Boletim da Sociedade Paraibana de Arqueologia 119 fev 2016

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IX Encontro da Sociedade Paraibana de Arqueologia

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NO DIA 06 DE FEVEREIRO, em Campina Grande-PB, no antigo prédio do curso de administração da UEPB, entre às 09h e 12h, ocorreu o IX Encontro da Sociedade Paraibana de Arqueologia, evento inserido no 25º Encontro para a Nova Consciência. O evento iniciou com medidas administrativas, onde o Presidente da SPA, Prof. Erik Brito, nomeou a Diretoria de sua gestão, que ficou composta pelos membros Thomas Bruno Oliveira, Juvandi de Souza Santos e Dennis Mota Oliveira. Em seguida foi apresentada a candidatura do pesquisador José Edmilson Pereira Rodrigues para sócio efetivo da SPA. A apresentação do candidato foi feita pelo confrade Vanderley de Brito e todos os membros presentes foram favoráveis à filiação do pesquisador em análise. Desse modo, a partir desta publicação, o pesquisador José Edmilson Rodrigues passa a compor


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o corpo de sócios da SPA. Encerrada às 10h a reunião administrativa, o livro de Atas foi lavrado e assinado pelos membros presentes. A partir de então iniciou o ciclo de palestras programadas para o evento, que teve como primeiro palestrante o Prof. Erik Brito, sua explanação tratou da ocorrência de símbolos rupestres no território paraibano, tema que vem sendo seu objeto de estudo há quase um ano. Em seguida, o Presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA, Tomaz Passamani, em sua palestra traçou um perfil histórico da APA em seus 48 anos de existência. A segunda sessão de palestras iniciou com o padre João Jorge Rietveld, que tratou os aspectos históricos do catolicismo como patrimônio cultural da região sul do Cariri paraibano e, por fim, o Prof. Vanderley de Brito palestrou sobre a pesquisa genealógica e paleográfica que vem realizando há três anos no Cariri da Paraíba. O encontro contou com um significativo número de participantes e a ilustre presença do Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP, Prof. Joaquim Osterne Carneiro, da Presidente do Instituto Histórico de Campina Grande – IHCG, Maria Ida Steinmüller e do fundador do Grupo Araribóia, Prof. José Washington Júnior. O evento se encerrou com o lançamento dos livros “Aspectos históricos do catolicismo no sul do Cariri paraibano” (EMFB, 544p) e a 7ª Edição de “A Pedra do Ingá” (Copias&Papeis, 137p) dos confrades João Jorge Rietveld e Prof. Vanderley de Brito respectivamente. (

Reunião do Instituto Histórico de Campina Grande

NO DIA 16/02/2016, sob a Presidência da Dra. Maria Ida Steinmüller foi realizada na cidade Rainha da Borborema, uma reunião extraordinária do Instituto Histórico de Campina Grande – IHCG. Na referida reunião foram abordados os seguintes temas: - Situação da sede do IHCG, ações e posicionamento do pleito junto ao Chefe do Executivo Municipal; - Lei Municipal 5.916/2015, que trata do ensino obrigatório da disciplina Historia de Campina Grande, na Rede Municipal de Educação; - Ações objetivando a publicação da Quarta Edição do livro História de Campina Grande de autoria de Elpídio de Almeida; - Lançamento do Edital do numero 1 (um) da Revista do IHCG;

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- Ativação do site do Instituto Histórico de Campina Grande; - Regimento Interno; - Discussão a respeito da presença do IHCG no Parque do Povo, durante o período do Maior São João do Mundo; - Convocação da Assembleia Geral e Eleição da nova Diretoria; - Presença do IHCG, no COMPAC - Conselho Municipal de Cultura do Município de Campina Grande; - Defesa do segmento CULTURA no “Plano Estratégico de Desenvolvimento – Campina Grande 2035 e Municípios do Entorno – PED/CG 2035” a cargo da MACROPLAN”; - Renovação do convite para os associados do IHCG que desejarem compartilhar seus eventos e publicações, utilizando a pagina da entidade no Facebook; - Apresentação de importante Projeto Social implementado pela Sócia Eneida Agra Maracajá; - Comunicação e consulta sobre o que será realizado por ocasião da passagem dos 50 anos de fundação da URNE, atual UEPB, no dia 30 de março do corrente ano. Vale assinalar que por aclamação, a Dra. Maria Ida Steinmuller foi reeleita Presidente do IHCG. Ao mesmo tempo, ficou sob a responsabilidade do Professor Cicero Agostinho Vieira, a revisão do Regimento Interno do IHCG; o Jornalista Diego Araújo Clementino fará a reativação da pagina do IHCG na web; os Sócios Fundadores Josemir Camilo de Melo e Thomas Bruno de Oliveira ficaram responsáveis pela editoração da Revista do Instituto; e a Assembléia Geral acontecerá no dia 18 de abril deste ano. Além da Presidente Maria Ida Steinmuller estiveram presentes os seguintes Sócios: Virgílio Brasileiro, Joaquim Osterne Carneiro, Eneida Agra Maracajá, Juciene Ricarte Cardoso, Nora Almeida, Josemir Camilo de Melo, José Morais Lucas, Hermano Nepomuceno, Thomas Bruno de Oliveira, Xico Nobrega, Cicero Agostinho Vieira, e Diego Araújo Clementino. Fonte: Boletim do IHGP

NESTE MÊS DE FEVEREIRO o consócio Padre João Jorge Rietveld levou para a gráfica a 2ª edição do livro “O Verde do Juazeiro”, revisada e atualizada, com prefácio do historiador e sócio efetivo da SPA Prof. Vanderley de Brito. O livro, de 554 páginas, trata sobre a história da Paróquia de São José do Juazeirinho, faz um levantamento completo do patrimônio histórico da paróquia e tem todo um capítulo reservado a Pré-história da região.

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O Verde do Juazeiro em sua 2ª edição

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Prospecção no Açude Epitácio Pessoa, Boqueirão-PB pesquisador Vanderley de Brito realizou a primeira etapa de uma prospecção no leito do Açude Epitácio Pessoa, conhecido popularmente como Açude de Boqueirão. Como resultado de uma seca que vem se prolongando por três anos, este manancial baixou bastante e atualmente conta com apenas 11% de seu potencial. Como não houve nenhum trabalho de salvamento arqueológico na época de sua construção, o historiador resolveu caminhar na margem do açude para verificar se o rebaixamento do nível de água não revelou algum rochedo com gravuras rupestres, já que este açude represa o Rio Paraíba, ou alguma edificação de relevância histórica. Nesta primeira etapa foram percorridos 1,5km da margem norte do açude, a partir da represa. Dada a dificuldade de andar em terreno de solo instável não foi possível percorrer mais do que isso. Esta primeira investida não revelou qualquer sítio arqueológico que tenha sido encoberto pelas águas, muito embora tenha se verificado muito assoreamento na antiga margem do Paraíba, mas é objetivo do pesquisador realizar mais uma ou duas prospecções, pois busca, em específico, encontrar as ruínas do antigo centro catequético que supostamente foi instalado pela ordem dos capuchinhos franceses em meados do século XVII à margem deste Rio e que foi referenciado pelos pesquisadores Irineu Joffily e Coriolano de Medeiros em fins do século XIX e início do século XX respectivamente.

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NO DIA 30 DE FEVEREIRO o

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ARTIGO 1 __________________________________________________________________ As cruzes e as espadas do século XXI Erik Manoel Farias de Brito

REFLETIR SOBRE FATOS históricos marcantes é rotineiro na vida de um historiador, o problema é que estamos acostumados a lidar com fatos em marcha. Argumentar sobre a atualidade é algo extremamente complexo. Por mais simples que pareça trabalhar com imparcialidade é quase impossível fazê-lo, tendo em vista que, por mais equilibrados que pensamos estar, nossa cultura modo de pensar, quer queira ou não, nos leva a posicionamentos tendenciosos. Nas duas últimas décadas acompanhamos três revoluções simultâneas que ocorrem aceleradamente na sociedade brasileira: tecnológica, social e filosófica. Esta fase revolucionária revelará eventos históricos no futuro, mas que passam quase que imperceptíveis para nós que as vivenciamos. A evolução tecnológica se transformou em uma revolução possuidora de uma aceleração impressionante, algumas de suas consequências são perceptíveis, ao passo em que interliga pessoas e pensamentos, deixando obsoletas e inacessíveis quem não as acompanha. A velocidade que a tecnologia oferece, especialmente aos meios de comunicação, proporciona uma praticidade absurda no sentido de comunicação popular e empresarial, intracultural e intercultural. A comunicação intracultural além de fascinante é extremamente perigosa. Ao mesmo tempo em que acompanhamos as tendências internacionais e de outras regiões do país, nos damos o direito de julgar como certo ou errado posicionamentos de outras culturas baseados exclusivamente nas características da nossa, e “pior”, adotamos em massa conceitos de outras culturas quando acreditamos que eles estão certos e nossa cultura errada. Digo “pior” porque, segundo a Terceira Lei de Newton, qualquer ação drástica ocasionará consequências drásticas e nem sempre as consequências são como imaginávamos que seria. A globalização, como é chamada essa troca global de cultura, aparenta ser bem rentável para o campo econômico, mas ocasiona uma homogeneização cultural, destruindo tradições e baliza a população a uma única perspectiva, incorrendo repressão a quem foge ao novo paradigma. Assim como na Idade Média, existiam mais pessoas ignorantes que pessoas como “Da Vinces” ou “Shakespeares”, principalmente no Brasil. A massa alienada é de milhões, milhões de ignorantes tendo às mãos uma alta tecnologia, capaz de expressar seus pensamentos com velocidade e eficácia para milhões de pessoas sem qualquer compromisso com a ciência ou a verdade. É fato que entre esses milhões existem algumas mentes que realmente objetivam produção, mas são equivalentes a densidade dos Da Vinces e Shakespeares que viveram na Idade Média. Não pretendo fazer apologia a um pensamento reacionário, apenas prevejo que a sociedade brasileira está prestes a sofrer grandes modificações em um curto espaço de tempo em sua cultura e economia. Não posso dizer se serão “boas ou más”. Acredito que quando a humanidade realmente descobrir seu verdadeiro potencial será o fim da espécie Sapiens, seja por uma extinção em massa ou para dar lugar à outra espécie mais competente.

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Presidente da SPA.

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Instituto Histórico e Geográfico de Serra Branca celebra um ano de fundação

NA NOITE DE SÁBADO (dia 23 de janeiro) o Instituto Histórico e Geográfico de Serra Branca “Casa Dias Borba” realizou sessão solene celebrando seu primeiro ano de fundação. O evento ocorreu na Escola Wasconcelos Brandão, no centro de Serra Branca, e contou com a presença de várias autoridades no campo JJooaaqquuimimOOsstteerrnnee((PPrreessidideenntteeddooIIHHGGPP))rreecceebbeennddooddipiplolommaa--IIHHGGSSBB das Ciências Históricas e Geográficas, bem como professores da UFPB e UFCG. A cerimônia contou também com a presença da secretária de Assistência Social do município Janeide Franco e da secretária de Educação Maria José Bezerra que não pode comparecer e foi representada pela sua filha Petrushka Bezerra, dentre outros sócios presentes. MMeessaassoolelennee--IIHHGGSSBB

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Na oportunidade foram nomeados e declarados empossados os membros que vão ocupar as 65 primeiras cadeiras da da instituição. Para cada uma das 65 cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram a história e cultura serrabranquense. O presidente da instituição afirma que posteriormente este número IIHHGGSSBB pode vir a crescer. Ao final da solenidade, o técnico em construção civil André Braz fez a tão esperada apresentação do projeto de reforma/restauro do “Casarão das Borba”, futura sede do IHGSB. A reunião foi presidida pelo presidente da Instituição, o professor José Pequeno (professor Zezito). IIHHGGSSBB Fonte: ihgsb.com

NO DIA 4 DE FEVEREIRO, a Sociedade Paraibana de Arqueologia recebeu um ofício confirmando oficialmente a sua participação no Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Campina Grande-PB (COMPAC) e solicitando a indicação de um membro e um suplente. Desde o ano de 2013 que o ex-Presidente da SPA Thomas Bruno vinha participando das reuniões do COMPAC, ocasião em que participava como integrante da Comissão do Sesquicentenário de Campina Grande. Em uma dessas oportunidades, Thomas solicitou da direção do conselho a inclusão de uma cadeira a ser ocupada pela SPA e uma outra para o Instituto Histórico de Campina Grande – IHCG, em consideração a importante contribuição que essas duas instituições podem ofertar as discussões deste conclave. A partir de 2015, o atual Presidente Erik de Brito passou a participar de reuniões do COMPAC, referendando o pedido que teve aceitação unânime ainda em 2015 e oficializada em 2016. Em reunião realizada durante o nono Encontro da SPA durante o evento da Nova Consciência, foram escolhidos como representantes: Thomas Bruno Oliveira (membro) e Erik Manoel Farias de Brito (suplente). A SPA se sente honrada em ter assento nesse conselho e espera colaborar com as ações em salvaguarda do patrimônio cultural da cidade de Campina Grande.

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SPA é convidada a ter assento no COMPAC

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ARTIGO 2 __________________________________________________________________ Manuscritos sobre a presença de Pe. Ibiapina em Barra de Santana Vanderley de Brito Historiador, Sócio fundador da SPA.

Uma entrelinha por nós verificada deixa claro que a mudança de nome era recente: Os registros de batismos que eram enviados por Pe. Ibiapina para o vigário transcrever em assentos já vinham acusando o lugar como “Barra de Sant’Anna”, mas topônimos

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BARRA DE SANTANA É um município no Cariri paraibano à margem do Rio Paraíba. A cidade se localiza na região onde o Riacho Bodocongó faz barra no Paraíba. Como lugarejo, primeiramente o lugar era chamado de Barra de Bodocongó e depois passou a Barra de Sant’Anna (grafia antiga) e hoje Barra de Santana. Uma lenda corrente diz que o missionário Pe. Ibiapina teria sido o responsável pela mudança do nome do lugar Barra de Bodocongó para Barra de Santana, depois de erguer ali uma capela dedicada a esta santa. É uma versão ainda não comprovada historicamente, mas pode ser em parte verdadeira. Os livros de batismos da antiga Freguesia de Cabaceiras, que nos foram disponibilizados para a pesquisa pelo atual vigário da Paróquia de N. S. da Conceição, o amigo Pe. João Jorge Rietveld, apontam o nome Barra de Bodocongó para o lugar desde 1835, quando foi fundada a Freguesia, e repentinamente, em 20 de julho de 1854, o lugar aparece pela primeira vez como Barra de Sant’Ana. Daí em diante este nome prevalece e não se vê mais o lugar ser referenciado com o nome antigo. Pe. Ibiapina tinha sido ordenado em julho do ano anterior e logo iniciou suas missões. A primeira notícia em livros de Pe. Ibiapina ter passado por Barra de Santana é de 1860, mas sem dúvidas já tinha missões anteriores em Barra de Santana, pois consta nos livros de batismos da Paróquia de Cabaceiras inúmeros batizados realizados por ele na capela de Barra de Sant’Anna no decorrer do ano de 1857, ano que certamente passou em missão naquela região, pois seus batismos vão desde julho até fins de dezembro deste ano. A que tudo indica, o beato que anotou esta passagem de Ibiapina por Barra de Santana em 1860 só teria passado a acompanhar o missionário a partir deste ano e desconhecia detalhes de suas missões anteriores. Dissemos que esta lenda corrente poderia ser em parte verdadeira porque, conforme foi possível captar nos livros de batismos, já existia uma capela na Barra de Bodocongó muito antes de Pe, Ibiapina ter andado ali, cujo padroeiro não é referenciado nos livros. É possível, no entanto, que o venerável missionário, que tantas edificações fez na Paraíba para acudir o povo, tenha submetido a antiga capelinha a uma reforma, sob licença do então vigário da Freguesia, Pe. Antônio Francisco Gonçalves Guimarães, e reinaugurou a ermida, dedicando-a a Santa Ana.

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sofrem sempre uma resistência ao serem mudados, e um registro de batismo que o vigário realizou ali durante uma desobriga no ano seguinte acusa que o ele ainda não havia se acostumado com o novo nome do lugar: “Filomena, branca, filha legítima de Ignácio Barbosa Camello e Lucia Maria da Conceição, moradores em Paraibinha, batizada por mim na Barra de Bodocongó, na capella de Sant’Anna,aos vinte e hum de septembro de mil oitocentos e cincoenta e oito (...) de que fis o asempto e asigno: Vig Antônio franco Gonsalves Guimes.” Outro possível erro histórico sobre Pe. Ibiapina que os livros de batismos de Cabaceiras acusam é data da mudança de nome do Padre Mestre. Segundo o amigo Pe. Ernando Teixeira, grande estudioso de Pe. Ibiapina, o missionário teria mudado seu nome substituindo o Pereira por Maria no ano de 1855, mas os livros de batismos acusam em 1857 o nome dele como “José Antônio Pereira Hibiapina” (Imagem). Nossos estudos nos livros de batismos ainda estão em fase inicial e, embora nosso objetivo seja de ordem genealógica e não o estudo das peregrinações de Pe. ibiapina, não tem como ignorar dados desta magnitude histórica. Esperamos que estas informações tenham sido úteis para quem se dedica a biografia do Padre Mestre, e como ele mesmo diria: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!.

Estudos dos antigos redutos militares e missioneiros da Paraíba colonial

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A pesquisa MISSÕES MILITARES NA PARAIBA COLONIAL: ATIVIDADES HISTORIOGRAFICAS E PROSPECÇÕES ARQUEOLÓGICAS DOS ANTIGOS REDUTOS MISSIONEIROS, sob orientação do Pós-Doutor Juvandi de Souza Santos, surgiu do interesse em conhecer mais sobre as missões religiosas e militares em solo paraibano. Levando em consideração que o material e as informações que temos sobre o assunto são escassas ou de difícil acesso, a metodologia adotada foi a divisão desta pesquisa em duas etapas, na qual a primeira é voltada para a leitura e revisão de obras e documentos sobre o período e a segunda, por sua vez, será a visita e/ou localização a esses redutos, tanto os missioneiros quanto os militares. O trabalho teve iniciou no segundo semestre de 2015, mais especificamente no mês de Agosto. O trabalho desenvolvido nesses sete meses consistiram em pesquisas bibliográficas, em acervos digitais, em leituras de trabalhos e livros relacionados ao tema, no estudo de mapas

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Por: Juvandi de Souza Santos (Prof. da UEPB) e Raquel Roldan (Bolsista de Iniciação científica CNPq/UEPB)

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referentes ao período colonial no Brasil e na visita a locais históricos de interesse a pesquisa. Busca-se o avanço em novas leituras destinadas a pesquisa, a visita a novos locais de arquivos documentais, a localização ou a noção da onde existiam tais redutos para a catalogação e estudo dos mesmos.

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Expedição visita fóssil de Tatu gigante no Cariri NO DIA 11 DE FEVEREIRO os pesquisadores paraibanos Prof. Vanderley de Brito e Prof. Daniel Duarte acompanharam uma equipe a serviço da emissora National Geographic, liderada pelo biólogo Richard Rasmussem, até o município de São Domingos do Cariri-PB para gravar uma reportagem junto a um fóssil de tatu-gigante que jaz à margem de um riacho. A expedição teve por objetivo o Projeto Tatu Canastra, da equipe, que visa FFóóssssililddooTTaattuuGGigigaannttee,,SSããooDDoommininggoossddooCCaarririri-i-PPBB um estudo dos representantes da espécie e seus congêneres no Brasil e sua exibição na Tv não possui data prevista.

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– Mapa de atuação da SPA em Fevereiro de 2016 –

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