Jornal Terra Ruiva - Jornal do Concelho de Silves

www.imprensaregional.com.pt/terra_ruiva 1 Abril 2015 Abril de 2015 ANO XV - Nº 165 0.70 Euro Diretora: Paula Bravo

J O R N A L D O C O N C E L H O D E S I LV E S Pêra

Recebe Mercado Gourmet

Silves Tour

Com 1ª Mini Mamã

pág 9

pág 14

Armação de Pêra Reabriu a Igreja

Publicação Mensal

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Política “Livre” em Silves

pág 9

pág 8

Alcantarilha

15 Anos Terra Ruiva

vai ter Visita Régia

p3a7

Recriação da visita do rei D. Sebastião em 1573

25 de Abril No Concelho de Silves

p 15

Gr ave cr ise nos Bombeiros do Concelho Silves, Messines e Alcantarilha a braços com grandes dificuldades

p8

M un icíp io de S il ve s prote s ta p 11

A nova classificação de "Municípios de Baixa Densidade" prejudica as freguesias do interior algarvio, como S. Bartolomeu de Messines, S. Marcos da Serra e Silves. Está em causa muito dinheiro, para os próximos anos. p2

Em 2016 Câmara vai fazer C ães, cr ia n ç as e Orçamento Participativo liv ros Reuniões com a População começam em maio p8

Uma mistura de sucesso, no projeto “Cãofiante”

p 15

Pub.

teofilo@teofilo.com.pt

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Geral Abril 2015

Nova classificação de municípios deixa Silves de fora Várias entidades protestam, Câmara exige revisão A nova classificação dos “Municípios de Baixa Densidade” inclui apenas 5 dos 16 concelhos algarvios – e Silves fica de fora.

A Câmara Municipal, a AMAL e a In Loco exigem a revisão desta classificação.

Em causa estão questões de “justiça social” e … de dinheiro.

A

nova classificação dos “Municípios de Baixa Densidade” ( em linguagem simples: pouco habitados e com fraco dinamismo económico) abrange agora 164 municípios portugueses e apenas cinco no Algarve: Aljezur, Vila do Bispo, Monchique, Alcoutim e Castro Marim.

Na classificação anterior estavam também abrangidos: São Brás de Alportel e as freguesias do interior dos concelhos de Silves, Loulé e Tavira.

O objetivo desta classificação é o de definir quais os concelhos mais carentes, para que possam beneficiar de um acesso mais facilitado a fundos estruturais até 2020, e esbater as diferenças que os separam do litoral do país, uma vez que estes municípios carenciados se localizam no interior.

Esta ideia é plenamente apoiada pelas entidades que se têm manifestado, mas que não estão de acordo com a classificação, defendendo que se deveria olhar para a o interior dos concelhos, pois no seu interior há realidades muito diferentes. Tomemos por exemplo, a freguesia de S. Marcos da Serra com uma densidade populacional de 8,1 (hab/ha) comparando com Armação de Pêra (609,1).

Em resposta ao Terra Ruiva, que solicitou um comentário sobre este assunto, a presidente da Câmara, Rosa Palma, informou que a autarquia considera que a nova classificação “segue uma matriz multicritério (à escala municipal e não das freguesias) aplicada indistintamente à generalidade dos Municípios, o que se revela desajustado às especificidades territoriais regionais e, particularmente, locais, uma vez que desconsidera as disparidades internas existentes em cada concelho”.

No entender da autarquia, o nosso Município “apresenta uma realidade assimétrica em praticamente todos os indicadores de desenvolvimento” e em particular “ as freguesias de Silves, São Bartolomeu

de Messines e São Marcos da Serra, que correspondem a 85% do território municipal, apresentam indicadores demográficos, de povoamento, de condicionantes físicas à ocupação do território ou de cobertura de infra-estruturas (designadamente em termos de rede viária, de saneamento e de abastecimento), que demonstram a sua vulnerabilidade territorial, com reflexos na sua atractividade e competitividade (vide quadro abaixo).”

Também as freguesias de Tunes, Algoz e Alcantarilha deveriam ser consideradas para receber os apoios que o Governo pretende disponibilizar, na opinião da autarquia.

Assim, em ofício enviado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional, o Município de Silves “solicita a revisão urgente” desta decisão e defendendo que a classificação seja efetuada “à escala local, de freguesia” para que a mesma garanta “com maior rigor e eficiência, as especificidades locais”.

A mesma opinião é sustentada pela AMAL que se prepara para tomar uma posição, juntamente com os autarcas algarvios.

dades, nomeadamente, i) abertura de concursos específicos, ii) critério de bonificação na apreciação de candidaturas e iii) majoração da taxa de apoio.

Para esta classificação foi adoptada uma abordagem multicritério que considera a densidade populacional, a demografia, o povoamento, as características físicas do território, as características socioeconómicas e as acessibilidades”, afirma a In Loco.

No seu comunicado, a Associação In Loco diz que concorda “com a adopção de medidas de discriminação positiva para os municípios de baixa densidade mas considera que o estudo que suporta a decisão enferma de erros crassos” além de que “padece de falta de consistência e apresenta fragilidades ao nível da sua base de incidência territorial”.

Estas razões levaram a Associação a emitir um parecer, de carácter

técnico, entretanto enviado para diversos organismos.

Por outro lado, a In Loco “considera ainda que a deliberação em causa representa muito mais do que uma mera classificação territorial, podendo mesmo ser considerada uma política pública, com influência decisiva na distribuição de recursos, que naturalmente deveria ter merecido um processo de consulta pública”.

Município defende uma discriminação positiva para territórios mais carenciados e avaliação com base nas freguesias

In Loco discorda da lista Também a associação In Loco se manifestou contra esta classificação que “tem erros e gera injustiças territoriais”.

Para esta associação, a classificação seria para aplicar “medidas de discriminação positiva no âmbito do Portugal 2020. O objectivo desta deliberação é reconhecer um tratamento diferenciado a esses territórios através de três modali-

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Informação Abril 2015

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15 Anos / 15 Momentos

Ao longo de 15 anos, as páginas deste jornal registaram muitos momentos da história do concelho.

Demos a volta às 165 edições que já publicamos e destacamos alguns dos momentos mais importantes ou significativos.

Esta é uma escolha subjetiva que devido aos constrangimentos de espaço, deixa de fora muitos eventos importantes e principalmente, as pessoas, os clubes e associações. Portanto, decidimos continuar a revisitar a nossa história. Até ao final deste ano, iremos continuar a publicar ( no jornal, site e facebook) artigos, reportagens, entrevistas, fotografias e outros materiais que estão nas nossas páginas.

Oferecemos uma oportunidade para muitos recordarem… mas muitos leitores serão surpreendidos, com certeza.

Inaugurações

A discórdia que a grua deu

Ao longo de 15 anos fomos a muitas. Algumas deram outra qualidade de vida às populações: as Piscinas Municipais, a

As escolas rurais foram encerrando uma a uma (Pico Alto, freguesia de Messines)

Obras na auto-estrada, à entrada de Messines

Biblioteca Municipal, o novo Tribunal, o Instituto Piaget, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Silves.

da Segurança Social. Fecharam os CTT em diversas freguesias. E as secções dos bombeiros em S. Marcos da Serra e no Algoz.

O Centro de Saúde de Silves perdeu o serviço de atendimento permanente.

Em S. Marcos da Serra os comboios já não param, e no resto do concelho pouco falta para isso acontecer, enquanto várias estações ( encerradas) se transformaram em simples apeadeiros.

Polis de Silves

Em julho de 2001, o Terra Ruiva noticiava na 1ª página: “Silves vai ter Polis”. E teve, recebendo milhões de euros

António Costa, ministro da Administração Interna, com Isabel Soares, na inauguraçao do quartel da GNR de Armação de Pêra

Mais a litoral, a requalificação da Frente de Mar de Armação de Pêra e a construção do quartel da GNR. Em Tunes e Algoz, a criação da zona industrial e a instalação recente do armazém da Jerónimo Martins. Em Pêra, a construção da nova escola e do Centro Paroquial. Em Messines, o jardim municipal.

A Auto-Estrada do Sul chegou a Messines, a Via do Infante a Silves e a Via Algarviana atravessou o concelho.

Encerramentos

A escola da Azilheira, em S. Marcos da Serra, teve a triste honra de ser a primeira a ser encerrada. Depois foram fechando… até à extinção das escolas rurais. Encerrou tam-

Quartel dos Bombeiros de S. Marcos da Serra -encerrado

bém a Escola Profissional de Agricultura do Algarve, sedeada em Messines.

Fechou em Silves a loja da EDP, e em Messines a tesouraria

Mais uma história que deu volta ao mundo ( literalmente), mas esta envolvendo diretamente o Terra Ruiva.

Corria o ano de 2003, quando o jornal publica uma notícia informando de um pedido de indemnização apresentado por uma construtora à Câmara Municipal. A empresa, que estava a construir a futura biblioteca municipal, reclamava por estar a suportar “elevados encargos” com uma gigantesca grua instalada no local, com o estaleiro e pessoal.

A obra, iniciada a novembro de 2001 fora interrompida em fevereiro de 2002, para a autarquia proceder a escavações arqueológicas. Em outubro de 2002, com a obra ainda suspensa, a empresa avança com o pedido de indemnização: cerca de 17 mil euros pelos danos; e cerca de 3000 euros mensais pelos encargos com o estaleiro.

Mas as obras continuam paradas durante mais um ano.

Entretanto, os vereadores do PS e da CDU questionam o executivo PSD, liderado por Isabel Soares, sobre o referido pedido de indemnização, mas é-lhes dito que o mesmo não existia. Declarações que são mais tarde desmentidas pelo Terra Ruiva que, em outubro de 2003, publica a notícia e os documentos que comprovam a existência do referido pedido – na altura já com valores de mais de 71 mil euros ( com os juros acumulados).

A autarquia reage à publicação da notícia – exigindo que o Terra Ruiva “se digne informar, no prazo de 8 dias” a “identificação de quem forneceu” os documentos publicados. O que o jornal obviamente recusa fazer, dentro do âmbito legal que protege a identidade das fontes – um princípio fundamental da atividade jornalística. E também porque estava em causa um assunto de incontornável interesse: uma obra pública, paga com dinheiro público.

O caso é divulgado em muitos jornais nacionais, o Sindicato dos Jornalistas também toma posição favorável ao Terra Ruiva, é também referido na internet, em muitos blogues que na época estavam a difundir-se, e à nossa redação chegam muitos testemunhos de solidariedade.

Mamografia por satélite Contou os dias e as horas, até literalmente rebentar... e as obras continuavam...

para a requalificação da cidade. José Sócrates, então ministro do Ambiente, veio a Silves lançar o programa e inaugurar com Isabel Soares o “countdwon”, mais conhecido como o “relógio da ponte”.

O balanço final é francamente positivo para a cidade que viu muitos melhoramentos. Mas projetos houve que não chegaram a ser iniciados e obras que se arrastaram muito para além dos prazos previsCavaco Silva recebendo as chaves da to, para desespero cidade de Silves, na inauguração das dos moradores da obras do Castelo de Silves zona histórica. Foi notícia, a “inauguração” do Castelo de Silves, com a presença do presidente da República, Cavaco Silva, sem que as obras estivessem concluídas.

Parece de mau gosto lembrar este tema, mas o certo é que o mesmo ganhou um âmbito nacional, depois do Terra Ruiva ter publicado a primeira notícia sobre o assunto. Uma burlona dedicava-se a enganar mulheres fragilizadas, oferecendo-lhes a possibilidade de fazer uma mamografia, através de um suposto novo método, a partir de um satélite, tendo para tal que se colocarem à janela, com os seios expostos.

Detida a burlona, que atuava na zona de Messines, ficou o embaraço para quem caíra na esparrela e muitas notícias publicadas.

O mediatismo de Armação de Pêra

Armação de Pêra distingue-se pelo mediatismo dos casos que ocorreram e que tiveram também projeção nacional: a “guerra dos toldos” deu que falar e todo o país viu as filas de pessoas à porta da Junta de Freguesia, tentando garantir um lugar na praia, durante o verão.

A construção de um apoio de praia na própria praia, em 2009; a venda de uma fração da Praia dos Pescadores a um privado; a praga de mosquitos em 2013 Um helicóptero foi chamado a combater a praga de mosquitos e mais recentemente a queda de um casal, num buraco que se abriu de súbito no passeio, foram assuntos que ultrapassaram o âmbito local.

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Informação Abril 2015

Falência da Fábrica do Inglês e da Alicoop/Alisuper

Teatro, Cinemas e Sociedades

Prometia ser o maior investimento turístico da cidade de Silves e um dos mais atrativos do Algarve, a Fábrica do In-

Sector em crise

tagem apresentando o primeiro produtor do concelho, Rui Virgínia, em abril de 2004.

glês, com os seus cafés, restaurantes e o Museu da Cortiça.

Mas em 2009, a Fábrica, falida, pede ajuda à Câmara e inicia-se o processo que é conhecido. A Fábrica fechou, está ao abandono, o Museu da Cortiça está encerrado e a maioria do seu espólio foi adquirido por um privado, em hasta pública.

A Alicoop/Alisuper, a principal detentora deste património, faliu, arrastando primeiro para a incerteza, depois para o desemprego, centenas de pessoas.

O atual proprietário dos supermercados Alisuper atravessa dificuldades que são referidas nesta edição... trazendo de novo o receio junto dos trabalhadores entretanto reintegrados.

Barragens e linces

O nº1 do Terra Ruiva falava de uma seca que se verificava então no concelho. No ano seguinte arranca a construção da Barragem de Odelouca.

Política

O PSD é o partido político que mais se destacou no concelho, graças a Isabel Soares que esteve 16 anos à frente da Câmara Municipal de Silves, e por duas vezes com maioria absoluta.

Retirou-se em 2012, entregando a presidência a Rogério Pinto que poucos dias depois atravessa uma “prova de fogo”, com o tornado em Silves. Apesar de passar com distinção, nas eleições autárquicas, há uma Isabel Soares no início reviravolta e a CDU, com Rosa Pal- da sua carreira política ma, volta ao poder.

Faz notícia, nas mesmas eleições, o resultado obtido pelo candidato da CDU à presidência da Junta de Freguesia de Messines, João Carlos Correia, que é reeleito com cerca de 80% dos votos. Um facto político inédito no concelho.

Projetos perdidos… que podiam ter mudado o concelho

Perdemos a conta às vezes que publicamos o anúncio do desassoreamento do Rio Arade. A cada visita governamental à cidade, a cada apresentação de um novo quadro comunitário, havia um anúncio.

Em Silves e depois em Messines encerraram os cinemas que em tempos receberam Carlos Paredes e Amália e que mostraram o mundo a várias gerações.

Em Silves, fechou “a Música”, como era conhecido o Teatro Mascarenhas Gregório. Anos de impasse, obras e uma inauguração como nunca se vira em Silves, com convidados VIP de traje de gala e lá atrás um gerador a funcionar porCinema de Silves, tal como o de Messines, que as obras encerrados não estavam concluídas. Um caso que deu que falar na imprensa regional que logo a seguir encontrou outro assunto: o de saber por que fechara o teatro após a inauguração. Fechara e assim ficou por vários anos.

Da mesma maneira esteve a Sociedade em S. Marcos da Serra, num processo que chegou aos tribunais, com a coletividade a apresentar queixa contra a Câmara Municipal.

Em 2014 a Sociedade reabriu. Mas fechou a de Tunes, que colocou a sede à venda.

Processo Viga d’ Ouro

Há uma década que este caso se vai contando no jornal… e assim continuará pelos próximos anos, enquanto continuar a condicionar a atividade da autarquia de Silves, em virtude dos milhões em dívida que continuam por pagar.

Começava o verão de 2006 quando se sabe que as Finanças tinham detetado irregularidades em obras feitas pela Câmara de Silves. A presidente e vereadores do PSD começam por negar o caso. No final houve funcionários afastados mas a Justiça mandou arquivar o processo embora as “irregularidades” tenham sido comprovadas pelos auditores chamados pela própria Câmara.

Tornado em Silves

Chegou de súbito, o tornado, a 16 de novembro de 2012 e em poucos minutos deixou atrás de si avultados prejuízos na

Barragem do Arade quase seca

A situação da falta de água foi especialmente complicada em 2009, quando a Barragem do Arade tinha apenas 9% da sua capacidade, não sendo muito melhor a situação da Barragem do Funcho. E houve necessidade de racionamento de água no Barlavento Algarvio.

Inaugurada a Barragem de Odelouca, e posteriormente o seu sistema de abastecimento público, avançou também o Centro de Reprodução do Lince Ibérico de Silves, com resultados já divulgados.

Citricultura e vinhos

Do Centro Tecnológico da Citricultura, inaugurado em Silves, nada ficou. A crise no sector tem sido uma constante nas páginas do jornal.

A instalação da empresa Lara, e mais tarde a sua venda, agitou a comunicação social por uns dias. Mas nestes anos, a maior cooperativa do concelho, a Frutalgarve, encerrou e os citricultores vêem-se a braços com preços baixos e custos de produção altos.

O discurso oficial apresentava Silves como “ a capital dos citrinos”. Nos últimos anos, a atenção das entidades locais tem estado virada para os “vinhos de Silves” que percorreram um longo caminho desde que o Terra Ruiva fez uma repor-

Um dos protestos, organizado pelo PSD/Silves

Ficou famosa a foto da então presidente Isabel Soares no meio do Rio Arade, tirando baldes de lama, em protesto.

Mas os vários projetos nunca saíram do papel.

O mesmo aconteceu com a prisão de Messines. Anunciada, esquecida durante anos, reapareceu, houve anúncios, verbas em PIDAC e simplesmente desapareceu.

O mesmo destino tiveram a Lavandaria Central do Algarve, que seria instalada em Silves e o projeto da construção da central de lamas em Messines. Quase o mesmo aconteceu ao “famoso” Museu do Azeite e Estalagem de S. Marcos da Serra da responsabilidade da Câmara Municipal. As obras ainda lá estão, paradas há muito, num projeto que nunca provou ser rentável.

zona ribeirinha da cidade de Silves, no estádio do Silves FC, nas piscinas, nos Paços do Concelho e em muitos edifícios e ruas. Fez também uma vítima mortal.

No seu percurso para o interior do concelho, foi deixando as marcas da sua passagem, especialmente na freguesia de S. Marcos da Serra onde se registaram também muitos danos em habitações e propriedades agrícolas.

O esforço de recuperação ainda não terminou.

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José Manuel Lima Cabrita SÓCIO-GERENTE

FARO – Rua Aboim Ascensão, 34 – telef.: 289 894 400 / 4 – Fax: 289 894 401 FARO – Av. 5 de Outubro, 16 – telef.: 289 894 410 MESSINES – Rua Heróis de Mucaba, 28 – telef.: 282 333 300 / 282 333 305–Fax:282 333 309 QUARTEIRA – Av. Mota Pinto, 8 – telef.: 289 389 526

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Informação Abril 2015

Protestos

O Terra Ruiva tem marcado presença em muitos protestos e lutas da população do concelho.

Recordando alguns dos mais importantes: a luta pelo encerramento das passagens de nível em Alcantarilha; pela construção de rotundas em Messines e em Pêra; contra a instalação da linha de alta tensão na freguesia de Messines; contra o corte das árvoPela construção da rotunda em Messines res na Avenida João de Deus, em Messines, e as alterações ao trânsito na Vila; contra a construção do apoio de praia em Armação de Pêra; contra a extinção da Freguesia de Tunes; contra o encerramento

Tardavam as obras

do SAP de Silves, do quartel dos Bombeiros Voluntários de S. Marcos da Serra e do Centro de Saúde e INEM de Alcantarilha.

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bem como os protestos dos professores e alunos em defesa da Escola Pública e contra os Mega Agrupamentos. E

Autarcas e populares de Silves, Messines e S. Marcos da Serra em manifestação nacional contra a extinção das freguesias

Crítica política ao atraso nas obras do Polis

do Teatro Mascarenhas Gregório; pelas obras na Sé de Silves; contra a degradação da Cruz de Portugal, Ponte Velha e Torres Albarrãs; pela defesa do Museu da Cortiça.

Estivemos nos protestos contra o mau funcionamento das Etar de Messines e do Falacho e a reivindicação de construção de novas instalações; e nos protestos para a construção de uma nova ponte no Barranco Longo, no Algoz; e também na Marcha Pela recuperação do Casino de Armação de Pêra Lenta a reivindicar obras na EN 124, (troço Messines-Silves). Apoiamos os protestos para a reabilitação do Casino de Armação de Pêra e para

também a concentração do presidente e funcionários da Junta de Freguesia de S. Bartolomeu de Messines à porta da Câmara Municipal reclamando contra um corte de mais

População de Messines na Assembleia Municipal de Silves

de 50% das verbas, situação que deixou funcionários das juntas de Alcantarilha e de S. Marcos da Serra com atrasos nos vencimentos. Uma situação que levou também a população de Messines à Assembleia Municipal de Silves,

Frente ao Hospital do Barlavento, autarcas e população do concelho, contra a extinção de valências Estudantes em Silves pela Escola Pública Luta contra a linha de alta tensão

Em Silves, assistimos à luta em defesa do património da cidade: pela reconversão do antigo matadouro na sede do Centro de Estudos Luso-Árabes; contra o encerramento

Pela abertura do Teatro Mascarenhas Gregório, encerrado depois da inauguração

a construção do quartel da GNR; e os moradores da zona histórica de Silves fartos de terem as ruas esventradas…

num protesto como há anos não se via. A defesa do Serviço Nacional de Saúde e a reivindicação de melhores condições no atendimento é a questão que mais tem mobilizado os habitantes do concelho nos últimos meses.

Cruzamento Pêra- Pela construção da rotunda em Pêra, na EN 125

Ficha Técnica

Directora: Paula Bravo.

Redacção: Francisco Martins, José Carlos Xavier. Director Financeiro: Francisco Martins (TLM- 918 700 152).

Colaboradores: António Eugénio, António Guerreiro, Aurélio Nuno, Carlos Vargas, Eugénio Guerreiro, Estela Louçã, Gabriela Martins, Helena Pinto, José Manuel Vargas, Maria José Grade da Encarnação, Maria Lúcia Santos, Maria Luísa Anselmo, Mónica Gonçalves, Paulo Silva, Rogélio Mena Gomes, Teodomiro Neto, Vera Gonçalves. Redacção, Administração e Publicidade: Rua da Fábrica, nº 3; 8375 - 147, S. Bartolomeu de Messines, TLM: 962856922, e- mail: terraruiva@gmail.com, www.imprensaregional.com.pt/terra_ruiva. Design gráfico e pré-impressão: Bruno Cortes. Impressão: FIG-Indústrias Gráfica, S.A. - Coimbra. Periodicidade: Mensal. Tiragem: 1500 exemplares. Propriedade: Associação de Desenvolvimento do Concelho de Silves “Pé de Vento” – NPC 504606867. Registado no Instituto de Comunicação Social com o número 123511. Depósito Legal nº 153123100. Os artigos de opinião são da responsabilidade dos seus autores.

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15 Anos TERRA RUIVA Abril 2015

Terra Ruiva tem 15 anos Paula Bravo

Terra Ruiva tem 15 anos Fazer um balanço que analise o nosso próprio trabalho e o de pessoas que estimamos, é tarefa bastante ingrata. E quiçá impossível.

Mas o Terra Ruiva cumpre nesta edição de abril o seu 15º aniversário e não poderia deixar passar essa data sem a assinalarmos de forma especial. Porque temos razões para estarmos felizes por aqui termos chegado. Porque pensamos que temos feito um trabalho sério, que muito tem contribuído para a história da imprensa no concelho de Silves.

Um trabalho com falhas, com certeza, com muitas limitações de ordem pessoal, profissional e financeira, mas feito com gosto e dedicação por uma vasta equipa de colaboradores voluntários.

A todos os que nos têm apoiado com a inserção da sua publicidade, um agradecimento muito especial, sem o vosso apoio não seria possível.

Aos colaboradores de ontem e de hoje, um profundo agradecimento.

O que seria este jornal sem a vossa disponibilidade e partilha?

E também uma palavra para lembrar Silvério Martins, José Baeta e António Graça Mira, colaboradores e amigos que a morte não apagou da nossa memória.

E uma palavra de reconhecimento, que não cabe aqui nestas linhas, ao Francisco Martins, diretor financeiro do jornal, pelo seu trabalho incansável em várias frentes e pela sua persistência que nos permite fazer omoletes quase sem ovos…

E também ao presidente da Associação Pé de Vento, José Carlos Xavier, pela sua colaboração e apoio.

Aos leitores que nos seguem, também no nosso site na internet e na nossa página de Facebook, e que nos incentivam e desafiam a fazer melhor, o nosso obrigado. Somos hoje uma grande comunidade, o Terra Ruiva e os leitores que temos por todo o concelho, país e mundo, graças às novas tecnologias.

Não tínhamos internet quando o Terra Ruiva começou… hoje quase parece impossível… e não foi assim há tanto tempo.

Passámos por muitas dificuldades.

E continuamos a passar.

Mas há nesta profissão de fazer jornais uma “qualquer coisa” que nos compensa no final do dia, no final do mês. Talvez seja a noção da sua utilidade, ou a possibilidade de fazer a diferença no quotidiano das pessoas.

Há inerente a este trabalho uma grande responsabilidade para com a justiça, a veracidade e a humanidade. Penso que ao longo destes 15 anos nos esforçamos, pessoal e coletivamente, para que estes valores sejam respeitados. E julgo que isso é o que nos faz merecer a confiança de quem nos lê e nos permitiu

cumprir 15 anos de vida.

Para a frente… não se sabe, são difíceis os dias para a imprensa regional… mas estamos apostados em lançar novas metas e cumprir esses desafios. É preciso é que continue por aí, caro leitor, para dar sentido a todo o nosso esforço… É como diz aquele anúncio… isto até se poderia fazer sem a sua presença… mas não era a mesma coisa… E já que leu estas linhas todas, aceite este desafio: colabore connosco, festeje o 15º aniversário, diga-nos o que pensa e faça sugestões. Fico à espera.

Francisco Martins Superou as expetativas Superou as melhores expetativas a longevidade e a regularidade de saída do “Terra Ruiva” que na edição de Abril do corrente, comemora 15 anos de idade. Vamos a uma curta resenha histórica. Nos idos de 1999 um grupo de idealistas resolveu encontrar-se para debater o lançamento de novo periódico no concelho de Silves, decidindo-se criar previamente a entidade jurídica de suporte e futura proprietária do mensário que deu pela designação de Associação “Pé de Vento” (cognome irreverente), de natureza mais lata, vocacionada para as questões do património, ambiente e desenvolvimento local. No decurso do tempo, o projeto foi-se consolidando, percorrendo trajetória ascendente, passo a passo, com os pés bem assentes na terra, mesclado de trabalho intelectual e operário, privilegiando o espírito associativo e o voluntariado … no fundo, as razões nucleares que nos permitiram chegar até aqui, cavalgando com sucesso as dificuldades e, ultimamente, as tremendas ondas da crise sob a chancela da Troika e dos diligentes executores internos. A aproximação estreita e personalizada aos patrocinadores que é cultivada de forma regular, integra o referido trabalho operário e é um dos segredos da sustentabilidade do projeto editorial.

Recordo com saudade o lançamento simbólico do “Terra Ruiva” no dia 25 de Abril de 2000, nas instalações do Racal Clube, em Silves. Com a escolha desta data, os promotores do novo órgão da comunicação social, quiseram, desde logo, dar um sinal cívico e político de apego aos valores da liberdade e da democracia, saídos da Revolução dos Cravos.

Recordo também as discussões que precederam a escolha do nome do jornal, que culminaram no título “Terra Ruiva”, assim designado, em homenagem ao grés de Silves, ex-libris da paisagem mais a norte do concelho.

Vai distante o tempo em que o jornal era transportado mensal-

mente por estrada até Tavira para produção dos fotolitos, e posteriormente, prosseguia viagem em autocarro com destino à tipografia em Coimbra. Na atualidade, e desde há bastantes anos, sem viagens e tutelas intermédias, o envio do jornal para a tipografia, ainda em Coimbra, faz-se à velocidade de um clique no computador, via internet, sinónimo, igualmente, da evolução tecnológica, da plena autonomia e maioridade conquistadas, que também se refletem na qualidade progressiva das suas páginas e material informativo. A génese e modo de funcionamento do “Terra Ruiva” revestem-se de peculiaridade única, numa relação dialética voluntariado-profissionalismo que é dirimida com ganhos adicionais de qualidade e maior ambição na caminhada iniciada há 15 anos.

António Guerreiro ESCRITURAS No início do século passado (algo pouco preciso para um homem de ciência), os debates, políticos e outros, faziam-se nas farmácias (sem ph desde 1911, aquando do início da democratização da ortografia).

As farmácias são locais (falando das locais) em que vou encontrando conhecidos que excecionalmente saem de suas casas. Há já algum tempo, tive o privilégio de encontrar, numa das farmácias, uma anciã da cidade que me abordou sobre a autoria das minhas crónicas: As crónicas são suas ou do seu irmão? São minhas. Leio sempre as suas crónicas. Não se trata de uma transcrição da conversa havida, mas apenas tento reeditar o

sentido das palavras, porventura reescrevendo outras menos poéticas do que as palavras ditas.

O alcance que o jornal e, porventura, as minhas crónicas têm junto de muitos silvenses, que me abordam na farmácia, no supermercado, na rua ou em contextos de amizade ou familiares, é surpreendente e para mim inimaginável. Alguns dos leitores abordam-me simplesmente fazendo referência à leitura de uma das últimas crónicas, identificando-as com o título ou uma ideia que trespassa no escrito. Outros fazem eco da leitura através da minha mãe ou do meu pai e até da minha sobrinha.

Alguns dos meus amigos e conhecidos acham que o que escrevo não corresponde àquilo que leem.

Todos os escritos com subjetividade literária têm este dilema, quem faz o escrito é o leitor na interação com o texto. Por vezes tenho leituras dos textos mais políticos que me surpreendem. Escrevi: «Não vou parar nesta estação de serviço, continuarei a conduzir na autoestrada» e leram que apelava à abstenção numa das eleições autárquicas (os meus escritos não influenciam assim os leitores!).

Tenho pequenos episódios sobre alguns dos textos escritos, mas no âmbito da política a minha maior dificuldade é escrever sem cair no óbvio da má-língua ou na propaganda partidária (da qual, atualmente, estou ausente).

Os textos que releio (o que faço quando desdobro cada nova edição do jornal) com mais agrado e emoção são aqueles que falam de mim ou dos outros numa dimensão relacional e pessoal. Por vezes, os leitores interagem comigo, também nas redes sociais, partilhando sentimentos, reconhecendo cheiros, recordando episódios da nossa infância coletiva (naturalmente os idosos da minha idade). Escrevo no jornal desde dezembro de 2002, uma dúzia avantajada de anos.

Falamos para nos entendermos com os outros, escrevemos para refletir sobre nós próprios e lemos para transformar e reinterpretar o texto escrito. Boas leituras e feliz aniversário ao jornal Terra Ruiva.

Aurélio Nuno 15 anos de Terra Ruiva !

Foi nos primeiros meses de 2000, nos corredores da Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente da Universidade do Algarve, que tive conhecimento do jornal “Terra Ruiva” e da Associação de Desenvolvimento do Concelho de Silves “Pé de Vento” que o promove.

O portador da missiva foi o meu colega de curso João Ministro, a pedido do Eng. Carlos Cabrita,

ambos colaboradores da Almargem – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, da qual eu também era sócio e colaborador (com algum sucesso) na época no já extinto periódico “O Almarginho”, editado por aquela agremiação. Todavia e apesar de ter colaborado logo no número zero do “Terra Ruiva”, a minha participação foi irregular até ao número nove, para na edição seguinte, com o tema “Para quando a homenagem a António Neves Anacleto” (em que sugeria a atribuição do seu nome a uma artéria da vila, desafio ainda não concretizado), iniciar uma colaboração regular e persistente, contando atualmente com mais 160 trabalhos publicados.

Muitos anos mediaram entre o aparecimento de “O Messinense”, em 1924, o primeiro jornal que se publicou em São Bartolomeu de Messines e o “Terra Ruiva”. No intermédio outras publicações surgiram, embora de caráter distinto, como o “Jornal Prolar”, periódico de âmbito comercial, editado pela empresa Teófilo Fontainhas Neto, ou o “Boletim Paroquial”, promovido pelo padre Guerreiro, entre outras. A maioria destes periódicos teve duração efémera, constituindo o “Terra Ruiva” a exceção ao comemorar o 15.º ano de publicação ininterrupta. Na verdade ele constitui, como todos os jornais, não somente uma publicação para o presente, seja no concelho, ou no país, como também para o futuro. A consulta das diferentes edições do jornal (três volumes encadernados) permite-nos auscultar e conhecer as preocupações, mas também as conquistas, sem esquecer a economia ou o simples quotidiano que operaram em Silves, entre 2000 e 2015.

Escrever a história concelhia recente é também sinónimo de “Terra Ruiva”, pois sem o seu contributo esse estudo ficará sempre incompleto. Não quero contudo dizer que o jornal é perfeito, embora fonte inesgotável dos mais diversos assuntos, a reportagem, ou melhor a ausência dela, tem constituído, na minha opinião, o aspeto mais negativo do mensário. Tal não tira todavia o mérito de uma publicação elaborada exclusivamente por colaboradores graciosos, que mês após mês avançam com as mais diversas temáticas concelhias, da história à economia sem esquecer a política, entre outras, diversidade e conteúdos que enriquecem sobremaneira cada edição. Está por isso de parabéns a diretora, Dr.ª Paula Bravo, por ter congregado no seu jornal um distinto e vasto número de colaboradores, que o tornaram num brilhante e salutar periódico local. Num período difícil que atravessamos o “Terra Ruiva” atesta o velho adágio popular “mais faz quem quer, do que quem pode”, tornando-se há mais de uma década e meia um verdadeiro embaixador que leva e eleva o nome de S. B. Messines e do concelho de Silves além fronteiras. Está pois duplamente de parabéns.

15 Anos TERRA RUIVA Abril 2015

António Eugénio 15 anos de Terra Ruiva.

Uma década e meia passou desde a publicação da primeira edição deste jornal. O tempo passou rápido! Quantos milhares de palavras, quantas centenas de textos terão sido impressos nestas páginas, que informaram os leitores das notícias deste concelho e das suas gentes?

Numa altura em que se prega a eminência do fim das publicações impressas e da sua substituição por meios digitais, é notória a resiliência do Terra Ruiva. Manter uma publicação local, atual, diversificada e acima de tudo, regular, é uma obra á qual se deve tirar o chapéu.

Se o jornal está de parabéns pela sua longevidade, muito se deve á diretora Paula Bravo, que incansavelmente dirige esta equipa de voluntários para que o jornal saia todos os meses.

Todos aqueles que alguma vez tiveram as suas palavras inscritas nas páginas do Terra Ruiva se regozijam com este aniversário. Eu não sou exceção. Tenho tido o prazer de escrever mensalmente para esta publicação desde 2009, ano em que foram publicados os meus primeiros textos tímidos, após um casual convite. É curioso e estranho saber que há pessoas que se interessam pelos meus textos ao ponto de os querer ler. Nunca tinha pensado em escrever para um jornal e na altura pensei: “Porque não?”. E tal como o Fernando Pessoa dissera sobre a Coca-Cola: “Primeiro estranha-se; depois entranha-se”.

Continuei a escrever até hoje, não por obrigação, mas por um misto de prazer e honra em ver as minhas palavras publicadas em tal ilustre publicação, para além de acreditar que um jornal como a Terra Ruiva tem um papel importante a desempenhar.

Tenho um carinho especial pela imprensa dita “local”. Uso as aspas porque não acredito em imprensa “local”, pois parece-me um termo um pouco pejorativo e redutor. A imprensa do Terra Ruiva não é “local”; é de proximidade. Mais do que publicar as notícias do concelho, a Terra Ruiva publica notícias e opiniões que interessam aos munícipes de Silves, de forma sintética e variada. Esta é a importância de jornais como o Terra Ruiva num mundo cada mais global e conectado, em que notícias de todo o mundo estão disponíveis facilmente ao comum cidadão. Falta-lhes relevância; é esta relevância, esta empatia de que determinada notícia interessará ao leitor que faz com que esta imprensa “local”, de proximidade, mantenha a sua importância na nossa sociedade. Quanto mais próximo for um evento, mais nos interessará. É esta a senda da imprensa de proximidade como a Terra Ruiva; de nos manter interessados nos eventos à nossa volta, mesmo que estes sejam muito “pequenos” para serem noticiados pela imprensa nacional.

Continuemos interessados. Venham mais 15 anos.

Maria José 15 anos Celebram-se, nesta edição da Terra Ruiva, 15 anos da sua existên-

cia. Olhando para o ido ano de 2000, recordo que à data liderava a bancada do PSD na Assembleia Municipal de Silves, durante o primeiro mandato da Drª. Isabel Soares. Foram, de facto, tempos únicos vividos por todos nós, quando este Concelho acordava de uma letargia endémica e acertava o passo com os demais sem, nisso, perder a sua identidade única (apenas um aparte, Silves foi recentemente reconhecida como uma 10 cidades mais bonitas de Portugal e tal nunca é demais salientar, nem recordar que isso é o resultado de um passado histórico que legou património de inegável valor e beleza, mas também o resultado de quem muito trabalho dedicou à cidade, colocando-a no mapa nacional e internacional, lugar que, por direito, sempre foi seu e nunca deveria ter perdido).

Há 15 anos atrás, além do florescimento económico que se verificou, houve todo um despertar da sociedade civil. Recordo que além do “Terra Ruiva”, surgiu também “O Grés”, hoje já desparecido, bem com surgiram novas associações, resultado de uma cidadania mais activa e consciente.

A minha vinda para este jornal, surgiu já o “Terra Ruiva” caminhava por si próprio, tinha os seus créditos firmados, assumira-se como um jornal de opinião livre, crítico, incisivo e, sobretudo, contracorrente. Quando aceitei publicar artigos no “Terra Ruiva”, ainda era Presidente da Assembleia Municipal, já no último mandato da Drª. Isabel Soares. Sabia que os tempos não seriam fáceis, mas de bom grado me tornei parte deste desafio.

Fi-lo, porque vi no “Terra Ruiva” um jornal coerente e isso, para mim, é de vital importância.

Entra agora o “Terra Ruiva”, na sua “adolescência”, período naturalmente rebelde, onde se colocam em causa os nossos valores, testamos limites, buscamos novas fronteiras e, muitas vezes, os “amigos” nos mudam. Que este possa ser um período de afirmação da identidade primeira e não da mudança de personalidade, onde perdendo o que somos, deixamos de lado a coerência inicial.

Muitos parabéns e que venham muitos mais anos.

Helena Pinto Antes de mais…PARABÉNS TERRA RUIVA! Pois é, este é o mês de mais um aniversário e já são quinze anos. O TR é um adolescente em pleno a transitar para idade adulta, a marcar o seu espaço, a criar a sua marca, talhada pela forma informal e voluntária dos seus colaboradores, mexendo nas memórias, inquie-

tudes e esperanças dos leitores; desbravando um caminho que se descobre e renova à medida que se avança. Tal como um adolescente, não se conforma. Questiona, lança ideias, provocações, reflete e partilha, tenta envolver as pessoas no debate das questões que de uma forma ou de outra mexem com as suas vidas. E é isto que se quer de um jornal. Espero que neste sentido continue um eterno adolescente!

Foram estas características que me levaram a aceitar o convite feito há já alguns anos para escrever uma rubrica dedicada às questões da psicologia e das relações humanas.

Sendo eu uma pessoa mais da fala do que da escrita, assumi este desafio como um espaço de partilha de pensamentos, de conhecimentos, de pequenas orientações, que de uma forma ou de outra pudessem ajudar a suavizar, a compreender ou até a criar novos olhares sobre as nossas vidas e o que nos rodeia.

Ajudar a compreender melhor algumas questões que fazem

parte da nossa vida, o nosso comportamento e o comportamento dos outros, para assim, melhorarmos a nossa relação connosco e com os outros, tornando-a mais feliz.

Como diz o meu colega Professor Eduardo Sá: “Será o mundo em que vivemos amigo da Psicologia? Não!

E compreende-se porquê. Chamar a atenção para o modo como todos somos sensíveis e atentos, chocará quem nos imagina elementares;… … realçar o modo como o enamoramento e as relações amorosas são não só fonte de vida como, por mau uso do amor, também nos levam a morrer em suaves prestações, irrita quem reclama, unicamente, soluções químicas contra a infelicidade; ou reiterar que a complexidade de apelos da vida que nos leva a inverter a hierarquia das nossas prioridades diárias (que deveria ter as nossas relações amorosas em primeiro lugar, os nossos filhos em segundo, a nossa família e os nossos amigos em terceiro e só em quarto o

nosso trabalho) agita quem se aproveita da crise e, refugiando-se nela, exige mais tempo de trabalho e menos humanidade nas relações.”

Quero hoje agradecer ao TR a oportunidade que me deu de levar a psicologia, para mais perto das pessoas, salientando através dos temas falados e das ideias partilhadas, a importância do seu papel e campo de ação, promovendo a melhoria do bem-estar das pessoas e comunidades. É com muito agrado que recebo o feedback das pessoas que ora partilham a sua opinião diretamente para o jornal, ora me abordam na rua. É isto que dá sentido ao meu trabalho, saber que ele fez sentido para alguém.

Obrigada e Parabéns TERRA RUIVA!

Luísa Anselmo Parabéns, Jornal Terra Ruiva!

Com que então já 15 anos, ajudando no serviço público, procurando dar notícias claras, aumentar o conhecimento de qualquer um, estimular a formação cívica da população. E sem deixar-se mercantilizar-se ou anular-se em jogos traiçoeiros, provocando encantamentos apagadores.

O Jornal Terra Ruiva,com sua sede em S. Bartolomeu de Messines / Silves como jornal honesto esclarece, dá conhecimento, está ao serviço da formação cívica de quem o leia, e que tanto está minguando por quem a devia proporcionar a cada cidadão desde que nasce, até que morre. E tão necessária é… Parabéns, Paula Bravo, fundadora e diretora do Jornal Terra Ruiva, sempre num esforço persistente do melhor ser escrito, divulgado até para além da dimensão local, - e importante é conhecer-se os avanços e os recuos no mundo- pretendendo a evolução de qualquer que o leia. Aliás, orientando sem sofismas, na esperança de um melhor futuro.

Até é de repetir, estimulando, com o que Boaventura de Sousa Santos termina a sua crónica, na última Visão: ”Uma coisa é certa: O Fórum Social Mundial tem vindo a demonstrar que, mesmo se alguns duvidam de que um outro mundo é possível, um outro mundo é necessário”.

E termino apagando a vela formulando um desejo de que todos nós, colaboremos no Jornal Terra Ruiva cada vez melhor, a bem do “mundo necessário” mais fraterno, mais solidário de todos mais respeitador, proporcionando a cada ser humano melhor existência em dignidade. E que em todo o lar, como o pão, haja livros, jornais, nas secretárias, nas mesas-de- cabeceira, em prateleiras, aqui, ali, acolá, para cada cidadão, homem ou mulher, ter fontes fornecedoras permanentes de conhecimento acerca dos “avanços e recuos” do mundo, local e universalmente.

Teodomiro Neto Retrato dum Jornal “Terra Ruiva – 15 Anos” Um jornal é colocar os problemas tal como eles o são, delineá-los. É perseguir a actualidade. É prender-

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-nos nas paixões. É dizer de mais e de menos. Um Jornal é provocar de maneira permanente, a reflexão do leitor, sem ser provocador.

O Jornalismo, fazê-lo, é o mais belo, o mais exultante dos trabalhos do ser humano. Também será, honestamente, uma profissão, ou uma entrega desinteressada, apaixonante e de prestígio, mais pelo que recebe, do que o dá.

Há 15 anos que “Terra Ruiva” nasceu. Cresceu mensalmente. Fez escola para jovens e alguns já feitos na vida, numa nova experiência salutar e comunicativa do dar. É isso, é por essa ponta, do princípio ao fim, que um jornal tem de prender o leitor, dar-lhe o permanente interesse de reflexão; perseguir a actualidade.

E sempre numa questão de provocar, pelos sentidos, pela conquista da verdade. Ao contrário é burla jornalística.

O jornal da minha terra tem cumprido esses valores.

Eu, enquanto puder, estarei presente.

Parabéns à Paula, a grande obreira do “Terra Ruiva”.

Vera Gonçalves Felicitações Em primeiro lugar quero felicitar o jornal Terra Ruiva pelo seu 15º aniversário e pelo excelente trabalho que tem vindo a realizar quer através da divulgação do quotidiano concelhio ao longo destes anos, quer na vertente do património e história, permitindo dar a conhecer a história de Silves e das suas gentes, que de outro modo ficaria ignorada e esquecida.

Eu, Vera Gonçalves, em nome do Arquivo Municipal de Silves, sou colaboradora deste jornal muito recentemente, tendo em conta que comecei a colaborar há pouco mais de um ano. O convite surgiu por mero acaso, na Casa Paroquial de São Bartolomeu de Messines onde, juntamente com a D. Eulina Ribeiro e a Susana Guerreiro, organizávamos o Arquivo da Paróquia. Trabalho que coincidiu com a visita da Dra. Paula Bravo que ali fora entrevistar o Sr. Padre Carlos Aquino. Dada a entrevista e feitas as apresentações pelo Sr. Padre, trocamos impressões do trabalho que ali estávamos a desenvolver bem como, do que fazíamos no Arquivo Municipal da Câmara Municipal de Silves. Demos assim a conhecer o “Documento do Mês” que apresentamos mensalmente no edifício dos Paços de Concelho. Em forma de exposição visa dar a conhecer a história do concelho através dos documentos que estão à guarda do Arquivo Municipal. Assim, ficou acordado que enviaríamos os textos da exposição para serem divulgados no “Terra Ruiva”, tendo sido publicado o 1º artigo em março de 2014 sobre “Mulheres Pioneiras de Silves”.

Desejo muitos mais anos de vida ao jornal de modo a que continue a difundir aquilo que se faz neste concelho, perpetuando o que foi realizado e permitindo às gerações futuras conhecerem a nossa história e o legado que lhe é deixado.

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Informação Abril 2015

Câmara avança com Orçamento Participativo para 2016 Em maio arrancam reuniões com a população

D

e 16 a 14 de maio, irão decorrer as reuniões com a população do concelho de Silves, com vista à preparação do 1º Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Silves.

O orçamento participativo é um processo que permite aos cidadãos participarem na tomada de decisão sobre os investimentos públicos municipais, dando a sua opinião sobre quais consideram prioritários para o concelho.

Têm sido vistos vários modelos de participação, sendo que há autarquias que elaboram uma lista de projetos que é votada pelos cidadãos; outras estabelecem apenas uma verba máxima e integram os projetos apresentados dentro dessa margem, e outras formas.

No caso do Município de Silves a apresentação dos projetos será deixada a cargo dos cidadão, não tendo estabelecido nenhum plafond máximo, optando por “aceitar e integrar as propostas dos munícipes nos documentos de gestão (orçamento) que estiverem ao alcance das suas possibilidades”.

Calendário do OP 2016 A apresentação do Orçamento Participativo – OP 2016 será feita na Assembleia Municipal Jovem marcada para o dia 23 de abril.

Nos meses de maio e junho terão lugar Assembleias Participativas nas diversas freguesias para recensear as preocupações e propostas

dos munícipes, bem como reuniões com associações e escolas.

No período de 1 a 31 de julho será lançado um inquérito em papel e via online, para recolher as opiniões dos munícipes, designadamente, sobre as áreas de intervenção municipal que consideram prioritárias, a indicação de três investimentos e a avaliação que fazem da atuação da Câmara Municipal nas diversas áreas.

No mês de setembro será realizada a segunda ronda de Assembleias Participativas nas várias freguesias a fim de debater as propostas rececionadas anteriormente.

Em outubro serão recolhidos os contributos das juntas de freguesia e dos partidos da oposição com assento na Assembleia Municipal.

No mês de dezembro, serão apresentados os resultados das sessões públicas, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2016.

Ao longo do processo serão auscultados os trabalhadores e os diversos setores da autarquia.

Para a autarquia, trata-se de “reforçar os laços de cooperação entre cidadãos e eleitos locais” e um contributo “para uma gestão municipal mais aberta, eficiente e transparente”.

“Contamos com a participação ativa, crítica e consciente dos cidadãos” e com “o envolvimento, as ideias, a criatividade e a capacidade de inovação de todos os munícipes no processo de gestão do inves-

timento autárquico com vista à melhoria dos índices de bem-estar e dos indicadores de desenvolvimento do concelho de Silves”, diz a presidente da Câmara, Rosa Palma, em mensagem dirigida à população.

Lembre-se que a questão do orçamento participativo foi uma das mais debatidas na elaboração do orçamento da Câmara Municipal para 2015, sendo um dos motivos para o PS chumbar a proposta inicial do executivo da CDU, por este não ter incluído uma verba para um orçamento participativo, “em cumprimento a uma deliberação da Assembleia Municipal, resultante de uma proposta do PS”, como disseram na altura os vereadores socialistas, na sua declaração de voto.

Como participar no OP 2016?

Propostas apresentadas deverão incidir: Nas áreas de competências da Câmara Municipal, sobre investimentos, manutenções e reparações, programas, projetos ou atividades no concelho, devendo cada cidadão, apresentar no máximo 3 propostas por ordem de prioridade.

Não serão aceites as propostas que: Incidam sobre cobrança de receita ou o funcionamento interno da Câmara Municipal;

Contrariem a Lei em vigor, bem como os planos e projetos já aprovados em sede municipal.

Quem pode participar?

As pessoas que vivam ou trabalhem no concelho de Silves.

Através de: 1. Preenchimento de inquérito (em papel ou online) Os inquéritos encontram-se disponíveis, de 1 a 31 de Julho, nos seguintes locais: Juntas ou Uniões de Freguesia, serviços de atendimento da Câmara Municipal, sítio na internet da Câmara Municipal de Silves. Deverão ser entregues/ enviados até ao dia 31 de Julho) 2. Reuniões públicas nas Juntas/Uniões de Freguesias do concelho Os cidadãos terão a oportunidade de participar numa das 6 sessões públicas programadas, apresentando e discutindo propostas de investimento.

Quando participar?

Que consequências da participação?

1. Identificação de 3 propostas (de investimento/obra ou ações/actividade) por freguesia/concelho a considerar nas Grandes Opções do Plano de acordo com a análise técnica e a capacidade financeiro do Município; 2. Identificação das áreas prioritárias de intervenção municipal.

O Município assume o compromisso de informar os cidadãos sobre os resultados das reuniões públicas e das propostas incluídas no orçamento, bem como o seu desenvolvimento (novas rondas de reuniões com a população durante os meses de Setembro e Dezembro que serão objeto de divulgação à parte).

12 de Maio Algoz/Tunes Junta de Freguesia (Algoz)

Data: 6 a 14 de Maio de 2015 Hora: 21.00 horas 6 de Maio S. Bartolomeu de Messines Junta de Freguesia

13 de Maio Pêra/Alcantarilha Junta de Freguesia (Alcantarilha)

7 de Maio Silves 14 de Maio Armação de Pêra Junta de Freguesia Sede do CF Os Armacenenses 11 de Maio S. Marcos da Serra Junta de Freguesia

Ana Drago em Silves

Com representantes da Coligação Livre/Tempo de Avançar

Ana Drago, a conhecida ex-deputada do Bloco de Esquerda esteve em Silves, numa conversa com subscritores da Candidatura Cidadã Livre/Tempo de Avançar.

David Marques (que nas últimas eleições autárquicas foi o candidato do BE à Câmara Municipal) foi eleito o representante do concelho de Silves.

A

na Drago, esteve em Silves, no dia 28 de março, numa conversa com subscritores da Candidatura Cidadã, onde se evidenciou a urgência em reunir o maior número de democratas para apoiar a importância desta Candidatura Cidadã com o objectivo de ganhar força e influência eleitoral para que seja possível uma alternativa política, económica e social que nos resgate deste presente de austeridade e nos abra caminho para uma sociedade com Futuro.

Foram ainda debatidas propostas sobre iniciativas a realizar a curto prazo pelo Livre/Tempo de Avançar, contactando as populações e apelando à participação cidadã no reforço da atividade do Movimento na Região. Estas atividades na região visam o fortalecimento da cidadania empenhada na defesa de valores essenciais, da dignidade, e de uma sociedade que se quer justa e sustentável.

Paralelamente à visita, decorreu a eleição para a representação do Algarve no Conselho Nacional da Candidatura Cidadã. Em resultado da votação que para além de Silves, decorreu em Faro e Tavira, foram eleitos os subscritores e subscritoras, Paulo Ribeiro Pereira

(Loulé), Maria Emília Costa (Faro), António Martins Coelho (Vila Real de Santo António), Carla Carmo (Tavira) e David Marques (Silves).

No Algarve, o grupo de eleitos, mais os dois elementos da região que já integram o Conselho Nacional ( Joaquim Mealha, Loulé; e Anabela Afonso, Faro) e os restantes membros da lista candidata têm, na prática, funções de dinamização, organização e representação política do movimento na região.

O que é a Candidatura Cidadã LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR? A Candidatura Cidadã/LIVRE/ Tempo de Avançar, é uma coligação política e eleitoral democrática e de esquerda composta por cidadãos independentes, movimentos como o Fórum Manifesto, Movimento Independente de Cidadãos do Porto (que apoiou Manuel Alegre nas presidenciais) e do Movimento da Renovação Comunista, que para poder concorrer eleitoralmente à Assembleia da República está devidamente enquadrada segundo a nossa Constituição e pela Lei pelo partido político Livre que

dela faz parte.

Foi formalizada no dia 31 de Janeiro, na convenção realizada em Lisboa, com mais de 700 participantes, com o objetivo de combater a precariedade, renegociar a divida externa ou reconhecer a independência da Palestina, entre muitas outras propostas.

Em convenção a Candidatura Cidadã, aprovou um documento programático de cinco pontos (depois subdivididos) que defende a reestruturação das dívidas dos países da União Europeia e a necessidade de uma auditoria à dívida pública.

Na convenção os participantes elegeram, em primárias abertas, as listas para o conselho do movimento, uma parte em eleição por lista e outra em candidaturas uninominais (50 nomes no primeiro caso e 22 no segundo, devendo-se eleger posteriormente mais 22, um por cada círculo eleitoral).

Do ponto de vista das práticas partidárias valorizamos a participação dos cidadãos na escolha dos

Em Silves, reunião de apoiantes do Livre

candidatos a deputados ou autarcas, com abertura à candidatura de movimentos e listas de cidadãos, separados ou em coligação com partidos.

A construção de um programa é um exercício coletivo de identificação de problemas prioritários e de soluções para esses problemas. A palavra-chave aqui é “prioritário”.

Devemos escolher, de entre muitos problemas, os que nos devem merecer uma especial atenção. Isso

implica sairmos da posição particular que cada um de nós ocupa, para olhar não só para o que mais diretamente nos afeta, mas para o que afeta a todos.

Todos os cidadãos que se queiram envolver mais ativamente na divulgação do movimento e na construção do programa poderão fazê-lo através do endereço eletrónico http://tempodeavancar.net/.

Texto e foto: David Marques

Informação Abril 2015

Concelho

Jovens plantaram pinheiros em Silves

Meia centena de pinheiros mansos foram plantados na Herdade de S. Bom Homem, na iniciativa (Re) Florestar Silves, no dia 21 de março, Dia Nacional da Árvore.

A plantação das árvores foi feita por diversos grupos de jovens, sendo que os mesmos ficaram depois como padrinhos/ tutores das árvores, que foram batizadas com um epíteto e identificadas com o nome do seu padrinho/tutor, que pode acompanhar o seu crescimento/desenvolvimento.

Esta iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal de Silves - através do seu sector de Juventude e do Serviço Municipal de Proteção Civil.

contenção em torno da Quinta Pedagógica, localizada numa área classificada como de elevado risco de incêndio florestal.

A ação permitiu integrar no sistema de proteção civil, os elementos do Município e entidades privadas que em situações extremas são chamados a intervir em operações de proteção e socorro.

Solta de 50 mil pombos no Algoz

Cerca de 50 mil pombos foram libertados no Algoz no evento a que a organização chama “ a mais fantástica solta de pombos correio da Europa”.

FIESA em Pêra

Já abriu em Pêra, o FIESA- Festival Internacional de Esculturas em Areia apresentando 40 mil toneladas de areia transformadas em imponentes esculturas.

Esta edição apresenta o mesmo tema do ano anterior – Música e as mesmas peças do ano anterior, às quais foram feitas reparações e acrescentados elementos.

“Esta decisão inédita de não alterar o tema do festival está relacionada com o facto deste evento ir mudar de local “ afirma a organização.

No FIESA podem ser vistas cerca de 100 cenas em areia que retratam música tradicional de diferentes países e muitos artistas conhecidos desde Mariza a Tony Carreira, ou Lady Gaga. Na área dedicada às crianças, foram esculpidas personagens infantis cujas bandas sonoras se tornaram populares, como o filme musical infantil Frozen, o Noddy e outras.

No espaço da exposição existem também atividades como ateliers e demonstrações sobre a técnica de esculpir, projeções de vídeo, jogos e concursos alusivos às esculturas e uma zona para as crianças brincarem.

O festival pode ser visitado todos os dias, até 25 de outubro.

Silves treina para os incêndios florestais

Quadros dos comandos dos corpos de bombeiros de Silves e de Messines, entidades privadas e funcionários da Câmara Municipal participaram num treino operacional do Comando Distrital de Operações e Socorros (CDOS).

Para esta ação, o Município disponibilizou duas máquinas de rastos e respetivos operadores, que participaram na componente prática do treino, ocorrida junto da Quinta Pedagógica de Silves, em terrenos cedidos por privados. No âmbito deste treino operacional foi criada uma pequena zona de

Ú MONCHIQUEIRO Grelhados Mercado Múnicipal

Tel.: 282 44 21 42

Silves

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O evento decorreu na manhã do dia 29 de março, e foi organizado pela Associação Columbófila do Distrito do Porto.

Numa iniciativa que se tem repetido nos últimos anos, no recinto do mercado, os milhares de pombos foram soltos, iniciando a viagem de regresso à cidade do Porto.

Para os amantes da columbofilia ou simplesmente para os curiosos, a organização disponibilizou um vídeo com a solta em direto, no endereço: http://www.ustream.tv/recorded/60489199

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efetuada a abertura da Ribeira de Alcantarilha, permitindo o seu escoamento para o mar”, informa a autarquia.

Recorde-se que nestes dias o mar “roubou” muita areia à praia de Armação de Pêra, uma situação que causou alguma preocupação à população em geral e aos sectores ligados às atividades turísticas, especialmente numa altura em que não tardarão os dias de sol. No entanto, espera-se que tudo acabe por voltar ao normal, tanto mais que não é a primeira vez que isto acontecesse, acabando o mar por “devolver” o que levou.

Reabriu Igreja de Armação

A Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes de Armação de Pêra reabriu no dia 21 de março, numa cerimónia emotiva que contou com a participação do Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, acompanhado pelo padre Joaquim Beato e muita população.

Recorde-se que a igreja se encontrava encerrada desde agosto de 2014, após ter sofrido um assalto, seguido de um incêndio que danificou seriamente o edifício e muito do seu recheio, incluindo imagens religiosas que tiveram de ser restauradas.

Para a recuperação da igreja contribuíram muitas entidades, públicas e privadas, bem como a população e empresas de Armação de Pêra, através da disponibilização de fundos e organização de atividades com vista à angariação de verbas.

Mercado Gourmet em Alcantarilha e Pêra

A Proteção Civil Municipal de Silves efetuou, a 8 e 9 de abril, várias intervenções em Armação de Pêra, no sentido de minimizar os efeitos da agitação marítima sentida nestes últimos dias.

“A intervenção teve lugar junto do Apoio de Praia conhecido como Rocha da Palha e na Praia dos Pescadores, de modo a permitir a entrada e saída de embarcações em condições de segurança.

Foi, ainda,

No 3º sábado de cada mês, irá realizar-se um Mercado Gourmet, alternadamente, nos mercados de Alcantarilha e Pêra.

O primeiro destes mercados teve lugar no dia 18 de abril, em Pêra, pelo que o próximo se realizará em Alcantarilha, no dia 16 de maio.

A iniciativa é da União das Freguesias de Alcantarilha e Pêra e pretende dinamizar o espaço dos mercados, criando também uma oportunidade para a aquisição de “produtos regionais de grande qualidade, como licores, queijos, enchidos, filhós, compotas, mel, frutos secos e outros”.

Os mercados decorrem no período da manhã.

PATRÍCIO MACHADO C. NEVES

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Proteção Civil intervém em Armação de Pêra

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Informação Abril 2015

Dias conturbados

Nos bombeiros de Silves e de Messines

A corporação de Bombeiros Voluntários de Silves teve, no mês passado, sérias dificuldades para pagar os ordenados ao pessoal, um reflexo da crise financeira que atravessa.

Na secção de Alcantarilha os turnos noturnos de fim de semana não estão assegurados; e em Silves, no horário das 20 horas às 8 horas, em vez de duas equipas de bombeiros, apenas há uma.

Em S. Bartolomeu de Messines, a situação mais urgente tem a ver com saídas: o comandante Rui Vieira está demissionário, e também se demitiu o presidente da direção, Joaquim Gonçalves.

A

situação da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves já chegou à ministra da Administração Interna, através do Grupo Parlamentar do PCP. Uma delegação, integrando o deputado Paulo Sá, eleito pelo Algarve, esteve no quartel dos bombeiros numa visita para se inteirar “das graves dificuldades financeiras que esta Associação enfrenta” e , que “compromete a sua missão de socorro a feridos e doentes, de combate a incêndios e de transporte de doentes não urgentes” Na origem desta crise, como o Terra Ruiva já noticiou, está a “acentuada diminuição de receitas” provenientes do transporte de doentes que “não foi compensada pelo aumento da verba entregue pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)”.

Por exemplo, “em maio de 2013 as receitas do transporte de doentes para o Hospital de Portimão foram de 13.513 euros; um ano depois, em maio de 2014, foram já de apenas 926 euros”. No entanto “a verba mensalmente entregue pela ANPC aumentou 84 euros em 2013 e em 2014. Para 2015

está prometido um acréscimo de 751 euros, o qual continua a ser insuficiente para as necessidades de financiamento da Associação”, afirma o PCP. «Acresce ainda que a verba entregue pelo INEM à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Silves não cobre as despesas incorridas pela Associação com a manutenção de um serviço de emergência permanente.

A falta de financiamento adequado conduz a uma situação orçamental altamente deficitária – cerca de 10.000 euros mensais –, exigindo que a Associação se endivide junto da banca. Atualmente, essa dívida ascende já a 140 mil euros.

Em março de 2015, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves enfrentou sérias dificuldades para conseguir pagar os salários aos seus 29 trabalhadores (dos quais 25 são bombeiros).

Sem uma melhoria da situação financeira, o pagamento dos próximos salários, assim como a aquisição de combustível para as viaturas, ficará comprometido.

Refira-se ainda que o número de bombeiros da Associação é insu-

ficiente para as necessidades, implicando que na extensão de Alcantarilha os turnos noturnos do fim de semana não sejam assegurados; do mesmo modo, em Silves, no horário das 20 horas às 8 horas, em vez de duas equipas de bombeiros, apenas há uma.»

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou a Ministra da Administração Interna “sobre a grave situação financeira da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves; sobre a intenção do Governo de reforçar a verba atribuída pela Autoridade Nacional de Proteção Civil à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves, compensando a quebra acentuada de receita provocada pelas alterações das regras de financiamento para o transporte de doentes não urgentes; sobre a intenção do Governo de reforçar a verba entregue pelo INEM para a manutenção de um serviço de emergência permanente no concelho de Silves; sobre a data da

Dias maus em Silves

entrega à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves do equipamento de proteção individual dos bombeiros, prometido pela Autoridade Nacional de Proteção Civil”.

Demissões em Messines

Na corporação de Messines, embora existam também dificuldades financeiras, neste momento a questão mais urgente prende-se com as demissões verificadas na hierarquia, a nível de chefia e de direção. O comandante Rui

Vieira apresentou a sua demissão encontrando-se em funções até ser garantida a sua substituição, e o presidente da direção, Joaquim Gonçalves, também se demitiu.

Estas demissões surgem num quadro de divergências internas que há vários meses se vinham a denotar e que se foram tornando do conhecimento público.

A possibilidade da realização de novas eleições para os corpos sociais da Associação está a ser ponderada pelos restantes membros da direção.

Alisuper de novo com dificuldades

Os trabalhadores da Alisuper estão de novo a passar por um período de incerteza quanto ao seu futuro. Atrasos no pagamento de salários e dívidas a fornecedores têm marcado os últimos meses.

A Câmara Municipal diz que está atenta à situação.

Para Silves, estas notícias trazem outro motivo de preocupação: o atual dono da Alisuper é também detentor do espólio do Museu da Cortiça.

A

rede de supermercados Alisuper, que em 2012 foi adquirida pelo Grupo Nogueira, está de novo a enfrentar dificuldades. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), verificou-se um atraso no pagamento de salários nos meses de fevereiro e de março, uma situação que de acordo com a administração da empresa já teria sido entretanto ultrapassada.

Registaram-se igualmente problemas no pagamento a fornecedores, o que, segundo este sindicato, estará já a ser visível nalgumas lojas, onde determinados produtos começam a faltar.

Em declarações recentes ao jornal Expresso, o empresário José Nogueira admitia estas dificuldades, garantindo que “as vendas até são boas”, ( no ano passado terão estado perto dos 30 milhões), mas os custos de eletricidade, combustíveis, juros praticados pela banca e rendas “são enormes”. Um outro problema terá a ver com o facto da quase totalidades das lojas

do grupo se encontrar localizada no Algarve – 43 das 49 lojas – e portanto as vendas estarem muito condicionadas pela sazonalidade do turismo, muito dependentes do que se vende no verão. Nos meses de setembro a abril 18 lojas são até encerradas, por não terem movimento que justifique a sua abertura.

Ainda segundo José Nogueira, a sua empresa tem estado a cumprir o acordo que fez com os credores e Ministério da Economia que passou por adquirir a Alisuper por 26 milhões de euros, que era o valor que a Alisuper devia ao Estado, Segurança Social, fornecedores, bancos e trabalhadores. Nesse contexto, o empresário lamenta o desinteresse do Governo, que parece alheado desta situação embora afirme que, da sua parte, irá fazer os possíveis para recuperar das dificuldades, estando inclusive a preparar um plano de extensão da rede Alisuper para outras zonas do país que tenham um poder de compra mais elevado e que não estejam dependentes do turismo.

Câmara está atenta Após a divulgação destas notícias a Câmara Municipal emitiu um comunicado expressando a sua preocupação com o teor das mesmas, já que o Grupo Nogueira é “uma das maiores entidades empregadoras privadas do concelho ( cerca de 100 postos de trabalho).

Assim, a presidente da Câmara, Rosa Palma, contactou o responsável do Grupo, José Nogueira, que “apelou à calma e à tranquilidade, reconhecendo que, apesar de algumas dificuldades temporárias e sazonais, não está de forma nenhuma em causa a viabilidade da rede de supermercados Alisuper”, adianta o comunicado.

“O Município de Silves manter-se-á atento à situação, considerando a necessidade de defender os postos de trabalho que garantem a sobrevivência de largas dezenas de famílias do concelho de Silves”.

PCP questiona Ministro da Economia Na sequência do alerta feito pelo

Sindicato, o deputado do PCP, Paulo Sá, questionou o ministro da Economia para saber qual a “avaliação que faz da situação financeira da Alisuper?” Pergunta também se o Governo teve conhecimento dos atrasos no pagamento aos funcionários e qual o acompanhamento que a Autoridade para as Condições de Trabalho tem feito desta situação.

Espólio do Museu da Cortiça As dificuldades da cadeia Alisuper são motivo de preocupação acrescida em Silves, não só pela questão social de trabalhadores e fornecedores, mas também porque, Pub.

recorde-se, o Grupo Nogueira é atualmente o detentor do espólio do Museu da Cortiça, da Fábrica do Inglês.

Em maio do ano passado, o espólio foi vendido em hasta pública, e o Município não conseguiu chegar a acordo com o Grupo Nogueira que venceu com uma proposta no valor de 36 mil euros, enquanto a Caixa Geral de Depósitos adquiriu os edifícios.

Se esta crise na Alisuper poderá ou não afetar também o processo do Museu da Cortiça é ainda uma incógnita. Mas já é uma preocupação.

Informação Abril 2015

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A Censura é tema de uma exposição em Messines

U

ma “tipografia clandestina” esteve a funcionar, no dia 18 de abril, à tarde, na Sociedade de Instrução e Recreio Messinense.

O momento aconteceu na abertura da exposição “A Censura”, que esta coletividade organizou, e na qual se aborda, em traços gerais, a história da Censura em Portugal, com destaque para o período do Estado Novo, até aos nossos dias.

No âmbito da exposição, a Sociedade convidou Faustina Barradas que desde muito jovem começou a trabalhar numa tipografia clandestina, do PCP. Além de demonstrar o uso do equipamento que então se utilizava, Faustina Barradas

contou muitos episódios da sua vida difícil enquanto operadora de uma das tipografias clandestinas que o PCP manteve durante todo o período do fascismo e onde eram impressos não só o jornal Avante, mas também a restante imprensa clandestina, ligada sobretudo aos sindicatos e outros materiais de propaganda e agitação.

Esteve também presente Domingos Mealha, jornalista do Avante, que lembrou que “a censura foi uma ferramenta para calar dissonâncias e protestos, para desencorajar a resistência e construção de alternativa e para fomentar a autocensura entre jornalistas e intelectuais” e que todos os que resistiam

era “perseguidos e punidos”, com a prisão, a tortura e até a morte.

Neste contexto, o jornal Avante teve um “importantíssimo papel na resistência” começando a ser publicado clandestinamente em 1931 até ao 25 de abril de 1974.

No total, foram quase 600 jornais clandestinos que chegavam a todos os pontos do país, com as notícias que o “lápis azul” da censura não permitia que os portugueses conhecessem.

Sobre a exposição, a presidente da Sociedade, Paula Bravo, sublinhou que o tema – A Censura – é um tema que se reflete ao longo de toda a história, pelo que a primeira imagem exposta é a capa do

Primeiras eleições livres Há 40 anos realizaram-se as primeiras eleições livres em Portugal – as Eleições para a Assembleia Constituinte com sufrágio universal.

Elegeram 250 deputados para a Assembleia e tiveram uma participação de mais de 90% dos eleitores. Cerca de 600 jornalistas estrangeiros vindos de todos os cantos do mundo estiveram em Portugal a assistir a estas eleições

que correram sem qualquer distúrbio e com longas filas de pessoas esperando tranquilamente a sua vez para votarem.

Na Assembleia eleita sentaramse deputados como Mário Soares, Sá Carneiro, Álvaro Cunhal, Freitas do Amaral e José Manuel Tengarrinha.

A principal tarefa dos novos deputados era escrever a nova Constituição para substituir a

do regime do Estado Novo e, portanto, o parlamento eleito tinha um mandato único de um ano. Nenhum governo foi baseado a partir do apoio parlamentar, e o país continuou a ser governado por um governo provisório militarcivil.

Os resultados deram maioria aos partidos do centro: Partido Socialista (37,87%) e Partido Popular Democrático ( 26,39%),

“catálogo dos livros proibidos, editado em 1581”. Da censura da Inquisição, passando pela censura do Estado Novo, esta mostra termina com a censura praticada nas redes sociais, alertando para a existência da “censura não oficial”.

Esta iniciativa da Sociedade de Instrução e Recreio Messinense insere-se nas Comemorações do 41º Faustina Barradas, com Domingos Mealha, aniversário do 25 de mostrando como se faziam as publicações Abril. A exposição estará patente até dia 30 de abril.

seguidos do PCP (12,46%) e CDS (7,61%). Em Silves, a votação seguiu esta tendência ( não estão publicados os resultados oficiais do concelho).

A Assembleia Constituinte entrou em funções em 2 de junho de 1975 e foi dissolvida em 2 de abril de 1976, data de conclusão dos trabalhos de elaboração da Constituição.

25 de Abril - Programa de Comemorações

Concertos, atividades desportivas e musicais, bem como uma Sessão Solene nos Paços do Concelho são os eventos que se destacam nas comemorações do 41º aniversário do 25 de abril.

FREGUESIA DE SILVES 24 de abril Pinturas ao vivo, na Junta de Freguesia de Silves Org: JF Silves “Quinta Pedagógica vem à cidade” Praça- 9h-12h Visita à Quinta Pedagógica de Silves Quinta Pedagógica de Silves:9h Org: Agrupamento de Escolas Silves Sul “LIBERT’arte- Parque de Memórias” Com Luís Moura, Luís Abreu e aluno da Secundária de Silves, na Biblioteca Municipal, às 10h15 Org: Casa-Museu João de Deus 25 de abril Arruada pela Banda Filarmónica Silvense Praça do Município, 9h Sessão Solene da Assembleia Municipal Salão Nobre dos Paços do Concelho, 10h Torneio de tiro ao alvo Polidesportivo do Grupo Desportivo e Cultural do Enxerim, 10h Org: GDCE, JF Silves Marcha 25 de Abril Zona ribeirinha, 10h Org: JF Silves Petanca Silves Futebol Clube, 10h Org: JF Silves Manuel Freire e Couple Coffe cantam abril No Teatro Mascarenhas Gregório, 21h30 Org: CMS ( entrada livre) 26 de Abril Prova de Atletismo Junto à Fissul, 10h Org: JF Silves

FREGUESIA DE ARMAÇÃO DE PÊRA 24 de Abril Palestra sobre o 25 de Abril e concerto musical Escola EB 1 de Armação de Pêra, ao longo do dia Org: Agrupamento de Escolas Silves Sul 25 de Abril Arruada pela Banda Filarmónica da Casa do Povo de Alcantarilha Armação de Pêra ( ruas da vila);11h Co-org: Município de Silves, JF Armação de Pêra Jogo de Futebol: Clube de Futebol “Os Armacenenses” vs Silves FC Estádio Municipal de Armação de Pêra, 16h Org: Associação de Futebol do Algarve 26 de Abril Projeto “Bem me quero” ( desfile de moda) Pólo de Educação ao Longo da Vida de Armação de Pêra ( 16h30) Org: Sector de Ação Social do Município FREGUESIA DE S. BARTOLOMEU DE MESSINES 24 de abril Espetáculo “Valsa do Peito”, no Crédito Agrícola de Mesines, às 21h30 Performance de Dansul; Org: Junta de Freguesia de Messines/ Casa Museu João de Deus Dia 25 Comemoração do 41º aniversário da revolução dos cravos de 74 Amorosa, sede da ARCA, das 8h às 16h Org: Associação Recreativa e Cultural da Amorosa

Arruada pela Banda da Sociedade Filarmónica Silvense: Jardim Municipal de S. B. Messines, 12h Co-org.: Município de Silves/JF S.B. Messines Solta de Pombos Imediações da Junta de Freguesia de Messines, 12h Org: Sociedade Columbófila de S.B. Messines, JF S.B. Messines

Pequeno” Largo da Igreja, 17h Org: JF S. Marcos da Serra Zumba, com a professora Ana Vieira Largo da Igreja, 18h Org: JF S. Marcos da Serra Animação com música ambiente Largo da Igreja, 19h Org: JF S. Marcos da Serra

Concerto Comemorativo do 25 de Abril, Com Ecos de Coimbra, João Afonso e Rogério Pires No Crédito Agrícola de Messines, às 16h Org: JF Messines e Município de Silves ( entrada livre)

UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALCANTARILHA E PÊRA 24 de abril Mega aula de aeróbica JI e EB1 de Alcantarilha, 10h Org: Agrupamento de Escolas Silves Sul

“LIBERT’arte – Parque de Memórias” Na Casa Museu João de Deus, 21h30 Com poesia de Tiago Néné, Pedro Jubilot e Miguel Godinho FREGUESIA DE S. MARCOS DA SERRA 25 de abril Passeio Primavera Turístico/Familiar TT Sede do Serrano FC, 8h Org: Serrano Futebol Clube

25 de abril Içar da Bandeira e Arruada pela Banda Filarmónica da Casa do Povo de Alcantarilha, Alcantarilha ( centro), 9h Co-org: Município de Silves/ União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra

Marcha-Passeio Largo da Igreja ( ponto de encontro), 9h Org: JF S. Marcos da Serra Passeio de Bicicletas Largo da Igreja ( ponto de encontro), 9h Org: Serrano Futebol Clube Arruda pela Banda da Sociedade Filarmónica Silvense Largo da Igreja, 10h30 Co-org.: Município de Silves/JF S.Marcos da Serra Missa seguida de procissão Ruas da aldeia, 15h Jogos tradicionais e animação com o “Circo

Atletismo Infantil Rua dos Bombeiros Voluntários- Alcantarilha, 9h30 Org.: União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra Içar da Bandeira e Arruada pela Banda Filarmónica da Casa do Povo de Alcantarilha, Pêra ( centro), 10h Co-org: Município de Silves/ União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra Homenagem aos Ex-Autarcas Edifício da União de Freguesias em Pêra, 10h30 Org.: União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALGOZ E TUNES 25 de abril

Comemorações do 25 de Abril EB1 de Tunes, ao longo do dia Org: Agrupamento de Escolas Silves Sul 1º Rally Paper Concentração frente ao edifício da Junta de Tunes, 9h Org: União de Freguesias de Algoz e Tunes 2º Algoz Cross Concentração frente ao edifício da Junta de Algoz, 10h Org: RUN Arruada pela Banda Filarmónica da Casa do Povo de Alcantarilha Algoz ( centro), 12h Co-org: Município de Silves/ União de Freguesias de Algoz e Tunes Arruada pela Banda Filarmónica da Casa do Povo de Alcantarilha Tunes( centro), 12h45 Co-org: Município de Silves/ União de Freguesias de Algoz e Tunes Comemoração do 25 de Abril Polo de Educação ao Longo da Vida de Tunes 14h-20h Org: Associação das Comunidades de Tunes

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Informação Abril 2015

Nova ZIF nas freguesias de Messines e S. Marcos da Serra

O

s proprietários e produtores florestais que participaram recentemente numa ação de sensibilização e esclarecimento com o objetivo de criar uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF) em Messines (Norte), manifestaram o seu interesse e vontade de se associarem e de constituírem a referida ZIF. A ZIF de Messines Norte irá abranger uma área de 2.470 hectares, nas freguesias de S. Bartolomeu de Messines e S. Marcos da Serra, sendo que 97% dos mesmos estão classificados como espaços florestais, Esta reunião de consulta prévia foi promovida, no dia 28 de março, pelo Núcleo Fundador da ZIF de Messines Norte e contou com a presença de Francisco Keil do Amaral, representante do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), de represen-

tantes da empresa Silviguarda, dos produtores florestais da área e da Junta de Freguesia. Esteve também presente a vereadora Luísa Conduto Luís e técnicos do Serviço de Proteção Civil e Florestas da autarquia.

Procurou-se, neste encontro, “esclarecer os produtores quanto à importância de criação de mais uma ZIF no concelho de Silves, ou seja, uma área territorial contínua e delimitada, constituída maioritariamente por espaços florestais, submetida a um Plano de Gestão Florestal (PGF) e a um Plano Específico de Intervenção Florestal (PEIF) e administrada por uma única entidade, que se denomina Entidade

Reunião na Foz do Ribeiro

Gestora da ZIF. As ZIF, para além de permitirem que todas as orientações definidas os instrumentos de planeamento do território (nacionais, regionais e municipais) sejam postas em prática, possibilitam que os seus associados possam beneficiar do acesso a fundos comunitários, bem como à realização de projetos, entre outras ações que promovem a

rentabilidade dos recursos e produtos florestais”.

Atualmente, no concelho de Silves existem cinco ZIF: ZIF Arade; ZIF Odelouca; ZIF Alte/SB Messines; ZIF S. Marcos da Serra; e ZIF S. Marcos da Serra Nordeste.

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Desporto Abril 2015

96º Aniversário do Silves Futebol Clube

O Silves Futebol Clube organizou um jantar comemorativo do seu 96º aniversário – que se comemorou no dia 4 de abril - , juntando centenas de sócios e simpatizantes, no dia 18 de abril, no Pavilhão Desportivo Mário José.

«Parabéns ao Silves Futebol Clube!

O Silves Futebol Clube continua a escrever muitas e bonitas páginas da História da nossa terra, ao longo destes anos. (…) o Silves Futebol Clube, entrou na história da nossa terra, porque os homens e mulheres desta terra, foram ao longo do tempo construindo um Clube, uma Instituição, que é um orgulho do nosso Concelho.

O Silves Futebol Clube projeta todos os dias a nível nacional, o nome da cidade, do concelho e da região. Para os homens e as mulheres sócios e adeptos do Clube, todos os Presidentes, Dirigentes, Funcionários, Colaboradores, Pais e Atletas, uns que já partiram, e outros ainda connosco, o nosso muito obrigado por todo o trabalho e dedicação em prol da evolução do Silves Futebol Clube.

Uma Instituição séria e respeitável não pode deixar de enaltecer todos aqueles que construíram a sua história, e todos sabemos que face à realidade, o trabalho de cada Direção, apoiada por todos, permite atingir o sucesso se for feito com muito amor, empenho, seriedade e dedicação ao Clube.

O Silves Futebol Clube continua a ser um Clube de referência e o Torneio hoje terminado comprova esse facto. É desta forma que continuamos a honrar os nossos antepassados, e que continuamos a construir com dignidade, a História. Queremos continuar a ser

Natação de Silves com nível Nacional Catarina Sequeira volta a brilhar A jovem nadadora Catarina Sequeira, do CF “Os Armacenenses” voltou a brilhar nas competições nacionais, alcançando marcas de relevo. É acompanhada por Tomás Sequeira que também tem vindo a progredir.

“Fechada a participação no Campeonato Nacional de juvenis, juniores, seniores e Absolutos não podíamos ficar mais satisfeitos”, diz o treinador Ricardo Correia.

“Destacam-se os resultados técnicos e táticos que vínhamos a construir nos últimos meses, a Catarina Sequeira ultrapassou-se a ela própria: é Vice Campeã Júnior nos 100 bruços; vice Campeã Nacional Júnior; e 3ª classificada Absoluta. Nos 50 bruços - venceu nas juniores e foi 3ª classificada na categoria absoluta. Nos 200 bruços foi 9ª na final A, e 4ª Júnior. No modo estatístico denota-se que a marca da nossa nadadora é neste momento a 35ª da Europa (desta época) e a 8ª melhor marca de sempre em Portugal!”

O técnico realça também os resultados de Tomás Sequeira que “com a marca de 1.04.25 (recorde pessoal) nos 100m costas obteve o 20 lugar Júnior e 60º absoluto”.

Ricardo Correia afirma-se agora com vontade de trabalhar mais e melhor com o grupo de 30 nadadores e deixa o seu agradecimento aos atletas, pais, encarregados de educação, membros da direção do CF “Os Armacenenses”, Executivo Municipal da Câmara de Silves e Junta de Freguesia de Armação de Pêra.

“Ainda que aqui neste grupo de trabalho não se promova exaustivamente o resultado, o vencer e a obtenção de medalhas, estamos obviamente orgulhosos destes resultados que refletem o trabalho do grupo 11 meses por ano, 6 dias por semana e duas horas por dia!”

“Corridas à sexta-feira” de novo em Silves

Na noite de 24 de abril às 20h30, volta a Silves a iniciativa “Corridas à sexta-feira”.

Esta é uma iniciativa informal, na qual todos podem participar. A ideia é juntar pessoas que gostam de correr, num mesmo espaço, sempre à sexta-feira e, em conjunto, partilharem a corrida e o convívio.

A única exigência é de que cada participante leve o seu meio de iluminação próprio ( os eventos decorrem à noite) e que cumpra todas as regras de segurança, que podem ser consultadas na página de Facebook das “Corridas à 6ª Feira.

«O “Corridas à 6ª Feira” trata-se de um grupo sem qualquer

um exemplo a seguir!

Ao fazer 96 anos, o Silves Futebol Clube continua com a energia e com a ambição de proporcionar às centenas de praticantes que diariamente usufruem das nossas instalações as melhores condições para a prática desportiva, para a formação cívica e para a

dinâmica associativa. É com satisfação que somos um Clube cada vez mais eclético.

“Por Silves, e pelo Silves”»

fim lucrativo ou competitivo, criado para divulgar eventos de marcha/corrida no Algarve, com o único objetivo de incentivar a prática desportiva em grupo” não estando ligado “a qualquer entidade pública ou privada”.

As marchas/corridas ocorrem em todos os concelhos do Algarve.

BTT, no dia 11 de maio.

Intitulado “Rota da Água” e passando pelas barragens do Funcho, Arade e Odelouca, o passeio insere-se nas ações de sensibilização e educação ambiental desenvolvidas pela empresa e comemora o “Dia mundial da Água”, procurando ser um alerta para a preservação deste recurso fundamental à vida e cada vez mais escasso.

Há dois percursos, com graus de dificuldade distintas: 55 km - dificuldade média; 35 km - dificuldade baixa A inscrição inclui seguro, t-shirt, almoço, banhos e lavagens das bicicletas. O telefone 962602323 e email geral@ clubexelb.com são os contactos do Clube Xelb para recolha de informação e inscrições. As inscrições poderão, ainda, ser feitas junto do Gabinete de Comunicação e Educação Ambiental da Águas do Algarve, para o email t.fernandes@ aguasdoalgarve.pt ou no portal www.apedalar.com.

Algoz Cross

A 2ª edição da prova Algoz Cross tem lugar no dia 25 de abril, às 10h, a partir da Junta de Freguesia.

O percurso é de 4,8 km e a participação é gratuita.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas nas secretarias das juntas de freguesia de Algoz e Tunes.

Silves Tour apoia Banco Alimentar

A Câmara Municipal de Silves (CMS) organiza no dia 3 de maio, Dia da Mãe, pelas 9h30, mais uma edição do Silves Tour, evento desportivo aliado a uma causa social e que este ano irá apoiar o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve (BA Alg) através do valor angariado com a venda da t-shirt da prova.

A novidade desta 7.ª edição será a organização simultânea da 1.ª Mini Mamã, que consiste numa mini marcha e num conjunto de atividades dirigidas aos mais novos.

O Silves Tour é composto por uma marcha com dois percursos opcionais (um de 4,5 km e outro de 10 km) e por um passeio guiado de bicicleta, com uma distância de 20 km e grau de dificuldade médio/baixo.

A 1.ª Mini Mamã comtempla a realização de uma mini marcha na ciclovia do Parque Ribeirinho de Silves, que poderá ser realizada em passeio com carrinhos de bebé, triciclos, trotinetas, etc.. Conjuntamente, haverá um espaço com diversas atividades para os mais pequenos, junto às piscinas municipais.

A participação na 7.ª edição do Silves Tour tem um custo associado de 5 euros para adultos e de 3 euros para crianças com idade inferior a 10 anos (inclui t-shirt e seguro de acidentes pessoais), devendo as inscrições ser efetuadas na receção das piscinas municipais de Silves e nas juntas de freguesia, até ao dia do evento.

O desdobrável com o regulamento e a ficha de inscrição poderá ser descarregado no portal do Município.

“Rota da Água” em BTT

O Clube Xelb, em parceria com a empresa Águas do Algarve e o apoio da Câmara de Silves, organiza um passeio de

(Texto publicado na página oficial do Clube, no Facebook).

BTT 1º de Maio

Os Veteranos da União Desportiva Messinense organizam um Passeio de BTT no dia 1 de maio, em S. Bartolomeu de Messines.

A partida é às 9h, junto ao Estádio Municipal.

As inscrições têm um custo de “oito rodas”.

Haverá depois um almoço convívio no sítio das Passadeiras.

Mais informações e inscrições nos contactos: 914 600 346 e 917 526 407.

1º Aniversário do Encontro de Clássicos em Armação

No dia 3 de maio, comemora-se o 1º aniversário do Encontro de Veículos Clássicos de Armação de Pêra.

Este encontro, que se realiza no 1º domingo de cada mês, no largo do Mini-Golfe, reúne dezenas de viaturas clássicas, de

todos os géneros, de carros desportivos aos mais clássicos.

A participação é gratuita e não necessita inscrição, basta aparecer e estacionar.

Sociedade Abril 2015

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Visita Régia a Alcantarilha Dias 15,16 e 17 de Maio

A Vila de Alcantarilha recebe, nos dias 15, 16 e 17 de Maio, uma Visita Régia – do rei D. Sebastião.

Milhares de pessoas são esperadas nesta iniciativa que pretende recriar, com todo o ambiente da época, a visita do jovem rei a Alcantarilha, em 1573. A iniciativa inclui um Banquete Real.

A

“Visita Régia de D. Sebastião a Alcantarilha” é um evento organizado e promovido pela Casa do Povo de Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra, em colaboração direta com a União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra, com o apoio da Câmara Municipal de Silves, Junta de Freguesia de Armação de Pêra e com diversas instituições concelhias.

Pretende-se “relembrar este importante marco da história de Alcantarilha e, simultaneamente, reconstituir o ambiente socioeconómico e de animação que se vivia na época da visita (1573)”, afirma a organização.

O programa da visita é o seguinte:

Dia 15 de maio 18h- Chegada de D. Sebastião a Alcantarilha ( antiga praça) 20h- Procissão de S. Sebastião (Ermida de S. Sebastião) 21h- Leitura do edital do Mercado ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 24h- Encerramento Dia 16 de maio 10h- Abertura do Mercado Quinhentista ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 11h- Jogos Reais ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 19h- Visita/desfile dos nobres ao Mercado ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 20h- Banquete Real , mediante bi-

lhete ( Casa do Povo) 20h- Espetáculo circense e cénico ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 24h- Encerramento Dia 17 de maio 10h- Abertura do Mercado Quinhentista ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 11h- Final dos Jogos Reais ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 13h- Ordenação dos novos cavaleiros ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 16h- Procissão solene de D. Sebastião (Igreja Matriz) 21h- Despedida do rei ( Rua dos Bombeiros Voluntários) 24h- Encerramento

O rei em Alcantarilha O rei D. Sebastião passou por Alcantarilha no dia 28 de janeiro de 1573, numa viagem que empreendeu ao Algarve. Dois anos antes, em 1571, o monarca tinha ordenado a conclusão das muralhas de Alcantarilha e supõe-se que terá vindo ver a obra realizada. Na sua viagem foi acompanhado pelo cronista João Cascão que deixou um pequeno mas importante relato histórico, uma dos mais antigos testemunhos da aldeia então composta por 150 vizinhos e completamente cercada de muralha com baluartes. Tratou-se de uma visita curta, mas de grande significado para a população.

Afinal, era o rei que visitava Alcantarilha.

Cães, miúdos e livros Projetos inovadores decorrem em Silves

O que podem fazer juntos cães e miúdos, além de se divertirem?

Em Silves os cães incentivam a leitura. Esta é a base do projeto LER Cãofiante que, desde janeiro de 2014, decorre na Biblioteca Municipal.

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nspirado no programa R.E.A.D, dinamizado em escolas nos Estados Unidos, Canadá e nalguns países europeus, o projeto Cãofiante tem estado a ser desenvolvido pela Biblioteca Municipal e pelo sector de Psicologia da Câmara de Silves, em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Silves, abrangendo uma turma da EB nº1 de Silves (atualmente no 4º ano).

Estimular o gosto pela leitura é o objetivo deste projeto, que procura também ajudar os alunos a superarem as suas dificuldades, ao mesmo tempo que promove a sua socialização. Os cães são “o caminho” escolhido: são bons ouvintes, têm paciência… e não “gozam” quando alguém troca as sílabas ou se engasga na leitura…

No dia da reportagem do Terra Ruiva, a sessão decorria numa sala da biblioteca, com a presença de Cidália Bicho, autora do livro “As três fortunas do Lobo Lobão e outros contos tradicionais”. Era a tarde da “sessão mensal com um convidado”, como explicou a diretora da Biblioteca, Maria José Mackaaij. As restantes sessões são feitas semanalmente, na própria escola.

Sentados nas cadeiras ou no chão, mais de vinte alunos ouvem Cidália Bicho falar um pouco sobre a sua vivência e como chegou ao seu livro. As perguntas são muitas e a todas a convidada responde com paciência, graça e ternura, percorrendo também as suas memórias de criança.

Alheios à fábula do Lobão, que é lida por Cidália Bicho, as “três celebridades” da tarde, passeiam pela sala, vão até aos alunos, sentam-se, deitam-se, deixam-se acariciar, levantam-se, bebem água, voltam para o tapete – tudo sempre num

ambiente de grande tranquilidade.

O cão labrador Benyy, especialmente treinado, é o mais calmo, quase sempre junto da sua dona e treinadora, a psicóloga Rute Travassos, da Câmara Municipal. Com Maria José Mackaaij vêm os seus dois cães: a Pipa, uma cadela idosa, e o jovem explorador MoMo que ainda se encontra em formação, pelo que frequenta a Biblioteca “todos os dias” para se habituar ao contacto com muitas pessoas e “aprender maneiras”.

A presença dos cães neste projeto é fulcral. Muitos estudos comprovam a eficácia terapêutica dos animais nas crianças e jovens e nas pessoas em geral. Na sala da biblioteca, as suas maneiras tranquilas e afáveis acabam por ser um exemplo para as crianças – para os cães não há ricos nem pobres, nem feios nem bonitos, nem bons nem maus…

Aos alunos que participam no projeto foi oferecido um “Boletim de Vacinação de Leitura”, onde são registadas as “vacinas” contra a“ falta de imaginação” ou “contra a incapacidade de fazer uma história”, explica Maria José. Cada livro lido corresponde a uma vacina e é com um grande sorriso que fala de boletins quase cheios.

Jovens em risco

O “Cãofiante” não é o único projeto com cães que a Câmara tem a decorrer. A psicóloga Rute Travassos é a responsável pelo “Cãopetências” que trabalha com jovens

Um momento de grande participaçao

com graves problemas de comportamento, alunos da Escola EB 2,3 João de Deus, em S. Bartolomeu de Messines.

Também aqui as estrelas do programa são os cães, mas neste caso são usados animais não treinados.

Cabe a esses jovens ensinar os cães, num trabalho que requer muita paciência.

“Assim aprendem a resistir à frustração, aprendem a controlar a raiva e no final ganham mais autoestima”, explica Rute Travassos.

Os resultados deste trabalho foram no ano passado apresentados publicamente, em Messines, e está previsto que este ano, no final do ano letivo, se realize nova apresentação. Para a psicóloga, é motivo de orgulho que um dos jovens envolvido no programa tenha decidido dar um outro rumo à sua vida, pretendendo seguir a carreira militar com a especialização de cinotécnica ( equipa de homem e cão).

O projeto “Cãopetências” foi adaptado do projeto “Salvando Barreras”, iniciado em Barcelona em 2009, pela Associação Positivas Can, com menores e adultos de centros penitenciários. Foi na refe-

Cidália Bicho lendo a sua história, com MoMo e Benny junto de Rute Travassos

rida associação que Rute Travassos efetuou a sua formação específica, para coordenar o “Cãopetências” que é um projeto-piloto no Algarve.

A psicóloga da Câmara está também envolvida no “Juntos vamos conseguir”, um projeto que também usa os cães como facilitadores em sessões com alunos com necessidades educativas especiais, da EB 2,3 João de Deus e EB 1 de

Messines.

Um trabalho “difícil” que exige também um companheiro responsável – neste caso o Benny… embora já esteja a começar a formação de outros animais. Os resultados positivos dos programas assim o exigem. No fim do dia, para os cães foi mais uma brincadeira, para as crianças e jovens pode ter feito toda a diferença.

Paula Bravo (Texto e Fotos)

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História

História

Abril 2015

Vera Gonçalves

Exposição “ O legado de Francisco Gomes Pablos”

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exposição do Arquivo Municipal de Silves do mês de abril tem como tema: “O legado de Francisco Gomes Pablos” Esta exposição é acompanhada de fotografias e postais e de vários documentos, entre os quais o testamento e atas da Câmara Municipal.

A exposição encontra-se nos Paços do Concelho, até ao final do mês de abril.

O legado de Francisco Gomes Pablos Francisco Gomes Pablos nasceu a 30 de setembro de 1834, na freguesia e concelho de Monchique e faleceu, solteiro, aos 73 anos de idade, no dia 3 de março de 1908, em Silves. Filho de Francisco Gomes Pablos e de Maria da Encarnação Gonçalves, proprietários, naturais de El Almendro, Huelva, que se radicaram em Monchique.

Com o desenvolvimento de Silves, em meados do século XIX, potenciado pela indústria corticeira e pela significativa comunidade operária, Francisco Gomes Pablos, ilustre proprietário e capitalista, fixou-se na cidade, onde instalou uma importante fábrica.

No dia 21 de maio de 1907, na residência de Francisco Gomes Pablos, o notário Lino Caro, registou o seu testamento cerrado acompanhado por cinco testemunhas. Dois dias depois do seu falecimento, na Secretaria da Administração do Concelho da Câmara Municipal de Silves procedeu-se à leitura e publicação do mesmo testamento.

No testamento Francisco Gomes Pablos dispõe a sua última vontade começando pela forma como quer que seja o seu enterro “Quero que o meu enterro seja sem pompa, apenas acompanhado pelos parochos e ajudador da minha freguezia, sem toque de sino grande, que nos signaes, quer propriamente no enterro, sendo o meu

corpo vestido com o fato do meu uso, metido em trez caixões o primeiro, de dentro para fora, de madeira de pinho, o segundo de zinco ou chumbo e o terceiro de castanho, mogno ou outra madeira propria para tal uso, e conduzido ao cemiterio por seis pobres, velhos, a cada um dos quaes se dará, por mim, a esmola de quatro mil e quinhentos reis. Quero que no dia do meu enterro se dê de esmola aos pobres a quantia de cincoenta mil reis e, durante os oito dias que se lhe seguirem, igual quantia de cincoenta mil reis aos pobres recolhidos, que não costumam pedir de porta em porta, nem concorrer aos logares em que publicamente se dão esmolas. E caso que falleça fora de Silves serão sempre distribuidos em Silves as esmolas aos pobres.”

Como era solteiro e sem descendentes diretos Francisco Gomes Pablos deixou o usufruto vitalício dos seus bens, durante vida, ao seu sobrinho João José Gomes Pablos, bem como legados de valores monetários e materiais a outras pessoas de sua lidação. No entanto, instituiu seus herdeiros universais, em partes iguais, o Hospital da Misericórdia e a Câmara Municipal de Silves.

O Hospital da Misericórdia ficou com o encargo de custear a alimentação dos doentes do hospital e providenciar a construção de um asilo para os pobres e inválidos enquanto a Câmara de Silves ficou obrigada a criar uma escola para meninas e meninos.

O usufrutuário João José Gomes Pablo, enquanto vida, ficou com os seguintes encargos: - Fornecer ao hospital desta cidade “quatrocentos Kilogrammas de arroz e duzentos quilogramas de carne de açougue, em cada anno”; No mesmo dia da leitura a Câmara Municipal realizou uma sessão ordinária na qual o Presidente, António Manuel Pereira Caldas, dedicou parte da sessão a homenagear o benemérito e propôs “um voto do mais profundo sentimento pelo falecimento”, do “maior benemerito dos nossos tempos, n’este município” A 1 de julho de 1908, na sessão de Câmara, foi deliberado “que se desse o nome de Francisco [Gomes] Pablos á actual rua do Rocio que liga a rua Antonio Enes com o largo Coronel Galhardo” em homenagem à memória do grande benemérito, e pelo facto de grande parte do espólio legado à Câmara Municipal de Silves se situar nesta zona, no-

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meadamente o edifício onde atualmente funciona a sede do Silves Futebol Clube e o edifício da Junta de Freguesia de Silves.

No final dos anos 20, com o aumento do número de alunos da Escola Industrial e Comercial “João de Deus” , o Diretor da Escola, Dr. José Emílio Mendonça Vila Lobos, pede à Câmara novas instalações.

A 26 de março de 1928 a Câmara resolveu instalar a Escola Industrial e Comercial “João de Deus” no edifício legado por Francisco Gomes Pablos, sito na Rua João de Deus.

Com a morte do usufrutuário, em janeiro de 1930, todos os bens relativos a herança de Francisco Gomes Pablos passaram para a posse da Câmara Municipal e da Misericórdia.

Deste modo, a Escola transferiu-se para as novas instalações no ano letivo de 1930/31 onde funcionou até ao ano letivo de 1958/59.

No dia 25 de julho de 1930 realizou-se a escritura de partilha dos bens mobiliários e imobiliários da herança entre a Misericórdia de Silves e a Câmara Municipal.

O valor total dos bens a partilhar, constante no respetivo inventário, é de 15.389$22, sendo dividido, em partes iguais. Deste modo, coube à Câmara Municipal de Silves metade do seu valor, nomeadamente, 7.694$75 correspondendo metade dos títulos descritos na verba número um – “Dividas ativas”, no valor de 768$90; metade dos bens mobiliários, descritos na verba número dois – “Bens Mobiliários”, no valor de 871$35 mais todo o mobiliário da casa do falecido que foi exclusivamente adjudicada à Câmara e os dezanove bens imóveis descritos na verba número três – “Bens Imobiliários”, no valor de 6.054$50 entre os quais se destaca o prédio urbano, na Rua João de Deus desta cidade, que serviu de residência do testador; um prédio urbano situado na Rua Nova que se compõe de casas térreas; seis fazendas localizadas no sítio do Malhão, uma no sítio Casas da Lameira e uma fazenda e um prédio no sítio dos Aivados e Fontes, na freguesia de Alcantarilha; cinco fazendas no sítio da Ribeira Baixa, na freguesia do Algoz; uma fazenda no sítio da Barradinha e outra no sítio do Carvoeiro, na freguesia de S. Bartolomeu de Messines.

Ao Hospital da Misericórdia de Silves foi-lhe adjudicada a ou-

Hospital da Misericórdia

tra metade, no valor de 7.694$47 correspondendo metade dos títulos descritos na verba número um – “Dividas ativas”, no valor de 768$90; metade dos bens mobiliários, descritos na verba número dois – “Bens Mobiliários”, no valor de 663$57 e os trinta e um imoveis descritos na verba número três – “Bens Imobiliários”, no valor de 6.262$00 entre os quais se destaca um prédio rústico e cinco fazendas no sítio do Vale da Vila, uma na Franqueira e quatro no sítio das Faxelhas, na freguesia de Silves; dez fazendas no sítio dos Aivados e Fontes, quatro em Malhão e uma junto à Ribeira de S. Lourenço do Palmeiral, na freguesia de Alcantarilha; uma fazenda no sítio da Ribeira Baixa, na freguesia do Algoz; uma fazenda no sítio da Portela, duas em Cortes e uma no sítio da Nora, freguesia de S. Bartolomeu de Messines.

Depois da partilha dos bens a Câmara resolveu proceder à venda e alienação dos bens mobiliários que não eram necessários aos serviços deste Município.

Com a saída da Escola Industrial e Comercial para novas instalações o edifício legado foi destina-

do a albergar a Junta de Freguesia de Silves, o dispensário da saúde, salas para a Associação Amigos de Silves e outra parte destinou-se à Biblioteca da Gulbenkian.

Atualmente ainda se encontra aí instalada a Junta de Freguesia bem como diversos serviços da Câmara Municipal.

Francisco Gomes Pablos foi um dos maiores beneméritos, de sempre, do Município de Silves. Humanista, preocupou-se sobremaneira com a instrução e o auxílio à pobreza, dos seus semelhantes.

O seu legado, apesar de conferido há mais de 100 anos, continua nos nossos dias a honrar e a contribuir para o progresso da cidade e do concelho. A Câmara de Silves também não o esqueceu, atribuindo justamente o seu nome a uma artéria da zona nobre da cidade.

Topónimo que não só recorda a memória de tão generoso industrial, como perpetua o seu carácter humanista para com as gerações vindouras.

Texto: Vera Gonçalves (Nota: Por motivos de espaço, o texto sofreu vários cortes. A versão integral pode ser lida no nosso site).

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Sociedade Abril 2015

A criação humana e os tempos Abrir possíveis torna os indivíduos mais inteligentes José Gil

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Arte ou as artes em geral deviam ocupar um belo e espaçoso lugar na vida de todos nós. Precisamos desse conforto do espírito, desse alimento da alma, tão essencial quanto o pão que comemos. Sim, sabemos que sem comida não sobrevivemos.

Mas será que estamos na vida apenas para comer e nos reproduzirmos como os animais? Então também não seria importante saber ler e escrever!?

Ler um livro, escrever um poema, ver um filme ou uma exposição, assistir a um espectáculo de teatro ou de dança, não nos tornam perfeitos ou melhores, mas são actividades que alargam a dimensão da condição humana, seja para os criadores, os artistas, como para o público que beneficia dessa fruição.

A criação e a expressão artísticas

estão presentes desde os primórdios da humanidade, das pinturas rupestres das grutas de Altamira e Lascaux às exposições de arte contemporânea que podemos ver em Serralves ou na Gulbenkian; de uma dança tribal Sioux à Sagração da Primavera de Stravinsky; das máscaras africanas aos rostos de Modigliani.

Contudo, esta realidade/não realidade cultural dificilmente corresponde à vida quotidiana e à ocupação do tempo da grande maioria das pessoas; e a fruição de actividades designadas como artísticas e culturais são, infelizmente, hábitos de uma minoria. Basta atentarmos nos últimos dados do Eurobarómetro (novembro de 2013), referente aos hábitos culturais dos europeus, que são especialmente devastadores no que se refere ao nosso país. Situamo-nos em último lugar no que diz respeito à leitura, idas ao teatro e dança; estamos em penúltimo na frequência

de cinemas, monumentos e museus e antepenúltimo nas bibliotecas. A nossa melhor posição (lugar 22 em 27) verifica-se na assistência a programas culturais de TV e rádio. Apenas uma escassa minoria frequenta museus, tem hábitos de leitura, vão ao cinema ou ao teatro.

Apenas a ciência, a história das técnicas e a tecnologia parecem registar ®evoluções imparáveis. É certo que há grandes músicos, filmes maravilhosos, bons livros para ler e muito teatro para ver. E tudo se liga: criações científicas, técnicas e culturais. Mas feitas as contas, e falando do que é enganadoramente dominante no comum das vidas, parece que a materialidade e a aquisição voraz de bens materiais domina os espíritos. O problema não é novo. Vem de trás. Será crime ou é a natureza das coisas…

A pedagogia é fundamental. A vontade de fazer chegar as coisas aos outros. Se pusermos um livro à frente de uma pessoa analfabe-

ta, não adianta. Há que ensiná-la a ler. É preciso ensinar também a ver pintura, a gostar de cinema e de teatro. Trabalho este que não passa exclusivamente pelas escolas, mas também e de modo muito significativo pelos agentes e organizações culturais. Importa sedimentar hábitos e uma circulação de gosto ligada a espaços como a Biblioteca, o Cineteatro ou o Teatro, o Museu e o Centro de Artes.

Assistimos à difusão generalizada, por parte de uma ideologia dominante e não assumida, da ideia de que os tempos hoje são para consumir e deitar fora. Espécie de reinos do efémero, mundo de aparências onde triunfa o fútil, o passageiro, o que não deixa memória.

Vazios preenchidos com pequenos nadas. Um tempo ansiosamente vivido, de gente apressadamente à procura nos grandes templos de consumo do que se tem e depressa se esquece. Produtos, produtos e mais produtos.

Sociedade I Seminário Silves Sul

O Agrupamento de Escolas Silves Sul organiza o I Seminário Silves Sul, no dia 9 de maio, a partir das 10h, no Auditório do Centro Pastoral de Pêra.

Esta primeira edição será subordinada ao tema: “Alunos e Filhos Felizes! Contributo e Desafio da Educação Positiva”.

Esta iniciativa pretende, “com a intervenção de especialistas das mais diversas áreas de interesse na educação das crianças e jovens, proporcionar a participação ativa, a discussão de temas, a reflexão e a apresentação de dinâmicas que partem, muitas vezes, da experiência dos pais”, informa a organização.

O Seminário “destina-se a todos os que desejem adquirir mais conhecimentos e estratégias inovadoras, para ajudarem as suas crianças e jovens a crescer de forma equilibrada e feliz”.

“Quando se pergunta a um pai o que mais deseja para os filhos, a resposta é quase sempre: “que tenham saúde e sejam felizes!” A felicidade é um dos ingredientes que torna a vida melhor. Crianças e jovens mais felizes irão tornar-se cidadãos mais responsáveis, independentes e com melhor qualidade de vida.”

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Temas como “coaching parental”, “intervenção no Bullying” ou a “parceria entre pais e professores” vão ser discutidos neste seminário.

As inscrições para participação são obrigatórias e devem ser feitas até ao dia 4 de maio, junto dos seguintes contactos: direção@silvessul.com ou 282 312415 e 96167226.

Câmara procura casais “Bodas de Ouro”

A Camara Municipal de Silves está à procura dos casais residentes no concelho que celebrem, este ano, as suas “Bodas de Ouro” de casamento, ou seja, o 50º aniversário da data em que realizaram o seu matrimónio. O objetivo é poder realizar no dia 15 de maio um almoço comemorativo.

Combater o isolamento a que muitos idosos estão sujeitos, é um dos objetivos da autarquia ao realizar esta festa. Entrega de lembranças aos aniversariantes, o partir de um bolo, tirar fotografias e dar um “pé de dança”, são alguns dos pontos altos desta iniciativa que celebra a data definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993.

Assim, todos os casais que desejem participar devem dirigir-se à Junta de Freguesia da área de residência ou contatar os serviços de Ação Social do Município (telefone 282 440 831, ou o endereço: sasocial@cm-silves.pt).

Miguel Angelo em Silves e Pêra

Miguel Angelo estará em Silves e Pêra, respetivamente, nos dias 7 e 8 de maio, onde mostrará o seu “Lado B” na tertúlia e

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Não generalizemos! Entretanto, homens e mulheres não Paulo Penisga param. As vidas produzem. As coisas fazem-se. O banal e o vulgar é irmão de sangue do grande e do belo. Essencial é dar luz ao que acontece na magia do momento, no fluir do tempo.

Claro está que nem tudo tem igual valor como expressão da criação humana. Os artistas, os criadores de arte, os produtores e agentes culturais, devem afirmar novos caminhos. Levarem-nos a pensar e fazerem-nos sentir com os seus trabalhos que não estamos na vida apenas para consumir coisas, mas principalmente para dizer e fazer coisas que nos elevam e enriquecem o carácter individual e a vida social. No fundo, não aceitar a realidade de uma forma acomodada, mas sim acrescentada.

Paulo Penisga Professor de História

concerto acústico que integram esta rúbrica. Trata-se de uma coprodução da Câmara Municipal de Silves e da Comissão de Festas da Paróquia de Pêra que dá a conhecer um pouco mais sobre este intérprete.

A Biblioteca de Silves receberá o cantor no dia 7 de maio, pelas 21h, onde o mesmo participará numa conversa intimista e informal sobre os livros, filmes e músicas que marcaram a sua vida. A entrada é livre.

No dia 8, pelas 21h30, Miguel Angelo apresenta-se em concerto acústico, no Centro Paroquial de Pêra. Os ingressos, com um custo de 10 euros, podem ser adquiridos previamente no Museu Municipal de Arqueologia, na Junta de Freguesia de Armação de Pêra e na União de Freguesias Alcantarilha-Pêra (em dias úteis), bem como junto da Comissão de Festas da Paróquia de Pêra. Como é habitual neste formato, é possível adquirir um número limitado de bilhetes na tertúlia a realizar na BMS no dia 7 de maio por um preço especial de 8 euros.

O telefone 962 563 154 e o endereço de correio eletrónico cparoquialpera@gmail.com são os contactos disponíveis para informações e reserva prévia de ingressos para o concerto.

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Relatório Abril 2015

Relatório e Contas do Conselho de Administração

São Bartolomeu de Messines e São Marcos da Serra CARACTERIZAÇÃO DA CCAM

A CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES E SÃO MARCOS DA SERRA, CRL – CA MESSINES - é uma cooperativa de crédito, de responsabilidade limitada, fundada em 23 de Janeiro de 1979, que tem como área de acção preferencial as freguesias de São Bartolomeu de Messines e de São Marcos da Serra, do concelho de Silves.

Trata-se de uma Instituição de Crédito de índole local com tradição no desempenho de uma função económica e social na comunidade em que se insere, que tem apoiado o desenvolvimento das freguesias em que exerce a sua influência. Possui agências, nas freguesias da área de acção.

Factos relevantes / datas importantes Fundada em 1979 vem a integrar o SICAM em 1993. Em 2005, o Banco de Portugal autoriza o alargamento de actividade e em 2013 vê certificado o Sistema de Gestão da Qualidade pela APCER. Ao estabelecer a missão, a visão e os valores, o CA Messines pretende transmitir as suas intenções e objectivos para o futuro e mostrar a razão da sua existência.

Missão Criar valor para os Associados, Clientes, Colaboradores e Comunidade, comercializando soluções financeiras direccionadas e ajustadas às necessidades e expectativas dos agentes económicos locais, suportadas por uma elevada qualidade do serviço.

Contribuir para o desenvolvimento económico e social das freguesias onde exerce a sua influência.

Visão Ser a principal entidade bancária de proximidade e confiança na sua área de acção.

Valores Confiança; Objectividade; Espírito de equipa; Qualidade de serviço; Responsabilidade; Valorização profissional.

Exercício de 2014

RECURSOS HUMANOS

O quadro de pessoal do CA Messines é composto por 18 colaboradores, dos quais 2/3 do sexo feminino.

Os colaboradores com formação superior representam apenas 1/3 do total.

No exercício de 2014, o quadro de pessoal foi reduzido, em número de 2, atento o facto da não renovação de contratos a termo certo.

Neste exercício, e em cumprimento do legalmente estabelecido, foi promovido 1 colaborador, por mérito.

Formação A formação dos colaboradores continua a ser uma área prioritária na gestão dos recursos humanos. A actividade de formação contou com a generalidade dos colaboradores da Instituição, num total de 863 horas, repartidas entre acções presenciais, formação à distância e e-learning.

PRINCIPAIS INDICADORES

Nunca esquecendo que “A Instituição vive pela Terra e para a Terra!”

ÓRGÃOS SOCIAIS

Assembleia Geral Presidente Joaquim Manuel da Costa Palma

Conselho Fiscal Presidente Francisco Manuel Guerreiro Martins

Vice-Presidente António José das Neves Cabrita

Vice-Presidente Eurídice Eugénia Mendes Vieira

Secretário Francisco José Gonçalves Calado

Vogal Luís Miguel Correia Guia

Conselho de Administração Presidente Carlos Alberto Samora Bitoque Vargas Mogo Vice-Presidente José Carlos Xavier Santos Vogal José Manuel Silva Alves Suplente Rui Manuel Graça Silva

Suplente José Joaquim Martins Silvestre Conselho Consultivo Presidente Vitorino Vieira Cavaco Vogais José Inácio Marques Martins Fernando Manuel Bila Rodrigues Jorge Fernandes da Palma Rita Eduardo Sequeira Cabrita Suplente Luís Manuel Viegas Cabrita

Revisor Oficial de Contas Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC, Lda - representada por João Miguel Pinto Galvão, ROC nº 587

ORGANOGRAMA

Capital Em 31 de Dezembro de 2014, os Fundos Próprios do CA Messines totalizam 12,4 milhões de euros. O rácio de solvabilidade Common Equity Tier 1 Capital de 30% é demonstrativo da solidez financeira da Instituição.

Liquidez A situação de liquidez do CA Messines é bastante confortável. O rácio de transformação de recursos em crédito é de apenas 64,6%.

Riscos O crédito vencido representa 5,4% do total da carteira. O rácio de crédito vencido líquido é negativo. O grau de cobertura do crédito vencido por provisões é de 100,3%.

Produtividade O CA Messines apresenta indicadores de produtividade bastante satisfatórios. O Activo Líquido por empregado é superior a 4,6 milhões de euros e o Produto Bancário por empregado superior a 141 mil euros.

Rendibilidade O lucro líquido ascendeu a 327 mil euros.

EVOLUÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE ACTIVIDADE BANCÁRIA

Depósitos e outros recursos Os recursos de clientes totalizaram 63,8 milhões de euros, mais cerca de 800 mil euros que em 2013, a que corresponde uma variação positiva de 1,3%.

Relatório Abril 2015

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Conforme é indicado, os seguros de capitalização mantém uma boa aceitação por parte dos nossos clientes, tendo sido canalizados para este tipo de aplicações mais de 2 milhões de euros.

Os recursos registados fora de balanço, designadamente Fundos de Investimento e Seguros de Capitalização, também registaram uma variação positiva (21,7%) no exercício de 2014, totalizando 12,2 milhões de euros.

Os proveitos obtidos pela CCAM com a prestação deste serviço têm vindo a aumentar e o seu peso relativo (superior a 35%) é já significativo no total das comissões recebidas pela CCAM. O valor recebido das seguradoras do Grupo aumentou 22,1% face ao ano anterior.

Crédito sobre clientes A carteira de crédito atingiu os 43,3 milhões de euros, menos cerca de 900 mil euros que em 2013, a que corresponde uma variação negativa de 2,0%.

O crédito por desembolso de fundos mantém uma posição dominante na estrutura da carteira, representando 95,7% do total.

Crédito por desembolso de fundos O saldo desta componente registou um decréscimo de 1,6% face a 2013, correspondente a uma variação negativa de cerca de 700 mil euros.

GESTÃO DE ACTIVOS

Os fundos de investimento comercializados pelo CA Messines são geridos pela CA Gest e pela Square Asset Management.

CA Gest Os fundos de investimento comercializados pela CA GEST, e nos quais os clientes do CA Messines investiram, são os seguintes: O crédito concedido a “Empresas” registou um aumento de 4,5% (cerca de 1 milhão de euros) face ao ano anterior. O crédito concedido a “Particulares” manteve-se praticamente ao nível do registado no exercício anterior.

O crédito vencido, cujo valor global ascende a 2,2 milhões de euros, registou uma diminuição muito significativa (menos 1,7 milhões de euros, a que corresponde uma redução de 75,5%) face ao exercício anterior. Representa 5,4% do total da carteira.

O crédito vencido no segmento “Empresas” representa 77,7% do total do crédito vencido da Instituição. O sector de actividade relacionado com a construção é aquele onde se registam volumes de crédito vencido persistentes.

Activos não correntes detidos para venda Os activos adquiridos em reembolso de crédito, possuem ainda um peso muito significativo no balanço da Instituição, não obstante a dinâmica de venda já implementada. O seu valor ascende a 5,2 milhões de euros e integra 52 imóveis e 1 equipamento industrial. Registou um aumento de cerca de 800 mil euros, correspondente a 17,6%, face ao exercício anterior.

O impacto da permanência destes activos no balanço tem consequências adversas para os Resultados da CCAM, quer pela sua improdutividade, quer pelos custos associados à sua gestão, quer pela sua depreciação.

ACTIVIDADE SEGURADORA

O CA Messines disponibiliza através das seguradoras do grupo, CA Vida e CA Seguros, uma oferta alargada de seguros.

A oferta inclui o ramo vida-risco – que abrange os seguros de morte e invalidez – e os ramos reais – que compreende, entre outros, os seguros automóvel, multiriscos, responsabilidade civil, acidentes pessoais, saúde, acidentes de trabalho, etc.

CA Seguros No exercício de 2014, foram efectuadas 916 vendas num total de prémios comerciais emitidos superior a 100 mil euros:

O valor da carteira gerida pelo CA Messines ascende a ½ milhão de euros no final do exercício de 2014, valor ligeiramente superior ao registado no exercício anterior (crescimento de 2,3%).

No final do exercício, o valor colocado pelos nossos clientes em fundos mobiliários geridos pela CA Gest totalizam 2 milhões de euros, a que corresponde um crescimento de mais de 350% face ao registado em 2013.

Square Asset Management A Square Asset Management é a sociedade gestora do fundo imobiliário CA Património Crescente (CAPC).

Em 31 de Dezembro de 2014, o valor colocado por clientes do CA Messines naquele fundo ascende a 300 mil euros, valor ligeiramente inferior ao registado em Dezembro de 2013.

ANÁLISE FINANCEIRA

No contexto macroeconómico já referido, com vários bancos portugueses de grande dimensão a apresentar significativos prejuízos, o CA Messines registou em 2014 um resultado positivo de 327 mil euros, por comparação com um lucro de 216 mil euros verificado em 2013.

O Produto Bancário registou um incremento de 1,7% relativamente ao ano anterior, atingindo um saldo de 2,4 milhões de euros. Para este aumento, foram decisivos os aumentos registados: • Na Margem financeira, com um aumento de 3,7% face ao exercício anterior, fixando-se nos 1,8 milhões de euros; • No saldo líquido de comissões, com um aumento de 2,9% face ao exercício anterior, fixando-se em 604 mil euros.

• Ao nível dos custos, verificamos uma redução dos custos de estrutura face aos registados no exercício anterior.

CA Vida No exercício de 2014, foram efectuadas 361 vendas num total de prémio comerciais emitidos superior a 2,3 milhões de euros: A redução dos Custos com pessoal é o resultado da não renovação de 2 contratos a termo.

O acréscimo dos Gastos gerais administrativos está relacionado com 2 situações “excepcionais” que resultam do custo da auditoria realizada pela FENACAM e das comissões pagas a agente imobiliário pelo serviço de intermediação na alienação de alguns prédios da Instituição; estas duas situações representaram um acréscimo nos GGA de cerca de 35 mil euros,

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Relatório Abril 2015

o que, e caso não se tivessem verificado, fariam com que os mesmos tivessem sido inferiores aos registados no exercício anterior.

As provisões constituídas no exercício, deduzidas de recuperações totalizaram mais de ½ milhão de euros. Em resultado de créditos abatidos ao Activo, foi utilizado 1 milhão de euros de provisões. O montante global de provisões constituídas para riscos de crédito em 31 de Dezembro de 2014 é superior a 3 milhões de euros.

OUTROS FACTOS RELEVANTES O Sistema de Gestão da Qualidade

O CA Messines mantém um nível de provisionamento acima dos mínimos exigidos pelo Banco de Portugal.

Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um decréscimo no Activo líquido do CA Messines que passou de 80,2 milhões de euros em 2013 para 78,5 milhões de euros em 2014 – menos 1,7 milhões de euros, o que equivale a uma quebra de 2,2%. À redução do Activo não podemos dissociar a redução verificada no Passivo. O Passivo da Instituição, em Dezembro de 2013, tinha Recursos de OIC superiores a 3 milhões de euros que foram mobilizados no dia 1 de Janeiro de 2014 (depósito a prazo que a Caixa Central tinha constituído junto do CA Messines e que decorria do financiamento obtido junto do Eurosistema garantido com activos da CCAM). Esta significativa redução, apesar de compensada pelo aumento verificado nos Recursos de clientes (de cerca de 1 milhão de euros), explica em grande medida a redução supra indicada.

O Capital da Instituição tem vindo, ano após ano, a ser reforçado, conforme se indica:

O rácio de transformação, que em 2013 era de 66,8%, baixou para 64,6% em 2014, em resultado da combinação da redução do crédito concedido e do aumento dos recursos captados.

Este rácio encontra-se em níveis muito baixos quando comparado com a restante banca portuguesa e inclusivamente quando comparado com o consolidado do SICAM que é de 76,7%. O aumento do rácio de transformação para níveis superiores a 75% é condição fundamental para que a CCAM mantenha ou aumente os níveis de rentabilidade apresentados até aqui.

Ao longo do ano de 2014, o CA Messines continuou a marcar visível e reconhecida importância, pela sua presença enquanto pilar de suporte ao desenvolvimento das actividades de carácter socio-cultural, desportivo e cultural.

Foram bastante diversificados os apoios concedidos às várias associações sem fim lucrativo das freguesias onde exerce a sua actividade, onde se destacam de entre outros, a atribuição de: • Prémio de excelência Francisco Vargas Mogo, ao melhor aluno da EB1,2 João de Deus, de Messines, pelo 2º ano consecutivo • Bolsa de Estudo, a aluno exemplar messinense da Faculdade de Medicina do Porto • Contribuição exclusiva, pelo 4º ano consecutivo, à celebração do dia de Pentecostes, com a Festa do Divino Espírito Santo e o envolvimento das escolas das freguesias • Apoio às actividades desportivas dos jovens desportistas da UDM e SFC • Apoio à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Bartolomeu de Messines • Apoio à realização da 10ª Maratona Internacional do Algarve BTT (MIBA) • Apoio à actividade da Sociedade Columbófila • Apoio ao Grupo de Amigos de Messines para a realização dos cortejos de Carnaval • Apoio à realização da Festa do Emigrante na Amorosa

Movimento associativo

O movimento de associados durante o exercício de 2014 foi o seguinte:

Os movimentos gerados na rubrica de Capital realizado por subscrição por associados foram os seguintes:

Proposta de aplicação de Resultados

Para os Resultados líquidos no montante de 327.044,83 euros propõe-se a seguinte distribuição: Reserva Legal Reserva Especial

65.408,97 261.635,86

Relatório Abril 2015

Após aquela distribuição, o Conselho de Administração propõe que a Reserva Especial tenha a seguinte aplicação: Incorporação em Capital Social Dotações e donativos Distribuição de excedentes Prémios de desempenho a colaboradores

190.000,00 18.013,77 32.172,09 21.450,00

A remuneração de excedentes aos sócios será efectuada à taxa de 4,0%.

São Bartolomeu de Messines, 3 de Março de 2014 O Conselho de Administração

Parecer do Conselho Fiscal Caros Consócios, Ao abrigo do estabelecido nos artigos 31.º e 32.º dos Estatutos da CCAM de S. Bartolomeu de Messines e S. Marcos da Serra, vem o Conselho Fiscal produzir relatório e parecer sobre os documentos de prestação de contas relativos ao ano de 2014 que foram apresentados pelo Conselho de Administração.

O Conselho Fiscal, no quadro das competências legais que lhe estão atribuídas, acompanhou e fiscalizou os actos de gestão do Conselho de Administração, acedeu a actas e documentação vária que suportou as suas deliberações, tendo também participado nalgumas reuniões de trabalho dos órgãos sociais, que proporcionaram um melhor conhecimento dos dossiers e maior envolvência na gestão da instituição.

O Conselho Fiscal congratula-se com a dedicação e profissionalismo do conjunto dos 18 colaboradores da CCAM de S. B. de Messines e S. Marcos da Serra, cujos Rácios de Produtividade são superiores ao recomendado nas orientações da Caixa Central.

O último ano, à semelhança dos anteriores, com especial incidência a partir da aplicação do programa de resgate da Troika (BCE, Comissão Europeia, FMI), apesar do crescimento anémico da economia registado, foi marcado pela envolvente macroeconómica e financeira negativa e pelo prosseguimento das políticas de cortes e austeridade, a manutenção da enorme carga fiscal e dos fracos níveis de confiança dos agentes económicos que impedem o relançamento da atividade empresarial, verificando-se incipiente recuperação da procura interna, elevada taxa de desemprego e saída de mão-de-obra qualificada e jovem para o estrangeiro, aliado a reduzida dinâmica dos principais mercados externos com que o país se relaciona. É neste quadro macroeconómico adverso e sob a ameaça da deflação que deve ser visto o desempenho do CA local ao longo de 2014, com expressão no seguinte: (I) O Ativo Líquido ascendeu a 78,5 milhões de euros que compara com 80,2 m. euros no ano anterior, registando-se uma diminuição de 1,7 m. euros; (II) O Crédito sobre Clientes atingiu 43,3 m. euros, menos 0,9 m.euros que em 2013, enquanto os Recursos de Clientes atingiram um saldo de 64,3 m. euros, cerca de 1 milhão de euros superior ao ano anterior; (III) Os Capitais Próprios atingiram 13 m. de euros, registando-se um ligeiro aumento; (IV) O CA Messines goza de liquidez bastante desafogada; o rácio de transformação de recursos em crédito é de apenas 64,6; (V) O lucro líquido cifrou-se em 327 mil euros, mais 111 mil euros que no ano transato; (VI) O montante global de provisões constituídas para riscos de crédito em 31 de Dezembro de 2014 é superior a 3 milhões de euros; o CA Messines aplica um nível de provisionamento bastante acima dos mínimos exigidos pelo Banco de Portugal; (VII) O Conselho Fiscal valoriza e recomenda particularmente o prosseguimento da prática da entrega de parte dos Resultados às associações, coletividades e outras instituições pelo impacto positivo que se repercute no tecido social da comunidade, como também pela evidenciação dos traços distintivos do CA local relativamente às demais entidades bancárias. De igual forma, valorizamos a atribuição de prémios de desempenho aos colaboradores, enquanto fator de reconhecimento e estímulo, para mais em tempo de austeridade.

PARECER: Tudo devidamente ponderado, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral: a) Aprove o Relatório e Contas do Exercício de 2014, apresentado pelo Conselho de Administração; b) Aprove a Proposta de Aplicação de Resultados que é parte integrante do Relatório e Contas.

S. Bartolomeu de Messines, 8 de Março de 2015 O CONSELHO FISCAL

Certificação Legal de Contas

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Agenda

Óbitos

Abril 2015

Eventos

José Gonçalves Piçarra Bravo

Exposição “O legado de Francisco Gomes Pablo” - Nos Paços do Concelho, até 30 de abril. De segunda a sexta feira das 9h às 17h.

Exposição “No caminho do Lince Ibérico”, no Castelo de Silves, diariamente das 9h às 17h.

Exposição Internacional de Cartoon – “Os direitos dos trabalhadores em traço de humor”, no Museu Municipal de Arqueologia, até 9 de maio, todos os dias, das 10h às 18h.

12/06/1940 – 23/03/2015

Construções c/ Própria/Empreitadas Escritório: Rua José Falcão, 9 - r/c 8300-166 Silves - E-mail: finobral.lda@sapo.pt Pub.

Exposição “A Censura em Portugal” – Na Sociedade de Instrução e Recreio Messinense, até dia 30 de abril, diariamente ( exceto às segundas feiras) Exposição “Das memórias à revolução” ( fotos sobre a Guerra Colonial) – Na Biblioteca Municipal de Silves, até 30 de abril. De terça a sexta feira das 10h às 19h30; segunda e sábado, das 14h às 18h.

Exposição Os Signos do Quotidiano”, no Museu Municipal de Arqueologia, todos os dias, das 10h às 18h.

Casa Museu João de Deus - Exposição Permanente sobre João de Deus, em Messines. Com Espaço da Biblioteca, Espaço Multimédia e Ludoteca, onde são organizadas várias actividades, das 10h às 13h e das 15h às 18h. Encerra aos sábados, domingos e feriados.

Encontro de Veículos Clássicos em Armação de Pêra – No 1º domingo de cada mês, junto ao Mini Golfe.

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Faleceu na madrugada de dia 23 de março do corrente, José Gonçalves Piçarra Bravo, no Hospital de Portimão onde estava internado há alguns dias.

Natural da aldeia de Montes Raposos, da freguesia de Pêra, José Piçarra, como era conhecido, foi durante largas décadas funcionário da firma Teófilo Fontainhas Neto, tendo mais tarde iniciado atividade por conta própria, como distribuidor e vendedor de tabaco. No entanto, o seu nome destaca-se por ter sido durante mais de 20 anos vereador da Câmara Municipal de Silves, quer como vereador permanente (mandatos autárquicos 1986-89 e 1994-97), quer como vereador não permanente, eleito nas Listas da FEPU/APU/ CDU. No dia 19 de junho de 1974 integrou a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Silves e a partir daí a sua vida esteve sempre ligada à autarquia, até ao ano de 1997.

A Câmara Municipal de Silves decretou luto municipal por dois dias, reconhecendo unanimemente o seu generoso contributo em prol da democracia e por uma sociedade mais justa, na defesa dos interesses das populações e do desenvolvimento local. Destacado dirigente e ativo militante do PCP, enquanto a saúde o permitiu, além de integrar diversos órgãos deste partido, esteve também, desde muito jovem, ligado a vários movimentos associativos, na freguesia de S. Bartolomeu de Messines para onde fora trabalhar, ainda menino, aí fixando a sua residência.

Homem afável, corajoso, inteligente, íntegro e dinâmico, com capacidade de liderança, dotado de firmes princípios e convicções, viveu os seus últimos anos em situação de fragilidade causada por vários problemas de saúde. A morte prematura de uma filha trouxe-lhe a tristeza para perto, mas resistiu. Até à madrugada do dia 23 de março, quando o coração não conseguiu continuar a lutar. À família, e muito especialmente à sua filha, diretora deste jornal, e aos amigos, o Terra Ruiva manifesta as mais sentidas condolências.

Agradecimento A família de José Gonçalves Piçarra Bravo agradece sentidamente a todos os que manifestaram o seu pesar pela morte do seu familiar e nos acompanharam nesta hora difícil.

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José Manuel Coelho Guerreiro

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Abril 2015

Aviso FREGUESIA DE ARMAÇÃO DE PÊRA ADMISSÃO DE PESSOAL EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO DE ASSISTÊNCIA BALNEAR. - 6 (seis) NADADORES SALVADORES (M/F) - Local: Praia de Armação de Pêra./ - Categoria: Assistente Operacional./ - Remuneração ilíquida mensal: 505,00€./ - Candidaturas: Deverão ser efectuadas através do preenchimento de formulário de candidatura próprio a ser entregue na Secretaria da Freguesia de Armação de Pêra, durante o horário de expediente (9H00 às 16H00) ou enviado por correio com aviso de receção, dirigido ao Sr. Presidente da Freguesia de Armação de Pêra./ As candidaturas deverão ser acompanhadas, sob pena de exclusão, de: Fotocópia do Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão, Fotocópia do Cartão de Número de Identificação Fiscal; Curriculum Vitae; Certificado de Habilitações Literárias; e Cartão de Nadador Salvador./ -Habilitações Literárias Exigidas: Escolaridade mínima obrigatória, havendo possibilidade de substituição do nível habilitacional por formação ou experiência profissional, comprovada por documento da entidade patronal, tal como previsto no n.° 2 do art.' 51 da Lei n.° 12-A/2008 de 27 de Fevereiro./ - Método de Seleção: Avaliação curricular e entrevista profissional./ -Prazo de Candidatura: É de dez dias a contar da data de publicação deste aviso no Jornal "Terra Ruiva"./ E, para que ninguém possa alegar desconhecimento, publica-se este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos de costume, publicados no sítio electrónico da freguesia (www.jf-armacaodepera.com) e no jornal regional, "Terra Ruiva"./ E eu, Jorge Manuel Silva Guerreiro Nunes do Rosário, Secretário o subscrevi./ Armação de Pera, 15 de Abril de 2015 O Presidente da Junta de Freguesia (Ricardo Jorge dos Santos Pinto)

Convocatória Sociedade de Instrução e Recreiro Messinense FUNDADA A 24 DE FEVEREIRO DE 1929

Convocatória de Assembleia Geral Convocam-se todos os Associados da Sociedade de Instrução e Recreio Messinense para uma Assembleia Geral a realizar no dia 27 de Abril de 2015 pelas vinte horas, na sede da Sociedade de Instrução e Recreio Messinense, sita na Rua Sacadura Cabral, em S. Bartolomeu de Messines, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: Primeiro Ponto- Apresentação, discussão e aprovação do Relatório de Contas de 2014.

Segundo Ponto- Outros assuntos de interesse.

Caso à hora marcada não se encontre presente o número suficiente de Associados, a Assembleia reunirá uma hora depois com qualquer número de presenças.

São Bartolomeu de Messines, 7 de Abril de 2015 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Escritura

Escritura

Extrato de JUSTIFICAÇÃO

JUSTIFICAÇÃO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação que por escritura de vinte de Março de dois mil e quinze, exarada de folhas – dezassete, a folhas – dezanove, do livro de notas para escrituras diversas número – Cinquenta e seis – A , deste Cartório da Notária – Isabel Martins Santos Loureiro.

Mário Guia Martins, com o nif. 107 668 726 e mulher, Maria Noémia Moinheiro Martins, com o nif. 166 008 630, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves, e ela de Angola, residentes habitualmente em Vale de Lagar, lote 3, 2º andar direito B, em Portimão; portadores dos Bilhetes de Identidade números – 7507543, emitido em 29-11-2002 e 9502232, emitido em 16-11-2000 ambos pelos SIC de Lisboa; declaram-se donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: Um Rústico, situado em Filipes, na freguesia de São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves; composto por cultura arvense alfarrobeiras e amendoeiras – com a área de mil e quarenta metros quadrados; confronta do norte, do nascente e do poente com herdeiros de Neto da Graça e do Sul com Mário Guia Martins; inscrito na matriz predial rústica – sob o Artigo 56 da secção LQ, com o valor patrimonial actual de Quarenta e oito euros e setenta e quatro cêntimos; Prédio omisso na Conservatória do Registo Predial de Silves; Dois Rústico, situado em Figueirinha, na freguesia de São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves, composto por cultura arvense, alfarrobeiras e oliveiras – com a área de três mil e seiscentos e quarenta metros quadrados; confronta do norte com João Domingos e outros, do sul com herdeiros de Emília Martins e de Luís Carlos Martins da Luz, do nascente com o caminho e do poente com Edgar Correia Neves e outros; inscrito na matriz predial rústica – sob o Artigo 24 da secção LP, com o valor patrimonial actual de Duzentos e trinta e sete euros e dezanove cêntimos; Prédio omisso na Conservatória do Registo Predial de Silves; Que, os justificantes, no estado de casados, adquiriram os referidos prédios rústicos, no ano de mil novecentos e sessenta e seis, a Francisco Martins e mulher Maria Teresa Martins Correia casados sob o regime de comunhão geral de bens e residentes que foram no sítio da Carrasqueira, em São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves – sem que no entanto tivessem celebrado a escritura de compra e venda; Que, por isso, não são detentores de qualquer título formal que legitime, o domínio dos referidos prédios rústicos; Que, não obstante, têm usufruído os citados prédios rústicos, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, ocupando-os, cultivando-os e colhendo os frutos, pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos, como seus donos, por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimentos de toda a gente e sem oposição de ninguém e tudo por um lapso de tempo superior a quarenta anos; Que dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram os identificados prédios, por usucapião, título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais; Está conforme.

Portimão, 20 de Março de 2015.

A Notária Isabel Maria Santos Loureiro Registado sob o nº PA00503 ( Publicado no jornal Terra Ruiva, Edição nº 165, 21 de Abril de 2015)

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Ana Rita da Silva Palma, Notária do Cartório Notarial sito em Lagoa (Algarve), na Rua Município de S. Domingos, Lote 7, rés-do-chão direito, CERTIFICA narrativamente, para efeitos de publicação, que neste Cartório, no dia de hoje, de folhas cento e vinte e duas a folhas cento e vinte e três verso do Livro de notas para Escrituras diversas número Cento e dezoito -A, foi lavrada uma escritura de justificação notarial, na qual: - Joaquim Isidoro Cabrita Martins, NIF 135 734 215, e mulher Maria de Fátima da Conceição Carreira Martins, NIF 187 899 886, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho de Silves, ela da freguesia de Mira de Aire, concelho de Porto de Mós, residentes na Quinta do Papagaio, em Algoz, Algoz e Tunes, Silves.

Declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO denominado Pedras Rachadas, situado em Torre e Cercas, na freguesia e concelho de Silves, descrito na Conservatória do Registo Predial de Silves, sob o número mil quinhentos e cinquenta e cinco, da freguesia de Silves, onde se acha registada a aquisição a favor de Ruth Maria Thea Camilla Hipolita Bracke, conforme inscrição correspondente à apresentação vinte e três de onze de Outubro de mil novecentos e noventa e quatro, inscrito na respetiva matriz predial rústica, em nome de Ruth Maria Thea Camilla H Bracke, sob o artigo 13 da secção BE da referida freguesia.

Que os justificantes adquiriram e entraram na posse do identificado prédio, já no estado de casados um com o outro, no mês de Dezembro do ano de mil novecentos e noventa e quatro, em dia que não podem precisar, por compra verbal feita a Ruth Maria Thea Camilla Bracke, que também usava e era conhecida por Ruth Maria Thea Camilla H Bracke – a titular inscrita, solteira, maior, com última residência conhecida em Quinta Montes Raposos, PêraAlcantarilha, Silves, sem que, todavia, tenha sido lavrada a competente escritura, inexistindo portanto título formal que a comprove.

Que, desde então, data em que se operou a tradição material do supra identificado prédio ( mês de Dezembro de mil novecentos e noventa e quatro), até hoje, os justificantes passaram a desfrutar o dito prédio como coisa própria, autónoma e exclusiva, como seus exclusivos proprietários, dele retirando as vantagens de que é susceptível, nele efetuando as tradicionais culturas da região, passando a tratar das árvores, cultivando-o, colhendo alfarrobas e azeitonas, usufruindo, portanto, de todos os seus frutos e rendimentos, passaram a cuidar da conservação e limpeza do mesmo e a suportar os seus encargos, enfim, nele praticando os atos materiais correspondentes ao direito de propriedade plena na convicção de não lesarem o direito de outrem, convictos de serem os verdadeiros e legítimos proprietários do referido imóvel e como tal sempre por todos foram reputados, pelo que possuem o dito prédio em nome próprio há mais de vinte anos, sem violência ou a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início e à vista de toda a gente, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento e acatamento de toda a gente.

Que, deste modo, esta posse pública, pacífica e contínua, de boa fé, conduziu à aquisição do direito de propriedade do mencionado prédio por USUCAPIÃO, que invocaram para justificar o direito de propriedade para fins de registo.

Vai conforme o original.

Lagoa (Algarve), dezanove de Março de dois mil e quinze A Notária Ana Rita da Silva Palma Conta registada sob o nº 280 (Publicada no jornal Terra Ruiva, Edição nº 165 de 21 de Abril de 2015)

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