Sabrina Ramos Silva_Parque urbano no Grajaú

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PARQUE URBANO NO GRAJAÚ



CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

SABRINA RAMOS SILVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Senac para a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Me Marcella de Moraes Ocke Müssnich.

DEZEMBRO/2018



Agradeço acima de tudo a Deus, pelo dom da vida e por ter me sustentado até aqui. A minha família e amigos pelo incentivo, compreensão e apoio incondicional. Aos meus professores, em especial, minha orientadora Marcella Ocke, pela dedicação à elaboração deste trabalho.


RESUMO Segundo pesquisas realizadas no presente trabalho e com base na secretaria do Meio Ambiente de São Paulo (2017), podemos contar atualmente com 113 parques distribuídos pela cidade de São Paulo. No entanto, ocorre uma má distribuição quando se trata das áreas periféricas. Quando essa distribuição é feita de maneira desigual acaba prejudicando a população desfavorecida, pois dificulta seu contato com a natureza, afetando assim, a educação ambiental com o meio em que vivemos e não oferecendo espaços adequados de lazer. A falta de áreas verdes gera outro fator preocupante para pesquisadores, a saúde da população. Além do parque ofertar áreas de lazer, ele também oferece uma melhora na qualidade do ar, do solo, na preservação ambiental e em muitos outros aspectos. Por isso é tão importante dispor de áreas verdes na malha urbana. Sendo assim, a proposta do trabalho visa a criação de um parque urbano no extremo sul de São Paulo, região da Prefeitura Regional Capela do Socorro, distrito Grajaú. Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como principal objetivo oferecer áreas verdes somadas a equipamentos de lazer para uma população que mora na periferia e não conta com espaços públicos de lazer próximo às suas residências. Além disso, o projeto proposto tem a expectativa de auxiliar na proteção aos mananciais, visto que os mesmos estão correndo risco por conta da desenfreada expansão de ocupações irregulares. Palavras-chave: Parque Urbano, Grajaú, lazer, equipamentos, ambiental.


ABSTRACT According to research carried out in the present study and based on the Environment Department of São Paulo (2017), we can now count on 113 parks distributed in the city of São Paulo. However, there’s a bad distribution when it comes to peripheral areas. When this distribution is made in an unequal way, it ends up harming the disadvantaged population, because it makes it difficult to contact nature, thus harming environmental education with the environment in which we live and not offering adequate leisure spaces. The lack of green areas creates another worrying factor for researchers, the health of the population. Besides the park offer leisure areas, it also offers an improvement in air quality, soil, environmental preservation and many other aspects. That is why it is so important to have green areas in the urban network. Therefore, the proposal of the work aims at the creation of an urban park in the extreme south of São Paulo, region of the Regional City Hall Capela do Socorro, Grajaú district. This Course Completion Work (TCC) has as main objective to offer green areas added to leisure equipment for a population that lives in the periphery and does not have public spaces of leisure near their residences. In addition, the proposed project is expected to assist in protecting the springs, since they are at risk due to the unbridled expansion of irregular occupations

Key words: Urban Park, Grajaú, leisure, equipment, environmental.



SUMÁRIO


1. Introdução ................................................................................................ 1 2. Objetivos .................................................................................................. 2 3. Justificativa............................................................................................... 3 4. Contexto histórico .................................................................................... 4 5. Localização da área ................................................................................. 7 6. Conceito sobre áreas verdes ................................................................... 12 7. Estudo de casos....................................................................................... 16 7.1. Parque da Juventude ......................................................................... 17 7.2. Parque Madureira .............................................................................. 19 7.3. Parque de La Estación Vieja .............................................................. 21 7.4. Complexo Cantinho do Céu ............................................................... 22 8. Proposta ................................................................................................... 24 9. Considerações finais ................................................................................ 34 10. Lista de Imagens .................................................................................... 36 11. Referências bibliográficas ...................................................................... 38


INDRODUÇÃO


Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo (2017), podemos contar com cento e seis parques municipais, já o Estadão (2017), diz que ainda contamos com mais sete sob jurisdição do governo do Estado, totalizando assim, 113 áreas verdes. Porém, de acordo com pesquisas realizadas, foi possível notar que ocorre uma má distribuição dessas áreas verdes, principalmente quando se trata das áreas periféricas de São Paulo. Além disso, é possível perceber também a desigualdade na distribuição de equipamentos culturais, esportivos, de lazer e de reeducação ambiental para a população de baixa renda. Seguindo este raciocínio, o presente trabalho tem como partido propor a criação de áreas verdes destinadas a atividades culturais, esportivas e de lazer para população que não dispõe desse tipo de equipamento nas redondezas de sua moradia, ou seja, propor um parque urbano em uma região periférica de São Paulo. A região escolhida para implantação foi no extremo sul de São Paulo, localizada na Prefeitura Regional Capela do Socorro, distrito Grajaú. Esta escolha se deu pelo fato de grande parte do Grajaú ser banhado pela Represa Billings, ou seja, uma área de mananciais, logo uma área de preservação. Existe uma necessidade de protegê-la, porque o crescimento excessivo das ocupações irregulares está oprimindo o espaço e ajudando na poluição desse recurso natural tão importante para toda a cidade de São Paulo.

1


OBJETIVOS

O presente trabalho tem como objetivo a criação de um parque urbano no extremo Sul de São Paulo, região da Prefeitura Regional Capela do Socorro, distrito Grajaú. Tem como objetivo específico a criação de áreas verdes que disponham de equipamentos culturais, esportivos, de lazer e de reeducação ambiental, a fim de atrair toda uma população prejudicada pela falta desses tipos de recursos nas redondezas de sua habitação. Visa propor, ao fim do projeto, uma consulta pública com a população da região, visando assim, uma melhor aceitação da intervenção e na ajuda em manter e preservar o futuro parque urbano. Para essa realização a metodologia utilizada será por meio de referências bibliográficas, analise de documentos, principalmente os cedidos pela Prefeitura de São Paulo e informações coletadas em pesquisa de campo.

2


JUSTIFICATIVA Segundo dados obtidos pelo Geosampa (2018), atualmente o distrito do Grajaú dispõe de poucos equipamentos públicos voltados para lazer, esporte, cultura e reeducação ambiental. Sendo assim, foi possível perceber a necessidade de intervenção neste local.

Outro fator muito importante que nunca poderia ser ignorado é o fato de 90% da Capela do Socorro ser área de proteção aos mananciais, isso ocorre porque ela está localizada

entre

duas

represas,

a

Guarapiranga e a Billings. Porém o distrito do Grajaú é banhado somente pela represa Billings.

Contudo,

com

o

crescimento

exagerado de ocupações irregulares, existe uma necessidade enorme de protegê-la, porque com o passar do tempo e com a ineficiência de fiscalização está ocorrendo justamente o contrário, a expansão com ocupações irregulares em direção a esse recurso tão importante para a cidade de São Paulo. Imagem 1 – Equipamentos públicos no Grajaú

3


CONTEXTO HISTÓRICO


Como é possível ver na imagem 2, existe uma boa quantidade

A disponibilidade de áreas, a falta de fiscalização, a abundância

de parques espalhados por São Paulo, no entanto essa

de água e energia, contribuíram para atrair grande número de

distribuição acaba sendo mal feita quando se trata de áreas

estabelecimentos industriais, onde se instalaram ao longo do

periféricas de São Paulo.

canal Jurubatuba, chegando até as proximidades do Largo do Socorro. Ainda de acordo com a PMSP (2009), esse desenvolvimento industrial influenciou diretamente a Capela do Socorro. Uma vez que sua área rural era imensa e relativamente próxima ao centro industrial, de comércios e serviços, a região passou a acomodar parte da população gerada por este crescimento urbano, ou seja, pessoas trabalhadoras que buscavam área ainda não consolidada e com disponibilidade de terra urbana a baixo custo. Sendo assim, os novos bairros que surgiram foram seguindo o padrão periférico de expansão urbana, os arruamentos penetraram em áreas onde o solo era mais vulnerável à erosão

Imagem 2 – Parques urbanos na cidade de São Paulo

e com altas declividades, tornando assim inadequadas a urbanização. Sem possuir infraestrutura urbana, equipamentos

Ainda observando a imagem 2, a presença de áreas verdes

sociais, distantes de transporte coletivo e sem fiscalização,

no extremo sul é notável. Elas resistem até hoje, porque a

muitos trabalhadores construíram suas próprias casas em lotes,

partir de 1975 a ocupação da região de Capela do Socorro

na maioria das vezes ilegais.

passou a ser legalmente subordinada à Lei de Proteção dos Mananciais e à legislação de zoneamento industrial.

Por isso foi preciso a intervenção do poder legislativo do Estado, criando a Lei Estadual de Proteção aos Mananciais Nº

Segundo o site da Prefeitura Municipal de São Paulo PMSP,

898, de 18 de dezembro de 1975, que disciplina o uso do solo

(2009), essa medida foi necessária porque nas décadas de 50

para a proteção dos mananciais, cursos, reservatórios de água

e 60 o Estado de São Paulo viveu um intenso processo de

e

expansão industrial com importantes alterações no padrão de

Metropolitana da Grande São Paulo. E a Lei Estadual Nº 1.172,

localização das indústrias.

de 17 de novembro de 1976, que delimita as áreas de proteção

Na cidade de São Paulo, esse processo resultou na ampliação

demais

recursos

hídricos

de

interesse

da

Região

relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água.

do parque industrial de Santo Amaro, que se consolidou como

Após 20 anos, houve a necessidade de revisão dessa

um dos maiores polos de emprego industrial da região

legislação que levou a aprovação da Lei Estadual 9.866, de 28

metropolitana.

de novembro de 1997, que dispõe sobre diretrizes e normas 5


para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos

Áreas de 2ª Categoria:

mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo. A

Classe A - áreas urbanizadas. A área mínima do lote é de

lei define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais

500m2 e o número máximo de ocupantes deve ser igual

(APRM) como uma ou mais sub-bacias hidrográficas dos

a 50 habitantes a cada 10.000m2.

mananciais de interesse regional para abastecimento público.

Classe B - área de expansão urbana. As áreas mínimas dos

Porém a legislação citada anteriormente foi insuficiente para

lotes são 1.300 e 1.500m2 e o número máximo de

conter o avanço da urbanização e a degradação ambiental. A

ocupantes é de 34 ou 25 habitantes a cada 10.000m2

Lei dos mananciais estabeleceu limites baixos de densidade

com correspondência para o tamanho do lote.

para a ocupação do solo, como pode ser visto na imagem 3 e

Classe B - área de expansão urbana. As áreas mínimas dos lotes são 1.300 e 1.500m2 e o número máximo de

explicação abaixo da Fundação FIA (2018).

ocupantes é de 34 ou 25 habitantes a cada 10.000m2 com correspondência para o tamanho do lote. Com isso os lotes foram praticamente excluídos do mercado imobiliário formal, os preços dos terrenos ficaram extremamente baixos, assim, somando este aspecto com a inadequada política habitacional, a baixa renda dos trabalhadores, a Imagem 3 – Classificação das categorias da área de proteção ambiental

proximidade com a concentração de emprego e a dificuldade de fiscalização, ocorreu um efeito expansivo desenfreado dos loteamentos

Áreas de 1ª Categoria:

clandestinos

Áreas de proteção especial.

principalmente, ao

Reservatórios:

represas.

e

de

favelas,

localizadas

longo dos córregos contribuintes das

Faixa de 50m acima do nível máximo. 

Rios e córregos (contribuem primários para reservatório): Faixa de 20m acima do nível máximo.

Rios

e

córregos

(contribuem

secundários

para

reservatório): Faixa de 5m acima do nível máximo. 

Vegetação primitiva.

Área sujeita a inundação.

Imagem 4 - Mapa de Loteamentos irregulares 6


LOCALIZAÇÃO DA ÁREA A área para criação do parque urbano está localizada em São Paulo, Brasil, na Prefeitura Regional Capela do Socorro, distrito do Grajaú, conforme mencionado anteriormente e localizada na imagem 7.

Imagem 5 - Mapa de Favelas

Imagem 6 - Mapa de Densidade

Imagem 7 - Mapa Prefeitura Regional Capela do Socorro e Mapa Distrito Grajaú

7


O local escolhido para implantação do parque urbano está localizado no coração da área urbanizada do Grajaú.

Imagem 8 - Área de implantação do parque

LEGENDA

Imagem 9 - Mapa Zoneamento LEGENDA

Avenida principal Avenida Dona Belmira Marin

ZEPAM

ZEIS - 4

ZPDS

ZOE

Terreno escolhido

ZEIS - 1

ZMISa

ZEUPa

ZMa

O terreno está situado em uma área de Zona Especial de

O córrego que atravessa, não só o terreno escolhido, como a

Proteção Ambiental (ZEPAM), que precisa urgentemente ser

Avenida Dona Belmira Marin, chama-se Córrego Reimberg

preservado, pois aos poucos já ocorrem as ocupações

Cocaia e está localizado próximo a empresa de ônibus Viação

irregulares. No terreno se localiza também Zona Especial de

Cidade Dutra.

Interesse Social (ZEIS - 4), vazios em áreas de Proteção Ambiental e Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável (ZPDS).

Devido ao assoreamento, as ocupações irregulares e a falta de manutenção, o córrego acaba transbordando, gerando assim, um grande problema para a população ao seu redor.

8


Imagem 10 - Avenida Alagada 1

Imagem 11 - Avenida Alagada 2

A topografia do terreno é um dos principais desafios para a implantação do parque. Como pode ser visto na imagem 13, o local apresenta curvas de níveis bem acentuadas. A cota de nível mais baixa está localizada no número 750 e a mais alta está localizada no número 780. Porém existe um espaço generoso no terreno, onde a cota de nível se permanece a mesma, sendo ela de número 755.

Imagem 12- Mapa Massa D´Água Imagem 13 - Mapa topográfico do terreno escolhido LEGENDA Avenida principal Avenida Dona Belmira Marin Córrego Reimberg Cocaia Terreno escolhido

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FOTOS DO TERRENO Diante de todas as informações obtidas por meio de pesquisas em sites, a segunda etapa foi realizar uma visita de campo, para obtenção de dados importantes e para uma melhor compreensão do terreno.

Imagem 14 - Entrada Av. Dona Belmira Marin

Imagem 16 - Entrada Av. Antônio Carlos Benjamin dos Santos

Imagem 15 - Córrego Av. Dona Belmira Marin

Imagem 17 - Córrego Av. Antônio Carlos Benjamin dos Santos 10


Imagem 18 - Córrego R. Maj. Lúcio Dias Ramos

Imagem 19 - Entrada R. Camefis

Imagem 20 - Panorâmica da parte mais alta do terreno

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CONCEITUAÇÃO


CONCEITO GERAL SOBRE ÁREAS VERDES

Ainda para a Secretária do Meio Ambiente (2017), as áreas verdes urbanas são consideradas como o conjunto de áreas

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente (2017), parque

intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa

urbano é uma área verde com função ecológica, estética e de

e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que

lazer, no entanto, com uma extensão maior que as praças e

contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o

jardins públicos. É também, um espaço de educação

equilíbrio ambiental nas cidades. Essas áreas verdes estão

ambiental, que oferece cursos, oficina e outras opções para

presentes em uma enorme variedade de situações: em áreas

seus visitantes, como atividades de lazer, prática de esporte e

públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos

apresentações culturais, mas sua vocação é ofertar espaços

canteiros centrais; nas praças, parques, florestas e unidades de

contemplativos, trilhas, lagos e paisagens naturais.

conservação urbanas; nos jardins institucionais; e nos terrenos

Os parques podem ser:

públicos não edificados.

Urbanos - estão situados dentro da cidade e se caracterizam

Para KLIASS (1993, p. 19), “os parques urbanos são espaços

por proteger trechos de mata dentro do perímetro urbano.

públicos com dimensões significativas e predominância de

Possuem um sistema próprio de administração, portaria,

elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinado

zeladoria e proteção física ao seu redor (ex.: gradis) e um

à recreação”. Segundo ela, o crescimento acelerado da

Conselho Gestor, que é consultivo. Seu foco é a proteção da

urbanização e os impactos ambientais têm influenciado na vida

biodiversidade, mas é possível usar suas dependências para

urbana, assim, nasce à necessidade de criar espaços livres no

o lazer.

interior das cidades.

Lineares - os parques lineares possuem uma função específica, que é proteger as margens de rios e córregos, e podem oferecer alguns recursos de lazer, de acordo com o espaço disponível. Outra característica é ser geralmente aberto (sem gradis) e com pouca ou nenhuma infraestrutura administrativa. Naturais

- esses parques naturais são Unidades de

Conservação (UCs), com o objetivo de proteger e preservar a flora e a fauna silvestre. As UCs podem ser classificadas como Áreas de Proteção Integral (elas ficam 100% fechadas

Para LIMA, (1994, p.15) parque urbano “é uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, entretanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos”. Segundo ele, os espaços livres exercem um papel muito importante nas cidades nos seguintes quesitos: Ecológico, social e estética. Um dos mais importantes é o quesito ecológico, já que ajuda a minimizar os impactos decorrentes da urbanização e da industrialização à medida que os elementos naturais preenchem esses espaços. A função estética destina-se a integração entre os espaços construídos e os destinados à circulação. A social visa à oferta de espaços para lazer da população.

para qualquer tipo de atividade) e as Áreas de Uso

Seguindo este pensamento, Bovo e Amorim (2009) afirmam

Sustentável (que permitem o convívio humano, desde que o

que:

manejo seja responsável). 13


... a vegetação exerce uma influência positiva

Um exemplo de como a degradação ambiental influencia

para

na

diretamente na vida do ser humano, é dado pelo Programa das

purificação e refrigeração do ar, no abrigo a

Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA, 2016) onde relata

fauna e favorece o reconhecimento de novos

que "a principal causa de morte por degradação ambiental, é a

a

melhoria

do

clima

urbano,

habitats para a maior variedade de espécies animais, na manutenção das propriedades de permeabilidade,

fertilidade

do

solo,

no

poluição do ar, responsável por 7 milhões de falecimentos por ano." Sendo assim, é possível concluir que a criação de um parque

amortecimento de ruídos etc.

urbano em uma região periférica, que oferta poucos recursos

Para MACEDO e SAKATA (2003, p. 14)

públicos de lazer, é essencial para a formação do cidadão, tanto

... os parques urbanos são “todo espaço de

no caráter social como na reeducação ambiental. O fato de

uso público destinado à recreação de

grande parte da região ser tomada por ocupações irregulares,

massa, qualquer que seja o seu tipo, capaz

na maioria delas as margens da Represa Billings, assume um

de incorporar intenções de conservação e

caráter muito maior, do que somente oferecer áreas de lazer e

cuja estrutura morfológica é autossuficiente,

contato com a natureza,

isto é, não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutura

acaba assumindo o caráter de

preservação ambiental.

construída em seu entorno.

De acordo com as definições acima, a criação de áreas verdes

se

torna

indispensável

quando

o

crescimento

exagerado, e muitas vezes ilegal, acaba provocando sérios danos ao meio ambiente e consequentemente a saúde da população. Muitas pessoas podem acabar não percebendo, porém, a degradação ambiental atinge o ser humano de forma brutal, assim como afirma Bráulio Ferreira de Souza Dias, secretário executivo da CDB (2015) ... diferentemente das mudanças climáticas, que podem se manifestar por meio de eventos extremos muito perceptíveis, como maior frequência de secas e inundações, a perda de biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos pela degradação ambiental é um processo lento, contínuo e pouco visível. Por isso, a maior parte das pessoas não se dá conta disso”, afirmou Dias. 14



ESTUDO DE CASOS


Com o objetivo de obter referências para o projeto deste TCC,

ginásticas ao ar livre. O segundo espaço, marcado como área

alguns parques foram selecionados para estudo, adquirindo

central,

assim melhor compreensão de partido, disposições de áreas,

caminhos ajardinados, trilhas, passarelas e outros elementos

programa e equipamentos utilizados

contemplativos. O terceiro e último espaço construído é

de

caráter

recreativo-contemplativo,

dispõe

de

denominado de área institucional, é de caráter cultural e é onde

PARQUE DA JUVENTUDE

se localiza a Etec e a Biblioteca de São Paulo. Os pontos que considero mais importantes como referências para o meu projeto são: 

A setorização do parque propicia uma maior diversidade de usos no espaço ao longo do dia. Por exemplo, usuários que queiram se reunir para um sarau, poderiam utilizar a parte central do parque longe dos ruídos de pessoas praticando atividades esportivas no setor das quadras. Neste caso, a setorização gera a possibilidade de dois grupos distintos estarem usando o parque ao mesmo tempo, sem incomodar um ao outro.

dispostos

para

a

área

esportiva,

tipos de quadras, academia ao ar livre e um espaço generoso para os skatistas.

Arquitetos: Rosa Kliass conjuntamente ao escritório Aflalo & Localização: Bairro de Santana, São Paulo.

espaços

principalmente a variação de equipamentos, como: Vários

Imagem 21 – Mapa parque da juventude

Gasperini.

Os

Área central onde contém trilhas, caminhos ajardinados, área de passagem e permanência.

Ano: 2003 É um parque que dispõe de um complexo cultural, recreativo e esportivo localizado na Zona Norte do município de São Paulo. Foi construído no local em que abrigava o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru. É um projeto composto por três grandes espaços, onde cada espaço corresponde a um momento de implantação. O primeiro espaço implantado foi a área esportiva, de caráter esportivo-recreativo, que oferta pistas de skates, patins, quadras poliesportivas, pista de cooper e aparelhos de

Imagem 22 – Área esportiva, locação das quadras

17


Imagem 23 – Área esportiva, locação pista de skate

Imagem 25 – Área esportiva, locação aparelhos de ginástica ao ar livre

Imagem 24 – Área central, local de passagem

Imagem 26 - Área central, local de permanência

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PARQUE MADUREIRA

Participação da comunidade. Quando existe a participação da comunidade, você tem o apoio dela e isso gera um comprometimento social com o próprio desenvolvimento e uma maior apropriação do espaço pelas pessoas.

Cascata de água em forma de cachoeira e lagos com chafarizes. Para o parque Madureira, esses elementos estão voltados a recreação da comunidade, no entanto para meu projeto a leitura que faço é a importância do elemento água como caráter de preservação ambiental. Uma das melhores formas de preservar um ambiente natural é fazer com que a população entenda sua importância, sendo assim, a melhor forma é utilizar de artefatos atrativos para encantar essas pessoas.

Áreas de estar e passear.

Sustentabilidade. A questão da sustentabilidade tem que ser um

dos fatores principais para se

levar em

consideração no planejamento de um projeto e o parque Madureira foi o primeiro parque brasileiro a ganhar o selo

Imagem 27 – Vista noturna do Parque Madureira

de AQUA (Alta Qualidade Ambiental).

Arquiteto: Ruy Rezende Arquitetos. Localização: Rio de Janeiro. Ano: 2016 O projeto visava criar um equipamento público sustentável, em um local que continha menos de 1m² de área verde por habitantes,

baseado

em

um

Programa

de

Educação

Socioambiental desenvolvido pela Prefeitura. Contou com a participação fundamental da sociedade, resultando na criação de um equipamento público sustentável, aliando requalificação urbana, valorização da comunidade, recuperação ambiental e gestão de recursos. Os pontos que considero mais importantes como referências

Imagem 28 – Vista diurna do Parque Madureira

para o meu projeto são:

19


Imagem 29 – Vista elemento chafariz

Imagem 30 – Vista elemento parede verde

Imagem 31 – Vista elemento cascata

Imagem 32 – Área de passagem e permanência

20


O ponto que considero mais importante como referência para o

PARQUE DE LA ESTACIÓN VIEJA

meu projeto: 

A forma como resolve o desnível, com platôs, taludes e vegetação.

Imagem 33 – Vista perspectivada do parque Imagem 34 – Vista platôs

Arquiteto: Andreu Arriola, Carme Fiol e Enric Pericas. Localização: Barcelona, Espanha. Ano: 1995 O parque está localizado nos terrenos da antiga estação de Igualada, em uma quadra delimitada por duas ruas, onde apresentam um forte desnível entre elas. O parque é dividido em duas partes: A área principal está localizada em frente a estação de trem Barcelona do Norte, com esculturas integradas com a natureza, a segunda parte voltadas

para

os

é mais para baixo, com áreas

cachorros

e

brinquedos

infantis.

O parque ainda conta com a presença de um canal que une

Imagem 35 – Integração platôs e escadaria

dois lagos.

21


COMPLEXO CANTINHO DO CÉU

Os pontos que considero mais importantes como referências para o meu projeto são: 

Superar

os

problemas

causados

pelas

ocupações

irregulares em uma área de proteção aos mananciais. 

Suprir a falta de infraestrutura, qualificar e integrar o assentamento à cidade.

Fazer a comunidade perceber a importância do espaço público e coletivo.

Integração urbanística.

Imagem 36 – Complexo Cantinho do céu

Arquiteto: Boldarini Arquitetura e Urbanismo Localização: Grajaú, São Paulo Ano: 2008 Antes, essa área era ocupada por moradias irregulares, que despejavam na represa Billings, que abastece parte da capital paulista e cidades do ABC, o esgoto doméstico. O projeto não conta com inovações formais, contudo o maior mérito está

Imagem 37 – Integração ponte com a Represa Billings

em investir em uma solução alternativa para a situação consolidada e quase irreversível das moradias nas áreas de proteção aos mananciais em São Paulo.

Segundo Boldarini (2010), "a estratégia foi voltar às moradias para o reservatório e revelar a natureza à sua frente, valorizando paisagem e comunidade”. O parque dispõe de passarelas para caminhadas, mirantes, pista de skate, quadra de futebol, praça com equipamentos para exercícios físicos.

22


Imagem 38 – Área destinada a atividades ao ar livre

Imagem 40 – Quadra de futebol

Imagem 39 – Integração passarela com a Represa Billings

Imagem 41 – Vista desenho de piso

23


PROPOSTA


A partir de todos os levantamentos obtidos foi possível determinar as diretrizes a serem seguidas para a elaboração do Parque Urbano no Grajaú. As áreas primordiais a serem projetadas foram: 

Recreativa

Esportiva

Cultural

Gastronômica

Contemplativa Imagem 42 – Maquete com terreno

Mirante

Caráter Ambiental

Diante dessas diretrizes o seguinte passo foi mergulhar no terreno para identificar essas possíveis áreas, porém como a área

escolhida

para

o

parque

possuí

um

desnível

consideravelmente desafiador, os levantamentos realizados pelo site Geosampa e os dados levantados em campo não foram suficientes para total compreensão da topografia, então foi necessário a criação de uma maquete topográfica para a realização de estudos.

Imagem 43 – Maquete topográfica

Imagem 44 – Maquete topográfica vista lateral

25


Com o estudo topográfico realizado com a maquete, foi

O resultado do plano de massas, foi a identificação de áreas

possível perceber quais áreas, de fato, eu poderia utilizar para

entre os braços do córrego, áreas onde a topografia é possível

propor áreas admissíveis para o pedestre, ou seja, onde seria

ser trabalhada de forma que não cause impactos negativos

possível projetar de acordo com a norma de acessibilidade

para o meio ambiente.

NBR 9050, sem agredir e danificar o meio ambiente. Baseando – me nisto, eis que surgiu o primeiro plano de massas.

Uma das preocupações identificada com o estudo do plano, foi a falta de vias de acesso até o terreno, ainda assim, foi estabelecido cindo vias de acesso, são elas: 1 - Avenida Dona Belmira Marin 2 - Avenida Antônio Carlos Benjamin do Santos 3 - Avenida Antônio Carlos Benjamin do Santos 4 - Rua Major Lúcio Dias Ramos 5 - Rua Camefis Outro aspecto já estabelecido foi a área de preservação em torno do córrego, como determina a Lei dos Mananciais, já mencionada neste trabalho. E por fim o último aspecto estabelecido foi a área contemplativa (demarcada no mapa com o tom rosado), onde oferece

Imagem 45 – Plano de massas

um

desnível

de

80m,

em

um

comprimento

relativamente pequeno, por este motivo a criação de um espaço habitável acessível seria inviável, visto a condição de

1

não agredir e nem gerar impacto negativo no meio ambiente, definida então, como área destinada a recuperação da vegetação arbórea. Ao final do processo, o parque resultou com o seguinte programa:

2

5

3 4

Imagem 46 – Plano de massas com ruas

01 - Área Recreativa: Espaço com playgrounds, aparelhos de ginásticas, banheiros e áreas destinadas à quiosques com churrasqueiras. 02 - Área Gastronômica: Espaço com quiosques e áreas destinadas a piquenique.

26


06 - Área de Preservação: Espaço destinado a proteção do córrego.

03 - Área Contemplativa: Espaço de estar. 04 - Área Cultural: Espaço com pista de skate, palco do estilo arena e áreas cobertas por pergolados.

07 - Bosque: Espaço não permitido para usuários, destinado a recuperação da vegetação arbórea.

05 - Área Esportiva: Conta com um campo de futebol, três quadras de futebol, uma quadra de vôlei, uma quadra de basquete, banheiros e áreas molhadas destinas as cascatas de água.

08 - Praça Mirante: Espaço aberto 24h destinada a uma praça de uso local e mirante para o parque. Ao final do caderno terá um anexo, no formato maior, do parque e corte das áreas, para melhor visualização.

1

2 3 6

4

5 7

2

8

1

Imagem 47 – Parque Urbano no Grajaú 27


AMPLIAÇÃO ÁREA RECREATIVA

A 1 2

C B 3 4

5

6 D

7

E F Imagem 48 – Ampliação área recreativa

1 Quadra de Futebol

4 A. Playground

7 Área Contemplativa

C Caminho Terciário

2 Estacionamento

5 Banheiros

A Caminho Principal

D Ponte

3 Área Recreativa

6 Área Gastronômica

B Caminho Secundário

E Área Preservação

F Bosque

28


AMPLIAÇÃO ÁREA CULTURAL

1 1

A 1

3 D

1

2

4 6

B

5

1

1 1

E

C

Imagem 49 – Ampliação área cultural

1 Área Contemplativa

4 Palco Arena

A Caminho Principal

D Área Preservação

2 Área Skate

5 Pergolado

B Caminho Secundário

E Bosque

3 Pista Skate

6 Área Playground

C Ponte 29


AMPLIAÇÃO ÁREA ESPORTIVA

1

6 B

A 2

4

C

E

3

5

F

D

7 Imagem 50 – Ampliação área esportiva

1 Campo de Futebol

4 Quadra Basquete

7 Área Gastronômica

C Caminho Terciário

2 Quadra de Futebol

5 Quadra de Vôlei

A Caminho Principal

D Ponte

3 Área Molhada - Cascata

6 Banheiros

B Caminho Secundário

E Área Preservação

F Bosque

30


Imagem 51 – 3D área esportiva

Imagem 52 – 3D área cultural 31


Imagem 53 – 3D área recreativa

Imagem 54 – 3D área gastronômica 32


Imagem 55 – 3D superior área cultural

Imagem 56 – 3D muro área cultural 33


CONSIDERAÇÕES FINAIS


De acordo com as pesquisas obtidas pelo presente trabalho, ficou claro que o distrito do Grajaú necessita de uma intervenção no quesito criação de áreas verdes e áreas de lazer para a população. Com base nisto, o projeto de conclusão de curso procurou discutir o quão ideal pode ser um parque urbano implantado nesse distrito. A importância não é somente ambiental, ou seja, no auxilio na preservação de um recurso muito importante para a cidade de São Paulo, a represa Billings, vai muito além. Propor um parque em uma área periférica significa levar a população para um desenvolvimento ambiental e social. Propor áreas de lazer, espaços para o desenvolvimento cultural e familiar, pode gerar inúmeras vantagens, desde o lazer até a integração e preservação pelo espaço público da cidade.


LISTA DE IMAGENS


Imagem 1: Equipamentos públicos no Grajaú – Fonte: Geosampa.

Imagem 26: Área central, local de permanência - Fonte: https://

Imagem 2: Parques urbanos na cidade de São Paulo - Fonte: http://

bit.ly/2qWX6Ad

biodiversidade.prefeitura.sp.gov.br/FormsPublic/p02AreasVerdes.aspx

Imagem 27: Vista noturna do Parque Madureira - Fonte: https://

Imagem 3: Classificação das categorias da área de proteção ambiental -

bit.ly/2OMPUQq

Fonte: http://www.fundacaofia.com.br/gdusm/classificacao_apm.htm

Imagem 28: Vista diurna do Parque Madureira - Fonte: https://bit.ly/2Pt0SzP

Imagem 4: Mapa de Loteamentos irregulares - Fonte: Geosampa

Imagem 29: Vista elemento chafariz - Fonte: https://bit.ly/2qNEKkT

Imagem 5: Mapa de Favelas - Fonte: Geosampa

Imagem 30: Vista elemento cascata - Fonte: https://bit.ly/2zfIYGu

Imagem 6: Mapa de Densidade - Fonte: Geosampa

Imagem 31: Vista elemento parede verde - Fonte: https://bit.ly/2RVBYp9

Imagem 7: Mapa Prefeitura Regional Capela do Socorro e Mapa Distrito

Imagem 32: Área de passagem e permanência - Fonte: https://

Grajaú - Fonte: Geosampa e Google Earth Pro

bit.ly/2FnxR3S

Imagem 8: Área de implantação do parque - Fonte: Geosampa e Google

Imagem 33: Vista perspectivada do parque - Fontes: https://bit.ly/2DEqjbv

Earth Pro

Imagem 34: Vista platôs - Fontes: https://bit.ly/2zloQDd

Imagem 9: Mapa Zoneamento - Fonte: Geosampa e Google Earth Pro

Imagem 35: Integração platôs e escadaria - Fonte: https://bit.ly/2FrOLi1

Imagem 10: Avenida alagada 01 - Fonte: Imagem cedida pela web página

Imagem 36: Complexo Cantinho do céu - Fonte: https://bit.ly/2PAHrFu

Avenida Dona Belmira Marin

Imagem 37: Integração ponte com a Represa Billings - Fontes: https://

Imagem 11: Avenida alagada 01 - Fonte: Imagem cedida pela web página

bit.ly/2K73xt9

Avenida Dona Belmira Marin

Imagem 38: Área destinada a atividades ao ar livre - Fonte: https://

Imagem 12: Mapa Massa D´Água - Fonte: Geosampa e Google Earth Pro

bit.ly/2PXxLnK

Imagem 13: Mapa topográfico do terreno escolhido - Fonte: Geosampa e

Imagem 39: Integração passarela com a Represa Billings - Fonte: https://

Google Earth Pro

bit.ly/2zcPE8t

Imagem 14: Entrada Av. Dona Belmira Marin - Fonte: Autoria Própria

Imagem 40: Quadra de futebol - Fonte: https://bit.ly/2KbWPCc

Imagem 15: Córrego Av. Dona Belmira Marin - Fonte: Autoria Própria

Imagem 41: Vista desenho de piso - Fonte: https://bit.ly/2Ba24iF

Imagem 16: Entrada Av. Antônio Carlos Benjamin do Santos - Fonte:

Imagem 42: Maquete com terreno - Fonte: Autoria própria

Autoria Própria

Imagem 43: Maquete topográfica - Fonte: Autoria própria

Imagem 17: Córrego Av. Antônio Carlos Benjamin do Santos - Fonte:

Imagem 44: Maquete topográfica vista lateral - Fonte: Autoria própria

Autoria Própria

Imagem 45: Plano de massas - Fonte: Autoria própria

Imagem 18: Córrego R. Maj. Lúcio Dias Ramos - Fonte: Autoria Própria

Imagem 46: Plano de massas com ruas - Fonte: Autoria própria

Imagem 19: Entrada R. Camefis - Fonte: Autoria Própria

Imagem 47: Parque urbano no Grajaú - Fonte: Autoria própria

Imagem 20: Panôramica da parte mais alta do terreno - Fonte: Autoria

Imagem 48: Ampliação área recreativa - Fonte: Autoria própria

Própria

Imagem 49: Ampliação área cultural - Fonte: Autoria própria

Imagem 21: Mapa parque da juventude - Fonte: https://bit.ly/2z7iSFN

Imagem 50: Ampliação área esportiva - Fonte: Autoria própria

Imagem 22: Imagem 13: Área esportiva, locação das quadras - Fonte:

Imagem 51: 3D área esportiva - Fonte: Autoria própria

https://bit.ly/2zZHUWL

Imagem 52: 3D área cultural - Fonte: Autoria própria

Imagem 23: Imagem 14: Área esportiva, locação pista de skate - Fonte:

Imagem 53: 3D área recreativa - Fonte: Autoria própria

https://bit.ly/2KbUOpC

Imagem 54: 3D área gastronômica - Fonte: Autoria própria

Imagem 24: Área esportiva, locação aparelhos de ginástica ao ar livre -

Imagem 55: 3D superior área cultural - Fonte: Autoria própria

Fontes: https://bit.ly/2Q2J0v5

Imagem 56: 3D muro área cultural - Fonte: Autoria própria

Imagem 25: Imagem 16: Área central, local de passagem - Fonte: https:// bit.ly/2qMUlky

37


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BOVO, Marcos C; AMORIM Margarete C. C. T.Efeitos Positivos Gerados Pelos Parques Urbanos: Um Estudo de Caso Entre o Parque do Ingá e o Parque Florestal das Palmeiras no Município de Maringá/PR. In. XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, 2009. KLIASS, Rosa Grená. Os Parques Urbanos de São Paulo. Pini, 1993. LIMA, A. M.L.P. Problemas na utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. In: Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Anais. São Luís: EMATER/MA, 1994. p. 539 . 553. MACEDO, S. S & SAKATA F.G. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo. Edusp. 2003. https://jonashenriquelima.wordpress.com/2012/08/07/parques-

https://www.archdaily.com.br/br/789177/parque-madureira-ruyrezende-arquitetos http://www.batlleiroig.com/es/landscape/parc-de-lestacio-vellaigualada/ https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/boldariniarquitetura-urbanismo-parque-publico-19-01-2011 http://agencia.fapesp.br/ degradacao_ambiental_ameaca_a_saude_humana/21949/ http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-05/pnuma-alertadegradacao-ambiental-causa-12-milhoes-de-mortes-por-ano

urbanos-uma-definicao-indefinida/ http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/areas-verdes-urbanas/ parques-e-%C3%A1reas-verdes http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/ parques/programacao/index.php?p=144010 http://www.camara.sp.gov.br/blog/zoneamento-regularizacaofundiaria-em-area-de-protecao-manancial-e-o-desafio-na-capela-dosocorro/ http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/ capela_do_socorro/historico/index.php?p=916 http://www2.ambiente.sp.gov.br/portalmananciais/legislacaoestadual/ http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1975/lei% 20n.898,%20de%2018.12.1975.htm http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1976/lei-117217.11.1976.html http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1997/lei-986628.11.1997.html https://www.archdaily.com.br/br/880975/parque-da-juventudepaisagismo-como-ressignificador-espacial

39


ANEXOS



1

2 3

6 4

5

7

2 8

1 1 2 3 4 5 6 7 8

Área Recreativa Área Gastronômica Área Contemplativa Área Cultural Área Esportiva Área de Preservação Bosque Praça Mirante



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