Cristiane Amorim_Centro de Lazer e Cultura Jabaquara

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Cristiane Amorim de lima | Orientador Prof º. Me. Marcelo Ursini | TCC| Centro Universitário Senac | São Paulo 2018

CENTRO DE LAZER E CULTURA JABAQUARA Espaço articulador de ações socioculturais



Cristiane Amorim de lima | Orientador Prof. º. Me. Marcelo Ursini | TCC| Centro Universitário Senac | São Paulo 2018

CENTRO DE LAZER E CULTURA JABAQUARA Espaço articulador de ações socioculturais

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. Me. Marcelo Ursini


AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus primeiramente. Agradeço aos meus pais por todo apoio e dedicação para que eu pudesse realizar o meu sonho, agradeço ao meu namorado que também cursa Arquitetura e Urbanismo, pela compreensão e apoio e por ter me ajudado em todas as etapas do curso. Agradeço aos meus amigos e aos meus colegas, Sabrina, Amanda, Marcos,Vanessa, que também contribuíram para a concretização do TCC. Agradeço ao meu Orientador Marcelo Ursini por me ajudar nessa ultima etapa da faculdade e também a todos os mestres e colegas por todas as experiências enriquecedoras ao logo do curso.


RESUMO

A partir da análise da distribuição de equipamentos culturais e comparando ao crescimento populacional na cidade de São Paulo, é perceptível o desequilíbrio nessa relação. Nesse contexto, inicio o desenvolvimento do trabalho, tendo como área de estudo, o distrito do Jabaquara localizado na Zona Sul de São Paulo, o terreno está localizado no bairro Vila Guarani, próximo a estação conceição, onde identifiquei potencial para inserção de um Centro Cultual e de lazer devido a falta de equipamentos desse caráter e a presença de fluxo constante da estação próximo ao local e também pela presença de empresas e uso residencial. O projeto visa instigar a convivência das pessoas com o espaço público e entre si, promovendo diversidades de usos, atuando com elemento integrador da paisagem e dos usos existentes, além de completar a estrutura escolar, tornando-se um espaço integrador da cultura do lazer e da sociedade. Palavras-chave:

Cultura.

Lazer.

Espaço

público.

Jabaquara


SUMÁRIO

1

APRESENTAÇÃO

2

3

CONCEITOS EREFLEXÕES ESTUDOS DE CASO

2.1. Sobre Cultura P.12 1.1. Introdução P.7 2.1.1. Sobre Lazer P.13 1.1.1. Objetivo P.8 1.1.1.1 Justificativa P.9 2.1.1.1. O potencial transformador do equipamento cultural público P.14

E REFERÊNCIAS

3.1. Centro Cultural São Paulo 3.1.1. Sesc 24 de maio 3.1.1.1. Sesc Pompéia 3.1.1.1.1. Sesc Franca

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PROJETO

5

CONCIDERAÇÕES FINAIS

5.1. conclusão P.58 P.16 5.1.1. lista de imagens P.59 P.18 4.1. Localização P.23 5.1.1.1. Referencias P. 20 4.1.1. Partido P.29 bibliográficas P.60 P.21 4.1.1.1. Desenvolvimento P.31


1.0

APRESENTAÇÃO


INTRODUÇÃO Segundo o levantamento realizado em 2015 pelo Observatório de Turismo e Eventos (núcleo de estudos e pesquisas), a cidade de São Paulo conta com mais de 100 equipamentos culturais, entre públicos e privados (sendo considerados apenas os centros culturais, casa de cultura, oficinas de cultura e Sesc), mas se compararmos com o número populacional do ultimo censo do IBGE que foi realizado no ano de 2010, a população total da cidade é de 11.253.503 habitantes, e estima-se para 2017, que o número aumente para 12.106.920. A partir desse panorama podemos perceber a relação de desequilíbrio e se considerarmos ainda a distribuição dos equipamentos, fica evidente a heterogeneidade também nesse aspecto. Os equipamentos como Cinemas, teatros e museus não estão inseridos nesse levantamento realizado pelo Observatório de Turismo e Eventos, mas mesmo somando estes agora citados, não se pode dizer que o número de equipamentos supre a demanda populacional. Partindo desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo propor um Centro de Lazer e Cultural no distrito do Jabaquara, um dos distritos que identifiquei através de pesquisa, como um dos que possuem menor número de equipamentos culturais. A localização próximo a regiões periférica ao Sul da cidade de São Paulo tem o intuito de gerar novas possibilidades de cultura e lazer para essa região, e criar relações da população com o espaço público.

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OBJETIVO O objetivo do presente trabalho é propor equipamento Cultural para promover a diversidade de usos e instigar a convivência com espaço público no Jabaquara. A proposta deverá atuar como um agente dinamizador do território, através de um projeto com demandas contemporâneas do lazer em grandes metrópoles, que se integre à paisagem e aos usos já praticados no local, além de completar a estrutura escolar, e exercer um papel agregador entre sociedade, cultura e lazer. A proposta é criar um edifício público que por ser diversificado faça parte do cotidiano dos que trabalham ou moram próximo, e que seja um atrativo nos finais de semana para aqueles que buscam lazer. O projeto pretende fornecer atrativos para pessoas de vários locais da cidade, e pela proximidade com os bairros periféricos do distrito do Jabaquara e Cidade Ademar seja uma nova possibilidade de lazer e cultura para essa população.

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JUSTIFICATIVA Através da análise da malha urbana, da distribuição e crescimento populacional (imagem 2), e de equipamentos culturais e de lazer na cidade de São Paulo (imagem 1 e 3), foi possível compreender melhor essa relação, concluindo que a distribuição desses equipamentos é heterogênea e segregadora. O centro da cidade caracteriza-se pela oferta desses equipamentos, enquanto regiões periféricas possuem poucos ou nenhum. Observando esse fato e tendo em vista o potencial transformador que o equipamento cultural e de lazer tem na cidade, não só no espaço, mas também na sociedade, busco através desse projeto gerar estruturas, ampliar as condições do distrito do Jabaquara e proximidades, além de instigar a convivência das pessoas entre si e com a cidade. O terreno escolhido para essa intervenção está localizado, na Av. Dr. Hugo Beolchi na altura do número 788. O local foi escolhido além do fato da ausência dessa tipologia de equipamento, também devido o crescente número de instituições privadas como bancos, empresas e edifícios residenciais, que possuem pouca ou nenhuma relação com o espaço público.

1

Imagem 1 – Distribuição de equipamentos culturais e de lazer na cidade de São Paulo. Fonte: Geosampa . Link na lista de imagens

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Espaços culturais em São Paulo

2

3

Imagem 2 – Taxas médias anuais de crescimento populacional nos distritos do Município de São Paulo. Fonte: Revista brasileira de estudos da população. Link na lista de imagens. Imagem 3 – Distribuição de equipamentos Culturais na cidade de São Paulo considerando os seguintes equipamentos: centros culturais, casa de cultura, oficinas de cultura e Sesc. Fonte: Observatório de Turismo e Eventos. Link na lista de imagens

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2.0

CONCEITOS E REFLEXÕES


CONCEITOS E REFLEXÕES 4.1.1.SOBRE CULTURA

As definições da palavra cultura são bastante amplas e controversas, por esse motivo escolho a que melhor orienta o partido a ser seguido no desenvolvimento do projeto:

[...] “a cultura é um produto coletivo da vida humana.” (SANTOS, 1996, p. 45) O projeto desenvolvido pretende gerar oportunidades diversas, locais para reunir pessoas e troca de ideias. Assim, as práticas culturais nesses espaços se tornariam parte do cotidiano, manifestações da espontaneidade, recriando as possibilidades que a arquitetura oferece ao indivíduo.

“Cultura é uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade. Não diz respeito apenas a um conjunto de práticas e concepções como, por exemplo, se poderia dizer da arte. Não é apenas uma parte da vida social como, por exemplo, se poderia falar da religião. Não se pode dizer que cultura seja algo independente da vida social, algo que nada tenha a ver com a realidade onde existe. Entendida dessa forma, cultura diz respeito a todos os aspectos da vida social, e não se pode dizer que ela exista em alguns contextos e não em outros.” (SANTOS, 1996, p. 44). Inicio buscando compreender o que é cultura no sentido mais amplo da palavra. A colocação do autor reflete que cultura não se refere apenas às práticas em espaços como teatros, cinema, ou a concepção de arte e religião. A cultura é tudo aquilo que faz parte da vida social, hábitos e costumes de um grupo podem ser denominados parte da cultura dele. A cultura é uma construção histórica, resultado de um processo social, ou seja, está vinculada diretamente com os laços de convivência existente entre as pessoas. Um encontro de um grupo de amigos em um espaço é uma relação social e pode ser considerada uma atividade cultural.

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4.1.1.SOBRE LAZER

É com vermos a classificação de lazer em atividades esportivas, recreativas e culturais. Essa divisão não é totalmente correta, pois o termo lazer tem um sentido mais abrangente. Segundo Camargo (1996, p. 18). “A classificação mais satisfatória é a do sociólogo francês, Joffre Dumazedier, que é, aliás, o criador do que habitualmente se denomina a sociologia do lazer. Baseada no interesse central de cada atividade de lazer, ele as classifica em física- manuais, intelectuais, artísticas e sociais. Essa classificação também não é perfeita. Como, aliás, felizmente nenhuma é, já que a realidade é sempre mais complexa do que a capacidade de análise dos cientistas. Por esse motivo seria conveniente acrescentar mais uma área de interesse cultural no lazer, o turístico.” O lazer pode ser compreendido também como um tempo livre para escolha do que se quer fazer. Assim pode-se exercitar com mais liberdade criativa as diferentes ações que deseja. Nesse sentido o lazer tem um caráter hedonístico, de satisfação pessoal. O lazer pode também ter um caráter educativo, quando o individuo dedica seu tempo livre a atividades que agreguem conhecimento, como a leitura, cursos ou qualquer outra atividade que permita o desenvolvimento pessoal e social do individuo. O ato de não fazer nada, pode ser também considerado uma ação importante para o lazer, considerando que essa atitude pode ser bastante proveitosa para o progresso das habilidades mentais e sociais. 13

“O lazer é sempre um Ferran-alguma-coisa. Contudo, como fica essa ação de não se fazer absolutamente nada, que a cultura italiana tão saborosamente designou de dolce far niente? É impossível não se fazer absolutamente nada. O devaneio é uma ação muito significativa. Os psicoterapeutas que o digam. Deixar-se levar, a si e ás sensações, deitado numa rede, é um momento de rara inventividade no reencontro de si mesmo” [...] (CAMARGO, 1996, p. 18)


4.1.1.1. O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EQUIPAMENTO CULTURAL PÚBLICO. A partir da percepção da ocupação dos espaços do Centro Cultural São Paulo, começo a refletir sobre a importância do equipamento público cultural como meio de transformação do espaço e da sociedade. Alguns papeis importantes são desempenhados por essa tipologia de equipamento, um deles é a inclusão social, através do acesso a atividades e manifestações culturais além de abrir espaço para novas manifestações artísticas/culturais tornando-se um local de oportunidade, não só de participar como público e receptor, mas também de comunicar e compartilhar. Por ser um espaço aberto à construção de conhecimento voltado à sociedade, também proporciona a geração de bens simbólicos e indenitários. A inserção desses equipamentos na malha urbana pode ser um instrumento de transformação e apresentar diferentes efeitos, tanto positivos quanto negativos. A geração de renda através do estimulo da geração de empregos, comércios e serviços, podendo fomentar a transformação positiva na infraestrutura local, é um ponto positivo a ser considerado. A transformação negativa que pode vir a ocorrer é o aumento do preço das terras do entorno, gerando um espaço inibidor para parte da população. A importância do equipamento cultural público é evidente quando consideramos os aspectos positivos citados, mas além de compreendê-los, devemos pensar como a população lida com esses espaços e impulsionam essas transformações. A população nem sempre tem conhecimento desses locais, não entende a dinâmica, ou não reconhece como espaço público, por esses

e por outros motivos, alguns equipamentos culturais públicos não possuem relação de pertencimento do usuário para com o equipamento, quando o que impulsiona esses espaços é justamento o uso da população. [...] “a cultura é um produto coletivo da vida humana.” (SANTOS, 1996, p. 45) Quanto ao fato de que a cultura está presente em todos os contextos, podemos usar como exemplo quando o termo é utilizado para se referir à educação, etiqueta ou ainda a classe social, quando na verdade, cultura se refere aos costumes comuns de um grupo. Nesse caso podemos refletir o quanto esse termo é utilizado em diferentes sentidos, e é esquecido no seu significado mais amplo, resultante das relações humanas. Tendo em vista essas perspectivas do que é cultura, pretendo que o projeto crie oportunidades diversas, locais para reunir pessoas e troca de ideias. Assim, as práticas culturais nesses espaços se tornariam parte do cotidiano, manifestações da espontaneidade, recriando as possibilidades que a arquitetura oferece ao indivíduo.

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3.0

ESTUDOS DE CASO E REFERÊNCIAS


ESTUDOS DE CASOS E REFERÊNCIAS 5.1. CENTRO CULTURAL SÃO PAULO Arquitetos: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles Localização: Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo – SP Área: 46500.0 m2 Ano do projeto: 1979 Esse projeto é um dos meus condutores para pensar o equipamento cultural público, pela qualidade dos espaços e do projeto em termos de urbanidade, e também por ser um espaço democrático, permitindo que pessoas de diferentes classes sociais e interesses se reúnam, tornando-se um espaço que ganha vida e significado através desses usos. O projeto não sobressai na paisagem, mas se integra a ela, e tem como um elemento forte, as diferentes possibilidades de transitar, de passar, de entrar e de sair, sem uma regra pré- definida a arquitetura liberta. O arquiteto Luiz Telles fala em depoimento de comemoração dos 30 anos do Centro Cultural São Paulo, como pensa as circulações na sua concepção projetual:

4

“Eu acho, que pra mim, a vocação pra liberdade é aquele espaço que oferece possibilidades em primeira instancia de percurso. Eu passo como? Eu entro por uma porta e saio pela mesma porta? Eu entro por várias, transito por várias paragens e saio por outras portas? Ai começa a questão da liberdade” (TELES, 2012) [...] “a cultura é um produto coletivo da vida humana.” (SANTOS, 1996, p. 45)

5 16


Ao visitar o Centro Cultural, realizei alguns croquis para melhor compreender os espaços e sua organização.

4- Centro Cultural São Paulo, espaço de convivência. Foto da autora. 5- Centro Cultural São Paulo, espaços que permitem diferentes usos. Foto da autora. 6- Croquis autorais 7 – Jardim da Piscina. Sesc 24 de Maio. Foto: Link na lista de imagens. 8- Espaço multifuncional. Sesc 24 de Maio. Foto autoral.

6 17


5.1.1 SESC 24 DE MAIO

Arquitetos: MMBB Arquitetos, Paulo Mendes da Rocha Localização: R. 24 de Maio, 109 - República, São Paulo Data de inicio do projeto: 2000 Data de conclusão da obra: 2017 Área do terreno: 2203m² Área Construída: 27905m² O projeto do Sesc 24 de Maio tem seu programa organizado em 2203 m2, quando um dos desafios no desenvolvimento da minha proposta de projeto é a metragem reduzida do terreno para o desenvolvimento de um equipamento cultual, por esse e outros motivos o escolhi para estudo de caso. O projeto foi construído em um terreno onde já havia uma construção, o antigo edifício possuía um poço interno de ventilação de 14x14m que se tornou um ponto de partida para pensar a estrutura principal do projeto, inserindo um pilar robusto em cada uma das quatro pontas desse poço, criando assim um grande vão. A rampa percorre todo o prédio como quem está numa cidade, permitindo contemplar os diferentes espaços ao passar. Ao chegar ao penúltimo pavimento temos o jardim da piscina, um espaço como uma varanda que se abre para a cidade e parece flutuar sobre ela, esse pavimento possui um espelho d’água, e na minha percepção, esse elemento é bastante forte, no partido do projeto, pois aproxima as pessoas e as convidam a permanecia.

7

8

18


9– Rampa que percorre todos os pavimentos. Sesc 24 de Maio. Foto: Nelson Kon. Link na lista de imagens 11 – Croqui autoral Corte esquemático Sesc 24 de Maio. 12– Planta baixa Sesc 24 de Maio. Link na lista de imagens (imagem editada)

9

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5.1.1 SESC POMPÉIA Arquitetos: Lina Bo Bardi Localização: R. Clélia, 93 - Barra Funda, São Paulo - SP, Brasil Área: 23.571 m2 Ano do projeto: 1982 ( setor cultural), 1986 (setor esportivo) Sesc Pompeia localiza-se na zona oeste da cidade, no bairro da Pompeia. Os galpões que compõem o projeto abrigaram atividades industriais, foi construída 1993 por uma empresa de origem alemã. No final dos anos 60, a instituição Sesc adquiriu os galpões que ganharam atividades de esporte e lazer que permaneceriam naquele local apenas no período do desenvolvimento do projeto para uma nova unidade. A ideia de demolir os galpões foi abandonada e a instituição contratou Lina Bo Bardi para executar a requalificação da fabrica.

13

O projeto é como uma rua aberta e convidativa, os espaços são pensados em diferentes escalas, do projeto estrutural ao mobiliário. A coletividade e a convivência é instigada em cada espaço e em cada detalhe, o mobiliário desenha o espaço livre e garante flexibilidade de uso.

13– Sesc Pompeia. Link na lista de imagens. 14– Sesc Pompeia. Link na lista de imagens.

14

20


5.1.1.1

SESC FRANCA

Local: Franca, SP Data de inicio do projeto: 2013 Área do Terreno: 20.377 Área construída: 34.344m² Arquitetura: SIAA Arquitetos e Apiacás Arquitetura A partir da análise topográfica do terreno em aclive, o mesmo é dividido em três platôs e cada uma deles possui continuidade com os pisos internos, relacionando o programa da parte construída com o das áreas livres. Além da continuidade dos espaços pelos desníveis, a transparência do edifício, que tem seus fechamentos em telas metálicas e vidros permite continuidade visual dos ambientes e o relaciona com seu entorno. O projeto tem seu programa dividido em dois volumes, um bloco linear que abriga a função de serviço e administração, e um volume quadrado que abriga as atividades públicas. Esses volumes se dispõem no terreno um em cada extremidade criando uma centralidade da área descoberta, e movimentação horizontal.

15

16

15– Sesc Franca -Rende externo, relação com o entorno. Link na lista de imagens. 16– Sesc Franca -Render interno, escadaria. Link na lista de imagens.

18

21

17 17– Sesc Franca. Esquema 18– Sesc Franca. Corte. Link de circulação. Link na lista na lista de imagens. de imagens.


4.0

PROJETO


PROJETO 6.1

LOCALIZAÇÃO

O distrito do Jabaquara até o inicio do século 17 foi local de parada dos viajantes que se dirigiam a Santo Amaro e a Borda do Campo, mas teve o início do seu desenvolvimento com a construção da Av. Washington Luiz no final da década 1920, a chegada dos bondes em 1930 e a inauguração do Aeroporto de Congonhas em 1940. Outro momento que impulsionou esse desenvolvimento foi a construção da Paróquia São Judas Tadeu nessa mesma data. No ano 1974 é construído o metrô Jabaquara, que traz mudanças no contexto urbano, contribuindo com o aumento populacional. Segundo dados do Infocidade no ano de 2010, o distrito possui uma população de 223.780 habitantes em uma área de 14,10km² , a densidade é de 15.871 Hab/K². Atualmente o Jabaquara possui uso predominantemente residencial, e as oferta de comércios e serviços localizam-se principalmente na divisa com o distrito Vila Mariana. Ao sul o uso residencial é mesclado ao industrial. O terreno escolhido localiza-se entre a Av. Dr. Hugo Beolchi e a Rua Guaratuba, possui 7.333m² com declividade de 13m . Possui fácil acesso pela linha 1 azul do metro, o terreno está localizado a aproximadamente 200 metros da estação conceição. O acesso também foi um fator determinante na escolha do terreno quando a proposta visa atender além dos distritos que fazem divisa com o Jabaquara e que também não tem oferta de equipamentos, mas também possibilitar que pessoas de outras regiões frequentem o local

23

BAIRRO: VILA GUARANI

DISTRITO: JABAQUARA


24


6.1

LOCALIZAÇÃO

3

2

1

25

4


AV. AFONSO D’ ESCRAGNOLLE TAUNAY

CENTRO EMPRESARIAL ITAÚ

AV. DR. HUGO BEOLCHI

CENTRO EMPRESARIAL DO AÇO CENTRO EMPRESARIAL ITAÚ

AV. ENG. ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA

TERRENO 7000M² ESTAÇÃO CONCEIÇÃO

19 26


20

21

1

Av. Dr. Hugo Beolchi

2

MAPA DE DENSIDADE

MAPA DE USO DO SOLO

22 Av. Dr. Hugo Beolchi Não foi possível entrar no terreno, foto tirada do ponto mais alto, por uma fresta no muro do terreno. LEGENDA

LEGENDA

24 27

Escala 1:50000

Escala 1:50000


23 Rua Guaratuba MAPA DE ZONEAMENTO

4

Av. Eng. Armando de Arruda pereira

3

LEGENDA

O terreno está localizado dentro do perímetro de ZEU (Zona Eixo de Estruturação e Transformação Urbana) A principal caracteristica de territórios demarcados como ZEU, é a proximidade dos eixos de transporte público. O coeficiente de aproveitamento da ZEU é quatro (fator que, multiplicado pela área do terreno, indica a quantidade de metros quadrados que podem ser construídos em um lote).

Escala 1:50000

Escala 1:14000

28


6.1.1 PARTIDO DO PROJETO O projeto pretende proporcionar um diálogo entre espaço, pessoas, lazer e cultura. Nesse contexto inicio pensando os usos dos espaços, prezando sempre a liberdade do indivíduo, para que novos usos sejam estimulados. A inserção pretende integrar-se a paisagem existente e permitir nova possibilidade de transição, ligando as vias que beiram o terreno através de rampas e escadas, gerando novos fluxos. Uma das premissas do projeto é integrar-se a topografia do terreno e organizar os usos de modo que as atividades cotidianas fique próximo ao acesso principal e tenham maior proximidade com a Rua. Partindo do estudo das possibilidades de acessos, da orientação solar ventilação e da interferência do entorno, começo a pensar a volumetria, o espaço edificado e o espaço não edificado. O programa foi distribuído em um volume retangular que se eleva devido a topografia, sua materialidade translucida possibilita observar a cidade. As praça é pensada com um elemento integrador de conexão das vias que beiram o terreno.

29


Terreno dividido em dois níveis, gerou um muro de 12 metros e uma circulação continua de rampa e escada, tornando essa travessia cansativa.

Terreno dividido em quatro niveis criando pisos com usos intermediários tornou a travessia mais agradável. A volumetria dividida em dois blocos gerou uma praça cental mas também dificultou a inteegração dos usos.

Volumetria e organização do terreno escolhida. O terreno está dividido em quatro niveis como no diagrama anterior, mas os pisos estão integrados aos niveis.

30


MEMORIAL DESCRITIVO 6.1.1.1 DESENVOLVIMENTO

Considerando a localização do terreno e sua proximidade com a estação conceição, o acesso principal do edifício localiza-se na Av. Dr. Hugo Bealchi, o terreno com aclive de 13m teve como principal desafio possibilitar a transição do pedestre de forma direta, da rua que está na cota mais baixa para a mais alta. O aclive do terreno foi dividido em quatro níveis, e para vencer a altura total de 13m de maneira continua, foram utilizadas escadas rolante e rampa, além dessas possibilidades de circulação o edifício conta com seis elevadores e escadas de emergência. O acesso que se relaciona com a Rua Guaratuba possui uma praça rebaixada a 1m que cria um ambiente mais tranquilo e acolhedor para aqueles que se localizam no espaço de convivência e na praça de alimentação nesse mesmo nível, o acesso ao estacionamento e de serviço também é feito pela Rua Guaratuba que possui menor fluxo de pessoas e veículos facilitando assim esses acessos. Os usos foram organizados de maneira que o térreo (cota 798), primeiro pavimento e o segundo pavimento tenham espaços com atividades convidativas e cotidianas como exposições, convivência, oficinas, espaços multi uso e alimentação. O terceiro e o quarto pavimento abrigam atividades mais especificas como biblioteca, auditório e administração, o quinto, sexto e o sétimo são dedicados a atividades físicas e esportivas, como espaços para o desenvolvimento de atividades físicas, quadra e piscina, o quinto pavimento conta com uma praça com lanchonete para atender principalmente o público que está no setor esportivo, na praça o espelho d’água cria um ambiente agradável, nesse pavimento é possível olhar a cidade de um ponto alto e contemplar o cotidiano da cidade. 31

A iluminação natural também é um elemento bastante importante, os fechamentos em vidro, os vazios das lajes, a rampa com fechamento translucido que percorre todos os pavimentos, são elementos que permitem que a luz permeie o edifico. O projeto conta também com brises nas fachadas leste e oeste reduzindo a incidência solar direta e também cria uma segunda pele ao edifício permitindo que o pedestre enxergue apenas as sombras das pessoas dentro do edifício instigando a curiosidade. A entrada principal se da como uma continuidade da calçada dessa forma torna-se acolhedora e convidativa. PROGRAMA Área de convivência –3800m² Central de atendimento – 133m² Sala para oficinas – 152m² Sala multi uso – 152m² Área expositiva – 700m² Auditório – 900m² Sanitário –480m² Biblioteca – 2000m² Área de alimentação – 1000m² Cozinha - 100m2 Foyer – 400m2 Quadra poliesportiva – 1070 m² Vestiário/ sanitário da quadra – 150m² Vestiário/ sanitário da piscina –150² Setor técnico esportivo – 84m² Setor gerencial ( sala de reuniões, sala de informática, sala de tesouraria, CFTV, copa) – 500m² Setor de apoio e manutenção – 432m² Área técnica – 170m² Estacionamento – 1522m² Estacionamento – 1522m² Depósito – 160m² Circulação – ¬10000m² Área construída – 23,900m²


V

V

AV.

DOUTOR

AV.

HUGO

DOUTOR

HUGO

AV.

DOUTOR

HUGO

AV.

DOUTOR

HUGO

PLANTA DE COBERTURA ESCALA 1:500

ESCALA 1:500

ESCALA 1:500

ESCALA 1:500

ESCALA 1:500

32


802.37

4

1

V

2

V V

794

AV.

DOUTOR

HUGO B EOLCHI

794.25

793.70

794.07

795 TÉRREO ESCALA 1:500

0

5

15

30

1 CONVIVÊNCIA 2 EXPOSIÇÃO


806.61

8

802.37

1 8

4 802

6

5

6

V

5

V V

AV AV . . DD OO UU TT OO RR

1º PAVIMENTO ESCALA 1:500

N

0

5

15

30

HH UU GG OO BB EE OO LC LC HH II

5 USO EDUCATIVO 1 CONVIVÊNCIA 3 ESPAÇO DE ESTUDO FLEXIVEL 6 OFICINAS 4 DEPÓSITO 7 SALA DE TECNOLOGIA

E INTERNET 8 ESTACIONAMENTO

34


RUA GUARATÚBA

807.43 806.61

807

11 802.37

1

i=8%

4

4 806

V

1

V V

AV.

2º PAVIMENTO ESCALA 1:500

5

15

30

DOUTOR

BEOLCHI

1 CONVIVÊNCIA 9 PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 10 COZINHA 4 DEPÓSITO 11 CARGA E DESCARGA


808.11

RUA GUARATÚBA

807.43 806.61

807

13

802.37

12

5

5 806

V

1

V

V

5º PAVIMENTO ESCALA 1:500

5

15

30

4 DEPÓSITO 12 SETOR TÉCNICO

36


802.37

i=8%

5 4

4

13

V V

V

AV.

3º PAVIMENTO ESCALA 1:500

5

15

30

DOUTOR

4 DEPÓSITO 13 BIBLIOTÉCA

BEOLCHI


806.61

802.37

i=8%

4

V

16

15

14

V V

AV.

4º PAVIMENTO ESCALA 1:500

0

5

15

30

4 DEPÓSITO 14 FOYER 15 AUDITÓRIO 16 SETOR ADMINISTRATIVO

38


802.37

i=8%

4

18

824

V

1

20

V

19

V

AV.

5º PAVIMENTO ESCALA 1:500

5

15

30

DOUTOR

HUGO B EOLCHI

1 CONVIVÊNCIA 18 ESPAÇO PARA ATIVIDADES FISICAS 19 SALA DE APOIO SETOR ESPORTIVO 4 DEPÓSITO 17 LANCHONETE 20 ADM. SETOR ESPORTIVO


806.61

802.37

4

4

V

22

V

V

AV.

6º PAVIMENTO ESCALA 1:500

N

0

5

15

30

DOUTOR

4 DEPÓSITO 21 VESTIÁRIOS 22 QUADRA POLI ESPORTIVA

BEOLCHI

40


808.11

RUA GUARATÚBA

807.43 806.61

802.37

i=8%

4

4

23

24

V

838

V

5

V

AV.

6º PAVIMENTO ESCALA 1:500

N

0

5

15

30

DOUTOR

HUGO B EOLCHI

4 DEPÓSITO 21 VESTIÁRIOS 22 QUADRA POLI ESPORTIVA


806.61

802.37

24

25

V

838

V V

796

794

AV.

PLANTA DE COBERTURA ESCALA 1:500

0

5

15

30

DOUTOR

HUGO B EOLCHI

42


43


838

830

824

818

812

806 802 798

0

5

15

30

44


BRISE METÁLICO MONTANTE METÁLICO EXTENSOR METÁLICO VIGA I METÁLICA INTERMEDIÁRIA

0

5

15

0

30

0.5

1

EXTRAVASOR, VAI AO SISTEMA PLUVIAL RALO VAI AO SISTEMA DE FILTRAGEM

45

VEM DO MOTOR E SISTEMA DE FILTRAGEM


A rampa com fechamento em vidro permite que a luz natural permeie o edifĂ­cio atĂŠ o tĂŠrreo.

838

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806 802

0

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0

5

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0

49

5

15

30


50


VIGAS PRINCIPAIS

VIGAS SECUNDÁRIAS 7.00

6.00

12.00

14.00

7.00

6.00

12.00

14.00

5 0 15 DETALHE ESTRUTURAL ESCALA 1:75

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30


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5.0

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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CONCLUSÃO O presente trabalho é uma consolidação do aprendizado construído durante a faculdade, dentro de um processo de aprendizagem constante. O projeto de arquitetura de espaços públicos, como centros culturais permite reflexões sobre diferentes aspectos, do construtivo aos aspectos das relações sociais. A partir das pesquisas , reconhecimento do terreno e sua localização, iniciei pensando a topografia, que foi um desafio devido sua declividade, tendo em vista que uma das premissas do projeto era integrar o edifício ao terreno. O projeto possui característica que induzem determinados usos mas que a liberdade de recriar esses usos prevaleça. Concluo que a importância dos espaços culturais e de lazer público ficaram evidentes não só nas pesquisas realizadas para embasar o tema mas também no estudo de espaços com esse caráter, as visitas a esses espaços, a experiencia pessoal auxiliaram de maneira significativa no desenvolvimento do projeto.

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LISTA DE IMAGENS Imagem 1 – Distribuição de equipamentos culturais e de lazer na cidade de São Paulo. Fonte: Geosampa . Link : http:// geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx Imagem 2 – Taxas médias anuais de crescimento populacional nos distritos do Município de São Paulo. Fonte: Revista brasileira de estudos da população. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982007000100008 Imagem 3 – Distribuição de equipamentos Culturais na cidade de São Paulo considerando os seguintes equipamentos: centros culturais, casa de cultura, oficinas de cultura e Sesc. Fonte: Observatório de Turismo e Eventos. Link : http://imprensa.spturis.com.br/wpcontent/uploads/2015/08/as.jpg Imagem 7 – Jardim da Piscina. Sesc 24 de Maio. Foto: Link : http://www.fecomercio.com.br/noticia/sesc-24-de-maio-recebe-em-media-12-mil-visitantes-por-dia Imagem 9 – Rampa que percorre todos os pavimentos. Sesc 24 de Maio. Foto: Nelson Kon. Link:https://www.archdaily.com. br/br/889788/sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb- arquitetos/5a95662df197ccc423000093-sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbbarquitetos-foto

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I magem 10 – Piscina do Sesc 24 de Maio. Foto: Nelson Kon. Link:https://www.archdaily.com.br/br/889788/sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbbarquitetos/5a95662df197ccc423000093-sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb- arquitetos-foto ¬ Imagem 12 – Planta jardim da piscina do Sesc 24 de Maio. Foto: Nelson Kon. Link:https://www.archdaily.com.br/br/889788/ sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb- arquitetos/5a95662df197ccc423000093-sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb- arquitetos-foto Imagem 13 , 14 – https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/ classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia -slash-lina-bo-bardi Imagem 19 - Hugo+Beolchi,+São+Paulo+-+SP/@-23.6305507,- 4 6 . 6 4 3 5 2 8 5 , 1 7 z / d a t a = ! 3 m 1 ! 4 b 1 ! 4 m 5 ! 3 m 4 ! 1 s 0 x94ce5af9fd1c7c1d:0x187ea120ed0abdec!8m2!3d-23.6305507!4d-46.6413398 Imagem 15,16,17, 18 - Projeto Sesc Franca https://concursosdeprojeto.org/2013/04/15/concurso-sesc-franca-1o-lugar/ Imagem 19,20 - https://www.google.com.br/maps/place/Av.+Dr.+Hugo+Beolchi,+S%C3%A3o+Paulo+-+SP/data=!4m2!3m1!1s0x94ce5af9fd1c7c1d:0x187ea120ed0abdec?ved=2ahUKEwiTj-72jOfeAhXKkJAKHeIwBwwQ8gEwAHoECAAQAQ Imagem 24–Mapas. http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx#


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS, José L. O que é Cultura: 16. ed. São Paulo: Editora brasiliense,1996 CAMARGO, Luiz O. O que é Lazer: 3. ed. São Paulo: Editora brasiliense,1992 Sesc - SP. Monolito, São Paulo, v. 33, 2016. IZUMI, Livia. Políticas públicas para a cultura em São Paulo: Uma reflexão sobre a ocupação dos espaços públicos, os equipamentos culturais e as manifestações culturais nas ruas da cidade. 2014. 26f. Trabalho de conclusão de pós-graduação– CELACC/ECA-USP São Paulo, 2014. DINIZ, Sibelle C; FARIA, D. M. Cultura e Desenvolvimento Local: uma aposta possível? – Um estudo a partir do caso de Brumadinho, Minas Gerais. 2012. 19f. Artigo – CEDEPLAR/UFMG, Minas Gerais, 2012. SANTOS, F.P; DAVEL, E. P. Gestão de Equipamentos Culturais e Identidade Territorial: Potencialidades e Desafios. 2017. 21f. Artigo –, CIAGS/EA/UFBA, Salvador, 2017 TELLES, L. O ser político recriando os espaços do CCSP. Web Radio TV CCSP.2012.Disponível em < h t t p : / / w w w. c e n t r o c u l t u ra l . s p . g o v. b r / 3 0 a n o s / l u i ztelles_video.html>. Acesso em: 08 mai. de 2018 Revista concurso de projetos. Concurso SESC Franca – 1º Lugar. Disponível em:<https://concursosdeprojeto.org/2013/04/15/ concurso-sesc-franca-1o-lugar/>. Acesso em: 09 de abr. 2018 h tt p : / /c e n t ro c u l t u ra l . s p . g o v. b r /s i t e / 3 0 - a n o s - c c s p /

Comunicação São Paulo Turismo. São Paulo tem mais de 100 espaços culturais – Disponível em < htt p : / / i m p re n s a . s p t u r i s . c o m . b r / w p - c o nte nt / u p l o ads/2015/08/as.jpg>. Acesso em: 20 de mar. 2018 Revista brasileira de estudos da população. Cenários futuros e projeções populacionais para pequenas áreas: método e aplicação para distritos paulistanos 2000-2010 – Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982007000100008>. Acesso em: 20 de mar. 2018 IBGE. População – Disponível em < h t t p s : / / ci d ad es . i bge. gov. br/bras i l /sp/sao- paul o/panorama> Acesso em: 27 de mar.2018 http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC. aspx. Acesso em: 01 de Junho. 2018 http://elitoarquitetos.com.br/sesc-santo-amaro.html. Acesso em: Abr. 2018 h t t p s : / / w w w . a r c h d a i l y. c o m . b r / b r / 8 8 9 7 8 8 / s e s c-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbbarquitetos. Acesso em: Mai.2018 https://www.sescsp.org.br/unidades/. Acesso em: Mai.2018 h t t p s : / / w w w. y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = V f k e B v K c _ iI https://www.youtube.com/watch?v=VfkeBvKc_iI 60


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