Semestrário 2023 | 01 - v. 8 n. 16 - 2023

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revistas do curso de arquitetura e urbanismo senac | v. 8 n. 16

2023

semestrário

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fev | jun

ISSN - 2675-2247


Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac v. 8 n. 16 Semestrário ArqLab 2023 | 1 Registro de disciplinas ISSN - 2675-2247

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Centro Universitário Senac Santo Amaro Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

Coordenação de curso Profa. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho Coordenação e edição das revistas Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Produção ARQLAB Projeto gráfico Prof. Ms. João Yamamoto

Centro Universitário Senac, ARQLAB Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo SENAC – Volume 8 número 16. Semestrário ARQLAB 2023|1. Centro Universitário Senac - São Paulo (SP), 2023. 186 f.: il. color. ISSN: 2675-2247 Editores: Prof. Dr. Ricardo Luis Silva, Profa. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho, Prof. Ms. João Carlos Amaral Yamamoto Registros acadêmicos (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) – Centro Universitário Senac, São Paulo, 2023. 1. Divulgação Acadêmica 2. Produção discente 3. Anuário 4. Graduação 5. Arquitetura e Urbanismo I. Silva, Ricardo Luis (ed.) II. Fialho, Valéria Cássia dos Santos (ed.) III. Yamamoto, João Carlos Amaral (ed.) IV. Título

Corpo docente Profa. Ms. Adriane De Luca Profa. Ms. Ana Carolina Mendes Prof. Esp. Artur Forte Katchborian Profa. Dra. Beatriz Kara José Prof. Ms. Caio Faggin Prof. Dr. Carlos Augusto Ferrata Profa. Dra. Carolina Heldt D’Almeida Prof. Dr. Cassimiro Carvalho Chaves Júnior Prof. Ms. Dani Hirano Prof. Dr. Euclides Vital Prof. Ms. João Pregnolato Prof. Ms. João Carlos Amaral Yamamoto Profa. Dra. Jordana Alca Barbosa Zola Profa. Dra. Katia Bomfim Pestana Profa. Dra. Letizia Vitale Profa. Dra. Luciana Chen Profa. Ms. Marcella Mussnich Moraes Ocke Prof. Dr. Marcelo Suzuki Prof. Ms. Marcelo Luiz Ursini Profa. Dra. Mariana Fontes Perez Rial Prof. Ms. Maurício Miguel Petrosino Prof. Ms. Nathalia Cunha Prof. Dr. Nelson José Urssi Prof. Ms. Paulo Henrique Gomes Magri Prof. Ms. Ralf José Castanheira Flôres Prof. Dr. Ricardo Dualde Prof. Dr. Ricardo Luis Silva Prof. Dr. Rodrigo Gutierrez Profa. Dra. Rita Cássia Canutti Prof. Dr. Sérgio Matera Profa. Dra. Valéria Cássia dos Santos Fialho Prof. Dr. Walter José Ferreira Galvão


Editorial

Nosso Semestrário, em seu 16º número, traz o registro de nossas atividades acadêmicas

Valéria Fialho

das disciplinas ofertadas mesclado a relatos de docentes e alunos sobre as experiências do

Coordenação de Curso

semestre. Seguimos apresentando apontamentos sobre as diversas atividades extracurriculares

entre fevereiro e junho de 2023 (2023|1), apresentando, em formato panorâmico, o elenco

desenvolvidas e com a participação de nossos egressos, na seção Arquivo Vivo. Marcelo Suzuki Ricardo Dualde Ricardo Luis Silva Walter José Ferreira Galvão Núcleo Docente Estruturante

Assim, encerramos novamente mais um ciclo, sobre o qual organizamos um olhar não apenas retrospectivo, mas que desenha novos caminhos para o futuro.


CURSO

PANORAMA

1º SEM Projeto abrigo

Percepção e representação do espaço

2º SEM Representação gráfica codificada aplicada ao projeto

Projeto habitação

Indivíduo e sociedade

Est. sociais e econ. aplicados ao urbanismo

Compreensão do mundo físico

6-24

Experimentos tridimensionais

Estudos ambientais aplicados ao urbanismo

Arte: história e expressão

3º SEM

38-56

Projeto equipamento institucional

Materiais e estruturas

Formação do solo urbano

Ferramentas digitais aplicadas

Arquitetura e cidade

SEÇÃO 1

25-37


5º SEM Qualificação da cidade, norma, desenho e paisagem

Projeto edifício multifuncional

Patrimônio: conceitos, práticas e intervenções

Linguagem imagem mídia

Instalações prediais

7º SEM

90-119

Projeto integrador VII: fluxos

Projeto de arquitetura: edif[icio multifuncional

Planejamento Urbano: regional

Instalações prediais: elétrica

Instalações prediais: hidráulica

Cenografia

Atelier de modelagem

9º SEM Trabalho de conclusão de curso 1

Eletiva 1

57-89

10º SEM Trabalho de conclusão de curso 2

Eletiva 2

120-121

122-123


Arte: História e Expressão Ricardo Luis Silva (matutino e noturno)

1º SEM

Figura 1: Estudantes do 1o semestre matutino em caminhada no centro histórico da cidade de São Paulo

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Caminhada no centro histórico da cidade de São Paulo

Como uma das atividades previstas na

Caminhar pela cidade é forma

disciplina, realizamos tradicionalmente

de pertencimento e cidadania, ato de

uma caminhada pela região do

resistência e necessária convivência

Triângulo Histórico da cidade de São

com a diversidade constitutiva da

Paulo (a outra caminhada do semestre é

cidade. Caminhar pela cidade em grupo

pela região da Liberdade).

é explorar outras formas de convivência

A caminhada, organizada

entre os alunos das turmas dos

juntamente com a disciplina de

períodos matutino e noturno, é ampliar

Percepção e Representação do Espaço,

as possibilidades de aprendizado e

percorre as ruas do Centro como

conscientização das complexidades da

exercício coletivo de percepção do

vida urbana contemporânea.

palimpsesto urbano, das dinâmicas

A cada novo passo, uma outra

cotidianas, vestígios e rastros históricos

observação da realidade, das

da evolução urbana e social da cidade,

expressões humanas, das relações

práticas citadinas. Os alunos são

espaciais e suas múltiplas

convidados a observar (e experimentar

representações. Caminhar para

corporalmente) as diversas apropriações

conhecer, caminhar para reconhecer.

e usos dos espaços públicos, além

Caminhar para desenhar a cidade,

de exercitar o olhar curioso e atento,

caminhar para escrever a cidade,

além de uma construção de repertório

caminhar para fazer a cidade. Caminhar

histórico e visual.

para exisitir.

Seção 1: Panorama do curso

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Exercício Cidade

Como premissas da disciplina, os

Estampada

em sala de aula se fundamentam em

exercícios expressivos desenvolvidos estimular o olhar dos alunos, ampliando seus repertórios e instigando outras maneiras de apropriação do mundo, seja de forma concreta, seja de forma sensível. Um desses exercícios, dividido em dois momentos distintos, é o CIDADE ESTAMPADA.... e ampliar as possibilidades de expressão

Figura 2: Peça produzida no exercício.

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Estudos Ambientais aplicados ao Urbanismo Beatriz Kara José (matutino) Ricardo Dualde (matutino e noturno)

A disciplina “Estudos Ambientais Aplicados ao Urbanismo” se desenvolve com base em dois exercícios de diagnóstico. Que utilizam o software QGIS. No primeiro, os alunos em grupos analisam características físicas e urbanas de um distrito de São Paulo, abordam aspectos físicos, ambientais e a composição do tecido urbano. No segundo exercício analisa o desenvolvimento humano com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Unidades de desenvolvimento humano como métrica. O objetivo é entender variações do IDH dentro do distrito e identificar fatores contribuintes. Em cada exercício são cumpridas as fases de pesquisa, apresentação e resultados em produto impresso. Figura 1: Apresentação de Resultados. Apresentação: Gustavo B. Sousa, Luiza Félix, Marina O. Cruz, Samara B. Souza e Sarah R. Siqueira.

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 2: Grajaú: Meio Físico. Autoria: Daniel Inocêncio, Gabrielly Marcondes; Kaylane Guimaraes; Pedro Martins; Pedro Pascoal

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Figura 3: Grajaú: UDH: Unidades de Des. Humano. Autoria: Daniel Inocêncio, Isabela Godoy; Kaylane Guimaraes; Pedro Martins; Pedro Pascoal


Figura 4: Apresentação de Resultados. Apresentação: Amanda A. Rodrigues; Amanda S. Rodrigues; Erika A. Franco

Figura 5: Jd. S. Luiz. Mapa Hipsométrico. Grupo: Daniel Volpini; Heloisa Chiconato; Isabella Olanda; Joyce Santana

Seção 1: Panorama do curso

Figura 6: Jd. S. Luiz. IDH. Grupo: Daniel Volpini; Heloisa Chiconato; Isabella Olanda; Joyce Santana

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Experimentos Tridimensionais Dani Hirano (matutino) Rodrigo Gutierrez (noturno)

O caráter especulativo das práticas projetuais

Figura 1: Um dos momentos mais importantes da disciplina: as discussões coletivas observando as propostas elaboradas dispostas em conjunto. Momento em que os alunos podem aprender com as propostas dos colegas, ampliando o potencial de aprendizagem a cada exercício. Nessa foto vemos trabalhos realizados com papel do tipo triplex, no qual foram solicitados estudos de ambientações e volumetrias adotando procedimentos de corte e dobra.

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Trata-se de uma disciplina que assume o “caráter especulativo das práticas projetuais”

ambiente edificado. Considera-se

como objeto de estudo. A disciplina aborda conceitos fundamentais e introdutórios

a especulação de espacialidades, o

para a compreensão do ambiente construído adotando maquetes como instrumento de

estudo das relações volumétricas, a

trabalho. A manipulação de objetos físicos, ou ainda, a necessidade de lidar ativamente

compreensão das variações de escala,

com a matéria durante a busca por soluções é uma forma de estimular a compreensão

tanto no desenho quanto na paisagem

das características de cada material e reconhecer os diálogos possíveis, considerando

e os impactos sobre a percepção e

potencialidades e limitações.

experiência de quem percorre os

A metodologia e sequência de atividades empregadas foram elaboradas e organizadas

espaços propostos. Gradativamente

pelo professor Dani Hirano, e no primeiro semestre de 2023 contou também com o

são apresentados princípios ambientais

professor Rodrigo Gutierrez no acompanhamento da disciplina que foi aplicada nos turnos

como a orientação solar.

diurno e noturno.

Com a gradativa ampliação

Os estudos tridimensionais também consideram a produção de desenhos, adotando

da complexidade dos exercícios

planos e vistas bidimensionais, assim como perspectivas e desenhos de observação. As

trabalhamos a conscientização sobre

peças gráficas apoiam-se principalmente na linguagem do desenho técnico arquitetônico.

a manipulação e controle geométrico

O uso da fotografia para a documentação dos trabalhos também passa por etapas de

para uma melhor concepção da forma

aperfeiçoamento gradual, servindo de recurso para o treino do olhar.

o que culmina em aprimoramento

Além das questões de representação e das materialidades, os exercícios realizados pautam objetivamente questões básicas e fundamentais acerca da concepção do

Seção 1: Panorama do curso

da percepção de questões técnicas e lógica estrutural.

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Figura 2, 3 e 4: Alguns resultados obtidos pelos alunos durante a disciplina no primeiro semestre de 2023, no exercício em que foram estimulados a estudar estruturas aplicando conceitos de treliças espaciais.

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Percepção e Representação do Espaço Valéria Fialho (matutino e noturno)

A disciplina busca apresentar conceitos e técnicas de desenho que permitam a percepção, investigação, representação e invenção, assim como sua pertinência como linguagem. Neste contexto, o desenho se apresenta como instrumento de observação e representação, ferramenta de percepção e raciocínio, fundamental para a compreensão do espaço. Assim, se organiza em dois arcos:

Figura 1 e 2: Primeiros exercícios: objetos. Sarah Siqueira (manhã) e Evellyn Rigamonte (noite)

Seção 1: Panorama do curso

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O primeiro, instrumental, busca, através

Exercício de Repertório

de exercícios rápidos e de complexidade

Os estudantes devem, a partir de

crescente, desenvolver as habilidades

pesquisa de referências (livros, periódicos,

de percepção, tradução e representação

portais, sites especializados) eleger

do espaço. Neste primeiro arco, são

2 exemplos das seguintes tipologias:

apresentados aos alunos conceitos

habitação, edifício habitacional,

fundamentais como desenho analítico,

edifício multifuncional, equipamento

proporção, representação em

institucional/cultural e pavilhão. Neste

perspectiva, entre outros, a partir da

processo se aproxima de fontes diversas

exploração dos objetos, dos elementos

de pesquisa e também dá início à

da natureza, do corpo humano, dos

construção de seu repertório pessoal.

espaços, da arquitetura e da cidade.

Feita esta escolha, deve organizar um “caderno” com informações, desenhos,

O segundo arco, de aplicação, se desenvolve

imagens da obra, complementados por

a partir de 2 exercícios mais longos:

croquis de sua autoria.

Figura 3: Clara Amador (matutino) Figura 4: Luiza Oliveira (matutino)

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Figura 5: Pedro Pascoal (matutino) Figura 6: Thiago Costa (matutino)

Figura 7: Evellyn Rigamonte

Seção 1: Panorama do curso

Figura 8: Sofia Henriques

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Reportagem Gráfica Os estudantes, neste último exercício, devem escolher, a partir de lista sugerida, uma obra de referência da cidade de são Paulo, que será “reportada” pelo aluno a partir da organização de um pequeno dossiê, complementado por registro gráfico autoral, fruto de visita ao local. Obras sugeridas: Centro Cultural São Paulo, Edifício da FAU USP, Instituo Moreira Sales, MASP, Memorial da América Latina, Parque Ibirapuera, Pinacoteca, SESC Pompeia, SESC 24 de Maio, Museu do Ipiranga.

Figura 9: Daniel Inocêncio (matutino). Instituto Moreira Sales. Figura 10: Pedro Pascoal (matutino). Instituto Moreira Sales. Figura 11: Maria Eduarda Carvalho (matutino). SESC Pompeia

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Figura 12: Daniel Volpini (noturno). MUBE. Figura 13: Patrick Conteli (noturno). MUBE. Figura 14: Evellyn Rigamonte (noturno). Museu do Ipiranga. Figura 15: Rafaella Gomes (noturno). Museu do Ipiranga. Figura 16: Daniel Inocêncio (noturno). CCSP.

Seção 1: Panorama do curso

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Ao final da disciplina, espera-se que o estudante esteja apto a usar o desenho como linguagem e ferramenta de observação, compreensão, tradução e transformação do espaço.

Figura 17: Samantha Lopes (noturno). Pinacoteca.

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Figura 17: Naomi Gomes (noturno). Pinacoteca.

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Projeto Abrigo Dani Hirano (matutino e noturno) Marcelo Suzuki (matutino)

Figuras 1, 2 e 3: Abrigo e desenhos técnicos.

Seção 1: Panorama do curso

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O Que é Abrigo?

Lugar que se abriga, refúgio, abrigada,

O conceito de abrigo levou décadas

abrigadouro. Cobertura, teto. Local que

de transformações da sociedade

se oferece proteção contra os rigores do

para chegar ao entendimento atual.

sol, da chuva, do mar ou de vento. De

A maneira de como a evolução da

modo figurativo significa asilo, amparo,

compreensão do espaço e percepção do

socorro, proteção.

círculo de convívio que se pode ter em

Trabalho de Daniel Tavares Volpini

determinados ambientes também. E tal evolução da moradia permitiu distinguir seus benefícios e aperfeiçoamentos aplicados durante toda história, podendo assim, intuir um pouco melhor o surgimento de ambientes como sala de estar, sala de jantar, cozinha, área de serviço e etc.

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O que a princípio, cavernas ou grutas,

....é algo que nos protege seja ele uma

A disciplina introduz o projeto de

serviam apenas de abrigo temporário

cobertura ou uma blusa, que nos traz

arquitetura a partir do princípio básico

para se proteger de questões climáticas,

um conforto, proteção e segurança, se

e elementar de criar um espaço que

animais ou para dormir. A descoberta do

pararmos para analisar mais um pouco

acolha e abrigue as pessoas de acordo

fogo e aproveitamento de recursos da

pensamos secundariamente em local

com as necessidades e condicionantes

natureza (pedras, ossos, galhos, folhas,

que abrigam pessoas em situação de

impostas. Todo ambiente projetado é

etc.) passou a construir pequenos

vulnerabilidade, seja elas crianças em

de algum modo, um tipo de abrigo que

abrigos próximos aos locais que agora

situações de abandono, moradores de

atende às necessidades ao qual este

cultivavam seu plantio. E o modo de

rua ou ate mesmo pessoas afetadas por

espaço é destinado.

sobrevivência, as necessidades e o

catástrofes climáticas que perdem seu

convívio social foram-se modificando.

“abrigo” que seria sua casa...

desde a reflexão do que é um abrigo,

E a percepção arquitetônica e

Trabalho de Natalia Rodrigues

passando pela introdução a conceitos

Assim esta disciplina inicia

racionalização dos espaços se mostram

arquitetônicos, elementos estruturadores

presentes conforme a migração e

da ideia, domínio de ferramentas de

aumento de população construíram

criação do espaço, experimentação e

as pequenas e futuramente grandes

controle do material de construção do

metrópoles.

espaço, planejamento e racionalização no

Trabalho de Joyce da Silva Santana

uso de materiais até a execução de um espaço na escala real (1:1) do Abrigo.

Seção 1: Panorama do curso

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Figuras 4 e 5: Abrigo e desenhos técnicos.

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Compreensão do mundo físico Walter José Galvão (noturno)

2º SEM

Figuras 1: Maquete de terreno finalizada.

Seção 1: Panorama do curso

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Figuras 2: Visita à depósito de material de construção

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Figuras 3: Painel sobre sistema construtivo inovador.


Abordando os conhecimentos relativos à

para delineação de um terreno, como

subsistemas da edificação (supra e

topografia, física aplicada e tecnologia da

Azimute e Rumo. Também se abordava o

infraestrutura, vedações, cobertura,

construção e dos materiais, a disciplina tem

conhecimento básico para a interpretação

fachada e instalações) e os diferentes

como objetivo apresentar as características

do seu relevo, como a análise de curvas de

sistemas construtivos. Era apresentado,

dos materiais, dos solos e demais

nível. Nessa etapa os alunos montaram

teoricamente, as diferenciações entre

elementos formadores do meio ambiente

maquetes de um terreno hipotético,

sistemas construtivos Artesanais,

e seu rebatimento na prática de elaboração

marcando seus limites e implantando seus

Tradicionais e Inovadores, e detalhados

do projeto arquitetônico. Destarte os

diferentes perfis de solo (aclives ou declives).

os subsistemas estrutura e vedação,

assuntos abordados foram divididos em

Como trabalhos iniciais do eixo

quatro grandes eixos: Localizar; delimitar;

“implantando o canteiro”, a abordagem

tradicional, a saber, concreto armado

implantar o canteiro; construir.

era sobre a necessária planificação de

e alvenarias de tijolos ou blocos

um terreno inclinado e a imprescindível

(cerâmicos ou de concreto). O trabalho

princípios do eixo “localizar”, foram

contenção de taludes. A seguir eram

final constituiu-se numa pesquisa sobre

abordados assuntos relativos à cartografia

apresentadas todas as normativas, bem

sistemas construtivos considerados

e topografia, mais especificamente o

como aspectos legais e funcionais para

inovadores, como Light Steel Frame,

conhecimento e interpretação de mapas,

o projeto e implantação do canteiro de

concreto PVC, etc.

assim como especificidades de localização

obras. Como exercício desta etapa, os

Digno de nota que as atividades se

geográfica de um ponto, como Latitude

alunos nivelavam uma área do terreno

desenvolveram igualmente no ambiente

e Longitude. Também a identificação de

montado na etapa anterior, contendo

externo do CAS, com duas visitas

pontos cardeais num lugar, a partir do

os taludes resultantes, projetando

programadas. Os alunos foram à Feira

Norte magnético e sua diferenciação com

e implantando os equipamentos do

Internacional da Indústria da Construção

o Norte verdadeiro eram comentados.

canteiro. Assim era finalizada a maquete.

(FEICON 2023), assim como visitaram

Por fim era apresentado o edifício

um grande estabelecimento comercial

Primeiramente, atendendo os

A seguir eram delineados os preceitos da Planialtimetria necessários

como um sistema, enfatizando os

Seção 1: Panorama do curso

a partir do sistema construtivo

de materiais para construção.

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Estudos Sociais e Econômicos aplicados ao Urbanismo Ricardo Dualde (noturno)

A disciplina “Estudos Sociais e Econômicos Aplicados ao Urbanismo” desenvolve atividades de análise espacial através de 2 exercícios em áreas correspondentes a distritos da Cidade de São Paulo. O primeiro aborda o diagnóstico social com base no IDH, enquanto o segundo amplia a análise para o espaço edificado e paisagístico, identificando potencialidades e necessidades com a requalificação urbana. Ambos exigem a apresentação de pranchas A1 e culminam em um seminário para exposição dos resultados. A disciplina integra aspectos sociais, econômicos e espaciais para uma compreensão abrangente do Figura 1: Resumo dos Trabalhos finais apresentados. Coletivo.

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desenvolvimento humano em diferentes porções urbanas da cidade.


Figura 2: Exercício diagnóstico. Apresentação: Andressa S. Soller; Dominique R. Santos; Gabriela A. Xavier. Figura 3: Vias do Distrito de Vila Andrade: Análise de Fluxos. Grupo: Beatriz Sales, Marcos Vinicius e Rafael Godoy.

Seção 1: Panorama do curso

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Indivíduo e Sociedade

Projeto Habitação

Ricardo Luis Silva (noturno)

Marcelo Ursini (noturno)

Figura 1: Peça gráfica produzida na disciplina.

Figura 1 e 2: Pedro Isao Martos Murata.

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Foram desenvolvidos dois exercícios durante o semestre: uma casa estreita e habitação coletiva de baixo gabarito e densidade média. A casa estreita deveria ser desenhada em lote de 4X32m com um único alinhamento para uma família multigeracional com pais, filhos e avós. O projeto também deveria contemplar área para bicicletas e espaços de trabalho em home office. A intenção principal do exercício concentrou-se na criação de habitabilidade em tipologia de casa unifamiliar estreita entremuros bastante comum no repertório habitacional no mundo todo. Apresentação de projetos de referência, orientações e apreciações coletivas dos estudos em desenvolvimento enfatizaram as relações entre espaços coletivos e privados, abertos e fechados, espaços ocupados e espaço livre e arranjos no desenho da cobertura como alternativa para prover a habitação de sol, luz e ventilação naturais. Os aspectos dimensionais entre espaços, mobiliários/equipamentos e corpo humanos também foram contemplados. As primeiras propostas apontaram soluções baseadas no repertório já vivenciado pelos alunos: adoção de recuos laterais, janelas dispostas para áreas cobertas, domus e claraboias em ambientes de longa permanência e excessiva compartimentação dos espaços. Neste sentido foi fundamental o estudos de dois projetos para desnaturalizar a forma da casa reconhecida pelos alunos: a K59 casa e ateliê do K59 atelier do Vietnã (https:// www.archdaily.com.br/br/924817/k59-casa-e-atelie-k59atelier?ad_source=search&ad_ medium=projects_tab) e casa da Vila Matilde do escritório paulistano Terra e Tuma (https://www.archdaily.com.br/br/776950/casa-vila-matilde-terra-e-tuma-arquitetos?ad_

Seção 1: Panorama do curso

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source=search&ad_medium=projects_tab). Esse repertório possibilitou que os estudos avançassem para adoção de dois partidos de organização da casa relativos ao desenho do vazio: o jardim/pátio interno descoberto e espaços de articulação, sem necessariamente função programática, cobertos, mas iluminados e ventilados. Outra aquisição importante foi o reconhecimento da continuidade visual /espacial como estratégia de enriquecimento do espaço doméstico normalmente compartimentado e fragmentado. O edifício multifamiliar teve como premissas a construção mínima de 8 unidades, coeficiente de aproveitamento de 1 podendo chegar no máximo a 1,5, adoção de unidades habitacionais de um, dois e três quartos. Durante as aulas foram construídos repertório e reflexões que identificassem os elementos fundamentais de organização dessa tipologia: geografia do sítio, acessos, circulações coletivas, instalações prediais e modularidade. Complementando o exercício anterior, o vazio coberto ou descoberto, e as gradações de continuidade visual/espacial passam a ser entendidos como elementos de demarcações territoriais entre o espaços públicos, coletivos e privados. O resultado final aponta a viabilidade de uma tipologia residencial pouco adotado atualmente em nossa cidade.

Figura 3 e 4: Beatriz Pinheiro Sales e Rafael de Godoy Nascimento.

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Representação Gráfica Codificada aplicada ao Projeto Dani Hirano (noturno)

Figura 1: Elemento estruturais. Esther Gonzaga Fernandes.

Seção 1: Panorama do curso

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Ao longo do semestre foram desenvolvidas atividades e exercícios que visam não só a capacitação dos alunos a representar graficamente os elementos construtivos de um projeto arquitetônico considerando as respectivas normativas de representação do projeto vigentes, mas também na compreensão dos diferentes elementos construtivos e arquitetônicos utilizados para a produção de um espaço e objeto arquitetônico. Inicialmente é abordada a leitura de desenho através de outros projetos arquitetônicos referenciais em escala reduzida como casas unifamiliares para compreensão da representação dos elementos construtivos em planta, corte e vistas. Posteriormente há uma aproximação dos mais diferentes elementos construtivos utilizados na arquitetura iniciando com os sistemas estruturais básicos como concreto armado, pré-fabricado, metálica, alvenaria estrutural e madeira, compreendendo seu dimensionamento e geometria e iniciando a representa-los em diferentes escalas em planta e corte para compreensão de cada elementos construtivo arquitetônico. Em cada etapa/ aula um novo elemento arquitetônico é introduzido (como vedações, caixilhos, portas, elementos e aberturas zenitais, escadas e rampas, coberturas), sendo introduzido o dimensionamento dentro das respectivas normativas técnicas e sua representação gráfica aplicada. Ao fim da disciplina todos os conhecimentos são exigidos e aplicados no projeto arquitetônico desenvolvido na disciplina de projeto.

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Figura 2: Atividade da disciplina.


Figura 3 e 4: Leitura Casas. Esther Gonzaga Fernandes e Pedro Murata.

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 5, 6 e 7: Projeto. Rafael de Godoy Nascimento e Beatriz Sales

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Figura 8 e 9: Projeto. Rafael de Godoy Nascimento e Beatriz Sales.

Seção 1: Panorama do curso

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Arquitetura e Cidade João Yamamoto (matutino e noturno)

Oferecida aos alunos do terceiro semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo, concretizamos na disciplina Arquitetura e Cidade uma ideia surgida no encerramento da sua primeira edição no primeiro semestre 2022: a produção de um material que buscasse desmanchar os limites de cada um dos trabalhos desenvolvidos pelas equipes,

3º SEM

constituindo-se como um processo de construção de um repertório comum, e, ao mesmo tempo, fazer reverberar para além do espaço físico e temporal da disciplina as discussões e descobertas feitas pelos estudantes. A estrutura e a dinâmica geral da disciplina receberam alguns pequenos ajustes, mantendo-se, entretanto, a Figura 1: Maquete de papel da Casa Modernista da Rua Santa Cruz, projeto do arquiteto Gregori Warchavchik. Equipe: Gabriela Santos Silva, Miguel Moreira de Oliveira e Pedro Rodrigues Asson.

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

premissa inicial: a de abandonar as longas e cansativas cronologias para tecer a cada aula, atividade e debate


reflexões a respeito dos elementos que demarcam o campo e a disciplina da arquitetura e do seu objeto primordial, ou seja, a cidade. O primeiro exercício da disciplina foi desenvolvido como desdobramento da discussão feita em sala de aula no primeiro bloco de aulas, no qual buscamos construir uma definição dos conceitos “arquitetura” e “cidade”, analisados através de casos paradigmáticos e de exemplos do cotidiano. Desenvolvemos uma atividade de percepção e representação de um percurso feito pela linha vermelha do Metrô – percurso feito em conjunto com as professoras Jordana Zola, Kátia Pestana e Caio Faggin –, indo do centro da cidade até o bairro de Vila Matilde, na Zona Leste de São Paulo. Os registros fotográficos de aspectos da cidade e da arquitetura foram organizados por cada aluno a partir de critérios discursivos, compondo peças gráficas que deveriam contar algo a respeito de elementos ou relações observadas.

Figura 2: Percurso pela linha vermelha e caminhada na Vila Matilde.

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 3 : Exercício 1. Modelo de folheto dobrável. Figura 4 : Discussão coletiva de resultados (matutino). Figura 5 : Discussão coletiva de resultados (noturno).

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No segundo e mais longo exercício organizamos equipes de um a três estudantes que desenvolveram ao longo do semestre uma pesquisa sobre uma obra de arquitetura escolhida a partir de uma lista oferecida pelo professor, composta por casas projetadas na primeira metade do século XX. Cada pesquisa resultou em um conjunto de 6 pranchas contendo um texto produzido pela equipe, fotografias ou imagens de projeto da obra, croquis e diagramas para ilustrar características ou relações observadas e desenhos (plantas, cortes e elevações) feitos eletronicamente. Somando-se às pranchas, foram também construídas pequenas maquetes de papel triplex, utilizando uma nova ferramenta disponível no campus, as plotters de recorte. A montagem da exposição foi feita no último encontro de cada turma (matutino e noturno), sendo encerrada com exposições orais das equipes. Figura 6: Atividade na sala C134 para montagem de maquetes utilizando a plotter de recorte.

Seção 1: Panorama do curso

Figura 7: Maquete da Casa de Vidro, projeto do arquiteto Philip Johnson. Equipe: Amanda Diamantino e Loretta Lilla (matutino).

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Figura 8: Maquete da Casa de Vidro, e pranchas sobre o projeto do arquiteto Philip Johnson. Equipe: Amanda Diamantino e Loretta Lilla (matutino).

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Figura 9: Projeto da exposição coletiva de trabalhos das duas turmas.

Figura 10: Montagem da exposição (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 11: Exposição coletiva na ala G do Acadêmico 2.

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Seção 1: Panorama do curso

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Ferramentas digitais aplicadas Paulo Magri (matutino e noturno) Sérgio Matera (matutino)

A disciplina apresenta os recursos do desenho assistido por computador necessários para o desenvolvimento de todas as fases de projeto em arquitetura e urbanismo (do estudo preliminar ao projeto executivo), abordando o caráter interdisciplinar dos recursos de computação gráfica, orientando para a consulta às normas da ABNT pertinentes à representação em arquitetura. Desenvolvemos habilidades em modelagem bidimensional e tridimensional, capacitando o corpo discente à execução dos desenhos necessários para produção, interpretação e apresentação de projetos. Optou-se por utilizar como referência para execução dos exercícios de desenho, a residência Nadyr de Oliveira (1960-1961), projeto do arquiteto Carlos Millan (1927-1964) que sintetiza o conceito clássico de pavimento único sobre pilotis, difundido por Le Corbusier. Além da representatividade do projeto, a casa dispõe de elementos arquitetônicos que possibilitam amplo desenvolvimento dos alunos no estudo do desenho de arquitetura assistido por computador, como escadas, desníveis, estrutura em concreto aparente e elementos vazados. Os resultados obtidos foram avaliados em duas etapas, sendo desenvolvido primeiro o desenho bidimensional com uso do software AutoCAD, quando os alunos desenharam três plantas (Implantação, térreo e pavimento superior) e um corte. Já na segunda etapa, a residência foi modelada tridimensionalmente no software Sketchup, gerando imagens de visualização.

Figura 1: Vista externa de Vinicius B Trindade.

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Figura 2: Corte por Yasmim Silva.

Figura 3: Vista Interna de Kathryn Mendes.

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 4: Planta por Camila Salviato.

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Figura 5: Vista externa de Esther Ferreira.

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Formação do solo urbano Jordana Zola (matutino e noturno) Rita Cássia Canutti (matutino)

Durante a disciplina Formação do Solo Urbano, tivemos a oportunidade de guiar nossos alunos – das turmas matutino e noturno – por uma experiência acadêmica enriquecedora, na qual buscamos a integração de diversos programas de estudo relacionados à arquitetura e urbanismo. O foco principal dessa experiência foi o espaço conhecido como Chorões da Tia Gê, localizado na região da Vila Esperança/Vila Matilde, em São Paulo. Nosso objetivo era conciliar os programas das disciplinas de Projeto de Arquitetura - Equipamento Institucional, Arquitetura e Cidade, e Formação do Solo Urbano, considerando as características do entorno e as atividades que ocorrem nesse espaço. A metodologia que desenvolvemos foi diversificada e envolveu a leitura de textos teóricos, visitas a campo, exercícios de projeto e seminários sobre o urbanismo como campo de conhecimento, com ênfase nas particularidades de São Paulo. Essa abordagem multidisciplinar permitiu uma compreensão mais completa e aprofundada do local em estudo, algo que consideramos fundamental no processo de formação de nossos alunos. Um dos pontos altos da disciplina foi a visita conjunta ao Chorões da Tia Gê, um centro comunitário e cultural que desempenha um papel fundamental como espaço de centralidade na região. Essa visita proporcionou aos alunos a oportunidade de estudar o lugar sob diferentes perspectivas: histórica, urbano-ambiental, arquitetônica e cultural. Foi essencial para que eles compreendessem o papel da zona Leste no processo de Figura 1: Aula Externa quando o campus ficou sem luz..

urbanização que São Paulo vivenciou a partir dos anos 1950, contextualizando o espaço em seu desenvolvimento histórico.

Seção 1: Panorama do curso

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Além das visitas ao Chorões da Tia Gê, realizamos visitas a locais com características urbanísticas distintas em São Paulo. Isso ampliou suas perspectivas e permitiu que apreendessem as variadas conformações da morfologia urbana e a evolução histórica da ocupação na cidade. Visitaram áreas que iam desde bairros tradicionais até regiões mais recentemente urbanizadas, enriquecendo sua compreensão das complexidades urbanas da metrópole paulistana. A parte prática da disciplina consistiu no desenvolvimento de exercícios de desenho urbano e na aplicação dos conceitos e parâmetros urbanísticos estudados no espaço urbano de um trecho da Vila Matilde. Os alunos utilizaram como referência elementoschave do entorno, como o córrego, o conjunto habitacional, a linha de trem e a estação de metrô, para concretizar seu aprendizado de forma prática e tangível. A iniciativa de conciliar parte dos programas de Projeto de Arquitetura - Equipamento Institucional, Arquitetura e Cidade, e Formação do Solo Urbano, permitiu a construção de leituras de um espaço real, que buscou capacitar os alunos a refletir sobre os desafios complexos do campo da arquitetura e urbanismo.

Figura 2: Visita conjunta à área de estudo. Parada para visita Poupatempo Itaquera. Figura 3: Visita conjunta à área de estudo.

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Figura 5: Seminário sobre bibliografia de referência em sala de aula (matutino). Figura 4: Visita conjunta à área de estudo. Ponto de partida- Estação Dom Pedro II.

Figura 6: Seminário coletivo sobre o projeto em andamento (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

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Materiais e estruturas Marcelo Ursini (matutino e noturno)

Figura 1, 2 e 3: Trabalho de Jonatas da Silva Falcão.

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Essa disciplina, para além dos

qualquer sentido funcional, restando

e uma pequena copa. Neste caso, a

fundamentos e conceitos relativos à

propositadamente suas possibilidades

ênfase recaiu sobre a o reconhecimento

estabilidade e dimensionamento dos

estéticas/expressivas. O projeto de

e escolha de um sistema construtivo

vários sistemas estruturais, pretendeu

referência para este exercício foi o

coeso e legível relacionando estrutura,

demonstrar a fundamental relação,

Pavilhão de Esculturas desenhado

vedação e cobertura. Foram estudadas e

não hierárquica, entre o desenho da

por Aldo Van Eyke para a Sonsbeek

reforçadas as características e técnicas de

estrutura e o desenho das arquiteturas.

Exhibition, Arnhem 1965-66 (https://

utilização de materiais e componentes

Paralelamente ao desenvolvimento

hicarquitectura.com/2015/10/aldo-van-eyck-

adequados a estas partes do sistema.

de conteúdo específico foram

sculpture-pavilion-sonsbeek-exhibition).

desenvolvidos dois exercícios que

No desenvolvimento do trabalho

explicassem essa relação e que

foram sendo reforçadas a relação entre

permitisse a manipulação dos conceitos

a criatividade e o domínio dos aspectos

e definições estudados dentro de um

técnicos, físicos e geométricos para a

projeto de arquitetura.

conclusão de um projeto arquitetônico.

O primeiro exercício, o desenho

O outro exercício, de caráter

de um muro em material autoportante,

claramente arquitetônico, pediu que

tijolos, blocos e outros materiais,

os alunos projetassem um galpão,

visava esclarecer as relações entre o

sem uso definido, com uma planta de

material, suas características físicas,

12X25m livre de pilares intermediários

técnicas de construção e desenho. O

em um lote de 12X30m, contendo um

muro neste exercício foi esvaziado de

mezanino, um conjunto de sanitários

Seção 1: Panorama do curso

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Projeto equipamento institucional Caio Faggin (noturno) Katia Pestana (matutino)

Conhecer e intervir na Zona Leste. Fizemos a visita técnica ao terreno com as duas turmas, matutino e noturno (prof. Caio Faggin), juntamente com a disciplina de DU, profas. Jordana Zola e Rita Canutti e ‘Arquitetura e Cidade’ com prof. João Yamamoto. Partimos de metrô da estação Dom Pedro II até Itaquera, aonde vimos e aprendemos com o Poupatempo, projeto de Paulo Mendes da Rocha e MMBB. Em seguida fomos visitar o terreno de projeto, um lugar cheio de coisas acontecendo – ‘Os chorões da Tia Gê’. A pessoa responsável (Raoni!) nos mostrou o espaço, falamos um pouco das atividades que se desenrolam ali,

Figura 1: Maquetes da turma (matutino).

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as necessidades e carências que eles

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têm com as instalações existentes, pensando no projeto de um novo edifício, que foi o desenvolvido pelos alunos na disciplina. O programa que adotamos para o nosso ‘Chorões da Tia Gê’, foi mais ou menos o que já acontece no lugar, um projeto institucional híbrido, abrigando uma escola de samba, aulas do cursinho popular, lugar de eventos, ponto de encontro e de cultura. Os ambientes demandados exigiam uma certa flexibilidade de pés direitos, silêncios, barulhos, módulos ‘escolares’, infraestrutura edilícia para absorver essas atividades: cozinha, sanitários, guarda de instrumentos, garagem para o carro alegórico etc. A consequência disso, foi que os projetos desenvolvidos pelos alunos, em sua maioria, tiveram uma abordagem que gerou vários volumes no mesmo lote. Daí veio a ideia de visitar edifícios ‘mutiusos’ que não obrigatoriamente são divididos em vários volumes estanques e separados. Fomos à FAU, História e Geografia, e Biblioteca Brasiliana. Foi uma visita muito proveitosa, com ampla participação dos alunos, e com a possibilidade de usufruir desses espaços, ao mesmo tempo generosos e flexíveis, e que proporcionam uma experiência ampla de convívio público.

Figura 2: A turma (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

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RELATO DE ESTUDANTE Ayki Nakada, Priscila Dalo e Raquel Chiara | 3o diurno Na disciplina “Projeto Equipamento Institucional”, desenvolvemos o projeto de uma Escola. Nosso maior desafio foi adequar o projeto ao terreno irregular em aclive e ao programa préestabelecidos. Conciliando os aspectos: funcional, estético e as técnicas construtivas disponíveis. Optamos em criar 3 grandes blocos interligados por uma passarela e uma área de convivência com cobertura de vidro.

Figura 3: Na FAU (matutino).

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Figura 4: Trabalho desenvolvido pela equipe.

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Instalações prediais Walter José Galvão (matutino e noturno) Maurício Miguel Petrosino (matutino)

Atendendo às deliberações do novo Projeto Pedagógico do Curso (PPC) do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, aprovado no ano de 2021, a disciplina Instalações Prediais agregou os assuntos dos Projeto elétrico e de instalações hidrossanitárias. Não obstante essa reunião, os conteúdos abordados não declinaram já que a carga horária foi aumentada em relação ao

5º SEM

PPC válido anteriormente. Também ficou demonstrando sua eficiência, pois, assim, são discutidas as interações e conflitos de ambos os temas no projeto para a edificação. Assim, a disciplina tem como objetivo abordar a complexidade das instalações elétricas e hidrossanitárias e a lógica necessária para o cálculo específico do projeto, buscando Figura 1: Perspectiva isométrica de projeto de instalação de água fria (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

compatibilizar os projetos de instalações prediais e de arquitetura e urbanismo.

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Dessa forma, o produto final da disciplina se dividi em três partes. A primeira trata-se de um projeto elétrico de baixa tensão para uma residência, onde o aluno determina, com base no uso dos ambientes, a locação dos equipamentos, dimensionando os circuitos elétricos e escolhendo eletrocondutores (fios e cabos elétricos) e disjuntores que atendam aos princípios de segurança de cada um desses circuitos. A seguir é elaborado um projeto hidrosanitário para uma residência, com a determinação do local e a capacidade dos reservatórios, bem como a definição de tubos para distribuição de água fria. Igualmente são feitas as definições do sistema de esgotamento sanitário. Digno de nota que tudo é baseado em trabalhos científicos consolidados e de validade reconhecida, bem como as deliberações de normas técnicas vigentes, relativas aos assuntos abordados.

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Figura 2: Projeto elétrico de Baixa tensão (matutino).


Figura 3: Projeto de instalação de água fria (noturno).

Figura 4: Projeto de sistema de esgoto (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

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Linguagem imagem mídia Cassimiro Carvalho Chaves (noturno) João Pregnolato (matutino) Valéria Fialho (matutino e noturno)

A disciplina apresenta as diferentes mídias e suportes para representação do projeto com utilização de ferramentas diversas no desenvolvimento de narrativas para interlocução com os diversos atores envolvidos no processo. Trabalha as ferramentas de representação do projeto (fanalógicas e digitais), desde o croqui autoral, passando pelo desenho codificado, até o desenho produzido por ferramentas digitais e sua aplicação como ferramenta de comunicação. Aborda ainda a importância do projeto gráfico como ferramenta de apresentação do projeto, desde a editoração gráfica, captação e edição de imagens, fotografia e produção de vídeos. Objetiva, em última instância, desenvolver e discutir o processo de produção e construção de discurso imagético e textual na relação interdisciplinar da linguagem arquitetônica. Estrutura-se, então, em dois módulos distintos: PROJETO e MÍDIAS, sob a responsabilidade de cada um dos docentes.

Figura 1: Guilherme Palladini Munhoz (matutino) - material para publicação em redes sociais.

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Módulo PROJETO

A partir do desenvolvimento do projeto

Valéria Santos Fialho

estudantes puderam aplicar diversos

de uma pequena casa/estúdio, os recursos e tipos de desenho, passando por todas as fases do projeto, desde a pesquisa de referências, passando pela elaboração de diagramas, desenhos técnicos e modelos tridimensionais até a produção do cadernos final de projeto e, ainda, material para exposição e publicações (em mídias diversas). Produtos desenvolvidos: caderno de projeto; prancha para exposição; material para publicação em redes sociais; revista digital. Figura 2: Guilherme Palladini Munhoz (matutino) - prancha para exposição.

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 3, 4 e 5: Guilherme Palladini Munhoz (matutino) - caderno de projeto.

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Figura 6, 7, 8 e 9: Guilherme Palladini Munhoz (matutino) - material para publicação em redes sociais.

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 10 e 11: Andressa Moreira Oliveira (noturno) - caderno de projeto.

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Link para a publicação digital: https://issuu.com/arqlabsenac/docs/ revista_lim

Figura 12, 13, 14 e 15: Andressa Moreira Oliveira (noturno) - material para publicação em redes sociais.

Seção 1: Panorama do curso

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Módulo MÍDIAS

Este é um breve relato sobre as

Cassimiro Carvalho Chaves

disciplina LINGUAGEM, IMAGEM E

atividades realizadas por alunes da MÍDIA. Esta é dividida em dois blocos de conhecimentos e em um deles tem por objetivo, dentro da formação, apresentar as diferentes mídias e suportes para a representação do projeto com utilização de ferramentas diversas no desenvolvimento de narrativas para interlocução com os diversos atores envolvidos no processo de cognição através da imagem. Este processo de investigação iniciou-se pela exploração de teorias acerca do termo mídia, a

Figura 16: Andressa Moreira Oliveira (noturno) - prancha para exposição.

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fim de compreender conceitos de comunicação (meio/canal/veículo),


suportes midiáticos, ferramentas e formatos para apresentação de um projeto

Inicialmente foi deliberado a turma

imagético, assim como sua importância na decisão de negócios, pois, como diria Robert

a delimitação de um plano de ação,

Bresson em seu livro Notas sobre o cinematógrafo. Trad. Pedro Mexia, “nada de valor

onde deveria conter: objetivo, mídia a

absoluto de uma imagem. Imagens e sons só terão valor e força na utilização à qual

qual se destina o ensaio, plano técnico

você os destina.”

(enquadramento, luz, composição,

Este foi o norte que seguimos, na direção da compreensão dos processos de confecção da imagem, seja, a partir da linguagem e suas teorias aplicadas, como a

desenho, simetria, paleta cromática, etc). E por fim, toda atividade do

composição, luz, ângulos e enquadramentos, sem perder de vista a instrumentalização e

semestre foi cumprida com êxito da

seus formatos de representação plicadas, também em vídeo.

turma, que deste processo de pesquisa

Um semestre repleto de conhecimentos, reflexões e noções técnicas quanto a

teórica, elementos ligados a forma e a

fotografia que vai além das questões ligadas ao tripé clássico (velocidade do obturador,

linguagem, assim como, a aplicabilidade

sensibilidade do isso e abertura) e captação (lentes, tripés e câmeras) e edição de

destas imagens sob recursos analógicos

imagens, tanto estáticas como em movimento, sem deixar de lado as noções e

e digitais, seja na construção do

repertórios acerca da Fotografia de Arquitetura como base para as discussões sobre a

discurso tal como sua retórica visual.

linguagem fotográfica e audiovisual. O intuito é ir além do aprendizado teórico, e construir também um repertório visual e prático sobre a pesquisa idealizada sobre a imagem. E, é neste momento, que acredito ser importante o relato desta atividade que foi proposta, entre outras atividades, de produção.

Seção 1: Panorama do curso

67


Figura 17: Estação Vila Sônia. Autor. Mateus Leopoldo Neuber da Silva. Projeto. Devido às críticas arquitetônicas que a estação Vila Sônia vem recebendo, o ensaio fotográfico foi pensado para ser divulgado nas redes sociais, a fim de mensura a claridade permitida dentro de sua estrutura por conta da sua arquitetura. Luminosidade que é necessária para facilitar o fluxo de transeuntes. Acima, QRCODE para o ensaio completo.

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Figura 18: Biblioteca do Centro Universitário Senac – Santo Amaro. Autora. Nathália Alves Sales. Projeto. Mostrar a biblioteca a fim de mostrar os ambientes de forma mais abstrata, dando ênfase as texturas e dimensões arquitetônicas, assim como os espaços de circulação em diálogo com armários e obras de arte dispostas em seu interior. Todos os contrastes de cores e materialidades idealizadas a partir da referencia de um ensaio de Nelson Kon. Acima, QRCODE para o ensaio completo.

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Figura 19: Minimalist Proposal. Autora. Maria Victoria Strioto Domingues. Projeto. O objetivo é construir uma imagem fotográfica para o portifólio pessoal existente nas redes sociais, com uma proposta minimalista demonstrar a luz natural do ambiente e as linhas que marcam o espaço arquitetônico. Acima, QRCODE para o ensaio completo.


RELATO DE ESTUDANTE

da forma, que transpassa o pavimento

Karina Martins Fernandes | 5o noturno

comercial e residencial. A estrutura e as paredes são de madeira que contribui

Na atividade tivemos que imaginar

para o conforto térmico e acústico;

uma persona, com suas necessidades

todo perímetro e átrio interno possuem

pessoais e profissionais, a fim de realizar

caixilhos com vidro, que trazem leveza

um projeto que incorporasse sua

visual. Na fachada norte há brises soleil,

residência e trabalho. Minha persona

que bloqueiam esses raios no ângulo

era uma jovem artista, conectada a

de 65º, pois o terreno se encontra na

natureza e que necessitava de um

cidade de São Paulo.

ateliê que servisse também como sala de aula e galeria. Em um terreno com declividade, buscou-se distribuir as funções “trabalhar” e “residir” em dois pavimentos e acessos distintos formando um paralelepípedo. Para permitir maior entrada de luz e

Figura 20: Casa ateliê.

ventilação criou-se um átrio no centro

Seção 1: Panorama do curso

69


Patrimônio: conceitos, práticas e intervenções Ralf Flôres (matutino e noturno)

Propomos, como estrutura para o processo de aprendizagem da disciplina, um momento introdutório de estudo sobre referências teóricas fundadoras da cultura patrimonial e “da memória”, contextualizadas geográfica e historicamente. Em seguida, focamos no processo de construção de uma identidade nacional brasileira e seu reflexo na preservação e gestão dos patrimônios arquitetônico e urbano do país. Simultaneamente, abordamos obras de intervenção em patrimônio, da escala do edifício ao espaço público e urbano, nacionais e estrangeiras, de modo a alimentar repertório crítico e projetual. Somadas às aulas expositivas tradicionais, trabalhamos com leituras de textos debatidos coletivamente e em grupos, através de seminários e dois exercícios. O primeiro deles foi a concepção e elaboração, pelas duas turmas do semestre, de uma exposição que apresentasse a cidade de Brasília como conjunto patrimonial urbano e arquitetônico brasileiro, reconhecido internacionalmente. Para incentivar a reflexão e a discussão na comunidade acadêmica, a execução de um mural referente aos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, na capital, concentrados nos atos de vandalismo contra este patrimônio. O segundo, com vistas à aplicação experimental do conteúdo, um exercício com foco em um estudo formal, volumétrico, através da proposição de anexo para uma obra arquitetônica tombada. Este objetivou discussões e posicionamento crítico na concepção e defesa do caráter de intervenções em patrimônio – algo a ser recuperado e exercitado no sexto semestre do curso, na disciplina de projeto arquitetônico. Figura 1: Estudo e experimentações volumétricas para intervenção em patrimônio. Alunos Guilherme Palladini e Heloísa Fos (matutino).

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Figura 3: Estudo e experimentações volumétricas para intervenção em patrimônio. Alunos Rafael Cerqueira e Tereza Cardoso (matutino).

Figura 2: Estudo e experimentações volumétricas para intervenção em patrimônio. Alunas Larissa Pinati, Letícia Baena e Maria Eduarda Ribeiro (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

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Figura 4 e 5: Exposição Brasília 1960-2023.

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RELATO DE ESTUDANTE Adriely Sousa, Karina Fernandes, Samanta Barbosa | 5o noturno Nessa atividade propusemos 3 tipos de intervenções na Casa Sertanista (São Paulo). Deveriam ser volumétricas, ter um caráter estético e possuem diferentes níveis de contrate com o edifício preexistente. Em uma das propostas criamos uma marquise translúcida no contorno da casa a uma distância de 2 metros, com o objetivo de permitir que o visitante realize um percurso externo para apreciação do entorno da casa. A marquise se conecta com a residência através dos alpendres, por onde é possível adentrar o edifício original. Essa intervenção se enquadrava no nível médio (equilibrado), pois era evidente aos olhos dos visitantes e ao mesmo tempo respeitava a Casa Sertanista.

Figura 6: Estudo e experimentações volumétricas para intervenção em patrimônio. Alunas Adriely Sousa, Karina Fernandes e Samanta Barbosa (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

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Projeto edifício multifuncional Carlos Ferrata (matutino) Katia Pestana (noturno) Marcelo Suzuki (matutino)

Matutino

Neste semestre, estabelecemos um

Carlos Ferrata e Marcelo Suzuki

urbano do semestre anterior, “Escala

vínculo com a disciplina de desenho Local e Dinâmicas da Cidade”, em que esta mesma turma se debruçou sobre um recorte urbano estabelecido entre dois bairros da cidade de São Paulo, Barra Funda e Campos Elíseos. Partimos do pressuposto de que o edifício que seria desenvolvido no semestre seria feito justamente no mesmo recorte estabelecido anteriormente. Para

Figura 1: Implantação. Guilherme Palladini e Heloisa Fos (matutino).

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

tanto, organizamos o trabalho em três etapas.


na proporção de cinquenta, trinta e

precisa ser pensado quando se tem

vinte por cento cada) e os parâmetros

um projeto dessa natureza para ser

urbanísticos (como taxa de ocupação,

desenvolvido e implementado na cidade.

coeficiente de aproveitamenteo, dentro

Para além das demandas

outros). O produto exigido nesta etapa

mencionadas acima, a ênfase era a de

foi um conjunto de pranhas com

também fazer com que se pudesse

implantação e volumetria, para que

denvolver um edifício com toda a

pudéssemos verificar as relações entre

complexidade necessária. Era preciso

o conjunto edificado e a morfologia

pensar a estrutura, a materalidade,

urbana. O edifício como parte

a setorização e diferenciação dos

indissociável da cidade.

acessos e das circulações. Era preciso desenhar o chão, diferenciando as

DEFINIÇÃO DO LUGAR DE

ESTUDO PRELIMIINAR

áreas pavimentadas e verdes ou

INTERVENÇÃO

A partir da apresentação e do debate

ajardinadas (permeáveis ou não). Era

A partir de conjunto de oito perímetros

sobre os resultados obtidos na etapa

preciso pensar a interface do edifício

previamente estabelecidos, a turma,

anterior, definia-se a melhor opção

com a calçada e a rua, a organização

dividida em duplas, escolhia três áreas

para ser desenvolvida em nível de um

programática, a definição e desenho

de interesse a partir do conhecimento

estudo prelimiar de arquitetura para um

das prumadas de circulação e

prévio e da visita técnica e as

edifício multifunional que, para além

prumadas hidráulicas, o desenho dos

apresentava, justificando as ecolhas.

de atender as demandas específicas

apartamentos, a expressão do edifício,

do programa de necessidades e dos

o estacionamento, até o ático.

ESTUDOS DE VIABILIDADE

parâmetros urbanísticos, tinham que

Para cada uma das três áreas escolhidas

estabelecer uma relação com o entorno

a equipe desenvolvia um estudo de

edificado, buscando relações com as

viabilidade, considerando o programa de

edificações remanescentes, a rua, os

necessidades (um edifício multifuncional,

vazios, a topografia, as relações visuais,

com habitação serviços e comérciio,

a orientação solar... Enfim, tudo que

Seção 1: Panorama do curso

75


Figura 2: Planta pavimento térreo. Guilherme Palladini e Heloisa Fos (matutino).

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Figura 3: Corte longitudinal. Guilherme Palladini e Heloisa Fos (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

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RELATO DE ESTUDANTE

A pré-existência de um casarão

O embasamento do edifício

Guilherme Palladini e Heloisa Fos |

do século XIX no centro do lote foi

de serviço deu espaço a uma praça

5o matutino

determinante para o partido do projeto,

coberta que interliga a calçada da

que nasceu a partir da preservação e

Alameda Barão de Limeira à praça

Este projeto surge a partir da demanda

restauro da estrutura original e de sua

descoberta permeável no fundo do lote,

crescente por edifícios que abranjam

inserção dentro do programa previsto,

pensada para ser utilizada por todos os

programas diversos no mesmo lote, como

com uso comercial. Isto determinou a

programas e também de uso público.

escritórios corporativos, lojas comerciais

divisão do programa em dois blocos,

O bloco A, destinado a lajes

e apartamentos residenciais. Para isso, foi

o de serviço apoiando-se na empena

corporativas, resolve seus fluxos e

escolhido um terreno de esquina entre a

cega do vizinho, e o bloco residencial

instalações prediais através de uma

Alameda Barão de Limeira e a Alameda

mais afastado, para preservar o conforto

única prumada de concreto, encostada

Ribeiro da Silva, no bairro do Campos

da edificação. A presença de uma

e com a mesma altura da empena

Elíseos, no centro de São Paulo.

rampa que dá acesso ao subsolo da

vizinha, atendendo a 6 pavimentos tipo

casa, deu origem à entrada do novo

de 400m². Já o bloco B, destinado às

estacionamento.

unidades habitacionais, foi resolvido

Após o estudo de entorno, sinalizou-se a presença de muitas empenas cegas não resolvidas, poucas

Respeitando o alinhamento dos

áreas livres de edificação permeáveis e

vizinhos com a calçada e o gabarito da casa

principal voltada para o nordeste,

a característica de um térreo comercial

tombada, um embasamento comercial

privilegiando o conforto de todos os

na região. Essas questões foram

foi criado ao longo da esquina dando

ambientes. O andar intermediário entre

condicionantes para a implantação dos

continuidade ao programa de restaurante

o térreo comercial e os pavimentos

programas neste lote.

proposto para a construção tombada.

tipo, é de uso comum do condomínio.

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

em forma de lâmina, tendo sua fachada


Envolvido por uma varanda, o pavimento tipo possui circulação coletiva aberta, que dá acesso a quatro apartamentos, de 120 e 70m². A proteção dos edifícios é feita por uma pele parcialmente translúcida, modulada para que seja um elemento móvel nas varandas residenciais e fixa, porém descolada, da fachada de vidro interna do prédio corporativo.

Figura 4 e 5: Maquete. Guilherme Palladini e Heloisa Fos (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

79


Noturno

Um projeto de edifício multifuncional em Campos Elíseos. A opção pelo bairro surgiu a partir

Katia Bomfim Pestana

DU no último semestre. A área faz parte do PIU Setor Central e encontra-se em transformação,

da escolha de um bairro que os alunos já conheciam porque tinham estudado na disciplina de com novos empreendimentos imobiliários, verticalizando e adensando a região. Escolhemos três terrenos e fizemos a visita junto com os alunos do 7º semestre, diurno e noturno, que também desenvolveram o trabalho no mesmo local. A disciplina faz uma reflexão sobre o edifício e a cidade, focando nas relações estabelecidas pelos pedestres que por ali passam e podem desfrutar do ambiente construído no térreo. A proposta do programa de necessidades articulou os usos de comércio, serviços e habitação, em lotes que continham algumas especificidades predeterminadas: uma academia, uma galeria de arte e a preservação de um imóvel ‘tombado’. Além disso, as possibilidades de projeto a partir da aplicação da legislação vigente, aproveitando-se de instrumentos como as fachadas ativas, fruição pública etc. abriu a discussão sobre a configuração dos espaços públicos e controlados entre os diversos usuários.

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Figura 6: Os terrenos escolhidos.

Figura 7: Visita Pina Contemporânea.

Seção 1: Panorama do curso

81


RELATO DE ESTUDANTE

o corporativo e as habitações em

Adriely Sousa, Karina Fernandes e

edifícios distintos. Nessa disciplina

Samanta Barbosa | 5 noturno

aplicamos os conhecimentos obtidos

o

em urbanismo, potencial construtivo, A proposta dessa disciplina era projetar

fachada ativa e mesclamos diferentes

um edifício multifuncional (com

sistemas estruturais e de vedações.

habitação, comércio e corporativo) no bairro de Campos Elíseos em São Paulo. Escolhemos um terreno com acesso em 3 ruas e distribuímos todo o programa em 3 blocos que cercam uma praça no centro da quadra de acesso livre. Alocamos toda área comercial no térreo dos edifícios, afim de criar uma fachada ativa, e separamos

Figura 8: Equipe: Adriely Stephanie de Sousa, Karina Martins Fernandes e Samanta Stefany Souza Barbosa da Silva.

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Figura 9: Equipe: Adriely Stephanie de Sousa, Karina Martins Fernandes e Samanta Stefany Souza Barbosa da Silva.

Seção 1: Panorama do curso

83


Qualificação da cidade, norma,

A disciplina tem por objetivo principal

desenho e paisagem

a análise e discussão dos conceitos do Plano Diretor, tendo em vista sua

Ana Carolina Mendes (matutino)

estabelecidas pelo Estatuto da

Marcella Ocke (matutino)

Cidade. Observamos como ponto

Ricardo Dualde (noturno)

de chegada o entendimento das

elaboração a partir das diretrizes

decorrências de tais legislações na

Matutino

construção da paisagem das cidades, focando na cidade de São Paulo. Buscando a construção holística do conhecimento junto aos alunos, partimos

Ana Carolina Mendes

do princípio de que teoria e prática devem

Marcella Mussnich Moraes Ocke

ser concatenadas e assim elaboramos o plano de ensino: aulas expositivas dialogadas - cujo conhecimento teórico consolidou-se por meio da entrega de um artigo - caminharam em paralelo aos exercícios práticos da disciplina, realizados em grupo, culminando em um Projeto Urbano. O primeiro exercício, desenvolvido desde a primeira aula, consistiu em rápida leitura da cidade, tendo como ponto de partida áreas escolhidas pelos alunos (próximas às moradias ou ao trabalho).

Figura 1: Detalhamento do trecho (matutino).

84

O objetivo foi a leitura da paisagem da

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


cidade a partir de suas pré-existências, através da análise de seu desenho. O segundo exercício configurou-se em um Projeto Urbano, desenvolvido em duas partes – inicialmente o reconhecimento e levantamentos da área, culminando em uma proposta de intervenção urbana em locais selecionados. A sala foi organizada em três grupos, cada grupo se debruçou sobre um território diferente (Centro, Pinheiros e Tatuapé), tendo por objetivo final observar como diferentes zoneamentos produzem paisagens construídas diferentes ou ainda, como um mesmo zoneamento pode promover características diferentes na paisagem ao se inserir em diferentes tecidos urbanos. Selecionamos alguns trechos do projeto urbano final do grupo formado por Maria Eduarda Ribeiro, Heloisa Fos, Larissa Pinati, Guilherme Palladini e Ana Ajaj, como exemplo do processo de entendimento da área, construção de diretrizes e aproximação de uma das áreas de intervenção no projeto urbano.

Figura 2: Prancha de diretrizes gerais, incluindo planta e corte urbano com as intervenções previstas (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

85


Figura 3: Aproximação em um dos trechos, zoneamento ZEIS 5, tendo por objeto de desenho urbano a quadra e uma praça próxima (matutino).

86

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

Figura 4: Detalhamento do trecho, considerando o desenho do térreo da quadra urbana, suas conexões com o entorno e uma hipótese desenho de paisagismo. A fim de explorar uma tipologia de torre viável, o grupo estudou também uma possibilidade de pavimento tipo (matutino).


Noturno

A disciplina “Qualificação da Cidade,

Ricardo Dualde

a influência das normas urbanas na

Norma, Desenho e Paisagem” aborda configuração do espaço urbano. Utiliza dois exercícios projetuais para aplicar esses conceitos: o primeiro é um diagnóstico de uma área específica em São Paulo, considerando aspectos como urbanismo, meio ambiente e sociedade. O segundo exercício é uma proposição de intervenção urbana baseada no diagnóstico; nele se destaca a aplicaçao de regras de zoneamento, análise da paisagem, espaços públicos e privados. A avaliação é contínua, considerando o processo de desenvolvimento em sala e a entrega de produtos finais.

Seção 1: Panorama do curso

Figura 5: PIU JOCKEY. Potencialidades. Grupo: Giovanna Marques; Matheus Neuber; Maria Eduarda; Nathalia Alves (noturno).

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Figura 6: AIU Interlagos. Diagnostico. Grupo: Adriely Stephanie; Karina M. Fernandes; Samanta SSB Silva (noturno).

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Figura 7: Organização dos Trabalhos Finais para apresentação. Coletivo (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

89


Atelier de modelagem Paulo Magri (matutino e noturno)

A disciplina trabalha os processos de modelagem tridimensional real e virtual com base nos exercícios desenvolvidos nos componentes de projeto. Aborda as possibilidades de tradução da linguagem bidimensional para a tridimensional. Utiliza os recursos de modelagem para desenvolver e apresentar projetos

7º SEM

com o objetivo de capacitar o aluno para o desenvolvimento de peças de variados formatos para a composição de maquetes utilizando técnicas de modelagem paramétrica e de fabricação digital. No decorrer do semestre, vários exercícios são propostos em caráter de treinamento para domínio do software para, em seguida, realizarmos Figura 1: Estruturas espaciais de Débora Fernandes (noturno).

90

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

experimentos físicos e digitais. Desta forma, a aplicabilidade da


parametrização não está vinculada à elementos externos determinantes para definição de parâmetros e utiliza-se a ferramenta em exercícios de programação visual com objetivo voltado para a modelagem da forma. Inicialmente, são apresentadas as aplicações de recursos matemáticos para geração de formas a partir da trigonometria e de equações com variantes entre seno, coseno e tangente, aplicados por meio de programação visual no plugin Grasshopper 3D. Alguns exercícios aqui destacados, como a Torre voronoi, fazem referência a elementos arquitetônicos comumente utilizados quando da aplicação da parametrização. O exercício da Torre Voronoi visa a aplicação de um elemento estético em fachadas baseado em um algoritmo para o diagrama de Voronoi. Possibilita, além da aproximação, uma reflexão com relação ao uso de tecnologias de fabricação digital aplicadas à arquitetura. Cada aluno desenvolveu uma torre multifacetada procurando dar ritmo e movimento à forma, à qual foi aplicada o algoritmo causando o efeito visual do diagrama de Voronoi. Também foram aplicadas ferramentas para auxílio de desenho de estruturas espaciais, elementos estes que demandam muito tempo de desenho no desenvolvimento de projetos, porém, com uso do plugin, verifica-se grande agilidade na produção destes detalhes. Outra abordagem da disciplina diz respeito à modelagem de torres torcidas, as quais se vê cada vez mais comumente construídas, principalmente em países asiáticos aonde a aplicação destas tecnologias de modelagem é utilizada com mais frequência.

Seção 1: Panorama do curso

Figura 2: Curva trigonométrica de Isabel Wamser (matutino).

91


Figura 3: Modelos diversos de Larissa Maciel (matutino).

92

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

Figura 4: Torre Voronoi de Bianca Monteiro (matutino).


Figura 5: Twisted Tower de Renata R Coelho (noturno).

Figura 6: Array Polar de Fernando Consigliere (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

93


Cenografia Luciana Chen (matutino) Ralf Flôres (noturno)

Figuras 1, 2 e 3: Proposta para Exposição Willys de Castro. Beatriz Hirata, Lucas Chausse, Vanessa Oliveira, Vinicius Portugal (noturno).

94

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Instalações prediais:

A programação para a disciplina previa

hidráulica

e foram apresentados pelo professor vários estudos de casos, como do

Maurício Petrosino (matutino)

da Pompéia, em São Paulo, projeto

Walter José Galvão (noturno)

de arquitetura de Lina Bo Bardi na

SESC Fábrica da Pompéia, no bairro

década de 1980. E outros nas tipologias residencial, comercial e corporativos,

Matutino Maurício Petrosino

em seminários apresentados pelos alunos após pesquisa livre em fontes eletrônicas ou impressas (projetos), enfatizando as soluções diversas de instalações prediais de hidráulica, cores shafts de instalações e afins. Foi mantida a interface desta discipina com a de projeto de arquitetura para edifícios multifuncionais, aonde os alunos são acompanhados na resolução de questões das instalações prediais de hidráulica, como: prumadas técnicas, ambientes com instalações de hidráulica, escadas de segurança, reservatórios de água, cavalete de entada de água, pré-dimensionamento de tubulações, pontos de rede hidráulica, metais e louças sanitárias,

Figura 1: Projeto de reforma de sanitário - Giovanna Ramalho (matutino).

dentre outros.

Seção 1: Panorama do curso

95


Os alunos aprenderam a précalcular o consumo de água por habitante / edificação, o volume

Noturno

O saneamento básico contribui com a

Walter José Galvão

economia. Nesse sentido, a preservação

saúde, a educação, o meio ambiente e a

de reservação desta água e a de

das fontes de água de consumo, bem

reserva de combate a incêndios,

como o correto descarte da água

o dimensionamento das descidas

servida, são fatores fundamentais para

das águas pluviais, a quantificação

a melhoria do saneamento básico de

das peças sanitárias por tipologias

uma comunidade.

de edificação. Foram feitos estudos

Assim, o projeto Hidrossanitário

de casos e discussão de projetos

têm papel importante, pois é

de habitação de interesse social,

responsável pelo armazenamento,

habitação de alto padrão, edificios

dimensionamento e implantação dos

comerciais, clubes e outros.

equipamentos e também das tubulações

O trabalho principal, final e individual consistiu em desenvolver projeto de arquitetura para um sanitário,

do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Com efeito, o objetivo da

incluindo a paginação de pisos e paredes

disciplina é que os alunos incorporem

e especificação de louças e metais

nas suas práticas acadêmicas

sanitários do ambiente projetado. Os

e futuras práticas profissionais

resultados dos trabalhos foram muito

de projeto o saber específico de

bons demonstando compreensão do

instalação hidrossanitária. Dessa

assunto por parte dos alunos.

96

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


forma o produto final da disciplina trata-se de um projeto hidrosanitário (agua fria e esgoto) para uma residência, onde o aluno determina o local e a capacidade dos reservatórios, bem como a definição de tubos para distribuição de água fria. Igualmente são feitas as definições do sistema de esgotamento sanitário.

Figura 2: Exercício de Avaliação 1 - Projeto hidráulico para HIS (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

97


Figura 3: Exercício de Avaliação 1 - Projeto hidráulico para HIS (noturno).

98

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

Figura 4: Exercício de Avaliação 2 - Projeto de esgoto para HIS (noturno).


Figura 5: Exercício de Avaliação 2 - Projeto de esgoto para HIS (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

99


Instalações prediais: elétrica Maurício Petrosino (matutino) Walter José Galvão (noturno)

Matutino Maurício Petrosino

A programação para a disciplina previa e foram apresentados pelo professor vários estudos de casos, como do SESC Fábrica da Pompéia, no bairro da Pompéia, em São Paulo, projeto de arquitetura de Lina Bo Bardi na década de 1980. E outros nas tipologias residencial, comercial e corporativos, em seminários apresentados pelos alunos após pesquisa livre em fontes eletrônicas ou impressas (projetos), enfatizando as soluções diversas de instalações prediais de elétrica, núcleos de circulação vertical, shafts de instalações e afins. Foi mantida a interface desta discipina com a de projeto de arquitetura

Figura 1: Planta pontos de elétrica - Giovanna Ramalho, Thais, Mariana Dumas; (matutino).

100

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

para edifícios multifuncionais, aonde os alunos são acompanhados na resolução de


questões das instalações prediais de elétrica, como: prumadas técnicas, ambientes com medidores de consumo de energia elétrica, sala de TRAFOS, gerador, escadas de segurança, pré-dimensionamento de eletrodutos, circuitos elétricos, pontos de rede elétrica, dentre outros. Foram feitos estudos de casos e discussão de projetos de habitação de interesse social, habitação de alto padrão, edificios comerciais, clubes e outros. O trabalho principal, final e em grupo consistiu na execução de planta de instalações e dimensionamento de pontos, circuito e quadro de elétrica para um dos tipos de apartamentos projetados para a disciplina PA7. Os resultados dos trabalhos foram muito bons.

Figura 2: Prancha de trabalho final da disciplina - projeto elétrico (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

101


Noturno

O projeto elétrico é imprescindível

sustentadas por um arcabouço

em uma obra, pois, ajustado às

tecnológico maior, com a crescente

Maurício Petrosino

necessidades de cada projeto, ele

inserção de equipamentos e materiais

é criado visando a segurança das

que tendem a tornar o cotidiano de

instalações, a economia de recursos,

seus usuários mais simples, seguro e

o dimensionamento correto e

confortável. Isto, naturalmente aumenta

personalizado para as necessidades que

a demanda por energia elétrica,

cada edificação apresenta e a previsão

sendo premente a necessidade de os

de consumo para o melhor rendimento.

arquitetos conhecerem e dominarem

De mesmo modo, a tecnologia

seu provimento nos edifícios em todas

trata-se de produto da ciência e da

as etapas, desde o projeto, até o uso e

engenharia que envolve um conjunto

manutenção dos sistemas.

de instrumentos, métodos e técnicas

102

Assim, o objetivo da disciplina

que visam a resolução de problemas

é que os alunos incorporem nas

e seu desenvolvimento tem como

suas práticas acadêmicas e futuras

meta principal a melhoria da qualidade

práticas profissionais de projeto o

de vida das pessoas. Nesse sentido,

saber específico de instalação elétrica.

as edificações cada vez mais são

Trabalha o conhecimento e uso das

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


tecnologias relativas aos equipamentos elétricos, com suas potencialidades e limitações, tudo baseado em trabalhos científicos consolidados e de validade reconhecida, bem como as deliberações de normas técnicas vigentes. Estes fundamentos foram repassados e discutidos ao longo do semestre, não só nos seus aspectos técnicos-quantitativos, mas também qualitativos (por meio de critérios de projeto). Igualmente buscou-se que se construísse um repertório amplo e crítico na área para aplicação direta em atelier, objetivo último de qualquer disciplina de tecnologia. A imagem a seguir demonstra o produto final da disciplina. Tratase de um projeto elétrico de baixa tensão para uma residência, onde o aluno determina, com base no uso dos ambientes, a locação dos equipamentos, dimensionando os circuitos elétricos e escolhendo eletrocondutores (fios e cabos elétricos) e disjuntores que atendam aos princípios de segurança de cada um desses circuitos.

Figura 3: Prancha de trabalho final da disciplina - projeto elétrico (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

103


Planejamento Urbano: regional Ana Carolina Mendes (matutino) Beatriz Kara José (matutino) Rita Canutti (noturno)

Matutino Ana Carolina Mendes Beatriz Kara José

Figura 1: Proposta para implantação de linha de metrô no ABC, aproximação do trecho de interesse (matutino).

104

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


A disciplina Planejamento Urbano

forma mais específica a percepção da intima conexão existente entre os municípios de

Regional dada já no sétimo semestre

uma região metropolitana. São tratados temas relacionados à Estruturação e produção

do curso é o momento em que a

do espaço urbano regional tais como: os processos de conurbação; o planejamento das

escala de trabalho com o espaço

infraestruturas e a organização do espaço urbano; a questão ambiental e os desafios para

urbano se amplia. As disciplinas

um desenvolvimento urbano sustentável; ocupação urbana e desenvolvimento econômico;

anteriores tratavam de questões

a organização político administrativa e os desafios da gestão do urbano no espaço regional.

relacionadas a setores mais

Para o estudo e apreensão destes temas foram trabalhados textos acadêmicos,

circunscritos da cidade, através das

analisadas intervenções de escala metropolitana e realizadas visitas de campo que deram

temáticas relacionadas à morfologia e

base para realização dos exercícios propostos. Para este semestre foi escolhida a região do

ao parcelamento do solo intraurbano,

Grande ABC; após o levantamento de dados sobre os municípios e respectivas análises,

à reabilitação de bairros consolidados,

as reflexões realizadas sobre os problemas e as potencialidades existentes direcionaram a

à normativa e instrumentos

escolha dos temas de trabalho de cada grupo.

urbanísticos contidos no Plano Diretor

O trabalho final consistiu na elaboração de diretrizes de intervenção para

e na Lei de Zoneamento, trabalhadas

melhorar as condições de funcionamento do tema escolhido, que, neste semestre,

através de leituras e de exercícios de

variou entre habitação, transporte, mobilidade e infraestrutura de saneamento.

desenho do espaço.

Selecionamos o trabalho do grupo formado pelas alunas Anyelle Guimarães, Giovanna

Esta disciplina aborda temáticas do espaço regional, introduzindo de

Tanaka, Isabel Wamser, Pollyana Teodoro e Stephane Nogueira, tema transportes, para ilustração.

Seção 1: Panorama do curso

105


RELATO DE ESTUDANTE Isabel Wamser | 7o diurno Planejamento Urbano Regional é uma disciplina que amplia a visão sobre a dinâmica entre cidades que compõem uma região metropolitana. Olhamos para uma escala maior, entendendo como as questões de uma cidade não ficam apenas dentro de seus limites, mas são compartilhadas e impactam as cidades vizinhas, demandando planejamento e ações conjuntas dos governos municipais para solucionar os problemas que afetam a todos. Foram muitos textos lidos e Figura 2: Levantamento das redes de transporte existentes no ABC (matutino).

106

Figura 3: Diretriz para implantação de linha de metrô no ABC (matutino).

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

mapas produzidos para entender a complexidade dessas relações,


estudando diferentes aspectos da metrópole, como mobilidade, habitação, meio ambiente, desenvolvimento econômico, além das características de cada cidade da região estudada - Grande ABC Paulista. No trabalho final da disciplina, o grupo escolheu desenvolver uma solução de mobilidade, com estudo de implantação de uma linha de trem interligando áreas do Grande ABC Paulista, buscando-se reduzir a dependência em relação à cidade de São Paulo. Como critérios, utilizamos dados sócio-econômicos, legislação e características do território, combinando as áreas prioritárias com a conexão com outros modais.

Figura 4: Anyelle Guimarães, Giovana Tanaka, Isabel Wamser, Pollyana Teodoro e Stephane Nogueira (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

107


Noturno Rita Canutti

A disciplina foi estruturada com

bem como a visitas de campo para

a intenção de abordar aspectos

melhor conhecimento da área.

fundamentais do planejamento urbano

textos que exploraram as questões-

da cidade em sua escala regional e

chave relacionadas aos processos de

na integração com a rede urbana

formação do espaço metropolitano.

circundante. Os objetivos eram múltiplos:

Os alunos se aprofundaram

introduzir os alunos ao estudo dos

nas dinâmicas de crescimento,

riscos ambientais e sociais associados

industrialização e urbanização da

às configurações urbanas e regionais,

área para melhor compreensão das

orientá-los sobre os processos de análise

complexidades envolvidas.

espacial no planejamento urbano e

Na sequência, buscou-se um

regional, integrados aos instrumentos

aprofundamento das principais

legais pertinentes, além de explorar

questões ambientais e em como elas

procedimentos de pesquisa aplicada ao

interagem com o processo de ocupação

planejamento e gestão do território.

urbana. Foram discutidos os desafios

A área objeto de estudo foi a

relacionados à degradação ambiental,

região do ABC Paulista, um cenário

escassez de recursos naturais e

rico e complexo que proporciona um

poluição, e exploração de estratégias

contexto ideal para explorar os desafios

para mitigar esses problemas em

e oportunidades do planejamento

contextos urbanos regionais.

urbano regional. Para enfrentar a vasta abrangência

108

Deu-se início com a discussão de

e regional, com ênfase na compreensão

Em seguida, foram examinados os conflitos e contradições que surgem na

territorial e a complexidade do

distribuição socioespacial de diferentes

conteúdo relacionado ao planejamento

usos e atividades da área de estudo. Os

urbano regional, o programa foi

alunos aprenderam a articular argumentos

organizado em quatro eixos principais,

tecnicamente defensáveis que justificam

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


a escolha de temas de desenvolvimento regional e como essas decisões impactam as comunidades locais. Por fim, uma parte considerável da disciplina foi dedicada à análise e proposição de soluções para os temas escolhidos: habitação, saneamento e mobilidade, sempre mantendo uma abordagem articulada à região do ABC Paulista. Isso permitiu que os alunos aplicassem as teorias e ferramentas aprendidas ao longo do semestre em cenários do mundo real. Ao longo do semestre, os alunos demonstraram um compromisso com o aprendizado e capacidade de aplicar seus conhecimentos em projetos práticos. Em resumo, a disciplina de Planejamento Urbano Regional no ABC Paulista foi uma jornada interessante de aprendizado teórico e prático.

Figura 5: Trabalho final. Francini Santos, Leonardo Alves, Larissa Rua e Melissa França (noturno).

Seção 1: Panorama do curso

109


Figura 6: Trabalho final. Francini Santos, Leonardo Alves, Larissa Rua e Melissa França (noturno).

110

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

Figura 7: Registro de visita de reconhecimento das áreas às margens das estações de trem (noturno).


Projeto de arquitetura: edifício multifuncional Artur Forte Katchborian (matutino) Katia Pestana (matutino) Sérgio Matera (noturno)

Figura 2: Imagem geral do conjunto. Bianca Monteiro, Larissa Maciel e Thainá Rastello (matutino).

Figura 1: Corte / elevação do conjunto. Equipe: Giovanna Ramalho, Mariana Duma e Thais Akemi (matutino).

Seção 1: Panorama do curso

111


Matutino

A disciplina ‘Edifício Multifunção’ partiu

estudos, as equipes escolheram

de uma opção preliminar de desenvolver

(em conjunto com os professores) o

Artur Forte Katchborian

estudos de viabilidade em 3 cenários

projeto a ser desenvolvido.

Katia Pestana

diferentes no bairro de Campos Eliseos.

Com o amadurecimento da

Fomos visitar o local dos terrenos e, na

solução de cada equipe, o projeto

sequência, fizemos um exercício rápido,

ganhou alguma profundidade, definindo

envolvendo todos os grupos, para

os sistemas construtivos, a solução

estudos de projeto em cada um desses

das plantas do estacionamento,

terrenos, com o objetivo de acomodar

térreo e pavimento tipo, dos fluxos

o programa básico de necessidades,

que envolvem essa tipologia e da

soluções de circulação e aspectos

materialidade final dos edifícios.

urbanos das edificações e implantação dos conjuntos. Os usos de habitação, escritório e comércio deveriam seguir alguns critérios pré-determinados e, para cada terreno, foi colocado o desafio de uma condicionante de projeto: uma galeria, uma academia e a preservação de um imóvel existente no local. A partir das discussões desses primeiros

112

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

A diversidade de problemas ampliou o repertorio e as discussões em grupo, com alguns projetos bastante interessantes.


Noturno

A disciplina desenvolve um único exercício

Sérgio Matera

um conjunto híbrido no bairro na Barra

de projeto ao longo de todo o semestre, Funda em um terreno remembrado a partir da união de pequenos lotes subutilizados. O objetivo da disciplina é, a partir do exercício proposto, discutir questões atuais do desenvolvimento da cidade: como promover o desenvolvimento urbano e integrar novas construções com pré-existências, o impacto da legislação municipal vigente no desenho do edifício e dos espaços coletivos, além das demandas técnicas específicas da tipologia. A turma foi dividida em equipes de três ou quatro integrantes, que desenvolveram o trabalho a partir de um programa de necessidades que solicitava unidades habitacionais, escritórios e unidades comerciais para configuração

Figura 3: Visita Campos Eliseos (matutino).

de fachada ativa; o enunciado

Seção 1: Panorama do curso

113


do exercício solicitava o máximo aproveitamento dos índices urbanos (CA e TO). A dinâmica estabelecida foi apresentar o local e o programa em uma primeira aula expositiva, seguida por uma visita ao local de trabalho e três seminários em três semanas consecutivas, onde cada equipe deveria desenvolver uma proposta distinta de partido arquitetônico para cada uma das aulas e apresentá-las por meio de maquetes volumétricas, desenhos iniciais, esta fase de trabalho foi denominada como estudo de viabilidade. Após estas cinco semanas iniciais, cada equipe optou por um partido entre os três apresentados (ou também por uma nova proposta) e fez o desenvolvimento e detalhamento do projeto nas aulas seguintes. Os produtos finais foram apresentados em duas aulas distintas a primeira com material impresso constando toda a documentação e desenhos técnicos com soluções estruturais, funcionais e materialidade, na última aula foi feita a apresentação do projeto por meios digitais.

114

Figura 4: Beatriz Hirata, Lucas Chausse, Vanessa Oliveira e Vinicius Portugal (noturno).

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Projeto, Espaço e Objeto Jordana Zola; (matutino) Ricardo Luis Silva (matutino e noturno)

A disciplina Projeto, Espaço e Objeto enfatiza as relações espaciais que a escala humana estabelece com os objetos de uso cotidiano. As possibilidades de apropriação e apreensão espacial são experimentadas a partir de exercícios projetuais, cujo principal produto e meio de estudo são maquetes e modelos de escala aproximada. Os alunos trabalham em duplas para desenvolver a sequência dos exercícios propostos, dirigidos ao projeto de abrigos de curta permanência ou objetos de uso múltiplo. Os objetos de projeto deste semestre foram: abrigo para ponto de ônibus, objeto para hospedagem nômade e espacialidade múltipla para novos tempos. As atividades estimulam a criação de paisagens, personagens e modos de vida fictícios, para os quais são

Figura 1: Maquete projeto Hospedagem Nômade, de Diane Dias Anastácio e Isabel Cristina Wamser (matutino).

projetados os espaços e objetos.

Seção 1: Panorama do curso

115


Para compor o repertório narrativo e projetual dos alunos, a metodologia da disciplina é apoiada em referências bibliográficas e de projeto, visita de campo e debates/reflexões críticas sobre o papel do espaço e dos objetos na construção do cotidiano social contemporâneo e futuro. Apesar da carga horária reduzida, foi possível viabilizar uma visita a um espaço de referência para os temas tratados: o Andar 43, no edifício Mirante do Vale, no centro de São Paulo. A visita funcionou como aula externa conjunta para as turmas matutino e noturno e subsídio para o desenvolvimento do exercício final da disciplina.

Figura 2: Lucas e Sabrina (noturno).

116

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Projeto integrador VII: fluxos

As cidades de hoje envolvem todos

Nelson Urssi (matutino e noturno)

ideais para explorar e conceber o que

que as habitam, são os espaços queremos para nosso futuro por isso se apresentam como ambiente natural para esta disciplina. Para uma sociedade ser justa, ética e inclusiva, devemos refletir sobre sua rica e diversa composição permitindo que pessoas de diferentes origens e visões de mundo prosperem. Experiências de vida que estabeleçam modos de viver o contemporâneo permitem projetar nossa cidade. O indivíduo, o espaço urbano e o projeto da cidade a partir de seus fluxos histórico, social, econômico e tecnológico. As cidades são expressões de nosso tempo, como imaginamos os diferentes aspectos de nossa urbanidade no futuro. Nossas ações devem ser repensadas para desenhar um futuro melhor. Estamos em um momento que demanda a ruptura necessária para sobrevivermos aos impactos das

Figura 1: Escola Estrutural Móvel - Pedro Silva e Vitor Correa (noturno).

catástrofes ambientais e sociais.

Seção 1: Panorama do curso

117


Como potencializar nossas

2. Desenvolvimento de atividade de co-

qualidades humanas...nossas

criação por meio de métodos de projeto

experiências cotidianas?

e narrativas para imaginar as condições

Como pensar e projetar nossas cidades em um tempo de incertezas?

de nossa sociedade e da cidade de São Paulo em um futuro próximo;

Neste primeiro semestre de 2023, o Projeto Interativo 7 Fluxos propôs

3. A partir destas ideias, identificou-

investigações e projetos aos estudantes

se soluções que atenderiam às novas

sobre as cidades que habitamos e

características para nossas vidas

a que imaginamos. O projeto como

– observadas e prospectadas - e

imaginamos nossa cidade teve 5 etapas

articulou-se os projetos considerando a

distribuídas pelo semestre:

complexidade da atualidade;

1. Desenvolvimento de diagnóstico

4. Documentar todo o processo;

em grupo sobre nossas vidas e sua emergência nos tempos atuais

5. Elaborar entregáveis.

considerando seus desdobramentos

Pensar, dialogar e fazer juntos.

socio-ambientais. Observou-se as

As cidades têm a capacidade de dar

dimensões da cultura, da economia

lugar a essas ideias em suas constantes

e da sociedade utilizando para isso,

mudanças, elas materializam grandes

respectivamente, os temas:

ambientes exploratórios de nosso

- educação, trabalho, cultura e

tempo permeados pelas tecnologias de

mobilidade;

informação e comunicação (TICs). Cada

- alimentação, atividade física, saúde e

individuo importa na preservação de um

medicina;

planeta, cada cidadão importa em nossa

- indivíduo, comunidade e sociedade.

urbanidade.

118

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Figura 2: Aconchego Solidário - Breno Bogoni Fernando Marcell (matutino).

Figuras 3, 4 e 5: Esculturas Urbanas Cor e Som - Thais Akemi Mariana Duma (matutino)..

Seção 1: Panorama do curso

119


Modelagem da

Desenvolvimento

informação da

sustentável:

construção

desafios e

Dani Hirano (matutino)

perspectivas para

Walter José Galvão (noturno)

as cidades Maurício Petrosino (matutino) Euclides Vital (noturno)

9º SEM

120

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Trabalho de

Todos os trabalhos preliminares de TCC

Conclusão de

publicados na edição 14 da Revista do

apresentaram um resumo ilustrado,

Curso 1

TCC. Ela está disponível no endereço:

Artur Forte Katchborian

revista_do_tcc_2023-1

https://issuu.com/arqlabsenac/docs/

João Yamamoto Marcelo Suzuki Marcelo Ursini Marcella Ocke Mauricio Petrosino Nelson Urssi Paulo Magri Ralf Flores Ricardo Dualde Rita Canutti Ricardo Luis Silva Sergio Matera Valéria Fialho Walter Galvão

Seção 1: Panorama do curso

121


Imagem, fotografia

Representação,

e arquitetura

suporte e narrativa

Nathalia Cunha (matutino)

na apresentação de projetos de arquitetura Valéria Fialho (matutino)

10º SEM

122

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Trabalho de

Todos os trabalhos de TCC

Conclusão de

publicados na edição 13 da Revista do

apresentaram um ensaio individual,

Curso 2

TCC. Ela está disponível no endereço:

Artur Forte Katchborian

revista_do_tcc_2023-1

https://issuu.com/arqlabsenac/docs/

Marcella Ocke Nelson Urssi Ralf Flores Ricardo Dualde Ricardo Luis Silva Sergio Matera

Seção 1: Panorama do curso

123


SEÇÃO 2

FEV

PANORAMA

EXTRACURRICULAR

Concuso ACCOR

126-129

LAR - Laboratório de Arquitetura Responsável 1 Workshop de Projeto: Revisitando o pavilhão de chá de Charlotte Perriand (parte 2) o

Parceria SENAC e Brother Company Brasil Visita Técnica Campus SENAC Oficina Aberta para Montagem do Pavilhão Roda de Conversa “Formação do Solo Urbano” Visita técnica Campos Elísios (matutino) Visita técnica Campos Elísios (noturno) Aula Experimentos Tridimensionais Visita técnica integrada com 3* período Abertura Exposição Pavilhão do Chá Visita Ocupação 9 de julho Cerimônia de Colação de Grau Caminhada Centro Histórico Aula no Estúdio Fotográfico Visita Técnica com 5* período Visita Técnica ao edifício COPAN Visita Técnica à Pinacoteca de SP Caminhada Liberdade Aula Magna Pablo Hereñu Caminhada Bixiga Visita Técnica Pina Contemporânea Visita Técnica edifício Mirante do Vale 9* Semana de Arquitetura e Urbanismo SENAC Aula Magna prof. Sheila Walbe Ornstein Entregas Finais e Exposições no Acadêmico 2 Semana de Bancas Arquivo Vivo

154


MAR

MAI

ABR

JUN

130-135 136-145 146-153 155 155 156 156 157 157 157 157 158 158 159 159 160-161 162 162 166-167 163 163 163 168-173 174-175 164-165 176-181 182-183


Concurso ACCOR Alunos Ana Luiza Ferreira Elizabeth Sinto Gabriela Raimundo Raul Scanavino Orientação Prof. Valéria Fialho

Este projeto foi desenvolvido em grupo para o concurso promovido pela rede de hotéis Accor no final de 2022 e entregue em janeiro deste ano. O objetivo era fazer uma proposta de design de interiores para uma nova unidade do Hotel Mercure. Escolhemos o bairro Jardim Paulista para essa proposta inspirada no Parque do Ibirapuera e sua arquitetura.

Figura 1: Festa do dia 19 de outubro de 2022.

126

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


Seção 2: Panorama extracurricular

127


INSPIRATION

WELCOME TO MERCURE JARDIM PAULISTA

MOODBOARD

Inspired by the chosen locantion and the biodiversity

The project bring the essence of the Jardim Paulista

of Ibirapuera Park, the activities carried out there and

(São Paulo, SP - Brazil) which is a neighborhood with

the lifestyle it provides, we have two pillars:

all the features of the biggest city in Latin America. It has several leisure options, gastronomic variety and

▷ SPORTS ▷ HEALTHY LIFESTYLE

green areas, some with infrastructure for the practice of exercises. The mobility to other locations is easily accessible via the subway, bus lane or cycle paths.

COLOR PALLETE

The main inspiration was the Ibirapuera Park, the most visited in Latin America and a important area to

Inspired by the colors of the Ibirapuera Park and its

the city that combines nature, architecture, culture 1

and art with diferent attractions, from cultural and

buildings, we chosen seven colors to explore in the

2

project:

education tours, sculptures, museums, gardens to practice of exercises. The architect Oscar Niemeyer designed five cultural buildings and a marquee, that

1 Social Hub and Ibirapuera Park inspired mosaic. 2 F&B served in the Bar. 3 Outdoor Bar colors and textures.

3

2

PLAN

3

SOCIAL HUB PIANO

1 Entrance. 2 Lobby. 3 Bar. 4 Social Hub Piano. 5 Social Hub. 6 Restaurant. 7 Wine Rack. 8 Outdoor.

8

3

6

4 7

2

5

1

Figuras 2 a 8: Pranchas desenvolvidas e apresentadas no concurso.

128

Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.

BAR

RESTAURANT

Umber

Silver Sand

1

BAR AND OUTDOOR

LOBBY AND SOCIAL HUB

1 Ibirapuera Park marquee and Oca Exposition Center. 2 Ibirapuera Park, São Paulo - Brazil. 3 Marquee of Ibirapuera Park designed by Oscar Niemeyer. Image by Eduardo Gurian.

Dark Moss Green

Senac University Center São Paulo - Brazil

Army Green

PROJECT TEAM Ana Luiza Ferreira, Elizabeth Sinto, Gabriela Raimundo, Raul Scanavino

Coffee

Antique Brass

was the key element of the project.


CONCEPT Our concept was built to lead clients through an immersive experience to wellness brought by chosen palete, materials and nature. Besides,

the

vivid

mosaic

panel

and

extraordinary food are there to arouse locals and visitors to explore sports and healthy life. Finally, the bar will bring everyone together to celebrate life.

1

2

3 1 Outdoor restaurant. 2 Section cut from the Bar down to Wine Rack. 3 Section cut from de Wine Rack down to the Lobby.

Seção 2: Panorama extracurricular

129


LAR – Laboratório de Arquitetura Responsável Marcella Ocke João Yamamoto Paulo Magri Ricardo Dualde Valéria Fialho Walter Galvão

130

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LAR 2023 – Convivência, Inclusão e Sustentabilidade O Projeto de Extensão Universitária LAR – Laboratório de Arquitetura Responsável existe desde 2014 e, em cada ano realizou atividades de pesquisa relacionadas com a paisagem urbana, arquitetura do edifício e design articulados às comunidades e/ou Organizações Não Governamentais (ONG´s). Dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável é possível verificar a interface direta em três deles: ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. A relação da saúde com projetos qualificados para espaços de convivência nos centros urbanos tem sido amplamente discutida. ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. O redesenho dessas áreas de convivência irá transformar a paisagem em uma área que poderá ser usada por todos, pois irá considerar o design universal como premissa de projeto. ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade. Pensar em um projeto de horta urbana apresentando as espécies vegetais de forma educativa aos alunos e funcionários da escola. Neste contexto, as pesquisas da equipe LAR começou investigar sobre insegurança alimentar e desertos alimentares que são áreas com pouco ou nenhum acesso ao alimento in natura, fresco e com oferta predominante de alimentos industrializados ultraprocessados na cidade de São Paulo. Atualmente, O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e combate à Fome tem um Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana que estimula a Figura 1: Equipe LAR em visita na horta da Ocupação 9 de Julho.

produção agroecológica de alimentos nas cidades, aproveitando as áreas ociosas urbanas e periurbanas para promover a produção sustentável, o processamento e a comercialização

Seção 2: Panorama extracurricular

131


de alimentos saudáveis. Os editais para apoio e implantação de agricultura urbana estão disponíveis para entidades privadas e organizações da sociedade civil no Portal do Ministério da Cidadania e no Diário Oficial da União. Em 2016 e com vigência de dois anos o grupo de Estudos de Agricultura Urbana do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA) teve sua criação aprovada pelo Conselho Deliberativo do IEA produziu estudos sobre agricultura urbana e periurbana, com ênfase nesse tipo de atividade na Região Metropolitana de São Paulo. O grupo congregava especialistas de várias áreas da Universidade de São Paulo e seus estudos contribuíram para o debate sobre a natureza dos atores, das relações sociais, das dinâmicas socioespaciais e dos impactos gerados pela agricultura urbana e periurbana. Numa segunda etapa da fase de pesquisas a equipe LAR levantou algumas hortas urbanas em São Paulo e foram realizadas visitas técnicas em três delas para identificar a estrutura, o desenho do espaço, usos e técnicas utilizadas. A primeira horta visitada foi da Ocupação 9 de Julho localizada na região central da cidade. A ocupação é fruto do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC) que ocupa o antigo edifício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e abriga 124 famílias. Além de marcenaria, brinquedoteca, biblioteca, quadra e galeria de arte o local conta com uma horta comunitária que fornece alimento para os moradores e compõe o cardápio da Cozinha 9 de Julho que ocorre semanalmente. Em relato de Carmen Silva, a líder do movimento MSTC, algumas pessoas foram contra a implantação da horta alegando contaminação de solo, mas os próprios moradores idealizaram o espaço. A horta também fornece ingredientes que são usados em 200 marmitas distribuídas a cada quinzena para população em situação de rua de São Paulo. O local conta com quatro mini cisternas desenvolvidas pela Habitat para a Humanidade Brasil que melhora o funcionamento da horta em momentos de escassez hídrica. O grupo tem consciência de que a horta não consegue trazer autonomia alimentar, mas é um complemento de uma alimentação saudável, sem agrotóxicos para aquelas famílias.

132

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Figura 2: Horta da Ocupação 9 de Julho


A Equipe LAR fez uma segunda visita na Fazenda Cubo, cuja missão é aproximar o plantar do comer. Com um modelo de produção hidropônico há um controle nas áreas de cultivo sem uso de agrotóxicos. A compra direta dos produtores locais evita uso de caminhões no transporte ajudando na diminuição e trânsito e emissão de CO2. A empresa consome até 90% menos água que na agricultura convencional. Atualmente a Fazenda Cubo atende restaurantes do bairro de Pinheiros e o consumidor final que pode comprar folhosas direto no balcão. A última visita da Equipe LAR foi na horta da Escola Municipal de Jardinagem situada no Parque do Ibirapuera. Criada em 1975, com o objetivo de capacitar os jardineiros da Prefeitura para a qualificação das áreas verdes da cidade, o espaço passou a oferecer cursos ao público em geral, com temas relacionados à jardinagem, paisagismo e meio ambiente. Em 2009 foi incorporada à Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz – UMAPAZ. Essa horta/escola foi desenhada em formato espiral e tem um caráter educativo. Além das espécies convencionais algumas Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC´s) são cultivadas no local.

Figura 3: Equipe LAR na Fazenda Cubo

Seção 2: Panorama extracurricular

133


Figura 4: Equipe LAR na horta da Escola Municipal de Jardinagem

134

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Após as pesquisas e visitas técnicas a Equipe LAR fez um levantamento de possíveis projetos para a criação de uma horta que pudesse ser implantada em vários locais e que fosse possível ser replicada em uma pequena escala. Alguns parâmetros projetuais foram definidos para o desenvolvimento dessa horta: sistema modular, com material de reaproveitamento, reprodução em escala. O conceito era criar módulos de sentar com módulos de plantar que pudessem estabelecer espaços de convivência. A equipe do projeto também desenvolveu modelos físicos para estabelecer as relações ergonômicas dos espaços de sentar com de plantar.

O projeto terá continuidade no segundo semestre de 2023 e dentro das premissas estabelecidas vai desenvolver esse módulo plantar em escala 1:1 para que possa ser experimentado pelo grupo e que possa transformar espaços subutilizados em áreas de convivência para as comunidades urbanas. Figura 5: Painel de referências de hortas modulares Figura 6: a maquete como instrumento de projeto

Seção 2: Panorama extracurricular

135


1o Workshop de Projeto Revisitando o Pavilhão do Chá de Charlotte Perriand | Parte 2 Atividade desenvolvida com apoio da Gerência de Desenvolvimento – GD1 e Diretoria de Graduação do Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro. João Carlos Amaral Yamamoto Marcelo Suzuki Nelson Urssi Paulo Henrique Gomes Magri Ricardo Silva Valéria Fialho

136

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Walter Galvão A partir do estudo do trabalho de Charlotte Perriand, e mais especificamente seu projeto para o Pavilhão do Chá, construído em 1993, os docentes e alunos envolvidos na ação desenvolveram atividades de pesquisa, construção de modelos em escala, experimentos com materiais, montagem/reprodução de estruturas, organização de material expositivo e de registro da atividade e seus resultados. Em sua primeira etapa, registrada em nossa edição n.15, as atividades aconteceram durante os meses de novembro e dezembro de 2022, envolvendo cinco docentes, quarenta e três alunos (dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design e Moda) e contando com o apoio da equipe técnica do Laboratório de Design. Ao final deste primeiro ciclo, estudantes, docentes e técnicos envolvidos puderam, além refletir sobre importância do trabalho de Charlotte Perriand, se aprofundar no estudo do projeto do pavilhão, assim como no estudo do Bambu como material construtivo, realizando diversos experimentos com o material, culminando nas primeiras tentativas de montagem. Estas tentativas permitiram avaliar erros e acertos e com a colaboração do professor convidado, o Prof. Dr. Giorgio Giorgi Jr., foi possível planejar os próximos passos, realizados no retorno das aulas, em fevereiro de 2023. Um novo grupo de trabalho foi montado, reunindo novamente o grupo original, a equipe do Projeto de Extensão Escritório Modelo de Arquitetura, Urbanismo e Design – EMAU+D e, ainda, abrindo o convite aos alunos ingressantes de 2023.Desta forma o workshop também configurou atividade de recepção e acolhimento aos novos alunos, dos 2 turnos. Durante o mês de fevereiro este novo grupo trabalhou na produção das novas hastes de bambu e planejou novas estratégias para montagem final da estrutura, que ficou em exposição durante todo o mês de março, quando foi desmontada.

Seção 2: Panorama extracurricular

137


Figura 1: Registros da parte 1 do workshop

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Figura 2 a 5: Equipe reunida para montagem e processos de encaixe e levantamento das peças de bambu e do tecido de cobertura.

Seção 2: Panorama extracurricular

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Figura 6 e 7: Professor Ricardo coordenando o içamento do anel estrutural

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Figura 8: Professor Suzuki conferindo com os alunos o anel estrutural da cobertura


Figura 9 a 11: Pavilhão e exposição.

Seção 2: Panorama extracurricular

141


Figura 12 e 13: Pavilhão e exposição.

142

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Charlotte Perriand 1903 | 1999 A carreira da arquiteta, desenhista e artista Charlotte Perriand se estendeu ao longo de três quartos de século e abrangeu lugares tão diversos como o Brasil, Congo, Inglaterra, França, Japão, Papua Nova Guiné, Suíça e Vietnam. Em 1927 associou-se ao ateliê de Le Corbusier, como designer de mobiliário, dando início a uma intensa colaboração que perdurou por mais de dez anos. Perriand acreditava que o desenho dos objetos deveria refletir o caráter de seu tempo, incorporando em seus projetos ideias da indústria automobilística e aeronáutica. A partir de 1937, quando deixa o ateliê de Corbusier, passa a observar de forma intensa a natureza em busca de inspiração, focando seu trabalho em interesses sociais, em projetos igualitários e populares. Dedicou-se à investigação da pré-fabricação e modularidade na habitação em colaboração com Jean Prouvé. As participações de Perriand se multiplicaram durante toda sua carreira profissional, colaborando com outros arquitetos como Lucio Costa, Niemeyer, Candilis, Josic & Woods, entre outros. Charlotte Perriand morreu em 1999, aos 96 anos, mas sua influência na arquitetura e no design permanece. Pavilhão do Chá | Unesco - Paris | 1993 Charlotte Perriand leu “O Livro do Chá” enquanto vivia no Japão e no Vietnã durante a Segunda Guerra Mundial. Muito tempo depois de seu retorno à França em 1946, ela foi contratada por seu amigo Hiroshi Teshigahara para projetar uma casa de chá para fazer parte do Festival Cultural Japonês realizado em Paris em 1993. O Pavilhão deveria ser alocado na cobertura do edifício sede da UNESCO, junto com outras casas de chá projetadas por Tadao Ando, Ettore Sottsass e Yae Lun Choi. Uma clareira na floresta de Figura 14: Charlotte Perriand em foto dos anos 1990 Foto: ARQUIVOS FONDATION LOUIS VUITTON / PARIS Figura 15: Fotografia do Pavilhão do Chá montado na sede da UNESCO https://hiddenarchitecture.net/maison-du-the/

bambu que permitia aos visitantes vivenciar a antiga cerimônia, o santuário era cercado por densas plantas de bambu. Devido à durabilidade, resistência e flexibilidade do bambu, a estrutura projetada era leve, esbelta e reciclável. Cada peça de mobiliário foi projetada por Perriand, como o tokonoma (o altar dos deuses e ancestrais) e o mizuya (o local onde

Seção 2: Panorama extracurricular

143


os utensílios são guardados). A vela verde que formava o telhado também incluía uma seção transparente no topo, que permitia uma visão do céu e das nuvens. O festival durou duas semanas. Posteriormente, uma réplica da Casa de Chá foi erguida para fazer parte da exposição de Charlote Perriand realizada também em Paris em 2011. Equipe discente (parte 1): Abel Cardoso Gonzaga Neto, Adriely Stephanie de Sousa, Amanda Diamantino, Ana Beatriz Sales, Anna Flavia de Azevedo Pereira, Anyelle Guimarães Azevedo , Arthur Marvila de Souza , Bárbara Martignago Alves de Lima, Beatriz Pereira, Beatriz Tieko Ito, Bianca Montanari V. Nóbrega da Silva, Bruna Arissa Aoyagui Numakura, Cauãni de Castro Moro, Charles Andrade Santos, Diogo Vieira de Moraes Madeira, Elias Dutra da Silva, Esther Gonzaga Fernandes, Gabriella Francisca Alves da Silva, George Sampaio de Lima, Giovanna Liz do Nascimento Silva, Giovanna Marques de Jesus Araujo, João Pedro Correia Macedo, João Pedro Ribeiro Lima , Juliana de Mattos Raposo, Karen Mayumi Hinoue, Kátia Sayuri Maruyama, Lara Leião Freitas, Larissa Almeida dos Santos Bonin, Larissa Martinho, Leticia Baena da Cruz, Lucas Yokoyama Justino, Mariana Silveira de Abreu, Marília Eduarda da Silva Maciel, Marina Valiatti de Alcantara, Matheus Aith Mesquita de Souza, Monique Nunes Ferreira, Nicole Santos Pereira, Pedro Isao Martos Murata, Stephane Nogueira, Tainá de Castro Moro, Thaís Gonçalves Lopes, Thiago Augusto Guedes, Thiago Cezaro. Equipe discente (parte 2): EMAU+D 2023-1, LAR 2023, Ingressantes 2023-1 Agradecimentos: Equipe técnica do Laboratório de Design Apoio Costura: Regina Kodama Compras: Vanessa Ajalo

144

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Seção 2: Panorama extracurricular

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Parceria SENAC e

Em 1908, Kenekichi Yasui fundou uma empresa chamada Yasui Sewing Machine, dedicada

BROTHER Company

a empresa e mudou o seu nome para Yasui Brother’s Sewing Machine Co., nome que

do Brasil Paulo Magri

ao reparo em máquinas de costura industriais. Nos anos 1920, Masayoshi Yasui herdou permaneceu até 1928, quando a marca Brother se estabeleceu no mercado. Já nos anos 1930, quando já estava produzindo máquinas de costura domésticas, incorporou a empresa Nippon Sewing Machine Manufactoring Company, dando origem à Brother Industries. A partir dos anos 1940 a Brother começa a conquistar o mercado internacional e a partir dos anos 1950 expande sua produção para pequenos utensílios eletrônicos domésticos. Nos anos seguintes, esta expansão produtiva continuou e a empresa produziu caixas registradoras, máquinas de escrever, calculadoras, até que ao final dos anos 1960, inicia suas primeiras operações em terras brasileiras. A produção de impressoras pela Brother, iniciou-se nos anos 1970 e, desde então, estabeleceu-se como uma das principais produtoras de equipamentos diversos para escritórios, sendo a primeira empresa a lançar ao mercado a impressora multifuncional. Hoje, conhecida mundialmente como Brother Group, é uma das principais fabricantes de equipamentos de comunicação e possui uma grande gama de produtos, dentre os quais podemos destacar a linha Scan&Cut DX, que nos desperta grande interesse por sua versatilidade e facilidade de trabalho para produção de peças de design com papel e para produção de maquetes de papel para estudos em arquitetura, além de diversas outras aplicações. Em 2022, o Centro Universitário Senac São Paulo firmou uma parceria com a Brother International Corporation do Brasil e foi a partir desta parceria que se concretizou a montagem de um espaço dedicado ao uso das máquinas Scan&Cut DX que foram cordialmente cedidas pela Brother ao Senac. Para o campo da arquitetura e design, o uso de papel é bastante diversificado, podemos utilizá-lo para a prototipagem de embalagens, para comunicação gráfica, confecção de maquetes e modelos, aplicações em obras de arte e muitas outras

146

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possibilidades, portanto, ao efetuarmos esta parceria, vislumbramos uma grande gama de aplicações a partir do uso das Scan&Cut DX. Oficinas No primeiro semestre de 2023 iniciamos as atividades da “Sala Brother” com uma ação de treinamento para professores, visando à capacitação do corpo docente para aplicação de uso das plotadoras de recorte da Brother. Houve grande interesse pelo recurso oferecido e alguns passaram a utilizá-lo para o desenvolvimento de trabalhos em suas disciplinas, como veremos mais à frente. Alguns dias após o treinamento dos professores (figura 01), foram oferecidas duas oficinas para o corpo discente, capacitando os alunos para o uso das máquinas da Brother. O tema sugerido para a primeira oficina foi “Maquetes de papel”, inspirado pelo livro que contém o mesmo título, do arquiteto Paulo

Figura 01: Oficina com professores.

Mendes da Rocha. Procuramos, nesta

Seção 2: Panorama extracurricular

147


oficina, lançar um olhar voltado à representação do projeto arquitetônico a partir do uso do papel, utilizando as máquinas Scan&Cut DX como uma plataforma Computer Aided Manufacturing (CAM), permitindo que os alunos conhecessem todos os recursos disponíveis nas máquinas da Brother.

Figura 2: Oficina Maquetes de papel. Figura 3: Peça feita na oficina Maquetes de papel

148

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O tema da segunda oficina foi “Design com papel”, vislumbrando as infinitas possibilidades de modelagem tridimensional a partir da planificação de formas, sugerimos aos alunos que criassem suas formas e desenhos de forma mais livre, mas orientando para o conhecimento das funcionalidades oferecidas pelas máquinas disponíveis.

Disciplinas Arquitetura e cidade – 3º sem. BAU. Prof. João Yamamoto A disciplina aborda a evolução da história da arquitetura e da cidade, desde a préhistória, passando por todos os momentos significativos na contextualização desta evolução, buscando o entendimento da arquitetura como fenômeno social, analisando criticamente a constituição urbana e arquitetônica das cidades e seus significados, procurando entrelaçar a história com os contextos econômico, político e cultural. Atelier de modelagem – 7º sem. BAU. Prof. Paulo Magri A disciplina trata dos processos de modelagem tridimensional real e virtual com base nos exercícios desenvolvidos nos componentes de projeto. Aborda as possibilidades de tradução da linguagem bidimensional para a tridimensional. Utiliza os recursos de modelagem para desenvolver e apresentar projetos, valendo-se da modelagem paramétrica e da fabricação digital para a representação em arquitetura. Neste caso, o uso da Scan&Cut foi bem pontual, em um exercício específico no qual

Figura 4: Oficina Design com papel. Figura 5: Resultado obtido na disciplina Arquitetura e cidade.

os alunos produziram a planificação da forma com uso de software de parametrização e, posteriormente, cortaram a planificação em papel por meio da máquina da Brother, gerando um modelo de torre com aplicação de diagrama de Voronoi.

Seção 2: Panorama extracurricular

149


Figura 6: Torre Voronoi.

150

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Projeto Construir – 1º sem. Bacharelado em Design. Prof.ª Marcella Ocke. Propõe a compreensão da sintaxe dos materiais e processos produtivos como condicionantes da linguagem de projeto, a partir da experimentação como método de criação. Possibilita a contextualização sociocultural da experimentação e a aplicação em exercícios para o projetar. Nesta disciplina, os materiais e processos produtivos são o fio condutor do projeto. Por este motivo, consideramos a Scan&Cut DX ideal para o desenvolvimento do trabalho proposto, uma vez que a máquina nos permite o escaneamento e corte sobre o desenho feito à mão, facilitando a compreensão sobre a planificação de sólidos. As propostas foram concentradas em invólucros para garrafas, feitos com papel, desenhados à mão e cortados na Sala Brother.

Figura 7: Invólucros para garrafas.

Seção 2: Panorama extracurricular

151


Projeto Imaginar – 1º sem. Bacharelado em Design. Prof. Cassimiro Carvalho. A disciplina propõe a reflexão sobre a imagem como realidade física e, também, como operação mental. Investiga as relações entre imagem, imaginário e imaginação. Apresenta relações técnicas e o significado das imagens estáticas e em movimento. Reflete sobre as novas tecnologias de representação e os contextos em que aparecem. Neste caso, a Scan&Cut foi utilizada para corte de formas em vinil adesivo, estes desenhos recortados em vinil foram colados em plataformas planas para serem fotografados e estas fotografias foram utilizadas como quadros de um pequeno vídeo produzido pelos alunos.

Figura 8: Sequência de imagens que compõem um vídeo, produzido pela aluna Isabela Machado.

152

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Painel tridimensional para a exposição Arte no Campus. Profs. Paulo Magri e Valéria Fialho. Alunos do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo projetaram e executaram um painel composto por peças de papel colorido, criando um efeito visual para um quadro de conceito contemporâneo. A complexidade é representada por suas pontas tridimensionais que parecem saltar fora do quadro, desordenadamente distribuídas, mas geometricamente organizadas. Produzida em papel Canson 185g, os volumes foram cortados nas máquinas Scan&Cut DX e depois colados em placas de Foam Board 5mm. A obra encontra-se exposta próxima à sala C134, no corredor C do prédio acadêmico 1 do Centro Universitário Senac Santo Amaro. Para os professores e alunos do Centro Universitário Senac, as Scan&Cut DX da Brother têm sido muito úteis, visto que podemos resolver de forma rápida e descomplicada questões que necessitam de um objeto físico para visualização, seja para estudo de formas, verificação de luzes e sombras ou até mesmo para análise de circulação ou adequações anatômicas em modelos e maquetes.

Figura 9: Alunos na oficina do Painel tridimensional. Figura 10: Painel instalado na exposição Arte no Campus.

Seção 2: Panorama extracurricular

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Cotidiano

154

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10 de fevereiro Profs Dani Hirano e Marcelo Suzuki, da disciplina Projeto Abrigo, em visita técnica às instalações do Campus. 15 de fevereiro Atividade inaugural do semestre. Oficina Aberta para montagem da estrutura e cobertura do Pavilhão do Chá.

15 de fevereiro Roda de Conversa com a Prof. Jordana Zolaem pleno pátio do campus, durante disciplina Formação do Solo Urbano.

Seção 2: Panorama extracurricular

155


24 de fevereiro Quinto período circulando por Campos Elíseos com os professores Carlos Ferrata e Marcelo Suzuki 25 de fevereiro Alunos do 5* noturno e 7* diurno e noturno também exploraram as rusa do bairro dos Campos Elíseos.

156

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28 de fevereiro Registro da disciplina Experimentos Tridimensionais – 1* período , professores Rodrigo Gutierrez e Dani Hirano. 05 de março Visita técnica integrada ao Poupatempo Itaquera visita com a turmas do 3º período.

Seção 2: Panorama extracurricular

157


08 de março Abertura à visitação da exposição do Pavilhão do Chá 13 de março Visita Técnica Ocupação 9 de julho – Projetos de Extensão (LAR , EMAU e Curiosidade Ensina) 14 de março Cerimônia de Colação de Grau

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Revistas do curso de Arquitetura e Urbanismo Senac - Volume 8 número 16. Semestrário ArqLab 2023|1.


18 de março Caminhada Centro Histórico. Prof. Ricardo Luis Silva e Valéria Fialho com os alunos ingressantes – disciplinas Arte História e Expressão e Percepção e Representação do Espaço 27 de março Alunos da disciplina Linguagem Imagem Mídia – 5* período no Estudio de Fotografia.

Seção 2: Panorama extracurricular

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12 de abril Visita técnica da disciplina “Qualificação da Cidade: Norma, Desenho e Paisagem, com alunos do 5* período e as professoras Marcella Ocke e Nina Mendes

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14 de abril Visita técnica ao edifício COPAN, com alunos e professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Fotografia


14 de abril Visita técnica ao edifício COPAN, com alunos e professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Fotografia

Seção 2: Panorama extracurricular

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17 de abril Visita técnica à Pina Contemporânea, com professor Ralf Flôres e 7* período matutino e noturno

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29 de abril Caminhada Liberdade com calouros, na disciplina Arte : História e Expressão e professor Ricardo Silva

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08 de maio Visita Técnica à Pina Contemporânea com professora Katia Pestana e 5* período noturno

08 de maio Caminhada Bixiga com profesor Ricardo Silva e 2* período - disciplina Indivíduo e Sociedade

Seção 2: Panorama extracurricular

18 de maio Visita Técnica edifício Mirante do Vale para a disciplina Projeto Espaço Objeto do 7* período, com os professores Jordana Zola e Ricardo Silva

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Entregas Finais e Exposições no Acadêmico 2

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Seção 2: Panorama extracurricular

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Aula magna: Pablo Hereñu 04 de maio

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Seção 2: Panorama extracurricular

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9* Semana de Arquitetura e Urbanismo: compartilhar e aprender 16 a 19 de maio

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16, 17 e 18 de maio USINA ARQ. Palestra prof. Dani Hirano Palestra prof. Ricardo Silva Palestra prof. Walter Galvão

Seção 2: Panorama extracurricular

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17 de maio Palestra arq. Gustavo Cedroni Metro Arquitetos 19 de maio Palestra CAU-SP - Por uma agenda urbana e ambiental Arq. Viviane Sá

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Seção 2: Panorama extracurricular

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15a 19 de maio Oficina Do Plano ao Volume

Seção 2: Panorama extracurricular

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Aula magna: Sheila W. Ornstein 24 de maio

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Seção 2: Panorama extracurricular

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Semana de Bancas 19 a 23 de junho

19 de junho Centro saúde, educação e cultura: para pessoas com deficiência intelectual e múltipla Carolina Brito Marinho Sergio Matera e Valéria Fialho

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19 de junho Lar temporário para vítimas de violência doméstica Mariana de Castro Lacerda Sergio Matera, Katia Pestana e Luiz Eduardo Junqueira


20 de junho Patrimônio e Cidade Ana Paula Nunes Ralf Flôres, Jordana Zola e Felipe Crispim

20 de junho Proposta de reurbanização com ênfase em provisão habitacional Maurício Nascimento Artur Katchborian, Marcelo Ursini e Vanessa Padiá

Seção 2: Panorama extracurricular

20 de junho Estádio Canindé: modernização e clube social Rafaela Rodrigues Artur Katchborian, Marcelo Ursini e Vinicius Figueiredo

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21 de junho A rua Taguapaca como espaço coletivo e dinâmico: outras abordagens para pensar arquitetura e cidade Carina Ruiz Ricardo Luis Silva, Jordana Zola e Gilberto Mariotti

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21 de junho Percepções do Espaço Habitado – Um olhar para a Memória e Identidade do bairro do Bixiga Jamilly Santos Ricardo Luis Silva, Jordana Zola e Gilberto Mariotti

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21 de junho Ressignificação do vazio urbano. O entorno da Estaçao Giovanni Gronchi Laís Bazalha Ricardo Dualde, Ana Carolina Mendes e Hugo Rossini


22 de junho Áreas verdes na Zona Leste de São Paulo – Requalificação do Parque Aterro Sapopemba Ana Caroline Rocha de Jesus Marcella Ocke, Ricardo Dualde e Sergio Lessa

22 de junho Parque Linear Represa Guarapiranga Gabriela de Sousa Forte Marcella Ocke, Ricardo Dualde e Sergio Lessa

Seção 2: Panorama extracurricular

23 de junho Uma Cenografia para o Lago dos Cisnes Nubia Faciolo Lira Nelson Urssi, João Yamamoto e Roberto Fialho

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23 de junho Entre Cortina e Luzes: Projeto de Cenografia para Roda Viva Valquiria de Oliveira Alves Nelson Urssi, João Yamamoto e Roberto Fialho

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23 de junho Meninas

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Seção 2: Panorama extracurricular

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Arquivo Vivo Rodrigo Queiroz

Durante os anos da graduação

da natureza, e sua reação a essas

que surgiu meu interesse por

circunstâncias passam a orientar a

experimentações e novas tecnologias

forma final do objeto; e os parâmetros

aplicadas ao processo projetual.

digitais, associando geometria e

Após concluir o curso de arquitetura

matemática, ao manipular dados ao

e urbanismo, resolvi me especializar

invés de objetos digitais.

em Design Paramétrico pela PUC

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Independente se é analógico ou

Minas, onde tive a oportunidade para

digital, sempre procuro buscar soluções

desenvolver projetos distintos em

em materiais que nunca utilizei ou

diversas escalas.

ressignificar objetos do cotidiano,

Atualmente, o meu trabalho

alternando os métodos de trabalho e

pode ser dividido em duas categorias:

até mesmo representações para não

os parâmetros analógicos, no qual

ficar preso em uma zona de conforto,

submeto alguns materiais a situações

tentando evoluir cada vez mais.

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(página ao lado) Cascas Rodrigo Queiroz Durepoxi 2022 Experimentação projetual com Metaball Rodrigo Queiroz Modelo Digital 2023

Seção 2: Panorama extracurricular

Banco Orgânico Rodrigo Queiroz Compensado naval 20mm 2022

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Tipologia: PMN Caecilia Sans Outubro de 2023




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