Boletim da SPA Nº103 out 2014

Page 1

Sesquicentenário de Campina Grande-PB

Primeiros raios de sol no dia do Sesquicentenário - SPA

A CIDADE DE CAMPINA GRANDE comemorou no dia 11 de outubro 150 anos de emancipação política. Para tanto, a Prefeitura Municipal criou uma comissão para organizar os festejos relativos ao seu sesquicentenário, convidando uma série de historiadores, memorialistas, ativistas culturais além de secretários do corpo da administração central para gerir este movimento. Uma logo oficial foi criada pela empresa Mix e traz alguns monumentos históricos do município formando o número 150. Diversas reuniões foram realizadas e uma série de ações foram propostas, no entanto, o marco significativo da comemoração é a construção de um monumento: o Monumento ao Sesquicentenário Tropeiros da Borborema, que está sendo construído nas margens do Açude Velho, no terreno do antigo posto Berro D’água. O monumento terá uma sala de exposições, a ser administrada provavelmente pela Secretaria de Cultura do


município, e uma escultura elencando os tropeiros da Borborema, alusão aos muitos tangerinos que movimentaram o comércio da cidade durante muitos anos e que, no lugar em que está sendo construído o memorial, supriam a necessidade de seus animais, que ali bebiam as águas do Açude. Segundo a PMCG: Em uma área privilegiada, às margens do Açude Velho, que por si só representa um bonito cartão postal da cidade, o Memorial, com uma moderna arquitetura, ainda contará com as figuras dos tropeiros, que foram componentes importantes para a formação histórica e para o desenvolvimento de Campina Grande. Todo o conjunto da obra, com tecnologia e arquitetura modernas, para o prefeito, se constituirá num dos mais bonitos espaços públicos de Campina Grande. “Estamos cuidando de tudo com muito carinho, porque a nossa intenção é fazer algo que represente a grandeza dessa cidade e de seu povo. É um projeto que representará o passado, a grandeza do presente e do futuro que todos almejamos”, previu o prefeito. Com a fonte luminosa dançante, especialmente estudada para o local, por equipes conceituadas de São Paulo, o monumento possibilitará um verdadeiro show aquático, contracenando com as águas do Açude Velho, o que completará o quadro, que na certa será um dos principais pontos turísticos da cidade. Na comissão esteve representando a Sociedade Paraibana de Arqueologia o confrade Thomas Bruno Oliveira, que propôs a

Outubro de 2014

Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

2


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

publicação de um livro sobre os primórdios da cidade (na seção de publicações), uma homenagem à Profa. Ruth Trindade de Almeida (na seção de homenagens àqueles que contribuiram para o engrandecimento da cidade nas letras e universidade), além de uma série de ideias para as subcomissões de patrimônio, memória e história. Uma vasta comemoração foi programada para o mês de outubro e o dia 11 começou com uma alvorada e um bolo gigante de 150 metros partido às 8h; ouve show de aeromodelismo, ato ecumênico, lançamento de selo comemorativo, etc. A SPA também participou da produção dos fascículos comemorativos do Jornal da Paraíba (disponível em pdf no link: http://sites.jornaldaparaiba.com.br/campina1 50/) com a produção do texto ‘Um breve estudo sobre as sociedades pré-históricas de Campina Grande’ (Fascículo 2) pelos confrades Vanderley de Brito e Thomas Bruno Oliveira, a apresentação do fascículo 3 por Thomas Bruno, que também prestou consultoria para outros números. O projeto teve caráter didático e foi comercializado no último domingo de cada mês (junto ao jornal) e distribuído nas escolas municipais e estaduais para o estudo da história local. No Jornal A União do dia 11 de outubro, foi publicado (dentre as matérias comemorativas) uma entrevista concedida pelo consócio Thomas Bruno ao jornalista Lenildo Ferreira a respeito do patrimônio histórico e cultural de Campina Grande. É necessário mencionarmos que várias instituições (públicas e privadas) têm desenvolvido atividades comemorativas de maneira paralela, escolas universidades, jornais, editoras, etc. Cada um a seu modo, homenageando a cidade pelos seus 150 anos.

A VI Semana de Humanidades da UEPB ocorreu entre os dias 28 e 31 de outubro no Campus de Guarabira e contou com a participação dos confrades Juvandi de Souza Santos, Thomas Bruno Oliveira e Dennis Mota Oliveira. No dia 29, Juvandi e Thomas organizaram o GT 'Patrimônio Cultural da Paraíba: desafios para estudos e preservação', com a participação de estudantes de Geografia e História e no dia 31 Dennis e Juvandi organizaram um minicurso de Arqueologia Experimental, reunindo alunos de diversos cursos da UEPB. Segundo o Prof. Juvandi, o evento é muito importante para a integração dos universitários e para novas discussões. Thomas afirmou que foi uma ótima oportunidade para discutir e fomentar a preservação do patrimônio cultural da Paraíba e que a SPA se sente honrada em ter a oportunidade de expressar em um espaço acadêmico assunto tão relevante para a sociedade.

Outubro de 2014

A

3


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

Minicurso de Arqueologia Experimental na VI Semana de Humanidades da UEPB A Arqueologia Experimental consiste em reproduzir no presente, mas fazendo uso dos mesmos materiais utilizados em tempos ptretéritos, artefatos que representam a cultura material de um grupo humano, ou mesmo, os meios utilizados para a comunicação pictórica. Foi pensando em entender todo o processo (cadeia operatória) da fabricação de utensílios feitos de pedra, confecção de gravuras rupestres, artefato de barro etc., que durante a VI Semana de Humanidades da UEPB, na cidade de Guarabira, Paraíba, Brasil, que o Prof. Juvandi de Souza Santos juntamente com o artista Produção do minicurso - SPA plástico Dennis Mota, elaboraram o minicurso/oficina para trabalharem a questão de como se fazia, por exemplo, uma gravura rupestre no período da Pré-História. O minicurso/oficina foi dividido em três momentos, a saber: 1. Parte teórica em que foi mostrado aos participantes a importância em se reproduzir a cadeia operatória da confecção de certos objetos, bem como, a importância da experiência científica; 2. No segundo momento foi explicado como os grupos humanos do passado procuravam seus materiais, como trabalhavam e para que produziam objetos; 3. Por último, os participantes confeccionaram gravuras rupestres, apontadores/furadores, prática de polimento e um machado lítico, usando os mesmos objetos e técnicas do passado. Como resultado dessa notável experiência científico-arqueológica, foi produzido pelos alunos: uma gravura rupestre gravada em rocha suporte gnáissica utilizando para isso pequenos seixos de quartzo; um excelente machado lítico também em gnaisse (maçado de cinta), utilizando-se pequenos blocos de quartzo; furadores e outras pequenas peças em quartzo, além de praticarem a técnica do polimento de um bloco de gnaisse. Todo esse material produzido encontra-se Dennis Mota, um dos ministrantes - SPA na sala do Departamento de História, no campus III da UEPB, em Guarabira. O minicurso/oficina serviu de ilustração e experiência para que nossos futuros professores possam desmistificar em suas futuras salas de aula que, por exemplo, as gravuras da Itacoatiara do Ingá não foram confeccionadas por “SERES EXTRATERRESTRES”, nem tampouco os machados líticos (de pedra) não são faíscas de raios que caem do céu em dias de trovoadas.

Outubro de 2014

Por Juvandi de Souza Santos e Dennis Mota Oliveira

4


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

Expedição ao povoado de Amaragi, Lagoa Seca-PB

Furna do Amaragi II - SPA

João Jorge e Vanderley no interior da Capela - SPA

Outubro de 2014

Capela do Amaragi - SPA

No dia 09 de outubro, uma equipe da SPA formada por Vanderley de Brito, João Jorge Rietveld e Erik Brito, realizou uma expedição até o sítio Amaragi, na zona rural do município de Lagoa Seca, distante 9 km de Campina Grande. O objetivo da expedição era visitar a antiga igrejinha do povoado de Amaragi para um estudo em que o Pe. Rietveld vem desenvolvendo. A equipe esteve com a zeladora da igreja, Sra. Maria do Socorro, que abriu o templo e forneceu dados sobre a construção do prédio, que é de 1914. Aproveitando a estadia na localidade, a equipe também visitou o sítio de gravuras rupestres Furnas do Amaragi, em apoio a um projeto de estudo de gravuras rupestres que o consócio Erik está desenvolvendo em uma iniciação científica (CNPq) sob orientação do Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos. Enquanto o pesquisador desenvolvia seu trabalho, o Pe. Rietveld realizava uma prospecção na área e descobriu um outro sítio de inscrições rupestres (pinturas) a poucos metros das gravuras das Furnas do Amaragi, um sítio que, apesar da proximidade, até então nunca tinha sido observado ou referenciado por pesquisadores. A equipe fez o levantamento do novo sítio e o registrou com o nome de Furnas do Amaragi II, uma vez que estas pinturas não demonstram contexto com as gravuras daquela localidade e, portanto, devem ser resultantes de atividade gráfica de outro grupo pré-histórico.

5


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

A História da Paraíba através dos fósseis Este foi o título da palestra proferida pelo Prof. Dr. Juvandi Santos (historiador e arqueólogo) durante a XXI Semana de iniciação Científica da UEPB. O objetivo da atividade era o de mostrar aos participantes que é possível traçar o processo de evolução Juvandi Santos ministrando o curso - SPA do planeta e da vida humana/animal/vegetal através de estudos tafonômicos de fósseis. Assim, uma das principais metas desse estudo foi, também, mostrar como era o paleoambiente (o ambiente natural antigo) de uma dada região. O curso contou com a participação de vinte (20) alunos e professores de vários departamentos da UEPB: Biologia, Geografia, Química e História, sendo considerado inovador, pois pela primeira vez tratou-se dessas questões científicas no âmbito da UEPB.

O Professor Dr. Juvandi de Souza Santos informa que teve um projeto aprovado pelo CNPq (Edital 14 de 2014), para realizar atividades acerca das antigas missões religiosas e fazendas de gado dos padres e ordens missioneiras da Paraíba Colonial. O prazo do projeto é de três anos, com término previsto para 2017 e com direito a duas bolsas para alunos de iniciação científica. Serão escavados dois sítios históricos, sendo uma antiga missão, possivelmente Jesuítica e uma antiga fazenda de gado. Ainda estamos em processo de prospecção para verificarmos a viabilização de quais locais serão sondados. O objetivo das sondagens/escavações será o de averiguarmos a cultura material missioneira, tanto dos padres quanto dos indígenas missionados, especialmente observando se houveram reações por parte da indiada subjugada. O projeto será tocado pelo LABAP/UEPB, com apoio de vários outros laboratórios da UEPB, afirmou o Professor. Ao portal da UEPB, Juvandi afirma que: “tem havido um interesse maior dos professores em inscreverem seus projetos nos editais de fomento à pesquisa e, por outro lado, a Universidade também tem incentivado os docentes neste sentido. “No caso da Arqueologia, esta aprovação vem em um ótimo momento, pois daremos continuidade às pesquisas sobre as Missões Religiosas da Paraíba no Período Colonial e também possibilitará o início de escavações para buscas a respeito da cultura missioneira”.

Outubro de 2014

Prof. Juvandi Santos tem projeto aprovado na Faixa A do CNPq

6


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

Expedição a Cuité-PB

O eixo da barragem e o sítio - SPA

No dia 25 de outubro, uma equipe de pesquisadores de Campina Grande, formada por Vanderley de Brito, Thomas Bruno Oliveira (sócios da SPA) e José Edmilson Rodrigues, foi até o município de Cuité, no Curimataú paraibano, para visitar o Boqueirão do Japi, na divisa deste município com o Rio Grande do Norte, e verificar se o sítio de pinturas rupestres deste boqueirão corre o risco de ser destruído com a construção da barragem que represará o rio naquele boqueirão e que anunciamos no último Boletim. No dia da visita não havia operários trabalhando, mas pode-se observar que já se iniciaram os trabalhos pelo grande impacto ambiental visualizado. A equipe encontrou uma demarcação sobre uma pedra do leito do rio mostrando o ângulo que a barragem será erguida e pode-se constatar que esta edificação poderá sim destruir as inscrições rupestres do lugar. Um ofício foi enviado ao IPHAN/PB demonstrando o impacto e de pronto o órgão fez uma vistoria através do Luciano Sousa e Silva, que compôs um relatório e no momento a obra está paralisada. Estamos no aguardo de maiores informações e atentos aos possíveis danos causados a este sítio.

Outubro de 2014

Sítio arqueológico Boqueirão do Japi - SPA

7


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

ARTIGO ____________________________________________________________________ A antiga Pedra Lavrada do riacho do Prado Vanderley de Brito e Thomas Bruno Oliveira

A maioria dos topônimos ainda em vigor nas regiões do Agreste, Brejo, Cariri, Curimataú, Seridó e do Sertão paraibano são originário dos princípios do século XVIII, quando os sertanistas começaram a ocupar estas regiões e solicitar Datas de terras ao governo da então Capitania da Paraíba. O canal do Prado, no bairro do Catolé, Estes topônimos eram na época em que estava em construção (DB) e imagem atual - SPA dados como referencial do lugar e alguns lugares receberam o nome de Pedra Lavrada em função de haver uma pedra com inscrições rupestres gravadas a picão por populações pré-históricas. Dessa forma, lugares como o sítio Pedra Lavrada, no interior do município de Ingá, e a atual cidade de Pedra Lavrada, no Seridó do Estado, entre outras localidades, receberam esta nomenclatura em alusão às notáveis inscrições rupestres que referenciam estes lugares. O termo lavrado era muito comum até princípios do século XIX e já está em desuso, mas se referia a alguma coisa escrita ou ornamentada de lavores em relevo. Portanto o termo Pedra Lavrada indubitavelmente se referia a uma pedra com inscrições gravadas a cinzel. Embora hoje não haja nenhuma pedra a mostra com petróglifos na cidade de Campina Grande, devido ao avançado estado de urbanização do lugar, temos um registro histórico que dá conta da existência de uma pedra lavrada onde hoje é área suburbana da Cidade. O registro é uma carta de doação datada de 1790, quando o então vigário de Campina Grande padre João Barbosa de Góis Silva cede ao Santíssimo Sacramento suas terras na Data de Pedra Lavrada, próximas à Vila. Segundo consta, esta Data de terras ficava meia légua ao “suleste” da Vila (Campina Grande à época ainda era vila) e, depois de doada, a propriedade passou a denominar-se “Terras do Santíssimo”. A Vila Nova da Rainha, antigo nome de Campina Grande, ficava no alto da colina onde se aglomerava as casas ao redor da capela dedicada à N. S. da Conceição e, levando em consideração a referente localização das terras do Santíssimo, ou seja, 3km a sudeste do centro da cidade, não resta dúvidas de que estas terras, que tinham o nome de Pedra Lavrada, se referem ao atual bairro do Catolé. Pouco se sabe sobre as origens deste bairro, mas, segundo dados da Secretaria de Planejamento do Município, antigamente o bairro era divido em três grandes setores: Terras do Santíssimo, Catolé e Prado, este último era o principal núcleo habitacional, formado por poucas ruelas. Em se tratando de uma suposta pedra lavrada, de acordo com o estudo da cultura de gravuras rupestres na Paraíba, este tipo de testemunho gráfico dos povos préhistóricos está quase sempre associado a um riacho, especialmente em lugares onde

Outubro de 2014

Historiadores, Sócios fundadores da SPA.

8


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

formam corredeiras e, portanto, é provável que esta pedra com inscrições petrográficas se localizasse a margem do riacho do Prado, que é o nome que recebe o mesmo riacho das Piabas no perímetro em que passa a ser sangradouro do Açude Velho. Todavia, o antigo riacho do Prado foi submetido a um plano urbanístico e não mais atende a condição de riacho, trata-se de um duto em alvenaria e toda a paisagem ribeira perdeu suas características primitivas, se transformando em área urbana. Embora atualmente o bairro do Catolé esteja bem urbanizado e o riacho cimentado, conforme sugere as condições topográficas, cremos que o atual canal do Prado obedeça quase o mesmo trajeto do riacho primitivo. Obviamente existem mais pedras afloradas no bairro, mas acreditamos que a pedra lavrada que deu nome a região no século XVIII ficasse no lugar que hoje é conhecido como a “Pedreira do Catolé” que ficava próximo ao prédio do antigo CEDUC da UEPB, na bacia do Açude Velho, pois ali se formava um pedregal que por muitos anos foi explorado na extração de granito. Em 1970 a pedreira já estava desativada e segundo uma matéria do jornal Gazeta do Sertão, dez anos depois ali eram depositados entulhos e lixo da cidade para preencher as imensas crateras produzidas pela pedreira. Quando ainda existente, a pedra lavrada do Catolé deveria ser bem notável, caso contrário não daria nome ao lugar, e sua destruição deve ter ocorrido em fins do século XVIII ou início do século XIX, quem sabe não foi destruída para usar seus rachões na contenção das encostas do Açude Velho quando este foi construído em 1830? O certo é que na segunda metade deste século ela não mais existia, caso contrário Irineu Joffily ou Maximiano Machado a teria referenciado em seus escritos, já que ambos se interessavam por inscrições rupestres e por muito tempo residiram em Campina Grande Reconstituição plástica do ambiente segundo estudos de campo – Vanderley de Brito no palmilhar do século XIX.

Outubro de 2014

Imagem do lugar Pedreiras do Catolé – Gazeta do Sertão, 14 de junho de 1981

9


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

Revistas publicadas em Outubro: História Viva e Turismo Chegou às bancas neste mês de outubro a Revista História Viva, número 133, trazendo uma matéria do consócio Vanderley de Brito das páginas 66 a 69, com o título ‘Pegadas de 150 milhões de anos’, que trata detalhadamente sobre os registros icnofósseis do Vale do Rio do Peixe, no Sertão paraibano. Também neste mês de outubro saiu na Revista de Turismo, edição 300, uma matéria de autoria dos consócios Vanderley de Brito e Thomas Bruno Oliveira sobre as belezas arqueológicas e naturais do Lajedo do Marinho, no município de Boqueirão.

No dia 07/10/2014, o confrade historiador Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins, proferiu uma palestra intitulada ‘A INQUISIÇÃO NA PARAIBA NO FINAL DO SECULO XVI E A RECRUDESCÊNCIA NO SÉCULO XVIII’ , no 2º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ANTROPOLOGIA E HISTORIA DA RELIGIÃO, que se realizou no Recife - PE, no período de 06 a 10/10/2014. O evento foi promovido pelo Departamento de Ciências Sociais e pelo Programa de Pós-Graduação em Historia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, tendo contado com a presença de professores de diversas Universidades Publicas e Privadas Brasileiras, de integrantes do IAHGP Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, do IHGP - Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, além de participantes estrangeiros. Com informações do Boletim do IHGP

Outubro de 2014

Antropologia e História da Religião

10


Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 103 - issn 2176-1574

Vanderley de Brito palestra na UEPB No dia 13 de outubro, o confrade historiador Vanderley de Brito realizou uma palestra sobre seus estudos das missões de catequese indígena na Paraíba durante os séculos XVI, XVII e XVIII. A palestra foi dirigida para uma turma de História do Campus I da Universidade Estadual da Paraíba no componente de História da Paraíba, ministrado pela Professora Luíra Freire Monteiro.

Vanderley de Brito em palestra - SPA

Chamada de artigos para Revista Tarairiú A REVISTA ELETRÔNICA TARAIRIÚ (issn 2179-8168) é uma publicação do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB (LABAP/UEPB), com sede em Campina Grande-PB, atuando na divulgação de pesquisas nos seguintes campos científicos: 1. História do povoamento pré-histórico e histórico da América Latina; 2. Arqueologia; 3. Paleontologia. 4. Espeleologia. De periodicidade semestral, a Revista Tarairiú recebe contribuições em fluxo contínuo, de acordo com as Normas para Submissão. Para o próximo número, o prazo para envio é 30 DE DEZEMBRO.

Outubro de 2014

– Mapa de atuação da SPA em Outubro de 2014 –

11


Outubro de 2014

Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nยบ 103 - issn 2176-1574

12


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.