A ordem 21 06 2015

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A Ordem

Arquidiocese de Natal - Ano XLIII - N0 25

Natal-RN, 21 de junho de 2015 Exemplar avulso: R$ 1,00

Devoção e tradições populares marcam fes vidades juninas Foto: www.fecortez.com.br

Arraiá, comidas picas, fogueira, quadrilha, devoção aos santos juninos. Essas são caracterís cas do mês de junho, considerado como mais fes vo pelo povo nordes no, em que se celebra a memória de Santo Antônio, São João e São Pedro. Na Arquidiocese de Natal, diversas paróquias celebram os padroeiros durante este período. Leia mais nas págs. 6 e 7

Padres recebem tulo de Monsenhor

Foto: Luiza Gualberto

Foto: Cacilda Medeiros

“Precisamos reaprender a viver com a nossa mãe-terra” Esta é a afirmação do cien sta social Ivo Pole o, entrevistado do jornal A Ordem nesta semana. Ele foi um dos conferencistas do Seminário ‘Nordeste, 60 anos depois: mudanças e permanências’. >>> PÁG. 09 <<<

Os Padres Luiz Teixeira de Almeida e Inácio de Loiola Bezerra, receberam o tulo de Monsenhor, no úl mo dia 12. >>> PÁG. 11 <<<

Arcebispo de Natal faz nomeações >>> PÁG. 12 <<<


Ordem Editorial

Mistura dos aspectos “Tem tanta fogueira,/ tem tanto balão,/ tem tanta brincadeira,/ todo mundo na fogueira fazendo adivinhação./ Meu São João eu não,/ meu São João eu não,/ eu não tenho alegria./ Só porque não vem,/ só porque não vem,/ quem tanto eu queria./ Cravei a faca no tronco da bananeira,/ não gostei da brincadeira,/ Santo Antônio me enganou./ Saí correndo para a beira da fogueira,/ ver meu rosto na bacia,/ a água se derramou”. Este é um trecho da letra de uma das inúmeras músicas nordes nas alusivas aos festejos juninos. Como se percebe, há relação direta com Santo Antônio. A música, assim como tantas outras que cantam e encantam a vida de nordes nos, mistura devoção, religiosidade e folclore regional. Festejam-se Santo Antônio, São Pedro e São João aos embalos de forrós, quadrilhas juninas, queima de fogos e comidas à base de milho, ao mesmo tempo em que se celebram as festas religiosas nas Igrejas dedicadas aos três santos. Os dois aspectos são os “vivas” a Santo Antônio, São Pedro e São João. São o sagrado e o profano convivendo respeitosamente e permeando a vida cristã e cultural dos nordes nos.

21 de junho de 2015 Palavra do Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha

Mons. Aquino e Mons. Geraldo: dois grandes levitas do Senhor Queridos irmãos e irmãs! Nas últimas duas semanas,a Igreja Particular de Natal celebrou as exéquias de dois grandes sacerdotes: o Mons. João Correia de Aquino e o Mons. Geraldo Ribeiro de Almeida. Dois levitas do Senhor, homens dedicados à Igreja e testemunhas de serviço, de humildade, simplicidade e caridade para com o próximo. Homens que amaram a Igreja e se sentiam bem na companhia do presbitério. Mons. João Correia de Aquino, natural de Pau dos Ferros, em 3 de junho de 1920, foi ordenado presbítero em 16 de novembro de 1947. Foi vigário coadjutor da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Macau, sendo auxiliar de Mons. Joaquim Honório da Silveira. Depois, assumiu as paróquias de Nossa Senhora do Livramento, em Taipu e do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros. Na década de 60 foi indicado para ser capelão da Aeronáutica e ainda pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim. Por alguns anos, na década de 90 foi Confessor do Seminário de São Pedro. Faleceu no dia 10 de junho, com 95 anos. Mons. Geraldo Ribeiro de Almeida, nasceu em Esperança, na Paraíba, em 28 de junho de 1922. Entrou no Seminário de São Pedro no ano de 1939, e ordenado presbítero em 2 de dezembro de 1951. Foi o primeiro pároco da Paróquia de São José de Campestre. Trabalhou,ainda, nas paróquias de Santo Antônio, Parnamirim e Areia Preta, esta última com dedicação de 30 anos. Durante a sua permanência na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, em Areia Preta, trasladou os restos mortais do Pe. João Maria, construindo ali um monumento para devoção do povo potiguar ao santo de Natal, do qual era devoto. Mons. Geraldo foi também, por muitos anos, capelão da Casa da Criança, em Morro Branco, dirigida pelas Irmãs Filhas da Caridade. Faleceu no dia 15 de junho, com 92 anos. Dois grandes nomes do presbitério natalense. Dois testemunhos de fé, de vida entregue ao serviço da Igreja. São exemplos de humildade, simplicidade, generosidade e caridade. Num tempo tão especial para nossa Igreja, com o carisma e a renovação eclesial com o pontificado de Francisco, o Papa latino-americano que exalta as virtudes do Cristo pobre e amigo dos pobres, a vida desses dois sacerdotes nos estimula a buscar seguir o mesmo caminho. A Igreja de Natal se sente honrada pela vida, pela vocação e pela história tão santa de Mons. Aquino e de Mons. Geraldo, pois eles nos ensinam que somente imitando e seguindo Jesus, manso e humildade de coração é que podemos ser realmente os discípulos missionários, anunciadores da salvação de Jesus Cristo, Ele que sendo rico, se fez pobre para nos enriquecer e proclamou para nós: bem-aventurados os pobres, porque deles é o Reino dos céus. Descansem em paz, Mons. Aquino e Mons. Geraldo!

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EXPEDIENTE Jornal Semanal da Arquidiocese de Natal Endereço: Pastoral da Comunicação Av. Floriano Peixoto,674 Tirol 59020-500 - Natal-RN pascom@arquidiocesedenatal. org.br

www.arquidiocesedenatal. org.br Fone: (84) 3615-2800 Fax: (84) 3615-2800 Conselho Editorial: Pe. José Nazareno, Pe. Vicente Laurindo, Pe. Matias Soares, Pe. Edilson Nobre, Pe.Paulo Henrique, Pe. Carlos Sávio, Diác. José Bezerra, Vital Bezerra, Milton Dantas, Cacilda Medeiros, Luiza Gualberto, Antônio Roberto, Rodrigo Paiva e Pe. Francisco Fernandes. Edição, redação e diagramação: Cacilda Medeiros (DRT-RN 1248) / Luiza Gualberto (DRT-RN 0901752) / Edvanilson Lima Revisão: Milton Dantas (LP 3.501/RN) Pe. Francisco Fernandes Colaboradores: José Bezerra (DRT-RN 1210) e Rede de Comunicadores da Arquidiocese de Natal Impressão: RN Econômico - Fone: (84) 3201-2630 Tiragem: 1.400 exemplares Assinaturas: Com as coordenações paroquiais da Pastoral da Comunicação ou na redação do Jornal, no Centro Pastoral Pio X - Av. Floriano Peixoto, 674 - Tirol - Natal/RN

A Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta, Natal, dispõe de espaço para a realização de eventos. Trata-se do Centro Pastoral Dom Heitor Sales, que está situado na Rua da Conceição, 615, pertinho da antiga Catedral. Reservas pelos telefones: (84) 2020-9085 / 8822-2742


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Notícias

Morre Monsenhor Geraldo Almeida Faleceu na manhã da última segunda-feira, 15, o Monsenhor Geraldo Ribeiro de Almeida. O velório aconteceu na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Petrópolis, em Natal, onde o corpo foi sepultado, na tarde da terça-feira. Há semanas, o sacerdote estava internado na Casa de Saúde São Lucas, em virtude de problemas pulmonares e cardiológicos. Monsenhor Geraldo Almeida nasceu no dia 28 de junho de 1922, na cidade de Esperança, na Paraíba. Em 2 de dezembro de 1951 foi ordenado presbítero. Passou pelas paróquias de São José, de São José de Campestre; Nossa Senhora da Conceição, de Santo Antônio; Nossa Senhora de Fátima, de Parnamirim; e de Nossa Senhora de Lourdes, de Petrópolis, em Natal.

Mons. Geraldo morreu no úl mo dia 15

Nesta última, foi pároco durante 30 anos.

Inscrições para Caravana Segue-me começam dia 27 Pelo terceiro ano seguido, a coordenação do Segue-me, na Arquidiocese de Natal, promove a Caravana Segue-me, como uma ação social. Em 2015, quando são comemorados os 30 anos do Segue-me, na Arquidiocese, a Caravana vai ser realizada nos 19 e 20 de dezembro, nos municípios de Serra Caiada e Santa Cruz. Para par cipar, é preciso fazer inscrição, a par r do dia 27 deste mês, através de um link que será disponibilizado no perfil do Facebook do "Segue-me Natal Conselho Arquidiocesano". O projeto Caravana Segue-me funciona como uma ação social, de integração entre as paróquias e de evan-

Agenda do Arcebispo . 21/06 - Pela manhã, visita pastoral ao 10º Zonal, em São Paulo do Potengi, iniciada na sexta-feira - 19h - Missa na festa de São Pedro Apóstolo, na cidae de São Pedro . 22/06 - 11h - Almoço do clero, na Paróquia de São Pedro, no Alecrim, Natal . 24/06 - 10h - Missa solene da festa de São João Ba sta, em Pendências . 26/06 - 19h - Missa e inauguração da casa paroquial, na cidade de Bodó . 27/06 - Par cipação nas comemorações dos 100 anos da Diocese de Cajazeiras (PB)

gelização. Nos cinco meses que antecedem a ação, os jovens par cipam de reuniões, coletam alimentos, roupas e brinquedos. Na época do Natal, visitam famílias de comunidades carentes, levando a Palavra de Deus e ajuda material. "Eu vejo esta a vidade com uma terceira etapa para o seguidor; um convite para viver a missão que Jesus nos deixou. Depois da alegria do encontro com Cristo, na primeira etapa; do aprofundamento e amadurecimento, na segunda, chega a hora de sair em missão", diz o dirigente espiritual do Segue-me, na Arquidiocese, Padre Valdir Cândido de Morais.

Pascom apresenta 'Manhã com Deus' A equipe da Pastoral da Comunicação, da Paróquia Jesus Bom Pastor, no bairro Bom Pastor, em Natal, leva ao ar, todos os domingos, das 10 às 12h30, o programa 'Manhã com Deus', pela Rádio 87,9 FM O programa também pode ser ouvido através da página da Paróquia, na internet: www.paroquiajesusbompastor.com.br. Os ouvintes podem interagir com os apresentadores do programa, par cipando, ao vivo, por meio dos telefones 2010-8700 e 3605-6029.

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Rádio Rural realiza Maratona de Oração Sete padres par ciparão da Maratona de Oração, organizada pela direção da Rádio Rural de Natal AM 1090, dia 23 próximo. Trata-se de um dia especial, na programação da emissora, das 8 às 17horas, com a par cipação de padres e a interação dos ouvintes, através do telefone ou do whatsapp. Os padres e respec vos horários da par cipação são os seguintes: das 8 às 9h, Padre João Maria do Nascimento, da Paróquia Santuário Nossa Senhora de Fá ma, no Parque das Dunas; 9 às 10h, Padre Francisco das Chagas de Souza, Paróquia do Santuário dos Már res, bairro de Nazaré; 10 às 11h, Padre César Luiz de Morais, Vigário Paroquial da Sagrada Família, nas Rocas; 11 às 12h, Padre Helenildo Marques, Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, Taipu; das 14 às 15h, Padre José Nazareno, reitor do Seminário de São Pedro; 15 às 16h, Padre José Sílvio de Brito, Paróquia de Santa Maria Mãe, no Conjunto Santa Catarina; e das 16 às 17h, Padre Valtair Lira Lucas, Paróquia de São Camilo de Léllis, no bairro de Lagoa Nova.

Paróquia promove Caminhada pela Paz Dentro dos festejos alusivos ao padroeiro, a Paróquia de São Pedro Apóstolo, no Alecrim, em Natal, vai ser realizada uma caminhada pela paz, neste domingo, 21. A saída está marcada para às 9 horas, da Igreja Matriz, percorrendo várias ruas do bairro. O ato vai ser concluído, às 10h30, na Igreja Matriz, com missa, presidida pelo pároco, Padre Francisco Mota, MSF. A festa de São Pedro Apóstolo é celebrada no período de 19 a 29 deste mês. Diariamente, às 6h30, há celebração eucarís ca; às 12h, hora santa; das 15h30 às 16h30, atendimento de confissões; ás 16h30, missa; e, às 19h30, missa e novena. Os festejos serão encerrados dia 29, com a seguinte programação: 5h30, alvorada; 6h30, missa e bênção das chaves; 9h, missa com unção dos enfermos; 11h, hora santa;15h30, missa dos peregrinos; 17h, procissão, seguida de missa solene.


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A Igreja

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Comentário Litúrgico Pe. Edilson Soares Nobre, Vigário Geral e Coordenador Arquidiocesano do Setor de Comunicação (12ª Dom. Tempo Comum - Jó 38,1.8-11 / Sl 106 / 2Cor 5,14-17 / Mc 4,35-41)

A tempestade é passageira A tempestade sobre o lago na narração de Marcos é quase uma parábola. O evangelista, de fato, narra uma situação que se evidencia na vida dos cristãos de todos os tempos. É uma graça de Deus poder meditar esta página do Evangelho. Jesus diz aos apóstolos: “Vamos para a outra margem” (Mc 4,35). Chama-nos a atenção, antes de tudo este contínuo movimento de Cristo. Ele não para! Jesus não tem tempo para gozar de sucessos ou posições de prestígio. Ele não tem tempo a perder porque há uma ânsia em seu coração: Ele veio para reunir os homens dispersos. E nos deu uma tarefa precisa: “Ide, pregai a Boa Notícia” (Mc 16,15). O mundo que nos circunda é um mundo que apagou tantas luzes de dignidade e de respeito pela vida. E nós nos sentimos missionários? Sentimo-nos enviados por Jesus? Os pais cristãos se

sentem evangelizadores de seus filhos? Diante das famílias enfraquecidas na fé, materialistas no projeto de vida, sem referências morais no comportamento, nós cristãos somos chamados a nos empenhar a sermos famílias que se nutrem da fé, da Palavra de Deus e da caridade vivida. Diz o Evangelho que enquanto Jesus e os apóstolos atravessaram o lago, surgiu improvisamente a tempestade. Os apóstolos se viram ameaçados pelas ondas. O que fazer? Jesus está com eles. A sua presença devia ser motivo de serenidade, argumento de confiança. Mas Jesus dormia. Como sempre acontece na vida de cada dia, Deus às vezes parece estar ausente, parece estar distante, parece estar indiferente. Apenas parece! Os apóstolos a certo ponto descobriram que estavam no sufoco e gritaram: “Mestre, não te importa que morramos?” (Mc 4,38). Jesus responde com um gesto que convida à fé. Ele ordena ao vento e ao mar. E o lago volta a

ficar calmo e sereno. Jesus com este gesto parece querer dizer aos apóstolos: “Não sejam assim fracos de pensar que Deus possa perder o controle da situação”. Deus é e será sempre o Senhor da história. Imediatamente depois, Jesus acrescenta: “Por que sois assim medrosos? Não tendes ainda fé?” (Mc 4,40). Jesus claramente faz a ligação entre medo e falta de fé em Deus. Quem crê em si mesmo, cedo ou tarde terá medo. Porém, quem crê em Deus, possui uma paz que nada e ninguém nunca a poderá tolher. Isto evidentemente não significa que o crente tenha vida fácil e sem provas. Nada disso! Provas existem para todos. Mas na prova se vê quem crê em Deus; e na prova se vê também quem se ilude de crer em Deus. Os anos da vida são tempo de prova para todos. Portanto bendigamos ao Senhor nas provas da vida e não tenhamos medo de enfrentá-las, pois é através delas que amadurecemos, evoluímos e nos purificamos.

Doutrina da Igreja

Compêndio, Cap X: Salvaguardar o ambiente A relação do homem com o ‘mundo’ (meio ambiente) é um elemento constitutivo de sua identidade. Trata-se de uma relação que se radica em algo originário e originante das relações do homem com Deus, nos instantes primeiros da criação. O homem é o interlocutor mais qualificado do Criador, por sua condição racional e espiritual, o que lhe outorga relação transcendente com Deus, e, transcendental, com os seus pares. Isto lhe confere condição privilegiada nas relações do Criador com os demais seres criados. Nem mesmo o pecado (cf Gn 3,17-19) selou uma ruptura definitiva entre o Criador e a criação. Mesmo sendo o homem aquele que desobedeceu, foi por causa dele e, na sua natureza, em Cristo, deificada, que todo o universo, foi salvo. A promessa da salvação já ecoa nos oráculos proféticos que os alargam até os confins da terra: “Vou criar novos céus e nova terra.” (cf Is, 65,17), A obra da reconciliação se completa em Cristo, Verbo Encarnado! “Todo aquele que está em Cristo, é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo” (cf.2 Cor 5,17). O mundo que fora criado, no Verbo e, por meio do Verbo, feito Carne, foi reconciliada com Deus e, por ele, purificado. (cf. Cl 1,15-20). Mesmo entre gemidos e dores de parto (cf. Rom. 8,19-23) é viva a es-

perança apocalíptica de “um novo céu e uma nova terra” (cf. Ap. 21,1). Há um circuito dialogante entre Criador e criatura, no qual o homem e a natureza, são seus beneficiários. Ao homem coube seguir, de forma reverente, desde sua origem, as pegadas do Deus da Aliança... “O homem, a vida, a morte, o presente, o futuro. Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo e, Cristo é de Deus” (cf 1 Cor.3,22-23). Há relações do homem com a natureza, mediadas pelas conquistas técnicas e científicas, que hoje alcançaram altos níveis de complexidade e, qualidades eficazes. Há áreas, cujos avanços provocaram admiração, encantamento e torpor pelas interrogações que suscitam. A Biosfera, com sua irrenunciável Biodiversidade, está a exigir que os avanços na área da Biotecnologia prossigam dentro de padrões éticos defensáveis e, também, sustentáveis. Os avanços e incursões em áreas ainda obscuras, as pesquisas “de ponta” não podem expor o futuro do homem a experiências voluntariosas ou voluntaristas incondicionais. O homem é fim e não meio, por isso não se presta a servir de cobaia. Para a DSI a dignidade da pessoa humana é algo a ser preservado pela utilização de todos os meios lícitos. A ética e a moral cristãs esbarram aí em algo intangível aos interesses utilitaristas. É preciso uma ética e uma espi-

ritualidade que respeitem o outro, a natureza e, nela, a Biodiversidade, os eco ssistemas, os biomas. Deixar à natureza o que lhe pertence como próprio. Cabe ao homem “cuidar” da obra que, aos olhos dos que creem, foi-lhe outorgada pelo Criador. Espera-se que o homem faça da Biosfera o seu melhor ‘habitat,’ sua mais aprazível casa de morada. Aí a ética e a economia do lucro, como fim máximo, é substituida pela ética da partilha, da justiça do bem comum e do amor, em que o enfoque é o outro, o irmão. Que nenhum mercado se proponha a abastecer-se ilimitadamente, destruindo os sistemas de equilíbrio cósmico e do meio ambiente, diluindo ou envenenando a Biosfera e com isso atingindo, no cerne, os valores inalienáveis que alicerçam os Direitos Humanos, razão suficiente para se respeitar toda a Criação e, dentro dela, o ser humano. Os maiores avanços tecnológicos carecem de sentido, se eles estão a serviço da produção de artefatos bélicos e não atendem às carências básicas dos deserdados e “degredados da terra,” de quem se tira, por vezes, até o direito a um copo de água potável. Sem esse mínimo não se pode falar em equilíbrio ecológico, pressuposto para a construção da paz! Pe. Vicente Laurindo de Araújo, MSF Vigário Paroquial de São Pedro - Alecrim - Natal


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Notícias

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Acervo da JAC passa a integrar arquivo da Arquidiocese de Natal O acervo documental da Juventude Agrária Católica (JAC), vai passar a integrar o arquivo da Arquidiocese de Natal. A entrega aconteceu nesta quinta-feira (11), por dois integrantes do movimento, no Rio Grande do Norte. O acervo consta de documentos, como o estatuto da JAC, além de bole ns e planos de ação do movimento. Após a catalogação e organização do material, o acervo estará disponível para consulta e pesquisa do público no arquivo arquidiocesano, que funciona no Centro Pastoral Pio X – subsolo da Catedral Metropolitana. No Rio Grande do Norte, a JAC surgiu em 1950 e encerrou os trabalhos no ano de 1964. O principal objetivo de atuação do grupo era a organização dos jovens no meio rural, com o objetivo do desenvolvimento sócio,

Integrantes da JAC durante entrega do acervo ao arquivo da Arquidiocese de Natal

político e cultural daquela população. As principais atividades eram voltadas para a realização de estudos, participação nos movimentos sociais da comu-

Agentes da Pascom par ciparão de re ro Agentes da Pastoral da Comunicação, do Vicariato Episcopal Urbano, formado pelas paróquias de Natal e grande Natal, par ciparão de um re ro espiritual, dia 5 de julho, das 8 às 12 horas, no Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, na Cidade Alta, na capital. O tema do re ro será “A espiritualidade do comunicador, inspirada na Trindade” e o pregador será o Padre Edilson Nobre, coordenador do Setor de Comunicação,

na Arquidiocese de Natal. A coordenação arquidiocesana da Pascom pede que os agentes confirmem presença, até o dia 30 de junho, através do e-mail: pascom@arquidiocesedenatal.org. br ou do telefone 3615-2800. A realização de um re ro espiritual para os agentes da Pascom, por Vicariatos, é uma das a vidades previstas no Plano Arquidiocesano da Pastoral da Comunicação para este ano.

ECAN inicia mais dois módulos tamento de comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os dois módulos serão concluídos no mês de julho. O Curso teve início do mês de março, as aulas acontecem uma vez por mês, e será concluído em dezembro, com a apresentação dos projetos, elaborados pelos alunos, para serem pra cados nas paróquias.

Foto: Cacilda Medeiros

Os alunos do Curso de Comunicação para a Pastoral, oferecido pela Escola de Comunicação da Arquidiocese de Natal (ECAN), iniciam mais módulos, neste final de semana, dia 20 e 21. São as disciplinas de Rádio, ministrada pela jornalista Luiza Gualberto, do Setor de Comunicação da Arquidiocese, e de Jornal Impresso, ministrada pelo professor Adriano Cruz, do depar-

Alunos da Escola de Comunicação da Arquidiocese de Natal - turma 2015

nidade, seminários, além do trabalho de fixação dos jovens no meio rural, tendo em vista, a contenção do êxodo para a cidade.

Rádio reúne amigos e apresenta campanha “Amigo de Fé”. Este é o título da campanha que foi apresentada pela direção da Rádio Rural de Natal (AM 1090) ao público, na última terça-feira (16), às 17h, no Centro Pastoral Pio (subsolo da Catedral). O momento foi conduzido pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, e pelo diretor da Rádio, Padre Carlos Sávio Ribeiro. Atualmente, a rádio é mantida com a colaboração dos “Amigos da Rural” e a campanha visa sensibilizar novos ouvintes e pessoas que possam doar e ajudar com as despesas. A Rádio Rural de Natal, inaugurada no dia 10 de agosto de 1958, pertence à Arquidiocese de Natal e está no processo de migração da faixa AM para FM, em virtude de uma determinação do governo federal, em que todas as emissoras de radiodifusão devem migrar para esta faixa até 2016. Para receber a outorga, a emissora terá que pagar uma quantia estimada em 500 mil reais. Para adquirir este valor, o veículo está realizando diversas ações. Uma programação especial será realizada no mês de agosto com esta finalidade, data em que a emissora comemora 57 anos de fundação.


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Devoção e tradições populares marcam fes vidades juninas Período considerado como o mais fes vo pelo povo nordes no é concentrado nas celebrações das tradicionais festas de Santo Antônio, São João e São Pedro

Arraiá, comidas picas, fogueira, quadrilha, devoção aos santos juninos. Essas são caracterís cas do mês de junho, considerado como o mais fes vo pelo povo nordesno, em que se celebra a memória de Santo Antônio, São João e São Pedro. Na Arquidiocese de Natal, diversas paróquias celebram os padroeiros durante este período. Em Natal, uma das festas mais tradicionais é realizada nas paróquias de São João Ba sta, no bairro Lagoa Seca e São Pedro Apóstolo, no bairro Alecrim. A programação fes va já teve início e conta, todas as noites, com novenário, além de uma programação cultural, com a realização de quermesse e apresentação de quadrilhas juninas. Devoção aos santos juninos Diversos são os fiéis que têm devoção aos santos juninos e par cipam com fervor da programação fes va. Este é caso da paroquiana de São João Ba sta, no bairro de Lagoa Seca, em Natal, Maria de Lourdes Marinho. A aposentada, ex-funcionária pública ,nasceu na cidade de Patu, no interior do estado e frequenta a Igreja de São João Ba sta desde quando exis a uma capela no local onde está situada a Igreja matriz atualmente. “Desde 1949, quando cheguei em Natal, não me vejo em outro lugar senão na Igreja de São

João”, diz. Hoje, aos 76 anos, dona Lourdes, como é conhecida na comunidade paroquial, par cipa do Ministério de Música Perseverança e da Pastoral da Pessoa Idosa. “Minha devoção a São João Ba sta se dá pela humildade, seu modo de agir, pelo grande profeta que foi. Afinal, ele anunciou o Messias”, destacou a aposentada sobre a fé que deposita no santo. Maria de Lourdes demonstra a fé ao padroeiro par cipando das novenas, momento em que tem a oportunidade de agradecer a pedir bênçãos para ela e a família. “Peço graças a Deus por intermédio de São João Ba sta e sempre sou atendida. É o nosso padroeiro. Peço sempre graças ao meu lar e sou atendida”, pontuou. Já Amaryllis Vilela, agente da Pastoral do Ba smo e Ministra da Eucaris a na Paróquia de Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, no bairro Ponta Negra, em Natal não se diz devota de um santo junino especificamente, mas considera São Pedro, o suporte da Igreja. “Ele foi um homem rude e forte, que não compreendia as a tudes de Jesus, mas, mesmo assim, assumiu realmente a sua missão, iniciada e data por Jesus. Ele foi líder dos apóstolos”, conta. Amaryllis diz que comemora a data com fé e animação, tendo em vista que, neste período, ela celebra o aniversário natalício. “Quando nasci, minha avó queria que meu nome fosse Pedrina, em homenagem ao santo, mas a mãe optou por dar-lhe o nome de Amaryllis. Sempre comemoramos esta data com muita alegria. Soltamos fogos,

Paulus Livraria Rua Cel Cascudo, 333 - Cidade Alta - Natal Tel: (84) 3211-7514 E-mail: natal@paulus.com.br

Foto: Pascom Ponta Negra

Colaboração: Rede de Comunicadores da Arquidiocese de Natal

Amaryllis Vilela, da Paróquia de Santa Rita de Cássia, no bairro Ponta Negra

fazemos fogueira. Tradicionalmente, todos os anos nos reunimos em família para celebrar esta data, em honra a São Pedro e pelo meu aniversário”, explica. Programação fes va Na Paróquia de São João Ba sta, no bairro Lagoa Seca, os festejos em honra do padroeiro já veram início desde o úl mo dia 15 de junho, com diversas a vidades, que englobam a celebração de missa, às 06h e às


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Foto: Pascom Lagoa Seca

19h30, novenário, seguido de programação cultural. No dia 24, encerrando os festejos, as a vidades vão começar às 05h45, com apresentação da Banda Filarmônica Felinto Lúcio Dantas, da cidade de Acari, interior do estado, seguida de procissão pelas ruas do bairro e missa solene às 07h. A Paróquia de Nossa Senhora da Pureza, na cidade de Pureza também festeja São João Ba sta, desde ontem, sábado, com diversas a vidades. A programação conta com celebração de missa, todas as noites, às 19h, na Igreja matriz. As fes vidades encerram no dia 24, com celebração de ba zados, às 16h, procissão às 18h e celebração de missa solene, às 19h. A Paróquia de São Pedro Apóstolo, no bairro Alecrim festeja o padroeiro desde a úl ma sexta-feira (19), com uma programação diversificada. No período de 20 a 28 de junho, as a vidades englobam a recitação do terço dos homens, sempre às 06h15 e 18h45, celebração de missa, às 06h30, hora santa eucarís ca, às 12h, atendimento de confissões, às 15h30 e 16h30, celebração eucarís ca e novena da tarde, às 16h30 e missa solene e

Lourdes Marinho, devota de São João Ba sta

novena da noite, às 19h30. Os festejos encerram no dia 29, com a solenidade de São Pedro e São Paulo, iniciando às 05h30 com alvorada, missa solene da festa com a bênção das chaves, às 06h30, missa dos idosos e unção dos enfermos, às 09h, hora santa eucarís ca, às 11h, pipocaço e repicar dos sinos, às 12h, mis-

sa dos peregrinos, às 15h30, procissão, às 17h e missa de encerramento, às 18h30. Arraiá nas Paróquias Também é tradição neste período junino, a realização de arraiás nas paróquias. No próximo dia 23 de junho, a Paróquia de São Miguel Arcanjo, em São Miguel dos Gostoso, promove o arraiá das pastorais, iniciando às 20h, na Escola Municipal Coronel Zuza Torres, com animação musical, quadrilhas e comidas picas. Já no dia 27, a Paróquia da Catedral, no bairro Tirol, em Natal, promove o arraiá das pastorais, a par r das 19h, no pá o da Catedral, com animação da banda Amigos Forrozeiros. A entrada é gratuita. No dia 10 de julho, a Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro Candelária, em Natal, realiza a tradicional festa junina, a par r das 19h, na quadra ao lado da Capela da Mãe Peregrina, nas proximidades do supermercado Carrefour. Na oportunidade, haverá venda de comidas picas, animação musical, quadrilha, escolha do rei e rainha do milho, além de pescaria.

Saiba qual o significado de algumas tradições juninas Comidas picas Uma das principais atrações das festas juninas é a culinária pica. Como o mês de junho é tempo da colheita do milho no Brasil, os pratos mais comuns durante os festejos de junho são feitos a par r do grão. Além de servir para o consumo sendo cozido, assado e frito, o milho é usado como base para inúmeros pratos, como curau, canjica, pamonha, pipoca, cuscuz, bolo, entre outros.

A quadrilha, dança pica das festas juninas brasileiras, é carregada de referências caipiras e matutas. Mas sua origem vem de muito longe. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência (por volta de 1830), onde era febre no ambiente aristocrá co. Bandeiras e fogueira De origem europeia, a tradição junina acabou se incorporando à cultura

Quadrilha

brasileira. No nordeste, principal reduto dessa manifestação popular, esses apetrechos não passam despercebidos por quem visita a região no mês de junho. Há muitos anos, era comum que nas festas juninas as imagens dos três santos do mês Santo Antônio, São João e São Pedro fossem gravadas em grandes bandeiras coloridas. A luz da fogueira era o aviso de que João Ba sta havia nascido. De acordo com a lenda católica, o fogo foi o sinal combinado por Isabel para avisar sua prima Maria do nascimento do filho. Fonte: www.ebc.com.br

COLÉGIO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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8 - A Ordem

21 de junho de 2015

Geral

Casamento comunitário

Festa em Macau

Festa no Curtume

A Paróquia de Santana, no Conjunto Soledade 2, Natal, abriu inscrições para a celebração comunitária do Matrimônio. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 próximo, na secretaria paroquial, que fica na Av. Ilha de São Paulo, 1110, no Soledade 2. A celebração acontecerá dia 26 de julho, às 11 horas, por ocasião da festa da padroeira, Santana. Mais informações por meio do telefone 3615-2880.

A comunidade do Porto, em Macau, festeja o padroeiro, São Pedro Apóstolo, de 19 a 29 deste mês. Diariamente, às 19h, há celebração eucarís ca. No dia 29, às 10h, será celebrada missa solene, e, às 15h, procissão marí ma, seguida de procissão terrestre e bênção do San ssimo Sacramento. Os recursos angariados serão para a conclusão da reforma da capela de São Pedro.

A comunidade do Curtume, pertencente à Paróquia Jesus Bom Pastor, no bairro Bom Pastor, zona oeste da capital poguar, festeja o padroeiro, São Pedro Apóstolo, no período de 24 a 27 deste mês. Durante a festa, será ministrado o Sacramento da Primeira Eucaris a para dez crianças. O curtume é a mais nova comunidade da Paróquia Jesus Bom Pastor.

Artigo

A autoridade e o poder A relação entre a autoridade e o poder sempre foi transversal na história do pensamento político. Nunca conseguimos falar sobre uma sem, positiva ou negativamente, fazermos referência ao outro. Ela sempre esteve no centro da experiência comunitária no decorrer das Eras. Talvez, porque seja a composição que mais diga dos seres humanos o que eles são como animal político, como já o afirmara o velho Aristóteles. Cabe afi rmar que a consecução da sinfonia entre ambos é uma arte e, por isso, a reflexão sobre a identidade política seja permanente e contínua. Infelizmente, quem mais deseja possuir esta força, na maioria das vezes, não a usa com dignidade. Talvez, para alguns, pareça estranho, mas a base que postarei para esta breve e atual reflexão é um texto do evangelista João que narra no seu evangelho (19,11) a fala de Jesus, quando Ele afirma que Pilatos “não teria nenhuma autoridade sobre Ele se esta não lhe fosse dada por Deus”. Vejamos que aqui autoridade se confunde com poder. O representante do César tinha como condenar ou absolver Jesus. Numa discussão puramente política e temporal podemos nos deixar envolver pela armadilha de que quem tem o poder tem a autoridade. Esta

tendência não é evangélica, nem muito menos cristã. Numa teologia política da ação de Deus na história humana, quem tem o poder deve ter autoridade e vice versa. Mas na política dos homens, nem todo aquele que tem poder tem autoridade. Jesus no seu confronto com os herodianos nos diz em síntese que existe uma diferença no comportamento de quem tem o poder e quem tem a autoridade, quando diz que “devemos dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”. Ainda, diz que o Seu reino não é deste mundo (Jo 18,36). Santo Agostinho interpretou magistralmente esta diferença quando escreveu a Cidade de Deus. A autoridade substancia o poder. Ela é a alma do poder. Este sem a primeira se sustenta pela força que violenta, denigre e mata. A autoridade gera, mobiliza e garante a vida. Na modernidade houve a perda desta conexão. O paradigma metodológico não é mais a conversão, mas a revolução. A história não é mais dinâmica por causa da mudança interior; e sim pela violência exterior. A concepção de que o homem é lobo do outro homem, dinamiza as relações de controle. O outro não é mais meu irmão. Ele é objeto instrumental para que um outro seja fortalecido. Os nossos contextos políticos são fortemente marcados por esta ve-

Jornal A Ordem - 80 anos de história -

lha política. O fim desta é o poder; não o bem do outro. Esta concepção a torna algo sem moral. Nela, os fins justificam os meios. Quem tem o poder corrompe e é corrompido, mata, persegue, ofende a dignidade dos semelhantes, é perverso. Ele tem poder, mas não tem autoridade. O pior: O povo está insensível a estas práticas e está sendo conivente com este tipo de delinquentes, pois os confirma nos momentos de julgamento. Ainda diz: “Ele rouba, mas faz”. Isto não pode ser autenticado pelo povo. A integração entre a autoritas e potestas é uma urgência que pode nos dizer quando existe, deveras, uma autêntica e sadia democracia. Por fim, podemos dizer que Autoridade é aquele que usa o poder para servir, com ética e consciência dos deveres junto ao povo. Esta promove a vida e a dignidade daqueles que são seus semelhantes. Quando é Cristão tem que meditar as atitudes de Jesus no Lava Pés (Jo 13,14-17), que é Modelo para todos nós. Que estejamos inquietos e atentos para que possamos perceber quem está usando o poder, com autoridade, para praticar o bem e a justiça. Assim o seja!

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Assine! Leia! Divulgue! Procure a Pastoral da Comunicação, em sua paróquia, ou a coordenação arquidiocesana. Informações: (84) 3615-2800 pascom@arquidiocesedenatal.org.br

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9 - A Ordem

Entrevista

21 de junho de 2015

“Precisamos reaprender a viver com a nossa mãe-terra”

A Ordem: Qual é o obje vo do Fórum que trabalha, entre outras questões sociais, as mudanças climá cas, do qual o senhor par cipa? Ivo: Esse fórum nasceu, digamos, em uma parceria com que se faz na Alemanha. A Misereor, uma ins tuição católica alemã, junto com en dades parceiras, no Brasil, realizou um seminário sobre mudanças climá cas. A par r desse seminário, decidimos manter esse fórum funcionando, com a missão de ajudar às pastorais sociais, aos movimentos sociais, a incorporar nas suas ações, esse componente da realidade: as mudanças climá cas. Se eu olhar o meu trabalho nas pastorais sociais, como na Comissão Pastoral da Terra, há alguns anos, na época não estávamos preocupados com o fenômeno das mudanças climá cas. Apenas se falava que era preciso ter cuidado com a ecologia, mas era uma coisa muito distante. Nesses úl mos anos, estamos tomando consciência de que é muito grave a mudança que, com a ação humana, se tem feito com as condições de vida no próprio planeta. E quando se diz planeta, a gente diz toda a população, toda a terra. Também se fala diferentemente, quando se trata da região semiárida, ou então, na Amazônia, ou, então na região onde

moro, que é o cerrado. Então, o fórum trabalha com camponeses, trabalha com o povo das cidades para perceber o efeito das ações humanas no ambiente da vida, nas condições presentes e, se não mudarmos, nas condições que vêm pela frente. Por exemplo: agora estamos nos dando conta de algo que já se vinha anunciando insistentemente, que é a crise da água. A mídia faz um escândalo em cima disso, só que quem está atento com o que acontece com a nossa natureza, há muito tempo se dá conta de que a terra não dá mais conta de manter a água em boas condições para a nossa vida. Isso porque nós estamos maltratando a natureza, estamos rando tudo o que é cobertura vegetal, estamos contaminando as águas. A Ordem: Sobre este assunto, concretamente, qual tem sido a contribuição do fórum? Ivo: O fórum está dando uma contribuição, que é divulgar os conhecimentos cien ficos que mostram que se con nuarmos descuidando da Amazônia, isso vai agravar enormemente a crise da água no sudeste, no centro oeste e no sul do País. O fórum pega os dados cien ficos, traduze-os e coloca à disposição dos movimentos e pastorais sociais, para que percebam o que devem mudar, em suas próprias ações, por um lado. Por outro lado, para que os movimentos tenham argumentos para a luta social que fazemos para mudar as polí cas públicas, seja na agricultura, na energia, nos cuidados com as cidades. A Ordem: O que a Igreja Católica pode fazer para trabalhar a consciência das pessoas, quando se trata de mudanças climá cas? Ivo: Eu diria que, de certa maneira, já vem fazendo. Se você olhar aqui, no Brasil, muito provavelmente o mo vo que levou 94% dos entrevistados pelo Datafolha

Foto: Luiza Gualberto

Cien sta social, filósofo e, por opção, educador popular. Assim é Ivo Pole o, residente em Goiás, assessor do Centro Nacional Fé e Polí ca Dom Hélder Câmara, ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele foi um dos conferencistas do Seminário ‘Nordeste, 60 anos depois: mudanças e permanências’, promovido pela Arquidiocese de Natal, Observatório Social do Nordeste, em parceria com outras ins tuições, no final do mês de maio. Nesta entrevista, Ivo trata das mudanças climá cas, assunto discu do em um fórum do qual ele par cipa.

declarou que sabe que existem mudanças climá cas e que elas afetam a nossa vida. O fato de a população ter essa informação, essa consciência, mesmo que superficial, eu acredito que a Igreja Católica contribuiu para isso. Realizamos uma Campanha da Fraternidade sobre a vida no planeta e, depois, uma sobre a Amazônia. E, como grande alegria, está sendo lançada uma encíclica do Papa abordando esse tema, abordando os novos desafios: que mudanças nós temos que fazer para poder agradecer a Deus pela vida que nos deu, pela terra que nos deu, pelo ambiente gratuito que nos deu. Precisamos trabalhar, a parr das nossas próprias comunidades, para reaprendermos a viver com a nossa mãe-terra. Na Bíblia, a terra é mãe também; a terra geme em dores de parto; a terra quer gerar vida, e ela está sendo impedida. Isso na carta de Paulo aos Romanos está claríssimo. Precisamos retomar isso e dar um passo adiante, que é o que o Papa está fazendo: mobilizar os cristãos e todas as pessoas de boa vontade a forçar os governantes do mundo a defender polí cas que salvem a vida no planeta.

Colabore com a manutenção da Rádio Rural de Natal 1090. Seja um 'Amigo da Rural' Entregue sua colaboração diretamente na emissora, localizada na Rua Açu, vizinho à Catedral Metropolitana, ou faça depósito bancário: Banco do Brasil - agência 3525-4 - conta corrente 10258-X, em nome da Fundação Paz na Terra. Informações: (84) 3201-1689 / 3201-1690


10 - A Ordem

Virou notícia

21 de junho de 2015

Programa de Cisternas vai resolver um dos problemas em escolas As constatações foram feitas no curso de Gerenciamento de Recursos Hídricos nas Escolas (GRHE), ministrado pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alterna vos Comunitários (SEAPAC), para professores, merendeiras e pais de alunos, nos dias 10 e 11, em Santa Cruz. No município, 19 escolas rurais estão conquistando as cisternas de 54 mil litros de água. São 17 escolas municipais e duas estaduais. Para a gestora do Centro Municipal de Ensino Rural Tequinha Farias, de Santa Cruz, Josélia Cardoso, a chegada das cisternas nas escolas é uma alegria. “Muitas das cisternas das escolas estavam quebradas. O carro pipa abastecia,

Foto: Alcimone Araújo

A educação escolar na zona rural do Rio Grande do Norte enfrenta os mais diversos desafios. Um deles, a escassez de água nas escolas, está sendo enfrentado com o Programa Cisternas nas Escolas. Outro problema, e provavelmente o mais di cil de solucionar, diz respeito ao ensino, em si mesmo. A maioria das escolas da zona rural de Santa Cruz, assim como de outros municípios do RN, conta com apenas um professor para ensinar alunos de várias séries, ao mesmo tempo. Além de ter que assumir o chamado ensino “mul sseriado”, os professores ainda contam com alunos com necessidades especiais, no mesmo espaço, ao mesmo tempo.

Curso de Gerenciamento de Recursos Hídricos nas Escolas, em Santa Cruz

Usuária do SUS pede atendimento para PDAH A aposentada Leda Guimarães Laurindo par cipou, a convite da direção do Convento das Irmãs do Amor Divino, de Emaús, da Conferência de Saúde, do município de Parnamirim, no úl mo dia 9. Na ocasião, Leda apresentou uma proposta, que aprovada pela conferência: “assegura aos portadores de Perturbações do Déficit de Atenção e Hiperac vidade (PDAH), dislexia, pessoas com deficiências e outros transtornos cogni vos, orçamento, qualificação profissional e

formação de núcleos.” “Em resumo, nossa proposta é que as pessoas portadoras desses transtornos tenham acesso ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como, nas escolas públicas, sejam acompanhados por profissionais qualificados”, explica a aposentada. Leda diz que agora a proposta será discu da na Conferência Estadual de Saúde, prevista para o mês de setembro. Se aprovada, será encaminhada para a Conferência Nacional.

Ar culador da Pascom visita paróquia O ar culador da Pastoral da Comunicação no 8º Zonal, Flávio Luiz, visitou a equipe da Pascom da Paróquia de Nossa Senhora de Fá ma, de Passa e Fica, no úl mo dia 13. Segundo Flávio, o obje vo foi conhecer as ações desenvolvidas pela pastoral, na Paróquia, além

de ar cular a equipe para par cipar do Miss@o.Com. Trata-se de um encontro das equipes da Pascom, em nível de zonal, marcado para o dia 13 de setembro, em Lagoa de Pedras. O pároco de Passa e Fica, Padre Iranildo Augusto, par cipou da reunião, no úl mo dia 13.

mas a água ficava em cisternas de casas vizinhas e, normalmente, as famílias também usam a água, que logo se acaba. E, com essas cisternas que vão chegar, o trabalho vai melhorar muito”, explicou. O professor José Sérgio Targino, da Escola Isolada Prof. Francisco Maia, afirma que a cisterna vai resolver o problema da falta de água. “Lá, existe a falta de água. A gente pegava água de um poço e agora está faltando. Neste ano, estamos sem água para as crianças, pra merenda e para o gasto da escola. Com a cisterna teremos a garan a de ter água para o ano todo”, disse. O curso foi assessorado pela agrônoma Alcimone Araújo. “São abordadas questões como a estratégia de convivência com o Semiárido, a importância da escola e os problemas que enfrenta, a iden ficação do que precisa mudar para melhorar, o trabalho colevo, o bom uso da água e como evitar pragas nas escolas, como os morcegos e pardais”, explica. O SEAPAC assumiu contrato para construir 83 cisternas em escolas rurais, em dez municípios do Rio Grande do Norte. Os recursos são do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Conselho Pastoral conhece novas Diretrizes O Conselho Pastoral da Arquidiocese de Natal, sob a presidência do Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, se reuniu no último dia 13, no Centro Pastoral Pio X (subsolo da Catedral). Na ocasião, o Padre Paulo Henrique da Silva fez uma apresentação das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Outro assunto em pauta foi a peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, na Arquidiocese de Natal. A peregrinação, que iniciará dia 8 de agosto, faz parte do Projeto Rota 300, em preparação aos 300 anos que a imagem da padroeira do Brasil foi encontrada no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. A próxima reunião do Conselho Pastoral da Arquidiocese está marcada para o dia primeiro de agosto.


11 - A Ordem

21 de junho de 2015

Geral

Áre por dentro Fique

Ecônomo da Arquidiocese de Natal

Coleta dos Lugares Santos 2015 Paróquias da capital: Beato Padre Ambrósio Francisco Ferro - Planalto - R$ 205,00; Santa Rita de Cássia - Ponta Negra R$ 626,00;S ão João Ba sta - Vila de Ponta Negra - R$ 356,50; N. Sra de Fá ma - Parque das Dunas - R$ 436,00;S anto Antônio de Pádua - Parque dos Coqueiros - R$ 520,00; N. Sra Perpétuo Socorro - Quintas - R$ 325,00; Bom Jesus das Dores - Ribeira - R$ 140,25; Sagrada Família - Rocas R$ 142,46; São Francisco de Assis - Cid. Satélite - R$ 680,00; Santana - Soledade 2 - R$ 938,00; Santa Maria Mãe - Conj. Santa Catarina - R$ 753,55; Santa Teresinha - Tirol - R$ 2.406,00. Paróquias do interior: Área Pastoral Nossa Senhora dos Navegantes - Rio do Fogo R$ 150,00. Outros: Colégio Salesiano Dom Bosco Nova Parnamirim - R$ 1.152,25; Carmelo de Santa Teresinha e Nossa Senhora do Sorriso Emaús - R$ 325,00.

Parabéns! Aniversário natalício: . 23/06 - Monsenhor Lucas Ba sta Neto - Pároco da Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório - Mirassol - Natal . 23/06 - Pe. Robson Nascimento da Silva Vigário Paroquial de Santa Maria Mãe - Conjunto Santa Catarina - Natal . 24/06 - Pe. João Ba sta de Lima - Pároco da Paróquia de Santa Teresinha - Tangará . 24/06 - Pe. João Gabriel do Nascimento Ribeiro - Administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Serra Caiada

. 25/06 - Pe. Antônio Murilo de Paiva - Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fá ma - Parnamirim . 26/06 - Diác. Cláudio Barbosa Costa - Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora - Felipe Camarão - Natal . 26/06 - Diác. Raimundo Escolás co Bezerra Filho - Paróquia de São Pedro Apóstolo - Alecrim - Natal Aniversário de ordenação: . 26/06 - Pe. Tito Morega, SV - Uso de Ordens

Padres recebem tulo do Monsenhor Os Padres Luiz Teixeira de Almeida e Inácio de Loiola Bezerra, ambos confessores do Seminário de São Pedro, receberam o tulo de Monsenhor, no úl mo dia 12. O tulo foi entregue pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, na Catedral Metropolitana, por ocasião da celebração alusiva à solenidade do Sagrado Coração de Jesus e jornada de oração pela san ficação do clero.

Coleta da CF 2015 Paróquias do interior: Nossa Senhora da Conceição Macau - R$ 1.582,20; São Pedro Apóstolo - São Pedro - R$45,75; Área Pastoral N. Sra. dos Navegantes - Rio do Fogo - R$ 755,00. * E-mail: economato@arquidiocesedenatal.org.br

Viva bem Banana

Foto: Cacilda Medeiros

Pe. Valdir Cândido de Morais

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12 - A Ordem

21 de junho de 2015

Notícias

Arcebispo de Natal faz nomeações Lucas, Francisco das Chagas de Souza, Bianor Francisco de Lima Júnior, Ma as Soares, Antônio Murilo de Paiva, José Sílvio de Brito, Antônio Ranis Rosendo dos Santos, CSsR, José Adelson da Silva Rodrigues e José Nazareno Vieira da Nóbrega. São membros eleitos pelo clero, os padres: Fábio Pinheiro Bezerra, Francisco de Assis Inácio, Francisco de Assis Mo a de Souza, Helenildo Marques de Morais, João Ba sta Nunes Filho, Jonerikson Gomes da Silva, José Roberto da Rocha, Luís Paulo da Silva, Manuel Henrique de Paiva, Severino dos Ramos Vicente, Valdir Cândido de Morais, Vicente Fernandes da Silva Neto. Já os membros indicados pelo Arcebispo são: Pe. Júlio César Souza Cavalcante e Mons. Pedro Ferreira da Costa. Segundo o Código de Direito Canônico, o Conselho Presbiteral é formado “por um grupo de

Sacerdotes que, representando todo o Presbitério da Diocese, seja como o Senado do Bispo, cabendo-lhe, de acordo com o direito, ajudar o Bispo no governo da Diocese, a fim de se promover ao máximo o bem pastoral da porção do Povo de Deus que lhe foi confiada” (Cân. 495 § 1). Dom Jaime ainda publicou a nomeação dos novos componentes do Colégio de Consultores: Pe. Edilson Soares Nobre, Pe. Fábio Pinheiro Bezerra, Pe. José Nazareno Vieira da Nóbrega, Pe. José Sílvio de Brito, Mons. Pedro Ferreira da Costa, Pe. Valdir Cândido de Morais e Pe. Júlio César Souza Cavalcante. O Colégio de Consultores é um grupo de padres que assume função decisiva nos casos de sede impedida ou vacante ou na dissolução do Conselho Presbiteral.

Foto: Cacilda Medeiros

O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha,publicou novas nomeações para o governo arquidiocesano. A comunicação foi feita por ocasião da missa que marcou o encerramento da Jornada de Oração pela San ficação do Clero, celebrada na Catedral Metropolitana, na manhã do úl mo dia 12. Para a função de Vigário Episcopal para o Clero, Dom Jaime nomeou o Padre José Sílvio de Brito, que subs tui o Padre José Nazareno Vieira da Nóbrega. Já, para a função de Vigário Episcopal para os Religiosos, foi nomeado o Padre Antônio Ranis Rosendo dos Santos, CSsR. Dom Jaime anunciou, também, na ocasião, os membros do Conselho Presbiteral. São membros natos, os padres: Edilson Soares Nobre, Valtair Lira

Celebração, no dia 12, na qual Dom Jaime anunciou as novas nomeações

Dom Jaime realiza visita pastoral ao 10º Zonal O 10º Zonal é formado pelas Paróquias de Nossa Senhora da Conceição, de São Tomé; Nossa Senhora da Conceição, de Serra Caiada; Nossa Senhora da Conceição, de Santa Maria; São Paulo Apóstolo, de São Paulo do Potengi; São Pedro Após-

tolo, de São Pedro; Sagrado Coração de Jesus, de Bom Jesus, e Sagrado Coração de Jesus, de Riachuelo. Em julho, de 17 a 19, o Arcebispo fará visita pastoral às paróquias do 2º Zonal, em Natal.

Foto: Cacilda Medeiros

A Paróquia de São Paulo Apóstolo, de São Paulo do Potengi, sedia, desde a úl ma sexta-feira, 19, à noite, a visita pastoral do Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, ao 10º Zonal. Na sexta, o Arcebispo foi acolhido pela comunidade, se encontrou com a imprensa local e com o clero. No sábado, o dia inteiro foi dedicado à juventude. A programação foi coordenada pelo Setor Juventude da Arquidiocese. Neste domingo, 21, acontece a assembleia com agentes pastorais de todas as paróquias do zonal. A programação encerra às 11 horas, com a celebração eucarís ca, transmi da pela Rádio Rural de Natal. As a vidades são realizadas no Ginásio de Esportes Aluísio Alves, no centro da cidade de São Paulo do Potengi.

Nas visitas pastorais, Dom Jaime dedica um dia para o encontro com a juventude


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