Jardins - edição 02 by basecomunicacaosp

aQuadra

OUTUBRO/NOVEMBRO 2017

O J O R N A L D O J A R D I M PA U L I S TA N O E D O S A R R E D O R E S

VIDA DE BAIRRO ECONOMIA

GENTE

VIAGEM

CRÔNICA

ESTILO

DESIGN

PRAÇAS

URBANISMO

GASTRONOMIA

COMPORTAMENTO

CULTURA

LENTE

ANTENA

VIVER BEM

INSPIRAÇÃO CONVIZINHO

D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA

A vida do gato

Tempo de Pitanga

Chácara urbana

Jimmy, o cão do bairro

Quem somos

EDITORIAL

Publisher Helena Montanarini Diretora de redação Cristina Rappa (MTB 15.213) Projeto gráfico e direção de arte Mabel Böger Carrazza Conteúdo Crível Comunicação redacao@jornalaquadra.com.br Produtora Giulia Magalhães producao@jornalaquadra.com.br Fotografia Paulo Giandalia Colaboradores Bruna Barros, Claudia Fidelis (tratamento de imagens), Ella Durst, Felipe Morozini, Filipe Troncom, Flora Canal, Jade Gadotti, Luciana Maria Sanches (revisão), Marcos Magaldi, Marina Leme, Tati Vela, Valderson de Souza Publicidade Adriana Gorni comercial@jornalaquadra.com.br CTP, impressão e acabamento Gráfica Stilgraf www.stilgraf.com.br O jornal aQuadra é uma publicação bimestral da Montanarini Consultoria Editorial Ltda. - ME Rua Francisco Leitão, 653, 2o andar, conj. 22, CEP 05414-025, Pinheiros, São Paulo, SP, tel.: (11) 3898-3036 CNPJ.: 57.473.407/0001-53

aquadra@jornalaquadra.com.br www.jornalaquadra.com.br

Próxima edição: dezembro/janeiro 2018. Distribuição: 01/12/2017.

Obrigada por sua acolhida! É com muita alegria que lançamos a segunda edição do nosso jornal, feito com muita dedicação. Que não é só nosso, mas de toda a comunidade do Jardim Paulistano e arredores. A equipe é grata por todas as mensagens de carinho e estímulo que recebeu pelo lançamento do jornal aQuadra. Tivemos manifestações simpáticas nas ruas, por cartas, mensagens em nossas mídias sociais, sugestões de pautas que nos trouxeram muita satisfação e energia para continuar. E por falar em alegria, pedimos para a jovem artista Nina Giglio bordar o nosso Q para celebrar a primavera. O ato de bordar resgata os trabalhos manuais para se dar um tempo neste mundo veloz e conectado. Será que viveremos até os 100 anos? Estamos recheados de assuntos focados no bem-estar e no novo estilo de vida, mais real, mais slow e mais humanizado. Descobrimos uma chácara urbana, um cachorro famoso, um francês que ama São Paulo, as Helenas do bairro, trazemos uma entrevista com uma nova visão da política moderna e muito mais... Saboreie com a gente mais esta edição. Qfelicidade!

Fotos: ilustração: Ana Bento; bordado: Nina Giglio

Helena Montanarini

PADRINHOS

Célia Parnes Otto Vilela Tatiana e Mariana Gabriel Vânia Assaly

Personagem

Colaboradores

Por CRISTINA RAPPA

CARTAS Está um charme o jornal, um privilégio morar num bairro cercado de coisas boas! Ana Lúcia Egydio FELIPE MOROZINI Multiartista, desenvolve projetos que vão de cenografia a intervenções urbanas. Diretor da Associação Parque Minhocão, defende o uso da cidade como alternativa para criar diálogos e encontros.

MARINA LEME Ilustradora, atriz e roteirista, ilustrou a matéria sobre os gatos. Por falar nisso, é apaixonada por histórias e pelo seu gatinho, Lourenço.

ELLA DURST E MARCOS MAGALDI Ella é paulistana e fotografa há 45 anos. Marcos é carioca e sai fotografando em diversas áreas desde 1970. Juntos, somam incríveis 97 anos de amor à fotografia.

Hoje recebi o Jornal em uma sacola cheia de surpresas. Meu marido está aqui e imediatamente pegou para folhear. O projeto gráfico está super bem resolvido, os temas são interessantes, envolventes e variados. Parabéns e sucesso ! Marcia Caio Estou adorando ler o jornal, muito obrigada por ter trazido ele até Punta del Este! Carolina Proto Que iniciativa maravilhosa, parabéns! Li e adorei. Fábio Caramaschi

ANDREA BISPO Baiana que vive em São Paulo. Apaixonada por culinária saudável, está se especializando em receitas vegetarianas e veganas. É dela o delicioso bolo de laranja.

FILIPE TRONCON Arquiteto, sócio do Suite Arquitetos, escritório focado em projetos de interiores e mobiliário. Suas paixões na arquitetura: o modernismo, o concreto e uma estética minimalista e aconchegante.

NINA GIGLIO Bordadeira, calígrafa e atualmente no marketing da WGSN, um bureau de tendências globais, Nina é formada em arquitetura e urbanismo pela USP.

Parabéns Helena e equipe! Além de ser uma delícia de ler, o projeto é muito importante, ajuda as pessoas a resgatarem sua identidade e a conexão com o bairro, cidade e país. Lindo exemplo. Sucesso! Juliana Cintra do Prado

Um cão simpático e fotogênico e seu dono criativo

Com estrema alegria recebemos o primeiro número do aQuadra, abrangendo o Jardim Paulistano e arredores . Marcos Arbraitam

As inspiradas fotos do bull terrier Jimmy, morador do Jardim Paulistano, são sucesso nas mídias sociais e até viraram livro, revolucionando a vida do publicitário Rafael Mantesso

Nada pode substituir o calor de um cumprimento face a face. Mesmo assim, um cartão pode cruzar a distância e levar o meu agradecimento por ter participado e parabenizar pelo magnifico Jornal aQuadra. Joana Jardim

uem cruza com os dois pelas ruas e praças do Jardim Paulistano, onde moram, até pode pensar “hum, acho que já vi esse cachorro antes”, mas talvez não imagine que o cão seja um astro com mais de 600 mil seguidores no Instagram, personagem de livro e tenha contrato com a marca de sapatos e acessórios de luxo Jimmy Choo, inspiração para o nome dele, por sinal. Tudo começou com uma grande virada, para baixo, na vida do publicitário Rafael Mantesso, mineiro de Carangola, pequena cidade da Zona da Mata, região conhecida por produzir ótimos cafés no Brasil. Aos 30 anos, ele tinha um restaurante em Belo Horizonte, onde morava, e escrevia um blog de gastronomia – que o projetou muito na época, segundo ele, e o levou a conhecer Alex Atala, com quem cofundou o Instituto Atá, que promove a cozinha e os ingredientes brasileiros de forma sustentável. O casamento e o restaurante um dia “foram por água abaixo”. “Fui para o fundo do poço, e o Jimmy virou uma válvula de escape”, conta Rafael, que passou a dedicar todo o seu tempo a fazer fotos com o cachorro em diferentes situações, desenhadas nas paredes nuas do apartamento, que ficou vazio após a separação. “Tirava fotos com ele o dia todo. Treinei e me dediquei muito a isso, o que vale para tudo na vida. Dedicação é muito importante para se fazer bem-feito e ter sucesso na vida”, ensina. Nessa época, Rafael foi diagnosticado com síndrome de Asperger e buscou se conhecer e se respeitar melhor. “Recomecei a vida do jeito como quis: em casa, tirando foto e desenhando. E era muito feliz”, afirma.

Acompanho vocês pelo Instagram desde o primeiro dia de publicação. Por sorte, minha mãe recebeu o jornal e tive o prazer de vê-lo. Belíssimo, delicioso, uma linda forma de interagir com o público desta região! Parabéns a vocês e, em especial, a Helena, pela iniciativa e coragem . Às vezes, ir na contra mão da tendência do comportamento humano faz pararmos para ler, cheirar, tocar ... muito bom ! Sou uma apaixonada por bancas de jornal, livros, papeis e é por isso também que amei aQuadra. Lili Tuneu Tzirulnik

Fotos: divulgação

@ALICE_PENTEADO | ALICEPENTEADO.COM.BR (11) 98555-5134 | 3742.2134

A FAMA Em outubro de 2014, Rafael um dia acordou com 16 mil e-mails na caixa de entrada e 60 mil seguidores no Instagram (atualmente, tem mais de 600 mil). Consequência da repercussão da entrevista que deu a jornais e sites internacionais após o ator Ashton Kutcher postar uma foto do Jimmy em uma rede social. Aliás, Jimmy Choo, nome dado pela ex-mulher de Rafael, que era estilista. As fotos bacanas e viralizadas e o nome do cachorro logo encantaram os responsáveis pela marca, que propuseram que ele protagonizasse um editorial de moda em Londres. Rafael, no entanto, não quis submeter Jimmy ao sofrimento da viagem no porão do avião, além da quarentena exigida pelas autoridades sanitárias britânicas. Em vista do impasse, a CEO da marca de sapatos e acessórios propôs que Jimmy “assinasse” uma coleção de bolsas, mala, carteiras etc., o que foi aceito por Rafael. Logo em seguida veio o contrato com a editora britânica Penguin para a publicação de um livro de fotos com o cão, cuja publicação coincidiu com o lançamento da coleção da Jimmy Choo. No Brasil, o livro Um Cão Chamado Jimmy saiu pela editora Intrínseca, em 2015. Achando que estava na hora de ampliar a atuação do Jimmy, Rafael se mudou para São Paulo, no começo de 2016, escolhendo o Jardim Paulistano para morar, uma vez que buscava um bairro calmo, sem muita gente nas ruas e com praças para passear com o Jimmy. “E ainda com a vantagem de ficar perto de Pinheiros, que oferece boas opções gastronômicas, já que eu gosto de comer bem”, completa. Sobre o bairro, a única queixa é das pessoas que não mantêm cães na guia enquanto os levam para passear e não recolhem as fezes dos animais. “O brasileiro não se preocupa com o outro”, reclama. “Morei em Copenhague, e o dinamarquês pensa no coletivo. Aqui ainda falta um discurso construtivo. Não adianta só criticar a política e não ter sugestões concretas de melhorias e se propor a fazer a sua parte.” Por falar em pensar na coletividade, parte da renda obtida com as fotos e ações publicitárias do Jimmy é revertida para a Associação MaxMello de Amparo à Vida Animal, que abriga cerca de 500 cães e gatos abandonados em Ibiúna (SP). “Quando é que as pessoas vão entender que o animal não é algo descartável?”, questiona Rafael, lamentando o grande abandono de animais domésticos nas ruas.

O prazer de cruzar com Jimmy pelas ruas do bairro, fazer um agrado e ganhar uns lambeijos pode estar com os dias contados, pois Rafael planeja se mudar no próximo ano para Nova York, em busca de mais oportunidades de negócios. Parece que o Brasil ficou pequeno para Jimmy.

Uma história de superação: o livro de fotos do cachorro Jimmy, feitas com muita inspiração e dedicação por Rafael

Vida de Bairro

De região pantanosa a um bairro central e admirado

Moradores e arquitetos resgatam a história do Jardim Paulistano, criado no fim dos anos 1920, depois dos vizinhos América e Europa. O bairro já abrigou chácaras e, hoje, apesar de estar em área central, ainda mantém um espírito familiar, em que todos se conhecem e, quando se mudam, é para ruas vizinhas

Livro conta a história da Escola Britânica, a St. Paul’s, cuja inauguração, em 1928, foi um marco no desenvolvimento do bairro. Pode ser consultado na biblioteca no colégio

MUITA DISPOSIÇÃO E ALEGRIA EM AJUDAR O PRÓXIMO

aspas O St. Paul’s foi o grande alavancador do bairro. Marcelo Mahfuz, neto do incorporador Jorge Mahfuz

aspas Procurei conservar a fachada do empório ao instalar no local minha imobiliária.

Pedro Hungria Mendes de Castro, da imobiliária Mendes de Castro

ESCOLA BRITÂNICA Voltando à história, o impulso ao desenvolvimento do Paulistano foi dado com a vinda da Escola Britânica para o bairro, em 1928, em iniciativa de Jorge Mahfuz, preocupado em tornar o bairro mais atraente. Em uma transação que envolveu troca de ações da Escola Britânica S. A., a empresa dona do colégio, também conhecido como St. Paul’s, tornou-se proprietária de 18 mil m2 na Rua Juquiá, onde construiu o prédio da escola, inaugurado em julho de 1928. “O St. Paul’s foi o grande alavancador do bairro, porque os estrangeiros, pais das crianças que estudariam no colégio, demandavam melhorias em sua in-

fraestrutura”, conta Marcelo Mahfuz, neto de Jorge. Ele dá um exemplo: o bonde que descia a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, com a abertura da escola, passou a chegar até a esquina da Juquiá, onde fazia a curva e voltava a subir a rua, depois pegava a Augusta e ia até a Praça das Bandeiras, no Centro. Dona Marina Costa Carvalho, que desde os 8 anos mora nos Jardins (nas ruas Atlântica e Dr. Ibsen da Costa Manso) e faz parte da família Ferreira da Rosa, que, segundo ela, vendeu parte das terras à Cia. City, costumava tomar o bonde para ir à escola Des Oiseaux, onde estudava. Ela conta como eram as coisas naquele tempo, antes de o bairro virar “a cidadona que é hoje”. “Aqui onde moro, a proprietária anterior, uma senhora alemã, criava frangos; a Ibsen da Costa Manso, onde morei com meu segundo marido, após ficar viúva, não era calçada e, quando eu era criança, só havia um empório na Gabriel, que depois virou o SírvaSe”, lembra, referindo-se ao supermercado na esquina da Gabriel Monteiro da Silva com a Ibsen da Costa Manso, onde hoje é o Pão de Açúcar. Diz que a família costumava fazer compras também no Empório Eureka, que ficava na Rua Groenlândia e encerrou atividades em 1975, e o local hoje abriga uma imobilária..

O supermercado SírvaSe, na Gabriel Monteiro, foi um dos primeiros estabelecimentos comerciais dos Jardins. Hoje o imóvel abriga loja do Pão de Açúcar

aspas O bairro virou uma cidadona.

Marina Costa Carvalho, moradora

Fotos: divulgação; Paulo Giandália

América (Jardim América: O Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura, lançado pela Edusp, em 2001) e que deverá escrever outro sobre o Paulistano, se o projeto de alguns moradores, como Carina Mattlevich, for adiante. “Nossa ideia é mostrar aos jovens que temos um legado e que ele precisa ser preservado”, diz Carina, também arquiteta. “Resgatar a história, além de valorizar o território onde moramos, reforça o sentimento de pertencimento ao bairro”, explica Sílvia.

Foto: divulgação

uem anda pelo Jardim Paulistano, leva os filhos para brincar na Praça Gastão Vidigal ou o cachorro para passear por suas ruas admira a quantidade de áreas verdes e a tranquilidade que reina em um bairro que, ainda assim, oferece fácil acesso ao centro da capital e é rodeado por grandes avenidas, como Rebouças, Faria Lima e Brasil. Mesmo mantendo certo ar bucólico – em boa parte garantido pelo tombamento dos Jardins, além do zelo dos moradores – o bairro mudou muito, e há quem se surpreenda com o fato de já ter abrigado chácaras onde gado e galinhas eram criados e vegetais cultivados, como se lembram antigos moradores. A história do Jardim Paulistano remonta aos anos 1920, após o lançamento dos jardins Paulista, América e, depois, Europa, a partir de 1913, pela Cia. City, de origem inglesa. A empresa Mahfuz e Irmãos comprou a área contígua, que ficava em um terreno pantanoso às margens do Rio Pinheiros, e a loteou. O projeto desses bairros dos Jardins, inspirados em Londres, seguia “modelos urbanísticos que tentavam equilibrar a desumanização e a distância da natureza que as cidades industriais representavam já no século 19”, conta a arquiteta Sílvia Ferreira Santos Wolff, autora de um livro sobre a história do Jardim

Moradores também faziam compras no Empório Eureka, de 1932, na Rua Groenlândia

Pense em alguém animado e com muita vitalidade. Essa é Lucinha Vidigal, que mora há 63 anos no Jardim Paulistano, dedica-se ao trabalho voluntário e é esportista. “Slalom”, informa ela sobre a técnica de esqui aquático que pratica. “Ensinei meus netos a esquiar”, diz com orgulho. Quando dona Lucinha, como é conhecida, mudou-se com o marido, Marcelo, para a Rua Laerte Assunção, a “pracinha aqui embaixo tinha eucaliptos, patos, galinhas e até gado pastando”, recorda-se. Anos mais tarde, a casa da Laerte ficou pequena para os dez filhos, e a família se mudou para a Maria Carolina, onde a matriarca – que está viúva há dois anos – mora até hoje, na companhia de dois netos. “A casa é movimentada. Graças a Deus!” “Quando Marcelo me pediu em casamento, disse que tinha uma condição: ter dez filhos”, conta dona Lucinha, que gosta de famílias numerosas. Tem dez filhos, 26 netos e 23 bisnetos. “E ainda posso ser tataravó”, diz, animada. O bairro era tão tranquilo quando nele se instalaram que os filhos brincavam de “guerra de mamona” com as outras crianças da vizinhança. “Todo mundo se conhecia”, diz, reconhecendo que o bairro – como a cidade – mudou, mas manteve o “espí-

rito familiar”, o que acha “admirável”. Muito ativa, dona Lucinha apresentou um programa na TV Cultura por 20 anos, além de atuar no rádio. Dedicou-se ainda ao trabalho social, tendo presidido por 13 anos a Liga das Senhoras Católicas. Atualmente, é conselheira da AACD, em que, a partir da experiência em Clubes de Mães na periferia da capital, idealizou o Projeto Borboleta, direcionado a mães de crianças em tratamento. Pelo programa, essas mulheres dispõem de atendimento psicológico, aulas de ginástica, nutrição e artesanato, entre outras. “A ideia é que elas saiam do casulo, ganhem autoestima e virem uma linda e alegre borboleta”, explica. O segredo de tanta disposição? “Se a gente tem um tempo disponível que pode dedicar para fazer alguma coisa para ajudar os outros, isso nos dá muita satisfação e nos mantém vivos”, afirma.

aspas O espírito de um bairro familiar, em que as pessoas se conhecem, manteve-se, o que é formidável. Lucinha Vidigal, moradora

Vida de Bairro

Para seu gato viver feliz e saudável

OS MONUMENTOS E SEUS CRIADORES #1 Lelio Coluccini Italiano radicado em Campinas, SP. Nasceu em Valdicastello, em 3 de dezembro de 1910, e faleceu em Campinas, em 1983. Foi um escultor neoclassicista e modernista. Estudou em Pietrasanta e realizou exposições em Campinas, no Centro de Ciências e no Teatro Municipal, e São Paulo, além de suas obras figurarem em praças e repartições públicas. Último Acorde, 1938 Praça Morungaba, Jardim Europa Escultura de granito, 1,40 m x 1,12 m x 0,76 m

De acordo com recente levantamento da Prefeitura de São Paulo, na capital vivem mais de 810 mil gatos domiciliados, contra 1,8 milhão de cachorros. Em nossa região, os felinos, menores, mais silenciosos e com seu hábito de dormir durante o dia, aparecem menos do que os cães. Mas estimativas indicam que, pela maior facilidade de criação, a população deve ultrapassar a dos cães em alguns anos. Para quem tem gatos em casa ou pretende ter um, as veterinárias Luciana Deschamps e Kátia Gumiero de Oliveira, da Clínica Sr. Gato, em Pinheiros, recomendam: Telar o imóvel: para Luciana, o uso de tela “é obrigatório”, para evitar que o gato caia da janela, seja atropelado ou vítima de maldade nas ruas. Isso porque o gato, além de curioso, é um predador por natureza e, ao ver uma ave ou um inseto, pode pular da janela, machucar-se ou mesmo morrer. Enriquecimento ambiental: segundo a veterinária, gato não precisa de muito espaço para viver, e o local pode ser incrementado com miniescada, prateleiras e iglus na parede, além de um tronco de corda para arranhar e subir. Castração: outro item obrigatório, já que elimina a libido dos animais e eles não sentem mais necessidade de se arriscar em busca de par-

ceiros. Evita ainda o cheiro forte da urina, característica dos machos inteiros. Vacinação: a partir dos 2 meses, o gatinho recebe a primeira dose da vacinação polivalente (tríplice, quádrupla ou quíntupla), com intervalo de um mês entre elas, e que depois se torna anual. A partir dos 4 meses, pode receber a antirrábica, segundo o protocolo vacinal para gatos, que pode ser modificado pelo veterinário de acordo com condições de incidência de raiva na região, idade e saúde do animal. Nutrição: a partir do desmame (entre 30 e 60 dias), os gatinhos podem passar a receber ração seca, específica para filhotes de até 1 ano. Hoje há rações específicas – para gatos adultos, de ambientes internos, diferentes idades, tera-

UMA FADA NA COZINHA

pêuticas e naturais, entre outras – assim como as úmidas, e o veterinário pode ajudar a escolher. Sobre alimentação caseira ou substituição de proteína animal por vegetal, Kátia alerta: “Precisa ser balanceada e palatável”. Hidratação: gatos devem se manter bem hidratados e ter acesso a água filtrada. Quem não tem uma fonte de água corrente, encontrada em pet shops, pode deixar vários potinhos com água espalhados pela casa. Seguindo essas recomendações, seu gato pode viver até mais de 20 anos. O que é um privilégio, segundo Luciana: “O gato cuida do dono e limpa a energia do ambiente”.

“Manuela tinha dificuldade de concentração na escola e, durante as férias, enquanto eu estava fazendo uma geleia, ela pediu para ajudar e começou a ler atentamente meus livros de receitas. No dia seguinte, fomos comprar mais frutas, estudamos juntas os preços, e ela foi aprendendo a gostar também de fazer contas e entender de matemática”, revela a mãe, Raquel Barallobre. As primeiras geleias foram levadas para as avós. Foi assim que começou essa brincadeira de fazer geleia artesanal. Mãe e filha criaram juntas o rótulo e a embalagem, que “ficou um charme”. A primeira geleia foi de morango, depois vieram pera, figo, maçã, uva e kinkan. Manu terminou as férias dessa forma e, quando voltou às aulas, os professores notaram a diferença. As duas abriram uma conta no Instagram e Facebook, e os pedidos não param de chegar . Deve ter dedinho de fada! @temfadasnacozinha.

COISINHAS PEQUENAS

Tom Pepper’s Roupas infantis para crianças de 0 a 6 anos e também para adultos. Desenhos exclusivos, de criação própria e autoral. @tom.peppers tompeppers.com.br

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Espaço Achadinhos Loja colaborativa especializada no universo infantil. Mais de 60 marcas para crianças. Rua Mateus Grou, 576 @espaçoachadinhos

Foram muito bacanas a ideia e a homenagem às pessoas que ‘fazem’ a vida da região! Atitudes que humanizam a cidade são um carinho extra em nosso coração. Muito obrigada!

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LA GRANOLA Empório de produtos a granel naturais e orgânicos. Rua Fradique Coutinho, 36, Pinheiros @emporiolagranola

FITÓ Traz o melhor da cozinha afetiva nordestina em um lugar cool e aprazível. Rua Cardeal Arcoverde, 2.773, Largo da Batata, Pinheiros @fitocozinha

INTENSIFY.ME Loja de moda casual, com o conceito middlewear, peças que podem ser usadas entre a lingerie e a roupa. Rua dos Pinheiros, 411, Pinheiros @intensify.me

Fotos: Paulo Giandalia; divulgação

#achamosegostamos...

Fotos: Paulo Giandalia; ilustração: Marina Leme; divulgação

Fabiana Gabas Kallás

Novidário Criam produtos e transformam espaços. Rua Costa Carvalho, 97 @novidario

Luca & Jack Roupas para bebês, crianças e mães feitas com muito amor por Carolina Glidden e Nina Sander. Alameda Lorena, 881 @_luca_and_jack_

Mamusca Um lugar feito para grandes, pequenos e pequeninos passarem bons momentos juntos. @mamuscasp mamusca.com.br

Maria Mello Ateliê infantil em que os materiais utilizados servem como meio de criação por meio de histórias, músicas e experiências. @ateliermariamello ateliermariamello.wordpress.com

Bolo de família da Andréia Bispo

Ingredientes: 3 ovos ½ copo de óleo 1 copo de suco de laranja 2 tiras da casca da laranja 1 colher de sopa de fermento em pó 1 pitada de sal 2 copos de açúcar 2 copos de farinha de trigo Como fazer: Bata no liquidificador os ovos, o óleo, as cascas da laranja e o sal. Em seguida, acrescente os outros ingredientes. Unte a fôrma (25 cm com furo) com óleo e polvilhe com açúcar. Depois, despeje a massa. Calda para o bolo ½ copo de suco de laranja 1 copo de açúcar Como fazer: Coloque o suco em um recipiente e adicione açúcar lentamente, mexendo sempre, até dissolvê-lo. Despeje a calda sobre o bolo ainda quente. 40 min. 180/200oC 10 a 12 porções Fure o bolo com um garfo, assim a calda será absorvida e o bolo ficará molhadinho.

CRIANÇAS, OCUPAI! “As crianças e a fotografia nunca saíram de mim. São minha coluna dorsal.” É assim que a fotógrafa Adriana Lobo, criadora do projeto Jardins da Infância, define o foco de seu trabalho há 25 anos. Com o propósito de fazer com que as crianças saiam de casa com os pais para ocupar praças, parques e museus, o projeto nasceu na incubadora de negócios da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), onde Adriana se formou em comunicação. “Dois anos depois, em março de 2013, eu levei o projeto para a Ame Jardins e consegui apoio da associação”, conta. “A maior preocupação de todos era a segurança. Apresentei o trabalho para o Museu Brasileiro de Escultura (MuBE), que o abraçou. Fizemos o lançamento oficial do Jardins da Infância no museu no Dia das Crianças daquele mesmo ano e reunimos 800 mães com seus filhos. Ninguém acreditava”, recorda Adriana. “Passados quatro anos, o Jardins consegue caminhar com as próprias pernas, graças ao apoio da Native, de colaboradores, associações, produtores culturais”, diz. Hoje, o projeto apresenta-se em quatro frentes – o Soul Kitchen Kids, que reúne gastronomia, música e arte; um trabalho pedagógico com crianças e adolescentes no Edifício Pátio Victor Malzoni que envolve a história do prédio e ações de sustentabilidade; o Hof Top Kids, na Galeria Ouro Fino, com atividades para adolescentes em áreas diversas como modelagem, fotografia, ioga etc.; e o Aprendiz, que oferece três aulas de tecnologia e visita a uma grande empresa da área. O Jardins da Infância é também um mapa do bairro com referências do que fazer nos Jardins e seu entorno ilustrado por Maurício Paraguassu. “Nossa intenção é levar a ideia para Paraisópolis a partir do ano que vem”, anseia Adriana. Para conhecer mais, acesse jardinsdainfancia.com.br.

Vida de Bairro

PASSAGEM LIVRE “Em muitas casas aí do bairro, fui eu quem determinei onde a caixinha da correspondência ficaria. A maioria das pessoas não se preocupa com isso, e é importante”, orgulha-se Ignácio Guimarães de Jesus, carteiro no Jardim Paulistano há 19 anos. “Tem gente que não gosta, né, que dê palpite, mas como conheço todo mundo há bastante tempo, tenho essa liberdade”, completa. “Eu sou um prestador de serviços para a comunidade.

Procuro fazer o meu melhor. Pa ra mim, é muito gratificante ouvir as pessoas te chamarem pelo nome; uma madame vir me cumprimentar, me abraçar, ou como acontece também de alguém me vir na rua, abrir a janela do carro e gritar: ‘Oi, Ignácio!’; alguns falam até que posso me candidatar a vereador”, anima-se. Aos 42 anos, pai de quatro filhos, o mineiro de Teófilo Otoni e morador de Perus, bairro da zona norte de São

Paulo, diz passar quatro horas do dia andando pelas ruas na entrega de correspondências. “Devo caminhar uns dez quilômetros por dia. Eu conheço todo mundo que mora e trabalha por aqui. São todos muito simpáticos. Se você os trata bem, eles te tratam ainda melhor”, diz. Além de cuidar dos filhos, Ignácio conta que gosta de ler nas horas vagas. “Tenho um gosto eclético. Leio Agatha Christie, Sidney Sheldon,

O NOVO MORAR

Machado de Assis. Mas como sou kardecista, acabo indo mais para os livros espíritas. Estou lendo agora Eles Continuam Entre Nós, da Zíbia Gasparetto.” “A vida de carteiro me deu estabilidade. Se hoje tenho minha casa, posso dizer que foi também graças ao apoio de moradores; tive ajuda financeira e recebi muita informação. Tenho meu carro, consigo criar meus filhos.”

ORQUÍDEAS NA RUA JOAQUIM ANTUNES

FLORES EM VOCÊ

JACARANDÁ NO PARQUE DO IBIRAPUERA

O TAXISTA Foco na segurança e no bem-estar ano da criação da entidade, para dois no primeiro semestre de 2017. Nossa meta é que caiam para zero”, afirma Marcos Arbaitman, que assumiu, pela segunda vez, a presidência da entidade. A Ame aposta na ampliação do movimento Vizinhança Solidária como forma de prevenir assaltos, roubos e furtos nos bairros. Segundo Arbaitman, além das câmeras instaladas por moradores, a associação recebeu em doação 320, que estão sendo colocadas em diversas ruas. Uma base da PM está sendo montada nas esquinas das avenidas Cidade Jardim e Faria Lima, sendo que quatro policiais atuarão lá, conferindo as imagens das câmeras Outro programa é a instalação das chamadas “rotatórias verdes”, com grama e arbustos plantados no interior, que deverão chegar a 12 até

dezembro. A manutenção desses jardins – além de três praças – está sob responsabilidade da Ame. De acordo com Arbaitman, a associação, que contribuiu para a elaboração do atual Plano Diretor da capital, continua trabalhando na fiscalização de obras e negócios irregulares nos Jardins, ajudando a prefeitura a identificá-los e cobrando providências por parte do poder público. Nos seus dez anos, a Ame ainda ganha sede nova, na Rua Estados Unidos, 1.205. “Conseguimos isenção do aluguel, o que nos permitirá manter os custos e a mensalidade em R$ 150”, informa o presidente, convidando os associados a conhecer a nova sede. Quem quiser se juntar às mais de 300 famílias associadas à Ame deve ligar para (11) 3097-0911 ou acessar amejardins.com.br.

A BELA DO DIA FLORES Produz arranjos autorais com flores frescas da estação. O cliente escolhe o tamanho, e a floricultura cuida da composição. A entrega é feita de bike. Rua Mourato Coelho, 100, Pinheiros, tel.: (11) 2935-0282/2935-0283 abeladodia.com FLO ATELIER BOTÂNICO Produção de terrários, floricultura para arranjos e vasos que fogem do tradicional. Realiza workshops. Rua Turi, 184, Vila Madalena, tel. (11) 2589-6116 atelierbotanico.com

MANACÁ-DE-CHEIRO NA RUA JOÃO MOURA

Fotos: Paulo Giandalia; divulgação

Aos dez anos de existência, completados em 2017, a Ame Jardins, associação de moradores dos jardins América, Europa, Paulista e Paulistano, tem como prioridade a implantação de ações para garantir a segurança da região. “Temos trabalhado com a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal, e os roubos a residências nos Jardins caíram de 26 ao mês em 2007,

Fotos: Paulo Giandália

Há cerca de 20 anos, o ponto de táxi Joaquim Antunes (altura do nº 135) dispõe de um motorista dono de um par de calmos olhos azuis, fala mansa e gestos comedidos. “Nesse tempo de praça, já ouvi muitas histórias, sim, mas não me intrometo. Só escuto”, diz Levino Ferreira, que é também pai de três filhos e avô de cinco netos. Aos 79 anos, o paranaense de Ribeirão Claro trabalhou durante 35 na metalurgia, foi dono de três bares, de oficina serralheira e funcionário do departamento de manutenção do SBT. “Precisava trabalhar. Apareceu a oportunidade no ponto, eu comprei o carro”, conta. Morador há mais de 50 anos da região que fica entre o Alto de Pinheiros e a Vila Madalena, senhor Levino conhece muito o Jardim Paulistano e seus arredores. “Tenho uma ótima relação com os vizinhos daqui; me dou muito bem com todos. Tudo gente boa”, diz. “Eu já gostei mais de trabalhar com o táxi. O trânsito piorou muito e, com a chegada do Uber, meu faturamento diário reduziu pela metade”, lamenta. “Mas, enquanto eu puder, estarei na rua”, diz.

Conversamos com a jardineira Carol Costa. Criadora do site Minhas Plantas, colunista da BandNews FM, apresentadora do Mais Cor, Por Favor, do GNT, é também autora dos livros Horta em Vasos e Minhas Plantas – Jardinagem Para Todos. Ela indicou cinco plantas bem típicas desta época, embora tenha ressaltado que há uma variedade infinita, já que a primavera é a estação das flores. JACARANDÁ: árvore robusta, de porte grande e crescimento lento. Chega a medir até 12 m de altura, e algumas espécies vão a 25 m. Muito utilizada no paisagismo urbano. As flores são lilás e azuladas. MANACÁ-DE-CHEIRO: classificada como arbusto, possui uma característica muito curiosa: as flores, que nascem bem roxinhas, vão desbotando à medida que a árvore envelhece, passando para o rosa e morrendo brancas. MADRESSILVA: trepadeira com flores brancas, muito perfumada; menos conhecida por aqui. DENDROBIUM CHRYSOTOXUM (ORQUÍDEA): planta exuberante de porte pequeno, dá flores delicadas, em cachos, de cor amarela. CLÍVIA: planta bulbosa de porte pequeno. Adapta-se melhor ao clima de serra – sol com um pouco de frio.

A PEQUENA LOJA DE FLORES Banca de flores de Pinheiros que trabalha com uma quantidade limitada de arranjos exclusivos e artesanais. Rua Fradique Coutinho, 211, Pinheiros, tel. (11) 98335-1683 apequenalojadeflores.com

Na WGSN, mapeamos tendências de comportamento globais, que se refletem no jeito de morar brasileiro. Entre elas, destaca-se o housewarming, que ganha espaço como forte movimento do novo morar. Vivenciamos o interesse crescente em uma vida real, sem edição. Consumidores redescobrem a arte de viver o momento, focados na experiência e aproveitando espaço, objetos e pessoas, que transformam uma casa em um lar. Influenciados por esse movimento, passamos a receber em casa cada vez mais (o tal housewarming), tornando nossa residência local aconchegante, verdadeiro refúgio. Essa sensação familiar, de conforto, é extrapolada também para locais públicos, como hotéis, cafés e espaços de trabalho. O novo morar é acolhedor, aconchegante e focado no lar. Por Nina Giglio Especialista em marketing na WGSN, bureau de tendências global @WGSN.br WGSN.com

Cultura/Artes

Fotos JADE GADOTTI

Por FELIPE MOROZINI

Chácara urbana

A CIDADE COMO POSSIBILIDADE DO ENCONTRO

Propriedade mantém características de vila de imigrantes italianos da década de 1920

stamos vivendo um momento (e um movimento) mundial de enxergar nossa cidade com um olhar um pouco mais generoso. Nunca se falou tanto de cidades para pessoas. Todos querem saber como a ocupação do espaço público pode transformar a vida em uma cidade. Aqui em São Paulo, temos o exemplo do Parque Minhocão. Vou usá-lo como modelo porque eu só falo do que conheço. E moro na frente dele faz 17 anos, então me acompanhe. Vamos dar uma volta. Pega na minha mão e não solta. O Parque Minhocão nasceu do desejo dos moradores que vivem em volta da estrutura de ter paz e silêncio. E de existir no centro da cidade, um espaço enorme e ocioso. O uso foi se adequando às pessoas. Dentro do horário que é fechado para carros, foram elas, as pessoas, que escolheram o melhor período para pra-

Os múltiplos estilos que compõem a decoração da casa são ricos em texturas e cores. Frutas frescas do pomar enfeitam a sala de estar. Os panos antigos dão o charme e a personalidade da chácara urbana

aspas A gente planta tudo o que é possível aqui. Temos uma combinação de horta misturada com árvores frutíferas, cuja produção dividimos com os pássaros. Metade para nós e metade para eles. James, proprietário

m casal composto por um neozelandês e uma brasileira encontrou um jeito peculiar de preservar a memória e formar seu lar. Quem anda pelo Jardim Paulistano nem pode imaginar que há no bairro uma verdadeira chácara urbana. O endereço, em que o casal mora com quatro gatos e um cachorro, já abrigou uma vila de imigrantes italianos. “Isto aqui é um lote de 1924. Havia oito casas. Quando compramos, há mais ou menos 20 anos, estava tudo em ruínas, feio mesmo”, conta o morador. “Em vez de demolir tudo, resolvemos consertar o que dava e reconstruir o restante, tudo de forma original. Transformamos cada uma das casas em um cômodo”, diz a proprietária. O terreno com área de 1 mil m2 comporta, além das oito casas (com 70 m2 cada), uma horta e um pomar. “Temos uma árvore pica-pau e plantamos cenoura, rúcula, alface, abacaxi, ameixa, pitanga, banana, abacate, mandioca, lichia... E não temos jardineiro. Fazemos tudo sozinhos. Por conta dessa diversidade, atraímos muitos pássaros. É uma beleza.”

ticar atividades esportivas e de lazer. Grupos com os mesmos interesses e gostos se reúnem livremente pelo parque. Como em toda grande cidade do mundo. É lindo de se ver. O uso democrático e o entendimento de que a cidade é, e sempre será, extensão de nossa casa. É ali que as pessoas se encontram, se reúnem, enxergam-se no outro. Veem no diferente que somos iguais. E também que existe um laboratório a céu aberto aqui. Estamos testando formatos, discutindo novos usos, usando a tecnologia e novos pensamentos de urbanismo para tentar transformar a cidade que queremos ter no futuro. Aliás, eu não acredito nisso e acho que o futuro é agora. É agora que devemos agir. E nos fazer ser ouvidos. Tempos difíceis. Mas também tempos maravilhosos para se ter ideias. E praticá-las. Se a cidade é minha casa, então eu também devo cuidar dela. É ali que você tem a possibilidade

de observar vistas e paisagens não escondidas. E a oportunidade de conversar. Com baixos níveis de ruído e mobiliário urbano que convide à interação entre as pessoas. Mas também tomar consciência de que só teremos isso se houver segurança. E isso depende de nossos governantes, quase sempre alheios ao que acontece de verdade na cidade. Quando se discutiu a possibilidade da criação de um parque suspenso, esse parque já existia de fato. Já era usado por milhares de ciclistas, skatistas, jovens namorados, turmas de amigos, músicos, bailarinos, famílias inteiras, artistas, cadeirantes, idosos, pessoas de todos os lugares, como se ali existisse uma cidade à parte, quase um sonho de cidade. Uma grande utopia. Mas que, se depender de mim e de milhares de frequentadores, vai se transformar, muito em breve, em um lindo parque para São Paulo.

GALERIAS NO BAIRRO Galeria Raquel Arnaud @galeriaraquelarnaud Tel.: (11) 3083-6322 Rua Fidalga, 125, Vila Madalena Galeria Mario Cohen @galeriamarocohen Tel.: (11) 3062-2084 Rua Joaquim Antunes, 177, Pinheiros Galeria Eduardo Fernandes @galeriaeduardofernandes Tel.: (11) 3812-3894 Rua Harmonia, 145, Vila Madalena Galeria Tato Coutinho @galeriatato Tel.: (11) 2389-1399 Rua Fradique Coutinho, 1.399, Pinheiros Galeria Ricardo Camargo Tel.: (11) 3031-3879 Rua Frei Galvão, 121, Jardim Paulistano Galeria Nara Roesler @galerianararoesler Tel.: (11) 3063-2344 Avenida Europa, 655, Jardim Europa Galeria Millan @galeria_millan Tel.: (11) 3031-6007 Rua Fradique Coutinho, 1.360, Pinheiros Choque Cultural @choquecultural Tel.: (11) 3061-4051 Rua Medeiros de Albuquerque, 250, Vila Madalena Urban Arts @urbanarts Tel.: (11) 3062-9090 Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.984 Jardim América Galeria Lume @galerialume Tel.: (11) 4883-0351 Rua Gumercindo Saraiva, 54, Jardim Europa Galeria Mezanino @galeriamezanino Tel.: (11) 3436-6306 Rua Cunha Gago, 208, Pinheiros Galeria Zipper @zippergaleria Tel.: (11) 4306-4306 Rua Estados Unidos, 1.494, Jardim América Dan Galeria @dangaleria Tel.: (11) 3083-4600 Rua Estados Unidos, 1.638, Jardim America Casa Triângulo @casatriangulo Tel.: (11) 3167-5621 Rua Estados Unidos, 1.324 Jardins

#dicasdeleituradosvizinhos

Fotos: divulgação

Decoração/Estilo

Quem lê: Rebeca Serson, 18 anos, estudante Livro: Lolita, de Vladimir Nabokov, editora Olympia Press

Quem lê: Lygia Carramaschi, geneticista Livro: Toda Luz Que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr, editora Intrínseca

Quem lê: Ricardo Guimarães, CEO da Tymmus Branding Livro: Pós-Capitalismo - Um Guia Para o Nosso Futuro, de Paul Mason, Cia. das Letras

Quem lê: Isabela Barreto Bicalho, arquiteta Livro: Rebeldes Têm Asas, de Rony Meisler e Sergio Pugliese, editora Sextante

Quem lê: Helena B. Ravagnani Carvalho, 11 anos, estudante Livro: A Menina Que Não Gostava de Dormir, de Tomás Whitaker Guidotti, editora Batel

Mapa da Rua Joaquim Antunes

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A Vinheria Percussi, tradicional restaurante de Pinheiros, começou na Joaquim Antunes, 468, quando o bairro “era bem pacato”, lembra-se Luciano Percussi, o fundador. Italiano originário da Ligúria, Percussi tinha como objetivo servir bons vinhos e comida para acompanhá-los. O restaurante funciona hoje na Rua Cônego Eugênio Leite, e é comandado pelos filhos de Luciano: Lamberto e Sílvia.

28. CHOPERIA SÃO PAULO, 315 Bar de cerveja. Campeã em número de torneiras. Tel.: (11) 3360-5101 choperiasaopaulo.com.br 29. MEATS, 320 Lanchonete diferenciada com ambiente de boteco. Tel.: (11) 2679-6323 @eatmeats 30. BRA.DO, 381 Restaurante de culinária contemporânea em local acolhedor. Tel.: (11) 3061-9293 bradorestaurante.com.br 31. ELETRÔNICA & INFORMÁTICA, 382 Conserto de eletrônicos em geral. Tel.: (11) 98357-9412 32. QUITAND’ARTE, 391 Comida com alma mineira. Tel.: (11) 3061-0320 quitandarte.com.br 33. GOUACHE LAB, 440 Roupas confortáveis e com estilo para crianças. Tel.: (11) 3063-3566 gouachelab.com.br 34. JOULIK, 440 Coleção exclusiva de peças bordadas. Tel.: (11) 2371-7110 joulik.com.br 35. CLÁUDIA MELLO ACADEMIA DE GINÁSTICA, 499 Utiliza técnicas de ginástica, dança e fisioterapia. Tel.: (11) 3081-3778 claudiamello.com/academia 36. PETIT RETRÔ, 501 Ateliê de design sob medida, especial para você. Tel.: (11) 3032-6334 petitretro.com.br 37. LE CHEF GATÔ, 517 Feito artesanalmente por gente feliz! Tel.: (11) 3881-6101 lechefgato.com.br 38. ESTELA PASSONI, 621 Naturalmente leve. Deliciosamente saudável Tel.: (11) 3062-1353 estelapassoni.com 39. MAMUSCA, 778 Espaço com atividades lúdicas para crianças e oficinas para jovens e adultos. Tel.: (11) 2362-9303 mamusca.com.br 40. LUIZA DIAS 111, 1.003 Designer de jóias e peças. personalizadas Tel.: (11) 94299-7512 luizadias111.com.br/store 41. FRIDA & MINA, 1147 Rua Artur de Azevedo esquina com Rua Joaquim Antunes Sorveteria artesanal Tel.: (11) 2579-1444 fridaemina.com.br

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Sala 7 – Valeria Marques Arquitetura e Interiores Tel.: (11) 4113 9131. valeriamarques.com.br NaBossa - Agencia de Marketing nabossa.com Sala 8 – Papeteria Convites e projetos especiais de papel. Tel.: (11) 98751-4577 Sala 9 – The Design Group Design gráfico e direção de arte. Tel.: (11) 2691-1288 designgroup.com/.br 22. NIAYA, 224 Restaurante de culinária japonesa. Tel.: (11) 3081-2420 niaya.com.br 23. GIOVANA DIAS, 243 Loja de roupas especializada em crochê. Tel.: (11) 3062-8432 giovanadias.com.br 24. BAR., 248 Música ao vivo, pista de dança e cardápio variado. Tel.: (11) 3061-3810 barbar.com.br 25. LE CHEREAU, 251 Cabeleireiro. Tel.: (11) 3068-0397 26. SAJ, 260 Restaurante libanês requintado com pratos tradicionais. Tel.: (11) 2574-3665 sajrestaurante.com.br 27. CABELARIA, 296 Espaço de beleza com influência urbana e retrô. Tel.: (11) 3083-4356/3062-0950 cabelaria.com.br

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35 15. GALERIA MARIO COHEN, 177 Especializada em fotografias. Consagrou-se como a primeira fine art photography gallery da América Latina. Tel.: (11) 3062-2084 galeriamariocohen.com.br 16. AREAOITO, 196 Loja multimarca de moda feminina. Tel.: (11) 3081-5971 17. CASA RAVIOLI, 197 Restaurante de culinária italiana do chef Roberto Ravioli. Tel.: (11) 3082-3383 emporioravioli.com.br 18. OLEA, 198 Restaurante de cozinha italiana Tel.: (11) 3061-1755 olea.com.br 19. MANÍ, 210 Restaurante de comida brasileira contemporânea da estrelada chef. Helena Rizzo. Tel.: (11) 3085-4148/3064-0640 manimanioca.com.br 20. MERCEARIA DO CONDE, 217 Cozinha contemporânea e artesanal com uso de ingredientes multirregionais. Tel.: (11) 3081-7204 merceariadoconde.com.br 21. JOAQUIM ANTUNES, 232 Sala 2 – Cabana Crafts Comércio de itens variados Tel.: (11) 98181-0560 cabanacrafts.com.br Sala 3 – MKT Automation Consultoria de marketing e agência de propaganda Tel.: (11) 3805-0013 mktautomation.com Sala 4 – Lola Roupas confortáveis @lola_comfy_clothes Sala 5 – Flavia Madeira Designer de joias Tel.: (11) 3034-1476 flaviamadeira.com.br Sala 6 – Studio Drê Magalhães Loja de bolsas, acessórios e roupas Tel.: (11) 94547-4934 studiodremagalhaes.com.br

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1. FARMÁRCIA DROGASIL Alameda Gabriel Monteiro da Silva esquina com a Rua Joaquim Antunes. Tel.: (11) 3061-3512 drogasil.com.br 2. PUNTOLUCE ILUMINAÇÃO, 41 Loja de objetos de iluminação. Tel.: (11) 3064-6977 puntoluce.com.br 3. CARBONO GALERIA, 59 Galeria que trabalha exclusivamente com edições de arte contemporânea. Tel.: (11) 4564-8400/8300 carbonogaleria.com.br 4. METALBAGNO, 70 Linha de acessórios e objetos para banheiro. Tel.: (11) 3081-7006 metalbagno.com.br/site 5. CASA DA VOVÓ, 71 Berçario e Educação Infantil Tel.: (11) 3085-1368 casadavovo.com.br 6. ANDREA BOGOSIAN, 94 A butique vende coleção de marca própria da estação e adereços. Tel.: (11) 2985-9828 andreabogosian.com.br 7. LANCHONETE BOM BOM, 116 Trtadicional lanchonete do bairro, com lanches, cafés e refeições. Tel.: (11) 3062-0832 8. EVVAI, 98 Restaurante de culinária italiana com visão contemporânea. Tel.: (11) 3062-1160 evvai.com.br 9. SILMARA, 118 Loja de moda bebê e infantil. Linha também para gestantes. Tel.: (11) 3081-8505 silmarabebe.com.br 10. MARISA RIBEIRO OUTLET, 132 Tricô com fios especiais, principalmente de algodão egípcio. Tel.: (11) 3085-9853 marisaribeiro.com.br 11. PONTO DE TÁXI JOAQUIM ANTUNES, 135 Tel.: (11) 3061-9488 12. PADOCA DO MANÍ, 138 Pão na chapa, empadinha e pingado. Tel.: (11) 2579-2410 manimanioca.com.br/padocadomani 13. LUIZA SATO SHIATSU, 161 Espaço dedicado à prática milenar japonesa. Tel.: (11) 3081-8322 luizasatospa.com.br 14. ONLIGHT ILUMINAÇÃO, 162 Iluminação, design e tecnologia. Tel.: (11) 3081-3282 onlight.com.br

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De pacata à badalada, a Joaquim Antunes é espelho das tantas transformações por que passou a cidade

estrutura, o fogão era caseiro, mas havia demanda. Fomos pioneiras por aqui. Antes, só havia a Regência”, recorda Maddalena Stasi, que abriu o restaurante em sociedade com Flávia Marioto. “Passamos por transformações, mas sempre mantivemos o ar de interior, de mercearia mesmo. E isso se vê tanto na decoração como no cardápio”, diz Maddalena. “A Joaquim é um corredor comercial próximo de uma área residencial, então, atrai gente”, diz. Outro lugar que há 10 anos forma a identidade da Joaquim é a Silmara, loja de moda bebê e infantil e com uma linha para gestantes. “Somos uma das mais antigas. A transformação por que passou esta rua é absurda. Eu me lembro do Mercearia, da Casa da Vovó e do bar que fica na esquina, logo quando chegamos. Hoje, com a vinda de lojas, restaurantes, a Joaquim se tornou superconhecida; lugar de cobiça mesmo para quem quer abrir negócio”, diz Silmara Ruman, proprietária da loja.

grados, outras galerias e também de curadores. “Antes de nos instalar aqui, procuramos casas na Vila Madalena e, em uma dessas visitas, voltamos pela Gabriel [Monteiro da Silva] e vimos este lugar. Além de ter a nossa cara e estar localizada onde nosso público circula, observamos que não havia galeria de arte com essa proposta na rua”, conta Ana Serra, proprietária da Galeria Carbono. “A rua está cada vez melhor. Sempre muito movimentada, acho que acabou virando uma referência na cidade pelo mix interessante que abriga”, completa Renata Castro e Silva, sócia de Ana na Carbono. Há 26 anos no mesmo endereço, o Mercearia do Conde inaugurou como um lugar de secos e molhados. Em pouco tempo, instalou um balcão, que vendia café, doces e pães. “Começamos a montar sanduíches e depois, a servir torta com salada. Então, começou a vir gente. Nem tínhamos

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Al. Gabriel Monteiro da Silva

Rua estrelada

omposta por seis quarteirões, que vão da Rua Cardeal Arcoverde até a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, a rua que homenageia o ministro do STF e procuradorgeral da República, Joaquim Antunes, tornou-se há pouco mais de uma década polo gastronômico da cidade – de renomados restaurantes a bares e lanchonetes, é possível satisfazer todos os bolsos e paladares. Além da farta opção de lugares para comer e/ou encontrar os amigos, na Joaquim se concentram também lojas de roupa, galerias de arte e espaços dedicados à beleza e à saúde, que fazem dela ainda mais interessante. Desde março de 2013, o nº 59 da Joaquim Antunes ganhou mais um espaço dedicado à arte. Com a proposta de aumentar o mercado consumidor e de futuros colecionadores, a Galeria Carbono trabalha exclusivamente com edições de arte contemporânea, em colaboração com artistas consa-

GIO VA N

Caminhada

L’amour por São Paulo

Dimitri Mussard é um jovem executivo francosuíço de origem russa que tem como maior fonte de inspiração a família. Aqui, ele nos mostra do que mais gosta em São Paulo, cidade que adotou para morar e empreender

EDIFÍCIO ITÁLIA

LAMEN KAZU

aspas SESC PINHEIROS PEIXARIA

Acredito ser um bom embaixador desta cidade, mas também dos produtos de fora do país, através da minha loja Acaju do Brasil.

CASA DO PORCO

PINACOTECA CLUB JEROME

Quando vocês me convidaram para dar meu olhar sobre São Paulo, fiquei muito feliz porque tinha bastante lugares novos que queria conhecer e outros que eu queria mostrar para minha namorada. Pensei em acordar cedo, mas isso foi complicado por causa da excelente música do Club Jerome (DJ Edu Corelli).

BAROUCHE

ACAJU DO BRASIL

Na saída, próximo da Estação da Luz, tinha um comedor de fogo muito engraçado e que falava inglês perfeitamente! São Paulo é cheia de paradoxos. Para matar a sede, andamos até o bar Barouche para tomar um drinque e, depois de um tempinho, a Casa do Porco nos ligou: “Dimitri, sua mesa liberou”. Achei a experiência desse restaurante genial e a comida muito boa. Só faltava uma sobremesa francesa, que fomos comer no Edifício Esther: pain perdu com gelato de caramelo salato da Dri Dri... Delícia. Antes de pegar o metrô e voltar aos Jardins, queria dar uma olhada nos móveis incríveis da Verniz. É difícil explicar por quê, mas São Paulo me dá a energia necessária para satisfazer minha curiosidade. Talvez não seja a cidade mais bonita do mundo, mas, para mim, é a

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mais interessante, a mais diversificada e, na realidade, uma cidade muito refinada e vibrante. Obviamente, não é uma cidade para todo mundo. São Paulo faz Paris parecer uma aldeia, mas o que gosto da minha vida aqui é que me sinto nessa floresta de prédios como se fosse em uma aldeia. O prazer de conseguir fazer tudo o que quero a pé é imenso, e tenho uma sorte enorme de ter também nos Jardins meu melhor amigo de infância, que foi louco demais para me seguir nessas aventuras paulistas! Há pouco tempo, foi minha namorada quem fez a mesma coisa. Acredito ser um bom embaixador desta cidade maluca. São Paulo é minha casa.

Chou: R. Mateus Grou, 345, Pinheiros, Metrô Fradique Coutinho, tel.: (11) 3083-6998 Banana Verde: R. Harmonia, 278, Vila Madalena, Metrô Fradique Coutinho, tel.: (11) 3814-4828 Bottega Bernacca: R. Padre João Manuel, 826, Cerqueira César, Metrô Consolação, tel.: (11) 3586-7103 Teus: R. Natingui, 1.548, Vila Madalena, Metrô Fradique Coutinho, tel.: (11) 3031-0654 Esther Rooftop: R. Basílio da Gama, 29, República, Metrô República, tel.: (11) 3256-1009 Tanit: R. Oscar Freire, 145, Jardins, tel.: (11) 3062-6385 A Casa do Porco: R. Araújo, 124, República, Metrô República, tel.: (11) 3258-2578 Hi Pokee: R. Augusta, 2.052, Cerqueira César, Metrô Consolação, tel.: (11) 3063-5408 Dri Dri Gelato e Acaju do Brasil: R. Padre João Manuel, 903, Cerqueira César, tel.: (11) 3061-9646 Acrópoles: R. da Graça, 364, Bom Retiro, Metrô Luz, tel.: (11) 3223-4386 Lamen Kazu: R. Thomaz Gonzaga, 51, Liberdade, Metrô Liberdade, tel.: (11) 3277-4286 MeGustaBar R. Bela Cintra, 1.551, Consolação, Metrô Consolação, tel.: (11) 3081-8358 Barouche: Largo do Arouche, 103, República, Metrô República, tel.: (11) 3224-9097 Club Jerome: R. Mato Grosso, 398, Higienópolis, Metrô Paulista, tel.: (11) 2614-6526 Galeria Estação: R. Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, Metrô Faria Lima, tel.: (11) 3813-7253 Estação Pinacoteca: Largo General Osório, 66, Santa Ifigênia, Metrô Luz, tel.: (11) 3335-4990 Sesc: R. Pais Leme, 195, Pinheiros, Metrô Faria Lima, tel.: (11) 3095-9400

2 1. Cité Nationale de l’histoire de l’immigration Visita obrigatória para ver a construção art deco e conhecer o museu da imigração e o maior aquário da Europa. 293, Av. Daumesnil - Paris 75012 - Metrô Porte Dorée. 2. Eggs&Co. Simpático e cool, é uma boa opção para começar o dia. Especializado

Fotos: divulgação

O circuito eclético da cidade, por quem tem os pés na terra e os olhos para as estrelas

Véspera de feriado. Um suco de laranja e um pão na chapa com requeijão no boteco Lanche Itu, e estávamos prontos para ir ao Centro. Nada melhor do que subir o Edifício Itália para observar a vista de São Paulo! Andando, passamos em frente d’A Casa do Porco e deixei meu nome e telefone, pegando um sanduíche e uma cerveja para esperar. Decidimos andar para ver a arquitetura do Centro, que me agrada: Praça da República, Edifício Triângulo, Edifício São Luiz e Edifício Martinelli (que também possui uma vista bem bonita). Pegamos um Uber até a Pinacoteca do Estado para ver a excelente exposição do Di Cavalcanti. Parabéns pela iniciativa do museu de deixar as exposições abertas de graça durante cinco dias.

...E NÓS INDICAMOS O MELHOR EM PARIS

ELE PASSOU POR AQUI...

Fotos: divulgação

5 em omeletes , ovos benedict e cafés. 11, Rue Bernard Palissy - Paris 7006 Metrô Saint-Germain. 3. Place du Palais Royal Charmoso jardim escondido, localizado ao lado da Comédie-Française, que abriga o Palácio Real, hoje Ministério da Cultura, e obras do artista Daniel Buren. 8, Rue de Montpensier - Paris 75001 Metrô du Palais Royal.

4. Buvette Paris Bistrô franco-americano que serve delicioso brunch. Aproveite para andar e descobrir o bairro. 28, Rue Henry Monnier - Paris 75009 - Metrô Pigalle. 5. Marie Mercié Boutique Loja e ateliê especializados em chapéus, criados pela chapeleira Marie Mercié. 23, Rue Saint Sulpice - Paris 75006 - Metrô Odéon.

NUTRIÇÃO

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Com base na prática funcional, seus atendimentos englobam aspectos físicos, mentais, emocionais e espirituais, além da análise de exames genéticos. Iniciou o projeto Home: Clínica Rascovski na Sua Casa, com a finalidade de melhorar a vida das pessoas com aulas de gastronomia e treinamento de funcionários. “Tenho um propósito: espalhar e semear conhecimento sobre alimentação saudável, favorecendo o equilíbrio do organismo e a qualidade de vida no dia a dia das pessoas.” Al. Gabriel M. da Silva, 2792 Tel: (11) 3168.5302/5545.1818 @brunacutait

Bruna Cutait é membro da Associação Brasileira de Nutrição Funcional, atende na Clínica Rascovski e no Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica

Entrevista

Por CRISTINA RAPPA

“O brasileiro deveria participar mais da política” O povo brasileiro se interessa pouco por política partidária, o que é ruim, na opinião do cientista político Christian Lohbauer, porque acaba deixando as decisões que têm impacto em seu dia a dia na mão de outros

tendência mundial nas democracias tradicionais do Ocidente, em que os cidadãos estariam cansados da burocracia, da falta de governança, da ineficiência dos serviços públicos e das desigualdades e começaram a se irritar com o modelo tradicional de política. Esta era em que estamos vivendo é muito intensa em termos de velocidade das informações e acelerou esse processo, que tende a continuar. Porém, a figura dos partidos políticos é importante; política sem partidos organizados e orgânicos não funciona. Outras modalidades estão nascendo e estamos no meio dessa transição.

aQuadra: Temos visto muitos políticos – e novamente cito Doria e Trump – comunicandose fortemente por redes sociais como Twitter e Facebook. Como a mídia social está interferindo na forma de fazer política? Ela tem poder de causar transformação nesse setor? CL: Espero que sim. Já é fato que a

“

Política serve para fazer a vida de todos ficar melhor”, ensina o também professor Christian Lohbauer, 50 anos. Segundo ele, infelizmente, o brasileiro participa pouco da política partidária; como consequência, não se sente representado pelo Congresso Nacional. “Política é uma atividade missionária, mas as pessoas têm que entender que, se não se envolverem e participarem, outros cuidarão da vida delas”, diz ele, que faz a própria parte. Lohbauer participou de cargos de di-

reção em diversas entidades setoriais (como Fiesp e das indústrias de aves, suínos e citros) e é um dos fundadores do Partido Novo, pelo qual é précandidato ao Senado. Leia a entrevista com o cientista político, que dá aulas na Fundação Dom Cabral e ainda é diretor de uma multinacional: aQuadra: As recentes eleições de Doria, Trump, Macri e mesmo Emmanuel Macron, na França, que fogem do perfil do político tradicional, sugerem

tecnologia, os telefones móveis, por exemplo, democratizaram bastante o acesso à informação. Mas também confundem muito e fazem a conversa política ficar muito rasa. Os 140 caracteres [do Twitter] são um símbolo do que as pessoas conseguem ler. Por outro lado, mais gente tem acesso à informação. As redes sociais não decidem sozinhas uma eleição ainda, mas influenciam. Em 2016, o Novo, por exemplo, elegeu quatro vereadores pelas redes sociais, meio de comunicação mais usado por eles, que não tinham verba para campanha em outras mídias. Agora, o Brasil ainda está mais atrás nesse processo, já que metade dos eleitores não está conectada. Eleição aqui ainda se dá em ambiente tribais, nos currais eleitorais mais tradicionais.

aQuadra: Como professor, o senhor tem contato com jovens. Acha que eles se interes-

DA ITÁLIA PARA PINHEIROS

sam mais por política do que, por exemplo, a sua geração? Como cativar os jovens, formar novas lideranças? CL: A geração de quem tem hoje en-

Espaço para cursos e eventos, a Vinum Est é um local charmoso e aconchegante para tomar uma boa taça de vinho, no melhor estilo das osterias italianas – a combinação de vinho com comida simples e muito bem-feita. Dispõe também de incrível seleção de embutidos italianos fatiados manualmente com uma Berkel original de 1930. A inspiração para o espaço veio da família da proprietária, a italiana do Friuli, Anna Rita Zanier, que aprendeu as artes da culinária no restaurante e enoteca dos pais, na Itália. O ambiente é acolhedor e se destaca pelos ótimos rótulos disponíveis em taça, que não são encontrados facilmente por aí. Ela também organiza eventos personalizados para pequenos grupos na sua casa.

tre 35 anos e 50 anos é uma das piores em matéria de envolvimento na política, talvez em função de uma herança meio maldita do regime autoritário. Os jovens de 18 anos a 25 anos, na comparação com a geração anterior, são os que se interessam mais, na média. Mas, pelos grandes temas – como das liberdades individuais, das drogas, da orientação sexual – e não pela administração pública, pelo que é de todos. A política serve para fazer a vida de todos ficar melhor. Carecemos de educação política, precisamos de uma agenda coletiva. O brasileiro não sabe o que é viver coletivamente. Povos que passaram por guerras – como os japoneses, europeus e até canadenses – aprenderam a ferro e fogo isso.

Rua Ferreira de Araújo, 329, Pinheiros Tel.: (11) 2774-3762 @vinumest.br

aQuadra: As pessoas criticam, reclamam dos políticos, mas pouca gente nova parece querer ingressar na política. Como o senhor acha que pode ser a participação do cidadão? Atuar no bairro, na comunidade, na universidade, na entidade empresarial já seria um começo? CL: Sim, reunião de condomínio ou

para tratar de temas de interesse do bairro já é atividade política. Mas pela política partidária, que tem papel fundamental na criação das leis, ou seja, por essa instância as pessoas não se interessam e não se fazem representar. O Congresso Nacional não representa a sociedade brasileira. A sociedade é melhor do que o Congresso. A diferença entre o privado e o público é um verdadeiro desastre. Se existe capacidade para fazer bem no privado, por que não fazer direito no público? Ter cargo público remunera pouco, dá trabalho e ainda implica diversos riscos. Enfim, política é uma atividade missionária, mas as pessoas têm que entender que, se não se envolverem e participarem, outros cuidarão da vida delas.

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pinheiros@gracieschool.com.br Rua Capitão Antônio Rosa, 444, Pinheiros, SP (100 m da estação Fradique do Metrô) /gracieschool Foto: Paulo Giandalia

que o eleitor estaria cansado dos políticos de sempre. Os eleitores estariam desiludidos com o quê? Christian Lohbauer: Há uma

Localizada no coração do Jardim Paulistano, a Gracie School é a primeira e única academia Ralph Gracie no Brasil. Com estrutura de ponta e conceito de estúdio, a Gracie School tem os melhores profissionais para você, que busca condicionamento físico, aperfeiçoamento técnico e equilíbrio mental.

@gracieschool

Arquitetura/Design

Por FILIPE TRONCON

Olhar modernista

AS ESCOLHAS DO ARQUITETO Uma seleção de móveis e objetos com inspiração modernista

Das incríveis obras arquitetônicas do Jardim Paulistano, uma que me encanta muito é o sobrado construído pela Warchavchik & Neumann em 1954. A construtora de Gregori Warchavchik e Walter Neumann atuou entre 1952 e 1958, implantando projetos que visavam à verticalização de São Paulo, ou seja, térreos livres e construção sólida no pavimento superior, permitindo maior fluidez da cidade - partido fortíssimo do modernismo desde os pioneiros, como Le Corbusier, na Villa Savoye. A casa foi construída para a família do próprio engenheiro calculista Walter Neumann, sócio de Warchavchic, o responsável pelo conceito arquitetônico produzido pelos arquitetos da construtora. O plano térreo da residência é livre, dando espaço para um belíssimo jardim entre pilotis, cercando um ambiente aberto com lareira e muita área para aproveitar e contemplar. O acesso ao andar superior se dá por uma escada circular divina, também cercada pelo verde.

* Mancebo Lina Bo Bardi, desenho de 1949

Poltrona 801, década de 1960, Jorge Zalszupin, Etel Interiores. Tecido linho cru, JRJ

Luminária Will, Marcio Neri, La Lampe

A casa foi implantada no terreno acompanhando a curva da Rua Iramaia. Dessa forma, todos os cômodos estão voltados para a frente. A janela da sala de estar funciona como um pano de vidro contracenando com as persianas verde-escuras que resguardam as janelas dos quartos, todas coroadas por um perolado leve e suave como o desenho da casa. Além da sala do pavimento superior, o térreo abriga outro ambiente de estar cercado pela natureza, com uma lareira em canjica de pedras rústicas no centro. A escada escultural dispõe da leveza do guardacorpo de ferro forjado, sutil como as curvas e linhas de todo o projeto

Mesa com revisteiro Warchavchik, desenho de 1928, Etel Interiores

Tapete inspirado nos anos 1970, desenho de 2017 de Juliana Vasconcellos, Botteh

aspas Moro e trabalho no bairro, pelo qual sou apaixonado. No dia a dia, passo pelas ruas arborizadas, os restaurantes, as lojas e sua miscelânea arquitetônica. O que mais amo: minha casa, a vista do escritório na Gabriel, o Z Deli, um afilhado e ter os melhores amigos como vizinhos.

Rua Cel. Bento Noronha

Rua Capitão Antônio Rosa

Foto: Paulo Gaiandália

Rua Juquiá

* MANCEBO LBB Lina Bo Bardi, além de arquiteta e designer de mobiliário, era cenógrafa e artista. Em uma de suas experimentações, criou dois mancebos (para uma loja de tecidos no centro de São Paulo), que lembram manequins. Imagem recuperada no acervo do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, na Casa de Vidro. institutobobardi.com.br

Fotos: divulgação ilustrações Tati Vella

#arquiteturanaquadra

Antena

Lente

Por HELENA MONTANARINI

Marcas autorais propõem estilo básico e consumo consciente

aQuadra registrou o estilo “dia e noite” de gente que mora, trabalha ou circula pelas ruas e pelos eventos do bairro e dos arredores

Descobrimos outra loja no bairro de Pinheiros que abriga duas marcas totalmente brasileiras que dividem a mesma filosofia: propor que a moda seja uma ferramenta de mudança social

INSECTA SHOES Rua Artur de Azevedo, 1.295, Pinheiros. @yesiam

Clutch + bolsa de ombro de couro Carambola Vermelha

Alexandre Afrange, designer de joia

Descobrimos no coração de Pinheiros o estúdio de criação da marca Artéria, focada no público jovem, que busca um produto diferenciado e criativo. As estilistas Julia Sentelhas e Elene Veguin já saíram até na imprensa internacional com a bolsa clutch Carambola, cheia de repartições e surpresas. A Be D’vine surgiu sob o olhar das irmãs Bianca e Vi Leardi para uma nova tendência: a bijuteria artesanal extremamente feminina, com peças esculpidas em formato de flores e folhas e cores inspiradas na natureza. A coleção de tricô de fio de cobre tem broches, colares e brincos.

Jeff Ares

Adriana Bittencourt

Giuliana Romanno, lançamento Julls Ricardo Guimarães, evento aQuadra

Miki W., Padoca do Maní

Bruno Gagliasso e Renato Caleffi, no Emiliano Market Kali Maria, hostess do Fitó

ARTÉRIA arteria-br.com/ shop @arteriabr YES I AM Rua Artur de Azevedo, 1.295, Pinheiros. @yesiam

Samuel Ângelo e Júnior Abreu, Híbryda

Fábio Souza, Patrícia Semeoni e Alexandre Herchcowitch, evento Montecristo

Duda e Tania Derani, exposição Prada

Fabiano Al Makul, na Lombardi Galeria

BE D’VINE Rua Amauri, 352 @b.dvine

Broche-flor tecido de tricô com fios de cobre

1838 Jardim América Rua Colômbia, 100 Jardim América, São Paulo, SP Tel.: 11 2539-8444

Catharina Florence

Fotos: Paulo Giandalia; divulgação

1838 Estados Unidos: Rua Estados Unidos, 1.838 Jardim América, São Paulo, SP Tel.: 11 3064-0000

Cafira Rego Cavalcante, do Fitó Cozinha

Fotos: divulgação

A Yes I AM, marca de jeans criada por Raquel Ferraz e Fernanda Veríssimo, resgata a simplicidade e o conforto em suas peças, tem preocupação com mão de obra humanizada e qualificada, preza os tecidos de alto padrão e a atenção aos detalhes. Os jeans com silhuetas clássicas e caimento perfeito têm cartela de cor neutra , e não oferecem impacto ambiental, pois não usam processos químicos de lavanderia . No mesmo espaço está a Insecta Shoes, com produtos ecológicos, feitos manualmente, sem a utilização de matérias-primas de origem animal. “Queremos desmistificar a ideia de que um produto ecológico não pode ser bonito. Eco-sexy é o termo que criamos para descrever a união da ética com estética. Fazemos produtos com impacto visual, social e ambiental”, afirma a sócia-fundadora Barbara Mattivy.

Camila Guimarães e Dédora Lucki, lançamento Julls

Gilberto Elkis e Sílvia Benson, Artefacto

Raquel Correa, exposição Prada

Giovana Baggio, Manioca

Esporte

Viver Bem

CUIDANDO DO NOSSO QUINTAL

ACTC - ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE CARDÍACOS E AOS TRANSPLANTADOS DO CORAÇÃO: proporciona hospedagem, alimentação, apoio social, psicológico e pedagógico, em um atendimento multidisciplinar. O que doar?  Itens de alimentação não perecíveis, fraldas, produtos de higiene, produtos de limpeza, roupas de crianças e adultos, cobertores e toalhas de banho. Trabalho voluntário? bruna@actc.org.br. Como doar recursos financeiros? Falar com Alessandra (alessandra@actc.org. br) ou Débora (debora@actc.org.br). Rua Oscar Freire, 1.463 e 2.136, Pinheiros Tel.: 3088-7454/3062-7307 actc@actc.org.br/actc.org.br VIA CULTURAL – INSTITUTO DE PESQUISA E AÇÃO PELA CULTURA: organização social sem fins lucrativos que desenvolve projetos nas áreas de artes plásticas, educação e arquitetura, buscando soluções para um melhor desempenho humano na convivência com o exterior. O que doar?  Itens de papelaria, livros de fotografia, câmeras fotográficas, ‘“vales” culturais e mobiliários para

escritório. As doações podem ser deixadas na instituição. Trabalho voluntário?  Tel.: (11) 3624-5791/3624-5792 viacultural@viacultural.org.br viacultural.org.br Como doar recursos financeiros? PagSeguro, acessado pelo site. Av. Brigadeiro Faria Lima, 1597, 7° andar, cj. 707, Jd. Paulistano UNIBES CASA DE PINHEIROS: Instituição de longa permanência (residencial) para 30 idosos de baixa renda. Proporciona moradia, alimentação, atividades físicas e de sociabilização. O que doar?  Livros, fraldas geriátricas, kits de higiene, agasalhos adultos, toalhas de banho, instrumentos musicais, cavaletes para pintura, telas e material de arte, jogos e artigos de beleza e maquiagem. As doações podem ser entregues no residencial (endereço abaixo). Trabalho voluntário? Tel.: (11) 25740112 ou silmara.santos@unibes.org.br. Como doar recursos financeiros? Acesse unibes.org.br e clique em doações financeiras. Rua Potiguar de Medeiros, 67, Pinheiros Tel.: (11) 2574-0112 unibes.org.br silmara.santos@unibes.org.br

Quer sugerir uma ONG? Mande sua sugestão para celiaparnes@gmail.com.

Os esportes olímpicos não param de aumentar. Se na Olimpíada de 2016, no Rio, o golfe apontou como novidade, categorias como surfe, skate, caratê, escalada, softball (uma espécie de beisebol, com bola e campo menores) e ciclismo BMX farão seu début nos jogos de 2020, no Japão, além de o beisebol retornar. O Brasil tem chances de se destacar em algumas dessas modalidades, como surfe e skate, em que tem campeões mundiais. No primeiro, há Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão mundial em 2015, e Rafael Medina, vencedor do mundial de 2014. Já no skate, o país terá 12 atletas disputando, como o fera catarinense Pedro Barros, seis vezes campeão dos X Games, principal campeonato de esportes radicais do mundo. Barros é campeão no skate tipo park, que tem rampas, paredes e bowls (aquelas bacias que lembram piscinas vazias) para executar as manobras radicais. Já o street, outra categoria

Por Carla Asevedo Professora especializada em flyoga

Aerial Yoga, pendure-se! Flyoga não é acrobacia aérea. Usamos o tecido como ferramenta para aprofundar a prática da ioga e aumentar a consciência corporal. A segurança do tecido proporciona equilíbrio, fortalecimento e alongamento da musculatura e alinhamento. Possibilita a realização de posturas desafiadoras, trabalhando

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CHEGAREMOS AOS 100 ANOS? “Um dos desafios da ciência é a busca pela pílula mágica da eterna juventude, que nos permita ficar longe de doenças crônicas. Apesar dos esforços, o caminho para o milagre do antienvelhecimento ainda não foi descoberto. A expectativa de vida, porém, vem aumentando. Se quisermos chegar aos 100 anos e bem, o que podemos fazer de fato, além de esperar pelas pesquisas? O que nós, médicos, precisamos rever é como cada paciente é assistido e traçar uma rota, que se inicia, quando possível, no período intrauterino. Bem, se você chegou atrasado, há algumas alternativas de planejamento: conhecer o mapa genético, por exemplo, explica por que reagimos de forma bastante individual a cada estímulo ou ingestão de alimento e, ainda, como gerenciamos o estresse crônico. O fato de sermos seres únicos começou a ser valorizado pela medicina personalizada, assim como uma visão funcional – baseada na premissa de que nossas respostas ao estilo de vida são sempre individuais e que, além de se conhecer, é preciso fazer escolhas inteligentes para sua saúde. Nesse sentido, a medicina enxerga essas escolhas como uma tomada de consciência e de estratégias que passam por nutrição equilibrada, prática de exercícios físicos, boa qualidade do sono, gerenciamento de estresse e boas relações sociais com família e amigos. É o que chamamos de práticas para um envelhecimento ativo, que reduzem em Dra. Vânia até 85% a incidência de doenças crônicas como obesidade, diabetes, distúrbios cardiovasculares, câncer e males neu- Assaly, médica endocrinologista rodegenerativos. Ter uma vida com significado deve ser o principal ele- e nutróloga. mento para uma boa saúde. Com o aumento da longevi- Atua na área dade, se não mudarmos nossa forma de interagir, viver, de medicina morar, trabalhar etc., passaremos grande parte de nosso funcional e precioso tempo cuidando de doenças. preventiva ESTILO NA IOGA 2peace2dance @2peace2dance Studio Pade d @pa_de_d Yogini @yoginibrasil Anacã Modas @anacamodas

Primeiro aplicativo de meditação em português, lançado pela jornalista e terapeuta Mirna Grzich. Oferece meditações de mindfulness, processo de autoconhecimento completo e muito mais. Em iOS e Android.

Mestre em arranjos florais em Nova York, realiza projetos exclusivos para residências, escritórios, lojas e eventos, com excelência, originalidade e pontualidade

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“Minha primeira experiência com ganização, entre idas e vindas (como voluntariado parecia ser o trabalho acontece normalmente na vida de mais fantástico do mundo! Eu tinha voluntários), até me tornar presi14 anos quando fui chamada dente, cargo que exerço pela Unibes para formar um desde 2012. grupo de jovens amigos que Quando li o jornal aQualevaria as crianças da creche dra, a primeira coisa que me a passeios externos. ocorreu foi que a publicaNossa missão seria auxição deveria ter uma coluna liar as professoras quando de voluntariado e filantrofaltassem “mãos” para sepia com uma pegada bem gurar a turma. Para nossa prática, que permitisse aos sorte, isso queria dizer que vizinhos conhecer as organossas responsabilidades nizações do bairro, o que faeram atividades seriíssi- Célia Parnes, zem, saber como ajudar e se mas! Organizar piqueni- administradora organizar para cuidar, antes ques, jogar bola, subir nas de empresas, é de tudo, do nosso entorno, montanhas-russas e rodas- presidente da nosso “quintal”. gigantes. Tudo isso várias Unibes - União Nosso bairro oferece vávezes ao dia, para que todos Brasileirorias possibilidades de trabaos alunos tivessem a opor- Israelita do Bem- lho comunitário. Ao longo tunidade de se divertir. do tempo, vou procurar Estar Social Com um início tão feapresentar as oportunidaliz, minha vida no terceiro des que temos de ajudar, setor não poderia ter sido diferente. bem pertinho daqui. Passei por várias áreas, na mesma orVeja abaixo, algumas sugestões”.

SURFE E SKATE ESTREARÃO NA OLIMPÍADAS DE TÓQUIO

com toda a nossa entrega e coragem! As invertidas no tecido oferecem descompressão da coluna vertebral, aliviando tensões e dando sensação de leveza! O tecido trabalha o corpo, a alma e nossos limites potenciais, que vão além do corpo físico. Corpo flexível, mente flexível!

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que vai à Olimpíada, traz elementos urbanos, como bancos, escadas, calçamentos e corrimões. É justamente no street que o Brasil é mais forte. E as skatistas brasileiras mandam bem: Leticia Bufoni e Pâmela Rosa são a primeira e a terceira colocadas do ranking mundial no feminino. Enquanto isso, no masculino, Luan Oliveira, em segundo, e Kelvin Hoefler, em quarto no ranking mundial, são nossos principais nomes. Alguns atletas brasileiros do skate – que nasceu espontaneamente nas ruas e é considerado elemento da contracultura urbana, com doses de rebeldia – ameaçaram boicotar os Jogos Olímpicos, em protesto contra a corrupção no Comitê Olímpico Internacional – COI. Já há quem, por outro lado, encare a entrada do esporte na Olimpíada uma oportunidade para se ter mais investimento em pistas no país. Vamos acompanhar o desempenho dos nossos atletas – e o surgimento de novos destaques nessas categorias, até 2020.

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