dicionĂĄrio ilustrado de
PatrĂcia Nar vaes
dicionário ilustrado de
MEIO AMBIENTE Patrícia Nar vaes Bióloga, Mestre e Doutora pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP)
Copyright © 2009 Patrícia Narvaes. 1a reimpressão da 1a edição 2012 Todos os direitos reservados. Editora: Dirce Laplaca Viana Coordenadora de texto: Gabriela Hengles Coordenadora de arte: Aline Gongora Coordenadora digital: Cristiane Viana Assistentes editoriais: Camila Lins, Marcelo Nardeli e Paula Nara Jacobini Assistentes de arte: Bárbara Lorente, Fabio Oliveira e Felipe Hideki Imanisi Assistente administrativa : Thais Rodrigues Preparação de originais: Mariana Zanini Revisão de português: Bruna Gomes e Jussara Rodrigues Gomes Revisão técnica: Ana Carolina de Almeida Yamamoto, Juliana Roscito, Laura Cardeal e Vitor Hugo Rodrigues Capa e projeto gráfico: Foca Imagem de capa: iStockphoto Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem a autorização escrita da Editora. As informações e as imagens são de responsabilidade dos autores. A Editora não se responsabiliza por eventuais danos causados pelo mau uso das informações contidas neste livro.
Impresso no Brasil Printed in Braszil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Narvaes, Patrícia Dicionário ilustrado de meio ambiente /Patrícia Narvaes. – 2 ed. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2012. Bibliografia. ISBN 978-85-7728-248-7 1. Dicionários ilustrados 2. Ecologia – Dicionários 3. Meio ambiente - Dicionários I. Título. 11-04535
CDD-363.7003
Índices para catálogo sistemático: 1. Ecologia : Dicionários 363.7003 2. Meio ambiente : Dicionários 363.7003
Yendis Editora Ltda. R. Major Carlos Del Prete, 510 – São Caetano do Sul – SP – 09530-000 Tel./Fax: (11) 4224-9400 yendis@yendis.com.br www.yendis.com.br
Nota do editor
O meio ambiente tem se tornado um tema presente em todos os âmbitos da sociedade, face a urgência de sua recuperação para o futuro do planeta. Veículos de comunicação estão, cada vez mais, denunciando crimes contra a natureza e levantando pesquisas sobre desmatamento, extinção da fauna, desastres ambientais e desperdício de recursos não renováveis pela população. Como empresa ecologicamente responsável, a Yendis Editora sente-se incumbida em ampliar o debate e fomentar a educação ambiental no país, para conscientização da responsabilidade de cada um na conservação da Terra. Este Dicionário Ilustrado do Meio Ambiente visa a elucidar o significado de conceitos importantes na questão do meio ambiente, de forma didática e funcional. Esperamos que seu conteúdo, incluindo a extrema riqueza de ilustrações educativas, possa contribuir para a formação de uma geração ecologicamente responsável e motivada a conservar o meio ambiente.
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Prefácio
Atualmente, quando a maior parte de nossos habitats naturais estão sendo rapidamente destruídos e a nossa preocupação com o futuro do planeta só aumenta, devemos ter como meta principal melhorar o nível de conscientização ambiental para que possamos contar com um futuro menos nebuloso. Este Dicionário Ilustrado de Meio Ambiente vem preencher justamente essa lacuna. A melhoria progressiva de nossa legislação ambiental e o avanço da pesquisa nas áreas de conservação, controle ambiental e biodiversidade exigem o emprego de um arsenal de termos técnicos relacionados a essa área que se atualiza com rapidez. Embora muitos deles ainda sejam utilizados apenas em relatórios de impacto e na literatura técnica especializada, seu uso tem se difundido cada vez mais em face do progressivo aumento da consciência social e ambiental de nosso povo na busca por um mundo melhor. O dicionário reúne de modo bastante abrangente e coeso explicações sobre a maioria dos termos técnicos relacionados à área ambiental. Torna-se assim uma ferramenta de grande importância que facilitará muito a comunicação em uma área que é cada vez mais interdisciplinar. Não apenas estudantes encontrarão aqui definições para os termos utilizados quando se fala em ambiente, mas também profissionais da área e interessados no assunto. Sua linguagem simples e direta fornece definições sucintas e atualizadas para cada verbete, permitindo que aperfeiçoemos cada vez mais nossa cultura ambiental. Uma contribuição que vem no momento certo, com a chancela de qualidade que se espera da autora, e que deve encontrar lugar na estante de todos os interessados pelo ambiente. Miguel Trefaut Rodrigues Professor titular do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP)
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Apresentação
Em uma época em que o ambiente está novamente entre os assuntos mais discutidos, falar de preservação e conservação da natureza pode soar de maneira desgastada. A preocupação com a natureza deveria ser algo natural para todas as pessoas, afinal, devemos cuidar do mundo em que vivemos para continuarmos a ter onde viver. Mas, infelizmente, apenas uma pequena parcela dos 7 bilhões de pessoas que vivem no planeta teve, tem ou terá contato com a Educação Ambiental ou com qualquer programa, curso ou campanha que propicie a incorporação de uma consciência ecológica ativa. É por isso que precisamos continuar falando, discutindo e escrevendo sobre o tema, para que mais pessoas se conscientizem de que precisam fazer sua parte, e este dicionário tem o intuito de contribuir para isso. É claro que os líderes mundiais têm mais poder e condições que nós, cidadãos comuns, mas faz parte de nosso dever como cidadãos não apenas cobrar resultados prometidos como também dar bons exemplos às gerações futuras. É no dia a dia que podemos fazer algo realmente importante para o planeta, o que pode ser uma ação tão simples quanto não jogar lixo na rua. Nossas crianças serão os líderes de amanhã e devemos trabalhar para construir um mundo melhor para nós e para elas. Ar limpo para respirarmos, água limpa para bebermos, condições climáticas para vivermos, animais e plantas para o equilíbrio e a manutenção da vida no planeta, sustentabilidade e apoio às pessoas carentes, isto é, o respeito à natureza, a si mesmo e ao outro é a linha de ação mais importante para uma vida melhor.
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Introdução
Este dicionário não tem a pretensão de abarcar todos os possíveis verbetes da área de Meio Ambiente, e sim compilar os mais significativos e úteis ao professor, ao estudante das áreas de Biologia e Ciências e às pessoas interessadas em aprender um pouco mais sobre esse assunto. Além disso, o foco principal deste dicionário é a conservação da natureza e do planeta Terra. Sempre que possível, os verbetes foram desenvolvidos visando a ampliar a consciência ecológica do leitor, estimulando-o a agir em prol da natureza e a fazer a sua parte para evitar a destruição do planeta, possibilitando a si próprio e às gerações futuras a chance de viverem mais e melhor, em harmonia com a natureza. Os verbetes aparecem em ordem alfabética, alguns com ilustrações que auxiliam a compreensão do conteúdo. As remissões a outros verbetes podem ser identificadas por palavras na cor vermelha em meio ao texto do verbete, ou pela palavra “Ver”, no final de cada verbete. Os sites citados nos verbetes foram consultados entre 1 de julho de 2009 e 30 de março de 2010. A bibliografia consultada encontra-se ao final do livro. Você pode consultar os verbetes aleatoriamente, de acordo com a necessidade, ou pode criar o hábito de ler um verbete por dia, ampliando seu conhecimento das áreas de Meio Ambiente e Biologia. Tenha uma boa leitura!
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Organização da obra
entrada ou cabeço
Os cabeços das páginas contêm indicadores para facilitar a procura dos verbetes.
Justiça amb
Jabiru/jaburu Jabiru/jaburu. M.q. Tuiuiú. Jabuti
verbete
onde excursões de barco realizam a observação de jacarés à noite com o uso de lanternas .
Nome comum dado aos répteis do grupo dos quelônios, que inclui as tartarugas e os cágados. São de hábitos terrestres e podem se alimentar tanto de vegetais (frutas, flores, folhas) como de invertebrados. Possuem carapaça geralmente escura e alta, patas semelhantes às dos elefantes, com dedos curtos, e se movimentam lentamente. Ver tartaruga.
Os verbetes são destacados para facilitar sua localização na página.
<http://www.zoologico.sp.gov. br/repteis/jacaredepapoamarelo. htm>.
Jaguatirica
Nome comum de um mamífero do grupo dos felinos, a jaguatirica pesa entre 11 e 16 kg e ocorre nas Américas, principalmente nas florestas tropicais e subtropicais. Tem hábi‑ tos noturnos e carnívoros (se alimenta de aves e pequenos roedores), e é considerada elemento importante da cadeia alimentar.
As fêmeas são chamadas de “jabo‑ tas”. Podem viver muitos anos se não forem caçados, já que sua carne é bastante apreciada na culinária. No Brasil há duas espécies de jabu‑ tis, o jabuti‑tinga e o jabuti‑piranga.
A jaguatirica está protegida por lei para preservar a espécie, que já foi excessivamente caçada para venda de pele ou por causa das invasões de fazendas pelo animal.
Jacarandá
Termo relacionado ao significado do verbete apresentado.
Jaguatirica Jeff Grabert/dreamstime
remissão
Árvore nativa do Brasil, ocorre nos estados: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. Atinge cerca de 10 m de altura, e sua madeira é bastante utilizada na fabricação de móveis finos. <http://www.clubedasemente.org. br/jacaranda.html>.
Jacarandá Adam Ciesielski/stock.xchng
J
definição
Os verbetes são definidos de forma didática, o que possibilita o aprendizado e o entendimento do que está sendo definido.
Jacaré
Nome comum dado ao réptil do gru‑ po dos crocodilos, o jacaré põe ovos e apresenta uma couraça dorsal. Ocorre no Pantanal mato‑grossense e na Amazônia, e está sempre próximo da água doce (brejos, pântanos e rios). O jacaré ‑de ‑papo ‑amarelo apre‑ senta ampla distribuição (Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bo‑ lívia), mas já esteve ameaçado de extinção por conta da poluição ambiental e da caça predatória para venda do couro e consumo da carne. Os jacarés são carnívoros e têm importante papel na cadeia alimentar. Eles também são ponto de atração turística no Pantanal,
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriga a Aleia Barbosa Rodrigues, ladeada por palmeiras imperiais.
visando à sua preservação, ao estudo e à exibição ao público (fins educativos, de lazer e de educação ambiental).
Jardim zoológico. M.q. zoológico. Jazida A jaguatirica também é conhecida como gato‑do‑mato.
Jamanta
O jacarandá está classificado como vulnerável à extinção.
Jardim botânico Felipe Nunes/stock.xchng
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Peixe do grupo das raias, a jamanta é en‑ contrada em águas tropicais e pode atingir 6,5 m de comprimento, com dorso escuro e ventre branco.
Janela atmosférica
Região da atmosfera chamada de “região do visível”, onde há concentração baixíssima de moléculas ou átomos para absorver a ra‑ diação solar que chega pouco atenuada até a superfície terrestre.
Jararaca
Denominação comum às serpentes do gênero Bothrops, várias espécies de jararaca estão na Lista de espécies brasileiras ameaça‑ das de extinção em decorrência do medo das pessoas e da falta de conhecimento sobre o comportamento das espécies que, se não forem molestadas, não causam problemas. As serpentes ajudam a controlar a popula‑ ção de ratos e têm um papel importante na natureza, assim como todos os seres vivos.
Jardim botânico
Local destinado ao cultivo e à pesquisa de plantas, geralmente mantidas ao ar livre,
Depósito natural de substâncias minerais ou fósseis (de origem orgânica, como carvão e petróleo) que se encontram na superfície ou no subsolo. Tais substâncias, por possuí‑ rem valor econômico, podem ser extraídas.
Jazidas de carvão
Locais onde há carvão mineral, formado por troncos, raízes, galhos e folhas de ár‑ vores que existiram há milhões de anos em condições especiais (áreas de pântano), e que foram se acumulando e formando uma massa negra e homogênea.
Jiboia
Grande serpente do grupo dos boídeos, que pode atingir 4 m de comprimento. Alimenta‑se de aves, mamíferos de pequeno e médio porte e répteis, matando a presa por constrição (se enrola na presa e a aperta até que esta pare de respirar) e engolindo‑a inteira. A jiboia não é uma serpente agres‑ siva e, por causa disso, foi muito vendida como animal de estimação.
João‑de‑barro
Ave que constrói ninhos de barro (mis‑ turado a palha e esterco seco) em árvores isoladas, ou até mesmo em postes de energia elétrica. Habita regiões de campos, fazendas e parques, e também algumas cidades. Alimenta‑se de invertebrados (insetos, ara‑ nhas, moluscos) e de sementes.
leitura complementar
Sugestões de pesquisa e fontes consultadas para que se aprofunde o conhecimento em relação ao verbete em questão. 308
Turquesa
Tsunami
Fouquin Christophe/dreamstime
Tsunami
no norte do Canadá, na Europa e na Ásia. A tundra se caracteriza por apresentar espécies de musgos, líquens, plantas herbáceas e até mesmo pequenos arbustos em áreas de pla‑ nícies, desenvolvendo‑se em regiões onde a temperatura nunca ultrapassa os 10 ºC. No inverno, o solo permanece congelado e, no verão, fica encharcado na superfície após o degelo. Esse bioma comporta uma fauna de mamíferos, como renas e raposas, algumas espécies de aves e, no verão, aves migratórias.
Tungstênio (W)
Elemento químico altamente resistente ao calor (ponto de fusão em torno de 3.400 ºC). Funciona como excelente condutor de calor e eletricidade, e por isso é usado em filamen‑ tos de lâmpadas incandescentes, eletrodos, foguetes etc. M.q. wolfrâmio.
Representação gráfica de um tsunami.
30 cm e 1 m. Vive nos rios amazônicos e se espalhou para as regiões Sudeste, Centro‑ ‑Oeste e Nordeste do Brasil. É uma espécie carnívora e se alimenta de outros peixes e camarões. Pode atingir 1 m de comprimento e suas cores variam bastante, com muitas pintas e manchas, apresentando sempre uma mancha redonda na base da cauda.
ovos de 8 a 9 meses após a fecundação (que demoram de 11 a 16 meses para eclodir), e da redução de seu ambiente natural, o tuatara é considerado uma espécie em extinção.
Túbera
Intumescência arredondada e de consis‑ tência esponjosa, encontrada nas raízes de algumas plantas. M.q. Xilopódio.
Tunicados. M.q. urocordados. Turbelários
Grupo de platelmintos de vida livre, aquáticos (de água doce ou marinhos) ou terrestres, conhecidos como planárias.
Turbidez
“Propriedade física da água que se deve à presença de sedimentos finos, visíveis, em suspensão, que impedem ou dificultam a passagem da luz.” O grau de turbidez indica a transparência da água e a possível presença de substâncias inorgânicas (p. ex.: argila, silte, areia) e substâncias orgânicas (p. ex.: plâncton, algas).
<http://www.vivaterra.org.br/ peixes_doce_3.htm#tucunare>.
Tubérculo/tuberoso
Caule ou raiz espesso, rico em reservas nutritivas (p. ex.: amido), geralmente sub‑ terrâneo. A batata‑inglesa é um exemplo de caule tuberoso e a mandioca é um exemplo de raiz tuberosa.
Tufão. M.q. ciclone. Tuim. M.q. periquito. Tuiuiú
Ave de grande porte (pode alcançar até 3 m de uma ponta a outra das asas e mais de 1,5 m de altura), encontrada em rios, lagoas e pântanos. Constrói ninhos em galhos gros‑ sos no alto das árvores, onde o casal vigia os ovos (apenas dois ovos são colocados). Vive em bandos e consome muitos peixes, até mesmo peixes mortos, além de moluscos e anfíbios. Apresenta penas brancas no corpo, um “colar” avermelhado e cabeça preta. M.q. jabiru, jaburu.
Tucandeira. Ver formiga gigante. Tucano
Ave da família dos ranfastídeos, com cores variadas (prevalência do preto das penas e amarelo no bico, que é longo e curvado); alimenta‑se de frutos, ovos e filhotes de aves. Pelo fato de ser uma ave muito bonita, o tucano foi impiedosamente caçado pelos indígenas para utilização de suas penas na confecção de cocares e adornos, e pelo ho‑ mem branco para comercialização por meio do tráfico de animais silvestres.
A erosão das margens dos rios na época chuvosa é um fator de tur‑ bidez das águas. Esgotos sanitários e efluentes industriais também causam aumento da turbidez, o que pode gerar desequilíbrio do ecossistema aquático, já que a di‑ minuição da entrada de luz reduz a fotossíntese das plantas aquáticas e das algas.
<http://www.cpap.embrapa.br/ fauna/tuiuiu.html>.
Tucunaré
Turbidito
Tundra
Peixe ósseo de água doce, apresenta esca‑ mas e porte médio, com comprimentos entre
Depósito sedimentar originado por fluxos de correntes de turbidez (sedimentos em suspensão carregados pela água) em am‑ bientes marinhos (p. ex.: taludes).
Bioma característico das regiões muito frias, próximas ao Círculo Polar Ártico, que ocorre
T Tucano
Jan Rossil/dreamstime
Fernando Weberich/stock.xchng
Tucano da espécie tucano‑toco, também conhecido como tucanuçu.
Turfa
Tuiuiú
Camada de matéria fóssil formada em áre‑ as pantanosas, representa o estágio inicial da formação do carvão mineral (em condições de soterramento, temperatura elevada e perda de água). Ver antracito, carvão mineral. A turfa, de coloração marrom‑es‑ cura, é utilizada como combustível e na produção de adubo vegetal (apresenta restos parcialmente decompostos de vegetais).
Turfeira O tuiuiú também é conhecido como jabiru.
Área permanentemente alagada e com depósitos de turfa, em regiões com solo impermeável.
imagem colorida
informações adicionais
Auxilia no entendimento de determinados verbetes ao longo do dicionário.
Informações que complementam as definições dos verbetes.
T
A
Abalo sísmico
Tremor ou movimento súbito das camadas da crosta terrestre causado por fenômenos tectônicos ou vulcânicos. Pode ser imperceptível ao ser humano se for de baixa intensidade, e, nesse caso, será registrado apenas por sismógrafo. É denominado pré‑sísmico quando ocorre antes de erupção vulcânica ou de forte terremoto e pós‑sísmico quando ocorre posteriormente. M.q. tremor de terra, terremoto.
Abastecimento de água
Conjunto de ações, obras e equipamentos destinado a captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água potável para consumo em centros populacionais.
Abaxial e adaxial
O termo abaxial refere‑se à estrutura que se encontra mais afastada do eixo de simetria de um corpo ou de um órgão; e o termo adaxial refere‑se à estrutura que se encontra mais próxima do eixo de simetria. Em botânica, referem‑se às superfícies inferior e superior das folhas, respectivamente, já que ficam em posição distante ou próxima do eixo caulinar.
Abelha
Designação comum aos insetos cosmopolitas da família Apidae; pode ser solitária, social ou parasita, com importante papel ecológico pela polinização de milhares de espécies de plantas. As abelhas são, na maioria, solitárias e produzem pequena quantidade de mel, apenas o suficiente para servir de alimento às larvas. Difere da vespa por apresentar pelos no corpo.
Aberração cromossômica
Abelha Wintersixfour/morgueFile
A
Abalo sísmico
As abelhas são essenciais na reprodução das plantas, e a polinização feita por elas é chamada de entomofilia.
Abelha africana
Abiocenose
Abelha social, originária da África; é uma das mais agressivas entre as abelhas utilizadas na apicultura. Chega a medir 10 mm de comprimento, e foi introduzida no Brasil em 1956.
Conjunto de fatores ambientais não vivos, isto é, fatores físicos, químicos e geológicos, que fazem parte de um ecossistema, como temperatura, umidade, água, gás oxigênio etc., também chamados de fatores abióticos. Ver abiótico.
Abelha social
Abiogênese. M.q. geração espontânea.
Abelhas sociais são as que formam colônias, conhecidas como colmeias. Há organização social e divisão de tarefas. São utilizadas na apicultura para produção de mel, cera e própolis, pois produzem mel em abundância. Ver colmeia.
Abiótico
Aquilo que é desprovido de vida; elementos inanimados de um ecossistema. Ver abiocenose.
Abissal
E ntre as espécies utilizadas na apicultura, a mais conhecida é a Apis mellifera. As abelhas da subfamília Meliponinae, chamadas de abelhas indígenas, não possuem ferrão.
Regiões de grandes profundidades em oceanos e lagos. Nos oceanos, a denominada região ou zona abissal, geralmente abaixo de 2.000 m de profundidade (entre 2 mil e 6 mil), é habitada por espécies marinhas muito características, adaptadas a falta de luz, baixas temperaturas e alta pressão. Na terra, diz‑se de região profunda onde há formação de rochas ou minerais.
Abalo sísmico Profundidade do foco
Epicentro
Linha isossísmica
Crosta terrestre
Onda sísmica
Falha
Foco
Em um abalo sísmico, o epicentro é o ponto da superfície terrestre que recebe primeiro as ondas sísmicas.
Anomalia relativa aos cromossomos que pode estar ligada às alterações de número (falta ou excesso) ou estrutura (perda de pedaços ou inversões) desses elementos. Em alguns casos, provoca deformações específicas, como a síndrome de Down, causada pela presença do cromossomo 21 triplo. Ver trissomia. A poluição é comprovadamente uma das causas de aberração cromossômica; um exemplo disso é a incidência de anencefalia (ausência total ou parcial do cérebro) em bebês nascidos na região de Cubatão, SP, nas décadas de 1960‑70. Ver acidente cromossômico.
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
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Ablação
Em termos gerais, remoção/erosão de matéria ou detritos (rochas móveis ou solo) por meio de força externa, como o vento (ablação eólica). Refere‑se também ao fenômeno normal de degelo da parte superficial das geleiras decorrente da ação da radiação solar, umidade relativa, calor do ar ou chuva.
Aborígene/aborígine
Diz‑se do habitante originário de determinada região, território ou país que vive em oposição aos estrangeiros ou àqueles que se estabeleceram posteriormente na região. M.q. autóctone, silvícola. Os aborígenes australianos foram praticamente exterminados pelos colonizadores ingleses no século XIX e hoje compreendem não mais que 1% da população.
Abrasão
Erosão ou desgaste da superfície terrestre produzida pelo atrito, impacto ou fricção causada pela ação das ondas e correntes
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Aceiro Acamamento Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
Abissal Nível do mar Planície abissal
Cume meso-oceânico
Colina abissal
Magma Fossa Ilha vulcânica As zonas abissais representam 42% dos fundos oceânicos, mas é habitat de poucos seres vivos por causa da pobreza de nutrientes e das baixas temperaturas.
Abrolho
Trata‑se de um acidente do relevo submarino, formado por recifes, rochedos ou baixios que afloram na região litorânea, perigoso para as embarcações. M.q. escolho. O nome de Abrolhos (arquipélago no litoral sul da Bahia, primeiro Parque Nacional Marinho do Brasil) deriva da presença de grande quantidade de recifes de corais na região, sendo preciso “abrir os olhos” para não encalhar a embarcação, daí abrolhos.
Absorção
Incorporação ou assimilação de uma substância em outra, fazendo‑a desaparecer ou se transformar em um novo composto ou solução, normalmente resultante de processos químicos ou físicos. Por exemplo, a passagem do gás oxigênio para a corrente sanguínea, a entrada de nutrientes provenientes de alimentos nas células, o consumo de água pelas plantas, a absorção da radiação solar pela atmosfera e a infiltração da água da chuva em solos porosos.
Abundância
Grande quantidade, fartura. Em ecologia, refere‑se à quantidade de recursos ambientais ou de determinada espécie animal ou vegetal de uma região. Oposto de escassez. iferentemente da densidade, o D cálculo da abundância para determinada espécie animal em geral
é dado em número de indivíduos ou grupos de indivíduos a cada 10 km percorridos, por exemplo: 1,17 indivíduo/10 km percorridos. Também é comum o uso da abundância relativa nos estudos populacionais. A abundância é considerada dominante quando mais de 2% do número total de indivíduos de uma região é constituído por uma mesma espécie.
Ação antrópica
Qualquer ato realizado pelo ser humano que cause a modificação dos recursos naturais para uso, consumo ou transformação destes. Não necessariamente se trata de uma ação que acarreta efeitos negativos ao ambiente. Podemos chamar de ação antrópica o desmatamento, a poluição, o plantio de uma árvore ou a reciclagem.
Acaricida
Tipo de pesticida específico para a eliminação de ácaros, normalmente utilizado em tapetes, carpetes, estofados e similares.
Aceiro
Faixa de terreno que foi desbastado e mantido livre de vegetação. Funciona como uma barreira contra a propagação de queimadas ou de pragas; normalmente apresenta largura mínima de 1 m e é feito dos dois lados das cercas de propriedades rurais. Também acero (regionalismo). M.q. corta‑fogo. O aceiro é muito utilizado por agri cultores e no combate a incêndios florestais. Os rios seriam um exemplo de aceiro natural.
Ação antrópica
Incêndios florestais Emissão de gases poluentes
Poluentes atmosféricos Chuva ácida
Aterro sanitário
Fertilização do solo
Poluição causada por veículos automotores Desmatamento Pecuária intensiva
A poluição é uma das ações antrópicas mais destrutivas ao ambiente.
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
marinhas (abrasão marinha), pela água de chuva ou rios (abrasão fluvial), pela movimentação das geleiras (abrasão glacial) ou pelo vento (abrasão eólica).
A
Tombamento das hastes de plantas sob o impacto da chuva ou do vento. Muito comum em plantações de trigo e outras gramíneas, o que pode gerar queda de produção. Estudos têm sido realizados para a seleção de variedades de trigo de baixa estatura a fim de evitar o acamamento e aumentar a produção de grãos.
A
Acícula Acícula
Folha em forma de agulha, fina e pontiaguda, encontrada em várias espécies de plantas, especialmente nas coníferas.
Acidente ambiental
Qualquer tipo de acidente que cause danos ao ambiente, como o derramamento de óleo nos mares ocasionado por acidentes de navegação, que provoca a contaminação da água, a morte de peixes, aves marinhas e outros animais. M.q. desastre ambiental.
Acidente cromossômico
Anormalidade cromossômica que ocorre durante o desenvolvimento do embrião. Normalmente é causada por erros da meiose, sendo que menos de 1% dos embriões anômalos sobrevive, já que a maioria dos acidentes provoca abortos espontâneos. Ver aberrações cromossômicas.
Acidente do relevo
Ocorrência de contraste no relevo de uma região, no qual os desnivelamentos são bem marcados, criando fortes disparidades na paisagem. Dá‑se o nome de acidentado ao terreno ou à região que apresenta relevo desigual ou acentuado.
Acidente nuclear
Acidente em usinas nucleares que possa vir a causar a liberação de material radioativo ou radiação nociva ao ser humano e ao ambiente.
Acidez
Concentração de íons de hidrogênio de uma solução ou substância expressa pelo valor do pH (potencial de hidrogênio). A escala de pH varia de 0 (acidez máxima) a
Exemplos de acidez/alcalinidade de algumas substâncias Ácido de bateria
< 1,0
Suco gástrico
2,0
Sumo de limão
2,3
Refrigerante tipo cola
2,5
Vinagre
3,0
Cerveja
4,5
Café
5,0
Chá
5,5
Chuva ácida
< 5,6
14 (acidez mínima ou basicidade máxima), e uma solução neutra à temperatura de 25 ºC tem valor 7,0 (equilíbrio entre acidez e alcalinidade). Abaixo desse valor, a solução é ácida; acima desse valor, a solução é básica ou alcalina. Ver alcalinidade, indicador de pH e solução-tampão.
O DNA é o principal componente do código genético, sendo os cromossomos formados pela associação de proteínas com uma longa molécula de DNA. No DNA, as bases podem ser: timina, adenina, guanina e citosina; no RNA, a uracila substitui a timina. O mtDNA, ácido desoxirribonucleico mitocondrial, ocorre nas mitocôndrias, apresenta baixo peso molecular e replica‑se independentemente do DNA do núcleo das células, sendo herdado exclusivamente da mãe. O mRNA, ou ácido ribonucleico mensageiro, é o responsável pelo transporte, transcrição e tradução das instruções contidas no DNA. Alguns vírus possuem apenas RNA.
No solo, o pH pode variar entre 3,5 (solo ácido), 7,0 (solo neutro) e 8,0 (solo alcalino). Na água, a alta acidez prejudica o desenvolvimento dos seres vivos.
Acidificação do solo
Acidez aumentada do solo causada por fatores como a dissociação natural de gás carbônico, determinados tipos de cultivo ou uso de fertilizantes e adubos. É também um procedimento para a correção de solos excessivamente alcalinos por meio do emprego de produtos com propriedades de acidificação (tornar ácido), como ácido sulfúrico, enxofre, sulfato ferroso etc. Ver calagem.
Ácido ribonucleico. Ver ácido nucleico. Ácido úrico
Substância nitrogenada, produto da excreção de répteis e aves, é expelido com as fezes.
Acidificar
O guano, produto da acumulação dos excrementos de aves marinhas, é muito utilizado como fertilizante em razão das altas concentrações de nitrogênio. Nos seres humanos, o ácido úrico é encontrado em pequena quantidade na urina, já que o principal produto da excreção é a ureia. Níveis elevados de ácido úrico no organismo humano podem causar gota ou problemas renais.
Aumentar a acidez ou transformar(‑se) em ácido. M.q. acidular.
Ácido desoxirribonucleico. Ver ácido nucleico.
Ácido nucleico
Proveniente do núcleo das células e com acidez elevada – daí o nome ácido nucleico –, trata‑se de uma macromolécula, um composto com alto peso molecular formado por cadeias de mononucleotídeos que, por sua vez, são formados por ácido fosfórico, quatro bases nitrogenadas e glicídios. É responsável pelos processos de armazenamento, transmissão e expressão das informações genéticas em todos os seres vivos. Os ácidos nucleicos encontrados nas células são os ácidos ribonucleicos (RNA ou ARN) e ácidos desoxirribonucleicos (DNA ou ADN).
Acidulante (H)
Substância utilizada para intensificar o sabor ácido de produtos alimentícios processados, além de possibilitar a conservação por períodos mais prolongados. Os acidulantes também são utilizados para modificar a doçura do açúcar e para imitar o sabor de frutas, sendo muito empregados nas bebidas. Ver aditivo.
Ácido nucleico Acervo da Editora/Eduardo Borges
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Acidulantes encontrados nos alimentos industrializados, reconhecidos pela letra H H.I.
Ácido adípico
H.II.
Ácido cítrico
H.III.
Ácido fosfórico
6,5–7,5
H.IV.
Ácido fumárico
Sangue humano
7,35–7,45
H.V.
Ácido glicônico
Água do mar
8,0
H.VI.
Ácido glicólico
Sabonete
9,5
H.VII.
ácido lático
Água sanitária
12,5
H.VIII.
ácido málico
Hidróxido de sódio (soda
13,5
H.IX.
ácido tartárico
H.X.
ácido glucoma-delta-lactona
Leite
6,3–6,6
Água pura
7,0
Saliva humana
cáustica)
Os ácidos nucleicos estão presentes no DNA.
Adsorção
E ntre suas funções, os acidulantes podem fazer que um alimento seja mais agradável ao paladar e também podem mascarar sabores desagradáveis, além de melhorar a textura de certos alimentos, como gelatinas e geleias.
Acidular. Ver acidificar. Aclimação. Ver aclimatação. Aclimatação
Capacidade de alguns seres vivos de alterar sua fisiologia e mesmo sua morfologia para se adaptar e se aclimatar a novas condições ambientais. A aclimatação normalmente se refere à adaptação dos seres vivos às alterações climáticas, como o frio. Ver climatização. O tomate, por exemplo, é uma fruta que consegue sobreviver ao frio intenso se a queda de temperatura for gradual.
Aclive
Refere‑se à inclinação do terreno quando considerado de baixo para cima; subida íngreme. Opõe‑se a declive. Uma ladeira normalmente apresenta um aclive e um declive acentuados.
Aclorofilado
Diz‑se de folha, tecido vegetal ou planta que não tem clorofila. O cipó‑chumbo, uma trepadeira parasita, é um exemplo de planta que não possui clorofila. Ver fotossíntese.
Acrocêntrico. Ver centrômero. Açude
Qualquer tipo de construção feita de terra, pedras, cimento ou outro material que vise ao represamento de um curso-d’água (pode ser água de rios ou de chuva) para diversos usos, tais como irrigação, abastecimento de água e criação de peixes. O reservatório de água ou o lago formado pelo represamento também recebe o nome de açude.
Rogan Josh/morgueFile
Açude
Os açudes são utilizados sobretudo para o abastecimento de água e produção de energia elétrica.
construção de açudes é frequente A em regiões áridas e semiáridas e com longos períodos de estiagem, pois é uma maneira de acumular e conservar o pouco de água disponível.
Acúleo
Em botânica, trata‑se de uma saliência semelhante ao espinho que é encontrada principalmente em roseiras. Difere do espinho verdadeiro por ser mais superficial e fácil de ser retirado da planta, não lhe causando danos acentuados. Em Zoologia, é o nome dado ao ferrão de alguns insetos ou aos espinhos externos de certos peixes.
Adaptabilidade. Ver adaptação. Adaptação
Capacidade dos seres vivos de se ajustarem ao ambiente em que vivem ou a uma nova condição ambiental. A adaptação pode ser individual ou decorrente de uma resposta genética às pressões seletivas do ambiente (adaptação evolutiva), criando a possibilidade de o animal ou a planta ocupar nichos ecológicos peculiares. Ver adaptação evolutiva.
Adaptação convergente
Também chamada de evolução convergente. Ocorre quando grupos diferentes de organismos desenvolvem estruturas semelhantes, como a presença de nadadeiras em golfinhos, tartarugas e peixes expostos a ambientes com características semelhantes. Esses grupos, apesar de não terem nenhuma relação de parentesco próxima, apresentam fenótipos semelhantes. Isso ocorre porque a seleção na tural tende a favorecer determinadas alterações de acordo com o tipo de ambiente. Por exemplo, a posição dos olhos e narinas de um jacaré (réptil), de uma rã (anfíbio) e de um hipopótamo (mamífero), que ficam acima da linha da água, é decorrente de adaptação convergente ao ambiente aquático.
Adaptação evolutiva
Indica que uma espécie está apta a sobreviver em um determinado ambiente como resultado das forças de seleção natural que afetaram os ancestrais dessa espécie, moldando sua evolução. Implica alterações genéticas que podem causar modificações de âmbito morfológico, bioquímico, fisiológico ou comportamental da espécie, dando a ela maior capacidade para sobreviver e se reproduzir
em um dado ambiente. A adaptação bem ‑sucedida garante o sucesso reprodutivo do animal ou planta; pode ser divergente ou convergente. O mimetismo é um exemplo de adaptação evolutiva. Ver seleção natural.
Adaptação paralela
Também conhecida como evolução paralela. Ocorre inicialmente em grupos aparentados, gerando uma organização morfológica semelhante. Esses grupos devem estar expostos à características ambientais semelhantes.
Adaxial. Ver abaxial. Adenosina trifosfato (ATP)
Composto orgânico formado por adenina, ribose e 3 grupos fosfato, utilizado como fonte de energia das células para a realização das atividades metabólicas e processos bioquímicos, como a contração muscular. Ver nucleotídeo.
Adiabático
Diz‑se do processo de transformação de energia no qual não ocorrem trocas térmicas entre o sistema em questão e o meio externo, isto é, não ocorre ganho ou perda de calor. Normalmente trata‑se de um processo termodinâmico reversível.
Aditivo
Também chamado de agente aditivo, trata‑se de um termo genérico utilizado para descrever substâncias químicas que são adicionadas a alimentos industrializados para conservação do produto ou para alterar características como cor, espessura, odor e sabor. Os aditivos podem ser de origem natural, mas a maioria é artificial; entre parênteses, os códigos para cada classe de aditivo: acidulante (H), antiespumante (AT ), antioxidante (A), antiumectante (AU), aromatizante, conservante (P), corante (CO), edulcorante, espessante (EP), estabilizante (ET), flavorizante, umectante (U).
Adsorção
Processo de fixação ou retenção de moléculas que são seletivamente removidas do ar ou de um líquido e são retidas na superfície de sólidos denominados adsorventes. O carvão ativo é um exemplo de adsorvente em razão de sua grande porosidade e poder de retenção. Com esse processo, é possível retirar a umidade de uma corrente de ar/ gás ou remover as impurezas de um líquido.
23
A
Adubação
Ação de adubar, isto é, tornar a terra fértil para o plantio de alimentos na agricultura com o uso de substâncias de origem orgânica, a fim de tornar o solo mais produtivo. M.q. fertilização. Ver fertilizantes. Em algumas culturas, a adubação deve ser feita anualmente, como na cultura de soja. A adubação com fertilizantes a base de potássio é comum nas práticas agrícolas e visa ao desenvolvimento de frutos maiores e consequente aumento de produtividade.
Adubação
A adubação correta aumenta a produtividade agrícola.
Adubação de plantio ou de crescimento
Adubação realizada durante os três primeiros anos após o plantio, com a finalidade de fornecer nitrogênio para o desenvolvimento inicial (desenvolvimento das partes verdes) das plantas, por meio de adubo orgânico (esterco) e/ou fertilizante químico.
Adubação de rotação
Ocorre quando os nutrientes encontram ‑se dissolvidos na água e são aplicados à lavoura por meio de um sistema de irrigação.
Adubação de correção
Processo que tem a finalidade de corrigir possíveis deficiências nutricionais do solo antes do plantio, tais como a falta de fósforo, nitrogênio e potássio. Solos com deficiência de fósforo causam redução do tamanho do vegetal e folhas amareladas. Ver calagem, correção do solo.
Adubação foliar
Adubo
Adubação orgânica
Adutora
Adubação realizada com adubo em solução aquosa, aplicado diretamente nas folhas por meio de pulverização. É aplicada, por exemplo, nas plantações de feijão e soja e, além de aumentar a produção e a absorção de alguns nutrientes específicos, pode diminuir a incidência de pragas. Adubação realizada com restos de plantas e vegetais (palhas, gramíneas cortadas, restos de alimentos) e esterco, os quais são incorporados ao solo, transformando‑se em húmus e fornecendo nutrientes para as plantas ou culturas.
rotação.
Adubação verde
A adubação verde é o cultivo de uma planta, especialmente leguminosas ou gramíneas, utilizada para recuperar solos com baixa
Conjunto de substâncias que podem ser de origem orgânica (resíduos animais ou vegetais), química ou mineral (fertilizantes químicos), e que são adicionadas ao solo para melhorar a fertilidade, acelerar o crescimento de vegetais e aumentar a produção na agricultura. M.q. fertilizante. Tubulação, canal ou encanamento do sistema de abastecimento público de água (potável ou não), que liga diretamente a captação de água da fonte ao reservatório destinado ao tratamento da água, e do tratamento à rede de distribuição.
Advecção
Movimento horizontal de massas de ar que podem causar aquecimento da atmosfera quando a massa de ar for quente (advecção quente) ou causar queda de temperatura, mesmo em um dia de sol, quando a massa for fria (advecção fria).
Adventício
Adubação orgânica
Adubação de fundo
Refere‑se às estruturas vegetais que se desenvolvem em locais onde normalmente não se desenvolveriam, como as raízes adventícias, que crescem acima da terra na região do caule de algumas plantas epífitas.
AEIT. Ver Área Especial de Interesse Turístico (AEIT).
Aeração
Tipo de adubação com efeitos mais longos (vários anos) realizada em solos onde serão implantadas pastagens permanentes ou culturas perenes. Pode ser feita cobrindo o solo com adubo. Seu objetivo é corrigir o solo e suprir deficiências nutricionais detectadas por análises.
Adubação de manutenção
Adubação realizada para manter a fertilidade do solo, já que ocorre a perda de seus nutrientes químicos retirados do solo pela vegetação, pela lixiviação ou pela erosão. Desse modo, a cada colheita é preciso fazer uma nova adubação.
A adubação verde também pode ser utilizada como pré‑cultivo ou em rotação de culturas, melhorando o solo para a cultura plantada a seguir.
Adubar. Ver adubação.
Adubação periódica. Ver adubação de Adubação com irrigação
produtividade ou para elevar a produção de uma monocultura, como a cana-de-açúcar. As leguminosas são as mais utilizadas por se associarem a bactérias que fixam nitrogênio do ar, isto é, deixam‑no disponível no solo para utilização das plantas. Essas leguminosas serão cortadas ainda jovens e servirão de cobertura para o solo.
Adubação realizada com o intuito de suprir as necessidades nutricionais de duas ou três culturas anuais diferentes (p. ex.: trigo, milho e algodão) e que são plantadas no mesmo local, sucessivamente. M.q. adubação periódica.
Jeinny Solis/stock.xchng
A
Adubação
Egis/dreamstime
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Biodigestor produzindo gás metano e adubo orgânico por meio de esterco.
Ação de oxigenar a água ou o solo, aumentando a quantidade de gás oxigênio presente. Na água, a oxigenação é um fator importante para a vida dos peixes e de outros animais, e a taxa de gás oxigênio dissolvido pode ser um indicativo do grau de poluição do meio. A aeração também pode estar relacionada à eliminação de um gás nocivo que esteja dissolvido na água. No solo, está relacionada ao seu grau de porosidade, uma vez que um solo muito compacto ou pouco poroso impede a circulação de água, ar e de pequenos animais.
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) utilizar clorofluorcarbonetos (CFC) em seu funcionamento, como em bombinhas para asmáticos. Essa prática é prejudicial para o ambiente em razão da destruição da camada de ozônio que proteje a Terra, aumentando, assim, os efeitos nocivos dos raios ultravioleta provenientes do Sol. Vários países já proibiram o uso de CFC na confecção de aerossóis para reduzir a emissão desse gás. O Brasil já não produz essa substância e proibiu sua importação em 2007.
Advecção quente
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Acervo da Editora
Advecção
L
H
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Advecção fria
Áfilo
Significa sem folhas, planta desprovida de folhas ou com folhas muito reduzidas, semelhantes a escamas, como a planta conhecida por avelós ou coroa‑de‑cristo.
Movimentos de advecção quente e fria.
s jatos de água que muitas vezes O são vistos no lago do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, têm a função de ajudar a aeração da água.
Aeróbio
Diz‑se do organismo que precisa de gás oxigênio para sobreviver. Os chamados exercícios aeróbios são aqueles em que há consumo de gás oxigênio durante a execução dos movimentos. Por exemplo, bactérias aeróbias. M.q. aerobionte. Oposto de anaeróbio.
Aerobionte. Ver aeróbio. Oposto de anaerobionte.
Aerobiose
Modo de vida dependente de gás oxigênio. Animais e plantas precisam de gás oxigênio para sobreviver e apenas alguns poucos organismos procariontes, como as bactérias anaeróbias, conseguem sobreviver na ausência desse gás.
Aerofotogrametria
Fotos aéreas utilizadas na fotogrametria (medição das distâncias e dimensões reais
de objetos e acidentes geográficos por meio da fotografia). Ver cartografia.
Aflatoxina
Substância extremamente tóxica e cancerígena produzida pelo fungo aspergilo. Contamina alimentos, especialmente grãos (p. ex.: amendoim), e outros produtos agrícolas ou rações para animais estocados de maneira incorreta.
Aerogel
Trata‑se de um material muito leve e resistente tanto à pressão como ao fogo, em forma de “espuma” dura e azulada, constituído por silício, água e álcool e indicado para isolamento térmico.
Afloramento
ode ser um dos substitutos dos P gases clorofluorcarbonetos (CFC), que são altamente prejudiciais ao ambiente, utilizados como isolamentos de geladeiras.
Qualquer massa rochosa ou mineral que foi exposta à superfície do solo por meio de processos naturais (erosão, deslizamentos de terra) ou artificiais (estradas, túneis).
Afluente
Aerossol
Curso de água que deságua em outro maior, ou em uma lagoa ou lago, e que contribui para aumentar o volume de água onde desemboca. M.q. tributário.
Trata‑se de uma suspensão de partículas, que podem ser sólidas ou líquidas, que estão imersas em um gás. Utilizado para facilitar a aplicação e o consumo de alguns produtos químicos, como inseticidas, medicamentos, desodorantes etc. Diz‑se também da embalagem (em forma de lata, com válvula de pressão) que permite borrifar a suspensão de partículas.
Agamospermia
Reprodução assexuada em plantas vasculares, isto é, sem a formação e a fecundação (fusão de gametas). M.q. apogamia, apomixia.
Ágar (ágar‑ágar)
Substância gelatinosa, produzida por algumas algas marinhas vermelhas e macroscópicas (chamadas rodofíceas). Utilizada como meio de cultura de micro‑organismos em estudos biológicos e também nas indústrias cosmética, farmacêutica e alimentícia.
lgumas válvulas do tipo aerossol A dessas embalagens podem ainda
Raios ultravioleta
Camada de ozônio
Alta atmosfera
Baixa atmosfera
Globo terrestre
O aeressol destrói a camada de ozônio, que protege a Terra dos raios solares ultravioleta.
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
Aerossol
Agência Nacional de Águas (ANA)
Agência vinculada ao Ministério do Meio Ambiente cuja missão é “implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso à água, promovendo o seu uso sustentável em benefício da atual e das futuras gerações”. <http://www.ana.gov.br/>.
Nacional de Energia Elétrica Agência (Aneel)
Agência vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que tem a função de regular e fiscalizar a produção, a transmissão, a distribuição e a comercialização de energia elétrica.
<http://www.aneel.gov.br/>.
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A
A
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Agência Nacional do Petróleo, Gás Na‑ tural e Biocombustíveis (ANP)
Agenda 21 Brasileira
Construída com base nas diretrizes da Agenda 21 Global, a Agenda 21 Brasileira foi elaborada após ampla pesquisa com a população brasileira, o que a torna instrumento de cidadania e democracia participativa. A fase de elaboração se deu de 1996 a 2002, e a partir de 2003 iniciou‑se a fase de implementação.
Orgão regulador da indústria do petróleo, cujas atribuições incluem a implementação da política nacional no setor, fiscalização das práticas de uso racional do petróleo, gás natural e dos biocombustíveis e a preservação do ambiente. <http://www.anp.gov.br/>.
S egundo o Ministério do Meio Ambiente, “a prioridade é orientar para a elaboração e implementação de Agendas 21 Locais com base nos princípios da Agenda 21 Brasileira, que, em consonância com a Agenda Global, reconhece a importância do nível local na concretização de políticas públicas sustentáveis”.
21/Agenda 21 Global Agenda
Trata‑se de um protocolo com um plano de metas que visa à tomada de ações direcionadas para assegurar uma eficiência econômica e justiça social, preservando os recursos naturais do planeta. O documento foi assinado pelos governos de mais de 170 países, incluindo o Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, que ficou conhecida como Eco‑92. Ver Carta da Terra.
<http://www.mma.gov.br>.
Agenda 21 Local
A proposta é que cada cidade ou comunidade faça sua Agenda 21 Local, com base em seus problemas locais, buscando as soluções específicas para cada caso, sempre visando ao desenvolvimento sustentável.
Ação ousada, realizada em escala global, na tentativa de aumentar a consciência sobre os problemas ambientais e buscar uma saída que tenha como objetivo o desenvolvimento sustentável, um dos desafios do século XXI – daí o nome Agenda 21. O documento contém cerca de 40 capítulos direcionados a temas ambientais e sociais, dentre eles conservação e gerenciamento de ecossistemas, desenvolvimento sustentável, sustentabilidade, cooperação internacional, manejo ambiental etc. Também tem como objetivos a transferência de tecnologias e de financiamentos para projetos de preservação ambiental e de desenvolvimento social, respeitando as culturas locais, e o estabelecimento de normas jurídicas que propiciem uma melhor fiscalização e proteção da vida no planeta.
S egundo o Ministério do Meio Ambiente, “a Agenda 21 Local é um dos principais instrumentos para se conduzir processos de mobilização, troca de informações, geração de consensos em torno dos problemas e soluções locais e estabelecimento de prioridades para a gestão de desde um estado, município, bacia hidrográfica, unidade de conservação, até um bairro ou escola. O processo deve ser articulado com outros projetos, programas e atividades do governo e da sociedade, sendo consolidado, dentre outros, a partir do envolvimento dos agentes regionais e locais; análise, identificação e promoção de instrumentos financeiros; difusão e intercâmbio de experiências; definição de indicadores de desempenho”.
<http://www.mma.gov.br>.
Agente anestésico sistêmico
Agenda 21/Agenda 21 Global Acervo da Editora
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Um agente anestésico é uma substância que provoca anestesia (suspensão da sensibilidade) de determinada área do corpo ou do organismo como um todo. Um agente anestésico sistêmico causa anestesia geral; é normalmente utilizado em procedimentos cirúrgicos e sedação de pacientes ou de animais que precisam ser operados ou manipulados.
Agente biológico de controle A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92.
Refere‑se ao organismo vivo (natural ou manipulado geneticamente) que é introduzido em um ambiente a fim de controlar a
população ou a atividade biológica de outro organismo considerado nocivo. Ver controle biológico, biodefensivo. No caso de uma praga de lavoura, utiliza‑se um inimigo natural do organismo que se quer controlar, especialmente insetos considerados pragas. Trata‑se de uma prática que traz benefícios não apenas para o aumento da produção, mas também no que diz respeito à redução do uso de agrotóxicos nas lavouras e plantações. Deve ser feito com cautela para que o animal inserido não se torne uma nova praga.
Agente cancerígeno
Substância que pode aumentar as chances de aparecimento de câncer no organismo. O cigarro contém agentes cancerígenos que podem ser responsáveis pelo aparecimento de câncer de pulmão e laringe. M.q. carcinogênico, carcinógeno.
Agente de floculação
Substância que produz coagulação/floculação, isto é, desenvolvem um precipitado em forma de flocos que agrega partículas em suspensão e promove sua sedimentação. Isso permite, por exemplo, a remoção de poluentes das águas em estações de tratamento.
Agente desfolhante
Produto químico, aplicado em forma do spray ou pó (pulverizado) que causa a perda prematura das folhas das árvores e pode funcionar como herbicida, isto é, mata as plantas na lavoura de algodão, por exemplo. É utilizado para facilitar a colheita. Um agente desfolhante, chamado agente laranja, foi utilizado na produção de bombas que eram lançadas nas florestas pelas tropas estado ‑unidenses durante a Guerra do Vietnã. Ver agente laranja.
Agente dispersante
Qualquer substância química utilizada para reduzir a atração entre partículas. É utilizado, por exemplo, em banhos de tingimento de determinados tecidos, facilitando o processo de tintura.
Agente etiológico
Responsável pela causa de algum fenômeno ou de alguma doença. Os agentes infecciosos são agentes etiológicos, mas nem todos os agentes etiológicos causam infecção. Um agente etiológico pode ser, por exemplo, uma substância tóxica. Ver agente infeccioso.
Agente fitotóxico
Substância que produz danos às plantas.
Agente infeccioso
Qualquer micro‑organismo (vírus, bactérias, fungos) capaz de produzir infecção, alergia ou doença infecciosa.
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Agricultura ecológica
Agente mutagênico
Substância ou radiação que pode provocar alterações genéticas transmitidas para as gerações subsequentes. Alguns agentes mutagênicos são utilizados em estudos para aumento da produção, por exemplo, de aveia. Ver agente cancerígeno.
Agente oxidante
Aquele que provoca oxidação, isto é, perda de elétrons. Isso ocorre, por exemplo, na decomposição da água oxigenada. Ver oxidação/redução.
Agente poluente
Qualquer substância ou resíduo tóxico capaz de alterar as condições biológicas ou físico‑químicas do ambiente, causando danos à saúde do ser humano, dos animais e das plantas, e ao ambiente.
de pinus ou eucalipto) que são aglutinadas com resina sintética e prensadas. Muito utilizado na fabricação de móveis de baixa qualidade, já que o aglomerado não é muito resistente por não se tratar de material inteiriço.
Agente tóxico
Substância que produz efeitos nocivos no organismo ou no ambiente, podendo provocar desde intoxicações até a morte do organismo. Agentes tóxicos são utilizados, por exemplo, no controle de pragas, como cupins e baratas.
Áglifa
Tipo de dentição encontrado em algumas serpentes que não possuem dentes inoculadores de veneno. Todos os dentes são iguais e maciços, isto é, não apresentam ligação com a glândula de veneno. As serpentes desse tipo são chamadas de não peçonhentas e geralmente matam as presas por meio da constrição (envolvem o corpo da presa e apertam, impedindo a respiração). Ver serpente.
Aglomerado
Diz‑se de chapas planas, feitas com partículas de madeira (serragem, normalmente
Agricultura biodinâmica
Prática da agricultura sem o uso de produtos químicos e que utiliza a própria energia do ambiente natural para buscar a autossustentabilidade e a integração homem/animal/terra, na qual fertilizantes e defensivos são preparados pelos princípios homeopáticos.
Aglutinante
Substância que funciona como cola, unindo partículas e mantendo‑as coesas. É usado, por exemplo, na composição de tintas para fixar o pigmento à base da tinta.
Agnatos
Foi elaborada pelo austríaco Rudolf Steiner (1861‑1925), praticante da antroposofia.
Classe de peixes que apresenta esqueleto cartilaginoso e não possui mandíbula, como as lampreias.
Agricultura biológica. Ver agricultura alternativa.
Agnatos
Aquele que provoca redução, isto é, ganho de elétrons. Um agente redutor é utilizado nos banhos de revelação e fixação das fotografias a fim de proteger a solução contra a oxidação causada pelo ar. Ver oxidação/redução.
Agricultura alternativa
Diz‑se da agricultura que utiliza métodos diferentes dos convencionais, com menos uso de fertilizantes e pesticidas, preservando a qualidade dos produtos, com o objetivo de conservar o solo, manter a fauna e a flora locais e respeitar o equilíbrio natural do ambiente. Utiliza fertilização orgânica, manejo não agressivo do solo e biocidas naturais. As culturas são escolhidas de acordo com o tipo de solo e as condições climáticas, e a policultura é realizada sempre que possível. M.q. agricultura ecológica, agricultura biológica, agricultura orgânica.
Na dentição áglifa, todos os dentes são do mesmo tamanho e não inoculam veneno.
Agente redutor
A
Ciência e arte de cultivar a terra, com base em conhecimentos científicos obtidos pela Agronomia, para a produção de bens vegetais e animais para o sustento do homem.
Agricultura de jardinagem
Os agnatos não possuem mandíbulas.
Agreste
Zona de transição entre a Zona da Mata e o sertão do Nordeste do Brasil. É fisionomicamente semelhante à caatinga, mas com maior grau de umidade, vegetação xerófila, escassa e de pequeno porte, além de solo pedregoso.
Ocorre em regiões da Ásia, onde há grande produtividade em pequenas e médias propriedades em que não há o costume de usar máquinas, pois podem ser utilizados enormes contingentes de mão de obra. A alta produtividade é obtida com a seleção de sementes, uso de fertilizantes e técnicas de preservação do solo, o que permite seu uso intensivo por tempo indeterminado. A cultura normalmente é de subsistência e para abastecer o mercado interno.
Agricultura ecológica. Ver agricultura alternativa.
Agricultura de jardinagem Chilombiano/morgueFile
R ecebeu esse nome porque era transportado em barris negros com uma faixa de cor laranja. Seu uso causou a contaminação da água e do solo, matou pessoas e aumentou a incidência de doenças como câncer, crianças com síndrome de Down, má‑formação física, esclerose, entre outras.
Agricultura
Áglifa Acervo da Editora
Substância química com a função de desfolhante (ver agente desfolhante) utilizada pelas tropas estado‑unidenses para provocar a queda das folhas das árvores e encontrar as tropas inimigas escondidas em áreas florestais na Guerra do Vietnã. M.q. desfolhante tordon.
Acervo da Editora
Agente laranja
Agricida
Termo utilizado para descrever o efeito negativo da agricultura convencional, como se a própria agricultura matasse as plantações. É empregado por agricultores que praticam a agricultura orgânica para descrever os danos causados ao solo e ao ambiente, especialmente no que diz respeito às monoculturas intensivas e ao uso indiscriminado de produtos químicos.
A agricultura de jardinagem é uma cultura de subsistência que utiliza muita mão de obra.
Agricultura extensiva
Agricultura sustentável
Conceito que se espalhou mais amplamente após a Eco‑92, a agricultura sustentável visa à implementação de ações na agropecuária e silvicultura na tentativa de minimizar os graves efeitos causados pela agricultura tradicional e gerar uma relação mais harmoniosa entre o agricultor e o ambiente. Entre as ações estimuladas na agricultura sustentável estão o estímulo ao uso de energias limpas (solar e eólica) e técnicas de conservação do solo. A ideia não é apenas proteger e aperfeiçoar o uso do solo e a produtividade agrícola, mas também melhorar as condições de vida das pessoas envolvidas no processo e promover a produção de alimentos mais saudáveis (sem agrotóxicos, herbicidas ou fertilizantes), causando menor impacto ambiental. Ver agricultura alternativa, agricultura orgânica.
Agricultura do tipo tradicional, com baixa produtividade, na qual as lavouras são plantadas em grandes áreas de terra, tendo como preocupação maior a quantidade, e não a qualidade dos produtos. Normalmente praticada em países subdesenvolvidos onde há falta de mão de obra, substituída pela mecanização.
Agricultura intensiva
Caracteriza‑se pela utilização de técnicas modernas no preparo do solo, cultivo e colheita, apresentando índices elevados de produtividade e permitindo a exploração da terra por um longo tempo. A infertilidade do solo é suprida por produtos químicos e as máquinas dão conta da falta de mão de obra, sendo comumente realizada em países subdesenvolvidos nos quais há o predomínio do capital sobre o trabalho.
Agrimensura
Agricultura itinerante
Arte ou técnica de medição de terras, levantamento de áreas e criação de mapas. O agrimensor, engenheiro técnico que faz as medições, se utiliza de um aparelho denominado teodolito, que mede com precisão ângulos horizontais e verticais.
Ocorre em regiões da Ásia e América Latina e em países africanos, sendo que a produção é baixa devido à falta de recursos e não há preocupação com a conservação do solo. Após alguns anos, o solo perde a fertilidade e as pessoas que cultivavam essa região a abandonam, tendo de desmatar e queimar outra área próxima para um novo plantio, degradando a região de maneira acelerada, já que essa nova área também será abandonada futuramente – daí o nome itinerante. M.q. agricultura nômade.
Agriófago
Agroecossistema
Unidade básica do estudo da agroecologia, pode ser uma propriedade, um território ou uma área extensa. Trata‑se de um ecossistema artificial, isto é, manipulado e mantido pelo homem, sendo altamente instável e dependente de aportes de energia e elementos externos.
Agrogeologia
Ciência que estuda a composição física e química do solo e seus efeitos na agricultura.
Agronegócio
Um dos setores mais importantes da economia brasileira, o agronegócio (ou agrobusiness) compreende todas as empresas relacionadas a produção, processamento, distribuição e comércio de produtos agropecuários, em que produtores, pecuaristas, transportadoras, frigoríficos, laticínios, exportadores, atacadistas e supermercados também fazem parte do agronegócio. Além disso, também inclui operações relativas à melhora da produção com o desenvolvimento de insumos agrícolas (fertilizantes, defensivos, rações) e maquinaria (tratores, colheitadeiras, descascadoras).
Aquele que se alimenta de animais silvestres, como alguns povos da Etiópia.
Agrobusiness. Ver agronegócio. Agrodefensivo. Ver defensivo agrícola. Agroecologia
Agricultura natural. Ver agricultura al-
Ciência multidisciplinar que tem como objeto as relações entre agricultura e ambiente e, desse modo, desenvolve métodos e ações que permitam melhor equilíbrio entre a atividade agrícola e a proteção do ambiente.
ternativa.
Agricultura nômade. Ver agricultura itinerante.
Agricultura orgânica
Algumas práticas desenvolvidas e melhoradas são: estocagem de água, hortas orgânicas, defensivos naturais, banco de sementes, criação de mudas etc.
Tem o objetivo de preservar a biodiversidade, a qualidade do solo e dos produtos. Não utiliza agrotóxicos, fertilizantes químicos ou pesticidas nas plantações, e sim fertilizantes naturais (esterco) e predadores naturais (agentes biológicos de controle). Ver agricultura alternativa.
O Brasil se transformou em um dos líderes na produção e exportação de vários produtos essenciais, entre eles café, açúcar, sucos de frutas, soja, carne bovina e de frango, milho, arroz, álcool, frutas, castanhas, cacau, pescados, suínos etc. Entretanto, há um preço a pagar no que diz respeito aos efeitos causados ao ambiente (desmatamentos para ampliação de pastagens ou monoculturas, contaminação da água e do solo com agrotóxicos etc.) e às comunidades (especulação imobiliária, aumento de desemprego em razão da diminuição da necessidade de mão de obra etc.).
Agronegócio
Agricultura orgânica
Acervo da Editora
A
Agricultura extensiva
Christa Richert/stock.xchng
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Indicadores da produção industrial Indústria geral x Agroindústria (agronegócio) Acumulado no ano 2001 - 2008
10 8 6 %4 2 0 -2
A base da agricultura orgânica é holística e enfatiza o solo.
2001
2002
2003
2004 Indústria geral
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.
2005
2006
Agroindústria
2007
2008
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Água de degelo
Agronomia
Ciência que estuda, na teoria e na prática, os sistemas de produção na agricultura, visando a melhorias na produção e no uso dos recursos naturais.
Agropecuária
Relação entre a agricultura e a pecuária, no que diz respeito a ambas.
Agroquímicos
Produtos químicos sintéticos, isto é, artificiais, como fertilizantes e pesticidas, utilizados na agricultura.
Agrossilvicultura
Sistema eficiente e integrado do uso da terra, no qual ocorre o cultivo de árvores em conjunto com culturas agrícolas e/ou criação de animais.
Agrossilvopastoril
Uso integrado das áreas rurais com várias atividades ao mesmo tempo: cultivo, pastagem e árvores (p. ex.: eucalipto).
Agrotóxico
Trata‑se de substância ou agente destinado a preservar os produtos agrícolas da ação de seres vivos nocivos, exterminando pragas e evitando doenças das plantações. Utilizado também no armazenamento e beneficiamento de produtos, em pastagens e proteção de florestas. Ver herbicida, fungicida, pesticida. S ua ação é prejudicial ao ambiente, pois contamina o solo e as águas e afeta organismos inofensivos; a comercialização de alguns agrotóxicos extremamente danosos, como os organoclorados (DDT), foi proibida em alguns países. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que morrem mais de 130 mil pessoas por ano em razão do contato direto com pesticidas ou pela ingestão de alimentos contaminados.
Água
Substância líquida (H2O), insípida (sem gosto), incolor (sem cor) e inodora (sem cheiro), funciona como solvente universal e pode ser encontrada no ambiente em estado líquido, sólido ou gasoso. Um dos elementos essenciais para a vida no planeta, a água ocupa ¾ da superfície do planeta (oceanos, mares, rios e lagos), além de ser o principal constituinte do corpo humano. É por isso que a desidratação é um fator de risco grave, pois pode levar à morte. A água participa do transporte dos nutrientes, eliminação de resíduos, mantém a temperatura do corpo, lubrifica as articulações etc. Curiosamente, tanto o corpo humano
como a Terra são constituídos de cerca de ¾ de água. Desse total, a água salgada do planeta compõe 97,5% e o restante é água doce, sendo que 1,9% está nas calotas polares e geleiras, 0,5% está no subsolo, e apenas 0,06% na superfície (lagos e rios). O Brasil é o país mais rico em água do mundo e a Bacia Amazônica cobre cerca de 57% do território nacional. Países como Quênia, Tunísia e Israel sofrem com a falta de água e apresentam valores abaixo dos estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uma oferta suficiente de água doce por habitante, que deve ser maior do que 1.000 m3/habitante/ano. Exatamente por ser um poderoso solvente, a água é facilmente poluída. A ação humana e o crescimento descontrolado da população vêm alterando drasticamente os sistemas hídricos do planeta. Desmatamento, impermeabilização do solo, uso de pesticidas e metais pesados e acúmulo de lixo são alguns dos fatores que contribuem para a contaminação da água e dos seres vivos e para a perda dos mananciais.
Água boricada
Solução aquosa de ácido bórico, diluída e incolor, utilizada como antisséptico.
Água bruta
Água recém‑coletada de uma fonte ou corpo-d’água, que pode ser destinada a qualquer fim, menos para consumo, pois ainda não passou pelos processos de tratamento.
Água capilar
Água que permanece acima do lençol freático, retida no solo por capilaridade.
A
A contaminação da água é um dos problemas ambientais mais graves da atualidade e tem sido motivo de preocupação de ambientalistas. A contaminação pode acontecer por meio de produtos orgânicos (biodegradáveis) como adubo, matéria orgânica em decomposição etc., de resíduos domésticos (fezes, urina, xampus, detergentes) e industriais (resíduos químicos), e por meio de micro‑organismos que provocam doenças ou retiram o gás oxigênio da água.
Água costeira
Água que recobre a plataforma continental e que apresenta valores diferenciados de salinidade de acordo com os diferentes setores da costa de um continente ou uma ilha. A poluição do mar é mais intensa nas costas marítimas e pode ser provocada pelo lançamento clandestino de óleo, produtos tóxicos, resíduos radioativos e esgoto doméstico. Além de prejudicar o turismo e a pesca, a poluição também causa danos ao ambiente como um todo.
Água de degelo
Água que se origina do derretimento gradual do gelo, mais especificamente das geleiras continentais, e que pode causar a elevação do nível do mar. O aumento do aquecimento global é o responsável pelo degelo excessivo das calotas glaciais, o que pode provocar alterações na linha da costa, causar danos à fauna e desequilíbrio ao ecossistema.
Água contaminada
É aquela que não pode ser utilizada para consumo humano e que traz riscos graves à sobrevivência dos organismos que dependem ou que vivem no corpo-d’água contaminado.
Água contaminada Office of United States Senator Daniel Akaka
Ramo da agronomia que se destina a estudar e calcular a capacidade produtiva do solo.
Água Calotas polares
1,9 %
Subsolo
0,5 % 0,06 %
Superfície (lagos e rios)
Acervo da Editora
Agronometria
97, 5 % Água salgada
Distribuição da água no planeta Terra.
Erin Brockovich é conhecida por ter lutado pela descontaminação da água de uma pequena cidade nos Estados Unidos.
Água de infiltração
Água da chuva que é filtrada pelas camadas permeáveis do solo e que alimenta o lençol subterrâneo (água subterrânea).
Água de lastro
Água recolhida no mar e armazenada em tanques nos porões dos navios. Funciona como contrapeso, dá estabilidade e proporciona integridade às embarcações que estão navegando sem cargas. Um navio sem lastro em alto‑mar pode sofrer avarias graves, como partir‑se ao meio e afundar. A água de lastro compensa a per da de peso pela falta de carga ou gasto de combustível, mas é uma ameaça ao equilíbrio marinho, pois é transportada de uma região para outra e, quando liberada de maneira inadequada, pode disseminar espécies exóticas (que são de outra região) e potencialmente perigosas para a fauna local, causando danos aos ecossistemas marinhos e prejudicando tanto as atividades pesqueiras como a saúde humana.
Água de solo
Água subterrânea e capilar existente no solo.
Água destilada
Água purificada por destilação simples (aquecimento, vaporização e condensação), eliminando os sais minerais e outros compostos. É muito utilizada na fabricação de remédios e na indústria química, mas é imprópria para consumo.
Água doce
Água proveniente dos rios, lagos, nascentes e chuva. Não possui sabor salgado (em oposição à água do mar) pelo baixo teor de sais minerais dissolvidos (principalmente cloreto de sódio). Água de uso geral, doméstico e industrial, pode ser bebida apenas se for potável e tratada.
Água doce
A poluição dos rios e lagos diminui a quantidade de água doce própria para consumo, tornando-a cada vez mais escassa.
Água dura
Água caracterizada pela alta concentração de sais de cálcio, magnésio e ferro dissolvidos, sendo que dificilmente produz espuma na presença de detergente. É imprópria para uso em caldeiras, pois forma sais que precipitam e aderem às tubulações. A água com dureza muito elevada é desagradável ao paladar, gasta muito sabão para formar espuma e mancha louças e panelas em virtude da precipitação dos sais durante a fervura. < http://www.dec.ufcg.edu.br/ saneamento/Agua05.html>.
Água mineral
Água cujas composição química e características físicas são consideradas benéficas à saúde. Em termos gerais, toda água natural sempre terá certo conteúdo de sais minerais, mas as águas subterrâneas mais profundas são especialmente enriquecidas de sais minerais distintos e benéficas. No Brasil, a água mineral é pro veniente de fontes e de poços profundos para a captação da água subterrânea.
Água mineral Logoboom/dreamstime
A
Água de infiltração
Acervo da Editora
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Água esterilizada
Água tratada para estar livre de micro ‑organismos vivos. Não necessariamente é potável, pois pode conter outros elementos prejudiciais à saúde, como toxinas.
Água ferruginosa
Água que apresenta concentração de ferro dissolvido superior à habitual e é empregada como método auxíliar para tratamento de anemia.
Água freática
Termo em desuso. Água do lençol subterrâneo. M.q. água subterrânea.
Água intersticial
Água que ocupa os espaços porosos entre as partículas de solo, sedimento e rocha. Sabe‑se que está envolvida na formação de depósitos de petróleo e gás natural e que é essencial na formação desses depósitos minerais, economicamente explorados pelo ser humano.
Água medicinal
Água proveniente de lençóis subterrâneos mais profundos e que contém quantidades de minerais diferenciados, podendo apresentar propriedades medicinais. As águas medicinais geralmente emergem à superfície terrestre em temperaturas elevadas (35 ºC). Ver estância hidromineral, água termal. S ão muitas as cidades brasileiras com fontes de água medicinal, muito procuradas por turistas e pessoas enfermas, e a maioria delas dispõe de estrutura adequada para receber os visitantes (hotéis, restaurantes etc.). No estado de São Paulo: Lindoia, Águas da Prata, São Pedro; Bahia: Caldas; Pará: Monte Alegre; Minas Gerais: Araxá, Cambuquira, Caxambu, Lambari, Poços de Caldas, São Lourenço; Goiás: Caldas Novas, Caldas Velhas; Rio de Janeiro: Salutáris, São Gonçalo; Paraná: Guarapuava, Ouro Fino; Santa Catarina: Caldas da Imperatriz; Rio Grande do Sul: Iraí.
A água mineral é comercializada em garrafas e galões.
Água pesada
Água utilizada nos reatores nucleares com função moderadora e de arrefecimento, além de elevada concentração de óxido de deutério (D2O ou 2H2O). É quimicamente semelhante à água normal, mas os átomos de hidrogênio são mais pesados, denominados deutérios.
Água poluída
Água que não contempla as exigências de potabilidade, podendo apresentar cheiro forte, coloração escura e materiais em suspensão. Os padrões que influenciam a potabilidade são físicos (cor, turbidez, odor e sabor), químicos (presença de substâncias químicas) e bacteriológicos (presença de micro‑organismos vivos).
Água potável e água tratada
A água é considerada potável quando é inofensiva à saúde e pode ser consumida. Não deve apresentar cor, odor ou sabor, nem micro-organismos ou substâncias nocivas à saúde. Como grande parte da água do planeta está contaminada, ela deve ser tratada antes de ser ingerida. O tratamento envolve processos complexos, como filtragem, sedimentação, aeração e o uso de cloro ou outros bactericidas.
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Águas transfronteiriças
Água radioativa
e se acumula em depósitos subterrâneos. A água subterrânea está sempre em movimento, podendo emergir à superfície por meio de nascentes e, desse modo, abastecer riachos, cascatas, lagos, lagoas e rios que irão desaguar no mar. As águas subterrâneas não estão livres de contaminação, principalmente por agrotóxicos, fertilizantes, efluentes industriais e esgoto doméstico, os quais podem penetrar no solo e contaminar os depósitos subterrâneos, que não são inesgotáveis. Ver aquífero, lençol-d’água, Aquífero Guarani.
Água que contém substâncias radioativas que, dependendo do caso, podem ser benéficas ao organismo, como a água mineral com radioatividade original da fonte.
Água superficial
Água residual/residuária
Água termal
Água proveniente do uso doméstico, comercial ou industrial, com grau de impureza variado e potencial para causar poluição (p. ex.: esgotos domésticos e efluentes industriais). As águas residuais podem ser urbanas, industriais, de uso agrícola e pluviais.
Água salgada
Água dos mares e oceanos, cuja composição química é relativamente constante, contanto que não ocorram aportes excessivos de água doce (p. ex.: por degelo excessivo). Um dos sais mais abundantes na água do mar é o cloreto de sódio (NaCl).
Água salgada
Diz‑se das águas da superfície terrestre, naturais ou artificiais, como os lagos, rios e açudes. Água que, além de ser mais quente do que a temperatura ambiente, pode apresentar características físicas e químicas medicinais. Muito utilizada em banhos, especialmente como auxílio a tratamentos fisioterápicos. Ver água medicinal.
Água tratada. Ver água potável. Aguapé
Termo comum para designar várias espécies de plantas aquáticas, que flutuam na superfície da água, normalmente de lagos ricos em nutrientes, e que podem reter poluentes em suas raízes. Podem ser cultivadas como plantas ornamentais.
Purestock
Águas lênticas
Diz‑se das águas paradas em corpos-d’água naturais, como os lagos.
Águas lóticas
Diz‑se das águas correntes, como os rios.
Água termal
A Germano Chaves
E m alguns países, a água da tor neira não é potável; no Brasil, a água urbana de consumo diário é potável em razão da preservação dos mananciais e da qualidade do tratamento. Em algumas regiões, a água subterrânea, obtida por meio da construção de poços, pode atender aos requisitos de potabilidade. Mesmo assim, toda água deve ser tratada antes de ser consumida.
Estância de água termal. Fonte Andrade Júnior em Araxá (MG).
Águas públicas de uso comum
Incluem mares territoriais, golfos, baías, enseadas e portos, lagos, lagoas e rios, as nascentes e os reservatórios públicos de água, navegáveis ou flutuáveis. Utilizadas para consumo, navegação etc.
Águas territoriais
Águas que circundam a linha da costa de um país, avançando até determinada distância mar adentro. No Brasil, as águas territoriais compreendem cerca de 370 km a partir da costa. M.q. mar territorial.
Águas transfronteiriças
Diz‑se dos corpos-d’água de grande escala (grandes rios, lagos etc.) que ultrapassam as fronteiras dos países, isto é, ocupam parte do território de mais de um país. A gestão dessas águas (seu uso e manejo) envolve negociações internacionais e assinatura de tratados de cooperação entre as partes envolvidas.
Depósito de rejeito sanitário e lixo
Lagoa de água servida
A água dos mares e oceanos é imprópria para consumo por causa do alto teor de sal.
Água salobra
Água com concentração de sais, intermediária entre a água doce e a água salgada, é encontrada em lagunas e manguezais, onde normalmente ocorre o encontro das águas de um rio com as águas do mar. Ambientes de água salobra costumam ser utilizados como banco de reprodução de algumas espécies marinhas, sendo considerados santuários de fauna.
Água subterrânea
Água que ocorre naturalmente no subsolo e que geralmente é acumulada por infiltração de água da superfície, podendo ser extraída para consumo. A água se infiltra no solo, preenche os espaços entre as rochas
Lençol subterrâneo
Vazamento de esgoto
O vazamento dos esgotos e o lixo depositado em local inadequado são alguns focos de contaminação da água subterrânea.
Acervo da Editora/ R2 Criações/Claudio Ripinskas
Água subterrânea
Alcaloides
Nome dado a um grupo de animais marinhos pertencentes ao filo dos cnidários, de corpo mole, gelatinoso e transparente, pelágicos, com tentáculos urticantes capazes de provocar queimaduras na pele de seres humanos. M.q. medusa. A fase de medusa representa a fase sexuada e de vida livre do animal. Na etapa assexuada, formam-se pólipos, que são sésseis.
Água‑viva
Grupo das substâncias orgânicas nitrogenadas, denominadas metabólitos secundários. Produzidos por plantas, micro ‑organismos e alguns fungos. Também podem ser sintéticos e venenosos, como a morfina e a estricnina.
Alcatrão
Fração mais pesada obtida da destilação do carvão (vegetal ou mineral), com aspecto líquido viscoso. É usado na fabricação de desinfetante, insumo para inseticidas, corantes e fármacos.
humanos. É utilizado, por exemplo, contra os cupins da cana‑de‑açúcar, e tem permanência longa no ambiente após sua aplicação (10 anos). É um dos doze sujos.
Alelo
Uma das formas do par que constitui um gene e que ocupa o mesmo lócus gênico nos cromossomos. Cada alelo determina características diferentes no fenótipo do organismo. Ver gene.
Alelo
Alcatrão de hulha
Acervo da Editora
Água‑viva
Mistura de substâncias ácidas, básicas e neutras, muito usado na indústria em geral como fonte natural de compostos aromáticos. Um dos seus componentes neutros, o benzeno, é altamente tóxico.
Álcool etílico
A água-viva é composta por cerca de 98% de água e é carnívora.
Aids. Ver Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids ou Sida).
Alado
Conhecido por etanol, é um composto orgânico, incolor, volátil e inflamável, solúvel em água. No Brasil, é obtido principalmente com a fermentação da sacarose existente na cana‑de‑açúcar e é utilizado como combustível em mais de 40% dos automóveis; emite menos poluentes que a gasolina durante a queima no motor.
Álcool etílico Acervo da Editora/Felipe Hideki
A
Água‑viva
Purestock
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Que é dotado de asas, que pode voar.
Alagadiço
Diz‑se do terreno que está sujeito a inundações em decorrência de transbordamento de rios, efeitos da maré ou excesso de chuva.
Albedo
Razão entre a quantidade de luz incidente e a quantidade de luz refletida por uma superfície. Muito utilizado em estudos de clima e no cálculo de alterações climáticas causadas por poluição ou pela substituição da vegetação natural por culturas, construções ou pavimentações.
Albino
Diz‑se das pessoas, plantas ou animais com ausência de pigmentação, o que dá uma coloração clara aos tecidos vegetais e à pele. As pessoas albinas têm menos proteção contra os raios solares e precisam se proteger com chapéu, óculos de sol e protetor solar.
Albumina
São as proteínas simples, produzidas por animais (p. ex.: a clara de ovo) e plantas e que são solúveis em água, tendo papel importante na manutenção do equilíbrio osmótico do organismo.
Alcalinidade
Escala relativa da concentração de íons de hidrogênio em solução aquosa. Diz‑se que a solução é alcalina quando o pH está acima de 7,0. Ver acidez, indicador de pH e solução tampão.
Genes alelos são aqueles que ocupam o mesmo lócus em cromossomos homólogos.
Alelo letal
Aquele que causa a morte do indivíduo quando ocorre em homozigose, isto é, apresenta alelos idênticos para o mesmo gene.
Alelo múltiplo O álcool etílico é utilizado como combustível em alguns veículos automotores.
Álcool metílico
Álcool tóxico, também chamado de metanol. Obtido pela carbonização da madeira em condições controladas, é um componente comum de tintas, solventes, vernizes, combustível de aviões e anticongelantes. É tóxico se inalado ou ingerido e no contato com a pele, além de ser facilmente inflamável.
Aldeído
Classe de compostos orgânicos que contém carbono, hidrogênio, gás oxigênio (CHO) e um radical. Tóxico, é lançado na atmosfera por meio da queima de lixo industrial ou da combustão de veículos movidos a álcool. Também faz parte da composição do cigarro.
Aldrin
Inseticida organossintético, muito venenoso para organismos de muitos animais, como cupins, grilos, pássaros, peixes e seres
Quando para uma mesma característica (fenótipo) há três ou mais alelos atuantes para determiná-lo. O tipo sanguíneo do sistema ABO do ser humano é uma característica controlada por alelos múltiplos, possibilitando o aparecimento de quatro fenótipos, os tipos sanguíneos A, B, AB e O. M.q. polialelia.
Alelo neutro
Gene que se mantém na população por deriva genética e permanece em alta frequência, independentemente das condições ambientais.
Alelo raro
Aquele que aparece em frequências muito baixas em uma população, inferiores a 5%, sendo pequena a probabilidade de ser incorporado em um conjunto de indivíduos.
Alelomorfo. M.q. alelo. Alelopatia
Trata‑se da inibição do crescimento ou da reprodução de uma planta por outra por meio da ação de substâncias químicas (metabólitos secundários tóxicos) secretadas pelas raízes.
Alimento transgênico
Qualquer substância capaz de provocar alergia em determinadas pessoas. A mesma substância pode causar reação alérgica em algumas pessoas, e não em outras. M.q. alérgeno.
Alga Gerry T./everystockphoto
Alergênico
Alergia
Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais (Apell)
Programa destinado à elaboração de planos de emergência e ao treinamento de pessoas para a retirada segura das populações locais caso ocorra algum acidente ambiental. Sigla em inglês para Awareness and Preparedness for Emergencies at Local Level.
Alevino
Filhote de peixe, cujo estágio embrionário é caracterizado pela ausência de bolsa vitelínica.
Alga
Planta aquática cujo habitat são os mares, rios ou lagos e pode ter dimensões extremamente variadas, de tamanho microscópico até centenas de metros. Pode permanecer fixa às rochas ou se localizar em meio ao plâncton. As algas gigantes, chamadas kelps, chegam a atingir até 60 m de comprimento, formando imensas florestas submersas em vários locais do mundo, como no Estreito de Magalhães, extremo sul do continente americano. No Brasil, as águas quentes abrigam algas de até 4 m de comprimento, encontradas no litoral do Espírito Santo. Além de servirem de abrigo e alimento para os animais marinhos e para o ser humano, as algas também são importantes filtros das águas do mar. Entretanto, seu principal papel é a produção de gás oxigênio pela fotossíntese. Alguns tipos de algas se propagam com muita rapidez em ambientes com nutrientes (fósforo e potássio) em demasia, encontrados em poluentes orgânicos. O excesso de algas pode causar problema à qualidade da água.
Diz‑se do despejo de resíduos, parte da carga ou da aparelhagem de embarcações (navios e aeronaves), normalmente lançados ao mar em caso de necessidade, com o objetivo de salvar o navio ou a carga. É uma prática proibida, pois provoca a poluição dos mares. Qualquer substância, sólida ou líquida, ingerida pelo ser vivo para fornecer a energia necessária para o bom funcionamento do organismo, para seu crescimento, reparação e manutenção da saúde. Os alimentos são constituídos de vários elementos químicos e, entre eles, os que são efetivamente utilizados pelo organismo são chamados de nutrientes. Os alimentos se dividem em orgânicos (carboidratos, proteínas e gorduras) e inorgânicos (água e sais minerais).
As algas filtram a água do mar e são alimento para animais marinhos e para o ser humano.
Algícola
Organismo que vive e se desenvolve sobre as algas.
Algocultura
Cultivo de algas pelos seres humanos para fins de consumo. Comum no Japão, na Coreia, China e em Taiwan, onde a alga é um dos principais componentes da dieta.
Alimento geneticamente modificado. Ver alimento transgênico.
Algologia. M.q. ficologia. Aliança para um Mundo Responsável, Plural e Solidário
Alimento natural
Todo alimento é natural, pois provém da natureza. Entretanto, o termo “natural” tem sido empregado no comércio e em restaurantes como sinônimo de alimento de origem orgânica e de boa qualidade. Isso, porém, não garante que o produto esteja livre da contaminação por agrotóxicos ou substâncias nocivas, a menos que apresente o selo de garantia para produtos orgânicos.
Rede internacional que reúne pessoas e instituições de mais de 100 países, que compartilham as preocupações diante das crises ambientais e sociais e que decidiram se unir para discutir e buscar meios de lidar com os desafios do século XXI. Entre as questões mais importantes contempladas estão a gestão sustentável da água do planeta, a integração regional e a economia social solidária. O objetivo é criar novas formas de ação
Alimento orgânico
Alimento transgênico
Aquele cultivado/criado sem a adição de produtos químicos, agrotóxicos, hormônios, fertilizantes ou pesticidas. Utiliza métodos da agricultura orgânica, visando ao uso equilibrado do solo, respeitando o ambiente e buscando alimentos livres de produtos que possam causar doenças ou problemas de saúde. A adubação ocorre por meio de esterco, adubo verde, cinzas. O controle de pragas é feito com predadores naturais; os animais são criados sem o uso de antibióticos ou hormônios e a ração utilizada para alimentá‑los segue o mesmo princípio do alimento orgânico. Também não são utilizadas sementes transgênicas ou outros organismos geneticamente modificados.
Alimento transgênico
Algicida
Trata‑se de um produto químico que visa a impedir a proliferação das algas ou a eliminá ‑las de águas superficiais.
Alijamento
Alimento
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Reação exagerada e anormal do organismo quando sensibilizado por uma substância que normalmente não causaria problemas nos demais indivíduos. A hipersensibilidade é resultante da reação do sistema imunológico à substância, considerada corpo estranho nocivo pelo organismo. As manifestações de alergia podem ser cutâneas (coceiras, irritações), digestivas (vômitos) ou respiratórias (fechamento da glote, podendo levar à morte).
coletiva, no âmbito local e posteriormente global, a fim de construir um futuro melhor para o ser humano e o ambiente. Ver Carta das Responsabilidades Humanas.
Alimentos transgênicos são produzidos em laboratório, onde se modificam as sementes.
Alimento produzido por meio de sementes modificadas em laboratório, a fim de apresentar características selecionadas artificialmente, como maior resistência a pragas, maior produtividade e consequente rentabilidade. O material genético das sementes é
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A
A
Alóctone alterado com o DNA de outro ser vivo, como um fungo ou bactéria, para que as próprias plantas funcionem como inseticidas naturais ou para que resistam ao uso de herbicidas. M.q. alimento geneticamente modificado. Alguns ambientalistas e pesquisado res dizem que os produtos transgênicos podem ser perigosos, pois ainda não se conhecem os riscos causados à saúde humana a longo prazo, nem seu impacto sobre o ambiente.
Alóctone
Termo usado para indicar o deslocamento ou transporte de recursos materiais, que não permanecem em seu local de origem, sendo levados a outros ecossistemas. O carvão e a turfa são exemplos de compostos alóctones.
Alogamia
Reprodução sexuada, com a produção de gametas de tipos diferentes (óvulo, espermatozoide). M.q. heterogamia. Diz‑se também da fecundação cruzada de indivíduos da mesma espécie, quando o pólen de uma flor entra em contato com o estigma de outra, mesmo se forem flores de um mesmo indivíduo ou de indivíduos distintos.
Alomônio/alomona
Substância química produzida por indivíduos de uma espécie e que auxilia na comunicação ou defesa contra indivíduos de outras espécies, induzindo uma resposta fisiológica ou comportamental que irá beneficiar o organismo que a produziu. Algumas espécies vegetais produzem alomonas como maneira de defesa contra insetos herbívoros.
Alopatria
Condição na qual populações de espécies diferentes ocorrem em áreas distintas, geralmente adjacentes. Ver simpatria.
Alopátrico
Relativo a alopatria.
Altas latitudes
Diz‑se da faixa de latitude que se localiza a aproximadamente 60 a 90 graus, ao Norte (zona polar do Norte) e ao Sul (zona polar do Sul).
Alteração climática. Ver mudanças climá-
ticas.
Alternância de gerações
Acontece quando o ciclo de reprodução de um organismo ocorre com a alternância de uma fase sexuada e outra assexuada. Ocorre principalmente nas plantas, sendo que a fase sexuada (gametófito) produz gametas, e a fase assexuada (esporófito) produz esporos. Também ocorre em certas algas e animais celenterados.
Altimetria
Estudo e prática dos procedimentos utilizados para medir a elevação de um local (altitude). Designa também a representação dessas medidas em mapas topográficos. M.q. hipsometria.
Altímetro
Instrumento utilizado para medir altitudes, cujos valores têm por base o nível do mar como ponto inicial na medição. Diz‑se também de instrumento existente em aeronaves, empregado para medir a altitude do voo.
Altitude
Distância vertical de um ponto medido em relação ao nível do mar (nível zero). Com o aumento da altitude, ocorre a diminuição da pressão atmosférica e o ar fica mais rarefeito, isto é, há menos moléculas de O2 disponíveis e o sangue produz mais hemácias para transportar o gás oxigênio. Ver ar rarefeito.
Dependendo da velocidade da subida e da altitude, a pessoa pode desenvolver sérios problemas de saúde e vir a falecer. A aclimatação, quando o corpo se acostuma com a altitude elevada, pode durar vários dias.
Alto‑mar. M.q. mar aberto. Alto‑montano
Diz‑se dos ambientes situados a mais de 1.500 m de altitude.
Altura da maré
Medida do nível de água do mar, em determinada hora e lugar. Ver amplitude da maré, tábua de maré.
Altura da nuvem
As nuvens são classificadas com base em sua altura. As mais altas são chamadas de cirros (acima de 6.000 m); as que ficam em níveis intermediários (2.000 a 6.000 m) são chamadas de cúmulos; e as que se formam em uma altura mais baixa (menos de 2.000 m) são chamadas de estratos. Ver nuvem. Os cirros, pequenos fiapos de nu vens brancas enfileirados ou com aspecto granulado, podem indicar a chegada de uma frente fria.
Alumínio
O alumínio é um elemento químico (Al) abundante na crosta terrestre, utilizado para a fabricação do metal de mesmo nome. Metal leve, mole, resistente à corrosão, de cor branco‑prateado e extraído da bauxita, o alumínio é utilizado na confecção de inúmeros materiais (peças de automóveis, aviões, edifícios, utensílios de cozinha, embalagens etc.).
Alopatria
Alótrofo. Ver saprófito.
Acervo da Editora/Eduardo Borges
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Alotropia
Propriedade de um elemento químico de formar duas ou mais substâncias simples diferentes em um mesmo estado (sólido, líquido ou gasoso). O oxigênio, por exemplo, forma o gás oxigênio (O2) e o ozônio (O3); o diamante e o grafite são formas alotrópicas do elemento carbono (C).
Alporquia. Ver mergulhia. Alqueire
Unidade de medida (área) de imóveis rurais, que varia de valor dependendo do estado. Em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, um alqueire corresponde a 4,84 hectares (48.400 m2); na Bahia, corresponde a 9,68 hectares (96.800 m2); nas demais regiões, utiliza‑se o alqueire paulista, que equivale a 2,72 hectares (27.200 m2). Abreviação: alq.
Alimento rico em amido Inicialmente, indivíduos da mesma espécie
Passam-se oito ou mais gerações
Espécies separadas – não há intercruzamento entre elas Alimento rico em maltose
Especiação alopátrica em moscas-da-fruta.
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Ambiente halófito Pode ser um fator de contaminação do ambiente aquático, dos peixes, das aves e do ser humano, se for liberado na atmosfera na forma iônica pelo efeito da chuva ácida.
pesca, focagem de jacaré, safári fotográfico e caminhadas em trilhas. O índice de ocupação humana da Amazônia brasileira é um dos mais baixos do país e comporta cerca de 250 mil indígenas, além de garimpeiros, seringueiros e a população dos centros urbanos. As madeireiras retiram mais de 25 milhões de metros cúbicos (m 3) de toras de maneira ao ano; apenas 1% dessa retirada é legalizado, e a floresta é devastada diariamente. Novas políticas de proteção e de fiscalização a esse importante bioma precisam ser elaboradas com urgência para que a região não seja totalmente destruída e possa ser preservada para as gerações futuras.
Aluminose
Doença pulmonar provocada pela inalação de pó de alumínio e que acomete trabalhadores de metalúrgicas e siderúrgicas que ficam expostos ao pó sem o uso de máscaras de proteção.
Aluvião
Depósito de detritos, orgânicos ou não (argila, lama, areia, cascalho, lodo), provenientes de erosão, trazidos por enchentes ou enxurradas, e que se acumulam nas praias, encostas, foz e margens de rios e lagos. Dependendo do local onde ocorre, é chamado aluvião fluvial, lacustre ou marinho.
Amazônia Legal
Amanhar
Área do território nacional que engloba grande parte da região Norte do país (Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Amapá, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e oeste do Maranhão), instituída a partir da necessidade do governo de planejar e promover o desenvolvimento da região.
Preparar a terra para plantio.
Amazônia
Um dos grandes biomas do planeta e do Brasil (Floresta Amazônica) e considerada a última grande floresta tropical virgem da Terra, a Amazônia compreende uma vasta região da América do Sul. Com cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados (km2), abrange os territórios de nove países: Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador, Guiana Francesa, Suriname e Guiana. Além da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia também comporta a mais extensa rede fluvial e com o maior volume de água doce do planeta. No Brasil, abrange parte dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, oeste do Maranhão, noroeste do Tocantins e norte do Mato Grosso. Abriga uma enorme variedade de plantas e animais – dos quais inúmeras espécies ainda não foram identificadas pelos cientistas –, além de um grande sortimento de ecossistemas: matas de terra firme, matas inundadas, matas de igapó, várzeas, campos e cerrados. Ver biomas brasileiros.
Ambientalismo
Movimento internacional (político, ideológico e filosófico) cujos principais objetivos são a defesa e a preservação do ambiente para garantir melhor qualidade de vida para o ser humano e para todos os seres vivos, preservando o planeta.
Ambientalista
Diz‑se da pessoa que é partidária do ambientalismo, abarcando desde militantes engajados em movimentos ambientais até especialistas ou pesquisadores preocupa-
Ambiente
Conjunto de fatores físicos (p. ex.: ar, solo, água), climáticos (p. ex.: temperatura, pluviosidade), químicos (p. ex.: pH, salinidade) e biológicos (p. ex.: cobertura vegetal, fauna) de determinada área, incluindo todos os seres vivos que nela vivem. Pode se referir apenas à natureza ou também ao ambiente urbano, incluindo fatores sociais, culturais e comportamentais dos seres humanos. Segundo a Constituição da Repú blica Federativa do Brasil, Art. 225: “Todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. < http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/constituicao/constituiçao. htm>.
Ambiente antrópico
Diz‑se de ambiente relativo ao ser humano, seja onde vive, seja o que tenha sido modificado por ele.
Ambiente biológico
Relativo à vida, ambiente em que ocorre a presença dos seres vivos.
Ambiente físico
Relativo às condições não biológicas do ambiente, como ar, água e solo, que atuam sobre os seres vivos.
Ambiente halófito
Ambiente que se caracteriza por vegetação adaptada ou tolerante a solos alcalinos,
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
Amazônia Legal
O ecoturismo é um fator importante no desenvolvimento da região, com atividades como passeios de barco,
iStokphoto
Amazônia
A Amazônia é o maior bioma terrestre do Brasil.
dos com a preservação do ambiente. Ver ecologista.
Mapa da Amazônia Legal.
A
países, pois trata‑se de uma substância tóxica. O pó de amianto pode causar doenças pulmonares (asbestose) e câncer.
com excesso de sais de cálcio e sódio. Por exemplo, ambientes da faixa litorânea.
Ambiente sedimentar
Aminoácidos
Ambiente criado por algum tipo de sedimentação, caracterizado por uma combinação particular de processos geológicos e condições ambientais. Inclui o tipo e volume de água, topografia, atividade biológica, natureza do agente de transporte, deposição do sedimento (água, vento, gelo) e características tectônicas. Deltas e desertos são exemplos de ambiente sedimentar.
A estrutura da molécula de um ami noácido é a seguinte: um carbono central (chamado carbono alfa) ligado a um hidrogênio (–H), a um grupo amina (–NH2), a um grupo carboxila (–COOH) e a um elemento variável. Cada aminoácido difere de outro pelo elemento da quarta ligação ao carbono central, denominada radical ou R, e que pode ser um átomo de hidrogênio (p. ex.: aminoácido glicina) etc.
Doença parasitária intestinal causada pela ameba Entamoeba histolytica, que pode ser contraída pela ingestão de água, frutas e legumes contaminados. Os sintomas incluem diarreia forte, com cólicas e perda de sangue.
Amensalismo
Trata‑se da relação desarmônica entre os indivíduos de uma população, na qual uma espécie pode inibir ou prejudicar o crescimento de outra por meio da secreção de substâncias. A espécie que provoca danos é chamada inibidora e a espécie afetada é chamada amensal. M.q. antibiose, antagonismo.
Amônia. Ver ureia.
Amoniotélicos. Ver ureotélicos. Amonização
Processo de produção de amônia por bactérias do solo pela decomposição de matéria orgânica animal. Trata‑se de uma das fases do ciclo do nitrogênio, devolvendo‑o ao solo para que seja reaproveitado pelas plantas.
Um exemplo é a chamada maré vermelha, que ocorre quando as algas marinhas planctônicas se proliferam em decorrência do aumento excessivo de matéria orgânica, geralmente proveniente de esgotos, e deixam a água com uma coloração vermelho-sangue. Essas algas produzem toxinas que podem matar e contaminar grande quantidade de peixes.
Amorfo
Que não tem forma definida. Também se refere à substância que não apresenta estrutura interna ordenada, como alguns tipos de mineral.
Amostra
Pequena porção representativa de algum elemento que se quer analisar ou medir.
Ametábolos
Amostragem
Insetos que não sofrem metamorfose nem passam pelo estágio larval, isto é, ao saírem do ovo já são praticamente iguais aos adultos. Um exemplo de inseto ametábolo é a traça encontrada em livros velhos. Ver hemimetábolo, holometábolo.
Método indutivo no qual amostras aleatórias são tomadas de um universo que se deseja conhecer. Por exemplo, uma amostra de sangue é suficiente para a análise dos componentes e características sanguíneas do corpo do indivíduo. Em outras circunstâncias, como em análises populacionais, para que os resultados sejam representativos, é preciso incluir um número mínimo de amostras.
Amianto
Variedade pura do asbesto, um silicato fibroso. Mineral extraído de rochas e amplamente utilizado na construção civil, na fabricação de canos, telhas, caixas-d’água, produtos isolantes etc. A comercialização e utilização do amianto é proibida em vários
Amplitude da maré
Ametábolos
Medida de altura da água, em metros (m), entre a preamar e baixa‑mar, tomada a cada 6 horas. A amplitude das marés varia de acordo com a posição da Lua em relação à Terra, em razão da força gravitacional. Ver tábua de maré.
Amplitude ecológica
Faixa de tolerância de uma espécie diante das condições abióticas do ambiente (temperatura, pressão, umidade, salinidade, altitude etc.), que permite à espécie se multiplicar e se desenvolver normalmente.
R
H
Moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, sendo o principal componente das proteínas.
Amebíase
Nos seres ametábolos, não há diferença considerável entre o ser recém-saído do ovo e o adulto.
Aminoácidos Acervo da Editora
A
Ambiente sedimentar
Acervo da Editora
36
Cα
NH2
COOH
Os aminoácidos são os principais componentes das proteínas.
Espécies com amplitude ecológica restrita podem ser prejudicadas por alterações mais drásticas no ambiente.
Amplitude térmica
Diferença entre os valores de menor e maior temperatura observados em um dia, mês ou ano. Por exemplo, se a mínima foi de 15 ºC e a máxima alcançou 25 ºC, a amplitude térmica foi de 10 ºC.
ANA. Ver Agência Nacional de Águas (ANA). Anabiose
Estado temporário no qual as funções vitais de um organismo ou de uma célula são parcialmente interrompidas (hibernação, morte aparente), com a posterior retomada das funções do organismo.
Anabolismo
Síntese de compostos complexos a partir de moléculas simples, com consumo de energia da célula, como a síntese de proteínas a partir dos compostos nitrogenados encontrados nos alimentos.
Anabolizantes
Substâncias que favorecem o anabolismo (assimilação de nutrientes que fornece energia ao funcionamento do organismo). O s anabolizantes são utilizados na pecuária para provocar alterações metabólicas que propiciem maior absorção da proteína dos alimentos. Desenvolvem‑se, assim, mais músculos e menos gordura, e aumenta‑se o peso do animal. Essa prática está proibida em alguns países, pois o consumo de carne desse tipo pode provocar câncer. Mais produtos à base de hormônios (esteroides) foram desenvolvidos para uso pelas pessoas que praticam fisiculturismo e musculação. O uso de anabolizantes está proi-
37
Anencefalia
O uso de anabolizantes está proibido em competições esportivas e o atleta pode ser desclassificado por dopping.
rose, problemas de crescimento e deficiências hormonais, mas são ministrados em doses controladas e sob prescrição médica.
Anádromo
Peixe que vive no mar e se dirige para os rios de água doce na época da desova, como o salmão.
Anaeróbio
Organismo que é capaz de sobreviver sem a presença de gás oxigênio. Por exemplo, bactérias anaeróbias.
Análise ambiental
Levantamento dos fatores abióticos, bióticos e antrópicos e de suas interações em determinado meio, a fim de avaliar as possíveis consequências da implementação de atividades humanas. Ver impacto ambiental.
Análise de gradiente
Estudo da composição das espécies de uma comunidade vegetal, além de outros fatores, como tipos de substratos.
Analogia
Semelhança entre duas estruturas que não são homólogas, isto é, as estruturas apresentam a mesma função, mas não a mesma origem embrionária. As asas dos insetos e as asas das aves têm a mesma função (voar), mas apresentam origens muitos distintas. Ver homologia.
Androceu
Parte masculina da flor; conjunto dos órgãos masculinos chamados estames.
Anaerobiose
Vida na ausência de gás oxigênio. Oposto de aerobiose.
Anáfase. Ver meiose, mitose. Analisador infravermelho
Trata‑se de um equipamento que mede as concentrações de monóxido de carbono (CO) de uma amostra de gás ambiente. Um
(o sangue faz as trocas gasosas através da pele). As minhocas e as sanguessugas são exemplos de anelídeos. O grupo está dividido em três classes que compreendem os oligoquetos, poliquetas e hirudíneos.
Anemocoria. Ver zoocoria. Anemofilia
Polinização pelo vento, que transporta os grãos de pólen de uma planta a outra, propiciando a polinização cruzada.
Anéis anuais
Anemômetro
Anel de Malpighi
Diz‑se dos organismos que vivem apenas em condições anaeróbias, isto é, na ausência de gás oxigênio.
As minhocas são exemplos de anelídeos.
Anemogamia
Anaeróbios obrigatórios/restritos
Anaeróbios facultativos
Anelídeos
Aneel. Ver Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
São os organismos que estão adaptados a viver tanto na presença como na ausência de gás oxigênio livre.
aerobionte.
O filo Annelida reúne animais que apresentam o corpo dividido em anéis – também chamados de metâmeros –, sistema circulatório fechado e ausência de pulmão definido
Técnica que consiste em converter energia ambiental em dinheiro, isto é, permitir a comparação de recursos em uma mesma escala, e que pode ser utilizada para o cálculo de indenizações em casos de acidentes ambientais. U m exemplo do uso dessa me todologia é o cálculo dos valores indenizatórios a serem pagos pelo petroleiro Theomana, que derramou toneladas de óleo no litoral do Rio de Janeiro em 2001.
Procedimento no qual retira‑se um anel completo da casca de uma árvore, onde se encontram o tecido vascular responsável pelo transporte de água, sais minerais e compostos orgânicos produzidos pela fotossíntese. A porção de casca assim retirada recebe o nome de anel de Malpighi (nome do biólogo que desenvolveu a técnica para estudar a condução da seiva). Se o anel for cortado no caule prin cipal da planta, esta poderá morrer, ocorrendo a morte primeiro das raízes e depois da parte aérea, havendo formação de um “inchaço” no caule
A
Anelídeos
Análise energética de sistemas
No caule das plantas, os anéis são camadas de desenvolvimento do lenho, vistas em seções transversais do tronco, circundados por outros anéis. Podem ocorrer variações no ciclo de crescimento e os anéis de crescimento permitem calcular a idade e a taxa de crescimento do vegetal. M.q. anel de crescimento. Ver dendrocronologia.
Anaerobionte. M.q. anaeróbio. Oposto de
acima do corte. A técnica pode ser utilizada para aumentar a doçura e o tamanho dos frutos sem o comprometimento da planta, se for realizada apenas em alguns galhos.
Kittenpuff1/morgueFile
Christophe Libert/stock.xchng
Anabolizantes
dos equipamentos utilizados para a inspeção veicular.
Fecundação por anemofilia.
Instrumento que serve para medir a força e a velocidade do vento.
Anencefalia
Má‑formação congênita grave do sistema nervoso central do embrião, que afeta um
Anel de Malpighi
Anel de Malpighi
Logo após a formação do anel de Malpighi, é possível notar um inchaço no caule, acima do corte.
Acervo da Editora/Eduardo Borges
bido em competições esportivas e é motivo de desclassificação por dopping se for comprovado. Além disso, é altamente prejudicial ao organismo e pode causar vários problemas de saúde, entre eles derrame, aumento da agressividade, câncer, impotência sexual, desenvolvimento de mamas no homem, queda de cabelo etc. O que grande parte das pessoas não sabe, entretanto, é que os anabolizantes são utilizados na medicina em casos de osteopo-
em cada mil bebês, que nasce sem algumas partes do cérebro (encéfalo). Após o parto, o bebê terá uma expectativa de vida baixíssima. A doença pode estar ligada à contaminação e poluição ambiental, sendo observada maior incidência de casos em cidades consideradas polos industriais, como Cubatão, SP.
Angiospermas
Anfíbio
Diz‑se das plantas que apresentam folhas muito estreitas, em forma de agulha, como o pinheiro‑do‑paraná (Araucaria angustifolia).
geográfica da espécie e das rotas de migração. Ver cemave.
São as plantas vasculares superiores que produzem flores e cujas sementes estão protegidas em frutos. Divididas em dicotiledôneas (com dois cotilédones, como a azaleia) e monocotiledôneas (com um cotilédone, como a orquídea).
Animais ameaçados de extinção
Espécies com populações em declínio acelerado e que apresentam poucas chances de recompor a população por meio da reprodução em ambiente natural, podendo ser extintas. As causas desse declínio podem ser doenças, contaminação por poluentes, destruição de habitat (afeta principalmente espécies com distribuição geográfica restrita ou espécies endêmicas), catástrofes ambientais etc., e quase sempre a ação antrópica é o fator principal do declínio e posterior extinção de uma espécie. Em alguns casos, instituições como zoológicos praticam a reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas com o objetivo de introduzi‑las novamente em seu ambiente natural.
Angustifólias
Classe de animais vertebrados, com pele lisa, úmida e com glândulas. Possui duas fases de desenvolvimento (metamorfose),
Anidrido carbônico. M.q. dióxido de carbono.
Anfíbio Purestock
Anidrose
Condição na qual as plantas estão adaptadas a viver em ambientes com falta de água (carência hídrica).
Anilha
Trata‑se de um anel ou braçadeira de plástico ou metal, com numeração sequencial, utilizado para a identificação de indivíduos de uma determinada espécie animal. Após a captura, a anilha é colocada ao redor da perna do animal. Se ele for recapturado, as novas informações sobre a distribuição, biologia e hábitos do animal contribuem para melhor conhecimento da espécie. Método muito utilizado no estudo de aves migratórias.
Os anfíbios são indicadores de poluição ambiental por causa de sua pele permeável.
Animais domésticos
Animais que foram domesticados por meio de processos de manejo e reprodução controlada, com características comportamentais que permitem a eles viver próximos ao ser humano, em relação de estreita dependência. São exemplos de animais domésticos: cão, gato, cavalo, boi, porco, galinha, pato, abelha etc.
Animais exóticos
Aqueles que só ocorrem em outros países. As espécies introduzidas pelo ser humano também são consideradas exóticas, pois sua distribuição original não incluía o país
Anilhamento
e a respiração ocorre pelas brânquias nos estágios iniciais e depois através da pele e dos pulmões. Apresenta fecundação externa. Os anfíbios incluem os sapos, rãs, pererecas, salamandras e cobras‑cegas.
Técnica de marcação de animais com anilhas (cintas de plástico ou metal) que permite o monitoramento da distribuição
Anfioxo
Animais ameaçados de extinção
Animal do grupo dos cordados, de hábitos marinhos, semelhante a um peixe com apenas 5 cm de comprimento, mas não apresenta cefalização (sem cabeça) nem nadadeiras definidas, e vive enterrado.
8
6
OCEANO ATLÂNTICO
7
5 4
Anfioxo
1 Tentáculos
Boca
Átrio Notocorda Intestino
Cordão nervoso dorsal
Músculos segmentados Ânus
Calda
Estrutura interna de um anfioxo.
9 10
1
1. Onça Pintada 2. Cervo-do-pantanal 3. Arara-azul 4. Peixe-boi 5. Surucucu 6. Macaco-aranha 7. Pirarucu 8. Flamingo 9. Ararinha-azul 10. Urubú-rei 11. Tatú-canastra 12. Tamanduá-bandeira 13. Jabuti 14. Jacaré-de-papo-amarelo 15. Mico-leão-de-cara-dourada 16. Tartaruga 17. Preguiça-de-coleira 18. Mico-leão-dourado 19. falcão 20. Lobo-guará 21. Anta 22. Mico-leão-preto
13
11 3 12 2
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15 16 17
20 21
1
22
Mapa do Brasil com indicadores de animais em extinção. Fonte: Baseado em <http://www.geografiaparatodos.com.br>
19
18 N
0
438 km
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
A
Anfíbio
Acervo da Editora
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Antioxidante (A) radores, que matam ou caçam os animais em excesso, pode colocá‑los em risco de extinção. Governos e entidades, cientes desses problemas, criam leis e declarações visando à proteção dos animais, considerados um bem do planeta. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) aprovou, em 1978, a Declaração Universal dos Direitos do Animal.
Animais extintos
Animais silvestres
Animais que pertencem à fauna nativa ou espécies migratórias que nascem ou vivem em um ecossistema natural, sem a manipulação do ser humano. São exemplos de animais silvestres: morcego, onça parda, tamanduá, ema, papagaio, arara, canário‑da‑terra, jacaré, jabuti, tartaruga‑da‑amazônia, borboleta, aranha etc. A comercialização ilegal (venda ou aquisição) de animais silvestres é crime, e a fiscalização e punição estão a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Animalia. M.q. Metazoa. Animal
ANIP. Ver Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
O antibiótico foi descoberto por Alexander Fleming, em 1928.
Anisodáctilo Dedo 4
Dedo 1
Dedo 3
Acervo da Editora
Animais que existiram em épocas passadas mas que desapareceram e não são mais encontrados exemplares vivos. Seu desaparecimento se deve a catástrofes ambientais naturais ou a condições climáticas extremas. Também são fatores a ação antrópica, como destruição de habitat ou caça predatória.
Antibiótico
Dedo 2
As aves anisodáctilas possuem pés que facilitam sua permanência em poleiros.
Anisodáctilo
Ser vivo (multicelular, heterotrófico e eucarionte) pertencente ao reino Animal e diferente das plantas por algumas características, como a capacidade de locomoção, metabolismo não fotossintético, resposta pronunciada a estímulos e crescimento restrito. O ser humano também faz parte do reino Animal. Ver animais domésticos, animais exóticos, animais silvestres, extinção, animais ameaçados de extinção, Declaração Universal dos Direitos do Animal. O ser humano tem bastante contato com os animais vertebrados, que podem ser domésticos, silvestres ou selvagens, bípedes ou quadrúpedes e são considerados sob tutela do Estado. O desrespeito de caçadores, pescadores, comerciantes, contrabandistas, colecionadores e explo-
Diz‑se das aves cujos pés apresentam três dedos voltados para frente e o primeiro dedo voltado para trás. Esse é o tipo mais comum de configuração para os dedos dos pés das aves que costumam ficar empoleiradas. Ver heterodáctilo, tridáctilo, zigodáctilo. Deficiência de gás oxigênio no ar, no sangue arterial ou nos tecidos. Diz‑se também da condição orgânica decorrente da falta de gás oxigênio, o que pode causar a morte do organismo ou lesões irreversíveis no tecido nervoso cerebral.
Anticorpo
Substância produzida pelo organismo em resposta à presença de corpos estranhos (antígenos) que foram de alguma maneira introduzidos nele.
Antiespumante (AT)
ANP. Ver Agência Nacional do Petróleo, Gás
Substância que age diminuindo a tensão superficial de um líquido e evita a formação de espuma via agitação, enchimento de tanques ou frascos, fermentação, fervura etc. Ver aditivo.
Natural e Biocombustíveis (ANP).
Antagonismo. Ver amensalismo. Antera
Porção apical dilatada do estame, onde se encontram os grãos de pólen.
Antígeno
Acervo da Editora/Eduardo Borges
Mononykus
Shuvuuia
Os dinossauros foram extintos há aproximadamente 65 milhões de anos e ainda hoje encontramos seus fósseis.
Como o nome diz, “contra a vida”, trata‑se de uma substância capaz de eliminar ou inibir a proliferação de micro‑organismos. Pode ser produzido por seres vivos ou sintetizado em laboratório. Muito útil na medicina no controle de micro‑organismos patológicos e na cura de doenças infecciosas; se utilizado em excesso, porém, acaba por afetar os micro‑organismos benéficos ao corpo, como as bactérias da flora intestinal. Zona atmosférica de alta pressão, na qual os ventos da massa de ar sopram para fora, em forma de espiral. No Hemisfério Norte, os ventos circulam no sentido anti‑horário, ao passo que no Hemisfério Sul eles circulam no sentido horário.
Anóxia
Nemegtossauro
Antibiose. Ver amensalismo. Antibiótico
Anticiclone
Animais extintos
Galimimo
A dreamstime
para onde foram levadas. São exemplos de animais exóticos no Brasil: leão, zebra, elefante, urso, furão, naja, píton, tartaruga japonesa, cacatua etc.
Qualquer elemento considerado corpo estranho ao ser vivo, podendo ser uma proteína, enzima, toxina ou um parasita, que provoca no organismo a produção de anticorpos para combatê-lo.
Antioxidante (A)
Substância capaz de evitar a oxidação em um produto alimentício processado. Os antioxidantes são importantes, pois a oxidação causa o apodrecimento dos alimentos. Também estão envolvidos na manutenção e na reparação das células e do DNA e devem ser incluídos na dieta. Ver aditivo.
A
Antiparasitário Os antioxidantes utilizados na indústria alimentícia são geralmente sintéticos: A.I. ácido ascórbico
A.VIII. fosfolipídios
A.II. ácido cítrico
A.IX. galactato de propila, de duodicila ou de actila
A.III. ácido fosfórico
A.X. resina de guáiaco
A.IV. ácido nordihidroguaiarético
A.XI. tocoferóis
A.V. butilidroxianisol (BHA)
A.XII. etilenodiaminotetracetato de cálcio e dissódico (EDTA)
A.VI. butilidroxitolueno (BHT)
A.XIII. citrado de monoglicerídio
A.VII. citrato de monoisopropila
Tércio‑butil‑hidroxiquinona (THQ)
Antiumectantes AU.I. carbonato de cálcio
AU.V. silicato de cálcio
AU.II. carbonato de magnésio
AU.VI. ferrocianeto de sódio
AU.III. fosfato de cálcio
AU.VII. aluminossilicato de sódio
AU.lV. citrato de ferro amoniacal
AU.VIII. dióxido de silício
vitamina C é um antioxidante; A frutas, legumes, verduras e cereais são conhecidos por conter antioxidantes e devem ser consumidos diariamente.
Antiparasitário
Produto de origem química ou biológica capaz de eliminar os insetos e outros parasitas prejudiciais às plantas e aos animais. São os chamados pesticidas ou defensivos.
Antisséptico
Substância química capaz de matar micro ‑organismos infecciosos ou patogênicos ou de impedir a sua proliferação.
Antiumectante (AU)
Substância que serve para evitar que produtos alimentícios processados se tornem úmidos, o que poderia, por exemplo, propiciar o desenvolvimento de fungos. Ver aditivo.
Antófago
Ser vivo que se alimenta de flores.
Antozoários
Grupo de animais cnidários marinhos, solitários ou coloniais, geralmente sésseis, cujo desenvolvimento não inclui o estágio de medusa; compreende as anêmonas ‑do‑mar, corais e gorgônias, com pólipos em forma de coluna e cavidade oral com tentáculos. <http://www.invivo.fiocruz.br>.
Antracito
Fase final no processo de formação do carvão, quando a hulha (carvão mineral) é transformada em antracito, que apresenta teores de carbono de até 90%. O antracito não queima com facilidade mas proporciona chama pura e sem fuligem, sendo utilizado na metalurgia e na produção de eletrodos e grafite. Ver carvão, turfa.
Antraz. Ver carbúnculo.
Antropia/antrópico
Relativo à ação humana sobre o ambiente, benéfica ou não. O termo também pode ser usado para designar aquilo que pertence ao ser humano, por exemplo, meio antrópico (relacionado aos fatores políticos, sociais, econômicos, culturais e éticos da sociedade). Em algumas atividades de turismo e lazer, é frequente a interferência antrópica na natureza, geralmente provocando poluição (é o caso de lixos jogados em trilhas) e destruição. Já o turismo ecológico, com base em princípios de educação ambiental, visa a minimizar o impacto antrópico no ambiente e a conscientizar as pessoas da necessidade de cuidado e respeito à natureza.
Antropocentrismo
O antropocentrismo é uma concepção ideológica genérica que mantém a ideia do ser humano como centro do Universo, isto é, como referência máxima de valores e de superioridade absoluta perante os demais seres vivos e o ambiente. Ver ecocentrismo.
Antropozoico. M.q. Quaternário. Anuro
Anfíbio pertencente à ordem Anura e que compreende os sapos, as rãs e as pererecas. Entre as características dos anuros estão a habilidade para saltar e a ausência de cauda na fase adulta; suas larvas são denominadas girinos. Ver animal. C omparativamente, os sapos apresentam uma pele mais seca, glândula de veneno bem visível atrás dos olhos, corpo e pernas robustos, e normalmente vivem na terra. As pererecas normalmente vivem nas árvores e possuem discos adesivos na ponta dos dedos para não escorregar, corpo delgado e pernas finas e podem ter diversas cores. As rãs apresentam a pele bem mais úmida, corpo robusto e pernas longas. Algumas espécies têm colorido exuberante e são alvo de traficantes no tráfico de animais silvestres. As toxinas da pele de algumas espécies são utilizadas pelos indígenas nas pontas das flechas para caça e pesca. Algumas das substâncias da pele dos anuros são estudadas e utilizadas na formulação de remédios para o ser humano. Devido à pele permeável e ao fato de viverem próximos dos corpos-d’água, os anuros são ótimos indicadores da qualidade ambiental (bioindicadores), pois o declínio de suas populações ou o aparecimento de deformações no corpo podem indicar um excesso de poluentes no ambiente.
Antropoide Purestock
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Antropogênico
Provocado pela atividade humana. Ver antrópico.
Antropoide
Significa “forma semelhante ao homem”. Diz‑se dos primatas que não possuem cauda e que apresentam semelhanças anatômicas com o ser humano, como orangotango, chimpanzé e gorila.
Antroposofia
Escola filosófico‑esotérica, fundada pelo austríaco Rudolf Steiner (1861‑1925), que visa à busca do conhecimento da natureza, do ser humano e do universo. A antroposofia pratica um tipo pouco convencional de agricultura denominada agricultura biodinâmica.
O gorila é um antropoide, pois é semelhante anatomicamente ao homem.
Ar estável APA. Ver Área de Proteção Ambiental (APA). Apara de papel
O termo surgiu para designar as rebarbas geradas durante os processos de fabricação de papel ou embalagens e nas gráficas. Depois passou a ter uma abrangência maior, indicando todos os papéis que são levados para a reciclagem. Os maiores fatores de incentivo à reciclagem de papel, além de econômicos, são a preservação de florestas, água e energia, a diminuição da quantidade de lixo lançado em aterros e a redução da poluição.
APELL. Ver Alerta e Preparação de Comunidades para Emergências Locais (Apell). Apicultura
Criação de abelhas melíferas (que produzem mel) para a produção e comercialização de mel, própolis, pólen, geleia real etc. O apicultor veste roupas próprias para o manuseio das abelhas, protegendo‑se de eventuais ferroadas.
Apicum/apecum
Diz‑se de terrenos alagadiços situados na costa ou próximos a manguezais, impróprios para o plantio (regionalismo).
Ápodo/ápode
Desprovido de pés, pernas (p. ex.: cobra ‑cega), de nadadeiras ventrais (alguns tipos de peixes), de apêndices torácicos (larvas) ou de hastes (estrutura vegetal).
Apogamia. Ver agamospermia. Apomixia
Diz‑se de reprodução assexuada. O em brião se forma sem a fecundação, pelo desenvolvimento do óvulo (partenogênese), ou ocorre o desenvolvimento vegetativo. Ver agamospermia.
Áptero
Diz‑se do inseto que não possui asas (p. ex.: piolhos e pulgas).
Aquacultura. Ver aquicultura. Aquecimento global
Fenômeno natural, resultante do efeito estufa. O que vem sendo observado pelos cientistas nos últimos anos é a intensificação desse aquecimento que consiste na elevação contínua da temperatura média anual do planeta. Esse aumento é atribuído à emissão de gases poluentes na atmosfera que provoca o aumento do efeito estufa. Os principais gases são o monóxido (CO) e dióxido de carbono (CO2), metano e o gás CFC. Entre as consequências do aquecimento global está o derretimento das calotas polares, levando um excesso de água doce aos oceanos – o que causaria graves desequilíbrios ecológicos –, além de inundações na linha de costa, que poderiam até afundar ilhas e cidades inteiras. Ver buraco de ozônio, efeito estufa.
Aquicultura
Criação de moluscos, crustáceos e/ou peixes para comercialização em grande escala. Pode ser realizada em ambientes artificiais (tanques ou pequenos açudes) ou em ambientes naturais de água doce ou salgada. A aquicultura pode causar poluição se não for bem planejada, pois os efluentes são ricos em nutrientes (nitrogênio, fósforo e matéria orgânica) e podem provocar a eutrofização (acúmulo de matéria orgânica em decomposição) dos corpos-d’água receptores.
APP. Ver Área de Preservação Permanente (APP).
Aquecimento global iStockphoto
Tyler Olson/dreamstime
Apicultura
Aquífero
Reservatório natural de água doce subterrânea. A água se acumula em solos ou rochas porosas, que permitem a lenta infiltração de água da superfície até camadas profundas, acima de um estrato impermeável. Ver água subterrânea, lençol-d’água.
Aquífero Guarani
Maior reservatório subterrâneo de água doce do mundo, com uma área de 1,2 milhão de km2, estendendo-se pelo Brasil (70%), pela Argentina (20%), pelo Uruguai (5%) e pelo Paraguai (5%). No Brasil, compreende os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Ver água subterrânea, lençol-d’água.
Ar
Mistura de gases (78% de nitrogênio, 21% de gás oxigênio, 0,03% de dióxido de carbono, 0,97% de outros gases) que formam a atmosfera terrestre. O ar também apresenta quantidade variável de vapor-d’água, quantidades ínfimas de poeira e cristais de sal e outros gases. Essa é a descrição típica do ar puro; se ele contiver qualquer outra substância ou apresentar outras porcentagens, pode ser considerado poluído. Os poluentes do ar são: monóxido de carbono, dióxido de carbono, ozônio, ácido clorídrico, haloides de chumbo, óxido de nitrogênio, dióxido de nitrogênio, amônia, anidrido sulfuroso, ácido sulfúrico, sulfito de hidrogênio, além de gases radioativos e partículas maiores de fumaças ou cinzas. Ver ar puro.
Ar claro
Diz‑se do ar que não contém qualquer tipo de material particulado, sólido ou líquido, com excelente visibilidade e transparência. Através dele, os objetos podem ser visualizados nitidamente a longas distâncias.
Ar do solo
Ar que fica entre os poros (espaços vazios) do solo, mais rico em gás carbônico e pobre em gás oxigênio do que o ar atmosférico em decorrência da decomposição da matéria orgânica, que consome gás oxigênio e produz gás carbônico.
Ar estável
A apicultura é um ramo da zootecnia.
O derretimento das calotas polares é causado pelo aquecimento global, provocando desequilíbrio ecológico.
O ar pode ascender ou descender verticalmente em determinadas situações; quando o ar sobe, ele esfria. O ar estável é aquele que, ao ser deslocado para cima, torna‑se mais frio que o ar ambiente e é obrigado a voltar ao ponto de origem, ou então, quando é deslocado para baixo, torna‑se mais quente e também é obrigado a voltar ao ponto de origem e, desse modo, não provoca movimentos ascendentes, nem descendentes. Em virtude dessa estabilidade atmosférica (ausência de movimento vertical da massa de ar), o ar estável pode dificultar a dispersão dos poluentes na atmosfera.
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A
Ar puro
caracterizados pela presença de quatro pares de pernas, um par de palpos (apêndice bucal), ausência de antenas e corpo dividido em cefalotórax e abdome.
Ar em sua constituição natural com baixíssima ou nenhuma concentração de poluentes. O ar não pode ser “tratado”, como é feito com a água, e por isso é imprescindível que a sociedade respeite as medidas para a preservação da qualidade do ar. Em uma cidade grande, a concentração aproximada de CO2 no ar é de 4% (o ar puro contém 0,03%). Ver ar.
do Pacífico. No Brasil, é conhecida como pinheiro‑do‑paraná; alta, chega a atingir 50 m, tem folhas pequenas e duras, finas e pontiagudas. As sementes são comestíveis (pinhão), ficam reunidas em cones e não formam frutos (planta gimnosperma). Ver angustifólia, acícula, conífera.
Aranha. Ver aracnídeos. Arara
Ave de coloração exuberante (vermelha, azul, amarela, verde), pertencente à família dos psitacídeos (araras, papagaios, periquitos), cuja diversidade de espécies é maior na América do Sul. São aves grandes (até 1 m de comprimento incluindo a plumagem da cauda), com cauda longa, que vivem em bandos e se alimentam de frutas e sementes. Ver animal.
Ar rarefeito
Ar pouco denso, com reduzida quantidade de gases. É útil para o funcionamento de lâmpadas elétricas (o ar rarefeito permite a passagem de eletricidade), garrafas térmicas (o ar rarefeito entre as paredes duplas internas evita as trocas de calor), aspiradores de pó e exaustores. Quando sugamos um líquido por um canudinho, o ar do interior do canudo torna‑se rarefeito, diminuindo a pressão e fazendo o líquido subir. Ver altitude.
A Floresta de Araucária, ou Mata dos Pinhais, faz parte do bioma da Mata Atlântica; grande parte da floresta original no Sul do Brasil foi devastada em razão da exploração da madeira para a indústria de móveis, construção de casas e fabricação de papel. Está na lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
A beleza e a docilidade dessas aves as torna alvo de contrabandistas, que capturam filhotes e adultos para ser comercializados ilegalmente. Muitas vezes, os filhotes são mantidos em pequenas caixas, sem espaço suficiente, e a maioria morre no transporte. Muitas espécies estão na lista de espécies ameaçadas de extinção, em razão tanto da destruição do habitat como da caça e captura ilegais, como a ararajuba, com plumagem verde e amarela, cores símbolo do Brasil.
Ar saturado
Diz‑se do ar com excesso de umidade. O ar saturado apresenta umidade relativa de 100% em determinada temperatura ambiente.
Ar seco
Composição do ar excluindo-se o vapor-d’água. Refere-se também ao ar com baixa umidade relativa. Quando a umidade relativa do ar está muito baixa (abaixo de 30% de umidade), torna‑se prejudicial à saúde. Alguns dos sintomas da baixa umidade do ar são dor de cabeça, tosse, rinite e até pneumonia. Pessoas com problemas de pulmão
Arbórea
Relativa a ou semelhante a árvore, com porte de árvore.
Arboreto
Arboreto ou arboretum é o nome que se dá a um espaço, como um jardim botânico ou horto de cultivo de plantas (árvores, arbustos, herbáceas, medicinais, ornamentais etc.) para fins científicos ou educacionais. As plantas são identificadas e recebem placas com informações sobre as características da espécie (nome popular e científico, altura etc.), sendo o local aberto ao público para recreação e educação ambiental. Os arboretos podem ser criados com variedades de um mesmo tipo de planta, como um arboreto apenas com rosas (rosarium).
Ararinha‑azul
Está extinta da natureza. Era endêmica da caatinga, e a grande degradação do habitat, o baixo número populacional da espécie e o tráfico de animais silvestres são alguns dos fatores que causaram o desaparecimento da espécie.
Aracnídeos
Arborícola
Diz‑se do animal que está adaptado a viver nas árvores, como algumas pererecas, que apresentam discos adesivos para não escorregar na superfície lisa das folhas, e alguns macacos e pequenos mamíferos, que possuem cauda preênsil para se agarrar nos galhos das árvores.
ararinha‑azul vem sendo criada A e m cativeiro e talvez possa ser reintegrada à natureza, mas disso dependerá a conservação de seu habitat e o combate ao tráfico de animais silvestres.
Arboricultura
Araucária
Árvore nativa da América do Sul (Brasil, Chile, Argentina), Austrália e algumas ilhas
Ararinha‑azul Robert/Creative Commons
A
Ar puro
Acervo da Editora
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A maioria dos aracnídeos são animais terrestres, como as aranhas.
ou doenças respiratórias, como asma, podem ser prejudicadas quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 50%.
Ar úmido
Ar que apresenta alta umidade relativa, acima de 60%.
Aracnídeos
Classe do filo dos artrópodes, vulgarmente conhecidos por aranhas, ácaros e escorpiões, ocorrendo no mundo todo,
Em agosto de 2010 existiam apenas 85 ararinhas‑azuis em cativeiro no mundo.
Cultivo e estudo de árvores e arbustos, frutíferos ou ornamentais, para a produção de frutos, atividade paisagística, produção de mudas e estudos para a arborização de espaços urbanos, melhorando, assim, o contato do ser humano da cidade com o verde.
Arborização
Plantio de árvores ou outros tipos de plantas em vias públicas ou áreas particulares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU), o valor mínimo de arborização de uma cidade deve ser de 12 m2/habitante, e muitas cidades brasileiras ficam bem abaixo desse índice mínimo. As áreas arborizadas ajudam a manter a temperatura mais baixa na cidade e evitam as ilhas de calor, formadas nas grandes metrópoles em decorrência do excesso de áreas cobertas por concreto.
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Área de Proteção Ambiental (APA)
Os arcos-íris podem ser vistos após a chuva ou próximos às cachoeiras.
Arbusto
Planta de pequeno porte, não superior a 5 m de altura, cujo caule apresenta ramificações (galhos) próximas ao solo.
Arco‑íris
Fenômeno visto no céu, durante ou logo após uma chuva, produzido pelos raios solares e pelo vapor-d’água ou pelas gotículas de chuva suspensas na atmosfera. A luz solar é decomposta pelas gotas de água que funcionam como prismas naturais e, então, ocorre a separação das cores do espectro solar (dispersão da luz branca), formando uma espécie de arco colorido no céu, observado por longas distâncias. As cores que podem ser vistas no arco‑íris são: violeta, azul, azul-marinho ou anil, verde, amarelo, laranja e vermelho e vários tons intermediários entre essas cores. O arco‑íris recebe outros nomes, dependendo da região: arco‑celeste, arco da aliança, arco da chuva, arco‑da‑velha. < h t t p : / / w w w . i f i . u n i c a m p . br/~accosta/misc01/arcoiris.html>.
Área basal
Parte de uma área florestal que é composta pelos troncos que formam a floresta. O valor, em metros quadrados (m2), é calculado pela soma das áreas da circunferência das árvores. O cálculo é feito medindo‑se a circunferência da árvore a uma altura de 1,30 m, ou seja, diâmetro à altura do peito (DAP), e calculando‑sea área do círculo. Desse modo, um alto valor de área basal pode se dever a um grande número de árvores de pequeno diâmetro ou a um pequeno número de árvores com grande diâmetro.
seu uso, muitas vezes impossibilitando‑o caso a contaminação não seja reversível.
Área de Preservação Ambiental. M.q.
Área crítica de poluição
Área de Preservação Permanente (APP)
Área na qual a concentração de poluentes mostra‑se crítica, isto é, em níveis acima do que seria tolerável. Geralmente, é uma área bastante modificada por ação antrópica. Em sua maioria, trata‑se de áreas de manancial (p. ex.: bacia hidrográfica do médio e baixo rio Tietê, em São Paulo, ou o estuário de Guaíba, Rio Grande do Sul) ou áreas urbanas (metrópoles), onde há grande concentração de poluentes atmosféricos (dióxido e monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, enxofre etc.) decorrentes do excesso de construções, indústrias e tráfego de veículos automotores. As regiões metropolitanas brasi leiras consideradas áreas críticas de poluição são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Curitiba, além das cidades de Cubatão, SP, e Volta Redonda, RJ.
Área de interstício
Diz‑se das áreas pertencentes ao poder público ou privado que se encontram entre áreas protegidas, como áreas indígenas e unidades de conservação.
Área de potencial espeleológico
São áreas que têm abundância de cavidades naturais subterrâneas (cavernas), por causa do tipo de solo que propicia a sua formação, como os solos de rochas calcárias. No Brasil, a cidade de Apiaí (interior de São Paulo), onde se encontra o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), é uma região com muitas cavernas, sendo permitida a visitação do público com o acompanhamento de guias locais.
Regulamentada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em 1981, corresponde a áreas protegidas, em geral situadas às margens de cursos-d’água (rios, lagos, cascatas), topo e encostas de morros e montanhas, zonas de restinga, manguezais ou dunas, áreas com altitude superior a 1.800 m, locais de abrigo e reprodução de aves migratórias ou animais ameaçados de extinção, além das praias onde ocorrem nidificação e reprodução da fauna silvestre. As APPs visam a preservar a biodiversidade, os recursos hídricos, determinados tipos de paisagem e o fluxo gênico de animais e plantas, além de promoverem a proteção do solo e o bem‑estar das populações humanas.
Área de Proteção Ambiental (APA)
Trata-se de uma nova categoria de unidade de conservação de uso sustentável, na qual coexistem áreas urbanas e rurais, públicas ou privadas, não exigindo a desapropriação desses espaços. Visa à proteção, recuperação e conservação de áreas consideradas de interesse para a qualidade de vida e bem-estar das populações humanas, mantendo as atividades socioeconômicas da região. São áreas propícias para a implementação de atividades de ecoturismo; nas áreas sob domínio público, o governo é o responsável pela realização de pesquisa científica e visitação pública, enquanto nas áreas privadas o proprietário é quem deve estabelecer as condições para essas atividades. M.q. Área de Preservação Ambiental. Entre as normas estabelecidas pelo poder público, as limitações ou proibições ao uso das APAs são: implantação e funcionamento de indústrias
Área contaminada Resíduo nuclear Resíduo industrial Poluição causada pela extração de petróleo
Área contaminada
Área poluída por qualquer tipo de substância ou resíduos que tenham sido depositados, acumulados, enterrados, produzidos ou infiltrados e que gera impactos negativos sobre
A
Área de Proteção Ambiental (APA).
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
Laeqa/stock.xchng
Arco‑íris
Águas residuais
Lençol subterrâneo
A contaminação de uma área pode ter vários causadores.
Derramamento de óleo
Área Especial de Interesse Turístico (Aeit)
Área de Proteção Ambiental (APA)
Limite estadual
Delfim Moreira
Limite municipal
Piranguçu Venceslau Brás
MINAS GERAIS
Paraisópolis
APA SAPUCAÍ-MIRIM São Bento do Sapucaí
Áreas contínuas do território nacional que abrigam bens de valor cultural, etnológico e ecológico, como bens históricos ou arqueológicos, estações ecológicas, paisagens notáveis, locais propícios a práticas de atividades recreativas ou desportivas, fontes hidrominerais etc. O objetivo é desenvolver o turismo de maneira sustentável, protegendo o patrimônio cultural.
Área indígena
APA CAMPOS DO JORDÃO
Território que é habitado por comunidades indígenas, desde antes do contato com o colonizador. Nele, realizam todas as suas atividades de subsistência (colheita, caça, pesca etc.), mantendo vivos seus costumes e suas tradições; considerada patrimônio cultural da humanidade. Infelizmente, muitas áreas indígenas não suprem as condições necessárias à sobrevivência de seus habitantes, seja pelo fato de terem sido reduzidas de tamanho em razão do avanço da urbanização, seja pela degradação antrópica. M.q. terra indígena. Ver reserva indígena, Fundação Nacional do Índio (Funai).
SÃO PAULO
Campos do Jordão Sapucaí-Mirim
Santo Antônio do Pinhal
SÃO PAULO
N
Pindamonhangaba
0
5,55 km Tremembé
No Brasil, existem áreas indígenas em todos os estados, sendo os estados com mais etnias indígenas o Amazonas, o Mato Grosso e o Pará.
Mapa de Área de Proteção Ambiental. Fonte: Baseado em Atlas das Unidades de Conservação Ambiental do Estado de São Paulo - SMA - 1998
potencialmente poluidoras capazes de afetar mananciais; realização de obras de terraplanagem e abertura de canais; exercício de atividades capazes de provocar acelerada erosão das terras e/ou acentuado assoreamento dos corpos hídricos; atividades que ameacem de extinção as espécies raras da biota nacional. A Serra da Mantiqueira é considerada APA federal. No estado de São Paulo existem 19 APAs, entre elas, Campos do Jordão (Mapa), Jundiaí, Serra do Mar, Ilha Comprida. <http://www.ambiente.sp.gov.br/ apas/apa.htm>.
Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie)
Unidade de conservação que tem como objetivo proteger os ecossistemas naturais de importância regional ou local e o uso sustentável dessas áreas. Normalmente, são espaços com extensão inferior a 5 mil hectares, com pouca ou nenhuma ocupação humana, e geralmente possuem características naturais extraordinárias ou abrigam exemplares raros da biota regional.
Área degradada
Diz‑se das áreas que, por ações naturais ou antrópicas, perderam suas características naturais (sejam físicas ou químicas), ou essas características sofreram alterações negativas, geralmente em virtude de processos de lixi-
Área metropolitana
viação, deposição, poluentes, contaminação por substâncias tóxicas, salinização etc. Áreas desmatadas, com excesso de erosão ou com solos compactados são exemplos de áreas degradadas.
Área com características urbanas (residências e locais de trabalho), que compreende a unidade político‑administrativa de uma cidade grande ou de uma capital. Não inclui as áreas rurais do município.
Área indígena
Amapá
Roraima
Norte
Amazonas
OCEANO ATLÂNTICO
Maranhão
Piauí Acre
Nordeste
Rondônia Mato Grosso
Centro-Oeste
Tocantins
Rio Grande do Norte
Ceará
Pará
Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe
Bahia
Goiás
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Sudeste
São Paulo
Espírito Santo Rio de Janeiro
Paraná
Parques indígenas acima de 1.000.000 ha
Terras indígenas área de 1.000.000 ha
Sul Rio Grande do Sul
Mapa dos parques e terras indígenas no Brasil. Fonte: Baseado em Funai – IBGE, 1999
Sta. Catarina
N
0
438 km
Acervo da Editora/R2 Criações/Claudio Ripinskas
A
Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie)
Acervo da Editora
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Arquitetura da capilaridade Área natural tombada
Trata‑se de uma área pública ou privada que apresenta valor histórico, ambiental, arqueológico, geológico, turístico ou paisagístico e que, por isso, será tombada, isto é, protegida. O termo “tombar”, neste caso, não se refere a destruição, e sim a conservação: o governo coloca sob sua guarda bens imóveis ou móveis de interesse público, que são protegidos pelo Estado com restrições de uso.
Área ou zona rural
Áreas que fazem parte de um município, que costumam estar distantes dos centros urbanos e onde são desenvolvidas atividades rurais (agricultura, pecuária, avicultura etc.). Caracterizadas por grandes extensões de áreas verdes (cultivada ou natural); geralmente, apresentam baixa densidade demográfica.
Área ou zona úmida
Denominação genérica dada a ecossistemas em que a água tem importância primordial, incluindo‑se corpos-d’água natural ou artificial, permanentes ou temporários, com água estagnada ou corrente, doce, salgada ou água salobra. Inclui ambientes como mangues, lagos, estuários, baías, pântanos, planícies costeiras inundáveis, ilhas, açudes, áreas agrícolas irrigadas etc. São áreas que desempenham papel fundamental como santuários de flora e fauna, funcionando como berçários e suporte para animais que dependem de zonas úmidas para a reprodução ou sobrevivência, como aves migratórias, peixes e outras espécies aquáticas. O Pantanal, nos estados brasileiros do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é uma das maiores áreas úmidas do planeta.
Área turística
Área com potencial de uso turístico, podendo ou não comportar atrações turísticas, estrutura de transporte, hotelaria (hotéis, pousadas, albergues) e gastronomia (restaurantes, lanchonetes, empórios). Entre as atrações turísticas incluem‑se paisagens; atividades esportivas, como esportes radicais; arquitetura e monumentos históricos; praias; artesanato e outros tipos de comércio e produtos regionais.
Áreas protegidas
Espaços territorialmente demarcados para conservar ou preservar determinados espaços, em razão da ocorrência de ecossistemas, fauna, flora e paisagem considerados raros, de valor ecológico, importância científica, cultural ou social, em ambientes terrestres, úmidos ou aquáticos. Depois de demarcadas, essas áreas são protegidas pelo poder público a fim de conservar a biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais. Ver unidade de conservação, Área
de Preservação Permanente (APP), Área de Proteção Ambiental (APA), mata ciliar, área indígena.
Arie. Ver Área de Relevante Interesse Eco-
Áreas urbanas
Substância biológica transformada em arma de guerra, pode conter bactérias infecciosas, vírus, fungos e toxinas produzidos pelos micro‑organismos. Possui efeitos devastadores, pois pode dizimar populações e matar animais e plantas pela contaminação do ar, água ou alimentos. Ver guerras bacteriológicas, carbúnculo.
Áreas que fazem parte do município (excluindo‑se a zona rural), designadas genericamente por “cidade”, e que compreendem as habitações e locais de trabalho, assim como toda a infraestrutura de transporte, saúde, saneamento, comércio e serviços dos centros urbanos.
Áreas verdes
Locais públicos, em meio às áreas concretadas de uma cidade, com cobertura vegetal (gramados, canteiros de flores, arbustos, árvores) e solo a descoberto, que incluem praças, jardins, parques e outras áreas abertas. Muitas são as vantagens das áreas verdes, como amenização do calor, despoluição do ar, diminuição da área impermebializada do solo e promoção de melhor qualidade de vida.
Areia
Partículas de rocha (geralmente grãos de quartzo), que sofreram desagregação pelos efeitos erosivos e se sedimentaram, acumulando‑se em determinadas regiões, como praias, leitos de rios ou desertos.
Areia movediça
Porções de terreno com sedimento arenoso ou arenoso‑argiloso, raso ou profundo, com muita água e que cede à pressão e ao peso, podendo “engolir” pessoas ou animais.
Areia negra
Areia com altas quantidades de minerais pesados de cor preta (ferro e magnésio).
Areia sonora
Areias que emitem sons audíveis ao ouvido humano ao serem atritadas ou movidas. Na cidade de Brotas, interior de São Paulo, é também conhecida por “areia que canta”, uma areia muito branca, com 100% de partículas arredondadas de quartzo, que, ao ser esfregada entre as mãos, produz um som característico devido ao atrito.
Arenito
Rocha sedimentar, com granulação do tamanho da areia, formada pela consolidação do sedimento clástico (originário da dissolução de rochas calcárias) por um cimento silicoso, calcário ou ferruginoso, proporcionando dureza e compactação à rocha. É muito utilizado como material de construção. Algumas formações areníticas apresentam coloração distinta, como o arenito rosa encontrado na Chapada Diamantina, BA.
Aridez/árido
Condição climática na qual a evaporação é maior que a precipitação, isto é, caracteriza ‑se pela baixa umidade, ausência ou escassez de chuva e paisagem desértica, com vegetação esparsa.
lógico (Arie).
Arma biológica/bacteriológica
Aromaterapia
Técnica de medicina alternativa que busca prevenir e tratar doenças por meio de óleos, essências vegetais e ervas, com odor característico e efeitos relaxantes ao serem inalados. Busca o bem estar geral. Os produtos podem ser utilizados para massagem, acrescentados na água de banhos de imersão ou em compressas.
Aromatizante
Substância capaz de conferir ou intensificar o sabor e/ou o aroma dos alimentos (com exceção dos sabores exclusivamente doces, ácidos ou salgados). Os aromas são constituídos por uma combinação de substâncias e podem ser muito complexos. O aroma natural de café, por exemplo, é composto por mais de mil elementos. Os aromatizantes podem estar na forma sólida (pó, granulado, tablete), líquida (soluções, emulsões) ou pastosa. Ver aditivo. O termo flavorizante costuma ser utilizado como sinônimo de aromatizante. Os aromatizantes são classificados em: essências naturais, essências artificiais, extrato vegetal aromático e flavorizante químico.
Arqueozoica
Era geológica inicial, com duração aproximada de 4 bilhões de anos, na qual ocorreu a formação da Terra, da litosfera, hidrosfera e atmosfera, e o surgimento da vida (organismos uni e multicelulares, como algas, fungos e invertebrados). M.q. Pré‑Cambriano.
Arquipélago
Conjunto de ilhas próximas, de diferentes tamanhos e origem geológica comum, dispostas em determinadas regiões oceânicas.
Arquitetura da capilaridade
Conjunto de estratégias com o objetivo de possibilitar a participação da população de determinado local (bairro, comunidade rural, quarteirão, sindicato, escola, igreja etc.) em um coletivo educador (formação de agentes sociais e educadores ambientais críticos e atuantes). Desse modo, cada grupo cria uma agenda de trabalho, avaliando o estado socioambiental da região e o papel da educação ambiental, e listando as necessidades comuns aos grupos.
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A
recolhem peixes muito pequenos, que ainda não estão prontos para o abate, pois ainda não completaram o ciclo reprodutivo. Ver arrastão.
A arquitetura é a arte e a técnica de organizar espaços e criar ambientes para abrigar as atividades humanas nos meios urbano e rural, o que implica uma configuração plástica ou estética previamente determinada: residências, edifícios, estradas, pontes, viadutos, hospitais, igrejas, escolas, túneis, cidades inteiras, barragens, usinas, indústrias, portos etc. A construção de edificações, na maioria das vezes, implica a destruição do ambiente natural, além do consumo considerável de recursos naturais e de energia elétrica. Com estudos e práticas sustentáveis, é possível minimizar os efeitos da arquitetura e da construção civil e diminuir o impacto ambiental por meio do uso de novas tecnologias e de materiais certificados e renováveis. A arquitetura sustentável também visa conseguir a distribuição igualitária da qualidade do ambiente construído, evitando as marcas de exclusão social (bairros com coleta precária de lixo, sem água encanada ou saneamento básico, sem áreas verdes, bibliotecas etc.). Algumas dessas práticas incluem o aproveitamento das condições naturais locais (como paredes com parcelas de tijolo de vidro, para
Arribação
Deslocamento de animais de uma região para outra, em determinadas épocas ou estações do ano, para fins reprodutivos (p. ex.: tartarugas que se aglomeram nas praias fluviais dos rios amazônicos para desovar) ou em busca de alimento e melhores condições climáticas (p. ex.: aves migratórias). M.q. migração.
Arroteamento
A pesca de arrastão captura muitas espécies que não serão aproveitadas.
aproveitamento da luz solar e menor gasto de energia elétrica), reciclagem, reutilização e redução dos resíduos produzidos durante a construção etc.
Arrastão
Diz‑se das redes de pesca (redes de arrasto) usadas para arrastar o fundo próximo da costa e, desse modo, coletar peixes, caranguejos, algas e outros seres vivos que vivem próximos ou presos ao substrato. Também pode ser utilizada para recolher objetos. É uma prática com efeitos negativos ao ambiente, já que destrói o substrato marinho e revolve o fundo do mar, coleta e mata centenas de espécies de seres marinhos que não serão aproveitados, interferindo no equilíbrio do ecossistema marinho. Ver arrasto.
Arrasto
Atividade pesqueira que se utiliza de redes de arrasto, lançadas com o barco em movimento. As redes com malha muito fina entram na categoria de pesca predatória, pois
Ascídia
Animais cordados do grupo dos tunicados ou urocordados, marinhos e filtradores, geralmente encontrados nas águas costeiras.
Ascomicetos
A palavra deriva do verbo arrotear, que significa limpar um terreno que nunca foi utilizado para que possa ser realizado o primeiro cultivo de uma plantação.
Arroz integral
Diz‑se do arroz que não foi submetido ao processo industrial de refinação, isto é, clareamento e retirada do invólucro amarelado (casca de semente). Rico em vitaminas do complexo B (B1, B2, B6), tiamina, betacaroteno, ácido pantotênico, além de fibras insolúveis, é, portanto, muito mais nutritivo e benéfico do que o arroz branco.
Artesiano
Arrastão Rede de arrastão
das minas onde os minerais são produzidos, funcionários que atuam na fabricação dos produtos que contêm amianto, como isolantes térmicos, e a população que vive no entorno dessas minas e fábricas.
CybersamX/everystockphoto
Arquitetura e construção sustentável
Refere‑se à água do lençol subterrâneo que está confinada e sob pressão, isto é, está limitada por rochas não permeáveis. Ao ser cavado um poço profundo e perpendicular ao solo, a água confinada emerge naturalmente, equilibrando a pressão do lençol subterrâneo. Também chamado aquífero artesiano.
Artrópode
Grupo de animais invertebrados que contém cerca de 1 milhão de espécies descritas, caracterizado pela presença de exoesqueleto quitinoso, membros pares articulados e corpo segmentado. Inclui os insetos, crustáceos, aranhas etc.
Árvore matriz
Planta que foi escolhida para coleta de materiais propagativos (sementes, estacas, rebentos), isto é, que serão utilizados como matriz de reprodução e multiplicação da planta em questão.
Arvoredo
Aglomerado de árvores em determinada área; bosque.
A parte comestível dos ascomicetos é chamada de champignon.
Vivem fixos a rochas (sésseis), solitários ou coloniais, com formas e colorido distinto.
Ascomicetos
Grupo de fungos que apresenta membrana quitinosa, unicelulares ou filamentosos, com hifas septadas, reprodução sexuada com esporos (ascósporos) e corpo de frutificação chamado de ascocarpo.
Asfixiantes
Substâncias tóxicas que provocam asfixia (dificuldade ou impossibilidade de respirar), podendo levar à morte. O monóxido de carbono, emitido pelos veículos automotores, é um gás asfixiante, incolor e sem cheiro, e esse é um dos motivos pelos quais não se devem deixar carros ligados durante muito tempo em ambientes fechados, como garagens ou túneis congestionados.
Assentamento humano
Qualquer tipo de ocupação organizada do solo (instalação de pessoas, equipamentos
Ascídia iStockphoto
A
Arquitetura e construção sustentável
Acervo da Editora/Eduardo Borges
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Asbesto
Nome comercial genérico do amianto. Trata‑se de uma fibra natural mineral, utilizada na confecção de vários materiais e cuja fibra, quando inalada por longos períodos (10 anos), pode causar doenças pulmonares (asbestose) e até mesmo câncer.
Asbestose
Doença crônica pulmonar, de origem ocu pacional, isto é, relativa a determinado tipo de trabalho, causada pela aspiração de amianto. Acomete principalmente os trabalhadores
As ascídias são animais marinhos que vivem fixos nas rochas.
Atmosfera
Assepsia/asséptico
Diz‑se das substâncias (antissépticos) e/ ou dos processos físicos que permitem a remoção de micro‑organismos infecciosos ou patogênicos. A presença de micro ‑organismos infecciosos ou suas toxinas é conhecida por sépsis.
Assimilação
Capacidade de incorporar ao organismo nutrientes resultantes da digestão dos alimentos ou absorvidos, transformando em energia para o crescimento, reprodução e manutenção do organismo vivo. Ocorre assimilação tanto em processos metabólicos como na fotossíntese.
Associação
Interação relativamente estável de duas ou mais espécies diferentes, as quais vivem em um mesmo habitat por apresentarem as mesmas exigências ecológicas, por serem dependentes umas das outras ou por relação de tolerância. Essas relações entre espécies diferentes podem ser positivas quando nenhuma das partes sairá prejudicada (comensalismo, simbiose, mutualismo) ou negativas, isto é, quando uma das espécies sairá prejudicada da associação (parasitismo, inquilinismo).
Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip)
Fundada em 1960, representa as indústrias de pneus e câmaras de ar instaladas no Brasil. A Anip incentiva e apoia a reciclagem e a destinação correta de pneus e câmaras de ar velhos. Ver pneus, Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, reciclagem de pneus. A associação criou, em 2007, a Reciclanip, voltada para a coleta e destinação de pneus inservíveis (que não servem mais para o uso em automóveis).
Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma)
Entidade civil, sem fins lucrativos, que representa o poder municipal na área ambiental para implementação de políticas que venham a preservar os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida do cidadão.
<http://www.anamma.com.br>.
Acúmulo de areia, argila, cascalhos, lodo ou qualquer outro tipo de sedimento em um corpo-d’água, que entulha os espaços natu-
Recebe resíduos não perigosos e não inertes, isto é, que sofrem algum tipo de decomposição no ambiente, como lama de sistemas de tratamento de águas residuárias, embalagens contaminadas, areias de fundição e outros materiais, que podem ser biodegradáveis ou solúveis em água. Também pode receber resíduos domiciliares.
O assoreamento é uma das causas das enchentes nos rios, já que a corrente passa a ser mais vagarosa, o que provoca mais assoreamento e, com chuvas fortes e prolongadas, o rio não consegue suportar o excesso de água e transborda.
Aterro classe II B
Recebe resíduos inertes, que não se decompõem com facilidade e não formam chorume, o que dispensa a impermeabilização do solo nesse tipo de aterro. Entre os resíduos classe II B (ou classe III) encontram ‑se rochas, tijolos, vidros e certos tipos de plástico e borracha.
Asteroide
Corpo celeste formado por metais e rochas, menor que um planeta anão. Há mais de 10 mil asteroides descritos. A maioria está entre Marte e Júpiter, no chamado cinturão de asteroides. A colisão de um grande asteroide com o planeta Terra é uma das hipóteses que tentam explicar a extinção em massa dos dinossauros no Cretáceo. M.q. planetoide.
Aterro sanitário
Local que se destina a receber lixo produzido pelos centros urbanos (especialmente lixo doméstico), geralmente localizado longe das cidades, em um local onde não ocorra lençol freático ou subterrâneo para evitar a contaminação da água. O lixo é coberto com terra e comprimido, sendo formadas várias camadas de lixo e terra; também há drenos para retirada do excesso de líquido, assim como sistemas de tratamento dos líquidos (chorume) e gases residuais. Ver chorume, lixão.
Atavismo
Trata‑se do reaparecimento de um caráter ancestral em um descendente; caráter que não apareceu por várias gerações.
Aterro
Local onde há acúmulo de terra ou entulho, normalmente utilizado para nivelar um terreno ou formar um chão firme para a construção de casas. Também diz‑se dos locais de depósito de lixo.
A implementação e manutenção de aterros sanitários tem um custo elevado e, por causa disso, a maioria das cidades brasileiras descarrega o lixo diretamente no solo, sem qualquer tratamento ou cobertura (lixão), ou em aterros comuns, onde a terra é colocada de maneira aleatória. Isso contribui para a poluição do solo e do lençol freático ou subterrâneo com resíduos químicos e outras substâncias tóxicas, além de provocar a proliferação de insetos e ratos e a disseminação de doenças.
Aterro classe I
Destinado a receber lixos industriais perigosos (p. ex.: resíduos de retífica, tinta, cinzas), e que, após pré-tratamento, tornam-se não inflamáveis e não reativos, mas que ainda apresentam características que podem causar risco à saúde pública, pois podem ser corrosivos, tóxicos e patogênicos. O terreno é impermeabilizado com uma cobertura metálica para evitar que as águas da chuva escoem pelo aterro, protegendo, assim, os lençóis de água subterrânea e o solo.
Atmosfera
Asteroide
Fundada em 1988, em Curitiba, a Anamma tem desenvolvido ações voltadas para o fortalecimento municipal, tendo destaque junto ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Assoreamento
Aterro classe II A
rais e provoca a redução da profundidade e do volume de água. Pode ocorrer em rios, represas, canais, estuários e lagoas, tanto devido a processos naturais (erosão por conta de fortes chuvas) como a processos causados pela ação humana (desmatamentos, monoculturas, garimpos, construções etc.).
NASA
e estruturas) em zona rural ou urbana, que vise ao aproveitamento do espaço para as necessidades de produção e habitação.
A sonda NEAR (Near Earth Asteroid Rendezvous), da NASA, foi a primeira a pousar em um aste roide. Aqui, vê-se o hemisfério sul do asteroide Eros, onde a sonda pousou.
Camada gasosa que envolve a Terra e outros corpos celestes em geral. Na Terra é constituída de vapor-d’água e gases (nitrogênio, gás oxigênio, dióxido de carbono, argônio, hélio, entre outros). É também responsável pela manutenção da vida no planeta, já que é a atmosfera que filtra as radiações solares e impede a perda de calor. Sem a atmosfera, os raios solares queimariam a terra e evaporariam os mares, e à noite a temperatura seria congelante. A atmosfera está dividida em cama das, na seguinte ordem: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Quanto maior a altitude, mais rarefeito é o ar. Os fenômenos meteorológicos (chuvas, nuvens, furacões, ventos) ocorrem na tro-
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A
Atmosfera
Exosfera
Telescópio Hubble Termo pausa
Nave espacial Termosfera
Camada de ozônio Mesopausa Mesosfera
Estratosfera Avião Troposfera Nível do mar A atmosfera protege os seres vivos dos raios ultravioleta e impede que o gás oxigênio escape.
posfera. A estratosfera contém o gás ozônio, responsável pela proteção contra os raios ultravioleta. A mesosfera apresenta temperaturas em torno de –100 ºC. A termosfera é a camada mais quente, chegando a atingir 2.000 ºC. A última camada, exosfera, apresenta ar ainda mais rarefeito, perdido constantemente para o espaço.
Atol
Conjunto de recifes de coral que forma um anel dentro do qual se origina uma lagoa, geralmente rasa. As colônias de corais servem de habitat a muitas outras espécies marinhas, e atraem inúmeras espécies de peixes. Com o tempo, a lagoa interna pode ser aterrada e o atol, transformado em uma grande ilha.
Atomizar
Transformar um líquido em gotículas esparsas (borrifo), como nos aerossóis. M.q. borrifar, vaporizar, nebulizar, pulverizar.
Átomo
Partícula submicroscópica constituinte de todas as substâncias existentes no Universo. São conhecidos 18 tipos de átomos (elementos químicos), e cada átomo é composto por
um núcleo (com prótons e nêutrons) e os elétrons que circulam ao redor do núcleo. A maioria dos átomos é encontrada na natureza; mas alguns foram produzidos em laboratório.
As audiências públicas possibilitam um canal de participação das comunidades nas decisões locais, ajudando a esclarecer as dúvidas e recolher críticas e sugestões. Uma audiência pública pode ser solicitada por um grupo de 50 ou mais pessoas, pelo Ministério Público ou por qualquer entidade civil. As licenças a empreendimentos e outros projetos só terão validade quando a audiência pública estiver terminada.
Auditoria ambiental
Instrumento previsto na legislação ambiental que visa ao controle da qualidade ambiental por meio da fiscalização, avaliação e documentação de determinada atividade econômica ou empreendimento. Os objetivos principais são: verificar a obediência aos padrões de controle e qualidade ambiental, analisar os riscos ambientais e as medidas preventivas e fiscalizar o desempenho dos funcionários no cumprimento das ações de controle ambiental.
Aurora austral. Ver aurora boreal. Aurora boreal
Também chamada de luzes do norte, a aurora boreal é um fenômeno luminoso, visto da superfície terrestre, formado pela interação dos elétrons do vento solar com elementos da atmosfera terrestre, produzindo um espetáculo de cores (verde, vermelho, azul ou violeta) e formatos (arcos, raios, faixas, leques, véus brilhantes) no céu do Polo Norte. O mesmo fenômeno pode ocorrer no Polo Sul, e recebe o nome de aurora
Aurora boreal Image Editor/everystockphoto
A
Atol
Acervo da Editora/ R2 Criações/Claudio Ripinskas
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ATP. Ver adenosina trifosfato (ATP). Atrativo turístico
O turismo é um importante gerador de divisas e ferramenta-chave de educação ambiental. Locais, objetos, monumentos ou acontecimentos que possam atrair visitantes são denominados atrativos turísticos. Entre os atrativos naturais, temos planícies, montanhas, praias, cascatas, parques nacionais etc. Os demais atrativos são monumentos, museus, igrejas, festas folclóricas ou religiosas, produtos provenientes de artesanato etc.
Audiência pública
Exposição à comunidade ou consulta à população sobre projetos (empreendimentos ou implantação de políticas públicas) que possam causar transtornos à comunidade ou problemas ao ambiente (ou que já estão causando), e sobre os interesses específicos da comunidade. Por exemplo: foi feita uma audiência pública para que se explicasse como seria feita a nova linha de metrô na cidade de São Paulo.
O fenômeno da aurora boreal também ocorre em outros planetas, como Júpiter e Saturno.
austral ou luzes do sul. As luzes são visíveis apenas durante a noite. M.q. aurora polar.
Aurora polar. M.q. aurora boreal, aurora
austral.
Autarquia
Entidade criada por lei, com autonomia eco nômica e administrativa, fiscalizada pelo Estado e que executa, de maneira descentralizada, atividades de administração pública.
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
Autoclave
Aparelho utilizado para esterilizar materiais (médicos ou biológicos, como os aparelhos para a eliminação de bactérias em laboratórios de microbiologia) por meio do calor úmido sob pressão. O aparelho é formado por uma câmara com vapor de água saturado sob forte pressão, o que faz a temperatura de ebulição da água subir para 121 ºC. Os materiais costumam ser deixados por, no mínimo, 15 minutos dentro da câmara.
Autóctone
O termo significa “nativo” (ver aborígine) e se refere a espécies, indivíduos ou populações (de plantas ou animais) originários de um determinado lugar ou região. As espécies autóctones, em comparação com as espécies introduzidas, estão adaptadas ao solo e ao clima da região onde vivem, sendo também mais resistentes a pragas e doenças e a alterações climáticas (longos períodos de estiagem ou de chuvas intensas).
Autodepuração
Trata‑se de um processo biológico natural de purificação da água, reduzindo a poluição orgânica (p. ex.: despejo de esgotos) e recuperando sua qualidade ambiental natural. Ocorre por processos químicos, físicos ou biológicos, como a decomposição aeróbia das substâncias orgânicas por meio de micro‑organismos (bactérias, algas, fungos) na presença de gás oxigênio e da luz.
dioca) e flores femininas em outro indivíduo, ocorrendo a fertilização por meio da polinização.
Autogamia. Ver autofecundação. Decomposição ou digestão de um organismo, ou partes dele, por suas próprias enzimas ou células. Em condições normais, pode ser um processo comum de degradação de organelas danificadas nas células. M.q. autofagia, autodigestão. Ver lisossomo.
Autopolinização
Polinização de uma flor com o pólen da mesma flor ou do mesmo indivíduo (organismo) que ocorre em plantas hermafroditas. Ver autofecundação.
Autorregulação
Refere‑se aos processos de controle in tern o de uma população, mantendo‑se a estabilidade e o número de indivíduos constante. Esse controle não está ligado a forças externas, e sim a mudanças nos índices de natalidade e mortalidade. Também pode ser empregado como sinônimo de equilíbrio homeostático, isto é, manutenção do equilíbrio dinâmico do corpo por meio das reações fisiológicas do organismo.
Autotomia
Autotomia ou autoamputação é a mutilação ativa de um membro do corpo, realizada por alguns invertebrados e vertebrados
Autotomia caudal
Autoecologia
Parte da ecologia que estuda a interdependência entre o indivíduo ou a espécie e o ambiente, isto é, estuda comportamentos e adaptações em relação aos fatores ambientais que permitem a reprodução e a manutenção do ser vivo. M.q. sinecologia.
Autofecundação
Diz‑se de reprodução sexuada na qual a fecundação ocorre entre gametas masculinos e femininos oriundos do mesmo indivíduo, bastante comum nas plantas. M.q. autogamia. Ver autopolinização. E m algumas plantas, a flor contém os gametas masculino e feminino e a fertilização pode ocorrer na mesma flor (p. ex.: goiabeira); em outras plantas, o indivíduo pode apresentar flores masculinas e femininas separadas (p. ex.: man-
Alguns lagartos, quando ameaçados, realizam a autotomia caudal.
e utilizada pelos animais para escapar do predador. Ver autotomia caudal.
Autotomia caudal
do corpo. Durante alguns minutos, a cauda irá agitar‑se no solo, distraindo a atenção do predador e dando tempo para o animal fugir. A cauda é regenerada posteriormente.
Autotrofia
Autólise
A. Carlos Herrera/stock.xchmg
or exemplo, a Adema (AdministraP ção Estadual do Meio Ambiente) no Sergipe, foi recentemente transformada em autarquia, o que proporcionará maior agilidade e menos burocracia nas determinações da entidade no que diz respeito à fiscalização ambiental.
Algumas espécies de lagartos e salamandras realizam a autotomia caudal, isto é, o animal, por meio de contração muscular, fratura a vértebra caudal e a cauda é separada
Condição daquele que é autotrófico, isto é, produz seu próprio alimento.
Autotrófico/autótrofo
Organismos que produzem seu próprio alimento (substâncias orgânicas complexas) a partir de substâncias inorgânicas (dióxido de carbono, água) e energia (solar ou química), como as plantas que realizam fotossíntese e micro‑organismos quimiossintéticos.
Auxina
Hormônio vegetal, que pode ser inibidor ou estimulador do crescimento das plantas, dependendo da concentração e do órgão em que se encontra. Por exemplo, altas concentrações de auxina aceleram o crescimento do caule e inibem o crescimento da raiz. Ver fototropismo.
Avaliação ambiental
Avaliação ambiental costuma ser utilizada como sinônimo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), mas pode ser empregada em contextos mais amplos. Toda avaliação deve obter informações confiáveis e úteis, que permitam a tomada de decisões em iniciativas atuais e futuras.
Avaliação Ambiental Estratégica (AAE)
Processo que visa a identificar e avaliar efeitos de impactos ambientais associados a programas ou políticas governamentais ou tratados internacionais, propondo ações compensatórias e práticas sustentáveis. Internacionalmente, a AAE recebe o nome de Strategic Environmental Assessment (SEA).
Avaliação da conformidade
Processo de avaliação de produtos, processos, serviços ou profissionais, a fim de obter um grau de confiança adequado, que atenda a requisitos preestabelecidos em normas e regulamentos técnicos. Ver certificação. O s principais objetivos são “in formar e proteger o consumidor, em particular quanto a saúde, segurança e ambiente; propiciar a concorrência justa; estimular a melhoria contínua da qualidade; facilitar o comércio internacional e fortalecer o mercado interno”. <http://www.inmetro.gov.br/ qualidade/definicaoAvalConfor midade.asp>.
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
Como o próprio nome diz, são estudos ambientais abrangentes e pluridisciplinares, que avaliam o impacto no ambiente natural, social ou no patrimônio cultural (impacto ecológico, econômico e social) que pode vir
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A
dicionário ilustrado de
MEIO AMBIENTE Estamos vivendo uma era de conscientização ecológica. Muitas pessoas não se dão conta de que as condições naturais do planeta Terra vêm de bilhões de anos de evolução, atingindo o que chamamos de ambiente, o qual está ameaçado por ações humanas irresponsáveis. Este Dicionário Ilustrado de Meio Ambiente traz um amplo conteúdo com informações adicionais e dicas de leitura complementar sobre a natureza e suas particularidades, podendo ser utilizado como instrumento de conscientização. As soluções e atitudes que podemos ter para garantir o futuro do planeta são simples e a mudança de hábitos é a principal ferramenta para conseguirmos reverter a atual situação. Destinada a estudantes, profissionais da área e interessados no assunto, esta obra vem preencher uma lacuna na área de dicionários de biologia, ciências e meio ambiente, já que não apresenta apenas os principais verbetes da área, mas também é ricamente ilustrado com mais de 1.000 imagens que tornam as definições dos verbetes mais concretas, facilitando sua compreensão e fixação. ISBN 978-85-7728-248-7
9 788577 282487