sem est rár io_
Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Centro Universitário Senac
V. 6, N. 13 - 2022
// 2021 _ 02
bAU sen ac_
Centro Universitário Senac, ARQLAB Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo SENAC - Volume 6 número 13. Semestrário ARQLAB 2021|2. Centro Universitário Senac - São Paulo (SP), 2022. 190 f.: il. color. ISSN: 2675-2247 Editores: Ricardo Luis Silva, Valéria Cássia dos Santos Fialho Registros acadêmicos (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2022. 1. Divulgação Acadêmica 2. Produção discente 3. Anuário 4. Graduação 5. Arquitetura e Urbanismo I. Silva, Ricardo Luis (ed.) II. Fialho, Valéria Cássia dos Santos (ed.) III. Título
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC REVISTAS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO SENAC v. 6 n. 13 SEMESTRÁRIO ARQLAB 2021 | 2 REGISTRO DE DISCIPLINAS ISSN - 2675-2247 FICHA TÉCNICA: Coordenação de curso: Prof. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho Coordenação e edição do Semestrário: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Produção e organização: ARQLAB Projeto gráfico: Gabriel Serra Rodrigues Natasha Venegas Revisão do projeto gráfico: Prof. Ms. João Yamamoto Prof. Dr. Ricardo Silva
CORPO DOCENTE BAU Ms. Ana Carolina Mendes Esp. Artur Katchborian Drª. Beatriz Kara Ms. Caio Faggin Dr. Carlos Ferrata Ms. Carlos Medeiros Ms. Dani Hirano Dr. Fabio Robba Dr. Felipe Noto Ms. João Yamamoto Drª. Jordana Zola Drª. Katia Pestana Ms. Marcella Ocke Dr. Marcelo Suzuki Ms. Marcelo Ursini Ms. Maria Stella Tedesco Ms. Mauricio Petrosino Ms. Moracy Amaral Drª. Myrna Nascimento Dr. Nelson Urssi Ms. Paulo Magri Ms. Ralf Flôres Dr. Ricardo Dualde Dr. Ricardo Silva Drª. Rita Canutti Dr. Sérgio Matera Drª. Valéria Fialho Dr. Walter Galvão
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bAU sen ac_
> editorial
// Nota sobre as imagens: As figuras de referência das disciplinas são de domínio público e os registros dos trabalhos e atividades foram cedidos pelos autores (alunos e professores).
Com o arrefecimento da pandemia (e o avanço da vacinação) foi possível retomar, ainda que aos poucos e de maneira bastante controlada, as atividades presenciais em nosso Campus. Docentes e funcionários vacinados, sem impedimentos e restrições médicas, retornaram ao trabalho presencial e, a partir de agosto, retomamos nossas atividades no formato “misto”, com aulas ministradas no Campus, presencialmente, pelos professores e transmitidas simultaneamente pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem para os alunos que desejassem, ainda, permanecer em casa. Esta ação foi importante pois permitiu que cada aluno, a seu tempo e a partir de suas possibilidades, pudesse planejar seu retorno, com segurança e tranquilidade. Lidando ainda com as consequências de um afastamento prolongado e os impactos decorrentes da ausência de vivência na comunidade acadêmica, seguimos na busca por soluções que atendessem à esta nova diversidade de interlocução e interações, ora presenciais, ora remotas. Os conteúdos das disciplinas foram novamente adaptados a este novo formato, muito desafiador, sobretudo por conta da diversidade de ações e flexibilidade necessária para atender a situações distintas a cada turma e para cada aluno. Nosso Semestrário, em seu 13º número, apresenta o registro de nossas atividades acadêmicas entre agosto e dezembro de 2021 (2021|2), apresentando, em formato indiciário e panorâmico, um breve relato das disciplinas ofertadas, seguido de relatos de experiências docentes e depoimentos de alunos sobre as experiências do semestre. Além deste registro seguimos com a participação de nossos egressos, na seção Arquivo Vivo. Assim, encerramos mais um ciclo, sobre o qual organizamos novamente um olhar retrospectivo, que busca não apenas o registro e divulgação de nossas atividades como também busca desenhar novos caminhos para o futuro a partir dos desafios impostos pelo período de afastamento destes quase 2 anos de emergência sanitária. Valéria Fialho Coordenação de Curso Marcelo Suzuki, Nelson Urssi, Ricardo Dualde e Ricardo Silva Núcleo Docente Estruturante
>índice
06
2º período (matutino e noturno) compreensão do mundo físico estudos sociais e econômicos aplicados ao urbanismo indivíduo e sociedade projeto: habitação representação gráfica codificada aplicada ao projeto
4º período (matutino e noturno) arquitetura brasileira projeto de arquitetura: escola (matutino) projeto de arquitetura: escola (noturno) computação gráfica aplicada: representação tridimensional modelos tridimensionais aplicados ao projeto desenho do objeto: mobiliário urbano desenho urbano: bairro (matutino) projeto integrador 4: utopias urbanas desenho urbano: bairro (noturno) sistemas estruturais
26
14
6º período (matutino e noturno) luminotécnica paisagismo: parque regional (matutino) planejamento urbano: estatuto da cidade / plano diretor projeto de arquitetura: equipamento cultural e patrimônio (matutino) projeto integrador 6: patrimônio, práticas e intervenções comunicação imagem paisagem teoria da arquitetura: método e projeto
36
7º período atelier de modelagem cenografia instalações prediais: elétrica instalações prediais: hidráulica planejamento urbano: regional projeto de arquitetura: edifício multifunção projeto espaço objeto projeto integrador 7: fluxos _ mobilidade
46
66
8º período crítica arquitetônica experimentações projetuais pesquisa aplicada em arquitetura e urbanismo projeto de arquitetura: infraestrutura urbana projeto integrador 8: fluxos _ escalas mercado, ética e legislação profissional planejamento urbano: políticas públicas
9º período trabalho de conclusão de curso - tcc 1
56
10º período trabalho de conclusão de curso - tcc 2
depoimentos dos docentes prof. ms. carlos alberto medeiros
compreensão do mundo físico
92
modelagem da informação da construção sistemas estruturais
profa. dra. katia bomfim pestana
visita ao museu do ipiranga - pa6
prof. ms. paulo henrique gomes magri
homenagem à paulo mendes da rocha
prof. dr. walter ferreira galvão
istalações prediais - elétrica luminotécnica
depoimentos dos alunos relatos de atividades desenvolvidas
128
2º período - noturno - organização e co-edição: matheus
neuber
7º período - matutino - Organização e co-edição: rafaela
rodrigues
arthur breda - 6º período
148
eventos acadêmicos e atividades extracurriculares aulas mistas
retorno ao campus
arquitetos senac
o tcc e o início da vida profissional
escritório modelo de arquitetura, urbanismo e design - lau+d apresentação do projeto para os parceiros
aula magna
arquiteto eduardo colonelli
sétima semana de arquitetura e urbanismo senac viver na diversidade
visitas técnicas prêmios e concursos
162
boas práticas de ensino e formação do conselho de arquitetura e urbanismo de são paulo – cau sp trabalhos premiados com menção honrosa
184
arquivo vivo #03 - mapeamento da atuação dos profissionais formados pelo bau-senac
período
02
COMPREENSÃO DO MUNDO físico
ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS aplicados ao urbanismo
INDIVÍDUO E SOCIEDADE PROJETO habitação
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
codificada aplicada ao projeto
// prof. ms. carlos alberto medeiros // prof. ms. moracy amaral e almeida //
> COMPREENSÃO DO MUNDO matutino físico // noturno
A disciplina foi desenvolvida por aulas expositivas teóricas e atividades de experimentação de forma presencial e também usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Inicialmente foi feita apresentação do tema Topografia abordando a problematização dos principais conceitos acerca da caracterização do território para fins arquitetônicos e urbanos. Foram apresentados conceitos e técnicas de levantamento topográfico por planimetria e altimetria adotados para a representação do relevo do terreno por curvas de nível e, em seguida os conceitos de Mecânica dos Solos abordando os tipos de solos e suas características, a exploração do solo por ensaios de sondagem e os tipos de estruturas de contenção empregados nas construções. Na sequência partiu-se para a conceituação dos componentes arquitetônicos de estrutura, circulação e vedos, suas relações com a topografia e o comportamento dos materiais estruturais. No final da disciplina, os alunos desenvolveram uma atividade no canteiro experimental para construção de modelos de componentes estruturais.
// trabalhos do aluno matheus neuber //
8
// exemplo de espacialização de resultados. alunos fernando alves de santana e andressa moreira de oliveira //
// noturno
> ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS aplicados ao urbanismo
// matutino
prof. dr. ricardo dualde //
A disciplina se organizou em dois blocos: fundamentação e exercícios de análise e manipulação de dados censitários e síntese de indicadores. O bloco “fundamentação foi desenvolvido com base em painéis sobre temas formadores da situação econômica e social brasileira e em especial da cidade de São Paulo e seu reflexo na forma como se organiza e consome o espaço urbano. Foram desenvolvidos conceitos estruturadores do espaço urbano. Os exercícios foram apresentados de modo gradual e se desenvolveram a partir do entendimento, consulta e construção de um arcabouço que permitia a avaliação do distrito onde o aluno morava relativamente a demais áreas da cidade. Foram desenvolvidos instrumentos de análise e aplicação com uso de planilha Excel.
9
// exercício 4: trabalho audiovisual “cotidiano”. alunos: giovanna barsotti, guilherme palladini, heloísa freitas e tereza carvalho //
Já prevendo a necessidade de atividades mistas, a disciplina foi estruturada a partir de uma série de aulas expositivas, adaptadas para o formato híbrido, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem para transmitir aulas aos alunos no sistema remoto. Apesar das diversas alterações, a disciplina foi afetada, tanto no período matutino quanto no noturno, pela pequena participação dos alunos nas atividades propostas para serem desenvolvidas além do espaço da sala, assumindo a premissa da própria disciplina para o olhar sobre a sociedade e o espaço urbano. Os alunos desenvolveram as seguintes atividades: Ex1 - Produção de revista artesanal ZINE FEIRA LIVRE (individual); Ex2 - Produção de revista artesanal ZINE OLHAR NO OLHO DO OUTRO (individual); Ex3 - Produção de revista artesanal ZINE PERSONAGENS URBANOS (individual); Ex4 - Produção audiovisual CIDADE, SOCIEDADE E EU (em grupo).
prof. dr. ricardo luis silva //
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> INDIVÍDUO E SOCIEDADE // matutino
// noturno
> PROJETO habitação
// noturno
profa. dra. katia bomfim pestana // prof. ms. marcelo luiz ursini //
// matutino
// projeto de um edifício no butantã: alunos guilherme palladini de castro munhoz, heloisa freitas de oliveira //
A disciplina teve como objetivo o desenvolvimento de projetos para residências e edifícios multifamiliares. As atividades foram coordenadas entre aulas expositivas de repertório, com discussões sobre o tema, e ateliê, ou seja, orientações projeto a projeto, grupo a grupo, recurso bastante eficiente na evolução e na compreensão do projetar em arquitetura. Foram desenvolvidos vários exercícios rápidos, com intuito de aquecer os alunos para a atividade principal do semestre, projetar um edifício multifamiliar no bairro do Butantã.
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// noturno
// matutino
> REPRESENTAÇÃO GRÁFICA codificada aplicada ao projeto
prof. dr. carlos ausgusto ferrata // prof. ms. dani hirano //
// desenho desenvolvido pela aluna maria eduarda ribeiro (diurno) //
A disciplina apresentou as técnicas de representação gráfica e da linguagem codificada no desenvolvimento de projetos de arquitetura e urbanismo, aplicando os conceitos de desenho técnico como instrumento de representação, comunicação e investigação de objetos arquitetônicos, reconhecendo-o como instância tributária do espaço tridimensional e das demandas construtivas. Buscou desenvolver o desenho como instrumento projetual no processo de concepção arquitetônico, capacitando o aluno a produzir o conjunto de desenhos necessários para compreensão do projeto de arquitetura e urbanismo.
12
13
período
04
ARQUITETURA BRASILEIRA
PROJETO DE ARQUITETURA escola (matutino)
PROJETO DE ARQUITETURA escola (noturno)
COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA representação tridimensional
MODELOS TRIDIMENSIONAIS aplicados ao projeto
DESENHO DO OBJETO mobiliário urbano
DESENHO URBANO bairro (matutino)
PROJETO INTEGRADOR 4 utopias urbanas
DESENHO URBANO bairro (noturno)
SISTEMAS ESTRUTURAIS
// prancha síntese: habitação de interesse social – giovanna arias e stephane nogueira // A disciplina apresentou, de maneira panorâmica, os principais momentos da história da arquitetura brasileira, desde a arquitetura vernacular até a produção contemporânea. Desta forma, discutiu a origem e desenvolvimento das principais ideias, teorias e obras produzidas no desenvolvimento da produção brasileira, para a partir da compreensão crítica das obras discutidas desenvolver a capacidade de reflexão sobre o fazer arquitetônico. Durante o semestre os alunos desenvolveram uma série de ensaios sobre os assuntos abordados (E1 - Antecedentes do Movimento Moderno.; E2 - Pioneiros da Arquitetura Moderna; E3 - O Edifício da FAUUSP; E4 O concurso de Brasília; E5 - Sobre Lina e/ou Paulo). Na reta final da disciplina apresentaram dois seminários sobre Escritórios de Arquitetura Contemporâneos e Habitação de Interesse Social. Nestas análises exercitaram não apenas a produção de textos, mas também a linguagem oral e o uso de desenhos e diagramas como ferramentas de discurso.
profa. dra. valéria santos fialho //
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> ARQUITETURA BRASILEIRA // matutino
// noturno
// matutino
> PROJETO DE ARQUITETURA escola
prof. dr. carlos ausgusto ferrata // profa. ms. ana carolina ferreira mendes //
// foto de um dia de entrega de exercício // A disciplina consiste no projeto de uma escola de educação infantil no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Pontuada ao longo do semestre por apresentação de estudos de caso de projetos do tema escolar, por parte dos alunos e professores, fundamentalmente é uma disciplina projetual, que depende muito do envolvimento do aluno para a apreensão do conteúdo. O retorno presencial não era obrigatório para os alunos, porém, a turma progressivamente retornou 100% para o campus. Nas primeiras aulas alguns alunos permaneciam em atividade remota, quando então as aulas eram híbridas pela plataforma Blackboard. O retorno maciço em sala de aula permitiu o desenvolvimento das atividades em formato ateliê, no qual os alunos desenvolvem os projetos, e os professores circulam na sala, direcionando a produção e esclarecendo dúvidas. Um ganho importante do retorno presencial específico dessa turma foi a viabilidade de solicitarmos maquetes físicas, além dos desenhos de cada um dos projetos, que agregam bastante ao conhecimento da atividade projetual.
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A disciplina se desenvolveu a partir da apresentação de seminários temáticos de edifícios indicados pelos professores, além da participação dos alunos em debates e discussões coletivas. As aulas remotas do início do semestre foram gravadas e disponibilizadas aos alunos na área MIDIATECA no Ambiente Virtual de Aprendizagem. A partir de meados do semestre os alunos passaram a frequentar as aulas no Campus. A proposta do projeto do edifício solicitava edificação para um mercado popular para uma quadra específica no Bairro de Bela Vista, em São Paulo, que pudesse servir de passagem e ligação de ruas adjacentes de interesse para a circulação de pedestres. Os seminários, todos presenciais, foram utilizados também para discussões pertinentes ao trabalho final de projeto solicitado e as devolutivas eram dadas após cada apresentação.
> PROJETO DE ARQUITETURA escola // noturno
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prof. ms. maurício miguel petrosino // prof. ms. caio faggin //
// exercício de projeto: francini dos santos, larissa gonçalves, livian ferreira e melissa frança //
// noturno
> COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA representação tridimensional prof. ms. paulo henrique gomes magri // // imagens dos exercícios: alunas francine melo, larissa rua, livian ferreira e melissa frança //
A disciplina já previa uma série de aulas expositivas, que foram adaptadas para o formato misto, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Além das aulas expositivas, a disciplina propôs o desenvolvimento da modelagem tridimensional das maquetes produzidas na disciplina Modelos tridimensionais aplicados, abordando os recursos necessários para execução do desenho e como suporte à disciplina integrada.
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// maquete desenvolvida pelas alunas francine melo, larissa rua, livian ferreira, melissa frança //
prof. ms. dani hirano // prof. ms. paulo henrique gomes magri //
// matutino
> MODELOS TRIDIMENSIONAIS aplicados ao projeto
// noturno
Além das aulas expositivas, a disciplina propôs uma série de atividades em laboratório de fabricação digital que, devido à pandemia, foram realizadas isoladamente por cada equipe formada. A proposta da disciplina foi homenagear o recém falecido arquiteto Paulo Mendes da Rocha com a realização de maquetes de obras idealizadas por ele. A turma foi dividida em grupos de 4 pessoas para atender às seguintes avaliações: Maquete volumétrica de estudo; Projeto da maquete e planificação em corte laser; Modelagem e impressão 3D FDM de elementos selecionados para a maquete.
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A disciplina problematiza e investiga o desenho do equipamento urbano que atenda às ações de intervenções e qualificação do espaço público, com a finalidade de adequar e/ou melhorar o desempenho dos equipamentos e as ações de uso coletivo, considerando aspectos normativos e legislativos. Discute aspectos e implicações dos objetos destinados ao uso em espaços públicos considerando aspectos funcionais, de acessibilidade universal e de sustentabilidade, propiciando ao aluno a compreensão da dimensão espacial e a relação de escala entre o ambiente e o objeto destinado ao uso coletivo no espaço público. Os alunos abordaram estes conteúdos a partir do desenvolvimento de exercício projetual de intervenção na Escadaria do Bixiga.
> DESENHO DO OBJETO mobiliário urbano // noturno
// matutino
prof. ms. joão carlos amaral yamamoto // profa. dra. valéria santos fialho // // trabalho desenvolvido pelos alunos giovanna, larissa, thainá e thiago //
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// visita com alunos //
profa. dra. jordana alca barbosa zola // prof. dr. felipe de souza noto //
// matutino
> DESENHO URBANO bairro
A retomada gradual das atividades presenciais permitiu considerar a possibilidade de experiências de campo. Foi proposta uma sequência de nove visitas, oferecendo aos alunos a vivência in loco do objeto maior de discussão da disciplina: a cidade. O confinamento dos semestres anteriores serviu de impulso extra à motivação dos alunos, extremamente engajados a este formato de aprendizagem. A escolha dos locais de visita foi dirigida pelos assuntos específicos abordados pelo curso (dinâmicas de uso, ocupação e transformação do solo urbano, mobilidade urbana, aspectos sociais da formação da cidade), amparados por leituras complementares. Como virtude complementar, as visitas incluíram edifícios de arquitetura significativa, cujo reconhecimento é essencial à formação dos alunos. As visitas foram as seguintes: Colina Histórica, Centro Novo, Higienópolis, Avenida Paulista, Bela Vista, Pinheiros, Liberdade. A grande maioria dos alunos atendeu à convocação das visitas, até pela condição (mais segura) das atividades ao ar livre. As últimas 4 semanas foram concentradas no Campus, com participação também ativa e presencial dos alunos. Como conclusão, foi proposto um exercício de projeto em um dos bairros visitados, a Bela Vista. Os alunos foram convidados a refletir sobre os diversos temas abordados durante o semestre e sintetizar o aprendizado em uma intervenção de mobilidade, enfrentando as condições específicas do local (notadamente aquelas relativas ao meio físico e à desigualdade estrutural).
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prof. dr. ricardo luis silva //
// noturno
> PROJETO INTEGRADOR 4 utopias urbanas
// matutino
A disciplina foi estruturada a partir de uma série de aulas expositivas, adaptadas para o formato híbrido, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem para transmitir aulas aos alunos no sistema remoto. Utilizando câmera e microfone disponível na sala, as interações entre os presentes e os participantes remotos foi central para o desenvolvimento dos debates previstos nas aulas subsequentes ao conteúdo apresentado aula a aula. Os seminários previstos foram realizados normalmente, com equipes ora em sala de aula, ora via Blackboard apresentado e discutindo conceitos de cada projeto apresentado. Ex1: Produção de revista artesanal ZINE Cidades de Calvino (individual); Ex2: Produção de revista artesanal ZINE Cidade utópicas anos 1960 (individual); Ex3: Produção de revista artesanal ZINE Utopias contemporâneas (individual).
// exercício 3 : alunos da turma do noturno //
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> DESENHO URBANO bairro
prof. ms. marcelo luiz ursini //
// noturno
Os conteúdos da disciplina foram desenvolvidos através de um exercício único: Propor sistemas de espaços públicos, mobilidade com ênfase no deslocamento a pé e outros modais alternativos e equipamentos para o setor de um bairro, elaborados em três etapas consecutivas: Etapa 01 – LEITURA; Etapa 02 – INTERPRETAÇÃO; Etapa 03 – PROPOSIÇÃO: Sistema integrado de infraestrutura, espaços públicos e equipamentos coletivos na escala de bairro. As aulas alternaram exposições teóricas/conceituais, desenvolvimento do exercício em classe simulando um atelier de urbanismo e apresentação dos produtos de forma digital e/ou através de painéis e desenhos em escala. Esta dinâmica propiciou que os alunos, organizados em grupos, em um primeiro momento participassem majoritariamente de maneira remota e fossem migrando para o presencial a medida que o trabalho se tornava essencialmente propositivo (projeto). // etapa 02 interpretação grupo 01: beatriz oribe, francini santos, larissa ruas, livian ferreira e melissa frança //
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A disciplina foi desenvolvida por aulas expositivas teóricas e de aplicação de exercícios de forma presencial e também de acesso por web conferência, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Inicialmente foi abordado o comportamento estrutural, tipos de materiais e de seções transversais empregados para os sistemas estruturais básicos de cabo, arco, treliça, viga, laje e pilares. No final da disciplina, os alunos desenvolveram um exercício de lançamento estrutural e prédimensionamento de elementos de laje, viga e pilar para um edifício residencial em concreto armado. A disciplina também indicou palestras em vídeo disponíveis em plataformas digitais gratuitas, como material complementar. prof. ms. carlos alberto medeiros //
> SISTEMAS ESTRUTURAIS // matutino
// noturno
// exercício: alunas larissa rua gonçalves e livian ferreira da conceição //
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período
06
LUMINOTÉCNICA PAISAGISMO: parque
regional (matutino)
PLANEJAMENTO URBANO: estatuto d i r e t o r
da
c i d a d e / plano
PROJETO DE ARQUITETURA: equipamento cultural e patrimônio (matutino)
PROJETO INTEGRADOR 6: patrimônio, práticas i n t e r v e n ç õ e s
e
COMUNICAÇÃO IMAGEM PAISAGEM TEORIA DA ARQUITETURA: método
e
projeto
// matutino
// noturno
> LUMINOTÉCNICA prof. dr. walter ferreira galvão //
Resultado do retorno das atividades em formato misto a disciplina, que já previa uma série de aulas expositivas, foi adaptada para este formato, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. A disciplina trabalhou o conhecimento do projeto de iluminação artificial considerando critérios de desempenho luminotécnico, grandezas e unidades fotométricas, sistemas de iluminação, tipos de lâmpadas e luminárias (características e aplicações), métodos de cálculo e normas técnicas. Nela os alunos elaboraram um projeto luminotécnico para um caso apresentado, adotando o sistema de iluminação geral, bem como uma proposta de iluminação de edifício histórico.
// trabalho 1 (t1) : alunas jade grigoletti, lara surkova e mariana tuzaki //
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profa. ms. marcella de moraes ocke müssnich // // matutino
> PAISAGISMO parque regional
// maquete desenvolvida pela turma // A disciplina já previa aulas expositivas dialogadas com estudos de caso, que foram ministradas em formato misto, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem para transmitir alunos que estavam acompanhando as aulas de casa. Além das aulas expositivas foram realizadas visitas técnicas (também apresentadas de forma síncrona e com gravações disponíveis). Foram realizadas atividades de projeto do espaço livre da edificação com dois exercícios: maquete com a vegetação como elemento estruturador do espaço e desenvolvimento de exercício de projeto de parque regional (em área beira rio na região do Arco Jurubatuba).
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// exemplo parte de exercício projetual: alunas gabriela beletatti, matheus barreiros, jade spedo, lara surkova, mariana coutinho. (período matutino) //
profa. dra. jordana alca barbosa zola // prof. dr. ricardo dualde // profa. ms. ana carolina ferreira mendes //
// matutino
// noturno
> PLANEJAMENTO URBANO estatuto da cidade e plano diretor
A disciplina se organiza em três blocos: fundamentação, repertório e exercício projetual. Fundamentação se refere ao estudo das legislações urbanas nacional, caso do Estatuto da Cidade, e municipal, caso do Plano Diretor, tendo por ênfase a escala das metrópoles. Por uma questão de proximidade com o tema, bem como a localização do exercício projetual, escolhemos nos debruçar sobre o Plano Diretor de São Paulo. Repertório se materializa na apresentação pelos alunos de Estudos de caso selecionados pelos professores; o objetivo é entender os processos de transformação de locais específicos, bem como instrumentalizar os alunos na representação técnica de projetos na escala urbana. O exercício projetual se caracteriza por um ensaio de transformação em recortes selecionados do Arco Jurubatuba, tendo em vista o PIU (Projeto de Intervenção Urbana) que está em andamento na região. Os conteúdos e dinâmicas foram adaptados para o período noturno, com turma reduzida.
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> PROJETO DE ARQUITETURA equip. cultural e patrimônio
profa. dra. katia bomfim pestana // prof. ms. ralf josé castanheira flôres //
// matutino
A disciplina busca consolidar os principais fundamentos no desenvolvimento de projeto em edifícios de Patrimônio e sua relação com os programas de uso cultural, através de aulas teóricas e orientações em grupo de trabalho, adaptadas para o formato de web conferência, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. As aulas expositivas e as orientações foram realizadas com ênfase nas seguintes atividades / etapas de desenvolvimento: E1 – Seminário dos Imóveis; E2 – Preparação das Bases e Leitura do Programa; E3 – Estudo Preliminar / Partido Arquitetônico; E4 – Estudo Preliminar / Cortes Ampliados; E5 – Estudo Preliminar / Síntese do Projeto. As etapas visam proporcionar uma reflexão sobre os critérios de intervenção que incidem diretamente no Patrimônio associando seu desenvolvimento a uma metodologia de Projeto, onde os problemas construtivos possam apresentar soluções quanto à representação gráfica e aos sistemas construtivos propostos dos seguintes componentes da arquitetura (estrutura, cobertura, circulação vertical e horizontal, vedos e áreas externas).
// exercício: alunas jade grigoletti, lara surkova e mariana tuzaki //
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// matutino // noturno
> PROJETO INTEGRADOR 6 patrimônio - práticas e intervenções
prof. ms. ralf josé castanheira flôres //
// exercício 3: prancha síntese projeto + memorial, alunas bruna lira e giulia santos (manhã) //
A disciplina foi programada para ocorrer em modo híbrido e seguiu neste formato até o fim do semestre, sem alterações: aulas expositivas; aulas com debate baseadas em leitura prévia de textos (ADOs) e avaliadas coletivamente. Em integração com a disciplina Comunicação, Imagem, Paisagem, os alunos desenvolveram, em grupo, o projeto Eventos Urbanos, em grupo. O desafio proposto foi o de projetar uma intervenção (Pavilhão) no topo de alguma edificação marcante para a cidade de São Paulo e destinada a ressignificar a paisagem urbana, impactando e alterando a leitura da cidade e discutindo a crise climática, a sustentabilidade e a Agenda 2030. Para o Trabalho Final (integração com Projeto de Arquitetura 6 - Equipamento Cultural e Patrimônio) o objetivo foi o desenvolvimento de uma prancha que sintetizasse o projeto, com destaque para o memorial justificando a postura e escolhas referentes a teorias do patrimônio, associadas ao partido arquitetônico e resultado final.
// exercício 4: eventos urbanos, pavilhão, alunos alberto amorim, isabelly zillig e jean carlos //
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A disciplina desenvolveu-se através de aulas híbridas e sincrônicas, que exploraram metodologias ativas, pois os alunos pesquisaram individualmente referências e imagens para apresentarem suas abordagens e discutirem em aula, com a docente e os colegas, possibilidades de trabalhar os temas definidos para o desenvolvimento da disciplina. A produção reflexiva e ilustrada (textos, letras de música, fotografias, desenhos, obras de arte) foi a base para todas as apresentações, discutidas coletivamente e gravadas. Todos os exercícios desenvolvidos pelos alunos foram avaliados “no processo” de sua realização, comentados no Blackboard no formato “rascunho”, antes de serem entregues em sua versão final. Conceitos fundamentais de Comunicação, Teoria da Comunicação e Informação e Semiótica foram apresentados em aulas expositivas, e os exercícios solicitados serviram como proposta de aplicação dos conceitos. Além dos exercícios predominantemente individuais, tivemos o exercício Eventos Urbanos como produção interdisciplinar entre as disciplinas de CIP (Comunicação Imagem Paisagem) e PI VI (Projeto Integrado VI- Patrimônio). Os alunos desenvolveram 4 apresentações /trabalhos relacionados aos temas: 1. Rostos flagrados; 2. Absolut Semana de 22; 3. Percepção e sensação; descrição e representação da paisagem(individuais); 4. Eventos Urbanos (em grupo).
profa. dra. myrna de arruda nascimento //
> COMUNICAÇÃO IMAGEM PAISAGEM // matutino
// noturno
// absolut semana de 22 (aluna: lara surkova) //
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// exercício de projeto: alunas bruna pereira, giulia santos e thamires menezes // // matutino
profa. dra. valéria santos fialho //
// noturno
> TEORIA DA ARQUITETURA método e projeto
Além das aulas expositivas, a disciplina propôs uma série de leituras programadas geradoras de atividades reflexivas, que foram desenvolvidas pelos alunos e enviadas para correção pelo AVA. Por estudar prioritariamente o “discurso do arquiteto” a disciplina também se valeu da indicação de depoimentos, palestras e documentários em vídeo, disponíveis nas diversas plataformas digitais gratuitas, como material complementar. Os alunos desenvolveram uma série de 4 exercícios individuais (mais pontuais) que preparam as discussões para o desenvolvimento de um exercício projetual (Capelas), em duplas ou trios, que finalizou o semestre.
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35
período
07
ATELIER DE MODELAGEM
CENOGRAFIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS: e l é t r i c a
INSTALAÇÕES PREDIAIS: hidráulica
PLANEJAMENTO URBANO: regional
PROJETO DE ARQUITETURA: edifício
multifunção
PROJETO ESPAÇO OBJETO
PROJETO INTEGRADOR 7: fluxos_mobilidade
// matutino
> ATELIER DE MODELAGEM
prof. ms. paulo henrique gomes magri //
// exercício 5 : alunas ana paula nunes e ana garcia //
As aulas expositivas apresentaram conceitos de programação a partir de exercícios pré-definidos criando um repertório de operação e aplicação de algoritmos na modelagem tridimensional. Além desses exercícios, duas propostas de maquete física foram desenvolvidas com uso de fabricação digital, complementando o processo CAD/CAM para aplicação e uso na área de Arquitetura. (Atividades desenvolvidas Modelagem NURBS, Grasshopper Array, Curva trigonométrica, Espiral matemática, Torre Voronoi, Estrutura espacial parametrizada, Torre paramétrica, Fractal Folded plate , The Bubble BMW Pavillion, Relatório da disciplina).
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// projeto 1: ana caroline rocha e carolina brito //
> CENOGRAFIA
// matutino
profa. ms. maria stella tedesco bertaso // profa. dra. valéria santos fialho //
A disciplina foi estruturada em aulas expositivas e de orientação de trabalhos que foram adaptadas para o formato de web conferência, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. A proposta da disciplina esteve fundamentada em dois pilares: aulas expositivas sobre cenografia de teatro e expografia e desenvolvimento de dois projetos expográficos de escalas diferentes. Os alunos desenvolveram os produtos a seguir: Estudo de uma peça de teatro e sua montagem cenográfica; Caderno anotações dos conteúdos de aula; Projeto 1. Exposição em parede; Projeto 2. Exposição temática espaço expositivo do Acadêmico 2.
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// matutino
prof. dr. walter josé ferreira galvão //
> INSTALAÇÕES PREDIAIS elétrica
Resultado do retorno das atividades em formato misto (presencial e remoto simultaneamente) a disciplina, que já previa uma série de aulas expositivas, foi adaptada para este formato, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Os conteúdos tiveram como tema o projeto elétrico de baixa tensão (dimensionamento de sistema com determinação de condutores, eletrodutos, disjuntores, IDR’s e elaboração de diagrama unifilar do QDFL) para unidade habitacional de até dois dormitórios. Igualmente foram apresentadas recomendações para a elaboração dos trabalhos avaliativos, sendo, de mesmo modo, postado material de apoio acadêmico no Blackboard para consulta de alunos e proposto feedback às dúvidas via e-mail corporativo.
// projeto elétrico completo : alunas jamilly, laís e rafaela //
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A programação prevista no plano de ensino da disciplina foi aplicada, tanto no conteúdo como nas atividades previstas. Os trabalhos incluíram exercícios individuais e relatórios e seminários de assuntos indicados pelo professor além da participação dos alunos em debates e discussões coletivas em tempo real. As aulas foram gravadas e disponibilizadas aos alunos na área MIDIATECA no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Nos trabalhos apresentados pelos alunos, a proposta foi a aplicação prática dos conceitos teóricos ensinados nas aulas desta disciplina, junto aos exercícios da disciplina Projeto de Arquitetura – Edifícios Multifuncionais (PA7), buscando uma integração entre as duas disciplinas de áreas afins. Os seminários também foram utilizados para discussões pertinentes aos temas da disciplina. As devolutivas eram dadas após cada apresentação. Um projeto de arquitetura de reforma de um sanitário e com paginação de piso e paredes, apresentando e especificando os elementos e pontos de hidráulica foi o principal trabalho demandado aos alunos.
> INSTALAÇÕES PREDIAIS hidráulica
// matutino
prof. ms. maurício miguel petrosino //
// exercício - projeto de arquitetura / reforma do sanitário: aluna jamilly alves //
41
> PLANEJAMENTO URBANO regional
profa. dra. beatriz kara josé // // matutino profa. dra. rita cássia canutti // A disciplina foi realizada no formato híbrido, com aulas síncronas semanais realizadas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem e simultaneamente com a presença de parte dos (as) alunos (as) em sala de aula. O conteúdo da disciplina envolveu a compreensão da cidade, na escala regional, e sua integração com a rede urbana; tendo como objetivos: introduzir os (as) alunos (as) no estudo dos riscos ambientais e sociais das configurações urbanas e regionais, bem como orientálos sobre os processos de análises espaciais em planejamento urbano e regional integrados aos instrumentos legais e planejamento urbano, ambiental e regional e explorar procedimentos de pesquisa no âmbito do planejamento e da gestão do território. Para lidar com a abrangência territorial e complexidade do conteúdo relacionado ao planejamento urbano regional, optamos pela organização do conteúdo em quatro pontos, que foram: 1) estruturação e produção do espaço regional / escala metropolitana – discussão de textos que trouxessem questões chave sobre os processos de formação do espaço metropolitano tendo como estudo de caso a área da sub-bacia hidrográfica do Alto Tietê (SP); 2) Meio ambiente e ocupação urbana – conhecer as principais questões ambientais e sua interface com o processo de ocupação urbana; 3) Infraestrutura e desenvolvimento regional – problematizar os conflitos e contradições relacionadas a distribuição socioespacial dos diferentes usos e atividades na área objeto de estudo e apresentar argumentos tecnicamente defensáveis que sustentem a escolha do tema de âmbito regional e; 4) Diretrizes e instrumentos de planejamento metropolitano – análises e proposições sobre o tema escolhido (habitação, saneamento ou mobilidade) de forma articulada à região. // identificação de conflitos urbanos para definição das diretrizes de intervenção alunas: ana caroline, jamilly santos, laís bazalha, rafaela rodrigues //
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// projeto apresentado pelas alunas jamilly santos, lais bazalha e rafaela rodrigues //
prof. dr. sérgio matera // prof. esp. artur forte katchborian //
> PROJETO DE ARQUITETURA edifício multifunção // matutino
A disciplina foi organizada em atividades práticas de projeto e aulas expositivas com embasamento teórico. O exercício prático foi o desenvolvimento de um projeto para um programa de necessidades de um conjunto multifuncional de edifícios - com espaços destinados ao comércio, áreas de convívio social, unidades habitacionais e escritórios - em um terreno configurado pelo remembramento de lotes de menores dimensões na avenida João Dias, em Santo Amaro. O enunciado segue as condicionantes legais do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, que possibilita e estimula este tipo de reconfiguração do espaço urbano em novos terrenos de maiores dimensões que abrigam diferentes usos na cidade. Os trabalhos foram elaborados por equipes de 3 ou 4 alunos, com processo de desenvolvimento organizado em três entregas a cada mês de atividades.
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// exercício pumi: imagem 1 -biblioteca infantil ana maria machado (alunos: ana sofia, fernando, gabriela, ingrid) imagem 2 – ateliê infantil – (alunas: carina, núbia, valquíria) //
> PROJETO ESPAÇO OBJETO // matutino
profa. dra. myrna de arruda nascimento //
A disciplina desenvolveu-se através de aulas que exploraram metodologias ativas. Foram realizadas pesquisas, individuais, em duplas e grupos, ao longo das aulas, apresentando produção reflexiva e ilustrada (fotografias, desenhos, projetos de ambientes e arquitetura em geral), sobre espaços interiores, em abordagens a partir dos conceitos de “essência” e “atmosfera” na arquitetura e ambientes de convívio pessoal. Todas as apresentações foram discutidas coletivamente e gravadas. Além disso foram realizados exercícios relacionados a vídeos assistidos em aula e exercícios para desenvolverem a imaginação. Textos sobre os temas citados foram apresentados em aula e compartilhados através de material bibliográfico acessível em formato digital, e de exposições de exemplos, selecionados e comentados, sincronicamente apresentadas pela docente, e gravadas para todos os alunos consultarem posteriormente. Mantivemos dinâmicas de exercícios sobre soluções desenvolvidas para adaptação de ambientes residenciais, corporativos, comerciais ou de trabalho, no cenário pandêmico, que deverão ser incorporadas como soluções preventivas ou sustentáveis e “saudáveis”, também pós-pandemia. Também discutimos a relação entre projetos e os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. Os alunos desenvolveram 6 apresentações /trabalhos relacionados aos temas: 1. Divisórias para ambientes internos a partir da organização de vários objetos iguais (em dupla); 2 Essências: 2.1. Arquitetura como experiência; 2.2. Espaço arquitetônico e memória íntima (individual).; 3. Paradigmas de cadeiras(individual); 4. Rostos e abstração(individual); 5. Planta Única e Múltiplas Intervenções (PUMI), com a aplicação de divisórias do 1º exercício (em grupo) e menção aos 17 ODS ( nos exemplos abaixo, ambos ODS 4 – Educação de qualidade).
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prof. dr. nelson josé urssi //
// matutino
> PROJETO INTEGRADOR 7 fluxos
A cidade em que vivemos se apresenta como interface e sua paisagem como texto. Lugar de interações cotidianas e transformações de uso e de convívio. Em sua versão mais tecnológica, seu espaço incorpora a informação em tempo real que amplia os diferentes aspectos de nossa urbanidade. Desenvolvemos 3 projetos de escalas diferentes. O projeto 1 registrou e apresentou as atividades diárias de cada estudante. Hábitos e sentimentos, dados de GPS, fotografias, e anotações que geraram um projeto de escala individual para uma necessidade pessoal. O projeto 2 identificou o fluxo de informações e as atividades humanas de uma comunidade e propôs uma intervenção urbana fruto da ação do arquiteto como cidadão. O projeto 3 começou com a atividade de imaginar um futuro próximo sob os aspectos da educação, trabalho e mobilidade, saúde, alimentação e atividade física, a comunidade local e a sociedade como um todo numa terceira etapa. Cada equipe se aprofundou em um aspecto e propôs um projeto para o ambiente urbano. O Projeto Fluxos permitiu investigar o espaço urbano enquanto resultado dos fluxos sociais, econômicos, individuais e culturais.
// projeto desenvolvido na disiciplina //
45
período
08
CRÍTICA
arquitetônica
EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS
PESQUISA APLICADA em arquitetura
e
urbanismo
PROJETO DE ARQUITETURA: infraestrutura
urbana
PROJETO INTEGRADOR 8: fluxos_escalas
MERCADO, ÉTICA e legislação
profissional
PLANEJAMENTO URBANO: políticas
públicas
A disciplina foi estruturada em aulas expositivas que foram adaptadas para o formato de web conferência, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem. A proposta da disciplina esteve fundamentada em três elementos: A. Aulas expositivas sobre os críticos de arquitetura do período moderno ao contemporâneo; B. Seminários realizados pelos alunos a partir da leitura do livro de Rafael Moneo - Inquietação teórica e estratégia projetual; C. Leituras programadas geradoras de atividades reflexivas. No decorrer do semestre os alunos produziram um caderno (individual) com a interpretação de leituras de textos complementado com anotações sobre os seminários apresentados pelos colegas e análise crítica de uma obra arquitetônica contemporânea, em grupo.
profa. ms. maria stella tedesco bertaso // profa. dra. valéria santos fialho //
> CRÍTICA arquitetônica // matutino
// análise desenvolvida pelos alunos isabella borba e lucas balogh //
48
// matutino
> EXPERIMENTAÇÕES PROJETUAIS
prof. ms. paulo henrique gomes magri //
// exercício 5 : alunos aldo, charles, caiã, ewerton //
A disciplina já previa uma série de aulas expositivas, que foram adaptadas para o formato misto, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem para transmitir as aulas aos alunos que ainda estivessem acompanhando as aulas de casa. Além das aulas expositivas, a disciplina propôs um seminário para construção de repertório e posteriormente a execução de um protótipo físico com utilização de componentes eletrônicos controlados por arduíno.
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// trabalho apresentado pela aluna raquel rebequi //
// matutino
> PESQUISA APLICADA em arquitetura e urbanismo profa. dra. valéria santos fialho //
A disciplina discute a produção de conhecimento no campo da arquitetura e urbanismo, tendo como objetivo final a preparação do Plano de Trabalho para o TCC, que se inicia no semestre seguinte. Os conteúdos foram organizados em aulas expositivas síncronas t r a n s m i t i d a s , a p a r t i r d o C a m p u s , pelo Ambiente Virtual, leituras programadas e seminários. A disciplina promoveu, ainda, encontros virtuais com ex alunos (O TCC e o Início da Vida Profissional). Ao final do semestre os alunos apresentaram seminários síntese e desenvolveram, a partir das discussões colocadas, o Plano de Trabalho.
50
prof. dr. sérgio matera // prof. esp. artur forte katchborain //
> PROJETO DE ARQUITETURA infraestrutura
// matutino
A estrutura pedagógica da disciplina foi organizada em atividades práticas de projeto e aulas expositivas com embasamento teórico. O exercício prático foi o desenvolvimento de um projeto para um programa de necessidades de um centro educacional unificado (CEU) em um terreno de grandes dimensões no bairro de Interlagos, trabalhos elaborados por equipes de 3 ou 4 alunos, com processo de desenvolvimento organizado em três entregas a cada mês de atividades. As aulas expositivas ocorreram nas duas semanas posteriores a cada uma das entregas, durante as duas primeiras horas aula do dia, com conteúdos teóricos e técnicos que seriam incorporados na nova fase de desenvolvimento do projeto.
// projeto apresentado pelos alunos aldo oliveira, charles andrade, ewerton suenaga e lucas paiva //
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// matutino
> PROJETO INTEGRADOR 7 fluxos - escalas prof. dr. ricardo dualde //
// exemplo parte de exercício projetual: alunas anna beatriz duddly; barbara moreira; leticia de lima; lídia rodrigues //
A disciplina se organizou a partir de dois blocos: fundamentação e desenvolvimento de um estudo de caso. Na primeira parte foi desenvolvida a análise coletiva de 6 painéis destinados a abordar conceitos aplicados a mobilidade no contexto urbano; já na parte relacionada ao Estudo de caso foram organizados grupos que selecionaram microterritórios para analise de fluxos, transformações da paisagem e respectivos moradores e atividades econômicas na área de análise. Os conteúdos e dinâmicas foram adaptados à opção de acompanhamento remoto por parte dos alunos.
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// exercício 3: alunas anna beatriz dudly, bárbara moreira, leticia cabral e lídia goncalves // Foi dado todo o conteúdo e as atividades a previstas no plano de ensino da disciplina, como: seminários temáticos e relatórios de assuntos indicados pelo professor além da participação dos alunos em debates e discussões coletivas síncronas. As aulas foram gravadas e disponibilizadas aos alunos na área MIDIATECA no Ambiente Virtual de Aprendizagem, pois foram ministradas remotamente via WEB. Os seminários apresentados pelos alunos tinham proposta de aplicação prática de atuação no campo da ética e do planejamento e gestão de projetos de arquitetura em condições específicas a cada modelo existente de edificação escolhida por cada grupo de alunos para o desenvolvimento dos exercícios. Os seminários foram utilizados também para discussões pertinentes aos temas da disciplina e as devolutivas eram dadas após cada apresentação.
> MERCADO, ÉTICA e legislação profissional
// matutino
prof. ms. maurício miguel petrosino //
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profa. dra. beatriz kara josé // profa. dra. rita cássia canutti //
> PLANEJAMENTO URBANO políticas públicas // matutino // proposta de intervenção – favela boqueirão (bruna bernardes, isabelle zanoni, raquel rebequi, samanta itimura e verônica cordeiro) //
A disciplina foi realizada no formato híbrido, com aulas síncronas semanais realizadas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem e simultaneamente com a presença dos (as) alunos (as) na sala de aula. Trabalhamos com a Política Pública de Habitação, tendo como foco a compreensão dos processos de formulação das políticas, diretrizes e ações voltadas à urbanização de favelas. As favelas objeto de estudo se localizam no município de São Paulo. Adotamos recursos audiovisuais como documentários, entrevistas, bem como leituras de textos para criar ambientes propícios para o debate e reflexões sobre a questão habitacional coletivamente. As atividades realizadas pelos grupos após seleção da favela objeto de estudo envolveram análise do assentamento a ser trabalhado com levantamento de referências projetuais que pudessem contribuir para a reflexão proposta, a partir do reconhecimento de questões semelhantes para serem solucionadas e, por fim, o desenvolvimento do exercício projetual previsto na disciplina, de reurbanização de uma favela escolhida pelos alunos. Para o desenvolvimento dos exercícios cada grupo recebeu orientações específicas sobre o seu trabalho, sendo possível acompanhar em detalhes a evolução das propostas.
54
55
período
09
TRABALHO DE CONCLUSÃO de curso
-
TCC
1
autor:
Christiano Prado
orientador: Prof. Dr. Serigo Matera
Jockey Club de São Paulo: a dialética dos grandes lotes na cidade
autor:
Bruno Kenzo Hokama
orientador: Prof. Dr. Ricardo Silva
Pedras no caminho
Beatriz Furtuoso Alexandre autor:
orientadora: Prof. Dr. Jordana Zola
Espaço de expressão musical
58
autor:
Debora Santos
orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Bioconstrução inserida no contexto urbano.
autor:
Gustavo Bunese
orientador: Prof. Ms. Ralf Flôres
A memória da cidade: revitalização do Cine Comodoro
autor:
Erika Mion
orientadora: Prof. Ms. Marcella Ocke
Requalificação do Horto Florestal de Limeira: uma proposta de um novo sentido ao Horto 59
autor:
Hugo Fiais
orientador: Prof. Ms. Ralf Flôres
SESC Guarapiranga: Memória, Patrimônio e Cultura
autor:
Izabela Jorge
orientadora: Prof. Dr. Myrna Nasci-
mento
Neurociência aplicada à Arquitetura
autor:
Hieda Yoshioka
orientador: Prof. Ms. Maurício
Petrosino
Complexo Institucional Morro Grande 60
autor:
Maria Alice Pacheco
orientador: Prof. Ms. Maurício
Petrosino
Pop. de rua e o espaço urbano: arquitetura como instrumento de reinserção social
autor:
Jessica Ramos
orientador: Prof. Dr. Ricardo Silva
Arquiteura do som: os sons que tocam o espaço
autor:
Lucas Pinheiro
orientador: Prof. Dr. Nelson Urssi
Setdesign de Cidades Invisíveis
61
autor:
Mariana Angerami
orientador: Prof. Ms. Ralf Flôres
Vila Maria Zélia: mudanças e permanências
autor:
Michael Lara Terra
orientadora: Prof. Dr. Jordana Zola
Palacete do Carmo: intervenção e reinserção do patrimônio ocioso na cidade
autor:
Matheus Prado
orientador: Prof. Dr. Sergio Matera
Terminal 2 Aeroporto Internacional de Viracopos 62
autor:
Nicole Alves
orientadora: Prof. Dr. Jordana Zola
Requali icação do Parque Nacional Serra da Capivara
autor:
Nadia Costa
orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Floresta Urbana
autor:
Palloma Patrício
orientador: Prof. Dr. Sergio Matera
SESC Parelheiros
63
autor:
Suynara Oliveira
orientador: Prof. Ms. Maurício Pe-
trosino
Hospital Veterinário Público regional do ABC
autor:
Polyana Freires
orientador: Prof. Dr. Sergio Matera
Centro Cultural Guido Caloi
autor:
Thalia Cássia
orientadora: Prof. Dr. Jordana Zola
Do Território à Arquitetura: criação de uma estrutura urbana na Bela Vista 64
autor:
William Bessa
orientador: Prof. Dr. Nelson Urssi
Cenografia no espaço digital
65
período
10
TRABALHO DE CONCLUSÃO de curso
-
TCC
2
Alice Katarine Lopes Acioly Feijó Orientadora: Profa. Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich Parque Linear Jurubatuba: a cidade para o pedestre
Alice Katarine Lopes Acioly Feijó orient. Prof. Ms. Marcella Ocke
onho de uma noite de verão, uma enografia
ine Galdino Picolli
Figura 01 : Parqueuma Linear cenografia Jurubatuba. Fonte: acervo do autor Sonho noite de verão, ientador: Prof.de Dr.uma Nelson José Urssi
Aline Galdino Picolli orient. Prof. Dr. Nelson Urssi Resumo
Este trabalho de conclusão de curso consiste na implantação de um parque linear l
próximo à estação Jurubatuba da CPTM, na Zona Sul de São Paulo. O local foi escolhi
a potencialidade de se transformar em um espaço público livre de edificação com quali priorize o pedestre e proporcione segurança e lazer.
O parque linear tem como finalidade atender a todos com maior qualidade ao ambient proporcionando áreas de lazer, caminhabilidade, permanência.
Versão integral do trabalho em https://issuu.com/aliceacioly/docs/caderno_tcc
68
Figura 01: Bosque perto de Atenas. Fonte: acervo do au
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Resumo
O espaço da mulher na cidade
Amanda Sampaio de Oliveira orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Espaço Recreativo para Crianças Figura 01: Colagem Ampliação 1 – Praça Vila dos Remédios. Fonte: acervo do autor. Neurotípicas e Neurodivergentes
Espaço recreativo para crianças neurotípicas e Amanda Seabo de Alcântara As mulheres possuem medo de sair na rua e é preciso ser feito precauções antes de sair de neurodivergentes
Orientador : Profª. Dra. Myrna de Arruda Nascimento Amanda Seabo de Alcântara casa. Qual roupa vestir, como arrumar o cabelo e qual bolsa usar. Tudo isso acaba sendo levado orient. Prof. Dr. Myrna de Arruda Nascimento em conta antes de ir para o trabalho, faculdade, escola ou até mesmo buscar os filhos. Os dados
são alarmantes perante à violência da mulher e isso será apresentado de forma bastante concisa
e para embasamento de uma proposta de projeto urbano que pode ajudar diversas mulheres
Neste projeto urbano será abordado diretrizes e premissas de projeto que podem auxiliar nas
questões de desigualdade de gênero nas ruas, garantindo equidade nos espaços, segurança
principalmente para as mulheres e outros grupos que tendem a sofrer abusos nas ruas.
Versão integral do trabalho em
https://issuu.com/amanda_olv/docs/o_espa_o_da_mulher_na_cidade_amanda_sampaio) Figura 01 – O espaço recreativo com setores de Integração Sensorial, com espaço para descanso e auto regulação. Há também lugar para desenvolvimento da criatividade estímulos para reconhecimento da própria criança como indivíduo. Fonte: Acervo da autora.
69
Lugar de Encontro e Transformação André Lippelt Dias Vinilteca Itinerante: lugar de encontro e
Orientador: Prof. Dra. Myrna de Arruda Nascimento transformação André Lippelt Dias orient. Prof. Dr. Myrna de Arruda Nascimento
Parque Guido Caloi Figura 01: Vista externa projeto Vinilteca Itinerante. Fonte: acervo do autor
Bianca Resumo:
Araujo Leal
ParquetemGuido Caloia concepção de um projeto arquitetônico para uma Vinilteca Esse trabalho como objetivo Bianca Araújo Leal itinerante, destinada a promover a divulgação e a democratização do acesso à música em versão orient. Prof. Dr. Felipe de Souza Noto analógica, através de discos de vinil, propondo que este seja um lugar onde oficinas de audição se tornem um aprendizado coletivo em comunidades diversas. Como método de pesquisa para a concepção dessa Vinilteca, o trabalho estudou a materialidade dos discos de vinil (mídias analógicas x mídias digitais), arquitetura fenomenológica, a rítmica e o caráter abstrato do silêncio na música e arquitetura e por fim compilou um estudo teórico sobre música e cultura popular brasileira, englobando sons efêmeros, registro de arquiteturas, e o fruto pequi e sua relação na cultura nacional, na obra do músico Beto Guedes, bem como no desenvolvimento de uma pesquisa com o uso da casca do fruto associada a construção arquitetônica. Realizou-se também um levantamento de arquiteturas que abrigam o uso Vinilteca e loja de discos na cidade de São Paulo, analisando suas espacialidades, mobiliários, e aspectos efêmeros para a proposição da Vinilteca Itinerante. Orientador: Felipe de Souza Noto
Versão integral do trabalho: os interessados em obter a versão integral do trabalho deverão entrar em contato com o autor através do e-mail: arquiteturalippelt@gmail.com
70
Figura 01: Vista aérea – Parque Guido Caloi. Fonte: acervo do autor
Bianca Casagrande
Edifício Multifuncional com ênfase na sustentabilidade e Walter critérios conforto ambiental Orientador: Prof. Dr. Josédo Ferreira Galvão Bianca Casagrande orient. Prof. Dr. Walter Ferreira Galvão
Parque das Dunas Guará Centro de Educação Ambiental e Parque Ecológico
Bruna Costa Sampaio Parque das Figura Dunas01 Guará: centro de Adolfo educação : Perspectiva da avenida Pinheiro. Fonte: ambiental e parque ecológico Orientador: Prof. Artur Forte Katchborian Bruna Costa Sampaio Resumo
orient. Prof. Esp. Artur Katchborian
O trabalho apresenta a elaboração de um edifício multifuncional localizado em
estruturação da transformação urbana, segundo o Plano Diretor Estratégico do M
Paulo, com grande incentivo de edificações de uso misto. Tem por premissa util sustentáveis e proporcionar o máximo de conforto para todos os seus usuários. O projeto é proporcionar um empreendimento que forneça recursos para ter um
ambiental e que atenda às necessidades de seus frequentadores, utilizando div
um único local e promovendo uma maior integração e diversidade social e econô
Versão integral do trabalho em: https://issuu.com/biancacasa/docs/biancacasagra
Figura 01: Colagem Parque das Dunas Guará. Fonte: acervo do auto 71
urbana Bruna Alves Feitosa
Pessoas, Arte e Arquitetura: uma ação urbana Orientador: Prof. Dr. Nelson José Urssi Bruna Alves Feitosa orient. Prof. Dr. Nelson Urssi
Parque Cultural Curumins
Figura 01 : Intervenção. Fonte: acervo do auto
Arte como transformação Resumo
Parque Cultura Curumins: arte como transformação
Bruno Dias Garajau Tiburtino dede Sousa Bruno Dias Garajau Tiburtino Sousa Em nosso trabalho através do acelerado crescimento urbano e espacial notamos um orient. Prof. Dr. Felipe de Souza Noto Orientador : Prof. Dr. Felipe Noto
afastamento direto do indivíduo com a cidade e sua interação com os demais atores desse
cenário, dessa forma temos como objetivo reduzir esse espaço do indivíduo com a cidade
desenvolvendo um projeto com o intuito de amadurecer a sociedade como coletivo e força mútua
nosso estudo busca aprimorar formas diferentes de intervir no cenário, criar conexões sociais e
chamar atenção para a reprodução de algumas ações que são prejudiciais para o
desenvolvimento social e coletivo. Dessa forma, desenvolvemos uma estrutura que funcionará
como um elemento complementar e também como manifestação de ações e uma critica ao uso do espaço e de modais de transporte.
Versão integral do trabalho em: https://issuu.com/bruna.afeitosa/docs/caderno_brunafeitosa_tcc
72
Figura 01 : perspectiva dos equipamentos e parque. Fonte: acervo do autor
Camila Pinheiro Baquette
Alicerce: centro acolhimento Orientador: Prof. Esp. Arturde Forte Katchborian e apoio a pessoas em situação de rua Camila Pinheiro Baquette orient. Prof. Esp. Artur Katchborian
A Construção do Imaginário Memórias da casa e dos objetos íntimos Figura 01: Fachada Centro de Acolhimento. Fonte: Acervo do autor Caroline Ribeiro de do Assumpção A construção imaginário: memórias da casa e dos
objetos íntimos
Orientador : Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Caroline Ribeiro de Assumpção Resumo
orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
É de conhecimento geral que a cada ano que passa a quantidade de pessoas em situação de rua vem aumentando em todo país, especialmente na cidade de São Paulo onde já se tem aproximadamente 24.344 indivíduos nesta conjuntura. Por mais que parte da população tenha a opção de lograr dos abrigos temporários, os mesmos acabam não aceitando pela estrutura desfavorável para receber suas famílias, carroças e animais, por exemplo. Por esse motivo, o projeto terá a missão de acolher e oferecer de volta a dignidade dessas pessoas. Além disso, disponibilizar interação do centro de acolhimento com o entorno, concedendo atividades e espaços que tem como objetivo integrar essas pessoas de volta à sociedade.
Resumo
Figura 01 : Porão. Fonte: acervo do 73 autor
Bioconstrução e Permacultura aplicadas à Arquitetura ClarissaEcovila Teixeira Costa Mar.te: bioconstrução e permacultura
Clarissa Teixeira Costa Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki orient. Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Complexo Novo Glicério A reinserção de um bairro em sua cidade 01: Vista Ecovila Mar.Te. Fonte: acervo da autora Eduardo GarciaNovo Rocha Amaro Figura Complexo Glicério: a reinserção de um bairro
Resumo em sua cidade Orientador: Prof. Artur F. Katchborian
Eduardo Garcia Rocha Amaro O desenvolvimento do presente projeto demonstra que é possível projetar moradias dignas e orient. Prof. Esp. Artur Katchborian qualificadas, utilizando recursos do próprio terreno e/ou de fontes renováveis advindas da região
de implantação, as Ecovilas nos permitem integrar cidadania, educação, economia e qualidade de vida junto com o meio ambiente, de forma a vivemos sem impactar e degradar a natureza, seguindo as diretrizes da Permacultura e da Bioconstrução podem-se criar vilas ecológicas visando a integração de moradores e toda comunidade, tornando-as autossuficientes, gerando educação, alimentação, trabalho, energia e moradia em um único local.
Versão integral do trabalho em https:issuu.com/clarissatc/docs/clarissateixeira_tcc
74
Figura 01: Inserção do projeto. Fonte: acervo do autor
Eliza Megumi Misawa Orientador: Prof. Dr. Walter José Ferreira Galvão Comunidade terapêutica para tratamento da dependência química
Eliza Megumi Misawa orient. Prof. Dr. Walter Ferreira Galvão
Paisagem natural e cultural: requalificação da orla da Lagoa da Conceição Felipe Alonso Dans
Figura 01: área de lazer. Fonte: acervo d
Paisagem Prof. natural e José cultural: requalificação da orla Orientador: Ms. Ralf Castanheira Flôres da Lagoa da Conceição
Felipe Alonso Dans orient. Prof. Ms. Ralf Castanheira Flôres
Resumo Pode-se afirmar que as consequências da dependência química afetam o ser humano
a ter uma vida de sofrimento. Levando em consideração, que os ambientes estim
comportamento, cognição e emoção, o objetivo desse trabalho é projetar uma Com Terapêutica com uma edificação apropriada ao dependente químico, pois muitas
edificações existentes foram adaptadas, apresentando uma infraestrutura inadequ
trabalho se desenvolveu com base nas pesquisas e acompanhamento de um Centro Tera existente chamado Missão Resgate, propondo um novo espaço arquitetônico.
Versão integral do trabalho em https://issuu.com/misawamegumi/docs/elizamisawa_tcc
Figura 01: Proposição para a orla do “centrinho da Lagoa”. Fonte: acervo do autor
Resumo
75
A Experiência da arquitetura ao longo da vida Fernanda Leonídio Casemiro de Lima Espaço mutante: a experiência da Arquitetura ao Orientador : Prof. Dr. Myrna de Arruda Nascimento longo da vida Fernanda Casemiro de Lima orient. Prof. Dr. Myrna de Arruda Nascimento
Baixios de Viadutos Espaços residuais na cidade Baixios Kim de viadutos: espaços residuais na cidade Fernanda Tongu Nishida
Figura 01 : Florescer, espaço de descobertas e pertencimento. Fonte: acervo do autor. Fernanda Kim Tongu Nishida Orientadora: Profa. Dra. MarcellaOcke de Moraes Ocke Müssnich orient. Prof. Ms. Marcella Müssnich
Resumo
Este Trabalho de Conclusão de Curso teve como proposição entender as dinâmicas que
fase do desenvolvimento infantil necessita, para priorizar o desenvolvimento cognitivo e sen
da criança, através dessa compreensão, projetar um quarto que o usuário pudesse usufru 0 a 12 anos. A proposta realizada foi desenvolver mobiliários que se transformasse e
adequasse a atender as fases mencionadas abordar e englobar experimentos diferentes
cada faixa etária da criança, compondo este espaço com dimensões de uso e inte
diferentes para estes objetos, cujas funções sinalizam os estímulos e adaptações deseja cada fase, levando em consideração sua materialidade.
76
Figura 01 : Baixios de Viadutos. Fonte: acervo do aut
ovana Roma de Almeida
Ecovila Areião: conceitos de sustentabilidade e entador:bioconstrução Prof. Dr. Marcelo Suzuki em assentamento precário urbano Geovana Roma de Almeida orient. Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Espaços Destinados à Profissionais da Dança A arquitetura como valorização da arte destinados à profissionais da dança: a GiovannaEspaços Hellu Ferrari
arquitetura como valorização da arte
FiguraOrientador 01: Situação: Prof. atual das construções localizadas terreno em estudo, executadas no nív Dr. Felipe de Souza Noto noGiovanna Hellu Ferrari córrego com inundações freque orient. Prof. Dr. Felipe de Souza Noto Fonte: Relatório de avaliação ambiental, São Bernardo do Campo, 2
umo
trabalho de conclusão de curso tem como motivação a busca de soluções para os grandes proble entais que o homem enfrenta em suas cidades, o crescimento populacional desgovernado, a falt ejamento dos espaços e a ausência da coexistência pacífica entre o homem e a natureza. Como seus objetivos, o trabalho estuda a possibilidade de ofertar moradia própria de qualidade, l ra e segurança para aos atuais moradores da região escolhida para estudo através de técn trutivas sustentáveis e bioconstrutivas. A proposta da ecovila é baseada em pesquisas e referên do estratégias para um desenho urbano integrado, com espaços de uso misto, moradias de inter l, atividades inclusivas diversas e espaços públicos que reintegrem o verde na cidade com b cto ambiental.
ão integral do trabalho em: https://issuu.com/geroma_/docs/geovanaroma_tcc. Figura 01 : perspectiva. Fonte: acervo do autor
77
CEMEI Grajaú O jardim de oinfância e infância a sua eimportância CEMEI Grajaú: jardim de a sua importância no desenvolvimento da criança desenvolvimento da criança
no
Ingrid Leal Brites orient. Prof. Esp. Artur Katchborian
Ingrid Leal Brites
Orientador: Prof. Artur F. Katchborian
Cidade pra que(m)?
Figura 01: Elevação Av. Antônio Carlos B. dos Santos. Fonte: acervo do autor
A ocupação de edifícios em situação de abandono no centro de São Paulo como forma de efetivação do direito Resumoà cidade Cidade pra que(m)? A ocupação de edifícios em situação de abandono no centro de São Paulo
Este trabalho tem como objetivo propor um Centro Municipal de Educação Infantil, também
conhecido como CEMEI. Abordade questões relativas à educação básica pública no Brasil, com Izabela Maria Borghoff Paula Izabela Maria Borghoff de Paula
foco em especial na educação infantil, orient. onde, até hoje, apresenta relacionados Prof. Dr. déficits Ricardo Dualdeà Orientador: Prof. Dr. Ricardo Dualde aprendizagem individual.
A proposta baseia-se em uma escola pensada para atender um público-alvo específico, com espaços e ambientes projetados de acordo com seu uso e funcionalidade, além de proporcionar ambientes coletivos de uso público, fazendo essa interação entre escola e comunidade.
Versão integral do trabalho em (https://issuu.com/ingridbrites/docs/cemei_graja_)
Figura 01: Desenho 3D de uma das áreas de proposta. Fonte: acervo do autor
78 Resumo
Linhas Imaginárias entre centrinhos: Santo e Bela Vista LinhasAmaro imaginárias entre centrinhos: Santo Amaro e
Bela Vista
Joyse Cavalcante Silva orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Joyse Cavalcante Silva
fúgios Urbanos
a Magalhães Carlucci
Figura 01: Mapa Psicogeográfico . Fonte: acervo do autor
Refúgios Urbanos
ntador: Julia Prof. Dr. Nelson Carlucci José Urssi Magalhães Resumo orient.
Prof. Dr. Nelson Urssi
Este trabalho parte de um desejo da autora em retornar as experiências vividas no espaço urbano. A autora adentrou e retornou, novamente, os centrinhos dos bairros Santo Amaro e Bela Vista de SP. A cartografia e a etnografia, a partir do caminhar, foram os métodos adotados para os registros e representações dos espaços. Como um elogio e provocação as relações do cotidiano intenso, dinâmico e ativo dos centrinhos, foram explorados 7 tipos de atos/intervenções que potencializam os espaços e convidam os habitantes a visitarem outros cotidianos, estabelecendo outras relações, trocas e experiências.
Versão integral do trabalho em: https://issuu.com/yse_yse/docs/joyse_cavalcante_silva_tcc2
Figura 01 :Vista externa do pavilhão. Fonte: acervo do autor 79
Om - Centro de Medicina Alternativa e Complementar OM - Centro de medicina alternativa e complementar Larissa Martiniano Nascimento orient. Prof. Dr. Walter Ferreira Galvão
Larissa Martiniano Nascimento
Orientador: Prof. Dr. Walter José Galvão
Centro Cultural Cupecê Larissa Duarte Vidal Figura 01 :Perspectiva da entrada principal do centro. Fonte: autoral Orientador: Prof. Felipe Noto
Centro Cultural Cupecê
Larissa Duarte Vidal orient. Prof. Dr. Felipe de Souza Noto
Resumo
A medicina alternativa e complementar tem como intuito focar no paciente como um todo, abordando seu sistema físico, mental e espiritual. Devido a diversos fatores como: o alto nível de estresse, a rotina agitada e a procura por tratamentos menos invasivos essa modalidade vem crescendo, porém ainda são poucos os locais que as oferecem. Pensando nisso esse trabalho propõe um projeto de arquitetura de um centro de medicina alternativa e complementar denominado Om, um centro especializado no Instituto da Previdência, zona Oeste, que vai contar com 22 tipos de terapias, visando atender aos pacientes e seus familiares em um lugar acolhedor e acessível.
Versão integral do trabalho em: https://issuu.com/larissamn/docs/larissa_nascimento_caderno_tcc_3_
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Figura 01 : Centro Cultural Cupecê. Fonte: acervo do autor
Repensando o modo de construir moradia em ocupações
Ocupa: repensando o modo de construir moradia em ocupações
Laura Brito de Souza
Laura Brito de Souza orient. Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Figura 01: Isométrica implantação. Fonte: acervo da autora
Vila Esperança: residencial Vila Laura Esperança Toledo Monteiro
sênior
orient. Prof. Esp. Artur Katchborian O trabalho analisa o processo de segregação urbana na cidade de São Paulo, o acesso Residencial Sênior desigual a moradia, priorizando a parcela rica da cidade, e que acaba fazendo com que a população mais pobre tenha que ocupar, informalmente, áreas as margens da cidade, que
Laura Toledo Monteiro
possuem alguma “barreira” e que são pouco investidas pelo poder público. Além disso, estuda
Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian
e discute o modo de construção das habitações nessas áreas. Com isso, o projeto pretende, através da tecnologia construtiva madeira engenheirada, ou seja, CLT (madeira laminada cruzada) e MLC (madeira laminada colada), trazer uma nova proposta de moradia provisória, sem perder as características desse tipo de habitação. Versão integral do trabalho em https://issuu.com/laurabrito.au/docs/ocupa_repensand_o_mod_construir_morad Figura 01 : Colagem da fachada principal do projeto. Fonte: acervo do autor
Resumo Com o aumento da longevidade na vida das pessoas, especialmente do brasileiro, estudou-se o problema e a escassez que mais afetava a vida do idoso atualmente. Propôs-se então alternativas que melhorassem as experiências e expectativas da terceira idade, através da arquitetura, provocando diferentes sensações, tal qual promovendo a independência,
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Centro de Tratamento e Acolhimento para Animais Domésticos Ninho:Marques CentroLima de tratamento e acolhimento para Letícia animais domésticos Orientador: Prof. Dr. Walter Letícia Marques Lima Galvão orient. Prof. Dr. Walter Ferreira Galvão
(R)existência:
Axé Ilê Obá e o Patrimônio Cultural Afro-brasileiro no Figura 01: Fachada da Av. Mofarrej. Fonte: acervo do autor Jabaquara Resumo Marcela Pires Silveira A(R)existência: falta de conscientização daAxé maioria população aos animais é um Cultural fator relevante Ilê Obáemerelação o Patrimônio Afro-brasileiro no Jabaquara para o grande número abandonos nas ruas, algo que acaba sendo preocupante para a saúde Orientador: Prof. de Ms. Ralf José Castanheira Flôres
Marcela Pires Silveira pública e para as Organizações Não Governamentais (ONG) que muitas vezes estão lotadas. orient. Prof. Ms. Ralf Castanheira Flôres
Por outro lado, a ancestral relação entre o homem e o animal vem crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo, fato que ajuda a aumentar o número de adoções e minimizar as filas de espera dos centros de acolhimento, dando assim um lar com atenção e carinho para os pets. Com isso, esse trabalho visa criar um edifício para atender as necessidades desses animais, proporcionando conforto, tratamento, chances de uma adoção e castração para controle populacional de cães e gatos nas ruas, além de serviços de banho e tosa para atender a população em geral. Por fim, o projeto tem como objetivo a criação de um Centro de Tratamento para Animais Domésticos, onde por meio de sua arquitetura trará todo o suporte necessário para terapias e acolhimento desses animais para que estejam aptos a serem adotados por uma família. Esse
Figura 1: Implantação: Fonte: acervo da autora 82
Resumo
Mariana Batista da Silva
Casa de Cultura Capão Redondo Orientador: Prof. Dr. Felipe de Souza Noto
Mariana Batista da Silva orient. Prof. Dr. Felipe de Souza Noto
eriva: investigações projetuais a partir de Figura 01: Casa de Cultura Capão Redondo. Fonte: acervo do autor. even Holl Resumo Deriva:
investigações projetuais a partir de Steven Holl rina Fedalto O trabalho analisa a importância da cultura para o desenvolvimento de regiões periféricas,
Marina Fedalto entador: Prof. Dr. Ricardo Luis àSilva levanta dados relacionados falta de investimentos das autoridades públicas direcionadas a orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
umo
espaços e equipamentos de cultura e lazer, mostra a dificuldade de acesso e opções para os moradores dessas regiões, e faz um comparativo com as atividades culturais paulistanas como um todo. A partir disso, é feito um levantamento de dados do distrito Capão Redondo – localizado
no extremo sul de São Paulo – que resulta na elaboração do projeto de uma casa de cultura que atende às necessidades e demandas culturais do lugar.
Versão integral do trabalho em https://issuu.com/marianabatista.arq/docs/caderno_mariana_batista
Figura 01 : reflexo (investigação bloco 04). Fonte: produção autoral
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A arquitetura como experiência Matheus Joris de Paulo Espaço e Memória: a Arquitetura como experiência Orientadora: Prof. Dra. Matheus Joris de Myrna Paulode Arruda Nascimento
orient. Prof. Dr. Myrna de Arruda Nascimento
Resgatar, mapear e ressignificar: Ensaio sobre memória, identidade e paisagem urbana no bairro do Bixiga Milena Andrade de01:Oliveira Figura imagem produzida no ensaio “Cidades Invisíveis”. Fonte: acervo do autor Resgatar, mapear e ressignificar: ensaios sobre Memória, PaisagemFlôres no bairro do Bixiga Resumo Orientador: Prof. Identidade Ms. Ralf José e Castanheira
Milena Andrade de Oliveira Prof. Ms. Ralf Originado a partir do fascínioorient. e sensibilidade do autor para com aCastanheira modelagem 3D, oFlôres presente trabalho é um ensaio que explora essa tecnologia no âmbito da arquitetura ao relacionar o
espaço (físico ou virtual) à memória. Através de diversas referências bibliográficas pode-se explicitar o processo de criação de memórias pela construção do espaço. A experimentação tridimensional, neste projeto, tem valor de construir narrativas de forma visual e/ou despertar sentimentos relacionados a reminiscência.
Versão integral do trabalho em https://issuu.com/matheusjoris/docs/matheusjorisdepaulo_tcc)
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Figura 01: vão da Rua Fortaleza com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Fonte: acervo do autor
Uma nova chance aos jovens Nathalia AliceFundação Gomes Sofia CASA: uma nova chance aos jovens
Nathalia Alice Gomes Sofia Orientador: Prof. Esp. Artur Forte Katchborian orient. Prof. Esp. Artur Katchborian
Mobiliário escolar e Método Montessori
Linha de mobiliário para escolas Montessori
Mobiliário escolar e01:método Montessori: linha Figura Vista do complexo socioeducativo. Fonte: acervode da autora mobiliário para escolas Montessori Nathany Ribeiro Felismino
Nathany Ribeiro Felismino Resumo orient. Ms. João Yamamoto Orientador: Prof.Prof. Ms. João Yamamoto
Esse trabalho se iniciou a partir da ideia de como são tratados os jovens, que ainda estão em fase de formação, e acabam indo para o caminho da criminalidade e como a forma de restituição deles ainda se assemelha muito ao sistema carcerário comum, adulto, mesmo hoje em dia já tendo instituições e legislações especificas para coordenar um tratamento diferente. Com o objetivo de trabalhar a arquitetura socioeducativa de forma que o ambiente possa acolher esses garotos e trazer novas ideias e oportunidades enquanto cumprem suas penas. Um espaço que cumpra seu verdadeiro objetivo, assim como manda a legislação, com áreas de desenvolvimento pessoal, educacional, profissional e com convívio em grupo e como isso pode motivá-lo a ser melhor, desenvolver novas habilidades e trazer novos pensamentos e oportunidade, mudando o seu contexto pôs reclusão, para não apenas puni-lo. Versão integral do trabalho em (colocar o link para o ISSUU)
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Figura 01 : Sala de aula com os móveis propostos. Fonte: acervo do auto
A relação do corpo com o espaço urbano contemporâneo
Da liquidez da cidade ao fragmento dos sólidos: a relação do corpo com o espaço urbano contemporâneo Rafael Pereira Vieira Rafael Pereira Vieira Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Requalificação do espaço livre / público: Praça do Trabalhador Figuraespaço 01 : QUINTAL, render do projeto final. Fonte:Praça acervo do autor Raiane Lemos Silva do Requalificação livre/público: do
Trabalhador Resumo Orientadora: Prof. Ms. Marcella de Moraes Ocke Mussnich Raiane Lemos Silva
Esta pesquisa trata inicialmente da Prof. historicidade da formação das cidades. pluralidade orient. Ms. Marcella Ocke Da Müssnich
apresentada pelos espaços urbanos, e de como a evolução das tecnologias influenciou para que hoje a cidade se apresente da forma que é. Analisa então as características principais e mais marcantes da contemporaneidade (velocidade, liquidez, inconstância, fragmentação), das mídias e da relação do corpo com o espaço para entender como o meio urbano reflete estas questões sociais. Neste primeiro trecho,
ao observar a influência do mundo criado pelo homem na própria “carne” é estabelecido um panorama geral do tempo em que vivemos nas grandes metrópoles. Os autores mais utilizados são Richard Sennett, Paola Berenstein Jacques e Edward T. Hall. Através de obras que exploram a reprodução urbana e a relação que o ser humano tem com o objeto construído é possível estabelecer afinidades em como as primeiras civilizações ocupavam os espaços públicos e em como ocupam atualmente: a relação de seus
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Figura 01 : Praça do Trabalhador. Espaço cultural. Fonte: acervo do autor
Resumo
hael dos Santos Gonçalves Nanni
tador:
Centro de Reabilitação para dependentes químicos Prof. Artur Forte Katchborian Re_nascer: a Arquitetura que transForma
Raphael dos Santos Gonçalves Nanni orient. Prof. Esp. Artur Katchborian
Travessia para quem? Meio ambiente, Direito à cidade e mobilidade ativa no Rio Figura Pinheiros 01: Fachada do Projeto. Fonte: Autoral.
Travessia para quem? Meio ambiente, O projeto arquitetônico apresentado refere-se a um direito centro de àreabilitação, co cidade e mobilidade ativa no rio Pinheiros Raquel Mitie Tanaka Mitie Tanaka gens de Raquel tratamento, para dependentes químicos. Está inserido em Santana de Pa Orientador: Prof. Dr. Ricardo Dualde orient. Prof. Dr. Ricardo Dualde
nde é um local de fácil acesso para diferentes regiões do estado de São Pa
ção do pensamento para a edificação tem como premissa compreender o ambient
ndente químico está inserido e projetar um centro de reabilitação; onde a arquitetu
r contribuinte para o tratamento e recuperação desses usuários, permitindo a rein
edade após o tratamento. integral do trabalho em https://issuu.com/raphaelgnanni/docs/caderno
ção
Figura 01: Rio Pinheiros e ponte Eusébio Matoso. Fonte: Martins, Juca – Acervo de fotografia IMS
O presente trabalho possui como intuito discutir o centro de reabilitação para depe
87 cau s. Como Resumosabemos o grande mal do(s) século(s) são as drogas e os efeitos que elas
uários: o vício. São Paulo possui vários pontos estratégicos que acumulam estes depend
Edifício de uso misto SaraAAbdul Zoghbi madeira como alternativa de verticalização racional: edifício de uso misto Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki Sara Abdul Zoghbi orient. Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Veleiros Unidade básica de saúde Tabata Pereira LimaFiguraVeleiros: básica de produção saúdeautoral. 01: Vista das lojasunidade na Avenida João Dias. Fonte: Tábata Pereira Lima orient. Prof. Dr. Marcelo Suzuki
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki Resumo
A preocupação com o ciclo dos materiais e as demandas futuras da expansão das cidades vem trazendo questionamentos acerca dos métodos construtivos, e como podemos utilizar alternativas mais sustentáveis. Como opção, a madeira vem sendo cada vez mais utilizada na construção civil, principalmente em construções de grande porte. O objetivo desse trabalho é abordar os principais questionamentos sobre o uso desse material, além de entender sua física e estudar exemplos de projetos de arquitetura na mesma temática. Ao fim, apresentaremos a proposta projetual de um edifício de uso misto em madeira.
Versão integral do trabalho em: https://issuu.com/sarazoghbi/docs/sara_zoghbi_tcc2
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Figura 01 : Entrada principal da UBS. Fonte: acervo do autor
Um olhar sobre a Avenida Paulista As calçadas Tábata Marinho Ribeiroe o caminhar no espaço urbano: um
olhar sobre a avenida Paulista
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Tábata Marinho Ribeiro orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
Habitação Móvel no contexto brasileiro Thalita Franco Salvioli
Figura 01 : Calçada da Avenida Paulista. Fonte: acervo do autor Habitação móvel no contexto brasileiro
Orientador: Ms. João Yamamoto ThalitaProf. Franco Salvioli Resumo
orient. Prof. Ms. João Yamamoto
A calçada é o espaço destinado ao trânsito do pedestre, mas não é apenas um lugar de passagem, são o espaço das pessoas e da sociabilidade que oferecem oportunidades para que os caminhantes se apropriem dela das formas mais variadas, tornando assim o caminhar uma atividade maior do que apenas o ir e vir. Este trabalho apresenta o caminhar pensado pelos aspectos da paisagem e propõe uma leitura do cotidiano nas calçadas da Avenida Paulista que tem como resultado uma cartilha de organização potencialização do espaço do passeio. Versão integral do trabalho em Versão integral do trabalho em https://issuu.com/tabatamr/docs/cartilha_de_projeto_para_a_avenida_paulista
Figura 1: Vista lateral direita. Fonte: Autoria própria. 89
Arquitetura como espaço Cênico: experimentações projetuais Victoria Oliveira de Almeida orient. Prof. Dr. Ricardo Luis Silva
ENSAIOS E REFLEXÕES SOBRE CONEXÕES ENTRE A ARQUITETURA E O CINEMA
William Costa Sanches
Orientadora: Profª. Drª. Myrnaedereflexões Arruda Nascimento Ensaios sobre conexões entre a Arquitetura e o Cinema William Costa Sanches Figura 01: FOTO DE CAPA – MUSEU CASA KUBITSCHEK. Fonte: Acervo d
Resumo
orient. Prof. Dr. Myrna de Arruda Nascimento
O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória que tem c experimentar a questão da influência que o corpo sofre quando está
construído e imerso pela experimentação da iluminação, cor e som estudo teórico baseia-se na definição de como um espaço é
arquitetonicamente de acordo com as necessidades do usuário e de co
estão definitivamente conectados com o espaço construído, encon
capítulo “A qualidade dos espaços”. Seguindo com a fundamentaçã
capítulos “Experimentação do espaço pela iluminação”, “Experimenta
“Experimentação do espaço pelo som” onde é estudado os efeito 90
composições espaço podem influenciar corpo humano Figuraaplicadas 01: Trecho dono trabalho audiovisual “ALVORADA”. Fonte: o acervo do autor.
ao capítulo anterior, logo após em “Tipos de espaço” vemos as definiç
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_2
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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Centro Universitário Senac
bAU sen ac_
revista do tcc
#11 > 2021
Todos os trabalhos de TCC apresentaram um ensaio individual, publicados na edição 11 da Revista do TCC. Ela está disponível no endereço: https://issuu.com/arqlabsenac/docs/revista_do_tcc_2021-2
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pr relatos de atividades desenvolvidas
rof Prof. Ms. Carlos Alberto Medeiros
COMPREENSÃO DO MUNDO FÍSICO MODELAGEM DA INFOR M AÇÃO DA CONSTRUÇÃO SISTEM AS ESTRUTUR AIS Profa. Dra. Katia Bomfim Pestana
VISITA AO MUSEU DO IPIR ANGA - PA6 Prof. Ms. Paulo Henrique Gomes Magri
HOMENAGEM À PAULO MENDES DA ROCHA Prof. Dr. Walter Ferreira Galvão
ISTALAÇÕES PREDIAIS - ELÉTRICA LUMINOTÉCNICA
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> COMPREENSÃO DO MUNDO FÍSICO prof. ms. carlos alberto medeiros // prof. ms. moracy amaral e almeida //
Atividades de experimentação com materiais para a representação do terreno e o entendimento do comportamento das estruturas físicas e das construções.
representação do lote de 10m x 25m por curvas de nível //
A disciplina Compreensão do Mundo Físico trabalhou por meio do desenvolvimento de maquetes os temas relacionados a Topografia, Estruturas e Elementos das Construções. Inicialmente foi feita apresentação do tema Topografia abordando a problematização dos principais conceitos acerca da caracterização do território para fins arquitetônicos e urbanos, trabalhando a representação do terreno pelas curvas de nível e a intervenção no terreno por operações de cortes e aterros no terreno. Na sequência foram partiu para a conceituação dos componentes arquitetônicos de estrutura, circulação e vedos, e suas relações com a topografia e compreendendo o comportamento dos materiais estruturais. No final da disciplina foi desenvolvida uma atividade no canteiro experimental para construção de modelos de componentes estruturais.
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intervenção no terreno por operação de corte e aterros //
terreno com os elementos das estruturas e da construção //
detalhe das estruturas e da construção escolhido para a maquete na oficina //
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desenhos de projeto da maquete do detalhe das estruturas e da construção //
processo da construção da maquete na oficina //
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> MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO - BIM prof. ms. carlos alberto medeiros //
Atividades de modelagem da informação da construção para um projeto arquitetônico de um sobrado residencial utilizando programas da Tecnologia BIM.
modelagem da informação da construção para as paredes - programa revit //
A disciplina Modelagem da Informação da Construção - BIM desenvolveu uma modelagem da informação para um projeto de arquitetura de um sobrado residencial utilizando programas REVIT da Autodesk e ARCHICAD da Graphisoft. Foram modelados os elementos de paredes, portas, janelas, pisos, escada e telhado. No final foi preparada a prancha arquitetônica para o sobrado residencial.
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modelagem da informação da construção para as janelas - programa revit //
modelagem da informação da construção para as portas - programa archicad //
modelagem da informação da construção para os pisos - programa revit //
modelagem da informação da construção para a escada programa archicad //
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modelagem da informação da construção para o telhado - programa archicad //
modelagem da informação da construção para os pisos programa revit //
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> SISTEMAS ESTRUTURAIS prof. ms. carlos alberto medeiros //
Atividade de elaboração de concepção estrutural para um pavimento tipo de edifício residencial. A disciplina Sistemas Estruturais desenvolveu uma atividade de lançamento estrutural e pré-dimensionamento de elementos das estruturas de laje, viga e pilar em concreto armado para a planta baixa de pavimento tipo de um edifício residencial. Inicialmente foi feito um estudo de lançamento das estruturas de vigas e de lajes. Na sequência foram definidos os pilares de canto, de extremidade e internos. No final foi feito um pré-dimensionamento estrutural para determinar a espessura das lajes e as dimensões das seções transversais retangulares para as vigas e os pilares.
planta baixa de pavimento tipo // lançamento das vigas, lajes e pilares //
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na página anteiror pré-dimensionamento estrutural para lajes, vigas e pilares // planta de fôrma para as estruturas de lajes, vigas e pilares //
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> VISITA AO MUSEU DO IPIRANGA - PA6 profa. dra. katia bomfim pestana // prof. dr. marcelo suzuki //
Independência e Vida Nessa linha, a prodigiosa riqueza dos processos históricos urbanos deve ser buscada sobretudo como estando inscrita na materialidade e na dimensão humana dos espaços da cidade. Essa vibração inscrita demanda o esquadrinhamento arqueológico das superfícies, dos interiores e das áreas abertas, onde a história pode ser resgatada como topografia, como toponímia e como cultura material. Nas metrópoles, o espaço retém o tempo, assim como as evocações do passado repõem a carga afetiva que a razão planejadora extorquiu das pedras. NICOLAU SEVCENKO – “Dérive poética e objeção cultural: da boemia parisiense a Mário de Andrade” A visita às obras de restauro do Museu do Ipiranga, realizada no dia 20 de novembro de 2021, pelo 6º. e 7º. Semestres do curso de Arquitetura do Senac, parece que trouxe de volta – aos arquitetos, professores e alunos – a materialidade da arquitetura. Se nos acostumamos, por força da contingência, a discutir projetos no modo online, filtrado pela tela do computador, perdendo a noção de escala, da construção, dos espaços e materiais expostos à nossa percepção, olhar e toque, a visita nos reconectou com tudo isso. O projeto de restauro do Museu é, em si, um fato extraordinário. Não só porque nos mergulha na história, na história do Brasil, na história lendária do grito do Ipiranga, que nos contaram quando crianças, mas também na história de cada um. Talvez todos que acompanharam a visita tenham alguma memória daquele sítio – o edifício-monumento e o parque –, uma história que é pessoal também. São poucas as oportunidades que temos de acompanhar a construção de um equipamento cultural desse porte e entrar neste edifício com a obra em andamento, é com certeza um privilégio. Um momento intenso de condensação de conhecimento.
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Fomos acompanhados pelos arquitetos Eduardo Ferroni e Pablo Hereñu, do escritório H+F, responsáveis pelo projeto de restauro e ampliação do Museu. No percurso, eles foram esclarecendo e explicando pacientemente as várias etapas e desafios que encontraram para a realização da obra. Nossos pés encheram de lama, literalmente, por consequência da obra, mas também da chuva que caiu intensamente por aqueles dias, e foi assim que iniciamos o nosso percurso pela nova entrada do Museu.
imagem 1 //
Essa nova entrada foi o principal esforço feito pelo projeto, no sentido de deixá-la como era, mas ressignificando os jardins e permitindo que a relação entre parque/ jardim/ monumento acontecesse de forma mais fluida. Em nome desse pequeno silêncio, houve um empenho considerável da engenharia, pois para que essa entrada pudesse acontecer, toda a terra embaixo da esplanada da antiga entrada do Museu teve que ser
imagens 2 e 3 //
removida. O desafio foi o de retirar a terra e ao mesmo proteger a estabilidade do edifício-monumento. Os arquitetos optaram por tingir da cor de terra o concreto aparente da laje nervurada que é o teto dessa nova entrada, entrada terrosa.
imagem 4 //
imagens 5 e 6 //
As passagens e a janela de 30m de vão abertas na amurada externa que conforma esse recinto já estavam executadas. Para que essas aberturas pudessem se realizar, retiraram as pedras do muro, numeraram, abriram os vãos e recolocaram as pedras aparafusadas uma a uma agora em uma nova viga de concreto. Pudemos ver pedras já instaladas e pedras a instalar. Quando chegamos ao túnel de acesso às futuras escadas rolantes que nos levará ao pavimento térreo, porta de entrada do edifício-monumento, uma vala consideravelmente profunda expunha as fundações do edifício e o muro de arrimo construído sob elas. Uma inserção delicada, visível e exposta à compreensão de todos. Nesse recinto, percorremos os espaços de ampliação da área do Museu. Conhecemos então os novos espaços de trabalho, oficinas, auditório, reserva técnica e também os espaços destinados à infraestrutura, que foram concentrados na ala leste, correndo pelo subsolo no sentido longitudinal ao edifício, subindo para alimentar os pavimentos superiores.
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As fachadas já estão praticamente prontas e restauradas, pintadas com um amarelo-ocre forte. Essa cor parece ser a original depois de decaparem todas as camadas de tinta que haviam sido aplicadas desde a inauguração do edifício. Para os ornamentos das fachadas, foram fabricadas fôrmas a partir de exemplares existentes em bom estado, o que tornou possível a reprodução de peças idênticas e a substituição daquelas comprometidas pelo tempo, usando, conforme relato dos arquitetos, o mesmo tipo de argamassa das originais. Ao mesmo tempo que as principais intervenções do projeto de arquitetura estão visíveis aos olhos dos visitantes, o projeto de restauro recompõe a construção do edifício-monumento amalgamadas no edifício eclético original, tornando-o íntegro na sua expressão. A constatação é que nem todas as mínimas reconstruções são distinguidas como discurso de projeto. Ao contrário, parece que a plena expressão do edifício original é o que permitirá a legitimidade da intervenção arquitetônica. No passeio que demos por dentro do edifício, pudemos conferir detalhes importantes para compreendermos o projeto de restauro: as prumadas de instalação que sobem por ‘shafts’ verticais criados por dentro das paredes largas de tijolo, equacionando a distribuição das instalações, além de uma discreta sanca no teto para a iluminação das salas; as passagens abertas entre as salas, a fim de melhorar o percurso expositivo, foram resolvidas com uma moldura de chapa de ferro grossa dando sustentação a esses novos vãos; a recuperação dos ladrilhos hidráulicos da loggia e a drenagem resolvida com micro drenos; a recuperação dos caixilhos e portas originais construídas em pinho de riga. Uma segunda intervenção delicada foi a inserção da torre metálica da circulação vertical – elevadores, escada de segurança, ‘shaft’ e sanitários – inserida no torreão central, próximo à fachada sul do edifício; nessa arrumação entre o novo e o velho, a estrutura metálica funciona em substituição ao travamento horizontal feito pelos barrotes, escorando as paredes de alvenaria. Com isso, a acomodação entre a nova torre de circulação e o piso foi equacionada, resolvendo os detalhes de arremate do assoalho, nivelamento etc.
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A última grande intervenção do projeto foi feita na cobertura. Um piso construído acima da estrutura do telhado – que servirá como ligação longitudinal entre os três torreões neste nível mais alto – possibilitou deixar a mostra a estrutura do telhado existente, feita de toras parrudas de madeira maciça. E assim, como um fantasma da ópera, os visitantes poderão perceber a expressão da construção centenária nos seus interstícios, reconhecendo ‘o espaço que retém o tempo’, nas palavras de Sevcenko. Minha opinião é que a lenda é melhor do que a história autêntica. A lenda resumia todo o fato da independência nacional, ao passo que a versão exata o reduz a uma coisa vaga e anônima. Tenha paciência o meu ilustrado amigo. Eu prefiro o grito do Ipiranga; é mais sumário, mais bonito e mais genérico. (MACHADO DE ASSIS) “O Grito Do Ipiranga” e a persistência do Tópos Histórico (um poema inédito de Machado de Assis)
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Os fatos escolhidos aqui para contar um pouco da cronologia da construção do edifício-monumento, são pedaços de uma longa história, mas podem ajudar a esclarecer de alguma forma o que o restauro e a modernização do Museu significam na vida cultural da cidade, e a crescente expectativa para sua reabertura prevista para setembro de 2022. Ao pesquisar um pouco sobre o assunto, é possível perceber que a realização desse processo foi marcada por polêmicas, tanto é assim, que seu uso, inicialmente pensado para ser uma escola, acaba sendo transformado e inaugurado como Museu de História Natural em 1890 já na República, tornando-se Museu Paulista em 1893. O Museu do Ipiranga representou (e ainda representa) a construção de uma memória vinculada à história do Império. Foi a partir da crescente fragilidade do Imperador, que a data de 7 de setembro começou a ser resgatada como um fato histórico relevante dos feitos da família real no Brasil. Esse movimento não nascia como um edifício, mas sim como um marco, um monumento que visava celebrar a identidade brasileira. Pelo fato de o monumento ter sido construído no Império e ter sido inaugurado na República, essa representação – a Independência, o ‘Grito’, a colina do Ipiranga, o orgulho nacional – passa a figurar dentro dos moldes
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republicanos e da supremacia econômica e política dos paulistas. O projeto do edifício é de Tommaso Gaudencio Bezzi, conhecido arquiteto italiano vindo do Rio de Janeiro e amigo pessoal de D. Pedro II. A obra ficou a cargo de Luigi Pucci, considerado um dos responsáveis para que a construção ganhasse a qualidade e a expressão que teve depois de pronta. O edifício, que previa a construção de duas alas laterais não executadas, é um importante exemplar do estilo eclético brasileiro, sendo considerado a primeira edificação em escala monumental feita em tijolos na cidade. No Dicionário de Arquitetura Brasileira (Corona & Lemos, 1972), temos a curiosa definição do ecletismo como: “o movimento ou a tendência resultante da falta de originalidade e de caráter na obra arquitetônica (...)”. Com o edifício pronto, a constatação geral foi de que os espaços internos não tinham serventia nem para escola (pois consideraram seus espaços mal iluminados e mal pensados, com a ventilação das salas voltadas para o sul), nem para quaisquer outros usos. Com apenas 18 metros de largura, uma configuração resumida a um lacônico corredor de acesso a uma sequência de salas, sua planta não segue a monumentalidade e o requinte construtivo que podemos ver nas fachadas. Exceção deve ser feita ao torreão central, onde estão localizados o saguão, a escada monumental e o salão nobre. O Museu só começa a ter relevância na formação de um acervo de documentação histórica principalmente na gestão de Affonso de Taunay, de 1917 a 1945. O projeto expográfico desenvolvido por Taunay – pinturas e esculturas – valoriza iniciativas que ilustram a formação territorial brasileira, vinculando a estruturação da identidade do Brasil aos paulistas que, na República, tornam-se protagonistas da cena política e econômica de então. Em 1963 foi integrado à USP, sendo tombado em 1975 pelo CONDEPHAAT, e em 1998 pelo IPHAN, juntamente com todo o conjunto do Parque da Independência: além do edifício-monumento, o horto, o jardim, as fontes e o monumento escultórico à Independência de autoria de Ettore Ximenes (1922). Vale remarcar que na década de 1950, o edifício sofre uma reforma que visou aumentar a área útil do Museu a partir da utilização do porão; essa reforma rompeu com algumas sapatas da fundação para criação de um corredor de ligação entre esses espaços. Com isso, a parede da fachada principal perdeu seu vínculo de amarração com o restante das sapatas do edifício, sofrendo movimentações importantes, visíveis nas rachaduras dos arcos e paredes vinculadas a ela. Essa movimentação diminuiu com o tempo – ‘dizem’ ser graças ao extremo cuidado de Bezzi nos coeficientes de segurança utilizados para a construção –, mas não cessou. O edifício ainda apresentava alguma instabilidade quando foi fechado em agosto de 2013. Em 1990, na diretoria de Ulpiano Bezerra de Meneses (1989-1994), houve uma intervenção no edifício a fim de conter a degradação iminente. Também na sua gestão, os museus de Arqueologia e Etnografia foram transferidos
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para a Cidade Universitária, deixando aberto o caminho para a renovação e consolidação do Museu Paulista como um Museu Histórico. Neste mesmo ano, uma exposição, cujo tema foi o próprio edifício-monumento, conseguiu reunir os desenhos de Bezzi e imagens históricas do edifício, tornando-os parte do acervo do Museu. Nossa visita acaba por aqui. Há uma infinidade de fontes de informação sobre o Museu, os projetos, as reformas, os estudos para reforma e restauro, a ocupação do bairro, os planos, o acervo, as pinturas e esculturas, os ornamentos, o concurso. “Compete-lhe, pois, de ora em diante, definir sua vocação em um campo determinado do conhecimento, para transformar-se em instituição solidariamente articulada, de natureza científico-documental, cultural e educacional. E esta relação com a problemática do conhecimento histórico que será determinante e evitará os riscos de o museu vegetar como reles ilustração ou manual tridimensional de História Nacional.” (MENESES, 1994) A História do Museu continua...
imagem 9 //
113
Bibliografia Às margens do lpiranga: 1890-1990. São Paulo Museu Paulista - USP., 1990. p. il. (Catálogo de exposição). A preparação do Museu do Ipiranga para o Bicentenário da Independência em 2022. Eduardo Ferroni, Pablo Hereñú, Paulo César Garcez Marins, Renata Vieira da Motta, Solange Ferraz de Lima e Vânia Carneiro de Carvalho. https://revistarestauro.com.br/a-preparacao-do-museudo-ipiranga-para-o-bicentenario-da-independenciaem-2022/ MENESES, U. T. B. de. (1994) Museu Paulista. Estudos Avançados, [S. l.], v. 8, n. 22, p. 573-578, 1994. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/ view/9759 Museu Paulista: Um Monumento no lpiranga (História de um edifício centenário e de sua recuperação) / direção geral José Sebastião Witter; organização Heloisa Barbuy. - São Paulo: Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, 1997. TOLEDO, Benedito Lima de. Museu do Ipiranga: um futuro para o projeto de Tommaso Gaudenzio Bezzi e Luigi Pucci. Drops, São Paulo, n. ju 2009, p. on line, 2009. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/drops/ drops28 _ 01.asp SEVCENKO, N. (2004). Dérive poética e objeção cultural: da boemia parisiense a Mário de Andrade. Literatura E Sociedade, 9(7), 16-34. https://doi.org/10.11606/ issn.2237-1184.v0i7p16-34 Marques, Wilton José. O Grito Do Ipiranga e a persistência do Tópos Histórico (Um Poema Inédito De Machado De Assis). Machado de Assis em linha [online]. 2021, v. 14. Disponível em: Epub 26 mar 2021. https:// doi.org/10.1590/1983-68212021141 Vídeos – Visita virtual. https://www.banibconecta.com/site/ tour/concrejato/museuipiranga2021/autostart – Transformadores da Construção - Museu Ipiranga. https://www.youtube.com/watch?v=W482iO5f-ko – Diários de obra. http://museudoipiranga2022.org.br/ novo-museu/ – Requalificação do Museu Paulista. https://www.youtube. com/watch?v=4wQP _ jarMMw Legendas e fontes das imagens imagem 1 – Diagrama de intervenções. h+f arquitetos. Fonte: imagem do site imagem 2 – Amurada externa com a terra sendo retirada. Fonte: Governo do Estado de São Paulo imagem 3 - Ala leste do edifício-monumento com o muro de arrimo em execução. Fonte: Governo do Estado de São Paulo
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imagem 4 – A laje nervurada, teto da entrada do novo acolhimento aos visitantes. Fonte: https://revistaoe.com.br/novo-museu-do-ipiranga/ imagem 5 – Vala aberta para instalação das escadas rolantes. Fonte: Katia B Pestana imagem 6 – A abertura de 30m na nova entrada do museu, vista para o jardim. Fonte: https://revistaoe.com.br/novo-museu-do-ipiranga/ imagem 7 – Torre de circulação metálica. Fonte: Governo do Estado de São Paulo imagem 8 – Maquete em gesso do edifício-monumento do lpiranga concebida e executada por Tommaso Gaudenzio Bezzi, no período aproximado de 1886 a1889. Fonte: Acervo Museu Paulista/USP (Coleção Bezzi) imagem 9 – arq. Eduardo Ferroni e nós. Fonte: Katia B Pestana
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paulo mendes da rocha. fonte www.clarin.com //
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> HOMENAGEM À PAULO MENDES DA ROCHA prof. ms. paulo henrique gomes magri //
Em 2021, o Brasil perdeu um de seus maiores ícones da arquitetura, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Em razão de sua morte, propusemos que nossos alunos executassem algumas maquetes da vasta obra do arquiteto e, para isso, utilizamos a disciplina “Modelos tridimensionais aplicados ao projeto”, ofertada no quarto semestre do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, na qual os alunos são orientados para a confecção de maquetes fazendo uso de tecnologias de fabricação digital disponíveis no Campus do Centro Universitário Senac Santo Amaro, especificamente, corte laser e impressão 3d de modelagem por fusão e deposição (FDM). Minibiografia do arquiteto: Paulo Archias Mendes da Rocha nasceu em 25 de outubro de 1928 em Vitória, Espírito Santo. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1954 e pertenceu à geração de arquitetos modernistas liderado por João Batista Vilanova Artigas. Paulo era contrário à construção de Brasília, foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo até 1969, quando teve seus direitos políticos cassados e foi proibido de lecionar, concomitantemente à vários outros professores da mesma universidade, por decisão da ditadura militar brasileira. Nos anos 1980 voltou a atuar na universidade como auxiliar de ensino e voltou a ocupar o cargo de professor titular nos anos 1990, mas teve sua aposentadoria compulsória executada pouco tempo depois. Colecionou diversos prêmios importantes no campo da Arquitetura, dentre os quais vale destacar (em ordem cronológica), o Prêmio Mies van der Rohe para a América Latina, pelo projeto de reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2001), Prêmio Pritzker (2006), Prêmio Imperial do Japão (2016), Medalha de ouro do Royal Institute of Britsh Architects (2017) e a Medalha de ouro da União Internacional do Arquitetos (2021). Além dos prêmios, Mendes da Rocha foi distinguido com o doutoramento honoris causa pela Universidade de Lisboa (2015) e pela Universidade Lusófona (2017). Em consequência de um câncer de pulmão, morreu em 23 de maio de 2021, aos 92 anos.
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Desenvolvimento das maquetes da disciplina: Iniciaram-se os trabalhos com o levantamento de desenhos e referências das obras do arquiteto, o que foi, de certa forma, fácil, visto que o arquiteto era muito generoso com os colegas sempre que solicitado a ceder informações sobre seu trabalho e, por isso, muito material foi encontrado disponível na Internet ou com seus ex-parceiros de trabalho. Os estudantes foram orientados a pesquisarem a vida e a obra de Paulo Mendes da Rocha, procurando entender seu estilo e os conceitos praticados. Em pouco tempo, desenvolvemos os primeiros estudos volumétricos adotando a técnica das maquetes de papel, muito utilizada pelo próprio arquiteto no desenvolvimento de suas obras. Estas maquetes foram realizadas em papel cartão duplex manipulados à mão, cortados com régua e estilete.
maquete de papel do museu de arte moderna de santos (mam de santos) //
118
Após esta etapa, passamos à fase de digitalização dos desenhos, processo geralmente mais demorado com os estudantes porque exige a planificação de peças para corte laser e modelagem tridimensional para impressão 3d, configurando um projeto para a maquete. A representação de terrenos e fachadas foi resolvida com uso de MDF 3mm e acrílico cortados a laser, enquanto escadas, colunas cilíndricas e outros elementos foram representados com uso de impressão tridimensional. A montagem das maquetes foi realizada com uso de cola (branca, bonder e silicone) pelo processo aditivo de componentes e, em alguns casos, representou-se espelhos d’água com uso de resina de poliéster cristal. O acabamento foi realizado com pintura à pistola de ar comprimido com uso de tinta látex branco fosco, padronizando as maquetes para a leitura volumétrica. Os resultados foram expostos na exposição permanente do curso, situado no prédio acadêmico 2 do Campus do Centro Universitário Senac Santo Amaro. planificação em autocad //
máquina de corte laser //
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Resultado: Os estudantes tiveram liberdade para escolher a obra a ser representada, fizeram o levantamento de desenhos, executaram a maquete de papel, planificaram os desenhos para corte laser, modelaram as peças para impressão 3d, montaram as maquetes, preencheram aberturas com massa corrida acrílica, lixaram e acompanharam o processo de pintura com um técnico na cabine de pintura do Campus. A qualidade da representação e apresentação do trabalho variou de acordo com a dedicação e facilidade de cada um. Dessa forma, nos lembramos com grande carinho daquele que é um grande ícone para os professores e estudantes do curso. Os projetos executados foram:
museu de arte moderna de santos (mam-santos); metro arquitetos associados e paulo mendes da rocha; 2010 //
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nova galeria leme; metro arquitetos associados e paulo mendes da rocha; 2012 //
museu brasileiro da escultura (mube); paulo mendes da rocha; 1995 //
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edifício guaimbé; paulo mendes da rocha e joão eduardo gennaro; 1995 //
122
museu dos coches; mmbb arquitetos, paulo mendes da rocha e bak gordon arqiutectos; 2015 //
cais das artes; metro arquitetos associados e paulo mendes da rocha; 2011 //
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> INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS prof. dr. walter ferreira galvão //
A disciplina abordou o conhecimento e uso das tecnologias relativas aos equipamentos elétricos, com suas potencialidades e limitações, tudo baseado em trabalhos científicos consolidados e de validade reconhecida, bem como as deliberações de normas técnicas vigentes, particularmente a NBR 5410. Digno de nota que cada vez mais as edificações são sustentadas por um arcabouço tecnológico maior, com a crescente inserção de equipamentos e materiais que tendem a tornar o cotidiano de seus usuários mais simples, seguro e confortável. Isto, naturalmente aumenta a demanda por energia elétrica, sendo premente a necessidade de os arquitetos conhecerem e dominarem seu provimento nos edifícios em todas as etapas, desde o projeto, até o uso e manutenção dos sistemas. Com o retorno das atividades em formato semipresencial (presencial e remoto simultaneamente) a disciplina foi adaptada para este formato, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA - Blackboard) para transmitir as aulas aos alunos que ainda estivessem acompanhando as aulas de casa, bem como ministradas para os alunos que optassem em estar presentes na sala de aula. Igualmente, as aulas, ministradas sincronicamente, foram gravadas e disponibilizadas para os alunos que não pudessem, eventualmente, estar conectados no momento da aula. Assim, foi mantida a qualidade dos produtos avaliativos elaborados pelos alunos. Tendo como objetivo o conhecimento qualitativo, mas também aspectos quantitativos dos princípios do projeto elétrico, o trabalho final da disciplina adotou a elaboração de um projeto elétrico de baixa tensão, onde os alunos puderam aplicar os conteúdos abordados nas aulas, como a locação dos equipamentos, dimensionando os circuitos elétricos e escolhendo eletrocondutores (fios e cabos elétricos) e disjuntores que atendam aos princípios de segurança de cada um desses circuitos, conforme atestado na figura ao lado.
125
126
prof. dr. walter ferreira galvão //
> LUMINOTÉCNICA
A disciplina “Luminotécnica” trata de Conforto Visual que, juntamente com o Conforto Ambiental Térmico e a Acústica Arquitetônica abordadas no semestre anterior, esgota o provimento de informações que compõe o arcabouço de ações que devem ser tomadas pelos arquitetos para prover bem-estar dos usuários nos ambientes construídos. Relacionando conhecimentos acadêmicos com práticas profissionais, o objetivo principal foi prover o aluno de bases conceituais consistentes para a elaboração do projeto luminotécnico. Nesse sentido, foi abordado o projeto de iluminação artificial, tanto para os ambientes interiores dos edifícios, assim como os exteriores (particularmente fachadas e monumentos), considerando critérios de desempenho, tendo como base o saber de grandezas e unidades fotométricas, sistemas de iluminação, equipamentos, bem como métodos de cálculo e normas técnicas. Estes fundamentos foram apresentados e discutidos não só nos seus aspectos quantitativos, mas também qualitativos (por meio de critérios de projeto). Resultado do retorno das atividades em formato misto (presencial e remoto simultaneamente) a disciplina, que já previa uma série de aulas expositivas, foi adaptada para este formato, usando o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA - Blackboard) para transmitir as aulas aos alunos que ainda estivessem acompanhando as aulas de casa, bem como ministradas para os alunos que optassem em estar presentes na sala de aula. Estas aulas, ministradas sincronicamente, desde a sala de aula no Campus, foram também gravadas e disponibilizadas para os alunos que tivessem algum tipo de impedimento/ dificuldade de acesso (presencial e/ou remoto). O produto final da disciplina foi dividido em duas partes, sendo a primeira um projeto executivo luminotécnico para ambiente interior e a segunda uma proposta de iluminação para edifício histórico e tombado, tendo como premissa a valorização, com a iluminação, dos elementos arquitetônicos e, consequentemente, do patrimônio edificado. Vale acrescentar que a segunda parte atende aos princípios de integração com a disciplina de Projeto Arquitetônico (PA) que têm como tema “Equipamento Cultural e Patrimônio”. A imagem a seguir demonstra o primeiro produto da disciplina com um projeto executivo luminotécnico para ambiente uma sala de aulas adotando o método de iluminação geral.
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alu relatos de atividades desenvolvidas
un 2º PERÍODO - NOTURNO
Organização e co-edição: Matheus Neuber
7º PERÍODO - M ATUTINO
Organização e co-edição: Rafaela Rodrigues
ARTHUR BREDA 6º período
COMPREENSÃO DO MUNDO FÍSICO Prof. Moracy Amaral Prof. Carlos Medeiros
“Um novo olhar aos elementos do meio ambiente, a disciplina nos incitou a recordar dos conceitos físicos e geográficos básicos”. “Foi um espanto a quantidade de novidades apresentadas, mesmo após o primeiro semestre; em suma: cuidado com solo, topografia, implantação estrutural e consciência de sua estabilidade, circulação, níveis, canteiro de obras, tensão, deformação e termos arquitetônicos”. “Compreensão do Mundo Físico nos levou da grande escala de implantação, à escala do edifício e, por fim, à escala do detalhe; além de uma viagem clara da teoria à prática. Diante da nova grade da graduação, gerou frutos de consciência e de aplicação às outras disciplinas”. “Dou destaque às maquetes de detalhe onde colocamos nossas mãos verdadeiramente, e para alguns pela primeira vez, nos materiais e ferramentas construtivas, junto ao Laboratório de Design.” - Fernando Alves -
130
“A disciplina foi uma surpresa e um desafio muito bom. Começamos a compreender como funciona a topografia e outras questões sobre o terreno. Fizemos maquetes e visitas técnicas para complementar o ensino, que agregaram bastante ao conteúdo que os professores passaram nas aulas. Já nas últimas semanas do semestre passamos a usar a oficina do Senac e apesar do desafio e da correria, foi uma experiência muito bacana, pois nós mesmos pudemos construir nosso projeto e usar a estrutura incrível do Laboratório de Design.” - Giovanna Marques -
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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA CODIFICADA APLICADA AO PROJETO Pr of . Dan i H ir a no Pr of . C ai o Fa g g in
“Essa disciplina nos ensinou a representar o projeto, de modo o qual quem o olhe, compreenda facilmente. Aprendemos que representar as espessura de linhas é essencial para um projeto legível, representação de estruturas e também como analisar um projeto, o que agregou muito nosso olhar crítico para que pudéssemos começar a especular o porquê dos elementos que constroem um projeto. Isso é importante para nossa bagagem acadêmica, pois repertório é tudo. Tudo isso foi ensinado com maestria pelo prof° Dani, que com muita paciência (pois a pandemia e o sistema híbrido de ensino dificultou um pouco) pode nos ensinar muito bem até o final do semestre.” - Nathalia Sales -
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133
PROJETO HABITAÇÃO P r o f . K a ti a P e s t a n a Prof. Marcelo Ursini
“O Louveirazinho, apelido carinhoso herdado e inspirado do Edifício Louveira (1946 - Arq. Vilanova Artigas), foi a minha primeira experiência em projeto com habitação multifamiliar. Durante essas primeiras experimentações com projeto, ao tratarmos de assuntos simples como fachadas cegas e fachadas opostas, pude entender quais as primeiras percepções necessárias que um arquiteto deve levar em consideração ao projetar o habitar”. - Matheus Neuber -
Planta tip o L o u v e ir az inho , p o r M a t h e u s N e u b e r. 1- Sala | 2- J ant ar | 3- C o z inha | 4 - S e rv i ç o | 5 - C i rc u l a ç ã o | 6 - D i s p e n s a | 7 - Banheiro | 8 - Q au r t o | 9 A ces s o
134
E d ifí cio M A V IKA , p o r Kar ina F e rn a n d e s e M a ri a V i c t ó ri a .
“Tivemos o desafio de equilibrar o programa com a distribuição das unidades habitacionais e comércio respeitando a taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento do programa e ao mesmo tempo idealizar um ambiente confortável para moradias e vivências sociais.” “Em nosso projeto criamos um edifício em L, que nos possibilitou ventilar e ensolarar todas as habitações e criar um deslocamento horizontal dentro do edifício que permitisse uma ventilação e iluminação natural na fachada sul.” “A experiência de projetar um edifício habitacional com lojas no térreo foi fantástica, gratificante e proveitosa em nossa formação.” - Karina Fernandes & Maria Victória -
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ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS APLICADOS AO URBANISMO Prof. Ri ca r do Du al d e
“Na disciplina aprendemos com o professor Ricardo Dualde os padrões e diferenças urbanísticas dentro dos distritos da cidade de São Paulo, como por exemplo: tipos de edificações, formação do solo urbano, materialidade das construções e infraestrutura em geral. Isso com base nos parâmetros sociais e econômicos de cada região: densidade demográfica, renda e outros aspectos sociais. Amparados pelo Censo 2010, projeção do Censo 2021 e nossas percepções do próprio distrito.” “Eu (Karina), Adriely e Caroline moramos no mesmo distrito, que é o Grajaú, onde identificamos semelhanças construtivas de ocupação e tipos de renda, que torna nosso distrito um dos mais homogêneos da cidade de São Paulo. Bairros como Jardins, Bela Vista, Moema e Pinheiros, por exemplo, na análise dos dados e visual provaram ser mais heterogêneos e verticalizados”. - Karina Fernandes , Adriely Sousa e
136
Caroline Roseira -
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INDIVÍDUO E SOCIEDADE P r of. Ri ca rd o Lu i s “Mas afinal, como é o espaço da Rua? Bem, já sabemos que ela é o local de movimento. Como um rio, a rua se movo sempre em um fluxo de pessoas, indiferenciadas e desconhecidas.” “A rua compensa a casa e a casa equilibra a rua. Casa e rua são como os dois lados de uma mesma moeda. O que se perde de um lado, ganha-se do outro. O que é negado em casa tem-se na rua.” “Casa e rua são mais que locais físicos. São também espaços de onde se pode julgar, classificar, medir, avaliar, e decidir sobre ações, pessoas, relações e moralidades. Compensando-se mutuamente e sendo ambas complementadas pelo espaço do outro mundo, onde residem desuses e espíritos. Casa e Rua formam os espaços básicos através os quais circulamos na nossa sociabilidade”. - DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Cap. 2 A Casa, A Rua e o Trabalho -
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“A experiência que mais me marcou nesta disciplina foi a Personagens Urbanos. De cara parecia um exercício um pouco diferente dos que já tinha feito, afinal “o que exatamente são personagens urbanos?”. Questionamento que de primeira muitos se fazem, mas é engraçado que a resposta é mais óbvia do que se imagina. Todos que transitam pelo nosso dia a dia são eles, personagens que passam despercebidos, outros nem tanto assim, mas que compõem a sociedade com suas funções e necessidade do cotidiano. Um olhar que de uma certa forma, não tinha antes, até poder ter essa experiência e essa reflexão”. - Adriely Sousa -
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7º PERÍODO - MATUTINO > ATELIER DE MODELAGEM depoimento: Ana Paula Nunes e Ana Carolina Bertoldi //
Folder Plate Os trabalhos da matéria de modelagem sempre foram divertidos de realizar, uma vez que aprendemos como chegar nos resultados e tínhamos a oportunidade de brincar com as formas e com a renderização dos modelos.
> CENOGRAFIA depoimento: Carina Ruiz e Valquíria Oliveira //
140
O projeto desenvolvido na disciplina teve como proposta explorar mais afundo o universo da arquiteta e cenógrafa Lina Bo Bardi, com elementos e objetos cênicos que fizessem com que a exposição fosse uma experiência para quem atravessasse o grande corredor, como a proposta de Lima para palco do Teatro Oficina.
depoimento: Ana Paula Nunes, Mariana Lacerda, Mauricio Alexandre e Ana Carolina Bertoldi //
> INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICA Esse trabalho foi desafiador, pois no início foi complicado entender como funcionam os processos da instalação elétrica; mas foi muito satisfatório conseguir concluir o trabalho e principalmente entender o conteúdo da disciplina. n° do circuito
Iluminação (VA)
Tomadas(VA)
Total(VA)
Tensão(V)
condutor (mm²)
Corrente(A)
Disjuntor(A)
IDR(A)
TUG
TUE
01
1800
-
-
1800
127
14,18
1,5
15
25
02
-
1200
-
1200
127
9,45
2,5
20
25
03
-
-
7000
7000
220
31,18
6
35
40
Chuveiro 1
04
-
-
7000
7000
220
31,18
6
35
40
Chuveiro 2
05
-
2400
-
2400
127
18,89
2,5
20
25
Cozinha
Iluminação Banheiros
06
-
1800
-
1800
127
14,17
2,5
20
25
Área de serviço
07
-
-
2000
2000
220
9,09
2,5
20
25
Lava Louça
08
-
-
6000
6000
220
27,28
6
35
40
Fogão
09
-
10
-
11
-
-
5000
5000
220
22,72
4
12
-
2400
-
2400
127
18,9
2,5
-
3000 5000
3000
220
5000
220
13,63
2,5
22,72
4
12
Fator de demanda
Total
Corrente (A)
TUG
9600
0,27
2592
20,41
TUE
Soma (VA)
35000
0,60
21000
95,46
Soma (TUG+TUE)
Disjuntor(A)
115,87
100
G 12
25
25
40
25
40
Torneira Elétrica
25
Área seca
IDR
25A IDR 100A 16mm
40A IDR
40A IDR
25A IDR
20A
IDR
25A IDR
LEGENDA - PONTOS DE ELÉTRICA TOMADA DE LUZ NA PAREDE BAIXA h= 0.30m
40A IDR
TOMADA DE LUZ NA PAREDE A MEIA ALTURA h= 1.30m TOMADA DE LUZ NA PAREDE ALTA h= 2,00m
25A
TOMADA DE LUZ NO PISO
IDR
INTERRUPTOR SIMPLES INTERRUPTOR PARALELO
P I C
PONTO DE LUZ NO TETO
I P PONTO DE LUZ NA PAREDE (ARANDELA) h=2.00m C
40A IDR
40A IDR
25A QUADRO GERAL DE LUZ EMBUTIDO NA PAREDE
IDR
ELETRODUTO EMBUTIDO NA PAREDE OU TETO
19.05mm
12
IDR
CONDUTOR DE RETORNO NO INTERIOR DO ELETRODUTO
depoimento: Jamilly Santos, Lais Bazalha e Rafaela Rodrigues //
IDR
12
150 F 1
1
19.05mm
F 1 12
12
19.05mm
19.05mm
12 19.05mm
12 12
150 E 1
12
G 12
19.05mm
19.05mm
1 12
12
1 19.05mm
H
1 12
12
150 H 1
D 19.05mm 19.05mm
19.05mm
12 E
12
J 19.05mm
12
1 19.05mm 19.05mm 2 12
150 J 1
12
1 12
19.05mm
2 L
2 K
1 2 12
150 K 1
1 12
12
12
2400VA
3
19.05mm
12
12
10 6
5
150 B 1
19.05mm
35A 6000VA Circuito 7 (TUE lava louças) 6 mm
C
150 C 1
19.05mm
12
8 9 5 7 8 9 11
1 2
3
4
38.1mm
5
6
7
8
1 5 6 10
1 2 3 4 12
19.05mm
25.4mm
6
5 6 10 19.05mm
5
25.4mm
25.4mm
6 10
11
5 7 8 11 25.4mm
19.05mm 1
2000VA Circuito 8 (TUE fogão) 2,5 mm
12
5
7
5 7 8 11 25.4mm 1 2 3 4 12
6 10
1800VA Circuito 6 (TUG área de serviço) 2,5 mm
D A
12
19.05mm
4 5
19.05mm
150 D 1 1 12
12
150 L 1
19.05mm 5
Circuito 5 (TUG cozinha)
19.05mm
19.05mm 4
19.05mm
12
12
19.05mm 25.4mm 1 2 3 12
3 19.05mm 19.05mm 12 J 12
1 12 1 2
19.05mm
7000VA Circuito 3 (TUE chuveiro 1)
7000VA Circuito 4 (TUE chuveiro 2) 6 mm
1
1 2
19.05mm
20A
20A
1
19.05mm 1 12
I
12
5 5
6
5
B
9
1 12 19.05mm
10 11 12
150 A 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
19.05mm 38.1mm 1
A
5 6 10 19.05mm
6 10 19.05mm
3000VA Circuito 9 (TUE exaustor)
2,5 mm 25A
5000VA Circuito 10 (TUE máquina de lavar e secar)
4 mm 25A
5000VA Circuito 11 (TUE torneira elétrica) 4 mm
20A 2400VA Circuito 12 (TUG área seca) 2,5 mm Reserva
CONDUTOR NEUTRO NO INTERIOR DO ELETRODUTO
CONDUTOR DE TERRA NO INTERIOR DO ELETRODUTO
12
Curso:
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Arquitetura e Urbanismo
Nome:
ELETRODUTO EMBUTIDO NO PISO CONDUTOR DE FASE NO INTERIOR DO ELETRODUTO
20A
12
19.05mm
6 mm 35A
19.05mm
12 150 G 1
12
1 1
12 19.05mm
1800VA Circuito 1 (iluminação) 1,5 mm 20A 1200VA Circuito 2 (TUG banheiros) 2,5 mm
2,5 mm 25A
12 19.05mm 1 12
150 I 1
Máquina de lavar e secar
15A
35A
12
19.05mm
19.05mm
12
25A
19.05mm
12
1 12
Exaustor
20
20
12
19.05mm
1 12
I 12 Tipo
12
19.05mm
I 12
Reserva
Ana Carolina, Ana Paula, Mariana e Maurício
Disciplina:
Turma:
Professor:
Escala:
Título:
Data:
Walter José Ferreira Galvão
Plantas
Instalações Prediais: Elétrica BAUCAS7MA 1:1 23/09/2021
Folha:
1/1
> PROJETO DE ARQUITETURA 7: edifício multifunção Durante a disciplina Projeto de Arquitetura Edifício Multifunção, foi realizado o projeto de uma edificação cuja proposta foi a de viabilizar a integração de volumes com os usos: residencial, comercial e corporativo, considerando a legislação vigente e programa previsto. Para o projeto, foram trabalhadas questões de acessibilidade, conectividade, acessos, topografia, estrutura, áreas livres e verdes, compatibilização com o tecido existente etc. O produto consiste em um volume de embasamento com uso comercial, e duas torres, uma residencial e uma de salas corporativas, além de estacionamento para melhor atender toda a demanda proposta.
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> PROJETO ESPAÇO OBJETO depoimento: Jamilly Santos, Lais Bazalha e Rafaela Rodrigues //
depoimento: Carina Ruiz, Núbia Faciolo e Valquíria Oliveira //
No exercício PUMI - Planta Única Múltiplas Intervenções da disciplina Projeto, Espaço e Objeto, tínhamos como proposta a apropriação e ocupação de um espaço já consolidado, onde o uso, o público e a nova funcionalidade seria o projeto deste, que traria abordagens discutidas e trabalhadas durante todo o semestre na disciplina. Realizamos o projeto da CRIART, uma oficina artística, implantada em um local com pouca oferta de equipamento público, visando atender o público carente de arteeducação. O projeto buscou incentivar a criatividade e oferecer novas perspectivas com as diversas atividades programadas.
O projeto do Atelier infantil foi desenvolvido na matéria de Projeto, espaço e objeto. A estrutura do espaço foi baseada na Cabine Modular do escritório IR Arquitetura e tem como objetivo ser uma brinquedoteca itinerante que pudesse ser espalhada por diversos locais da cidade. Nesse espaço será oferecido atividades que incentivam a criatividade infantil como produção dos próprios brinquedos com material reciclável, leitura, jogos e etc. Os mobiliários da brinquedoteca foram pensando de forma modular e para que pudessem ser montados, desmontados e armazenados no espaço.
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depoimento: Ana Paula Nunes e Ana Carolina Bertoldi //
> PROJETO INTEGRADOR 7: FLUXOS AD MELIORA 1 A proposta desse projeto é fazer uso de um espaço interno em um contexto externo como uma forma de reintegração das pessoas ao espaço da cidade. Após quase dois anos em isolamento físico e até mesmo social, durante uma pandemia de um vírus desconhecido é normal que a saúde mental das pessoas seja afetada. É importante que ambientes internos de diversas construções sejam repensados. Este projeto é apenas um exemplo do que pode ser realizado em ambientes já construídos. O espaço para convivência e socialização foi projetado para acolher e reintegrar pessoas a um ambiente social após um longo período de isolamento pela pandemia do vírus da Covid - 19. Um ambiente bem arejado, com decoração mais vibrante e com bancos para oferecer às pessoas um espaço onde elas possam conversar e trocar as experiências que tiveram durante a pandemia, com o objetivo de desabafar, criar conexões e promover o retorno do convívio em sociedade. AD MELIORA 2 Existem 3 tipos de módulos para meditação, que faz o uso de cromoterapia e abriga para uso individual; o de cor verde tem efeitos emocionais tranquilizantes e melhora o equilíbrio; a cor azul reduz a ansiedade, o estresse e elimina a dor proporcionando relaxamento para o sono; a cor violeta tem função regeneradora do sistema nervoso esgotado e estressado pela fadiga prolongada. Todos feitos em molduras de madeiras juntas. Outro modelo oferece um contato com a natureza, formado por 6 pequenos módulos e que tem função tranquilizadora. Está composto por uma chapa de madeira, que compõe o chão, e molduras de metal. Abriga diferentes espécies de plantas.
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ARTHUR BREDA
6º período - matutino
“Este trabalho nos desafiou pois tivemos que imaginar um espaço de mera contemplação, onde o ideal por um elemento superior ou de introspecção particular deveriam ser respeitadas. O resultado final ficou o desejado, a liberdade pela escolha do local a ser projetado e de materiais possibilitou maiores especulações e imaginações do que o espaço poderia vir a ser e transmitir, deste ponto surge a valorização da textura e sombras criados pela maquete tridimensional” Alunos: Arthur Breda, Isadora Cruz e Sabrina Martina. Disciplina: Teoria da Arquitetura Período: 6° semestre Profa: Valéria Santos Fialho
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eve eventos acadêmicos e atividades extracurriculares
ent AULAS MISTAS retorno ao campus
ARQUITETOS SENAC
o TCC e o início da vida profissional
ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETUR A, URBANISMO E DESIGN - LAU+D Apresentação do projeto para os parceiros
AULA M AGNA
Arquiteto Eduardo Colonelli
SÉTIM A SEM ANA DE ARQUITETUR A E URBANISMO SENAC Viver na diversidade
VISITAS TÉCNICAS
nas imagens, momentos diversos de interação nas disciplinas //
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> AULAS MISTAS O retorno parcial ao Campus permitiu que retomássemos, ainda que em menor escala e seguindo todos os protocolos necessários, a promoção de atividades presenciais e colaborativas em algumas disciplinas. Foi possível também organizar visitas técnicas, fundamentais para o aprendizado, sempre que as condições sanitárias permitiam. Porém, ainda afetados pelas condições e protocolos de segurança, seguimos com palestras mediadas pelo Ambiente Virtual (professores, convidados e rodas de conversa com egressos). Este conjunto de atividades não só permitiram o “encontro” e a troca de ideias, mas, ainda, atuaram como complemento das disciplinas e catalizadores de discussões. Aulas mediadas pelo Ambiente Virtual, com professores interagindo com alunos em casa e/ou no Campus.
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> ARQUITETOS SENAC O TCC e o Início da Vida Profissional Conversas com ex alunos de diversas turmas, realizadas ao longo semestre entre os dias 21 de setembro e 27 de outubro. Programação 21.09 Alessadra (2014 _ 2)
Godoi
(2017 _ 2)
e
Thamara
Nadais
28.09 Yanah Alencar ( 2019 _ 2) 05.10 Jessica Alves (2019 _ 2) e Thammy Nozak ( 2018 _ 1) 19.10 Matheus (2020 _ 2)
Leitzke
(2016 _ 2)
e
Leopoldo
Cruz
cartaz de divulgação //
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> ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETURA, URBANISMO E DESIGN - LAU+D Apresentação do projeto para os parceiros no dia 23 de setembro. O Projeto de Extensão LAUD+D seguiu com suas atividades com reuniões de trabalho remotas . Na imagem, registro de apresentação do projeto para o parceiro (Casa José Coltro).
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> AULA MAGNA Arquiteto Eduardo Colonelli 30 de setembro
cartaz de divulgação e tela de interação no ambiente virtual //
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> SÉTIMA SEMANA DE ARQUITETURA E URBANISMO SENAC “Viver na Diversidade” 20, 21, 22 e 27 de outubro Quarta feira – 20 de Outubro 10h: Arq. Ester Carro (FAZENDINHANDO) Mediação: Profs. Marcella Ocke e Ricardo Dualde. 14h: Arq. Ana Carolina Ferreira Mendes + LAR O projeto para o Vale do Anhangabaú Quinta feira, 21 de Outubro 10h: Arq. Clevio Rabelo (ARQUITETURA BICHA) Mediação: Prof. Jordana Zola. 19h: Prof. Marcella Ocke (LAR – Laboratório de Arquitetura Responsável) Mediação: Prof. Ricardo Dualde. Sexta Feira, 22 de Outubro 10h: Arq. Lauro Rocha (GOMA OFICINA) Mediação: Prof. Ricardo Luis Silva Quarta Feira, 27 de Outubro 8h: Arq. Anésia Barros Frota (FAU USP) Mediação: Prof. Walter Galvão
cartaz de divulgação //
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palestra arq. ester carro //
> VISITAS TÉCNICAS
Visita ao Colégio Etapa 23 de outubro Projeto de Arquitetura: Escola | 4* período Profs. Ana Carolina Mendes e Carlos Ferrara
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palestra arq. anésia frota //
Visitas realizadas no decorrer do semestre letivo Desenho Urbano: Bairro Profs. Felipe Noto e Jordana Zola
bairro higienópolis //
centro novo e galerias //
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bairro bela vista //
bairro barra funda //
centro cultural são paulo //
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Visita à obra do Museu do Ipiranga 20 de novembro Visita coordenada pelos professores Marcelo Suzuki e Katia Pestana, como parte da disciplinas Projeto de Arquitetura : Equipamento Cultural e Patrimônio - 6* período Diruno e Noturno. O convite foi estendido também aos alunos dos 7* e 8* períodos Diurno.
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Visita ao SESC Pompéia 12 de dezembro Alunos do 2* período, acompanhados pelo Prof. Marcelo Suzuki
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pre prêmios e concursos
emi BOAS PR ÁTICAS DE ENSINO E FOR M AÇÃO DO CONSELHO DE ARQUITETUR A E URBANISMO DE SÃO PAULO – CAU SP trabalhos premiados com menção honrosa
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> BOAS PRÁTICAS DE ENSINO E FORMAÇÃO DO CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DE SÃO PAULO – CAU SP Edital de Chamamento Público 004/2021 de Boas Práticas de Ensino e Formação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU SP Trabalhos premiados com Menção Honrosa Categoria: Práticas de Ensino e Extensão Projeção Mapeada como Instrumento de apoio ao ensino de Arquitetura e Urbanismo Marcella de Moraes Ocke Müssnich, Ricardo Dualde, Paulo Henrique Gomes Magri e Fabio Robba Categoria: Trabalhos de Conclusão de Curso Encaixes de Madeira como Método Construtivo Asaph Nícolas Almeida de Souza Orientador: Prof. Dr. Marcelo Suzuki Processo de Democratização do Espaço Urbano - A Quadra como Meio de Ressignificação dos Bairros Jardins Victória de Almeida Arruda Orientadora: Prof. Dra. Beatriz Kara José Ver(A)Cidade: Leituras e Propostas para a Transformação da Paisagem Urbana no Centro da Cidade de São Paulo Marina da Silva De Melo Orientadora: Prof. Dra. Beatriz Kara José
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PROJEÇÃO MAPEADA
A técnica é inspirada no video mapping (mapeamento de vídeo) usada na projeção de imagens sob superfícies irregulares. Seu objetivo é servir de ferramenta ao desenvolvimento de projetos. Seu uso permite a reunião de temas definidos com base em atributos espaciais.
PREMISS
- A percepção da es (Gardner,1983) é um indivíduo e, apesar d de múltiplas inteligên digital resultante dos oferece o suporte nec dos fenômenos em an
- A análise espacial princípio onde “tudo mas coisas próximas que coisas distantes”
ETAPAS:
MOD
É produz suporte a projetad volumetr explicati caracterí socioeco
MAQ A disciplina "Paisagismo Local" é desenvolvida na escala do projeto de espaços livres de caráter local observada sua influência no tecido urbano. Serviu como base para a aplicação da “Projeção Mapeada”
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O alvo p é um mo seja: uma qual serã
PROJ
Informaç software Geográfi isoladas elemento objetivos
SAS
spacialidade ma característica de cada de todos serem dotados ncias, a informação s SIG(s) nem sempre cessário a compreensão nálise;
tem como fundamento o está relacionado a tudo, são mais relacionadas ” (Tobler, W.1970).
DELO
zido um modelo físico como aos planos de informação dos sobre essa superfície. Sua ria oferece elementos ivos sobre a compreensão de ísticas físicas, ambientais e onômicas;
QUETE
para o qual se orienta a projeção odelo volumétrico neutro, ou a superfície volumétrica sobre a ão projetadas informações;
JEÇÃO
ções preparadas com o apoio de e SIG (Sistema de Informações icas). São projetadas lâmina ou em projeção multimidia; os os são definidos em função dos s da análise.
APRENDIZADOS A técnica de “Projeção Mapeada” como ferramenta de suporte à análise e apresentação de projetos urbanos em diferentes escalas exige a integração de habilidades de pesquisa, representação e síntese dos participantes envolvidos na sua produção. Nas ações de Extensão Universitária seu uso permite que o público-alvo participe de modo ativo da proposição a medida que a projeção de informações sobre um suporte material adaptado é mais próxima da compreensão intuitiva de cada pessoa. 167
Encaixes de Madeira Como Método Pode-se afirmar que a madeira está sempre presente nas nossas vidas, olhando a nossa volta conseguimos identificar vários objetos que a utilizam como matéria-prima, desde um pequeno lápis ou brinquedos até um móvel grande como um guarda-roupa. Isso não vem de algo recente, a madeira vem sendo usada pela humanidade desde o começo. O objetivo deste trabalho ao estudar a madeira, além de explorar o material e a técnica, é também apontar questões ambientais que envolvem a construção civil, hoje uma das maiores emissoras de gases do efeito estufa, que vem principalmente da extração e produção de seus materiais, aço e concreto. Hoje, as novas tecnologias permitem que a madeira possa ser usada novamente, aumentando seu potencial assim como diminuindo as desvantagens que fizeram com que ela fosse colocada de lado. Esse trabalho foca em estudar a possibilidade de usar essas novas tecnologias que envolvem a madeira para criar um método construtivo que utiliza a madeira em grande parte de seus elementos, primeiramente estudando o potencial e vantagens do material e em seguida estudar a antiga técnica de encaixes japonesa, para que possa, além de usar a madeira no máximo de elementos possíveis, aumentar o potencial desses elementos. A ideia é que esse método construtivo possa ser produzido em escala, de maneira modular ou sobre medida, para que o uso da madeira possa se tornar uma opção mais viável de ser utilizada, substituindo assim, o aço e o concreto em grande parte dos projetos.
A utilização da madeira como material para a construção dispõe de diversas vantagens que vão desde ser um material sustentável ao meio ambiente, até ter um bom custo benefício na fase de construção. Mas uma das maiores preocupações quando o assunto é o uso da madeira para grandes projetos, que demandam uma grande quantidade do material, é a questão do impacto ambiental que isso pode causar. Geralmente há um desentendimento em relação à essa questão, principalmente devido ao número de extrações ilegais de madeira que existem no país. Porém, existe um método sustentável de extração que não prejudica a floresta e o meio ambiente, esse seria o manejo florestal sustentável que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é a administração da floresta para obtenção de benefícios econômicos. Outro ponto a se destacar é a necessidade de que haja um projeto adequado para o uso da madeira, para garantir a durabilidade da construção. Além do tratamento adequado da madeira, algumas estratégias de projeto podem ser tomadas que ajudam a evitar problemas futuros, devido a exposição prolongada à umidade.
BOAS PRÁT
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Construtivo
TICAS – TFG
Além de garantir a durabilidade da construção, a realização de um projeto para as construções define também questões como conforto térmico e acústico do edifício. A madeira como material tem uma vantagem em relação aos outros, que é a baixa condutividade térmica, fazendo com que seja um isolante térmico natural. Talvez outra das maiores preocupações em relação à madeira é sua inflamabilidade. Todo edifício corre o risco de sofrer um incêndio, porém apesar de ser naturalmente inflamável, a madeira é o material que apresenta uma melhor reação ao fogo. Ao entrar em combustão, peças mais robustas de madeira liberam vapor d’água e gases inflamáveis, criando também uma camada de carvão que impede a saída desses gases. Essa camada de carvão acaba servindo como uma barreira térmica retardando então a queima do material, além de poder acabar extinguindo o fogo, fazendo assim com que a madeira não perca sua resistência física, diferente de outros materiais que ao entrarem que contato com o calor, perdem completamente a capacidade de suportar cargas.
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Ao se construir com madeira, é preciso unir as peças de alguma maneira, seja com cordas, pregos ou cola. Os encaixes são outra madeira que os antigos carpinteiros desenvolveram para unir essas peças sem a utilizar outro elemento que não fosse a própria madeira. Assim, cortes e entalhes eram feitos na
madeira para que ela se prendesse uma a outra. Essa técnica foi evoluindo e se tornou uma parte importante da cultura, principalmente do povo japonês, onde encaixes cada vez mais complexos e resistentes, que se tornaram uma marca de seus carpinteiros. Com a entrada da técnologia moderna de
fabricação digital, muito d passou a poder ser feito a mais precisão e muito mai assim a automação do pro de uma máquina CNC é cr como esse deem certo produção em massa.
Encaixe Viga/Pilar - Situação 1 Duas viagas de borda.
Encaixe Viga/Pilar - Situação 2 Duas viagas de borda e uma viga no eixo
Encaixe Viga/Pilar Duas viagas de b vigas no eixo
Encaixe Viga/Pilar - Situação 4 Quatro vigas no eixo
Encaixe Viga/Viga - Viga principal e viga intermediária
Encaixe Pilar/Pilar - Do
Conector Metálico para Painel CLT no contreto
Conector Metálico para Viga no contreto
Conector Metálico pa contreto
BOAS PRÁT
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do que era feito a mão, automaticamente, com is rápido, possibilitando ocesso. Por isso, o uso rucial para que projetos o, garantindo uma
Foram identificados quatro cados difefrentes onde a viga encontrava o pilar, pois as vigas da porte externa não seguiam o eixo do pilar, elas foram alinhadas à face externa. Como a base do edifício e a caixa de elevadores e escada de incendio são feitos em concretoarmado, foi preciso utilizar peças metalicas que são chumbadas no concreto e então parafusadas nos elementos estruturais de madeira.
- Situação 3 borda e duas
ois pilares
ara Pilar no
TICAS – TFG
O projeto consiste em um edifício com uma base de concreto armado e estrutura de MLC. A estrutura, a partir do primeiro pavimento, consiste de vigas e pilares de MLC e painéis de CLT para as lajes e paredes de divisória entre apartamentos. O térro e os pavimentos de estacionamento, assim como a caixa da escada de emergência e elevadores são executados em concreto armado. Após a execução das bases de concreto, a montagem do edifício é rápida. Seguindo uma estrutura modular, com módulos de 3 metros por 3 metros, a montagem dos pavimentos segue uma simples ordem ordem: os pilares de madeira do primeiro pavimento são encaixados em conectores de aço que foram chumbados na laje de concreto. Em seguida, as vigas são encaixadas nos pilares que pos sua vez apoiam as lajes de CLT. Então, as lajes são parafusadas nas vigas e o próximo andar pode começar a ser montado, porém em vez de encaixadas nos conectores metalicos, os pilares são encaixados nos do piso inferior por meio de um encaixe. A partir desse ponto o processo se repete e enquato os andares são montados , o resvestimento externo que compõe a pele do edifío pode ser instalado, garantindo a proteção da estrutura contra interpéries.
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Planta Pavimento Comum 01
Planta Pavimento Comum 02
Pela proposta do trabalh uso da madeira e sua contrib meio ambiente, o projeto foi diversas áreas de conviven térreo se encontram os salõ festas e o bicicletário, além d de lazer como a piscina, pequenas áreas de estar. O primeiro pavimento é t o lazer e bem-estar. Ele academia, sala de musica e estudos/coworking e duas sa Utilizando o desnível d criados dois de acessos ao e portaria. O primeiro acesso a de forma mais direta, utili elevador e foi criado para rápido. Já o segundo aces posterior do edifício e p morador ou visitante utiliza patamares que passam por terreno. O acesso dos automóve lateral do edifício, próxim estrutura de concreto da segue uma modulação de metros e por ser maior que estrutura de madeira, foi prec transição no na laje superior
BOAS PRÁT
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ho ser voltado ao buição para com o pensado para ter ncia e lazer. No ões de jogos e de das áreas externas área infantil e
todo voltado para conta com uma e cinema, sala de alas multiuso. doterreno, foram edifício a partir da ao edifício é feito izando escada e a ser um acesso sso fica na parte para acessá-lo o um conjunto de toda a volta do
eis se encontra na mo à portaria. A base do edifício 6 metros por 6 e a modulação da ciso criar vigas de do térreo.
TICAS – TFG
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Nas áreas molhadas das unidades será colocada além da manta impermeabilizante, placas cimenícias para que possa ser aplicado qualquer tipo de revestimento. Como a madeira da estrutura precisa ser muito bem protegida do sol e da chuva, o edifício é coberto por um painél de madeira além de uma madeira que passou por um processo japones de carbonização chamado Shou sugi Ban, onde a madeira é carbonizada e depois selada, tornando ela muito mais resistente à água.
Ao todo, o edifício conta com 182 unidades divididos em 18 andares.
Para esse edificio foram tipos de unidades de apartam de um até 3 dormitórios, s simples e dois apartamentos d
A unidade A, com 52m² única suíte, cozinha integrada sala de jantar, uma sala de esta área de escritório, além de um
Planta Pavimento Tipo 01
Já na unidade B, com 10 primeiro andar, encontramos u lavabo, sala de jantar e uma c com lavanderia, com uma vara andar se encontra uma suíte, um banheiro.
A unidade C se assemel porém com um único andar com uma cozinha integrada uma pequena sala de jantar, u um dormitório, um banheiro e de uma varanda.
Na unidade D, a maior das com 140m², encontramos um uma sala de jantar, uma cozin lavanderia, uma pequena área lavabo e uma extensa varan andar, se encontra uma suíte, um banheiro e um espaço d pode ser convertido par dormitório. Planta Pavimento Tipo 02
BOAS PRÁT
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Planta Unidade Tipo A
Planta Unidade Tipo C
Planta Unidade Tipo B
Planta Unidade Tipo D
m criados quatro mentos que variam sendo dois tipos de dois andares.
² conta com uma a com lavanderia e ar e uma pequena ma varanda.
04m² no total, no uma sala de estar, cozinha intergrada anda. No segundo , um dormitório e
lha à unidade B, r de 70m². Conta a com lavanderia, uma sala de estar, e uma suíte, além
s quatro unidades ma sala de estra, nha integrada com a de escritório, um nda. No segundo , dois dormitórios, de escritório que ra um terceiro
TICAS – TFG
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processo de democratiza
a quadra como meio de ressig
:Como é possivel garantir o Direito a Cidade em um território de forças tão significativas? São Paulo, uma das dez maiores metrópoles do mundo, demonstra um cenário claro da cidade capitalista: de um lado a cidade formal, da pessoa que consegue chegar com sua roupa passada no trabalho, utiliza o transporte público por escolha – e olha que bom ... ele funciona! -, da pessoa que vai chegar em casa e passear no parque com seu cão, porque afinal de conta da tempo de fazer tudo isso e ainda comer de forma saudável; e da cidade informal, daquela mulher que deixou o filho com a vizinha as 6 da manhã pois entrava as 9h no trabalho e não podia se atrasar, que saiu do trabalho as 18h e chegou às 20h, buscou a criança e ainda foi fazer a janta, pois amanhã teria que levar a marmita.
0
loteamento irregular favela
25m
Seja por sua configuração, seu desenho, sua eficácia como abrigo e espaço de produção ou por sua capacidade de promover qualidade de vida para uns ou para todos, a cidade será sempre um espaço de conflitos que resultam e atingem diretamente a vida de milhares de pessoas – como aquelas acima citadas. Neste contexto, o presente trabalho nasce com a inquietação da autora perante as dinâmicas de produção do espaço urbano resultantes dessa teia de conflitos e articulações. Considerando que “a cidade além de ser um local de disputa e de movimentos sociais ... além de ser lida como um discurso ... a cidade é uma mercadoria” (MARICATO, 2016) onde a produção do espaço urbano corresponde a uma lógica na qual se relacionam fundamentalmente o Estado, o mercado e a sociedade civil. A tensão existe no fato de que o mercado procura obter lucro por meio da valorização fundiária e imobiliária, enquanto a sociedade civil interessa-se mais pelo valor de uso da terra urbana. Caberia então ao Estado regulamentar o uso e a ocupação do solo, de tal forma evitar o desequilíbrio, restringir a supervalori-
50m
zação especulativa e garantir o acesso democrático à cidade a uma maior parcela da sociedade (WHITAKER, 2005). O que ocorre de fato é que quem alavanca a valorização da terra e dos imóveis na cidade capitalista é o próprio Estado, por meio da implementação de infraestrutura, que está diretamente vinculada ás relações de poder e articulações entre o setor público e o privado. Considerando, portanto, a cultura patrimonialista do Estado brasileiro, que confunde o público e o privado na defesa dos interesses das elites (WHITAKER, 2005), o processo de urbanização resulta em um modelo segregacionista e patrimonialista, onde o poder aquisitivo compra a qualidade de vida. No caso de São Paulo, este processo de urbanização é identificado no Quadrante Sudoeste (VILLAÇA, 2001) - local beneficiado por maior e melhor infraestrutura, alta concentração de comércios e serviços, população de mais alta renda e majoritariamente branca.
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Imagem 1 _Capão Redondo - Um morador do Capão Redondo pode levar cerca de 2h30 para chegar em seu trabalho (Quadrante Sudoeste)
trem metrô
<renda>
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Imagem 2: Jardim Europa – Um morador do Jardim Europa pode levar cerca de 30 minutoss para chegar em seu trabalho (Quadrante Sudoeste)
:Como conciliar as transformações urbanas contemporâneas ao valor histórico do sítio? E o que haveria de tão valioso em terrenos pantanosos e alagadiços tão longe do centro da cidade? Pois bem, é nesse cenário que a Cia City entra com a perspectiva de fazer de São Paulo a primeira cidade jardim da América Latina e fazer desse território área valorizada pela aristocracia paulistana.
A partir desse momento que a Companhia City começa a implantar o traçado urbano dos bairros jardins, em terras pantanosas e bem arborizadas. Organizada a partir de 1912, a compania surge com a proposta urbanística de uma cidade autônoma, de dimensões controladas, e forte vínculo com a natureza, que se oporia à perda de escala e de humanidade identificada na grande metrópole industrial que Londres já era. Conceito este idealizado por Ebenezer Howard (1850-1928) como crítica a cidade industrial europeia, que consiste em uma comunidade autônoma cercada por um cinturão verde
num meio-termo entre campo e cidade. Sua implantação em 1915 foi resultado de uma política urbana que visava atender a classe aristocrata paulistana, diante de um cenário de acelerada expansão populacional que a cidade de São Paulo sofria desde o final do século XIX. A ideia era criar lugares diferenciados e protegidos da insalubridade que começava a invadir o cenário urbano paulistano.
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5km
:Qual o papel dos Bairros Jardins no contexto da metrópole paulistana? O lançamento do atual Plano Diretor Estratégico (PDE,2004) e a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS,2016) surge como um marco legal na mudança no modo de atuar sobre território, um primeiro passo para uma cidade mais diversificada. Isto se dá nesta região por meio da definição de ZCOR-1 “nos trechos de vias destinadas à diversificação de usos de forma compatível à vizinhança residencial” e “ZCOR-2 “nos trechos de vias destinados à diversificação de usos de forma compatível à vizinhança residencial e à conformação do subcentro regional”(Lei 16.402/2016 – LPUOS), apesar de ainda haver limitações quanto aos usos permitidos. LEGENDA zer-1
zCor-1
zm
zCor-2
zC
zeu
_CHeioS e vazioS fonte baSe: mdC geoSampa elaboraÇão: qgiS + ediÇão da autora
Devido a sua formação histórica e o conjunto de legislações que preservaram o baixo adensamento, pode-se observar que o tecido dos bairros jardins se destoa do entorno imediato demarcado seu valor histórico incontestável.
LEGENDA edifiCaÇÕeS HidrogrÁfia
BOAS PRÁT 176
ação do espaço urbano
gnificação dos bairros jardins
Reconhecendo que a cidade de São Paulo não foi resultado de uma soma de privilégios e sim da teia de articulações das facções do capital, identificou-se nos bairros tombados pelas Resoluções 05/CONPRESP/1991, 07/ CONPRESP/2004, 02/CONDEPHAAT/1986 e 07/CONDEPHAAT/2004 - Jardim América, Europa, Paulista e Paulistano – um protótipo claro desse modelo de urbanização, caracterizado por suas residências unifamiliares, baixo adensamento, de população majoritariamente branca e com uma das maiores rendas per capitas do município (OD, 2017).
por meio físico, como no caso clássico entre Paraisópolis e Morumbi, mas ultrapassa essas barreiras e se apresenta por meio dos deslocamentos dentro da metrópole.
Compreendendo que o deslocamento dos seres humanos é, de longe, o mais importante (embora não o único) fator determinante da estrutura territorial da metrópole (VILLAÇA, 2001), ao associar os Bairros Jardins à dinâmica de fluxo da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) podemos constatar que os maiores percursos têm como origem as áreas periféricas – Campo Limpo, Capão Redondo, Capela do Socorro, Pedreira (na Zona Sul) - onde a maioria da população ganha até 3 salários mínimos e se deslocam por inúmeras horas para garantir seu sustento. O que demonstra que a segregação aqui exposta não é explicita
_De que forma este território – com todas suas especificações – contribui para o coletivo?
Neste contexto, observa-se uma construção de paisagem antagônica ao projetado por Barry Parker - com seu baixo adensamento habitacional e alta densidade arbórea. O que ocorre com as imediações dos bairros jardins é , segundo David Harvey, resultado do processo de trabalho e pelo advento do sistema fabril, que força a separação entre o local de trabalho e o local de reprodução e consumo, gerando assim estas centralidades, onde podemos destacar a região do Itaim Bibi e os lotes voltados à Av. Brigadeiro Faria Lima e Av. Brigadeiro Luís Antônio.
A partir deste panorama, surgem os principais questionamentos deste trabalho: _Qual o papel dos Bairros Jardins na dinâmica da região metropolitana? _Como conciliar as transformações urbanas contemporâneas ao valor histórico do sítio?
moradores usufruam destes serviços sem grandes deslocamentos. Porém o valor da terra é altíssimo, o que fortalece (e favorece) um determinado perfil populacional. Desta forma, o meio de construção da paisagem explicitada por Harvey, quando aplicado no contexto da metrópole paulistana - onde o morador da periferia tem que ir trabalhar nas regiões centrais e perder (em média) 4hrs por dia no transporte - fica evidente.
Ainda assim, o encontro entre o uso residencial e comércio/serviço tem grande potencial, pois sua localização permite que os
_Este é um território de preservação para quem? _Haverá composições unifamiliares que ainda possam morar em tão grandes casas e terrenos, sem compartilhá-los? _Como garantir que ainda haja quem nela resida?
Para tanto é fundamental a compreensão das dinâmicas históricas que resultaram na consolidação desta área, bem como para o questionamento de seu papel no cenário contemporâneo da metrópole. Vale ressaltar que o presente trabalho empenha-se em aprofundar esta questão e não responde-la. 10km
_zoneamento
_tombamento
fonte baSe: lei 16.402/16 (lpuoS) elaboraÇão: mdC geoSampa
fonte baSe: ConpreSp; CondepHaat; elaboraÇão: qgiS + ediÇão da autora
:a atuação do estado e a consolidação de um status 02/CONDEPHAAT/86 propõe a preservação: _Traçado Urbano representado pelas ruas e praças públicas contidas entre os alinhamentos dos lotes particulares; _A vegetação; -As divisões dos lotes, com o objetivo de brecar outras configurações futuras; _Os quarteirões contidos pelas ruas, compostos de propriedades
particulares e edificações seriam considerados áreas envoltórias; Ficam estabelecidas também diretrizes de ocupação: _Para os novos projetos de construção, deverá ser destinado 60% da área livre da edificação para ajardinamento com alta densidade. _Deverá ser respeitado o gabarito máximo de 10 metros a partir do nível mediano da guia na testada do lote – salvo a exceção prevista para a Z18-025
LEGENDA jardim amériCa
area envoltória | ConpreSp
benS tombadoS
area envoltória | CondepHaat
bairro ambiental
_uSo predominante do Solo fonte baSe: mdC geoSampa + google eartH; elaboraÇão: qgiS + ediÇão da autora
_mobilidade
_ClaSSifiCaÇão do SiStema viÁrio - Cet
fonte baSe: mdC geoSampa + Cet elaboraÇão: qgiS + ediÇão da autora
fonte baSe: Cet elaboraÇão: qgiS
1
2
LEGENDA 3 MASSAS PLANO DE TRANSPORTE METRO SAD69-96_SHP_linhametro_line SAD69-96_SHP_estacaometro_point
ONIBUS CORREDORES DE ONIBUS SAD69-96_SHP_pontoonibus SAD69-96_SHP_linhaonibus_line
TREM SAD69-96_SHP_estacaotrem_point
Apesar de ainda prevalecer o uso R no território, observa-se uma tendência de diversificação de uso do solo em determinadas vias (arteriais e coletoras).
TICAS – TFG
LEGENDA inStituCional ÁreaS verdeS ComérCio ServiÇo reSidenCial baixa denSidade reSidenCial alta denSidade reSidenCial e ComperCio/ServiÇo
Diferente da região periferica da cidade de São Paulo, o território em análise é bem serviço de transporte público. Vale destacar que no terriório se encontram 3 corredores de onibus - que serão fundamental a posteriore - são eles: 1. Av. Rebouças 2. Av. São Gabriel 3.Av. Nove de Julho
SAD69-96_SHP_linhatrem_line
LEGENDA QUADRAS VIAS_CLASSIF eStaÇãoCET de trêm ARTERIAL linHa de trêm COLETORA via arterial LOCAL via Coletora T1.1 linHa de metrô T1.2 eStaÇão de metrô
CiClofaixa CiClovia Corredor de ônibuS ponto de ônibuS trajeto de ônibuS
Ao considerar a Classificação Viária de CET, pode se confirmar que o território tem conexões regionais e locais.
LEGENDA via arterial via Coletora via loCal
T2 T4
BASE BASE QUADRA VETOR SAD69-96_SHP_quadraviariaed_polygon
1/2 177
:como resignificar?
_estudos de caso plan de sauvegarde et de Mise en valeur de paris le marais reglement (PSMV) | 2013 (revisão)
No contexto dos bairros jardins, a quadra se apresenta como cicatriz urbana de um processo de urbanização patrimonialista, onde o lote funciona de forma autonoma ao uso coletivo - que muitas vezes não existe. No entanto, identifica-se na quadra o potencial de resignificação, onde um conjunto de lotes de um quarteirão pode representar uma instância de gestão local, ativa e legitima (NOTO, 2019) As relações de uso e vizinhança, combinados com politicas urbanas habitacionais, contribuem para o encontro entre as demandas da cidade contemporanea e o valor histórico inquestionável.
:
cota de solidarie (plano diretor, 2
O Plan De Sauvegarde Et De Mise En Valeur De _Procedimentos para retirar o imóvel da insaluParis Le Marais Reglement, deliberado em 2002 bridade; pelo Conselho de Paris e revisado em 2013, é um plano de diretrizes de preservação e renovação _Reestruturação do patrimônio público e privado; urbano para o distrito de Marais na França. _Procedimentos quanto aos imóveis abandonaO PSMV tem como objetivo preservar a qualida- dos e sem dono; de de paisagem de Marais - primeiro bairro totalmente tombado em Paris, 1965 - , seu patrimônio _Elaboração de estudos de viabilidade para os e a qualidade de vida do bairro, além do setor escritórios imobiliários responsáveis pela venda econômico. do imóvel;
:POTENCIALIDADES
_Responsabilidade pelo aluguel dos imóveis após obras a preço convencionais; _Preservação do interesse dos ocupantes; _Coordenação de todos os obstáculos encontrados pelos moradores inclusive os jurídicos e os técnicos.
:DIRETRIZES | PROPOSTA PLANO DE MASSAS
sistema viário e infraestrutura de transporte
No que trata as restrições d
Recomendações para toda a área tombada:
TRANSPORTE METRO SAD69-96_SHP_linhametro_line SAD69-96_SHP_estacaometro_point
ONIBUS
:As novas construções deverão respeitar o recuo das pré existências do entorno imediato, de forma a permitir a continuidade da paisagem construída e resgardam os valores previstos no tombamento.
reSidênCial
CORREDORES DE ONIBUS SAD69-96_SHP_pontoonibus SAD69-96_SHP_linhaonibus_line
TREM LEGENDA
SAD69-96_SHP_estacaotrem_point
PLANO DE MASSAS
SAD69-96_SHP_linhatrem_line
LEGENDA
TRANSPORTE
QUADRAS
PLANO DE MASSAS
METRO
VIAS_CLASSIF CET ARTERIAL
TRANSPORTE SAD69-96_SHP_linhametro_line SAD69-96_SHP_estacaometro_point METRO SAD69-96_SHP_linhametro_line
ONIBUS CORREDORES DE ONIBUS
COLETORA
SAD69-96_SHP_estacaometro_point
SAD69-96_SHP_pontoonibus ONIBUS
T1.2
SAD69-96_SHP_pontoonibus
SAD69-96_SHP_linhaonibus_line SAD69-96_SHP_estacaotrem_point SAD69-96_SHP_linhatrem_line TREM SAD69-96_SHP_estacaotrem_point
QUADRAS
SAD69-96_SHP_linhatrem_line VIAS_CLASSIF CET SAD69-96_SHP_quadraviariaed_polygon ARTERIAL QUADRAS
QUADRA VETOR COLETORA T1.1 quadra tipo 1.1 BASE
T1.2 quadra tipo 1.2 T4 T2 quadra tipo 2 T2 T4 quadra tipo 3
BASET1.1 BASELOCAL COLETORA QUADRA VETOR
COLETORA via arterial LOCAL via Coletora T1.1 linHa de metrô T1.2 eStaÇão de metrô
Corredor de ônibuS ponto de ônibuS trajeto de ônibuS
¹ Para os lotes de esquina - que se enquadram nas condições anteriores - prevalece o maior gabarito.
T2
² Será permitido Gabarito Máx. 18m somente nas seguingtes vias: R. Sampaio Vidal (entre Av. Brigadeiro Faria Lima e R. Groelândia), R. Joaquim Antunes, R. Groenlândia, Av. Brasil, R. Estados Unidos, R. Canadá (entre Av. Brasil e R. Estados Unidos), R. Bento de Andrade, R. Lima Barros, Av. República do Líbano, Av. Antônio Joaquim de Moura Andrade, R. Fernandes Borges, Av. Rebouças, Al. Gabriel BASE Monteiro da Silva, R. Gumercindo Saraiva, Av. Europa, R. Colômbia, R. Rússia, Av. QUADRA VETOR Nove de Julho, Av. Brigadeiro Luís Antônio (entre R. Estados Unidos e R. Groenlândia). SAD69-96_SHP_quadraviariaed_polygon
T4
:Admite-se tão somente o (uma) residência por lote nas demais tipologias de fica de responsabilidade d
T2 T4
quADrA tipo 1
SAD69-96_SHP_quadraviariaed_polygon
SAD69-96_SHP_linhatrem_line
As Quadras Tipo 1 estão voltadas para as vias arteTREM riais e diferente dos miolos de bairro, já apresentam SAD69-96_SHP_linhaonibus_line uma tendência ao uso misto da quadra. Apesar do SAD69-96_SHP_pontoonibus uso diversificado, ainda há uma parcela consideráCORREDORES DE ONIBUS ONIBUS vel de residências unifamiliares, das quais consta SAD69-96_SHP_estacaometro_point uma boa quantidade de espaços ociosos e subutiSAD69-96_SHP_linhametro_line lizados, que contribuem para a degradação do esMETRO paço público da cidade e a estagnação dos bairTRANSPORTE PLANO DE MASSASros. No entanto, para a qualificação desse espaço, são imóveis estratégicos, uma vez que possibilitam LEGENDA a transformação para novos usos e novas construções. SAD69-96_SHP_estacaotrem_point
alta densidade arbórea e exemplares arbóreos significativos
:Os lotes voltados para as vias coletoras que atenderem aos instrumentos de aluguel social e cota de solidariedade, poderam atingir o GABARITO MÁXIMO DE 18m; ¹ ²
BASE
ARTERIAL BASE SAD69-96_SHP_quadraviariaed_polygon VIAS_CLASSIF CET QUADRA VETOR
QUADRAS
re
:Os lotes voltados para as cionados os parametros d me Lei 16.402/2016; Ident uma oportunidade de cons ao desenvolvimento urban à cidade;
:Os lotes voltados para as vias arteriais que atenderem aos instrumentos de aluguel social e cota de solidariedade, poderam atingir o GABARITO MÁXIMO DE 28m; ¹
BASE
VIAS_CLASSIF CET ARTERIAL
LEGENDA BASELOCAL
LOCAL T1.1
SAD69-96_SHP_linhaonibus_line CORREDORES DE ONIBUS
TREM
T1.2
_Promoção de dive dução de Habitaçã lizações onde norm
LEGENDA
_quadraS
uso residencial predominante
O instrumento Cota menta de produção tégia que é ampla países no hemisféri tados Unidos e na F ma de Habitação Inclusiva ficas, os objetivos mente três:
Levando em consideração que o objetivo desse trabalho é apresentar uma oportunidade de democratização desse território, são recomendada diretriz de incentivo e contrapartida à flexibilização das normas de ocupação, afim de promover habitações de interesse social e aluguel de interesse social:
_Cot
20%
Boa parte dos lotes estão localizados em Zonas Corredores (1 e 2) que apesar de promoverem usos não residências compatíveis com o entorno, ainda são bem restritivos e admitem um gabarito de 10m e Coeficiente de Aproveitamento 1. Esta tipologia foi dividia tipo 1.1 e tipo 1.2, devido a oportunidade de aplicação da cota de solidariedade, considerando que no primeiro caso as quadras não estão voltadas para corredores de ônibus, como no segundo caso.
quADrA tipo 2 As Quadras Tipo 2 estão localizadas na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Rua Groelândia e Rua Estados Unidos, onde o uso serviço/comércio é predominante. Estas vias tem papeis importantes nas conexões norte/sul e leste/oeste , servindo de alternativa as grandes avenidas.
entorno imediato x paisagem construída consolidada
Para Quadra Tipo 1.1, 1.2 e 2
em novas construções >1.000m² <3.000m² _20% do empreendimento deverão ser destinados á aluguel social no mesmo lote
Neste cenário, a quadra apresenta um direcionamento para a diversidade de usos e ocupação dos lotes, mas logo se limita devido as restrições do zoneamento e do tombamento.
10
30%
Um ponto positivo é o “cinturão” comercial que proteje a área residêncial ao fundo. No entanto, assim como no caso anterior, os imóveis ociosos são bem presentes, o que trás insegurança e pouca urbanidade.
quADrA tipo 3 A Quadra Tipo 3 é caracterizada por lotes estritamente residenciais, localizados no miolo do Bairro, que geralmente são construções soltas do lote e com áreas bem arborizadas, isto é, são representantes claros do modelo de “bairro jardim” (isso cabe somente as construções do século passado). No entanto, as novas construções dentro desse perímetro seguem um padrão no isolamento dos lotes: muros altos e nenhuma permeabilidade visual entre lote e vizinhança, o que gera insegurança no espaço público.
Para Quadra Tipo 1.1, 1.2 e 2
em novas construções >3.000m² _30% do empreendimento deverão ser destinados á aluguel social no mesmo lote
BOAS PRÁT 178
community land trust EUA, Inglaterra
edade 2014)
a de Solidariedade é uma ferrao de Habitação Inclusiva, estraamente vivenciada em diversos io norte, especialmente nos EsFrança. Apesar de cada progra-
população de rendas baixa e média, podendo ser na escala do edifício ou do zoneamento, a fim de combater a segregação;
_Inclusão da iniciativa privada como co-responsável pelo combate às desigualdades socioterria adotar regras muito especí- toriais, por meio de exigência à produção de HIS, desta estratégia são principal- fomentando diversidade de oferta de produto habitacional no mercado imobiliário; ou _Incremento de arrecadação de recursos, para ersidade social, através da pro- fins de produção habitacional e aquisição de terão de Interesse Social em loca- renos pelo poder público. malmente não há oferta para a
De encontro a idéia de que o quarteirão pode sim ser um elemento de transformação a fim de uma sociedade mais coletiva e democratica, as Community Land Trusts (CLT) demonstram potencial de aplicação por serem ações coletivas que articulam com este discurso e vem demonstrando resultados interessantes nos Estados Unidos e na Inglaterra. (NOTO,2019) O objetivo principal das CLTs é garantir o acesso à moradia às populações de baixa renda em áreas da cidade que o valor da terra é um impeditivo; sendo um mecananismo de superação dos entraves
do mercado na direção do direito à cidade. A lógica consiste em reunir a sociedade civil organizada (proprietários) afim de adquirir imóveis e terrenos, cedidos aos moradores locais com a garantia de preços controlados e condições favoráveis de financiamento, além de um controle estrito sobre a possível revenda do imóvel. Formando assim, uma nova rede de moradores associados que passam a gerir este conjunto de imóves. (NOTO,2019)
gar/vender ou por uso ocioso - e afim de fazer cumprir a função social da propriedade urbana, submetendo-a ao interesse coletivo, recomenda-se, não somente, a aplicação do “Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios” e do “IPTU progressivo no tempo” - instrumentos de política urbana previstos na Constituição Federal de 1988 e regulamentados pelo Estatuto da Cidade - EC (Lei nº10.257/2001)-, mas também a implementação da CLT, onde o interesse da sociedade civil organizada aproxima-se do Considerando portanto, a quantidade de imóveis direito à moradia digna, sendo uma oportunidade de ociosos que existem no território em análise - sejam democratização do espaço, e ressignificação deste eles abandonados, em um longo período para alu- território.
infinito e além
de tombamento recomenda-se ainda:
3m
s vias arteriais ficam condide ZM (Zona Mista) confortifica-se nessa flexibilização siliar o valor histórico do sitio no democrático, necessário
:O remembramento dos lotes serão permitidos somentes em quadras com mais de 50% das testadas voltadas para vias arteriais ou coletoras, desde que a área resultante não conflita com o padrão da quadra;
SituaÇão atual em novaS ConStruÇÕeS
3m
eS/Com/Serv
:Ficam mantidos os índices urbanísticos estabelecidos pelas resoluçãoes de CONDEPHAAT para os lotes exclusivamente residênciais.
: Considerando que as superfícies cegas dos muros de fechamento frontal alteram a compreensão da paisagem e impedem a fruição dos valores reconhecidos pelo tombamento, há necessidade de estabelecer altura máxima e superfícies vazadas a transparecer a vegetação e os cheios/vazios. Fica, portanto, estabelecida a altura máxima dos muros de fechamento do lote, devendo ser: _2,00 m, quando estes tiverem menos de 50% de sua superfície vazada;
:Considerando a vegetação arbórea de extremo valor para a cidade, qualquer remajeno arboreo deverá ser feito no próprio lote. Para as novas construções que aderirem a fruição dentro da quadra, deverá ser preservada área correspondente a 20% da área total.
2m
:Para QT3 (extritamente rediênciais) o gabarito máximo permitido será de 10m, assim como para as demais quadras, no entanto, poderá haver acrescimo no gabarito mediante contrapartida habitacional.
o uso unifamiliar restrito a 1 nos miolos de bairro (QT3), quadra a definição do uso do zoneamento;
3m
10m
_3,00m, quando estes tiverem mais de 50% de sua superfície vazada, composta de matéria que não vede a visão.
propoSta 1
propoSta 2
ota de Solidariedade
:propoSta fonte baSe: lei 16.402/2016
ou :SituaÇão atual fonte baSe: lei 16.402/2016
0%
35%
LEGENDA
ou
ENquADrAmENto
Empreendimentos com mais de 10.000 m² de área computável, ou 7.000 m² (em macroárea de estruturação metropolitana)
TICAS – TFG
zer-1
zm
zCor-2
zeu
zCor-1
zC
ApLicAção Destinação de 20% da área computável para HIS de até 3 salários mínimos , ou 20% em outro terreno na mesma macrorregião + 10% destinado a aluguel social ou 35% do empreendimento para aluguel social ou doação de terreno
Um território de muitos e uma cidade de poucos
O maior desafio consistiu, sobretudo, em compreender como atuar em um território que tem agentes tão significativos e de forte relevância histórica.
Compreender a dinâmica de ocupação e as forças de atuação envolvidas na construção de uma paisagem tão singular como a dos Bairros Jardins, foi ponto de partida para diversos questionamentos sobre o cenário atual da metrópole paulistana.
Mas será que preservar um território símbolo de uma cultura patrimonialista é hoje tão necessário quanto diminuir o déficit habitacional?
Só foi possível chegar ao conjunto de diretrizes de ocupação do território, quando assumimos que aqui o Estado teria papeis decisórios na construção de uma cidade mais democrática e diversificada, e que o agente privado serviria como meio de viabilizar este cenário.
Muitas das questões apresentadas no início dessa trajetória podem não terem sido respondidas e até mesmo tenham surgidos novos questionamentos, mas para a autora, esse é o primeiro passo se construir uma cidade mais democrática. Questionando ...
“O espaço é a acumulação desigual dos tempos” Milton Santos, 1988
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av arquivo vivo profissionais formados pelo bau_senac
#03
arq. BARBARA MORAES FERREIRA turma 2012-02
Após formada passei por escritório de engenharia, desenvolvimento de móveis sob medida, depois entrei em interiores passando por detalhes executivos e minha primeira obra como o Coffee Lab, em seguida migrei de área para facilities e treinamento na Louis Vuitton onde passei a maior parte do meu estágio até me formar. Após formada entrei para o Grupo Boticário onde estou a 3 anos e meio, e por aqui já passei por projetos e reformas, exposição em loja, VM, desenvolvimento de displays, operação logística e hoje fico aqui no núcleo criativo em arquitetura onde desenvolvo lojas especiais (flagships), lojas conceitos, pilotos de experiência e melhorias de experiência em lojas.
// loja sustentável de natal, o boticário, parque ibirapuera //
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arq. JENNIFER CINTRA
turma 2014-02
Meu nome é Jennifer Cintra, formanda da turma do primeiro semestre de 2019 do Centro Universitário Senac. Desde a época da faculdade e do estágio meu foco de especialização vem sendo a área de legislação e aprovação de projetos e hoje é a minha área de atuação. Atuo com estudos de viabilidade de aprovação, regularização, desdobro e no acompanhamento dos processos e além desta área tenho vistoriado reformas de apartamentos e auxiliado em escolhas de materiais, mobiliários e outras informações e necessidades da obra e do cliente. Também atuo como Cadista para alguns arquitetos que trabalham com esta área de processos de prefeitura.
// projeto paisagístico residência lúcio rangel para regularização da obra //
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arq. VICTORIA DE ALMEIDA ARRUDA turma 2016-01
Enquanto estava no 5º semestre da faculdade iniciei minha trajetória profissional como estagiária no escritório Levisky Arquitetos | Estratégia Urbana, onde atuei desde a elaboração de análise urbanística até a concepção de projetos de intervenção urbana (PIU). Esses 4 anos de experiência foram a base necessária para me lançar a novos desafios ... Em 2021 iniciei uma jornada de novos aprendizados no mercado imobiliário, onde atualmente componho a equipe de licenciamento da EZTEC.
// composição da equipe fipe no processo de elaboração do piu ginásio do ibirapuera //
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