Filomino no desconhecido

Page 1

Filomino no Desconhecido

Colégio Marista de Carcavelos Turma B do 7º Ano Professora responsável - Susana Teixeira



Filomino no Desconhecido

Colégio Marista de Carcavelos Turma B do 7º Ano Professora responsável - Susana Teixeira


N

um planeta unido por diferenças e pelo gosto da descoberta, existem pessoas que querem mudar o presente, para que a vida seja melhor e mais simpática.

O mundo da Realidade é o local do urbano, da evolução, onde nada se esconde para melhorar a

vida de todos os habitantes. Os responsáveis pela evolução são os cientistas que planeiam e constroem com rigor o futuro da Realidade. Entre estes cientistas, encontra-se Filomino. Não é o melhor de todos, mas tem a capacidade de se guiar pelo poder do desejo com muita facilidade. Era essa a capacidade que o fazia obcecado com a ideia de um mundo melhor, no seu laboratório desorganizado e muito sujo, trabalhando dias, meses e anos numa maneira de aperfeiçoar tudo à sua volta.

4  –  Filomino no Desconhecido


Um dia teve uma ideia brilhante: decidiu transformar todo o mal existente no bem. No meio das suas experiências, reparou que existia algures no Desconhecido um tipo de mal diferente, criativo, como se fosse uma arte mas com muita maldade. Filomino, depois de refletir muito sobre o assunto, assumiu que havia algo além, longe do mundo da Realidade e longe do Desconhecido com a capacidade de transformar. O Desconhecido era um oceano muito vasto, impossível de atravessar, fosse com a mais avançada tecnologia ou com toda a sabedoria. Como não havia forma de passá-lo, os cientistas arranjaram uma maneira de despejar todo o mal existente para o oceano e assim deixar perfeita a Realidade. Passaram vários dias e com eles apareceu a coragem necessária para Filomino atravessar o Desconhecido e tentar descobrir o além que, pensava ele, iria dar-lhe a solução para o seu desejo. Ao planear a sua viagem, reparou que a melhor maneira de atravessar seria debaixo de água. Então, construiu um mecanismo que, instalado no peito, se adaptava a qualquer ambiente a que chamou de Nanoadaptador. Filomino não sabia o que iria descobrir na sua viagem, então, decidiu arranjar um aparelho, a que deu o nome de Polisica, que se assemelhava a uma flauta que, ao ser tocada, articulava a língua pretendida. E para acabar, resolveu criar uma bolsa que lhe permitia guardar tudo o que quisesse, e deu-lhe o nome de Bolsa-tudo. Com tudo isto feito, Filomino iniciou a sua aventura. Foi para as docas, e com os olhares estranhos dos marinheiros a pairarem sobre ele, mergulhou no Desconhecido.

5  –  Filomino no Desconhecido


Mal mergulhou na água, o Nanoadaptador provocou uma transformação no seu corpo. No seu fino pescoço, cresceram duas guelras, nos seus pés e mãos apareceram membranas e os seus olhos tornaram-se grandes e brilhantes como os dos peixes, para poder ver através da escuridão do Desconhecido. Então, Filomino começou a nadar na direção que os seus estudos indicavam. O Desconhecido era um local deprimente, ouviam-se sons maléficos, desesperados e a planície aquática não mostrava sinais de vida ou alegria. Filomino, aterrorizado com aquilo tudo, continuou muito rente às rochas, pois era onde se sentia mais seguro. Passado um longo tempo, Filomino ouviu algo deveras assustador. Começou a sentir uma vibração e a ouvir sons de movimentos demorados, pondo-o a pensar qual a sua origem. Pensou em criaturas que podiam surgir de tanto mal junto, como gigantes deformados só com a ideia da morte, animais enormes a protegerem o seu lar e membros de corpos de vários seres todos juntos de uma maneira assustadora. Estes pensamentos aterrorizavam Filomino tanto como o som do monstro, mas o último passo dado foi tão grande que ele decidiu esconder-se numa pedra próxima. E quando viu realmente o que era ficou petrificado com o medo. Deparou-se com um robô gigante, com olhos a fumegar e com ganchos enormes a fazer de mãos. Mas, havia algo de familiar naquele robô. Então, lembrou-se daquela máquina mortífera, chamada Destruidora X1. Ela fora programada para destruir todas as ameaças existentes do habitat onde estava mas, um dia, houve um problema com ela e começou a atacar tudo o que via à frente. Felizmente, conseguiram pará-la mas não sem que antes destruísse grande parte da Realidade, criando uma grande revolta contra a máquina que levou à decisão de a abandonar no Desconhecido.

6  –  Filomino no Desconhecido


Filomino pensou que talvez a máquina o deixasse passar porque podia ter apagado o programa com defeito, e desesperado, avançou o mais rápido que pode. Mas, pela pressa que tinha, chocou contra a perna da Destruidora, e em pouco tempo, ela apanhou Filomino e pô-lo na sua linha de visão: - Identifica-te.- ordenou a Destruidora. -F…F…Filo…Filomino. - Ocupação? - Cientista. - Localidade de nascimento? - Mundo da Realidade. - A processar… O processamento da máquina demorava várias horas. Filomino tentava fugir dos ganchos apertados da Destruidora, e conseguia sentir que só com mais um pouco de força seria esmagado. Ele olhou para a face da máquina, e reparou nos olhos fumegantes. O fumo que saía assemelhava-se a lágrimas de mágoa, e depois de várias horas, Filomino pensou “Será que o mal do Desconhecido deu sentimentos a esta máquina?” Filomino tentou falar com ela. Gritava-lhe o seu nome várias vezes mas ela continuava a processar os dados. Ao fim de mais algumas horas, ela finamente parou e perguntou: - O que queres? Filomino surpreendido e cansado, pensou rápido em algo para dizer, e arranjou algo: - Queria contar-te uma adivinha. - Justifica-te. - ordenou a máquina. - Qual é a pata direita do cavalo de D. José? - Processar Resposta não encontrada. - A esquerda - disse o Filomino com um sorriso na cara - porque a direita está dobrada. E no rosto metálico da Destruidora surgiu uma fenda mais larga criando o que parecia ser um sorriso, e Filomino com mais ânimo tentou continuar a conversa com ela: - Porque é que destruíste a Realidade? - Erro 20411, erro fatal. - Tu sabes que não era problema teu, não foste tu que quiseste fazer mal, foi um erro e tu podes melhorar a partir dele. - Confirmas? - Sim, e podias começar por me deixares ir ao meu caminho. - Afirmativo. Então, a Destruidora pousou Filomino e por agradecimento, pediu para ir com ele para o proteger. Ele aceitou logo, mas reparou que ela era demasiado grande portanto seria muito lenta. Decidiu pô-la na Bolsa-tudo de modo a carregá-la com mais facilidade e poder mover-se mais depressa. Passaram mais algum tempo a nadar no medonho Desconhecido. Ao longo do caminho, Filomino encontrava criaturas e plantas intrigantes. Peixes que quanto mais nadavam, mais esqueléticos 7  –  Filomino no Desconhecido


ficavam até perderem o seu corpo por completo. Quanto mais avançava, o Desconhecido ia ficando mais, como se a água se transformasse num líquido viscoso. Não havia nenhuma resposta a este acontecimento que Filomino conseguisse arranjar, porque apesar de estar num sítio assustador e desconfortável, impossibilitando o seu raciocínio, o seu desejo aumentava, e a emoção retirava grande parte do seu pensamento de cientista.

Passado algum tempo, Filomino viu na escuridão uma luz enorme que se assemelhava a um olho gigante, a olhar diretamente para ele. Continuou a nadar em frente e viu a luz a dividir-se em vários pontos de luz, e ao continuar a nadar, as luzes refletiram vários objetos, como torres, estradas e uma floresta muito grande. O local que agora se revelava aparentada ser uma cidade mas com uma floresta enorme no seu centro. Filomino, entusiasmado com a sua descoberta, foi a nadar até à cidade o mais rápido que conseguia, apesar da água espessa. Quando finalmente chegou, deparou-se com uma enorme entrada onde três senhores - um a apontar uma espada, outro a apontar uma arma e outro a apontar o seu dedo à Bolsa-tudo - confrontaram Filomino. - Que levas aí, estranho? - Eu chamo-me Filomino e venho… - Responde-me mas é à pergunta. - interrompeu o senhor. - E… E venho do mundo da Reali… - Responde-me à pergunta, que já estás a chatear-me! - Posso só dizer quem eu sou! - gritou Filomino irado. 8  –  Filomino no Desconhecido


- Só mais uma vez. O que levas na mala? Filomino estava prestes a gritar que tinha um robô mortífero gigante mas não podia denunciar-se, pois sabia que pessoas criadas no mal são difíceis de convencer de qualquer coisa. Tinha pouco tempo para pensar numa resposta possível, e com o nervosismo surgiu a resposta mais parva e inapropriada de todas:

- Tenho o diamante mais valioso no mundo inteiro e queria negociar com o vosso líder. Os olhos dos três senhores pareceram saltar quando ouviram Filomino. Com esse diamante, seriam os mais poderosos de todo o Desconhecido e, na mente deles, começaram a pensar numa maneira de lho tirarem: - Bem, podes mostrar-nos esse diamante? - disse o homem do meio com um sorriso falso. - wNão, claro que não. Eu só posso mostrá-lo aos olhos do líder. - respondeu hesitante Filomino. - E como é que nós podemos ver se é verdade? Se calhar é veneno, aposto que é. - Bem, se eu… - Filomino estava assustado, a tremer muito e não tardaria a que percebessem a mentira. Mas, como sempre, teve uma ideia brilhante. - O diamante é valioso porque tem vida. - O quê?!- gritaram os três. -Sim, foi muito difícil de o encontrar e só há um. Eu vou perguntar-lhe se ele quer entrar sem ser visto, porque se ele responder que sim, vão ter de me deixar entrar. Não o vão desrespeitar pois não? - Não. Pergunta-lhe lá. - respondeu o da direita, desiludido por não ter grandes hipóteses de roubar o diamante. 9  –  Filomino no Desconhecido


Filomino virou a cabeça para a Bolsa-tudo, fingindo uma conversa com o falso diamante. Mas reparou que os três homens depois de sussurrarem uns com os outros, começaram a aproximar-se dele, ameaçadoramente. Assustado, ele pegou na sua Polisica e falou numa língua desconhecida para a Destruidora, e disse que quando eles estivessem muito perto, para os imobilizar e assim permitir que Filomino entrasse na cidade. Ele não tinha a certeza se a Destruidora tinha percebido, mas quando os três senhores saltaram para cima de Filomino, uma mão enorme saiu da sua bolsa e esmurrou-os ao mesmo tempo. Enquanto estes estavam no chão, Filomino foi a nadar em direção à entrada. Aí viu uma enorme metrópole, barulhenta e poluída, recheada de protestos, cartazes com criminosos à solta e notícias deprimentes.

Estava a tentar controlar-se no meio de tanta poeira marítima e barulho, até que ouviu um aviso que ecoou incrivelmente alto e o fez congelar: - Aviso a todos os residentes. Neste momento está à solta um agressor da justiça, sendo seu dever, ser punido. Ele tem uma bata branca, óculos redondos e grandes, cabelo escuro e despenteado e uma bolsa castanha. Quem o vir, terá de chamar as autoridades imediatamente. A recompensa a quem o encontrar será ração para uma semana. Filomino, perplexo com o aviso, decidiu mover-se para uma floresta que via ao longe. Estava a nadar o mais rápido que podia até deparar-se com os olhos de uma criança pequena e magra, encostada a um caixote de lixo. De repente, a criança deu um grande grito que alarmou todas as pessoas que estavam ao pé dela. - Ele está aqui! O agressor está aqui, e eu encontrei-o! Filomino depois de a ouvir fugiu para a floresta. Atrás dele seguiam vários guardas, mas o 10  –  Filomino no Desconhecido


Nanoadaptador fez com que ele nadasse mais depressa do que eles todos. Quando chegou à floresta viu que os guardas o tinham deixado e ido embora, com um riso maléfico nas caras. Ele continuou pela floresta escura e silenciosa à espera de encontrar um caminho para sair da cidade, mas não encontrou nada. Procurou o caminho entre as árvores, até que começou a ouvir um guincho muito alto, era fino e desconfortante, e com curiosidade foi até ao som. Quando lá chegou, reparou numa criatura maltratada com asas majestosas, seis patas iridescentes e um olho aberto enquanto o outro não se avistava em lado nenhum. O ser olhou com curiosidade para Filomino e foi-se aproximando lentamente, como se tivesse medo dele. Com um só olho analisou o máximo que conseguia, e quando parou sentou-se e falou numa língua esquisita e esganiçada com Filomino. Ele usou a Polisica para comunicar com a criatura, e da sua boca enorme, disse, numa voz muito fraca:

-Tenho febre, tenho frio, não vejo bem, quero a minha mamã. - Eu quero sair daqui. - disse Filomino- Tu também queres? - Quero a minha mamã. - disse com uma voz mais clara. - Olha, eu não sei quem é a tua mãe, mas sei que se me ajudares a sair daqui, tenho uma ideia onde possa estar. Filomino não sabia nada sobre a criatura ou a sua mãe, por isso sentiu um peso enorme quando mentiu. Mas continuava a desejar que ela aceitasse o seu pedido, porque queria sair o mais rápido que podia daquela cidade, e daquela floresta. Então, Filomino aproximou-se lentamente, e percebeu que a criatura lhe indicava que devia subir para o seu dorso. Depois de ter utilizado todas as forças que tinha, rebentou com a corrente a que estava presa e libertou-se com um grito agonizante. Passado algum tempo, Filomino e a criatura estavam longe da cidade. Quando Filomino olhou outra vez para a cidade, voltou a ver o feixe luminoso a olhar 11  –  Filomino no Desconhecido


constantemente para ele, fazendo-o pensar que não ia ser a última vez que ia ver aquele inferno. Como seria possível existir uma cidade tão infernal e tão degradante? Ele tentou esconder os seus pensamentos e focar-se no seu objetivo. Enquanto estava em cima da criatura reparou que quanto mais avançava, mais a escuridão ia desaparecendo. Sentia-se mais confortável debaixo de água, e a quantidade de animais esquisitos iam diminuindo, e Filomino reparou que se calhar, estava a voltar ao mundo da Realidade, e que aquele tempo todo, tinha estado a andar à roda no maldito Desconhecido. Ele tentou comunicar com a criatura para dar a volta, mas ela apenas olhava para baixo, como se estivesse a procurar algo, provavelmente a sua mãe. Filomino começou a desesperar e a chorar com a desilusão de que todos os terrores que vira tinham sido para nada, e que o desejo dele não ia ser concretizado. No meio da sua tristeza, a criatura ia abrandando cada vez mais, até ver que a luz ficava cada vez mais clara. Quando vieram à superfície, avistaram terra. A criatura parou e disse com uma voz desiludida: - Não a encontro, podes sair aqui e eu continuo. - Mas, o que está ali?- perguntou Filomino percebendo uma diferença na costa. - Eu não sei, mas podes descobrir. Então, Filomino saltou do dorso da criatura, que desapareceu quase de imediato. A sua curiosidade pelo que queria descobrir fê-lo subir lentamente a costa. Quando chegou, ficou impressionado com a escuridão. Ele já estava fora do Desconhecido, mas incrivelmente, via pior do que no oceano recheado de maldade, nem sequer o Nanoadaptador conseguia fazer com que visse alguma coisa. Filomino não conseguia perceber o que se passava, então tentou caminhar em direção de algo que o pudesse ajudar. Chocou muitas vezes com coisas que só conseguia distinguir através do tato, às vezes eram paredes, blocos de pedra e como lhe parecia, pessoas a andarem, e ele sentia que essas mesmas estavam a olhar para ele como as luzes da cidade. Cansado e sem saber que passo dar a seguir, decidiu retirar o Nanoadaptador. O tempo passou e Filomino agora a ver pelos seus olhos sem artifícios reparou num raio de luz a aproximar-se dele, com um som de uma caminhada delicada, digna de alguém de respeito. Por causa da escuridão, Filomino aproximou-se do raio e qual não foi a sua surpresa quando viu uma senhora bela, com cabelo cintilante e um vestido de ceda magnífico: - Saudações, estranho.- disse a senhora- Chamo-me Esplendora, e sou a princesa deste mundo. - Boa noite, ou dia, majestade. Venho do mundo da Realidade e, podia explicar-me porque não vejo nada? - Não vês nada? Mundo da Realidade? De que estás a falar? - Sim, venho de um mundo diferente. - Interessante. E como passaste o Desconhecido? - Atravessei-o por completo até aqui. - Atravessaste-o, porquê? 12  –  Filomino no Desconhecido


- Queria tornar o mal do Desconhecido em bem, mas para isso preciso de saber o que é este sítio. - Este sítio é um mundo onde tudo o que é maravilhoso existe. - O quê? Maravilhoso, o que é isso?

- Não sabes o que é?! É por isso que não vês nada. Tu não percebes o que está aqui, e nunca irás perceber como é este mundo, enquanto não vires as coisas como nós vemos, com olhos de encantamento e beleza. - Quer dizer que eu não consigo perceber este mundo. Mas assim nunca irei perceber como transformar o mal em bem. Não, todo este caminho para nada. – desabafou desiludido. - Desculpa, mas não te consigo ajudar. Se só pensares que vês o mal, então ficas na escuridão. Quando encontrares dentro de ti a capacidade de veres o bem, tudo à volta também se torna límpido, suave e calmo. Mas já agora, viste um ser grande, com asas e seis patas? - Sim, porquê? - Sabes onde está? É que eu sou a sua mãe. - Não, desculpa mas também não sei. A criatura partiu depois de me deixar aqui. - Porque viu que não acreditavas nele. Não soubeste pegar no sonho e encontrar o caminho para o teu próprio bem e assim, ele fugiu-te. Bom, assim sendo, desculpa e boa viagem de regresso para a tua Realidade. Filomino estava totalmente destroçado, e foi a andar lentamente para o Desconhecido, mas começou a sentir uma pena enorme de Esplendora e pensou que não iria conseguir viver sabendo que aquela criatura iria estar perdida para sempre sem a sua mãe. Então, Filomino sentiu-se capaz de tudo. Voltou-se para Esplendora e disse-lhe: - Acredito que vou encontrar o seu filho, vou tirá-lo daquele lugar de escuridão e vou levá-lo à sua verdadeira casa, à sua verdadeira família, vou tirá-lo do Desconhecido e trazê-lo para cá, para junto de si, para a Fantasia. Sinto a fórmula do bem, é acreditar que ele existe sempre, mesmo em frente aos nossos olhos.

Fim 13  –  Filomino no Desconhecido


Ana Filipa Lagarto António Miranda António Carvalho Beatriz Martins Bruno Fernandes Carlota Reis Diogo Ferrão Francisco Elvas Gustavo Ribeiro Inês Cabral João Coelho José Balhanas José Salgueiro Madalena Coelho Madalena Caixado Madalena Alvarez Manuel Barbosa Maria Freitas Miguel Freitas Miguel Nunes Rita Figueira Rodrigo Machado Rodrigo Neves Sofia Dias Tomás Santos Vasco Veiga Colégio Marista de Carcavelos Turma B do 7º Ano Professora responsável - Susana Teixeira Professora de EV - Célia Laranjeira


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.