Projeto Pedagógico de Prevenção do Bullying e Violência nas Relações
a i c n ê l o i v i t n a A o n Só há pla
ÍNDICE
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NOTA DE AUTOR
INTRODUÇÃO
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NOTA DE ABERTURA
NOTA DE ABERTURA
Nuno Ribeiro APAV
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Nuno Ribeiro
BIOGRAFIA
GNR
18 CAPÍTULO 1 - VIOLÊNCIA NO NAMORO: UMA RELAÇÃO ABUSIVA História Olhos que não veem, coração que não sente? #Informa-te Letra da Música Dizes que é amor
36 CAPÍTULO 2 - BULLYING ESCOLAR: VÍTIMA, AGRESSOR E TESTEMUNHAS História A melhor versão de mim #Informa-te Letra da Música O bullying é feito de duas histórias
54 CAPÍTULO 3 - CYBERBULLYING História Bullying sem rosto #Informa-te Letra da Música Devia dar para esquecer
74 LOCAIS ONDE PROCURAR AJUDA E APOIO
c n ê l o i v i t n a plano A -
CAPÍTULO 1
Violência nãoo naabmusorivoa: uma relaç
OLHOS QUE NÃO VEEM, CORAÇÃO QUE NÃO SENTE? Conheci o Diogo após um jogo de râguebi a que fui assistir – um pouco que obrigada pelas minhas amigas. Eu achava que aquilo ia ser uma violência, mas acabei por perceber que é um desporto com muitas regras e que exige dos jogadores muita resistência, estratégia e perícia. Enquanto eu tentava acompanhar todas as movimentações, as minhas amigas torciam fervorosamente pela equipa da nossa escola: a Marta era irmã do Diogo, o jogador do momento. Era um jogo muito importante, contra a escola rival. Ganhámos e foi uma festa! Toda a gente queria tirar fotografias com os jogadores e partilhar nas redes sociais. Acabei por ser contagiada por este entusiasmo. A Marta puxou-me para o meio do campo e lá tirámos uma fotografia com a equipa. Foi a primeira vez que o Diogo me viu. Eu sei que sim. A Marta abraçou-se a ele, toda orgulhosa. Eu não tive tempo para lhe dizer o meu nome, mas mal a Marta publicou a fotografia no Instagram, o Diogo começou a seguir-me. Foi aqui que eu percebi porque se usa o verbo seguir nestas situações. Começámos a falar por mensagens e os nossos encontros passaram a ser mais frequentes do que os treinos e os jogos de râguebi. Começámos a namorar e eu estava fascinada com a amabilidade e a delicadeza que o Diogo tinha comigo. Sentia que ele fazia o mesmo pela sua equipa e os seus colegas: dizia-se um provedor, queria que toda a gente estivesse bem. Um cavalheiro à moda antiga. Eu gostava disto. Gostava das mensagens de bom-dia, de boa-noite, 18
de me perguntar qual foi a melhor parte do meu dia. Sentia-me sempre acompanhada. Sempre. Hoje, eu sei qual foi o momento que ignorei e não o devia ter feito. Naquele dia, achei que estava a ser empática e a responder aos pedidos do meu namorado. Toda a gente votou: sim ou não para uma escola livre de telemóveis? Os professores e as professoras incentivaram para deixarmos os telemóveis na sala, numa caixa, durante os intervalos, mas existiam alunos e alunas que não gostavam dessa ideia. Um dos alunos era o Diogo: dizia que o telemóvel é uma parte de nós e que podemos precisar dele a qualquer momento, por uma situação de emergência. Eu queria deixar o telemóvel na sala e experimentar um tempo livre só com ele e com as minhas amigas. Maldita a hora em que lhe dei a minha perspetiva: tentei convencê-lo a largar também, mas ele estava irredutível. Explicou-me, muito devagar: Nós não andamos na mesma turma. É pelo telemóvel que sei onde estás e vou ter contigo. E se eu estiver em casa e tu na escola, é pelo telemóvel que falo contigo. Caso contrário, só falamos no final do dia. É muito tempo, gatinha! Não é um amor? Eu achei. Votei NÃO e continuei a usar o telemóvel durante os intervalos, só para falar com o Diogo. Vi as minhas amigas a lerem mais, a conversarem, a partilharem lanches, sem se preocuparem em tirar fotografias antes de comer. E eu? Amarrada ao telemóvel, a tentar explicar ao Diogo que queria estar com as minhas amigas, mas sem compreensão da parte dele. Ele era o meu namorado. Amigas há muitas, não é? Fiquei desconfortável, mas não iria zangar-me com o meu namorado por causa do telemóvel. Era só um telemóvel, até um dia eu… perder esse telemóvel! Que angústia! Um telemóvel caro, com todos os contactos e fotografias. Agora teria de esperar pelo meu aniversário ou Natal para juntar dinheiro para comprar outro. Bem, não foi preciso, porque o espetacular do meu namorado ofereceu-me um no dia seguinte! Como eu disse, ele gostava que toda a gente estivesse bem. Já está configurado, gata. É só usar. Quando o liguei, a imagem de fundo já não era a fotografia que tirei nas férias com os meus pais, mas sim uma minha e do Diogo. Fofo, não é? Agora, vê lá, não percas este telemóvel! Tens de andar sempre com ele Claro que sim. Estava tão feliz com a prenda que queria mandar um áudio no grupo de WhatsApp das minhas amigas para as avisar de que estava de novo online, mas… não encontrava o grupo.
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FRASES QUE NÃO PODES OUVIR SEM AGIR! Fica em alerta quando ouvires estas frases. Não fiques parado/a, pode ser um sinal! “Descontrolei-me, mas foste tu que me provocaste.” – Não há desculpas para a agressão! “Foi só uma vez, tu sabes que eu te amo e que não te voltarei a bater.” – Uma vez chega para pôr um basta! “Tu és minha/meu por isso eu tenho o direito de te controlar.” – Ninguém pertence a ninguém! “Sem mim não serás ninguém.” – Sem uma pessoa agressiva ao nosso lado seremos TUDO! “Se gostas de mim, tens de deixar de te dar com os teus amigos.” – Ninguém tem o poder de controlar com quem podes estar! “Não quero que vistas essa roupa e não te esqueças de me dar o teu telemóvel para ver as mensagens.” – És LIVRE! Não deixes que ninguém te tire essa liberdade!
Que outras frases te deixam em alerta, desconfiado/a ou até mesmo revoltado/a?
Sugestão: partilha com pessoas amigas estas frases e a tua opinião. Falem abertamente sobre este tema que tem de deixar de ser tabu. Quanto mais soubermos e quanto maior for a partilha, maior será a segurança para a denúncia e para a mudança de atitude. Ninguém está, pode ou deve estar sozinha/o!
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“48,5% das pessoas que se identificam com o género feminino, 39,8% das pessoas que se identificam com o género masculino e 70,7% de pessoas que se identificam com outras identidades reportaram já terem vivenciado (…) violência psicológica.” Fonte: Estudo Nacional sobre Violência no Namoro da UMAR
NÃO FIQUES EM SILÊNCIO! VIOLÊNCIA NO NAMORO É CRIME!
o i c n ê l i s m e s e u q i f Não
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COMO POSSO REAGIR ENQUANTO TESTEMUNHA? Ser testemunha de uma situação violenta de bullying acarreta uma responsabilidade para o/a jovem. Pode estar nas suas mãos travar esta situação. Torna-se importante tomar uma atitude! Deixamos-te algumas dicas de como agir: Muitas vezes, as vítimas não têm coragem para contar o que está a acontecer, por isso, procura estar atento aos teus amigos e às suas reações. Se os/as teus/tuas amigos/as demonstram medo ou desconforto em ir à escola, se estão tristes e se isolam ou têm sinais físicos de agressão (ex.: nódoas negras ou feridas), procura perceber o que poderá estar a acontecer; Mostra o teu desagrado sempre que testemunhares uma situação de bullying. Tal como referimos no ponto anterior, ser apenas um/uma observador/a pode ser interpretado como um apoio extra para a pessoa agressora, motivando-a para continuar; Alerta a pessoa adulta mais próxima sempre que detetares uma situação de bullying. Qualquer membro da comunidade educativa poderá ser um excelente aliado e ajudar-te a resolver a situação rapidamente; Apoia a vítima, estando ao seu lado e acompanhando-a em todos os momentos necessários, para a resolução da situação. É importante que a vítima sinta que não está sozinha e que existem mais jovens que desaprovam as atitudes da pessoa agressora. Apoia todas as ações de sensibilização contra o bullying e tem uma atitude ativa quando a vítima tem a coragem de avançar com a denúncia.
T EM AT ENÇÃO TOMA UMA AT ITUDE 48
REFLETE SOBRE OS RESULTADOS O relatório dos resultados de 2021, apresentado pelo Observatório Nacional do Bullying, dá-nos também uma visão de como têm agido as testemunhas. Apesar de uma grande percentagem das pessoas inquiridas afirmar que apoiou a vítima, existe ainda um número preocupante de quem não tomou uma atitude. Partilhamos de seguida estes resultados e deixamos um pequeno espaço para refletires sobre os mesmos e sobre a resposta à importante questão “E tu? Como reagirias ao testemunhar um ato de bullying?”.
Ações desencadeadas por testemunhas ou pessoas que tiveram conhecimento: - 25,6% - “Apoiei a vítima quando tive conhecimento”; - 12,2% - “Defendi a vítima no momento”; - 12,2% - “Pedi apoio a uma pessoa adulta do estabelecimento de ensino”; - 2,4% - “Não agi no momento, mas confortei a vítima mais tarde”; - 2,4% - “Não fiz nada”; - 1,2% - “Encaminhei a vítima para um serviço de apoio especializado”; - 1,2% - “Optei por responder a este questionário”; - 42,7% - Sem informação.
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TOMA NOTA DOS TEUS DEVERES Neste ponto, torna-se importante destacar alguns dos deveres dos alunos. A/O jovem, enquanto aluna/o, tem deveres a cumprir para o bom funcionamento social em ambiente escolar. Reforçamos estes deveres não só ao nos referirmos às pessoas agressoras, mas também às testemunhas. Cumprir o nosso dever é urgente para travar qualquer situação violenta em contexto escolar, como o bullying. Toma nota de alguns destes pontos.
Artigo 10.º DEVERES DO ALUNO d)
Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.
g) i)
Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos. Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos.
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j)
Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos.
Poderás aceder ao código QR para conheceres todas as alíneas:
… ou através do seguinte link: www.pgdlisboa.pt
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O BULLYING É FEITO DE DUAS HISTÓRIAS Sentado no mesmo banco de sempre À mesma hora lá vem ela de vestido azul Nem imagina que eu cá venho só para a ver Fica sempre a olhar para Norte Pinta o retrato de quem vem e passa por aí Não mostra no sorriso que está a sofrer E alguém ao longe aponta o dedo ao que ela fez Ouve palavras que ninguém deve dizer Limpa uma lágrima que corre, mas em vão A dor veio para ficar E já nem tenta mudar Sempre que ela tenta ser Alguém vem para lhe dizer Que ela não vai ser capaz
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Sentado no mesmo banco de sempre À mesma hora lá vem ela com um tom azul Nem imagina que eu cá estive sempre a ver Fica só a fazer-se de forte Procura formas de insultar quem passa por aí Mas eu vejo na raiva que está a sofrer Alguém em casa aponta o dedo ao que ela fez Rasgam os sonhos de uma vida e ela a ver Limpa uma lágrima que corre, mas em vão A dor veio para ficar E já nem tenta mudar Sempre que ela quer crescer Alguém não a deixa ser Procura alguém para culpar Sentado no mesmo banco de sempre Fico a pensar em formas de as poder ajudar Não posso mais ficar parado só a ver O bullying é feito de duas histórias Não há desculpa alguma para fazer alguém sofrer Mas quem magoa tem tanto que quer esconder
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Antes de avançarmos para o próximo ponto, desafiamos-te a mais uma reflexão. Que comportamentos podemos adotar para ultrapassar e/ou fazer frente às desvantagens que destacámos? Deixamos-te alguns exemplos e, mais uma vez, umas linhas em branco para que possas também registar as tuas ideias:
COMO DEVE SER O MEU COMPORTAMENTO ONLINE? Avaliar as fontes, pesquisar o autor, verificar a data e consultar outros recursos para perceber se se trata de uma notícia falsa ou informação verdadeira. Valorizar os momentos de convívio pessoal com os/as meus/minhas amigos/as, não substituindo por meios de comunicação online. Criar passwords fortes e nunca as partilhar com os outros. Ter atenção extra no envio de informações pessoais. Respeitar o conteúdo ou as mensagens que pessoas amigas confiam e partilham comigo.
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COMO ME POSSO PROTEGER? Depois de percebermos um pouco melhor o mundo da internet, retomamos o nosso tema central, o cyberbullying. Sendo a internet algo tão vasto e com uma capacidade de impacto tão grande, leva-nos a questionar se haverá alguma forma de nos protegermos e combatermos algo como o cyberbulling. As vítimas de cyberbullying têm muitas vezes a sensação de não haver qualquer lugar em que estejam em segurança. Afinal, mesmo dentro da sua própria casa, no seu quarto, basta apenas aceder ao seu telemóvel e o ataque pode surgir. Parece não haver escapatória possível. Apesar de poder nunca haver um confronto direto, o impacto emocional nas vítimas poderá ser devastador se não agirmos atempadamente. A boa notícia é que existem várias formas de ultrapassar a situação ou tentar minimizar as consequências da ação. Assim, se estiveres a ser vítima de cyberbullying, deixamos-te algumas dicas de como poderás agir: - Não respondas a qualquer mensagem que tenha como intuito agredir, ameaçar ou menosprezar-te; - Apesar de não responderes, guarda todo o conteúdo que te foi enviado, pois poderás utilizar como prova em momentos de denúncia; - Torna as tuas redes sociais privadas e aceita apenas pessoas amigas e familiares para a tua rede de seguidoras/es; - Não partilhes informações pessoais, apenas tu e os teus pais devem ter acesso a elas; - Uma das opções, nas diferentes redes de comunicação online, é a possibilidade de bloquear contactos. Usa e abusa desta opção para barrar qualquer autor/a de agressões; - Procura ajuda sempre que te sentires incomodado/a com alguma mensagem que recebas. Não te esqueças de que não estás sozinho/a e que haverá sempre alguém pronto para te ajudar; - Denuncia pelos meios certos qualquer situação de cyberbullying. Explicamos-te mais à frente como o poderás fazer. Além destas dicas, gostaríamos de deixar uma última sugestão. Não deixes que o medo petrifique a ação. Os teus sentimentos e emoções são importantes e existem especialistas que te podem ajudar a ultrapassar situações traumáticas como o cyberbullying. Mais uma vez, reforçamos que não estás sozinho/a e que, cada vez mais, o mundo está em alerta e a desenvolver ferramentas importantes para te ajudar.
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Perante estes e outros resultados, partilha, reflete e regista como foi a tua experiência no mundo online durante a pandemia e/ou o que mais desperta a tua atenção ao explorares estas percentagens:
o n a i c n ê i r e p emx undo online 70
o n a i c n emxpuenrdiêo online
SENSIBILIZAÇÃO À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE Terminamos este capítulo com um desafio. Utiliza todas as vantagens da internet a teu favor e contra o bullying. Constrói uma publicação apelativa que desperte a atenção de todos contra o bullying. Partilha nas tuas redes sociais, pede a pessoas amigas e familiares para também partilharem, dá a conhecê-la através de emails e convites em fóruns. Não pares de divulgar a tua publicação e tenta que chegue ao maior número de seguidoras/es e, quem sabe, que dê a volta ao mundo sem nunca teres de sair da tua cadeira. Mas este desafio tem um alto nível de exigência… Será que conseguirás ter pelo menos 500 gostos na tua publicação e no mínimo 25 partilhas? Esta é a meta a que te desafiamos, mas… testa os teus limites! Deixamos-te o seguinte espaço em branco para planeares/desenhares a tua publicação de sucesso.
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LOCAIS ONDE PROCURAR AJUDA E APOIO Prepara o teu bloco de notas! De seguida iremos partilhar várias fontes de informação extra sobre o tema central deste livro. Procurar mais conhecimentos e mais informações é fundamental para conseguires lidar melhor com a situação. O objetivo será que num futuro próximo a violência nas relações seja apenas uma memória do passado…
Escoláva elMente Saud No site da Escola SaudávelMente poderás encontrar mais informações sobre violência no namoro e outros temas relacionados, como o bullying e a saúde mental. Neste site, desenvolvido com o apoio da Ordem dos Psicólogos, todos os temas estão adaptados aos diferentes tipos de público. Por isso, poderás partilhá-lo com as/os tuas/teus irmãs/irmãos mais novas/ novos, com a tua família e até com as/os tuas/teus professoras/es, basta cada pessoa selecionar a opção dirigida ao seu grupo. Outra informação importante e interessante, que poderás encontrar nesta plataforma, são várias diretrizes de como podemos construir uma Escola SaudávelMente: uma Escola onde podemos estudar, fazer amigos/as e ser felizes. Sempre que temos um problema existe alguém que nos ajuda a resolvê-lo. Uma Escola SaudávelMente é um espaço onde nos sentimos bem e apoiados/as.
Poderás aceder ao site da Escola SaudávelMente através do seguinte link: https://escolasaudavelmente.pt/
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GuarubdalicNanaca ional Rep A GNR, enquanto força Humana, Próxima e de Confiança, dedica a sua atividade à segurança e bem-estar das pessoas. No nosso site podes encontrar informação sobre os temas que abordamos neste livro e ainda informação sobre quem somos, as nossas áreas de atuação (onde se incluem os Programas “Escola Segura” e de “Investigação e Apoio a Vítima Específica”), onde estamos no mundo, os nossos comunicados de imprensa e os nossos contactos.
Poderás aceder ao site da GNR através do seguinte link: www.gnr.pt
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Aposto que já ouviste, em algum momento da tua vida escolar, aquela que é considerada a definição do termo bullying: uma prática contínua de agressões, realizadas por uma ou mais pessoas, contra uma vítima, intimidando-a, humilhando-a e/ou forçando-a a fazer algo que não queira. Mas a que tipo de agressões nos referimos? Que formas de violência nas relações existem? Como sei que sou vítima de determinado tipo de violência, como o bullying ou o cyberbullying? E como poderei agir? Estas são algumas das questões para as quais encontrarás uma resposta neste livro. Mais do que uma “enciclopédia” sobre o tema, este é o teu manual antiviolência: uma ferramenta que explora esta realidade, a partir de quatro perspetivas diferentes: a perspetiva do/a agressor/a; a perspetiva da vítima; a perspetiva das testemunhas; e a perspetiva virtual. Assumir uma posição de intolerância perante este tipo de comportamentos e/ou atitudes é aquilo que esperamos de ti e daqueles que te rodeiam – quer sejam colegas de turma, docentes, encarregados de educação ou auxiliares. Assumir um papel ativo contra todas as formas de violência é refletir sobre questões como: Qual a razão para este tipo de comportamento? Como podemos mudar a atitude de um bully? É possível mostrar o impacto que estas situações têm nas suas vítimas? Por isso, não vivas numa realidade paralela. Cada um deve sentir-se respeitado e aceite. Se testemunhares algum ato de violência, independentemente da sua forma, não o ignores. Denuncia. Toma uma atitude. Fala sobre o assunto. Pede ajuda a um adulto ou às autoridades competentes.
Com o apoio: