aQuadra
JUNHO/JULHO 2018 – 06
O J O R N A L D O J A R D I M PA U L I S TA N O E D O S A R R E D O R E S
VIDA DE BAIRRO ECONOMIA
GENTE
VIAGEM
CRÔNICA
ESTILO
DESIGN
PRAÇAS
URBANISMO
GASTRONOMIA
COMPORTAMENTO
CULTURA
LENTE
ANTENA
VIVER BEM
INSPIRAÇÃO CONVIZINHO
D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA
A psicanalista Eleonora Rosset compartilha sua paixão por cinema
Neoclássico e contemporâneo dividem a cena em casa do Jardim Paulista
Outras quadras: um passeio pela escondida Vila Beatriz
Rússia é o destino protagonista dos próximos dois meses
A tradição de Santo Antônio, São João e São Pedro nas festas juninas
Um doce por um beijo: receita para o Dia dos Namorados
A LINGUAGEM DO AMOR
AL. GABRIEL MONTEIRO DA SILVA, 1.326. TEL.: +55 (11) 3063-4343 fleur.design @_fleur.design
Fotos capa: Divulgação, Rômulo Fialdini, Paulo Giandalia; André Scarpa; ilustração nesta página: Naia Ceschin
D ES I G N F LO R AL
EDITORIAL Esta edição chega com o inverno, e nada como uma boa leitura para aquecer a alma e aproveitar os momentos introspectivos rente à lareira. Este número 6 traz as lembranças afetivas das festas juninas e do Santo Antônio casamenteiro para brindar o Dia dos Namorados. Dicas de “arraiás”, um roteiro de igrejas e uma entrevista com o pároco da Nossa Senhora do Brasil dão o clima do mês. Na seção “Vida de Bairro”, falamos sobre o Clube Pinheiros e também descobrimos a história dos predinhos que ficam no coração de Pinheiros. Entrevistamos estrangeiros que adotaram o bairro para viver, e é justamente essa integração que dá a cara da rica diversidade que encontramos por aqui. Desta vez fomos para outras quadras e convidamos a designer Vivian Leite e o fotógrafo André Scarpa para explorar a Vila Beatriz, escondida entre a Vila Madalena e o Alto de Pinheiros. Aproveitando a chegada da moda à Gabriel Monteiro da Silva, fomos conhecer um ateliê de altacostura escondido no bairro. A onda vegana está em alta, então sugerimos os melhores lugares da cidade os adeptos, onde encontrar produtos veganos e a leitura da coluna da endocrinologista Vânia Assaly sobre o tema. Às vésperas da Copa do Mundo, não poderíamos deixar de falar do país-sede, a Rússia. A CASACOR também tem espaço. Fomos visitar a mostra para descobrir as tendências. Para a seção “Decoração e Estilo”, fotografamos uma casa que mistura clássico e contemporâneo. A renovação política e a visão dos jovens sobre o assunto completam este número. Dois homens ilustres de gerações distintas também participam desta edição: o jornalista Cesar Giobbi, que nos presenteou com uma crônica, e o cineasta Charly Braun, que nos deu uma entrevista. Receitas de bala de caramelo – cor que empresta o tom à seção “Antena” – e de bolo em forma de coração são as dicas para o Dia dos Namorados. Esses e muitos outros assuntos aquecem este número. Nossa diretora de arte Mabel nos surpreendeu outra vez com a linda capa. A designer têxtil Naia Ceschin criou com exclusividade a bela estampa que ilustrou o nosso Q. Gratidão toda a equipe por esta edição tão calorosa! Helena Montanarini
PADRINHOS
Liliana e Lili Tuneu Sandro Cassolari Vânia Assaly
Edição 7: agosto/setembro 2018 Distribuição: 1/8/2018
Colaboradores
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Crônica Por CESAR GIOBBI Foto JADE GADOTTI
INBOX
Um bairro com vocação democrática
“Adoro este jornal, que informa, diverte e faz bem para a alma.” Amelinha Amaro, via Instagram
ANDRÉ SCARPA Formou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Arquiteto, fotógrafo e idealizador de passeios arquitetônicos pela cidade. Foi convidado para fotografar o passeio de Vivian Leite pela Vila Beatriz.
BRIZA DATTI Paulistana, vive há dez anos em Florença. Trabalha na mais antiga tecelagem da Europa, o Antico Setificio Fiorentino, que ainda produz tecidos para decoração de casas e palácios, como o Kremlin. Enviou para nós as dicas quentes de Moscou.
KAREN GIMENES Booker em agências de modelos por 15 anos. Em 2010, migrou para a produção executiva de moda, desenvolveu campanhas nacionais e internacionais. Fez a cobertura da CASACOR.
ROMULO FIALDINI Fotógrafo de arquitetura e decoração, fez o curso de museografia do professor P. M. Bardi, no Masp, onde começou a colaborar com ele e a mulher, a arquiteta Lina Bo Bardi. Nesta edição, são dele as fotos da casa com ares europeus do Jd. Paulista.
ANDRÉ LIGEIRO Fotógrafo que já passou pela Oi Moda e cobriu eventos sociais. Hoje se dedica ao seu projeto pessoal, o andreligeiro. com.br. Fotografou o cineasta Charly Braun.
VIVIAN LEITE Apaixonada por arte e São Paulo, comanda uma agitada programação cultural, com passeios arquitetônicos, visitas guiadas e cursos no espaço Superbacana+. Convidamos Vivian para caminhar pelas quadras da Vila Beatriz.
LILI TUNEU TZIRULNIK Arquiteta e diretora de marketing da Collectania. Apaixonada pela família, vive para colecionar bons momentos com as pessoas que ama. É dela a foto de abertura da matéria da Rússia.
HELENA LUNARDELLI Florista e diretora de arte. Autora dos livros Cidade das Flores e Pequenos Arranjos do Cotidiano, além de idealizadora do Instituto Flor Gentil. Nesta edição, entrevistou a pedagoga e atleta Shubi Guimarães.
DUARTE BON DE SOUSA General manager do Château Saint-Martin & Spa do L’Apogée Courchevel. Duarte cresceu e foi educado em Portugal e, há mais de 19 anos, atua na indústria da hospitalidade. Enviou fotos de sua viagem à Rússia.
meu tio, um Chevrolet 1955 azul e branco, a gente andava de pé no banco de trás, de vidro abaixado, pulando e fazendo folia. Imagine se fosse hoje, em que até os cachorros andam de carro com cinto de segurança. E lembro, claro, do Sirva-se. É o mais antigo supermercado que minha memória registra. Ficava onde hoje é o Pão de Açúcar da Gabriel Monteiro da Silva. As luzes pareciam mágicas num bairro que ainda não tinha comércio. Eram uma promessa de balas, chocolates, guloseimas empilhadas a atiçar a gula da garotada. No Jardim Paulistano havia também casas menores. Lembro que o jardineiro de minha ex-sogra, um senhor de idade que devia ter no máximo 60 anos, muito distinto, lá pelo começo dos anos 1970, morava numa casa geminada na rua Maria Carolina, esquina com a Sampaio Vidal. A mesma residência hoje deve valer uma fortuna e ser habitada por um casal jovem de muitas posses. Nos anos 1980 e 1990, tive muitos amigos intelectuais, jornalistas, produtores de moda, sem grandes posses, além dos bons salários, que viveram e criaram filhos no bairro. O comércio foi chegando aos poucos, ganhando espaço, vencendo a legislação, que teve de se adaptar aos tempos. Um bairro sem comércio não tem graça. Não tem vida própria. Mesmo que a região tenha mudado de perfil depois disso, e o valor do metro quadrado e do aluguel tenha dado saltos enormes, ainda há prédios pequenos, charmosos, onde é possível morar sem gastar uma fortuna. Ou seja, o bairro mantém uma vocação democrática, e sua graça está exatamente no convívio entre esses vários perfis da sociedade.
“Delícias para ler e serem saboreadas aos poucos.” @rosanamonteirovelas, via Instagram “Como é gostoso chegar em casa e receber o jornal aQuadra. Adoro.” Maria Thereza Motta, vizinha “Obrigada aQuadra, graças a indicação de vocês consegui arrumar minhas cadeiras de palha.” Recado da leitora Érica por meio da da Livraria Freebook Parabéns, equipe aQuadra, pelas melhores dicas de São Paulo.” Jean-Christophe, estrangeiro que mora no bairro
N Rua Colômbia, 217, Jardim América Tel.: (11) 96901-5231 @sandrocassolari
Fotos: Divulgação; Ana Mello
ANDRESSA GOMES Formada em jornalismo pela Universidade Braz Cubas, atua como gestora de conteúdo para diversas marcas. É apaixonada por conteúdo publicitário e mídias sociais. Foi nossa produtora nesta edição e entrevistou a russa Alina.
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ão sei exatamente qual é a idade do Jardim Paulistano. Mas sei, por ser testemunha, que é bem mais jovem do que o Jardim América e o Jardim Europa. Lembro quando meus tios construíram uma casa na rua Laerte Assunção. Acho que se mudaram em 1952. Atenção: eu era bem criancinha. Moraram lá por décadas, até ficarem bastante idosos. Só saíram por um fato ocorrido, relacionado à segurança, que é melhor nem contar para não baixar o astral.
Lembro da primeira comunhão de minha prima no Madre Alix, ainda nos anos 1950. No vestido branco que ia até o chão, as meninas tinham uma bolsinha do mesmo tecido para colocar missal e terço. E tinham véu. Mas o que mais me impressionou em toda a cerimônia, muito mais do que o mistério da eucaristia, lembro bem, foi o pratinho cheio de croquetes que puseram à frente de cada menina na hora do lanche. Morri de inveja. A rua se encheu de casas com bastante rapidez, e meus primos tiveram na vizi-
nhança (na rua Desembargador Mamede e na praça entre as duas ruas que até hoje não sei se tem nome) muitos amigos, que eu, por tabela, passei a conhecer. As casas eram confortáveis sem ser exageradas. Era mais do que alta classe média. Era gente de dinheiro que não era exibida. Meu tio era industrial e advogado. Vivia muito bem. Na frente das casas, estacionavam os rabos-de-peixe que mal cabiam nos corredores laterais que levavam às garagens. Lembro que no rabo-de-peixe do
CESAR GIOBBI é jornalista desde 1972. Manteve por 14 anos a coluna Persona, no Estadão, e, antes disso, ficou 18 anos no Jornal da Tarde. Atualmente, é colunista do Jornal da Gazeta, diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), membro do conselho da Fundação Bienal de São Paulo, do Instituto de Arte Contemporânea (IAC) e das organizações sociais Poiesis e Diversa. Integra a Associação Brasileira de Críticos de Arte desde 1973 e é diretor do Instituto PróQueimados desde 1997.
Vida de Bairro
Vida de Bairro 6
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Por TATIANA REZENDE
DNA esportivo
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ocalizado em uma das regiões mais nobres da capital paulista, o Jardim Europa, o Clube Pinheiros está prestes a completar 120 anos de história. A instituição, fundada em 7 de setembro de 1899, pelo alemão Hans Nobiling, nasceu com o nome de Sport Club Germânia. Apaixonado por esporte, o imigrante alemão chegou ao Brasil em 1897 e ajudou a introduzir uma modalidade que costumava praticar em seu país, o futebol. Hans juntou a necessidade de ter um local para praticar esportes ao desejo de reunir toda a comunidade alemã residente em São Paulo. “Meus avós e meu pai nadavam e remavam no rio Pinheiros. Havia competições de remo no rio. O museu do clube é sensacional. Há painéis ao longo do muro da Faria Lima com a história do bairro, do rio, dos esportes. Todos adoram ver enquanto ficam no trânsito. É um lindo trabalho de museologia para todo mundo”, diz Ester Silva Loewenstein, vizinha e sócia do clube. Espalhado numa área de 170 mil metros quadrados, o Pinheiros tem hoje 38 mil associados. O sócio Gervasio Teixeira é diretor adjunto de voluntariado permanente. Ele explica que a ideia surgiu durante os Jogos Olímpicos do Rio, quando a comitiva chinesa fez um período de adaptação no clube. Eram 350 atletas utilizando o local diariamente, então foi necessário selecionar alguns sócios para trabalhar voluntariamente na orientação dos atletas, explicando certas restrições de uso de áreas aos sócios. “Resolvemos dar continuidade. A ideia é melhorar a comunicação clube-associado”, diz. Gervasio também organiza visitas guiadas pelo clube para pessoas interessadas em se tornar sócias. Formador de atletas pan-americanos e olímpicos, o Pinheiros sempre marcou presença nos pódios – o clube conquistou 10% de todas as medalhas olímpicas da história do Brasil. Atualmente, tem entre os representantes nomes como Thiago Braz, Cesar Cielo e Arthur Nory.
Próximo de comemorar 120 anos, o Clube Pinheiros, formador de atletas olímpicos e pan-americanos, continua a marcar presença nos pódios nacionais e internacionais
De cara nova Desde a Páscoa, Pinheiros está mais feminino. Foi quando a advogada Juliana Ribeiro assumiu a prefeitura da região no lugar deixado por Paulo Mathias. Aos 37 anos, Juliana afirma não ter interesse em seguir a vida partidária, mas pessoalmente considera o desafio interessante. “Você atua na qualidade de vida das pessoas”, diz. Formada em direito pela PUC-SP, Juliana trabalhou nos negócios da família – agência de eventos focada no ramo automobilístico – até ter a atenção despertada pela liderança empresarial. Em 2011, ela fundou e foi a primeira presidente do Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP), instituição cujo conselho integra. O IFL, que surgiu há dez anos, em Porto Alegre, tem como objetivo formar futuros líderes. “Nos eventos que promovíamos, sempre trazíamos personalidades políticas. Foi em um desses encontros que conheci o João Doria”, relembra. Primeiro veio o convite para ser secretária adjunta de Trabalho e Empreendedorismo. Depois, para comandar a prefeitura de Pinheiros. “Brinco que estava meio distraída e aceitei”, diverte-se. “Na Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo tinha um dia forte, mas aqui o volume de trabalho é maior.
Eu sabia que seria demandante, mas é muito mais do que imaginava. A sorte é que a estrutura de Pinheiros está muito organizada, e o trabalho de zeladoria tem dado resultados”, conta. Mãe de dois meninos, Juliana nasceu no Brooklin, mas, aos 6 anos, mudou para Embu das Artes. “Meus pais são alternativos. Eu brincava muito no quintal, estudava em uma escola alternativa da região. Minha casa tinha até cata-vento para tirar água”, diz. Depois que se casou, ela veio para a zona oeste e, há oito anos, mora no limite entre Alto de Pinheiros e Alto da Lapa. “Eu adoro essa região. Tenho o sono leve, então o que mais gosto daqui é o silêncio. Adoro as praças e andar de bicicleta. De vez em quando vou à Adalbertolândia, que é uma pracinha em um terreno privado em uma esquina do Sumarezinho.” Juliana fala que o que mais chama a atenção dela é a colaboração e o engajamento da sociedade civil. “As pessoas ocupam os espaços, as ruas, cuidam das praças, querem contribuir e trazem soluções. Há esse movimento espontâneo. Zeladoria implica no ânimo das pessoas. É um fator mais amplo, de bem-estar da comunidade. Não é algo que possa ser visto como perfumaria”, diz. Juliana Ribeiro em seu gabinete em Pinheiros
Acima, a piscina recém-inaugurada, em 1933, ainda na época do Sport Club Germânia; à esquerda, a piscina hoje. Abaixo, os primeiros campos de tênis, em 1926. À direita, Ingrid Metzner, medalha de bronze no Pan-Americano do México e bicampeã no Sul-Americano adulto.
Fotos: Divulgação; Paulo Giandalia
Fotos: Divulgação
Em sentido horário, os cochos no rio Pinheiros, nos anos 1920; o nadador Manoel dos Santos, o primeiro pinheirense a conquistar uma medalha olímpica; atletas em uma homenagem à Maria Lenk pelo recorde no nado peito.
A Farah Social cuida da cidade, a cidade cuida de você. E você, já ocupou a cidade hoje?
#todos somos jardi neiros
Vida de Bairro
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Por ISABELA GIUGNO
“É um dos poucos bairros em que a gente ainda sente um pouco de segurança. É superarborizado, adoro. Considero um privilégio sair a pé e ter um polo de restaurantes tão bacana na rua dos Pinheiros.” Catherine Duvignau (França)
A PASSARELA DA IMIGRAÇÃO Neste ano, a grife UMA, de Raquel Davidowicz, abriu os desfiles da São Paulo Fashion Week, no Museu da Imigração, chamando a atenção para um tema mais do que atual: os refugiados. “O Brasil, com todos os problemas que tem, é um país aberto. A gente recebe. Tenho muita noção de como isso é importante, até porque meu marido e eu somos filhos de imigrantes europeus.” A estilista conta que a ideia foi surgindo por acaso. “Em um primeiro momento,
foi coincidência. Fui apresentada ao museu, fiquei encantada, depois acabei conhecendo a neta da Audrey Hepburn, que faz um trabalho incrível na ONU. Quando comecei a fazer a coleção, falei que a gente podia fazer algo sobre essa pluralidade cultural que tem no Brasil.” O prédio em que o museu está instalado serviu de hospedaria para os imigrantes no século 19 e foi o palco perfeito para Raquel mostrar a coleção, vestida por modelos de diversas nacionali-
“Entre idas e vindas, estou no bairro há 12 anos. Gosto daqui porque é tranquilo e perto do meu escritório. Gosto de tomar café da manhã na Padoca do Maní, mas no fim de semana fica lotada, então venho com minha família, pegamos o café e levamos para comer na praça Gastão Vidigal.” Lucas Jimeno Dualde (Espanha)
“Sou filha de italianos lá da zona leste, mas não do Anália Franco – da parte pobre vizinha do Corinthians. Vim parar no Jardim Paulistano em 1969. Encontro o Suplicy na missa, Martha Suplicy no banco, Supla, Nizan Guanaes, Abilio Diniz na missa da Igreja São José. E também muita gente cordial – como o segurança Nilson.” Luiza Rosso (Itália) Raquel Davidowicz, estilista da grife UMA
dades. “Queria ter meninas bem diversas. No casting, perguntávamos a origem da família delas e fomos montamos um painel com o rosto de cada uma, marcando a origem”, conta.
Consulado-Geral Britânico R. Ferreira de Araújo, 741, Pinheiros, tel.: (11) 3094-2700 gov.uk/world/organisations/ british-consulate-general-saopaulo/office/british-consulategeneral-sao-paulo Consulado-Geral da República da Alemanha Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.092, Jardim Europa Tel.: (11) 3097-6644 brasil.diplo.de/br-pt/ representacoes/saopaulo Consulado-Geral da Rússia Av. Lineu de Paula Machado, 1.366, Jardim Everest Tel.: (11) 3814-4100 sao-paulo.mid.ru/pt_BR/web/ sao-paulo-pt Consulado-Geral de Portugal Rua Canadá, 324, Jardim América, tel.: (11) 3084-1800 consuladoportugalsp.org.br Consulado-Geral dos Países Baixos Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.779, Jardim Paulistano Tel.: (11) 3811-3300 holandaevoce.nl/o-seu-paise-os-paises-baixos/brasil/ quem-somos/consulado-ems-o-paulo Consulado-Geral do México R. Holanda, 274, Jardim Europa, tel.: (11) 3576-5400 consulmex.sre.gob.mx/ saopaulo Consulado-Geral da Suécia Al. Franca, 1.050, conj. 32, Jardins, tel.: (11) 5506 9994 consuladosueciasp.org.br Consulado-Geral da Venezuela R. General Fonseca Teles, 564, Jardim Paulista Tel.: (11) 3887-2318 e 3887-4583 saopaulo.consulado.gob.ve Consulado-Geral da República Popular da China R. Estados Unidos, 1.071, Jardim América Tel.: (11) 3069-9877 saopaulo.china-consulate. org/pl Consulado-Geral da República da Armênia Al. Santos, 1.496, Jardins Tel.: (11) 3262-3620 e 3071-2357 consuladodaarmenia.com Consulado-Geral da Espanha Av. Brasil, 948, Jardim América (acesso público pela rua Canadá, 424) Tel.: (11) 3087-2600 exteriores.gob.es/consulados/ saopaulo/es/Paginas/inicio. aspx Consulado-Geral da Bélgica Conjunto Nacional – Edifício Horsa I Av. Paulista, 2.073, 13° andar, Bela Vista, tel.: (11) 3145-7500 brazil.diplomatie.belgium.be/ pt-br Consulado-Geral da Nova Zelândia Av. Paulista, 2.421, 12º andar, Cerqueira César Tel.: (11) 3898-7400 mfat.govt.nz/pt/countries-andregions/latin-america/brasil/ new-zealand-embassy/newzealand-consulate-generalsao-paulo Consulado-Geral de Angola R. Estados Unidos, 1.030, Jardim América Tel.: (11) 3087-1000 consuladogeraldeangolasp.net
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Como toda boa leonina, Daniela Laloum é uma esteta assumida Não por acaso, decidiu cursar arquitetura, mas nunca chegou a atuar no ramo. Deixou as pranchetas e maquetes para trabalhar durante cinco anos com o primo, Vic Meirelles – por sinal, um dos floristas mais respeitados do país – de quem herdou a paixão por flores. Mais tarde, decidiu seguir carreira solo e inaugurou um ateliê em 1994: o Fulô. A loja ocupa um galpão de 200 metros quadrados na Vila Leopoldina, perto do Ceagesp. Hoje, Daniela produz arranjos por encomenda, criações protagonizadas por flores tropicais, plantas e temperos. Outro traço marcante do trabalho da florista é o mix entre espécies secas e vivas. “Sempre usei flores secas, pois elas representam um processo bonito de transformação”, afirma. E mesmo quando decide desacelerar a rotina agitada, que frequentemente começa de madrugada para as visitas ao Ceasa, ela separa um tempinho e faz arranjos para as festas que organiza em casa. Na morada que Daniela divide com a família, não é difícil encontrar pequenos buquês feitos pelos três filhos da florista. “Eles adoram brincar no mato e ficar perto da natureza. Além disso, já fazem os próprios arranjos”, confessa. Talento é mesmo de família. R. Cel. Rafael de Castro Bueno, 151, Vila Leopoldina Tel.: (11) 3831-6769 @fulo_flores
No escurinho do cinema
Fotos: Paulo Giandalia
não seja muito bom”, diz. Para o cônsul-geral da Hungria, Szilárd Teleki, “a região une as facetas mais amáveis de São Paulo. Além de ser um espaço arborizado e elegante, incorpora bem a plenitude da vida paulistana, atraindo todos que têm o privilégio de partilhar, por alguns anos, essa fascinante joie de vivre brasileira”. Charles Delogne, cônsulgeral da Bélgica, vive e trabalha no bairro. Gasta pouco minutos de casa, no Jardim Paulistano, até o Conjunto Nacional, na avenida Paulista, onde se localiza o consulado. Apesar de ter pouco contato com os vizinhos, Delogne gosta do bairro, que considera tranquilo e seguro. “São Paulo é uma cidade com uma vida cultural importante. Os paulistanos conhecem bem a Bélgica e são capazes até de localizar o país no mapa. Queremos implantar cada vez mais ações culturais”, afirma.
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Mais flor, por favor!
LISTA DE CONSULADOS
Fotos: Divulgação; Vini Brandini
Meu bairro é um mundo A presença de vizinhos de nacionalidades variadas permite uma experiência única pelas ruas dos jardins Paulistano, Paulista e Europa: praticar inglês, francês, italiano ou até húngaro durante um simples passeio com o cachorro. Tranquilidade, fácil acesso a outras regiões da cidade, proximidade com o local de trabalho ou amor à primeira vista. São diversos os motivos que seduzem os estrangeiros para o bairro. O livro História Econômica da Cidade de São Paulo, de Tamás Szmrecsányi, cita que a St. Paul’s School atraiu um bom número de famílias inglesas logo que se instalou no Jardim Paulistano. Mais do que isso: um levantamento feito pelo aQuadra mostra que cerca de 80% dos consulados estão localizados nos Jardins – entre as exceções, o Consulado-Geral dos Estados Unidos, na Chácara Santo Antônio, e o do Canadá, no Brooklin. Pouquíssimos ainda ocupam casas amplas ou mansões. A maioria se concentra em prédios comerciais na região da avenida Paulista. Segundo Dulce Vivas, funcionária do consulado belga há quase 40 anos, nas décadas de 1950 e 1960, os consulados tinham o benefício de comprar um imóvel em nome do governo que representavam. “Foi natural a maioria se instalar nos Jardins, no quadrilátero entre as avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, uma região bonita e de fácil acesso, ainda que o trânsito de hoje
Vida de Bairro
O ano era 1958, e tudo o que a jovem Eleonora Rosset desejava era assistir ao filme Um Corpo Que Cai, de Alfred J. Hitchcock, recém-estreado no Brasil. Mas havia um porém: o longa-metragem estava censurado para menores de 18 anos. “Queria muito ver o filme, então peguei um terninho no armário de mamãe e fiz um coque no cabelo. Insisti para o meu pai ir comigo à sessão, pois ele também era fã do diretor”, relembra. Não sabemos se por acaso ou ironia do destino, Eleonora se tornou psicanalista e começou, anos mais tarde, a compreender de fato as nuances da natureza humana, conteúdo tão abraçado pelas obras de Hitchcock. Graduada em direito e psicologia, Eleonora cursou as duas faculdades ao mesmo tempo. Casou-se uma vez e se desquitou. Aos 26, casou-se novamente. “Quando você é jovem, tem um fogo interno e vontade de fazer tudo. Vivi meus 20 e poucos anos intensamente”, revela. Há mais de três décadas, inaugurou, perto da casa onde mora nos Jardins, seu consultório. Equilibrando a rotina entre consultas e leituras freudianas, ela escreve para o blog que comanda desde 2009, o Uma Psicanalista Vai ao Cinema. “Tudo começou como algo informal. A Martha Suplicy havia me pedido para escrever resenhas para um blog que ela tinha e depois disso nunca mais parei”, explica. São quatro críticas publicadas semanalmente por Eleonora. No site, há de tudo um pouco: títulos japoneses, ingleses, espanhóis, franceses e nacionais. A psicanalista gosta de ir ao cinema sozinha, mas abre exceções para o marido, as irmãs e as amigas. Ainda é fã de Hitchcock, passa longe de filmes de terror pastelão, adora Morte em Veneza (seu filme preferido), de Luchino Visconti, e não perde uma obra do Woody Allen. Mesmo cercado de polêmicas, o diretor conquistou um lugar especial no coração de Eleonora, que é admiradora convicta do humor neurótico de Allen e afirma: “Um filme medíocre dele é melhor do que um filme bom de outros diretores”. Amiga das inevitáveis mudanças trazidas pelo tempo, Eleonora incluiu, nas resenhas semanais do blog, listas com bons filmes encontrados na Netflix. “Nem todo mundo gosta ou pode sair de casa para ir ao cinema”, comenta. Vez ou outra, ela também se rende ao prazer de assistir a algo no conforto do lar. Mas a preferência da psicanalista é e sempre será o telão. “Nada substitui o escurinho do cinema”, finaliza. eleonorarosset.com.br
Mezzo siciliana, mezzo brasileira Olea europaea vem do latim e é o nome científico da oliveira, tipo de árvore que decora o belo jardim do Olea Mozzarella Bar, na rua Joaquim Antunes. O local, comandando pela chef Giovanna Paternò e pelo sócio Honorato Fiorentino, é especializado na culinária ítalo-mediterrânea e há quase dez anos é um hotspot dos paulistanos. Nascida em Catânia, na Sicília, Giovanna se casou aos 21 anos. “Tinha zero experiência em cozinha. Quando saí da Itália e fui morar em Londres, não havia ninguém para ajudar, então tive que começar a cozinhar para o marido. Foi nessa hora que comecei a resgatar receitas tradicionais de família”, diz. A chef revela que a avó era apaixonada por culinária. “Ela tinha a Larousse Gastronomique e ficava horas folheando aquilo. Era maníaca por receitas. Acho que isso me despertou”, conta. Giovanna tem cinco netos e diz que seu grande prazer hoje é cozinhar para eles. “O molho de tomate da nonna não existe. Minha neta mais velha, quando vem, come apenas pão com molho. O de 15 anos, mais difícil para comer, diz que quando sou eu quem faço, ele gosta de qualquer coisa”, afirma, orgulhosa. R. Joaquim Antunes, 198, Jardim América Tel.: (11) 3062-1535 @restauranteolea
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Vida de Bairro/Outras Quadras
Vida de Bairro
Por VIVAN LEITE Fotos ANDRÉ SCARPA
Por ISABELA GIUGNO
A vizinha Beatriz
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Gabriel de roupa nova
Entre Vila Madalena e Alto de Pinheiros, a Vila Beatriz ainda mantém atmosfera tranquila e familiar
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osto muito de frequentar a Vila Beatriz. Colado na agitação da Vila Madalena, o bairro e seu ar tranquilo de cidade do interior sempre me acalmam em meio à pressa de São Paulo. É difícil entender os limites do bairro, mas muito fácil reconhecer seu encanto quando nos deparamos com as ruas arborizadas e casas baixas. A mistura de estabelecimentos comerciais e área residencial faz os passeios por lá serem muito agradáveis, com direito a pausas nas charmosas praças entre uma ladeira e outra. Apesar do terreno acidentado, andar a pé é uma delícia e nos faz ver o bairro como ele realmente é. Não é à toa que pessoas tão criativas tenham aberto empreendimentos na região. Desde as lojas Amoreira e Vitra, até o ateliê de azulejos da Lurca, são diversas casas que esbanjam originalidade. A Vila Beatriz parece estar sempre em transformação, cada vez com mais novidades, mas sem perder a calma que é a essência da região. Os moradores convivem em harmonia e em comunidade, como mostra a Horta das Corujas, iniciativa comunitária de agricultura urbana que virou ponto de encontro. Além do famoso restaurante Vito, a região tem vários bistrôs charmosos para todos os gostos e bolsos. Passar um dia na Vila Beatriz é esquecer da correria da cidade e caminhar pelas ruas deixando a cabeça explodir de ideias e inspirações.
Fachadas das lojas Marisa Ribeiro, Paula Raia e Blue Bird, as marcas que estão reinventando a cara da Gabriel Monteiro da Silva
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1. Horta das Corujas: horta comunitária e experimental. Av. das Corujas, 39 - Sumarezinho 2. Amoreira: loja de presentes e decoração com ótima seleção de peças. R. dos Macunis, 510. Tel.: (11) 3032-5346 3. Amapá Flowershop: tudo é pensado e feito por Kika, Nina e Martha, mãe e filhas. R. Padre Artur Somensi, 85. Tel.: (11) 2372-6540 e 97669-1064 4. Lurca: azulejos decorados. R. Lemos Conde, 36. Tel.: (11) 3412-6212 5. Vito: restaurante italiano. R. Isabel de Castela, 529. Tel.: (11) 3032-1469 6. Vitra: primeiro showroom no Brasil da marca suíça, referência mundial em design de mobiliário. R. Natingui, 442. Tel.: (11) 3478-7111 7. Referência na Vila Beatriz, o edifício Corujas também abriga o escritório da incorporadora Idea! Zarvos. R. Natingui, 442. Tel.: (11) 3550-1818
Fotos: Paulo Giandalia; divulgação; Nicolas Calligaro
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Fotos: André Scarpa; Gabriel Cabral
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Graças à revisão na Lei de Zoneamento, em 2015, a Prefeitura de São Paulo liberou 17 quilômetros de comércio nas vias dos Jardins. Por isso, a Gabriel Monteiro da Silva – antes restrita a abrigar apenas lojas do segmento de decoração e design – foi autorizada a receber comércio diversificado de venda direta ao consumidor. Não é de se surpreender que, nos últimos três anos, a alameda tenha sido presenteada com o surgimento de novas lojas. É o caso do espaço de Marisa Ribeiro, conhecida pelas peças autorais confortáveis e fluidas. “Escolhi essa rua, pois é um corredor importante em São Paulo. Além disso, tem muita visibilidade
e oferece um bom mix entre decoração e moda”, explica. Além de roupas, o interior da loja projetada por Paulo Fecarotta guarda obras de arte e design. E todas estão à venda. “Arte e design são as minhas paixões, e essas peças eu escolhi com base no meu gosto pessoal”, pontua Marisa. Outro nome de peso que vai aportar em agosto na Gabriel Monteiro da Silva é Paula Raia. “Eu me apaixonei pelo imóvel, já que é um espaço que possibilita a união de loja com ateliê, algo que eu sempre quis”, comenta Paula. As criações dela estão acomodadas no interior do espaço, projetado por Isay Weinfeld. “Ele assinou minha primeira loja e está comigo
nesta nova fase. Temos uma parceria”, conta. São também dignas de menção marcas que já estão na Gabriel Monteiro há mais tempo, como a Blue Bird, de Michelle Lima e Paula Proushan. “A Paula estudou aqui perto, e eu adoro as lojas de decoração como Dpot e By Kamy”, diz Michelle. Com projeto arquitetônico de Nórea De Vitto e Beto Galvez, o espaço abriga loafers feitos de couro e inspirados em mulheres como Lina Bo Bardi, Carmen Miranda e Lady Di. “A Gabriel Monteiro da Silva reflete bastante o universo da Blue Bird, pois o que nós fazemos, na verdade, é puro design”, finaliza.
Maison Alexandrine Entrar no ateliê da Maison Alexandrine é mergulhar em uma viagem pelos séculos. Inaugurada em 2016, por Alexandra Fructuoso, a marca foi inspirada no universo de Madame de Pompadour, Detalhe do interior da Maison Alexandrine e figura célebre na corte de retrato da proprietária, Luís XV e uma das persoAlexandra Fructuoso nagens mais poderosas da França no século 18. A casa de haute couture impressiona à primeira vista graças à fachada inspirada no Petit Trianon e no Pavilhão Francês. O décor do interior, com uma escadaria preta e dourada de tirar o fôlego, evoca a narrativa visual do Salão Pompadour, o favorito de Luís XV. No espaço, você é atendida com hora marcada para ver ao vivo e em cores as coleções do ateliê. Todas confeccionadas à mão pelo time de artesãos da marca. “A mulher Alexandrine é cosmopolita, independente e despojada, que fica bem-vestida do trabalho ao momento de lazer. Ela é viajada, culta e elegante”, comenta Alexandra. Primeira maison de mecenato do Brasil, a marca já vestiu nomes como Cleo Pires, Grazi Massafera, Fernanda Young e Adriana Lima. A localização da maison, que fica no número 59 da rua Luís Machado Pedrosa, é outro fator que revela a atenção cuidadosa de Alexandra Fructuoso com os detalhes. “É um bairro arborizado e de fácil acesso. Além disso, fica perto das principais igrejas da cidade, o que é perfeito para nossas clientes noivas”, diz. “Todos são recebidos como se estivessem em casa.” R. Luís Machado Pedrosa, 59, Jardim Paulistano Tel.: (11) 2828-9733 alexandrine.com.br @maisonalexandrine
Vida de Bairro
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Vida de Bairro 13 NO CAMINHO DA FÉ
BOLO CHURROS Por João Toda, do Iti-Kiro
Vida de pet
Foca nele Uma de nossas maiores influências na fotografia de moda e publicidade, Azemiro de Sousa, o Miro, viu a vida mudar logo que deixou a casa dos pais. Nascido em Bebedouro (SP), ele chegou à capital aos 19 anos para estudar na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). “Vim em 1970 para estudar e estou até hoje. Nesse intervalo morei um tempo em Paris, no meu primeiro casamento, e me dividi entre Rio e São Paulo no segundo”, diz. Aos 25 anos, em Paris, trabalhou para a Elle e outras revistas de lá e conheceu nomes como Peter Knapp, Jeanloup Sieff, Sarah Moon e Guy Bourdin. Miro vive no Jardim Paulistano desde 1982. “Queríamos morar em uma casa, e o bairro oferece um tipo de moradia low profile, além de um corredor de serviços excelente com lojas, restaurantes e ótimos colégios. Este último fator foi importante para nós, pois minha filha estudou a vida inteira ao lado de casa”, conta Miro. Ele não dirige, portanto, costuma percorrer o bairro a pé. “A rua dos Pinheiros virou um verdadeiro corredor gastronômico, com muitas opções. Gosto de ir a pé até o Rinconcito Peruano ou à Padoca do Maní”, diz.
Tudo começou na internet, com o It Pet Blog. “Eu sou mãe de pet, tive bicho a vida inteira”, diz Mari Castro. A ideia saiu da web e se materializou no fim de janeiro. Ao lado dos sócios André Ferreira e Bruna Garrido, Mari abriu o It Pet Shop, na rua Joaquim Antunes. O novo espaço oferece serviços como banho e tosa, day care, consultório veterinário, playground e sistema de hospedagem domiciliar. O mote da clínica veterinária é a medicina preventiva. De segunda a sexta, o atendimento é feito pela doutora Danielle Godinhoto.
Ingredientes: 3 ovos 1 ½ xícara (chá) de açúcar 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 150 ml de água quente 1 colher (sopa) de canela em pó 1 colher (sopa) de fermento em pó Recheio: 500 gramas de doce de leite 300 gramas de creme de baunilha 1 xícara (chá) de canela adoçada (para umedecer o bolo) Preparo: Unte a forma de coração de 20 cm a 25 cm de largura. Bata os ovos com o açúcar na batedeira por 3 minutos. Misture a canela na água quente. Com a batedeira em velocidade baixa, acrescente a farinha e a mistura de água e canela aos poucos, alternadamente. Acrescente o fermento, despeje na forma e asse por 30 minutos a 180°C. Divida o bolo em três partes e recheie com uma camada de creme de baunilha e a outra com 250 gramas de doce de leite. Não esqueça de umedecer todas as partes do bolo com o chá adoçado. Use o restante do doce de leite para decoração a gosto. Tel.: (11) 3819-4720 e 99142-7859 @itikiro
Paróquia Nossa Senhora Mãe do Salvador (Cruz Torta) Fundação: 1958 Av. Professor Frederico Hermann Júnior, 105, Alto de Pinheiros Igreja Nossa Senhora do Monte Serrat Fundação: 1914 Largo dos Pinheiros, 52, Pinheiros Paróquia São José Fundação: 1930 R. Dinamarca, 32, Jardim Europa Paróquia São Paulo da Cruz (Calvário) Fundação: 1939 R. Cardeal Arcoverde, 950, Pinheiros Paróquia Nossa Senhora Aparecida Fundação: 1964 R. Lemos Conde, 20, Alto de Pinheiros
O padre jornalista A paróquia que o padre Michelino Roberto comanda chega a celebrar quase 30 casamentos por mês. Pároco da igreja Nossa Senhora do Brasil desde 2007, há quatro anos ele assumiu mais uma função: a de diretor de O São Paulo, publicação da Arquidiocese de São Paulo. Com tiragem de 25 mil exemplares semanais, o jornal já tem 60 anos. “O que fiz foi reformulá-lo”, diz padre Michelino. Toda semana ele realiza reuniões de pauta com uma comissão interdisciplinar que inclui, além de jornalistas, um biólogo e um sociólogo. “É uma mistura interessante porque cada um enxerga enfoques diferentes para a mesma matéria”, conta. Padre Michelino é ciente do papel jornalístico que precisa exercer. Entre 2001 e 2006, morou em Roma, onde fez mestrado em comunicação. Após uma temporada nos Estados Unidos para uma pós-graduação, retornou à Itália e se tornou editor de língua portuguesa da agência de notícias Fides, do Vaticano. “O mais curioso é que eu não gostava do meio impresso e, sim, de estratégias de comunicação. Caí no meio impresso por conta da pesquisa para minha tese de doutorado. Eu deveria ficar aqui dois anos para concluir o trabalho, mas, em 2007, por causa da visita do papa Bento XVI ao Brasil, os planos mudaram. Fui encarregado de coordenar toda a assessoria de imprensa do evento. Fiquei seis meses só por conta disso, montei uma equipe gigantesca e engavetei a tese”, afirma.
R. Joaquim Antunes, 234 Tel.: (11) 2306-2112 @itpet_shop
#achamosegostamos...
AUÁ ATELIER Criada por Patrícia Guerra, com o desejo de fazer moda unindo artes plásticas, culturas e muita história, a marca mineira chega a São Paulo. R. Lisboa, 316, Pinheiros @aua_atelier
RESTAURANTE MENSA O chef Rafael Navarini criou o restaurante com a proposta de conviver à mesa. O projeto arquitetônico foi feito pelo escritório Vapor 324. R. Wisard, 88, Vila Madalena @restaurantemensa
TROPICS JUICE BAR Em um ambiente revigorante, a casa de sucos elabora smoothies e comidinhas saudáveis, a partir de receitas autorais deliciosas. R. dos Pinheiros, 248A, Pinheiros @tropics_juicebar
Fotos: Paulo Giandalia; divulgação
@itpet_shop /itpetshop
Foto: Paulo Giandalia; divulgação
Estética e saúde Veterinária Playground Loja
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Fundação: 1952 R. Honório Líbero, 90, Jardim Paulistano Paróquia Senhor Bom Jesus dos Passos Fundação: 1984 Praça Portugal, 20, Jardim América Paróquia São Luís Gonzaga Fundação: 1966 Av. Paulista, 2.378, Cerqueira César Paróquia Assunção de Nossa Senhora Fundação: 1966 Al. Lorena, 665A, Jardim Paulista Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja Fundação: 1968 Al. Franca, 889, Jardim Paulista Paróquia Nossa Senhora da Consolação Fundação: 1871 R. da Consolação, 585, Consolação
Simpatias de Santo Antônio Conhecido como santo casamenteiro pelos românticos incuráveis, Santo Antônio nasceu em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, e faleceu em 13 de junho de 1231, na cidade italiana de Pádua. Reza a lenda que ele era muito procurado por casais que desejavam se reconciliar e moças jovens sem dotes que sonhavam em se casar. A fama de Antônio resistiu à passagem dos anos e, até hoje, ele recebe apelos e orações de quem quer conquistar a pessoa amada. A seguir, conheça algumas simpatias tradicionais (e engraçadas), feitas para Santo Antônio no dia 13 de junho. Dança da fogueira No Dia de Santo Antônio, durante uma festa junina, coloque água na boca e comece a rodar em volta da fogueira. O primeiro nome que você ouvir alguém chamando ou gritando será o do seu futuro marido. Entrando numa fria Ponha a imagem de Santo Antônio dentro do congelador. Antes, diga ao santo que enquanto você não arrumar um par, ele ficará lá dentro. Dizem que é infalível! De ponta-cabeça Coloque a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo em um copo com água ou cachaça. Prometa que ele vai sair de lá assim que aparecer um pretendente para você. Que seja doce Escreva o nome da pessoa em um papel. Mergulhe-o no mel e leve-o, com uma imagem do santo, para perto de uma árvore. Enterre os dois, peça para Santo Antônio ajudar você e diga que só irá desenterrá-lo quando seu pedido se concretizar!
FESTAS JUNINAS Festa Junina Clube Athletico Paulistano Local: Clube Athletico Paulistano Data: 24 de junho. paulistano.org.br Festa Junina Pinheiros Local: Esporte Clube Pinheiros Data: 21 a 24 de junho. Atrações: Lucyana Villar, Leonardo, Thaeme & Thiago e Moraes Moreira. ecp.org.br Festa Junina Armazém da cidade Local: Armazém da Cidade Data: 24 de junho, das 11h às 20h. Atrações: bandas de forró. facebook.com/ ArmazemDaCidade Festa Junina do Calvário Local: Igreja do Calvário, paróquia São Paulo da Cruz Data: 2 de junho a 8 de julho, a partir das 18h. paroquiadocalvario.org.br
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Rua Joaquim Antunes, 234 Pinheiros, São Paulo - SP Tel: (11) 2306-2112 WhatsApp: (11) 94592-2465 itpetshop.com.br
A almofada estampada e bordada da ONG Orientavida é uma boa dica de presente para o Dia dos Namorados orientavida.org.br @ong_orientavida
Paróquia Nossa Senhora do Brasil Inauguração: 1940 Praça Nossa Sra. do Brasil, 1, Jardim América
Em vários lugares da cidade seu bichinho de estimação é muito bem-vindo. Selecionamos uma lista de locais pet friendly pelo bairro. Escolha o seu preferido e leve seu fiel amigo para um passeio.
SHOPPING ELDORADO Av. Rebouças, 3.970 Pinheiros Tel.: (11) 2197-7800 @shoppingeldorado
BRADO RESTAURANTE R. Joaquim Antunes, 381 Pinheiros Tel.: (11) 3061-9293 @bradorestaurante
SOPHIA OSTERIA R. Oscar Freire, 2.117 Pinheiros Tel.: (11) 3063-5799 @sphiaosteria
GUIA PET FRIENDLY Aplicativo criado pela jornalistas Cris Berger. Grátis para Iphone e Android. guiapetfriendly.com.br
Tendência 14
Tour inspirador
O passeio por 82 ambientes assinados por arquitetos, decoradores e paisagistas revela a diversidade de olhares presentes na 32ª CASACOR São Paulo e traz para os visitantes as maiores referências visuais do ano. aQuadra fez uma seleção das tendências apresentadas nesta edição do evento. Inspire-se! Natureza em casa
Mix de texturas
No projeto, há tons de cinza, dourado e preto harmonizados com mobiliários assinados pelo próprio arquiteto. Destaque para a pesquisa de novos materiais e texturas, como o couro que reveste o sofá. Casa Neshamah, por Gustavo Neves
O projeto valoriza a imensa árvore já existente no espaço. A casa é repleta de pedras brutas, texturas rústicas e móveis modernistas assinados por designers como Jorge Zalszupin. A Casa na Árvore, por Suite Arquitetos
Inspiração oriental
Os banhos turcos marroquinos inspiraram este espaço, que recebeu uma linha nova da Deca em formas e tons especiais. Le Riad Bontempo, por Roberto Migotto
Madeira clara
Materiais reciclados
Com mix de referências modernistas nacionais e escandinavas, o projeto foi valorizado pelo carvalho europeu que reveste todo o ambiente. Para arrematar, a poltrona Alta, de Oscar Niemeyer. Loft Ninho, por Nildo José
O arquiteto reuniu materiais de reúso e reciclados, como madeira de barcos, cordas de âncora e couro de tilápia. Casa Essencial, por Gustavo Martins
Luz natural
O décor do projeto é pontuado por tons claros, iluminação natural e uma longa mesa de jantar. O pendente é do designer Ingo Maurer. Casa Cosentino, por Débora Aguiar
Pedras brasileiras
Banheiro principal com parede de pedra Amazonita que contrasta com a banheira contemporânea. Loft Caleidoscoop, por Maicon Antoniolli
www.brennheisen.com
@brennheisen
Fotos: Paulo Giandalia; divulgação
Luminárias impactantes
Um coworking aberto que valoriza o contato com a natureza. O teto permite a incidência de luz natural e a presença das plantas reforça a organicidade do projeto. O Templo do Trabalho, por Fernando Brandão e Camila Bevilacqua
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Caminhada
Caminhada
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Por BRIZA DATTI, DUARTE BON DE SOUSA, LILI TUNEU TZIRULNIK E ALINA DZHAMGARYAN
Ponte aérea Rússia-Brasil
Dicas de Moscou
Apesar da distância, há mais semelhanças do que diferenças entre os dois países. Nos próximos dois meses, durante a Copa do Mundo, os brasileiros terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cultura russa. Preparamos um roteiro incrível com dicas de Moscou que farão a diferença em qualquer roteiro de viagem
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aspas Tive pouco tempo, mas conheci uma Rússia que parece não chegar aos nossos olhos. Uma Rússia que é contada de forma distorcida, da qual sabemos apenas a parte perversa. Por mais dura que seja sua história, devemos ver a beleza que ali existe
Foto: Divulgação
A amplidão da Praça Vermelha. Ao fundo, a Catedral de São Basílio, com suas cores incríveis; à direita, o Museu Histórico do Estado; e à esquerda, o GUM, shopping center de luxo
Fotos: Divulgação
Lili Tuneu Tzirulnik
lina Dzhamgaryan nasceu em Baku, veio ao Brasil pela primeira vez em 2003, foi para Moscou e, hoje, vive definitivamente em São Paulo. Alina é crítica de arte formada pela Academia de Arte de Moscou, trabalhou como agente de turismo, atualmente é produtora em eventos esportivos (como Jogos Olímpicos e Copa do Mundo) e atua como tradutora e atriz. Qual a dica de ouro para quem vai à Rússia pela primeira vez? É deixar o coração aberto e ir sem nenhum preconceito ou apegado a clichês. Chegar ao país como uma esponja para absorver todo o contraste e as semelhanças que o Brasil e a Rússia têm. Quais são essas semelhanças? Principalmente, a receptividade e o acolhimento. Diferentemente do que muitas pessoas pensam, o povo russo é muito acolhedor. Assim como os brasileiros, eles recebem muito bem e sempre querem saber mais sobre a cultura, o comportamento e curiosidades sobre os países de onde vêm os turistas. A única diferença é que os russos precisam de um pouco mais de tempo para se tornar melhores amigos. O que a Rússia tem de imperdível? Sempre indico tentar conhecer além das duas grandes capitais (Moscou e São Petersburgo, que são locais bem cosmopolitas), as cidades mais provincianas. As diferenças de cultura, costumes, arquitetura e paisagens são gritantes e estonteantes. Você estará na Rússia durante a Copa do Mundo? Sim, e com certeza assistirei a alguns jogos no estádio, mas ainda não sei quais. Você vai torcer para o Brasil ou a Rússia? Eu torcerei para a Rússia, mas pelo que acompanho, vejo o futebol do Brasil com muita qualidade. Fico feliz que as duas seleções não se encontrarão em confrontos diretos, assim poderei assistir a ambas as seleções com o coração tranquilo. O que o Brasil tem de Rússia? Infelizmente, as estradas! Assim como o Brasil, a Rússia é cheia de estradas ruins, esburacadas e em que são difíceis de dirigir. Sempre que estou nas estradas brasileiras é como se estivesse nas russas, e vice-versa. Por Andressa Gomes
PARA SE HOSPEDAR Hotel National A vista do café da manhã para a Praça Vermelha é sem dúvida um luxo. Hotel Ritz No último andar a vista panorâmica do bar consegue ser ainda mais interessante do que o menu de drinques. Four Seasons O estilo clássico-socialista ainda pode ser notado na parte externa, mas infelizmente sobrou muito pouco do original na área interna. PARA COMER White Rabbit Imperdível! Pela vista e também pelo menu, que propõe receitas de tradição revisitadas em estilo moderno. O restaurante figura em um dos episódios da série Chefs Table do Netflix. Bolshoi by Novikov Sempre respeitando a cozinha e os ingredientes locais, é um dos melhores restaurantes da cidade. Café Pushkin
A decoração é cinematográfica, digna do filme From Russia with Love. É o lugar ideal para provar a famosa salada russa, que originalmente se chama salada Olivier. O QUE CONHECER Praça Vermelha Se você estiver visitando por poucos dias, concentre-se na parte central, onde fica a Praça Vermelha, o Kremlin e a Catedral de São Basílio. Estações de metrô As antigas estações de metrô merecem um tour dedicado, pela beleza da arquitetura. Balé Bolshoi Cenografia riquíssima, elenco impecável, orquestra incrível e balé na mais alta perfeição. Um programa imperdível! INDISPENSÁVEL O melhor jeito de conhecer a cidade é caminhar, mas lembre-se que durante o inverno as calçadas viram uma placa de gelo e são muito escorregadias. Pense nisso quando for escolher os sapatos para viajar.
VISTO Brasileiros não precisam de visto. Pelos termos do acordo intergovernamental entre Rússia e Brasil, os portadores de passaportes válidos de ambos os países estão isentos de visto para entrar, sair, transitar e permanecer no território da outra parte por um prazo inferior a 90 dias, a cada período de 180 dias, contado a partir da primeira entrada no país. FUSO HORÁRIO: a diferença entre Brasil e Rússia (Moscou) é de 6 horas a menos no Brasil. VACINAS: não são exigidas. TELEFONES ÚTEIS NA RÚSSIA Embaixada Brasileira em Moscou: Tel.: 363-0366 Plantão 24 horas: 768-8536 Consulado-geral da Federação da Rússia em São Paulo Av. Lineu de Paula Machado, 1.366, Jardim Everest, tel.: (11) 3814-4100 https://sao-paulo.mid.ru/pt_BR/web/ sao-paulo-pt
É GOL!
Confira nosso roteiro de bons bares paulistanos que irão transmitir os jogos da Copa do Mundo de 2018 Cervejaria Central O espaço fará uma transmissão dos jogos em um telão. @cervejariacentralsp R. Jesuíno Pascoal, 101, Consolação Chez Oscar Nos dias de jogo do Brasil, o local terá video wall e TVs para a transmissão dos jogos. chezoscar.com.br R. Oscar Freire, 1.128 Jardim Paulista Tel.: (11) 3081-2966 Quincho A casa transmitirá todos os jogos e servirá um menu especial. @quincho.bar R. Mourato Coelho, 1.140 Vila Madalena Tel.: (11) 2597-6048 Bar da Dona Onça Neste, n’A Casa do Porco e no Hot Pork, haverá transmissão dos jogos em telões. bardadonaonca.com.br Av. Ipiranga, 200, lojas 27/29 Tel.: (11) 3257-2016
Em sentido horário, vista panorâmica da cidade; guarda em posição de sentido em frente à muralha do Kremlin; a Catedral de São Basílio e Museu Histórico do Estado
Paribar Promoverá a Copa Paribar de Música Brasileira em parceria com o DJ Mauro Farina. Haverá transmissão de jogos em telões. paribar.com.br Praça Dom José Gaspar, 42, República Tel.: (11) 3159-0219 CASACOR Em um dos jogos do Brasil da primeira fase haverá transmissão no Jockey Club. Av. Lineu de Paula Machado, 1.263 Tel.: (11) 2161-8300
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Cultura/Artes
Entrevista
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Por TATIANA REZENDE Fotos ANDRÉ LIGEIRO
Gentileza urbana
Meu amigo Charly Braun
Com um mirante que oferece vistas para o skyline paulistano, Sesc propõe diálogo dos moradores com a cidade
Filho de pai argentino e mãe brasileira, o cineasta carioca já rodou meio mundo, mas sempre volta para casa, nos Jardins, para se recarregar. De cheeseburger, de preferência
Ao lado, croqui e foto da fachada do novo Sesc Avenida Paulista. Abaixo, retrato do arquiteto Gianfranco Vannucchi
aspas Gosto de ser ator, me divirto, e é uma oportunidade de trabalhar com outros diretores, mas não é o foco da minha vida. Quando me convidam, eu vou. Virei ator bissexto
A equipe passou um mês na Rússia, país para o qual Charly deve voltar em setembro, justamente para a exibição do filme em um festival de cinema . Charly também é ator. Fez teatro amador na adolescência e vários cursos livres com nomes como Fátima Toledo e José Wilker, que foi casado com a irmã de Charly, a atriz Guilhermina Guinle. Na peça Os Sete Afluentes do Rio Ota, com direção de Monique Gardenberg, Charly fazia de tudo. “Eu interpretava quatro personagens pequenos e ainda era contrarregra”, diz. Além da experiência teatral, o cineasta também teve participação no cinema em Meu Nome Não É Johnny, de Mauro Lima, e Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini. “Gosto de ser ator, me divirto, e é uma oportunidade de trabalhar com outros diretores, mas não é o foco da minha vida. Quando me convidam, eu vou. Virei ator bissexto”, diz.
Vida de bairro Charly mora nos Jardins desde os 2 anos. “Eu já vivia aqui com a minha mãe e, quando me mudei, fiquei no bairro porque é central e arborizado. Gosto da diversidade que existe aqui. Tem muito comércio, há sempre gente andando na rua, e tem uma população flutuante diversificada”, diz. “Além disso, sou louco por cheeseburger, e aqui perto há vários locais legais para comer”, completa. O cineasta abriu mão do carro e anda bastante a pé. “Vou muito ao Cinesesc, que fica a quatro quarteirões da minha casa, e também costumo ir muito à Paulista”, conta. Apesar do estilo de vida paulistaníssimo, Charly sempre se reconecta à sua terra natal. Seu próximo trabalho vai se passar no Rio de Janeiro e tem o título provisório de Reencontro no Rio. “Estou em fase de captação de recursos”, revela.
Uma gentileza urbana. É com esse termo que o arquiteto Gianfranco Vannucchi descreve a essência do novo Sesc Avenida Paulista. Fechado desde 2010, o edifício passou por um processo de retrofit que durou aproximadamente sete anos e, agora, totalmente reformado, reforça o coro de museus localizados na avenida. O projeto foi conduzido pelo escritório Königsberger Vannucchi, dos arquitetos Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi, e transformou a antiga construção em uma escultura que se destaca, sem alardes, das torres comerciais da região. De uma forma ou de outra, uma iniciativa responsável por reforçar a avenida Paulista como eixo cultural de São Paulo. “Antigamente, diziam que a cultura paulista acabava na avenida Brigadeiro Luís Antônio, mas agora isso mudou”, afirma Vannucchi. A antiga sede administrativa do Sesc, projetada por Sérgio Pileggi e Euclides de Oliveira nos anos 1970, transformou-se em um edifício de 17 andares, cada pavimento destinado a um propósito diferente. Há espaço para café, biblioteca, salas de práticas esportivas e espetáculos e até consultórios odontológicos. O projeto do Sesc vai ao encontro de um momento particular de São Paulo: o desejo crescente dos habitantes em se apropriar da cidade. Por isso, o escritório Königsberger Vannucchi apostou em soluções específicas para permitir que o edifício dialo-
Charly Braun no prédio em que mora, nos Jardins, bairro em que está desde os 2 anos
Fotos: Paulo Giandalia; Pedro Vanucci, divulgação
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harly Braun é definitivamente um cara cinematográfico. Já passou por todas as funções da indústria: foi contrarregra, ator, produtor, dirigiu curta, making-of, longas-metragens e segue querendo mais. Charly cursou cinema na Emerson College, em Boston (EUA). Depois de formado, fez pequenos trabalhos em Los Angeles. “Eu era o boy do set. Buscava atores, carregava equipamento e até dirigia caminhão”, diz, rindo. A estreia na direção de longas veio em 2010, com Além da Estrada, um road movie pelo interior do Uruguai. Seu longa mais recente é Vermelho Russo (2017), que conta a história de duas atrizes brasileiras que vão até a Rússia aprender o método de Stanislavski. “Em 2009, a Martha Nowill e a Maria Manoella foram para Moscou fazer um curso de teatro. A Martha publicou o diário da viagem na revista Piauí. Adorei, liguei para ela e falei: ‘Vamos fazer um filme’”, conta.
aspas gasse com o entorno. O andar térreo, onde acontece o acesso principal, abre-se para a avenida como uma espécie de praça que convida os pedestres a entrar e ativa a circulação de pessoas. A presença de escadas rolantes no interior da obra também permite uma relação positiva do público com a avenida, pois presenteia os visitantes com diferentes vistas da cidade. “Cada andar tem um enquadramento de São Paulo, e esse é um exercício para as pessoas exercitarem a criatividade enquanto visitam o Sesc”, diz Gianfranco, que nasceu em Florença, mas veio para São Paulo aos 11 anos. “Eu me considero mais paulistano do que florentino”, brinca. A subida a partir do andar térreo leva os visitantes ao topo do edifício, que, por muitos, é considerado o grand finale da experiência. O famoso Mirante do Sesc arremata a visita com um panorama fenomenal da cidade. De lá de cima, você é convidado a contemplar o mar de prédios paulistanos e consegue enxergar a avenida da Consolação e um trecho do Pico do Jaraguá. Não por acaso, o skyline visto do topo do Sesc se tornou um dos mais “instagramáveis” da temporada. Nas palavras de Gianfranco, ver São Paulo do topo do edifício é como “abraçar a cidade”.
É interessante como uma avenida que já foi dos casarões dos barões do café possa ter se transformado no polo cultural que é hoje Angela Hirata, diretora executiva da Japan House Brasil
EVENTOS DO BIMESTRE Show: Romance com Marisa Orth Local: Casa Natura Musical Data: 12/6/2018 Marisa Orth encanta o público brasileiro desde que ousou pisar num palco. No show do Dia dos Namorados, o repertório é eclético: das canções de amor brega/cult às marchinhas carnavalescas, passando também por clássicos da MPB. casanaturamusical.com.br Show: Beatles para Crianças Local: Casa Natura Musical Data: 24/6/2018 De maneira lúdica, o grupo criado pelos educadores Fabio Freire e Gabriel Manetti proporciona às famílias momentos de diversão em um show que leva as crianças à iniciação ao rock, ao contato com a língua inglesa e a referências do universo dos Beatles. casanaturamusical.com.br Exposição: Entre Construção e Apropriação – Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 60, curadoria de João Bandeira Local: Sesc Pinheiros Data: 6 de abril a 3 de junho A exposição apresenta a produção de Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos turbulentos anos 1960, em obras que articulam o legado da arte construtiva no país e elementos apropriados da indústria cultural e da cultura popular urbana, destacando aspectos técnicos, estéticos e suas implicações sociais. sescsp.org.br
PAULISTA CULTURAL
Em quase 3 km de extensão, a Paulista vê sua vocação comercial ceder espaço à cultura. Museus, espaços culturais e o novo Sesc Avenida Paulista atraem um público cada vez maior
IMS Paulista Instituto Moreira Salles Av. Paulista, 2.424 Tel.: (11) 2842-9120 ims.com.br
Masp - Museu de Arte de São Paulo Av. Paulista, 1578 Tel.: (11) 3149-5959 masp.org.br
Fiesp Av. Paulista, 1.313 Tel.: (11) 3146-7000 fiesp.com.br
Instituto Itaú Cultural Av. Paulista, 149 Tel.: (11) 2168-1777 itaucultural.org.br
Sesc Avenida Paulista Av. Paulista, 119 Tel.: (11) 3170-0800 sescsp.org.br
Casa das Rosas Av. Paulista, 37 Tel.: (11) 3285-6986 casadasrosas.org.br
Japan House Av. Paulista, 52 Tel.: (11) 3090-8900 japanhouse.jp
Decoração/Design
Arquitetura/Memória 20
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Por ISABELA GIUGNO Fotos PAULO GIANDALIA
Um respiro na Terra da Garoa
Sejam bem-vindos à Casa Viva A casa como lugar de reconexão entre o ser humano e a natureza. Um oásis de calmaria e bem-estar. Refúgio que nos permite desacelerar, relaxar e desconectar. A CASACOR São Paulo estreia a 32ª edição com mais um conceito pertinente nos tempos atuais. Neste ano, o mote é “A Casa Viva”, manifesto que busca reinserir o verde em casa. “É uma edição muito especial para nós, pois chegou a hora de repensar o nosso morar”, explica Cristina Ferraz, diretora de relacionamento da CASACOR. O conceito da biofilia foi um dos pontos de partida para a concepção desta edição. Isso porque o termo significa justamente amor pela natureza. “Nós monitoramos os grandes movimentos globais e observamos determinados momentos do mundo”, revela Livia Pedreira, diretorasuperintendente da CASACOR desde 2015. “Durante a mostra do ano passado, já conseguimos perceber essa crescente necessidade de integrar casa e natureza”, diz. Soluções sustentáveis, materiais naturais e matérias-primas certificadas são algumas características presentes nos projetos deste ano. O arquiteto Arthur Casas, por exemplo, desenhou uma casa sem gasto de água e produção de resíduos. Tudo isso em apenas 28 dias. Desde 2015, o evento tem lançado rigorosas políticas de gestão de lixo e reciclagem. No ano passado, cerca de 98% dos dejetos foram separados e reutilizados. “Nós temos também auxílio de uma especialista em meio ambiente e planejamos, até 2020, ter o selo de evento 100% sustentável”, revela Livia. Outro destaque é a presença de inspirações democráticas. Há, por exemplo, projetos de apartamentos de 28 metros quadrados, até casas de 1.100 metros quadrados. “Antes, todos queriam morar em casas grandes, mas as pessoas começaram a repensar isso. É possível desenhar uma residência pequena e aconchegante, pontua Cris. Ela também afirma que,
aQuadra desvendou a história dos famosos “predinhos da Hípica”, as charmosas construções históricas de três andares localizadas no coração de Pinheiros
negócios prosperaram, e ele decidiu comprar, em 1940, o terreno da Sociedade Hípica Paulista, até então localizado em Pinheiros. Dabus era perito em enxergar a existência de boas oportunidades e, no terreno da Hípica, ergueu um conjunto de 22 prédios, com três andares cada um. As propriedades foram divididas entre os filhos do casal, e grande parte dos descendentes da família hoje moram nos predinhos, mas um dos terrenos foi doado para a Escola Estadual Fernão Dias Paes, na avenida Pedroso de Morais. A rua Sebastião Velho foi o ponto de partida do nosso tour para conhecer os “predinhos da Hípica”. “Aos domingos aqui parece cidade de interior”, revela Luiz Antonio Dabus, neto de Raduan Dabus. No número 46 dessa alameda revestida
premiados com pisos de granilite no hall de entrada, portas de cedro e sacadas, algumas fechadas. Todos, porém, têm uma característica em comum: aquele charme caseiro que evoca calmaria e paz de espírito. Predicados tão necessários para quem vive em meio ao caos da cidade de São Paulo.
Ao lado, retrato de Luiz Antônio Dabus, engenheiro e neto de Raduan Dabus. Acima, detalhes dos “predinhos da Hípica”, em Pinheiros
Fotos:Paulo Giandalia
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uem nunca parou alguns instantes para contemplar o charme dos famosos “predinhos da Hípica”? Bem acomodados no coração de Pinheiros, eles estão delimitados pelas ruas Artur de Azevedo, Teodoro Sampaio, Pedroso de Morais e Mourato Coelho e são considerados, por muitos, alguns dos prédios mais encantadores de São Paulo. Hoje, há tantas pessoas desejando alugar os apartamentos que existe até mesmo lista de espera. Tudo começou por volta de 1894, quando o libanês Raduan Dabus, aos 14 anos, aportou no Brasil acompanhado pelo irmão, Said. Instalou-se no interior de São Paulo, onde trabalhou durante algum tempo como comerciante. Dabus abandonou o ofício de mascate para investir na exportação de café na cidade interiorana de Piraju. Os
de paralelepípedos está cravada uma das propriedades de três andares dos Dabus. Coincidentemente, o sebo Desculpe a Poeira, do jornalista Ricardo Lombardi, fica instalado na garagem vizinha a esse prédio. Seguindo a pé da Sebastião Velho, fomos conhecer os predinhos localizados na Simão Álvares, na Antônio Bicudo e na Benjamim Egas. Nesta última rua foi construído o Edifício Munira, batizado em homenagem a uma das filhas de Raduan, tia de Luiz Antonio. Ele, inclusive, é síndico de dois dos “predinhos da Hípica” há, aproximadamente, 15 anos e cuida da manutenção de vários apartamentos. E para quem sempre se intrigou com a altura dos predinhos, Luiz Antonio explica. “Era menos custoso erguer vários edifícios baixos do que apenas um alto.” Ele também revela que os prédios mantêm a maior parte das características originais. “Os apartamentos têm entre 120 e 140 metros quadrados, e são revestidos com o piso vermelho São Caetano na cozinha e na lavanderia”, diz Luiz Antônio. Eles também foram
Livia Pedreira, diretorasuperintendente da CASACOR e parceira de Cris Ferraz no evento
ao longo dos anos, o evento evoluiu, mas manteve no DNA uma de suas principais características. “Nós sempre estamos um passo à frente da nossa época”, diz. Mais de 17 mil metros quadrados do Jockey Club de São Paulo foram aproveitados para a montagem desta edição. O local, que sedia o evento desde 2006, abriga até mesmo um bosque com projetos de casas sustentáveis assinadas por grandes escritórios, como Triplex Arquitetura. Para Livia, o Jockey é o espaço perfeito para acomodar a mostra, pois permite uma experimentação criativa dos arquitetos, designers e decoradores. “É um endereço nobre e está presente na história da nossa cidade”, revela. Uma experiência que dinamiza a cena cultural da cidade e ajuda a reforçar a importância do nosso patrimônio histórico. CASACOR São Paulo 22 de maio a 29 de julho de 2018 Jockey Club de São Paulo Av. Lineu de Paula Machado, 875, Cidade Jardim, tel.: (11) 3037-6857 casacor.abril.com.br
A HISTÓRIA DO JOCKEY CLUB
Pouca gente sabe, mas a história centenária do Jockey Club de São Paulo começou na Mooca. A entidade foi fundada oficialmente em 14 de março de 1875, com o nome Club de Corridas Paulistano, e funcionava em um hipódromo na rua Bresser. Considerado precário na época, o Hipódromo da Mooca foi reformado em 1920 e, em 1941, transferido para um terreno descampado de 600 mil metros quadrados doado pela Companhia Cidade Jardim durante a gestão do prefeito Fábio Prado. Um dos objetivos era que a construção do Jockey Club, comandada pela empresa Cia. City, promovesse o desenvolvimento da região. Desenhada pelo carioca Elisário da Cunha Bahiano, a arquitetura original do Jockey carrega elementos do estilo art déco: ornamentos geometrizados, referências visuais modernas e simplicidade estética. No entanto, mais tarde, entre 1946 e 1958, o complexo ganhou reforma chefiada pelo arquiteto francês Henri Sajous, que ampliou as instalações e deixou o hipódromo com um visual mais clássico. Além disso, ele selecionou algumas esculturas de Victor Brecheret para integrar a composição.
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Gastronomia
Gastronomia
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Por ISABELA GIUGNO
São Paulo vegana
Geladeira indiscreta
Veganismo é mais do que uma opção de alimentação, é um estilo de vida
E NA COZINHA DELES?
Também selecionamos chefs renomados para abrir a geladeira e responder às mesmas questões. Confira:
OS ELEITOS Há também pães veganos. R. Peixoto Gomide, 1.486 Jardim Paulista, tel.: (11) 3582-4852 lilori.com.br @lilorisemgluten contato@lilori.com.br
O livro está disponível para compra no site da Amazon
NO BONES Este “açougue” não vende nenhum derivado animal. A casa serve hambúrgueres, costelinhas e linguiças veganos. As costelas, por exemplo, são um mix de cogumelos; os hambúrgueres, feitos de lentilha ou grão-de-bico; e as salsichas, de tomate seco. Todos artesanais e sem conservantes. R. Caraibas, 1.243, Perdizes Tel.: (11) 3862-9576 nobones.life S SIMPLESMENTE O restaurante é 100% vegano e plant-based, ou seja, todos os pratos são feitos a partir de vegetais, grãos e legumes. O menu é sazonal. Há também snacks saudáveis como pães, granolas e sorbet para levar para casa. R. Mourato Coelho, 1.008, Pinheiros Tel.: (11) 3032-4532 simplesmente.co @simplesmente.co
LAUT O restaurante é, além de vegano, especializado em pratos feitos com ingredientes crus. Há refeições completas, com entrada, prato principal, bebida e sobremesa. Destaques: bobó de castanha-de-caju, ravióli de beterraba com recheio de ricota de macadâmia e torta de cacau com banana e massa de tâmara. R. Augusta, 1.254 Tel.: (11) 99198-2989 @lautgastronomia
LILÓRI PADARIA SEM GLÚTEN Esta casa paulistana conquistou de vez o coração dos celíacos e intolerantes à lactose. Aqui, há boas opções veganas. O beijinho de coco e o brigadeiro, por exemplo, são feitos com leite condensado de amêndoas.
PADOCA DO MANÍ Helena Rizzo criou novas opções para o almoço da Padoca. Agora, a casa serve um tipo de cumbuca vegana por dia. Há desde couscous com couve-flor grelhada, até quibe de abóbora com ricota de amêndoas. R. Joaquim Antunes 138 Tel.: (11) 3482-7922 @manimanioca
Fotos: Divulgação
HOMA RESTAURANTE “No Homa os vegetais são reis.” Esta é a máxima que traduz a proposta do restaurante. Espere encontrar comidas servidas em cumbucas e preparadas à base de vegetais, legumes e frutas sazonais. Entre os destaques da casa há o dahl de lentilha com arroz basmati e a salada de rúcula com batatas, cogumelos e cebola roxa. R. Benjamim Egas, 275, Pinheiros Tel.: (11) 3097-9031 homarestaurante.com.br @homarestaurante contato@homarestaurante.com.br
Fotos: Divulgação
CASA RAW Focado na alimentação vegana, crudívora e sem glúten. Há almoço à la carte com opções de pratos veganos, além de menu executivo completo. Entre as estrelas do local, lasanha de abobrinha com queijo de castanhas e moqueca de banana-da-terra. R. Dr. Franco da Rocha, 515, Tel.: (11) 3969-1390 @casaraw casaraw.com.br
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Inspiração para ocê com certeza já ouviu falar em veganismo. Mas horta de alfaces e sabe qual a distinção entre ele e o vegetarianismo? rúculas orgânicas Muitos se confundem, mas a diferença é simples. plantadas em Os vegetarianos excluem todo tipo de alimento de origem vasinhos de animal, como carnes, ovos, mel e laticínios. Já os veganos cerâmica mantêm a dieta vegetariana e descartam também produtos fabricados com componentes de origem animal. Muito mais do que uma forma de alimentação, o veganismo é um estilo de vida. Atualmente, no Brasil se estima que existam aproximadamente 5 milhões de veganos. Graças a esse número crescente de adeptos, o mercado se tornou mais receptivo ao lifestyle vegano e hoje já existem marcas de cosméticos, roupas, sapatos e produtos de limpeza produzidos sem elementos de origem animal. E, ao contrário do que muitos pensam, a alimentação vegana pode ser variada, colorida e muito saborosa. Isso porque o veganismo dá margem ao consumo de uma vasta gama de ingredientes frescos e naturais, como grãos, sementes, verduras, frutas e legumes preparados de maneiras diferentes. Mas, sem dúvida, há alguns anos era muito difícil para os veganos se alimentarem, principalmente fora de casa. Felizmente, as opções aumentaram. Há não só pratos feitos sem ingredientes de origem animal em restaurantes tradicionais, como casas totalmente especializadas no veganismo. Surgem cada vez mais no cenário gastronômico paulistano restaurantes, lanchonetes e docerias veganas. Ou seja, há opções variadas para todos os paladares. Há desde doces e pães, até hambúrgueres e risotos. Deliveries especializados na entrega de marmitas veganas, opção perfeita para quem quer praticidade no dia a dia, também conquistaram o cenário. Para quem gosta desse estilo de vida, fizemos um roteiro com bons locais da cidade que servem criações feitas sem ingredientes de origem animal.
Que tal dar uma espiada na geladeira dos chefs mais renomados da Europa? Essa é a ideia de Inside Chefs’ Fridges, Europe (Taschen), de Adrian Moore e da fotógrafa Carrie Solomon. O livro revela o que tem dentro da geladeira de 40 chefs famosos, como Massimo Bottura, Joan Roca, Hélène Darroze, Marco Pierre White e Fergus Henderson. A dupla de autores levou mais de um ano para concluir o trabalho
com os chefs que, juntos, acumulam 60 estrelas Michelin. Segundo eles, é curioso observar que matérias-primas – algumas refinadas e complexas – convivem com banalidades e produtos comuns. Além das fotos, o livro tem algumas receitas – cada chef colaborou com duas, consideradas caseiras e pessoais. Inspirada pelo livro, aQuadra convidou três chefs de diferentes tipos de cozinhas para abrir a geladeira.
Chef Jean-Georges Vongerichten (Hotel Tangará) Se abrirmos sua geladeira, o que vamos encontrar? Água Fiji, salmão, ovos, frutas e verduras da estação, suco verde e iogurte. Qual seu utensílio de cozinha favorito? Um ralador e uma boa faca japonesa. Qual seria sua última refeição? Sushi feito pelo chef Masa. Chef Ana Luiza Trajano (presidente do Instituto Brasil a Gosto) Se abrirmos sua geladeira, o que vamos encontrar?
Coalhada, verduras, levain, queijos brasileiros, refrigerante natural que eu mesma faço, tapioca e ovo caipira. Qual seu utensílio de cozinha favorito? Panela de barro de Goiabeiras (ES). Qual seria sua última refeição? Se eu estiver na praia, arroz de frutos do mar. Se estiver na cidade, baião de dois. George Koshoji (chef do Kosushi) Se abrirmos sua geladeira, o que vamos encontrar? Missô, dois tipos de saquê para tempero (mirim doce e kirim seco), kombu dashi (alga marinha desidratada) para fazer caldo e peixe desidratado para molhos. Procuro ter legumes para fazer a base dos molhos também. Claro, não podem faltar umas cervejas. Qual seu utensílio de cozinha favorito? Facas. Qual seria sua última refeição? Um sukiyaki.
Decoração/Estilo
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Por TATIANA REZENDE Fotos ROMULO FIALDINI
Ares europeus
A ampla casa, com interior em estilo neoclássico, tem acabamentos importados da Europa
aspas
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imponente casa de um empresário paulistano chama a atenção de quem vive no Jardim Paulista. Com mil metros quadrados, ela foi construída, em 1950, por uma importante família síria que permaneceu proprietária por 56 anos. Projetada por um escritório brasileiro, a residência tem a maioria dos materiais de acabamento importados da Europa, como todos os revestimentos de piso e parede, metais e louças. O projeto de interiores foi realizado pelo escritório francês Jansen com móveis desenhados especialmente para a casa. Palco de grandes recepções ao longo destes mais de 60 anos, o local tem um belíssimo hall de entrada com 60 metros quadrados, jardim de inverno e quatro salas – sendo duas de jantar que comportam até 50 pessoas sentadas. Após sete anos fechada, mas em bom estado de conservação, a casa foi comprada pelo empresário paulistano, em 2006, que, em vez de demoli-la e construir uma nova, resolveu restaurá-la, dado o imenso capricho com que a residência havia sido construída. “O dia em que encontrei a casa à venda, em exposição, entrei e achei que ela tinha uma vibração muito boa”, diz o proprietário, que estabeleceu uma amizade com a família síria que lhe vendeu o imóvel. Ele recuperou cuidadosamente todos os detalhes: mármores, pisos de madeira, lustres, elevador, portas, apliques, louças e metais. Foram refeitas apenas as instalações elétricas, hidráulicas, de dados e segurança.
O dia em que encontrei a casa à venda, em exposição, entrei e achei que ela tinha uma vibração muito boa (o proprietário) Em sentido horário, sala de jantar; detalhe da estátua de bronze que enfeita o hall de entrada; e sala de estar em três momentos com a dupla de pufes Pastica
No hall de entrada, o piso de mármore calacata oro, o belo lustre de cristais Baccarat e a estátua de bronze dão boas-vindas aos visitantes
Viver Bem
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Política Jovem
Novos eleitores, velhas questões
Saúde sem modismos nefício alcançado é atribuído à riquetido para você, vamos além e penseza de fibras, vitaminas antioxidantes, mos no planeta. Para produzir um compostos bioativos e ao potencial quilo de carne são necessárias 15 veanti-inflamatório desses alimentos. zes mais água do que para produzir Esses compostos da natuum quilo de grãos, frutas ou vegetais. reza parecem proteger o Podemos, no entanto, genoma. Estudos na área de encontrar uma forma de genômica nutricional moscomer bem sem precisar tram que o prato colorido dar nomes. Para alguns, com redução de produtos a dieta ovolactovegetaanimais traz diminuição de doenças cardiovasculariana pode ser mais fácil, pois permite o consumo res e neurodegenerativas de ovos, leite e derivados, (Parkinson e Alzheimer) e porém não há nenhum incidência de câncer. tipo de carne vermelha ou O vegetariano não é mais Dra. Vânia branca. Já os vegetarianos um ser branco e desnutrido Assaly, médica se consumir a variedade de endocrinologista se alimentam estritamenalimentos que podem ser e nutróloga. te à base de plantas, sem fonte de vitaminas do com- Atua na área inclusão de ovos, leite e derivados ou qualquer tipo plexo B, como cogumelo, de medicina de carne. O veganismo vai tofu, cevadinha, grão-de-bi- funcional e muito além da alimentaco e levedura de cerveja. Do preventiva contrário, é necessário busção, é uma filosofia na qual compaixão e empatia são car ajuda de profissionais pontos que convidam à adesão a esse para uma lista de substituições e uma modelo de vida. A conscientização alimentação criativa. traz mudanças gradativas. Se realmente nada disso faz sen-
Às vésperas das eleições, aQuadra reuniu um trio de jovens para um bate-papo sobre os rumos da política no Brasil
Quer voltar à cor natural? Isso é possível, mas é um processo que precisa ser feito com cuidado, tendo sempre em mente a saúde dos fios e o estado em que o cabelo se encontra. Cores como preto devem ser evitadas, pois são mais difíceis de ser removidas, particularmente para quem tem muitos reflexos nos cabelos e quer dar aos fios um ar mais saudável, com brilho. Aconselho tratamentos químicos porque são eficazes, tratam os fios onde precisam. Se a raiz já tem tons claros, fica mais fácil atingir o resultado com saúde. Eu faço da seguinte forma: uso tons de castanho até nos mais claros apenas nas pontas do cabelo. Assim, preservo a cor e deixo mais uniforme e equilibrado com o tom da raiz. Isso já ajuda na saúde capilar. Independentemente da técnica, o principal é chegar ao fim com cabelos lindos e saudáveis.
Conectados, mas com a natureza
pamento Aventura Go Outside. Shubi Guimarães, pedagoga e atleta, e mais três companheiros são os organizadores e acompanhantes das viagens ao acampamento – criado há dez anos pela também atleta e apaixonada pela natureza Cris Carvalho. “Em cinco dias de acampamento, em contato direto com a natureza e a prática de atividades físicas como canoagem, trekking, bike e técnicas verticais, fortalecemos o sentido de capacidade de cada um”, diz Shubi. Os pré-requisitos para participar são: idade entre 6 e 15 anos, capacidade de andar sozinho, dormir longe da família e levar uma bicicleta própria, mesmo que com rodinhas. As datas em julho serão de 16 a 20 (de 6 anos a 15 anos) e de 23 a 27 (de 13 anos a 15 anos). As inscrições já podem ser feitas no site. O restante? Deixe com a Shubi e equipe!
a pauta política nacional de maneiras diferentes. Enquanto Renato e Joaquim preferem a mídia tradicional, como jornais e revistas, Andressa se atualiza pela internet. “Sigo o perfil de todos os partidos políticos. É muito fácil ficar de um lado se você só vê um aspecto. Quando acontece algo relevante, procuro a opinião dos envolvidos e aí eu sei o que ocorreu de fato”, afirma ela. “Os caras assumem o poder e esquecem seus valores. Esse é o ponto. Roubar dinheiro da merenda é totalmente antiético”, afirma Renato. Joaquim e Renato ainda não têm título de eleitor. “Às vezes fico pensando se vou tirar.
HORA DE RENOVAR
Num ambiente político cada vez menos esperançoso, a formação de novas lideranças pode ser um passo importante para a mudança desse cenário. É o que propõe o RenovaBR, criado no
#achamosegostamos... Lip + Cheek Simple Organic Maquiagem multifuncional para o rosto. Pode ser usada nos lábios, nas bochechas como blush e nos olhos como sombra. @lojachoix_sp
Batom Face It natural Batons veganos, italianos, livres de metais pesados e certificados pela Peta, a maior organização de direitos dos animais do mundo. @faceitnatural
o melhor. Quando você realmente quer votar, junta as informações que leu e debateu e consegue criar uma opinião própria”, crê Renato. O voto obrigatório gera, na opinião deles, outro problema: a questão do voto útil. “As pessoas mudam o voto porque veem nas pesquisas que o candidato delas não vai ganhar”, diz Andressa. “Não importa se o cara em que ele está votando é o certo. Ele não quer que o outro ganhe!”, espanta-se Renato. “Sabe uma coisa que incomoda? O Brasil se denomina um Estado laico, mas tem uma bancada evangélica. A religião se meter na política é algo totalmente errado. Não sou a favor de nenhuma religião liderar meu país”, diz Joaquim.
Os três enxergam semelhanças entre Brasil e Estados Unidos. “O Brasil está ficando que nem os Estados Unidos. Sempre tento comparar quem é pior: Trump ou Bolsonaro?”, questiona-se Joaquim. “Eu tinha certeza de que era impossível o Trump vencer, mas já acredito que o Bolsonaro pode até ganhar”, diz Andressa. “Trump é um racista. Na política, mesmo discordando do outro, você precisa ter respeito”, afirma Renato. O futuro, segundo eles, é repleto de incertezas. Renato e Joaquim tentam ser otimistas, mas Andressa não demonstra grandes expectativas. “Até a Lava Jato é seletiva. Sou extremamente pessimista. Talvez melhore daqui uns 30 anos”, diz.
ano passado com o propósito de acelerar novas lideranças políticas e que está disposto a encontrar, selecionar, financiar e capacitar pessoas comuns com potencial para disputar cargos eletivos no país. O instituto conduziu um processo seletivo que teve mais de 4 mil inscritos em todo o Brasil. Eles passaram por diversos testes, cerca de 130 foram aprovados e hoje são líderes do RenovaBR. Wellington Nogueira, fundador da ONG Doutores da Alegria, é um deles. “Nos meus 25 anos à frente dos Doutores da Alegria, eu me vi fazendo política
sem estar na política. Então pensei muito em conhecer melhor esse mundo”, diz Wellington, que se licenciou do cargo de coordenadorgeral da ONG para se tornar pré-candidato a deputado federal pelo partido Rede Sustentabilidade. “Olhando para a minha biografia, penso que minhas áreas de atuação serão saúde, cultura e educação, principalmente a questão da primeira infância. No momento, estou no processo de investigar para ver onde posso concentrar meus esforços para o que o Brasil mais precisa”, completa.
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Fotos: Paulo Giandalia; Henrique Grandi
Shopping Iguatemi Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.232 Jardim Paulistano. Tel.: (11) 3048-7344
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enato Santana, de 15 anos, estudante do colégio Oswald de Andrade; Joaquim Guimarães, de 16, aluno do colégio Vera Cruz; e Andressa Gomes, de 25, jornalista, debateram questões como ética, voto obrigatório e corrupção. Joaquim admite não ser tão ligado ao assunto, mas acha que política é um tema que precisa ser mais abordado nas escolas. “Na minha a gente debate bastante, mas amigos meus que estudam em outros lugares não falam sobre isso. Quando debatemos, expressamos nossa opinião e aprendemos”, diz. Os três se informam sobre
A cerca de 80 quilômetros de São Paulo, em uma fazenda em que 85% das terras são compostas por mata atlântica e trilhas especialmente criadas para a prática de trekking e mountain bike, é realizado em janeiro e julho o acam-
acampamentodeaventura.com.br
O Iguatemi São Paulo traz mais uma novidade. Aos domingos, algumas lojas do shopping passam a abrir mais cedo: Pão de Açúcar, 9h; Bodytech, 10h; Livraria Cultura, 12h; Lojas Americanas, 12h; Ri Happy, 12h; Fast Shop, 13h; e C&A, 13h30.
Essa questão do voto obrigatório me incomoda para caramba. Sei que é um momento importante na minha vida. Se eu for participar das eleições presidenciais, vou pesquisar muito antes”, diz Joaquim. Andressa acha que muitos políticos são eleitos por causa dessa obrigatoriedade. “Pelo simples fato de ser obrigatório, o cara vai ser influenciado de todas as maneiras. Até a própria família vai tentar convencê-lo a votar no candidato que acha que é
Por Sandro Cassolari - Salão Square Tel.: (11) 96901-5231 @sandrocassolari
Integrar para ser saudável Somos o resultado de convencional e terapias tudo aquilo que ingerimos, integrativas. Apenas em seja por meio da alimenta2017, mais de 1,4 milhão de pessoas foram atendidas ção, dos pensamentos ou com práticas integrativas. das emoções que nutrimos. Só na rede pública, já são Mais do que tratar do corpo, 29 modalidades incluídas é preciso tratar do estado no SUS, entre elas, reiki, interno se quisermos desaromaterapia, florais, acufrutar de boa saúde. Estados de sofrimento inpuntura, ayurveda, croDaniela Motta terno causam desequilíbrios moterapia e meditação. que mais tarde podem se apre- Waetge, Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos basentar em forma de doença, terapeuta sendo esta apenas consequên- naturopata, seados em conhecimentos tradicionais para curar e cia de uma questão interna mestre em prevenir doenças com uma não resolvida. É nesse sentido reiki, magnified abordagem voltada à consque as práticas integrativas healing e florais funcionam. Elas não se limi- @gaiaterapia cientização de que uma vida equilibrada, com alitam a tratar da doença em si, como de todo o indivíduo. mentação saudável, pensaEvidências científicas têm mosmentos ordenados, relacionamentos sadios e coração leve, é fundamental trado grande benefício do trapara desfrutar de uma saúde plena. tamento envolvendo medicina
Renato Santana (em pé), Joaquim Guimarães e Andressa Gomes se mostram preocupados com o futuro da política brasileira
A VOLTA DA MADEIXA NATURAL
Fotos: Divulgação
A plant-based diet (alimentação baseada em plantas) tem ganhado grande destaque nos últimos anos e há muita gente aderindo ao movimento. É crescente o número de pessoas que tem o desejo de diminuir o consumo de alimentos de origem animal. Mas será que isso é apenas mais uma moda ou realmente há vantagens? Tudo depende do que você coloca no prato. Existem vegetarianos e veganos que preconizam a redução do consumo de produtos animais, mas se esquecem de reduzir o consumo de farinhas brancas e produtos industrializados. Certamente isso é assunto para polêmica. Radicais de olhares atravessados em restaurantes e pratos com costelinhas cruzando com tenras alfaces e hambúrguer de quinoa. Será que existe a dieta ideal? Nossa resposta é frustrante para a maioria dos leitores carnívoros, mas estudos recentes apontam que consumir maiores quantidades de frutas, legumes, verduras, sementes oleaginosas e cereais integrais pode reduzir a incidência de doenças crônicas. O be-
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Por TATIANA REZENDE
WhatsApp: (11) 99298-1149 comercial@jornalaquadra.com.br
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Compartilhe ideias, sugestões e suas experiências com a gente. Envie seus dados para receber aQuadra na sua casa.
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Lente
Antena
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Por HELENA MONTANARINI Claudia e Luciana Issa Colar de cerâmica e couro, feito à mão @lucianaissa_ e @claudiaissa_issa
Uma doçura de cor
Baba Vacaro na Dpot
Os tons de caramelo proporcionam aconchego e sofisticação. A cor, muito bem representada pelas balas e pelo couro natural, é forte tendência na decoração e nos looks de outono Box Lab Feito em couro de búfalo, ideal para organizar pequenos objetos @casabravo
Poltrona Mole 57 fabricada com madeira maciça de imbuia, segundo o desenho original, feito em 1957 @dpotbrasil
Marcio Kogan em seu estúdio
Bolsa Helga De couro, da marca Escudero @escudero_
Nuno Velez e Alexandra Fructuoso no desfile da Maison Alexandrine
Sandália Paula Ferber Design minimalista e atemporal, sensual e elegante @paulaferber
Óculos Ray-Ban Óculos aviador de couro de bezerro e hastes de metal @rayban
Pufe Lara De couro, com pés de aço @collector55 Marisa Biondo na abertura da loja Fleur
Sapatilha Repetto De couro, no modelo bailarina, da marca francesa Repetto @repetto_brasil
Chaise de ferro e couro Em ferro e couro, lembra o desenho da cadeira Butterfly, original de 1950 @apartamento61
Almofada Codex Home De pelo e camurça natural @codexhome Norah Jour et Nuit Peças básicas, versáteis e chiques @norahjouretnuit
Bolsa de couro Bucket De couro caramelo, da marca Luisa Meirelles @shop.luisameirelles
Cristiana Trussardi em evento no Iguatemi
Bala Caramelo Chocolate
aQuadra registrou o estilo “dia e noite” de gente que mora, trabalha ou circula pelas ruas e pelos eventos do bairro e dos arredores.
Receita de família da empresária Renata Feffer, da Cau Chocolates
Ingredientes 600 g de açúcar 300 g de glucose 50 g de sorbitol 200 g de manteiga 600 g de creme de leite 200 g de açúcar mascavo 400 g de chocolate 80% cacau 1 pitada de flor de sal Modo de preparo Cozinhe o caramelo com a glucose e o sorbitol até 180ºC. Junte a manteiga à essa mistura. Adicione o creme de leite, açúcar mascavo, chocolate 80% cacau e cozinhe até 125ºC. Adicione 1 pitada de flor de sal e misture bem. Estique essa mistura na forma untada de maneira uniforme. Aguarde o resfriamento, corte e embale em papel celofane próprio.
O jornal aQuadra comemora um ano no mês de agosto. A nossa inspiração vem de vocês. Participe dessa festa. Seja nosso parceiro.
O arquiteto Tenório no espaço Deca
A designer de joias Alice Penteado
Gretchen e Thammy Miranda no estúdio Camasmie
Fotos: Divulgação; Paulo giandalia
FikaConversas Jogo de palavras com 40 cartões, para resgatar boas conversas fikaconversas.com.br @fikaconversas
Daniel Senise e Cândida Sodré
Laura e Lídia Maciel na CASACOR
Fotos: Divulgação
Vela artesanal da marca Branca Monteiro, que produz velas desde 1956 @rosanamonteirovelas Tel.: (11)3032-2705
Guto Lacaz em noite de comemoração
Cynthia Cutait na Fleur Design
Betina Samaia e Claudio Edinger na Mercearia do Conde
Cris Ferraz e Livia Pedreira da CASACOR
Camila Yunes, Agnaldo Farias e Juliana Vosnika em brunch de arte
Rosa May Sampaio no seu espaço na CASACOR
Astros
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Por VALDERSON DE SOUZA Ilustração MARINA LEME
Astral de junho
Astral de julho
Muita conversa será necessária no começo do mês para segurar as tensões e resolver os conflitos. Felizmente, o astral muda para melhor com a Lua Nova no dia 13, a primeira das festas juninas. Os solitários vão encontrar novos relacionamentos, e as novidades tomam conta de tudo e todos. A Copa da Rússia acontece, e as atenções se voltam para o esporte nacional, que, mesmo em fase difícil, não irá fazer feio. A partir do dia 18, Netuno, o planeta das ilusões, anda para trás e assuntos mal resolvidos do passado voltam a incomodar. Não adianta querer deixar de lado, o melhor será separar a fantasia da realidade e enfrentar os desafios. O Solstício de Inverno, no dia 21, trará renovação das energias e balanço das atitudes para finalizar o ano astrológico, mas vá com calma, pois até setembro há tempo de sobra para cuidar de tudo e terminar o que é preciso. Nos últimos dias do mês, Marte, o dono da agressividade, anda para trás e traz o retorno das inimizades e querelas pendentes do começo do ano. Agora é deixar o medo de lado e conseguir a paz com os outros para ter tranquilidade consigo mesmo. Uma dica para deixar o astral elevado é participar das festas juninas, o que vai alegrar sua criança interior e o fará celebrar o que a vida tem de melhor. Viva Santo Antônio, São João e São Pedro, trio poderoso que cuida do Brasil e dos brasileiros.
O mês começa com boas energias, pois Júpiter, o dono de 2018, que estava retrógrado, atrapalhando as finanças de todos, volta a andar para a frente e libera tudo o que estava sem solução. Um clima positivo vai tomar conta, porém dois eclipses perturbam o astral a partir do dia 12, Lua Nova de Câncer, fazendo sombra nas questões pessoais. O primeiro eclipse traz confusão familiar e a necessidade de rever emoções e ressentimentos. Cuidado, tudo ficará mais difícil a partir do dia 26, com Mercúrio, o planeta da comunicação, andando para trás, e assim ficará até 19 de agosto. Todos iremos sentir problemas em nos fazer entender e na solução dos negócios. Isso vai afetar os sistemas de comunicação e a economia, trazendo a volta de velhos fantasmas. No dia 27, o eclipse total da Lua provocará términos de muitos relacionamentos. Não adianta esconder os sentimentos, tudo ficará evidente e obrigará cada um a tomar a iniciativa na busca de soluções. É melhor assumir que o tempo passou e que agora vivemos em um mundo bem diferente daquele do século passado. O período termina com o Sol no signo por ele governado, Leão, o que vai favorecer as crianças, o amor e as artes. Devemos nos preparar para as grandes mudanças do mês de agosto, que terá um eclipse do Sol afetando a sociedade e as relações políticas. Quem viver verá!
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