A Ordem
Arquidiocese de Natal - Ano XLII - N0 10
Natal-RN, 16 de março de 2014
Exemplar avulso: R$ 1,00
De acordo com o agrônomo Procópio Lucena, que é ar culador estadual do Serviço de Apoio aos Projetos Alterna vos Comunitários - SEAPAC, existem polí cas públicas atravessadas e inadequadas para convivência com a ausência de chuvas. “Temos polí cas muito voltadas para a produção e produ vidade, com o uso de máquinas u lizadas em solos de formação diferentes do semiárido. Importamos tecnologias e não fazemos uso daquelas que foram usadas por nossos pais, por nossos antepassados”, lembra. Procópio ressalta que as polí cas públicas para o espaço rural são recentes e fruto de muitas lutas e organização do povo campesino. Leia mais sobre o assunto, nas páginas 6 e 7.
Foto: José Bezerra
Há políticas públicas para a convivência com a falta de chuvas?
A construção de cisternas é uma das a vidades desenvolvidas pelo SEAPAC, no RN
Bispo eleito de Caicó visita Seminário
O arcebispo, Dom Jaime Vieira, dá início ao ciclo de visitas pastorais aos zonais. O primeiro a receber a visita é o 3º Zonal. A programação acontece neste final de semana. PÁG 3
Mons. Antônio Carlos esteve no Seminário de São Pedro, no úl mo dia 10. Na ocasião, conversou com os dez seminaristas de Caicó que residem em Natal. PÁG 10 Foto: Sérgio Alexandre
Arcebispo inicia visitas pastorais
Arquidiocese lança CF2014 A Arquidiocese de Natal fez o lançamento da Campanha da Fraternidade 2014, em dois momentos. No úl mo dia 6, o lançamento aconteceu para a imprensa po guar. No dia 9, foi celebrada missa, no bairro do Planalto. PÁG. 9
Escola de Comunicação da Arquidiocese de Natal inicia ano le vo >>> PÁG 5
Seminário de São Pedro realiza Jornada Missionária em Pedro Velho >>> PÁG 5
Ordem Editorial
Ainda não O fenômeno da seca no semiárido nordes no é natural e normal. No ano, chove em apenas 4 dos 12 meses. Além disso, ocorrem períodos cíclicos de três a cinco anos de ausência quase total de chuvas. Diante desse quadro natural no semiárido, os gestores públicos criaram ins tuições de ‘”combate” à seca. Além da concepção errada - já que não há como combater um fenômeno climá co, cíclico e natural - as polí cas públicas trouxeram na bagagem a corrupção, que instalou a nefasta “indústria da seca”. Hoje, os gestores públicos aceitam o paradigma da “convivência” com o fenômeno e direcionam as polí cas públicas para a instalação de obras estruturantes, com a aplicação de recursos em “tecnologias sociais”, como a construção de cisternas, de barragens subterrâneas, de barreiros de trincheiras, a perfuração de poços, entre outras. Acabaram-se a corrupção e a “indústria da seca”? Ainda não! Mas, a sociedade civil organizada exerce maior controle das polí cas públicas e conta com a confiança do homem do campo.
16 de março de 2014 Palavra do Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha
Um ano de Pontificado Queridos irmãos e irmãs! Há um ano, no dia 13 de março, era eleito como sucessor de São Pedro, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, Argentina. Foi uma grande surpresa para toda a Igreja, pois era a primeira vez que um bispo latino-americano era eleito Papa. E não só isso, era também a primeira vez que um Papa escolhia o nome de Francisco, nome que evoca uma das mais admiráveis e amadas figuras do Cristianismo, testemunho eloquente de seguimento e imitação de Jesus de Nazaré. Daquele 13 de março de 2013 até hoje a Igreja e o mundo se encantam com a figura de Papa Francisco, assistem a sua liberdade interior e, sobretudo, a sua alegria, a sua ternura e abertura de coração ao acolhimento e ao respeito pelo ser humano. Sabemos das razões que levaram Bento XVI, hoje, Papa emérito, a renunciar ao ministério petrino, fato que levou, também outra surpresa, a Igreja a ter dois papas, caso que não configura como alguma vez na história uma espécie de antipapa, mas tornou-se exemplo da fecundidade do Espírito Santo e a sua absoluta liberdade na condução da Igreja, sua Esposa. Não só pelo gesto da renúncia, mas pela globalidade de seu ministério petrino, Bento XVI ficará para a história como o Papa-teólogo, o último padre conciliar que ascendeu ao trono de Pedro, que teve, como o Beato João Paulo II, a difícil tarefa de conduzir a Igreja na esteira do Concílio Vaticano II. A novidade de Papa Francisco se reveste de uma alegria maior pelo fato de que, embora não tenha sido padre conciliar, traz em seu ministério a força renovadora do Concílio, presente e atuante na Igreja latino-americana. Ela é uma Igreja que tão prontamente não só quis aplicar o espírito do Concílio, mas viveu até mesmo antes esse mesmo espírito. Refiro-me a eventos, ações de renovação, de vivência pastoral, de valorização dos ministérios leigos, de busca do essencial da fé, que consiste na união indissolúvel e indispensável entre fé e vida, fé e caridade, fé e promoção e respeito pela dignidade humana, que configuraram a experiência da Igreja no solo da América Latina. Tais elementos foram assumidos pelo Concílio Vaticano II. E Papa Francisco como filho desta Igreja latino-americana, busca alargar para toda a Igreja a fecundidade, a beleza e a alegria que estão presentes nas Igrejas Particulares deste continente. Um aspecto relevante e muito promissor para a missão da Igreja é a pregação-vivência de Papa Francisco sobre a misericórdia de Deus. Até mesmo no seu lema episcopal já se encontra esta alusão ao fundamental e primordial atributo divino: a misericórdia. Seu lema episcopal, retirado das homilias de São Beda Venerável, sobre o Evangelho de São Mateus afirma: Miserando atque elegendo, isto é, e “olhando com misericórdia e elegendo-o”, referindo-se ao encontro do Mestre com o cobrador de impostos Levi-Mateus. Em várias ocasiões Papa Francisco exortou-nos a nunca desistir de apelar para a misericórdia de Deus, que é infinita. E mais, apresenta-a como a realidade da vida da Igreja, de tal forma que sem misericórdia não pode haver ação eclesial. Que benção para nós! Somos todos pecadores e necessitados do perdão de Deus e esse perdão é o que renova nossas forças para que nunca desistamos de anunciar a doce e reconfortante alegria do Evangelho de Cristo, libertação para a verdadeira liberdade. Que Deus abençoe sempre o nosso pastor Papa Francisco. Que ele seja renovado pela juventude e frescor da fé em Jesus Cristo, que nunca se cansa de perdoar e de amar o ser humano. Vida longa para o Papa Francisco! Amém.
Ordem
EXPEDIENTE Jornal Semanal da Arquidiocese de Natal Endereço: Pastoral da Comunicação Av. Floriano Peixoto,674 Tirol 59020-500 - Natal-RN pascom@arquidiocesedenatal. org.br
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A Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta, Natal, dispõe de espaço para a realização de eventos. Trata-se do Centro Pastoral Dom Heitor Sales, que está situado na Rua da Conceição, 615, pertinho da antiga Catedral. Reservas pelos telefones: (84) 3615-2807 / 2808.
Ordem
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Notícias
Foto: Cacilda Medeiros
Arcebispo inicia visitas pastorais
Dom Jaime, arcebispo de Natal
O Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, dá início ao ciclo de visitas pastorais aos zonais. O primeiro a receber a visita é o 3º Zonal. A programação, que acontece neste final de semana, 14 a 16 de março, se concentra na Paróquia de Nossa Senhora de Fá ma, de Parnamirim, com a par cipação das demais paróquias do 3º Zonal. As a vidades veram início na sexta-feira, à noite, com um encontro entre o arcebispo e os padres do zonal. Durante o sábado, 15, as a vidades foram dirigidas, em especial, à juventude, com saudação feita pelo arcebispo; reflexão sobre o Documento 85, da CNBB, in tulado ‘Evangelização e Juventude’ e sobre o Caderno de Estudos 103, que trata da Pastoral Juvenil no Brasil; apresentação de arstas locais; plenárias; caminhada,
Angicos festeja São José A comunidade de Angicos festeja o padroeiro, São José, no período de 9 a 19 deste mês. Diariamente, às 5h, acontece caminhada penitencial; às 12h, recitação do O cio de Nossa Senhora; e, às 19h, novena. Todas as noites, após a novena, é desenvolvida a programação sócio-cultural, com show religioso, recital, fes val de prêmios, entre outras a vidades. No dia 19, a programação de encerramento iniciará às 6h, com missa
Agenda do Arcebispo . 14 a 16/03 - Visita Pastoral ao 3º Zonal, em Parnamirim . 18/03 - Reunião do Conselho Episcopal, em Emaús, às 9 h - Atendimento no gabinete, às 16h . 19/03 - Encerramento da festa de São José - Angicos . 20/03 - Reunião do clero e agentes pastorais, no centro pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária,às 8h - Reunião com o Setor Social Arquidiocesano, no Centro Pastoral Pio X - subsolo da Catedral, às 16h . 21/03 - Audiência pública sobre a Campanha da Fraternidade, na Assembleia Legisla va, às 10h
dos devotos a São José, presidida pelo pároco emérito, Monsenhor Francisco das Chagas Pereira Pinto. Às 9h, haverá missa solene, presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. Às 16h, procissão com a imagem do padroeiro pelas principais ruas da cidade, seguida de missa, presidida pelo arcebispo emérito, Dom Ma as Patrício de Macêdo. A programação da festa tem à frente o pároco, Padre Severino da Silva Neto.
Paróquia revitaliza confraria A Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta, no centro de Natal, iniciou processo de revitalização da Confraria de São José. Trata-se de um movimento, fundado em 1921, na Paróquia, e cujo objetivo era promover a propagação da devoção a São José. No último dia 10, foi realizada uma reunião com a finalidade de revitalizar o movimento. Para marcar o reinício das atividades, será celebrada uma missa, dia 19 de março, às 17h30, na antiga Catedral. Na ocasião serão entregues as fitas aos integrantes da confraria.
encerrando às 18h, com celebração eucarís ca, seguida de show cultural. Neste domingo, 16, a par r das 8h30, Dom Jaime se encontra com agentes pastorais e o clero. Na ocasião, haverá reflexão sobre o tema ‘a missão do leigo na Igreja à luz da Evangelii Gaudium’. O encontro será encerrado às 11h, com celebração eucarís ca. Durante o ano, estão previstas visitas pastorais do arcebispo a mais oito zonais: 25 a 27 de abril, 12º Zonal, em São Gonçalo do Amarante; 9 a 11 de maio, 8º Zonal, em Nova Cruz; 6 a 8 de junho, 9º Zonal, em Santa Cruz; 25 a 27 de julho, 7º Zonal, João Câmara; 29 a 31 de agosto, 13º Zonal, Canguaretama; 12 a 14 de setembro, 5º Zonal, Lajes; 17 e 18 de outubro, 6º Zonal, Macau; e 7 a 9 de novembro, 10º Zonal, em São Paulo do Potengi.
Campestre festeja São José O município de São José de Campestre festeja o padroeiro, São José, desde o dia 10 de março. A programação diária consta de caminhada penitencial, às 5 horas; procissão, às 19 horas, e novena, às 19h30. Todas as noites, após a novena, há funcionamento de quermesse. A programação será encerrada no próximo dia 19, às 16 h, com procissão, pelas principais ruas da cidade, seguida de missa, presidida pelo pároco, Padre Gilvan Miguel Pereira.
Paróquia inaugura Casa da Sobriedade A Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Petrópolis, Natal, acaba de inaugurar a Casa da Sobriedade. A instituição funciona na Rua Major Afonso Magalhães, 26B, em Areia Preta. O atendimento ao público acontece de segunda a sexta-feira, das 9 às 12h, e das 14 às 17 horas. Lá, também, acontecem reuniões de autoajuda, todas as segundas-feiras, às 19h30. A casa é coordenada pela equipe paroquial da Pastoral da Sobriedade.
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A Igreja
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Comentário Litúrgico Pe. Edilson Soares Nobre, Vigário Geral e Assistente Eclesiás co da Pascom (2º Dom. Quaresma ) Ex 17, 3-7 / Sl 94 / Rm 5,1-2.5-8 / Jo 4,5-42
Este é o meu Filho amado! Escutai-o! A vida de Jesus foi um caminho em direção a Jerusalém, onde a cruz o esperava. Também nós estamos caminhando em direção a Jerusalém e em Jerusalém a cruz nos espera. Muitos, diante deste fato, se bloqueiam. Caem no pessimismo e não veem sinais de esperança. Jesus conhece bem esta tentação humana e quer preparar os discípulos para vencerem tal situação. Tomemos o Evangelho: “Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou a um lugar à parte, sobre uma montanha” (Mt 17,1). Diante deles, Jesus abre a cortina da existência pobre e sofrida que está conduzindo e permite que estes contemplem a divindade. Por que Jesus se comporta assim? Antes de tudo para convidar os apóstolos a confiarem em Deus. Diante de Deus um ato de abandono é pedido a todos. Este ato nós o chamamos de fé. Concomitantemente, Jesus recorda uma outra decisiva verdade: Apresentando-se na luz da divindade, enquanto está andando em direção à cruz, Ele claramente faz entender que Deus
também permanece conosco quando caminhamos na paciência, na pobreza e no sofrimento. Existirão provas, tribulações, doenças e morte. Mas quem nele crê, caminha em meio às provas com coragem e confiança: porque Deus é sempre o Vencedor! Eis a terceira mensagem da transfiguração: chamar a atenção para a eternidade! É a verdade básica da fé cristã. A vida, de fato, não termina aqui. Se o homem esquece isto, a vida sobre a terra torna-se praticamente um inferno. O cenário da vida de hoje é pleno de gente que se cansa e se desencoraja. Lembremo-nos que a vida terrena decide a vida eterna. As riquezas do mundo são para ganhar a riqueza do mundo novo e definitivo. Os apóstolos viram o paraíso por um momento e ficaram encantados. Entendemos perfeitamente a exclamação de Pedro: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres vou fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias” (Mt 17,4). A verdadeira alegria só Deus pode dar. Também nós, tantas vezes, temos feito a experiência do
paraíso. A alegria do bem feito é alegria do paraíso; a alegria que se prova fazendo um doente sorrir é alegria de paraíso; a alegria que se prova enxugando uma lágrima é alegria de paraíso. Durante a visão sobre o monte os apóstolos ouviram uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17,5). Escutar é tão difícil! Escutar significa acolher o outro no próprio coração e na própria vida. Significa acolher Deus, coloncando-se em caminho e deixando-se conduzir por Ele. Terminada a visão, os apóstolos retornaram à vida de sempre, que é semelhante à nossa vida: feita de generosidade e de egoísmo, de perdão e de rancor, de verdade e de mentira, de humildade e de ambição e, sobretudo, feita de vítimas e de perseguições. É neste meio em que vivemos que Jesus vem ao nosso encontro e torna-se para nós um sinal, uma proposta, uma luz para a vida de hoje. Acreditar nele significa seguí-lo e seguí-lo significa vencer com Ele. Aqui estamos no mundo da pura fé. Mas não se pode entender a vida humana sem a fé.
Doutrina da Igreja
O Sacramento da Ordem no Catecismo da Igreja Católica (V) O Catecismo da Igreja Católica apresenta ainda três elementos importantes sobre o presbítero e sua missão. Eles exercem seu sagrado múnus principalmente no culto eucarístico ou sinaxe. Neste culto os presbíteros unem os pedidos dos fiéis ao sacrifício de sua Cabeça, Cristo hóstia imaculada, que foi oferecido uma vez por todas ao Pai, mas que é tornado presente no sacrifício eucarístico. Afirma o Catecismo, um ponto imprescindível para a espiritualidade presbiteral: “é desse sacrifício único que os presbíteros retiram a força de todo o seu ministério sacerdotal” (CIC 1566). O segundo elemento chama a atenção para a relação com o Bispo, pois, os presbíteros são cooperadores da ordem episcopal. Essa cooperação se exerce sobretudo no serviço ao povo de Deus, um povo sacerdotal. O serviço prestado pelo presbítero ao povo de Deus está em sintonia com o Bispo, formando assim um único presbitério, em seus diversos ofícios. Sempre em comunhão com o Bispo, tornando
presente e assumindo como próprias as suas funções e solicitudes. Isto é manifestado através da promessa de obediência ao Bispo, feita na ordenação e o beijo da paz, que significam que o Bispo considera os presbíteros como seus colaboradores, filhos, irmãos e amigos (CIC 1567). O terceiro elemento apresentado pelo Catecismo enfatiza a comunhão entre os presbíteros. Eles estão ligados entre si por íntima fraternidade sacramental. Formando um só presbitério com o Bispo, são chamados a viver essa fraternidade no serviço à diocese. Também na ordenação encontra-se um momento em que se expressa essa unidade presbiteral quando os presbíteros impõem as mãos aos novos presbíteros, fato que ocorre depois da imposição das mãos do Bispo (cf. CIC 1568). Existe uma pastoral específica cuja missão é trabalhar por essa fraternidade entre os padres: a pastoral presbiteral. Por fim, o Catecismo apresenta a ordenação dos diáconos, para o serviço. Num grau inferior da hierarquia, os diáco-
nos recebem a imposição das mãos, mas não para o sacerdócio ministerial, mas para o serviço ou “diaconia”. Já configurados ao Sacerdócio de Cristo pelo Batismo, são marcados com um sinal que ninguém pode apagar e que os configura a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos. O diaconato como realidade permanente foi restabelecido pelo Concílio Vaticano II que assim define a missão do diácono na Igreja: “assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo na Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais, consagrar-se aos diversos serviços da caridade” (CIC 1570). O diaconato permanente pode ser conferido a homens casados, e o Catecismo o considera um importante enriquecimento para a missão da Igreja (cf. CIC 1571). Pe. Paulo Henrique da Silva Professor da Faculdade Dom Heitor Sales
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Notícias
As primeiras aulas do Curso de Comunicação para a Pastoral – turma 2014, da Escola de Comunicação da Arquidiocese de Natal (ECAN), acontecem neste final de semana, 15 e 16 de março. Quarenta alunos par cipam das aulas de Pastoral da Comunicação, ministradas pelo Diácono José Bezerra e por Cacilda Medeiros, e de Metodologia de Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, ministrada pela professora Josélia Carvalho. As aulas acontecem no Centro Pastoral Dom Heitor Sales, da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta. No mês de abril, os alunos terão aula de Expressão Oral e Escrita e de Comunicação na Liturgia. Esta é a terceira turma que par cipa do Curso de Comunicação para a Pastoral, oferecido pela
Foto: Cacilda Medeiros
Escola de Comunicação inicia ano le vo
Alunos do Curso de Comunicação para a Pastoral, turma 2013
ECAN, em parceria com a Faculdade de Filosofia e Teologia Dom Heitor Sales. As aulas acontecem uma vez por mês, sempre em um final de semana. No final do curso, cada aluno precisa produzir e apresentar um projeto, na área de comu-
Seminário realiza Jornada Missionária A direção do Seminário de São Pedro dá início ao Projeto Jornada Missionária Paroquial. Uma vez por mês, a direção do Seminário, juntamente com os seminaristas da Filosofia visitarão uma paróquia. “Este projeto faz parte do programa de formação dos alunos da Filosofia”, explica o vice-reitor, Padre Francisco Fernandes. A primeira experiência do projeto acontecerá dia 23 próximo, à Paróquia de São Francisco de Assis, de Pedro Velho. Segundo Padre Francisco, o projeto consta de quatro obje vos: promover a
evangelização da comunidade visitada; ser um momento de animação vocacional; divulgar a campanha de ajuda financeira ao Seminário, através da conta de energia; favorecer um momento de formação para as pastorais. “É uma forma de dar visibilidade ao Seminário e favorecer aos seminaristas o contato com as pessoas e com o trabalho pastoral. Isso atende ao anseio de mais missionareidade, em sintonia com o convite que o Papa Francisco faz: ir ao encontro das pessoas, sair de nós mesmos”, ressalta o vice-reitor.
Pascom realiza encontro no 5º Zonal A coordenação arquidiocesana da Pastoral da Comunicação inicia o ciclo de encontros nos zonais, denominados “Miss@o.Com”. Trata-se de um encontro de formação, envolvendo os agentes das equipes paroquiais da Pascom, de cada zonal. O primeiro Miss@o.Com deste ano será realizado dia 29 deste mês, reunindo as equipes das paróquias do 5º Zonal. O encontro será realizado no Centro Pastoral Monsenhor Vicente, na cidade de Lajes, das 8 às 16 horas. Na parte da manhã, serão proferidas duas palestras: a primeira sobre o que é Pastoral da Comunicação, com Cacilda Medeiros, da coordenação arquidiocesana; e a segunda será sobre “os desafios da
comunicação”, com o jornalista Tárcio Araújo, da Tv a Cabo de Mossoró. À tarde, serão oferecidas, simultaneamente, duas oficinas: Fotografia, assessorada pelo Diác. José Bezerra, e formação para os leitores das missas, com os seminaristas Antônio Roberto e Rodrigo Paiva. Cada par cipante deve colaborar com uma taxa de cinco reais. A coordenação arquidiocesana pede às equipes que confirmem presença até o dia 25 de março, com o ar culador da Pascom no 5º Zonal, Júnior Mar ns, através do e-mail: jrmar nslajes@outlook.com. Dia 27 de abril, será a vez do 7º Zonal . O encontro acontecerá na cidade de Ceará-Mirim.
nicação, para ser executado na paróquia onde atua. No dia 24 de maio, a direção da ECAN promoverá um encontro com os ex-alunos do Curso de Comunicação para a Pastoral.
Pessoa Idosa realiza encontro A coordenação arquidiocesana da Pastoral da Pessoa Idosa reunirá coordenadores paroquiais e de ramos, dia 27 próximo, às 8 horas, no Centro Pastoral Pio X – subsolo da Catedral Metropolitana. Segundo a coordenação arquidiocesana, o encontro tem por finalidade refletir sobre a caminhada da Pastoral, bem como alimentar a missão dos coordenadores. Atualmente, a Pastoral da Pessoa Idosa atua em cerca de 50 paróquias da Arquidiocese de Natal.
João Câmara festeja São José As comunidades de Morada Nova, Queimadas e Serrinha de Baixo, todas no município de João Câmara, festejam o padroeiro, São José. Os festejos, nas três capelas, acontecem de 10 a 19 de março, com celebração da Palavra, procissão, quermesse e missa. A comunidade de João Câmara também celebra a Via Sacra, no período da Quaresma, todas as sextas-feiras, às 15h30, na Igreja Matrizde Nossa Senhora Mãe dos Homens.
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Capa
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Há políticas públicas para a convivê
“As polí cas públicas são poucas, inadequadas e chegam em tempo inoportuno. Elas existem, mas sã Norte. Porém, o prognóstico também aponta 30% para que sejam abaixo do normal e 25%, acima do normal.
Semiárido chuvoso De acordo com o agrônomo e articulador estadual do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários – SEAPAC, entidade ligada à Igreja Católica, existem vários tipos de seca. “Existe a seca hidrológica, quando os açudes estão secos, que são os grandes alimentadores das nossas necessidades hídricas. Existe a seca climatológica, que é aquela quando chove pouco. É quando você vê o verde e não vê água. É a que chamamos de seca verde. Temos, portanto, vários sinônimos de seca”, explica o agrônomo. Ele também ressalta que a característica do semiárido é cho-
Foto: José Bezerra
Aproxima-se o dia 19 de março, dia de São José. Para muitas pessoas, especialmente, os sertanejos, o dia de São José traz consigo a esperança de chuvas para o sertão. Muitos rezam e pedem a intercessão do Santo para que o ano seja ‘bom de inverno’. O fato é que já se passaram dois meses e meio do ano de 2014 e poucas chuvas têm caído sobre o solo do semiárido potiguar. Será mais um ano de poucas chuvas? Os meteorologistas preveem que o semiárido nordestino terá uma estação chuvosa normal, em 2014. Segundo análises de meteorologistas, participantes da 3ª reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte do Nordeste do Brasil, dia 21 de fevereiro, a probabilidade de índices pluviométricos normais é de 45%, no Rio Grande do
ver, no máximo, quatro meses, por ano. “Somos o semiárido em que mais chove no mundo e somos o semiárido mais populoso do mundo. Na verdade, o que é natural, aqui, é ausência de chuvas. A seca é um fenômeno natural e a gente precisa aprender a conviver com ela”, afirma Procópio. O agrônomo também alerta que, pelo fato, de o semiárido nordestino ser o que mais chove, no mundo, a população foi desenvolvendo uma cultura de garantia de água e uma prática de uso do líquido sem nenhuma racionalidade. Ele cita, por exemplo, os plantios feitos com irrigação, onde as pessoas irrigam ao meio-dia, quando a evaporação acontece de forma mais intensa. “É preciso mais racionalidade, mais cuidados, mais educação para o uso e reuso da água”, chama a atenção.
Políticas públicas
Procópio Lucena: "Somos o semiárido em que mais chove no mundo e somos o semiárido mais populoso do mundo"
De acordo com Procópio, que também é presidente do Comitê da Bacia do Piancó-Piranhas-Açu, existem políticas públicas atravessadas e inadequadas para convivência com a ausência de chuvas. “Temos políticas muito voltadas para a produção e produtividade, com o uso de máquinas utilizadas em solos de formação diferente do semiárido. Importamos tecnologias e não fazemos uso daquelas que foram usadas por nossos pais, por nossos antepassados”, lembra. O agrônomo ressalta que as políticas públicas para o espaço rural são recentes e fruto de muitas lutas e Agendas Paulinas
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cia com a falta de chuvas? organização do povo campesino. “As políticas públicas são poucas, inadequadas e chegam em tempo inoportuno. Elas existem, mas são poucas, são muito publicizadas. Elas são muito divulgadas em milhões e não chegam a tostões. Basta pesquisar matérias publicadas há dois anos para encontrar governantes, de todas as instâncias, falando dos milhões que serão empregados em obras, e essas obras não acontecem”, diz. “Sofremos porque há uma distância entre o anúncio e a efetivação das políticas públicas”, reforça.
Foto: José Bezerra
cas, são muito publicizadas. Elas são muito divulgadas em milhões e não chegam a tostões”
Tecnologias do povo
Cisterna de calçadão construída pelo SEAPAC em parceria com outras ins tuições
Procópio, que participa, atualmente, da coordenação executiva da Articulação do Seminário (Asa Potiguar e Asa Brasil), afirma que esta organização desenvolve tecnologias sociais a partir da sabedoria e da vivência do povo. “São tecnologias como as barragens subterrâneas, as barragens submersas, os barreiros de trincheira, as cisternas de calçadão, as cisternas de enxurrada, as cisternas de placas, poços tubulares... todas são tecnologias desenvolvidas pelos agricultores. Eles entenderam que para viver no semiárido precisam de duas coisas básicas: estocar água e alimento”, relata. Estudos apontam que o semiárido nordestino é o que mais evapora água. Enquanto chove, em média, 600 milímetros, são evaporados dois mil, por ano. “Quanto maior o lençol de água, como os açudes profundos,
mais evaporação”, destaca Procópio Lucena. Ele conta que a ASA já conseguiu construir 600 mil cisternas, no semiárido nordestino, financiadas com dinheiro do Estado brasileiro, fruto das lutas dos movimentos sociais.
Ações da Igreja “A Igreja não arrecada impostos e não faz obras físicas, como é o papel do Estado. Mas a Igreja faz uma obra fantástica: a educação para os direitos, para a cidadania. A Igreja também dá significado às experiências e ao pensamento do povo. Ela também fortalece o associativismo e o cooperativismo e valoriza esses espaços de vida comunitária”, lembra Procópio Lucena. Ele destaca que a Igreja tem uma trajetória de educação pela transformação da vida. Na Província Eclesiástica com-
Ouça A VOZ DO PASTOR Dr. Sérvulo Pereira Paulino Dr. Fernando José Vieira de Sousa EXAMES Radiologia Geral, Ultra-sonografias: Mamária, Pélvica, Abdominal, com Doppler Colorido, Transvaginal, Mamografia e Densiometria Óssea.
Horário: de 2ª a 6ª - das 7 às 11 h e das 13 às 17 h Av. Alexandrino de Alencar, 915 - Natal-RN Fone: (084) 3213-1442
Programa do Arcebispo
Dom Jaime Vieira Rocha, de segunda a sábado, às 6h15 Rádio Rural de Natal AM 1090
preendida pela Arquidiocese de Natal e as Dioceses de Mossoró e de Caicó, há o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários – SEAPAC. É um serviço da caridade pastoral que a Igreja Católica realiza há mais de dez anos, no seminário potiguar, pelas ações de convivência com a seca. O SEAPAC atua em várias regiões do interior do Rio Grande do Norte. Atualmente, o forte dos trabalhos tem sido a execução do programa de cisternas. Nessas áreas de atuação, o SEAPAC realiza ações e atividades junto a comunidades e fóruns de associações comunitárias rurais. Ao mesmo tempo implementa ações diretas – como ator social – em espaços de controle social, discussão e proposição de políticas públicas, em âmbito territorial, regional e estadual, que favoreçam o homem do campo e a convivência com a escassez de chuvas. COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 61 anos educando com ciência e amor Educação Infantil, Fundamental I e II www.cnsfnatal.com.br cnsf.secretaria@hotmail.com financeiro@cnsfnatal.com.br Av. Rodrigues Alves, 646 – Tirol – Natal Fone (84) 3222-2961/ 8765-6214/ 9969-8910
8 - A Ordem
16 de março de 2014
Geral
CEBI retoma estudos
Terço dos Homens
Escola da Fé
O Centro de Estudos Bíblicos – CEBI retoma as a vidades da Escola Bíblica, em Lajes Pintadas. O primeiro encontro acontece neste domingo, 16 de março, na Igreja de São Francisco de Assis, quando será iniciado o estudo do Novo Testamento. A comunidade de Lajes Pintadas pertence à Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, de Campo Redondo.
A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Serra Caiada, comemora o primeiro aniversário de implantação do Terço dos Homens. Neste domingo, 16, às 19h30, na Igreja Matriz, será celebrada missa em ação de graças, presidida pelo administrador paroquial, Padre João Gabriel do Nascimento. O grupo foi criado há um ano, pelo Padre Jonerikson Gomes.
As aulas da Escola da Fé, da Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de João Câmara, recomeçaram no úl mo dia 12. Os estudos sobre o Catecismo da Igreja Católica e a Bíblia Sagrada são orientados pelo pároco, Padre Fábio Pinheiro. Através da Escola da Fé, agentes pastorais e fiéis, em geral, recebem formação sobre a doutrina da Igreja Católica.
Artigo
É dever cristão cuidar da mãe-natureza e meio ambiente Neste dia 16, celebra-se o Dia Mundial do Clima. Oportunidade para refletirmos sobre o relacionamento que temos com a mãe-natureza e o meio ambiente, onde existimos e vivemos, trabalhamos e nos entretemos. Constantemente somos alertados das mudanças climáticas que se impõem à natureza e ao meio ambiente, fruto do senhorio exercido pelo homem sobre os bens da natureza. Senhorio que se apresenta egoísta, soberbo e destruidor, porque fundado no desejo insano de amealhar sempre mais, bens e oportunidades, que lhe garantam expandir o seu patrimônio e a riqueza, independentemente das consequências para os seres humanos, os animais, os vegetais e demais manifestações de vida que habitam o planeta terra. São muitas as consequências: aquecimento global, destruição das matas, desaparecimento de mais variadas espécies de animais e organismos vivos, secas e enchentes, desertificação e catástrofes diversas. Tudo acontecendo no tempo presente, com efeitos aterrorizantes, o que nos deixam perplexos face à nossa impotência frente à força reativa da natureza. Diante de tudo isso, como temos nos comportado, discípulos e apóstolos que somos de Jesus Cris-
Ouça "A VOZ DO PASTOR" De segunda a sábado, às 6h15, pela Rádio Rural de Natal e por outras emissoras
to? O Ensino Social da Igreja nos recorda que o seguimento dos ensinamentos emanados da Palavra de Deus nos impõe o dever de cuidar e zelar bem o meio ambiente e a mãe-natureza. Eis um grande desafio! A tutela do ambiente constitui um desafio para toda a humanidade. Trata-se do dever, comum e universal, de respeitar e preservar um bem coletivo, destinado a todos, impedindo que se possa fazer “impunimente uso das diversas categorias de seres, vivos ou inanimados – animais, plantas, a terra, a água e demais elementos naturais – como se quiser, em função de interesses meramente econômicos e de dominação. Ante ao chamado da atenção para os graves problemas climáticos, o cristão precisa apreender que toda atividade econômica que se valer dos recursos naturais deve também preocupar-se com a salvaguarda do ambiente, compreendo que as relações entre a atividade humana e as mudanças climáticas, com toda sua complexidade, requerem um maior senso de responsabilidade de todos. O Dia Internacional do Clima, como um grito coletivo de toda a obra da criação saídas das mãos de Deus, quer nos alertar que os graves problemas ecológicos exigem uma efetiva mudança de mentalidade que nos
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induza a adotar novos estilos de vida. A fé cristã, neste tempo quaresmal, nos lembra que tais estilos de vida devem ser inspirados na sobriedade, na temperança, na autodisciplina, no plano pessoal e social. Urge sair da lógica dominante do consumo e do lucro. É urgente promover e adotar formas de produção agrícola e industrial que respeitem a ordem da criação e satisfaçam as necessidades primárias de todos. A questão ecológica não deve ser abordada somente pelas aterrorizantes perspectivas que a degradação ambiental delineia. Ela deve traduzir-se, sobretudo, em uma forte motivação para uma autêntica solidariedade de dimensão universal (Cf. CDSI, 486). A fé cristã nos incita a estabelecer com a mãe-natureza e o meio ambiente uma relação comunicativa, colher o seu significado evocativo e simbólico, penetrar, assim, no horizonte do mistério, franqueando ao ser humano a abertura para Deus, Criador dos céus e da terra. Assim, o mundo se oferece ao olhar humano como pegadas de Deus, lugar em que se desvela a Sua força criadora, providente e redentora (Cf. CDSI, 487). Diácono Francisco Teixeira Coordenador Estadual do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC)
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Foto: Cacilda Medeiros
9 - A Ordem
Entrevista
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Fé e vida: é possível conciliar? “Não há como dissociar essas duas realidades tão intrinsecamente ligadas. Fé e vida dialogam e se reclamam reciprocamente porque se assim não o fosse poderíamos estar confundindo fé com correntes ideológicas ou fantasias mís co-espirituais.” Esta afirmação é do Padre Francisco Fernandes, vice-reitor do Seminário de São Pedro, mestre em Teologia Fundamental.
A Ordem: Qual a melhor maneira do cristão conciliar fé e vida? Padre Francisco: Toda a inspiração para uma fecunda vida cristã nasce, indiscu velmente, de um encontro com a pessoa de Jesus de Nazaré. Os demais elementos, incluindo o dado religioso, são meios importantes e eficazes para nos manter alinhados ao projeto de vida que se vislumbra diante de nós a par r desse encontro. Mas, a fonte inspiradora e transformadora não é o conjunto de doutrinas e nem mesmo as teorias teológicas, muito embora também possuam seu papel de importância. Neste sen do, não há como dissociar essas duas realidades tão intrinsecamente ligadas. Fé e vida dialogam e se reclamam reciprocamente porque se assim não o fosse poderíamos estar confundindo fé com correntes ideológicas ou fantasias mís co-espirituais. Sendo assim, a melhor maneira de se conjugar essas duas realidades é fazendo-se discípulo e colocando-se a seguir as pegadas do Mestre. Só isso já é o suficiente para ao menos nos fazer entender que tudo o que diz respeito à pessoa humana não é indiferente para Deus e vice-versa. A Ordem: O fiel cristão tem que ser perspicaz para entender a realidade à sua volta e consequentemente inserir-se nela totalmente, sendo um agente a vo. Como falar sobre esta afirmação? Padre Francisco: Nós que cremos afirmamos que tudo o que temos e somos vem de Deus. Ora, só aqui já temos elementos suficientes para alcançarmos o entendimento de que qualquer gesto de
indiferença ou insensibilidade de nossa parte – enquanto pessoas de fé –, no tocante à realidade que nos circunda, se cons tui como uma espécie de ingra dão e de falta de reciprocidade para com o autor e dispensador dos tantos dons e talentos com os quais fomos agraciados. O Evangelho e, consequentemente os ensinamentos de Jesus, nos interpelam a assumirmos uma postura de engajamento e comprome mento com a realidade circundante, incluindo seus dramas e conquistas. Uma vida de fé, ou ainda mais especificamente, um modelo de cris anismo que não dialoga com as várias instâncias da vida ele pode estar fadado ao fracasso por discordância com as exigências evangélicas. A Ordem: O conformismo não é visto como sendo bom dentro de uma vida de fé. Quais seriam os principais mo vos para isto? Padre Francisco: Não é bom, sobretudo, porque é incompatível com esta inquietude que nos caracteriza. O cristão é, antes de tudo, um inconformado. E um inconformado com o que? Inconformado com tudo o que contraria o desígnio salvífico de Deus sobre a humanidade. Nós carregamos, por força do batismo, com o qual fomos incorporados à família dos crentes, a responsabilidade de tornar presente no mundo, através de manifestações muito concretas, a mensagem de Cristo pela qual somos libertos e salvos. O “cruzar os braços” ou o “lavar as mãos”, que tanto nos tenta e acomete, são atitudes covardes e desprovidas de nobreza que, em nada, coadunam com a grandeza da missão para a qual fomos convocados. Além disso, todo conformismo é sempre uma expressão de fechamento e de indiferença. E quem vive fechado ou isolado jamais encontrará a plena realização de sua existência porque não terá descoberto aquela alegria evangélica que nos en-
sina que é bem mais feliz quem doa do que mesmo quem recebe. A Ordem: O Papa Francisco tem ensinado à Igreja que o cristão tem que ser atuante e profeta neste mundo onde a fé parece estar em segundo plano frente à realidade. Como entender as palavras do papa e coloca-las em prá ca? Padre Francisco: O ensinamento do papa Francisco está em con nua sintonia com o perene ensinamento da Igreja e de seus antecessores. Não há necessariamente uma novidade em suas palavras, do ponto de vista do conteúdo, mas, certamente, a forma com que ele as apresenta tem provocado em nós e no mundo inteiro um posi vo efeito de maior abertura e sensibilidade. O papa tem se valido de uma linguagem muito simples e obje va que se mostra bastante eficaz nas interações e diálogos com o mundo de hoje. As correntes de pensamento e muitos autores há tempos afirmam que estamos diante de uma época de mudanças e também de uma mudança de época que nos aponta novos horizontes cheios de di ceis e variadas exigências. Dizia já o papa Paulo VI, na década de 60, que “o mundo está cansado de ouvir os mestres; e que aqueles que ainda são ouvidos é porque, antes, souberam se fazer discípulos”. Neste sen do, a linguagem mais eficaz e adequada para o anúncio do cris anismo em nossos dias é aquela do “testemunho”, como expressão de vivência coerente da fé que se professa. O homem moderno descobriu a autonomia do universo e, consequentemente sua própria autonomia. Isso colocou em crise a obje vidade das coisas relacionadas à fé e até mesmo a sua validade. E é justamente dentro deste contexto que o “testemunho” emerge ou retorna como categoria capaz de assegurar credibilidade à fé, assim como aconteceu nos primórdios do cris anismo. Em uma expressão: “É preciso crer também com as mãos!”
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Virou notícia
Bispo eleito de Caicó visita Seminário
Padre po guar morre em Fortaleza O Padre Werlen Arcanjo de Oliveira Campos, 37 anos, natural de Arez (RN), faleceu no úl mo dia 7, em Fortaleza (CE). Há mais de um ano ele se tratava de um câncer. O velório aconteceu na
Pe. Werlen faleceu aos 37 anos
Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, Praia do Futuro, na capital cearense. No sábado, 8, às 7h, na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Lourdes, aconteceu missa de corpo presente, seguida do sepultamento, no Cemitério Jardim Metropolitano. Padre Werlen estudou no Seminário de São Pedro, da Arquidiocese de Natal, nos anos de 1997 e 1998. Foi ordenado sacerdote, em 9 de novembro de 2007, na Arquidiocese de Fortaleza. Desde 13 de janeiro deste ano ocupava a função de administrador paroquial de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Lourdes, em Fortaleza.
São Tomé faz assembleia pastoral Ney Lopes, e foi assessorada pelo Diácono Haroldo Lima, que fez uma reflexão sobre o tema: ‘Paróquia: comunidade de comunidades’. Na ocasião, Padre Ney apresentou o cronograma de a vidades que deverão ser executadas na paróquia, durante este ano.
Foto: Sérgio Alexandre
Foto: Lady Anne Barbosa
Coordenadores pastorais dos municípios de São Tomé, Rui Barbosa e Barcelona, pertencentes à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, par ciparam da 12ª assembleia pastoral paroquial, dia 9 úl mo. A assembleia foi dirigida pelo administrador paroquial, Padre
Monsenhor Antônio Carlos Santos Cruz, acompanhado do Pe. Ivanoff Pereira, Administrador Diocesano de Caicó, e do Pe. Jerônimo Ba sta, Reitor do Seminário Santo Cura D’Ars, visitaram, no úl mo dia 12, o Seminário de São Pedro, em Natal. Em um primeiro momento, o Bispo Eleito de Caicó encontrou-se com os formadores do Seminário, além de Dom Heitor Sales, Arcebispo Emérito de Natal, e do Mons. Lucilo Alves Machado, Reitor da Igreja do Rosário. Monsenhor Antônio se encontrou com o grupo dos dez seminaristas da Diocese de Caicó que estudam teologia na Faculdade Dom Heitor Sales e residem no Seminário. Na conversa ressaltou a importância que dá às vocações sacerdotais e assinalou a intenção de estar sempre próximo ao grupo que reside em Natal, na tenta va de manter o contato estreito com a diocese de origem. Mons. Antônio Carlos encontrava-se na Região do Seridó desde o úl mo dia 8. Nesses dias, ele teve a oportunidade de passar por 15 paróquias. A ordenação episcopal acontecerá dia 10 de maio, no Rio de Janeiro, e a posse, em Caicó, será no dia 24 do mesmo mês.
Missa marcou abertura da CF A Paróquia de São João Batista, no bairro de Lagoa Seca, em Natal, abriu a programação da Campanha da Fraternidade 2014, no último dia 9, às 19 horas, na Igreja Matriz, com Ajude o Seminário de São Pedro através de doações na conta de energia.
Fone: (84) 3615-2819 Fax: (84)3615-2821 campanha@seminario saopedro.org.br
uma celebração eucarística, presidida pelo Padre Daniel Nunes. No final, a advogada Adriana Fernandes fez uma explanação sobre o cartaz e o objetivo da CF2014.
Mons. Antônio Carlos no Seminário, em Natal
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Geral
Fique por dentro
Correio do clero
Pe. Valdir Cândido de Morais
Parabéns
Ecônomo da Arquidiocese de Natal
Aniversário natalício: . 16/03 - Pe. João Medeiros Filho - Uso de ordens . 17/03 - Pe. Fábio Pinheiro Bezerra - Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens - João Câmara .17/03 - Diác. José Francisco da Silva -Paróquia de São João Bosco - Gramoré - Natal . 19/03 - Côn. José Mário de Medeiros - Pároco da Paróquia do Bom Jesus das Dores - Ribeira - Natal . 20/03 - Pe. João Pedro Sobrinho Filho - Administrador da Paróquia de São Miguel - Extremoz . 21/03 - Pe. Antônio Luciano de Freitas - Vigário paroquial do Beato André de Soveral Emaús . 21/03 - Diác. Emanoel Araújo da Costa - Paróquia de São José - São José de Campestre
Todo ano o empregador tem a obrigação de enviar a RAIS - Relação Anual de Informações Sociais ao Ministério do Trabalho com todas as informações do empregado, de maneira correta para evitar perda de direito para o trabalhador. O prazo de entrega da declaração da RAIS 2014, termina no dia 21 de março de 2014. O envio da RAIS no prazo estabelecido é um dos requisitos para o trabalhador ter direito ao PIS. A RAIS também serve de fonte de informações para o Ministério do Trabalho conceder outros bene cios como o abono salarial, seguro-desemprego e FGTS, além de atender as necessidades de estudos técnicos de natureza esta s ca e atuarial; de iden ficação do trabalhador com direito ao abono salarial PIS/PASEP. A entrega da declaração é obrigatória, inclusive para as en dades que não veram vínculos laborais, através da opção RAIS Nega va. O atraso na entrega está sujeito à multa a par r de R$ 425,64.
Aniversário de ordenação . 19/03 - Pe. Antônio Otávio Miguel . 19/03 - Pe. Francisco Flávio Herculano - Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação - Cidade Alta - Natal .19/03 - Pe. Inácio Henrique de Araújo Teixeira - Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes - Petrópolis - Natal . 19/03 - Diác. José Bezerra de Araújo - comunicador do Serviço de Apoio aos Projetos Alterna vos Comunitários - SEAPAC
Colaboração: CONTAB/RN * E-mail: economato@arquidiocesedenatal.org.br
Bianca Noivas e Noivos Decorações e eventos (84)3661-5876 8853-5788 9954-6693 biancanoivas@gmail. com Av. Tomás Landim, 2603. Igapó - Natal-RN biancanoivas.blogspote.
h Viva bem
Passa tempo
Potássio É um mineral essencial em nosso organismo. Faz bem ao coração, pois é essencial para controlar os ba mentos cardíacos e para manter a integridade das células em geral. Protege contra o aumento da pressão sanguínea. Quanto mais se gasta o potássio, mais es mulado fica o organismo para armazená-lo. As principais fontes são: tomate, laranja, frutas cítricas e secas, água de coco, produtos de grão integral, banana e abacate, sendo que em termos de frutas, a banana só é superada pelo abacate, que tem o inconveniente de ser rico em gorduras. Dra. Márcia Roque Braz de Araújo Nutricionista, Natal/RN
Estes dois desenhos são bem parecidos, porém há 7 diferenças entre eles. Encontre-as.
Fonte: www.ensinar-aprender.blogspot.com
Importância da RAIS para o Trabalhador
ASSINE O JORNAL A ORDEM
ABASTECENDO NO POSTO, VOCÊ ESTÁ CONTRIBUINDO COM O “SEMINÁRIO DE SÃO PEDRO” - QUALIDADE MUNDIAL SHELL Rua Apodi, 520 - Tirol Vizinho ao Seminário de São Pedro
Procure a equipe da Pascom, em sua Paróquia, ou a coordenação arquidiocesana INFORMAÇÕES: pascom@arquidiocesedenatal.org.br (84) 3615-2800
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Notícias
Da esq.: Marcos Dionísio, presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos; Adna Marns, da coordenadoria estadual de Direitos Humanos; Dom Jaime Vieira, Arcebispo; e Pe. João Nascimento, coordenador arquidiocesano de Campanhas, no lançamento para a imprensa
dade da pessoa humana. “A Igreja faz um chamado a todos para uma reflexão, por meio do lema da CF “É para a liberdade que Cristo nos libertou”, em virtude do período quaresmal. A proposta da Igreja com este tema é iden ficar as prá cas do tráfico, em suas várias formas, além de denunciar a violação da dignidade humana”, frisou. O segundo momento do lançamento da CF aconteceu no úl mo domingo, 9. Às 9 h, na quadra de esportes da Escola Emanoel Bezerra, no bairro do Planalto, houve celebração eucarís ca, presidida pelo arcebispo, Dom Jaime, concelebrada por vários sacerdotes. O local foi escolhido em virtude do desa-
Foto: Cacilda Medeiros
A Arquidiocese de Natal fez o lançamento da Campanha da Fraternidade 2014, em dois momentos. No úl mo dia 6, o lançamento aconteceu para a imprensa po guar. O evento foi realizado no Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, no bairro Cidade Alta, e reuniu, além do arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o coordenador arquidiocesano de campanhas, o padre João Nascimento, bem como, autoridades que atuam no combate à problemá ca do tráfico humano, no estado do RN. Segundo Dom Jaime, o tráfico humano é um problema social, e que vem em constante crescimento. “Um dos fatores que contribuem para esta realidade, são os processos de globalização. O Papa Francisco, em sua mensagem para os brasileiros sobre a campanha, nos alerta para a problemá ca, considerada uma imoralidade”, disse, na apresentação da CF para a imprensa. Dom Jaime também acrescentou que a proposta da Igreja é refle r sobre este problema e propor um debate junto à sociedade. De acordo com o padre João Nascimento, o tráfico humano é uma problemá ca que atenta contra a digni-
Foto: Cacilda Medeiros
Arquidiocese de Natal lança Campanha da Fraternidade
Durante a homilia, Dom Jaime ressaltou a presença dos familiares das crianças desaparecidas (sentados à frente)
parecimento de cinco crianças, do bairro do Planalto, em 1998 e 2001. Caso até hoje não elucidado. A celebração, no dia 9, contou com a presença de familiares das crianças desaparecidas. Durante a homilia da missa, o arcebispo destacou a presença dos pais dos desaparecidos e chamou o tráfico humano de ‘problema deplorável’. “O tráfico humano é bastante su l. É a terceira fonte de renda no mundo e chega a movimentar 29 bilhões de dólares”, ressaltou. O senador po guar, Paulo Davim, também par cipou da missa. Ele foi o vice-presidente da CPI do Senado que tratou do tráfico de pessoas, durante dois anos. O senador parabenizou a CNBB pela escolha dos temas da Campanha da Fraternidade e, em especial, o de 2014. “O nosso trabalho, na CPI, conseguiu elucidar vários casos de tráfico de pessoas. Mas o caso mais emblemáco se deu aqui, no bairro do Planalto. Conseguimos introduzir a Polícia Federal nas inves gações. Contudo, ainda precisamos, especialmente, os familiares, de uma resposta concreta sobre o que aconteceu com essas crianças”, disse. Ele afirmou que a CPI do Senado acabou, mas con nuam acompanhando casos pendentes, como o do Planalto. No final da missa, o músico natalense Roberto Lima cantou o hino da Campanha da Fraternidade 2014. Ele é o autor da letra e música do hino, escolhido através de concurso promovido pela CNBB. Agora, a coordenação arquidiocesana da Campanha se prepara para a realização de um seminário, sobre o tráfico humano, previsto para o mês de maio.
Simpósio disponibiliza inscrição via internet As inscrições para o primeiro Simpósio Teológico Pastoral, da Arquidiocese de Natal, também podem ser feitas via internet, através do site www.arquidiocesedenatal.org.br. No link do Simpósio é possível baixar a ficha de inscrição, preenchê-la e enviar, juntamente com o comprovante do pagamento da taxa de inscrição, para o e-mail tesouraria@arquidiocesedenatal.org.br. A taxa de inscrição é
de R$ 35,00, que dá direito a lanche e almoço. A inscrição também pode ser feita na sala da tesouraria da Arquidiocese, situada no Centro Pastoral Pio X – subsolo da Catedral, de segunda a sexta-feira, em horário comercial. O prazo de inscrição vai até 20 de março. O Simpósio será realizado dia 5 de abril, das 8 às 18h, no Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal,
e será assessorado pelo Monsenhor Antônio Luiz Catelan. Ele é assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Mais informações sobre o Simpósio podem ser obtidas por meio da página do evento no Facebook, no endereço: https://www.facebook. com/simposioteologicopastoral, ou do telefone (84) 3615-2800.