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3.2.2- AVALIAÇÃO
from Ana Clara Bender Tavares - EXPERIÊNCIA ARTÍSTICA COMO FUNDAMENTO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO...
by Biblio Belas
realizam massagens faciais, o movimento de abrir e fechar as mãos e também os dedos dos pés.
Uns jogos foram mais rapidamente absorvidos pelo grupo e trouxeram retorno rápido para as necessidades, possivelmente porque estão nas bagagens pessoais dos participantes dos corais. Alguns coralistas apresentavam muita dificuldade de concentração e escuta, então buscava observá-los e propunha exercícios de rítmica durante todo o aquecimento, estimulando-os a exercitar-se e aprimorar-se no que era necessário para a performance cênica.
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O treinamento precisa de foco e entrosamento. Em alguns corais ele funciona bem, pois os coralistas sentem que precisam de muita atenção e concentração para seu desempenho vocal e musical, mas existem outros grupos que não se entrosam, não trocam olhares, não observam o espaço, e isso além de atrapalhar a pessoa que o faz, atrapalha o grupo todo. Por isso me vi a necessidade de continuamente propor exercícios em grupo que tinham como foco o desenvolvimento da atenção total dos coralistas, o que exigia deles silêncio, escuta e foco.
Os coralistas se sentiam dispostos a jogar, mantinham a concentração, se divertiram e se entrosaram, de maneira diferente a cada nova proposta de treinamento, o que revela um grande desafio docente. Foi possível ver a diferença do envolvimento e interesse de cada coral após a apresentação do espetáculo Carmina Burana. Posso dizer que o envolvimento e disponibilidade do coral eram dispersos e titubeantes antes do espetáculo e passara a ser intensos após a apresentação. Temos feito avaliações na medida de cada dia de trabalho, para fazer visível a contribuição que a preparação corporal tem feito a estas novas atitudes, seja do ponto de vista criativo, seja do ponto de vista da qualidade da performance cênica.
2.2.2 -Avaliação
A cada ensaio era possível avaliar o grupo e os indivíduos que faziam parte dele. A cada jogo era possível entender as necessidades dos integrantes e no jogo seguinte já fazer modificações para superá-las aos poucos. Cada novo encontro eram revelados novos desafios a vencer e desafios já vencidos, individuais e coletivos. A avaliação era feita a todo momento, a cada jogo, oralmente e na própria experimentação corporal do exercício.