QUANDO O CLIMA ESFRIA A NUTRIÇÃO DEVE ESQUENTAR E ALIMENTAR
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FOCO Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
Ano X nº 41 Outono 2010
Interação medicamentosa: descubra se o seu uso é nocivo ou benéfico Psicoterapia e autoajuda podem auxiliar na condição física dos pacientes com DII
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
DOENÇA DE CROHN 1 3 4 DOENÇA DE2 CROHN PEDIÁTRICA
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Único biológico aprovado também para: 1,2,3,4
Remicade® promove: Completa cicatrização da mucosa4,5,6,7 Rápida eficácia e remissão sustentada4,8,9,10 11 prazo de internações e cirurgias 8Reduções a longo 9 10 11
Referências bibliográficas: 1. Langholz E et al. Gastroenterology 1994; 107:3-11. 2. Stange EF et al. For the European Crohn’s and Colitis Organisation (ECCO) J Crohn’s & Colitis 2008; 2:1-23. 3. Travis SPL et al. For the European Crohn’s and Colitis Organisation (ECCO) J Crohn’s & Colitis 2008; 2:24-62. 4. Rutgeerts P et al. N Engl J Med 2005; 358: 2462-2476. 5. Colombel JF, et al. Ecco 2009 Abstract. 6. Sandborn WJ et al. Am J Gastroenterol 2005; 100:S287-S321. 7. Ferrante M et al. J Crohn’s & Colitis 2008; 2:219-225. 8. Baert F et al. Gastroenterol 2009 epub ahead of print doi: 10.1053/J.gastro.2009.09.056. 9. Casellas F et al. IBD 2007; 13:1395-1400. 10. Schnitzler F et al. Gut 2009; 58:492-500. 11. Sandborn WJ et al. Presented at. UEGW 2007; OP-G-115. REMICADE® (infliximabe 100 mg). INDICAÇÕES: Artrite Reumatoide: redução de sinais e sintomas; prevenção de lesão articular estrutural e melhora do desempenho físico em pacientes com doença ativa já tratados com metotrexato e em pacientes com doença ativa moderada a grave ainda não tratados com metotrexato (tratamento de 1ª linha). Espondilite Anquilosante: redução dos sinais e sintomas; melhora da função física em pacientes com doença ativa. Doença de Crohn em pacientes adultos e pediátricos (6 a 17 anos de idade): redução de sinais e sintomas; indução e manutenção da remissão clínica; indução da cicatrização da mucosa e melhora da qualidade de vida de pacientes com Doença de Crohn ativa moderada a grave, com resposta inadequada às terapias convencionais. REMICADE® permite a redução ou suspensão do uso de corticosteroides pelos pacientes. Doença de Crohn fistulizante: redução no número de fístulas enterocutâneas com drenagem e fístula retovaginal; manutenção da cicatrização da fístula; redução dos sinais e sintomas; melhora a qualidade de15vida em pacientes com Doença sinais e sintomas dos pacientes ativa e progressiva que tiveram resposta inadequada 16 de Crohn fistulizante. Artrite 17 psoriásica: redução dos 19 com artrite psoriásica20 às drogas modificadoras da doença (DMARDs); melhora da função física; redução da psoríase medida por18 PASI e inibição da progressão da lesão estrutural da artrite ativa. Psoríase: redução21 dos sinais e sintomas da psoríase e melhora da qualidade de vida em pacientes com psoríase de moderada a grave, em que a fototerapia ou tratamento sistêmico convencional for inadequado ou impróprio. Colite ou Retocolite Ulcerativa: redução dos sinais e sintomas; indução e manutenção da remissão clínica; indução da cicatrização da mucosa; redução ou descontinuação do uso de corticosteroides; redução da hospitalização e melhora na qualidade de vida de pacientes com colite ou retocolite ulcerativa ativa moderada a grave, com resposta inadequada aos tratamentos convencionais. CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente do produto ou a proteínas murinas; infecções graves, como tuberculose, sepse, abcessos e infecções oportunistas; insuficiência cardíaca moderada ou grave. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: REMICADE® pode estar associado a efeitos agudos de infusão e reação de hipersensibilidade tardia. Os pacientes recebendo REMICADE® devem ser observados durante, pelo menos, 1 a 2 horas após a infusão. Se ocorrerem reações agudas, a infusão deverá ser interrompida imediatamente. Alguns desses efeitos podem ser descritos como anafilaxia. Medicamentos, equipamentos para suporte respiratório e outros materiais apropriados para o tratamento destes efeitos devem estar disponíveis para uso imediato. Em alguns pacientes podem se desenvolver anticorpos contra o infliximabe (associado com um aumento na frequência de reações à infusão) e provocar reações alérgicas graves. Em pacientes com Doença de Crohn, uma associação entre o desenvolvimento de anticorpos contra infliximabe e redução da duração da resposta também foi observada. Pacientes que não estão recebendo imunossupressores durante o tratamento com REMICADE® têm maior risco potencial para desenvolvimento desses anticorpos e aumento na frequência de reações infusionais. Se ocorrerem reações graves deve ser introduzido tratamento sintomático e não deverão ser administradas infusões de REMICADE® posteriormente. Um número significativo de pacientes (25% em um ® único ensaio clínico) tratados inicialmente com REMICADE que abandonaram o tratamento por um período de 2 a 4 anos apresentaram reação de hipersensibilidade tardia ao serem retratados. Os sinais e sintomas 23 25 26 27 incluíram mialgia e/ou22 artralgia com febre e/ou erupção cutânea, no período 24 de 12 dias após o novo tratamento. Alguns pacientes também apresentaram prurido, edema facial, edema de 28 mãos ou lábios, disfagia, urticária, dor de garganta e/ou cefaleia. Os pacientes devem procurar atendimento médico imediato se apresentarem qualquer evento adverso tardio após as infusões com REMICADE®. Pacientes com infecção crônica ® ou com histórico de infecção recorrente não devem iniciar tratamento com REMICADE até que os sinais de infecção sejam totalmente excluídos e deverá ser interrompido se o paciente desenvolver infecção grave ou sepse. Como a eliminação de REMICADE® pode levar até 6 meses, é importante o acompanhamento cuidadoso do paciente nesse período. Infecções oportunistas, incluindo tuberculose e outras como sepse, têm sido relatadas em pacientes tratados com infliximabe. Os agentes que inibem o TNFα têm sido associados a casos raros de neurite ótica, convulsões e início ou exacerbação dos sintomas clínicos e/ou evidência radiográfica de doenças desmielinizantes, incluindo esclerose múltipla. Pacientes que serão submetidos a cirurgia durante o tratamento com REMICADE® devem ser cuidadosamente monitorados quanto à ocorrência de infecções. REMICADE® deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca leve. Se o paciente desenvolver sintomas sugestivos de síndrome tipo lúpus e for positivo para anticorpos anti-DNA dupla-hélice, o tratamento com REMICADE® deverá ser descontinuado. Pacientes com Doença de Crohn ou artrite reumatoide, particularmente com a doença altamente ativa e/ou exposição à terapia imunossupressora crônica, podem ter maior risco de desenvolvimento de linfoma do que a população geral. O papel potencial da terapia de bloqueador com TNF no desenvolvimento de malignidades não é conhecido. Gravidez e lactação: Não se sabe se REMICADE® pode provocar comprometimento fetal quando administrado a gestantes ou se afeta a capacidade reprodutiva, nem se é excretado no leite materno. Recomenda-se que as medidas contraceptivas sejam mantidas durante pelo menos 6 meses após sua última infusão e em nutrizes a interrupção do tratamento com REMICADE® por seis meses deve ser avaliada e decidida pelo médico. Pacientes ® idosos: Não foram observadas diferenças importantes na farmacocinética de REMICADE em pacientes idosos (65 a 80 anos) com artrite reumatoide. A farmacocinética em pacientes idosos com Doença de Crohn 31 32 33 34 não foi estudada. Não29 foram realizados estudos em30pacientes com doença hepática ou renal. Pacientes pediátricos: Não houve diferenças relevantes na farmacocinética de dose única entre os35pacientes pediátricos e adultos com Doença de Crohn. REMICADE® não foi estudado em crianças com Doença de Crohn com menos de 6 anos de idade. A segurança e eficácia de REMICADE® em pacientes com artrite reumatoide juvenil não foram estabelecidas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Em pacientes com Doença de Crohn e artrite reumatoide foi demonstrado que a formação de anticorpos contra o infliximabe é reduzida quando em As causas mais comuns para a interrupção administrado concomitantemente ao metotrexato ou outros imunomoduladores. REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas mais comumente relatadas referem-seABàCD infusão. do tratamento foram: dispneia, urticária e cefaleia. Outras reações adversas, sendo a maioria de intensidade leve a moderada, foram: rubor, cefaleia, vertigem/tontura, náuseas, diarreia, dor abdominal, dispepsia, função hepática alterada, infecções de vias aéreas superiores e inferiores, dispneia, sinusite, infecção viral, febre, erupção cutânea, prurido, urticária, aumento da sudorese, pele seca, dor torácica, transaminases hepáticas elevadas e reações do tipo doença do soro. Os eventos adversos sérios mais comuns nos relatos pós-comercialização foram as infecções. Em geral, os eventos adversos ocorridos em pacientes pediátricos que receberam REMICADE® foram similares em frequência e tipo àqueles observados em adultos com Doença de Crohn. POSOLOGIA: REMICADE® destina-se ao uso intravenoso em adultos (idade ≥ 18 anos) para todas as indicações presentes na bula e em crianças e adolescentes (com idade entre 6 e 17 anos) somente para a Doença de Crohn. O tratamento com REMICADE® deve ser administrado sob supervisão de equipe especializada no diagnóstico e tratamento de artrite reumatoide, espondilite anquilosante, doenças inflamatórias intestinais, artrite psoriática e psoríase. Artrite reumatoide: Infusão intravenosa de 3 mg/kg durante um período de 2 horas, nas semanas 0, 2 e 6 e, a partir de então, a cada 8 semanas. A dose pode ser ajustada, a critério médico, para até 10 mg/kg ou 3mg/kg a cada 4 semanas, se necessário. Recomenda-se a administração de REMICADE® em combinação com o metotrexato. Doença de Crohn moderada a grave adulto e pediátrico, Doença de Crohn fistulizante, Espondilite anquilosante, Artrite Psoriásica e Psoríase: Infusão 39intervalos de até 8 semanas. 40Doença de Crohn moderada a grave: Nos pacientes com resposta incompleta 36por um período mínimo de 372 horas, nas semanas 0, 238e 6, e, a partir de então, em intravenosa de 5 mg/kg, durante o tratamento de manutenção, deve-se considerar, a critério médico, o ajuste da dose para até 10 mg/kg, se necessário. Existem dados limitados em relação a intervalos de dose superiores a 16 semanas. Doença de Crohn fistulizante: Se o paciente não responder após as três primeiras doses não se deve instituir tratamento adicional com infliximabe. A experiência com readministração em caso de reaparecimento de A Revista ABCDé limitada em Foco com você em atodos durante os últimos 11 anos. todas as sinais e sintomas da doença e nãoesteve há dados comparativos respeitoosdomomentos risco/benefício das estratégias alternativas para Confira o tratamento continuado. Na artrite reumatoide, Doença de Crohn e colite ou retocolite da publicação e escolha qual assunto maissegostou. Mande sua opinião para secretaria@abcd.org.br e ulcerativa,Capas a dose pode ser aumentada, a critério médico, para até você 10 mg/kg, necessário. Para readministração consulte a bula completa do produto. MS 1.6614.0004. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. participeOSdeSINTOMAS, um sorteioO com prêmio surpresa. A PERSISTIREM MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Recorra à bula do produto para maiores informações. Distribuição exclusiva à classe médica. (MB-rem15) ração medicament ® osa: Contraindicações: Não se use quiser REMICADE casoesta tenhahistória tido uma de infecção grave, incluindo tuberculose. Interação Medicamentosa: A combinação de infliximabe e anacinra nãoraInte é recomendada. descub se o seu uso Associado, repetir sucesso, por mais 10 anos, contribua com a ABCD. Envie qualquer PesquisadOra brasileira exPlica a imPOrtância dOs testes cOm células-trOncO
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SubStItuIr oS alImentoS que São contra-IndIcadoS para quem tem dII, é poSSível?
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GASTROENTEROLOGISTA DO URUGUAI COMENTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MELHORAR A VIDA DOS PORTADORES
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FOcO Foco foco FOCO Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
Ano IX nº 37 Outono 2009
tratamentos com células-tronco serão o futuro da medicina? saiba nesta edição
Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
Ano IX nº 38 Inverno 2009
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
diagnósticos diferenciais das doenças do sistema digestivo Saiba nesta edição
Revista da Associação brasileira de colite Ulcerativa e doença de Crohn
Ano X nº 39 Primavera 2009
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
Revista da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
Ano X nº 40 Verão 2010
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
sintomas extra-intestinais na dermatologia e reumatologia conheça-os nesta edição
QUANDO O CLIMA ESFRIA A NUTR IÇÃO DEVE ESQU ENTAR E ALIM ENTAR
FOCO Revista da Associa
ção Brasileira de
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Colite Ulcerativa
e Doença de Crohn
Ano X nº 41 Outono 2010
Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal
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é nocivo ou benéfic
Psicoterapia e autoajuda pode m auxiliar na cond física dos pacie ição ntes com DII
o
Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e doença de Crohn
9802038 - 10/03/2010
RETOCOLITE ULCERATIVA
Editorial
C
aro leitor, Quanta chuva em São Paulo neste verão! Para compensar esta enorme quantidade de água, esta edição da ABCD em Foco preparou uma chuva, mas de matérias de seu interesse, sobre os assuntos mais debatidos no momento, no universo das DIIs.
Não deixem de ler a matéria sobre interação medicamentosa. Este é um assunto cada vez mais debatido e no caso de doenças, como as DIIs, que necessitam de tratamento com o uso prolongado de remédios, é fundamental. Vejam também uma reportagem sobre informações pela internet. É um veículo excelente de divulgação, mas alguns cuidados devem ser tomados. Dois eventos médicos agitaram a estação. O primeiro foi o congresso da ECCO (Organização Europeia de Crohn e Colite), em Praga, e o Liver-IBD meeting, realizado em Maragogi, e no qual esteve presente, o professor Asher Kornbluth, do Hospital Mount Sinai de Nova York e que proferiu três aulas brilhantes. E, finalmente, chegou ao Brasil a vacina contra a influenza A – H1N1. Vale a pena lembrar que apesar das DIIs não serem consideradas CRÔNICAS para este fim, todos podem ser vacinados, sem maiores riscos. Aliás, aqueles que usam imunossupressores ou biológicos, têm prioridade na vacinação e não possuem qualquer risco de adquirir a doença com a vacinação, já que a vacina não é feita com vírus vivo. Preparem-se! Está chegando o dia 19 de maio. Será pela primeira vez celebrado o DIA MUNDIAL da DII, ou, em inglês, WORLD IBD DAY. Esta ação mundial conjunta, terá um site que estará no ar em breve (http://www.worldibdday.org) e sugerimos que sigam pelo twitter http://twitter.com/WorldibdDay. Boa leitura! Dr. Flavio Steinwurz Presidente ABCD
“A única maneira de conservar a saúde é comer o que não se quer, beber o que não se gosta e fazer aquilo que se preferiria não fazer.”
Mark Twain
3
ABCD
Sumário Editorial
Matéria de Capa
Dr. Flavio Steinwurz, presidente da ABCD,
Interação medicamentosa
descreve as diversas atividades que aconteceram
em Doenças Inflamatórias
durante o bimestre e convida para celebrar
Intestinais – conheça todas
o Dia Mundial da DII......................................................................Pág.3
as combinações impossíveis de ser feitas e os seus
Facilidades para Você
efeitos colaterais para que os medicamentos
Convênios exclusivos para os
possam realmente
associados da ABCD ......................................................................Pág.5
ajudar no seu tratamento ........................................................................... Pág.14
Regionais ABCD Todos os escritórios da Associação prontos
Minha História
para lhe atender.............................................................................Pág.6
O associado, Sergio Paredes, conta para os leitores da revista como descobriu ser
Carta dos Leitores
portador da doença
Espaço reservado para
de Crohn e a maneira que
aqueles que quiserem opinar, sugerir,
conseguiu se curar........................................................................ Pág.18
criticar ou elogiar sobre qualquer conteúdo da publicação e nossas atividades................................Pág.8
Agenda de Eventos Programe com antecedência a sua participação nas atividades e
De Olho no Íleo
eventos promovidos ou
Saiba por que a parte psicológica influencia na
apoiados pela ABCD.....................................................................Pág.19
condição física dos portadores de DII, como as terapias anti-TNF cicatrizam fístulas perineais em pacientes
A Boa Comida - Dicas
com Doença de Crohn e também que a Internet pode
Artigo elaborado pela
conter informação de qualidade desde que o paciente
Dra. Maria Izabel L. de Vasconcelos, nutricionista
saiba a onde pesquisar......................................................................Pág.9
e 2º tesoureira da ABCD, aborda a alimentação para os dias mais frios do ano e dá opções nutritivas para manter uma dieta saudável......................................................... Pág.20
Comunidade Virtual Nova enquete sobre o uso de medicamentos biológicos. Você já utilizou um deles? ..........................................................Pág.11
ABCD em Festa 5º Congresso da Organização
News
Europeia de Crohn e Colite (ECCO-IBD) contou
ABCD
4
ABCD inaugura regional
com diversos associados
na cidade de Itanhandu,
médicos da ABCD
em Minas Gerais, sob a
e Liver-IBD Meeting,
responsabilidade do
em Maragogi (AL)
diretor regional,
com palestrante
Dr. Flavio Mendes Mafra................Pág.12
internacional.........................Pág.22
Facilidades para Você A ABCD mantém convênios com laboratórios renomados, que oferecem descontos aos associados na realização de exames clínicos e de diagnósticos por imagem - só é preciso apresentar a carteirinha de sócio. Os percentuais de desconto variam de laboratório para laboratório.
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Belo Horizonte (MG) Laboratório Humberto Abrão (31) 2104.5700 São Paulo Patologia Clínica (31) 3224.7112 Laboratório Dr. Geraldo Lustosa Ltda. Análises clínicas, anatomia patológica e citologia (31) 2104.1234 • 3241.5284 • 3293.9367 Blumenau (SC) Ecomax - Centro de Diagnóstico por Imagem RX, ultrassonografia, ressonância e tomografia (47) 3331.4844 Campinas (SP) Laboratório Confiance Medicina Diagnóstica Análises clínicas, anatomia patológica e ultrassonografia (19) 3255.3393 Cuiabá (MT) Laboratório Carlos Chagas (65) 3901.4700 Curitiba (PR) Laboratório Curitiba Santa Casa Análises clínicas e anatomia patológica (41) 3322.0066 Laboratório Frischmann & Aisengart (41) 3340.8282 Florianópolis (SC) Imagem Centro de Diagnóstico Médico Ltda. Ressonância, tomografia, ultrassonografia e angiografia (48) 3229.7777 Laboratório Médico Santa Luzia Análises clínicas 0800.480002 Instituto de Medicina do Sistema Digestivo Ilha de Santa Catarina Vídeo endoscopia digestiva alta, vídeo colonoscopia e retossigmoidoscopia flexível (48) 3224.8808 Gastroclínica Guarulhos Colonoscopia, retossigmoidoscopia e endoscopia (11) 2440.4592 Maceió (AL) Laboratório Sabin de Patologia Clínica de Alagoas S/C Ltda. Análises clínicas (82) 2122.9000 Porto Alegre (RS) Laboratório Metanalysis (51) 3328.1099
Rio de Janeiro (RJ) César Guerreiro Cirurgia, Proctologia e Vídeo Laparoscopia Vídeo colonoscopia (21) 2257.2165 • 2548.9927 (21) 2256.1455 • 2235.7477 Gastro Centro Carioca Endoscopia alta e baixa, proctologia, etc. (21) 2242.1637 Laboratório Lamina (21) 2538.3939 Laboratório Richet (21) 3325.2008 • 2535.6669 Salvador (BA) Laboratório Dirceu Ferreira Análises clínicas (71) 3351.2161 São Paulo (SP) Bio Sana’s Centro de Pesquisa e Tratamento Avançado de Feridas Serviços para os associados: deiscências cirúrgicas, fístulas e curativos avançados (11) 5574.6794 CEDIG - Centro de Diagnóstico e Tratamento em Gastroenterologia Ltda. Consultas gastro-procto, endoscopia, colonoscopia e retossigmoidoscopia (11) 5571.8921 CDB - Centro de Diagnósticos Brasil (11) 5908.7222 Centro de Diagnóstico e Terapêutica Endoscópica S/C Ltda. Cápsula endoscópica, endoscopia e colonoscopia (11) 3283.2019 • 3287.1009 • 3288.8649 Centro de Diagnóstico Dr. Alberto Eigier (11) 3085.5499 Centro Médico Carezzato Análises clínicas e ultrassonografia (11) 3832.8912 - Lapa (11) 3622.8765 - Vila Jaguara Clínica de Endoscopia Portenoy Colonoscopia e endoscopia (11) 3826.9086 • 3826.9800 Clínica Schmillevicth (11) 3825.9666 CURA Diagnóstico por imagem, ultrassonografia, ressonância, RX e tomografia (11) 3056.4707 Fischer Laboratório de Análises Clínicas S/C Ltda. Análises clínicas (11) 5080.2076 • 5080.2078 Instituto de Cirurgia do Aparelho Digestivo Profª Dra. Angelita Habr Gama Colonoscopia (11) 3887.1757 Laboratório Fleury Análises clínicas e todos os tipos de exames (11) 3179.0822 Rawet Patologia Especializada Ltda. (11) 3255.3131 • 3255.3232 Militello Centro de Diag. e Biopesquisa Clínica Análises clínicas (11) 5056.0100 • Ramal 138 Prof. Dr. Arnaldo Ganc Endoscopia (11) 3887.5400 Prof. Dr. Paulo Roberto Arruda Alves Colonoscopia (11) 3079.0621
OUTROS São Paulo (SP) Academia B-Active Saúde e Esporte (11) 3051.6769 Central Clinic (11) 2295-0388 • 4335-5466 • 4438-0078 CIP – Centro de Infusões Pacaembu (11) 3875-0880 Escola de Idiomas Yázigi Jardim Paulista (11) 3884.8500 Ganep Nutrição Humana Ltda. (11) 3289.4681 Oncoclin Oncologia Clínica Ltda. (11) 5091.3799 • 2191.0648 • 3699.3141 Maringá (PR) Farmalig Comércio de Medicamentos Ltda (44) 3028.4400
Estacionamento na sede da ABCD O associado que for visitar a sede da ABCD deve aproveitar o convênio que temos com o estacionamento Estapar, na Al. Lorena, 1345. Com o carimbo da ABCD, meia hora custa R$ 4,00
EXPEDIENTE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN Al. Lorena, 1304 - Cj 802 São Paulo - SP - CEP 01424-001 Tel./Fax: (11) 3064-2992 Site: www.abcd.org.br E-mail: secretaria@abcd.org.br PARA ANUNCIAR: (11) 3064-2992 Presidente Flavio Steinwurz Vice-presidente Eduardo Lopes Pontes 1ª Secretária Maria Amália Bernardi Caccuri 2ª Secretário Mathew Kazmirik 1ª Tesoureiro Sérgio Luiz Savone 2ª Tesoureira Maria Izabel L. de Vasconcelos Jornalista Responsável Renata Donaduzzi MTB 27.737-SP Impressão Duograf Gráfica e Editora Ltda. Direção de Arte / Diagramação Art Factor artfactor@artfactor.com.br
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ABCD
Regionais ABCD
Escritórios da ABCD CEARÁ
GOIÁS
ABCD Fortaleza Contato Aurilene Diretora Regional Dra. Lúcia Libanez Hospital Universitário Walter Cantídio Rua Capitão Francisco Pedro, 1290 – Rodolfo Teófilo Fortaleza – CE – CEP 60430-370 (85) 3082-9525 abcd.fortaleza@abcd.org.br ABCD Goiânia Contato Bárbara Diretor Regional Dr. Mauro Bafutto Rua S – 1, 51 quadra S 13 – lote 23 – sala 203 Goiânia – GO – CEP 74823-420 (62) 3281-3811 abcd.goiania@abcd.org.br
MINAS GERAIS ABCD Itanhandu Contato: Tatiana ou Carol Diretor Regional: Dr. Flavio Mendes Mafra Rua Delfim Pinho Filho, 160 – Monsões Itanhandu – MG – 37464-000 (35) 3361-1915 ou (35) 3361-2493 abcd.itanhandu@abcd.org.br PARANÁ ABCD Cascavel Contato Fábia Diretora Regional Dra. Doryane Lima Rua Antônio Alves Massaneiro, 414 Cascavel – PR – CEP 85812-090 (45) 2101-7780 abcd.cascavel@abcd.org.br ABCD Curitiba Contato Telma Diretora Regional Dra. Eloá Marussi Morsoletto Rua Cândido Xavier, 575 – 2º Andar – Água Verde Curitiba – PR – CEP 80240-280 (41) 3244-4430 abcd.curitiba@abcd.org.br ABCD Maringá Contato Cristiane Diretora Regional Dra. Aline Oba Av. Nóbrega, 562 – Zona 04 Maringá – PR – CEP 87014-180 (44) 3028-7395 abcd.maringa@abcd.org.br PERNAMBUCO ABCD Recife Contato Polyana Diretor Regional Dr. Severino Santos Praça de Casa Forte, 381 sala 101 Casa Forte - Recife - PE - CEP 52061-420 (81) 3223-0933 abcd.recife@abcd.org.br RIO DE JANEIRO ABCD Rio de Janeiro Contato Erika Diretora Regional Dra. Cyrla Zaltman Rua Uruguaiana, 10 – sala 1303 – Centro Rio de Janeiro – RJ CEP 20050-090 (21) 3852-8997 abcd.riodejaneiro@abcd.org.br RIO GRANDE DO SUL ABCD Porto Alegre Contato Eliana Diretora Regional Dra. Marta Brenner Machado Av. Plínio Brasil Milano, 289 – sala 201 – Higienópolis Porto Alegre – RS – CEP 90520-002 (51) 3333-2212 abcd.portoalegre@abcd.org.br
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SANTA CATARINA ABCD Blumenau Contato Terezinha Diretor Regional Dr. Juliano Coelho Ludvig Rua Floriano Peixoto, 350 – sala 804 – Centro Blumenau – SC – CEP 89010-500 (5547) 3041-0115 abcd.blumenau@abcd.org.br ABCD Joinville Contato Márcia Diretor Regional Dr. Harry Kleinubing Jr. Rua Mario Lobo, 61 – Ed. Terraço Center – sala 905 – Centro Joinville – SC – CEP 89201-330 (47) 3027-2270 – Fax: (47) 3422-6565 abcd.joinville@abcd.org.br ABCD Florianópolis Contato Priscila Diretor Regional Dr. Luciano Saporiti Rodovia SC 401 – Km 04 3854 – Saco Grande Florianópolis – SC - 88032-005 (48) 3231-0324 abcd.florianopolis@abcd.org.br SÃO PAULO ABCD Campinas Contatos Mônica e Cilene Diretor Regional Dr. Flávio Quilici Rua 14 Bis, 71 – Castelo – Campinas – SP – CEP 13070-040 (19) 3241-8866 abcd.campinas@abcd.org.br ABCD Guarulhos Contato Nádia Diretor Regional Dr. Wilton Cardozo Rua Cerqueira César, 206 Centro - Guarulhos - SP 07012-010 (11) 2441-4375 abcd.guarulhos@abcd.org.br ABCD Santo André Contato Margarete Diretor Regional Dr. Wilson Catapani Faculdade de Medicina do ABC – Anexo II Av. Príncipe de Gales, 821 – Vila Príncipe de Gales Santo André – SP – CEP 09060-650 (11) 4427-7461 abcd.santoandre@abcd.org.br ABCD São José dos Campos Contato Pamela Diretor Regional Dr. Paulo Bruno Av. Lineu de Moura, 995 - Urbanova São José dos Campos – SP – CEP 12244-380 (12) 3924-4900 abcd.sjcampos@abcd.org.br ABCD São Paulo Contatos Izabel e Célia Diretor Regional Dr. Flavio Steinwurz Alameda Lorena, 1304 – sala 802 – Cerqueira César São Paulo – SP – CEP 01424-001 (11) 3064-2992 secretaria@abcd.org.br
NA DOENÇA DE CROHN,
Qualidade de vida se conquista com nutrição adequada.
Modulen IBD é a nutrição especializada para o paciente com doença de Crohn. Além de ser muito fácil de preparar (basta ser misturado à água), Modulen IBD diminui a irritação do intestino e aumenta as citocinas anti-inflamatórias. Como nutrição exclusiva ou complementar, cada copo de Modulen IBD contém todos os nutrientes que o paciente precisa diariamente. Não contém glúten e lactose. O resultado é mais bem-estar, menos diarreia e um paciente com mais liberdade social.
Terapia nutricional especializada com TGFβ2 se mostrou mais eficaz que o tratamento à base de corticoides.1,2 Mais eficaz na cicatrização das lesões da mucosa intestinal.3
Única fórmula com TGFβ2. Nutricionalmente completo. Promove manutenção e/ou recuperação do estado nutricional. Versatilidade de uso. No preparo de receitas ou diluído em água.
Referências Bibliográficas: 1. Borrelli O, Cordischi L, Cirulli M et al. Polymeric diet alone versus corticosteroids in the treatment of active pediatric Crohn’s disease: a randomized controlled open-label trial. Clin Gastroenterol Hepatol 2006; 4: 744-753. 2. Canani RB, Terrin G, Borrelli O et al. Short and long-term therapeutic efficacy of nutritional therapy and corticosteroids in paediatric Crohn’s disease. Dig Liver Dis 2006; 38: 381-387. 3. Bannerjee K, Camacho-Hubner C, Babinska K, et al. Anti-inflammatory and growth-stimulating effects precede nutritional restitution during enteral feeding in Crohn disease. J Pediatr Gastroen-terol Nutr 2004; 38: 270-275.
Carta dos Leitores Começamos bem o ano! Achei muito interessante o tema abordado no nosso último encontro, é sempre bom aprender e conhecer novas formas de buscarmos autocontrole e bem-estar. Quem sabe podemos trazê-lo uma segunda vez com o foco para nossos casos, onde a homeopatia poderia fazer a diferença, de repente poderia iniciar e levar ao grupo os meus resultados com a iniciativa, mesmo sabendo que cada um apresenta características próprias. Outro aspecto que me deixa motivado é que nossa missão aumentou com a chegada de novos portadores, confortálos e passar boas energias é o mínimo que podemos oferecer. Tornar nossos desafios algo que nos traga uma nova visão de vida, onde nossos valores passam a ser revistos, incorporando novos conceitos, buscando entender que tudo está conectado como a forma que cada um enxerga o mundo e suas oportunidades é algo sem preço... Um profissional com a iniciativa do Dr. Juliano merece todo nosso reconhecimento, é o profissional do futuro, aberto a tudo que venha somar na busca do melhor estado para todos, temos que agradecer pela oportunidade que este ser humano nos oferece! Podermos estar juntos uma vez por mês já é o primeiro grande passo para nossa evolução, sempre recebendo informação e trocando experiências. Temos que procurar estimular nossos encontros, e para tornarmos nossas reuniões sempre interessantes vamos usar o e-mail para trocarmos ideias e sugestões, comentários, etc., assim temos como cada vez mais estimular a participação. Sinto falta de pessoas que já estavam conosco e não tem aparecido, mas quero reforçar que voltem, vamos permanecer juntos! Fiquem com Deus! Um abraço carinhoso e muito bemestar para todos! Que assim seja! Fausto David Adriano Me reassociei agora, pois quero receber novamente as revistas. Acho que é importante as pessoas participarem, mandando sugestões a vocês do que acontece no site, isto é um sinal de que estamos acessando, nos informando, não é mesmo? As informações da FOCO são importantíssimas para os doentes, pois traz tudo o que precisamos saber - inclusive os depoimentos de pessoas que tem isso em comum! Estive relendo tudo ontem e peguei os exemplares que tenho em casa para que minha nutricionista as lesse, pois os casos de Crohn têm aumentado, e muito. Obrigada, como sempre, pela gentileza. Luiza Giordano – Taubaté – SP E-mail enviado no dia 19 de fevereiro de 2010 ABCD
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A ABCD Blumenau faz reuniões mensais com os portadores e este participante enviou um e-mail agradecendo ao trabalho desenvolvido pelo Dr. Juliano Coelho Ludvig (médico responsável pela regional).
Revista ABCD em Foco A/C Renata Donaduzzi - Editora Alameda Lorena, 1304 - conj. 802 CEP: 01424-001 - São Paulo - SP E-mail: secretaria@abcd.org.br
De Olho no Íleo Internet é utilizada como fonte de informação em saúde O Departamento de Gastroenterologia & Hepatologia do Centro Médico Universitário de Leiden (Holanda) verificou no estudo “Qualidade das informações na Internet sobre doenças inflamatórias intestinais” que a Internet é a maior fonte de informação em saúde e é amplamente utilizada pelos pacientes com doença inflamatória intestinal (DII). Como a informação é amplamente regulamentada, o objetivo dos pesquisadores foi avaliar a qualidade, clareza, precisão e acessibilidade da informação relativa disponível sobre DII na Internet. As frases ‘doença inflamatória intestinal’, ‘doença de Crohn’ e ‘colite ulcerativa’ foram escritas separadamente como termos de pesquisa para os seis sites de busca mais usados. Os sites foram classificados como institucionais, farmacêuticos, não farmacêuticos comerciais, de caridade, apoio ou medicina alternativa. Os sites foram avaliados quanto à qualidade do conteúdo usando o instrumento validado de classificação
DISCERN. A legibilidade foi graduada pela facilidade de leitura de Flesch e nível de graduação de Flesch-Kincaid. Dos 76 sites avaliados, 43% deles foram classificados como excelente a bom e 57% como regular a ruim. Sites de medicina alternativa marcaram significativamente menor pontuação (P> 0,05) do que o institucional, farmacêutico e não farmacêuticos comerciais. Não houve relação entre a pontuação e classificação na posição de um site sobre o ranking de busca. A média Flesch Reading Ease Score foi de 41,65 (range, 2.6-77.7) e 11,85 (variação, 6,2-21,1) para a Flesch-Kincaid. A qualidade dos sites contendo informações sobre DII varia muito. A maioria do material disponível on-line é também difícil de compreender por uma parcela substancial da população de pacientes, e a qualidade da boa informação bem pode estar além do alcance da média.
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De Olho no Íleo Saúde psicológica e física em pacientes com DII O American Journal of Gastroenterology publicou um trabalho muito interessante sobre a relação da saúde física com a psíquica dos portadores de DII. A pesquisa “Enfrentamento do estresse, da angústia e as percepções de saúde em Doença Inflamatória Intestinal e os controles comunitários” organizada por médicos do Centro de Investigação Clínica da DII, do departamento de Psicologia da Saúde Clínica, do departamento de Medicina Interna da Universidade de Manitoba, em Winnipeg (Canadá) e da Escola de Saúde Pública da Universidade de Saskatchewan, em Saskatoon (Canadá) comparou uma amostra de indivíduos da comunidade com doença inflamatória intestinal (DII) e uma amostra de indivíduos da comunidade sem DII relacionada com o funcionamento do psicológico e das percepções sobre a saúde. Os participantes da base populacional de Manitoba com DII coorte (n = 388) foram comparados diretamente com sexo, idade, região e controles de uma amostra nacional saudável randomizada aleatória sobre os aspectos de saúde psicológica, enfrentamento, e percepção geral da saúde. No total, a amostra de DII teve menor bem-estar psicológico e domínio, bem como maior perigo do que os controles de nãoDII (P<0.02). Aqueles com DII usam a fuga como enfrentamento significativamente mais frequentemente, e ativam o enfrentamento modestamente com mais frequência do que a amostra não-DII; ambos tinham níveis semelhantes de comportamentos de “auto-soothing”. Pacientes com doença de Crohn e colite ulcerativa tinham similarmente baixos níveis de funcionamento de todas essas dimensões em comparação com a amostra não-DII, assim como aqueles com doença ativa (P <0,01). Entretanto, aqueles com doença inativa eram semelhantes à amostra não-DII, e tinham níveis moderadamente mais elevados. Considerando que quase metade do grupo não-DII relatou condições crônicas de saúde, aqueles com DII
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tiveram três vezes mais probabilidade de relatar uma saúde mais precária (odds ratio 3,07, intervalo de confiança de 95%: 2.10-4.47). Os fatores psicológicos explicaram uma maior quantidade de variáveis em saúde percebida para a DII do que para a amostra não-DII. Aqueles com DII têm significativamente saúde psicológica mais fraca do que aqueles sem DII e veem o seu estado geral de saúde mais negativamente, embora o esforço de adaptação de estratégias de enfrentamento foi semelhante. No entanto, quando a doença é quiescente há pouco em detrimento do funcionamento. Doença ativa deve ser uma bandeira a se considerar devido às necessidades psicológicas no tratamento de um paciente com DII. ´´É natural que os pacientes com DII se percebam mais fragilizados quanto à sua saúde física e psíquica, pelo fato de terem uma doença crônica e terem que, muitas vezes, se ausentar do trabalho, tomar muitas medicações, apresentarem alguns sintomas desagradáveis e terem, outras vezes, que serem internados principalmente quando estão passando por uma crise da doença. Isto não quer dizer, em hipótese alguma, que eles não possam ter uma qualidade de vida normal e que não consigam enfrentar a doença plenamente. Pelo contrário, podem levar uma vida normal. Partindo do princípio que as DIIs têm possivelmente repercussões emocionais, tanto no aparecimento dos sintomas, quanto na piora dos mesmos, penso que a psicoterapia tornase um instrumento importante no trabalho com esses pacientes, a fim de que possam elaborar seus conteúdos internos e assim minimizar os sintomas. Os grupos de autoajuda também favorecem que os pacientes possam expressar seus sentimentos, elaborar questões, trocar experiências de vida com pessoas com o mesmo tipo de problema, podendo assim, sentirem-se mais confortáveis para conversar, e também mais acolhidos”, explica a Dra. Denise Steinwurz, psicóloga clínica.
Terapia anti-TNF cicatriza fístulas perineais O trabalho intitulado “Avaliação prospectiva da terapia de Fator de Necrose Anti-Tumoral guiada por Ressonância Magnética para fístulas perineais em Doença de Crohn” foi desenvolvido por pesquisadores dos departamentos de Gastroenterologia, Radiologia e Cirurgia do Hospital São Marcos, de Londres (Reino Unido) e do Hospital São Vincent’s e Universidade de Melbourne (Austrália). Publicado também no The American Journal of Gastroenterology teve como objetivo comprovar que a terapia com Fator de Necrose Anti-Tumoral (TNF) cicatriza as fístulas de Crohn clinicamente, mas a taxa, a extensão e a duração de alcançar a cicatrização completa das mesmas são desconhecidas. Os cientistas procuraram acompanhar a cicatrização completa, como indicado por Ressonância Magnética (RM), e usaram isso para determinar a duração do tratamento. Observaram a cicatrização da fístula clínica por RM (a 6, 12 e 18 meses), o índice da atividade da Doença de Crohn (CDAI), o índice de atividade perineal da Doença de Crohn (PDAI), e as questões relacionadas com a Doença Inflamatória Intestinal foram avaliadas prospectivamente. Deste grupo pesquisado com 34 pacientes que apresentou fístula perineal, 19 foram tratados com infliximabe, 7 com adalimumabe (todos após as falhas do infliximabe) e 8 com a talidomida. A mediana de seguimento foi de 110 semanas (variação de 74-161). Dados da RM: 38% ficaram maior e igual a duas faixas, 21% anovaginal. No acompa-
nhamento tardio, a ‘resposta’ clínica de fístula e o ‘fechamento’ foram vistos em 50 e 46% dos pacientes tratados com anticorpos, respectivamente. Todos os pacientes pararam mais cedo com o uso da talidomida devido aos efeitos colaterais. Dos 26 pacientes tratados com anticorpos, em 6 (n = 25), 12 (n = 25) e 18 (n = 20) meses, respectivamente, a RM mostrou a cicatrização completa (20, 28 e 30%, respectivamente), a melhoria (68, 72 e 65%), nenhuma mudança (12, 0 e 0%) ou piora (0, 0 e 5%). A RM demonstrou a cicatrização em 6 meses (n = 5) e persistiram após 12 e 18 meses, incluindo, os dois pacientes que pararam o tratamento em 6 meses. O comprimento da fístula, a história e complexidade não influenciaram o resultado. A única intervenção cirúrgica foi a inserção de redenho em um paciente. O PDAI e as pontuações CDAI diminuíram, e a qualidade de vida melhorou significativamente no último seguimento. A cicatrização da fístula verificada por RM foi variável e mais lenta do que a cicatrização clínica. O tratamento prolongado é muitas vezes necessário para a cicatrização completa interna. Os dados preliminares sugerem uma cicatrização de fístula observada por RM, mantendo ou interrompendo a terapia anti-TNF. Os pesquisadores concluíram que a utilização de um segundo anticorpo é clinicamente valiosa nesse caso porque as fístulas perineais são comuns em pacientes com Doença de Crohn ao representarem uma significativa taxa de morbidade e frequentemente resultarem em múltiplos procedimentos cirúrgicos.
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News
Regional da ABCD Itanhandu é inaugurada Mais uma regional da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) foi inaugurada. Agora, na cidade de Itanhandu, em Minas Gerais. O Dr. Flavio Mendes Mafra é o diretor regional e explica todo o processo até a sua implantação. “Enviei um e-mail no dia 12 de janeiro de 2010 para a ABCD - São Paulo perguntando o que era necessário para se formar uma regional da associação, pois em Minas Gerais seria importante termos uma no sul do estado. No dia seguinte já obtive resposta e fiquei sabendo que seria preciso um médico – diretor regional –, depois definir um local, podendo ser num hospital público, consultório ou local da preferência do responsável pela filiada. Além da estrutura física seria necessário também um computador, uma linha telefônica e uma secretária. A ABCD – São Paulo, nossa matriz, enviaria o material de suporte para as reuniões de grupo que devem ser realizadas todos os meses se possível com a presença de psicóloga e nutricionista. Assim respondi ao e-mail informando que tinha alguns locais disponíveis como a sala do meu consultório ou no próprio hospital em que trabalho e que conseguiria a secretária, o computador e a linha de telefone sem problemas. Manifestei interesse, pois por ser proctologista e conhecer o trabalho da ABCD (inclusive já participei de reuniões em São José dos Campos, no Hospital Vivalle). Penso que os pacientes de nossa região necessitam de um maior suporte além daquele somente das consultas em consultório ou posto de saúde. Os medicamentos mais eficazes têm um custo muito elevado para a maioria deles, porque são pacientes com outros problemas de fundo emocional, familiares, alimentares; tem dificuldades com a aquisição de bolsas de colostomia quando necessárias; os curativos para a pele devido à secreção intestinal também são um problema, sem falar se for necessário NPT. Enfim, expliquei que era médico de uma pequena cidade do interior de Minas, com algumas dificuldades, mas com disposição para ajudar estes pacientes e que se fosse da vontade da diretoria da ABCD e se houvesse possibilidade, quem sabe não teríamos uma regional em Itanhandu, que abrange a região de cidades importantes e maiores como São Lourenço, Itajubá e Pouso Alegre. Após esse novo contato recebi a notícia de que poderíamos instalar uma regional em Itanhandu e que precisava apenas mandar os dados para a formalização do pedido.”
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O Dr. Mafra é graduado em Medicina pela FESO, em Teresópolis, no Rio de Janeiro desde 1996; fez residência médica em Cirurgia Geral, no Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Teresópolis e em Coloproctologia pela UNIVAS, em Pouso Alegre (MG). Também tem experiência em colonoscopia, vídeolaparoscopia, fisiologia anorretal (curso com o Dr. Jorge Alberto Ortiz), ultrassonografia anorretal (curso com o Dr. Sérgio Regadas). Tem nove anos de experiência profissional como médico do Hospital Vivalle (Dr. Paulo Maurício Chagas Bruno) trabalhando como plantonista no Centro Cirúrgico e no setor de Fisiologia. Conheça o nosso endereço e como entrar em contato. Estamos esperando para trabalhar por vocês!
ABCD Itanhandu Contato: Tatiana ou Carol Diretor Regional: Dr. Flavio Mendes Mafra Rua Delfim Pinho Filho, 160 – Monsões Itanhandu – MG – CEP: 37464-000 Tels: (35) 3361-1915 – (35) 3361-2493 E-mail: abcd.itanhandu@abcd.org.br
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Matéria de Capa
Interações Medicamentosas em Doença Inflamatória Intestinal Janeiro 2008, pp. 207-219 (13)
Pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) muitas vezes requerem uma combinação de drogas, algumas das quais são tomadas por muitos anos, para controlar a sua doença. Alguns destes medicamentos têm efeitos colaterais potencialmente graves, que podem ser iniciados ou agravados pela interação com outros agentes usados para tratar a DII. Além disso, os pacientes com DII podem ter um tratamento para outros sintomas relacionados. É importante aos médicos que cuidam de pacientes com DII estarem cientes e, assim, minimizarem os perigos apresentados por tais interações medicamentosas. No trabalho “Interações medicamentosas em Doença Inflamatória Intestinal”, os autores; Drs. Peter Irving, Fergus Shanahan e David Rampton resumem as interações mais comuns e importantes das drogas usadas em pacientes com DII, incluindo algumas que podem ser de benefício terapêutico. É dada especial atenção às interações que ocorrem quando duas drogas são usadas para tratar DII. Esta pesquisa foi publicada no volume 103, número 1, no The American Journal of Gastroenterology. Tabela 1. Possíveis interações medicamentosas entre as drogas normalmente usadas para tratar doenças inflamatórias intestinais. As faixas em cinza claro indicam interações nocivas e as faixas em cinza escuro indicam interações benéficas: Esteróides
Ciprofloxacino
Metronidazol
Tiopurinas
Metotrexato
Ciclosporina
Infliximabe 5-ASA / Sulfasalazina Esteróides Ciprofloxacino Metronidazol Tiopurinas Metotrexato Ciclosporina
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Tabela 2. Algumas interações potencialmente mais importantes das drogas usadas na Doença Inflamatória Intestinal Drogas DII Sulfasalazina
Azo-bonded 5-ASA
Ciprofloxacino
Metronidazol
Corticosteróides
Drogas
Explicação
Comentários
2 2 B
Baixo folato. Diminuição dos níveis de digoxina. Diminuição do efeito de talinolol
Diminuição da absorção de drogas (folato - também a inibição da redução de dihydrofolato)
Monitoramento de folato e dos níveis de digoxina. Considerar a suplementação de folato.
Colestiramina, ferro
3 2 B
Redução do efeito da sulfasalazina
Drogas vinculadas à sulfasalazina
Separar as doses por 2 horas
Antibióticos (rifampicina, ampicilina)
3 2 B
Liberação de Alter do 5-ASA
Alter flora bacteriana do cólon
Suplementos nutricionais e antiácidos
3 1 A
Diminuição da biodisponibilidade da Ciprofloxacino
Ciprofloxacino forma compostos insolúveis com cátions divalentes como o cálcio, ferro, zinco, magnésio
Não tome suplementos nutricionais / antiácidos que contenham estas substâncias dentro de 2 horas do uso do Ciprofloxacino
Ácido Ursodeoxycholico
3 3 C
Possível diminuição da biodisponibilidade da Ciprofloxacino
Diminuição da absorção
Único caso relatado apenas
Indutores de enzimas hepáticas / inibidores
3 2 B
Alteração dos níveis de metronidazol
Indução de enzima hepática / inibição
Provavelmente não clinicamente importante
Contraceptivos orais
3 2 B
Aumento dos níveis plasmáticos de prednisolona
Folato, digoxina, talinolol
I F E
Efeito Potencial
Hipocalemia
Mineralocorticóide devido aos efeitos dos corticosteróides
Efeito menor com prednisolona do que com hidrocortisona. Monitorar / suplementar potássio ou uso de diuréticos poupadores de potássio, se necessário
3 2 B
Aumento da biodisponibilidade de budesonida
Inibição da CYP450
Informar pacientes da interação
Alimentos, medicação ácidosupressora
3 3 B
Alteração da biodisponibilidade de budesonida
Alteração da absorção da budesonida
Interações provavelmente não clinicamente relevantes
Antiácidos
3 3 B
Diminuição da absorção de prednisolona
Diminuição da absorção da prednisolona
Não clinicamente significativa com doses padrão de antiácidos Apenas relatadas em doentes com transplante renal, mas pode ser relevante na DII
Loop=Alça / diuréticos tiazídicos
2 2 A
Suco de toranja
Tiopurinas
Metotrexato
Ciclosporina (ver tabela 3)
Não ocorre com a budesonida
Inibidores de ECA
2 3 B
Leucopenia e anemia
Efeito ativo da tiopurina à leucopenia (ver figura 1 ). Anemia devido à diminuição dos níveis de eritropoietina ou insulina como fator-1 de crescimento.
- Antibióticos (penicilinas e tetraciclina)
2 3 B
Toxidade do metotrexato
Desconhecido: possivelmente o comprometimento da excreção renal do metotrexato
Apenas raramente relatadas
- Colestiramina
3 3 A
Diminuição dos níveis de metotrexato
Metotrexato sofre circulação enterohepática. Portanto, a colestiramina pode aumentar a excreção de metotrexato.
Interação independente da via de administração de metotrexato
Inibidores de bomba de prótons
3 3 B
Mialgia
Desconhecido: possivelmente diminuição da excreção renal de hidroximetotrexato-7
Drogas excretadas por via renal
2 2 A
Aumento dos níveis de, por exemplo, digoxina
Ciclosporina induz à insuficiência renal
Previsível diminuição no GFR induzida pela ciclosporina – monitorar os níveis de digoxina, se começar a ciclosporina
I = importância da interação medicamentosa (1 importante, 3 sem importância); F = frequência de interação medicamentosa (1 comum, 3 raros); E = provas de interação (A estabelecida ou provável, B suspeita ou possível, C pouco provável).
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Matéria de Capa
Tabela 3. Possíveis Interações Medicamentosas da Ciclosporina-Adaptado de Dunn e colegas (2001) (ver também o texto principal) Aumentou os níveis de ciclosporina
Antibióticos: * macrolídeos, doxiciclina, * cefalosporinas, * metronidazol, Antifúngicos: * itraconazol, * fluconazol, * cetoconazol Bloqueadores dos canais de cálcio: * diltiazem, *verapamil, * nicardipina Hormônios: * contraceptivos orais, *testosterona, * danazol Hipoglicemiantes orais: glipizida, glibenclamida Outros: amiodarona, * bromocriptina, *suco de toranja, * anti-retrovirais, metoclopramida, alopurinol, colchicina, acetazolamide vitamina E, ácido ursodeoxicólico
Diminuiu os níveis de ciclosporina
Antibióticos: † rifampicina, † rifabutina, trimetoprim As drogas antiepilépticas: † carbamazepina, † fenitoína, † fenobarbitona Outros: † St. John’s Wort, octreotide, orlistat, vinho tinto, vitamina E, vitamina C
Aumento do risco de insuficiência renal
Antibióticos: aminoglicosídeos, penicilinas, cotrimoxazol, Ciprofloxacino NSAIDs: diclofenaco, naproxeno, sulindac Outros: inibidores da ACE, colchicina, anfotericina B, bezafibrato
* Efeito provavelmente devido à inibição do citocromo P450. - † Efeito provavelmente devido à indução do citocromo P450. Interações conhecidas ou que se aplica também às tacrolimus em itálico.
Tabela 4. Interações entre Varfarina e as drogas usadas para tratar doenças inflamatórias intestinais I F
Efeitos na Varfarina
Sulfasalazina
Drogas
2 3
Diminuição
Possivelmente redução da absorção da Varfarina
Mecanismo
B Relato de caso único
Evidência
Mesalazina
2 3
Diminuição
Possivelmente redução da absorção da Varfarina
B Relato de caso único
Deslocamento da Varfarina de albumina pela sulfa importante apenas com dose alta de Varfarina em pacientes hipoalbuminênicos Ciprofloxacino
2 2
Aumento
Não conhecido. Interferência com a ligação às proteínas, metabolismo de drogas e cinética de eliminação têm sido sugeridos. Alternativamente, antibiótico-induzido diminui a produção de vitamina K pelas bactérias do intestino podendo ser importante.
B Contra: ensaios dando 61 pacientes com Varfarina a 1-1,5g de Ciprofloxacino /dia. Não houve interação significativa Relato de casos múltiplos.FDA auto-avaliação do sistema: 64 casos em 10 anos e 1 morte
Metronidazol
2 1
Aumento
Inibição do CYP450. Possivelmente, também diminuiu a produção de vitamina K pela microflora intestinal-ver acima
Reação previsível que muitas vezes requer redução da dose de Varfarina
Corticosteróides
2 1
Aumento
Ligação competitiva na CYP3A4
B Revisão retrospectiva de 32 episódios de curta duração com esteróides por via oral em pacientes que tomam anticoagulantes
Tiopurinas
2 3
Diminuição
Eventual aumento do metabolismo/diminuição da absorção
B Relato de caso único
I = importância da interação medicamentosa (1 importante, sem importância 3); F = frequência de interação medicamentosa (1 comum, 3 raros); E = provas interação (A estabelecida ou provável, ou possível suspeito B, C pouco provável).
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As obras de referência, tais como Drug Interaction Facts (3), o British National Formulary, e Stockley’s Interações Medicamentosas (ambos em http://www.medicinescomplete. com) fornecem informações valiosas sobre interações medicamentosas. Para que estas permaneçam até hoje, os profissionais de saúde devem ser diligentes na utilização dos sistemas de informação, tais como o Sistema Cartão Amarelo no Reino Unido e MedWatch nos Estados Unidos, quando se deparam com possíveis interações medicamentosas. Existe uma grande variedade de interações potencialmente graves entre os medicamentos usados para tratar DII (Tabela 1), bem como com os medicamentos indicados para o tratamento de outras condições em pacientes com DII. Uma minoria de interações, em contrapartida, pode ser em benefício dos pacientes: na verdade o uso criterioso de combinações de drogas convencionalmente evitado pode ter um papel em pacientes selecionados com doença refratária. Embora seja evidente que os médicos devem sempre tomar um cuidado extremo na sua prescrição, isto é particularmente importante em pacientes com DII, uma alta proporção de quem vai, ao longo de sua doença, necessitar de tratamento simultâneo com dois ou mais medicamentos, e pode, à revelia de seu gastroenterologista, estar usando acima da média medicações e tratamentos alternativos.
Abbott
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Minha História
Meu nome é Sergio Paredes. Vivo no bairro do Jaraguá, em São Paulo. Tenho 51 anos e sou chileno, moro há 30 anos no Brasil. Minha história começou há 20 anos, quando comecei a perceber sangramento nas fezes e junto com isso minha flora intestinal, também saiam juntos. Sentia um pouco de cólicas, etc. Resolvi com essa situação, procurar um médico e para a minha surpresa esse tal médico na hora dos exames superficiais queria me operar de hemorróidas, aí pensei opa! Tenho conhecimento de pessoas que possuem essas hemorróidas, e não tinham nada a ver comigo. Saí fora, resolvi então partir para outra versão em outro lugar, onde, no fantástico Hospital das Clínicas! Onde conheci a Dra. Magaly, abençoada por Deus, então veio o veredicto, a tal da Doença de Crohn, após uma bateria de exames incômodos, porque convém falar, são exames, que só as pessoas que fizeram, sabem como são! Então, não precisei de cirurgia, saí do hospital com sulfasalazina (comprimidos), mais como saber o que era isso, crohn? Como trabalho na área de eventos, fiz um congresso no memorial da América Latina, sobre câncer do intestino e para a minha surpresa, falaram deste tema, o dito crohn, então no fim das palestras corri para conhecer a Dra. Angelita Gama e o Dr. Flavio Steinwurz me informaram sobre a ABCD é comecei a conhecer mais a doença, através dos eventos e das revistas que vocês publicam. Parei de tomar a sulfasalazina e me afastei do hospital durante 10 anos, aprendi que essa doença é emocional mesmo,
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mais muitas pessoas nem sabem o que é emocional, então nunca sararão, por isso venho por meio desse artigo, falar para as pessoas que sofrem com está doença, que se conheçam bastante, ver o que as rodeiam, em diversas situações, trabalho, amor. Procurar ser feliz em qualquer situação, resumindo não guardar nada de rancor, ódio, mágoa, etc. Solte tudo para fora que lhe atrapalha por dentro e principalmente acredite em alguém superior, que lhe deu vida para curtir e não pra sofrer! Eu descobri isso, porque sofri com um ser humano que estava ao meu lado durante muitos anos e em vez de falar minhas mágoas para ele, eu as engolia, mas descobri a tempo e saí fora. Hoje me sinto fantástico! Não tomo remédio algum, ao contrário tomo cerveja, não faço atividade física, mais subo escada, tenho filhos lindos, algumas vezes chego a acreditar que não tenho nada, é claro que se comer gordura, sai da frente que é banheiro na certa! Fui ao Hospital das Clínicas em janeiro de 2010 para visitar a Dra. Magaly, que não gostou nada do meu desaparecimento de 10 anos, mais me deu uma bateria de exames para ver como está meu intestino, porque convém falar dessas doenças que costumam ser silenciosas, então nunca é de mais um check-up. Espero ajudar alguém, com esse relato e sejamos felizes enquanto estamos vivos, porque depois ninguém sabe? Obrigada pela atenção, Sergio Antonio Paredes Correa sap.correa@hotmail.com
Agenda de Eventos V Caminhada para o Crohn e Colite A Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) realizará a sua V Caminhada para o Crohn e Colite no dia 15 de maio de 2010, sábado, às 09 horas, no Parque do Ibirapuera, acesso pela Ponte de Ferro, em São Paulo (SP). Além da ABCD – São Paulo, outras regionais da associação também realizarão a caminhada aumentando a mobilização de todos em prol dos pacientes das DIIs. No ano passado, o evento contou com a participação de mais de 100 pessoas em São Paulo e outras 60 em Guarulhos. As regionais de Maringá e de Fortaleza também organizaram o evento e a tendência é de que outras filiadas a cada ano participem junto dessa ação. Então, não deixe para depois e inscreva-se agora mesmo. Serviço: V Caminhada para o Crohn e Colite Data: 15 de maio de 2010 (sábado) Horário: 09h00 Local: Parque do Ibirapuera – Área em frente à Ponte de Ferro – São Paulo – SP Informações e Inscrições: (11) 3064-2992 – Izabel/Célia
Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal
Cinco milhões de pessoas no mundo vivem diariamente com as muitas vezes debilitantes doenças crônicas digestivas, Crohn e colite ulcerativa. Em 19 de maio, as organizações de pacientes espalhadas por 27 países em quatro continentes irão intensificar a tão necessária conscientização no mundo inteiro dessas mal conhecidas doenças pela primeira vez no Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal. Fatos sobre DII • No mundo, desses milhões de pessoas que vivem com a Doença de Crohn e colite ulcerativa, as doenças inflamatórias intestinais, só nos Estados Unidos, chegam a 1.4 milhões de americanos, incluindo mais de 150.000 crianças • A Doença de Crohn pode inflamar qualquer parte do sistema digestivo, enquanto que a colite ulcerativa é limitada ao cólon (intestino grosso) e o reto • Os sintomas incluem diarreia persistente, dor por cólicas abdominais, sangramento retal, febre e fadiga • O diagnóstico de Crohn ou colite pode ser complicado e demorar muitos anos • A incidência de Crohn e colite aumentou constantemente nos últimos 50 anos, especialmente entre crianças e adultos jovens • As crianças são diagnosticadas com Crohn e colite em média, aos 12 anos, e são vulneráveis a atrasos de crescimento • Crohn e colite muitas vezes impõem um significativo impacto sobre a qualidade de vida devido aos sintomas recorrentes, redução da capacidade para o trabalho, o estigma social, acesso a banheiros, a dificuldade com a intimidade física, e uma restrição na escolha da carreira • A natureza imprevisível dessas dolorosas e debilitantes doenças do aparelho digestivo cria um encargo significativo sobre a comunidade e até na economia: mais de 1,26 bilhões de dólares em custos diretos e indiretos anualmente nos Estados Unidos, de acordo com a American Gastroenterological Association. Saiba mais sobre a doença de Crohn e colite ulcerativa no nosso site: www.abcd.org.br. No Dia Mundial da DII deixe sua mensagem de esperança para os pacientes no endereço http://twitter.com/WorldibdDay e conheça tudo sobre esse importante dia no site oficial do evento: www.worldibdday.org.
Ganepão 2010 discutirá nutrição e câncer
Nos dias 16 a 19 de junho de 2010 serão realizados o IV Congresso Brasileiro de Nutrição e Câncer (CBNC), Ganepão 2010 e II International Conference of Nutritional Oncology (ICNO) no Centro Fecomércio de Eventos, localizado na Rua Plínio Barreto, nº 285 – Bela Vista, em São Paulo (SP). O tema principal dos eventos será “Prevenção e Tratamento do Câncer – O Papel da Nutrição Hoje e Amanhã”. Mais informações e inscrições pelo tel: (11) 32846318, ramal: 116, ou e-mail: ganepao@ganep.com.br.
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A Boa Comida – Dicas
Alimentação no Inverno Os meses de junho, julho e agosto trazem consigo aqueles dias mais frios e, com eles, um natural desejo de provar receitas mais quentes. Dessa diferença entre o frio da estação e o calor da mesa nasce outra das maiores delícias do inverno, que é compartilhar as refeições em um ambiente aconchegante, reunindo a família, os amigos, o maior número possível de pessoas queridas. É comum se pensar que, com a chegada do inverno, tornese necessário um consumo maior de alimentos, devido às necessidades aumentadas de energia para compensar a redução da temperatura. Ou seja, mais calorias para manter a temperatura corporal. Na verdade, a ciência já provou que, em baixas temperaturas, as necessidades energéticas do organismo humano aumentam, em função da necessidade de se produzir mais
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calor e, consequentemente, manter a temperatura corporal
necessidade de ingestão de água. Devo chamar a atenção
normal. Porém, ainda não se tem essa quantidade deter-
aqui, pois no inverno consumimos menos água, potencia-
minada, ou seja, não se tem ainda base científica para se
lizando o risco de desidratação.
calcular as quantidades de calorias necessárias para compensar a redução da temperatura. No entanto, não é tão
Mesmo que seja necessário aumentar o consumo total de
alta quanto à maioria das pessoas pensam e ingerem.
alimentos, deve-se selecionar quais alimentos terão suas quantidades aumentadas na alimentação diária. O mais
Portanto, aumentar o consumo de alimentos no inverno
conveniente e mais seguro é aumentar as quantidades de
indiscriminadamente pode ser perigoso, pois, não se sa-
alimentos que não contêm muitas calorias e, principal-
bendo a necessidade real do organismo, pode-se consumir
mente, os que têm pouca gordura.
alimentos em quantidades acima do necessário. Como exemplo, pode-se aumentar as quantidades dos laUm exemplo disso é o maior consumo de chocolate no
ticínios (queijos brancos, para quem não tem intolerância
inverno, o que pode ser perigoso para algumas pessoas. O
à lactose), frios light que contém baixo teor de gorduras e
chocolate é rico em gorduras, podendo conter até gorduras
açúcares e as quantidades dos legumes e verduras, desde
saturadas (as mais perigosas para o coração), devido à adição
que preparados com pouco óleo.
de leite e/ou manteiga, o que pode aumentar os níveis de colesterol quando consumido em excesso. Uma opção é o
O inverno é o momento ideal para se abusar das sopas ou
chocolate desengordurado ou parcialmente desengordurado,
cremes preparados com vegetais e grãos (ervilha, lentilha,
o qual contém menos gordura que o normal, embora seja
feijão, grão de bico, aveia). Sopas de legumes com grãos
também calórico. Outro cuidado é com o leite, deve-se dar
são uma excelente opção de jantar para as noites frias,
preferência ao leite de soja ou o leite com baixo teor de lac-
acompanhando-as com torradas. Atenção com os grãos:
tose, para as pessoas que apresentam intolerância à lactose.
para quem tem diarreia, distensão abdominal, evite-os, ou liquidifique-os e coe, antes de preparar a sopa. Carnes
O consumo aumentado de bebidas alcoólicas nos dias
magras podem ser acrescentadas a essas sopas, o que faz
frios também pode ser prejudicial, se não for controlado.
aumentar o valor nutritivo.
As bebidas alcoólicas são fontes de calorias vazias para o organismo, ou seja, fornecem apenas calorias e nenhum
Aumentar o consumo de legumes e verduras (se forem to-
nutriente. Um consumo indiscriminado de álcool pode re-
leradas no período de remissão da doença) nessa época
presentar um consumo exagerado de calorias.
é bastante desejável, pois os mesmos são fontes de vitaminas e minerais importantes para o organismo, e que
Observe, na tabela abaixo, a quantidade de calorias nas
ajudam na prevenção das gripes e resfriados comuns no
diferentes bebidas alcoólicas (em cada 100 ml de bebida
inverno. Uma boa dica é prepará-los na forma de suflê ou
ou 1 taça pequena):
de cremes, usando o leite de soja ou com baixo teor de lactose, se for necessário.
BEBIDA
CALORIAS
Cerveja
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É de grande importância cuidar da alimentação, também
Vinho
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durante o inverno e não exagerar no consumo de massas,
Gim / rum / vodca
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doces, bebidas para compensar o apetite aumentado. Uma
Conhaque
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boa seleção de alimentos pode suprir as necessidades au-
Licores
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mentadas de calorias sem sobrecarregar o organismo, pre-
O consumo de bebidas alcoólicas pode levar também à perda de água pelo organismo, o que pode causar desidratação. Por isso, o consumo de bebidas leva a uma maior
venindo diarreia, distensão abdominal e ganho de peso. Dra. Maria Izabel Lamounier de Vasconcelos Nutricionista
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ABCD em Festa Fotos: divulgação
Praça do Relógio em Praga
Praga, sede do ECCO 2010
Médicos presentes no 5º Congresso da ECCO – Organização Europeia de Crohn e Colite, 25 a 27 de fevereiro de 2010, Centro de Convenções de Praga, República Tcheca
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ABCD em Festa Fotos: divulgação
Da esq. para dir.: Dr. Luiz Carlos Nascimento Bertoncello, Dr. Carlos W. Sobrado,Dr. Flavio Steinwurz, Dr. Juliano C. Ludvig, Dr. José Eduardo Vasconcelos, Dra. Maria Cristina Sartor, Dr. Wilton S. Cardozo
Da esq. para dir.: Dr. Wilton S. Cardozo, Marcelo Oliveira, Dra. Lorete Kotze, Dr. Luiz Carlos Nascimento Bertoncello, Dr. Juliano C. Ludvig, Dr. Paulo Kotze e o Dr. Carlos W. Sobrado
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Da esq. para dir.: Dra. Cyrla Zaltman, Dra. Magaly G. Teixeira, Dra. Ana Cristina Monteiro, Marcelo Oliveira, Dra. Genoile de Oliveira, Dr. Adérson O. C. Damião e Dra. Marta B. Machado
Da esq. para dir.: Dra. Genoile Oliveira Santana, Dr. Adérson Omar Mourão Cintra Damião, Dra. Marta Brenner Machado, Dr. Flavio Steinwurz, Dra. Cyrla Zaltman, Dra. Magaly Gemio Teixeira, Dra. Ana Cristina Monteiro
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II Joint Meeting Liver & IBD Centro de Convenções Hotel Salinas do Maragogi / Alagoas 07 a 10/03/2010
Da esq. para dir.: Dr. Mario Reis, Dr. Asher Kornbluth e Dr. Flavio Steinwurz no II Joint Meeting Liver & IBD
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S贸cios Corporativos
Diamante A ABCD agradece o permanente apoio dos seus s贸cios corporativos e aceita doa莽玫es para continuar realizando suas atividades em prol dos pacientes com DII.
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Doença Inflamatória Intestinal
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Juntos podemos sensibilizar e lutar pela Doença de Crohn e Colite Ulcerativa