Jornal minas motor show - Oficina 83

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2015

OFICINA | 83 Ano 14 | Edição 169

Abril | Maio

Indústria automobilística impulsiona o Brasil A indústria automobilistica pode ser considerada o coração da economia nacional, obtendo um faturamento da ordem de US$ 94,5 bilhões ‑ em 2013. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos, a importância do setor é ainda comprovada pela participação no PIB que, no mesmo ano, representou 7,5%. Em relação ao PIB industrial, alcançou o patamar dos 25%. No que tange o comércio exterior, as exportações totalizaram 25 bilhões de dólares, apresentando um superávit de 2,8 bilhões.

A TODO VAPOR Mercado de motocicletas cresce e atrai novos consumidores 4

UBERLÂNDIA ‑ Kartódromo onde Sena correu retorna à rota das competições oficiais

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CAIU NA REDE Verdades e mentiras sobre a criação do carro movido á água

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URGÊNCIA Oficinas mecânicas sofrem com a falta de profissionais qualificados 22


EDITORIAL Jornal do Setor Automotivo Mineiro

Jornal Minas Motor Show

Conflito produtivo

Diretor-Geral: Anderson Rocha Diretor de Publicidade:

Um duelo épico: razão x emoção. Seja na vida pessoal ou profissional, lá está ele nos instigando e, muitas vezes, confundindo. A emoção é algo que nos faz agir por impulso, pensando exclusivamente no bem estar, na realização momentânea. Esta mesma emoção nos faz chorar, sorrir, enfim, é o sentimento que aflora instintivamente. Por outro lado temos a razão. Agir com a razão é pensar no amanhã, nas conseqüências de uma decisão. Ela nos coloca um freio e nos mostra que usar a cautela e medir as conseqüências dos nossos atos pode ser a melhor opção. Há momentos exclusivos de cada uma delas, contudo, equilibrar mente e coração pode ser o caminho do sucesso. Falando em sucesso, nessa edição, apresentamos números e resultados da indústria automobilista brasileira. Coração da economia nacional, que pulsa e impulsiona fortemente outros setores, em 2013 obteve um faturamento da ordem de US$ 94,5 bilhões e gerou, direta e indiretamente, 1,5 milhão de empregos - segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. No que tange ao comércio exterior, as exportações totalizaram 25 bilhões de dólares,

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sentimos os reflexos desse cenário diariamente. A carência de especialistas não está só no topo da Ainda falando em coração, cadeia da tecnologia. lembramos do Dia Nacional do Oficinas mecânicas, Automóvel e aproveitamos a ocaAnderson Rocha, que antigamente Diretor geral sião para viajar por alguns dos mais contratavam profisimportantes museus do Brasil e do sionais de formação mundo. Os apaixonados por carros prática e escolaridade baixa, nos últimos anos pasvão poder conhecer verdadeiros templos das quasaram a requerer qualificação constante. Investir tro rodas. Do Vilarejo de Bichinho - próximo a Tino hoje para colher amanhã. radentes, em Minas Gerais - ao luxo das cidades Para encerrar mexendo com o coração dos alemãs de Munique e Stuttgart, verdadeiras expemineiros, trazemos roteiros turísticos ferroviários. riências sensoriais podem ser vividas. Para os que O trem está no imaginário popular e faz parte até amam uma das maiores invenções do homem, é do linguajar e do estereótipo dos nascidos aqui. emoção à flor da pele. No estado existem seis locomotivas turísticas – em Nas próximas páginas também destacamos a funcionamento - que atraem adultos e crianças. importância da educação. Segundo a UNESCO, a Em cada vagão uma história, um cenário difemá qualidade é o principal problema do ensino rente, um olhar distinto. Uma experiência que brasileiro. Embora tenhamos conseguido atingir comprova que a felicidade não está no destino, algumas das metas para 2014, é necessário melhoestá no caminho a ser percorrido. rar as condições gerais e, sobretudo, diminuir os Boa leitura! índices de analfabetismo. No nosso segmento, apresentando um superávit de 2,8 bilhões no mesmo período. Motivos para comemorar com a emoção e nos programarmos com a razão.

Marcos Innecco Comercial : José Luiz Innecco Corrêa Diretor de Arte : Marcelo Távora Jornalista: Eduarda Salles Kanitz MG 11609 JP Secretaria: Luiz Henrique Amorin Distribuição Gratuita Via correios Redação: Av. Dom Pedro II,307, Carlos Prates - CEP 30.710-010 Belo Horizonte - Minas Gerais Tiragem: 5.200 exemplares Contato: (31)3324 2594 E-mail: mmshow@mmshow.com.br Impressão: Imprima Os artigos e matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.



2 RODAS

Mercado das duas rodas segue a todo vapor 6.351 unidades no primeiro trimestre do presente ano, frente a 26.619 unidades, em 2014, representando um recuo de 76,1%. No acumulado do primeiro trimestre deste ano foram emplacadas 326.960 unidades, o que representa uma queda de 10,5% em comparação com o mesmo período de 2014, que atingiu 365.306 unidades.

Apesar de algumas previsões pessimistas, o mercado de motocicletas vem enfrentando e reagindo à crise como poucos. Foram produzidas 127.301 motocicletas em março passado, ante 110.809 unidades em fevereiro, correspondendo a uma evolução de 14,9%. Em comparação com março de 2014, quando a produção havia totalizado 125.357 unidades, a alta ficou em 1,6%. O levantamento foi divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, que observou, ainda, que tanto em fevereiro de 2015 como em março de 2014 ocorreram festejos de Carnaval, com menos dias úteis de comercialização de veículos. As vendas no atacado – para as concessionárias – alcançaram 130.962 motocicletas em março, significando elevações de 20,6% em relação ao mês anterior, que contou com 108.637 unidades, e de 3% sobre março de 2014 com 127.184 unidades. Também em março, com base nos licenciamentos registrados pelo RENAVAM, foram emplacadas 124.507 motocicletas, volume 32,7% superior ao apresentado no mês anterior, com 93.806 unidades. Em relação a março de 2014, com 112.212 unidades, houve alta de 11%.

Gasolina Para Milton Furtado, presidente da Câmara Setorial das Duas Rodas da CDL/BH, nos dois primeiros meses do ano uma reação do segmento começou a ser percebida. “O mercado já esteve melhor. Porem, perante a crise instalada, não podemos reclamar. As condições para a compra de motocicletas vêm melhorando e as linhas de crédito sendo facilitadas”, afirma. Segundo Furtado, outro fator que favorece o segmento é o alto preço da gasolina. “Com o litro chegando a R$3,50, o uso da moto fica muito mais econômico e atraente. Toda vez que acontecem altas nos preços dos combustíveis o segmento fica aquecido”, explica.

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Onda rosa

Ainda de acordo com o dirigente, o transporte público pouco eficiente também contribui para que as pessoas cogitem a possibilidade de andar sobre duas rodas. “A questão do tempo conta muito. Com poucos ônibus e muito transito, a cada dia fica mais difícil se locomover nas cidades. Com a motocicleta o tempo de viagem diminui e, conseqüentemente, o de trabalho e lazer aumenta”, destaca. Milton finaliza revelando que as projeções são otimistas para o resto do ano. “Não esperamos crescimento como ocorreu há aproximadamente cinco anos. Contudo, com muito trabalho, o setor deve ter bons dias pela frente“, salienta.

Cautela Segundo os mesmos dados divulgados pela ABRACICLO – que apontaram o mês de março como período de crescimento - nos primeiros três meses do ano foram fabricadas 360.167 motocicletas, 12,6% a menos do que o volume registrado no mesmo período de 2014 (412.173 unidades). As vendas no atacado brasileiro atingiram 343.804 unidades de janeiro a março de 2015, volume 6,9% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, que havia totalizado 369.199 motocicletas. Foram comercializadas para o mercado externo

Outro fenômeno que vem sendo observado no segmento é a chamada “Onda rosa”. As mulheres vêm ganhando espaço no mundo das duas rodas e deixando para traz o machista ditado que “lugar de mulher é na garupa”. Segundo dados divulgados por nove Detrans – entre eles o de Minas Gerais - o sexo feminino no comando de motocicletas cresce ano após ano, chegando a uma variação de 20% a 35,7% no número de habilitações concedidas às mulheres. Em 2008, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 2.534.237 delas possuíam CNH para motos. Em 2014, este número aumentou para quase quatro milhões. As vendas de novas motos, que têm crescido em geral no Brasil nos últimos anos, também subiram para clientes do sexo feminino. Desde 2009, esse público corresponde a 25% do total, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas. Em 2001, elas eram apenas 17% dos compradores destes veículos.



MARKETING VIRAL

Mentiras na rede: nem tudo que reluz é água dociências e das superstições na China, Hongcheng conseguiu investimentos do governo e de outros apoiadores - o equivalente a mais de 30 milhões de dólares - para o financiamento de seu invento: um liquido capaz de transformar água em combustível. Encurtando um pouco a história, acabaram descobrindo que o inventor era um charlatão e ele amargou dez anos na cadeia. A empresa milionária fundada por ele nunca chegou a produzir nenhum mililitro desse liquido milagroso.

Um dos maiores sonhos da humanidade pode ser motivo de orgulho para o Brasil: brasileiro inventa carro movido a água. Já imaginou? Um carro que faz cerca de mil quilômetros com apenas um litro d’água? Pois essa é a noticia que vem circulando no Facebook depois de ter sido tema de uma reportagem da TV Tribuna – veiculada no começo de março. Contudo, infelizmente, todos os indícios apontam que tudo não passa de mais uma mentira que se viralizou na Internet. Já no inicio a reportagem mostra o suposto inventor, Roberto Souza, colocando água no seu carro e explicando que o veículo rodou mil quilômetros usando apenas ela como combustível, e poderia rodar mais, já que ainda tinha líquido. Em seguida o rapaz, mostrando o motor, explica o “milagroso” processo. O motor na verdade funcionaria com o hidrogênio retirado da água, por eletrólise. Contudo, enquanto Souza exibe a engenhoca, o motor original do carro continua lá, inteiro e funcionando. Na sequência, o empolgado repórter mostra que do escapamento não sai fumaça, nem outro material poluente, somente água. É fácil concluir que em cerca de duas horas, pelo ritmo das gotas, o litro d’água colocado vai todo embora. E, para completar, não existe no carro nenhum compartimento para armazenar o hidrogênio e nem o capô foi aberto para vermos o suposto aparelho funcionando. Para finalizar, um mecânico é chamado para saber se um motor movido a água não estragaria o carro, ou melhor, o telespectador é induzido pela reportagem a pensar que o mecânico está falando da invenção. Entretanto, o profissional opina sem ver o automóvel e fala somente sobre o hidrogênio como combustível - em nenhum momento ele fala sobre o motor a água especificamente. Coincidência ou não, no

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perfil do mecânico Henrique Caldas, em uma rede social, pode ser encontrado o anuncio do Kit hidrogênio Gasagua para redução de gasto de combustível. Golpe Publicitário? Comércio da ilusão Na internet o produto está sendo vendido por cerca de dois mil reais. O kit Gasagua é um gerador de hidrogênio que promete economia de combustível de até 30%. Também é capaz de quebrar as moléculas da água, em oxigênio e hidrogênio, que são depois injetados no motor. Ali, eles se misturam ao combustível para potencializar a queima. Para funcionar, só precisa colocar água e mais nada. Além do aparelho, é necessário remapear a injeção eletrônica e achar o local exato para injetar o hidrogênio no sistema de admissão. Há um dispositivo de segurança que interrompe o funcionamento do reator se a temperatura chegar a 70 °C. “Não armazenamos hidrogênio, e sim água. O gás produzido vai diretamente para o motor”, explica o anunciante. A revista Quatro Rodas testou o Gasagua

e chegou à conclusão que ele não economiza nem uma gota de combustível. Histórico de gênios A invenção de um motor que gera hidrogênio retirado da água para transformá-lo em combustível já é antiga. Uma das patentes existentes está em nome do norte-americano Yull Brown. Chamado de “Gás Brown”, a suposta mistura hidrogênio-oxigênio “inventada” por ele foi contestada por vários cientistas e provou ser uma fraude em um artigo de 2008 da revista especializada PopularMechanics. Na verdade, o motor de Brown funcionava com combustível normal e água e, segundo afirmava-se, servia para reduzir o consumo da gasolina. A alegada economia de combustível vinha, na realidade, de regulagens feitas nos carburadores dos veículos onde os equipamentos eram instalados. O motor a água também já foi patenteado por outros inventores ao longo da história e um dos mais famosos foi o exmotorista de ônibus chinês Wang Hongcheng. Em 1983, aproveitando-se do crescimento e da proliferação das pseu-

Outros “inventores” também alegam ter conseguido criar o tão sonhado carro movido a água, como o norteamericano Denny Klein, que disse ter inventado um carro – em 2010 – que percorria 160 quilômetros com um litro de água. Seu invento, o Aquygen, nunca saiu do papel. Decepção e conclusão Voltando ao carro a água brasileiro, mesmo que o rapaz tenha inventado algo nesse sentido, é bem capaz que ele não consiga registrá-lo, tendo em vista que outros inventores foram mais espertos do que ele. Por outro lado, a eletrólise da água é um processo conhecido pela humanidade há mais de dois séculos. Basta passar uma corrente elétrica através de um par de eletrodos - que estão em um recipiente com água - e como por mágica bolhas de oxigênio se formam em um eletrodo e, no outro, hidrogênio. O problema de se criar um motor que aproveite esse hidrogênio gerado por eletrólise é que, infelizmente, ainda se gasta muito mais energia para se separar os átomos de hidrogênio do que a energia que ele poderá gerar.


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ACONTECE

MÃE: A ELAS A MAIOR GRATIDÃO Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio e adivinhar sentimentos. Responsável por nossa existência, é capaz de encontrar a palavra certa nos momentos incertos. Fortalecer-nos quando tudo ao nosso redor parece ruir. Dona de uma sabedoria, presente dos deuses, sempre está a nos proteger e amparar. Sua existência é em si um ato de amor. Gerar, cuidar, nutrir. Amar, amar, amar... Ser sublime que se entrega incondicionalmente a outras vidas, que nada espera em troca e tudo pode

doar. Afeto desmedido e incontido, que vai além do sangue, atinge a alma, outra dimensão. Homenagem do Jornal Minas Motor Show a todas as mães, desse e de outros segmentos, que nos orientam, guiam, formam e tanto alegram. Sem elas não seríamos nada.

IKS COMEMORA 45 ANOS DE FUNDAÇÃO fortaleceu e consolidou a empresa, transformando-a numa das mais sólidas e conceituadas empresas do segmento.

A IKS iniciou suas atividades no ano de 1970 na cidade de Salto/SP, produzindo componentes destinados aos fabricantes de cabos de comando para a indústria automobilística. No início dos anos 90 lançou sua própria linha de produtos e logo depois adquiriu toda a estrutura fabril da CABLEX, uma das mais tradicionais fabricantes de cabos de comando da época. Esta aquisição

Durante toda a sua trajetória a empresa manteve-se em constante evolução, sempre atenta às necessidades do mercado e atualizada tecnologicamente para acompanhar as transformações da frota brasileira. Mais recentemente a empresa expandiu sua gama de produtos, agregando também as linhas Agrícola, Pesada e de Motocicletas. Neste ano de 2015, a empresa participa da AUTOMEC (SP) em abril, e da AUTONOR (PE) em setembro, onde fará o lançamento do seu novo catálogo de produtos e também do seu novo site institucional. Enfim, uma empresa que aos 45 anos de idade, mantém-se na vanguarda tecnológica do segmento, focada na agilidade operacional, na satisfação total dos seus clientes, sempre preservando a ética e

SURPRESAS NA ESTRADA Quem gosta de adoçar a vida com quitutes e especialidades da culinária mineira não pode deixar de conhecer a Formiga Doceira. A lanchonete, na estrada para Divinópolis - na altura de Mateus Leme - é a dica e parada obrigatória de Ricardo Melo Linhares, proprietário do Tech Centro Automotivo. “Para começar, sempre peço um pão de queijo com lombo e requeijão. Além de bem servido, é maravilhoso, de comer rezando”, diz o empresário. Na seqüência, Linhares conta que se perde entre as especialidades da casa. “Na hora dos doces é uma verdadeira loucura. Além dos tipicamente caseiros, como a ambrosia, que por sinal é a melhor do mundo, a pamonha e o mingau de milho verde merecem uma degustação”, afirma. Quem não conseguir provar um pouco de cada delícia, no próprio local, ainda pode levar os produtos para casa. “Existe uma lojinha, na saída do estabelecimento, que tem

GATES ALERTA PARA PRODUTOS FALSIFICADOS Um dos maiores fabricantes de correias, tensionadores, mangueiras e kits do país, a Gates, vem a público para pedir aos seus clientes que redobrem a atenção na hora da compra. Recentemente, foram localizadas duas imitações de produtos da marca, à venda em embalagens nitidamente fora dos padrões. Diante do ocorrido, a Gates iniciou um amplo rastreamento em distribuidores, lojistas e oficinas mecânicas.

de tudo. Toda vez que passo por lá levo compotas de frutas e doce de leite para minha mulher. Também não deixo de comprar as roscas e biscoitos caseiros, todos de fabricação própria. Eles estão sempre fresquinhos e deliciosos. Coisas da roça”, destaca.

Ficou confirmado que a fraude envolveu, até agora, apenas as correias sincronizadoras do Kit VW Power 001 (composto pelos itens 90130x20XS e 90058x17XS) e o modelo 40433x17XS, usado em veículos Chevrolet e Fiat. No caso da aplicação Volkswagen, os componentes falsificados trazem impressos os códigos 2812JB05 e 2412JB13. Suas caixas lembram o antigo padrão da Gates, mas apresentam muitos erros grosseiros, como as palavras “Pollia” e “Instalaçión”. Outra falha evidente é a ausência da trava de segurança na tampa. Para a correia utilizada no sincronismo dos motores da “Família I”, foi criado um novo artifício para enganar os consumidores. As peças possuem as marcas da Gates e da montadora, além das numerações 1913JB34 e 1913JB35. São vendidas em caixas brancas, com cintas de papel ou sacos plásticos, como “originais” Fiat ou GM. A Gates está tomando todas as medidas ao seu alcance para dar apoio técnico aos lojistas e mecânicos que tenham contato com esses produtos. Suas equipes estarão à disposição para esclarecer qualquer dúvida, seja pessoalmente, pela linha gratuita 0800-274-2837 ou suportetecnico@gates.com e br.gates@gates.com

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IMPRENSA

Imprensa é a vista da nação

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omemorado em três de maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa impulsiona atividades em todo o planeta com o objetivo de avançar o debate sobre a os meios de comunicação. A data é inspirada na Declaração Universal dos Direitos Humanos e tem o objetivo de evidenciar a necessidade de independência da mídia como princípio da democracia. A liberdade de imprensa estabelece um ambiente no qual, sem censura ou medo, várias opiniões e ideologias podem ser manifestadas e contrapostas, ensejando um processo de formação do pensamento. Um povo só consegue lutar pelos seus direitos se os conhece. Por isso, segundo Rui 10 | MMS

Barbosa, “a palavra aborrece tanto os Estados arbitrários, porque a palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade. Se ela é livre, onde quer que seja, o despotismo estará morto”. Por meio da palavra também é possível conter abusos de autoridades públicas, motivo pelo qual, há muito tempo a defesa desse direito fundamental é considerada prioridade no âmbito da sociedade. Para poder cumprir sua função de informar, é necessário que a imprensa possa confrontar as diversas opiniões existentes. Quando a imprensa publica uma corrente única de opinião e fabrica a opinião pública, seu conteúdo se torna vazio. Ainda de acordo com os pensamentos de Rui Barbosa, “A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a população acompanha o que lhe passa ao

perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça”. Um país de imprensa degenerada é, portanto, um país cego, de idéias falsas e sentimentos pervertidos. Um país que, explorado na sua consciência, não poderá lutar com os vícios, que lhe exploram as instituições. Para melhor compreender a liberdade de imprensa é necessário diferenciá-la da liberdade de expressão. A liberdade de expressão tem como objetivo a manifestação de pensamentos, idéias, opiniões e juízos de valor, já a liberdade de imprensa tem como objeto a difusão de fatos e notícias. Para que a liberdade de im-

prensa fosse exercida livremente no Brasil foi necessária uma grande luta. Por isto, é importante que ela seja realizada com muito discernimento, ou seja, para honrar a liberdade conquistada deve haver responsabilidade. Entretanto, não basta que o Estado se abstenha de praticar atos que impeçam ou dificultem o exercício deste direito, principalmente nos dias atuais em que o fluxo de informações é enorme servindo para que a população se defenda dos possíveis abusos cometidos pelo poder publico ou por seus pares. Deve o Estado fomentar meios para que o exercício do direito à liberdade de imprensa seja efetivamente aplicado, oferecendo os meios necessários para que sua aplicação seja real e não apenas ficção jurídica.


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GESTÃO

Software de gestão para oficinas, necessidade ou luxo? Para respondermos a pergunta acima é importante entendermos o que houve com o mercado automotivo nos últimos 15 anos. Um Tsunami, um turbilhão, uma avalanche de tecnologia nos veículos e no comportamento das pessoas. Antigamente existiam poucos modelos de carro e pouca tecnologia. Antigamente os proprietários de carros eram menos exigentes. Já o proprietário da oficina e do centro automotivo tentava controlar tudo na cabeça. No processo de evolução mudou tudo, numa velocidade assustadora. O que não mudou na mesma velocidade foi a forma de como os proprietários cuidam de seu negócio. Ainda é fácil encontrar oficinas que mantem a mesma forma de administrar e controlar de como faziam a alguns anos atrás. É necessário que os proprietários de oficinas entendam que as margens diminuíram e que não é possível mais ganhar dinheiro com este tipo de negócio se os controles não forem rigorosos. Pior ainda, porque estes controles exigem uma mudança cultural do proprietário da oficina e é aí que as coisas começam a ficar mais complicadas, principalmente porque tudo na oficina só muda e só funciona, se o proprietário tiver “vontade” e “intenção” de fazer acontecer. Oficina ainda é um bom negócio e dá dinheiro, mas exige controles. Neste processo de mudança cultural para se obter mais controles entra a ferramenta de software de gestão, hoje imprescindível na vida de qualquer oficina. Não é mais luxo uma oficina ter uma ferramenta que ajude no controle das informações e dos processos, é uma 12 | MMS

Fábio Moraes é diretor da Ultracar, proprietária do Software de Gestão Ultracar (parceira da Universidade Newton Paiva e do curso de GNA), auditor do IQA, consultor do IAA e consultor de várias oficinas no Brasil. Dúvidas e informações: (fabio@ultracar.com.br)

uma oficina. A empresa que desenvolve o software precisa estar acompanhando diariamente a legislação, ter pessoas treinadas e especializadas para entender e transformar isso em uma ferramenta, fácil de usar, no software de gestão. Hoje não é mais segredo que, no processo de mudança cultural, o dono da oficina precisa conhecer o que é CFOP, NCM, SPED, ECF, NF-e de peças e serviços. Quem vai ajudar neste entendimento é a empresa que disponibiliza o software de gestão e o contador.

necessidade. Acreditar que nos dias de hoje é possível administrar uma oficina sem um software de gestão é ter a certeza de que a empresa não vai ter muitos anos de vida. Software de gestão tem que ajudar. Tem que fazer a empresa crescer com informações confiáveis e seguras. Tem que possibilitar a análise dos números e ao mesmo tempo ajudar na interpretação destes números. O setor automotivo tem muitas variáveis por isso uma oficina não pode somente se preocupar em adquirir qualquer software de gestão. A oficina precisa se envolver com uma empresa que seja focada no setor automotivo, que seja parceira, que além de desenvolver um software de gestão conheça a fundo como é o mercado, quais as dificuldades do dia a dia das oficinas, quais os sacrifícios que um proprietário

de oficina tem de fazer todos os dias e como ajudar. Software de gestão para oficinas existem muitos, mas softwares de gestão de empresas que se preocupam efetivamente com a gestão da oficina quase não encontramos. Um software de gestão tem que cuidar de toda a parte financeira, porque a gestão financeira é a “alma” do proprietário da oficina. É ela que dá o equilíbrio emocional ao proprietário. Isso significa que a empresa que desenvolve o software precisa conhecer todos os detalhes e pormenores que são necessários do setor financeiro / administrativo e disponibilizar isso como ferramenta de controles e apoio. Um software de gestão tem que cuidar de toda a parte fiscal, porque nos dias de hoje, a falta de acompanhamento e controle fiscal pode efetivamente “quebrar”

Um software de gestão tem que cuidar do estoque e da análise gerencial. Ele deve disponibilizar relatórios diários, semanais e mensais, que facilitem a vida e o acompanhamento dos números da oficina. É ISSO MESMO. Os proprietários de oficinas não podem mais ficar o dia inteiro no pátio da oficina. Precisam encontrar um pouco de tempo durante o dia e dedicar este tempo a entender como os números da empresa estão. Precisam entender para qual direção os números da empresa estão apontando e como o contador e a empresa que disponibiliza o software de gestão podem ajudar a rever esta direção. Na sua oficina busque mais controle. O dinheiro somente vai aparecer depois de um tempo que os controles forem rigorosos e permanentes. Nunca esqueça que gestão nada mais é do que cuidar, organizar e administrar melhor sua oficina.


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PLANEJAMENTO

Educação financeira é indispensável Antonio Moreira de Carvalho* Vivemos um momento curioso no Brasil. Crédito nunca foi uma das coisas mais abundantes por aqui, mas, nos últimos anos, com a relativa estabilização da economia e da moeda, as pessoas estão começando a se sentir mais à vontade para se endividar e, por sua vez, os agentes financiadores perceberam que, para poderem ganhar dinheiro, terão que fazer aquilo para o que foram originalmente concebidos: financiar. Os efeitos dessa recente flexibilização do crédito são visíveis. Os níveis de endividamento do brasileiro médio estão crescendo de forma perigosa. Alguns políticos e burocratas do governo dizem que nossos níveis de endividamento são baixos em relação aos outros países - o que é verdadeiro. Mas essa informação, se analisada isoladamente, pode nos levar a conclusões equivocadas. O índice de endividamento médio do brasileiro é, de fato, menor que o de um americano ou europeu, por exemplo. Entretanto é importante termos em mente que os brasileiros pagam juros muito superiores aos que os americanos ou europeus. Apenas para termos um exemplo, a taxa que o brasileiro paga pelo crédito rotativo de seu cartão de crédito é, em média, dezessete vezes superior àquela paga por um americano. Isso significa, na prática, que apesar de ter um endividamento menor, o brasileiro “quebra” muito mais rápido, por conta do efeito devastador de nossas taxas de juros insanas. O índice de endividamento, nesse caso, não nos diz absolutamente nada. É um endivi14 | MMS

FIQUE DE OLHO NOS JUROS Cheque especial Média de 11% / mês ou 276% /ano Cartão de Crédito (rotativo) Media de 13% /mês ou 342% / ano Empréstimo consignado Média de 3,34% / mês ou 27% / ano

Fonte: Banco Central - 20/03/2015 a 26/03/2015

damento menor, mas potencialmente muito mais nocivo. Mas o que as empresas e os empregadores têm a ver com isso? Em princípio, nada. A obrigação da empresa é pagar, em dia e corretamente, seus funcionários. O que cada funcionário faz com seu dinheiro é problema dele. Porém essa é outra conclusão, assim como a questão dos índices de endividamento, que deve ser colocada em perspectiva. Depois das compras e da euforia, vem a ressaca. Pode também vir a constatação de que as finanças domésticas estão completamente comprometidas por parcelas que antes pareciam caber no orçamento, pequenas dívidas que viraram encrencas monumentais e coisas do gênero. Nesse momento, aquilo que, inicialmente, não era um problema do empregador, vira um problema, e dos grandes. Começam as pressões sobre o departa-

mento de pessoal, por adiantamentos e vales. O empresário acaba descobrindo que, sem querer, está virando banqueiro. E pior, não está ganhando nada com isso. A produtividade cai, decorrência do stress causado pelo desequilíbrio e pelas pressões financeiras. Acontece o fenômeno conhecido como “presenteísmo”, no qual o funcionário vai para a empresa, cumpre seu horário, ocupa seu local físico, mas não consegue exercer plenamente sua capacidade de trabalho - por estar “com a cabeça em outro lugar”, possivelmente pensando em dívidas e cobranças. Existem estudos que indicam que o presenteísmo representa, para as empresas, um custo maior que o absenteísmo puro e simples. Funcionários desatentos e desmotivados têm maior inclinação a cometer erros e sofrer acidentes de trabalho. Isso custa, e adivinhem para quem vai essa conta? Para o empregador, naturalmente. Em um mundo ideal, a empresa pagaria o salário aos empregados - integralmente e tempestivamente - e esses usariam os recursos recebidos da forma mais racional e sensata possível, e tudo estaria resolvido. Mas no mundo real, os empregadores precisam começar a se preocupar com a forma como seus empregados administram suas próprias finanças, sob o risco de acabarem gerando um problema, inclusive financeiro, para elas mesmas.

*Antonio Moreira de Carvalho é professor de Ciências Políticas e Econômicas do Centro Universitário Fatec.


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Motores Nacionais e Importados

Chassi verificado no Cadastro Nacional

Garantia de procedência

PEDRO II, 307 ¦ CARLOS PRATES ¦ BELO HORIZONTE ¦ (31) 3201 7033


CAPA

Indústria automobilística é coração da economia brasileira No dia 25 de maio, comemora-se o Dia

plexo industrial possuía capacidade

Ainda segundo a entidade, a produção

da Indústria. No Brasil, a industrializa-

para produzir cinco milhões de veícu-

das montadoras pode ser classificada em

ção começou de fato com Getúlio Var-

los e 105 mil máquinas agrícolas - por

dois grupos: os autoveículos e máquinas

gas com a criação das estatais. Porém,

ano nas 49 fábricas localizadas em oito

agrícolas automotrizes. Os autoveículos

apenas nos anos JK as empresas estran-

estados brasileiros.

são, por sua vez, subdivididos em automóvel (automóvel de passageiro e de

geiras e privadas começaram a se instalar por aqui. Chamado de segundo

Ao longo do tempo, com o aumento da

uso misto), comercial leve (camioneta

setor da economia, a indústria abrange

produção e do mercado interno, o país

de uso misto, de carga e utilitário) e co-

diversos tipos de produção. Entre os

se tornou o sexto maior produtor de

mercial pesado (caminhão e ônibus).

inúmeros benefícios trazidos por ela

autoveículos do mundo e o quinto

estão a produção em larga escala e a di-

maior mercado consumidor. A impor-

minuição do esforço realizado pelo tra-

tância do setor pode ser comprovada

balhador.

pela participação no PIB que, também em 2012, representou 7,5%. Em rela-

NOSSO MUNDO

ção ao PIB industrial, essa indústria representou 24,3%. De acordo com

A indústria automobilistica é de

estatísticas da ANFAVEA foram em-

grande importância para a economia

pregados, direta e indiretamente, 1,5

brasileira, obtendo um faturamento da

milhão de pessoas no mesmo período.

ordem de US$ 94,5 bilhões, em 2013.

No que tange ao comércio exterior, as

Segundo dados da Associação Nacional

exportações totalizaram 25 bilhões de

dos Fabricantes de Veículos Automo-

dólares, apresentando um superávit de

tores (ANFAVEA), em 2012, esse com-

2,8 bilhões.

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CADEIA PRODUTIVA O setor automobilístico é a cadeia produtiva que mais gera renda, emprego e investimentos industriais. Nele estão os

fornecedores de matéria-prima - setores químico, eletrônico e siderúrgico - as empresas de comunicação, de transportes, as concessionárias, os agentes de financiamentos, as oficinas, entre outros. Além disso, possui impacto em diversos outros setores, como na produção de máquinas, equipamentos, insumos, e nos serviços de distribuição, comercialização e manutenção. Dentre as empresas que compõem esta cadeia, destacam-se a indústria de autopeças, as montadoras e as concessionárias. Em 2012, operavam, no Brasil, 26 fabricantes de veículos e máquinas agrícolas,


500 fabricantes de autopeças e 4.269 concessionárias. Segundo o Sindipeças, na ultima década, o segmento apresentou significante expansão. Em 2013 o setor obteve um faturamento de R$ 79.171 milhões, registrando um crescimento de aproximadamente 38,5% em relação a 2004.

PRODUÇÃO E DESTINO Segundo especialistas, existem três categorias de empresas de autopeças no Brasil: as empresas multinacionais ou nacionais grandes, com alto padrão tecnológico e poder de concorrência em qualquer mercado; as empresas que tentam concorrer com os itens importados, e que, para isto, estão se capacitando; e as pequenas e médias empresas, que concorrem via preços. As empresas que se enquadram nas duas últimas categorias são as que mais encontram dificuldades no mercado como fornecedor direto das montadoras, em virtude da abertura das importações, ocasionando

a entrada de novos fornecedores internacionais e, ainda, a pressão por elevados níveis de qualidade e redução nos custos. Ainda assim, verifica-se que, na distribuição por destino da produção de autopeças, prevalece a produção para as montadoras.

DISTRIBUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO Apesar do número de montadoras no Brasil ser considerável, quando se analisa a estrutura do mercado de autoveículos percebe-se que há grande concentração de mercado em poucas empresas - Volkswagen, Ford, Fiat e General Motors (GM).

PARABÉNS A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) comemora 50 anos de existência. No início de sua trajetória foi denominada ABRAVE que, em 18 de março de 1965, inaugurava,

num clube em Pinheiros, região metropolitana de SP, a primeira reunião de Diretoria Executiva, presidida pelo reconhecido empresário do setor, Francisco Caltabiano, proprietário da concessionária Ford Caltabiano. Hoje, a FENABRAVE Nacional tem como presidente, Alarico Assumpção Júnior, distribuidor das marcas Volvo, Hyundai e Honda. No mesmo ano, a entidade passou a contar com uma regional no Estado do Rio Grande do Sul, liderada pelo empresário Arno Friedrich, proprietário da extinta concessionária Volkswagen, Carro do Povo

BRAVE, respondem pela geração de mais de 410 mil empregos diretos e por 5,7% do PIB Nacional.

Passado meio século, a entidade se tornou uma Federação de alta representatividade política e empresarial no setor automotivo, contribuindo com o crescimento da rede no país e ajudando o Brasil a acelerar sobre rodas. Atualmente são mais de oito mil concessionários que, representados por 52 Associações de Marca filiadas à FENA-

"Tenho absoluta consciência de que a nossa Federação tem ainda maior relevância graças à sua atuação. Gostaria de também informar que a grande comemoração do aniversário será durante o 25º. Congresso e ExpoFenabrave, próximos dias 15 e 16 de setembro, na capital paulista", destaca Alarico.

Alarico Assumpção Júnior presidente, Nacional da Fenabrave


MARKETING

Do refrigerante ao motor

acaba por convergir de alguma forma para o meio digital, seja para consulta, para comparação

No dia 8 de maio de 1886 foi vendida a primeira Coca-Cola no mundo e a data acabou inspirando uma das comemorações mais importantes do calendário da indústria da comunicação: o Dia do Profissional de Marketing. Ele pode ser publicitário, administrador de empresas, engenheiro ou, mais recentemente, ter até mesmo graduação em marketing. Independentemente da formação do profissional, o mais importante é encontrar o melhor caminho para vender o produto para a pessoa certa, na hora que ela quer e no momento mais propício para a compra – em qualquer parte do planeta. Contudo, hoje, essa importante figura da cadeia produtiva encontra mais obstáculos que antes. Em tempos de convergência de mídias, redes sociais e informações instantâneas, a velocidade pode ser um problema. De um comentário no Twitter, o consumidor manda um SMS para o amigo, que se conecta a outro pelo tablet, enquanto assiste ao comercial que anuncia a pré-estréia de uma megaprodução dos cinemas – tudo ao

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mesmo tempo agora. O desafio é conseguir chegar até o cliente e, principalmente, conquistar sua atenção.

CAMINHOS

De acordo com João Moraes Neto, professor de marketing da Universidade Estácio de Sá, o primeiro passo é entender seu objetivo de negócio. Pode ser divulgação, aumento de vendas, proteção de marca ou a combinação das mesmas. A partir daí, o profissional de marketing deve perceber o que cada mídia gera e isso significa estudo e observação. “Está claro, hoje tudo

ou para fechamento do negócio”, afirma. Para Neto, outro ponto que também se destaca no Brasil é a importância do trabalho no ponto-de-venda. “Ainda acredito que a valorização da experiência do consumidor tem que ser mais cultivada, mais encantadora e impressionante para resultar em vendas”, destaca. Segundo o professor, além de conhecer bem os hábitos de consumo e de compra dos clientes, é preciso entender profundamente os seus hábitos de mídia e o papel que cada veículo exerce no processo de decisão de compra de uma determinada marca. “Penso que o eixo central da comunicação de marcas de consumo massivo continuará sendo a TV, suportada por uma experiência diferenciada no ponto-de-venda. Porém, é inegável o poder de influência, e o peso que deve ser dado, das redes sociais. Ou seja, a convergência das mídias exige mais planejamento e mais criatividade para


que se criem planos verdadeiramente eficazes”, sa-

momento de alerta em muitas empresas é possível notar um ponto em comum. As áreas de marketing são

mente o negócio da empresa, elas geram resultados, des de negócio ao time de vendas”, esclarece.

municação, também é essencial. “O público acessa as

uma das primeiras e mais afetadas durante a crise, envolvendo desde o orçamento em si até decisões maio-

diferentes mídias de forma alternada e simultanea-

res, como corte de pessoas”, explica João Moraes Neto.

mente. Não podemos perder tempo. Nesse caso, mais

Segundo o pro-

do que nunca, cada minuto é uma cifra que ganhamos

fessor, de forma geral, existem

De acordo com o professor, antes de decidir o que

dois tipos de

fazer, é importante que o empresário tenha em mente

marketing dentro das institui-

todos os recursos que estão sendo investidos e quais

lienta. Ter uma mensagem única, coerente, com o mesmo conteúdo entre os mais diversos canais de co-

ou perdemos”, alerta Neto.

NOVOS OBSTÁCULOS

A crise econômica no Brasil é um dos principais temas levantados pelas empresas no país. As opiniões de especialistas sobre o assunto divergem, alguns afirmam que estamos realmente passando por um período de recessão econômica e outros, com uma visão mais otimista, atribuem essa percepção a outros fatores não relacionados a uma crise verdadeira. Independente de a crise ser realidade ou não, nos últimos tempos diversas empresas já tiveram seus resultados afetados e, de alguma forma, sentiram efeitos negativos nos seus negócios. Essa situação normalmente resulta em uma posição mais defensiva, redefinição de estratégias e principalmente corte de custos desnecessários. “Enxugar aqueles custos que não trazem retorno é muito importante. No entanto, nesse

ções: aqueles que se posicionam como despesa e os que se posicionam como investimento. Ou os que são centros de custos e os que são fontes de receita. “Uma área de marketing que se posiciona como despesa está preocupada com métricas e estratégias que não são diretamente vinculadas aos resultados de venda buscados pela empresa, em geral pensando exclusivamente em uma suposta construção de marca, que é intangível e tem efeito em muito longo prazo. Em contrapartida, uma área de marketing que se posiciona como investimento possui entregas claras e que afetam direta-

trabalham o relacionamento e entregam oportunida-

CORTE X INVESTIMENTO

são os retornos que são obtidos a partir deles. “Ao entender para onde estão sendo destinados os recursos, também será possível conseguir fazer uma gestão mais inteligente, dando novos fins ao que não está trazendo resultados. Identificar recursos e o retorno obtido é o primeiro passo para transformar custos em investimentos”, diz João. Também é importante lembrar que conquistar novos clientes para a empresa é mais caro que manter aqueles que já existem. “Em um momento de crise é essencial manter o bom relacionamento com aquelas pessoas que já fazem parte da base de contatos. Investir na comunicação, por meio de email marketing e a criação de fluxos de automação, pode ajudar a vender mais para os atuais clientes, gerar novas oportunidades entre os que já existem e diminuir o ciclo de venda”, conclui Neto.

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AUTOMÓVEIS

Automóvel atrai milhares de apaixonados pelo mundo O brasileiro é considerado um fanático por carros, e isso não é de hoje, já que há pelo menos trinta anos é comum que essa premissa seja utilizada e explorada, inclusive pelas próprias montadoras instaladas aqui. No dia 13 de maio comemoramos o Dia Nacional do Automóvel e aproveitamos a ocasião para viajar por alguns dos mais importantes museus do Brasil e do mundo.

Hoje, essas preciosidades estão expostas ao lado de raridades como o Renault Fragate 1953, o Austin Mini, o Citroën 2CV, o Simca Chambord, o DKW Vemag, o Renault Dauphine, entre outros. Os mais antigos são um Buick Phaeton de 1928 e um Fiat 502 de 1932, desenvolvido a pedido de Benito Mussolini.

Rio Grande do Sul ‑ Gramado Minas Gerais ‑ Tiradentes Quem gosta de carro e for para Tiradentes não pode deixar de visitar o Museu do Automóvel. Inaugurado em 2006, fica no Sítio Pau D'angu - Estrada Real Tiradentes / Bichinho, a cerca de 5 km de Tiradentes. Desde 1976, o colecionador Rodrigo Cerqueira Moura, que administra o local, adquire e restaura carros antigos na oficina de seu sítio. A mania de trabalhar com mecânica, nas horas vagas, aliada ao gosto por veículos antigos herdado de seu pai, fez com que ele iniciasse sua coleção com uma Mercedes-Benz 1952 e um Jeep Willys 1951.

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O Museu de Automóveis Clássicos, em Gramado, se destina aos aficionados por carros antigos e amantes da época dourada de Hollywood. Inaugurado em julho de 1997, o Hollywood Dream Cars, reúne os mais belos exemplares da indústria automobilística das décadas de 20, 30, 40, 50 e 60. São aqueles modelos que fizeram história no cinema, e que agora podem ser apreciados de perto. Em uma área de aproximadamente mil metros quadrados, encontram-se raridades como os cadillacs, entre eles um modelo conversível de 1953, com vidros rayban elétricos, direção hidráulica, arcondicionado e motor V-8 de 230 HP.

Outro destaque são as quinze motos Harley Davidson em exposição.

São Paulo ‒ capital Não dá para esquecer o Museu do Automóvel de São Paulo. Fundado há 15 anos é praticamente um parque temático, tamanho seu acervo - com exemplares de motos, caminhões e até triciclos. Os visitantes ainda podem comprar itens personalizados, como miniaturas, camisetas e chaveiros. Embora temporariamente desativado, está em tramitação um projeto de transferência de suas instalações do bairro do Ipiranga para o ABC paulista. Também na Região Metropolitana paulista está o Museu Eduardo Matarazzo. Inaugurado em 1964, o museu que ganhou o nome do riquíssimo empresário e fã de automóveis antigos, hoje está localizado em Bebedouro, a cerca de 400 km de São Paulo. Entre os destaques do seu vasto acervo, que abrange modelos nacionais e importados de aviões, locomotivas e tratores, um legítimo Tucker Torpedo 48 Sedan raríssimo, único da marca no país.

Paraná ‒ Curitiba Aberto em 1976, o Museu do Automóvel de Curitiba tem um dos acervos mais completos e, principalmente, conservados, do Brasil. Entre as estrelas do acervo nacionais e importadas - divididas entre categorias como pré-Segunda Guerra Mundial e Pós-Segunda Guerra Mundial - encontram-se Cadillacs, uma autêntica McLaren, além de um modelo de Fórmula Indy utilizado pelo piloto Mauricio Gugelmin.

Rio Grande do Sul ‒ Passo Fundo Com a promessa de inauguração da nova sede modernizada - anexa a um hotel, até o fim de 2015 - o Museu do Automobilismo Brasileiro apresenta um acervo de 115 veículos, notadamente de carros de corrida, e pretende ser o maior centro de referência da história do automobilismo brasileiro. Criado por Paulo Trevisan, o projeto museológico prevê áreas multimídia, arquivos, exposições, iluminação, audiovisual, literatura e muitas outras atrações para encantar curiosos e colecionadores.


França ‑ Mulhouse Quem é aficionado por automóveis certamente vai adorar conhecer o Museu do Automóvel Schlumpf, também conhecido como Cité de l’Automobile em Mulhouse, França. O local ocupa mais de 25.000 m², contendo mais de 400 modelos históricos e recebe mensalmente milhares de visitantes ávidos por conhecer melhor a história do automóvel. A coleção é dividida em três partes: Carros e Aventura, Carros de Corrida e Automóveis obras de Arte. Como os irmãos Fritz e Hans Schlumpf, fundadores do local, tinham verdadeira loucura pelo famoso Bugatti, lá podem ser encontrados mais de cem exemplares.

USA ‒ Washington Muitas vezes questiona-se sobre quem será o maior colecionador de automóveis do mundo. Morto há uma década, o norte americano Harold E. LeMay detém esse título, com a sua coleção de mais de 3 mil clássicos. As preciosidades incluem um Abadal Buick, de 1916, até um cinematográfico DeLorean DMC12 - um carro revolucionário que se revelou na saga De Volta ao Futuro com Michael J. Fox. Ainda há outro modelo inspirado no desenho dos Flinstons e versões de carros de F-1, como a Lotus de 1965. Antes da sua morte, LeMay construiu uma Fundação, com fins não lucrativos, com o principal objetivo de fundar um museu onde a sua coleção pudesse ser conservada e exibida ao grande público. Finalmente em 2012 o Museu Americano do Automóvel - que custou mais de 100 milhões de dólares – virou realidade. Ele tem quatro andares em Tacoma, Washington, tornando-se o maior museu de automóveis da América do Norte.

USA ‒ Miami Quem vai a Miami pensa geralmente em duas coisas – compras e a vida noturna em South Beach – mas existem muitas outras coisas para fazer na cidade, e uma ótima dica de atração turística que muita gente ainda desconhece é o Museu do Automó-

vel. Ele foi inaugurado em 2013, criado a partir da coleção pessoal de Michael Dezer, milionário do ramo imobiliário americano. Nascido em Israel e sócio de Donald Trump em diversos empreendimentos, Dezer tem mais de mil veículos em sua coleção. O museu fica localizado em North Miami, e tem hoje em exposição a maior coleção de veículos do mundo. A exposição conta com os mais diversos tipos de veículos raros como carros, motos, bicicletas, tanques, helicópteros, barcos, submarinos e muitos outros. A coleção de Dezer é muito eclética, podem ser encontrados carros raríssimos como um Duesenberg de 1901, avaliado em mais de dois milhões de dólares, até carros utilizados no cinema de Hollywood, como o Batmóvel. Tudo é distribuído em sete diferentes exposições dentro do museu.

Alemanha ‑ Munique Criado em meados dos anos 70, o Museu da BMW consiste em uma coleção de 120 modelos. É dividido em áreas que servem para contar a história da marca e de seus modelos. A exposição é fixa, mas também são realizadas mostras abertas ao público.

Itália ‑ Módena A região que cerca a cidade de Módena, no norte da Itália, é uma espécie de Vaticano para os amantes dos automóveis. Cercado pelas belas paisagens o local abriga as fábricas de algumas das marcas automobilísticas mais cultuadas do mundo, como Ferrari, Lamborghini, Maserati e Ducati. Localizado na pequena cidade de Maranello, a 20 km de Módena, o Museu da Ferrari ocupa uma área de 2500 m² e recebe anualmente a visita de 200 mil pessoas. E não é para menos, entre suas paredes estão expostos mais de 40 veículos fabricados pela empresa, como a Ferrari 166 F2, de 1951; a Ferrari F40, de 1987; e a Ferrari 458 Itália, de 2009. A montadora afirma que seus automóveis de competição já venceram mais de cinco mil corridas até hoje e, na exposição, há grande destaque para os carros de Fórmula-1 da marca, que já ganharam 31 títulos. Uma exposição de mo-

tores e uma ala dedicada totalmente a Enzo Ferrari - o fundador do grupo também fazem parte do passeio. O Museu da Lamborghini, por sua vez, está situado em Sant'Agata Bolognese, também a 20 km de Modena, e começou a receber visitas do público em 2001. Entre dezenas de relíquias e novidades, o local exibe veículos como a Lamborghini 350 GT, de 1964; a Lamborghini Islero, de 1968; e o protótipo do modelo Countach, um dos primeiros carros a quebrar a barreira dos 300 km/h. Os famosos modelos Diablo, fabricados até o ano de 2001, e a raríssima Lamborghini Réventon, da qual só foram produzidos 20 exemplares, também estão em exposição. Outro exemplar que chama atenção é o Lamborghini Gallardo, utilizado pela polícia italiana e que, capaz de superar os 320 km/h, é considerado o carro de patrulha mais rápido do mundo.

Alemanha ‑ Stuttgart O Museu da Porsche não é só para os fãs da marca, mas para todos que amam a velocidade e tecnologia de ponta. Inaugurado em 2009, reúne 80 modelos da montadora entre clássicos e modernos. São cerca de 5600 m² destinados aos veículos e áreas especiais.

Alemanha ‑ Stuttgart A Mercedes-Benz também tem um museu exclusivo para a marca. Inaugurado em 2006, o local conta com mais de 160 veículos, incluindo carros, ônibus e caminhões. Entre os destaques está o “Papamóvel”, utilizado por João Paulo II, e o ônibus da seleção alemã na Copa do Mundo de 1974, campeã daquele ano, entre outros.

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CAPACITAÇÃO

Mercado clama por educação e qualificação No dia 28 de abril celebramos o Dia Internacional da Educação. Mas, será que temos muito a comemorar em nosso país? Relatório de Monitoramento Global Educação para Todos, elaborado pela UNESCO, destaca que a má qualidade é o principal problema do ensino brasileiro. Segundo o estudo, embora tenhamos conseguido atingir as metas de "educação primária universal" e "habilidade de jovens e adultos" – para 2015 - ainda é necessário melhorar a condição do ensino e, sobretudo, diminuir os índices de analfabetismo. Sabese que treze milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever, o que faz do país o oitavo com maior número de analfabetos. Neste cenário, de tantas lacunas, novas tecnologias e com a explosão da internet, nosso segmento também sente os reflexos da falta de educação e capacitação – em todos os níveis. Contudo, a carência de especialistas não está só no topo da cadeia da tecnologia. Oficinas mecânicas, que antigamente contratavam profissionais de formação prática e escolaridade baixa, nos últimos anos passaram a requerer qualificação constante. O mecânico, hoje, precisa ter conhecimento para operar os equipamentos de diagnóstico, para fazer cálculos, e até mesmo entender outras línguas.

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Investimento certo

Boas oportunidades Já estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo do SENAI-MG para o segundo semestre de 2015. São 10.369 vagas gratuitas para cursos de aprendizagem industrial em diversas áreas, e 7.092 para os cursos técnicos, cujos valores variam de acordo com o segmento escolhido. Os candidatos passarão por provas de português e matemática, no dia 30 de maio, nas unidades do SENAI em que realizarem suas inscrições.

Para Elmo Cunha Júnior, proprietário do Centro Automotivo Escola Injecar, o mercado é promissor, mas poucos investem na qualificação necessária. “Atualmente o profissional não pode mais trabalhar baseado em suposições. Em alguns casos, não dá para testar ou deduzir o problema do veículo. Existem defeitos, decorrentes da eletrônica, que são invisíveis”, explica. Na escola são oferecidos três módulos – Mecânica, Elétrica e Injeção de Autos – que duram dez meses e contam com aulas práticas e teóricas. Nas sextas feiras ainda acontece palestras gratuitas. “Além daqueles que já trabalham no ramo, atendemos jovens que desejam iniciar em uma profissão. Eles saem daqui preparados para os desafios do mercado de trabalho, pois já enfrentaram situações reais e tiveram que aprender e apresentar soluções capazes de resolvê-las”, conclui Júnior.

Para concorrer a uma das vagas da aprendizagem industrial, o interessado deve ter entre 14 ou 16 anos - dependendo do curso escolhido - e 24 anos de idade incompletos antes do fim do curso. É preciso ainda estar matriculado no ensino médio ou no 9º ano do ensino fundamental. Já para os cursos técnicos, é necessário estar matriculado ou já ter concluído o ensino médio. A lista completa com os cursos oferecidos em cada unidade pode ser encontrada no site da instituição. Confira abaixo os principais voltados para o segmento. ‑ Técnico em Eletrônica O curso, que tem 1.200 horas, pretende capacitar o aluno para a condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; operação

ou utilização de equipamentos, instalações e materiais; treinamento de equipes de execução de obras e serviços técnicos; execução de trabalhos de medição e controle de qualidade; prestação de assistência técnica, na compra e venda de equipamentos e materiais; entre outros.


O técnico em Eletrônica é o profissional que executa a instalação, montagem e manutenção de dispositivos eletrônicos, atuando em seus hardwares ou softwares. Ele também auxilia na produção e criação de projetos de equipamentos, elabora relatórios e manuais técnicos, realiza testes e ensaios para identificação e correção de falhas e defeitos. Técnico em Manutenção automotiva

Oficinas mecânicas, que antigamente contratavam profissionais de formação prática e escolaridade baixa, nos últimos anos passaram a requerer qualificação constante. O mecânico, hoje, precisa ter conhecimento para operar os equipamentos de diagnóstico, para fazer cálculos, e até mesmo entender outras línguas.

supervisão da fabricação e adequação do sistema produtivo ao plano de métodos e processos; prestar assistência técnica na compra, venda e utilização de máquinas e de outros equipamentos especializados; auxiliar na instituição de normas e processos de qualidade, saúde e segurança no trabalho e meio ambiente. ‑ Aprendizagem industrial em eletricidade de au‑ tomóveis

O curso, que também tem 1.200 horas, pretende capacitar o aluno para liderar equipes de mecânicos para funilaria, pintura, motores e transmissão; realizar manutenção mecânica e eletroeletrônica em veículos automotivos, estabelecendo ajustes, substituições, instalações e recondicionamento de componentes; planejar e supervisionar atividades em linhas de montagem e oficinas de manutenção; orientar os profissionais sob sua responsabilidade na execução correta de tarefas de montagem e reparação de veículos; prestar serviços de assistência técnica em empresas do setor; entre outros.

O curso, com 714 horas de duração, pretende capacitar o estudante para realizar instalação e manutenção de sistemas elétricos em veículos, interpretando esquemas e utilizando ferramentas e equipamentos na substituição de peças, reparo e teste de desempenho de componentes nos sistemas veiculares. Tudo em conformidade com normas e procedimentos técnicos, promovendo a qualidade, a segurança e a preservação do meio ambiente.

O técnico em Manutenção Automotiva é o profissional que atua na área de reparação automobilística, podendo desempenhar funções nas áreas de reparação, planejamento, instalação, coordenação e desenvolvimento de processos de manutenção, inspeção e testes dos diferentes sistemas do veículo, sempre atento ao mercado e às novas tecnologias. Ele pode atuar em concessionárias, montadoras, indústrias de autopeças, retificas de motores, transportadoras, mineradoras, organismos de inspeção veicular e convertedoras, revendedoras de autopeças e oficinas.

O aluno que concluir o curso deverá ser capaz de realizar manutenções em motores, sistemas de freios, suspensão, direção e transmissão dos automóveis, substituindo peças, reparando e testando o desempenho de componentes e sistemas dos automóveis. Todos os procedimentos deverão ser realizados em conformidade com normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de segurança e de preservação do meio ambiente.

‑ Técnico em Mecânica

O jovem será capacitado para realizar manutenções em motores, sistemas de freios, suspensão, direção e transmissão das motocicletas, substituindo peças, reparando e testando o desempenho de componentes e sistemas das motocicletas. Ele também conta com carga horária de 714 horas.

O técnico em Mecânica é o profissional habilitado que atua nos serviços de instalação e manutenção de máquinas e equipamentos industriais, coordenando equipes de trabalhos e auxiliando na elaboração de projetos e na execução de desenhos de equipamentos industriais e seus componentes. O curso, que também tem 1.200 horas, pretende capacitar o aluno para prestar serviços nas áreas de usinagem e manutenção de máquinas e equipamentos; coordenar equipes na realização de serviços de instalação e manutenção mecânica industrial; realizar atividades relacionadas a cálculo técnico, orçamento e especificações de materiais para elaboração e desenvolvimento de projetos mecânicos; atuar no controle de qualidade nos processos de produtos relacionados à sua área de atuação; atuar na

‑ Aprendizagem industrial em manutenção mecâ‑ nica de automóveis

‑ Aprendizagem industrial em manutenção mecâ‑ nica de motocicletas

‑ Aprendizagem industrial em reparação de carro‑ cerias O curso pretende capacitar o interessado para analisar o veículo a ser reparado, realizando o desmonte e providenciando materiais, equipamentos, ferramentas e condições necessárias para o serviço. Preparar a lataria do veículo e as peças para os serviços de lanternagem, pintura e montagem do veículo, obedecendo a normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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TURISMO

Os encantos do caminho Eles estão no imaginário popular e fazem parte até do linguajar e do estereótipo dos nascidos em Minas Gerais. No estado existem seis trens turísticos – em funcionamento - que atraem adultos e crianças. Em cada vagão uma história, um cenário diferente, um olhar distinto. Uma experiência que comprova que a felicidade não está no destino, está no caminho a ser percorrido. Atualmente, os trajetos implantados são o trem de Passa Quatro, na região Sul do estado; São LourençoSoledade de Minas, também na região Sul, administrado pela regional Sul de Minas; a Maria Fumaça que faz o trajeto entre São João del-Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes, administrada pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA); a linha entre Ouro Preto e Mariana, na região Central; e a Vitória a Minas, entre Belo Horizonte e Vitória (ES), os dois últimos mantidos pela Vale S/A. O trem Vitória-Minas é considerado urbano de transporte de passageiro e carga e não apenas turístico. Em Rio Acima, na Região Metropolitana, ainda existe uma locomotiva que acompanha grande parte do curso do Rio das Velhas.

PASSA QUATRO O Trem da Serra da Mantiqueira parte da estação de Passa Quatro, que fica no km 34 da antiga The Minas and Rio Railway Company, onde os passageiros podem visitar uma exposição fotográfica ao som de música típica regional. Após a partida ele se dirige a estação Manacá, no km 30 da ferrovia, nesse ponto é feita uma breve parada onde os turistas conhecem uma feira de artesanato e guloseimas enquanto a locomotiva é preparada para a subida da serra. Chegando a estação Coronel Fulgêncio, o trem realiza uma nova parada e os passageiros podem então contemplar a exposição fotográfica de minisséries filmadas no local, Mad Maria e JK, ambas da Rede Globo; fotos de máquinas e carros recuperados pela ABPF; e fotos da Revolução Constitucionalista de 1932. Também é oferecido um passeio cortesia ao Túnel. Mais informações e reservas: suldeminas@abpf.com.br ou ligar para (35) 3371 – 2167. 24 | MMS

SÃO LOURENÇO

O trem turístico roda entre São Lourenço e Soledade, por um trecho de 10 km, e o passeio completo dura aproximadamente duas horas, sendo quarenta minutos na ida, quarenta em Soledade - onde existe uma feira de artesanato e produtos da região - e por fim quarenta minutos na viagem de retorno. A locomotiva, que pode ser fretada para grupos, excursões e escolas, conta com duas classes. A turística custa R$ 30 e a especial R$ 40 - o diferencial é que, nesta, o turista viaja em um carro com poltronas estofadas e tem a oportunidade de degustar produtos da região como queijos diversos, cachaças, vinhos, doces, entre outros. Em ambas existe serviço de bordo, com venda de bebidas, camisetas e bonés, além de apresentação de musicas regionais por artistas locais. Informações: (35) 3332-3011.

e feriados nacionais. Nos meses de janeiro e julho o trem circula de terça a domingo. Em São João os visitantes ainda devem conhecer o complexo ferroviário que, com mais de de 35.000 m2, é considerado o maior centro de preservação da memória histórica ferroviária nacional e um dos mais importantes do mundo.

TIRADENTES

Inaugurado em 05 de maio de 2006, o Trem da Vale é uma locomotiva turística-cultural que liga as cidades de Ouro Preto e Mariana. O projeto foi possível graças a uma parceria entre a VALE, a Ferrovia CentroAtlântica e a ABPF. O Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale envolve um conjunto de ações culturais voltadas à valorização do patrimônio cultural e natural das cidades históricas brasileiras de Ouro Preto e Mariana. Entre estes municípios, o programa pôs novamente em circulação a tradicional locomotiva a vapor Maria-Fumaça, revitalizando dezoito quilô-

Um dos melhores exemplos de sucesso em Minas Gerais é a linha que liga São João Del-Rei a Tiradentes. O trajeto, criado por Dom Pedro II em 1881, foi retomado pela FCA em 2011 e atualmente carrega cerca de 12 mil passageiros por mês. As mais de 800 viagens - realizadas anualmente - transportam turistas de todo o mundo entre as duas cidades coloniais em um trajeto de doze quilômetros. Únicos no mundo com bitola de 0,76 m, os famosos trens a vapor de São João del Rei a Tiradentes correm às sextas-feiras, sábados, domingos

OURO PRETO


Em cada vagão uma história, um cenário diferente, um olhar distinto. Uma experiência que comprova que a felicidade não está no destino, está no caminho a ser percorrido.

metros de trecho ferroviário das estações Ouro Preto, Mariana, Vitorino Dias e Passagem de Mariana. O modal faz passeios em horários e dias pré-determinados mostrando as paisagens e a cultura regional. Os preços das passagens variam entre R$ 40 e R$ 80.

VITÓRIA

histórica, passando por cidades coloniais às margens do Rio Piracicaba e do Rio Doce, em Minas Gerais, até chegar às praias do Espírito Santo. A viagem de 664 km dura aproximadamente 13 horas. Um trem parte de Vitória às sete horas da manhã e chega a Belo Horizonte por volta de 19 horas e 40 minutos. O outro trem sai de Belo Horizonte às 7 horas e 30 minutos e chega a Vitória às 20 horas e 10 minutos. O trem conta com três vagões-restaurantes, 32 carros na classe econômica e 10 na classe executiva. Na classe executiva tem ar condicionado e serviço de bordo. Mais informações no telefone 0800 285 7000.

RIO ACIMA

A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 km de extensão e é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil. São dois trens de passageiros circulando diariamente, únicos com a freqüência no Brasil. Em funcionamento desde 1907, o serviço incentiva o turismo e transporta cerca de um milhão de passageiros por ano com segurança e conforto. O trajeto percorre regiões de belas paisagens e importância

A locomotiva - que tem características de guerra - foi adquirida por meio de uma parceria entre a prefeitura e a empresa Centro de Referência Ambiental e Turística (Crat). Batizada de Elizabeth na usina de Timbó, na Paraíba, o trem já transportou 30 vagões de canade-açúcar antes de vir para Minas Gerais. Ela foi fabricada em 1924, na empresa alemã Orenstein & Koppel. O modelo é o único em operação no Brasil e um dos mais antigos. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 3 milhões no projeto, com reformas da linha férrea e da estação, contratação dos estudos de viabilidade e implantação, compra dos carros de passageiros e a

construção da garagem que abriga o trem. O trajeto do passeio é de sete quilômetros, indo da estação ferroviária até o bairro Labareda. A duração prevista é de 30 a 40 minutos. A maria-fumaça, que roda com velocidade máxima de 20 km/h, passa pelo Pontilhão, bastante conhecido em Rio Acima, a cachoeira central Samsa e beira o rio das Velhas em todo o curso.Dentro dos três carros de passageiros, com capacidade para até 44 pessoas, cada, há uma comissária que, além de apresentar o percurso, vende quitutes da culinária mineira e artesanato local, valorizando as tradições da região.

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KART

Kartódromo onde correu Sena retorna à rota de competições oficiais

U

berlândia volta a ser inserida na rota de competições oficiais do automobilismo nacional. A partir desse mês, o kartódromo José Carlos Pace, no Clube Caça e Pesca Itororó, passará a receber etapas da Copa Triângulo sob a chancela da Federação Mineira de Automobilismo (FMA) e da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Essa será a primeira competição oficial desde que a pista mineira foi reativada, no fim de 2014. Inaugurada em dezembro de 1978 e reformado pela última vez em 1995, a área foi revitalizada. Para ser incluído no calendário oficial da Federação, o kartódromo acaba de passar por pequenas reformas a fim de garantir segurança aos pilotos e ao público. A pista foi recapeada e a torre de cronômetro, que ficava centralizada na pista há mais de 20 anos, foi demolida para não oferecer nenhum risco aos kartistas durante a corrida. Alguns detalhes estruturais ainda estão sendo ajustados. A Copa Triângulo de Kart começou nos dias 21 e 22 de março, na cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba. A segunda etapa foi nos dias 18 e 19 de abril, em Uberlândia, que só volta a receber outra etapa no mês de agosto, em comemoração ao aniversário da cidade. O organizador das etapas da cidade, Moysés Pereira de Camargo, estima a participação de 45 pilotos nas categorias parilla 125, cadete, RD135 e F400. Embora boa parte dos atletas seja da cidade e região, a organização também tem sido procurada por pilotos de São Paulo que se sentem atraídos pelos 1.200 metros de extensão da pista e de muita técnica. “Nossa pista é muito atrativa pelo grau de dificuldade que oferece e, conseqüentemente, esforço maior do piloto. Demanda mais da qualidade do condutor do que da eficiência do

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equipamento que ele usa. Isso acaba trazendo pilotos de fora”, explica Moysés. NATIVOS O piloto Noé Gomes é um dos representantes uberlandenses na competição. No ano passado, ele chegou a participar de duas etapas livres que ocorreram no kartódromo, mas reconhece a importância de correr oficialmente neste ano. “No ano passado conseguimos inserir a cidade, mas agora ela está sendo incluída no calendário da própria Federação, o que é excelente para todos nós. Com as corridas, as portas começam a ser abertas para apoio, patrocínio e novos pilotos”, destaca. Noé também revela que um grupo de pilotos locais pretende promover a Copa Uberlandense para que todos que tenham parado de correr por falta de estrutura possam voltar às atividades. “Para nós é motivo de muita alegria voltar. Muitos pararam de competir depois que o kartódromo foi fechado, outros passaram a treinar e disputar nas cidades vizinhas e até em outros estados. Nosso objetivo é fazer com que Uberlândia volte a sediar muitas competições e que os muitos praticantes que deixaram o kart de lado retornem”, salienta. Ainda segundo o piloto, atualmente existem cerca de 65 kartistas ativos no município. Há um mês foi realizado um "racha" para integração dos pilotos e 35 compareceram ao clube. O grupo pretende também criar em breve uma escola para iniciantes e retornar com a categoria cadete (infantil) às competições que eram tradicionais na região. Os pilotos se reúnem nos finais de semana e realizam os treinos semanalmente.

HISTÓRICO Poucos dias após a inauguração do kartódromo, Uberlândia entrou para a história ao sediar o Campeonato Brasileiro de Kart entre os dias 12 a 17 de dezembro de 1978. A competição marcou o bicampeonato nacional de Ayrton Senna da Silva que, antes de conquistar a Lotus, Toleman, McLaren e Williams - na Fórmula 1- já era um dos principais kartistas do país. Senna foi o pole position e venceu com 22 pontos as duas categorias que disputou - 100 e 125 cilindradas no Triângulo Mineiro. No mesmo ano foi, também, bicampeão Sul-Americano de Kart.

Calendário Copa Triângulo de Kart 2015

3ª etapa 30 e 31 de maio em Patrocínio 4ª etapa 13 e 14 de junho em Patrocínio 5ª etapa 29 e 30 de agosto em Uberlândia 6ª etapa 19 e 20 de setembro em Uberlândia 7ª etapa 17 e 18 de outubro em Patrocínio (rodada dupla com quatro baterias) 8ª etapa 21 e 22 de novembro em Uberlândia (rodada dupla com quatro baterias)




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