Erika T.Kawamura_Parque Linear Av. Atlântica

Page 1

PARQUE LINEAR AVENIDA ATLÂNTICA Um pulmão verde para a vida urbana.

Erika Tiemi Kawamura



CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

PARQUE LINEAR AVENIDA ATLÂNTICA Um pulmão verde para a vida urbana

SÃO PAULO 2018



CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

PARQUE LINEAR AVENIDA ATLÂNTICA

Um pulmão verde para a vida urbana

Trabalho desenvolvido por: Erika Tiemi Kawamura Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac Bacharel no Curso de Arquitetura e Urbanismo Orientação:Professora: Ms. Marcella de Moraes Ocke Müssnich

SÃO PAULO 2018


Elaborada pelo sistema de geração automática de ficha catalográfica do Centro Universitário Senac São Paulo com dados fornecidos pelo autor(a). Kawamura, Erika Tiemi Parque Linear Av. Atlântica / Erika Tiemi Kawamura - São Paulo (SP), 2018. 57 f.: il. color. Orientador(a): Marcella Ocke Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2018. Espaço Público de Lazer, Represa Guarapiranga, Espaço Livre de Edificação, Requalificação Ambiental I. Ocke, Marcella (Orient.) II. Título


“Assim como no corpo humano, quando a acupuntura é aplicada em determinados pontos, seus efeitos benéficos espalham bem-estar para todas as suas partes. No tecido urbano acontece a mesma coisa: quando escolhemos áreas estratégicas da cidade e ali criamos pontos de irradiação de uso público, essa energia é transmitida para todos os seus meridianos e funcionam como estimuladores dos espaços de toda a cidade e do bairro” Benedito Abbud



Primeiramente quero agradecer a minha família , em especial ao meu pai Haruo Kawamura, e a minha mãe Elza Kawamura, que desde sempre me ensinaram, ajudaram, e apoiaram em todos os momentos da minha vida. Ao meu irmão Guilherme Kawamura, que esteve sempre ao meu lado. E a Jessica Higuti, que dedicou seu tempo, boa vontade, pra me ajudar no que foi preciso e que na maioria dos momentos foi muito mais do que prima, e sim minha irmã. A minha orientadora Marcella Ocke, que com toda sua paciência, me ajudou a concluir essa etapa da minha vida. Por fim, quero agradecer meus amigos da faculdade, em especial Laís Caroline, que me ajudou, ensinou, apoiou, e juntas encerramos esse ciclo.


RESUMO

As três últimas décadas foram marcadas pelas variações do desenho paisagístico, tais evoluções acompanham as mudanças urbanísticas da cidade. Projetos de parques urbanos nascem à partir da necessidade da população de ter lugares de uso exclusivo para o lazer. Atualmente existem várias categorias de parques: privados, públicos, temáticos, lineares. O presente trabalho buscou realizar um estudo sobre os Parques Lineares. Estes, geralmente, têm sua implantação no meio urbano ao longo da margem de seus cursos d’aguas. Tais equipamentos de lazer requalificam a paisagem urbana, buscando o equilíbrio entre a cidade e o meio ambiente. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) teve como área de intervenção as margens da Represa Guarapiranga e propõe um Parque Linear para requalificar as bordas do curso d’agua, mais especificadamente, ao longo da Avenida Atlântica, Zona sul de São Paulo. O projeto visou criar espaços de convivência, que possam oferecer lazer para a população. Além disso, realizar o reencontro das pessoas com os cursos d’água, proteger o meio ambiente, dar um novo uso ao patrimônio da arquitetura, fortalecer o turismo para a região e criar espaços para a manifestação cultural. Palavras chaves: Espaço Público de Lazer, Represa Guarapiranga, Requalificação Ambiental, Espaço Livre de Edificação.


ABSTRACT

The last three decades were marked by the variations of the landscape design, such evolutions accompany the urban changes of the city. Urban park projects are born from the need of the population for places with exclusive use for leisure. Currently there are several categories of parks: private, public, thematic, linear. The category of Linear Park, generally, has its implantation in the urban environment along the margin of its water courses. These recreational equipment requalify the urban landscape, seek the balance between the city and the environment. This Undergraduate thesis (TCC) had as its intervention area the banks of the Guarapiranga Dam and proposes a Linear Park to requalify the edges of this course of water, more specifically along Avenida Atlântica, South Zone of São Paulo. The project aimed to create spaces for coexistence, which can offer leisure to the population. In addition, to reconnect people with water courses, protect the environment, make new use of architectural heritage, strengthen tourism for the region, and create spaces for cultural expression. Key words: Public Space of Leisure, Guarapiranga Dam, Environmental Re-qualification, Free Building Space.




SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................14 JUSTIFICATIVA.....................15

1

Sobre a Região

1.1-Histórico da Região....................................19

2

Conceitos

2.1-Cidade-Jardim..............................................................27 2.2 – Bairros Jardins..........................................................29 2.2-Parques Urbanos.........................................................33 2.3 Parque Linear no Brasil.............................................41

3

Referências

3.1- Parque Madureira.............................................................46 3.2- Complexo Cantinho do Céu.......................................49 3.3- Parque Manancial de Águas Pluviais ....................51 3.4- Hornsbergs Strandpark...............................................53 3.5-Parque Madureira..........................................................55


SUMÁRIO

4

Projeto

4.1-Diagnóstico.......................................................59 4.2-Visitas ao Terreno............................................67 4.3- Processo Projetual.........................................71 4.4-Projeto..................................................................79

5

Considerações Finais

5.1-Conclusão.......................................................107

6

Referências Bibliográficas

6.1-Referências bibliográficas..................................109

7

Lista de Imagens

7.0- Lista de imagens...............................111


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Esta pesquisa trata da requalificação de uma área livre de edificação existente às margens da Represa Guarapiranga, propondo a criação de um Parque Linear na região. O Plano Diretor Estratégico determina que, assim como as vias públicas e o sistema de transporte; a rede hídrica também é considerada um eixo estruturador da cidade. A zona sul de São Paulo é uma área cercada por dois grandes elementos hidrográficos: Represa Billings e Represa Guarapiranga. A segunda é responsável por abastecer boa parte da população paulista. Ao longo dos anos sua margem sofreu com a degradação e o crescimento desordenado da cidade de São Paulo. Assim como diversas cidades do Brasil a partir da década de 1940, São Paulo passou por um grande desenvolvimento que acabou atraindo a atenção de diversas pessoas. Resultando em uma grande expansão urbana, sem um prévio planejamento adequado que considerasse os grandes mananciais como elementos importantes da paisagem urbana e não apenas áreas funcionais. Dentro desse contexto, São Paulo tornou-se a segunda maior cidade do país, tanto em aspectos de área, e importância econômica. Neste processo de urbanização começa a ocorrer o esvaziamento das áreas centrais da cidade, e a urbanização das periferias. A cidade passa a ter uma relação estreita com os importantes cursos d’aguas existentes, para suprir as necessidades básicas da ocupação humana. A região da zona sul de São Paulo, mais especificadamente na Avenida Atlântica e Avenida Interlagos também sofreram com a não consolidação dos projetos propostos para sua ocupação e urbanização local. Essa área tinha como premissa implantar o conceito de cidade Jardim, a partir do projeto urbanístico de Alfred Agache. Porém, com a instalação da população de classe média baixa, os equipamentos urbanos e a infraestrutura prevista não atendiam a demanda e as necessidades da população residente. A proposição do Parque Linear na Avenida Atlântica foi baseada em estudos de caso de Parques Urbanos (áreas livres de edificação, implantados no meio urbano, cercado pela massa vegetal), e Parques Lineares. (criações urbanísticas que visam a requalificação de áreas lineares associadas a rede hídrica). Para atingir o objetivo desse TCC de propor um Parque Linear na Avenida Atlântica o trabalho teve como procedimentos metodológicos levantamentos: bibliográfico e iconográficos, estudos de caso de parques semelhantes. E além disso, foram realizadas diversas visitas ao terreno.

P.16


Figura 1: mapa com ícones. Fonte: google Earth.

Desde que eu nasci, resido na região da zona sul de São Paulo. Entre o Autódromo de Interlagos e a Avenida Atlântica. A qual me permite ir e vir para todos os lugares. Desde o itinerário para a escola, até percursos maiores atéo centro da cidade de São Paulo. A Avenida atlântica é um dos eixos viários mais importantes para o extremo sul de São Paulo. Realizando a ligação entre a marginal Pinheiros e a região do Largo do Socorro. Como mencionado anteriormente as margens da Represa Guarapiranga, ao longo da Av. Atlântica estão degradadas, fator que ao longo dos anos vem me incomodando bastante. Com as aulas de Paisagismo, pude perceber algumas possíveis soluções para o desenho do espaço público livre de edificações. Além disso as aulas de Desenho Urbano, também me proporcionaram conhecimentos para o embasamento teórico desse trabalho. A união dessas duas áreas de conhecimento, me ajudaram a projetar um parque Linear para dar um novo uso e requalificar as margens da represa. No 8°semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo, durante a disciplina de Projeto Interativo VIII, pude aprender um pouco sobre a história da consolidação urbana de Interlagos. Assim notei que as premissas de projeto para a região, nos levaria a um bairro totalmente oposto a paisagem atual. Resultando na vontade de resgatar o conceito de proposição feito por: Alfred Agache. A junção de diversos desconfortos em relação a paisagem e a intenção de propor a implantação de equipamentos de lazer em áreas periféricas da cidade, proteção de mananciais e uma reconexão da cidade e das pessoas com as águas urbanas, resultou no tema deste TCC.

P.17


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.18


CAPÍTULO 1-SOBRE A REGIÃO


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.20


Histรณrico da Regiรฃo


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

A região da Avenida Atlântica-Zona Sul de São Paulo, pertence a Prefeitura Regional da Capela do Socorro, localizada em uma vasta área abastecida por elementos hídricos importantes como o rio Jurubatuba e a represa Guarapiranga. A qual foi criada oficialmente somente no ano de 1938. Os distritos que a compõem são: Grajau, Cidade Dutra e Socorro. Figura 2- Mapa Subprefeituras e Distritos. Fonte: Site Prefeitura

P.22


Figura 4 – Largo do Socorro. 1936 Fonte: Blog Carlos Fatorelli

Figura 3- Imagem de Satélite da Região Sul de São PauloAvenida Atlântica. Fonte: Google Earth

Avenida Atlântica tem aproximadamente 6,6 quilômetros, situada na Zona sul de São Paulo, é banhada, em grande parte de sua extensão, pela Represa Guarapiranga com uma área de quase 630km², abrange parte do município de São Paulo e por conta de suas características morfológicas criou a ideia de um grande potencial de implantação de equipamentos de lazer para a região. Com o passar dos anos a região passou por grandes transformações em sua paisagem.

Figura 5 – Largo do Socorro. 2018 Fonte: Autoria Própria

Além disso a Avenida Atlântica é o principal eixo de ligação do extremo sul de São Paulo com a marginal Pinheiros. A região conta também com a Avenida Interlagos que faz a ligação com o corredor norte-sul. Segundo o site da prefeitura regional da Capela do Socorro após a construção das barragens pela Companhia Light, durante os primeiros anos do século XX a região começou a despertar o interesse das pessoas.

Figura 6 - Capa do jornal O Estado de S. Paulo 27/8/1938. Fonte :Acervo Estadão.

O acervo do Jornal “O Estadão” ressaltou que no ano de 1938, foram realizados os primeiros loteamentos entre as represas Guarapiranga e Billings. A implantação dos lotes influenciou na nomenclatura do bairro: Interlagos. Além disso iniciou-se a ideia do projeto urbanístico “Cidade Jardim”. Ideia visava unir as vantagens encontradas nos centros urbanos com as potencialidades das paisagens do campo. Conceito que será definido mais aprofundadamente no próximo capítulo. P.23


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 7- Jornal Folha da Manhã -15 de Abril de 1939. Fonte: http://www.saopauloinfoco.com.br/autodromo-de-interlagos/

O autódromo de Interlagos foi criado a partir da parceria entre Sanson, e Automóvel clube do Brasil. Com o objetivo de criar um atrativo imobiliário para o bairro. Com o autódromo de Interlagos ainda em obras, um grupo de pilotos liderado por Manoel Teffe realizou a primeira volta em seu circuito. A inauguração oficial ainda demorou um ano para acontecer, mas no dia 12 de maio de 1940 a população pode desfrutar desse novo equipamento. P.24

Figura 8: Foto da concepção histórica. Fonte: http:// carlosfatorelli27013.blogspot.com.br/2012/07/cidade-satelite-de-interlagos-avenida.html

A iniciativa partiu do dono da Auto-Estradas S.A , o engenheiro britânico Luiz Romero Sanson, que contratou o urbanista francês Alfred Agache cuja intenção projetual era a formação de uma cidade no formato “Cidade Satélite”, contendo áreas destinadas para o comércio, indústria, residências, áreas de lazer com bulevares, além de um projeto para hotel e igreja.

Figura 9: Clube de Campo São Paulo: fonte: https:// www.clubedecampodesp.com.br/nossos-espacos-convivencia-e-lazer/

Para aumentar o lucro e garantir o sucesso do empreendimento, foram implantados diversos equipamentos culturais e urbanos na região, como o Yacht Clube, o Clube Campo São Paulo e o Autódromo José Carlos Pace, os quais atenderiam as camadas da sociedade com um poder aquisitivo maior. O objetivo dessa intenção de urbanização, era implantar a frente da Represa Guarapiranga lotes que seriam ocupados pela população de classe alta.


Figura 10-Ponte Interlagos -Inauguração,1945 Fonte:http://carlosfatorelli27013.blogspot. com/2012/07/cidade-satelite-de-interlagos-avenida.html

Figura 11-Ponte Interlagos 2008. Fonte:Google Maps ( Street View)

Conforme notas encontradas no site da prefeitura de São Paulo, no ano de 1945 com o objetivo de facilitar o acesso aos loteamentos, ao autódromo (1940), à praia paulistana e estimular o consumo imobiliário com a ocupação dos lotes, também foi construída a ponte sobre o rio Jurubatuba e a Av. Interlagos, um dos principais eixos viários que fez a ligação entre o extremo sul e o centro da cidade.

Figura 12-Autoestrada de São Paulo à Santo Amaro, 1938. Fonte: http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2011/01/extremo-sulda-cidade-de-santo-amaro.html

Figura 13-Autoestrada de São Paulo à Santo Amaro,2011. Fonte: http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2011/01/extremo-sulda-cidade-de-santo-amaro.html

Implantada em conjunto com o aeroporto de Congonhas, a Avenida Washington Luís, parte da região do Ibirapuera, Vila Mariana, Santo Amaro, passando pelo bairro de Indianópolis e chega por fim ao bairro de Interlagos.

Figura 14 – Mapa com os loteamentos irregulares. Destacando a área de intervenção Fonte: GeoSampa

No ano de 1950 se dá Início a expansão urbana desenfreada.Onde o parque industrial de Santo Amaro se expande para outras áreas. E a população trabalhadora começam a se instalar na região de Interlagos. Principalmente pela curta distância entre a moradia e o polo industrial, e também pelo fato dessa camada social estar em busca de uma região ainda não consolidada, com um baixo custo de terra.Por conta dessas novas instalações dos bairros na região periférica, e na configuração dos mesmos, os equipamentos culturais e de lazer começam a ficar degradados. Com o intuito de conter a expansão industrial e a urbanização desenfreada, no ano de 1975 a população local começa a ser subordinada a Lei de Proteção dos Mananciais e à legislação de zoneamento industrial. A última obteve êxito em controlar a expansão industrial. Porem a lei de proteção aos mananciais, não conseguiu reprimir a degradação ambiental e a implantação de casas em lotes ilegais. Conforme a “Revista Do Departamento de Geografia, n°11,1997”, do ano de 1997 com o artigo “A lei de Proteção aos Mananciais versus a pratica social de ocupação na bacia do Guarapiranga” a região Sul de São Paulo, sofreu o efeito contrário em relação a Lei, por conta da transformação das restrições do uso em desregramento. Resultando na desvalorização dos lotes, e consequentemente na instalação da população de baixa renda. Por Conta de todos esses fatores o projeto Urbanístico “Cidade-Jardim”, não foi concretizado. E atualmente podemos ver uma paisagem composta por ocupações irregulares, elementos arquitetônicos e pontos turísticos de alto potencial degradados. P.25


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 16- Garagem de Barcos Santa Paula Iate Clube.Fonte: Archdaily

Figura 15-Jornal .Fonte:http://www.saopauloantiga.com. br/santapaula-iate-clube/

P.26

Atualmente, no desenho urbano encontrado na região, podemos ver vestígios da promessa do projeto urbanístico da “cidade-jardim”. Para poder proteger o patrimônio público, no ano de 2007, a fim de preservar valores históricos e ambientais, a proteção de patrimônios arquitetônicos da região e um potencial de utilização com uma possível futura expansão da orla da represa Guarapiranga, é decretado o tombamento do Santa Paula Iate Clube, projeto do arquiteto Villanova Artigas. A garagem de barcos Santa Paula Iate Clube foi construída durante os anos de 1961 até 1964.O complexo era composto por diversas áreas de lazer: piscinas, saunas, restaurantes, oficinas para os iates.

Figura 17 – Foto do Santa Paula Iate Clube. Fonte: Autoria Própria (24/04/2018)

Figura 18–Velas na Represa Garapiranga.Fonte: http://alosaopaulo.com. br/guarapiranga-100-anos-resgata-memoria-da-antiga-represa-de-santo-amaro/

Figura 19-imagem de satélite do loteamento do bairro. Fonte: Google Maps

No ano de 2010, visando os turistas que viriam a São Paulo em virtude da Copa do Mundo FIFA 2014, foi aprovado no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo (CONPRESP) o projeto de restauro do complexo. Porém até o presente momento nada foi feito em relação à obra de reforma. Por conta do conjunto urbano, do valor paisagístico e ambiental, histórico e por ser um ponto turístico de São Paulo, conforme a Resolução n°.18/2004 o bairro de Interlagos foi tombado pelo CONPRESP (Conselho Muni cipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). Além disso o bairro de Interlagos apresenta lotes com uma significativa densidade arbórea, com altas porcentagens de áreas permeáveis, contribuintes para a drenagem urbana. Com a imagem aérea da região podemos observar melhor o desenho do viário existente. Com um traçado característico da proposta de cidade jardim, além das diversas praças que aparecem nos entroncamentos das vias.


CAPÍTULO 2-CONCEITOS


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.28


Cidade Jardim


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

“ Para ele, a configuração que reunira vantagens e eliminara desvantagens tanto urbanas como rurais será o campo que se urbaniza, a cidade jardim. ” (Cidades Jardins a busca do equilíbrio social e ambiental,1997)

Em 1898 o “Garden City Movement” se tornou mais popular graças ao urbanista Ebenezer Howard, nascido no ano de 1850, em Londres. As cidades britânicas do século XIX sofrem um impasse civilizatório com isso são criados os princípios das “cidades-jardins”. Onde a busca pelo equilíbrio entre o crescimento econômico e os problemas sociais e o desenho da paisagem urbana. O termo cidade-jardim acaba se popularizando após o sucesso das ideias de Ebenezer Howard, concretizadas pelos arquitetos Raymond Unwin e Barry Parker Segundo Souza de Andrade, Liza Maria (2003), as cidades jardins podem ser vistas como núcleos urbanos que buscam sua própria independência em relação a outras cidades, com a harmonia entre a natureza e a cidade, elemento não presente nas cidades industriais. As cidades jardins em sua concepção teórica deveriam fornecer habitações de qualidade, ambientes agradáveis e saudáveis para todos os habitantes, construir hortas, e áreas verdes. Sempre mantendo a escala humana como prioridade, para proporcionar uma vida comunitária de qualidade para sua população e tinham como dever manter o crescimento das cidades. Segundo. Howard tinha também como intenção resolver o problema da poluição, pobreza, as doenças da cidade, através de cidades pre-projetadas com uma estrita relação entre a união das vantagens existentes nas cidades com as vantagens do campo.

Figura 20 e 21- Letchworth , primeira cidade-jardim Fonte: Site Vitruvius

Em 1903 a primeira cidade que conseguiu seguir os princípios da “cidade-jardim” foi Letchworth, localizada no subúrbio londrino de Hampstead. Projetada pelos arquitetos: Raymond Unwin e Barry Parker. “Desenho informal das ruas, com casas formando blocos isolados entre si, recuados do alinhamento do terreno, com jardins fronteiriços, passeios com grama, arbustos e árvores.” (Cidades Jardins – a busca do equilíbrio social e ambiental) A cidade de Letchworth foi composta pela área comercial próxima a estação de trem e foi implantada também ao longo das avenidas principais. O ponto forte do projeto é a integração das tipologias arquitetônicas com a paisagem ambiental. De acordo com Ottoni e Szmrecsányi,1997 – a busca do equilíbrio social e ambiental, o projeto criou uma união do cinturão verde rural com a parte urbanizada, para isso os arquitetos utilizaram a vegetação. O projeto tem como alvo principal utilizar a escala humana como referencial. P.30

Figura 22: Foto Welwyn.Fonte: Site vitruvius

Figura 23: Welwyn (1919) fonte: Realidades Urbanas

A segunda cidade a utilizar os princípios foi Welwyn, projetada no ano de 1920, por Louis Soissons.O projeto da área visava aprimorar os quesitos que ficaram carentes na primeira experiência. Ainda segundo Souza de Andrade, Liza Maria (2003), o ponto mais forte dessa cidade jardim foi o cuidado que Soissons teve com o projeto paisagístico, que visou a preservação ambiental, com amplos espaços verdes destinados a recreação e convívio social. O arquiteto Louis de Soissons utiliza a topografia, a implantação da antiga ferrovia e busca manter a vegetação preexistente e as construções, todos esses equipamentos são unificados pelo projeto paisagístico. UNIÃO/INTERLIGAÇÃO ENTRE: ESPAÇO PÚBLICO + ESPAÇO PRIVADO+AREAS VERDES


Bairros Jardins


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

“O modelo jardim alojou-se tão profundamente no imaginário da cidade transformando se em símbolo de urbanização de qualidade, que a pretexto de valorizar qualquer loteamento, esse nome foi adotado em mais de 1200 dos bairros populares da cidade.”

Conforme Dácio A. B. Ottoni e Maria Irene Szmrecsányi (1997) livro “Cidades Jardins”, a partir do ano de 1872 São Paulo passa por uma grande expansão populacional, multiplicando seus habitantes quase oito vezes. Com isso o mercado imobiliário paulista apresenta um caráter bastante lucrativo resultando nos loteamentos de bairros como Higienópolis e a Av. Paulista. Na tentativa de transformar São Paulo em uma “cidade-jardim”, houve diversos projetos, como a unificação da cidade antiga, cidade nova, parque do Anhangabaú na ideia de rua Belvedere, o qual não foi aprovado. O segundo projeto teve como objetivo abrir trechos entre a rua Libero Badaró e o Anhangabaú. Em 1911 a City of São Paulo Improvementes and Freeholdhand Company tem como principal foco as regiões oeste e sudoeste de São Paulo, por conta do seu forte potencial de venda. Para dar início ao loteamento do Jardim América, no ano de 1915 foram contratados dois arquitetos: Raymond Unwin e Barry Parker. Essa foi a primeira área de projeto da companhia City, que consistia no parcelamento de um milhão de metros quadrados próximo a várzea do rio Pinheiros. Outra área de intervenção que vale ressaltar é a pavimentação da rua Augusta, e a instalação de bondes por conta das necessidades de transporte para os operários da construção civil. NATUREZA

PAISAGEM

BAIRROS JARDINS

CIDADE

ARQUITETURA

P.32

Figura 24: Diagrama- Fonte:Autória Própria

Figura 25 Jornal “O Estado de S. Paulo” -11 de novembro de 1929- fonte: https://www.propagandashistoricas.com.br/2015/03/jardim-europa-bairro-de-elite-1928.html

Os projetos de bairros jardins nascem a partir da não concretização das cidades jardins independentes, sendo assim as ideias para a formação dos bairros jardins visavam uma praça central, ao seu redor seriam implantados edifícios públicos, equipamentos culturais, e uma igreja, além disso um aspecto importante que se assemelha as concepções de cidade jardim são os traçados sinuosos das ruas e as regiões com massa vegetal. Em termos numéricos as habitações só poderiam ocupar 1/5 da área do lote, pois deveria ser circundada pelas áreas verdes.


Figura 26–Bairro do Morumbi. Fonte:http://www.lopes.com.br/ blog/conheca-seu-bairro/morumbi-o-bairro-que-mais-cresce/

Entre 1918 e 1919 Barry Parker chega a São Paulo a serviço da City of São Paulo Improvements and Freehold Land Company Limited. O jardim Europa, que foi loteado na década de 20, é um bairro jardim que se estende para o Ibirapuera e ultrapassam o Rio Pinheiros, formando assim os bairros Cidade Jardim e Morumbi. Além desses podemos citar: Alto da Lapa (1921), Alto de Pinheiros (1925), City Butantã (1935) como bairros cidades-jardins. Esses bairros são caracterizados por ruas sinuosas, arborizadas, casas implantadas no meio da vegetação. Tal formação visava o conforto, qualidade da vida urbana, salubridade, imagem pública de seriedade.

Figura 27: mapa Av. Atlântica. FonteGoogle maps

A padronização dos bairros pela companhia City trouxe grandes benefícios para a capital Paulista, tais áreas são vistas como um modelo de bairro a ser seguido, uma urbanização de qualidade, além disso o modelo de ocupação futuramente resultaria em na nomenclatura para a ocupação “Z1”.Zona Estritamente Residencial de Densidade Demográfica Baixa (Residências Unifamiliar horizontais). Apesar do projeto de uma cidade jardim não ter se concretizado na região escolhida para intervenção, ainda podemos encontrar elementos da concepção projetual. Uma delas é a nomenclatura dos bairros na região da Avenida Atlântica: Jardim Ipanema (Zona Sul), Jardim Santa Helena, Jardim Três Marias, Jardim dos Lagos. Resquícios da concepção projetual.

Figura 28 – Imagem do eixo viário - Av Atlântica. Fonte: GeoSampa

Além disso o desenho do viário é um elemento importante. Os caminhos feitos pelo desenho das ruas sinuosas, que estão sempre direcionadas a praças, através de rotatórias. Esses percursos se encontram em pontos focais. Podemos notar também algumas áreas verdes entre os lotes das casas. Tais locais são utilizados para caminhadas, práticas de exercícios físicos, e encontros dos moradores. Com isso o projeto do Parque Linear Av. Atlântica tem como objetivo criar áreas de convivência para a população. As casas foram implantadas em meio a vegetação visando uma qualidade de vida urbana elevada. P.33


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.34


Parques Urbanos


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

“O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura, a escultura e as demais artes plásticas usam e abusam apenas da visão, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar e o tato, o que proporciona uma rica vivencia sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. ” A definição de parques urbanos é muito ampla, e diversificada. Alguns autores como Silvio Macedo e Francine Sakata no livro “Parques Urbanos no Brasil” (2001), classificam a área como o espaço livre de edificação que deve ser estruturado por uma massa vegetal, e sua função deve ser única e exclusiva de oferecer lazer para a massa urbana local. Os parques urbanos podem ser de qualquer porte: pequeno, médio ou grande. Ainda segundo Macedo e Sakata (2001), o parque tem como objetivo oferecer um espaço de interação visual para todas as classes sociais. Eles são um espaço livre de edificação e ou de urbanização. Além desses conceitos os parques podem ser vistos também como área de preservação ambiental, e com conceitos de ecologia.

O Passeio Público é oficialmente o mais antigo parque urbano do Brasil e sua origem precede a própria constituição do país como nação. Criado em 1783 por ordem do vice-rei Luís de Vasconcelos de Sousa, foi concebido por mestre Valentim da Fonseca e Silva segundo um traçado extremamente geométrico, inspirado nas tradições de desenho do jardim clássico francês e construído em área alagadiça conquistada ao mar. (MACEDO E SAKATA, 2001 p.18) O início do paisagismo brasileiro se dá no ano de 1783, com o projeto do Passeio Público do Rio de Janeiro. Localizado entre a Cinelândia e a Lapa. Foi concebido pelo Mestre Valentim da Fonseca e Silva. O desenho do parque foi feito em estilo Frances, com ruas em linhas retas originando formas geométricas de vários tamanhos. O parque era cercado por muros altos, com janelas e grades de ferro, a entrada era marcada por pilares vistosos. E em seu interior era possível contemplar e desfrutar de diversas espécies de arvores e flores. Algumas obras de artes do próprio Valentim. Dentre elas chafarizes e esculturas.

P.36


Figura 29: O traçado de Valentim na planta da cidade do Rio de Janeiro, de Francisco Betancourt (1791). Fonte http://www.passeiopublico.com/construcao.asp

Figura 30: Augusto Stahl. Passeio Público, c. 1862. Rio de Janeiro, RJ / Acervo IMS. Fonte http://brasilianafotografica.bn.br/?p=7080

O desenho do Passeio Público do Rio de Janeiro tem como objetivo a apreciação da paisagem marítima. Considerado a um mirante à beira d’agua. “O Passeio Público não se prestava para emoldurar nenhum monumento. Ao contrário, era um monumento à natureza, monumento a si mesmo.” (Segawa,Hugo. 2010. Pagina 38) Em 1850 os parques Urbanos eram vistos como uma imitação da vida do campo. E trazem um contraste entre a ortogonalidade da cidade e as linhas sinuosas do campo. O início do século XX se deu pelo reconhecimento da importância da vegetação no espaço urbano como um fator de higiene, além disso, o campo de estudo do urbanismo evidenciou também a importância de áreas verdes nos espaços urbanos. A partir da segunda metade do século XX o Brasil se encontra em uma posição de necessidade de equipamentos que oferecessem lazer para a população. Nessa mesma época são construídos os primeiros parques privados do país.

P.37


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Segundo Macedo e Sakata (2006), os desenhos dos parques estão sempre evoluindo, sempre apresentando novas soluções, um novo desenho e tipologias de traços. Sendo assim o paisagismo é dividido em três linhas projetuais.

Eclética: final do século XIX, e início do Século XX. Marcado pelo projeto do Passeio Público do Rio de Janeiro.

-Grandes Maciços arbóreos, extensos relvados, água sinuosa (referência europeia) -Lazer contemplativo -Passeio (ato de ver e ser visto) -Caminhos que se cruzam (nó de circulação) -Traçado orgânico ou geométrico, obedecendo eixos de circulação -Caminhos que conduzem ao ponto focal -Quiosques, grutas, roseiras, ilhas, monumentos, fontes, estatuas ou templos. -Viveiros de plantas/aves -O elemento água está sempre presente (fontes/chafarizes) -Uso da vegetação elaborado *Caminhos orgânicos = vegetação simulando paisagem natural *Caminhos geométricos=vegetação simulando tapetes e bordaduras P.38

Moderna: Essa nova linha projetual marca os anos de 1930 e 1940. Configuração morfológica composta pelos mesmos elementos da eclética (bosque, gramado, água) -Linhas despojadas, de formas mais geométricas definidas e limpas. -Abandono do caminho sinuoso -Caminhos realiza a ligação entre os equipamentos o parque. -Prática esportiva -Vegetação tropical (criação de cenário bucólico, linguagem naturalista-tropical) -Água com forma assimétrica -A área do parque é subdivida em espaços funcionais: (piquenique, lazer cultural, infantil, esportes e contemplação.) -Presença de elementos construídos: anfiteatros, arquibancadas, jardineiras, mesas, fontes, estatuas, monumentos, pisos.

Contemporânea: A última linha projetual do paisagismo. Marca o início dos anos 80. A liberdade projetual é o ponto focal dessa nova época dos desenhos e da concepção cultural.

-Programa do parque é totalmente voltado para a Funcionalidade (exceção para parques contemplativos) -Equipamentos esportivos -Preservação ambiental (Conscientização ecológica) -Criação de parques temáticos -Uso da vegetação segue com a ideia de preservação ambiental, e tematiza os espaços. -Água segue sendo um elemento de construção dos espaços (lago, espelhos d'água, fontes, bicas e jorros)


Com o passar dos anos a visão sobre os parques muda, começam então ser implantados os playgrounds. Em 1965 o mundo passava pelo momento pós-guerra, assim são implantados equipamentos de caráter esportivo e cultural, onde o parque era para todos, e resultou na demonstração de um símbolo de progresso, liberdade e democracia. No ano de 1976 foi criada Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas. Acontecimento importante para os paisagistas brasileiros que a partir de então começaram a ter voz ativa nas decisões urbanas e arquitetônicas do país. Hoje em dia o ABAP toma iniciativa de projetos e ideias que são inseridas inclusive no Plano Diretor. No livro ‘Arquitetura Paisagística Contemporânea no Brasil” Monica Schlee (2010) descreve o período da década de 1980 como uma época em que a população necessita de mais espaços livres que oferecem lazer, turismo. Além disso o desenho das paisagens busca a proteção e recuperação ambiental das áreas urbanas e tem como função reestruturar as cidades e a imagem das cidades. Tentando reverter a decadência econômica e social.

De acordo com Magnoli (2006), no ano de 1986 a cidade passa a ser vista como um todo, com suas ruas, avenidas, largos, praças, parques, espaços públicos e privados, com isso o parque assuma um papel no cotidiano e na vida das pessoas. O interesse político em parques urbanos só surgiu nos últimos anos do século XX. Segundo o texto “O Caminho dos Parques Urbanos Brasileiros: da origem ao século XXI-da Janaína Barbosa silva, Antônio Pasqualetto” (2013), esse interesse se deu pelo fato do intenso crescimento urbano, e do alto índice de instalação da população nas cidades. Com isso o governo se viu diante das necessidades da população pelo lazer. Segundo Tardin (2010), a década de 19962006 foi marcada principalmente pela tentativa de unir três componentes básicos da cidade: meio ambiente, a economia e as necessidades sociais urbanas, afim de consolidar o desenvolvimento urbano sustentável. Nessa época aconteceram eventos importantes como Rio+10 e o acordo do Protocolo de Kyoto.

Além disso o desenho da paisagem toma uma importância grande nas intervenções arquitetônicas e urbanísticas. Preocupando sempre com a qualidade ambiental, e reforçando as potencialidades da área. Pasqualetto e Silva (2013) afirmam que atualmente nossas paisagens são abastecidas por várias categorias de parques: desde os privados, temáticos, lineares, parques destinados ao lazer, parque sustentável. Porem com a nova morfologia da cidade, com seus altos índices de violência, e diante do caos urbano. Os parques e os equipamentos urbanos tendem a voltar suas paisagens para si, deixando de lado o conceito de integração das paisagens ambientais com a cidade.

P.39


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Nagano (2018), em sua Tese para o mestrado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, afirma que entre os anos de 2007 e 2013 foram implantados, principalmente nas áreas periféricas um total de 20 parques Lineares. Segundo Friedrich (2007), a partir do século XXI- países ainda em desenvolvimentos apresentam paisagens ambientais urbanas bastantes degradadas, com isso o governo começa a investir em projetos e ações para a recuperação e proteção das áreas verdes e de seus cursos d’agua. Com isso o desenho do parque começa a mudar, e se solidifica como um parque linear. Assim ele se torna um objeto estruturador de programas ambientais, e gestor das áreas marginais aos recursos hídricos. A implantação dos parques lineares começou em terras estrangeiras. Surgindo pela primeira vez na Europa no final do século, XVIII.O conceito de parque linear e as suas características modificaram ao longo do tempo, no início ainda com a ideia de apenas eixos ou avenidas que estruturam as cidades até o desenvolvimento da proposta do Sistema de Parques de Boston, mais conhecido por corredores verdes do Emerald Necklace, projeto do arquiteto paisagista Frederick Law Olmsted.

Figura 31: Mapa com o projeto de Olmsted. Fonte:https://www.emeraldnecklace.org/park-overview/emerald-necklace-map/

Ainda de acordo com Nagano (2018), o projeto amadureceu a ideia de interligação entre os espaços verdes da cidade. E também ficou conhecido por ser o primeiro projeto de aproximar os espaços verdes do cotidiano das pessoas. A partir do ano de 1960 o tema de Greenways começa a ser abordado. É um termo que abrange diversos conceitos como: corredores ecológicos, parque linear, eixo verde. Os Parques Lineares caracterizam-se como obras estruturadoras de programas ambientais que são inseridos em áreas urbanas e são associados aos cursos d’agua. Essas intervenções urbanísticas são projetadas para criar ou recuperar as áreas verdes devastadas. A implantação desses parques busca associar a legislação local com a realidade existente. Além disso o objetivo da criação desses equipamentos também tem como alvo promover lazer, cultura, requalificar as áreas, evitar a ocupação irregular, valores estéticos, e o uso sustentável do terreno. Outro benefício importante é um possível aumento nas áreas de várzea dos rios, controlando enchentes. P.40


Um projeto que marca o ano de 1979, é o Parque Moça Bonita de Burle Marx. Este espaço urbano público é caracterizado pelos volumes de vegetação definindo os espaços e criando pano de fundo. Esculturas com a finalidade de articular os desenhos de piso e aos espelhos d’agua. Segundo Schlee (2010), partir da década de 1980, a necessidade dos espaços livres de edificação se intensificou, consequentemente a produção de espaços públicos verdes valorizou. Em relação ao desenho e o enfoque dos parques. Podemos ressaltar o foco em produção de parques de cunho ecológico e social. Requalificação urbana, parques temáticos, espaços livres privados integrando edifícios residências e comerciais. Além disso a época é marcada pela escala menor de abrangência: lote residência unifamiliar, e/ou escala do bairro. Os espaços livres públicos passaram a ter um caráter de ordenação dos lugares, renovação do tecido urbano mediante a crise, padronização do âmbito local. Vinculação dos espaços livres. Valorização do pedestre. Nessa mesma época o poder público assume três esferas de ações:. CONSCIENTIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

PODER PÚBLICO GESTÃO AMBIENTAL

LEGISLAÇÃO

Figura 32: Diagrama- Fonte: Autória Própria

Nos últimos anos o número de parque lineares que foram implantados em cidades latinos americanos aumentou consideravelmente, apesar disso a dificuldade ainda é notável, isso se dá ao fato do crescimento desordenado e acelerado das cidades. Para poder resolver isso seriam necessárias ações de políticas públicas urbanas. Os terrenos com a topografia menos acentuada são os mais favoráveis para a implantação dos parques lineares, por propiciar a construção de eixos de ciclovias. Tais corredores podem ser estímulos para a mobilidade urbana não motorizada. Além disso esses espaços verdes de caráter público, tem o acesso livre, e oferecem cultura e lazer para áreas carentes da cidade. A proposição do Parque Linear Av. Atlântica visou realizar a interligação do bairro existente com a orla da represa. P.41


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.42


Parque Linear no Brasil


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

“Os passeios lineares provocam um efeito positivo na sociedade, que pode ser observado pela quantidade de pessoas que caminham ou pedalam em eixos viários lineares existentes. Estes espaços buscam promover na sociedade o reconhecimento da importância dos espaços abertos e naturais para o melhoramento da qualidade de vida urbana. Friedrich (2007) Os parques lineares são intervenções urbanísticas que tem como objetivo criar e recuperar as áreas verdes que estão associadas a rede hídrica. Sua implantação traz diversos benefícios a cidade como: melhoria do clima urbano (qualidade do ar), gestão de áreas verdes degradadas, conservar e preservar áreas ambientais, combater a ocupação irregular em áreas de mananciais (lotes ilegais), oferecer lazer e recreação para a população, controle de enchentes, proteger o ecossistema, O Brasil passou por um importante processo de expansão urbanística. O desenvolvimento urbano brasileiro foi de forma acelerada, desordenada e irregular, isso acontece também em outros países latino-americanos. O resultado desses processos, assim como as aglomerações em assentamentos irregulares impactam no meio ambiente, no uso e ocupação do solo, e principalmente nos recursos hídricos e naturais. O modelo de parque linear que mais se aproxima dos conceitos de Olmsted, são os implantados ao longo dos cursos d’agua, por ser um elemento de valorização dos recursos hídricos, preservação ambiental, requalificação das margens. Além disso os parques lineares nas margens de elementos hídricos, reforçam o artigo 272/273 do Plano Diretor Estratégico de 2014. Onde os parques Lineares devem ser implantados ao longo dos cursos d’aguas com a intenção de conservar áreas ambientais, conectar as áreas verdes com os espaços públicos, desenvolver atividades recreativas, culturais, promover ações de saneamento ambiental dos cursos d’água entre outras “os parques lineares são áreas lineares destinadas tanto à conservação como a preservação dos recursos naturais, tendo como principal característica a capacidade de interligar fragmentos florestais e outros elementos encontrados em uma paisagem, assim como os corredores ecológicos” (Giordano,2004)

Nagano (2018), ainda afirma que a maioria dos parques lineares da cidade de São Paulo encontram se em áreas periféricas, por se tratar de áreas carentes de equipamentos que ofereçam cultura e lazer. Boa parte representa o único espaço de encontro, ócio, atividades esportivas, recreação, e até mesmo descanso para a população. Além desse também podemos encontrar em nossas paisagens: o parque linear distrital, ele abrange uma escala maior de área. Por isso nessa categoria são implantados equipamentos como quadras esportivas e centro de convivência. Existem também os parques lineares de escala regional ou metropolitano. Sua função é muito mais ligada a recuperação e preservação ambiental do que as outras categorias de parques, que tem como prioridades atividades culturais. Um exemplo de parque paulista desta categoria é o Parque Ecológico do Tiete -PET (1982). P.44

figura 33-Mapa ilustrativo Parque Ecológico Tiete. Fonte:https:// www.areasverdesdascidades.com.br/2013/05/parque-ecologico-do-tiete_6.html


CAPÍTULO 3-ESTUDO DE CASO


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.46


Este capitulo é composto por cinco estudos de caso. Que foram utilizados para o desenvolvimento do projeto do Parque Linear, proposto neste TCC. Os dois primeiros estudos de caso foram implantados em terras brasileiras e apresentam abordam questões ambientais. Os dois últimos são parques estrangeiros. O primeiro estudo de caso é o Parque Madureira, implantado no Rio de Janeiro. O parque chama atenção por tratar as questões de sustentabilidade e ecologia. É considerado Equipamento público sustentável com Programa de Educação Socioambiental. Além disso foi evidenciado a infraestrutura oferecida. Como: pista de skate, práticas esportivas, atendendo a todas as faixas etárias.

O segundo é o Complexo Cantinho do Céu. Localizado na Zona Sul de São Paulo. Visou a intervenção urbanística em primeiro plano, com isso o parque foi implantado nas margens da represa Billings, a fim de resolver o problema das ocupações irregulares. O parque integra também a cidade preexistente com a implantação desse novo equipamento público. A terceira referência projetual é o Parque de Águas Pluviais, localizado na China. O objetivo desse projeto foi recuperar e requalificar a área do Manancial. A integração dos lotes residências ao redor com o interior do parque é tratada através do projeto de passarelas.

O quarto estudo de caso é o Hornsbergs Strandpark , localizado na Suécia. A escolha para estudo desse projeto é por conta do desenho das linhas que compõe o parque. Através de caminhos sinuosos, que levam a trapiches no meio da água, causando a sensação de flutuar para quem passa pelos caminhos. E o ultimo estudo de caso utilizado como referencia de projeto foi o “Parque do Falmengo”, a implantação do parque foi entre os limites edificados da cidade e as vias de maiores fluxos. O objetivo desse equipamento criar um espaço de lazer para as pessoas, e organizar o transito de veículos da cidade.

P.47


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

PARQUE MADUREIRA

1.Uso da Água. Apesar de não existirem cursos d’águas presentes na região. Os arquitetos incorporaram esse elemento no projeto. Com equipamentos que utilizam a água para oferecer lazer a população.

2.Conceito de sustentabilidade presente em todos os setores do parque

3.A infraestrutura que tem como objetivo suprir as necessidades da cidade.

Figura 34: Foto aera do Parque Madureira. Fonte: Galeria da Arquitetura

P.48

Ficha técnica: Local: Rio de Janeiro Ano: 2016 Arquiteto: Ruy Rezende Arquitetos


O Parque Madureira é considerado um Equipamento público sustentável com Programa de Educação Socioambiental. Implantado no Rio de Janeiro, a elaboração desse parque se deu pela necessidade áreas verdes públicas para o Bairro da Cidade Nova- Zona Norte, RJ. O projeto do parque visou a requalificação urbana, valorização da comunidade, recuperação ambiental e gestão de recursos. O terreno da implantação do parque é uma faixa linear, de 15000 metros de comprimento por 80 metros de largura. Além desse fator o terreno faz divisa com as linhas de transmissão de energia e a ferrovia. Com isso o projeto do parque é em desenho linear e seu percurso foi divido em vários setores: Praças de alimentação, academia para a terceira idade, Centro de Educação Ambiental, pistas de skate, quadras esportivas, Praça do Samba e fontes, sendo assim o parque oferece atividades para todas as faixas etárias. Figura 35: Foto das Fontes do Parque Madureira. Fonte: Archdaily

Figura 36: Foto do programa do Parque Madureira. Fonte: Archdaily

Figura 37: Foto do programa do Parque Madureira. Fonte: Archdaily


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

O parque possui diversos equipamentos que oferecem lazer para a população. Mais especificamente a atividades de lazer (24%), cultura (20%), meio ambiente (28%) e esporte (28%). Além disso reúne também soluções sustentáveis que contribuem para a preservação ambiental, controle no consumo de água. Com a intenção de captar a água da chuva, para reúso nos equipamentos que utilizam água foram colocados pisos drenantes. A implantação das fontes, jatos d'água e lagos (1600m²) trazem a sensação de estar em outro lugar. Fora da paisagem urbana. Além disso foi implantado um Centro de Educação Ambiental com placas fotovoltaicas no teto para a captação de energia solar. As edificações possuem teto e paredes verdes, as quais criam uma barreira térmica externa. Segundo Tais Mello, alguns moradores chegaram a inverter a posição da implantação de suas residências, para poder contemplar a bela paisagem oferecida pelo Parque Madureira. Um ponto importante que vale ressaltar é que o Parque Madureira, foi o primeiro equipamento paisagístico público brasileiro a conquistar o selo AQUA (Alta Qualidade Ambiental).

Figura 38: Foto do programa do Parque Madureira. Fonte: Archdaily

P.50

Figura 39: Foto do programa do Parque Madureira. Fonte: Archdaily

Figura 40: Foto do programa do Parque Madureira. Fonte: Archdaily


Complexo Cantinho do Céu 1. Implantação: margens da represa Billings 2.União da preservação ambiental com a demanda de áreas que ofereçam lazer a população. 3.O projeto levou em conta a preexistência territorial. Com isso o eixo viário e os lotes ao redor da área de implantação do parque foram considerados no desenvolvimento do desenho do parque. 4.Os arquitetos projetaram o parque a partir da existência da Represa. Valorizando as paisagens naturais. Liberando um acesso direto as margens da Billings.

Figura 41: Projeto Complexo Cantinho do Ceu . Fonte: Archdaily

Ficha técnica: Local: São Paulo Ano: 2008 Arquiteto: Boldarini Arquitetura

P.51


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 42: foto do complexo Caninho do Céu. Fonte: Archdaily

Figura 43: foto do complexo Caninho do Céu. Fonte: Archdaily

P.52

Figura 44: foto do complexo Caninho do Céu. Fonte: Archdaily

O projeto do complexo foi desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Marcos Boldarini. A implantação do projeto em uma área de proteção ambiental, na cidade de São Paulo, foi a fim de resolver o problema das ocupações irregulares. Segundo Boldarini a cidade de São Paulo apresenta diversas paisagens como a da região. Para uma solução alternativa, as moradias, foram rotacionadas em direção a natureza e a represa. Consequentemente gerando a valorização da paisagem natural. Além disso as fachadas cegas que compõem o muro confrontante do parque, foram transformadas em painéis coloridos que ajudam a formar a paisagem do parque integrada ao cotidiano da cidade. Para início de projeto o arquiteto analisou a morfologia do território: as características da topografia, a hidrografia, os eixos viários, e os acessos. Com isso foram predeterminados dois setores de atuação. O setor com a função de preservação e conservação ambiental, e o outro com a implantação de infraestrutura que ofereça lazer para a população. Como mencionado anteriormente o partido do projeto do Complexo Cantinho do Céu se dá a partir da preexistência territorial. Sendo assim o parque foi integrado a cidade. Foram implantados também a infraestrutura necessária para a população local, como quadras poliesportivas, pistas de skate, equipamentos para a prática de exercícios físicos, e mirantes para a valorizando os espaços públicos coletivos e reforçando a ideia de coletividade, direitos a todos e inclusão social. Com o resultado de um bairro qualificado e de acesso livre. Um dos grandes desafios desse projeto foi abrir o acesso direto as margens da represa Billings. Pois na região existiam diversos lotes irregulares, (sem saneamento básico) em uma área de proteção ambiental. Com isso além do projeto da infraestrutura do parque, foi feito também um projeto de urbanização dos assentamentos precários.


Parque Manancial de Águas Pluviais

1.Transição entre as paisagens urbanas e a natureza

2.Desenho do projeto: passarelas/ mirantes/caminhos sobrepostos

3.O parque foi implantado em área de manancial. 4.Contato direto entre a natureza, as pessoas e a cidade.

Figura 45: foto do Parque Manancial de Águas Pluviais. Fonte: Archdaily

Local: China Ano: 2010 Arquiteto: Turenscape

P.53


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 46: foto do Parque Manancial de Águas Pluviais. Fonte: Archdaily

Figura 47: foto do Parque Manancial de Águas Pluviais. Fonte: Archdaily

P.54

Figura 48: foto do Parque Manancial de Águas Pluviais. Fonte: Archdaily

O parque foi implantado em uma zona de manancial de 34,2 hectares, inserida no meio da cidade, a área conta também com um pantanal. O desafio inicial do projeto foi recuperar o curso d’agua. Sendo assim Turenscape solucionou o problema com um parque de águas pluviais multifuncionais com a função: recolher, filtrar, armazenar as águas pluviais. Com relação ao projeto paisagístico e arquitetônico do parque, é válido ressaltar as várias camadas projetadas. 1. A parte central do manancial foi mantida em seu curso natural. A fim de liberar o processo natural de transformação 2. Por conta de ser uma área cercada por grandes eixos viários e áreas urbanas densas, os arquitetos projetaram pontos de acolhimento entre a cidade e o encontro com a natureza. Foram utilizados o corte-e-aterro criando um anel externo. 3. A fim de proporcionar o contato direto entre a água+natureza+pessoas, foram construídos assentos nas lagoas. E os caminhos no nível do solo oferecem a sensação de caminhar pela floresta. 4. Para a população local poder ter acesso acima do manancial, foram projetadas passarelas aéreas. As quais liberam o acesso para pavilhões, mirantes e plataformas.


Hornsbergs Strandpark

1.Desenho do projeto: curvas sinuosas acompanhando o desenho das margens do rio. 2.Desenho dos trapiches que proporcionam o contato direto entre as pessoas e a água.

Figura 49: foto aérea do Hornsbergs Strandpark . Fonte: Archdaily

Local: Suécia Ano: 2012 Arquiteto: Nyréns Arkitektkontor

P.55


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 50: foto aérea do Hornsbergs Strandpark . Fonte: Archdaily

Figura 51: foto aérea do Hornsbergs Strandpark . Fonte: Archdaily

P.56

O parque Hornsbergs Strandpark é usado como sala de estar pela população local e pelos visitantes de Kungsholmen. O desenho do parque se baseia em curvas sinuosas contemporâneas, que se desenvolvem ao longo da orla, junto a equipamentos em formas circulares orgânicas e com linhas de desenho limpo. O parque foi divido em quatro setores. O primeiro a oeste é uma área destinada a banhos de sol, e com a intenção de oferecer a integração entre a população e a água foram projetados três trapiches que dão a sensação de flutuar sobre a água. A leste está localizado o Kajparterren, um equipamento em forma disco horizontal ligeiramente inclinado em direção à água, o que resultou em um contraste em relação ao orgânico Strandparken. Os outros setores do parque foram implantados em conjunto. São elas a escadaria que dá acesso a praça Moa Martinson, a qual cria um acesso livre aos edifícios localizados ao redor do parque.


Parque do Flamengo

1.Implantação do parque ao longo de um eixo viário de grande fluxo. 2.Margens de um curso d'água

3.Equipamento de lazer para as pessoas

Figura 52: foto Parque do Flamengo. Fonte:http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/aterro-do-flamengo/

Local: Rio de Janeiro Ano: 1954-1959 Arquiteto: Burle Marx e Affonso Eduardo Reidy

P.57


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 53: Parque do flamengo . Fonte:http://postozero.com/ar-livre/pontos-de-interesse/ area-esportiva/aterro-do-flamengo

Figura 54: Parque do flamengo . Fonte:http://postozero.com/ar-livre/pontos-de-interesse/ P.58 area-esportiva/aterro-do-flamengo

O Parque do Flamengo está localizado no estado do Rio de Janeiro, mais especificadamente entre o Aeroporto Santos Dumont e a enseada de Botafogo,1950 (o parque foi projetado entre 1954 a 1959), mas suas obras só começaram em 1961, durante o governo de Carlos Lacerda. O parque surgiu a partir do desmonte do Morro de Santo Antônio. O projeto paisagístico ficou por conta de Burle Marx, e o projeto urbanístico e arquitetônico Affonso Eduardo Reidy. O maior desafio desse projeto se deu pelo local de implantação: único enlace direto entre a zona sul e a área central do rio. Assim o objetivo do parque também foi criar um circuito organizado para o trânsito de veículos, sem perder a essência de parque. Além disso foram predeterminados espaços para as crianças, adolescentes, adultos e idosos, a fim de criar um “parque vivo”. Porem a implantação de equipamentos poderia sobrecarregar os espaços, com isso em mente foram criadas diversas áreas sem atividades predefinidas para que o público, pudesse se sentir livre ao utilizar e circular pelo parque. É importante destacar que o projeto do parque foi dividido em três grandes faixas. 1.Situada entre os limites edificados da cidade e as vias de maiores fluxos.Foram implantados as quadras e playgrounds. Para estimular o público a caminhar e percorrer a extensão toda do parque, foi colocado também os estacionamentos. 2.A segunda faixa é constituída pelas vias rápidas e jardins centrais 3.A terceira faixa que margeia a baía dá suporte aos equipamentos de lazer, à praia. Essas faixas se comunicam entre si, através das passarelas e passagens subterrâneas. Toda circulação e trajetos levam em conta os passeios a pé ou através da bicicleta.


CAPÍTULO 4-PROJETO


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.60


Diagnรณstico


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

“O espaço marginal ao curso d’água consiste em um local onde se desenvolvem formas de lazer ativo e passivo. Torna-se então palco de uma série de situações de relacionamento social. Esta apropriação social exige uma estruturação espacial diferente para cada situação, variando de organização muito simples, rústicas, até outras altamente elaboradas, como os calçadões de grandes cidades.” Friedrich, Daniela (2007)

P.62


Figura 55: Mapa com o Zoneamento. Fonte: GeoSampa

Mapa 1: Zoneamento- A avenida Atlântica está inserida em uma zona de Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM). E seus arredores são Zona Predominante Residencial (ZPR) e Zona Inserida Macrozona proteção Ambiental ( ZEUa).

P.63


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 56: Mapa com o uso e ocupação do solo. Fonte: GeoSampa

Mapa 2- Uso e Ocupação do Solo- pode ser definido pela predominância de residências de baixo e médio padrão, e com comércios e serviços nas margens da represa Guarapiranga. P.64


Figura 57: Mapa com o eixo viário. Fonte: GeoSampa

Mapa 3- Eixo Viário- A análise do eixo viário da região de intervenção é importante para ressaltar que a principal ligação entre o local e o centro da cidade, é feito pela Avenida Interlagos – Corredor Norte-sul. E Avenida Atlântica- Marginal Pinheiros. P.65


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 58: Mapa com o nível da Represa Guarapiranga. Destacando a área de intervenção. Fonte: GeoSampa

Mapa 4- Nível Represa Guarapiranga- O mapa 4 apresenta dois dados importantes para a composição do projeto de desenho paisagístico. 1-Linha Azul escuro- Representa o nível da represa no ano de 2004. 2-Mancha Azul- Representa o nível máximo da Represa. .

P.66


Figura 59: Mapa de Uso e cobertura da terra Bacia do Guarapiranga. Fonte: http://www.plurale.com.br/site/estante-detalhes.php?cod=846 – Livro “100 anos da represa Guarapiranga:lições e desafios.”

Além da responsabilidade de abastecer grande parte da população paulista com água potável, a represa Guarapiranga possui uma grande diversidade ecológica e algumas áreas como opção de lazer para os habitantes da região. Existem cerca de quatro parques ao longo da orla da represa: Parque Barragem do Guarapiranga: Abastecido com equipamentos de lazer como: playground infantil e da longevidade, campo de futebol, ciclovia. Parque Linear 9 de Julho: composto por playground, equipamentos para a pratica de exercícios físicos, trilhas trapiches na represa, algumas áreas para descanso. Parque Praia São Paulo: Pista de caminhada, áreas verdes, quadras e playgrounds. Parque Linear Castelo: Composto por um vasto bosque, trapiches, quadras, áreas para descanso. P.67


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 60: Mapa com o transporte publico. Fonte: GeoSampa

Mapa 6-Transporte Público- Este mapa possibilita notar que ao longo de toda a extensão da Av. Atlântica existe corredor de ônibus e suas respectivas paradas.

P.68


Visitas ao terreno


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Como já abordado em capítulos anteriores, a área escolhida para a realização do projeto é a margem da Represa Guarapiranga, ao longo da Avenida Atlântica. Importante avenida para toda a população que reside ou utiliza equipamentos da região.

Figura 61: Foto Avenida Atlântica. Guarda Civil Metropolitana. Fonte: Autoria Própria:24/04//2018

P.70

O perímetro delimitado para intervenção: começa onde está localizado a Guarda Civil Metropolitana, (Diretoria Regional da Capela do Socorro), esse trecho da Av. Atlântica conta com restaurantes já existentes, Corpo de Bombeiros, alguns comércios e serviços, patrimônio arquitetônico: Garagem de Barcos Santa Paulo do Vilanova Artigas. E termina no encontro da Avenida Atlântica com a Avenida Alcindo Ferreira. Este outro trecho conta com uma área de resto de área verdes, nível alto da represa. Com as visitas realizadas na região, foram observadas diversas paisagens naturais degradadas. Patrimônio arquitetônico abandonado, poucas áreas arborizadas. Canteiros esquecidos, segregação entre a represa e o trecho urbano da cidade. Foi notado também que as construções se viram contra a represa, sendo assim a represa é utilizada como fundo de lotes dos restaurantes, comércios e alguns serviços. Além disso em relação ao entorno da Avenida Atlântica, observei que desde a Avenida Professor Papini até a Praça Nicolau Aranha Pacheco, quase todas as ruas que possibilitam o acesso a Av. Atlântica, estão fechadas.

Figura 62 : ruas fechadas. Fonte: Autoria Propria.15/05/2018

Figura 63: Foto Avenida Atlântica. Vista para a Represa. Fonte: Autoria Própria:01/04//2018

Figura

64:

Foto

Própria:24/04/2018

Avenida

Atlântica.

Fonte:

Autoria

Figura 65 : ruas fechadas. Fonte: Autoria Própria.15/05/2018

Figura 66: Foto Avenida Atlântica ( Garagem de Barcos Sta. Paula). Fonte: Autoria Própria:09/03/2018


A área conta com um parque nomeado como: Parque Praia do Sol, o qual foi incorporado neste projeto de paisagismo. Um dos únicos acessos direto à represa é feito por este parque, pois a extensão toda das margens da Guarapiranga possui gradis, impossibilitando o acesso e a circulação livre da população que deseja usufruir dessa paisagem natural.

Figura 68: Foto Avenida Atlântica. Fonte: Autoria Própria:15/05/2018

Figura 67: Foto Avenida Atlântica. Vista para a Represa. Fonte: Autoria Própria:09/03/2018

Figura 69: Foto Avenida Atlântica. Vista para a Represa. Fonte: Autoria Própria:01/04//2018


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 70: Foto Avenida Atlântica ( Garagem de Barcos Sta. Paula). Fonte: Autoria Própria:24/04/2018

Figura 71: Foto Avenida Atlântica ( Garagem de Barcos Sta. Paula). Fonte: Autoria Própria:20/04/2018

P.72

Figura 72: Foto Avenida Atlântica. Fonte: Autoria Própria:20/04/2018

Figura 73: Foto Avenida Atlântica Fonte: Autoria Própria:24/04/2018


O PARQUE LINEAR AVENIDA ATLÂNTICA

Processo Projetual


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 74: Croquis com intenções de Projeto.Fonte: Autoria Própria

P.74


Figura 75: Croquis com intenções de Projeto.Fonte: Autoria Própria

P.75


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

PROBLEMÁTICA X POTENCIALIDADE

PROBLEMÁTICA -Área de proteção manancial degradada -Patrimônio Arquitetônico abandonado -Necessidade de áreas para Lazer -Necessidade de áreas verdes -Segregação da cidade e os cursos d’agua -Poluição Ambiental

POTENCIALIDADE -Represa Guarapiranga -Topografia relativamente plana -Fácil acesso (Localização) -Áreas ociosas

INTENÇÕES INICIAIS

-Conexão entre praças existentes e o interior do Parque -Medidas de proteção ao meio ambiente -Recuperação das margens da Represa Guarapiranga -Requalificação do Patrimônio Arquitetônico. -criação de espaços de lazer -Áreas verdes -Priorizar o pedestre e os ciclistas P.76


Figura 76: Croquis com Evolução do desenho do Deck.Fonte: Autoria Própria

No início o maior problema encontrado, foi em relação a escala do desenho. Por conta disso houve um equivoco nos tamanhos dos Decks.

Figura 77: Fotomontagem. Fonte: Autoria Própria

Figura 78: Fotomontagem. Fonte: Autoria Própria

P.77


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 79:Implantação do primeiro plano de massas.Fonte: Autoria Própria

P.78

Figura 80:Implantação do Segundo Projeto.Fonte: Autoria Própria

O desenho inicial do projeto surgiu através da ideia principal da reconexão entre a represa e a população.


O programa estabelecido para o Parque Linear

Figura 81:Implantação Final do Parque Linear.Fonte: Autoria Própria

IMPLANTAÇÃO E CORTES GERAIS EM ANEXO

P.79


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.80


O PARQUE LINEAR AVENIDA ATLÂNTICA Um Pulmão Verde para a vida urbana.


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

O Parque Linear Avenida Atlântica foi projetado com objetivo principal de requalificar as margens degradadas da Represa Guarapiranga. O intuito também foi criar um local que ofereça lazer, entretenimento, qualidade de vida e espaços de áreas verdes, para a população local. O Parque possui aproximadamente uma extensão de 3,2km. Para dar início ao projeto foram analisadas as curvas de nível do terreno. Nota-se que a máxima da represa já atingida encontra se na cota 738.0. A Avenida Atlântica encontra se na cota 740.0. O projeto partiu de alguns aspectos: o ponto inicial foi a retirada de toda a extensão do gradil existente que separa as pessoas do contato direto com a paisagem natural, possibilitando assim realizar de forma respeitosa o reencontro do ser humano com a água. P.82

O segundo ponto é o programa que foi inserido ao longo do Parque. Foram implantados equipamentos de lazer como: restaurantes, quadras poliesportivas, áreas para animais domésticos, equipamentos de ginásticas, Parquinho Infantil, áreas, aquáticas, decks contemplativos e como medida para a recuperação e preservação do Patrimônio Arquitetônico a implantação de um centro cultural na Garagem de Barcos Sta. Paulo (Vilanova Artigas).Conforme analisado durante as visitas ao local de intervenção, há restaurantes implantados nas margens da Represa, estes foram realocados e sua arquitetura reformada, para se adequar ao novo equipamento de lazer. Ao longo de toda sua extensão o Parque Linear possui uma hierarquia de caminhos. O caminho 1, marcado pela cor Cinza (piso intertravado), tem como função

integrar a calçada da Avenida com o interior do Parque, criando uma orla por todo o percurso. Permitindo o livre acesso do pedestre e ciclistas ao interior do Parque. O caminho 2, marcado pela cor Vermelha (piso intertravado), permite o acesso das pessoas a todas as dependências do Parque Linear. Além desses dois caminhos, também foi projetado um piso de madeira (decks), que permite o contato direto com a água. Ainda para compor o desenho do projeto de paisagismo foram utizadas diversas vegetações, as quais permitem para o usuario do Parque caminhar e contemplar de espaços arborizados. Para a realização desse projeto o terreno foi dividido em três setores: Setor I-Praia Paulistana Setor II-Parque Central Setor III-Preservação.


Figura 82:Diagrama da setorização do Parque Linear.Fonte: Autoria Própria

P.83


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Setor I- Praia Paulistana A praia Paulistana tem seu inicio na altura da Rua Valentim Ramos Delano e termina na Praça Israel. O intuito de criação deste projeto foi reaproveitar uma área que, atualmente , já se encontra em uso com a mesma finalidade, mas nota-se clara ausência de administração e conservação. Para compor o desenho do projeto paisagístico foram criados caminhos sinuosos que remetem às curvas de níveis do terreno. Buscando explicar o surgimento destas curvas, pode-se dizer que são resultado das altas e baixas da represa. No vão existente entre as entranhas dos caminhos foram construídos espelhos d’água, os quais contam com a presença de equipamento aquáticos, que visam proporcionar entretenimento à população que frequentará a localidade. Pensando no bem-estar social, o projeto conta P.84

com restaurantes nos decks, proporcionando refeições com uma vista deslumbrante, sem falar no aumento das atividades econômicas relacionadas com o turismo. O entorno dos caminhos conta com um complexo projeto paisagístico, onde buscou-se encontrar harmonia entre os elementos disponíveis, no caso, um contraste entre a areia e a vegetação de restinga. Um outro aspecto que foi valorizado no projeto foi de proporcionar uma experiencia única para a população, o contato direto com a represa. Para isso, foi projetado um deck contemplativo que permite a integração da antiga e inutilizada praça Nicolau Aranha Pacheco com a nova área verde criada, tudo em prol de garantir melhores condições de vida para a população.

Com anseio de proporcionar um contato mais próximo da população com a represa, as grades antes existentes foram retiradas, dando origem a uma calçada. Este projeto buscou levar a população a sensação de transitar na orla de uma praia, o que se vê muito mais adequado às condições existentes atualmente, que busca segregar a represa do povo. Além disso o projeto de paisagismo conta também com a vegetação para compor o desenho.


RUA

RUA RU

PROCHET

PRAÇA ISRAEL

PRAÇA EL SALVADOR

MI NU TA CA

ALBUQUERQUE

I ER NI AR GU DE

A RU

A RU

PINHEIRO

RUA

RU

A

AN NORM

TR ES MA

O

DE

UA ED

RD

O

RUA LEONARDO

DE CARLOS

ER NI

I

MI

TAB AJA RA

ANU CAT

ES

E

PRAÇA APEAÇABA

D

DE

JOÃO

OF PR

RUA

M

TO AT

S DE

O ISC NC FRA

AR GU

RUA

LO BU SY AN TR

R SO

CAETANO EUGÊNIO

EUGÊNIO

IO FASS

INÁCIO

FÉLIX

PEREIRA

DA

ROCHA

S LE

MI CATANU

VARELA

RUA

TE MOREIRA SILVA

JOSÉ

PRAÇA

SOCORRO

BRITO

RUA

FRANCISCO

PAIS

AN

R

RU

A

A U R

A RU

RU

A

RU A A ÍB NA

S TO

RA PA

AT M

DO A AN

PO Ó RAN PA

SA NT

S LI

A RU

RUA

RU

A

A

M UI AQ JO

JUDITE

R

U

RU A

DE

TE

LE

S

PRAÇA PROF. MELO E SOUZA

ROSATTI

SANTOS

LAUDELINO

RUA

RUA

RUA

RUA LEONARDO

LUZ

ORTIZ

PRAÇA ISRAEL

FASSIO

DE

MINHA

DA LUAR RUA

RUA

RUA BAMBALELÊ

RUA

RUA

RUA

TERRA

FIGUEIRA

COSTA DA BRUNO

JOS

RUA

AVENIDA

AVENIDA

DA LUAR

RIMINI

É

UI AQ JO

M

TERRA MINHA

LEONARDO

A AVENID

AVENIDA

RUA

RTINS MA

RUA

RUA

AL

FALCÃO RIMINI

DE

ROCHA

DA

PASCOAL

AVENIDA

FALCÃO

ROCHA

DA

RUA

U

Q

BU

O

R

EI

H

N

PI BU

SY

AN

TR

ATLÂNTICA

738 737 738

738

739 737

738

C

A06F

ATLÂNTICA

AVENIDA

738

C

07 E

740

738

05 F

737

04

737

A

737 738

07

737

LO

PASCOAL

07 03

05

05

AVENIDA

739

739

07

A

737

A

02

738

09

RU

01

AVENIDA

D

740

739

737

05

05

ATLÂNTICA

ATLÂNTICA

737

09

E

737

C U

738

740

A

RU

Q

739

AVENIDA

07

ER

AVENIDA

B

A

740

LO

741

741

ATLÂNTICA

BU

ATLÂNTICA

SY

737

07

AN

FALCÃO

TR

JOÃO

MAFFEI

RUA FASSIO

DE

ALMEIDA MENINO

MINHA

DA

RUA

PRAÇA UGANDA

SOCORRO

NIO TÔ FERREIRA

FIGUEIREDO

PRAÇA

RODRIGUES

DE

PRAÇA

INÁCIO

DOMINGOS BORGES

JOSÉ

CORREIA

DE

LUAR

RUA

RUA

CUNHA

CUNHA

SOCORRO

PRAÇA DOMINGOS BORGES

ENG

BENTO

A NID

RUA

TERRA I OMA

I OMA TOL BAR

BRUNO

RUA

LEONARDO

ESPARTA

M

NO IA AR

BASTOS

R

RU

FIGUEIRA

ANACONDA VICENTE

DOUTOR

RUA

DA

DE

A RU

COSTA

FASSIO

LEME

LEME

RIMINI RUA

NN LMA

O ERT ALB

SOUSA

CÉSAR

O EIR ENH

JOAQUIM

A

CH

RO DA L

OA

SC

PA A

ID

AV

Y

ILL

W

09

A

RU

PA

NO

TOL BAR

RUA

COUTINHO

CARDOSO

JOSÉ

A AVENID

R U A

RUA

S

LI

O

RU

ÁP

RUA

DELA

KUH

DE

FRAZÃO

JOSÉ

RUA

DE

DO

NAR

BER A

DEL ANO

RO

EI

NH

PI

CO

A

O

05

UR

IM

ARD

05

TERRA

738 .

MINHA

MO

EST

RUA

CÉSAR

CARVALHO

PEDRO DA

RE

AU

EDU

AR

SS

IS

DE

FIGUEIRA

NO

AN

I

IER

GONÇALVES

DELA

`JOAQUIM

DE

FRANCISCO

AVENIDA

CARVALHO

FRANCISCO

ANTÔNIO

A

RU

ALMEIDA IA ED ER

T.

ES

MA

DE

AVE

DE

LUAR

LI

MA

JOSÉ

A

ITAS

FRE

RU

AVENIDA

C GUARN

FRANCISCO

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

PINTO

RUA

O

AZEVED

A

AL

LI

CO

CIS

AVENIDA

A

RU

EL

PA

PAIS

AVENID

E

U

ER

U

BU Q

O

ED

07

COUTINHO

O

ÍS

EN

Q

RUA

09

RUA

LU

AN

737

UA RD

RUA

U

R

RU

739

DOS

CAR

É

JOS

FR

RUA

A

DE

737

UL

RA

EV

ÂO

JO

A

HILÁRIO

PINTO

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

PINTO

OLIVEIRA

09

737

PINA

ATLÂNTICA

TA

U

RUA

ESPARTA

RUA

PINA

DE

AVENIDA A

AG

FR DE

IS

EL

G

AN

R

MEIRA RUA

738

LUÍS

B

740

737

ATLÂNTICA

DE

PIRES

RR

KE

LA

DO

PÍN

ES

DE

BRÁS

737

AVENIDA

SILVINO

RUA

ON

739

E FE

AF

CH

ER

G

RO

RUA

SOBRINHO

TEIZEN

JOÃO

739

RUA

I

TT

LS

NE

SOBRINHO

737

ES

ND

ME

ZO

09

TEIZEN

738

740 PIZ

741

JOÃO

O

AN

RI

MA

NIO

AN

CA

RUA

MADAGASCAR

RUA

741

OS

MP

ATLÂNTICA

A

AVENIDA

ATLÂNTICA

U

ATLÂNTICA

AVENIDA

R

739

AVENIDA

740

ATLÂNTICA ES

G

AVENIDA

B

RR

740

ESTÔNIA

TO

RUA

A

IZ

AL

RTO

741

741

ATLÂNTICA

PO

ATLÂNTICA

S

PA

A

ID EN AVENI AVDA

D

738

A

A 738

B

737

737

B

B IMPLANTAÇÃO GERAL 10

IMPLANTAÇÃO GERAL 10

50

50

N

100

200

Ͳͳ

Ͳʹ

N

100

200

Ͳ͵ ͲͶ Ͳͷ Ͳ͸

IMPLANTAÇÃO GERAL 10

50

100

Ͳ͹ Ͳͺ

N 200

Ͳͻ

± À À

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

Ͳͳ ± ­ ǣ ­ ­ ǣ ­ ̵ ­ ǣ ­ Ͳʹ À À ­ ǣ ­

Ͳͳ

Ͳ͵ ±

P.85


PR ALBUQUERQUE

BAMBALELÊ

RUA

RUA

DE

AN NORM

RU

A

RUA

TR ES MA

O

DE

UA ED

RD

O

DE

RUA LEONARDO

CARLOS

PINHEIRO

LUAR RUA

PRAÇA ISRAEL

DE

GU

ER NI AR

I

FASSIO

TERRA MINHA

BRUNO

PRAÇA ISRAEL

RUA

RUA

DA

DA

COSTA

MENINO

FIGUEIRA

RUA

ALMEIDA

I OMA

I OMA TOL BAR

RUA RIMINI

DOUTOR

RUA LEONARDO

ESPARTA

I AR

RUA

GU

LO BU SY AN TR

NIO TÔ AN

PRAÇA UGANDA

SOCORRO

CAETANO

S TO AT JOÃO

M

EUGÊNIO

IO FASS

INÁCIO

EUGÊNIO

RUA

SOCORRO

ER NI

NO IA AR M

ANO DEL

CORREIA

DE

BRITO

FÉLIX

PEREIRA

DA

ROCHA

RUA JOSÉ

MOREIRA SILVA

COUTINHO

PRAÇA

LE

S

LI

EL

A

TE

ROBERT

FIGUEIREDO

DE

E D

DE

CUNHA

CUNHA

PRAÇA DOMINGOS BORGES

FERREIRA

RODRIGUES

SOUSA

RUA

MINHA

LUAR O EIR ENH

RUA LEONARDO

BENTO

AR

SS

PA

MO

CO

738

RUA

IS

UR

IM

RUA

FRANCISCO

PAIS PAIS

UI AQ JO RUA

AVENIDA

DO

BAMBALELÊ

739

50

N

100

09

09

A

A U

S AT M

TO

737

Ͳʹ

C Ͳ͵

07

ͲͶ

05

Ͳͷ

07

737

RU

DE

740 Ͳͳ

05

M UI AQ JO

JUDITE

TE

LE

S

SANTOS

LAUDELINO

A

A 738 737

Ͳ͸ Ͳ͹ Ͳͺ Ͳͻ

01

A RU

RUA

ATLÂNTICA

ATLÂNTICA

200

738

ROSATTI

ORTIZ

AVENIDA

RUA

B 740

739

05 07

RUA

RUA LEONARDO

LUAR RUA

10

737

PRAÇA ISRAEL

FASSIO

DE MINHA

BRUNO

RUA

AVENIDA

IMPLANTAÇÃO GERAL

738

05

DA

DA

07

737

TERRA

FIGUEIRA

COSTA

RIMINI RUA

DEL ANO

741

741

ATLÂNTICA

740

A

RU

RUA

RUA

RUA

RUA

A AVENID

B

LUZ

LUAR

RIMINI

JOÃO

FALCÃO ATLÂNTICA

AVENIDA

RUA

ROCHA

DA

PASCOAL AVENIDA

FALCÃO

ROCHA

AVENIDA

738

DA

SC

PASCOAL

DA L

OA

PA A

ID

EN

AV

AVENIDA

FALCÃO

A

CH

RO

R

DA

RUA

NAR

BER A

RU A

RU

RUA

DE

AVENIDA

MINHA

LEONARDO

A AVENID

AVENIDA

RUA

MA

RTINS

ITAS

RU

M

TERRA

IA ED ER

AZEVED

FRE

A

737

TERRA

S

MINHA

LI

DA

O

LUAR

ÁP

O

AN

RUA CO

CIS

AN

FR

R

ÍS

LU

PA

ROBERT

ANTÔNIO

A

CARDOSO

RUA

CÉSAR

AVENIDA RUA

COUTINHO

O

DOS

CAR

JOSÉ

DA O ERT

TOL BAR

ANACONDA VICENTE

FASSIO DE

A RU

DE

DE

FRAZÃO

PEDRO

COSTA

LUA

RIMI

JOÃO A AVENID

LEME

LEME

R U A

RUA

KENNEDY

JOAQUIM

ALB

RUA

07

737

RUA

NN LMA KUH

BASTOS

CARVALHO

DE

FRANCISCO

AVENIDA

CARVALHO

PRAÇA

DE

JOSÉ

FRANCISCO

JOSÉ

FIGUEIRA

AVENIDA

INÁCIO

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

CÉSAR

GONÇALVES

PRAÇA

05

RUA

`JOAQUIM

DOMINGOS BORGES

E

ER

U

BU Q

FRANCISCO

DE

C U

A

RU

Q

07 05

AL

JOSÉ

KENNEDY

A

U

R

09

AN

A

ALMEIDA

ENG

TA

IS

EL G

EV

ÂO

JO

U

DE

A NID

RUA

737

É

09

01 738

DE

PINTO

AVE

A

AG

FR DE

R

RUA

PINTO

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

HILÁRIO

BRUNO

RUA

ESPARTA

RUA

OLIVEIRA

09

737

739

DE

MEIRA

RUA

737

738

JOS

09

ATLÂNTICA

739

DE

739

ATLÂNTICA

AVENIDA

PINTO

PIRES

PINA

DE

AVENIDA

B 740

SILVINO

BRÁS

740

741

RUA

FIGUEIRA

RUA

DA

SOBRINHO

TEIZEN

LUÍS

JOÃO

RUA PINA

RUA

ES

SOBRINHO

RR

KE

LA

DO

PÍN

TEIZEN

ES

ND

ME

I

TT

ZO

PIZ

ON

741

ATLÂNTICA

740

JOÃO

O

AN

RI

MA

NIO

AN

OS

LS

NE

ATLÂNTICA

AVENIDA

MP

CA

AVENIDA

RUA

MADAGASCAR

RUA

PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

A

CH

RO DA L

OA

SC

PA A

ID

EN

AV

ROCHA

A

IZ

AL

G

AVENIDA

D

739

ATLÂNTICA

AVENIDA

ATLÂNTICA

738

02

738

737

738 ±

03

À À 739

738

738

C

04

737

738

D

̵

B

B

ͳǦ 7

ʹǦ

͵Ǧ

ͶǦ

­

­

­

­

­

­

­

738 IMPLANTAÇÃO GERAL 10

50

100

N 200

Ͳͳ

Ͳʹ Ͳ͵ ͲͶ Ͳͷ Ͳ͸ Ͳ͹ Ͳͺ

N

PLANTA AMPLIAÇÃO SETOR B Esc.:1:2000 10

P.86

50

100

200

Ͳͻ

± À À

ͳǦ

̵

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC- ARQUI

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC - ARQUITETURA E URBANI


EODE UM PULMÃO VERDE PARA A VIDA URBANA VERDE PARA A VIDA URBANA

B

05 PLANTA-AMPLIAÇÃO B1 1

5

10

B

N 20

P.87


ANTÔNI DE

MOREIRA SILVA

JOSÉ

PRAÇA

RUA

RUA

FRANCISCO

PAIS

PAIS

UĂ?S

L

RUA

DA

MINHA

TERRA

O

MINHA

MAR

AS

FREIT

AVENIDA

RUA

AVENIDA

ED AZEV

LEONARDO

TERRA

IA ED ER

LUAR

CO

CIS

AN

FR

S TIN

Setor II-Parque Central

DE ARDO

BERN

A

DA

RU

A

738

737

IMPLANTAĂ‡ĂƒO GERAL 10

50

100

N

200

737

BAMBALELĂŠ

LUAR

FASSIO

RUA

RUA

RUA

MINHA

DE

TERRA

FIGUEIRA

LUAR

RUA

RUA LEONARDO

DA

COSTA

DA

RIMINI

NO

DELA

739

741

BRUNO

RUA

AVENIDA

RUA

741

ATLĂ‚NTICA

740

RUA

RIMINI

JOĂƒO

FALCĂƒO ATLĂ‚NTICA

entre os elementos disponíveis, no caso, um contraste entre as forraçþes coloridas, extensos gramados. E a sobreposição da vegetação. Assim como em outros setores outro aspecto que foi val09 orizado no projeto foi o reencontro da população com a Represa. Para isso, foi projetado um deck07 09 contemplativo que permite a in05 tegração de antigas Praças existentes com o interior do Parque07 Linear. Com o objetivo de permitir um caminhar com a sensação de transitar na orla de uma praia, foi projetado um caminho sinuoso com piso intertravado cinza, integrando a calçada com o interior do Parque. O caminhar das pessoas tambÊm Ê possibilitado atravÊs de um piso intertravado vermelho, que circu la por todos os espaços do projeto.

RUA

ROCHA

AVENIDA

DA

AVENIDA

PASCOAL

L

OA

SC

PA

A

ID

EN

AV

RO

AVENIDA

FALCĂƒO

Criando espaços de permanĂŞncia e promovendo pontos de encontro para as pessoas. Pensando na melhoria da qualidade de vida das pessoas, o projeto conta com uma ĂĄrea nomeada como “Food Parkâ€?, cercada por um grande gramado, as pessoas podem utilizar as mesas ou comer nos gramados como um pique nique ao ar livre. AlĂŠm disso a proposição de uma area destinada aos Food Trucks, permite e promove o fluxo de pessoas durante o periodo noturno. O Parque con-A ta tambĂŠm com restaurantes nos decks, proporcionando refeiçþes com uma vista para a Represa. o entorno dos caminhos conta com um complexo projeto paisagĂ­stico, onde buscou-se encontrar harmonia entre os elementos disponĂ­veis, no caso, um contraste entre as forraçþes coloridas, extensos gramados. A

CH

DA

FALCĂƒO

RU

O Parque Central tem seu início na Praça Israel e termina na Garagem de Barcos Sta. Paula. O intuito de criação deste setor foi proporcionar uma grande årea de lazer para as pessoas. AlÊm disso uma vasta årea verde e de contemplação a natureza. Criando uma conexao com a Avenida, foi proposto a integração da ciclovia existente com os caminhos projetados ao longo do Parque Linear. Assim como na Praia Paulistana, para compor o desenho do projeto paisagístico foram criados caminhos sinuosos que remetem às curvas de níveis do terreno. No vão existente entre as entranhas dos caminhos foram implantados os programas voltados ao lazer para todas as faixas etårias. São eles: à rea para Pets (grande, mÊdio e pequeno porte), à rea para pråtica de exercícios físicos, parquinho infantil, quadras poliesportivas.

P.88

COUTINHO

OSO

CARD JOSÉ

INHO

PARQUE LINEAR AV. ATLĂ‚NTICA

AVENIDA

B

740

AVENIDA

ATLĂ‚NTICA

ATLĂ‚NTICA

739

05

737

738

Ͳͳ

Ͳʹ Ͳ; Ͳ͜

”‡ƒ ’ƒ”ƒ Â?‹Â?ƒ‹• ‘Â?¹•–‹…‘• ”‡ƒ ’ƒ”ƒ š‡”…À…‹‘• À•‹…‘•

737

B

”‡ƒ ’ƒ”ƒ —ƒ†”ƒ• ‘Ž‹‡•’‘”–‹˜ƒ• ”‡ƒ ’ƒ”ƒ ƒ”“—‹�Š‘ �ˆƒ�–‹Ž


A PINHEIRO

GU

RUA

PRAÇA BARBOSA AGUIAR

PRAÇA UGANDA

I FFE MA

A RA

NA

ÍB

SOCORRO

CAETANO

CO CIS AN FR

PA S TO AT M

DO

E D

OF. PR

JOÃO

NT A

NA

DE

RU A

AR

RU A LO BU SY AN TR

RUA A RU

ER NI

I

A RU

CARLOS

VARELA

MI CATANU

EUGÊNIO

EUGÊNIO

SA

S

M UI AQ JO RUA

RU

A

RUA

A U R

C

S LI

DE

S LE TE

RU

RU

A

A

M UI AQ JO

73

ATLÂNTICA

AVENIDA

ATLÂNTICA

737

738 737 738

05

PO

ROSATTI

SANTOS JUDITE RUA

RUA

LAUDELINO

RUA

AVENIDA

03

A

Ó

S TO AT M

LUZ

ORTIZ

RUA

02

RAN PA

RUA

RU

A

DE

A RU

LE

TE

RU A

ÍB NA RA PA DO

SA NT

AN A

PRAÇA PROF. MELO E SOUZA A U R

FASSIO

A RU

RUA LEONARDO

LUAR RUA

AVENIDA

BAMBALELÊ

RUA

RUA

RUA

TERRA

BRUNO

RUA

DA

DA

COSTA

MINHA

FIGUEIRA

A RU

AVENIDA

LEONARDO

MINHA DA LUAR

UIM AQ JO

RUA RIMINI RUA

A

MOREIRA SILVA

JOSÉ

PRAÇA

TERRA

LIS PO Ó AN R PA

S LE TE RIMINI

AVENIDA

AVENID A

DE

JUDITE

FALCÃO

RUA

PRAÇA ISRAEL

O T AT M

ROSATTI

SANTOS

RUA

ROCHA

RUA

JOSÉ

RUA

IO FASS

DE

A

U

R

RUA

ANTÔNIO

S

LUZ

ORTIZ

PRAÇA ISRAEL

SOCORRO

DE

RUA

SOCORRO RODRIGUES

FERREIRA

PRAÇA

RUA LEONARDO

LUAR

NIO TÔ AN

RUA PRAÇA DOMINGOS BORGES

INÁCIO

DOMINGOS BORGES

LEONARD

MINHA ESPARTA TE RUA

M

DA

DA CUNHA

CUNHA

BRUNO

NO IA AR

FIGU

COSTA

L TE ALB

PAIS

LAUDELINO

DA

PASCOAL

AVENIDA

FALCÃO

ROCHA

FRANCISCO

JOÃO

TR

DA

RUA

A

LO

BU

SY

AN

PASCOAL

AVENIDA

AL

AVENID

ULO

DE

UE

Q

BU

O

IR

HE

PIN

ROCHA

DA

PASCOAL

IA ED ER

S

LI

O

738

737

739

F

739

738 738

739

02

738

05

ÁP

AN

AVENIDA

RTINS

UE

RQ

01 738

07

738

D E

C

04

737

737 738

737

07

737

R

ES

SOUSA

ROCHA

C

D

740

737

738

05

04

740

A

TIC

ÂN

ATL

IDA

739

07

A

AVEN

AVEN

06

739

E

PA

AVE

PRAÇA

DA

A RU

PEREIRA

MA

COUTINHO

CARDOSO

740

Y

ILL

CA

NTI

 ATL RU

F

ATLÂNTICA

739 W

C

IDA

ATLÂNTICA

AVENIDA

IS

UR

IM

A

05

07

03

MO

CO

RU

07

B

09

JOSÉ

RUA

DE

FÉLIX

A

RU

TERRA

AVENIDA

737

09

RUA

O

A NID

RUA

RUA

BRITO

RUA

LI

EI

RUA

INÁCIO

DE

FRAZÃO

PEDRO

DEL ANO

C A

RU

EL

AR

SS

PA

PI

EIR ENH ENG

FIGUEIREDO

NO

JOSÉ

DE

TR

MINHA

IEL

DAN IO

D LAU

RO

RIMINI

BASTOS

CORREIA

UIM AQ JO

BENTO

RUA

B

SY

AN

ERT

O

RUA

AVENIDA

CARVALHO

AVENIDA

DE

FRANCISCO DA

738

D

RO

02 NH

UL O

DELA

T.

ES

01

MA

AVENIDA

CARVALHO

DE

FRANCISCO

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

PRAÇA ISRAEL

E

05

738

737

738

U

737

739

C

LUAR

738

737

738

A

741

ATLÂNTICA

741

739

03

ER Q

AVENIDA ATLÂNTICA

737

738

U

ATLÂNTICA

ATLÂNTICA

738 740

02

BU Q

AVENIDA

739

09

RU

AV

AVENIDA

AL

CÉSAR

SC

A

AVENIDA

O

JOAQUIM

LIS

PO

RA

PA

L

D

UA RD

JOSÉ

O

AZEVED

ITAS

FRE DE

DO

NAR

BER A

ID

EN

740

ED

RUA

CÉSAR

FALCÃO

A

CH

RO DA

A

`JOAQUIM

RUA

RUA

OA

PA

U

JOSÉ

RU

D

R

RUA A

U

R

COU

CARDOSO

JOSÉ

RUA

A

IERI

CO

CIS

AN

FR

MAESTRO GUARN

FIGUEIRA

737

PAIS

ÍS

DE

COUTINHO

O

DOS

CAR

LU

RUA EDUARDO

739

A

RU

I

GONÇALVES

09

GUARNIER

FRANCISCO

737

A

RU

737

UL

RA

RUA

ÂO

JO

ATLÂNTICA

DE

RUA

DE

EL G

DE

AVENIDA

IS

AN

EV

EDUARDO

B

ATLÂNTICA

MAEST.

PINTO

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

738

É

01

PINTO

PINA

DE

JOS

737

OLIVEIRA

LUÍS

DE

ALMEIDA RUA PINA

740

A

AG

FR DE

TA

AVENIDA

740

SILVINO

DE

739

Y

ILL

W

MAE

PINTO

RR

KE

LA DO

PÍN

ES

A

HILÁRIO

740

RU

O

IR

ON

LS

NE

741

A

RU

HE

PIN

I

TT

ZO

PIZ

RUA

RUA

ESPARTA

741

ATLÂNTICA

RUA

ES

ND

ME

AVENIDA

DE

UR

IM

ATLÂNTICA

RDO

C

IS

AVENIDA

LI

RE

AU

EDUA

O OM

ST.

LI

EL

AR

SS

PA

OS

MP

CA

D A

A

737 738

738

B

737

D

B

A

IMPLANTAÇÃO GERAL

IMPLANTAÇÃO GERAL 10

50

N

100

10

200

50

100

N 200

Ͳͳ

Ͳͳ

Ͳʹ Ͳ͵

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

ͲͶ Ͳͷ Ͳ͸ Ͳ͹ Ͳͺ Ͳͻ

Ͳʹ Ͳ͵

± À À

± ͲͶ Ͳͷ À À Ͳ͸

Ͳ͹ Ͳͺ

̵ Ͳͻ

̵

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

­ ǣ ­

­ ǣ ­ P.89

­ ǣ ­


I ER NI AR GU

O

ED

DE

UA

RD

O

DE

RUA

DE

MENINO

AN

RUA

BRÁS

PIRES

MEIRA

DE

ALMEIDA

M

CARLOS

PINTO

NO IA AR

ESPARTA

HILÁRIO

BASTOS

PINHEIRO

RUA

ESPARTA

ER NI

I

RUA

GU

RUA

LO BU

NIO TÔ

CUNHA

CUNHA

AN

PRAÇA UGANDA

CAETANO

RUA

SOCORRO

S TO AT M

EUGÊNIO

D

E

DE

JOÃO

EUGÊNIO

IO FASS

SOUSA

O EIR ENH

SOCORRO FERREIRA

BENTO

CORREIA

DE

FIGUEIREDO

PRAÇA

INÁCIO

JOSÉ

RODRIGUES

RUA DE

FRAZÃO

PEDRO

CÉSAR

PRAÇA DOMINGOS BORGES

CARVALHO

DE

FRANCISCO

AVENIDA

CARVALHO

JOAQUIM

PRAÇA

DE

INÁCIO

FRANCISCO

DOMINGOS BORGES

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

JOSÉ

DE

ER

U

AL

RUA

CÉSAR

ENG

`JOAQUIM

A NID

U

E

U

JOSÉ

AVE

RUA A

U

BRITO

RUA

FÉLIX

PEREIRA

DA

ROCHA

PINA

DE

R

LUÍS

A

LI

LE

S

ANTÔNIO

RUA

DE

PINA

EL

TE

DE

AR

SS

PA

COUTINHO MOREIRA SILVA

JOSÉ

PRAÇA

COUTINHO

CARDOSO

JOSÉ

O

DOS

CAR

É

JOS

RUA

02

SY AN TR

FIGUEIRA

01

RUA

ÂO

JO

A

RU

R

GONÇALVES

LA

DO

PÍN

TA

Q

FRANCISCO

RR

KE

ES

DE

IS

EL

G

AN

EV

BU Q

RUA

PINTO

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

PINTO

OLIVEIRA ON

LS

NE

DE

A

AG

FR

ES

ND

ME

I

TT

SILVINO

AVENIDA ATLÂNTICA ZO

PIZ

RUA

ALB

AR

ERT

O

741

RUA

OS

MP

CA

LEONARDO

RU

A

KUH

TR ES MA

NORM

DOUTOR

DE

ALBUQUERQUE

ALMEIDA

I OMA

I OMA TOL

TOL BAR

BAR

VICENTE

FASSIO

LEME

LEME

R U A

SOBRINHO

TEIZEN

JOÃO

RUA

SOBRINHO

TEIZEN

JOÃO

O

AN

RI

MA

NIO

AN A RU

ESTÔNIA

ANACONDA

MADAGASCAR

RUA

NN LMA

PROCHET

RUA

A

IZ

AL

G

RUA

PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

MO

CO

JÁ IS

RUA

UR

RUA

FRANCISCO

IM

PAIS PAIS

A

RU

TERRA

AN

R

RUA RUA

RUA

RU

A BAMBALELÊ

739

739

A

07

C

04

D A

738 200

Ͳͳ

10

50

100

Ͳʹ Ͳ͵ ͲͶ

200

Ͳͷ Ͳ͸ Ͳ͹ Ͳͺ Ͳͻ

P.90

AT M

S LE TE

M UI AQ JO RU

A

737

07

B

N

± À À

̵

C

04

05

737

N

JUDITE

738

738

738

PLANTA AMPLIAÇÃO SETOR A

RUA

03

738 737

100

7

739

05

50

ATLÂNTICA

737

738

09

10

ATLÂNTICA

AVENIDA

738

02

737

IMPLANTAÇÃO GERAL

ROSATTI

LAUDELINO

01

AVENIDA

D

740

RUA

RUA

ATLÂNTICA

ATLÂNTICA

737

09

SANTOS

DE

PRAÇA ISRAEL RUA

AVENIDA

739

737

LUZ

ORTIZ

TO

S

RUA

RUA

740

738

A

RU

FASSIO

DE RUA LEONARDO

AVENIDA

B

740 DEL ANO

AVENIDA

MINHA DA LUAR RUA

TERRA MINHA

LUAR RUA

DA BRUNO

RUA

RUA

741

741

ATLÂNTICA

DA

COSTA

RIMINI

FIGUEIRA

RUA

A

ATLÂNTICA

AVENIDA

LEONARDO

A AVENID

RIMINI

JOÃO

FALCÃO

AVENID

AVENIDA

RUA

RTINS MA

ROCHA

DA

PASCOAL

AVENIDA

AVENIDA

739

FALCÃO

SC

ROCHA

L

OA

PA A

ID

EN

AV

DO

NAR

BER A

RU

DA

FALCÃO

PASCOAL

A

CH

RO DA

AVENIDA

03

A

RU

AVENIDA

UI AQ JO

M

TERRA

O

AZEVED

ITAS

FRE DE

PA

IA ED ER

MINHA

LI

DA

O

LUAR

ÁP

RUA CO

CIS

AN

FR

S

ÍS

LU

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

­ ǣ ­ ­ ǣ ­


01 PLANTA-AMPLIAÇÃO MOBILIÁRIO 1 5 10 20

PLANTA-AMPLIAÇÃO MOBILIÁRIO 1 5 10 20

VISTA LATERAL-AMPLIAÇÃO MOBILIÁRIO 1 5 10 20

VISTA LATERAL-AMPLIAÇÃO MOBILIÁRIO 1 5 10 20

A

A

PLANTA -AMPLIAÇÃO A1 N 1

5

10

20

PLANTA AMPLIAÇÃO SETOR A

10

50

100

P.91


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

A

P.92

A

PLANTA-AMPLIAÇÃO A3

N

1

20

5

10


CORTE -AMPLIAÇÃO AA3 1 5 10

A

20

A

PLANTA-AMPLIAÇÃO A2

N

ESC.:1:500 1

5

10

CORTE -AMPLIAÇÃO AA2 1 5 10

20

20

P.93


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 83 e 84 :Perspectivas Parquinho Infantil- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria

P.94


Figura 85 e 86 :Perspectivas Parquinho Infantil- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 87,88,89,90 :Perspectivas Area para prática de Exercicios Físicos- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria

P.96


Figura 91 e 92 :Perspectivas Area para prática de Exercicios Físicos- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

Figura 93 e 94 :Perspectivas Area para prática de Exercicios Físicos- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria

P.98


RU

A

AN NORM

A RU

HI GA ND

RUA

FRANCISCO

PAIS

R LLE MU

UIA OV SL CO HE TC REINALDO

PLANTA AMPLIAÇÃO SETOR C 07 C 09 N 05 Esc.:1:2000 05

N

A RU

RU A OV SL

ÁQ

UIA . OF PR

A RU

A

CO HE TC

RUA

RU A

10

50

100

A

A

RU

07 E

738

739

02

738

738

737

05 F

C

737

04 737

100 200

D

200

738 737

B

ÇÃO GERAL 100

N 200

Ͳͳ

Ͳʹ Ͳ͵ ͲͶ Ͳͷ Ͳ͸ Ͳ͹ Ͳͺ Ͳͻ

± À À

̵

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

A RU

A RT BE

IDA EN

A

A RU

737

740

06

739

738

738

737

737

ICA

NT

AT

A

738

07

PRAÇA

AB RA HÃ O IDA EN AV

AN FR

DO A AN NT SA

RU A RU A

A U R

JUDITE

M UI AQ JO

F 738

03 739

04

ICA

NT

AT

NID

ATLÂNTICA

737

738

HAVANA

TM AN W AI DOUTOR

ÍS LU ÍS LU

IDA EN

I FFE MA

CO CIS

JOS

A

A ÍB NA RA PA DO A

S LI

PO

Ó

RAN PA

AN

A U R

DE

TE

LE

S

SANTOS

SA NT

A RU

S TO AT M ROSATTI

LUZ LAUDELINO

RUA

RUA

RUA

ORTIZ

PRAÇA ISRAEL RUA

RUA LEONARDO

RU

A

RU

RUA BAMBALELÊ

RUA

RUA FASSIO

DE MINHA

DA LUAR RUA

PRAÇA PROF. MELO E SOUZA

RUA RUA

DA LUAR RUA

TERRA

FIGUEIRA

PA RA NA ÍB A

AVENIDA

AVENIDA

É

UI AQ JO

M

TERRA MINHA

LEONARDO

A AVENID RIMINI

COSTA

AL

DA

DE

BRUNO

O

R

EI

LO

BU

SY

02

G

AN

RUA

739

AVE

ATLÂNTICA

AVENIDA

738

737

IDA

EN

AV

A

RU

TR

FALCÃO RUA

Q

ER

U

Q

ROCHA

DA

PASCOAL AVENIDA

FALCÃO

ROCHA

DA

PASCOAL

AVENIDA

RIMINI

RO

AV

ROCHA

RUA

E

BU

H

N

PI

AN

U

AVENIDA

LO

BU

SY

TR

A

RU

01

739

IDA

DA

RUA

LAURO

RO ME

LI

O

ÁP

738

EN

PEREIRA

AN

07

DA

DIO

AU

CL

IDA

EN

AV

AV

FÉLIX

R

PA

740

739

737

50

D

ATLÂNTICA

739

738

08

ES

IGU

DR

RO

L

NIE

NID

AVENIDA

G

RUA

AVENIDA

ME RO TA

PRAÇA BARBOSA AGUIAR

BER

COUTINHO

CARDOSO

JOSÉ

RUA S

07

738 737

737

Y

AVE

740

09

HATM

A RU

PI

A

RU

ATLÂNTICA

739

737

SA

RO

RU A ES AR SO

MU CH ON

NIO AN TÔ

A RU

FIGUEIREDO

740

738

ON ON NS SA

A U R

R SO ES OF PR RUA

VARELA

S LE

PRAÇA APEAÇABA

D

DE

RUA

E

DE

JOÃO

CORREIA

DE

TE

SOCORRO MI

CÉSAR

BRITO

AVENIDA

B

AV

SOCORRO

S TO AT M

EUGÊNIO

EUGÊNIO

IO FASS

INÁCIO

DE

FRAZÃO

BENTO

741

741

ATLÂNTICA

MA

ÁQ

RB BA O ISC NC FRA

TAB AJA RA

MI ANU CAT

CATANU

JOAQUIM

AV

ATLÂNTICA

NS

A OS PRAÇA UGANDA

CAETANO

RUA

SOCORRO

RUA FERREIRA

. AV

A RU I ER NI AR GU

RUA

LO BU

NIO TÔ AN

JOSÉ

RUA MOREIRA SILVA

RO

CARVALHO

DE

FRANCISCO

AVENIDA

CARVALHO

RODRIGUES

DE

JOSÉ

A

UA

DE

ED

O TR ES MA PINHEIRO

CARLOS

RUA

CUNHA

RUA

CÉSAR PRAÇA DOMINGOS BORGES

RU A

RODRIGUES

PRAÇA EL SALVADOR

O

DE

LEONARDO

ESPARTA

NO IA AR

FIGUEIRA

PRAÇA

PRAÇA NATIVIDADE SIMÕES DE FRANÇA

MI NU TA CA

I ER NI AR GU DE

MENINO

DOUTOR

RUA

RD

GUARNIE

DE

CUNHA

SY AN TR

O

EDUARD

GONÇALVES

FALCÃO

ICA

NT

740

MAEST.

`JOAQUIM

PEDRO

EI

NH

FRANCISCO

JOSÉ

EDU .

EST

MA A

RU MAESTRO GUARNIERI

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

T.

PRAÇA

O

ARD

FRANCISCO PRAÇA

. AV

MAFFEI

PROCHET ALBUQUERQUE

ALMEIDA

I OMA

I OMA TOL BAR

TOL BAR

ANACONDA VICENTE

FASSIO DE

A RU

M

I

IER

GUARN

JOSÉ

A

INÁCIO

ER

ES

DE

RU

DE

ALMEIDA DE

E

U

Q

MA

RUA

U

U

Q

A

RUA EDUARDO

DE

A

CH

RO

ID

ICA

NT

ILL

W

DA L

OA

SC

PA

AN

WA

AT

RI

PINTO

SOUSA

RUA

AL

RU

A

HILÁRIO DOMINGOS BORGES

BA IO

ÁR

M

MEIRA

O

A RU

AT

A

RU

TERRA

AZEVED

ITAS

FRE DE

ITM

Y

AR

AN

LEME

R U A

RUA

PINTO

OLIVEIRA

DE

R

BU

O

UA RD

ED LI

RE

AU

06

ITM

SA

O

A

U

R

S

UE

RB

PIRES

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

DE

IG

DR

RO

BRÁS

ANTÔNIO

IO

ÁR

M

NIO

WA

RUA

ESPARTA

RUA

SILVINO

RUA

PINTO

A

RU

06

LI

EL

AR

SS

PA

MO

CO

DO

ANT

RUA

739 JÁ

NAR

A

LEONARDI

AVENIDA ATLÂNTICA

CO

CIS

ORE

NIO

AN

SOBRINHO

TEIZEN MINHA

ON

CH

MU

AVENIDA ATLÂNTICA

IS

DA

END

A

RU

ES

AR

SO

AN

UR

LUAR

SPL

O

AN

RI

MA

JOÃO

RUA

SOBRINHO

TEIZEN

JOÃO

RUA

739

ÔNIO

MADAGASCAR

RUA

BASTOS

ME

RO

A

U

R

A NID

RO SA

LEME

ON

NS

LUÍS

.

AV

ES

RR

TO

RTO

IDA

EN

AV

AVE

ME

RO

S

LUÍ

.

AV

ON

NS

SA

RO

ME

RO

PO

ON

SANS

RO

LI

RA

RUA

IM

RU

EN

NIA RÂ UC

NIA RÂ UC

ON

NS

SA RO

ME

RO

ÍS

LU

G

AN

EV

ÂO

JO

NIO

AN

RE

AU

WILL

UL

RU

COUTINHO

O

RUA

A

MA

E

OR

ND

LE

SP

Y

IS

RUA

BER

LI

LLY

PAIS

TA AMPLIAÇÃO SETOR C :2000

50

ÍS

A

RI

EL

A

DOS

CAR

É

JOS

AN

A

RU

WI

A RU

DE

PINA

FR

LLY

WI

A

RU

RE

TA

PINA

LU

O

IAN

JUL ÍS

LU

AU

A

DE

IDA

A

RU

E FE

AF

ER

G

LI

RE

AU

A

AG

LUÍS

A

RU

O

IAN JUL

S

CH

AU

Y

LL

WI

RUA

LUÍ

RO

LI

RE

O

IAN

JUL

O

AN

ET

CA

RU

FR

RUA

EN

A

IZ

AL

G

ESTÔNIA

AV

RUA

P.99


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

C

C

PLANTA-AMPLIAÇÃO C 1 5 10

P.100

N 20


I ER NI AR GU

O

ED

DE

UA

RD

O

DE

RUA

DE

MENINO

AN

RUA

BRÁS

PIRES

MEIRA

DE

ALMEIDA

M

CARLOS

PINTO

NO IA AR

ESPARTA

HILÁRIO

BASTOS

PINHEIRO

RUA

ESPARTA

RUA

OS

I ER NI GU

RUA

LO BU

AN

SY AN TR

NIO TÔ

CUNHA

CUNHA

PRAÇA UGANDA

CAETANO

SOCORRO

S TO AT M

E D

DE

JOÃO

EUGÊNIO

EUGÊNIO

SOUSA

SOCORRO

IO FASS

DE

FIGUEIREDO

BRITO

RUA

FÉLIX

PEREIRA

DA

ROCHA

LI

LE

S

ANTÔNIO

EL

TE

DE

AR

SS

PA

COUTINHO MOREIRA SILVA

JOSÉ

PRAÇA

COUTINHO

CARDOSO

JOSÉ

RUA

O

DOS

CAR

É

JOS

HEI

O EIR ENH

RUA

DE

CORREIA

PINA

RUA

BENTO

PRAÇA

JOSÉ

RODRIGUES

DE

FRAZÃO

FERREIRA

RUA INÁCIO

739 PEDRO

CÉSAR

PRAÇA DOMINGOS BORGES

CARVALHO

DE

FRANCISCO

AVENIDA

CARVALHO

JOAQUIM

PRAÇA

DE

INÁCIO

FRANCISCO

DOMINGOS BORGES

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

JOSÉ

DE

ER

U

AL

RUA

CÉSAR

ENG

`JOAQUIM

A NID

A

U

E

U

JOSÉ

AVE

RUA A

PINA

DE

U

LUÍS

R

RUA

ÂO

JO

A

RU

N

TLÂ

AA

NID

E AV

DE

LA

DO

PÍN

ES

A TIC

RO

FIGUEIRA RR

KE

TA

R

GONÇALVES

ON

LS

NE

DE

IS

EL

G

AN

EV

Q

FRANCISCO

A AG

FR

ES

ND

ME

I

TT

ZO

PIZ

BU Q

RUA

PINTO

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

PINTO

OLIVEIRA

DE

SILVINO

RUA

ALB

AR

ERT

O

RUA

MP

CA

LEONARDO

RU

A

KUH

TR ES MA

NORM

DOUTOR

DE

ALBUQUERQUE

ALMEIDA

I OMA

I OMA TOL

TOL BAR

BAR

VICENTE

FASSIO

LEME

LEME

R U A

SOBRINHO

TEIZEN

JOÃO

RUA

SOBRINHO

TEIZEN

JOÃO

RUA

O

AN

RI

MA

NIO

AN A RU

ESTÔNIA

ANACONDA

MADAGASCAR

RUA

NN LMA

PROCHET

RUA

A

IZ

AL

G

MO

CO

JÁ IS

RUA

UR

RUA

FRANCISCO

IM

PAIS PAIS

A

RU

TERRA

AN

R

RU

A

RUA

AVENIDA

737

05

07

RU

A

ATLÂNTICA

738 737

737

03

738

738

C

C

04

05

737 738

07

737

D

10

50

A

A

N

PLANTA AMPLIAÇÃO SETOR D

738 737

100

B

200

IMPLANTAÇÃO GERAL 10

50

100

N 200

Ͳͳ

Ͳʹ Ͳ͵ ͲͶ Ͳͷ Ͳ͸ Ͳ͹ Ͳͺ Ͳͻ

± À À

̵

A

S LE TE

M UI AQ JO

JUDITE RUA

ATLÂNTICA

AVENIDA

738

739

05

U

ROSATTI

SANTOS

DE

739

02

738

09

R

S

01

739

09

LUZ LAUDELINO

737

AVENIDA

D

740

RUA

RUA

ATLÂNTICA

ATLÂNTICA

739

737

AT M

TO PRAÇA ISRAEL RUA

RUA LEONARDO

DA LUAR RUA

DA BRUNO

RUA

740

738

RUA RUA

BAMBALELÊ

FASSIO

MINHA

DE

TERRA

FIGUEIRA

COSTA

RIMINI

AVENIDA

B

740 DEL ANO

ORTIZ

RUA

RUA

RUA

A AVENID

RUA

741

741

ATLÂNTICA

AVENIDA

LEONARDO

LUAR

RIMINI

JOÃO

FALCÃO ATLÂNTICA

AVENIDA

A

RU

RUA

ROCHA

DA

PASCOAL

AV

AVENIDA

AVENIDA

UI AQ JO

M

TERRA MINHA

AVENID

AVENIDA

RTINS

RUA

A

DA

738

AVENIDA

SC

FALCÃO

L

OA

PA A

ID

EN

ROCHA

FALCÃO

DA

A

CH

RO DA

PASCOAL

MA

DO

NAR

BER A

RU A

RU

AVENIDA

O

AZEVED

ITAS

FRE DE

PA

IA ED ER

MINHA

S

DA

LI

LUAR

O

RUA CO

CIS

AN

FR

ÁP

ÍS

LU

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

P.101


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

05

PLANTA AMPLIAÇÃO

10

PLANTA-AMPLIAÇÃO D 1

P.102

N 5

10

20

50


Figura 95 e 96 :Perspectivas Food Park-Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria


Figura 97,98 e 99 :Perspectivas Food Park- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria


Setor III-Preservação

O setor III seu início na Garagem de Barcos Sta. Paula , projeto do arquiteto Vilanova Artigas. Como ja abordado em capitulos anteriores, atualmente o equipamento se encontra em complet abandono e degradação. O intuito de criação deste setor foi requalificar o patrimônio arquitetônico. Para a requalificação do edifício foi pensado na implantação de um Centro Cultural. Além disso objetivo desse Centro Cultural, também foi trazer um espaço, onde possa ocorrer manifestações culturais, abrigando diferentes tipos de atividades: oficinas, workshops, palestras , apresentações voltadas para o tema ambiental. Esse centro cultural é marcado por uma grande praça seca, criando um espaço de permanência para os usuários do Parque e a população que circula pela Av. Atlântica. Além da preservação do Patrimonio Arquitetonico, também foi pensado na preservação da Paisagem Natural. Para isso foram criados diversos Bosques, mantendo a vegetação existente no local.

Como em todos os setores do Parque Linear, os caminhos 1 e 2 continuam por esse setor também.Para completar a composição do desenho paisagístico, contamos com a ajuda de forrações coloridas e um grande gramado. O projeto de paisagismo é formado também pela vegetação. A qual forma caminhos e espaços bastante arborizados. Como nos outros setores do Parque Linear o desenho dos caminhos possui a mesma configuração e inspiração, as curvas de nível do terreno. Ainda com a vontade de realizar essa reaproximação das pessoas com a Represa, foi implantado mais um restaurante “sob a represa”, onde os visitantes podem usufruir da vista, realizando suas refeições. Tais Decks partiram de Praças existentes no entorno da área de implantação do Parque Linear Avenida Atlântica.

P.105


N TA CA

R

T

AN NORM

A RU

A

O TR ES MA PINHEIRO

CARLOS

ER NI

I

PRAÇA DOMINGOS BORGES

AR GU

PRAÇA ISRAEL

I OL GN MA

RUA

LO BU

SY AN TR

RU

A

AT LÂ N

EN ID A

AV EN ID A

AV

RUA

ALBUQ

I ER NI AR DE

UA ED

RD

O

DE

SIL VA GE R FE ALD RR O EIR A RU

A

A RU RL CA ÃO JO

PRAÇA UGANDA

AU OL NIC

CAETANO

SOCORRO

RUA

A RU

S TO AT M JOÃO

DE

E D

EUGÊNIO

S

LE

TE

M

RUA RUA

AVENIDA

UI AQ JO

A RU AVENIDA

LEONARDO

RUA

A RU

A U R

S TO AT M ROSATTI

Ó

PO

S LI

DE

A

RAN PA

R

U

739 738

E

C

O

738

RU

RU

RUA

737

D

738

A

A

A

M UI AQ JO

JUDITE

TE

LE

S

SANTOS

LAUDELINO

RUA

RUA

INS RT MA

MÁRIO

RIO MÁ

LUZ

DE

PRAÇA ISRAEL RUA

RR

ET

04

BA

E D

ORTIZ

A EID ALM

BAMBALELÊ

RUA

FASSIO

DE RUA LEONARDO

ES

737

07

FE

RIN

O

737

D A

737

RG

738

BO

LUAR RUA

IDA

737

ZE

A

RUA

RUA

TERRA MINHA

DA

FIGUEIRA

IDA EN AV

COSTA DA BRUNO

AV

RUA

EN

IDA

RIMINI RUA

A

A

RU

MAEST.

O

A

RU

A

DE

RU

A

MENINO

GU

A RU AU I

OL

L NO

NIC

G MA

S NK BAMBALELÊ BA IR FA

OS

RUA

MOREIRA SILVA

JOSÉ

PRAÇA

TERRA LUAR

VIO SÍL

VIO SÍL

SLO CO HE TC

IO

ÁR

M

RT

ALM

DO UT O

TOL BAR

R CA A RU

DE

RUA

IU SC

DA

IU SC

RIMINI RUA

UIA

Q VÁ

MINHA

A AT MB

AVENIDA

A AT MB AVENIDA

RUA

PRAÇA

HAVANA

MA

MJOÃO AN AIT W A AVENID

DEL ANO

EUGÊNIO

RUA

IO FASS

AL SC HO PA

IDA EN AV

RU A

RU A

IA ED ER RTINS

O HÃ RA AB

OR UT DO

DE AU OL NIC RUA LEONARDO

I RD LE O NA

RUA

ANTÔNIO

A RU

LAURO DOUTOR

ÍS LU

A

T BAR

B

AN

JO

ÃO

VICENTE

S LO

DOUTOR

RUA

RUA

FASSIO

ESPARTA RUA

NIO TÔ AN

DA

LUAR

SOCORRO FERREIRA

RODRIGUES

JOSÉ

PRAÇA

INÁCIO

PRAÇA

INÁCIO

VIO SIL

LEONARDO

RUA NO IA AR

MINHA

CUNHA

CUNHA

PRAÇA DOMINGOS BORGES

AV

IDA EN

COSTA

DOMINGOS BORGES

DE

DA TA RUAMBABRUNO IU SC

O EIR

A NID

M

FIGUEIRA

VIO SÍL

ALB

RUA

TERRA

RUA

IA QU LO

NS SA

IR FA

FASSIO DE

N O AY AL

LUAR

BA IUM

DA

LEME

A RU

R U A

TA

NN LMA

RIMINI

KUH

GAN DH I

MAH ATM A

ET RR BA

EDUARDO

G

DE

RUA

738

738

737

EN

AV

O RIN

B

737

IDA

A

ZE

FE

AV

AV

A

C

B

IDA

EN

IDA EN

IEL

DAN IO

D LAU

RU

D

RO

08

ES

U RIG

BO

RG

ES

JOÃO

AVENIDA

RU A

737 03

MES

NIA RÂ UC

AN

TM

WAI

EN

738

GO

SA

O

RB

BA

AV

05

ATLÂNTICA

VE

NIA RÂ UC

SC

C 739

738

ATLÂNTICA

AVENIDA

738

02

RU

07

739

740

04

DE

RU

739

OS

SANT

100

200

200

Ͳͳ

Ͳʹ Ͳʹ Ͳ͵ ͲͶ Ͳͷ Ͳ͸ Ͳ͹

Ͳ͵ ͲͶ

± À À

± Ͳͷ Ͳ͸

À À Ͳ͹

Ͳͺ Ͳͻ

̵

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ² ͶǦ

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

ͳǦ

ʹǦ

͵Ǧ ²

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

ͶǦ

­ ǣ ­ ­ ǣ ­

­ ǣ

­ ǣ ͳ ­ ǣ ʹ

IDA

N

100

AVEN

50

Ͳͳ

P.106

S

50

N

DO

737 IMPLANTAÇÃO GERAL

10

O

738

OS

ICA

737

10

CARD

IMPLANTAÇÃO GERAL

04

A

TIC

ÂN

ATL

G

NA

U

IG

DR

RO

BE

A

RU

. AV

ON

FALCÃO

RO ME

ROCHA

RUA

01

740

IRA

RUA

ID EN AV

M

737

AVENIDA

D

S

TIN

LEONARDI

EN

738

ATLÂNTICA

AR

CECCO

AV

A

EID

M

AL

LUÍZA

RO

AVENIDA

FALCÃO

RUA

E

NDOR

SPLE

NIO

ANTÔ

ÍS

ROCHA

DA

PASCOAL

AVENIDA

04

ATLÂNTICA

OLI

DA

PASCOAL

A

AVENIDA

PAIS

A

LO

BU

SY

AN

FRANCISCO

05

TR

738 05

737

Y

ILL

W

739 RU

C 740

738

738

739

S

RUA

G

LI

739

A

740

O

R LLE

ERT

ROCHA

AV

ÁP

AN

05

07 03

739

A

ID EN

R

ATL

03

CA

ÂTI

ATL

A

RU

739

PA

MU

RIMINI

SOUSA

DA

LU

COUTINHO

CARDOSO

JOSÉ

09

RUA

737

IDA

MO

CO

UR

IM

738

741

A

TIC

ÂN

ATL

B

CA

EN

AR

SS

PA

RO

TERRA

740

A

TI ÂN

AV

MINHA

AVENIDA

TIC

ÂN

ATL

02

738

EI

05

741

738

BERT

739

LI

EL

NH

S CO HE TC

CID DUTRA

PEREIRA

S

01

738

PI

REINALDO

ENH ENG

FÉLIX

.

BASTOS

RUA

RU A

FIGUEIREDO

RO ME RO

BRITO

AV

LEME

A

M

O

DE

RO

LUÍS

.

AV

IDA

DE

FRAZÃO

PEDRO

CORREIA

AVE

BENTO

RO

LUÍS

.

AV

N

RUA

CÉSAR

O NS

T.

ES

CARVALHO

DE

JOAQUIM

SA

D

737 740

MA

A

U

R

FRANCISCO

FIGUEIRA

PRAÇA NATIVIDADE SIMÕES DE FRANÇA

AVENIDA

CARVALHO

DE

FRANCISCO

GONÇALVES

NO

AVENIDA

TAVARES

ABÍLIO

RUA

ALMEIDA

DELA

A

U

R E

Y

AR

TO

738

DA

INI

AN

A

U

LUAR

RD

NA

07

ITM

TIC

Q

A RU

09

ÂN

ER

JOSÉ

TO

RJA

BU A

RU

RJA

BU

737

ATL

U

RUA

CÉSAR

S

IRE

A Â

BU Q

`JOAQUIM

BER A

RU

741

ATLÂNTICA

737

ATL

AL

JOSÉ

AZEVED

ITAS

FRE

DE

DO

NAR

CA

739

C NTI

UA RD

FRANCISCO

CECCO LEONARDI

IRE

CA

ATLÂNTICA

Y

A

739

O

RU

ED

RUA

PINTO

RUA

DE

FALCÃO

740

RU

DE

OLIVEIRA

DE

LUIZA

09

AR

WA

SILVINO

PINTO

A

CH

AVENIDA

RUA

HILÁRIO

RUA

DA L

OA

SC

A

ID

AV

AVENIDA

UL

RA

RUA

A

PAIS

RUA

RO

I

OZZ

PIR

CO

A

739

EL G

IS

CIS

PA

738

TA

IS

AN

737 COUTINHO

O

DOS

CAR

É

JOS

RUA

O

EN

PINTO

RUA

ON

739

RU

ES

CH

ESPARTA

737

737

EV

ÂO

JO

R

ÍS

AN

A

ID

EN

AV A

AG

FR

ATLÂNTICA

ATLÂNTICA

740

LU

AR

NIO

RUA

09 FR

OLIVEIRA

FALCÃO

MEIRA

737

DE

PIRES

738

A

ID

EN

SILVINO

BRÁS

NIO

S

SE

740

739

AV

DE

IS UL

UA

DE

A

RU

NO

LA

EL

PP

CA

RUA

ROCHA

DA

RUA

E

OR

ND

LE

SO

PINA

DE

AVENIDA

RIA

SP

MU

RA

LUÍS

AVENIDA

B

MA

LY

AN

A

RU

ÃO

DA

PINA

WIL

AN

SOBRINHO

CO

RUA

IRA

RE

PE

RIA

MA

EIÇ

NC

LA

DO

PÍN

ES

DA

REI

LI

TEIZEN

RR

KE

740

PE

RE

JOÃO

R

741

ATLÂNTICA

741

UA

739

AU

RUA

LY

A RU

I

TT

ZO

PIZ

ON

LS

NE

WIL

AVENIDA

AVENIDA

ATLÂNTICA

SOBRINHO

AVENIDA

ES

ND

ME

ÃO

EIÇ

NC

CO

FALCÃO

O

AN

JULI

LI

RE

AU

O

RAD

ING

LEN

TEIZEN

A

RU

LUÍS

OS

MP

CA

RUA

RU

JOÃO

A

LY

WIL

AV

RUA

L

OA

SC

PA

O

AD

GR

NIN

LE

ROCHA

NO

ETA CA A ID EN

I

REL

AU

A

RU

DA

NIO

OC RO DALIAN JU

PASCOAL

FALCÃO

HA

AN

PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

O

AD

GR

NIN

LE A

RU

L

ARD

BERN

A

RU

A

RU


RUA

ID EN AV

RU

A

ID EN AV

A

A

IDA

EN

AV

RU

A

Y

AR

IDA

AN

ITM

WA

EN

BE

RT

A

AV

A

RU

AN

A

N VE

IDA

ITM

WA

ICA

NT

AT

G

L

O

AT

ICA

T ÂN

IDA

EN

AV

IDA

EN

AV

G

04

AMPLIAÇÃO SETOR III 10

50

N

100

200

P.107


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.108


CAPÍTULO 5-CONSIDERAÇÕES FINAIS


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O projeto de um espaço público livre de edificação é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem no caos da vida urbana. Atualmente a população das grandes cidades são necessitadas de áreas verdes. Para isso são projetados parques urbanos ou parques lineares, que além de exercerem a função de trazer lazer para a população, ou serem espaços de contemplação a paisagem natural também são uma forma alternativa de conter as ocupações irregulares nas margens das Represas ou outros cursos d’aguas.

P.110

Esse TCC teve como área de intervenção as margens da Represa Guarapiranga, mais especificadamente na Avenida Atlântica, zona sul de São Paulo. A Represa é responsável por grande parte do abastecimento de agua da Grande São Paulo, que com o tempo sofreu com a degradação de sua paisagem natural. E o objetivo principal da implantação deste novo equipamento com áreas verdes foi trazer lazer para a população local. Mas além disso recuperar e requalificar as margens dela.

O projeto do Parque Linear Av. Atlântica visou preservar a represa, e atender as necessidades da população local. Com um programa que traz equipamentos que atende todas as faixas etárias. Essa pesquisa não pretende encerrar a discussão desse assunto, mas sim apresentar uma possibilidade de projeto para a área escolhida.


CAPÍTULO 6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA ABBUD., Benedito. CRIANDO PAISAGENS. São Paulo: Editora Senac, 2008. ANDRADE, Liza Maria Souza de. O conceito de Cidades-Jardins: uma adaptação para as cidades sustentáveis. 2003. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.042/637>. Acesso em: 05,12,16 e 19 abr. 2018. ARCHITECTS, Nyréns. Hornsbergs Strandpark. 2013. Disponível em: <http://www.landezine.com/index.php/2013/02/hornsbergs-strandpark-by-nyrens-architects/>. Acesso em: 24 abr. 2018. BARATTO, Romullo. Hornsbergs Strandpark / Nyréns Arkitektkontor. 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-177988/hornsbergs-strandpark-slash-nyrens-arkitektkontor>. Acesso em: 24 e 26 abr. 2018. BENEDICT, Mark A.; MCMAHON, Edward T. Green Infrastructure: Linking Landscapes and Communities. Paperback, 2006 Conheça um pouco da História de Capela do Socorro. 2009. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/capela_do_socorro/historico/index.php?p=916>. Acesso em: 02 abril 2018. CURADO, Mirian Mendonça de Campos. PAISAGISMO CONTEMPORÂNEO NO BRASIL: FERNANDO CHACEL E O CONCEITO DE ECOGÊNESE. 2003. Disponível em: <http://docomomo.org.br/wp-content/uploads/2016/01/145.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2018. EFRAIM, Cintia Pessolato. O conceito cidade-jardim. 2009. Disponível em: <https://ricardotrevisan.com/2009/09/10/o-conceito-cidade-jardim/>. Acesso em: 13 mar. 2018, 05 e 19 abr. 2018 FATORELLI, Carlos. EXTREMO SUL DA CIDADE DE SANTO AMARO: SOCORRO! 2011. Disponível em: <http://carlosfatorelli27013.blogspot.com.br/2011/01/extremo-sul-da-cidade-de-santo-amaro.html>. Acesso em: 04 abr. 2018. FRIEDRICH, Daniela. O parque linear como instrumento de planejamento e gestão das áreas de fundo de vales urbanas. 2007. 12 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. HERZOG, Cecília Polacow ROSA, Lourdes Zunino. Infraestrutura Verde: Sustentabilidade e Resiliência para a Paisagem Urbana. Rev. LABVERDE, São Paulo,2010. HISTÓRICO, Departamento do Patrimônio. Interlagos: memória e qualidade de vida. 2009. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/capela_do_socorro/noticias/?p=2680>. Acesso em: 21 abr. 2018. HISTÓRICO, Departamento do Patrimônio. Resolução no . 18/2004. Disponível em:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/9de4b_18_T_Bairro_de_Interlagos.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2018. LOPES, Marcus. Interlagos comemora 75 anos. 2013. Disponível em: <http://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,interlagos-comemora-75-anos,9226,0.htm>. Acesso em: 05 e 18 abr. 2018 MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francine Gramacho. PARQUES URBANOS NO BRASIL. São Paulo: Edusp, 2001. MAGNOLI, Miranda Martinelli. O parque no desenho urbano. Paisagem e Ambiente, São Paulo, n. 21, p. 199-213, june 2006. ISSN 2359-5361. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/paam/article/ view/40250/43116>. MELENDEZ, Adilson. Boldarini Arquitetura e Urbanismo: Parque Cantinho do Céu. Disponível em: <https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/boldarini-arquitetura-urbanismo-parque-publico-19-01-2011>. Acesso em: 24 abr. 2018. MELLO, Tais. Espaço para o lazer. Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/ruy-rezende-arquitetura_/parque-madureira/842>. Acesso em: 20 abr. 2018. MIURA, Camila. AULA 18 – URBANISMO II – A CIDADE JARDIM. 2012. Disponível em: <https://histarq.wordpress.com/2012/10/09/aula-14-urbanismo-i-a-cidade-jardim/>. Acesso em: 05 e 19 abr. 2018. NAGANO, Wellington Tohoru. A experiência paulistana na implantação dos parques lineares: Estudo do Parque Linear Itaim. 2018. 201 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018 OTTONI, Dácio A. B.; SZMRECSÁNYI, Maria Irene. CIDADES JARDINS A BUSCA DO EQUILIBRIO SOCIAL E AMBIENTAL 1898-1998. São Paulo: Fauusp, 1997. Parque Madureira / Ruy Rezende Arquitetos. 2016. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/789177/parque-madureira-ruy-rezende-arquitetos>. Acesso em: 17,19,20,24 abr. 2018. Parque Manancial de Águas Pluviais / Turenscape. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-166572/parque-manancial-de-aguas-pluviais-slash-turenscape>. Acesso em: 17,19,20,23,24 abr. 2018. SILVA,Janaina Barbossa; PASQUALETTO,Antonio. O CAMINHO DOS PARQUES URBANOS BRASILEIROS:DA ORIGEM AO SÉCULO XXI 2013. Goiânia,2013. TAHAN, Biblioteca Malba. BAIRRO DE CAPELA DO SOCORRO / VELEIROS. 2008. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/malbatahan/index.php?p=5732>. Acesso em: 05 abr. 2018. TARDIN, Raquel; FARAH, Ivete; SCHLEE, Monica Bahia. Arquitetura paisagística contemporânea no Brasi. São Paulo: Editora Senac, 2010. Urbanização do Complexo Cantinho do Céu / Boldarini Arquitetura e Urbanismo. 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-157760/urbanizacao-do-complexo-cantinho-do-ceu-slash-boldarini-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 17,20,24 abr. 2018. VIÉGAS, Harife. Realidades Urbanas. 2012. Disponível em: <http://realidadeurbanas.blogspot.com.br/2012/05/das-cidades-jardins-segregacao-urbana.html>. Acesso em: 16 e 19 abr. 2018.

P.112


CAPÍTULO 7-LISTA DE IMAGENS


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA Figura 1: mapa com ícones. Fonte: google Earth. Figura 2- Mapa Subprefeituras e Distritos. Fonte:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/subprefeituras/mapa/index.php?p=14894 , acesso:18 de abril de 2018. Figura 3- Imagem de Satélite da Região Sul de São Paulo- Avenida Atlântica. Fonte: Google Earth Figura 4 – Largo do Socorro. 1936 Fonte: Blog Carlos Fatorelli Figura 5 – Largo do Socorro. 2018 Fonte: Autoria Própria Figura 6 - Capa do jornal O Estado de S. Paulo - 27/8/1938. Fonte :Acervo Estadão. Figura 7- Jornal Folha da Manhã -15 de Abril de 1939. Fonte: http://www.saopauloinfoco.com.br/autodromo-de-interlagos/ Figura 8: Foto da concepção histórica. Fonte: http://carlosfatorelli27013.blogspot.com.br/2012/07/cidade-satelite-de-interlagos-avenida.html Figura 9: Clube de Campo São Paulo: fonte: https://www.clubedecampodesp.com.br/nossos-espacos-convivencia-e-lazer/ Figura 10-Ponte Interlagos -Inauguração,1945 Fonte:http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2012/07/cidade-satelite-de-interlagos-avenida.html Figura 11-Ponte Interlagos 2008. Fonte:Google Maps ( Street View) Figura 12-Autoestrada de São Paulo à Santo Amaro, 1938. Fonte: http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2011/01/extremo-sul-da-cidade-de-santo-amaro.html Figura 13-Autoestrada de São Paulo à Santo Amaro,2011. Fonte: http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2011/01/extremo-sul-da-cidade-de-santo-amaro.html Figura 14 – Mapa com os loteamentos irregulares. Destacando a área de intervenção Fonte: GeoSampa Figura 15-Jornal .Fonte:http://www.saopauloantiga.com.br/santapaula-iate-clube/ Figura 16- Garagem de Barcos Santa Paula Iate Clube.Fonte: Archdaily Figura 17 – Foto do Santa Paula Iate Clube. Fonte: Autoria Própria (24/04/2018) Figura 18–Velas na Represa Garapiranga.Fonte: http://alosaopaulo.com.br/guarapiranga-100-anos-resgata-memoria-da-antiga-represa-de-santo-amaro/ Figura 19-imagem de satélite do loteamento do bairro. Fonte: Google Maps Figura 20 e 21- Letchworth , primeira cidade-jardim Fonte: Site Vitruvius Figura 22: Foto Welwyn.Fonte: Site vitruvius Figura 23: Welwyn (1919) fonte: Realidades Urbanas Figura 24: Diagrama- Fonte:Autória Própria Figura 25 Jornal “O Estado de S. Paulo” -11 de novembro de 1929- fonte: https://www.propagandashistoricas.com.br/2015/03/jardim-europa-bairro-de-elite-1928.html Figura 26–Bairro do Morumbi. Fonte:http://www.lopes.com.br/blog/conheca-seu-bairro/morumbi-o-bairro-que-mais-cresce/ Figura 27: mapa Av. Atlântica. FonteGoogle maps Figura 28 – Imagem do eixo viário - Av Atlântica. Fonte: GeoSampa Figura 29: O traçado de Valentim na planta da cidade do Rio de Janeiro, de Francisco Betancourt (1791). Fonte http://www.passeiopublico.com/construcao.asp Figura 30: Augusto Stahl. Passeio Público, c. 1862. Rio de Janeiro, RJ / Acervo IMS. Fonte http://brasilianafotografica.bn.br/?p=7080 Figura 31: Mapa com o projeto de Olmsted. Fonte:https://www.emeraldnecklace.org/park-overview/emerald-necklace-map/ Figura 32: Diagrama- Fonte: Autória Própria figura 33-Mapa ilustrativo Parque Ecológico Tiete. Fonte:https://www.areasverdesdascidades.com.br/2013/05/parque-ecologico-do-tiete_6.html Figura 34: Foto aera do Parque Madureira. Fonte: Galeria da Arquitetura Figura 35: Foto das Fontes do Parque Madureira. Fonte: Archdaily Figura 36,37,38,39,40 Foto do programa do Parque Madureira. Fonte: Archdaily Figura 41,42,43,44,: Projeto Complexo Cantinho do Ceu . Fonte: Archdaily Figura 45,46,47,48: foto do Parque Manancial de Águas Pluviais. Fonte: Archdaily Figura 49,50,51: foto Parque Hornsbergs Strandpark . Fonte: Archdaily Figura 52: foto Parque do Flamengo. Fonte:http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/aterro-do-flamengo/ Figura 53: Parque do flamengo . Fonte:http://postozero.com/ar-livre/pontos-de-interesse/area-esportiva/aterro-do-flamengo Figura 54: Parque do flamengo . Fonte:http://postozero.com/ar-livre/pontos-de-interesse/area-esportiva/aterro-do-flamengo Figura 55: Mapa com o Zoneamento. Fonte: GeoSampa Figura 56: Mapa com o uso e ocupação do solo. Fonte: GeoSampa Figura 57: Mapa com o eixo viário. Fonte: GeoSampa Figura 58: Mapa com o nível da Represa Guarapiranga. Destacando a área de intervenção. Fonte: GeoSampa Figura 59: Mapa de Uso e cobertura da terra Bacia do Guarapiranga. Fonte: http://www.plurale.com.br/site/estante-detalhes.php?cod=846 – Livro “100 anos da represa Guarapiranga:lições e desafios.” Figura 60: Mapa com o transporte publico. Fonte: GeoSampa

P.114


Figura 61: Foto Avenida Atlântica. Guarda Civil Metropolitana. Fonte: Autoria Própria:24/04//2018 Figura 62 : ruas fechadas. Fonte: Autoria Propria.15/05/2018 Figura 63: Foto Avenida Atlântica. Vista para a Represa. Fonte: Autoria Própria:01/04//2018 Figura 64: Foto Avenida Atlântica. Fonte: Autoria Própria:24/04/2018 Figura 65 : ruas fechadas. Fonte: Autoria Própria.15/05/2018 Figura 66: Foto Avenida Atlântica ( Garagem de Barcos Sta. Paula). Fonte: Autoria Própria:09/03/2018 Figura 67: Foto Avenida Atlântica. Vista para a Represa. Fonte: Autoria Própria:09/03/2018 Figura 68: Foto Avenida Atlântica. Fonte: Autoria Própria:15/05/2018 Figura 69: Foto Avenida Atlântica. Vista para a Represa. Fonte: Autoria Própria:01/04//2018 Figura 70: Foto Avenida Atlântica ( Garagem de Barcos Sta. Paula). Fonte: Autoria Própria:24/04/2018 Figura 71: Foto Avenida Atlântica ( Garagem de Barcos Sta. Paula). Fonte: Autoria Própria:20/04/2018 Figura 72: Foto Avenida Atlântica. Fonte: Autoria Própria:20/04/2018 Figura 73: Foto Avenida Atlântica Fonte: Autoria Própria:24/04/2018 Figura 74: Croquis com intenções de Projeto.Fonte: Autoria Própria Figura 75: Croquis com intenções de Projeto.Fonte: Autoria Própria Figura 76: Croquis com Evolução do desenho do Deck.Fonte: Autoria Própria Figura 77 e 78: Fotomontagem. Fonte: Autoria Própria Figura 79:Implantação do primeiro plano de massas.Fonte: Autoria Própria Figura 80:Implantação do Segundo Projeto.Fonte: Autoria Própria Figura 81:Implantação Final do Parque Linear.Fonte: Autoria Própria Figura 82:Diagrama da setorização do Parque Linear.Fonte: Autoria Própria Figura 83,84,85,86 :Perspectivas Parquinho Infantil- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria Figura 87,88,89,90,91,92,93,94:Perspectivas Area para prática de Exercicios Físicos- Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria Figura 95,96,97,98,99 :Perspectivas Food Park-Parque Linear Av Atlântica.Fonte: Autoria Própria


PARQUE LINEAR AV. ATLÂNTICA

P.116


São Paulo 2018

P.117


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.