderia ser deixada de lado, e como equipe iniciamos a produção de um material visual para ser vinculado nas mídias sociais. O objetivo era criar mensagens para estimular a permanência das pessoas em suas casas e ao mesmo tempo fazer uma reflexão da importância do espaço público para as pessoas e como ver áreas da cidade sem as pessoas era impactante. A equipe fez uma pesquisa de imagens tanto de áreas emblemáticas das cidades quanto de espaços do cotidiano das pessoas e montamos os folhetos (imagens 1, 2 e 3) que foram publicados em diversas redes sociais.

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Nessa etapa, além dos folhetos produzimos dois vídeos , que também foram vinculados nas redes sociais como mensagens para que as pessoas ficassem em casa e como reflexão sobre as nossas cidades. Ao final do primeiro semestre do ano propusemos a ideia de criar colagens com possibilidades de retomada do uso dos espaços. A proposta surgiu como uma provocação sobre a reflexão de como seria voltar a usar os espaços públicos e privados de uso compartilhado com segurança. Naquele período a maioria das atividades das cidades brasileiras ainda não tinha sido retomada, mas já havia um retorno em cidades europeias com ocupações demarcadas em parques, cinemas em carros e as pessoas voltando às atividades cotidianas. Quando as colagens começaram a ser elaboradas, ainda não havia a regulamentação do uso obrigatório de máscaras, lei ainda vigente na cidade de São Paulo. E nos perguntamos se haveria a necessidade de circular dentro de uma bolha para nos proteger do vírus. Curiosamente, alguns artefatos tecnológicos já surgiram para proteção e a especulação de andar em bolhas não ficou tão longe da realidade (imagens 4 e 5). Os afastamentos nas filas também são um fato agora. Não estamos (ainda) dentro de uma redoma (imagem 6), mas as demarcações nos pisos nos lembram que ainda precisamos manter uma distância segura entre as pessoas.

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// figuras 1, 2 e 3 // figuras 4, 5 e 6 //

// figura 7 //

No segundo semestre de 2020 a equipe do projeto focou suas atividades em iniciar um processo de retomada segura dos espaços e fizemos propostas de novos usos dos espaços do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro. Repensamos os espaços de sala de aula, corredores, espaços expositivos e os espaços livres de edificação como os jardins existentes e áreas de circulação no Campus. Também foram propostas sugestões para os sanitários a fim de evitar contaminação e possibilidades de intervenções sustentáveis com aproveitamento de materiais para construção de equipamentos urbanos no laboratório de design e implementação de sistemas mais sustentáveis de uso de água e energia. As salas de aula priorizaram a segurança e distanciamento de alunos e professores, bem como aproveitamento da iluminação e ventilação natural existentes. Algumas salas que já contavam com possíveis aberturas para áreas externas seriam remodeladas e usariam o espaço livre de edificação com áreas para aprendizado e desenvolvimento de atividades acadêmicas (imagem 7). Os jardins e áreas de piso externo existentes contariam com acréscimos de bancos e criação de áreas de estudo para pequenos grupos de alunos (imagens 8 e 9) e em algumas áreas mais espaçosas estruturas efêmeras surgiram como possibilidade de reocupar os espaços externos com núcleos de aprendizagem (imagem 10). Com um ano desafiador o Projeto LAR – Cidade para Todos “pegou carona” na pandemia. Uma cidade para todos tem que ser pensada por todos e, apesar da condição de isolamento e de não poder efetivar a troca de conhecimentos com as comunidades, o LAR tentou criar condições de discussão, mesmo que virtualmente, através do material produzido pelo grupo de alunos.

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// figuras 8, 9 e 10 // Ainda não temos muitas respostas, mas levantamos muitos questionamentos que esperamos responder em breve juntamente com as comunidades que convivem no mesmo território e compartilham dos mesmos espaços das cidades.

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profa. dra. valéria santos fialho //

> EVENTOS E ATIVIDADES EXTRACURRICULARES aula inaugural + arquitetos senac + semana de arquitetura O isolamento social imposto pela pandemia e a adoção das aulas remotas nos privou de um dos aspectos mais fundamentais do processo de aprendizagem: a convivência (as conversas “de corredor”, o bate papo no café, as visitas à biblioteca, as visitas técnicas, etc.). Com o intuito de minimizar o isolamento imposto e promover integração entre os alunos e docentes, foram propostas, durante o semestre letivo, diversas atividades extracurriculares - palestras de professores, convidados e rodas de conversa com egressos. Tais atividades não só permitiram o “encontro” e a troca de ideias, mas, ainda, atuaram como complemento das disciplinas e catalizadores de discussões. O ambiente virtual, nestes casos, foi um facilitador, pois abriu novas possibilidades de participação, interação e registro. Todas as ações foram registradas em vídeo e incorporadas ao acervo do curso. Registro das atividades: Aula Inaugural 14 de agosto de 2020 Recepção dos alunos e lançamento da Edição Comemorativa do Semestrário n* 10 (edição passada).

// registro do da fala dos professores na recepção dos alunos //

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ARQUITETOS SENAC ! O TCC e o início da vida profissional 08 de setembro a 19 de outubro Conversas com ex alunos de diversas turmas, realizadas ao longo semestre.

// divulgação das conversas nas redes sociais // Programação: 08.09 Filipe Fiaschi (2018 _ 1): Estudo de processo criativo e representação como método projetual para arquitetura 15.09 Fiona Platt (2016 _ 2): Projeto Vila Socorro. Uma Intervenção Urbana: O estudo e aplicação dos conceitos de cidade sustentável Thais Campos ( 2019 _ 1): Centro técnico e social do Grajaú 22.09 Murilo Marcatto ( 2018 _ 1): Condomínio Ecológico: Permacultura e Bioconstrução aplicadas ao projeto 28.09 Aline Barros (2016 _ 2): Muros se | tem Rumos: Reconhecimento e experimentações dos muros da cidade pelo andarilho contemporâneo Priscila Soares (2015 _ 2): Manuelina chegou de cinza! 29.09 Alex Ruiz (2018 _ 2): Requalificação do clube da comunidade - Parque São Rafael Talita Ferreira Ruiz (2018 _ 2): Espaço sagrado: além do projeto de uma igreja protestante

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05.10 Gabriela Neri (2016 _ 2): Arquitetura do Sagrado: Percepção, sensação e reflexão Luis Garcia (2016 _ 2): O diagrama no processo de concepção arquitetônica 6.10 Felipe Farina (2017 _ 2): Da análise territorial ao projeto: proposta de tratamento dos espaços livres lindeiros ao Córrego Itapaiúna Paola Ferraresi (2017 _ 1): Centro de referência para deficientes visuais Dorina Nowill 19.10 Ana Flávia Simão (2017 _ 2): CIEC - Centro de Inovação e Empreendedorismo criativo: Campus Vila Leopoldina Manoela Carvalho (2017 _ 2): [FAU]: Um espaço de referência para o ensino de Arquitetura e Urbanismo

// registro da conversa com as ex alunas arq. fiona platt e arq. thais campos // registro da conversa com os ex alunos arq. talita ruiz e arq. alex ruiz //

5* Semana de Arquitetura e Urbanismo SENAC (28.09 a 02.10). “Processos construtivos, inovação e produção de conhecimento: Estruturas em Madeira” “O TCC e o início da vida profissional”

// divulgação do evento nas redes sociais //

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Programação: 28.09 Roda de conversa com egressos: Aline Barros (2016 _ 2) e Priscila Soares (2015 _ 2) 29.09 Roda de conversa com egressos: Alex Ruiz (2018 _ 2) e Talita Ferreira Ruiz (2018 _ 2) 30.09 Prof. Dr. Giorgio Giorgi Jr e Arq. Rodrigo Giorgi Mesa Redonda (mediação Prof. Dr. Marcelo Suzuki) 01.10 Arq. Ana Belizário (AMATA) Mesa redonda: Marcelo Suzuki , Ludmila Cesário e Erika Neves 02.10 Lançamento “Semestrário 2020 _ 1 - n* 10 “ (edição comemorativa)

// divulgação e registro das palestras //

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prof. dr. ricardo luis silva //

> TROCAS CIENTÍFICAS participação nas Jornadas de Iniciação Científica da Escola da Cidade A intenção desse artigo é estabelecer um registro de um importante ciclo acadêmico que vem se consolidando há alguns anos e que, mesmo durante um ano de atividades remotas por conta da pandemia do COVID-19, manteve-se firme e apresentou excelentes resultados pedagógicos. A participação dos alunos pesquisadores do programa de Iniciação Científica do Senac na importante JORNADA DE INICIAÇÃO CIETÍFICA DA ESCOLA DA CIDADE, que ocorre sempre no mês de outubro na sede desta escola. Desde a edição de número 6, quando a organização científica ampliou o evento e possibilitou a submissão de trabalhos de outras instituições, os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo estiveram presentes sendo selecionados nos processos de submissão e apresentando seus trabalhos perante uma plateia e recebendo comentários e sugestões de um professor doutor especialista convidado. E como uma das premissas do programa de IC da Diretoria de Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Senac é o intercâmbio e compartilhamento de conhecimento de nossos alunos pesquisadores com a comunidade acadêmica externa, esse evento anual vem se tornando “ponto de passagem” para nossos pesquisadores. Muitos deles, inclusive, já consideram a data em seus cronogramas de pesquisa, se esforçando e articulando a participação na Jornada. Além disso, como professor pesquisador e orientador de boa parte desses alunos participantes, percebe-se que é de suma importância e evidente avanço científico, participar de eventos dessa natureza, principalmente por este ocorrer sempre num período enquanto as pesquisas ainda estão em desenvolvimento e próximas de suas conclusões. Quando os alunos são confrontados com a necessidade de sintetizar suas pesquisas, já avançadas e transcorridos cerca de 8 meses desde seu início, para sumarizar os trabalhos no processo de submissão do evento, há sempre um grande avanço científico e metodológico dentro de cada uma das pesquisas. O ato de revisitar todo o conteúdo pesquisado e produzido, de uma pesquisa ainda em pleno desenvolvimento, estabelece para os pesquisadores iniciantes uma bela forma de conexão e estruturação dos assuntos, autores referenciais, dados coletados e análises realizadas. Outro aspecto bastante oportuno e construtivo dessa participação é o momento da comunicação oral realizada nas mesas temáticas. Se configura ali outro importante momento de sistematização dos elementos pesquisados, quando se faz necessário traduzir e sintetizar o conteúdo em elementos gráficos, organizar as reflexões em textos e falas objetivas e lançar

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algumas possibilidades mais concretas de resultados e conclusões do objeto estudado. Além disso, as trocas realizadas entre os alunos e os demais pesquisadores integrantes das mesas trazem sempre boas referências e enriquecem ainda mais os procedimentos adotados pelos alunos em suas pesquisas. Somado a tudo isso, os comentários dos professores convidados em cada mesa reforçam as qualidades temáticas e metodológicas e amplificam os caminhos que a pesquisa aponta prestes a sua conclusão. São comentários sempre importantes, a partir de uma perspectiva externa e neutra dentro da investigação, que colocam questões e incentivam os alunos a completarem o ciclo do trabalho nos meses seguintes à apresentação. E, tendo um olhar um pouco mais ampliado com relação às essas participações, é interessante notar como os temas e objetos estudados pelos alunos do curso de Arquitetura do Senac estão em plena consonância com os demais grupos de pesquisa de instituições brasileiras. Tanto os temas e seus objetos quanto os processos metodológicos adotados pelos nossos grupos de pesquisa estão alinhados, ou até na vanguarda em alguns momentos, com o que está sendo também produzido naqueles locais. Além dos claros benefícios aos alunos pesquisadores, retornar desses eventos, como líder de um grupo de pesquisa, com toda essa bagagem acadêmica, científica e investigativa, faz com que aprofundemos ainda mais nossos escopos e formas de pesquisar, retroalimentando os grupos para as próximas edições. Abaixo uma lista com todos os alunos pesquisadores participantes das edições e seus respectivos temas e mesas onde os trabalhos foram apresentados. Importante notar que alguns deles, compreendendo claramente a importância da participação, acabam submetendo suas pesquisas – e continuações – em mais de uma edição da Jornada. 2014 – 6ª Jornada de IC Luis Paulo Hayashi Garcia – Forma e Função nas casas de Peter Eisenman (Mesa 3: Arquitetura e Design: dispositivos de projeto) Orientação: Profª. Drª. Valéria dos Santos Fialho 2015 – 7ª Jornada de IC Gabriela Neri Gutierrez – Construtivismo e a Arquitetura Contemporânea (Mesa 2: Técnicas e estratégias projetuais) Orientação: Profª. Drª. Myrna de Arruda Nascimento Luis Paulo Hayashi Garcia – Experimentações nas obras contemporâneas de Peter Eisenman (Mesa 2: Técnicas e estratégias projetuais) Orientação: Profª. Drª. Valéria dos Santos Fialho 2016 – 8ª Jornada de IC Ana Flávia de Siqueira Simão – Cidade Habitada: percepções dos meios de habitar o Conjunto Habitacional Jardim Edite (Mesa 4: Modos de habitar, com comentários da profª. Drª. Glória Kok)

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// na sequência, nesta página, apresentações de gabriella neri e luis garcia (2015), ana flávia simão e fiona platt (2016). na página seguinte, mesa de debates de josé belarmino e caroline pimenta (2016), apresentação de camila campos, jessica pellegrinele , letícia pestana e vanessa araújo (2017), apresentação de joão pedro moura (2018) //


Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Caroline Pimenta Medeiros – Olhar feminino: a presença da mulher na cidade moderna, percebida através da fotografia de Alice Brill, Berenice Abbott e Vivian Maier (Mesa 10: Diálogos entre arte, cidade e arquitetura, com comentários da profª. Drª. Taisa Palhares) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Fiona Susan Platt – Centro de São Paulo: identidade e cotidiano a partir da produção de imagens fotográficas (Mesa 7: Olhares e representações da metrópole, com comentários da profª. Drª. Silvana Rubino) Orientação: Prof. Ms. Ralf José Castanheira Flôres José Tiago Belarmino de Lima – Moholy-Nagy e as representações estéticas da metrópole através do audiovisual: mapeamento e apreensão da realidade (Mesa 10: Diálogos entre arte, cidade e arquitetura, com comentários da profª. Drª. Taisa Palhares) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva 2017 – 9ª Jornada de IC Camila Yumi de Campos – Narrativas urbanas: memórias ordinárias de um cotidiano revisitado (Mesa 11: Narrativas da vida urbana – mapeamentos, táticas e experimentações, com comentários do prof. Dr. Renato Cymbalista) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Jessica Pelegrinelle Alves – As práticas artísticas de Francis Alÿs como representação da metamorfose urbana (Mesa 11: Narrativas da vida urbana – mapeamentos, táticas e experimentações, com comentários do prof. Dr. Renato Cymbalista) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Letícia Pestana – Representações gestuais: cartografias femininas bordadas como prática espacial na cidade contemporânea (Mesa 6: Outras territorialidades e cartografias, com comentários do prof. Dr. Fabio Lopes) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Vanessa Ramos Araújo – Revelando o cotidiano: leituras fotográficas do entem e do hoje (Mesa 8: Cultura visual e cidade, com comentários da profª. Drª. Cristina Meneguello) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Vitoria Lacerda de Sousa Queiroz – Narrativas urbanas: O corpo desenhado pelo cenário urbano (Mesa 15: Leituras e apropriações culturais do espaço urbano, com comentários da profª. Drª. Ana Castro) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva 2018 – 10ª Jornada de IC João Pedro de Goes Moura – Como a tipografia constrói o cotidiano da cidade (Mesa 2: Mapeamento e territórios urbanos, com comentários da profª. Drª. Lizete Maria Rubano)

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Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Maria Bergonzoni Mascaro – Cartografia do cotidiano dos que passam: personagens urbanos que circulam pelo centro de São Paulo (Mesa 8: Leituras do urbano, com comentários da profª. Drª. Ana Claudia Veiga de Castro) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Marina da Silva de Melo – Etnografia dos Tipos da Rua Dom José de Barros (Mesa 8: Leituras do urbano, com comentários da profª. Drª. Ana Claudia Veiga de Castro) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Natália Coelho da Paixão – O cotidiano infantil no centro da cidade de São Paulo (Mesa 5: Arte e cotidiano no espaço urbano, com comentários do prof. Dr. Diego Moreira Matos) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Thais Vieira Campos – O corpo e seus mecanismos de deslocamento urbano: as escadas rolantes no centro de São Paulo (Mesa 8: Leituras do urbano, com comentários da profª. Drª. Ana Claudia Veiga de Castro) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva 2019 – 11ª Jornada de IC Joyse Cavalcante Silva – Cartografia como caminho e artifício: possibilidades na arte para o reconhecimento e representação do espaço urbano (Mesa 18: Mapeamentos e leituras do território, com comentários da profª. Drª. Ana Castro) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Marina da Silva de Melo – A fauna de objetos urbanos e o caráter do território (Mesa 11: Filtros e mediações do olhar, com comentários do prof. Dr. Eduardo Augusto Costa) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Victoria de Almeida Arruda – Rastro de Santana: a investigação das transformações urbanas pela cidade palimpsesta (Mesa 8: Cidades: narrativas e figurações, com comentários do prof. Dr. Gabriel Pedrosa) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva 2020 – 12ª Jornada de IC (evento virtual) Carina Ruiz – O cotidiano nas cidades: registros de como os corpos masculinos compões a paisagem repetitiva da cidade (Mesa 16: Corpos e cidade: revisões a partir da perspectiva de gênero, com comentários da profª. Drª. Silvana Rubino) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Michel Lara Terra – Cartografando o Brás: relação da sua arquitetura com a sociedade através do tempo (Mesa 2: Leituras do espaço por meio de imagens, memórias e registros, com comentários do prof. Dr. David Sperling) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Nadia Bezerra Costa – Territórios negros em São Paulo

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(Mesa 4: Apagamentos, descobertas e memória negra, com comentários da profª. Drª. Gabriela Leandro Pereira) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Rafael Pereira Vieira – Registros cartográficos da relação corpo x espaço na cidade líquida (Mesa 2: Leituras do espaço por meio de imagens, memórias e registros, com comentários do prof. Dr. David Sperling) Orientação: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva

// na sequência, na página anterior, apresentações de maria mascaro, marina de melo e thais campos (2018), apresentações de joyse cavalcante, marina de melo e victoria arruda (2019). nesta página, mesa virtual de carina ruiz (2020) e apresentação de nadia costa (2020) //

Transcorridas 7 edições da Jornada, com mais de 20 alunos participantes, publicando seus resumos nos anais do evento (presentes nas edições pares da revista Cadernos de Pesquisa da Escola da Cidade) e, algumas vezes, artigos e ensaios completos após a conclusão da pesquisa, convido algumas alunas para darem seus depoimentos dessa participação.

MARINA DA SILVA DE MELO Durante os anos de 2018 e 2019 participei do programa de Iniciação Científica do Centro Universitário Senac, tendo o Ricardo Luis como professor orientador. E com certeza os dois trabalhos foram incríveis para meu desenvolvimento dentro da graduação. Dentre as atividades que me propus realizar houve o processo de submissão para apresentar meu conteúdo na Jornada de Iniciação Científica da Escola da Cidade, que participei durantes esses anos com as duas pesquisas. Sempre com incentivo do meu orientador, que me auxiliou e esteve presente de várias formas em todas as etapas. Eram momentos esperados, não só pelo prazer de ter uma citação na revista de cadernos de pesquisa, ou pela apresentação do meu desenvolvimento, mas por ser a oportunidade de fazer apanhado de tudo que produzi durante o ano e entender melhor meus próximos passos até a conclusão. Com as mesas de discussões realizadas semanas antes do artigo final da pesquisa, era o momento perfeito para entender e formular tudo que já tinha produzido até então. Tirei proveito dos textos síntese para submissão, das apresentações de outras pesquisas, conversas com colegas que desenvolveram projetos próximos, e claro, das excelentes bancas avaliadoras. Essas trocas de informações foram fundamentais para meu enriquecimento de bagagem, e auxiliaram nas retas finais do desenvolvimento das pesquisas, ampliando campos de visões e possiblidades. Os produtos que obtive com certeza seriam diferentes se não fossem as oportunidades que a Jornada de Iniciação Científica proporcionou, não somente para as pesquisas que estavam em desenvolvimento, mas também para elaboração e apresentação de trabalhos posteriores, incluindo o de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo!

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NATÁLIA COELHO DA PAIXÃO Minha iniciação científica teve como tema “O cotidiano infantil no centro da cidade de São Paulo”, orientada pelo Prof. Dr. Ricardo Luís Silva. Foram meses estudando a região do centro antigo de São Paulo, principalmente a República. Durante o decorrer do projeto surgiu a oportunidade de apresentar o meu artigo na Escola da cidade, o que foi uma grande conquista depois de tantos meses criando uma narrativa sob tudo que eu estava pesquisando. Foi ali o momento de colocar tudo em ordem para poder apresentar dentro da Escola da cidade, um local tão importante no ensino de Arquitetura. A apresentação com a banca foi algo muito importante, pois eu vi outras pessoas pesquisando temas tão parecidos com o meu e debatemos juntos questões que puderam contribuir para um espaço de reflexões sobre a arquitetura. Os professores da banca também ajudaram muito com suas críticas, onde me mostraram outras visões do meu trabalho. Como o meu projeto ainda estava em desenvolvimento quando apresentei, então pude ter grandes melhorias até o fim dele, graças a essa apresentação que fiz e os debates proporcionados. Ao final da Iniciação ficou claro que participar da I.C na Escola da cidade foi uma experiência que acrescentou muito ao meu projeto e me fez definir com clareza que daria continuidade no mesmo tema no TCC. Pois todas as críticas construtivas que os professores da banca me passaram, fizeram com que eu tivesse certeza do quanto esse assunto é importante e faz parte de algo que precisamos pensar. Não podemos ver a arquitetura só aos nossos olhos, mas sim para todas as idades que estarão lá para usufruir. VITÓRIA LACERDA DE SOUSA QUEIROZ Quando eu decidi fazer a iniciação científica, eu sabia que seria muito importante para a minha formação, que seria interessante para iniciar meus passos na pesquisa científica, e também na minha postura como futura arquiteta. Também foi muito interessante fazer a IC antes do TCC, eu senti que me preparou muito bem quando chegou a hora de escrever e me organizar para o trabalho final. A IC foi a primeira atividade da qual eu tive autonomia para arriscar, investigar e explorar assuntos que eu gostava, e eu acabei levando esse mesmo assunto para o meu TCC. Um pouco antes de entregar a minha IC, o meu orientador Prof. Dr. Ricardo Luís, convidou nosso grupo de IC para apresentar nossos trabalhos na Escola da Cidade. Lembro do nervosismo que senti, e da curiosidade de explorar minha pesquisa em um local do qual eu não estava acostumada, e de ser julgada por uma banca composta de professores que eu não conhecia, e que não me conheciam. Apresentar trabalhos nunca foi um problema para mim, eu sempre gostei de falar, e não tinha medo de ser julgada, sempre me preparo e o pior que poderia

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acontecer é eu aprender algo novo. Mas ao mudar o local da apresentação, eu percebi que eu estava nervosa pelo novo ambiente, de apresentar para pessoas que eu não conhecia, em um lugar do qual eu não dominava, mas foi uma experiência incrível que eu repetiria outras vezes. Eu tive muito apoio do meu grupo de IC, além claro do orientador, eu sabia do que eu estava falando, e sabia defender meu trabalho. Boa parte das pessoas que estavam apresentando seus trabalhos no dia, eram alunos da instituição, mas isso não foi intimidador, muito pelo contrário, também existia uma curiosidade para eles sobre meu trabalho. No final do dia a experiência foi muito gratificante, foi uma sensação de etapa concluída. Eu nunca tinha entrado na Escola da Cidade, então todo o processo foi uma descoberta. Foi muito enriquecedor apresentar a iniciação fora do ambiente Senac, em uma instituição tão prestigiada como a Escola da Cidade, minha banca foi ótima, com boas perguntas e a troca de conhecimento deixou todo o meu trabalho mais rico.

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> DEPOIMENTOS aprendizado no ensino remoto

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bárbara cruz, deborah melo e raul scanavino //

Projeto: maquete de MDF cortada a laser Disciplina: Modelos Tridimensionais Aplicados Projeto - 4º sem. Professor: Paulo Magri

ao

No segundo semestre de 2020, além de todo o desafio enfrentado pela pandemia, precisávamos aprender a produzir maquetes. Durante a disciplina de Modelos Tridimensionais do 4º sem AU, conduzida pelo Prof. Paulo Magri, aprimoramos nosso uso dos softwares e estudamos o funcionamento da máquina de corte a laser. No entanto, ainda havia a dúvida se poderíamos de fato produzir uma maquete física devido às restrições sanitárias de acesso ao campus. Quando houve a possibilidade de retorno gradual ao campus, o Prof. Paulo se comprometeu a cortar as peças das maquetes de cada grupo. Conseguimos retirá-las em dias alternados. A organização funcionou e foi muito bom poder visitar o campus novamente. E com muita paciência, dedos colados de super cola e poeira de madeira lixada, a sala conseguiu finalizar suas maquetes físicas. Maquetes estas dos projetos que foram apresentados no semestre anterior, na disciplina de Projeto Arquitetônico e Desenho Urbano. Mesmo a distância e fazer o projeto resultado e gratos Magri e da equipe

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foi possível superar as limitações acontecer, ficamos contentes com o pelo comprometimento do Prof. Paulo da oficina.


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a// v


/

#01

arquivo vivo profissionais formados pelo bau_senac


arq. ALESSANDRA GODOY turma 2013-01

Além de formada em Arquitetura e Urbanismo, também possuo formação técnica em Design de Interiores. Esse conhecimento prévio me ajudou muito durante o começo da faculdade e a ingressar no mercado de trabalho logo no terceiro semestre. Onde atuei durante quase quatro anos com projetos de produção, vedação e compatibilização de edifícios residenciais de baixo a alto padrão, para construtoras e incorporadoras. Depois de formada trabalhei em um escritório que desenvolve principalmente projetos voltados para o varejo. Neste escritório tive a grande felicidade de ser uma das mãos responsáveis pelos projetos do pre-rollout do novo modelo de loja da maior rede de franquias de perfumaria do brasil, bem como desenvolver projetos para uma marca de chocolates finos brasileira e uma marca de roupas básicas para bebês. Após dois anos de muito aprendizado, voltei a atuar com projetos de vedação de alvenaria e drywall, agora utilizando também o software Revit.

// modelo 3d de vedação de um pavimento tipo de um edificio residencial, e elevações de alvenaria e drywall com instalações elétricas, hidráulicas e aspiração central //

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arq. ALEXANDRE NISHIDA

turma 2014-01

Em 2019, me mudei para o sul da Bahia e pude colaborar em projetos residenciais, voltados à arquitetura orgânica, e hoteleiro. Desde o início de 2020, fui contratado pelo escritório Amima Arquitetura e, ao mesmo tempo, toco os primeiros projetos como autônomo: residência unifamiliar (Extrema); transformação de um antigo mangueiro em uma residência (Cunha); reforma de uma sacada (Água Branca); projeto estúdio (Consolação); e reforma de uma residência (Santo André). Em meu atual escritório pude participar de projetos como: Co-living (Granja Viana); reforma de um apartamento (Perdizes); projeto de prefeitura para uma fazenda (Pardinho); residência unifamiliar (Cotia); cobertura/anexo de um restaurante (Pardinho); e reforma de um sítio (Pardinho). E por fora, complemento a renda, com os famosos freelances. Trabalhos realizados junto a escritórios de arquitetura como Galeria Arte Sacra; de paisagismo com a arq. Fernanda Pereira de Almeida; e como desenhista para a produtora Gutierre Filmes. // planta térreo de residência unifamiliar em extrema - mg //

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arq. CAMILA PALMIERE turma 2013-01

Optar por cursar Arquitetura e Urbanismo no Senac foi determinante na minha escolha profissional. A cada aula, atividades e projetos me eram transmitidos, sempre com muita seriedade pelos professores, conhecimentos importantes sobre esse admirável campo de atuação o que me deixava, a cada dia, mais segura sobre a profissão escolhida. Após concluir a graduação tive a oportunidade de trabalhar por um período no escritório Biselli&Katchborian, no qual me proporcionou entender como funciona um escritório de arquitetura que lida com diferentes tipos de projeto e clientes. Em seguida, visando ampliar conhecimentos e tornar essa experiência ainda mais enriquecedora, ingressei em um outro escritório de arquitetura e engenharia, onde trabalho até o momento, desenvolvendo projetos residenciais, comerciais, reformas de apartamentos e empreendimentos; realizo, em paralelo, trabalhos autorais em arquitetura de interiores, decoração, projetos residenciais, planejamento e acompanhamento de obras.

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arq. GABRIEL LIMA GARCIA

turma 2013-01

Sou da turma de 2013, na graduação foquei os estudos em patrimônio histórico, tema do meu trabalho de conclusão de curso em 2017. Após formado, me juntei com um colega, também arquiteto, e formamos a garciagerin arquitetura, onde desenvolvemos projetos de reformas e interiores, neste período também trabalhei em parcerias com alguns arquitetos e em outras áreas da arquitetura, como iluminação e restauro, por exemplo. A captação de clientes tem sido um dos maiores desafios que enfrento desde então, por isso, atualmente este é um tema que tenho dedicado bastante atenção. Alguns dos nossos projetos da garciagerin estão disponíveis em nosso site: www. garciagerin.com e também no nosso instagram: @garciagerin

Apartamento 71 Projeto feito com a Garcia + Gerin início - set. 2018 entrega - jan. 2019 Cidade - São Paulo projeto completo em: www.garciagerin.com/apartamento71

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Corte AA'

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B 07 01

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Planta Baixa 01 - HALL

02 - LAVABO 03 - COZINHA

04 - SERVIÇO 05 - JANTAR 06 - ESTAR / TV

07 - CIRCULAÇÃO 08 - BANHEIRO 09 - QUARTO

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Corte BB'

10 - BANHEIRO 11 - QUARTO

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arq. GIULLIA AGUIAR RESENDE turma 2014-02

Atualmente sou sócia proprietária no escritório Afetto Histórias em Arquitetura, que atua na área de projetos residenciais, comerciais, corporativos e vitrinismo. Realizei meu primeiro estágio na área da arquitetura em 2016 quando estava no 6º semestre do curso, onde realizava projetos executivos de arquitetura e design de interiores, após um ano fiz meu segundo estágio, onde depois de formada em 2019 esse escritório ganhou um novo nome e roupagem e fui convidada para me tornar sócia. Tive o grande prazer, desde então, de fazer parte da equipe que conta com mais dois sócios fundadores e outros funcionários. Atualmente o portfólio do escritório conta com projetos comerciais de restaurantes, lanchonetes, lojas e hookah lounges; projetos residenciais de arquitetura e interiores; corporativos de escritório e vitrinismo em lojas de móveis e decoração. E nossa nova ambição é atuar na área de mobiliário, que em breve teremos novidades. // restaurante braza 5 mogi das cruzes-sp (jan. 2020). fotografia: rita bonanata //

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arq. HENRIQUE ARAÚJO

turma 2014-02

Me chamo Henrique Araujo. Me formei no curso de Arquitetura e Urbanismo pelo SENAC em 2019. Atualmente, atuo como arquiteto no escritório Königsberger Vannucchi, participando principalmente da elaboração de projetos de edifícios de uso misto, passando por residencial, comercial, corporativo, etc. Membro da gerência de desenvolvimento, participo de todas as etapas do projeto a partir da aprovação do Estudo de Viabilidade: do Estudo Preliminar até o Executivo e Liberado pra Obra. Antes de trabalhar na KV, tive também uma experiência no escritório Delbianco Arquitetos, onde participei de projetos voltados ao mercado imobiliário e de parcerias com aflalo/gasperini, studio mk27, AMZ, entre outros.

// projeto: edifício pierino arquitetura: delbianco arquitetos + studio mk27 //

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arq. PRISCILA SOARES turma 2011-01

Arquiteta e urbanista, formada pelo Centro Universitário Senac, Cenógrafa e Figurinista, formada pela SP Escola de Teatro. Iniciada em experimentações artísticas desde criança, mantém ativa a pesquisa e produção de objetos artesanais com técnicas de pintura, colagem e costura, que culminou no ateliê Cometa, mantido atuante há cinco anos. Atualmente, é assistente do cenógrafo J.C. Serroni, e como num laboratório permanente, colabora com pesquisas, reflexões e produções cenográficas e arquitetônicas. Também é formada pelo Instituto de Ensinos Avançados da USP, com pesquisa em Cultura, Institucionalidade e Gestão. Dentre os principais trabalhos de cenograficos destaca o processo de restauro de maquetes de cenografias teatrais, a Assistência de Cenografia para Estado de Sítio, de Albert Camus, com direção de Gabriel Villela e cenário de J.C. Serroni, indicado ao 31° Prêmio Shell de Teatro e Assistência de Cenografia para A Mandrágora, de Maquiavel, com direção de Luiz Fernando Lobo e espaço cênico de J.C. Serorni, indicado ao 32° Prêmio Shell. Também está envolvida em trabalhos de Arquitetura Cenográfica, como o restauro do Espaço de Aventuras, no Sesc Itaquera, Projetos de Cenotecnia para modernização da área de exposições do Sesc Pinheiros e do teatro do Sesc Vila Mariana, e Projetos de Arquitetura, como no galpão histórico Armazém da Utopia, no Rio de Janeiro. Criou e desenvolveu Figurinos para o espetáculos O Reino Sustentável de Oz e O pequeno Dom Quixote, com proposta lúdica para o público infantil. _ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/priscila-soares-2b7983116/

// assistência de cenografia em “estado de sítio”, de albert camus. direção de gabriel villela e cenografia de j.c. serroni //

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arq. RENATO LUCAS CARVALHO

turma 2014-02

Meu nome é Renato Lucas Carvalho, formado pelo Senac em 2019, minha trajetória profissional começou 2017 em um escritório de arquitetura como estagiário, onde aprendi como funciona a área de arquitetura na prática, em 2018 passei por outro escritório como freelancer e por fim entrei em uma construtora de pequeno porte, inicialmente como estagiário, e por fim como arquiteto. Nessa construtora foi onde evolui profissionalmente pois atuava com gerenciamento, orçamento e execução de obras. Em 2020 estava planejando entrar em uma pós-graduação, mas devido a pandemia mudei os planos, fui dispensado da construtora, o que me obrigou a trabalhar por conta própria, me capacitando mais ainda com cursos, com isso criei minha marca, meu cnpj, pesquisei melhores formas de empreender para arquitetos, ferramentas de marketing, financeiro, gestão, e principalmente como definir o preço para os meus serviços. Hoje atuo com execução e gerenciamento de obras, projetos elétricos e hidráulicos, modelagem 3d e render e projetos de arquitetura no qual é o serviço principal que ofereço e onde consigo minha maior renda.

// apartamento jr //

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lucas prata josé belarmino vander xavier lucas aguiar

TRAÇO arquitetos turma 2014-01

Traço Arquitetos (@tr.arquitetos), criado em 2019 por colegas do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário SENAC. O escritório nasceu com o propósito de produzir uma arquitetura contemporânea, sem restrição de materiais, técnicas de construção e escalas, não se limitando à uma metodologia rígida de projeto. A equipe é organizada de maneira horizontal e composta pelos arquitetos: José Belarmino, Lucas Aguiar, Lucas Prata e Vander Xavier - alunos entre 2014 e 2018. Desde a formação tem-se ocupado com diversos campos de atuação, tais como projetos arquitetônicos, desenho de mobiliário, consultoria imobiliária, reformas e gestão de obras. Aberto ao processo de descoberta contínua de melhores formas de pensar e explorar a arquitetura, resultando em um trabalho contemporâneo que combina o conhecimento acadêmico com a prática.

// studio 120: projeto de interiores para studio de 27m² (2020) //

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