Boletim 107 fev 2015

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VIII Encontro da Sociedade Paraibana de Arqueologia

Vanderley de Brito, Thomas Bruno e Erik de Brito- SPA

NA MANHÃ DE 14 DE FEVEREIRO, durante o 24º Encontro para a Nova Consciência, a SPA promoveu o seu 8º Encontro da Sociedade Paraibana de Arqueologia, no antigo prédio do curso de administração da UEPB, centro da cidade de Campina Grande-PB. O tema do evento foi “Discutindo o patrimônio histórico” e teve a mediação do Professor Thomas Bruno Oliveira, sócio da SPA, tendo as seguintes palestras: “Análise da preservação do patrimônio cultural diante das atividades econômicas de um município”, ministrada pela consocia Mali Trevas; “O Capitólio: ruínas da cultura campinense”, ministrada pelo presidente da SPA Erik Brito; e “A Pedra do Ingá como patrimônio histórico paraibano”, ministrada pelo consócio Vanderley de Brito.


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Um alerta ainda possível Por Valdecí dos Santos Júnior O SÍTIO arqueológico da Pedra Ferrada em Jucurutu, no Rio Grande do Norte, em termos quantitativos, é o sitio com gravuras rupestres do RN com maiores dimensões e que possui maior potencial sobre informações pretéritas da fauna, flora e representações antropomorfas, mas em breve será totalmente inundado pelas águas da Barragem de Sítio Pedra Ferrada, Jucurutú – Valdecí dos Santos Oiticica. Enquanto arqueólogo e cidadão tomei as devidas atitudes institucionais, já denunciei via ofício ao IPHAN-RN e com cópia ao Ministério Público e IDEMA-RN para que se agilize o mais rápido possível o resgate/salvamento dessas informações. Estamos correndo contra o tempo, a obra é de grande importância social para a mesorregião central potiguar, é inegável e não somos contra ela, mas podemos sim recuperar o máximo possível de informações do acervo gráfico desse sítio enquanto ainda dá. Pois depois que estiver coberto por 20 metros de água quem se arrisca a mergulhar e conseguir ver alguma coisa? Estará perdido para sempre. Por falta de um grito por vezes se perde a boiada.

NO DIA 08 DE FEVEREIRO, o Prof. Erik Brito (presidente da SPA), que vem realizando estudos a respeito do prédio histórico do antigo Cine Capitólio, de Campina Grande, realizou uma entrevista com o médico Ademir Costa Wanderley, a professora Juliana Maria Carneiro Wanderley e a estudante Mariah Imagem da visita - SPA Carneiro Wanderley; filho, nora e neta do empresário Lívio Wanderley, que foi uma figura lendária no cenário exibidor paraibano, neto e filho de exibidores, ele e o irmão Luciano comandaram a Cia Exibidora de Filmes, que tinha os cinemas Rex, Municipal, Metrópole e Tambaí, em João Pessoa, e Capitólio e São José em Campina Grande, depois eles compraram a empresa Cinemas Reunidos, incorporando o Babilônia, Avenida, Plaza, Brasil e outros. Lívio foi gerente-dono do Cine Capitólio desde 1947 até seu fechamento, em 1998 e Erik Brito, que também tem experiência no universo do cinema, pretende levar uma proposta à prefeitura de Campina Grande para se fazer um memorial a este empresário de exibição de cinema.

Fevereiro de 2015

Cine Capitólio

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NO DIA 06 de fevereiro, o consócio Vanderley de Brito realizou uma expedição até a zona fronteira entre os municípios paraibanos de Aroeiras e Natuba, distante 80km de Campina Grande, para registrar as ruínas do antigo povoado de Pedro Velho, que desde 2002 estava submerso no açude de Acauã e emergiu recentemente devido à estiagem prolongada. A primeira referência bibliográfica do povoado de Pedro velho é de 1755 e, portanto, se trata de um sítio arqueológico de grande valor Pedro Velho - Diário da Borborema, Suplemento Tudo, 22 de maio de 1983 histórico para a Paraíba. O povoado, conforme constatou o historiador, teve suas edificações demolidas pelos próprios moradores para retirar material, como telhas, janelas e portas, só restando escombros da antiga povoação, no entanto o cemitério continua intacto, tendo ruído apenas o muro e Imagens do Pedro Velho - SPA alguns túmulos que foram mexidos para remover corpos para o cemitério de Aroeiras. Conforme denuncia a linha d’água nas serras, a povoação estava submersa numa profundidade de cerca de 20 metros e esta foi uma oportunidade inédita, pois até então esta povoação setecentista nunca havia emergido.

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As ruínas do antigo povoado de Pedro Velho

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Escavação encontra itens históricos na Feira Central de Campina Grande-PB

Cerca de 600 objetos históricos já foram encontrados no início das obras de reforma da Feira Central de Campina Grande. Segundo informou nesta quinta-feira (25) a Secretaria de Planejamento, a primeira etapa da reforma está orçada em R$ 7,5 milhões, com a construção de 450 novos pontos comerciais. Já foram catalogadas garrafas vindas com bebidas da Europa, adornos dos antigos cabarés da feira, vidros de perfume e outros. Os itens em meio aos escombros foram encontrados por trabalhadores que ajudam pesquisadores a traçar o perfil da sociedade campinense no século XIX. A área formada por currais de gado dos antigos tropeiros transformou-se em ponto comercial e posteriormente virou o bairro das Piabas, até a construção do mercado de carnes em 1941, dando início à ramificação da atual Feira Central. Arqueólogos utilizam os achados para traçar o perfil dos frequentadores. "O objetivo como arqueólogo é contar o processo de ocupação pretérita da região, através de objetos de pessoas que moravam ali, usavam aquele lugar e ainda usam no seu dia-a-dia", explicou o pesquisador Juvandi de Souza. Segundo o secretário de Planejamento, Márcio Caniello, para a conclusão da reforma, já existem recursos assegurados da ordem de R$ 11 milhões, oriundos do governo federal com contrapartida da Prefeitura Municipal de Campina Grande. "Nesta primeira fase temos o cronograma de um ano, prevista a inauguração desta fase para janeiro de 2016", disse. 2015).

Fonte: G1pb (A matéria foi ao ar no telejornal JPB 2ª Edição do dia 25 de fevereiro de

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Prof. Juvandi no LABAP – TV Paraíba

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IPHAEP deve criar inventário em João Pessoa-PB O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (IPHAEP) deverá ajuizar ações de preservação de imóveis históricos, que estavam sendo ingressadas ao Ministério Público, mas que são de responsabilidade do órgão, em 30 dias. A superintendente do Iphaep, Cassandra Figueiredo, ainda se comprometeu em tomar providências quanto à Divulgação – Internet (https://www.pinterest.com/pin/534872 8932 1602 4490/) elaboração do inventário de bens móveis e imóveis artísticos e documentais situados em João Pessoa. A elaboração deste inventário foi uma solicitação ajuizada no Ministério Público pelo promotor de justiça e membro do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico da Paraíba (Copec) João Geraldo Barbosa. Conforme a superintendente, que concordou com o posicionamento do MP nesse sentido, a pretensão é que não só na capital, mas em toda a Paraíba, seja aplicado o inventário de todos os bens históricos. O pronunciamento da superintendente do Iphaep foi feito ontem em reunião com o promotor de justiça João Geraldo Barbosa, quando foram discutidas ações em prol da preservação do patrimônio histórico e artístico da capital. Na oportunidade, Cassandra apresentou ao MP o planejamento para 2015, que consiste em reuniões semanais e cronograma de fiscalização e visitas em Cajazeiras, Sousa, Pombal e João Pessoa. Ela ainda discutiu a parceria entre os órgãos para a realização de campanhas educativas na forma solicitada pelo Ministério Público, que é a confecção de uma cartilha de educação patrimonial. Isso será possível com o Plano Estadual de Educação Patrimonial que deverá envolver o Estado, Ministério Público, sociedade e organizações que trabalham com o patrimônio histórico. Segundo o promotor João Geraldo, a superintendente do Iphaep demonstrou compromisso nas proposições apresentadas e, por esse motivo, o MP se coloca à disposição para resolver casos em tramitação. Fonte: Jornal da Paraíba

A REVISTA ELETRÔNICA TARAIRIÚ (issn 2179-8168) é uma publicação do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB (LABAP/UEPB), com sede em Campina Grande-PB, atuando na divulgação de pesquisas nos seguintes campos científicos: 1. História do povoamento pré-histórico e histórico da América Latina; 2. Arqueologia; 3. Paleontologia. 4. Espeleologia. De periodicidade semestral, a Revista Tarairiú recebe contribuições em fluxo contínuo, de acordo com as Normas para Submissão. Para o próximo número, o prazo para envio é 30 DE JULHO.

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Chamada de artigos para Revista Tarairiú

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Pedra do Ingá será tema de mais um documentário NO FEVEREIRO,

DIA 04 DE o sócio da SPA Gilvan de Brito esteve com sua equipe na Pedra do Ingá para gravar um documentário sobre este importante sítio arqueológico. Na ocasião, se deslocaram de Campina Grande o presidente da SPA, Erik Brito, e os consócios Vanderley de Brito e Thomas Bruno Oliveira Gilvan, Thomas, Walter, Vanderley e Erik - SPA para apoiar o trabalho de Gilvan, além de gravar depoimentos a respeito da Pedra do Ingá. O trabalho contou com o apoio do Secretário de Turismo do município Walter Mário da Luz. Segundo Gilvan, a proposta do documentário é ser SPA um meio de divulgação deste que é um dos sítios arqueológicos mais conhecidos do Brasil. Ainda não há data para lançamento.

Série Arqueológica de Literatura de Cordel

Capa da 1ª edição

Palestra no Colégio Alfredo Dantas - CAD NO DIA 13 DE FEVEREIRO, o consócio Vanderley de Brito realizou uma palestra sobre a Pedra do Ingá e a arqueologia na Paraíba para os alunos do 2º ano de ensino médio do tradicional Colégio Alfredo Dantas, em Campina Grande. O evento ocorreu no auditório do Colégio e reuniu cerca de 200 alunos, que demonstraram grande interesse pelos temas expostos.

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NO DIA 12 DE FEVEREIRO, saiu da gráfica CampGraf a quinta edição do cordel “A Pedra do Ingá na visão de um sertanejo” e a segunda edição do cordel “É somente em Martelo Agalopado que consigo falar de meu amor”, do historiador e cordelista Vanderley de Brito (sócio da SPA). Os trabalhos em poesia popular de nosso consócio fazem parte da Série Arqueológica de Literatura de Cordel da SPA e a impressão dessas novas edições refletem a demanda deste material. O cordel A Pedra do Ingá na visão de um sertanejo teve sua primeira edição em fins de 2007 e nestes sete anos já foram publicados quatro mil exemplares.

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ARTIGO 1 __________________________________________________________________ Que não se faça mais leis, mas sim, que se cumpram as existentes Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos

SINCERAMENTE, não sei se existe algum país no planeta que tenha mais leis do que o Brasil. Mas que é verdade que as leis não são colocadas em prática por aqui, isso é notório. E não precisa ser nenhum grande jurista para chegar a tal conclusão. As leis que protegem o nosso patrimônio são muitas: as Constituições (Federal e as Estaduais), Lei de Crimes Contra a Natureza, as Resoluções do CONAMA, Decretos e Portarias do IPHAN, e por aí vai. Especialmente gostaria de perder algum tempinho batendo na Resolução 001/86 do CONAMA. É uma maravilha dos legisladores brasileiros. Coisa de primeiro mundo se ela realmente fosse colocada em prática. Não é preciso ir muito longe para observarmos rodovias sendo construídas e duplicadas (o que aconteceu na BR-230 – João Pessoa/Campina Grande) é uma aberração a legislação, canais de irrigação, adutores, gasodutos, açudagem, linhas de posteamentos e, principalmente, a febre do momento: os condomínios residenciais, em muitos deles com a presença confirmada de materiais arqueológicos. Portanto, sítios arqueológicos estão sendo destruídos. E o que é pior: alguns arqueólogos que são contratados para realizarem as atividades previstas em Lei no tocante a prospecção e salvamento desses monumentos, simplesmente não os encontram (ou os encontra e faz de conta que não os encontra???), acabam fazendo vistas grossas para tudo isso, pois não temos visto nenhuma atividade de salvamento em nossa região. O pior é que sítios arqueológicos é o que não falta por essas bandas da Paraíba. Bom... Definitivamente no Brasil, existe uma distância gigantesca entre a legislação para todos e a sua praticidade. Sem medo de errar e pecar e sem medo das consequências do que estou aqui expondo, afirmo: QUE EXISTEM DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, caso não, então alguém queira me explicar o porque de a BR-230 quando da sua duplicação não ter sido contemplada com o EIA/RIMA e, por conseguinte, não foi feito o levantamento/diagnóstico das ocorrências arqueológicas e imateriais da região cortada pela BR? Por que sítios arqueológicos previamente identificados por nossa equipe não foram devidamente salvos na barragem de Acauã? Por que inúmeros condomínios residenciais estão sendo construídos na Paraíba e não tem sido colocado em prática a legislação que estabelece os devidos estudos culturais e ambientais? Seria omissão ou prevaricação por parte dos órgãos fiscalizadores? Adoraria ser acusado por um desses órgãos fiscalizadores de estar denegrindo a BOA IMAGEM dos mesmos, só para poder provar que ELES se omitem quanto as suas reais competências. O resultado dessa omissão/prevaricação é visível no processo de destruição do patrimônio que vem sendo posto em prática por empresas que não cumprem a legislação, se aproveitam de certas amizades e das brechas e falhas do próprio sistema. Chamo isso de CORRUPÇÃO.

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Historiador e Arqueólogo.

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ARTIGO 2 __________________________________________________________________ História é humanas Erik de Brito Presidente da SPA.

O GRANDE PROBLEMA da escrita da História está na sua própria escrita, em geral, os textos históricos são morosos e técnicos, abordam os fatos austeramente, como se não tratassem de seres humanos e muitas vezes são ignorados os fatores culturais. Mesmo com a queda do positivismo, ainda é comum presenciar super-heróis, “cristos” que sem nenhum déficit biológico e apenas com interesses filantrópicos protagonizam a história racionalmente. Certo que algumas personalidades vanguardas conseguem perceber nuanças imperceptíveis para a maioria na época, no entanto, sua ciência e expressão estão diretamente ligadas a sua cultura. A História se define como o estudo da cultura humana, e sendo assim, o ideal é trabalhar esses personagens como os humanos que eles realmente são. Desejos, medos, preguiças, fisiologia, são questões humanas que interferem em fatos históricos. Se Alexandre não tivesse a personalidade que teve, talvez não teria existido o Império Helenístico, se Hitler não fosse tão orgulhoso, talvez o nazismo ainda estivesse em vigor, se Bonaparte não fosse tão ousado nem entraria para história. Além de contextos sociais, como a questionável invenção do avião, ou mesmo o apoio financeiro que Engels cedeu à Marx, talvez na ausência de capital Marx não tivesse literalmente produzido o seu. O “se” sempre foi questionado, “não se deve usar em história”, como não se a história é definida por detalhes? A proposta é que os textos históricos apresentem detalhes culturais, nosso material de pesquisa, por mais “irrelevantes” que sejam, sabemos hoje que é comum pessoas perderem a hora, alienados em telinhas de computadores, celulares ou televisores e deixarem de fazer algo importante, por exemplo, algo que pode não ser compreendido no futuro por ser irracional, a final, somos humanos.

CONFORME NOTICIADO no último Boletim (106), tivemos um achado paleontológico no município de Aroeiras em 12 de janeiro e um achado arqueológico no município de Cuité no dia seguinte (13). Para fiscalizar o ocorrido, uma equipe do IPHAN Lugar do achado - PMC esteve na cidade de Cuité no dia 09 de fevereiro e foi recebida pela Prefeita, Srª Euda Fabiana e pelo Secretário de Cultura e Turismo Jeancarlo Sousa.

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O IPHAN vai à Cuité-PB e Aroeiras-PB

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A equipe foi composta pelos arqueólogos Luciano de Souza e Silva do IPHAN e Juvandi de Souza Santos da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e da SPA, e esteve no local dos achados. Segundo o Professor Juvandi Santos, os achados possivelmente tratam-se de material do grupo humano linguístico cultural TUPI, isto baseado em atividades Lugar do achado - PMC analógicas. Todo o material encontrado, foi encaminhado ao Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB LABAP, onde deverão ser feitas as análises e estudos. Logo após o material será devolvido ao município de Cuité para exposição. Uma audiência entre a Prefeita Euda Fabiana, o Secretário de Cultura, Sr. Jeancarlo Sousa e o LABAP - PMC Superintendente do IPHAN na Paraíba Sr. Cláudio Nogueira, está sendo agendada para que sejam adotadas as medidas necessárias à exploração do local e a preservação do patrimônio de Cuité. No dia seguinte, o Prof. Juvandi Santos compôs a equipe do IPHAN que esteve em visita ao município de Aroeiras, onde no último mês de janeiro foi encontrado um sítio paleontológico. A equipe foi recebida pelo Prefeito Mylton Marques a quem foi apresentada a legislação e as possibilidades de atuação na lagoa pleistocênica do Sítio Quatro Cantos. Com informações do blog da Sec. de Cultura e Turismo de Cuité.

NO DIA 07 DE FEVEREIRO, o Prof. Juvandi Santos esteve ciceroneando uma turma do 17º Grupo dos Escoteiros do Ar Santos Dumont em visita à Pedra do Ingá. Segundo Prof. Juvandi, além da formação patrimonial que é feita com os integrantes do grupo, há o interesse deste em desenvolver acampamentos no município de Ingá Juvandi e escoteiros no Museu de História ao longo de 2015. Natural de Ingá – Blog Vavádaluz

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Escoteiros visitam a Pedra do Ingá

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Paróquia de N. Sra. da Conceição de Cabaceiras NO DIA 19 DE FEVEREIRO, o consócio da SPA Padre João Jorge Rietveld assumiu a paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Cabaceiras-PB. Para a celebração de posse, dois ônibus e inúmeros veículos seguiram do município de Juazeirinho-PB até a cidade de Cabaceiras, pois Padre João Jorge passou doze anos como pároco em Juazeirinho e deixou muitas obras nessa paróquia que aprendeu a admirar os ensinamentos e o desempenho deste sacerdote oriundo da Divulgação Holanda. Por volta das 19h00, houve a celebração e a saudação defronte a Igreja de Cabaceiras, o pátio ficou lotado. O atual Padre de Juazeirinho (Pe. Raniery) também marcou presença e acompanhou os fiéis de Juazeirinho. Durante a celebração, várias homenagens foram prestadas ao novo padre de Cabaceiras. Assim como ocorreu nas paróquias pelas quais já passou, João Rietveld já pesquisa a história do lugar, o que dará certamente uma publicação sobre a referida área paroquial. Em sua história sacerdotal em terras paraibanas, Padre João publicou uma série de livros trazendo ao conhecimento do público um vastíssimo patrimônio Histórico e Cultural, além do conhecimento de inúmeros sítios arqueológicos.

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– Mapa de atuação da SPA em Fevereiro de 2015 –

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