BIOS - SEGREDOS EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA O tema desta exposição, Bios Segredos, surge da parceria que temos mantido com o Museu do Douro e enquadra-se na proposta anual do seu Serviço Educativo. Neste sentido foi proposto aos alunos que realizassem fotografias que explorassem o lado mais secreto de uma biografia. “Interessa-nos as pessoas e as paisagens, os elementos que as compõem e que nos compõem e sobretudo as suas singularidades. O que os torna únicos. O que nos torna únicos. Por isso e dando continuidade a este trabalho sobre modos de pesquisar sobre a vida - humana e não humana – nestas paragens e nestas paisagens – o BIOS 2013 procura pesquisar e registar acontecimentos, situações, lugares, linguagens (secretas) da vida humana e não humana.” No âmbito da disciplina de Oficina de Multimédia e do compromisso reflexivo exposto, nasceram diferentes propostas/abordagens ao tema Bios - Segredos. 12ºC | ARTES VISUAIS | OFICINA DE MULTIMÉDIA
Comboio sem descanso, memórias sem fim Filipa Vieira, 12º C Quando penso em comboios, penso em beleza e em conforto, características que não estão muito presentes, pois o tempo e o vandalismo arruínam aquilo que deveria ser utilizado para fins únicos. Mesmo assim, nunca serão esquecidos, terão sempre memórias sem fim. “O comboio num vaivém sem descanso, leva e traz anseios, aproxima e afasta esperanças, carrega e descarrega desilusões.”
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Filipa Vieira | Comboio sem descanso, mem贸ria sem fim
Lugar público, lugar de ninguém Ana Viegas, 12º C O corredor da escola pode ser considerado um “Não Lugar” (expressão usada por Marc Augé). O objetivo é levar as pessoas à suscitação de dúvidas e ao reconhecimento de factos. Será que já alguém reparou na beleza do caminho, que todos os dias é percorrido por imensas pessoas? Já alguém notou nos magníficos efeitos do chão que o teto reflete em perspetiva? E nas mudanças de cor do próprio espaço, quando iluminado pelo sol? “Cada espaço é um lugar, e todos eles, mesmo que vazios, encerram os seus mistérios, os seus segredos e a sua beleza”
Ana Viegas | Lugar pĂşblico, lugar de ninguĂŠm
Ana Viegas | Lugar pĂşblico, lugar de ninguĂŠm
Ana Viegas | Lugar pĂşblico, lugar de ninguĂŠm
Ana Viegas | Lugar pĂşblico , lugar de ninguĂŠm
Oliveira – da raiz ao fruto Bruno Gonçalves, 12º C Oliveira - da raiz ao fruto é um trabalho de análise percetiva de uma das árvores que povoam a nossa paisagem. É uma trajetória tangível pela superfície de uma árvore tantas vezes centenária e que encerra a poesia própria do tempo que passa – o segredo de uma longa vida.
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Bruno Gonçalves | Oliveira – da raiz ao fruto
Revolta-te Joana Martins, 12º C A mensagem, presente neste trabalho, é dirigida aos jovens numa última tentativa de os incentivar a OUVIREM, SENTIREM e REVOLTAREM-SE contra o que se passa no mundo real. Utilizei estas mesmas palavras (ouve, sente, revolta-te), em destaque, “tatuadas” num corpo nu e frágil de forma a expressar a dicotomia inocência/rebeldia. Para realçar o efeito pretendido e dar a ideia de que a alma (a preto e branco) é que define a pessoa, os seus interesses e motivações (a cores).
Joana Martins | Revolta-te
Joana Martins | Revolta-te
Joana Martins | Revolta-te
A vida de uma videira Helena Mesquita, 12º C A videira é uma espécie predominante na região do Douro. A vida de uma videira é um projeto fotográfico que procura pesquisar formal e cromaticamente o potencial expressivo e estético de uma planta tão importante na região em que habito. Neste sentido é também uma procura da identidade e de um olhar menos óbvio sobre a paisagem duriense.
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Helena Mesquita | A vida de uma videira
Cicatrizes e identidades Marta Arcanjo, 12º C O que seria da sociedade, se não existissem marcas? Com o passar dos anos, as cicatrizes tornam-se marcas do tempo. Em cada marca no corpo, perdura uma memória na mente. Tendo por base este conceito, trabalhei com a dualidade “causa/efeito”, fotografando a cicatriz e a razão que a originou. Com o intuito de afirmar que as cicatrizes são para ser mostradas e não dissimuladas por preconceitos. Tentei, por isso, fotografar a “causa” sempre de uma forma “doce” mas forte, pois esta não deve ser vista como algo aterrador, embora se torne um marco numa história de vida. A importância de fotografar os rostos, assenta no princípio de que Cicatrizes completam identidades, pois torna-nos únicos perante os comuns.
Marta Arcanjo | Cicatrizes e identidades
As marcas identificam-nos, talvez correspondam a um tempo de fragilidade
Marta Arcanjo | Cicatrizes e identidades
As cicatrizes, lembram erros cometidos numa fase de aprendizagem
Cicatrizes intensificam um momento
Marta Arcanjo | Cicatrizes e identidades