O menino foi transportado para uma terra mágica, onde havia seres fantásticos com muita cor e encanto. Subitamente, uma criatura deslumbrante com forma de estrela cintilante, de pontas assimétricas e luminosas, em que uma delas se prolongava mais do que todas as outras, fixou-o com um grande olho.
- Quem és tu? – perguntou o rapazinho.
- O meu nome é Cíntia e vou acompanhar-te ao longo deste parque de diversões e aventuras!
- Diversões? Aventuras? Mas eu não estou a ver carrosséis, montanhas-russas, carrinhos de choque... Tudo o que vejo são números, formas e criaturas bizarras! Que sítio é este?!
- Tem calma, Miguel, descobrirás tudo a seu tempo. Neste parque, o objetivo é resolver desafios divertidos, utilizando a tua mente. O poder da mente é o que distingue o Ser Humano de todas as outras criaturas da natureza. Vem comigo e logo verás! – afirmou Cíntia.
O menino, sorridente, acenou positivamente com a cabeça.
Cíntia conduziu Miguel por uns jardins de flores luminosas a levitar, até chegarem ao palácio da Rainha dos Números.
Contudo, a porta do palácio tinha uma fechadura muito estranha e só abria se nela fosse encaixada a peça acertada.
- Para poderes entrar no palácio da rainha, tens de inserir o fragmento correto na fechadura e só tens uma tentativa!
Qual deles irás escolher?
Logo p’la manhã quando acordei, Entrei numa aventura, nunca imaginei!
Uma criatura de olhos grandes, deslumbrante, Chamava-se Cíntia, uma estrela cintilante!
Num cortejo, muito apreciados por todos, Modelos desfilavam, “ai, são muito vaidosos!”.
Com tanta cabeça já nem sabia da minha, Com a mente descobri quantas é que ela tinha!
REFRÃO
Ups, ups, ups, ups , ah um desafio, já está!
Ups, ups, ups, ups, eh, que venha outro, pois é!
Ups, ups, ups, ups, ah um desafio, já está!
Ups, ups, ups, ups, eh, que venha outro, pois é!
Qual é, qual é, qual é?
Segui as flores luminosas a levitar
Até à Rainha dos Números chegar!
A porta do palácio estava fechada
Na fechadura encaixei a peça acertada.
REFRÃO
Ups, ups, ups, ups, ah um desafio, já está!
Ups, ups, ups, ups, eh, que venha outro, pois é!
Ups, ups, ups, ups, ah um desafio, já está!
Ups, ups, ups, ups, eh, que venha outro, pois é!
Inicialmente, Miguel não fazia ideia de como iria solucionar o problema e estava a começar a ficar sem esperanças...
No entanto, pensou na sua amiga Cíntia e no quão orgulhosa ela iria ficar, se ele conseguisse. Aquele pensamento deu-lhe força e fez com que ele conseguisse desenvolver uma estratégia para determinar a moeda verdadeira:
“Vou dividir as moedas em três grupos: um deles apenas com uma moeda e os outros dois com duas”, pensou.
O fim de semana do Miguel reunia todas as condições para ser um grande aborrecimento. A casa na longínqua montanha e o avô velhinho, que mal conhecia e aos cuidados de quem teria de ficar numa curta ausência dos pais, pouco ou nada entusiasmavam este rapazinho da cidade. Tudo lhe pareceu entediante na casa e nas coisas do avô. “Afinal, o que é que se pode fazer num lugar sem computador, sem televisão, sem telemóvel e internet?” – questionou, intrigado, o Miguel. Um livro esquecido na estante do avô materno levará o Miguel a descobrir um reino de certezas e fantasias, onde será incentivado a resolver desafios divertidos utilizando a sua mente: “A Terra da Mentemática”!
