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Luiz Dantas

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Gabriel Bicho

Gabriel Bicho

Luis Dantas

Como você começou a trabalhar com arte?

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Luiz Dantas (Porto Velho-RO, 1974) {

CASA-ATELIÊ DO ARTISTA, EM 30 DE ABRIL DE 2015. Eu sou autodidata. Eu comecei até tarde um pouco por que... eu comecei a pintar aos 27 anos, do nada. Peguei as tintas e levei para o meu quarto, morava em Vilhena, fazia Letras-Português lá. Peguei as tintas e os papéis, comecei e não parei mais. Foi assim que me descobri como artista.

Quais foram as tuas primeiras telas? De quê que elas falavam?

Eu pinto a minha ideia. Eu não queria reproduzir nada, eu reproduzo o que eu imagino. Rostos, gestos de pessoas...

Como é o seu processo criativo?

Eu nunca tinha pensado sobre isso. Essa coisa de se preocupar e pensar sobre isso. O meu processo criativo é meu imaginar cotidiano. Eu penso toda hora. Aparecem imagens toda hora. Meu processo criativo são as coisas, são as mulheres, são as crianças, a literatura, os mestres, os mitos. É uma coisa calma, sem desespero.

O que te inspira?

Todas essas coisas que falei pra você. Mas tudo isso vem de ser poeta mesmo. Eu sou poeta. A poesia é... eu tenho uma técnica de pintar, mas a poesia é que está por trás das coisas. Ela me ajuda a ter coragem e a dizer que aquilo é legal, que as pessoas vão gostar, que vai ser interessante.

Tu vê algum tema recorrente nas tuas telas? Um tema, um sentimento.

Mulher. O jeito das pessoas, o cotidiano, um lugar que elas passam ou até mesmo que não existe, eu pego e invento.

Qual o ambiente que tu gosta de trabalhar?

Eu só consigo trabalhar com música, aqui em casa mesmo. Eu pinto de madrugada.

Fala sobre você, artista.

Eu sou um artista maduro. Sei fazer as coisas. Sei pintar, sei escrever, sei fotografar também. Mas eu sou um artista muito eu mesmo, sabe? Eu pras coisas, né?! Eu para aquilo que eu vejo, eu para aquilo que imagino. Eu sou um artista que imagino. A imaginação toma conta das coisas e eu pego e reproduzo aquilo que eu imagino.

Tem algo mais que você queira falar?

Eu quero recitar um poema. A gente compartilha porque a gente vive no norte, né? O poema é: Vivo sob o céu do norte onde sol e chuva se namoram e onde as árvores alimentam os rios.

Obrigada Luiz.

Tá bom. Obrigado você.

O meu processo criativo é meu imaginar cotidiano. Eu penso toda hora. Aparecem imagens toda hora. Meu processo criativo são as coisas, são as mulheres, são as crianças, a literatura, os mestres, os mitos.

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