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Fundamento Jornal Umbandista Português

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Índice

Palavra do Dirigente

Palavra do Dirigente «Código do Guerreiro»

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Histórias da ATUPO «Palavra de Baiano»

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Uma Lenda «Yemanjá vivia sozinha no Orun»

03

Entrevista «Rubens Saraceni»

04 05 06

Umbanda no Mundo «Yes, We Can!»

06

O Dia Nacional da Umbanda

O convidado escreve «Mãe Monica Berezutchi»

07

Doutrina e Cultura Umbandista

A nossa Homenagem

08

«Louvação Portuguesa aos Orixás» | «Salvé Yemanjá, Doce Iaba!»

Sem folha não há Orixá «Hortelã Pimenta»

Saudaçõ es Irmã os de Fé ! Partilho com você s um texto de minha autoria chamado, em sua origem, de Legião de Jorge, texto este onde é criada uma analogia entre o Guerreiro medieval e o Guerreiro dos dias atuais. E um có digo de vida, de conduta, de p e n s a m e n t o , d e v i t ó r i a , d e sabedoria, de felicidade... E o Có digo do Guerreiro!

Código do Guerreiro

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Ficha Técnica

Fundamento Jornal Umbandista Português

Equipa técnica: Diretor do Jornal Cláudio Ferreira Diretor de Conteúdos Cláudio Ferreira Diretor Comercial Frederico Castro

Propriedade da

Revisão Mary Nogueira Fotografia Fernando Silva Mary Nogueira Miguel Faria Paulo Fernandes Edição Gráfica Paulo Fernandes

Chefe de Redação Mary Nogueira Redação Cláudio Ferreira Fernanda Moreira Fernando Silva Leonel Lusquinhos Mary Nogueira

Contacto fundamento@atupo.com

O

Guerreiro é aquele que se importa com todos os Seres na Terra e luta qualquer combate para que a Paz prevaleça entre os homens! A espada é usada nã o para fazer a guerra e sim para garantir a Paz. Sua armadura o protege do Ego, vingança, ó dio, medo. Sua armadura é feita de Fé ! Seu escudo chama-se "Vontade de Deus"; nada é mais forte que a vontade e determinaçã o! Sua inspiraçã o é o Amor que sente pelo Mundo e por todos os seres na Terra. Esforça-se para compreender o Mundo em todas as suas diferenças e escolhas e auxilia até onde o permitirem. Quem Sentir o Có digo do Guerreiro na verdade de seu Ser, será General de sua vida. Salve todos os Guerreiros em Oxalá !!! Pai Clá udio

- Cividade lo Pereira, 75 Rua D. Gonça 261 021 aga - Tel. 253 4700-032 Br

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Histórias da A.T.U.P.O.

Palavra de Baiano O

que mais vezes vejo nas pessoas é a falta de Fé nelas pró prias. As pessoas deixam de acreditar nelas

pró prias e na Vida e isso faz com que percam a vontade de viver. A Fé é a gente acreditar na Força que carrega, naquilo que é capaz de fazer. Na vida sempre tem uma soluçã o para tudo - sã o os Orixá s e a Vontade de cada um. A vontade é muito importante. O querer porque se quer, sem vontade de chegar a algum lugar, nã o adianta. O porquê de fazer as coisas, a razã o, o motivo sã o importantes, sã o o que nos faz sentir que vale a pena. Procurem sempre saber porque estã o caminhando na Vida para depois, usando a Força dos Orixá s na Vida, que é Deus, chegarem onde tenham que chegar. Sr. Zé do Coco

Uma Lenda

Yemanjá vivia sozinha no Orun Yemanjá vivia sozinha no Orun. Ali ela vivia, ali dormia, ali se alimentava. Um dia Olorum decidiu que Yemanjá precisava de ter uma família, ter com quem comer, conversar, brincar, viver. Então Olorum fez com que a barriga de Yemanjá começasse a crescer e da sua barriga nasceram as estrelas. Mas as estrelas foram fixar-se na distante abóbada celeste e Yemanjá continuou a sentir-se sozinha. Então, da sua barriga crescida nasceram as nuvens. Mas as nuvens perambulavam pelo céu até se precipitarem em chuva sobre a terra. Yemanjá continuava solitária. Da sua barriga nasceram então os Orixás. Nasceram Xangô, Oiá, Ogum, Ossaim, entre outros… e eles fizeram companhia a Yemanjá, que deixou de se sentir sozinha.

E

sta lenda de Yemanjá faz primeiramente referê ncia à necessidade que o ser humano tem de estabelecer laços de afetividade com os seus semelhantes, de sentir que pertence a um grupo, a uma comunidade, a uma famıĺia. E a energia de Yemanjá que está presente nesse seio familiar, onde crescemos e nos desenvolvemos, adquirindo valores culturais, sociais e religiosos, que nos fazem identificar com a sociedade onde estamos inseridos. A manutençã o da harmonia familiar e do lar é uma regê ncia deste Orixá . E a sua energia que vibra no sentimento de pai para filho ou de mã e para filho e vice-versa; é Ela que actua quando se estabelecem laços de dependê ncia atravé s do sentimento de irmã o para irmã o em pessoas onde nã o há qualquer parentesco. Nos Templos de Umbanda, é Yemanjá que dá à corrente in Mito dos Orixás, Reginaldo Prandi um sentido de famıĺia, de uniã o, traduzindo a convivê ncia entre as pessoas num acto familiar; Ela está presente num sentimento de irmã o para irmã o em pessoas que há bem pouco tempo nã o se conheciam; no sentimento de pai para filho ou de mã e para filho e vice-versa, no caso dos relacionamentos dos dirigentes espirituais com os filhos de santo. E a sua energia que nos ensina a sermos tolerantes e verdadeiros com aqueles que amamos, para que o sentimento de amor fraternal e uniã o se perpetue sempre entre as famıĺias. També m segundo esta e outras lendas, é a Yemanjá que se deve a criaçã o do mundo: “da sua barriga nasceram as estrelas (…) as nuvens (…)!”. Por isso, a ela se atribui a formaçã o do planeta; estudos cientıf́icos sobre o princıp ́ io da vida ( a teoria de Oparin, por exemplo) referem que a vida deve ter-se originado nos oceanos primitivos. A sua energia está ligada à vida; é nas suas á guas que o ciclo começa e acaba; E na sua á gua salgada (lıq ́ uido amnió tico) que nos desenvolvemos durante nove meses. “Da sua barriga nasceram entã o os Orixá s”! Ela é a grande Mã e! E na sua á gua salgada que nos purificamos e renovamos espiritualmente, para que, atravé s da sua luz, possamos sempre trilhar o caminho do bem, do amor fraternal, da harmonia! Mary Nogueira

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09 | 10 | 2010 2012 Setembro| Outubro | 2010

Entrevista

N

o dia 24 de Outubro o jornal Fundamento esteve no Colé gio de Umbanda Sagrada, em Belé m, S. Paulo, Brasil, à conversa com… Rubens Saraceni, sacerdote, mé dium, escritor, fundador do Colé gio de Umbanda Sagrada Pai Benedito de Aruanda e do Colé gio Tradiçã o de Magia Divina. Fundamento: E um pioneiro a nıv́el da psicografia de romances umbandistas. Até entã o, só havia romances espıŕitas/ kardecistas. Quando e de que modo é que a psicografia entrou na sua vida? Rubens Saraceni: Ela entrou de uma forma subtil, porque primeiro comecei a receber mensagens (…) e usava para a aula no centro (…). Entã o, sempre que tinha que dar uma aula, eu sentava e escrevia tudo o que me vinha à cabeça. Eu fui juntando aquelas aulas, para depois reproduzir; isso começou em 88. Até 1990 eram sempre mensagens curtas, sempre orientadoras. Entã o foi em 1990 que eu sentei e comecei a escrever, a escrever. Pensei que era uma aula, aı ́nã o era uma aula e nã o parei de escrever até acabar o livro. (…) Naquele primeiro dia, eu escrevi até à s duas horas da manhã . Nã o queria parar com medo de perder o fio à meada. Mas quando eram duas da manhã e eu já estava cansado, escutei, “Pode ir dormir que amanhã retomaremos daqui!” (…) fui dormir preocupado! (…) No outro dia, eu acordei, fiz as coisas que tinha que fazer no serviço e depois sentei e de facto começou no meio da frase (…) Aı ́ eu peguei confiança! Escrevia o tanto que Pai Benedito queria me passar e depois falava, “Agora vai fazer outras coisas!” (…) F: Quanto tempo demorou a escrever os trê s livros? (O Cavaleiro da Estrela da Guia) RS: Os trê s? Foram trinta dias, porque eu tinha que trabalhar també m! De dia eu tinha o serviço e de noite o centro, né ? Porque nó s trabalhá vamos quase todos os dias no centro: segunda, quarta e sexta atendimento ao pú blico. Naquele tempo eu tinha Centro lá no Jardim Ercy. Entã o foram dias de muita alegria, porque eu vi que nã o estava mais escrevendo mensagens. Aı ́ ele começou a falar mesmo dentro da minha cabeça. F: Ele quem? RS: Pai Benedito de Aruanda! F: E sempre o Pai Benedito de Aruanda que lhe passa as ideias, textos para psicografar? RS: E ele que coordena tudo. O coordenador www.umbanda.pt

da psicografia é ele! F: E porquê tantos romances sobre Exus? Tem o “Guardiã o da Meia-Noite”, “O Guardiã o dos Caminhos- a Histó ria do Senhor guardiã o TrancaRuas”, “Guardiã o das Sete Encruzilhadas”, etc… Se o seu mentor é um preto-velho, porque é que ele lhe passa tantos textos sobre os Exus? RS: Justamente! ele dizia e ainda diz que a linha da Esquerda é o calcanhar de Aquiles da Umbanda. E é por aı ́ que os adversá rios batem forte. A ideia que se tinha e se tem de Exu é que na Africa (…) no Candomblé mais tradicional é que é um Orixá . A ideia que se tinha dentro da Umbanda é que Exu era um demó nio. (…) Na Umbanda, ele nã o tinha um campo definido, era a linha da esquerda, que tanto podia fazer o bem como fazer o mal, há livros de umbandistas, Umbandistas!, associando Exu a demó nios da Cabala Judaica, do Judaıśmo e do Cristianismo! (…) Entã o, quando o Pai Benedito falou, “Temos livros de guardiõ es mesmo regentes de linhas porque quero passar a histó ria e mostrar que eles nã o sã o demó nios, sã o seres humanos que atuam na irradiaçã o de Exu, espıŕitos humanos que atuam na irradiaçã o de Ogum, de Oxó ssi, quero falar desses Exus que se manifestam na Umbanda, todos eles passaram pela maté ria, tê m uma histó ria; tudo bem que a histó ria pode ser triste, mas sã o seres humanos, espıŕitos humanos que tê m de ser entendidos! E o trabalho veio mesmo acontecendo, trazendo histó rias desses guardiõ es (…) Entã o, o grande trabalho que Pai Benedito fez para a Umbanda foi resgatar justamente a esquerda! (…) F: Falá mos da esquerda, da entidade Exu. Pergunto agora sobre outras entidades: quem sã o os Mestres da Luz? RS: Mestre da Luz é todo o espıŕito que tem uma responsabilidade com a humanidade de procurar sempre corrigir os erros e semear o saber onde impera a ignorâ ncia. F: Pode dizer-se que na Umbanda existem mestres da luz? RS: Sim, nã o sã o uma classe de espıŕito especı-́ fica. Quando nos referimos aos mestres da luz sã o os espı́ritos superiores, orientadores. Nesse sentido, nã o é uma classe especıf́ica, é uma forma de se referir aos espıŕitos que já tê m uma responsabilidade para com a humanidade e sã o orientadores uns de grupos menores, outros tanto de pessoas como espıŕitos. Um guia espiritual que

sustenta um centro é um Mestre de Luz, tem um compromisso; nã o tem só o compromisso de trabalhar no mé dium dele, ele tem o compromisso de sustentar um ponto de reuniã o de mé diuns (…) Entã o, é um grau que se adquire no plano espiritual; eles sã o os preparadores do terreno para que as pessoas se reú nam e as suas forças possam se juntar e desenvolver um trabalho de auxıĺio ao semelhante. Entã o, todo o guia com um grau de sustentador de trabalho é um Mestre de luz. A Luz é o conhecimento, é o saber, a Luz é Deus, é o Orixá ! (…) F: E o colé gio de MAGIA DIVINA? Como surgiu? RS: Nó s fizemos uma separaçã o, porque tın ́ hamos os livros, os romances tipicamente umbandistas para criar uma literatura umbandista e c r i o u - s e . Graças a Deus e ao Pai Benedito teve sucess o . H o j e tem muitos mé diu n s e s c r ev e n d o

romances psicografados dentro desse universo religioso umbandista. (…) ningué m pode tirar o mé rito ao Pai www.atupo.com


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006 010 Benedito, porque antes isso nã o existia. (…) Entã o nó s temos uma literatura umbandista que começou com Pai Benedito, mas temos um estudo voltado para a religiã o que fundamenta tudo o que nó s praticamos, que começou també m com ele, atravé s dos livros didá ticos. E paralelo a esse trabalho, em 1999, começou o ensino da magia divina com a magia das velas, a Magia das Sete Chamas. (…) Entã o, a magia, na é poca, foi uma orientaçã o para formar uma egré gora de 7.777 magos emanados numa egré gora para dar base ao que viria depois. Eu criei o Colé gio da Magia à parte do Colé gio de Umbanda. O Colé gio da Magia cuida da magia e o da Umbanda cuida da Umbanda. F: Mas na Umbanda també m há magia! RS: Tudo o que você faz dentro de um centro de umbanda é magia e é realizador. A defumaçã o é realizadora, o ponto cantado é realizador porque movimenta forças, a defumaçã o movimenta forças, o ponto riscado movimenta forças, a dança de um guia espiritual movimenta forças, entã o na Umbanda tudo é má gico, tudo! Só que dentro de um sistema religioso. E isso que destaca ela e faz com que seja muito esmagada. Porque chega uma pessoa com a sua força espiritual, começa a incorporar o seu guia e aquele que traz uma mediunidade muito aflorada daqui a pouco tempo está atendendo pessoas e o guia está fazendo maravilhas. Aı ́vem algué m e diz: “Nã o! Quem é você que entrou agora e já está querendo atender os outros, está ajudando os outros?” Esquece que quem está ajudando é o guia espiritual e que nã o começou no dia em que aquele mé dium começou. O guia espiritual tem um histó rico de sé culos de ajuda à humanidade, nã o o mé dium. O mé dium pode ter um

d i a d e Umbanda, tem g e n t e que entra a primeira v e z , j á incorpora, já dã o charuto, á gua e já fica dando www.umbanda.pt

F: A Umbanda recebeu do Candomblé e agora consulta. Nã o é o mé dium, é o guia que tem de ser visto ali. O mé dium nã o precisa de ter preparo, o está o Candomblé a receber da Umbanda! RS: E, é a troca! E a restituiçã o do bem, porque guia tem, já vem preparado. O mé dium precisa de ser preparado sim para entender tudo aquilo. (…) o C a n d o m b l é O mé dium tem de ser preparado e ensinado para se situar nisso tudo e na

hora de incorporar ele se doar por completo, para aı ́sim, o guia trabalhar. Querem confundir o mé dium de umbanda que é o que cede o corpo com o do Candomblé , que tem que passar por muitas preparaçõ es porque lá ele está incorporando o Orixá dentro de um ritual religioso. O Orixá que incorpora nele nã o vai dar consulta. (…) Tudo bem que os guias já entraram dentro do Candomblé aqui no Brasil, porque os mé diuns umbandistas que foram para lá levaram junto os seus guias.

forneceu os Orixá s, o conhecimento para a Umbanda e a Umbanda está pagando, enviando os guias espirituais para o Candomblé e no futuro vai estar tudo assim (ligando as mã os), tudo assim, porque a divindade nã o é uma só ? E Orixá , nã o é ? Se é Orixá no Candomblé , é Orixá na Umbanda! Orixá está regendo tudo! Tudo é o mesmo Orixá ! E o mesmo Oxalá Universal, o mesmo Ogum Universal que está regendo tudo, apenas está separado em duas formas diferentes. Na Umbanda, cantamos, louvamos os Orixá s e trabalhamos com os guias; no Candomblé cantam e louvam o Orixá e giram incorporando o Orixá lá no Xiré . A troca vai continuar crescendo cada vez mais porque tudo é Orixá . (…) o mesmo nome que davam em Iorubá para Exu é o mesmo nome na Umbanda. E o mesmo Exu regendo tudo, todas as qualidades de Exu no Candomblé e todos os Exus de Umbanda. Se a divindade é uma só , entã o a divisã o está sendo feita por nó s e nã o do lado de lá ! F: Por falar em qualidades, Oiá e Egunitá sã o qualidades de Iansã ? RS: Nã o! E tudo diferente! Veja, nó s temos sete irradiaçõ es divinas, temos sete linhas de Umbanda que regem a criaçã o. (…) Se tinha sete linhas de umbanda, tinha mais Orixá s sobrando que as sete linhas. A grande briga do passado foi essa: as vá rias escolas de Umbanda no passado tinham dificuldade em achar tantos Orixá s em sete linhas, porque diziam que Ogum era uma linha, Oxó ssi era uma linha, Oxalá era uma linha, Iemanjá era uma linha. Assim, começaram a sobrar Orixá s. (…) Entã o trocavam, tiravam um Orixá e colocavam outro e a espiritualidade mantinha esse segredo fechado a sete chaves. F: A sete chaves!!! RS: Viu? O simbolismo está em tudo! Quando Pai Benedito começou a passar alguma coisa sobre as sete linhas, quem é que ficou surpreso? Eu primeiro, porque estava escrevendo quando ele falou,”Fillho, as sete linhas nã o sã o sete Orixá s, www.atupo.com


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sã o sete irradiaçõ es divinas e em cada irradiaçã o estã o todos os Orixá s: na Irradiaçã o da Fé está Oxalá regendo o ponto positivo e um Orixá feminino (…) que polariza nessa irradiaçã o divina e está no outro extremo. Só que esse Orixá nã o tem nome em iorubá , nã o tem nome em portuguê s. Esse Orixá rege as eras, os ritmos, os ciclos da criaçã o, está associado ao Tempo, (…) os ciclos da vida do ser humano, o ciclo de dias, de uma semana. E nesse sentido de tempo que este Orixá faz par com Oxalá , na chamada Irradiaçã o da Fé . Ele rege a Fé do ser humano, Ela direciona a religiosidade. Entã o, ele falou,”Nó s precisamos de dar um nome, qualquer nome para que esse pó lo receba e as pessoas saibam a quem se dirigir! Como nã o tem nome, coloque aı ́Oiá !” Depois, chegou no polo da

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Justiça Divina, que é a Irradiaçã o de Xangô , (…) a quarta Irradiaçã o na linha da Umbanda, ela tem Xangô assentado e no outro polo tem outra divindade feminina que també m nã o recebeu nome em iorubá . Nã o tem o nome revelado. Ela entra naquela classificaçã o dos Orixá s nã o nomeados. E aı ́ele falou, “Tem um nome” (…) “Por empré stimo, pegue Egunitá ! A divindade Iansã permite, porque essa qualidade (…) é muito semelhante a essa divindade do fogo que faz par com Xangô , porque essa divindade do fogo é purificadora dos negativismos. E a Iansã Egunitá é que faz esse trabalho. (…) Entã o, usou-se o nome dela por empré stimo para dar o nome a essa divindade que nã o tinha nome e nã o tem até hoje revelado. (…) E por mais que eu tenha falado na é poca que eram nomes

Umbanda no Mundo Yes, we can! (1) Barack Obama, presidente dos EUA (Campanha presidencial, 2008)

N

um paıś de brandos costumes a que comummente nos referimos como “Jardim da Europa à beira mar plantado” (2) raramente paramos para pensar que valores como igualdade de direitos, racismo ou intolerâ ncia, nã o sã o um dado adquirido em grande parte do nosso mundo. Nã o quer isto dizer que sejamos verdadeiramente tolerantes, ou mais tolerantes do que ingleses ou alemã es. A histó ria diz-nos que na lenta marcha dos sé culos até aos dias de hoje tivemos tantos perıo ́ dos negros como as outras naçõ es do planeta. Outros tempos, outras mentalidades, dirã o alguns! A verdade é que nã o está provado que sejamos mais tolerantes, que nã o tenhamos matado tanto como as outras naçõ es conquistadoras, que toleramos melhor os pretos ou que a nossa inquisiçã o tenha sido melhor do que a espanhola. Sim, certo. A nossa foi a revoluçã o dos cravos, mas… Vem toda esta questã o a propó sito de um momento importante para os Umbandistas brasileiros: a publicaçã o, a 17 de Maio de 2012, no Diá rio Oficial da Uniã o (equivalente ao nosso Diá rio da Repú blica), da Lei Nº 12.644, de 16 de Maio de 2012 que instituiu o DIA NACIONAL DA UMBANDA a ser comemorado anualmente a 15 de Novembro. Segundo um artigo de Sandra Santos, Presidente da AUEESP, publicado na ediçã o nr. 33 do Jornal Nacional de Umbanda, para este desfecho favorá www.umbanda.pt

emprestados, muita gente se fez de surdo! F: Será que entenderam? RS: Entendeu sim! Nã o tem besta nesta histó ria! E má intençã o! Tudo mal-intencionado! Estava escrito com todas as palavras: a 1ª irradiaçã o divina, a irradiaçã o da Fé , na regê ncia do pó lo passivo, masculino, positivo está Oxalá ; no pó lo negativo, feminino e ativo está uma divindade nã o nomeada a quem estamos dando, por empré stimo, o nome de Oiá ! (…) Está escrito em todos os livros, aparece o nome Egunitá ou Oiá , aparece que este nome está substituindo uma divindade nã o nomeada dentro da teogonia iorubana. (…) Isso está tudo explicado nos livros (…). (…) Está escrito em todos os livros, aparece o nome Egunitá ou Oiá , aparece que este nome está substituindo uma divindade nã o nomeada dentro da teogonia iorubana. Os que aceitaram estã o sendo ajudados, cantam para Oiá , vem uma pilha gigantesca de espıŕitos que se manifestam numa gira, quando cantam para Oiá , como quando cantam para Iansã , vê m as Iansã s, as caboclas; se cantam para Egunitá vê m outras, sã o seres diferentes pertencentes a dimensõ es diferentes. (…) Isso está tudo explicado nos livros(…) No “Có digo de Umbanda” explica, na “Gé nese…” explica! Só que os que leram e assimilaram e foram atrá s, viram que é verdadeiro (…) Mas teve os outros que já tinham livro escrito e que nã o tinha nada daquilo, principalmente autores que ( e eu falo com a boca cheia!) autores que tinham escrito livros que tinham fundamentos, viram tudo aquilo e falaram, “E agora? Vai tudo por á gua abaixo! Esse aqui enterra o meu!” E enterrou!(…) Estou cansado de ver pessoas malintencionadas falar de uma obra que trouxe tanta respeitabilidade à Umbanda! E é isso! F: E assim terminamos esta conversa com Rubens Saraceni que tã o gentilmente nos recebeu e acarinhou! Apesar de tudo o que foi dito, podemos dizer que soube a pouco, pois a vontade era de ficar horas conversando com este Mestre de Umbanda que, atravé s dos seus livros, dos seus cursos e de toda a sua obra, tanto tem contribuıd ́ o para a formaçã o dos mé diuns umbandistas e para o esclarecimento do pú blico em geral sobre os fundamentos e prá ticas da nossa querida Umbanda! Bem haja, Pai Rubens Saraceni! Mary Nogueira

«Yes, We Can!» vel contribuiu largamente a aná lise de uma das relatoras do Senado Brasileiro que menciona o facto de se tratar de uma religiã o nascida no Brasil, a expressiva difusã o da Umbanda no seio da populaçã o brasileira, bem como o facto de se tratar de um culto eminentemente sincré tico (= sistema religioso que combina os princıp ́ ios de diversas doutrinas) que “nã o se incompatibiliza, inclusive, com a filiaçã o a cultos mais tradicionais, tais como o catolicismo e o espiritismo kardecista”. Depois das notıćias constantes que nos chegavam num ritmo quase semanal sobre a intolerâ ncia religiosa e racial, informando da perseguiçã o policial sobre casas de culto e seguidores das religiõ es de raiz afrobrasileiras e depois de todos os esforços destas comunidades para se organizarem social e politicamente, este resultado é verdadeiramente inspirador. Apetece repetir as palavras de Gandhi quando disse- “be the change you want to see” (sê a mudança que queres ver) ou, em linguagem mais moderna “Yes, we can!” (sim, nó s podemos!) (1) Barack Obama, Durante a campanha presidencial dos Estados Unidos de 2008 na sequê ncia do New Hampshire, o entã o senador (agora presidente) Barack Obama, usou a traduçã o do slogan da United Farm Workers - " Sı,́ se puede" - no seu discurso. (2) Tomá s Ribeiro (1831-1901), incluıd ́ o no poema “A Portugal”, que abre o seu livro D. Jaime (1862, com 2ª ediçã o no ano seguinte).

Fernanda Moreira www.atupo.com


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Mãe Monica Berezutchi DOUTRINA E CULTURA UMBANDISTA Nota da redação: Este texto foi-nos enviado por Mãe Monica Berezutchi no início do corrente ano. Passados que são 7 meses sobre 2012, a equipa de redacção optou, ainda assim, por manter este texto inalterado devido à p e r t i n ê n c i a d a s u a mensagem.

I

r m ã o s l e i t o r e s recomeçamos o Ano Novo com muita expectativa para que o ano seja melhor do que foi o anterior, falamos e m p a z , s a ú d e , l u z , prosperidade, amor, etc. N o s e s q u e c e m o s d e almejar em nó s mesmos s e n t i m e n t o s q u e n o s fortalecem, nos equilibram como evoluçã o, fé , amor, ordem, disciplina, verdade, sinceridade, honestidade e etc. O que isso tem a ver com doutrina? Tem tudo a ver, pois está relacionada a sua vida també m como um Umbandista praticante, aquele que é verdadeiro com sua mediunidade. Todos nó s temos nossos defeitos, “vıćios” e també m temos o nosso negativo. Muitos entram nos terreiros e tentam dissimular, disfarçar, fingem que sã o bons honestos e prestativos, mas morrem de inveja do irmã o que ajuda na organizaçã o e manutençã o do terreiro, fazendo fofocas e jogos de palavras. Vestem roupa branca e ficam dentro do congá , com pensamentos sexuais e desequilibrados com os outros irmã os. Tê m o seu 7º sentido sexual desequilibrado e tentam fazer um papel de coitados (as) de nã o ser amados e sempre estar sozinhos... Sempre tê m uma desculpa para nã o pagar a mensalidade do terreiro porque no fundo acham que o dirigente é que vai gastar o seu dinheiro. O dirigente faz a reuniã o para organizaçã o do templo e eles ficam indignados porque o dirigente ficou nervoso ou está estressado, pois nã o consegue nem pagar todas as dıv́idas fixas que o terreiro tem. Criticam e nã o querem cumprir as regras e normas do templo. Querem ser diferentes em tudo, guias, roupas, pano de cabeça, etc... Porque o dele tem que ser o melhor. Fazem vá rios cursos, mas nã o praticam e nã o aprendem nada, fazem o curso para ser vistos e ter status.

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Se o irmã o tem um comé rcio vã o até lá e pedem para o irmã o fazer mais desconto, isso quando nã o pagam. Sã o melindrosos e cheios de dedos, ningué m pode falar nada que já fazem chantagem dizendo que vai abandonar a Umbanda. Dizem que o terreiro tem muitas coisas “erradas”, mas nã o sabem o que significa a palavra ser humano. Querem que seu Pai ou Mã e espiritual seja perfeito, mas o ser perfeito para eles é que o dirigente aceite e concorde com as atitudes erradas destes mé diuns. Absurdos e abusos sã o cometidos todos os dias, e ainda usam o nome da religiã o de Umbanda para cometer absurdos e dizem que estã o incorporados e que foi o guia quem fez. Mentem descaradamente e inventam que tê m vidê ncia ou clarividê ncia dizendo que vê em tudo no espiritual para manipular situaçõ es e pessoas. Nã o tê m sequer noçã o da posiçã o e responsabilidade do dirigente de estar ali na frente como um representante da religiã o e invejam esta posiçã o. Sã o os mé diuns “traças”, sã o pequenos, parecem inofensivos, mas com o tempo comem e corroem tudo... Essas promessas de Ano Novo que estã o relacionadas à sua reforma ın ́ tima devem ser cumpridas o mais breve possıv́el. Comece hoje, agora a reformular sua mente e mudar de atitude, pois as lá grimas que os guias espirituais vertem por seus filhos e filhas sã o de tristeza, para que nã o continuem a errar. Eles acreditam que haverá uma mudança ın ́ tima e com o pesar em seu coraçã o, entregam os excessos à lei maior, havendo uma separaçã o e o padrã o mental do guia nã o consegue mais chegar ao padrã o mental negativo do mé dium, e nesse momento todos os guias de Lei, mentor, guia chefe, e de frente tentam reunir-se no astral e aflitos e entristecidos sabem que nã o terá volta, pois o tempo que a Lei maior dispô s para esta mudança esgotou-se. Você s tê m noçã o deste desfecho? Deste corte da Lei? A dor é muito grande e a Lei direciona esses mé diuns para fora do terreiro e até da Umbanda, à s vezes vã o para outra religiã o onde fazem um 'pacto' com Deus e Jesus os perdoa de tudo, mas pensam que eles mudaram? Nã o! E continuam construindo a sua “casinha no embaixo” e tendo como vizinhos seus afins. E seu tormento só começará quando eles desencarnarem. Será que esses 365 dias você terá tempo para que isso nã o aconteça com você ? MUDE AGORA! MUDE ESTE ANO! Que suas atitudes de Ano Novo comecem a orgulhar a sua consciê ncia... Que a Divina Mã e Oxum Abençoe a todos você s. Mãe Monica Berezutchi

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Louvação Portuguesa aos Orixás

Salvé Yemanjá, Doce Iaba!

Sem folha não há Orixá

A Nossa Homenagem

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em precisarmos muito de conhecer, profundamente, ambos os povos, portuguê s e brasileiro, em termos de maneira de ser sã o pouco iguais: os brasileiros mais alegres, os portugueses mais sé rios, os de Vera Cruz mais descontraıd ́ os, os lusitanos mais austeros na atitude de encarar a vida. Uma consequê ncia disto mesmo é o facto de o Samba vir do hemisfé rio Sul e o Fado do hemisfé rio Norte! Contudo, quando se fala em mú sica na Umbanda, em pontos cantados e tudo mais acerca do assunto, há uma coisa que me assola de imediato: é um ponto que muito ou tudo diz sobre a nossa Umbanda e é nada mais nada menos que o pró prio HINO DA UMBANDA! Poderıámos estar aqui a escrever sobre o hino dezenas e dezenas de folhas, os seus significados, a mensagem, o que pretende transmitir, a força, o carinho, o amor, a fé que transmite, o som, a melodia, o ritmo e tudo o mais, mas estas poucas linhas nã o sã o mais do que uma lembrança e o resgatar de uma pequenina coisa que está por trá s de tudo isto: o AUTOR DO HINO e a sua herança cultural. Pois bem, o Autor é José Manoel Alves, um Portuguê s radicado no Brasil e que, com esta prova enorme de amor à Umbanda, mostra que a mescla do sentimento mais profundo dos Lusos com a exaltaçã o viva e alegre dos Brasileiros, só pode frutar numa das mais belas Odes da Nossa querida Umbanda. Mas José Manoel Alves, um homem que nasceu no Norte de Portugal, mais concretamente em Monçã o, bem na raia com Espanha, pô de, alé m da obra de arte que fez, ainda testemunhar outra coisa mais curiosa: é o facto de ele ter visto, mesmo cego e mesmo sem ter conseguido a cura que almejava na Umbanda, a imensa LUZ BRILHANTE e RELUZENTE que a Umbanda tem. Nem todos a conseguem ver, porque, se assim fosse, a composiçã o do hino nã o tinha tido o resultado que teve! Que o manto de Oxalá cubra esse Portuguê s radicado no Brasil e agora em terras de Aruanda! Fernando Henrique

Rainha do Mar, Senhora da Vida! Rogai por nó s, Mã e querida! Pelos nossos filhos, por todas as Famıĺias do Mundo, Para que se tornem uma só , forte e Unida! Que a Vossa Luz me ilumine Para que nunca me falte o rumo, Para que o meu barco nã o ande à deriva Nos mares da ira, obsessã o, da ignorâ ncia, da ingratidã o! Que eu saiba ser grato por tudo em minha vida! Oh Mã e das Candeias Protetora dos Navegantes! Me ensine a navegar nesse mar revolto, De dias difıćeis, de angú stia, de fome, De coraçõ es aflitos e amargurados! Que eu seja como o pescador que leva o alimento a quem precisa, Transformando a dor em amor, a tempestade em brisa! Mã e Yemanjá , Consoladora dos aflitos Que as suas Aguas Sagradas lavem as almas de sentimentos impuros E o Seu sal cure todas as dores e feridas! Derramai sobre toda a humanidade a Vossa proteçã o Para que esta se mantenha Na rota da Luz, do Bem… da Esperança! Oh Doce Iaba! Que Seu Manto seja meu alento na noite escura e fria Me devolvendo a Fé e a Confiança! E que o Seu canto de Sereia nã o me faça chorar Mas encha meu peito de alegria! Salvé a sua Força, Mã e Yemanjá , Que a Estrela do Mar… seja a estrela que me Guia! Oh Doce Iaba! Mary Nogueira

Hortelã Pimenta

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aros leitores e Irmã os de fé , nesta ediçã o do nosso jornal, vamos falar sobre uma planta tã o conhecida por todos nó s, nã o só pelo seu uso comum na culiná ria, na decoraçã o, mas acima de tudo pelas suas inú meras propriedades terapê uticas, a Hortelã -Pimenta. De nome cientıf́ico Mentha Piperita L., a Hortelã -Pimenta é originá ria da India e dos paıśes asiá ticos. Sugere-se que tenha sido introduzida na Europa, pelo norte de Africa, onde se tornou famosa pelas suas propriedades aromá ticas. Actualmente, é cultivada em todo o mundo e o seu ó leo essencial é utilizado industrialmente na perfumaria, farmá cia e na elaboraçã o de bebidas e doces. O nome cientıf́ico da erva está relacionado com a mitologia grega. Reza a lenda que uma ninfa chamada Menthe, filha do deus do rio, Cocyte, seria amada por Plutã o, deus do inferno, e que a mulher deste, Persó fone, num acesso de ira transformou Menthe numa planta rasteira, cujo destino era crescer na entrada de cavernas rochosas. CARACTERÍSTICAS: A Hortelã -Pimenta é fruto do cruzamento espontâ neo entre duas outras espé cies de menta, a Hortelã Verde, Mentha Viridis (L.), e a Hortelã Aquá tica, M. Aquá tica L. Herbá cea perene, com rizoma lenhoso e caule quadrangular, a Hortelã -Pimenta apresenta folhas opostas providas de um curto pecıo ́ lo e com margens dentadas. As flores apresentam uma coloraçã o lilá s ou branca, reunidas em espigas terminais. O cá lice das flores é rico em pelos glandulares, repleto de ó leo essencial. As suas propriedades terapê uticas estã o intimamente relacionadas com os constituintes do seu ó leo. CULTIVO: O cultivo da Hortelã -Pimenta é feito atravé s de sementes ou utilizando o mé todo de estaca. O solo deve ser rico em nutrientes, ou seja, terra de boa qualidade e arenosa, bem drenada. A colheita das folhas deve ser feita no perıo ́ do da floraçã o. MEIOS DE UTILIZAÇÃO: Uso Interno: chá | Uso Externo: ó leo, banhos. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: A Hortelã -Pimenta pode ser utilizada no tratamento de dores de cabeça/cefaleias, dores menstruais, có licas, flatulê ncia, colite, vó mitos e ná useas, tosse, bronquite, asma, gripes e constipaçõ es, stress, fadiga, febres e palpitaçõ es. PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: Possui as seguintes propriedades: Analgé sico, Anti-espasmó dico, Expectorante das Vias Respirató rias, AntiSé ptico das Vias Respirató rias, Estimulante e Revigorante, Fortalece Memó ria e Concentraçã o Mental, Repelente de Insectos e é um Tó nico-Cardıáco. CONTRA-INDICAÇÕES: Utilizado com moderaçã o; nã o se aplicam, salvo no caso dos lactentes (crianças até 1 ano de idade), pois nã o deve ser utilizado. FONTES: http://www.performance.pt/html/fitoterapia_desc.asp?id=390 ; http://www.fotosantesedepois.com/2010/03/28/hortela-pimenta-beneficios-do-cha/ ; http://saude.sapo.pt/saude-medicina/medicina-natural/guia-plantas-suplementos/hortela-pimenta.html ; http://www.aleph.com.br/pleiades/ervas/hortela%20pimenta.htm ; http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinais-hortela.html; http://energiaemequilibrio.com/blog/plantas-medicinais/guia-rapido-de-plantas-medicinais-hortelapimenta/; http://www.segredodaplanta.com/dnn/Default.aspx?tabid=58&List=0&SortField=UnitCost%2CProductName&ProductID=125; http://www.phytotherapy.org/gphy/mentha-engl.pdf; http://pt.scribd.com/doc/59467719/Hortela-Pimenta-Mentha-piperita-L-ficha-completa-com-fotos ; http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Mentha_piperita.htm ; http://www.dicasdeervas.com/mentapiperita.htm Leonel Lusquinhos

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www.atupo.com


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