Bahia sur Marzo

Page 1

REVISTA MENSUAL GRATUITA AÑO V - 2012 - MARZO - N56

JOSÉ CALDAS O libro “40 anos de teatro” Vai ser presentado próximamente no FITEI do Porto

A VIII Edición Play Doc Celebrarase no Teatro Municipal de Tui, os días 21 ao 25 de marzo

VILAMOR O filme de Ignacio Vilar percorrerá Galiza do 31 de marzo ao 16 de maio


El Túnel Restaurante

Z ESPECIALIDAD EN MARISCOS Y PESCADOS DE LA RÍA TERRAZA INTERIOR LOCAL CLIMATIZADO

Ventura Misa 21 Baiona - Telef.: 986 355109 / 986 355527


EDITA - Masque2 Administración Río Umia 22-7º C - A Caeira POIO (Pontevedra) Contactar 698 173 669 bahiasur@mundo-r.com

CONTENIDOS PAG4/5/6/7/8.:40 anos de teatro PAG10/11/12.:Play Doc PAG8/9.:Premios Goya PAG10/11/12.:Arco 2012 PAG14/15/16.:Vilamor PAG17.:Africa en Pontevedra PAG18/19.:XIII edición ciclo Jazz PAG20.:Festival do Norte PAG22.:Discos PAG23.:María do Ceo - Fado PAG24.:Galician Connection PAG26/27/28/29:Expetition 339 PAG30.:Axenda PAG31.:Tempo de le lectura PAG32/33.:Birmingham PAG34.:Pedro Villamarín PAG35:Amândio Rodrigues PAG36/37.:El mundo del té PAG38/39.: Medicina china PAG40/41.: Gloria Pérez PAG42.: II Campus de Ciclismo PAG43.: Vela Lixeira PAG44.: José María Gavinho Pinto PAG46/47.: Muiñeiros

Directora C.C. Montero web: bahiadixital.com Deseño e maquetación Carmen Carreiro Directora publicidade Ana de la Iglesia 698 134 474 Redacción Inés Cid Colaboracións Pedro Villamarín Amândio Rodrigues Cristina Villaverde Ruibal Gloria Pérez José María Gavinho Pinto Portada C. Carreiro Imprime Gráficas Anduriña Depósito legal VG 813 - 2007 NON NOS FACEMOS RESPONSABLES DE CLAQUERA OPINION OU ENTREVISTA DOS NOSOS COLABORADORES.

3


JoséCaldas Ven de presentar o seu libro 40 anos de Teatro no Auditorio da SPA ( Sociedade Portuguesa de Autores) e no mes de xuño estará no Porto, durante o FITEI (Festival Internacional de Expressão Ibérica). En 40 anos de Teatro, José Caldas, plantexa a súa inquedanza sobre un teatro popular a partir da infancia, educar dende a base, pero sen facelo dende un teatro infantilizado ou simplista, e si procurando un equilibrio no que os rapaces disfruten da representación teatral ao mesmo tempo que os adultos acompañantes, e parafraseando a B. Brecht, manifesta “que un teatro para os nenos debe respeitar a súa intelixencia”.

4


5


Foi presentado en Lisboa “Cuarenta anos de teatro” Que outras cidades vai visitar, ten previsto vir a Galiza? Sim foi apresentado na SPA Sociedade Portuguesa de Autores., apresentou-o o escritor António Torrado. Será tambem apresentado no Porto, durante o FITEI – Festival Internacional de Expressão Ibérica e apresentado pelo escritor Manuel António Pina (premio Camões/2011) Quando das apresentações do meu ultimo espectáculo “As Intermitências da Morte” a partir do libro de José Saramago. Não tenho nenhuma apresentação prevista na Galiza e tenho muita pena. Que é o que quere transmitir a través do seu libro? Dar a conhecer ao público de teatro o um percurso artístico, no Brasil, Portugal, França, Itália Portugal e Galiza. Percurso que se mistura com a história do teatro Portugues após o 25 de Abril de 2004; uma vez que trabalhei com a maioria dos grupos portugueses. Acompanha este historial artigos de sociólogos, historiadores, psicólogos que acompanharam de perto este trabalho e assim podem analiza-lo inscrevendo-o na história do teatro portugues contemporâneo. Uma reflexão que poderá trazer um olhar renovado sobre a história social e e artística deste teatro. Transmitir também como se articula o teatro para a Infância e Juventude no tecido do teatro

mundial. Uma vez que grande parte do meu trabalho foi dedicado a este público. Um percurso de respeito absoluto à sua inteligência. Que cambios ou evolución tivo o teatro ao longo destes cuarenta anos? Uma total renovação do teatro para a Infância e Juventude com uma filosofía que combatia o teatro “infantilizado”, moralizador e escolarizado que por cá se praticava. Dando o estatuto as crianças de espectadores por inteiro. Criamos um teatro popular onde as crianças de varias clases sociais o frequentassem e come las os professores e as famílias. Teatro com varios níveis de leitura e que se assume radicalmente como arte criada por adultos em direcção a este publico. Dentro do espazo teatral, que lugar ocupa a performance, o audiovisuai, a danza…? Teatro foi desde o seu início um aglutinador interdisciplinar das varias expressões artísticas. A performance é a actuação dos actores. Quanto aos áudio visuais a minha é uma poética artezanal deixando a “palabra” ao jogo dramático e aos aspectos pláticos. A dança vem já dos rituais dionisíacos, assim perpetuamos o movimiento ritual do nosso jogo. Vostede fala dun teatro popular a partir da infancia, cal

40 anos de teatro

6


Paula Cobian Esta viguesa de 38 años tiene su escuela de danza en Tui. Diplomada en Ciencias de la Educación (Primaria y Musical), ha realizado hasta 5º curso de Ballet Clásico en la Escuela de Arte Dramático y Danza de Sevilla, también ha estudiado Anatomia aplicada a la danza, Expresión Corporal, Música e Historia de la Danza, como materias complementarias en la carrera de Ballet Clásico. En su amplio curriculum han tenido una gran importancia las distintas profesoras de reconocido prestigio con las que ha compartido clases, como Lucía Montenegro, Tamara Villarreal, Cristiane M. Boullosa, Olga Cameselle, etc… así como infinidad de cursos que ha realizado y que le han aportado una amplia preparación en este arte. En ESCUELA DE DANZA PAULA COBIÁN se imparten a diario y con un amplio horario, diversas modalidades de baile y danza tanto para niños como para adultos, como Ballet Clásico, Técnicas de danza, Street Dance, Flamenco, Bailes de Salón, Danza Contemporánea, etc… Para adultos, Yoga, Pilates, Danza Oriental, Tai chi, Bailes de Salón y Flamenco. Paula, ¿desde qué edad te diste cuenta que querías dedicarte a la danza? La verdad que hace pocos años aunque he querido bailar desde siempre, por lo menos desde los 3 años. ¿En tu familia hay genes en este arte? La única mi tía, que también tiene una escuela de danza en Vigo. Pero ni mi padre, madre, hermanos… ni danza, ni música, ni nada que se le parezca. ¿La danza es sacrificada? Sí, muy sacrificada. Es mucha disciplina física y mental. A veces incluso, puedo decir, que

es frustrante porque siempre hay cosas que mejorar. Un bailarín o bailarina, ¿nace o se hace? Yo siempre digo una frase, el talento no es suficiente. Desde luego hay algo innato pero también necesita mucho trabajo y disposición a trabajar. ¿Es difícil llegar a ser profesional de la danza? Sí. Casi imposible, pero sobre todo, querer vivir de la danza. Querer vivir de bailar es muy complicado. ¿ A qué bailarín y bailarina admiras más? De ballet NUREYEV. Bailarina MARGOT FONTAYN y Danza Contemporánea PINA BAUSH. Sin querer meternos en temas políticos, a nivel de instituciones, ¿crees que se apoya lo suficiente un arte como la danza? Para nada. Somos los hermanos pobres de las artes. MUY PERSONAL: Película favorita: La vida es bella Deporte: Senderismo Comida : Sushi Manía inconfesable: Maniática del orden Deseo: Mucho trabajo Sueño: Que alguno de mis alumnos llegue a ser un gran bailarín/a Viaje pendiente: Cuba

Iniciación a la danza; Pre-ballet; Ballet clásico; Stree dance; Danza contemporánea; Bailes de Salón ... y para adultos Yoga; Tai Chi; Pilates; Danza oriental; Bailes de salón: Flamenco Rúa Foxo, 14 (Centro Comercial Tui) - 36700 - Tui (Pontevedra) - www.paulacobian.tk paula cobian@yahoo.es - 677 799 452 7


sería por tanto a millor proposta para iniciar a nenos/nas e público en xeral nesta arte? Propor-lhes um jogo onde se articulam varios níveis de linguagem. Um patamar, que chamo, bruto onde até o analfabeto possa ler, outro onde o hálito do mito fale, outro onde a poesía – o indizível – tenho o seu lugar. Como se consigue un teatro infantil e xuvenil no que os adultos participen con interés? Onde a arte do teatro dite as regras. Onde a complexidade possa ser intuída ou sentida. Porque antes de tudo teatro para a infancia não designa uma estética ou uma escola, ou estilo - mas simplesmente teatro. Sempre se di que o teatro está en crise, pero é en tempos de crise cando toma mais protagonismo? Penso que esta palavra “crise” tras em si uma ambiguidade. Uma crise é sinal de que algo debe ser mudado, transformado. Na crise actual do teatro há a esperança de que ele possa dar aos actores o grande protagonismo. Onde a parafernalia espectacular que o dinheiro proporciona seja substituida pela presença viva dos actores em jogo arrebatado. Na Galiza, vense celebrando con éxito a lusofonía musical con Cantos na Maré, podería facerse algo semellante no mundo do teatro? Tive uma grande alegría ao trabalhar no Centro Dramático Galego. Onde podía falar minha lingua e ser entendido e vice-versa. Mergulhar na cultura galega, descubrir Carlos Casares, trabalahr com seu texto “As laranxas mais laranxas de todas as laranxas” e confrontar-me com um grupo de actores, cantores e musicistas numa relação profissional de grande aprendizado e afetividade. O que faz muita falta é que os teatrantes galegos também possam viver esta experiencia em Portugal. Tão perto e tão distante estamos.Não

Ti ve uma grande alegría ao trabalhar no C entro Dramático G ale go. Onde podía falar min ha lingu a e ser entendido e vice- versa.

há uma vontade cultural e política em Portugal para que isto aconteça. Fazemos nós esforços como cidadãos, num plano não oficial, para que este intercâmbio aconteça. Pode explicarnos en que consiste o proxecto “Quinta Parede” do que vostede é director artístico? A Quinta Parede é uma Associação Cultural em constraste co a 4ª Parede que é uma convenção teatral que indica a separação do palco e platéia. O nosso projecto é romper com esta parede imaginária e ior de encontró aos nosso público, sem elitismos a procura de uma comunicação abrangente. A Associação alem de teatro publica libros, faz exposições temáticas, teatro com os jovens nas escolas secundárias, cria laços internacionais. Ultimamente fazemos co produções com o Itaca Teatro de Itália. Prefire dirixir ou actuar? As duas coisas com prazeres diferentes e metier diferente. Que obra o ten marcado especialmente e cal lle gustaría levar a escea? A obra de Clarice Lispector, escritora brasileira, com a qual tenho muita afinidade. São obras literárias mas com imensas prossibilidades cénicas. Seria um teatro do alma.

8

Vida Académica No Brasil - Fundação Brasileira de Teatro e Conservatório Nacional de Teatro - Rio de Janeiro. De 1972 a 1974 - Em Londres - Escola Cit - Lit - Curso de mímica e movimento. Em Paris - Aluno livre na Escola de Belas Artes De 1974 a 1978 - Em Portugal - Cursa a Escola Piloto de Educação pela Arte - Lisboa Vida Profissional De 1968 a 1972- No Brasil Actor nas peças: "Senhora na Boca do Lixo" de Jorge Andrade, Rio de Janeiro; "Ralé" de Máximo Gorki, Rio; "O pequeno Príncipe" de Exupery, Rio; "Longe daqui, aqui mesmo" de António Bívar, direcção de António Abujamra, Rio. "De Bocage a Nelson Rodrigues" e "O versátil Mr. Sloane" de Joe Orton, Digressão por todo o Brasil; "O Balcão" de Jean Genet, Direcção de Victor Garcia ; "A Celestina" de Rojas, direcção de Zienbinsk e "Álbum de Família" de Nelson Rodrigues, São Paulo. Assistente de Encenação em "A Celestina" e "Álbum de Família". De 1974 a 1987 - Em Portugal Encena a peça: "A noite dos Assassinos" de José Triana, Os Cómicos - Lisboa. Funda a Cooperativa Oficina de Teatro e Comunicação e encena , produz e actua nas peças: "A navalha na carne" de Plínio Marcos; " A grade"; "A boda dos pequeno-burgueses" de Brecht. Dramaturgia e encenação das peças: "Ou isto ou aquilo" a partir da poesia de Cecília Meireles, Oficina de Teatro e Comunicação; "Tatipirun, a terra dos meninos pelados" a partir de Graciliano Ramos para o TAS - Teatro Animação de Setúbal; "A vida íntima de Laura" a partir do texto de Clarice Lispector, para o Teatro Hoje; "Corda Bamba" a partir do texto de Lígia Bojunga Nunes, para o Cendrev - Évora; "Chorar para rir" deMarcel Sabourin para o TEC - Cascais; "O gato malhado e a andorinha Sinhá" de Jorge Amado, para o TAI - Porto. "Bodas de Ouro" a partir de Brecht - TUP - Teatro Universitário do Porto; "Chão de Estrelas" com João Loyo - Realejo - Porto. Funda a Cooperativa Sete Ofícios e cria os espectáculos: "A mulher que matou os peixes" a partir da obra de Clarice Lispector e "Acende a noite" a partir da obra de Ray Bradbury. Actor na peça : "Caras ou Coroas" - O Bando. De 1987 a 1991 - Em Itália Encenador e Dramaturgo dos espectáculos: "Accendi la Notte" de Ray Bradbury e "I venditori di Miracoli" a partir de Gabriel Garcia Marquez - Assemblea Teatro - Turim. "L'intimo disordine" a partir da obra de Clarice Lispector - Gupo de professores - "L'autre l' animazione" e "La terza sponda" a partir da obra de João Guimarães Rosa - CTB - Centro Teatrale Bresciano - Brescia. Em 1991 - No Brasil Cria O Projecto "Qual e a nossa" sobre e com os meninos de rua de São Luís - Maranhão e cria o espectáculo sobre prostituição de menores " A cândida Erêndira e a sua avó desalmada" a partir da novela de Gabriel Garcia Marques. De 1992 a 2007 em Portugal Cria os seguintes espectáculos: " O senhor das asas grandes" a partir de Gabriel Garcia Marquez -Grupo Pau e Tela; Em 1993 cria em França "La vie intime de Laura" a partir de Clarice Lispector para a Bienal de Teatro de Lyon. Em Portugal: " O vendedor de milagres" a partir de Garcia Marquez - Seiva Trupe; "Tristerra" a partir da obra de Miguel Torga, Teatro Bruto; "A menor mulher do mundo" a partir do conto de Clarice Lispector - Teatro Art' Imagem; "Auto do Boi" a partir de vários textos - Teatro Bruto; " A menina de lá" a partir de João Guimarães Rosa - Teatro Nacional de São João - Porto; " A memória de Giz" a partir da novela de Agostina Bessa Luís - Teatro Art'Imagem; "A serpente" de Nelson Rodrigues - Escola da Noite - Coimbra; "O embondeiro que sonhava pássaros" a partir de Mia Couto e "Pedrinhas de luar" a partir dos Irmãos Grimm - Teatrão - Coimbra. Funda a Associação Cultural Quinta Parede e cria os espectáculos: "O Rouxinol" a partir do conto de Andersen; "Adamubies - Música cénica" a partir de vários autores; "Cordel - histórias de uma escrita falante" a partir do Cordel Português e Brasileiro; "Nojo" de Robert Schneider, Teatro Da Cornucópia; "Ou isto ou Aquilo" a partir de Cecília Meireles, para Coimbra Capital da Cultura - 2003. Em Espanha - 2004 "As laranxas mas laranxas de todas as laranxas" a partir do texto de Carlos Casares. Adaptação dramática e Encenação.Centro Dramático Galego. Em 2005 o Teatro Experimental de Cascais comemora "Os 30 anos de Teatro e Jovem Público" no Teatro Mirita Casimiro, com uma exposição sobre a obra teatral dedicada à Infância e Juventude em Portugal, e a reposição de "O Rouxinol". Em 2006 cria o espectáculo "O medo Azul" a partir da obra de Perrault e o Recital de Poesia e Música para Crianças - "O menino Azul". Encena em Lousada, com o Grupo Jangada Teatro, "Quem Come a Minha Casinha" a partir da obra dos irmãos Grimm-2006. Cria na Fundação Calouste Gulbenkian os espectáculos "No mundo do jazz" e "Ligações Amorosas "Serviço de Música - 2007. Animação Cultural Trabalho Interdisciplinar com as expressões artísticas - Instituto Adolfo Coelho Lisboa. "Os Palhaços" - Animação Nas Escolas de Miranda do Douro - Promovido pelo Museu de Mirando do Douro. Vários Seminários com professores sobre Dinâmica Educativa através das Artes - Promovido pela Direcção Geral do Ensino Básico - Lisboa. Curso de Expressão Dramática para Professores - Museu do Traje - Promovido pela Secretaria de Estado da Cultura


-Lisboa. Projecto Artístico e de Animação Inauguração do Centro de Arte Infantil - Fundação Gulbenkian. Projecto de animação interdisciplinar "Dia dos Museus" - Museu do Traje - Lisboa. "A criança e o cinema", Centro de Arte Moderna - Fundação Gulbenkian. " Dia dos Museus" Casa Tait - Porto. Vários Cursos de Expressão Dramática para Professores - Promoção da Câmara Municipal do Porto. Participa nos Encontros sobre Teatro/Escola "Il piacere dell'Arte" Ministero della Pubblica Istruzione - Torino e "WWW. TeatroScuola.it" Ministero dell'Instruzione - Milão - Itália. Organiza com a Quinta Parede e Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação o "1º Encontro Europeu de Teatro/Escola" - Porto Televisão Colabora nos programas - "Concordo ou talvez não" RTP - Lisboa e "Os amigos do Gaspar" RTP - Porto. A RTP Lisboa grava as suas peças: "Ou isto ou aquilo"; "Corda Bamba", "A vida íntima de Laura"e "Chorar para rir". Crítica de Teatro Faz crítica de teatro nos seguintes Jornais Portugueses: " O Jornal" - Lisboa e no "Jornal de Notícias" - Porto. Prémios Melhor espectáculo de 1979 - "Ou isto ou aquilo"; Melhor espectáculo de 1981 - "A vida íntima de Laura"; Melhor espectáculo de 1984 "Chorar para rir", Prémio de Carreira - "Dez anos do 25 de Abril" - 1985 - prémios da Associação Portuguesa de Críticos Teatrais. Prémio de Melhor Interpretação - "La vie intime de Laura" - Bienal de Teatro de Lyon - França. Prémio "Maria Casares" da Associação Galega de Artistas e Técnicos de Teatro para o espectáculo, "As laranxas mais laranxas de todas as laranxas" - 2004. Participações Internacionais Delegado Português no Executivo da ASSITEJ - Association International du Théâtre pour l' Enfance et la Jeunesse. Participa várias vezes da Bienal de Teatro de Lyon com os espectáculos "Chorar para rir" e "O rouxinol", ou ainda nas mesas de debate do Festival. Participa com o espectáculo

" A serpente" de Nelson Rodrigues do Festival "Navegar é preciso" - Brasil. Viaja com "Acende a noite" ao Festival Ray Bradbury - Bergamo - Itália. Participa do Festival de Teatro Português em Paris com o espectáculo "O rouxinol". Participa do grupo de reflexão sobre Teatro na Escola "L'autre Antigone" - Bélgica. Participa no XXVIII Festival Internacional de Teatro de Oriente. Venezuela, e no Festival Les Gongs de Capar - Togo, com o espectáculo "Nojo". Participa do Festival Internacional "IV Intercâmbio de Linguagens para Crianças" - Rio de Janeiro - Brasil - 2006, com o espectáculo "O medo Azul". Participa da XVI edição da Biennale Thèâtre Jeunes Publics / Lyon - 2007, com o espectáculo "La peur bleue"; participa também dos Rencontres professionnelles internationales. Vida Docente Professor na Academia Contemporânea do Espectáculo; Ballet Teatro e Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo - Porto. Professor na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação/Porto e na Universidade de Évora. Publicações "Théâtre pour l'Enfance et la Jeunesse au Portugal" - Publicação ASSITEJ - França. "O Instante Plural" - Livros Horizonte - Lisboa "20 Anos de Teatro e Miscigenação" - Afrontamento/Quinta Parede/Fundação Gulbenkian. "Teatro na Escola - A Nostalgia do Inefável" - Afrontamento/Quinta Parede/ IPAE "As laranxas mas laranxas de todas las laranxas" - Centro Dramático Galego - Xunta da Galicia. Colabora no Livro, "Voyage Theatral avec des jeunes." (Enjeux politiques et éducatifs en Europe) - Ouvrage Collectif coordonné par Paul Biot - L'autre Antigone - Bélgica. "30 Anos de Teatro e Jovem Público" - Quinta Parede/Fundação Gulbenkian. Colabora no livro: "Théâtre-Action" - Editions du Cerisier - Bélgica - 2006. Organiza e colabora na livro: "Teatro e Educação Transgressões Disciplinares" - Edição CIIE - Edições Afrontamento - 2007.

9


PLAY DOC A VIII edición de Play-Doc celebrarase do 21 ao 25 de marzo no Teatro Municipal de Tui, que aposta unha vez máis polo cine galego. Este ano coa selección de "Vikingland", do director guardés Xurxo Chirro, quen rescata varias fitas de vídeo gravadas por un mariñeiro mercante da Guarda resultando un documento histórico sen igual sobre a diáspora galega e o mundo do traballo; alcanzou valoracións moi postivias nos festivais de Marsella e Gijón, e en marzo será preentada tamén en México. Ao festival presentáronse outros nove títulos galegos, así Lois Patiño, trae "Ecos do bosque"(" Primeiro Premio CDAN (Huesca) "Na vibración dá terra" e "Na vibración dá auga" (Finalista VII Premio Auditorio dá GaliciaFinalista CDAN); mentres que Anxo Santos dará a coñecer o público do certame a súa serie "Fantasmas" composta, por dous títulos que se centran en temas da memoria e a infancia.Completan esta sección oficial as longametraxes "A muller do Eternauta", de Adán Aliada; e "Tralas luces", de Sandra Sánchez. Ambas as dúas son historias de mulleres fortes e loitadoras. A primeira regresa á ditadura militar arxentina a través dos recordos de Elsa Sánchez, viúva de Héctor Germán Oesterheld, creador do famoso cómic "O Eternauta". Debido á crítica política velada desta obra de ciencia ficción, Sandra Sánchez tivo que sufrir por parte do réxime a separación do seu marido e as súas catro fillas. "Tralas luces" segue o periplo nómade por toda España de Lourdes, unha muller que traballa en feiras coa súa pista de coches de choque, baixo duras condicións. Sección Oficial A sección competitiva do festival participan ademais nomes consagrados do documental destacando a presenza do director

10


ruso Viktor Kossakovsky e do británico Ben Harper. Kossakovsky, premiado en prestixiosos festivais europeos, presentará en Tui Vivan as Antípodas!, un calidoscopio do planeta Terra a partir de catro pares de antípodas (Arxentina e China, España e Nova Zelandia, Chile e Rusia, Botswana e Hawai) que conta cunha importante carga estética. Pola súa banda, Ben Harper mostrará Two years at Sexa, no que se mostra a vida diaria dun ermitán que vive apartado nun bosque. Rivers ten unha prolífica carreira e dirixiu en menos dunha década preto de 20 traballos de corte experimental que contaron, case sempre, co aval da crítica. O terceiro documental seleccionado é Mirage, do serbio Sr an Ke, quen combina rexistros da construción dunha gran cidade en Dubai con testemuños de obreiros e turistas que habitan nese espazo. Pola súa banda, o arxentino Hermes Paralluelo somerxe o espectador no mundo dos mozos cartoneros de Bos Aires, que percorren as rúas da cidade para recoller cartón da rúa para vendelo. Pechándose a sección oficial con Vikingland, a película Xurxo Chirro. Os cinco filmes seleccionados competirán por un premio de 5.000 euros. Ross MacElwee Play-Doc, dedicará unha retrospectiva de sete filmes ao reputado director norteamericano Ross McElwee, todo un referente do documental autobiográfico, quen asistirá ao certame galego. Este profesor de cine en Harvard gañou en 1987 o Gran Premio do Xurado de Sundance por Sherman's March, e en 2003 conseguiu o galardón ao mellor documental por Bright Leaves nos Spirit Awards, os Oscar do cine independente. Estas dúas obras maxistrais, nas que o autor realiza un retrato da súa Carolina del Norte natal, crearon escola en moitos cineastas estadounidenses,

11


que ven nel a principal referencia do documental autobiográfico, xénero que leva exercendo cunha frescura e ironía singulares dende mediados dos 70. Xa nos inicios da súa carreira destacou pola súa capacidade para lograr a empatía dos entrevistados, de modo que consegue transmitir as conversacións cunha naturalidade que converte os protagonistas en amigos do espectador. Tal é o caso de Charleen (1977), retrato dunha antiga profesora do seu instituto. O seu é o cine do diario filmado, un caderno de notas persoal no que reflexiona sobre temas que lle preocupan como a busca dun amor que non chega, o ciclo da vida, o perigo nuclear, ou un enfrontamento ambiguo e constante coa súa figura paterna. En definitiva, McElwee filma e pensa o seu ámbito, como fai en Backyard (1984), estudo da sociedade sureña gravado como crónica familiar, sen saír do seu xardín.Aparte dos traballos citados, a retrospectiva tamén inclúe os filmes Time Indefinite (1993) e Six O'Clock News (1996).Nesta última, o realizador indaga en comunidades devastadas por desastres naturais. Cando xa marcharon todas as cámaras de televisión, chega el para recoller o contraplano que os medios non difunden. A primeira quizais sexa a súa película máis persoal. Enésima crónica familiar, nela inclúe a morte do seu pai, a súa voda e o nacemento do seu fillo. Enche de humor negro e unha doce ironía, é un complexo estudo das emocións humanas. Ross McElwee asistirá ao Play-Doc de Tui para presentar a súa obra e, en particular, a súa última película, Photographic Memory, acompañado do seu fillo Adrian. Nela, o rapaz, que aparece en boa parte da súa filmografía, xoga un papel importante como co-protagonista, ao tratarse dunha reflexión sobre as relacións paterno-filiais, o paso do tempo e a memoria, na que McElwee viaxa á Francia da súa postadolescencia nun intento por entender mellor que pasa pola cabeza do seu primoxénito. O documental conseguiu moi boas críticas en festivais, comezando por Venecia, onde se estreou no pasado 2011. Banda Morphine Ofrecerá un único e exclusivo concerto en Galicia o Sábado 24 de Marzo de 2012, dentro do PLAY>DOC 2012. A mítica banda norteamericana ofrecerá un concerto en exclusiva o próximo 24 de Marzo ´12, con motivo da celebración da oitava edición do Festival Internacional de Documentais de Tui A combinación de película máis concerto é xa todo un clásico en Play-Doc e unha das actividades que máis expectativas xera dentro da súa programación. Nesta ocasión, e acompañando a un documental que conta a súa historia, MORPHINE, unha das bandas máis revolucionarias dos 90, ofrecerá un concerto único en Galicia. A cita será na Sala METROPOL (Tui), o Sábado 24 de Marzo de 2012. MORPHINE formouse en 1989 en Massachussets por Mark Sandman e Dana Colley, e irrompeu en plena era do grunge cunha proposta moi orixinal: un baixo de dúas cordas toucado como unha slide guitar, un saxo barítono e unha batería. Esta insólita combinación instrumental concibiu un son único que elevou a Morphine ao status de banda de culto en Estados Unidos e Europa, deixando unha pegada imborrable na historia do rock. A mestura de blues, rock e jazz deu lugar a un novo estilo musical, acuñado por eles mesmos como 'low rock'. Morphine alcanzou innumerables éxitos con cancións como 'Cure for Pain', 'Early to bed', 'Buena' ou a trepidante 'Honey White', obtendo continuas loanzas por parte da crítica. En 1999 e pouco despois da gravación do seu cuarto álbum 'Like Swimming', o carismático líder, vocalista, baixista e compositor Mark Sandman morría traxicamente durante un concerto en Italia, deixando o mundo da música terriblemente conmocionado.

12


MIRADOR RÍA DE BAYONA es un complejo vacacional de dos edificios que le ofrece apartamentos de distintas capacidades según su necesidad totalmente equipados y acondicionados, pensados para que usted disfrute de una grata estancia en amplios apartamentos amueblados y decorados con excelente gusto empleando un mobiliario moderno de cálidos colores, baños completos con bañera y duchas, apartamentos acondicionados para minusválidos, cocinas con todos los electrodomésticos, salones con televisor de pantalla plana de 29” y mando a distancia, ascensor, calefacción plazas de garaje.. Para completar esta propuesta de relax cuenta con exclusivas terrazas con vistas al mar que harán de su estancia una experiencia inolvidable. Los apartamentos están situados a la entrada de la villa de Baiona, justo enfrente de las playas de Santa Marta y Playa Ladeira, a 5 minutos andando del casco histórico baionés, a 20 km del centro de Vigo y 15 mn. en coche del aeropuerto. Permitamos ser su anfitrión en su próxima visita a Baiona; sabemos que luego de conocernos querrá repetir la visita.

Apartamentos Mirador Ría de Bayona C/Santa Marta 32 36308 Baiona - Pontevedra Tf.: 986 355 245 - 667 647 923 - Fax: 986 360 799 www.riadebayona.com / info@riadebayona.com 13


VILAMOR O día 31 de marzo estrease Vilamor no cine Avenida do Barco de Valdeorras en Ourense

Vilamor, é unha película de Ignacio Vilar, o director de Prado Longo, que tantos éxitos acadou. O guión está inspirado nunha historia real, a das comunas que se crearon nos anos 70 en Negueira de Muñiz, na montaña de Lugo. Moitas desas persoas seguen alí vivindo e o seu testemuño foi moi valioso para escribir a nosa historia de amor, liberdade e conexión íntima coa natureza. O novo proxecto de Vilar supón a posta en escena de sete parellas do país, moitos deles saídos da escola coruñesa Casahamlet, un auténtico viveiro de talentos, cun Manuel Lourenzo incluído tamén entre o reparto. O veterano, que interpreta o papel dun cura represor, destaca a visión melancólica do filme: “O guión parece unha novela, poética e humana”, ademais de contar cunha testemuña excepcional como a paisaxe, que fará que o espectador se introduza nun encoro fonsagradino de difícil acceso e vaia ata Negueira de Muñiz, onde se asentou a comuna, para atravesar sen moverse da butaca Os Ancares, tanto pola parte galega como pola leonesa e a asturiana. SINOPSE Mentres a nave Enterprise comeza a súa andadura espacial, as Nais de Maio marchan por primeira vez en Bos Aires e Star Wars enche os cines de todo o mundo, nun marabilloso e recóndito lugar do noroeste español -recén rematada a 14


ditadura de Franco- o tempo detense. E comeza un soño. Breixo, un mozo altruísta cheo de boas intencións, atópase cos habitantes dunha comuna aparecida nas inmediacións da súa aldea, ao outro lado do río. Malia a súa cercanía ás forzas vivas da vila, Breixo déixase seducir polo ideal dun estilo de vida alternativo, e axúdalles aos mozos comunieiros a recuperar a aldea perdida de Vilamor. Sen propiedade privada, traballando na terra e en total comuñón coa natureza, o soño comeza a facerse realideade, a pesar dos contantes ataques das autoridades locais. O horizonte dun mundo novo debúxase nas montañas perdidas de Galicia. Pero todo se complica cando Breixo se namora perdidamente de Sonia, unha das habitantes da comuna. O amor libre non está feito para el. Nin as drogas, nin o ateísmo absoluto... Con gran tristura, abandona Vilamor. Non todo o mundo está destinado a vivir este soño. Trinta e tres anos despois, convertido nun escritor de éxito e cos ideais enferruxados nalgún recanto da memoria, Breixo regresa ao lugar onde viviu os mellores anos da súa vida. A banda sonora que se gravou Kiev (Ucraína) coa Orquestra Sinfónica desa cidade, é de Zeltia Montes, galardoada internacionalmente polas bandas sonoras doutras películas galegas como Pradolongo ou A tropa de trapo. O tema principal da película, “O son da liberdade”, está interpretado polos actores da comuna coa voz principal de Sabela

Arán, e nel Zeltia Montes musicou un poema de Manuel Antonio. Para a composición desta canción a autora tamén se inspirou no espírito das acampadas do 15-M. EQUIPO TÉCNICO Dirección Ignacio Vilar; Guión Carlos Asorey Ignacio Vilar; Produción executiva Daniel Froiz; Música Zeltia Montes; Dirección de fotografía Alberto Díaz “Bertitxi”; Son Xavi Souto; Dirección de arte Curru Garabal; Montaxe Guillermo Represa; Xefe de produción Alberto Tomé; Foto fixa Xurxo Lobato ACTORES Rubén Riós, Sabela Arán, Xoel Yáñez, Tamara Canosa, Paulo Serantes, Sheyla Fariña, Deborah Vukusic, Marcos Pereiro, Uxía González, Carlos Villaverde, Marta Lado, Rubén Prieto Tomé, Santi Romay, María Roja, Luís Iglesia Besteiro, Jorge Taboada, Belén Constenla, Manuel Lourenzo, Noa Rodríguez, Mela Casal, Mayka Braña, César Cambeiro, Sheila Carbia , DATAS DE ESTREA EN GALIZA 30 de marzo (venres) Cine As Termas, Lugo. Cine Multicines Centro, Lugo. Cine Cinelandia, Ribadeo. 15


31 de marzo (sábado) Cine Lauro Olmo, O Barco de Valdeorras. Cine Avenida, A Rúa de Valdeorras. 4 de abril (mércores) Cine Hollywood, Monforte. 12 de abril (xoves) Cine Gran Vía, Vigo. 13 de abril (venres) Cine Praza Elíptica, Vigo. Cine Multicines Norte, Vigo. 19 de abril (xoves) CineBox Vialia, Pontevedra. Cine Filmax Pontiñas, Lalín. 20 de abril (venres) Cines Gran Arousa, Vilagarcía de Arousa. 16

26 de abril (xoves) Cines Compostela, Santiago de Compostela. 27 de abril (venres) Cine Minicines Central, A Estrada. 3 de maio (xoves) Cine Filmax Coruña, A coruña. 10 de maio (xoves) CineBox Narón, Narón. 11 de maio (venres) Cine Multicines Bergantiños, Carballo. Cine A Xunqueira, Cee. 16 de maio (mércores) CineBox Ourense, Ourense. Fotos: propiedade intelectual a Vía Láctea Filmes, S.L.


Africa en Pontevedra A Fundación Cuña-Casabellas, Fabulario NovoHipofanías, inaugura un ciclo de cine e poesía africana.

A Fundación Cuña-Casasbellas. Fabulario Novo-Hipofanias, inaugura diversas xornadas culturais, dedicadas a Africa, no seu local, "Sala VerSus" na rúa Gerardo Álvarez Limeses 12 en Pontevedra. As actividades iniciaranse o día 16 ás 20:00 horas cunha exposición de pintura e debuxos de Mouhadou Jobe e Al Hassan Sidibe, que permanecerá aberta ao público ata o día 30 de abril e que poderá visitarse en horario de martes a venres de 11:00 a 14:00 pola mañá e de 18:00 a 21:00 horas durante a tarde. Mouhadou Jobe, ademais de artista, fotógrafo e pintor de gran renome no seu país é tamén o creador de moitos dos deseños de pinturas sobre area que hoxe en día son repoducidos en todo o Africa occidental. En canto aos debuxos pintados por Al Hassane Sidibé, en cuxa composición e deseño participou o seu amigo Mouhadou Jobe, expoñen na linguaxe do expresionismo plástico, vigoroso e colorido, o drama dos pobos africanos baixo a escravitude e o colonialismo, pero tamén a elegancia e finura da dignidade humana fronte á barbarie e a forza. Paralelamente á exposición, realizaranse encontros de poesía africana conteporánea, así como celebraranse proxeccións sobre un ciclo de cine africano, en todos os casos a entrada será gratuíta ata completar aforo. Ciclo de Cinena Africano e poesía 23 de marzo (xves), as 20h Proxección do film de Souleymane Cissé: “Baaría” (Burkina Faso, 1987) 29 de marzo (xoves), as 20h Proxección do film de Idrissa Quedraogo:Yaaba (Burkina Faso, 2012) 12 de abril (xoves), as 20h Proxección do film de Laurent Salgues: Sueños de ceniza (Burkina Faso, 2006) 19 de abril (xoves), as 20h 1ª Encontro coa poesía africana contemporánea 26 de abril (xoves), as 20h 2º Encontro de lpoesía africana contemporánea 17


Jazz

ar rié La Fundación B edición celebra la XVII que del ciclo de jazz, ante la tendrá lugar dur de abril segunda quincena igo y en A Cor uña, V Lugo

La Fundación Barrié celebra en abril su XVII Ciclo de Jazz con cinco conciertos dos tendrán lugar en A Coruña, dos en Vigo y, obedeciendo a su interés por acercar la música de jazz al resto de Galicia, la Fundación Barrié programa un concierto, por primera vez en las ediciones del ciclo, en el Círculo de las Artes de Lugo . Todos los conciertos serán gratuitos para el público. La Fundación pondrá a disposición del público las invitaciones gratuitas días antes de cada concierto a través de la página web www.jazz.fundacionbarrie.org , que se activará en unos días. Tras ofrecer en anteriores ocasiones homenajes monográficos y geográficos, así como revisiones históricas de las cuatro grandes épocas del jazz, el programa de la Fundación Barrié en 2012 reúne en cinco conciertos diferentes perspectivas representativas del jazz contemporáneo con propuestas de máxima calidad: el jazz de vanguardia de Robert Glasper; el pianista Steve Khun, uno de los padres del sonido ECM; el virtuosismo cálido del saxofonista Chico Freeman y la personalísima e inigualable voz de Patti Austin cantando a Ella Fitzgerald. Además, la Fundación mantiene su apuesta por el jazz gallego programando una jam session en la que la formación MBM Trio compartirá escenario con el trompetista estadounidense, afincado en Barcelona, Matthew Lee Simon.

18

PROGRAMA Sábado 14 de abril. A Coruña, auditorio Fundacion Barrié (doble set) Robert Glasper Experiment featuring Bilal El pianista Robert Glasper, con su trío como base, lidera una formación que experimenta con una atmósfera musical de jazz, rap, soul y hip-hop, que encandila y une a jóvenes y mayores aficionados al buen jazz. En esta formación, son fundamentales Casey Benjamín al vocoder y al saxofón y el cantante urbano Bilal, nominado en dos ocasiones a los premios Grammy. Martes, 17 de abril. Lugo, Círculo de las Artes Steve Kuhn Trio, Steve Kuhn, nacido en Brooklyn (Nueva York. EE.UU) es uno de los grandes pianistas del jazz actual, y en su trayectoria ha compartido escenario con Coleman Hawkins, Ornette Coleman, John Coltrane, Chet Baker o Stan Getz. En la década de los 80 formó el conocido All Star Trio junto al bajista Ron Carter y al batería Al Foster. Acompañado por Buster Williams, al bajo, y Billy Drummond, a la batería, sus evocadoras composiciones son emociones en estado puro que nos trasladan a atmósferas no imaginadas ni sentidas antes. Jueves, 19 de abril. Vigo, Teatro Salesianos Chico Freeman & Fritz Pauer Trio. Esta formación es una asociación de un


reconocido histórico del jazz americano, como es el multi-instrumentista, compositor y productor Chico Freeman, hijo del legendario saxo tenor Von Freeman, con el trío liderado por uno de los grandes pianistas europeos de la escuela austríaca, Fritz Pauer. Sábado, 21 de abril. A Coruña, Palacio de la Ópera Patti Austin Quartet canta a Ella Fitzgerald y a George Gershwin Patti Austin, una de las grandes voces del jazz actual visita España para ofrecer este concierto en exclusiva en A Coruña. Su grabación For Ella (2002) está unánimemente reconocida como uno de los mejores homenajes realizados a la mítica Ella Fitzgerald. Tras recibir nueve nominaciones, fue galardonada en 2008 con un premio Grammy por su trabajo Avant Gershwin, donde ponía voz a alguna de las más renombradas composiciones del inmortal compositor estadounidense George Gershwin. Jueves, 26 de abril. Vigo, Teatro Salesianos Matthew Simon & MBM Trio + jam session con músicos gallegos Un año más la presencia gallega en el ciclo está asegurada al contar con la participación del MBM Trío, compuesto por la batería Lucía Martínez, el contrabajo Baldo Martínez y el guitarrista Antonio Bravo, que compartirán escenario en el Teatro Salesianos de Vigo con el trompetista, arreglista y profesor norteamericano, afincado en Cataluña, Matthew Lee Simon.

Fundación en Vigo –abierta al público en octubre de 2005- ha permitido programar en ella conciertos desde 2006. En 2008 los conciertos de Vigo se trasladaron, una vez más debido a la gran demanda, al Teatro Salesianos de esta ciudad, con un aforo de 600 personas y una ocupación de prácticamente el 100% en todos los conciertos. A lo largo de estas ediciones, la Fundación ha logrado ofrecer en Galicia actuaciones de figuras internacionales de primera línea, y en muchos casos espectáculos exclusivos para España, como la Bill Holman Big Band (1999), Charlie Haden (1998 y 2002), John Zorn Electric Masada (2004), el Festival Gipsy Jazz Manouche (2006), el Dee Dee Bridgewater Malian Proyect, (2007) o Pharoah Sanders Quartet (2009). Asimismo, los ciclos han sido arropados por actividades paralelas como proyecciones como los títulos de culto Swing de Tony Gatlif o biográficas como La Historia de Glenn Miller de Anthony Mann, y el único documental existente sobre Charlie Parker, presentado por Jacques Muyal, una institución en el mundo del jazz. También, han ofrecido clases magistrales músicos como el contrabajista Niels H. Orsted Pedersen o el pianista James Williams. En 2010, la Fundación celebró los quince años del ciclo de jazz con un programa de diez conciertos que recorrió la historia del jazz a través de sus cuatro épocas: tradicional, clásico, moderno y de vanguardia. Figuras del circuito internacional compusieron el programa, que se extendió por primera vez a las ciudades de Ferrol y Santiago, al igual que el ciclo de 2011. La progresiva consolidación del ciclo de jazz entre el público gallego y la amplia resonancia lograda a nivel nacional e internacional han compensado el notable esfuerzo asumido por la Fundación para programar anualmente un ciclo gratuito para el público. Ese esfuerzo se ha materializado también con memorables conciertos extraordinarios dedicados a la música de jazz programados fuera del ciclo, como los de Ornette Coleman (2007), Diana Krall o Woody Allen (ambos en 2008).

DIECISIETE AÑOS DE JAZZ EN LA FUNDACIÓN BARRIÉ La decidida apuesta de la Fundación Barrié por la música de jazz ha obtenido, como respuesta unánime a lo largo de estos diecisiete años, un entusiasta apoyo del público y el aplauso de la crítica y medios especializados, lo que ha consolidado el ciclo como una cita ineludible, cada primavera en Galicia, dentro de los circuitos de jazz nacional e internacional. Destacadas figuras internacionales han ofrecido conciertos exclusivos en España en el marco de este ciclo, cuyo programa ha sido arropado por la Fundación con actividades complementarias como proyecciones de cine, conferencias, master classes o jam sessions. Tras un primer concierto de jazz celebrado en 1995, en 1996 la Fundación Barrié decidía crear, en el marco de su programación cultural, un ciclo estable de música de jazz, que en su primer año constó de tres conciertos. Desde entonces, la extraordinaria acogida de las sucesivas propuestas por parte del público lo ha impulsado año tras año. Desde los inicios del ciclo, la Fundación ha contado con el asesoramiento del experto en jazz Manel Mantiñán, y ha priorizado siempre la calidad del programa, la variedad de estilos así como la oferta de propuestas paralelas como clases magistrales, jam-sessions con músicos gallegos de jazz, proyecciones de películas y documentales, o ciclos de conferencias. En los primeros cinco ciclos, los conciertos se celebraron en el auditorio de la Fundación en A Coruña que enseguida se quedó pequeño ante la expectación de los aficionados de toda Galicia. El de Barbara Hendricks fue el primer concierto que se celebró en el Palacio de la Ópera, que dispone de un aforo de 1.729 butacas. La inauguración de la sede de la

19


A nova edición do Festival do Norte vaise celebrar os días 27 ao 28 de abril no Recinto exterior de Fesdega de Vilagarcia de Arousa.

Festival DO NORTE Dende a súa primeira edición no ano 2000, ou Festival foi crecendo notablemente ata converterse nun punto de encontro para miles de mozos e artistas procedentes de todos os puntos do territorio nacional Europa e mesmo doutros continentes... Polos seus escenarios pasaron algunhas dás actuacións que máis teñen marcado a escena musical galega, entre elas ás de Placebo, Nada Surf, Raio 4, The Divine Comedy, Echo & The Bunnymen, Los Planetas, El Guincho, Herman Dune, Fanfarlo, The Whip, The Rumble Strips, Broken Social Scene, JJ, Vetusta Morla, 1990 s, Sons & Daughters, Standstill, Love of Lesbian, Russian Red, Pete & The Pirates, Facto Delafé e Las Flores Azules, La Habitación Roja, Estándar, Fangoria, Sexy Sadie, Manu Chao, Sunday Drivers, Fernando Alfaro e Los Alienistas, Nudozurdo, Lori Meyers, Sr. Chinarro, Catpeople, Delorean, The Blows, La Bien Querida, Los Punsetes, Nacho Vegas, Sidonie, Deluxe... Eles fixeron que non só ou público manteña ás súas actuacións na memoria, senón que recompensaron moi satisfactoriamente todo o traballo desenvolvido pola organización dende ou seu primeiro ano. Pero ademais o Festival sempre se caracterizou polo apoio que lle brindou a grupos noveis que a día de hoxe gravaron xa discos, e son pezas importantes dá escena musical nacional, dando á posibilidade a bandas galegas de pegar ou seu gran salto. A edición 2012 está marcada polo signo dá crise, que afectou ao presuposto considerablemente, pois dos 60.000 euros do pasado festival, ao parecer, este decreceu ata vos 25.000 previstos para este ano, o cal non afectará á calidade que ou festival adoita brin20

dar aos seus seguidores, e isto queda demostrado polo cartel de formacións que vos próximos días 27 e 28 de abril actuarán no recinto exterior de Fesdega en Vilagarcía de Arousa. Aos primeiros confirmados, Los Enemigos, Love of Lesbian, Fangoria e Nancys Rubias, súmanse Lori Meyers, El Columpio Asesino, Polock, Los Pilotos e Disco, Las Palmeras, quedando a programación do seguinte xeito: DÍA 27 DE ABRIL LOVE OF LESBIAN LOS ENEMIGOS DÍA 28 DE ABRIL FANGORIA Web LORI MEYERS EL COLUMPIO ASESINO POLOCK Web NANCYS RUBIAS LOS PILOTOS DISCO LAS PALMERAS

Consulta web para información sobre venta de entradas e bonos de entradas e acampanda. www.festivaldonorte.com/festivaldonorte2012/Entradas.


21


DISCOS MAGA: Satie contra Godzilla En momentos complicados hai dúas cousas que un pode facer: avanzar e rexenerarse ou estancarse e repetir a mesma fórmula. Maga escolle co seu novo álbum, Satie contra Godzilla, a primeira opción de forma clara e, ademais, sen perder a súa esencia e as súas virtudes. Saben facer cancións pops cunha visión persoal e cunha voz rechamante, pero agora foron directos ao gran, ao esencial das cancións, a aquilo que remove calquera oínte de agora. Son, como algunha máis, unha banda cunha traxectoria dilatada que engancha ao público cara a cancións que poden cantar, gozar en directo e que non teñen complexos para dicir as cousas tal e como son. Este novo álbum gravouse nos Estudos Ultramarinos de Santi García e foi coproducido polo grupo e Ramón Rodríguez (The New Raemon).

U2: Achtung Baby Hoxe parece haber unanimidade en que Achtung Baby, editado fai agora 20 anos, é o mellor disco dos irlandeses, por enriba mesmo de The Joshua Tree, co que despegaron definitivamente. Polo menos significou a súa reinvención irónica e postmoderna lonxe de mesianismos anteriores.Desde

22

entón, segundo o propio Bono, foron un grupo 'intranscendente'. A reedición que agora se lanza, aparece en cinco formatos diferentes, dende a súper-luxo con seis CDs, 4 DVD e moitos extras ata a de dous CDs con caras B e rarezas.

THE WHO: Quadrophenia Director’s Cut Despois de Who's Next, probablemente a obra mestra de The Who, Pete Townshend volveu ao concepto de ópera rock xa traballado en Tommy. Baseado no personaxe de Jimmy, Quadrophenia conta a historia dun mozo mod esquizofrénico e a súa loita persoal ao facerse maior de idade a mediados de 1960. Os seus temas adolescentes, a angustia e o seu malestar aínda resoan con forza na actualidade. O proxecto quería reflectir as facetas de cada un dos catro compoñentes de The Who e conta con algunhas das composicións máis persoais e inspiradoras de Townshend, que se adiantaron ao seu tempo, ademais de servir de inspiración para a clásica película de 1979 do mesmo título. Agora reedítase remasterizado en versión de disco dobre compacto e en caixa deluxe con 5 compactos incluíndo 25 maquetas inéditas das cancións que finalmente apareceron no álbum orixinal.

THE BROSAS Refinados coma unha faca de Taramundi, depurados coma un tomahawk indio, sutís coma o machete que lles dá nome: The Brosas son una banda de Burela composta por Lorenzo (baixo), Bernardo (guitarra e voz) , Rubén (guitarra) e Gara (bateria). O seu son as cancións contundentes, directas, clariñas e concisas: boogie rock desquiciado, furia redneck e ferro a fondo ata que parta o pistón. O seu primer traballo, gravouse nos estudios Bonham da Coruña, e contén sete cancións veloces e sinceras. Teléfono de contacto: Rubén 625443360 Mail: thebrosas@gmail.com


María do Ceo

Presenta o seu novo disco “Fado com outro acento” con trece temas cantados en portugués.

Coincidindo co día da muller traballadora, a internacional fadista María do Ceo presentou o xoves o seu décimo traballo, 'Fado com outro acento', no hotel NH de Santiago, arroupada polo conselleiro de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria, Jesús Vázquez Abad. Durante a gala de presentación, a fadista aproveitou a ocasión para deleitar aos asistentes coa interpretación dalgúns temas deste novo disco, onde, unha vez máis, emoción, sentimento e sensualidade se fusionaron creando unha perfecta harmonía.

Cunha longa carreira artística e 9 traballos discográficos publicados, María do Ceo presenta "Fado com outro acento". Un disco totalmente de Fado, cantando en portugués, no que a artista levaba tempo pensando e que encontrou o seu momento na experiencia e madureza que outorgan os anos. María do Ceo, encóntrase no seu mellor momento, segundo ela mesma confirma, tanto profesional como persoal, e isto transciende neste traballo que acaba de presentar, onde a súa implicación e a súa alma de fado dan como resultado un excelente disco.

En Fado com outro acento, recopilanse 13 temas, todos eles cantados en portugués, entre vos que destacan María a portuguesa e Alecrín Dourado. entre ás novidades que inclue este disco, hai que destacar dous fados, compostos polo ourensán, Armando González, A Menina dás Calças parda e Cantame un Fado Minhoto. María do Ceo contou na gravación déasche disco con José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Miguel Gonçalves na clásica e Daniel Pinto como baixista.

23


Galician Connection Galician Connection propón unha viaxe única polas músicas do mundo, do 11 ao 13 de abril na Cidade da Cultura de Galicia, baixo a dirección artística de Cristina Pato, esta viaxe conta coa participación especial do recoñecido músico cubano Paquito D’Rivera. As xornadas de Musicas do Mundo Galician Connection inclúen un programa formativo, foros e debates e un concerto exclusivo coa participación de Wu Tong, Sandeep Das, Emilio Solla, Gaudi Galego, Anxo Pintos e Josep Vicente ademais do propio Paquito D’Rivera. PROGRAMA FORMATIVO EXCLUSIVO Dirixido primordialmente a músicos, intérpretes, docentes a estudosos do panorama musical profesional, Galician Connection ofrece un programa de formación exclusivo impartido por estes sete mestres da música, a través de que os asistentes coñecerán as distintas realidades musicais que os convidados representan. Este programa, que pretende establecer un diálogo cultural creativo entre os participantes de Galicia e os artistas doutras latitudes, permitirá ás persoas inscritas a asistencia aos foros de debate, ensaios e clases prácticas e encontros “cara a cara” Galicia Connection reserva a mañá do venres 13 de abril para que todos eles poidan achegarse á figura dun musico único como é Paquito D’Rivera, nunha sesión que mesturará, diálogo musical e encontro informal.O número de prazas está limitado a 40 e a inscrición pode facerse a través de www.cidadedacultura.org a un prezo de 70€, o 50€ n ocaso de estudantes. FORO Todas aquelas persoas interesadas no ámbito da programación musical pode asistir a este foro na tarde do mércores 11 de abril. Da man de John X. Fernández podutor da APAP Conference de Nova York, Joan A. Cararach, director do Festival Internaciona de Jazz de Barcelona, Sandeep Das, director do HUM Ensemble da India, e Antón Martínez, director do Festival Son Cuba, abordaranse temas clave como a internacionalización, estratexias de posicionamento da música galega no mercado internacional, a elaboración das programacións no foro non require a asistencia ao total das xornadas pero si previa reserva de praza en www.cidadedacultura.org a un prezo de 10€. CONCERTO EXCLUSIVO O peche de outro chegará con Galician Connection ao Vigo, un concerto de clausura a cargo dos sete músicos convidados. que inerpretarán un reportorio orquestrado ao longo dos tres días de convivio no Gaiás. A actuación contará cun escenario de luxo: o Museo de Galicia, que reunirá un total aproximado de 400 personas na que será a súa estrea como sala de concertos. Asquisición de entradas poderá facerse proimamente en www.servinova.com un prezo de 12€ (máis gastos de xestión)

24



localización de los pozos

EXPEDITION 339 Un equipo científico acaba de volver de una expedición abordo del buque de investigación JOIDES Resolution, tras la cual se han recuperado cerca de 5.5 kilómetros de sedimentos a profundidades nunca perforadas en el Golfo de Cádiz. La expedición ha encontrado nuevas evidencias sobre los pulsos tectónicos de la Tierra, un detallado registro de los cambios climáticos y hallazgos que apoyarán la exploración de gas y petróleo en el futuro. 26


De iaquierda a derecha, los científicos Dorrik Stow & F Javier Hernandez-Molina

Un equipo científico acaba de volver de una expedición abordo del buque de investigación JOIDES Resolution, tras la cual se han recuperado cerca de 5.5 kilómetros de sedimentos a profundidades nunca perforadas en el Golfo de Cádiz. La expedición ha encontrado nuevas evidencias sobre los pulsos tectónicos de la Tierra, un detallado registro de los cambios climáticos y hallazgos que apoyarán la exploración de gas y petróleo en el futuro.

científica de ocho semanas de duración a bordo del buque JOIDES Resolution dentro del Programa Integrado de Perforación Oceánica (Integrated Ocean Drilling Program - IODP): Mediterranean Outflow. Se han obtenido muestras de sedimentos poco conocidos llamados contornitas. Este tipo de depósitos debe su nombre a las corrientes que los generan ya que circulan "contorneando" las cuencas oceánicas. Aunque el margen continental del Golfo de Cádiz constituya uno de los lugares ideales para el

Un equipo internacional compuesto por 35 científicos de 14 países, acaba de regresar de una expedición científica de ocho semanas de duración a bordo del buque JOIDES Resolution dentro del Programa Integrado de Perforación Oceánica (Integrated Ocean Drilling Program IODP): Mediterranean Outflow.

18 Enero, 2012, Lisboa, Portugal – Los océanos de mundo están lejos de ser estáticos. Muchas corrientes circulan a diferentes profundidades por debajo de la superficie del mar, formando una cinta transportadora de calor y energía que controla y amortigua el clima global en la Tierra. Los pasillos oceánicos pueden afectar la circulación de estas corrientes. El estrecho de Gibraltar es uno de estos pasillos submarinos, el cual, después de haber estado aislado del Atlántico varios cientos de milenios, se re-abrió hace menos de 6 millones de años. En la actualidad, una poderosa cascada de agua Mediterránea se extiende hacia el Océano Atlántico, tras su salida a través del Estrecho de Gibraltar. Esta masa de agua es más salada que las del Atlántico – por tanto más densa – y se hunde talud abajo hasta profundidades mayores de 1000 metros, erosionando los fondos marinos rocosos, excavando cañones submarinos y construyendo montañas de fango en un paisaje submarino apenas conocido. Estos depósitos albergan un registro climático y tectónico que se extiende más allá de los últimos 5.3 millones de años. Un equipo internacional compuesto por 35 científicos de 14 países, acaba de regresar de una expedición

Obtención de los testigos de sedimentos

27


Joides Resolution

estudio de este tipo de depósitos, durante la Expedición 339 de IODP es la primera vez que se han recuperado muestras de estos sedimentos marinos con fines científicos en esta zona. "Ahora comprendemos mucho mejor los rasgos que caracterizan a las contornitas, y hemos validado sin lugar a duda, el paradigma que plantea este tipo de sedimentación", comenta Dorrik Stow, co-director científico de la Expedición 339, de la Universidad Heriot-Watt, UK. "La expedición nos ha dado respuesta a muchas de las cuestiones planteadas al inicio, pero también nos ha aportado resultados científicos totalmente inesperados". El equipo científico ha encontrado evidencias del "pulso tectónico" producido por la confluencia de las placas tectónicas Africana y Europea, responsable de constantes subidas y bajadas de las estructuras claves dentro y alrededor del pasillo oceánico. Además, este efecto tectónico ha producido fuertes terremotos y tsunamis que han generado importantes flujos de masas arenosas al mar profundo. En cuatro de los siete puntos de perforación, hay una parte importante del registro geológico que ha desaparecido. Estos hiatos evidencian la existencia de una corriente tan intensa que consiguió erosionar el fondo marino. "Hemos podido entender cómo el Estrecho de Gibraltar actuó primeramente como una barrera y luego como pasillo oceánico en los pasados 6 millones de años", dice Javier Hernández-Molina, co-director científico de la Expedición 339, de la Universidad de Vigo en España. "Tenemos ahora un mejor conocimiento y registro de la poderosa circulación de la Corriente de Salida Mediterránea (Mediterranean Outflow) a través del Estrecho y su influencia en el Golfo de Cádiz y oeste de Portugal".

28

El primer punto que se perforó, localizado en el margen Oeste de Portugal, se planificó para obtener el registro sedimentario más completo de los cambios climáticos acontecidos en la historia de la Tierra durante el último millón y medio de años. Estos testigos cubren al menos cuatro de las edades del hielo más importantes y proporcionan un nuevo archivo marino para comparar con los registros de hielo de Groenlandia y la Antártida, así como con los existentes en tierra firme. El equipo científico de la expedición está gratamente sorprendido de encontrar exactamente esta misma señal climática en los montículos contorníticos se han perforado en el Golfo de Cádiz. Sin embargo, puesto que estos fangos se han depositado más rápidamente que los recuperados al oeste de Portugal, el registro de los testigos de sedimento puede darnos una mayor y más detallada resolución climática. "Descifrar el código climático en las contornitas será más difícil ya que reciben una amplia variedad de sedimentos de diferentes fuentes", explica HernándezMolina. "Pero el potencial de la información que contienen puede ser incluso más significativo". Los océanos y el clima están íntimamente ligados, y parece existir una señal muy potente de este nexo en los sedimentos contorníticos". Otro descubrimiento sorprendente ha sido encontrar más arenas en los sedimentos contorníticos de lo que cabría esperar. Los científicos han descubierto impresionantes acumulaciones de arena. Estos depósitos arenosos se han encontrado en tres escenarios diferentes: como relleno de canales, como potentes capas dentro de los montículos de fango, y como una única lámina que llega a extenderse casi 100 kilómetros desde la salida del Estrecho de Gibraltar. Todo

Otro descubrimiento sorprendente ha sido encontrar más arenas en los sedimentos contorníticos de lo que cabría esperar. Estos depósitos arenosos se han encontrado en tres escenarios diferentes: como relleno de canales, como potentes capas dentro de los montículos de fango, y como una única lámina que llega a extenderse casi 100 kilómetros desde la salida del Estrecho de Gibraltar.


ello es una muestra de la gran intensidad, alta velocidad y larga duración de las corrientes de fondo mediterráneas. Además, este hallazgo puede significar un giro en las futuras exploraciones de gas y petróleo a nivel mundial. "La profundidad, el espesor, la extensión y propiedades de estas arenas, las dota de unas condiciones ideales para que los hidrocarburos queden almacenados", explica Stow. "Las arenas se depositan de diferentes maneras, en canales y terrazas, bajo la influencia de las corrientes de fondo. Estas características dan lugar a un nuevo tipo de reservorios de aquellos formados por corrientes turbidíticas". "Esta arena es especialmente limpia y bien seleccionada, y por tanto muy porosa y permeable. Nuestros descubrimientos podrían suponer un cambio importante en los futuros objetivos de exploración de hidrocarburos". Acerca de IODP El Programa Integrado de Perforación Oceánica (Integrated Ocean Drilling Program – IODP) es un programa internacional de investigación dedicado al avance en el conocimiento de la historia de la Tierra mediante perforaciones, y monitorizaciones del fondo marino. El JOIDES Resolution es un buque científico de perforación administrado por la Organización Americana de Implementación (U.S. Implementing Organization of IODP - USIO), junto con la Universidad de Tejas A&M, El Observatorio de la Tierra Lamont-Doherty de la Universidad de Columbia (LamontDoherty Earth Observatory of Columbia University), y el Consorcio Europeo para la Perforación Científica Oceánica (European Consortium for Ocean Research Drilling ECORD). IODP está financiado principalmente por la Fundación Nacional de Ciencias de Estados Unidos, NSF (National Science Foundation, Estados Unidos), y el Ministerio de Ciencias y Tecnología de Japón, MEXT (Ministry of Education, Culture, Sports, Science, and Technology, Japón). Adicionalmente recibe el apoyo de las siguientes instituciones: ECORD (European Consortium for Ocean Research Drilling, Europa y Canadá), MOST (Ministry of Science and Technology, China), KIGAM (Korea Institute of Geoscience and Mineral Resources, Corea), ANZIC (Australia-New Zealand IODP Consortium), y MoES (Ministry of Earth Sciences, India). Para más información consultar http://www.iodp.org/).

Participación española En la Expedición del IODP 339 han participado, además del co-jefe científico, los Drs. Francisco Sierro y JoséAbel Flores (Universidad de Salamanca); el Dr. Francisco J. Jiménez-Espejo (Instituto Andaluz de Ciencias de la Tierra, CSIC-Universidad de Granada) y la Dra. Estefanía Llave Barranco (Instituto Geológico y Minero de España). Para más información sobre la Expedición 339 de IODP consultar http://iodp.tamu.edu/scienceops/ expeditions/mediterranean_outflow.html

Foto 1 escripción de las muestras y grupo de científicos. Foto2.Operaciones de perforación

29


TRAXECTORIAS PARALELAS Vieira da Silva & Arpad Szenes Centro Cultural Novacaixagalicia - VIGO Ata o 6 de maio Horario: 17:30/20:30 Luns a venres. Sábados e domingos de 11:00/14:00 e 17:30/20:30 Chega a Vigo, primeira localización desta mostra en España, a arte de Vieira dá Silva e de Arpad Szenes, dous pintores unidos no traballo e na vida. As obras que conforman a exposición, recollidas tamén nun catálogo, pertencen á colección da Fundación Arpad Szenes-Vieira dá Silva de Lisboa, creada en 1990 para a difusión da produción de ambos os dous artistas. Medio centenar de pezas, 28 de Vieira dá Silva e 22 de Arpad Szenes, articulan un discurso expositivo organizado dende un punto de vista cronolóxico que arranca con dous cadros de 1930, ambos os dous retratos da pintora: un autorretrato e un retrato dela pintado por Arpad. A partir de aí comeza o percorrido, arredor das súas traxectorias, que finaliza no caso de Vieira dá Silva cun óleo de 1983 e, no caso de Arpad Szenes, cunha pintura de 1979.

CHEMA MADOZ - Ars Combinatoria Auditorio de Galicia - Santiago de Compostela Ata o 24/06/2012 Extenso percorrido polo traballo de Chema Madoz, un dos creadores máis interesantes da escena artística contemporánea No Auditorio de Galicia inaugurase 'Ars Combinatoria', mostra do traballo de Chema Madoz que estará aberta ata o 24 de xuño deste ano na sala de exposicións Isaac Díaz Pardo.

30

BERNARDÍ ROIG - VERBLENDUNGSZUSAMMENHAG (CONCATENACIÓN DEL CEGAMENTO) Mafuc - Coruña Ata o 15/06/2012 Verblendungszusammenhang [concatenación do cegamiento] ofrece unha revisión do traballo de Bernardí Roig (Palma de Mallorca, 1965) dende mediados dos anos 90 ata o momento actual. Grandes debuxos, figuras escultóricas, instalacións que xogan coa noción do teatral e pezas de vídeo marcan un itinerario que, en lugar de avanzar en orde cronolóxica, tende a establecer relacións temáticas e buscar obsesións subxacentes. Trátase, polo tanto, de algo máis que unha retrospectiva: unha indagación case arqueolóxica no substrato esencial do imaxinario de Roig, un dos autores máis intensos e internacionalmente recoñecidos da arte español actual.

ENTRAR NA OBRA AMAYA GONZÁLEZ REYES MARCO- VIGO Ata o 20/05/2012 A exposición de Amaya González Reyes é a quinta e última proposta do ciclo ‘ENTRAR NA OBRA’, que se desenvolve ao longo de varios meses nas salas do primeiro andar. Amaya González Reyes (Sanxenxo, Pontevedra, 1979) reserva para o espectador un espazo propio e emprázao a descifrar as obsesións da artista; un aspecto que se relaciona co título —ou subtítulo— elixido para a súa proposta: ‘Entrar na obra. Perder(se) nela’. A exposición reúne un conxunto de obras que, a partir da idea central de perda, no máis amplo sentido do termo, fan referencia a xogos de significado, a sensacións contraditorias ou complementarias, ao dilema entre sentimento e razón, en liña co inconformismo e ambivalencia que son característicos da súa obra.


Tempo de lectura LAURA NO DESERTO Antón Riveiro Coello Editoria: Galaxia

RATING Alberto Barrera Tyszka Editorial: Anagrama

Ata onde está disposta a chegar a televisión na súa desesperada busca de audiencia? Esta pregunta parece respirar en todas as páxinas desta historia. Rating é unha novela que explora os límites morais no cru mundo dos reality espectáculos e que furga, dende o seu interior, na exitosa industria da telenovela latinoamericana. A novela alterna, ata fusionalas, a voz de Manuel Izquierdo, un guionista en plena crise dos cincuenta, que despois de dúas décadas escribindo melodramas televisivos se volveu cínico e descrido, coa de Pablo Manzanares, un estudante de literatura que quere ser poeta e conseguiu un traballo menor nunha canle. Dende as palabras destes dous personaxes, destas dúas experiencias que se cruzan, Barrera Tyszka propón un relato que desenvolve unha soa historia e remata construíndo unha única voz, apostando mesmo pola creación dunha sintaxe que reproduce o efecto caótico da retórica televisiva. Alberto Barrera Tyszka volve sorprendernos cunha escritura áxil, por momentos vertixinosa, pero tamén chea de reflexión e de non poucos achados literarios. Cunha narración chea de humor e desenvoltura, Rating ofrece unha mirada crítica e complexa sobre a televisión, ao tempo que ispe os procedementos internos da telenovela, unha industria que é responsable da educación sentimental dun continente e que fixo da ridiculez un produto de exportación. Con esta nova novela, Alberto Barrera Tyszka confirma as grandes expectativas suscitadas por La enfermidade (Premio Herralde de Novela), que tivo críticas extraordinarias en España e América Latina e que resultou finalista do Premio Fémina en Francia e do Independent Foreign Fiction Prize en Gran Bretaña. Tamén obtivo o Premio da Editorial Popular de Literatura de China á mellor novela en español de 2007.

CÁRCELES IMAGINARIAS Luis Leante Editorial. Alfaguara "Ás veces a historia convértese nunha especie de madeixa enredada da que non se pode sacar nada, por moito que tires dun extremo. Pero outras veces as casualidades ábrenche unhas portas ás que ti nin sequera chamaches. " Cando Victoria, a muller coa que vivía, morre nun accidente de coche, Matías Ferré cae nunha profunda depresión e abandona o seu traballo de profesor de historia. Co paso do tempo consegue saír do abismo e obtén unha praza de bedel no Arquivo Histórico de Barcelona. Dez anos despois do accidente, o encontro fortuíto cun antigo colaborador de Victoria pono na pista dunha investigación na que ela traballaba cando morreu. Trátase do atentado anarquista do Corpus en Barcelona, que en 1896 provocou varias mortes, numerosos feridos e unha represión brutal e desmedida que mereceu unha denuncia internacional. No centro desta historia xorde o personaxe de Ezequiel Deulofeu, presunto autor do atentado, cuxa vida atrapará, máis dun século despois, ao mozo Ferré. Dous destinos cruzados que demostran que o azar pode marcar as nosas vidas. Unha novela sobre a importancia de non enterrar a memoria dos acontecementos e das persoas que nos precederon.

Os ollos de Ivonne foron o primeiro aviso da túa cesión. Apenas un escintileo e deuche arrepío sabéreste carne. A súa inocencia espiu o teu pensamento e puxo ás claras esa fortaleza que crías ter endurecido nos cárceres e na crueldade dos interrogatorios. Si, o teu máis grande orgullo —e a túa maior sorpresa—, seguía a ser a túa capacidade de resistencia en Saint Michel, o non teres delatado os compañeiros, sobre todo a Lucien, que te quería e che dera todo, mesmo un novo sentido á túa vida. Alguén te avisara de que a tortura da Gestapo era tan atroz que todos, mesmo os guerrilleiros máis afoutos, acababan por cantar; como moito, podían aguantar un chisco máis para que os camaradas tivesen tempo de fuxir antes de pronunciar os seus nomes. Se cadra foi esa confidencia a que te preparou para non defraudares a Lucien e seres quen de pagar co corpo o silencio. Velaí unha dolorosa proba de amor. O teu propio corpo nacendo dentro de ti, facéndose consciente na dor, alí, na escuridade fría daquelas paredes que te esmagaban, cos ouvidos encetados despois de che afundiren a cabeza na auga noxenta da bañeira, sen saberes o que acontecera co grupo. Si, coidabas que pagara a pena. A túa resistencia limpárache a conciencia e axudaba a aturares non só a dor brutal das xunturas escordándose, abandonando as súas cavidades, senón tamén a cobiza untuosa dos dous alemáns que uliscaron o teu nu, coma cans en celo, antes de te violaren sen te soltar do gancho do que te tiñan pendurada pola esposas. Lembras ben os momentos posteriores á tortura, cando te deixaron na cela e sentiches o alivio da cabeza saíndo dese corpo magoado no que os ósos semellaban ferros candentes a te queimaren por dentro. 31


Birmingham Lo viejo confluye con lo nuevo, creando una interesante mezcla de arquitectura, culturas y experiencias

¿BIENVENIDO A BIRMINGHAM! En Birmingham, lo viejo confluye con lo nuevo para crear una mezcla interesante y diversa de culturas, arquitectura y experiencias. Esta ciudad ostenta una extensa variedad de atracciones de alta calidad, desde colecciones de arte internacionalmente aclamadas hasta museos de interés para toda la familia. Con un enorme surtido de grandes almacenes, entre ellos el Bullring, uno de los centros comerciales más llamativos y elegantes de Birmingham, con galerías comerciales y zonas peatonales, la oferta de compras de Birmingham es la más popular fuera de Londres, en cuanto al entretenimiento, desde música hasta teatro, pasando por la comedia, la ciudad brinda actuaciones de reconocimiento mundial además de un dinámico talento local. Los restaurantes de Birmingham sirven una extensa selección de cocina internacional para todos los gusto y presupuestos. ALONJAMIENTO Birmingham se enorgullece de poder ofrecer una amplia gama de alojamientos dentro del centro urbano y en las zonas circundantes; desde hoteles de lujo con campos de golf y piscinas hasta cadenas de bajo precio y albergues populares. Aquí se encuentran todos los grandes nombres como Radisson Blu, Hyatt y Malmaison situados en el centro. ¿Por qué no probar algo un poco diferente en Nitenite con su lujoso alojamiento compacto, o relajarse en el opulento entorno del recién

32

rehabilitado Crowne Plaza?. El Hotel du Vin ocupa un edificio victoriano ornamentado que antiguamente era el Hospital de Birmingham. Sus habitaciones y suites conservan muchas de las excepcionales características originales del edificio. El MacDonald Burlington Hotel está situado en el corazón de la zona comercial de la ciudad, en New Street, supuesto hotel favorito de Winston Churchill en Birmingham. EL Premier Inn y Travelodge tienen varios hoteles en la ciudad, junto con otros nombres conocidos de precio asequible como Ibis, Etap y Express de Holiday Inn que predominan entre los favoritos de los estudiantes y muchos de los visitantes. ARTE Y CULTURA La ciudad, ofrece un escenario cultural apasionante y ecléctico, desde galerías de arte hasta fascinantes edificios antiguos, algunos de los cuales se remontan a la Edad Media. El Museo y Galería de Arte de Birmingham cuenta con una de las mejores colecciones de arte prerrafaelista del mundo en exposición permanente. La Galería Ikon de Brindleyplace es uno de los principales centros de arte contemporáneo de Europa. Situadas en el Barrio de la Joyería, la Galería RBSA exhibe lo mejor de las artes y la artesanía de la región, y St Paul’s Gallery es un destino obligatorio para los aficionados a la música, con su exposición de portadas de disco firmadas. Para completar un quinteto de galerías de arte de entrada gratuita, el Instituto Barber de Bellas Artes de la Universidad


de Birmingham es reconocido internacionalmente por su magnífica colección. Birmingham y la región gozan de un rico patrimonio histórico. Dése un paseo a lo largo de los canales regenerados que atraviesan la ciudad, o disfrute de un relajante recorrido a bordo de una de las barcazas de Sherborne Wharf Heritage Narrowboats. Las casas adosadas de Birmingham, en Hurst Street, reflejan la vida de las familias a través de los últimos 150 años, mientras que Soho House en Handsworth, el Molino de Sarehole en Hall Green, Aston Hall en Aston, Blakesley Hall en Yardley y Selly Manor en Bournville, nos hablan de un pasado grandioso. El centro urbano también ostenta edificios religiosos de gran mérito arquitectónico, desde la estructura de ladrillo de Pugin de la Catedral de San Chad, hasta las magníficas vidrieras de colores de Edward Burne-Jones de la Catedral de San Felipe y la Iglesia de San Martín. Por su parte, la Iglesia de San Pablo está ubicada en la última plaza georgiana que queda en la ciudad. Para obtener una visión de conjunto de la ciudad, tome el bus de turismo Big Brum Buz. En cuanto a la oferta teatral de Birmingham cuenta con un nutrido programa continuo de montajes itinerantes mundialmente famosos, así como de talentos locales y obras originales. En el Birmingham Hippodrome, situado en Hurst Street, se escenifican las comedias musicales navideñas más populares del Reino Unido, y el Teatro Alexandra, situado en Station Street, pone en escena una mezcla de drama, musicales y comedia. El Birmingham REP es famoso por su promoción de obras originales. El Teatro Crescent, en Brindleyplace, se dedica a obras producidas por la comunidad, y The Drum, situado en Aston, promueve el arte y la cultura contemporáneos de las comunidades afrobritánicas, asiáticas y caribeñas. El recientemente remodelado Midlands Arts Centre en Cannon Hill Park ofrece obras teatrales, conciertos y películas. ¿SABIAS QUÉ? El Hippodrome es el teatro más concurrido del país, con más de 500.000 espectadores cada año. El Molino de Sarehole fue uno de los lugares predilectos de la niñez del célebre autor John Ronald Reuel Tolkien, proporcionándole la inspiración para El Hobbit y el Señor de los Anillos. Birmingham cuenta con su propia orquesta sinfónica, compañía de ballet, compañía de ópera y escuela de arte dramático. La música en vivo es una fuente constante de entretenimiento en la ciudad, con instalaciones como el Arena LG, junto al Aeropuerto Internacional de Birmingham, y el NIA, al lado de los canales, en los que se celebran eventos mundialmente famosos. La O2 Academy atrae a destacadas personalidades del mundo del rock y pop que prefieren tocar en un lugar más íntimo. El Symphony Hall, sede de la Orquesta Sinfónica de la Ciudad de Birmingham, también suele presentar grandes nombres de la música clásica, folk, rock y pop, y es una de las mejores salas de conciertos del mundo, con excepcionales cualidades acústicas. Hay docenas de locales y pubs más pequeños a través la ciudad que ofrecen actuaciones y conciertos regulares. El centro urbano de Birmingham está salpicado de locales con atracciones para todos los gustos. A lo largo de los canales, Brindleyplace y The Mailbox, junto con el Arcadian en el Barrio Chino, Summerrow y

el JamHouse en St Paul’s Square, forman algunos de los locales nocturnos más importantes. Broad Street tiene elegantes bares, pubs, clubs y el highlight Comedy Club. T Birmingham tiene una amplia gama de restaurantes idóneos para familias. La gran mayoría de ellos acogen a niños con un menú infantil especial y sillas altas. Todos los centros comerciales principales del centro urbano: el Pavilions, el Pallasades, el Bullring y el Mailbox, albergan una selección de conocidas cadenas de restaurantes del Reino Unido. El Barrio Chino y Brindleyplace también ostentan un gran número de establecimientos que son ideales para todos los miembros de la familia y diferentes presupuestos. Birmingham se enorgullece de tener tres restaurantes con estrellas Michelín. Purnells es un restaurante contemporáneo de alta gastronomía situado en Cornwall Street, cerca de St. Philip’s Cathedral. Turner’s, situado en Harborne, al suroeste del centro urbano, se destaca por su acogedor ambiente y servicio de alta calidad. Simpsons, en Edgbaston, también al suroeste del centro urbano, se especializa en cocina francesa de lo más sofisticada, además de alojamiento de lujo y una escuela de cocina. Además la ciudad ofrece una amplia variedad de zonas de restaurantes tradicionales y algunas algo más atípicas. El salón para comidas (Food Hall) de Selfridges es famoso por su variedad y calidad; y cerca de las calles New Street, High Street y Corporation Street encontrará también una amplia selección de bares donde se puede tomar un bocadillo. Podrá disfrutar de platos típicos británicos, como fish and chips, en Great British Eatery, Broadway Plaza, y en Mash House, Brindleyplace, y de una cocina un tanto más novedosa, sobre una barcaza, en la red de canales de Birmingham y probar balti, una especie de curry traído a la ciudad a mediados de los años ’70 por sus grandes comunidades originarias de Paquistán y Cachemira, perfeccionada por los cocineros de Birmingham. El Triángulo Balti se halla a dos millas al sureste del centro urbano en los barrios de Sparkbrook, Balsall Heath y Moseley. La zona está conectada por autobús, un recorrido de 20 minutos, o por taxi en diez minutos. Con más de 160 tiendas y 25 restaurantes en tres niveles, el Bullring, uno de los centros comerciales de la ciudad, ocupa una superficie equivalente a la de 26 campos de fútbol y alberga una maravilla arquitectónica: el edificio Selfridges. El Pavilions en High Street y el Pallasades en New Street, junto con la elegancia victoriana del Great Western Arcade, cerca de la estación de Snow Hill, brindan una amplia oferta comercial a los visitantes de la ciudad. El centro urbano de alberga no sólo algunos de los nombres más famosos del Reino Unido, tales como Marks & Spencer y House of Fraser, sino que se enorgullece también de sus minoristas independientes, de los que hay más de 100. El Centro para Visitantes Rotunda es un sitio perfecto para adquirir una selección de recuerdos Para el último grito en moda, The Mailbox, la antigua Oficina de Correos, es un destino obligatorio. Encontrará aquí las marcas al por menor más exclusivas, tales como Harvey Nichols, Armani y Hugo Boss. El Barrio de la Joyería, al norte del centro urbano, goza de un rico patrimonio histórico y agrupa algunos de los orfebres de plata y artesanos más expertos del mundo. Con sus centenares de negocios de venta directa al público, el Barrio se ha convertido en una atracción para los visitantes gracias al aspecto tradicional de sus talleres y su espléndido museo.

33


Vinos Blancos Por Pedro Villamarín

El vino blanco es el elaborado a partir de uva blanca , o de mosto de uva tinta de pulpa no coloreada y evitando su maceración. La principal diferencia en la elaboración de un vino blanco con respecto a un tinto, está en que cuando fermenta solo se utiliza el líquido procedente del prensado, mientras que en un tinto la fermentación se realiza en presencia total o parcial de los hollejos de la uva (piel). Existe una gran cantidad de uvas blancas en España, siendo la mayoría de ellas autóctonas de la zona donde se cultivan, pero también encontramos otras variedades de otros países donde destacamos la afluencia de las variedades francesas. Los vinos blancos podemos clasificarlos en -vinos jóvenes- o del año, en los cuales predominan su intensidad en aromas, los vinos – envejecidos en barrica- que son aquellos que tras una crianza en madera , pasan otro periodo de envejecimiento en botella; son vinos más complejos y de aromas tostados, los vinos -fermentados en barrica- que presentan características intermedias respecto a los anteriores, y por último los -vinos generosos- que son de crianzas oxidativas. También podemos clasificar a los vinos atendiendo a su intensidad aromática , siendo los moscateles , las malvasías y los pedro ximénez las más aromáticas de las variedades de uva dulces, la albariño, gewürtzaminer, loureiro, müller, riesling, son varidedades no dulces muy aromáticas, la albillo, godello, brancellao, treixadura , verdejo, viognier, chardonnay, chenin blanc.... son variedades aromáticas, y las menos aromáticas son la airen, palomino, viura, monastrell... Algunas de las principales variedades blancas elaboradas en España son: Airén que se cultiva en la meseta central de España principalmente en Ciudad Real, Toledo, Albacete y Cuenca, supone un 36% de la superficie total de viñedo en España, por lo que es la varieda más cultivada en nuestro país. Una gran parte de la uva Airén se utiliza para la elaboración de brandy. Albariño que se cultiva en el norte de Portugal y Sur de Galicia, también se conoce como Abelleira, Alvarinho y Azal Blanco ; hay datos que nos remontan al año 1751 en el inicio del cultivo de la variedad; la mayor parte de su producción se encuentra en el valle del Salnés. Albillo que se cultiva en Castilla principalmente para el consumo directo, aunque también se elaboran con ella vinos blancos y rosados. Chardonnay que es una variedad francesa originaria de la Borgoña y la Champaña, aunque podremos encontrarla casi en cualquier zona del mundo. Es una uva de gran calidad ideal para envejecer en botella

34

o fermentar en barica. Doña Blanca que se cultiva principalmente en Galicia , en la d.o. Monterrei y Valdeorras, su peculiaridades son sus aromas finos y elegantes. Gewürztraminer, su procedencia se cree que es italiana aunque actualmente su mayor cultivo está en Alsacia, en España se cultiva principalmente en Somontano y Penedés, con ella se elaboran grandes vinos dulces. Godello una de las variedades reinas en Galicia , su principal elaboración esta en la zona de Orense , de aromas sutiles y elegantes , es ideal para elaboraciones monovarietales. Hondarrabi Zuri, cultivada principalmente en el País Vasco es una variedad de cortas producciones con la que se elabora el afamado txacolí. Loureiro originaría de la Subzona del Rosal, también se cultiva en el Ribeiro, es una variedad de uva que se utiliza como variedad complementaría; es una variedad qué como su nombre indica aporta intensos aromas al loureiro. Macabeo o Viura, es la variedad más abundante del Norte de España, después de la variedad airén es la 2ª más cultivada en España. Es una de las variedades utilizadas para la elaboración de espumosos. Malvasía, se cultiva en el Mediterráneo español y en el italiano, es una variedad muy aromática que se utiliza principalmente para hacer vinos dulces. Palomino, su origen está en Jerez, se cultiva en Andalucía, Galicia y Castilla León; es una variedad que produce grandes racimos ; no es una uva de mucha calidad, sus vinos son neutros y ligeros. Pedro Ximénez , es una de las variedades más antiguas de cultivo en España, se cree que es originaria del Rhin, se elabora en el Sur de España para la elaboración de generosos, es una uva muy aromática. Sauvignon Blanc su origen está en el valle del Loira y en Francia , se cultiva en todos los países del mundo , en nuestro país es una de las variedades preferentes de Rueda. Destaca por su intensidad aromática y es idónea para fermentaciones en barrica. Treixadura es una de las variedades reinas en Galicia, su zona de cultivo está en las riberas del Miño, es una variedad de bajas producciones pero de mucha calidad; también se utiliza para elaborar el vino dulce “tostado del ribeiro”Verdejo originaria de la comarca vallisoletana de Rueda, es una de las variedades blancas de mayor calidad en España. Con ella se elaboran vinos elegantes , frutales e intensos. España tiene una amplia variedad de vinos blancos, la posibilidad de probar cada uno de ellos nos descubrirán diferentes matices, pero cada uno, con la tipicidad de su variedad… descúbralos.


Provar Portugal

Por Amanadio Rodrigues

“ (…) que maravilhosas caçoilas de arroz, e que divinos anhos pascais assados no espeto!” [Eça de Queiroz] A Quaresma traz consigo quarenta dias de jejum e oração até à chegada da Páscoa. Mas terminado o “período magro” há que partir à descoberta das maravilhas da gastronomia pascal portuguesa. Na Páscoa, tradicionalmente, a carne é a matéria-prima que predomina na confeção dos manjares. A abstinência durante a Quaresma tira o protagonismo ao peixe e o lugar é ocupado, tendencialmente, pelo cabrito ou borrego. No Minho, o cabrito assado, acompanhado por arroz de forno é uma verdadeira delícia. É, realmente, impossível resistir ao cheirinho que emana do forno de lenha! Em alternativa, também há, na Serra d’Arga, quem faça um estufado apuradinho com o caprino (o tão conhecido Cabrito à Serra d’Arga). São sabores genuínos que extasiam o paladar. A doçaria é, igualmente, uma perdição. Os folares, doces ou recheados com pedaços de carnes variadas, são imagem de marca desta época. No Minho, caracteristicamente, também o pão de ló, ocupa o posto de bolo pascal. De chocolate ou mesmo naturais os Ovos da Páscoa são um marco nas tradições da festa, diga-se, comum aos povos das diferentes comunidades cristãs. Em Portugal, os ovos naturais permanecem como presente cerimonial típico na metade norte do país. Envoltos em papéis de cores diversas, os rebuçados de açúcar são outra tentação à qual é difícil escapar. E, claro, não podem faltar as amêndoas. Os frutos da amendoeira, revestidos por açúcar numa camada homogénea e compacta, colorida e de forma ovoide, são para ofertar e para comer (muitos). Para quem não gosta das mais tradicionais, há sempre a opção de se “lambuzar” com as de chocolate, mais modernas, mas deliciosas (diga-se, pois, modernices estas sempre bem-recebidas). O “compasso” (visita pascal) anda pelas ruas com o padre de cada freguesia na dianteira e

beijada a cruz é à volta da mesa que os comensais, em família, desfrutam das delícias pascais. Em comunhão, física e espiritual, partilham-se os sabores e... os saberes. Esperando ter despertado o apetite dos leitores, o convite para uma visita ao Minho verdejante fica lançado. Aproveitem para conhecer o património local, o artesanato, os aromas, as gentes. E não deixem de visitar a Mesa de Páscoa em Vila Praia de Âncora. Não posso findar os ditos sem engrandecer a Irmandade dos Vinhos Galegos que visitou Caminha no passado dia 3 de março. São um grupo admirável de “irmanos” apaixonados pelos vinhos, mas, também, pela música, pela boa gastronomia, enfim… pelas “coisas boas da vida”. Foi um enorme prazer recebê-los neste cantinho minhoto e poder usufruir da sua companhia, partilhar dos seus saberes e provar dos seus vinhos. Um momento memorável para Caminha e, assim espero, para todos os aqueles que fazem da Irmandade dos Vinhos Galegos uma tão nobre organização. Que o quadro de Mário Garrido que vos foi oferecido e a sua paisagem vos traga boas recordações de Caminha e vos faça voltar. Obrigado amigos! Durante os últimos tempos, tive ainda tempo para dar uma escapadela à Essência do Vinho, no Palácio da Bolsa, no Porto. Provados alguns dos muitos e bons néctares portugueses, o difícil é dizer-vos qual o que mais me fascinou. Vou destacar Soalheiro, por ser “minhoto”, por ser realmente um vinho de excelência e porque, de facto, enamora quem o prova. Termino, dizendo-vos, que, recentemente, tive a feliz oportunidade de me deliciar com um surpreendente debulho de sável. É um prato distinto, feito com as “sobras” (partes menos nobres do peixe), mas, de facto, muito interessante. Acompanhá-lo com o floral Corga da Chã Trajadura ou com o frutado Encostas de Cabana Alvarinho Biológico, é uma notável opção. Feliz Páscoa! E…Provem Portugal! RESTAURANTE AMANDIO Rúa Direita 129 Tf.: 00351 258921177 / amandio-rodrigues@sapo.pt 35


El mundo del té El té es un producto natural fantástico con una rica y azarosa historia. Hasta el día de hoy, millones de personas alrededor del mundo disfrutan de una taza de té, a cualquier hora del día. La historia del té comienza en China, ya que es el lugar donde nació hace siglos. Países de origen Cada cargamento de té es diferente, ya que su calidad depende del país de origen y de las técnicas de cosecha y elaboración. Los maestros catadores seleccionan los tipos de té que llegan para confeccionar los sabores y fragancias que requieren los consumidores, a veces, los catadores utilizan hasta 20 o 30 diferentes tipos de té para una sola mezcla. Los países o regiones productores de té Assam Assam, en la India Septentrional, con sus 2.000 arbustos de té, es una de las mejores áreas de cultivo del mundo. El té que proviene de esta región es una bebida fuerte y con cuerpo, con un carácter específico y de color oscuro. Darjeeling La región montañosa de Darjeeling está situada a los pies del nevado Himalaya, a una altitud de 2.000 m. Los excelentes tés de Darjeeling son el resultado lógico del clima frío y húmedo, y de la altitud; lo mismo que de la calidad incomparable del aire y la tierra. A este té se le llama a menudo el rey de los tés. Sin embargo, debido a la localización montañosa de las plantaciones, el período de cosecha es bastante corto; solamente dura de abril a octubre. El té Darjeeling es menos fuerte que el Assam. Nilgiri Las Montañas Nilgiri, en la región más al sur de la India, es un área ideal

para la producción del té. En este paraje, la cosecha se mantiene durante todo el año. Los tés que provienen de las Montañas Nilgiri son deliciosos y frescos, de sabor delicado. China Se recolecta una gran variedad de tés de las dieciocho regiones cultivadoras de té. La gama de tés chinos incluye el té verde, el té semifermentado (también llamado ‘puro’ u Oolong), y, por supuesto, el tradicional té negro. Estos tienen distintas características, que van desde los tés aromatizados con flores (como el de jazmín) hasta los tés de hierbas, los fuertes y con mucho cuerpo. Sri Lanka (Ceilán) En este país, que se sitúa en terreno completamente llano, los mejores tipos de té se cosechan en la región oriental desde finales de junio hasta principios de septiembre; y en la región occidental de la isla desde princi pios de febrero hasta mediados de marzo. Uva se sitúa en la parte oriental del país. El viento seco que sopla en estos parajes desde junio hasta septiembre proporciona al té de Uva un particular y agradable sabor. Dimbula, en la zona occidental, tiene que afrontar el monzón en agosto y septiembre. Los mejores tés se obtienen en los meses secos: enero y febrero. En esta zona, se produjo un salto desde la producción de café a la de té en 1870. Los tés de Ceilán tienen un color especialmente bello, y un magnífico sabor y aroma. Indonesia Las dos islas productoras de té más importantes son Java y Sumatra. Java produce unos tés con mucho color, aromáticos y deliciosos, mientras que los tés de Sumatra tienen a menudo un sabor metálico y de peor calidad. Japón En Japón se produce tanto té verde no fermentado como té negro. Las

36


cosechas de té japonés se consumen casi exclusivamente en el propio país, ya que ha mantenido intacta su tradición de consumo del té hasta hoy en día. África El cultivo del té en África data sólo de principios del siglo XX. Los principales productores son: Kenia,Tanzania y Malaui. En Kenia se cultivan tés con fuerte color y sabor; similares a los tés de Assam. La producción de té en los otros dos países es menos característica y de inferior calidad. Sudamérica Los dos países más importantes en el cultivo de té son: Brasil y Argentina. La mayoría de los tés sudamericanos tienen un carácter neutro y un color especialmente claro. Rituales del té El té es una de las bebidas más antiguas y populares de todo el planeta. Aunque la gente beba té en todas partes del mundo, la manera de servirlo varía en cada país. desde China a Inglaterra, pasando por Holanda. China De acuerdo con escritos antiguos, antes del siglo VIII la preparación del té chino implicaba muchos pasos minuciosos. Las hojas de té eran sometidas primero a un tratamiento de vapor, luego se partían y se elaboraba una barra añadiéndole distintos ingredientes. Esta barra luego se aliñaba, se tostaba al fuego y se molía entre finas hojas de papel. Los chinos luego hervían agua con sal, añadían la barra de té y una cucharada de agua fría antes de que las partículas sedimentaran. Una vez terminado el proceso, servían la bebida en tazas y le daban sabor con leche y cebolla. Las costumbres han cambiado a lo largo del tiempo y hoy día los chinos utilizan técnicas de hervido modernas. Japón El consumo de té verde tiene una importante tradición en Japón. La ceremonia del té es una emocionante costumbre desempeñada por las geishas; las descendientes de los antiguos maestros del té. Las geishas aprenden los pasos exactos de la ceremonia del té en escuelas especiales. Para la ceremonia, utilizan polvo de té, el cual baten con agua caliente hasta que hace espuma. Usan un precioso cuenco y un batidor de bambú para realizar esta tarea. Los japoneses nunca endulzan el sabor de su té; en su lugar, lo acompañan con galletas. India El té se prepara en infusión con una mezcla hecha con un tercio de leche y dos tercios de agua, todo hervido con azúcar. Se deja reposar durante cinco minutos, luego se cuela con una muselina y se sirve en las copas. En algunas zonas, el té blanco se aromatiza con semillas y se sirve con dulces.

Rusia De acuerdo con tradiciones de siglos de antigüedad, los rusos utilizan el samovar para preparar el té. Los samovares son grandes contenedores decorados, usados tradicionalmente para preparar té. En primer lugar, los rusos echan el té condensado preparado con antelación en una taza; éste se había mantenido tibio en un plato en la parte superior del samovar. Para diluir el té hasta su adecuada textura, utilizan agua hirviendo extraída del samovar. Europa Lo europeos empiezan con una cucharada de té por cada taza. Se pone el té a granel o en bolsitas en un recipiente con agua hirviendo y se deja reposar la infusión durante 4-6 minutos para que libere su sabor. Entonces, el té se sirve en las tazas, usando un colador para evitar que caigan los trozos sueltos de té o se retira la bolsita, según la forma utilizada. En Inglaterra, el té se endulza con azúcar o miel, y se le da sabor con leche, ron o limón. A veces, ¡incluso se añade mermelada! Los húngaros suelen endulzar el té con azúcar o miel, y a menudo añaden más sabor con limón, ron o, a veces, con vino. Los holandeses disfrutan con el té fuerte; a menudo le añaden azúcar o miel. La perfecta taza de té El arte de preparar la perfecta taza de té radica en la combinación de mantener, preparar y servir la taza de té. Las cinco reglas de oro para preparar una buena taza de té son: 1) Hervir el agua rápidamente y mantener el hervor durante 5 minutos para que se suavice. 2) Utilizar un poco del agua hirviendo para calentar el recipiente. 3) Poner las bolsitas de té o el té en granel en el recipiente y luego añada añadir el agua hirviendo. Usar 4 bolsitas de té de dos gramos para cada litro de agua o una cucharada de té a granel por cada taza. 4) Dejar que repose, pero no por mucho tiempo; después de unos 5 minutos, el té se puede volver amargo. 5) Sacar las bolsitas y remover el té para conseguir un sabor homogéneo (si no, el sabor será más fuerte en el fondo del recipiente). Conservación y servicio Al té le influyen afectan fácilmente diferentes condiciones, tales como la humedad, la luz o el calor. En su envoltorio original cerrado, el aroma del té se mantiene invariable durante cerca de dos años. Después de esta fecha, el color y el olor pueden variar, y quizás pueda perder su aroma. Es muy importante que, una vez abierto el paquete, se conserve en un lugar fresco, seco y preferiblemente oscuro. El té suele servirse en una tetera. Escoge la tetera con cuidado, ya que el material del que está hecha puede influir en el sabor del té. Los mejores materiales son la porcelana, el cristal, el barro o el acero. La mejor taza de té se saborea en tazas de porcelana. El brillante color y los matices de esta bebida se mostrarán mejor en una bella taza. La temperatura ideal para tomar el té es alrededor de 60 º C.

37


Cuando pensamos en clavarnos agujas por todo nuestro cuerpo nos recorre una sensación de desasosiego y rechazo, pero no tiene por qué ser doloroso, y es que la acupuntura es un ejemplo de ello.

Medicina China Acupuntura, técnica milenaria utilizada en China para mejorar la salud desde hace muchos siglos. Y es que la máxima de la acupuntura es lograr concentrar la energía en diferentes puntos vitales de nuestro cuerpo para acabar así con problemas concretos de nuestra salud.

38

Se trata de una técnica milenaria utilizada en China para mejorar la salud desde hace muchos siglos. Y es que la máxima de la acupuntura es lograr concentrar la energía en diferentes puntos vitales de nuestro cuerpo para acabar así con problemas concretos de nuestra salud. Pero no solamente la acupuntura es tradición, sino que es una ciencia en sí misma.a La máxima que utiliza la acupuntura para su técnica de curación es la que se utiliza en toda la medicina oriental en la que el ser humano es un todo regido por un flujo de energía vital que es el que controla nuestro estado físico y mental. Cuando este flujo sufre alguna alteración desemboca en un trastorno que tiene consecuencias negativas para nuestra salud. Según esta teoría oriental el cuerpo está formado por una compleja red de canales por los que fluye la energía, es decir, todas las partes de nuestro cuerpo está conectadas entre sí de una u otra manera. Por lo que si una parte de nuestro cuerpo sufre una alteración, esta se verá reflejada a través del flujo de energía en el punto que se comunique con este órgano. Lo que busca la acupuntura con este principio de la comunicación de los órganos con puntos de energía del cuerpo es estimular estos puntos de energía y así poder influir en los órganos internos y conseguir sanarlos o mejorar su estado. En nuestro cuerpo contamos con 700 puntos de energía sobre los que trabaja la acupuntura y se distribuyen a lo largo de todo nuestro cuerpo.


El instrumento para conseguir esta estimulación son las agujas que varían de forma y material según el efecto que queramos conseguir. De esta manera las de oro tienen un poder estimulante, la plata sedante… Aunque las que se utilizan normalmente son de acero. También influye la profundidad a la que se introducen las agujas, el ángulo, la dirección… La acupuntura suele utilizarse para solucionar problemas como dolores de cabeza y cervicales, dolores articulares, contracturas, estrés, ciática, alergias, problemas digestivos… Nunca se utiliza para remediar una enfermedad grave, pues lo aconsejable es acudir a un médico. Aunque la acupuntura es un buen aliado para combatir efectos secundarios o síntomas de una enfermedad. La acupuntura debe realizarse siempre por un especialista en la materia, pues es un arte muy complejo que requiere amplios conocimientos de la técnica y de la forma en que debe ejecutarse. Acupuntura y deporte Muchos atletas profesionales se han pasado a la acupuntura para tratarse de sus lesiones deportivas, incluyendo al gran jugadores de rugby. Un libro muy útil para entrenadores y médicos que ya estén familiarizados con la acupuntura es Hit Medicine, de Bob Flaws.

Proporciona una información específica sobre el uso de técnicas relacionadas con la acupuntura para tratar lesiones deportivas y mejorar el rendimiento de los atletas. Unos pocos acupuntores están explorando el uso de las agujas para potenciar el rendimiento deportivo. Se han conseguido resultados impresionantes estimulando ciertos puntos en las piernas un día antes de la competición. El «punto cero» del oído, usado por el doctor Whit Reeves, de Santa Mónica, con diversos atletas de pista, parece incrementar el rendimiento cuando se usa antes de competir. Algunos resultados interesantes aparecieron cuando David J. Nickel, acupuntor certificado y doctor en Medicina Oriental, usó agujas en campeonatos de Natación. Primero, utilizó el «test» muscular para descubrir debilidades y desequilibrios de los músculos. Presionando simplemente ciertos puntos solía restaurar el equilibrio muscular, pero cuando se necesitaba un tratamiento más fuerte, usaba agujas. Estimular el punto de la base del cuello demostró tener validez en tratamientos de precompeti-ción para enfatizar la energía y potenciar la coordinación motora. Gente que nunca había experimentado la acupuntura, se presentó voluntaria para recibir sus beneficios atléticos.

Osteopatía k Homeopatía k Acupuntura Coreana ( de las manos) Medicina Tradicional China y Acupuntura k Hwal-Bup-Sa (digitopuntura Corena) Kinesiología, etc...

670 504 418

VIGO Urzaiz 108 - 2º A T.986 473 388

PONTEVEDRA García Camba 4 - 5º C

O ROSAL Cunchada - A Pousa 9

39


Celulitis Por Gloria Pérez

Una alimentación rica en fibra ayuda a prevenir la celulitis. Los masajes elaborados a partir de aceites esenciales hidratantes, aportan elasticidad a la piel.

Hola a tod@s, debido al gran número de personas sobre todo mujeres que me están preguntando siempre sobre este tema con gran preocupación y debido a la proximidad de la primavera hoy os voy a dejar un artículo sobre un tema muy demandado en consulta ya que aunque nuestro cuerpo espiritual y mental es muy importante el físico y su estética le preocupa a un buen número de personas. LA CELULITIS La celulitis es un trastorno que afecta al tejido celular subcutáneo. Se caracteriza por un depósito de grasa localizada, debida a un aumento del tamaño de las células grasas (o adipocitos), a un deterioro en la circulación linfática y un acumulo de toxinas. Suele presentarse en las zonas poco irrigadas por la sangre donde existe una circulación dificultosa), y en los músculos poco activos (glúteos, muslos…). Por este motivo la práctica de natación, ir en bicicleta o simplemente andar una hora al día nos ayuda a estimular la circulación y reafirmar las capas profundas de la piel. ALIMENTARSE BIEN Elegir alimentos frescos y prepararlos con técnicas simples de cocción (horno, plancha o vapor) y beber entre un litro y medio y dos litros de líquidos al día (agua, infusiones…). Asimismo es básico reducir las grasas de origen animal (grasas saturadas) y los azúcares (pasteles, dulces, etc.). Una alimentación rica en fibra ayuda a prevenir la celulitis, debido a que, además de evitar el estreñimiento, retiene y arrastra sustancias tóxicas en el intestino, que de esta forma no pasan a la sangre ni se depositan en los tejidos. Disminución del consumo de alcohol y de sal. Esta última favorece la retención de líquidos en los tejidos, además de aumentar la presión arterial. ALIMENTOS QUE NO TE DEBEN FALTAR FRUTAS: tienen vitaminas, sobre todo C (esencial para el buen estado de la piel), provitamina A y fibra (que previene el estreñimiento). INTEGRALES: el pan, pasta… aportan energía, vitaminas del grupo B (cruciales para la regeneración de la piel), así como minerales y fibra. LEGUMBRES: garbanzos, lentejas, guisantes… tienen vitaminas del grupo B, necesarias para el buen estado de la piel y el sistema nervioso. VERDURAS: todas las verduras aportan fibra, que previene el estreñimiento, vitamina C, vitaminas del grupo B y beta caroteno. PESCADO: tiene ácidos grasos esenciales (cardiosaludables) y proteínas de calidad. Es más fácil de digerir que la carne.

40

UN PROGRAMA A TU MEDIDA La fitoterapia puede ayudarte a prevenir o atenuar la celulitis, aportando soluciones diversas, según se trate de prevención de un estado inicial o avanzado, y del grado de difusión que presente. Antes de proceder a ello, es necesario saber cuál de los cuatro programas propuestos es el que más se adapta a tu caso: - El tratamiento propuesto combina la acción de varias plantas que pueden ser utilizadas en forma de tisana, gotas o compresas. La acción combinada permite que los principios activos actúen en sinergia, reequilibrando todas las funciones normales del organismo, por ejemplo, reactivando la circulación y, además, favoreciendo el correcto funcionamiento intestinal y digestivo. - Estas sustancias que se pueden ingerir por vía oral, se deben combinar siempre con masajes aplicados con cremas específicas contra la celulitis. El masaje debe realizarse dos veces al día, por la mañana después de la ducha y por la noche; antes de ir a dormir. Los movimientos con las manos deben de ser amplios y en profundidad en la parte alta de las piernas, insistiendo sobre las pantorrillas, tobillos y sobre la parte posterior de los muslos. Sobre el vientre, el movimiento debe de ser circular y muy delicado, para estimular la circulación. AUTOMASAJE Como hacer el masaje Un masaje anticelulítico debe hacerse siempre empezando desde las zonas más alejadas del corazón con dirección a éste. Por tanto inicia siempre el masaje en los tobillos y ve subiendo hasta los muslos y los glúteos. 1 Empieza en los tobillos Sentada en el suelo, las piernas colocadas hacia ti, los pies bien apoyados en el suelo, con los dedos de la mano opuesta, masajea en profundidad alrededor del maléolo, subiendo por toda la pantorrilla, a fin de descongestionar la linfa a este nivel. Repite en ambos pies. 2 Sigue por las rodillas Ponte de pie, apoya una pierna flexionada en una silla y masajea el interior de la rodilla con la mano opuesta para estimular la circulación sanguínea. En esta zona se suele asentar un tipo de celulitis de origen venoso y se acumulan nódulos de grasa con facilidad. Además los tejidos de esta zona se caen y relajan antes que el resto de la pierna. Repite este masaje cada día, preferiblemente al final de la jornada. De pie con la pierna estirada hacia delante y el pie apoyado en el suelo coloca la mano plana en la parte de atrás de la rodilla y masajea la zona efectuando cinco círculos en el sentido de las agujas del reloj. Realiza dos veces seguidas todo el movimiento en cada pierna. El ritmo debe ser uni-


forme y regular. Y hay que repetir el masaje de a 7 veces, dependiendo del grado de acumulación de líquidos que sientas en esta zona. 3 Aplícate en los muslos La parte interna de los muslos es una zona frágil. La piel es fina y los músculos difíciles de ejercitar, por eso la grasa y los líquidos se instalan en esta zona con facilidad. Para contrarrestar este problema, es bueno aplicarse un automasaje de pinzamiento rodante desde la rodilla hasta la ingle, con las dos manos. Masajea hasta que la zona entre en calor y tenga una coloración rosada. En la parte exterior de los muslos se encuentra un punto de acupuntura que, cuando se estimula, ayuda a eliminar líquidos y, por tanto, celulitis. Para localizarlo, colócate de pie, con los brazos y manos estirados a lo largo del cuerpo. El punto se localiza justo al final del dedo corazón. Estimula esta zona haciendo rotaciones con la yema del dedo corazón en el sentido de las agujas del reloj. Realiza la presión durante 2 minutos, 2 veces al día. Después masajea toda la zona exterior de los muslos, con pases ascendentes que alcancen los glúteos hasta las caderas. Sobre las pistoleras masajea en sentido circular. 4 Insiste en el vientre De pie coloca las manos sobre el plexo solar, la cruz del estómago, y efectúa círculos primero en un sentido y luego en el otro. Alternando las dos manos, efectúa movimientos soltando y estirando la masa muscular de la cintura. Este amasamiento lento permite estimular los músculos y eliminar grasa. 5 Termina con los brazos Tengas o no celulitis en esta zona debes acostumbrarte a masajear la parte interior de los brazos porque suele acusar flacidez enseguida. Con la mano opuesta haz masajes ascendentes desde el codo hasta la axila, hasta obtener una sensación de calo9r. El movimiento debe realizarse sin vaivenes, siempre en sentido ascendente. En la parte externa del brazo, desde el codo hasta el hombro, haz un amasamiento fuerte y dinámico. Siempre en sentido ascendente, masajea hasta sentir una sensación de calor. Sentir dolor con las presiones es indicio de la presencia de grasa y líquidos, y por tanto debes insistir. SIEMPRE CON CREMA El masaje siempre ha de ir acompañado de la aplicación de una buena crema. Usa sobre todo cremas con liposomas, que superan mejor la barrera epidérmica y son absorbidas más fácilmente en los extractos cutáneos más profundos. Como cuando hay celulitis los tejidos pierden tonalidad, y la piel se vuelve menos elástica y suave, hay que usar cremas con aceites vegetales hidratantes (aguacate, jojoba, almendra o karité). Escoge alguna crema que contenga, además de alguno de estos aceites, algas, centella asiática o castaño de indias, entre otras plantas, y añádele algún aceite esencial justo en el momento en que vayas a usarla. HAZ TU LOCIÓN En 2 cucharadas de aceite de almendras dulces, añade 2 gotas de aceite esencial de ciprés, 2 de abedul y 2 de enebro. Usa esta crema para realizar un masaje, mañana y noche, en las zonas afectadas. También puedes reforzar la acción de tu crema anticelulítica habitual, añadiéndole una combinación de 2 o 3 aceites esencia les, eligiéndolos según tu caso. Espero que os haya ayudado un poquito Un beso de Gloria Pérez Naturópata y especialista en Dietética y nutrición

41


IICampus de ciclismo Os próximos días 2,3 e 4 de Abril coincidindo co período vacacional escolar de Semana Santa, no antigo campo de futbol de Santa Marta, en Sabaris, a concellaría de Deportes do Concello de Baiona e o club ciclista rías Baixas organizan o II Campus de Iniciación á Bicicleta, que nace a través da propia escola municipal de ciclismo que ambas as dúas entidades teñen organizada dende o pasado curso escolar 2010 -2011. Coa posta en marcha da presente iniciativa, o funcionamento da Liga escolar de Dúatlon, da continuidade da escola municipal onde todas as semanas os mércores e sábados os nenos e nenas poderánn gozar da nosa escola e os campus de Semana Santa así como os do próximo verán 2012, agardamos ser capaces de enraizar a escola de Ciclismo municipal na vida deportiva dos escolares de Baiona e do Val miñor. O programa do Campus engloba 3 xornadas matinais dende as 10.00 h ata as 14.00 h no que vanse desenvolver actividades como; -Revisión e mantemento das bicicletas. -Manexo e habilidades na bicicleta. -Paseos. -Carreiras de obstáculos e Gimkanas. 42

-Educación Vial e primeiros auxilios. A organización do campus farase a través da formación de grupos homoxéneos por idades (6 a 15 anos) traballando e respectando os seus diferentes niveis para alcanzar os obxectivos pre fixados. Teremos a visita de convidados tan prestixiosos do mundo da Bicicleta como Vladimir Isaychev (ciclista Profesional) e Guillermo Sande (Seleccionador Galego de ciclismo) que seguro estarán dispostos a contar moitas cousas sobre o mundo do ciclismo aos asistentes. A todos os participantes a organización do Campus faralles entrega de merendas, sorteo de agasallos ademais dunha camiseta de recordo desta II Edición do Campus de Iniciación á Bicicleta que temos en marcha Máis información: T: 986.356.558 deportes@baiona.org o en las oficinas del servicio de deportes municipal del ayuntamiento de Baiona.


Escola de Vela lixeira Convenio entre a Concellaría de Actividades Marítimas e o MRCY de Baiona para o fomento e divulgación da Vela Lixeira.

c) Bonos mensuais, de 2 horas diarias, cun total de 4 sesións, en horarios de mañá e tarde. d) Fin de semana Náutico, a desenvolver durante un Venres, sábado ou Domingo a escoller por parte dos demandantes. O próximo sábado día 10 de Marzo nas instalacións do MRCY de Baiona e dentro do convenio de colaboración existente entre a Concellaría de Actividades Marítimas e o MRCY de Baiona para o fomento e divulgación da Vela Lixeira entre os escolares, desenvólvese a 2ª Xornada da Liga escolar de Vela Lixeira do Val miñor, onde medio centenar de alumnos participantes da Escola Municipal de Vela lixeira competiran nesta nova xornada da liga escolar, que se desenvolverá dende as 12.00 h ata as 17.30 h, finalizando o acto coa entrega de trofeos nas instalacións do MRCY Baiona. A liga escolar finalizará o próximo mes de xuño coa terceira e ultima xornada de liga, onde se definira a clasificación xeral das categorías Optimis e Omega Oferta deportiva de Vela Lixeira para adultos, curso 2012. Dentro do propósito da concellaría de deportes do concello de Baiona, en familiarizar e fomentar a vela lixeira entre a poboación adulta, creáronse distintas opcións co fin de facilitar ao máximo a todos aqueles amantes dos deportes náuticos a súa posible incorporación e que coas distintas opcións que se formulan algunha delas encaixe no perfil dos demandantes, confeccionando polo tanto o seguinte programa;

e) Oferta de Cruceiro para Semana Santa, onde desenvolveremos ao longo dos días 5-6-7 e 8 de abril travesías con visitas a Sanxenxo, Illas Cies, Ons e por suposto a nosa magnífica Ría. Para maior información pódese chamar ao teléfono: 986.385.000 ou solicitar datos a través do e.mail: escuela@mrcyb.com As clases estarán impartidas e supervisadas por persoal técnico e as rutas faranse a bordo de magníficos barcos.

a) Navegación cruceiros un día, dende as 10.30 h ata as 18.30 h. b) Curso de Navegación en Cruceiros de 4 sesións desenvolver os fins de semana. 43


Estórias sem tempo Por José María Gavinho Pinto

Numa pequena aldei minhota existia um lavrador que vivia numa velha casa quinhentista e era possuidor de uma grande fotuna. Os caseiros habitavan um pouco afastados, embora dentro da mesma quinta da casa, toda construída em granito. Chamava-se Gonçaves, homen elegante, de grande bigote e respeitadorm possuía tambén muitas terras de lavradio, casas a render em Lisboa, Porto e até no Brasil. A sua familia era a mulher e uma filha, que tinha frequentado o terceiro ano de letras e desistiu de estudar. Como era filha única, e única herdeira da fortuna dos pais já chegava de instrução. No verão iam para a praia de Vila Praia de Áncora, (a mais popular das praias de Portugal), para a de Moledo e para a do Camrido, na foz do belo e maravilhoso rio Minho. A filha do Sr. Gonçalves era um mimo de perfeição; alta, morena, de olhos castanhos e rasgados, pernas bem torneadas, expressão agradável e bonita, tudo isto aliado ás boas qualidades morais. Nao era de amirar que a menina Aurora (como se chamava), tivese muitos pretendentes, pois era um grande partido e por isso era disputada. No entanto, para ela, nao era qualquer homem que servia. Tinha de ter nobres qualidades, ser honesto e com formatura. Nao quería doutores de letras protestadas, ou cheques em cobertura, como á muitos por aí. Um día, quando já a fria noite caía, començou a chover uma chuva miudinha e ao portão do Sr. Gonçalves bateu uma mulher grávida, pedindo abrigo. Foi a esposa do lavrador que a atendeu comovida convidando-a a entrar para a conzinha. Na lareir aardiam anchas de eucalipto fazendo uma grande fogueira. A mesa da cozinha era uma enorme masseira onde ser

44

amassava a massa de farinha de milho e centeio para fazer o pão que despois ia para o forno. Aproximava-se a hora da ceia: uma tigela de azeitonas, uma caneca cheia de vinho verde tinto, o bacalhau, as batatas e a couve galega. A inesperada visita era tratada com muito respetio e carinho, como é qualidade da gente desta região, no entanto, ela não se sentia muito bem, porque lhe doíam as costas e foi dormir no quarto de visitas. E se o bebé nasce esta noite? Perguntou a Aurora. Se nasce hoje e aqui em casa há-de chamar-se Gonçalves e terá um baptizado de luxo. Papá deixe a senhora dormir no meu quarto, a cama é larga e chega para as duas. O pai concordou. Por volta das quatro horas damadrugada a menina Aurora gritava: Meu pai, meu pai, é um rapaz, é um rapaz! Há-de chamar-se Gonçalves, minha filha, respondeu o pai. No entanto, a grávida era um rapaz de moria de amor pela Aurora, filho de uma famlia que não era endinheirada, mas era rica em humidalde e em outras virtudes. Os jovens conheceram-se nessa noite e ficaram namorados. Pelo Verão iam dar passeios á Sra. da ïnsua, embarcando sempre na Foz do Río Minho. Umaa bela manhã de primavera, nasceu um lindo menino, físicamente perfeito, pesando três quilos e meio, a quem foi dado o nome de Gonçalves e que não nasceu nem no hospital de Viana do Castelo, enm na Clínica de Forjães, nem no Hospital de Caminha, porque esse coitado faleceu há muitos anos, com a morte de grandes caminhenses que sem lucros de qualquer ordem mantinham o Hospital caminhense operaciona. Nasceu sim na velha casa quinhentista toda construída em granito.


45


Muiñeiros

O muiño foi dende hai séculos un elemento imprescindible e básico para a vida dos habitantes do rural. O municipio lamés está cheo de muiños espallados preto dos ríos e regatos, aínda que a maioría deles non posuén as condicións de conservación desexables. O oficio de muiñeiro/a está intimamente ligado a auga que percorre estas terras. Transmítese de pais a fillos e son moitas as familias que se dedicarán durante eracións a vivir de muiñeiros. Poucas veces son eles mesmos prpietarios dos muiños, xa que en ocasións están en réxime de arrendamento. O muiñeiro cobra según muiñada en cartos e ás veces, en especie, cobrándose unha parte proporcional do traballo, e dicir, en fariña moída. A este sistema denomínase “maquía”. O traballo dos muiñeiros era duro e pouco remunerado. Os traballadores tiñan que atender toda a muiñada, arranxar as pezas 46

Nin muiño sen rodicio, nin home sen oficio

do muiño se era necesario, limpar, coidar a pedra de moer, velar polo regato de auga e polo coidado e custodia do gran. Ás veces os muiñeiros desprázanse a buscar o gran ás casas e lodo de rematada a faena, reparten a fariña aos donos. A muiñada faise ao longo dos oito meses que van de novembro a San Xoan. Ao redor do oficio xorde toda unha picaresca que se ve reflectida nas múltiples cantigas refráns...que hai en torno á vida do muiñeiros/a e ao feito de facer muiñada. A muiñada facíase tamén polas noites e quizá esa característica horaria e a que incrementa o carácter máxico do oficio. A muiñada era o mellor momento, todos os veciños que ían moer lembran aqueles momentos nos que o gran se convertía en fariña. Os cereais máis utilizados eran o millo, o trigo e o centeo. Algúns muiños eran comunitarios e os veciños ían moer a eles en días sinalados, cando chegaba a súa quenda. Ás veces ían xuntos


moer xurdindo entón todo tipo de comentarios, pois eran tamén lugares de encontro e distensión para todos os que alí acudían. Os muiños levan normalmente o nome do lugar en que están situados ou o nome da familia muiñeira. Hai moitos estudos qeu detallan as partes e pezas do muiño e a súas funcións. A fariña despois de moída era distriguída polos fogares e tafonas para a elaboración do pan que era alimetno esencial entre a poboación. Preguntando polo muiño comprobamos que hai gran cantidade de muiñeiros entre os que compre destacar a Ramiro Paz Paz e Matilde Barreiro Franco, propietarios de dous muiños en A Lama. “ A xente leváballe o gran, eles cobraban unha maquía de fran por cada saco”. Na Lama tamén lembran os muiñeiros Ramiro Paz e Manuel Cordero. Anos máis tarde chegou o muiño eléctrico da serra de Trino Amoedo. Algúns muiños funcionaron ata hai poucos anos. O muiñeiro Manuel Barreiro Cordo “Cacharelo” e Matilde da Lareira moeron ata os anos 70. E na parroquia de Escuadra, Alicia de Barbeira aínda moía ata hai pouco 3 veces por semana. En Liñares, Xesta os veciños túrnanse para facer a moenda. En Gaxate Manuel González Suáres mercou unha dinamo de corrente continua en Alemania no ano 1914. A causa do estoupido da guerra europea queda atrapada en Suiza e non chegara a Gaxae ata o ano 1918. Cando chega, Manuel instala unha muiñeira eléctrica no barrio da Ponte, xunto ao río. A ela viñan a moer moitos veciños de Xende, Berducido, A Lama cruzando o monte cargados con sacos. Grazas a dinamo toda a parroquia de Gaxate pode acceder por primeir vez a luz eléctrica antes que ningun outro lugar na Lama. Conta Manuel Piñeiro Suárez, sobriño de Manuel como cuirosidade que o principio parece que houbo veciños que durmían coa luz encendida, descoñecían que había que xirar a chave da luz. Ao preguntarlles por que non apagaban a luz pola noite, inxenuamente respostaban dicindo que non podía pois soplaban e soplaban pero aquelo non se pagaba mais. Artigo do libro “Reencontro con esquecidos oficios europeos” dirixido por CRISTINA VILLAVER RUIBAL Fotos: As fotos corresponden aos muiños de Folón e de Poio.

47



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.