I SEMANA DE ARQUEOLOGIA DE PICUÍ-PB
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A ESCOLA ESTADUAL Professor Lordão em parceria com a Associação Trilhas da Caatinga, realizaram a I Semana de Arqueologia de Picuí-PB. O objetivo do evento foi o de trabalhar a educação patrimonial e incentivar pesquisas sobre arqueologia, além de divulgar o potencial arqueológico do município de Picuí entre alunos da E.E.P.L., outras escolas da região como a Escola Estadual Padre Gerônimo, Escola Municipal Serra dos Brandões, Escola Municipal Maria Gomes, Escola Estadual Felipe Tiago Gomes e o IFPB – Picuí, também se fizeram presentes. O projeto também visa a implantação de um roteiro turístico na região.
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A programação teve início no dia 22/07, as 09h00, encerrando-se no dia do arqueólogo 26/07 e contou com oficinas de cerâmica indígena e de pinturas rupestres, minicurso, apresentação temática sobre culturas indígenas, visita aos sítios arqueológicos Pedra D’ água e Cachoeira do Pedro, homenagem ao Sr. “Nozinho”, exibição de curtametragem feito pelos alunos, defesa de projetos de pesquisa sobre vários sítios arqueológicos de Picuí englobando os campos de história, arqueologia, paleontologia e ufologia e várias palestras, dentre elas, apresentadas pelos sócios da SPA Professor Robson Rubenilson, o Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos e o Presidente da Sociedade Paraibana de Arqueologia Erik de Brito. O evento também teve a participação do projeto Museu Itinerante da UEPB, no qual os confrades da SPA, Juvandi de Souza Santos e Erik Brito, levaram uma exposição de peças arqueológicas e paleontológicas do Museu de História Natural da UEPB para a escola, universidades. EEqquuipipeevvisisititaannddoooossítítioioaarrqquueeoolólóggicicooCCaacchhooeeiriraaddooPPeeddrroo((SSPPAA)) Desta vez, a I Semana de Arqueologia de Picuí foi contemplada com o projeto, que pode ilustrar, de forma prática, a temática do evento. Por fim, a SPA fez uma visita técnica ao Sítio Arqueológico Cachoeira do Pedro, no qual foram detectadas depredações antrópicas desde pichações até uma pequena barragem e escadas de cimento construído pelos próprios moradores da região objetivando facilidades logísticas para a retirada de água do Riacho do Pedro, no qual o sítio arqueológico esta inserido.
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Nova Diretoria do IHCG DIA 16 DE JULHO, na sede da Sociedade Médica de Campina Grande, às margens do Açude Velho, ocorreu a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Histórico de Campina Grande para a realização da Eleição da nova Diretoria, Conselho fiscal, Conselho Consultivo e Comissões JJuuccieienneeRRicicaarrtteeeeIIddaaSStteeininmmuullelerr,,PPrreessidideenntteeeeleleititaaeeaattuuaall((IIHHCCGG)) Permanentes do Instituto para o Quadriênio 2016/2020. A SPA esteve representada pelo confrades Thomas Bruno Oliveira e Vanderley de Brito, também sócios efetivos do IHCG. Por aclamação, foi eleita chapa encabeçada pela Profa. Dra. Juciene Ricarte Cardoso (até então Vice AAlglguunnssssóóccioiosspprreesseenntteessààrreeuunniãiãoo((IIHHCCGG)) Presidente) tendo como vice a confreira Nora Almeida. Não há até o momento calendário para posse e demais atividades, aguardamos os encaminhamentos e ressaltamos a importância da Instituição para Campina Grande e para todo o estado e reafirmamos a parceria e colaboração institucional.
NESTE MÊS de julho, a graduanda Rita de Cássia Cantalice Farias defendeu seu trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para Graduação em Ciências Agrárias (Licenciatura a Distância) pela Universidade Federal da Paraíba. Seu trabalho é uma proposta de educação patrimonial para espaço agrário do RRititaaaaoolaladdooddaabbaannccaaeexxaammininaaddoorraa((RRititaaCCaannttaalilcicee)) município de Gurjão- PB, sob orientação do Dr. Marcos Barros de Medeiros e coorientação do Dr. Roberto Ribeiro da Silva (sócio da SPA). O trabalho discute a
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TCC em Educação Patrimonial é defendido na UFPB
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importância da Educação Patrimonial no contexto rural e sua importância nas ciências agrárias, buscando resgatar valores básicos de identidade do município e a pesquisa teve cunho exploratório qualitativo onde foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta de dados: conversas informais com artesãos, fotografias de sítios arqueológicos e paleontológicos, levantamento de informações referentes à história do município e foi desenvolvido um estudo científico destacando o valor patrimonial da paisagem local composta por aspectos arqueológicos e paleontológicos como madeira fósseis, pinturas rupestres, indústria lítica, artefatos e amoladores, bem como descreve e situa acidente geológico de valor histórico e paisagístico a exemplo a pedra da tartaruga. Tratou também a panela de barro como patrimônio imaterial e artístico, que tem sido utilizado e pelo mantido pelos povos ao longo da história do Cariri. Além dos orientadores participou da banca examinadora o professor Carlos Belarmino, sócio da SPA.
Expedição ao Sertão da Paraíba ENTRE 18 E 19 de julho, o presidente da SPA, prof. Erik Brito, juntamente com os confrades da SPA Iago Medeiros e Luiz Carlos Gomes, realizou uma expedição ao Sertão do Estado onde foram CCaaxxicicoonnaaSSeerrrraaBBrraannccaa((LLuuizizCCaarrloloss)) visitados quatro sítios arqueológicos, dois no município de Sousa-PB e outros dois na Serra Branca, município de Vieirópolis-PB. Parte da expedição teve o acompanhamento de uma equipe do IPHAN composta pelas arqueólogas Ana Cunha, Andréia Rocha e Larisa Moura, além do motorista do órgão, Sr. Anderson dos Santos. O primeiro sítio visitado foi o Serrote dos Letreiros III, onde há registros fósseis cretáceos, e neste sítio, infelizmente, detectamos a retirada de rochas das lajes próximas. Em seguida a equipe se deslocou para o sítio Serrote dos Letreiros I, no qual é possível encontrar tanto pegadas de dinossauros quanto gravuras rupestres, o sítio se encontra em bom estado de preservação. A última visita do dia 18 foi ao sítio Serrote dos Letreiros III, esse composto por pegadas e gravuras rupestres que, infelizmente, se encontram consideravelmente apagadas pelas intempéries. O consócio Luiz Carlos Gomes foi o guia responsável pelas três expedições, sem sua frequente visita aos sítios e inúmeras denúncias aos órgãos de fiscalização, hoje não seria possível visualizar boa parte dos registros dos painéis. No dia seguinte a equipe se deslocou para o município de Vieirópolis, distante 25km de Sousa, onde o Sr. Francisco Roberto de Sousa, mas conhecido por Caxixo,
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passou a guiar a equipe. O primeiro sítio visitado neste município foi Serra Branca I. As pinturas rupestres se encontram ameaçadas pela urina dos mocós e as trincheiras feitas nos anos de 1990 pelo pesquisador Francisco Eugênio Pacelli continuam abertas, sem qualquer proteção. Deste sítio a equipe do IPHAN retornou à Capital enquanto os sócios da SPA seguiram para visitar o sítio Serra Branca II, também de pinturas rupestres. O sítio possui o mesmo potencial arqueológico anterior, com área escavável e muito material arqueológico desperso em superfície, próximo às inscrições há uma rocha polida que indica uma forja de ferramentas ou “mesa” de trabalhos. Encerrada as visitas na Serra Branca a equipe retornou para o município de Sousa, sem guia, visitar o sítio Macacos, onde há gravuras rupestres em meia-cana. O sítio se encontra escondido nas areias do Riacho Santa Rosa, apesar de considerável preservação, o sítio não se encontra em boas possibilidades de pesquisa devido às condições ambientais do período.
Colóquio e exposição do MHN/UEPB itinerante 03 DE AGOSTO a Universidade Estadual da Paraíba, Campus Campina Grande, respirou Arqueologia. Ao mesmo tempo em que havia as palestras dos Professores Juvandi de Sousa Santos (LABAP/UEPB) e Flávio Aguiar (UFAL/Universidade de Coimbra) no auditório III DIA
MMHHNNititinineerraannttee((SSPPAA))
da Central Integrada de Aulas, abordando temas acerca dos indígenas Cariri, habitantes dos Sertões da Paraíba, logo ao lado estava sendo realizada a exposição do projeto Museu Itinerante, no qual o Museu de História Natural da UEPB disponibiliza parte do acervo do museu para exposições em escolas, comunidades e mais uma vez a Universidade. Alunos e professores de vários cursos da Central Integrada de Aulas tiveram a oportunidade de contextualizar as palestras realizadas no auditório III e a exposição realizada também pelo Dr. Juvandi Santos e Erik Brito no hall ao lado. A amostra do MHN/Itinerante consistiu na diferenciação de Arqueologia e Paleontologia, desconstrução de mitos sobre os campos de atuação dessas duas ciências, a Arqueologia e Paleontologia da Paraíba contemporânea e noções de conscientização e preservação, tudo isso ilustrado por fósseis, exemplares de Arqueologia Experimental, artefatos líticos e históricos.
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Chamada de artigos para Revista Tarairiú
A REVISTA ELETRÔNICA TARAIRIÚ (issn 2179-8168) é uma publicação do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB (LABAP/UEPB), com sede em Campina Grande-PB, e surge como um novo meio de divulgação de pesquisas nos seguintes campos científicos: 1. História do povoamento pré-histórico e histórico da América Latina; 2. Arqueologia; 3. Paleontologia. 4. Espeleologia. As pesquisas e debates científicos nestas áreas compõe o objetivo da Revista que publica artigos inéditos, resenhas e entrevistas redigidos em português, inglês, espanhol ou francês. De periodicidade semestral, a Revista Tarairiú recebe contribuições em fluxo contínuo, de acordo com as Normas para Submissão. Para o próximo número, o prazo para envio é 30 de agosto de 2016. A Revista Tarairiú possui Qualis B4 e sua denominação foi escolhida como uma homenagem a grande parte dos indígenas que habitaram os sertões nordestinos, sobretudo o interior da Paraíba, que foram os índios de vários grupos Tarairiú.
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– Mapa de atuação da SPA em Julho de 2016 –
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